FACULDADE DO SERTÃO BAIANO - FASB
PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
2014/2018
NOVEMBRO DE 2013, MONTE SANTO/BA.
1
SUMÁRIO
SUMÁRIO...................................................................................................................................... 2
I INTRODUÇÃO ............................................................................................................................ 5
II PERFIL INSTITUCIONAL .......................................................................................................... 6
2.1 Breve Histórico da IES; ....................................................................................................... 6
2.2 Missão ............................................................................................................................... 16
2.3 Visão .................................................................................................................................. 19
2.3 Dados Gerais da Mantenedora ......................................................................................... 19
2.4 DADOS GERAIS DA FACULDADE DO SERTÃO BAIANO ............................................................. 20
2.5 Objetivos e Metas .............................................................................................................. 20
2.6 Área (s) de atuação acadêmica. ....................................................................................... 21
III PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI............................................................... 22
3.1 Inserção regional ............................................................................................................... 22
No ensino superior, conta apenas com a FASB. Em relação ao nível de renda, os
indicadores do Sisal indicam uma pequena parcela da população (1,6%) com renda
superior a 05 (cinco) salários mínimos e 11,7% com renda de 1 a 5 salários mínimos, além
de 49,3% sem rendimento. ..................................................................................................... 23
3.2 Princípios filosóficos e técnico-metodológicos gerais que norteiam as práticas
acadêmicas da instituição ....................................................................................................... 26
3.3 Organização didático-pedagógica da instituição............................................................... 26
3.4 Plano para atendimento às diretrizes pedagógicaS ......................................................... 37
3.5 Políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão ........................................................................ 42
3.6 políticas de Responsabilidade Social da IES .................................................................. 45
IV. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO E DOS
CURSOS ..................................................................................................................................... 47
4.1 Graduação (Bacharelado, Licenciatura e Tecnologia) ...................................................... 47
5.1 Critérios de seleção e contratação .................................................................................... 55
5.2 Procedimentos para substituição (definitiva e eventual) de professores ......................... 56
ROZILDA GONÇALVES BORGES ............................................................................................ 59
MESTRADO ................................................................................................................................ 59
PARCIAL ..................................................................................................................................... 59
SANDRA RIBEIRO BASTOS ..................................................................................................... 59
2
ESPECIALIZAÇÃO ..................................................................................................................... 59
HORISTA .................................................................................................................................... 59
SIMENIA RIOS COUTO .............................................................................................................. 59
ESPECIALIZAÇÃO ..................................................................................................................... 59
INTEGRAL .................................................................................................................................. 59
VANIA MARTA MACHADO LEITE ............................................................................................ 59
ESPECIALIZAÇÃO ..................................................................................................................... 59
HORISTA .................................................................................................................................... 59
VERBENIA MARKLEY LOPES GUIMARAES ........................................................................... 59
ESPECIALIZAÇÃO ..................................................................................................................... 59
PARCIAL ..................................................................................................................................... 59
6. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES ........................................................................ 73
6.4 Organização Administrativa Acadêmica .......................................................................... 75
Seção X – Da Ouvidoria .......................................................................................................... 86
6.3 Órgãos de apoio às atividades acadêmicas ..................................................................... 87
6.4 Políticas de Gestão ........................................................................................................... 87
VII POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES ............................................................ 94
7.1 Programas de apoio pedagógico e financeiro e formas de acesso .................................. 96
7.1.1 Políticas de inclusão ....................................................................................................... 96
7.2 Estímulos à permanência .................................................................................................. 97
7.4 Acompanhamento dos egressos ....................................................................................... 99
VIII INFRAESTRUTURA ........................................................................................................... 100
8.1 políticas de infraestrutura e aquisição ............................................................................. 100
8.2 Biblioteca ......................................................................................................................... 100
8.3 Acervo ............................................................................................................................. 101
8.4 Espaço físico para estudos ............................................................................................. 101
8.5 Horário de funcionamento ............................................................................................... 101
8.6 Pessoal técnico-administrativo ........................................................................................ 101
8.7 Serviços oferecidos ......................................................................................................... 101
8.8 Formas de atualização e cronograma de expansão do acervo ...................................... 101
8.9 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA .......................................................................................... 102
8.11 M ANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS ........................................................... 103
3
8.12 INFRAESTRUTURA FÍSICA GERAL .............................................................................. 103
IX. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL ..... 106
X ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS............................................................. 110
4
I INTRODUÇÃO
O Plano de Desenvolvimento da FASB, importante instrumento de gestão que
considera a identidade da IES no que diz respeito à sua filosofia de trabalho, à missão
a que se propõe, às diretrizes pedagógicas que orientam suas ações, à sua estrutura
organizacional e às atividades acadêmicas e científicas que desenvolve ou que
pretende desenvolver, passou por um processo de reestudo para a sua atualização.
A atualização do PDI levou em conta o nível de alcance das metas previstas no PDI
2008/2012, obtido dos resultados das avaliações institucionais desenvolvidas ao longo
do quinquênio citado. O processo de reelaboração foi de caráter coletivo, com o
estabelecimento das metas e ações necessárias para a concretização do projeto de
melhoria da qualidade da Faculdade.
Este documento, portanto, fruto de muita reflexão sobre o Plano de Desenvolvimento
Institucional 2008-2012, apresenta a atualização do perfil institucional e o cronograma
de implantação e desenvolvimento da instituição, para o período de vigência 20132017.
Efetivou-se, assim, por esse trabalho coletivo e integrado, a atualização do Plano de
Desenvolvimento Institucional, acompanhada do planejamento de implantação das
ações que se pretende desenvolver.
Este documento, portanto, fruto de muita reflexão sobre o Plano de Desenvolvimento
Institucional 2008-2012, apresenta a atualização do perfil institucional e o cronograma
de implantação e desenvolvimento da instituição, para o período de vigência 20132017.
Efetivou-se, assim, por esse trabalho coletivo e integrado, a atualização do Plano de
Desenvolvimento Institucional, acompanhada do planejamento de implantação das
ações que se pretende desenvolver. A Faculdade do Sertão Baiano Ltda, CNPJ nº
05.560.863-0001-37, com fins lucrativos, registrada na Junta Comercial do Estado da
Bahia, sob nº 29202556187, criada em 24/02/2003, protocolo nº 03/011871-90, com
sede e foro na cidade de Monte Santo, Estado da Bahia, localizada na Avenida
Antonio Carlos Magalhães, nº 12, Centro, Monte Santo/BA é Mantenedora da
Faculdade do Sertão Baiano - FASB, com limite territorial de atuação circunscrito no
município de Monte Santo, localizada a Avenida Antonio Carlos Magalhães, nº 12,
Centro, Monte Santo/BA, estado da Bahia, é uma instituição de Ensino Superior, que
se rege pela legislação em vigor.
A FASB é uma Instituição de Ensino Superior que no desempenho de suas funções de
ensino, de investigação e de extensão, postula o compromisso com a excelência, de
modo a prestar serviços imprescindíveis à comunidade local e regional, inovando e
redimensionando o espaço acadêmico.
Manifesta-se na elaboração do presente documento o compromisso sócio
5
educacional, que é essência dessa proposta. Dessa forma, entendemos que os
pressupostos e metas aqui descritos representam, sobretudo, um compromisso ético e
o assumir da identidade profissional e institucional da FASB e de todos os sujeitos que
dela fazem parte e constroem cotidianamente a sua história.
O Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI para o período de 2014-2018
retrata os objetivos da equipe administrativo-pedagógica no âmbito da Administração
Geral e Acadêmica, e em suas interfaces com diferentes seguimentos institucionais,
sendo o balizador dos diversos projetos e ações desenvolvidos nos diferentes níveis
de ensino da instituição.
Trata-se de um plano global, contendo as linhas centrais norteadoras do
desenvolvimento pretendido, explicitador das prioridades institucionais onde valorizase a participação, a avaliação em processo, o debate crítico e a contribuição da
comunidade interna e externa de modo a aproveitar ao máximo o potencial da equipe
de trabalho e o engajamento desta na solidificação da instituição. A partir daí caberá a
todas as instâncias administrativas e acadêmicas a formulação dos seus planos
setoriais, em consonância com as políticas e diretrizes aqui traçadas.
II PERFIL INSTITUCIONAL
2.1 BREVE HISTÓRICO DA IES;
Em 1997, chega-se aos municípios da Região nordeste do Brasil, através do
Programa Alfabetização Solidária, como coordenadoras das universidades parceiras
com o objetivo de inserir jovens e adultos no processo de alfabetização. Encontramos
nas comunidades, Prefeitos comprometidos com a Educação, com decisões políticas
que favorecem a melhoria qualitativa dos quadros de professores e que buscam
incessantemente, efetivar ações que contemplem a qualidade de vida de seus
munícipes.
Seu percurso histórico demonstra um contínuo processo de mudanças em
sua constituição interna, pela crescente inserção de cursos, programas e serviços a
que tem se dedicado e causado importantes reflexos na comunidade local, regional
e nacional.
No município de Monte Santo – BA, a receptividade do Programa de
Alfabetização Solidária permitiu que o envolvimento da coordenadora da Universidade
6
parceira fosse além do desenho do Programa, isso quer dizer que a participação em
seminários, cursos de formação e de formação continuada de professores da rede
municipal e estadual, programa de informática, análise da gestão educacional e
estudos sobre os aspectos sócio-históricos-educacionais, foram oportunidades para
uma qualificação cada vez maior dos professores do município.
O Programa Alfabetização Solidária – PAS, que possui em sua estruturação a
seleção de pessoas da comunidade para fazer a capacitação, isto é, Curso de
Formação inicial para os alfabetizadores na sede de instituições de nível superior,
oportunizou que um número significativo (620 professores dos municípios de Monte
Santo, Quijingue, Nordestina, Cansanção e Andorinha, da região) e pessoas
comprometidas com a educação viajassem e conhecessem outras culturas e delas se
beneficiassem através do conhecimento, desencadeando novas perspectivas de
mudanças e almejando uma melhor qualificação, tendo em vista que eram
professores, em sua grande maioria, com o ensino médio completo ou em curso. A
partir disso, emergiu a necessidade de continuidade dos estudos em nível superior.
Se, por um lado, a Capacitação de professores no PAS trouxe outras
perspectivas, por outro mostrou dificuldades das pessoas continuarem seus estudos
pela falta de condições e pela ausência na região de cursos superiores. Os
professores que buscaram a continuidade de estudos foram apenas treze e os que
tiveram êxito no vestibular apenas cinco. Sem dúvida, esses cinco professoresestudantes pelas dificuldades em deslocar-se e sustentar as despesas, o que acarreta
o estudar fora do município e longe de suas residências, desistam de continuar
estudando. As longas distâncias entre as instituições de ensino superior e seus
municípios são motivos para que as pessoas abandonem o estudo. Esse afastamento
dificulta a continuidade do trabalho como professor da rede de ensino municipal e
muitas vezes representa o afastamento definitivo do seu município e acabem
desistindo ou não retornam à localidade de origem.
Os municípios vêm realizando esforços através das Secretarias Municipais de
Educação gerenciando programas de formação de professores em nível de Ensino
Médio, bem como, com cursos de atualização e seminários. Todas essas investiduras
não contemplam as exigências da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional –
LDB nº 9394/96, que no seu artigo nº61 refere: “a formação de professores para a
educação básica far-se-á em nível superior, em cursos de licenciatura, de graduação
plena...”, junto ao Art. 87, inciso IV, § 4º o qual estabelece prazos para cumprimento
deste dispositivo “até o fim da Década da Educação somente serão admitidos
professores habilitados em nível superior...”.
7
Tendo em vista a realidade brasileira que urge por mudanças e a
necessidade permanente do ser humano de estar inserido na sociedade, que requer
constante atualização e aperfeiçoamento nas atividades que estão desenvolvendo e
que, ao longo de seis anos, numa parceria das instituições de ensino superior com o
Programa Alfabetização Solidário (PAS) envolvido com as políticas educacionais dos
municípios, foram lançadas as sementes profícuas para a busca do ensino superior
que compõem a região, mais especificamente: Monte Santo, Cansanção, Quijingue,
Nordestina e Andorinha.
A crença de possibilitar novos espaços de expansão da cultura letrada,
propiciou que se efetivasse nos municípios, ações educativas, tais como: seminários,
assessorias, reuniões, grupos de estudos, estudos à distância. Porém, essas ações
tornaram-se incompletas, na medida em que não elevam a escolarização.
Provocaram, no estágio em que se encontram hoje, a propor uma Faculdade com
sede no município de Monte Santo.
A justificativa por esta localidade se faz tendo em vista a sua localização,
extensão, número de alunos e professores, importância econômica da região e
comprometimento do poder público em relação a instalação de uma instituição de
ensino superior no município.
Assim, se passarmos os olhos por todos os empreendimentos que o
município vem realizando com vistas à melhoria da educação, em princípio, já são
essas razões significativas para que em Monte Santo, a FASB seja, um
estabelecimento de Ensino Superior capaz de atender a demanda interna e regional
de formação de professores. Podemos apontar, com segurança, os benefícios que um
estabelecimento dessa natureza significa em termos de desenvolvimento comunitário,
como:
- permanência dos jovens no município;
- melhoria dos quadros de professores de Educação Básica, do município e
da região;
- qualificação da educação e o aumento nos níveis de escolarização;
- intervenção mais significativa nos problemas sócios educativos, tais como,
drogas, violência, gravidez precoce, dentre outros;
- ampliação do crescimento econômico pela circulação de outras pessoas
que buscam formação superior;
- aumento de empregos diretos;
8
- aproveitamento do potencial econômico sem movimentação; hospedagem,
transporte e alimentação;
- desenvolvimento de outras ações empreendedoras, como pousadas,
indústrias, livrarias, dentre outras;
- melhoria da qualidade de vida das pessoas;
- uso mais equilibrado do meio ambiente;
- realização de pesquisas acadêmicas, investigando reais problemas e
apontando caminhos para novas inserções.
Considerando os aspectos mencionados, com o objetivo de consolidar a
Faculdade para atender o município de Monte Santo e região, em audiência com o Sr.
Prefeito Municipal e Secretaria Municipal de Educação deste município, na ocasião da
comunicação das intenções, bem como, as possibilidades e entraves para concretizar
esse empreendimento, foi formalizada a ideia de implantação do ensino superior.
As iniciativas de concretização iniciam com a criação da Faculdade do Sertão
Baiano Ltda. pela sociedade civil. Na ocasião, o município disponibiliza um espaço
apropriado para sediar a Faculdade.
A Lei Municipal nº 02/03 confirma a cessão do Instituto de Educação Monte
Santo - IEMS para esse fim.
A
FASB
como
Instituição
de
Educação
Superior,
por
meio
do
desenvolvimento de projetos pedagógicos de seus cursos de graduação e de extensão
tem apresentado grandes contribuições aos jovens do município com a oferta dos
Cursos Superiores.
Em dezembro de 2010 foi autoriza pela Portaria do MEC nº 1.396, D.O.U de
14/12/10 a Faculdade do Sertão Baiano com a implantação do curso de Licenciatura
em Pedagogia, autorizado pela Portaria do MEC nº 2.314. de 15/12/2010. A primeira
turma iniciou as aulas em abril de 2011. Em dois anos 3 turmas de licenciatura em
Pedagogia composta por alunos que são professores efetivos ou contratados pela
secretaria de educação do município de Monte Santo e da região, pessoas que
desejam ingressar na carreira de Professor e alunos de outros municípios como, por
exemplo, Euclides da Cunha, Cansanção, Quijingue. Sendo que o maior público prove
da zona rural do município de Monte Santo.
O curso de Licenciatura em Matemática autorizado pela Portaria MEC nº
2.315 de 15/12/2010. Em abril de 2011 iniciou a primeira turma nos demais anos de
2012 e 2013 não se constituíram mais turmas.
9
O curso de Bacharel em Secretariado Executivo autorizado pela Portaria
MEC nº 2316 de 15/12/2010. Em abril de 2011 iniciou a primeira turma oriunda do
vestibular de 2011.1.
Observando por todos os empreendimentos que o município vem realizando
com vistas à melhoria da educação, percebe-se que, em princípio, estão claras as
razões significativas para propor a continuidade do curso de Licenciatura em
Pedagogia em Monte Santo, na FASB, a parceria com a Secretaria Municipal de
Educação, com o objetivo de fortalecer o atendimento das demandas internas e
regional de formação de professores, entre outros aspectos que podemos salientar
quando há uma Instituição de ensino superior implantada em um município.
Com o objetivo de consolidar-se como Instituição de Educação Superior, a
FASB se compromete a desenvolver políticas de desenvolvimento institucional como:
A promoção de uma cultura do ensino superior para que se constitua em
modelo de cuidado do meio ambiente, da saúde e da segurança, por meio de
sensibilização.
Educação orientada para a preservação, controle e proteção ambiental, uso
responsável dos recursos naturais.
Promoção do cuidado com a vida e as águas, com as práticas de cuidado
ambiental e preservação da caatinga.
Fomento ao uso e ao manejo responsável dos resíduos sólidos, da energia,
da água e do controle de emissões veiculares ou de outra natureza.
Promoção de ações de conscientização e educação ambientais dirigidas ao
público externo, especialmente às comunidades localizadas nas áreas de influência
próximas à Faculdade.
Aperfeiçoamento de políticas e práticas públicas de gestão e de preservação,
controle e proteção ambiental.
Parceria com instituições públicas e privadas e com movimentos sociais para
o desenvolvimento de projetos e programas de preservação da arte e da memória
cultural.
Desde sua criação, a Faculdade do Sertão Baiano, em função de sua
configuração
institucional,
adequou-se
estruturalmente
e
operacionalmente
à
incumbência de difundir o saber, promover a formação e o aperfeiçoamento
acadêmico, tecnológico, haja vista que parte dos alunos aproximaram-se da
informática e demais avanços tecnológicos quando da entrada dos cursos,
acreditamos que dessa forma, estamos colaborando para o desenvolvimento da
10
educação superior da região. Assim, nosso propósito consiste em educação superior
de qualidade para o semiárido.
Ao longo da vida acadêmica os alunos aprendem a valorizar a cultura local, e
os mesmos promovem e participam de ventos nas diferentes áreas, feiras de artes,
sarau, recitais, dia da responsabilidade social, dentre outros momentos de relevância
para os acadêmicos interagirem com a sociedade.
Grandes partes dos alunos da Faculdade do Sertão Baiano são de povoados
do município de Monte Santo o que corrobora uma espécie de mistura de culturas,
costumes, formas de fazer diferenciadas no âmbito educacional o que de certa forma
aumenta a riqueza dos cursos.
A
FASB
como
Instituição
de
Educação
Superior,
por
meio
do
desenvolvimento de projetos pedagógicos de seus cursos de graduação, pósgraduação e de extensão tem apresentado grandes contribuições ao município, razão
significativa para propor a continuidade dos cursos de Licenciatura e Bacharelado e
implantação de novos cursos.
Importante também comunicar que a realidade do imóvel cedido foi deixada
no caminho que percorremos até aqui, devido a necessidade da Secretaria de
Educação fazer alteração de espaço cedido para a faculdade.
Atualmente a Instituição já conta com instalações próprias, construídas sobre
o terreno,
imóvel próprio.
Essa informação já constava no momento do
Credenciamento, pois já havia sido adquirido o terreno e era utilizado imóvel cedido
pela Prefeitura durante a construção.
11
12
FORMULAÇÃO DOS OBJETIVOS, METAS E AÇÕES DA FASB
A FASB tem desenvolvido, ao longo dos últimos anos, uma prática
sistematizada de avaliação, análise e discussão do planejamento institucional, a partir
de um trabalho coletivo, com periódico acompanhamento. Profundos questionamentos
sobre sua missão, objetivos, metas e ações, no que se refere a sua estrutura,
organização e gestão, vêm sendo experimentados, com reflexos positivos na eficiência
e qualidade do trabalho desenvolvido nesta instituição.
O advento do Sistema Nacional de Educação Superior (SINAES), em 2004,
proporcionou às instituições desenvolver um trabalho de articulação das áreas do
planejamento, avaliação e informação, subsidiando dados e informações para a
atualização do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) integrada à autoavaliação
institucional.
Merece destaque, nesta instituição, o fato de que todos os profissionais
envolvidos no processo de atualização do PDI fazem parte do seu corpo funcional, não
havendo contratação de serviços terceirizados. Executando o próprio planejamento,
aprende-se com o processo, assim como aumentam as chances de tomar decisões
mais acertadas com foco no efetivo desempenho do amanhã institucional.
Assim justificado, o plano de trabalho estabelecido para o planejamento de
revisão e atualização do Perfil Institucional constou de:
1. trabalho de conscientização e apoio institucional - março de 2012;
2. escolha dos coordenadores dos grupos de trabalho, conforme dimensões
SINAES e composição dos mesmos - março de 2012;
3. reunião da coordenação geral do PDI com os coordenadores dos grupos
para a proposta de desenvolvimento dos trabalhos - abril de 2012;
4.1 - 1º momento: até 10 de maio
- revisitação das políticas institucionais estabelecidas no PPI Projeto Pedagógico Institucional, especialmente no quesito relacionado à dimensão
em estudo;
- revisitação da missão da FASB e dos objetivos, metas e ações propostos no PDI
2008-2012 (ensino, pesquisa, extensão, gestão, responsabilidade social, avaliação);
4.2 - 2º momento: até 10 de junho - avaliação do nível de alcance das metas
e ações propostas no PDI 2008-2012 com apresentação de relatório conforme modelo
proposto;
4.3 - 3º momento: até 20 de setembro - atualização do PDI para o quinquênio
13
2013-2017 com apresentação de relatório conforme modelo proposto;
4.4 - 4º momento: apresentação das propostas dos grupos de trabalho
(primeira semana de outubro);
4.5 - 5º momento: Início dos trabalhos de redação final do PDI 2013-2017
pela Comissão de Reestruturação do PDI ;
- Reitoria, de 08 de maio de 2012);
5. aprovação, pelo Conselho Universitário, das propostas de atualização do
PDI 2013-2017 – ata de 08 de janeiro de 2013;
6. divulgação do novo perfil institucional para a comunidade interna e externa
- março/abril de 2013;
7. instituição da Comissão de Controle e Acompanhamento do PDI, por
Portaria 08/2013 – Reitoria – 05 de junho de 2013.
Assim exposto, foram definidos os Objetivos, Metas e Ações da FASB,
conforme dimensões Sinaes, a seguir apresentados:
METAS DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Ensino
Objetivo: Desenvolver ensino de graduação e pós-graduação, na modalidade
presencial e/ou distância, para melhoria da qualidade na formação profissional.
Metas
Ações
Setores
Cronograma
Responsáveis
1-Inclusão e desenvolvimento
Coord. Dos cursos
das características de
2013-2017
-Propor a Direção Acadêmica adequação do
Regimento Geral da FASB Às demandas de
flexibilização curricular.
flexibilização curricular e
interdisciplinaridade nos
projetos pedagógicos de curso.
-Adequar os objetivos pedagógicos dos cursos à
flexibilização curricular, à interdisciplinaridade e a
educação inclusiva.
- Aperfeiçoar a difusão e o ensino da Língua
Brasileira de Sinais – LIBRAS nos cursos de
Graduação, já estabelecida obrigatoriamente nos
cursos de formação de professores.
2-Manutenção na qualidade no
- Sugerir à direção a atualização do plano de
Direção e Coordenação de Cursos
oferecimento
de
carreira docente de acordo com os Instrumentos
de gradação
graduação, tendo em vista os
nacionais de avaliação da educação superior
instrumentos
vigente.
de
cursos
nacionais
avaliação superior.
de
2013
- Programa específico de meritocracia associada
à produção científica, à extensão e à permanência
na instituição.
-Políticas de retenção de talentos na docência.
-Propor para Direção Acadêmica a criação de um
programa específico de capacitação continuada
14
para coordenadores de curso.
-Propor a direção acadêmica a padronização de
procedimentos
acadêmicos-administrativos
em
todos os cursos.
-Inserir nos projetos Pedagógicos dos cursos
propostas
de
observados
implementação
nos
Instrumentos
dos
requisitos
de
Avaliação
Externa dos cursos e das Instituições.
3-Reavaliação e restruturação
-Consolidar
dos Projetos Pedagógicos dos
Desenvolvimento
Pedagógico
cursos de graduação, visando à
desenvolvimento
pedagógico
formação
gestores,
da
cidadania
profissionais
de
comprometidos
o
Núcleo
docentes
e
Institucional
com
ações
continuado
discentes,
através
de
Direção e coordenações de cursos
de
de graduação
de
de
vivências e cursos, em várias modalidades.
com o humanismo, a inclusão e
-Realizar encontros periódicos sobre práticas
a
pedagógicas inovadoras e/oi bem sucedidas,
responsabilidade
social
e
ambiental.
vinculadas aos projetos pedagógicos.
-Dar ciência, à comunidade acadêmica, dos
mecanismos de acesso ao Projeto Pedagógico de
Cursos.
-Manter os espaços, nos regulamentos dos cursos,
de
representação
participação
me
discente,
todos
estimulando
sua
colegiados
da
os
Faculdade.
-Fortalecer a integração direção
no ambiente
acadêmico.
-Fortalecer a integração com os alunos egressos,
aprimorando as forma de contato com os mesmos
e a contribuição de sua formação para o
fortalecimento dos projetos pedagógicos.
-Promover atividades acadêmicas
( cursos,
palestras, seminários e outras ) e/ou inserir em
conteúdos
temáticos
curriculares,
questões
relacionadas às políticas de educação inclusiva,
ambiental, das relações étnico-raciais, e
dos
direitos humanos.
4-Fortalecimento
de
-oferecer continuadamente, cursos, oficinas para o
Direção
programação institucionais de
desenvolvimento de habilidades de leitura e escrita
graduação
nivelamento
em línguas
e
discentes,
apoio
aos
pela
tratamento de dados estatísticos, articulando com
extraclasse de cursos e oficina
as atividades complementares de ensino, por meio
para
de mecanismo presenciais e a distância.
e
suas
competências e habilidades.
coordenação
curso
2013-2017
e para o uso de metodologias de
oferta
ampliação
e
-Fortalecer o programa de monitoria visando à
melhoria do ensino aprendizagem e padronizar o
(s) regulamentos (s ).
-Elaborar e propor um programa com característica
multidisciplinar para um ingresso na graduação,
oferecendo
algumas
disciplinas
básicas
e
organizando núcleos multidisciplinares com temas
que contribuam
para a formação holística dos
alunos e sua escolha profissional mais consciente.
5-Ampliação
e
gradativamente
o
ferramentas,
informações
iniciar
uso
técnicas
de
e
disponibilizadas
-Utilizar continuadamente, assessoria técnica e
-Rever de forma colegiada curricular para a
utilização
de
técnicas
e
informações
pelas novas tecnologias nos
disponibilizadas pelas novas tecnologias.
processos
-Iniciar nos cursos reconhecidos a ofertas de
aprendizagem.
de
ensino
2013-2017
pedagógica para uso de ferramenta AVA.
disciplinas semipresenciais ( Portaria 4059/2004).
15
6-Ampliação de novos cursos
-Dar continuidade ao processo institucional de
Direção e coordenação de cursos
de graduação, pós-graduação e
remanejamento de vagas remanescentes dos
de graduação
de extensão ( curta e longa
cursos de graduação ofertados nos processos
duração
seletivos conforme seus editais.
),
presenciais
e
a
distância, e remanejamento de
vagas
entre
os
cursos
2013-2017
-Propor a Direção a criação de novos cursos.
de
graduação.
7-Ampliação
relações
-Criar uma política de intercâmbio na Graduação,
interinstitucionais entre cursos
das
para celebração de convênios entre cursos de
de Graduação e dentro e fora
outras IES, empresas e outras instituições de
do Estado.
caráter científico e/ou tecnológico no Estado ou
Direção
2013
país .
-Propor regulamentação de intercâmbio.
-Propor alterações e/ou acréscimos no Regimento
Geral para viabilizar as relações interestaduais.
Ensino de Pós-Graduação
Metas
Ações
Setores
Cronograma
Responsáveis
1-Incentivar
qualificação
e
oportunizar
dos
a
docentes
permanentes dos cursos de
- Incentivar e oportunizar a participação dos
docentes dos cursos de
pós-graduação
Direção e coordenação de cursos
em
eventos de natureza técnico-científica na região.
Pós-graduação.
2-Ampliação da participação da
- Criar mecanismos de inserção continuada do
Pós-Graduação nas discussões
debate
e ações voltadas para inserção
educação inclusiva, étnico-racial, socioambiental e
social.
de direitos humanos, no contexto acadêmico-
e
conscientização
das
questões
Direção e coordenação de cursos
de
científico das atividades da Pós-graduação e na
comunidade locorregional.
3- Ampliação da qualificação
- Realizar eventos de cunho científico e/ou
do corpo discente da Pós-
tecnológico no âmbito dos cursos e programas de
graduação
Pós-graduação.
4-Consolidação e ampliação
- Contratar mais
do número de cursos da Pós-
aderências aos cursos, contribuindo para a maior
graduação.
consolidação do programa.
Ampliação e fortalecimento
- Ampliação e fortalecimento da Pós-graduação.
docentes com
titulação
e
Direção e coordenação de cursos
Direção e coordenação de cursos
Direção e coordenação de cursos
da Pós-graduação.
ENSINO À DISTÂNCIA
Metas
Ações
Setores
Cronograma
Responsáveis
1-Execução do Plano de
- Articular equipes para a execução do Plano de
Gestão da FASB.
Direção e coordenação de cursos
Gestão .
2- Implantação de novos
- Iniciar o funcionamento de alguns cursos de
Direção, CPA e coordenação de
cursos de graduação na
Graduação, na modalidade a distância, após o
cursos
modalidade a distância.
credenciamento da instituição pelo MEC.
- Propor à CPA a elaboração conjunta de
instrumentos de avaliação de cursos para atender
as especificidades da modalidade a distância.
3- Ampliação da abrangência
- Propor a realização de pesquisas de mercado, a
Direção e coordenação de cursos
16
institucional em EaD.
fim de identificar demandas para estabelecer
parcerias com vistas à implantação de novos polos
de apoio presencial.
RESPONSABILIDADE SOCIAL
Metas
Ações
Setores
Cronograma
Responsáveis
1-Atendimento às expectativas
atuais e potenciais, de inclusão,
sustentabilidade e
Coordenação de Cursos
- Aperfeiçoar, nos projetos de cursos, a formação
ampliada e interdisciplinar através de atividade
projetos culturais, esportivos e de lazer.
desenvolvimento da sociedade
por meio de ações pedagógicas
que garantam a formação de
profissionais qualificados,
técnica e eticamente
comprometidos, com resultados
sociais.
Desenvolvimento de espaços
-Favorecer
de
aplicação de metodologias pedagógicas, que
formação
profissionais
para
(
futuros
alunos
)
e
professores.
abordagens
incorporem
os
interdisciplinares
princípios
e
Social
tais
Responsabilidade
os
e
valores
como
a
Direção e coordenação de cursos
da
os
da
aprendizagem-serviço e aprendizagem baseada
em projetos.
-Ofertar
de
oportunidades
vivenciais
de
proximidade com a realidade social, por meio de
serviços,
de
práticas
profissionais
e
de
participação em projetos com objetivos sociais.
-Oportunizar
espaços
de
participação
aos
estudantes que favoreçam suas iniciativas e
compromissos
faculdade
com
a
construção
socialmente
de
comprometida
uma
e
responsável.
Oportunização
vivências
-Ofertar momentos vivenciais de proximidade com
entre o acadêmico e sociedade.
de
a realidade social, por meio de serviços, de
Direção e coordenação de cursos
práticas profissionais e de participação em projetos
com objetivos sociais.
Manutenção
e
criação
de
-Zelar pela integridade científica da faculdade.
uma
representatividade
interna
Direção, coordenação de cursos e
instrumentos que garantam os
-Criar
aspectos éticos, assegurando
fortalecimento do funcionamento dos comitês e
para
que os seus resultados tragam
comissões de ética.
membros do Comitê de Ética.
benefícios à sociedade.
Socialização do conhecimento
-Fortalecer o desenvolvimento de projetos de
produzido
ensino, de pesquisa e de extensão nas várias
dentro
legais
pela
de
Faculdade,
princípios
e
éticos,
metodológicos
áreas
de
conhecimento,
que
acordem
as
realidades regionais, focando as características
adequados estimulando ações
locais.
extensivas de desenvolvimento
-Fortalecer o desenvolvimento de projetos e
social, a curto e médio prazo,
atividades que envolvam o ensino pesquisa e a
nas
extensão, em atendimento aos princípios de uma
diversas
áreas
de
Direção e coordenação de cursos
17
conhecimento.
educação inclusiva e de respeito à diversidade
humana.
-Difundir os resultados obtidos nas pesquisas e
extensão com o objetivo de fornecer informações
úteis para a proposição e implementação de
políticas públicas.
-Dinamizar, nos cursos de graduação e pósgraduação a criação de murais presenciais e
virtuais,
para
interlocução
acadêmica
e
sociocultural.
-Construir e sistematizar, nos cursos de graduação
e
pós-graduação,
os
programas/projetos
de
prevenção e combata às drogas e violência, em
parceria com o comércio da região, órgãos
responsáveis e Sociedade Civil.
Promoções
de
ações
administrativo-acadêmicas
por
- Assegurar pela gestão institucional, que as
normas
internas
para
acompanhar
integrantes do corpo social da
desenvolvimento pedagógico, social e gerencial da
instituição,
Faculdade,
baseadas
em
atendam,
permanentemente
aos
normas e procedimentos que
preceitos da responsabilidade social e aos da
garantam
responsabilidade ambiental, estabelecidos pelos
sua
efetividade,
atendendo demandas imediatas
órgãos públicos.
externas, em conformidade com
-Oportunizar e sistematizar estudos e práticas
o espírito das disposições legais
voltados ao meio ambiente, dirigidos Às políticas
da sociedade brasileira.
de preservação e sustentabilidade.
Avaliação
contínua
desenvolvimento
ações
e
espaços,
para
efetivo
de
determinação
de
que
garantam
-Propor
ações
integradas
de
Direção e coordenação de cursos
o
Convivência
Sociocultral, para os diversos atores da FASB.
a
valorização da convivência.
INFRA ESTRUTURA
BIBLIOTECA
Metas
Ações
Setores
Cronograma
Responsáveis
Ampliação do acervo virtual e
Direção,
-Ampliar o número de equipamentos com
capacidade para acesso ágil da comunidade
acadêmica aos livros eletrônicos e virtuais.
impresso da Rede de
Bibliotecas
Bibliotecário,
2013-2017
Coordenadores de Curso
-Atualizar e ampliar o acervo de documentos da
Rede de Bibliotecas para os cursos de graduação
e pós-graduação nas modalidades presencial e a
distância.
-Atualizar
Melhorar a estrutura física
o
parque
de
equipamentos
de
informática, nos locais de trabalho interno e nos
Direção,
bibliotecário
e
coordenação de cursos
Centros de Multimídias.
Melhoria da Acessibilidade
Adequar os balcões para facilitar o acesso de
Direção
cadeirantes, e adequar portas dos banheiros,
masculino e feminino.
Melhoria
de
-Ofertar atendimento aos alunos e comunidade
comunicação com os clientes
dos
meios
externa quanto a possibilidade de empréstimo do
da Biblioteca.
acervo.
Direção
18
2.2 MISSÃO
A Faculdade do Sertão Baiano - FASB tem por missão a formação humana,
fundamentada nos princípios éticos, no aprendizado contínuo, solidário e na ação
cidadã.
A FASB cumpre sua Missão, ministrando ensino de qualidade, centrada na
construção do conhecimento, em sintonia com a cultura e as necessidades da
comunidade e articulando para o desenvolvimento regional, pelas ações criativas em
prol da sociedade.
2.3 VISÃO
Ser referência no ensino pelo processo educativo, facilitando a interação com
o mundo, comprometida com o desenvolvimento da região, aberta aos desafios de
uma sociedade em busca da igualdade.
Esta visão consolida a presença da FASB na comunidade e na cultura como
promotora de valores fundamentais, possibilitando o conhecimento e facilitando a
interação com o mundo.
2.3 DADOS GERAIS DA MANTENEDORA
Mantenedora
Faculdade do Sertão Baiano Ltda.
CNPJ
Nº 05.560.863-0001-37
Endereço
Avenida Antonio Carlos Magalhães, nº 12, Centro, Monte
Santo/BA
Telefone
(75)32751022
Endereço Eletrônico
www.fasbms.com.br
Presidente
Nair Maria Balem
E-mail
[email protected]
19
2.4 Dados Gerais da Mantenedora Prof. Nair
IES
Faculdade do Sertão Baiano
CNPJ
Nº 05.560.863-0001-37
Endereço
Avenida Antonio Carlos Magalhães, nº 12, Centro, Monte Santo/BA
Dirigentes
Prof ª. Me. Nair Maria Balem – Diretora Geral
Prof ª. Me. Maristela Riva Knauth – Diretora Acadêmica
Profª. Esp. Magnum Miranda – Coordenadora do Curso Superior de
Matemática – Licenciatura
Profª. Me. Fabíola Marjeritha Bastos – Coordenadora do Curso
Superior de Pedagogia – Licenciatura
Profª. Me. Maura da Silva Miranda – Coordenadora do Curso Superior
de Secretário-Executivo / Bacharelado
Prof ª. Me. Nair Maria Balem – Diretor Administrativo Financeiro
Talita Freitas – Secretária Acadêmica
Telefone Geral
(75)32751022 / 91973671
E-mail
[email protected]
Endereço Eletrônico
www.fasbms.com.br
2.5 Objetivos e Metas
A Faculdade do Sertão Baiano tem na indissociabilidade, ensino, pesquisa e
extensão, a base para a elaboração dos objetivos gerais que contemplam a formação,
a extensão, as parcerias e a gestão.
2.5.1 Objetivos gerais
1. Promover a formação contínua e permanente de professores e
profissionais qualificados, solidários e comprometidos com a visão institucional para
atuarem na comunidade.
2. Promover a produção do conhecimento, através da ação-reflexão-ação,
perpassando o ensino, na perspectiva de estendê-lo à comunidade.
3. Fortalecer as condições para o desenvolvimento das atividades de
20
extensão, visando o desenvolvimento regional sustentável e à integração com a
comunidade, a valorização da cultura e das manifestações regionais.
4. Implementar e gerar parcerias, estimular o intercâmbio com instituições que
representam os segmentos sociais.
5. Implementar práticas de planejamento e gestão institucional coresponsáveis, criativas e adequadas às necessidades da Faculdade e da comunidade.
6. Criar novos cursos de pós-graduação e reestruturar e consolidar os já
existentes, atendendo às necessidades de demanda e a legislação.
2.5.2 As metas quanto ao aspecto geral

