PLANO INSTITUCIONAL DE FORMAÇÃO DOS SERVIDORES DO IFRO 2014-2018 EDITORIAL Presidente da República Dilma Vana Rousseff Câmpus Porto Velho Zona Norte Miguel Fabrício Zamberlan Ministro da Educação Aloizio Mercadante Oliva Câmpus Vilhena Maria Fabíola Moraes da Assumpção Santos Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Marco Antônio de Oliveira INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA Assessores Especiais da Reitoria Clayton Eduardo dos Santos Gersoney Tonini Pinto Roberto Bagattini Portella Reitor Écio Naves Duarte Assessoria de Comunicação e Eventos Viviane Cristina Camelo Pró-Reitor de Extensão Dauster Souza Pereira EQUIPE PROPESP Pró-Reitora de Ensino Silvana Francescon Wandroski Pró-Reitor de Planejamento e Administração Natanael de Carvalho Pereira Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional Jackson Bezerra Nunes Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação Uberlando Tiburtino Leite Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação Uberlando Tiburtino Leite Coordenadora de Pesquisa e Inovação Giselle Cavalcante Saldanha de Andrade Coordenadora de Pós-Graduação Rosa Martins Costa Pereira Diretor de Gestão De Pessoas Kelly Cristiane Catafesta Pedagoga/Supervisão Gisele Caroline Nascimento dos Santos Diretor de Tecnologia da Informação Jhordano Malacarne Bravim Técnica em Assuntos Educacionais Solimaria Pereira Lima Câmpus Ariquemes Osvino Schimidt Administradora Denise Araújo de Oliveira Câmpus Cacoal Juliano Cristhian Silva Coordenadora de Área de Gestãode Processos Educacionais – PIBID Auzeni Maria Alves Nunes Câmpus Colorado do Oeste Carlos Henrique dos Santos Câmpus Ji-Paraná Vonivaldo Gonçalves Leão Câmpus Porto Velho Calama Mercia Gomes Bessa Coelho Coordenadora do Programa Ciência Sem Fronteiras Elizangélica Fernandes da Silva Assistente Administrativo Fabiano Martins da Silva Coordenação Geral de elaboração do PLANFOR Rosa Martins Costa Pereira APRESENTAÇÃO A qualificação de servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, em nível stricto sensu, e o consequente impacto nas atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas em suas diferentes unidades é uma preocupação e compromisso institucional, abraçado não apenas pelos gestores, mas também pelos próprios servidores. No I Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão (I ENPEX) realizado em agosto de 2013 constatou-se a necessidade de fortalecer os grupos de pesquisa existentes e propiciar a criação de novos grupos que pesquisem problemáticas da educação, ciência e tecnologia no contexto amazônico, assim como, a necessidade de investir na integração das ações, programas e projetos de ensino, pesquisa e extensão. 4 Ao considerar que a integração deve acontecer inicialmente no interior da própria Instituição, o presente PLANO DE FORMAÇÃO DOUTORAL (PLANFOR) do IFRO não contempla apenas os Servidores Docentes, mas, também, os TécnicosAdministrativos; uma vez que está em tramitação na Instituição o Plano de Apoio à Formação Acadêmica de Servidores do IFRO, proposta elaborada, em agosto de 2013, de forma conjunta pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (PROPESP) e Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP). Ainda que atualmente seja mínimo o número de técnicos-administrativos do IFRO que estejam cursando doutorado (apenas um), é interesse da instituição proporcionar o desenvolvimento das pessoas como um todo, independente de sua categoria profissional. Portanto, este Plano tem como princípio a ideia de que o desenvolvimento da ciência e da tecnologia passa, necessariamente, pelo investimento na formação de pessoal, sejam Professores que atuam nas salas de aulas, sejam Técnicos que assessoram, nos Câmpus e na Reitoria, as atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão, sistematizando ou propondo políticas institucionais. SUMÁRIO Lista de Tabelas e Gráficos.................................................................. 8 Lista de Quadros................................................................................ 9 Lista de Siglas.................................................................................... 11 1 Bases do Plano Institucional de Formação de Servidores........................ 15 1.1 Procedimentos para Elaboração do Planfor.................................... 19 1.2 Demandas para Bolsas de Doutorado 2014-2018........................... 24 1.2.1 Demandas por Área de Conhecimento................................. 25 1.2.2 Demanda por Tempo de qualificação e Defesa...................... 25 1.2.3 Demanda por Localização da Instituição de Destino e Auxílio Moradia.................................................. 26 1.3 Compromissos Institucionais......................................................... 27 2 Planejamento Acadêmico-Institucional................................................. 30 2.1 Políticas de Ensino...................................................................... 31 2.1.1 Políticas de ensino para os cursos técnicos de nível médio e de graduação....................................................... 33 2.2 Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência – PIBID/IFRO: Atuação E Perspectivas.............................................. 36 2.3 Ciência sem Fronteiras................................................................... 38 2.4 Políticas de Pós-Graduação............................................................ 39 2.5 Políticas de Formação Inicial e Continuada....................................... 41 2.6 Políticas de Extensão .................................................................... 42 2.6.1 Breve descrição dos objetivos e metas para Extensão no IFRO....... 43 2.6.1.1 Metas para Extensão no IFRO........................................... 44 2.7 Pesquisa no IFRO: Política, Ações, Projetos/Bolsas Vigentes e Perspectivas.................................................................. 45 5 2.8 Comitê de Ética em Pesquisa e Inovação do IFRO.............................. 63 2.9 Política de Atuação e Ações do Núcleo de Inovação Tecnológica do Instituto Federal de Rondônia NIT/IFRO...................... 63 3 Plano de Gestão de Pessoas............................................................. 64 3.1 Síntese das Políticas de Qualificação de Docentes e Técnicos Administrativos........................................................... 64 3.2 Resumo das Ações Institucionais de Expansão e de Qualificação do Quadro Docente Previstas para os Próximos Cinco Anos...................................................... 67 3.3 Cronograma das Ações de Qualificação do Quadro Docente para o Período de Cinco Anos............................. 70 4 Áreas Estratégicas a Serem Contempladas pelo Programa Prodoutoral................................................................ 70 4.1 Linhas de Pesquisa Existentes no IFRO............................................ 70 6 4.2 Área de Concentração: Ciências Agrárias..................................... 72 4.3 Área de Concentração: Ciências da Saúde.................................... 74 4.4 Área de Concentração: Ciências Exatas e da Terra......................... 75 4.5 Área de Concentração: Ciências Biológicas................................... 76 4.6 Área de Concentração: Ciências Sociais Aplicadas........................ 77 4.7 Área de Concentração: Linguística, Letras e Artes........................... 78 4.8 Área de Concentração: Ciências Humanas.................................... 79 4.9 Prodoutoral: Áreas Estratégicas para o IFRO.................................. 83 5 Definição dos Objetivos e Metas do PLANFOR da Instituição................. 88 6 Processo Seletivo dos Participantes do Programa.................................. 89 7 Solicitação de Apoio no Âmbito do Programa Prodoutoral .................... 91 8 Plano de Avaliação e de Acompanhamento de Desempenho da Instituição e dos Bolsistas.................................................................. 92 9 Condições de Infraestrutura, de Apoio e de Financiamento.................... 92 10 Instrumentos Obrigatórios a Serem Anexados ao PLANFOR ................ 96 11 Termos de Compromisso a Serem Anexados ao PLANFOR ................. 97 12 Referências................................................................................... 97 13 Apêndices.................................................................................... 97 APÊNDICE I –Quadro-Resumo de Indicadores, Objetivos e Metas........... 98 APÊNDICE II – Conformidade entre o PLANFOR e o Regulamento do Programa de Formação Doutoral Docente – Prodoutoral................................................ 99 APÊNDICE III – Modelo de Plano de Avaliação e Acompanhamento de Servidores em Formação - Doutorado........................................... 100 APÊNDICE IV – Relação Nominal de Servidores Doutorando do IFRO.................................................. 107 APÊNDICE V – Solicitação de Apoio Financeiro................................... 110 APÊNDICE VI – Contribuições para o Aperfeiçoamento do PLANFOR.................................... 111 APÊNDICE VII – Termo de Compromisso Institucional............................................................... 112 APÊNDICE VII – Projetos de Pesquisa dos Doutorandos do IFRO........................................... 114 7 LISTA DE TABELAS E GRÁFICOS Tabela 1 – Matrículas – 2013............................................................... 31 Gráfico 1 - Situação Funcional dos Servidores em Formação ................... 20 Gráfico 2 – Bolsas de Pesquisa ............................................................ 24 Gráfico 3 - Distribuição de Doutorandos por Área de Conhecimento.......... 24 Gráfico 4 - Demanda por Bolsas para Doutorandos com formação em curso...................................................... 26 Gráfico 5 - Distribuição Espacial das Instituições de Destino...................... 26 Gráfico 6 - Levantamento das Ações de Capacitação – 2013................... 66 8 Gráfico 7- Levantamento das Regiões de Destino das Capacitações – 2013........................................................... 67 Gráfico 8 - Distribuição de Grupos de Pesquisa por Área de Conhecimento71 LISTA DE QUADROS Quadro 1 - Quantitativo de Doutores do IFRO por Área........................... 20 Quadro 2 - Quantitativo de Mestres do IFRO por Área............................. 21 Quadro 3 - Quantidade de Doutorandos por Área de Conhecimento......... 25 Quadro 4 – Localização das Instituições de Destino................................. 27 Quadro 5 – Quantitativo de Cursos por Nível e Modalidade.................... 35 Quadro 6 – Subprojetos PIBID.............................................................. 