MUNDO CRESCIMENTO INCOMUM “...onda favorável do comércio internacional, liderado pelo crescimento da economia mundial na casa dos 5%. Essa é a maior taxa desde 1985, com destaque para a retomada do crescimento da economia norte-americana e para a voracidade incomum da China na compra de commodities, no rastro do alto crescimento ininterrupto de mais de uma década.” Gestão Hoje 513 de 13.12.2004 GRANDES RISCOS 1.DÉFICITS DOS EUA 2.BOLHA IMOBILIÁRIA 3.CHINA 4.PETRÓLEO 5.INFLAÇÃO MUNDIAL Fonte: Revista Veja DÉFICITS GÊMEOS EM 2005 US$ 759 bilhões Déficit Externo US$ 450 bilhões Déficit Orçamentário US$ 759 bilhões Evolução do Déficit 416 124,9 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 Risco Aumento da taxa básica de juros dos EUA 2003 2004 2005 BOLHA IMOBILIÁRIA Abundância de Capitais + Juros Baixos Aquisição de Imóveis Estoque de US$ 8 trilhões em 2004 (70% do PIB dos EUA) US$ 2 trilhões só em 2004 (3 vezes o PIB do Brasil) US$ 2041 bilhões Valor dos imóveis nos EUA 1116 691 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 Risco Estouro semelhante à bolha da internet em 2000 (US$ 7 trilhões) 2003 2004 CHINA O crescimento médio da China na última década foi de 9% ao ano 335 milhões de celulares contra 181 milhões nos EUA em 2004 161,9 Índice de preço médio das commodites 134,2 124,7 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 Risco Freada súbita pode descarrilhar a locomotiva do crescimento mundial 2003 2004 2005 PETRÓLEO US$ 18 o barril em 2001 US$ 70 em setembro/2005 Demanda por Fontes Primárias de Energia (em milhões de toneladas) 6000 Petróleo 5000 Gás Natural 4000 Carvão 3000 2000 Nuclear 1000 0 1970 Hidrelétricas 1980 1990 2000 2010 Risco Aumento do preço pode provocar recessão mundial 2020 2030 INFLAÇÃO MUNDIAL Depois de um longo período de controle, a taxa saiu de 3,4% em 2002 para a estimativa de 3,9% em 2005 3,9% Crescimento do Índice 3,7% 3,7% 2003 2004 3,4% 2002 Risco Aumento dos juros pelos bancos centrais e conseqüente recessão 2005 BRASIL MENOS QUE A MÉDIA MUNDIAL “Há exatos dez anos o país vem crescendo menos que a média mundial - a última vez que o Brasil andou à frente da manada foi em 1995, na euforia do Plano Real. Desde então, a economia brasileira acumulou crescimento de 25%, ante uma expansão global de 46%.” Revista Exame de 28.09.2005 CRESCIMENTO DOS EMERGENTES A média de crescimento dos países emergentes tem sido de: 5,5% 8% 7% 6% 6% 6% 5% 5% 6% 5% 3% Brasil China Índia Malásia Rússia Fonte: Revista IstoÉ 30.11.2005 Tailândia Indonésia Filipinas Chile Argentina CRESCIMENTO 2004 “...a equipe econômica já providenciou o aumento das taxas básicas de juros para frear um pouco o ritmo do crescimento. Na prática, a economia não agüenta crescer no ritmo verificado em 2004 sem que sobrevenham pressões inflacionárias. O plano do governo é refrear um pouco o crescimento para retomá-lo novamente, de forma vigorosa, em meados de 2005 e entrar 2006 a todo vapor para fazer casar o calendário do crescimento com o calendário eleitoral. O crescimento será o principal cabo reeleitoral de Lula como o combate à inflação foi o de FHC.” Gestão Hoje 513 de 13.12.2004 RAZÕES DO ATRASO 1.IMPOSTOS ALTOS 2.DINHEIRO CARO 3.INFRA-ESTRUTURA RUIM 4.EXCESSO DE BUROCRACIA 5.LEI TRABALHISTA ULTRAPASSADA Fonte: Opinião de 120 das 500 maiores empresas do país (Exame) IMPOSTOS ALTOS 36 Carga Tributária (em % do PIB) 26 1995 Em 2005 a previsão é