FACULDADE DO SERTÃO BAIANO - FASB PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2014/2018 NOVEMBRO DE 2013, MONTE SANTO/BA. 1 SUMÁRIO SUMÁRIO...................................................................................................................................... 2 I INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 5 II PERFIL INSTITUCIONAL .......................................................................................................... 6 2.1 Breve Histórico da IES; ....................................................................................................... 6 2.2 Missão ............................................................................................................................... 16 2.3 Visão .................................................................................................................................. 19 2.3 Dados Gerais da Mantenedora ......................................................................................... 19 2.4 DADOS GERAIS DA FACULDADE DO SERTÃO BAIANO ............................................................. 20 2.5 Objetivos e Metas .............................................................................................................. 20 2.6 Área (s) de atuação acadêmica. ....................................................................................... 21 III PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI............................................................... 22 3.1 Inserção regional ............................................................................................................... 22 No ensino superior, conta apenas com a FASB. Em relação ao nível de renda, os indicadores do Sisal indicam uma pequena parcela da população (1,6%) com renda superior a 05 (cinco) salários mínimos e 11,7% com renda de 1 a 5 salários mínimos, além de 49,3% sem rendimento. ..................................................................................................... 23 3.2 Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais que norteiam as práticas acadêmicas da instituição ....................................................................................................... 26 3.3 Organização didático-pedagógica da instituição............................................................... 26 3.4 Plano para atendimento às diretrizes pedagógicaS ......................................................... 37 3.5 Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão ........................................................................ 42 3.6 políticas de Responsabilidade Social da IES .................................................................. 45 IV. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS ..................................................................................................................................... 47 4.1 Graduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnologia) ...................................................... 47 5.1 Critérios de seleção e contratação .................................................................................... 55 5.2 Procedimentos para substituição (definitiva e eventual) de professores ......................... 56 ROZILDA GONÇALVES BORGES ............................................................................................ 59 MESTRADO ................................................................................................................................ 59 PARCIAL ..................................................................................................................................... 59 SANDRA RIBEIRO BASTOS ..................................................................................................... 59 2 ESPECIALIZAÇÃO ..................................................................................................................... 59 HORISTA .................................................................................................................................... 59 SIMENIA RIOS COUTO .............................................................................................................. 59 ESPECIALIZAÇÃO ..................................................................................................................... 59 INTEGRAL .................................................................................................................................. 59 VANIA MARTA MACHADO LEITE ............................................................................................ 59 ESPECIALIZAÇÃO ..................................................................................................................... 59 HORISTA .................................................................................................................................... 59 VERBENIA MARKLEY LOPES GUIMARAES ........................................................................... 59 ESPECIALIZAÇÃO ..................................................................................................................... 59 PARCIAL ..................................................................................................................................... 59 6. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES ........................................................................ 73 6.4 Organização Administrativa Acadêmica .......................................................................... 75 Seção X – Da Ouvidoria .......................................................................................................... 86 6.3 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas ..................................................................... 87 6.4 Políticas de Gestão ........................................................................................................... 87 VII POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ............................................................ 94 7.1 Programas de apoio pedagógico e financeiro e formas de acesso .................................. 96 7.1.1 Políticas de inclusão ....................................................................................................... 96 7.2 Estímulos à permanência .................................................................................................. 97 7.4 Acompanhamento dos egressos ....................................................................................... 99 VIII INFRAESTRUTURA ........................................................................................................... 100 8.1 políticas de infraestrutura e aquisição ............................................................................. 100 8.2 Biblioteca ......................................................................................................................... 100 8.3 Acervo ............................................................................................................................. 101 8.4 Espaço físico para estudos ............................................................................................. 101 8.5 Horário de funcionamento ............................................................................................... 101 8.6 Pessoal técnico-administrativo ........................................................................................ 101 8.7 Serviços oferecidos ......................................................................................................... 101 8.8 Formas de atualização e cronograma de expansão do acervo ...................................... 101 8.9 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA .......................................................................................... 102 8.11 M ANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ........................................................... 103 3 8.12 INFRAESTRUTURA FÍSICA GERAL .............................................................................. 103 IX. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ..... 106 X ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS............................................................. 110 4 I INTRODUÇÃO O Plano de Desenvolvimento da FASB, importante instrumento de gestão que considera a identidade da IES no que diz respeito à sua filosofia de trabalho, à missão a que se propõe, às diretrizes pedagógicas que orientam suas ações, à sua estrutura organizacional e às atividades acadêmicas e científicas que desenvolve ou que pretende desenvolver, passou por um processo de reestudo para a sua atualização. A atualização do PDI levou em conta o nível de alcance das metas previstas no PDI 2008/2012, obtido dos resultados das avaliações institucionais desenvolvidas ao longo do quinquênio citado. O processo de reelaboração foi de caráter coletivo, com o estabelecimento das metas e ações necessárias para a concretização do projeto de melhoria da qualidade da Faculdade. Este documento, portanto, fruto de muita reflexão sobre o Plano de Desenvolvimento Institucional 2008-2012, apresenta a atualização do perfil institucional e o cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição, para o período de vigência 20132017. Efetivou-se, assim, por esse trabalho coletivo e integrado, a atualização do Plano de Desenvolvimento Institucional, acompanhada do planejamento de implantação das ações que se pretende desenvolver. Este documento, portanto, fruto de muita reflexão sobre o Plano de Desenvolvimento Institucional 2008-2012, apresenta a atualização do perfil institucional e o cronograma de implantação e desenvolvimento da instituição, para o período de vigência 20132017. Efetivou-se, assim, por esse trabalho coletivo e integrado, a atualização do Plano de Desenvolvimento Institucional, acompanhada do planejamento de implantação das ações que se pretende desenvolver. A Faculdade do Sertão Baiano Ltda, CNPJ nº 05.560.863-0001-37, com fins lucrativos, registrada na Junta Comercial do Estado da Bahia, sob nº 29202556187, criada em 24/02/2003, protocolo nº 03/011871-90, com sede e foro na cidade de Monte Santo, Estado da Bahia, localizada na Avenida Antonio Carlos Magalhães, nº 12, Centro, Monte Santo/BA é Mantenedora da Faculdade do Sertão Baiano - FASB, com limite territorial de atuação circunscrito no município de Monte Santo, localizada a Avenida Antonio Carlos Magalhães, nº 12, Centro, Monte Santo/BA, estado da Bahia, é uma instituição de Ensino Superior, que se rege pela legislação em vigor. A FASB é uma Instituição de Ensino Superior que no desempenho de suas funções de ensino, de investigação e de extensão, postula o compromisso com a excelência, de modo a prestar serviços imprescindíveis à comunidade local e regional, inovando e redimensionando o espaço acadêmico. Manifesta-se na elaboração do presente documento o compromisso sócio 5 educacional, que é essência dessa proposta. Dessa forma, entendemos que os pressupostos e metas aqui descritos representam, sobretudo, um compromisso ético e o assumir da identidade profissional e institucional da FASB e de todos os sujeitos que dela fazem parte e constroem cotidianamente a sua história. O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI para o período de 2014-2018 retrata os objetivos da equipe administrativo-pedagógica no âmbito da Administração Geral e Acadêmica, e em suas interfaces com diferentes seguimentos institucionais, sendo o balizador dos diversos projetos e ações desenvolvidos nos diferentes níveis de ensino da instituição. Trata-se de um plano global, contendo as linhas centrais norteadoras do desenvolvimento pretendido, explicitador das prioridades institucionais onde valorizase a participação, a avaliação em processo, o debate crítico e a contribuição da comunidade interna e externa de modo a aproveitar ao máximo o potencial da equipe de trabalho e o engajamento desta na solidificação da instituição. A partir daí caberá a todas as instâncias administrativas e acadêmicas a formulação dos seus planos setoriais, em consonância com as políticas e diretrizes aqui traçadas. II PERFIL INSTITUCIONAL 2.1 BREVE HISTÓRICO DA IES; Em 1997, chega-se aos municípios da Região nordeste do Brasil, através do Programa Alfabetização Solidária, como coordenadoras das universidades parceiras com o objetivo de inserir jovens e adultos no processo de alfabetização. Encontramos nas comunidades, Prefeitos comprometidos com a Educação, com decisões políticas que favorecem a melhoria qualitativa dos quadros de professores e que buscam incessantemente, efetivar ações que contemplem a qualidade de vida de seus munícipes. Seu percurso histórico demonstra um contínuo processo de mudanças em sua constituição interna, pela crescente inserção de cursos, programas e serviços a que tem se dedicado e causado importantes reflexos na comunidade local, regional e nacional. No município de Monte Santo – BA, a receptividade do Programa de Alfabetização Solidária permitiu que o envolvimento da coordenadora da Universidade 6 parceira fosse além do desenho do Programa, isso quer dizer que a participação em seminários, cursos de formação e de formação continuada de professores da rede municipal e estadual, programa de informática, análise da gestão educacional e estudos sobre os aspectos sócio-históricos-educacionais, foram oportunidades para uma qualificação cada vez maior dos professores do município. O Programa Alfabetização Solidária – PAS, que possui em sua estruturação a seleção de pessoas da comunidade para fazer a capacitação, isto é, Curso de Formação inicial para os alfabetizadores na sede de instituições de nível superior, oportunizou que um número significativo (620 professores dos municípios de Monte Santo, Quijingue, Nordestina, Cansanção e Andorinha, da região) e pessoas comprometidas com a educação viajassem e conhecessem outras culturas e delas se beneficiassem através do conhecimento, desencadeando novas perspectivas de mudanças e almejando uma melhor qualificação, tendo em vista que eram professores, em sua grande maioria, com o ensino médio completo ou em curso. A partir disso, emergiu a necessidade de continuidade dos estudos em nível superior. Se, por um lado, a Capacitação de professores no PAS trouxe outras perspectivas, por outro mostrou dificuldades das pessoas continuarem seus estudos pela falta de condições e pela ausência na região de cursos superiores. Os professores que buscaram a continuidade de estudos foram apenas treze e os que tiveram êxito no vestibular apenas cinco. Sem dúvida, esses cinco professoresestudantes pelas dificuldades em deslocar-se e sustentar as despesas, o que acarreta o estudar fora do município e longe de suas residências, desistam de continuar estudando. As longas distâncias entre as instituições de ensino superior e seus municípios são motivos para que as pessoas abandonem o estudo. Esse afastamento dificulta a continuidade do trabalho como professor da rede de ensino municipal e muitas vezes representa o afastamento definitivo do seu município e acabem desistindo ou não retornam à localidade de origem. Os municípios vêm realizando esforços através das Secretarias Municipais de Educação gerenciando programas de formação de professores em nível de Ensino Médio, bem como, com cursos de atualização e seminários. Todas essas investiduras não contemplam as exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB nº 9394/96, que no seu artigo nº61 refere: “a formação de professores para a educação básica far-se-á em nível superior, em cursos de licenciatura, de graduação plena...”, junto ao Art. 87, inciso IV, § 4º o qual estabelece prazos para cumprimento deste dispositivo “até o fim da Década da Educação somente serão admitidos professores habilitados em nível superior...”. 7 Tendo em vista a realidade brasileira que urge por mudanças e a necessidade permanente do ser humano de estar inserido na sociedade, que requer constante atualização e aperfeiçoamento nas atividades que estão desenvolvendo e que, ao longo de seis anos, numa parceria das instituições de ensino superior com o Programa Alfabetização Solidário (PAS) envolvido com as políticas educacionais dos municípios, foram lançadas as sementes profícuas para a busca do ensino superior que compõem a região, mais especificamente: Monte Santo, Cansanção, Quijingue, Nordestina e Andorinha. A crença de possibilitar novos espaços de expansão da cultura letrada, propiciou que se efetivasse nos municípios, ações educativas, tais como: seminários, assessorias, reuniões, grupos de estudos, estudos à distância. Porém, essas ações tornaram-se incompletas, na medida em que não elevam a escolarização. Provocaram, no estágio em que se encontram hoje, a propor uma Faculdade com sede no município de Monte Santo. A justificativa por esta localidade se faz tendo em vista a sua localização, extensão, número de alunos e professores, importância econômica da região e comprometimento do poder público em relação a instalação de uma instituição de ensino superior no município. Assim, se passarmos os olhos por todos os empreendimentos que o município vem realizando com vistas à melhoria da educação, em princípio, já são essas razões significativas para que em Monte Santo, a FASB seja, um estabelecimento de Ensino Superior capaz de atender a demanda interna e regional de formação de professores. Podemos apontar, com segurança, os benefícios que um estabelecimento dessa natureza significa em termos de desenvolvimento comunitário, como: - permanência dos jovens no município; - melhoria dos quadros de professores de Educação Básica, do município e da região; - qualificação da educação e o aumento nos níveis de escolarização; - intervenção mais significativa nos problemas sócios educativos, tais como, drogas, violência, gravidez precoce, dentre outros; - ampliação do crescimento econômico pela circulação de outras pessoas que buscam formação superior; - aumento de empregos diretos; 8 - aproveitamento do potencial econômico sem movimentação; hospedagem, transporte e alimentação; - desenvolvimento de outras ações empreendedoras, como pousadas, indústrias, livrarias, dentre outras; - melhoria da qualidade de vida das pessoas; - uso mais equilibrado do meio ambiente; - realização de pesquisas acadêmicas, investigando reais problemas e apontando caminhos para novas inserções. Considerando os aspectos mencionados, com o objetivo de consolidar a Faculdade para atender o município de Monte Santo e região, em audiência com o Sr. Prefeito Municipal e Secretaria Municipal de Educação deste município, na ocasião da comunicação das intenções, bem como, as possibilidades e entraves para concretizar esse empreendimento, foi formalizada a ideia de implantação do ensino superior. As iniciativas de concretização iniciam com a criação da Faculdade do Sertão Baiano Ltda. pela sociedade civil. Na ocasião, o município disponibiliza um espaço apropriado para sediar a Faculdade. A Lei Municipal nº 02/03 confirma a cessão do Instituto de Educação Monte Santo - IEMS para esse fim. A FASB como Instituição de Educação Superior, por meio do desenvolvimento de projetos pedagógicos de seus cursos de graduação e de extensão tem apresentado grandes contribuições aos jovens do município com a oferta dos Cursos Superiores. Em dezembro de 2010 foi autoriza pela Portaria do MEC nº 1.396, D.O.U de 14/12/10 a Faculdade do Sertão Baiano com a implantação do curso de Licenciatura em Pedagogia, autorizado pela Portaria do MEC nº 2.314. de 15/12/2010. A primeira turma iniciou as aulas em abril de 2011. Em dois anos 3 turmas de licenciatura em Pedagogia composta por alunos que são professores efetivos ou contratados pela secretaria de educação do município de Monte Santo e da região, pessoas que desejam ingressar na carreira de Professor e alunos de outros municípios como, por exemplo, Euclides da Cunha, Cansanção, Quijingue. Sendo que o maior público prove da zona rural do município de Monte Santo. O curso de Licenciatura em Matemática autorizado pela Portaria MEC nº 2.315 de 15/12/2010. Em abril de 2011 iniciou a primeira turma nos demais anos de 2012 e 2013 não se constituíram mais turmas. 9 O curso de Bacharel em Secretariado Executivo autorizado pela Portaria MEC nº 2316 de 15/12/2010. Em abril de 2011 iniciou a primeira turma oriunda do vestibular de 2011.1. Observando por todos os empreendimentos que o município vem realizando com vistas à melhoria da educação, percebe-se que, em princípio, estão claras as razões significativas para propor a continuidade do curso de Licenciatura em Pedagogia em Monte Santo, na FASB, a parceria com a Secretaria Municipal de Educação, com o objetivo de fortalecer o atendimento das demandas internas e regional de formação de professores, entre outros aspectos que podemos salientar quando há uma Instituição de ensino superior implantada em um município. Com o objetivo de consolidar-se como Instituição de Educação Superior, a FASB se compromete a desenvolver políticas de desenvolvimento institucional como: A promoção de uma cultura do ensino superior para que se constitua em modelo de cuidado do meio ambiente, da saúde e da segurança, por meio de sensibilização. Educação orientada para a preservação, controle e proteção ambiental, uso responsável dos recursos naturais. Promoção do cuidado com a vida e as águas, com as práticas de cuidado ambiental e preservação da caatinga. Fomento ao uso e ao manejo responsável dos resíduos sólidos, da energia, da água e do controle de emissões veiculares ou de outra natureza. Promoção de ações de conscientização e educação ambientais dirigidas ao público externo, especialmente às comunidades localizadas nas áreas de influência próximas à Faculdade. Aperfeiçoamento de políticas e práticas públicas de gestão e de preservação, controle e proteção ambiental. Parceria com instituições públicas e privadas e com movimentos sociais para o desenvolvimento de projetos e programas de preservação da arte e da memória cultural. Desde sua criação, a Faculdade do Sertão Baiano, em função de sua configuração institucional, adequou-se estruturalmente e operacionalmente à incumbência de difundir o saber, promover a formação e o aperfeiçoamento acadêmico, tecnológico, haja vista que parte dos alunos aproximaram-se da informática e demais avanços tecnológicos quando da entrada dos cursos, acreditamos que dessa forma, estamos colaborando para o desenvolvimento da 10 educação superior da região. Assim, nosso propósito consiste em educação superior de qualidade para o semiárido. Ao longo da vida acadêmica os alunos aprendem a valorizar a cultura local, e os mesmos promovem e participam de ventos nas diferentes áreas, feiras de artes, sarau, recitais, dia da responsabilidade social, dentre outros momentos de relevância para os acadêmicos interagirem com a sociedade. Grandes partes dos alunos da Faculdade do Sertão Baiano são de povoados do município de Monte Santo o que corrobora uma espécie de mistura de culturas, costumes, formas de fazer diferenciadas no âmbito educacional o que de certa forma aumenta a riqueza dos cursos. A FASB como Instituição de Educação Superior, por meio do desenvolvimento de projetos pedagógicos de seus cursos de graduação, pósgraduação e de extensão tem apresentado grandes contribuições ao município, razão significativa para propor a continuidade dos cursos de Licenciatura e Bacharelado e implantação de novos cursos. Importante também comunicar que a realidade do imóvel cedido foi deixada no caminho que percorremos até aqui, devido a necessidade da Secretaria de Educação fazer alteração de espaço cedido para a faculdade. Atualmente a Instituição já conta com instalações próprias, construídas sobre o terreno, imóvel próprio. Essa informação já constava no momento do Credenciamento, pois já havia sido adquirido o terreno e era utilizado imóvel cedido pela Prefeitura durante a construção. 11 12 FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS, METAS E AÇÕES DA FASB A FASB tem desenvolvido, ao longo dos últimos anos, uma prática sistematizada de avaliação, análise e discussão do planejamento institucional, a partir de um trabalho coletivo, com periódico acompanhamento. Profundos questionamentos sobre sua missão, objetivos, metas e ações, no que se refere a sua estrutura, organização e gestão, vêm sendo experimentados, com reflexos positivos na eficiência e qualidade do trabalho desenvolvido nesta instituição. O advento do Sistema Nacional de Educação Superior (SINAES), em 2004, proporcionou às instituições desenvolver um trabalho de articulação das áreas do planejamento, avaliação e informação, subsidiando dados e informações para a atualização do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) integrada à autoavaliação institucional. Merece destaque, nesta instituição, o fato de que todos os profissionais envolvidos no processo de atualização do PDI fazem parte do seu corpo funcional, não havendo contratação de serviços terceirizados. Executando o próprio planejamento, aprende-se com o processo, assim como aumentam as chances de tomar decisões mais acertadas com foco no efetivo desempenho do amanhã institucional. Assim justificado, o plano de trabalho estabelecido para o planejamento de revisão e atualização do Perfil Institucional constou de: 1. trabalho de conscientização e apoio institucional - março de 2012; 2. escolha dos coordenadores dos grupos de trabalho, conforme dimensões SINAES e composição dos mesmos - março de 2012; 3. reunião da coordenação geral do PDI com os coordenadores dos grupos para a proposta de desenvolvimento dos trabalhos - abril de 2012; 4.1 - 1º momento: até 10 de maio - revisitação das políticas institucionais estabelecidas no PPI Projeto Pedagógico Institucional, especialmente no quesito relacionado à dimensão em estudo; - revisitação da missão da FASB e dos objetivos, metas e ações propostos no PDI 2008-2012 (ensino, pesquisa, extensão, gestão, responsabilidade social, avaliação); 4.2 - 2º momento: até 10 de junho - avaliação do nível de alcance das metas e ações propostas no PDI 2008-2012 com apresentação de relatório conforme modelo proposto; 4.3 - 3º momento: até 20 de setembro - atualização do PDI para o quinquênio 13 2013-2017 com apresentação de relatório conforme modelo proposto; 4.4 - 4º momento: apresentação das propostas dos grupos de trabalho (primeira semana de outubro); 4.5 - 5º momento: Início dos trabalhos de redação final do PDI 2013-2017 pela Comissão de Reestruturação do PDI ; - Reitoria, de 08 de maio de 2012); 5. aprovação, pelo Conselho Universitário, das propostas de atualização do PDI 2013-2017 – ata de 08 de janeiro de 2013; 6. divulgação do novo perfil institucional para a comunidade interna e externa - março/abril de 2013; 7. instituição da Comissão de Controle e Acompanhamento do PDI, por Portaria 08/2013 – Reitoria – 05 de junho de 2013. Assim exposto, foram definidos os Objetivos, Metas e Ações da FASB, conforme dimensões Sinaes, a seguir apresentados: METAS DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Ensino Objetivo: Desenvolver ensino de graduação e pós-graduação, na modalidade presencial e/ou distância, para melhoria da qualidade na formação profissional. Metas Ações Setores Cronograma Responsáveis 1-Inclusão e desenvolvimento Coord. Dos cursos das características de 2013-2017 -Propor a Direção Acadêmica adequação do Regimento Geral da FASB Às demandas de flexibilização curricular. flexibilização curricular e interdisciplinaridade nos projetos pedagógicos de curso. -Adequar os objetivos pedagógicos dos cursos à flexibilização curricular, à interdisciplinaridade e a educação inclusiva. - Aperfeiçoar a difusão e o ensino da Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS nos cursos de Graduação, já estabelecida obrigatoriamente nos cursos de formação de professores. 