9 Edição 15 0 2 il r b a News Adeus, Por que os problemas de articulações são tão comuns nos gatos? Bate-papo ciume! Descubra o que fazer para evitar que os animais se sintam carentes Maísa Silva fala sobre sua relação com os bichinhos FAÇA PARTE DA NOSSA EQUIPE Cadastre-se: www.vagas.com.br/Cobasi Conecte-se a todas as oportunidades de vagas da Cobasi: • 31 endereços em toda Grande São Paulo, interior e Rio de Janeiro; • Vagas para pessoas com deficiência; • Vagas no Programa Jovem Aprendiz; • Pacote de benefícios diferenciado. Editorial Gerente de Marketing Daniela Bochi Analistas de Marketing Karine Raile Rocha e Carla Storino Bernardes Sac Cobasi (11) 3831.8999 Televendas (11) 3681.6700 Loja Virtual www.cobasi.com.br facebook.com/CobasiOficial @redecobasi Cuide bem do seu pet Muitos ainda não sabem, mas os animais – principalmente os domesticados – apresentam reações muito parecidas com as dos humanos. Até os bichinhos mais independentes podem se sentir tristes e carentes quando o dono, que é referência de família e de proteção para eles, não lhes dá a devida atenção. A matéria de capa desta edição lista os principais motivos que fazem com que eles fiquem enciumados e o que fazer para que voltem a se sentir amados e seguros. Outro fator que pode deixá-los estressados é a falta de sono. Com uma necessidade maior de repouso, que chega a 14 horas, é essencial os donos respeitarem o período de descanso para que os pets vivam com mais tranquilidade. Na reportagem “Hora de dormir”, mostramos que oferecer um cantinho aconchegante fará com que eles gostem ainda mais do momento de pausa. Falamos também sobre dois problemas comuns em cachorros e em gatos. Em “Amigo cão”, especialistas ensinam a identificar se o animal apresenta sinais de ansiedade e o que fazer para tranquilizá-lo. Já na seção “Felinos”, destacamos os problemas de articulações, que afetam grande parte dos bichanos e estão relacionados, entre outros fatores, ao peso e à idade. Aproveite para tirar todas as dúvidas e para aprender a cuidar ainda melhor do seu pet. Boa leitura e até a próxima! Acompanhe dicas e novidades de produtos para seu melhor amigo no canal TV Cobasi: youtube/TVCOBASI A revista Cobasi News é uma publicação trimestral distribuída gratuitamente. Criação e produção Avenida Pompeia, 827 – 05023-000 São Paulo – SP – (11) 3674.4400 Direção Cléia Barros Editora Responsável Simone Tavares [email protected] Subeditora Camilla Chevitarese Repórter Thayna Santos Direção de Arte Paulo Albergaria Estagiário de Arte Lucas Ferreira Arte-final Cleiton Felix Colaboradores Danielle Motta, Geisa D’avo, Marina Erbolato e Raquel Paulino Foto de Capa Shutterstock Atendimento Dayandra Hernandes Produção Gráfica Paulo China e Alexandre Campagna Revisão Maria Rita Aredes, Mariana Campos e Willian Matos Pré-impressão Grupo Rái Impressão Gráfica Gráfica Plural Tiragem 30 mil exemplares Anúncios Tel.: (11) 3837.9911 [email protected] Índice 16 06 08 10 14 10 14 16 20 26 22 26 28 30 08 Notas Curiosidades, aplicativos, dicas, passeios e muito mais Raio-X As peculiaridades da raça dachshund, conhecida popularmente como salsicha Amigo cão Como identificar os sinais de ansiedade Felinos Cuidado com os problemas de articulações Mundo animal Calopsitas são recomendadas para quem procura aves que se apeguem aos donos Úteis e agradáveis Novidades à venda nas prateleiras da Cobasi Comportamento Descubra se o animal sente ciúme Saúde e bem-estar Respeite o sono dos pets Bate-papo Maísa Silva Cobasi responde Como evitar enjoos em passeios de carro? Notas ? Um lugar: Parque da Juventude Construído no lugar do Carandiru, antiga casa de detenção que se localizava na zona norte de São Paulo (SP), foi inaugurado em 2003 e, desde então, atrai centenas de frequentadores, principalmente aos finais de semana, que aproveitam a folga para correr, para jogar futebol e basquete ou mesmo para passear tranquilamente em um lugar arborizado. O complexo esportivo, cultural e recreativo de 240 mil m² oferece estrutura completa, sendo que 40% dessa área correspondem a jardins, a alamedas e a bosques. Ou seja, é ideal para passear com o pet e para garantir bons momentos. O parque fica na Avenida Zaki Narchi, 1309, ao lado da estação Carandiru da linha azul do metrô. Cão herói Mistura de chow chow com golden retrivier, o simpático Boots, de 12 anos, é protagonista de uma história de luta e de força. Em 2005, sobreviveu ao furacão Katrina, que destruiu parte dos Estados Unidos. Depois desse grande feito, virou babá dos gatos da Sociedade Humanitária do Arizona. Ele brinca com filhotes órfãos de felinos para que os animais aprendam a conviver com os colegas caninos antes de seguirem para adoção. Como cuidar dos seus peixes É fundamental oferecer a quantidade certa de ração e observar se eles comem tudo em, no máximo, cinco minutos. Evite bater no vidro, pois só fará com que se sintam assustados e estressados. Lembre-se ainda de que a limpeza do aquário precisa ser realizada mensalmente apenas com água – sabões e outros produtos semelhantes podem ser prejudiciais à saúde dos animais. 