UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA DEPARTAMENTO DE MEDICINA VETERINÁRIA Métodos de Diagnóstico em Dermatologia Grupo de Estudos em Dermatologia Veterinária Aluna: Clarice Silva Cesário [email protected] Índice Abordagem Sistemática Registros Exame Físico Métodos de Laboratório Vocabulário Dermato-histopatológico 1. ABORDAGEM SISTEMÁTICA - Pele doente: oportunidades únicas ao clínico: boa história + exame físico - Abordagem Sistemática: diagnóstico correto! - Resistência Testes caros!!! 2. REGISTROS - Formulário de Registros • QUEIXA PRINCIPAL ------ confiança • ASSINALAMENTO • HISTÓRIA CLÍNICA-DERMATOLÓGICA ------ negligências; normal e significativo • HISTORIA CLÍNICA ANTERIOR • EXAME FÍSICO • DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL • PLANO DIAGNÓSTICO E TERAPÊUTICO • AUXÍLIO DIAGNÓSTICO E LABORATORIAL - Importância do bom relacionamento Precisão e credibilidade Aceitação a testes 3. EXAME FÍSICO 1º: Observação à distância 2º: Lupa + Luz Exame Dermatológico Exame da pele e palpação Lesões ventrais, interdigitais, paronoquiais e bucais Alopecia Hipotricose Hipertricose Textura, elasticidade e espessura Pêlos!!! Anormalidadescaracterizar A Pele A epiderme se nutre por osmolaridade (não há vasos) e é composta por 5 camadas. A derme emite prolongamentos (papilas dérmicas) que atingem a epiderme. A hipoderme é formada por um tecido gorduroso contendo os vasos mais calibrosos. A pele sofre renovação a cada 45 dias. Em alguma patologias este processo pode estar acelerado, como na psoríase, quando a pele sofre renovação em 12 horas. Lesões de pele Peculiaridades +História Diagnóstico Lesões Primárias x Lesões Secundárias “As lesões primárias podem surgir de repente e desaparecer do mesmo jeito. Entretanto, às vezes deixam para trás lesões secundárias, capazes de se tornarem crônicas.” “A combinação do tipo de lesões presentes e sua distribuição é a base do desenvolvimento do diagnóstico diferencial.” Instrumental Dermatológico Cureta Dermatológica Lâmpada de Wood Diascopia ou vitropressão Dermatoscópio A curetagem é a raspagem lenta e pouco agressiva da superfície de uma lesão. É utilizada para diagnóstico da psoríase, onde as lesão eritemato-escamosas revelam o sinal da vela e posterior sangramento puntiforme (orvalho sangüinolento ou sinal de Ausptiz). Na pitiríase versicolor, a curetagem pode evidenciar descamação fina e farinácea, que também pode ser realizada com a unha (sinal da unha). É uma lâmpada com uma luz azulada que auxilia no diagnóstico das micoses superficiais. Quando há a presença de tinha a luz azulada torna-se esverdeada; na presença de pitiríase versicolor, pode-se visualizar uma coloração róseo-dourada. A porfiria apresenta urina avermelhada, que com a lâmpada de Wood evidencia-se cor alaranjada. As hipocromias e hipercromias são mais evidenciadas com a lâmpada de Wood. O exame sempre deve ser realizado num local escuro. Procede-se a compressão de uma lesão utilizando um vidro de relógio, podendo diferenciar um eritema (a lesão desaparece) de uma púrpura (a cor permanece). Surgiu há cerca de 10 anos. Proporciona um aumento de cerca de 10 a 15 vezes. Permite identificar e diferenciar lesões pigmentadas como melanoma maligno, mancha medicamentosa, nevus displásico. Permite visualizar o pigmento e sua distribuição. TÉCNICAS ESPECIAIS Diascopia Sinal de Nikolsky TÉCNICAS ESPECIAIS Sinal de Darier Pelo simples atrito de uma pápula ou mácula (em caso de mastocitose), há a formação de uma lesão ponfosa devido à liberação de histamina pelos mastócitos, decorrente do atrito. Dermografismo Consiste em "escrever na pele". Pelo atrito linear com um objeto rombo ou até mesmo com a unha, provoca-se uma lesão ponfosa linear eritematosa, com ou sem prurido, em área previamente normal. Sinal da vela A raspagem da superfície de uma lesão eritemato-escamosa com uma cureta provoca o descolamento de escamas micáceas. Sinal de Auspitz É o sinal do orvalho anteriormente descrito. A cureta levanta uma película, pondo a descoberto os ápices das papilas e assim brota um orvalho sangüíneo; o paciente não acusa dor. Sinal da unha Pode ser realizada com a