LÍNGUA PORTUGUÊSA E LITERATURA BRASILEIRA
Texto 1
Carta a um jovem poeta
“O homem é um deus quando sonha e um mendigo quando pensa.”
(Hölderlin)
No princípio é o sonho. E, depois dele --- mas implicando-o, necessariamente ---, é o
contato, o contraste e o confronto com a estranheza das coisas. O movimento humano se faz
da fantasia para a concretude do mundo. Temos que perder o macio inimaginável do sonho,
sua diáfana gentileza de pés de lã, para ancorar no concreto. Temos que saltar de paraquedas, na direção da realidade. Torna-se indispensável, nesta hora, um aparelho
minimamente capaz de amortecer o choque contra a terra: tranco fundador. É, porém, ilusório
supor que tal passagem possa processar-se sem ruptura --- e sem vertigem. Machado de
Assis, do alto de sua ironia, garante que é melhor cair das nuvens do que de um terceiro andar.
Não estou seguro de que este aforismo possa adequar-se, com propriedade, ao tema que
examinamos. Os sonhos não são nuvens, mas a primeira pátria do homem. Cair deles é --literalmente --- perder o paraíso, vicissitude com certeza mais dolorosa do que partir uma
perna, após a queda de um terceiro pavimento.
O poeta, o ficcionista dão o salto do sonho para o signo compartilhado. Existe, fora de
dúvida, um sofrimento na agonia da criação artística, na medida em que ela é um parto --- e um
nascimento. Pulamos do avião, abandonamos o grande bojo narcísico pela aventura de
recortar em palavras, imagens e metáforas aquilo que é nosso mistério original. Não obstante,
na dor universal desse processo de subjetivação, por cujo intermédio o ser humano se eventra,
para conhecer-se, o artista fica com a melhor parte. Ele consegue construir um sonho --- ou um
voo --- dirigido, cujo destino se consuma na obra de arte. O artista conquista e preserva,
portanto, sua condição de fazendeiro do ar permanecendo no território da semiótica --- lugar
onde o humano se embriaga da insustentável leveza do ser.
PELLEGRINO, Hélio. A burrice do demônio. Rio de Janeiro: Rocco, 1988
aforismo: afirmação curta que estabelece uma regra prática; diáfano: muito fino, transparente;
eventrar-se: expor as vísceras do próprio ventre; narcísico: excessivamente centrado em si
mesmo; semiótica: ciência que estuda os signos (letras, gestos, desenhos, etc) e seus
significados; vicissitude: acontecimento imprevisto, geralmente desfavorável.
QUESTÃO Nº 1:
De acordo com a “Carta a um jovem poeta”, a construção do sonho tem como resultado a
a) “estranheza das coisas”.
b) “concretude do mundo”.
c) “criação artística”.
d) “primeira pátria do homem”.
QUESTÃO Nº 2
“É, porém, ilusório supor que tal passagem possa processar-se sem ruptura – e sem vertigem”,
a passagem, própria do movimento humano, a que este trecho faz referência ocorre, segundo o
autor do texto 1:
a) da fantasia para a concretude do mundo.
b) do concreto para o inimaginável do sonho.
c) da queda das nuvens para o choque contra a terra.
d) do salto de para-quedas para o paraíso dos sonhos.
QUESTÃO Nº 3
“O poeta, o ficcionista dão o salto do sonho para o signo compartilhado”. O resultado desse
salto metafórico, segundo o texto 1, concretiza-se
a) na dúvida e no sofrimento.
b) em palavras, imagens e metáforas.
c) no mistério original do sonho.
d) na dor universal e atemporal.
1
QUESTÃO Nº 4
Observe as palavras grifadas no texto 1 (necessariamente – humano – concretude – saltar –
nesta – de). Marque a alternativa abaixo em que conste, respectivamente, a classe gramatical
a que cada uma das palavras grifadas pertence.
a) Advérbio; Substantivo; Adjetivo; Verbo; Pronome; Preposição.
b) Advérbio; Adjetivo; Substantivo; Verbo; Pronome; Preposição.
c) Adjetivo; Advérbio; Substantivo; Verbo; Preposição; Pronome.
d) Advérbio; Adjetivo; Substantivo; Verbo; Preposição; Pronome.
QUESTÃO Nº 5
“Os sonhos não são nuvens, mas a primeira pátria do homem. Cair deles é --- literalmente --perder o paraíso, vicissitude com certeza mais dolorosa do que partir uma perna, após a queda
de um terceiro pavimento.”
