ENCONTRO FUNDO SETORIAL DO AUDIOVISUAL – 02/07/2012 Realizado no Museu de Imagem e Som – MIS, o encontro teve como palestrante Rodrigo Camargo – Coordenador do Núcleo do Fundo Setorial Audiovisual – NFSA, reunindo mais de 120 pessoas. O encontro começou com a apresentação sobre o histórico do Fundo Setorial do Audiovisual e uma breve apresentação sobre cada linha do fundo, conforme detalhamento abaixo. Rodrigo Camargo começou o encontro apresentando que o fundo foi criado em 2006 por meio do decreto da Lei 11.437 e é sustentado através dos recursos oriundos da União (Condecine, e a partir de 2012, conta com os recursos provenientes das telecomunicações). O FSA conta com um orçamento para 2012 de R$ 227 milhões e aguarda a liberação dos R$ 400 milhões que já foram aprovados por decreto. Porém ainda não foi definida a forma que os recursos serão alocados. Segundo Rodrigo Camargo o programa contara com mais linhas para o repasse destes recursos. Em seguida descreveu-se a estrutura do FSA, formado por uma Secretaria Executiva dividida em um núcleo do FSA responsável pelo planejamento e gestão do fundo e pela SDE (Superintendência de Desenvolvimento Econômico), responsável pela seleção e acompanhamento de projetos já contratados. Como agentes financeiros o FSA mantém contratos com o FINEP, a CAIXA e o BNDES, agente central do fundo, responsável por seus novos contratos. O BNDES selecionou o BRDE para ser seu representante no fundo, porém para dar conta do volume de projetos serão selecionados outros agentes financeiros a partir do 2º semestre de 2012. A apresentação sobre as linhas do FSA teve inicio pela Linha A – Produção Obras Audiovisuais Cinematográficas de Longa-Metragem, que está com um edital aberto para o Aporte de recursos. O prazo para inscrição encerra em 06 de julho e destina R$ 50 milhões a projetos aprovados para captação pela ANCINE. O Prodecine 01 é a única linha que não funciona em fluxo continuo. Faz parte da Linha A o Prodecine 04, que trata da Complementação de recursos para projetos já aprovados pela ANCINE e que comprovem a captação de no mínimo 30% do seu orçamento de produção. Sobre a Linha B - Produção de Obras Audiovisuais destinadas ao Mercado de Televisão. Rodrigo detalhou o funcionamento do projeto dizendo que não há uma vertente para a seleção de projeto, desde que não ultrapasse 10% do valor disponível para o fundo e financiando até 95% do orçamento da produção, sendo exigido o contrato de primeira licença firmado com empresa emissora ou programadora, dispondo o compromisso de aquisição da 1ª licença. Em contratos para séries, o valor mínimo da aquisição é de 15% do valor total do projeto para a janela especifica de atuação e 20% do orçamento para duas janelas de exploração. No caso dos documentários o valor mínimo é de 5% para a primeira janela e 10% para duas janelas. Em relação a analise técnica do projeto, só serão selecionados para a fase da defesa oral projetos que atingirem no mínimo 50% das notas exigidas no edital. Para contribuir com a descentralização da produção foi implantando o indutor regional, cota que permite a apresentação de cinco projetos de estados que não estão entre os 45 primeiros projetos selecionados para a fase da defesa oral. Sobre o retorno do investimento, houve uma redução do prazo para a Linha B de 10 para cinco anos e foi disponibilizada uma calculadora no site do BRDE para o cálculo da RLP antes da aprovação do projeto. Em seguida foram apresentadas as demais linhas do FSA, uma breve explicação sobre o cadastramento dos projetos no site do BRDE, e a mudança no cadastro do orçamento que agora passa a ser menos detalhado.