LeasePlan Consultancy Services A Fiscalidade Verde e as oportunidades para as frotas empresariais = = == = = LeasePlan PR Survey 3 A Fiscalidade Verde e as oportunidades para as frotas empresariais Index 1 2 3 4 5 6 Introdução4 Sumário executivo 7 Cenários analisados 16 Conheça melhor os veículos elétricos 25 FAQs40 Premissas do estudo 42 LeasePlan Consultancy Services A Fiscalidade Verde e as oportunidades para as frotas empresariais 5 Introdução A Fiscalidade Verde e as oportunidades para as frotas empresariais Para 2015, o Governo preparou um conjunto de medidas a que chamou de Reforma Esta reduzida expressão das vendas sucedeu porque, comparativamente aos veículos da Fiscalidade Verde, com o objetivo de redefinir o sistema de tributação ambiental movidos pelos tradicionais motores de combustão interna, os elétricos e híbridos plug-in e energética de forma a promover a competitividade económica, a sustentabilidade têm um custo de utilização superior, por via do preço de aquisição mais elevado (influ- ambiental e a eficiente utilização dos recursos. As alterações abrangem os setores da enciado pelo custo das baterias e volumes de produção reduzidos). água, do ordenamento do território, dos resíduos, das florestas e biodiversidade, dos transportes, da energia e das emissões. Assim, o crescimento das vendas numa fase inicial de implementação, depende muito de incentivos financeiros para que se tornem uma alternativa viável. No que respeita ao setor automóvel as alterações são, na sua maioria, por incentivos e desagravamentos de impostos para veículos com motorizações elétricas, híbridas plug-in Este estudo tem como objetivo identificar eventuais oportunidades de otimização dos e veículos movidos Gás de Petróleo Liquefeito (GPL) ou Gás Natural Veicular (GNV), com custos das frotas empresariais, perante as alterações introduzidas pelas medidas da o objetivo de dotar os veículos ambientalmente mais responsáveis de maior competi- Fiscalidade Verde. tividade económica atendendo a que as vendas destes veículos nos últimos dois anos foi inferior a 1% do total das vendas de veículos novos. LeasePlan Consultancy Services Sumário executivo 7 Sumário executivo LeasePlan Consultancy Services Alterações fiscais 9 Sumário executivo Alterações fiscais IVA Possibilita-se a dedução do IVA para despesas de aquisição, locação e transformação com viaturas elétricas ou híbridas plug-in e em 50% para veículos movidos a GPL ou a GNV, desde que o custo de aquisição não ultrapasse os seguintes limites: IRC Tributação Autónoma Veículos Redução das taxas de Tributação Autónoma sobre encargos com veículos ligeiros de passageiros híbridos plug-in, movidos a GPL e GNV: Valor de aquisição Taxas de Tributação Autónoma 2014 Veículos ligeiros GPL e GNV Híbridos Plug-in de passageiros Inferior a 25.000€ Entre 25.000€ e 35.000€ Superior a 35.000€ Veículos elétricos 10% 10% 10% 0% 27,5% 27,5% 27,5% 0% 35% 35% 35% 0% Valor de aquisição 20142015 Veículos elétricos 50.000 € 62.500 € Híbridos plug-in 25.000 € 50.000 € Movidos a GPL ou GNV 25.000 € 37.500 € ISV Agravamento médio de 3% do Imposto Sobre Veículos (ISV). Adicionalmente, as taxas de ISV para veículos híbridos, GPL ou GNV e híbridos plug-in sofrerão alterações de acordo com a seguinte tabela: Valor de aquisição Veículos ligeiros GPL e GNV Híbridos Plug-in de passageiros Inferior a 25.000€ Entre 25.000€ e 35.000€ Superior a 35.000€ 7,5% 10% Veículos elétricos Veículos 20142015 Automóveis ligeiros de passageiros equipados com motores híbridos 50% 60% 5%0% 27,5% 15%10%0% Automóveis ligeiros de passageiros que utilizem GPL ou Gás natural 50% 40% 35% 27,5%17,5%0% Automóveis ligeiros de passageiros equipados com motores híbridos plug-in, autonomia mínima no modo elétrico de 25 km. 100% 25% Depreciações de veículos ligeiros de passageiros ou mistos Estabelecidos novos limites à dedutibilidade de gastos com depreciações relativamente às viaturas adquiridas nos períodos de tributação que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2015: Veículos Percentagem face à taxa normal de ISV Taxas de Tributação Autónoma 2015 Valor de aquisição É criado um regime de incentivo fiscal ao abate, traduzido na redução do ISV ou na atribuição de um subsídio no valor de: a) 4.500€ na aquisição de um veículo elétrico novo. b) 3.250€ na aquisição de um veículo híbrido plug-in novo. 20142015 Veículos elétricos 50.000 € 62.500 € Híbridos plug-in 25.000 € 50.000 € OUTRAS MEDIDAS INCLUÍDAS NAS ALTERAÇÕES AOS CÓDIGOS DE IRC E IRS: Movidos a GPL ou GNV 25.000 € 37.500 € Os encargos com veículos N1 deixam de estar isentos de Tributação Autónoma a partir de 1 de Restantes veículos 25.000 € 25.000 € Veículos N1 janeiro de 2015, aplicando-se ao parque automóvel existente. IRS Desagravou-se a carga fiscal nas situações em que a atribuição de um veículo é enquadrável como rendimento em espécie do colaborador, sendo considerado agora o valor de mercado do veículo e não o valor de aquisição, na determinação do referido rendimento. LeasePlan Consultancy Services 10 LeasePlan Sumário executivo Sumário executivo Impacto das medidas na competitividade Veículos Híbridos plug-in: Os veículos híbridos plug-in, em média, têm redução de 24% do TCO. O impacto vem da possibilidade de dedução de 100% do IVA e da introdução de taxas de Tributação Autónoma reduzidas para estes veículos, até agora sujeitos às taxas normais. As medidas apresentadas e que fazem parte da Reforma da Fiscalidade Verde represen- TCO 2014 tam um desagravamento fiscal para os veículos elétricos, híbridos plug-in e movidos TCO 2015 Seguro 6% Depreciação 31% mesmos. -24% Portagens 5% a GPL/GNV e como tal terão um impacto positivo no Total Cost of Ownership (TCO) dos Veículos Híbridos plug-in Manutenção, Pneus