UMC – GR02
GERÊNCIA DE RISCO
M.Sc. Eng. Tania M. de S. Costa
São Paulo
2014
Histórico sobre Acidentes
Década de
30
Henrich
Acidente X Lesão
Década de
50
Bird
Controle de Perdas
Década de
70
Fletcher e Douglas
Controle Total de Perdas
“… Os acidentes industriais ocorridos nos últimos anos, em
particular na década de 80, contribuíram de forma significativa para
despertar a atenção das autoridades governamentais, da indústria e
da sociedade como um todo, no sentido de buscar mecanismos para
a prevenção desses episódios que comprometem a segurança das
pessoas e a qualidade do meio ambiente…”
Fonte: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB, 2005
Histórico sobre Acidentes
Data
1972
Local
Atividade
Substância
Estocagem
1974
Flixborough
UK
Produção de
Caprolactama
Ciclohexano
Explosão
Incêndio
28 mortos
104 feridos
1973
Seveso
Itália
Produção de
Triclorofenol
TCDD
Explosão
1.807 hectares
contaminados
Bhopal
Índia
Estocagem
Isocianato de
metila
Emissão
tóxica
4.000 mortes
200.000
intoxicados
1986
Chernobyl
Rússia
Produção de
energia nuclear
Urânio
Explosão
135.000 pessoas
evacuadas
1989
Alasca
USA
Transporte por
navio
Petróleo
Encalhe
40.000 Ton
100.000 aves
mortas...
Araras
Brasil
Transporte
rodoviário
Gasolina e
diesel
Incêndio
55 mortes
Filme
Filme
1998
BLEVE
Conseqüências
Rio de Janeiro
Brasil
1984
GLP
Causa
Boiling Liquid
Expanding Vapor
Explosiva
Fonte: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB, 2005
2,3,7,8 tetraclorodibenzoparadioxina
37 mortes
53 feridos
Visão geral sobre avaliação e gestão de riscos
23:40 min
Fonte:Loss Prevention in the Process Industries (LEES, 1996)
BHOPAL - parte 1 e 2 http://www.youtube.com/watch?v=sp-ID_LelJY
BHOPAL - parte 3 http://www.youtube.com/watch?v=SOG8Uy2_jrw
CHERNOBIL - http://www.youtube.com/watch?v=NeFZHcv51Ig
EXXON VALDEZ - http://www.youtube.com/watch?v=_BUeKiJX_Tw
slide n.
Programas Internacionais
Comunidade Econômica Européia (CEE)
Acidentes Flixborough e Sevevo:
DIRETIVA SEVESO I
: Diretiva 82/501/CEE de 24/06/82
DIRETIVA DE SEVESO II : Diretiva 96/82/CEE de 09/12/96
DIRETIVA SEVESO II
I: Diretiva 2003/105/CE
Controle dos perigos associados a acidentes graves envolvendo
substâncias perigosas e à limitação das suas conseqüências para a
saúde humana e o ambiente
Programas de
Programas de
Prevenção de Acidentes Gestão de Riscos
Plano de
Ação de Emergência
Classificação, embalagem, rotulagem...
http://www.consilium.europa.eu/council/open-sessions/relateddocuments?debateid=1734&details=YES&lang=pt
http://www.mma.gov.br/port/conama/
slide n.
Visão geral sobre avaliação e gestão de riscos
Legislação Nacional
Resolução CONAMA Nº 1, de 23/01/1986
Institui o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e respectivo Relatório
de Impacto Ambiental (RIMA).
Artigo 5º - O EIA, além de atender a legislação, em especial os
princípios e objetivos expressos na Lei da Política Nacional do Meio
Ambiente, obedecerá as seguintes diretrizes gerais:
II - identificar e avaliar sistematicamente os impactos ambientais
gerados nas fases de implantação e operação da atividade.