Promover a formação contínua e permanente de professores e
profissionais qualificados, solidários e comprometidos com a visão institucional para
atuarem na sociedade:
- realização humana e acadêmica do aluno;
- operacionalização de ações que contribuem para atingir o perfil do egresso;
- qualificação de pessoal e desenvolvimento humano;
- criação de programas de extensão;
- proposição de novos cursos de graduação em diferentes áreas;
- ampliação do número de vagas nos cursos, se for necessário;
- criação e implementação do ensino à distância;
- criação de programas para cursos seqüenciais, de formação pedagógica e
outros;
- criação de instrumentos de avaliação da instituição.
2.6 ÁREA (S) DE ATUAÇÃO ACADÊMICA. PROF. NAIR VAI REAVALIAR
A FASB atua no município de Monte Santo – BA e Região do Sertão Baiano:
Cansanção, Euclides da Cunha, Nordestina, Quijingue, Uauá, Canudos, Queimadas.
Sua área de atuação é na formação de profissionais para as diferentes áreas
de conhecimento, que favorecem o desenvolvimento e o aperfeiçoamento dos
processos sócio-econômico e culturais da região. Na inserção de profissionais que
auxiliam na obtenção de padrões de qualidade em todas as áreas, processos e
21
atividades, por meio da identificação, mobilização e do desenvolvimento de
competências pessoais e de atuação nos setores profissionais, orientados para a
mudança, cidadania, construção do conhecimento e resultados.
A formação de professores e o aperfeiçoamento contínuo para o exercício
profissional da docência, da investigação científica e tecnológica, por meio dos Cursos
de Graduação de Licenciaturas e Programas de Complementação, Cursos de Pós –
Graduação( lato sensu).
A extensão é um processo educativo, cultural e científico, na medida, que
viabiliza as relações com a comunidade local e regional promovendo a articulação com
os
diferentes
segmentos
da
sociedade.
Por
intermédio
da
Extensão,
a
complementação acadêmica e cultural, suplementada pelo ensino regular, capacitando
e atualizando profissionais.
Articula o ensino e a pesquisa de acordo com as demandas da sociedade,
buscando o comprometimento da Instituição com interesses e necessidades,
articulação com o mercado. Assim, os cursos, seminários, palestras, oficinas, eventos
culturais e artísticos, serviços, ação socioeducativa a estudantes, dentre outras
refletirão e efetivarão sua proposta de atuação comprometida com o desenvolvimento
regional.
III PROJETO PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL – PPI
3.1 INSERÇÃO REGIONAL PROF. NAIR REAVALIAR
SUBDIVIDIR EM : EDUCAÇÃO SAÚDE TRANSPORTE
A Faculdade do Sertão Baiano – FASB foi credenciada pela Portaria Ministerial nº
1.396, em 13 de dezembro de 2010, publicada no DOU de 14/12/2010.
Foi à primeira instituição a oferecer curso superior presencial na região do sisal. Foi
criada com o objetivo de contribuir com a qualificação de mão de obra e atender a
demanda interna e regional de formação de professores por meio de seu Instituto de
Educação.
A região do Estado da Bahia na qual a Faculdade está inserida é conhecida
como Região do Sisal, composta por vinte municípios que distam, em média, da
capital 250 km, com uma população de 57,21% residentes na área rural.
Possui
comunidades
58.238
agricultores
quilombolas
familiares,
2.482
e
01
famílias
terra
assentadas,
02
indígena.
No Território do Sisal, a média do IDH é de 0, 60 o que garantiu a inclusão no
Programa Territórios de Cidadania (IBGE 2010), programa do governo federal que tem
22
como objetivos promover o desenvolvimento econômico e universalizar programas
básicos de cidadania por meio de uma estratégia de desenvolvimento territorial
sustentável.
A taxa de analfabetismo do Território do Sisal foi de 25,48% no ano de 2010 e
no
município
de
Monte
Santo
de
35,57
(IBGE
2010).
Os indicadores educacionais apontam para 2.837 escolas na região do Sisal,
sendo: 1.641 de ensino fundamental (1.641 de ensino fundamental (1.546
estadual/municipal e 95 privadas); 87 de ensino médio (65 estaduais e 22 privadas);
1.109 unidades de pré-escola (1.028 estadual/municipal e 81 privadas. No município
de Monte Santo há 172 escolas de nível fundamental e (3 privadas, 3 escolas de
ensino médio municipais e 54 escolas de educação infantil e 03 particulares).
No ensino superior, conta apenas com a FASB. Em relação ao nível de renda,
os indicadores do Sisal indicam uma pequena parcela da população (1,6%)
renda
com
superior a 05 (cinco) salários mínimos e 11,7% com renda de 1 a 5
salários mínimos, além de 49,3% sem rendimento.
A Faculdade, enquanto espaço de desenvolvimento da ação-reflexão-ação e
de investigação teórico-prática, busca permanentemente o autoconhecimento e a
autosuperação.
No espaço da instituição, pretende-se promover ações que visem o cultivo de
valores acadêmicos, o trabalho institucional à luz de uma postura ética.
O projeto institucional emerge, assim, da realidade de uma instituição que
está começando e que tem como princípio a formação de profissionais comprometidos
com o desenvolvimento de ações que alavanquem a qualidade de vida e o
desenvolvimento da comunidade e da região.
A inserção regional se dá pela atuação no ensino, pesquisa e na extensão,
na formação de professores e profissionais que sintam-se capazes de intervir na
melhoria dos processos de ensino, bem como participar de atualizações e ações
continuadas que contribuam para a formação de professores e melhoria dos sistemas
de ensino, assim dos profissionais das diversas áreas.
A FASB insere-se aos poucos na vida socioeconômica e cultural da região.
Sua
participação
vem
adquirindo
dimensões
mais
reconhecimento como instituição de ensino superior.
abrangentes
pelo
seu
Tem realizado esforços na
medida em que amplia as ações de inserção local e regional, dialogando com os
diferentes setores e áreas na intenção de fomentar iniciativas de trabalho, orientados
na perspectiva transdisciplinar, de promoção da cultura e de participação no
23
desenvolvimento regional. São metas prioritárias a formação de cidadãos e o
aperfeiçoamento contínuo para o exercício profissional tanto da docência como em
áreas distintas, através do ensino, da investigação científica e tecnológica
correspondente às diferentes áreas de conhecimento.
Pretende para o próximo quatriênio desenvolver atividades relacionadas à
ação socioeducativa com objetivos de:
- disponibilizar a estudantes, com condições socioeconômicas desfavoráveis,
meios para que realizem seus estudos na faculdade oferecendo programas de
políticas nacionais tais como PROUNI e FIES e prestar apoio à rede pública do ensino
básico no que tange à produção de conhecimentos e ações que possam influir nas
políticas públicas junto a crianças, adolescentes e jovens para criar e fomentar
iniciativas de diálogo e trabalho.
- promover a educação das relações étnico-raciais; capacitar jovens e adultos
trabalhadores para o mundo do trabalho.
- formar líderes e proporcionar espaços de estudo.
- promover a construção e a difusão de um pensamento ético, cultural, social,
político e econômico coerente.
Ao que se refere às questões de desenvolvimento socioambiental, a FASB se
propõe desenvolver projetos de apoio às comunidades da região, com vistas à solução
de problemas ambientais específicos juntamente com empresas e órgãos públicos
municipais já que há uma necessidade premente de mudança cultural envolvendo
políticas.
A FASB se propõe estar presente na mobilização de iniciativas, capacidades
e recursos, para a identificação de desenvolvimento das potencialidades regionais.
Em relação à integração com a comunidade empresarial e governamental,
implementada pelo conhecimento disponibilizados no aperfeiçoamento da gestão e
organização empresarial oriundo do Curso de Secretariado Executivo vem ativando a
qualificação dos profissionais da Região. Sem dúvida o fortalecimento e a expansão
desse relacionamento tornam-se imprescindíveis nesse quadriênio. Agrega-se a isso,
a implantação de novos Cursos.
No âmbito do desenvolvimento cultural, por meio das ações implantadas e
implementadas a partir disciplinas dos cursos, há um envolvimento crescente através
da busca de resgate histórico cultural onde a IES opera envolvendo-se com atividades
como Saraus, Feiras de Arte e Cultura na Praça potencializando o envolvimento das
24
comunidades e com isso abrindo caminhos para projetos mais consistentes de
envolvimento cultural.
A responsabilidade Social traz, a rigor, novas luzes para a extensão,
ajudando a pensar a faculdade como uma instituição em extensão. Esse fazer e
pensar faz com que a qualidade acadêmica seja parte integrante da responsabilidade
social, além das práticas escolares atingindo ações sociais e ao desenvolvimento
regional.
Nesta perspectiva a Faculdade
buscará
parcerias
que
possibilitem
alternativas c ad a ve z m ai s a melhoria da qualidade de vida da comunidade local e
regional, nas diferentes áreas, destacando o trabalho comunitário que visará ao
desenvolvimento sustentável da comunidade.
Entre os Programas de Extensão pode-se citar um envolvimento maior ações
em desenvolvimento:
-
Tecnologia de Informação e comunicação - Informática
-
Educação Ambiental
-
Alfabetização de Jovens e Adultos
-
Inclusão Social através do Trabalho qualificando nas diversas profissões
-
Programa Memória e Cultura
-
Aperfeiçoamento dos profissionais das redes estadual e municipal.
-
Cooperação e Parcerias com Instituições e Empresas.
- Secretarias de Estado.
- Tecnologia e Trabalho.
- Municípios.
- Integração da Faculdade com instituições de Educação Básica.
No que tange à construção do conhecimento, salientam-se os programas
desenvolvidos em cursos de graduação e extensão, bem como programas
institucionais que serão implantados ao longo dos anos.
No que tange à construção do conhecimento, salientam-se os programas
desenvolvidos em cursos de graduação e extensão, bem como programas
institucionais que serão implantados ao longo dos anos.
25
3.2 PRINCÍPIOS FILOSÓFICOS E TÉCNICO-METODOLÓGICOS GERAIS QUE NORTEIAM AS PRÁTICAS
ACADÊMICAS DA INSTITUIÇÃO
A Faculdade do Sertão Baiano – FASB visa à formação humanística,
científica e tecnológica de profissionais habilitados em atender às necessidades da
região que está inserida. Portanto, o compromisso da Faculdade é com a formação de
profissionais, enfatizando a cultura da igualdade, cidadania e responsabilidade,
autônomos no seu conhecimento, críticos e autocríticos, participando ativamente da
sociedade na qual estão inseridos, atuando como agentes dinâmicos para
acompanhar a evolução da tecnologia e do saber.
A Faculdade tem concentrada no ensino sua força de atuação. Procura
colocar os serviços de ensino à disposição de todos, criando mecanismos de inclusão
social e primando para que seja crítico, criativo e atualizado. Os projetos pedagógicos
dos cursos atendem às peculiaridades e necessidades da região e da clientela,
observando as diferenças individuais e os diferentes processos de aprendizagem.
A metodologia utilizada viabiliza a integração entre os campos teórico, prático
e o intercâmbio de conhecimentos com outras instituições educacionais e com os
diversos segmentos do mercado de modo que o acadêmico esteja sempre a par dos
problemas e das soluções que vão surgindo nos setores atendidos pelos cursos,
contemplando sua dinâmica e sua flexibilidade, na busca do conhecimento dos
problemas do mundo contemporâneo.
A comunidade acadêmica aplica e avalia as atividades que possibilitam o
desenvolvimento do pensamento espontâneo dos alunos.
As diretrizes pedagógicas enfatizam os princípios metodológicos ancorados e
balizados na ética, na corresponsabilidade, na formação e desenvolvimento humano
competente e responsável.
3.3 ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA DA INSTITUIÇÃO
A organização didático-pedagógica da FASB reflete e expressa, de forma direta, os
valores institucionais consubstanciados na Missão, na Visão, e nos Objetivos
Permanentes, estabelecidos e ou confirmados nessa revisão do Plano de
Desenvolvimento-PDI.
Dessa forma a organização acadêmica visa estruturar as atividades acadêmicas
para apropriação, reelaboração e produção do saber, com base no avanço da ciência,
no conhecimento e na reflexão crítica da realidade.
26
Formar profissionais conscientes de suas limitações e preparados para superá-las,
de modo individual e coletivo, para construir um projeto de vida pessoal e profissional
centrado nos problemas reais da sociedade
Em atenção ao que estabelece a legislação e considerando o extraordinário
avanço da ciência, do conhecimento, das inovações tecnológicas que afetam a vida
humana, a FASB reflete sua missão como Faculdade, buscando ações pedagógicas
e desenvolvendo-as nos projetos Pedagógicos dos Cursos autorizados.
O planejamento e a organização didático-pedagógicos direcionam sua ação na
perspectiva de transcender os estreitos limites da qualificação técnico-científica,
priorizando e valorizando metodologias formativas capazes de desenvolver a cultura
investigativa e a postura proativa do ensino da graduação aos programas de extensão,
Pós-Graduação e estudos complementares.
Demonstrar o compromisso com a formação profissional a partir da oferta curricular
que proporcione oportunidades de assimilação crítica do conhecimento e o
desenvolvimento das competências e habilidades científicas requeridas atualmente do
profissional com formação superior.
Os cursos estão estruturados de forma a proporcionar uma formação profissional
sólida e integrada às necessidades interdisciplinares que os fenômenos do
desenvolvimento econômico-social estão a requerer.
Na Faculdade do Sertão Baiano – FASB recomenda-se a utilização de práticas
metodológicas diversificadas, respeitando-se a autonomia do docente na definição da
melhor abordagem pedagógica a ser dada em cada disciplina.
Cada docente ao
elaborar seu plano de ensino especifica a metodologia que utiliza, selecionando os
procedimentos
mais
adequados
e
apropriados
às
diversas
situações
de
aprendizagem.
Esta definição é feita de acordo com o perfil desejado para os egressos dos
respectivos cursos, que compreende conhecimentos, competências e habilidades
gerais e específicas a serem desenvolvidas pelos discentes. Dentre as metodologias
de ensino aplicadas destacam-se as aulas expositivas, experimentais e teóricos
práticas abrangendo também os aspectos técnicos, gerenciais e sociológicos.
A metodologia adotada privilegia participação efetiva do acadêmico durante todo o
decorrer do curso. O acadêmico é colocado frente a atividades e situações orientadas
pelos princípios da aprendizagem com autonomia, que requerem articulação dos
conceitos ao uso das metodologias e ferramentas apropriadas na busca de soluções
eficientes e inovadoras.
27
A proposição de novos cursos da Faculdade advém de discussões coletivas para
proposição de respostas aos desafios contemporâneos. Os integrantes da Faculdade
estão conscientes de sua responsabilidade social na formação de futuros profissionais
com capacidade para promover mudanças necessárias para a construção diferenciada
de compartilhamento e difusão de saberes valendo-se dos resultados da formação
continuada nas diferentes áreas do conhecimento.
Os projetos pedagógicos dos Cursos centrem-se no acadêmico como sujeito da
aprendizagem e apoiado no professor como facilitador do processo ensinoaprendizagem.
Objetivando o oferecimento de uma preparação capacitada e coerente com a
qualidade do profissional que se pretende, o currículo dos cursos é constituído pelas
disciplinas obrigatórias, as de formação básica e instrumental, de formação
profissional e as complementares. Os conteúdos programáticos de cada curso
também são selecionados a partir da definição, pela Coordenação de Curso, NDE e
com os docentes das disciplinas, de forma a atender ao perfil dos egressos.
A estrutura curricular dos cursos superiores contemplam as perspectivas das
Diretrizes Curriculares Nacionais, os Padrões de Qualidade. Demonstrar o
compromisso com a formação profissional respeitando e as normatizações
estabelecidas pelo Ministério da Educação para cursos superiores.
Soma-se a estas determinações de conteúdos questões que dizem respeito às
características do mercado de trabalho e peculiaridades da região de inserção da
Instituição. Por fim, estes conteúdos serão avaliados a partir dos resultados dos
processos de Avaliação Institucional (interno e externo), gerando desta forma
informações que possibilitem adequação e flexibilidade dos conteúdos de acordo com
a legislação vigente.
A Faculdade também considera extremamente importante para a consolidação do
processo de proposição, desenvolvimento e avaliação permanente dos Cursos é a
busca constante da indissociabilidade entre o Ensino, a Pesquisa e a Extensão, como
atividades mediadoras da formação.
No processo de construção da proposta, quando da seleção de conteúdos a
Faculdade assume como compromisso institucional o atendimento à respectiva diretriz
curricular vigente.
Utiliza critérios de seleção que viabilizem a construção do perfil do egresso da IES,
que considere os fundamentos científicos, tecnológicos e humanistas da área de
conhecimento do egresso e viabilize o desenvolvimento das propostas pedagógicas o
uso de recursos e tecnologias atualizadas.
28
Enriquece o conjunto dos componentes da proposta curricular com vivências de
construção de saberes e práticas que contemplem o ensino de libras, a educação
ambiental e a cultura étnica racial.
A seleção dos conteúdos e informações leva em conta o conhecimento enquanto
construção e processo, de modo que esse conhecimento seja significativo e de
relevância social.
Na seleção de conteúdos, prioriza-se a formação de hábitos e capacidades para
novas aprendizagens, de forma autônoma e consciente ao longo de toda a vida.
Ensinar é, fundamentalmente, um ato formativo.
Os conteúdos contemplam aspectos e dimensões da utilidade e validade
acadêmica, tendo em vista, principalmente, o exercício profissional.
A consecução de tais requisitos e pressupostos requer que se estabeleça, com
clareza, a proposta ou filosofia educativa: para quê e para quem se forma.
A seleção de conteúdos está referendada à natureza e ao perfil de profissional a
ser formado, responder e contemplar, de modo coerente e pertinente, objetivos e
metas fixadas nos projetos pedagógicos dos cursos ou programas.
As práticas pedagógicas que são adotadas no curso visam promover no estudante
a capacidade de desenvolvimento intelectual e profissional, contribuindo para reduzir a
evasão escolar e desenvolver no acadêmico sua criatividade, análise crítica, atitudes e
valores orientados para a cidadania. As disciplinas são ministradas de forma a
despertar o interesse no aluno em sala de aula. Para tal, são utilizados recursos como
aulas expositivas, aulas desenvolvidas em pequenos grupos, apresentação de
trabalhos, aulas dinâmicas que visem à participação ativa do aluno.
O Estágio Supervisionado, integrantes ou não dos currículos, mas fundamentados
nos regimentos, serão desenvolvidos, para superar o distanciamento entre o
pensamento e a ação e promover a aproximação concreta como campo de trabalho,
objeto da formação em nível superior.
A relação faculdade/empresa é imprescindível para o bom desempenho de
atividades relacionadas com a pesquisa e execução de trabalhos práticos nos quais
sejam aplicados conhecimentos e técnicas incluídas na área do curso.
A Faculdade do Sertão Baiano privilegiando o avanço tecnológico desenvolve as
atividades acadêmicas de acordo com a natureza de cada disciplina de forma a
despertar o interesse do acadêmico em sala de aula, utilizando as tecnologias de
informação e comunicação e recursos audiovisuais.
As
Atividades
Complementares
como
modalidade
de
enriquecimento
da
qualificação acadêmica e profissional dos estudantes objetivam promover a
flexibilização curricular, favorecer o desenvolvimento da habilidade de “aprender a
29
aprender”, permitir a articulação entre teoria e prática e estimular a educação
continuada dos egressos dos cursos.
Estas se caracterizam por uma gama variada de atividades de livre escolha do
