Capítulo IV
Atividades Essenciais da
Economia
PRODEMA
Curso de Nivelamento
Prof. Rogério César P. de Araújo
Janeiro - 2008
Sumário

Introdução às atividades essenciais da economia

Manutenção dos recursos



Distribuição






Investimento e depreciação
Recursos renováveis, não-renováveis e sustentabilidade
Renda do trabalho
Transferências e taxas
Distribuição da renda
Medidas de desigualdade
Desigualdade da riqueza
As três esferas da economia




Esfera central
Esfera do interesse público
Esfera dos negócios
Uma análise comparativa: economias menos industrializadas
1. Introdução

Metas macroeconômicas: bom padrão de vida,
estabilidade, segurança e sustentabilidade;

Atividades essenciais da economia:




Manutenção dos recursos (capital natural,
manufaturado e humano)
Produção
Distribuição
Consumo
1.1. Manutenção dos Recursos

Manutenção dos recursos:

Visa promover a preservação, ou melhoria dos estoques de recursos que formam a base
para preservação e qualidade de vida.

Gerenciar os estoques de capital de forma que sua produtividade seja mantida.

Estoque de capital (ou bens de capital) é a quantidade de qualquer recurso que é
valioso pelas suas contribuições potenciais para economia.

Tipos de capital:

Capital natural - agregado de bens ambientais de onde fluem os serviços;

Capital manufaturado (físico) – bens físicos gerados pelas atividades humanas;



Capital humano – capacidade das pessoas para o trabalho (habilidade e
conhecimento);
Capital social – confiança, entendimento mútuo, valores, conhecimento socialmente
que facilita a coordenação social da atividade produtiva;
Capital financeiro – fundo de poder de compra disponível para um agente econômico.
PIRÂMIDE DE HERMAN DALY (1973)
FINS ÚLTIMOS
Tecnologia & ética
FINS INTERMEDIÁRIOS
Economia política
MEIOS INTERMEDIÁRIOS
Ciência & tecnologia
MEIOS ÚLTIMOS
Bem-estar: (suficiência)
Alegria, harmonia, identidade,
realização, auto-estima, autorealização, comunidade,
transcendência, iluminação
Capital humano & social: (eficiência)
Saúde, riqueza, lazer, mobilidade,
conhecimento, comunicação, bens
de consumo
Capital manufaturado & humano: (eficiência)
Trabalho, ferramentas, máquinas,
equipamentos, construções,
fábricas, matéria-prima processada
Capital natural: (sustentabilidade)
Energia solar, biosfera, materiais
da terra, ciclos biogeoquímicos
Manutenção dos Recursos

Investimento são ações tomadas para
aumentar a quantidade e qualidade de um
recurso agora visando gerar benefícios no
futuro.

A atividade de “manutenção de recursos”
consiste em garantir que os investimentos sejam
suficientes para prover a economia com uma
boa base de bens para os anos futuros e futuras
gerações.
1.2. Produção

Produção é a conversão de recurso em produtos desejáveis, que
podem ser bens ou serviços.




Bens são objetos tangíveis, tais com pão ou livros;
Serviços são intangíveis, tais como transmissão de TV, ensino ou corte
de cabelo.
Bens manufaturados são objetos produzidos para fins de investimento,
tais como edifícios e máquinas.
Produtos residuais (indesejáveis) são aqueles que não são usados seja
para consumo ou em outros processos produtivos.

Considera-se apenas os produtos úteis ou desejáveis como bens e
serviços econômicos.

Dentre os insumos incluem-se

Materiais incorporados no produto; suprimentos utilizados; fluxo de
serviços do estoque de capital físico, social e humano, e capital
financeiro.
SERVIÇO DE PREPARO DE ALIMENTO:
GALINHA COZIDA
FINS ÚLTIMOS
Bem-estar:
Saciedade
Tecnologia & ética
FINS INTERMEDIÁRIOS
Capital humano & social:
Receita, cozinheiro
Economia política
MEIOS INTERMEDIÁRIOS
Ciência & tecnologia
MEIOS ÚLTIMOS
Capital manufaturado & humano:
Papel toalha, panela, fogão
Capital natural:
Galinha, óleo, sal
Produção

Outra forma de classificação dos insumos:

Materiais que se tornam parte do bem produzido (galinha, óleo,
sal);

Suprimentos que vão ser utilizados no processo produtivo
(papel toalha);

Fluxos de serviços fornecidos pelo estoque de capital (panela,
fogão);

Serviços proveniente do capital social, na forma de
conhecimento social incorporado na tecnologia (receita);

Tempo de trabalho (cozinheiro);

Capital financeiro (próprio ou emprestado) para criar as
condições para iniciar a produção (aluguel, compra de insumos).