36 Quadro 7 – Detalhamento das Despesas PIBID....................................... 37 Quadro 8 – Metas do CsF................................................................... 39 Quadro 9 - A Pós-Graduação Lato Sensu do IFRO................................... 41 Quadro 10 - Projetos Aprovados no Programa Pesquisador Iniciante – IFRO.............................................. 48 Quadro 11 – Projetos Aprovados no PIBIC............................................. 50 Quadro 12 – Projetos Aprovados no PIBITI............................................. 50 Quadro 13 – Projetos Institucionalizados no PIBIC................................... 51 Quadro 14 – Projetos Institucionalizados no PIBITI .................................. 51 Quadro 15 – Projetos Institucionalizados no Campus Ariquemes................ 52 Quadro 16 – Projetos Institucionalizados no Campus Cacoal.................... 53 Quadro 17 – Projetos Institucionalizados no Campus Ji-Paraná.................. 55 Quadro 18 – Projetos Institucionalizados no Campus Porto Velho Calama... 61 Quadro 19 – Projetos Institucionalizados no Campus Porto Velho Z. Norte.. 62 Quadro 20 – Projetos Institucionalizados na Reitoria................................ 62 9 Quadro 21 – Ações de Qualificação – 2014/2018................................. 70 Quadro 22 - Critérios para Concessão de Bolsa – Tempo de serviço.......... 90 Quadro 23 - Critérios para Concessão de Bolsa – Adequação às linhas de formação e atuação no IFRO................................................................... 90 Quadro 24 – Instituição de Destino e Fases do Trabalho.......................... 91 Quadro 25 – Previsão de Bolsas – 2014/2018....................................... 91 Quadro 26 – Critérios e Pontuações...................................................... 91 Quadro 27 - Plano de Trabalho de Investimentos do IFRO......................... 95 10 LISTA DE SIGLAS ASCOM Assessoria de Comunicação e Eventos CAPES Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior CCsF Coordenação do Ciência sem Fronteiras Cefets Centros Federais de Educação Profissional e Tecnológica CEPI Comitê de Ética em Pesquisa e Inovação CGP Coordenação de Gestão de Pessoas CNPq Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico CONEP Comissão Nacional de Ética em Pesquisa CONIF Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica CONPEX Congresso de Pesquisa e Extensão CPI Coordenação de Pesquisa e Inovação CPIBID Coordenação do PIBID CPOSG Coordenação de Pós-Graduação CPOSG Coordenação de Pós-Graduação CsF Ciência sem Fronteiras DGP Diretoria de Gestão de Pessoas DINTER Doutorado Interinstitucional EaD Educação a Distância EJA Educação de Jovens e Adultos ENPEX Encontro de Dirigentes de Ensino, Pesquisa e Extensão EPT Educação Profissional e Tecnológica FAPERO Fundação de Amparo a Pesquisa de Rondônia 11 12 IES Instituição de Ensino Superior IFES Instituições Federais de Ensino Superior IFRO Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia MCTI Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação MEC Ministério da Educação MINTER Mestrado Interinstitucional NAPNEs Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas NII Núcleo de Internacionalização Institucional NIT Núcleo de Inovação tecnológica PAC Plano Anual de Capacitação PDI Plano de Desenvolvimento Institucional PIBIC Programa de Bolsas de Iniciação Cientifica no Ensino Médio PIBID Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência PIBITI Programa Institucional de Bolsas de Inovação Tecnológica PIPEX Programa de Internacionalização da Pesquisa e Extensão PLANFOR Plano de Formação Doutoral PNDL Plano Nacional do Livro Didático PRODIN Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional Prodoutoral Programa de Formação Doutoral Docente PROEJA Educação Profissional Integrada a Educação Básica na Modalidade da Educação de Jovens e Adultos PROEN Pró-Reitoria de Ensino PROEX Pró-Reitoria de Extensão PROPESP Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação REDI Revista de Desenvolvimento e Inovação SETEC Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica SINAES Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior TCC Trabalho de Conclusão de Curso TIC Tecnologias da Informação e da comunicação UFRRJ Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro UNESCO Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura UNIR Universidade Federal de Rondônia 13 14 1 BASES DO PLANO INSTITUCIONAL DE FORMAÇÃO DE SERVIDORES A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica teve seu início no ano de 1909, com a criação de 19 (dezenove) Escolas de Aprendizes e Artífices, que antecederam os conhecidos Centros Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Cefets). Desde seu início, as “Escolas Técnicas” foram vistas como uma política governamental para ascensão social por meio do trabalho e, progressivamente, foi-se construindo uma identidade vinculada à criação e disponibilização de ciência e tecnologia. Criado pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Educação (MEC). O IFRO tem se especializado na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de ensino para os diversos setores da economia, na realização de pesquisa e no desenvolvimento de novos produtos e serviços, com estreita articulação com os setores produtivos e com a sociedade, dispondo de mecanismos para educação continuada. Desde 2009, ano do início do processo de expansão da Rede Federal, o Instituto Federal de Rondônia tem vivido um processo de significativa expansão e de consolidação das suas atividades. Em 2009, apenas as Unidades de Ji-Paraná e de Colorado do Oeste já tinham iniciado suas atividades. Em 2013, após apenas 5 (cinco) anos de implantação, a configuração da Instituição é esta: uma Reitoria; 7 (sete) Câmpus implantados e em funcionamento (Ariquemes, Cacoal, Colorado do Oeste, Ji-Paraná, Porto Velho Calama, Porto Velho Zona Norte e Vilhena); e um Câmpus em implantação (Guajará-Mirim). Essa expansão arrojada, tanto da estrutura física quanto quadro de pessoal e das ações institucionais, trouxe desafios importantes para essa nova Instituição (que possui unidades situadas em locais que variam de centros urbanos à faixa de fronteira internacional, que desenvolve ações e projetos com temáticas e demandas variadas – da agropecuária à indústria e serviços), com destaque para a elevada discrepância no nível de titulação dos Servidores. Essa situação é historicamente enfrentada pelas Instituições localizadas na Região Norte e, principalmente, no Estado de Rondônia em comparação ao restante do país. Ao considerar que a integração deve acontecer inicialmente no interior da própria Instituição, o PLANO DE FORMAÇÃO DOUTORAL (PLANFOR) do IFRO não contempla apenas os Servidores Docentes, mas, também, os Técnicos-Administrativos; uma vez que está em tramitação na Instituição o Plano de Apoio à 15 Formação Acadêmica de Servidores do IFRO, proposta elaborada, em agosto de 2013, de forma conjunta pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (PROPESP) e Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP). O Plano de Apoio à Formação Acadêmica dos Servidores do IFRO parte do princípio de que o desenvolvimento da ciência e da tecnologia passa, necessariamente, pelo investimento na formação de pessoal, sejam Professores que atuam nas salas de aulas, sejam Técnicos que assessoram, nos Câmpus e na Reitoria, as atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão, sistematizando ou propondo políticas institucionais. O apoio à formação de pessoal proposto pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), por meio do Programa de Formação Doutoral Docente (Prodoutoral), propõe um esforço compartilhado entre a CAPES e as IFES para estimular a elaboração e a implementação de estratégias para a melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão. Outro objetivo do Prodoutoral é apoiar esforços institucionais para a capacitação, visando à consolidação de grupos de pesquisa e à formação de programas de pós-graduação, especialmente em Instituições localizadas nas regiões menos desenvolvidas do País. 16 Consciente da importância de se investir na formação de seus Servidores para o alcance dos citados objetivos, o IFRO tem realizado diferentes ações para qualificação, tanto em cursos de curta duração – mais voltados às demandas setoriais, quanto na formação acadêmica inicial e continuada. Atualmente, o maior número de doutores do IFRO concentra-se na área de Ciências Agrárias e no Câmpus Colorado do Oeste, unidade mais antiga do Instituto. A expansão da rede federal com a consequente criação de novos câmpus em diferentes municípios de Rondônia e com diferentes perfis de pesquisa e demandas sociais, apresenta hoje um desafio fundamental para o crescimento da instituição, exigindo, portanto, não apenas o fortalecimento de grupos de pesquisa existentes e apoio aos doutores existentes, mas também um grande esforço institucional para apoiar a formação de doutores em outras áreas do conhecimento. Nesse sentido, este Plano de Formação Institucional foi elaborado com base nas seguintes diretrizes: a. Institucionalização da Formação Inicial e Continuada do Quadro de Servidores Institucionalizar a formação continuada dos Servidores é uma necessidade da qual as instituições não podem se abster, sob pena de desvalorizar profissionalmente as pessoas que nela trabalham, prejudicando e dificultando o crescimento institucional e o compromisso social para o qual a instituição fora criada. Além disso, é fato que, se não receber apoio institucional durante o seu processo formação, especialmente em cursos de longa duração (como os Stricto sensu), o Servidor fará opção por outra Instituição que o faça; e, por conseguinte, levará consigo toda a experiência acumulada e investimentos anteriores feitos para sua capacitação, obrigando a Instituição anterior a renovar seu quadro, o que, na maioria das vezes é feito com pessoal com capacidade técnica limitada para o desenvolvimento das atividades institucionais. Em Relatório sobre a Ciência, a UNESCO aponta a existência de um fenômeno conhecido como “evasão de cérebros”, resultante da incapacidade de uma instituição em competir com pacotes atrativos de compensação oferecidos por outras instituições aos profissionais com titulação mais elevada (CRUZ, 2010). Isto é, os profissionais mais titulados são atraídos para outras instituições em razão da ausência de uma política interna de valorização, o que dificulta consideravelmente o fluxo do conhecimento e seu desenvolvimento1. Desse modo, ao contribuir para a formação de um Especialista, Mestre ou Doutor, o IFRO estará cumprindo sua missão institucional, segundo a qual, além de instrumentalizar