Exercícios de Aprofundamento – Gramática – Orações Coordenadas 1. (Enem 2014) Tarefa Morder o fruto amargo e não cuspir Mas avisar aos outros quanto é amargo Cumprir o trato injusto e não falhar Mas avisar aos outros quanto é injusto Sofrer o esquema falso e não ceder Mas avisar aos outros quanto é falso Dizer também que são coisas mutáveis... E quando em muitos a não pulsar – do amargo e injusto e falso por mudar – então confiar à gente exausta o plano de um mundo novo e muito mais humano. CAMPOS, G. Tarefa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 1981. Na organização do poema, os empregos da conjunção “mas” articulam, para além de sua função sintática, a) a ligação entre verbos semanticamente semelhantes. b) a oposição entre ações aparentemente inconciliáveis. c) a introdução do argumento mais forte de uma sequência. d) o reforço da causa apresentada no enunciado introdutório. e) a intensidade dos problemas sociais presentes no mundo. 2. (Enem 2013) Nessa charge, o recurso morfossintático que colabora para o efeito de humor está indicado pelo(a) a) emprego de uma oração adversativa, que orienta a quebra da expectativa ao final. b) uso de conjunção aditiva, que cria uma relação de causa e efeito entre as ações. c) retomada do substantivo “mãe”, que desfaz a ambiguidade dos sentidos a ele atribuídos d) utilização da forma pronominal “la”, que reflete um tratamento formal do filho em relação à “mãe”. e) repetição da forma verbal “é”, que reforça a relação de adição existente entre as orações. 3. (Enem PPL 2013) Brasil é o maior desmatador, mostra estudo da ONU O Brasil reduziu sua taxa de desmatamento em vinte anos, mas continua líder entre os países que mais desmatam, segundo a FAO (órgão da ONU para a agricultura). A entidade apresentou ontem estudo sobre a cobertura florestal no mundo e o resultado é preocupante: em apenas dez anos, uma área de floresta do tamanho de dois estados de São Paulo desapareceu do país. De forma geral, a queda no ritmo da perda de cobertura florestal foi de 37% em dez anos. Entre 1990 e 1999, 16 milhões de hectares por ano sumiram. Entre 2000 e 2009, esse número caiu para 13 milhões de hectares. Página 1 de 14 Exercícios de Aprofundamento – Gramática – Orações Coordenadas Mas o número é considerado alto. A América do Sul é apontada como a maior responsável pela perda de florestas do mundo, com cortes anuais de 4 milhões de hectares. A África vem em seguida, com 3,4 milhões de hectares/ano. O Estado de São Paulo, 26 mar. 2010. Na notícia lida, o conectivo “mas” (terceiro parágrafo) estabelece uma relação de oposição entre as sentenças: “Entre 2000 e 2009, esse número caiu para 13 milhões de hectares” e “o número é considerado alto”. Uma das formas de se reescreverem esses enunciados, sem que lhes altere o sentido inicial, é: a) Porque, entre 2000 e 2009, esse número caiu para 13 milhões de hectares, o número é considerado alto. b) Entre 2000 e 2009, esse número caiu para 13 milhões de hectares, por isso o número é considerado alto. c) Entre 2000 e 2009, esse número caiu para 13 milhões de hectares, uma vez que o número é considerado alto. d) Embora, entre 2000 e 2009, esse número tenha caído para 13 milhões de hectares, o número é considerado alto. e) Visto que, entre 2000 e 2009, esse número caiu para 13 milhões de hectares, o número é considerado alto. 4. (Fgv 2013) Leia estas frases: I. Mandou, chegou. (Slogan publicitário de uma empresa de serviço de encomenda expressa) II. Vim, vi, venci. (Tradução de uma frase latina, atribuída ao general e cônsul romano Júlio César) a) A ordem dos verbos, nas duas frases, é aleatória ou é determinada por algum fator específico? Explique. b) Transcreva essas frases, unindo as orações que compõem cada uma delas mediante o emprego das conjunções adequadas à relação de sentido que nelas se estabelece. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: GATES E JOBS Quando as órbitas se cruzam 7 Em astronomia, quando as órbitas de duas estrelas se entrecruzam por causa da interação gravitacional, tem-se um sistema binário. Historicamente, ocorrem situações análogas quando uma era é moldada pela relação e rivalidade de dois grandes astros orbitando: Albert Einstein e Niels Bohr na física no século XX, por exemplo, ou Thomas Jefferson e Alexander Hamilton na condução inicial do governo americano. Nos primeiros trinta anos da era do computador pessoal, a partir do final dos anos 1970, o sistema estelar binário definidor foi composto por dois indivíduos de grande energia, que largaram os estudos na universidade, ambos nascidos em 1955. Bill Gates e Steve Jobs, apesar das ambições semelhantes no ponto de convergência da tecnologia e dos negócios, 5tinham origens bastante diferentes e personalidades radicalmente distintas. À diferença de Jobs, Gates entendia de programação e tinha uma mente mais prática, mais disciplinada e com grande capacidade de raciocínio analítico. Jobs era mais intuitivo, romântico, e dotado de mais instinto para tornar a tecnologia usável, o design agradável e as interfaces amigáveis. Com sua mania de perfeição, era extremamente exigente, além de administrar com carisma e intensidade indiscriminada. 