LEVANTAMENTO ARQUEOLÓGICO DE MIRANDELA Maria de Jesus Sanches Branca do Carmo T. O. Santos Separata da Revista Portugália – Nova Série – Vol. VIII – 1987 Edição financiada pela Câmara Municipal de Mirandela 1989 Este trabalho, da inteira responsabilidade do gestor de conteúdos da página da Câmara Municipal de Mirandela, Rui Magalhães, teve como referência a obra supra citada, tendo-se acrescentado à súmula realizada outros contributos teóricos e fotografias retiradas de outras páginas da Internet não reservadas. É uma intervenção inicial na área da Arqueologia. Mais tarde será possível apresentar online os trabalhos e sondagens arqueológicas realizadas pelo Gabinete de Arqueologia da Câmara Municipal de Mirandela que está presentemente a efectuar o levantamento arqueológico e respectiva inventariação do concelho de Mirandela. ESTAÇÕES E ACHADOS PRÉPRÉ-HISTÓRICOS • Monumentos megalíticos ou monumentos providos de tumulus - Dólmen de Padre Santo – Abambres - Anta de Trochos – Barcel - Anta Anta de Arcã – Abreiro - Monumentos da freguesia de Marmelos (Mamoas da Pedreira) – São Pedro Vale do Conde e outros). - Monumentos da freguesia de Caravelas (Anta de Caravelas; Medorra ou Madorra; Mamoa do «Malhado» e Mamoa (?) de Prada) Prada) Anta de Caravelas Caravelas Descrição A denominada Anta de Caravela é constituída por uma mamoa de grandes dimensões, de contorno elíptico, sendo esta possivelmente constituída por um "cairn". A câmara, de contorno poligonal, conserva nove esteios, embora quatro já estejam derrubados. A laje de cobertura, de grandes dimensões, também se encontra derrubada. O seu corredor, aberto para este, só conserva três esteios. Na face interior da laje de cabeceira conservam-se gravados dois grupos de fossetes. A anta de Caravela e a estátua-menir da Bouça constituem, até ao momento, os dois únicos exemplares do megalitismo no concelho de Mirandela. Época de Construção: Construção: Pré-história. Cronologia: Cronologia: 3º milénio a.C. - Provável construção. Acesso: Acesso: Lug. de Talhas, por estradão a partir de Caravelas. A anta localiza-se numa chã destacada, coberta de vegetação rasteira, sobranceira à ribeira da Figueirinha Brava e ribeiro do Vale do Côvo. • Estações com arte rupestre - Fragão – Aguieiras - Fraga do Corvo – Avidagos Em 1825, aquando da plantação de uma vinha, surgiu uma sepultura romana. E, no Monte da Gralheira há vestígios mineralógicos. A Fraga do Corvo guarda restos de Arte Rupestre. Pelo que se pode dizer que o seu povoamento remonta a épocas romanas ou pré-romanas. - Abrigos do Regato das Bouças – Passos Descrição: Descrição: Os denominados abrigos rupestres do Regato das Bouças são um conjunto de oito abrigos neolíticos que albergam pintura esquemática, em que se destacam figuras geométricas e antropomórficas. É provável que o povoado da Mãe d'Água, nas proximidades dos abrigos, esteja associado a estas representações. Neste povoado foi encontrada cerâmica ornada com motivos variados. O abrigo principal situa-se num buraco aberto na face de uma ravina, a cerca de oito metros de altura, de difícil acesso, e é aí que se encontra a figura antropomórfica da imagem abaixo. Época de Construção: Construção: Neolítico. Acesso: Acesso: Situa-se a 1 km a noroeste da aldeia de Passos, na costa este da serra dos Passos, no curso superior do Regato das Bouças. Protecção: Protecção: Imóvel de Interesse Público, Dec. nº 26-A/92, DR 126 de 1 Junho 1992, ZEP, DR 29 de 04 Fevereiro 1993. In www.bragancanet.pt/patrimonio • Habitats – Povoados de ar livre e abrigos sob rocha Povoados ao ar livre: - «Cemitério dos Mouros» ou povoado da Arca - «Muralhas» - Vale de Telhas - Povoado de Mãe d´Água – Passos Abrigos sob rocha: - Abrigos do Regato das Bouças Bouças (?) - Passos - Buraco da Pala – Passos Descrição: Descrição: No alto da serra dos Passos, num esporão rochoso de xisto quartzítico, abre-se este abrigo pré-histórico com uma única sala, com uma área de 88 metros quadrados. Tem a sua única entrada a sudeste, uma abertura com cerca de 4,5 metros de largura e cerca de 25 metros de altura. A principal área do abrigo estende-se até 12 metros dessa entrada, a partir de onde o abrigo se torna extremamente estreito e baixo, prolongando-se para o interior do maciço rochoso através de uma galeria com cerca de 8 metros de comprimento e um metro de largura. Na parede virada a oeste, a cerca de oito metros da entrada, existe uma abertura na rocha, de forma oval. Neste abrigo, onde se processaram três momentos de ocupação humana entre meados do III milénio a. C. e inícios do II milénio a. C., terá sido construída uma estrutura habitacional com materiais perecíveis. Do espólio encontrado destacam-se inúmeros artefactos cerâmicos (1118 fragmentos), alguns deles decorados, milhares de sementes carbonizadas (algumas ainda dentro dos recipientes) e artefactos líticos (pontas de seta, machados, mó manual, raspadores, lâminas). Foram descobertos também silos de armazenamento de alimentos e pinturas esquemáticas. Em meados da década de oitenta o abrigo foi transformado em local de culto e peregrinação. Foram as obras conducentes a essa adaptação que, embora destruindo parcialmente a estação arqueológica, alertaram para a sua importância como habitat pré-histórico. Na parede este do abrigo encontra-se ainda hoje uma imagem de S. Bento em granito. Do abrigo avista-se uma extensa área do nordeste transmontano. Época de Construção: Construção: Pré-história. Cronologia: Cronologia: 3º milénio a.C. - Ocupação humana. 1986 - Cristianização do abrigo. 1987 / 1989 - Escavação arqueológica da responsabilidade de Maria de Jesus Sanches, da Universidade do Porto. 1987 - A Câmara Municipal de Mirandela procede à vedação do abrigo. 1990 - Levantamento topográfico do interior e exterior do abrigo. Acesso: Acesso: Estrada florestal a partir da aldeia de Passos. Perto das antenas de rede de telemóvel, na encosta sudeste da serra dos Passos (vertente virada para o IP4, de onde aliás se avista a entrada do abrigo). In www.bragancanet.pt/patrimonio ESTAÇÕES E ACHADOS PROTOPROTO-HISTÓRICOS; ESTAÇÕES E ACHADOS ROMANOS • Povoados fortificados - Nossa Senhora do Monte –Aguieiras - São BrásBrás- Torre de D. Chama Descrição: Descrição: No topo de uma colina sobranceira à vila de Torre de D. Chama são visíveis vestígios de uma estrutura fortificada de um povoado da Idade do Ferro feita em pedra granítica. Subsistem alguns panos de muralha e outras estruturas ligadas a actividade quotidiana dos seus habitantes: degraus talhados na rocha, pias, etc. Têm sido encontrados utensílios de cobre, bronze e ferro e alguma cerâmica de uso doméstico e de construção. Actualmente realiza-se no local uma importante romaria em honra de S. Brás, em honra de quem foi construída uma capela, na extremidade norte da colina. A cristianização dos antigos povoados castrejos é habitual neste tipo de estruturas, tal como acontece por exemplo em S. Martinho de Marmelos. Época de Construção: Construção: Idade do Ferro / período Tardo-Romano (séc. IV — V d.C). Cronologia 1º milénio a.C. — Construção. Séc. IV / V d. C. — Ocupação romana. Acesso: Acesso: Caminho rural a partir da vila de Torre de D. Chama. Protecção: Protecção: Imóvel de Interesse Público, Dec. nº 40361 de 2o de Outubro 1955. In www.bragancanet.pt/patrimonio - «Muralha» - Vale de Telhas - São Juzenda – Múrias - Regato da Vacaria – Múrias - A Cidade ou Fraga do Penedo – Mascarenhas - Senhora do Viso – Mascarenhas - S. Martinho de Cima ou Castelo de Mourel – Mirandela - Alto do Prado do Castelo – Cedães - Santa Catarina –Marmelos - Fraga do Castelo – Marmelos - Vila Velha ou Vila Verde – Vila Verde - Cabeço Cabeço do Mouro – Vila Verde - Castelo ou Poço dos Mouros – Abreiro - Muro – Lamas de Orelhão - Castelo do Rei de Orelhão – Lamas de Orelhãoi - Fraga do Castelo – Passos - Arasto – Sucçães - Cabeço Murado - Caravelas • Berrôa de Torre de D. Chama • «Villa (?) romana» da Sainça – Sucçães • Buraco da Gralheira (Mina?) – Avidagos • «Ponte da Pedra» - Torre de D. Chama Descrição: Descrição: Classificada como Monumento Nacional, a Ponte da Pedra é uma obra romana para atravessamento do rio Tuela. O seu tabuleiro horizontal assenta em seis arcos de volta inteira, em aparelho de silhares de granito. O pavimento, originalmente lajeado, é actualmente em alcatrão. No espaço entre os arcos apresenta talha-mares triangulares que sobem até à altura do tabuleiro. As guardas são formadas por grandes lajes graníticas dispostas na vertical. Época de Construção: Construção: Século I / III (conjectural). Protecção: Protecção: Monumento Nacional, Decreto nº 28/82, DR 47 de 26 Junho 1982. Acesso: Acesso: A 3 km a O de Torre de D. Chama, na EN 206, de Torre de D. Chama para Valpaços. In www.bragancanet.pt/patrimonio • Marcos miliários Bibliografia Portuguesa referenciada na obra: • • • • • • • • • • TABORDA, V. (1987, 2ª), Alto Trás-os-Montes, Estudo Geográfico, col. Espaço e Sociedade, nº 6, L. Horizonte; Carta Geológica de Portugal, da Direcção Geral de Minas e Serviços Geológicos, coordenada por Carlos Teixeira; ALVES, F. M. (1975, 2ª), Memórias Arqueológico-Históricas do Distrito de Bragança, Tomo IX; NETO, J. MARIA (1975), o Leste do Território Bracarense, pp. 267-268; SANCHES, M. J e ª G. Lebre (1986), O abrigo com arte esquemática da Solhapa-Duas Igrejas, Miranda do Douro, Trab. da Soc. Port. de Antrop. e Etnol., tomo XXVI, fase 1-4, Porto, pp. 129142 e VIII ests; SANCHES, M. J (1988), Contribuição para o Estado da Pré-história Recente no Planalto Mirandês, Trabalho apresentado à Faculdade de Letras do Porto, em 10 de Novembro de 1988, no âmbito das Provas Públicas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica (policopiada); SANCHES, M. J (1987), O Buraco da Pala-um abrigo pré-histórico no concelho de Mirandela (Notícia preliminar das escavações de 1987), Arqueologia, nº 16, pp. 58-77; SANCHES, M. J (1988), Contribuição para o estudo da Pré-história recente do Planalto Mirandês, Trabalho apresentado à Faculdade de Letras do Porto em 10 de Novembro; JORGE, S. O. (1986), Povoados da Pré-história Recente da Região de Chaves – V. P. Aguiar, IAFLUP, Porto; ELUÈRE, C. (1982), Les Ors Pré-historiques, «L´Age du Bronze en France-2», Picard ; • SANCHES, M. e JORGE, V. O. (1987), A «estátua-menir» da Bouça (Mirandela), Arqueologia, nº 15, pp. 78-82; ALMEIDA, C.A.F. e JORGE, V. O. (1979), A Estátua-Menir de Faiões (Chaves), GEAP, Porto; • • ALMEIDA, C.A.F. e JORGE, V. O. (1979), A Estátua-Menir Fálica de Chaves, GEAP, Porto; BEÇA, Celestino (1915), Arq. Port., Vol. Nº 1 – 12. p. 101; • • LOPO, J. de C. (1885), Excursão à Torre de D. Chama. O Arq. Port., vol I (9), P. 235; • HOCK, M. e L. COELHO (1972), Materiais metálicos da colecção arqueológica do Museu do Abade de Baçal em Bragança, O Arq. Port., série III, vol. VI, pp. 242-243; LOPO, Albino P. (1903), Arqueologia do Distrito de Bragança, o Arch. Port., vol. VIII (10 A 12), Lisboa, PP. 252-253; • • • • • • • • • COELHO , A (1985), A Cultura Castreja no Noroeste de Portugal, Mus. Arq. Da Citânia de Sanfins, Paços de Ferreira; MARTINS , M. (1985), A ocupação do bronze final da Citânia de São Julião, em Vila Verde, Trabalho da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnografia, t. XXV, fasc. 2-4, Porto, pp. 197-240; SANCHES, M. J (1988), O povoado de Lavra (Marco de Canavezes), Arqueologia, nº 17, Porto, pp. 125-134; JORGE, S. O. (1980), Sondagens arqueológicas na Estação do Alto da Caldeira (Baião), Arqueologia, nº 2, Porto, pp. 67-76; SANDE LEMOS, Levantamento Arqueológico da Terra Quente Transmontana (fichas); VASCONCELOS, J.L. (1902), Archeologo Português, vol. 7 /1), Lisboa, p. 14; ALARCÃO, J. de (1986), Arte do Bronze final e da Idade do Ferro, História de Arte em Portugal, 1, Alfa, AS, pág. 65; MOURINHO, A. M. (1978), Ponte Romana no Rio Tuela e síntese das vias e pontes romanas no Nordeste Transmontano, Trab. da Soc. Port. de Arq. e Etnografia, Vol. XXII, fasc. II e III, Porto, pp. 279-288. BIOGRAFIA DE MARIA DE JESUS SANCHES SANCHES Percurso académico e profissional Licenciatura em História (variante de Arte e Arqueologia), em 1982, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Provas Públicas de Aptidão Pedagógica e Capacidade Científica, em 1988, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Doutoramento em Letras, especialidade de Pré-história e Arqueologia, em 1995, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Foi professora do Ensino Preparatório e Secundário, nos anos lectivos de 1982-1983 e 1983-1984, assistente estagiária, na Faculdade de Letras da Universidade do Porto (1984-1988) e assistente, na mesma Escola, de 1988 a1995. É, desde 1995, professora auxiliar na Faculdade de Letras da Universidade do Porto. Outras actividades Presidente do Grupo de Estudos Arqueológicos do Porto (1984-85); vice-presidente da Sociedade Portuguesa de Antropologia e Etnologia (1996-1999) (faz parte dos Corpos Gerentes desta Associação, de forma ininterrupta desde 1986); secretária da Associação Para o Desenvolvimento da Cooperação em Arqueologia Peninsular (1997-1999); vogal do Conselho Fiscal da Associação Portuguesa de Arqueólogos (1997-1998). Disciplinas leccionadas na Faculdade de Letras da Universidade do Porto: Licenciatura em História: Préhistória Geral. Licenciatura em História (variante de Arqueologia): Pré-história, Pré-história Peninsular, Introdução à Arqueologia; Licenciatura em História (variante de Arte): História da Arte Pré e Protohistórica, Pré-História. Mestrado de Arqueologia Pré-histórica: Comunidades e Paisagens, Relações entre Populações e Meio Ambiente na Pré-história de Portugal. Orienta 4 dissertações de Mestrado no âmbito da Pré-história recente do Norte e do Centro de Portugal. Integra a Comissão Coordenadora do Mestrado de Arqueologia Pré-histórica (1996-97 a 1997-1998). Faz parte do Conselho Pedagógico da Faculdade de Letras da Universidade do Porto, como representante dos Professores do Curso de História (1996-97 a 1997-1998). Projectos De 1984 a 1997 concretizou o projecto de investigação individual "Estudo da Pré-história Recente de Trás-os-Montes Oriental: o Planalto Mirandês e a Bacia de Mirandela", cujo objectivo consistia na prospecção, identificação e registo das estações pré-históricas desta área geográfica, assim como no estudo de pormenor (pela escavação e estudo laboratorial do espólio exumado, pelo registo da arte rupestre) de um elevado número de sítios, os resultados mais relevantes referem-se: • • • • realização e publicação de levantamentos arqueológicos e realização de escavações em monumentos sob tumuli, em povoados e em abrigos sob rocha, assim como à sua publicação. No conjunto, os resultados permitiram traçar um quadro da ocupação pré-histórica de Trás-osMontes e Alto Douro. classificação de estações; preservação e restauro de uma estação, com vista à musealização: o Crasto de Palheiros (Murça); fundação de pequenas unidades museológicas: A Sala-Museu do Mogadouro e a Exposição de Arqueologia no Museu Municipal de Mirandela. Dirige o projecto de investigação "Levantamento Arqueológico de Murça e Área Adjacente à Ribeira de Lila. Estudo, Protecção e Valorização dos Seus Monumentos e Sítios", que se encontra ainda em aprovação no IPA. Objectivos: prospecção sistemática, registo e publicação de toda a informação arqueológica desta região; escavação, consolidação, restauro e musealização (em continuidade) do Crasto de Palheiros-Murça; criação de uma pequena unidade museológica municipal; mais adequado conhecimento das comunidades pré-históricas de Trás-os-Montes Ocidental. Dirige o projecto de investigação de Beatriz Comendador Rey, "Caracterización de minerales metálicos no férricos de Trás-os-Montes e Alto Douro en relación con el estudio de la Metalurgia Prehistórica de esta región", desenvolvido em articulação com o Departamento de Ciências e Técnicas do Património da Faculdade de Letras da Universidade do Porto e o Instituto de Arqueologia do Departamento de Geologia da Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro. O objectivo fundamental é a detecção de eventuais jazigos minerais susceptíveis de terem sido explorados durante a Pré-história. Publicações Indicam-se os principais títulos publicados a partir de 1990: "Os abrigos com pintura esquemática da Serra de Passos Mirandela, no conjunto da arte rupestre desta região. Algumas reflexões, Revista da Faculdade de Letras- História, 2. série, 7, FLUP, Porto, 1990. Pré-história Recente no Planalto Mirandês, Monografias Arqueológicas, 3, GEAP, Porto, 1992. "Évolution du peuplement Nord du Portugal. L'exemple du Plateau de Miranda do Douro", in La Vie Préhistorique (Actes du XXIIIème Congrès Préhistorique de France, Paris, Nov. 1989), SPF, Ed. Faton 1996. "Passos/Sta Comba Mountain in the context of the late Prehistory of Northern Portugal", World Archaeology, 28(2) ( R. Bradley, ed.), Routledge, 1996. Ocupação Pré-histórica do Nordeste de Portugal, série Monografias e Estudios, Fundação Rei Afonso Henriques, Zamora, 1996. Pré-história Recente de Trás-os-Montes e Alto Douro (O abrigo do Buraco da Pala no Contexto Regional), 2 vols., série "Textos", 1, SPAE, Porto, 1997. In www.uc.pt/ BRANCA DO CARMO T. OLIVEIRA SANTOS Descobrimos apenas que no ano lectivo 2004/2005 era professora do Q.Z.P. (1º Grupo do 2º Ciclo) no Agrupamento de Escolas de Lourosa.