RESPOSTA DE ALARME Apresentação: Clara leitão e João Martins Grupo de Estudos do Trauma RESPOSTA DE ALARME De uma perspectiva psicofisiológica, resposta de alarme designa uma constelação de movimentos motores reflexos, respostas automáticas e respostas voluntariamente orientadas que ocorrem em resposta a uma variação repentina e intensa na intensidade dum estímulo. A resposta de alarme (exagerado) foi reconhecida como sintoma da PPST logo nas primeiras descrições de soldados que sofriam dos efeitos adversos da exposição ao stress de combate. Uma resposta de alarme exagerado representa um factor de vulnerabilidade pré-traumático para a PPST. Exemplos de reacções extremas a acontecimentos de “alarme”: hesitar ou recuar em resposta a um toque inesperado; acordar em sobressalto face a um ruído inesperado de noite e ficar acordado, incapaz de adormecer; atirar-se para o chão ou baixar-se repentinamente ao ouvir o ruído do travar de um carro. Em qualquer destas situações, a resposta de alarme inicial pode ser seguida por uma cascata de sintomas desencadeadores de ansiedade, cuja recuperação pode demorar minutos ou horas. Dois sistemas primários no cérebro foram considerados como possíveis mecanismos do sintoma de resposta exagerada na PPST: - o locus coeruleus / sistema da norepinefrina; - o hipotalâmico / sistema que controla a libertação da hormona hipotalâmica / corticotropina (CRH). Resposta de Alarme Referência Bibliográfica Miller, M. (2008). Startle Response. In G. Reyes, J. D. Elhai, J. D. Ford, The Encyclopedia of Psychological Trauma (pp. 624-627). New Jersey: Wiley Apresentação Clara Leitão – [email protected] João Martins – [email protected] Grupo de Estudos do Trauma