LÍNGUA PORTUGUÊSA E LITERATURA BRASILEIRA Texto 1 Carta a um jovem poeta “O homem é um deus quando sonha e um mendigo quando pensa.” (Hölderlin) No princípio é o sonho. E, depois dele --- mas implicando-o, necessariamente ---, é o contato, o contraste e o confronto com a estranheza das coisas. O movimento humano se faz da fantasia para a concretude do mundo. Temos que perder o macio inimaginável do sonho, sua diáfana gentileza de pés de lã, para ancorar no concreto. Temos que saltar de paraquedas, na direção da realidade. Torna-se indispensável, nesta hora, um aparelho minimamente capaz de amortecer o choque contra a terra: tranco fundador. É, porém, ilusório supor que tal passagem possa processar-se sem ruptura --- e sem vertigem. Machado de Assis, do alto de sua ironia, garante que é melhor cair das nuvens do que de um terceiro andar. Não estou seguro de que este aforismo possa adequar-se, com propriedade, ao tema que examinamos. Os sonhos não são nuvens, mas a primeira pátria do homem. Cair deles é --literalmente --- perder o paraíso, vicissitude com certeza mais dolorosa do que partir uma perna, após a queda de um terceiro pavimento. O poeta, o ficcionista dão o salto do sonho para o signo compartilhado. Existe, fora de dúvida, um sofrimento na agonia da criação artística, na medida em que ela é um parto --- e um nascimento. Pulamos do avião, abandonamos o grande bojo narcísico pela aventura de recortar em palavras, imagens e metáforas aquilo que é nosso mistério original. Não obstante, na dor universal desse processo de subjetivação, por cujo intermédio o ser humano se eventra, para conhecer-se, o artista fica com a melhor parte. Ele consegue construir um sonho --- ou um voo --- dirigido, cujo destino se consuma na obra de arte. O artista conquista e preserva, portanto, sua condição de fazendeiro do ar permanecendo no território da semiótica --- lugar onde o humano se embriaga da insustentável leveza do ser. PELLEGRINO, Hélio. A burrice do demônio. Rio de Janeiro: Rocco, 1988 aforismo: afirmação curta que estabelece uma regra prática; diáfano: muito fino, transparente; eventrar-se: expor as vísceras do próprio ventre; narcísico: excessivamente centrado em si mesmo; semiótica: ciência que estuda os signos (letras, gestos, desenhos, etc) e seus significados; vicissitude: acontecimento imprevisto, geralmente desfavorável. QUESTÃO Nº 1: De acordo com a “Carta a um jovem poeta”, a construção do sonho tem como resultado a a) “estranheza das coisas”. b) “concretude do mundo”. c) “criação artística”. d) “primeira pátria do homem”. QUESTÃO Nº 2 “É, porém, ilusório supor que tal passagem possa processar-se sem ruptura – e sem vertigem”, a passagem, própria do movimento humano, a que este trecho faz referência ocorre, segundo o autor do texto 1: a) da fantasia para a concretude do mundo. b) do concreto para o inimaginável do sonho. c) da queda das nuvens para o choque contra a terra. d) do salto de para-quedas para o paraíso dos sonhos. QUESTÃO Nº 3 “O poeta, o ficcionista dão o salto do sonho para o signo compartilhado”. O resultado desse salto metafórico, segundo o texto 1, concretiza-se a) na dúvida e no sofrimento. b) em palavras, imagens e metáforas. c) no mistério original do sonho. d) na dor universal e atemporal. 