aluno, a serem ofertadas por iniciativa da Faculdade ou por solicitação dos
interessados envolvendo atividades de pesquisa sob a forma de iniciação científica,
atividades de extensão em suas formas variadas de cursos de atualização e
aperfeiçoamento, ação comunitária e atividades de monitoria.
As atividades complementares estão dispostas em regulamento próprio.
3.1 PERFIL DE EGRESSOS
O Projeto Pedagógico da FASB aponta para os esforços de converter-se
numa ferramenta no sentido de oferecer uma formação ao profissional que os
instrumentalize aos desafios das rápidas transformações sociais e das condições de
exercício profissional. As diretrizes pedagógicas objetivam promover, no estudante, a
capacidade de desenvolvimento intelectual, humano e profissional, atitudes e valores
de forma autônoma e permanente.
O perfil de egressos está definido no projeto pedagógico de cada curso,
enfatizando a capacidade de raciocínio abstrato, senso crítico, comprometimento e
responsabilidade social, responsabilidade ética e a assimilação de novas informações.
Alicerçada na formação integral do ser humano as atividades formativas da
FASB nutrem-se dos princípios, valores e diretrizes que convergem para a concepção
de pessoa na sua integralidade envolvendo as dimensões: ética, cognitiva, afetiva,
corporal, social e profissional.
Ciente da responsabilidade de uma proposta com essas dimensões a FASB
busca em todas suas atividades dar vida as essas dimensões em suas abordagens
acadêmicas, a fim de que estejam impregnadas com o compromisso do seu
desenvolvimento.
Este comprometimento supõe distintos processos de abordagens e de fazer
para potencializar o desenvolvimento integral do ser humano, assim sendo os
fundamentos orientadores devem ser coerentes com essas dimensões.
Nessa perspectiva a FASB espera que as ações desenvolvidas tracem um
sujeito que tenha capacidade:
De assumir reflexivamente os princípios e valores que regulam as normas de
30
convivência em um contexto determinado.
Ser coerente quando pratica suas decisões éticas.
Expressar o potencial que lhe permite entender, construir e usar as
compreensões dos conhecimentos disciplinares no processo de relação com mundo e
no meio no qual se acha inserido.
Ter a compreensão de que o conhecimento é resultado da ciência e saber,
mediado pela linguagem como resultante da interação da pessoa com o mundo
circundante.
Estar familiarizado com a pluralidade de concepções e perspectivas de
compreensão
e
interpretação
da
realidade,
fatos,
técnicas,
metodologias,
conhecimentos e práticas na intervenção e transformação da realidade.
Aplicar os conhecimentos, de forma crítica e inovadora, na solução de
problemas e na intervenção e transformação da realidade e com as ações que a
pessoa desenvolve em seu entorno físico, social, e cultural, que permitem sua
integração.
Capaz de mobilizar seus conhecimentos, técnicas, habilidades e atitudes,
para aplicá-los em situações concretas e específicas do exercício profissional,
possibilitando
sua
participação
produtiva
no
contexto
socioeconômico
e
potencializando sua intervenção responsável na solução de problemas, quer através
da investigação científica, quer através da atuação criativa e transformadora da
realidade.
Espera-se a partir das ações ter potencializado o ser humano permitindo-o
entender, apreender, construir e fazer uso das compreensões sobre a realidade
material, natural, social e cultural, geradas e/ou incorporadas a partir de sua interação
consigo mesmo e com seu entorno, possibilitando-lhe modificar a si próprio e atuar e
transformar a realidade compreendida.
3.2 COMPETÊNCIAS A SEREM DESENVOLVIDAS
Os cursos de graduação devem propiciar a oferta de referenciais teóricos e
metodológicos que possibilitem ações de diversos ângulos, dentre elas as
empreendedoras, críticas, proativas, formação de competências e habilidades
metacognitivas.
31
Refletirá, também, a especificidade do perfil profissiográfico exigido pelas
novas relações sociais e do mundo da produção.
Os cursos, em seus projetos pedagógicos, com seus distintos formatos e
dirigidos à mais distintas funções oportunizam ao graduando, uma sólida formação
geral e humanista, com a capacidade de análise e articulação de conceitos, mas
também imbuído de uma consciência social, capaz de enfrentar as transformações
político-econômicas e sociais, contextualizadas, bem como, desenvolver a capacidade
de transferir conhecimentos do cotidiano para o ambiente de trabalho e do seu campo
de atuação profissional. Ser reflexivo em relação às ações que desenvolve como
profissional e como cidadão. Não bastante isso deverá oportunizar ao aluno uma
incidência clara na maneira de aplicar os conhecimentos nos âmbitos de trabalho.
Consideram-se competências básicas as que possibilitam a contextualização,
reflexão, ação e avaliação. Assim a contextualização situa os sujeitos na realidade
social, política econômica e cultural. É a capacidade de apreensão de lugar, de
compreensão do pertencimento.
Na ação mobiliza a pessoa inteira: mente, sentimentos, vontade, corpo e
sentidos, âmbito didático-pedagógico da sala de aula e dos processos de ensino e de
aprendizagem.
3.3 PROCESSO DE AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM
A avaliação é parte integrante do ensino e é de natureza progressiva e
cumulativa, guardando íntima relação com a natureza dos Programas de
Aprendizagem e das disciplinas, com a verificação da capacidade de domínio do
conjunto da disciplina e dos programas de estudos. O processo de avaliação é,
então, dialógico na medida em que permite olhar as dimensões quantitativas e
qualitativas, como expressões do vivido e do almejado.
A frequência às aulas e qualquer atividade regular são obrigatórias para
efeitos de aprovação, para tanto, observar-se-á, a obrigatoriedade de 75% previsto em
lei.
A avaliação da aprendizagem se desenvolve no dia-a-dia por meio dos
exercícios acadêmicos sob a forma de testes, trabalhos, arguições, seminários,
pesquisas, projetos, relatórios e outras alternativas de acordo com a natureza da
disciplina e do conteúdo. Eles devem ser sistemáticos e cotidianos ao longo do
semestre letivo.
O processo de avaliação está ligado ao rendimento acadêmico, estendendose a todo o trabalho realizado pela Instituição, com a finalidade de reunir elementos
32
que possibilitem apreciar globalmente os planos, os métodos, os objetivos do curso, o
perfil profissional desejado e os processos educativos.
Na avaliação do processo de ensino-aprendizagem os aspectos qualitativos
preponderam sobre os quantitativos.
A avaliação do aproveitamento do aluno abrange conhecimentos, habilidades
e competências.
O Sistema de avaliação dos Cursos tem como objetivo verificar o
desenvolvimento do aluno no que diz respeito às competências adquiridas em cada
disciplina, verificando o desenvolvimento de posturas pertinentes ao perfil profissional
de conclusão. Também, visa fornecer aos professores elementos que orientem o seu
planejamento para que ele possa ser adequado às reais necessidades dos alunos.
O acompanhamento do desenvolvimento do aluno é realizado através de
atividades de avaliação, como provas, trabalhos de consulta, pesquisas e exercícios
práticos entre outros. A avaliação qualitativa através da observação e análise de suas
ações em sala de aula, de como se relaciona com os colegas e professores, de seu
envolvimento com os assuntos referentes à sua formação.
A avaliação deve estar voltada para auxiliar o futuro profissional a identificar
suas necessidades na formação e a desafiá-lo a empreender esforços no sentido de
realizar sua parcela de investimento pessoal em seu desenvolvimento profissional.
Assim, é indispensável que o estudante conheça os critérios a serem utilizados que
devem ser claros, estabelecidos em conjunto no grupo e preponderando os aspectos
qualitativos sobre os quantitativos, de forma contínua e cumulativa. Também é
importante que o avaliado participe da análise dos resultados e dos instrumentos de
avaliação e que faça sua auto avaliação, para que se conscientize sobre seu processo
de aprendizagem.
Neste caso, é importante que o processo avaliativo seja transparente e
realizado de forma individualizada. Cada um refletindo sobre seu desempenho,
envolvendo todos os elementos do grupo, onde todos avaliam e todos são avaliados.
Não é a quantidade de conhecimentos adquiridos o mais importante, mas a
capacidade de acionar estes conhecimentos e de buscar outros para alcançar os
objetivos propostos. Assim, as técnicas e os instrumentos de avaliação devem
conseguir diagnosticar o uso funcional e contextualizado dos conhecimentos.
Avaliar é uma ação norteada por valores e orientada pelo projeto educativo que o
fundamenta, está diretamente vinculada aos objetivos e à metodologia empregada
no ensino dos conteúdos para que ocorra a aprendizagem.
33
Entende-se que a reflexão constante sobre a ação demonstra uma postura
de comprometimento com o bom desenvolvimento do projeto, levando em conta as
especificidades de cada situação, procura avaliar o que é relevante praticar e saber
em cada área de atividade.
A avaliação do desempenho do estudante é também situação de
aprendizagem constituindo-se num dos elementos do processo de ensinar e de
aprender, compreendido como:
a) Processo continuado, cumulativo e contextualizado, que envolve situações
complexas de diagnóstico e ações didático-pedagógicas;
b) Habilidade de pensamento, de expressão e de elaboração;
c) De condutas pessoais.
Os critérios indicadores da aprendizagem devem ensejar a avaliação das
habilidades mentais como:
a) Capacidade de análise;
b) Síntese;
c) Aplicação;
d) Correta expressão escrita;
e) Adequada expressão oral;
f) Domínio dos conhecimentos essenciais desenvolvidos nas diferentes
disciplinas.
Os instrumentos para aferição
dos
resultados
devem
ser
exercícios
realizados no decorrer do período letivo e oportunamente explicitados pelo professor,
como:
a) Trabalhos teóricos;
b) Trabalhos práticos;
c) Testes;
d) Provas;
e) Outras modalidades.
Em cada semestre os alunos são submetidos a dois exercícios escolares,
pelo menos, nas disciplinas com um a três créditos, e a três exercícios, pelo
menos, nas disciplinas com mais de três créditos.
A expressão dos resultados é feita através de notas de qualificação na
34
escala de zero a dez até a primeira casa decimal, sem arredondamentos.
Nos estágios a avaliação do aproveitamento pode ser expressa por um
único Grau - Grau Final.
A média aritmética das notas obtidas no decorrer do semestre constitui a
média final, o Grau Final.
O Grau 1 (G.1) corresponde aos resultados obtidos em procedimentos de
avaliação realizados no decorrer do 1º bimestre, sendo que o Grau 2 expressa os
procedimentos de avaliação do 2º bimestre.
É aprovado na disciplina o aluno que alcançar no mínimo grau seis (6,0)
na média das notas obtidas no Grau 1 e Grau 2 e tiver frequência não inferior a
setenta e cinco por cento (75%) das aulas dadas em cada disciplina.
O aluno que obtiver no G1 ou G2 nota inferior a seis (6,0) e frequência não
inferior a setenta e cinco por cento (75%) das aulas dadas é oportunizado, na última
aula da respectiva disciplina, uma nova avaliação, envolvendo a integralidade do
conteúdo trabalhado e atribuído nota para substituir um dos Graus.
– O Grau Final do aluno resulta da média aritmética das notas obtidas no G1
e o G2.
– É considerado aprovado o aluno que obtiver Grau Final seis (6,0) ou
superior.
Comunicação de Graus
Os Graus 1 e 2 são comunicados ao acadêmico pelo professor e discutidos
em sala de aula. O G2, em especial, é comentado e discutido, acompanhado de aulasíntese, durante a penúltima semana do semestre letivo.
Nessa ocasião, o acadêmico que obtiver a nota mínima de aprovação ou
superior em cada Grau, o professor também lhe comunica o Grau Final. Caso o aluno
não tenha obtido a nota mínima de aprovação, deverá, na semana seguinte, prestar o
Grau 3.
O resultado desse Grau, bem como o seu GF e todos os demais graus e
frequência, será comunicado pela Secretaria.
Revisões:
Caso necessite, o acadêmico deve solicitar, diretamente ao professor, a revisão
de verificações, testes, provas ou de outra modalidade de aferição da aprendizagem,
no que diz respeito aos Graus 1 e 2.
Trabalho de Conclusão e Estágios não são passíveis de substituição de grau.
35
O pedido de solicitação de revisão do Grau Final, quando for o caso, deve ser
solicitado na Secretaria, até 15 dias após o término do período letivo, indicado no
Calendário Acadêmico.
Grau Final em Época Especial:
O acadêmico pode solicitar Época Especial para a realização do Grau Final
por não ter comparecido no dia da verificação. Porém, só pode fazer isso desde que
seja por motivo grave, devidamente comprovado. A concessão desse benefício fica a
critério da Coordenação de Curso.
A Época Especial pode ser requerida até o segundo dia útil na Secretaria, no
término do período letivo indicado no Calendário Acadêmico, e desde que o acadêmico
tenha a frequência mínima de 75%.
A resposta do requerimento pode ser retirada na Secretaria dentro do prazo
fixado por aquele setor.
Se o acadêmico teve seu pedido deferido, deve entregar a autorização na
Secretaria.
O Coordenador fixará o dia em que o mesmo deve comparecer para realizar a
avaliação.
A realização do Grau Final em Época Especial é concentrada numa única
semana, sob a Coordenação de Curso a que pertence a disciplina.
Se o acadêmico não comparecer na data marcada, somente poderá realizar o
Grau Final no final do semestre seguinte, junto com a turma regular da
disciplina,quando houver, em que solicitou o benefício.
Para isso, se faz necessário justificar, até 15 dias após o não
comparecimento na data fixada pelo Curso. Nesse caso, o acadêmico perde o direito
de cursar disciplinas que tenham essa como pré-requisito.
INÍCIO E TÉRMINO DAS AULAS (HORÁRIOS)
Manhã
8h às 12h
Tarde
13h às 17h
Noite
18h30min às 22h
36
DIAS LETIVOS/SEMESTRE LETIVO
O calendário anual e semestral é divulgado por ocasião das matrículas
observando a duração semestral e os respectivos dias letivos que a compõem.
O registro das aulas deverá totalizar a carga horária da respectiva disciplina
de acordo com os encontros semanais previstos para o cumprimento do calendário
letivo.
O semestre letivo compreende 100 (cem) dias de trabalho acadêmico efetivo.
A hora-aula dos cursos ofertados pela FASB corresponde a 60 minutos.
MATRÍCULAS
As disciplinas estão apresentadas em número de créditos. Um crédito
corresponde a 15 h/aula no momento atual dos cursos em vigor. A partir da
implantação do presente Plano o crédito dos projetos de curso em aprovação será de
12 horas.
A FASB adota dois regimes de matrículas: matrícula por disciplina e matrícula
seriada para Cursos de Intensivos.
O acadêmico, na Matrícula por disciplina, escolhe seu plano de matrícula,
observando a estrutura do Curso, os requisitos e a compatibilidade dos horários
oferecidos.
Na Modalidade Seriada, em Cursos Intensivos, o acadêmico deve matricularse em todas as disciplinas previstas em cada semestre.
Quando da ocorrência de vagas, pode ser concedida matrícula avulsa, em
disciplinas de curso de graduação ou pós-graduação, a alunos não-regulares, que
demonstrarem capacidade de cursá-las com proveito, após processo seletivo prévio e
desde que atenda os pré-requisitos necessários.
3.4 PLANO PARA ATENDIMENTO ÀS DIRETRIZES PEDAGÓGICAS
I. Formação e desenvolvimento humano competente:
A Faculdade buscará a qualidade de suas ações, no ensino, na capacitação
docente, nas relações humanas e na qualificação das pessoas, pretendendo:
1. Criar mecanismos de acompanhamento das políticas e diretrizes que
visam à formação e à capacitação de profissionais mais qualificados e comprometidos,
socialmente;
2. Implantar programas institucionais de aprimoramento do ensino, bem como,
oportunizar espaços para a participação acadêmica e propostas de atividades
37
investigativas e extensionistas, possibilitar ensino à distância e cursos sequenciais
(formação específica ou complementação de estudos), após solicitar autorização de
acordo com a legislação vigente.
II - Crescimento e desenvolvimento
A expansão e o desenvolvimento das ações que promovam o crescimento,
interações e avanços, estão expressas em:
1. Fomentar a socialização da cultura com o desenvolvimento de programas
e atividades que valorizem a participação da comunidade acadêmica em situações
que atendam as demandas do município e região;
2. Ampliar as políticas de recursos humanos como suporte à promoção do
crescimento institucional;
3. Criar e implantar, a partir das necessidades das demandas regionais,
bem como da legislação vigente, novos cursos de graduação, sequenciais, tanto em
caráter presencial e/ou à distância;
4. Adequar à infraestrutura física, administrativa, acadêmica e tecnológica.
III - Integração e relações com a comunidade interna e externa.
1. Implantar processos de comunicação, divulgação, serviços e informações
da Faculdade, promovendo a imagem institucional;
2. Promover a gestão integrada, visando ao desenvolvimento qualitativo de
novas práticas e modalidades, melhorando a comunicação acadêmica;
3. Estabelecer parcerias com instituições e organizações nacionais e
internacionais.
Ensinar, no contexto da FASB é criar possibilidades para a produção e a
construção do conhecimento pelo professor e pelo aluno.
A centralidade do ensino está no aluno. No ensino, enfatizam-se novas
formas de aprender, criar e construir conhecimentos, desenvolver habilidades e
competências científicas e culturais, artísticas e profissionais; mas, sobretudo,
competências e qualidades humanas e sociais.
Objetiva-se uma formação global e com uma visão mais abrangente da
ciência, do entorno social e do campo de atuação profissional.
Freire (1994:37), diz que “Educar é, substantivamente, formar”1. Transformar,
38
por conseguinte, a experiência educativa em mero treinamento técnico-científico e
profissional
seria,
na
concepção
freireana,
“amesquinhar
o
que
há
de
fundamentalmente humano no exercício educativo: o seu caráter formador”.
A implementação da estrutura acadêmica através de Programas de ensino
perpassa e supõe verdadeira reeducação de todos os envolvidos no processo, uma
auto avaliação da prática acadêmica de separação entre as funções básicas do
Ensino Superior; ensino, pesquisa e extensão para a unidade destes em um
programa. Com isso, a proposta visa uma definição clara dos objetivos e do método
a atingir a indissociabilidade. Por Programas de Ensino entende-se um espaçotempo privilegiado para o desenvolvimento de um ensino-aprendizagem que tenha
como base ação-reflexão-ação e como ato educativo a perspectiva de construção de
conhecimento que esta relação se propõe.
A faculdade deve formar o profissional com conhecimentos específicos e
uma sólida formação que o faça um cidadão comprometido com o contexto sóciocultural em que irá atuar, evidenciando uma visão social e ética, solidário e
comprometido com a justiça e com a transformação social.
O ensino, assim entendido, oportuniza ao aluno condições de assumir-se
como ser social e histórico, como ser pensante, comunicante, transformador, criador e
realizador de sonhos e esperanças, capaz de amar, participar e ser solidário. O
ensino, portanto, é coerente com a missão da instituição e com o perfil de profissional
que quer formar.
Os cursos de extensão constituem-se numa dimensão com a função imanente
e integrante do ser e do fazer acadêmico de nível superior. Como atividade
institucional está associada e integrada ao ensino de forma inseparável. A extensão
traduz, concretiza e mediatiza políticas e diretrizes de integração.
A extensão insere-se e articula-se aos programas de aprendizagem e
programas dos cursos de graduação, evitando as ações isoladas e ocasionais, mas
constituindo-se como ações integradas e articuladas aos Programas e aos Cursos.
A implementação de programas de extensão, ao longo do tempo, dará
sustentabilidade para programas e projetos que correspondam às necessidades da
comunidade.
As reflexões acima permitem enunciar as seguintes Diretrizes Pedagógicas
que irão nortear as ações institucionais no período 2014 – 2018:

