AMBIENTE ONLINE COMPARTILHADO E MULTICULTURALISMO: DESENCONTROS E APROXIMAÇÕES Raquel Silva Barros Vivenciamos um momento importante proporcionado pelos os meios de comunicação e da informática. Estes, em conjunto, vem trazendo impactos diversos nas atividades humanas de acordo com Tijiboy e Maçada (1998). Dentre os impactos que estas vêm trazendo podemos destacar aqui a forma de comunicação entre as pessoas e o surgimento do pensar indo além do indutivo e dedutivo que partem, respectivamente, de conhecimentos específicos para chegar em conclusões gerais e vice-versa. Frente a estas novas realidades a educação deve refletir sobre os processos comunicativos que se desenvolvem em ações colaborativas e sua importância no processo de aprendizagem e desenvolvimento do cidadão que irá atuar nessa sociedade. A partir e tais pressupostos, desenvolveu-se um trabalho de cunho monográfico com vistas a investigar a utilização de um ambiente online colaborativo que propiciasse a escrita em conjunto por educadores em suas aulas de língua estrangeira. O ambiente escolhido foi o recurso Wiki pois de acordo com Tijiboy e Maçada (1998 p.16 ), esta interface utilizada em contextos educacionais pode “propiciar a interação entre os participantes, intercambiar pontos de vistas, proporcionar conhecimento e a reflexão sobre diferentes questionamentos e sobre seu próprio pensar como também ampliação com autonomia da sua tomada de consciência para buscar novos rumos”. A interação entre pessoas pode possibilitar uma relação colaborativa que pode ajudar em trabalhos pedagógicos. Dessa forma, esta pesquisa teve seu aporte teórico principal em Martins e Axt (2004) que discutem o processo de autoria, Campos et AL (2003) que abordam a importância das atividades de comunicação e coordenação no decorrer do processo e Vygostky a partir de seus estudos sobre linguagem. Palavras-Chave: colaboração – interação - língua inglesa – ambiente online A escrita em ambiente informatizado A tecnologia tem conquistado espaço em ambientes informais de educação (fora da escola) sem maiores resistências. Nesses ambientes, em casa, nas Lan-houses, shoppings entre outros, podemos perceber que estamos rodeados de aparatos tecnológicos. De uma forma ou de outra utilizamo-nos de tais tecnologias, seja para nos mantermos informados, nos comunicar, resolver problemas através, por exemplo, de um caixa eletrônico de um banco. Dentre as tecnologias que utilizamos em nosso dia a dia, o computador conectado à internet vem se destacando por possuir diversas interfaces que, segundo Santos (2007), utilizadas hibridamente com os seres humanos potencializam o processo de construção de conhecimento coletivo. Mas o cenário que vemos em muitas escolas é diferente. Algumas não possuem esses aparatos tecnológicos, outras quando tem, em geral, ainda têm um certo tipo de resistência em relação ao uso de tecnologias em sala de aula. Moran (2008) ao ser entrevistado explica que a escola “precisa de educadores que organizem mais atividades significativas do que aulas expositivas, que sejam efetivamente mediadores mais do que informadores”. Tal resistência pode ser explicada uma vez que este mesmo autor afirma ser esta uma mudança cultural complicada, “porque os cursos professores, em geral, estão de formação de distantes tanto das novas metodologias quanto das tecnologias”. Sendo assim, a escola precisa rever suas práticas educacionais adaptandose aos anseios dessa nova sociedade. Quando utilizada na escola, as novas tecnologias, em alguns casos, são ensinadas como disciplinas a serem aprendidas. Espera-se que seu uso seja uma forma de familiarização como algo que pode ser transferível a outros contextos. A expectativa muitas vezes parece ser uma formação para a informática (Perrenoud, 2000). Infelizmente também vemos situações em que alguns profissionais utilizam essas mídias para preencher intervalos. Vemos muito este tipo de situação quando algum professor falta ou quando não sabem o que fazer com aquele tempo ocioso. Esses educadores não vêem o computador e a internet como um aparato que pode ser utilizado em sala de aula ajudando em seu trabalho