1 QUESTÃO Nº 4 Observe as palavras grifadas no texto 1 (necessariamente – humano – concretude – saltar – nesta – de). Marque a alternativa abaixo em que conste, respectivamente, a classe gramatical a que cada uma das palavras grifadas pertence. a) Advérbio; Substantivo; Adjetivo; Verbo; Pronome; Preposição. b) Advérbio; Adjetivo; Substantivo; Verbo; Pronome; Preposição. c) Adjetivo; Advérbio; Substantivo; Verbo; Preposição; Pronome. d) Advérbio; Adjetivo; Substantivo; Verbo; Preposição; Pronome. QUESTÃO Nº 5 “Os sonhos não são nuvens, mas a primeira pátria do homem. Cair deles é --- literalmente --perder o paraíso, vicissitude com certeza mais dolorosa do que partir uma perna, após a queda de um terceiro pavimento.” Em relação ao MAS e ao MAIS grifados no fragmento acima, podemos afirmar que a) diferenciam-se somente em relação à pronúncia. b) a primeira tem o significado de intensidade; a segunda, de oposição. c) a primeira tem o significado de oposição; a segunda, de intensidade. d) ambas possuem o mesmo valor significativo. QUESTÃO Nº 6 “Não obstante, na dor universal desse processo de subjetivação, por cujo intermédio o ser humano se eventra, para conhecer-se, o artista fica com a melhor parte.” Podemos afirmar que a palavra grifada a) traz em si a idéia de posse e deve ser colocado entre possuidor e possuído. b) poderia ser alterada pela palavra que, sem alteração de significado. c) está utilizada incorretamente, pois não pode ser antecedida por preposição. d) está utilizada incorretamente, pois deveria ser seguida por artigo. QUESTÃO Nº 7 “O artista conquista e preserva, portanto, sua condição de fazendeiro do ar permanecendo no território da semiótica...” A conjunção portanto, grifada no fragmento, indica a idéia de a) conclusão. b) realce. c) oposição. d) consequência. Texto 2 Para que servem os sonhos? Há milhares de anos o ser humano é fascinado pelos sonhos. Em inúmeras culturas ancestrais, acreditava-se que as mirabolantes alucinações noturnas pudessem conter a chave de eventos futuros, revelados por meio de profecias, oráculos, visões. Beberam da mesma fonte sacerdotes, pitonisas e videntes de toda sorte, capazes de enxergar no enredo onírico de símbolos misteriosos um enigma prático, plenos de significados concretos, que pudesse esclarecer o rumo da vida. [...] A crença no poder divinatório dos sonhos não é restrita às sociedades primitivas ou já extintas. Ainda hoje, entre a maioria pobre das populações urbana e rural, é impossível não encontrar quem interprete um sonho como aviso ou premonição digna de orientar ações de compra e venda, casamentos, ocorrências trágicas, viagens, contratos e apostas a dinheiro. A crença na capacidade preditiva do sonho tem raízes profundas na história e ramificações extensas na cultura, permeando quase todos os aspectos da sociedade. Tamanha fé nos sonhos não encontra nenhum paralelo no meio acadêmico, onde as opiniões se dividem em teorias díspares, mas unidas em torno de um ponto: sonhos refletem processos fisiológicos endógenos, e não fenômenos premonitórios de origem exógena ao sonhador. Desmistificar o fenômeno onírico em sua concepção popular é tarefa que vem sendo levada a sério por investigadores do cérebro e da mente de todo tipo, de biólogos a físicos, de psicólogos a 2 lingüistas, de cientistas de computação a filósofos. As vertentes científicas de explicação, céticas quanto aos deuses, focam sua busca em mecanismos subjacentes ao sonho. [...] De onde veio, afinal, a importância dos sonhos para nós, e qual sua relevância para o futuro da espécie? A experiência onírica foi provavelmente a primeira demonstração para nossos ancestrais de que a percepção sensorial pode ser apenas um teatro de ilusões. No momento em que foi possível experimentar vividamente a riqueza onírica e lembrar-se disso na vigília, tornou-se possível perceber que nem tudo que é pensado precisa corresponder a uma percepção ou ato motor na vida real. Daí para a imaginação consciente pode ter sido um pulo. Dessa imaginação para o planejamento do futuro e a lembrança do passado, articulados enquanto narrativas de um mesmo eu, talvez exista outro salto. O compartilhamento dessas experiências por meio da linguagem talvez tenha mesmo inaugurado a religião, confirmando para todos os membros