ANO % do PIB (Aproximadamente) 2003 9% do PIB mundial 2009 14% do PIB mundial 2010 18% do PIB mundial 2013/2014 25% do PIB mundial PIB 2013 ANO (aproximadamente) Os BRICS US$ 19 trilhões EUA US$ 16 trilhões União Europeia US$ 17 trilhões Fonte: http://www.itamaraty.gov.br/temas/mecanismos-interregionais/agrupamento-brics Aproximadamente 25% do PIB mundial; Países com maior crescimento no mundo; 42% da população mundial; 45% da força de trabalho; Maior poder de consumo do mundo. Os líderes dos ‘BRICS’ (grupo formado por Brasil, China, Índia, Rússia e África do Sul) se reunirão nesses dias para lançar um banco de desenvolvimento e um fundo de reservas emergencial. Os ‘BRICS’ injetarão inicialmente 50 bilhões de dólares na instituição de fomento, com cada país contribuindo com igual fração, podendo chegar numa segunda fase, a US$ 100 bilhões. O fato de o banco ser chamado Novo Banco de Desenvolvimento (NBD), e não um nome limitado à sigla dos cinco países, deixa a porta aberta para outros emergentes como Turquia, México, Indonésia e Nigéria se juntarem como sócios no futuro. Denominação: Novo Banco de Desenvolvimento; Capital Inicial: U$S 50 bi, podendo chegar a US$ 100 bi, em segundo momento; Aporte paritário com cada membro com US$ 10 bi; Sede: Especula-se que será na China; Destino dos recursos: Financiar projetos de infraestrutura em países em desenvolvimento; e, Motivo de sua criação: Fazer frente ao Banco Mundial, como uma nova fonte de financiamento internacional. Pontos Negativos Temores de que a China, cuja economia é muito maior do que às de todos os outros BRICS somadas, poderia tomar o banco para atender seus próprios interesses, levantando dúvidas sobre seu futuro. Pontos Positivos Criação de uma nova fonte de financiamento para os países do BRICS e outros países que precisam de recursos em processo de desenvolvimento econômico; Diminuir a dependência dos países que necessitam de recursos do banco mundial, fazendo com que esta instituição tenha uma menor importância. Além do banco, o grupo dos cinco países também vai criar um fundo de reserva de contingência na ordem de 100 bilhões de dólares, que poderia iniciar suas operações até 2015 para ajudar qualquer um de seus membros, se estes forem atingidos por uma fuga súbita de capital. Os ‘BRICS’ estão à frente do crescente coro de países emergentes e desenvolvidos que se queixam de que o FMI e o Banco Mundial, impõem políticas de austeridade sobre eles em troca de empréstimos, sem oferecer grande poder de decisão sobre os termos. Capital: U$S 100 bi; Aporte: China U$S 41 bi; Brasil, Rússia e Índia U$S 18 bi e África do Sul U$S 5 bi.; Sede: Não definida Aplicação de recursos: Financiar a estabilização econômica dos países do BRICS e outros emergentes. OBS: Fazer frente ao FMI, como uma nova opção na ordem econômica internacional. Em 2000, foi na ordem de US$ 1 bilhão; Em 2013, cresceu para US$ 46 bilhões; * Porém entre do Brasil para os outros países do ‘BRICS’ ainda é muito baixa a exportação de produtos: Brasil e Índia: US$ 1,3 bilhão; Brasil e Rússia: US$ 3 bilhões; e, Brasil e África do Sul: US$ 1,8 bilhões. Ou seja, tem muito ainda a crescer a comercialização entre o Brasil e os demais países do ‘BRICS’. Devemos entender os regimes cambiais adotados por cada país que integra os BRICS Brasil e Rússia operam no ‘regime cambial de flutuação administrada’, dadas as frequentes intervenções no câmbio pelos bancos centrais; A China opera regime de câmbio altamente administrado, ficando muito perto de câmbio fixo; A Índia é o único país dos ‘BRICS’ que, mesmo com a crise, operou um ‘regime cambial com flutuação limpa’. Nos mercados cambiais globais, o uso das moedas dos países que compõem os ‘BRICS’ atinge em torno de 7%. O dólar estadunidense, por sua vez, participa perto de 87% das transações cambiais internacionais. Os ‘BRICS’ poderiam fortalecer suas comercializações, utilizando suas próprias moedas, diminuindo a dependência de uma grande reserva de dólares, pois isso só fortalece os EUA. Para os ‘BRICS’ fortalecerem sua comercialização, utilizando suas próprias moedas: O Câmbio com flutuação por faixas é um tipo de câmbio administrado, quando a flutuação é livre dentro de uma faixa de valores estabelecida. A adoção desse sistema entre países que comercializam entre si visa impedir a overshooting-effect, aceleração da flutuação cambial para beneficiar exportações em detrimento das de outros países (manipulação). Adoção de uma zona de comércio internacional, com financiamento por Bancos, dentro de uma politica de controle cambial e com tributação diferenciada. Os bancos de câmbio são instituições financeiras autorizadas a realizar, sem restrições, operações de câmbio e operações de crédito vinculadas às de câmbio, como financiamentos à exportação e importação e adiantamentos sobre contratos de câmbio. Com isso, os países do ‘BRICS’ terão instituições financeiras especializadas no mercado de câmbio, ajudando não somente o setor público ( Banco de Desenvolvimento e Fundo de Contingência), mas, também, a iniciativa privada (Banco de Câmbio), fazendo com que as transações comerciais entre si, sejam vantajosas para todos os lados, com o uso da moeda interna de cada membro, diminuindo a dependência da moeda norte-americana nas suas reservas cambiais. ficando patente que estou na torcida de que o novel grupo dos ‘BRICS’ saia do sonho para a realidade, transformando-se num potente bloco econômico e com isso, o BRASIL tenha um expressivo crescimento econômico.