e inovando seus métodos de ensino. O uso destes recursos pode proporcionar aos educandos ambientes de aprendizagem mais atrativos, estimulando um maior interesse pelos conteúdos tratados. De acordo com Santos (2007, p.7) quem não vivencia (professores, intelectuais) e nem pesquisa ou estuda os fenômenos da ciberculturai não terá condições de compreendê-la e nem de criar processos educacionais em que o computador e a internet sejam instrumentos culturais de aprendizagem. Portanto, o uso que o professor fará deste recurso em sala de aula irá depender do entendimento que ele tem do processo de transformação de sociedade a partir destas realidades. Há casos que o professor se sente ameaçado por essas mudanças, deixando de utilizar tais tecnologias por se sentirem acuados. Não cabe mais nos contextos atuais a comunicação de cima para baixo em que o professor é o senhor da verdade e os alunos são repositórios de conhecimento agindo passivamente a cada instrução (PERRENOUD, 2000). O processo de educação nos ambientes formais e informais de educação deve ser formado por um ambiente em que a troca de saberes, construção de reflexões e realização de práticas transformadoras fossem focados em suas atividades educacionais. Não obstante, os discentes em muitos casos não provêem de um ambiente em que o diálogo se realize em sua concretude possibilitando a discussão de suas idéias e participação no ato de ensino e aprendizagem recíproco. Moran (2008) defende a idéia de que a escola deve favorecer a aprendizagem significativa “partindo de situações concretas, de histórias, vídeos, jogos, pesquisa e ir incorporando informações, reflexões, teoria a partir do concreto”, porém na realidade, os conceitos trabalhados em sala de aula não atingem os objetivos almejados por seus alunos. O que a escola apresenta em seu contexto histórico de acordo com Serafim (2008) são criação de consensos, homogeneização de pensamentos, valores ditados e reprodução de condutas de uma determinada sociedade. Araújo (2008) acredita que um dos principais aspectos que perpetuam esse distanciamento seja a falta de espaços iiem que a comunicação se dê permitindo uma maior participação dos estudantes. Por esta razão depreende-se que se encontrem espaços de negociações entre docentes e discentes que torne possível uma aproximação entre estas culturas. Ainda encontramos tais práticas nas escolas, professores que não estimulam a discussão levando em consideração as experiências que os alunos já trazem consigo (MORAN, 2008). A relação de troca entre professor e aluno abre espaço para que o diálogo se dê de forma natural. Portanto, a troca de experiências e conhecimentos torna o indivíduo capaz de refletir e repensar o mundo ao seu redor, possibilita trabalhar os conteúdos de forma a considerar as diferentes realidades e especificidades vividas em seu cotidiano. A escola precisa contar com educadores que se predisponham a entender e utilizar novas linguagens dos meios de comunicação fazendo a escola cumprir com sua responsabilidade social de educar e formar cidadãos que atendam os anseios desta nova sociedade. Este educador necessita desenvolver competências para analisar com atenção o contexto social compreendendo a organização que o aluno construiu por meio de sua vivência pessoal. Os diversos contextos dos educandos deve fazer parte do currículo da escola considerando o aluno sujeito da construção de seu conhecimento (FREIRE, 1979). Para que isso se concretize depreende-se que a sala de aula não é o único lugar em que a aprendizagem ocorre. Torna-se cada vez mais necessário que a escola utilize recursos tecnológicos para dinamizar o processo de aprendizagem transformando a informação em conhecimento (FILHO, 2006), visto que a educação e comunicação são indissociáveis. Esta possui uma dimensão educativa, uma vez que docente e discente ao se comunicarem podem estabelecer uma relação de troca de saberes. Os conhecimentos trazidos pelos discentes precisam ser sistematizados com o professor para se tornarem um conhecimento mais elaborado. Contudo, a presença destes recursos tecnológicos na escola não é suficiente para que