da tribo que além dessa realidade há outras, fato atestado por todos ao despertar de manhã. Sonhamos para lembrar, esquecer, criar, simular e ensaiar o que podemos fazer quando estamos acordados. Saber da ciência por trás de tudo isso parece ser menos importante para a resolução onírica de problemas do que acreditar na eficácia do oráculo. Todas as noites, em todo o planeta, bilhões de sonhadores se entregam ao silêncio do sono com fé cega nas suas revelações. Entretanto, desvendar os mecanismos e funções do sonho certamente pode esclarecer muito sobre a origem da consciência humana, abrindo novos caminhos para sua evolução. [...] Diminuir a interferência entre a aquisição de novas memórias e a oportunidade de dormir, dar mais importância aos sonhos e à introspecção, discutir em família, com amigos, mestres ou terapeutas o significado dos sonhos são hábitos necessários ao adivinho de si mesmo. RIBEIRO, Sidarta. Revista mente&cérebro. São Paulo:Duetto Ed.,outubro de 2010 QUESTÃO Nº 8 “A crença na capacidade preditiva do sonho [...]”. A palavra destacada em negrito só NÃO estabelece relação de sentido com a seguinte palavra ou expressão retirada dos dois primeiros parágrafos do texto 2: a) b) c) d) “alucinações noturnas”. “eventos futuros”. “profecias”. “poder divinatório”. Questão nº 9 De acordo com o texto 2, entre a maioria pobre das populações urbana e rural e o meio acadêmico de investigadores do cérebro, as opiniões sobre a origem e utilidade dos sonhos baseiam-se, respectivamente, em: a) processos fisiológicos endógenos / crença no poder divinatório dos sonhos. b) ceticismo quanto aos deuses / fenômenos premonitórios de origem exógena ao sonhador. c) fenômenos premonitórios de origem exógena ao sonhador / processos fisiológicos endógenos. d) crença na capacidade preditiva dos sonhos / mecanismos divinatórios subjacentes ao sonho QUESTÃO Nº 10 Em qual das frases abaixo, retiradas do texto 2, o que não pode ser classificado como pronome relativo? a) “[...] acreditava-se que as mirabolantes alucinações noturnas pudessem conter a chave de eventos futuros [...]” b) “[...] capazes de enxergar no enredo onírico de símbolos misteriosos um enigma prático [...] que pudesse esclarecer o rumo da vida.” c) “No momento em que foi possível experimentar vividamente a riqueza onírica e lembrar-se disso na vigília [...]” d) [...] tornou-se possível perceber que nem tudo que é pensado precisa corresponder a uma percepção ou ato motor na vida real.” 3 Questão nº 11 “Tamanha fé nos sonhos não encontra nenhum paralelo no meio acadêmico, onde as opiniões se dividem em teorias díspares...” A qual das expressões abaixo a palavra ONDE faz referência? a) “Tamanha fé”. b) “Nos sonhos”. c) “Nenhum paralelo”. d) “No meio acadêmico”. QUESTÃO Nº 12 “Desmistificar o fenômeno onírico em sua concepção popular é tarefa que vem sendo levada a sério por investigadores do cérebro e da mente de todo tipo...” Em “do cérebro” e “da mente” temos a) Locução Adverbial. b) Locução Verbal. c) Locução Prepositiva. d) Locução Adjetiva. QUESTÃO Nº 13 Em “O compartilhamento dessas experiências por meio da linguagem talvez tenha mesmo inaugurado a religião...”, a função sintática do fragmento sublinhado é a) Sujeito. b) Predicado. c) Predicativo. d) Complemento. QUESTÃO Nº 14 Em “Sonhamos para lembrar...”, a expressão sublinhada comporta a idéia de a) Concessão. b) Conclusão. c) Finalidade. d) Explicação. Texto 3 O sonho Não entendo de sonhos, mas uma vez anotei um que me parecia, mesmo sem eu o entender, querer me dizer alguma coisa. Como eu fechara a porta ao sair, ao voltar esta se tinha emendado nas paredes e já estava até com os contornos apagados. Entre procurá-la tateando pelas paredes sem marcas, ou cavar outra entrada, pareceu-me menos trabalhoso