pessoas para ocupações especializadas, a Instituição deverá agregar à preparação para o trabalho uma formação acadêmica capaz de impulsionar o avanço científico e tecnológico. Atualmente, o Instituto Federal de Rondônia possui 709 (setecentos e nove) Servidores, sendo 325 (trezentos e vinte e cinco) Docentes e 382 (trezentos e oitenta e dois) Técnicos-Administrativos. A institucionalização da formação dos Servidores no IFRO não está restrita apenas ao quadro Docente, mas a todos os Servidores da Instituição. No Instituto, há Técnicos-Administrativos realizando pesquisas em parceria com Docentes, liderando grupos de pesquisa e coordenando projetos institucionalizados. Entretanto, a titulação desses profissionais ainda está bem aquém do desejável para uma Instituição de ensino com o porte e a importância do IFRO. Com o objetivo de melhorar esse quadro, o IFRO investirá não apenas na qualificação de Servidores Docentes, mas também de Técnicos-Administrativos, concebendo que o crescimento da instituição depende da formação de todos. b. Integração entre Ensino, Pesquisa e Extensão Tão propalada como o tripé da educação de qualidade, a integração desses três componentes fundamentais no processo educativo ainda é um desafio para a maioria das instituições. Observa-se que grande parte da dificuldade em se integrar tais componentes advém da dificuldade de as pessoas e, em maior parte, as instituições, compreenderem o que significa integrar. Só há necessidade de integrar o que foi dividido historicamente, e por isso, é fruto de uma ação deliberada e intencional de separação. Entretanto, o mesmo 1 PEREIRA, Rosa M. C. Anais do I Seminário de Dissertações e Teses. Porto Velho: IFRO, 2011. 17 instrumento, a intencionalidade, pode ser utilizado para realizar a integração. Fala-se tanto em formação integrada, ensino médio integrado ao técnico, integração entre grupos de pesquisa... Mas, o que é integrar? Integrar, segundo Garcia, Moura e Ramos (2007)2, é compreender as partes no seu todo ou da unidade no diverso, não significa, portanto, subjugação de alguma parte à outra. Não se pode, desse modo, integrar quando se pensa que o ensino é mais importante do que a pesquisa ou a extensão. Para integrar é preciso compreender ensino, pesquisa e extensão como elementos indissociáveis no processo educativo, isto é, que possuem características peculiares presentes em uma totalidade social. A ausência de qualquer um desses elementos culmina em uma formação fragmentada e que não atende mais às demandas do século XXI. 18 As primeiras tentativas realizadas pelo IFRO para integrar alguns desses elementos aconteceu em 2013, com a realização do I Encontro de Dirigentes de Ensino, Pesquisa e Extensão (I ENPEX, agosto de 2013) e do I Congresso de Pesquisa e Extensão do IFRO (I CONPEX, outubro de 2013). Foram ações importantes que mobilizaram alunos do Ensino Médio à Pós-Graduação, professores, técnicos, escolas da rede pública e outros parceiros. Entretanto, sabe-se que os resultados desses eventos são processo e não produto. Por este motivo, esta é uma das diretrizes do PLANFOR, realizar a integração entre ensino, pesquisa e extensão, inclusive na própria formação e atuação dos Servidores. c. Reestruturação dos Grupos de Pesquisa No IFRO, os grupos de pesquisa foram criados com base nas demandas dos próprios Servidores, sem um planejamento institucional e integrado das áreas. Isso ocasionou a criação de linhas de pesquisa meio que “personalizadas”, que eram enfraquecidas a medida que os Servidores que as tinham proposto saíam da Instituição. Outra consequência negativa é que boa parte dos grupos e das linhas de pesquisa não está alinhada com os objetivos da Instituição nem com as demandas do IFRO e para a região. Desse modo, por meio deste Plano e das ações integradas entre a Coordenação de Pesquisa e Inovação e a Coordenação de Pós-Graduação, ambas vinculadas à Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, pretende-se reestruturar os Grupos de Pesquisa, iniciando pelo diagnóstico de suas atividades e produções científicas, além da regulamentação das atividades desenvolvidas pelos grupos de pesquisa certificados pelo IFRO. Contudo, para a reorganização dos grupos de pesquisa já existentes no Instituo, com a revisão das suas linhas de pesquisa e da sua atuação, é indispensável o apoio institucional aos mesmos, por meio da disponibilização de estrutura física, 2 GARCIA, Sandra Regina de Oliveira; MOURA, Dante H.; RAMOS, Marise N. Educação profissional técnica de nível médio integrada ao ensino médio. Brasília: MEC, 2007. (Documento Base) bibliografia, condições de estudo e de desenvolvimento de trabalhos de campo e de divulgação científica, por meio de ações rotineiras, previstas no planejamento anual das Pró-Reitorias e dos Câmpus e de editais específicos, buscando diuturnamente a integração entre ensino, pesquisa, extensão e gestão. 1.1 PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO PLANFOR Ao considerar que as informações referentes aos Servidores que estão com a formação em curso (mestrandos e doutorandos) não constavam em suas fichas funcionais individuais, impossibilitado, assim, que as Coordenações locais de gestão de pessoas pudessem realizar um levantamento da situação real de formação no IFRO, a Coordenação de Pós-Graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (CPOSG/PROPESP) realizou um levantamento, utilizando o aplicativo Google Docs, com a finalidade de conhecer o quantitativo em formação, as áreas e as demandas de Servidores que atualmente estão cursando Pós-Graduação Stricto sensu(Mestrado ou Doutorado). Uma síntese desse levantamento será apresentada nas próximas linhas. O IFRO possui atualmente 34 (trinta e quatro) Servidores cursando doutorado e 76 (setenta e seis) cursando mestrado, totalizando 108 (cento e oito) Servidores em processo de formação Stricto sensu. Responderam ao formulário enviado para todos os servidores por meio do e-mail institucional, via aplicativo Google Docs, 86 (oitenta e seis) servidores, sendo 26 (vinte e seis) doutorandos e 60 (sessenta) mestrandos. Isto significa que dos 108 (cento e oito) servidores em formação apenas 22 (vinte e dois) não participaram do levantamento, entretanto, realizamos o cruzamento entre os dados levantados pelo aplicativo com o quadro de pessoal que solicitamos a cada câmpus e reitoria. Responderam ao levantamento, 26 (vinte e seis) dos 32 (trinta e dois) doutorandos, e 60 (sessenta) dos 76 (setenta e seis) mestrandos do Instituto; o que pode ser considerada uma boa participação, principalmente dos doutorandos. Destaca-se que, dos 34 (trinta e quatro) servidores do IFRO que estão cursando doutorado atualmente, apenas 1 (um) é Técnico-Administrativo. Por este Plano, a Instituição deseja incluir os Técnicos-Administrativos para concessão de bolsas no Prodoutoral e, caso esta demanda não seja aceita para esta edição do Programa, a inclusão dos Técnicos permanece como proposta aos gestores do Programa. Ressalta-se que este PLANFOR já prevê, como compromisso institucional do IFRO, a valorização e o investimento da formação de todos os Servidores da Instituição, independentemente do seu cargo. Ao considerar a crescente disponibilidade de cursos de Pós-Graduação ofertados por Instituições públicas e privadas e as proposições de parcerias futuras 19 a serem celebradas pelo IFRO – com a finalidade de elevar a titulação de seus Servidores, o quantitativo de mestrandos e doutorandos deverá aumentar substancialmente a partir de 2014. É importante destacar também que, dos 86 (oitenta e seis) Servidores que estão cursando Pós-Graduação Stricto sensu e responderam ao formulário, apenas 12 (doze), o que corresponde a 14% do total, possuem afastamento integral, conforme se pode observar no gráfico abaixo: Gráfico 1 - Situação Funcional dos Servidores em Formação mento a t s a f A tegral In 14% Afastamento Parcial 7% Sem Afastamento 79% 20 Fonte: CPOSG/PROPESP, nov. 2013. Constatou-se, também, a existência de 6 (seis) Servidores em afastamento parcial, que corresponde a 7% do total de Servidores em formação Stricto sensu. Essa informação, aparentemente, pressupõe a ocorrência de uma flexibilização de carga horária de trabalho pela gestão das Unidades de lotação para que os Servidores possam desenvolver as atividades do curso. Contudo, essa flexibilização, de forma geral, tem ocorrido por meio de acordos informais, realizados entre esses Servidores e suas chefias imediatas; ou por regulamentações, também não-oficiais, definidas na(s) Unidade(s) de lotação desses Servidores. Quadro 1 - Quantitativo de Doutores do IFRO por Área Agrárias 07 Letras, Exatas e Linguística da Terra Biológicas Humanas Saúde Engenharias e Artes 07 05 08 01 01 03 Fonte: CPOSG/PROPESP, nov. 2013. Multidisciplinar 02 Sociais Aplicadas TOTAL 0 34 Quadro 2 - Quantitativo de Mestres do IFRO por Área Agrárias 06 Letras, Exatas e Linguística Biológicas Humanas Saúde Engenharias da Terra e Artes 15 0 32 01 Multidisciplinar 08 03 08 Sociais Aplicadas TOTAL 03 76 Fonte: CPOSG/PROPESP, nov. 2013. Ao considerar o expressivo número de Servidores do IFRO em formação e o reconhecimento pela Instituição da importância da formação Stricto sensu para o aperfeiçoamento das ações institucionais, uma das diretrizes deste Plano de Formação é a institucionalização da formação dos Servidores a fim de regulamentar, de forma mais clara e equânime, o afastamento dos Servidores para cursar Mestrado e Doutorado. Para isso, tramita na Instituição o Plano de Apoio à Formação Acadêmica dos Servidores, documento que objetiva nortear e operacionalizar uma das linhas de desenvolvimento da Política de Capacitação da Instituição, descrita no item 3, alínea “c”, definida como “Educação Formal”, e que trata da elevação do nível de escolaridade dos Servidores nos diferentes níveis da educação formal. Com relação ao auxílio financeiro recebido pelos Servidores para desenvolver as atividades da formação, dos 86 (oitenta e seis) Servidores participantes do levantamento, apenas 20% (17 Servidores) deles recebem bolsas de pesquisa. Além disso, todas as bolsas são financiadas por agências de fomento, especialmente pelo CNPq e CAPES. Gráfico 2 – Bolsas de Pesquisa Recebem Bolsa 20% Não Recebem Bolsa 80% Fonte: CPOSG/PROPESP, nov. 2013. 