Fonte: http://www.mma.gov.br/port/conama/
Visão geral sobre avaliação e gestão de riscos
Legislação Nacional
Resolução CONAMA Nº 237, de 19/12/1997
Regulamenta os aspectos de licenciamento ambiental estabelecidos
na Política Nacional de Meio Ambiente.
Art. 10 - O procedimento de licenciamento ambiental obedecerá as
seguintes etapas:
I - Definição pelo órgão ambiental competente, com a participação do
empreendedor, dos documentos, projetos e estudos ambientais,
necessários ao início do processo de licenciamento correspondente à
licença requerida.
Fonte: http://www.mma.gov.br/port/conama/
Visão geral sobre avaliação e gestão de riscos
Legislação Nacional
Resolução CONAMA Nº 237, de 19/12/1997
Art. 1º Definições
III - Estudos ambientais: todos e quaisquer estudos relativos aos
aspectos ambientais relacionados à localização, instalação, operação
e ampliação de uma atividade ou empreendimento, apresentado
como subsídio para a análise da licença requerida, tais como: (...),
análise preliminar de risco.
Fonte: http://www.mma.gov.br/port/conama/
Visão geral sobre avaliação e gestão de riscos
Legislação Nacional
Resolução CONAMA Nº 237, de 19/12/1997
Art. 12 - O órgão ambiental competente definirá, se necessário,
procedimentos específicos para as licenças ambientais, observadas a
natureza,
características
e
peculiaridades
da
atividade
ou
empreendimento e, ainda, a compatibilização do procedimento de
licenciamento com as etapas de planejamento, implantação e
operação.
Fonte: http://www.mma.gov.br/port/conama/
Visão geral sobre avaliação e gestão de riscos
Legislação Nacional
Constituição Federal – 1988
Art. 1º - Para assegurar a efetividade desse direito, incumbe ao Poder
Público:
V - controlar a produção, a comercialização e o emprego de
técnicas, métodos e substâncias que comportem risco para a
qualidade de vida e o meio ambiente.
Visão geral sobre avaliação e gestão de riscos
Legislação Nacional
Constituição Federal – 1988
Art. 225 - Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente
equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia
qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade o
dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras
gerações.
Visão geral sobre avaliação e gestão de riscos
Legislação Nacional
Constituição Estadual
Art. 193
XI - controlar e fiscalizar a produção, armazenamento, transporte,
comercialização, utilização e destino final de substâncias, bem
como o uso de técnicas, métodos e instalações que comportem
risco efetivo ou potencial para a qualidade de vida e meio ambiente,
incluindo o trabalho.
Visão geral sobre avaliação e gestão de riscos
Legislação
Decreto Estadual Nº 8468, de 8/9/1976
Art. 6º - No exercício da competência prevista no artigo anterior,
incluem-se entre as atribuições da CETESB, para o controle e
preservação do meio ambiente:
IV - Elaborar normas, especificações e instruções técnicas relativas
ao controle da poluição.
Fonte: http://www.mma.gov.br/port/conama/
Visão geral sobre avaliação e gestão de riscos
Legislação Nacional
Lei Estadual Nº 9509, de 20/3/1997
Art. 2º - A Política Estadual do Meio Ambiente tem por objetivo garantir a
todos da presente e das futuras gerações, o direito ao meio ambiente
ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à
sadia qualidade de vida, visando assegurar, no Estado, condições ao
desenvolvimento sustentável, com justiça social, aos interesses da
seguridade social e à proteção da dignidade da vida humana e
atendidos especialmente os seguintes princípios:
Fonte: http://www.mma.gov.br/port/conama/
Visão geral sobre avaliação e gestão de riscos
Legislação Nacional
Lei Estadual Nº 9509, de 20/3/1997
Art. 2º
VI - controle e fiscalização da produção, armazenamento, transporte,
comercialização, utilização e destino final de substâncias, bem como do
uso de técnicas, métodos e instalações que comportem risco à vida, à
qualidade de vida, ao meio ambiente, inclusive o trabalho.