e VS 6% Juros 6% Gestão 2% Veículos Elétricos -12% Impostos 39% IVA 10,7% (27%) Os veículos elétricos, em média, têm uma redução de 12% do TCO (Total Cost of Ownership). O impacto vem da redução de custos com IVA, uma vez que os custos de aquisição/locação são dedutíveis em 100%. IUC 1,1% (3%) TA 25,9% (66%) Impostos 20% ISV 1,3 % IVA 4,9% (25%) (4%) IUC 1,4% (7%) TA 11,7% (60%) ISV 1,5% (8%) Veículos GPL/GNV: Os veículos movidos a GPL, em média, têm redução de 6% do TCO. TCO 2014 O impacto positivo vem da possibilidade de dedução de IVA em 50% e também pela TCO 2015 introdução de taxas de Tributação Autónoma reduzidas para estes veículos, até agora Portagens 10% sujeitos às taxas normais. TCO 2014 Seguro 9% Depreciação 45% Combustível 13% Veículos GPL/GNV TCO 2015 -6% Portagens 10% Manutenção, Pneus e VS 9% Seguro 9% Juros 6% Depreciação 24% Gestão 3% Manutenção, Pneus e VS 9% Impostos 3% Impostos 14% Juros 5% IVA 14,4% (100%) IUC 0% (0%) TA 0% (0%) ISV 0% (0%) IVA 3,1% (100%) IUC 0% (0%) TA 0% (0%) ISV 0% Gestão 3% (0%) Impostos 27% IVA 10,7% (39%) IUC 1,9% (7%) TA 10,9% (40%) Impostos 23% ISV 4,0% (14%) IVA 7,4% (33%) IUC 2,1% (9%) TA 8,7% (39%) ISV 4,4% (19%) LeasePlan Consultancy Services 12 LeasePlan Sumário executivo Impacto das medidas na competitividade 13 Principais conclusões e recomendações dos segmentos analisados: Com a informação do impacto destas alterações, considerámos a substituição de veículos mais representativos das frotas automóveis empresariais (com motorizações Diesel) por estes tipos de veículos (elétricos, plug-in e GPL) analisando a sua competitividade financeira (através de comparação de TCOs). Por outro lado, na decisão deve também ser considerado o tipo de utilização dos veículos da sua frota, de forma a evitar dificuldades operacionais, nomeadamente no que respeita à autonomia das baterias dos veículos Com efeito, do ponto de vista do custo, a Reforma da Fiscalidade Verde veio trazer competitividade aos veí- 100% elétricos, cujo alcance real é próximo de 120km. culos movidos por motores elétricos, híbridos plug-in e GPL/GNV, posicionando alguns modelos como mais competitivos comparativamente aos tradicionais motores alimentados exclusivamente a gasóleo ou gasolina. Por fim, o sempre latente risco de alterações fiscais pois, caso os benefícios para os veículos elétricos, híbri- Porém, a oferta de veículos elétricos, híbridos plug-in e GPL é ainda escassa, não conseguindo satisfazer dos plug-in e movidos a GPL/GNV sejam removidos, resultará num impacto muito significativo na competitivi- todos os segmentos, especialmente no caso dos veículos híbridos plug-in, com menos de uma dezena dade destes modelos penalizando substancialmente o TCO dos mesmos. de modelos disponíveis no nosso mercado. LeasePlan Consultancy Services Impacto das medidas na competitividade 15 Para uma melhor compreensão das conclusões e impactos, analisámos os segmentos de veículos mais representativos de uma frota empresarial: TCO Mensal TCO Mensal Euros 1200 Euros 1200 1150 1150 1100 1100 Diesel 1.077 Plug-IN 1.073 1050 1000 Diesel 964 Diesel 973 950 900 1000 Plug-IN 1.001 950 900 Plug-IN 894 850 1050 Elétrico 878 850 GPL 736 800 800 750 750 700 650 600 550 700 GPL 689 Elétrico 672 GPL 613 Diesel 640 650 Elétrico 643 600 Elétrico 596 Diesel 568 500 GPL 589 500 Diesel 505 450 550 450 400 400 Plug-IN N/D 1. Utilitários GPL N/D Elétrico N/D Plug-IN N/D Elétrico N/D GPL N/D Plug-IN N/D 2. Familiar pequeno 3. Familiar pequeno premium 4. Familiar médio Conclusão: Neste segmento os Conclusão: Os veículos 100% elé- Conclusão: Os veículos 100% elé- Conclusão: A opção por um veícu- Conclusão: Os veículos híbridos Conclusão: Neste segmento as modelos equipados com motores tricos são uma opção ! É possível tricos são uma opção ! É possível lo movido a GPL pode levar a uma plug-in são uma opção ! É possível motorizações a Diesel mantêm-se Diesel continuam a ser a melhor até alcançar um TCO equiparável até alcançar poupanças de 12% poupança sgnificativa (22% no até alcançar poupanças de 7% como as mais competitivas opção. às motorizações Diesel. no TCO, comparativamente às TCO) face a um veículo de motori- no TCO, comparativamente na medida em que beneficiam das As medidas da Fiscalidade Verde Neste caso, as medidas da Fiscali- motorizações Diesel. zação a Diesel. Não existe oferta às motorizações Diesel. As medidas isenção de Tributação Autónoma são insuficientes para dotar os dade Verde, na forma de dedução As medidas da Fiscalidade Verde, de veículos elétricos e híbridos da Fiscalidade Verde foram efetivas, e da dedutibilidade do IVA veículos elétricos e GPL de compe- do IVA em 100%, foram efetivas. neste caso na forma de dedução plug-in. neste caso na forma de dedução em 100%. titividadade. Recomendação: Caso a Responsabi- do IVA em 100%, foram efetivas As medidas da Fiscalidade Verde do IVA em 100% e da redução das Recomendação: Manter veículos Não existe oferta de híbridos lidade Social Corporativa seja uma Não existe oferta de veículos mo- foram efetivas, neste caso na taxas de Tributação Autónoma. com motorizações Diesel. plug-in. missão, recomendamos a opção vidos a GPL. forma de dedução do IVA em 50% Não existe oferta de veículos elétri- Recomendação: Manter os veícu- por motorizações elétricas mas Recomendação: Optar por um e redução das taxas de Tributação cos movidos a GPL. los com motorizações Diesel. apenas para quilometragens anuais veículo elétrico, caso o perfil de Autónoma. Recomendação: Optar por um híbrido a partir de 30.000 km pois, até lá, utilização o permita (distância Recomendação: Optar por uma Plug-in, ainda que não podendo os Diesel são mais económicos. diária percorrida). solução a GPL, ainda que não generalizar esta medida para todos Todavia, tenha presente que, caso Todavia, tenha presente que, caso podendo generalizar esta medida os segmentos por escassez de oferta. os incentivos deixem de existir, os incentivos deixem de existir, para todos os segmentos, por Caso a Responsabilidade Social incorrerá em maiores custos face incorrerá em maiores custos face escassez de oferta. Corporativa seja uma missão, à opção Diesel. Acresce ainda que à opção Diesel. Todavia, tenha em atenção que recomendamos a opção por moto- os modelos elétricos apresentam nem todos os postos de abasteci- rizações híbridas plug-in. Todavia, a limitação da autonomia entre mento disponibilizam GPL. tenha presente que, caso os incen- carregamentos. 