A formação de professores, o ensino, a extensão, as parcerias e a gestão
39
institucional, bem como, a avaliação global do desempenho institucional, são
planejados e implementados a partir da análise da realidade concreta de todos os
segmentos institucionais, com vistas à integração do trabalho acadêmico e
administrativo em suas dimensões ética, política e humana.

O crescimento e o desenvolvimento da Faculdade far-se-á mediante a expansão,
a diversificação e o desenvolvimento do ensino e da extensão, em um
permanente diálogo com a comunidade acadêmica e com a região, dinamizando o
acesso a bens e avanços culturais, científicos, tecnológicos e sociológicos.

A formação contínua e permanente de profissionais qualificados e comprometidos
socialmente dar-se-á num ambiente de integração, através da criação de
mecanismos de acompanhamento, de políticas de qualificação, de fomento à
participação em atividades institucionais, do apoio a atividades de extensão.

A implantação de programa de capacitação do corpo docente e técnicoadministrativo, ocorrerá mediante a oferta de oportunidades que possibilitam a
qualificação destes em serviço e em cursos.

A oferta de capacitação pedagógica será oportunizada aos docentes, e visa atender
aos padrões de qualidade estabelecidos na legislação e previstos neste PDI, bem
como objetivará difundir novas formas de gestão em sala de aula, tendo em vista
as atuais demandas da sociedade e o perfil do egresso previsto nos Projetos
pedagógicos dos Cursos em oferta.

A criação e a implantação de cursos novos de graduação, bem como a ampliação
de vagas dos cursos já existentes, serão sempre precedidas de diagnóstico e/ou
análise do contexto tendo em vista atender às demandas vocacionadas e
necessidades de desenvolvimento regional e a legislação pertinente.

Os cursos de graduação, em gradativa implantação, na Faculdade, terão seus
projetos político-pedagógicos atualizados e qualificados, a partir das demandas da
avaliação institucional e do acompanhamento aos acadêmicos.

A implementação de atividades curriculares complementares, nos cursos de
graduação, preconizadas pelas diretrizes curriculares nacionais, terá como objetivo
integralizar a formação do acadêmico, propiciar a atualização de conhecimentos e
informações e atender as demandas da profissão e as transformações sociais.

A complementação e o enriquecimento da formação do aluno se dará através da
integração teoria-prática, expressa nos projetos pedagógicos dos Cursos e
concretizada por meio de estágios curriculares e práticas, considerando a
40
especificidade de cada curso de graduação e atendendo os perfis dos egressos.

As monografias e/ou trabalhos de conclusão são elementos imprescindíveis à
formação do aluno, quando previstos na estrutura curricular de todos os cursos e
deverão oportunizar a reflexão e a aplicação teórico-prática dos conhecimentos
desenvolvidos ao longo do curso.

A implementação de novas modalidades de ensino na Faculdade – como: ensino
à distância, cursos sequenciais, programas de formação pedagógica – far-se-á
mediante os dispositivos legais vigentes.

O
processo
de
auto-avaliação
deverá
ocorrer
concomitantemente,
ao
desenvolvimento do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), do Plano de
Gestão Institucional, e dos projetos didático-pedagógicos dos respectivos cursos e
programas.

O acompanhamento e avaliação interna das atividades de ensino e extensão, dos
processos e práticas de planejamento e gestão, do desempenho dos diferentes
segmentos acadêmicos e técnico-administrativos, far-se-á mediante a implantação
e aperfeiçoamento de mecanismos de avaliação de qualidade.

O desenvolvimento regional sustentável e a integração da faculdade na sociedade,
bem como a valorização da cultura e das suas manifestações regionais, serão
fortalecidos pelas ações de extensão.

A consolidação das ações da faculdade na região, far-se-á mediante a ampliação
da cooperação e de intercâmbios técnico-científico-culturais com organismos
governamentais e não-governamentais.

O desenvolvimento qualitativo da FASB em todas as áreas, ações e atividades
balizar-se-á na capacitação de pessoal e na co-responsabilidade de gestão e
planejamento.

O suporte às ações de ensino, extensão, far-se-á mediante a implementação de
um processo de modernização e adequação da infraestrutura, física e acadêmica,
obedecendo aos planos, aos programas, bem como às inovações tecnológicas.

O atendimento à comunidade acadêmica portadora de necessidades especiais farse-á mediante a estruturação de suporte técnico-pedagógico, a melhoria da infra
estrutura de recursos humanos.

A ampliação e atualização do acervo bibliográfico, implantação dos laboratórios de
informática, far-se-ão de acordo com o avanço das inovações científicas e das
41
necessidades elencadas nos projetos político-pedagógicos dos Cursos, em
implantação.
POLÍTICAS
3.5 POLÍTICAS DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
Formação e desenvolvimento da pessoa em todos os seus aspectos,
potencializando as dimensões: ética, cognitiva, afetiva, corporal e sociopolítica, tendo
em vista sua realização pessoal, social e profissional.
Qualidade do ensino, em todas as áreas, níveis e modalidades, para
atendimento a diferentes públicos e necessidades, considerando a atualidade
científica e tecnológica e a unidade e integração do conhecimento.
Desenvolvimento das atividades educacionais como processos formativos
que abarcam valores e atitudes, conhecimentos, capacidades e habilidades.
Formação e desenvolvimento de pessoas capacitadas para a inserção e
permanência qualificada no mercado de trabalho, com competência para o fazer,e o
ser .
Articulação das atividades de formação pessoal e profissional com pesquisa
científica e as atividades de extensão.
Atualizações curriculares de Cursos e Programas, com base nos resultados
de processos de avaliação externam e internas, nos avanços técnico-científicos.
Acompanhamento da vida escolar dos alunos e consolidação de ações
institucionais destinadas a permanência dos alunos e a minimizar a evasão.
Condições pedagógicas para deficientes físicos e alunos com necessidades
especiais.
Expansão de produtos e serviços presenciais na sede que sejam inovadores,
autossustentáveis e com foco em valor agregado, percebido pela sociedade.
Desenvolvimento sistemático da pesquisa e das estruturas organizacionais
internas para a efetivação de parcerias com instituições de ensino Superior que
desenvolvem pesquisa nas diferentes áreas de conhecimento.
O ensino voltado para o domínio das novas metodologias de apropriação e
produção do conhecimento, articulada com a Iniciação Científica e o princípio da
“Pesquisa em sala de aula”, estímulo ao estudo e intervenção nas questões regionais
e da Sociedade Globalizada.
42
• A produção de conhecimentos próprios e originais, ultrapassando posição de
mero ensino, por meio da socialização dos conhecimentos;
• Articular o ensino, pesquisa e extensão, em diferentes níveis, produzindo o
conhecimento contextualizado para contribuir com as mudanças sociais;
• Desenvolver a competência científica em termos de domínio e atualização de
saberes e de recursos;
• Desenvolver o processo da interdisciplinaridade, permitindo que o acadêmico
compreenda o papel das diferentes Ciências nas soluções para os problemas com os
quais se defronta;
• Buscar permanentemente a qualidade educativa e científica através da
qualificação continuada de docentes, corpo funcional e estudantes;
• Cultivar no ensino a atitude criativa, ativa, confrontadora, compatível com a
intencionalidade de construção de sujeitos históricos e críticos;
• Estimular o relacionamento interpessoal e a comunicação eficaz, propiciando o
trabalho em grupo e em equipes;
• Fomentar práticas de aprendizagem para formação do cidadão comprometido
com uma sociedade justa e igualitária no direito e na garantia deles;
• Organizar e sistematizar a produção de conhecimento dos discentes e docentes,
socializando-os através de seminários, simpósios, cursos, publicações, encontros,
congressos, conferências, com ou sem a apresentação de trabalhos científicos,
visando a atualização constante, e a criação do espírito crítico, e uma maior busca
pelo saber.
Na Faculdade do Sertão Baiano o processo de Integração Ensino, Pesquisa e
Extensão são contemplados através de atividades e programações diversificadas em
caráter formativo, como cursos, seminários, simpósios, jornadas, palestras e outras
atividades de igual natureza, obedecendo à regulamentação específica.
As atividades são realizadas sob a forma de:
I) atendimento à comunidade, de forma direta ou por convênios com instituições
públicas ou particulares;
II) promoção, participação ou estímulo a iniciativas de natureza artística, desportiva,
cultural e científica;
43
III) estudos e pesquisas da realidade local ou regional;
IV) publicação de trabalhos de interesse artístico, desportivo, cultural e científico;
V) difusão de ciência e tecnologia;
VI) e outras formas de prestação de serviços.
No que se refere à pesquisa, desenvolvida através da Iniciação Científica, nas suas
diversas modalidades, preza o desenvolvimento da ciência, da tecnologia, da criação e
difusão da cultura.
Também ocorrerá, no contexto acadêmico, o estímulo à pesquisa iniciando-se pela
iniciação
científica,
objetivando
a
produção
institucionalizada,
consistindo
principalmente em:
I) concessão de bolsas;
II) concessão de auxílio para projetos específicos;
III) realização de convênios e intercâmbios com instituições nacionais e
estrangeiras, vinculadas à pesquisa, visando a incentivar os contatos entre
pesquisadores e o desenvolvimento de projetos comuns;
IV) ampliação e atualização do acervo bibliográfico;
V) divulgação dos resultados das pesquisas realizadas pela FASB;
VI) realização de eventos destinados ao debate de temas científicos;
VIII) estudo e análise de pesquisas de outras instituições científicas.
Os projetos são apreciados preliminarmente pelas coordenações dos cursos,
observadas as condições e exigências estabelecidas sobre a matéria, dando-se
prioridade à pesquisa destinada a fornecer subsídios para a solução de problemas
relacionados com a Instituição e com a comunidade local e regional.
A pesquisa é vista como o instrumento que aproximará o corpo discente da
iniciação científica, estimulando o contato desta com as áreas de ensino, tem como
principal objetivo a solução para questões práticas do cotidiano, na produção do
conhecimento através da pesquisa em sala de aula.
A pesquisa deve ser intrínseca ao ensino e estar orientada ao estudo e a busca
de solução para questões práticas do cotidiano do dia-a-dia, em que vive o estudante,
ou seja, na sua família, na sua rua, no seu bairro, na sua cidade, na própria instituição
44
de ensino, nas escolas, nas associações comunitárias que estão no entorno do
educando e da instituição de ensino.
3.6 POLÍTICAS DE RESPONSABILIDADE SOCIAL DA IES
Currículos, planos de estudo e programas compostos de atividades
acadêmicas, obrigatórias e optativas, que compreendam conteúdos e propostas
pedagógicas que possibilitem o conhecimento da realidade social do país , da região e
local.
Sensibilização da comunidade acadêmica em relação ao seu entorno social,
desenvolvendo nos estudantes uma consciência crítica e clareza quanto ao por que e
ao para quê do saber.
Desenvolvimento de espaços de formação para os futuros profissionais e
professores, favorecendo abordagens interdisciplinares e a aplicação de metodologias
pedagógicas, que incorporem os princípios e os valores da Responsabilidade Social
tais como os da aprendizagem-serviço e aprendizagem baseada em projetos.
Oferta de oportunidades vivenciais de proximidade com a realidade social, por
meio de serviços, de práticas profissionais e de participação em projetos com objetivos
sociais.
Incentivo à capacidade de resposta dos estudantes aos problemas sociais.
Criação de oportunidades e de espaços de participação aos estudantes que
favoreçam suas iniciativas e compromissos com a construção de uma universidade
socialmente comprometida e responsável.
3.7 POLÍTICAS DE INCLUSÃO
Promoção da inclusão, por meio do acesso e da permanência na FASB, de
pessoas com dificuldades físicas.
Contribuição para a superação da pobreza, com novas tecnologias sociais de
trabalho.
Utilização de recursos assistenciais prioritariamente para programas de bolsas
de estudo destinadas à inclusão acadêmica e social de estudantes com
vulnerabilidade econômica e social, em consonância com os parâmetros de
sustentabilidade da Faculdade.
Incremento da captação de apoio e de financiamento externo para bolsas de
estudos.
45
Implantação de projetos sociais e serviços assistenciais, por meio de
articulações e parcerias com outras entidades sociais, com empresas, organizações
governamentais e não-governamentais, bem como por meio da participação discente
em práticas que desenvolvam responsabilidade social e cidadania.
Participação da Faculdade na definição de políticas públicas de inclusão,
cidadania e ação social.
Proporcionar atividades e projetos artísticos e culturais como oportunidades de
inclusão social e de participação dos alunos e da comunidade externa.
A responsabilidade social é um dos princípios da Faculdade do Sertão Baiano
e da Mantenedora. Entre as finalidades destacam-se:
• Promover, coordenar e executar ações de assistência social, oferecendo
oportunidades e meios para a melhoria das condições educacionais, culturais e a
ascensão social de pessoas carentes ou em risco de exclusão social;
• Promover, coordenar e executar ações, de preservação do meio ambiente.
Além destas finalidades, que expressam o compromisso social, incluindo a
preocupação com o meio ambiente, todas as ações educacionais que a Faculdade do
Sertão Baiano desenvolve visam preparar o educando para o exercício da cidadania.
Inúmeras ações podem ser destacadas envolvendo a responsabilidade social.
A participação da comunidade na instituição de ensino também é uma forma de
compromisso social. Esta participação é um dos princípios norteadores da Faculdade,
pois existem membros que representam a comunidade em seus conselhos consultivos
e/ou deliberativos. A Faculdade possui membros da comunidade local participando do
Conselho Superior e da CPA – Comissão Própria de Avaliação Institucional.
Atenta para a necessidade da inclusão de todos e visando o desenvolvimento
econômico social da região, a Faculdade do Sertão Baiano, deseja manter as
seguintes ações de Responsabilidade Social nos próximos quatro anos:
• Colaborar para que os integrantes da localidade onde está inserida a
Faculdade do Sertão Baiano, possam ter curso superior, oferecendo desconto na
mensalidade.
• Fortalecer o grupo, onde alunos, funcionários e professores, visitam
instituições de amparo social na cidade, oportunizando momentos educativos,
recreativos e vivências solidárias.
46
• A Faculdade oferece desconto para quem trabalha em instituições
conveniadas, nos Cursos de graduação e Cursos de Pós-Graduação ofertados;
• Educar para a preservação do meio ambiente, através de ações simples,
como a disposição de lixeiras para coleta de lixo orgânico, reciclável e não reciclável.
• Promoção do Sarau da FASB e o Projeto Arte na Praça com atividades
variadas de cunho artístico e cultural, envolvendo a comunidade acadêmica pela
participação de alunos, professores e moradores da região.
• Ampliar a oferta de bolsas Prouni .
• Ampliar a oferta do Fies a todos os cursos.
Atualmente a FASB conta com 16 alunos contemplados com bolsa PROUNI
100% e 19 alunos com Fies 100% e faz parte de suas metas ampliar a oferta nos
próximos anos.
IV. CRONOGRAMA DE IMPLANTAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA INSTITUIÇÃO
E DOS CURSOS
4.1 GRADUAÇÃO (BACHARELADO, LICENCIATURA E TECNOLOGIA)
Em 2013 foi protocolado no sistema e-MEC a solicitação de reconhecimento das
licenciaturas do curso superior de matemática, do curso superior de pedagogia e o
reconhecimento do curso superior de secretariado executivo – bacharelado.
Atualmente encontram-se em funcionamento os seguintes cursos:
Curso Superior de Pedagogia – Licenciatura

Status: Autorizado pela Portaria nº 2.314, de 15 de dezembro de 2010,
D.O.U. de 16/12/2010, e reconhecimento protocolado no sistema eMEC.

Vagas anuais: 100

Total de vagas por semestre: 50

Número de alunos por turma: 50

Turnos de funcionamento: Matutino, Vespertino e Noturno.
Curso Superior de Matemática – Licenciatura

Status: Autorizado pela Portaria nº 2.315, de 15 de dezembro de 2010,
D.O.U. de 16/12/2010, e reconhecimento protocolado no sistema eMEC.


Vagas anuais: 100
Total de vagas por semestre: 50
47

Número de alunos por turma: 50

Turnos de funcionamento: Matutino, Vespertino e Noturno.
Curso Superior de Secretariado Executivo – Bacharelado
 Status: Autorizado pela Portaria nº 2.316, de 15 de dezembro de 2010,
D.O.U. de 16/12/2010, e reconhecimento protocolado no sistema eMEC.

Vagas anuais: 100
 Total de vagas semestre: 50

Número de alunos por turma: 50 alunos

Turnos de funcionamento: Matutino, Vespertino e Noturno.
Foi protocolado no sistema e-MEC em setembro de 2013, a solicitação de
autorização para novos cursos demonstrados abaixo.
Curso Superior de Tecnologia em Processos Gerenciais

Vagas anuais: 100

Total de vagas por semestre: 50

Total de vagas anuais: 100

Número de alunos por turma: 50 alunos

Turno de funcionamento: Vespertino.
Curso Superior de Tecnologia em Construção de Edifícios

Vagas anuais: 100

Total de vagas por semestre: 50

Número de alunos por turma: 50 alunos

Turnos de funcionamento: Vespertino
A seguir apresentamos novos cursos a serem implantados:
Curso Superior de Administração – Bacharelado a ser implantado em 2016.

Vagas anuais: 100

Total de vagas por semestre: 50
48

Número de alunos por turma: 50 alunos

Turnos de funcionamento: Noite
Curso Superior em Ciências da Informação – Bacharelado a ser implantado em
2017.

Vagas anuais: 100

Total de vagas por semestre: 50

Número de alunos por turma: 50 alunos

Turnos de funcionamento: Vespertino
Curso Superior de Tecnologia em Controle de Obras a ser implantado em 2017.

Vagas anuais: 100

Total de vagas por semestre: 50

Número de alunos por turma: 50 alunos

Turnos de funcionamento: Vespertino
Curso Superior de Tecnologia em Gestão da Avaliação a ser implantado
em 2017.

Vagas anuais: 100

Total de vagas por semestre: 50

Número de alunos por turma: 50 alunos

Turnos de funcionamento: Noturno
Curso Superior de Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos a ser
implantado em 2018.

Vagas anuais: 80

Total de vagas por semestre: 40

Número de alunos por turma: 40 alunos

Turnos de funcionamento: Vespertino
Curso Superior de Tecnologia em Redes de Telecomunicações em 2018.
49

Vagas anuais: 80

Total de vagas por semestre: 40

Número de alunos por turma: 40 alunos

Turnos de funcionamento: Noturno
4.2 CURSOS SEQUENCIAIS
Os cursos sequenciais, quando da criação e autorização por órgãos
competentes, serão objeto de regulamentação na FASB, mas estarão irmanados nos
objetivos de formar cidadãos atuantes e transformadores de sua realidade.
A oferta de cursos sequenciais está em projeto na Faculdade.
Atualmente a Faculdade do Sertão Baiano desenvolve o Programa Especial
de Formação Pedagógica.
4.3 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU
A Faculdade do Sertão Baiano oferta os Cursos de Especialização em
Psicopedagogia e Gestão Escolar e encontra-se com um total de 70 alunos
matriculados e manterá a oferta destes cursos.
4.3.1 PREVISÃO DE NOVOS CURSOS ATÉ 2018.
Especialização em Gestão Escolar a ser implantado em 2014.

Vagas: 45

Turno de funcionamento: Vespertino
Especialização em Psicopedagogia Clínica e |Institucional a ser implantado em
2014.

Vagas: 45

Turno de funcionamento: Vespertino
Especialização em Gestão na Docência na Educação Básica a ser implantado em
50
2014.

Vagas: 60

Turno de funcionamento: Vespertino
Especialização em Alfabetização em Docência e Letramento a ser implantado em
2014.

Vagas: 45

Turno de funcionamento: Vespertino
Especialização em Gestão e Educação Ambiental a ser implantado em
2014.

Vagas: 45

Turno de funcionamento: Vespertino
Especialização em Gestão Pública a ser implantado em 2014.

Vagas: 45

Turno de funcionamento: Vespertino
Especialização em Saúde Coletiva a ser implantado em 2014.

Vagas: 50

Turno de funcionamento: Vespertino
Especialização em Linguagens na educação Infantil a ser implantado em 2014.

Vagas: 40

Turno de funcionamento: Vespertino.
Especialização em Formação de Professores na Alfabetizaçãoa ser implantado
em 2014.

Vagas: 50

Turno de funcionamento: Vespertino.
Especialização em Informática Básica a ser implantado em 2014.
51

Vagas: 40

Turno de funcionamento: Vespertino.
Especialização em Educação Ambiental na Escola a ser implantado em 2014.

Vagas: 40

Turno de funcionamento: Vespertino.
Especialização em História e Cultura Afro-Braslieira a ser implantado em 2014.

Vagas: 60

Turno de funcionamento: Vespertino.
Especialização em Cultura Indígena a ser implantado em 2014.

Vagas: 60

Turno de funcionamento: Vespertino.
Especialização em Inclusão na Escola Básica a ser implantado em 2014.

Vagas: 60

Turno de funcionamento: Vespertino.
Especialização em Gestão de Pessoas a ser implantado em 2015.

Vagas: 45

Turno de funcionamento: Vespertino
Especialização em Empreendedorismo e Finanças a ser implantado em 2015.

Vagas: 45

Turno de funcionamento: Noturno
Especialização em Gestão em Redes a ser implantado em 2017.

Vagas: 50

Turno de funcionamento: Noturno.
52
Especialização em Estratégias de Gestão Democrática na Escola a ser
implantado em 2015.

Vagas: 50

Turno de funcionamento: Matutino
Especialização em Educação e Sustentabilidade a ser implantado em 2017.

Vagas: 50

Turno de funcionamento: Noturno
Especialização em Marketing Empresarial a ser implantado em 2017.

Vagas: 50

Turno de funcionamento: Noturno
Especialização em Gestão em Redes a ser implantado em 2017.

Vagas: 50

Turno de funcionamento: Noturno.
Especialização em Direito Público a ser implantado em 2017.

Vagas: 40

Turno de funcionamento: Noturno.
4.4 CURSOS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU
Está previsto na proposta do PDI da Faculdade do Sertão Baiano a oferta de
Cursos de Pós-Graduação (stricto sensu) diante da realidade da IES os seguintes
cursos:
Mestrado em Educação a ser implantado em 2017.

Vagas: 40

Turno de funcionamento: Noturno
53
Mestrado em Gestão Empresarial a ser implantado em 2018.

Vagas: 20

Turno de funcionamento: Vespertino
Mestrado em Gestão Empresarial a ser implantado em 2018.

