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0
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ÍNDICE
DATA....................................................................................................3
LOCAL...................................................................................................3
PÚBLICO-ALVO........................................................................................3
DESCRIÇÃO.............................................................................................4
PROGRAMA GERAL....................................................................................5
CURSOS PRÉ-CONGRESSO...........................................................................6
MESAS REDONDAS................................................................................110
WORKSHOPS.......................................................................................114
TERTUL’IAC...........................................................................................18
IAC INOVA............................................................................................20
COMISSÃO ORGANIZADORA........................................................................37
COMISSÃO CIENTÍFICA..............................................................................39
COMISSÃO DE HONRA..............................................................................40
PATROCINADORES..................................................................................41
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DATA
8 - 11 OUTUBRO 2015
LOCAL
PORTO - PORTUGAL
3
Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
- Alameda Prof. Hernâni Monteiro, 4200-319 Porto -
PÚBLICO-ALVO
- Médicos Internos do Ano Comum 2015
- Finalistas do Mestrado Integrado em Medicina
- Internos da Formação Específica
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DESCRIÇÃO
O Congresso Nacional do Interno do Ano Comum (CNIAC) surgiu em
2012 como um projeto liderado e integrado por um grupo de Internos do
Ano Comum (IAC).
Sendo o Internato do Ano Comum o primeiro ano de formação pósgraduada
para
os
jovens
médicos,
este
projeto
constitui
uma
oportunidade para colmatar eventuais lacunas que possam existir no
seu, ainda reduzido, percurso clínico.
4
PROGRAMA GERAL IVCNIAC
QUINTA-FEIRA
08.10.2015
8h00
Secretariado
Cursos
Pré-Congresso
SEXTA-FEIRA
SÁBADO 10.10.2015
09.10.2015
11.10.2015
www.cniac.org
8h00
Secretariado
9h00
Workshops 1
9h30
IAC'Inova
Cursos
Pré-Congresso
10h30
Coffee Break
10h30
IAC'Inova
11h00
Mesa Redonda
11h30
Coffee Break
PROGRAMA GERAL
12h30
Almoço
12h30
Almoço
14h00
Cursos
Pré-Congresso
14h00
Cursos
Pré-Congresso
12h30
Almoço
18h00
Tertúl'IAC
14h00
Mesa Redonda
18h00
City Tour
DOMINGO
MEDICINA SEXUAL
SER MÉDICO, SER
HUMANO
SOU ESPECIALISTA, E
AGORA?
21h00
Jantar
Sessão Abertura
CNIAC
15h30
Speed Dating
Programa Social
21h00
Jantar
16h00
Coffee Break
Programa Social
16h30
Workshops 2
21h00
Jantar Gala
Programa Social
12h00
Workshops 3
13h30
Almoço
15h00
Mesa Redonda
16h30
Sessão
Encerramento
5
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CURSOS PRÉ-CONGRESSO
De
índole
predominantemente
prática,
o
Pré-Congresso
visa
proporcionar cursos certificados no contacto com diferentes meios
complementares e técnicas, assim como aprofundar temas úteis à
prática clínica.
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ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL (AVC)
Entidade responsável: Sociedade Portuguesa do Acidente Vascular
Cerebral
Certificado: Sociedade Portuguesa do AVC
Data e duração: 8 de Outubro, das 14h às 18h
ASSISTÊNCIA AO PARTO
Entidade responsável: Centro de Simulação da Faculdade de Medicina
da Universidade do Porto
Certificado: Faculdade de Medicina da Universidade do Porto
Data e duração: 9 de Outubro, das 14h30 às 18h
CURSO BÁSICO DE RADIOLOGIA
Entidade responsável: Serviço de Radiologia do Centro Hospitalar de
São João
Certificado: de participação, emitido pelo CNIAC
Data e duração: 9 de Outubro, das 8h30 às 18 horas
INTRODUÇÃO À TOXICOLOGIA
Entidade responsável: Centro de informação antivenenos (CIAV-INEM)
Certificado: de participação, emitido pelo CNIAC
Data e duração: 9 de Outubro, das 09h às 17h30
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NOÇÕES BÁSICAS DE CUIDADOS PALIATIVOS
Entidade responsável: Associação Portuguesa de Cuidados Paliativos
Certificado: de participação, emitido pelo CNIAC
Data e duração: 8 e 9 de Outubro
OXIGENOTERAPIA + VENTILAÇÃO NÃO INVASIVA
Entidade responsável: Linde
Certificado: de aproveitamento, mediante aprovação no teste final
Data e duração: 8 de Outubro, das 09h às 18h
SUPORTE BÁSICO DE VIDA +
DESFIBRILHAÇÃO AUTOMÁTICA EXTERNA (DAE)
Entidade responsável: Ocean Medical
Certificado: de participação
Data e duração: 9 de Outubro, das 09h às 16h
TÉCNICAS INVASIVAS EM MEDICINA INTERNA (TIMI)
Entidade responsável: Laboratório de Aptidões Clínicas da Escola de
Ciências da Saúde da Universidade do Minho, em colaboração com a
SPMI.
Certificado: presencial, mediante aprovação no teste teórico final,
emitido pelo CNIAC
Data e duração: 9 de Outubro, das 14h às 18h
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TRAUMA EVALUATION AND MANAGEMENT (TEAM)
Entidade responsável: Núcleo de formação do Serviço de Cirurgia I do
Centro Hospitalar Tondela-Viseu E.P.E.