2-Manutenção na qualidade no - Sugerir à direção a atualização do plano de Direção e Coordenação de Cursos oferecimento de carreira docente de acordo com os Instrumentos de gradação graduação, tendo em vista os nacionais de avaliação da educação superior instrumentos vigente. de cursos nacionais avaliação superior. de 2013 - Programa específico de meritocracia associada à produção científica, à extensão e à permanência na instituição. -Políticas de retenção de talentos na docência. -Propor para Direção Acadêmica a criação de um programa específico de capacitação continuada 14 para coordenadores de curso. -Propor a direção acadêmica a padronização de procedimentos acadêmicos-administrativos em todos os cursos. -Inserir nos projetos Pedagógicos dos cursos propostas de observados implementação nos Instrumentos dos requisitos de Avaliação Externa dos cursos e das Instituições. 3-Reavaliação e restruturação -Consolidar dos Projetos Pedagógicos dos Desenvolvimento Pedagógico cursos de graduação, visando à desenvolvimento pedagógico formação gestores, da cidadania profissionais de comprometidos o Núcleo docentes e Institucional com ações continuado discentes, através de Direção e coordenações de cursos de de graduação de de vivências e cursos, em várias modalidades. com o humanismo, a inclusão e -Realizar encontros periódicos sobre práticas a pedagógicas inovadoras e/oi bem sucedidas, responsabilidade social e ambiental. vinculadas aos projetos pedagógicos. -Dar ciência, à comunidade acadêmica, dos mecanismos de acesso ao Projeto Pedagógico de Cursos. -Manter os espaços, nos regulamentos dos cursos, de representação participação me discente, todos estimulando sua colegiados da os Faculdade. -Fortalecer a integração direção no ambiente acadêmico. -Fortalecer a integração com os alunos egressos, aprimorando as forma de contato com os mesmos e a contribuição de sua formação para o fortalecimento dos projetos pedagógicos. -Promover atividades acadêmicas ( cursos, palestras, seminários e outras ) e/ou inserir em conteúdos temáticos curriculares, questões relacionadas às políticas de educação inclusiva, ambiental, das relações étnico-raciais, e dos direitos humanos. 4-Fortalecimento de -oferecer continuadamente, cursos, oficinas para o Direção programação institucionais de desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita graduação nivelamento em línguas e discentes, apoio aos pela tratamento de dados estatísticos, articulando com extraclasse de cursos e oficina as atividades complementares de ensino, por meio para de mecanismo presenciais e a distância. e suas competências e habilidades. coordenação curso 2013-2017 e para o uso de metodologias de oferta ampliação e -Fortalecer o programa de monitoria visando à melhoria do ensino aprendizagem e padronizar o (s) regulamentos (s ). -Elaborar e propor um programa com característica multidisciplinar para um ingresso na graduação, oferecendo algumas disciplinas básicas e organizando núcleos multidisciplinares com temas que contribuam para a formação holística dos alunos e sua escolha profissional mais consciente. 5-Ampliação e gradativamente o ferramentas, informações iniciar uso técnicas de e disponibilizadas -Utilizar continuadamente, assessoria técnica e -Rever de forma colegiada curricular para a utilização de técnicas e informações pelas novas tecnologias nos disponibilizadas pelas novas tecnologias. processos -Iniciar nos cursos reconhecidos a ofertas de aprendizagem. de ensino 2013-2017 pedagógica para uso de ferramenta AVA. disciplinas semipresenciais ( Portaria 4059/2004). 15 6-Ampliação de novos cursos -Dar continuidade ao processo institucional de Direção e coordenação de cursos de graduação, pós-graduação e remanejamento de vagas remanescentes dos de graduação de extensão ( curta e longa cursos de graduação ofertados nos processos duração seletivos conforme seus editais. ), presenciais e a distância, e remanejamento de vagas entre os cursos 2013-2017 -Propor a Direção a criação de novos cursos. de graduação. 7-Ampliação relações -Criar uma política de intercâmbio na Graduação, interinstitucionais entre cursos das para celebração de convênios entre cursos de de Graduação e dentro e fora outras IES, empresas e outras instituições de do Estado. caráter científico e/ou tecnológico no Estado ou Direção 2013 país . -Propor regulamentação de intercâmbio. -Propor alterações e/ou acréscimos no Regimento Geral para viabilizar as relações interestaduais. Ensino de Pós-Graduação Metas Ações Setores Cronograma Responsáveis 1-Incentivar qualificação e oportunizar dos a docentes permanentes dos cursos de - Incentivar e oportunizar a participação dos docentes dos cursos de pós-graduação Direção e coordenação de cursos em eventos de natureza técnico-científica na região. Pós-graduação. 2-Ampliação da participação da - Criar mecanismos de inserção continuada do Pós-Graduação nas discussões debate e ações voltadas para inserção educação inclusiva, étnico-racial, socioambiental e social. de direitos humanos, no contexto acadêmico- e conscientização das questões Direção e coordenação de cursos de científico das atividades da Pós-graduação e na comunidade locorregional. 3- Ampliação da qualificação - Realizar eventos de cunho científico e/ou do corpo discente da Pós- tecnológico no âmbito dos cursos e programas de graduação Pós-graduação. 4-Consolidação e ampliação - Contratar mais do número de cursos da Pós- aderências aos cursos, contribuindo para a maior graduação. consolidação do programa. Ampliação e fortalecimento - Ampliação e fortalecimento da Pós-graduação. docentes com titulação e Direção e coordenação de cursos Direção e coordenação de cursos Direção e coordenação de cursos da Pós-graduação. ENSINO À DISTÂNCIA Metas Ações Setores Cronograma Responsáveis 1-Execução do Plano de - Articular equipes para a execução do Plano de Gestão da FASB. Direção e coordenação de cursos Gestão . 2- Implantação de novos - Iniciar o funcionamento de alguns cursos de Direção, CPA e coordenação de cursos de graduação na Graduação, na modalidade a distância, após o cursos modalidade a distância. credenciamento da instituição pelo MEC. - Propor à CPA a elaboração conjunta de instrumentos de avaliação de cursos para atender as especificidades da modalidade a distância. 3- Ampliação da abrangência - Propor a realização de pesquisas de mercado, a Direção e coordenação de cursos 16 institucional em EaD. fim de identificar demandas para estabelecer parcerias com vistas à implantação de novos polos de apoio presencial. RESPONSABILIDADE SOCIAL Metas Ações Setores Cronograma Responsáveis 1-Atendimento às expectativas atuais e potenciais, de inclusão, sustentabilidade e Coordenação de Cursos - Aperfeiçoar, nos projetos de cursos, a formação ampliada e interdisciplinar através de atividade projetos culturais, esportivos e de lazer. desenvolvimento da sociedade por meio de ações pedagógicas que garantam a formação de profissionais qualificados, técnica e eticamente comprometidos, com resultados sociais. Desenvolvimento de espaços -Favorecer de aplicação de metodologias pedagógicas, que formação profissionais para ( futuros alunos ) e professores. abordagens incorporem os interdisciplinares princípios e Social tais Responsabilidade os e valores como a Direção e coordenação de cursos da os da aprendizagem-serviço e aprendizagem baseada em projetos. -Ofertar de oportunidades vivenciais de proximidade com a realidade social, por meio de serviços, de práticas profissionais e de participação em projetos com objetivos sociais. -Oportunizar espaços de participação aos estudantes que favoreçam suas iniciativas e compromissos faculdade com a construção socialmente de comprometida uma e responsável. Oportunização vivências -Ofertar momentos vivenciais de proximidade com entre o acadêmico e sociedade. de a realidade social, por meio de serviços, de Direção e coordenação de cursos práticas profissionais e de participação em projetos com objetivos sociais. Manutenção e criação de -Zelar pela integridade científica da faculdade. uma representatividade interna Direção, coordenação de cursos e instrumentos que garantam os -Criar aspectos éticos, assegurando fortalecimento do funcionamento dos comitês e para que os seus resultados tragam comissões de ética. membros do Comitê de Ética. benefícios à sociedade. Socialização do conhecimento -Fortalecer o desenvolvimento de projetos de produzido ensino, de pesquisa e de extensão nas várias dentro legais pela de Faculdade, princípios e éticos, metodológicos áreas de conhecimento, que acordem as realidades regionais, focando as características adequados estimulando ações locais. extensivas de desenvolvimento -Fortalecer o desenvolvimento de projetos e social, a curto e médio prazo, atividades que envolvam o ensino pesquisa e a nas extensão, em atendimento aos princípios de uma diversas áreas de Direção e coordenação de cursos 17 conhecimento. educação inclusiva e de respeito à diversidade humana. -Difundir os resultados obtidos nas pesquisas e extensão com o objetivo de fornecer informações úteis para a proposição e implementação de políticas públicas. -Dinamizar, nos cursos de graduação e pósgraduação a criação de murais presenciais e virtuais, para interlocução acadêmica e sociocultural. -Construir e sistematizar, nos cursos de graduação e pós-graduação, os programas/projetos de prevenção e combata às drogas e violência, em parceria com o comércio da região, órgãos responsáveis e Sociedade Civil. Promoções de ações administrativo-acadêmicas por - Assegurar pela gestão institucional, que as normas internas para acompanhar integrantes do corpo social da desenvolvimento pedagógico, social e gerencial da instituição, Faculdade, baseadas em atendam, permanentemente aos normas e procedimentos que preceitos da responsabilidade social e aos da garantam responsabilidade ambiental, estabelecidos pelos sua efetividade, atendendo demandas imediatas órgãos públicos. externas, em conformidade com -Oportunizar e sistematizar estudos e práticas o espírito das disposições legais voltados ao meio ambiente, dirigidos Às políticas da sociedade brasileira. de preservação e sustentabilidade. Avaliação contínua desenvolvimento ações e espaços, para efetivo de determinação de que garantam -Propor ações integradas de Direção e coordenação de cursos o Convivência Sociocultral, para os diversos atores da FASB. a valorização da convivência. INFRA ESTRUTURA BIBLIOTECA Metas Ações Setores Cronograma Responsáveis Ampliação do acervo virtual e Direção, -Ampliar o número de equipamentos com capacidade para acesso ágil da comunidade acadêmica aos livros eletrônicos e virtuais. impresso da Rede de Bibliotecas Bibliotecário, 2013-2017 Coordenadores de Curso -Atualizar e ampliar o acervo de documentos da Rede de Bibliotecas para os cursos de graduação e pós-graduação nas modalidades presencial e a distância. -Atualizar Melhorar a estrutura física o parque de equipamentos de informática, nos locais de trabalho interno e nos Direção, bibliotecário e coordenação de cursos Centros de Multimídias. Melhoria da Acessibilidade Adequar os balcões para facilitar o acesso de Direção cadeirantes, e adequar portas dos banheiros, masculino e feminino. Melhoria de -Ofertar atendimento aos alunos e comunidade comunicação com os clientes dos meios externa quanto a possibilidade de empréstimo do da Biblioteca. acervo. Direção 18 2.2 MISSÃO A Faculdade do Sertão Baiano - FASB tem por missão a formação humana, fundamentada nos princípios éticos, no aprendizado contínuo, solidário e na ação cidadã. A FASB cumpre sua Missão, ministrando ensino de qualidade, centrada na construção do conhecimento, em sintonia com a cultura e as necessidades da comunidade e articulando para o desenvolvimento regional, pelas ações criativas em prol da sociedade. 2.3 VISÃO Ser referência no ensino pelo processo educativo, facilitando a interação com o mundo, comprometida com o desenvolvimento da região, aberta aos desafios de uma sociedade em busca da igualdade. Esta visão consolida a presença da FASB na comunidade e na cultura como promotora de valores fundamentais, possibilitando o conhecimento e facilitando a interação com o mundo. 2.3 DADOS GERAIS DA MANTENEDORA Mantenedora Faculdade do Sertão Baiano Ltda. CNPJ Nº 05.560.863-0001-37 Endereço Avenida Antonio Carlos Magalhães, nº 12, Centro, Monte Santo/BA Telefone (75)32751022 Endereço Eletrônico www.fasbms.com.br Presidente Nair Maria Balem E-mail [email protected] 19 2.4 Dados Gerais da Mantenedora Prof. Nair IES Faculdade do Sertão Baiano CNPJ Nº 05.560.863-0001-37 Endereço Avenida Antonio Carlos Magalhães, nº 12, Centro, Monte Santo/BA Dirigentes Prof ª. Me. Nair Maria Balem – Diretora Geral Prof ª. Me. Maristela Riva Knauth – Diretora Acadêmica Profª. Esp. Magnum Miranda – Coordenadora do Curso Superior de Matemática – Licenciatura Profª. Me. Fabíola Marjeritha Bastos – Coordenadora do Curso Superior de Pedagogia – Licenciatura Profª. Me. Maura da Silva Miranda – Coordenadora do Curso Superior de Secretário-Executivo / Bacharelado Prof ª. Me. Nair Maria Balem – Diretor Administrativo Financeiro Talita Freitas – Secretária Acadêmica Telefone Geral (75)32751022 / 91973671 E-mail [email protected] Endereço Eletrônico www.fasbms.com.br 2.5 Objetivos e Metas A Faculdade do Sertão Baiano tem na indissociabilidade, ensino, pesquisa e extensão, a base para a elaboração dos objetivos gerais que contemplam a formação, a extensão, as parcerias e a gestão. 2.5.1 Objetivos gerais 1. Promover a formação contínua e permanente de professores e profissionais qualificados, solidários e comprometidos com a visão institucional para atuarem na comunidade. 2. Promover a produção do conhecimento, através da ação-reflexão-ação, perpassando o ensino, na perspectiva de estendê-lo à comunidade. 3. Fortalecer as condições para o desenvolvimento das atividades de 20 extensão, visando o desenvolvimento regional sustentável e à integração com a comunidade, a valorização da cultura e das manifestações regionais. 4. Implementar e gerar parcerias, estimular o intercâmbio com instituições que representam os segmentos sociais. 5. Implementar práticas de planejamento e gestão institucional coresponsáveis, criativas e adequadas às necessidades da Faculdade e da comunidade. 6. Criar novos cursos de pós-graduação e reestruturar e consolidar os já existentes, atendendo às necessidades de demanda e a legislação. 2.5.2 As metas quanto ao aspecto geral Promover a formação contínua e permanente de professores e profissionais qualificados, solidários e comprometidos com a visão institucional para atuarem na sociedade: - realização humana e acadêmica do aluno; - operacionalização de ações que contribuem para atingir o perfil do egresso; - qualificação de pessoal e desenvolvimento humano; - criação de programas de extensão; - proposição de novos cursos de graduação em diferentes áreas; - ampliação do número de vagas nos cursos, se for necessário; - criação e implementação do ensino à distância; - criação de programas para cursos seqüenciais, de formação pedagógica e outros; - criação de instrumentos de avaliação da instituição. 2.6 ÁREA (S) DE ATUAÇÃO ACADÊMICA. PROF. NAIR VAI REAVALIAR A FASB atua no município de Monte Santo – BA e Região do Sertão Baiano: Cansanção, Euclides da Cunha, Nordestina, Quijingue, Uauá, Canudos, Queimadas. Sua área de atuação é na formação de profissionais para as diferentes áreas de conhecimento, que favorecem o desenvolvimento e o aperfeiçoamento dos processos sócio-econômico e culturais da região. Na inserção de profissionais que auxiliam na obtenção de padrões de qualidade em todas as áreas, processos e 21 atividades, por meio da identificação, mobilização e do desenvolvimento de competências pessoais e de atuação nos setores profissionais, orientados para a mudança, cidadania, construção do conhecimento e resultados. A formação de professores e o aperfeiçoamento contínuo para o exercício profissional da docência, da investigação científica e tecnológica, por meio dos Cursos de Graduação de Licenciaturas e Programas de Complementação, Cursos de Pós – Graduação( lato sensu). A extensão é um processo educativo, cultural e científico, na medida, que viabiliza as relações com a comunidade local e regional promovendo a articulação com os diferentes segmentos da sociedade. Por intermédio da Extensão, a complementação acadêmica e cultural, suplementada pelo ensino regular, capacitando e atualizando profissionais. Articula o ensino e a pesquisa de acordo com as demandas da sociedade, buscando o comprometimento da Instituição com interesses e necessidades, articulação com o mercado. Assim, os cursos, seminários, palestras, oficinas, eventos culturais e artísticos, serviços, ação socioeducativa a estudantes, dentre outras refletirão e efetivarão sua proposta de atuação comprometida com o desenvolvimento regional. III PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI 3.1 INSERÇÃO REGIONAL PROF. NAIR REAVALIAR SUBDIVIDIR EM : EDUCAÇÃO SAÚDE TRANSPORTE A Faculdade do Sertão Baiano – FASB foi credenciada pela Portaria Ministerial nº 1.396, em 13 de dezembro de 2010, publicada no DOU de 14/12/2010. Foi à primeira instituição a oferecer curso superior presencial na região do sisal. Foi criada com o objetivo de contribuir com a qualificação de mão de obra e atender a demanda interna e regional de formação de professores por meio de seu Instituto de Educação. A região do Estado da Bahia na qual a Faculdade está inserida é conhecida como Região do Sisal, composta por vinte municípios que distam, em média, da capital 250 km, com uma população de 57,21% residentes na área rural. Possui comunidades 58.238 agricultores quilombolas familiares, 2.482 e 01 famílias terra assentadas, 02 indígena. No Território do Sisal, a média do IDH é de 0, 60 o que garantiu a inclusão no Programa Territórios de Cidadania (IBGE 2010), programa do governo federal que tem 22 como objetivos promover o desenvolvimento econômico e universalizar programas básicos de cidadania por meio de uma estratégia de desenvolvimento territorial sustentável. A taxa de analfabetismo do Território do Sisal foi de 25,48% no ano de 2010 e no município de Monte Santo de 35,57 (IBGE 2010). Os indicadores educacionais apontam para 2.837 escolas na região do Sisal, sendo: 1.641 de ensino fundamental (1.641 de ensino fundamental (1.546 estadual/municipal e 95 privadas); 87 de ensino médio (65 estaduais e 22 privadas); 1.109 unidades de pré-escola (1.028 estadual/municipal e 81 privadas. No município de Monte Santo há 172 escolas de nível fundamental e (3 privadas, 3 escolas de ensino médio municipais e 54 escolas de educação infantil e 03 particulares). No ensino superior, conta apenas com a FASB. Em relação ao nível de renda, os indicadores do Sisal indicam uma pequena parcela da população (1,6%) renda com superior a 05 (cinco) salários mínimos e 11,7% com renda de 1 a 5 salários mínimos, além de 49,3% sem rendimento. A Faculdade, enquanto espaço de desenvolvimento da ação-reflexão-ação e de investigação teórico-prática, busca permanentemente o autoconhecimento e a autosuperação. No espaço da instituição, pretende-se promover ações que visem o cultivo de valores acadêmicos, o trabalho institucional à luz de uma postura ética. O projeto institucional emerge, assim, da realidade de uma instituição que está começando e que tem como princípio a formação de profissionais comprometidos com o desenvolvimento de ações que alavanquem a qualidade de vida e o desenvolvimento da comunidade e da região. A inserção regional se dá pela atuação no ensino, pesquisa e na extensão, na formação de professores e profissionais que sintam-se capazes de intervir na melhoria dos processos de ensino, bem como participar de atualizações e ações continuadas que contribuam para a formação de professores e melhoria dos sistemas de ensino, assim dos profissionais das diversas áreas. A FASB insere-se aos poucos na vida socioeconômica e cultural da região. Sua participação vem adquirindo dimensões mais reconhecimento como instituição de ensino superior. abrangentes pelo seu Tem realizado esforços na medida em que amplia as ações de inserção local e regional, dialogando com os diferentes setores e áreas na intenção de fomentar iniciativas de trabalho, orientados na perspectiva transdisciplinar, de promoção da cultura e de participação no 23 desenvolvimento regional. São metas prioritárias a formação de cidadãos e o aperfeiçoamento contínuo para o exercício profissional tanto da docência como em áreas distintas, através do ensino, da investigação científica e tecnológica correspondente às diferentes áreas de conhecimento. Pretende para o próximo quatriênio desenvolver atividades relacionadas à ação socioeducativa com objetivos de: - disponibilizar a estudantes, com condições socioeconômicas desfavoráveis, meios para que realizem seus estudos na faculdade oferecendo programas de políticas nacionais tais como PROUNI e FIES e prestar apoio à rede pública do ensino básico no que tange à produção de conhecimentos e ações que possam influir nas políticas públicas junto a crianças, adolescentes e jovens para criar e fomentar iniciativas de diálogo e trabalho. - promover a educação das relações étnico-raciais; capacitar jovens e adultos trabalhadores para o mundo do trabalho. - formar líderes e proporcionar espaços de estudo. - promover a construção e a difusão de um pensamento ético, cultural, social, político e econômico coerente. Ao que se refere às questões de desenvolvimento socioambiental, a FASB se propõe desenvolver projetos de apoio às comunidades da região, com vistas à solução de problemas ambientais específicos juntamente com empresas e órgãos públicos municipais já que há uma necessidade premente de mudança cultural envolvendo políticas. A FASB se propõe estar presente na mobilização de iniciativas, capacidades e recursos, para a identificação de desenvolvimento das potencialidades regionais. Em relação à integração com a comunidade empresarial e governamental, implementada pelo conhecimento disponibilizados no aperfeiçoamento da gestão e organização empresarial oriundo do Curso de Secretariado Executivo vem ativando a qualificação dos profissionais da Região. Sem dúvida o fortalecimento e a expansão desse relacionamento tornam-se imprescindíveis nesse quadriênio. Agrega-se a isso, a implantação de novos Cursos. No âmbito do desenvolvimento cultural, por meio das ações implantadas e implementadas a partir disciplinas dos cursos, há um envolvimento crescente através da busca de resgate histórico cultural onde a IES opera envolvendo-se com atividades como Saraus, Feiras de Arte e Cultura na Praça potencializando o envolvimento das 24 comunidades e com isso abrindo caminhos para projetos mais consistentes de envolvimento cultural. A responsabilidade Social traz, a rigor, novas luzes para a extensão, ajudando a pensar a faculdade como uma instituição em extensão. Esse fazer e pensar faz com que a qualidade acadêmica seja parte integrante da responsabilidade social, além das práticas escolares atingindo ações sociais e ao desenvolvimento regional. Nesta perspectiva a Faculdade buscará parcerias que possibilitem alternativas c ad a ve z m ai s a melhoria da qualidade de vida da comunidade local e regional, nas diferentes áreas, destacando o trabalho comunitário que visará ao desenvolvimento sustentável da comunidade. Entre os Programas de Extensão pode-se citar um envolvimento maior ações em desenvolvimento: - Tecnologia de Informação e comunicação - Informática - Educação Ambiental - Alfabetização de Jovens e Adultos - Inclusão Social através do Trabalho qualificando nas diversas profissões - Programa Memória e Cultura - Aperfeiçoamento dos profissionais das redes estadual e municipal. - Cooperação e Parcerias com Instituições e Empresas. - Secretarias de Estado. - Tecnologia e Trabalho. - Municípios. - Integração da Faculdade com instituições de Educação Básica. No que tange à construção do conhecimento, salientam-se os programas desenvolvidos em cursos de graduação e extensão, bem como programas institucionais que serão implantados ao longo dos anos. No que tange à construção do conhecimento, salientam-se os programas desenvolvidos em cursos de graduação e extensão, bem como programas institucionais que serão implantados ao longo dos anos. 25 3.2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TÉCNICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE NORTEIAM AS PRÁTICAS ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO A Faculdade do Sertão Baiano – FASB visa à formação humanística, científica e tecnológica de profissionais habilitados em atender às necessidades da região que está inserida. Portanto, o compromisso da Faculdade é com a formação de profissionais, enfatizando a cultura da igualdade, cidadania e responsabilidade, autônomos no seu conhecimento, críticos e autocríticos, participando ativamente da sociedade na qual estão inseridos, atuando como agentes dinâmicos para acompanhar a evolução da tecnologia e do saber. A Faculdade tem concentrada no ensino sua força de atuação. Procura colocar os serviços de ensino à disposição de todos, criando mecanismos de inclusão social e primando para que seja crítico, criativo e atualizado. Os projetos pedagógicos dos cursos atendem às peculiaridades e necessidades da região e da clientela, observando as diferenças individuais e os diferentes processos de aprendizagem. A metodologia utilizada viabiliza a integração entre os campos teórico, prático e o intercâmbio de conhecimentos com outras instituições educacionais e com os diversos segmentos do mercado de modo que o acadêmico esteja sempre a par dos problemas e das soluções que vão surgindo nos setores atendidos pelos cursos, contemplando sua dinâmica e sua flexibilidade, na busca do conhecimento dos problemas do mundo contemporâneo. A comunidade acadêmica aplica e avalia as atividades que possibilitam o desenvolvimento do pensamento espontâneo dos alunos. As diretrizes pedagógicas enfatizam os princípios metodológicos ancorados e balizados na ética, na corresponsabilidade, na formação e desenvolvimento humano competente e responsável. 