Tipos de atividades de produção:

Produção comercial:


Exercida por empresas ou indivíduos que visa a obtenção de lucro;
Produção não-comercial:


Outros objetivos que não o lucro (assistencialista, solidariedade,
formação de opinião, prestação de serviços etc.).
Famílias, organizações não-lucrativas (fundações), organizações
governamentais e não-governamentais que têm
1.3. Distribuição

Distribuição é a alocação (partilha, divisão) de produtos e recursos
entre as pessoas.

Formas de distribuição:

Troca:


Dinheiro x Bens e serviços
Salário x Trabalho
“There is no free lunch” (Adam Smith)

Transferência: são pagamentos providos sem nada específico
esperado em retorno. Por exemplo:



Transferência de riqueza na forma de herança de uma geração para a
próxima;
Pagamento de aposentadoria (previdência) do governo federal para pessoas
aposentadas;
Transferência de bens, serviços e capital bem como dinheiro (transferência
em espécie).
1.4. Consumo

Consumo refere-se ao processo pelo qual bens
e serviços são, por fim, colocados ao uso final
pelas pessoas para satisfazer necessidades e
desejos correntes.

Consumo e investimento são interligados pela
poupança:

Poupança: refrear ou adiar o consumo no período
corrente para poder consumir no futuro.
Consumo

Na economia moderna, o consumo, poupança e
investimento se relacionam da seguinte forma:






As famílias poupam, gastando menos dinheiro em consumo do que sua
renda permite;
Os governos poupam, gastando menos em consumo de bens do que seu
orçamento (arrecadação) permite;
As firmas poupam por reter alguns de seus ganhos, ao invés de pagar seus
acionistas (como dividendos) proporcional ao lucro obtido;
Esse fluxo de poupança soma-se ao estoque de capital financeiro
disponível;
As agências financeiras (bancos) tornam possível que os poupadores
emprestem o seu capital financeiro para outros na promessa de pagamento
de juros;
Alguns investidores irão aplicar os recursos financeiros para criação de
novos bens de investimento, tais como edifícios, fábricas ou
universidades
POUPANÇA = INVESTIMENTO
POUPANÇA (S)
MERCADO
FINANCEIRO
INTERNACIONAL
(FMI)
INVESTIMENTO (I)
GOVERNO 
Infra-estrutura
Famílias  Y – C = SF
BANCOS
Governos  T – G = SG
Firmas  RT – CT = L
S* = SF + SG + L
(remuneração da
poupança
X
juros do
empréstimo)
FIRMAS 
Produção
2. Manutenção dos Recursos
(outros conceitos)

A Sustentabilidade depende da Manutenção dos Recursos, portanto
merece maior atenção.

Estoque versus Fluxo

Estoque é alguma coisa cuja quantidade poder mensurada num
determinado ponto no tempo.


Por exemplo: a quantidade de água num reservatório no determinando
momento; número de computadores num laboratório de informática; número
de árvores numa floresta; número de peixes de uma determinada espécie no
oceano.
Fluxo é algo cuja quantidade pode ser mensurada ao longo do tempo.

Por exemplo: volume de água que flui num canal por segundo (m3/s); o
número de computadores comprados pela universidade durante o curso de
um ano; número de árvores que nascem ou são cortadas ou atingidas por
raios, que aumentam ou diminuem o estoque de árvores numa floresta.
Estoque
Fluxo
Estoque
Adições
Estoque
Inicial
Estoque
Final
Subtrações
Tempo
Estoque versus Fluxo
Fluxo de
entrada
Estoque
Fluxo de
saída
2.2. Investimento e Depreciação



Investimento (I) é uma forma de atividade de manutenção de recursos de tal forma
a aumentar a produtividade – aumentando os estoques de capital para economia
como um todo.
Desinvestimento, ou redução do estoque de capital, que pode ocorrer por forças
naturais ou atividades humanas.
Depreciação (D) ocorre quando a quantidade ou qualidade do estoque de capital é
reduzida:




Capital natural se deprecia quando os rios se tornam poluídos ou
mais árvores são cortadas do que são regeneradas.
Capital manufaturado se deprecia quando perde sua utilidade ao
longo do tempo, tais como obsolescência de máquinas
(computadores), desgaste de estradas e quebra de equipamentos.
Capital humano se deprecia quando habilidades são esquecidas ou
a idade e enfermidades fazem a pessoa menos produtiva;
Capital social pode se depreciar se normas de confiança e interação
pacífica tornam-se menos amplamente praticadas e mantidas.