5. Familiar médio premium 6. Veículos de comerciais ligeiros tivos deixem de existir, incorrerá em maiores custos face à opção Diesel. LeasePlan Consultancy Services Detalhe dos segmentos analisados 17 Detalhe dos segmentos analisados Nos vários segmentos foram analisados cenários de substituição de veículos movidos exclusivamente por motores de combustão interna (Diesel), por veículos elétricos, híbridos plug-in e GPL/GNV. Para cada segmento analisado foram utilizados veículos equiparáveis que tivessem o menor Total Cost of Ownership (TCO). A comparação é efetuada para a quilometragem anual média de 25.000km, contudo validámos a sensibilidade dos resultados a uma variação de quilometragem anual entre 10.000km e 40.000km por forma a determinar a consistência dos resultados. LeasePlan Consultancy Services 18 LeasePlan Detalhe dos segmentos analisados Detalhe dos segmentos analisados 19 Neste segmento, o modelo com motorização a Diesel é o que 2. apresenta o melhor TCO. Ccontudo, o modelo elétrico consegue ser igualmente competitivo ao apresentar uma diferença inferior a 1%. Também aqui, o custo de Familiar pequeno aquisição mais elevado do modelo elétrico é compensado por um custo energético menor bem como pela inexpressiva carga fiscal (2% do TCO). O modelo híbrido plug-in é penalizado por ter o custo de aquisição mais elevado e, consequentemente, um maior valor de locação e impostos (sobretudo Tributação Autónoma). O TCO do veículo com motorização a GPL é 8% mais elevado que o Diesel. TCO Mensal € 894€ 900 800 700 1. 689€ 643€ 640€ 600 500 400 300 Utilitário 200 100 0 Diesel Elétrico Ford Focus 1.5 TDCi 120 CV Neste segmento, o modelo Diesel é o mais competitivo. TA: 10% CO2: 98 g/km Plug-IN Nissan Leaf 109 CV TA: 0% CO2: 0 g/km GPL Toyota Prius Plug-in 99 CV Opel Astra 1.4T GPL 140 CV TA: 10% TA: 7,5% CO2: 92 g/km CO2: 133 g/km O veículo movido a GPL apresenta um TCO superior em aproximadamente 8% e o elétrico superior em 18%. Na análise quilométrica, A falta de competitividade do veículo elétrico prende-se com verifica-se que a motorização o elevado custo de aquisição (visível pelo custo de locação) ainda Diesel é sempre mais competi- que, em parte, compensado pela reduzida carga fiscal e energética. tiva, independentemente Neste segmento não existe oferta de modelos híbridos plug-in. da quilometragem anual. TCO Mensal € € 800 700 600 500 400 300 200 100 0 671€ 613€ 568€ N/D Diesel Elétrico Plug-IN GPL Opel Corsa 1.3 CDTi 95 CV Renault ZOE 88 CV N/D Ford Fiesta 1.4.Ti-VCT 92 CV TA: 10% CO2: 89 g/km Custos Locação TA: 0% CO2: 0 g/km Custos Exploração TA: 7,5% Combustível Custos Locação Custos Exploração Combustível Impostos Na análise quilométrica, verifica-se que o veículo elétrico é o mais competitivo, a partir de 30.000km anuais, com uma poupança crescente face à motorização Diesel que chega aos 6% nos 40.000km anuais (110km diários). TCO Mensal TCO Mensal € 850 800 750 700 650 600 550 500 450 400 350 1200 1100 1000 900 800 700 600 500 400 Km anuais 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 Km anuais 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000 CO2: 133 g/km Impostos Diesel Elétrico GPL Diesel Elétrico Plug-IN GPL LeasePlan Consultancy Services 20 LeasePlan Detalhe dos segmentos analisados Detalhe dos segmentos analisados 21 3. Neste segmento, o veículo de motorização elétrica é o mais competitivo conseguindo ter um TCO 10% mais baixo do que modelo 4. Familiar pequeno premium com a motorização Diesel. O custo de aquisição inferior a 62.500€ torna a carga de impostos deste modelo elétrico desprezável (2% do seu TCO), anulando o efeito de uma amortização superior ao modelo de combustão convencional que sofre da elevada carga fiscal (33% do seu TCO). A opção híbrida plug-in é a menos competitiva e não existe oferta A motorização a GPL apresenta o melhor TCO, representando uma redução de 22% face à motorização a Diesel. Familiar médio Esta poupança resulta da menor carga fiscal na medida em que pode deduzir o IVA em 50% e está sujeito a uma taxa de Tributação Autónoma de 7,5%, que compara positivamente com o veículo de motorização Diesel com uma taxa de 27,5%. Neste segmento não há modelos exclusivamente elétricos nem híbridos plug-in disponíveis no mercado nacional. de veículos GPL/GVN. TCO Mensal TCO Mensal € € 1200 973€ 1000 1200 1073€ 878€ 1000 800 964€ 736€ 800 N/D 600 600 400 400 200 200 0 N/D N/D Elétrico Plug-IN 0 Diesel Elétrico BMW Série 1 118D 143 CV Plug-IN BMW i 3 170 CV GPL Diesel N/D Audi A3 SB E-Tron 1.4 TFSi 150 CV Opel Insignia ST 2.0 CDTi 140 CV N/D GPL N/D Opel Insignia ST 1.4T GPL 140 CV Km anuais TA: 27,5% CO2: 109 g/km Custos Locação TA: 0% CO2: 0 g/km TA: 17,5% Custos Exploração CO2: 37 g/km Combustível TA: 27.5% Impostos CO2: 104g/km Custos Locação O modelo elétrico apresenta-se sempre como o mais competitivo, com uma poupança crescente face à motorização TA: 7.5% Custos Exploração Combustível CO2: 131 g/km Impostos Na análise quilométrica, verifica-se que o veículo movido a GPL é sempre o mais competitivo. Diesel