“Faz, traz, paz” com a Juventude Hospitaleira (JH) “Faz, traz, paz” – Não fosse o Irmão Augusto, membro da Ordem Hospitaleira de S. João de Deus, um dos grandes impulsionadores da Juventude Hospitaleira, a par da preciosa ajuda e dedicação da Irmã Laurinda (pois bem, entenda-se que não há filhos sem pais!), até podia mesmo afirmar que este Senhor contagia a irreverência da juventude com lindas lições de fraternidade. Sou jovem e acredito na Hospitalidade. Diria que todos acreditam. Pois bem, a grande questão é que não basta acreditar; é preciso ser, erguer, fortalecer. “Ser” – entendido de duas formas: o “ser” que transcende cada um de nós, aquele que ama, que dedica, que se debruça no próximo, que acalenta as feridas que não sangram mas que não deixam de doer incessantemente. E, noutra vertente, o acto de “ser”, aquele que mostra que não somos impunes ao que nos rodeia e à necessidade de olharmos a luta de cada um como a esperança de um horizonte de fraternidade, onde se apela à lealdade e à igualdade. “Erguer” – a vida não é mais que isto. Não é mais que uma união de pensamentos erguidos rumo a uma meta. Na Juventude Hospitaleira não há limites para a entrega, mas há metas; não há receitas, mas há conquistas; não há batalhas, mas há sorrisos que se transformam em beleza e momentos de partilha que não são mais que verdadeiros actos que envergam um caloroso hino à amizade. Na minha vida como Jovem Hospitaleiro não há horas, mas há minutos, pois a diferença da entrega pode residir na lufada de ar fresco que cada segundo transmite a quem tem um olhar envolto de sentimentos. “Fortalecer” – tentativa principal de qualquer obra de caridade. Descobri a força nas palavras, a beleza na doçura dos olhares, a paz na luz que transcende os momentos de oração e reflexão, a verdade na troca de pensamentos e a irreverência no crescimento pessoal e espiritual em cada momento de fortalecimento. Donos do mundo, da razão, dos apelos, dos desejos. Sei lá. Dono de um lugar. O meu lugar como Jovem Hospitaleiro, o meu lugar como parte da Juventude Hospitaleira. O meu lugar como responsável pelo sorriso de alguém que precise, pela carícia que não deve tardar a quem mesmo não a saiba retorquir, pelo perdão que deve imperar a quem me magoa e me fere com punhais de palavras. Na Juventude Hospitaleira os lugares conquistam-se: fazendo…trazendo…e levando…a Hospitalidade. Reserva o teu, junto dos que fazem com as mãos o que sentem com a verdade do coração: www.juventudehospitaleira.org Que tal? “Faz, traz, paz”?