21 Desse modo, com base nas informações coletadas por meio do levantamento, o IFRO, até o momento, não tem concedido auxílio financeiro, sob a forma de bolsa de pesquisa, aos Servidores em formação. Essa constatação, aliada à ausência de uma regulamentação que dê suporte institucional tanto aos Servidores quanto aos gestores, possibilita inferir que o IFRO deverá avançar nas suas ações de incentivo à formação/ qualificação de seus Servidores, a exemplo do que tem feito boa parte dos Institutos Federais, que já possuem alguma forma de incentivo e regulamentação dessas ações. Outro aspecto importante constatado pelo levantamento, é que a maioria dos Servidores do IFRO em formação ou já realizaram a qualificação ou estão com qualificação prevista para 2014. Isto significa que, em breve espaço de tempo, o IFRO terá um aumento significativo no número de Servidores com titulação Stricto sensu, mesmo sem que o Instituto tenha desenvolvido políticas adequadas e necessárias de incentivo, de forma equânime, à formação dos seus Servidores. 22 Faz-se necessário, portanto, que o IFRO institucionalize o apoio à formação acadêmica dos seus Servidores efetivos, que deverá se dar por meio de instrumentos de gestão que incentivem a autoestima e o sentimento de pertencimento do Servidor à Instituição, com a percepção de que a mesma apoia o desenvolvimento pessoal e profissional do seu quadro de pessoal. A situação de insegurança, gerada pela falta de uma política clara de formação Stricto sensu dos Servidores em serviço, tem prejudicado o clima organizacional, pois, se por um lado, não se oferece suporte aos Gestores para tomar decisões equânimes e fundamentadas, por outro, promove um clima de “vigilância” entre os próprios Servidores, o que os desestimula a continuar estudando ou a buscar, por conta própria, a elevação da sua titulação. Por ser o IFRO uma Instituição educacional e científica, faz-se necessário pensar em uma política de formação em serviço, tanto para os Servidores que estão desenvolvendo suas atividades em salas de aulas quanto para aqueles que estão, como Técnicos ou Gestores, construindo os marcos norteadores para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão na Instituição. Afinal, ingressar no IFRO ou em qualquer instituição de ensino deve significar para o Servidor uma abertura e avanço em sua carreira, e não um retrocesso ou estagnação. Somente assim, a Instituição conseguirá cumprir sua Missão institucional. Ao considerar que o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) aponta a “carência, no estado de Rondônia, de profissionais habilitados para atuar no quadro funcional do IFRO” (PDI, 2009, p. 23) como um dos entraves ao cumprimento da missão do Instituto, este Plano assenta-se na necessidade de definir uma politica interna de apoio e valorização da formação acadêmica de Servidores, em especial no nível de pós-graduação, e, paralelamente, fomentar o desenvolvimento e a publicação de pesquisas a partir das seguintes diretrizes: a. O Incentivo e o apoio à formação de Servidores em cursos de ensino médio, graduação e pós-graduação, mobilizando estratégias gerenciais para assegurar a contínua formação acadêmica e profissional de seus servidores; b. O estímulo a uma postura institucional de investigação científica e diálogo intercultural como formas produção de conhecimento e aprendizagem; c. A divulgação, o incentivo e a criação de possibilidades para a capacitação lato e Stricto sensu dos servidores da Instituição, como expressão do compromisso do IFRO e do servidor com a educação pública de qualidade; d. O fomento à vinculação de servidores do IFRO em grupos de pesquisa da instituição; e. O incentivo à produção acadêmica dos grupos de pesquisa homologados pelo IFRO; f. O incentivo à criação e atualização contínua dos currículos lattes de Servidores como interface acadêmica da identidade institucional do IFRO; g. Fundamentação de decisões com base em procedimentos isonômicos para todos os Servidores da Instituição, com base nas linhas prioritárias institucionais; h. Ampliação à cooperação técnica e acadêmica com instituições de ensino, pesquisa e pós-graduação; i. Fomentação à socialização do conhecimento produzido em Programas de iniciação científica, em cursos de graduação, pós-graduação e em outras possibilidades de formação; j. Elevação do índice de publicação dos Servidores do IFRO; k. Criação de condições para a oferta de cursos de Pós-Graduação Stricto sensu pelo IFRO. 23 1.2 DEMANDAS PARA BOLSAS DE DOUTORADO 2014-20183 A demanda atual de bolsas de Doutorado do IFRO é de 32 (trinta e duas) bolsas. Contudo, esse número sofrerá aumento significativo nos próximos anos em razão de vários Servidores da Instituição estarem, nesse momento, participando de seleção em Programas de Doutorado. Além disso, o IFRO está articulando parcerias com outras instituições que possuem programas de pós-graduação consolidados para a oferta de Doutorado aos seus Servidores. Essa realidade irá demandar uma revisão anual deste Plano de Formação, prevista no Capítulo III da Portaria n. 140, de 02 de outubro de 2013. Além disso, é preciso considerar o período de abrangência do Plano, que é de 5 anos, o que reforça ainda mais a necessidade de revisão de nossas demandas por formação e por bolsas de Doutorado vinculadas ao Prodoutoral. No gráfico 3 apresentamos a distribuição do percentual e quantitativa de doutorandos por área de conhecimento. Gráfico 3 - Distribuição de Doutorandos por Área de Conhecimento 24 Letras, Linguística Multidisciplinar e Artes 6% 9% Ciências Biológicas 16% Ciências Agrárias 19% Ciências Humanas 22% Engenharias 3% Ciências Exatas e da Terra 22% Ciências da Saúde 3% Fonte: CPOSG/PROPESP, nov. 2013. 3 Essa demanda tem como base apenas os servidores aprovados em cursos de doutorado até novembro de 2013, em atendimento ao regulamento do PRODOUTORAL, Portaria n.140, de 02 de outubro de 2013, Cap. V, II. Quadro 3 - Quantidade de Doutorandos por Área de Conhecimento IFRO - Doutorandos 2013 - por Área Ciências Biológicas 5 Ciências Humanas 8 Ciências da Saúde 1 Ciências Agrárias 7 Ciências Exatas e da Terra 7 Engenharias 1 Letras, Linguística e Artes 3 Multidisciplinar 2 TOTAL 34 Fonte: CPOSG/PROPESP, nov. 2013. 1.2.1 Demandas por Área de Conhecimento As Áreas de Conhecimento cursadas pelos Servidores em doutoramento do Instituto indicam a prevalência das Ciências Humanas e Ciências Agrárias, ambas com 24% do total de doutorandos; sendo, portanto, as áreas com maiores demandas para bolsas. As áreas de Ciências Biológicas e Ciências Exatas e da Terra também possuem expressividade (16% e 12%, respectivamente). As áreas de Letras, Linguísticas, Artes e Multidisciplinar demandam, cada uma, 8% das bolsas de doutorado do IFRO. A área de Engenharias e de Ciências da Saúde, por sua vez, com percentuais semelhantes (ambas 4%), são as que apresentam as menores demandas por bolsa s. 1.2.2 Demanda por Tempo de qualificação e Defesa Ao considerar todos os Servidores do IFRO que encontram-se atualmente em processo de Doutoramento e tendo com base o ano da qualificação e defesa da tese, a demanda anual de bolsas para apoiar a formação desses Servidores, distribuída no período de 2014 a 2018, está apresentada no gráfico 4. 25 Gráfico 4 - Demanda por Bolsas para Doutorandos com formação em curso 35 30 25 20 30 24 15 14 10 0 6 2015 2014 2016 1 2018 2017 Fonte: CPOSG/PROPESP, nov. 2013. Observa-se na figura acima a progressiva diminuição da demanda por bolsa de doutorado, considerando que estes Servidores já estão aprovados e com a formação em andamento. Em 2014 há a maior demanda do período (30 bolsas), em 2015 (24 bolsas), em 2016 (14 bolsas), em 2017 (6 bolsas) e em 2018 (1 bolsa), considerando a progressiva conclusão do curso dos servidores que atualmente estão cursando doutorado. 26 1.2.3 Demanda por Localização da Instituição de Destino e Auxílio Moradia É importante registrar que dos 34 (trinta e quatro) Servidores em formação apenas 5 (cinco) estudam no Estado de Rondônia. Os demais estão vinculados a Programas de Pós-Graduação localizados em Estados como a Bahia, Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Recife, Pará, Amazonas, Santa Catarina, Goiás, Rio de Janeiro, Goiás, Paraíba e até mesmo em outro país, como é o caso do Uruguai (gráfico 5). Gráfico 5 - Distribuição Espacial das Instituições de Destino 6 5 6 4 5 3 4 2 0 3 14 1 Rondônia 1 Brasília 1 Bahia 3 2 2 1 Paraíba 1 1 1 Goiás Pernambuco 1 Minas Gerais 1 Pará Amazonas Paraná Rio Grande do Sul Fonte: CPOSG/PROPESP, nov. 2013. São Paulo 1 Rio de Janeiro 1 Santa Catarina Mato Grosso Fora do Brasil Quadro 4 – Localização das Instituições de Destino Estados Quatitativo Rondônia 5 Brasília 1 Bahia 1 Paraíba 1 Goiás 1 Pernambuco 1 Minas Gerais 1 Pará 1 Amazonas 3 Paraná 4 Rio Grande do Sul 6 São Paulo 2 Rio de Janeiro 1 Santa Catarina 1 Mato Grosso 3 Fora do Brasil 2 TOTAL 34 Fonte: CPOSG/PROPESP, nov. 2013. O Estado do Rio Grande do Sul é onde está localizado o maior número de instituições de destino dos Servidores do IFRO que estão cursando doutorandos fora do Estado de Rondônia. Assim, há 5 Servidores em doutoramento em Instituições localizadas em Rondônia. As demais instituições de destino estão assim distribuídas: 4 no Paraná; 6 no Rio Grande do Sul; 2 no Amazonas; 3 em Mato Grosso; 2 em Vila Real (Portugal); e 1 em cada um dos Estados da Bahia, Paraíba, Goiás, Pernambuco, Pará, São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro. 1.3 COMPROMISSOS INSTITUCIONAIS Exige-se que as Instituições de Ensino Superior possuam um quadro de docentes adequado ao atendimento em cada curso, com formação em dois eixos: horizontal, por onde se distribuem as diferentes áreas; e o vertical, em que progridem os níveis de escolaridade, da Educação Básica à Pós-Graduação. Superar esses dois eixos é um grande desafio e exige investimentos adequados à realidade de cada instituição. No IFRO soma-se ainda o desafio de aliar a formação técnica e humana nas disciplinas dos cursos técnicos, tecnológicos, pós-graduação e nas atividades de ensino, pesquisa e extensão. 27 Para assegurar o cumprimento integral de sua missão institucional, como centro de excelência de formação crítica e investigativa das ciências, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia assume compromisso institucional com a formação de servidores a ser consolidado por meio de Programas Institucionais de Formação Inicial e Continuada com base em suas Políticas atuais e futuras para desenvolvimento de pessoas. 1. Investimento em processos de formação com base na concepção de formação humana e na integração de todas as dimensões da vida no processo educativo. 2. Formação para a autonomia intelectual dos sujeitos. 3. (Re) Construção dos conhecimentos e outras práticas sociais do servidor para a autonomia diante do trabalho. 4. Definição e garantia das fontes de financiamento público para dar suporte à política de formação, com definição de critérios claros no Planejamento Anual dos Câmpus e da Reitoria, com ampla divulgação entre os servidores. 