Certificado: presencial, emitido pelo CNIAC
Data e duração: 8 de Outubro, das 8h30 às 13h
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MESAS REDONDAS
Proporcionando uma discussão fundamentada e participada sobre
áreas do interesse do jovem médico, as mesas redondas reunirão todos
os participantes para ouvir e discutir temas importantes não apenas do
âmbito da prática clínica, mas também do âmbito da carreira médica.
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TEMA 1: SÁBADO, 11H-12H30
Sexologia Clínica
Os principais problemas e a sua abordagem
Esta sessão tem como objetivo discutir o efeito da doença na
sexualidade do doente, desde alterações corporais à insegurança e
vontade sexual, bem como explicar formas de abordagem deste tipo
de situações.
MODERADOR: Prof. Dr. Pacheco Palha (Médico Psiquiatra, Professor
Catedrático Jubilado da FMUP e Ex-Diretor da Clínica de
Psiquiatria e Saúde Mental do CHSJ)
ORADORES: Drª. Márcia Mota (Assistente Hospitalar, Clínica de Psiquiatria
e Saúde Mental do CHSJ)
Dr. José Luís Castedo (Assistente Hospitalar Graduado,
Serviço de Endocrinologia no CHSJ)
11
TEMA 2: SÁBADO, 14H-15H30
E depois da Especialidade?
Futuro do Médico Especialista e Emprego Médico no Estrangeiro
Nesta sessão abordar-se-ão as condições de trabalho atuais, os
problemas com que os médicos se deparam atualmente na relação
com os doentes, defendendo a qualidade dos serviços médicos e,
acima de tudo humanos, assegurados pela classe médica. Além disso, a
dualidade do público/privado e as opções de trabalho no estrangeiro
serão também alvo de uma reflexão partilhada, procurando que se
partilhem experiências pessoais neste âmbito.
MODERADOR: Dra. Lúcia Gonçalves (Jornalista)
ORADORES:
Dr. Miguel Guimarães (Presidente do Conselho Regional
Norte da Ordem dos Médicos)
Dr. Artur Osório (Presidente da Associação Portuguesa de
Hospitalização Privada)
Prof. Dra. Maria Amélia Ferreira (Diretora FMUP)
Dr. Paulo Andrade (Membro da Direção do Sindicato dos
Médicos do Norte)
Dra. Tânia Cordeiro (Médica interna de Cirurgia Vascular
e Torácica na Alemanha)
Dr. Marco Travanca (Representante do SIM)
Médicos Internos no Estrangeiro (via Skype)
12
TEMA 3: DOMINGO, 15H-16H30
Abordagem ao Doente no Serviço de Urgência
Hospital Central vs Hospital Periférico
Nesta sessão, procurar-se-ão sistematizar formas de abordagem a
patologias, que surgem mais comumente no Serviço de Urgência
médico e cirúrgico, bem como comparar estas abordagens entre
hospitais periféricos e centrais, tendo em conta a diferença de meios
materiais e humanos disponíveis. Tal será levado a cabo através da
apresentação de breves casos clínicos, com posterior discussão e
participação do público, através de televoto.
MODERADOR: Dr. Humberto Machado (Médico Anestesiologista, Diretor
do Serviço de Anestesiologia do CHP)
ORADORES:
Dr. Bruno Brochado (Médico Cardiologista, CHP)
Dr. Jorge Dores (Médico Endocrinologista, CHP)
Dr. Nuno Neves (Médico Ortopedista, CHSJ)
Dr. Nuno Vila Chã (Médico Neurologista, CHP)
Dr. Pinto Sousa (Médico Cirurgia Geral, CHTS)
Dra. Raquel Almeida (IFE Anestesiologia, CHP)
Dr. Renato Bessa de Melo (Médico Cirurgia Geral, CHSJ)
13
WORKSHOPS
De
caráter
teórico-prático
que
pretendem,
por
um
lado,
o
aperfeiçoamento de competências clínicas de uso frequente e, ainda, o
desenvolvimento de competências mais específicas, de uma forma
essencialmente informal.
14
SÁBADO MANHÃ
9:00 ÀS 10:30 HORAS
Pequena cirurgia - Parte 1
ECG: leitura e interpretação Parte 1
Dr.ª Natália Santos, Cirurgia Geral (com o apoio
de médicos internos de Cirurgia Geral do CHTV)
Dr. Bruno Marmelo e Dr. Júlio Gil, Cardiologia
Intoxicações agudas
Prof. Dr. Daniel Moura, Farmacologia
Gestão da Dor Crónica*
Dr. Paulo Reis Pina, Medicina Interna
Fundamentos de Laparoscopia
O Serviço de Urgência em 10
casos
A imagiologia na prática
clínica
Ulceras arteriais e venosas
Gestos e técnicas de
enfermagem
Suporte Básico de Vida
Fluidoterapia
O exame neurológico
Medicina e Acessibilidade:
Língua Gestual Portuguesa
A Medicina Legal na prática
clínica
Reconhecer e lidar com um
doente psiquiátrico
Como ser o Dr. House?
Abordagem da via aérea
Prof. Dr. Tiago Henriques Coelho, Cirurgia
Pediátrica
Dr. Gilberto Rosa, Medicina Interna
Prof.ª Dr.ª Isabel Ramos, Radiologia (com o apoio
do Serviço de Radiologia do CHSJ)
Dra Natália Santos, Cirurgia Geral
Enfermeiro Ricardo Jesus
Dr.ª Ana Leão (com o apoio do Serviço de
Anestesiologia do CHSJ)
Dr. Pedro Marques, Medicina Interna
Dr.ª Maria Assunção Vaz Patto, Neurologia
Marisa Maganinho, ESEC
Dr. Agostinho Santos e Dr.ª Patrícia Jardim,
Medicina Legal
Dr.ª Carolina Roque, Psiquiatria
Dr.ª Marta Pereira, Hematologia
Dr.ª Patrícia Santos (com o apoio do Serviço de
Anestesiologia do CHSJ)
15
Pequena cirurgia - Parte 2
ECG: leitura e interpretação Parte 2
SOS Dermatologia
Úlceras arteriais e venosas
Fundamentos de Laparoscopia
O Serviço de Urgência em 10
casos
A imagiologia na prática
clínica
Antibioterapia: o que escolher?