3Gates era mais metódico; as reuniões para exame dos produtos tinham horário rígido, e ele chegava ao cerne das questões com uma habilidade ímpar. Jobs encarava as pessoas com uma intensidade cáustica e ardente; Gates às vezes não conseguia fazer contato visual, mas era essencialmente bondoso. Página 2 de 14 Exercícios de Aprofundamento – Gramática – Orações Coordenadas 4 “Cada qual se achava mais inteligente do que o outro, mas Steve em geral tratava Bill como alguém levemente inferior, sobretudo em questões de gosto e estilo”, diz Andy Hertzfeld. “Bill menosprezava Steve porque ele não sabia de fato programar.” Desde o começo da relação, 6Gates ficou fascinado por Jobs e com uma ligeira inveja de seu efeito hipnótico sobre as pessoas. Mas também o considerava “essencialmente esquisito” e “estranhamente falho como ser humano”, e se sentia desconcertado com a grosseria de Jobs e sua tendência a funcionar “ora no modo de dizer que você era um merda, ora no de tentar seduzi-lo”. Jobs, por sua vez, via em Gates uma estreiteza enervante. 2 1 Suas diferenças de temperamento e personalidade iriam levá-los para lados opostos da linha fundamental de divisão na era digital. Jobs era um perfeccionista que adorava estar no controle e se comprazia com sua índole intransigente de artista; ele e a Apple se tornaram exemplos de uma estratégia digital que integrava solidamente o hardware, o software e o conteúdo numa unidade indissociável. Gates era um analista inteligente, calculista e pragmático dos negócios e da tecnologia; dispunha-se a licenciar o software e o sistema operacional da Microsoft para um grande número de fabricantes. Depois de trinta anos, Gates desenvolveu um respeito relutante por Jobs. “De fato, ele nunca entendeu muito de tecnologia, mas tinha um instinto espantoso para saber o que funciona”, disse. Mas Jobs nunca retribuiu valorizando devidamente os pontos fortes de Gates. “Basicamente Bill é pouco imaginativo e nunca inventou nada, e é por isso que acho que ele se sente mais à vontade agora na filantropia do que na tecnologia”, disse Jobs, com pouca justiça. “Ele só pilhava despudoradamente as ideias dos outros.” (ISAACSON, Walter. Steve Jobs: a biografia. São Paulo: Companhia das Letras, 2011. p. 189191. Adaptado) 5. (Epcar (Afa) 2013) A diferença entre as construções sintáticas determina, também, diferentes sentidos para o que está enunciado sobre o sujeito. Assinale a alternativa em que a articulação sintática entre as três ideias abaixo expressas melhor se aproxima do sentido da tirinha. I. Jobs é acusado de ter sido egocêntrico, arrogante e um chefe tirano. II. Jobs criou o iPad. Página 3 de 14 Exercícios de Aprofundamento – Gramática – Orações Coordenadas III. Jobs merece o reino do céu. a) Jobs é acusado de ter sido egocêntrico, arrogante e um chefe tirano, mas ele criou o iPad, por conseguinte merece o reino do céu. b) Apesar de ter criado o iPad, Jobs é acusado de ter sido egocêntrico, arrogante e um chefe tirano, dessa forma merece o reino do céu. c) Como foi acusado de ter sido egocêntrico, arrogante e um chefe tirano e apesar de ter criado o iPad, Jobs merece o reino do céu. d) Apesar de ter criado o iPad, Jobs foi acusado de ter sido egocêntrico, arrogante e um chefe tirano, por isso merece o reino do céu. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: A(s) questão(ões) a seguir toma(m) por base um fragmento de Glória moribunda, do poeta romântico brasileiro Álvares de Azevedo (1831-1852). É uma visão medonha uma caveira? Não tremas de pavor, ergue-a do lodo. Foi a cabeça ardente de um poeta, Outrora à sombra dos cabelos loiros. Quando o reflexo do viver fogoso Ali dentro animava o pensamento, Esta fronte era bela. Aqui nas faces Formosa palidez cobria o rosto; Nessas órbitas — ocas, denegridas! — Como era puro seu olhar sombrio! Agora tudo é cinza. Resta apenas A caveira que a alma em si guardava, Como a concha no mar encerra a pérola, Como a caçoula a mirra incandescente. Tu outrora talvez desses-lhe um beijo; Por que repugnas levantá-la agora? Olha-a comigo! Que espaçosa fronte! Quanta vida ali dentro fermentava, Como a seiva nos ramos do arvoredo! E