Relato de Pesquisa/Research Reports ISSN 2176-9095 Science in Health maio-ago 2014; 5(2): 79-85 DETECÇÃO DA PRESENÇA DE AMIDO EM QUEIJOS DO TIPO PRATO E MOZARELA PRESENCE DETECTION OF STARCH IN MOZZARELLA AND “PRATO” CHEESES Matheus Valadares Teixeira1 Yasmin Francez¹ Ariane Paolini Cola¹ Daniele Vasconcelos de Oliveira¹ Eliton Silva¹ Tangará Jorge Mutran2 Resumo O queijo é um produto alimentício que, pelo seu alto valor nutritivo, ocupa lugar de destaque entre os alimentos chamados de complexos. É muito comum na dieta populacional, abrangendo todas as classes sociais. O queijo é um dos produtos mais fraudados, principalmente no Brasil, entretanto são poucos os trabalhos disponíveis na literatura científica sobre a sua qualidade. Este artigo submeteu os vários tipos de queijos ao Teste de Lugol para detectar a presença de Amido, analisando sua qualidade e possíveis fraudes na produção. A composição físico-química apresentou grande oscilação. Mostra-se, portanto, possível observar fraudes e a qualidade do queijo por meio desta análise. Palavras-chave: Queijo • Amidos e féculas • Fraude • Contaminação de alimentos • Espessantes. Abstract Cheese is a food product that occupies a prominent place among foods known as complex due to its high nutritional value. It is very common in the population diet, present amongst all social classes. Cheese is however one of the most fraudulent products, mainly in Brazil, and there are few studies available in the scientific literature about its quality. This article describes the investigation by means of the Lugol test of various kinds of cheese to detect the presence of starch analyzing their quality and potential fraud in their production. The physical and chemical composition showed a large variation. It turns out, therefore, possible to observe fraud and cheese quality by this analysis. KEY WORDS: Cheese • Starch and fecula • Amides • Fraud • Food contamination • Thickeners. 1 Graduandos do curso de Biomedicina - VI turma - Universidade Cidade de São Paulo. 2 Biomédico, Doutor, Mestre e Professor do curso de Biomedicina da Universidade Cidade de São Paulo. 79 Relato de Pesquisa/Research Reports ISSN 2176-9095 Teixeira MV, Francez Y, Cola AP, Oliveira DV, Silva E, Mutran TJ. Detecção da presença de amido em queijos do tipo prato e mozarela • Science in Health • maio-ago 2014; 5(2): 79-85 1. INTRODUÇÃO queijos devem ser inspecionados, por órgão governamental, em todas as fases, começando pela propriedade rural, onde o leite ou o queijo caseiro é obtido, até as indústrias e os locais onde são expostos ao consumo4. Mesmo que haja várias teorias sobre como surgiu o queijo, não se sabe onde nem quando ele foi criado. Vários documentos fazem referências a esse alimento desde 8.000 a.C. Muitos citam a Mesopotâmia. Porém, definir o local é quase impossível. O queijo pode ter aparecido em diversas partes do mundo simultaneamente, já que diferentes povos domesticavam animais mamíferos1. A fabricação de queijos consiste de uma série de operações, desde a produção de leite até o último dia de maturação e expedição para o mercado. A qualidade do queijo depende diretamente da qualidade do leite, sendo necessário um rígido controle de qualidade durante todas as fases de processamento5. A elaboração de queijo inclui a aplicação de princípios físicos, químicos, bioquímicos e biológicos. A enzimologia tem um papel muito importante, já que são as enzimas que convertem a lactose em ácido lático e a caseína em coalhada, transformando as proteínas e os açúcares componentes responsáveis pelo aroma, textura e sabor do queijo maturado6. Nos dias atuais, praticamente todos os países do mundo produzem queijos. Essa produção está diretamente ligada a condições de clima, disponibilidade