3.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO A organização didático-pedagógica da FASB reflete e expressa, de forma direta, os valores institucionais consubstanciados na Missão, na Visão, e nos Objetivos Permanentes, estabelecidos e ou confirmados nessa revisão do Plano de Desenvolvimento-PDI. Dessa forma a organização acadêmica visa estruturar as atividades acadêmicas para apropriação, reelaboração e produção do saber, com base no avanço da ciência, no conhecimento e na reflexão crítica da realidade. 26 Formar profissionais conscientes de suas limitações e preparados para superá-las, de modo individual e coletivo, para construir um projeto de vida pessoal e profissional centrado nos problemas reais da sociedade Em atenção ao que estabelece a legislação e considerando o extraordinário avanço da ciência, do conhecimento, das inovações tecnológicas que afetam a vida humana, a FASB reflete sua missão como Faculdade, buscando ações pedagógicas e desenvolvendo-as nos projetos Pedagógicos dos Cursos autorizados. O planejamento e a organização didático-pedagógicos direcionam sua ação na perspectiva de transcender os estreitos limites da qualificação técnico-científica, priorizando e valorizando metodologias formativas capazes de desenvolver a cultura investigativa e a postura proativa do ensino da graduação aos programas de extensão, Pós-Graduação e estudos complementares. Demonstrar o compromisso com a formação profissional a partir da oferta curricular que proporcione oportunidades de assimilação crítica do conhecimento e o desenvolvimento das competências e habilidades científicas requeridas atualmente do profissional com formação superior. Os cursos estão estruturados de forma a proporcionar uma formação profissional sólida e integrada às necessidades interdisciplinares que os fenômenos do desenvolvimento econômico-social estão a requerer. Na Faculdade do Sertão Baiano – FASB recomenda-se a utilização de práticas metodológicas diversificadas, respeitando-se a autonomia do docente na definição da melhor abordagem pedagógica a ser dada em cada disciplina. Cada docente ao elaborar seu plano de ensino especifica a metodologia que utiliza, selecionando os procedimentos mais adequados e apropriados às diversas situações de aprendizagem. Esta definição é feita de acordo com o perfil desejado para os egressos dos respectivos cursos, que compreende conhecimentos, competências e habilidades gerais e específicas a serem desenvolvidas pelos discentes. Dentre as metodologias de ensino aplicadas destacam-se as aulas expositivas, experimentais e teóricos práticas abrangendo também os aspectos técnicos, gerenciais e sociológicos. A metodologia adotada privilegia participação efetiva do acadêmico durante todo o decorrer do curso. O acadêmico é colocado frente a atividades e situações orientadas pelos princípios da aprendizagem com autonomia, que requerem articulação dos conceitos ao uso das metodologias e ferramentas apropriadas na busca de soluções eficientes e inovadoras. 27 A proposição de novos cursos da Faculdade advém de discussões coletivas para proposição de respostas aos desafios contemporâneos. Os integrantes da Faculdade estão conscientes de sua responsabilidade social na formação de futuros profissionais com capacidade para promover mudanças necessárias para a construção diferenciada de compartilhamento e difusão de saberes valendo-se dos resultados da formação continuada nas diferentes áreas do conhecimento. Os projetos pedagógicos dos Cursos centrem-se no acadêmico como sujeito da aprendizagem e apoiado no professor como facilitador do processo ensinoaprendizagem. Objetivando o oferecimento de uma preparação capacitada e coerente com a qualidade do profissional que se pretende, o currículo dos cursos é constituído pelas disciplinas obrigatórias, as de formação básica e instrumental, de formação profissional e as complementares. Os conteúdos programáticos de cada curso também são selecionados a partir da definição, pela Coordenação de Curso, NDE e com os docentes das disciplinas, de forma a atender ao perfil dos egressos. A estrutura curricular dos cursos superiores contemplam as perspectivas das Diretrizes Curriculares Nacionais, os Padrões de Qualidade. Demonstrar o compromisso com a formação profissional respeitando e as normatizações estabelecidas pelo Ministério da Educação para cursos superiores. Soma-se a estas determinações de conteúdos questões que dizem respeito às características do mercado de trabalho e peculiaridades da região de inserção da Instituição. Por fim, estes conteúdos serão avaliados a partir dos resultados dos processos de Avaliação Institucional (interno e externo), gerando desta forma informações que possibilitem adequação e flexibilidade dos conteúdos de acordo com a legislação vigente. A Faculdade também considera extremamente importante para a consolidação do processo de proposição, desenvolvimento e avaliação permanente dos Cursos é a busca constante da indissociabilidade entre o Ensino, a Pesquisa e a Extensão, como atividades mediadoras da formação. No processo de construção da proposta, quando da seleção de conteúdos a Faculdade assume como compromisso institucional o atendimento à respectiva diretriz curricular vigente. Utiliza critérios de seleção que viabilizem a construção do perfil do egresso da IES, que considere os fundamentos científicos, tecnológicos e humanistas da área de conhecimento do egresso e viabilize o desenvolvimento das propostas pedagógicas o uso de recursos e tecnologias atualizadas. 28 Enriquece o conjunto dos componentes da proposta curricular com vivências de construção de saberes e práticas que contemplem o ensino de libras, a educação ambiental e a cultura étnica racial. A seleção dos conteúdos e informações leva em conta o conhecimento enquanto construção e processo, de modo que esse conhecimento seja significativo e de relevância social. Na seleção de conteúdos, prioriza-se a formação de hábitos e capacidades para novas aprendizagens, de forma autônoma e consciente ao longo de toda a vida. Ensinar é, fundamentalmente, um ato formativo. Os conteúdos contemplam aspectos e dimensões da utilidade e validade acadêmica, tendo em vista, principalmente, o exercício profissional. A consecução de tais requisitos e pressupostos requer que se estabeleça, com clareza, a proposta ou filosofia educativa: para quê e para quem se forma. A seleção de conteúdos está referendada à natureza e ao perfil de profissional a ser formado, responder e contemplar, de modo coerente e pertinente, objetivos e metas fixadas nos projetos pedagógicos dos cursos ou programas. As práticas pedagógicas que são adotadas no curso visam promover no estudante a capacidade de desenvolvimento intelectual e profissional, contribuindo para reduzir a evasão escolar e desenvolver no acadêmico sua criatividade, análise crítica, atitudes e valores orientados para a cidadania. As disciplinas são ministradas de forma a despertar o interesse no aluno em sala de aula. Para tal, são utilizados recursos como aulas expositivas, aulas desenvolvidas em pequenos grupos, apresentação de trabalhos, aulas dinâmicas que visem à participação ativa do aluno. O Estágio Supervisionado, integrantes ou não dos currículos, mas fundamentados nos regimentos, serão desenvolvidos, para superar o distanciamento entre o pensamento e a ação e promover a aproximação concreta como campo de trabalho, objeto da formação em nível superior. A relação faculdade/empresa é imprescindível para o bom desempenho de atividades relacionadas com a pesquisa e execução de trabalhos práticos nos quais sejam aplicados conhecimentos e técnicas incluídas na área do curso. A Faculdade do Sertão Baiano privilegiando o avanço tecnológico desenvolve as atividades acadêmicas de acordo com a natureza de cada disciplina de forma a despertar o interesse do acadêmico em sala de aula, utilizando as tecnologias de informação e comunicação e recursos audiovisuais. As Atividades Complementares como modalidade de enriquecimento da qualificação acadêmica e profissional dos estudantes objetivam promover a flexibilização curricular, favorecer o desenvolvimento da habilidade de “aprender a 29 aprender”, permitir a articulação entre teoria e prática e estimular a educação continuada dos egressos dos cursos. Estas se caracterizam por uma gama variada de atividades de livre escolha do aluno, a serem ofertadas por iniciativa da Faculdade ou por solicitação dos interessados envolvendo atividades de pesquisa sob a forma de iniciação científica, atividades de extensão em suas formas variadas de cursos de atualização e aperfeiçoamento, ação comunitária e atividades de monitoria. As atividades complementares estão dispostas em regulamento próprio. 3.1 PERFIL DE EGRESSOS O Projeto Pedagógico da FASB aponta para os esforços de converter-se numa ferramenta no sentido de oferecer uma formação ao profissional que os instrumentalize aos desafios das rápidas transformações sociais e das condições de exercício profissional. As diretrizes pedagógicas objetivam promover, no estudante, a capacidade de desenvolvimento intelectual, humano e profissional, atitudes e valores de forma autônoma e permanente. O perfil de egressos está definido no projeto pedagógico de cada curso, enfatizando a capacidade de raciocínio abstrato, senso crítico, comprometimento e responsabilidade social, responsabilidade ética e a assimilação de novas informações. Alicerçada na formação integral do ser humano as atividades formativas da FASB nutrem-se dos princípios, valores e diretrizes que convergem para a concepção de pessoa na sua integralidade envolvendo as dimensões: ética, cognitiva, afetiva, corporal, social e profissional. Ciente da responsabilidade de uma proposta com essas dimensões a FASB busca em todas suas atividades dar vida as essas dimensões em suas abordagens acadêmicas, a fim de que estejam impregnadas com o compromisso do seu desenvolvimento. Este comprometimento supõe distintos processos de abordagens e de fazer para potencializar o desenvolvimento integral do ser humano, assim sendo os fundamentos orientadores devem ser coerentes com essas dimensões. Nessa perspectiva a FASB espera que as ações desenvolvidas tracem um sujeito que tenha capacidade: De assumir reflexivamente os princípios e valores que regulam as normas de 30 convivência em um contexto determinado. Ser coerente quando pratica suas decisões éticas. Expressar o potencial que lhe permite entender, construir e usar as compreensões dos conhecimentos disciplinares no processo de relação com mundo e no meio no qual se acha inserido. Ter a compreensão de que o conhecimento é resultado da ciência e saber, mediado pela linguagem como resultante da interação da pessoa com o mundo circundante. Estar familiarizado com a pluralidade de concepções e perspectivas de compreensão e interpretação da realidade, fatos, técnicas, metodologias, conhecimentos e práticas na intervenção e transformação da realidade. Aplicar os conhecimentos, de forma crítica e inovadora, na solução de problemas e na intervenção e transformação da realidade e com as ações que a pessoa desenvolve em seu entorno físico, social, e cultural, que permitem sua integração. Capaz de mobilizar seus conhecimentos, técnicas, habilidades e atitudes, para aplicá-los em situações concretas e específicas do exercício profissional, possibilitando sua participação produtiva no contexto socioeconômico e potencializando sua intervenção responsável na solução de problemas, quer através da investigação científica, quer através da atuação criativa e transformadora da realidade. Espera-se a partir das ações ter potencializado o ser humano permitindo-o entender, apreender, construir e fazer uso das compreensões sobre a realidade material, natural, social e cultural, geradas e/ou incorporadas a partir de sua interação consigo mesmo e com seu entorno, possibilitando-lhe modificar a si próprio e atuar e transformar a realidade compreendida. 3.2 COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS Os cursos de graduação devem propiciar a oferta de referenciais teóricos e metodológicos que possibilitem ações de diversos ângulos, dentre elas as empreendedoras, críticas, proativas, formação de competências e habilidades metacognitivas. 31 Refletirá, também, a especificidade do perfil profissiográfico exigido pelas novas relações sociais e do mundo da produção. Os cursos, em seus projetos pedagógicos, com seus distintos formatos e dirigidos à mais distintas funções oportunizam ao graduando, uma sólida formação geral e humanista, com a capacidade de análise e articulação de conceitos, mas também imbuído de uma consciência social, capaz de enfrentar as transformações político-econômicas e sociais, contextualizadas, bem como, desenvolver a capacidade de transferir conhecimentos do cotidiano para o ambiente de trabalho e do seu campo de atuação profissional. Ser reflexivo em relação às ações que desenvolve como profissional e como cidadão. Não bastante isso deverá oportunizar ao aluno uma incidência clara na maneira de aplicar os conhecimentos nos âmbitos de trabalho. Consideram-se competências básicas as que possibilitam a contextualização, reflexão, ação e avaliação. Assim a contextualização situa os sujeitos na realidade social, política econômica e cultural. É a capacidade de apreensão de lugar, de compreensão do pertencimento. Na ação mobiliza a pessoa inteira: mente, sentimentos, vontade, corpo e sentidos, âmbito didático-pedagógico da sala de aula e dos processos de ensino e de aprendizagem. 3.3 PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM A avaliação é parte integrante do ensino e é de natureza progressiva e cumulativa, guardando íntima relação com a natureza dos Programas de Aprendizagem e das disciplinas, com a verificação da capacidade de domínio do conjunto da disciplina e dos programas de estudos. O processo de avaliação é, então, dialógico na medida em que permite olhar as dimensões quantitativas e qualitativas, como expressões do vivido e do almejado. A frequência às aulas e qualquer atividade regular são obrigatórias para efeitos de aprovação, para tanto, observar-se-á, a obrigatoriedade de 75% previsto em lei. A avaliação da aprendizagem se desenvolve no dia-a-dia por meio dos exercícios acadêmicos sob a forma de testes, trabalhos, arguições, seminários, pesquisas, projetos, relatórios e outras alternativas de acordo com a natureza da disciplina e do conteúdo. Eles devem ser sistemáticos e cotidianos ao longo do semestre letivo. O processo de avaliação está ligado ao rendimento acadêmico, estendendose a todo o trabalho realizado pela Instituição, com a finalidade de reunir elementos 32 que possibilitem apreciar globalmente os planos, os métodos, os objetivos do curso, o perfil profissional desejado e os processos educativos. Na avaliação do processo de ensino-aprendizagem os aspectos qualitativos preponderam sobre os quantitativos. A avaliação do aproveitamento do aluno abrange conhecimentos, habilidades e competências. O Sistema de avaliação dos Cursos tem como objetivo verificar o desenvolvimento do aluno no que diz respeito às competências adquiridas em cada disciplina, verificando o desenvolvimento de posturas pertinentes ao perfil profissional de conclusão. Também, visa fornecer aos professores elementos que orientem o seu planejamento para que ele possa ser adequado às reais necessidades dos alunos. O acompanhamento do desenvolvimento do aluno é realizado através de atividades de avaliação, como provas, trabalhos de consulta, pesquisas e exercícios práticos entre outros. A avaliação qualitativa através da observação e análise de suas ações em sala de aula, de como se relaciona com os colegas e professores, de seu envolvimento com os assuntos referentes à sua formação. A avaliação deve estar voltada para auxiliar o futuro profissional a identificar suas necessidades na formação e a desafiá-lo a empreender esforços no sentido de realizar sua parcela de investimento pessoal em seu desenvolvimento profissional. Assim, é indispensável que o estudante conheça os critérios a serem utilizados que devem ser claros, estabelecidos em conjunto no grupo e preponderando os aspectos qualitativos sobre os quantitativos, de forma contínua e cumulativa. Também é importante que o avaliado participe da análise dos resultados e dos instrumentos de avaliação e que faça sua auto avaliação, para que se conscientize sobre seu processo de aprendizagem. Neste caso, é importante que o processo avaliativo seja transparente e realizado de forma individualizada. Cada um refletindo sobre seu desempenho, envolvendo todos os elementos do grupo, onde todos avaliam e todos são avaliados. Não é a quantidade de conhecimentos adquiridos o mais importante, mas a capacidade de acionar estes conhecimentos e de buscar outros para alcançar os objetivos propostos. Assim, as técnicas e os instrumentos de avaliação devem conseguir diagnosticar o uso funcional e contextualizado dos conhecimentos. Avaliar é uma ação norteada por valores e orientada pelo projeto educativo que o fundamenta, está diretamente vinculada aos objetivos e à metodologia empregada no ensino dos conteúdos para que ocorra a aprendizagem. 33 Entende-se que a reflexão constante sobre a ação demonstra uma postura de comprometimento com o bom desenvolvimento do projeto, levando em conta as especificidades de cada situação, procura avaliar o que é relevante praticar e saber em cada área de atividade. A avaliação do desempenho do estudante é também situação de aprendizagem constituindo-se num dos elementos do processo de ensinar e de aprender, compreendido como: a) Processo continuado, cumulativo e contextualizado, que envolve situações complexas de diagnóstico e ações didático-pedagógicas; b) Habilidade de pensamento, de expressão e de elaboração; c) De condutas pessoais. Os critérios indicadores da aprendizagem devem ensejar a avaliação das habilidades mentais como: a) Capacidade de análise; b) Síntese; c) Aplicação; d) Correta expressão escrita; e) Adequada expressão oral; f) Domínio dos conhecimentos essenciais desenvolvidos nas diferentes disciplinas. Os instrumentos para aferição dos resultados devem ser exercícios realizados no decorrer do período letivo e oportunamente explicitados pelo professor, como: a) Trabalhos teóricos; b) Trabalhos práticos; c) Testes; d) Provas; e) Outras modalidades. Em cada semestre os alunos são submetidos a dois exercícios escolares, pelo menos, nas disciplinas com um a três créditos, e a três exercícios, pelo menos, nas disciplinas com mais de três créditos. A expressão dos resultados é feita através de notas de qualificação na 34 escala de zero a dez até a primeira casa decimal, sem arredondamentos. Nos estágios a avaliação do aproveitamento pode ser expressa por um único Grau - Grau Final. A média aritmética das notas obtidas no decorrer do semestre constitui a média final, o Grau Final. O Grau 1 (G.1) corresponde aos resultados obtidos em procedimentos de avaliação realizados no decorrer do 1º bimestre, sendo que o Grau 2 expressa os procedimentos de avaliação do 2º bimestre. É aprovado na disciplina o aluno que alcançar no mínimo grau seis (6,0) na média das notas obtidas no Grau 1 e Grau 2 e tiver frequência não inferior a setenta e cinco por cento (75%) das aulas dadas em cada disciplina. O aluno que obtiver no G1 ou G2 nota inferior a seis (6,0) e frequência não inferior a setenta e cinco por cento (75%) das aulas dadas é oportunizado, na última aula da respectiva disciplina, uma nova avaliação, envolvendo a integralidade do conteúdo trabalhado e atribuído nota para substituir um dos Graus. – O Grau Final do aluno resulta da média aritmética das notas obtidas no G1 e o G2. – É considerado aprovado o aluno que obtiver Grau Final seis (6,0) ou superior. Comunicação de Graus Os Graus 1 e 2 são comunicados ao acadêmico pelo professor e discutidos em sala de aula. O G2, em especial, é comentado e discutido, acompanhado de aulasíntese, durante a penúltima semana do semestre letivo. Nessa ocasião, o acadêmico que obtiver a nota mínima de aprovação ou superior em cada Grau, o professor também lhe comunica o Grau Final. Caso o aluno não tenha obtido a nota mínima de aprovação, deverá, na semana seguinte, prestar o Grau 3. O resultado desse Grau, bem como o seu GF e todos os demais graus e frequência, será comunicado pela Secretaria. Revisões: Caso necessite, o acadêmico deve solicitar, diretamente ao professor, a revisão de verificações, testes, provas ou de outra modalidade de aferição da aprendizagem, no que diz respeito aos Graus 1 e 2. Trabalho de Conclusão e Estágios não são passíveis de substituição de grau. 35 O pedido de solicitação de revisão do Grau Final, quando for o caso, deve ser solicitado na Secretaria, até 15 dias após o término do período letivo, indicado no Calendário Acadêmico. Grau Final em Época Especial: O acadêmico pode solicitar Época Especial para a realização do Grau Final por não ter comparecido no dia da verificação. Porém, só pode fazer isso desde que seja por motivo grave, devidamente comprovado. A concessão desse benefício fica a critério da Coordenação de Curso. A Época Especial pode ser requerida até o segundo dia útil na Secretaria, no término do período letivo indicado no Calendário Acadêmico, e desde que o acadêmico tenha a frequência mínima de 75%. A resposta do requerimento pode ser retirada na Secretaria dentro do prazo fixado por aquele setor. Se o acadêmico teve seu pedido deferido, deve entregar a autorização na Secretaria. O Coordenador fixará o dia em que o mesmo deve comparecer para realizar a avaliação. A realização do Grau Final em Época Especial é concentrada numa única semana, sob a Coordenação de Curso a que pertence a disciplina. Se o acadêmico não comparecer na data marcada, somente poderá realizar o Grau Final no final do semestre seguinte, junto com a turma regular da disciplina,quando houver, em que solicitou o benefício. Para isso, se faz necessário justificar, até 15 dias após o não comparecimento na data fixada pelo Curso. Nesse caso, o acadêmico perde o direito de cursar disciplinas que tenham essa como pré-requisito. INÍCIO E TÉRMINO DAS AULAS (HORÁRIOS) Manhã 8h às 12h Tarde 13h às 17h Noite 18h30min às 22h 36 DIAS LETIVOS/SEMESTRE LETIVO O calendário anual e semestral é divulgado por ocasião das matrículas observando a duração semestral e os respectivos dias letivos que a compõem. O registro das aulas deverá totalizar a carga horária da respectiva disciplina de acordo com os encontros semanais previstos para o cumprimento do calendário letivo. O semestre letivo compreende 100 (cem) dias de trabalho acadêmico efetivo. A hora-aula dos cursos ofertados pela FASB corresponde a 60 minutos. MATRÍCULAS As disciplinas estão apresentadas em número de créditos. Um crédito corresponde a 15 h/aula no momento atual dos cursos em vigor. A partir da implantação do presente Plano o crédito dos projetos de curso em aprovação será de 12 horas. A FASB adota dois regimes de matrículas: matrícula por disciplina e matrícula seriada para Cursos de Intensivos. O acadêmico, na Matrícula por disciplina, escolhe seu plano de matrícula, observando a estrutura do Curso, os requisitos e a compatibilidade dos horários oferecidos. Na Modalidade Seriada, em Cursos Intensivos, o acadêmico deve matricularse em todas as disciplinas previstas em cada semestre. Quando da ocorrência de vagas, pode ser concedida matrícula avulsa, em disciplinas de curso de graduação ou pós-graduação, a alunos não-regulares, que demonstrarem capacidade de cursá-las com proveito, após processo seletivo prévio e desde que atenda os pré-requisitos necessários. 