que atinja 37,5% do PIB Em 2006 a previsão é que atinja 36,5% do PIB (a primeira queda em 10 anos) 2004 MAIOR JURO DO MUNDO BRASIL MÉXICO TURQUIA CHINA ÍNDIA TAXAS REAIS 13,1% 6,8% 5,9% 5,5% 4,2% DÍVIDA PÚBLICA 51,6% 28,1% 75,2% 21,9% 62,2% -2,5% -0,4% -7,2% -2,4% -5,4% 6% 3,5% 7,5% 0,9% 3,4% (% DO PIB, 2004) RESULTADO FISCAL (% DO PIB, 2004) INFLAÇÃO (últimos 12 meses) 38,0 10,0 36,0 9,0 8,0 (% do PIB - Carga tributária) 34,0 7,0 32,0 6,0 30,0 5,0 28,0 4,0 26,0 3,0 24,0 2,0 22,0 1,0 20,0 1970 1980 Carga Tributária 1990 2000 Investimento Público Fonte: Estudo do Prof. Fábio Kanczuk – USP/SP (% do PIB - Investimento público) INFRA-ESTRUTURA RUIM EXCESSO DE BUROCRACIA “O Brasil é um dos países mais burocráticos do mundo, segundo estudo do Banco Mundial. O excesso de burocracia rouba tempo e dinheiro das empresas brasileiras. 39 dias é quanto demora para embarcar um produto brasileiro. Na Dinamarca, o processo leva cinco dias.” Revista Exame LEI TRABALHISTA ULTRAPASSADA “Criada em 1943, a legislação trabalhista brasileira é um dos principais freios do crescimento do país. O excesso de encargos sobre o salário dos funcionários encarece a mão-deobra e favorece a informalidade.” 101% 54% 9,5% Brasil Argentina Chile Fonte: Exame APESAR DE TUDO, AVANÇAMOS Fonte: Revista Carta Capital NO BRASIL A GALINHA VOA Pessoas abaixo da linha da pobreza, em %* 35,87 36,57 29,8 29,82 29,59 29,3 28,72 27,26 28,29 26,23 1992 1993 1995 1996 1997 1998 1999 2001 2002 2003 25,08 2004 Folha de São Paulo 29.11.2005 Fonte: Pesquisa FGV “Miséria em Queda” ... E VOA CAI CONCENTRAÇÃO DE RENDA Renda média domiciliar per capita por faixa de rendimento em % 1993 2004 50% dos menores rendimentos 12,1 14,1 40% dos rendimentos intermediários 38,5 41,2 48,4 44,7 10% dos maiores rendimentos Folha de São Paulo 29.11.2005 Fonte: Pesquisa FGV “Miséria em Queda” PROJEÇÃO REELEITORAL 1.Lula sempre teve um eleitorado fiel que nunca foi, todavia, suficiente para elegê-lo presidente. 2.Em 2002, ao contrário das 3 vezes anteriores, Lula conseguiu agregar uma parcela importante do chamado “voto de opinião”, o que permitiu sua eleição. 3.Esse voto ficou bastante abalado com a crise política. 4.A forma de recuperar parte dele é com o crescimento vigoroso da economia na fase crítica da campanha. 5.A aposta reeleitoral parece ser a seguinte: Voto “cativo” + Voto “complementar” da bolsa familiar + Voto “desenvolvimentista” Maioria Absoluta PERNAMBUCO CRESCIMENTO DO PIB BR, NE, PE Milagre Econômico Plano Cruzado Plano Real Crise da Dívida externa Plano Collor EVOLUÇÃO DO PRODUTO BR, NE, PE 160,0 Brasil Nordeste 150,0 Pernambuco 140,0 (19 85 = 10 0) 130,0 120,0 110,0 100,0 90,0 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 Brasil 100,0 106,4 110,9 111,6 114,5 111,0 111,7 111,4 117,6 123,7 127,4 131,5 136,5 138,1 140,6 146,5 149,3 152,7 Nordeste 100,0 108,0 108,9 112,3 113,6 113,8 115,9 115,9 118,6 124,6 127,2 130,5 136,8 137,6 140,6 146,6 148,0 151,3 Pernambuco 100,0 105,9 110,9 106,0 108,8 106,0 107,7 104,7 108,7 112,6 117,6 118,0 122,8 122,1 124,0 130,3 132,7 137,6 Fonte: IBGE - Condepe / Fidem EVOLUÇÃO DO PRODUTO AGROPECUÁRIO BR, NE, PE 200,0 Brasil 180,0 Nordeste Pernambuco 160,0 140,0 (19 85 =1 00) 120,0 100,0 80,0 60,0 40,0 20,0 0,0 1985 1986 1987 Brasil 100,0 91,6 113,5 111,4 113,9 110,8 115,0 122,1 122,0 128,7 131,0 138,3 140,8 143,2 153,9 161,3 170,5 182,3 Nordeste 100,0 108,2 110,9 108,7 102,3 113,7 