se tenha a garantia de transformações no processo de ensino-aprendizagem. O uso de aparatos tecnológicos na escola pode vir a encobrir um ensino tradicional que prioriza a memorização, enxergando o aluno como um repositório de informações (SILVA, 2000). A utilização destes aparatos tecnológicos em sala de aula somente terá sentido se os sujeitos envolvidos no processo compreenderem o computador e a internet como recursos culturais de aprendizagem, utilizando estes para a transformação das relações professor-aluno no processo educativo. Como forma de estreitar a relação da educação, visando transformar suas práticas educativas com a utilização de novas tecnologias, algumas propostas vêm sendo estudadas como o intuito de dinamizar o processo de aprendizagem da escrita em língua estrangeira. Tem-se estudado os potenciais que ambiente Wiki pode oferecer ao ser incorporado em aulas de língua inglesa como dinamizador deste processo. O ambiente Wiki Wiki é um termo utilizado para identificar um tipo de coleção de documentos em hipertexto ou o software colaborativo usado para criá-lo. Este software colaborativo permite a edição coletiva dos documentos usando um sistema que não necessita que o conteúdo tenha que ser revisto antes da sua publicação. O editor não exige que seus escritores tenham profundo conhecimento em construção de páginas de internet (não precisam ser programadores, analistas de sistemas) o que facilita o processo. A principal diferença entre este recurso e outras formas de comunicação mediada por computador é que este permite a comunicação entre os alunos e oferece novas maneiras de criar e compartilhar informações. O principal benefício de se trabalhar com este recurso é o ganho em potencial que a comunidade obtém. Partem do princípio de que é melhor trabalhar com o todo do que com partes. A Wiki é um dos recursos que melhor atendem aos objetivos da construção do conhecimento em conjunto em elaboração textual. Em conseqüência, este recurso vem sendo utilizado cada vez mais nas práticas educativas pelo dinamismo que apresenta. Em termos do que cada participante pode fazer, a Wiki se apresenta de maneira horizontal, propícia à ação coletiva. Este recurso possibilita ao usuário criar textos, editá-los, apagá-los ou comentá-los tornando cada participante autor do processo, não havendo uma hierarquização durante o mesmo (ao menos que seja definida por regras formais coletivas). Todos podem fiscalizar e remeter-se a idéia da forma que achar mais conveniente, tendo durante este processo acesso ao usuário que disponibilizou aquela informação, podendo discutir as idéias, chegando a uma conclusão. Todos podem apresentar seus pontos de vista e posturas diferentes ao interagir (SCHIMITT, 2006). A metodologia utilizada pelo professor para se tratar de escrita em língua estrangeira é extremamente relevante. A forma de condução das atividades pelo professor pode interferir de maneira significante na aprendizagem do aluno. Pois como Kozikoski (2008) afirma em seu trabalho, alguns professores que não tem paciência com a demora natural dos alunos nos entendimentos de novas estruturas, podem vir a usá-la apenas como um exercício de teste de retenção de vocabulário. A relação que a pessoa terá com a escrita irá depender do contexto e da tarefa em que ela necessite se expressar. Uma pessoa pode utilizar a escrita para fazer uma lista de compras, escrever um recado, uma carta, identificar seu nome, escrever em um diário pessoal entre outros aspectos. Portanto, alguns questionamentos devem ser feitos visando alcançar os objetivos no que diz respeito à razão pela qual o aluno está escrevendo. É necessário criar condições ideais para o aprendizado da escrita, possibilitando a presença de outros interlocutores além do professor para que se tenha uma verdadeira comunicação. Essas condições são ideais em trabalhos pedagógicos. Buscando auxiliar os alunos a expressar suas idéias na modalidade escrita em língua inglesa buscou-se investigar as possibilidades de trabalhar textos de forma colaborativa no ambiente Wiki, pois aparentemente parece atender às características que acreditamos ser