3.4 PLANO PARA ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS I. Formação e desenvolvimento humano competente: A Faculdade buscará a qualidade de suas ações, no ensino, na capacitação docente, nas relações humanas e na qualificação das pessoas, pretendendo: 1. Criar mecanismos de acompanhamento das políticas e diretrizes que visam à formação e à capacitação de profissionais mais qualificados e comprometidos, socialmente; 2. Implantar programas institucionais de aprimoramento do ensino, bem como, oportunizar espaços para a participação acadêmica e propostas de atividades 37 investigativas e extensionistas, possibilitar ensino à distância e cursos sequenciais (formação específica ou complementação de estudos), após solicitar autorização de acordo com a legislação vigente. II - Crescimento e desenvolvimento A expansão e o desenvolvimento das ações que promovam o crescimento, interações e avanços, estão expressas em: 1. Fomentar a socialização da cultura com o desenvolvimento de programas e atividades que valorizem a participação da comunidade acadêmica em situações que atendam as demandas do município e região; 2. Ampliar as políticas de recursos humanos como suporte à promoção do crescimento institucional; 3. Criar e implantar, a partir das necessidades das demandas regionais, bem como da legislação vigente, novos cursos de graduação, sequenciais, tanto em caráter presencial e/ou à distância; 4. Adequar à infraestrutura física, administrativa, acadêmica e tecnológica. III - Integração e relações com a comunidade interna e externa. 1. Implantar processos de comunicação, divulgação, serviços e informações da Faculdade, promovendo a imagem institucional; 2. Promover a gestão integrada, visando ao desenvolvimento qualitativo de novas práticas e modalidades, melhorando a comunicação acadêmica; 3. Estabelecer parcerias com instituições e organizações nacionais e internacionais. Ensinar, no contexto da FASB é criar possibilidades para a produção e a construção do conhecimento pelo professor e pelo aluno. A centralidade do ensino está no aluno. No ensino, enfatizam-se novas formas de aprender, criar e construir conhecimentos, desenvolver habilidades e competências científicas e culturais, artísticas e profissionais; mas, sobretudo, competências e qualidades humanas e sociais. Objetiva-se uma formação global e com uma visão mais abrangente da ciência, do entorno social e do campo de atuação profissional. Freire (1994:37), diz que “Educar é, substantivamente, formar”1. Transformar, 38 por conseguinte, a experiência educativa em mero treinamento técnico-científico e profissional seria, na concepção freireana, “amesquinhar o que há de fundamentalmente humano no exercício educativo: o seu caráter formador”. A implementação da estrutura acadêmica através de Programas de ensino perpassa e supõe verdadeira reeducação de todos os envolvidos no processo, uma auto avaliação da prática acadêmica de separação entre as funções básicas do Ensino Superior; ensino, pesquisa e extensão para a unidade destes em um programa. Com isso, a proposta visa uma definição clara dos objetivos e do método a atingir a indissociabilidade. Por Programas de Ensino entende-se um espaçotempo privilegiado para o desenvolvimento de um ensino-aprendizagem que tenha como base ação-reflexão-ação e como ato educativo a perspectiva de construção de conhecimento que esta relação se propõe. A faculdade deve formar o profissional com conhecimentos específicos e uma sólida formação que o faça um cidadão comprometido com o contexto sóciocultural em que irá atuar, evidenciando uma visão social e ética, solidário e comprometido com a justiça e com a transformação social. O ensino, assim entendido, oportuniza ao aluno condições de assumir-se como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante, transformador, criador e realizador de sonhos e esperanças, capaz de amar, participar e ser solidário. O ensino, portanto, é coerente com a missão da instituição e com o perfil de profissional que quer formar. Os cursos de extensão constituem-se numa dimensão com a função imanente e integrante do ser e do fazer acadêmico de nível superior. Como atividade institucional está associada e integrada ao ensino de forma inseparável. A extensão traduz, concretiza e mediatiza políticas e diretrizes de integração. A extensão insere-se e articula-se aos programas de aprendizagem e programas dos cursos de graduação, evitando as ações isoladas e ocasionais, mas constituindo-se como ações integradas e articuladas aos Programas e aos Cursos. A implementação de programas de extensão, ao longo do tempo, dará sustentabilidade para programas e projetos que correspondam às necessidades da comunidade. As reflexões acima permitem enunciar as seguintes Diretrizes Pedagógicas que irão nortear as ações institucionais no período 2014 – 2018: A formação de professores, o ensino, a extensão, as parcerias e a gestão 39 institucional, bem como, a avaliação global do desempenho institucional, são planejados e implementados a partir da análise da realidade concreta de todos os segmentos institucionais, com vistas à integração do trabalho acadêmico e administrativo em suas dimensões ética, política e humana. O crescimento e o desenvolvimento da Faculdade far-se-á mediante a expansão, a diversificação e o desenvolvimento do ensino e da extensão, em um permanente diálogo com a comunidade acadêmica e com a região, dinamizando o acesso a bens e avanços culturais, científicos, tecnológicos e sociológicos. A formação contínua e permanente de profissionais qualificados e comprometidos socialmente dar-se-á num ambiente de integração, através da criação de mecanismos de acompanhamento, de políticas de qualificação, de fomento à participação em atividades institucionais, do apoio a atividades de extensão. A implantação de programa de capacitação do corpo docente e técnicoadministrativo, ocorrerá mediante a oferta de oportunidades que possibilitam a qualificação destes em serviço e em cursos. A oferta de capacitação pedagógica será oportunizada aos docentes, e visa atender aos padrões de qualidade estabelecidos na legislação e previstos neste PDI, bem como objetivará difundir novas formas de gestão em sala de aula, tendo em vista as atuais demandas da sociedade e o perfil do egresso previsto nos Projetos pedagógicos dos Cursos em oferta. A criação e a implantação de cursos novos de graduação, bem como a ampliação de vagas dos cursos já existentes, serão sempre precedidas de diagnóstico e/ou análise do contexto tendo em vista atender às demandas vocacionadas e necessidades de desenvolvimento regional e a legislação pertinente. Os cursos de graduação, em gradativa implantação, na Faculdade, terão seus projetos político-pedagógicos atualizados e qualificados, a partir das demandas da avaliação institucional e do acompanhamento aos acadêmicos. A implementação de atividades curriculares complementares, nos cursos de graduação, preconizadas pelas diretrizes curriculares nacionais, terá como objetivo integralizar a formação do acadêmico, propiciar a atualização de conhecimentos e informações e atender as demandas da profissão e as transformações sociais. A complementação e o enriquecimento da formação do aluno se dará através da integração teoria-prática, expressa nos projetos pedagógicos dos Cursos e concretizada por meio de estágios curriculares e práticas, considerando a 40 especificidade de cada curso de graduação e atendendo os perfis dos egressos. As monografias e/ou trabalhos de conclusão são elementos imprescindíveis à formação do aluno, quando previstos na estrutura curricular de todos os cursos e deverão oportunizar a reflexão e a aplicação teórico-prática dos conhecimentos desenvolvidos ao longo do curso. A implementação de novas modalidades de ensino na Faculdade – como: ensino à distância, cursos sequenciais, programas de formação pedagógica – far-se-á mediante os dispositivos legais vigentes. O processo de auto-avaliação deverá ocorrer concomitantemente, ao desenvolvimento do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), do Plano de Gestão Institucional, e dos projetos didático-pedagógicos dos respectivos cursos e programas. O acompanhamento e avaliação interna das atividades de ensino e extensão, dos processos e práticas de planejamento e gestão, do desempenho dos diferentes segmentos acadêmicos e técnico-administrativos, far-se-á mediante a implantação e aperfeiçoamento de mecanismos de avaliação de qualidade. O desenvolvimento regional sustentável e a integração da faculdade na sociedade, bem como a valorização da cultura e das suas manifestações regionais, serão fortalecidos pelas ações de extensão. A consolidação das ações da faculdade na região, far-se-á mediante a ampliação da cooperação e de intercâmbios técnico-científico-culturais com organismos governamentais e não-governamentais. O desenvolvimento qualitativo da FASB em todas as áreas, ações e atividades balizar-se-á na capacitação de pessoal e na co-responsabilidade de gestão e planejamento. O suporte às ações de ensino, extensão, far-se-á mediante a implementação de um processo de modernização e adequação da infraestrutura, física e acadêmica, obedecendo aos planos, aos programas, bem como às inovações tecnológicas. O atendimento à comunidade acadêmica portadora de necessidades especiais farse-á mediante a estruturação de suporte técnico-pedagógico, a melhoria da infra estrutura de recursos humanos. A ampliação e atualização do acervo bibliográfico, implantação dos laboratórios de informática, far-se-ão de acordo com o avanço das inovações científicas e das 41 necessidades elencadas nos projetos político-pedagógicos dos Cursos, em implantação. POLÍTICAS 3.5 POLÍTICAS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO Formação e desenvolvimento da pessoa em todos os seus aspectos, potencializando as dimensões: ética, cognitiva, afetiva, corporal e sociopolítica, tendo em vista sua realização pessoal, social e profissional. Qualidade do ensino, em todas as áreas, níveis e modalidades, para atendimento a diferentes públicos e necessidades, considerando a atualidade científica e tecnológica e a unidade e integração do conhecimento. Desenvolvimento das atividades educacionais como processos formativos que abarcam valores e atitudes, conhecimentos, capacidades e habilidades. Formação e desenvolvimento de pessoas capacitadas para a inserção e permanência qualificada no mercado de trabalho, com competência para o fazer,e o ser . Articulação das atividades de formação pessoal e profissional com pesquisa científica e as atividades de extensão. Atualizações curriculares de Cursos e Programas, com base nos resultados de processos de avaliação externam e internas, nos avanços técnico-científicos. Acompanhamento da vida escolar dos alunos e consolidação de ações institucionais destinadas a permanência dos alunos e a minimizar a evasão. Condições pedagógicas para deficientes físicos e alunos com necessidades especiais. Expansão de produtos e serviços presenciais na sede que sejam inovadores, autossustentáveis e com foco em valor agregado, percebido pela sociedade. Desenvolvimento sistemático da pesquisa e das estruturas organizacionais internas para a efetivação de parcerias com instituições de ensino Superior que desenvolvem pesquisa nas diferentes áreas de conhecimento. O ensino voltado para o domínio das novas metodologias de apropriação e produção do conhecimento, articulada com a Iniciação Científica e o princípio da “Pesquisa em sala de aula”, estímulo ao estudo e intervenção nas questões regionais e da Sociedade Globalizada. 42 • A produção de conhecimentos próprios e originais, ultrapassando posição de mero ensino, por meio da socialização dos conhecimentos; • Articular o ensino, pesquisa e extensão, em diferentes níveis, produzindo o conhecimento contextualizado para contribuir com as mudanças sociais; • Desenvolver a competência científica em termos de domínio e atualização de saberes e de recursos; • Desenvolver o processo da interdisciplinaridade, permitindo que o acadêmico compreenda o papel das diferentes Ciências nas soluções para os problemas com os quais se defronta; • Buscar permanentemente a qualidade educativa e científica através da qualificação continuada de docentes, corpo funcional e estudantes; • Cultivar no ensino a atitude criativa, ativa, confrontadora, compatível com a intencionalidade de construção de sujeitos históricos e críticos; • Estimular o relacionamento interpessoal e a comunicação eficaz, propiciando o trabalho em grupo e em equipes; • Fomentar práticas de aprendizagem para formação do cidadão comprometido com uma sociedade justa e igualitária no direito e na garantia deles; • Organizar e sistematizar a produção de conhecimento dos discentes e docentes, socializando-os através de seminários, simpósios, cursos, publicações, encontros, congressos, conferências, com ou sem a apresentação de trabalhos científicos, visando a atualização constante, e a criação do espírito crítico, e uma maior busca pelo saber. Na Faculdade do Sertão Baiano o processo de Integração Ensino, Pesquisa e Extensão são contemplados através de atividades e programações diversificadas em caráter formativo, como cursos, seminários, simpósios, jornadas, palestras e outras atividades de igual natureza, obedecendo à regulamentação específica. As atividades são realizadas sob a forma de: I) atendimento à comunidade, de forma direta ou por convênios com instituições públicas ou particulares; II) promoção, participação ou estímulo a iniciativas de natureza artística, desportiva, cultural e científica; 43 III) estudos e pesquisas da realidade local ou regional; IV) publicação de trabalhos de interesse artístico, desportivo, cultural e científico; V) difusão de ciência e tecnologia; VI) e outras formas de prestação de serviços. No que se refere à pesquisa, desenvolvida através da Iniciação Científica, nas suas diversas modalidades, preza o desenvolvimento da ciência, da tecnologia, da criação e difusão da cultura. Também ocorrerá, no contexto acadêmico, o estímulo à pesquisa iniciando-se pela iniciação científica, objetivando a produção institucionalizada, consistindo principalmente em: I) concessão de bolsas; II) concessão de auxílio para projetos específicos; III) realização de convênios e intercâmbios com instituições nacionais e estrangeiras, vinculadas à pesquisa, visando a incentivar os contatos entre pesquisadores e o desenvolvimento de projetos comuns; IV) ampliação e atualização do acervo bibliográfico; V) divulgação dos resultados das pesquisas realizadas pela FASB; VI) realização de eventos destinados ao debate de temas científicos; VIII) estudo e análise de pesquisas de outras instituições científicas. Os projetos são apreciados preliminarmente pelas coordenações dos cursos, observadas as condições e exigências estabelecidas sobre a matéria, dando-se prioridade à pesquisa destinada a fornecer subsídios para a solução de problemas relacionados com a Instituição e com a comunidade local e regional. A pesquisa é vista como o instrumento que aproximará o corpo discente da iniciação científica, estimulando o contato desta com as áreas de ensino, tem como principal objetivo a solução para questões práticas do cotidiano, na produção do conhecimento através da pesquisa em sala de aula. A pesquisa deve ser intrínseca ao ensino e estar orientada ao estudo e a busca de solução para questões práticas do cotidiano do dia-a-dia, em que vive o estudante, ou seja, na sua família, na sua rua, no seu bairro, na sua cidade, na própria instituição 44 de ensino, nas escolas, nas associações comunitárias que estão no entorno do educando e da instituição de ensino. 3.6 POLÍTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IES Currículos, planos de estudo e programas compostos de atividades acadêmicas, obrigatórias e optativas, que compreendam conteúdos e propostas pedagógicas que possibilitem o conhecimento da realidade social do país , da região e local. Sensibilização da comunidade acadêmica em relação ao seu entorno social, desenvolvendo nos estudantes uma consciência crítica e clareza quanto ao por que e ao para quê do saber. Desenvolvimento de espaços de formação para os futuros profissionais e professores, favorecendo abordagens interdisciplinares e a aplicação de metodologias pedagógicas, que incorporem os princípios e os valores da Responsabilidade Social tais como os da aprendizagem-serviço e aprendizagem baseada em projetos. Oferta de oportunidades vivenciais de proximidade com a realidade social, por meio de serviços, de práticas profissionais e de participação em projetos com objetivos sociais. Incentivo à capacidade de resposta dos estudantes aos problemas sociais. Criação de oportunidades e de espaços de participação aos estudantes que favoreçam suas iniciativas e compromissos com a construção de uma universidade socialmente comprometida e responsável. 3.7 POLÍTICAS DE INCLUSÃO Promoção da inclusão, por meio do acesso e da permanência na FASB, de pessoas com dificuldades físicas. Contribuição para a superação da pobreza, com novas tecnologias sociais de trabalho. Utilização de recursos assistenciais prioritariamente para programas de bolsas de estudo destinadas à inclusão acadêmica e social de estudantes com vulnerabilidade econômica e social, em consonância com os parâmetros de sustentabilidade da Faculdade. Incremento da captação de apoio e de financiamento externo para bolsas de estudos. 45 Implantação de projetos sociais e serviços assistenciais, por meio de articulações e parcerias com outras entidades sociais, com empresas, organizações governamentais e não-governamentais, bem como por meio da participação discente em práticas que desenvolvam responsabilidade social e cidadania. Participação da Faculdade na definição de políticas públicas de inclusão, cidadania e ação social. Proporcionar atividades e projetos artísticos e culturais como oportunidades de inclusão social e de participação dos alunos e da comunidade externa. A responsabilidade social é um dos princípios da Faculdade do Sertão Baiano e da Mantenedora. Entre as finalidades destacam-se: • Promover, coordenar e executar ações de assistência social, oferecendo oportunidades e meios para a melhoria das condições educacionais, culturais e a ascensão social de pessoas carentes ou em risco de exclusão social; • Promover, coordenar e executar ações, de preservação do meio ambiente. Além destas finalidades, que expressam o compromisso social, incluindo a preocupação com o meio ambiente, todas as ações educacionais que a Faculdade do Sertão Baiano desenvolve visam preparar o educando para o exercício da cidadania. Inúmeras ações podem ser destacadas envolvendo a responsabilidade social. A participação da comunidade na instituição de ensino também é uma forma de compromisso social. Esta participação é um dos princípios norteadores da Faculdade, pois existem membros que representam a comunidade em seus conselhos consultivos e/ou deliberativos. A Faculdade possui membros da comunidade local participando do Conselho Superior e da CPA – Comissão Própria de Avaliação Institucional. Atenta para a necessidade da inclusão de todos e visando o desenvolvimento econômico social da região, a Faculdade do Sertão Baiano, deseja manter as seguintes ações de Responsabilidade Social nos próximos quatro anos: • Colaborar para que os integrantes da localidade onde está inserida a Faculdade do Sertão Baiano, possam ter curso superior, oferecendo desconto na mensalidade. • Fortalecer o grupo, onde alunos, funcionários e professores, visitam instituições de amparo social na cidade, oportunizando momentos educativos, recreativos e vivências solidárias. 46 • A Faculdade oferece desconto para quem trabalha em instituições conveniadas, nos Cursos de graduação e Cursos de Pós-Graduação ofertados; • Educar para a preservação do meio ambiente, através de ações simples, como a disposição de lixeiras para coleta de lixo orgânico, reciclável e não reciclável. • Promoção do Sarau da FASB e o Projeto Arte na Praça com atividades variadas de cunho artístico e cultural, envolvendo a comunidade acadêmica pela participação de alunos, professores e moradores da região. • Ampliar a oferta de bolsas Prouni . • Ampliar a oferta do Fies a todos os cursos. Atualmente a FASB conta com 16 alunos contemplados com bolsa PROUNI 100% e 19 alunos com Fies 100% e faz parte de suas metas ampliar a oferta nos próximos anos. IV. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS CURSOS 4.1 GRADUAÇÃO (BACHARELADO, LICENCIATURA E TECNOLOGIA) Em 2013 foi protocolado no sistema e-MEC a solicitação de reconhecimento das licenciaturas do curso superior de matemática, do curso superior de pedagogia e o reconhecimento do curso superior de secretariado executivo – bacharelado. Atualmente encontram-se em funcionamento os seguintes cursos: Curso Superior de Pedagogia – Licenciatura Status: Autorizado pela Portaria nº 2.314, de 15 de dezembro de 2010, D.O.U. de 16/12/2010, e reconhecimento protocolado no sistema eMEC. Vagas anuais: 100 Total de vagas por semestre: 50 Número de alunos por turma: 50 Turnos de funcionamento: Matutino, Vespertino e Noturno. Curso Superior de Matemática – Licenciatura Status: Autorizado pela Portaria nº 2.315, de 15 de dezembro de 2010, D.O.U. de 16/12/2010, e reconhecimento protocolado no sistema eMEC. Vagas anuais: 100 Total de vagas por semestre: 50 47 Número de alunos por turma: 50 Turnos de funcionamento: Matutino, Vespertino e Noturno. Curso Superior de Secretariado Executivo – Bacharelado Status: Autorizado pela Portaria nº 2.316, de 15 de dezembro de 2010, D.O.U. de 16/12/2010, e reconhecimento protocolado no sistema eMEC. Vagas anuais: 100 Total de vagas semestre: 50 Número de alunos por turma: 50 alunos Turnos de funcionamento: Matutino, Vespertino e Noturno. Foi protocolado no sistema e-MEC em setembro de 2013, a solicitação de autorização para novos cursos demonstrados abaixo. Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais Vagas anuais: 100 Total de vagas por semestre: 50 Total de vagas anuais: 100 Número de alunos por turma: 50 alunos Turno de funcionamento: Vespertino. Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios Vagas anuais: 100 Total de vagas por semestre: 50 Número de alunos por turma: 50 alunos Turnos de funcionamento: Vespertino A seguir apresentamos novos cursos a serem implantados: Curso Superior de Administração – Bacharelado a ser implantado em 2016. Vagas anuais: 100 Total de vagas por semestre: 50 48 Número de alunos por turma: 50 alunos Turnos de funcionamento: Noite Curso Superior em Ciências da Informação – Bacharelado a ser implantado em 2017. Vagas anuais: 100 Total de vagas por semestre: 50 Número de alunos por turma: 50 alunos Turnos de funcionamento: Vespertino Curso Superior de Tecnologia em Controle de Obras a ser implantado em 2017. Vagas anuais: 100 Total de vagas por semestre: 50 Número de alunos por turma: 50 alunos Turnos de funcionamento: Vespertino Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Avaliação a ser implantado em 2017. Vagas anuais: 100 Total de vagas por semestre: 50 Número de alunos por turma: 50 alunos Turnos de funcionamento: Noturno Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos a ser implantado em 2018. Vagas anuais: 80 Total de vagas por semestre: 40 Número de alunos por turma: 40 alunos Turnos de funcionamento: Vespertino Curso Superior de Tecnologia em Redes de Telecomunicações em 2018. 49 Vagas anuais: 80 Total de vagas por semestre: 40 Número de alunos por turma: 40 alunos Turnos de funcionamento: Noturno 4.2 CURSOS SEQUENCIAIS Os cursos sequenciais, quando da criação e autorização por órgãos competentes, serão objeto de regulamentação na FASB, mas estarão irmanados nos objetivos de formar cidadãos atuantes e transformadores de sua realidade. A oferta de cursos sequenciais está em projeto na Faculdade. Atualmente a Faculdade do Sertão Baiano desenvolve o Programa Especial de Formação Pedagógica. 4.3 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU A Faculdade do Sertão Baiano oferta os Cursos de Especialização em Psicopedagogia e Gestão Escolar e encontra-se com um total de 70 alunos matriculados e manterá a oferta destes cursos. 4.3.1 PREVISÃO DE NOVOS CURSOS ATÉ 2018. Especialização em Gestão Escolar a ser implantado em 2014. Vagas: 45 Turno de funcionamento: Vespertino Especialização em Psicopedagogia Clínica e |Institucional a ser implantado em 2014. Vagas: 45 Turno de funcionamento: Vespertino Especialização em Gestão na Docência na Educação Básica a ser implantado em 50 2014. Vagas: 60 Turno de funcionamento: Vespertino Especialização em Alfabetização em Docência e Letramento a ser implantado em 2014. Vagas: 45 Turno de funcionamento: Vespertino Especialização em Gestão e Educação Ambiental a ser implantado em 2014. Vagas: 45 Turno de funcionamento: Vespertino Especialização em Gestão Pública a ser implantado em 2014. Vagas: 45 Turno de funcionamento: Vespertino Especialização em Saúde Coletiva a ser implantado em 2014. Vagas: 50 Turno de funcionamento: Vespertino Especialização em Linguagens na educação Infantil a ser implantado em 2014. Vagas: 40 Turno de funcionamento: Vespertino. Especialização em Formação de Professores na Alfabetizaçãoa ser implantado em 2014. Vagas: 50 Turno de funcionamento: Vespertino. Especialização em Informática Básica a ser implantado em 2014. 51 Vagas: 40 Turno de funcionamento: Vespertino. Especialização em Educação Ambiental na Escola a ser implantado em 2014. Vagas: 40 Turno de funcionamento: Vespertino. Especialização em História e Cultura Afro-Braslieira a ser implantado em 2014. Vagas: 60 Turno de funcionamento: Vespertino. Especialização em Cultura Indígena a ser implantado em 2014. Vagas: 60 Turno de funcionamento: Vespertino. Especialização em Inclusão na Escola Básica a ser implantado em 2014. Vagas: 60 Turno de funcionamento: Vespertino. Especialização em Gestão de Pessoas a ser implantado em 2015. Vagas: 45 Turno de funcionamento: Vespertino Especialização em Empreendedorismo e Finanças a ser implantado em 2015. Vagas: 45 Turno de funcionamento: Noturno Especialização em Gestão em Redes a ser implantado em 2017. Vagas: 50 Turno de funcionamento: Noturno. 52 Especialização em Estratégias de Gestão Democrática na Escola a ser implantado em 2015. Vagas: 50 Turno de funcionamento: Matutino Especialização em Educação e Sustentabilidade a ser implantado em 2017. Vagas: 50 Turno de funcionamento: Noturno Especialização em Marketing Empresarial a ser implantado em 2017. Vagas: 50 Turno de funcionamento: Noturno Especialização em Gestão em Redes a ser implantado em 2017. Vagas: 50 Turno de funcionamento: Noturno. Especialização em Direito Público a ser implantado em 2017. Vagas: 40 Turno de funcionamento: Noturno. 