Gestos e técnicas de
enfermagem
Suporte Básico de Vida
Fluidoterapia
Dr.ª Natália Santos, Cirurgia Geral (com o apoio
de médicos internos de Cirurgia Geral do CHTV)
Dr. Bruno Marmelo e Júlio Gil, Cardiologia
Dra. Sofia Couto da Rocha, Medicina Interna
Dr.ª Natália Santos, Cirurgia Geral
Prof. Dr. Tiago Henriques Coelho, Cirurgia
Pediátrica
Dr. Gilberto Rosa, Medicina Interna
Prof.ª Dr.ª Isabel Ramos, Radiologia (com o apoio
do Serviço de Radiologia do CHSJ)
Dr. Luís Malheiro, Infecciologia
Enfermeiro Ricardo Jesus
Dr.ª Ana Leão (com o apoio do Serviço de
Anestesiologia do CHSJ)
Dr. Pedro Marques, Medicina Interna
Urgências em Oftalmologia
Dr. João Breda, Oftalmologia
Medicina e Acessibilidade:
Língua Gestual Portuguesa
Marisa Maganinho, ESEC
A Medicina Legal na prática
clínica
Terapeutica em Psiquiatria:
como escolher?
Como ser o Dr. House?
Abordagem da via aérea
Intoxicações agudas
Urgências em Neurologia
Dr. Agostinho Santos e Dr.ª Patrícia Jardim,
Medicina Legal
Dr.ª Carolina Roque, Psiquiatria
Dr.ª Marta Pereira, Hematologia
Dr.ª Patrícia Santos (com o apoio do Serviço de
Anestesiologia do CHSJ)
Prof. Dr. Daniel Moura, Farmacologia
Dr. Pedro Castro, Neurologia
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Ventilação não invasiva
Ecocardiografia
Medicina Humanitária
SOS Dermatologia
Nutrição
Talas e Gessos
O Serviço de Urgência em 10
casos
Dr.ª Sara Conde, Dr. Daniel Coutinho, Dra. Maria
João Oliveira, Pneumologia
Dr. Roberto Pinto, Cardiologia
Andreia Carvalho, Coordenadora de Projetos
Humanitários Internacionais
(a aguardar confirmação)
Dr.ª Ana Gonçalves, Endocrinologia
Dr. João Torres, Ortopedia
Dr. Gilberto Rosa, Medicina Interna
A Imagiologia na prática clínica
Dr.ª Sofia Florim, Radiologia
Antibioterapia: o que escolher?
Dr. Luís Malheiro, Infecciologia
Insulinoterapia e Antidiabéticos
Orais
Dr. Jorge Dores, Endocrinologia
Acupunctura
Dr. Asdrubal Pinto, Cirurgia Maxilo-Facial e
Estomatologia
Fluidoterapia
Dr. Pedro Marques, Medicina Interna
Lesões Desportivas
Maus tratos na criança
Dr. Manuel Ribeiro da Silva, Ortopedia
Dr.ª Teresa Magalhães, Medicina Legal
Reconhecer e lidar com um
doente psiquiátrico
Dr.ª Carolina Roque, Psiquiatria
Aplicações smart na prática
clínica
Dr. Carlos Martins, MGF
O SU Pediátrico
Gestão da dor aguda
Urgências em Cardiologia
Dr. João Tavares, Pediatria
Dr.ª Sara Fonseca (com o apoio do Serviço de
Anestesiologia do CHSJ)
Prof. Dr. Manuel Vaz Silva, Cardiologia
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TERTUL’IAC
Um espaço de discussão e reflexão informal que juntará os participantes
do congresso e dos cursos pré-congresso num momento ímpar no
CNIAC.
Este ano, o tema escolhido é o próprio mote do CNIAC –‘Ser Médico,
Ser Humano’- pretendendo abordar-se a problemática do erro médico
e do burnout em medicina, sem esquecer as virtudes do humor para
ultrapassar os momentos menos bons que a profissão e a vida, por vezes,
nos colocam.