a sede em fogo das ideias vivas Onde está? onde foi? Essa alma errante Que um dia no viver passou cantando, Como canta na treva um vagabundo, Perdeu-se acaso no sombrio vento, Como noturna lâmpada apagou-se? E a centelha da vida, o eletrismo Que as fibras tremulantes agitava Morreu para animar futuras vidas? Sorris? eu sou um louco. As utopias, Os sonhos da ciência nada valem. A vida é um escárnio sem sentido, Comédia infame que ensanguenta o lodo. Há talvez um segredo que ela esconde; Mas esse a morte o sabe e o não revela. Os túmulos são mudos como o vácuo. Desde a primeira dor sobre um cadáver, Quando a primeira mãe entre soluços Do filho morto os membros apertava Ao ofegante seio, o peito humano Caiu tremendo interrogando o túmulo... E a terra sepulcral não respondia. Página 4 de 14 Exercícios de Aprofundamento – Gramática – Orações Coordenadas (Poesias completas, 1962.) 6. (Unesp 2013) Mas esse a morte o sabe e o não revela. Nas duas orações que constituem este verso, os termos em destaque apresentam o mesmo referente, a saber: a) vácuo. b) escárnio. c) lodo. d) cadáver. e) segredo. 7. (Enem 2011) Cultivar um estilo de vida saudável é extremamente importante para diminuir o risco de infarto, mas também como de problemas como morte súbita e derrame. Significa que manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente já reduz, por si só, as chances de desenvolver vários problemas. Além disso, é importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no sangue. Também ajuda a diminuir o estresse e aumentar a capacidade física, fatores que, somados, reduzem as chances de infarto. Exercitar-se, nesses casos, com acompanhamento médico e moderação, é altamente recomendável. ATALIA, M. Nossa vida. Época. 23 mar. 2009. As ideias veiculadas no texto se organizam estabelecendo relações que atuam na construção do sentido. A esse respeito, identifica-se, no fragmento, que a) A expressão “Além disso” marca uma sequenciação de ideias. b) o conectivo “mas também” inicia oração que exprime ideia de contraste. c) o termo “como”, em “como morte súbita e derrame”, introduz uma generalização. d) o termo “Também” exprime uma justificativa. e) o termo “fatores” retoma coesivamente “níveis de colesterol e de glicose no sangue”. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: A incapacidade de ser verdadeiro Paulo tinha fama de mentiroso. Um dia chegou em casa dizendo que vira no campo dois dragões da independência cuspindo fogo e lendo fotonovelas. A mãe botou-o de castigo, mas na semana seguinte ele veio contando que caíra no pátio um pedaço de lua, todo cheio de buraquinhos, feito queijo, e ele provou e tinha gosto de queijo. Desta vez Paulo não só ficou sem a sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. Quando o menino voltou falando que todas as borboletas da Terra passaram pela chácara de Siá Elpídia e queriam formar um tapete voador para transportá-lo ao sétimo céu, a mãe decidiu levá-lo ao médico. Após o exame, o Dr. Epaminondas abanou a cabeça: - Não há o que fazer, Dona Coló. Este menino é mesmo um caso de poesia. (ANDRADE, Carlos Drummond de. O sorvete e outras histórias. São Paulo: Ática, 1993) 8. (Insper 2011) O período “Desta vez Paulo não só ficou sem a sobremesa como foi proibido de jogar futebol durante quinze dias” foi corretamente parafraseado em a) Desta vez Paulo ficou sem a sobremesa porque foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. b) Desta vez Paulo não ficou sem a sobremesa, contudo foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. c) Desta vez Paulo não ficou sem a sobremesa, portanto foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. d) Desta vez Paulo ficou sem a sobremesa e foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. Página 5 de 14 Exercícios de Aprofundamento – Gramática – Orações Coordenadas e) Desta vez Paulo ficou sem a sobremesa, quando foi proibido de jogar futebol durante quinze dias. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: O Outro Marido 14 Era conferente da Alfândega – mas isso não tem importância. Somos todos alguma coisa fora de nós; o eu irredutível nada tem a ver com as classificações profissionais. Pouco 9 importa que nos avaliem pela casca. Por dentro, sentia-se diferente, capaz de mudar sempre, enquanto a situação exterior e familiar não mudava. Nisso está o espinho do homem: ele muda, os outros não percebem. Sua mulher não tinha percebido. Era a mesma de há 23 anos, quando se casaram (quanto ao íntimo, é claro). 3Por falta de filhos, os dois viveram demasiado perto um do outro, sem derivativo. Tão perto que se desconheciam mutuamente, como um objeto desconhece outro, na mesma prateleira de armário. 