que chega aos 16% nos 30.000km anuais. TCO Mensal € 1200 1200 1100 1100 1000 1000 900 900 800 800 700 700 600 600 500 500 400 400 Km anuais 10.000 15.000 20.000 Diesel 25.000 Elétrico TCO Mensal € 30.000 Plug-IN 35.000 40.000 Km anuais 10.000 15.000 20.000 Diesel 25.000 30.000 35.000 40.000 GPL LeasePlan Consultancy Services 22 LeasePlan Detalhe dos segmentos analisados Detalhe dos segmentos analisados 23 5. A motorização híbrida plug-in é a mais competitiva, representando uma redução de 7% face à motorização a Diesel. O modelo híbrido plug-in consegue a sua competitividade através Familiar médio premium de uma menor carga fiscal (dedução de IVA e taxa reduzida de Tributação Autónoma), bem como de um custo energético mais baixo. A marca Mitsubishi pode não ser percecionada como premium, contudo por se tratar de um modelo SUV optámos por colocá-lo neste segmento. Por outro lado esse mesmo facto pode ser um impeditivo para algumas empresas com restrições na sua política de frota. A outra opção disponível 6. A motorização Diesel é a mais competitiva. A reduzida carga fiscal já existente nos veículos comerciais Veículos comerciais ligeiros com motorização Diesel não permite que as vantagens fiscais da Reforma da Fiscalidade Verde tragam qualquer alteração de competitividade neste segmento. não é competitiva, influenciada pelo custo de aquisição mais elevado. Neste segmento não existem motorizações elétricas disponíveis no nosso mercado. TCO Mensal TCO Mensal € € 1400 1200 1.214€ 1.077€ 1.001€ 1000 800 N/D 600 N/D 400 200 0 Diesel Elétrico TA: 27,5% Plug-IN N/D BMW Série 3 Touring 318D 143 CV Mitsubishi Outlander PHEV 121 CV CO2: 98 g/km Custos Locação TA: 10% Custos Exploração CO2: 44 g/km Combustível TA: 0% Impostos Plug-IN CO2: 136 g/km TA: 0% GPL N/D Nissan NV200 Flex Basic 109 CV Custos Locação Fiat Dobló Cargo 1.4 GPL 120 CV TA: 0% CO2: 0 g/km Custos Exploração Combustível CO2: 134 g/km Impostos Na análise quilométrica, verifica-se que o veículo movido a Diesel é sempre o mais competitivo. TCO Mensal TCO Mensal € 1600 800 1400 700 1200 600 1000 500 800 400 600 300 200 400 Km anuais Elétrico Citröen Berlingo Van 1.6 HDi 75 CV CO2: 48 g/km 589€ N/D Diesel N/D Na análise quilométrica, não se verificam alterações de posições relativas. € 596€ 505€ GPL Volvo V60 2.4 D6 PHEV 283 CV TA: 17,5% 800 700 600 500 400 300 200 100 0 10.000 15.000 20.000 Diesel 25.000 Plug-IN (1) 30.000 Plug-IN (2) 35.000 40.000 Km anuais 10.000 15.000 20.000 Diesel 25.000 Elétrico 30.000 35.000 40.000 GPL LeasePlan Consultancy Services Conheça melhor os veículos elétricos 25 Conheça melhor os veículos elétricos LeasePlan Consultancy Services 26 LeasePlan Conheça melhor os veículos elétricos Conheça melhor os veículos elétricos 27 Na Thomas Edison ao lado de um exemplar elétrico da época. Os primeiros elétricos Os primeiros veículos com propulsão feita através O renascer do interesse por veículos elétricos de motores elétricos remontam ao século XIX, A preocupação com a poluição atmosférica levou os EUA mais concretamente a 1835 quando Thomas Da- a recomendar a construção de automóveis ecológicos em venport construiu o primeiro veículo 100% elétrico. 1966. Ainda na segunda metade do século XX, as várias Seguiram-se décadas de desenvolvimentos e a popu- crises do petróleo, nomeadamente, a de 1973 com o pre- laridade destes veículos cresceu entre os utilizadores ço de petróleo a subir mais de 400%, a crise política no citadinos até aos anos 20 do século passado, Irão em 1979 a provocar um aumento de 1000% e mais em 1900 cerca de 28% dos automóveis produzidos tarde a guerra do Golfo, foram o motor para os fabrican- nos EUA eram elétricos. tes automóveis revisitarem os seus projetos de veículos Estratégia dos fabricantes A estratégia dos fabricantes foi necessariamente como transmissões economizadoras de combustível, adaptada a estas condicionantes externas e ini- recuperação de energia na travagem, pneus de baixo ciou-se pela otimização dos motores de combustão atrito e, numa visão de longo prazo, o desenvolvi- interna através de avançadas tecnologias de injeção mento de veículos híbridos e elétricos que antevê-se direta de combustível, introdução de sistemas que re- precederem os motores movidos a hidrogénio. A duzem o consumo (também conhecidos pela funcio- evolução das motorizações pode ser representada da nalidade “start/stop”), e de outras soluções técnicas seguinte forma: Células de combustível / Hidrogénio Veículos elétricos Veículos híbridos elétricos (exclusivos ou combinados) que tinham nas Combustíveis alternativos Porém, seguiram-se anos de abrandamento gavetas e lançarem no mercado, ainda que algo timida- e declínio do interesse por este tipo de motorizações, mente, modelos com motorizações alternativas. especialmente quando Henry Ford iniciou a produção Em 1997 o protocolo de Quioto veio também incentivar o em massa do Ford T. Os fatores determinantes para interesse por veículos elétricos. Este acordo internacional tal foram a falta de desenvolvimento das baterias, estabeleceu compromissos para a redução da emissão a reduzida autonomia, a rápida evolução dos dos gases que agravam o efeito estufa e, consequen- motores de combustão interna, a construção temente, o aquecimento global, dando visibilidade e de infra-estruturas rodoviárias que exigiam veículos consciencialização às emissões de CO2. As reduções de Vários fabricantes acreditam no hidrogénio como o combustível do futuro e, como tal, preparam que percorressem distâncias maiores e as descober- emissões apenas com motores convencionais represen- o lançamento dos primeiros veículos com motorizações alimentadas a hidrogénio. No entanto, tas mundiais de reservas de petróleo que tornaram tavam uma melhoria