julho - 2009 - nº2 Ensino Médio Semana das Profissões 2009 Projetos Especiais II Sarau de Poesia Entrevista com Bernard Charlot Por que ir à escola? festa junina do csa Agora com os alunos do maternal A 3 Ponto de Vista Por que ir à escola? Entrevista com Bernard Charlot 5 Educação em pauta O exercício da democracia no MONU-EM 6 Acontece 8 Ensino Médio opinião foto: Clóvis Ferreira - Digna Imagem primorar cada vez mais seu projeto educacional é uma das metas do Colégio Santo Américo, refletida nesta segunda edição de 2009 da Revista Labora por meio de diversas iniciativas. Sem dúvida alguma o PROSA – Centro de Estudos da escola, inaugurado no início deste ano, deixa transparecer a vontade de aperfeiçoamento do CSA ao discutir temas relacionados à educação. Inclusive um dos palestrantes, Bernard Charlot, dá entrevista primorosa a esta edição, levando-nos a refletir, para além das respostas-chavão, qual é realmente o sentido de estudar. Se um deles é o prazer pela mobilização intelectual, as simulações do MONU-EM são exemplares. Ao longo de quatro dias, os alunos prolongaram as discussões até a noite, demonstrando satisfação ímpar em participar da atividade. No mesmo patamar encontram-se o II Sarau de Poesias, que mobilizou os estudantes em torno do prazer de se preparar e realizar o evento, e a Semana das Profissões, que mostrou aos alunos do Ensino Médio profissionais absolutamente envolvidos com o que fazem e o quanto isso é fundamental para se ter sucesso na carreira e na vida. Além do prazer pelo estudo, esta edição da Revista Labora mostra outro tipo de prazer oferecido pelo CSA. As festas junina e do Dia das Mães manifestam o quanto é importante para o colégio reunir a comunidade Santo Américo para que todos vivenciemos momentos de alegria e confraternização. Uma ótima leitura! Departamento de Comunicação Semana das Profissões 2009 10 Em Foco O Sucesso da Festa Junina do CSA 13 Projetos Especiais II Sarau de Poesia 14 APM – Associação de Pais e Mestres Festa das Mães 16 Obras Sociais Educar para a solidariedade 17 AEA - Associação de Ex-alunos Venha fazer a diferença! 18 Formação Continuada Formação de professores 19 Viver a Religião O verdadeiro significado da Páscoa julho - 2009 - nº2 expediente LABORA - publicação do Colégio Santo Américo Rua Santo Américo, 275 - CEP 05629-900 - São Paulo / SP Tel.: (11) 2244-1888 - Fax: (11) 2244-1831 e-mail: [email protected] http://www.csasp.g12.br Conselho Editorial Dom André M. Celis, Reitor; Dom Gabriel Iróffy, Reitor Emérito; Genésio Brianti Filho, Diretor de Administração Escolar; Elenice Lobo, Diretora Pedagógica; Regina Célia Tocci Di Giuseppe, Diretora Ético-Religiosa; Antonio Luiz Laurindo, Diretor de Admissões e Ouvidor Jornalista Responsável / Edição, Redação e Revisão Simone Greco (MTb 25.569) - [email protected] Redator e Revisor Assistente Volnei Valentim (MTb 14.941) - [email protected] Projeto e Produção Gráfica Dagui Design - www.dagui.com.br Fotos Clóvis Ferreira - Digna Imagem, Arquivo CSA, Danilo Pegoraro e Welber Osti Foto da capa Clóvis Ferreira - Digna Imagem Aluna da capa Valentina Laganá Jordão Boyadjian, do Maternal ponto d e v i s t a entrevista com Bernard Charlot Por que ir à escola? foto: Yan Charlot por Simone Greco Doutor e livre-docente em Educação pela Universidade de Paris X, professor emérito em Ciências da Educação da Universidade de Paris VIII e atualmente professor visitante no Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Sergipe, Bernard Charlot inaugurou o PROSA – Centro de Estudos do Colégio Santo Américo, em março deste ano, com palestra sobre práticas pedagógicas. Autor de inúmeros artigos e livros, publicados em 16 países, em entrevista exclusiva à Revista Labora Charlot responde a questões sobre educação, eludindo o senso comum e instigando-nos a repensar qual é realmente o seu sentido. Labora: O que dizer às crianças e jovens quando perguntam: Por que devo ir à escola? Por que devo estudar? Bernard Charlot: Não sei se deveríamos responder. O melhor seria devolver a pergunta para ver o que eles responderiam, para entrar na lógica deles. No entanto, se eu tivesse de responder, eu diria, em primeiro lugar, que só se torna realmente um ser humano quem se apropria do que foi criado pela espécie humana no decorrer da sua história. O homem é a única espécie que é educada; precisa de quase 20 anos de educação, um quarto de sua vida, porque quando nasce não está pronto para viver no mundo, e vai poder fazê-lo ao se apropriar de uma parte do que todas as gerações anteriores criaram. A segunda resposta seria: pelo prazer. Pelo prazer de entender melhor o mundo, a vida; de saber como se relacionar melhor com os outros; para melhor compreender a si mesmo; e também pelo prazer de se sentir cada vez mais inteligente, mais capaz de entrar em novos mundos, de resolver novos problemas. E somente no final eu diria que na nossa sociedade é necessário aprender muitas coisas para depois poder se tornar autônomo e ter um trabalho. Labora: O que os pais podem fazer ou dizer a um filho que não gosta de estudar? Charlot: Acho que esse é um dever principalmente da escola. Não se trata de esperar dos pais um discurso que faça com que o filho goste de estudar sem que as práticas pedagógicas sejam modificadas. É esse o problema fundamental: a escola deve ter mais práticas que estimulem a atividade intelectual do aluno, permitam a ele entender o sentido do que se ensina e possibilitem que tenha mais prazer em estudar. Os alunos têm de se