cureta ou com a unha; evidencia-se uma descamação fina e farinácea da lesão. Ocorre na ptiríase versicolor. Sinal de Koebner É a reprodução de lesões típicas de uma determinada doença no local que tenha sofrido traumatismo. Ocorre com certa freqüência na psoríase, líquen plano, vitiligo, verruga vulgar. Morfologia das lesões Anular: em anel Arciforme : em arco Corimbiforme :em corimbo, ou seja, lesão principal central e outras satélites. Girata : faz giros Lenticular : em forma de lentilhas Serpiginosa : em forma de serpente Numular : arrendondadas, como moedas Reniforme Circinada (em círculo) : como ocorre nas micoses superficiais e hanseníase tuberculóide Policíclica Discóide : em forma de disco Figurada : lembra uma figura; é visto na psoríase e no bicho geográfico Pontuada : em pontos Zosteriforme : consoante um trajeto de um nervo. Gutata : em gotas Morfologia das lesões Simples: Acne felina, dermatite acral por labedura e muitos tumores Múltiplas Coalescentes Morfologia das lesões Lineares: Granuloma eosinofílico dos gatos, contato com materiais irritantes Difusas Morfologia das lesões Anulares: Foliculite bacteriana superficial disseminante, seborréia local, demodicose e dermatofitose Policíclicas: Foliculite bacteriana superficial disseminante, demodicose, dermatite piotraumática Sarcoptes scabiei Serpiginosas: Escabiose canina, demodicose Demodex canis Morfologia das lesões Arciformes Íris: em determinadas dermatofitoses, demodicose e foliculite bacteriana CLASSIFICAÇÃO QUANTO À ORIGEM Lesões Primárias: mácula (mancha), pápula (placa), pústula, urtica, nódulo, tumor (cisto), vesícula (bolha). Lesões que podem ser Primárias ou Secundárias: alopecia, caspa, crosta, cilindros foliculares, cravo, anomalidades pigmentares. Lesões Secundárias: colarete epidérmico, cicatriza, escoriação, erosão ou úlcera, fissura, liquenificação, calo. Configuração das lesões Mácula : É uma alteração da coloração da pele, sem relevo, visíveis, podendo até ser palpáveis; quando curam não deixam cicatriz por ser superficiais. Podem ser acrômica, hipo ou hipercrômicas. Como exemplos de lesões hipocrômicas há o nevus hipocrômico, lesões residuais da psoríase e a hanseníase. Lesões hipercrômicas podem ser representadas pela sífilis, melasma, decorrentes de medicamentos Pápula : São lesões inflamatórias, elevadas, de consistência dura, superficiais, menores do que 5mm, geralmente involuem sem cicatriz, podendo evoluir para um nódulo, verruga, nevos, hiperplasia sebácea senil, hiperqueratose seborréica, leishmaniose, CBC. O CBC é uma pápula perolada com telangiectasias. Urticária : São placas elevadas, eritematosas e com evolução fugaz. Apresentam prurido, durando de 2 a 3 horas. Ex: angioedema, urticária pigmentosa. Placa : É uma lesão elevada, infiltrativa e descamativa. Ex: psoríase, dermatite seborréica. Nódulo : É uma lesão elevada, palpável, visível, com bordos bem delimitados e com consistência firme. Ex: CBC, CEC, cisto sebáceo, Ca escamoso, queratocantoma, hemangioma. Pústula : É uma lesão eritematosa, elevada, pequena, com material purulento no seu interior. Podem ser foliculares ou interfoliculares. Ex: impetigo estafilocócico. Vesícula : Lesão eritematosa, pequena, elevada, com secreção serosa no seu interior. Se aparecem ajuntadas sugere herpes. Aparece também no eczema, herpes zoster, queimaduras. Configuração das lesões Bolha : Difere da vesícula pelo tamanho, pois é maior. Pode apresentar uma depressão central. Pode ser epidérmica ou subepidérmica. Ex: queimaduras, pênfigo, farmacodermias, dermatite herpetiforme. Crosta : Consiste no depósito de material na superfície. É uma lesão espessada, delimitada, com pequenas ulcerações. Crosta melicérica e crosta hemática. Não afeta a integridade da pele, facilmente destacável e que acaba por eliminar-se espontaneamente.. Escamas : São lesões mais finas do que a crosta. Correspondem a lamínulas epidérmica, de dimensões variáveis, desprendendo-se fácil e continuamente. É vista na ictiose ("pele de peixe"). Úlcera :é uma ulceração sem tendência a reparação. Se há perda de substância e é profunda (como na leishmaniose), deixa cicatriz. Fissura : É