de solo, pastagens, nível cultural e social e até mesmo políticas econômicas. O maior produtor de queijos no mundo hoje são os Estados Unidos, que desenvolveram uma indústria queijeira de alta tecnologia dedicada em grande parte à produção de queijos com alto índice de artificialismo. No entanto, seus queijos não têm o sabor refinado dos queijos franceses, que até hoje fazem sucesso internacionalmente1. Na fabricação de queijos, a qualidade do produto é diretamente proporcional à qualidade da matéria-prima, no caso, o leite. Portanto, é importante observar algumas propriedades do leite cru para o processamento do queijo, como: a composição do leite, mudanças do leite após sua produção (rancificação, oxidação, produção de ácido, desenvolvimento de off-flavor), leite anormal (mamite), contaminações, presença de resíduos (antibióticos, desinfetantes, metais), para que se tenha um produto final de qualidade7. Segundo o Ministério da Agricultura e do Abastecimento, entende-se por queijo o produto fresco ou maturado obtido por separação parcial do soro do leite ou leite reconstituído (integral, parcial, ou totalmente desnatado), ou de soros lácteos coagulados pela ação física do coalho, de enzimas específicas, de bactérias específicas, de ácidos orgânicos, isolados ou combinados, todos de qualidade aceitável para o uso alimentar, com ou sem agregação de substâncias alimentícias e/ou condimentos, aditivos especificamente indicados, substâncias aromatizantes e matérias corantes2. 2. LEITE Emulsão de cor branca, ligeiramente amarelada, de odor suave e gosto adocicado. É secretado pelas glândulas mamárias, sendo alimento indispensável nos primeiros meses de vida dos mamíferos. É produto sensível, absorve os odores do meio em que se encontra. Seus principais componentes são: proteínas, calorias, gordura e hidratos de carbono. A água constitui, em volume, o principal componente do leite. Entra, em média, na porcentagem de 87,5%, influindo sensivelmente na densidade do leite; o res- Os produtos derivados do leite, por serem perecíveis, devem ser produzidos com matéria-prima de boa qualidade e submetidos a um eficiente controle em todas as etapas de processamento, incluindo as dentro do laticínio, o transporte, o armazenamento e a comercialização adequada, a fim de se evitar as infecções alimentares para a população3. De acordo com a legislação bromatológica, os 80 Relato de Pesquisa/Research Reports ISSN 2176-9095 Teixeira MV, Francez Y, Cola AP, Oliveira DV, Silva E, Mutran TJ. Detecção da presença de amido em queijos do tipo prato e mozarela • Science in Health • maio-ago 2014; 5(2): 79-85 tante, 12,5% de matéria seca total, compreende matéria gorda, caseína, albumina, lactose, obtidas em ordenha higiênica, produzidas por vacas sãs, submetidas a regime higiênico-sanitário apropriado. Como se sabe, a composição do leite de vaca varia de acordo com a espécie, a raça, a individualidade, a alimentação, o tempo de gestação e outros fatores. A composição média do leite de vaca varia bastante, mas podemos tomar por média as seguintes porcentagens: água [87,2%], gordura [3,6%], lactose [4,5%], proteína [3%] e sais [0,7%]. Valor energético: 68 calorias8. uma melhor característica ao queijo em função da não desnaturação das proteínas do soro e da presença das lipases naturais, por ser leite cru, dando um produto firme, com maior consistência e mais sabor12. É importante que todas as etapas de fabricação do queijo tipo mozarela obedeçam às normas operacionais pré-estabelecidas, desde a recepção do leite utilizado como matéria-prima até o produto final, de modo a impedir que falhas técnicas ou negligência propiciem a contaminação do produto ou alterações em sua composição normal12. As características físico-químicas do leite podem ser alteradas devido às condições genéticas, nutricionais e ambientais das vacas, aos processos de obtenção, armazenamento, transporte e beneficiamento do leite, e às fraudes. A adição de água ao leite, denunciada pela temperatura de congelamento. A acidez titulável ou adquirida reflete a produção de ácido lático, sendo indicadora de higiene e conservação do leite9. A composição do leite é determinante para o estabelecimento da sua qualidade nutricional e aptidão para processamento e consumo humano10. 