mobilizar intelectualmente. O que os pais poderiam fazer? A maioria diz ao filho: Estude para ter um bom emprego mais tarde. Acho que seria mais interessante os pais perguntarem para o filho: O que você quer da sua vida, do seu futuro? Como você acha que vai viver? Por outro lado, podem ajudar mostrando prazer pessoal em aprender, seja o prazer de ler, de se informar, de fazer um curso. Quanto aos professores, digo a eles que poderiam se tornar mais professores de questionamentos e menos professores de respostas. Quando se começa por um questionamento – por exemplo, por que os peixes se afogam no ar e os homens na água? Por que o céu é azul? –, ele se torna um desafio a ser resolvido, e assim o conteúdo ensinado adquire sentido. Um grande epistemólogo, Bachelard, disse que todo e qualquer conhecimento sempre é resposta a uma pergunta. Senão, são só conteúdos que se tem de decorar para o dia da prova. “... (deve-se estudar) pelo prazer de entender melhor o mundo, a vida; de saber como se relacionar melhor com os outros; para melhor compreender a si mesmo; e também pelo prazer de se sentir cada vez mais inteligente...” 3 Labora: Há alunos que gostam de estudar, mas que têm vergonha de ser tachados de “nerds”. O que pais e professores podem fazer diante dessa questão? Charlot: Isso resulta do ambiente geralmente muito competitivo da escola. E na medida em que há competição, os bons resultados de um aluno são uma humilhação para os outros. Se a escola fosse mais cooperativa, se promovesse mais processos de ajuda entre o aluno bom e os outros, o fato de um aluno ser bom poderia ser considerado algo positivo para todo o grupo. Esse problema também remete ao que acabei de dizer na resposta anterior. A partir do momento em que os alunos não entendem o sentido da escola, eles a percebem como um lugar em que têm a obrigação de aprender coisas que não fazem muito sentido e não dão muito prazer. O bom aluno, geralmente, sente prazer em aprender; mas os outros não entendem isso. Para esses, o bom aluno é só alguém que não resiste à obrigação imposta pelos adultos de estudar assuntos que eles consideram chatos. De certa forma, o “nerd” é um traidor, um colaborador que não resiste à lógica da escola e que também não sabe curtir a vida. Assim, seria bom se a escola propiciasse outras situações de vida, além de estudar, em que o bom aluno pudesse ocupar outro papel, como ser parceiro de futebol, alguém que cante etc. Mas quando na escola o aluno tem apenas de estudar – o que não estou criticando, porque é a vocação número um da escola –, o bom aluno é percebido como alguém que estuda coisas chatas e de certa forma prejudica os outros. Labora: Você acha que atualmente, na nossa sociedade, acontece uma desvalorização do estudo? Charlot: É complicado. Há uma valorização por meio de todo o discurso sobre a sociedade do saber e do fato de quem estuda muito ter uma melhor situação socioprofissional mais tarde. A personagem do cientista, por exemplo, ainda é valorizada no imaginário. Por outro lado, o que é mais valorizado em nossa sociedade não é mais o saber, mas claramente o dinheiro. Uma pessoa sonha em ter um quadro de um grande pintor não para pendurá-lo na sua parede, mas para vendê-lo por uma fortuna. Por outro lado, há ainda a questão do vestibular. A partir do momento em que há a pressão do vestibular sobre a escola, os professores e os alunos, o vestibular passa a ser mais importante que o próprio saber. Quantos professores não mudariam o seu jeito de ensinar para produzir mais sentido, mais prazer para o aluno, mas temem fazê-lo porque perderiam tempo para a preparação do vestibular e muitos pais iriam reclamar? Não estou culpando ninguém, nem o professor, nem o pai, nem o aluno. Trata-se de uma situação complexa. Cada vez mais se troca o saber pelo passar de ano, pelo diploma, pelo vestibular, pelo emprego. E desse ponto de vista, ele é desvalorizado. Labora: E o professor, ainda é valorizado em nossa sociedade? Charlot: Acho que a maioria dos professores ainda tem prazer em estar na escola, mas fala mais de suas dificuldades. No entanto, está 4 “Nem os pais nem os professores explicam que estudar é prazeroso; que não estudando se perde a oportunidade de aprender muitas coisas interessantes. Ameaçar de reprovação ou oferecer um celular é o mesmo comportamento. Consiste em usar uma pressão externa ao processo de aprendizagem” se tornando cada vez mais difícil exercer essa profissão, porque o professor está preso a muitas contradições. Ele pode, por exemplo, mudar seu jeito de trabalhar, usar os computadores etc., mas ao final do bimestre tem de entregar uma nota, ou seja, há uma contradição entre as novas práticas de ensino e a forma atual de avaliação, e o professor sofre com isso. Como disse na resposta anterior, o professor também gostaria de ensinar assuntos diferentes, mas tem de correr para terminar o programa do vestibular. Há ainda o fato de que temos cada vez mais alunos que vão à escola apenas para passar de ano e que não se mobilizam profundamente pelo saber. É outro sofrimento para o professor. Além do mais, hoje acontece uma contradição social fundamental na nossa sociedade globalizada. Por um lado, sabemos que para participar do mercado internacional, para desenvolver o país etc. é necessário ter produtores e consumidores mais inteligentes, responsáveis, criativos, reflexivos; mas por outro lado, a competição entre os alunos e as próprias escolas passou a ser maior. Como então poder desenvolver autonomia, criatividade