28 5. Potencialização de criação e fortalecimento dos grupos de pesquisa existentes com o fim de promover a relação entre ensino, pesquisa e extensão, especialmente, nas áreas e linhas em que o IFRO não possui grupo ou linha de pesquisa. 6. Investimento em ações que integrem as pró-reitorias e câmpus a fim de ampliar o processo formativo de servidores para além da aquisição de técnicas didáticas de transmissão de conteúdos e de técnicas de gestão. 7. Integração entre a educação profissional e tecnológica e a educação básica. 8. Focalização nas dimensões trabalho, ciência e cultura como eixos integradores da formação de pessoas. 9. Articulação com outras instituições nacionais ou internacionais, considerando as necessidades de formação, bem como, as condições e demandas didático-pedagógicas de suas unidades. 10.Investimento em projetos inovadores de ensino, pesquisa e extensão que focalizem o desenvolvimento das capacidades dos alunos de, ao longo da vida, interpretar, analisar, criticar, refletir, rejeitar ideias fechadas, aprender, buscar soluções e propor alternativas, potencializadas pela investigação e pela responsabilidade ética assumida diante das questões políticas, sociais, culturais e econômicas. 11.Transformação das ações de formação do IFRO em um projeto institucional de formação integrada para docentes e técnicos administrativos, uma experiên- cia de democracia participativa e de recriação permanente, independente da área de conhecimento, categoria profissional e unidade de lotação. 12.Reconhecimento institucional dos servidores em formação, independente se o Programa é fruto de parcerias institucionais ou se foi proposto pelo IFRO. 13.Elaboração de Propostas para a formação de profissionais que já estão em exercício, de quem está em processo de formação e de quem ainda iniciará a formação como futuro profissional da educação profissional e tecnológica. 14.Realização de projetos conjuntos de pesquisa utilizando-se de recursos humanos e de infraestrutura disponíveis em diferentes instituições de educação superior, incluída a Rede Federal de educação profissional e tecnológica, visando à produção de pesquisas científicas e tecnológicas e a formação de recursos humanos pós-graduados. 15.Organização gradativa dos Cursos de Pós-Graduação Lato sensu do IFRO em Programas Stricto Sensu, visando à formação educacionalmente de professores e técnicos da rede pública de ensino e o atendimento aos arranjos produtivos locais. 16.Priorização de pesquisas que invistam no desenvolvimento local e na inovação. 17.Possibilizar, dentro da Carga Horária de técnicos administrativos, o desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão, como já acontece entre os professores. 18.Estimular a criação de grupos de pesquisa e Programas de Pós-Graduação que envolvam e integrem a educação profissional e tecnológica, assim como os sistemas estaduais e municipais de educação. 19.Investimento na formação de formadores com o objetivo de contribuir para a constituição de um quadro de profissionais nessa área educacional. 20.Disseminação de informações sobre Programas, Cursos, Ações de Formação Continuada, bem como, oportunidades de publicação e participação em eventos a Docentes e Técnicos Administrativos. 21.Regulamentação de Plano Institucional de Apoio à Formação Acadêmica de Servidores. 22.Criação de espaços físicos para reuniões de grupos de pesquisa e estruturação dos espaços existentes, com condições de acesso à internet e com bibliografia atualizada. 29 23.Realização de parcerias para a oferta de línguas estrangeiras para servidores e alunos do IFRO. 24.Fortalecimento dos periódicos existentes com investimento na sua qualificação pela CAPES e incentivo para a criação de mecanismos de publicação das pesquisas desenvolvidas por servidores e alunos. Esses compromissos institucionais devem nortear o planejamento de todas as Pró-reitorias e Câmpus do Instituto Federal do Rondônia a partir de 2014 a fim de se alcançar as seguintes metas no prazo de 5 anos: a. 1 (um) Periódico qualificado por área de conhecimento; b. Implantação de, no mínimo, 3 (três) Programas de Pós-Graduação Stricto sensu em estreita relação com as atividades dos grupos de pesquisas; c. Realização de Programas institucionais conjuntos entre ensino, pesquisa e extensão. d. Implantação de Bibliotecas setoriais, por área de grupos de pesquisa, inclusive na Reitoria. 30 e. Aumento em 50% na produção qualificação de servidores do IFRO acima de B1. f. Criação de projetos integrados com Secretarias Estaduais, Municipais e outros parceiros sob coordenação de servidores doutores e mestres do IFRO. g. Participação em Editais universais das agências de fomento para consolidar ações e financiar projetos. h. Titular em cursos de mestrado e doutorado, no mínimo, 10 servidores nas áreas prioritárias de pesquisa. i. Realizar depósito de, no mínimo, 3 (três) patentes. j. Estabelecer, no mínimo, 2 (duas) cooperações técnicas internacionais para missões de estudo e desenvolvimento da pesquisa, ensino e extensão; k. Diminuir em, no mínimo 50%, a disparidade interna de formação Stricto sensu entre os servidores do IFRO. 2 PLANEJAMENTO ACADÊMICO-INSTITUCIONAL O IFRO tem como missão “promover educação científica e tecnológica de excelência, por meio das atividades de ensino, pesquisa e extensão, para a for- mação de cidadãos comprometidos com a sustentabilidade da sociedade.” (PDI/ IFRO, 2009, p. 10). É uma instituição que se destaca por seus excelentes resultados em tão pouco tempo de atuação instituição. Com base em seus valores institucionais busca consolidar-se atuando com o Ensino Médio integrado, concomitante, integrado Educação de Jovens e Adultos (EJA), técnico subsequente, cursos tecnólogos, bacharelados, licenciaturas e pós-graduação. Em 2013 alcançou a marca de 11.563 alunos que participam de seus cursos nas modalidades presencial (6.377 alunos) e a distância (5.186 alunos), desde o ensino médio à pós-graduação, como se pode observar na tabela abaixo: Tabela 1 – Matrículas - 2013 Dados de Matrículas 2013 MODALIDADE EAD PRESENCIAL Técnico integrado 0 3.542 Técnico concomitante 46 502 Técnico integrado EJA 0 13 Técnico concomitante EJA 0 22 Técnico subsequente 5.025 615 Licenciatura 0 706 Tecnologia 0 379 Bacharel 0 245 Form. Inicial e Continuada 0 243 Especialização 115 110 TOTAL 5186 6.377 Fonte: PRODIN/IFRO, nov. 2013. 2.1 POLÍTICAS DE ENSINO As políticas de ensino do IFRO são definidas conforme as diretrizes dispostas em sua Lei de criação – Lei No 11.892, de 29/12/2008 (BRASIL, 2008), no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e nos programas, projetos e planos que desenvolve, seja por proposição ou adesão. Essas políticas têm por objetivo geral promover a educação de excelência. Por finalidade, atender a demandas, necessidades e interesses locais; e, por estratégia, integrar o ensino com a pesquisa e a extensão, para produzir e difundir conhecimentos. 31 Fotografia 1 - Formatura no Câmpus Ji-Paraná Fonte: ASCOM/IFRO. De acordo com o PDI do Instituto (IFRO, 2009, p. 30), 32 As políticas definidas para o ensino da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) no IFRO estão pautadas: 33 Em um paradigma que supere a sobreposição entre campos do conhecimento e campos da profissionalização; 33 Na investigação científica a fim de promover o desenvolvimento da ciência e tecnologia, da inovação tecnológica com o compromisso com a democratização das conquistas e benefícios da produção do conhecimento na perspectiva da cidadania e da inclusão; 33 No fortalecimento da relação entre a EPT e a Educação Básica, introduzindo o Jovem no universo temático do Mundo do Trabalho/Ciência/Tecnologia, Trabalho e Cultura como dimensões indissociáveis; 33 Na aproximação da Educação de Jovens e Adultos (EJA) à EPT (PROEJA). Estas linhas de políticas foram elaboradas tendo em vista a inclusão social e produtiva, as relações entre educação com a sociedade e cultura, a formação para a liberdade, autonomia e responsabilidade, e o desenvolvimento de competências. Para tanto, propõe-se uma organização curricular, nos cursos, que garanta o cumprimento das linhas de perfil de conclusão, atenda às especificidades e complexidades de cada área e nível e promova o atendimento à emancipação do sujeito e ao desenvolvimento do setor produtivo. Os projetos pedagógicos de curso são elaborados com base nos seguintes princípios, dispostos no artigo 104 do Regimento Geral do IFRO: estética da sensibilidade, política da igualdade, ética da identidade, inter e transdisciplinaridade, contextualização, flexibilidade e educação como processo de formação na vida e para a vida, a partir de uma concepção de sociedade, trabalho, cultura, educação, tecnologia e ser humano. Nesta concepção, valorizam-se os procedimentos dialéticos de formação, a atualização científica, a capacidade de intervenção no meio social e, especificamente, no meio produtivo, para induzir desenvolvimento. 2.1.1 Políticas de ensino para os cursos técnicos de nível médio e de graduação Na dimensão quantitativa das políticas de ensino, propõe-se como diretriz geral o cumprimento das metas estabelecidas no artigo 8º da Lei 11.892/2008, que estabelece o mínimo de 50% das vagas para os cursos técnicos de nível médio e 20% para as licenciaturas nas áreas, sobretudo, de ciências, matemática e educação profissional da Educação Básica. Na dimensão qualitativa, é preciso promover eficiência e eficácia pela garantia da ocupação de vagas e conclusão dos cursos, respectivamente, com progressivas taxas de aproveitamento. No campo metodológico, as políticas são descritas como estratégias, a saber: a. Estruturação das Unidades do IFRO, para atendimento às necessidades dos alunos nos cursos e suporte aos profissionais envolvidos; b. Interiorização das Unidades no Estado, a fim de atender a todas as comunidades possíveis, em especial as de maior vulnerabilidade social, com propostas de formação indutoras do desenvolvimento regional; c. Captação de profissionais com as formações específicas para atendimento às necessidades locais; d. Promoção do ingresso de alunos por meio de processos seletivos próprios ou adesão aos já existentes na Rede Federal de Educação; e. Desenvolvimento de uma educação inclusiva, tendo em vista tanto as legislações vigentes quanto os princípios de atendimento no IFRO; f. Elaboração de currículos com itinerários formativos e procedimentos de ensino e aprendizagem condizentes a uma educação emancipatória e de qualidade; 33 g. Acompanhamento continuado e formativo do processo de ensino e aprendizagem; h. Normatização do ensino com vistas à garantia da legalidade, da mobilidade, da boa execução dos currículos e da flexibilização nos processos formadores; i. Incentivo à aplicação prática dos conceitos apreendidos, por meio de atividades de extensão e