2.2- QUEIJOS PRATO O queijo Prato é o único queijo tipicamente brasileiro e representa aproximadamente 40% da produção total de queijo no país. Sua tecnologia é uma adaptação da mistura de queijos dinamarqueses, holandeses e argentinos. É obtido de leite pasteurizado, com massa semicozida, prensado e maturado no mínimo por 30 dias. Todas as variedades encontradas no mercado são preparadas da mesma maneira, somente variando sua apresentação3. Sua consistência é macia e sabor suave. Normalmente é um queijo fechado, podendo, entretanto, apresentar olhaduras (buracos no queijo). Geralmente, é vendido no formato retangular. Apresenta, em média, a seguinte composição: 42% a 44% de umidade; 26% a 29% de gordura; teor de sal variando entre 1,6% e 1,9%; pH entre 5,2 e 5,413. 2.1- QUEIJOS MUÇARELA / MOZARELA O queijo Mozarela é definido como o queijo que se obtém por filagem de uma massa acidificada (produto intermediário obtido por coagulação de leite por meio de coalho e/ou outras enzimas coagulantes apropriadas) completada ou não pela ação de bactérias lácticas específicas, sendo um queijo de média (36a 45,9%), alta (46 a 54,9%) ou muito alta (não inferior a 55%) umidade e extra gordo (mínimo de 60%), gordo (45,0 a 59,9%) e semigordo (25 a 44,9% de gordura na matéria seca). 3. FRAUDES Entende-se por falsificação a adição ou subtração parcial ou total de qualquer substância na composição de um produto14. Sendo assim, as fraudes em alimentos são alterações, adulterações e falsificações realizadas com a finalidade de obtenção de maiores lucros. Essas operações procuram ocultar ou mascarar as más condições estruturais e sanitárias dos produtos e atribuir-lhes requisitos que não possuem, comprometendo características sensoriais e, muitas vezes, o valor nutritivo dos alimentos. São práticas prejudiciais sempre indo de encontro aos interesses dos consumidores15. O queijo mozarela é um queijo de massa filada sendo caracterizado como um queijo macio, não maturado, levemente salgado, de coloração branca ou levemente amarelada, com uma superfície brilhante, podendo ser encontrado em formatos variados, pesando desde poucas gramas até vários quilos11. Sua produção envolve a utilização do leite cru, que pode trazer 81 Relato de Pesquisa/Research Reports ISSN 2176-9095 Teixeira MV, Francez Y, Cola AP, Oliveira DV, Silva E, Mutran TJ. Detecção da presença de amido em queijos do tipo prato e mozarela • Science in Health • maio-ago 2014; 5(2): 79-85 Existem fraudes por adição de produtos ou substâncias que são elementos estranhos aos produtos. A finalidade dessa fraude é aumentar o peso do alimento ou o seu volume16. Consistem na adição, em produtos alimentícios, de aditivos não permitidos ou, quando autorizados, em quantidade além dos limites ou acréscimos de alimentos propositadamente não revelados como, por exemplo, a adição de amido utilizado para aumentar o volume e espessamento do leite15. persos como suspensões (sólido-líquido), emulsões (líquido-líquido) ou espumas (gás-líquido)18. 