PROMESSA DE LIVRAMENTO “Eu fiz a terra e criei nela o homem; eu o fiz; as minhas mãos estenderam os céus e a todos os seus exércitos dei as minhas ordens. Eu o despertei em justiça e todos os seus caminhos endireitarei; ele edificará a minha cidade e soltará os meus cativos não por preço nem por presentes, diz o Senhor dos Exércitos.” ( Isaias 45.12-13) Deus em todos os tempos sempre trouxe um agente salvador, um libertador, endireitou veredas e conduziu seu povo a liberdade e os levou a habitar e possuir a terra por herança. No cativeiro babilônico, Ciro foi esse libertador, primeiro foi despertado e depois levou o povo há um despertamento espiritual e posicionamento correto. Isso permitiu que habitassem como antes deixando de serem dominados e exercendo uma posição de domínio e edificação. Houve inúmeras outras ocasiões em que este fato se repetiu, no período dos reis por exemplo, o domínio agora não era babilônio, e sim sírio e por falta de um posicionamento correto os filhos de Israel mas uma vez enfrentaram períodos de opressão e cativeiro. Nos reinados de Jeoacaz e Jeoás totalizamos 33 anos de dominação Síria e temos algo a aprender aqui. 1-) Assim como o cativeiro anterior este também foi Deus quem entregou o seu povo ao domínio sírio pelo fato de estarem fazendo o que era mal aos olhos do Senhor. ( 2 Reis 13.3) 2-) Deus mais uma vez espera por um despertamento e Jeoacaz então se posiciona: “Porém Jeoacaz suplicou diante da face do Senhor, e o Senhor o ouviu; pois viu a opressão de Israel, porque os oprimia o rei da Síria. E o Senhor deu um salvador a Israel, e os filhos de Israel saíram de debaixo das mãos dos siros e habitaram nas suas tendas como dantes.” ( 2 Reis 13.45) Aleluia. O triste da narrativa bíblica é que logo depois se “acomodaram” e deixaram de fazer o que precisava ser feito para manter o domínio e passaram a ser dominados novamente. Jeoacaz obteve apenas vitórias parciais e depois de 17 anos entregou o governo a Jeoás debaixo de domínio sírio. Jeoás tem pela frente esta mesma batalha e “oportunidade” sair de debaixo das mãos dos siros, buscar um agente salvador, libertador para seu povo. E tem 16 anos de reinado para realizar esta tarefa. Tem uma atitude sábia e vai até o profeta Eliseu buscar direção: “E Eliseu lhe disse: Toma uma arco e flechas. E Tomou um arco e flechas. Então disse ao rei de Israel: Põe a tua mão sobre o arco. E pôs sobre ele a sua mão; E Eliseu pôs as suas mãos sobre as mãos do rei. E disse: Abre a janela para o oriente. E abriu-a. Então disse Eliseu atira; e disse: A flecha do livramento do Senhor é a flecha do livramento contra os siros; porque ferirás os siros em Afeca até os consumir. E disse mais: Toma as flechas. E tomou-as. Então disse ao rei de Israel: fere a terra. E feriu-a três vezes e cessou. Então o homem de Deus se indignou muito contra ele e disse: Cinco ou seis vezes a deverias ter ferido; então feririas os siros até os consumir; porém agora só três vezes ferirás os siros.” (2 Reis 13.15-19) Em outra ocasião Moisés outro agente salvador, libertador esta sendo dominado pela sede, e assim como Jeoás busca uma direção e Deus lhe diz: Fere a Rocha, ao ferir a rocha obteve livramento da sede pois jorrou água em abundância, mas não seguiu atento ao trabalhar de Deus e em outra ocasião a direção agora era: Fala com a rocha e por falta de atenção ao agente salvador foi repreendido por Deus. Creio nas promessas de livramento, mas observe alguns detalhes a rocha não poderia ter sido ferida duas vezes pois é um tipo de Cristo, duas vezes aqui não foi aceito, na questão anterior o rei feriu 3 vezes a terra e viu a indignação do profeta. E o profeta diz cinco ou seis vezes a deveria ter ferido. Sem uma devida atenção podemos ter vitórias parciais, pois o profeta disse “agora só três vezes ferirás os siros” e não conseguiremos uma vitória total. Depois das três vezes os siros voltariam a dominar. Poderia surgir na mente do rei Jeoás uma interrogação: cinco ou seis vezes? O Segredo é simples se com cinco vezes os siros fossem totalmente consumidos não precisaria mais ferir pela sexta vez, mas se na quinta vez, que ele fizesse uso das “armas” que recebeu então seria necessário a sexta ou até mais pois a ordem era “ferirás os siros até os consumir” Amados tenho visto isso nos nossos dias, uma igreja que tem as “armas” e a direção para a batalha e até como Jeoás começa bem “toma o arco e flechas” “abre a janela” e até atira mais cessa antes da hora, desiste antes de uma vitória absoluta por isso até fere os “siros” desta época mas não consegue consumir pois falta perseverança. Creio de todo o meu coração que o Senhor está procurando ser achado e assim mudar a sorte desta nação, livrar-nos de cativeiros, de opressão de governos ímpios, abrir os céus e derramar as chuvas, pois é Ele que cerra os céus.Nos levar à dominar esta terra e não ser dominado nela. Creio que não tem faltado os Eliseu (s) e nem as armas. Mas um espírito de apatia e frieza tem reinado e sinto em meu espírito que mais do que nunca precisamos ser despertados e buscar ao Senhor de acordo com o agente salvador que Ele mesmo já estabeleceu, não podemos diante do que estamos enfrentando usar outras armas. Mas temos que ferir novamente a terra do nosso coração quantas vezes for necessário para vermos os “siros” dos dias atuais serem consumidos e não apenas feridos algumas poucas vezes. Assim como o Senhor entregou os filhos de Israel ao domínio de Ben Hadade rei da síria e ao clamor de Jeoás deu um agente salvador. Em nossos dias podemos ouvir o mesmo que Ele disse a Salomão: “ Se eu cerrar os céus, e não houver chuva, ou se ordenar aos gafanhotos que consumam a terra, ou se enviar a peste entre o meu povo; e se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar e buscar minha face, e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados e sararei a sua terra. ( 2 Crônicas 7.1314) Creio que temos que usar este agente salvador, libertador até vermos o Senhor se levantar e Ele mesmo sarar a nossa terra, talvez até já ferimos três vezes, e cessamos, mas a Palavra é até os consumir. Pensem Nisso! Pr. Carlos Veroneze