pesquisas, valorizando-se neste processo o estágio; j. Atendimento aos requisitos de qualidade instruídos pelo Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes) e outros, correlatos, tanto para a graduação quanto para o ensino técnico de nível médio; k. Fomento às bibliotecas e aos programas de distribuição e disponibilização de materiais didáticos, como no que se refere ao Plano Nacional do Livro Didático (PNLD); l. Distribuição eficiente, contextualizada e estratégica de atividades complexas e diversas ao longo de cada período letivo, regulada pelos calendários acadêmicos; 34 m.Valorização da pesquisa e difusão do conhecimento, por meio de eventos e incentivos; n. Integração entre os setores de gestão, por meio de eventos e aproximações de rotina entre os gestores, a exemplo do Encontro de Dirigentes de Ensino do IFRO; o. Incentivo e promoção da formação continuada dos docentes e equipe de apoio pedagógico e/ou administrativo, em cursos de extensão, semanas pedagógicas, eventos e outras estratégias de formação; p. Articulação com os setores internos e as instituições externas, para a melhoria dos serviços, como já acontece com a oferta de Cursos Técnicos Concomitantes ao Ensino Médio; q. Institucionalização da educação a distância pela implantação de um Câmpus temático, tendo em vista os requisitos de qualidade exigidos pelo Ministério da Educação; r. Desenvolvimento de programas de assistência estudantil para a permanência e êxito; s. Garantia da certificação profissional, devidamente registrada, para aqueles que concluem regularmente os cursos ofertados; t. Incentivo à promoção da verticalização do ensino, da Educação Básica à Pós-Graduação, por meio de programas próprios e associados. Todas estas políticas convergem das ou para as demais linhas de desenvolvimento do ensino no IFRO. Representam as concepções de formação da Instituição, fundadas na identidade institucional, lógica de formação, interface entre os Câmpus e transdisciplinaridade, conforme prevê o artigo 106 do Regimento Geral do Instituto. A convergência maior é para a indução e o desenvolvimento de arranjos produtivos, culturais e sociais locais, como política permanente, que precisa ser fomentada. A regulação interna da qualidade dos cursos deve promover este alcance. Para atendimento a estas políticas, o IFRO tem diversificado sua oferta de cursos, incentivado a inclusão nos processos seletivos por meio da política de cotas, promovido a interiorização gradativa – especialmente pelos polos de educação a distância, investido nas ações de permanência e êxito dos alunos e instruído os processos de formação e gestão de qualidade em seus Câmpus e Polos.45 Quadro 5 – Quantitativo de cursos por nível e modalidade NÍVEL QUANTIDADE MODALIDADE PRESENCIAIS A DISTÂNCIA Cursos Técnicos Integrados ao Ensino Médio Médio Cursos Técnicos Subsequentes ao Ensino Médio Cursos Técnicos Concomitantes ao Ensino Médio 94 0 9 12 14 26 2 0 3 Subtotal 1 (Cursos Técnicos - 70,37%) Cursos Superiores de Tecnologia TOTAL 385 3 0 3 Graduação Licenciaturas 4 0 4 Bacharelado 1 0 1 Subtotal 2 (Cursos de Graduação - 14,81%) Especialização PósGraduação Mestrados Profissionais Conveniados 8 4 1 5 3 0 3 Subtotal 3 (Cursos de Pós-Graduação - 14,81%) 8 TOTAL 54 Fonte: PROEN/IFRO, nov. 2013. 4 Três cursos técnicos com oferta na modalidade Integral. 5 Alguns cursos da modalidade Integrado se repetem na Subsequente e Concomitante. 35 2.2 PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA – PIBID/IFRO: ATUAÇÃO E PERSPECTIVAS Fotografia 2: PIBID 36 O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), financiado pela Capes, foi implantado no Instituto Federal de Rondônia em julho de 2011, por meio da Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (PROPESP). Quadro 6 – Subprojetos PIBID Câmpus Nome do Subprojeto Porto Velho A Educação Ambiental no Ensino Calama de Física O Papel da Biologia na Ariquemes Educação Ambiental: o ensino para sustentabilidade A Educação Ambiental no Ensino Ji-Paraná de Química: construindo saberes e novas práticas A Educação Ambiental no Ensino Vilhena da Matemática: construindo saberes e novas práticas Colorado Educação Ambiental e o Ensino do Oeste da Biologia TOTAL GERAL Nº de Nº de Nº de Coordenador Alunos Supervisores de Área Bolsistas 01 01 05 01 03 15 01 04 20 01 02 11 01 03 15 05 16 66 Fonte: CPIBID/IFRO, nov. 2013. O projeto aborda a temática “Educação Ambiental como Elemento Transformador do Ensino”, e teve seu início com dois subprojetos nas áreas de Química (no Câmpus Ji-Paraná) e Biologia (no Câmpus Colorado do Oeste) e sua ampliação, ocorrida em agosto de 2012, com a inserção de mais três subprojetos dos cursos de Física, Biologia e Matemática nos Câmpus Porto Velho, Ariquemes e Vilhena, respectivamente. O Programa, idealizado e financiado pela CAPES, disponibiliza bolsas a alunos matriculados em cursos de Licenciatura para atuação em projetos de iniciação à docência das Instituições de Educação Superior, em parceria com as escolas de educação básica da rede pública. Espera-se, com a implantação do PIBID, obter melhorias, quantitativas e qualitativas, na formação de Docentes em nível superior para a educação básica, por meio da inserção dos licenciandos no cotidiano de escolas da rede pública de educação, proporcionando-lhes oportunidades de criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem a superação de problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem. Ao considerar a importância do PIBID para a formação de futuros Docentes em Rondônia, a Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, juntamente com a equipe de coordenação do Programa no IFRO, submeteu e aprovou nova proposta junto à CAPES, ampliando o Programa no Instituto. Dessa forma, a partir de 2014, o número bolsas para alunos passará de 66 para 130. Ao considerar os professores coordenadores e professores supervisores, o número total de bolsas do PIBID/IFRO de 157. O novo Projeto aprovado pela Capes terá a vigência de 4 anos e orçamento anual de R$ 1.074.300,00. Quadro 7 – Detalhamento das Despesas PIBID TIPO DE DESPESA RECURSO (anual) Bolsas de Iniciação à Docência 624.000,00 Bolsas de Supervisão 183.600,00 Bolsa de Coordenação de Área 134.400,00 Bolsa de Coordenação Institucional 18.000,00 Bolsa de Coordenação de Área de Gestão 16.800,00 Total Bolsas 976.800,00 Total Custeio 97.500,00 Total Geral 1.074.300,00 37 2.3 CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS O Ciência sem Fronteiras é um programa que busca promover a consolidação, expansão e internacionalização da ciência e tecnologia, da inovação e da competitividade brasileira por meio do intercâmbio e da mobilidade internacional. A iniciativa é fruto de esforço conjunto dos Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) e do Ministério da Educação (MEC), por meio de suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino Superior e de Ensino Tecnológico do MEC. 38 O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas recebam treinamento especializado no exterior. Até o momento, ainda não foi conseguida a participação de nenhum de nossos alunos no Programa. A meta do Instituto Federal de Rondônia é conseguir, até 2015, a participação de pelo menos 4 (quatro) de seus alunos no Programa Ciência Sem Fronteiras. Ao entender que a sua consolidação como Instituição de Ensino, Pesquisa e Extensão demanda, necessariamente, o desenvolvimento de ações em parceria com Instituições internacionais com experiência no desenvolvimento de atividades nessas áreas, o Instituto Federal de Rondônia está implantando o seu Núcleo de Internacionalização Institucional (NII); por meio do qual o IFRO pretende, dentre outros objetivos, implementar e fortalecer ações de internacionalização e a sua presença do IFRO no exterior, por meio de Programa próprio de Mobilidade de Servidores e Alunos que desenvolverão atividades de ensino, pesquisa, pósgraduação e extensão. Além disso, o NII coordenará as ações de programas governamentais e de iniciativa privada que objetivem a mobilidade estudantil (CsF, Programa Santander; Programa de Incentivo e Apoio à Capacitação dos Servidores no exterior; Programa próprio de Mobilidade Estudantil para ensino: graduação sanduíche, pós-graduação sanduíche; Programa de recepção de alunos e/ou pesquisadores estrangeiros, estagiários estrangeiros). Para dar início a essas ações, o IFRO está lançando o Programa de Internacionalização da Pesquisa e Extensão (PIPEX), seu Programa piloto de mobilidade estudantil que ofertará bolsas de Pesquisa e Estágio Profissional para alunos do Instituto que estiverem cursando graduação e pós-graduação Stricto sensu (mestrados e doutorados), favorecendo ao discente matriculado em pós-graduação a oportunidade vivenciar experiências de pesquisa no exterior. Serão assinados acordos e convênios com instituições internacionais que apresentem expertise em áreas de interesse para o IFRO e para o contexto de desenvolvimento regional. Quadro 8 – Metas do CsF MODALIDADE Nº De BOLSAS Doutorado sanduíche Doutorado pleno Pós-doutorado Graduação sanduíche Desenvolvimento Tecnológico e Inovação no Exterior Atração de Jovens Talentos (no Brasil) Pesquisador Visitante Especial (no Brasil) 15.000 4.500 6.440 64.000 7.060 2.000 2.000 Total 101.000 Fonte: CCsF/IFRO, nov. 2013. 2.4 POLÍTICAS DE PÓS-GRADUAÇÃO A formação ao longo da vida, o reconhecimento de competências profissionais e saberes e sua integração aos currículos formais são tarefas nas quais os Institutos Federais estão imersos desde a sua criação pela Lei n. 11.982, de 29 de dezembro de 2008. No âmbito dos Institutos Federais, por sua identidade pública, educativa e inclusiva, a pesquisa e a pós-graduação devem ser dedicadas, especialmente, ao desenvolvimento socioeconômico local e regional. Desse modo, a verticalização do ensino, a formação continuada e a preocupação com a inserção regional é da natureza dos Institutos Federais. A Pós-Graduação é um instrumento de ensino para a continuidade de estudos e consiste na oferta de cursos ofertados após a graduação que se organizam em dois níveis: o lato sensu e o stricto sensu. 