anual estimada de 2%, insuficiente existem 3 fatores preponderantes que (ainda) impedem a expansão desta forma de combustível, os combustíveis fósseis mais baratos. para alcançar a meta traçada de 89g/km para 2020, o custo de construir uma dispendiosa rede de abastecimento, o custo de produzir hidrogénio assim as motorizações elétricas (com zero emissões) em estado líquido como forma combustível e as dificuldades de armazenamento no automóvel. ganhavam cada vez mais sentido de oportunidade. Como exemplo, a Toyota prepara-se para lançar o seu modelo Mirai (significa futuro em Japonês) Otimização dos combustíveis convencionais Otimização dos motores de combustão interna Toyota Mirai que é o seu primeiro veículo movido a hidrogénio. LeasePlan Consultancy Services 28 LeasePlan Conheça melhor os veículos elétricos Conheça melhor os veículos elétricos 29 Tipos de propulsão Para além dos motores convencionais de combustão interna, resumidamen- Híbridos em paralelo: Idêntico ao anterior mas com a diferença de que é te descrevemos os vários tipos de propulsão híbrida que os fabricantes têm possível funcionar em modo exclusivamente elétrico, ainda que por poucos desenvolvido: quilómetros (2-3kms). Este tipo de veículo tem sistema de recuperação de energia na travagem para recarregar as baterias. Com baterias de capacida- Micro-híbridos: Modelos equipados com motor térmico com o sistema de de superior ao anterior, a redução de consumo de combustível em utilização “Start/Stop” que desliga o motor quando o carro pára, por exemplo num urbana vai de 10% a 50%. semáforo, voltando a trabalhar quando se pressiona a embraiagem. Este Esta tecnologia tem sido mais explorada pelo fabricante Toyota, sob a desig- sistema permite reduzir o consumo de combustível entre 6% a 16%. Para nação HSD (Hybrid Synergy Drive). Toyota Prius HSD Lexus CT 200H Toyota Prius Plug-IN Audi A3 Sportback E-Tron Opel Ampera Chevrolet Volt Nissan Leaf Tesla Model S tal, dispõem de uma bateria de capacidade superior de forma a permitir armazenar a energia suficiente ao funcionamento do sistema start/stop. Híbridos plug-in em paralelo: Muito semelhante ao anterior mas com moto- Atendendo às exigentes metas impostas pela União Europeia, a maioria dos res mais potentes e baterias de capacidade substancialmente superior que novos veículos já dispõem deste sistema como equipamento de série. permite fazer deslocações de algumas dezenas de quilómetros (30-50) em modo 100% elétrico. Atendendo à maior capacidade da bateria, o carregamento por via da regeneração nas travagens e descidas é insuficiente para Híbridos em Série: Motorizações convencionais, auxiliadas por um peque- carregar as baterias a 100%. Por esse motivo, estão dotados da possibilida- no motor elétrico (entre 20 e 40 cv) e baterias de capacidade superior às de de carregamento numa tomada de corrente doméstica normal. anteriores, a evolução da micro-hibridização. O motor elétrico e as baterias Honda Jazz IMA Honda CR-V IMA funcionam como impulso extra sempre que é exigido maior esforço ao Híbridos plug-in em série: Ao contrário do modelo anterior, aqui a estrela motor tradicional, como por exemplo, nos arranques, em subidas e acelera- é o motor elétrico na medida em que este tipo de motorização distingue-se ções mais fortes. O módulo elétrico é alimentado por baterias e pela energia por ser sempre o motor elétrico a fornecer potência às rodas, embora tenha recuperada nas travagens.Não tem modo de funcionamento exclusivamente um motor de combustão interna mas que funciona apenas como gerador de elétrico, o motor elétrico apenas assiste o motor de combustão interna e por energia para o carregamento da bateria quando esta se está a esgotar. Em breves segundos. Com um sistema de regeneração de energia em travagens, circustâncias muito específicas, o motor gerador (de combustão) pode estas motorizações permitem uma poupança de consumo de combustível acionar diretamente o motor elétrico. Com baterias completamente carrega- entre 10% e 20%, especialmente em utilização urbana. Esta tecnologia tem das, a sua autonomia é próxima de 60 km. sido mais explorada pelo fabricante Honda, sob a designação IMA (Integra- Esta tecnologia tem sido mais explorada pelo fabricante Americano GM ted Motor Assist). (General Motors). Elétricos: O motor de combustão interna é substituído por um ou vários motores elétricos e um conjunto de baterias que fornecem energia ao motor elétrico. A solução clássica é ter o motor colocado à frente e/ou atrás, nos sistemas mais complexos os motores elétricos estão acoplados às rodas motrizes dianteiras e/ ou traseiras. A autonomia média anunciada dos veículos existentes no mercado ronda os 150 km-200 kms embora, em ambiente real, na verdade, seja próxima de 120 kms. A recarga total das baterias pode durar entre 4 e 10 horas ou, num carregamento rápido, é possível carregar 80% em 30 minutos. A Nissan tem sido o fabricante mais ativo na comercialização deste tipo de veículos com o inovador Nissan Leaf. Também a Tesla, um recém nascido fabricante Americano de automóveis exclusivamente elétricos, sedeado em Sillicon Valley, tem feito muitos progressos inovadores no desenvolvimento de baterias de elevada capacidade. LeasePlan Consultancy Services 30 LeasePlan Conheça melhor os veículos elétricos Conheça melhor os veículos elétricos 31 Conheça melhor os veículos elétricos Atributos e constrangimentos dos veículos elétricos e híbridos O desconhecimento sobre os veículos 100% elétricos é ainda grande de forma que damos a a conhecer os seus principais atributos e constragimentos: Veículos elétricos Atributos: Constragimentos: • Maior eficiência (85%) relativamente aos • Baterias com autonomia limitada (apx. 120km) e motores de combustão