4.4 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU Está previsto na proposta do PDI da Faculdade do Sertão Baiano a oferta de Cursos de Pós-Graduação (stricto sensu) diante da realidade da IES os seguintes cursos: Mestrado em Educação a ser implantado em 2017. Vagas: 40 Turno de funcionamento: Noturno 53 Mestrado em Gestão Empresarial a ser implantado em 2018. Vagas: 20 Turno de funcionamento: Vespertino Mestrado em Gestão Empresarial a ser implantado em 2018. Vagas: 20 Turno de funcionamento: Noturno 4.5 EXTENSÃO A Faculdade do Sertão Baiano desde 2011 realizou atividades de extensão pelos seus cursos. Ano 2011 Ciclo de Palestras sobre Formação de Professores. Palestra Currículo Escolar Contemporâneo. Palestra Planejamento Estratégico como Ferramenta de Aprendizagem Evento Cultural na Comunidade Evento Cientifico sobre Pesquisa de Gestão e Educação Ambiental Conferencia sobre Educação Continuada Seminário de Pesquisa em História. Seminário de Pesquisa em Geografia. Ano 2012 Curso sobre Historia Afro-Brasileira Palestra sobre Empreendedorismo Evento Cultural na Comunidade Feria da Matemática Conferencia sobre Formação Continuada Palestra sobre Mercado de Trabalho de Pedagogia Seminário sobre Ecossistema Nordestino Seminário de Educação Matemática Seminário de Pesquisa em Matemática Curso de Inglês para Comunidade 54 Curso de Libras Ano 2013 – Formações para o Trabalho Curso de Qualificação Profissional em Cabelereiro. Curso de Qualificação Profissional em Eletricista. Curso de Qualificação Profissional em Estética Facial. Curso de Qualificação Profissional em Atendente de Farmácia Curso de Qualificação Profissional em Auxiliar de Escritório Curso de Qualificação Profissional em Cabelereiro Conferencia Formação Continuada 4.5.1 Extensão - PREVISÃO ATÉ 2018 Oficinas de Redação e Expressão Informática – (word e Excel) Palestras sobre Qualidade de Vida e Meio Ambiente V PERFIL DO CORPO DOCENTE 5.1 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO O corpo docente ingressa na Faculdade e no Instituto Superior de Educação por processo seletivo, sendo regidos pela legislação trabalhista, para atividades de ensino e está em conformidade com a Convenção Coletiva de Trabalho, registrado no Sindicato da Categoria e no Ministério do Trabalho. O processo seletivo de docente na Faculdade tem início através da necessidade demandada pelo Coordenador de Curso no preenchimento de vagas destinadas a professores devidamente qualificados. O processo de seleção dos currículos é realizado pela diretoria da Faculdade, observando a titulação do docente, a experiência docente, o exercício profissional na área do conhecimento da disciplina. O corpo docente da FASB apresenta a seguinte titulação: TITULAÇÃO TOTAL DOS DOCENTES Doutor 1 3,58% Mestre 6 21,42% % 55 Especialista 21 75% Graduado 0 0 TOTALIZAÇÃO 28 100% A Instituição avalia com cuidado a expansão do Corpo Docente. Antes de uma possível contratação é levado em conta o seguinte aspecto: - Aderência de professores do quadro (possibilidade de ampliação de cargahorária de algum docente do quadro, possibilitando um maior engajamento do mesmo com a IES) O quadro de docentes é expandido na medida em que se dá o crescimento da IES, com a ampliação de turmas, de disciplinas e cursos, sempre respeitando a qualidade com a qual a IES está comprometida. A Faculdade insere o professor na compreensão de seu modelo institucional, na vivência da missão e dos princípios institucionais, no atendimento aos objetivos e finalidades, enfatizando o papel do professor no contexto e no exercício das funções de ensino, pesquisa e extensão, na responsabilidade pela orientação dos alunos, visando integrá-los na vida acadêmica e prepará-los para o exercício profissional como dispõe o Regimento da IES. 5.2 PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO (DEFINITIVA E EVENTUAL) DE PROFESSORES • O Coordenador verifica no quadro docente regular da IES a disponibilidade e aderência de um docente para assumir temporariamente a disciplina até nova seleção. • Não existindo docente qualificado para assumir a disciplina em questão, a contratação se dará em caráter emergencial obedecendo as normas estabelecidas no Plano de Carreira Docente e diretoria da IES. O processo de seleção dos currículos é realizado pela diretoria da Faculdade, observando a titulação do docente, a experiência docente, o exercício profissional na área do conhecimento da disciplina. 5.2.1. TITULAÇÃO TOTAL DOS DOCENTES Doutor 1 3,58% Mestre 6 21,42% Especialista 21 75% 56 Graduado TOTALIZAÇÃO 0 0 28 100% Sobrepondo-se as dificuldades, a Faculdade do Sertão Baiano - FASB, procura usar critérios de excelência e trabalho de dedicação e colaboração de alguns professores que trabalham em tempo integral (40 horas semanais) e em tempo parcial (12, 20, 24 e 30 horas). Atualmente a Faculdade do Sertão Baiano tem em tempo integral 4 docentes representando 14,29%, 10 docentes em tempo parcial representando 35,71%, 14 docentes horistas representando 50%, totalizando 28 docentes. 5.3 COMPOSIÇÃO Nome Titulação Regime trabalho ALEXANDRA CARDOSO DA SILVA DUARTE ESPECIALIZAÇÃO HORISTA ALEX MERCES ATTA ESPECIALIZAÇÃO HORISTA ALOISIO SANTOS CUNHA MESTRADO PARCIAL CARLOS ANTONIO DA SILVA FILHO ESPECIALIZAÇÃO PARCIAL CÁTIA ELAINE ARAÚJO ESPECIALIZAÇÃO PARCIAL EDILAINE ABREU DUARTE MESTRADO PARCIAL EDUARDO JOSE DE ANDRADE ESPECIALIZAÇÃO HORISTA 57 ELVYS CARLOS LEITE ESPECIALIZAÇÃO HORISTA EVERALDO DOS SANTOS MENDES MESTRADO INTEGRAL FABÍOLA MARGERITHA BASTOS MESTRADO INTEGRAL FABIO LUIZ ALMEIDA DE SANTANA ESPECIALIZAÇÃO HORISTA JOSÉ AUGUSTO CAMPOS ESPECIALIZAÇÃO PARCIAL JUCIMAR PEREIRA DOS SANTOS MESTRADO PARCIAL LEANDRO DE JESUS DA SILVA ESPECIALIZAÇÃO HORISTA LUCIA VIRGINIA F. OLIVEIRA MESTRADO PARCIAL MAGNUM MIRANDA DE ARAUJO MESTRADO PARCIAL MARCIA CRISTINA DE A. SILVA DE MORAES ESPECIALIZAÇÃO HORISTA MARCKELSON SANTANA DA SILVA MESTRADO PARCIAL MARIA ANTONIA BRANDAO DE ANDRADE DOUTORADO PARCIAL 58 MARILDO OLIVEIRA LOPES ESPECIALIZAÇÃO HORISTA MARISTELA RIVA KNAUTH MESTRADO INTEGRAL MAURA DA SILVA MIRANDA MESTRADO PARCIAL NAIR MARIA BALEM MESTRADO INTEGRAL RAIMUNDO PINHEIRO V. FILHO ESPECIALIZAÇÃO HORISTA ROBERTO ROMERO ESPECIALIZAÇÃO HORISTA ROZILDA GONÇALVES BORGES MESTRADO PARCIAL SANDRA RIBEIRO BASTOS ESPECIALIZAÇÃO HORISTA SIMENIA RIOS COUTO ESPECIALIZAÇÃO INTEGRAL VANIA MARTA MACHADO LEITE ESPECIALIZAÇÃO HORISTA VERBENIA MARKLEY LOPES GUIMARAES ESPECIALIZAÇÃO PARCIAL 5.4 PLANO DE CARREIRA O Plano de Carreira e Regime do Corpo Docente está protocolado no Ministério do Trabalho e foi construído, pautado nos seguintes princípios: valorização 59 da qualificação; profissionalização (dedicação ao magistério); paridade de remuneração (titulação análoga); progressão pela promoção. Diante da realidade vivida pela faculdade, optou-se pela estruturação em níveis: a) Nível “G” – docente graduado; b) Nível “E” – docente especialista; c) Nível “M” – docentes mestre; d) Nível “D” – docente doutor. O plano de carreira estabelecerá para o regime de trabalho do corpo docente, assim discriminado: a) Tempo integral – 40 horas b) Tempo parcial I – 30 horas c) Tempo parcial II – 20 horas d) outros regimes – horista e professor convidado. 5.5 POLÍTICA DE QUALIFICAÇÃO DOCENTE A Faculdade do Sertão Baiano tem como uma de suas metas qualificarem a ação pedagógica do corpo docente, para isso conta com uma gestão democrática e participativa, desenvolvendo uma integração entre a coordenação, os docentes e discentes. Através de reuniões e encontros são discutidas determinadas temáticas, no intuito de minimizar dúvidas e desenvolver um trabalho pedagógico sempre atualizado, tendo como referência a demanda do mercado e a filosofia da instituição que prima pela excelência em seus serviços educacionais. Os professores recebem materiais atualizados para utilização nas suas práticas pedagógicas e de suporte para reflexão e implementação do processo ensino aprendizagem. A par dessas oportunidades, acrescentam-se às situações cotidianas de trabalho na faculdade, seja na prática do ensino, na pesquisa ou em atividades de extensão, onde o professor encontra a exteriorização de seus conhecimentos e limites, desafiando-o a renovar o esforço de atualização em seu nível de informação. 60 Nosso objetivo é aprimorar a formação Pedagógica do docente, para isso, estabelecemos alguns objetivos específicos, são eles: • Aperfeiçoamento de forma permanente e não esporadicamente; • Incentivo ao corpo docente para frequência tanto a cursos de pós-graduação como aos de atualização e extensão; • Descontos em cursos de extensão e pós-graduação; • Organizar seminários palestras, jornadas, debates, conferências e encontros que promovam troca de experiências e a confraternização do corpo docente, discente, técnico administrativo e comunidade. • Adotar uma política de prevenção quanto a dificuldades pedagógicas, através de uma avaliação junto ao docente no processo de ensino aprendizagem com base na intervenção e proporcionando formação continuada; • Promover a integração e troca de experiências com outras IES; • Promover a participação dos professores na implementação de projetos que visem à conscientização da responsabilidade social; • Promover junto ao professor um discurso único que contemple a missão e os objetivos da instituição; • Ênfase na qualificação dos docentes, dando condições de afastamento para frequentar cursos de pós-graduação em outras instituições de ensino; • Incentivo à ampliação e democratização do preparo do profissional em todas as áreas; • Aperfeiçoamento permanente do plano de carreira do pessoal docente. Em atendimento a Política de Qualificação a FASB apresenta o Programa de Educação Continuada Pensar sobre a formação continuada de professores, no atual contexto sociopolítico, leva a reflexões quanto ao real papel da educação e os benefícios que ela pode proporcionar frente ao ágil desenvolvimento tecnológico que a sociedade contemporânea vem apresentando. Essa preocupação surge no momento em que uma das linhas de ação da política pública brasileira é ampliar os programas de formação – inicial e continuada – dos professores, com o objetivo de melhorar a qualidade da Educação no país. A Educação assume o caráter de formação como princípio de qualidade em sua prática pedagógica, aspecto que é assegurado pela LDB (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – Lei nº. 9.394/96), a qual aponta, no título VI — Dos 61 Profissionais da Educação, no artigo 63, a necessidade de programas de educação continuada aos profissionais dos diversos níveis de ensino. Segundo o PNE – Plano Nacional de Educação, a articulação entre teoria e prática está recomendada como princípio orientador de educação e, desta forma, deve estar presente em cursos de formação inicial e continuada. Para articular teoria e prática, o professor precisa voltar-se para sua própria prática como fonte de investigação e conhecimento, estando, nessa condição, desenvolvendo-se como um “profissional reflexivo”. GIOVANNI (1994:12) define o professor como “aquele que se compromete através de um fazer”. Mas este fazer por ser cotidiano, habitual, pode tornar-se corriqueiro e por isso pouco valorizado, não pensado, mecânico e distante do compromisso que o gerou. Assim, para este fazer tornar-se um compromisso é preciso “que se torne intencionalmente pedagógico, que estabeleça uma relação intencionalmente pedagógica”. Desta forma, a reflexão sobre a ação é condição para voltar o fazer pedagógico para o ato de ensinar e para o aprender que são a intenção e o compromisso do trabalho do professor. A construção de projetos de educação continuada torna-se inadiável e imprescindível. A preocupação com a formação permanente do educador deve, em sua ação mais específica, conseguir que todo o grupo se comprometa com a qualidade de seu trabalho, com os objetivos da organização e com a satisfação dos interesses da clientela. Segundo Philippe Perrenoud em seu livro “Dez Novas Competências para Ensinar”, a décima competência citada é: Administrar sua própria formação contínua: – Saber explicitar as próprias práticas; – Estabelecer seu próprio balanço de competências e seu programa pessoal de formação contínua; – Negociar um projeto de educação comum com os colegas (equipe, escola, rede); – Envolver-se em tarefas na escala de uma ordem de ensino ou do sistema educativo; – Acolher a formação dos colegas e participar dela; – Ser agente do sistema de formação contínua. 62 A administração de sua própria formação caracteriza-se como o grande propósito para se alcançar a qualidade metodológica que os princípios de comunicação, autonomia, coletividade e, principalmente, intencionalidade pretendem atingir. O conceito de aprendizagem passa a se acumular pela vida toda, não se limitando ao período escolar formal, mas exigindo uma mudança de atitude no sentido de autoproporcionar o que os pilares da Unesco estabelecem quanto à educação: aprender a conhecer, a fazer, a viver junto e a ser. A perspectiva da aprendizagem contínua une-se à passagem da informação para o conhecimento e deste para a sabedoria, apresentando uma profissionalização dos professores, os quais, num processo de busca da competência, precisam tornarse reflexivos acerca da sua ação docente. Nessa perspectiva, o professor passa a atuar enquanto pesquisador, estando aberto a desafios voltados a uma ação pedagógica significativa, apontando ao mesmo o envolvimento e um preparo amplo. Sendo assim, a educação passa a ser compreendida como prática social sobre uma base histórica. Cabe à organização estabelecer claramente quais os resultados esperados da função docente e das áreas gerenciais, ressaltando a sua importância para a instituição. Propor a mudança, descortinar o norte organizacional e pedagógico, gerar no grupo a visão prospectiva, o sonho, a forma de caminhar, mais que capacitar, é conscientizar que a qualidade, da qual tanto falamos, está situada na relação entre o homem e o mundo. E, por isso a formulação de estratégias para essa capacitação é um grande desafio. Segundo Demo (1998), uma das condições para que o aluno aprenda bem, é um professor que aprenda bem. Este deverá ser capaz de: a) Pesquisar para construir conhecimento; b) Criar elaboração própria, para indicar proposta pessoal crítica e criativa; c) Teorizar as práticas, para poder sempre renová-las retornando à teoria; d) Recapacitar-se permanentemente, para estar à frente da história; e) Manejar criativa e criticamente a instrumentação eletrônica, pertencer e fazer o mundo moderno, além de se compatibilizar com as novas gerações; f) Atuar interdisciplinarmente, por respeito à complexidade da realidade e do aluno; g) Avaliar em nome da aprendizagem. 63 Pensando nestas capacidades desejáveis, o professor necessitará de atualização permanente, ou seja, deverá estar aprendendo sempre em seu ambiente de trabalho para compor uma equipe de professores capazes de garantir a aprendizagem do aluno através de uma atuação competente e compromissada. A formação do docente constitui-se num processo dinâmico e com a possibilidade de aperfeiçoamento crescente, podendo-se entendê-lo como um processo contínuo, cuja participação pode ser voluntária ou compulsória, abrangendo todas as formas deliberadas e organizadas de aperfeiçoamento profissional do docente, seja por meio de palestras, seminários, cursos, oficinas ou outras propostas. Com base nessas perspectivas e contexto, a Faculdade do Sertão Baiano FASB apresenta sua Política de Qualificação do Corpo Docente, buscando alcançar um Padrão de Qualidade em conformidade com o MEC, estruturada em um Programa de Educação Continuada, composto por dois Planos: (1) Plano de Capacitação e Atualização; e, (2) Plano de Desenvolvimento Profissional DO PLANO DE CAPACITAÇÃO E ATUALIZAÇÃO O processo de capacitação e atualização dos docentes da FASB apresenta três fases distintas: – Identificação das necessidades; – Planejamento das capacitações; – Avaliação dos resultados. Existem duas variáveis relacionadas às três etapas descritas acima. São elas: CAPACITAÇÃO E ATUALIZAÇÃO PLANEJADA: caracteriza-se pela identificação de necessidades de capacitação provenientes da Análise de Desempenho. Sua elaboração é analítica, feita com antecedência e busca a coerência das capacitações em relação a competência técnico-científica, didático-pedagógica e político-relacional do docente. DEMANDAS EVENTUAIS: trata-se de ações fora do plano de capacitação, onde normalmente a identificação da necessidade é emergente e o planejamento fica limitado à realidade da execução imediata. As necessidades que alimentam as demandas eventuais são identificadas mediante situações de rotina do processo ensino e aprendizagem. 64 O planejamento da Capacitação e Atualização Planejada é elaborado anualmente contemplando: – ações a serem desenvolvidas; – responsável pela execução; – períodos previstos para execução; – participantes; – valor estimado; e, – espaço para acompanhamento da realização do programado. As demandas eventuais são inevitáveis e podem acontecer normalmente, sempre considerando o sentido de complementaridade ao Plano de Capacitação. O desenvolvimento dos docentes por meio da Educação Continuada visando à capacitação e à atualização se pauta nos seguintes aspectos: Práticas pedagógicas; - Incorporação de novas competências requeridas para a Educação Acadêmica; – Metodologias, multimeios, planejamento docente; – Avaliação; – Educação a distância; – Competências e habilidades profissionais, proporcionando um contínuo processo de conhecimento. É um Plano que visa à atividade educativa programada, formal e reconhecida, para que os profissionais da Faculdade do Sertão Baiano se mantenham atualizados e expandam seus conhecimentos para o exercício profissional. Trata-se de um programa presencial e/ou a distância, com forte apoio de mídias interativas, organizado sob a forma de módulos. Estão previstas modalidades de atividades que, articuladas entre si, sustentam e dão consistência à proposta pedagógica. São elas: videoconferências, teleconferências, palestras, congressos e encontros. Coordenação: As atividades de capacitação e de atualização são coordenadas pelo responsável ou outro profissional indicado pela Direção, com comprovada capacidade e disponibilidade para essa atuação. Ao coordenador do Plano de Capacitação 65 compete: – Estabelecer o programa de atividades de Atualização Profissional; – Estabelecer as formas de avaliação de aproveitamento; – Zelar pela execução do programa determinado; – Coordenar as atividades didático-científicas previstas; – Fixar épocas e prazos para o desenvolvimento do programa; – Providenciar os dados do certificado ao final das atividades. Certificação: Ao concluinte será expedido o correspondente certificado, assinado pelo coordenador do Plano e pela Direção. No verso, deve constar: – Relação das atividades teóricas práticas desenvolvidas; – Período e número de horas em que foram realizadas as atividades; – Critério adotado para avaliação de aproveitamento. Objetivos: – Habilitar o contingente de docentes em efetivo exercício, visando a melhoria de sua atuação; – Possibilitar a experimentação e avaliação, pela comunidade acadêmica, de uma proposta não convencional de formação de docentes, mediante mídias interativas, organizadas e monitoradas; – Ampliar as referências teórico-conceituais para uma melhor compreensão e descoberta de temáticas e formas pedagógicas inovadoras, possibilitando a produção e a criação de opções mais significativas. Inscrição: A inscrição ocorrerá após contato prévio e disponibilidade da área desejada. O docente inscrito em uma ou mais atividades do Plano não é dispensado das suas atividades acadêmicas de docência. Documentos necessários: – Solicitação por escrito de inscrição no Plano de Capacitação; 66 – Cópia da cédula de identidade (se estrangeiro, apresentar RNE que comprove ser portador de visto provisório ou permanente, resultando em situação regular no país); – Curriculum Vitae resumido. Carga Horária: A carga horária é estabelecida na programação. Freqüência: A freqüência nas atividades determinadas junto à coordenação do Plano é obrigatória em pelo menos 75%. A partir da Análise de Desempenho feita inicialmente, o Coordenador de Curso, em conjunto com a Direção Acadêmica, poderá subsidiar o Plano de Capacitação e Atualização dos Docentes, mantendo um registro deste processo. Uma cópia do registro será arquivada pelo Coordenador de Curso, devendo ser tematizada com o docente. Tal documento subsidiará o acompanhamento da evolução do desempenho do docente sendo referência para a avaliação do período seguinte. A melhoria do desempenho será monitorada a partir do estabelecimento de metas. DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO P ROFISSIONAL Qualificação do corpo docente por meio da concessão de cotas sob a forma de disponibilização de carga horária para a realização de cursos de Mestrado e Doutorado, reconhecidos pela CAPES. Essa proposta visa a contribuir diretamente para a melhoria da qualidade dos cursos por meio da ressignificação da prática pedagógica através da pesquisa. Normas Gerais do Plano de Desenvolvimento Profissional/PDP previstas no REGULAMENTO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL Art. 1º São objetivos específicos do Plano de Desenvolvimento Profissional: I – preparar docentes para o desempenho das suas atividades na Faculdade do Sertão Baiano; II – formar pesquisadores, consolidar linhas e fortalecer os grupos emergentes de pesquisa; 67 III – estimular a geração de novos conhecimentos. Art. 2º Para a efetivação dos objetivos estabelecidos no artigo 1º desta Norma deve ser atualizado anualmente o Plano de Desenvolvimento Profissional da Faculdade do Sertão Baiano. Art. 3º O planejamento, a coordenação, a supervisão e o acompanhamento do PDP cabem à Direção da FASB. Art. 4º O PDP é constituído pelos seguintes programas: I – Mestrado; II – Doutorado. § 1º Os Programas de Mestrado e Doutorado têm como objetivo formar o docente de nível superior em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão. Art. 5º A elaboração do PDP segue as seguintes etapas: 1 – O Plano será atualizado anualmente, no qual constará: metas, prioridades, previsão das atividades de ensino de graduação, pós-graduação, pesquisa e extensão, demandam para a Capacitação e o número de vagas e os nomes de todos os candidatos, por ordem de classificação, para o programa de capacitação docente; 2 – Baseando-se no Plano, a Coordenação elaborará a proposta do PDP e encaminhará à Direção para apreciação e aprovação. Art. 6º A seleção e a classificação para o Programa Mestrado/Doutorado devem adotar critérios que levem em consideração o PDP, a produção acadêmica e o desempenho profissional dos docentes candidatos. § 1º Os critérios referidos no caput deste artigo devem conter, pelo menos, os seguintes itens: I – Quanto à Faculdade: a) não prejuízo às atividades docentes; b) o programa de pós-graduação deve ser escolhido dentro da área de atuação e/ou formação do docente; c) adequação às linhas de pesquisa, foco da Instituição; d) disponibilidade financeira. II – Quanto ao docente candidato: 68 a) ser contratado em regime de trabalho de Tempo Integral ou de Tempo Parcial, privilegiando o primeiro, quando o número de candidatos for maior que o número de vagas; b) a excelência do programa pretendido pelo candidato, segundo a classificação fornecida pela CAPES; c) produção acadêmica e desempenho profissional, nesta ordem: 1) atividades de ensino; 2) atividades de pesquisa; 3) atividades administrativas; 4) atividades de extensão. § 2º Não serão concedidas cotas para a realização de cursos não reconhecidos pela CAPES. Do Sistema de Cotas Art. 7º A disponibilização de carga horária para a qualificação docente far-seá por Sistema de Cotas, a partir dos seguintes critérios: a) aprovação do projeto de pesquisa e comprovação de que o mesmo seja de interesse da instituição e da área de atuação do docente; b) 30% da carga horária do docente, de disponibilidade de tempo, durante a fase de elaboração do seu projeto; c) 20 % da carga horária, de disponibilidade de tempo, durante a fase de cumprimento de créditos; d) 50% da carga horária do docente, revertida em disponibilidade de tempo, durante a fase de elaboração da dissertação ou tese. Parágrafo único. A utilização do Sistema de Cotas previstas no caput deste artigo será observada também para os docentes que cursarem Pós-Graduação na própria Instituição. Art. 8º A concessão de carga horária deverá ser requerida pelo docente à Faculdade, em formulário próprio e protocolizado: I – cada solicitação deverá ser feita à Direção, obedecendo a cronograma pré-estabelecido; 69 II – no caso de afastamento para o exterior, as solicitações serão analisadas individualmente pela Direção da Faculdade do Sertão Baiano; III – no processo de afastamento deverá constar a apreciação, deliberação e o período concedido pela Direção; Art. 9º O sistema de cotas para curso de Pós-Graduação é somente autorizado para docente efetivo e após a conclusão do estágio probatório. Art. 10 Periodicamente são solicitados recursos na forma de bolsas da CAPES e outras bolsas para atender ao PDP. Art. 11 A solicitação da utilização do sistema de cotas concede ao docente o direito de redução de seu tempo de trabalho, com manutenção da remuneração, sendo-lhe assegurados os reajustes e demais vantagens que vierem a ser concedidas. Dos Prazos Previstos Art. 12 O prazo de utilização do Sistema de Cotas para curso de PósGraduação Stricto Sensu são os seguintes: I – até 2 (dois) anos, para Mestrado; II – até 3 (três) anos, para Doutorado. Parágrafo único. A prorrogação da utilização do Sistema de Cotas pode ser concedida por mais um (1) ano, mediante justificativa com anuência do orientador e aprovação da Direção. Art. 13 A liberação do Sistema de Cotas para o docente somente se dará quando o processo estiver completo com comprovante de matrícula, plano de estudos e termo de compromisso assinado. § 1º A comprovação da documentação de que trata o caput deste artigo é feita junto à Direção da Faculdade. § 2º A liberação final dar-se-á por meio de portaria assinada pelo(a) Diretor(a) da Faculdade do Sertão Baiano. Art. 14 A solicitação de prorrogação de utilização do sistema de cotas deverá ser feita pelo docente à Direção, respeitando o cronograma estabelecido no Plano, mediante a apresentação dos seguintes documentos: I – Relatório de desempenho acadêmico no programa de Pós-Graduação; II – Justificativa, com anuência do orientador e cronograma de conclusão do Curso; 70 III – Termo de compromisso assinado. Do Acompanhamento Art. 15 Com o objetivo de avaliar o desempenho do docente que estiver afastado para Pós-Graduação, a Faculdade do Sertão Baiano realiza o acompanhamento das atividades do mesmo por meio de documento específico. § 1º Os prazos para o encaminhamento dos relatórios obedecem ao cronograma pré-estabelecido. § 2º O acompanhamento de que trata o caput deste artigo é feito pela análise dos relatórios semestrais enviados pelo docente e outros documentos que se fizerem necessários. § 3º O não envio de documentos citados no parágrafo anterior e na data prevista no cronograma, acarretará suspensão da liberação do Sistema de Cotas e, no caso de Bolsa CAPES, a perda da mesma, devendo o docente reassumir integralmente suas atividades junto à Instituição imediatamente. Do Termo de Compromisso Art. 16 O docente que utilizar-se do Sistema de Cotas deverá celebrar Termo de Compromisso com a Faculdade do Sertão Baiano, no qual constarão seus direitos e deveres. Parágrafo único. O Termo de Compromisso deverá conter as assinaturas do docente, das testemunhas e do(a) Diretor(a) da FASB. Art. 17 Após a conclusão do respectivo curso, o docente reassumirá suas funções, no mesmo regime de trabalho anterior ao da liberação para participação no Sistema de Cotas, devendo permanecer na instituição o mesmo período em que utilizou o sistema. Art. 18 O docente que não se dispuser a permanecer na instituição, por quaisquer motivos, para cumprimento do disposto neste regulamento, deverá indenizar a instituição, com a importância atualizada das cotas percebidas, durante o período de utilização das mesmas, independentemente de notificação judicial ou extrajudicial, no prazo a ser fixado pela Direção da Faculdade. Art. 19 O não cumprimento, pelo docente, da obrigação de indenizar, dentro do prazo fixado pela Direção da Faculdade, implicará a tomada de medidas judiciais cabíveis, pela FASB, visando à cobrança de valores. 