6 Dicas para escolher o nome A chegada de um animalzinho é um momento de alegria para todos, mas sempre surgem dúvidas no momento de escolher o nome. Apesar de parecer um simples detalhe, essa decisão pode ajudar o pet a se identificar no futuro. Pensando nisso, a dica é optar por nomes curtos com, no máximo, três sílabas, e que sejam fáceis de serem memorizados. Aqueles que terminam com “ão” não são indicados, pois podem indicar repressão. Essa regra também vale para palavras parecidas com comandos, como “deita” e “pula”. Depois de escolher, aproveite para testar e veja se o pet responde ao ser chamado. Paint for Cats Desenvolvido para iPad, o aplicativo mostra que os gatos podem ser verdadeiros artistas. Enquanto o felino tenta pegar um ratinho virtual que corre pela tela do tablet, o sistema cria pinceladas coloridas que se transformam em obras de arte. Ficou preocupado com eventuais riscos e trincos no aparelho? Então saiba que eles não costumam soltar as suas garras durante as brincadeiras. O download custa US$ 1,99 e está disponível na App Store. abril 2015 Raio Por Geisa D’avo Dachshund: o cão salsicha Famoso pelo corpo alongado e pelas patas curtas, esse simpático cãozinho é muito popular no Brasil por ser um fiel companheiro No final da década de 1980, os cães da raça dachshund, também conhecidos como teckel e basset, foram escolhidos para estrelar os comerciais de uma marca do setor automotivo e caíram no gosto dos brasileiros. O corpo comprido e alongado com patas curtas e grossas rendeu o simpático apelido de salsicha e, desde então, é uma das espécies mais queridas e populares do País. De origem alemã, os animais surgiram na Idade Média e eram caçadores por conta do poderoso olfato, do tamanho compacto e da agilidade, características que lhes permitiam entrar em pequenos espaços para capturar lebres e texugos. O nome vem justamente da junção das palavras dachs e hund, que significam, respectivamente, texugo e cão em alemão. Apesar de serem extremamente carinhosos e amáveis, estão sempre em alerta e possuem instinto aguçado. Eventualmente, podem perseguir pássaros, ratos e outros bichos que sejam presas fáceis. Leais e corajosos, costumam se adaptar bem ao ambiente familiar e, como têm energia moderada, vivem bem em espaços pequenos. Perfeitos para quem busca um cão companheiro, são bastante apegados aos donos – inclusive crianças – e fazem de tudo para protegê-los. Por essa razão, podem se mostrar ciumentos e até agressivos quando colocados em situações que lhe pareçam ameaçadoras. Esse comportamento, somado aos latidos altos e estridentes, já rendeu o título de raça mais feroz do mundo, mas nada que um carinho ou um petisco não resolva. O dachshund é dócil e esperto na mesma medida. Mas, sem supervisão humana constante, recorre à teimosia para demonstrar insatisfação. Pode, inclusive, recusar-se a aprender o que lhe é ensinado. Por outro lado, quando recebe a atenção desejada, é amoroso e obediente. 8 Atualmente, a raça tem nove variações, definidas de acordo com o tamanho da circunferência do peito e a cor da pelagem. Normalmente, é encontrado nas versões marrom ou preta e marrom, mas há casos em que ele pode ser branco com manchas pretas e até cinza de olhos azuis, versão conhecida como arlequim. Da mesma forma, os pelos podem ser curtos, longos ou duros e há três tamanhos: mini, anão e standard. A expectativa de vida dos dachshunds gira em torno dos 15 anos e é uma das mais altas entre todas as raças caninas. Para assegurar que tenham qualidade de vida, é imprescindível que passeiem e se exercitem diariamente. Além da tendência à obesidade, o formato do corpo é propício ao surgimento de problemas na coluna. abril 2015 Como você, nós também queremos o melhor para ele. PRO PLAN entende que as necessidades do seu cão estão sempre mudando, desde quando é filhote até a maturidade. Por isso, nossos veterinários e nutricionistas desenvolveram tecnologias exclusivas e avançadas que ajudam a nutrir as necessidades específicas. PRO PLAN cuida da saúde do seu cão em cada momento importante de sua vida. ® ® CURTA NOSSA FANPAGE: facebook.com/proplanbr abril 2015 A L I M E N TA E P ROT E G E A S A Ú D E . 