interna (35%) • Custo da energia propulsora (eletricidade) muito inferior vida útil ainda incerta • Velocidade máxima limitada eletronicamente para garantir autonomia • Consumo energético inferior • Capilaridade da Infra-estrutura para carregamento • Não emitem CO2 (utilização) • Preço das baterias • Motores elétricos são mais leves que os de • Espaço (as baterias retiram espaço à bagageira) combustão • Custos de manutenção inferiores por (quase) não terem partes móveis • Redução do período de imobilização devido à elevada fiabilidade dos motores elétricos • Possibilidade de programação do horário de carregamento (e.g. tarifário bi-horário) • Agradabilidade/ flexibilidade de utilização superiores • Binário constante desde 0 RPM, impulso linear • Silêncio de utilização (maior conforto e me- • Peso (acrescido) das baterias e sistema elétrico • Tempo de recarga demorado lerações/ travagens • Estima-se que, em 75% das vezes, não será cidades moderadas/baixas) • Maior dependência do ritmo evolutivo da tecnologia • Capilaridade dos pontos de assistência mecânica (período de adaptação do mercado) • Resistência à aceitação da tecnologia • Resistência por parte dos condutores à alteração dos hábitos de utilização • Resultados mais evidentes apenas a CO2 e dependência do petróleo • Tecnologia existente e que não obriga a grande pesquisa e desenvolvimento • Economia de combustível que pode baixas velocidades e deslocações curtas, ambiente urbano/sub-urbano. • Custos de Manutenção previsivelmente superiores (2 motores+baterias) • Os “plug-in” têm custos de produção • Maior aceitação do consumidor ainda mais elevados atendendo às dis- limitação para o aumento de vendas destes tipos • Menor risco no valor estimado de revenda pendiosas baterias de maior autonomia de veículos. Uma autonomia real de 120km, conti- • Autonomia superior à dos motores con- elétricos, por mais incentivos que possam ter. No várias cidades • Reduzem parcialmente as emissões de A autonomia dos motores elétricos tem sido uma dispõe de importante travão-motor • Estacionamento isento de pagamento em Constragimentos: variar entre os 10% e os 50% nua a ser impeditivo da massificação dos veículos importante nas cidades) Atributos: • Oferta atual reduzida necessário recorrer ao pedal de travão, já que • Acesso a zonas de circulação restrita (muito Veículos híbridos e híbridos plug-in • Utilização limitada (pequenas deslocações a velo- nor poluição sonora) • Sistema recuperador de energia em desace- Nissan Leaf 100% elétrico. vencionais • Agradabilidade/suavidade na condução • Peso das baterias e sistema híbrido • Espaço (as baterias retiram espaço à bagageira) entanto, a média de distâncias percorridas diariamente situa-se entre os 35km e 50km (dias úteis), o que faz com que a adequabilidade destes veículos possa ser repensada. LeasePlan Consultancy Services PR Surveymelhor os veículos elétricos 32 LeasePlan Conheça LeasePlan PR Survey 33 Conheça melhor os veículos elétricos Consumos energéticos e TCO Conheça melhor os veículos elétricos O papel dos governantes O consumo energético dos veículos elétricos está dependente de vários fatores: perfil do percurso, Em todos os países tem-se observado uma enorme correlação entre os incentivos fiscais e o sucesso de peso do veículo, peso da carga transportada e velocidade média. Tendo por base o consumo médio vendas de veículos elétricos e híbridos plug-in. Os Governos de vários países comprometeram-se com metas dos veículos abaixo considerados, referências de eficiência, chegamos à rápida conclusão que, de todas que diminuam o aquecimento global e como forma de suportar este objetivo têm utilizado subsídios diretos, as motorizações disponíveis, o veículo elétrico é o que apresenta um menor custo de utilização (24% do benefícios fiscais e alterações regulatórias que pretendem expandir o mercado de veículos elétricos. custo energético do veículo a gasolina): Algumas medidas que os Governos têm apresentado como forma de minimizar o impacto de um custo de Custo energético aquisição superior causado pelas baterias, são: 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% Gasolina Híbrido GPL Diesel Plug-N Elétrico VW Golf VII 1.4 TSi 150 CV Toyota Auris 1.8 HSD 136 CV Opel Astra 1.4. GPL 140 CV Ford Focus 1.5 TDCi 120 CV Toyota Prius 1.8 Plug-in 99 CV Nissan Leaf 109 CV • Isenção de impostos de registo e circulação • Subsídios no ato de compra de veículos elétricos e híbridos plug-in • Locais de estacionamento reservados para veículos elétricos • Circulação permitida a veículos elétricos em zonas de acesso restrito (BUS) • Isenção de pagamento de portagens e parques de estacionamento públicos para veículos elétricos • Pacote de incentivos para a instalação de pontos de carregamento em condomínios privados • A eletricidade para carregamento de veículos elétricos com redução de taxa de IVA • Etc… Em Portugal, a recente aprovada Reforma da Fiscalidade Verde vem dar incentivos para a troca de veículos de Ao considerarmos todas as componentes de custos mensais, conclui-se que a competitividade combustão interna por veículos elétricos e híbridos plug-in, nomeadamente para as frotas empresariais. do elétrico está a par da motorização Diesel. O modelo híbrido plug-in é penalizado por um custo de aquisição mais alto e por não ser tão bene- Incentivo para veículos elétricos: ficiado em termos fiscais como o elétrico. • Isenção de Imposto Sobre Veículos (I.S.V) e Imposto de Circulação (I.U.C.) • Isenção de Tributação Autónoma • Dedutibilidade do IVA 36.000 • Incentivo ao abate 4.500 € 34.000 • Locais de estacionamento reservados para V.E.s 32.000 • Valor de depreciação fiscalmente aceite de 62.500€ (veículos de motores de combustão interna € € 40.000 1200 38.000 1000 