Vagas: 20

Turno de funcionamento: Noturno
4.5 EXTENSÃO
A Faculdade do Sertão Baiano desde 2011 realizou atividades de extensão
pelos seus cursos.
Ano 2011
Ciclo de Palestras sobre Formação de Professores.
Palestra Currículo Escolar Contemporâneo.
Palestra Planejamento Estratégico como Ferramenta de Aprendizagem
Evento Cultural na Comunidade
Evento Cientifico sobre Pesquisa de Gestão e Educação Ambiental
Conferencia sobre Educação Continuada
Seminário de Pesquisa em História.
Seminário de Pesquisa em Geografia.
Ano 2012
Curso sobre Historia Afro-Brasileira
Palestra sobre Empreendedorismo
Evento Cultural na Comunidade
Feria da Matemática
Conferencia sobre Formação Continuada
Palestra sobre Mercado de Trabalho de Pedagogia
Seminário sobre Ecossistema Nordestino
Seminário de Educação Matemática
Seminário de Pesquisa em Matemática Curso de Inglês para Comunidade
54
Curso de Libras
Ano 2013 – Formações para o Trabalho
Curso de Qualificação Profissional em Cabelereiro.
Curso de Qualificação Profissional em Eletricista.
Curso de Qualificação Profissional em Estética Facial.
Curso de Qualificação Profissional em Atendente de Farmácia
Curso de Qualificação Profissional em Auxiliar de Escritório
Curso de Qualificação Profissional em Cabelereiro
Conferencia Formação Continuada
4.5.1 Extensão - PREVISÃO ATÉ 2018
Oficinas de Redação e Expressão
Informática – (word e Excel)
Palestras sobre Qualidade de Vida e Meio Ambiente
V PERFIL DO CORPO DOCENTE
5.1 CRITÉRIOS DE SELEÇÃO E CONTRATAÇÃO
O corpo docente ingressa na Faculdade e no Instituto Superior de Educação
por processo seletivo, sendo regidos pela legislação trabalhista, para atividades de
ensino e está em conformidade com a Convenção Coletiva de Trabalho, registrado no
Sindicato da Categoria e no Ministério do Trabalho. O processo seletivo de docente na
Faculdade tem início através da necessidade demandada pelo Coordenador de Curso
no preenchimento de vagas destinadas a professores devidamente qualificados.
O processo de seleção dos currículos é realizado pela diretoria da Faculdade,
observando a titulação do docente, a experiência docente, o exercício profissional na
área do conhecimento da disciplina.
O corpo docente da FASB apresenta a seguinte titulação:
TITULAÇÃO TOTAL DOS DOCENTES
Doutor 1
3,58%
Mestre 6
21,42%
%
55
Especialista
21
75%
Graduado
0
0
TOTALIZAÇÃO
28
100%
A Instituição avalia com cuidado a expansão do Corpo Docente. Antes de uma
possível contratação é levado em conta o seguinte aspecto:
- Aderência de professores do quadro (possibilidade de ampliação de cargahorária de algum docente do quadro, possibilitando um maior engajamento do mesmo
com a IES)
O quadro de docentes é expandido na medida em que se dá o crescimento da
IES, com a ampliação de turmas, de disciplinas e cursos, sempre respeitando a
qualidade com a qual a IES está comprometida.
A Faculdade insere o professor na compreensão de seu modelo institucional,
na vivência da missão e dos princípios institucionais, no atendimento aos objetivos e
finalidades, enfatizando o papel do professor no contexto e no exercício das funções
de ensino, pesquisa e extensão, na responsabilidade pela orientação dos alunos,
visando integrá-los na vida acadêmica e prepará-los para o exercício profissional
como dispõe o Regimento da IES.
5.2 PROCEDIMENTOS PARA SUBSTITUIÇÃO (DEFINITIVA E EVENTUAL) DE PROFESSORES
• O Coordenador verifica no quadro docente regular da IES a disponibilidade e
aderência de um docente para assumir temporariamente a disciplina até nova seleção.
• Não existindo docente qualificado para assumir a disciplina em questão, a
contratação se dará em caráter emergencial obedecendo as normas estabelecidas no
Plano de Carreira Docente e diretoria da IES.
O processo de seleção dos currículos é realizado pela diretoria da Faculdade,
observando a titulação do docente, a experiência docente, o exercício profissional na
área do conhecimento da disciplina.
5.2.1. TITULAÇÃO
TOTAL DOS DOCENTES
Doutor
1
3,58%
Mestre
6
21,42%
Especialista
21 75%
56
Graduado
TOTALIZAÇÃO
0
0
28
100%
Sobrepondo-se as dificuldades, a Faculdade do Sertão Baiano - FASB,
procura usar critérios de excelência e trabalho de dedicação e colaboração de alguns
professores que trabalham em tempo integral (40 horas semanais) e em tempo parcial
(12, 20, 24 e 30 horas). Atualmente a Faculdade do Sertão Baiano tem em tempo
integral
4 docentes representando 14,29%, 10 docentes em tempo parcial
representando 35,71%, 14 docentes horistas representando 50%, totalizando 28
docentes.
5.3 COMPOSIÇÃO
Nome
Titulação
Regime
trabalho
ALEXANDRA CARDOSO DA SILVA DUARTE
ESPECIALIZAÇÃO
HORISTA
ALEX MERCES ATTA
ESPECIALIZAÇÃO
HORISTA
ALOISIO SANTOS CUNHA
MESTRADO
PARCIAL
CARLOS ANTONIO DA SILVA FILHO
ESPECIALIZAÇÃO
PARCIAL
CÁTIA ELAINE ARAÚJO
ESPECIALIZAÇÃO
PARCIAL
EDILAINE ABREU DUARTE
MESTRADO
PARCIAL
EDUARDO JOSE DE ANDRADE
ESPECIALIZAÇÃO
HORISTA
57
ELVYS CARLOS LEITE
ESPECIALIZAÇÃO
HORISTA
EVERALDO DOS SANTOS MENDES
MESTRADO
INTEGRAL
FABÍOLA MARGERITHA BASTOS
MESTRADO
INTEGRAL
FABIO LUIZ ALMEIDA DE SANTANA
ESPECIALIZAÇÃO
HORISTA
JOSÉ AUGUSTO CAMPOS
ESPECIALIZAÇÃO
PARCIAL
JUCIMAR PEREIRA DOS SANTOS
MESTRADO
PARCIAL
LEANDRO DE JESUS DA SILVA
ESPECIALIZAÇÃO
HORISTA
LUCIA VIRGINIA F. OLIVEIRA
MESTRADO
PARCIAL
MAGNUM MIRANDA DE ARAUJO
MESTRADO
PARCIAL
MARCIA CRISTINA DE A. SILVA DE MORAES
ESPECIALIZAÇÃO
HORISTA
MARCKELSON SANTANA DA SILVA
MESTRADO
PARCIAL
MARIA ANTONIA BRANDAO DE ANDRADE
DOUTORADO
PARCIAL
58
MARILDO OLIVEIRA LOPES
ESPECIALIZAÇÃO
HORISTA
MARISTELA RIVA KNAUTH
MESTRADO
INTEGRAL
MAURA DA SILVA MIRANDA
MESTRADO
PARCIAL
NAIR MARIA BALEM
MESTRADO
INTEGRAL
RAIMUNDO PINHEIRO V. FILHO
ESPECIALIZAÇÃO
HORISTA
ROBERTO ROMERO
ESPECIALIZAÇÃO
HORISTA
ROZILDA GONÇALVES BORGES
MESTRADO
PARCIAL
SANDRA RIBEIRO BASTOS
ESPECIALIZAÇÃO
HORISTA
SIMENIA RIOS COUTO
ESPECIALIZAÇÃO
INTEGRAL
VANIA MARTA MACHADO LEITE
ESPECIALIZAÇÃO
HORISTA
VERBENIA MARKLEY LOPES GUIMARAES
ESPECIALIZAÇÃO
PARCIAL
5.4 PLANO DE CARREIRA
O Plano de Carreira e Regime do Corpo Docente está protocolado no
Ministério do Trabalho e foi construído, pautado nos seguintes princípios: valorização
59
da
qualificação;
profissionalização
(dedicação
ao
magistério);
paridade
de
remuneração (titulação análoga); progressão pela promoção.
Diante da realidade vivida pela faculdade, optou-se pela estruturação em
níveis:
a) Nível “G” – docente graduado;
b) Nível “E” – docente especialista;
c) Nível “M” – docentes mestre;
d) Nível “D” – docente doutor.
O plano de carreira estabelecerá para o regime de trabalho do corpo
docente, assim discriminado:
a) Tempo integral – 40 horas
b) Tempo parcial I – 30 horas
c) Tempo parcial II – 20 horas
d) outros regimes – horista e professor convidado.
5.5 POLÍTICA DE QUALIFICAÇÃO DOCENTE
A Faculdade do Sertão Baiano tem como uma de suas metas qualificarem a
ação pedagógica do corpo docente, para isso conta com uma gestão democrática e
participativa, desenvolvendo uma integração entre a coordenação, os docentes e
discentes.
Através de reuniões e encontros são discutidas determinadas temáticas, no
intuito de minimizar dúvidas e desenvolver um trabalho pedagógico sempre atualizado,
tendo como referência a demanda do mercado e a filosofia da instituição que prima
pela excelência em seus serviços educacionais.
Os professores recebem materiais atualizados para utilização nas suas práticas
pedagógicas e de suporte para reflexão e implementação do processo ensino
aprendizagem.
A par dessas oportunidades, acrescentam-se às situações cotidianas de
trabalho na faculdade, seja na prática do ensino, na pesquisa ou em atividades de
extensão, onde o professor encontra a exteriorização de seus conhecimentos e limites,
desafiando-o a renovar o esforço de atualização em seu nível de informação.
60
Nosso objetivo é aprimorar a formação Pedagógica do docente, para isso,
estabelecemos alguns objetivos específicos, são eles:
• Aperfeiçoamento de forma permanente e não esporadicamente;
• Incentivo ao corpo docente para frequência tanto a cursos de pós-graduação
como aos de atualização e extensão;
• Descontos em cursos de extensão e pós-graduação;
• Organizar seminários palestras, jornadas, debates, conferências e encontros
que promovam troca de experiências e a confraternização do corpo docente, discente,
técnico administrativo e comunidade.
• Adotar uma política de prevenção quanto a dificuldades pedagógicas, através
de uma avaliação junto ao docente no processo de ensino aprendizagem com base na
intervenção e proporcionando formação continuada;
• Promover a integração e troca de experiências com outras IES;
• Promover a participação dos professores na implementação de projetos que
visem à conscientização da responsabilidade social;
• Promover junto ao professor um discurso único que contemple a missão e os
objetivos da instituição;
• Ênfase na qualificação dos docentes, dando condições de afastamento para
frequentar cursos de pós-graduação em outras instituições de ensino;
• Incentivo à ampliação e democratização do preparo do profissional em todas as
áreas;
• Aperfeiçoamento permanente do plano de carreira do pessoal docente.
Em atendimento a Política de Qualificação a FASB apresenta o Programa de
Educação Continuada
Pensar sobre a formação continuada de professores, no atual contexto
sociopolítico, leva a reflexões quanto ao real papel da educação e os benefícios que
ela pode proporcionar frente ao ágil desenvolvimento tecnológico que a sociedade
contemporânea vem apresentando.
Essa preocupação surge no momento em que uma das linhas de ação da
política pública brasileira é ampliar os programas de formação – inicial e continuada –
dos professores, com o objetivo de melhorar a qualidade da Educação no país.
A Educação assume o caráter de formação como princípio de qualidade em
sua prática pedagógica, aspecto que é assegurado pela LDB (Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional – Lei nº. 9.394/96), a qual aponta, no título VI — Dos
61
Profissionais da Educação, no artigo 63, a necessidade de programas de educação
continuada aos profissionais dos diversos níveis de ensino.
Segundo o PNE – Plano Nacional de Educação, a articulação entre teoria e
prática está recomendada como princípio orientador de educação e, desta forma, deve
estar presente em cursos de formação inicial e continuada. Para articular teoria e
prática, o professor precisa voltar-se para sua própria prática como fonte de
investigação e conhecimento, estando, nessa condição, desenvolvendo-se como um
“profissional reflexivo”. GIOVANNI (1994:12) define o professor como “aquele que se
compromete através de um fazer”. Mas este fazer por ser cotidiano, habitual, pode
tornar-se corriqueiro e por isso pouco valorizado, não pensado, mecânico e distante do
compromisso que o gerou. Assim, para este fazer tornar-se um compromisso é preciso
“que
se
torne
intencionalmente
pedagógico,
que
estabeleça
uma
relação
intencionalmente pedagógica”.
Desta forma, a reflexão sobre a ação é condição para voltar o fazer
pedagógico para o ato de ensinar e para o aprender que são a intenção e o
compromisso do trabalho do professor.
A construção de projetos de educação continuada torna-se inadiável e
imprescindível. A preocupação com a formação permanente do educador deve, em
sua ação mais específica, conseguir que todo o grupo se comprometa com a
qualidade de seu trabalho, com os objetivos da organização e com a satisfação dos
interesses da clientela.
Segundo Philippe Perrenoud em seu livro “Dez Novas Competências para
Ensinar”, a décima competência citada é: Administrar sua própria formação contínua:
–
Saber explicitar as próprias práticas;
–
Estabelecer seu próprio balanço de competências e seu programa
pessoal de formação contínua;
–
Negociar um projeto de educação comum com os colegas (equipe,
escola, rede);
–
Envolver-se em tarefas na escala de uma ordem de ensino ou do
sistema educativo;
–
Acolher a formação dos colegas e participar dela;
–
Ser agente do sistema de formação contínua.
62
A administração de sua própria formação caracteriza-se como o grande
propósito para se alcançar a qualidade metodológica que os princípios de
comunicação, autonomia, coletividade e, principalmente, intencionalidade pretendem
atingir.
O conceito de aprendizagem passa a se acumular pela vida toda, não se
limitando ao período escolar formal, mas exigindo uma mudança de atitude no sentido
de autoproporcionar o que os pilares da Unesco estabelecem quanto à educação:
aprender a conhecer, a fazer, a viver junto e a ser.
A perspectiva da aprendizagem contínua une-se à passagem da informação
para o conhecimento e deste para a sabedoria, apresentando uma profissionalização
dos professores, os quais, num processo de busca da competência, precisam tornarse reflexivos acerca da sua ação docente.
Nessa perspectiva, o professor passa a atuar enquanto pesquisador, estando
aberto a desafios voltados a uma ação pedagógica significativa, apontando ao mesmo
o envolvimento e um preparo amplo. Sendo assim, a educação passa a ser
compreendida como prática social sobre uma base histórica.
Cabe à organização estabelecer claramente quais os resultados esperados
da função docente e das áreas gerenciais, ressaltando a sua importância para a
instituição. Propor a mudança, descortinar o norte organizacional e pedagógico, gerar
no grupo a visão prospectiva, o sonho, a forma de caminhar, mais que capacitar, é
conscientizar que a qualidade, da qual tanto falamos, está situada na relação entre o
homem e o mundo. E, por isso a formulação de estratégias para essa capacitação é
um grande desafio. Segundo Demo (1998), uma das condições para que o aluno
aprenda bem, é um professor que aprenda bem. Este deverá ser capaz de:
a) Pesquisar para construir conhecimento;
b) Criar elaboração própria, para indicar proposta pessoal crítica e criativa;
c) Teorizar as práticas, para poder sempre renová-las retornando à teoria;
d) Recapacitar-se permanentemente, para estar à frente da história;
e) Manejar criativa e criticamente a instrumentação eletrônica, pertencer e
fazer o mundo moderno, além de se compatibilizar com as novas gerações;
f) Atuar interdisciplinarmente, por respeito à complexidade da realidade e do
aluno;
g) Avaliar em nome da aprendizagem.
63
Pensando nestas capacidades desejáveis, o professor necessitará de
atualização permanente, ou seja, deverá estar aprendendo sempre em seu ambiente
de trabalho para compor uma equipe de professores capazes de garantir a
aprendizagem do aluno através de uma atuação competente e compromissada.
A formação do docente constitui-se num processo dinâmico e com a
possibilidade de aperfeiçoamento crescente, podendo-se entendê-lo como um
processo contínuo, cuja participação pode ser voluntária ou compulsória, abrangendo
todas as formas deliberadas e organizadas de aperfeiçoamento profissional do
docente, seja por meio de palestras, seminários, cursos, oficinas ou outras propostas.
Com base nessas perspectivas e contexto, a Faculdade do Sertão Baiano FASB apresenta sua Política de Qualificação do Corpo Docente, buscando alcançar
um Padrão de Qualidade em conformidade com o MEC, estruturada em um Programa
de Educação Continuada, composto por dois Planos:
(1)
Plano de Capacitação e Atualização; e,
(2)
Plano de Desenvolvimento Profissional
DO PLANO DE CAPACITAÇÃO E ATUALIZAÇÃO
O processo de capacitação e atualização dos docentes da FASB apresenta
três fases distintas:
–
Identificação das necessidades;
–
Planejamento das capacitações;
–
Avaliação dos resultados.
Existem duas variáveis relacionadas às três etapas descritas acima. São elas:
CAPACITAÇÃO E ATUALIZAÇÃO PLANEJADA: caracteriza-se pela identificação de
necessidades de capacitação provenientes da Análise de Desempenho. Sua
elaboração é analítica, feita com antecedência e busca a coerência das capacitações
em relação a competência técnico-científica, didático-pedagógica e político-relacional
do docente.
DEMANDAS EVENTUAIS: trata-se de ações fora do plano de capacitação, onde
normalmente a identificação da necessidade é emergente e o planejamento fica
limitado à realidade da execução imediata. As necessidades que alimentam as
demandas eventuais são identificadas mediante situações de rotina do processo
ensino e aprendizagem.
64
O planejamento da Capacitação e Atualização Planejada é elaborado
anualmente contemplando:
– ações a serem desenvolvidas;
– responsável pela execução;
– períodos previstos para execução;
– participantes;
– valor estimado; e,
– espaço para acompanhamento da realização do programado.
As demandas eventuais são inevitáveis e podem acontecer normalmente,
sempre considerando o sentido de complementaridade ao Plano de Capacitação.
O desenvolvimento dos docentes por meio da Educação Continuada
visando à capacitação e à atualização se pauta nos seguintes aspectos:
Práticas pedagógicas;
- Incorporação de novas competências requeridas para a Educação
Acadêmica;
– Metodologias, multimeios, planejamento docente;
– Avaliação;
– Educação a distância;
– Competências e habilidades profissionais, proporcionando um contínuo
processo de conhecimento.
É um Plano que visa à atividade educativa programada, formal e reconhecida,
para que os profissionais da Faculdade do Sertão Baiano se mantenham atualizados e
expandam seus conhecimentos para o exercício profissional.
Trata-se de um programa presencial e/ou a distância, com forte apoio de
mídias interativas, organizado sob a forma de módulos. Estão previstas modalidades
de atividades que, articuladas entre si, sustentam e dão consistência à proposta
pedagógica. São elas: videoconferências, teleconferências, palestras, congressos e
encontros.
Coordenação:
As atividades de capacitação e de atualização são coordenadas pelo
responsável ou outro profissional indicado pela Direção, com comprovada capacidade
e disponibilidade para essa atuação. Ao coordenador do Plano de Capacitação
65
compete:
–
Estabelecer o programa de atividades de Atualização Profissional;
–
Estabelecer as formas de avaliação de aproveitamento;
–
Zelar pela execução do programa determinado;
–
Coordenar as atividades didático-científicas previstas;
–
Fixar épocas e prazos para o desenvolvimento do programa;
–
Providenciar os dados do certificado ao final das atividades.
Certificação:
Ao concluinte será expedido o correspondente certificado, assinado pelo
coordenador do Plano e pela Direção. No verso, deve constar:
–
Relação das atividades teóricas práticas desenvolvidas;
–
Período e número de horas em que foram realizadas as atividades;
–
Critério adotado para avaliação de aproveitamento.
Objetivos:
–
Habilitar o contingente de docentes em efetivo exercício, visando a
melhoria de sua atuação;
–
Possibilitar a experimentação e avaliação, pela comunidade acadêmica,
de uma proposta não convencional de formação de docentes, mediante mídias
interativas, organizadas e monitoradas;
–
Ampliar
as
referências
teórico-conceituais
para
uma
melhor
compreensão e descoberta de temáticas e formas pedagógicas inovadoras,
possibilitando a produção e a criação de opções mais significativas.
Inscrição:
A inscrição ocorrerá após contato prévio e disponibilidade da área desejada.
O docente inscrito em uma ou mais atividades do Plano não é dispensado
das suas atividades acadêmicas de docência.
Documentos necessários:
–
Solicitação por escrito de inscrição no Plano de Capacitação;
66
–
Cópia da cédula de identidade (se estrangeiro, apresentar RNE que
comprove ser portador de visto provisório ou permanente, resultando em situação
regular no país);
–
Curriculum Vitae resumido.
Carga Horária:
A carga horária é estabelecida na programação.
Freqüência:
A freqüência nas atividades determinadas junto à coordenação do Plano é
obrigatória em pelo menos 75%.
A partir da Análise de Desempenho feita inicialmente, o Coordenador de
Curso, em conjunto com a Direção Acadêmica, poderá subsidiar o Plano de
Capacitação e Atualização dos Docentes, mantendo um registro deste processo. Uma
cópia do registro será arquivada pelo Coordenador de Curso, devendo ser tematizada
com o docente. Tal documento subsidiará o acompanhamento da evolução do
desempenho do docente sendo referência para a avaliação do período seguinte. A
melhoria do desempenho será monitorada a partir do estabelecimento de metas.
DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO P ROFISSIONAL
Qualificação do corpo docente por meio da concessão de cotas sob a
forma de disponibilização de carga horária para a realização de cursos de
Mestrado e Doutorado, reconhecidos pela CAPES.
Essa proposta visa a contribuir diretamente para a melhoria da qualidade
dos cursos por meio da ressignificação da prática pedagógica através da
pesquisa.
Normas
Gerais
do
Plano
de
Desenvolvimento
Profissional/PDP
previstas no REGULAMENTO DO PLANO DE DESENVOLVIMENTO PROFISSIONAL
Art. 1º São objetivos específicos do Plano de Desenvolvimento Profissional:
I – preparar docentes para o desempenho das suas atividades na Faculdade
do Sertão Baiano;
II – formar pesquisadores, consolidar linhas e fortalecer os grupos
emergentes de pesquisa;
67
III – estimular a geração de novos conhecimentos.
Art. 2º Para a efetivação dos objetivos estabelecidos no artigo 1º desta
Norma deve ser atualizado anualmente o Plano de Desenvolvimento Profissional da
Faculdade do Sertão Baiano.
Art. 3º O planejamento, a coordenação, a supervisão e o acompanhamento
do PDP cabem à Direção da FASB.
Art. 4º O PDP é constituído pelos seguintes programas:
I – Mestrado;
II – Doutorado.
§ 1º Os Programas de Mestrado e Doutorado têm como objetivo formar o
docente de nível superior em suas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
Art. 5º A elaboração do PDP segue as seguintes etapas:
1 – O Plano será atualizado anualmente, no qual constará: metas,
prioridades, previsão das atividades de ensino de graduação, pós-graduação,
pesquisa e extensão, demandam para a Capacitação e o número de vagas e os
nomes de todos os candidatos, por ordem de classificação, para o programa de
capacitação docente;
2 – Baseando-se no Plano, a Coordenação elaborará a proposta do PDP e
encaminhará à Direção para apreciação e aprovação.
Art. 6º A seleção e a classificação para o Programa Mestrado/Doutorado
devem adotar critérios que levem em consideração o PDP, a produção acadêmica e o
desempenho profissional dos docentes candidatos.
§ 1º Os critérios referidos no caput deste artigo devem conter, pelo menos, os
seguintes itens:
I – Quanto à Faculdade:
a) não prejuízo às atividades docentes;
b) o programa de pós-graduação deve ser escolhido dentro da área de
atuação e/ou formação do docente;
c) adequação às linhas de pesquisa, foco da Instituição;
d) disponibilidade financeira.
II – Quanto ao docente candidato:
68
a) ser contratado em regime de trabalho de Tempo Integral ou de Tempo
Parcial, privilegiando o primeiro, quando o número de candidatos for maior que o
número de vagas;
b) a excelência do programa pretendido pelo candidato, segundo a
classificação fornecida pela CAPES;
c) produção acadêmica e desempenho profissional, nesta ordem:
1)
atividades de ensino;
2)
atividades de pesquisa;
3)
atividades administrativas;
4)
atividades de extensão.
§ 2º Não serão concedidas cotas para a realização de cursos não
reconhecidos pela CAPES.
Do Sistema de Cotas
Art. 7º A disponibilização de carga horária para a qualificação docente far-seá por Sistema de Cotas, a partir dos seguintes critérios:
a)
aprovação do projeto de pesquisa e comprovação de que o mesmo seja
de interesse da instituição e da área de atuação do docente;
b)
30% da carga horária do docente, de disponibilidade de tempo, durante
a fase de elaboração do seu projeto;
c)
20 % da carga horária, de disponibilidade de tempo, durante a fase de
cumprimento de créditos;
d)
50% da carga horária do docente, revertida em disponibilidade de
tempo, durante a fase de elaboração da dissertação ou tese.
Parágrafo único. A utilização do Sistema de Cotas previstas no caput deste
artigo será observada também para os docentes que cursarem Pós-Graduação na
própria Instituição.
Art. 8º A concessão de carga horária deverá ser requerida pelo docente à
Faculdade, em formulário próprio e protocolizado:
I – cada solicitação deverá ser feita à Direção, obedecendo a cronograma
pré-estabelecido;
69
II – no caso de afastamento para o exterior, as solicitações serão analisadas
individualmente pela Direção da Faculdade do Sertão Baiano;
III – no processo de afastamento deverá constar a apreciação, deliberação e
o período concedido pela Direção;
Art. 9º O sistema de cotas para curso de Pós-Graduação é somente
autorizado para docente efetivo e após a conclusão do estágio probatório.
Art. 10 Periodicamente são solicitados recursos na forma de bolsas da
CAPES e outras bolsas para atender ao PDP.
Art. 11 A solicitação da utilização do sistema de cotas concede ao docente o
direito de redução de seu tempo de trabalho, com manutenção da remuneração,
sendo-lhe assegurados os reajustes e demais vantagens que vierem a ser concedidas.
Dos Prazos Previstos
Art. 12 O prazo de utilização do Sistema de Cotas para curso de PósGraduação Stricto Sensu são os seguintes:
I – até 2 (dois) anos, para Mestrado;
II – até 3 (três) anos, para Doutorado.
Parágrafo único. A prorrogação da utilização do Sistema de Cotas pode ser
concedida por mais um (1) ano, mediante justificativa com anuência do orientador e
aprovação da Direção.
Art. 13 A liberação do Sistema de Cotas para o docente somente se dará
quando o processo estiver completo com comprovante de matrícula, plano de estudos
e termo de compromisso assinado.
§ 1º A comprovação da documentação de que trata o caput deste artigo é
feita junto à Direção da Faculdade.
§ 2º A liberação final dar-se-á por meio de portaria assinada pelo(a) Diretor(a)
da Faculdade do Sertão Baiano.
Art. 14 A solicitação de prorrogação de utilização do sistema de cotas deverá
ser feita pelo docente à Direção, respeitando o cronograma estabelecido no Plano,
mediante a apresentação dos seguintes documentos:
I – Relatório de desempenho acadêmico no programa de Pós-Graduação;
II – Justificativa, com anuência do orientador e cronograma de conclusão do
Curso;
70
III – Termo de compromisso assinado.
Do Acompanhamento
Art. 15 Com o objetivo de avaliar o desempenho do docente que estiver
afastado
para
Pós-Graduação,
a
Faculdade
do
Sertão
Baiano
realiza
o
acompanhamento das atividades do mesmo por meio de documento específico.
§ 1º Os prazos para o encaminhamento dos relatórios obedecem ao
cronograma pré-estabelecido.
§ 2º O acompanhamento de que trata o caput deste artigo é feito pela análise
dos relatórios semestrais enviados pelo docente e outros documentos que se fizerem
necessários.
§ 3º O não envio de documentos citados no parágrafo anterior e na data
prevista no cronograma, acarretará suspensão da liberação do Sistema de Cotas e, no
caso de Bolsa CAPES, a perda da mesma, devendo o docente reassumir
integralmente suas atividades junto à Instituição imediatamente.
Do Termo de Compromisso
Art. 16 O docente que utilizar-se do Sistema de Cotas deverá celebrar Termo
de Compromisso com a Faculdade do Sertão Baiano, no qual constarão seus direitos
e deveres.
Parágrafo único. O Termo de Compromisso deverá conter as assinaturas do
docente, das testemunhas e do(a) Diretor(a) da FASB.
Art. 17 Após a conclusão do respectivo curso, o docente reassumirá suas
funções, no mesmo regime de trabalho anterior ao da liberação para participação no
Sistema de Cotas, devendo permanecer na instituição o mesmo período em que
utilizou o sistema.
Art. 18 O docente que não se dispuser a permanecer na instituição, por
quaisquer motivos, para cumprimento do disposto neste regulamento, deverá indenizar
a instituição, com a importância atualizada das cotas percebidas, durante o período de
utilização das mesmas, independentemente de notificação judicial ou extrajudicial, no
prazo a ser fixado pela Direção da Faculdade.
Art. 19 O não cumprimento, pelo docente, da obrigação de indenizar, dentro
do prazo fixado pela Direção da Faculdade, implicará a tomada de medidas judiciais
cabíveis, pela FASB, visando à cobrança de valores.
71
Parágrafo único. A indenização de que trata o caput deste artigo não será
liberada em hipótese alguma e não anulará outras sanções legais que possam vir a
ser aplicadas na época do rompimento do Termo de Compromisso.
Art. 20 O docente que, durante o período de utilização do Sistema de Cotas,
desistir ou for desligado do curso de Pós-Graduação será considerado inadimplente e
será penalizado segundo a legislação pertinente.
Parágrafo único. Os casos excepcionais deverão ser analisados pela
Direção da Faculdade do Sertão Baiano.
Art. 21 Após o período de utilização do Sistema de Cotas para curso de PósGraduação Stricto Sensu, o docente somente poderá se afastar para um novo
programa de Pós-Graduação, após 2 (dois) anos, contados a partir da data de sua
titulação.
Art. 22 No caso do não cumprimento do programa de Pós-Graduação, o
docente terá cancelada a sua participação no Programa, exceto quando o não
cumprimento não for de sua responsabilidade, mediante justificativa aprovada pela
Direção da Faculdade.
Art. 23 Expirados os prazos concedidos para a utilização do Sistema de
Cotas para Pós-Graduação, o docente deverá reassumir imediatamente seu tempo
integral de trabalho nas suas funções na FASB e, dentro de 30 (trinta) dias, apresentar
à Direção:
I – no caso de ter concluído o curso:
a) documento comprobatório da defesa de tese/dissertação.
II – no caso de não ter concluído o curso:
a) apresentação do formulário de retorno da pós-graduação sem conclusão.
Art. 24 O docente que estiver cursando Pós-Graduação como aluno especial
não se inclui no Plano de Desenvolvimento Profissional.
Das Disposições Gerais e Transitórias
Art. 25. A mudança de nível no Sistema de Cotas deverá ter a concordância e
aprovação da Direção da Faculdade e ser encaminhado para a tramitação pertinente.
Parágrafo único. O tempo de utilização do sistema de cotas já usufruído pelo
docente será computado para todos os efeitos.
72
Art. 26 É possível à solicitação de liberação integral de sua carga horária, de
até 30 dias, no período de elaboração de dissertação ou tese, ficando sob a
responsabilidade da Direção da Faculdade deliberar sobre a mesma.
Art. 27 Os casos omissos serão resolvidos pelos órgãos competentes.
6. ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DA IES
6.1 Organização e Gestão de Pessoal
A Faculdade do Sertão Baiano, com vistas a uma política de recursos
humanos, coerente com seus objetivos institucionais, assume o compromisso
permanente com a valorização das pessoas, inserção social, liberdade de expressão,
sem discriminação de qualquer natureza, comprometida, permanentemente, com a
busca da paz, com as seguintes políticas:
Viabilização do desenvolvimento e da qualificação dos recursos humanos e
incentivo à qualidade profissional através da criação de oportunidades de atualização.
Capacitação e processos permanentes de aprendizagem.
Implementação
de
procedimentos
e
mecanismos
de
seleção
e
desenvolvimento de professores, funcionários e gestores, consistentes com os fins e
princípios institucionais.
Valorização de atividades didático-científicas e gerenciais na aplicação de
políticas de ascensão profissional do corpo docente.
Acompanhamento e integração de professores novos e familiarização com a
estrutura administrativa e organizacional da FASB, com as normas e procedimentos
que regulam a operacionalização do ensino, da pesquisa e da extensão, com os
projetos pedagógicos e o sistema de avaliação da aprendizagem, bem como com a
avaliação dos Cursos e Programas em que atuam.
Acompanhamento e integração de funcionários ingressantes e familiarização
com a estrutura administrativa e organizacional da Faculdade, com as normas e
procedimentos que regulam a operacionalização e a avaliação das atividades
administrativas e de apoio em que atuam.
Fortalecimento do vínculo de professores e funcionários com a Faculdade e
com os Cursos, Programas ou setores em que atuam.
A Faculdade do Sertão Baiano obedece aos princípios organizacionais
73
previstos em seu Regimento:
“Art. 6º A Faculdade do Sertão Baiano - FASB - é organizada com estrutura e
métodos de funcionamento, observados os seguintes princípios:
I.
autonomia didático-científica, administrativa, disciplinar e de gestão
financeira e patrimonial;
II.
unidade no patrimônio e de administração;
III.
estrutura orgânica com base em Programas, reunidos em ensino e
extensão, denominadas Programas;
IV.
indissociabilidade entre ensino e extensão;
V.
racionalidade de organização para integral utilização dos recursos
humanos e materiais, vedada a duplicação de meios para fins idênticos ou
equivalentes;
VI.
flexibilidade de métodos e critérios com vistas ao atendimento às
diferenças individuais dos alunos, às peculiaridades regionais e às possibilidades de
combinação de conhecimentos para novos cursos e programas de graduação e
extensão;
VII.
universalidade de campo, pelo cultivo de áreas fundamentais dos
conhecimentos humanos, estudados em si mesmos ou em função de ulteriores
aplicações e de áreas técnico-profissionais.”
6.2 Política de Qualificação do Corpo Técnico Administrativo
A IES hoje conta com 12 pessoas fazendo parte do corpo técnicoadministrativo.
As necessidades da instituição irão determinar a expansão do corpo técnicoadministrativo. No momento a instituição avalia a situação, pois acaba de se transferir
para imóvel próprio, construído para receber as instalações da Faculdade. Um terreno
amplo com uma grande área aberta.
É política da Faculdade do Sertão Baiano incentivar seus funcionários na
participação de cursos e seminários e na formação continuada.
A Faculdade do Sertão Baiano incentiva seus funcionários na participação de
cursos e seminários e na formação continuada.
6.3 Plano de Carreira do Corpo Técnico Administrativo
74
O Plano de Carreira do Corpo Técnico-Administrativo está protocolado no
Ministério do Trabalho e Emprego/ Superintendência Regional do Trabalho e Emprego
na Bahia/ Seção de Relações do Trabalho, aguardando homologação. Os funcionários
são contratados conforme a CLT e obedecem o acordado na Convenção Coletiva de
Trabalho, registrado no Sindicato da Categoria e no Ministério do Trabalho.
6.3 Gestão Institucional
A Faculdade do Sertão Baiano, busca a eficácia administrativa através da
modernização dos processos de trabalho, da valorização e capacitação do grupo.
Na área administrativa, quanto à gestão de pessoal, os objetivos são de
recrutamento e qualificação - elevando assim a qualidade da prestação de serviços e
constante avaliação do desempenho do mesmo.
No aspecto administrativo-financeiro propõe-se a criação de modelos de custos
que permitam o acompanhamento da relação custos/resultados das diversas
atividades, apoiados em indicadores de desempenho que auxiliem nas ações de
racionalização.
6.4 Organização Administrativa Acadêmica
A Faculdade do Sertão Baiano de um modo geral adota como princípio institucional a
administração participativa e democrática de todos os segmentos da comunidade
acadêmica, nas mais diversas esferas hierárquicas previstas no Regimento da IES
Participação
dos Docentes
A Faculdade do Sertão Baiano procura valorizar o seu corpo docente como
parceiro na busca permanente da qualidade total no processo ensinoaprendizagem e na institucionalização da participação dos professores nas
atividades da Instituição: Conselho Superior, Colegiado de Curso, NDE, Projeto
de Avaliação Institucional – CPA e Reuniões Pedagógicas.
Participação
dos Discentes
A Administração prevê a participação de um representante do Corpo Discente
no Colegiado de Curso, CPA-Comissão Própria de Avaliação e Conselho
Superior da Faculdade.
Participação da A Comunidade está presente com representação significativa na CPA-Comissão
Comunidade
Própria de Avaliação e no Conselho Superior da Faculdade.
75
76
6.5 Estrutura Organizacional e Instâncias de Decisão
6.5.1 Organograma da Faculdade do Sertão Baiano
MANTENEDORA
Conselho Superior
Diretora(r) Geral
Diretora(r) Adjunto
PI
CPA
Ouvidoria
Diretor Administrativo
Diretor Acadêmico
Coord. de Curso
Corpo
Docente
Núcleo
Docente
Estruturante
Apoio Pedagógico
Coordenação
de Estágio
Colegiado de
Curso
Secretaria
Acadêmica
RH
Secretaria
Financeira
77
A administração e coordenação das atividades da Faculdade do Sertão Baiano são
exercidas, conforme disposto no seu Regimento e está organizada da seguinte maneira:
Seção 1 – Da Direção Superior
Art. 10º - A Direção, órgão executivo superior que planeja, superintende, supervisiona, dirige,
coordena e fiscaliza todas as atividades da Faculdade, é exercida:
I. pelo Diretor Geral;
II. pelo Diretor Adjunto;
III. pelo Diretor Acadêmico;
IV. pelo Diretor Financeiro;
V. pelo Conselho Superior.
§ 1º No impedimento do Diretor Geral, este é substituído pelo Diretor Adjunto, na ordem
elencada no artigo anterior.
§ 2º O Diretor Geral será pessoa indicada pela Mantenedora e terá o exercício por quatro (4 )
anos, permitida uma recondução.
Art. 11º - São atribuições do Diretor Geral:
I. administrar, coordenar e supervisionar todas as atividades da Faculdade, bem como
representá-la em juízo e fora dele;
II. convocar e presidir o Conselho Superior;
III. baixar resoluções e portarias decorrentes das decisões do Conselho;
IV. promover o planejamento das atividades da Faculdade, bem como a elaboração da proposta
orçamentária para exame e aprovação pelos órgãos competentes;
V. conferir graus e títulos acadêmicos, bem como assinar e registrar diplomas relativos aos
cursos de graduação, seqüenciais e pós-graduação, e assinar certificados relativos a cursos de
especialização e aperfeiçoamento;
VI. firmar acordos, convênios e contratos a partir das políticas estabelecidas;
VII. receber subvenções, doações, heranças, legados e cooperação financeira resultantes de
convênios com entidades públicas e privadas;
VIII. gerir os recursos financeiros e patrimoniais da Faculdade, por delegação, em conformidade
com o Estatuto da mesma, podendo subdelegar;
IX. encaminhar, anualmente, à Mantenedora prestação de contas, bem como o relatório de
atividades, após aprovação do Conselho Superior;
X. admitir e demitir, na forma legal, o pessoal docente e não-docente, podendo subdelegar;
78
XI. sustar atos ou cumprimento de qualquer norma que lhe pareça contrária aos interesses da
Faculdade, submetendo sua decisão à apreciação e julgamento do órgão colegiado competente;
XII. aplicar penas disciplinares;
XIII.
instaurar processo disciplinar;
XIV. convocar eleições para preenchimento de cargos eletivos do Conselho Superior;
XV. dar posse aos eleitos e ao corpo docente;
XVI. resolver, "ad referendum", os casos omissos neste Estatuto;
XVII. exercer outras atribuições inerentes à sua competência legal;
XVIII. acatar sugestões do Conselho Superior;
Seção 2 – Das Diretorias
Art. 12º - Da Direção Acadêmica
O Diretor Acadêmico superintende, orienta, planeja, coordena, dirige e fiscaliza todas as
atividades de Ensino, Pesquisa e Extensão.
Art. 13º - Compete ao Diretor Acadêmico:
I. superintender, coordenar e supervisionar as atividades do ensino de Graduação e PósGraduação, pesquisa e extensão;
II. superintender as atividades de registro e controle acadêmico;
III. coordenar o processo de avaliação dos cursos de Graduação e Pós-Graduação;
IV. coordenar o processo de implantação de cursos de Graduação, Seqüenciais, à Distância e
de Pós-Graduação;
V. coordenar o processo de seleção e ingresso de alunos;
VI. coordenar o processo de reconhecimento de cursos;
VII. coordenar a elaboração do catálogo de cursos e do calendário acadêmico, programas de
ensino e do Manual Acadêmico;
VIII. coordenar a elaboração de normas complementares a este Regimento sobre processos
seletivos, currículos e programas, matrículas, transferências, aproveitamento de estudos,
verificação do rendimento escolar, calendário acadêmico e estágios curriculares;
IX. coordenar o processo de elaboração de políticas e diretrizes do ensino de Graduação,
Seqüenciais, à Distância e de Pós-Graduação;
X. formar, sempre que necessário, comissões assessoras;
XI. participar dos Fóruns de Diretores de Ensino;
XII. exercer outras atividades correlatas previstas neste Regimento.
XIII. contribuir para a elaboração do Plano de Ação;
XIV. convocar e presidir reuniões de deliberação com os coordenadores de Programas.
XV. coordenar a elaboração de normas complementares ao do Regimento Geral sobre
capacitação docente, iniciação científica, produção intelectual, extensão, pesquisa e pós79
graduação;
XVI. coordenar o processo de criação de cursos de pós-graduação;
XVII. coordenar e planejar as atividades relativas à extensão, pesquisa e pós-graduação;
XVIII. coordenar ações de cooperação nacional e internacional;
XIX. definir e baixar atos normativos em relação a atividades dos órgãos que lhe são
subordinados;
XX. propor convênios com entidades que ofereçam campo de aplicação e de treinamento para
atividades de ensino e pesquisa;
XXI. divulgar os cursos e serviços de extensão;
XXII. interagir com a comunidade;
XXIII. supervisionar as atividades estudantis no campo social;
XXIV. coordenar programas de órgãos governamentais no âmbito da Faculdade relacionados às
áreas de atuação;
Parágrafo único: A Diretoria Acadêmica dispõe de secretaria e assessoria específicas para o
desenvolvimento de suas atividades.
Seção 3 – Da Diretoria Financeira e Administrativa
Art. 14º - A Diretoria Financeira e Administrativa é o órgão executivo que superintende, orienta,
planeja, coordena, dirige e fiscaliza as atividades relativas aos aspectos administrativos,
financeiros e patrimoniais da Faculdade.
Art. 15º - Compete ao Diretor Financeiro e Administrativo:
I. superintender, coordenar, supervisionar e executar as atividades administrativas, jurídicas,
patrimoniais e de prestação de serviços;
II. coordenar a execução das determinações superiores no âmbito administrativo, financeiro e
patrimonial;
III. coordenar a execução da política de Recursos Humanos, supervisionando a execução do
Plano de Carreira, Plano de Cargos e Salários, recrutamento, seleção, lotação, treinamento e
movimentação de pessoal;
IV. coordenar e executar a elaboração e acompanhar a execução da programação orçamentária,
bem como a execução da escrituração contábil, financeira e patrimonial e demais
demonstrações;
V. coordenar as atividades de controle cadastral, manutenção e conservação dos bens móveis e
imóveis;
VI. coordenar a elaboração da proposta orçamentária;
VII. coordenar a elaboração do relatório de atividades e da prestação de contas;
VIII. superintender, coordenar e supervisionar a execução financeira e a prestação de contas
resultantes de convênios, acordos e contratos;
80
IX. coordenar a elaboração de normas complementares ao do Regimento Geral quanto a
aspectos administrativos, financeiros, patrimoniais e de recursos humanos;
X. baixar atos relativos à atividade administrativa;
XI. executar as determinações superiores no campo administrativo, financeiro e patrimonial;
XII. manter permanente controle sobre os estoques de material e demais insumos, sobre os
bens móveis e imóveis, zelando por sua adequada conservação;
XIII. elaborar, anualmente, a proposta orçamentária, o relatório de atividades e o da prestação
de contas;
XIV. promover, na forma estabelecida, a gestão de eventuais fundos especiais criados,
responsabilizando-se pelo relacionamento preliminar e ordinário entre os envolvidos;
XV. exercer outras atribuições que lhe sejam conferidas ou delegadas pelos órgãos superiores
da faculdade.
Art. 16 - A Diretoria Financeira e Administrativa dispõe de tesoureiro e assessorias específicas
para o desempenho de suas atividades.
Seção IV – Do Conselho Superior
Art. 17 - O Conselho Superior, órgão deliberativo, normativo e consultivo em assuntos de política
administrativa e de planejamento acadêmico, funcionando também como última instância de
recurso no âmbito da FASBE, composto, no mínimo, de setenta por cento (70%) por docentes, é
constituído pelos seguintes membros:
I – Diretor como presidente;
II - Diretores (2);
III - Coordenadores de Curso;
IV - dois (2) representantes do corpo Docente;
V - dois representantes estudantis; e
VI - um representante do corpo técnico-administrativo.
Art. 18. A natureza dos mandatos dos Conselheiros, sua duração e processo de eleição são os
seguintes:
I - os membros citados nos itens I, II e III são membros natos;
II - os representantes dos itens IV e V serão eleitos pelos seus pares, com mandato de
dois (2) anos;
III - O membro citado no item VI é indicado pelo Diretor da FASB.
Art. 19 -. As reuniões do Conselho Superior serão semestrais, podendo, no entanto, haver
reuniões extraordinárias por convocação do Diretor.
Art. 20 - Compete ao Conselho Superior:
81
I - fixar a política geral da FASB e orientar o seu planejamento;
II - elaborar, aprovar e reformar o seu Regimento;
III - propor emendas ou reformas do Regimento Geral, submetendo-as aos órgãos
competentes;
IV - apreciar e emitir parecer sobre os programas de pesquisa elaborados pelos cursos ou
por professores;
V - apreciar a Proposta orçamentária da FASB e aprovar o Relatório de Atividades para
encaminhamento à mantenedora;
VI - emitir parecer sobre a criação, o desmembramento, a fusão e a extinção de cursos
para posterior encaminhamento ao órgão competente, na forma da lei.
VII - deliberar sobre a criação ou a extinção de cursos para posterior encaminhamento ao
órgão competente, na forma da lei.
VIII - homologar a celebração de acordos, convênios e outras formas de colaboração com
entidades públicas ou privadas nacionais, estrangeiras ou internacionais, nos limites de sua
competência;
IX - decidir sobre a aplicação de penalidades, em grau de recurso ou por iniciativa própria;
X - autorizar a concessão de prêmios, medalhas e títulos honoríficos;
XI - decidir sobre propostas, representações ou indicações de interesse da FASB;
XII - deliberar sobre medidas disciplinares de natureza preventiva, corretiva ou repressiva
que lhe sejam devidamente propostas; e
XIII - deliberar, originariamente ou em grau de recurso, sobre matéria omissa ou carente de
interpretação na Legislação de Ensino e no Regimento Geral.
Seção V – Do Instituto Superior de Educação
Art. 21 - O Instituto Superior de Educação terá uma coordenação formalmente constituída, a qual
será responsável por articular a formação, execução e avaliação do projeto institucional de
formação de professores.
§ 1º. O Coordenador será designado pela mantenedora, por indicação do Diretor Geral,
devendo ter titulação compatível com aquela prevista na legislação.
§ 2º. O ISE será organizado na forma de um colegiado, conglomerando todos os
coordenadores de cursos que possuam habilitação em formação de professores.
§ 3º. O corpo docente do Instituto participará, em seu conjunto, da elaboração, execução e
avaliação dos respectivos projetos pedagógicos específicos.
Art. 22 - O Instituto tem como objetivos:
I – a formação de profissionais para a educação infantil;
82
II – a promoção de práticas educativas que considere o desenvolvimento integral da criança até
seis anos, em seus aspectos físicos, psicossocial e cognitivo lingüístico;
III – a formação de profissionais para magistério dos anos iniciais do ensino fundamental;
IV – a formação de profissionais destinados à docência nos anos finais do ensino fundamental e
no ensino médio;
V – a adequação dos conteúdos da língua portuguesa, da matemática, de outras linguagens e
códigos, do mundo físico e natural e da realidade social e política, de modo a assegurar sua
aprendizagem pelos alunos a partir de seis anos.
Art. 23 - O ISE pode ministrar as seguintes modalidades de cursos e programas:
I – cursos de licenciatura destinados à formação de profissionais em educação infantil e de
professores para os anos iniciais do ensino fundamental;
II – cursos de licenciatura destinados à formação de docentes dos anos finais do ensino
fundamental e do ensino médio;
III – programas especiais de formação continuada, destinados à atualização de profissionais da
educação básica nos diversos níveis e modalidades;
IV – programas especiais de formação pedagógica, destinados à portadores de diplomas de
nível superior;
V – cursos de pós-graduação, de caráter profissional, voltados para a atuação na educação
básica.
§ 1º. Os cursos de licenciatura incluirão obrigatoriamente parte prática de formação, estágio
curricular e atividades acadêmico-científico-culturais, na forma da legislação vigente, oferecidos
ao longo dos estudos, vedada a sua oferta exclusivamente ao final do curso.
§ 2º. A parte prática da formação será desenvolvida em escolas de educação básica e
compreenderá a participação do estudante na preparação de aulas e no trabalho de classe em
geral e o acompanhamento da proposta pedagógica da escola, incluindo a relação com família
dos alunos e a comunidade.
§ 3º. Os alunos que exerçam atividade docente regular na educação básica, poderão ter
redução de carga horária do estágio curricular supervisionado, nos termos da legislação em
vigor.
§ 4º. A duração da carga horária dos cursos de formação de professores, obedecidos aos
duzentos dias letivos anuais dispostos na LDB, será integralizada em no mínimo três anos
letivos.
Seção VI - Dos Programas
Art. 24 - Os Programas são unidades básicas da estrutura da Faculdade para efeito de
organização didático-científica e administrativa, integra as atividades de ensino, pesquisa e
83
extensão de áreas afins do conhecimento e respectivas docentes e discentes, sendo
administrado:
I. pelo Coordenador de Programa;
II. pelo Coordenador de Curso.
Parágrafo único - Os Programas, com suas respectivas áreas de conhecimentos, serão
regulamentados neste Regimento.
Subseção I - Da Coordenação de Programas
Art. 25 - O Coordenador de Programas exerce função administrativo/acadêmica de coordenar
área de conhecimento, visando a unidade acadêmica entre ensino, pesquisa e extensão; é
indicado pelo Diretor Geral.
Art. 26 - Compete ao Coordenador de Programas:
I. encaminhar ao Conselho Superior propostas de Coordenação de Cursos;
II. convocar e presidir as reuniões de Programas;
III. estimular, no âmbito de Programas, a publicação de trabalhos didático-científicos e culturais;
IV. articular-se com os coordenadores de curso;
V. representar o Programa;
VI. cumprir e fazer cumprir as decisões do Conselho Superior.
Subseção II - Da Coordenação do Curso
Art. 27 - O Coordenador do Curso é o responsável pela supervisão das atividades acadêmicas
do curso, designado na forma das normas, empossado pelo Diretor Geral, para um mandato de
quatro (4) anos, permitida uma recondução.
Art. 28 - Compete ao Coordenador de Curso:
I. convocar e presidir as reuniões do Colegiado de Curso;
II. decidir sobre aproveitamento de estudos;
III. estimular o desenvolvimento da pesquisa em articulação com o ensino e a extensão;
IV. fiscalizar a fiel execução do regime didático, especialmente no que diz respeito à observância
dos horários, do programa de ensino e das atividades dos alunos;
V. coordenar as atividades pertinentes ao curso;
VI. manifestar-se sobre solicitação de transferências para o curso;
IV. receber recurso quanto à revisão de notas e provas;
V. distribuir as tarefas de ensino, pesquisa e extensão.
VI. aprovação conforme legislação vigente de cursos sequenciais;
VII. pronunciar-se sobre os pedidos de ingresso por transferência facultativas e, se o deferir
favoravelmente, informar a Secretaria para fornecer declaração de vaga;
84
VIII. decidir sobre aproveitamento de conceitos parciais obtidos pelo aluno na instituição de
origem até a data em que dela se tenha desligado, quando a transferência se processa durante
o ano letivo.
IX. decidir sobre aproveitamento de estudos realizados com aprovação pelo aluno em
instituições autorizadas de ensino superior.
X. determinar, se necessário, adaptação de disciplinas com plano especial e decidir a forma de
sua realização;
XI. elaborar o plano de estudos do aluno com os créditos a serem cumpridos
XII. analisar os planos de estudo de acordo com os critérios fixados pelo órgão federal
competente nos termos da legislação vigente.
XIII. coordenar o Núcleo Docente Estruturante, órgão consultivo responsável pela concepção do
Projeto Pedagógico do Curso e tem, por finalidade, a implantação do mesmo.
Parágrafo único – O pedido, a que se refere o inciso IX deste artigo, deve ser acompanhado do
quadro demonstrativo das disciplinas do curso da instituição de origem com indicação das
disciplinas cursadas e os respectivos programas.
Subseção III - Do Colegiado de Curso
Art. 29 - Cada curso de graduação e pós-graduação da Faculdade conta com um Colegiado de
Curso, responsável pela coordenação didática e integração de estudos, sendo composto:
I. pelo Coordenador de Curso, seu presidente;
II. pelos professores que ministram disciplinas no curso;
III. por representação estudantil, no limite máximo da lei.
Art. 30 - Compete ao Colegiado de Curso:
I. sugerir modificações no currículo do curso;
II. sugerir modificações nas ementas e no conteúdo programático que constituem o currículo
pleno do curso;
III. propor ao Programa, cursos de atualização, extensão, encontros e jornadas em sua área
temática e suas respectivas vagas;
IV. sugerir cursos de pós-graduação e suas respectivas vagas;
V. sugerir normas para os estágios;
VI. colaborar na definição do perfil profissiográfico do curso;
VII. sugerir ao Programa a criação de prêmios.
Seção VII – Do NDE
Artº.32 – O NDE- Núcleo Docente Estruturante, constitui-se na forma da Lei e funciona de acordo
com seu Regulamento próprio aprovado pelo Conselho Superior.
85
Artº.33 – O Núcleo Docente Estruturante (NDE) é o órgão consultivo responsável pela
concepção do Projeto Pedagógico do Curso de Tecnologia Radiologia, tem por finalidade a
implantação do mesmo e será constituído de:
a) pelo Coordenador do Curso, como seu coordenador;
b) pelo número previsto de docentes, conforme legislação vigente.
Artº.24 – São atribuições do Núcleo Docente Estruturante:
a) Atualizar o Projeto Pedagógico do curso definindo sua concepção e fundamentos;
b) Atualizar e corrigir o perfil profissional do egresso do curso;
c) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação, sempre que necessário;
d) Conduzir e criar atividades e um Projeto Interdisciplinar para o Curso;
e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do curso indicadas pela CPA;
f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
g) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos estabelecidos pelo
projeto pedagógico;
h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando indicação ou substituição de
docentes, quando necessário.
Seção VIII - Do Pesquisador Institucional
Artº.34 – O Pesquisador(a) Institucional é um profissional qualificado para o exercício da função ,
designado(a) pelo(a) diretor(a), desenvolvendo as atividades previstas na legislação vigente.
Seção VIX – Da Avaliação Institucional
Artº35 – A Comissão Própria de Avaliação constitui-se na forma da Lei,fará inicialmente um
trabalho de conscientização da importância da participação dos docentes, técnicos
administrativos, estudantes, dirigentes e representante da sociedade, apresentando o que é o
Projeto e como todos podem contribuir, conforme disposto no regulamento próprio.
Seção X – Da Ouvidoria
Artº36 – O ouvidor(a) Faculdade do Sertão Baiano é indicado(a) pelo(a) Diretor(a) aprovado pelo
Conselho Superior e funciona de acordo com seu Regulamento próprio.
86
6.3 ÓRGÃOS DE APOIO ÀS ATIVIDADES ACADÊMICAS
A Faculdade do Sertão Baiano conta com os seguintes serviços de apoio:
a) Secretaria, vinculado diretamente a FASB;
b) Biblioteca, Laboratórios, Audiovisual, Tesouraria, Departamento de Pessoal, Contabilidade e
outros, vinculados à Diretoria.
Parágrafo único – Os serviços de apoio serão executados por membros da Mantenedora ou
pessoal contratada pelo regime celetista, de acordo com as necessidades da Faculdade do
Sertão Baiano – FASB.
6.4 POLÍTICAS DE GESTÃO
A implantação de uma gestão democrática e participativa, na FASB pauta-se nos
princípios do relacionamento humano e de clareza nas ações e prevê:
• Estruturar ações participativas junto à comunidade, enfatizando o desenvolvimento da
região;
• Desenvolver e consolidar uma cultura organizacional que priorize liderança,
estabilidade, flexibilidade e inovação;
• Ampliar as parcerias com empresas e instituições públicas e privadas, visando
assegurar o cumprimento da missão institucional;
• Buscar fontes alternativas de recursos financeiros e tecnológicos para viabilizar a
expansão, modernização e manutenção da Instituição;
• Dinamizar o uso de recursos didático-pedagógicos compatíveis com os avanços
tecnológicos;
• Estimular a participação dos profissionais na criação, implantação e adaptação de
instrumentos de gestão direcionados a excelência;
• Incentivar o desenvolvimento do saber técnico-científico, vinculado aos valores éticos;
• Incrementar a qualificação do corpo docente e técnico-administrativo, contribuindo para
o aperfeiçoamento do trabalho e do atendimento institucional;
• Realizar prestação de serviços que promovam qualidade de vida à comunidade
abrangida pela Instituição;
• Contratar professores titulados, e que demonstrem compromisso com a missão e
valores da instituição;
87
• Sistematizar a prática de revisão e reforma do projeto acadêmico e didático-pedagógico
dos cursos superiores e cursos de pós-graduação, visando à atualização e reformulação
curricular permanente dos cursos ofertados pela IES.
• Dotar um quadro docente e técnico-administrativo compatível com as necessidades e
responsabilidades inerentes ao desenvolvimento da Instituição;
• Tornar permanente a Avaliação Institucional com a função de subsidiar a qualidade e o
desenvolvimento das ações acadêmicas e administrativas pertinentes à missão institucional;
• Trabalhar permanentemente com os docentes a avaliação do processo acadêmico e o
que ele significa na construção do profissional.
O Planejamento Institucional surgiu da necessidade da introdução da cultura do
planejamento de atividades de maneira formal e sistemática e de organização dos registros
referentes as ações para atender as demandas dos órgãos de avaliação interna e externa.
O presente projeto é um desdobramento do Plano de Desenvolvimento Institucional - PDI
e tem como característica orientar e direcionar as ações das diversas áreas e setores da
Faculdade do Sertão Baiano, visando atingir os objetivos propostos.
O Planejamento institucional está estabelecido de forma a integrar as ações da
Faculdade, resguardadas suas especificidades, e tendo como foco a melhoria contínua de seus
DEPARTAMEN
TOOOS
CPA
DIREÇÃ
O
resultados. Está estruturado nos seguintes níveis:
88
O Planejamento Estratégico visa o melhor funcionamento da Faculdade do Sertão
Baiano - FASB, tendo as seguintes vantagens:
–
Permite e facilita a avaliação: um instrumento que compara resultados previstos
com os realizados;
–
Propicia a aprendizagem para as futuras experiências, compreendendo ações
preventivas e corretivas.
A FASB realizará, anualmente, uma revisão crítica em seu Planejamento Estratégico,
priorizando e redefinindo objetivos, metas e estratégias, envolvendo de forma sistêmica e
dinâmica seu corpo diretivo, acadêmico e administrativo.
A análise e ação estratégicas estão fundamentadas em cinco perspectivas:
–
Cumprimento da Missão;
–
Financeira;
–
Cliente e Mercado;
–
Processos Internos; e,
–
Aprendizado e Crescimento.
A adoção destas perspectivas possibilita, fundamentalmente:
–
Uma descrição uniforme, integrada e consistente das ações estratégicas;
–
A definição e monitoramento efetivo de indicadores de desempenho global;
–
O equilíbrio dinâmico no estabelecimento de prioridades financeiras, humanas,
tecnológicas e de mercado;
–
A adoção de práticas com enfoque de curto, médio e longo prazo.
As perspectivas estratégicas estão assim definidas:
–
Cumprimento da Missão: representa o desempenho da organização em relação
ao cumprimento efetivo de sua finalidade, estando diretamente relacionado à razão de sua
existência, estabelecendo e mantendo o foco;
–
Financeira: representa os objetivos relativos aos resultados desejados para
garantir a auto-sustentabilidade de suas ações, tendo como finalidade precípua o apoio ao
cumprimento da missão;
–
Clientes e Mercado: representa a definição de como a organização agrega valor
para seus clientes, definindo objetivos que criam diferenciais significativos na percepção da
clientela;
89
–
Processos Internos: representa como a organização propõe realizar as ações de
suas diversas áreas de forma a garantir sustentação aos diferenciais propostos na perspectiva
de clientes e mercado, bem como a eficácia dos processos internos relacionadas a custo,
produtividade e qualidade. Deve ser dada ênfase às atividades mais importantes;
–
Aprendizado e Crescimento: representa a definição dos objetivos da organização
quanto ao seu desenvolvimento humano e tecnológico, com vistas, principalmente, a obter uma
base intelectual e de informação consistente, sustentando ativamente as estratégias de cliente e
mercado, cumprimento da missão e financeira.
2.1 - OBJETIVOS E METAS ESPECÍFICAS PARA PLANEJAMENTO E GESTÃO INSTITUCIONAL
a) Objetivo – Cumprimento da Missão, dos Objetivos, da Finalidade, do Estatuto, do
Regimento e da Construção do Projeto Institucional
Metas:
- cumprimento do Regimento e regulamentações dele decorrentes;
- divulgação e vivência da missão, dos objetivos e da finalidade da Faculdade;
- integração da administração da FASB e do Instituto Superior de Educação em todos os
seus níveis;
- estímulo à cooperação e à corresponsabilidade na execução das diretrizes políticas e
ações da Faculdade.
b) Objetivo - Consolidar a Faculdade do Sertão Baiano e o seu Instituto Superior de
Educação.
Metas:
-
reconhecimento das Licenciaturas em implantação e autorizadas a funcionar.
-
rigorosidade na forma do trabalho acadêmico, visando a cumprir a finalidade das
propostas Pedagógicas dos Cursos em implantação;
-
acompanhamento sistemático das ações que norteiam a formação de licenciados.
c) Objetivo - Melhorar e Otimizar a Infraestrutura e Recursos Materiais
Metas:
-
aquisição de uma área de terra em que possa ser instalada a sede da faculdade;
-
início da construção das instalações físicas da Faculdade;
90
-
aquisição de recursos materiais e equipamentos visando ao apoio das atividades de
ensino e extensão;
- desenvolvimento de um sistema de processamento de dados que viabilize as ações
da área acadêmica e propiciem a agilização das atividades-meio;
- criação de um sistema de registro e controle patrimonial da instituição;
- promoção de ações de preservação do meio-ambiente na Faculdade;
- desenvolvimento e atendimento com qualidade dos serviços acadêmicos e
administrativos prestados à comunidade;
- fomento às ações que viabilizem aquisição de área de terra e a construção de prédio
próprio para a Faculdade.
d) Objetivo - Formar um Quadro de Pessoal da Faculdade
Metas:
- implantação de política de desenvolvimento de pessoal;
- promoção do desenvolvimento gerencial nos diversos níveis hierárquicos;
- integração do funcionário recém-contratado, proporcionando informações e espaços
de reflexão sobre a realidade institucional;
- criação de programa de contratação de docentes, segundo os critérios propostos
nos Projetos Pedagógicos dos Cursos;
- implantação de processo de seleção de pessoal técnico-administrativo;
- formação e aperfeiçoamento dos funcionários técnico-administrativos para o adequado
desempenho das tarefas inerentes a cada função.
e) Objetivo – Expansão do Ensino de Graduação.
Metas:
- criação e aperfeiçoamento do processo de ingresso dos acadêmicos na Faculdade;
- criação de novos cursos de graduação;
- implementação de um sistema de administração acadêmica;
- encaminhamento do processo de reconhecimento e da renovação do reconhecimento
de cursos de graduação;
- implantação de um sistema de avaliação do ensino;
91
- implantação de sistema de avaliação dos cursos de graduação;
- implantação de um programa de orientação e acompanhamento de graduandos e
graduados.
- criação de condições para o controle e registro dos dados acadêmicos.
- Normatização dos processos acadêmicos.
f) Objetivo – Implementação de Programa de Financiamento e de Captação de
Recursos e de Minimização de Custos.
Metas:
- fomento a programas de financiamento a alunos carentes e implantação de bolsas
para alunos carentes, previsão de parcerias com município, estado e união.
- implantação de programas de financiamento a alunos.
- fomento à prestação de serviços.
- implantação de um sistema de avaliação de custos.
- implantação ao sistema de anuidades.
- estímulo a atividades de extensão.
g) Objetivo – Valorizar a vida acadêmica.
Metas:
- desenvolvimento de um ambiente de integração, que possibilite a formação
de
profissionais comprometidos e competentes;
- criação de mecanismos de permanência do acadêmico na Faculdade;
- fomento à participação de alunos em colegiados dos Cursos, diretórios e atividades
institucionais;
- criar processos de atendimento ao aluno;
- apoio à participação de alunos em eventos artísticos, culturais, científicos e recreativos.
h) Objetivo - Fomentar as Atividades de Extensão.
Metas:
- Proposição de atividades de extensão com participação interdisciplinar;
92
- valorização da cultura popular e das manifestações artísticas e culturais;
- organização do Acervo Histórico Documental da FASB;
- implementação de programas pedagógicos para os professores da rede de ensino
estadual e municipal;
- realização de eventos acadêmicos em diferentes áreas de conhecimento;
- fortalecimento das ações culturais desenvolvidas junto às comunidades;
- incentivo à elaboração e implementação de programas e ações regionais;
- desenvolvimento de atividades de extensão em parcerias com diversos segmentos
sociais;
- fomento à participação em assessorias e prestação de serviços.
i) Objetivo -Integrar o Ensino e a Extensão.
Metas:
- realização de programas, projetos e ações que fomentem a interligação entre ensino,
pesquisa e extensão;
- qualificação das atividades que comprovem a indissociabilidade entre ensino e
extensão;
- fomento a projetos visando à dinamização da utilização dos laboratórios.
j) Objetivo Criar e implantar Plano de Carreira
Metas:
- Implantação do Plano de Carreira visando o processo de ingresso de docente e pessoal
técnico administrativo.
k) Objetivo – Aplicação e desenvolvimento das atividades previstas no Plano de
Desenvolvimento Institucional
Metas:
- operacionalização das metas previstas no PDI;
- acompanhamento e avaliação das ações do PDI.
93
l) Objetivo - Intensificar a Avaliação Institucional.
Metas:
- intensificar a avaliação interna das atividades de ensino e extensão, com vistas à
melhoria do desempenho institucional;
- avaliar o desempenho dos diferentes segmentos da Faculdade;
- desencadear um processo de auto avaliação, em grupos, colegiados e setores da
Faculdade.
m) Objetivo – Implantar um Sistema de Comunicação.
Metas:
- implementação dos processos de comunicação, divulgação, serviços e informações
da Faculdade;
- promoção de sistema eficiente de comunicação interna e externa;
- elaboração de projeto de marketing institucional.
n) Objetivo - Implantar Parcerias e Dinamizar o Desenvolvimento Regional e o
Atendimento às Demandas.
Metas:
- dinamização de política de parcerias para o desenvolvimento regional;
- estreitamento de relações de parcerias com a sociedade e organizações.
o) Objetivo – Padronizar Atos Administrativos e Acadêmicos.
Metas:
- criação de normas e rotinas acadêmicas e administrativas;
- implantar processos de controle e gestão acadêmico-administrativa.
VII POLÍTICAS DE ATENDIMENTO AOS DISCENTES
Em conformidade com a política instituída de uma gestão democrática e participativa a
equipe diretiva da Faculdade do Sertão Baiano, desenvolvem ações que contemplem as
94
necessidades do corpo discente, quanto a sua formação profissional, intelectual e social através
de olhar sistêmico dentro da dinâmica das relações desenvolvendo políticas de:
Criação de condições favoráveis a que os estudantes completem seu curso nos prazos
estabelecidos, mesmo que haja diferenças de nível acadêmico por ocasião do ingresso, sem
afetar os padrões de qualidade estabelecidos.
Oferta de recursos pedagógicos e de infraestrutura que permitam a incorporação de
pessoas com capacidades diferentes.
Qualificação da intervenção institucional no acolhimento, na assistência e na orientação
do aluno.
Viabilização de serviços de orientação vocacional e profissional, de assistência
psicopedagógica, psicológica e social, de atendimento a alunos com deficiência, bem como de
acesso a bolsas e financiamentos de estudo.
Organização e oferta de atividades de estudo extraclasse, com assistência e
monitoramento, para eventual recuperação de lacunas na formação anterior dos alunos de
Graduação.
Atendimento integrado, abrangendo as diferentes situações acadêmicas e administrativas
do público estudantil.
Implantar a interlocução dos alunos com as instâncias acadêmicas e administrativas da
Faculdade.
Atendimento às necessidades de acessibilidade, de recursos especiais de aprendizagem,
bem como de acolhimento e integração de estudantes com deficiências.
Aperfeiçoamento do sistema regular de orientação, esclarecimento e informações
referentes à Faculdade, ao Curso, às ordenações do regime escolar e aos procedimentos da
vida acadêmica.
Viabilização da participação discente em colegiados e comissões da Faculdade e nos
processos de avaliação institucional e de Curso e Programas.
Aplicação de incentivos e distinções acadêmicas para alunos com desempenho
relevante nos Cursos e Programas.
Transparência e coerência na aplicação dos princípios e normas disciplinares.
Acompanhamento sistemático da evasão e monitoramento de ações institucionais
destinados à prevenção da evasão, à qualificação das relações com o aluno e ao fortalecimento
de seu vínculo com a Faculdade.
Para isso foram elaborados alguns objetivos específicos, são eles:
▪ Incentivar e consolidar a criação de grupo de estudos;
▪ Incentivar a criação do centro acadêmico;
▪ Estabelecer ações que permitam o estudo para alunos com dificuldades no processo
ensino-aprendizagem;
95
▪ Envolver os acadêmicos sob a orientação dos professores, em atividades sociais
pertinentes a sua área de formação, voltados à Responsabilidade Social;
▪ Promover constantemente a avaliação institucional;
▪ Promover a integração e troca de experiências com outras IES;
▪ Incentivar o discente a manter sempre um bom relacionamento com o corpo docente,
técnico-administrativo, comunidade e seus pares.
7.1 PROGRAMAS DE APOIO PEDAGÓGICO E FINANCEIRO E FORMAS DE ACESSO
7.1.1 POLÍTICAS DE INCLUSÃO
Promoção da inclusão, por meio do acesso e da permanência na FASB, de pessoas com
dificuldades físicas.
Contribuição para a superação da pobreza, com novas tecnologias sociais de trabalho.
Utilização de recursos assistenciais prioritariamente para programas de bolsas de estudo
destinadas à inclusão acadêmica e social de estudantes com vulnerabilidade econômica e
social, em consonância com os parâmetros de sustentabilidade da Faculdade.
Incremento da captação de apoio e de financiamento externo para bolsas de estudos.
Implantação de projetos sociais e serviços assistenciais, por meio de articulações e
parcerias com outras entidades sociais, com empresas, organizações governamentais e nãogovernamentais, bem como por meio da participação discente em práticas que desenvolvam
responsabilidade social e cidadania.
Participação da Faculdade na definição de políticas públicas de inclusão, cidadania e
ação social.
Proporcionar atividades e projetos artísticos e culturais como oportunidades de inclusão
social e de participação dos alunos e da comunidade externa.
A Acessibilidade hoje, graças a evolução nas discussões sobre o assunto e o movimento
mundial pela inclusão, que é uma ação política, cultural, social e pedagógica, é entendida como
forma de atender a todos, não importando qual sua peculiaridade, defendendo o direito de todos
os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. A
Acessibilidade e a educação inclusiva são indissociáveis, ambas estão fundamentadas na
concepção de direitos humanos, constituindo-se, portanto, desta maneira, em um novo
paradigma educacional.
Oportunizar aos cidadãos com quaisquer necessidades sejam físicas, visuais, auditivas,
motoras, cognitivas ou de comunicação, o direito de participar, ir e vir em condições de
igualdade.
O conceito de educação de qualidade defendido pela Faculdade do Sertão Baiano exige
a incorporação no processo de ensino-aprendizagem e tem como objetivo assegurar a inclusão
96
escolar/acadêmica de alunos cegos, surdos, com deficiência física ou quaisquer outras
deficiências, bem como aqueles com transtornos globais do desenvolvimento, adotando
materiais didáticos e pedagógicos adequados às diferenças, criando a Política de Educação
Inclusiva.
De acordo com o compromisso assumido pela instituição foram feitas adequações
estruturais que permitem o acesso do deficiente físico de acordo com a atual demanda.
Desenvolve iniciativas no campo da acessibilidade, através da eliminação de barreiras
arquitetônicas, instalando mobiliários e equipamentos nos espaços de uso desses estudantes
(salas de aula, laboratórios, biblioteca, áreas de recreação e lazer, corredores) de acordo com a
demanda recebida.
O aluno ingressará nos Cursos Superiores através de processo seletivo: vestibular,
transferência, diplomado e/ou como aluno especial (aluno não-regular) que objetivará verificar os
pré-requisitos adquiridos anteriormente, nos termos da legislação vigente.
Serão aceitas matrículas de alunos provenientes de outras faculdades de cursos afins.
Tais alunos poderão requerer aproveitamento de disciplinas já cursadas em que obtiveram
aprovação.
Os alunos poderão solicitar o extraordinário aproveitamento de estudos de acordo com o
Projeto Pedagógico de cada curso.
A Faculdade do Sertão Baiano adota uma política de desenvolvimento e integração do
ensino, pesquisa e desenvolvimento com a sociedade, através de alguns programas e ações
básicas, como:
▪ Programa de bolsas de monitoria para estudantes: visa apoiar o estudante durante o
desenvolvimento de seu curso e a formação de futuros docentes;
▪ Apoio à participação em eventos: essa modalidade de apoio tem por objetivo incentivar a
participação do corpo docente e discente em eventos, integrando estudantes e professores com
profissionais de sua área de atuação, oferecendo também oportunidades de estabelecer
intercâmbio científico e tecnológico, além de troca de informações e contato com as recentes
tecnologias desenvolvidas e que estão sendo incorporadas, principalmente, na área de
docentes;
▪ Apoio à organização de eventos: visa congregar estudantes, professores, profissionais e
órgãos representativos da sociedade na organização de eventos dentro e fora da instituição.
7.2 ESTÍMULOS À PERMANÊNCIA
No estímulo a permanência a Faculdade do Sertão Baiano objetiva apoiar o discente,
realizando
um
trabalho
preventivo
voltado
às
dificuldades
de
aprendizagem
com
acompanhamento pedagógico entre outros, a fim de aproximar o discente do mercado de
97
trabalho, oportunizando experiências em concomitância a teoria e a prática desenvolvida durante
o curso, assegurando a inclusão social.
Com isto objetiva atingir os seguintes objetivos:
▪ Prevenir problemas relativos aprendizagem, múltipla repetência, faltas e evasão (aulas
reforço, monitoria e grupo de estudos) junto à coordenação;
▪ Acompanhar o discente na relação professor e aluno, aluno e aluno e aluno e funcionários;
▪ Estabelecer convênios de parceria com associações, sindicatos e empresas para promoção
de estágio / Emprego;
▪ Incentivar a produção científica dos alunos, através de mostras científicas, internet e outros;
▪ Contribuir para formação do centro acadêmico;
▪ Incentivar a iniciação científica;
▪ Incentivar a monitoria;
▪ Apoiar o aluno egresso e incentivar a educação continuada;
▪ Garantir a inclusão social.
A Faculdade do Sertão Baiano – FASB oferece a seus alunos bolsas prouni, o fies e bolsas
de estudos como incentivo à qualidade acadêmica do corpo discente, conforme os seguintes
critérios:
- 100% (integral) na pós-graduação para o aluno com melhor desempenho acadêmico da IES; 50% (parcial) do valor da semestralidade, como incentivo aos alunos de melhor desempenho no
semestre de cada curso.
Além disso, para o candidato aprovado em 1º lugar no vestibular, é oferecido uma bolsa
integral durante o semestre. E ainda, para o aluno de escola pública classificado em 1º lugar no
ENEM regional que for aprovado no vestibular, a FASB lhe dará como prêmio uma bolsa integral
para todo o curso.
Os alunos dos cursos da FASB contam com o apoio do Núcleo Sociopedagógico,
implementado na IES no primeiro ano de funcionamento de seus cursos. Com o objetivo de
orientar e auxiliar o corpo discente na resolução de problemas acadêmicos e de relacionamento
interpessoal, que poderão interferir no desenvolvimento da aprendizagem, o Núcleo
Sociopedagógico da FASB visa:
Atender os alunos que demonstrarem necessidade de orientação individual, seja nas
dificuldades de relacionamento interpessoal, na relação professor-aluno, aluno-aluno e demais
dificuldades que possam ocorrer a nível institucional.
Prestar esclarecimentos sobre os cursos oferecidos pela faculdade.
Organizar programação específica para a primeira semana de aula dos calouros.
98
Realizar dinâmicas de integração no primeiro dia de aula com os calouros e em outros
semestres para facilitar o relacionamento interpessoal, em conjunto com os coordenadores.
Realizar encontros trimestrais com os representantes dos estudantes para organizar
eventos, seminários de pesquisa e extensão, além de prestar eventuais esclarecimentos sobre
