LeasePlan Consultancy Services
A Fiscalidade Verde
e as oportunidades
para as frotas
empresariais
=
= ==
=
=
LeasePlan PR Survey
3
A Fiscalidade Verde
e as oportunidades para as frotas empresariais
Index
1
2
3
4
5
6
Introdução4
Sumário executivo
7
Cenários analisados
16
Conheça melhor os veículos elétricos
25
FAQs40
Premissas do estudo 42
LeasePlan Consultancy Services
A Fiscalidade Verde e as oportunidades para as frotas empresariais 5
Introdução
A Fiscalidade Verde
e as oportunidades para
as frotas empresariais
Para 2015, o Governo preparou um conjunto de medidas a que chamou de Reforma
Esta reduzida expressão das vendas sucedeu porque, comparativamente aos veículos
da Fiscalidade Verde, com o objetivo de redefinir o sistema de tributação ambiental
movidos pelos tradicionais motores de combustão interna, os elétricos e híbridos plug-in
e energética de forma a promover a competitividade económica, a sustentabilidade
têm um custo de utilização superior, por via do preço de aquisição mais elevado (influ-
ambiental e a eficiente utilização dos recursos. As alterações abrangem os setores da
enciado pelo custo das baterias e volumes de produção reduzidos).
água, do ordenamento do território, dos resíduos, das florestas e biodiversidade, dos
transportes, da energia e das emissões.
Assim, o crescimento das vendas numa fase inicial de implementação, depende muito
de incentivos financeiros para que se tornem uma alternativa viável.
No que respeita ao setor automóvel as alterações são, na sua maioria, por incentivos e
desagravamentos de impostos para veículos com motorizações elétricas, híbridas plug-in
Este estudo tem como objetivo identificar eventuais oportunidades de otimização dos
e veículos movidos Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) ou Gás Natural Veicular (GNV), com
custos das frotas empresariais, perante as alterações introduzidas pelas medidas da
o objetivo de dotar os veículos ambientalmente mais responsáveis de maior competi-
Fiscalidade Verde.
tividade económica atendendo a que as vendas destes veículos nos últimos dois anos
foi inferior a 1% do total das vendas de veículos novos.
LeasePlan Consultancy Services
Sumário executivo 7
Sumário
executivo
LeasePlan Consultancy Services
Alterações fiscais 9
Sumário executivo
Alterações fiscais
IVA
Possibilita-se a dedução do IVA para despesas de aquisição, locação e transformação com viaturas
elétricas ou híbridas plug-in e em 50% para veículos movidos a GPL ou a GNV, desde que o custo
de aquisição não ultrapasse os seguintes limites:
IRC
Tributação Autónoma
Veículos
Redução das taxas de Tributação Autónoma sobre encargos com veículos ligeiros de passageiros
híbridos plug-in, movidos a GPL e GNV:
Valor de aquisição
Taxas de Tributação Autónoma 2014
Veículos ligeiros
GPL e GNV
Híbridos Plug-in
de passageiros
Inferior a 25.000€
Entre 25.000€ e 35.000€
Superior a 35.000€
Veículos
elétricos
10%
10%
10%
0%
27,5%
27,5%
27,5%
0%
35%
35%
35%
0%
Valor de aquisição
20142015
Veículos elétricos
50.000 €
62.500 €
Híbridos plug-in
25.000 €
50.000 €
Movidos a GPL ou GNV
25.000 €
37.500 €
ISV
Agravamento médio de 3% do Imposto Sobre Veículos (ISV). Adicionalmente, as taxas de ISV para
veículos híbridos, GPL ou GNV e híbridos plug-in sofrerão alterações de acordo com a seguinte tabela:
Valor de aquisição
Veículos ligeiros
GPL e GNV
Híbridos Plug-in
de passageiros
Inferior a 25.000€
Entre 25.000€ e 35.000€
Superior a 35.000€
7,5%
10%
Veículos
elétricos
Veículos
20142015
Automóveis ligeiros de passageiros equipados com motores híbridos 50%
60%
5%0%
27,5%
15%10%0%
Automóveis ligeiros de passageiros que utilizem GPL ou Gás natural
50%
40%
35%
27,5%17,5%0%
Automóveis ligeiros de passageiros equipados com motores híbridos
plug-in, autonomia mínima no modo elétrico de 25 km.
100%
25%
Depreciações de veículos ligeiros de passageiros ou mistos
Estabelecidos novos limites à dedutibilidade de gastos com depreciações relativamente às viaturas adquiridas nos períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2015:
Veículos
Percentagem face à taxa
normal de ISV
Taxas de Tributação Autónoma 2015
Valor de aquisição
É criado um regime de incentivo fiscal ao abate, traduzido na redução do ISV ou na atribuição de
um subsídio no valor de:
a) 4.500€ na aquisição de um veículo elétrico novo.
b) 3.250€ na aquisição de um veículo híbrido plug-in novo.
20142015
Veículos elétricos
50.000 €
62.500 €
Híbridos plug-in
25.000 €
50.000 €
OUTRAS MEDIDAS INCLUÍDAS NAS ALTERAÇÕES
AOS CÓDIGOS DE IRC E IRS:
Movidos a GPL ou GNV
25.000 €
37.500 €
Os encargos com veículos N1 deixam de estar isentos de Tributação Autónoma a partir de 1 de
Restantes veículos
25.000 €
25.000 €
Veículos N1
janeiro de 2015, aplicando-se ao parque automóvel existente.
IRS
Desagravou-se a carga fiscal nas situações em que a atribuição de um veículo é enquadrável como
rendimento em espécie do colaborador, sendo considerado agora o valor de mercado do veículo e
não o valor de aquisição, na determinação do referido rendimento.
LeasePlan Consultancy Services
10 LeasePlan Sumário executivo
Sumário executivo
Impacto das medidas
na competitividade
Veículos Híbridos plug-in:
Os veículos híbridos plug-in, em média, têm redução de 24% do TCO.
O impacto vem da possibilidade de dedução de 100% do IVA e da introdução de taxas de
Tributação Autónoma reduzidas para estes veículos, até agora sujeitos às taxas normais.
As medidas apresentadas e que fazem parte da Reforma da Fiscalidade Verde represen-
TCO 2014
tam um desagravamento fiscal para os veículos elétricos, híbridos plug-in e movidos
TCO 2015
Seguro 6%
Depreciação
31%
mesmos.
-24%
Portagens 5%
a GPL/GNV e como tal terão um impacto positivo no Total Cost of Ownership (TCO) dos
Veículos
Híbridos
plug-in
Manutenção,
Pneus e VS 6%
Juros 6%
Gestão 2%
Veículos
Elétricos
-12%
Impostos 39%
IVA
10,7%
(27%)
Os veículos elétricos, em média, têm uma redução de 12% do TCO (Total Cost of Ownership).