Em relação ao MAS e ao MAIS grifados no fragmento acima, podemos afirmar que
a) diferenciam-se somente em relação à pronúncia.
b) a primeira tem o significado de intensidade; a segunda, de oposição.
c) a primeira tem o significado de oposição; a segunda, de intensidade.
d) ambas possuem o mesmo valor significativo.
QUESTÃO Nº 6
“Não obstante, na dor universal desse processo de subjetivação, por cujo intermédio o ser
humano se eventra, para conhecer-se, o artista fica com a melhor parte.”
Podemos afirmar que a palavra grifada
a) traz em si a idéia de posse e deve ser colocado entre possuidor e possuído.
b) poderia ser alterada pela palavra que, sem alteração de significado.
c) está utilizada incorretamente, pois não pode ser antecedida por preposição.
d) está utilizada incorretamente, pois deveria ser seguida por artigo.
QUESTÃO Nº 7
“O artista conquista e preserva, portanto, sua condição de fazendeiro do ar permanecendo no
território da semiótica...”
A conjunção portanto, grifada no fragmento, indica a idéia de
a) conclusão.
b) realce.
c) oposição.
d) consequência.
Texto 2
Para que servem os sonhos?
Há milhares de anos o ser humano é fascinado pelos sonhos. Em inúmeras culturas
ancestrais, acreditava-se que as mirabolantes alucinações noturnas pudessem conter a chave
de eventos futuros, revelados por meio de profecias, oráculos, visões. Beberam da mesma
fonte sacerdotes, pitonisas e videntes de toda sorte, capazes de enxergar no enredo onírico de
símbolos misteriosos um enigma prático, plenos de significados concretos, que pudesse
esclarecer o rumo da vida. [...]
A crença no poder divinatório dos sonhos não é restrita às sociedades primitivas ou já
extintas. Ainda hoje, entre a maioria pobre das populações urbana e rural, é impossível não
encontrar quem interprete um sonho como aviso ou premonição digna de orientar ações de
compra e venda, casamentos, ocorrências trágicas, viagens, contratos e apostas a dinheiro.
A crença na capacidade preditiva do sonho tem raízes profundas na história e ramificações
extensas na cultura, permeando quase todos os aspectos da sociedade. Tamanha fé nos
sonhos não encontra nenhum paralelo no meio acadêmico, onde as opiniões se dividem em
teorias díspares, mas unidas em torno de um ponto: sonhos refletem processos fisiológicos
endógenos, e não fenômenos premonitórios de origem exógena ao sonhador. Desmistificar o
fenômeno onírico em sua concepção popular é tarefa que vem sendo levada a sério por
investigadores do cérebro e da mente de todo tipo, de biólogos a físicos, de psicólogos a
2
lingüistas, de cientistas de computação a filósofos. As vertentes científicas de explicação,
céticas quanto aos deuses, focam sua busca em mecanismos subjacentes ao sonho. [...]
De onde veio, afinal, a importância dos sonhos para nós, e qual sua relevância para o futuro
da espécie? A experiência onírica foi provavelmente a primeira demonstração para nossos
ancestrais de que a percepção sensorial pode ser apenas um teatro de ilusões. No momento
em que foi possível experimentar vividamente a riqueza onírica e lembrar-se disso na vigília,
tornou-se possível perceber que nem tudo que é pensado precisa corresponder a uma
percepção ou ato motor na vida real. Daí para a imaginação consciente pode ter sido um pulo.
Dessa imaginação para o planejamento do futuro e a lembrança do passado, articulados
enquanto narrativas de um mesmo eu, talvez exista outro salto. O compartilhamento dessas
experiências por meio da linguagem talvez tenha mesmo inaugurado a religião, confirmando
para todos os membros da tribo que além dessa realidade há outras, fato atestado por todos ao
despertar de manhã.
Sonhamos para lembrar, esquecer, criar, simular e ensaiar o que podemos fazer quando
estamos acordados. Saber da ciência por trás de tudo isso parece ser menos importante para a
resolução onírica de problemas do que acreditar na eficácia do oráculo. Todas as noites, em
todo o planeta, bilhões de sonhadores se entregam ao silêncio do sono com fé cega nas suas
revelações. Entretanto, desvendar os mecanismos e funções do sonho certamente pode
esclarecer muito sobre a origem da consciência humana, abrindo novos caminhos para sua
evolução. [...] Diminuir a interferência entre a aquisição de novas memórias e a oportunidade
de dormir, dar mais importância aos sonhos e à introspecção, discutir em família, com amigos,
mestres ou terapeutas o significado dos sonhos são hábitos necessários ao adivinho de si
mesmo.