10Santos doía-se de ser um objeto aos olhos de Dona Laurinha. Se ela também era um objeto aos olhos dele? Sim, mas com a diferença de que Dona Laurinha não procurava fugir a essa simplificação, nem reparava; era de fato, objeto. Ele, Santos, sentia-se vivo e desagradado. 1 Ao aparecerem nele as primeiras dores, Dona Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal. Santos parecia 6comprazer-se em estar doente. 11 Não propriamente em queixar-se, mas em alegar que ia mal. A doença era para ele ocupação, emprego suplementar. O médico da Alfândega dissera-lhe que certas formas reumáticas levam anos para ser dominadas, exigem adaptação e disciplina. Santos começou a cuidar do corpo como de uma planta delicada. E mostrou a Dona Laurinha a nevoenta radiografia da coluna vertebral com certo orgulho de estar assim tão afetado. – Quando você ficar bom... – Não vou ficar. Tenho doença para o resto da vida. Para Dona Laurinha, a melhor maneira de curar-se é tomar remédio e entregar o caso à alma de Padre Eustáquio, que vela por nós. 2Começou a fatigar-se com a importância que o reumatismo assumira na vida do marido. E não se amolou muito 12quando ele anunciou que ia internar-se no hospital Gaffré e Guinle. – Você não sentirá falta de nada – assegurou-lhe Santos. – Tirei licença com ordenado integral. Eu mesmo virei aqui todo começo de mês trazer o dinheiro. Hospital não é prisão. – Vou visitar você todo domingo, quer? – É melhor não ir. Eu descanso, você descansa, cada qual no seu canto. Ela também achou melhor, e nunca foi lá. Pontualmente, Santos trazia-lhe o dinheiro da despesa, ficaram até um pouco amigos nessa breve conversa a longos intervalos. 4Ele chegava e saía curvado, sob a garra do reumatismo que nem melhorava nem matava. A visita não era de todo desagradável, desde que a doença deixara de ser assunto. Ela notou como a vida de hospital pode ser distraída: os internados sabem de tudo cá de fora. – Pelo rádio – explicou Santos. Um dia, ela se sentiu tão nova, apesar do tempo e das separações fundamentais, que imaginou uma alteração: por que ele não ficava até o dia seguinte, só essa vez? – 5É tarde – respondeu Santos. E ela não entendeu se ele se referia à hora ou a toda a vida passada sem compreensão. É certo que vagamente o compreendia agora, e recebia dele mais que a mesada: uma hora de companhia por mês. Santos veio um ano, dois, cinco. Certo dia não veio. 13Dona Laurinha preocupou-se. Não só lhe faziam falta os cruzeiros; ele também fazia. Tomou o ônibus, foi ao hospital pela primeira vez, em alvoroço. Lá ele não era conhecido. Na Alfândega informaram-lhe que Santos falecera havia quinze dias, a senhora quer o endereço da viúva? – Sou eu a viúva – disse Dona Laurinha, espantada. O informante olhou-a com incredulidade. Conhecia muito bem a viúva do Santos, Dona Crisália, fizera bons piqueniques com o casal na Ilha do Governador. Santos fora seu parceiro de bilhar e de pescaria. Grande praça. Ele era padrinho do filho mais velho de Santos. Deixara três órfãos, coitado. E tirou da carteira uma foto, um grupo de praia. Lá estavam Santos, muito lépido, sorrindo, a outra mulher, os três garotos. Não havia dúvida: era ele mesmo, seu marido. 7 Contudo, a outra realidade de Santos era tão destacada da sua, que o tornava outro homem, completamente desconhecido, irreconhecível. Página 6 de 14 Exercícios de Aprofundamento – Gramática – Orações Coordenadas – Desculpe, foi engano. 8A pessoa a que me refiro não é esta – disse Dona Laurinha, despedindo- se. (Carlos Drummond de Andrade) 9. (Espcex (Aman) 2011) “Ao aparecerem nele as primeiras dores, D. Laurinha penalizou-se, mas esse interesse não beneficiou as relações do casal.” (ref.1) Assinale a alternativa que contém a classificação sintática correta das orações do período transcrito acima. a) oração subordinada adverbial temporal reduzida de infinitivo / oração principal / oração coordenada sindética adversativa. b) oração subordinada adverbial causal reduzida de infinitivo / oração coordenada sindética aditiva/oração principal. c) oração subordinada adverbial consecutiva reduzida de infinitivo / oração principal / oração coordenada sindética adversativa. d) oração principal / oração subordinada adverbial modal reduzida de infinitivo / oração coordenada sindética aditiva. e) oração subordinada adverbial conformativa reduzida de infinitivo / oração principal / oração coordenada sindética adversativa. 