a "rachadura". Trata-se do rompimento da pele, geralmente sem deixar marcas. Há solução de continuidade linear e estreita. Pode ser ocasionada por bactérias, fungos. Apresenta bordos eritematosos. Atrofia : É superficial e ocorre o afinamento da pele (diminuição da espessura por diminuição do número ou tamanho da células), com pequena depressão. Ex: esclerodermia, placas brancas e atróficas. Ceratose ou queratose : É o espessamento superficial da epiderme decorrente da proliferação exclusiva da camada córnea, com superfície em geral áspera à palpação. LESÕES PRIMÁRIAS 1. Mácula Mancha Ponto circunscrito não palpável que se caracteriza por mudança de cor da pele. • • • • Aumento de pigmentação melânica Despigmentação e eritema Hemorragia local Descoloração pós-inflamatória Tipos: Púrpura Petéquias Equimoses Mácula Mancha Púrpura Petéquia Equimose LESÕES PRIMÁRIAS 2. Pápula Placa Elevação pequena da pele, palpável. • • • Infiltração tecidual ou células inflamatórias na derme Edema intra-epidérmico e subepidérmico Hipertrofia epidérmica Pápula Placa A. Folículo normal B. Comedo aberto “cabeça preta” C. Comedo fechado “cabeça branca” D. Pápula E. Pústula LESÕES PRIMÁRIAS 3. Pústula Elevação pequena, circunscrita na epiderme, preenchida por pus. • • Pústulas flácidas Pústulas esverdeadas ABCESSO: lesão flutuante demarcada, resultante de acúmulo dérmico ou subcutâneo de pus. Pústula E. Pústula Abcesso LESÕES PRIMÁRIAS 4. Vesícula Bolhas Elevação circunscrita da epiderme com líquido claro. Vesícula Bolhas Colaretes Vesícula LESÕES PRIMÁRIAS 5. Urtica Angioedema Lesão elevada, circunscrita, com edema, que geralmente aparece e desaparece dentro de minutos ou horas. Urtica Angioedema LESÕES PRIMÁRIAS 6. Nódulo Elevação sólida, circunscrita, > 1cm diâm., estendendo-se para as camadas mais profundas da pele. • Infiltração maciça de células inflamatórias ou neoplásicas • Deposição de fibrina ou material cristalino Nódulo LESÕES PRIMÁRIAS 7. Tumor ≠ Cisto Cavidade delineada pelo epitélio, contendo líquido ou material sólido. Liso, circunscrito, de flutuante a sólido. Grande massa que envolve qualquer estrutura da pele ou tecido subcutâneo. Tumor Tumor ≠ Cisto Cisto LESÕES PRIMÁRIAS ou SECUNDÁRIAS 8. Alopecia Perda de pêlo parcial a completa. Lesão: 1ª distúrbios endócrinos e displasias foliculares 2ª decorrente de trauma ou inflamação Alopecia LESÕES PRIMÁRIAS ou SECUNDÁRIAS 9. Descamação Acúmulo de fragmentos perdidos na camada córnea da pele. Lesão: 1ª alopecia por diluiçao da cor, displasia folicular, seborréia idiopática primária, ictiose 2ª decorrente de inflamação crônica Descamação LESÕES PRIMÁRIAS ou SECUNDÁRIAS 10. Crosta Vegetações Formam-se quando exsudato, soro, pus, sangue, células, caspas ou medicamentos secos aderem à superfície. Lesão: 1ª seborréia idiopática, dermatose responsiva ao zinco 2ª decorrente de piodermite, ferida por mosca ou prurido Crosta Vegetações LESÕES PRIMÁRIAS ou SECUNDÁRIAS 11. Cilindro folicular Acúmulo de ceratina e material folicular que adere à haste do pêlo. Lesão: 1ª dermatoses responsivas à vit. A, seborréia idiopática primária, adenite sebácea. 2ª decorrente à sarna demodécica ou dermatofit. Cilindro folicular LESÕES PRIMÁRIAS ou SECUNDÁRIAS 12. Comedão Folículo piloso dilatado preenchido por células cornificadas e material sebáceo. Lesão: 1ª acne felina, foliculite bacteriana, dermatose responsiva à vit. A e por hormônios sexuais, Schinauzer, Cushing, distúrbios seborreicos idiopáticos 2ª decorrente da seborréia, oclusão por medicamentos oleosos ou administração de corticosteróides Comedão A. Folículo normal B. Comedo aberto “cabeça preta” C. Comedo fechado “cabeça branca” D. Pápula E. Pústula LESÕES PRIMÁRIAS ou SECUNDÁRIAS 13. Anormalidades pigmentares Coloração diferente da pele devido a anormalidades pigmentares (melanina). Lesões: 1ª endócrina 2ª pós-inflamatória Anormalidades pigmentares Áreas hiperpigmentadas e despigmentadas devido endocrinopatia, antes e depois de castração. Despigmentação por corticóide subcutâneo Despigmentação nasal sem causa conhecida: “DUDLEY NOSE, SNOW NOSE” LESÕES SECUNDÁRIAS 14. Colarete Epidérmico Tipo especial