Investimento bruto (IB) envolve todos os fluxos de estoque de
capital ao longo de um determinado período de tempo.

Investimento líquido (IL) ajusta o investimento bruto para o fato de
que alguma parcela do estoque de capital venha a se depreciar ao
longo de certo período de tempo.
IL = IB - D

Atividades de manutenção de recursos ajudam a manter a
quantidade e qualidade de importantes estoques de capital:





Monitoramento da qualidade da água dos rios e lagoas;
Reparação de máquinas;
Encorajamento das pessoas a atualizarem seus conhecimento;
Decisão voluntário para minimizar seu consumo desnecessário
de gasolina;
Outros.
2.3. Recursos Renováveis, Recursos Não-renováveis e
Sustentabilidade

Tipos de capital natural podem ser classificados em renováveis ou não-renováveis:




Recursos renováveis regenera-se a si mesmo através de processos biológicos ou
outros processo de curto prazo, que podem ser auxiliado pela atividade humana.
Recursos não-renováveis é aquele que tem oferta fixa e não pode ser reproduzido
numa escala de tempo humana, de forma que seu estoque diminui com o uso ao longo
do tempo.
Sustentabilidade: a possibilidade de usar um recurso ao invés de outro.

Sustentabilidade fraca: quando não se permite que a quantidade do estoque total de
capital decresça, portanto permitiria substituir capital natural por capital manufaturado;

Sustentabilidade forte: quando não se permite que a quantidade do estoque total
de capital natural decresça, portanto a substituição do capital natural por capital
manufaturado não seria possível.
Sistema socioeconômico sustentável cria um fluxo do que é necessário (no
sistema econômico, isto é bens e serviços) por usar seu estoque de capital
renovável, garantindo-se que a quantidade e qualidade geral da base dos recursos
para sustentar a vida e bem-estar são preservados.
3. Distribuição: quem fica com o que, e
como?

Em particular, a macroeconomia está particularmente interessada em quem
recebe a renda gerada pela produção, e o papel do governo assumido na
distribuição da economia.
3.1. Rendas do Trabalho e Capital

Relação de Troca: quando dois atores chegam a um acordo para transacionar
entre si de acordo com termos mutuamente aceitos.

Nos mercados de produto e trabalho, as trocas tipicamente envolvem um fluxo de bens
ou serviços do vendedor para o comprador, em retorno por um pagamento monetário,
criando fluxos de trabalho e remuneração do capital (salários, remuneração e prêmios
pelo risco do negócio - lucros).

Renda do trabalho é a compensação recebida pelos trabalhadores na forma de diária,
salário e benefícios adicionais.

Renda de capital incluem as remunerações, lucros e juros.

Os economistas têm, historicamente, engajados em debates vigorosos sobre se
lucros, remunerações, e receita de juros como compensações por atividades
produtivas.

Alguns economistas defendem que:





Rendas de capital são pagamentos que são absolutamente necessários e
justificados por se encarregar da produção.
Juros é o que oferece às pessoas incentivo de poupar e investir, ao invés de
gastar toda sua renda em consumo imediato.
Remunerações encorajam as pessoas a devotar seus bens ao uso mais
produtivo.
Lucros representam um retorno à contribuição do empreendedor por seu talento
criativo e compensação aos investidores por seu desejo de assumir riscos.
Porém, quando os lucros, remunerações e juros parecem excessivos têm
se tornado controverso:




Comprometimento do bem social
Revelam distorções do mercado (monopólio, cartel, poder de mercado etc.)
Relações de trabalho perversos causando injustiça social e ferem a dignidade humana
Comprometimento da democracia devido a concentração do poder e riqueza.
3.2. Transferência e Taxas

Transferências são fluxos de dinheiro, bens, ou serviços para o qual nada
em específico é dado em retorno.

Transferências podem ter lugar entre indivíduos, ou entre o governo e
indivíduos.

Transferência do governo são frequentemente feitas em resposta às
necessidades de dependência das pessoas.


Necessidade de dependência são necessidades que se tem dos outros
proverem cuidados, abrigo, alimentação etc. quando alguém está incapaz de
prover para si mesmo (infância, velhice, enfermidade, desemprego, incapacidade
física etc.).
Tipos de transferências:

Transferência em espécie: educação, serviços médicos, provisão de alimentos
gratuitos através de programas governamentais, entidades ou indivíduos.