RIBEIRO, Sidarta. Revista mente&cérebro. São Paulo:Duetto Ed.,outubro de 2010
QUESTÃO Nº 8
“A crença na capacidade preditiva do sonho [...]”. A palavra destacada em negrito só NÃO
estabelece relação de sentido com a seguinte palavra ou expressão retirada dos dois primeiros
parágrafos do texto 2:
a)
b)
c)
d)
“alucinações noturnas”.
“eventos futuros”.
“profecias”.
“poder divinatório”.
Questão nº 9
De acordo com o texto 2, entre a maioria pobre das populações urbana e rural e o meio
acadêmico de investigadores do cérebro, as opiniões sobre a origem e utilidade dos sonhos
baseiam-se, respectivamente, em:
a) processos fisiológicos endógenos / crença no poder divinatório dos sonhos.
b) ceticismo quanto aos deuses / fenômenos premonitórios de origem exógena ao sonhador.
c) fenômenos premonitórios de origem exógena ao sonhador / processos fisiológicos
endógenos.
d) crença na capacidade preditiva dos sonhos / mecanismos divinatórios subjacentes ao sonho
QUESTÃO Nº 10
Em qual das frases abaixo, retiradas do texto 2, o que não pode ser classificado como
pronome relativo?
a) “[...] acreditava-se que as mirabolantes alucinações noturnas pudessem conter a chave de
eventos futuros [...]”
b) “[...] capazes de enxergar no enredo onírico de símbolos misteriosos um enigma prático [...]
que pudesse esclarecer o rumo da vida.”
c) “No momento em que foi possível experimentar vividamente a riqueza onírica e lembrar-se
disso na vigília [...]”
d) [...] tornou-se possível perceber que nem tudo que é pensado precisa corresponder a uma
percepção ou ato motor na vida real.”
3
Questão nº 11
“Tamanha fé nos sonhos não encontra nenhum paralelo no meio acadêmico, onde as opiniões
se dividem em teorias díspares...”
A qual das expressões abaixo a palavra ONDE faz referência?
a) “Tamanha fé”.
b) “Nos sonhos”.
c) “Nenhum paralelo”.
d) “No meio acadêmico”.
QUESTÃO Nº 12
“Desmistificar o fenômeno onírico em sua concepção popular é tarefa que vem sendo levada a
sério por investigadores do cérebro e da mente de todo tipo...”
Em “do cérebro” e “da mente” temos
a) Locução Adverbial.
b) Locução Verbal.
c) Locução Prepositiva.
d) Locução Adjetiva.
QUESTÃO Nº 13
Em “O compartilhamento dessas experiências por meio da linguagem talvez tenha mesmo
inaugurado a religião...”, a função sintática do fragmento sublinhado é
a) Sujeito.
b) Predicado.
c) Predicativo.
d) Complemento.
QUESTÃO Nº 14
Em “Sonhamos para lembrar...”, a expressão sublinhada comporta a idéia de
a) Concessão.
b) Conclusão.
c) Finalidade.
d) Explicação.
Texto 3
O sonho
Não entendo de sonhos, mas uma vez anotei um que me parecia, mesmo sem eu o
entender, querer me dizer alguma coisa.
Como eu fechara a porta ao sair, ao voltar esta se tinha emendado nas paredes e já estava
até com os contornos apagados. Entre procurá-la tateando pelas paredes sem marcas, ou
cavar outra entrada, pareceu-me menos trabalhoso cavar. Foi o que fiz, procurando abrir uma
passagem. Mal porém foi rachada a primeira abertura, percebi que por ali nunca ninguém tinha
entrado. Era a primeira porta de alguém. E, embora essa estreita entrada fosse na mesma
casa, vi a casa como não a conhecia antes. E meu quarto era como o interior de um cubo. Só
agora eu percebia que antes vivera dentro de um cubo.
Acordei, então, toda banhada de suor pois fora um pesadelo, apesar da aparente
tranquilidade dos acontecimentos do sonho. Não sei o que este simbolizava. Mas “uma
primeira porta de alguém” é alguma coisa que me atemoriza e me fascina a ponto de por si só
constituir um pesadelo.