9 Amigo cão 10 Por geisa d’avo abril 2015 Emoções à flor da pele Agitação, agressividade e desobediência podem ser sinais de que o cão está com ansiedade de separação, que se desenvolve quando fica sozinho por muito tempo ou não recebe atenção A publicitária Meryellen Mello e o marido, o administrador Ricardo Mello, decidiram ter um cachorro há seis anos. Optaram pela raça beagle mesmo depois de serem alertados sobre a possibilidade de lidarem com comportamentos comuns da espécie, como ansiedade e agitação. A pequena Uma entrou para a família com apenas três meses de vida e as dificuldades logo começaram. “Ela era hiperativa desde filhote e mordia tudo. Quando saíamos para o trabalho, ficava em casa sozinha e isso piorou a situação. Achamos que passaria rápido, mas até hoje ela não gosta de ficar só”, conta Meryellen. A lista de objetos devorados só crescia: cortinas, armários, sofás, livros e até dinheiro. Para resolver a situação, os donos tentaram várias técnicas. Deixavam a televisão ligada o dia todo e colocavam músicas específicas para acalmar cães, mas não funcionou. Os brinquedos espalhados pelo apartamento também não surtiram efeito. Chegaram, inclusive, a pedir para o porteiro passear com a pet diariamente e nada deu certo. A publicitária ainda se lembra dos estragos da última vez em que Uma ficou sozinha. “Ela comeu os armários da cozinha e do banheiro e tudo que havia dentro deles: temperos, esmaltes, remédios, sabonetes. outubro 2014 11 Amigo cão Precisou ficar em observação sob o risco de passar por uma cirurgia. Depois desse dia, decidimos deixá-la em creches para cachorros e o comportamento dela mudou completamente. Como brinca o dia todo, volta para casa bem mais calma”. Os problemas enfrentados pelo casal são muito comuns. A ansiedade de separação é cada vez mais presente nos cães e se manifesta quando o animal se sente ameaçado ou estressado pela ausência de convívio social, ou seja, quando fica sozinho por longos períodos, quando brinca e passeia pouco ou quando recebe pouca atenção dos donos. Mudanças drásticas de rotina, como uma separação conjugal ou a chegada de um novo morador, também podem contribuir para a ansiedade canina. O problema pode atingir cachorros de qualquer raça e as consequências são bem parecidas com as que acontecem com os seres humanos. “Quando estamos ansiosos, perdemos o raciocínio e ficamos agitados. Com o animal, ocorre o mesmo. Ele começa a dar sinais de um processo agônico e passa a demonstrar atitudes que não tinha até então”, explica Jorge Kachan, médico-veterinário. Sinal de alerta Para evitar que o problema apareça, o primeiro passo é observar atentamente o comportamento do pet para identificar mudanças emocionais. Vale lembrar que qualquer alteração pode indicar sofrimento. A autoflagelação, por exemplo, é comum nesses casos e acontece quando o animal se lambe demais a ponto de causar machucados nas patas e no corpo. Engolir o ar, fazer as necessidades fisiológicas fora do lugar, falta de apetite e excesso de apatia, de agressividade ou de agitação também são razões para que os donos procurem ajuda. Em qualquer dessas situações, é essencial consultar um especialista. Atualmente, existem terapeutas que analisam a rotina dos cachorros e a dos donos para apontar quais são as causas da ansiedade.Tratamentos com ansiolíticos e antidepressivos são outras formas de resolver o problema. No entanto, o acompanhamento médico só tem efeito se for complementado por uma mudança de comportamento dos próprios donos. Hábitos sedentários não podem se estender aos cães, que necessitam de atividades diárias. Reprimi-los quando brincam, quando se sujam ou 12 quando correm, assim como deixá-los confinados em ambientes pequenos, são atos que devem ser evitados. O médico-veterinário lembra que, ainda que os animais expressem as questões emocionais como humanos, é preciso tratá-los como cães.“Essa é a melhor forma de prevenir a ansiedade, afinal, a genética deles é diferente da nossa. Se chegou ao ponto de se autoflagelar, não adianta apenas tratar a lesão. É preciso compreender o que desencadeou esse processo para então revertê-lo”, conclui. Exercício para fazer em casa A ansiedade de separação acontece, entre outras razões, porque o cão tem medo de ser deixado sozinho. Para amenizar esse sofrimento, a dica é ensinar que a ausência dos donos é temporária e não definitiva. Primeira etapa: finja que vai sair, siga seu ritual, o mesmo que costuma despertar reações negativas no cão, e pegue bolsas e chaves, mas permaneça no ambiente. Repita o procedimento até que ele deixe de ficar agitado. Segunda etapa: realize a mesma ação, mas desta vez abra a porta e deixe o ambiente. Permaneça do lado de fora por um ou dois minutos e retorne. Dessa forma, o pet compreenderá que o dono sempre voltará. abril 2015 pr d o Ma s ti ve l t a a it ce açã o Al im i gá Com 12 semanas livres de carrapatos e pulgas! Sim, até debaixo d’água. Ação rápida Eficaz, independentemente da frequência de banhos Administração oral, fácil e limpa Tranquilidade e segurança Agora ficou muito mais simples proteger seu cão contra carrapatos e pulgas. Chegou Bravecto™: um produto inovador e com benefícios muito superiores aos oferecidos pelos tratamentos tópicos e orais atualmente disponíveis. 