e pensar novas práticas pedagógicas se há uma forte competição? Labora: Os pais devem recompensar materialmente os filhos que vão bem na escola? Charlot: Acho que é uma atitude de bombeiro. Quando há fogo, a urgência é apagá-lo, mas o problema fundamental é fazer com que não haja fogo. Quando o aluno não quer estudar de jeito nenhum, o pai pode prometer um presente. A curto prazo, isso pode até ser eficaz, porque o jovem quer, por exemplo, o celular. Mas a longo prazo essa prática da recompensa material é terrível, pois consiste em dizer ao filho implicitamente: “Eu sei que é muito chato estudar, mas você vai ganhar o celular”. Os professores fazem o mesmo quando dizem ao aluno: “Cuidado, se você não estudar, você vai repetir de ano”. Nem os pais nem os professores explicam que estudar é prazeroso; que não estudando se perde a oportunidade de aprender muitas coisas interessantes. Ameaçar de reprovação ou oferecer um celular é o mesmo comportamento. Consiste em usar uma pressão externa ao processo de aprendizagem. ed u c a ç ã o O exercício da democracia no MONU-EM Profª Maria Hilda Casalderrey Prochaska foto: Danilo Pegoraro - CSA Neste ano, novamente em parceria com alunos do curso de Relações Internacionais da PUC, o Colégio Santo Américo realizou a 8ª edição do MONU-EM – Modelo da Organização das Nações Unidas para o Ensino Médio. Depois de um período de aulas teóricas sobre temas como relações internacionais e funcionamento da ONU, e de pesquisas sobre os países que iriam representar, os alunos participaram de simulações de assembleias da ONU, de 2 a 5 de junho, discutindo conflitos que a instituição internacional tenta resolver. Foi interessante constatar o prazer demonstrado pelos participantes e o alto nível de envolvimento nos debates. Tanto a simulação do 1º ano do EM, que discutiu o embargo a Cuba e a situação do Afeganistão, como a do 2º e 3º anos do EM, sobre conflitos mundiais e reforma da ONU, estenderam-se até a noite. A magia que envolve o MONU-EM é o fato de revelar habilidades de oratória que não aparecem em sala de aula e mostrar, ao longo dos debates, o crescimento dos alunos envolvidos, tanto no uso preciso e correto da linguagem como na pertinência da argumentação. Destacamos também o exercício da democracia, que certamente aparece quando países divergentes precisam conciliar posições antagônicas, negociar para avançar na solução da situação-problema. Notamos, também, uma evolução marcante dos alunos. Os do 1º ano do EM tiveram um excelente desempenho, mas foi a primeira vez que simulavam. Entre os do 2º e 3º anos do EM, que simularam juntos, encontravam-se estudantes que haviam participado anteriormente de um ou dois modelos, e eram perceptíveis a agilidade do debate e a acuidade da argumentação. Parabenizamos os alunos e os colaboradores da PUC por mais este MONU-EM, que cresceu em número de participantes e em desempenho graças ao seu protagonismo. Depoimentos “Os alunos estavam muito bem preparados e também se colocaram mais. Isso provocou uma discussão muito acirrada, e demoramos mais para fazer o projeto de resolução. Foi bem interessante, porque deu para sentir como são as dificuldades para se chegar a um acordo em uma verdadeira assembleia.” Quezia Amaral da Silva, 3º D do EM “O MONU-EM é uma oportunidade única de interação com colegas e professores em uma situação especial. Com esse projeto, o CSA nos oferece um diferencial valioso, que certamente vamos levar para o resto das nossas vidas.” Fábio Passanante, 3º A do EM “Esta é a segunda vez que participo e neste ano senti que a simulação foi mais polêmica. Gostei muito e me senti como se realmente estivesse dentro de uma assembleia da ONU.” Vitória Tomizawa Sargaço, 2º C do EM “Neste ano percebi a importância do papel da ONU. Nas discussões, os países não podem ficar só brigando, mas têm de tentar fazer um acordo. E, para isso, todos têm de ceder.” Luis Kita, 2º B do EM “Acho que o projeto é ótimo para aprendermos a trabalhar em equipe e também para desenvolver as habilidades de leitura e argumentação.” Ivo de Andrade de Deus, 1º A do EM 5 acontece PROSA foto: Danilo Pegoraro - CSA Inaugurado em março de 2009, o PROSA – Centro de Estudos do CSA – ofereceu neste primeiro semestre três palestras e três cursos, discutindo temas como a ética e o conhecimento, e também novas abordagens no ensino de ciências, matemática, português e geografia. O sucesso da iniciativa, que contou com 264 inscrições, se deve à pertinência dos assuntos tratados e à reconhecida competência dos palestrantes. “Participar das palestras do PROSA é uma oportunidade de reflexão sobre assuntos relevantes à educação de nossos filhos junto a profissionais renomados, ligados a projetos e pesquisas na área pedagógica”, observaram Marília e Eduardo Marcondes, pais do Rodrigo, do 5º B, e da Paula, do 3º C do EF. Já para o prof. José Ruy, que ministrou o curso Avaliando a competência leitora, “a importância do PROSA reside na possibilidade de intercâmbio de informações e troca de experiências entre educadores, o que alimenta novas formas de interação em sala de aula”. foto: Arquivo CSA Acantonamentos em Campos Alunos do 3º e 4º anos do EF participaram de acantonamentos na colônia de férias do CSA, em Campos do Jordão, nos meses de abril e junho. O objetivo principal da atividade foi a socialização e vivência de valores. Para Isabella Ataíde, do 4º B, a experiência valeu: “O nosso grupo, o FBI, foi o máximo. Fiquei com minhas três melhores amigas e participamos