10. (Enem 2010) O Flamengo começou a partida no ataque, enquanto o Botafogo procurava fazer uma forte marcação no meio campo e tentar lançamentos para Victor Simões, isolado entre os zagueiros rubro-negros. Mesmo com mais posse de bola, o time dirigido por Cuca tinha grande dificuldade de chegar a área alvinegra por causa do bloqueio montado pelo Botafogo na frente da sua área. No entanto, na primeira chance rubro-negra, saiu o gol. Após cruzamento da direita de Ibson, a zaga alvinegra rebateu a bola de cabeça para o meio da área. Kléberson apareceu na jogada e cabeceou por cima do goleiro Renan. Ronaldo Angelim apareceu nas costas da defesa e empurrou para o fundo da rede quase que em cima da linha: Flamengo 1 a 0. Disponível em: http://momentodofutebol.blogspot.com (adaptado). O texto, que narra uma parte do jogo final do Campeonato Carioca de futebol, realizado em 2009, contém vários conectivos, sendo que a) após é conectivo de causa, já que apresenta o motivo de a zaga alvinegra ter rebatido a bola de cabeça. b) enquanto tem um significado alternativo, porque conecta duas opções possíveis para serem aplicadas no jogo. c) no entanto tem significado de tempo, porque ordena os fatos observados no jogo em ordem cronológica de ocorrência. d) mesmo traz ideia de concessão, já que “com mais posse de bola”, ter dificuldade não é algo naturalmente esperado. e) por causa de indica consequência, porque as tentativas de ataque do Flamengo motivaram o Botafogo a fazer um bloqueio. 11. (Enem 2010) Os filhos de Ana eram bons, uma coisa verdadeira e sumarenta. Cresciam, tomavam banho, exigiam para si, malcriados, instantes cada vez mais completos. A cozinha era enfim espaçosa, o fogão enguiçado dava estouros. O calor era forte no apartamento que estavam aos poucos pagando. Mas o vento batendo nas cortinas que ela mesma cortara lembrava-lhe que se quisesse podia parar e enxugar a testa, olhando o calmo horizonte. Como um lavrador. Ela plantara as sementes que tinha na mão, não outras, mas essas apenas. LISPECTOR, C. Laços de família. Rio de Janeiro: Rocco, 1998. Página 7 de 14 Exercícios de Aprofundamento – Gramática – Orações Coordenadas A autora emprega por duas vezes o conectivo mas no fragmento apresentado. Observando aspectos da organização, estruturação e funcionalidade dos elementos que articulam o texto, o conectivo mas expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto. a) expressa o mesmo conteúdo nas duas situações em que aparece no texto. b) quebra a fluidez do texto e prejudica a compreensão, se usado no início da frase. c) ocupa posição fixa, sendo inadequado seu uso na abertura da frase. d) contém uma ideia de sequência temporal que direciona a conclusão do leitor. e) assume funções discursivas distintas nos dois contextos de uso. 12. (Enem 2ª aplicação 2010) Diego Souza ironiza torcida do Palmeiras O Palmeiras venceu o Atlético-GO pelo placar de 1 a 0, com um gol no final da partida. O cenário era para ser de alegria, já que a equipe do Verdão venceu e deu um importante passo para conquistar a vaga para as semifinais, mas não foi bem isso que aconteceu. O meia Diego Souza foi substituído no segundo tempo debaixo de vaias dos torcedores palmeirenses e chegou a fazer gestos obscenos respondendo à torcida. Ao final do jogo, o meia chegou a dizer que estava feliz por jogar no Verdão. — Eu não estou pensando em sair do Palmeiras. Estou muito feliz aqui — disse. Perguntado sobre as vaias da torcida enquanto era substituído, Diego Souza ironizou a torcida do Palmeiras. —Vaias? Que vaias? — ironiza o camisa 7 do Verdão, antes de descer para os vestiários. Disponível em: http://oglobo.globo.com. Acesso em: 29 abr. 2010. A progressão textual realiza-se por meio de relações semânticas que se estabelecem entre as partes do texto. Tais relações podem ser claramente apresentadas pelo emprego de elementos coesivos ou não ser explicitadas, no caso da justaposição. Considerando-se o texto lido, a) no primeiro parágrafo, o conectivo já que marca uma relação de consequência entre os segmentos do texto. b) no primeiro parágrafo, o conectivo mas explicita uma relação de adição entre os segmentos do texto. c) entre o primeiro e o segundo parágrafos, está implícita uma relação de causalidade. d) no quarto parágrafo, o conectivo enquanto estabelece uma relação de explicação entre os segmentos do texto. e) entre o quarto e o quinto parágrafos, está implícita uma relação de oposição. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: 5 A ameaça de uma bomba atômica está mais viva do que nunca. Os conflitos étnicos mataram quase 200 chineses só no mês de julho. Agora uma boa notícia: a paz mundial pode estar a caminho. Segundo estimativas de pesquisadores, o mundo está bem menos sangrento do que já foi. Cerca de 250 mil pessoas morrem por ano em consequência de algum conflito armado. É bem menos do que no século 20, que teve 800 mil mortes anuais em sua 2ª. metade e 3,8 milhões por ano até 1950. O que aconteceu? O psicólogo Steven Pinker 6diz que o aumento do número de democracias ajudou. Assim como a nossa saúde 1: como a expectativa de vida subiu, temos mais medo de 3arriscar o pescoço. 4Até a globalização teria contribuído2: um mundo mais integrado é um mundo mais tolerante, diz Pinker. Revista Superinteressante 13. (Mackenzie 2010) Os dois pontos utilizados nas referências 1 e 2 podem ser substituيdos, sem prejuيzo do sentido original do texto, por: a) “portanto” (ref. 1) e “porém” (ref. 2). b) “pois” (ref. 1) e “uma vez que” (ref. 2). c) “logo” (ref. 1) e “conquanto” (ref. 2). d) “embora” (ref. 1) e “não obstante” (ref. 2). e) “porém” (ref. 1) e “porque” (ref. 2). Página 8 de 14 Exercícios de Aprofundamento – Gramática – Orações Coordenadas TEXTO PARA AS PRÓXIMAS 2 QUESTÕES: Queria evitar, mas me vejo obrigado a falar na literatura da Bruzundanga. É um capítulo dos mais delicados, para tratar do qual não me sinto completamente habilitado. Dissertar sobre uma literatura estrangeira supõe, entre muitas, o conhecimento de duas cousas primordiais: ideias gerais sobre literatura e compreensão fácil do idioma desse povo estrangeiro. Eu cheguei a entender perfeitamente a língua da Bruzundanga, isto é, a língua falada pela gente instruída e a escrita por muitos escritores que julguei excelentes; mas aquela em que escreviam os literatos importantes, solenes, respeitados, nunca consegui entender, porque redigem eles as suas obras, ou antes, os seus livros, em outra muito diferente da usual, outra essa que consideram como sendo a verdadeira, a lídima, justificando isso por ter feição antiga de dous séculos ou três. Quanto mais incompreensível é ela, mais admirado é o escritor que a escreve, por todos que não lhe entenderam o escrito. Lembrei-me, porém, de que as minhas notícias daquela distante república não seriam completas, se não desse algumas informações sobre as suas letras e resolvi vencer a hesitação imediatamente, como agora venço. A Bruzundanga não podia deixar de tê-las, pois todo o povo, tribo, clã, todo o agregado humano, enfim, tem a sua literatura, e o estudo dessas literaturas muito tem contribuído para nós nos conhecermos a nós mesmos, melhor nos compreendermos e mais perfeitamente nos ligarmos em sociedade, em humanidade, afinal. Continuemos, porém, na Bruzundanga. Nela, há a literatura oral e popular de cânticos, hinos, modinhas, fábulas, etc.; mas todo esse folk-lore não tem sido coligido e escrito, de modo que, dele, pouco lhes posso comunicar. Porém, um canto popular que me foi narrado com todo o sabor da ingenuidade e dos modismos peculiares ao povo, posso reproduzir aqui, embora a reprodução não guarde mais aquele encanto de frase simples e imagens familiares das anônimas narrações das coletividades humanas. (Lima Barreto. Os Bruzundangas.) 14. (Fatec 2008) Eu cheguei a entender perfeitamente a língua da Bruzundanga, isto é, a língua falada pela gente instruída e a escrita por muitos escritores que julguei excelentes; mas aquela em que escreviam os literatos importantes, solenes, respeitados, nunca consegui entender, porque redigem eles as suas obras, ou antes, os seus livros, em outra muito diferente da usual, outra essa que consideram como sendo a verdadeira, a lídima, justificando isso por ter feição antiga de dous séculos ou três. I. A expressão – isto é – introduz no contexto uma retificação, uma correção da ideia anteriormente expressa. II. A expressão – em que – pode ser corretamente substituída por – cuja. III. A palavra – porque – tem o sentido de – pois – e introduz uma passagem que expressa a causa da afirmação anterior. IV. A expressão – ou antes – tem sentido de – melhor dizendo – e introduz no contexto uma retificação do que foi afirmado: no juízo do narrador, os escritores de Bruzundanga produziam simples livros, não obras literárias. Está correto o que se afirma apenas em a) I e II. b) I e III. c) II e III. d) II e IV. e) III e IV. 15. (Fatec 2008) Observe os períodos. I. Quanto mais incompreensível é ela, mais admirado é o escritor que a escreve, por todos que não lhe entenderam o escrito. II. Todo esse folk-lore não tem sido coligido e escrito, de modo que, dele, pouco lhes posso comunicar. As orações em destaque estabelecem, nos respectivos contextos, relações de sentido de: Página 9 de 14 Exercícios de Aprofundamento – Gramática – Orações Coordenadas a) (I) tempo; (II) adição. b) (I) conclusão; (II) condição. c) (I) modo; (II) explicação. d) (I) proporção; (II) conclusão. e) (I) concessão; (II) comparação. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: Cessem do sábio Grego e do Troiano As navegações grandes que fizeram; Cale-se de Alexandre e de Trajano A fama das vitórias que tiveram; Que eu canto o peito ilustre Lusitano, A quem Neptuno e Marte obedeceram. Cesse tudo o que a Musa antiga canta, Que outro valor mais alto se alevanta. 16. (Unesp 1991) Na estrofe mencionada ocorrem cinco orações introduzidas por QUE. A análise demonstra que três dessas orações têm uma classificação sintática; outras duas, outra. Aponte essas duas classificações sintáticas das orações introduzidas por QUE. TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: APELO Amanhã faz um mês que a Senhora está longe de casa. Primeiros dias, para dizer a verdade, não senti falta, bom chegar tarde, esquecido na conversa de esquina. Não foi ausência por uma semana: o batom ainda no lenço, o prato na mesa por engano, a imagem de relance no espelho. Com os dias, Senhora, o leite primeira vez coalhou. A notícia de sua perda veio aos poucos: a pilha de jornais ali no chão, ninguém os guardou debaixo da escada. Toda a casa era um corredor deserto, e até o canário ficou mudo. Para não dar parte de fraco, ah, Senhora, fui beber com os amigos. Uma hora da noite eles se iam e eu ficava só, sem o perdão de sua presença e todas as aflições do dia, como a última luz na varanda. E comecei a sentir falta das pequenas brigas por causa do tempero na salada - o meu jeito de querer bem. Acaso é saudade, Senhora? Às suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham. Não tenho botão na camisa, calço a meia furada. Que fim levou o sacarolhas? Nenhum de nós sabe, sem a Senhora, conversar com os outros: bocas raivosas mastigando. Venha para casa, Senhora, por favor. (TREVISAN, Dalton. "II - Os Mistérios de Coritiba", In: OS DESASTRES DO AMOR - Rio de Janeiro, Civilização Brasileira, 1968) 17. (Unesp 1990) "As suas violetas, na janela, não lhes poupei água e elas murcham." Observando o período acima, responda: a) Que tipo de relação se estabelece entre as duas orações através da conjunção "E"? b) Como pode ser justificado o emprego do segundo verbo do período no presente, enquanto o primeiro apresenta-se no pretérito? TEXTO PARA A PRÓXIMA QUESTÃO: O BICHO Vi ontem um bicho Na imundície do pátio Página 10 de 14 Exercícios de Aprofundamento – Gramática – Orações Coordenadas Catando comida entre detritos. Quando achava alguma coisa, Não examinava nem cheirava: Engolia com voracidade. O bicho não era um cão, Não era um gato, Não era um rato. O bicho, meu Deus, era um homem. (BANDEIRA, Manuel. O Bicho. In: MANUEL BANDEIRA. POESIA E PROSA. Rio de Janeiro, Aguillar, 1958 vol. I, p.356) 18. (Unesp 1989) Transforme o período composto da terceira estrofe em um período simples, mantendo a mesma informação. Página 11 de 14 Exercícios de Aprofundamento – Gramática – Orações Coordenadas Gabarito: Resposta da questão 1: [C] [A] A conjunção mas não tem esta função sintática de ligar verbos, mas orações ou ideias contrárias. [B] A conjunção vai ligar ideias opostas, mas em nenhum momento, neste caso, inconciliáveis, pelo contrário. [C] Correta. A conjunção mas liga um verso que expressa uma fatalidade, algo que pode acontecer na história de vida de qualquer pessoa, com outro verso que vai expressar o que deve ser feito o que pode ser feito, qual a tarefa que deve ser realizada a fim de melhorar o mundo em que se vive. [D] Não há enunciado introdutório no poema. [E] A conjunção não liga a intensidade dos problemas do mundo, nem seria esta sua função sintática. Resposta da questão 2: [A] É correta a opção [A], pois a conjunção coordenativa adversativa “mas” expressa oposição ao que é enunciado na oração principal, em que Filipe discorre sobre o fato de a preguiça ser a mãe (origem) de todos os defeitos. Ao contrário, do que se esperava, o personagem subverte o significado do termo naquele contexto para justificar a sua preguiça. Resposta da questão 3: [D] A relação estabelecida entre as orações destacadas é de oposição, portanto o conectivo “mas” pode ser substituído por “embora” sem prejuízo de sentido. As demais alternativas alteram-na para relação de causa e consequência entre as orações. Resposta da questão 4: a) Em ambos os casos, as frase são constituídas de orações assindéticas que sugerem a rapidez das ações efetuadas pelo sujeito de cada uma. Na primeira frase, a ação de chegar é quase simultânea à de mandar e, na segunda, o ato de vencer é quase imediato ao de vir e ver. b) [I] Assim que mandou, chegou. [II] Mal vim, logo vi e venci. Resposta da questão 5: [A] O uso das expressões “apesar de” e “como” gerou incoerência e prejudicou a coesão textual das frases em [B], [C] e [D]. É correta a opção [A], em que a frase constituída por orações coordenadas entre si apresentam relação de oposição e conclusão coerentes com as ideias expressas nas orações absolutas do enunciado. Resposta da questão 6: [E] As duas orações fazem parte do período “Há talvez um segredo que ela esconde;/Mas esse a morte o sabe e o não revela”. Desta forma, os pronomes “esse” e “o”, na primeira e segunda ocorrências, referem-se a “segredo”. Assim, é correta a alternativa [E]. Resposta da questão 7: [A] Página 12 de 14 Exercícios de Aprofundamento – Gramática – Orações Coordenadas A expressão “além disso” acrescenta informações (“é importante para o controle da pressão arterial, dos níveis de colesterol e de glicose no sangue”) ao que havia sido anteriormente sobre as atitudes recomendáveis para se ter um estilo de vida benéfico à saúde (“manter uma alimentação saudável e praticar atividade física regularmente”). Resposta da questão 8: [D] A locução conjuntiva coordenativa “não só... como” exprime noção de adição entre as duas orações, o que acontece também na frase enunciada em [D] com a conjunção aditiva “e”. Os conectivos “porque”, “contudo”, “portanto” e quando” apresentam noção de causa, adversidade, conclusão e tempo, o que invalida as opções [A], [B], [C] e [E], respectivamente. Resposta da questão 9: [A] A primeira oração do período (“Ao aparecerem nele as primeiras dores”) apresenta verbo no infinitivo pessoal e pode ser desenvolvida através da inclusão da conjunção subordinativa temporal “quando” e conjugação adequada do verbo (quando apareceram nele as primeiras dores). Assim, é correta a classificação de oração subordinada adverbial temporal reduzida de infinitivo relativamente à oração principal (“D. Laurinha penalizou-se”). A conjunção coordenativa adversativa “mas” inicia a oração coordenada sindética adversativa (“mas esse interesse não beneficiou as relações do casal“). Resposta da questão 10: [D] A conjunção subordinativa “mesmo” indica concessão, pois estabelece uma relação de oposição ao que seria esperado. Apesar de o Flamengo ter maior posse de bola, tinha dificuldade em chegar à área alvinegra. “Mesmo” ser substituído por “embora” ou “ainda que”. “Após” e “enquanto” estabelecem circunstância de tempo, “no entanto”, adversidade e “por causa de”, causa, o que invalida as outras opções. Resposta da questão 11: [E] Na primeira ocorrência, a conjunção subordinativa “mas” expressa oposição (“O calor era forte...”, ‘ O vento batendo nas cortinas...lembrava-lhe que se quisesse podia parar”). Na segunda, a palavra enfatiza, realça a ideia de que são “essas apenas” e “não outras” que “ela plantara”, sendo usada como partícula expletiva ou de realce. Resposta da questão 12: [C] Os elementos coesivos destacados não encontram correspondência correta em A, B e D, pois “já que” marca relação de causalidade; “mas”, de adversidade e “enquanto”, relação de tempo. Também não existe oposição entre os dois últimos parágrafos do texto como se afirma em E, mas sim uma relação de continuidade, pois o verbo de elocução “ironizou”, do quarto parágrafo, introduz a fala de Diego Sousa expressa em discurso direto no 5º parágrafo. Portanto, apenas C está correta, pois o segundo parágrafo explica a causa da vitória do Palmeiras não ter sido suficiente para alegrar o público: as vaias da torcida e os gestos obscenos do jogador contribuíram para ensombrar o evento. Resposta da questão 13: [B] Usar a conjunção coordenativa explicativa “pois” e a locução conjuntiva “uma vez que” não muda o sentido original do texto. Página 13 de 14 Exercícios de Aprofundamento – Gramática – Orações Coordenadas Resposta da questão 14: [E] Resposta da questão 15: [D] Resposta da questão 16: Ao analisar sintaticamente as orações introduzidas por QUE, classificam-se como orações subordinadas adjetivas restritivas as seguintes ocorrências: "que fizeram", "que tiveram", "que a Musa antiga canta”. Em tais casos, QUE é um pronome relativo, estabelecendo o valor de adjetivo ao termo a que as orações fazem referência: “navegações”, “fama” e “o”, respectivamente. As outras duas ocorrências são introduzidas por conjunções coordenativas explicativas, a saber: "Que eu canto o peito ilustre Lusitano", "Que outro valor mais alto se alevanta". Trata-se de orações coordenadas sindéticas explicativas, uma vez que explicam a oração a que se referem (sendo cada uma delas marcada pela ocorrência de verbo no imperativo, respectivamente “Cessem” e “Cesse”). Resposta da questão 17: a) De oposição. b) A ação de colocar água já se esgotou, mas a ação de murchar persiste no presente. Resposta da questão 18: O bicho não era nem cão, nem gato, nem rato. Página 14 de 14