de caspa organizada em um aro de flocos livres de ceratina. É o remanescente de uma vesícula, bolha, pústula ou pápula, ou a hiperceratose causada por um ponto forte de inflamação Colarete Epidérmico LESÕES SECUNDÁRIAS 15. Cicatriz Área de tecido fibroso que substitui a derme ou tecido subcutâneo lesado. Cicatriz LESÕES SECUNDÁRIAS 16. Escoriação Lesões ou úlceras causadas por arranhaduras, mordidas ou fricção. Escoriação LESÕES SECUNDÁRIAS 17. Erosão ≠ Úlcera Há solução de continuidade na epiderme, com erosão da derme subjacente. Causado por processo patológico profundo. Defeito epidérmico pouco profundo que cura sem cicatrização, resulta de doenças epidérmicas e traumatismo auto-inflingido Erosão ≠ Úlcera Penfigóide bolhosa em cão. Formação de vesícula subepidérmica repleta de polimorfonucleares neutrófilos. A lesão resulta da formação de autoanticorpos dirigidos contra a membrana basal (H.E., 40x). LESÕES SECUNDÁRIAS 18. Fissura Clivagem linear da epiderme e derme causada por doença ou agressão. Fissura LESÕES SECUNDÁRIAS 19. Liquenificação Espessamento e endurecimento da pele, caracterizado por um excesso de marcações cutâneas superficiais, resultante de fricção. Liquenificação LESÕES SECUNDÁRIAS 20. Calo Placa espessada, áspera hiperceratótica, alopécica, frequentemente liquenificada, sobre a pele e em regiões de proeminências ósseas, resultante de fricção de baixo grau crônica e pressão. Calo 4. MÉTODOS DE LABORATÓRIO 4.1. Amostragem da Superfície 4.2. Exame do pêlo 4.3. Exame Citológico 4.4. Cultura e Exame para fungos 4.5. Exame para bactérias 4.6. Biópsia e Exame Dermato-histopatológico 4.1. Amostragem da Superfície - Fácil acesso à superfície cutânea Estudo dos materiais do pêlo e da pele Realizável em clínicas gerais RASPADO DE PELE Frequente Recomendação: diagnóstico diferencial por ectoparasitas microscópios (comum: sarna demodécica, sarna sarcóptica, Cheytiella) Equipamento: óleo mineral, lâmina de bisturi ou cureta, lâminas para microscopia, lamínulas e microscópio. EXAMES PARA PARASITAS ◊ Ácaros demodécticos - múltiplos raspados de novas lesões - apertar pele acometida - raspados PROFUNDOS - falsos negativos!!! - biopsias de pele podem ser úteis - alternativa: arrancamento de pêlos - relação vivos/mortos e adultos/jovens EXAMES PARA PARASITAS ◊ Ácaros da escabiose canina - Sarcoptes scabei (var. canis) - epiderme SUPERFICIAL - pequenas quantidades: 1 ácaro! - múltiplos raspados superficiais: não escoriadas! - ênfase: margem das orelhas e cotovelos - Casos difíceis: solução aquecida KOH 10% /20 min, agitar, centrifugar EXAMES PARA PARASITAS ◊ Ácaros sarcópticos felinos - Notoedres cati - mesma técnica para os de caninos - ênfase: cabeça, face, orelhas ◊ Ácaros Cheyletiella - grandes: lente de aumento - “caspas andantes” - raspados SUPERFICIAIS, fita de acetato ou pente - difícil demonstração em gatos EXAMES PARA PARASITAS ◊ Bicho-de-pé - vistos a olho nu - ênfase: superfície côncava da orelha - identificação: alaranjados brilhantes, FORTEMENTE aderidos à pele ou concentrados em uma pápula, grande tamanho - apenas forma larvar é patogênica!!! (seis patas) EXAMES PARA PARASITAS ◊ Ácaros de aves - Dermanyssus gallinae - frangos, aves silvestres, cães, gatos e HUMANOS - um ou dois ácaros provocam prurido intenso - ênfase: locais escoriados (≠ da escabiose!) - material entre duas lâminas com muito óleo - fita de acetato EXAMES PARA PARASITAS ◊ Ácaros da pele felina - Lynxacarus radovsky - adere aos PÊLOS - Arrancamento de pêlo ou fita de acetato ◊ Ácaros auriculares - Otodectes cynotis - Ênfase: canal auditivo externo, redor da cabeça, nádega e cauda - Raspado superficial ou fita de acetato 4.2. Exame do pêlo: Tricografia 4.2. Exame do pêlo: Tricografia Diagnostica: Alopecia auto-inflingida, dermatofitose, alopecia por diluição da cor, displasias nutricionais ou congênitas do pêlo, tricomicoseaxilar, tricorrexe nodosa, defluxo anagênico, defluxo telogênico, alopecia endócrina, distúrbios pigmentares do crescimento do pêlo e dermatite por Malassezia. Método: Depilação completa de um “tufo” de pêlos e sua observação em lâmina com óleo mineral em objetiva de pequeno aumento. 