800 30.000 25.000€) 28.000 600 26.000 24.000 400 22.000 • Redução em 75% do Imposto Sobre Veículos (I.S.V) 18.000 • Taxas reduzidas de Tributação Autónoma 16.000 • Dedutibilidade do IVA • Incentivo ao abate 3.250 € • Valor de depreciação fiscalmente aceite de 50.000€ (veículos de motores de combustão interna 20.000 200 0 Gasolina Híbrido GPL Diesel Plug-N Elétrico VW Golf VII 1.4 TSi 150 CV Toyota Auris 1.8 HSD 136 CV Opel Astra 1.4. GPL 140 CV Ford Focus 1.5 TDCi 120 CV Toyota Prius 1.8 Plug-in 99 CV Nissan Leaf 109 CV Incentivos para veículos híbridos plug-in: 25.000€) Impostos Depreciação Juros Seguro Manutenção, Pneus e VS Combustível Portagens Gestão Preço Compra LeasePlan Consultancy Services Conhecer melhor os veículos elétricos 35 Conheça melhor os veículos elétricos Rede pública de postos de carregamento Conheça melhor os veículos elétricos Emissões de CO2 e o conceito “well to wheel” MOBI.E Na análise de emissões de CO2 de um equipamento deve ter-se em consideração não apenas o con- No início de 2008 foi criado o consórcio MOBI.E que configura uma solução que integra todos os sumo do mesmo na sua utilização, mas desde a origem de produção de energia, refinação e transporte. sistemas de carregamento para a mobilidade elétrica numa plataforma única, aberta e universal. Assim as emissões devem ser contabilizadas desde a produção até às rodas, from well to wheel: Uma rede que se estende por todo país e conta com 1.300 pontos de carregamento normal e 50 pontos de carregamento rápido em espaços de acesso público. Os pontos de abastecimento estão situados em garagens particulares, em parques de estacionamento público (centros comerciais, hotéis, aeroportos, bombas de gasolina e na via pública). Os carregamentos são feitos de acordo com a necessidade do utilizador: carga rápida – 20 a 30 minutos; carga lenta – 6 a 8 horas. As vendas de veículos elétricos nunca chegaram perto das expetativas criadas e em 2011 com o cancelamento dos incentivos para a aquisição de veículos elétricos houve um abrandamento mais significativo. Estes postos foram pouco utilizados e alguns não estão, recorrentemente, em funcionamento. Contudo a rede está criada e com os incentivos necessários voltará a estar pronta para responder a um novo crescimento de veículos elétricos e híbridos que terão à sua disposição: • Rede de carregamento inteligente • Energia elétrica proveniente essencialmente de fontes renováveis para abastecer os veículos elétricos • Presente em todo o território nacional e acessível por todos os utilizadores • Compatível com todas as marcas de veículos elétricos Mesmo quando analisamos os veículos elétricos, embora tenham emissões nulas durante a sua • Postos de carregamento na via pública e parques de estacionamento utilização, a origem da eletricidade determina os níveis de emissão totais, que podem ser: • Permite repor os níveis de energia gastos, de forma simples e cómoda Reduzidos: Eletricidade oriunda maioritariamente de energias renováveis (hídrica, eólica, solar, etc) • Permite ainda ao cidadão saber do estado de carregamento do seu veículo, locais de Médios: Eletricidade maioritariamente oriunda de estações nucleares Elevados: Eletricidade maioritariamente oriunda do gás, combustível e carvão. carregamento ou outras informações, a qualquer momento • A rede consiste em 1.300 pontos de carregamento normal e 50 pontos de carregamento rápido carregamento ou outras informações a qualquer momento: > Através da Internet, PDA, telemóvel ou outros suportes > Permite selecionar as operações mais vantajosas a cada momento > Permite analisar a sua fatura de mobilidade com o objetivo de otimizar consumos Emissões de CO2 (g/km) em espaços de acesso público. • Permitirá ainda ao utilizador saber do estado de carregamento do seu veículo, locais de Projecção “Well to Wheel” para 2030 300 10 9 8 7 6 5 4 3 2 1 0 250 200 Sistemas de propulsão elétrica 150 100 50 0 2006 2030 Turbo Diesel Depósito às rodas HEV PHEV10 Poço ao depósito PHEV30 PHEV60 BEV Consumo de combustível (litros/100kms) • Concebido para que no futuro possa aceder a mais funcionalidades FCV Consumo de petróleo BEV: Battery electric vehicle; PHEV: Plug-in hybrid electric vehicle; FCV: Fuel cell vehicle; HEV: Hybrid electric vehicle; Turbo: Gasolina LeasePlan Consultancy Services 36 LeasePlan Conheça melhor os veículos elétricos Conhecer melhor os veículos elétricos 37 Conheça melhor os veículos elétricos Oferta existente em Portugal Veículos elétricos Quadriciclos Veículos híbridos plug-in Renault Twizy Smart Fortwo Tazzari Zero Toyota Prius Mitsubishi i-miev Renault ZOE Citroen C-Zero Peugeot iOn Volvo V60 Pequeno familiar premium Pequenos familiares Nissan Leaf Opel Ampera Audi A3 Sportback E-Tron BMW i3 Médios familiares Utilitários VW E-UP Pequeno familiar premium Pequenos familiares Micro-carros Nissan EVALIA VW E-Golf Ford Focus Electric Mitsubishi Outlander Premium BMW i3 BMW i8 Mercedes Classe S Porshe Panamera S e-Hybrid Porshe Cayenne S e-Hybrid Tesla Model S Comerciais Próximos lançamentos Renault Kangoo ZE Nissan NV 200 Peugeot Partner Elétrica Citröen Berlingo Full Electric Próximos lançamentos Veículos elétricos Veículos híbridos plug-in Mercedes Classe B Electric BMW Série 3 Plug-IN BMW X5 Plug-IN Mercedes C300H Station Mercedes GLC-H Mercedes GLE-H VW Passat Variant GTE Volvo XC90 T8 Plug-IN Audi Q5 Hybrid Audi Q7 Hybrid Audi A8 Hybrid LeasePlan Consultancy Services Veículos GPL Utilitários e pequenos utilitários Dacia Sandero Fiat Panda Kia Picanto Fiat 500 Hyundai i10 Ford Fiesta Fiat Punto Lancia Ypsilon Opel Mokka Opel Meriva Alfa Romeo Giulietta Fiat 500L Lancia Delta Dacia Duster Pequenos familiares Opel Astra Médio familiar Médios familiares 7 lugares Veículos GNV Utilitário GNV Pequeno familiar GNV Comerciais 40 LeasePlan Perguntas mais frequentes Perguntas mais frequentes 41 FAQs Perguntas mais frequentes 1. Os veículos elétricos sofreram alguma alteração quanto à Tributação Autónoma? já estavam isentos de Tributação Autóno- 3. Com a alteração ao artigo 88º do Código do IRC todos veículos ligeiros de mercadorias passam a estar sujeitos a Tributação Autónoma? ma em 2014 e mantêm-se com o mesmo Não. A alteração que ocorreu e que detalha- enquadramento. mos abaixo visou a apenas os veículos N1. Não. Os veículos exclusivamente elétricos 2. Os custos de utilização dos veículos elétricos, híbridos plug-in e GLP/GNV podem ser dedutíveis? 