71 Parágrafo único. A indenização de que trata o caput deste artigo não será liberada em hipótese alguma e não anulará outras sanções legais que possam vir a ser aplicadas na época do rompimento do Termo de Compromisso. Art. 20 O docente que, durante o período de utilização do Sistema de Cotas, desistir ou for desligado do curso de Pós-Graduação será considerado inadimplente e será penalizado segundo a legislação pertinente. Parágrafo único. Os casos excepcionais deverão ser analisados pela Direção da Faculdade do Sertão Baiano. Art. 21 Após o período de utilização do Sistema de Cotas para curso de PósGraduação Stricto Sensu, o docente somente poderá se afastar para um novo programa de Pós-Graduação, após 2 (dois) anos, contados a partir da data de sua titulação. Art. 22 No caso do não cumprimento do programa de Pós-Graduação, o docente terá cancelada a sua participação no Programa, exceto quando o não cumprimento não for de sua responsabilidade, mediante justificativa aprovada pela Direção da Faculdade. Art. 23 Expirados os prazos concedidos para a utilização do Sistema de Cotas para Pós-Graduação, o docente deverá reassumir imediatamente seu tempo integral de trabalho nas suas funções na FASB e, dentro de 30 (trinta) dias, apresentar à Direção: I – no caso de ter concluído o curso: a) documento comprobatório da defesa de tese/dissertação. II – no caso de não ter concluído o curso: a) apresentação do formulário de retorno da pós-graduação sem conclusão. Art. 24 O docente que estiver cursando Pós-Graduação como aluno especial não se inclui no Plano de Desenvolvimento Profissional. Das Disposições Gerais e Transitórias Art. 25. A mudança de nível no Sistema de Cotas deverá ter a concordância e aprovação da Direção da Faculdade e ser encaminhado para a tramitação pertinente. Parágrafo único. O tempo de utilização do sistema de cotas já usufruído pelo docente será computado para todos os efeitos. 72 Art. 26 É possível à solicitação de liberação integral de sua carga horária, de até 30 dias, no período de elaboração de dissertação ou tese, ficando sob a responsabilidade da Direção da Faculdade deliberar sobre a mesma. Art. 27 Os casos omissos serão resolvidos pelos órgãos competentes. 6. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES 6.1 Organização e Gestão de Pessoal A Faculdade do Sertão Baiano, com vistas a uma política de recursos humanos, coerente com seus objetivos institucionais, assume o compromisso permanente com a valorização das pessoas, inserção social, liberdade de expressão, sem discriminação de qualquer natureza, comprometida, permanentemente, com a busca da paz, com as seguintes políticas: Viabilização do desenvolvimento e da qualificação dos recursos humanos e incentivo à qualidade profissional através da criação de oportunidades de atualização. Capacitação e processos permanentes de aprendizagem. Implementação de procedimentos e mecanismos de seleção e desenvolvimento de professores, funcionários e gestores, consistentes com os fins e princípios institucionais. Valorização de atividades didático-científicas e gerenciais na aplicação de políticas de ascensão profissional do corpo docente. Acompanhamento e integração de professores novos e familiarização com a estrutura administrativa e organizacional da FASB, com as normas e procedimentos que regulam a operacionalização do ensino, da pesquisa e da extensão, com os projetos pedagógicos e o sistema de avaliação da aprendizagem, bem como com a avaliação dos Cursos e Programas em que atuam. Acompanhamento e integração de funcionários ingressantes e familiarização com a estrutura administrativa e organizacional da Faculdade, com as normas e procedimentos que regulam a operacionalização e a avaliação das atividades administrativas e de apoio em que atuam. Fortalecimento do vínculo de professores e funcionários com a Faculdade e com os Cursos, Programas ou setores em que atuam. A Faculdade do Sertão Baiano obedece aos princípios organizacionais 73 previstos em seu Regimento: “Art. 6º A Faculdade do Sertão Baiano - FASB - é organizada com estrutura e métodos de funcionamento, observados os seguintes princípios: I. autonomia didático-científica, administrativa, disciplinar e de gestão financeira e patrimonial; II. unidade no patrimônio e de administração; III. estrutura orgânica com base em Programas, reunidos em ensino e extensão, denominadas Programas; IV. indissociabilidade entre ensino e extensão; V. racionalidade de organização para integral utilização dos recursos humanos e materiais, vedada a duplicação de meios para fins idênticos ou equivalentes; VI. flexibilidade de métodos e critérios com vistas ao atendimento às diferenças individuais dos alunos, às peculiaridades regionais e às possibilidades de combinação de conhecimentos para novos cursos e programas de graduação e extensão; VII. universalidade de campo, pelo cultivo de áreas fundamentais dos conhecimentos humanos, estudados em si mesmos ou em função de ulteriores aplicações e de áreas técnico-profissionais.” 6.2 Política de Qualificação do Corpo Técnico Administrativo A IES hoje conta com 12 pessoas fazendo parte do corpo técnicoadministrativo. As necessidades da instituição irão determinar a expansão do corpo técnicoadministrativo. No momento a instituição avalia a situação, pois acaba de se transferir para imóvel próprio, construído para receber as instalações da Faculdade. Um terreno amplo com uma grande área aberta. É política da Faculdade do Sertão Baiano incentivar seus funcionários na participação de cursos e seminários e na formação continuada. A Faculdade do Sertão Baiano incentiva seus funcionários na participação de cursos e seminários e na formação continuada. 6.3 Plano de Carreira do Corpo Técnico Administrativo 74 O Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo está protocolado no Ministério do Trabalho e Emprego/ Superintendência Regional do Trabalho e Emprego na Bahia/ Seção de Relações do Trabalho, aguardando homologação. Os funcionários são contratados conforme a CLT e obedecem o acordado na Convenção Coletiva de Trabalho, registrado no Sindicato da Categoria e no Ministério do Trabalho. 6.3 Gestão Institucional A Faculdade do Sertão Baiano, busca a eficácia administrativa através da modernização dos processos de trabalho, da valorização e capacitação do grupo. Na área administrativa, quanto à gestão de pessoal, os objetivos são de recrutamento e qualificação - elevando assim a qualidade da prestação de serviços e constante avaliação do desempenho do mesmo. No aspecto administrativo-financeiro propõe-se a criação de modelos de custos que permitam o acompanhamento da relação custos/resultados das diversas atividades, apoiados em indicadores de desempenho que auxiliem nas ações de racionalização. 6.4 Organização Administrativa Acadêmica A Faculdade do Sertão Baiano de um modo geral adota como princípio institucional a administração participativa e democrática de todos os segmentos da comunidade acadêmica, nas mais diversas esferas hierárquicas previstas no Regimento da IES Participação dos Docentes A Faculdade do Sertão Baiano procura valorizar o seu corpo docente como parceiro na busca permanente da qualidade total no processo ensinoaprendizagem e na institucionalização da participação dos professores nas atividades da Instituição: Conselho Superior, Colegiado de Curso, NDE, Projeto de Avaliação Institucional – CPA e Reuniões Pedagógicas. Participação dos Discentes A Administração prevê a participação de um representante do Corpo Discente no Colegiado de Curso, CPA-Comissão Própria de Avaliação e Conselho Superior da Faculdade. Participação da A Comunidade está presente com representação significativa na CPA-Comissão Comunidade Própria de Avaliação e no Conselho Superior da Faculdade. 75 76 6.5 Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão 6.5.1 Organograma da Faculdade do Sertão Baiano MANTENEDORA Conselho Superior Diretora(r) Geral Diretora(r) Adjunto PI CPA Ouvidoria Diretor Administrativo Diretor Acadêmico Coord. de Curso Corpo Docente Núcleo Docente Estruturante Apoio Pedagógico Coordenação de Estágio Colegiado de Curso Secretaria Acadêmica RH Secretaria Financeira 77 A administração e coordenação das atividades da Faculdade do Sertão Baiano são exercidas, conforme disposto no seu Regimento e está organizada da seguinte maneira: Seção 1 – Da Direção Superior Art. 10º - A Direção, órgão executivo superior que planeja, superintende, supervisiona, dirige, coordena e fiscaliza todas as atividades da Faculdade, é exercida: I. pelo Diretor Geral; II. pelo Diretor Adjunto; III. pelo Diretor Acadêmico; IV. pelo Diretor Financeiro; V. pelo Conselho Superior. § 1º No impedimento do Diretor Geral, este é substituído pelo Diretor Adjunto, na ordem elencada no artigo anterior. § 2º O Diretor Geral será pessoa indicada pela Mantenedora e terá o exercício por quatro (4 ) anos, permitida uma recondução. Art. 11º - São atribuições do Diretor Geral: I. administrar, coordenar e supervisionar todas as atividades da Faculdade, bem como representá-la em juízo e fora dele; II. convocar e presidir o Conselho Superior; III. baixar resoluções e portarias decorrentes das decisões do Conselho; IV. promover o planejamento das atividades da Faculdade, bem como a elaboração da proposta orçamentária para exame e aprovação pelos órgãos competentes; V. conferir graus e títulos acadêmicos, bem como assinar e registrar diplomas relativos aos cursos de graduação, seqüenciais e pós-graduação, e assinar certificados relativos a cursos de especialização e aperfeiçoamento; VI. firmar acordos, convênios e contratos a partir das políticas estabelecidas; VII. receber subvenções, doações, heranças, legados e cooperação financeira resultantes de convênios com entidades públicas e privadas; VIII. gerir os recursos financeiros e patrimoniais da Faculdade, por delegação, em conformidade com o Estatuto da mesma, podendo subdelegar; IX. encaminhar, anualmente, à Mantenedora prestação de contas, bem como o relatório de atividades, após aprovação do Conselho Superior; X. admitir e demitir, na forma legal, o pessoal docente e não-docente, podendo subdelegar; 78 XI. sustar atos ou cumprimento de qualquer norma que lhe pareça contrária aos interesses da Faculdade, submetendo sua decisão à apreciação e julgamento do órgão colegiado competente; XII. aplicar penas disciplinares; XIII. instaurar processo disciplinar; XIV. convocar eleições para preenchimento de cargos eletivos do Conselho Superior; XV. dar posse aos eleitos e ao corpo docente; XVI. resolver, "ad referendum", os casos omissos neste Estatuto; XVII. exercer outras atribuições inerentes à sua competência legal; XVIII. acatar sugestões do Conselho Superior; Seção 2 – Das Diretorias Art. 12º - Da Direção Acadêmica O Diretor Acadêmico superintende, orienta, planeja, coordena, dirige e fiscaliza todas as atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão. Art. 13º - Compete ao Diretor Acadêmico: I. superintender, coordenar e supervisionar as atividades do ensino de Graduação e PósGraduação, pesquisa e extensão; II. superintender as atividades de registro e controle acadêmico; III. coordenar o processo de avaliação dos cursos de Graduação e Pós-Graduação; IV. coordenar o processo de implantação de cursos de Graduação, Seqüenciais, à Distância e de Pós-Graduação; V. coordenar o processo de seleção e ingresso de alunos; VI. coordenar o processo de reconhecimento de cursos; VII. coordenar a elaboração do catálogo de cursos e do calendário acadêmico, programas de ensino e do Manual Acadêmico; VIII. coordenar a elaboração de normas complementares a este Regimento sobre processos seletivos, currículos e programas, matrículas, transferências, aproveitamento de estudos, verificação do rendimento escolar, calendário acadêmico e estágios curriculares; IX. coordenar o processo de elaboração de políticas e diretrizes do ensino de Graduação, Seqüenciais, à Distância e de Pós-Graduação; X. formar, sempre que necessário, comissões assessoras; XI. participar dos Fóruns de Diretores de Ensino; XII. exercer outras atividades correlatas previstas neste Regimento. XIII. contribuir para a elaboração do Plano de Ação; XIV. convocar e presidir reuniões de deliberação com os coordenadores de Programas. XV. coordenar a elaboração de normas complementares ao do Regimento Geral sobre capacitação docente, iniciação científica, produção intelectual, extensão, pesquisa e pós79 graduação; XVI. coordenar o processo de criação de cursos de pós-graduação; XVII. coordenar e planejar as atividades relativas à extensão, pesquisa e pós-graduação; XVIII. coordenar ações de cooperação nacional e internacional; XIX. definir e baixar atos normativos em relação a atividades dos órgãos que lhe são subordinados; XX. propor convênios com entidades que ofereçam campo de aplicação e de treinamento para atividades de ensino e pesquisa; XXI. divulgar os cursos e serviços de extensão; XXII. interagir com a comunidade; XXIII. supervisionar as atividades estudantis no campo social; XXIV. coordenar programas de órgãos governamentais no âmbito da Faculdade relacionados às áreas de atuação; Parágrafo único: A Diretoria Acadêmica dispõe de secretaria e assessoria específicas para o desenvolvimento de suas atividades. Seção 3 – Da Diretoria Financeira e Administrativa Art. 14º - A Diretoria Financeira e Administrativa é o órgão executivo que superintende, orienta, planeja, coordena, dirige e fiscaliza as atividades relativas aos aspectos administrativos, financeiros e patrimoniais da Faculdade. Art. 15º - Compete ao Diretor Financeiro e Administrativo: I. superintender, coordenar, supervisionar e executar as atividades administrativas, jurídicas, patrimoniais e de prestação de serviços; II. coordenar a execução das determinações superiores no âmbito administrativo, financeiro e patrimonial; III. coordenar a execução da política de Recursos Humanos, supervisionando a execução do Plano de Carreira, Plano de Cargos e Salários, recrutamento, seleção, lotação, treinamento e movimentação de pessoal; IV. coordenar e executar a elaboração e acompanhar a execução da programação orçamentária, bem como a execução da escrituração contábil, financeira e patrimonial e demais demonstrações; V. coordenar as atividades de controle cadastral, manutenção e conservação dos bens móveis e imóveis; VI. coordenar a elaboração da proposta orçamentária; VII. coordenar a elaboração do relatório de atividades e da prestação de contas; VIII. superintender, coordenar e supervisionar a execução financeira e a prestação de contas resultantes de convênios, acordos e contratos; 80 IX. coordenar a elaboração de normas complementares ao do Regimento Geral quanto a aspectos administrativos, financeiros, patrimoniais e de recursos humanos; X. baixar atos relativos à atividade administrativa; XI. executar as determinações superiores no campo administrativo, financeiro e patrimonial; XII. manter permanente controle sobre os estoques de material e demais insumos, sobre os bens móveis e imóveis, zelando por sua adequada conservação; XIII. elaborar, anualmente, a proposta orçamentária, o relatório de atividades e o da prestação de contas; XIV. promover, na forma estabelecida, a gestão de eventuais fundos especiais criados, responsabilizando-se pelo relacionamento preliminar e ordinário entre os envolvidos; XV. exercer outras atribuições que lhe sejam conferidas ou delegadas pelos órgãos superiores da faculdade. Art. 16 - A Diretoria Financeira e Administrativa dispõe de tesoureiro e assessorias específicas para o desempenho de suas atividades. Seção IV – Do Conselho Superior Art. 17 - O Conselho Superior, órgão deliberativo, normativo e consultivo em assuntos de política administrativa e de planejamento acadêmico, funcionando também como última instância de recurso no âmbito da FASBE, composto, no mínimo, de setenta por cento (70%) por docentes, é constituído pelos seguintes membros: I – Diretor como presidente; II - Diretores (2); III - Coordenadores de Curso; IV - dois (2) representantes do corpo Docente; V - dois representantes estudantis; e VI - um representante do corpo técnico-administrativo. Art. 18. A natureza dos mandatos dos Conselheiros, sua duração e processo de eleição são os seguintes: I - os membros citados nos itens I, II e III são membros natos; II - os representantes dos itens IV e V serão eleitos pelos seus pares, com mandato de dois (2) anos; III - O membro citado no item VI é indicado pelo Diretor da FASB. Art. 19 -. As reuniões do Conselho Superior serão semestrais, podendo, no entanto, haver reuniões extraordinárias por convocação do Diretor. Art. 20 - Compete ao Conselho Superior: 81 I - fixar a política geral da FASB e orientar o seu planejamento; II - elaborar, aprovar e reformar o seu Regimento; III - propor emendas ou reformas do Regimento Geral, submetendo-as aos órgãos competentes; IV - apreciar e emitir parecer sobre os programas de pesquisa elaborados pelos cursos ou por professores; V - apreciar a Proposta orçamentária da FASB e aprovar o Relatório de Atividades para encaminhamento à mantenedora; VI - emitir parecer sobre a criação, o desmembramento, a fusão e a extinção de cursos para posterior encaminhamento ao órgão competente, na forma da lei. VII - deliberar sobre a criação ou a extinção de cursos para posterior encaminhamento ao órgão competente, na forma da lei. VIII - homologar a celebração de acordos, convênios e outras formas de colaboração com entidades públicas ou privadas nacionais, estrangeiras ou internacionais, nos limites de sua competência; IX - decidir sobre a aplicação de penalidades, em grau de recurso ou por iniciativa própria; X - autorizar a concessão de prêmios, medalhas e títulos honoríficos; XI - decidir sobre propostas, representações ou indicações de interesse da FASB; XII - deliberar sobre medidas disciplinares de natureza preventiva, corretiva ou repressiva que lhe sejam devidamente propostas; e XIII - deliberar, originariamente ou em grau de recurso, sobre matéria omissa ou carente de interpretação na Legislação de Ensino e no Regimento Geral. Seção V – Do Instituto Superior de Educação Art. 21 - O Instituto Superior de Educação terá uma coordenação formalmente constituída, a qual será responsável por articular a formação, execução e avaliação do projeto institucional de formação de professores. § 1º. O Coordenador será designado pela mantenedora, por indicação do Diretor Geral, devendo ter titulação compatível com aquela prevista na legislação. § 2º. O ISE será organizado na forma de um colegiado, conglomerando todos os coordenadores de cursos que possuam habilitação em formação de professores. § 3º. O corpo docente do Instituto participará, em seu conjunto, da elaboração, execução e avaliação dos respectivos projetos pedagógicos específicos. Art. 22 - O Instituto tem como objetivos: I – a formação de profissionais para a educação infantil; 82 II – a promoção de práticas educativas que considere o desenvolvimento integral da criança até seis anos, em seus aspectos físicos, psicossocial e cognitivo lingüístico; III – a formação de profissionais para magistério dos anos iniciais do ensino fundamental; IV – a formação de profissionais destinados à docência nos anos finais do ensino fundamental e no ensino médio; V – a adequação dos conteúdos da língua portuguesa, da matemática, de outras linguagens e códigos, do mundo físico e natural e da realidade social e política, de modo a assegurar sua aprendizagem pelos alunos a partir de seis anos. Art. 23 - O ISE pode ministrar as seguintes modalidades de cursos e programas: I – cursos de licenciatura destinados à formação de profissionais em educação infantil e de professores para os anos iniciais do ensino fundamental; II – cursos de licenciatura destinados à formação de docentes dos anos finais do ensino fundamental e do ensino médio; III – programas especiais de formação continuada, destinados à atualização de profissionais da educação básica nos diversos níveis e modalidades; IV – programas especiais de formação pedagógica, destinados à portadores de diplomas de nível superior; V – cursos de pós-graduação, de caráter profissional, voltados para a atuação na educação básica. § 1º. Os cursos de licenciatura incluirão obrigatoriamente parte prática de formação, estágio curricular e atividades acadêmico-científico-culturais, na forma da legislação vigente, oferecidos ao longo dos estudos, vedada a sua oferta exclusivamente ao final do curso. § 2º. A parte prática da formação será desenvolvida em escolas de educação básica e compreenderá a participação do estudante na preparação de aulas e no trabalho de classe em geral e o acompanhamento da proposta pedagógica da escola, incluindo a relação com família dos alunos e a comunidade. § 3º. Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica, poderão ter redução de carga horária do estágio curricular supervisionado, nos termos da legislação em vigor. § 4º. A duração da carga horária dos cursos de formação de professores, obedecidos aos duzentos dias letivos anuais dispostos na LDB, será integralizada em no mínimo três anos letivos. Seção VI - Dos Programas Art. 24 - Os Programas são unidades básicas da estrutura da Faculdade para efeito de organização didático-científica e administrativa, integra as atividades de ensino, pesquisa e 83 extensão de áreas afins do conhecimento e respectivas docentes e discentes, sendo administrado: I. pelo Coordenador de Programa; II. pelo Coordenador de Curso. Parágrafo único - Os Programas, com suas respectivas áreas de conhecimentos, serão regulamentados neste Regimento. Subseção I - Da Coordenação de Programas Art. 25 - O Coordenador de Programas exerce função administrativo/acadêmica de coordenar área de conhecimento, visando a unidade acadêmica entre ensino, pesquisa e extensão; é indicado pelo Diretor Geral. Art. 26 - Compete ao Coordenador de Programas: I. encaminhar ao Conselho Superior propostas de Coordenação de Cursos; II. convocar e presidir as reuniões de Programas; III. estimular, no âmbito de Programas, a publicação de trabalhos didático-científicos e culturais; IV. articular-se com os coordenadores de curso; V. representar o Programa; VI. cumprir e fazer cumprir as decisões do Conselho Superior. Subseção II - Da Coordenação do Curso Art. 27 - O Coordenador do Curso é o responsável pela supervisão das atividades acadêmicas do curso, designado na forma das normas, empossado pelo Diretor Geral, para um mandato de quatro (4) anos, permitida uma recondução. Art. 28 - Compete ao Coordenador de Curso: I. convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso; II. decidir sobre aproveitamento de estudos; III. estimular o desenvolvimento da pesquisa em articulação com o ensino e a extensão; IV. fiscalizar a fiel execução do regime didático, especialmente no que diz respeito à observância dos horários, do programa de ensino e das atividades dos alunos; V. coordenar as atividades pertinentes ao curso; VI. manifestar-se sobre solicitação de transferências para o curso; IV. receber recurso quanto à revisão de notas e provas; V. distribuir as tarefas de ensino, pesquisa e extensão. VI. aprovação conforme legislação vigente de cursos sequenciais; VII. pronunciar-se sobre os pedidos de ingresso por transferência facultativas e, se o deferir favoravelmente, informar a Secretaria para fornecer declaração de vaga; 84 VIII. decidir sobre aproveitamento de conceitos parciais obtidos pelo aluno na instituição de origem até a data em que dela se tenha desligado, quando a transferência se processa durante o ano letivo. IX. decidir sobre aproveitamento de estudos realizados com aprovação pelo aluno em instituições autorizadas de ensino superior. X. determinar, se necessário, adaptação de disciplinas com plano especial e decidir a forma de sua realização; XI. elaborar o plano de estudos do aluno com os créditos a serem cumpridos XII. analisar os planos de estudo de acordo com os critérios fixados pelo órgão federal competente nos termos da legislação vigente. XIII. coordenar o Núcleo Docente Estruturante, órgão consultivo responsável pela concepção do Projeto Pedagógico do Curso e tem, por finalidade, a implantação do mesmo. Parágrafo único – O pedido, a que se refere o inciso IX deste artigo, deve ser acompanhado do quadro demonstrativo das disciplinas do curso da instituição de origem com indicação das disciplinas cursadas e os respectivos programas. Subseção III - Do Colegiado de Curso Art. 29 - Cada curso de graduação e pós-graduação da Faculdade conta com um Colegiado de Curso, responsável pela coordenação didática e integração de estudos, sendo composto: I. pelo Coordenador de Curso, seu presidente; II. pelos professores que ministram disciplinas no curso; III. por representação estudantil, no limite máximo da lei. Art. 30 - Compete ao Colegiado de Curso: I. sugerir modificações no currículo do curso; II. sugerir modificações nas ementas e no conteúdo programático que constituem o currículo pleno do curso; III. propor ao Programa, cursos de atualização, extensão, encontros e jornadas em sua área temática e suas respectivas vagas; IV. sugerir cursos de pós-graduação e suas respectivas vagas; V. sugerir normas para os estágios; VI. colaborar na definição do perfil profissiográfico do curso; VII. sugerir ao Programa a criação de prêmios. Seção VII – Do NDE Artº.32 – O NDE- Núcleo Docente Estruturante, constitui-se na forma da Lei e funciona de acordo com seu Regulamento próprio aprovado pelo Conselho Superior. 