Porto Alegre, quinta-feira, 9 de julho de 2015 - Nº 130 - Ano 18 - Venda avulsa: R$ 1,00 - www.jornalcidades.com.br FOTOS MAURO STOFFEL/DIVULGAÇÃO/CIDADES NOVA PETRÓPOLIS Ações pelo cooperativismo envolvem crianças e adultos O frio não foi desculpa para deixar de se integrar ao cooperativismo no sábado passado, 4 de julho. A cidade, que ostenta com orgulho o título de Capital Nacional do Cooperativismo, recebeu milhares de pessoas na Praça das Flores e Rua Coberta para prestigiar atrações musicais e participar de atividades e ações colaborativas. O cooperativismo, comemorado na data no mundo todo, foi o enfoque central de todas as atividades disponíveis na Rua Coberta. Crianças cooperaram brincando juntas em brinquedos infláveis, na pintura de rostos e nos espaços de leitura. Adultos compartilharam o chimarrão, a cabine fotográfica, o conhecimento em oficinas de danças e de produtos e a boa música. Alunos, participantes de cooperativas escolares, venderam juntos produtos produzidos por eles mesmos. “Precisamos neste dia refletir o nosso mundo. Nós precisamos um do outro eterna e constantemente em nossos dias. Os sete princípios do cooperativismo devem fazer parte do nosso dia a dia”, disse o vice-presidente da Casa Cooperativa, Gilberto Kny, ao destacar que o cooperativismo é a grande chave na busca de dias melhores e deve ser um exercício de todos. O prefeito Regis Luiz Hahn também ressaltou que não se faz nada sozinho, nem nas nossas famílias, nem no trabalho e nem no poder público. Formatura do curso de cooperativismo escolar O Dia Internacional do Cooperativismo também foi especial para 166 jovens. Alunos de escolas de Nova Petrópolis, Morro Reuter, Santa Maria do Herval e Vale Real, participantes de cooperativas escolares, encerraram uma importante etapa na formação básica em cooperativismo com a formatura. Promovido pela Casa Cooperativa, esta foi a oitava edição de um curso de 40 horas, destinado a jovens do Ensino Fundamental e Médio, que acreditam no cooperativismo como uma oportunidade na vida e na formação profissional. “Vocês que estão aqui estudaram bastante sobre o tema, falando de livro caixa, de atas, de assembleias e de como conduzir uma cooperativa. E o meu pedido é de que vocês não parem de estudar sobre o tema”, apontou o presidente da Casa Cooperativa, Márcio Port, ao desejar que levem este conhecimento para a vida inteira. O coordenador do curso, Everaldo Marini, afirmou que a esperança passa pela escola e pelas cooperativas. “Este projeto objetiva desenvolver pessoas, prepará-los para que sejam cidadãos responsáveis, comprometidos, empreendedores, voltados para a justiça social e solidariedade.” Sabrina Schuck, de Morro Reuter, participou pela segunda vez do curso e afirmou tê-lo feito quando as maiores responsabilidades estavam chegando e junto o comprometimento e a liderança. “Hoje, sou a presidente da nossa cooperativa, e para chegar nesse cargo tive que me esforçar muito. Errei muitas vezes, mas foi com estes erros que aprendi e ainda aprendo”, disse ela ao referir-se a Cooperativa Escolar como um laboratório de aprendizagem. A segunda edição da Rua da Cooperação foi uma realização a Casa Cooperativa de Nova Petrópolis. Crianças leram e compartilharam livros e histórias, enquanto os adultos se engajaram em brincadeiras cooperativistas e uma aula de zumba, que foi realizada na Rua Coberta CAXIAS DO SUL Cidade integra o roteiro inicial do Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016 A cidade está confirmada no Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016. O comitê organizador dos jogos anunciou, em Brasília na semana passada, a lista das primeiras 82 cidades que integrarão a jornada da Chama Olímpica pelo País. O secretário municipal do Esporte e Lazer, Jó Arse, esteve no local do anúncio representando o prefeito Alceu Barbosa