O impacto vem da redução de custos com IVA, uma vez que os custos de aquisição/locação
são dedutíveis em 100%.
IUC
1,1%
(3%)
TA
25,9%
(66%)
Impostos 20%
ISV
1,3 %
IVA
4,9%
(25%)
(4%)
IUC
1,4%
(7%)
TA
11,7%
(60%)
ISV
1,5%
(8%)
Veículos GPL/GNV:
Os veículos movidos a GPL, em média, têm redução de 6% do TCO.
TCO 2014
O impacto positivo vem da possibilidade de dedução de IVA em 50% e também pela
TCO 2015
introdução de taxas de Tributação Autónoma reduzidas para estes veículos, até agora
Portagens 10%
sujeitos às taxas normais.
TCO 2014
Seguro 9%
Depreciação
45%
Combustível 13%
Veículos
GPL/GNV
TCO 2015
-6%
Portagens 10%
Manutenção,
Pneus e VS 9%
Seguro 9%
Juros 6%
Depreciação
24%
Gestão 3%
Manutenção,
Pneus e VS 9%
Impostos 3%
Impostos 14%
Juros 5%
IVA
14,4%
(100%)
IUC
0%
(0%)
TA
0%
(0%)
ISV
0%
(0%)
IVA
3,1%
(100%)
IUC
0%
(0%)
TA
0%
(0%)
ISV
0%
Gestão 3%
(0%)
Impostos 27%
IVA
10,7%
(39%)
IUC
1,9%
(7%)
TA
10,9%
(40%)
Impostos 23%
ISV
4,0%
(14%)
IVA
7,4%
(33%)
IUC
2,1%
(9%)
TA
8,7%
(39%)
ISV
4,4%
(19%)
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12 LeasePlan Sumário executivo
Impacto das medidas na competitividade 13
Principais conclusões e recomendações dos segmentos analisados:
Com a informação do impacto destas alterações, considerámos a substituição de veículos mais representativos das frotas automóveis empresariais (com motorizações Diesel) por estes tipos de veículos (elétricos,
plug-in e GPL) analisando a sua competitividade financeira (através de comparação de TCOs).
Por outro lado, na decisão deve também ser considerado o tipo de utilização dos veículos da sua frota, de forma a evitar dificuldades operacionais, nomeadamente no que respeita à autonomia das baterias dos veículos
Com efeito, do ponto de vista do custo, a Reforma da Fiscalidade Verde veio trazer competitividade aos veí-
100% elétricos, cujo alcance real é próximo de 120km.
culos movidos por motores elétricos, híbridos plug-in e GPL/GNV, posicionando alguns modelos como mais
competitivos comparativamente aos tradicionais motores alimentados exclusivamente a gasóleo ou gasolina.
Por fim, o sempre latente risco de alterações fiscais pois, caso os benefícios para os veículos elétricos, híbri-
Porém, a oferta de veículos elétricos, híbridos plug-in e GPL é ainda escassa, não conseguindo satisfazer
dos plug-in e movidos a GPL/GNV sejam removidos, resultará num impacto muito significativo na competitivi-
todos os segmentos, especialmente no caso dos veículos híbridos plug-in, com menos de uma dezena
dade destes modelos penalizando substancialmente o TCO dos mesmos.
de modelos disponíveis no nosso mercado.
LeasePlan Consultancy Services
Impacto das medidas na competitividade 15
Para uma melhor compreensão das conclusões e impactos, analisámos os segmentos de veículos mais representativos de uma frota empresarial:
TCO Mensal
TCO Mensal
Euros
1200
Euros
1200
1150
1150
1100
1100
Diesel
1.077
Plug-IN
1.073
1050
1000
Diesel
964
Diesel
973
950
900
1000
Plug-IN
1.001
950
900
Plug-IN
894
850
1050
Elétrico
878
850
GPL
736
800
800
750
750
700
650
600
550
700
GPL
689
Elétrico
672
GPL
613
Diesel
640
650
Elétrico
643
600
Elétrico
596
Diesel
568
500
GPL
589
500
Diesel
505
450
550
450
400
400
Plug-IN
N/D
1. Utilitários
GPL
N/D
Elétrico
N/D
Plug-IN
N/D
Elétrico
N/D
GPL
N/D
Plug-IN
N/D
2. Familiar pequeno
3. Familiar pequeno
premium
4. Familiar médio
Conclusão: Neste segmento os
Conclusão: Os veículos 100% elé-
Conclusão: Os veículos 100% elé-
Conclusão: A opção por um veícu-
Conclusão: Os veículos híbridos
Conclusão: Neste segmento as
modelos equipados com motores
tricos são uma opção ! É possível
tricos são uma opção ! É possível
lo movido a GPL pode levar a uma
plug-in são uma opção ! É possível
motorizações a Diesel mantêm-se
Diesel continuam a ser a melhor
até alcançar um TCO equiparável
até alcançar poupanças de 12%
poupança sgnificativa (22% no
até alcançar poupanças de 7%
como as mais competitivas
opção.
às motorizações Diesel.
no TCO, comparativamente às
TCO) face a um veículo de motori-
no TCO, comparativamente
na medida em que beneficiam das
As medidas da Fiscalidade Verde
Neste caso, as medidas da Fiscali-
motorizações Diesel.
zação a Diesel. Não existe oferta
às motorizações Diesel. As medidas
isenção de Tributação Autónoma
são insuficientes para dotar os
dade Verde, na forma de dedução
As medidas da Fiscalidade Verde,
de veículos elétricos e híbridos
da Fiscalidade Verde foram efetivas,
e da dedutibilidade do IVA
veículos elétricos e GPL de compe-
do IVA em 100%, foram efetivas.
neste caso na forma de dedução
plug-in.
neste caso na forma de dedução
em 100%.
titividadade.
Recomendação: Caso a Responsabi-
do IVA em 100%, foram efetivas
As medidas da Fiscalidade Verde
do IVA em 100% e da redução das
Recomendação: Manter veículos
Não existe oferta de híbridos
lidade Social Corporativa seja uma
Não existe oferta de veículos mo-
foram efetivas, neste caso na
taxas de Tributação Autónoma.
com motorizações Diesel.
plug-in.
missão, recomendamos a opção
vidos a GPL.
forma de dedução do IVA em 50%
Não existe oferta de veículos elétri-
Recomendação: Manter os veícu-
por motorizações elétricas mas
Recomendação: Optar por um
e redução das taxas de Tributação
cos movidos a GPL.
los com motorizações Diesel.
apenas para quilometragens anuais
veículo elétrico, caso o perfil de
Autónoma.