Visão geral sobre avaliação e gestão de riscos
Legislação Nacional
CONAMA Nº 293, de 12/02/2001
Esta Resolução dispõe sobre o conteúdo mínimo do Plano de
Emergência Individual (PEI) para incidentes de poluição por óleo
originados em portos organizados, instalações portuárias ou
terminais,
dutos,
plataformas,
bem
como
suas
respectivas
instalações de apoio, e orienta sua elaboração.
Nota: item 2 deste anexo solicita a “Identificação e avaliação dos
riscos” o item 2.1 “Identificação dos riscos por fonte”.
Fonte: http://www.mma.gov.br/port/conama/
Filme
Prevenção de Grandes Acidentes Químicos (27:44min)
e Convenção 174 da O.I.T. no Brasil
http://www.youtube.com/watch?v=NehENU60t0w
slide n.
Legislação Nacional
Norma Regulamentadora do Trabalho – NR
http://portal.mte.gov.br/legislacao/normas-regulamentadoras-1.htm
slide n.
FILME
PMES Gestão dos Riscos e Perigos (11 min.)
http://www.youtube.com/watch?v=nV5mTcBtvOI
slide n.
Formas de expressão de riscos
Conceitos Fundamentais
Entradas
Aspectos
“... Elemento das atividades ou produtos ou serviços de uma
Organização que pode interagir com o Meio Ambiente...”
NOTA: um aspecto ambiental significativo é aquele
que tem ou pode ter um Impacto Ambiental significativo...”
Fonte: ISO NBR 14001:2004
slide n.
Formas de expressão de riscos
Conceitos Fundamentais
Saídas
Impactos
“... Qualquer modificação no Meio Ambiente adversa
ou benéfica, que resulte, no todo ou em parte,
dos aspectos ambientais da organização....”
Fonte: ISO NBR 14001:2004
slide n.
Formas de expressão de riscos
Conceitos Fundamentais
Meio Ambiente
“... Circunvizinhança em que uma Organização opera,
incluindo ar, água, solo, recursos naturais, flora, fauna,
seres humanos, e suas inter-relações...”
Fonte: ISO NBR 14001:2004
slide n.
Formas de expressão de riscos
Conceitos Fundamentais
Meio
Perigo
“... Uma o mais condições, físicas u químicas, com potencial para
causar danos às pessoas, à propriedade, ao meio ambiente ou a
combinação desses
Fonte: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB, 2005
Nota: Condições físicas ou químicas, com potencial para causar
danos à pessoas, à propriedade, ao meio ambiente ou a combinação
desses...”
slide n.
Fonte: OHSAS 18001:2007
Formas de expressão de riscos
Conceitos Fundamentais
Ações nos Processos /
Atividades / Função
Risco
“... Medida de perda econômica e/ou de danos à vida humana,
resultante da combinação entre freqüência de ocorrência e a
magnitude das perdas ou danos (conseqüências)
Fonte: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB, 2005
Nota: é a probabilidade da ocorrência de um evento; portanto, é
tudo aquilo que está sob controle ou poderá ser controlado
com novas medidas
slide n.
Filme
Formas de expressão de riscos
Conceitos Fundamentais
Risco = função (Cenário, Freqüência, Conseqüência)
“..esta sempre associado à chance de acontecer um evento
indesejado; assim deve-se entender que o perigo é uma propriedade
intrínseca de uma situação, e não pode ser controlado ou reduzido;
por outro lado o risco sempre pode ser gerenciado, atuando-se na
sua freqüência de ocorrência, nas conseqüências ou em ambas
Fonte: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB, 2005
slide n.
Riscos (Higiene Ocupacional)
http://www.youtube.com/watch?v=nVQg9Yerd1g
Filme
Formas de expressão de riscos
Normas
Regulamentadoras
NRs 4, 9, 15…
Agentes Biológicos
Agentes Físicos
Agentes Ergonômicos
Agentes Mecânicos
Agentes Químicos
Filme
Formas de expressão de riscos
Conceitos Fundamentais
Medidas
Controle
“... verificação atenta e minuciosa da regularidade de um
estado ou de um ato, da validade de uma peça...”
slide n.