85 Artº.33 – O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo responsável pela concepção do Projeto Pedagógico do Curso de Tecnologia Radiologia, tem por finalidade a implantação do mesmo e será constituído de: a) pelo Coordenador do Curso, como seu coordenador; b) pelo número previsto de docentes, conforme legislação vigente. Artº.24 – São atribuições do Núcleo Docente Estruturante: a) Atualizar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos; b) Atualizar e corrigir o perfil profissional do egresso do curso; c) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação, sempre que necessário; d) Conduzir e criar atividades e um Projeto Interdisciplinar para o Curso; e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso indicadas pela CPA; f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares; g) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo projeto pedagógico; h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando indicação ou substituição de docentes, quando necessário. Seção VIII - Do Pesquisador Institucional Artº.34 – O Pesquisador(a) Institucional é um profissional qualificado para o exercício da função , designado(a) pelo(a) diretor(a), desenvolvendo as atividades previstas na legislação vigente. Seção VIX – Da Avaliação Institucional Artº35 – A Comissão Própria de Avaliação constitui-se na forma da Lei,fará inicialmente um trabalho de conscientização da importância da participação dos docentes, técnicos administrativos, estudantes, dirigentes e representante da sociedade, apresentando o que é o Projeto e como todos podem contribuir, conforme disposto no regulamento próprio. Seção X – Da Ouvidoria Artº36 – O ouvidor(a) Faculdade do Sertão Baiano é indicado(a) pelo(a) Diretor(a) aprovado pelo Conselho Superior e funciona de acordo com seu Regulamento próprio. 86 6.3 ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS A Faculdade do Sertão Baiano conta com os seguintes serviços de apoio: a) Secretaria, vinculado diretamente a FASB; b) Biblioteca, Laboratórios, Audiovisual, Tesouraria, Departamento de Pessoal, Contabilidade e outros, vinculados à Diretoria. Parágrafo único – Os serviços de apoio serão executados por membros da Mantenedora ou pessoal contratada pelo regime celetista, de acordo com as necessidades da Faculdade do Sertão Baiano – FASB. 6.4 POLÍTICAS DE GESTÃO A implantação de uma gestão democrática e participativa, na FASB pauta-se nos princípios do relacionamento humano e de clareza nas ações e prevê: • Estruturar ações participativas junto à comunidade, enfatizando o desenvolvimento da região; • Desenvolver e consolidar uma cultura organizacional que priorize liderança, estabilidade, flexibilidade e inovação; • Ampliar as parcerias com empresas e instituições públicas e privadas, visando assegurar o cumprimento da missão institucional; • Buscar fontes alternativas de recursos financeiros e tecnológicos para viabilizar a expansão, modernização e manutenção da Instituição; • Dinamizar o uso de recursos didático-pedagógicos compatíveis com os avanços tecnológicos; • Estimular a participação dos profissionais na criação, implantação e adaptação de instrumentos de gestão direcionados a excelência; • Incentivar o desenvolvimento do saber técnico-científico, vinculado aos valores éticos; • Incrementar a qualificação do corpo docente e técnico-administrativo, contribuindo para o aperfeiçoamento do trabalho e do atendimento institucional; • Realizar prestação de serviços que promovam qualidade de vida à comunidade abrangida pela Instituição; • Contratar professores titulados, e que demonstrem compromisso com a missão e valores da instituição; 87 • Sistematizar a prática de revisão e reforma do projeto acadêmico e didático-pedagógico dos cursos superiores e cursos de pós-graduação, visando à atualização e reformulação curricular permanente dos cursos ofertados pela IES. • Dotar um quadro docente e técnico-administrativo compatível com as necessidades e responsabilidades inerentes ao desenvolvimento da Instituição; • Tornar permanente a Avaliação Institucional com a função de subsidiar a qualidade e o desenvolvimento das ações acadêmicas e administrativas pertinentes à missão institucional; • Trabalhar permanentemente com os docentes a avaliação do processo acadêmico e o que ele significa na construção do profissional. O Planejamento Institucional surgiu da necessidade da introdução da cultura do planejamento de atividades de maneira formal e sistemática e de organização dos registros referentes as ações para atender as demandas dos órgãos de avaliação interna e externa. O presente projeto é um desdobramento do Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI e tem como característica orientar e direcionar as ações das diversas áreas e setores da Faculdade do Sertão Baiano, visando atingir os objetivos propostos. O Planejamento institucional está estabelecido de forma a integrar as ações da Faculdade, resguardadas suas especificidades, e tendo como foco a melhoria contínua de seus DEPARTAMEN TOOOS CPA DIREÇÃ O resultados. Está estruturado nos seguintes níveis: 88 O Planejamento Estratégico visa o melhor funcionamento da Faculdade do Sertão Baiano - FASB, tendo as seguintes vantagens: – Permite e facilita a avaliação: um instrumento que compara resultados previstos com os realizados; – Propicia a aprendizagem para as futuras experiências, compreendendo ações preventivas e corretivas. A FASB realizará, anualmente, uma revisão crítica em seu Planejamento Estratégico, priorizando e redefinindo objetivos, metas e estratégias, envolvendo de forma sistêmica e dinâmica seu corpo diretivo, acadêmico e administrativo. A análise e ação estratégicas estão fundamentadas em cinco perspectivas: – Cumprimento da Missão; – Financeira; – Cliente e Mercado; – Processos Internos; e, – Aprendizado e Crescimento. A adoção destas perspectivas possibilita, fundamentalmente: – Uma descrição uniforme, integrada e consistente das ações estratégicas; – A definição e monitoramento efetivo de indicadores de desempenho global; – O equilíbrio dinâmico no estabelecimento de prioridades financeiras, humanas, tecnológicas e de mercado; – A adoção de práticas com enfoque de curto, médio e longo prazo. As perspectivas estratégicas estão assim definidas: – Cumprimento da Missão: representa o desempenho da organização em relação ao cumprimento efetivo de sua finalidade, estando diretamente relacionado à razão de sua existência, estabelecendo e mantendo o foco; – Financeira: representa os objetivos relativos aos resultados desejados para garantir a auto-sustentabilidade de suas ações, tendo como finalidade precípua o apoio ao cumprimento da missão; – Clientes e Mercado: representa a definição de como a organização agrega valor para seus clientes, definindo objetivos que criam diferenciais significativos na percepção da clientela; 89 – Processos Internos: representa como a organização propõe realizar as ações de suas diversas áreas de forma a garantir sustentação aos diferenciais propostos na perspectiva de clientes e mercado, bem como a eficácia dos processos internos relacionadas a custo, produtividade e qualidade. Deve ser dada ênfase às atividades mais importantes; – Aprendizado e Crescimento: representa a definição dos objetivos da organização quanto ao seu desenvolvimento humano e tecnológico, com vistas, principalmente, a obter uma base intelectual e de informação consistente, sustentando ativamente as estratégias de cliente e mercado, cumprimento da missão e financeira. 2.1 - OBJETIVOS E METAS ESPECÍFICAS PARA PLANEJAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL a) Objetivo – Cumprimento da Missão, dos Objetivos, da Finalidade, do Estatuto, do Regimento e da Construção do Projeto Institucional Metas: - cumprimento do Regimento e regulamentações dele decorrentes; - divulgação e vivência da missão, dos objetivos e da finalidade da Faculdade; - integração da administração da FASB e do Instituto Superior de Educação em todos os seus níveis; - estímulo à cooperação e à corresponsabilidade na execução das diretrizes políticas e ações da Faculdade. b) Objetivo - Consolidar a Faculdade do Sertão Baiano e o seu Instituto Superior de Educação. Metas: - reconhecimento das Licenciaturas em implantação e autorizadas a funcionar. - rigorosidade na forma do trabalho acadêmico, visando a cumprir a finalidade das propostas Pedagógicas dos Cursos em implantação; - acompanhamento sistemático das ações que norteiam a formação de licenciados. c) Objetivo - Melhorar e Otimizar a Infraestrutura e Recursos Materiais Metas: - aquisição de uma área de terra em que possa ser instalada a sede da faculdade; - início da construção das instalações físicas da Faculdade; 90 - aquisição de recursos materiais e equipamentos visando ao apoio das atividades de ensino e extensão; - desenvolvimento de um sistema de processamento de dados que viabilize as ações da área acadêmica e propiciem a agilização das atividades-meio; - criação de um sistema de registro e controle patrimonial da instituição; - promoção de ações de preservação do meio-ambiente na Faculdade; - desenvolvimento e atendimento com qualidade dos serviços acadêmicos e administrativos prestados à comunidade; - fomento às ações que viabilizem aquisição de área de terra e a construção de prédio próprio para a Faculdade. d) Objetivo - Formar um Quadro de Pessoal da Faculdade Metas: - implantação de política de desenvolvimento de pessoal; - promoção do desenvolvimento gerencial nos diversos níveis hierárquicos; - integração do funcionário recém-contratado, proporcionando informações e espaços de reflexão sobre a realidade institucional; - criação de programa de contratação de docentes, segundo os critérios propostos nos Projetos Pedagógicos dos Cursos; - implantação de processo de seleção de pessoal técnico-administrativo; - formação e aperfeiçoamento dos funcionários técnico-administrativos para o adequado desempenho das tarefas inerentes a cada função. e) Objetivo – Expansão do Ensino de Graduação. Metas: - criação e aperfeiçoamento do processo de ingresso dos acadêmicos na Faculdade; - criação de novos cursos de graduação; - implementação de um sistema de administração acadêmica; - encaminhamento do processo de reconhecimento e da renovação do reconhecimento de cursos de graduação; - implantação de um sistema de avaliação do ensino; 91 - implantação de sistema de avaliação dos cursos de graduação; - implantação de um programa de orientação e acompanhamento de graduandos e graduados. - criação de condições para o controle e registro dos dados acadêmicos. - Normatização dos processos acadêmicos. f) Objetivo – Implementação de Programa de Financiamento e de Captação de Recursos e de Minimização de Custos. Metas: - fomento a programas de financiamento a alunos carentes e implantação de bolsas para alunos carentes, previsão de parcerias com município, estado e união. - implantação de programas de financiamento a alunos. - fomento à prestação de serviços. - implantação de um sistema de avaliação de custos. - implantação ao sistema de anuidades. - estímulo a atividades de extensão. g) Objetivo – Valorizar a vida acadêmica. Metas: - desenvolvimento de um ambiente de integração, que possibilite a formação de profissionais comprometidos e competentes; - criação de mecanismos de permanência do acadêmico na Faculdade; - fomento à participação de alunos em colegiados dos Cursos, diretórios e atividades institucionais; - criar processos de atendimento ao aluno; - apoio à participação de alunos em eventos artísticos, culturais, científicos e recreativos. h) Objetivo - Fomentar as Atividades de Extensão. Metas: - Proposição de atividades de extensão com participação interdisciplinar; 92 - valorização da cultura popular e das manifestações artísticas e culturais; - organização do Acervo Histórico Documental da FASB; - implementação de programas pedagógicos para os professores da rede de ensino estadual e municipal; - realização de eventos acadêmicos em diferentes áreas de conhecimento; - fortalecimento das ações culturais desenvolvidas junto às comunidades; - incentivo à elaboração e implementação de programas e ações regionais; - desenvolvimento de atividades de extensão em parcerias com diversos segmentos sociais; - fomento à participação em assessorias e prestação de serviços. i) Objetivo -Integrar o Ensino e a Extensão. Metas: - realização de programas, projetos e ações que fomentem a interligação entre ensino, pesquisa e extensão; - qualificação das atividades que comprovem a indissociabilidade entre ensino e extensão; - fomento a projetos visando à dinamização da utilização dos laboratórios. j) Objetivo Criar e implantar Plano de Carreira Metas: - Implantação do Plano de Carreira visando o processo de ingresso de docente e pessoal técnico administrativo. k) Objetivo – Aplicação e desenvolvimento das atividades previstas no Plano de Desenvolvimento Institucional Metas: - operacionalização das metas previstas no PDI; - acompanhamento e avaliação das ações do PDI. 93 l) Objetivo - Intensificar a Avaliação Institucional. Metas: - intensificar a avaliação interna das atividades de ensino e extensão, com vistas à melhoria do desempenho institucional; - avaliar o desempenho dos diferentes segmentos da Faculdade; - desencadear um processo de auto avaliação, em grupos, colegiados e setores da Faculdade. m) Objetivo – Implantar um Sistema de Comunicação. Metas: - implementação dos processos de comunicação, divulgação, serviços e informações da Faculdade; - promoção de sistema eficiente de comunicação interna e externa; - elaboração de projeto de marketing institucional. n) Objetivo - Implantar Parcerias e Dinamizar o Desenvolvimento Regional e o Atendimento às Demandas. Metas: - dinamização de política de parcerias para o desenvolvimento regional; - estreitamento de relações de parcerias com a sociedade e organizações. o) Objetivo – Padronizar Atos Administrativos e Acadêmicos. Metas: - criação de normas e rotinas acadêmicas e administrativas; - implantar processos de controle e gestão acadêmico-administrativa. VII POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES Em conformidade com a política instituída de uma gestão democrática e participativa a equipe diretiva da Faculdade do Sertão Baiano, desenvolvem ações que contemplem as 94 necessidades do corpo discente, quanto a sua formação profissional, intelectual e social através de olhar sistêmico dentro da dinâmica das relações desenvolvendo políticas de: Criação de condições favoráveis a que os estudantes completem seu curso nos prazos estabelecidos, mesmo que haja diferenças de nível acadêmico por ocasião do ingresso, sem afetar os padrões de qualidade estabelecidos. Oferta de recursos pedagógicos e de infraestrutura que permitam a incorporação de pessoas com capacidades diferentes. Qualificação da intervenção institucional no acolhimento, na assistência e na orientação do aluno. Viabilização de serviços de orientação vocacional e profissional, de assistência psicopedagógica, psicológica e social, de atendimento a alunos com deficiência, bem como de acesso a bolsas e financiamentos de estudo. Organização e oferta de atividades de estudo extraclasse, com assistência e monitoramento, para eventual recuperação de lacunas na formação anterior dos alunos de Graduação. Atendimento integrado, abrangendo as diferentes situações acadêmicas e administrativas do público estudantil. Implantar a interlocução dos alunos com as instâncias acadêmicas e administrativas da Faculdade. Atendimento às necessidades de acessibilidade, de recursos especiais de aprendizagem, bem como de acolhimento e integração de estudantes com deficiências. Aperfeiçoamento do sistema regular de orientação, esclarecimento e informações referentes à Faculdade, ao Curso, às ordenações do regime escolar e aos procedimentos da vida acadêmica. Viabilização da participação discente em colegiados e comissões da Faculdade e nos processos de avaliação institucional e de Curso e Programas. Aplicação de incentivos e distinções acadêmicas para alunos com desempenho relevante nos Cursos e Programas. Transparência e coerência na aplicação dos princípios e normas disciplinares. Acompanhamento sistemático da evasão e monitoramento de ações institucionais destinados à prevenção da evasão, à qualificação das relações com o aluno e ao fortalecimento de seu vínculo com a Faculdade. Para isso foram elaborados alguns objetivos específicos, são eles: ▪ Incentivar e consolidar a criação de grupo de estudos; ▪ Incentivar a criação do centro acadêmico; ▪ Estabelecer ações que permitam o estudo para alunos com dificuldades no processo ensino-aprendizagem; 95 ▪ Envolver os acadêmicos sob a orientação dos professores, em atividades sociais pertinentes a sua área de formação, voltados à Responsabilidade Social; ▪ Promover constantemente a avaliação institucional; ▪ Promover a integração e troca de experiências com outras IES; ▪ Incentivar o discente a manter sempre um bom relacionamento com o corpo docente, técnico-administrativo, comunidade e seus pares. 7.1 PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO E FORMAS DE ACESSO 7.1.1 POLÍTICAS DE INCLUSÃO Promoção da inclusão, por meio do acesso e da permanência na FASB, de pessoas com dificuldades físicas. Contribuição para a superação da pobreza, com novas tecnologias sociais de trabalho. Utilização de recursos assistenciais prioritariamente para programas de bolsas de estudo destinadas à inclusão acadêmica e social de estudantes com vulnerabilidade econômica e social, em consonância com os parâmetros de sustentabilidade da Faculdade. Incremento da captação de apoio e de financiamento externo para bolsas de estudos. Implantação de projetos sociais e serviços assistenciais, por meio de articulações e parcerias com outras entidades sociais, com empresas, organizações governamentais e nãogovernamentais, bem como por meio da participação discente em práticas que desenvolvam responsabilidade social e cidadania. Participação da Faculdade na definição de políticas públicas de inclusão, cidadania e ação social. Proporcionar atividades e projetos artísticos e culturais como oportunidades de inclusão social e de participação dos alunos e da comunidade externa. A Acessibilidade hoje, graças a evolução nas discussões sobre o assunto e o movimento mundial pela inclusão, que é uma ação política, cultural, social e pedagógica, é entendida como forma de atender a todos, não importando qual sua peculiaridade, defendendo o direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. A Acessibilidade e a educação inclusiva são indissociáveis, ambas estão fundamentadas na concepção de direitos humanos, constituindo-se, portanto, desta maneira, em um novo paradigma educacional. Oportunizar aos cidadãos com quaisquer necessidades sejam físicas, visuais, auditivas, motoras, cognitivas ou de comunicação, o direito de participar, ir e vir em condições de igualdade. O conceito de educação de qualidade defendido pela Faculdade do Sertão Baiano exige a incorporação no processo de ensino-aprendizagem e tem como objetivo assegurar a inclusão 96 escolar/acadêmica de alunos cegos, surdos, com deficiência física ou quaisquer outras deficiências, bem como aqueles com transtornos globais do desenvolvimento, adotando materiais didáticos e pedagógicos adequados às diferenças, criando a Política de Educação Inclusiva. De acordo com o compromisso assumido pela instituição foram feitas adequações estruturais que permitem o acesso do deficiente físico de acordo com a atual demanda. Desenvolve iniciativas no campo da acessibilidade, através da eliminação de barreiras arquitetônicas, instalando mobiliários e equipamentos nos espaços de uso desses estudantes (salas de aula, laboratórios, biblioteca, áreas de recreação e lazer, corredores) de acordo com a demanda recebida. O aluno ingressará nos Cursos Superiores através de processo seletivo: vestibular, transferência, diplomado e/ou como aluno especial (aluno não-regular) que objetivará verificar os pré-requisitos adquiridos anteriormente, nos termos da legislação vigente. Serão aceitas matrículas de alunos provenientes de outras faculdades de cursos afins. Tais alunos poderão requerer aproveitamento de disciplinas já cursadas em que obtiveram aprovação. Os alunos poderão solicitar o extraordinário aproveitamento de estudos de acordo com o Projeto Pedagógico de cada curso. A Faculdade do Sertão Baiano adota uma política de desenvolvimento e integração do ensino, pesquisa e desenvolvimento com a sociedade, através de alguns programas e ações básicas, como: ▪ Programa de bolsas de monitoria para estudantes: visa apoiar o estudante durante o desenvolvimento de seu curso e a formação de futuros docentes; ▪ Apoio à participação em eventos: essa modalidade de apoio tem por objetivo incentivar a participação do corpo docente e discente em eventos, integrando estudantes e professores com profissionais de sua área de atuação, oferecendo também oportunidades de estabelecer intercâmbio científico e tecnológico, além de troca de informações e contato com as recentes tecnologias desenvolvidas e que estão sendo incorporadas, principalmente, na área de docentes; ▪ Apoio à organização de eventos: visa congregar estudantes, professores, profissionais e órgãos representativos da sociedade na organização de eventos dentro e fora da instituição. 7.2 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA No estímulo a permanência a Faculdade do Sertão Baiano objetiva apoiar o discente, realizando um trabalho preventivo voltado às dificuldades de aprendizagem com acompanhamento pedagógico entre outros, a fim de aproximar o discente do mercado de 97 trabalho, oportunizando experiências em concomitância a teoria e a prática desenvolvida durante o curso, assegurando a inclusão social. Com isto objetiva atingir os seguintes objetivos: ▪ Prevenir problemas relativos aprendizagem, múltipla repetência, faltas e evasão (aulas reforço, monitoria e grupo de estudos) junto à coordenação; ▪ Acompanhar o discente na relação professor e aluno, aluno e aluno e aluno e funcionários; ▪ Estabelecer convênios de parceria com associações, sindicatos e empresas para promoção de estágio / Emprego; ▪ Incentivar a produção científica dos alunos, através de mostras científicas, internet e outros; ▪ Contribuir para formação do centro acadêmico; ▪ Incentivar a iniciação científica; ▪ Incentivar a monitoria; ▪ Apoiar o aluno egresso e incentivar a educação continuada; ▪ Garantir a inclusão social. A Faculdade do Sertão Baiano – FASB oferece a seus alunos bolsas prouni, o fies e bolsas de estudos como incentivo à qualidade acadêmica do corpo discente, conforme os seguintes critérios: - 100% (integral) na pós-graduação para o aluno com melhor desempenho acadêmico da IES; 50% (parcial) do valor da semestralidade, como incentivo aos alunos de melhor desempenho no semestre de cada curso. Além disso, para o candidato aprovado em 1º lugar no vestibular, é oferecido uma bolsa integral durante o semestre. E ainda, para o aluno de escola pública classificado em 1º lugar no ENEM regional que for aprovado no vestibular, a FASB lhe dará como prêmio uma bolsa integral para todo o curso. Os alunos dos cursos da FASB contam com o apoio do Núcleo Sociopedagógico, implementado na IES no primeiro ano de funcionamento de seus cursos. Com o objetivo de orientar e auxiliar o corpo discente na resolução de problemas acadêmicos e de relacionamento interpessoal, que poderão interferir no desenvolvimento da aprendizagem, o Núcleo Sociopedagógico da FASB visa: Atender os alunos que demonstrarem necessidade de orientação individual, seja nas dificuldades de relacionamento interpessoal, na relação professor-aluno, aluno-aluno e demais dificuldades que possam ocorrer a nível institucional. Prestar esclarecimentos sobre os cursos oferecidos pela faculdade. Organizar programação específica para a primeira semana de aula dos calouros. 