Recomendação: Optar por um híbrido
a partir de 30.000 km pois, até lá,
utilização o permita (distância
Recomendação: Optar por uma
Plug-in, ainda que não podendo
os Diesel são mais económicos.
diária percorrida).
solução a GPL, ainda que não
generalizar esta medida para todos
Todavia, tenha presente que, caso
Todavia, tenha presente que, caso
podendo generalizar esta medida
os segmentos por escassez de oferta.
os incentivos deixem de existir,
os incentivos deixem de existir,
para todos os segmentos, por
Caso a Responsabilidade Social
incorrerá em maiores custos face
incorrerá em maiores custos face
escassez de oferta.
Corporativa seja uma missão,
à opção Diesel. Acresce ainda que
à opção Diesel.
Todavia, tenha em atenção que
recomendamos a opção por moto-
os modelos elétricos apresentam
nem todos os postos de abasteci-
rizações híbridas plug-in. Todavia,
a limitação da autonomia entre
mento disponibilizam GPL.
tenha presente que, caso os incen-
carregamentos.
5. Familiar médio
premium
6. Veículos de
comerciais ligeiros
tivos deixem de existir, incorrerá em
maiores custos face à opção Diesel.
LeasePlan Consultancy Services
Detalhe dos segmentos analisados 17
Detalhe dos
segmentos
analisados
Nos vários segmentos foram analisados cenários de substituição de veículos movidos
exclusivamente por motores de combustão interna (Diesel), por veículos elétricos,
híbridos plug-in e GPL/GNV. Para cada segmento analisado foram utilizados veículos
equiparáveis que tivessem o menor Total Cost of Ownership (TCO). A comparação
é efetuada para a quilometragem anual média de 25.000km, contudo validámos
a sensibilidade dos resultados a uma variação de quilometragem anual entre 10.000km
e 40.000km por forma a determinar a consistência dos resultados.
LeasePlan Consultancy Services
18 LeasePlan Detalhe dos segmentos analisados
Detalhe dos segmentos analisados 19
Neste segmento, o modelo com motorização a Diesel é o que
2.
apresenta o melhor TCO.
Ccontudo, o modelo elétrico consegue ser igualmente competitivo
ao apresentar uma diferença inferior a 1%. Também aqui, o custo de
Familiar
pequeno
aquisição mais elevado do modelo elétrico é compensado por um custo
energético menor bem como pela inexpressiva carga fiscal (2% do TCO).
O modelo híbrido plug-in é penalizado por ter o custo de aquisição
mais elevado e, consequentemente, um maior valor de locação
e impostos (sobretudo Tributação Autónoma).
O TCO do veículo com motorização a GPL é 8% mais elevado que
o Diesel.
TCO Mensal
€
894€
900
800
700
1.
689€
643€
640€
600
500
400
300
Utilitário
200
100
0
Diesel
Elétrico
Ford Focus 1.5 TDCi 120 CV
Neste segmento, o modelo Diesel é o mais competitivo.
TA: 10%
CO2: 98 g/km
Plug-IN
Nissan Leaf 109 CV
TA: 0%
CO2: 0 g/km
GPL
Toyota Prius Plug-in 99 CV
Opel Astra 1.4T GPL 140 CV
TA: 10%
TA: 7,5%
CO2: 92 g/km
CO2: 133 g/km
O veículo movido a GPL apresenta um TCO superior em aproximadamente 8% e o elétrico superior em 18%.
Na análise quilométrica,
A falta de competitividade do veículo elétrico prende-se com
verifica-se que a motorização
o elevado custo de aquisição (visível pelo custo de locação) ainda
Diesel é sempre mais competi-
que, em parte, compensado pela reduzida carga fiscal e energética.
tiva, independentemente
Neste segmento não existe oferta de modelos híbridos plug-in.
da quilometragem anual.
TCO Mensal
€
€
800
700
600
500
400
300
200
100
0
671€
613€
568€
N/D
Diesel
Elétrico
Plug-IN
GPL
Opel Corsa 1.3 CDTi 95 CV
Renault ZOE 88 CV
N/D
Ford Fiesta 1.4.Ti-VCT 92 CV
TA: 10%
CO2: 89 g/km
Custos Locação
TA: 0%
CO2: 0 g/km
Custos Exploração
TA: 7,5%
Combustível
Custos Locação
Custos Exploração
Combustível
Impostos
Na análise quilométrica, verifica-se que o veículo elétrico é o mais competitivo, a partir de 30.000km anuais, com uma
poupança crescente face à motorização Diesel que chega aos 6% nos 40.000km anuais (110km diários).
TCO Mensal
TCO Mensal
€
850
800
750
700
650
600
550
500
450
400
350
1200
1100
1000
900
800
700
600
500
400
Km anuais 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000
Km anuais
10.000
15.000
20.000
25.000
30.000
35.000
40.000
CO2: 133 g/km
Impostos
Diesel
Elétrico
GPL
Diesel
Elétrico
Plug-IN
GPL
LeasePlan Consultancy Services
20 LeasePlan Detalhe dos segmentos analisados
Detalhe dos segmentos analisados 21
3.
Neste segmento, o veículo de motorização elétrica é o mais
competitivo conseguindo ter um TCO 10% mais baixo do que modelo
4.
Familiar
pequeno
premium
com a motorização Diesel.
O custo de aquisição inferior a 62.500€ torna a carga de impostos
deste modelo elétrico desprezável (2% do seu TCO), anulando o efeito
de uma amortização superior ao modelo de combustão convencional
que sofre da elevada carga fiscal (33% do seu TCO).
A opção híbrida plug-in é a menos competitiva e não existe oferta
A motorização a GPL apresenta o melhor TCO, representando uma
redução de 22% face à motorização a Diesel.
Familiar
médio
Esta poupança resulta da menor carga fiscal na medida em que pode
deduzir o IVA em 50% e está sujeito a uma taxa de Tributação Autónoma de 7,5%, que compara positivamente com o veículo de motorização
Diesel com uma taxa de 27,5%.
Neste segmento não há modelos exclusivamente elétricos nem híbridos
plug-in disponíveis no mercado nacional.
de veículos GPL/GVN.