18
MODERADOR
Júlio Magalhães (Jornalista; Diretor do Porto Canal)
“UM MÉDICO TAMBÉM ERRA”
Prof. Dr. Filipe Almeida (Assistente Hospitalar de Pediatria; Professor e
Diretor do Departamento de Educação e Simulação Médica da FMUP;
Director da Comissão de Ética e do Serviço de Humanização do CHSJ;
Consultor da Academia Pontifícia para a Vida)
“UM MÉDICO TAMBÉM CHORA”
Prof. Dr. Manuel Esteves (Assistente Hospitalar de Psiquiatria do CHSJ)
“UM MÉDICO TAMBÉM RI”
Marine Antunes (Escritora criativa e Comediante; Criadora do projeto
“Cancro com Humor”; Embaixadora do Movimento Cancro sem Tabus
da Liga Portuguesa Contra o Cancro)
19
IAC INOVA
JÚRI
Prof. Dr. Rui Tato Marinho Especialista em Gastrenterologia e Subespecialista
em Hepatologia exercendo no Hospital Universitário de Santa Maria,
Membro da Assembleia Geral União Europeia de Gastrenterologia, VicePresidente da Sociedade Portuguesa de Gastrenterologia, Editor-chefe
da revista Acta Médica Portuguesa
Prof. Dra Laura Ribeiro Doutorada em Biologia Humana, Professora Auxiliar no
Departamento de Educação e Simulação Médica/Bioquímica da FMUP,
Investigadora no Instituto de Investigação e Inovação em Saúde da UP
Dra. Irene Gullo Médica Interna no Serviço de Anatomia Patológica do
Centro Hospitalar de São João, estudante de Doutoramento em
Medicina e Oncologia Molecular na FMUP
Dr. Henrique Cabral Médico Interno do Ano Comum, Editor Assistente da
revista Acta Médica Portuguesa
20
CASOS CLÍNICOS
TÍTULO: Doença de Crohn de difícil controlo e apresentação tardia
AUTOR: Cátia Isabel Semião e Teixeira, Paulo Renato Moreira Guedes, Carla Seródio –
Hospital Distrital de Santarém
Introdução: Doente, sexo masculino, 69 anos, com antecedentes de
hipertensão arterial controlada, DPOC e dislipidemia. Medicado com
Candesartan 16 mg, Tiotropio 18 ug e Ezetimibe/Simvastatina (10/20 mg).
Apresentação caso:Recorreu ao serviço de urgência por náuseas,
vómitos de conteúdo alimentar e diarreia com duas semanas de
evolução. As dejeções eram líquidas, sem muco nem sangue, com uma
frequência de 3-4 vezes por dia. Sem melhoria com Loperamida. Referia
ainda anorexia com 3 dias de evolução. Hemodinamicamente estável e
desidratado. Analiticamente apresentava leucocitose (16000) e PCR de
18.60 mg/dL. Imagiologicamente mostrava níveis hidro-aéreos na
radiografia abdominal. Após internamento no serviço de medicina
interna houve agravamento do estado geral e iniciou empiricamente
Metronidazol e posteriormente Ciprofloxacina. Coproculturas, pesquisa
da toxina de Clostridum e pesquisa de sangue oculto nas fezes com
resultados negativos. Ao 12º dia realizou Colonoscopia com achados
sugestivos de Doença de Crohn. Fez TC-abdominal que demonstrou
"espessamento parietal difuso quadro cólico compatível com alterações
inflamatórias". Por ausência de melhoria significativa com Prednisolona iv
iniciou tratamento com Azatioprina e dieta personalizada
21
para Doença de Crohn pobre em resíduos.
Conclusão:Ao 32º dia de internamento teve alta para o domicílio com
diagnóstico de Doença de Crohn, manutenção da terapêutica e
referenciação para Gastroenterologia.
TÍTULO: Miocardiopatia dilatada secundária a feocromocitoma – “Os cavalos também
se abatem”
AUTOR:
Filipe Miguel Cardoso Cordeiro, Lena Neves, Carlos Lopes – Faculdade de
Medicina da Universidade de Lisboa
Os feocromocitomas são neoplasias raras, com origem nas células
cromaffins da medula da suprarrenal ou de paragangliomas, e cujas
manifestações clínicas são resultantes da produção de catecolaminas.
Classicamente, estas incluem paroxismos adrenérgicos, como: cefaleias,
palpitações, sudorese e hipertensão paroxística ou persistente. Não
devem porém, ser esquecidas as formas mais atípicas, para as quais é
necessário um elevado índice de suspeição para iniciar precocemente
a marcha diagnóstica e evitar as complicações decorrentes desta
patologia.
Neste relato, é dado a conhecer um homem de 40 anos, que se
apresentou com um quadro de insuficiência cardíaca descompensada,
para o qual a avaliação ecográfica demonstrou a existência de uma
miocardiopatia dilatada. Em exames prévios, foi notada a presença de
um incidentaloma da suprrarenal esquerda, que poderia
sugerir
uma
etiologia
secundária
para
esta
22
miocardiopatia, nomeadamente um feocromocitoma. O diagnóstico
passou por demonstrar a existência de um excesso de catecolaminas e
metanefrinas plasmáticas e urinárias, bem como a localização do tumor
por TC. O doente foi submetido a adrenelectomia, após uma
preparação com fenoxibenzamina, para estabilização hemodinâmica.
No pós-operatório, testemunhou-se a reversão da miocardiopatia
dilatada, tanto em termos clínicos como ecocardiográficos.
Deste modo, será aproveitada a ocasião para rever alguns dos
principais
aspetos
relacionados
com
o
feocromocitoma
e
a
miocardiopatia secundária a este tumor.
TÍTULO: Necrobiose lipóidica: uma dermatose marcadora de diabetes mellitus
AUTOR:
Catarina Sofia Ribeiro Marques, Paulo Morais – Centro Hospitalar Tondela
Viseu
Introdução: A necrobiose lipóidica (NL) é uma dermatose rara e de
patogénese desconhecida afetando cerca de 0,3% dos diabéticos.
Embora não seja patognomónica de diabetes mellitus (DM), é uma
lesão característica, tendo 65% dos doentes o diagnóstico prévio de DM
e outros 15% poderão apresentar DM dentro de 5 anos. Associa-se
frequentemente a DM tipo 2, é 3-5 vezes mais comum em mulheres e
costuma surgir após a 3ª/4ª década de vida. Caracteriza-se por máculoplacas eritemato-acastanhadas/amareladas, assintomáticas, brilhantes,
atróficas e telangiectásicas, acometendo classicamente
as
regiões
pré-tibiais
com
padrão
simétrico.