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Felinos Por raquel paulino O ponto fraco dos gatos Idade, obesidade e fator genético são as principais causas das lesões articulares, que afetam gatos de todas as raças e que exigem tratamentos adequados 14 abril 2015 P ouco depois de adotar o siamês Vô Santana, em 2013, a contadora Viviane Ennes percebeu que havia algo de errado com as patinhas traseiras do gato. “Quando o segurava no colo, ele reclamava e girava as patas para se desvencilhar, mas se o pegava por entre as pernas ele se sentia bem. Também notei que ele ficava pouquíssimo tempo em pé”, lembra. Preocupada, ela o levou ao veterinário e o diagnóstico foi um problema nas articulações traseiras causado por conta da idade avançada do animal, já que ele tem 14 anos. Sintomas como o de Vô Santana são os mais comuns para desconfiar que os gatos estejam com lesões em articulações, como osteoartrites (ou osteoartroses), displasias e luxações. Especializada em felinos e membro da International Society of Feline Medicine (ISFM), a médica-veterinária Leila Sena cita outros sinais de atenção. “Quando ficam quietos, deixam de saltar e passam a fazer as necessidades fisiológicas fora da caixinha, é hora de buscar ajuda”, diz. Anderson Coutinho, médico-veterinário especializado em ortopedia e professor da Universidade Metodista de São Paulo, ressalta ainda que os animais podem lamber e morder a região lesionada para tentar aliviar o incômodo, o que causa falhas nos pelos. Causas e tratamentos Cotovelos, joelhos, calcanhares e acetábulo – região que liga o quadril à cabeça do fêmur – são os pontos mais atingidos pelas lesões articulares. As causas são variadas, mas as principais são idade, obesidade, fatores traumáticos (como sequelas de quedas ou de fraturas) e má-formação genética. No caso de características congênitas, é mais comum surgirem displasia coxofemoral e luxação nos joelhos. “Gatos obesos sofrem mais com osteoartroses no quadril e na região dos cotovelos. Os que passaram por acidentes tendem a ter luxação coxofemoral traumática, enquanto a maioria dos felinos idosos é diagnosticada com osteoartrites em geral”, acrescenta Coutinho. As lesões articulares dos gatos são crônicas, ou seja, uma vez que tenham se manifestado, acompanharão o animal até o fim da vida. Apesar de não ter cura, o problema pode ser tratado para aliviar as dores. “A fisioterapia e a acupuntura apresentam respostas excelentes e complementam o tratamento com analgésicos e anti-inflamatórios, que não podem ser receitados continuamente por causarem danos aos rins dos felinos”, afirma Leila. abril 2015 O método varia de acordo com o caso. Passada a crise inicial de Vô Santana, por exemplo, Viviane agora o trata diariamente com vitaminas e conta com medicamentos para emergências. Antes, ela teve outro gato que precisou de fisioterapia devido a lesões articulares congênitas e ele também melhorou. “Os felinos ficam com limitações e não conseguem dar grandes saltos, mas o importante é que vivem com muito mais qualidade quando são diagnosticados no início do problema”, acredita. De olho na alimentação A obesidade felina leva a problemas nas articulações, pois o excesso de carga sobre os quadris e sobre os cotovelos causa inflamações que viram lesões crônicas.“Precisamos tratar dois problemas paralelamente: o sobrepeso e as dores”, afirma a médica-veterinária Leila Sena. A melhor forma de prevenção é controlar a quantidade e a qualidade do alimento dado ao animal. É importante olhar os rótulos das rações e verificar se as proporções de carboidrato, de sódio, de proteína e de cálcio são adequadas para a nutrição diária. Além disso, vale ter um espaço para o gato se exercitar em casa.“Gatos de apartamento, principalmente, precisam de corredores para correr e para brincar. Animais que ficam muito tempo parados correm mais risco de ficarem obesos”, recomenda o médico-veterinário Anderson Coutinho. A contadora Viviane Ennes fez adaptações em sua casa para acomodar melhor Vô Santana.“Coloquei degraus e apoios para facilitar sua locomoção e não desgastar as patas traseiras”, conta. 