LISPECTOR, Clarice. Aprendendo a viver. Rio de janeiro: Editora Rocco, 2004
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QUESTÃO Nº 15
É possível identificar, neste breve relato de Clarice Lispector, aspectos temáticos e técnicas de
expressão presentes em seus romances e contos. Entre os seguintes temas abordados nos
textos escritos por Clarice Lispector, destaca-se nesta crônica da autora:
a) a reflexão sobre o processo de criação literária.
b) dúvidas e desejos próprios do universo feminino.
c) angústia do ser humano diante da solidão.
d) o questionamento filosófico e existencial.
QUESTÃO Nº 16
Em “E, embora essa estreita entrada fosse na mesma casa, vi a casa como não a conhecia
antes.” Em relação ao sujeito da oração “vi a casa”, podemos dizer que
a) ele está implícito na forma verbal.
b) é um sujeito que não podemos determinar.
c) a oração não possui sujeito.
d) “a casa” é o sujeito da oração.
Texto 4
Adeus, meus sonhos!
Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro!
Não levo da existência uma saudade!
E tanta vida que meu peito enchia
Morreu na minha triste mocidade!
Misérrimo! votei meus pobres dias
À sina doida de um amor sem fruto,
E minh’alma na treva agora dorme
Como um olhar que a morte envolve em luto.
Que me resta, meu Deus? morra comigo
A estrela de meus cândidos amores,
Já que não levo no meu peito morto
Um punhado sequer de murchas flores!
AZEVEDO, Álvares de. Obra Completa (volume único). Organização Alexei Bueno. Rio de
Janeiro: Nova Aguilar, 2000
QUESTÃO Nº 17
Álvares de Azevedo (1831-1852) é a principal expressão da geração ultra-romântica da poesia
brasileira. Neste poema, ao despedir-se dos sonhos de sua mocidade, o eu-poético opta por
uma solução que constitui um dos temas preferidos dos chamados ultra-românticos.
Identifique-o e assinale-o.
a) ilogismo.
b) evasão.
c) senso do mistério.
d) retorno ao passado.
QUESTÃO Nº 18
O sentimentalismo adquire caráter dominante na criação de textos românticos e pode ser
entendido como o predomínio do sentimento sobre a razão. No poema de Álvares de Azevedo,
a expressão da sensibilidade lírica origina-se da
a) miséria de seus pobres dias.
b) saudade da triste mocidade.
c) vida que enchia o peito do poeta.
d) sina de um amor sem frutos.
5
QUESTÃO Nº 19
Os “sonhos” a que o poeta se refere podem ser interpretados, no contexto do poema, como
a) ilusões amorosas.
b) visões da alma.
c) fantasias mórbidas.
d) imaginação criadora.
QUESTÃO Nº 20
“ [...] morra comigo / a estrela de meus cândidos amores”, o uso do modo verbal neste trecho
do poema, tem a finalidade de exprimir um desejo do eu-lírico. O modo verbal em questão é o
a) indicativo.
b) subjuntivo.
c) imperativo.
d) infinitivo.
MATEMÁTICA
QUESTÃO Nº 21
Num colégio há 72 professores atuando no Ensino Médio (1° ano, 2° ano e 3° ano).
I. Apenas 10 professores atuam em todo o Ensino Médio (1° ano, 2° ano e 3° ano);
II. 25 professores atuam no 1° e 2° ano;
III. 13 professores atuam no 1° e 3° ano;
IV. 16 professores atuam no 2° e 3° ano;
V. 48 professores atuam no 2° ano;
O número de professores que atua apenas no 3° ano é o dobro do número de professores que
atua apenas no 1° ano.
Com base nestas informações, quantos professores atuam apenas no 1° ano.
a) 7
b) 8
c) 9
d) 10
QUESTÃO Nº 22
Determine 1% .
a) 0,1%
b) 1%
c) 10%
d) 100%
QUESTÃO Nº 23
Determine o valor da expressão
1
x 3 −1
, quando x =
?
10
1−x
a) - 100/900
b) - 2
c) 0,99
d) -1,11
6
QUESTÃO Nº 24
Todo número complexo pode ser escrito no formato z = x + yi, onde x é a parte real e y é a
parte imaginaria do complexo z. O conjugado do complexo z é outro número complexo,
denotado por
= x – yi.
Qual o conjugado do complexo z =
1
?