4. Os veículos a GPL não podem estacionar em locais fechados? 7. É possível carregar um veículo elétrico numa tomada elétrica normal? De acordo com a Portaria nº 207-A/2013, Sim. A generalidade dos fabricantes os veículos a GPL já podem estacionar de automóveis comercializam adaptadores em recintos fechados e subterrâneos. para o efeito, desenvolvidos por si 5. É obrigatório o uso do dístico nos veículos a GPL? ou através de parcerias com fabricantes desses equipamentos como é o caso da EFACEC e da Siemens. Código do IRC De acordo com a Portaria nº 207-A/2013, Deve-se sempre consultar os manuais Artigo 88.º o uso do dístico deixou de ser necessário. dos veículos para validar a potência “3- São tributados autonomamente os enpassivos que não beneficiem de isenções 6. Os veículos a GPL são uma solução amiga do ambiente? Não. Ao contrário dos veículos ligeiros subjetivas e que exerçam, a título principal, O GPL poupa o ambiente pelo facto de apresen- de mercadorias, os custos de utilização atividade de natureza comercial, industrial tar menores emissões de gases nocivos para a (manutenção, pneus, etc) não fazem par- ou agrícola, relacionados com viaturas atmosfera. Comparativamente com a gasolina, te dos gastos que podem ser dedutíveis. ligeiras de passageiros, viaturas ligeiras de o GPL apresenta: Este entendimento decorre da leitura mercadorias referidas na alínea b) do nº1 • Redução de emissões de NOx da Lein.82-D/2014 (Fiscalidade Verde) do artigo 7º do Código do Imposto Sobre • Menos 85% de gases nocivos para camada Secção III, artigo 4º - Alteração ao Código Veículos, motos ou motociclos, excluindo os do Imposto sobre o Valor Acrescentado, veículos movidos exclusivamente a energia • Redução de 10% das emissões de CO2 no seu artigo 21º, nº2 alíneas f) e g), que elétrica, às seguintes taxas:...” • Redução do nível de hidrocarbonetos omite a palavra “utilização” ao contrário Esta alínea refere-se à tabela A, os veí- do que ocorre no artigo que possibilita a culos ligeiros de passageiros que se en- dedução dos custos com veículos ligeiros quadrem na tabela B mantêm-se isentos de mercadorias. de Tributação Autónoma (Ver Código ISV, cargos efetuados ou suportados por sujeitos necessária para efetuar o carregamento. de ozono artigos 7º nº2, 8º e 9º). LeasePlan Consultancy Services 42 LeasePlan Permisas do estudo Premissas do estudo Considerámos o custo de um contrato de renting com as seguintes condições contratuais: • 48 meses de aluguer • 100.000 Kms Totais • Manutenção preventiva (revisões) e corretiva (avarias) • Substituição de pneus em número ilimitado • Veículo de substituição em caso de imobilização (revisões, avaria, sinistro e furto ou roubo) • Imposto Único de Circulação • Seguro com cobertura de danos próprios (franquia 2%) Para o cálculo de TCO foi incluído os custos com: • Eletricidade veículos elétricos (Tarifa Simples com potência contratada até 6,9 KVA 0,15€/KWh) • Gasóleo (Custo médio de 1,15€/Litro) • Gasolina (Custo médio de 1,32€/Litro) • GPL (Custo médio de 0,68€/Litro) • Portagens (Estimativa 75€ mensais) Considerámos as condições comerciais (desconto) de aquisição de veículos tendo como base a prática em empresas com frota compreendida ente 25 e 75 veículos. Foi considerado o pressuposto que a substituição dos veículos ocorre após 31 de dezembro de 2014, de forma a incluir todos os benefícios que constam da Reforma da Fiscalidade Verde. Para os nossos cálculos de Tributação Autónoma, tivemos em consideração a dedutibilidade do IVA em 100% para os veículos híbridos plug-in e em 50% para os veículos A informação contida neste documento é de natureza movidos a GPL e que desta forma não constitui um custo efetivo para as empresas que geral e não se aplica a nenhuma entidade ou situação podem deduzir esse imposto. Este nosso entendimento, decorre da nossa interpretação particular. Apesar de fazermos todos os possíveis para das alterações da Fiscalidade Verde (Lei n.º 82-D/2014) que remete para o código de IRC fornecer informação precisa e atual, não podemos onde consta a denominação de custo de aquisição, pode estar sujeito a uma interpreta- garantir que tal informação seja precisa na data em ção diferente ou a um esclarecimento num sentido diferente por parte do legislador. que for recebida/conhecida ou que continuará a ser precisa no futuro. Ninguém deve atuar de acordo com O nosso entendimento é de que as medidas da Fiscalidade Verde aplicam-se também aos modelos GPL bi-fuel. Este entendimento é também suportado por informação do Ministério do Ambiente, que garante que todos os veículos existentes em Portugal seriam essa informação sem aconselhamento profissional apropriado para cada situação específica. Fevereiro 2015 abrangidos por estas medidas (os modelos existentes no mercado português são bi-fuel e não exclusivamente GPL). LeasePlan Consultancy Services LeasePlan Portugal Em Lisboa: Lagoas Park, Edifício 6 2740-244 PORTO SALVO E-mail: [email protected] No Porto: Edificio Burgo Av. da Boavista,1837 7ºandar - Sala 7.1 4100-133 PORTO E-mail: [email protected] leaseplan.pt