Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia CONTECC’ 2015 Centro de Eventos do Ceará - Fortaleza - CE 15 a 18 de setembro de 2015 COMUNIDADE DE COLEÓPTEROS EM ECOSSISTEMAS DE CAJUEIRO Anacardium occidentale Linnaeus (1753) NIÉDJA GOYANNA GOMES GONÇALVES1*, GABRIEL TELES PORTELA POLICARPO2 1 Professora Doutora., Engenheira Agrônoma, Agronomia/CCA/UFC, Fortaleza-CE. Fone: (85) 3366-9668, [email protected] 2 Engenheiro Agrônomo, Agronomia/CCA/UFC, Fortaleza-CE. Fone: (85) 98702-3207 [email protected] Apresentado no Congresso Técnico Científico da Engenharia e da Agronomia – CONTECC’ 2015 15 a 18 de setembro de 2015 - Fortaleza-CE, Brasil RESUMO: O cajueiro, Anacardium occidentale L., é uma fruteira tropical cujo centro de origem e dispersão, segundo a literatura, é o Nordeste do Brasil, sendo os estados do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia os principais produtores. Em decorrência de grandes áreas plantadas com essa xerófila começaram a surgir problemas fitossanitários e, dentro desse contexto, insetos, ácaros e patógenos passaram a ser observados associados a essa cultura. Mundialmente, os coleópteros representam a maior ordem de insetos, constituindo cerca de 40% das espécies conhecidas. Caracterizados pela presença de élitros, têm tamanho e regime alimentar variados, tanto na fase larval como na adulta excetuando-se a hematofagia. Destacam-se como de grande importância agrícola, pelo número de espécies fitófagas, sendo consideradas pragas. Objetivou-se nessa pesquisa relacionar os insetos e descrever as características biomorfológicas, ecológicas, taxionômicas, hábitos alimentares e possíveis métodos de controle dos espécimes da Ordem Coleoptera, encontrados interagindo com o cajueiro, com o intuito de facilitar a identificação desses organismos e enriquecer o conhecimento sobre esses insetos, principalmente no aspecto agrícola. Assim, dez famílias de coleópteros foram encontradas na relação cajueiro-inseto, resultando em trinta e quatro espécies distintas de coleópteros fitófagos, alimentando-se na raiz, caule, galhos (brocas) e folhas, principalmente. PALAVRAS–CHAVE: Fitofagia, Biologia, Morfologia, Taxonômia, Manejo de insetos. COLEOPTERA COMMUNITY ON ECOSYSTEM CASHEW ANACARDIUM OCCIDENTALE LINNAEUS (1753) ABSTRACT: The cashew tree, Anacardium occidentale L., is a tropical fruit tree whose center of origin and spread, according to the literature, is the Northeast of Brazil, and the states of Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte and Bahia the main producers. Due to large areas planted with this xerófila began to emerge phytosanitary problems and, within that context, insects, mites and pathogens began to be observed in association with this culture. Worldwide, represent the higher order Coleoptera insects, constituting about 40% of all known species. Characterized by the presence of elytra, they have size and varied diet, both in the larval stage to the adult except for the biting. Stand out as a great agricultural importance, the number of phytophagous species, being considered pests. The objective of this research is to relate the insects and describe biomorfológicas features, ecological, taxonomic, eating habits and possible control methods of the Coleoptera order specimens found interacting with the cashew tree, in order to facilitate the identification of these bodies and enrich knowledge on these insects, especially in the agricultural aspect. So ten families of beetles were found in cashew-insect relationship, resulting in thirty-four different species of phytophagous beetles, feeding on roots, stems, branches (drills) and leaves mainly. KEYWORDS: Phytophagy, Biology, Morphology, Taxonomy, Insect Management. INTRODUÇÃO O cajueiro, Anacardium occidentale Linnaeus (1753), é uma planta tropical, xerófila, perene, normalmente apresenta tronco ereto e copa umbeliforme (Melo e Bleicher, 1998), sendo de grande importância sócioeconômica para a região Nordeste do Brasil, considerada seu centro de origem e dispersão (concentra 98% da área ocupada com cajueiro em todo o Brasil (CRISÓSTOMO et al., 2001) e de onde se disseminou para o resto do mundo), ressaltando-se os estados do Ceará, Piauí, Rio