15 Mundo animal Por raquel paulino De nômades a queridinhas Trazidas da Austrália, onde eram selvagens e não paravam de viajar, as calopsitas são indicadas para quem busca aves interativas e que se apegam aos donos Q uem vê calopsitas interagindo com humanos e vivendo tranquilamente em espaços fechados de casas ou de apartamentos dificilmente pensa que elas eram aves selvagens e nômades. Típicas da Austrália, foram trazidas para o Brasil em meados século 20 e só então passaram a ser domesticadas. Aos poucos, foi feito um processo de seleção genética dos animais mais mansos e interativos. “Outro fator decisivo na escolha foi a cor da plumagem. Só existia o padrão acinzentado, que os criadores chamavam de arlequim, e depois surgiram vários ou- 16 tros decorrentes de cruzamentos e de mutações”, explica Celso Martins Pinto, especialista de animais silvestres do Hospital Veterinário da Universidade Metodista de São Paulo. A domesticação tornou as calopsitas atraentes para quem deseja adotar uma ave interativa. “Elas reconhecem os donos e se apegam a eles. É uma característica de todos os psitacídeos – papagaios, periquitos, jandaias, maritacas e araras –, que têm o costume de andar em bandos. Na falta de indivíduos de sua espécie, acabam se relacionando com seus proprietários”, afirma Martins. abril 2015 Na casa da gerente de comunicação Camila Zanqueta, as calopsitas são um grude com os donos. São três no total: Dudu, de dois anos, Tuiu, de nove meses, e o filhote Mitoco – ave que ganharam de presente no último Natal. “Cada calopsita tem um comportamento diferente. A Dudu, por exemplo, é calma, adora carinho e gosta de ficar bem perto da gente. O Tuiu, por outro lado, é agitado e tem dificuldade para receber carinho. Já o Mitoco aceita tudo e sempre fica nas nossas mãos”, comenta. abril 2015 A proximidade é restrita aos moradores. Com estranhos, normalmente são indiferentes. As calopsitas de Camila aparentam ter medo da cachorra de estimação de sua mãe, que de vez em quando aparece por lá, mas gostam de ficar pousadas na cabeça das visitas. “Tomamos o cuidado de entender se a pessoa fica confortável com elas no mesmo ambiente”, lembra. Cuidados básicos O principal ponto de atenção é garantir que as calopsitas fiquem dentro de casa. “Se escaparem, acaba- 17 Mundo animal Por raquel paulino rão morrendo por serem caçadas por gatos e por gaviões. Além disso, terão dificuldades para conseguir alimentos”, explica Martins. Por falar em comida, as aves seguem uma dieta simples composta por uma mistura de grãos próprios para a espécie e por rações comerciais distribuídas nos comedouros mais altos. Os mais baixos são reservados para complementos como frutas, verduras, legumes e ovos cozidos com casca. Não se esqueça da água, que deve ser colocada em um recipiente amplo, redondo e feito de barro esmaltado para que o pássaro possa empoleirar com segurança. Suscetíveis a distúrbios gastrointestinais e respiratórios, elas devem ser protegidas do sol excessivo e do vento. Os alimentos devem ser lavados e a água só pode ser oferecida se estiver filtrada. Para evitar problemas, fique de olho no animal e observe se o apetite diminui, se há mudança no aspecto ou na coloração das fezes e se o comportamento está diferente. Olhos fechados e penas arrepiadas também indicam a necessidade de consultar um especialista. 18 Livres, leves e soltas, mas com segurança Na casa da gerente de comunicação Camila Zanqueta, as aves ficam soltas. Durante o dia, circulam em um ambiente menor. Quando os donos chegam, podem andar pelo resto do apartamento. Isso ocorre por terem capacidade de interação para dividir a área em que estão. É indispensável a colocação de telas em todas as janelas. “É necessário, pois são aves curiosas que podem voar para longe por causa de sons como fogos de artifício e campainhas”, esclarece Celso Martins Pinto, especialista em animais silvestres. Se os donos optarem por deixar as janelas de casa fechadas, é recomendável providenciar adesivos e outros itens que indiquem a presença do vidro, impedindo que se choquem acidentalmente. Lembre-se ainda que elas podem andar no chão, por isso, a dica é olhar para baixo sempre que não estiverem à vista. abril 2015 abril 2015 Shaping the future of animal health 19 Aqui teM Úteis e agradáveis de tudo! Para Cães Uma seleção de produtos da Cobasi para o seu pet e para a casa Spray para cães, Urine Off Único produto do mercado com ação dupla. Combina ação enzimática com ação biológica, o que o torna um produto completo e eficiente capaz de remover manchas e odores de urina. Disponível em 118 ml e 500 ml, vendidos separadamente. Toca Selvagem, Bichinho Chic Cama em formato de bichinho, é confeccionada em