Tipos de programas de transferência de dinheiro proposto para ajudar as
famílias a atingirem a segurança da renda:

Programas de previdência e seguridade social: transferências são
propostas para ajudar as pessoas, caso sejam afetadas por certos
eventos (desemprego, deficiência, incapacidade).

Programas de transferência de renda (means-tested): visam a ajudar
as pessoas que simplesmente têm insuficiência de recursos.
Outros fundos fluem na direção do governo:

Imposto de renda federal arrecada taxas sobre renda do trabalho e
muitas outras formas de renda de capital.

Imposto sobre circulação de mercadorias e serviços: imposto ad
valorem sobre o valor da venda de bens e serviços.

IPTU e ITR: impostos sobre o valor dos imóveis rurais e urbanos.

Tipos de impostos de renda:

Imposto de renda progressivo: é um sistema que taxa as
famílias com maiores níveis de renda mais pesadamente, em
termos percentuais, do que as famílias com menores níveis de
renda.

Imposto de renda proporcional: aplica-se o mesmo percentual
da taxa para todos os níveis de renda.

Imposto de renda regressivo: aplica-se uma taxa de imposto
maiores para as famílias mais pobres.
3.3. Distribuição da Renda

Nas seções anteriores discutimos as fontes da renda
das famílias. Mas como a renda está distribuída entre as
famílias?

3.4. Medidas de Desigualdade

A Curva de Lorenz é usada para descrever o padrão de
desigualdade na economia.

Índice de Gini é definido como a razão da área entre a curva de
Lorenz e a diagonal pela área total sob a linha diagonal.
Índice de Gini de Países Selecionados
PAÍSES SELECIONADOS
1997 - 2003
Canadá
33,1
Estados Unidos
40,8
México
54,6
Brasil
59,3
Argentina
52,2
Colômbia
57,6
Suécia
2,5
Itália
3,6
Portugal
38,5
Índia
32,5
Moçambique
39,6
Fonte: Banco Mundial, 2005.
3.5. Desigualdade de Renda ao Longo do
Tempo
Evolução do Índice de Gini no Brasil - 1976-2002
0.65
0.64
Índice de Gini
0.63
0.61
0.6
0.59
0.58
0.57
0.56
Ano
20
02
20
00
19
98
19
96
19
94
19
92
19
90
19
88
19
86
19
84
19
82
19
80
19
78
0.55
19
76
indice
0.62
Desigualdade do Bem-estar

Fontes de bem-estar de não-renda:





Serviços domésticos (tais como cuidar das
crianças e cozinhar);
Trabalho na agricultura familiar;
Serviços de parques, estradas, ar puro;
Outros
A distribuição do bem-estar precisa levar em
consideração as fontes de não renda de
importantes bens e serviços.
3.6. Desigualdade de Riqueza


A distribuição de riqueza – o que as pessoas possuem em termos
de estoque de bens – tende a ser mais desigual do que a
distribuição de renda – o que as pessoas recebem no curso do anos
(fluxo).
A distribuição de riqueza é, porém, menos frequentemente e menos
sistematicamente estudada do que a distribuição da renda em
dinheiro. Parcialmente, por que é difícil medir riqueza.
4. As Três Esferas da Atividade
Econômica

Classificação das Esferas da Atividade Econômica:

Esfera central (família e comunidade)

Interesse público (organizações governamentais e
não-governamentais)

Interesse privado (firmas)
Esfera Central

Algumas características:









Forma mais primitiva de organização humana;
Envolve a família e comunidade;
Geralmente em pequena escala;
Grande parte sem uso de recursos financeiros;
Remuneração ou benefícios aos participantes diretamente
através dos bens produzidos ou serviços prestados;
Participação voluntária motivada pela consciência da importância
das atividades comunitária para o bem-estar da coletividade;
Respondem às necessidades percebidas em caráter imediato;
Ambiente em que as relações sociais se desenvolvem.
Exemplo: Associação comunitária de beneficiários de programas
governamentais.
Esfera Central

Tipos de atividades da espera central:








Cuidar e criar os filhos
Decisões relacionadas a investir em habilidades e
educação
Cuidar de enfermo, idosos ou necessitados
Estágio final de produção de muitos bens e serviços
domésticos
Organização da poupança e investimento
Alocação de gastos de consumo
Decisões sobre a oferta de serviços e mão-de-obra
Organização do uso do tempo para o lazer
Esfera Central

A esfera central também pode funcionar
inadequadamente:

Práticas desiguais de distribuição de responsabilidades
entre homem e mulher (gênero, violência doméstica, etc.);

Falta de planejamento familiar que compromete o bemestar social (baixa renda, educação, saúde, etc.);

Limitações quanto a capacidade de mobilização e
realização (pequena escala);
Esfera do Interesse Público

Algumas características:

Oferecem vantagens para as comunidades em termos de maior proteção
mútua, aumento do contato social, etc.