O
23
diagnóstico baseia-se no aspeto clínico-histológico. A terapêutica é
geralmente ineficaz.
Apresentação caso:Adolescente de 17 anos com antecedentes de DM
tipo 1, insulinotratado e mal controlado, enviado à consulta de
Dermatologia Pediátrica por placa ovalada com 5 cm de maior
diâmetro, assintomática, eritemato-nacarada, infiltrada e de bordos
bem
definidos.
A
lesão
localizava-se
ao
antebraço
esquerdo,
apresentava 2 anos de evolução e crescimento progressivo. O aspecto
clínico sugeria os diagnósticos de NL diabeticorum ou morfeia em placa.
Foi realizada biópsia lesional para esclarecimento etiológico, cujo
exame anátomo-patológico confirmou a hipótese de NL. O doente foi
medicado com corticóide tópico e emoliente.
Conclusão:Os autores pretendem realçar uma apresentação invulgar
de uma dermatose rara, porém “avisadora” da presença de DM, cuja
investigação é mandatória. Contudo, a presença e a evolução da NL
não se correlacionam com o controlo glicémico. Salienta-se que em 1/3
dos casos o quadro surge fora do âmbito da DM, nomeadamente em
contexto de sarcoidose ou doença inflamatória intestinal.
TÍTULO: Cefaleia por hipotensão do líquor: uma clínica particular
24
AUTOR: Pedro Bento Vilas, Catarina Félix, Inês Menezes Cordeiro – Centro Hospitalar
do Algarve, Hospital de Faro - Serviço de Neurologia
Introdução: A cefaleia é o sintoma neurológico mais frequente na
população geral e na prática clinica, sendo responsável por 1,3 a 2% de
todas as admissões no Serviço de urgência. O seu diagnóstico etiológico
correto depende da investigação sintomática e objetivação dos sinais
de alerta. A cefaleia de hipotensão do líquor, que agrava com o
ortostatismo, é um exemplo clássico da importância da história clínica
no diagnóstico etiológico da cefaleia e na consequente orientação
expedita do doente quando identificada.
Apresentação caso:Doente do sexo masculino, 48 anos, leucodérmico,
com antecedentes de manipulação cervical há 5 meses, que recorre ao
SU por cefaleia holocraniana tipo moinha, com 2 meses de evolução
associada a náuseas e vómitos, que agravava com o ortostatismo e
actividade física, e aliviava com o decúbito. TC crânio-encefálica à
entrada apresentava hematomas subdurais fronto-parieto-temporais
bilaterais. RM crânio-encefálica mostrava além dos hematomas subdurais,
espessamento
e
captação
linear
paquimeníngea/dural,
incipiente herniação transtentorial e estruturas venosas intracranianas
proeminentes. Na RM do eixo raquidiano foram identificadas lâminas
líquidas
peri-vertebrais
posteriores
no
nível
C1-C2,
achado
frequentemente associado a fístula raquidiana.
Conclusão:Este caso apresenta uma cefaleia de etiologia pouco
frequente com incidência estimada de 5 por 100000 por
ano que tende a ser sob diagnosticada. A avaliação
25
semiológica permite um elevado grau de suspeição e, sendo que o
tratamento varia desde o repouso no leito até neurocirurgia, uma
abordagem precoce permite reduzir a morbilidade e incapacidade
funcional associada.
26
INVESTIGAÇÃO ORIGINAL
TÍTULO: Revisão do regime de Taxas Moderadoras em 2012: Análise do impacto na
utilização efetiva do Serviço de Urgência Geral do Centro Hospitalar Cova da Beira
AUTOR: Catarina Dias Santos, José Pires Manso, Vítor Alexandre Pereira Gonçalves
Branco – Universidade da Beira Interior
Introdução: Em resposta a situação económica desfavorável vivida em
Portugal, foi firmado, em 2011, o Memorando do Entendimento. Na
sequencia do mesmo foram atualizadas as taxas moderadoras. Com
este projeto pretende-se avaliar se esta medida provocou alterações na
utilização efetiva do Serviço de Urgência Geral (SU) do Centro Hospitalar
Cova da Beira (CHCB).
27
Materiais e Métodos: Estudo retrospetivo, descritivo e analítico cujo alvo
foram os utentes com idade igual ou superior a 18 anos, que recorreram
ao SU do CHCB 01/01/2011 a 31/12/2012. Sobre cada episódio de
urgência foi recolhida a data, idade e sexo do utente, prioridade
atribuída,
estado
de
isenção
de
taxa
moderadora
e
numero
identificativo único do utente. A análise estatística foi realizada
recorrendo ao Microsoft Office Excel 2007TM.
Resultados:Entre 2011 e 2012, verificou-se uma redução de 9,9% no
número total de episódios. A taxa de variação e significativa apenas
para os "Não isentos"(-21,2%). O número médio de episódios por utente
diminuiu nos episódios "Urgentes" (-0,8% nos "Isentos" e 5,4% nos "Não isentos") e nos "Não urgentes" (-4,9%nos
"Isentos" e -7,2% nos "Não isentos"). Na análise da prioridade atribuída, as
diferenças entre o grupo "Urgente" e o grupo "Não urgente" são
significativas a 1%, mas independentes do estado de isenção (pvalue=0,282).
Conclusões:Ao aumento das taxas moderadoras estiveram associadas
reduções significativas no número total de episódios e no numero médio
de episódios porutente, mas este não explica as alterações verificadas
nas proporções das prioridades atribuídas na triagem de Manchester.