tecido supermacio e aconchegante. Internamente possui um colchão e é forrada com tecido emborrachado para evitar que o frio e a umidade passem para o pet. Bolinha Hol-Ee Cuz, Petmate Bola de tênis circundada por estrutura de borracha atóxica para o pet morder sem causar danos à saúde dele. 20 Sapo Darwin, Petmate Brinquedo fabricado com borracha natural, bastante resistente, para a diversão dos seus cães. Duke Diver, Petmate Brinquedo que pode ser lançado na água, onde boia e garante a diversão para o seu pet. Também pode ser usado com o Lança Sport Chuckit! Lança Sport Chuckit!, Petmate Brinquedo super criativo e diferente, vai fazer você e seu pet interagirem, ideal para brincadeiras ao ar livre. Um engenhoso brinquedo com design natural e capacidade de oferecer vários tipos de diversão. abril 2015 Para Peixes Para Aves Aquário Betta Bubble, Tetra Aquário de cristal transparente com base personalizada e capacidade de 500 ml. Para Casa Imagens meramente ilustrativas Fotos: Marinheiro Manso Cachepot relevo minicacto Produto artesanal para dar um toque especial na decoração da casa. Disponível em cores variadas. Vaso cachepot Produto artesanal para deixar a casa charmosa. Disponível em cores variadas. Jw Cataction Pássaro, Petmate Brinquedo criativo e com design natural para gatos. Jw Cataction Borboleta, Petmate Brinquedo criativo e diferente para interagir com o gato ou para deixá-lo brincando sozinho. abril 2015 Guitarra/ Boliche/Globo espelhado, Petmate Brinquedos divertidos e com design inovador. Vendidos separadamente. Para Gatos Areia higiênica granulada, Baking Soda Odour Control Easy Clean Fórmula atóxica com bentonite de sódio 100% natural, sem perfume. Com granulação especial, reduz a aderência às patas do gato, mantendo a caixa mais limpa. Tem capacidade aglomerante e alta absorção, que facilita a remoção dos dejetos sólidos e líquidos, além do odor. 21 Com porta mento Por Danielle Motta Saiba o que leva os pets a se sentirem enciumados e o que fazer para que voltem a perceber que são amados e protegidos O dono é meu e de mais ninguém 22 abril 2015 abril 2015 23 Com porta mento 24 A cena costuma se repetir em qualquer casa. Quem tem um animal ciumento sabe que não é fácil lidar com o sentimento de posse que ele desenvolve. Quando se sente deixado de lado, o animal costuma latir ou miar em excesso, estragar objetos e apresentar comportamento mais agressivo. O problema é quando as emoções do pet ultrapassam os limites toleráveis e se transformam em dor de cabeça. Foi o que aconteceu com a bancária Renata Farias ao apresentar o novo namorado ao seu cachorro, Charlie. Ele disputava a atenção dela a ponto de não permitir que o rapaz se aproximasse, ameaçando mordê-lo. “Ele começou a ficar ainda mais nervoso e eu tive que desfazer o relacionamento”, lembra. De acordo com Sérgio Alves Bambirra, médico-veterinário e professor de comportamento e bem-estar animal na Universidade Federal de Lavras, o que classificamos como ciúme é, na verdade, o velho instinto de líder. Se o animal percebe que o dono não tem controle da situação, ele naturalmente se mostrará no comando. “Alguns animais possuem um instinto de proteção. Muitas vezes, projetamos neles reações que são vividas pelos humanos. Por isso, é comum chamar esse comportamento de ciúme ou posse”, explica o médico-veterinário. Na prática, significa que o dono corre o risco de tomar decisões equivocadas quando o pet demonstra liderança. Portanto, é importante ter pulso firme, estabelecer regras, impor limites e dar broncas sempre que achar necessário. pelo dono e a tendência é que ele se torne cada vez mais desobediente às ordens de comando”, afirma. A dica dos especialistas é reverter essa característica para um fator positivo. Aproveite o comportamento do animal e estimule outros comandos que façam com que ele volte a se sentir amado e seguro. A tarefa pode parecer difícil, mas não é impossível. Vamos começar? Bê-á-bá do ciúme A adestradora Caroline Lima ensina como conviver bem com o pet • A regra número um é mostrar liderança. O animal precisa sentir quem é o verdadeiro chefe da casa. • N unca deixe de fazer algo porque ele não gosta. Faça-o entender que a autoridade é sua e continue a atividade. • N ão ceda às chantagens emocionais e dê broncas sempre que achar necessário. • R eserve um tempo para ficar longe do pet para que ele não se sinta carente quando não puder dar total atenção a ele. • E stimule o convívio com outros animais Disciplina nunca é demais Muitas pessoas acham graça em ver seus animais com ciúme. No ano passado, o vídeo do dogue alemão Dinky fez sucesso na internet ao mostrar o cão latindo, rosnando e resmungando. Ele estava inconformado ao ver seu irmão, Ro-Ro, ser abraçado e acariciado por seu dono. De acordo com a adestradora Caroline Lima, cenas iguais a essa não devem ser estimuladas. “O sentimento de posse pode ser reforçado ao se sentir rejeitado abril 2015 ao menos duas vezes por semana e leve-o para passear diariamente. • D ê recompensas quando ele apresentar uma atitude positiva. Assim, será possível associar esse reconhecimento a tal comportamento e as chances de repeti-lo são maiores. 