107,6 89,5 118,5 120,4 123,8 125,1 107,2 110,6 131,5 129,4 142,3 Pernambuco 100,0 106,5 102,8 107,1 111,0 107,0 113,5 112,7 80,3 119,7 126,5 130,3 131,2 116,7 111,0 144,2 139,6 168,0 96,9 1988 Fonte: IBGE - Condepe / Fidem 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 EVOLUÇÃO DO PRODUTO DOS SERVIÇOS BR, NE, PE 210,0 Brasil Nordeste Pernambuco 190,0 170,0 (19 85 =1 00) 150,0 130,0 110,0 90,0 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 Brasil 100,0 106,1 108,5 111,2 114,1 113,6 115,0 115,4 120,7 125,7 130,6 134,1 137,5 140,3 143,3 147,9 151,3 154,0 Nordeste 100,0 106,2 110,5 114,1 116,8 118,6 120,5 121,4 125,9 130,5 134,1 138,2 142,5 145,1 148,2 152,6 156,1 159,1 Pernambuco 100,0 103,6 110,1 108,7 112,4 114,6 115,7 115,1 121,5 124,8 128,8 132,7 134,8 137,3 140,9 145,0 148,7 153,8 Fonte: IBGE - Condepe / Fidem EVOLUÇÃO DO PRODUTO INDUSTRIAL BR, NE, PE 150,0 Brasil Nordeste 140,0 Pernambuco 130,0 (19 85 =1 00) 120,0 110,0 100,0 90,0 80,0 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 Brasil 100,0 110,5 111,7 110,9 113,8 106,5 105,7 103,2 111,3 118,8 121,3 125,5 133,2 133,0 133,1 140,3 141,3 144,2 Nordeste 100,0 109,9 112,2 109,9 111,0 112,1 111,1 111,5 117,6 118,6 120,1 121,8 133,4 137,4 140,3 143,9 143,3 144,7 Pernambuco 100,0 108,9 115,3 102,4 103,8 Fonte: IBGE - Condepe / Fidem 95,8 96,9 89,7 97,5 95,0 100,5 95,2 104,8 103,0 104,4 107,6 109,4 109,3 EVOLUÇÃO E PARTICIPAÇÃO DOS SETORES Período 1985 / 2002 Fonte: IBGE - Agência CONDEPE/FIDEM BALANÇA COMERCIAL 1.200.000 1.000.000 Exportação 800.000 Importação Saldo 400.000 200.000 0 -200.000 -400.000 -600.000 Fonte: MDIC-SECEX e SUDENE 20 04 20 02 20 00 19 98 19 96 19 94 19 92 19 90 19 88 19 86 19 84 19 82 -800.000 19 80 (US$ 1000) 600.000 PERNAMBUCO SECRETARIA DE PLANEJAMENTO www.seplan.pe.gov.br LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA 6 capitais 4 aeroportos internacionais 800 km 5 portos internacionais 1 porto fluvial 20 milhões de pessoas 90% do PIB NE São Luiz Fortaleza Natal João Pessoa Recife Maceió Aracaju Salvador 4 capitais 2 aeroportos internacionais 300 km 3 aeroportos regionais 4 portos internacionais 12 milhões de pessoas mais de 35% PIB NE CAPITAL HUMANO São Luiz Fortaleza Natal Campina Grande • 51% dos grupos de João Pessoa pesquisa científica do NE (CNPq, 2002) Recife Caruaru Pernambuco: Maceió Aracaju • 2.336 pesquisadores (CNPq) • mais de 3.000 PhDs e mestres Salvador • três universidades federais, uma estadual e uma privada maior percentual da população com ensino superior que CE e BA ECONOMIA DIVERSIFICADA • Tecidos e confecções • Gesso • Movelaria • Caprinoovinocultura • Vitivinicultura • Fruticultura irrigada • Artesanato • Avicultura • Laticínios • Tecnologia da informação • Pólo médico • Varejo moderno • Logística • Turismo • Serviços educacionais e culturais • Indústria sucroalcooleira • Carcinicultura • Psicultura • Floricultura FATOS PORTADORES DE FUTURO Investimentos Período 1. Estruturadores Total R$ Situação 12,9 bi • Refinaria 2010 4,8 bi Confirmado • Siderúrgica 2010 4,8 bi Estudo • Estaleiro 2010 1,1 bi Confirmado • Poliéster 2010 1,9 bi Parte confirmado • Prodetur II 2007 300 mi Confirmado 2. Prodepe 2015 9,36 bi Parte confirmado 3. Logística 2007 1,26 bi Em negociação 4. PPA 2007 7,96 bi Parte confirmado/ Em negociação 2015 34,51 bi Total Fonte: Ceplan PREMISSAS 1.Os investimentos industriais terão impactos significativos a partir do início de 2008, alavancados pelos investimentos estruturadores da Refinaria de Petróleo, do Estaleiro da Camargo Correia, marco para a consolidação do Pólo Naval, reforçado pela Siderúrgica de Aços Planos e pelo Pólo de Poliéster. 