TCO Mensal
TCO Mensal
€
€
1200
973€
1000
1200
1073€
878€
1000
800
964€
736€
800
N/D
600
600
400
400
200
200
0
N/D
N/D
Elétrico
Plug-IN
0
Diesel
Elétrico
BMW Série 1 118D 143 CV
Plug-IN
BMW i 3 170 CV
GPL
Diesel
N/D
Audi A3 SB E-Tron 1.4 TFSi
150 CV
Opel Insignia ST 2.0 CDTi
140 CV
N/D
GPL
N/D
Opel Insignia ST 1.4T GPL
140 CV
Km anuais
TA: 27,5%
CO2: 109 g/km
Custos Locação
TA: 0%
CO2: 0 g/km
TA: 17,5%
Custos Exploração
CO2: 37 g/km
Combustível
TA: 27.5%
Impostos
CO2: 104g/km
Custos Locação
O modelo elétrico apresenta-se sempre como o mais competitivo, com uma poupança crescente face à motorização
TA: 7.5%
Custos Exploração
Combustível
CO2: 131 g/km
Impostos
Na análise quilométrica, verifica-se que o veículo movido a GPL é sempre o mais competitivo.
Diesel que chega aos 16% nos 30.000km anuais.
TCO Mensal
€
1200
1200
1100
1100
1000
1000
900
900
800
800
700
700
600
600
500
500
400
400
Km anuais
10.000
15.000
20.000
Diesel
25.000
Elétrico
TCO Mensal
€
30.000
Plug-IN
35.000
40.000
Km anuais
10.000
15.000
20.000
Diesel
25.000
30.000
35.000
40.000
GPL
LeasePlan Consultancy Services
22 LeasePlan Detalhe dos segmentos analisados
Detalhe dos segmentos analisados 23
5.
A motorização híbrida plug-in é a mais competitiva, representando
uma redução de 7% face à motorização a Diesel.
O modelo híbrido plug-in consegue a sua competitividade através
Familiar
médio
premium
de uma menor carga fiscal (dedução de IVA e taxa reduzida
de Tributação Autónoma), bem como de um custo energético mais baixo.
A marca Mitsubishi pode não ser percecionada como premium, contudo
por se tratar de um modelo SUV optámos por colocá-lo neste segmento.
Por outro lado esse mesmo facto pode ser um impeditivo para algumas
empresas com restrições na sua política de frota. A outra opção disponível
6.
A motorização Diesel é a mais competitiva.
A reduzida carga fiscal já existente nos veículos comerciais
Veículos
comerciais
ligeiros
com motorização Diesel não permite que as vantagens fiscais
da Reforma da Fiscalidade Verde tragam qualquer alteração
de competitividade neste segmento.
não é competitiva, influenciada pelo custo de aquisição mais elevado.
Neste segmento não existem motorizações elétricas disponíveis
no nosso mercado.
TCO Mensal
TCO Mensal
€
€
1400
1200
1.214€
1.077€
1.001€
1000
800
N/D
600
N/D
400
200
0
Diesel
Elétrico
TA: 27,5%
Plug-IN
N/D
BMW Série 3 Touring 318D
143 CV
Mitsubishi Outlander PHEV
121 CV
CO2: 98 g/km
Custos Locação
TA: 10%
Custos Exploração
CO2: 44 g/km
Combustível
TA: 0%
Impostos
Plug-IN
CO2: 136 g/km
TA: 0%
GPL
N/D
Nissan NV200 Flex Basic
109 CV
Custos Locação
Fiat Dobló Cargo 1.4 GPL
120 CV
TA: 0%
CO2: 0 g/km
Custos Exploração
Combustível
CO2: 134 g/km
Impostos
Na análise quilométrica, verifica-se que o veículo movido a Diesel é sempre o mais competitivo.
TCO Mensal
TCO Mensal
€
1600
800
1400
700
1200
600
1000
500
800
400
600
300
200
400
Km anuais
Elétrico
Citröen Berlingo Van
1.6 HDi 75 CV
CO2: 48 g/km
589€
N/D
Diesel
N/D
Na análise quilométrica, não se verificam alterações de posições relativas.
€
596€
505€
GPL
Volvo V60 2.4 D6 PHEV
283 CV
TA: 17,5%
800
700
600
500
400
300
200
100
0
10.000
15.000
20.000
Diesel
25.000
Plug-IN (1)
30.000
Plug-IN (2)
35.000
40.000
Km anuais
10.000
15.000
20.000
Diesel
25.000
Elétrico
30.000
35.000
40.000
GPL
LeasePlan Consultancy Services
Conheça melhor os veículos elétricos 25
Conheça
melhor
os veículos
elétricos
LeasePlan Consultancy Services
26 LeasePlan Conheça melhor os veículos elétricos
Conheça melhor os veículos elétricos 27
Na Thomas Edison ao lado de
um exemplar elétrico da época.
Os primeiros elétricos
Os primeiros veículos com propulsão feita através
O renascer do interesse
por veículos elétricos
de motores elétricos remontam ao século XIX,
A preocupação com a poluição atmosférica levou os EUA
mais concretamente a 1835 quando Thomas Da-
a recomendar a construção de automóveis ecológicos em
venport construiu o primeiro veículo 100% elétrico.
1966. Ainda na segunda metade do século XX, as várias
Seguiram-se décadas de desenvolvimentos e a popu-
crises do petróleo, nomeadamente, a de 1973 com o pre-
laridade destes veículos cresceu entre os utilizadores
ço de petróleo a subir mais de 400%, a crise política no
citadinos até aos anos 20 do século passado,
Irão em 1979 a provocar um aumento de 1000% e mais
em 1900 cerca de 28% dos automóveis produzidos
tarde a guerra do Golfo, foram o motor para os fabrican-
nos EUA eram elétricos.
tes automóveis revisitarem os seus projetos de veículos
Estratégia dos fabricantes
A estratégia dos fabricantes foi necessariamente
como transmissões economizadoras de combustível,
adaptada a estas condicionantes externas e ini-
recuperação de energia na travagem, pneus de baixo
ciou-se pela otimização dos motores de combustão
atrito e, numa visão de longo prazo, o desenvolvi-
interna através de avançadas tecnologias de injeção
mento de veículos híbridos e elétricos que antevê-se
direta de combustível, introdução de sistemas que re-
precederem os motores movidos a hidrogénio. A
duzem o consumo (também conhecidos pela funcio-
evolução das motorizações pode ser representada da
nalidade “start/stop”), e de outras soluções técnicas
seguinte forma:
Células de combustível / Hidrogénio
Veículos elétricos
Veículos híbridos
elétricos (exclusivos ou combinados) que tinham nas
Combustíveis alternativos
Porém, seguiram-se anos de abrandamento
gavetas e lançarem no mercado, ainda que algo timida-
e declínio do interesse por este tipo de motorizações,
mente, modelos com motorizações alternativas.