essenciais na produção da escrita. Com base nas literaturas consultadas sobre utilização do recursos Wiki em experiências pedagógicas, que se constitui objeto de estudo desta pesquisa, algumas considerações relevantes sobre estes trabalhos serão focalizadas a seguir, pontuando os aspectos que contribuíram para a realização do processo bem como as dificuldades encontradas em sua utilização. Podemos verificar ao dialogar com as literaturas pesquisadas e o referencial teórico utilizado que o processo de escrita colaborativa é difícil e exige não só domínio das regras implícitas na língua estudada, mas um cuidado extremamente grande por envolver a autoria coletiva, respeito, autonomia e diálogo que os participantes devem ter para que se evite conflitos entre o grupo e um trabalho de má qualidade no final do processo. Outro aspecto importantíssimo ao relacionar tais relatos é a importância da coordenação do moderador e dos envolvidos nas atividades propostas bem como a comunicação que deve existir entre os participantes para que não se tenha textos desconectados entre si e evitar que os participantes se percam durante a realização da atividade. Esta abordagem envolve uma discussão prévia pelos participantes das definições de regras e da importância do trabalho coletivo que estão desenvolvendo. Sempre que for necessário estas discussões podem ser retomadas para que fique claro os passos a serem tomados com vistas ao objetivo principal que norteará a atividade. Nas atividades envolvendo a escrita em língua inglesa, o professor não precisa ter como principal preocupação o domínio da língua pelos alunos no que diz respeito às construções gramaticais. Estas podem ser revistas aos poucos no decorrer do trabalho podendo ser pontuadas quando necessário em sala de aula pelo professor. Pode-se recorrer a outras interfaces que viabilizem tais discussões como um fórum ou chat para que não tenha que se aguardar o dia da aula e pôr toda a discussão em prática. Esse é um ponto chave para a dinamização da comunicação entre os participantes que deve ser pensado. Considerações finais Uma página em branco e um tema a ser elaborado torna-se desafiador para os participantes. O cursor piscando na tela em branco e diversas cabeças tendo que pensar em começar a abordar o assunto se torna muitas vezes um quebra cabeça para muitas pessoas. Um bom começo seria debater os temas em sala de aula com o professor e incentivar que os alunos continuem a discussão em um espaço virtual destinado a isso como um fórum, por exemplo. A mediação mais uma vez deve ser realizada para verificar o andamento do assunto e ajudar na delimitação dos objetivos que se quer alcançar. Acredita-se que se tais aspectos forem levados em consideração no desenvolvimento de um texto coletivo em aulas de língua estrangeira ajudará bastante na concretização de um trabalho eficiente e de qualidade . Os participantes estariam a todo o momento em contato com a língua, seja formalmente na construção do texto no ambiente Wiki, seja informalmente nos bastidores da ação por meio de fóruns, chats ou dialogando presencialmente. Apesar dos aspectos negativos que se apresentaram inicialmente nos relatos das literaturas estudadas, pôde-se observar que como uma boa coordenação e comunicação para a realização do processo, tal recurso pode auxiliar e muito na produção textual coletiva. Além de encorajar a aprendizagem colaborativa, pode-se expandir seu uso para práticas inter e transdisciplinares, proporcionando práticas pedagógicas inovadoras. Referências Bibliográficas: ALVES-MAZZOTTI, A. J.; GEWANDSZNAJDER, F. O Método nas Ciências Naturais e Sociais: Pesquisa Quantitativa e Qualitativa. São Paulo: Pioneira,1998. ARAÚJO, A. O. A Rádio-Escola como uma experiência de Comunicação educativa. In: XXXI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, 2008, Rio Grande do Norte. Disponível em: <http://www.intercom.org.br/papers/nacionais/2008/resumos/R3-0617-1.pdf> Acesso em: 10 jun. 2010. BAKHTIN, M. Marxismo e Filosofia da linguagem. São Paulo: Hucitec, 1995. BARBOSA, L. P. F.; OEIRAS, J. Y. Y. 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