3.2- AMIDO Principal tipo de reserva vegetal, além de ser considerado importante carboidrato da dieta humana, o amido é composto de amilose e amilopectina, sendo encontrado na forma de grânulos nos cloroplastos das folhas, em grãos, tubérculos e nas frutas19. Sua síntese está localizada em estruturas vegetais denominadas plastídeos e resulta de reações de polimerização da glicose através da fotossíntese20. Entre as peculiaridades desse polissacarídeo, está a diferença entre as moléculas que o compõem; a amilose, além de apresentar estrutura linear, é mais hidrossolúvel que a amilopectina, a qual se apresenta altamente ramificada. Desse modo, torna-se possível a separação desses componentes após aquecimento20. As fraudes almejavam obter aumento de volume do leite, mas, atualmente, visam também alterar as características e os componentes, com o intuito de receber bonificações em sistemas de pagamento por qualidade17. Os aditivos, quanto à sua origem, podem ser: naturais (extraídos de plantas), semissintéticos (obtidos a partir de substâncias naturais e sintetizados artificialmente) ou sintéticos (produzidos quimicamente em laboratórios). Outra classificação importante diz respeito à sua presença nos alimentos. Os aditivos podem ser intencionais quando o produto é adicionado propositadamente aos alimentos no processamento industrial. Podem ser obrigatórios (espessantes, estabilizantes) ou opcionais (corantes) ou incidentais que são resíduos de substâncias encontradas nos alimentos, como os agrotóxicos e antibióticos utilizados na agropecuária convencional. A hidrólise enzimática do amido ocorre naturalmente no início da digestão, durante a mastigação, quando é liberada a enzima alfa amilase salivar que atua catalisando a hidrólise de algumas ligações do amido na boca, resultando em moléculas menores, comumente conhecidas por oligossacarídeos20. Para a identificação dessas moléculas resultantes da hidrólise enzimática do amido, utiliza-se o iodo que, ao entrar em contato com a amilose e a amilopectina, é caracterizado pela formação de complexos, evidenciado respectivamente pelas colorações azul-escuro e vermelho-violácea19. 3.1- ESPESSANTES 3.3 - AMIDOS MODIFICADOS Segundo a legislação brasileira, espessante é a substância que aumenta a viscosidade de um alimento. Esse aditivo melhora a textura e a consistência dos alimentos processados. É uma substância capaz de aumentar, nos alimentos, a viscosidade de soluções, de emulsões e de suspensões. São substâncias químicas que aumentam a consistência dos alimentos. São hidrossolúveis e hidrofílicas, usadas para dispersar, estabilizar ou evitar a sedimentação de substâncias em suspensão. Emprega-se em tecnologia de alimentos e bebidas como agentes estabilizadores de sistemas dis- Apesar dos amidos serem utilizados como espessantes, eles são considerados alimentos. O amido constitui uma importante reserva de nutrição de todas as plantas superiores (sementes, tubérculos, rizomas e bulbos)21. O amido é formado por cadeias de a-D-glicose. Sua estrutura é constituída por dois polímeros, a amilose e amilopectina, sendo que as cadeias desta são ramificadas e da amilose retas. As fontes mais comuns de amido são cereais e ra- 82 Relato de Pesquisa/Research Reports ISSN 2176-9095 Teixeira MV, Francez Y, Cola AP, Oliveira DV, Silva E, Mutran TJ. Detecção da presença de amido em queijos do tipo prato e mozarela • Science in Health • maio-ago 2014; 5(2): 79-85 ízes, como o arroz, milho, trigo, batata e mandioca. O amido não é doce, não é solúvel em água fria, e representa de 70 a 80% das calorias ingeridas na dieta humana. Eles apresentam baixo custo, grande disponibilidade e facilidade de armazenamento e manipulação. Para entender sua aplicação como espessante, é importante que se conheçam os seus polímeros: pela própria equipe, tendo em vista o estudo prévio, para constatar os valores pertinentes à melhor solubilização do amido em água deionizada, qual