Grande do Norte e Bahia como os principais produtores. A importância econômica do caju se deve a crescente comercialização e riqueza nutricional de seus produtos principais: amêndoa, suco e doces de diversos tipos (RIBEIRO et al., 2009). A cultura ocupa no Nordeste brasileiro uma área de 710 mil ha, representando 99,5% da área com caju do Brasil, respondendo o Nordeste por cerca de 100% da produção interna, em que o estado do Ceará se sobressai como maior produtor, perfazendo cerca de 39% dessa produção. Mundialmente, o cajueiro ocupa uma área estimada de 3,39 milhões de hectares (AMORIM et al. (2011). Percebendo-se a importância da cajucultura no Brasil e no mundo e ciente da diversidade de artrópodes associados a mesma, objetivou-se, nesse ensaio, fazer um levantamento das espécies fitófagas pertencentes à ordem Coleoptera associadas ao cajueiro (Anacardium Occidentale L.), descrevendo-se as características biomorfológicas, ecológicas, taxionômicas, hábitos alimentares e possíveis métodos de controle dos espécimes que são encontrados interagindo com o cajueiro, com o intuito de facilitar a identificação desses organismos e enriquecer o conhecimento sobre esses insetos, principalmente no aspecto agrícola. MATERIAL E MÉTODOS Insetos foram coletados em áreas com cajueiro, no estado do Ceará, constituindo-se de ecossistemas naturais e artificiais, ao longo dos anos de 2012, 2013 e 2014. Posteriormente, os espécimes foram levados ao laboratório, onde, conservados em álcool a 70% e/ou transfixados, montados e identificados com a utilização de lupa estereoscópica, passaram a constituir peças do Museu Entomológico. Obras de referência como o Quarto Catálogo dos Insetos que vivem nas plantas do Brasil – seus parasitos e predadores, de SILVA et al. (1968) e Insetos do Brasil, de Costa Lima (1952 a 1956), além de outras referências pertinentes, embasaram esta pesquisa. RESULTADOS E DISCUSSÃO A ordem Coleoptera é, dentre todas as outras ordens de insetos, a que apresenta a maior diversidade de hábitos alimentares e maior quantidade de insetos pragas que atacam o cajueiro. Uma dezena de famílias de coleópteros fitófagos foram registrados associados a essa cultura, algumas causando mais prejuízos do que outras, mas todas se alimentando de alguma parte da planta. Nessas 10 famílias, foram identificadas 34 espécies de coleópteros fitófagos, de hábitos variados, alimentando-se tanto da raiz, quanto do caule e dos galhos (brocas), como também da parte aérea, principalmente das folhas (desfolhadores), causando, ou não, sérios problemas fitossanitários e prejudicando a produção e produtividade do vegetal. Cada família possui características próprias, importantes na hora do reconhecimento e no estudo do comportamento e bioecologia desses artrópodes. Os manejos aplicados no controle das espécies estudadas também são bastante variados, sendo alguns controlados com inseticidas (químico), outros por meio da retirada e queima da parte atacada (mecânico) ou através de inimigos naturais predadores dessas pragas (biológico). Das famílias relacionadas Chrysomelidae é exclusivamente filófaga. Cabeça encoberta parcialmente ou quase totalmente pelo protórax. Antenas não muito alongadas, filiformes ou engrossando gradualmente da base até o ápice, raramente denteadas ou pectinadas, frequentemente com 11 segmentos (em Psylliodes com 10), não inseridas em proeminências frontais e quase sempre não circundadas na base pelos olhos (GALLO, 2002). Quando os fêmures posteriores são dilatados, os élitros geralmente não são encurtados e o pigídio não é vertical ou quase vertical. Larvas providas de pernas torácicas, alongadas ou curtas, sempre próprias para a locomoção (COSTA LIMA, 1955). A Família Curculionidae é vulgarmente conhecida por "carneiros", "carneirinhos" ou gorgulho, usado para os carunchos que se desenvolvem nas sementes ou grãos armazenados. Apresenta a cabeça pouco prolongada adiante dos olhos, na extremidade da qual se encontram as peças bucais mastigadoras. Antenas geralmente genículo-capitadas ou genículo-clavadas, articulando-se no meio do rostro (GALLO, 2002). Possuem o exoesqueleto fortemente esclerosado, mesmo nas espécies pequenas. O protórax é lateralmente arredondado e inerme e na maioria das espécies, os élitros encobrem totalmente o abdome. As asas, normalmente bem desenvolvidas, podem apresentar-se rudimentares, obsoletas ou desaparecer completamente. As larvas, na maioria das espécies, apresentam aspecto característico (larvas curculionoides): têm o corpo esbranquiçado, mais ou menos encurvado, alguns outros fortemente encurvado e são eucefalas, hipognatas e ápodes.(COSTA LIMA, 1956). A Família Bostrichidae tem o corpo cilíndrico, tegumento fortemente esclerosado, apresentando tubérculos ou asperezas, cabeça hipognata, protórax globoso formando capucho sobre a cabeça, élitros, via de regra, truncados, mais ou menos achatados na parte posterior. Quase todas as espécies são de cor negra, parda ou acinzentada mais ou menos escura e podem ter de pouco mais de um milímetro a cerca de 3 centímetros de comprimento (Apate) (COSTA LIMA, 1953). A Família Tenebrionidae constitue um grande e variado grupo, mas pode ser diferenciada pela fórmula 5-5-4, pelas cavidades coxais anteriores fechadas atrás, pelos olhos usualmente emarginados, pelas antenas quase sempre com 11 artículos, curtas, serreadas, clavadas, filiformes ou moniliformes e pelos cinco externos abdominais visíveis (TRIPLEHORN & JOHNSON, 2013). Coloração uniforme negra ou parda, fosca ou brilhante, de tamanhos e formas variadas. Pernas ambulatórias; tarsos heterômeros (GALLO, 2002). Élitros cobrindo o abdome, às vezes gibosos, não raro soldados na sutura; asas, frequentemente, mais ou menos atrofiadas. Larvas alongadas ou subcilíndricas, com tegumento fortemente esclerosado, glabras e brilhantes, providas de pernas curtas (COSTA LIMA, 1955). A Família Anthribidae, esses são ovaisalongados, medindo de 0,5 a 30 mm de comprimento (em geral, menos de 10 mm), com o rostro curto e amplo, e as antenas não geniculadas. Algumas espécies possuem antenas delgadas que podem ser mais longas que o corpo e outros tem antenas curtas com uma clava de 3 artículos. Os élitros sempre cobrem a base do pigídio, que fica parcialmente exposto em vista lateral, mas em geral, não é visível de cima (TRIPLEHORN & JOHNSON, 2013). Mandíbulas chatas, não raro, escavadas e curtas, labrum distinto e separado. Palpos maxilares normais, flexíveis. Protórax geralmente alargando-se para traz (trapezoidal), aos lados distintamente marginados e apresentando linha saliente ou carena transversa, basal ou pré-basal (Tropiderini), frequentemente em continuação e formando ângulo com a linha saliente de cada lado, as vezes abreviada. Fêmures posteriores normais; tíbias sem espinhos ou esporões. Garras simples ou dentadas (COSTA LIMA, 1956). A Família Buprestidae, os adultos medem de 3 a 100 mm (em geral, menos de 20 mm) de comprimento e muitas vezes são metálicos (acobreados, verdes, azuis ou pretos), em especial na região ventral do corpo e na região dorsal do abdômen. Constituem o grupo de coleópteros dos mais homogêneos (TRIPLEHORN & JOHNSON, 2013). O corpo forma um só bloco, rígido, devido a forte junção do protórax ao resto do corpo. O tegumento, fortemente esclerosado, é notável pelas cores brilhantes que apresenta, que são quase sempre metálicas. As larvas têm também aspecto característico. Na maioria das espécies lembram a forma de uma palmatória. Apodes, ou providas de pernas extremamente pequenas, têm a cabeça relativamente diminuta, parcialmente introduzida no protórax; este, em geral, é consideravelmente alargado, achatado e com placas fortemente esclerosadas em ambas as faces. O abdome é alongado e subcilíndrico com os metâmeros perfeitamente destacados (larvas buprestóides) (COSTA LIMA, 1953). A Família Scarabaeidae, a dos verdadeiros escaravelhos (COSTA LIMA, 1953). São besouros de corpo pesado, oval ou alongado, convexo, com tarsos pentâmeros e antenas lameladas com 8 a 11 artículos. Os últimos 3 artículos são expandidos em estruturas semelhantes a placas, que podem ser separadas ou unidas para formar uma clava terminal compacta. As tíbias anteriores são mais ou menos dilatadas, com margem externa denteada ou ondulada (TRIPLEHORN & JOHNSON, 2013). A Família Cerambycidae, em sua maioria são os mais facilmente reconhecíveis pelo aspecto geral do corpo, principalmente pelo extraordinário alongamento das antenas e comumente chamados de serrapaus. A maioria das espécies ultrapassa 20 mm de comprimento podendo alcançar até 200 mm. A cabeça é prognata ou hipognata. Peças bucais bem desenvolvidas. Protórax em geral, mais estreito que o meso e o metatórax. Pernas ambulatórias, com tarsos criptopentâmeros. Asas em geral bem desenvolvidas (GALLO, 2002). As antenas são longas, geralmente tão longas quanto o corpo ou muito mais longas, principalmente nos machos, nos quais chegam a atingir ou mesmo a exceder quatro vezes o comprimento de todo o inseto e se articulam em tubérculos anteníferos mais ou menos salientes. Élitros, comumente, bem desenvolvidos e, não raro, espinhosos no ápice. Às vezes subalados e não raro reduzidos a simples apêndices esquamiformes. Larvas com cabeça córnea, tórax apresentando o protórax mais desenvolvido que o meso e o metatórax e em geral mais fortemente esclerosado na parte dorsal. Abdome cilindroide e algumas larvas são providos de pernas curtas e rudimentares, porém sua maioria é apode (COSTA LIMA, 1955). A família Scolytidae constituem-na insetos, em geral, pequenos, ou muito pequenos, os menores com cerca de 1/2 mm de comprimento, os maiores com mais de um centímetro. Corpo fortemente esclerosado, de cor uniforme, negra, parda, amarelada, raramente metálica. As peças bucais, apesar de curtas, são mais desenvolvidas que nos Curculionídeos e as antenas são, em geral, genículo-clavadas, frequentemente genículo-capitadas. Olhos geralmente grandes, achatados, ovais ou reniformes, às vezes profundamente chanfrados ou divididos em duas partes completamente separadas. Nos élitros, geralmente providos de estrias mais ou menos distintas, inserem-se elos ou escamas, piliformes, lanceoladas, ou alargadas e estriadas. As verdadeiras asas são ausentes nos machos de várias espécies. As larvas são subcilíndricas, um tanto recurvadas, eucéfalas e desprovidas de pernas torácicas (COSTA LIMA, 1956). A família Alleculidae, segundo Campbell (1966), os besouros do gênero Lobopoda são ovais alongados, com comprimento de 6 a 18 mm, de coloração preta e com aparência mais ou menos brilhante devido à pubescência do corpo. Possuem características próximas a da família de Tenebrionídeos, tanto larva como adultos (COSTA LIMA, 1955). CONCLUSÕES Da Ordem Coleoptera há 34 espécies distribuídas em dez diferentes famílias que se alimentam em todos os órgãos do cajueiro (raiz, caule, ramos, folhas, fruto e pseudofruto). Dentre essas, a família Curculionidae é a que apresenta a maior diversidade de hábito alimentar; a família Chrysomelidae são todas filófagas; alguns representantes da família Cerambycidae têm o hábito de serrar os ramos para neles fazerem posturas, por isso, chamados de serradores ou serra-paus; outros, as larvas são brocas caulinares e os adultos se alimentam de pedúnculo; algumas espécies têm pouca importância econômica, enquanto outras, exigem um vigilante sistema de monitoramento e controle; algumas espécies citadas como associadas ao “fruto”, provavelmente, pelo seu hábito alimentar, estavam associadas ao pseudofruto. REFERÊNCIAS AMORIM, A.V. et al. Produção e fisiologia de plantas de cajueiro anão precoce sob condições de sequeiro e irrigado. 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(Embrapa Agroindústria Tropical. Circular Técnica, 08). GALLO, D. et al. Entomologia Agrícola. Piracicaba: FEALQ, 2002. 920 p. (Biblioteca de Ciências Agrárias Luiz de Queiroz, 10). MELO, Q. M. S.; BLEICHER, E. Pragas do cajueiro. In: BRAGA SOBRINHO, R.; CARDOSO, J. E.; FREIRE, F. das C. O. (Ed.). Pragas das fruteiras tropicais de importância agroindustrial. Brasília, DF: Embrapa-SPI; Fortaleza: Embrapa-CNPAT, 1998. Cap. 4, p.53-79. RIBEIRO, J. L.; VAL, A. D. B.; NETO, P. R. A. Implantação e manejo da cultura do cajueiro-anãoprecoce na região Meio-Norte do Brasil. Teresina: Embrapa Meio-Norte, 2009. 38 p. (Embrapa MeioNorte, Documentos, 187). SILVA, A. G. A. et al. Quarto catálogo de insetos que vivem nas plantas do Brasil: seus parasitas e predadores. Rio de Janeiro: Ministério da Agricultura, 1968. 622 p., pt. II, t.1. TRIPLEHORN, C. A; JOHNSON, N. F. Estudo dos insetos. São Paulo: Cengage Learning, 2013. 1ª ed. 809 p.