de uma festa à fantasia”. Já Isadora Lima Monteiro, também do 4º B, gostou das brincadeiras noturnas. “O caça-tesouro foi demais. A ‘balada’ não teve igual, pois foi toda cheia de música e luzinhas de lanterna. O caça-piu, além de legal, foi muito assustador”, observou. Ano Internacional da Astronomia Em comemoração ao Ano Internacional da Astronomia, eleito pela UNESCO em função dos quatro séculos transcorridos desde as primeiras observações telescópicas do céu feitas por Galileu Galilei, alunos do 6º ano participaram em abril de uma aula de astronomia no Planetário do Ibirapuera. Já estudantes do 7º ano participaram de estudo do meio na Fundação CEU – Centro de Estudo do Universo, no mês de maio, numa parceria do CSA com o Grupo Peraltas. Na oportunidade, além de fazer observações em telescópios de última geração, assistiram à sessão de planetário e projeção de multimídia sobre astronomia. “As duas atividades foram muito importantes para os nossos alunos. De forma didática e lúdica, eles puderam reforçar importantes conteúdos desenvolvidos na sala de aula e laboratórios”, afirmou Cesar Pazinatto, coordenador pedagógico do 6º ao 9º ano do EF. 6 foto: Divulgação iFHC Alunos do CSA no iFHC No dia 29 de abril, alunos do Ensino Médio participaram do projeto Diálogos com um Presidente, no iFHC – Instituto Fernando Henrique Cardoso. Depois de assistir à apresentação sobre o acervo de documentos históricos da instituição e a um vídeo sobre a trajetória intelectual e política de Fernando Henrique Cardoso, os estudantes ouviram a palestra do presidente e tiveram a oportunidade de debater com ele – momentos transmitidos em tempo real pela internet. No final, houve uma fotografia do grupo com FHC e os alunos visitaram a exposição organizada especialmente para eles. Lucas Rojo Rodrigues, do 2º B do EM, achou a iniciativa do colégio de participar do projeto muito positiva: “Os temas abordados pelo presidente, como política internacional e globalização, foram tratados com muita profundidade, mas em uma linguagem acessível a todos”, ponderou. Museu da Língua Portuguesa No mês de abril, o CSA organizou uma visita ao Museu da Língua Portuguesa para os alunos do 4º e 5º anos do EF, visando ampliar seu repertório cultural e ainda despertar maior interesse pela língua. “No museu, pudemos aprender mais sobre as variações linguísticas, a etimologia das palavras e a diversidade da cultura brasileira. Também ficamos sabendo qual a origem da nossa língua e nos divertimos com um jogo em que tínhamos de juntar as palavras. Foi tudo muito legal”, comentaram Luis Eduardo Bayer e Eduardo Bó, alunos do 5º A. Para Helena Nogueira Pedranzini, do 4º A, o interessante do museu é que ele possibilita a interação: “O mais legal é que a gente se diverte enquanto aprende”. foto: Cíntia Moraes Azevedo de Sá Fundação Maria Luísa e Oscar Americano Em maio, o CSA organizou uma visita dos alunos do 4º ano do EF à Fundação Maria Luísa e Oscar Americano com o objetivo de conscientizá-los sobre a importância do contato com heranças culturais e o meio ambiente. Durante o evento, orientados por monitores, os estudantes vivenciaram, de forma lúdica e dinâmica, situações de aprendizagem que ampliaram seus conhecimentos sobre a história do Brasil no período colonial. O programa, organizado de forma multidisciplinar, abrangeu também conteúdos de arte e biologia, com visitação ao museu e ao parque. “Gostei do jardim da fundação, pois lá pudemos aprender sobre plantas, fungos e tocar em uma amostra de Pau-Brasil”, contou o aluno João Mello, do 4º B. Já Raquel Ramos e André Sampaio, também do 4º B, acharam interessante conhecer vários tipos de vegetação: “Havia animais e plantas que nunca tínhamos visto”. Maquiavel para alunos Com o objetivo de enriquecer a bagagem cultural dos alunos do Ensino Médio e também aprofundar os conteúdos desenvolvidos em sala de aula, o CSA, em parceria com o Instituto Yiesia, ofereceu aos alunos do 2º ano do Ensino Médio a palestra “Maquiavel, a Renascença e as Encruzilhadas da Política Moderna”, com Cícero Romão Resende de Araújo, em meados de abril. Beatriz Martins Camões, do 2º B do EM, aprovou a iniciativa: “Deu para ver que o palestrante conhecia muito bem o assunto. Falou sobre o livro de Maquiavel e sobre o que tínhamos aprendido nas aulas de história. Assim, conseguimos ampliar nossos conhecimentos sobre o assunto”. foto: Danilo Pegoraro - CSA 7 Semana das Profissões 2009 fotos: Danilo Pegoraro - CSA e n s i no méd i o Maurício Fernandes Iniciativa integrante do Projeto de Orientação Vocacional e Profissional para alunos do Ensino Médio reuniu 18 profissionais de diferentes áreas de 11 a 15 de maio Para um jovem, escolher a profissão que vai exercer no futuro é assunto complexo. E, diante de um leque cada vez mais amplo, a opção se torna ainda mais difícil. Com o objetivo de auxiliar os alunos que estão vivendo esse momento, o Colégio Santo Américo promove várias ações. Uma delas, a Semana das Profissões, traz à escola profissionais de diferentes áreas para conversarem com os alunos sobre suas carreiras. São abordadas as especificidades de cada profissão, as possíveis áreas de atuação, que características pessoais são necessárias para um bom profissional e como está o mercado de trabalho, entre tantas outras questões. Neste ano, a grande maioria dos profissionais convidados é ex-aluno do Santo Américo – muitos foram inclusive convidados pela Associação de Ex-alunos –, o que tem uma razão de ser: “Acho significativo para os alunos