98 Realizar dinâmicas de integração no primeiro dia de aula com os calouros e em outros semestres para facilitar o relacionamento interpessoal, em conjunto com os coordenadores. Realizar encontros trimestrais com os representantes dos estudantes para organizar eventos, seminários de pesquisa e extensão, além de prestar eventuais esclarecimentos sobre a dinâmica acadêmica. Acompanhar o Programa de Monitoria da IES. 7.3 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL E ESPAÇO PARA PARTICIPAÇÃO E CONVIVÊNCIA ESTUDANTIL. A Direção da Faculdade do Sertão Baiano se propõe a ceder um espaço e contribuir para a Criação do Centro Acadêmico da Faculdade. 7.3.1 DO ESPAÇO PARA PARTICIPAÇÃO E CONVIVÊNCIA ESTUDANTIL Os alunos colaboram com a manutenção dos espaços de convivência, sendo responsáveis pelos cuidados com as plantas e equipamentos da IES. Os ambientes propiciam um convívio prazeroso para todos. Os murais da Faculdade são utilizados para a colocação de artigos interessantes publicados em periódicos, assim como dicas de passeios culturais na cidade. Avisos relacionados às atividades acadêmicas são divulgados nesses murais e também nos espaços dispostos dentro de cada sala de aula. A renovação, a atualidade dos materiais é observada sistematicamente, pelos alunos e os setores da IES. Visitas a outras instituições, a presença em eventos significativos, como Congressos e Seminários, atividades culturais, são frequentes na Faculdade. Professores e coordenação estão constantemente relacionando-se com outras instituições e com a comunidade externa, promovendo a troca de saberes e parcerias que tanto enriquecem o aprendizado dos estudantes. 7.4 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS O acompanhamento de egressos será realizado através do contato permanente com os alunos em reuniões, entrevistas, página da Internet, correio eletrônico, pelo coordenador de curso, pelos professores e pela diretoria da Faculdade do Sertão Baiano, quando da formação da primeira turma dos respectivos cursos ofertados pela IES. Visando o aprimoramento destes profissionais, a Faculdade do Sertão Baiano divulgará oportunidades de trabalho, congressos, cursos, consulta à biblioteca, anúncio de concursos e colocará a disposição dos egressos os laboratórios. 99 VIII INFRAESTRUTURA 8.1 POLÍTICAS DE INFRAESTRUTURA E AQUISIÇÃO Novos laboratórios para os novos cursos que o exijam instalados gradativamente no decurso da implantação dos currículos. Priorização da complementação para investimento em infraestrutura física. Adaptação e adequação de prédios e instalações aos principais requisitos de segurança e de prevenção contra sinistros. Priorização de investimento, para aquisição, manutenção e expansão dos equipamentos destinados às atividades de ensino e pesquisa. Adaptação e adequação gradativa de prédios e instalações aos requisitos de acessibilidade para pessoas com deficiências. Aquisição de recursos bibliográficos para novos cursos, presenciais no decurso da implantação dos respectivos currículos. Atualização e ampliação do acervo das bibliotecas com base na atualização de referenciais bibliográficos constantes das caracterizações das disciplinas curriculares. 8.2 Biblioteca A Biblioteca está instalada num espaço físico de 70 m². No espaço em construção a biblioteca da FASB, obedecerá a seguinte divisão: Atendimento e recepção 12 m2 ; Sala de Leitura e Estudo Individualizado 28 m²; Sala de Vídeo/Estudo em grupo 32 m²; Pesquisa Informatizada 6 m²; Acervo 46,80 m². ESPAÇO FÍSICO TIPO DO ESPAÇO HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO ÁREA EM M2 MANHÃ INÍCI O Atendimento e Recepção 12 m2 Sala de Leitura e Estudo Individualizado 28 m2 FIM TARDE INÍCIO Segunda à 08:00 12:00 quinta-feira FIM NOITE INÍCIO FIM 17:00 22:00 Sexta-feira 08:00 12:00 Sala de Vídeo/Estudo em grupo 32 m2 Pesquisa Informatizada 06 m2 Acervo Sábado 17:00 22:00 08:00 12:00 46,80 m2 100 À medida que forem sendo implantados os cursos novos, a Biblioteca passará por nova estruturação, de forma a garantir a qualidade da prestação de serviços. 8.3 ACERVO O acervo da Biblioteca é composto por livros, periódicos, fitas de vídeo, CD-ROMs, fitas cassete e mapas. O acervo cobre as diversas áreas do conhecimento, sendo que se concentra principalmente na área de atuação da Faculdade, tanto na parte de ensino quanto de extensão. Aquisição de novos títulos e exemplares é realizada através de sugestões dos professores e da orientação do Coordenador do curso. 8.4 ESPAÇO FÍSICO PARA ESTUDOS A biblioteca dispõe de mesas para estudos em grupos, e mesas para estudos individuais. Disponibiliza computadores para pesquisa e realização de trabalhos acadêmicos e um computador para uso interno da biblioteca. 8.5 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO A biblioteca funciona de segunda a sábado em horários definidos pela direção da IES. 8.6 PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO Uma bibliotecária e 01 estagiários. 8.7 SERVIÇOS OFERECIDOS O acesso ao acervo é aberto e sinalizado, para auxiliar os usuários na localização do material bibliográfico. A biblioteca permite empréstimos domiciliar e local de exemplares, normalização de trabalhos e consultas pela internet. 8.8 FORMAS DE ATUALIZAÇÃO E CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DO ACERVO A política de atualização e expansão do acervo bibliográfico adotado pela Instituição considera as bibliografias recomendadas nos planos de ensino das disciplinas (seguindo recomendações complementares do corpo docente), e as solicitações do corpo discente, conforme suas necessidades acadêmicas. A aquisição do material bibliográfico acontece de forma contínua e de acordo com a demanda, com base nas solicitações de aquisição e/ou identificação de necessidades por parte 101 da Bibliotecária, professores e alunos de acordo com o provimento de recursos financeiros da Faculdade. Atualmente, identifica-se a necessidade de melhorias na qualidade/quantidade do acervo, que será conquistada com a realização da projeção abaixo indicada: ACERVO (volumes) ATUAL 2013 2014 2015 2016 2017 2018 Livros CD-ROMs Fitas de vídeo Outros: (multimeios) TOTAL Periódicos correntes 8.9 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA Para os cursos em funcionamento na FASB está disponível 1 Laboratório de Informática com 30 máquinas. O horário de funcionamento é das 8h às 21h, de segunda à sexta-feira, e aos sábados das 07h às 12h. Nesses horários serão ministradas aulas práticas das disciplinas, atividades de pesquisas e trabalhos escolares dos alunos. Os equipamentos de informática são atualizados com base em up-grades periódicos ou substituição de equipamentos, em função das exigências cada vez maiores que apresentam os modernos softwares. Para garantir o bom funcionamento dos equipamentos, a FASB conta com o apoio de técnicos de informática para dar suporte aos laboratórios. Esta equipe dá o suporte aos laboratórios (rede, internet, atualização e manutenção de hardware e software), e atendimento às necessidades dos usuários. No planejamento de utilização do espaço pelos alunos, é observada relação de 2 alunos por computador. Obedecendo as normas de funcionamento e utilização que determinam a forma de acesso, manutenção das máquinas e distribuição entre os alunos, o uso dos laboratórios é feito de forma sistematizada, obedecendo ao regulamento de utilização da IES, garantindo assim aos alunos e demais usuários a realização de pesquisas e trabalhos acadêmicos de maneira prática e eficiente, para a realização das aulas práticas das disciplinas que necessitam da informática como apoio pedagógico. 8.10 ACESSO A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA PELOS DOCENTES Todos os professores e alunos da Faculdade do Sertão Baiano - FASB tem acesso ao laboratórios de informática para a realização de suas pesquisas e trabalhos de digitação. O laboratório de informática, a biblioteca e todos os setores da Faculdade Sertão Baiano – FASB são informatizados e possuem acesso à internet. 102 8.11 M ANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS A Faculdade do Sertão Baiano – FASB destina, anualmente, parte do seu orçamento para a conservação e manutenção dos equipamentos. De acordo com a necessidade imposta pelo mercado e rede de comunicação on line, os equipamentos são atualizados, observando a velocidade do processador, capacidade de disco e desempenho de outros periféricos como CD ROM e impressoras. A manutenção dos equipamentos de informática é realizada por representantes autorizados. 8.12 INFRAESTRUTURA FÍSICA GERAL Atualmente a FASB dispõe de 9 salas de aula com recursos de sonorização e projeção (retroprojetor, data show e tela de projeção) e são estruturadas para acomodarem, no mínimo, 50 alunos. Possuem luminosidade e ventilação adequadas e um acompanhamento sistemático de higienização. A cada semestre as salas passam por serviço de recuperação e manutenção. A FASB dispõe ainda de espaço para as atividades para coordenação de cada curso, sala de professores, sala de reuniões e gabinetes de trabalho, uma secretaria acadêmica e uma sala para o setor financeiro e sala para diretoria da IES.. É reservada aos professores uma área de convivência e equipada com computadores com acesso à internet, mesas e impressora. A Faculdade oferece a comunidade acadêmica uma área de convivência com área de circulação de 104 m². Para a realização de eventos, encontros, palestras e seminários a Faculdade do Sertão Baiano – FASB tem convênio com o Município para o uso de auditórios. Existem sanitários masculinos e femininos e ambientes que compõem a infraestrutura da IES. Vale ressaltar que existem sanitários adaptado para uso dos cidadãos com necessidades especiais. Existe um acompanhamento rigoroso da equipe de limpeza, principalmente nos horários de maior fluxo e permanência dos alunos. Além dos equipamentos disponíveis em sala de aula, em tempo permanente, a exemplo dos retroprojetores e data show, a IES coloca à disposição dos professores e alunos os seguintes equipamentos: EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Televisores 1 Projetores de multimídia (data-show) 7 Telas de projeção 2 103 EQUIPAMENTOS QUANTIDADE Retroprojetores 3 Aparelhos de som com CD 2 Scanner 1 DVD 2 Aparelho de Fax 1 A Faculdade do Sertão Baiano – FASB destina, anualmente, parte do seu orçamento para a conservação e manutenção dos equipamentos. De acordo com a necessidade imposta pelo mercado e rede de comunicação online, os equipamentos serão atualizados, observando a velocidade do processador, capacidade de disco e desempenho de outros periféricos como CD ROM e impressoras. A manutenção dos equipamentos de informática é realizada por representantes autorizados. Para a oferta dos cursos superiores de tecnologia previstos a Faculdade do Sertão Baiano se propõe a reestruturar os espaços de sala de aula, biblioteca e laboratório de informática e realizar as adaptações necessárias previstas nos respectivos projetos pedagógicos. 8.13 ACESSIBILIDADE Acessibilidade significa oportunizar aos cidadãos com quaisquer necessidades, sejam físicas, visuais, auditivas, motoras, cognitivas ou de comunicação, o direito de participar, ir e vir em condições de igualdade. Significa também a eliminação de barreiras para a equiparação de oportunidades. E quando falamos em barreiras não significam apenas as barreiras arquitetônicas. O conceito adotado para esta Política é o defendido por Sassaki (2004), autor que aponta seis campos de abrangência da Acessibilidade: arquitetônica, comunicacional, metodológica, instrumental, programática e atitudinal. A acessibilidade hoje, graças à evolução nas discussões sobre o assunto e o movimento mundial pela inclusão, que é uma ação política, cultural, social e pedagógica, é entendida como forma de atender a todos, não importando qual sua peculiaridade, defendendo o direito de todos os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. A Acessibilidade e a educação inclusiva são indissociáveis, ambas estão fundamentadas na concepção de direitos humanos, constituindo-se, portanto, desta maneira, em um novo paradigma educacional. 104 O conceito de educação de qualidade defendido pela Faculdade do Sertão Baiano exige a incorporação no processo de ensino-aprendizagem. A Política de Acessibilidade da Faculdade do Sertão Baiano tem como objetivo assegurar a inclusão escolar/acadêmica de alunos cegos, surdos, com deficiência física ou quaisquer outras deficiências, bem como aqueles com transtornos globais do desenvolvimento. Diretrizes acadêmicas de acessibilidade Para realizar a inclusão não basta inserir os estudantes com deficiências no sistema regular de ensino. A permanência dessas pessoas deve ser assegurada de forma a possibilitar ensino e aprendizagem que possibilite a construção do conhecimento por esses sujeitos. Adequação de infraestrutura para o atendimento aos portadores de necessidades especiais; ▪ Ter um quadro de pessoal qualificado institucionalmente (professores, equipes diretivas e funcionários) para construir um trabalho continuado; ▪ Desenvolver iniciativas no campo da acessibilidade, através da eliminação de barreiras arquitetônicas, instalando mobiliários e equipamentos nos espaços de uso desses estudantes (salas de aula, laboratórios, biblioteca, áreas de recreação e lazer, corredores, pátio); ▪ Adotar materiais didáticos e pedagógicos adequados às diferenças; ▪ Preparação de laboratório de informática para uso por portadores de deficiência, com instalação de softwares e equipamentos especiais; ▪ Adequação de banheiros, com um banheiro adaptado para deficiente físico; ▪ Distribuição de salas de aula privilegiando alunos com deficiência e/ou com necessidades especiais momentâneas; ▪ Acesso de elevador a todos os andares da instituição; ▪ Rampa de acesso na entrada da instituição; ▪ Uma vaga no estacionamento para deficiente físico. A Faculdade do Sertão Baiano se dispõe a realizar as adequações de acessibilidade de acordo com a demanda. 8.14 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE A comunicação com a sociedade é de extrema importância para o crescimento interno e externo da instituição. Por meio dela a Faculdade do Sertão Baiano, mantém um fluxo de trabalho consistente, além de propiciar externamente a interação com diversos públicos. Estabelece formas de interação e troca de informações com a comunidade acadêmica. O sistema acadêmico possibilita uma comunicação interna entre os setores diversos da faculdade, desta forma as coordenações, a secretaria, o setor financeiro e a biblioteca podem acompanhar a evolução do aluno e dispor de dados atualizados. Também são utilizados na 105 comunicação interna e-mails-direção/coordenação/professores/alunos, página na internet, murais para avisos e informações importantes em todas as salas de aula, corredores, biblioteca e laboratório de informática, que contribuem para disseminação das informações junto aos colaboradores. A pesquisa institucional também é uma forma de comunicação entre a comunidade acadêmica. Fica disponível a professores e alunos a locação de livros e a oferta de estágio /emprego na medida em que se cadastram no setor de estágios das empresas e instituições conveniadas. Através do site a comunidade possui informações sobre os cursos, corpo docente e infraestrutura da IES, além disso, o site permite que a comunidade possa esclarecer suas dúvidas, fazer solicitações e criticas através da ouvidoria (atendimento on-line) e, ao professor. Através da comunicação é possível ampliar e qualificar a comunicação com a sociedade, através das mais diversas mídias, tais como: Banner, outdoor, materiais de divulgação dos cursos de graduação, pós-graduação e extensão (folders, cartazes, folhetos) mural, jornais, revistas e através do site (www.fasbe.com.br). A ouvidoria que tem seu funcionamento, pelo site, no link ouvidoria ou pessoalmente as no prédio sede. As solicitações são enviadas para os setores responsáveis para apreciação e resolução e de acordo com o regimento, o retorno é enviado novamente à ouvidoria e essa por sua vez encaminhar a resposta ao solicitante em um prazo máximo de 07 dias úteis. Esse canal de comunicação está aberto à comunidade acadêmica e comunidade externa para solicitações, sugestões, críticas e reclamações. IX. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL Atendendo a Lei nº 10861 de 14 de abril de 2004, foi instituída a Comissão Própria de Avaliação em março/abril de 2011. O Projeto criado pela Comissão Própria de Avaliação visa atender esta regulamentação. A avaliação institucional é concebida como um processo contínuo, por meio do qual a faculdade constrói conhecimento sobre a sua própria realidade com a finalidade de buscar a melhoria contínua de sua atuação, buscando a excelência educativa pelas seguintes políticas: Avaliação sistemática como parte do processo de gestão da Faculdade, gerando subsídios para o planejamento e possibilitando a análise crítica do desempenho institucional. Apropriação dos resultados do processo avaliativo anual no planejamento do ano subsequente. Respeito à identidade institucional e à diversidade de produtos e serviços da Faculdade. Definição dos estudantes como interlocutores preferenciais em processos avaliativos. Participação de alunos e professores em processos de avaliação, qualificação e inovação de Cursos e Programas. 106 Valorização da auto avaliação como processo social e coletivo de reflexão, de produção de conhecimentos sobre a Faculdade e os Cursos, de compreensão de conjunto, de interpretação e de identificação de oportunidades de melhorias. Garantia da legitimidade técnica e científica da avaliação, assegurada pela teoria, pelos procedimentos metodológicos e instrumentos adequados. Internalização da cultura da avaliação contínua e sistemática no cotidiano da universidade. Compromisso com a implantação de ações ou melhorias a partir dos resultados da auto avaliação que se reflitam nos resultados do ciclo subsequente. .O Sistema de Avaliação Institucional tem como finalidade avaliar as ações praticadas nos diferentes níveis sistêmicos da Instituição, a fim de consolidar a essência de seu propósito educacional, qual seja a busca ativa e contínua da excelência de seus resultados, numa perspectiva de qualidade. A avaliação do desenvolvimento institucional ocorre periodicamente, envolvendo todos os setores, tendo como referenciais seus objetivos gerais e os objetivos específicos de cada setor. Os resultados do processo servem de base para as reformulações necessárias, no período seguinte, facilitando a correção dos rumos, previstos nos objetivos, evitando que ações desnecessárias sejam tomadas, otimizando o tempo das pessoas. A Faculdade do Sertão Baiano – FSB utilizará, na sistemática de avaliação da Mantenedora, instrumentos para serem respondidos pelos alunos, docentes, funcionários e público externo, nos quais se medirá o grau de satisfação dos envolvidos. As avaliações são periódicas acontecendo, nos eventos realizados, e no mínimo, uma por semestre letivo, para o público interno. Após tabulação, os resultados serão trabalhados de forma a sanar os problemas nos processos e dar retorno a clientela envolvida. Da mesma forma, nossos clientes terão acesso a instrumentos específicos para fazer reclamações e dar sugestões. Este conjunto de informações será considerado no planejamento das ações da Faculdade. 107 9.1 OBJETIVOS E METAS ESPECÍFICAS PARA AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO INSTITUCIONAL OBJETIVOS INDICADORES META ATÉ 2018 Especialistas=60% Titulação dos docentes Mestres=25% Doutores=15% Assegurar o desenvolvimento humano Assegurar o desenvolvimento tecnológico % de investimento no aperfeiçoamento da equipe 3,7 Regime de contratação 30% regime integral % de investimento em tecnologia 13,1 Número de parcerias 5 Número de pesquisas 5 Assegurar conformidade aos requisitos legais, com enfoque em Resultados de avaliações do MEC IES > ou = 3 Assegurar a manutenção e melhoria da infraestrutura % de satisfação do cliente interno e externo 80% Garantir eficiência e eficácia dos processos acadêmicos e administrativo financeiros Número de não-conformidade em auditoria externa 0 Número de cursos implantados 5 Conceito dos cursos > ou =3 Número de projetos de extensão 6 Satisfação do cliente externo 80% Taxa de laboralidade 60% Relação oferta demanda 90% Grau de satisfação do cliente 80% Número de seminários 8 % de fidelização 30% Ofertar o ensino superior em nível de Graduação, PósGraduação, Pesquisa e Extensão Desenvolver um processo educacional que favoreça, de modo permanente, a transformação do conhecimento em bens e serviços, em benefício da sociedade Oferecer educação continuada, por diferentes mecanismos, visando à atualização, ao aperfeiçoamento e à especialização de profissionais 108 Assegurar o crescimento % de inadimplência 10% Índice de auto sustentação 100% Taxa de laboralidade 60% e o desenvolvimento auto sustentados Consolidar posição de referência nacional em ações educacionais Analisar os métodos, processos e resultados da Instituição para planejar e implementar melhorias contínuas Reuniões com o Conselho Superior e Diretoria da IES Elaborar projetos de trabalho com envolvimento de mais de uma disciplina Periodicamente, mínima bimestral Número de projetos interdisciplinares por semestre Mínimo de dois projetos por semestre Porcentagem de evasão 10% Monitorar a evasão acadêmica 9.2 PROCESSOS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA, DAS ATIVIDADES DE ENSINO, PESQUISA, EXTENSÃO, PLANEJAMENTO E GESTÃO O processo de avaliação desenvolve-se em três momentos, conforme segue: Avaliação Interna: realizada pela Instituição, conforme metodologia detalhada no item a seguir. Avaliação Externa: realizada por comissão a convite da IES. Reavaliação: consolidação dos resultados da avaliação interna (auto avaliação), da externa e da discussão com a comunidade acadêmica, resultando na elaboração de um relatório final e de um novo Plano de Desenvolvimento Institucional. Avaliação Interna A avaliação interna (auto-avaliação) é realizada para verificar o nível de desempenho institucional, em conformidade com os objetivos anteriormente descritos, nos quais estão contempladas as seguintes partes interessadas: discentes, colaboradores, usuários, MEC e mantenedora. O processo é realizado nas seguintes etapas: (1) Identificação dos principais problemas e conquistas; (2) Identificação da correção ou manutenção da realidade; (3) Estrutura de um plano de ação por segmento; (4) Caracterização da realidade; (5) Seminário de auto-avaliação; 109 (6) Acompanhamento da execução do(s) plano(s) traçado(s) e sua divulgação. As etapas 1, 2 e 3 são estruturadas em reuniões internas, sendo derivado dessas reuniões um plano de ação, por segmento. A etapa 4 representa a situação real da Instituição em todas as dimensões, sendo desdobrada em planos de ação. Na etapa 5 ocorre o seminário de auto avaliação, que visa a integração e divulgação dos resultados, organizado anualmente. A etapa 6 tem como finalidade atender aos princípios de transparência e continuidade, incentivando a meta-avaliação do processo, bem como, ampla divulgação dos resultados alcançados. No processo de avaliação são utilizados os instrumentos para mensurar indicadores qualitativos. X ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS A Faculdade do Sertão Baiano – FASB na busca da sustentabilidade financeira realiza ações norteadas pelas políticas definidas a seguir. Concentração, na administração de políticas, diretrizes e normas de gestão do patrimônio e da administração dos recursos, bem como dos investimentos de grande porte. Submissão de operações que implicam gastos e despesas e que resultam em desembolsos, dispêndios e custos para a Faculdade à observância estrita do orçamento para o respectivo exercício e à realização das receitas. Exame e priorização, por parte da diretoria, de necessidades de infraestrutura, instalações, equipamentos e recursos tecnológicos dos diferentes setores da Faculdade, para constituição de orçamento específico de investimentos, em cada exercício. Fortalecimento das condições de sustentabilidade e autossuficiência econômicofinanceira da Faculdade por meio da oferta de produtos e serviços em consonância com as necessidades do mundo do trabalho e as potencialidades da sociedade. Condicionamento de gastos previstos no orçamento à disponibilidade de recursos financeiros. Priorização de recursos para pagamento de salários e encargos e para compromissos da Instituição com outros parceiros. Racionalização na aplicação de recursos para atualização, aquisição e/ou ampliação de instalações, equipamentos e acervo bibliográfico. Captação de recursos junto ao setor produtivo para instalação de laboratórios e aquisição de equipamentos. Incremento da captação de recursos junto ao setor produtivo e aos órgãos de fomento para a realização de atividades de pesquisa e inovação tecnológica. Baseada nas políticas apresentadas, a previsão das receitas com a mensalidade dos alunos, leva em consideração a matrícula nos cursos de graduação, pós-graduação e extensão. 110 O principal custo para a manutenção dos cursos advém da remuneração do corpo docente e dos encargos sociais sobre eles incidentes. A previsão de recursos para a Biblioteca e serviços como manutenção, segurança, pessoal Técnico Administrativo, é menor. Além das despesas com pessoal, a instituição destina recursos a outros custos, a saber: para aquisição de móveis, utensílios, nos laboratórios, na biblioteca, equipamentos de informática, aquisição de softwares, sem falar nos investimentos para o funcionamento previsto nos projetos de qualificação do corpo docente, entre outros. Também estão sendo consideradas as despesas com a ampliação do acervo bibliográfico, e principalmente os custos com a construção na sede da Faculdade do Sertão Baiano. Previsão de Resultados: . RECEITAS DESPESAS TOTAL GERAL R$ 675.000,00 R$ -640.000,00 R$ 35.000,00 R$ 844.000,00 R$ -817.000,00 R$ 27.000,00 R$ 1.013.000,00 R$ -872.000,00 R$ 141.000,00 R$ 1.215.000,00 R$ -1.090.000,00 R$ 125.000,00 R$ 1.458.000,00 R$ -1.152.000,00 R$ 306.000,00 Monte Santo, novembro de 2013. Diretoria da Faculdade do Sertão Baiano 111