especialmente quando Henry Ford iniciou a produção
Em 1997 o protocolo de Quioto veio também incentivar o
em massa do Ford T. Os fatores determinantes para
interesse por veículos elétricos. Este acordo internacional
tal foram a falta de desenvolvimento das baterias,
estabeleceu compromissos para a redução da emissão
a reduzida autonomia, a rápida evolução dos
dos gases que agravam o efeito estufa e, consequen-
motores de combustão interna, a construção
temente, o aquecimento global, dando visibilidade e
de infra-estruturas rodoviárias que exigiam veículos
consciencialização às emissões de CO2. As reduções de
Vários fabricantes acreditam no hidrogénio como o combustível do futuro e, como tal, preparam
que percorressem distâncias maiores e as descober-
emissões apenas com motores convencionais represen-
o lançamento dos primeiros veículos com motorizações alimentadas a hidrogénio. No entanto,
tas mundiais de reservas de petróleo que tornaram
tavam uma melhoria anual estimada de 2%, insuficiente
existem 3 fatores preponderantes que (ainda) impedem a expansão desta forma de combustível,
os combustíveis fósseis mais baratos.
para alcançar a meta traçada de 89g/km para 2020,
o custo de construir uma dispendiosa rede de abastecimento, o custo de produzir hidrogénio
assim as motorizações elétricas (com zero emissões)
em estado líquido como forma combustível e as dificuldades de armazenamento no automóvel.
ganhavam cada vez mais sentido de oportunidade.
Como exemplo, a Toyota prepara-se para lançar o seu modelo Mirai (significa futuro em Japonês)
Otimização dos combustíveis convencionais
Otimização dos motores de combustão interna
Toyota Mirai
que é o seu primeiro veículo movido a hidrogénio.
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28 LeasePlan Conheça melhor os veículos elétricos
Conheça melhor os veículos elétricos 29
Tipos de propulsão
Para além dos motores convencionais de combustão interna, resumidamen-
Híbridos em paralelo: Idêntico ao anterior mas com a diferença de que é
te descrevemos os vários tipos de propulsão híbrida que os fabricantes têm
possível funcionar em modo exclusivamente elétrico, ainda que por poucos
desenvolvido:
quilómetros (2-3kms). Este tipo de veículo tem sistema de recuperação de
energia na travagem para recarregar as baterias. Com baterias de capacida-
Micro-híbridos: Modelos equipados com motor térmico com o sistema de
de superior ao anterior, a redução de consumo de combustível em utilização
“Start/Stop” que desliga o motor quando o carro pára, por exemplo num
urbana vai de 10% a 50%.
semáforo, voltando a trabalhar quando se pressiona a embraiagem. Este
Esta tecnologia tem sido mais explorada pelo fabricante Toyota, sob a desig-
sistema permite reduzir o consumo de combustível entre 6% a 16%. Para
nação HSD (Hybrid Synergy Drive).
Toyota
Prius HSD
Lexus CT 200H
Toyota Prius
Plug-IN
Audi A3 Sportback
E-Tron
Opel Ampera
Chevrolet Volt
Nissan Leaf
Tesla Model S
tal, dispõem de uma bateria de capacidade superior de forma a permitir
armazenar a energia suficiente ao funcionamento do sistema start/stop.
Híbridos plug-in em paralelo: Muito semelhante ao anterior mas com moto-
Atendendo às exigentes metas impostas pela União Europeia, a maioria dos
res mais potentes e baterias de capacidade substancialmente superior que
novos veículos já dispõem deste sistema como equipamento de série.
permite fazer deslocações de algumas dezenas de quilómetros (30-50) em
modo 100% elétrico. Atendendo à maior capacidade da bateria, o carregamento por via da regeneração nas travagens e descidas é insuficiente para
Híbridos em Série: Motorizações convencionais, auxiliadas por um peque-
carregar as baterias a 100%. Por esse motivo, estão dotados da possibilida-
no motor elétrico (entre 20 e 40 cv) e baterias de capacidade superior às
de de carregamento numa tomada de corrente doméstica normal.
anteriores, a evolução da micro-hibridização. O motor elétrico e as baterias
Honda Jazz IMA
Honda CR-V IMA
funcionam como impulso extra sempre que é exigido maior esforço ao
Híbridos plug-in em série: Ao contrário do modelo anterior, aqui a estrela
motor tradicional, como por exemplo, nos arranques, em subidas e acelera-
é o motor elétrico na medida em que este tipo de motorização distingue-se
ções mais fortes. O módulo elétrico é alimentado por baterias e pela energia
por ser sempre o motor elétrico a fornecer potência às rodas, embora tenha
recuperada nas travagens.Não tem modo de funcionamento exclusivamente
um motor de combustão interna mas que funciona apenas como gerador de
elétrico, o motor elétrico apenas assiste o motor de combustão interna e por
energia para o carregamento da bateria quando esta se está a esgotar. Em
breves segundos. Com um sistema de regeneração de energia em travagens,
circustâncias muito específicas, o motor gerador (de combustão) pode
estas motorizações permitem uma poupança de consumo de combustível
acionar diretamente o motor elétrico. Com baterias completamente carrega-
entre 10% e 20%, especialmente em utilização urbana. Esta tecnologia tem
das, a sua autonomia é próxima de 60 km.
sido mais explorada pelo fabricante Honda, sob a designação IMA (Integra-
Esta tecnologia tem sido mais explorada pelo fabricante Americano GM
ted Motor Assist).
(General Motors).
Elétricos: O motor de combustão interna é substituído por um ou vários motores elétricos e um conjunto de baterias que fornecem energia ao motor elétrico.
A solução clássica é ter o motor colocado à frente e/ou atrás, nos sistemas mais
complexos os motores elétricos estão acoplados às rodas motrizes dianteiras e/
ou traseiras. A autonomia média anunciada dos veículos existentes no mercado
ronda os 150 km-200 kms embora, em ambiente real, na verdade, seja próxima
de 120 kms. A recarga total das baterias pode durar entre 4 e 10 horas ou, num
carregamento rápido, é possível carregar 80% em 30 minutos.
A Nissan tem sido o fabricante mais ativo na comercialização deste tipo de
veículos com o inovador Nissan Leaf. Também a Tesla, um recém nascido fabricante Americano de automóveis exclusivamente elétricos, sedeado em Sillicon
Valley, tem feito muitos progressos inovadores no desenvolvimento de baterias
de elevada capacidade.