Incluem os governos e suas agências, organizações não-governamentais e
instituições internacionais;

Busca o bem comum da coletividade e trabalha com o “bem público”: defesa
nacional, alivio da pobreza, serviços de saúde e educação, proteção do
meio ambiente, estabilidade dos mercados financeiros globais, justiça social,
direitos humanos, etc.

Possuem organizações maiores e mais fortemente estruturadas do que
aquelas da esfera central, ou seja, mais capital financeiro;

Seu trabalho é motivado por uma combinação de salário e voluntarismo;

Procura assegura o direito do princípio da equidade, ou seja, acesso aos
bens públicos para todos as pessoas independente de seu perfil sóciocultural;
Esfera do Interesse Público

Funções econômicas:

Regulação: Quando estabelece regras e padrões para as
ações de outras entidades econômicas;


Exemplo: Órgãos ambientais regulamentando o
comportamento dos agentes econômicas (firmas e
indivíduos).
Provisão direta: Quando fica responsável pr certas
atividades econômicas.

Exemplo: Educação formal prestada pelas escolas e
universidades públicas; serviços de saúde prestados pelos
hospitais públicos.
Esfera de Interesse Público

Alguns outros aspectos importantes:

Organizações não-governamentais também oferece
serviços de interesse público (saúde, educação, direitos
humanos, meio ambiente, extensão rural, opinião pública,
defesa do consumidor, etc.)

Algumas vezes é mais eficiente para uma Org. de Int. Púb.
prover bens e serviços por causa da presença de
externalidades, custos de transação, poder econômico,
monopólio de recursos, escala de produção.

As iniciativas público-privada pode aproveitar as vantagens
dos dois tipos de esferas, embora seja muito complexa.
Esfera de Interesse Público

Algumas fragilidades:

Criticado pela frieza e impessoalidade na prestação de serviços
públicos;

Acusado de rigidez, lentidão na prestação de serviços e
adaptação a novos cenários;

Demonstra ineficiência devido ao crescimento excessivo de
regulamentos e burocracia;

Distanciamento de sua missão e maior preocupação com o
aumento de seu orçamento;

Falta de incentivos para melhoria da qualidade de seus serviços.
Esfera dos Negócios

Características marcantes:

Esfera formada pelas firmas;

Procura comprar e gerenciar recursos na busca
da lucratividade;

Responsável pelo atendimento da demanda por
bens e serviços da população através dos
mercados.
Esfera de Negócios

Formas legais de empreendimentos privados:

Propriedade: formada por indivíduos e famílias;

Parceria (sociedade): formada por um grupo de duas ou
mais pessoas;

Corporação: responsabilidade jurídica separada das
pessoas que a possuem (acionistas – uma ação/um voto;
gerenciada por um comitê de gestores, voto);

Cooperativa: governada por membros associados através
do voto (trabalhadores, fornecedores e consumidores).
Esfera de Negócios

Algumas vantagens:
 Possuem uma meta clara – obter lucro;
 Maior eficiência na utilização dos recursos produtivos procurando
minimizar custos;
 A busca do lucro encoraja a inovação;
 Beneficia a população através de produtos de melhor qualidade
e menor custo.

Algumas desvantagens:
 O interesse do negócio pode não coincidir com o bem-estar
social da coletividade (qualidade, preço justo, meio ambiente);
 O mercado não possui nenhuma correção estrutural para as
falhas de mercado (externalidades);
 Promove a exclusão daqueles que não possuem renda de
participar do mercado.
Economia Menos Desenvolvidas

Possuem grandes esferas de pequenos mercados informais
(sem supervisão ou regulamentação do governo);

As atividades podem pertencer tanto a esfera central (negócio
familiar) quanto a esfera de negócios;

A economia informal não é contabilizada pela contabilidade
nacional;

Talvez, dada a importância para os países menos desenvolvidos,
este tipo de atividade poderia constituir uma quarta esfera;
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Manutenção dos recursos