 Movimento científico-cultural ocorrido na
Europa durante a transição entre as idades
Média e Moderna e que representou as
aspirações da burguesia.
 O Renascimento ocorreu entre o fim da Idade
Média e o início da Idade Moderna.
 Na política ocorria a centralização do poder
monárquico, que levou à formação dos Estados
Nacionais;
 Na economia, dava-se a passagem do
feudalismo para o capitalismo;
 Na sociedade, a burguesia ganhava o seu
espaço na nova estrutura de sociedade que se
formava.
 Humanismo: forma mais terrena, concreta, de pensar a
ciência, a moral, a religião etc.
 Antropocentrismo: o homem passa a ser visto como o
centro do Universo, negando o Teocentrismo Medieval.
 Individualismo: valorização da capacidade de criação e
o espírito de competição.
 Racionalismo: sobreposição da ciência
(experimentalismo) sobre a fé (dogmas).
 Naturalismo: preocupação em retratar fielmente os
homens e animais nas artes(detalhes anatômicos).
 Heliocentrismo: o sol visto como centro do Universo.
 Hedonismo: valorização dos prazeres do corpo e do
espírito etc.
 ATRIBUIU À CULTURA MEDIEVAL
CARACTERÍSTICAS QUE EXPRESSAVAM “ATRASO”
E RESTRIÇÃO DO LIVRE PENSAMENTO.
 REFERIAM-SE À ERA MEDIEVAL COMO SENDO A
IDADE DAS TREVAS (DEVIDO A RESTRIÇÃO DO
CONHECIMENTO, MEDIANTE AS HABILIDADES
DA LEITURA, ESCRITA, CIÊNCIA E ARTE).
 NO SÉCULO XV, O ALEMÃO JOHANNES
GUTENBERG DESENVOLVEU A IMPRENSA.
 ESSA INVENÇÃO FACILITOU A TRANSMISSÃO DO
SABER E A DIVULGAÇÃO DE IDEIAS.
 A PALAVRA MECENAS É UMA REFERÊNCIA A
CAIUS MAECENAS, ESTADISTA ROMANO QUE
VIVEU NO FIM DO SÉCULO I a.C.
 MAECENAS GASTOU BOA PARTE DE SUA
FORTUNA INCENTIVANDO A PRODUÇÃO
CULTURAL DA ÉPOCA.
 Gravura do alemão
Durer. Aqui, Jesus
Cristo está pensativo
e melancólico. O
gosto pelo corpo e a
humanização de Deus
são típicos do
Renascimento, mas o
estilo alemão é bem
diferente do italiano.
 Compare estas duas ilustrações italianas. A da
esquerda é medieval (século XIV) e a da direita
pertence a uma obra renascentista de Botticelli
(século XV). Na pintura medieval, as três moças
são praticamente idênticas, até mesmo na postura
(louras, mão direita levantada, roupa
uniformizada). No quadro renascentista,
destacam-se as diferenças individuais (cada moça
tem suas próprias características). Note a
importância dada ao corpo humano: rígido na obra
medieval; gracioso e atraente na renascentista.
Michelangelo trabalhou
durante quatro anos na
pintura do teto da Capela
Sistina, no Vaticano, onde
concebeu e realizou
grande número de cenas
do Antigo Testamento. A
cena mais representativa
é a da criação do homem,
em que Deus estende a
mão para tocar a de Adão.
Ao morrer, com aproximadamente 67 anos, Leonardo da Vinci deixou cerca de
quatro mil páginas, com desenhos, anotações, projetos de
máquinas e tratados científicos. Entre seus projetos,
encontramos máquinas voadoras, máquinas de guerra
(capazes de lançar bombas à distância), máquinas têxteis,
esboços precisos de músculos, de nervos e do cérebro
humano. Ao lado, uma das páginas deixadas por Da Vinci, na
qual se pode ver o projeto de um laminador movido por roda
hidráulica.
A revolução científica do Renascimento trazia revelações no
campo da medicina que contrariavam dogmas da época.
Vessálio, o pai da moderna anatomia, comprovou que o homem
possui o mesmo número de costelas que a mulher. Harvey
demonstrou que o sangue não circula em uma única direção.
 Enquanto o homem medieval era temente a
Deus, envolvido na cristandade e acomodado às
restrições/obrigações servis, o homem
moderno tornou-se crítico, individualista,
envolvido no espírito de competição
capitalista.
 Desenvolvimento comercial de suas cidades;
 Mecenato (burguesia incentivadora e
protetora das artes);
 Abrigo dos sábios e artistas bizantinos, com a
queda de Constantinopla;
 Sede do Império Romano.
 TRECENTO – SÉC. XIV – OCORRIA O INÍCIO DO
MOVIMENTO;
 POR CAUSA DA INFLUÊNCIA DO MUNDO MEDIEVAL
ERA COMUM ENCONTRAR ELEMENTOS DO
“FANTÁSTICO” MEDIEVAL. FIGURAS MONSTRUOSAS E
SOBRENATURAIS AINDA ESTAVAM PRESENTES EM
ALGUNS TEXTOS E ARTES.
 AO MESMO TEMPO JÁ SE PROCURAVA UMA
EXPLICAÇÃO MAIS RACIONAL PARA OS
ACONTECIMENTOS.
 NO TRECENTO A RELIGIOSIDADE TAMBÉM ERA O
GRANDE TEMA , NO ENTANTO, MUITO MAIS
VOLTADA À CRÍTICA DO QUE À SUBMISSÃO.
 O NATURALISMO LENTAMENTE ABANDONAVA A
RIGIDEZ MEDIEVAL, APROXIMANDO-SE MUITO
MAIS DO REAL.
 SÉC. XV – AUGE DO RENASCIMENTO, FASE EM QUE A
NOBREZA E BURGUESIA SE SOBRESSAÍAM EM
CONSEUQENCIA DO MECENATO.
 A CIDADE DE VENEZA COMEÇAVA A SE DISTINGUIR
COMO CENTRO IRRADIADOR DA ARTE.
 A PARTIR DO CONTATO INTENSO DESSA CIDADE COM
O ORIENTE, MUITAS TÉCNICAS INOVADORAS FORAM
INTRODUZIDAS NA EUROPA.
 A SEGUNDA METADE DO SÉCULO XV FOI
MARCADA PELAS OBRAS DE UM DOS MAIORES
GÊNIOS DA HUMANIDADE: LEONARDO DA VINCI,
O GRANDE DESTAQUE DO QUATROCENTRO.
 SÉC. XVI - SE CARACTERIZOU PELO INÍCIO DA
CRISE DO RENASCIMENTO ITALIANO. NESSE
SÉCULO, O MONOPÓLIO ITALIANO RELATIVO AO
CONTATO COM O ORIENTE FOI QUEBRADO
PELOS REINOS IBÉRICOS (PORTUGAL E
ESPANHA).
 ESSE NOVO CONTEXTO ATENUOU O AFLUXO DE
RIQUEZAS PARA A ITÁLIA, LIMITANDO O
MECENATO.
 Nicolau Maquiavel – O Príncipe
 Giovanni Boccaccio – O Decameron
 Dante Alighieri – A Divina Comédia
 Leonardo da Vinci – A Gioconda e A Santa Ceia.
 Michelangelo – Afrescos no teto da Capela
Sistina, Moisés, Pietá
 Sandro Botticelli – O Nascimento de Vênus, A
Primavera
 Rafael Sânzio – Diversas Madonas
 INGLATERRA - William
Shakespeare: Romeu e Julieta,
Hamlet, Otelo;
 Thomas Morus: Utopia
 FRANÇA - Michel de Montaigne: “Ensaios críticos”
 François Rabelais: “Gargântua e Pantagruel”
 ESPANHA - El Greco: O enterro do conde de Orgaz
 Miguel de Cervantes: Dom Quixote e Sancho Pança
 Países Baixos – Erasmo de Rotterdam: Elogio da Loucura
 Portugal – Luis de Camões – Os Lusíadas
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RENASCIMENTO - CAV.