25 b b b bb b b b b Saúde e bem-estar Por marina erbolato HORA DE DORMIR Assim como seus donos, os pets também precisam de sono com qualidade fundamental para evitar problemas de saúde e de comportamento N ão são só os humanos que precisam de descanso. Os animais também necessitam de repouso para garantir saúde e bem-estar no dia a dia. Para a maioria das pessoas, oito horas de sono por dia são suficientes, mas, para os pets, esse índice é muito baixo. Acontece que eles têm uma necessidade de sono muito maior do que a nossa e é exatamente por isso que dormem tanto ao longo do dia. “O sono faz parte do animal. Os gatos, por exemplo, passam mais horas da vida deles dormindo do que acordados. Em média, descansam 13 horas por dia”, explica Carla Berl, médica-veterinária. Enquanto filhotes, os cachorros podem passar até 16 horas por dia descansando. Quando chegam à vida adulta, o número varia entre 9 e 10 horas e depende da idade, da raça, do comportamento e do estilo de vida. 26 Conforto e aconchego Alguns fatores podem colaborar ou atrapalhar o sono dos bichinhos. Evite deixá-los em ambientes estressantes e agitados, pois prejudicam a rotina de sono. “Eles podem descansar em qualquer hora do dia, desde que estejam em um local em que se sintam seguros e aconchegantes”, acrescenta a médica-veterinária. Lembre-se de que ninguém gosta de ser acordado, então é essencial respeitar o descanso dos pets. Do contrário, é possível que eles desenvolvam problemas de irritação e tornem-se mais agressivos com os donos. No entanto, especialistas recomendam que os donos observem atentamente seus animais. Se estiverem dormindo menos do que o normal, a dica é aumentar a quantidade e a duração de atividades para diminuir a necessidade de repouso. Por outro lado, se o tempo de sono for longo, uma ideia é diminuir o ritmo de passeios e de brincadeiras. Você sabia? • Depressão e problemas neurológicos podem causar insônia nos pets. • Os cães demoram a perceber que estão dormindo e podem agredir os donos quando tocados de forma brusca. • O sono dos cachorros tem três estágios: movimento não rápido dos olhos (NREM), movimento rápido dos olhos (REM) e sono de onda lenta (SWS). Normalmente, eles costumam sonhar quando estão na fase REM. • Os gatos começam a sonhar com apenas uma semana de vida. outubro 2014 Só quem é Nº1 em veNdaS Na COBaSI pOde Ser O INImIgO Nº1 dO mau-CheIrO e vazameNtO! SuperSecão O tapete higiênicO mais vendidO dO meRcadO, em 7 Ou 30 unidades. SuperSecão cITruS cOm aROma suave de FRutas cÍtRicas, em 7 Ou 30 unidades. www.petIx.COm.Br Bate-papo Por Danielle motta Um mundo animal Um cachorro, um peixe e um cavalo. É tanto amor pelos bichos que a apresentadora mirim Maísa Silva resolveu ter três de uma vez. E, se deixar, ela quer mais! 28 abril 2015 A menina sapeca, de cabelos cacheados, que encantou Raul Gil e Silvio Santos com sua desenvoltura é mesmo especial. Desde que apareceu pela primeira vez na televisão, aos três anos de idade, Maísa Silva não só conquistou os figurões da TV como o coração do Brasil inteiro. É tanto carisma que o resultado não poderia ser outro: contratos valiosos para o comando de atrações infantis no SBT. Até agora, o currículo acumulava “Sábado Animado”, “Bom Dia & Cia”, o quadro “Pergunte Para a Maísa” do “Programa Silvio Santos” e as novelas “Carrossel” e “Patrulha Salvadora”, nas quais viveu a personagem Valéria Ferreira. Mas a garota cresceu, perdeu os cachinhos e, na pré-adolescência, ganhou da produção do SBT um programa de gente grande e que trata de um assunto sério: os animais. Dividindo as câmeras com Luisa Mell e Carla Fioroni, Maísa comanda o “Mundo Pet” que, nos 13 episódios da primeira temporada, apresentou reportagens curiosas sobre o universo dos bichos de estimação, paixão que ela traz desde criança como contou à Cobasi News. Você aprende com cada um deles e acaba sentindo falta quando não estão por perto. Eu adoro! Cobasi: Conte alguma de suas experiências curiosas com os animais. MS: Tenho vários casos engraçados para contar. Quando eu era bebê, por exemplo, “levei carreira” de uma galinha que tinha um pintinho novo. Recentemente, quase caí do cavalo em uma gravação do programa “Mundo Pet”. Sem contar que desci um rio de rafting com cachorros e visitei uma família que tem uma gansa como animal de estimação e fomos passear com ela presa a uma coleira, igual se faz com os cães. Cobasi: É verdade que pretende estudar para ser bióloga marinha? MS: Como sou apaixonada por animais, quero fazer disso uma profissão. Quando visitei o Projeto Tamar, em Ubatuba (SP), tive a chance de alimentar e de soltar um filhote de tartaruga ao mar pela primeira vez. Foi incrível! Cobasi: Quando você começou a se interessar por animais? Cobasi: Como surgiu a chance de fazer o Maísa Silva: Minha paixão pelos animais começou quan- programa “Mundo Pet” no SBT? do eu ainda era bebê. Desde pequenininha, vou ao sítio dos meus avós em Andradina, interior de São Paulo, e adoro passar o tempo com os bichos que vivem lá. MS: O “Mundo Pet” foi um presente muito legal que re- Cobasi: Quais são seus bichos de estimação? MS: Tenho o Pipoca, um cachorro da raça chow chow, que vai completar seis anos de idade. Também ganhei da apresentadora Eliana o Dragão, um peixinho beta, que já tem um ano. No sítio do meu avô, tenho o cavalo Fiel, de cinco anos. Cobasi: Como é o dia a dia com os seus animais de estimação? Fotos: Divulgação MS: Por estar na minha casa, brinco mais com o Pipoca.Todas as vezes que ele me vê, fica muito animado, pedindo para que eu faça carinho.Também o levo para passear sempre que posso, tiro fotos com ele, dou comida. Já o cavalo Fiel, vejo somente quando vou ao sítio dos meus avós. cebi da direção do SBT. Uma experiência maravilhosa em que, além de me divertir e de aprender bastante durante as gravações, descobri que existem pessoas que têm cada bicho de estimação engraçado em casa... Todas com histórias bacanas para contar sobre eles. Cobasi: Como o “Mundo Pet” tem ajudado com a causa animal? MS: O programa deu muitas informações sobre serviços e sobre produtos para quem quer ter um bichinho de estimação e tirou dúvidas dos espectadores com bons profissionais. A participação da apresentadora Luisa Mell também foi incrível ao atender denúncias de maus-tratos e de abandono de animais. Cobasi: Há planos para a continuação do programa “Mundo Pet”? Cobasi: O que mais gosta nos animais? MS: Sim. A produção do SBT está preparando a segunda MS: O contato com os animais faz muito bem às pessoas. temporada para ir ao ar este ano. A data não está confirmada, mas podemos esperar um programa ainda melhor! Eles dão carinho, mas também precisam receber atenção. abril 2015 29 Cobasi Responde Como é possível evitar D urante viagens de carro, é comum os pets ficarem estressados ou enjoados. Por isso, procure fazer dos passeios um hábito e não associe esse momento com situações estressantes. O animal precisa se sentir bastante confortável e, acima de tudo, confiante dentro do carro. Em caso de percursos longos, mesmo dentro da cidade, alguns deles podem enjoar com o balanço do veículo. Para evitar tal desconforto, é recomendável oferecer uma refeição leve até três horas antes do passeio. Evite alimentar o animal durante a sua viagem e lembre-se de mantê-lo hidratado. Se por acaso o pet tiver antecedentes de enjoo em viagens, busque orientações de um médico-veterinário e nunca medique o animal sem orientação profissional. Confira as principais dicas para evitar incômodos: • Alguns cães se sentem mais confortáveis quando estão longe das janelas. Isso evita que eles fiquem enjoados. • Alguns animais como os gatos têm pavor de mudanças, por isso, a adaptação deve ser feita lentamente. Primeiro, o pet deve 30 o enjoo dos pets durante passeios de carro? Por Karine Raile Rocha, médica-veterinária da Cobasi se acostumar a ficar no carro parado. Quando ele se sentir melhor, é hora de tentar usar o cinto de segurança ou a caixa de transporte. E, só depois, andar com o carro. • No carro, nunca transporte o animal no banco da frente. • O ideal é transportá-lo com o cinto de segurança apropriado e forrar o local onde ele vai ficar com protetores de banco exclusivos para este fim. • Comece com pequenos passeios para que ele se acostume, só depois pense em fazer longas viagens. Neste caso, viajar em horários mais frescos ou ligar o ar-condicionado pode ajudar. • Durante um longo percurso, procure parar na estrada para dar água e comida. A quantidade deve ser controlada, menor do que a que você daria normalmente, para afastar o risco de enjoos e de vômitos. • Se parar por algum tempo, jamais deixe seu pet dentro do carro, pois os animais não conseguem dissipar o calor transpirando. Desse modo, poderão sofrer de problemas como a hipertermia, que pode levar a óbito se os animais não forem socorridos rapidamente. abril 2015