Sugerem-se estudos similares em outrasunidades hospitalares.
TÍTULO: Manifestações ClínicoEpidemiológico das Doenças Oftalmológicas no Hospital
Central “Dr. António Agostinho Neto”. Lubango. Angola, Ano 2012
AUTOR: Rebeca Martins Natal, Carlos Marques Neves – Clínica Universitária de
Oftalmologia - Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa
Introdução: Pelo convénio entre a Universidade de Lisboa e a
Universidade MandumeYaNdemufayo, do Lubango, Angola, realizei o
estágio curricular de Cirurgia Geral do 6º ano no continente africano.
Durante esta estadia, recolhi dados para identificar as principais causas
de deficiência visual prevenível, segundo os critérios do programa VISÃO
2020 da OMS, e descrever a sua distribuição com a idade e sexo dos
pacientes estudados.
Materiais e Métodos:Estudo descritivo e transversal de base
populacional, com colheita de dados dos registos clínicos
28
de pacientes que recorreram à Consulta Externa de um médico da
especialidade
Agostinho
de
Neto,
Oftalmologia
Lubango,
do
Angola,
Hospital
no
Central
período
de
Dr.
6
António
meses,
compreendido entre 1 de Maio e 31 de Outubro de 2012.
Resultados:O número de pacientes com patologia oftalmológica
causadora de deficiência visual foi de 455, com predominância do
grupo etário entre os 15 e os 49 anos. Sexo feminino (50.8%). As principais
causas de deficiência visual foram: erros de refracção (42.6%); catarata
(27.0%); opacidades corneanas (8.4%); glaucoma (6.6%). Os erros de
refracção foram a causa mais frequente nos pacientes dos 0 aos 49
anos (38.2%); e a catarata no grupo etário com idades superiores a 50
anos (22.2%).
Conclusões:Este estudo indica que 44.1% da população estudada tinha
alguma causa de deficiência visual prevenível, o que traz um impacto
significativo na saúde da população que recorreu ao serviço de
Oftalmologia do Hospital do Lubango.
TÍTULO: Avaliação da satisfação com o trabalho dos médicos anestesistas vs médicos
não anestesistas do Centro Hospitalar do Porto
29
AUTOR: Susana Andreia Silva Pinto, Humberto José da Silva Machado – Instituto de
Ciências Biomédicas Abel Salazar da Universidade do Porto / Centro Hospitalar do Porto
Introdução: A satisfação com o trabalho (ST) pode ser considerada
como
um
sentimento
global
sobre
o
trabalho
ou
como
uma
constelação de atitudes relacionada com vários aspetos ou dimensões
do trabalho. O objetivo primário deste estudo consistiu na avaliação e
comparação do nível de ST dos médicos anestesistas com o dos
médicos não anestesistas do Centro Hospitalar do Porto (CHP).
Materiais e Métodos: Estudo transversal analítico realizado nos serviços
de Anestesiologia, Medicina e Cirurgia Geral do CHP. Foram incluídos
100 médicos anestesistas e 100 médicos não anestesistas (cirurgia geral e
medicina interna), de julho a dezembro de 2013. O questionário utilizado
é
constituído
por
dados
demográficos
e
Minnesota
Satisfaction
Questionnaire (MSQ) – Short Form (versão adaptada e validada para a
população portuguesa). Procurou-se identificar variáveis demográficas
que poderiam influenciar a ST e seus eventuais preditores.
Resultados: Os anestesistas apresentam uma elevada ST (77,3±8,3) e os
não
anestesistas
uma
média
ST
(70,5±10,2).
Os
anestesistas
casados/união de facto têm em média uma ST elevada (79,2±7,2), assim
como os solteiros (75,6±9,6), enquanto os divorciados/viúvos têm uma
satisfação média (71,6±5,4), p<0,05. Nos anestesistas, verifica-se que há
diferenças na dimensão extrínseca da ST sendo que os fumadores têm
um score de 30,5±4,6 e os não fumadores 32,9±4,1, p<0,05.
30
Conclusões: Os anestesistas têm uma ST significativamente superior em
relação aos não anestesistas, sendo que esta diferença é significativa no
score MSQ total e suas dimensões: intrínseca e extrínseca. Nestes, o
estado civil tem impacto significativo no score total do MSQ, assim como
na sua dimensão intrínseca, e o consumo de tabaco influencia a sua
dimensão extrínseca. Não foi encontrado impacto significativo das
variáveis em estudo na ST, dos não anestesistas.
TÍTULO: Impacto da Colonização por Pseudomonas aeruginosa na Fibrose Quística
AUTOR: Rafael Nuno Ferreira Nascimento, Carlos Cordeiro Lopes – Hospital de Santa
Maria
A Fibrose Quística é uma doença autossómica recessiva que afeta
doentes de raça branca, registando nestes uma incidência de 1:2000.
O presente estudo, que abarcou uma população de trinta e quatro
doentes com Fibrose Quística, tem como intuito principal analisar o
contributo da colonização por Pseudomonas aeruginosa no aumento
da morbilidade/mortalidade e estabelecer diferenças entre portadores
desta e doutras bactérias.
A fim de verificar a dependência entre as variáveis analisadas, recorreuse a testes específicos, nomeadamente o Teste do Qui-Quadrado e o
Teste Exato de Fisher. Realizou-se igualmente análises no sentido de ser
detetado algum tipo de correlação. Numa segunda fase,
com base em curvas de sobrevivência de Kaplan-Meier,
31
determinou-se o impacto da colonização pelas diferentes bactérias ao
longo do tempo.