Formas de expressão de riscos
Conceitos Fundamentais
Procedimentos
Controle
“... fiscalização exercida sobre as atividade de pessoas,
órgãos, departamentos, ou sobre produtos, para que
não se desviem das normas pré-estabelecidas...”
slide n.
Formas de expressão de riscos
Exemplos de Tipos de Controles
PPRA - Programa de Prevenção de Riscos Ambientais
IT
- Instrução de Trabalho
OS
- Ordem de Serviços
PAE
- Plano de Atendimento a Emergências
EPC - Equipamento de Proteção Coletiva
EPI - Equipamento de Proteção Individual
Sensores de Presença
Dique de contenção
Anteparos
Formas de expressão de riscos
Conceitos Fundamentais
Prevenção da Poluição
Uso de processos, práticas e técnicas, materiais, produtos e serviços
ou energia para evitar, reduzir ou controlar (de forma separada ou
combinada) a geração, emissão ou descarga de qualquer tipo de
poluente ou rejeito, para reduzir os impactos ambientais adversos.
Fonte: ISO NBR 14001:2004
slide n.
Formas de expressão de riscos
Conceitos Fundamentais
Análise de Riscos
“... atividade voltada para o desenvolvimento de uma estimativa,
qualitativa e/ou quantitativa, do risco, baseada na engenharia de
avaliação e em técnicas estruturadas (análise de risco)
para promover a combinação das freqüências
e conseqüências de um acidente...”
Fonte: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB, 2005
slide n.
Formas de expressão de riscos
Conceitos Fundamentais
Avaliação de Riscos
“... processo que utiliza os resultados da Análise de Riscos
para a tomada de decisão quanto ao gerenciamento dos riscos,
através da comparação com critérios de tolerabilidade
de riscos previamente estabelecidos...”
Fonte: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB, 2005
slide n.
Formas de expressão de riscos
slide n.
Formas de expressão de riscos
Conceitos Fundamentais
Gerenciamento de Riscos
“... é a formulação e implantação de medidas e procedimentos,
técnicos e administrativos, que têm por finalidade prevenir, controlar,
reduzir os riscos existentes numa instalação industrial, tendo
também o objetivo, manter essa instalação operando dentro de
requisitos de segurança considerados toleráveis ...”
Fonte: Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - CETESB, 2005
slide n.
ATIVIDADE 1
• Responder as questões entregues na primeira parte da
aula com base no artigo técnico n°1 – Análise Risco
• Prazo: 07 de junho de 2014 sem pesquisa
complementar
• Prazo: 14 de junho de 2014 com pesquisa
complementar
slide n.
Atividade 1 e 2 – Sistemas (entradas/saídas) e Controles
Os alunos deverão organizar-se em grupos para realizarem as tarefas
abaixo, para a próxima aula – Atividade 2.
Escolher um Sistema (atividade / processos) dentro da rotina de
trabalho de um dos componentes do grupo; ou uma atividade, exemplo,
fazer pizza.
Após a escolha do Sistema, desenhar o fluxo de trabalho, que
geralmente costuma realizar em condições normais;
Elencar as principais entradas, identificando os principais aspectos e
perigos existentes no meio e as principais saídas com os impactos e
danos possíveis de ocorrer (pessoais / patrimoniais)
Colocar neste fluxo os principais controles operacionais e
administrativos (documentos existentes) existentes.
slide n.
Referência Bibliográfica
• Prevenção de Acidentes Maiores (FUNDACENTRO)
• MANUAL P4.261 (CETESB)
http://www.cetesb.sp.gov.br/servicos/normas-cetesb/40-normas
• Sistema de Prevenção de Riscos-Princípios e Diretrizes
ISO 31000/2009 (GVC)
slide n.
Conteúdo das Aulas
slide n.
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Formas de expressão de riscos