4.2. Exame do pêlo: Tricografia BULBOS: anagênicos ou telogênicos Arredondados, lisos, brilhantes, reluzentes, frequentemente pigmentados e moles (raiz pode se curvar) Clariformes (forma de lança), superfície rugosa, não pigmentados e retos HASTES: uniformes, afina-se suavemente nas pontas CUTÍCULA E CÓRTEX: discerníveis e bem demarcadas, sem variação de pigmentação Relação Anagênico x Telogênico: Todos no telogênico: defluxo telogênico ou sequestro folicular Números inadequados: doença nutricional, endócrina ou metabólica Impropriamente crespos e disformes: doença nutricional ou metabólica Quebradiços: lambedura, fricção excessiva Quebradiços com hastes anormais: alopecia por diluição da cor, distúrbios congênito-hereditários, tricorrexe nodosa, tricomicose axilar e dermatofitose 4.3. Exame Citológico ◊ - Vantagens: Custo muito menor Limita diagnóstico diferencial Desenvolve plano diagnóstico ◊ Desvantagens: - Não fornece mesmas informações que culturas, testes de sensibilidade e biopsia 4.3. Exame Citológico COLHEITA DA AMOSTRA ◊ Preparação da superfície - Corte dos pêlos - Álcool e desinfetantes!!! (somente em aspirados com agulhas) ◊ Técnicas - Esfregaço Direto: lesões com líquidos - Esfregaço por impressão: lesões úmidas e gordurosas - Esfregaço com Swab: amostras de tratos ou seios drenantes, canais auriculares, tecidos interdigitais e lesões crostosas Raspado: amostra debaixo de crostas, vesículas e estrato córneo - Aspirado: amostra de nódulo, tumor cisto, pústulas, vesículas, bolhas, massas - fibróticas ou densas e lesões em massa 4.3. Exame Citológico COLORAÇÃO - secagem fixação coloração - escolha: Wrigth modificado (Diff quick) ACHADOS CITOLÓGICOS Utilidade: - infecção x colonização por bactérias profundidade da lesão leveduras e fungos neoplasias células acantolíticas (Pênfigo) pistas (ex: tipo de piodermite) 4.3. Exame Citológico Respostas: - Eosinófilos + bactérias extracelular: colonização, lesão primária (ectoparasita ou alergia) - Eosinófilos + neutrófilos degenerados + bactérias intracelulares: - Eosinófilos em < qntde ou ausentes: - Macrófagos + numerosos vacúolos citoplasmáticos claros: furunculose granuloma lipofágico animal em uso de glicocorticóides 4.4. Cultura e Exame para fungos Exame Direto, Exame para Dermatófitos e Cultura Fúngica Laboratórios adequados: micoses subcutâneas ou profundas - Biopsia com saca-bocado da lesão (margem e centro) Meio de transporte bacteriológico (12 a 24 horas) EXAME DIRETO “LUZ DE WOOD” luz UV por 5’ no pêlo invadido por Microsporum canis Óleo mineral para suspender pêlos Limpeza do pêlo: KOH 10 a 20% na lâmina+lamínula=>∆ 15 a 20’ ‘Clorfenaloc’ (solução cloral-fenol-ácido lático) Corantes: Ênfase: bulbos e pêlos retorcidos Prática Técnica Diff Quick (leveduras e Histoplasma capsulatum), ácido periódico de Schiff e Tinta da Índia misturada com líquido tecidual (Cryptococcus neoformans) Microsporum canis 4.4. Cultura e Exame para fungos EXAME PARA DERMATÓFITOS Remoção de amostras de: - Pêlos fluorescentes: quebradiços, deformados e associados a inflamação, caspa ou crosta, das margens das lesões em expansão ou não medicadas Pêlos negativos à fluorescência: Método de Mackenzie Unhas e Coxins: porção distal da unha ou raspado na porção côncava Pêlo, caspa e unha colocados em meios de cultura, óleo mineral ou em lâminas com solução clarificadora 4.4. Cultura e Exame para fungos CULTURA FÚNGICA Meios para isolamento - Dextrose Ágar de Sabouraud - Meio Teste para Dermatófito (DMT) Interpretação adequada em DMT - mudança de cor e crescimento micelial (juntos) - contaminação - placa dupla: DMT + Sabouraud Incubação - 10 a 14 dias, no escuro, 30ºC, 30% umidade 4.4. Cultura e Exame para fungos CULTURA FÚNGICA Identificação de fungos: macroconídeos + gotas de lactotenol azul de algodão sobre lâmina + lamínula Pequenos esporos no pêlo e desorganizados, macroconídeos diferenciados de paredes espessas e com mais de 6 células e lesão com pigmentos amarelo-esverdeada Microsporum canis Microsporum gypseum microscópio Macroconídeos elipsóides abundantes, textura achatada a granular, simétricos, menos de 6 céluas, parede fina, esporos