39 No Plano de Desenvolvimento Institucional do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (PDI/IFRO, 2009), a Pós-Graduação é tratada em destaque quando se aborda a necessidade de realização de Intercâmbios com instituições credenciadas pela CAPES para a implantação de mestrados e doutorados nas áreas tendências do mundo do trabalho e do cenário da educação tecnológica local, regional e nacional; bem como a ampliação do número de servidores titulados a fim de criar condições para a consolidação de uma Política Institucional de Pesquisa e Pós-Graduação. O IFRO iniciou sua trajetória na Pós-Graduação no final de 2010, com a aprovação do curso de Pós-Graduação Lato sensu em Informática na Educação do Câmpus Ji-Paraná e a aprovação, no início de 2011, da Resolução nº 11/2011, que regulamenta os cursos de pós-graduação Lato sensu no âmbito do IFRO. 40 Nesses quase quatro anos de atuação foram ofertadas 190 vagas em cursos de Especialização do IFRO, envolvendo diferentes temas formativos e câmpus: Informática na Educação (Ji-Paraná e Ariquemes); Metodologia do Ensino na Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Porto Velho Calama); Gestão Ambiental (Porto Velho Calama e Vilhena) e Geoprocessamento Ambiental (Colorado do Oeste). Além destes cursos realizados ou em andamento, o IFRO possui dois projetos de curso de especialização aprovados: Ensino de Ciências e Matemática (Ji-Paraná) e Metodologia do Ensino na Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Pró-Reitoria de Ensino - a distância) e três projetos em fase de análise/elaboração: Educação Profissional Integrada a Educação Básica na Modalidade da Educação de Jovens e Adultos (Porto Velho Zona Norte); Ensino de Ciências e Matemática (Cacoal) e Proposta Curricular e Metodologia na Educação Integral (Cacoal). Desse modo, o IFRO possui 8 (oito) cursos de Pós-Graduação Lato sensu aprovados por seu Conselho Superior (CONSUP/IFRO). Desse total, 5 (cinco) foram ofertados ou estão em oferta e outros 3 (três) Projetos de Especialização estão em fase de análise e revisão pelo Câmpus proponente e pela Propesp. Portanto, com menos de dois anos de atuação no Estado de Rondônia, o IFRO já oferecia cursos de Pós-Graduação Lato sensu a seus servidores e à comunidade em geral, atendendo a diferentes municípios, chegando a quase 800 km de distância da capital Porto Velho onde a Reitoria está localizada. No quadro abaixo é possível observar a oferta de cursos Lato sensu por Câmpus/Município, modalidade, número de vagas ofertadas e ano de início de oferta. Quadro 9 - A Pós-Graduação Lato sensu do IFRO CÂMPUS CURSO MODALIDADE VAGAS ANO DE OFERTADAS INÍCIO Porto Velho Gestão Ambiental Calama Presencial 40 2011 Metodologia da Educação Porto Velho Profissional, Científica e Calama Tecnológica Presencial 40 2012 Ariquemes Informática na Educação Presencial 30 2012 Ji-Paraná Informática na educação Presencial 25 2010 A distância 40 2011 Presencial 25 2013 Vilhena Gestão Ambiental Colorado Geoprocessamento do Oeste Ambiental Fonte: CPOSG/PROPESP/REITORIA. Além da Pós-Graduação Lato sensu, o IFRO tem como meta para 2014, a implantação do seu primeiro curso de Mestrado Profissional. No APCN/CAPES de 2013, o Instituto apresentou a Proposta para a oferta do Mestrado Profissional em Agricultura e Ambiente Amazônico, curso que seria implementado pelo Câmpus de Colorado do Oeste, considerando sua importante produção técnica na área de Tecnologias em Sistemas Agropecuários da Amazônia. Conforme Parecer da Comissão da Área, a proposta apresentada foi considerada adequada, com destaque para o conjunto da estrutura curricular do curso que prevê objetivos, áreas de concentração e linhas de pesquisa bem definidos e articulados. Esse resultado só foi possível porque a construção da proposta foi realizada por uma equipe de Professores com reconhecida competência e efetivo compromisso institucional. A proposta não foi recomendada devido à baixa produtividade acadêmica dos docentes. Ainda assim, a proposta recebeu nota 2 (dois), o que demonstra a capacidade técnica e pedagógica, bem como, a potencialidade da instituição. Em 2014 a proposta será reapresentada com base no aumento da produtividade já constatado em 2013 e em parcerias realizadas pelo IFRO com instituições que possuem programas de pós-graduação já consolidados. 2.5 POLÍTICAS DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA Todas estas políticas de ensino têm o viés da formação contextualizada, quanto às necessidades das comunidades e pessoas, e são mobilizadas segundo 41 os conceitos de formação para o mundo e o mercado de trabalho, dentro de uma linha convencional de pluralidade científica, diversidade de oportunidades, avanço na carreira escolar, intervenções qualitativas e transformações socioeconômicas. Questões como política, sociedade, região, cultura, educação, trabalho, dentre outras, são todas relevantes nas políticas de ensino do IFRO, em qualquer nível ou modalidade de formação. 2.6 POLÍTICAS DE EXTENSÃO A relação das Políticas de Extensão do IFRO e as Ações de Expansão se materializa tendo em vista que as políticas de extensão visam à intervenção na realidade, possibilitando acordos e ação coletiva entre o Instituto e a população. 42 As ações de expansão têm recebido corroborada pela Extensão por meio de uma atuação transformadora, voltada para os interesses e necessidades regionais e locais, por meio das seguintes ações: 33 Programa Mulheres Mil 33 Educação Inclusiva 33 Formação Inicial e Continuada 33 Escola de Conselhos 33 PROEJA/FIC Penitenciária Federal (Educação Profissionalizante para jovens e adultos em ambiente de privação de liberdade) 33 Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) 33 Estágio (Integração Escola, empresa, comunidade) 33 Estudo dos Arranjos Produtivos Locais 33 Programa Menor Aprendiz 33 Criação do grupo diretório de projetos de extensão do IFRO 2.6.1 Breve descrição dos objetivos e metas para Extensão no IFRO As políticas de extensão no IFRO possuem os seguintes objetivos: Objetivo Geral 33 Contribuir para o desenvolvimento da sociedade, constituindo um vínculo que estabeleça troca de saberes, conhecimentos e experiências para a constante avaliação e aperfeiçoamento da pesquisa e do ensino. Objetivos Específicos 33 Apoiar o desenvolvimento de ações de integração entre a instituição e o mundo do trabalho, nas áreas de acompanhamento de egressos, empreendedorismo, estágios e visitas técnicas; 33 Participar do planejamento estratégico e operacional do IFRO, com vistas à definição das prioridades na área de extensão dos campi; 33 Acompanhar, supervisionar e instruir as atividades de extensão no âmbito do IFRO; 33 Zelar pela integração das ações de extensão às necessidades acadêmicas, e pelo cumprimento dos objetivos, programas e regulamentos institucionais, tendo em vista a inclusão social; 33 Incentivar o desenvolvimento de programações científicas, artísticoculturais, sociais e desportivas, envolvendo os campi; 33 Propor diretrizes e normas no tocante à gestão da extensão; 33 Promover e apoiar ações que contribuam para a permanente articulação e integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão; 33 Promover e supervisionar a divulgação junto às comunidades interna e externa, dos resultados obtidos através das ações de extensão; 33 Promover políticas de aproximação dos servidores e discentes com a realidade do mundo do trabalho e dos arranjos e necessidades produtivas, sociais e culturais da comunidade regional; 33 Viabilizar mecanismos de acesso da sociedade às atividades desenvolvidas pela Instituição; 43 33 Fomentar relações de intercâmbio e realização de acordos de cooperação com instituições regionais, nacionais e internacionais; 33 Viabilizar mecanismos de acesso e permanência da sociedade às atividades desenvolvidas pelo IFRO, especialmente dos grupos menos favorecidos pela oferta de projetos de formação; 33 Aderir e executar as políticas nacionais e internacionais voltadas a ações de extensão; 33 Zelar pela integração das ações de extensão às necessidades acadêmicas. 2.6.1.1 Metas para Extensão no IFRO 33 Criar os padrões mínimos de funcionamento dos Departamentos de Extensão nos Câmpus; 33 Garantir uma estrutura mínima de gestão em cada campus para atender às demandas da extensão; 44 33 Ampliar anualmente a previsão de recursos na matriz orçamentária para atendimento das ações de extensão; 33 Instituir no mínimo 160 bolsas anuais de extensão com recursos do próprio orçamento da Instituição, aumentadas conforme o percentual de aumento da matriz orçamentária; 33 Consolidar as diretrizes para a extensão, compatibilizando a visão sistêmica da rede e respeitando as peculiaridades dos campi por meio de criação de normativas da PROEX; 33 Potencializar as ações de extensão nos Câmpus por meio de lançamento de editais disponibilizando recursos, viabilização de publicações e participação em eventos, e capacitações diretamente relacionadas à extensão, com vistas a obter alto índice nos indicadores para Matriz CONIF; 33 Buscar em outros Ministérios e/ou órgãos de fomento mais recursos para as ações de extensão; 33 Ampliar o número de acordos de cooperação técnico-científica por meio de articulações via Reitoria e orientações aos Câmpus; 33 Fortalecer a política de educação inclusiva no IFRO, implementando os NAPNEs com equipe multidisciplinar capacitada, estrutura física e pedagógica, conforme os padrões mínimos estabelecidos pela política Tec Nep; 33 Implantar sistema de acompanhamento de alunos egressos por meio de um sistema informacional que gere malas diretas via e-mail semestralmente, para alimentar o banco de dados de egressos; 33 Maximizar a oferta de cursos de Formação Inicial e Continuada, incentivando o uso da carga horária docente prevista para a extensão e ensino. 2.7 PESQUISA NO IFRO: POLÍTICA, AÇÕES, PROJETOS/BOLSAS VIGENTES E PERSPECTIVAS Política Com vistas a ser uma referência na oferta de Educação Profissional, Científica e Tecnológica na Região Amazônica, o Instituto Federal de Rondônia desenvolve atividades de Pesquisa em sintonia com os arranjos produtivos locais e regionais. Dessa forma, a pesquisa deve estar presente em todo o percurso da formação do educando/trabalhador e deve representar a união entre o saber, o transformar e o construir, na indissociabilidade da pesquisa, ensino e extensão. Os novos conhecimentos produzidos deverão ser colocados a favor dos processos locais e regionais de desenvolvimento. Ações O IFRO concebe que o ato de pesquisar deve estar ancorado em dois princípios indissociáveis: o Científico, que se consolida na construção da ciência; e o Educativo, que se refere à atitude de questionamento diante da realidade. Nessa perspectiva, a pesquisa tem priorizado as seguintes ações: investimento na qualificação de Servidores, estímulo à produção científica; implementação de mecanismos para difusão de conhecimentos; participação dos pesquisadores em eventos científicos; consolidação da pesquisa em todos os níveis de ensino, por meio de programas que contemplem a iniciação cientifica e fortalecimento dos grupos de pesquisa certificados pela Instituição. Dentre as atividades relacionadas às ações citadas, destacam-se: minuta do Programa de Apoio a Formação de Servidores e minuta de Regulamentação 45 das atividades de Pesquisa e Bolsas e Taxa de Bancada; duas revistas técnico/ científicas organizadas pela PROPESP (Revista de Desenvolvimento e Inovação REDI (ISSN 2317-3890) e Práticas Discursivas Amazônicas (ISSN 2179-104X); e a organização e realização de eventos técnico/científicos que visam divulgar e popularizar os conhecimentos produzidos na instituição (III Circuito Científico, IV Seminário do Programa Pesquisador Iniciante, II Seminário de Pós-Graduação, II Seminário de Dissertações e Teses e o I Congresso de Pesquisa e Extensão). Revista de Desenvolvimento e Inovação e Capa com a Temática da 1ª Edição em outubro de 2013. 