cavar. Foi o que fiz, procurando abrir uma passagem. Mal porém foi rachada a primeira abertura, percebi que por ali nunca ninguém tinha entrado. Era a primeira porta de alguém. E, embora essa estreita entrada fosse na mesma casa, vi a casa como não a conhecia antes. E meu quarto era como o interior de um cubo. Só agora eu percebia que antes vivera dentro de um cubo. Acordei, então, toda banhada de suor pois fora um pesadelo, apesar da aparente tranquilidade dos acontecimentos do sonho. Não sei o que este simbolizava. Mas “uma primeira porta de alguém” é alguma coisa que me atemoriza e me fascina a ponto de por si só constituir um pesadelo. LISPECTOR, Clarice. Aprendendo a viver. Rio de janeiro: Editora Rocco, 2004 4 QUESTÃO Nº 15 É possível identificar, neste breve relato de Clarice Lispector, aspectos temáticos e técnicas de expressão presentes em seus romances e contos. Entre os seguintes temas abordados nos textos escritos por Clarice Lispector, destaca-se nesta crônica da autora: a) a reflexão sobre o processo de criação literária. b) dúvidas e desejos próprios do universo feminino. c) angústia do ser humano diante da solidão. d) o questionamento filosófico e existencial. QUESTÃO Nº 16 Em “E, embora essa estreita entrada fosse na mesma casa, vi a casa como não a conhecia antes.” Em relação ao sujeito da oração “vi a casa”, podemos dizer que a) ele está implícito na forma verbal. b) é um sujeito que não podemos determinar. c) a oração não possui sujeito. d) “a casa” é o sujeito da oração. Texto 4 Adeus, meus sonhos! Adeus, meus sonhos, eu pranteio e morro! Não levo da existência uma saudade! E tanta vida que meu peito enchia Morreu na minha triste mocidade! Misérrimo! votei meus pobres dias À sina doida de um amor sem fruto, E minh’alma na treva agora dorme Como um olhar que a morte envolve em luto. Que me resta, meu Deus? morra comigo A estrela de meus cândidos amores, Já que não levo no meu peito morto Um punhado sequer de murchas flores! AZEVEDO, Álvares de. Obra Completa (volume único). Organização Alexei Bueno. Rio de Janeiro: Nova Aguilar, 2000 QUESTÃO Nº 17 Álvares de Azevedo (1831-1852) é a principal expressão da geração ultra-romântica da poesia brasileira. Neste poema, ao despedir-se dos sonhos de sua mocidade, o eu-poético opta por uma solução que constitui um dos temas preferidos dos chamados ultra-românticos. Identifique-o e assinale-o. a) ilogismo. b) evasão. c) senso do mistério. d) retorno ao passado. QUESTÃO Nº 18 O sentimentalismo adquire caráter dominante na criação de textos românticos e pode ser entendido como o predomínio do sentimento sobre a razão. No poema de Álvares de Azevedo, a expressão da sensibilidade lírica origina-se da a) miséria de seus pobres dias. b) saudade da triste mocidade. c) vida que enchia o peito do poeta. d) sina de um amor sem frutos. 5 QUESTÃO Nº 19 Os “sonhos” a que o poeta se refere podem ser interpretados, no contexto do poema, como a) ilusões amorosas. b) visões da alma. c) fantasias mórbidas. d) imaginação criadora. QUESTÃO Nº 20 “ [...] morra comigo / a estrela de meus cândidos amores”, o uso do modo verbal neste trecho do poema, tem a finalidade de exprimir um desejo do eu-lírico. O modo verbal em questão é o a) indicativo. b) subjuntivo. c) imperativo. d) infinitivo. MATEMÁTICA QUESTÃO Nº 21 Num colégio há 72 professores atuando no Ensino Médio (1° ano, 2° ano e 3° ano). I. Apenas 10 professores atuam em todo o Ensino Médio (1° ano, 2° ano e 3° ano); II. 25 professores atuam no 1° e 2° ano; III. 13 professores atuam no 1° e 3° ano; IV. 16 professores atuam no 2° e 3° ano; V. 48 professores atuam no 2° ano; O número de professores que atua apenas no 3° ano é o dobro do número de professores que atua apenas no 1° ano. Com base nestas informações, quantos professores atuam apenas no 1° ano. a) 7 b) 8 c) 9 d) 10 QUESTÃO Nº 22 Determine 1% . a) 0,1% b) 1% c) 10% d) 100% QUESTÃO Nº 23 Determine o valor da expressão 1 x 3 −1 , quando x = ? 10 1−x a) - 100/900 b) - 2 c) 0,99 d) -1,11 6 QUESTÃO Nº 24 Todo número complexo pode ser escrito no formato z = x + yi, onde x é a parte real e y é a parte imaginaria do complexo z. O conjugado do complexo z é outro número complexo, denotado por = x – yi. Qual o conjugado do complexo z = 1 ? 0,6 + 0,8i a) 0,6 + 0,8i b) 0,6 – 0,8i c) 0,8 + 0,6i d) 0,8 – 0,6i QUESTÃO Nº 25 Seja t um número real tal que 2 t = 3 . Sabendo que log 2 3 ≅ 1,6 , então t vale, aproximadamente: a) 0,4 b) 0,8 c) 1,6 d) 3,2 QUESTÃO Nº 26 Lucas deseja juntar dinheiro em seu cofre de porquinho para comprar um presente de natal para sua mãe. Para isso, em Janeiro (mês 1) ele depositou em seu cofre certa quantia e a cada mês seguinte ele irá depositar, no mesmo cofre, 5 reais a mais do que depositou no mês anterior. Se em Junho (mês 6) ele depositará 35 reais, quantos reais ele terá no cofre após ter feito o último depósito em Novembro (mês 11)? a) 135 b) 235 c) 285 d) 385 QUESTÃO Nº 27 Marcos resolveu fazer compras no Natal. Porém, ele ficou indeciso. Sua dúvida é se compra: I. 2 camisas, 1 bermuda e 1 par sapato por R$150,00; II. ou 3 camisas, 2 bermudas e 1 par sapato por R$205,00; III. ou 2 camisas e 3 bermudas por R$140,00 (e nenhum par de sapatos); Considerando as camisas e bermudas todas iguais, é possível determinar o valor de cada camisa, bermuda e par de sapatos? a) Sim, e a soma dos valores de 1 camisa, 1 bermuda e 1 par de sapatos é R$105,00. b) Sim, e a soma dos valores de 1 camisa, 1 bermuda e 1 par de sapatos é R$125,00. c) Sim, e a soma dos valores de 1 camisa, 1 bermuda e 1 par de sapatos é R$175,00. 7 d) Não é possível determinar estes valores. QUESTÃO Nº 28 Rafael brincava de formar hexágonos regulares com palitos da seguinte forma: Para formar n hexágonos, Rafael precisará de quantos palitos? a) 5n + 6 b) 5n+1 c) 6n d) 6n -1 QUESTÃO Nº 29 Seja r uma reta que passa que pontos (1,2) e ( −2,−1) e cuja lei de formação é dada por y = ax + b , onde a e b são reais. Qual das afirmações abaixo é verdadeira? a) r é decrescente e a + b = 2 b) r é decrescente e a + b = −2 c) r é crescente e a + b = −2 d) r é crescente e a + b = 2 QUESTÃO Nº 30 Observe o gráfico abaixo. 8 Seguem as seguintes afirmações: I – A função tem apenas 2 raízes reais. II – A soma das raízes é positiva. III – A imagem da função é o intervalo [−1,3] . 1,1] . IV –A função é decrescente no intervalo [− V – A função é negativa para x < 3 . As afirmações que são verdadeiras são: a) I e IV b) II e IV c) III e V d) II e V QUESTÃO Nº 31 Seja a função f ( x) = x 2 − 42 x + 80 , qual é a média aritmética de suas raízes. a) 19 b) 20 c) 21 d) 22 QUESTÃO Nº 32 Paulo comprou um terreno retangular de 80m de perímetro. Qual é a área máxima deste terreno? a) 400m² b) 440m² c) 500m² d) 580m² QUESTÃO Nº 33 Segue abaixo o gráfico da parábola y = ax 2 + bx + c : 9 Considere ∆ = b 2 − 4ac . Qual das afirmações abaixo é verdadeira: a) a > 0, b > 0, c > 0 e ∆ > 0 . b) a > 0, b < 0, c < 0 e ∆ < 0 . c) a < 0, b > 0, c > 0 e ∆ > 0 . d) a < 0, b < 0, c < 0 e ∆ > 0 . QUESTÃO Nº 34 A figura a seguir mostra um painel em formato de um triângulo retângulo cujos catetos AB e AC medem, respectivamente, 1m e 1,2m. Esse painel foi pintado em duas cores, de modo que a região escura (ADEC) corresponde a 51% da área total do triângulo (ABC). Se o segmento DE da figura é paralelo ao cateto AC, então o comprimento do segmento AD, em centímetros, é igual a: 10 a) 10 b) 20 c) 30 d) 40 QUESTÃO Nº 35 Na figura a seguir são mostrados três quadrados onde foram marcados dois ângulos, α e β. Sabendo que tan( x + y ) = tan x + tan y , calcule, em radianos, α + β. 1 − tan x. tan y a) π/2 b) π/3 c) π/4 d) π/6 QUESTÃO Nº 36 A coleta seletiva é um grande passo rumo à reciclagem do lixo. Em todos os campus do CEFET-RJ há lixeiras para coleta seletiva de lixo. Alguns estudos mostram que a coleta seletiva é mais eficaz quando a lixeira destinada a papéis fica separada da lixeira destinada ao plástico por pelo menos uma lixeira, pois essas são as que recebem maior volume de lixo. Um conjunto de lixeiras seletivas consiste em 5 recipientes cada um destinado a um tipo de lixo (plástico, papel, vidro, metais e “não recicláveis”) dispostas lado a lado. De quantos modos diferentes pode-se dispor um conjunto de lixeiras para coleta seletiva se entre a lixeira para papel e a lixeira para plástico deve haver pelo menos uma lixeira do mesmo conjunto? 11 a) 120 b) 72 c) 70 d) 48 QUESTÃO Nº 37 Qual das equações a seguir representa uma reta perpendicular ao vetor u=(2,3) a) 2x – 3y = 5 b) x – 2y = 5 c) 2x + 3y = 5 d) 3x + 2y = 5 QUESTÃO Nº 38 Um professor comprou uma rifa de uma turma para ajudar com os custos da sua festa de formatura. No dia do sorteio, os participantes foram informados que 20% das rifas não foram vendidas e, portanto, seriam descartadas do sorteio. Seja x a probabilidade de ganhar que o professor achava que tinha ao comprar o bilhete e y a probabilidade que ele tinha após o anúncio do descarte dos números não vendidos, então: a) x = y b) x > y c) < y d) Impossível comparar as probabilidades QUESTÃO Nº 39 Um torneio de futebol é disputado por 16 times. Cada partida é eliminatória, de modo que o time que perde sai da disputa e não há possibilidade de empate. Quantas partidas são necessárias para se conhecer o campeão do torneio? 12 a) 90 b) 45 c) 15 d)10 QUESTÃO Nº 40 Dona Ana contratou a doceira Luiza para fazer os bombons da festa do seu filho Diego. Luiza deveria fazer dois tipos de bombons em formato de semi-esferas. O primeiro tipo tinha um diâmetro de 4cm para enfeitar as mesas e o segundo tinha diâmetro de 2cm para serem distribuídos durante a festa. Se a quantidade de chocolate usada para todos os bombons do primeiro tipo foi a mesma usada para todos os bombons segundo tipo e Luiza fez 50 bombons do primeiro tipo, quantos bombons do segundo tipo Luiza fez? a) 100 b) 200 c) 400 d) 800 13 QUESTÃO Nº 37 QUESTÃO Nº 37 Qual das equações a seguir representa uma reta perpendicular ao vetor u=(2,3) a) 2x – 3y = 5 b) x – 2y = 5 c) 2x + 3y = 5 d) 3x + 2y = 5 QUESTÃO Nº 38 Um professor comprou uma rifa de uma turma para ajudar com os custos da sua festa de formatura. No dia do sorteio, os participantes foram informados que 20% das rifas não foram vendidas e, portanto, seriam descartadas do sorteio. Seja x a probabilidade de ganhar que o professor achava que tinha ao comprar o bilhete e y a probabilidade que ele tinha após o anúncio do descarte dos números não vendidos, então: a) x = y 14 b) x > y c) < y d) Impossível comparar as probabilidades QUESTÃO Nº 39 Um torneio de futebol é disputado por 16 times. Cada partida é eliminatória, de modo que o time que perde sai da disputa e não há possibilidade de empate. Quantas partidas são necessárias para se conhecer o campeão do torneio? a) 90 b) 45 c) 15 d)10 QUESTÃO Nº 40 Dona Ana contratou a doceira Luiza para fazer os bombons da festa do seu filho Diego. Luiza deveria fazer dois tipos de bombons em formato de semi-esferas. O primeiro tipo tinha um diâmetro de 4cm para enfeitar as mesas e o segundo tinha diâmetro de 2cm para serem distribuídos durante a festa. Se a quantidade de chocolate usada para todos os bombons do primeiro tipo foi a mesma usada para todos os bombons segundo tipo e Luiza fez 50 bombons do primeiro tipo, quantos bombons do segundo tipo Luiza fez? a) 100 b) 200 c) 400 d) 800 15