0,6 + 0,8i
a) 0,6 + 0,8i
b) 0,6 – 0,8i
c) 0,8 + 0,6i
d) 0,8 – 0,6i
QUESTÃO Nº 25
Seja t um número real tal que 2 t = 3 . Sabendo que log 2 3 ≅ 1,6 , então t vale,
aproximadamente:
a) 0,4
b) 0,8
c) 1,6
d) 3,2
QUESTÃO Nº 26
Lucas deseja juntar dinheiro em seu cofre de porquinho para comprar um presente de natal
para sua mãe. Para isso, em Janeiro (mês 1) ele depositou em seu cofre certa quantia e a cada
mês seguinte ele irá depositar, no mesmo cofre, 5 reais a mais do que depositou no mês
anterior.
Se em Junho (mês 6) ele depositará 35 reais, quantos reais ele terá no cofre após ter feito o
último depósito em Novembro (mês 11)?
a) 135
b) 235
c) 285
d) 385
QUESTÃO Nº 27
Marcos resolveu fazer compras no Natal. Porém, ele ficou indeciso. Sua dúvida é se compra:
I. 2 camisas, 1 bermuda e 1 par sapato por R$150,00;
II. ou 3 camisas, 2 bermudas e 1 par sapato por R$205,00;
III. ou 2 camisas e 3 bermudas por R$140,00 (e nenhum par de sapatos);
Considerando as camisas e bermudas todas iguais, é possível determinar o valor de cada
camisa, bermuda e par de sapatos?
a) Sim, e a soma dos valores de 1 camisa, 1 bermuda e 1 par de sapatos é R$105,00.
b) Sim, e a soma dos valores de 1 camisa, 1 bermuda e 1 par de sapatos é R$125,00.
c) Sim, e a soma dos valores de 1 camisa, 1 bermuda e 1 par de sapatos é R$175,00.
7
d) Não é possível determinar estes valores.
QUESTÃO Nº 28
Rafael brincava de formar hexágonos regulares com palitos da seguinte forma:
Para formar n hexágonos, Rafael precisará de quantos palitos?
a) 5n + 6
b) 5n+1
c) 6n
d) 6n -1
QUESTÃO Nº 29
Seja r uma reta que passa que pontos (1,2) e ( −2,−1) e cuja lei de formação é dada por
y = ax + b , onde a e b são reais. Qual das afirmações abaixo é verdadeira?
a) r é decrescente e a + b = 2
b) r é decrescente e a + b = −2
c) r é crescente e a + b = −2
d) r é crescente e a + b = 2
QUESTÃO Nº 30
Observe o gráfico abaixo.
8
Seguem as seguintes afirmações:
I – A função tem apenas 2 raízes reais.
II – A soma das raízes é positiva.
III – A imagem da função é o intervalo [−1,3] .
1,1] .
IV –A função é decrescente no intervalo [−
V – A função é negativa para x < 3 .
As afirmações que são verdadeiras são:
a) I e IV
b) II e IV
c) III e V
d) II e V
QUESTÃO Nº 31
Seja a função f ( x) = x 2 − 42 x + 80 , qual é a média aritmética de suas raízes.
a) 19
b) 20
c) 21
d) 22
QUESTÃO Nº 32
Paulo comprou um terreno retangular de 80m de perímetro. Qual é a área máxima deste
terreno?
a) 400m²
b) 440m²
c) 500m²
d) 580m²
QUESTÃO Nº 33
Segue abaixo o gráfico da parábola y = ax 2 + bx + c :
9
Considere ∆ = b 2 − 4ac . Qual das afirmações abaixo é verdadeira:
a) a > 0, b > 0, c > 0 e ∆ > 0 .
b) a > 0, b < 0, c < 0 e ∆ < 0 .
c) a < 0, b > 0, c > 0 e ∆ > 0 .
d) a < 0, b < 0, c < 0 e ∆ > 0 .
QUESTÃO Nº 34
A figura a seguir mostra um painel em formato de um triângulo retângulo cujos catetos AB e AC
medem, respectivamente, 1m e 1,2m. Esse painel foi pintado em duas cores, de modo que a
região escura (ADEC) corresponde a 51% da área total do triângulo (ABC).
Se o segmento DE da figura é paralelo ao cateto AC, então o comprimento do segmento AD,
em centímetros, é igual a:
10
a) 10
b) 20
c) 30
d) 40
QUESTÃO Nº 35
Na figura a seguir são mostrados três quadrados onde foram marcados dois ângulos, α e β.
Sabendo que tan( x + y ) =
tan x + tan y
, calcule, em radianos, α + β.