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30 LeasePlan Conheça melhor os veículos elétricos
Conheça melhor os veículos elétricos 31
Conheça melhor os veículos elétricos
Atributos e constrangimentos
dos veículos elétricos
e híbridos
O desconhecimento sobre os veículos 100% elétricos é ainda grande de forma que damos a a conhecer os seus
principais atributos e constragimentos:
Veículos elétricos
Atributos:
Constragimentos:
• Maior eficiência (85%) relativamente aos
• Baterias com autonomia limitada (apx. 120km) e
motores de combustão interna (35%)
• Custo da energia propulsora (eletricidade)
muito inferior
vida útil ainda incerta
• Velocidade máxima limitada eletronicamente para
garantir autonomia
• Consumo energético inferior
• Capilaridade da Infra-estrutura para carregamento
• Não emitem CO2 (utilização)
• Preço das baterias
• Motores elétricos são mais leves que os de
• Espaço (as baterias retiram espaço à bagageira)
combustão
• Custos de manutenção inferiores por (quase)
não terem partes móveis
• Redução do período de imobilização devido
à elevada fiabilidade dos motores elétricos
• Possibilidade de programação do horário de
carregamento (e.g. tarifário bi-horário)
• Agradabilidade/ flexibilidade de utilização
superiores
• Binário constante desde 0 RPM, impulso
linear
• Silêncio de utilização (maior conforto e me-
• Peso (acrescido) das baterias e sistema elétrico
• Tempo de recarga demorado
lerações/ travagens
• Estima-se que, em 75% das vezes, não será
cidades moderadas/baixas)
• Maior dependência do ritmo evolutivo da tecnologia
• Capilaridade dos pontos de assistência mecânica
(período de adaptação do mercado)
• Resistência à aceitação da tecnologia
• Resistência por parte dos condutores à alteração
dos hábitos de utilização
• Resultados mais evidentes apenas a
CO2 e dependência do petróleo
• Tecnologia existente e que não obriga a
grande pesquisa e desenvolvimento
• Economia de combustível que pode
baixas velocidades e deslocações curtas, ambiente urbano/sub-urbano.
• Custos de Manutenção previsivelmente
superiores (2 motores+baterias)
• Os “plug-in” têm custos de produção
• Maior aceitação do consumidor
ainda mais elevados atendendo às dis-
limitação para o aumento de vendas destes tipos
• Menor risco no valor estimado de revenda
pendiosas baterias de maior autonomia
de veículos. Uma autonomia real de 120km, conti-
• Autonomia superior à dos motores con-
elétricos, por mais incentivos que possam ter. No
várias cidades
• Reduzem parcialmente as emissões de
A autonomia dos motores elétricos tem sido uma
dispõe de importante travão-motor
• Estacionamento isento de pagamento em
Constragimentos:
variar entre os 10% e os 50%
nua a ser impeditivo da massificação dos veículos
importante nas cidades)
Atributos:
• Oferta atual reduzida
necessário recorrer ao pedal de travão, já que
• Acesso a zonas de circulação restrita (muito
Veículos híbridos e híbridos plug-in
• Utilização limitada (pequenas deslocações a velo-
nor poluição sonora)
• Sistema recuperador de energia em desace-
Nissan Leaf 100% elétrico.
vencionais
• Agradabilidade/suavidade na condução
• Peso das baterias e sistema híbrido
• Espaço (as baterias retiram espaço à
bagageira)
entanto, a média de distâncias percorridas diariamente situa-se entre os 35km e 50km (dias úteis),
o que faz com que a adequabilidade destes veículos possa ser repensada.
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PR Surveymelhor os veículos elétricos
32 LeasePlan Conheça
LeasePlan PR Survey
33
Conheça melhor os veículos elétricos
Consumos
energéticos e TCO
Conheça melhor os veículos elétricos
O papel dos governantes
O consumo energético dos veículos elétricos está dependente de vários fatores: perfil do percurso,
Em todos os países tem-se observado uma enorme correlação entre os incentivos fiscais e o sucesso de
peso do veículo, peso da carga transportada e velocidade média. Tendo por base o consumo médio
vendas de veículos elétricos e híbridos plug-in. Os Governos de vários países comprometeram-se com metas
dos veículos abaixo considerados, referências de eficiência, chegamos à rápida conclusão que, de todas
que diminuam o aquecimento global e como forma de suportar este objetivo têm utilizado subsídios diretos,
as motorizações disponíveis, o veículo elétrico é o que apresenta um menor custo de utilização (24% do
benefícios fiscais e alterações regulatórias que pretendem expandir o mercado de veículos elétricos.
custo energético do veículo a gasolina):
Algumas medidas que os Governos têm apresentado como forma de minimizar o impacto de um custo de
Custo energético
aquisição superior causado pelas baterias, são:
100%
90%
80%
70%
60%
50%
40%
30%
20%
10%
0%
Gasolina
Híbrido
GPL
Diesel
Plug-N
Elétrico
VW Golf VII
1.4 TSi 150 CV
Toyota Auris
1.8 HSD 136 CV
Opel Astra
1.4. GPL 140 CV
Ford Focus
1.5 TDCi 120 CV
Toyota Prius
1.8 Plug-in 99 CV
Nissan Leaf
109 CV
•
Isenção de impostos de registo e circulação
•
Subsídios no ato de compra de veículos elétricos e híbridos plug-in
•
Locais de estacionamento reservados para veículos elétricos
•
Circulação permitida a veículos elétricos em zonas de acesso restrito (BUS)
•
Isenção de pagamento de portagens e parques de estacionamento públicos para veículos elétricos
•
Pacote de incentivos para a instalação de pontos de carregamento em condomínios privados
•
A eletricidade para carregamento de veículos elétricos com redução de taxa de IVA
•
Etc…
Em Portugal, a recente aprovada Reforma da Fiscalidade Verde vem dar incentivos para a troca de veículos de
Ao considerarmos todas as componentes de custos mensais, conclui-se que a competitividade
combustão interna por veículos elétricos e híbridos plug-in, nomeadamente para as frotas empresariais.
do elétrico está a par da motorização Diesel.
O modelo híbrido plug-in é penalizado por um custo de aquisição mais alto e por não ser tão bene-
Incentivo para veículos elétricos:
ficiado em termos fiscais como o elétrico.
•
Isenção de Imposto Sobre Veículos (I.S.V) e Imposto de Circulação (I.U.C.)
•
Isenção de Tributação Autónoma
•
Dedutibilidade do IVA
36.000
•
Incentivo ao abate 4.500 €
34.000
•
Locais de estacionamento reservados para V.E.s
32.000
•
Valor de depreciação fiscalmente aceite de 62.500€ (veículos de motores de combustão interna
€
€
40.000
1200
38.000
1000
800
30.000
25.000€)
28.000
600
26.000
24.000
400
22.000
•
Redução em 75% do Imposto Sobre Veículos (I.S.V)
18.000
•
Taxas reduzidas de Tributação Autónoma
16.000
•
Dedutibilidade do IVA
•
Incentivo ao abate 3.250 €
•
Valor de depreciação fiscalmente aceite de 50.000€ (veículos de motores de combustão interna
20.000
200
0
Gasolina
Híbrido
GPL
Diesel
Plug-N
Elétrico
VW Golf VII
1.4 TSi 150 CV
Toyota Auris
1.8 HSD 136 CV
Opel Astra
1.4. GPL 140 CV
Ford Focus
1.5 TDCi 120 CV
Toyota Prius
1.8 Plug-in 99 CV
Nissan Leaf
109 CV
Incentivos para veículos híbridos plug-in:
25.000€)
Impostos
Depreciação
Juros
Seguro
Manutenção,
Pneus e VS
Combustível
Portagens
Gestão
Preço Compra
LeasePlan Consultancy Services
Conhecer melhor os veículos elétricos 35
Conheça melhor os veículos elétricos
Rede pública de postos
de carregamento
Conheça melhor os veículos elétricos
Emissões de CO2 e o
conceito “well to wheel”
MOBI.E
Na análise de emissões de CO2 de um equipamento deve ter-se em consideração não apenas o con-
No início de 2008 foi criado o consórcio MOBI.E que configura uma solução que integra todos os
sumo do mesmo na sua utilização, mas desde a origem de produção de energia, refinação e transporte.
sistemas de carregamento para a mobilidade elétrica numa plataforma única, aberta e universal.
Assim as emissões devem ser contabilizadas desde a produção até às rodas, from well to wheel:
Uma rede que se estende por todo país e conta com 1.300 pontos de carregamento normal e 50
pontos de carregamento rápido em espaços de acesso público. Os pontos de abastecimento estão
situados em garagens particulares, em parques de estacionamento público (centros comerciais,
hotéis, aeroportos, bombas de gasolina e na via pública). Os carregamentos são feitos de acordo
com a necessidade do utilizador: carga rápida – 20 a 30 minutos; carga lenta – 6 a 8 horas. As
vendas de veículos elétricos nunca chegaram perto das expetativas criadas e em 2011 com o
cancelamento dos incentivos para a aquisição de veículos elétricos houve um abrandamento
mais significativo. Estes postos foram pouco utilizados e alguns não estão, recorrentemente, em
funcionamento. Contudo a rede está criada e com os incentivos necessários voltará a estar pronta
para responder a um novo crescimento de veículos elétricos e híbridos que terão à sua disposição:
• Rede de carregamento inteligente
• Energia elétrica proveniente essencialmente de fontes renováveis para abastecer os veículos
elétricos
• Presente em todo o território nacional e acessível por todos os utilizadores
• Compatível com todas as marcas de veículos elétricos
Mesmo quando analisamos os veículos elétricos, embora tenham emissões nulas durante a sua
• Postos de carregamento na via pública e parques de estacionamento
utilização, a origem da eletricidade determina os níveis de emissão totais, que podem ser:
• Permite repor os níveis de energia gastos, de forma simples e cómoda
Reduzidos: Eletricidade oriunda maioritariamente de energias renováveis (hídrica, eólica, solar, etc)
• Permite ainda ao cidadão saber do estado de carregamento do seu veículo, locais de
Médios: Eletricidade maioritariamente oriunda de estações nucleares
Elevados: Eletricidade maioritariamente oriunda do gás, combustível e carvão.
carregamento ou outras informações, a qualquer momento
• A rede consiste em 1.300 pontos de carregamento normal e 50 pontos de carregamento rápido
carregamento ou outras informações a qualquer momento:
> Através da Internet, PDA, telemóvel ou outros suportes
> Permite selecionar as operações mais vantajosas a cada momento
> Permite analisar a sua fatura de mobilidade com o objetivo de otimizar consumos
Emissões de CO2 (g/km)
em espaços de acesso público.
• Permitirá ainda ao utilizador saber do estado de carregamento do seu veículo, locais de
Projecção “Well to Wheel” para 2030
300
10
9
8
7
6
5
4
3
2
1
0
250
200
Sistemas de propulsão elétrica
150
100
50
0
2006
2030
Turbo
Diesel
Depósito
às rodas
HEV
PHEV10
Poço ao
depósito
PHEV30
PHEV60
BEV
Consumo de combustível (litros/100kms)
• Concebido para que no futuro possa aceder a mais funcionalidades
FCV
Consumo
de petróleo
BEV: Battery electric vehicle; PHEV: Plug-in hybrid electric vehicle; FCV: Fuel cell vehicle; HEV: Hybrid electric vehicle; Turbo: Gasolina
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36 LeasePlan Conheça melhor os veículos elétricos
Conhecer melhor os veículos elétricos 37
Conheça melhor os veículos elétricos
Oferta existente em Portugal
Veículos elétricos
Quadriciclos
Veículos híbridos plug-in
Renault Twizy
Smart Fortwo
Tazzari Zero
Toyota Prius
Mitsubishi
i-miev
Renault ZOE
Citroen C-Zero
Peugeot iOn
Volvo V60
Pequeno
familiar
premium
Pequenos
familiares
Nissan Leaf
Opel Ampera
Audi A3
Sportback E-Tron
BMW i3
Médios
familiares
Utilitários
VW E-UP
Pequeno
familiar
premium
Pequenos
familiares
Micro-carros
Nissan EVALIA
VW E-Golf
Ford Focus
Electric
Mitsubishi
Outlander
Premium
BMW i3
BMW i8
Mercedes
Classe S
Porshe Panamera
S e-Hybrid
Porshe Cayenne
S e-Hybrid
Tesla Model S
Comerciais
Próximos lançamentos
Renault Kangoo
ZE
Nissan NV 200
Peugeot Partner
Elétrica
Citröen Berlingo
Full Electric
Próximos lançamentos
Veículos elétricos
Veículos híbridos plug-in
Mercedes Classe B Electric
BMW Série 3 Plug-IN
BMW X5 Plug-IN
Mercedes C300H Station
Mercedes GLC-H
Mercedes GLE-H
VW Passat Variant GTE
Volvo XC90 T8 Plug-IN
Audi Q5 Hybrid
Audi Q7 Hybrid
Audi A8 Hybrid
LeasePlan Consultancy Services
Veículos GPL
Utilitários e
pequenos
utilitários
Dacia Sandero
Fiat Panda
Kia Picanto
Fiat 500
Hyundai i10
Ford Fiesta
Fiat Punto
Lancia Ypsilon
Opel Mokka
Opel Meriva
Alfa Romeo
Giulietta
Fiat 500L
Lancia Delta
Dacia Duster
Pequenos
familiares
Opel Astra
Médio
familiar
Médios
familiares
7 lugares
Veículos GNV
Utilitário
GNV
Pequeno
familiar
GNV
Comerciais
40 LeasePlan Perguntas mais frequentes
Perguntas mais frequentes 41
FAQs
Perguntas mais frequentes
1. Os veículos elétricos
sofreram alguma
alteração quanto
à Tributação Autónoma?
já estavam isentos de Tributação Autóno-
3. Com a alteração
ao artigo 88º do Código
do IRC todos veículos
ligeiros de mercadorias
passam a estar sujeitos
a Tributação Autónoma?
ma em 2014 e mantêm-se com o mesmo
Não. A alteração que ocorreu e que detalha-
enquadramento.
mos abaixo visou a apenas os veículos N1.
Não. Os veículos exclusivamente elétricos
2. Os custos de utilização
dos veículos elétricos,
híbridos plug-in
e GLP/GNV podem
ser dedutíveis?
4. Os veículos a GPL
não podem estacionar
em locais fechados?
7. É possível carregar
um veículo elétrico numa
tomada elétrica normal?
De acordo com a Portaria nº 207-A/2013,
Sim. A generalidade dos fabricantes
os veículos a GPL já podem estacionar
de automóveis comercializam adaptadores
em recintos fechados e subterrâneos.
para o efeito, desenvolvidos por si
5. É obrigatório o uso do
dístico nos veículos a GPL?
ou através de parcerias com fabricantes
desses equipamentos como é o caso
da EFACEC e da Siemens.
Código do IRC
De acordo com a Portaria nº 207-A/2013,
Deve-se sempre consultar os manuais
Artigo 88.º
o uso do dístico deixou de ser necessário.
dos veículos para validar a potência
“3- São tributados autonomamente os enpassivos que não beneficiem de isenções
6. Os veículos a GPL são uma
solução amiga do ambiente?
Não. Ao contrário dos veículos ligeiros
subjetivas e que exerçam, a título principal,
O GPL poupa o ambiente pelo facto de apresen-
de mercadorias, os custos de utilização
atividade de natureza comercial, industrial
tar menores emissões de gases nocivos para a
(manutenção, pneus, etc) não fazem par-
ou agrícola, relacionados com viaturas
atmosfera. Comparativamente com a gasolina,
te dos gastos que podem ser dedutíveis.
ligeiras de passageiros, viaturas ligeiras de
o GPL apresenta:
Este entendimento decorre da leitura
mercadorias referidas na alínea b) do nº1
• Redução de emissões de NOx
da Lein.82-D/2014 (Fiscalidade Verde)
do artigo 7º do Código do Imposto Sobre
• Menos 85% de gases nocivos para camada
Secção III, artigo 4º - Alteração ao Código
Veículos, motos ou motociclos, excluindo os
do Imposto sobre o Valor Acrescentado,
veículos movidos exclusivamente a energia
• Redução de 10% das emissões de CO2
no seu artigo 21º, nº2 alíneas f) e g), que
elétrica, às seguintes taxas:...”
• Redução do nível de hidrocarbonetos
omite a palavra “utilização” ao contrário
Esta alínea refere-se à tabela A, os veí-
do que ocorre no artigo que possibilita a
culos ligeiros de passageiros que se en-
dedução dos custos com veículos ligeiros
quadrem na tabela B mantêm-se isentos
de mercadorias.
de Tributação Autónoma (Ver Código ISV,
cargos efetuados ou suportados por sujeitos
necessária para efetuar o carregamento.
de ozono
artigos 7º nº2, 8º e 9º).
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42 LeasePlan Permisas do estudo
Premissas
do estudo
Considerámos o custo de um contrato de renting com as seguintes condições contratuais:
•
48 meses de aluguer
•
100.000 Kms Totais
•
Manutenção preventiva (revisões) e corretiva (avarias)
•
Substituição de pneus em número ilimitado
•
Veículo de substituição em caso de imobilização (revisões, avaria, sinistro e furto ou roubo)
•
Imposto Único de Circulação
•
Seguro com cobertura de danos próprios (franquia 2%)
Para o cálculo de TCO foi incluído os custos com:
•
Eletricidade veículos elétricos (Tarifa Simples com potência contratada até 6,9 KVA
0,15€/KWh)
•
Gasóleo (Custo médio de 1,15€/Litro)
•
Gasolina (Custo médio de 1,32€/Litro)
•
GPL (Custo médio de 0,68€/Litro)
•
Portagens (Estimativa 75€ mensais)
Considerámos as condições comerciais (desconto) de aquisição de veículos tendo como
base a prática em empresas com frota compreendida ente 25 e 75 veículos.
Foi considerado o pressuposto que a substituição dos veículos ocorre após 31 de dezembro
de 2014, de forma a incluir todos os benefícios que constam da Reforma da Fiscalidade Verde.
Para os nossos cálculos de Tributação Autónoma, tivemos em consideração a dedutibilidade do IVA em 100% para os veículos híbridos plug-in e em 50% para os veículos
A informação contida neste documento é de natureza
movidos a GPL e que desta forma não constitui um custo efetivo para as empresas que
geral e não se aplica a nenhuma entidade ou situação
podem deduzir esse imposto. Este nosso entendimento, decorre da nossa interpretação
particular. Apesar de fazermos todos os possíveis para
das alterações da Fiscalidade Verde (Lei n.º 82-D/2014) que remete para o código de IRC
fornecer informação precisa e atual, não podemos
onde consta a denominação de custo de aquisição, pode estar sujeito a uma interpreta-
garantir que tal informação seja precisa na data em
ção diferente ou a um esclarecimento num sentido diferente por parte do legislador.
que for recebida/conhecida ou que continuará a ser
precisa no futuro. Ninguém deve atuar de acordo com
O nosso entendimento é de que as medidas da Fiscalidade Verde aplicam-se também
aos modelos GPL bi-fuel. Este entendimento é também suportado por informação do
Ministério do Ambiente, que garante que todos os veículos existentes em Portugal seriam
essa informação sem aconselhamento profissional
apropriado para cada situação específica.
Fevereiro 2015
abrangidos por estas medidas (os modelos existentes no mercado português são bi-fuel
e não exclusivamente GPL).
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2740-244 PORTO SALVO
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A Fiscalidade Verde e as oportunidades para as frotas