grandes, organizados em cadeia Trichophyton mentagrophytes Macroconídeos em forma de charuto, hifas espirais, esporos formados em cadeias, microconídeos arredondados e em grupos Trichophyton rubrum Microconídeos em forma de clava Parecidos com os T. mentagrophytes, porém produzem pigmento vermelho escuro em dextrose ágar com batata e tendem a ser urease mais positivos Microsporum canis Microsporum gypseum Trichophyton mentagrophytes Trichophyton rubrum 4.5. Exame para bactérias Citológico é mais usual mas é indicado... nos casos de... cultura: lesões ñ usuais, granulomatosas nodulares e nód. q drenam cultura e sensibilidade: bastonetes e cocos após tto ineficaz • Cocos intracelulares!! antb para estafilococos coagulase positivos Seleção de lesões para exame furúnculos: aspirados e cultivo placas, nódulos, trajetos fistulosos: biopsia e cultivo (desinfecção superfície) doenças bacterianas raras: esfregaços diretos não corados, biopsia ou laboratório especializado lesões profundas, celulites e lesões nodulares: biopsia e cultivo 4.6. Biópsia e Exame Dermato-histopatológico Clínico + Patologista Intervenção precoce Múltiplas amostras de diferentes lesões O teste é informativo 4.6. Biópsia e Exame Dermato-histopatológico Quando fazer? - Lesões neoplásicas ou suspeitas Ulcerações persistentes Em doenças diagnosticáveis à biopsia Dermatoses não responsivas a tto Dermatose rara ou séria Dermatites vesiculares Toda condição em que o tto é caro, perigoso e demorado Do que fazer? - Lesões e mudanças sutis Doenças desconhecidas Padrão incomum Amostras de doenças primárias e secundárias 4.6. Biópsia e Exame Dermato-histopatológico Instrumentos // Como fazer? 1) Anestesia local: Lidocaína 2% 2) Saca-bocados ou bisturi (biopsia excisional) 3) Pinças de Adson 4) Tesouras curvas e pequenas 5) Frascos com formalina 6) Agulhas e material de sutura 7) Porta agulhas 8) Tampões com gaze 4.6. Biópsia e Exame Dermato-histopatológico Complicações: RARAS! - Distúrbios hemorrágicos: sustar medicamentos antes da biopsia Problemas com cicatrização: suspender medicamento (2 a 3 sem antes) Injeção de Lidocaína Lidocaína em filhotes O que fazer com a amostra? Coloração de tecidos - Hematoxilina e eosina Orceína ácida de Giemsa Artefatos!!! Enxugar, fixar, especialista 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA MODIFICAÇÕES EPIDÉRMICAS 1) Hiperceratose X Hipoceratose Diminuição da espessura do estrato córneo Ocorrência: tempo de renvação rápido, coesão diminuída entre as células do estrato ou ambos Aumento da espessura do estrato córneo Tipos: Ortoceratótica anuclear Paraceratótica nuclear Ocorrência: Epidermopoiese alterada 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA MODIFICAÇÕES EPIDÉRMICAS 2) Hipergranulose X Hipogranulose Comum, ñ diagnóstico Diminuição da espessura do estrato granuloso Ocorrência: dermatoses com hiperceratose paraceratótica Aumento da espessura do estrato granuloso Ocorrência: em qualquer dermatose com hiperplasia epidérmica e hiperceratose ortoceratótica 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA MODIFICAÇÕES EPIDÉRMICAS 3) Hiperplasia Comum, ñ diagnóstico Espessura aumentada da epiderme não cornificada Causa: maior número de células epidérmicas Tipos: irregular, regular, psoriaseforme papilada, pseudo-carcinomatosa Ocorrência: processos inflamatórios crônicos * Acantose: aumento da espessura do estrato espinhoso, pode ser causado por hiperplasia 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA MODIFICAÇÕES EPIDÉRMICAS 4) Hipoplasia X Atrofia - 1º sinal: perda das cristas interpapilares - Raras - Hormonais, de desnvolvimento e inflam. Aumento da espessura da epiderme não cornificada devido ao tamanho das células Aumento da espessura da epiderme não cornificada devido ao número de células Atrofia epidérmica 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA MODIFICAÇÕES EPIDÉRMICAS 5) Necrose X Disceratose X Apoptose Tipo de picnose e fragmentação citoplasmática Causa: resultado de destuição celular programada como contramedida à multiplicação celular mitótica Ceratinização defeituosa e prematura das células, indicando falha geral na epiderme