Velho. As 82 cidades anunciadas indicam os destinos finais da Chama Olímpica para cada dia do Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016, com exceção dos dias em que houver paradas técnicas ou momentos especiais de imagem. Também foi confirmado que a jornada da Chama Olímpica no Brasil começará em data ainda a ser decidida, entre abril e maio de 2016. Jó Arse ressalta que o movimento olímpico, juntamente com os seus ideais, estarão presentes em Caxias do Sul, retratados na Tocha Olímpica. “A cidade encherá as ruas para celebrar esse símbolo tão tradicional e festejar as histórias exemplares dos nossos cidadãos que conduzirão a tocha”, salientou. Em Caxias, a tocha passará por alguns pontos turísticos, como o Monumento Nacional ao Imigrante, a Casa de Pedra, a Igreja São Pelegrino e os Pavilhões da Festa da Uva. As pessoas que carregarão a tocha também serão definidas posteriormente, pelo Comitê Rio 2016, juntamente com o comitê local. O Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016 vai durar entre 90 e 100 dias após a tradicional cerimônia de acendimento da Chama Olímpica na cidade grega de Olímpia, berço dos Jogos da Antiguidade. Serão em torno de 12 mil condutores da tocha e a chama percorrerá cerca de 20 mil quilômetros por estradas e ruas brasileiras e 10 mil milhas aéreas. O Revezamento da Tocha Olímpica se encerrará no dia 5 de agosto de 2016, quando o último condutor da tocha acenderá a Pira Olímpica durante a cerimônia de abertura dos jogos, no Estádio do Maracanã. Os destinos finais para cada dia foram escolhidos para que a rota pudesse atingir o maior número possível de brasileiros dentro da duração estimada do Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016. A lista completa das cidades que receberão o Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016 será revelada no início do ano que vem. Esse encontro da tradicional Chama Olímpica com o calor humano do povo brasileiro vai alcançar em torno de 90% da população do País em cerca de 300 cidades de todos os 26 estados do Brasil, além do Distrito Federal. Ao longo dos próximos dois meses, o comitê organizador dos jogos e os patrocinadores oficiais do Revezamento da Tocha Olímpica Rio 2016, Coca-Cola, Nissan e Bradesco, anunciarão suas campanhas públicas para selecionar em todo o Brasil aqueles que terão o privilégio de conduzir a Chama Olímpica. O Revezamento da Tocha Olímpica é inspirado em duas tradições da Grécia Antiga. Na primeira, corridas de revezamento da tocha eram organizadas em Atenas como tributo a certos deuses. O primeiro participante a chegar ao altar do deus da corrida ganhava a honra de acender o fogo em sua homenagem. A segunda tradição envolvia mensageiros viajando por cidades da Grécia para anunciar a data exata dos jogos. Eles convidavam os cidadãos a irem até Olímpia e pro- clamavam a trégua sagrada, que obrigava todas as guerras a cessar um mês antes do evento e durante as competições, para que atletas e espectadores pudessem ir e voltar com segurança. Nos Jogos Olímpicos da Era Moderna, o significado ancestral da chama foi resgatado pela primeira vez em Amsterdã 1928, mas o primeiro Revezamento da Tocha Olímpica aconteceu em Berlim 1936, com a chama sendo acesa em Olímpia e transportada para a capital alemã. Atualmente, meses antes de cada edição dos Jogos Olímpicos de Verão e Inverno, a cerimônia de acendimento dá início ao Revezamento da Tocha Olímpica na Grécia. Após percorrer o território grego por alguns dias, a chama chega à capital Atenas, onde é entregue aos organizadores dos Jogos Olímpicos. De lá, ela é transportada até o país-sede, onde embarca em uma jornada por dezenas de cidades, levando uma mensagem de paz e união. O seu destino final é o estádio da cerimônia de abertura, onde a chama acende a Pira Olímpica e marca o início oficial dos jogos.