Concluiu-se que há uma relação causal entre a colonização por
Pseudomonas aeruginosa e por fungos (p=0.03) e uma colonização
preferencial de MSSA e MRSA por doentes do sexo masculino e feminino,
respetivamente (p=0.002). Entre a prova do suor e a elastase fecal,
conseguiu estabelecer-se uma correlação negativa moderada (ρ=0.584). Comprovou-se que a colonização por Pseudomonas aeruginosa,
mucóide ou não mucóide, tem um impacto distinto na evolução do
FEV1 ao longo do tempo (p=0.043).
32
REVISÃO BIBLIOGRÁFICA
TÍTULO: Modulação da Memória em Adultos Saudáveis: proposta de integração
nutricional, terapêutica e comportamental
AUTOR: Pedro Filipe Bento Vilas, Francisco José Alvarez Peréz – Universidade da Beira
Interior - Faculdade de Ciências da Saúde
Contexto: O estudo de moduladores cognitivos está em franca
expansão, motivada quer por pressões sociais, quer pelo avanço da
técnica e ciência. Os profissionais de saúde devem ser os primeiros
preparados
para
correctamente
acompanhar
e
aconselhar
os
indivíduos no sentido de procurar esquemas terapêuticos equilibrados
entre um desempenho cognitivo óptimo e redução de efeitos adversos.
Assim torna-se necessário uma contínua actualização e avaliação das
evidências disponíveis.
Métodos: Com base numa pesquisa exaustiva remetendo a livros e
artigos, preferencialmente de revisão publicados até 30 de junho de
2013, serão apresentados sumariamente os processos neurológicos
intervenientes, seguindo-se uma revisão da literatura dos factores
comportamentais, nutrientes, fitoterapêuticos, fármacos, e agentes de
estimulação eléctrica relevantes, e por fim procurar-se-á estabelecer
uma integração dos moduladores cognitivos.
Resultados: A literatura actual revela agentes com acção benéficas
comprovadas na memória e reduzidos efeitos adversos.
Apesar da existência de alguns resultados inconsistentes,
33
é possível propor um plano terapêutico integrado.
Conclusões: Atualmente não existe uma resposta simples para a
optimização da memória ou funções cognitivas no geral. Fica patente a
necessidade de realizar estudos clínicos sensíveis e continuação do
estudo da neurofisiologia da memória. Existem actualmente métodos
seguros e capazes de desencadear benefícios cognitivos em adultos
saudáveis. A sua utilização deveria ser acompanhada por profissionais
de saúde a par de discussões éticas e sociais sobre a legitimidade da
sua utilização.
TÍTULO: Radiação electromagnética dos telemóveis e impacto na saúde: está lá?
AUTOR: Maria Francisca Vaz Rebordão Topa, António Topa – Centro Hospitalar Lisboa
Central/Instituto de Telecomunicações
Introdução:O impacto na saúde da exposição às radiofrequências (RF),
tipo de radiação não ionizante utilizada nas comunicações móveis, tem
sido objeto de investigação há mais de 60 anos. A maioria das normas
de exposição às radiofrequências foi promulgada durante a década de
90. Com o aumento exponencial do uso das tecnologias sem-fios, novos
perfis
de
exposição
às
RF
têm
surgido.
Atualmente,
diversas
organizações estão empenhadas em rever essas diretrizes e normas,
ainda em vigor.
Métodos:Foi realizada uma revisão bibliográfica da melhor
evidência científica sobre o tema, tendo sido feita uma
34
selecção das revisões sistemáticas e meta-análisesindexados à Medline
e
Pubmed,
que
contemplavam
como
palavras-chave
“mobile
phoneradiation”. Foram utilizados alguns filtros, salientando-se que
apenas foramseleccionados os artigos com publicação nos últimos 5
anos.
Resultados:AAgência Internacional para a Investigação sobre o Cancro
(IARC) considerou a radiação eletromagnética como um possível
carcinogéneo para os seres humanos, refletindo as descobertas de
alguns estudos que relatavam o aparecimento de tumores cerebrais em
indivíduos expostos às RF.
Conclusões:Os estudos epidemiológicos que procuram compreender o
impacto das RF na saúde humana referem-se a períodos de exposição
curtos,desconhecendo-se se a exposição a longo prazo pode, de facto,
ser lesiva para o ser humano. Este trabalho sublinha que permanece em
aberto o diálogo sobre o temae que a investigação prossegue.
TÍTULO: Técnicas e sinais em semiologia dermatológica
AUTOR: Catarina Sofia Ribeiro Marques, Paulo Morais – Centro Hospitalar Tondela
Viseu
Introdução:A
semiologia
dermatológica
adquire
a
sua
máxima
expressão na inspecção de lesões que ocorrem ao nível do tegumento
cutâneo. Embora muitas dermatoses possam rapidamente
ser
reconhecidas
pela
sua
aparência
clínica
35
característica,
simples
procedimentos
auxiliam
no
diagnóstico
e
constituem muitas vezes o método definitivo para diferenciar entre
doenças cutâneas morfologicamente semelhantes.
Objetivo:Elaborámos uma revisão bibliográfica das principais técnicas
semiológicas
e
sinais
cutâneos
de
interesse
na
prática
clínica,
descrevemos a sua utilidade e as hipóteses de diagnóstico a colocar
perante cada um deles.
Métodos:Em contexto de consulta externa de Dermatologia de um
hospital nível III foram efetuadas manobras semiológicas e recolhidas
fotografias ilustrativas de sinais cutâneos com recurso à câmara
fotográfica.