Ocorrência: dermatoses inflamatórias e neoplásicas Morte de células ou tecido de um organismo vivo, baseado em achados nucleares (cariorrexe, picnose e cariólise) Tipos: Coagulação perdas dos detalhes e preservação da célula Caseificação perda total dos detalhes e substituição por tecido granular * Necrólise: separação de tecido por morte celular Necrose de liquefação em parede de abscesso. Necrose Disceratose Células arredondadas, de citoplasma densamente orangiófilo, destacadas do resto do epitélio por halo claro. Apoptose 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA MODIFICAÇÕES EPIDÉRMICAS 6) Edema Intercelular X Intracelular “Degeneração hidrópica”, “Degeneração vacuolar” e “Degeneração em balão”: tamanho celular aumentado palidez citoplasmática e deslocamento do núcleo p/ perif Grave: degeneração reticular e vesículas intra-dérmicas “Espongiose”: alargamento dos espaços intercelulares Grave: forma vesículas espongióticas na epiderme e pode apagar a zona da menbrana basal Degeneração hidrópica 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA MODIFICAÇÕES EPIDÉRMICAS 7) Degeneração reticular Edema causa explosão de células epidérmicas, formando septos das paredes celulares Ocorrência: dermatose inflamatória aguda ou subaguda (pp. Dermatofilose e na dermatite aguda por contato) 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA MODIFICAÇÕES EPIDÉRMICAS 8) Acantólise Perda de coesão entre células, causando fendas intra-epidérmicas, vesículas e bolhas. Células epidérmicas livres nas vesículas são chamadas “acantolíticas” Complexo Pênfigo 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA MODIFICAÇÕES EPIDÉRMICAS 9) Exocitose X Diapedese Eritrócitos presentes nos espaços intercelulares e a movimentação causa perda da integridade vascular Ocorrência: inflamação dérmica superficial e dilatação e ingurgitamento vasculares Movimentação de células inflamatórias, eritrócitos ou ambos pelos espaços intercelulares da epiderme Ocorrência: Ectoparasitose, pênfigo, penfigóide, pustulose eosinofílica estéril, placa eosinofílica, granuloma eosinofílico e síndrome hipereosinofílica Exocitose Diapedese 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA MODIFICAÇÕES EPIDÉRMICAS 10) Fissuras “Lacunas”: espaços em forma de greta que não contém líquido, dentro da epiderme ou na junção dermepidérmica Ocorrência: acantólise, degeneração hidrópica das células basais e traumatismo Cavidade nasal 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA MODIFICAÇÕES EPIDÉRMICAS 11) Cistos córneos X Cistos pseudocórneos X Pérolas córneas X Rodamoinhos escamosos Padrão tipo moinho de cálulas escamóides Ocorrência: distúrbios epidérmicos hiperplásicos e neoplásicos Camadas concêntricas de células escamosas, com ceratinização gradual em direção ao centro. Ocorrência: carcinoma de células escamosas e hiperplasia peseudocarcinomatosa Invaginação irregular de uma epiderme hiperplásica e hipercerat. Ocorrência: dermatoses epidérmicas hiperplásicas ou neoplásicas Células epidérmicas achatadas contendo ceratina arranjada concêntrica Ocorrência: neoplasias de folículos pilosos e tumores de células basais Cistos pseudocórneos Pérolas córneas 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA MODIFICAÇÕES EPIDÉRMICAS 12) Hiperceratose epidermolítica Degeneração granular distinguida por espaços perinucleares claros na epiderme superior, limites celulares indistintos, estrato granuloso muito espessado e hiperceratose ortoceratótica Ocorrência: ictiose, nevo epidérmico, ceratoses actínicas e seborréicas, papilomas, cistosceratinosos e carcinoma de células escamosas Modificações já comentadas Bolhas, vesículas, microvesículas Pústulas Crosta Hiper e hipopigmentação Microabcessos 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA MODIFICAÇÕES DÉRMICAS 1) - Modificações Colágenas Hialinização (inflamações crônica e doenças do tecido conjuntivo) Degeneração fibrinóide (doenças do tecido conjuntivo) Lise (infecções microbianas e isquemia) Degeneração (granuloma eosinofílico) Mielinização distrófica (hiperadrenocorticismo) Atrofia (dermatoses hormonais) Desorganização e fragmentação (astenia