verem como ex-alunos do CSA se tornaram profissionais renomados em diferentes áreas. Acredito que isso mostre a qualidade da formação global que estão recebendo e os motive a se empenharem ainda mais nos estudos. Por outro lado, os ex-alunos estabelecem uma relação bastante diferenciada com os atuais alunos, esforçando-se ao máximo para transmitir o maior número de informações possível”, observou Miguel Augusto de Toledo Arruda, coordenador pedagógico do Ensino Médio e responsável pelo Projeto de Orientação Vocacional e Profissional. Além de um grande número de informações, os profissionais que vieram ao colégio deram algumas orientações valiosas. O agrônomo Ernest Sícoli Petty mostrou em sua palestra que, independentemente da profissão a seguir, o importante é imbuir-se de uma missão maior, que vise contribuir para a riqueza do país e do mundo, na acepção mais ampla da palavra – gerar lucros sim, sem esquecer do objetivo maior de trazer felicidade às pessoas e do cuidado com o equilíbrio ambiental e social do planeta. Uma mensagem como essa, além de coincidir com os propósitos educacionais do Santo Américo, amplia o olhar na hora da escolha profissional. “Acho a Semana das Profissões uma iniciativa fantástica. Quanto mais informações o aluno tiver, mais ele vai poder tomar a melhor decisão. Também é importante que o estudante entenda quais são as tendências das próximas décadas, tenha uma visão mais ampla, para poder escolher em função do que está acontecendo.” Sten Erik Johnsson, arquiteto, ex-aluno 8 Fernando Del Nero Gomes “Nos meus tempos de Santo Américo, tive o privilégio de participar da Semana das Profissões. O fato de eu poder ter tido contato mais estreito com a área pela qual tinha interesse foi decisivo para eu ingressar na Faculdade de Direito do Largo São Francisco.” Fernando Mirandez Del Nero Gomes, advogado, ex-aluno Renato Pinheiro Ernest Petty Sten Erik Johnsson “Achei o evento uma excelente iniciativa do colégio. Escolher a profissão do resto das nossas vidas é uma decisão muito importante. E quanto mais informado o aluno estiver, melhor será a sua escolha e maior a probabilidade de acerto.” Maria Pestana, publicitária Evaristo Costa Luis Alfredo S. de Carvalho “É muito bom poder ouvir pessoas que estão atuando no mercado, porque nos trazem informações bem realistas. E quanto mais cedo tivermos mais informações sobre as diferentes profissões, mais tempo teremos para pensar e decidir melhor.” Leandro Saioneti, 2º D do EM Gisela Godoy “Apesar de ainda ter bastante tempo para decidir qual carreira seguir, estou entre Relações Internacionais e Jornalismo. Depois de assistir a algumas palestras, percebi que Relações Internacionais é um curso muito completo, abrange diversas áreas. Mas também percebi que Jornalismo é bem dinâmico e reserva uma história para cada dia.” Fernanda Pasinato Naufal, 1º C do EM “Pude passar minha experiência e ver qual é o interesse deles; também o que vamos receber do mercado e as expectativas que eles têm a respeito da profissão.” Luiz Alfredo Salles de Carvalho, jornalista, ex-aluno José Ernesto Marino Neto Christian Orglmeister Andréa Cordeiro e Maria Pestana Maysa Caruso Maria Alice Novaes “Trata-se de uma iniciativa importante para que os alunos possam ter noção do que acontece fora da escola. Fazer ciência, por exemplo, é algo muito divertido, e certamente o Brasil precisa e precisará de bons cientistas, com boa formação. Mas poucas vezes essa carreira está no horizonte dos alunos.” Ronald Shellard, físico, ex-aluno Ronald Shellard “A palestra sobre a carreira de Economia nos levou a pensar em que tipo de vida vamos querer ter no futuro, e em como nos preparar para isso. Christian nos levou a pensar em três itens – salário, desenvolvimento profissional e vida pessoal –, e em como vamos equacionar isso.” Patrícia Patrão, 2º A do EM Ricardo Assaf “Já assisti a várias palestras e ainda não cheguei a uma conclusão. Estou analisando as informações obtidas para montar esse quebra-cabeça e decidir qual carreira seguir.” Gabriel de Andrade, 3º A do EM “Foi ótimo saber como é a rotina de um jornalista. No caso do Evaristo, de um apresentador de TV, ele transmitiu o que realmente faz; não ficou só na teoria. Foi uma ótima palestra!” Aline Brito, 2º B do EM “É bom já no 1º ano do EM poder ter contato com diferentes profissões, pois assim temos tempo de ir amadurecendo nossa decisão.” Isabela Di Julio, 1º D do EM Gyula Misi e Paulo José Pereira “Fiquei bem animado em seguir a carreira de cientista, porque é preciso criatividade e envolve a busca de coisas novas.” Luis Felipe Kita, 2º B do EM 9 em foco fotos: Clóvis Ferreira - Digna Imagem O sucesso da Festa Junina do CSA Neste ano, 8.600 pessoas compareceram à festa junina do Colégio Santo Américo, realizada no dia 20 de junho. Esse número recorde organizadas para eles; o bingo atraiu muita gente com excelentes prêmios, estendendo-se até bem tarde; e muito mais. de participantes foi alcançado muito provavelmente em função da “O mais importante mesmo foi o clima da festa. Toda a família Santo expansão da comunidade Santo Américo – em fevereiro foi inaugurado Américo estava aqui para se divertir e conviver harmoniosamente. Foi o maternal, trazendo novos alunos, pais e familiares, que pela primeira ótimo. A atmosfera de alegria foi contagiante”, afirmou Maria Cecília vez puderam ver e vivenciar essa grande festa da escola. Waquil, presidente da APM 2009. E completou: “Queria agradecer às Quadrilhas com alunos do maternal ao 5º ano do EF e também do 3º ano do EM encantaram os presentes; barracas multicoloridas mães da APM , às mães parceiras e aos funcionários do colégio, que tanto trabalharam para o sucesso dessa festa”. ofereceram inúmeras brincadeiras aos pequenos e grandes, e tam- Além da confraternização, outro importante objetivo da festa junina bém deliciosos quitutes, desde o tradicional churrasquinho até o do CSA foi alcançado. Foram arrecadadas 7.585 latas de leite em pó, requisitado churro; os brinquedos no campo de futebol atraíram e que, junto com parte da arrecadação, serão encaminhadas às Obras divertiram a meninada; o novo espaço baby acolheu os mais novos Sociais do Mosteiro São Geraldo, beneficiando aproximadamente 1.500 alunos do colégio, os do maternal, com brincadeiras especialmente crianças, adolescentes e jovens. 10 foto: Clóvis Ferreira - Digna Imagem foto: Clóvis Ferreira - Digna Imagem foto: Danilo Pegoraro - CSA foto: Clóvis Ferreira - Digna Imagem foto: Danilo Pegoraro - CSA 11 foto: Danilo Pegoraro - CSA foto: Clóvis Ferreira - Digna Imagem foto: Clóvis Ferreira - Digna Imagem 12 foto: Danilo Pegoraro - CSA foto: Clóvis Ferreira - Digna Imagem pr ojetos e s p e c i a i s II Sarau de Poesia Intervalo de Magia e Encantamento Prof. Norberto Lourenço Nogueira Jr. Supervisor de Português fotos: Danilo Pegoraro - CSA Na primeira tarde, os alunos do 9º ano iniciaram a apresentação com poemas de sua livre escolha, após uma seleção realizada em aula. Apresentaram-se, a seguir, os alunos do 1º ano do EM com as cantigas medievais, em galego-português e versões em português moderno. Seguiram-se os alunos do 3º ano do EM, declamando e representando Fernando Pessoa e seus heterônimos. Finalmente, tivemos o trabalho do 2º ano do EM, focalizando a poesia do Romantismo, fechado com brilhante encenação de passagens do poema Navio negreiro, de Castro Alves. Na segunda tarde, os alunos do 6º ano declamaram os poemas que haviam escolhido, muitos dramatizando-os. Seguiram-se as apresentações do 7º ano, relacionadas aos temas da “rua” e do “exílio”, com apoio das canções Se essa rua fosse minha, do folclore, e Sabiá, de Chico Buarque e Tom Jobim. Se acreditarmos que o objetivo de nosso Sarau de Poesia, agora em seu segundo ano, é a expansão das atividades didáticas de literatura para além da sala de aula, não estaremos de todo corretos, pois tem se mostrado muito mais do que isso: é o momento em que o desprendimento, o desejo de colaboração, a capacidade de trabalhar em grupo e a vitória contra a inibição se unem ao talento, que muitas vezes desconhecíamos, aflorando na declamação, no canto, na encenação. É como se um momento mágico, de repente, aflorasse em meio à rotina e congelasse o tempo transformado em poesia. Parabenizamos os alunos participantes e os professores Alessandra, Agenor, Aloísio e Vera Simoncello (supervisora de Português da EI, do EF1 e do 6º e 7º EF). Agradecemos à profª Vera Tamburus pelo projeto visual e, na parte musical, ao prof. Décio Berni, a Ricardo Zimmerman, Rodrigo Berni, Luís Felipe Kita, André Marrey e Kevin A. Eguchi. 13 A P M – A s s o c i aç ão d e P ais e Me stre s Festa das Mães Cerca de 2.400 pessoas compareceram ao evento, que contou pela primeira vez com a participação das mães do maternal Vivenciar um momento especial com o filho – esse é sem dúvida um presente que todas as mães gostariam de receber. E foi isso o que o Colégio Santo Américo e Associação de Pais e Mestres proporcionaram às mães do maternal ao 5º ano do Ensino Fundamental na festa do dia 16 de maio. Para que mães e filhos pudessem ficar bem juntinhos, divertir-se e integrar-se a todo o grupo, foram propostos exercícios de matroginástica – arte de exercitar o corpo em família, que possibilita um maior relacionamento e proximidade entre pais e filhos. Além disso, junto com as mães, alunos da Educação Infantil e do 1º ano do EF praticaram danças circulares e alunos do 2º ao 5º ano do EF, uma atividade com balões. Ao final, as crianças cantaram e fizeram massagem nas mães, que retribuíram massageando seus filhos. “Todos os anos participamos da organização da Festa das Mães. Como sempre, neste ano o comparecimento também foi maciço, o que para nós significa que vale a pena criar oportunidades para que mães e filhos compartilhem um momento diferente e significativo juntos”, observou Maria Cecília Waquil, presidente da APM. 14 fotos: Welber Osti - CSA Depoimentos de mães “Foi emocionante participar da festa com as minhas filhas. Também me surpreendeu tudo o que elas aprenderam nesses poucos meses de Santo Américo – cantaram e dançaram toda a coreografia! Realmente fiquei emocionada com esse primeiro Dia das Mães no colégio.” Deborah Rytenband Doll, mãe das gêmeas Laura e Gabriela, 2 anos, do Maternal 1 “Achei a festa muito organizada, impecável. O colégio pensou em cada detalhe para que as crianças pudessem interagir da melhor forma possível com as mães. E escolheu muito bem uma atividade relacionada à aula de Educação Física, que minha filha adora. Foi um momento de muita alegria e emoção.” Jeannette Laurenti, mãe da Giovanna, 3 anos, do Maternal 2 “Gosto muito da ideia de as mães participarem de uma atividade com o filho. É bem mais interessante do que só ver. Gostei muito da interação.” Sílvia Dias Baptista, mãe da Manuela, 3 anos, do Maternal 2, e da Victoria, 10 anos, do 5º B foto: Danilo Pegoraro - CSA foto: Danilo Pegoraro - CSA foto: Welber Osti - CSA foto: Danilo Pegoraro - CSA foto: Welber Osti - CSA 15 Obr a s S o c i ai s Educar para a solidariedade Estimulados pelo Departamento de Ensino Religioso, alunos do CSA levam sua solidariedade às crianças das Obras Sociais foto: Arquivo CSA foto: Arquivo Obras Sociais 16 Ao longo dos 42 anos de existência das Obras Sociais do Mosteiro São Geraldo de São Paulo, a instituição e o Colégio Santo Américo sempre estiveram próximos. Já nos primórdios das Obras, mães de alunos trabalhavam como voluntárias. Inclusive hoje são avós de ex-alunos – seus netos estudaram e se formaram no colégio –, e elas ainda permanecem ligadas às Obras Sociais. Com esse mesmo espírito dos primeiros voluntários e o objetivo de educar os alunos, desde a Educação Infantil, para a solidariedade, o Departamento de Ensino Religioso tem promovido diversas ações nas Obras Sociais. Uma delas são os encontros de alunos com as crianças das creches de Vila Morse e Monte Kemel, em que são realizadas atividades lúdicas e também educativas. Alunos do CSA já deram aulas de basquete e de reforço escolar, promoveram brincadeiras e jogos, e acompanharam o dia-a-dia nas salas de aula das creches. Apoiados pelo departamento de Ensino Religioso e por suas famílias, desenvolvem essas atividades por um período determinado em suas horas disponíveis. “Quando vão às creches, os alunos do Santo Américo levam alegria para as crianças. Ainda mais: elas sentem que ganham amigos novos, que podem contar com outras pessoas, e assim seu mundo torna-se melhor”, afirmou Elizabeth Elias, superintendente das Obras Sociais. foto: Arquivo Obras Sociais A relação do Departamento de Ensino Religioso com as Obras Sociais, entretanto, não para por aí. No decorrer do ano letivo, os professores conscientizam os alunos e promovem as quatro grandes campanhas de arrecadação do Calendário de Fazer o Bem, que têm tido um sucesso cada vez maior. Graças a essa colaboração da família Santo Américo, as Obras Sociais suprem a necessidade de leite em pó de crianças de zero a 3 anos, dos quatro núcleos, durante um ano; conseguem distribuir ovos de Páscoa, escovas de dente e presentes de Natal para todas as crianças, adolescentes e jovens atendidos. Essa atuação ampliou-se em 2009. A pedido do abade Dom Paulo, tiveram início as aulas de Formação Religiosa para 125 alunos de 5 e 6 anos do CEI Dom José Gaspar. Baseadas na pedagogia de valores, são semanais e contam com o trabalho voluntário das professoras Camila e Marina, sob a coordenação de Dom Marcelo e da Diretora Ético-Religiosa Regina. Por outro lado, o GRASSA – Grupo de Alunos Solidários do Santo Américo, criado em 2006 por estudantes do 1º ano do Ensino Médio, está sendo revitalizado, sob orientação do agente de pastoral Murilo. “O objetivo dos alunos do CSA é levar às crianças das creches mais alegria e interatividade por meio de atividades lúdicas e programas educativos”, observou Regina. foto: Danilo Pegoraro - CSA AEA - As s ocia çã o de E x -Al u no s Venha fazer a diferença! Olá amigos ex-alunos e membros da comunidade do Colégio Santo Américo, Queremos aproveitar este espaço para dividir com vocês um pouco de nosso trabalho de 2009 e convidá-los a participar mais de nossa comunidade. No 1º semestre, a Associação de Ex-alunos divulgou seu plano de negócios, reestruturou o site, colaborou com a Semana das Profissões, lançou o primeiro Você Sabia, participou da Festa Junina e organizou o 4º Recreio Olímpico das Turmas de 1980 a 1989. Cada uma das atividades promovidas teve uma meta clara: fazer com que cada um dos 5 mil ex-alunos cadastrados na AEA se lembrasse dos velhos tempos de colégio, de como era bom fazer parte daquele grupo de amigos que se via todos os dias, e sentisse vontade de reencontrar a sua antiga turma. Com a realização do Você Sabia, a comunidade de ex-alunos conseguiu dar um passo importante e aproximar-se um pouco mais. Muitas pessoas colaboraram mandando notícias sobre si e colegas de turma, e muitos têm acessado o mural – que se encontra no site da associação (www.exalunoscsa.com.br) – para ver o que aconteceu com os amigos de Santo Américo. O Você Sabia gerou uma grande mobilização, que nos fez sentir mais próximos e integrantes dessa comunidade de ex-alunos, ainda unidos ao colégio. No 2º semestre teremos mais alguns Você Sabia, dois Recreios Olímpicos (1990-1999 e 2000-2008), Campeonato de Futebol e uma palestra temática ministrada por um ex-aluno ilustre, com o objetivo de reunir membros de todas as turmas de nossa comunidade. Nesse contexto, agradecemos os 107 ex-alunos que já são contribuintes da AEA e ajudaram a cobrir 35% do nosso orçamento para o ano de 2009. Como nossa comunidade toda abrange algo em torno de 5 mil ex-alunos cadastrados, vamos continuar batalhando para fechar 100% desse orçamento. Tendo em vista que nós construímos nossas comunidades – vizinhança, clube, escola, faculdade, ex-alunos, empresas e família –, como podemos participar um pouco de cada uma e ajudá-las a melhorar, fortalecendo assim nossa felicidade espiritual? Nós somos os responsáveis pelo que nos rodeia. Reveja seus amigos, participe das atividades da AEA e venha conosco fazer a diferença! Forte abraço a todos! Diretoria da AEA Reprodução 17 f o rma ç ão c o n t i nuad a Formação de professores Com o objetivo de manter o corpo docente do colégio sempre atualizado e em permanente processo de aperfeiçoamento, o Santo Américo propicia, continuamente, palestras, assessorias e cursos a seus professores. Confira os eventos do 2º bimestre de 2009. PALESTRAS seminário Experiência escolar e formação ética Palestrante: José Sergio Fonseca de Carvalho Participantes: Professores da EI, do EF e do EM Data: 14 de abril Local: CSA – PROSA Seminário Internacional de Políticas Públicas de Drogas e Álcool Participante: Cesar Pazinatto Data: 5 de junho Local: Plenário 1º de maio – Câmara Municipal de São Paulo A metodologia da investigação e a educação em ciências Palestrante: Vinícius Signorelli Participantes: Professores de Ciências da EI, do EF e do EM Data: 25 de abril Local: CSA – PROSA Interpretação de textos – construindo competências e habilidades em leitura Participantes: José Ruy Lozano e Norberto Lourenço Nogueira Jr. Data: 20 de junho Local: Hotel Intercontinental / Atual Editora CONGRESSOs II Congresso Internacional de Estudos Utópicos Participante: Mônica Lungov Bugelli Data: 7 a 10 de junho Local: Unicamp Para quem acredita em educação Maria Inês Fini: O novo Enem – A tecnologia no desenvolvimento das competências e habilidades Participante: Miguel Augusto de Toledo Arruda Data: 16 de junho Local: Hotel Maksoud Plaza fórum I Fórum Internacional – Crack: Últimos 20 anos Participante: Cesar Pazinatto Data: 26 e 27 de março Local: Teatro Marcos Lindenberg - UNIFESP ENCONTRO As palavras têm rumores... Participantes: Elaine Conceição Marquezini Salles e Elenice Lobo Data: 20 de maio Local: Ronca Terzi CURSOS Psicomotricidade na Escola Participante: Cláudio Natacci de Souza Data: De 7 de abril a 30 de junho Local: Instituto Superior de Psicomotricidade e Educação Chupeta, amamentação e dedo: questões acerca da oralidade Participante: Viviane Villela Soares Trotta Data: 25 de abril Local: INFANS – Unidade de Atendimento ao Bebê Noções de cartografia Professora: Ana Lúcia de Araújo Guerrero Participantes: Professores de Geografia do EF1 Data: 4, 6, 11, 13, 18 e 20 de maio Local: CSA – PROSA Do colo ao castigo: as funções e dimensões do limite Participante: Viviane Villela Soares Trotta Data: 9 e 23 de maio Local: INFANS – Unidade de Atendimento ao Bebê O papel dos cuidados na vida do bebê (de zero a 3 anos) Participante: Viviane Villela Soares Trotta Data: 16 e 30 de maio Local: INFANS – Unidade de Atendimento ao Bebê Conexões matemáticas – possibilidades de tornar a matemática viva para os alunos Professora: Priscila Montenegro Participantes: Professores de Matemática do EF1 Data: 19, 21, 26 e 28 de maio Local: CSA – PROSA Avaliando a competência leitora: análise das habilidades de leitura presentes nas questões do SAEB e SARESP Professor: José Ruy Lozano Participantes: Professores de Língua Portuguesa do EF Data: 2, 4 e 9 de junho Local: CSA – PROSA Sexualidade infantil de zero a 6 anos: como lidar com questões difíceis relativas à sexualidade na infância Participante: Viviane Villela Soares Trotta Data: 6 e 20 de junho Local: INFANS – Unidade de Atendimento ao Bebê A valorização do brincar nas creches e préescolas Participante: Fernanda Meirelles Fávaro Saghie Data: 8 de junho Local: Organização Mundial de Educação Préescolar - OMEP Noções de cartografia Fernanda Conti Marcondes Professora de Geografia e História do 4º ano do EF Foi extremamente enriquecedor ter participado do curso Noções de Cartografia, ministrado por Ana Lúcia de Araújo Guerrero. Com uma didática excelente, a professora abordou o tema de forma teórica e prática, ampliando de modo significativo o campo de abrangência da cartografia. Com todos os conhecimentos adquiridos, nosso trabalho com os alunos certamente vai ser beneficiado, pois poderemos aplicar em sala de aula conceitos e práticas aprendidas. Por outro lado, o curso abriu a possibilidade de relacionar a geografia com outras disciplinas, principalmente a matemática. Conceitos da alfabetização cartográfica envolvem conceitos da matemática, como, por exemplo, a noção de proporcionalidade. Em suma: todos nós que participamos desse curso do PROSA ficamos muito motivados com o aprendizado e as possibilidades de aplicação no nosso dia-a-dia com os alunos. 18 fotos: Danilo Pegoraro - CSA viver a religião O verdadeiro significado da Páscoa Para que os alunos pudessem vivenciar a Páscoa em seu verdadeiro sentido – comemorar a ressurreição de Cristo e a renovação da vida e da fé –, o Departamento de Ensino Religioso organizou, mais uma vez, em meados de abril, missas na Igreja São Bento do Morumbi (do colégio), celebradas por dom Plácido Guarnieri, capelão do CSA Missa do Dia das Mães No domingo 10 de maio, dom André M. Celis, reitor do CSA, celebrou missa na igreja do colégio em comemoração ao Dia das Mães. A cerimônia contou com a presença de um grande número de famílias e de crianças pequenas – os mais novos alunos do CSA, que começaram o maternal neste ano. Houve ainda apresentação do coral de alunos, dirigido pela professora Patrícia. MATERNAL Inscrições abertas para 2010 Num espaço diferenciado, o acolhimento que você espera para seu filho. Informações: Secretaria de Admissões 2244-1812 ou [email protected] Colégio Santo Américo Rua Santo Américo, 275 - Morumbi CEP: 05629-900 - São Paulo / SP Tel.: (11) 2244-1888 Fax: (11) 2244-1831 [email protected] www.csasp.g12.br foto: Clóvis Ferreira - Digna Imagem • Prédio com alto padrão de qualidade e acessibilidade total • 7 salas de aula • Ateliê de artes • Salas de inglês, música, culinária e repouso • Espaço multiuso • Brinquedoteca • Piscina • Biblioteca • Playground • Bosque • Refeitório • Auditório com 220 lugares • Quadra esportiva • Pátio coberto • Dois subsolos de garagem com 150 vagas foto: Danilo Pegoraro - CSA Nossa estrutura