1 − tan x. tan y
a) π/2
b) π/3
c) π/4
d) π/6
QUESTÃO Nº 36
A coleta seletiva é um grande passo rumo à reciclagem do lixo. Em todos os campus do
CEFET-RJ há lixeiras para coleta seletiva de lixo. Alguns estudos mostram que a coleta
seletiva é mais eficaz quando a lixeira destinada a papéis fica separada da lixeira destinada ao
plástico por pelo menos uma lixeira, pois essas são as que recebem maior volume de lixo. Um
conjunto de lixeiras seletivas consiste em 5 recipientes cada um destinado a um tipo de lixo
(plástico, papel, vidro, metais e “não recicláveis”) dispostas lado a lado.
De quantos modos diferentes pode-se dispor um conjunto de lixeiras para coleta seletiva se
entre a lixeira para papel e a lixeira para plástico deve haver pelo menos uma lixeira do mesmo
conjunto?
11
a) 120
b) 72
c) 70
d) 48
QUESTÃO Nº 37
Qual das equações a seguir representa uma reta perpendicular ao vetor u=(2,3)
a) 2x – 3y = 5
b) x – 2y = 5
c) 2x + 3y = 5
d) 3x + 2y = 5
QUESTÃO Nº 38
Um professor comprou uma rifa de uma turma para ajudar com os custos da sua festa de
formatura. No dia do sorteio, os participantes foram informados que 20% das rifas não foram
vendidas e, portanto, seriam descartadas do sorteio. Seja x a probabilidade de ganhar que o
professor achava que tinha ao comprar o bilhete e y a probabilidade que ele tinha após o
anúncio do descarte dos números não vendidos, então:
a) x = y
b) x > y
c) < y
d) Impossível comparar as probabilidades
QUESTÃO Nº 39
Um torneio de futebol é disputado por 16 times. Cada partida é eliminatória, de modo que o
time que perde sai da disputa e não há possibilidade de empate. Quantas partidas são
necessárias para se conhecer o campeão do torneio?
12
a) 90
b) 45
c) 15
d)10
QUESTÃO Nº 40
Dona Ana contratou a doceira Luiza para fazer os bombons da festa do seu filho Diego. Luiza
deveria fazer dois tipos de bombons em formato de semi-esferas. O primeiro tipo tinha um
diâmetro de 4cm para enfeitar as mesas e o segundo tinha diâmetro de 2cm para serem
distribuídos durante a festa. Se a quantidade de chocolate usada para todos os bombons do
primeiro tipo foi a mesma usada para todos os bombons segundo tipo e Luiza fez 50 bombons
do primeiro tipo, quantos bombons do segundo tipo Luiza fez?
a) 100
b) 200
c) 400
d) 800
13
QUESTÃO Nº 37
QUESTÃO Nº 37
Qual das equações a seguir representa uma reta perpendicular ao vetor u=(2,3)
a) 2x – 3y = 5
b) x – 2y = 5
c) 2x + 3y = 5
d) 3x + 2y = 5
QUESTÃO Nº 38
Um professor comprou uma rifa de uma turma para ajudar com os custos da sua festa de
formatura. No dia do sorteio, os participantes foram informados que 20% das rifas não foram
vendidas e, portanto, seriam descartadas do sorteio. Seja x a probabilidade de ganhar que o
professor achava que tinha ao comprar o bilhete e y a probabilidade que ele tinha após o
anúncio do descarte dos números não vendidos, então:
a) x = y
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b) x > y
c) < y
d) Impossível comparar as probabilidades
QUESTÃO Nº 39
Um torneio de futebol é disputado por 16 times. Cada partida é eliminatória, de modo que o
time que perde sai da disputa e não há possibilidade de empate. Quantas partidas são
necessárias para se conhecer o campeão do torneio?
a) 90
b) 45
c) 15
d)10
QUESTÃO Nº 40
Dona Ana contratou a doceira Luiza para fazer os bombons da festa do seu filho Diego. Luiza
deveria fazer dois tipos de bombons em formato de semi-esferas. O primeiro tipo tinha um
diâmetro de 4cm para enfeitar as mesas e o segundo tinha diâmetro de 2cm para serem
distribuídos durante a festa. Se a quantidade de chocolate usada para todos os bombons do
primeiro tipo foi a mesma usada para todos os bombons segundo tipo e Luiza fez 50 bombons
do primeiro tipo, quantos bombons do segundo tipo Luiza fez?
a) 100
b) 200
c) 400
d) 800
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Prova Pós-Médio 2011 - Cefet-RJ