2.A indústria sucroalcooleira deverá apresentar um impulso significativo, devido às condições favoráveis nos mercados nacional e internacional, vinculados, sobretudo, ao consumo e exportação do álcool. 3.A economia deverá apresentar um dinamismo maior do que o da média brasileira, elevando sua participação no PIB nacional, por conta dos investimentos estruturadores privados e dos investimentos públicos em infra-estrutura, encadeando o adensamento das cadeias produtivas. Fonte: Ceplan TRAJETÓRIA MAIS PROVÁVEL 210 190 PERNAMBUCO BRASIL (base: 2000=100) 170 150 130 110 90 2000 2001 Fonte: Ceplan 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 CICLOTIMIA Pernambuco Imortal, Imortal! Terra das “Oportunidades Extraordinárias” Pé no Chão Seriedade Dever de Casa “Decadência” “Estagnação” Baixo Astral ? DEVER DE CASA 1.Articulação em torno de Macro-objetivos Estaduais 2.Política de Infra-estrutura 3.Direcionamento dos Incentivos Fiscais 4.Desenvolvimento Estruturado das Cadeias Produtivas e dos Arranjos Produtivos Locais (APLs) 5.Olho vivo na Concorrência Agora vai começar um jogo pesado DESAFIO Aproveitar os fatos portadores de futuro para mudar com vigor a trajetória de desenvolvimento do Estado, superando o traço cultural da visão das partes em detrimento da visão do todo, internalizando os efeitos dos investimentos e melhorando a renda e a qualidade vida dos Pernambucanos. ALGO MAIS EDITORIAL EMPREENDIMENTO Sérgio Moury Fernandes Antônio Magalhães TGI Consultoria em Gestão RESULTADOS DA PESQUISA 595 QUESTIONÁRIOS RESPONDIDOS LIÇÕES DE 2005 Variáveis 1.O país é maior e mais forte que os governos; não precisa de “salvadores da pátria”. 2.Avançamos, mesmo que, por vezes, aos solavancos. 3.Ameaças e desilusões não desmontam os sonhos nem eliminam as oportunidades. 4.A sociedade está mais madura para enfrentar as adversidades. 5.Não “somos todos iguais” e sempre podemos fazer a diferença. 6.Ética é, cada vez mais, tão imperativa quanto desenvolvimento sustentado. Muito Válida Parcialmente Válida 43% 50% 7% 44% 53% 3% 47% 44% 9% 54% 42% 4% 74% 24% 2% 81% 17% 2% Inválida EXPECTATIVAS PARA 2006 Provável Pouco Provável 1.Grande renovação do Legislativo. 37% 54% 9% 2.Desempenho econômico melhor que 2005. 59% 38% 3% 3.Maior atenção da sociedade ao desempenho dos políticos. 82% 16% 2% 4.Candidatos ao Executivo com projetos mais estruturados. 47% 46% 7% Variáveis Improvável LULA SE REELEGE ? 100% 69% 90% 80% 70% 60% 50% 31% 40% 30% 20% 10% 0% Sim Não PERNAMBUCO: EXPECTATIVAS Alta 100% 90% Baixa 89% 88% 78% 80% 70% 60% 50% 40% 22% 30% 12% 11% 20% 10% 0% 1 2 3 1.Confirmação e/ou concretização de investimentos 2.Maior dinamismo no mercado local 3.Melhor desempenho da economia PERNAMBUCO: CUIDADOS 98% Necessários Desnecessários 97% 96% 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 2% 10% 4% 3% 0% 1 2 1.Visão / Ação de longo prazo 2.Preparação para enfrentar concorrência 3.Senso crítico: avaliar competências 3 COMPOSIÇÃO DO PÚBLICO 100% 90% 80% 70% 60% 50% 40% 30% 20% 10% 0% 64% 16% 16% Setor Privado Setor Público Profissional Autônomo Terceiro Setor 8% NOSSAS EXPECTATIVAS PARA 2006 Pé no Chão Seriedade Fazer o Dever de Casa Muito Obrigado!