Resultados:São descritas técnicas e sinais dermatológicos clássicos como
a curetagem metódica de Brocq com elicitação dos sinais da vela e de
Auspitz,
técnica
de
dermografismo,
diascopia
ou
vitropressão,
observação com luz de Wood, fenómeno de Koebner, sinal de Nikolsky,
sinal de Asboe-Hansen (Nikolsky indirecto), sinal de Darier, sinal de
Hutchinson, sinal de Zireli, sinal da unha, sinal de Filatov, sinal de LeserTrélat, sinal da asa delta, sinal de Fitzpatrick e as pápulas de Gottron.
Conclusões:Na prática clínica diária de qualquer profissional médico, a
semiologia dermatológica revela-se uma ferramenta indispensável no
diagnóstico de dermatoses. A capacidade para realizar e interpretar
técnicas de diagnóstico e reconhecer sinais característicos deve ser um
dos conteúdos da educação médica
36
COMISSÃO ORGANIZADORA
Alexandra Esteves
Presidente da CO IV CNIAC, Médica Interna de Ano
Comum, Unidade Local de Saúde do Alto Minho
Guilherme Silva Bernardo
Vice-Presidente Logística da CO IV CNIAC,
Médico Interna de Ano Comum, Hospital Garcia de Orta
Maria Lúcia Moleiro Vice-Presidente
Científico da CO IV CNIAC, Médica
Interna de Ano Comum, Centro Hospitalar Vila Nova de Gaia e Espinho
Joana Simões Vice-Presidente Externo da CO IV CNIAC e Coordenadora
Relações Públicas da CO IV CNIAC, Médica Interna de Ano Comum,
Hospital Garcia de Orta
Francisco Silva Coordenador Tesouraria da CO IV CNIAC, Médico Interna
de Ano Comum, Unidade Local de Saúde do Alto Minho
Isabel Tadeu Coordenador Fundraising da CO IV CNIAC, Médica Interna
de Ano Comum, Centro Hospitalar Alto Ave
Pedro Gonçalves Teixeira
Coordenador Logística da CO IV CNIAC,
Médico Interna de Ano Comum, Centro Hospitalar São João
Ana Isabel Cruz
Coordenadora Programa Social da CO IV CNIAC,
Médica Interna de Ano Comum, Centro Hospitalar Alto Ave
37
João Barradas Coordenador Científico da CO IV CNIAC, Médico Interna
de Ano Comum, Unidade Local de Saúde do Norte Alentejano
Inês Madanelo
Coordenadora Workshops da CO IV CNIAC, Médica
Interna de Ano Comum, Centro Hospitalar Tondela-Viseu
Ana André
Coordenadora Sessões Plenárias da CO IV CNIAC, Médica
Interna de Ano Comum, Centro Hospitalar do Algarve
Inês Felizardo Lopes Coordenadora Concurso Científico da CO IV CNIAC,
Médica Interna de Ano Comum, Centro Hospitalar do Oeste
João Almeida Coordenador Informática da CO IV CNIAC, Médico Interna
de Ano Comum, Unidade Local de Saúde do Nordeste
Maria Vilela Coordenador Imagem da CO IV CNIAC, Médica Interna de
Ano Comum, Centro Hospitalar Médio Ave
Joana Esteves
Coordenadora Pré-Congresso da CO IV CNIAC, Médica
Interna de Ano Comum, Unidade Local de Saúde do Alto Minho
Rita Silva Coordenadora Pré-Congresso da CO IV CNIAC, Médica Interna
de Ano Comum, Unidade Local de Saúde do Alto Minho
Mariana Guerra Coordenadora Pré-Congresso da CO IV CNIAC, Médica
Interna de Ano Comum, Hospital Garcia de Orta
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COMISSÃO CIENTÍFICA
Prof. Dr. António Palha
Professor Catedrático Jubilado pela FMUP e
Presidente Cessante da Sociedade Portuguesa de Psiquiatria e Saúde
Mental
Prof. Dra. Isabel Ramos Diretora do Serviço de Radiologia do CHSJ
Prof. Dr. Humberto Machado
Diretor do Serviço de Anestesiologia do
Centro Hospitalar do Porto
Dr. Miguel Guimarães
Presidente do Conselho Regional do Norte da
Ordem dos Médicos
Dra. Natália Santos
Assistente Hospitalar, Serviço de Cirurgia Geral do
CHTV
Dra. Márcia Mota
Mental do CHSJ
Assistente Hospitalar, Clínica de Psiquiatria e Saúde
39
COMISSÃO DE HONRA
Prof. Dr. José Manuel Silva Bastonário da Ordem dos Médicos
Dr. Miguel Guimarães
Presidente da Secção Regional Norte da Ordem
dos Médicos
Prof. Dra. Amélia Ferreira Diretora da Faculdade de Medicina do Porto
Prof. Dra. Guilhermina Rego
Vice-Presidente da Câmara Municipal do
Porto
Dr. Edson Oliveira Presidente do Conselho Nacional do Médico Interno
Dr. Alberto Abreu da Silva Presidente da Associação Nacional Estudantes
Medicina
Dra. Diana Rodrigues
Presidente da Associação de Estudantes da
Faculdade de Medicina do Porto
Dr. Rui Araújo
Presidente da Comissão Organizadora do I Congresso
Nacional Interno Ano Comum
Dra. Filipa Lima
Presidente da Comissão Organizadora do II Congresso
Nacional Interno Ano Comum
Dra. Mariana Moura Relvas
Presidente da Comissão Organizadora do III
Congresso Nacional Interno Ano Comum
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PATROCINADORES
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42
43
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Booklet IV CNIAC