Demonstrações financeiras
Algar Tecnologia e Consultoria S.A.
31 de dezembro de 2014
com Relatório dos Auditores Independentes
Algar Tecnologia e Consultoria S.A.
Demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2014
Índice
Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras ....................1
Balanços patrimoniais ........................................................................................................3
Demonstração dos resultados............................................................................................5
Demonstração dos resultados abrangentes .......................................................................6
Demonstração das mutações do patrimônio líquido ...........................................................7
Demonstração dos fluxos de caixa ....................................................................................8
Notas explicativas às demonstrações financeiras ..............................................................9
Edifício Phelps Offices Towers
Rua Antônio de Albuquerque, 156
11º Andar - Savassi
30112-010 - Belo Horizonte, MG, Brasil
Tel: (5531) 3232-2100
Fax: (5531) 3232-2106
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Relatório dos auditores independentes sobre as demonstrações financeiras
Aos
Acionistas e Administradores da
Algar Tecnologia e Consultoria S.A.
Uberlândia - MG
Examinamos as demonstrações financeiras individuais e consolidadas da Algar Tecnologia e
Consultoria S.A. (Companhia), identificadas como controladora e consolidado, respectivamente, que
compreendem o balanço patrimonial em 31 de dezembro de 2014 e as respectivas demonstrações do
resultado, do resultado abrangente, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa, para o
exercício findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas
explicativas.
Responsabilidade da Administração sobre as demonstrações contábeis
A Administração da Companhia é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas
demonstrações financeiras individuais e consolidadas de acordo com as práticas contábeis adotadas
no Brasil e de acordo com as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS), emitidas pelo
International Accounting Standards Board (IASB), assim como pelos controles internos que ela
determinou como necessários para permitir a elaboração dessas demonstrações financeiras livres de
distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.
Responsabilidade dos auditores independentes
Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações financeiras com
base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de
auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a
auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as
demonstrações financeiras estão livres de distorção relevante.
Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a
respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações financeiras. Os procedimentos
selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção
relevante nas demonstrações financeiras, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa
avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e
adequada apresentação das demonstrações financeiras da Companhia para planejar os
procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar
uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Companhia. Uma auditoria inclui, também,
a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas
contábeis feitas pela Administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações
financeiras tomadas em conjunto.
Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa
opinião.
1
Uma empresa-membro da Ernst & Young Global Limited
Opinião
Em nossa opinião, as demonstrações financeiras individuais e consolidadas acima referidas
apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira,
individual e consolidada, da Algar Tecnologia e Consultoria S.A. em 31 de dezembro de 2014, o
desempenho individual e consolidado de suas operações e os seus respectivos fluxos de caixa para o
exercício findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e com as
normas internacionais de relatório financeiro (IFRS) emitidas pelo International Accounting Standards
Board (IASB).
Outros assuntos
Auditoria dos valores correspondentes ao exercício anterior
Os valores correspondentes ao exercício findo em 31 de dezembro de 2013, apresentados para fins
de comparação, foram auditados por outros auditores independentes, que emitiram relatório de
auditoria, sem modificações, datado de 11 de fevereiro de 2014.
Belo Horizonte, 25 de fevereiro de 2015.
ERNST & YOUNG
Auditores Independentes S.S.
CRC 2SP015199/O-6-F-MG
Wagner dos Santos Junior
Contador CRC-1SP216386/O-1
2
Uma empresa-membro da Ernst & Young Global Limited
Algar Tecnologia e Consultoria S.A. – Consolidado e Individual
Balanços patrimoniais
31 de dezembro de 2014 e 2013
(Em milhares de reais)
Nota
Ativo
Circulante
Caixa e equivalentes de caixa
Contas a receber
Estoques
Tributos a recuperar
Imposto de renda e contribuição social a
compensar
Dividendos a receber
Despesas antecipadas
Títulos a receber
Outros créditos
Total do ativo circulante
Não Circulante
Tributos a recuperar
Imposto de renda e contribuição social
diferidos
Depósitos judiciais
Outros créditos
Investimentos
Intangível
Imobilizado
Total do ativo não circulante
Total do ativo
3
Consolidado
2014
2013
Individual
2014
2013
34.170
147.825
2.222
16.017
80.759
101.124
751
10.595
21.430
71.269
7.860
71.298
65.001
7.474
10.822
3.745
15.154
229.955
5.088
2.358
20.149
6.388
227.212
7.553
8.905
1.549
10.392
5.632
134.590
3.894
4.634
690
30.520
4.874
188.385
6
474
466
-
-
7b
16c
17.847
7.365
250
25.936
5.796
6.352
170
12.784
7.037
91
7.128
6.239
92
6.331
8
9
10
169.916
220.984
416.836
646.791
567
46.535
197.320
257.206
484.418
81.602
139.050
131.822
359.602
494.192
76.967
17.056
125.324
225.678
414.063
4
5
6
6
19
Notas
Passivo e patrimônio líquido
Circulante
Fornecedores
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Impostos, taxas e contribuições
Imposto de renda e contribuição social a
pagar
Tributos parcelados
Salários, provisões e encargos sociais
Dividendos e juros sobre o capital próprio
Adiantamentos de clientes
Obrigações na aquisição de controladas
Outras obrigações
Total do passivo circulante
Não circulante
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Tributos parcelados
Imposto de renda e contribuição social
diferidos
Provisões
Outras obrigações
Total do passivo não circulante
Patrimônio líquido
Capital social
Reserva de capital
Reserva de lucros
Ajuste de avaliação patrimonial
Dividendos adicionais propostos
Total do patrimônio líquido
Total do passivo e do patrimônio líquido
Consolidado
2014
2013
2013
11
12
13
14
36.847
33.290
1.783
12.088
28.745
27.110
718
7.866
14.000
16.635
1.783
5.915
18.669
14.756
718
5.419
7a
3.226
83.391
6.807
1.314
25.967
5.690
210.403
2.804
1.471
65.016
6.009
615
1.569
141.923
2.545
49.384
6.807
952
25.967
3.167
127.155
2.285
829
49.502
6.009
479
835
99.501
12
13
66.323
80.000
121
63.655
80.000
6.533
38.819
80.000
121
45.354
80.000
3.479
7b
16a
5.778
50.553
9.327
212.102
1.425
19.679
3.603
174.895
5.778
8.880
9.153
142.751
1.425
13.345
3.359
146.962
116.456
825
87.999
16.283
2.723
224.286
646.791
79.670
373
68.345
16.808
2.404
167.600
484.418
116.456
825
87.999
16.283
2.723
224.286
494.192
79.670
373
68.345
16.808
2.404
167.600
414.063
15
17d
17
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
4
Individual
2014
Algar Tecnologia e Consultoria S.A. – Consolidado e Individual
Demonstração dos resultados
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013
(Em milhares de reais, exceto o resultado básico e diluído por ações, expresso em reais)
Receita operacional líquida
Custos dos serviços prestados e mercadorias
vendidas
Resultado bruto
Receitas (despesas) operacionais:
Despesas com vendas
Despesas gerais e administrativas
Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas
Equivalência patrimonial
Resultado operacional antes do resultado financeiro
Receitas financeiras
Despesas financeiras
Resultado antes do imposto de renda e da
contribuição social
Imposto de renda
Contribuição social
Resultado líquido do exercício
Resultado líquido atribuível aos acionistas
controladores
Quantidade de ações ON
Quantidade de ações PN
Resultado básico e diluído por ação ON (em R$)
Resultado básico e diluído por ação PN (em R$)
Notas
20
21
22
23
25
8b
24
24
7c
7c
Consolidado
2014
2013
770.077
573.025
(617.575)
152.502
(453.320)
119.705
(354.537)
95.675
(307.291)
74.567
(32.892)
(58.494)
1.122
62.238
4.064
(24.488)
(27.610)
(46.638)
5.091
50.548
2.022
(14.662)
(20.516)
(37.832)
(1.374)
13.705
49.658
3.313
(16.625)
(20.713)
(34.754)
967
19.271
39.338
1.642
(10.837)
41.814
(9.725)
(3.430)
28.659
37.908
(8.592)
(4.019)
25.297
36.346
(5.614)
(2.073)
28.659
30.143
(2.925)
(1.921)
25.297
28.659
11.978
11.978
2,392
-
25.297
11.066
12
11.078
2,283
2,283
28.659
11.978
11.978
2,392
-
25.297
11.066
12
11.078
2,283
2,283
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
5
Individual
2014
2013
450.212
381.858
Algar Tecnologia e Consultoria S.A. – Consolidado e Individual
Demonstração dos resultados abrangentes
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013
(Em milhares de reais)
Resultado do exercício
Outros resultados abrangentes
Resultado abrangente total
Consolidado
2014
2013
28.659
25.297
28.659
25.297
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
6
Individual
2014
2013
28.659
25.297
28.659
25.297
Algar Tecnologia e Consultoria S.A.
Demonstração das mutações do patrimônio líquido
31 de dezembro de 2014 e 2013
(Em milhares de reais)
Saldos em 31 de dezembro de 2012
Aumento de capital
Realização de ajuste de custo atribuído
Resultado líquido do exercício
Constituição de reserva legal
Dividendos propostos
Dividendos adicionais propostos
Retenção de lucros
Outras
Saldos em 31 de dezembro de 2013
Aumento de capital
Realização de ajuste de custo atribuído
Resultado líquido do exercício
Constituição de reserva legal
Dividendos propostos
Dividendos adicionais propostos
Retenção de lucros
Saldos em 31 de dezembro de 2014
Capital social
59.877
19.793
79.670
36.786
116.456
Reserva de
capital
376
(3)
373
452
825
Reserva de
retenção de
lucros
47.052
525
15.619
32
63.228
525
17.696
81.449
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras
7
Reserva
legal
3.852
1.265
5.117
1.433
6.550
Dividendos adicionais
propostos
1.971
(1.971)
2.404
2.404
(2.404)
2.723
2.723
Ajuste avaliação
patrimonial
16.987
(525)
346
16.808
(525)
16.283
Lucros
acumulados
Total
130.115
19.793
25.297
23.326
(1.265)
(6.009)
(6.009)
(2.404)
(15.619)
375
167.600
37.238
28.659
26.255
(1.433)
(6.807)
(6.807)
(2.723)
(17.696)224.286
Algar Tecnologia e Consultoria S.A. – Consolidado e Individual
Demonstração dos fluxos de caixa
Exercícios findos em 31 de dezembro de 2014 e 2013
(Em milhares de reais)
A Companhia prepara suas demonstrações dos fluxos de caixa de acordo com o método indireto.
Resultado antes do IR/CS
Ajustes para conciliar o resultado ao caixa aplicado nas atividades operacionais
Depreciação e amortização
Resultado da equivalência patrimonial
Ganho/Perda na venda de ativos
Encargos financeiros
Provisão para créditos de liquidação duvidosa
Constituição de provisões para contingências, líquidas
Ajustes p/ conciliar o resultado ao caixa aplicado nas atividades operacionais
Consolidado
2014
2013
41.814
37.908
Individual
2014
2013
36.346
30.143
30.304
(48)
20.423
(665)
(3.184)
88.644
24.745
(1)
12.640
876
(4.486)
71.682
18.403
(13.705)
21
13.312
(820)
(1.922)
51.635
14.179
(19.271)
36
9.195
10
1.341
35.633
Variações nos ativos e passivos
(Aumento) redução em contas a receber
(Aumento) redução em títulos a receber circulante
(Aumento) redução em estoques
(Aumento) redução em tributos a recuperar
(Aumento) redução em depósitos judiciais
(Aumento) redução em outros ativos
Aumento (redução) em fornecedores
Aumento (redução) em salários, provisões e encargos
Aumento (redução) em obrigações fiscais circulante
Aumento (redução) em outros passivos circulantes e não circulantes
Pagamentos de provisões (contingências)
Caixa e equivalentes de caixa líquidos (aplicados) gerados pelas operações
Imposto de renda e contribuição social pagos
Caixa e equiv. de caixa líquidos (aplicados) gerados pelas ativ. operacionais
(46.036)
(88)
(1.470)
(8.390)
(1.219)
(10.031)
8.102
17.914
4.222
1.407
(2.126)
50.929
(3.954)
46.975
(7.153)
64
1.377
(1.015)
6.042
5.179
(5.046)
2.730
(570)
(6.713)
(3.754)
62.823
(5.844)
56.979
(5.448)
0
0
(2.403)
(1.186)
(1.618)
(4.669)
(508)
496
(1.183)
(1.169)
33.947
(1.562)
32.385
(7.045)
(10.392)
0
(220)
5.465
(2.352)
(4.971)
8.077
649
7.577
(977)
31.444
(3.224)
28.220
Fluxo de caixa das atividades de investimentos:
Aquisição de investimentos
Aquisição de ativo imobilizado e intangível
Venda de ativo imobilizado e intangível
Recebimento de dividendos e juros sobre capital próprio
(Pagamentos) recebimentos de mútuo ativo
Receita de aplicação de liquidez imediata
Caixa e equiv. de caixa líquidos (aplicados) gerados pela ativ. de investimento
(33.851)
(53.608)
879
20.128
1.327
(65.125)
(36.182)
896
(17.084)
444
(51.926)
(44.751)
(28.482)
140
20.128
1.267
(51.698)
(20.315)
1.049
(19.824)
438
(38.652)
Fluxo de caixa das atividades de financiamentos:
Captações de empréstimos, financiamentos, debêntures e leasing
Pagamento principal de empréstimos, financiamentos, debêntures e leasing
Pagamento custos de empréstimos, financiamentos, debêntures e leasing
Adiantamento para futuro aumento de capital - AFAC
Pagamentos de impostos parcelados
Pagamento de dividendos e juros sobre capital próprio
Outros encargos financeiros pagos (IOF e outros)
Caixa e equiv. de caixa líquidos gerados (aplicados) na ativ. de financiamento
Aumento (redução) no saldo de caixa e equivalentes de caixa
Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício
Caixa e equivalentes de caixa no final do exercício
33.992
(31.849)
(10.164)
(7.225)
(8.412)
(4.781)
(28.439)
(46.589)
80.759
34.170
90.004
(30.964)
(4.047)
(1.443)
(8.610)
(2.252)
42.688
47.741
33.018
80.759
9.674
(19.330)
(8.560)
(3.051)
(8.412)
(876)
(30.555)
(49.868)
71.298
21.430
80.000
(17.041)
(1.330)
(607)
(818)
(6.898)
(1.961)
51.345
40.913
30.385
71.298
As notas explicativas são parte integrante das demonstrações financeiras.
8
Algar Tecnologia e Consultoria S.A.
Notas explicativas às demonstrações financeiras
31 de dezembro de 2014 e 2013
(Em milhares de reais)
1. Contexto operacional
A Algar Tecnologia e Consultoria S.A., (“Companhia” ou “Algar Tech”), empresa do grupo
brasileiro Algar, com sede em Uberlândia-MG, é uma sociedade por ações, de capital fechado e
suas atividades compreendem soluções em tecnologia para processos de negócio, por meio de
Infraestrutura de TI, serviços gerenciados, serviços de aplicações e relacionamento com cliente.
A Companhia faz parte do Grupo Algar, cujas atividades compreendem telecomunicações,
agronegócios, entretenimento e serviços. A holding do Grupo Algar é a Algar S.A.
Empreendimentos e Participações (“Algar S.A.”). A Algar Telecom, controladora da Companhia, é
a holding operacional do segmento de tecnologia e comunicações do Grupo Algar, cujas
operações, incluindo as exercidas por suas controladas, abrangem a prestação de serviços de
telefonia celular, de telecomunicações e multimídia, telemarketing, business process outsourcing
(“BPO”), TI e consultoria especializada, serviços gráficos, edição de jornais e listas telefônicas,
serviços de TV a cabo e outros relacionados com as atividades de telecomunicações,
comunicação de dados, internet em banda larga, data center e engenharia de telecomunicações.
A Companhia atua no mercado corporativo, oferecendo soluções em tecnologia para processos
de negócio, por meio de Infraestrutura de TI, serviços gerenciados, serviços de aplicações e
relacionamento com cliente.
Em TI, a Companhia oferece serviços de Infraestrutura com três data centers, estrategicamente
localizados, que servem a todo o Brasil e exterior, sendo dois em Uberlândia e um em Campinas.
Completa ainda o portfólio de TI serviços gerenciados, composto por service desk e serviços
profissionais e serviços de aplicações com soluções em desenvolvimento, implantação e
sustentação de aplicativos, por intermédio de fábricas de software, serviços de consultoria e
alocação de profissionais.
Em relacionamento com cliente, atua nos segmentos de televendas, operações de SAC,
cobrança com foco em recuperação de crédito, back-office de negócios e gestão da experiência
do cliente (GEXP) que oferece monitoria e auditoria dos processos de atendimento e
monitoramento e planejamento para redes sociais.
Desde 2010, com a aquisição da totalidade das quotas de capital da Algar TI Consultoria S/A
(“Algar TI”, anteriormente denominada Synos), empresa sediada em Belo Horizonte – MG, a
Algar Tech passou a atuar nas atividades de desenvolvimento e manutenção de software e
oferece soluções como outsourcing e manutenção de aplicativos, projetos de software,
consultoria, treinamento e licenciamento.
Em 2014, a Companhia adquiriu, em sua totalidade, Asyst Internacional Serviços de Informática
Ltda., Rhealeza Volta Redonda Informática Ltda e Realeza Informática Ltda. Além de ampliar o
portfólio, fortalecendo o segmento de Serviços Gerenciados de TIC, a Algar Tech agregou com a
aquisição uma carteira de clientes formada por aproximadamente 113 clientes do setor público e
privado de grande e médio porte, com atuação nacional e internacional.
9
1. Contexto operacional--Continuação
Eventos societários ocorridos em 2014
Em janeiro de 2014, aprovado por assembleia geral extraordinária, a Companhia adquiriu a
totalidade das quotas de capital das sociedades Asyst Internacional Serviços de Informática
Ltda., Rhealeza Volta Redonda Informática Ltda. e Realeza Informática Ltda. Essas sociedades
atuam no ramo de tecnologia da informação e vão reforçar a família de serviços gerenciados de
TIC, dando mais robustez ao portfólio da controlada. As sociedades adquiridas também dispõem
de produtos de mobilidade, e relacionamento com o cliente, infraestrutura de TI e modernização
de aplicativos, com os conceitos de consumerização e Bring Your Own Device (BYOD),
ratificando a estratégia da Algar Tech de internacionalização e expansão de seus negócios em
sua área e em novas áreas de atuação. As sociedades adquiridas foram consolidadas em 31 de
dezembro de 2014, computando os resultados a partir de fevereiro de 2014.
Aquisição gerou um ágio de R$ 115.705 composto pela mais valia de ativos identificados e ágio
por expectativa de rentabilidade futura (goodwill), demonstrado como segue:
Sociedades adquiridas
Asyst International Serviços de Informática Ltda.
Realeza Informática Ltda.
Rhealeza Volta Redonda Informática Ltda. - EPP
(i)
Valor
Alocação a ativos
Ágio
investido
identificados (i) (Goodwill)
66.760
24.221
61.208
28.491
12.127
10.689
2.067
690
6.770
97.318
37.038
78.667
Composição da mais valia alocada aos ativos identificados.
Itens identificados
Da cláusula de não competição
Da carteira de clientes
Do direito de uso de softwares
Asyst International
Serviços de
Informática Ltda.
350
22.755
1.116
24.221
Realeza
Informática Ltda.
132
11.995
12.127
Rhealeza
Volta Redonda
Informática Ltda.
- EPP
7
683
690
Total
489
35.433
1.116
37.038
Pela aquisição a Companhia emitiu ações ordinárias perfazendo o total de 7,52% de seu capital
social, além do pagamento de uma parcela a vista e outra parcela a prazo registrada no passivo
na rubrica “obrigações na aquisição de controladas”.
Em Outubro de 2014, aprovado por assembleia geral extraordinária, a razão social da controlada
Synos Consultoria foi alterada para Algar TI Consultoria S/A. Nesta mesma data, foi alterado o
tipo societário da Sociedade, passando de Sociedade Limitada para Sociedade Anônima.
2. Bases de preparação
a)
Declaração de conformidade (com relação às normas IFRS e às normas do CPC)
As demonstrações financeiras consolidadas da Companhia foram elaboradas tomando
como base os padrões internacionais de contabilidade (“IFRS”) emitidos pelo International
Accounting Standards Board (“IASB”) e interpretações emitidas pelo International Financial
Reporting Interpretations Committee (“IFRIC”), implantados no Brasil através do Comitê de
Pronunciamentos Contábeis (“CPC”) e suas interpretações técnicas (“ICPC”) e orientações
(“OCPC”), aprovados pela Comissão de Valores Mobiliários (“CVM”).
10
2. Bases de preparação--Continuação
a)
Declaração de conformidade (com relação às normas IFRS e às normas do CPC)-Continuação
As demonstrações financeiras individuais da controladora foram preparadas conforme as
práticas contábeis adotadas no Brasil, que compreendem as disposições da legislação
societária, previstas na Lei nº 6.404/76 com alterações da Lei nº 11.638/07 e Lei nº
11.941/09, e os pronunciamentos contábeis, interpretações e orientações emitidos pelo
Comitê de Pronunciamentos Contábeis (“CPC”), aprovados pela Comissão de Valores
Mobiliários (“CVM”). Até 31 de dezembro de 2013, essas práticas diferiam do IFRS,
aplicável às demonstrações financeiras separadas, somente no que se refere à avaliação de
investimentos em controladas, coligadas e controladas em conjunto pelo método de
equivalência patrimonial, enquanto que para fins de IFRS seria custo ou valor justo.
Com a emissão do pronunciamento IAS 27 (Separate Financial Statements) revisado pelo
IASB em 2014, as demonstrações separadas de acordo com as IFRS passaram a permitir o
uso do método da equivalência patrimonial para avaliação do investimento em controladas,
coligadas e controladas em conjunto. Em dezembro de 2014, a CVM emitiu a Deliberação nº
733/2014, que aprovou o Documento de Revisão de Pronunciamentos Técnicos nº 07
referente aos Pronunciamentos CPC 18, CPC 35 e CPC 37 emitidos pelo Comitê de
Pronunciamentos Contábeis, recepcionando a citada revisão do IAS 27, e permitindo sua
adoção a partir dos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014. Dessa forma, as
demonstrações financeiras individuais da controladora passaram a estar em conformidade
com as IFRS a partir desse exercício.
A emissão das demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram autorizadas
pela diretoria de Administração em 25de fevereiro de 2015.
b)
Base de mensuração
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram preparadas considerando o
custo histórico como base de valor e ajustadas para refletir a avaliação de ativos e passivos
financeiros mensurados ao valor justo por meio do resultado do exercício.
c)
Moeda funcional e moeda de apresentação
As demonstrações financeiras individuais e consolidadas estão apresentadas em Real (R$),
que é a moeda funcional e de apresentação da Companhia e de suas controladas.
d)
Uso de estimativas e julgamentos
A preparação das demonstrações financeiras individuais e consolidadas exigem que a
Administração faça julgamentos, estimativas e premissas que afetam a aplicação de
políticas contábeis e os valores reportados de ativos, passivos, receitas e despesas. Os
resultados reais podem divergir dessas estimativas.
Estimativas e premissas são revistas de uma maneira contínua. As revisões com relação a
estimativas contábeis são reconhecidas no período em que são realizadas e em quaisquer
exercícios futuros afetados.
11
2. Bases de preparação--Continuação
d)
Uso de estimativas e julgamentos--Continuação
As informações sobre julgamentos críticos referente às políticas contábeis adotadas que
apresentam efeitos sobre os valores reconhecidos nas demonstrações financeiras
individuais e consolidadas estão incluídas nas seguintes notas explicativas:
Nota Explicativa 5 – Contas a receber de clientes;
Nota Explicativa 7 – Imposto de renda e contribuição social;
Nota Explicativa 9 – Intangível;
Nota Explicativa 10 – Imobilizado;
Nota Explicativa 16 – Provisões e depósitos judiciais.
As informações sobre incertezas relacionadas às premissas e estimativas que possuam um
risco significativo de resultar em um ajuste material dentro do próximo exercício financeiro
estão incluídas nas seguintes notas explicativas:
Nota Explicativa 5 – Contas a receber de clientes;
Nota Explicativa 7 – Imposto de renda e contribuição social;
Nota Explicativa 9 – Intangível;
Nota Explicativa 10 – Imobilizado; e
Nota Explicativa 16 – Provisões e depósitos judiciais.
3. Sumário das principais políticas contábeis
As políticas contábeis tem sido aplicadas de maneira constante a todos os exercícios
apresentados nestas demonstrações financeiras individuais e consolidadas.
a)
Bases de consolidação
i)
Controladas
Controladas são as entidades em que a controladora, inclusive de forma indireta, tem
poder que lhe assegure, de forma permanente, a preponderância nas deliberações
sociais e o poder de eleger a maioria dos administradores.
As controladas são integralmente consolidadas a partir da data em que o controle é
transferido para a Companhia e deixam de ser consolidadas, nos casos aplicáveis, a
partir da data em que o controle deixa de existir.
12
3. Sumário das principais políticas contábeis--Continuação
a)
Bases de consolidação--Continuação
ii)
Controladas incluídas na demonstração financeira consolidada
Algar TI
Engeset
Algar SAS
Realeza TJ
Rhealeza VR
Asyst Internacional
Asyst Argentina
Asyst Chile
31/12/2014
% de participação no capital
Direta
Direta
Indireta
Total
Votante
Calculada
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
100
31/12/2013
% de participação no capital
Direta
Direta
Indireta
Total
Votante
Calculada
100
100
100
100
100
100
-
Na elaboração das demonstrações financeiras individuais e consolidadas foram
utilizadas as informações contábeis individuais das controladas na mesma data-base e
consistentes com as políticas contábeis da controladora. Os procedimentos de
consolidação utilizados pela Companhia são os previstos no CPC 36 (R3) –
Demonstrações Consolidadas.
b)
Transações em moeda estrangeira
Transações em moedas estrangeiras são convertidas para a moeda funcional da
Companhia e suas controladas pelas taxas de câmbio nas datas das transações. Ativos e
passivos monetários denominados e apurados em moedas estrangeiras na data de
apresentação são convertidos para a moeda funcional à taxa de câmbio apurada naquela
data. O ganho ou perda cambial em itens monetários é a diferença entre o custo amortizado
da moeda funcional no início do exercício, ajustado pela taxa e pagamentos efetivos durante
o período e o valor de custo amortizado na moeda estrangeira convertido pela taxa
correspondente ao final do exercício.
Ativos e passivos não monetários denominados em moeda estrangeira que são mensurados
ao valor justo são convertidos para a moeda funcional da entidade na taxa correspondente
ao fechamento do período que o valor justo foi determinado. Diferenças em moedas
estrangeiras decorrentes da conversão são reconhecidos diretamente no resultado do
exercício. Itens não monetários que são mensurados pelo custo histórico em uma moeda
estrangeira são convertidos utilizando-se a taxa da data da transação.
c)
Instrumentos financeiros
i)
Ativos financeiros não derivativos
A Companhia e suas controladas reconhecem os empréstimos e recebíveis e depósitos
inicialmente na data em que foram originados. Todos os outros ativos financeiros
(incluindo os ativos designados pelo valor justo por meio do resultado) são
reconhecidos inicialmente na data da negociação na qual a Companhia e suas
controladas se tornam uma das partes das disposições contratuais do instrumento.
13
3. Sumário das principais políticas contábeis--Continuação
c)
Instrumentos financeiros--Continuação
i)
Ativos financeiros não derivativos--Continuação
Os ativos financeiros são baixados quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa
do ativo expiram, ou quando a Companhia e suas controladas transferem os direitos ao
recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma
transação no qual essencialmente todos os riscos e benefícios da titularidade do ativo
financeiro são transferidos. Eventual participação que seja criada ou retida pela
Companhia e suas controladas nos ativos financeiros são reconhecidos como um ativo
ou passivo individual.
Os ativos ou passivos financeiros são compensados e o valor líquido apresentado no
balanço patrimonial somente quando a Companhia e suas controladas tem o direito
legal de compensar os valores e tem a intenção de liquidar em uma base líquida ou de
realizar o ativo e liquidar o passivo simultaneamente.
A Companhia e suas controladas têm os seguintes ativos financeiros não derivativos:
ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado, empréstimos e
recebíveis.
ii)
Ativos financeiros registrados pelo valor justo por meio do resultado
Um ativo financeiro é classificado como mensurado pelo valor justo por meio do
resultado caso seja classificado como mantido para negociação, ou seja, designado
como tal no momento do reconhecimento inicial. Os ativos financeiros são designados
pelo valor justo por meio do resultado se a Companhia gerencia tais investimentos e
toma decisões de compra e venda baseadas em seus valores justos de acordo com a
gestão de riscos e estratégia de investimentos documentados pela Companhia. Os
custos da transação são reconhecidos no resultado conforme incorrido. Ativos
financeiros mensurados pelo valor justo por meio do resultado são mensurados pelo
valor justo, e mudanças no valor justo destes ativos são reconhecidas no resultado do
exercício.
iii) Empréstimos e recebíveis
Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros com pagamentos fixos ou calculáveis
que não são cotados no mercado ativo. Tais ativos são reconhecidos inicialmente pelo
valor justo acrescido de quaisquer custos de transação atribuíveis. Após o
reconhecimento inicial, os empréstimos e recebíveis são medidos pelo custo
amortizado através do método dos juros efetivos, decrescidos de qualquer perda por
redução ao valor recuperável.
Os empréstimos e recebíveis abrangem contas a receber de clientes e de partes
relacionadas, títulos a receber e outros créditos.
14
3. Sumário das principais políticas contábeis--Continuação
c)
Instrumentos financeiros--Continuação
iv) Desreconhecimento de ativos financeiros
Os ativos financeiros são baixados quando os direitos contratuais aos fluxos de caixa
do ativo expiram, ou quando a Companhia e suas controladas transferem os direitos ao
recebimento dos fluxos de caixa contratuais sobre um ativo financeiro em uma
transação no qual os riscos e benefícios da titularidade são transferidos. Eventual
participação que seja criada ou retida pela Companhia e suas controladas nos ativos
financeiros é reconhecida como um ativo ou passivo individual.
v)
Instrumentos financeiros derivativos
A Companhia não possui instrumentos financeiros derivativos, inclusive com a finalidade
de proteção (hedge) nos exercícios compreendidos por estas demonstrações
financeiras.
vi) Mensuração
As compras e vendas regulares de ativos financeiros são reconhecidas na data da
negociação, ou seja, na data em que a Companhia e suas controladas Companhia e
suas controladas se comprometem a comprar ou vender o ativo. Os ativos financeiros a
valor justo por meio do resultado são, inicialmente, reconhecidos pelo valor justo, e os
custos de transação são registrados diretamente no resultado do exercício. Os
empréstimos e recebíveis são contabilizados pelo custo amortizado.
Os ganhos ou as perdas decorrentes de variações no valor justo de ativos financeiros
mensurados ao valor justo por meio do resultado são registrados diretamente no
resultado, em “Receita financeira” ou “Despesa financeira”, respectivamente, no
período em que ocorrem. Para os ativos financeiros classificados como “Disponíveis
para venda”, quando aplicável, essas variações são registradas na rubrica “Outros
resultados abrangentes”, no patrimônio líquido, até o momento da liquidação do ativo
financeiro, quando, por fim, são reclassificadas para o resultado do exercício.
Ativos circulantes e não circulantes
d)
Caixa e equivalentes de caixa
Incluem os saldos em caixa, depósitos bancários à vista em contas correntes e aplicações
financeiras de curto prazo, resgatáveis no prazo de até 90 dias da data de aplicação, ou
considerados de liquidez imediata ou conversíveis em um montante conhecido de caixa e
que estão sujeitos a um insignificante risco de mudança de valor. As aplicações financeiras
são demonstradas ao custo, acrescido dos rendimentos apurados até a data do balanço,
que não excede o valor de mercado.
15
3. Sumário das principais políticas contábeis--Continuação
Ativos circulantes e não circulantes--Continuação
e)
Investimento
São avaliados pelo método da equivalência patrimonial os investimentos em coligadas nas
quais a Companhia exerce influência administrativa significativa ou participe com 20% ou
mais do capital votante.
Outros investimentos que não se enquadrem na categoria acima são avaliados pelo custo
de aquisição, deduzido de provisão para perda de investimento, quando aplicável.
f)
Imobilizado
i)
Reconhecimento e mensuração
Os itens do ativo imobilizado são mensurados ao custo de aquisição ou construção,
deduzido dos impostos compensáveis, e da depreciação acumulada e perdas de
redução ao valor recuperável (impairment), quando aplicável.
Os custos de itens registrados no ativo imobilizado incluem todos aqueles que sejam
diretamente atribuíveis à aquisição ou formação do ativo. Os custos de ativos
construídos pela própria entidade incluem o custo de materiais e de salários de
funcionários diretamente envolvidos nos projetos de construção ou formação desses
ativos, assim como quaisquer outros custos diretamente atribuíveis a esse ativo até
que o mesmo esteja em condições de ser utilizado para seus fins previstos pela
entidade, que incluem custos de desmobilização de itens do ativo e de restauração de
sites nos quais estes ativos estejam instalados, e custos de empréstimos em ativos
qualificáveis.
O software comprado que seja parte integrante da funcionalidade de um equipamento é
capitalizado como parte daquele equipamento.
Quando partes de um item do ativo imobilizado tem vidas úteis significativamente
diferentes, essas partes constituem itens individualizados e são contabilizadas e
controlados separadamente, inclusive para fins de depreciação.
Ganhos e perdas na alienação de um item de ativo são originados pela diferença
apurada na confrontação do valor de alienação e do valor líquido resultante do valor de
custo deduzido do valor residual e da depreciação acumulada desse ativo e são
reconhecidos pelo valor líquido dessa diferença diretamente no resultado do exercício.
ii)
Custos subsequentes
Gastos subsequentes são capitalizados apenas quando é provável que benefícios
econômicos futuros associados com os gastos sejam auferidos pela Companhia.
Gastos de manutenção e reparos recorrentes são reconhecidos no resultado quando
incorridos.
16
3. Sumário das principais políticas contábeis--Continuação
Ativos circulantes e não circulantes--Continuação
f)
Imobilizado--Continuação
iii) Depreciação
A depreciação é calculada sobre o valor do custo do ativo, ou outro valor substituto do
custo, deduzido do valor residual.
A depreciação é reconhecida no resultado baseando-se no método linear com relação
às vidas úteis estimadas de cada parte de um item do imobilizado, já que esse método
é o que mais perto reflete o padrão de consumo de benefícios econômicos futuros
incorporados no ativo. Ativos arrendados são depreciados pelo período que for mais
curto entre o prazo do arrendamento e as suas vidas úteis, a não ser que esteja
razoavelmente certo de que a Companhia irá obter a propriedade ao final do prazo do
arrendamento. Terrenos não são depreciados.
Os métodos de depreciação, as vidas úteis e os valores residuais são revistos a cada
encerramento de exercício financeiro e eventuais ajustes são reconhecidos como
mudança de estimativas contábeis.
Os valores de recuperação dos ativos imobilizados da Companhia e suas controladas,
através de suas operações futuras, são periodicamente acompanhados com o objetivo
de verificar se o valor de recuperação está inferior ao valor líquido contábil. Quando isto
ocorre, o valor líquido contábil é ajustado ao valor de recuperação.
g)
Intangível e ágio
i)
Ágio
O Ágio decorrente de aquisição de negócios é classificado no Ativo intangível. O ágio é
mensurado ao seu valor de custo menos as provisões para perdas sobre a não
recuperação deste ativo (impairment), quando aplicável.
Os ativos intangíveis sem vida útil definida são testados anualmente a fim de se
verificar se existe a necessidade do reconhecimento de provisão para a não
recuperação do ativo (impairment) e as perdas, se aplicável, são reconhecidas
diretamente no resultado do exercício.
ii)
Pesquisa e desenvolvimento
Gastos em atividades de pesquisa, realizados com a possibilidade de ganho de
conhecimento e entendimento científico ou tecnológico, são reconhecidos no resultado
conforme incorridos.
17
3. Sumário das principais políticas contábeis--Continuação
Ativos circulantes e não circulantes--Continuação
g)
Intangível e ágio--Continuação
ii)
Pesquisa e desenvolvimento--Continuação
Atividades de desenvolvimento envolvem um plano ou projeto visando à
comercialização de produtos e serviços novos ou substancialmente aprimorados. Os
gastos de desenvolvimento são capitalizados somente quando os custos de
desenvolvimento puderem ser mensurados de maneira confiável, o produto ou serviço
for viável, os benefícios econômicos futuros forem prováveis e a Companhia tiver a
intenção e os recursos suficientes para concluir o desenvolvimento e usar ou vender o
ativo. Os gastos capitalizados incluem o custo de materiais, mão de obra direta, custos
de implantação que são diretamente atribuíveis à preparação do ativo para seu uso
proposto, e custos de empréstimo. Outros gastos de desenvolvimento são
reconhecidos no resultado conforme incorridos.
Os gastos de desenvolvimento capitalizados são mensurados pelo custo, deduzido da
amortização acumulada e perdas por redução ao valor recuperável.
iii) Outros ativos intangíveis
As licenças adquiridas de programas de computador (Software) e de sistemas de
gestão empresarial são mensurados pelo valor de custo. Os gastos com aquisição e
implementação destes sistemas são capitalizados como ativo intangível quando é
provável que os benefícios econômicos futuros por ele gerados serão superiores ao
seu respectivo custo, considerando sua viabilidade econômica e tecnológica.
iv) Gastos subsequentes
Os gastos subsequentes são capitalizados somente quando eles aumentam os futuros
benefícios econômicos incorporados no ativo específico aos quais se relacionam.
Todos os outros gastos são reconhecidos no resultado conforme incorridos.
v)
Amortização
Os ativos intangíveis com vida útil definida são amortizados com base na sua utilização
efetiva ou em método que reflita o benefício econômico do ativo correspondente. A
amortização é calculada sobre o valor de custo deste ativo intangível, ou sobre outro
valor que substitua o valor de custo, menos o valor residual deste ativo intangível. As
amortizações são reconhecidas no resultado do exercício através do método linear,
com base na vida útil estimada dos ativos intangíveis.
As vidas úteis estimadas dos ativos intangíveis para o período corrente, assim como
para os períodos comparativos, são de 7 anos.
18
3. Sumário das principais políticas contábeis--Continuação
Ativos circulantes e não circulantes--Continuação
h)
Redução ao valor recuperável (impairment)
i)
Ativos financeiros (incluindo recebíveis)
Um ativo financeiro não mensurado pelo valor justo por meio do resultado é avaliado a
cada data de apresentação para apurar se há evidência objetiva de que tenha ocorrido
perda no seu valor recuperável. Um ativo tem perda no seu valor recuperável se uma
evidência objetiva indica que um evento de perda ocorreu após o reconhecimento inicial
do ativo, e que aquele evento de perda teve um efeito negativo nos fluxos de caixa
futuros projetados que podem ser estimados de uma maneira confiável.
A evidência objetiva de que os ativos financeiros perderam valor pode incluir o não
pagamento ou atraso no pagamento por parte do devedor. Pode incluir, também, a
reestruturação do valor devido à Companhia e suas controladas sobre condições que
considerariam em outras transações, indicações de que o devedor ou emissor entrará
em processo de falência, ou o desaparecimento de um mercado ativo para um título.
Além disso, para um instrumento patrimonial, um declínio significativo ou prolongado
em seu valor justo abaixo do seu custo é evidência objetiva de perda por redução ao
valor recuperável.
ii)
Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado
A Companhia e suas controladas consideram evidência de perda de valor de ativos
mensurados pelo custo amortizado (para recebíveis e títulos de investimentos mantidos
até o vencimento) tanto de ativos individualizados quanto em nível coletivo. Ativos
individualmente significativos são avaliados quanto à perda de valor específico. Todos
os recebíveis e títulos de investimentos mantidos até o vencimento individualmente
significativos identificados como não tendo sofrido perda de valor individualmente são
então avaliados coletivamente quanto a qualquer perda de valor que tenha ocorrido,
mas não tenha sido ainda identificada. Ativos individualmente importantes são
avaliados coletivamente quanto à perda de valor por agrupamento conjunto desses
títulos com características de risco similares.
Ao avaliar a perda de valor recuperável de forma coletiva a Companhia e suas
controladas utilizam tendências históricas da probabilidade de inadimplência, do prazo
de recuperação e dos valores de perda incorridos. A esse procedimento são incluídos os
ajustes para refletir o julgamento da Administração quanto às premissas, se as
condições econômicas e de crédito atuais são tais que as perdas reais provavelmente
serão maiores ou menores que as sugeridas pelas tendências históricas.
Uma redução do valor recuperável com relação a um ativo financeiro mensurado pelo
custo amortizado é calculada como a diferença entre o valor contábil e o valor presente
dos futuros fluxos de caixa estimados, descontados à taxa de juros efetiva original do
ativo. As perdas são reconhecidas no resultado e refletidas em uma conta de provisão
contra recebíveis ou ativos mantidos até o vencimento. Quando um evento
subsequente indica reversão da perda de valor, a diminuição na perda de valor é
revertida e registrada no resultado.
19
3. Sumário das principais políticas contábeis--Continuação
Ativos circulantes e não circulantes--Continuação
h)
Redução ao valor recuperável (impairment)--Continuação
ii)
Ativos financeiros mensurados pelo custo amortizado--Continuação
A provisão para redução ao valor recuperável de contas a receber de clientes é
constituída tendo por base o histórico de perdas das controladas que geralmente
representam os créditos vencidos há mais de 90 dias, considerados pela Administração
como de improvável recuperação.
iii) Ativos não financeiros
Os valores contábeis dos ativos não financeiros da Companhia e de suas controladas,
que não estoques e imposto de renda e contribuição social diferido, são revistos a cada
data de apresentação para apurar se há indicação de perda no valor recuperável. Caso
ocorra tal indicação, então o valor recuperável do ativo é estimado. No caso de ágio e
ativos intangíveis com vida útil indefinida, o valor recuperável é estimado todo ano.
O valor recuperável de um ativo ou unidade geradora de caixa é o maior entre o valor
em uso e o valor justo menos despesas de venda. Ao avaliar o valor em uso, os fluxos
de caixa futuros estimados são descontados aos seus valores presentes através da
taxa de desconto antes de impostos que reflita as condições vigentes de mercado
quanto ao período de recuperabilidade do capital e os riscos específicos do ativo ou
UGC. Para a finalidade de teste do valor recuperável, os ativos que não podem ser
testados individualmente são agrupados ao menor grupo de ativos que gera entrada de
caixa de uso contínuo que são em grande parte independentes dos fluxos de caixa de
outros ativos (a “unidade geradora de caixa ou UGC”). Para fins do teste do valor
recuperável do ágio, o montante do ágio apurado em uma combinação de negócios é
alocado à UGC ou ao grupo de UGCs para o qual o benefício das sinergias da
combinação é esperado. Essa alocação reflete o menor nível no qual o ágio é
monitorado para fins internos e não é maior que um segmento operacional determinado
de acordo com o IFRS 8 e o CPC 22.
Perdas por redução no valor recuperável são reconhecidas no resultado. Perdas
reconhecidas referentes o UGCs são inicialmente alocadas na redução de qualquer
ágio alocado a esta UGC (ou grupo de UGC), e subsequentemente na redução dos
outros ativos desta UGC (ou grupo de UGC) de forma pro rata.
Uma perda por redução ao valor recuperável relacionada a ágio não é revertida. Quanto
a outros ativos, as perdas de valor recuperável são revertidas somente na condição em
que o valor contábil do ativo não exceda o valor contábil que teria sido apurado, líquido
de depreciação ou amortização, caso a perda de valor não tivesse sido reconhecida.
A Administração revisa anualmente o valor contábil líquido dos ativos com o objetivo de
avaliar eventos ou mudanças nas circunstâncias econômicas, operacionais ou
tecnológicas, que possam indicar deterioração ou perda de seu valor recuperável.
Quando tais evidências são identificadas, e o valor contábil líquido excede o valor
recuperável, é constituída provisão para deterioração ajustando o valor contábil líquido
ao valor recuperável. Essas perdas, se aplicável, são contabilizadas como outras
despesas operacionais.
20
3. Sumário das principais políticas contábeis--Continuação
Passivos circulantes e não circulantes
Os passivos circulantes e não circulantes são demonstrados pelos valores conhecidos ou
calculáveis acrescidos, quando existentes, dos correspondentes encargos, variações monetárias
e/ou cambiais incorridas até a data do balanço patrimonial. Quando aplicável, os passivos
circulantes e não circulantes são registrados em valor presente, calculados transação a
transação, com base em taxas de juros que refletem o prazo, a moeda e o risco de cada
transação. A contrapartida do ajuste a valor presente é a conta de resultado que deu origem ao
referido passivo. A diferença entre o valor presente de uma transação e o valor de face do
passivo é apropriada ao resultado no prazo do contrato com base no método do custo
amortizado e da taxa de juros efetiva.
i)
Provisões
Uma provisão é reconhecida, em função de um evento passado, ou se a Companhia e suas
controladas possuem uma obrigação legal ou construtiva que possa ser estimada de
maneira confiável, e é provável que um recurso econômico seja requerido para liquidar a
obrigação. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco
envolvido.
A provisão para contingência e determinada pela administração, de acordo com a
expectativa de perdas com base na opinião dos consultores legais internos e externos, por
montantes considerados suficientes para cobrir perdas e riscos.
j)
Benefícios a empregados
i)
Plano de pensão
Um plano de contribuição definida é um plano de benefícios pós-emprego sob o qual
uma entidade paga contribuições fixas para uma entidade separada (Fundo de
previdência) e não terá nenhuma obrigação legal ou construtiva de pagar valores
adicionais.
As obrigações por contribuições aos planos de pensão de contribuição definida são
reconhecidas como despesas de benefícios a empregados no resultado nos períodos
durante os quais serviços são prestados pelos empregados.
Contribuições pagas antecipadamente são reconhecidas como um ativo mediante a
condição de que haja o ressarcimento de caixa ou a redução em futuros pagamentos
esteja disponível.
ii)
Benefícios de curto prazo a empregados, inclusive plano de participação nos resultados
Obrigações de benefícios de curto prazo a empregados são mensuradas em uma base
não descontada e são incorridas como custos ou despesas conforme o serviço
relacionado seja prestado.
O passivo é reconhecido pelo valor esperado a ser pago sob os planos de bonificação
em dinheiro ou participação nos lucros de curto prazo, se a Companhia têm uma
obrigação legal ou construtiva de pagar esse valor em função de serviço passado
prestado pelo empregado, e a obrigação possa ser estimada de maneira confiável.
21
3. Sumário das principais políticas contábeis--Continuação
Passivos circulantes e não circulantes--Continuação
k)
Imposto de renda e contribuição social
A provisão para imposto de renda e contribuição social está baseada no lucro tributável do
exercício. O lucro tributável difere do lucro apresentado na demonstração do resultado,
porque exclui receitas ou despesas tributáveis ou dedutíveis em outros exercícios, além de
excluir itens não tributáveis ou não dedutíveis de forma permanente.
A despesa com imposto de renda e contribuição social compreende os impostos de renda
correntes e diferidos.
O imposto de renda e a contribuição social do exercício corrente são calculados com base
nas alíquotas de 15%, acrescidas do adicional de 10% sobre o lucro tributável excedente de
R$ 240 para imposto de renda e 9% sobre o lucro tributável para contribuição social, e
consideram a compensação de prejuízos fiscais e base negativa de contribuição social,
limitada a 30% do lucro tributável anual.
O imposto corrente é o imposto a pagar ou a receber esperado sobre o lucro ou prejuízo
tributável do exercício, a taxas de impostos decretadas ou substantivamente decretadas na
data de apresentação das demonstrações financeiras e qualquer ajuste aos impostos a
pagar com relação aos exercícios anteriores.
O imposto corrente e o imposto diferido são reconhecidos no resultado a menos que
estejam relacionados a combinação de negócios, ou itens diretamente reconhecidos no
patrimônio líquido ou em outros resultados abrangentes.
O imposto de renda e contribuição social diferidos são reconhecidos sobreas diferenças
temporárias entre os saldos contábeis de ativos e passivos reconhecidos nas
demonstrações financeiras e as bases fiscais correspondentes usadas na apuração do lucro
tributável, incluindo saldo de prejuízos fiscais, quando aplicável, para fins contábeis e os
correspondentes valores usados para fins de tributação, a uma alíquota de 25% para
imposto de renda e 9% para contribuição social sobre o lucro líquido. O imposto diferido não
é reconhecido para as seguintes diferenças temporárias:
 O reconhecimento inicial de ativos e passivos em uma transação que não seja
combinação de negócios e que não afete nem a contabilidade tampouco o lucro ou
prejuízo tributável;
 Diferenças relacionadas a investimentos em controladas, filiais e coligadas e
participações em empreendimentos sob controle conjunto (joint venture) quando seja
provável que elas não revertam num futuro previsível; e
 Imposto diferido não é reconhecido para diferenças temporárias tributáveis resultantes no
reconhecimento inicial de ágio. O imposto diferido é mensurado pelas alíquotas que se
espera serem aplicadas às diferenças temporárias quando elas revertem, baseando-se
nas leis que foram decretadas ou substantivamente decretadas até a data de
apresentação das demonstrações financeiras.
22
3. Sumário das principais políticas contábeis--Continuação
Passivos circulantes e não circulantes--Continuação
k)
Imposto de renda e contribuição social--Continuação
Na determinação do imposto de renda corrente e diferido a Companhia e suas controladas
levam em consideração o impacto de incertezas relativas a posição fiscais tomadas e se o
pagamento adicional de imposto de renda e juros tenha que ser realizado.
A Companhia e suas controladas acreditam que a provisão para imposto de renda no
passivo está adequada para com relação a todos os períodos fiscais em aberto baseada em
sua avaliação de diversos fatores, incluindo interpretações das leis fiscais e experiência
passada. Essa avaliação é baseada em estimativas e premissas que podem envolver uma
série de julgamentos sobre eventos futuros.
Novas informações podem ser disponibilizadas o que levariam a Companhia e suas
controladas a mudarem seus julgamentos quanto a adequação da provisão existente; tais
alterações impactarão a despesa com imposto de renda no ano em que forem realizadas.
Um ativo de imposto de renda e contribuição social diferido é reconhecido por perdas fiscais,
créditos fiscais e diferenças temporárias dedutíveis não utilizados quando é provável que
lucros futuros sujeitos à tributação estarão disponíveis e contra os quais serão utilizados.
Ativos de imposto de renda e contribuição social diferido são revisados a cada data de
relatório e serão reduzidos na medida em que sua realização não seja mais provável.
Os ativos e passivos fiscais diferidos são compensados caso haja um direito legal de
compensar passivos e ativos fiscais correntes, e eles se relacionam a impostos de renda
lançados pela mesma autoridade tributária sobre a mesma entidade sujeita à tributação.
l)
Reconhecimento de receitas
O resultado das operações é apurado em conformidade com o regime contábil de
competência do exercício.
i)
Venda de serviços
Todas as receitas com prestação de serviços são reconhecidas mensalmente de acordo
com medição realizada pelos sistemas operacionais que identificam as informações
para reconhecimento contábil e apropriação aos devidos componentes da receita. Os
serviços prestados entre a data de faturamento e o final de cada mês são calculados e
contabilizados como receita no mês da prestação do serviço.
Uma receita não é reconhecida se há uma incerteza significativa na sua realização ou
na mensuração de seu valor.
23
3. Sumário das principais políticas contábeis--Continuação
l)
Reconhecimento de receitas--Continuação
ii)
Contratos de construção
A receita do contrato compreende o valor inicial acordado no contrato acrescido de
quaisquer variações decorrentes de solicitações adicionais, reivindicações e os
pagamentos de incentivos contratuais, na medida em que seja provável que elas irão
resultar em receita e possam ser mensuradas de forma confiável. Quando o resultado
de um contrato de construção possa ser estimado de maneira confiável, a receita do
contrato é reconhecida no resultado na proporção do estágio de conclusão do contrato.
O estágio de conclusão é avaliado por referência às pesquisas dos trabalhos realizados.
Quando o resultado de um contrato de construção não pode ser medido de maneira
confiável, a receita do contrato é reconhecida apenas na extensão dos custos do
contrato que são prováveis de serem recuperados. Os custos de cada contrato são
reconhecidos no resultado no período em que são incorridos.
Quando for provável que os custos totais excederão a receita total de um contrato, a
perda estimada é reconhecida imediatamente no resultado do exercício.
iii) Venda de bens
A venda dos bens que fazem parte das atividades ordinárias da Companhia e suas
controladas são mensurados ao valor justo dos valores recebidos ou recebíveis, líquidos
de devoluções, descontos comerciais e abatimentos monetários sobre certos tipos de
transações. A receita é reconhecida quando: (i) há evidência persuasiva da existência,
geralmente na forma de contratos de venda já celebrados entre as partes, nos quais (ii)
os riscos e benefícios da propriedade do bem tenham sido transferidos ao comprador, e
que (iii) os custos associados possam ser mensurados de forma confiável, assim como
(iv) as possíveis devoluções destes bens, (v) quando não há mais envolvimento da
gerência da Companhia sobre os bens vendidos e (vi) o valor da receita possa ser
mensurado de forma confiável.
m) Receitas e despesas financeiras
Receitas financeiras compreendem juros sobre investimentos realizados pela Companhia e
suas controladas, incluindo aplicações financeiras, ajustes ao valor presente de ativos
financeiros, ganhos na alienação de ativos financeiros e alterações no valor justo de ativos
financeiros avaliados a valor justo através do resultado.
Despesas financeiras compreendem despesas com juros de empréstimos e financiamentos,
atualizações monetárias de tributos parcelados e provisões para contingências, alterações
no valor justo de ativos financeiros ao valor justo através do resultado e perdas por ajuste ao
valor recuperável de ativos financeiros (“impairment”) que são reconhecidos no resultado do
exercício. Custos de empréstimos que não são diretamente atribuíveis à aquisição,
construção ou produção de um ativo qualificável são reconhecidos no resultado do
exercício, de acordo com o regime de competência.
Ganhos ou perdas por variações cambiais são demonstradas líquidas, no resultado do
exercício.
24
3. Sumário das principais políticas contábeis--Continuação
n)
Resultado por ação
O resultado por ação básico é calculado por meio do resultado do período atribuível aos
acionistas controladores e não controladores da Companhia e a média ponderada das
ações ordinárias e preferenciais em circulação no respectivo exercício. O resultado por ação
diluído é calculado por meio da referida média das ações em circulação, ajustada pelos
instrumentos potencialmente conversíveis em ações, com efeito diluidor nos exercícios
apresentados.
o)
Patrimônio líquido
Reservas, dividendos e juros sobre o capital próprio
Reserva de lucros
Refere-se a uma modalidade de destinação do lucro líquido do exercício, sendo aplicável à
Companhia, nos exercícios reportados, a reserva legal e a reserva de retenção de lucros.
Reserva legal
A Companhia constitui reserva legal em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações
e com seu Estatuto Social, na base de 5% do lucro líquido de cada exercício social,
obedecendo ao limite de 20% do capital social.
Reserva de retenção de lucros
A partir das exigências da Lei 11.638/2007 a Companhia reclassificou os saldos
remanescentes dos lucros acumulados para reservas de lucros, de forma a ser aplicado na
modernização e expansão, por proposta da Administração da Companhia, com base em
orçamento aprovado em Assembleia de Acionistas.
Dividendos e juros sobre o capital próprio
É assegurado aos detentores das ações preferenciais (sem direito a voto) da Companhia, o
reembolso de capital, cabendo-lhes dividendos 10% maiores em relação às ações
ordinárias. Os juros sobre o capital próprio creditados no decorrer do exercício foram
calculados com base na Lei nº 9.249/1995. Para fins de atendimento às disposições
tributárias, os juros sobre capital próprio a pagar são contabilizados como despesa
financeira. Todavia, na elaboração das demonstrações financeiras, a despesa de juros
sobre o capital próprio é reclassificada para a conta de lucros acumulados, demonstrado
como distribuição de resultados, em atendimento às práticas contábeis adotadas no Brasil.
Ajuste de avaliação patrimonial
Na transição das práticas contábeis anteriores para o IFRS/CPCs foram atribuídos custos
aos ativos imobilizados alocados nas classes de terrenos e edificações da Companhia, de
forma a refletir os valores justos desses ativos na data de adoção dos novos
pronunciamentos do CPC e IFRS. A realização do ajuste de avaliação patrimonial para
lucros acumulados ocorre na proporção da realização do ativo imobilizado correspondente.
25
3. Sumário das principais políticas contábeis--Continuação
p)
Determinação do valor justo
Diversas políticas e divulgações contábeis da Companhia exigem a determinação do valor
justo, tanto para os ativos e passivos financeiros como para os não financeiros.
Os valores justos têm sido apurados para propósitos de mensuração e/ou divulgação.
Quando aplicável, as informações adicionais sobre as premissas utilizadas na apuração dos
valores justos são divulgadas nas notas específicas àquele ativo ou passivo.
q) Novas normas e interpretações emitidas
i)
Pronunciamentos emitidos que ainda não estavam em vigor em 31 de dezembro de
2014
IFRS 9 - Instrumentos Financeiros
Em julho de 2014, o IASB emitiu a versão final da IFRS 9 - Instrumentos Financeiros,
que reflete todas as fases do projeto de instrumentos financeiros e substitui a IAS 39 Instrumentos Financeiros: Reconhecimento e Mensuração e todas as versões anteriores
da IFRS 9. A norma introduz novas exigências sobre classificação e mensuração, perda
por redução ao valor recuperável e contabilização de hedge. AIFRS 9 está em vigência
para períodos anuais iniciados em 1º de janeiro de 2018 ou após essa data, sendo
permitida a aplicação antecipada. É exigida aplicação retrospectiva, não sendo
obrigatória, no entanto, a apresentação de informações comparativas. A aplicação
antecipada de versões anteriores da IFRS 9 (2009, 2010 e 2013) é permitida se a data
de aplicação inicial for anterior a 1º de fevereiro de 2015.
A adoção da IFRS 9 terá efeito sobre a classificação e mensuração dos ativos
financeiros da Companhia, não causando, no entanto, nenhum impacto sobre a
classificação e mensuração dos passivos financeiros da Companhia.
IFRS 15 - Receitas de contratos com clientes
A IFRS 15, emitida em maio de 2014, estabelece um novo modelo constante de cinco
passos que será aplicado às receitas originadas de contratos com clientes. Segundo a
IFRS 15, as receitas são reconhecidas em valor que reflete a contraprestação à qual
uma entidade espera ter direito em troca da transferência de mercadorias ou serviços a
um cliente.
Os princípios na IFRS 15 contemplam uma abordagem mais estruturada para mensurar
e reconhecer receita.
A norma da nova receita é aplicável a todas as entidades e substituirá todas as atuais
exigências de reconhecimento de receita, nos termos da IFRS. Uma aplicação
retrospectiva total ou modificada é exigida para períodos anuais que tenham início em 1º
de janeiro de 2017 ou após essa data, sendo permitida adoção antecipada. A
Companhia está atualmente avaliando o impacto da IFRS 15 e planeja adotar uma nova
norma sobre a efetiva data de entrada em vigor.
26
3. Sumário das principais políticas contábeis--Continuação
q) Novas normas e interpretações emitidas—continuação
ii)
Pronunciamentos novos ou revisados aplicados pela primeira vez em 2014
As novas normas e alterações descritas a seguir não têm impacto relevante nas
informações financeiras da Companhia.
IAS 27 Revisado
Com a emissão do pronunciamento IAS 27 (Separate Financial Statements) revisado
pelo IASB em 2014, as demonstrações separadas de acordo com as IFRS passaram a
permitir o uso do método da equivalência patrimonial para avalição dos investimentos
em controladas, coligadas e controladas em conjunto.
Alterações ao CPC 39 Compensação de Ativos Financeiros e Passivos Financeiros
Essas alterações esclarecem o significado de “atualmente goza de direito legalmente
exequível de compensação” e dos critérios para mecanismos de liquidação não
simultânea de câmaras de compensação, sendo aplicadas retrospectivamente.
Alterações ao CPC 38 Renovação de Derivativos e Continuação da Contabilização de
Hedge
Essas alterações contemplam a desobrigação de contabilizar hedges descontinuados
quando a novação de um derivativo designado como instrumento de hedge atender a
determinados critérios e a aplicação retrospectiva for exigida
IFRIC 21 Tributos
A IFRIC 21 esclarece que uma entidade reconhece os tributos de um passivo quando
ocorre a atividade que dá origem ao pagamento, conforme previsto na legislação
pertinente. No caso de um tributo originado ao se atingir um limite mínimo, a
interpretação esclarece que nenhum passivo deve ser previsto antes de se atingir o
limite mínimo especificado.
Ciclo 2011-2013 Melhorias Anuais
Nas melhorias anuais - ciclo 2011-2013, o IASB emitiu sete alterações a quatro normas,
incluindo uma alteração à IFRS 1 - Adoção Inicial das Normas Internacionais para
Elaboração de Relatórios Financeiros. A alteração à IFRS 1 entra em vigor
imediatamente, e dessa forma, para períodos iniciados em 1º de janeiro de 2014 e
esclarece na Base de Conclusões que uma entidade pode escolher aplicar uma norma
atual ou uma nova norma que ainda não seja obrigatória, mas permite aplicação
antecipada, contanto que uma das normas seja aplicada consistentemente ao longo dos
períodos apresentados nas demonstrações financeiras emitidas pela primeira vez de
acordo com as normas IFRS.
27
4. Caixa e equivalentes de caixa
Caixa e bancos
Aplicações de liquidez imediata
Consolidado
2014
2013
25.795
23.114
8.375
57.645
34.170
80.759
Individual
2014
2013
16.049
14.673
5.381
56.625
21.430
71.298
As aplicações financeiras referem-se substancialmente a certificados de depósito bancário,
remunerados pela variação da taxa do Certificado de Depósito Interbancário - CDI.
A exposição da Companhia e suas controladas a riscos de taxas de juros requer uma análise de
sensibilidade para ativos e passivos financeiros, os quais estão divulgados na nota explicativa 26.
5. Contas a receber
Valores faturados
Valores não faturados
Provisão para créditos de liquidação
duvidosa
Consolidado
2014
2013
99.316
74.840
50.535
28.784
149.851
103.624
Individual
2014
2013
41.695
47.144
29.977
19.080
71.672
66.224
(2.026)
147.825
(403)
71.269
(2.500)
101.124
(1.223)
65.001
A exposição da Companhia e suas controladas a riscos de crédito e perdas por redução ao valor
recuperável, relacionadas a contas a receber de clientes estão divulgadas na Nota Explicativa 26.
A composição por idade dos valores a receber vencidos é apresentada a seguir:
Vencidos até 30 dias
Vencidos entre 31 e 60 dias
Vencidos entre 61 e 90 dias
Vencidos entre 91 e 120 dias
Vencidos há mais de 120 dias
Consolidado
2014
2013
13.274
4.677
2.154
1.989
1.224
769
612
1.104
3.576
3.204
20.840
11.743
Individual
2014
2013
6.777
2.452
1.140
1.107
672
440
120
437
1.489
1.970
10.198
6.406
A movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa é apresentada a seguir:
Saldo inicial
Reversão de provisão no exercício
Constituição de provisão no exercício
Baixas contra contas a receber
Saldo Final
28
Consolidado
2014
2013
Individual
2014
2013
(2.500)
394
(912)
992
(2.026)
(1.223)
(172)
992
(403)
(1.622)
(878)
(2.500)
(1.212)
(10)
(1)
(1.223)
6. Tributos a recuperar
ICMS
COFINS
PIS
IRPJ/CSLL
IRRF/CSRF
INSS
ISS
Outros
Ativo circulante
Ativo não circulante
Consolidado
2014
2013
475
469
1.826
1.219
390
260
4.046
4.251
10.822
5.008
6.466
2.815
2.828
2.088
460
39
27.313
16.149
26.839
15.683
474
466
Individual
2014
2013
3
763
919
164
195
1.428
2.566
7.553
3.894
2.635
1.668
2.828
2.088
39
38
15.413
11.368
15.413
11.368
-
7. Imposto de renda e contribuição social
a)
Imposto de renda e contribuição social a compensar (pagar)
Imposto de renda e contribuição social
Antecipação de imposto de renda
e contribuição social
Saldo passivo circulante, líquido
b)
Consolidado
2014
2013
(4.969)
(10.684)
Individual
2014
2013
(3.564)
(6.291)
1.743
(3.226)
(3.226)
1.019
(2.545)
(2.545)
7.880
(2.804)
(2.804)
Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos
Consolidado
2014
2013
Ativo
Imposto de renda:
Prejuízos fiscais
Provisões e outras
(-) Compensação de IR ativo e passivo
de mesma natureza
Contribuição social:
Base negativa
Provisões e outras
(-)Compensação de CS ativa e passiva
de mesma natureza
Total do ativo não circulante
29
4.006
(2.285)
(2.285)
Individual
2014
2013
327
22.030
574
14.912
7.381
10.094
(9.083)
13.274
(11.223)
4.263
(7.381)
-
(10.094)
-
118
7.756
207
5.397
2.686
3.663
(3.301)
4.573
17.847
(4.071)
1.533
5.796
(2.686)
-
(3.663)
-
7. Imposto de renda e contribuição social--Continuação
b)
Imposto de renda e contribuição social diferidos ativos e passivos--Continuação
Passivo
Imposto de renda:
Exclusões temporárias
Custo atribuído e outros
Lei 11.638/2007 e outros
(-)Compensação de IR ativo e passivo
de mesma natureza
Contribuição social:
Exclusões temporárias
Custo atribuído a ativos
Lei 11.638/2007 e outros
(-)Compensação de CS ativa e passiva
de mesma natureza
Total do passivo não circulante
Total líquido
Saldo ativo não circulante, líquido
Saldo passivo não circulante, líquido
c)
Consolidado
2014
2013
2014
Individual
2013
456
6.530
6.367
381
6.661
5.250
6.307
11.651
6.438
4.725
(9.083)
4.270
(11.223)
1.069
(7.381)
10.577
(10.094)
1.069
166
2.351
2.292
139
2.398
1.890
2.271
1.923
2.318
1.701
(3.301)
1.508
5.778
12.069
17.847
(5.778)
(4.071)
356
1.425
4.371
5.796
(1.425)
(2.686)
1.508
12.085
(12.085)
(5.778)
(3.663)
356
1.425
(1.425)
(1.425)
Resultado do exercício
Corrente:
Imposto de renda
Contribuição social
Diferido
Imposto de renda
Contribuição social
Imposto de renda
Contribuição social
Consolidado
2014
2013
2014
Individual
2013
(5.294)
(1.835)
(7.129)
(7.748)
(3.715)
(11.463)
(2.413)
(921)
(3.334)
(4.561)
(2.510)
(7.071)
(4.431)
(1.595)
(6.026)
(844)
(304)
(1.148)
(3.201)
(1.152)
(4.353)
1.636
589
2.225
(13.155)
(12.611)
(7.687)
(4.846)
(9.725)
(3.430)
(13.155)
(8.592)
(4.019)
(12.611)
(5.614)
(2.073)
(7.687)
(2.925)
(1.921)
(4.846)
A conciliação da despesa de imposto de renda e contribuição social calculada pela aplicação
das alíquotas fiscais nominais combinadas com a despesa registrada no resultado está
demonstrada abaixo:
30
7. Imposto de renda e contribuição social--Continuação
c)
Resultado do exercício--Continuação
Consolidado
2014(*)
2013
Resultado antes dos tributos sobre o lucros e
antes da equivalência patrimonial
Imposto de renda e contribuição social pela
alíquota fiscal nominal combinada de 34%
IRPJ/CSSL sobre itens de adições
(exclusões):
Efeito da dedução de incentivos fiscais e PAT
Adições e exclusões permanentes
Brindes, Doações
Despesa de imposto de renda e contribuição
social sobre o resultado do exercício
Alíquota efetiva
*
Individual
2014
2013
38.374
37.908
22.641
10.872
(14.175)
(12.889)
(7.698)
(3.696)
254
955
(189)
579
(124)
(177)
114
(103)
321
(1.293)
(178)
(13.155)
34%
(12.611)
33%
(7.687)
34%
(4.846)
45%
Inclui o resultado de janeiro/14 das empresas Asyst, Realeza e Rhealeza VR; período anterior à aquisição.
Em 11 de novembro de 2013 foi emitida a Medida Provisória “MP 627” que, entre outras
alterações na legislação tributária federal, revoga o Regime Tributário de Transição - RTT,
instituído pela Lei nº 11.941, de 27 de maio de 2009. A Companhia e suas controladas
optaram por adotar essa norma a partir de janeiro de 2015. Havia a possibilidade pela sua
aplicação a partir de 1° de janeiro de 2014 e a decisão foi pela não adoção antecipada da
norma.
8. Investimentos
Participação em empresas controladas
Outros investimentos
31
Consolidado
2014
2013
567
567
Individual
2014
2013
81.602
76.400
567
81.602
76.967
8) Investimentos--Continuação
a)
Informações sobre as controladas, com base nas demonstrações financeiras em 31 de dezembro de 2014 e 2013:
Ativo circulante
Ativo não circulante
Total do ativo
Passivo circulante
Passivo não circulante
Patrimônio líquido
Capital social
Total do Passivo e PL
Receita líquida
Resultado líquido do exercício
Engeset
2014
2013
34.235
32.655
28.006
23.274
62.241
55.929
24.353
20.262
10.832
13.147
27.056
22.520
13.357
12.750
62.241
55.929
87.056
114.428
1.782
3.404
Algar TI
Quantidade de ações ou quotas possuídas:
Ações ON
Ações PN
Quotas
Percentual de participação direta da controladora:
No capital social
No Capital Votante
128.850.375
100%
100%
Algar TI
2014
2013
22.662
21.197
94.285
84.654
116.947
105.851
43.030
37.186
15.167
14.785
58.750
53.880
38.655
38.655
116.947
105.851
80.350
77.038
8.395
16.109
Asyst
Realeza TJ Rhealeza VR
2014
2014
2014
26.332
29.914
992
11.054
9.502
590
37.386
39.416
1.582
19.622
14.934
28
29.480
13.074
5.491
(11.716)
11.408
(3.937)
2.100
10.900
35
37.386
39.416
1.582
86.650
70.670
1.327
3.378
533
418
Individual 31/12/2014
Engeset
Asyst
Realeza TJ
3.831.613
693
100%
100%
2.099.999
100%
100%
Rhealeza VR
10.899.999
34.999
100%
100%
100%
100%
Algar SAS
2014
542
92
634
593
41
3.174
634
208
(3.035)
Individual 31/12/2013
Algar TI
Engeset
128.850.375
100%
100%
3.831.613
693
100%
100%
As sociedades Asyst ,Realeza TJ e Rhealeza VR foram adquiridas pela Companhia durante o ano de 2014, por isso a ausência
das informações comparativas do ano de 2013.
b)
Mutação dos investimentos
Saldo em 31 de dezembro de 2013
Adições
Integralização de Capital
Dividendos adicionais aprovados
Adiantamento para futuro aumento de capital
Equivalência patrimonial
Saldo em 31 de dezembro de 2014
32
Algar TI
53.880
(3.524)
8.394
58.750
Engeset
22.520
607
(747)
2.893
1.782
27.055
Asyst
(18.668)
1.600
5.353
(11.715)
Realeza TJ
5.675
5.200
533
11.408
Rhealeza VR
(5.393)
600
856
(3.937)
Algar SAS
3.254
(3.213)
41
Total
76.400
(15.132)
607
(4.271)
10.293
13.705
81.602
9. Intangível
a)
Movimentação do custo
31/12/2013
56.019
Sistemas de informação
Ágio em investimento em
controladas e mais valia
Intangível em andamento
b)
17.730
1.421
75.170
Adições
1.203
Consolidado
Transferências
Baixas
(*)
5.660
115.705
13.328
130.236
-
(1.218)
4.442
31/12/2014
62.882
133.435
13.531
209.848
Movimentação da amortização acumulada
Consolidado
Sistemas de informação
Amortização mais valia
Vida útil
média
(anos)
7
10
Saldo líquido
31/12/2013
(28.635)
(28.635)
46.535
Adições
(7.593)
(3.440)
(11.033)
119.203
Baixas
-
Transferências
(*)
(264)
(264)
4.178
31/12/2014
(36.492)
(3.440)
(39.932)
169.916
(*) O saldo de transferência refere-se a reclassificação de valores do imobilizado em andamento, identificados como intangível.
c)
Movimentação do custo
Sistemas de informação
Ágio em investimentos em controladas
Intangível em andamento
d)
31/12/2013
39.390
1.244
40.634
Individual
Transferências
Adições
(*)
4.784
115.705
10.210
(924)
125.915
3.860
31/12/2014
44.174
115.705
10.530
170.409
Movimentação da amortização acumulada
Vida útil
média (anos)
Sistemas de informação
Amortização mais valia
Saldo líquido
7
10
31/12/2013
(23.578)
(23.578)
17.056
Individual
Adições (i)
Transferências
(4.341)
(3.440)
(7.781)
118.134
3.860
31/12/2014
(27.919)
(3.440)
(31.359)
139.050
(*) O saldo de transferência refere-se a reclassificação de valores do imobilizado em andamento, identificados como intangível.
33
9. Intangível--Continuação
e)
Teste de redução ao valor recuperável para unidades geradoras de caixa contendo ágio
A Companhia avaliou, em 31 de dezembro de 2014, a recuperação do valor contábil do ágio
com base no seu valor em uso, utilizando o modelo de fluxo de caixa descontado para a
Unidade Geradora de Caixa (UGC). O processo de estimativa do valor em uso envolve a
utilização de premissas, julgamentos e estimativas sobre os fluxos de caixa futuros e
representa a melhor estimativa da Companhia, aprovada pela Administração. O teste de
recuperação do ativo realizado pela Companhia concluiu não ser necessário o
reconhecimento de perdas por redução do valor recuperável.
O valor contábil combinado de ágio alocado para a UGC referente à Algar TI é de R$ 17.730
em 31 de dezembro de 2014.
O valor contábil combinado de ágio alocado para a UGC referente à Asyst & Rhealeza é de
R$ 78.667 em 31 de dezembro de 2014.
Os saldos de caixa por período são calculados a valor presente, descontados através da
aplicação da taxa que determina o Custo Médio Ponderado de Capital (Weighted Average
Cost of Capital (WACC). O custo do capital próprio da Companhia foi calculado pelo método
CAPM (Capital Asset Pricing Model). Foi considerado um período de fluxo de caixa de dez
anos de acordo com as projeções da Companhia descontado ao valor presente pelo WACC.
Principais premissas utilizadas nas projeções de fluxos de caixa descontados
As principais premissas utilizadas no cálculo do valor recuperável são a taxa de desconto
dos fluxos de caixa e as margens EBITDA. As premissas utilizadas são conforme abaixo:
Taxa de desconto
A taxa de desconto utilizada para a unidade geradora de caixa Algar TI é o WACC de 12,1%
ao ano, após impostos (post-tax rate).
A taxa de desconto utilizada para a unidade geradora de caixa Asyst & Rhealeza é o WACC
de 12,9% ao ano, após impostos (post-tax rate).
Crescimento do EBTIDA projetado
O EBITDA projetado é apresentado considerando o crescimento anual nos primeiros 5 anos
do plano de negócio baseado na experiência da Administração.
UGC Identificada
(i) EBTIDA
Algar TI
Asyst & Rhealeza
(i) EBITDA, médio do período orçado de 5 anos.
34
2014
26.168
21.244
9. Intangível--Continuação
e)
Teste de redução ao valor recuperável para unidades geradoras de caixa contendo ágio-Continuação
Análise de sensibilidade das premissas
A Administração identificou como premissa principal o WACC, e suas alterações
razoavelmente possíveis. Nesta análise mesmo com a variação de 1.p.p não acarretará no
fato de o valor contábil ser superior ao valor recuperável.
UGC Identificada
Cenário
Algar TI
12,1%
26.168
39.655
Taxa de Desconto - WACC
(i) EBITDA
Valor Presente Líquido - VPL
13,1%
26.168
37.689
11,1%
26.168
41.772
Cenário
Asyst e Realeza
12,9%
21.244
104.511
Taxa de Desconto - WACC
(i) EBITDA
Valor Presente Líquido - VPL
13,9%
21.244
100.143
11,9%
21.244
109.175
10. Imobilizado
a)
Movimentação do custo
Edifícios e benfeitorias
Equipamentos de terminais
Equipamentos e meios de transmissão
Equipamentos de energia e climatização
Móveis e utensílios
Veículos
Equipamentos de processamento de dados
(-) Provisão para redução ao recuperável imobilizado
Terrenos
Obras em andamento e outros
31/12/2013
94.079
19.566
15.482
50.222
23.855
8.901
61.398
(190)
273.313
11.001
23.755
308.069
Adições(*)
240
509
411
2.098
3.258
45.022
48.280
Consolidado
Baixas
Transferências(**)
1.907
(840)
(5)
(141)
2.279
(219)
543
(221)
587
(1.025)
1.599
(1.913)
14.137
(4.359)
(4.359)
21.047
(24.237)
(3.190)
31/12/2014
96.226
18.721
18.129
50.546
24.632
9.475
75.720
(190)
293.259
11.001
44.540
348.800
(*) As adições contém o valor de R$ 3.468 oriundos das empresas Asyst e Realeza adquiridas pela Companhia, conforme
divulgado na nota explicativa 1.
35
10. Imobilizado--Continuação
b)
Movimentação da depreciação acumulada
Consolidado
Edifícios e benfeitorias
Equipamentos de terminais
Equipamentos e meios de transmissão
Equipamentos de energia e climatização
Móveis e utensílios
Veículos
Equipamentos de processamento de dados e outros
Vida útil
média (anos)
54
10
9
14
15
5
5
Saldo líquido
31/12/2013
(18.991)
(15.322)
(6.606)
(12.974)
(13.461)
(2.381)
(41.014)
(110.749)
197.320
Adições
(*)
(2.144)
(786)
(1.341)
(3.520)
(1.236)
(867)
(9.609)
(19.503)
28.777
Baixas
825
58
189
136
502
1.714
3.424
(935)
Transferências (**)
(85)
41
414
77
(21)
(10)
(1.404)
(988)
(4.178)
31/12/2014
(21.220)
(15.242)
(7.475)
(16.228)
(14.582)
(2.756)
(50.313)
(127.816)
220.984
(*) As adições de depreciação contém o valor de R$ 1.376 de depreciação acumulada oriundos às empresas adquiridas pela Companhia,
conforme divulgado na nota explicativa 1.
(**) O saldo de transferência refere-se a reclassificação de valores do imobilizado em andamento, identificados como intangível.
c)
Movimentação do custo
Edifícios e benfeitorias
Equipamentos de terminais
Equipamentos e meios de transmissão
Equipamentos de energia e climatização
Veículos
Móveis e utensílios
Equipamentos de processamento de dados
Terrenos
Obras em andamento e outros
d)
31/12/2013
79.216
19.484
1.174
24.488
223
21.145
48.076
193.806
11.001
14.253
219.060
Adições
21.060
21.060
Individual
Baixas
Transferências (*)
1.170
(840)
(5)
(9)
191
(219)
191
56
(150)
145
(1.240)
6.420
(2.458)
8.168
(12.395)
(2.458)
(4.227)
31/12/2014
80.386
18.639
1.356
24.460
279
21.140
53.256
199.516
11.001
22.918
233.435
Movimentação da depreciação acumulada
Vida útil
média
(anos)
Edifícios e benfeitorias
Equipamentos de terminais
Equipamentos e meios de transmissão
Equipamentos de energia e climatização
Veículos
Móveis e utensílios
Equipamentos de processamento de dados e outros
Saldo líquido
56
10
13
16
5
15
5
31/12/2013
(18.374)
(15.305)
(316)
(11.719)
(156)
(12.905)
(34.961)
(93.736)
125.324
Adições
(1.694)
(786)
(1.484)
(25)
(973)
(6.025)
(10.987)
10.073
Individual
Baixas
Transferências (*)
824
51
316
189
136
1.594
2.743
367
285
(3.860)
31/12/2014
(20.068)
(15.216)
(13.014)
(181)
(13.742)
(39.392)
(101.613)
131.822
(*) O saldo de transferência refere-se a reclassificação de valores do imobilizado em andamento, identificados como intangível.
36
11. Fornecedores
O saldo de fornecedores é composto como segue:
Consolidado
2014
2013
20.803
11.984
16.044
16.761
36.847
28.745
Fornecedores faturados
Fornecedores a faturar
Individual
2014
2013
6.868
7.966
7.132
10.703
14.000
18.669
12. Empréstimos e financiamentos
Consolidado
2014
2013
Empréstimos em moeda nacional - Total
Financiamento - BNDES
Arrendamento mercantil
Passivo circulante
Passivo não circulante
54.574
43.013
2.026
99.613
33.290
66.323
33.044
55.322
2.399
90.765
27.110
63.655
Individual
2014
2013
12.583
42.704
167
55.454
16.635
38.819
4.976
54.880
254
60.110
14.756
45.354
Em 2014, a Companhia e suas controladas captaram R$ 33.992 suprindo as necessidades de
investimentos em projetos relacionados à manutenção e crescimento das suas operações. As
Controladas firmaram contratos junto ao Banco IBM S.A negociados nas seguintes condições:
Engeset contratou R$ 3.564 à taxa de CDI + 1,25a.a., Algar TI R$ 13.630, sendo R$ 12.632 à
taxa de CDI+1.25% a.a e R$ 998 à tax CDI+1%a.a, a Realeza R$ 5.026, sendo R$1.528 à taxa
CDI + 1,25% a.a e R$3.498 à taxa de CDI+1% a.a., a Asyst R$ 2.098 à taxa CDI + 1% a.a. A
Companhia captou R$9.674 à taxa de CDI+1,25%a.a.
Para as captações do ano de 2014 junto ao Banco IBM, foram contratados os seguintes índices
de “covenants”, que devem ser mantidos durante a vigência dos contratos, caso contrário, os
empréstimos poderão ter seus vencimentos antecipados.
Consolidado
Índices
Dívida líquida / EBITDAR*
EBITDAR(*)/Despesa Financeira Líquida
Indíce de Capitalização (PL / AT)
Dívida Financeira Líquida de Curto Prazo(**)/EBITDAR(*)
Limites
Contratados
= ou < 2,25
= ou > 2,00
= ou > 0,25
= ou < 0,35
31/12/2014
1,59
4,53
0,35
0,01
Os contratos de financiamentos da Controladora e das controladas estão indexados de acordo
com o quadro a seguir:
CDI
TJLP
Pré-fixado
37
Consolidado
2014
2013
56.600
35.443
42.502
54.491
511
831
99.613
90.765
Individual
2014
2013
12.750
5.230
42.433
54.392
271
488
55.454
60.110
12. Empréstimos e financiamentos--Continuação
A totalidade do saldo de circulante de empréstimos e financiamentos refere-se à maturação
corrente dos contratos de longo prazo. Os empréstimos de longo prazo apresentam a seguinte
maturidade:
2014
Consolidado
Individual
24.540
14.121
20.095
13.780
14.589
8.888
7.099
2.030
66.323
38.819
2016
2017
2018
2019 em diante
O contrato de empréstimo da Companhia junto ao BNDES, estabelece certos índices máximos de
endividamento, índice de capitalização e dívida financeira líquida de curto prazo dividido pelo
EBITDA, os quais devem ser mantidos durante toda a vigência do contrato, caso contrário, os
empréstimos poderão ter seus vencimentos antecipados. A Companhia finalizou o exercício de
2014 com os seguintes índices:
Consolidado
Índices
Dívida Líquida/ EBITDAR(*)
EBITDAR(*) / Despesas Financeiras Líquidas
Índice de Capitalização (PL/AT)
Dívida Financeira Líquida de Curto Prazo(**) / EBITDAR (*)
Limites
Contratados
< 2,25
> 2,00
> 0,25
< 0,35
31/12/2014
2,06
4,28
0,31
0,15
(*) Saldo da rubrica lucro bruto, deduzido das despesas com vendas, gerais e administrativas e outras despesas / receitas
operacionais líquidas, somado ao saldo das rubricas “depreciação e amortização” (incluindo amortização de ágio, líquida de
deságio) e despesas com operações de arrendamento mercantil.
(**) Dívida do passivo circulante composta por empréstimos e financiamentos, debêntures, dívida onerosa com fornecedores e mútuo,
líquida das disponibilidades e mutuo ativo de curto prazo.
13. Debêntures
Em 25 de Outubro 2013, foi realizada a subscrição e integralização de 80 debêntures simples da
espécie quirografária, não conversíveis em ações, nos termos da instrução da CVM nº 476. As
debêntures foram emitidas em série única, sob regime de garantia fidejussória e sem previsão de
repactuação programada e/ou de resgate antecipado, no valor total de R$ 80.000. Os recursos
foram destinados a aquisição em 31/01/2014 das Empresas Asyst Internacional Serviços de
Informática Ltda., Realeza Informática Ltda e Rhealeza Volta Redonda Informática Ltda.- EPP
O prazo das debêntures é de 10 anos, com vencimento em 25 de Outubro de 2023 e sua
remuneração corresponde à variação de 100% do DI acrescida de um spread de 1,41% ao ano.
38
13. Debêntures--Continuação
Os saldos consolidados das debêntures, incluindo as emitidas pela Companhia e pela controlada
Algar Tecnologia e os saldos individuais da Companhia são:
Debêntures
Consolidado
Individual
31/12/2014
31/12/2013 31/12/2014
31/12/2013
Debêntures
Moeda nacional:
Principal
Juros
80.000
1.783
81.783
1.783
80.000
Passivo circulante
Passivo não circulante
80.000
718
80.718
718
80.000
80.000
1.783
81.783
1.783
80.000
80.000
718
80.718
718
80.000
As debêntures apresentam a seguinte maturidade:
31/12/2014
Consolidado
e Individual
1.783
11.432
11.432
57.136
81.783
2015
2016
2017
2018
Após 2018
O contrato das debêntures da Companhia estabelece índices financeiros máximos de
endividamento e índices mínimos para cobertura de dívida, os quais devem ser mantidos durante
toda a vigência do respectivo contrato.
Conforme cláusulas contratuais, os índices previstos são exigidos em bases consolidadas da
garantidora, que é a controladora da Companhia (Algar Telecom S.A.), e calculados
trimestralmente para verificação de seus cumprimentos, e finalizaram o exercício 2014 da
seguinte forma:
Garantidora
Índices
Debentures:
Dívida / EBITDA
EBITDA / Desp. Financeira Líquida
39
Limites
Contratados
< 2,25
> 2,00
31/12/2014
1,59
4,54
14. Impostos, taxas e contribuições
PIS
IRRF e CSRF
COFINS
ICMS
ISS
INSS
Outros tributos
Consolidado
2014
2013
834
495
3.022
2.078
3.411
2.363
37
11
2.206
1.538
1.780
1.261
798
120
12.088
7.866
Individual
2014
2013
341
332
1.419
1.368
1.467
1.586
1.327
1.047
1.161
975
200
111
5.915
5.419
15. Salários, provisões e encargos sociais
Salários e ordenados
Encargos sociais sobre salários e
ordenados
Férias e encargos
Gratificações
Outras obrigações trabalhistas
Consolidado
2014
2013
16.158
18.022
Individual
2014
2013
11.449
15.190
9.251
37.444
14.347
6.191
83.391
5.461
20.507
9.777
2.190
49.384
5.357
24.470
13.146
4.021
65.016
3.462
18.104
9.554
3.192
49.502
16. Provisões e depósitos judiciais
A Companhia e suas controladas avaliam periodicamente suas demandas judiciais, com base em
critérios jurídicos, econômicos e contábeis. Esses riscos são classificados com base na
expectativa de perda provável, possível ou remota, conforme o grau de exigibilidade da
contingência, levando-se em consideração as análises de seus assessores jurídicos, são
contingenciados os processos com risco “provável”. Por determinação legal ou por cautela são
efetuados depósitos judiciais, os quais podem estar vinculados a processos ou ações judiciais e
administrativos, provisionadas ou não provisionadas.
a)
Processos judiciais e administrativos provisionados
Provisões em 31/12/2013
Depósitos judiciais
Provisões líquidas em 31/12/2013
Provisões em 31/12/2013
Adições (i)
Atualização monetária
Baixas
Provisões em 31/12/2014
Depósitos judiciais
Provisões líquidas em 31/12/2014
Trabalhistas
12.826
(3.399)
9.427
12.826
13.906
543
(7.024)
20.251
(2.833)
17.418
Consolidado
Tributárias
Cíveis e outros
13.131
884
(3.733)
(30)
9.398
854
13.131
884
26.779
413
3.203
(6.553)
(187)
36.560
1.110
(4.505)
(30)
32.055
1.080
Total
26.841
(7.162)
19.679
26.841
41.098
3.746
(13.764)
57.921
(7.368)
50.553
(i) As adições das provisões contêm o valor de R$ 36.120 oriundos das empresas Asyst Internacional Serviços de Informática
Ltda., Rhealeza Volta Redonda Informática Ltda. e Realeza Informática Ltda., adquiridas pela Companhia em Janeiro de
2014, que não impactaram no resultado.
40
16. Provisões e depósitos judiciais--Continuação
a)
Processos judiciais e administrativos provisionados--Continuação
Provisões em 31/12/2013
Depósitos judiciais
Provisões líquidas
Provisões em 31/12/2013
Adições
Atualização monetária
Baixas
Provisões em 31/12/2014
Depósitos judiciais
Provisões líquidas
Trabalhistas
8.655
(1.553)
7.102
8.655
1.781
(2.969)
7.467
(1.369)
6.098
Individual
Tributárias
Cíveis e outros
9.398
427
(3.582)
5.816
427
9.398
427
30
884
(3.803)
6.479
457
(4.154)
2.325
457
Total
18.480
(5.135)
13.345
18.480
1.811
884
(6.772)
14.403
(5.523)
8.880
Os processos judiciais e administrativos provisionados têm como principais objetos:
Cíveis
A Companhia e suas controladas apresentam como principais pedidos na esfera cível
indenizações de dano moral e material por acidente de trabalho, acidente de trânsito,
locação de equipamentos e discussões de eventuais dívidas com ex prestadores de
serviços. (Valor da provisão - consolidado R$ 1.110, individual R$ 457)
Trabalhistas
A Companhia e suas controladas são parte em ações judiciais de natureza trabalhista, cujas
discussões envolvem estabilidade, vínculo de emprego, equiparação salarial, reversões de
demissões por justa causa e indenizações por LER/DORT. Há ainda autuações cujas
defesas administrativas foram apresentadas perante o Ministério do Trabalho e Emprego,
aguardando instrução probatória e decisão fundamentada. (Valor da provisão - consolidado
R$ 20.251 individual R$ 7.468)
Tributárias
A Companhia possui ações questionando a cobrança da contribuição social sobre o lucro –
CSLL, após decisão do trânsito em julgado favorável, que determinou a inconstitucionalidade
dessa contribuição. (Valor provisionado: R$ 6.388)
A controlada Algar TI, discute à legitimidade da cobrança do ISS pelo munícipio (Valor
provisionado R$ 560).
ISS: Discussão em relação à definição do sujeito ativo da obrigação tributária (Valor da
provisão R$ 28.395)
41
16. Provisões e depósitos judiciais--Continuação
b)
Processos judiciais e administrativos não provisionados
Trabalhista
As ações trabalhistas que envolvem discussões relacionadas a dano moral e material,
jornada de trabalho, vale transporte, benefícios e honorários advocatícios são classificados
como possíveis. (Valor envolvido: R$66.524.).
A Companhia impetrou Mandado de Segurança em desfavor da Receita Federal do Brasil
em Uberlândia para discutir a Inconstitucionalidade e ilegalidade das normas que instituíram
o Fator Acidentário de Prevenção (“FAP”), aplicável às alíquotas da contribuição ao Seguro
de Acidente do Trabalho. Sentença de Primeira Instância favorável, classificada como
possível. (Valores envolvido R$4.956, depositado judicialmente).
Tributárias
Autuação RFB em face da Companhia, que exigiu contribuições previdenciárias sobre o Vale
Transporte consignado em folha de pagamento e contribuição patronal para a previdência
privada. A Companhia quitou a dívida que entendia ser devida. A Fazenda Nacional
executou a dívida que está sendo discutida por Embargos à Execução Fiscal, classificada
como possível. (Valor envolvido: R$17.220).
A Companhia e suas controladas questionam a legitimidade de alguns municípios para
cobrança de ISS em decorrência da prestação de serviços. Alguns Estados exigem o ICMS,
classificado como possível (Valor envolvido R$3.745).
Outras ações tributárias envolvendo tributos diversos com risco possível possuem valor
envolvido de R$6.134
c)
Depósitos judiciais
Consolidado
2014
2013
Depósitos judiciais sem provisões:
Tributário
Trabalhista
Cível
Depósitos judiciais com provisões:
Tributário
Trabalhista
Cível
Total
42
Individual
2014
2013
44
7.321
7.365
239
6.113
6.352
7.037
7.037
6.239
6.239
4.344
2.994
30
7.368
3.733
3.399
30
7.162
4.154
1.369
5.523
3.582
1.553
5.135
14.733
13.514
12.560
11.374
17. Patrimônio líquido
a)
Capital social
Em 31 de Janeiro de 2014 houve o aporte de capital realizado pelos novos acionistas, no
valor de R$ 36.786, o capital subscrito e integralizado da Companhia em 31 de dezembro
2014 é de R$116.456, representado por 11.978 ações ordinárias.
No quadro acionário da Companhia existiam ações preferenciais até o exercício de 2013.
As ações ordinárias conferem a seus titulares o direito de voto, cabendo um voto para cada
ação da Companhia.
b)
Reserva legal
Constituída em conformidade com a Lei das Sociedades por Ações e com Estatuto Social,
na base de 5% do lucro líquido de cada exercício até atingir 20% do capital social.
c)
Reserva de lucros
O saldo remanescente dos lucros acumulados foi reclassificado para reserva de lucros, em
rubrica própria denominada “Reserva de retenção de lucros”, conforme disposição da Lei
11.638/2007, de forma a ser aplicado na modernização e expansão, por proposta da
Administração, com base em orçamento a ser aprovado em Assembleia de Acionistas.
d)
Dividendos e juros sobre o capital próprio
Os dividendos propostos pela Companhia nos exercícios findos em 31 de dezembro de 2014
e 2013 são demonstrados a seguir:
Resultado líquido do exercício
Reserva legal - 5%
Resultado base para distribuição de dividendos
Dividendos – 25%
Adicional 10% de dividendos para ações preferenciais
Dividendos adicionais propostos
Total de dividendos a distribuir
Consolidado e Individual
2014
2013
28.659
25.297
(1.433)
(1.265)
27.226
24.032
6.807
6.002
7
2.723
2.404
9.530
8.413
Dividendos adicionais propostos: No exercício findo em 31 de dezembro de 2014 a
Companhia propôs dividendos adicionais de 10%, acrescidos ao mínimo obrigatório de 25%
previsto no estatuto social. O valor adicional proposto foi de R$ 2.723 consolidado e
individual e o valor do mínimo obrigatório foi de R$ 6.807 em 2014 consolidado e individual,
totalizando R$ 9.530.
43
17. Patrimônio líquido--Continuação
e)
Ajuste de avaliação patrimonial
Na transição das práticas contábeis anteriores para o IFRS/CPCs foram atribuídos custos
aos ativos imobilizados alocados nas classes de terrenos e edificações da Companhia, de
forma a refletir os valores justos desses ativos na data de adoção dos novos
pronunciamentos do CPC e IFRS. A Companhia registrou na conta ajuste de avaliação
patrimonial o efeito reflexo dos ajustes realizados. A realização do ajuste de avaliação
patrimonial para lucros acumulados ocorre na proporção da realização do ativo imobilizado
correspondente.
18. Benefícios a empregados - Plano de Aposentadoria Algar-Prev
A Companhia e suas controladas e parte de seus associados contribuem como patrocinadores
de um Plano de Aposentadoria na modalidade de contribuição definida, administrado pela
BrasilPrev.
Os benefícios pelo referido plano podem ser basicamente assim resumidos:
a)
Benefício de aposentadoria por sobrevivência: é um plano de contribuição definida cujas
reservas são atualizadas financeiramente e não atuarialmente;
b)
Benefício de riscos que estão estruturados na modalidade de benefício definido no regime
de repartição. Compete à Companhia e suas controladas o pagamento das contribuições e
compete a BrasilPrev a constituição de todas as reservas necessárias ao compromisso
assumido com o pagamento do benefício a partir da ocorrência do evento gerador, não
gerando passivo atuarial para a Companhia.
No exercício findo em 31 de dezembro de 2014, a contribuição relativa à parcela da Companhia
foi de R$ 450 no consolidado e R$ 306 no individual.
19. Partes relacionadas
A controladora direta da Companhia é a Algar Telecom. Abaixo estão demonstrados os principais
saldos ativos e passivos em 31 de dezembro de 2014 e 2013, assim como o efeitos das
transações entre partes relacionadas no resultado desses períodos
44
19. Partes relacionadas--Continuação
Algar
S.A.
Ativo circulante
Contas a receber
Total do ativo circulante
Passivo circulante
Fornecedores
Títulos a pagar
Dividendos a pagar
Total do passivo circulante
45
Algar
Celular
Algar
Multimídia
Consolidado -31/12/2014
Image
Algar
Telecom
Agro
Algar
Segurança
Space
Vigilância
Outros
Total
290
290
1.184
1.184
231
231
819
819
110
110
121
121
19
19
7
7
67
67
2.848
2.848
98
5.239
22
5.440
5.462
4
856
860
56
56
-
-
52
52
24
24
34
3
511
548
290
5.242
6.807
12.339
Consolidado -31/12/2013
Image
Algar
Algar
Telecom
Agro
Segurança
Space
Vigilância
Outros
Total
5.337
Algar
S.A.
Ativo circulante
Contas a receber
Títulos a receber
Total Circulante
Passivo circulante
Fornecedores
Títulos a pagar
Dividendos pagar
Total Passivo Circulante
Algar
Telecom
Algar
Telecom
Algar
Celular
Algar
Multimidia
111
111
3.019
21.149
23.168
1.847
1.847
1.791
1.791
228
228
114
114
21
21
-
1.176
1.176
43
5.192
5.235
2
817
819
186
186
-
-
101
101
105
105
60
60
7.191
21.149
27.340
102
-
539
1.176
6.009
7.724
102
19. Partes relacionadas--Continuação
Individual -31/12/2014
Algar
S.A.
Ativo circulante
Contas a receber
Títulos a receber
Dividendos
Total ativo circulante
Passivo circulante
Fornecedores
Títulos a pagar
Dividendos a pagar
Total passivo circulante
46
Algar
Celular
Algar
Multimídia
Algar TI
Engeset
Algar
Segurança
Space
Vigilância
Outros
Total
241
241
812
812
227
227
211
211
10.392
7.350
17.742
1.555
1.555
-
-
144
144
1.635
10.392
8.905
20.932
3.112
3.112
22
5.440
5.462
4
856
860
7
7
15
15
-
50
50
-
55
511
566
138
3.127
6.807
10.072
Outros
Total
Algar
S.A.
Ativo circulante
Contas a receber
Títulos a receber
Dividendos receber
Total ativo circulante
Passivo circulante
Fornecedores
Títulos a pagar
Dividendos a pagar
Total passivo circulante
Algar
Telecom
Algar
Telecom
Algar
Celular
Algar
Multimídia
Individual -31/12/2013
Engeset
Algar TI
Algar
Segurança
Space
Vigilância
24
24
2.742
20.128
22.870
1.798
1.798
700
700
10.392
3.826
14.218
808
808
-
-
241
241
5.505
30.520
4.634
40.659
460
460
39
5.192
5.231
1
817
818
148
148
-
-
-
72
72
62
62
322
460
6.009
6.791
19. Partes relacionadas--Continuação
Receita
operacional
bruta
Algar S/A
Algar Telecom
Algar Celular
Algar Multimídia
Image Telecom
Algar Mídia
Algar Segurança
Algar Vigilância
Unialgar
ABC Inco
Outros
Total
1.842
27.237
14.822
4.935
1.723
482
248
89
218
1.492
204
53.292
Receita
operacional
bruta
Algar Telecom
Algar Celular
Algar Multimídia
Image Telecom
Algar Mídia
Space Empreend
Algar Segurança
Algar Vigilância
Unialgar
Outros
Total
47
25.473
14.824
3.086
1.723
89
863
46.058
Consolidado 31/12/2014
Custos dos
Despesas
serviços
com
prestados
vendas
Consolidado 31/12/2013
Despesas gerais e
administrativas
Receita
operacional
bruta
Custos dos serviços
prestados
Despesas
com vendas
Despesas gerais e
administrativas
(2.151)
(164)
(1.235)
81
(39)
(9)
(12)
-
(42)
(32)
(1)
977
43.472
20.895
9.349
3.400
(11.174)
(2.581)
(4.059)
(273)
7
-
(57)
(5)
(1)
(53)
(934)
(1.845)
(3.077)
(1.224)
(10.602)
(14)
(34)
(108)
(178)
(114)
12
(30)
(90)
(475)
635
324
214
200
2.328
391
82.185
(120)
(1.401)
(1.734)
(1.988)
(593)
(23.923)
(1)
(530)
(366)
(890)
(49)
(59)
(68)
(737)
(383)
(1.359)
Individual 31/12/2014
Custos dos
Despesas
serviços
com
prestados
vendas
(142)
(988)
(1.083)
(53)
(541)
(372)
(1.426)
(3.075)
(371)
(8.051)
(39)
(12)
(3)
(14)
(27)
(190)
Individual 31/12/2013
Despesas gerais e
administrativas
(40)
(38)
(1)
(173)
(6)
(144)
12
(28)
(15)
(433)
Receita
operacional
bruta
17.743
27.656
4.924
2.982
50
373
53.728
Custos dos serviços
prestados
(146)
(982)
(990)
(120)
(134)
(547)
(1.319)
(1.851)
(135)
(6.224)
Despesas
com vendas
(7)
(27)
(323)
(1)
(489)
(6)
(853)
Despesas gerais e
administrativas
(49)
(145)
(1)
(25)
(81)
(52)
(36)
(451)
(67)
(907)
19. Partes relacionadas--Continuação
A Algar S.A. incorreu em gastos tais como, auditoria interna, assessoria jurídica, recursos
humanos e treinamento de pessoal, entre outros, relacionados à Administração do Grupo, que
foram repassados às Controladas.
Contas a receber, fornecedores e resultado
A Companhia mantém contratos com as partes relacionadas para prestação de serviços nas
seguintes modalidades:
 Algar Celular: Serviços de telefonia móvel.
 Algar Telecom: Serviços de telefonia fixa.
 Algar Multimídia: Serviços de EILD, comunicação convergente em banda larga, acesso a
Internet banda larga, co-location e hosting.
 Algar Segurança: Serviços de monitoramento eletrônico comercial, recepção, portaria,
manobrista, locação de equipamentos de monitoramento, organização e guarda de documentos,
serviços de vigilância e segurança armada.
 Árvore S.A e Space Empreendimentos Ltda.: locação de imóveis.
 Algar Universidade de Negócios: Serviços de treinamento e locação de salas.
 Algar TI: Serviços de sustentação de aplicativos de negócios.
Avais e fianças
A Companhia, as suas controladas, e suas controladoras Algar S.A e Algar Telecom são
garantidoras de dívidas contraídas junto a certas instituições financeiras, a saber:
Algar Telecom
IBM
Algar Telecom
IBM
Garantidor
Algar Telecom
Engeset
Algar TI
Algar
Algar Telecom
Algar TI
Algar
Algar Telecom
Rhealeza
Asyst
48
Algar Tecnologia
Instituição
Financeira
IBM
Bradesco
HSBC
BNDES
Banco do Brasil
IBM
Banco do Brasil
Banco do Brasil
IBM
IBM
Empresa
Algar Tecnologia
Saldo
Devedor
12.583
81.783
271
42.432
1.068
9.792
309
5.322
19.352
1.149
Total por
empresa
5.059
2.108
5.059
2.108
181.228
137.069
11.169
25.823
19. Partes relacionadas--Continuação
Avais e fianças--Continuação
Remuneração dos administradores
As remunerações dos administradores, responsáveis pelo planejamento, direção e controle dos
negócios da Companhia e suas controladas, que incluem os diretores estatutários são
computadas como despesas gerais e administrativas do exercício, incluindo os benefícios e
encargos sociais correspondentes, estão apresentadas a seguir:
Salários e outros benefícios
Consolidado
2014
2013
5.058
5.739
5.058
5.739
Individual
2014
2013
4.413
3.225
4.413
3.225
Consolidado
2014
2013
67.676
60.388
250.568
101.381
20.860
35.247
14.572
1.419
353.676
198.435
268.851
188.729
32.879
50.639
4.768
3.656
65.993
68.719
26.039
23.294
398.530
335.037
14.964
15.276
7.826
7.735
74.690
73.480
97.480
96.491
849.686
629.963
(79.609)
(56.938)
770.077
573.025
Individual
2014
2013
8.417
10.530
70.786
61.055
2.475
8.615
7.374
89.052
80.200
268.851
188.730
32.879
50.639
4.768
3.656
65.993
68.719
26.039
23.294
398.530
335.038
487.582
415.238
(37.370)
(33.380)
450.212
381.858
20. Receita operacional líquida
TI - infraestrutura
TI - Serviços gerenciados / service desk
TI - Serviços / aplicações
TI - outras receitas
Total TI
Atendimento ao cliente
Televendas
Gestão da experiência do cliente
Gestão de risco de crédito
Infra estrutura de contact center
Total relacionamento com o cliente
Construção de redes e acessos
Gestão O & M de rede
Planta interna & externa
Total engenharia de redes
Receita operacional bruta
Deduções das vendas
Receita operacional líquida
21. Custos das mercadorias vendidas e dos serviços prestados
Pessoal
Materiais
Serviços terceiros
Depreciação e amortização
Outros
49
Consolidado
2014
2013
(454.583)
(325.032)
(14.480)
(13.193)
(99.759)
(69.953)
(23.583)
(22.510)
(25.170)
(22.632)
(617.575)
(453.320)
Individual
2014
2013
(270.720)
(236.700)
(3.349)
(2.651)
(54.449)
(43.067)
(13.578)
(12.913)
(12.441)
(11.960)
(354.537)
(307.291)
22. Despesas com vendas
Pessoal
Materiais
Serviços de terceiros
Depreciação e amortização
Outros
Consolidado
2014
2013
(22.388)
(18.352)
(85)
(71)
(10.069)
(8.977)
(67)
(64)
(283)
(146)
(32.892)
(27.610)
Individual
2014
2013
(13.107)
(13.581)
(52)
(37)
(2.908)
(6.866)
(49)
(39)
(4.400)
(190)
(20.516)
(20.713)
23. Despesas gerais e administrativas
Pessoal
Materiais
Depreciação e amortização
Serviços de terceiros
Outros
Consolidado
2014
2013
(28.663)
(19.285)
(319)
(261)
(3.214)
(2.171)
(24.994)
(23.942)
(1.304)
(979)
(58.494)
(46.638)
Individual
2014
2013
(16.189)
(13.658)
(204)
(120)
(1.336)
(1.227)
(19.203)
(17.970)
(900)
(1.779)
(37.832)
(34.754)
Consolidado
2014
2013
1.349
546
14
8
98
3
10
114
736
233
1.857
1.118
4.064
2.022
Individual
2014
2013
1.265
537
10
9
3
114
854
128
1.181
854
3.313
1.642
24. Resultado financeiro líquido
Receita de juros aplicações financeiras
Juros e multas sobre contas recebidas em atraso
Receita variação cambial ativa
Receita de juros s/ impostos taxas e contribuições
Receita de juros s/mútuo
Outras receitas financeiras
Total das receitas financeiras
Juros e variações monetárias sobre empréstimos
Despesas variação cambial passiva
Descontos concedidos
Encargos sobre contingências, impostos e taxas
Taxa e tarifas bancárias
Outras despesas financeiras
Total das despesas financeiras
Resultado financeiro
50
(16.659)
(676)
(1.213)
(417)
(822)
(4.701)
(24.488)
(8.843)
(524)
(622)
(2.368)
(1.663)
(642)
(14.662)
(14.052)
(2)
(223)
485
57
(2.890)
(16.625)
(6.039)
(3)
(547)
(2.422)
(1.415)
(411)
(10.837)
(20.424)
(12.640)
(13.312)
(9.195)
25. Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas
Provisões para riscos
Reversão de provisões para riscos
Multas contratuais
Ganho (perda) na venda de imobilizado
Amortização mais valia
Outras receitas, líquidas
Consolidado
2014
2013
(3.438)
(3.631)
6.623
8.118
(233)
80
48
1
(3.440)
1.562
523
1.122
5.091
Individual
2014
2013
15
(2.359)
1.907
1.018
(233)
80
(21)
(36)
(3.440)
398
2.264
(1.374)
967
26. Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos
A Companhia e suas controladas não efetuam aplicações de caráter especulativo, em derivativos
ou quaisquer outros ativos de risco. A diretoria financeira da Companhia vem realizando
trabalhos, em conjunto com o departamento de Auditoria Interna, a fim de implementar políticas
para que não haja contratação de instrumentos financeiros derivativos que não sejam aqueles
para proteção (“hedge”) considerados padrão e com riscos conhecidos (“plain-vanilla” no termo
em inglês).
a)
Risco de liquidez
A seguir, estão as maturidades contratuais de passivos financeiros incluindo pagamentos de
juros estimados e excluindo o impacto de acordos de negociação de moedas pela posição
líquida.
Passivos financeiros não derivativos
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Passivo de arrendamento financeiro
Total
Passivos financeiros não derivativos
Empréstimos e financiamentos
Debêntures
Passivo de arrendamento financeiro
Total
Valor
Contábil
97.587
81.783
2.026
181.396
Consolidado
31/12/2014
Fluxo de Caixa
1a2
Contratual
anos
120.545
64.930
138.617
19.524
2.675
1.377
261.837
85.831
3a5
Mais de
anos
5 anos
55.615
59.446
59.647
1.298
116.359
59.647
Valor
Contábil
55.287
81.783
167
137.237
Individual
31/12/2014
Fluxo de Caixa
1a2
Contratual
anos
66.440
36.460
138.617
19.524
213
213
205.270
56.197
3a5
anos
29.980
59.446
88.426
Mais de
5 anos
59.647
59.647
Valor justo dos instrumentos financeiros
Os valores justos dos ativos e passivos financeiros são determinados com base em
informações de mercado disponíveis e metodologias de valorização apropriadas. O uso de
diferentes premissas de mercado e/ou metodologias de estimativa poderiam causar um
efeito diferente nos valores estimados de mercado.
51
26. Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos--Continuação
a)
Risco de liquidez--Continuação
Valor justo dos instrumentos financeiros--Continuação
Os principais instrumentos financeiros não derivativos detidos pela Companhia e as
respectivas notas explicativas onde foram tratadas estão demonstradas abaixo:
•
•
•
•
b)
Caixa e equivalentes de caixa - vide Nota Explicativa 4;
Contas a receber de clientes - vide Nota Explicativa 5;
Empréstimos e financiamentos - vide Nota Explicativa 12;
Debêntures - vide Nota Explicativa 13
Gerenciamento de riscos
Os principais riscos que a Companhia e suas controladas estão expostas são:
i)
Risco de crédito
O risco de crédito relativo às prestações de serviços da Algar Tech, bem como o risco
de concentração da receita em poucos clientes são minimizados através de uma análise
de crédito definida com base no potencial de vendas, histórico de risco, pontualidade de
pagamentos e inadimplência de clientes, bem como na distribuição dos contratos de
clientes em diversos tipos de operação.
A mesma política é utilizada para análise de crédito abrangendo as controladas, sendo
definida com base no potencial de vendas, histórico de risco, pontualidade de
pagamentos e inadimplência.
ii)
Risco de taxas de juros
Decorre da possibilidade de a Companhia e suas controladas sofrerem ganhos ou
perdas decorrentes de oscilações de taxas de juros incidentes sobre seus ativos e
passivos financeiros. Visando à mitigação desse tipo de risco, a Companhia e suas
controladas buscam diversificar a captação de recursos em termos de taxas prefixadas
ou pós-fixadas.
iii) Risco de estrutura de capital (ou risco financeiro)
Decorre da escolha entre capital próprio (aportes de capital e retenção de lucros) e
capital de terceiros que a Companhia e as suas controladas fazem para financiar suas
operações. Para mitigar os riscos de liquidez e a otimização do custo médio ponderado
do capital, a Companhia e suas controladas monitoram permanentemente os níveis de
endividamento de acordo com os padrões de mercado e o cumprimento de índices
(“covenants”) previstos em contratos de empréstimos e financiamento.
52
26. Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos--Continuação
b)
Gerenciamento de riscos--Continuação
iv) Risco operacional
A Companhia mantêm um sistema de segurança da informação visando à integridade
na prestação de serviços de Business Process Outsourcing (BPO), Tecnologia da
Informação (TI) e Consultoria. Este sistema está alinhado com as boas práticas de
mercado e a implantação de 100% dos processos de certificação da ISO 27001.
O sistema de gestão da segurança baseia-se na seleção de controles de segurança
adequados e apropriados para proteger ativos da informação e propiciar segurança às
partes interessadas. A integração dos sistemas de gestão permite que tenham
processos, procedimentos e práticas compatíveis com o objetivo da Companhia.
c)
Análise de sensibilidade – taxas de juros – Empréstimos, financiamentos e debêntures,
líquido de aplicações financeiras
Os cenários de exposição dos instrumentos financeiros (empréstimos, financiamentos e
debêntures) indexados à taxa de juros foram montados com base nas curvas apuradas em
31 de dezembro de 2014, averiguando-se o impacto nas despesas financeiras, líquido dos
rendimentos das aplicações financeiras para o caso da variável de risco CDI, no período de
1 ano. O Cenário I corresponde às taxas de juros apuradas na data acima e, na avaliação da
Administração, é o cenário mais provável de se realizar nas datas de vencimento de cada
uma das operações. Para os Cenários II e III, considerou-se uma elevação de 25% e 50%,
respectivamente, nas variáveis de risco.
Premissas para a análise de sensibilidade:
Variável de risco
CDI (%)
Variável de risco
Risco
CDI
Aumento do CDI
Encargos financeiros adicionais em se confirmando o
cenário
Cenário I
11,57%
Cenário I
16.011
Cenário II
14,46%
Cenário II
20.014
Cenário III
17,36%
Cenário III
24.016
4.003
8.005
-
Premissas para a análise de sensibilidade:
Variável de risco
TJLP (%)
Variável de risco
Risco
TJLP
Aumento da TJLP
Encargos financeiros adicionais em se confirmando o
cenário
53
Cenário I
Cenário II
Cenário III
5,00%
6,25%
7,50%
Cenário I
Cenário II
Cenário III
2.125
2.656
3.188
-
531
1.063
26. Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos--Continuação
d)
Hierarquia de valor justo
Os instrumentos financeiros registrados pelo valor justo, utilizando um método de avaliação,
conforme CPC 40 – Instrumentos Financeiros – Evidenciação são apresentados conforme
tabela abaixo.
Os diferentes níveis são definidos como segue:
 Nível 1: preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos e passivos e
idênticos;
 Nível 2: inputs, exceto preços cotados, incluídas no Nível 1 que são observáveis para o
ativo ou passivo, diretamente (preços) ou indiretamente (derivado de preços);
 Nível 3: premissas, para o ativo ou passivo, que não são baseadas em dados observáveis
de mercado (inputs não observáveis).
Nível 1
Ativos:
Caixa e bancos
Aplicações financeiras
26.673
26.673
Nível 1
Ativos:
Caixa e bancos
Aplicações financeiras
23.114
23.114
Nível 1
Ativos:
Caixa e bancos
Aplicações financeiras
15.927
15.927
Nível 1
Ativos:
Caixa e bancos
Aplicações financeiras
54
14.673
14.673
Consolidado – 2014
Nível 2
Nível 3
8.497
8.497
-
Consolidado – 2013
Nível 2
Nível 3
57.645
57.645
-
Individual - 2014
Nível 2
Nível 3
5.503
5.503
26.763
8.497
34.170
Total
23.114
57.645
80.759
Total
-
Individual - 2013
Nível 2
Nível 3
56.625
56.625
Total
-
15.927
5.503
21.430
Total
14.673
56.625
71.298
26. Instrumentos financeiros e gerenciamento de riscos--Continuação
e)
Valores estimados de mercado
A Companhia utilizou os seguintes métodos e premissas para estimar a divulgação do valor
justo de seus instrumentos financeiros em 31 de dezembro de 2014:
Caixa e equivalentes de caixa - estão apresentados ao seu valor de mercado, que equivale
ao seu valor contábil.
Contas a receber - decorrem diretamente das operações da Companhia e de suas
controladas e são classificados como empréstimos e recebíveis, e estão registrados pelos
seus valores originais, sujeitos a provisão para perdas. Os valores originais líquidos de
provisão se assemelham aos valores justos na data de encerramento das demonstrações
financeiras.
Empréstimos, financiamentos e debêntures (em moeda nacional) - são mensurados ao custo
amortizado, e estão contabilizados pelos seus valores contratuais.
O valor justo é calculado por fluxo de caixa descontado, e os recebimentos e pagamentos
referem-se às previsões de fluxo de caixa no período.
Para determinação do valor justo dos empréstimos, financiamentos e debêntures conforme
abaixo, a Companhia utilizou taxas de juros para descontar fluxos de caixa estimados,
quando aplicável, baseadas na curva do CDI no final do período de relatório, e considera o
cálculo como nível 2 de acordo com a hierarquia de valor justo descrita abaixo.
Segue abaixo a classificação dos instrumentos financeiros:
2014
Classificação
Ativo
Caixa e bancos
Aplicações Financeiras
Contas a receber
Títulos a receber
Passivo
Fornecedores
Empréstimos e financiamentos –
moeda nacional
Debêntures
Adiantamentos de clientes
Consolidado
Valor
Valor
contábil
justo
(a)
(a)
(b)
(b)
26.673
8.497
147.825
182.995
26.673
8.497
147.825
182.995
15.927
5.503
71.269
10.392
103.091
15.927
5.503
71.269
10.392
103.091
(c)
36.847
36.847
14.000
14.000
(c)
(c)
(c)
97.587
81.783
1.314
217.531
97.649
92.532
1.314
228.342
55.454
81.783
952
152.189
51.757
92.532
952
159.241
(a) Ativos ou passivos financeiros avaliados pelo valor justo com ajuste no resultado;
(b) Empréstimos e recebíveis;
(c) Custo amortizado.
55
Individual
Valor
contábil Valor justo
27. Cobertura de seguros
A Companhia e suas controladas adotam a política de contratarem cobertura de seguros para os
bens sujeitos a riscos por montantes considerados suficientes para cobrir eventuais sinistros,
considerando a natureza de sua atividade.
Em 31 de dezembro de 2014, a cobertura de seguros contra riscos operacionais, era composta
por R$ 348.938 (R$ 282.303 em 2013) para danos materiais, R$ 164.938 (R$ 39.760 em 2013)
para lucros cessantes, R$ 5.000 ($ 5.000 em 2013) para responsabilidade civil, e R$ 3.736
(R$ 4.891 em 2013) para Performance Bond, consolidado.
56
Diretoria
Estatutária:
Diretor Presidente
Diretora de Talentos Humanos
Diretor Superintendente de BPO
Diretor Superintendente de Serviços
Gerenciados e Infraestrutura de TI
Diretora Administrativa Financeira
José Antônio Fechio
Maria Aparecida Garcia
Luiz Fernando Teixeira Scheliga
Contador:
Oswaldo Firmino Junior
Jacimara Aparecida Bernardes de Santana
Crozara
Marcos Resende
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