a dinâmica acadêmica.
Acompanhar o Programa de Monitoria da IES.
7.3 ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL E ESPAÇO PARA PARTICIPAÇÃO E CONVIVÊNCIA ESTUDANTIL.
A Direção da Faculdade do Sertão Baiano se propõe a ceder um espaço e contribuir para a
Criação do Centro Acadêmico da Faculdade.
7.3.1 DO ESPAÇO PARA PARTICIPAÇÃO E CONVIVÊNCIA ESTUDANTIL
Os alunos colaboram com a manutenção dos espaços de convivência, sendo responsáveis
pelos cuidados com as plantas e equipamentos da IES. Os ambientes propiciam um convívio
prazeroso para todos.
Os murais da Faculdade são utilizados para a colocação de artigos interessantes publicados
em periódicos, assim como dicas de passeios culturais na cidade. Avisos relacionados às
atividades acadêmicas são divulgados nesses murais e também nos espaços dispostos dentro
de cada sala de aula. A renovação, a atualidade dos materiais é observada sistematicamente,
pelos alunos e os setores da IES.
Visitas a outras instituições, a presença em eventos significativos, como Congressos e
Seminários, atividades culturais, são frequentes na Faculdade. Professores e coordenação estão
constantemente relacionando-se com outras instituições e com a comunidade externa,
promovendo a troca de saberes e parcerias que tanto enriquecem o aprendizado dos
estudantes.
7.4 ACOMPANHAMENTO DOS EGRESSOS
O acompanhamento de egressos será realizado através do contato permanente com os
alunos em reuniões, entrevistas, página da Internet, correio eletrônico, pelo coordenador de
curso, pelos professores e pela diretoria da Faculdade do Sertão Baiano, quando da formação
da primeira turma dos respectivos cursos ofertados pela IES.
Visando o aprimoramento destes profissionais, a Faculdade do Sertão Baiano divulgará
oportunidades de trabalho, congressos, cursos, consulta à biblioteca, anúncio de concursos e
colocará a disposição dos egressos os laboratórios.
99
VIII INFRAESTRUTURA
8.1 POLÍTICAS DE INFRAESTRUTURA E AQUISIÇÃO
Novos laboratórios para os novos cursos que o exijam instalados gradativamente no
decurso da implantação dos currículos.
Priorização da complementação para investimento em infraestrutura física.
Adaptação e adequação de prédios e instalações aos principais requisitos de segurança e
de prevenção contra sinistros.
Priorização de investimento, para aquisição, manutenção e expansão dos equipamentos
destinados às atividades de ensino e pesquisa.
Adaptação e adequação gradativa de prédios e instalações aos requisitos de
acessibilidade para pessoas com deficiências.
Aquisição de recursos bibliográficos para novos cursos, presenciais no decurso da
implantação dos respectivos currículos.
Atualização e ampliação do acervo das bibliotecas com base na atualização de
referenciais bibliográficos constantes das caracterizações das disciplinas curriculares.
8.2 Biblioteca
A Biblioteca está instalada num espaço físico de 70 m². No espaço em construção a biblioteca
da FASB, obedecerá a seguinte divisão: Atendimento e recepção 12 m2 ; Sala de Leitura e
Estudo Individualizado 28 m²; Sala de Vídeo/Estudo em grupo 32 m²; Pesquisa Informatizada 6
m²; Acervo 46,80 m².
ESPAÇO FÍSICO
TIPO DO ESPAÇO
HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
ÁREA EM M2
MANHÃ
INÍCI
O
Atendimento e Recepção
12 m2
Sala de Leitura e Estudo
Individualizado
28 m2
FIM
TARDE
INÍCIO
Segunda à 08:00 12:00
quinta-feira
FIM
NOITE
INÍCIO
FIM
17:00
22:00
Sexta-feira
08:00 12:00
Sala de Vídeo/Estudo em
grupo
32 m2
Pesquisa Informatizada
06 m2
Acervo
Sábado
17:00
22:00
08:00 12:00
46,80 m2
100
À medida que forem sendo implantados os cursos novos, a Biblioteca passará por nova
estruturação, de forma a garantir a qualidade da prestação de serviços.
8.3 ACERVO
O acervo da Biblioteca é composto por livros, periódicos, fitas de vídeo, CD-ROMs, fitas
cassete e mapas. O acervo cobre as diversas áreas do conhecimento, sendo que se concentra
principalmente na área de atuação da Faculdade, tanto na parte de ensino quanto de extensão.
Aquisição de novos títulos e exemplares é realizada através de sugestões dos professores e
da orientação do Coordenador do curso.
8.4 ESPAÇO FÍSICO PARA ESTUDOS
A biblioteca dispõe de mesas para estudos em grupos, e mesas para estudos individuais.
Disponibiliza computadores para pesquisa e realização de trabalhos acadêmicos e um
computador para uso interno da biblioteca.
8.5 HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO
A biblioteca funciona de segunda a sábado em horários definidos pela direção da IES.
8.6 PESSOAL TÉCNICO-ADMINISTRATIVO
Uma bibliotecária e 01 estagiários.
8.7 SERVIÇOS OFERECIDOS
O acesso ao acervo é aberto e sinalizado, para auxiliar os usuários na localização do
material bibliográfico.
A biblioteca permite empréstimos domiciliar e local de exemplares, normalização de
trabalhos e consultas pela internet.
8.8 FORMAS DE ATUALIZAÇÃO E CRONOGRAMA DE EXPANSÃO DO ACERVO
A política de atualização e expansão do acervo bibliográfico adotado pela Instituição
considera as bibliografias recomendadas nos planos de ensino das disciplinas (seguindo
recomendações complementares do corpo docente), e as solicitações do corpo discente,
conforme suas necessidades acadêmicas.
A aquisição do material bibliográfico acontece de forma contínua e de acordo com a
demanda, com base nas solicitações de aquisição e/ou identificação de necessidades por parte
101
da Bibliotecária, professores e alunos de acordo com o provimento de recursos financeiros da
Faculdade.
Atualmente, identifica-se a necessidade de melhorias na qualidade/quantidade do acervo, que
será conquistada com a realização da projeção abaixo indicada:
ACERVO (volumes)
ATUAL 2013
2014
2015
2016
2017
2018
Livros
CD-ROMs
Fitas de vídeo
Outros: (multimeios)
TOTAL
Periódicos correntes
8.9 LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA
Para os cursos em funcionamento na FASB está disponível 1 Laboratório de Informática
com 30 máquinas.
O horário de funcionamento é das 8h às 21h, de segunda à sexta-feira, e aos sábados
das 07h às 12h. Nesses horários serão ministradas aulas práticas das disciplinas, atividades de
pesquisas e trabalhos escolares dos alunos.
Os equipamentos de informática são atualizados com base em up-grades periódicos ou
substituição de equipamentos, em função das exigências cada vez maiores que apresentam os
modernos softwares. Para garantir o bom funcionamento dos equipamentos, a FASB conta com
o apoio de técnicos de informática para dar suporte aos laboratórios.
Esta equipe dá o suporte aos laboratórios (rede, internet, atualização e manutenção de
hardware e software), e atendimento às necessidades dos usuários.
No planejamento de utilização do espaço pelos alunos, é observada relação de 2 alunos por
computador.
Obedecendo as normas de funcionamento e utilização que determinam a forma de
acesso, manutenção das máquinas e distribuição entre os alunos, o uso dos laboratórios é feito
de forma sistematizada, obedecendo ao regulamento de utilização da IES, garantindo assim aos
alunos e demais usuários a realização de pesquisas e trabalhos acadêmicos de maneira prática
e eficiente, para a realização das aulas práticas das disciplinas que necessitam da informática
como apoio pedagógico.
8.10 ACESSO A EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA PELOS DOCENTES
Todos os professores e alunos da Faculdade do Sertão Baiano - FASB tem acesso ao
laboratórios de informática para a realização de suas pesquisas e trabalhos de digitação.
O laboratório de informática, a biblioteca e todos os setores da Faculdade Sertão Baiano
– FASB são informatizados e possuem acesso à internet.
102
8.11 M ANUTENÇÃO E CONSERVAÇÃO DOS EQUIPAMENTOS
A Faculdade do Sertão Baiano – FASB destina, anualmente, parte do seu orçamento
para a conservação e manutenção dos equipamentos. De acordo com a necessidade imposta
pelo mercado e rede de comunicação on line, os equipamentos são atualizados, observando a
velocidade do processador, capacidade de disco e desempenho de outros periféricos como CD
ROM e impressoras. A manutenção dos equipamentos de informática é realizada por
representantes autorizados.
8.12 INFRAESTRUTURA FÍSICA GERAL
Atualmente a FASB dispõe de 9 salas de aula com recursos de sonorização e projeção
(retroprojetor, data show e tela de projeção) e são estruturadas para acomodarem, no mínimo,
50 alunos. Possuem luminosidade e ventilação adequadas e um acompanhamento sistemático
de higienização. A cada semestre as salas passam por serviço de recuperação e manutenção.
A FASB dispõe ainda de espaço para as atividades para coordenação de cada curso,
sala de professores, sala de reuniões e gabinetes de trabalho, uma secretaria acadêmica e uma
sala para o setor financeiro e sala para diretoria da IES..
É reservada aos professores uma área de convivência e equipada com computadores
com acesso à internet, mesas e impressora.
A Faculdade oferece a comunidade acadêmica uma área de convivência com área de
circulação de 104 m².
Para a realização de eventos, encontros, palestras e seminários a Faculdade do Sertão
Baiano – FASB tem convênio com o Município para o uso de auditórios.
Existem sanitários masculinos e femininos e ambientes que compõem a infraestrutura da
IES. Vale ressaltar que existem sanitários adaptado para uso dos cidadãos com necessidades
especiais. Existe um acompanhamento rigoroso da equipe de limpeza, principalmente nos
horários de maior fluxo e permanência dos alunos.
Além dos equipamentos disponíveis em sala de aula, em tempo permanente, a exemplo
dos retroprojetores e data show, a IES coloca à disposição dos professores e alunos os
seguintes equipamentos:
EQUIPAMENTOS
QUANTIDADE
Televisores
1
Projetores de multimídia (data-show)
7
Telas de projeção
2
103
EQUIPAMENTOS
QUANTIDADE
Retroprojetores
3
Aparelhos de som com CD
2
Scanner
1
DVD
2
Aparelho de Fax
1
A Faculdade do Sertão Baiano – FASB destina, anualmente, parte do seu orçamento para a
conservação e manutenção dos equipamentos. De acordo com a necessidade imposta pelo
mercado e rede de comunicação online, os equipamentos serão atualizados, observando a
velocidade do processador, capacidade de disco e desempenho de outros periféricos como CD
ROM e impressoras. A manutenção dos equipamentos de informática é realizada por
representantes autorizados.
Para a oferta dos cursos superiores de tecnologia previstos a Faculdade do Sertão Baiano se
propõe a reestruturar os espaços de sala de aula, biblioteca e laboratório de informática e
realizar as adaptações necessárias previstas nos respectivos projetos pedagógicos.
8.13 ACESSIBILIDADE
Acessibilidade significa oportunizar aos cidadãos com quaisquer necessidades, sejam
físicas, visuais, auditivas, motoras, cognitivas ou de comunicação, o direito de participar, ir e vir
em condições de igualdade. Significa também a eliminação de barreiras para a equiparação de
oportunidades. E quando falamos em barreiras não significam apenas as barreiras
arquitetônicas. O conceito adotado para esta Política é o defendido por Sassaki (2004), autor
que aponta seis campos de abrangência da Acessibilidade: arquitetônica, comunicacional,
metodológica, instrumental, programática e atitudinal.
A acessibilidade hoje, graças à evolução nas discussões sobre o assunto e o movimento
mundial pela inclusão, que é uma ação política, cultural, social e pedagógica, é entendida como
forma de atender a todos, não importando qual sua peculiaridade, defendendo o direito de todos
os alunos de estarem juntos, aprendendo e participando, sem nenhum tipo de discriminação. A
Acessibilidade e a educação inclusiva são indissociáveis, ambas estão fundamentadas na
concepção de direitos humanos, constituindo-se, portanto, desta maneira, em um novo
paradigma educacional.
104
O conceito de educação de qualidade defendido pela Faculdade do Sertão Baiano exige
a incorporação no processo de ensino-aprendizagem.
A Política de Acessibilidade da Faculdade do Sertão Baiano tem como objetivo assegurar
a inclusão escolar/acadêmica de alunos cegos, surdos, com deficiência física ou quaisquer
outras deficiências, bem como aqueles com transtornos globais do desenvolvimento.
Diretrizes acadêmicas de acessibilidade
Para realizar a inclusão não basta inserir os estudantes com deficiências no sistema
regular de ensino. A permanência dessas pessoas deve ser assegurada de forma a possibilitar
ensino e aprendizagem que possibilite a construção do conhecimento por esses sujeitos.
Adequação de infraestrutura para o atendimento aos portadores de necessidades
especiais;
▪ Ter um quadro de pessoal qualificado institucionalmente (professores, equipes diretivas
e funcionários) para construir um trabalho continuado;
▪ Desenvolver iniciativas no campo da acessibilidade, através da eliminação de barreiras
arquitetônicas, instalando mobiliários e equipamentos nos espaços de uso desses estudantes
(salas de aula, laboratórios, biblioteca, áreas de recreação e lazer, corredores, pátio);
▪ Adotar materiais didáticos e pedagógicos adequados às diferenças;
▪ Preparação de laboratório de informática para uso por portadores de deficiência, com
instalação de softwares e equipamentos especiais;
▪ Adequação de banheiros, com um banheiro adaptado para deficiente físico;
▪ Distribuição de salas de aula privilegiando alunos com deficiência e/ou com
necessidades especiais momentâneas;
▪ Acesso de elevador a todos os andares da instituição;
▪ Rampa de acesso na entrada da instituição;
▪ Uma vaga no estacionamento para deficiente físico.
A Faculdade do Sertão Baiano se dispõe a realizar as adequações de acessibilidade de
acordo com a demanda.
8.14 COMUNICAÇÃO COM A SOCIEDADE
A comunicação com a sociedade é de extrema importância para o crescimento interno e
externo da instituição. Por meio dela a Faculdade do Sertão Baiano, mantém um fluxo de
trabalho consistente, além de propiciar externamente a interação com diversos públicos.
Estabelece formas de interação e troca de informações com a comunidade acadêmica.
O sistema acadêmico possibilita uma comunicação interna entre os setores diversos da
faculdade, desta forma as coordenações, a secretaria, o setor financeiro e a biblioteca podem
acompanhar a evolução do aluno e dispor de dados atualizados. Também são utilizados na
105
comunicação interna e-mails-direção/coordenação/professores/alunos, página na internet,
murais para avisos e informações importantes em todas as salas de aula, corredores, biblioteca
e laboratório de informática, que contribuem para disseminação das informações junto aos
colaboradores. A pesquisa institucional também é uma forma de comunicação entre a
comunidade acadêmica.
Fica disponível a professores e alunos a locação de livros e a oferta de estágio /emprego
na medida em que se cadastram no setor de estágios das empresas e instituições conveniadas.
Através do site a comunidade possui informações sobre os cursos, corpo docente e
infraestrutura da IES, além disso, o site permite que a comunidade possa esclarecer suas
dúvidas, fazer solicitações e criticas através da ouvidoria (atendimento on-line) e, ao professor.
Através da comunicação é possível ampliar e qualificar a comunicação com a sociedade, através
das mais diversas mídias, tais como: Banner, outdoor, materiais de divulgação dos cursos de
graduação, pós-graduação e extensão (folders, cartazes, folhetos) mural, jornais, revistas e
através do site (www.fasbe.com.br).
A ouvidoria que tem seu funcionamento, pelo site, no link ouvidoria ou pessoalmente as
no prédio sede. As solicitações são enviadas para os setores responsáveis para apreciação e
resolução e de acordo com o regimento, o retorno é enviado novamente à ouvidoria e essa por
sua vez encaminhar a resposta ao solicitante em um prazo máximo de 07 dias úteis. Esse canal
de comunicação está aberto à comunidade acadêmica e comunidade externa para solicitações,
sugestões, críticas e reclamações.
IX. AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL
Atendendo a Lei nº 10861 de 14 de abril de 2004, foi instituída a Comissão Própria de
Avaliação em março/abril de 2011. O Projeto criado pela Comissão Própria de Avaliação visa
atender esta regulamentação.
A avaliação institucional é concebida como um processo contínuo, por meio do qual a
faculdade constrói conhecimento sobre a sua própria realidade com a finalidade de buscar a
melhoria contínua de sua atuação, buscando a excelência educativa pelas seguintes políticas:
Avaliação sistemática como parte do processo de gestão da Faculdade, gerando
subsídios para o planejamento e possibilitando a análise crítica do desempenho institucional.
Apropriação dos resultados do processo avaliativo anual no planejamento do ano
subsequente.
Respeito à identidade institucional e à diversidade de produtos e serviços da Faculdade.
Definição dos estudantes como interlocutores preferenciais em processos avaliativos.
Participação de alunos e professores em processos de avaliação, qualificação e inovação
de Cursos e Programas.
106
Valorização da auto avaliação como processo social e coletivo de reflexão, de produção
de conhecimentos sobre a Faculdade e os Cursos, de compreensão de conjunto, de
interpretação e de identificação de oportunidades de melhorias.
Garantia da legitimidade técnica e científica da avaliação, assegurada pela teoria, pelos
procedimentos metodológicos e instrumentos adequados.
Internalização da cultura da avaliação contínua e sistemática no cotidiano da
universidade.
Compromisso com a implantação de ações ou melhorias a partir dos resultados da auto
avaliação que se reflitam nos resultados do ciclo subsequente.
.O Sistema de Avaliação Institucional tem como finalidade avaliar as ações praticadas
nos diferentes níveis sistêmicos da Instituição, a fim de consolidar a essência de seu propósito
educacional, qual seja a busca ativa e contínua da excelência de seus resultados, numa
perspectiva de qualidade.
A avaliação do desenvolvimento institucional ocorre periodicamente, envolvendo todos os
setores, tendo como referenciais seus objetivos gerais e os objetivos específicos de cada setor.
Os resultados do processo servem de base para as reformulações necessárias, no
período seguinte, facilitando a correção dos rumos, previstos nos objetivos, evitando que ações
desnecessárias sejam tomadas, otimizando o tempo das pessoas.
A Faculdade do Sertão Baiano – FSB utilizará, na sistemática de avaliação da
Mantenedora, instrumentos para serem respondidos pelos alunos, docentes, funcionários e
público externo, nos quais se medirá o grau de satisfação dos envolvidos.
As avaliações são periódicas acontecendo, nos eventos realizados, e no mínimo, uma
por semestre letivo, para o público interno.
Após tabulação, os resultados serão trabalhados de forma a sanar os problemas nos
processos e dar retorno a clientela envolvida.
Da mesma forma, nossos clientes terão acesso a instrumentos específicos para fazer
reclamações e dar sugestões.
Este conjunto de informações será considerado no planejamento das ações da
Faculdade.
107
9.1 OBJETIVOS E METAS ESPECÍFICAS PARA AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO INSTITUCIONAL
OBJETIVOS
INDICADORES
META ATÉ 2018
Especialistas=60%
Titulação dos docentes
Mestres=25%
Doutores=15%
Assegurar o desenvolvimento
humano
Assegurar o desenvolvimento
tecnológico
% de investimento no
aperfeiçoamento da equipe
3,7
Regime de contratação
30% regime
integral
% de investimento em tecnologia
13,1
Número de parcerias
5
Número de pesquisas
5
Assegurar conformidade aos
requisitos legais, com enfoque em Resultados de avaliações do MEC
IES
> ou = 3
Assegurar a manutenção e
melhoria da infraestrutura
% de satisfação do cliente interno
e externo
80%
Garantir eficiência e eficácia dos
processos acadêmicos e
administrativo financeiros
Número de não-conformidade em
auditoria externa
0
Número de cursos implantados
5
Conceito dos cursos
> ou =3
Número de projetos de extensão
6
Satisfação do cliente externo
80%
Taxa de laboralidade
60%
Relação oferta demanda
90%
Grau de satisfação do cliente
80%
Número de seminários
8
% de fidelização
30%
Ofertar o ensino superior
em nível de Graduação, PósGraduação, Pesquisa e Extensão
Desenvolver um processo
educacional que favoreça, de
modo permanente, a
transformação do conhecimento
em bens e serviços, em benefício
da sociedade
Oferecer educação
continuada, por diferentes
mecanismos, visando à
atualização, ao aperfeiçoamento e
à especialização de profissionais
108
Assegurar o crescimento
% de inadimplência
10%
Índice de auto sustentação
100%
Taxa de laboralidade
60%
e o desenvolvimento
auto sustentados
Consolidar posição de referência
nacional em ações educacionais
Analisar os métodos, processos e
resultados da Instituição para
planejar e implementar melhorias
contínuas
Reuniões com o Conselho
Superior e Diretoria da IES
Elaborar projetos de trabalho com
envolvimento de mais de uma
disciplina
Periodicamente,
mínima bimestral
Número de projetos
interdisciplinares por semestre
Mínimo de dois
projetos por
semestre
Porcentagem de evasão
10%
Monitorar a evasão acadêmica
9.2 PROCESSOS DE ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO INTERNA E EXTERNA, DAS ATIVIDADES DE ENSINO,
PESQUISA, EXTENSÃO, PLANEJAMENTO E GESTÃO
O processo de avaliação desenvolve-se em três momentos, conforme segue:
Avaliação Interna: realizada pela Instituição, conforme metodologia detalhada no item a
seguir.
Avaliação Externa: realizada por comissão a convite da IES.
Reavaliação: consolidação dos resultados da avaliação interna (auto avaliação), da
externa e da discussão com a comunidade acadêmica, resultando na elaboração de um relatório
final e de um novo Plano de Desenvolvimento Institucional.
Avaliação Interna
A avaliação interna (auto-avaliação) é realizada para verificar o nível de desempenho
institucional, em conformidade com os objetivos anteriormente descritos, nos quais estão
contempladas as seguintes partes interessadas: discentes, colaboradores, usuários, MEC e
mantenedora.
O processo é realizado nas seguintes etapas:
(1) Identificação dos principais problemas e conquistas;
(2) Identificação da correção ou manutenção da realidade;
(3) Estrutura de um plano de ação por segmento;
(4) Caracterização da realidade;
(5) Seminário de auto-avaliação;
109
(6) Acompanhamento da execução do(s) plano(s) traçado(s) e sua divulgação.
As etapas 1, 2 e 3 são estruturadas em reuniões internas, sendo derivado dessas
reuniões um plano de ação, por segmento. A etapa 4 representa a situação real da Instituição
em todas as dimensões, sendo desdobrada em planos de ação.
Na etapa 5 ocorre o seminário de auto avaliação, que visa a integração e divulgação dos
resultados, organizado anualmente. A etapa 6 tem como finalidade atender aos princípios de
transparência e continuidade, incentivando a meta-avaliação do processo, bem como, ampla
divulgação dos resultados alcançados.
No processo de avaliação são utilizados os instrumentos para mensurar indicadores
qualitativos.
X ASPECTOS FINANCEIROS E ORÇAMENTÁRIOS
A Faculdade do Sertão Baiano – FASB na busca da sustentabilidade financeira
realiza ações norteadas pelas políticas definidas a seguir.
Concentração, na administração de políticas, diretrizes e normas de gestão do
patrimônio e da administração dos recursos, bem como dos investimentos de grande porte.
Submissão de operações que implicam gastos e despesas e que resultam em
desembolsos, dispêndios e custos para a Faculdade à observância estrita do orçamento para o
respectivo exercício e à realização das receitas.
Exame e priorização, por parte da diretoria, de necessidades de infraestrutura,
instalações, equipamentos e recursos tecnológicos dos diferentes setores da Faculdade, para
constituição de orçamento específico de investimentos, em cada exercício.
Fortalecimento das condições de sustentabilidade e autossuficiência econômicofinanceira da Faculdade por meio da oferta de produtos e serviços em consonância com as
necessidades do mundo do trabalho e as potencialidades da sociedade.
Condicionamento de gastos previstos no orçamento à disponibilidade de recursos
financeiros.
Priorização de recursos para pagamento de salários e encargos e para compromissos
da Instituição com outros parceiros.
Racionalização na aplicação de recursos para atualização, aquisição e/ou ampliação
de instalações, equipamentos e acervo bibliográfico.
Captação de recursos junto ao setor produtivo para instalação de laboratórios e
aquisição de equipamentos.
Incremento da captação de recursos junto ao setor produtivo e aos órgãos de
fomento para a realização de atividades de pesquisa e inovação tecnológica.
Baseada nas políticas apresentadas, a previsão das receitas com a mensalidade dos
alunos, leva em consideração a matrícula nos cursos de graduação, pós-graduação e extensão.
110
O principal custo para a manutenção dos cursos advém da remuneração do corpo
docente e dos encargos sociais sobre eles incidentes.
A previsão de recursos para a Biblioteca e serviços como manutenção, segurança,
pessoal Técnico Administrativo, é menor.
Além das despesas com pessoal, a instituição destina recursos a outros custos, a
saber: para aquisição de móveis, utensílios, nos laboratórios, na biblioteca, equipamentos de
informática, aquisição de softwares, sem falar nos investimentos para o funcionamento previsto
nos projetos de qualificação do corpo docente, entre outros. Também estão sendo consideradas
as despesas com a ampliação do acervo bibliográfico, e principalmente os custos com a
construção na sede da Faculdade do Sertão Baiano.
Previsão de Resultados:
.
RECEITAS
DESPESAS
TOTAL GERAL
R$ 675.000,00
R$ -640.000,00
R$ 35.000,00
R$ 844.000,00
R$ -817.000,00
R$ 27.000,00
R$ 1.013.000,00
R$ -872.000,00
R$ 141.000,00
R$ 1.215.000,00
R$ -1.090.000,00 R$ 125.000,00
R$ 1.458.000,00
R$ -1.152.000,00
R$ 306.000,00
Monte Santo, novembro de 2013.
Diretoria da Faculdade do Sertão Baiano
111
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PDI_FASB - FASB – Faculdade do Sertão Baiano