temperatura deve ser usada e qual a concentração máxima de solução de Lugol. Foi criada também uma curva padrão do comprimento de onda do amido solubilizado em água deionizada, e após testes foi observado que o comprimento de onda a 650λ (lambda) representava uma absorbância máxima de 0,98, ficando, assim, que esse valor seria o máximo sensível que o aparelho era capaz de medir. Amilose: Polissacarídio linear, formado por unidades de D-glicopiranose unidas entre si por ligações glicosídicas a (1-4). A amilose tem vários usos na indústria de alimentos, como na produção de filmes transparentes para empacotamento de produtos alimentícios, tais como café instantâneo, sopas, chá e coberturas de salsichas. Devido à tendência de formar géis, rapidamente, estáveis e dispersíveis em água, a amilose é útil no preparo de pudins e molhos de carne. Amido de milho com alto conteúdo de amilose é útil como espessante de produtos assados. Aproximadamente 0,2g de queijo foram macerados no gral com a piseta e gradativamente colocados em um tubo de ensaio com 100ml de água deionizada a 92°c para sua maior solubilização. Feito isso, foram colocadas 25 gotas de Lugol para saturar a amostra, a fim de se detectar qualquer traço possível de amido no queijo. Ésteres de amilose podem ser usados como agentes espessantes para produtos alimentícios, aumentando seu ponto de fusão. Eles fazem os alimentos gordurosos, tais como a margarina, pasta de amendoim, chocolates e assados contendo gorduras tornarem-se mais estáveis contra as variações de temperatura. Os resultados das amostras de queijo com o intuito de observar adulteração através da presença de amido seguem: 5. RESULTADOS De acordo com a tabela, podemos observar a presença de amido no queijo, onde o valor do resultado varia drasticamente com a qualidade e marca do produto em questão. Amilopectina: Fração altamente ramificada do amido. É formada por várias cadeias constituídas de 20 a 25 unidades de a-D-glicopiranose; é usada como espessante, estabilizante e adesivo18. 6. DISCUSSÃO E CONCLUSÃO A detecção de amido em algumas amostras de queijo deixa evidente a realização de fraudes e exposição dos consumidores a produtos de qualidade inferior e duvidosa. 4. MATERIAIS E MÉTODOS As amostras de queijo tipo mozarela e do queijo tipo Prato foram adquiridas em estabelecimentos comerciais de São Paulo. As amostras em questão, por serem vendidas por grama nos setores de laticínios, não trazem local de fabricação, composição química, tabela nutricional e nem data de validade. Assim, dificultam o conhecimento geral do produto. A adição de amido é permitida em algumas classes de salsichas, mortadelas e outros produtos cárneos, respeitados os limites estabelecidos pela legislação vigente, específicos para cada classe de produto. No caso de produtos lácteos, é necessário observar como o amido e os amidos modificados estão previstos no regulamento técnico, ou seja, se o seu O protocolo utilizado no experimento foi criado 83 Relato de Pesquisa/Research Reports ISSN 2176-9095 Teixeira MV, Francez Y, Cola AP, Oliveira DV, Silva E, Mutran TJ. Detecção da presença de amido em queijos do tipo prato e mozarela • Science in Health • maio-ago 2014; 5(2): 79-85 Amido % Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4 28,5 54,08 85,71 54,08 U so de aromatizante para conferir ou realçar o sabor de um queijo – QUEIJO PROCESSADO SABOR CHEDDAR uso é permitido como ingrediente opcional ou como aditivo alimentar. Somente nos casos em que seu uso for permitido como aditivo, é que será declarada a sua função (espessante, estabilizante). Seguem abaixo as determinações da ANVISA: • Carimbo da Inspeção Federal: um único carimbo deve ser inserido na rotulagem. • Em requeijão, o uso da expressão “culinário” não deve fazer parte da denominação de venda. ANVISA, QUEIJO PROCESSADO, PORTARIA Nº 356/1997: • Denominação de venda: • Na lista de ingredientes do rótulo, os aditivos devem ser declarados após os ingredientes. Proporção mínima de 75% da mesma variedade de queijo na mistura de I nformar a função principal do aditivo no produto e em seguida seu nome completo. queijo. Ingredientes compostos: lista de ingredientes entre parênteses. Exemplo: 75% de queijo tipo cheddar na mistura de queijos – QUEIJO “nova embalagem”, “nova formulação”: informar prazo para uso da expressão. TIPO CHEDDAR PROCESSADO. 84 Relato de Pesquisa/Research Reports ISSN 2176-9095 Teixeira MV, Francez Y, Cola AP, Oliveira DV, Silva E, Mutran TJ. Detecção da presença de amido em queijos do tipo prato e mozarela • Science in Health • maio-ago 2014; 5(2): 79-85 REFERÊNCIAS 1. História do queijo. Juiz de Fora: EPAMIG; 2004. 12. B uzi KA, Pinto JPAN, Ramos PRR, Biondi GF. Aná- lise microbiológica e caracterização eletroforética do queijo mussarela elaborado a partir de leite de búfala. Ciênc Tecnol Aliment 2009 mar;29(1):07-11. 2. P erry KSP. Queijos: aspectos químicos, bio- químicos e microbiológicos. Quím Nova 2004 abr;27(2):293-300. 13. S ilva FT. Agregando valor à pequena produção: 3. F urtado MM, Lourenço Neto JPM. Tecnologia de queijo prato. Brasília: Embrapa; 2005. queijos: manual técnico para a produção industrial de queijos. São Paulo: Dipemar; 1994. 14. Behmer MLA. Tecnologia do leite: Leite, queijo, manteiga, caseína, logurte, sorvetes e instalac̦ões; produção, industrialização, análise. 10. ed. São Paulo: Nobel; 1980. 4. Brasil. Regulamento da Inspeção Industrial e Sa- nitária de Produtos de Origem Animal (Riispoa). Decreto nº 30.691, de 29 de março de 1952. Brasília: Ministério da Agricultura; 1952. 15. E vangelista J. Tecnologia de alimentos. São Paulo: Atheneu; 1989. 5. P ietrowski GAM, Ranthum M, Crozeta T, Jonge V. Avaliação da qualidade microbiológica de queijo tipo mussarela comercializado na cidade de Ponta Grossa, Paraná. Rev bras tecnol agroindustrial 2008 2(2):25-31. 16. Reissig GN. Fraudes em alimentos: tipos e detec- 6. S preer E. Lactologia industrial. Espanha: Acríbia rendimento industrial. In: Mesquita AJ, Dürr JW, Coelho KO. Perspectivas e avanços da qualidade do leite no Brasil. Goiânia: Talento; 2006. ção [Monografia]. Pelotas, RS: Universidade Federal de Pelotas; 2009. 17. Viotto WH, Cunha CR. Teor de sólidos do leite e 1991. 7. F urtado MM. A arte e a ciência do queijo. São 18. H ebbel HS, Chile F. Aditivos y contaminantes de Paulo: Globo; 1991. alimentos: reglamentación de alimentos : comentarios e interpretaciones de orden químico y tecnológico. Chile: Fundación Chile; 1979. 8. Leite: considerações gerais. Revista Balde Bran- co [Periódico on-line].2003. Disponível em: http://www.sitiodocedro.com.br/conteudo/ ver/id/306. 19. P etkowics CLO. Bioquímica: aulas práticas. Curi- tuba: Universidade Federal do Paraná; 2007. 9. R heinheimer V, Dürr JW, Hepp MAW, Moro DV, 20. Champe PC, Harvey RA, Ferrier DR. Bioquímica Jacobs MRC, Antoni VL, et al. Qualidade de leite fluido de diferentes marcas comercializadas em passo fundo. Goiânia: Anais; 2006. ilustrada. 3. ed. Porto Alegre: Artmed; 2006. 21. B obbio PA, Bobbio FO. Introdução a química de 10. Pereira DBC, Silva PHF, Costa Jr LCG, Oliveira alimentos. Campinas: Varela; 1985. LL. Fisico-quimica do leite e derivados: metodos analiticos. 2. ed. Juiz de Fora: EPAMIG; 2001. 11. A zevedo KP, Gonçalves CA, Ciabotti S, Ciabotti ED, Jerônimo M. Adequação da tecnologia de fabricação do queijo tipo mussarela nozinho no setor de agroindústria do Cefet- Uberaba2009. Disponível em: http://www.iftm.edu.br/proreitorias/ pesquisa/revista/pdf/Resumo_02.pdf. 85