cutânea) Hialinização A intensa produção de colágeno em processos degenerativos pode originar o aparecimento de material hialino. Quando há intensa reação inflamat., por exemplo, a deposição colagênica pode originar grandes massas acidofíl. Degeneração fibrinóide 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA MODIFICAÇÕES DÉRMICAS 2) Fiboplasia X Desmoplasia X Fibrose X Esclerose Formação de cicatriz Último estágio da fibroplasia Achado: muitos fibroblastos e fibras e pouca inflamação Fibroplasia induzida por processo neoplásico Formação e desenvolvimento de tecido fibroso em quantidades aumentadas. Ocorrência: edema e células inflamatórias Fibroplasia Desmoplasia Esclerose - Cicatriz 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA MODIFICAÇÕES DÉRMICAS 3) Elastose Solar Emaranhado de fibras em bandas lineares paralelas à epiderme, induzidas pela luz UV 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA MODIFICAÇÕES DÉRMICAS 4) Papilomatose X Vilosidades X Festões Papilas dérmicas que se lançam dentro da base de uma bolha ou vesícula. Ocorrência: penfigóide bolhoso, epidermólise bolhosa e penfigóide induzido Papilas dérmicas recobertas por duas camadas de células epidérmicas. Ocorrência: pênfigo vulvar, desceratoma verrucoso Projeção de papilas dérmicas acima da superfície cutânea, resultando em configuração ondulante e irregular da epiderme. Ocorrência: hiperplasia epidérmica, dermatoses inflamatórias crônicas e neoplásicas 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA MODIFICAÇÕES DÉRMICAS 5) Mucinose Quantidades aumentadas de material amorfo, fibroso, granular e basofílico que separa, afina ou substitui as fibras colágenas e rodeia vasos sanguíneos e apêndices. Ocorrência: Focal dermatoses inflamatórias, neoplásicas e do desenvolvimento// Difusa hipotiroidismo, acromegalia, lúpus eritematoso, dermatomiosite, mucinoses idiopáticas e na pele normal de Shar Pei chinês. 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA MODIFICAÇÕES FOLICULARES - Ceratinização triquêmica (distírbios endócrinos e do desenvol) Perifoliculite, foliculite e furunculose Atrofia folicular (dermatoses hormonais e nutricionais) Telogenização (dermatoses hormonais e defluxos telogênicos) Displasia folicular (anormalidades do desenvolvimento) Melanose perifolicular (demodicose canina e displasia folicular) Fibrose perifolicular (foliculite crônica, dermatomiosite canina e adenite sebácea granulomatosa) 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA MODIFICAÇÕES GLANDULARES SEBÁCEAS - Inflamações supurativas e granulomatosas - Atróficas - Císticas - Hiperplásicas SUDORÍPARAS APÓCRINAS - Dermatoses supurativas e granulomatosas - Dilatadas - Císticas - Atróficas 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA MODIFICAÇÕES VASCULARES Dilatação (estasia) Tumefação endotelial Hialinização Degeneração fibróide Vasculite Tromboembolismo Extravasamento (diapedese) MODIFICAÇÕES NA GORDURA SUBCUTÂNEA Sujeita a modificações do tecido conjuntivo e vasculares Dermatoses supurativas e granulomatosas Inflamação (paniculite e esteatite) Atrofia esclerose 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA MODIFICAÇÕES DIVERSAS - Zona da membrana basal espessada Alteração vascuolar subepidérmica Esguichamento papilar Displasias desenvolvimento defeituoso de células Anaplasias perda de diferenciação e organização Metaplasias mudança do tipo de célula madura Ninhos Nódulos linfóides Células gigantes epidérmicas multinucleadas Escamatização Figura brilhante Eliminação transepidérmica Linha azul de Dunstan resíduos nucleares e estafilococos degenerados levantam e distendem o estrato córneo Displasia Anaplasia 5. VOCABULÁRIO DE DERMATO-HISTOPATOLOGIA TERMOS CONFUSOS - Necrobiose Degeneração e morte de células ou tecidos seguidas por substituição. Ex: degeneração e reposição constante de células epidérmicas e hetopoiéticas - Nevo e Hamartoma Proliferação tumoral de células embrionárias e normais; SINÔNIMO de Nevo, mas é aplicável a qq tecido Defeito do desenvolvimento circunscrito à pele; são hiperplásicos e usados como termo modificador. Ex: nevo epidérmico. RESTRITO À PELE Infarto