46 Revista de Desenvolvimento e Inovação e Capa com a Temática da 1ª Edição em outubro de 2013. Projetos e Bolsas Vigentes O Programa Pesquisador Iniciante foi uma iniciativa criada para inserir os alunos dos cursos técnicos, técnicos subsequentes e de graduação em atividades de pesquisa. Criado no ano de 2009 envolve bolsistas e colaboradores dos Programas de Bolsa de Iniciação Científica e Tecnológica. O Programa Pesquisador Iniciante é por parcerias e convênios realizados com agências e empresas de fomento nas áreas afins à Pró-Reitoria é também por meio dos recursos próprios do IFRO. Atualmente o programa envolve 120 projetos desenvolvidos por 153 bolsistas. Do total de bolsistas: 130 pertencem à modalidade Bolsa de Iniciação Científica no Ensino Médio-PIBIC EM (todos mantidos com recurso do IFRO), 01 bolsista do Programa Jovens Talentos para Ciência (bolsa CAPES), 03 bolsistas pertencentes a Iniciação Científica –PIBIC (todos com bolsa do CNPq) e 19 bolsistas pertencentes à modalidade Bolsa de Iniciação Tecnológica – PIBITI (seis com bolsa do CNPq e 13 com bolsas do IFRO). Perspectivas Futuras Como perspectivas futuras para as atividades de pesquisa temos: 33 Ampliação do número de servidores orientadores, em todos os níveis de ensino nos programas de bolsas de iniciação científica e tecnológica – por meio de capacitação dos docentes. 33 Ampliação do numero de alunos e colaboradores no Programa de Bolsas de Iniciação Cientifica no Ensino Médio (PIBIC) – por meio de cotas institucionais fornecidas pelo CNPq e pela Fundação de Amparo a Pesquisa de Rondônia (FAPERO). 33 Incentivo à publicação e divulgação de resultados de pesquisas - através do Lançamento de Edital de apoio a publicação de livros que resultem de pesquisas desenvolvidas na instituição e que sejam escritos por alunos e servidores do IFRO, editais de apoio à publicação e participação em eventos e criação de um site/blog de divulgação científica. 33 Reestruturação dos grupos de pesquisa – a partir de reuniões, criação da minuta que regulamenta as atividades dos grupos de pesquisa certificados pela instituição. Realização de novos eventos de divulgação científica e tecnológica – a Propesp submeteu ao CNPq o Projeto da I Mostra Científica do Estado de Rondônia, com a temática “Rondônia Conectada: Educação, Ciência e Tecnologia para a Cidadania”. A proposta prevê a apresentação de Projetos de Pesquisa Científica e Tecnológica, nas diversas áreas do conhecimento, desenvolvidos por alunos do ensino fundamental, médio, técnico, graduação e pós-graduação do estado; com o objetivo de integrar as instituições de ensino e de pesquisa com a comunidade em geral, possibilitando o desenvolvimento de novos conhecimentos, aplicação de novas tecnologias e, principalmente, a popularização do conhecimento produzido em nível estadual e nacional. PROJETOS APROVADOS PELA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO – 2013 Programa Pesquisador Iniciante Por meio do edital nº 50 de 13 de maio de 2013, foram aprovados 30 (trinta) projetos de pesquisa: 47 Quadro 10 – Projetos aprovados no Programa Pesquisador Iniciante - IFRO PESQUISADOR(A) PROJETO CAMPUS 1. Sérgio Nunes de Jesus POMERANOS NO BRASIL: Da Pomerânia ao Cone Sul de Rondônia (Doutrina – Costumes – Língua: Uma Questão de Sobrevivência) Cacoal 2. Rafael Henrique Pereira dos Reis Variedades de Cana-de-açúcar para Alimentação de Ruminantes em Colorado do Oeste-RO Colorado do Oeste 3. Ernando Balbinot 4. Laura Borges Nogueira 5. Juliano Alves de Deus 6. Marcos Aparecido Mateus Atiles 48 Avaliação de Forrageiras Tropicais para a Formação e/ou Recuperação de Pastagens na Microrregião de Colorado do Oeste-RO Ficção Estrangeira Sobre o Brasil – a Prática Discursiva em Jornada pelo Rio Mar e em O Testamento Planejamento, Construção e Execução Experimental para a Prática em Física Árvore Filosófica: de Sócrates a ....?: Debatendo Temas e Problemas Sobre Ciência, Sociedade e Educação Colorado do Oeste Porto Velho Cacoal Porto Velho 7. Rosa Martins Costa Pereira A Relação Sujeito -Objeto em Heidegger Reitoria 8. Fabiana Alves Demeu Avaliação de Parâmetros Nutricionais das Silagens de Seis Genótipos de Milho Ariquemes 9. Davys Sleman de Negreiros Novo Eldorado: A Visão de Rondônia na Imprensa a Partir da Midiatização do Líder Paeter-Suruí 2011-2012 Cacoal Modelagem Matemática como Metodologia 10. Vlademir Fernandes de para o Ensino de Matemática no Instituto Oliveira Júnior Federal de Rondônia – Campus Porto Velho Calama Porto Velho 11. Maristela Milanski Correlação entre IMC e Aptidão Física 12. Giselle Cavalcante Saldanha de Andrade Diagnóstico de Percepção Ambiental no IFRO Ariquemes Campus Ariquemes 13. Iranira Geminiana de Melo Estudo do Perfil de Estilo de Vida e Preferências por Atividades Físicas nas Aulas de Educação Física do Ensino Técnico Integrado ao Ensino Médio 14. Joel Martins Braga Júnior 15. Ricardo Teixeira Gregório de Andrade 16. Xênia de Castro Barbosa Condutividade Elétrica para Avaliação de Vigor em Sementes de Girassol Emissões de Gases Efeito Estufa – GEEs por Veículos Relacionados ao Funcionamento de um Campus de I Cultura Escrita e Leitura: Uma Análise das Práticas de Leitura no Câmpus Porto Velho Calama Vilhena Porto Velho Cacoal Colorado do Oeste Porto Velho 17. Stella Cristiani Gonçalves Matoso Caracterização Agronômica de Algumas Espécies Utilizadas para Adubação Verde nas Condições da Amazônia Ocidental Cacoal 18. Elke Leite Bezerra Avaliação de Tributos Físicos do Solo em Sistemas Agroflorestais no Município de Cacoal - Rondônia Cacoal 19. Angelita Aparecida Coutinho Picazevicz Avaliação de Tributos Físicos do Solo em Sistemas Agroflorestais no Município de Cacoal - Rondônia Cacoal 20. Luciane da Cunha Codognoto Características Agronômicas de Híbridos de Milho (Zea mays, L.) para Produção de Silagem na Região Leste Rondoniense A Geografia e o Curso Técnico em 21. Aparecida Gasquez de Agropecuária: uma Proposta de Integração Sousa Curricular Fitomassa e Liberação de Nutrientes de 22. Lenita Aparecida Resíduos Vegetais Sobre o Desenvolvimento Conus Venturoso do Feijoeiro 23. Camila Isabel de Menezes Fraga Percepção de Educadores Quanto ao Saneamento e a Saúde Ambiental na Microrregião de Colorado do Oeste, Rondônia 24. Lirian Keli dos Santos Políticas de Acesso e Permanência dos Estudantes do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia Campus Vilhena Inclusão e Promoção de Equidade de Gênero: Reflexões Sobre o Programa 25. Aline Alves de Moraes Nacional Mulheres Mil numa Perspectiva Institucional Ariquemes Colorado do Oeste Ariquemes Colorado do Oeste 49 Vilhena Vilhena 26. Maria Cristiana de Freitas da Costa Caracterização dos Sistemas Agroflorestais – SAF’s em Pequenas Propriedades Rurais no Município de Cacoal, Rondônia Cacoal 27. Edslei Rodrigues de Almeida Implantação de um Horto Medicinal no IFRO/ Campus Cacoal – RO como Metodologia de Ensino de Botânica na Educação Profissional de Nível Médio Cacoal 28. Isael Minson Gomes Analise Físico-química em Mel de Abelha Comercializado em Feiras-Livres do Município de Pimenta Bueno-RO Cacoal 29. Mônica do Carmo Apolinário de Oliveira A Fotografia no Ensino de História: a Imagem Ji-Paraná Vale mais que Mil Palavras 30. Ingrid Leticia Menezes Barbosa Do Ensino Médio ao Profissionalizante: Políticas Públicas em Curso no Instituto Federal de Rondônia Fonte: CPI/PROPESP, nov. 2013. Cacoal Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica – PIBIC e PIBITI Por meio do edital nº 65 de 22 de julho de 2013, foram aprovados 3 projetos na modalidade PIBIC: Quadro 11 – Projetos aprovados no PIBIC PROJETO BOLSISTA/ COLABORADOR(A) 1° Ensilagem de cana-de-açúcar utilizando Georgio Martins Moreira (Bolsista) aditivos químicos e absorventes de umidade.) Alan Devis Cavalcante de Souza (Bolsista) 2° Show da Física: Teoria aplicada á prática Alexander Duncan dos Santos Davy educativa (Colaborador) 3° Verificação da atividade antioxidante de Jeslane Ferreira da Silva (Bolsista) extratos de plantas - Parte I. Fonte: CPI/PROPESP, nov. 2013. Quanto aos projetos do PIBITI, também por meio do edital nº 65 de 22/07/2013 foram aprovados 6 projetos: Quadro 12 – Projetos aprovados no PIBITI 50 PROJETO BOLSISTA/ COLABORADOR(A) 1° Efeito de Trichoderma harzianum na qualidade e produtividade de melancia (Citrullus lanatus) sob cultivo mínimo. 2° Formação de pastagem com forrageiras tropicais via consorciação com a cultura da soja na microrregião de Colorado do Oeste, Rondônia. Rodrigo Fonseca Passos (Bolsista) Claúdia Santos Brito (Bolsista) Silvania Ferreira Fenimam (Colaboradora) 3° Modalidades de semeadura de capins do gênero Brachiaria em consorciação Dayenne Mariane Herrera (Bolsista) com milho para produção de silagem na Thiago de Souza Rizzi (Colaborador) renovação de pastagens degradadas 4° Potencial de lixiviação de herbicida metsulfuron methyl em diferentes solos Josiel Faustino da Cruz (Bolsista) amazônicos. 5° Consorciação de cultivares de sorgo forrageiro com capins do gênero Brachiaria para produção de silagem na recuperação/ renovação de pastagens degradadas. Ana Letícia Scarmucin Doerzbacher (Bolsista) Almir Gabriel Fernandes Vicente (Colaborador) 6° Estratégias de manejo para solos arenosos no cone sul de Rondônia. Juliana Guimarães Gerola (Bolsista) Juan Ricardo Rocha (Colaborador) Fonte: CPI/PROPESP, nov. 2013. No ano de 2013, por meio do edital nº 65 de 22 de julho de 2013, foram institucionalizados, sem bolsa, 5 projetos na modalidade PIBIC e 6 PIBITI. Quadro 13 – Projetos Institucionalizados no PIBIC PROJETO Identificação da fauna parasitária do tambaqui (Colossoma macropomum) comercializado no estado de Rondônia. Avaliação de cultivares de soja e épocas de semeadura no período de safrinha para a região do Cone Sul de Rondônia. COLABORADOR(A) Bruna de Souza Andrade Roberlan Ferreira da Silva Análise da Motivação Acadêmica dos alunos do IFRO, campus Ariquemes. Viviane de Souza Macedo Alysson Rossi Santos Controle biológico de ninfas de cigarrinhas das pastagens pelo fungo Metarhizium anisopliae (Metsch.) Sorok em capim-marandu (Brachiaria Bryzantha) no municipio de Colorado do Oeste, RO. