DIAGNÓSTICO SOCIAL DO CONCELHO Conselho Local de Acção Social de Castanheira de Pêra CLAS/CP Casta nheira de Pêra Dezembro 200 8 UNIÃO EUROPEIA Fundo Social Europeu INDICE INTRODUÇÃO ........................................................................................................................... 1 REDE SOCIAL – O PILAR DE TODO O TRABALHO DE PARCERIA ................................ 2 PRÉ DIAGNOSTICO-CONCLUSÕES GERAIS ....................................................................... 5 DIAGNOSTICO SOCIAL -CONCLUSÕES GERAIS............................................................... 13 SECTORES DE ANÁLISE DEMOGRAFIA........................................................................................................................... 18 EDUCAÇÃO .............................................................................................................................. 27 SAÚDE ........................................................................................................................................ 48 ACESSIBILIDADE E TRANSPORTES ................................................................................... 52 AMBIENTE ................................................................................................................................ 55 HABITAÇÃO ............................................................................................................................. 58 ECONOMIA E EMPREGO ....................................................................................................... 63 ACÇÃO SOCIAL ....................................................................................................................... 72 CULTURA, DESPORTO E RECREIO ..................................................................................... 92 SEGURANÇA PÚBLICA ........................................................................................................... 98 TURISMO .................................................................................................................................. 100 ANÁLISE S.W.O.T APLICAÇÃO DA ANÁLISE S.W.O.T ...................................................................................... 105 MATRIZ SWOT N.º 1: DEMOGRAFIA .................................................................................... 107 MATRIZ SWOT N.º 2: SAÚDE ................................................................................................ 109 MATRIZ SWOT N.º 3: EDUCAÇÃO ........................................................................................ 112 MATRIZ SWOT N.º 4: ACESSIBILIDADE E TRANSPORTES ............................................ 114 MATRIZ SWOT N.º 5: AMBIENTE ......................................................................................... 116 MATRIZ SWOT N.º 6: HABITAÇÃO ...................................................................................... 118 MATRIZ SWOT N.º 7: ECONOMIA E EMPREGO ................................................................ 120 MATRIZ SWOT N.º 8: ACÇÃO SOCIAL ................................................................................ 123 MATRIZ SWOT N.º 9: CULTURA, DESPORTO E RECREIO .............................................. 127 MATRIZ SWOT N.º 10: EGURANÇA PÚBLICA .................................................................... 129 MATRIZ SWOT N.º 11: TURISMO ......................................................................................... 130 PROBLEMÁTICAS SOCIAIS PRIORITÁRIA DEFINIÇÃO DAS ÁREAS SOCIAIS PRIORITÁRIAS ........................................................... 132 ECONOMIA E EMPREGO ....................................................................................................... 134 EDUCAÇÃO .............................................................................................................................. 135 ACÇÃO SOCIAL ....................................................................................................................... 136 RECURSOS CONCELHIOS ..................................................................................................... 139 NOTA FINAL ............................................................................................................................. 170 BIBLIOGRAFIA ......................................................................................................................... 171 ANEXOS INDICE DE GRÁFICOS DEMOGRAFIA I – População Residente.............................................................................................................. 19 II – Taxas de Natalidade, Mortalidade, Excedentes de Vida, Nupcialidade, Fecundidade e Índice de Envelhecimento....................................................................................................................... 21 III – Tipo de Famílias, 2001 ........................................................................................................ 21 IV – Dimensão das Famílias ....................................................................................................... 22 V – Distribuição da População, por sexo e grupo etário ............................................................. 23 VI – Tipo de deficiência, 2001 .................................................................................................... 25 VII – Nível de Instrução, 2001 ................................................................................................... 26 ECONOMIA E EMPREGO VIII – Empresas e Sociedades com Sede na Região segundo a CAE-Ver.2, 31/12/01............... 64 IX – População Activa por Sector de Actividade 1991 e 2001 ................................................... 64 X – Desemprego registado no Concelho de Castanheira de Pêra segundo o grupo etário…..… . 67 XI – Desemprego registado no Concelho de Castanheira de Pêra segundo os níveis de escolaridade…………………………………………………………………………………...… 68 XII – Distribuição dos indivíduos desempregados, inscritos no Centro de Emprego de Figueiró dos Vinhos, por Actividade Profissional……………………………………………………..… 69 ACÇÃO SOCIAL XIII – N.º de crianças acompanhadas pela Intervenção Precoce, 2008 ....................................... 76 XIV – N.º de processos novos de Rendimento Social de Inserção em 2006, 2007 e 2008……..80 XV – Tipos de famílias dos requerentes do RSI em 2006, 2007 e 2008………………………..81 XVI – Género dos requerentes do Rendimento Social de Inserção em 2006, 2007 e 2008…….82 XVII – Acções subscritas pelos beneficiários de RSI em 2006, 2007 e 2008……………….…. 83 XVIII – N.º de utentes na valência Lar de Idosos, Dezembro 2008 ............................................ 85 XIX – N.º de utentes na valência Centro de Dia, Dezembro 2008 .............................................. 85 XX – N.º de utentes na valência Apoio Domiciliário, Dezembro 2008 ...................................... 86 XXI – N.º de utentes em lista de espera para a valência de Lar de Idosos, Dezembro 2008 ...... 87 XXII – N.º de utentes da CERCICAPER – Centro de Actividades Ocupacionais em Dezembro 2008…………………………………………………………………………………………….. 89 XXIII – N.º de utentes da CERCICAPER – Lar Residencial em Dezembro 2008……………. . 90 INDICE DE QUADROS DEMOGRAFIA I – População Residente segundo as migrações, por concelho de residência habitual em 2001/03/12 (Pinhal Interior Norte)………………………………………………………………24 EDUCAÇÃO II – Número de estabelecimento 1999/2000…………………………………………………….31 III – Número de estabelecimentos 2007/2008…………………………………………………..32 IV – Crianças/Alunos por Grupo/Turma e Ano de Escolaridade, em 2008/2009 ....................... 33 V – Evolução da População Escolar na última década ............................................................... 35 VI – Alunos abrangidos pela Acção Social Escolar no Ano Lectivo 2008/2009 ........................ 35 VII – Evolução da Assiduidade dos Alunos desde o Ano Lectivo 2006/2007 ............................ 36 VIII – Evolução das Taxas de Abandono Escolar desde o Ano Lectivo 2006/2007…………...37 IX – Necessidades Educativ37as Especiais de carácter permanente (NEEP) – Ano Lectivo 2008/2009……………………………………………………………………………………….37 X – Número de Docentes por Grua de Ensino – Ano Lectivo 2008/2009………………….…..38 XI – Número de Docentes por tipo de vínculo – Ano Lectivo 2008/2009……………………...38 XII – Número de Funcionários por Categoria Profissional – Ano lectivo 2008/2009………….40 XIII – Evolução interna – Taxas de Transição/ Conclusões Globais, por ano de escolaridade...42 XIV – Provas de Aferição – 4.º Ano – Comparação com os resultados nacionais……………...42 XV – Provas de Aferição – 6.º Ano – Comparação com os resultados nacionais e internos…....43 XVI – Provas de Aferição – Língua Portuguesa – 4.º Ano ……………………………………..43 XVII – Provas de Aferição – Língua Portuguesa – 6.º Ano…………………………………….43 XVIII – Provas de Aferição – Matemática – 4.º Ano…………………………………………...44 XIX – Provas de Aferição – Matemática – 6.º Ano…………………………………………......44 XX – Exames Nacionais – 9.º Ano – Comparação com os resultados nacionais e internos…....44 XXI – Exames Nacionais – 9.º Ano 2007/2008 – Comparação com os resultados das Escolas dos Concelhos vizinhos ……………………………………………………………………………..45 XXII – Disciplinas com maior insucesso – Evolução no 2.º Ciclo……………………………...45 XXIII – Disciplinas com maior insucesso – Evolução no 3.º Ciclo (7.º e 8.º Anos) …………...45 XXIV – Disciplinas com maior insucesso – Evolução no 3.º Ciclo (9.º Ano) …………………46 SAÚDE XXV – Utentes inscritos no Centro de Saúde…………………………………………………..50 XXVI – Síntese dos Equipamentos de Saúde do concelho……………………………………..51 HABITAÇÃO XXVII – Edifícios existentes no concelho, segundo a época de construção……………………59 XXVIII – Edifícios existentes no concelho, segundo o tipo de utilização .................................. 60 XXIX – Alojamentos Familiares segundo o tipo de alojamento e forma de ocupação ............... 60 XXX – Edifícios existentes no concelho, segundo o estado de conservação .............................. 61 XXXI – Alojamentos Familiares de residência habitual segundo infra estruturas básicas ......... 61 ECONOMIA E EMPREGO XXXII – Desemprego registado no Concelho de Castanheira de Pêra segundo género………..66 XXXIII – Desemprego registado no Concelho de Castª de Pêra segundo tempo de inscrição…70 XXXIV – Desemprego registado no Concelho de Castanheira de Pêra segundo situação face à procura de emprego……………………………………………………………………………..70 ACÇÃO SOCIAL XXXV – Instituições/Organizações do concelho, do concelho, por equipamentos/valências, população alvo, n.º existente no concelho e n.º de utentes abrangidos – Infância e Juventude .. 73 XXXVI – N.º de crianças/jovens acompanhados pela CPCJCP, segundo sexo e faixa etária em 2006, 2007e 2008 ........................................................................................................................ 77 XXXVII – Instituições/Organizações do concelho, do concelho, por equipamentos/valências, população alvo, n.º existente no concelho e n.º de utentes abrangidos – Família e Comunidade………………………………………………………………………………….….77 XXXVIII – Idades mais frequentes das famílias dos requerentes do Rendimento Social de Inserção em 2006, 2007 e 2008……………….………………………………………………...81 XXXIX – Problemáticas mais frequentes nos anos 2006, 2007 e 2008………………………...83 XL – Instituições/Organizações do concelho, do concelho, por equipamentos/valências, população alvo, n.º existente no concelho e n.º de utentes abrangidos – População Idosa........................... 84 XLI – Instituições/Organizações do concelho, do concelho, por equipamentos/valências, população alvo, n.º existente no concelho e n.º de utentes abrangidos – População com Deficiência ................................................................................................................................... 88 Segurança Pública XLII – Criminalidade do Concelho de Castanheira de Pêra, Dezembro 2008……………….....99 Diagnóstico Social INTRODUÇÃO O Diagnóstico Social surge na sequência de um requisito estrutural do Programa Rede Social, ao qual o concelho de Castanheira de Pera aderiu no ano de 2003. Com este trabalho pretendemos criar um instrumento de trabalho que permitisse dar a conhecer a realidade do concelho, o que implica uma identificação das necessidades e detecção dos problemas prioritários, bem como dos recursos e potencialidades locais que constituem oportunidades de desenvolvimento. Numa primeira fase de elaboração do estudo procedemos à caracterização do concelho com o apoio de elementos estatísticos. Numa segunda fase e como metodologia de trabalho foram realizadas reuniões de trabalho com os elementos do Núcleo Dinamizador, cujo objectivo principal visava recolher informação dos diferentes parceiros de acordo com as suas áreas de competência, sobre as necessidades e potencialidades que estão associadas a este concelho. Para estruturar e organizar as informações recolhidas, recorremos à Técnica de Análise S.W.O.T.Strenghts, Weaknesses, Opportunities and Treats o que em português significa: Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças –, o que nos possibilitou ao mesmo tempo identificar e analisar a situação do concelho, as suas potencialidades e constrangimentos. Esta técnica foi aplicada aos vários sectores de análise abordados no Pré Diagnóstico. Tendo por base esta informação optou-se por definir três itens de análise por serem considerados as áreas problemáticas do concelho: Economia e Emprego, Educação e Acção Social. Após esta análise, procurámos definir as causas dos problemas identificados, bem como o seu grau de prioridade, para que na etapa seguinte – Plano de Desenvolvimento Social – os caminhos a traçar sejam os mais correctos e possíveis de alcançar o sucesso. De salientar que paralelamente a este estudo, procurou-se igualmente promover uma maior consciencialização da população, dos parceiros e serviços/instituições do concelho sobre as reais necessidades do concelho. 1 Diagnóstico Social REDE SOCIAL – O pilar de todo o trabalho de Parceria Para fazer face às velhas e novas formas de pobreza e de exclusão social, tem-se desenvolvido um esforço que se reflecte nas novas medidas de implementação de políticas sociais e de programas nacionais em diversas áreas. É neste contexto que se situa a intervenção da Rede Social, implementada pela Resolução do Concelho de Ministros – RCM nº 197/97, de 18 de Novembro. A Rede Social é visualizada pela RCM como uma estratégia de abordagem da intervenção social, que se baseia num trabalho planeado, feito em parceria. Visa racionalizar e trazer maior eficácia à acção das entidades públicas e privadas que actuam no mesmo território. É um programa promovido e dinamizado pelo Ministério do Trabalho e de Solidariedade e Segurança Social – actualmente Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, e através de um dos seus Institutos – Instituto de Desenvolvimento Social, actualmente Instituto da Segurança Social, Instituto Público, e que integra a filosofia do Pacto de Cooperação para a Solidariedade Social. No ano de 2003, surge a Rede Social no concelho de Castanheira de Pêra. Surge com a finalidade de erradicar a pobreza e fazer face a exclusão social, promovendo paralelamente o desenvolvimento social. Para que tal seja possível é necessário fomentar a consciencialização dos problemas sociais incentivando as redes de apoio social de âmbito local, promovendo, quer um trabalho de parceria efectivo e dinâmico que articule os diferentes agentes locais, quer através da promoção das competências e recursos existentes no concelho. A Rede Social baseia-se nos seguintes princípios de acção: subsidiariedade, integração, articulação, participação e inovação. 1. O princípio da subsidiariedade significa que é no local, próximo das populações que se deve actuar. Ou seja, é preciso identificar no local, os problemas e necessidades, bem como os seus recursos e potencialidades, de forma a encontrar sempre que possível soluções, localmente. 2 Diagnóstico Social 2. O princípio de integração passa pelo integrar as várias medidas de política social, bem como os vários instrumentos existentes, num trabalho efectivo de parceria para a resolução dos problemas sociais. 3. O princípio da articulação traduz a necessidade de um trabalho de parceria, de cooperação e de partilha, de forma a articular a acção dos diferentes agentes, para planificar e coordenar as intervenções. 4. O principio da participação pressupõe que quanto maior a participação dos agentes locais e da população, maior as probabilidades de sucesso no combate à exclusão social e na promoção do desenvolvimento social. Assim, a população e os agentes locais devem trabalhar com o intuito de saber quais as causas que levam à pobreza e exclusão social, bem como criarem juntos a solução para os problemas identificados. 5. O princípio de inovação traduz a necessidade de criação de dinâmicas de inovação nos processos de intervenção caminhando para a descentralização, desburocratização e partilha de informação. Estes princípios devem estar presentes em todas as actuações desenvolvidas no âmbito do Programa da Rede Social. O trabalho de parceria que materializa a Rede Social assenta na criação do CLAS (Conselho Local de Acção Social) e das CSF´s (Comissões Sociais de Freguesia). São estruturas da Rede Social com funcionamento autónomo, constituindo plataformas de planeamento e coordenação da intervenção social, respectivamente, a nível de freguesia e concelhio. No concelho de Castanheira de Pera por existirem apenas duas freguesias – Castanheira de Pera e Coentral – não justificou a criação de CSF´s. A 16 de Julho de 2003 é aprovado o Regulamento Interno e constituído o CLAS. É composto por um elemento designado por cada uma das entidades a seguir identificadas: - Município de Castanheira de Pêra; - Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Leiria; 3 Diagnóstico Social - Agrupamento de Escolas de Castanheira de Pêra ; - Centro de Saúde de Castanheira de Pêra; - Santa Casa da Misericórdia; - Cercicaper; - Junta de Freguesia de Castanheira de Pêra; - Junta de Freguesia do Coentral; - Centro Paroquial de Solidariedade Social de Castanheira de Pêra; - Centro Paroquial de Solidariedade Social do Coentral; - Centro de Emprego de Figueiró dos Vinhos. Do Núcleo Executivo fazem parte as seguintes entidades: - Município de Castanheira de Pêra; - Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Leiria; - Agrupamento de Escolas de Castanheira de Pêra ; - Centro de Saúde de Castanheira de Pêra; - Centro de Emprego de Figueiró dos Vinhos - Cercicaper; - Santa Casa da Misericórdia. Ao CLAS são atribuídas responsabilidades, nomeadamente: organização e funcionamento da Rede Social; criação da equipa técnica para a sua implementação; sinalização de situações de pobreza e exclusão social existentes no concelho; elaboração de um plano de trabalho anual; realização do Diagnóstico Social, com definição de prioridades e estratégias de intervenção e apresentação de propostas de solução a partir dos recursos locais; emissão de parecer para uma justa cobertura do concelho ao nível de serviços e equipamentos sociais; Ao Núcleo Executivo do CLAS de Castanheira de Pera, compete, nomeadamente: elaboração da proposta do plano de acção anual do CLAS/Castanheira de Pêra e do respectivo relatório de execução; elaboração do Diagnóstico Social, do Plano de Desenvolvimento Social (PDS); montagem, de acordo com a lei, do sistema de informação e comunicação, que favoreça a actualização permanente e a partilha de informação indispensável a elaboração do Diagnóstico Social; estimular a colaboração activa de outras entidades, públicas ou privadas, na prossecução dos fins do CLAS. 4 Diagnóstico Social PRÉ DIAGNÓSTICO – CONCLUSÕES GERAIS O Pré Diagnóstico é um documento preparatório do Diagnóstico, no qual são apresentados os primeiros resultados do levantamento, resultante das primeiras recolhas efectuadas pelos parceiros. De seguida apresentamos um panorama geral da situação social do concelho, tendo por base o Pré Diagnóstico. A apresentação dos dados recolhidos está organizada no Pré Diagnóstico por vários sectores de análise: Demografia, Saúde, Educação, Acessibilidades e Transportes, Ambiente, Habitação, Economia, Emprego, Protecção e Acção Social, Justiça, Segurança, Associativismo, Equipamentos Desportivos e Recreativos e Turismo. Este capítulo segue a mesma linha de orientação, numa apresentação mais sumária do concelho de Castanheira de Pêra. I – Sector Social: DEMOGRAFIA Crescimento populacional de 1864 a 1911 (Implantação e desenvolvimento da industria têxtil/lanifícios no concelho) Diminuição da população de 1911 a 1920 (1.ª Guerra Mundial / Gripe pneumónica) Recuperação da população entre 1920 e 1950 (Melhoria das condições de vida/ Avanços da medicina/ Evolução da industria) Decréscimo populacional de 1950 até 2001 (2.ª Guerra Mundial/ Crise da industria têxtil e de lanifícios/ Movimentos migratórios/ Procura de melhores condições de vida) Diminuição da população (cerca de 700 habitantes de 1991 a 2001) Maior número de indivíduos do sexo feminino Envelhecimento populacional Diminuição da população com menos de 24 anos Aumento da população com mais de 65 anos Diminuição do número de famílias (cerca de 165 famílias a menos) Importância das famílias com 1 a 3 filhos (70% em 1991 e 78% no ano 2001) 5 Diagnóstico Social II – Sector Social: EDUCAÇÃO Criação do Centro Educativo congregando os níveis de educação desde o Ensino Pré-escolar ao 3º Ciclo do Ensino Básico; Baixa qualificação escolar. Grande peso da população com apenas o 1º ciclo do ensino básico (cerca de 50%); Insucesso escolar; Absentismo escolar, a partir do 10º Ano; Elevado analfabetismo (taxa de Analfabetismo em 2001 de 13,1%). Diminuição pouco significativa da Taxa de Analfabetismo entre 1991 e 2001 (-1,3%); Aumento da percentagem de alunos com N.E.E.P. (necessidades educativas especiais de carácter permanente); Diminuição dos Estabelecimentos do 1.º ciclo do ensino básico no ano lectivo 2008/2009 (de 8 passam a existir 2) Existência de 2 equipamentos destinados ao ensino pré-escolar, 2 destinados ao 1.º ciclo do ensino básico e 1 escola destinada ao 2.º e 3.º ciclo do ensino básico Ausência de respostas destinadas ao ensino secundário Diminuição em 1/3 do número de alunos na ultima década De 1999 a 2009, o pré-escolar, diminuiu de 87 para 65 De 1999 a 2009, o 1º ciclo diminuiu de 164 para 10 De 1999 a 2009, o 2º e 3º ciclo diminuiu de 245 para 159 Alunos abrangidos pela acção social escolar 2008/2009 Do pré-escolar Escalão A 33,8%, B 18,5% e S/Esc 47,7% Do 1º ciclo Escalão A 34,9%, B 34,9% e S/Esc 30,2% Do 2º ciclo Escalão A 38,2%, B 33,9% e S/Esc 27,9% Do 3º ciclo Escalão A 28,6%, B 39,6% e S/Esc 31,8% 6 Diagnóstico Social III – Sector Social: SAÚDE Ausência de serviço de internamento Inexistência de serviços médicos no Centro de Saúde durante o período nocturno Deslocação do médico de família do Centro de Saúde ao domicilio, sempre que se justifique Registo de 19414 consultas no ano 2001 no Centro de Saúde As consultas de Medicina Geral e Familiar e de Clínica Geral são as que registam maior número de consultas no Centro de Saúde Pouca adesão às consultas de Planeamento Familiar do Centro de Saúde (425 consultas em 2001) Em Junho de 2009 registo de 3667 utentes inscritos (inclui inscritos de concelhos vizinhos) 52% dos utentes inscritos são do sexo feminino IV – Sector Social: ACESSIBILIDADES E TRANSPORTES O concelho é servido por uma rede diversificada de vias de comunicação A rede municipal cobre todos os aglomerados populacionais do concelho População servida por transportes da Rodoviária da Beira Litoral, rede de Expressos, rede de táxis e transportes escolares V – Sector Social: AMBIENTE E SALUBRIDADE Protocolo de adesão ao Sistema Multimunicipal de Abastecimento e de Saneamento de Águas Residuais assinado pela autarquia em 2001 90% da população é servida com sistemas de drenagem de águas residuais, em 2001 85% da população é servida com estações de tratamento de águas residuais, em 2001 Toda a população do concelho é servida com sistemas de recolha de resíduos sólidos urbanos, no ano de 2001 A floresta ocupa cerca de 30,7% do solo, sendo a taxa de arborização de 45,25% 7 Diagnóstico Social VI – Sector Social: HABITAÇÃO Aumento da construção Um total de 2479 edifícios e de 2669 alojamentos familiares, em 2001 Maioria dos edifícios é utilizada exclusivamente como residência (95%) O estado de conservação da maior parte dos edifícios, apresentam-se na sua generalidade sem necessidade de grandes reparações (50%) Salientar a existência de 41 edifícios em estado considerado muito degradado Predomínio dos alojamentos clássicos, dos quais 1400 se destinam a residência habitual, 397 estão vagos e 872 são de uso sazonal ou secundário Quase totalidade dos alojamentos com luz, água e esgotos Não obstante a existência de 5 alojamentos sem luz, de 24 sem água e de 80 que não possuem esgotos Em termos de Habitação Social, em 2001, o concelho conta com o Programa de Habitação Social para Arrendamento e com o Programa Solarh Verifica-se um desfasamento entre o número de fogos construídos através do Programa de Habitação Social para Arrendamento (20 fogos) e o número de agregados inscritos (184 inscritos) VII – Sector Social: ECONOMIA Predomínio do sector terciário, em 2001 Aumento do sector terciário de 30,9 em 1991 para 53,2 em 2001 (cerca de 22,3%) – Crise local na industria têxtil e de lanifícios/ Agricultura de subsistência Diminuição do sector secundário de 63,8 em 1991 para 42,9 em 2001 (cerca de 20,9%) – Crise local na industria têxtil e de lanifícios 8 Diagnóstico Social Diminuição no sector primário de 5,2 em 1991 para 3,9 em 2001 – Agricultura de subsistência Aumento pouco acentuado da taxa de activação de 37,9% em 1991 para 38,7 em 2001 VIII – Sector Social: EMPREGO Apesar do decréscimo populacional o número de desempregados continua a aumentar O desemprego incide maioritariamente na população feminina, no grupo etário dos 25-54 Anos de idade Atinge sobretudo a população com baixa escolaridade (1.º ciclo do ensino básico) e sem uma qualificação profissional IX – Sector Social: ACÇÃO SOCIAL Área de intervenção que abrange um maior número de serviços/equipamentos: Público: Uma creche (capacidade para 25); duas pré-escolas (capacidade para 65 crianças cada uma); um A.T.L. (capacidade para 40 crianças); um Centro de Acolhimento Temporário para Crianças e Jovens (acordo para 15 crianças); Intervenção Precoce e Comissão de Protecção de Crianças e Jovens; INFÂNCIA JUVENTUDE E Por existir apenas um equipamento destinado a crianças até aos 3 anos de idade, este encontra-se quase sempre com a capacidade esgotada e com lista de espera A situação de risco mais frequente nas crianças acompanhadas pela Intervenção Precoce é a de risco de atraso de desenvolvimento e a de risco ambiental As problemáticas mais comuns que legitimaram a intervenção da C.P.C.J. foram a negligencia e a exposição a modelos de comportamento desviante Área de intervenção com os seguintes serviços/ equipamentos: Centro Comunitário e o Serviço Local de Acção Social da Segurança Social 9 Diagnóstico Social Serviço Local de Acção Social da Segurança Social Quase metade do número de processos do Serviço Local de Acção Social da Segurança Social são de requerentes do Rendimento Social de Inserção (147 de 383 processos) FAMÍLIA E O tipo de família predominante dos requerentes do R.S.I. é a nuclear COMUNIDADE A faixa etária mais frequente dos requerentes vai aumentando com o passar dos anos, o que nos leva a concluir que, de um grosso modo, os indivíduos requerem esta prestação, são inseridos profissionalmente – na sua maioria em cursos de formação ou outra ocupação precária –, deixam de receber o R.S.I. e quando ficam de novo sem rendimentos, voltam a requere-lo As áreas de inserção mais subscritas nos Programas de Inserção: Saúde e Acção Social As problemáticas mais frequentes do universo de 254 processos do Serviço Local de Acção Social são: a insuficiência de rendimentos (78 processos), o desemprego/emprego precário (55), doentes crónicos (24) o condições habitacionais (27) e o alcoolismo (8 processos) Centro Comunitário O Centro Comunitário desenvolve o seu trabalho com a seguinte população alvo: 26 crianças, 12 jovens, 49 adultos e 15 idosos, um total de 34 processos, que equivalem a 34 famílias As problemáticas mais frequentes do universo de 34 processos do Centro Comunitário são (podem ser mais do que uma por agregado): a problemát ica do desemprego/emprego precário (18 agregados); doença crónica (12 agregados); alcoolismo (7 agregados); isolamento (8 agregados); carências habitacionais (14 agregados); carências económicas (18 agregados); falta de informação/formação (17 agregados) Paralelamente são realizados vários trabalhos em diferentes níveis com estas famílias: trabalho ao nível de educação de base no domicílio; ao nível de acompanhamento social e psicopedagogo; ao nível de formação e sessões de trabalho; Grupo Conviver; Grupo de Jovens Voluntários; Actividades de 10 Diagnóstico Social Animação à Comunidade; Banco de Roupa; Distribuição de Cabazes de Natal Área de intervenção com os seguintes serviços/ equipamentos: Santa Casa da Misericórdia (Centro de Dia, Serviço de Apoio Domiciliário e dois Lares de Idosos) e Centro Paroquial de Solidariedade Social do Coentral (Centro de Dia) TERCEIRA Aumento significativo da população idosa IDADE Resposta esgotada dos Lares de Idosos de S. José (45 utentes) e do Lar S. Domingos (18) e lista de espera com mais do dobro da capacidade desta valência (102 utentes) Crescente grande dependência dos utentes da Santa Casa da Misericórdia Área de intervenção com os seguintes serviços/ equipamentos: CERCICACER (Centro de Actividades Ocupacionais, Centro de Reabilitação Profissional e Lar Residencial) De um total de 3733 indivíduos, 220 são portadores de deficiência, segundo Censos 2001 Deste universo predomina o sexo masculino e a faixa etária dos 55 aos 64 anos, sendo que a maioria sofre de deficiência motora ou deficiência visual DEFICIÊNCIA Os utentes destas valências da CERCICAPER são provenientes dos concelhos de Castanheira de Pêra, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande, Leiria e Pombal As valências Lar Residência e Centro de Reabilitação Profissional têm lista de espera É de realçar a maior procura de integração no mundo do trabalho por parte desta população Existência de barreiras arquitectónicas/inadequação de edifícios X – Sector Social: CULTURA, DESPORTO E RECREIO 11 Diagnóstico Social O concelho conta com 21 equipamentos socioculturais, desportivos e recreativos à disposição da população Contudo são poucos os que têm uma actividade regular devido à falta de dinamismo associativo e reduzido espírito de voluntariado Casa do Tempo: Inaugurado a 4/07/02. Espaço vocacionado para a preservação e valorização da arte tipográfica. Paralelamente é um espaço de difusão cultural XI – Sector Social: SEGURNAÇA PÚBLICA A Guarda Nacional Republicana dispõe de um efectivo de 11 agentes incluindo o comandante de posto; A segurança da população é assegurada 24 horas por dia No ano de 2008 de salientar o registo de 87 crimes e dos 23 acidentes de viação A G.N.R. colaborou ainda com a justiça num total de 174 notificações Défice de patrulhamento por parte das forças de segurança pelo reduzido número de efectivos das forças de segurança XII – Sector Social: TURISMO Concelho com potencialidades ao nível do turismo, existindo vários factores que promovem a procura crescente do turismo no concelho Surgimento de uma empresa municipal a 17/06/03, com o objectivo de promover e desenvolver o turismo e o ambiente no concelho – Prazilândia Existem vários Restaurantes, Bares, Snack Bares e Pastelarias, no entanto existe só um alojamento hoteleiro 12 Diagnóstico Social DIAGNÓSTICO SOCIAL – CONCLUSÕES GERAIS As conclusões gerais têm como objectivo criar uma visão global do presente documento. A apresentação dos dados recolhidos está organizada no Diagnóstico por vários sectores de análise: Demografia, Saúde, Educação, Acessibilidades e Transportes, Ambiente, Habitação, Economia, Emprego, Protecção e Acção Social, Justiça, Segurança, Associativismo, Equipamentos Desportivos e Recreativos e Turismo. Este capítulo segue a mesma linha de orientação, numa apresentação mais sumária permitindo-nos identificar as potencialidades e os constrangimentos de cada uma das áreas, tendo sido constatadas algumas vulnerabilidades e debilidades tornando-se pertinente tomar algumas medidas de forma a melhorar as condições de vida no concelho. I – Sector: Demografia Problemáticas Identificadas Problemas Identificados Movimentos migratórios (saída); Diminuição da população activa Diminuição da oferta de trabalho atractivo; Procura de melhores condições de vida; Aumento do índice de envelhecimento Isolamento da população idosa; Dependência da população idosa; II – Sector: Educação Problemáticas Identificadas Problemas Identificados Insucesso escolar; Baixa qualificação escolar Falta de respostas após o 3.º CEB; Falta de apoios à continuação dos estudos; Elevada taxa de analfabetismo; Desinteresse pela escola e actividades lectivas; 13 Diagnóstico Social Reduzidas expectativas profissionais e sociais dos alunos Insuficiente envolvimento dos pais na vida Escolar dos filhos Maioria da população com escolaridade básica ao nível do 1º CEB III – Sector: Saúde Problemáticas Identificadas Problemas Identificados Défice de formação sobre cuidados de saúde Falta de sensibilidade ao nível da prevenção; Baixo índice sócio cultural da população; primários Défice de cobertura ao nível regional em termos Falta de uma Unidade de Cuidados Continuados de cuidados continuados; Ausência de cobertura ao nível local em termos de cuidados continuados; Falta de um serviço permanente 24 horas; Falta de uma unidade de internamento; Insuficiência de recursos Falta de serviços médicos especializados; Falta de uma Técnica Superior de Serviço Social; IV – Sector: Acessibilidade e Transportes Problemáticas Identificadas Problemas Identificados Limitação ao mercado de trabalho externo; Insuficiência na cobertura da rede de transportes Gastos elevados com deslocações de 1.ª públicos necessidade; Interioridade Necessidade de uma via alternativa de comunicação para o exterior; V – Sector: Ambiente Problemáticas Identificadas Problemas Identificados Insuficiência da limpeza das matas; Défice ao nível da formação ambiental; Fraca aposta ao nível da prevenção florestal, Falta de consciência ambiental sobretudo por parte dos particulares; Ineficácia por parte dos agentes fiscalizadores; 14 Diagnóstico Social Inexistência de um Ecocentro; VI – Sector: Habitação Problemáticas Identificadas Más condições habitacionais Problemas Identificados Baixos rendimentos do agregado; Insuficiência da oferta da habitação social; Existência de barreiras arquitectónicas; VII – Sector: Economia e Emprego Problemáticas Identificadas Problemas Identificados Proliferação do emprego precário; Falta de iniciativa para a criação do próprio posto de trabalho; Falta de hábitos de trabalho; Desajustamento entre a oferta e a procura de Falta de emprego emprego; Desencorajamento e acomodação face à situação de desemprego; Formação profissional desadequada; Baixa auto estima; Inexistência de uma associação comercial e empresarial; VIII – Sector: Acção Social Problemáticas Identificadas Capacidade Problemas Identificados esgotada de algumas valências destinadas a idosos; Capacidade Insuficiência de infra estruturas esgotada de algumas valências de algumas valências destinadas à 1.ª infância; Capacidade esgotada destinadas à população deficiente; Existência de barreiras arquitectónicas/ inadequação de edifícios; Desemprego /desqualificação; Existência de famílias disfuncionais; Insuficiência de rendimentos; 15 Diagnóstico Social Doenças crónicas; Pluridimensionalidade do conceito de pobreza Carências habitacionais; Alcoolismo; Conflitos familiares/violência doméstica, Ausência de hábitos de organização familiar /ausência de educação de base; IX – Sector: Cultura, Desporto e Recreio Problemáticas Identificadas Problemas Identificados Reduzido espírito de voluntariado; Fraca adesão por parte da população ás iniciativas Reduzida dinâmica associativa associativistas; Falta de iniciativas de algumas associações; Incremento do individualismo; X – Sector: Segurança Pública Problemáticas Identificadas Défice de patrulhamento por parte das forças de Problemas Identificados Reduzido n.º de efectivos das forças de segurança do concelho; Reduzido n.º de campanhas de prevenção; segurança XI – Sector: Turismo Problemáticas Identificadas Insuficiência ao nível da oferta de alojamento Problemas Identificados Défice na aposta de qualidade de serviços; Défice da capacidade de iniciativa e investimento privado; Após a identificação das problemáticas, bem como dos problemas inerentes a cada sector de análise, definiu-se como prioridade de intervenção os seguintes sectores: Economia e Emprego, Educação e Acção Social. 16 Diagnóstico Social As vulnerabilidades e debilidades do concelho, nomeadamente ao nível dos sectores referenciados, sugerem que se intervenha de forma a combater os problemas identificados como prioritários: ÁREAS PRORITÁRIAS PROBLEMAS/NECESSIDADES Proliferação do emprego precário Falta de iniciativa para a criação do próprio posto de trabalho E c o n o mi a e E mp r e g o Falta de hábitos de trabalho Desajustamento entre a oferta e a procura de emprego Falta de emprego Desencorajamento e acomodação face à situação de desemprego Formação profissional desadequada Baixa auto estima Inexistência de uma associação comercial e empresarial Educação Insucesso escolar Maioria da população com escolaridade básica ao nível do 1.º CEB; Baixa qualificação escolar Falta de respostas após o 3.º CEB Falta de apoios à continuação dos estudos Reduzidas expectativas profissionais e sociais dos alunos Elevada taxa de analfabetismo Maioria da população com escolaridade básica ao nível do Desinteresse pela escola e actividades lectivas; Insuficiente envolvimento dos pais na vida escolar dos filhos. Capacidade esgotada de algumas valências destinadas a idosos Acção Social Capacidade esgotada de algumas valências destinadas à 1.ª infância Insuficiência de infra estruturas Capacidade esgotada de algumas valências destinadas à população deficiente Existência de barreiras arquitectónicas/ inadequação de edifícios 17 Diagnóstico Social SECTOR SOCIAL Demografia 18 Diagnóstico Social I . A PO P UL AÇ ÃO NO C O N CE L H O DE CA S T AN H E I R A D E PERA A N Á L I S E E S T AT I S T I CA DO S D A D O S R E C O L H I DO S De acordo com os resultados dos Censos, o concelho de Castanheira de Pera, apresenta a seguinte evolução populacional: 1.1. EVOLUÇÃO POPULACIONAL DO CONCELHO DE CASTANHEIRA DE PERA GRAFICO N.º I – População residente 6000 5000 4000 3000 2000 1000 0 1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 Castanheira de Pera Coentral Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE Anexo com dados relativos ao gráfico – página 177 Verifica-se a maior concentração da população na freguesia de Castanheira de Pera, que é também sede de concelho. Como podemos aferir através da análise do gráfic o anterior, nos últimos anos a população no concelho tem vindo a decrescer acentuadamente. De 1864 a 1911 registou-se um primeiro momento em que se destaca um aumento significativo essencialmente devido da à população implantação e em Castanheira desenvolvimento de da Pera, indústria têxtil/lanifícios neste concelho. 19 Diagnóstico Social Entre 1911 e 1920 verifica -se uma diminuição significativa da população, facto que se pode relacionar com a 1.ª Guerra Mundial e com a gripe pneumónica. De 1920 a 1950 dá-se a recuperação da população. Esta situação ter -se-á ficado a dever à melhoria das condições de vida e avanços n a medicina, que contribuíram para a erradicação de várias doenças e epidemias. A indústria neste período evoluiu tecnicamente e tecnologicamente, o que contribuiu também para este aumento da população. A partir de 1950 regista -se de novo, uma diminuição da população residente no concelho. Há uma nova vaga emigratória para a Europa, em consequência da 2.ª Guerra Mundial. No que respeita ao Recenseamento Geral da População realizado no ano de 1970, os valores por motivos vários, são pouco exactos. A margem de erro é de 20%. Esta contínua perda de população ter -se-á verificado devido à emigração para a Europa oportunidades por para dois motivos melhoria das fundamentais: condições de procura vida e de a novas fuga ao recrutamento militar para a Guerra Colon ial. A partir da década de 70 a indústria têxtil e lanifícios começa a atravessar um período de crise que se agravou na década de 80 e que se estende até aos dias de hoje. Esta crise afectou gravemente o nosso concelho, que tem vindo a perder grandes quantitativos populacionais, o que levou a população a migrar para outras áreas do país, em busca de novos empregos. De 1991 para 2001, verifica -se também uma diminuição de cerca de 700 h a b i t a n t e s 1. E s t a d i m i n u i ç ã o é a i n d a m a i s e v i d e n t e n a f a i x a e t á r i a d o s 0 1 INE -Censos 2001 20 Diagnóstico Social aos 14 anos, onde a percentagem é de -35.5%, como iremos ver mais para a frente. 1.2. INDICADORES DEMOGRÁFICOS GRAFICO N.º II – Taxas de natalidade, mortalidade, excedentes de vida, nupcialidade, fecundidade e índice de envelhecimento 200 150 100 50 1998 2000 Indice de Envelhecim ento Tx Fecundidad e Tx Nupcialidade Tx Excedentes de Vidas Tx Mortalidade Tx Natalidade 0 -50 2001 Fonte: Anuários Estatísticos de 1998 ,2000 e 2001 – INE Anexo com dados relativos ao gráfico – página 177 Fazendo uma análise aos indicadores demográficos nos anos mencionados no quadro anterior, verificamos que apesar da Taxa de Natalidade ter aumentado de 2000 (5.25%) para 2001 (8.6%), e da Taxa de Mortalidade ter diminuído, a população do concelho decresceu. Tal facto, pode justificar -se, pelo facto de se continuar a verificar a saí da da população mais jovem, essencialmente à procura de novos empregos ou de oportunidades para 1.º emprego. Na Região Centro e no Continente, de 2000 para 2001, também se regista uma diminuição da taxa de mortalidade, facto que também se verifica no que respeita à taxa de natalidade. 1.3. NUMERO DE FAMILIAS GRAFICO N. º III – Tipo de fa mília s, 2001 2000 1500 1000 500 0 1991 2001 Fam ílias Clássicas Residentes Fam ílias Institucionais Núcleos Fam iliares Residentes Fonte: Recenseamentos Gera is da População, INE Anexo com dados relativos ao gráfico – página 177 21 Diagnóstico Social GRAFICO N.º IV – Dimensão das famílias 520 470 420 370 320 270 220 170 120 70 20 -30 1991 2001 C/ 1 pessoa C/ 2 pessoas C/ 3 pessoas C/ 4 pessoas C/ 5 pessoas C/ 6 pessoas C/ 7 pessoas C/ 8 pessoas C/ 9 pessoas C/ 10 ou + pessoas Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE Anexo com dados relativos ao gráfico – página 177 Em Castanheira de Pera existem 1423 famílias clássicas, como podemos verificar através da leitura do quadro n.º III. Famílias clássicas são entendidas, segundo o INE, como o conjunto de pessoas que residem no mesmo alojamento e que têm relações de parentesco (de facto ou de direito) entre si, podendo ocupar a totalidade ou parte do alojamento. Considera -se também como família clássica, qualquer pessoa independente que ocupa uma parte ou a totalidade de uma unidade de alojamento. Há uma diminuição de 164 famílias de 1991 a 2001. A maioria destas famílias têm de 1 a 3 filhos, cerca de 70% no ano de 1991 e cerca de 78% e 2001, ou seja, continuam a optar por ter pouc os filhos, como poderemos verificar através da leitura do quadro anterior. No que respeita ao tipo de família, quer em 1991, quer em 2001, verificamos que continuam a existir muitos casais sem filhos. Segundo dados dos censos, existem em 2001, num total de 1423, 421 famílias sem filhos, ou seja cerca de 30%; dez anos antes, num total de 1587, 480 famílias não tinham filhos, cerca também de 30%. Famílias institucionais existem 2 em 2001. Definem -se como um conjunto de pessoas residentes num alojamento c olectivo que, independentemente da relação de parentesco entre si, observam uma disciplina comum, são 22 Diagnóstico Social beneficiários dos objectivos de uma instituição e são governados por uma entidade interior ou exterior ao grupo. Por núcleo familiar entende-se um conjunto de pessoas dentro da família clássica, entre as quais existe um dos seguintes tipos de relação: casal com ou sem filho(s) solteiro(s), pai ou mãe com filho(s) solteiro(s), avós com neto(s) solteiro(s) e avô ou avó com neto(s) solteiro(s). 1.4. ESTRUTUR A ETÁRIA E SEXO DA POPULAÇÃO CONCELHO GRAFICO N.º V – Distribuição da população, por sexo e grupo etário 5000 4000 3000 1991 2000 2001 1000 0 Total Hom ens Mulheres 0-14 A. HM 15-24A. HM 25-64A: HM 65 e + A: HM Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE Anexo com dados relativos ao gráfico – página 178 Através da leitura do quadro anterior, pode mos aferir que tanto no ano de 1991, como no ano de 2001, existe um maior número de indivíduos do sexo feminino, sendo a faixa etária mais representativa a dos 25 aos 65 anos ou mais, no entanto há que ter em conta que este grupo é muito dissemelhante, pois engloba quer jovens, quer indivíduos em idade de reforma. O mesmo se verifica relativamente aos dados da Região Centro: - a predominância do sexo feminino e da faixa etária dos 25 aos 65 anos. No ano de 1991, 20% da população tinha mais de 65 anos, e em 2001, cerca de 25% da população encontra -se nesta faixa etária. Este número, deve -se em parte á melhoria das condições de vida e avanços na medicina, e ao regresso de indivíduos que até à data residiam noutros locais, e com a reforma retornam à sua terra natal. Estes podem ser alguns dos factores que contribuem para o aumento desta faixa etária, paralelamente com o aumento de esperança de vida. 23 Diagnóstico Social Podemos constatar que a faixa etária dos 0 aos 14 anos tem vindo a registar uma perda acentuada de efectivos, es sencialmente devido ao êxodo rural que se tem verificado, dado que os indivíduos que integram esta faixa etária acompanham os seus pais e, principalmente, quem migra são os adultos activos jovens em idade de constituírem família e portanto, os seus filhos vão nascer e viver noutros locais. O mesmo se verifica na faixa etária dos 15 aos 24 anos, devido essencialmente à saída dos jovens do concelho à procura de novos empregos. Como já mencionámos, o único grupo etário que aumentou percentualmente os seus efectivos, foi o que engloba os indivíduos com 65 ou mais anos de idade. Este fenómeno contribui para agravar a grande tendência para o envelhecimento que este concelho tem revelado nos últimos anos. O número de idosos aumentou de 925 em 1991, para 948 em 2001. Estes números respeitam a indivíduos com 65 ou mais anos de idade . 1.5. MOVIMENTOS MIGRATÓRIOS QUADRO N.º I População residente, segundo as migrações (relativamente a 99/ 12/31), por concelho de residência habitual em 2001/03/12 (pinhal interior no rte) População Imigrantes no concelho que não População em mudou de 2001 concelho HM 3733 H HM H 1757 3620 1706 Provenientes de outro concelho Provenientes do A estrangeiro HM H 72 28 HM 13 Emigrantes do Saldos das concelho para outro migrações concelho Internas B A-B H HM H HM H 9 115 53 -43 -25 Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE A dinâmica da população é determinada essenci almente por quatro variáveis demográficas: a natalidade, a mortalidade e a emigração e imigração. Em relação à taxa de natalidade e mortalidade do concelho, foram já apresentados dados. Relativamente aos movimentos migratórios, é perceptível através do quadro anterior, verificar que existem mais saídas do que entradas no 24 Diagnóstico Social concelho, o que leva ao saldo negativo relat ivamente às migrações. De um total de 3733 indivíduos, 115 saíram e 85 entraram no concelho. 1.6. POPULAÇÃO COM DEFIC IÊNCIA GRAFICO N.º VI – Tipo de deficiência, 2001 10 5 0 0-14A 5- 9A 10 14A 15 19A Deficiencia Auditiva 20 24A 2529A 30 34A 35 39A Deficiencia Visual 40 44A 45 49A 50 54A Deficiencia Motora 55 59A 60 64A 65 69A Deficiencia Mental 70 74A 75 79A 80 84A Paralisia Cerebral 85 89A 90 e + A Outra deficiencia Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE Anexo com dados relativos ao gráfico – página 178 De um total de 3733 indivíduos, 220 são portadores de deficiência, o que e q u i v a l e a c e r c a d e 6 % 2. A m a i o r i a é d o s e x o m a s c u l i n o , o q u e e m n ú m e r o s se traduz em 127 homens e 93 mulheres. Cerca de deficiência 50% dos motora indivíduos e de portadores deficiência de visual; deficiência, mais sofrem de precisamente, 62 indivíduos têm deficiência motora e 45 deficiência visual. É entre os 55 e os 64 anos que existe maior número de indivíduos portadores de deficiência, o que podemos justificar de algum modo, por ser nesta faixa etária que se tornam mais notórios os problemas/dificuldades visuais e motores. De referir também, que os dado s relativos à deficiência podem ser um pouco subjectivos, dado incluírem quer indivíduos com graves problemas de saúde, quer indivíduos com apenas algumas dificuldades/ problemas de saúde. 2 INE –Censos 2001 25 Diagnóstico Social 1.7. NÍVE L DE INSTRUÇÃO DA POPULAÇÃO CONCELHO GRAFICO N.º VII – Nível de instrução, 2001 2000 Nenhum nível de ensino 1.º ciclo E.B. 1500 2.º ciclo E.B. 3.º ciclo E.B. 1000 Ensino Secundário 500 Ensino Médio Ensino Superior 0 N.º de Individuos Analfabetos com 10 ou + A. Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE Anexo com dados relativos ao gráfico – página 178 Da população residente no concelho, a maioria, 1866 indivíduos têm o 1.º ciclo do ensino básico. Apenas 21 indivíduos concluíra m o ensino médio e 169 o ensino superior. Daqui se pode depreender que apenas um grupo limitado de pessoas frequentou o ensino superior, ou o ensino médio. Depois de analisados os dados relativos à educação, quer a nível da Região Centro, quer no Continent e, podemos concluir que a maioria dos indivíduos tem o 1.º ciclo do ensino básico. Em relação ao nível de escolaridade da população pode -se dizer que, ainda e x i s t e c e r c a d e 1 3 . 1 % d e a n a l f a b e t i s m o n o n o s s o c o n c e l h o 3. E m 1 9 9 1 , a t a x a e r a d e 1 4 . 4 % 4. A redução da população concelhia verificada nestes últimos anos é factor agravante desta taxa de analfabetismo, pois é a população, na sua maioria, mais jovem, activa e com habilitações, a que procura outros locais para se estabelecer. De seguida iremos focar mais ao pormenor, o “estado” da educação no concelho de Castanheira de Pêra. 3 4 INE –Censos 2001 INE –Censos 1991 26 Diagnóstico Social SECTOR SOCIAL Educação 27 Diagnóstico Social I I . A E D U CA Ç ÃO NO C O N CE L H O DE CA S T AN H E I R A D E PERA CONTEXTO E CARACTERIZAÇÃO GERAL DO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS 2.1 CONTEXTO FÍSICO E SOCIAL Castanheira de Pêra é um dos concelhos mais pequenos do país, situando se no Nordeste do distrito de Leiria. O meio cultural é pobre (2/3 dos alunos usufruem da ASE (Escalões A e B), sendo o nível de formação dos seus habitantes baixo (cerca de 42% dos Encarregados de Educação possuem apenas o 4.º ano de escolaridade ou inferior), aspectos que influenciaram o modo como os objectivos da intervenção do Agrupamento no meio foram identificados e considerados de inclusão obrigatória no seu Projecto Educativo (PE). Neste contexto, a maioria dos pais e encarregados de educação manifesta um baixo grau de participação na vida escolar dos seus educandos, demitindo -se, em número significativo, das suas responsabilidades. Alterar esta situação é um do s propósitos a alcançar através do PE. Tornar a nossa escola promotora do sucesso educativo, criando condições para a melhoria dos resultados escolares é outro dos nossos desígnios. Apostar também na criação de uma escola mais acolhedora, ajudando a desenv olver atitudes de mudança, participação e cooperação, trilhando assim o “Caminho da Cidadania” é a terceira vertente da nossa intervenção. Concebemos o funcionamento desta instituição de forma a dar resposta a todo o universo dos nossos alunos, privilegiando, na igualdade, o direito à diferença. O Agrupamento de Escolas é constituído por um Jardim-de-infância recém construído, duas Escolas do Primeiro Ciclo (Bolo e Castanheira de Pêra) e a E s c o l a B á s i c a d o s 2 º e 3 º C i c l o s D r . B i s s a ya B a r r e t o , q u e é a S e d e d o Agrupamento. Existem diferenças relevantes entre os diferentes estabelecimentos: A escola sede do Agrupamento é composta por dois edifícios distintos, tanto em idade, como na concepção arquitectónica. Algum do mobiliário é pouco actual e está em mau est ado de conservação e notam-se algumas carências de material didáctico específico, actualizado, 28 Diagnóstico Social mas o existente é suficiente. Existem ainda algumas carências de material desportivo. Mesmo assim, conseguimos ter condições razoáveis para a prática educativa. As escolas do 1.º CEB são edifícios mais antigos, um de tipo indefinido, outro do Plano dos Centenários, que apresentam as condições mínimas, mas não ideais: fracas acessibilidades a pessoas com mobilidade reduzida, soalho e janelas a necessitarem de inter venção, mobiliário pouco actual, material didáctico desactualizado, pouco adequado à prática educativa actual e meios informáticos obsoletos. Esta situação será, contudo, transitória, uma vez que já se encontra em construção uma nova Escola do 1.º Ciclo do Ensino Básico que integrará todos os alunos do Município deste nível de ensino, em circunstâncias que assegurarão mais e melhores condições didácticas, corrigindo as actuais situações de desadequação da própria tipologia das escolas e dos materiais usados face às exigências actuais do ensino e da comunidade escolar. Este novo equipamento contará com uma área total de 1400 m² distribuídos por dois níveis em que o nível 1 ocupará 600 m² e o nível 0 ocupará 810 m². Relativamente ao estabelecimento do Pré-Escolar, seguindo a linha orientadora para a construção e localização de um novo Centro Educativo na Vila de Castanheira de Pêra, está prestes a ser inaugurada a nova instalação. Este novo edifício do Ensino Pré -escolar, que substitui os estabelecimentos públ icos até agora existentes, conta com uma área total de 645 m², distribuídos por um só piso. 2.2. DIMENSÕES E CONDIÇÕES FÍSICAS DAS ESCOLAS O A. E. de Castanheira de Pêra é pequeno, dado que apenas possui instalações escolares do ensino básico em duas lo calidades, sendo a dispersão pouco significativa. A Carta Educativa, já homologada, prevê a concentração de todos os espaços educativos do concelho junto da escola sede do Agrupamento, o que está em vias de ser concretizado, pois o novo edifício do JI já está concluído e o Centro Escolar destinado ao 1.º CEB já se encontra em fase de construção. 29 Diagnóstico Social No que diz respeito ao grupo/turma, pode -se considerar relativamente baixo, à excepção da Ed. Pré -escolar, mas não existe nenhuma criança em lista de espera. No 1.º CEB, a Escola EB1 de Cast anheira de Pêra, tem quatro salas, albergando três turmas com 20 alunos e uma com 19. Na Escola EB1 do Bolo, que tem três salas e duas turmas, com uma frequência de 28 alunos, o número de alunos por cada ano de escolaridade leva a que cada turma tenha dois níveis diferentes. Na escola sede do Agrupamento, todas as turmas são relativamente pequenas, pois, do 5.º ao 8.º ano, o número de alunos leva à existência de duas turmas em cada ano. No 9.º ano, no presente ano lectivo, o númer o de alunos permitiu apenas a constituição de uma turma, situação que se prevê voltar a ser alterada, no próximo ano lectivo, com a constituição de, novamente, duas turmas. Com a renovação do parque escolar, estão criadas excelentes condições físicas para o desenvolvimento da educação pré -escolar, e encontra-se para breve, a resolução dos problemas inerentes às instalações e equipamentos do 1º Ciclo. Q u a n t o à E s c o l a E B 2 , 3 D r . B i s s a ya B a r r e t o , a s s u a s c a r a c t e r í s t i c a s f í s i c a s não são uniformes, pois é const ituída por um bloco com cerca de 40 anos e outro mais recente, com cerca de 11 anos, sendo desde logo o maior entrave à existência de melhores condições para todos os utentes, a inexistência de uma ligação com cobertura entre ambos, um problema que, apesar de diversas vezes referido aos serviços competentes, nunca foi resolvido. O mesmo se verifica nos acessos ao Pavilhão Gimnodesportivo, não existindo também qualquer recreio coberto. A falta de um recreio coberto leva a que os alunos, em dias de chuva e fr io, esperem pelos transportes no átrio, que fica exíguo para todos. O bloco mais antigo, onde se concentram os principais serviços oferece pouca funcionalidade. As acessibilidades a pessoas com mobilidade reduzida são más. O Refeitório é um espaço pouco acolhedor e atractivo, com falta de luminosidade e arejamento, para o qual temos solicitado, por diversas vezes, intervenção urgente. Neste momento, está a ser preparado pela Direcção Regional de Educação do Centro, o projecto de intervenção neste espaço e scolar, que se concretizará, com certeza, no início do próximo ano lectivo. 30 Diagnóstico Social A tipologia de algumas salas também não é a mais adequada, mas vamos adaptando e ajustando os espaços às necessidades, como fizemos para a instalação da Biblioteca, afectando recurs os humanos e materiais, perspectivando sempre a melhoria das condições pedagógico -didácticas. À excepção das necessidades referidas, a diversidade de espaços específicos verifica-se, embora a qualidade dos mesmos, em termos de funcionalidade e segurança, nem sempre seja a melhor. Em relação aos equipamentos, a escola sede tem sido dotada, nos últimos anos, de variados recursos materiais. É de referir que a escola está apetrechada com bons equipamentos didácticos genéricos e salutares equipamentos tecnológicos, possuindo cerca de 80 computadores (incluindo 24 portáteis) em funcionamento, todos ligados à Internet (ou por cabo, ou por wireless – que está disponível em todo o estabelecimento); 5 Quadros interactivos (2 móveis -eBeam, aptos a usar em todas as s alas); projectores multimédia requisitáveis; fixos em todas as salas fotocopiadora/impressora e A3, 3 projectores ligada à multimédia rede; Biblioteca equipada; 3 Salas de Informática (uma de “terminais leves”); rede interna com plataformas específicas de trabalho: Moodle e GATO; Sala de Estudo equipada com computadores e “reforçada” com materiais para Matemática (PAM). A N Á L I S E E S T AT Í S T I CA DO S DA D O S R E C O L H I DO S De acordo com os resultados dos Censos, o concelho de Castanheira de Pêra, apresenta os seguint es dados no que respeita a esta área: 2.3. ESTABELEC IMENTOS DE ENSINO, PÚBLICOS E PRIVADOS, NO CONCELHO QUADRO N.º II – Número de estabelecimentos, 2006/2007 Educação Ensino Pré-escolar Ensino Básico 1.º Ciclo Publico 2 2.º Ciclo Publico Privado Publico Privado Publico 2 _ 1 _ 1 Escolas Superior Profissionais 3.º Ciclo Privado 1 Ensino Secundário Publico Privado _ _ Publico Privado _ _ Privado _ _ Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE 31 Diagnóstico Social QUADRO N.º III – Número de estabelecimento s, 2007/2008 Educação Ensino Pré-escolar Ensino Básico 1.º Ciclo Publico 2 2.º Ciclo Secundário Publico Privado Publico Privado Publico Privado 2 _ 1 _ 1 _ Escolas Superior Profissionais 3.º Ciclo Privado 1 Ensino Publico Privado _ _ _ Publico Privado _ _ Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE Como podemos verificar através da leitura dos dois quadros anteriores, os estabelecimentos de ensino, quer públicos, quer privados, mantêm o mesmo número no concelho, nos anos lectivos re feridos. No presente ano lectivo, e através de dados da Carta Educativa do concelho, podemos salientar a existência de 3 equipamentos destinados ao ensino pré-escolar, 2 destinados ao 1.º ciclo do ensino básico e 1 ao 2.º e 3.º ciclo do ensino básico. De referir o encerramento de seis escolas do 1.º ciclo do ensino básico, pelo reduzido numero de alunos. 2.4 CARACTERIZAÇÃO DA POPULAÇÃO DISCENTE O Agrupamento de Escolas de Castanheira de Pêra alberga um total de 330 alunos, distribuídos pelos estabele cimentos/ grupos/ turma, de acordo com o expresso nas tabelas seguintes. 32 Diagnóstico Social QUADRO N.º IV – Crianças / Alunos por Grupo / Turma e Ano de E scolaridade, em 2008/2009 POPULAÇÃO ESCOLAR 2008/2009 PRÉESCOLAR Jardim de Infância do Bolo Crianças Inscritas Grupos 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos TOTAL Sala 1 11 7 4 2 24 Jardim-de-infância de Castanheira de Pêra Crianças Inscritas Grupos 3 Anos 4 Anos 5 Anos 6 Anos TOTAL Sala 1 4 7 9 - 20 Sala 2 4 8 9 - 21 Total de crianças 8 15 18 - 41 TOTAL GERAL 19 22 22 2 65 POPULAÇÃO ESCOLAR 2008/2009 1.º CEB Escola EB1 do Bolo Alunos Inscritos Turmas 1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano TOTAL Sala 1 1 - 9 1 11 Sala 2 - 5 - 11 16 Total de crianças 1 5 9 12 27 33 Diagnóstico Social Escola EB1 de Castanheira de Pêra Alunos Inscritos Turmas 1.º Ano 2.º Ano 3.º Ano 4.º Ano TOTAL Sala 1 20 - - - 20 Sala 2 - 20 - - 20 Sala 3 - 3 16 - 19 Sala 4 - - 1 19 20 Total de crianças 20 23 17 19 79 TOTAL GERAL 21 28 26 31 106 2.º CEB 68 3.º CEB 91 POPULAÇÃO ESCOLAR 2008/2009 2.º e 3º CEBs E s c o l a E B 2 , 3 D r . B i s s a ya Barreto Turmas 5.º A Alunos Inscritos 17 5.º B 14 6.º A 20 6.º B 17 7.º A 16 7.º B 20 8.º A 18 8.º B 9.º A TOTAL GERAL 5.º Ano 31 6.º Ano 37 7.º Ano 36 17 8.º Ano 35 20 9.º Ano 20 1. 2 3.º CEBs 159 34 Diagnóstico Social Pré. Escolar 65 Quadro Resumo População Escolar por Nível de Ensino 1.º CEB 2.º CEB 3.º CEB TOTAL 106 68 91 330 Nos últimos anos a população escolar tem vindo a diminuir, tendo -se reduzido em 1/3 na última década como evidencia a tabela seguinte. QUADRO N.º V – Evolução da População Escolar na Última Década 1998/1999 2006/2007 2007/2008 2008/2009 Pré-Escolar 87 73 63 65 1.º Ciclo 164 130 122 106 2.º Ciclo 85 76 75 68 3.º Ciclo 160 106 106 91 To t a l 496 385 366 330 No que diz respeito à Acção Social E scolar (ASE), que traduz a realidade social do concelho e se reflecte nos resultados escolares de muitos alunos, constata-se que existe uma elevada percentagem de beneficiários (mais de 65%), como é exposto na tabela seguinte. QUADRO N.º VI – Alunos abrangidos pela Acção Social Escolar no Ano Lectivo 2008/2009 Esc. A A - % Esc. B B - % S/ Esc. S/E - % To t a l Pré-Escolar 22 33,8% 12 18,5% 31 47,7% 65 1.º Ciclo 37 34,9% 37 34,9% 32 30,2% 106 2.º Ciclo 26 38,2% 23 33,9% 19 27,9% 68 3.º Ciclo 26 28,6% 36 39,6% 29 31,8% 91 To t a l 111 33,6% 108 32,8% 111 33,6% 330 35 Diagnóstico Social O muito significativo nú mero de alunos beneficiários de ASE é ilustrativo do nível socioeconómico das famílias. A crise verificada, nas últimas duas décadas, na indústria têxtil, que ocupava quase 50% da população, com o fecho da quase totalidade das fábricas, levou à falta de em prego ou à precariedade do mesmo. Mesmo a recente aposta no turismo, com a abertura da praia com ondas, não veio resolver o problema, pois é um fenómeno sazonal e cria pouco emprego, mesmo no Verão. O analfabetismo ainda é elevado, predominando também entr e os encarregados de educação uma qualificação escolar média -baixa, verificando-se uma relação directa entre o nível de escolarização e socioeconómico dos pais e o desempenho dos respectivos filhos, quer em termos de resultados escolares, como em termos de condutas. O insucesso escolar tem vindo a ser reduzido, duma forma gradual. Não existe diversidade étnica, cultural ou linguística de relevo. A assiduidade dos alunos pode considerar -se satisfatória e o abandono escolar tem sido pouco relevante. No ano lectivo 2008/ 2009, cujos dados não são apresentados por estarem, ainda, sujeitos a tratamento, cremos que ocorreu um decréscimo das falta de assiduidade para menos de um terço da de 2007/2008 decorrente, provavelmente, da aplicação do novo estatuto do aluno. QUADRO N.º VII – Evolução da Assiduidade dos Alunos desde o Ano Lectivo 2006/2007 2005/2006 2.º 3.º Ciclo Ciclo N.º total de faltas - a) Média de faltas por aluno - a) N.º de faltas injustif. Média de faltas injustif. por 718 1066 12,4 2006/2007 2.º 3.º Ciclo Ciclo 2007/2008 2.º 3.º Ciclo Ciclo 2484 3169 3983 33,3 431 1402 8,9 5362 45,1 296 1705 9,7 36 Diagnóstico Social aluno a) Dificuldade na recolha dos dados: até 2005/2006, nas pautas só apareciam as faltas injustificadas. O abandono escolar situa-se a níveis baixos como mostra a tabela seguinte que reúne dados desde o ano lectivo 2006/2007. QUADRO N.º VIII – Evolução das Taxas de Abandono Escolar desde o Ano Lectivo 2006/2007 Ciclos / Anos de Escolarid ade 1.º CE B 2.º CE B 3.º CE B 2006/2007 Aban Anula Excl dono ção usão da por Matrí Falta cula s 1.º 2.º 3.º 4.º 5.º 6.º 7.º 8.º 9.º N.º TOTAL 1 1 1 3 ABANDONO ESCOLAR 2007/2008 2008/2009 Aban Anula Exclu Aban Anula Provas dono ção são dono ção Recuper da por da ação Matrí Faltas Matrí cula cula 1 2 1 1 1 2 2 1 1 1 2 1 4 O novo modelo de referenciação dos alunos com NEEs veio reduzir um pouco a percentagem necessidade de dos apoios mesmos, educativos, verificando -se para agora ultrapassar uma maior dificuldades de desenvolvimento cognitivo. A acção da psicóloga tem sido importante neste processo, assim como a da equipa de intervenção precoce, que faz, desde cedo, o despiste de crianças com problemas de desenvolvim ento. QUADRO N.º IX – Necessidades Educativas Especiais de Carácter Permanente (NEEP ) – Ano Lectivo 2008/2009 Nível de Ensino Número Pré-Escolar 2 37 Diagnóstico Social 1.º Ciclo 12 2.º Ciclo 4 3.º Ciclo 7 To t a l 25 2.5 PESSOAL DOCENTE No universo do pessoal docente em exer cício no Agrupamento, o número de professores contratados não ultrapassa os 17%, existindo portanto uma grande maioria de professores dos quadros. Como cerca de 50% do total dos professores são dos quadros do Agrupamento e a maioria dos do QZP terem usufruído relativamente da estável, plurianualidade o que leva à das colocações, existência de o quadro é condições para a implementação de projectos mais duradouros. QUADRO N.º X – Número de Docentes por Grau de Ensino – Ano Lectivo 2008/2009 Total 41 Pré-Escolar 4 1.º Ciclo 8 2.º Ciclo 10 3.º Ciclo 17 Educação Especial 2 QUADRO N.º XI – Número de Docentes por tipo de Vínculo – Ano Lectivo 2008/2009 Total 41 Quadro de Agrupamento 23 a) Quadro de Zona Pedagógica 11 Contratados 7 a) Titulares: 6, Titulares nomeados em Comissão de Serviço: 4 38 Diagnóstico Social Para a distribuição considerando que a do serviço mesma docente, deve ser seguem -se pautada por os normativos, critérios de bom aproveitamento dos recursos humanos ao serviço da escola, rentabili zando a formação específica de cada docente. Assim, independentemente do grupo de docência em que foi recrutado, o professor poderá leccionar qualquer disciplina, de qualquer ciclo, para a qual possua habilitação adequada. No caso do 2.º CEB, cada docente assegura, sempre que possível, disciplinas a leccionação à mesma turma das ou áreas disciplinares relativas ao seu grupo de recrutamento. No início de cada ciclo são constituídas equipas pedagógicas que acompanharão os alunos até à sua conclusão, pelo qu e os docentes deverão dar continuidade às turmas atribuídas no início do referido ciclo. As Áreas Curriculares Não Disciplinares são leccionadas, no 2.º Ciclo, por dois professores de áreas curric ulares diferentes. No 3.º Ciclo são leccionadas apenas por um professor. No presente ano lectivo foi instituído o cargo de Coordenador da Área de Projecto, a fim de serem aplicadas com mais consistência as opções definidas para o Agrupamento, nessa área: prioridade à Educação para a Saúde e dinamização de projecto s e actividades que visem a humanização do espaço físico das escolas. Duma maneira geral, os docentes são assíduos. O PAA tem uma taxa de execução elevada, não tendo deixado de se realizar qualquer actividade por motivo de falta de assiduidade de docentes . Em relação às actividades lectivas, a falta de assiduidade também não é elevada. No entanto, o facto de o Agrupamento ter um número reduzido de docentes, leva a que haja dificuldades na garantia de aulas de substituição a todos os tempos lectivos. 2.6 PESSOAL NÃO DOCENTE Actualmente, o número de funcionários não docentes, na escola sede do Agrupamento, fica aquém das necessidades. Ultimamente aposentaram -se vários funcionários, sendo que, tendo como referência a legislação recente 39 Diagnóstico Social sobre a dotação máxima de r eferência de funcionários pelos agrupamentos de escolas (Portaria n.º 1049 -A/2008, de 16/09), temos falta de um assistente de administração escolar nos serviços administrativos. Na Escola EB1 de Castanheira de Pêra, só temos uma auxiliar para 79 alunos, valendo-nos a Câmara Municipal, que destacou uma funcionária dos seus quadros para aí prestar serviço. Apesar disso, no 1.º CEB há um défice de funcionários não docentes, afectos às AECs. A Autarquia tem sentido dificuldades em assegurar pessoal, sendo m uitas vezes o Agrupamento a tomar medidas para suprir essas necessidades. QUADRO N.º XII – Número de Funcionários por Categoria Profissional – Ano Lectivo 2008/2009 To t a l ( n o A g r u p a m e n t o ) 28 Administrativos 4 Auxiliares de Acção Educativa 14 Cozinheiros 3 Guardas Nocturnos 2 Psicólogos 1 a) AAEs da Autarquia 2 Assalariadas 1.º Ciclo (4h/dia) 2 a) Protocolo com a CERCICAPER . Quanto ao vínculo, cerca de ¾ do pessoal pertence aos quadros. Com a recente aposentação dos funcionários mais antigos, existem agora poucos problemas relacionados com a sua formação de base. Além disso, o Agrupamento tenta promover o máximo de formação para o pessoal não docente. Também já chegámos a um patamar em que temos, pelo menos, dois funcionários habilitados para cada ser viço. As áreas de suporte administrativo estão informatizadas e a sua capacidade de resposta tem sido razoável. 40 Diagnóstico Social Projecto Educativo As prioridades do PE apontam, em primeira instância, na Educação para a Cidadania. Este projecto visa, essencialmente, a pr omoção coerente do sucesso da actividade educativa, tendo em conta os recursos existentes, de acordo com os objectivos definidos. A sua missão é diversificada, pois, embora complementares, são três os objectivos gerais do Agrupamento: Melhorar os process os de ensino – aprendizagem, de forma a criar melhores condições para o aumento do sucesso escolar; Promover uma educação para a Cidadania, ajudando a desenvolver atitudes de mudança, participação e cooperação; Promover um envolvimento mais activo dos pais e encarregados de educação na vida da escola, valorizando -a, e no acompanhamento do processo educativo dos seus educandos. Clima e ambiente educativos Actualmente, não se registam casos graves de indisciplina. Por vezes existe um certo tipo de indisciplina, característica da adolescência, por vezes frequente e reincidente, em contexto de sala de aula ou de recreio, motivada, pensamos, por uma certa necessidade de afirmação de alguns alunos, sobretudo dos mais velhos, que, às vezes se revela pelo lado negativo. Normalmente, uma conversa com o Director de Turma ou o Presidente do Conselho executivo, resolvem o problema, sendo também contactado o encarregado de educação. Resultados académicos Os resultados académicos são avaliados período a período e no fin al do ano lectivo, construindo -se estatísticas próprias, comparando a sua evolução no tempo, com anos lectivos anteriores e, quando disponíveis, com resultados externos e nacionais (exames nacionais, provas de aferição) e ainda, quando possível, com os agr upamentos próximos. As tabelas seguintes resumem diferentes análises dos diversos elementos referentes à avaliação de alunos. Os resultados da avaliação final do 41 Diagnóstico Social presente ano lectivo não são considerados por ainda estarem a ser sujeitos a tratamento. QUADRO N.º XIII – Evolução Interna – Taxas de Transição / Conclusões Globais, por Ano de Escolaridade 2005/20 06 2006/20 07 1.º Ano 2.º Ano 2.º Ano 4.º Ano Global 1º CEB 5.º Ano 6.º Ano Global 2º CEB 7.º Ano 8.º Ano 9.º Ano Global 3º CEB 2007/20 08 100% 86,1% 97,4% 96,8% 95% 100% 87,5% 96,4% 87,5% 92,8% 100% 83,3% 93,3% 93,9% 92,6% 93% 96,4% 94,4% 97,1% 92,7% 94,8% 89,2% 91,7% 90,4% 87,2% 82,4% 74,3% 81,3% 77,4% 71,8% 77,9% 75,4% 87,8% 82,1% 68,5% 79,5% QUADRO N.º XIV – Provas de Aferição – 4.º ano – Comparação com os Resultados Nacionais Agrupamento Nacional Agrupamento Nacional Língua Portuguesa 2005/2006 2006/200 2007/2 7 008 % de resultados A + B + C 88,2% 87,5% 89,1% 89,5% Matemática 67,6% 80,3% - 81,2% 90,8% QUADRO N.º XV – Provas de Aferição – 6.º ano – Comparação com os Resultados Nacionais e Internos 2005/2006 2006/2007 2007/2008 LÍNGUA PORTUGUESA % de resultados A + B + C 42 Diagnóstico Social Agrupamento Nacional Classificação Interna de Frequência Agrupamento Nacional Classificação Interna de Frequência - 91,9% 85,4% 91,4% 93,4% % de níveis superiores a 2 - 91,8% 91,6% MATEMÁTICA % de resultados A + B + C 62,2% 91,5% 58,9% 81,7% - % de níveis superiores a 2 - 80% 83,3% QUADRO N.º XVI – Provas de Aferição – Língua Portuguesa – 4.º ano – Respostas Correctas, segundo a Competência Específica Competência específica Expressão Escrita Conhecimento Explícito da Língua Leitura 2006/2007 Nacional Agrupamento 32,6% 22,6% 2007/2008 Agrupamento 25,5% 64,2% 64,4% 50% 63,2% 59,3 46,4% QUADRO N.º XVII – Provas de Aferição – Língua Portuguesa – 6.º ano – Respostas Correctas, segundo a Competência Específica Competência específica Expressão Escrita Conhecimento Explícito da Língua Leitura 2006/2007 Nacional Agrupamento 34,7% 37,5% 2007/2008 Agrupamento 27,7% 11,5% 2,8% 47,3% 63,5% 61,5% 66,1% QUADRO N.º XVIII – Provas de Aferição – Matemática – 4.º ano – Respostas Correctas, segundo a Competência Específica 2006/2007 2007/2008 Competência Específica Nacional Agrupamento Agrupamento Álgebra e 70,5% 55,8% 69% 43 Diagnóstico Social Funções Estatística e Probabilidades Geometria e Medida Números e Cálculo 59,9% 60,6% 77% 70,4% 66,5% 58,8% 64,6% 56% 63,1% QUADRO N.º XIX – Provas de Aferição – Matemática – 6.º ano – Respostas Correctas, segundo a Competência Específica Competência Específica Álgebra e Funções Estatística e Probabilidade Geometria Números e Cálculo 2006/2007 Nacional Agrupamento 2007/2008 Agrupamento 66,9% 83,3% 67,7% 73,2% 77,6% 75,8% 41,1% 40% 58,6% 40,1% 38,1% 65% QUADRO N.º XX – Exames Nacionais – 9.º Ano – Comparação com os Resultados Nacionais e Internos 2005/2006 Agrupamento Nacional Classificação Interna de Frequência Agrupamento Nacional Classificação Interna de Frequência 29% 56% 90% 12,9% 38% 58% 2006/2007 2007/2008 LÍNGUA PORTUGUESA 74% 54,5% 88% 83,2% 96% 78,8% MATEMÁTICA 0% 29% 45,5% 55,1% 52% 45,5% QUADRO N.º XXI – Exames Nacionais – 9.º Ano – 2007/2008 Comparação com os Resultados das Escolas dos Concelhos Vizinhos e respectiv a posição, a nível nacional, num universo de 1270 Posição Escola LÍNGUA PORTUGUESA Média 44 Diagnóstico Social Escola Secundária de Figueiró dos Vinhos E s c o l a E B 2 , 3 D r . B i s s a ya B a r r e t o Escola EB2,3 Miguel Leitão de Andrada MATEMÁTICA E s c o l a E B 2 , 3 D r . B i s s a ya B a r r e t o Escola EB2,3 Miguel Leitão de Andrada Escola Secundária de Figueiró dos Vinhos 914 1071 1216 645 740 872 3,1 3,0 2,8 2,9 2,8 2,7 QUADRO N.º XXII – Disciplinas com maior insucesso – Evolução no 2.º Ciclo 2005/2006 5.º ano 6.º ano História e Geografia Matemática de Portugal Educação Visual e In glês Tecnológica In glês Matemática Ciências da Natureza e Educação Musical 2006/2007 5.º ano 6.º ano 2007/2008 5.º ano 6.º ano Área de Projecto Matemática Matemática Matemática Língua Portuguesa In glês Ciências da Natureza Língua Portuguesa Língua Portuguesa História e Geografia de Portugal Ciências da Natureza Área de Projecto História e Geografia de Portugal Ciências da Natureza EVT e Educação Musical Língua Portuguesa QUADRO N.º XXIII – Disciplinas com maior insucesso – Evolução no 3.º Ciclo (7.º e 8.º Anos) 2005/2006 7.º ano 8.º ano 2006/2007 7.º ano 8.º ano 2007/2008 7.º ano 8.º ano Ciências FísicoHistória Químicas Matemática In glês História In glês In glês Matemática In glês Ciências FísicoQuímicas Matemática In glês História Geografia Matemática Geografia História Matemática Língua Portuguesa História Ciências FísicoQuímicas Matemática In glês Geografia QUADRO N.º XXIV – Disciplinas com maior insucesso – Evolução no 3.º Ciclo (9.º Ano) 2005/2006 2006/2007 2007/2008 45 Diagnóstico Social 9.º ano In glês Matemática Matemática Matemática História In glês Ciências FísicoQuímicas In glês História História Francês Língua Portuguesa Resultados sociais da educação Os resultados são apresentados e debatidos em Conselhos de Tu rma, Conselho Pedagógico e nos Departamentos. O impacto da sua acção educativa é analisado no Conselho Municipal de Educação. Numa análise global há que retirar as seguintes conclusões: - Níveis mínimos de abandono escolar; - Taxas de retenção inferiores a 8% no 1.º Ciclo, 10% no 2.º Ciclo e 21% no 3.º Ciclo); - Subida das médias nos exames nacionais de Língua Portuguesa e, significativamente, de Matemática, que duplicou: Em 2007, média global de 2,15 (média de 2,89 a Língua Portuguesa; média de 1,41 a Matemátic a); Em 2008, média global de 2,95 (média de 3,0 a Língua Portuguesa; média de 2,9 a Matemática); - Resultados das provas de aferição melhores que os nacionais, em Matemática, no 6.º ano, tanto em 2007, como em 2008; - Resultados das provas de aferição idêntico s aos nacionais, em Língua Portuguesa, no 6.º ano, em 2008, e melhores, em 2007; 46 Diagnóstico Social - Resultados das provas de aferição idênticos aos nacionais, em Língua Portuguesa, no 4.º ano, tanto em 2007, como em 2008; - Boa capacidade do Agrupamento para participação em Pr ojectos e Concursos, locais e nacionais; - Boa articulação com as instituições locais (parcerias diversas). C A R T A E D UC AT I V A De acordo o Decreto -Lei n.º 7/2003 de 15 de Janeiro, há uma transferência de atribuições e competências da administração central para as autarquias. Assim, o referido conselhos diploma, municipais de transfere educação, competências um relativamente aos fundamental de órgão institucionalização da intervenção das comunidades educativas a nível do concelho, e no que respeita à elaboraçã o da carta educativa, uma ferramenta fundamental de organização da rede de ofertas de educação e de ensino. O Conselho Municipal de Educação foi instalado no concelho a 17 de Setembro de 2002 tendo o seu Regulamento Interno sido publicado na II Série do Diário da República de 31 de Maio de 2002. A Carta Educativa de Castanheira de Pêra foi aprovada pelo Conselho Municipal de Educação em 2008 . 47 Diagnóstico Social SECTOR SOCIAL Saúde I I I . A S A ÚD E NO CO NC E L H O D E CA S T A NH E I RA DE PE RA 48 Diagnóstico Social A N Á L I S E E S T AT I S T I CA DO S D A D O S R E C O L H I DO S Ao nível de infra estruturas de saúde, o concelho de Castanheira de Pera, dispõe de um Centro de Saúde, situado na área central da vila, respondendo às duas freguesias do concelho. Como infra estruturas complementares o con celho conta com o funcionamento de uma farmácia. De acordo com os dados recolhidos, o concelho de Castanheira de Pera, apresenta os seguintes dados no que respeita a esta área: 3.1.CENTRO DE SAÚDE DE CASTANHEIRA DE PERA As consultas no Centro de Saúde d ecorrem nos dias úteis, das 09.00h. à s 18.00. O Serviço de Atendimento Pe rmanente, funciona das 14.00h. à s 20.00h. nos dias úteis, e das 08.00h. à s 20.00h., ao fim de semana e feriados, ou seja, durante a noite, não existe nenhum médico de serviço. Convém referir que o índice de envelhecimento do concelho tem vindo a aumentar, e que, regra geral, são as pessoas com mais idade as que necessitam de mais cuidados de saúde. Actualmente não dispõe de unidade de internamento e e stá organizado em Equipas de Saúde, cada uma das quais constituída por médico, enfermeiro e administrativo. Os utentes do Centro de Saúde podem també m usufruir do Gabinete do Cidadão. Este gabinete é composto por um administrativo , e tem como objectivo ajudar, apoiar e proporcionar aos utentes um atendimento de qualidade. Funciona das 11.00h. às 12.00h, às quartas-feiras. 49 Diagnóstico Social Quando necessário e se justifique, o médico de família desloca-se ao domicílio. Existem ainda consultas de Cessação Tabágica e Desabituação Alcoólica. No que respeita à especialidade das consultas efectuadas, podemos referir: - Saúde do Adulto - Planeamento Familiar - Saúde Infantil e Juvenil - Saúde Materna - Rastreios No total, o Centro de Saúde, efectuou 19414 consultas, segundo dados dos Censos de 2001, que se repartiram po r estas especialidades. A grande parte foram consultas de medicina geral e familiar. De salientar que apenas se registaram 425 consultas ao nível do Planeamento Familiar . Para além destas, existem outros serviços prestados pelo Centro de Saúde, nomeadamente, Saúde Escolar, Saúde Pública e Vacinação. No que se refere ao quadro de pessoal, o Centro de Saúde dispõe de um total de 19 funcionários (3 médicos, 4 enfermeiros, 1 técnico de saúde ambiental, 5 assistentes operacionais e 1 motorista). De seguida iremos analisar o número de utentes do Centro de Saúde e de algum modo caracteriza-los. QUADRO N.ºXXV – Utentes inscritos no Centro de Saúde Grupo Etário Sexo Masc. Sexo Fem. Total % <1 7 11 18 0.49 1 - 4 51 43 94 2.56 5 - 9 71 59 130 3.55 10 - 14 90 75 165 4.50 15 - 19 84 83 167 4.55 20 - 24 92 90 182 4.96 25 - 29 109 108 217 5.92 30 - 34 129 99 228 6.22 35 - 39 110 96 206 5.62 40 - 44 101 117 218 5.94 45 – 49 133 122 255 6.95 50 Diagnóstico Social 50 – 54 121 115 236 6.44 55 – 59 133 130 263 7.17 60 – 64 113 134 247 6.74 65 – 69 108 114 222 6.05 70 - 74 117 156 273 7.44 >= 75 190 356 546 14.89 TOTAL 1759 1908 3667 Fonte: Centro de Saúde de Castanheira de Pera , 2008 O Centro de Saúde registava um total de 3667 utentes inscritos. Este número inclui também utentes inscritos de concelhos vizinhos, o que justifica em parte o facto deste número ser superior ao número total de habitantes do concelho. A maioria como era de prever tem idade superior aos 65 anos. De salientar que as mulheres são o maior grupo, 52 % do total. As doenças identificadas com maior frequência são nomeadamente a osteoartrose, doenças cardiovasculares, hipertensão arterial, insuficiência cardíaca, diabetes e neoplasias. 3.2.OUTROS EQ UIPAMENTOS DE SAÚDE NO CONCELHO Ao nível de consultórios privados o concelho conta com os seguintes serviços: 1 Clínica com especialidades em clínica geral, medicina do trabalho, acupunctura, entre outras ; 1 Clínica Médica Dentária; 2 Postos de Recolha de Sangue. QUADRO N.ºXXVI – Síntese dos Equipamentos de Saúde do concelho Equipamento Castanheira de Pera Centro de Saúde 1 Farmácias 1 Clínica Privadas 2 Laboratórios de Analise 2 2008 51 Diagnóstico Social SECTOR SOCIAL Acessibilidade e Transportes I V. A C E S S I B I L I D AD E E T R AN S PO R T E S NO CO NC E L H O D E C A S T A NH E I R A D E P E R A 52 Diagnóstico Social Apesar de ser um concelho do interior do país, em termos de acessibilidade pode identificar-se uma rede diversificada que liga Castanheira de Pera aos principais centros urbanos existentes na sua proximidade. Desta forma, no que respeit a à rede ferroviária regista -se a proximidade das linhas de caminho de ferro da Lousã a 22 km, de Miranda do Corvo a 30Km, de Pombal a 40Km e de Tomar a 55 km. A distância a estas localidades é aproximada. Relativamente à rede rodoviária é de referir a EN 236-1 que é fundamental para Castanheira de Pera, dado permitir a ligação deste concelho ao IC8 e, consequentemente, a todos os grandes eixos viários das principais redes nacionais e complementares. Existe, desta forma, ligação ao IC8 que futuramente irá ligar Figueira da Foz a Castelo Branco, ao IC3 ligando Condeixa a Setúbal e ao IP1 que liga Lisboa ao Porto ao qual se tem acesso através do nó rodoviário de Pombal. É ainda de referir que o concelho se encontra a uma distância de aproximadamente 60 km da cidade de Coimbra e 80 km de Leiria. No tocante à rede municipal propriamente dita, esta cobre todos os aglomerados populacionais do concelho. 4.1.TRANSPORTES PÚBLICOS NO CONCELHO A população do concelho é servida diariamente por transportes da rodoviária da Beira Litoral, rede de táxis utilizada na sua generalidade para ida a consultas à cidade de Coimbra, e transportes escolares. 4.1.1. Rodoviária da beira litoral e rede nacional de expressos 53 Diagnóstico Social Relativamente à Rodoviária, os habitantes do concelho, podem usufruir dos seus transportes, todos os dias com exce pção dos Sábados, quer às 07.00h ou as 17.00h, no trajecto Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos. Quanto ao Expresso, os habitantes do concelho, podem viajar até Lisboa todos os dias, excepto doming os e feriados, com saída de Castanheira de Pera às 08.05h. Às sextas-feiras ou quintas se for véspera de feriado, o Expresso sai às 12.55h. Às sextas -feiras e domingos, ou segundas se for feriado, a partida para Lisboa é à s 16.25h. No trajecto inverso, ou seja de Lisboa para Castanheira de Pera, existe um Expresso que chega ao concelho às 18.00h. todos os dias com excepção dos domingos e feriados. Existe ainda outro, que às 11.40h. chega a Castanheira de Pera, mas só às sextas -feiras e sábados. Estes Expressos têm sempre como início ou o concelho da Pampilhosa da Serra ou Lisboa, sendo o destino final, um ou outro. 4.1.2. Táxis no concelho Relativamente ao número de táxis dis poníveis no concelho são 10. 4.1.3. Transportes escolares No que respeita aos transportes escolares, estes são assegurados, quase na sua totalidade pelo Município, até ao último ano do 3.º ciclo do ensino básico. Os alunos do ensino secundário, que frequentam os estabelecimentos de ensino de Figueiró dos Vinhos ou de Pedrógão Gran de, têm transporte dos diversos lugares do concelho onde residem até ao centro da vila, onde posteriormente têm acesso a outros transportes. 54 Diagnóstico Social SECTOR SOCIAL Ambiente V . O AM B I E NT E NO C O N C E L H O DE CA S T AN H E I R A D E PERA 55 Diagnóstico Social 5.1.ABASTECIMENTO DE ÁGUA NO CONCELHO Através da observação dos dados dos Censos de 2001, podemos verificar que toda a população do concelho é servida com abastecimento domiciliário de água. Ainda no ano de 2001, foi assinado pela autarquia, um protocolo de adesão ao Sistema Multimunicipal de Abastecimento e de Saneamento de Águas Residuais, juntamente com outros 12 concelhos: Figueiró dos Vinhos, Pedrogão Grande, Alvaiázere, Sertã, Tomar, Vila Velha de Ródão, Proença-a-Nova, Pampilhosa da Serra, Oleiros, Idanha -a-Nova, Castelo Branco e Ferreira do Zêzere. 5.2.DRENAGEM E TRATAMENTO DE ÁGUA S RESIDUAIS É de salientar que 90% da população do concelho é servida com sistemas de drenagem de águas residuais e 85% com estações de tratamento de águas r e s i d u a i s 5. 5.3.GESTÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS Toda a população do concelho é servida com sistemas de recolha de r e s í d u o s s ó l i d o s u r b a n o s , s e n d o r e c i c l a d o s 4 , 6 % 6. 5.4.FLORESTA E INCENDIOS FLORESTAIS Em relação à floresta no concelho de Castanheira Pera, esta ocupava em 1991, cerca de 30,7% do solo, sendo a taxa de arborização de 45,2%. A taxa de terrenos incultos situa -se nos 38%. De salientar que, 31,7% do solo corresponde a zonas ardidas. 5 6 INE –Censos 2001 INE –Censos 2001 56 Diagnóstico Social No ano de 2001, ocorreram 14 incêndios florestais, o que corresponde a 0.6ha de área ardid a no concelho, respectivamente, 0.5 em povoamentos f l o r e s t a i s e 0 . 1 e m m a t o 7. O corpo activo do Corpo de Bombeiros regista 149 pessoas, no ano de 2 0 0 1 8. A prevenção dos incêndios tem sido uma preocupação a nível nacional. Neste contexto, a autarquia de C astanheira de Pera tem vindo a reforçar também o seu empenho na prevenção, nomeadamente através da limpeza de matas. O Serviço Municipal de Protecção Civil dispõe de 3 viaturas , uma Comissão Municipal de Defe sa da Floresta Contra Incêndios e uma equipa de intervenção permanente, prevista no âmbito de um protocolo celebrado entre o Município, a Autoridade Nacional de Protecção Civil e a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários. Durante 3 meses, Julho, Agosto e Setembro, meses em que normalmente se registam maior número de incêndios florestais, as patrulhas da Protecção Civil são levadas a cabo 24h por dia. O concelho dispõe de postos de vigia que têm um papel de extrema importância na prevenção dos incêndios e de uma pista no Santo António da Neve, de enorme utilidade no combate aos incêndios. 7 8 INE –Censos 2001 INE –Censos 2001 57 Diagnóstico Social SECTOR SOCIAL Habitação V I . A H A B I T A ÇÃ O N O CO N CE L H O D E C AS T A N H E I R A DE PERA 58 Diagnóstico Social A N Á L I S E E S T AT I S T I CA DO S D A D O S R E C O L H I DO S O aumento populacional é acompanhado usualmente, por u m acréscimo da construção de edifícios. No entanto, no concelho de Castanheira de Pera, apesar de se registar um decréscimo da população nos últimos anos, verificamos um aumento ao nível da construção. 6.1.EDIFIC IOS SEGUNDO ÉPOCA DE CONSTRUÇÃO QUADRO N.ºXXVII – Edifícios existentes no concelho, segundo a época de construção, 2001 Época de construção N.º de edifícios Antes de 1919 638 1919-1945 373 1946-1970 591 1971-1990 573 1991-2001 303 2478 Total: Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE Através de uma leitura atenta do quadro anterior podemos verificar que a construção aumentou significativamente. Apesar do número de edifícios construídos no último período referenciado no quadro anterior, ser menor que o período anterior, este abran ge a construção de edifícios durante 19 anos, enquanto que o ultimo período, ou seja de 1991-2001 abrange apenas 10 anos de construção, quase metade do tempo, o que nos leva a concluir que a construção aumentou, quer no concelho de Castanheira de Pera, fac to que também se verifica na Região Centro. No sentido de aprofundar um pouco mais o conhecimento relativo à realidade habitacional de Castanheira de Pera, atente -se aos dados que se seguem. 6.2.TIPO DE HABITAÇÃO E REGIME DE OCUPAÇÃO 59 Diagnóstico Social QUADRO N.ºXXVIII – Edifícios existentes no concelho, seg undo o tipo de utilização, 2001 Tipo de utilização Edifícios exclusivamente residenciais Edifícios principalmente residenciais Edifícios principalmente não residenciais Total: N.º de edifícios 2370 97 11 2478 Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE QUADRO N. ºXXIX – Alo ja me nto s fa miliare s segundo o ti po de aloja me nto e for ma de ocupação, 2001 Tipo de alojamento N.º de alojamentos Clássicos 2668 Barracas - Outros 1 Total: 2669 Forma de ocupação N.º de alojamentos Ocupados Residência habitual Ocupados Uso sazonal ou secundário Vagos 1400 Total: 2669 872 397 Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE De um total de 2478 edifícios recenseados, 2370 são utilizados exclusivamente como residê ncia, ou seja cerca de 95%. No que respeita ao número de alojamentos, estes perfazem um total de 2669, sendo a maior parte classificada como do tipo clássico. É de salientar a não existência de barracas no concelho. No que concerne à forma de ocupação a maior parte é constituída por residências habituais. Existem ainda 397 habitações vagas e 872 que são apenas ocupadas sazonalmente ou como habitação secundária. As condições habitacionais, constituem um factor importante na avaliação da qualidade de vida, assim e relativamente à s infra-estruturas dos 1400 alojamentos familiares existentes de residência habitual, podemos analisar o quadro que se segue. 6.3.CONFORTO E SALUBRIDADE 60 Diagnóstico Social QUADRO N.ºXXX – Edifícios existentes no concelho, segundo estado de conserva ção, 2001 Estado de conservação N.º edifícios Sem necessidade de reparação 1294 Com necessidade de reparação 697 Pequenas reparações Reparações médias Grandes recuperações Total 305 142 1144 Muito degradado 41 Total 2479 Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE Relativamente ao estado de conservação da maior parte dos edifícios recenseados em 2001 apresentam -se na sua generalidade sem necessidade de grandes reparações. De salientar a existência de 41 edifícios em estado considerado muito degradado. QUADRO N.º XXXI – Alojamentos familiares de residência habitual no concelho, segundo a existência de infra estruturas básicas, 2001 Infra estruturas N.º de alojamentos 1395 Com electricidade Sem electricidade 5 Total: 1400 Com água 1376 Sem água 24 Total: 1400 Com esgotos 1320 Sem esgotos 80 Total: 1400 Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE Segundo dados dos últimos censos, a quase totalidade dos alojamentos familiares dispõe d e electricidade, água e esgotos. Não obstante, é de frisar a ainda existência de 5 alojamentos sem electricidade, de 24 sem água e de 80 que não possuíam esgotos. 6.4.HABITAÇÃO SOCIAL 61 Diagnóstico Social O concelho de Castanheira de Pêra dispõe de um bairro de habitação social, no âmbito do Programa de Habitação Social para Arrendamento destinado ao realojamento da população residente em barracas. Neste processo, participam, o Município, o INH – Instituto Nacional de Habitação e o IGAPHE – Instituto de Gestão e Alienaç ão do Património Habitacional do Estado. O concelho dispõe de 20 fogos, com a seguinte tipologia: - T2 =13 fogos - T3 = 4 fogos - T4 = 3 fogos 62 Diagnóstico Social SECTOR SOCIAL Economia e Emprego V I I . E CO NO MI A E E M P RE G O E M C A S T AN H E I RA DE PERA 63 Diagnóstico Social A N Á L I S E E S T AT I S T I CA DO S D A D O S R E C O L H I DO S Relativamente ao sector da Economia, analisemos os seguintes gráficos. GRAFICO N.º VIII – Empresas e Sociedades com sede na re gião segundo a CAE -Ver.2, 31.12.2001 160 140 120 100 80 60 40 20 0 N.º Empresas - CAE A+B C D E N.º Sociedades - CAE F G H I J K L+M+N+O+P+Q Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE Anexo com dados relativos ao gráfico – página 180 GRAFICO N.º IX – População activa por sector de actividade, 1991 e 2001 70 60 50 Sector Prim ário 40 Sector Secundário 30 Sector Terciàrio 20 10 0 1991 2001 Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE Anexo com dados relativos ao gráfico – página 181 Quanto à estrutura do emprego segundo o sector de actividade, os dados da Comissão de Coordenação da Regi ão Centro referentes a 1991, demonstram que a maior parte da população está empregada no sector secundário, ou seja 63,85%, o que corresponde a 987 indivíduos. De seguida surge o sector terciário com 478 indivíduos, isto é 30,9%. Na Região Centro e no Continente verifica-se o oposto, ou seja, há uma predominância do sector terciário. Porém, segundo o Anuário estatístico de 2002, do total de 389 empresas com sede na região, 147 são destinadas ao comércio por grosso e a retalho, reparação de automóveis, mot ociclos e de 64 Diagnóstico Social bens de uso pessoal e doméstico, como podemos verificar no quadro anterior. Ou seja, é possível verificar algumas alterações na distribuição da população activa no concelho. As alterações mais significativas verificam -se nos sectores secundár io e terciário. O sector secundário diminuiu em percentagem cerca de 20,9% e o sector terciário pelo contrário teve um aumento de cerca de 22,3%. No caso do sector secundário é necessário ter em consideração a grave crise local que tem vindo a afectar a i ndústria têxtil e de lanifícios, que causou o aumento de desempregados neste sector. O aumento de activos no sector terciário pode justificar -se também pela crise mencionada, já que alguns indivíduos, anteriormente do sector secundário, terão passado a pertencer ao sector terciário. Em relação ao sector primário a sua variação não é significativa. Verifica se no concelho uma agricultura de subsistência, onde predomina o olival, a cultura do milho, batata, centeio, feijão e hortícolas. Este facto, relaciona se com a fraca capacidade de utilização do solo e a sua qualidade, cujo estudo indica que 11,8% é favorável à utilização agrícola, 87,75% não o é e 0,5% é considerado indefinido. A taxa de actividade do concelho de Castanheira de Pera é de 38.7%, o que corresponde a 1443 indivíduos, em 1991 este valor era de 37.9%, ou seja, n ã o s e v e r i f i c a u m a v a r i a ç ã o s i g n i f i c a t i v a 9. De seguida iremos debruçarmo-nos sobre o sector do Emprego. 9 INE –Censos 2001 65 Diagnóstico Social B RE VE AB O R DA G E M C O M P AR A T I VA DO S D E S E M P RE G AD O S DO CO NCE L H O , N O S A NO S 2 0 0 6 / 2 0 0 7 e 2008 Tendo como fonte o Centro de Emprego de Figueiró dos Vinhos, iremos de seguida apresentar alguma informação relativamente aos desempregados de Castanheira de Pera, inscritos naquela instituição. QUADRO N.º XXXII – Desemprego registado no Concelho de Castanheira de P êra segundo Género Género Masculino Feminino Total Anos 2007 45 96 141 2006 61 92 153 2008 69 86 155 Fonte: Centro de Emprego de Figueiró dos Vinhos, 200 8 Tendo em conta a diminuição da população residente no Concelho de Castanheira de Pêra convém salientar que o número de desempregados no referido Concelho acompanha o decréscimo populacional. Apesar disso, podemos verificar, através da análise d o quadro n.º XXXII, um aumento de desempregados do ano 2007 para o ano 2008, sendo que de 141 desempregados aumentou para 155 desempregados. É de ressalvar predominância do género feminino enquanto maior número de desempregadas, em todos os anos constantes no quadro. 66 Diagnóstico Social GRAFICO N.ºX – Desemprego registado no Concelho de Castanheira de Pêra segundo o Grupo Etário 128 25 2006 132 120 23 21 2007 Jovens 2008 Adultos Fonte: Centro de Emprego de Figueiró dos Vinhos, 2008 Anexo com dados r elativos ao gráfico – página 181 Como podemos verificar na anál ise do gráfico n.º X o grupo etário que possui mais desempregados é o Grupo dos Adultos, em todos os anos discriminados. A faixa etária dos Jovens revela um aumento do ano de 2007 par a o ano de 2008, porém continua a ser o grupo etário menos predominante nos registos de desemprego. 67 Diagnóstico Social GRAFICO N.ºXI – Desemprego registado no Concelho de Castanheira de Pêra segundo os níveis de escolaridade 73 58 52 48 47 22 44 20 18 14 11 12 8 11 9 2 0 2006 2007 <1.º Ciclo EB Secundário 1.º Ciclo EB Médio 0 2008 2.º 3.º Ciclo EB Superior Fonte: Centro de Emprego de Figueiró dos Vinhos, 2008 Anexo com dados relativos ao gráfico – página 181 Conforme nos indica o gráfico n.º XI a grande maioria dos desempregados registados possuem como grau de escolaridade o 1.º Ciclo do ensino básico, sendo que em 2006 estavam inscritas 58 pessoas desempregadas com esse grau de escolaridade, que diminuiu o seu valor no ano de 2007 para 52, e por conseguinte aumentou no ano de 2008 para 73 desempregados. É de salientar que o número de desempregados com um grau de instrução menor, que engloba indivíduos analfabetos e/ou com poucos anos de escolaridade não tendo concluí do o 1.º ciclo do ensino básico, mantém -se ao longo dos anos, sendo que e m 2006 este número de sujeitos era de 11, havendo uma diminuição em 2007 para 8 , e por sua vez um acréscimo em 2008 para 11 indivíduos desempregados. No que concerne o grau de escolaridade do 2.º e 3.º ciclo assistimos em ambos os casos a uma diminuição pouco significativa de desempregados com esse grau de instrução do ano de 2006 para o ano de 2007, e do ano 2007 para 2008. 68 Diagnóstico Social No que diz respeito ao nível secundá rio, médio e superior, podemos observar no respectivo gráfico, que em ambos ocorre uma diminuição de desempregados inscritos desde do ano 2006 até ao ano 2008. GRAFICO N.ºXII – Distribuição dos Indivíduos desempregados, inscritos no Centro de Emprego de Figueiró dos Vinhos, por Actividade Profissional 2006 2007 2008 C.N.P. 1.1 C.N.P. 3.1 C.N.P. 1.2 C.N.P. 3.2 C.N.P. 1.3 C.N.P. 3.3 C.N.P. 2.1 C.N.P. 3.4 C.N.P. 2.2 C.N.P. 4.1 C.N.P. 2.3 C.N.P. 4.2 C.N.P. 2.4 C.N.P. 5.1 C.N.P. 5.2 C.N.P. 6.1 C.N.P. 6.2 C.N.P. 7.1 C.N.P. 7.2 C.N.P. 7.3 C.N.P. 7.4 C.N.P. 8.1 C.N.P. 8.2 C.N.P. 8.3 C.N.P. 9.1 C.N.P. 9.2 C.N.P. 9.3 C.N.P. 9.9 Fonte: Centro de Emprego de Figueiró dos Vinhos, 2008 Anexo com dados relativos ao gráfico – página 181 Ao observar o gráfico n.º XII podemos concluir que os desempregados inscritos no centro de emprego de Figueiró dos Vinhos detêm uma notável variedade de áreas profissionais, segundo a Classificação Nacional de Profissões. O código 9.1 representa os trabalhadores não qualifi cados dos serviços e comércio sendo estes os que predominam no gráfico com um valor bastante significativo. De seguida, prevalecem os trabalhadores não qualificados das minas, da construção civil e obras públicas, da indústria de transformação e dos transportes (código 9.3), seguidos pelas pessoas dos serviços directos e participação de protecção e segurança (código 5.1). 69 Diagnóstico Social Em quarto lugar encontra m-se os empregados de escritório (código 4.1) e por último (dos números mais elevados apresentados no gráfico) os desempregados na categoria de outros operários, artífices e trabalhadores similares, representados pelo código 5.1 . Torna-se importante referir que ao longo dos três anos assinalados no gráfico, regista-se um aumento do número de desempregados inscritos no centro de emprego de Figueiró dos Vinhos, das categorias profissionais acima referidas. Apenas a Classificação Nacional de Profissões n.º 4.1, que diz respeito aos empregados de escritório, tem registado ao longo dos anos uma ligeira diminuição. QUADRO N.º XXXIII – Desemprego registado no Concelho de Castanheir a de Pêra segundo tempo de inscrição Tempo de Inscrição <1 Ano 1 Ano e + Anos 2007 2006 91 62 2008 86 55 98 57 Fonte: Centro de Emprego de Figueiró dos Vinhos, 2008 Relativamente ao tempo de inscrição, podemos observar no quadro n.º XXXIII a existência de uma maioria significativa de desempregados inscritos há menos de um ano, em todos os anos referidos. Apesar de podermos observar um ligeiro aumento no valor de desempregados inscritos há um ano e mais entre 2007 e 2008, esse factor não revela grande importância dado haver, nesses mesmos anos, um aumento muito mais significativo de desempregados inscritos há menos de um ano. QUADRO N.º XXXIV – Desemprego registado no Concelho de Castanheira de Pêra segundo situação face à procura de emprego Situação face à procura de emprego 1.º Emprego Novo Emprego 2006 Anos 2007 2008 17 136 16 125 13 142 Fonte: Centro de Empr ego de Figueiró dos Vinhos, 2008 70 Diagnóstico Social Quanto à situação face à procura de emprego, 1.º emprego ou novo emprego, podemos considerar através do quadro n.º XXXIV que os desempregados do concelho encontram -se numa situação de procura de novo emprego. Para além disso, convém referir que, apesar da situação de procura de um novo emprego ser sempre bastante superior face à procura do 1.º emprego, ao longo dos três anos referidos no quadro, notámos uma diminuição da procura de novo emprego do ano 2006 para o ano 2007 e um consecutivo aumento da situação de procura de novo emprego do ano 2007 para 2008. Face à leitura das tabelas e gráficos acima prescritos, concluímos que existe um ligeiro aumento no número de desempregados no concelho de Castanheira de Pêra. Este número é constituído, na sua maioria, por indivíduos do género feminino, na faixa etária dos Adultos, tendo apenas como habilitações literárias o 1.º ciclo do ensino básico. Segundo a classificação nacional de profissões, os trabalhadores não qualificados dos serviços e comércio são os que predominam enquanto desempregados inscritos no centro de emprego do respectivo concelho. Na sua mai oria, estes encontram-se inscritos há menos de um ano, em situação de procura de novo emprego. Por fim, torna-se fundamental referir que na análise de todos os dados apresentados consta uma diminuição nos valores respectivos do ano 2006 para 2007, verificando-se o contrário no ano de 2007 para 2008. 71 Diagnóstico Social SECTOR SOCIAL Acção Social 72 Diagnóstico Social V I I I . AC Ç ÃO S O CI AL E M C AS T A NH E I R A D E P E R A A N Á L I S E E S T AT I S T I CA DO S D A D O S R E C O L H I DO S 8.1.EQUIPAMENTOS DE APOIO SOCIAL NO CONCELHO DE CASTANHEIRA DE PERA 8.1.1.INFANCIA E J UVENTUDE A área de intervenção da infância e juventude é aquela que abrange um maior número de serviços e equipamentos no concelho. A existência deste tipo de serviços e equipamentos decorre pela importância cada vez maior que é atribuída a um desenvolvimento sócio educativo harmonioso de cada criança. QUADRO N.ºXXXV – Instituições /Organizações do concelho, por equipamentos/ valências, Áreas de Intervenção população alvo, n.º existente no concelho e n.º de utentes abrangidos , Infância e Juventude Serviços/ Instituições/ Equipamentos/ Organizações Valências INFÂNCIA E JUVENTUDE -Centro Paroquial Resposta social de Solidariedade destinada a Social Cast.Pera durante o período diário. -Rede Pública do Pré Escolar -Creche População alvo de â mbito crianças social até de aos âmbito sócio 3 anos sócio N.º no N.º de concelho utentes 1 25 2 25 educativo de idade, Jardins de Resposta Infância: destinada a crianças a partir dos 3 anos de idade, educativo -Pré Esc. (Bolo) até à integração no 1.º ciclo do ensino básico. 40 -Pré Esc.(C.P.) -Centro Paroquial -Actividades de de Solidariedade Tempos Livres Social Cast.Pera Resposta que se destina a proporcionar actividades de animação sócio cultural a crianças, 1 40 1 15 tendencialmente a partir dos 6 anos de idade e a frequentar o 1.º ciclo do ensino básico. -Centro de -Cercicaper Acolhime nto Temporário Resposta social com a urgente e transitório finalidade de crianças de acolhime nto e jovens em situação de risco, criando condições para definição do projecto de vida de cada criança. -Intervenção -Cercicaper Precoce 38 Resposta destinada a crianças até aos 6 anos de (3conce 73 Diagnóstico Social (Cast. Pêra) (Pedrógão) (Figdos Vinhos) idade que apresentem deficiência ou outra situação de risco, e que consiste numa medida de 1 lhos) apoio 14 integrado, centrado na criança e na família. Cast. Pera - Câmara Municipal -Comissão de Estrutura Protecção de crianças e jovens em perigo, garantindo o seu bem- Crianças e estar e desenvolvime nto integral, quando os pais, Jovens em Risco representantes legais ou quem tenha a sua guarda de facto, destinada ameaçam à protecção a sua dos direitos segurança, das 1 11 saúde, formação, educação e desenvolvime nto. Fonte: Dados recolhidos junto de cada Serviço/Instituiç ão, Dezembro 2008 Rede Pública do Pré-escolar O ensino Pré-escolar conta com dois jardins-de-infância (Pré-escola de Castanheira de Pêra e Pré -escola do Bolo), cada um com capacidade para 40 e 25 crianças, respectivamente . No último ano lectivo, frequentaram 25 crianças a Pré escola do Bolo e 4 0 crianças a Pré escola de Castanheira de Pera. Podemos referir que o número de crianças tem dimi nuído ligeiramente, o que vem ao encontro de dados anteriormente referidos, nomeadamente a saída da população mais jovem para outros concelhos. Centro Paroquial de Solidariedade Social – Creschel O centro Paroquial de Solidariedade Social de Castanheira de Pêra dispõe de Creche com capacidade para 25 crianças , esta é a única resposta para as crianças do concelho, assim a sua lotação está quase sempre completa, existindo muitas vezes crianças em lista de espera para esta valência. As crianças que frequentam esta instituição pagam uma mensalidade que varia consoante os rendimentos do agregado familiar de origem. Centro Paroquial de Solidariedade Social – A.T.L. O Centro Paroquial de Solidariedade Social de Castanheira de Pera tem como valência o A.T.L. – Actividades de Tempos Livres, que procura essencialmente, como o próprio nome indica, a ocupação dos tempos livres das crianças, tendencialmente em idade escolar. 74 Diagnóstico Social Funciona durante a semana, das 07.3 0h. às 19.30h, tendo uma c apacidade para 40 crianças. CERCICAPER – Centro de Acolhimento Temporário O Centro de Acolhimento Temporário “Augusto Henrique s” surgiu de uma candidatura elaborada no âmbito do Projecto de Desenvolvimento Comunitário, aprovada pelo Centro Distrital de Solidarieda de e Segurança Social de Leiria, tendo sido inaugurado no dia 4 de Julho de 2002. O Centro de Acolhimento Temporário t em capacidade para receber 15 crianças, sendo que o acordo com a Segurança Social abrange 15 utentes. Estas crianças têm entre os 0 e os 12 anos de idade. Desde de 2006 até Dezembro 2008, o Centro acolhe 15 crian ças/jovens, 7 do sexo masculino e 8 do sexo feminino, com idades muito variadas que vão desde os 1 ano aos 19 anos. CERCICAPER – In tervenção Precoce Em finais de 1997, no âmbito do Programa Nacional “Ser Criança”, surge um projecto local de intervenção precoce intitulado “Crescer e Ser Feliz”. Este projecto terminou em 2000, e em Dezembro do ano seguinte foi assinado um protocolo entre o Centro Distrital de Solidariedade e Segurança Social de Leiria com a CERCICAPER, com o objectivo de dar continuidade ao trabalho iniciado. Presentemente a Intervenção Precoce, funciona então como valência da CERCICAPER – Cooperativa para a Educação e Reabilitação de Crianças Inadaptadas de Castanheira de Pera. Anteriormente, funcionou como projecto local no âmbito do Programa Nacional “Ser Criança” tendo a companhado, 14 crianças, e respectivas famílias. Destas 14 crianças, 5 são do sexo masculino e 9 do sexo 75 Diagnóstico Social feminino. A situação de risco mais frequente nestas crianças é a de risco de atraso de desenvolvimento e a de ris co ambiental. O acompanhamento técnico é realizado, no domicílio, Jardim -de-infância, Creche ou Centro de Acolhimento, podendo ser semanal ou quinzenal. Em Setembro de 2007, foi alargado o serviço aos concelhos de Castanheira de Pêra e Pedrógão Grande. GRAFICO N.º XIII – Número de crianças acompanhadas pela Interv enção Precoce, 2006, 2007 e 2008 20 18 14 Masculino 12 9 2006 10 2007 Feminino 2008 Fonte: Dados recolhidos junto da CERCICAPER – Dezembro 2008 Anexo com dados relativos ao gráfico – página 182 Município de Castanheira de Pêra – Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco A Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco funciona no concelho desde 2001, tendo como entidade promotora o Município de Castanheira de Pêra. Até à data e desde 1997 os processos do conce lho eram acompanhados pela Comissão de Protecção de Menores. É uma instituição oficial não judiciária que intervêm com o fim de prevenir ou pôr termo a situações susceptíveis de afectar a integridade física ou moral da criança ou do jovem ou pôr em risco a sua inserção na família e na comunidade. 76 Diagnóstico Social Procura ter um conhecimento real da situação dos jovens do concelho, acompanhando a evolução e detectando casos de risco. De seguida passa -se a apresentar alguns dados cedidos pela Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Ri sco, referentes aos anos de 2006, 2007 e 2008. QUADRO N.º XXXVI – Número de crianças/jovens acompanhados pela Comissão de Protecção de Castanheira de Pera, segundo sexo e faixa etária, 2006, 2007 e 2008 SEXO TOTAL: FAIXA ETARIA Masculino Feminino 0-5 2006 20 11 9 7 6-10 3 11-15 7 16-20 3 2007 10 6 4 1 4 4 1 2008 6 3 3 1 3 1 1 Fonte: Dados recolhidos junto da Comissão de Protecção de Crianças e Jovens em Risco, Dezembro 2008 As problemáticas mais comuns que legitimaram a interven ção da Comissão foram a negligência e exposição a modelos de comportamento desviante. 8.1.2.FAMILIA E COMUNIDADE Ao nível da família e da comunidade são dinamizadas diversas acções, nomeadamente através do Centro Comunitário. QUADRO N.º XXXVII – Instituições /Organizações, por equipamentos/ valências, população alvo, COMUNIDADE Áreas de FAMILIA E Intervenção n.º existente no concelho e n.º de utentes abrangidos , Família e Comunidade Serviços/ Instituições/ Equipamentos/ Organizações Valências População alvo N.º no N.º de concelho utentes 1 102 Centro agente de dinâ micas locais, a fim de gerar - Centro -Centro localmente condições para a mudança, desenvolver Paroquial de Comunitário actividades dina mizadoras da vida social e cultural S.S.S.de Cast. da comunidade, integrar os recursos existentes e os de Pera parceiros funda mentais e fo mentar a participação das pessoas, famílias e grupos. Fonte: Dados recolhidos junto de cada Serviço/Instituiç ão, Dezembro 2008 77 Diagnóstico Social Centro Comunitário No apoio à família e comunidade contamos com o Centro Comunitário que dinamiza diversas actividades dirigidas a toda a comunidade, nomeadamente, de informação e animação, sócio educativas e culturais. Em Dezembro de 2008, o Centro Comunitário tinha como população alvo, 26 crianças, 12 jovens, 49 adultos e 15 idosos, um total de 34 processos , que equivalem a 34 famílias. As problemáticas mais frequentes encontradas no seio destas famílias divergem, sendo nomeadamente, que a podem ser problemática do mais do que uma por desemprego/emprego a gregado, precário (18 agregados); doença crónica (12 agregados); alcoolismo (7 agregados); isolamento (8 agregados); carências habitacionais (14 agregados); carências económicas (18 agregados); falta de informação/formação (17 agregados). Face a esta realidade são realizados vários trabalhos em diferentes níveis com estas famílias, sendo eles, trabalho ao nível de educação de base no domicílio; trabalho ao nível de acompanhamento social e psicopedagogo ; trabalho ao nível de formação e sessões de trabalho ; Grupo Conviver; Grupo de Jovens Voluntários; Actividades de Animação à C omunidade; Banco de Roupa; Distribuição de Cabazes de N atal. As suas actividades estão integradas em 5 áreas de intervenção: -Criação de equipamentos e serviços: O objectivo principal é o de criar condições que possibilitem aos indivíduos, o exercício pleno do seu direito de cidadania, reforçando as suas capacidades de responsabilidade, integração e participação social. -Organização/Funcionamento: Criação de normas de funcionamento do Centro Comunitário. 78 Diagnóstico Social -Informação/Divulgação: Sensibilização da população para a integração na dinâmica do Centro Comunitário e divulgação das actividades desenvolvidas. -Atendimento Integrado: Entre out ras o acompanhamento, encaminhamento e elaboração de processo individual do utente . -Formação e (Re) Integração Sócio Profissional: Nomeadamente a promoção de iniciativa própria, motivação para o trabalho e requalificação profissional. -Educação social: Designadamente a capacitação das famílias para um melhor desempenho das suas competências parentais. Serviço Local de Acção Social da Segurança S ocial Quando se fala de apoio e protecção social a famílias e comunidade, temos que referenciar sempre o trab alho do Serviço Local de A cção Social da Segurança Social que depende do Centro Distrital de Leiria. Este Centro é um organismo do Instituto de Segurança S ocial, responsável no distrito de Leiria, pela execução das medidas necessárias ao desenvolvimento e gestão das prestações do sistema de Solidariedade e Segurança Social. É dotado de personalidade jurídica de Direito Público, com autonomia administrativa, financeira e patrimonial, com o objectivo de garantir o reconhecimento dos direitos e cumprimento das obrigações dos regimes de Segurança Social e ainda o exercício da Acção Social e a execução de programas e acções de inserção social e desenvolvimento social. No âmbito dos regimes o CD de Leiria é responsável por reconhecer, processar e pagar presta ções imediatas, colaborar com o Centro Nacional de Pensões na instrução de processos de prestações diferidas, promover acções de informação/ divulgação dos direitos e obrigações dos regimes de Segurança Social e ainda exercer a acção fiscalizadora junto de beneficiários e contribuintes e exigir o cumprimento das obrigações . 79 Diagnóstico Social No que respeita à Acção Social , o CD de Leiria tem como funções promover as modalidades de Acção Social e execução de programas e acções de inserção social e de desenvolvimento social, desenvolver a cooperação com as Instituições Particulares de Solidariedade Social, associações mutualistas e exercer a tutela, cabe -lhe também exercer em articulação com a Inspecção Geral do Ministério da Segurança Social e do Trabalho a acção fiscalizador a de IPSS e outras organizações de interesse público sem carácter lucrativo e promover o licenciamento dos estabelecimentos de apoio social. De seguida iremos apresentar alguns dados referentes à Acção Social Local entre o ano 2006 a 2008 . Num universo d e 254 processos existentes no Serviço Local de Acção Social da Segurança Social, 146 são de indivíduos/famílias requerentes do Rendimento Social de Inserção. Para uma análise mais detalhada podemos especificar os dados em cada um dos anos referenciados, no que diz respeito a processos activos, novos processos entrados, processos deferidos e processos indeferidos. GRÁFICO N.º XIV – Número de processos novos de Rendimento Social de Inserção , entrados nos anos 2006, 2007 e 2008 57 60 50 45 44 37 40 30 26 2006 29 20 23 20 2007 13 10 2008 10 11 2 0 Entrados Deferidos Indeferidos Activos Fonte: Dados recolhidos junt o do Serviço Local de Acção Social de Segurança Social, Dezembro 2008 Relativamente ao tipo de família dos requerentes, podemos referir que nos referidos anos a maioria das famílias eram famílias nucleares, como podemos verificar no gráfico que se segue: 80 Diagnóstico Social GRÁFICO N.º XV – Tipos de famílias dos requerentes do Rendimento Social de Inserção nos anos 2006,2007 e 2008 25 20 15 2006 10 2007 5 2008 0 Monoparental Nuclear com Nuclear sem filhos filhos Isolado Alargada Outra Fonte: Dados recolhidos junto do Serviço Local de Acção Social de Segurança Social, Dezembro 2008 No que respeita às idades mais frequentes dos requerentes, observamos que as faixas etárias dos indivíduos vão aumentando com o passar dos anos, o que nos leva a acreditar que, de um modo geral, são os mesmos indivíduos os requerentes do Rendimento social de Inserção no período compreendido entre 2006 e 2008. Para uma melhor compreensão deste facto temos o quadro que se segue. QUADRO N.º XXXVIII – Idades mais frequentes das famílias dos requerentes do Rendimento Social de Inserção nos anos 2006, 2007 e 2008 Ano Idades 2006 40-44 2007 40-44 2008 45-49 Fonte: Dados recolhidos junto do Serviço Local de Acção Social de Segurança Social, Dezembro de 2008 Quanto ao sexo, verifica -se que a maioria dos titulares da prestação são as mulheres, ainda que, com tendência para subir os titulares masculinos , ao longo dos anos, como se demonstra nos gráficos seguintes. 81 Diagnóstico Social GRÁFICO N.º XVI – Género dos requerentes do Rendimento Social de Inserção nos anos 2006, 2007 e 2008 2006 13 Homens Mulheres 32 2007 14 Homens Mulheres 30 2008 20 Homens Mulheres 37 Fonte: Dados recolhidos junto do Serviço Local de Acção Social de Segurança Social, Dezembro 2008 As áreas de inserção mais subscritas nos Programas de Inserção nos anos 2006 a 2008 foram na área da Acção Social, Saúde e Emprego, sendo que cada beneficiário pode subscrever mais do que uma acção. 82 Diagnóstico Social GRÁFICO N.º XVII – Acções subscritas pelos beneficiários de RSI nos anos 2006, 2007 e 2008 140 120 100 80 60 40 20 0 2006 2007 2008 Educação Emprego Saude Acção Social Habitação Fonte: Dados recolhidos junto do Serviço Local de Acção Social de Segurança Social, Dezembro 2008 Podemos ainda salientar do universo dos 254 processos existentes quais as problemáticas mais frequentes. Para uma melhor visão procedemos à elaboração do quadro que se segue. QUADRO N.º XXXIX – Problemáticas mais frequentes nos anos 2006, 2007 e 2008 PROBLEMÁTICAS N.º DE FAMÍLIAS Habitação 27 Desemprego/emprego precário 55 Deficiência 5 Doença crónica 24 Monoparentalidade 12 Insuficiência de rendimentos 78 Alcoolismo 8 Toxicodependência 0 Desajustamento psicossocial 21 Necessidade de ajudas técnicas 3 Falta de hábitos de trabalho 10 Isolamento/Idade avançada 11 TOTAL 254 Fonte: Dados recolhidos junto do Serviço Local de Acção Social de Segurança Social, Dezembro 2008 Neste contexto os problemas económicos, desemprego/emprego precário e habitação são as problemáticas identificadas, com maior relevância no Concelho. 8.1.3.IDOSOS Não esquecendo o facto do problema do envelhecimento do concelho, há que ter em conta também que a este grupo etário é associado um conjunto 83 Diagnóstico Social de crescentes necessidades, por isso temos no nosso concelho os seguintes serviços e equipamen tos destinados a esta população. QUADRO N.º XL – Instituições /Organizações, por equipamentos/ valências, população alvo, n.º Áreas de Intervenção existente no concelho e n.º de utentes abrangidos , População Idosa Serviços/ Instituições/ Equipamentos/ Organizações Valências -Santa Casa da Misericórdia População alvo N.º no N.º de concelho utentes Resposta social desenvolvida em equipa mento que -Centro de Dia 11 consiste na prestação de um conjunto de serviços que contribua m para a manutenção dos idosos no -Centro Paroquial 2 seu meio sócio familiar. de S. S.S. do Coentral 12 IDOSOS Estabelecimento actividades alojamento -Santa Casa da -Lar de Idosos Misericórdia no de qual apoio são social a colectivo, desenvolvidas idosos através fornecime nto de 45 de alime ntação, cuidados de saúde, higiene, conforto, fome ntando animação o convívio social e a e proporcionando ocupação dos tempos 2 a 18 livres dos utentes. -Santa Casa da -Serviço de Misericórdia Apoio Resposta social cuidados individualizados domicilio, Domiciliário possam a que indivíduos assegurar necessidades consiste a e e prestação de personalizados, na no famílias, satisfação quando das básicas e/ou as actividades não 1 30 suas da vida diária. Fonte: Dados recolhidos junto de cada Serviço/Instituiç ão, Dezembro 2008 Santa Casa Da Misericórdia – Lar De Idosos A Santa Casa da Misericórdia de Castanheira de Pera foi fundada a 15 de Julho de 1901, data em que também foi inaugurado oficialmente o então Hospital de S. José. Em 1951 após a construção de um novo Hospital adaptou -se o antigo a “Asilo”. Sete anos depois estavam as obras terminadas e o devido apetrechamento feito, o que já tornava possível a satisfação de cuidados necessários ao bem-estar do idoso do concelho. Desde 1 de Setembro de 1959 que a Santa Casa funciona com a valência de Lar de Idosos, com capacida de para 45 utentes. Actualmente existem dois 84 Diagnóstico Social Lares de Idosos, um com 45 utentes e outro com 18 utentes . Esta valência destina-se a receber pessoas idosas, assegurando a satisfação de todas as necessidades básicas. GRAFICO N.ºXVIII – Número de utentes na valência Lar de Idosos, 2006, 2007 e 2008 36 31 27 20 18 Masculino Feminino 14 2006 2007 2008 Fonte: Dados recolhidos junto da Santa Casa da Miseri córdia de Castanheira de Pera, Dezembro 2008 Anexo com dados relativos ao gráfico – página 183 Santa Casa Da Misericórdia – Centro De Dia Com a crescente preocupação de dotar as instalações de maior qualidade e comodidade, em finais de 1992, foram realizadas obras de benefi ciação de todo o espaço existente, bem como a construção de um Centro de Dia. Assim, em 1994 iniciou-se a valência de Centro de Dia com capacidade para 15 utentes que, em 1996 aumentou para 30. Actualmente funciona com 11 utentes. GRAFICO N.º XIX – Número de utentes na valência Centro de Dia, 2006, 2007 e 2008 10 7 Masculino 5 1 1 1 2006 2007 2008 Feminino Fonte: Dados recolhidos junto da Santa Casa da Misericórdia de Cast. Pera, Dezembr o 2008 Anexo com dados relativos ao gráfico – página 183 85 Diagnóstico Social Centro Paroquial De Solidariedade e Seguranç a Social do Coentral – Centro de Dia Através do Centro Paroquial de Solidariedade e Segurança Social do Coentral, os idosos desta freguesia podem usufruir da valência de Centro de Dia. A capacidade deste Centro é para 30 utentes, no entanto actualmente frequentam esta valência 12 utentes. Com o decréscimo da população verifica -se nos últimos anos, um número cada vez mais reduzido de utentes no Centro de Dia do Coentral. Santa Casa da Misericórdia – Serviço de Apoio Domiciliário Em 1995 implementou -se outra valência designada de Serviço de Apoio Domiciliário, integrado no Programa de Luta Contra a Pobreza, abrangendo 28 utentes de todo o concelho, sendo a capacidade e o acordo actual para 42 utentes. A valência funciona de 2.ª a Domingo, em regime diurno. GRAFICO N.º XX – Número de utentes na valência Ser viço de Apoio Domiciliário, 2006, 2007 e 2008 18 14 17 13 14 12 Masculino Feminino 2006 2007 2008 Fonte: Dados recolhidos junto da Santa Casa da M isericórdia de Castanheira de Pera, Dezembro 2008 Anexo com dados relativos ao gráfico – página 183 Com a crescente grande dependência de alguns dos utentes e da população em geral, e dado a Santa Casa da Misericórdia ser a única instituição local a dispor das valências a nteriormente mencionadas, torna -se imperioso o 86 Diagnóstico Social desenvolvimento de um novo eq uipamento – Unidade de Cuidados Continuados. GRAFICO N.º XXI – Número de utentes em lista de espera para a valênc ia de Lar de Idosos, Dezembro 2008 16 14 12 10 8 6 4 2 0 - 64 A. 65-69A. 70-74A. 75-79A. 80-84A. 85-89A. Sexo Fem . Sexo Masc. Fonte: Dados recolhidos junto da Santa Casa da Miseri córdia de Castanheira de Pera, Dezembro 2008 Anexo com dados relativos ao gráfico – página 183 Actualmente as outras valências não têm utentes inscritos em lista de espera. 8.1.4.DEFIC IENC IA Uma análise atenta da realidade da população com deficiência, torna -se pertinente, pois a qualidade de vida que a comunidade lhes pode proporcionar, constitui um factor de desenvolvimento social. A CERCICAPER é uma instituição para indivíduos portadores de deficiência, e abrange não só a população de Castanheira de Pera, como de outros concelhos vizinhos, nomeadame nte, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande, Leiria e Pombal. Surgiu em 1977, inicialmente com a vertente educacional, que em finais do ano lectivo 1999/2000, dado a nova filosofia educativa e pelo facto dos alunos terem sido integrados no ensino regular ou transitado para outras valências da CERCICAPER, terminou como valência da instituição. Nascem posteriormente outras respostas, nomeadamente a Intervenção Precoce e o Centro de Acolhimento Temporário anteriormente mencionados, e o Centro de Actividades Oc upacionais, Lar Residencial e Centro de Reabilitação Profissional que serão abordados de seguida. 87 Diagnóstico Social QUADRO N.º XLI – Instituições /Organizações do concelho, por equipamentos/valências, Áreas de Intervenção população alvo, n.º existente no concelho e n.º de utentes abrangidos , Deficiência Serviços/ Instituições/ Equipamentos/ Organizações Valências -Centro de -Cercicaper Actividades N.º no N.º de concelho utentes 1 38 1 12 1 36 Estrutura destinada a desenvolver actividades para jovens e adultos com deficiência grave e profunda, com vista a facilitar o seu desenvolvime nto e integração social. DEFICIENCIA DEFICIENCIA Ocupacionais População alvo Resposta destinado -Cercicaper social a desenvolvida alojar jovens em e equipa mento adultos com deficiência, de idade não inferior a 16 anos, que -Lar Residencial se encontrem impedidos de residir no seu meio familiar. -Cercicaper -Centro de Reabilitação Profissional Estrutura destinada a jovens com idade superior a 15 anos de idade, com vista à integração profissional dos jovens e adultos com deficiência. Fonte: Dados recolhidos junto de cada Serviço/Instituiç ão, Dezembro 2008 CERCICAPER – Centro de Actividades Ocupacionais Pelo facto das respostas existentes se terem tornado insuficientes, surge em 1988, da competência do Centro Distrital de Leiria, o Centro de Actividades Ocupacionais como valência da instituição, apenas com 5 utentes. Este número foi gradualmente aumentando e h oje funciona com lotação para 38 indivíduos. O Centro de Actividades O cupacionais apoia actualmente 38 utentes oriundos dos concelhos de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande, Leiria e Pombal. Os dados relativos ao n.º de utentes a frequentar esta valência nos últimos anos, são idênticos, como teremos oportunidade de verificar. 88 Diagnóstico Social GRAFICO N.º XXII – Número de utentes apoiados pela CERCICAPER – Centro de Actividades Ocupacionais, 2006, 2007 e 2008 23 23 23 15 14 15 Masculino Feminino 2006 2007 2008 Fonte: Dados recolhidos junto da CERCICAPER, Dezemb ro 2008 Anexo com dados relativos ao gráfico – página 184 Relativamente às idades dos u tentes, estas variam entre os 19 e os 59. As deficiências mais comuns são a deficiência mental, dupla -patologia, multideficiencia. CERCICAPER – Lar Residencial Alguns utentes da instituição, pelos mais variados motivos, necessitam de um acompanhamento durante 24 horas. Assim, em Outubro de 1993 surge o Lar Residencial. O Lar integra 12 utentes, que durante o período diurno, frequentam outras valências da instituição. Os utentes são por isso provenientes dos concelhos de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos, Pedrógão Grande, Leiria e Pombal. Existem 8 utentes em lista de espera p ara integração nesta valência, 7 do sexo masculino e 1 do sexo feminino, com idades compreendidas entre os 16 e os 64 anos de idade. 89 Diagnóstico Social Os dados relativos ao número de utentes a frequentar esta valência, são praticamente semelhantes em todos os anos, como te mos oportunidade de verificar no quadro que se segue. GRAFICO N.ºXXIII – Número de utentes apoiados pela CERCICAPER – Lar Residencial, 2006, 2007 e 2008 9 7 7 5 5 Masculino Feminino 3 2006 2007 2008 Fonte: Dados recolhidos junto da CERCICAPER, Dezembro 2008 Anexo com dados relativos ao gráfico – página 184 CERCICAPER – Centro de Reabilitação Profissional No âmbito do Instituto de Emprego e Formação Profissional, surge em Maio de 1989, o Centro de Reabilitação Profissional. Este Centro tem como objectivo, formar pessoal e profissionalmente jovens oriundos de Castanheira de Pera, Figueiró dos Vinhos e Pedrógão Grand e. Estes jovens têm oportunidade de se formarem numa área específica, que pode ir desde Carpintaria, a Electricista, a Cabeleireira ou Ajudante de lar, entre muitas outras. Neste momento apoia 4 jovens no curso de carpintaria geral da CERCICAPER e 23 jovens a fazer formação em posto de trabalho , inseridos em empresas e instituições da zona. Através do Centro de Recursos apoiam ainda 10 jovens encaminhados pelo Centro de Emprego de Figueiró dos Vinhos e da Sertã. 90 Diagnóstico Social Este Centro de Recursos iniciou a sua a ctividade em Agosto de 2001 quando a instituição foi acreditada pelo Instituto de Emprego e Formação Profissional, como Centro de Recursos do Centro de Emprego de Figueiró dos Vinhos. Assim, toda a população com deficiência, desfavorecida socialmente ou e m famílias consideradas de risco, são encaminhadas pelo Centro de Emprego de Figueiró dos Vinhos para a CERCICAPER, mais precisamente, para esta resposta, que sempre que possível integra os utentes, dado que possuí como objectivo a formação para a inclusão . Actualmente, existem 15 utentes a aguardar integração no Centro de Reabilitação Profissional, 6 do sexo masculino e 9 do sexo feminino . É de realçar que cada vez há uma maior procura de integração no mundo de trabalho, por parte desta população, verif icando-se cada vez mais, um aumento da frequência do número de utentes nesta valência, existindo mesmo, tal como já foi referido, uma lista de indivíduos à espera de ingresso. Em 2008 deu-se início à formação para a inclusão que tinha por objectivo a promoção de competências pessoais, sociais e profissionais de desempregados e de beneficiários de RSI. Esta medida apoiou 9 formandos. 91 Diagnóstico Social SECTOR SOCIAL Cultura, Desporto e Recreio 92 Diagnóstico Social I X. C UL T U RA , D E S P O R T O E RE C RE I O E M CA S T A NH E I R A D E PE RA Em Castanheira de Pera, as acções relacionadas com a actividade cultural, desportiva e recreativa, tem vindo a merecer uma crescente atenção. Cada vez é mais clara a importância da cultura no desenvolvimento social. 9.1.BIBLIOTECA MUNIC IPAL A construção de uma nova Biblioteca Municipal marcará pontos fortes no desenvolvimento da actividade cultural do concelho. Regista um total de 7480 documentos: 7450 monografias e 30 audiovisuais. O n.º de sócios inscritos é de 550, sendo de 80 a média mensa l de utilizadores que solicitam o empréstimo de documentos. Podemos ainda referir que a média mensal de documentos consultados é de 120, e dos emprestados a média é de 180. 9.2.JORNAIS, BOLETINS E RÁDIOS Noticiando e divulgando os aconte cimentos do concelho, destacam-se os Jornais “O Castanheirense”, “Notícias do Pinhal”, “Expresso do Centro”, “Ribeira de Pera”, “Comarca”. Como rádios podemos referir a Rádio São Miguel e a Rádio Condestável. De referir que nem todos os jornais mencionados têm sede no co ncelho de Castanheira de Pera. O jornal “O Castanheirense” e o “Ribeira Pera” têm sede em Castanheira de Pera, o jornal “Expresso do Centro” na Sertã, o “Noticias do Pinhal” em Pedrógão Grande e a “Comarca” em Figueiró dos Vinhos. Da responsabilidade do Município é publicado trimes tralmente o “Boletim Municipal”. 93 Diagnóstico Social 9.3.MUSEU CASA DO TEMPO A 4 de Julho de 2001, foi inaugurada em Castanheira de Pera, a Casa do Tempo. É um espaço vocacionado para a preservação e valorização do património relacionado com a ar te tipográfica. Paralelamente, é também um espaço dinamizador e impulsionador do progresso, nomeadamente como centro de difusão cultural. O edifício da autoria do arquitecto Paulo Pedroso, é composto por duas salas as quais procuram retratar, uma noção de tempo, através de traços arquitectónicos que revelam impressões associadas à ideia de passado e futuro, justificando assim o nome atribuído a este espaço museológico. A primeira sala alberga uma exposição permanente, dedicada ao jornal “O Castanheirense” e num plano mais abrangente, à Tipografia. A sala paralela está destinada à realização de exposições temporárias subordinadas a diversos temas. O espaço exterior compreende, um Relógio Solar e uma “Serpentina”, instrumento utilizado nas Industrias. 9.4.NUCLEO MUSEOLÓGICO “A CASA DO NEVEIRO” Organizado pelo Rancho Folclórico “Os Neveiros do Coentral”, surge o Núcleo Museológico “A Casa do Neveiro” . Funciona no edifício da Junta de Freguesia do Coentral. 9.5.ASSOCIAÇÕES E EQUIPAMENTOS SOCIO CULTU RAIS, CONCELHIOS As Associações constituem uma forte fonte de desenvolvimento de acções em áreas muito diversificadas. 94 Diagnóstico Social No concelho, as Associações visam essencialmente o apoio sócio -cultural, desportivo e recreativo das populações, contudo são poucas as que têm uma actividade regular. De seguida apresentaremos os equipamentos sócio -culturais, desportivos e recreativos à disposição da população do concelho. ASSOCIAÇÕES E EQUIPAMENTOS SOCIO CULTURAIS, CONCELHIOS Associação Cultural e Desportiva das Gestosas – Gestosa Fundeira – 3280 101 Castanheira de Pera Atlético Clube Recreativo Mocidade do Vilar – Vilar – 3280 113 Castanheira de Pera Centro Recreativo “Convívio da Gestosa Cimeira” – Gestosa Cimeira – 3280 101 Castanheira de Pera Casa de Convívio de Camel o Camelo – 3280 200 Castanheira de Pera Casa de Convívio de Pisões – Pisões – 3280 108 Castanheira de Pera Centro Cultural e Recreativo das Sarnadas – Sarnadas – 3280 108 Castanheira de Pera Centro Cultural e Recreativo do Coentral Pequeno – Coentral Pequeno – 3280 200 Castanheira de Pera Centro de Instrução e Recreio União Coentralense – Coentral Grande – 3280 200 Castanheira de Pera Associação Cultural e Recreativa da Moita – Moita – 3280 105 Castanheira de Pêra Associação Cultural e Recreativa Uniã o Perense – Pera – 3280 104 Castanheira de Pera Biblioteca Fixa da Fundação Calouste Gulbenkian – Associação Cultura e Recreativa União Perense – Pera – 3280 104 Castanheira Pera União Recreativa Sapateirense – Sapateira – 3280 123 Castanheira de Pera Associação Cultural e Desportiva Soeirense – Soeiro – 3280 110 Castanheira de Pera 95 Diagnóstico Social Associação Cultural e Recreativa União Sarzedense – Sarzedas de São Pedro – 3280 100 Castanheira de Pera Associação Cultural, Recreativa e Desportiva do Carregal Fundeiro – Carregal Fundeiro – 3280 114 Castanheira de Pêra Sport Castanheira de Pera e Benfica – Rua Silva Bernardes – 3280 044 Castanheira de Pera Casa do Povo de Castanheira de Pêra – Castanheira de Pera – 3280 013 Castanheira de Pera Amicaper – Praça Visconde de Castanheira Pera – 3280 017 Castanheira de Pera Rancho Infantil da União Sapateirense” – Sapateira – 3280 123 Castanheira de Pera Rancho Folclórico “Os Neveiros do Coentral” – Coentral Grande – 3280 201 Castanheira de Pera SADESIL – Serviço de Apoio ao Desenvolvimento Económico, Social e Iniciativas Locais – Largo Dr. Manuel Diniz Henriques, 22 - 3280 016Castanheira de Pera 9.5.FESTAS E ROMARIAS Vários são os eventos culturais e desportivos tal como as festas e/ou romarias que se realizam em Castanheira de Pera dura nte todo o ano. No entanto, e por enquanto, as festa e romarias que podemos, desde já, adiantar são: FESTAS E ROMARIAS A Romaria de Santo António da Neve, a realizar em Santo António da Neve no 1º Domingo a seguir ao dia de Santo António - 13 de Junho; A festa de Santa Luzia, a realizar na Gestosa Cimeira no 1º Domingo de Julho; A feira anual, a realizar nos dias 20 e 22 em Castanheira de Pera A festa de S. Domingos, a realizar em Castanheira de Pera no 1º Domingo de Agosto; A festa de Nossa Senhora da Nazaré, a realizar em Coentral Grande no dia 15 96 Diagnóstico Social de Agosto; A festa de S. Sebastião, a realizar em Pera no dia 15 de Agosto; A festa de Nossa Senhora da Guia, que se realiza em Sapateira no 3º Domingo de Agosto; A Festa do Senhor, que se realiza em Castanheira de Pera no último Domingo de Agosto; A festa de S. Pedro, que se realiza em Sarzedas de S. Pedro no 1º Domingo de Setembro; A festa de S. Nicolau, a realizar no Troviscal no 2º domingo de Setembro; A festa da Nossa Senhora do Bom Sucesso, que se realiza na Moita no 3º Domingo de Setembro. Aniversário do Concelho de Castanheira de Pera , a realizar no dia 4 de Julho; Grande Prémio de Atletismo , a realizar no Aniversário do Concelho; Este evento é organizado pela Casa do Povo com o apoio da Câmara Municipal de Castanheira de Pêra. 97 Diagnóstico Social SECTOR SOCIAL Segurança Pública 98 Diagnóstico Social X . S E G U RA Ç A P Ú B L I C A E M CA S T A NH E I R A D E PE RA No que respeita à segurança pública, esta é assegurada pela Guarda Nacional Republicana. O posto da GNR funciona em instalações próprias, estando sedeado no centro da vila de Castanheira de Pera. Actualmente dispõe de um efectivo de 11 agentes incluindo o comandante de posto. A segurança da população concelhia é assegu rada 24 horas por dia. Seguidamente são apresentados alguns dados relativos à segurança pública no concelho de Castanheira de Pera. QUADRO N.º XLII – Criminalidade no concelho de Castanheira de Pêra, Dezembro 2008 Tipos de crime Número de crimes Crimes 87 Detenções 8 Acidentes de viação 23 Vitimas 8 Autos 63 Notificações 174 Fonte: Dados recolhidos junto da Guarda Nacional Republicana, Dezembro 2008 Segundo os dados disponíveis referentes à criminalidade no concelho de Castanheira de Pera, durant e o ano de 2008, verificou -se um total de 87 crimes. De referir ainda que durante o ano 2008, foram efectuadas 8 detenções. Relativamente a acidentes de viação , registou-se a ocorrência de 23 acidentes de viação. A GNR colaborou aind a com a justiça num t otal de 174 notificações. 99 Diagnóstico Social SECTOR SOCIAL Turismo 100 Diagnóstico Social X I . T U RI S MO E M C AS T A NH E I R A DE PE R A Face à decadente malha industrial, existem várias vantagens comparativas, entre elas a diversidade e qualidade dos recursos endógenos, ass entes nas características naturais, históricas e culturais do concelho. Tendo em conta este contexto o turismo apresenta -se como uma estratégia de desenvolvimento económica do local tecido contribuindo social, visto para existirem a dinamização dive rsos sócio - factores que promovem a procura crescente do turismo no concelho. A preferência pelos espaços verdes, pelo contacto com a natureza, pelas férias activas e personalizadas em detrimento das férias estandardizadas e massificadas, levam a uma crescente p rocura deste turismo. Tendo em conta todos estes aspectos, e tomando como fulcro principal a relação do turismo com o desenvolvimento, podemos dizer que este sector de actividade pode contribuir para o desenvolvimento local a vários níveis, nomeadamente económico, social e cultural. A actividade desenvolvimento turística local apresenta que assim poderão fortes romper potencialidades decisivamente com de a estagnação sócio-económica da população. Exemplo disso é o surgimento de uma empresa municipal, pen sada pela actual autarquia, denominada de Prazilândia. PRAZILÂNDIA A Prazilândia é uma empresa municipal, que iniciou a sua actividade no dia 17 de Junho de 2003. Tem, entre outros, o objectivo de promover e desenvolver o turismo e o ambiente em Castanhe ira de Pera. Esta empresa, virada essencialmente para o turismo, actua em 5 áreas fundamentais: 101 Diagnóstico Social Uma a nível cultural, que passa pela gestão da Casa do Tempo, cujas actividades foram referidas e desenvolvidas no anterior capítulo. Uma outra actividade de senrola-se em volta da coordenação, conservação e limpeza dos espaços verdes e lagos existentes no concelho. A edição mensal d´“O Castanheirense” com notícias e reportagens ligadas ao concelho, é também da responsabilidade da referida empresa. O mesmo acontece com a promoção e gestão da Praia Fluvial das Rocas e do café recentemente aberto, o Fórum Activo. Por ultimo e como complemento a todas estas actividades, a promoção turística do concelho é também da competência da Prazilândia. Esta promoção turística do concelho, passa particularmente pela divulgação do concelho e pelo experimentar de projectos vários que passarão pelo desporto, cultura, lazer e animação, envolvendo quer a Praia Fluvial das Rocas, quer a Praça da Notabilidade, ambas em fase de acabam entos finais. POSTO DE TURISMO Actualmente, o Posto de Turismo funciona nas instalações do Museu Casa do Tempo. LOCAIS APRAZÍVEIS NO CONCELHO o Parque Municipal de São João da Mata ; o Parque das Merendas em Coentral Grande ; o Santo António da Neve e os Poço s da Neve; o Praia Fluvial do Poço Corga ; o Jardim da Casa da Criança Rainha D. Leonor ; o Museu Vivo do Corga; o Ribeira de Pêra; o Igreja Matriz ; o Mural em azulejos que representa a história da vila ; o Entre outros. 102 Diagnóstico Social R E S T AU R A NT E S Restaurante e Snack -Bar Albino Rosário Coelho Churrasqueira – – Churrasqueira Castanheirense Restaurante Alto do Carvalhal Avenida de S. Domingos 3280-017 Castanheira de Pêra Tel. 236434417 3280-022 Castanheira de Pêra Tel. 236432257 TM. 914065408 236430121 Europa – Restaurante Moredos Fórum Activo Fax Avenidas Verdes 3280 Castanheira de Pêra 3280-106 Castanheira de Pêra Tel. 236438943 E-Mail [email protected] O Gil – Restaurante e Snack-Bar Rua João Bebiano (Junto ás Bombas da Shell) 3280-041 Castanheira de Pêra Tel. 236432496 O Lagar – Restaurante – Albergaria Volta da Estrada 3280-041 Castanheira de Pêra Tel. 236430122 TM. 914065408 Fax 236430121 http://www.lagardolago.com E -mail: [email protected] Pífaro Café – Restaurante Bolo o Poço Corga – Restaurante Praia Fluvial do Poço Corga 3280-113 Castanheira de Pêra Tel. 236434524 Carvalhal do Corga 3280-113 Castanheira de Pêra Tel. 236432923 Staminet Rua Silva Bernardes Castanheira de Pêra Tel. 236 434415 - 3280-044 B A RE S Cortiço Bar Antóno Gonçalves Bora Lá Av. São Domingos 3280-013 Castanheira de Pêra Praça Visconde 3280-017 Castanheira de Pêra TM 914815141 Bar – Albergaria do Lagar Quase Bar 3280-041 Castanheira de Pêra Tel: 236 430120 Praça Visconde 3280-017 Castanheira de Pêra Tel. 236432460 A L O J A ME NT O Albergaria LAGAR DO LAGO 3280-041 Castanheira de Pêra Tel: 632 021034 Fax: 236 430121 http://www.lagardolago.com E-mail: [email protected] Total de quartos C/B: 11 Total de camas: 17 Classificação: Albergaria 103 Diagnóstico Social P A S T E L ARI AS Pastelaria Seven Pastelaria “A Esplanada” Avenida São Domingos 3280-013 Castanheira de Pêra Dr. José Fernandes de Carvalho 3280 -039 Castanheira de Pêra Podemos concluir referindo que o Turismo é então uma forte aposta do nosso concelho e uma das grandes potencialidades para o desenvolvimento concelhio. 104 Diagnóstico Social Análise S.W.O.T Fraquezas, Forças, Oportunidades e Ameaças 105 Diagnóstico Social A P L I CA Ç ÃO DA A N ÁL I S E S .W .O .T . E M C AD A S E CT O R A B O R D AD O No decorrer do processo de elaboração do Diagnóstico S ocial, foi proposto a todos os Parceiros da Rede Social a reflexão sobre os principais factores que poderiam Castanheira ser de caracterização condicionantes Pera. do Assim, da nos – concelho situação vários social do sectores Demografia, concelho abordados Saúde, de na Educação, Acessibilidades e Transportes, Ambiente, Habitação, Economia e Emprego, Acção Social, Segurança Pública, Cultura, Desporto e Recreio, e Turismo – procurámos identificar quais os pontos fortes e os mais fracos. A técnica utilizada foi a Análise S.W.O.T . (Strengths, Weaknesses, Opportunities and Treats), o que em português se designa por F.O.F.A. (Forças, Oportunidades, Fraquezas e Ameaças). As Forças e as Fraquezas englobam os pontos positivos e negativos e reportam-se à situação presente e à realidade interna do concelho (factores endógenos), as Oportunidades e Ameaças correspondem aos factores externos ao concelho (factores exógenos). Em resultado desse exercício foi possível o preenchimento da S.W.O.T. concelhia, que foi poste riormente discutida e aprofundada nos pontos problemáticos, para definição das áreas prioritárias. De seguida iremos apresentar os resultados obtidos em cada um dos sectores de análise: 106 Diagnóstico Social I . Ma t r i z S .W .O . T . n .º 1 : DE MO G R A FI A D i mi n u i ç ã o d a Po p u l a ç ã o Ac t i v a FORÇAS FRAQUEZAS F.1. Parque Industrial; F.1. Movimentos migratórios da população (saída); F.2. Existência de espaços disponíveis a F.2. Diminuição baixos custos; atractivo; F.3. Regulamento de incentivo municipal; F.3. Procura de melhores condições de vida; OPORTUNIDADES O.1. Construção de novos da oferta de trabalho AMEAÇAS espaços industriais e comerciais ; A.1. Falta de investimento e/ou de iniciativa privada; Q u a l i d a d e d e v i d a d a Po p u l a ç ã o I d o s a FORÇAS FRAQUEZAS F.1. Santa Casa da Misericórdia com as valências, Centro de Dia, F.1. Isolamento da população idosa; Apoio Domiciliário e dois Lares de Idosos; F.2. Centro Paroquial de Solidariedade Social do Coentral com a valência Centro F.2. Dependência da população idosa; de Dia; F.3.Centro de Saúde; F.4. Centro Comunitário; OPORTUNIDADES AMEAÇAS 107 Diagnóstico Social O.1. Centro de Noite; A.1. Incapacidade de resposta por parte da Santa Casa da Misericórdia; O.2. POPH; A.2. Falta de aprovação de candidaturas; O.4. Unidade de Cuidados Continuados Análise da Matriz S.W.O.T. – Sector Demografia No que respeita à Demografia foram assinaladas duas problemáticas: a diminuição da população activa e a qualidade de vida dos idosos. A estas problemáticas temos inerentes problemas como os m ovimentos migratórios, o isolamento e a dependência dos idosos. Uma das causas a apontar é a crise do sector têxtil e de lanifícios, que originou um aumento significativo do número de desempregados. Paralelamente, o concelho não dispõe de respostas adequa das a este problema. Os desempregados são na sua maioria indivíduos com baixa escolaridade, sem formação profissional noutras áreas e numa faixa etária que nem abrange a idade da reforma, nem as idades pretendidas pelo mercado de trabalho. O facto da oferta de trabalho no concelho ser insuficiente, leva a que a população em idade activa migre em busca de melhores condições de vida, o que consequentemente leva a um aumento do envelhecimento da população, assim como o retorno da população em idade de reforma . Como tipologias de intervenção futuras, podemos referir a construção de novos espaços industriais e comerciais que trariam outros postos de trabalho e consequentemente a fixação da população, candidaturas a programas de âmbito nacional e a criação de no vos equipamentos nomeadamente Centro de Noite e Lar de Grandes Dependentes para responder ao envelhecimento populacional. 108 Diagnóstico Social I I . Ma t r i z S .W .O .T . n .º 2 : S A ÚD E D é f i c e d e F o r ma ç ã o s o b r e c u i d a d o s d e S a ú d e Pr i má r i o s FORÇAS FRAQUEZAS F.1. Acordo entre o Centro de Saúde e a Clínica Dentária local, para colocação de selantes e tratamento de cáries, F.1. Falta de sensibilidade ao nível da prevenção primária; em crianças com idade entre os 6 e os 10 anos de idade; F.2. Baixo índice sócio cultural da população; F.2. Equipamentos disponíveis para utentes no domicilio; F.3.Campanhas de prevenção através do Centro de Saúde ao longo de todo o ciclo vital; F.4. Gabinete do Utente no Centro de Saúde, informatizado; F.5. Gabinete aos Jovens Adolescentes, na Escola de Ensino Básico 2+3, com atendimento semanal por parte de uma equipa do Centro de Saúde – sessões sobre estilos de vida saudáveis; OPORTUNIDADES AMEAÇAS O.1. Criação de um projecto de educação A.1.Resistência à cívica para crianças, jovens e comunidade comportamentos e atitudes; mudança de em geral; 109 Diagnóstico Social F a l t a d e u ma Un i d a d e d e Cu i d a d o s Co n t i n u a d o s FORÇAS F.1. Existência de n.º FRAQUEZAS suficiente de médicos no Centro de Saúde local para o F.1. Défice de cobertura ao nível regional em termos de cuidados continuados; n.º de utentes inscritos; F.2. Ausência de cobertura ao nível local F.2. Equipamentos disponíveis para utentes em termos de cuidados continuados; no domicilio; OPORTUNIDADES AMEAÇAS A.1. Restrições orçamentais; O.1. U.A.I. A.2. Não aprovação de candidaturas; O.2. Unidade de Cuidados Continuados; Insuficiência de Recursos FORÇAS F.1. Existência de n.º FRAQUEZAS suficiente de médicos no Centro de Saúde local para o F.1. Falta de um serviço permanente 24 horas; n.º de utentes inscritos; F.2. Falta de uma unidade de internamento; F.2. Realização de consultas móveis semanais à freguesia do Coentral, através F.3. Falta de serviços médicos especializados; do Centro de saúde; F.4. Falta de uma Técnica Superior Serviço Social; OPORTUNIDADES AMEAÇAS O.1. Programa Saúde XXI; A.1. Restrições orçamentais; O.2. U.A.I. A.2. Não aprovação de candidaturas; O.3. Unidade de Cuidados Continuados; 110 de Diagnóstico Social Análise da Matriz S.W.O.T. – Sector Saúde Relativamente ao sector da Saúde foram sinalizadas três problemáticas: o défice de formação sobre cuidados de saúde primários, a falta de uma Unidade de Cuidados Continuados e a insuficiência de recursos. Os problemas identificados passam pela ausência de cobertura ao nível loca l em termos de cuidados continuados, pela falta de um serviço de atendimento permanente e de especialidades médicas. De referir ainda a falta de sensibilidade por parte da população ao nível da prevenção. Não obstante as “Forças” existentes mencionadas na Matriz S.W.O.T., a criação de novos equipamentos de saúde torna -se pertinente, nomeadamente ao nível do internamento e dos cuidados continuados, tendo em conta que a população do concelho é maioritariamente idosa. 111 Diagnóstico Social I I I . Ma t r i z S .W .O .T . n .º 3 : E D UC A Ç ÃO Baixa Qualificação Escolar de grande parte da População FORÇAS FRAQUEZAS F.1. Transportes escolares assegurados aos F.1. Insucesso escolar; alunos do pré-escolar, 1.º, 2.º e 3.º ciclo; F.2. Absentismo escolar; F.2. Associação de Pais; F.3. Falta de respostas após o 3.º CEB; F.3. Orientação Escolar e Profissional na Escola E.B. 2+3; F.4. Falta de apoios à continuação estudos; F.4. Conselho Municipal de Educação; *Elevada Taxa de Analfabetismo; F.5. Coordenação Educativa; F.6. Escola Segura; *Coordenação Concelhia do Ensino Recorrente; *Escola E.B. inserida na rede do Ensino Recorrente Nocturno; OPORTUNIDADES O.1. Programa Ciência Viva; AMEAÇAS A.1. Instabilidade do corpo docente; O.2. Programa Multimédia para todos; O.3. Programa Escolhas O.4. Novas instalações do Jardim-de- infância; O.5. Reconversão do parque escolar numa Escola Básica 1,2,3, com construção de uma Escola Básica nova. *Candidaturas aos Cursos E.F.A. 112 dos Diagnóstico Social Análise da Matriz S.W.O.T. – Sector Educação No sector da Educação identificamos como problemática: a baixa qualificação. Subjacente a esta, temos problemas como o insucesso e absentismo escolar, a taxa de analfabetismo, a falta de respostas após o 3.º ciclo do ensino básico e a degradação e/ou desad equação do parque escolar. Verifica-se no concelho uma diminuição da população em idade escolar, no entanto este é um sector que se deve apostar, pois se os índices de insucesso e absentismo escolar se continuarem a registar, agravam -se as situações ao ní vel da baixa escolaridade e consequente dificuldade na integração do mercado de trabalho. Assim, apesar das várias “Forças” enumeradas, a candidatura a programas de âmbito nacional, a reconversão do parque escolar numa escola básica 1,2,3 e as candidaturas aos cursos de Educação e Formação de Adultos são algumas das “Oportunidades” deste sector. De salientar que a instabilidade do corpo docente é um factor negativo que se verifica não só no nosso concelho mas um pouco por todo o país. Este facto pode ser associado à própria localização geográfica do concelho, que se situa no interior do país e que dista das cidades mais próximas cerca de 60 km. 113 Diagnóstico Social I V. Ma t r i z S .W .O .T . n .º 4 : A CE S S I B I L I D AD E E T R A NS PO RT E S I n s u f i c i ê n c i a n a Co b e r t u r a d a Re d e d e T r a n s p o r t e s Pú b l i c o s FORÇAS FRAQUEZAS F.1. N.º significativo de táxis disponíveis F.1. Limitação no acesso ao mercado de no concelho; trabalho externo; F.2. Gastos elevados com deslocações de 1.ª necessidade; OPORTUNIDADES AMEAÇAS O.1. Os circuitos não rentáveis começarem A.1. Falta de interesse de investimento por a ser subsidiados; parte das empresas privadas de transporte, devido ao n.º reduzido de utilizadores; Interioridade FORÇAS FRAQUEZAS F.1. Proximidade de um itinerário F.1. Necessidade de uma via alternativa de complementar; comunicação para o exterior; OPORTUNIDADES O.1. Estrada de ligação Castanheira AMEAÇAS de A.1. Localização geográfica do concelho; Pêra /Góis; 114 Diagnóstico Social Análise da Matriz S.W.O.T. – Sector Acessibilidades e Transpor tes Outro dos sectores analisados diz respeito às Acessibilidades e Transportes no concelho. A insuficiência na cobertura da rede de transportes públicos, bem como a interioridade do concelho, são as problemáticas assinaladas. Verifica -se a necessidade de uma via alternativa de comunicação ao exterior, o que de certa forma iria contrariar a tendência para o isolamento do concelho. A insuficiência na cobertura da rede de transportes públicos leva a que se verifiquem gastos elevados com deslocações de prime ira necessidade, principalmente no que respeita à população idosa que necessita de regulares idas ao Centro de Saúde e a consultas médicas em Coimbra. Os táxis são o único meio de transporte público disponível em número significativo. No que respeito a o utro tipo de transportes públicos, o concelho conta apenas com os transportes da Rodoviária e da Rede Nacional de Expresso, que só cobrem parte do concelho. No entanto a falta de interesse por parte destas empresas privadas de transporte é justificada pelo número reduzido de utilizadores. Não podemos esquecer, que apesar de cada vez mais todos os agregados possuírem um meio de transporte próprio, o concelho de Castanheira de Pêra, é um concelho em que se verifica um aumento do índice de envelhecimento e qu e esta parte da população na sua maioria não tem outra possibilidade se não a de utilizar transportes públicos. 115 Diagnóstico Social V . Ma t r i z S .W .O .T . n .º 5 : A MB I E NT E F a l t a d e Co n s c i ê n c i a A mb i e n t a l FORÇAS F.1. Sistema FRAQUEZAS Multimunicipal de F.1. Insuficiência da limpeza das matas; Abastecimento e de Saneamento de Aguas Residuais; F.2. Défice ao nível da formação ambiental; F.2. Sistema Multimunicipal de Recolha de F.3. Resíduos Sólidos; florestal, Fraca aposta ao sobretudo nível da prevenção por parte dos particulares; F.3. Vigias florestais durante os meses de Verão; F.4. Ineficácia por parte dos agentes fiscalizadores; F.4. Brigadas do Ambiente; F.5. Inexistência de um Ecocentro; F.5. Voluntários Jovens; F.6. Existência de Ecopontos; F.7. Taxa de cobertura elevada da rede de esgotos; OPORTUNIDADES O.1. Construção de um Ecocentro; AMEAÇAS A.1. Restrições orçamentais; O.2. Cobertura total de Ecopontos; O.3. Campanhas de sensibilização ambiental; O.4. Regulamento de resíduos urbanos – definição de critérios; 116 Diagnóstico Social Análise da Matriz S.W.O.T. – Sector Ambiente Relativamente ao sector do Ambiente, a falta de consciência ambiental é a problemática reconhecida. Os problemas identificados, passam essencialmente pelo défice ao nível da formação amb iental e pela fraca aposta ao nível da prevenção florestal, sobretudo por parte dos particulares. É igualmente significativa, a insuficiência da limpeza das matas, bem como a inexistência de um ecocentro. A resistência da própria população à mudança de comportamentos e atitudes é também um factor de preocupação. Como tal as possíveis intervenções passam pela construção de um ecocentro, pela cobertura total de ecopontos e essencialmente pela aposta em campanhas de sensibilização ambiental. 117 Diagnóstico Social V I . Ma t r i z S .W .O .T . n .º 6 : H A B I T A Ç ÃO Má s Co n d i ç õ e s H a b i t a c i o n a i s FORÇAS FRAQUEZAS F.1. Programa Solarh; F.1. Baixos rendimentos do agregado; F.2. Programa de Habitação Social para F.2. Insuficiência da oferta da habitação Arrendamento; social; F.3. Loteamentos habitacionais criados F.3. Existência de barreiras arquitectónicas; pela autarquia a baixos custos; F.4. Incentivo ao Arrendamento Jovem – IAJ; OPORTUNIDADES O.1. Progride; O.2. Gabinete Técnico Local; O.3. Programa Recria; O.4. Programa Recriph; AMEAÇAS A.1. Não aprovação de candidaturas; A.2. Restrições Orçamentais; A.3. Falta de oferta de Arrendamento; A.4. Parque habitacional envelhecido; A.5. Falta de fiscalização por parte das Finanças aos proprietários das casas arrendadas; 118 Diagnóstico Social Análise da Matriz S.W.O.T. – Sector Habitação No sector da Habitação as más condições habitacionais são a problemática que se destaca. Inerente a esta, identificamos vários problemas, nomeadamente os baixos rendimentos dos agregados familiares, a insuficiência da oferta ao nível da habitação social bem como da oferta de arrendamento. Através da análise da Matriz S.W.O.T. é possível verificarmos que o concelho conta com algumas “Forças”, como por exemplo, o Programa Solarh – Programa de Solidariedade e Apoio à Recuperação da Habitação – e o Programa de Habitação Social para Arrendamento cuja candidatura abrange a construção de 20 fogos. De salientar que para além das 20 famílias designadas em candidatura, existem mais 164 agregados inscritos. De r eferir que alguns destes agregados foram já apoiados nomeadamente através de Projectos de Luta contra a Pobreza e que muitas famílias saíram do concelho. Ou seja, este número pode não ser muito fiável, no entanto existe de facto muitos agregados interessad os e com condições para serem apoiados. Os loteamentos habitacionais criados pela Autarquia a baixos custos, bem como o Incentivo ao Arrendamento Jovem, são outros dos aspectos positivos. De salientar que apesar de se verificar um aumento ao nível da con strução em Castanheira de Pêra, deparamo-nos com um parque habitacional envelhecido, facto este que pode ser associado aos baixos rendimentos, ao elevado número de desempregados e ao envelhecimento populacional. Como tipologias de intervenção podemos apon tar as candidaturas de âmbito nacional, nomeadamente, ao Gabinete Técnico Local, ao Programa Recria – Regime Especial de Comparticipação na Recuperação de Imóveis Arrendados – e ao Programa Recriph – Regime Especial de Comparticipação e Financiamento na Recuperação de Prédios Urbanos em Regime de Propriedade Horizontal. 119 Diagnóstico Social V I I . Ma t r i z S .W . O .T . n .º 7 : E CO NO MI A E E MP R E G O F a l t a d e E mp r e g o FORÇAS FRAQUEZAS F.1. Centro de Emprego de Figueiró dos F.1. Proliferação do emprego precário; Vinhos; F.2. Falta de iniciativa para a criação do próprio posto de trabalho; F.2. Pólo de Formação de Figueiró dos F.3. Falta de hábitos de trabalho; Vinhos; F.4. F.3. Escola de Formação Profissional na Desajustamento entre a oferta e a procura de emprego; área Têxtil e de Confecção; F.5. Desencorajamento e acomodação face à situação de desemprego; F.4. Centro de Formação Profissional da F.6. Formação profissional desadequada; CERCICAPER; F.7. Baixa auto estima; F.5. Regulamento de Incentivos Municipais; OPORTUNIDADES O.1. Progride-Incentivo à criação do F.8. Inexistência de uma associação comercial e empresarial; AMEAÇAS A.1. Fraco investimento empresarial; próprio posto de trabalho; O.2. Ninho de Empresas; O.3. Associação de Empresários; O.4. Formação Profissional Qualificante; O.5. POPH; O.6. Bolsa para Emprego Temporário; 120 Diagnóstico Social O.7. Programa Agir; O.8. Programa Sub-21; O.9. Apoio à criação do próprio emprego; O.10. Criação do próprio emprego por subsidiados; O.11. Incentivos à contratação; O.12. Iniciativas Locais de Emprego; O.13. Qualificação da População; Análise da Matriz S.W.O.T. – Economia e Emprego No que respeita ao sector da Economia e Emprego a grande problemática sentida é a falta de emprego. A maioria dos desempregados deste concel ho tem baixas habilitações literárias e idade superior aos 50 anos. Estes dois factores são muitas vezes prejudiciais para a integração no mercado de trabalho. Paralelamente, estes indivíduos têm quase sempre pouca experiência profissional, pois o principa l sector empregador era o da indústria têxtil e de lanifícios, sector que se encontra em crise. O facto da maioria destes indivíduos estar no desemprego há mais de 12 meses, leva a que se verifique um desencorajamento e acomodação face à situação em que se encontram. Esta atitude associada a uma baixa auto -estima são muitas vezes entrave à falta de iniciativa para a criação do próprio posto de trabalho, apesar de todos os incentivos através do Centro de Emprego de Figueiró dos Vinhos, do Centro de Formação Profissional da Cercicaper e da existência de um Regulamento de Incentivos Municipal. De salientar que os desempregados do concelho frequentam P.O.C. – Programas Ocupacionais para Carenciados – e subsidiados que se pode revelar uma mais 121 Diagnóstico Social valia na valoriza ção pessoal destes, bem como uma forma de inserção no mercado de trabalho. Alguns são contratados após ocupação. A definição de estratégias de intervenção passa pela criação de alternativas à crise do sector têxtil e de lanifícios, nomeadamente através d e Formação Profissional Qualificante, de Programas Nacionais (POPH, Contratos Locais de Desenvolvimento Social, Programa Agir, programa Sub -21), da criação de um Ninho de Empresas, de uma Associação Comercial e Empresarial e pela utilização dos apoios facu ltados pelo Centro de Emprego de Figueiró dos Vinhos. A criação de postos de trabalho seria a base para a resolução de muitos dos problemas inerentes a outros sectores. Considera -se igualmente de extrema importância apostar no combate à baixa escolaridade e qualificação. 122 Diagnóstico Social V I I I . Ma t r i z S .W .O .T . n . º 8 : AC Ç Ã O S O CI A L Insuficiência de Infra-Estruturas FORÇAS F.1. Equipa FRAQUEZAS multidisciplinar de intervenção na área social; F.1. Capacidade valências esgotada destinadas a de alguma s idosos e insuficiência de algumas respostas; F.2. CERCICAPER com: Lar, CAO, Centro de Formação Profissional, Intervenção Precoce e C.A.T. para Crianças e Jovens F.2. Capacidade esgotada de algumas valências destinadas à 1.ª infância; em Risco; F.3. Câmara Municipal: Gabinete de Acção F.3. Capacidade Social e C.P.C.J.; valências esgotada destinadas à de algumas população com deficiência; F.4. Centro Paroquial de Castª de Pera com: ATL, Centro Comunitário e Creche; F.5. Centro Paroquial do F.4. Existência de barreiras arquitectónicas/ Coentral com: inadequação de edifícios; Centro de Dia; F.6. Santa Casa da Misericórdia com: dois Lar de Idosos, Apoio Domiciliário e Centro de Dia; F.7. Serviço Local de Acção Social; OPORTUNIDADES AMEAÇAS O.1. Centro de Noite; A.1. Restrições orçamentais; O.2. POPH A.2. Não aprovação de candidaturas; O.3. Pares 123 Diagnóstico Social P l u r i d i me n s i o n a l i d a d e d o Co n c e i t o d e Po b r e z a FORÇAS F.1. Equipa FRAQUEZAS multidisciplinar de F.1. Desemprego/ desqualificação; intervenção na área social; F.2. Existência de famílias disfuncionais; F.2. Serviço Local de Acção Social; F.3. Insuficiência de rendimentos; F.3. Câmara Municipal: Gabinete de Acção Social e Comissão de Protecção F.4. Carências habitacionais; de Crianças e Jovens; F.5. Alcoolismo; F.4. Centro Paroquial de Castanheira de F.6. Pêra com ATL e Centro Comunitário; doméstica; F.5. Centro de Emprego de Figueiró dos F.7. Vinhos; familiar/ ausência de educação de base; Conflitos Ausência de familiares/violência hábitos de organização F.6. Centro de Saúde com Consultas de Alcoologia; F.7. Santa Casa da Misericórdia de Castanheira de Pêra – P.C.A.A.C. F.8. Gabinete de Apoio ao imigrante; OPORTUNIDADES AMEAÇAS O.1. Criação de uma equipa de educadoras A.1. Insuficiência de programas destinados sociais para educação de base no terreno; ao reforço de competências ao cidadão vítima de violência; O.2. Gabinete de Apoio ao Cidadão Vitima de Violência; 124 Diagnóstico Social Análise da Matriz S.W.O.T. – Acção Social No sector da Acção Social deparamo-nos com duas problemáticas: a insuficiência de infra-estruturas e a pluridimensionalidade do conceito de pobreza. Sendo este um sector muito vasto, apesar do concelho dispor de várias respostas e recursos, existem ainda lacunas a colmata r. Podemos começar por referir que o aumento da longevidade ocasionou um acréscimo do número de idosos, não sendo este acompanhado por um aumento de respostas sociais adequadas a esta faixa etária. Um centro de noite e u ma Unidade de Cuidados Continuados é uma nova respostas a criar no concelho, podendo estas servir de retaguarda às outras respostas existentes, nomeadamente, aos Lares de Idosos que se encontra m com capacidade esgotad a e uma lista de espera de mais de 100 utentes. Este facto origina uma pr ocura desta resposta fora do concelho, pelo que os idosos muitas vezes ficam longe dos seus familiares verificando -se assim um corte com a família. No que respeita à infância e juventude, o concelho conta com inúmeras respostas. No entanto, a taxa de cobe rtura no que concerne à 1.ª infância, parece -nos insuficiente face às crianças em idade de creche. O concelho dispõe de uma creche do Centro Paroquial de Solidariedade Social, no entanto ficam muitas crianças a descoberto. Será importante referir que ape sar de se verificar um aumento do índice de envelhecimento, a taxa de natalidade aumentou segundo os últimos Censos, o que de certa forma justifica o facto das 25 vagas da creche não serem suficientes. Relativamente às respostas e recursos destinados à po pulação com deficiência, estas demonstram ser também em número insuficiente, tendo em conta que algumas valências da Cercicaper – Lar Residencial, Centro de Actividades Ocupacional e Centro de Formação Profissional –, encontram -se com capacidade esgotada. 125 Diagnóstico Social A valorização destes indivíduos portadores de deficiência passa pela sua integração na sociedade, o que leva a que se tomem medidas neste sentido aumentando por exemplo a capacidade das referidas valências. De referir também, que no concelho ainda se ver ificam algumas barreiras arquitectónicas ou inadequação de alguns edifícios, o que também terá que ser tido em conta, pois o fácil acesso aos diversos serviços e recursos, é um direito das pessoas com deficiência e combate a tendência de estarem dependente s doutrem. De uma forma mais abrangente podemos ainda enumerar como problemas deste sector, o desemprego/desqualificação, a insuficiência de rendimentos, as carências habitacionais, o alcoolismo, os conflitos familiares, a ausência de hábitos de organiza ção familiar e a própria existência de famílias disfuncionais. Como é fácil de constatar todos os problemas mencionados podem estar interligados e serem verificados num mesmo agregado. Para além, de um Protocolo com o Alto Comissariado para a Imigração e Dialogo Intercultural – Gabinete de Apoio ao Emigrante, de um protocolo com o Instituto Nacional da Reabilitação – S IM-PD Serviço de Informação e Mediação para pessoas deficientes e a Criação dos Contratos Locais de Desenvolvimento Social, a principal estr atégia de intervenção passa pelo reforço das competências destes agregados, pois são eles os primeiros que têm de querer mudar a sua forma de ser e estar na sociedade. De salientar o facto do concelho de Castanheira de Pêra dispor ainda de uma equipa multidisciplinar, pois os vários técnicos das respostas e recursos existentes, primam por um trabalho em parceria. 126 Diagnóstico Social I X. Ma t r i z S .W .O .T . n .º 9: C U L T U R A, DESPORTO E R E C RE I O R e d u z i d a Di n â mi c a As s o c i a t i v a FORÇAS FRAQUEZAS F.1. Empresas de Animação e Promoçã o de F.1. Reduzido espírito de voluntar iado; Eventos, F.2. Fraca adesão por parte da população às F.2. N.º de Associações concelhias; iniciativas associativistas; F.3. Museu Casa do Tempo; F.3. Falta de iniciativas de algumas associações; F.4. Museu do Lagar; F.4. Incremento do individualismo; F.5. Empresa Municipal; F.6. Jornais locais; F.7. Espaço Internet; F.8. Biblioteca Municipal; F.9. Praça da Cerca; OPORTUNIDADES O.1. Novas instalações da AMEAÇAS Biblioteca A.1. Restrições orçamentais; Municipal; A.2. Subsídio -dependência O.2. Praça da Notabilidade; Associações; O.3. Festival da Juventude (regresso); A.3. Não aprovação de candidaturas; das O.4. Revitalizar das tradições; 127 Diagnóstico Social Análise da Matriz S.W.O.T. – Cultura, Desporto e Rec reio Debruçando-nos agora sobre o sector da Cultura, Desporto e Recreio , podemos apontar como a grande problemática, a reduzida dinâmica associativa. Apesar do número elevado de equipamentos sócio culturais, desportivos e recreativos à disposição da popu lação do concelho, o reduzido espírito de voluntariado, o incremento do individualismo bem como a fraca adesão às iniciativas associativistas e a falta de iniciativas de algumas dessas associações, leva a que não se verifique a dinamização de alguns destes equipamentos sendo poucos os que têm uma actividade regular. Nos últimos anos, o concelho cresceu em termos de espaços impulsionadores de cultura: o Museu Casa do Tempo, o Museu do Lagar, o surgimento de uma Empresa Municipal, o Espaço Internet e a Praça da Cerca entre outros, são exemplo disso. De salientar que apesar do concelho contar com uma biblioteca municipal, uma das estratégias de intervenção passa pela possibilidade desta vir a ter novas instalações. A construção da Praça da Notabilidade, assi m como o revitalizar das tradições serão também algumas das apostas futuras. 128 Diagnóstico Social X . Ma t r i z S .W .O .T . n .º 1 0 : S E G U R AN Ç A P ÚB L I C A D é f i c e d e Pa t r u lh a me n t o p o r p a r t e d a s Fo r ç a s d e S e g u r a n ç a FORÇAS FRAQUEZAS F.1. Segurança 24h/dia; F.1. Reduzido número de efectivos das forças de segurança do concelho; F.2. Escola Segura; F.2. Reduzido número de campanhas prevenção; F.3. Protecção Civil; OPORTUNIDADES AMEAÇAS O.1. Aumento do n.º de efectivos no posto A.1. Aumento da criminalidad e e de actos da GNR local; de marginalidade; Análise da Matriz S.W.O.T. – Segurança Pública No sector da Segurança Pública a problemática que se salienta é o défice de patrulhamento por parte das forças de segurança. Este facto deve -se essencialmente ao reduzido núme ro de efectivos no concelho, já que a segurança é feita 24h/dia. Podemos ainda referir como “Forças” deste sector a Escola Segura e a Protecção Civil. A conclusão que a retirar é que a melhor estratégia de intervenção a tomar é a de aumentar o número de efectivos no posto da Guarda Nacional Republicana local. 129 de Diagnóstico Social X I . Ma t r i z S .W .O .T . n .º 1 1 : T UR I S MO I n s u f i c i ê n c i a a o n í v e l d a O f e r t a d e Al o j a me n t o FORÇAS F.1. Parque de Campismo; FRAQUEZAS F.1. Défice na aposta de qualidade serviços; F.2. Empresa Municipal; F.2. Défice da capacidade de iniciativa e investimento privado; F.3. Praias Fluviais; F.4. Praia das Rocas; F.5. Serra da Lousã; F.6. Campo de Tiro; F.7. Albergaria; F.8. Posto de Turismo; OPORTUNIDADES AMEAÇAS O.1. Criação de novos espaços de A.1. Restrições Orçamentais; alojamento; A.2. Incêndios florestais; O.2. Agencia de Viagens; A.3. Não aprovação de candidaturas; 130 de Diagnóstico Social Análise da Matriz S.W.O.T. – Turismo O sector do Turismo tem vindo a ser uma forte aposta no conce lho, podendo ser uma das grandes potencialidades para o desenvolvimento local. A problemática identificada nesta área passa pela insuficiência ao nível da oferta de alojamento no concelho. Assim a criação de novos espaços de alojamento será uma das interv enções futuras a ter em conta. Apesar do concelho contar com várias “Forças” ao nível do turismo – Parque das Rocas, Campo de Tiro, parque de Campismo, Praias Fluviais, Posto de Turismo, etc., há um défice na aposta de qualidade de determinados serviços. Não é só necessária a quantidade de “Forças” que o concelho dispõe, é também fundamental caminhar no sentido de melhorar a qualidade oferecida. Esta, passa não só pela qualidade dos serviços, como dos recursos humanos, das estruturas físicas e das próprias condições de trabalho. 131 Diagnóstico Social Problemáticas Sociais Prioritárias 132 Diagnóstico Social DEFINIÇÃO DE ÁREAS SOCIAIS PRIORITÁRIAS Depois de analisadas as diferentes temáticas e de aplicada a técnica S.W.O.T. foram definidas as áreas prioritárias, sendo estas as que de seguida iremos apresentar: Economia e Emprego, Educação e Acção Social. ÁREAS PROBLEMAS/NECESSIDADES Proliferação do emprego precário E c o n o mi a e E mp r e g o Falta de iniciativa para a criação do próprio posto de trabalho Falta de hábitos de trabalho Desajustamento entre a oferta e a procura de emprego Desencorajamento e acomodação face à situação de desemprego Falta de emprego Formação profissional desadequada Baixa auto estima Inexistência de uma associação comercial e empresarial Insucesso escolar Educação Falta de respostas após o 3.º CEB Falta de apoios à continuação dos estudos Baixa qualificação escolar Elevada taxa de analfabetismo Capacidade esgotada de algumas valências destinadas a idosos Acção Social Capacidade esgotada de algumas valências destinadas à 1.ª infância Insuficiência de infra estruturas Capacidade esgotada de algumas valências destinadas à população deficiente Existência de barreiras arquitectónicas/ inadequação de edifícios 133 Diagnóstico Social Área: Economia e Emprego O sector terciário é o sector de actividade predominante no concelho (53,2%), seguido do secundário (42,9%) e por último do sector primário (3,9%).10 Para melhor compreender estes dados temos que referir a crise que tem vindo a afectar a indústria têxtil e de lanifícios local, que de certa forma justifica o aumento de activos no sector terciário, já que alguns indivíduos ligados anteriormente à indústria terão passado a pertencer ao sector terciário. Em relação ao sector primário, verifica-se em Castanheira de Pêra apenas uma agricultura de subsistência, dada a fraca capacidade de utilização do solo e a sua qualidade. O emprego, ou melhor, a falta de emprego é de facto a grande problemática sentida no concelho. Estes indivíduos têm igualmente pouca formação profissional, já que na sua maioria trabalharam unicamente como empregados fabris. Neste contexto, considera-se como uma necessidade prioritária apostar no combate à baixa escolaridade e qualificação bem como criar alternativas à indústria têxtil e de lanifícios. A fraca rede de transportes públicos é também um dos factores que pode ser identificado como impeditivo à inserção no mercado de trabalho externo, pelo que a população mais carenciada do concelho não possui meio de transporte próprio, o que restringe a aceitação de trabalho fora do concelho. As ofertas de emprego em Castanheira de Pera continuam a mostrar-se insuficientes ou inadequados e a população continua a migrar à procura de melhores condições de vida. O emprego foi considerado uma área de intervenção prioritária no concelho, essencialmente pelo facto de que a criação de novos postos de trabalho seria uma solução não só ao nível desta área como também de outras. 10 INE-Censos 2001 134 Diagnóstico Social De salientar que estes novos postos de trabalho podem surgir não só através de grandes investimentos empresariais, como também dos incentivos facultados no Centro de Emprego de Figueiró dos Vinhos, nomeadamente a criação do próprio posto de trabalho. Área: Educação O concelho de Castanheira de Pera apresenta uma população com baixa qualificação escolar, tendo a maioria apenas o 1.º ciclo do ensino básico, 1866 de um total de 3733 indivíduos11. Ainda segundo dados dos últimos Censos, existe ainda cerca de 13,1% de analfabetismo no nosso concelho. Em 1991 a referida taxa era de 14,4%. Apesar de se verificar uma diminuição, o combate ao analfabetismo continua a ser motivo de preocupação no nosso concelho, por isso a aposta na educação da população, nomeadamente no Ensino recorrente e em candidaturas, aos Cursos de Educação e Formação de Adultos. Com o ensino Recorrente pretende-se proporcionar a aquisição de uma segunda oportunidade de obtenção de um diploma escolar, visando essencialmente, a eliminação do analfabetismo e a obtenção de diversos níveis de escolarização e desenvolvimento de competências profissionais. Os Cursos de Educação e Formação de Adultos, preparam cidadãos com idade igual ou superior a 18 anos que abandonaram o Sistema de Ensino, não qualificados ou sem qualificação adequada e que não tenham concluído a escolaridade básica de 4,6 ou 9 anos, permitindo desta forma a obtenção dos 1.º, 2.º ou 3.º ciclo do ensino básico, associados a uma qualificação profissional de nível 1 ou 2, numa óptica de dupla certificação escolar e profissional. O facto de não dissociarmos estas 2 vertentes é de extrema importância, pois os indivíduos têm a possibilidade de obter uma qualificação não só escolar, mas também profissional, o que é uma mais valia na procura de emprego. A baixa qualificação escolar da população foi identificada como uma das problemáticas do concelho. Esta pode estar na origem do desemprego, e se a falta de emprego é uma problemática prioritária, a baixa escolaridade será também uma área prioritária de intervenção. 11 INE- Censos 2001 135 Diagnóstico Social Ou seja, se os índices de insucesso ou absentismo escolar se continuarem a registar, agravam-se as situações ao nível da baixa escolaridade e consequente dificuldade na integração do mercado de trabalho. A ausência de respostas após o 3.º ciclo no concelho poderá ter consequências também nefastas quanto ao futuro profissional de alguns jovens deste concelho, uma vez que os mesmos provêem muitas vezes de famílias com poucas possibilidades económicas. A salientar que ao nível da Acção Social local, o problema mais sentido num universo de 254 processos é o da insuficiência de rendimentos -78 processos12 –, o que limita a continuação dos estudos de alguns alunos, pois para frequentarem o ensino secundário têm que sair do concelho. Paralelamente os alunos oriundos destas famílias, raramente são motivados pelos pais para prosseguirem os seus estudos. Pelo contrário, ao mais pequeno insucesso, estes colocam logo a questão da saída da escola e o início em empregos precários e muitas vezes clandestinos, dada a idade destes jovens. As tipologias de intervenção enumeradas na área da educação passam essencialmente por tudo o que combata a tendência de se continuar a verificar no concelho uma baixa qualificação escolar. Por exemplo, através de candidaturas nos cursos EFA, aos cursos através do ensino recorrente, à própria reconversão do parque escolar numa Escola Básica 1,2,3 com construção de uma Escola Básica nova e por novas instalações do Jardim-de-infância. Não devemos esquecer que ao caminhar no sentido de proporcionar uma maior qualificação escolar aos habitantes do concelho, estes terão mais possibilidades de ingressar no mercado de trabalho. Área: Acção Social A problemática prioritária que se evidencia no sector da Acção Social é a insuficiência de infra estruturas, pois embora o concelho já disponha de várias respostas e recursos institucionais, ainda existem algumas debilidades a combater. Exemplo do referido é o facto de algumas valências destinadas à 1.ª infância, população com deficiência e idosos, se mostrarem insuficientes. 12 Dados facultados pelo Serviço Local de Acção Social da Segurança Social, Junho 2009. 136 Diagnóstico Social Como já mencionamos, o concelho de Castanheira de Pera é um concelho caracterizado por um aumento do índice de envelhecimento, devido a diversas causas. Assim, ao nível da população mais idosa, podemos começar por referir que esta carece de mais respostas em termos dos recursos/equipamentos existentes bem como de novas respostas, por exemplo um Centro de Noite e uma Unidade de Cuidados Continuados. O concelho dispõe como principais respostas a esta faixa etária a Santa Casa da Misericórdia, com as valências Centro de Dia, Apoio Domiciliário e dois Lares de Idosos, e o Centro Paroquial de Solidariedade Social do Coentral com a valência de Centro de Dia. Analisando a cobertura por valência, verificamos que o Centro de Dia de Castanheira de Pera com acordo para 11 utentes, o Lar de Idosos de S. José para 45, o Lar S. Domingos para 18, o Serviço de Apoio Domiciliário para 30 e o Centro de Dia do Coentral Grande para 23, e/ou existe lista de espera para o ingresso das referidas valências ou a sua capacidade está perto de esgotada. É pertinente assim o surgimento de novos equipamentos para os idosos do concelho. No que respeita à 1.ª infância e juventude o concelho conta com várias respostas. Não obstante, a taxa de cobertura no que concerne à 1.ª infância, esta parece-nos insuficiente face às crianças em idade de creche. O concelho dispõe do Centro Paroquial de Solidariedade Social, com capacidade para 25 crianças. No entanto verifica-se quase sempre uma lista de espera de crianças que aguardam ingresso no referido equipamento. De referir que apesar de se verificar um aumento do índice de envelhecimento no concelho a taxa de natalidade também aumentou. A deficiente cobertura de equipamentos para a 1.ª infância, ao nível de creche, pode originar situações de alguma instabilidade económica e familiar, uma vez que aquando da (re) integração profissional da figura materna, pode não existir uma resposta para colocação dos filhos durante o período laboral. Relativamente às respostas destinadas aos indivíduos portadores de deficiência, estas mostram-se também insuficientes. 137 Diagnóstico Social Algumas valências da Cercicaper, nomeadamente o Lar Residencial, Centro de Reabilitação Profissional e Centro de Actividades Ocupacionais, encontram-se lotadas, existindo utentes a aguardar entrada na instituição. Ainda relativamente a estes indivíduos é de salientar que no concelho ainda se verificam algumas barreiras arquitectónicas ou inadequação de alguns edifícios, o que também terá que ser tido em conta num futuro próximo. Resumidamente podemos salientar que a insuficiência de infra estruturas do concelho surge, na 1.ª infância (até aos 3 anos de idade), na população com deficiência e na população mais idosa. A candidatura a Programas de âmbito nacional é de certo um caminho a seguir. 138 Diagnóstico Social Recursos Concelhios 139 Diagnóstico Social De seguida iremos apresentar uma compilação dos diversos recursos disponíveis, à data, a nível concelhio, que podem constituir respostas às necessidades da população. I – ACÇÃO SOCIAL SANTA CAS A DA MISERICÓRDIA DE CASTANHEIRA DE PERA Praça Visconde 3280 017 Castanheira de Pêra Tel.: 236 438939 Provedor: Fernando José Pires Lopes Directora Técnica: Elizabete Clara VALÊNCIAS DESTINATÁRIOS/ CAPACIDADE/ PAGAMENTO Destinatários: Pessoas com 60 ou mais C e n t r o d e D i a 13 anos de idade, salvo casos a considerar Resposta Social desenvolvida em equipamento que consiste na prestação de um conjunto de serviços que individualmente, que sejam autónomas. Capacidade: 30 utentes (acordo em 30/12/2008 – 11 utentes) contribuam para a ocupação e integração dos idosos no seu meio sócio familiar. Pagamento: 50% do valor total anual dos rendimentos mensais do próprio. Destinatários: S e r v i ç o d e A p o i o D o m i c i l i á r i o 14 Pessoas com 60 ou mais anos de idade, salvo casos a considerar Resposta Social que consiste na prestação de cuidados individualizados e personalizados, indivíduos e no famílias, domicilio, quando a individualmente. Capacidade: 42 utentes (acordo em 30/12/2008 – 30 utentes) não possam assegurar a satisfação das suas Pagamento: 60% do valor total anual dos necessidades básicas e/ou as actividades rendimentos mensais do próprio. da vida diária. Lar de S. José 13 14 Destinatários: Pessoas de 60 e mais anos Funciona de Segunda a Sexta -feira, em regime diurno. Funciona de Segunda a Sábado, em regime diurno. 140 Diagnóstico Social Estabelecimento desenvolvidas no qual são de apoio actividades ou de idade inferior a 60 anos em condições excepcionais. social a idosos através de alojamento colectivo, fornecimento de alimentação, cuidados de saúde, fomentando higiene, o Capacidade: 45 utentes conforto, convívio e proporcionando a animação social e a ocupação dos tempos livres dos utentes. Pagamento: De 70% a 85% do valor total anual dos rendimentos mensais do próprio, variando consoante o grau de dependência. Lar de S. Domingos Destinatários: Pessoas de 60 e mais anos Estabelecimento desenvolvidas no qual são de apoio actividades ou de idade inferior a 60 anos em condições excepcionais. social a idosos através de alojamento colectivo, fornecimento de alimentação, cuidados de saúde, fomentando higiene, o Capacidade: 18 utentes conforto, convívio e proporcionando a animação social e a ocupação dos tempos livres dos utentes. CERCICAPER Praça Amarela 3280 Castanheira de Pera Telefone: 236 434227 Presidente da Direcção: Ana Paula Neves VALÊNCIAS DESTINATÁRIOS/ CAPACIDADE/ PAGAMENTO Destinatários: Lar Residencial Jovens e adultos com qualquer tipo de deficiência com idade Resposta social desenvolvida em igual ou superior a 16 anos, que se equipamento destinado a alojar jovens e encontrem adultos com deficiência. definitivamente de residir no seu meio impedidos temporária ou familiar. Capacidade: 12 utentes Pagamento: 80% do valor total anual dos rendimentos mensais do próprio. 141 Diagnóstico Social Destinatários: Centro de Actividades Ocupacionais Pessoas com deficiência grave e ou profunda de idade igual ou Estrutura desenvolver superior a 16 anos, cujas capacidades não actividades para jovens e adultos com permitam temporária ou permanentemente deficiência grave e profunda, com vista o exercício de uma actividade produtiva. a destinada facilitar o seu a desenvolvimento e integração social. Capacidade: 38 utentes Pagamento: existindo Pode no ir até entanto aos utentes 21 euros, que não pagam nada. Destinatários: Jovens com idade superior Centro de Reabilitação Profissional a 15 anos, com Estrutura destinada a jovens com idade desenvolvimento, superior a 15 anos de idade, com vista à situação de risco social. integração adultos profissional com dos deficiência, jovens atraso atraso deficiência ou de em e de desenvolvimento ou situação de risco. Capacidade: Não tem limite estipulado. Pagamento: Os jovens não têm q ualquer tipo de encargo, recebendo uma bolsa de Os cursos de formação profissional têm a formação mensal. duração de 2 anos. Durante estes 2 anos os formandos recebem uma remu neração que varia consoante os rendimentos familiares. Destinatários: Crianças entre os 0 e os 6 Intervenção Precoce anos de idade, em situação de risco social Resposta destinada a crianças até aos 6 anos de idade que qualquer situação consiste numa integrado, apresentem de risco, medida centrado na e de crianç a e/ou ambiental, e suas famílias. uma que Capacidade: 43 crianças apoio e na Pagamento: Serviço gratuito família. Desde Setembro de 2007, foi alargado o serviço aos Concelhos de Pedrógão Grande e Figueiró dos Vinhos. Centro de Acolhimento Temporário para Crianças e Jovens em Perigo Destinatários: Crianças/jovens entre os 0 e os 12 anos de idade em situação de 142 Diagnóstico Social retirada do seu meio familiar. Resposta social acolhimento com urgente a e finalidade de transitório de Capacidade: 15 crianças/jovens crianças e jovens em situação de risco, criando condições para definição do Pagamento: Serviço gratuito projecto de vida de cada criança. CENTRO PAROQUIAL DE SOLIDARIEDADE SOCIAL DE CASTANHEIRA DE PERA Avenida Adrião Reis 3280 012 Castanheira de Pêra Telefone: 236 432582 Presidente de Direcção: Ver. Pároco Joaquim Duarte Gomes VALÊNCIAS DESTINATÁRIOS/ CAPACIDADE/ PAGAMENTO De st i nat ário s : Cri a nça s d esd e o s 3 me s es a té Crec he ao s 3 a no s d e id ad e . Re sp o st a so cia l d e â m b ito só c io ed uca ti vo d es ti nad a a c r ia n ça s, d ur a n te o p erío d o Cap acid ad e : 4 0 cr ia nç a s d iário . Destinatários: Actividades de Tempos Livres – ATL Crianças a partir dos 6 anos de idade e a frequentar o 1.º ciclo do Resposta que se destina a proporcionar ensino básico actividades de animação sociocultural a crianças, tendencialmente a partir dos 6 Capacidade: 60 crianças anos de idade e a frequentar o 1.º ciclo do ensino básico. Destinatários: Centro Comunitário Toda a população do concelho, de todas as faixas etárias. Centro agente de dinâmicas locais, a fim de gerar localmente mudança, condições desenvolver para a actividades dinamizadoras da vida social e cultural da comunidade, integrar os Actividades: Ginástica; visitas domiciliárias; educação de base; cursos de formação e informação . recursos existentes e os parceiros fundamentais e Pagamento: Varia fomentar actividades, existindo a participação famílias e grupos. de atendimentos; pessoas, consoante alguns as serviços prestados à comunidade gratuitos. 143 Diagnóstico Social CENTRO PAROQUIAL DE SOLIDARIEDADE DO COENTRAL Coentral Grande 3280 201 Castanheira de Pêra Telefone: 236 432701 Presidente da Direcção: Manuel Barata VALÊNCIAS DESTINATÁRIOS/ CAPACIDADE/ PAGAMENTO Centro de Dia Resposta Destinatários: Pessoas idosas Social desenvolvida em equipamento que consiste na prestação de um conjunto contribuam para de a serviços que manutenção dos Capacidade: 30 utentes idosos no seu meio sócio familiar. SERVIÇO LOCAL DA SEGURANÇA SOCIAL Rua Silva Bernardo -3280 044 Castanheira de Pêra Telefone: 236 432100 Técnica Responsável: Cláudia Duarte Dia de Atendimento: Quartas -feiras Protecção por Doença Protecção na Maternidade, Paternidade e Adopção Protecção no Desemprego ACÇÃO SOCIAL Protecção nos Encargos Familiares Protecção na Invalidez Protecção na Velhice Protecção por Morte Rendimento Social de Inserção – RSI Complemento Solidário Idoso COMISSÃO DE PROTECÇÃO DE CIRANÇAS E JOVENS EM RISCO Gabinete da Acção Social – Município de Castanheira de Pêra Praça Visconde 3280 017 Castanheira de Pêra Telefone: 236 438664 Presidente da CPCJ: Ana Paula Neves Técnica do Gabinete da Acção Social: Cláudia Tavares Comissão de Protecção de Crianças e Destinatários: Crianças e jovens que 144 Diagnóstico Social residam ou se encontrem em território Jovens em Risco nacional Estrutura destinada aos 18 anos e que se encontrem em situação de perigo ou até direitos das crianças e jovens em perigo, aos 21 anos caso solicite a continuação garantindo da intervenção iniciativa antes de atingir desenvolvimento seu protecção até dos o à bem-estar integral, quando e os os 18 anos. pais, representantes legais ou quem tenha a sua guarda de facto, ameaçam a sua Para além do anterior: Crianças e jovens segurança, saúde, formação, educação e até aos 12 anos de idade com prática de desenvolvimento. facto qualificado como crime. PROGRAMA REDE SOCIAL Gabinete da Acção Social Praça Visconde 3280 017 Castanheira de Pêra Telefone: 236 438664 Presidente do CLAS: Ana Paula Neves P o lít ica so c ia l co m o o b j ecti vo d e errad i ca r o u a te n uar a p o b rez a e e xc l us ão so ci al, p ro mo v e nd o o d e se n vo l vi me nto so ci al. O p ro ce s so d e i mp le me n tação d a r ed e So c ial no co n cel ho te v e i n íc io e m 2 0 0 3 . II. EDUCAÇÃO ENSINO PRÉ-ESCOLAR Resposta social de âmbito sócio educativo, destinado a crianças, durante o período diário. Jardim-de-infância de Castanheira de Capacidade: 50 crianças Pêra Pagamento: Acordado em reunião de pais, Jardim-de-infância de Castanheira de a contribuição Pêra mensais. voluntária, de 5 euros Souto do Vale 3280 045 Castanheira de Pêra Telefone: 236 098 125 Prolongamento Escolar – Componente Capacidade: Abrange todas as crianças 145 Diagnóstico Social de Apoio à Família que frequentam a Rede Pública do Pré - Castanheira de Pêra escolar de Castanheira de Pêra. Estrutura pública destinada a todas as Pagamento: 5€ crianças que frequentam a Rede Pública do Pré – escolar do concelho. ENSINO BÁSICO (1.º, 2.º E 3.º CICLO) Escola do 1.º ciclo do Ensino Básico de Destinatários: Castanheira de Pêra anos Castanheira de Pêra iniciarem o 1.º ciclo do ensino básico 3280 Castanheira de Pêra com 5 anos de idade. de Crianças idade, a podendo partir dos 6 pontualmente Telefone: 236 432398 Escola do 1.º ciclo do Ensino Básico do Bolo Bolo 3280 113 Castanheira de Pêra Telefone: 236 438709 Escola do 2.º e 3.º ciclo Dr. Bissaya Barreto Castanheira de Pêra 3280 Castanheira de Pêra Telefone: 236 438008 CURRÍCULOS ALTERNATIVOS Pretende-se com os alternativos, criar uma currículos oferta de Destinatários: Grupos específicos alunos que apresentem: educação e formação que proporcione aos -necessidades educativas especiais jovens -insucesso escolar repetido um diferenciadas conjunto que de ofertas permitam o -problemas de integração na comunidade cumprimento da escolaridade obrigatória escolar e -risco de abandono escolar a obtenção de qualificações de profissionais. A organização destes currículos é da competência de cada estabelecimento de ensino e a sua execução depende do envio à respectiva Direcção Regional de Educação. 146 Diagnóstico Social III. SAÚDE CENTRO DE SAÚDE DE CASTANHEIRA DE PÊRA Avenidas Verdes 3280 007 Castanheira de Pêra Telefone: 236 432333 Consultas Dias úteis das 09.00h -18.00 no Centro d e S a ú d e . 15 Dias úteis das 14.00h. às 20.00h. Serviço de Atendime nto Permanente Fim-de-semana e feriados das 08.00h. ás 20.00h. Dias da semana das 16.00h. às 17.00h. Este gabinete é composto por uma Gabinete de Utente enfermeira e uma administrativa, e tem como objectivo ajudar, apoiar e proporcionar aos utentes um atendimento de qualidade. Medicina Geral e Familiar e de Clínica Geral Planeamento Familiar Saúde Infantil, Juvenil e Pediatria Especialidades das Consultas Saúde Materna e Obstetrícia Saúde Escolar Saúde Pública Vacinação Consultas de Desabituação Tabágica Consultas de Desabituação Alcoólica Os Marcação de Consultas utentes podem marcar as suas consultas no Centro de Sa úde, ou pelo seguinte número de telefone: 236 438875, 236 438878 ou 236 438879. 15 Quando se justifique o médico de família desloca -se ao domicílio. 147 Diagnóstico Social OUTROS EQUIPAMENTOS Clínica Médica Dentária Dr. Ernesto Posto de Recolha de Sangue – Marreca David, Lda. Laboratórios Aeminium Lda. Rua Dr. Eduardo Correia, n.º 56 Avenida São Domingos -3280 013 Castanheira de 3280 037 Castanheira de Pêra Pêra Telefone: 236 434350 Dias de atendimento/ Horário: Segunda-feira: Das 14 horas às 20 horas Terça-feira: Das 10 horas às 13 horas Quarta, Quinta e Sexta -feira: Das 10 horas às 20 horas Farmácia Dinis de Carvalho Loja Jorge Oculista Avenida São Domingos -3280 013 Castanheira de Rua 4 de Julho n.º 9 – 3280 019 Castanheira de Pêra Pêra Telefone: 236 432313 Telefone: 236 434899 Posto de Recolha de Sangue – Análises Clínicas Dr. Joaquim Rodrigues Rua Dr. Bissaya Barreto -3280 036 Castanheira de Pêra Telefone: 239 723871 148 Diagnóstico Social IV – ACESSIBILIDADES E TRANSPORTES Rede diversificada que liga Castanheira de Pêra aos principais centros urbanos. Rede ferroviária a 32 km em Lousã, a 30Km em Miranda do Corvo, a 40 km em P o m b a l e a 5 5 K m e m T o m a r . 16 Acessibilidades Rede rodoviária a EN 236 -1, que liga Castanheira de Pêra consequentemente eixos viários a ao todos das IC8 os e, grandes principais redes nacionais e complementares. Rede municipal propriamente dita, cobre todos os aglomerados do concelho. Transportes da Rodoviária da Beira Litoral – Telefone: 236 434323 Todos os dias, com excepção dos Sábados quer às 07.00h. ou às 17.00h., no traje cto Transportes Públicos Castanheira de Pêra, Figueiró da Rede Nacional dos Vinhos. Transportes Expressos Todos 17 os de – Telefone: 236 434323 dias, excepto domingos e feridos, com saída de Castanheira de Pêra às 08.00h., para Lisboa. Ás sextas ou quintas-feiras se for véspera Castanheira de Pêra para Lisboa de feriado, a hora de saída do Expresso é ao 12.55h. Ás sextas-feiras, domingos ou segundas feiras se for feriado, a partida para excepção dos Lisboa é ás 16.25h. Lisboa para Castanheira de Pêra Todos os dias, com 16 A distância entre estas localidades é aproximada; O Expresso tem sempre in icio ou em Pampilhosa da Serra ou Lisboa, sendo o destino final da viagem, um ou outro; 17 149 Diagnóstico Social domingos e feriados, chega o Expresso às 18.00h. Ás sextas e sábados chega também um Expresso ás 11.40. Táxis Eiras, Lda. Telefone: 236 432362 Táxis S. Domingos, Lda. Rua do Lainte n.º14, Souto Vale – 3280 Castanheira de Pêra Telemóvel: 96 7094213 Táxis Táxis Antral de Castanheira de Pêra Telefone: 236 432241 Rui Manuel Marques Fonseca Telemóvel: 96 5810003 Estes Transportes Escolares são assegurados quase na sua totalidade pelo Município de Castanheira d e P ê r a 18. V – EM PREGO CENTRO DE EMPREGO DE FIGUEIRÓ DOS VINHOS Avenida José Malhoa 3260 402 Figueiró dos Vinhos Telefone: 236 553136 Director: António Pinto Medida/Programa Apoios disponíveis Apoios a promovidos Projectos por de Emprego beneficiários das prestações de desemprego Criação do Próprio Emprego Apoios a Iniciativas Locais de Emprego Apoios à Contratação Formação e Emprego 18 Estágios Profissionais N.º de telefone:236 430280 150 Diagnóstico Social Mercado Social de Emprego Programas Ocupacionais Inserção/Emprego Integração em Mercado Normal de Trabalho Reabilitação Profissional Apoio à Colocação e Acompanhamento Pós Colocação Emprego Protegido VI – SEGURANÇA PÚBLICA Guarda Nacional Republicana – Segurança assegurada 24 horas por dia GNR Avenida São Domingos 3280 013 Castanheira de Pêra Dispõe de um efectivo de 11 agentes Telefone: 236 430320 Comandante de Posto: Mário Silva Tribunal Judicial de Figueiró dos Ao Vinhos Castanheira Avenida José Malhoa Comarca de Figueiró dos Vinhos. nível judicial, o de está Pêra concelho inserido de na 3260 402 Figueiró dos Vinhos Telefone: 236 552311 V I I – CU L T URA , DE S P O R T O E AS S O CI A T I VI S MO A construção Municipal de marcará desenvolvimento Biblioteca Municipal Praça Visconde 3280 017 Castanheira de Pêra Telefone: 236 430280 Técnica: Cristina Bernardo uma da nova pontos Biblioteca fortes actividade no cultural do concelho. O projecto para a edificação da nova Biblioteca encontra -se em fase de aprovação. Regista um total de 7480 documentos: 7450 monografias e 30 audiovisuais. 151 Diagnóstico Social “O Castanheirense” Sede: Castanheira de Pera Telefone: 236 438735 Fax: 236 438704 Director: António Bebiano Carreira [email protected] “Expresso do Centro” Sede: Sertã Telefone: 274 601088 Fax: 274 601089 Director: Paulo Pires Teixeira [email protected] “Ribeira de Pêra” Sede: Castanheira de Pêra Telefone: 236 432243 Jornais Fax: 236 432302 Director: Fernando Correia Bernardo [email protected] “Comarca” Sede: Figueiró dos Vinhos Telefone: 236 553669 Fax: 236 553692 Director: Henrique Pires Teixeira [email protected] “ Boletim Municipal” 3280 Castanheira de Pêra Boletins Telefone: 236 438735 Responsável: Câmara Municipal de Castanheira de Pêra Publicado trimestralmente O edifício da autoria do arquitecto Paulo Pedroso é composto por duas salas as quais procuram retratar, uma noção de tempo, através de traços arquitectónicos Museu Casa do Tempo Rua Dr. José de Carvalho – Apartado 42 3280 039 Castanheira de Pêra Telefone: 236 432799 Horário: De Terça a Sexta-feira – Das 10.00h. às que revelam impressões associadas à ideia de passado e futur o, justificando assim o nome atribuído a este espaço museológico. 19.00h. Fim-de-semana: 10.00h. – 19.00h. Responsável pela gestão: Prazilândia A primeira sala alberga uma exposição 152 Diagnóstico Social permanente, dedicada Castanheirense” e ao jornal num “O plano mais abrangente, à Tipografia. A sala paralela realização de está destinada exposições à temporárias subordinadas a diversos temas. Núcleo Museológico “A casa do Horário: De Segunda a Sexta -feira – Neveiro” 09.00h. – 12.00h. 14.00h. – 17.00h. Edifício da Junta de Freguesia do Coentral Fim-de-semana: Marcação pelos números Coentral Grande de telefone indicados 3280 201 Castanheira de Pêra Telefone: 236 438965 / 236 4342498 Organização: Rancho Folclórico “Neveiros do Coentral” As associações constituem uma forte fonte de desenvolvimento de acções em áreas muito diversificadas. Associações Concelhias No concelho, essencialmente as o associações apoio visam sociocultural, desportivo e recreativo das populações, contudo são poucas as que têm uma actividade regular. Associação Cultural e Desportiva das Atlético Clube Recreativo Mocidade do Gestosas Vilar Gestosa Fundeira – 3280 101 Castanheira de Pêra Vilar -3280 113 Castanheira de Pêra Bombeiros Voluntários de Castanheira de Centro Recreativo “Convívio da Gesto sa Pêra Cimeira” Avenida São Domingos – 3280 Castanheira de Pêra Gestosa Cimeira – 3280 101 Castanheira de Pêra Telefone: 236 432555 Casa de Convívio de Pisões Centro Pisões -3280 3280 108 Castanheira de Pêra Cultural Sarnadas e Recreativo das Sarnadas – 3280 108 Castanheira de Pêra Centro Cultural e Recreativo do Coentral Centro Pequeno Coentralense Coentral Pequeno -3280 200 Castanheira de Pêra Coentral Grande -3280 200 Castanheira de Pêra Associação Cultural e Recreativa da de Instrução e Recreio União Associação Cultural e Recreat iva União Moita Perense Moita -3280 105 Castanheira de Pêra Pêra -3280 104 Castanheira de Pêra 153 Diagnóstico Social Biblioteca Fixa da Fundação Calouste União Recreativa Sapateirense Sapateira -3280 123 Castanheira de Pêra Gulbenkian Pêra -3280 104 Castanheira de Pêra Rancho Infantil da União Sapateirense Associação Sapateira -3280 123 Castanheira de Pêra Soeirense Cultural e Desportiva Soeiro -3280 110 Castanheira de Pêra Associação Cultural e Recreativa União Associação Sarzedense Desportiva do Carregal Fundeiro Sarzedas de São Pedro -3280 100 Castanheira de Pêra – SADESIL Serviço Desenvolvimento de Apoio Económico, ao Social e Dr. Manuel Recreativa e Carregal Fundeiro -3280 114 Castanheira de Pêra Sport Castanheira de Pêra e Benfica Rua Silva Bernardes -3280 044 Castanheira de Pêra Telefone: 236 434205 Iniciativas Locais Largo Cultural, Diniz Henriques -3280 016 Castanheira de Pêra Telefone: 236 432800 Casa do Povo de Castanheira de Pêra Amicaper- Associação Castanheirense, Castanheira de Pêra -3280 Castanheira de Pêra Actividades Culturais e Recreativas Praça Visconde -3280 017 Castanheira de Pêra Caperarte – Associação Desenvolvimento Económico e Cultural Rua Manuel A. Cepas – 3280 Castanheira de Pêra Horário: Espaço Internet Casa Pimentel Segunda-feira:14.00h.-20.00h.Terça-feira Largo Dr. Manuel Dinis Henriques 3280 016 a Sábado: 10.00h. – 20.00h. Castanheira de Pêra VIII – TURISM O A actividade turística no concelho, apresenta fortes potencialidades de desenvolvimento local que poderão romper decisivamente com a estagnação sócio económica da população. Exemplo disso é o surgimento de uma empresa municipal, pensada pelo actual executivo, denominada Prazilândia. Empresa essencialmente virada para o turismo, actua em 5 áreas fundamentais: Uma a nível cultural, que passa pela gestão da Casa do Tempo, cujas actividades foram referidas e desenvolvidas no anterior capítulo. Uma outra actividade desenrola -se em volta da 154 Diagnóstico Social coordenação, conservaç ão e limpeza dos espaços verdes e lagos existentes no concelho. A edição mensal d´“O Castanheirense” com notícias e PRAZILÂNDIA Praça Amarela reportagens ligadas ao concelho, é também da responsabilidade da referida empresa. 3280 Castanheira de Pêra Telefone: 236 438931 Responsável: Rosa Filipe Santos O mesmo acontece com a promoção e gestão da Praia Fluvial das Rocas e do café recentemente aberto, o Fórum Activo. Por ultimo e como complemento a todas estas actividades, a promoção turística do concelho é também da competência da Prazilândia. Esta promoção turística do concelho, passa particularmente pela divulgação do concelho e pelo implementar de projectos vários que passarão pelo desporto, cultura, lazer e animação, envolvendo quer a Praia Fluvial das Rocas, quer a Praça da Notabilidade, ambas em fase de acabamentos finais. POSTO DE TURISMO Museu Casa do Tempo Rua Dr. José Fernandes de Actualmente, o Posto de Turismo funciona nas instalações do Museu Casa do Tempo. Carvalho 3280 039 Castanheira de Pêra Telefone: 236 432799 Parque Municipal de São João da Mata Parque das Merendas em Coentral Grande Santo António da Neve e os Poços da Neve Praia Fluvial do Poço Corga LOCAIS ATRACTIVOS Praia das Rocas Jardim da Casa da Criança Rainha D. Leonor Lagares de Azeite Ribeira de Pêra Igreja Matriz 155 Diagnóstico Social Mural em azulejos com história da vila, etc. Restaurantes, cafés, Snack -bares Albino Rosário – Coelho Aldina Simões – café Churrasqueira Volta da Estrada Avenida de S. Domingos 3280 041 Castanheira de Pêra 3280-017 Castanheira de Pêra Tel. 236434435 Tel. 236434417 António Simões Correia – café António João Martins Nunes – café Rua Manuel Antunes Cepas, nº4 Sarzedas de São Pedro 3280 043 Castanheira de Pêra 3280 100 Castanheira de Pêra Tel. 236432675 Tel. 236 434570 Café Bar Chicote Café Belita Rua Dr. Bissaya Barreto, n.º5 Troviscal – 3280 115 Castanheira de Pêra 3280 036 Castanheira de Pêra Tel. 236 434604 Tel. 236434190 Café Central Café Rua Manuel Alves Tomás, n.º 16 Tomás David 3280 042 Castanheira de Pera “O Valado” – José Augusto Moita – 3280 105 Castanheira de Pêra Tel. 236434202 Tel. 236 438775 Café Snack-bar Cristina Rua Dr. Ernesto Marreca David, Churrasqueira n.º23 - 3280 038 – Castanheirense Restaurante Castanheira de Pêra Alto do Carvalhal -3280-022 Castanheira de Pêra Tel. 236 434258 Tel. 236432257 Europa – Restaurante Fórum Activo Moredos -3280-106 Castanheira de Pêra Avenidas Verdes Tel. 236438943 3280 007 Castanheira de Pêra Maria de Lurdes H. F. Domingues – O Gil – Restaurante e Snack-Bar café Rua João Bebiano 3280-041 Castanheira de Pêra Moita – 3280 105 Castanheira de Pêra Tel. 236432496 Tel. 236 434855 O Lagar – Restaurante – Albergaria Poço Corga – Restaurante Volta da Estrada-3280-041 Castanheira de Pêra Praia Fluvial do Poço Corga Tel. 236430122 Carvalhal do Corga- 3280-113 Castanheira de Pêra Tel. 236432923 Snack Bar “Expresso” Sociedade Turística do Bolo, Lda. -Café Rua Dr. José Carvalho, N.º 5 – 3280 039 Castanheira e Snack-bar de Pêra Bolo – 3280 113 Castanheira de Pêra Telefone: 236 432346 Tel. 236 434524 Casmel Rua Silva Bernardes- 3280-044 Castanheira de Pera Tel. 236 434415 Bares Cortiço Bar Bora Lá António Gonçalves Av. São Domingos 156 Diagnóstico Social Praça Visconde -3280-017 Castanheira de Pêra 3280- 013 Castanheira de Pêra Tele móvel: 914815141 Bar – Albergaria do Lagar Quase Bar 3280-041 Castanheira de Pêra Praça Visconde – 3280-017 Castanheira de Pêra Tel: 236 430120 Tel. 236432460 Alojamento Albergaria Lagar do Lago 3280-041 Castanheira de Pêra Tel: 632 021034 Fax: 236 430121 Total de quartos C/B: 11; Total de camas: 17 Pastelarias e Padarias Pastelaria “A Esplanada” Pastelaria Antigona Dr. José Fernandes de Carvalho Avenida São Domingos 3280 -039 Castanheira de Pêra 3280-013 Castanheira de Pêra Telefone: 236 434598 Padaria Vitória – Francisco e Lourenço, Lda. Fontão 3280 121 Castanheira de Pêra Tel. 96 8574392 IX – COM ÉRCIO Mini Mercados e outros similares Amaro Rodrigues Luís – mercearia e Arminda Alves Francisco – mercearia café Moita – 3280 105 Castanheira de Pêra Ameal – 3280 103 Castanheira de Pêra Tel. 236 434622 Tel. 236 432248 Docemel Supermercados Élia Henriques dos Santos – mercearia Rua João Bebiano – 3280 041 Castanheira de Pêra e café Telefone: 236 438012 / 236 438013 Fontão – 3280 121 Castanheira de Pêra Tel. 966172049 Fernando Carvalho David – mercearia, Fernando talho e café mercearia e café Torgal – 3280 112 Castanheira de Pêra Fontão – 3280 121Castanheira de Pêra Tel. 236 432238 Tel. 236 434246 Graciela Nunes Martinho – mercearia e Ilda Rosa Andrade David – mercearia café Troviscal – 3280 115 Castanheira de Pêra Sarzedas São Pedro – 3280 100 Castanheira de Pêra Piedade – Fernandes Tel. 236 434301 Tel. 236 438754 157 Diagnóstico Social Xavier e André, Lda – mini mercado Marcolino da Silva Carvalho Martins – Bolo – 3280 113 Castanheira de Pêra mercearia e café Tel.236 432291 Carregal Fundeiro – 3280 114 Castanheira de Pêra Tel. 91 9118059 Maria da Conceição Simões – mini mercado Sarzedas Maria de Lurdes J. Carvalho Santos – mercearia e café de São Pedro – 3280 100 Castanheira de Moita – 3280 105 Castanheira de Pêra Pêra Maria Odete Rosa Alves Fern andes – Mini Mercado “Avenida” mercearia e café Avenida São Domingos – 3280 013 Castanheira de Pêra Carregal Fundeira – 3280 114 Castanheira de Pêra Telefone: 236 432297 Tel. 236 434824 Mini Mercado “Castanheirense” Praça Visconde, 15-17 – 3280 017 Mini Mercado “Expresso” Castanheira de Rua Dr. José Fernandes Carvalho, N.º 5 – 3280 039 Pêra Castanheira de Pêra Telefone: 236 434381 Telefone: 236 432346 Mini Mercado “O Lugar” – Mendes e Mirita & Carvalho Lda. Rodrigues, Lda. Mini Mercado e Decoração Praça Visconde, n.º 14 – 3280 017 Castanheira de Rua Silva Bernardo, 19 - 3280 044 Castanheira de Pêra Pêra Telefone: 236 434642 Telefone: 236 434581 O Recalco – mini mercado e café Os Neveiros – mini mercado e café Pêra – 3280 104 Castanheira de Pêra Coentral Grande – 3280 201 Castanheira de Pêra Tel. 236 432276 Tel. 236 432498 Raquel Dinis Correia – Fernandes mercearia e café Rui Páscoa de Oliveira – mini mercado, café e agência funerária Bolo – 3280 113 Castanheira de Pêra Sapateira – 3280 123 Castanheira de Pêra Tel. 236 434355 Tel. 236 432354 Papelarias A Arca de Guizé - Livraria e Papelaria Rua Silva Bernardo, 7 – 3280 044 Castanheira Pêra de Print Post Rua Silva Bernardo – 3280 044 Castanheira de Pêra Tele móvel: 96 8146743 Telefone: 236 434210 Bombas de Gasolina Bombas Light – Comércio de Combustíveis, Lda. Praça Visconde – 3280 017 Castanheira de Pêra Telefone: 236 438887 Florista Florista Vila Flor Avenida São Domingos, N.º 73 – 3280 013 Castanheira de Pêra Telefone: 236 432316 Talhos 158 Diagnóstico Social Salsicharia Castanheirense, Lda. Praça Visconde – 3280 017 Castanheira de Pêra Tel. 236 434470 Ourivesarias e Relojoarias Ourivesaria e Relojoaria “Lina” Ourivesaria Martex Praça Visconde, nº 19 – 3280 017 Castanheira de Pêra Rua João Bebiano, n.º 68 -3280 041 Castanheira de Pêra Telefone: 236 434191 Cabeleireiros Maria Adelina Domingos Fernandes – Vania’s Hair – Cabeleireiros cabeleireiro Rua 4 de Julho Travessa da Rua da Industria – 3280 027 Castanheira 3280-019 Castanheira de Pêra de Pêra Tel. 236 434822 Lurdes Cabeleireiro Avenida São Domingos – Salão Pentearte 3280 013 Castanheira de Avenida São Domingos, Pêra Castanheira de Pêra Telefone: 236 434649 Tel. 236 434152 Natividade Cabeleireiros Unipessoal, n.º – 37 3280 013 Chris Look Rua da Eira Velha Lda. 3280-025 Castanheira de Pêra Rua João Bebiano, 26 3280-041 Castanheira de Pêra Sapatarias José Maria – Santos comercialização de Sapataria Brito calçado a grosso Rua João Bebiano, N.º 66 – 3280 041 Castanheira de Souto do Vale – 3280 045 Castanheira de Pêra Pêra Tele móvel: 96 4271008 Sapataria Casa Nova Sapataria Costa Torgal – 3280 112 Castanheira de Pêra Rua Silva Bernardo, nº 21 – 3280 044 Castanheira de Telefone: 236 434597 Pêra Tel. 91 6836194 Sapataria Nita – Comércio de Calçado Rua Manuel Antunes Cepas -3280 043 Castanheira de Pera Telefone: 236 434513/613 Lojas de Roupa Loja Ester e Anita – Pronto-a-vestir Avenida São Domingos – 3280 013 Castanheira Big Baby de Pêra Rua 5 de Outubro – 3280 020 Castanheira de Pêra Tel. 965052041 Tel. 236 434856 Kaneve Avenida São OlimarDomingos – 3280 013 Castanheira de Pronto a Vestir Homem, Senhora e Criança Pêra Avenida São Domingos – 3280 013 Castanheira de 159 Diagnóstico Social Telefone: (Sede Avelar) 236 632480 Pêra Tele móvel: 96 6830075 Telefone: 236 438906 Oficinas e Comércio Automóvel António Francisco L. – Oliveira Reparação de bicicleta e motos Rua Dr. Eduardo Correia, n.º 16 – Automóveis – Nelocar Comercialização de automóveis 3280 037 Castanheira de Pêra 3280 Castanheira de Pêra Tel. 96 9000567 Tel. 91 4096849 Auto Mecânica Eléctrica São Auto Central Pombal – Comercio de Domingos Castanheirense, Lda. veículos automóveis Reparação de automóveis e reboques Rua Bissaya Barreto – 3280 036 Castanheira de Pêra Dordio – 3280 Castanheira de Pêra Tel. 91 7587756 Tel. 236 434830 / 96 7094213 Bebiano da Conceição Tomás – Bebiano Manuel Pereira da Conceição Reparação de automóveis – Reparação de automóveis Estrada do Ameal – 3280 103 Castanheira de Pêra Troviscal – 3280 115 Castanheira de Pêra Tel. 236 434641 Tel. 91 9199374 Carlos Alberto dos S. Mendes – Bate Delfina Jesus Martins Chapas motorizadas Sarzedas do Vasco – 3280 100 Castanheira de Pêra Troviscal – 3280 115 Castanheira de Pêra – Oficina de Tel. 236 432112 J. Lourenço – Pneus Reparação e Maria Edite A. S. Henriques – Venda venda de acessórios auto de Pneus Rua João Bebiano – 3280 041 Castanheira de Pêra Rua 5 de Outubro, n.º 39 – 3280 020 Castanheira de Tele móvel: 93 4260666 / 96 9520732 Pêra Tel. 96 2952862 Maria Leonor A. David Calado – Compra e Venda de Veículos Novos e Xufeg Zhou Av. São Domingos 3280-013 Castanheira de Pêra Usados Rua Dr. Ernesto Marreca – David 3280 038 Castanheira de Pêra Tel. 236 434874 Mediadores de Seguros Eduardo Paquete, Lda. – Mediação de João Bernardo Coelho – Mediador de Seguros Seguros Rua Dr. Bissaya Barreto, n.º 29 – 3280 036 Rua Manuel Alves Castanheira de Pêra Castanheira de Pêra Tel. 236 438485 Tel. 236 434391 Seguros Pedroso – Mediador Tomás, n.º 20 – 3280 042 de Seguros Rua João Bebiano, n.º 36 – 3280 041 Castanheira de Pêra Tel. 236 434449 160 Diagnóstico Social Venda e Reparação de Electrodomésticos Electro – Amaro Electricidade, Fernando – Fernandes Técnico de Electrónica, Canalizações e Venda de Electrónica Electrodomésticos. Rua Bissaya Barreto, n.º 2 – 3280 036 Castanheira de Avenida São Domingos, n.º 28 – Pêra 3280 013 Telefone: 236 432634 Telemóvel: 96 2918811 Castanheira de Pêra Telefone: 236434457 Telemóvel: 96 263 0838 Gromecindo Simões Cepas da Silva Venda e Óscar Reparação de São Domingos Lda. – Electricidade, Venda de Electrodomésticos, etc. Sapateira – 3280 123 Castanheira de Pêra Electrodomésticos Avenida Tomás – Telefone: 236 438960 3280 013 Castanheira de Pêra Tele móvel: 91 7122056 Diversos Agencia Funerária Castanheirense, Lda. Sapateira – 3280 123 Castanheira de Pêra Tel. 236 432354 Agencia Funerária – Odete Alves, Lda. Carregal Fundeiro – 3280 114 Castanheira de Pêra Tel. 236 434824 Álvaro Fernandes Correia – Comerciante de moveis Rua João Bebiano – 3280 041 Castanheira de Pêra Tel. 236 432222 Aníbal Pedroso Rosa – Alfaiate Avenida São Domingos, n.º 15 – 3280 013Castanheira de Pêra Tel. 91 7457917 António Dinis Fernandes – Venda de Foguetes Moita – 3280 105 Castanheira de Pêra Engomadoria – Hermínia Farinha Rua Dr. Eduardo Correia, n.º4 – 3280 037 Castanheira de Pêra Tel. 96 2782646 Bazar dos 300 e outros Avenida São Domingos, n.º 25 – 3280 013 Castanheira de Pêra Telefone: 236434775 Casa Côvado – Maria Madalena Carvalho Silva Rua Dr. Ernesto Marreca David, n.º 38 – 3280 038 Castanheira de Pêra Telefone: 236 434352 Domingos Jesus Cavadas – Artesanato Coentral – 3280 200 Castanheira de Pêra 161 Diagnóstico Social Tel. 236 432875 Drogaria Castanheirense – Victor Manuel Oliveira Santos Rua Manuel Antunes Cepas, N.º 9 – 3280 043 Castanheira de Pêra Telefone: 236 434117 Elvira da Costa Nunes Tomás – Comercio a retalho, cutelaria e outros Rua do Fontão., n.º 4 – 3280 032 Castanheira de Pêra Tel. 236 434377 Bel’Arte Praceta do Moinho Velho 3280-047 Castanheira de Pêra Fátima Santana – Gabinete de Contabilidade Rua Dr. Bissaya Barreto, n.º 4 – 1.º - 3280 036 Castanheira de Pêra Tel. 236 434578 Foto Sérgio Avenida São Domingos – 3280 013 Castanheira de Pêra Gomes e Antunes – Venda de gás e rações Moita – 3280 105 Castanheira de Pêra Tel. 236 432085 Kaneve – Retrosaria Rua Dr. José Fernandes de Carvalho – 3280 039 Castanheira de Pêra Telefone: (Sede Avelar) 236 32480 Tele móvel: 96 6830076 João Pedro Oliveira – Venda de Máquinas Rua Dr. Eduardo Correia, n.º 19 – 3280 037 Castanheira de Pêra Tel. 96 6582382 Moveis Costa Avenida São Domingos, n.º 37 3280 013 Castanheira de Pêra Telefone: 236 434152 Victor Bebiano – Electricidade e 300 Praça Visconde – 3280 017 Castanheira de Pêra Tel. 96 5514908 Xufeg Zhon Rua João Bebiano 3280 013 Castanheira de Pêra X – EM PRESAS, INDÚSTRIAS E OUTR AS Abílio José R. Vidal – Empreiteiro Troviscal – 3280 115 Castanheira de Pêra 162 Diagnóstico Social Tel. 236 432194 Albano Antunes Morgado Lda. – Fábrica de Lanifícios Sarzedas de São Pedro – 3280 100 Castanheira de Pêra Telefone: 236 430270 Alumilar Zona Industrial do Safrujo – 3280 112 Castanheira de Pêra Tele móvel: 96 9803022 Anacleto Nunes Alves Simões – Fábrica de meias Fontão – 3280 121 Castanheira de Pêra Ângelo da Costa Nunes – Fabricação de rede metálica, ovelheira Vale das Figueiras – 3280 Castanheira de Pêra Antonino Luís Barata Freire – Exploração Florestal Souto Vale – 3280 045 Castanheira de Pêra Tel. 236 434616 António Manuel Henriques David – Materiais de construção Troviscal – 3280 115 Castanheira de Pêra Bainha Aberta – Sociedade de Confecções Lda. Zona Industrial do Safrujo – 3280 112 Castanheira de Pêra Telefone: 236 432363 Balsa Branco & Bernardo Lda. – Serralharia e carpintaria Zona Industrial do Safrujo – 3280 112 Castanheira de Pêra Telefone: 236 432924 7 91 7501117 Beiraflex – Feltros e Pastas Lda. Esconhais – 3280 102 Castanheira de Pêra Telefone: 236 434147 Carlos Manuel Dinis Alves – Fabricação de meias Fontão – 3280 121Castanheira de Pêra Tel. 236 434862 Celeste Fernandes Costa Francisco – Serralharia Moita – 3280 105 Castanheira de Pêra Tel. 236 434169 Confecções Lda., CDA Zona Industrial do Safrujo – 3280 112 Castanheira de Pêra Telefone: 236 438740 163 Diagnóstico Social Carpintaria “Ureche” Zona Industrial do Safrujo – 3280 112 Castanheira de Pêra Responsável: Paul Ureche Tele móvel: 96 7268928 Cointrol, Construções, Lda. – Construção e reparação de edifícios, transporte e aluguer de materiais de construção Coentral das Barreiras – 3280 200 Castanheira de Pêra Tel. 236 6432035 / 96 4624693 Decorgesso – Fabrico e Instalações de Tectos Falsos, Lda. Zona Industrial do Safrujo – 3280 112 Castanheira de Pêra Telefone: 236 434688 Diamantino Carvalho Sucrs. Lda – Fábrica de meias Parque Industrial do Safrujo – 3280 112 Castanheira de Pêra Engenharia 6000, Lda. Rua Silva Bernardo 3280 044 Castanheira de Pêra Telefone: 236 432159 Fábrica Barros III – Industria de Lanifícios SA Vale Salgueiro – 3280 Castanheira de Pêra Telefone: 236 430300 Fiortextil – Recuperados Têxteis, Lda. Zona Industrial do Safrujo – 3280 112 Castanheira de Pêra Telefone: 236 434716 GraçaSom – Agencia de espectáculos Ervideira – 3280 118 Castanheira de Pêra Tel. 236 438684 Indupal- Industria de Pasta de Algodão Lda. Souto Escuro – 3280 Castanheira de Perra Telefone: 236 432305 Intársia – Industria de meias Parque Industrial do Safrujo – 3280 112 Castanheira de Pêra Tel. 236 438893 Joaquim Ferreira Gonçalves – Fabrico de meias Rua do Cimo da Vila, n.º14 – 3280 024 Castanheira de Pêra Tel. 236 434821 164 Diagnóstico Social José Manuel C. Bernardo e Domingos Augusto Castro Bernardo – Serralharia Travessa do Outeiro, n.º20 – 3280 033 Castanheira de Pêra Tel. 236 432501 Malhas Alvex – Fabricação de malhas Avenida São Domingos, n.º 4 – 3280 013 Castanheira de Pêra Tel. 236 438854 Manuel Alves Barata, Lda. – Fábrica de meias, peúgas e luvas Coentral Grande – 3280 201 Castanheira de Pêra Tel. 236 430170 MaxiRui – Industria de Pasta e Mungos, Lda. Troviscal – 3280 115 Castanheira de Pêra Oficinas Gráficas da Ribeira de Pêra, Lda. – Tipografia Praça Visconde – 3280 017 Castanheira de Pêra Tel. 236 434316 Paulo e Paulo – Caixaria de Alumínios Rua João Bebiano, n.º 2 – 3280 041 Castanheira de Pêra Tel. 236 438851 Pompeu Rodrigues Costa & Filho Lda. Praça Visconde, N.º 48 – 3280 017 Castanheira de Pêra Telefone: 236 432359 Portuluze – Fábrica de Portas e Mobiliário Zona Industrial do Safrujo, N.º8-A – 3280 112Castanheira de Pêra Telefone: 236 438993 Probrinde – Publicidade e Representações Lda. Coentral Grande – 3280 201 Castanheira de Pêra Telefone: 236 432567 RCN- Publicidade Rafael Correia Neves Rua João Bebiano, n. º 1 – 3280 041 Castanheira de Pêra Telefone: 236 432446 Telemóvel: 96 4005264 Reaflex – Recupertexteis, Lda. Estrada Nova – 3280 120 Castanheira de Pêra Telefone: 236 438025 Serralharia Ideal Castanheirense Lda. Estrada do Ameal – 3280 103 Castanheira d e Pêra Telefone: 236 432312 165 Diagnóstico Social Serralharia Barata & Salgueiro Lda. Troviscal – 3280 115 Castanheira de Pêra Telefone: 236 438732 Serralharia Maximiano Pereira Lopes Sarzedas – 3280 100 Castanheira de Pêra Serração Progresso Castanheirense Lda. Moita – Carregal Fundeiro – 3280 105 Castanheira de Pêra Telefone: 236 432458 Som Ideal de Castanheira de Pêra Troviscal – 3280 115 Castanheira de Pêra Telefone: 236 434845 Som Estrela – Iluminações Decorativas – Fernando H. J. Martins Rua dos Caprichos, N.º 8 – 3280 031 Castanheira de Pêra Telefone: 236 438545 / 91 7601913 XI – OUTROS RECURSOS Rua Silva Bernardo, – 25 3280 044 Castanheira de Pêra Caixa de Crédito Agrícola Mútuo Telefone: 236 438190 Horário: 08.30-15.00 (Hora de almoço: 12.30-13.30) Avenida Adrião Reis – 3280 012 Castanheira de Pêra Caixa Geral de Depósitos Telefone: 236 432232 Horário: 08.30h.-15.00h. Praça Visconde – 3280 017 Castanheira de Pêra Clube de Caçadores de Castanheira de Pêra Telefone: 91 9682229 Responsável: Manuel Mend es Rodrigues Alves Conselho Directivo de Baldios da Parque Industrial do Safrujo – 3280 112 166 Diagnóstico Social Freguesia de Castanheira de Pêra Castanheira de Pêra Tel. 91 7877297 Conselho Directivo de Baldios da Freguesia do Coentral Conservatória dos Registos Civil, Predial e Comercial e Cartório Notarial Coentral – 3280 Castanheira de Pêra Praça Visconde - 3280 017 Castanheira de Pêra Telefone: 236 434576 Horário: 09.00-16.00 Rua dos Bombeiros Voluntários – 3280 017 Castanheira de Pêra Correios de Portugal SA Telefone: 236 430230 Horário: 09.00-12.30 14.30-18.00 Rua Direcção Geral dos Impostos Bombeiros Voluntários, – 13 -r/c 3280 035 Castanheira de Pêra Serviço de Finanças Telefone: 236 432218 Horário: 09.00h.-12.30h. 14.00h.-16.00h. Telefone: 236 432244 Tesouraria Finanças Horário: 09.00h.-12.30h. 14.00h.-16.00h. Avenida São Domingos, 51 - 3280 013 Castanheira de Pêra Escola de Condução Castanheirense, Lda. Telefone: 236 438200 Responsável: Fernando Correia Bernardo Rua Silva Bernardo – 3280 044 Castanheira de Pêra Junta de Freguesia de Cas tanheira de Pêra Telefone: 236 434306 Horário: 09.00h.-12.30h. 14.00h.-17.30h. Presidente: João Antunes 167 Diagnóstico Social Coentral Grande – 3280 201 Castanheira de Pêra Junta de Freguesia do Coentral Telefone: 236 438965 Horário: 09.00h.-12.00h. 13.00h.-17.00h. Presidente: Pedro Graça Rua Dr. José Fernandes de Carvalho – 3280 039 Castanheira de Pêra Telefone: 236 430200 Millenium BCP Horário: 08.30h. – 15.30h. Ribeirapera – Sociedade para o Desenvolvimento de Castanheira de Pêra Zona Industrial – Safrujo – 3280 112 Castanheira de Pêra Telefone: 236 434244 Presidente: Fernando José Pires Lopes Sindicato dos Trabalhadores dos Têxteis, Lanifícios e Vestuário do Centro Rua Dr. Eduardo Correia, 42 - 3280 037 Castanheira de Pêra Telefone: 236 434253/ 239 823714 Responsável: Arminda Castro Morais Praça Visconde – 3280 017 Castanheira de Pêra Zona Agrária de Castanheira de Telefone: 236 438963 Pêra – Direcção Regional de Responsável: João Dias Gama Agricultura da Beira Litoral Atendimento/Horário: Terças -feiras: Das 9 horas às 12.30 Das 14 horas às 17.30 XII – POSTOS TELEFÓNICOS PÚBLICOS Alge – José Tomás Pedro Ameal– Amaro Rodrigues Luís Telefone: 236 432237 Telefone: 236 432248 Carregal Cimeiro David Telefone: 236 434493 – José Antunes Castanheira de Pêra - Amílcar Jesus Coelho Telefone: 236 434572 168 Diagnóstico Social - Henrique F. Soares Telefone: 236 434202 - Vítor M. Henriques Silva Telefone: 236 432297 Coelhal – Manuel Maria Tomás Coentral Telefone: 236 432073 Lopes das Barreiras - Américo Telefone: 236 434304 Escalos Cimeiros – Francisco António Feteira – José Antunes Fernandes Telefone: 236 434376 Telefone: 236 434496 Fontão – Fernando Piedade Fernandes Fontes – Sérgio Dinis Martins Telefone: 236 434246 Telefone: 236 434510 Gestosa Fundeira – José Henriques Silva Mega Cimeira – Maria Fernanda David Telefone: 236 432338 Telefone: 236 432251 Moita – Joaquim Francisco Pardieiros Fundeiros – Adriano C. Telefone: 236 434169 Rosa Telefone: 236 434162 Palheira – Maria Olinda P. Costa Pisões – Norberto Antunes Costa Telefone: 236 432245 Telefone: 236 434412 Portela A. Fundeira – Albino Santos Póvoa – Aurindo Henriques Rodrigues Godinho Telefone: 236 434217 Telefone: 236 434224 Rapos – António Conceição V. Mata Ribeira Telefone: 236 434554 Francisco Velha – Vitorino Simões Telefone: 236 434223 Sarzedas S. Pedro – Ducelinda Maria Silveira Bernardo Neves Telefone: 236 432283 Telefone: 236 434167 Torgal – Manuel Santos Duarte Troviscal Telefone: 236 434475 Conceição Pequena – – Almerindo Lucinda Q. Antunes Telefone: 236 432231 Vilar – Domingos Alves Lopes Telefone: 236 43235 169 Diagnóstico Social NOTA FINAL De salientar que com a elaboração do Diagnóstico Social não chegámos ao fim do nosso trabalho, pois as soluções dos problemas detectados irão ser abordadas e devidamente identificadas no Plano de Desenvolvimento Social, que será posteriormente realizado para a melhoria da qualidade de vida de todos. 170 Diagnóstico Social BIBLIOGRAFIA - BARRETO, Kalidás, Monografia do Concelho de Castanheira de Pera , Câmara Municipal, 1989 - BARRETO, Kalidás, Monografia do Concelho de Castanheira de Pera , Câmara Municipal, 2004 - HENRIQUES, Marlene Bernardo , “Os desempregados no concelho de Castanheira de Pera”, Trabalho de Estágio Profissional, Câmara Municipal, Fevereiro-Outubro de 2002 - Programa Rede Social – IDS, Setembro 2001 WEBGRAFIA www.ine.pt www.cm-castanheiradepera.pt www.seg-social.pt NOTA: Para além das fontes mencionadas, para a elaboração do Diagnóstico contamos com dados/documentos facultados por vários serviços e instituições parceiros ou não da Rede Social. 171 Diagnóstico Social Anexos 172 Diagnóstico Social ANEXO 1 O Concelho de Castanheira de Pêra NOTAS HISTÓRICAS DO CONCELHO DE CASTANHEIRA DE PERA O primeiro documento conhecido referindo nomes de povoações do concelho de Castanheira de Pera, tem a data de 1135 (Afonso Henriques), no entanto existe uma lenda que nos fala da princesa Peralta, filha de el-Rei Arunce, escrita em 1629 por Miguel Leitão de Andrada, nascido em Pedrógão Grande e que foi companheiro de armas de D. Sebastião nas areias fatais de Alcácer – Quibir. Resumo da Lenda da Princesa Peralta – Escrita em 1629 por Miguel Leitão de Andrada “Conta a lenda que existia um reino poderoso cuja capital era Colimbria. EI-Rei Arunce era dono e Senhor, reinando um tanto despoticamente e para melhor manter o poder, desarmara o povo que vivia na maior miséria. Na corte, porém, o fausto era imenso e as festas e recepções sucediam-se ante o gáudio das damas que a isso muito eram dadas. Entre as damas salientava-se Peralta, não só por ser filha do rei mas porque era donzela dotada de grandes formosuras. A Sertório, o famoso guerreiro, não lhe desmereciam os encantos da bela Princesa e não se descuidava, mandando mensageiros. Também na corte eram muitos os pretendentes. Porém, a todos, Peralta, desiludia. E os tempos foram correndo na corte entre caçadas reais e orgias faustosas, sem qualquer espécie de interesse ou cuidado pelo culto das divindades. Enquanto que na terra reinava o descontentamento entre os fidalgos, nas alturas os deuses demonstravam cada vez maior aborrecimento pelos desvarios da juventude. Foi então que Vénus, a mais inquieta e ofendida de todas as divindades, resolveu vir ver com os seus próprios olhos o que se passava. E transformando-se em velha, apresentou-se na corte de Colimbria sob andrajosas vestes. Facilmente se conseguiu insinuar e aproveitou para dar longos conselhos, plenos de experiência, às levianas donzelas da corte. Foi porém sempre escutada com ares de mofa e de impensada tolerância pretendendo as damas servir-se da profunda ciência oculta de que a velha parecia possuída para lhes desvendar os corações dos enamorados. Isto muito agastou a feiticeira que ali mesmo jurou vingar tanta loucura e sacrilégio. 173 Diagnóstico Social E o certo é que passadas poucas luas foi o reino poderoso invadido e transformado em humilhante escravatura. Não teve EI-Rei Arunce força para corresponder aos ataques inimigos, retirou-se rapidamente em busca de reforços. Mandou, entretanto, Peralta e o seu séquito para um castelo que possuía nas faldas das montanhas da Lousã. Ali se passaram tediosos dias até que um raio de esperança os veio acalentar. Como por encanto aparecera naquelas paragens um mago, o poderoso Estela. Este, mais não era que o enviado de Sertório que não desistindo dos seus intentos, a todo o transe procurava casar com Peralta. A argúcia e natural habilidade do feiticeiro breve o fizeram insinuar no castelo e à custa das suas demonstrações e inteligentes argumentos conseguiu convencer Peralta que EI-Rei a esperava em Sertago, à frente dum poderoso exército. Os verdes anos da Princesa, a despeito dos prudentes conselhos da sua fiel aia, Antígona, e do velho Tibério, facilmente se enredaram em tão agradável aventura. Assim, e sob as indicações do hábil Estela, imediatamente se aprestaram os preparativos para a jornada. Desta forma todo o séquito acompanhou a Princesa guiado sempre por Estela e assim chegaram aos cimos da serra e a foram atravessando. Jornada de tal jaez era porém demasiada para a debilidade da velha Antígona. Uma trovoada imensa obrigou-os a acoitarem-se numa gruta e ali faleceu a fiel Antígona. Desditosa, Peralta, chorou imensamente a morte da companheira e quase desistiu de tão tormentosa viagem.Sobre a sepultura da pobre aia se colocou uma laje com a seguinte inscrição: «ANTIGONA DE PERALTA AQUI FOI DA VIDA FALTA». E a jornada continuou. A Princesa fizera entretanto voto de mais não comer nem beber pelo que muito foi o espanto dos acompanhantes quando a insistência de Estela que lhe perguntava se queria água, lhe respondeu: VOLO! Prosseguindo, mais animada, na jornada, avançavam a caminho da almejada Sertago. Porém Vénus vigiava a caravana e resolve acabar com tanta desdita. Envia um poderoso raio que transforma os acompanhantes em montanhas e a bela Peralta numa formosa sereia que ficou vivendo nas águas que brotavam da serra onde ficara para sempre Antígona. E conta a lenda que esse raio poderoso desfez igualmente a lápide onde para a posteridade apenas ficava da primitiva inscrição, a seguinte apagada legenda: ANTIG…A DE PERA… E dos sítios onde Peralta disse «VOLO» nasceu o Bolo, enquanto das paragens onde existia o túmulo, surgiu Pera. E de toda esta lenda maravilhosa nasceu CASTANHEIRA DE PERA.” 174 Diagnóstico Social A 4 de Julho de 1914, foi fundado o concelho de Castanheira de Pera. Até essa data, Castanheira de Pera pertencia ao concelho de Pedrógão Grande. LOCALIZAÇÃO GEOGRÁFICA DO CONCELHO O concelho de Castanheira de Pera não apresenta passado histórico muito vincado, tornando-se assim difícil determinar a sua origem. Segundo Manuel de Sousa Coutinho, na sua obra “História de São Domingos”, a sua fundação é anterior ao séc. XV, referindo o mesmo autor a existência de uma povoação chamada de “Castanheira”, distante de Pedrógão Grande (...) “duas léguas bem puxadas, onde em 1449 apareceu a imagem de São Domingos” (...), padroeiro da freguesia de Castanheira de Pêra. O concelho de Castanheira de Pera fica situado nos planaltos da vertente sul da Serra da Lousã, a nordeste do Distrito de Leiria, confrontando com os Concelhos de Pedrógão Grande, Figueiró dos Vinhos, Lousã, Góis e integrando a Zona do Pinhal Interior Norte. Castanheira de Pera tem uma área total de 66,86 Km2, com uma população de 3733 habitantes segundo os dados dos Censos de 2001. É um concelho rural de 2.ª classe e fiscal de 3.ª. Ao nível judicial está inserido na Comarca de Figueiró dos Vinhos e eclesiasticamente no bispado de Coimbra. O concelho de Castanheira de Pera é composto por duas freguesias: Castanheira de Pera e Coentral. Apresenta um povoado mais ou menos disperso e de baixa densidade populacional, cerca de 59,68 hab/Km2. 175 Diagnóstico Social As povoações que compreendem o Concelho são: Abelheira, Além da Ribeira, Ameixoeira, Amial, Anchas, Balsa, Banda d’Além, Barreira, Bolo, Botelhas, Camelo, Cancelinho, Carregal Cimeiro, Carregal Fundeiro, Carriçal, Casalinho, Castanheira de Pera, Coentral das Barreiras, Coentral da Cruz, Coentral do Fojo, Coentral Grande, Conqueiro, Corga, Crispina, Dordio, Ervideira, Esconhais, Feteira, Fontão, Fontes, Foz, Gestosa Cimeira, Gestosa Fundeira, Juntas, Moita, Moredos, Nossa Senhora da Guia, Ortiga, Outeiro, Palheira, Pera, Pisões, Pisão do Baeta, Pisão da Teresa, Pisão do Vermelho, Rapos, Reinspinhal, Retorta, Santo António da Neve, Sapateira, Sarnadas, Sarzedas de São Pedro, Sarzedas do Vasco, Serrada da Palheira, Soeiro, Souto Escuro, Souto Fundeiro, Souto do Vale, Torgal, Torno, Troviscal, Vacalouras, Vale das Arrabiças, Vale das Figueiras, Vale do Moínho, Vale das Mós, Vale Feitoso, Várzea, Vermelho e Vilar. Morfologicamente, o Concelho caracteriza-se por uma acentuada desigualdade altimétrica. No Norte do concelho surgem altitudes superiores a 700 metros sendo atingidos os valores mais elevados (1100 m - 1200 m) no limite do Concelho, onde se localiza a Serra da Lousã. Na parte Sul do Concelho os valores de altitude atingidos são da ordem dos 400 a 700 m. O concelho de Castanheira de Pera encontra-se inserido na bacia hidrográfica do Rio Zêzere. O principal afluente deste rio é a Ribeira de Pera que atravessa o Concelho no sentido Norte/Sul. É um concelho situado no interior da Região Centro com mais 17 concelhos. Ocupa 0,08% da área do Continente, 0,029% da área da Região Centro e 1,72% da área da Zona do Pinhal. 176 Diagnóstico Social ANEXO 2 Informações dos Gráficos a ) DE MO G R AFI A DADOS RELATIVOS AO GRAFICO N.º I – População residente CASTANHEIRA DE COENTRAL – TOTAL PERA – População População Residente População Residente Residente 3413 559 3972 4269 730 4999 5191 768 5959 5430 783 6213 5684 839 6523 5105 734 5839 5539 577 6116 5753 658 6411 5830 500 6330 5385 354 5739 4445 215 4660 4903 234 5137 4262 180 4442 3579 154 3733 Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE ANO 1864 1878 1890 1900 1911 1920 1930 1940 1950 1960 1970 1981 1991 2001 DADOS RELATIVOS AO GRAFICO N.º II – Taxas de natalidade, mortalidade, excedentes de vida, nupcialidade, fecundidade e índice de env elhecimento Castanheira de Pera Taxa de Natalidade Taxa de Mortalidade Taxa de Excedentes de Vidas Taxa de Nupcialidade Fecundidade Taxa de Índice de Envelhecimento 1998 2000 2001 7.51 5.25 8.6 15.80 18.10 17.1 -8.29 -12.85 -8.6 4.66 3.93 5.1 33.33 22.57 36.7 153.57 173.14 175.2 Fonte: Anuários Estatísticos de 1998 ,2000 e 2001- INE DADOS RELAT IVOS AO GRAFICO N. º III – Tipo de fa mília s, 2001 Castanheira de Pera N.º de famílias clássicas residentes N.º de famílias institucionais N.º de núcleos familiares residentes 1991 1587 1423 1 2 1324 1177 2001 Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE DADOS RELATIVOS AO GRAFICO N.º IV – Dimensão das famílias Total Com 1 Com 2 Com 3 Com 4 Com 5 Com 6 Com 7 Com 8 Com 9 Com 10 pessoa pessoas pessoas pessoas pessoas pessoas pessoas pessoas pessoas ou + pessoas 1991 1587 287 518 319 287 117 40 10 5 3 1 2001 1423 278 505 336 201 67 22 9 3 1 1 Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE 177 Diagnóstico Social DADOS RELATIVOS AO GRAFICO N.º V – Distribuição da população, por sexo e grupo etário Distribuição por Sexo Castanheira Distribuição por Estrutura Etária TOTAL HOMENS MULHERES 1991 4442 2108 2334 2001 3733 1757 1976 de Pera Dos 0-14A Dos 15-24A Dos 25-64A Com 65 e + A HM 755 HM HM HM 587 2175 925 487 433 1865 948 Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE DADOS RELATIVOS AO GRAFICO N.º VI – Tipo de deficiência, 2001 Faixa Total da Deficiência Deficiência Deficiência Deficiência Paralisia Outra Etária População com Auditiva Visual Motora Mental Cerebral deficiência deficiência 0 -14 _ _ _ _ _ _ _ 5-9 3 1 2 _ _ _ _ 10-14 3 _ 1 _ _ _ 2 15-19 6 2 1 1 2 _ _ 20-24 8 1 1 2 4 _ _ 25-29 13 _ 1 3 8 _ 1 30-34 11 _ 1 2 7 _ 1 35-39 12 _ 1 4 4 2 1 40-44 11 2 5 1 1 _ 2 45-49 14 1 2 4 4 _ 3 50-54 20 2 4 8 1 _ 5 55-59 23 5 1 8 4 _ 5 60-64 23 4 5 5 1 1 7 65-69 14 3 3 4 2 _ 2 70-74 21 3 4 6 2 1 5 75-79 13 _ 5 4 1 _ 3 80-84 12 _ 5 5 _ 1 1 85-89 8 2 2 3 _ 1 _ 90 e + 5 _ 1 3 _ _ 1 Totais: 220 26 45 62 41 6 40 Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE DADOS RELATIVOS AO GRAFICO N.º VII – Nível de instrução, 2001 NÍVEL DE INSTRUÇÃO Nenhum nível de ensino 1.º Ciclo do ensino básico 2.º Ciclo do ensino básico 3.º Ciclo do ensino básico Ensino secundário Ensino médio Ensino superior Analfabetos com 10 ou mais anos N.º DE INDIVIDUOS 611 1866 377 358 331 21 169 499 Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE 178 Diagnóstico Social b ) E D U C A ÇÃ O Pré. Escolar 65 Quadro Resumo População Escolar por Nível de Ensino 1.º CEB 2.º CEB 3.º CEB TOTAL 106 68 91 330 EB, 2-3 Bissaya Barreto 2009 EVO LU Ç ÃO D A P OPUL AÇ ÃO ESC OL AR N A Ú L TIM A DÉ C AD A 1998/1999 2006/2007 2007/2008 2008/2009 Pré-Escolar 87 73 63 65 1.º Ciclo 164 130 122 106 2.º Ciclo 85 76 75 68 3.º Ciclo 160 106 106 91 To t a l 496 385 366 330 EB, 2-3 Bissaya Barreto 2009 179 Diagnóstico Social População escolar no ensino secundário 2006/2007 -Escola Tecnológica e Profissional Zona do Pinhal c ) E C O N O MI A E E M PR E G O DADOS RELATIVOS AO GRAFICO N.º VIII – Empresas e Sociedades com sede na região segundo a CAE-Ver.2, 31.12.2001 -CAECódigo de Actividade Económica Actividades N.º de N.º de Empresas Sociedades 47 3 C Agricultura, produção animal, caça, silvicultura; Pesca Indústrias extractivas _ _ D Indústrias transformadoras 50 23 E Produção e distribuição de electricidade, de gás e de água Construção 1 1 60 9 147 16 34 7 A+B F H Comércio por grosso e a retalho; Reparação de veículos automóveis, motociclos e de bens de uso pessoal e doméstico Alojamento e restauração (restaurantes e similares) G I Transportes, armazenagem e comunicações 14 9 J Actividades Financeiras 8 _ K Actividades imobiliárias, alugueres e serviços prestados às empresas Administração pública, defesa e segurança social obrigatória; Educação; Saúde e Acção social; Outras actividades de serviços colectivos, sociais e pessoais; Famílias com empregados domésticos; 8 2 20 7 L M N O 180 Diagnóstico Social Organismos internacionais e outras instituições extra territoriais TOTAL: P Q 389 77 Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE DADOS RELATIVOS AO GRAFICO N.º IX – População activa por sector de actividade, 1991 e 2001 Sector Primário 5,2 3,9 1991 2001 Sector Secundário Sector Terciário 63,8 30,9 42,9 53,2 Fonte: Recenseamentos Gerais da População, INE DADOS RELATIVOS AO GRAFICO N.º X – Desemprego registado no Concelho de Castanheira de Pêra segundo o Grupo Etário Jovens Adultos 2006 2007 2008 25 128 21 120 23 132 Fonte: Dados Estatísticos do IEFP de Figueiró dos Vinhos, Dezembro 2009 DADOS RELATIVOS AO GRAFICO N.ºXI – Desemprego registado no Concelho de Castanheira de Pêra segundo níveis de escolaridade 2006 11 58 48 22 0 14 <1.º Ciclo EB 1.º Ciclo EB 2.º 3.º Ciclo EB Secundário Médio Superior 2007 8 52 47 20 2 12 2008 11 73 44 18 0 9 Fonte: Dados Estatísticos do IEFP de Figueiró dos Vinhos, Dezembr o 2009 DADOS RELATIVOS AO GRAFICO N.º XII – Distribuição dos indivíduos desempregados, inscritos no centro de emprego de Figueiró dos Vinhos , por Actividade Profissional Classificação Nacional de Profissões – C.N.P. Quadros superiores da administração pública Directores de empresas Directores e gerentes de pequenas empresas Especialistas das ciências físicas, mate máticas e profissionais da engenharia Especialistas das ciências da vida e saúde Docentes do ensino secundário, superior e especialistas das profissões 2006 2007 2008 C.N.P. 1.1 1 1 2 C.N.P. 1.2 6 6 5 C.N.P. 1.3 1 1 3 C.N.P. 2.1 21 23 25 C.N.P. 2.2 5 9 6 C.N.P. 2.3 37 21 14 C.N.P. 2.4 37 52 56 C.N.P. 3.1 48 49 66 C.N.P. 3.2 3 4 1 C.N.P. 3.3 12 6 7 profissões similares Outros Códigos C.N.P. intelectuais e cientificas Técnicos e profissionais de nível intermédio das ciências físicas e químicas, da engenharia e trabalhadores similares Profissionais nível intermédio das ciências da vida e da saúde Profissionais de nível intermédio do e nsino 181 Diagnóstico Social Outros técnicos e profissionais de nível intermédio Empregados de escritório Empregados de recepção, caixas, bilheteiros e similares C.N.P. 3.4 35 35 41 C.N.P. 4.1 167 154 149 C.N.P. 4.2 29 33 27 C.N.P. 5.1 195 224 236 C.N.P. 5.2 59 53 72 C.N.P. 6.1 41 32 37 C.N.P. 6.2 0 0 0 C.N.P. 7.1 42 50 70 C.N.P. 7.2 29 28 34 Pessoal dos serviços directos e particulares, de protecção e segurança Manequins, vendedores e demonstradores Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e criação de a ni mai s e pesca Agricultores e –agricultura pescadores e pesca de subsistência Operários, artífices e trabalhadores similares das industrias extractivas e da construção civil Trabalhadores da metalurgia e da metalomecânica e trabalhadores similares Mecânicas de trabalhadores precisão, das oleiros artes e vidreiros, gráficas e artesãos, trabalhadores similares Outros operários, artífices e trabalhadores similares Operadores de instalações fixas e similares Operadores de máquinas e trabalhadores de montagem C.N.P. 7.3 25 12 4 C.N.P. 7.4 108 120 132 C.N.P. 8.1 5 1 6 C.N.P. 8.2 78 72 93 C.N.P. 8.3 59 44 73 C.N.P. 9.1 238 247 250 C.N.P. 9.2 15 14 15 C.N.P. 9.3 200 185 198 Condutores de veículos e embarcações e operadores de equipamentos pesados móveis Trabalhadores não qualificados dos serviços de comércio Trabalhadores não qualificados da agricultura e pescas Trabalhadores não qualificados das minas, da construção civil e obras pública, da indústria transformadora e dos transportes Trabalhadores não qualificados C.N.P. 9.9 Fonte: Dados Estatísticos do IEFP de Figueiró dos Vinhos, Novembro 2009 d ) A C ÇÃ O S O CI AL Número de crianças inscritas no Centro Paroquial de Solidariedade Social , na valência Creche e Jardim-de-infância Anos Lectivos: Creche Total 2008/2009 25 25 Fonte: Dados recolhidos junto da Centro Paroquial de Solidariedade Social, Dezembro 2008 DADOS RELATIVOS AO GRAFICO N.º XIII – Número de crianças acompanhadas pela Intervenção Precoce, 2008 Anos Lectivos Sexo Masculino Sexo Feminino Total 2006 2007 12 9 21 10 14 24 2008 20 18 38 Fonte: Dados recolhidos junto da CERCICAPER, Dezembro 2008 182 Diagnóstico Social DADOS RELATIVOS AO GRAFICO N.º XVIII – Número de utentes na valência Lar de Idosos, Dezembro 2008 2006 2007 2008 - 64 65- 70- 75- 80- A. 69A. 74A. 79A. 84A. +85A. Total: Mulheres 2 1 0 9 10 5 27 Homens 2 0 2 3 4 7 18 Mulheres 2 0 1 9 8 11 31 Homens 2 0 1 4 2 5 14 Mulheres 2 0 2 11 13 15 43 Homens 1 2 1 6 1 9 20 Fonte: Dados recolhidos junto da Santa Casa d a Misericórdia de Castanheira de Pera, Dezembro 2008 DADOS RELATIVOS AO GRAFICO N.º XIX – Número de utentes na valência Centro de Dia, Dezembro 2008 2006 2007 2008 - 64 A. 65-69A. 70-74A. 75-79A. 80-84A. Mulheres 1 1 2 0 1 +85A. 2 Total: 7 Homens 0 0 0 0 1 0 1 Mulheres 0 1 0 2 2 5 10 Homens 0 0 0 0 1 0 1 Mulheres 0 0 0 0 1 4 5 Homens 0 0 0 0 1 0 1 Fonte: Dados recolhidos junto da Santa Casa da Misericórdia de Cast anheira de Pera, Dezembro 2008 DADOS RELATIVOS AO GRAFICO N.º XX – Nº de utentes na valência Serviço de Apoio Domiciliário, Dezembro 2008 2006 2007 2008 - 64 A. 65-69A. 70-74A. 75-79A. 80-84A. Mulheres 0 0 1 5 4 +85A. 9 Total: 19 Homens 1 1 3 2 1 6 14 Mulheres 0 0 1 2 4 7 14 Homens 1 2 2 2 1 5 13 Mulheres 1 0 0 4 4 8 17 Homens 2 2 1 3 0 4 12 Fonte: Dados recolhidos junto da Santa Casa da M isericórdia de Castanheira de Pera, Dezembro 2008 DADOS RELATIVOS AO GRAFICO N. º XXI – Número de utentes em lista de espera para a valência de Lar de Idosos, Dezembro 2008 - 64 A. 65-69A. 70-74A. 75-79A. 80-84A. 85-89A. Mulheres 2 1 9 15 15 22 + 90A 15 Total: 79 Homens 0 1 9 4 8 7 2 31 TOTAL: 110 Fonte : Dados recolhidos junto da Santa Casa da M isericórdia de Castanheira de Pera, Dezembro 2008 183 Diagnóstico Social DADOS RELATIVOS AO GRAFICO N.ºXXII – Número de utentes apoiados pela CERCICAPER – Centro de Actividades Ocupacionais, 2006, 2007 e 2008 Ano Se xo ma sc ulino Se xo fe mi ni no Total 2006 23 14 37 2007 23 15 38 2008 23 15 38 Fonte: Dados recolhidos junto da CERCICAPER, Dezembro 2008 DADOS RELATIVOS AO GRAFICO N.ºXXIII – Número de utentes apoiados pela CERCICAPER – Lar Residencial, 2006, 2007 e 2008 Ano Se xo ma sc ulino Se xo fe mi ni no Total 2006 9 3 12 2007 7 5 12 2008 7 5 12 Fonte: Dados recolhidos junto da CERCICAPER, Dezembro 2008 Número de utentes apoiados pela CERCICAPER – Centro de Reabilitação Profissional, 2006, 2007 e 2008 Ano Se xo ma sc ulino Se xo fe mi ni no Total 2006 30 17 47 2007 31 19 50 2008 20 14 34 Fonte: Dados recolhidos junto da CERCICAPER, Dezembr o 2008 184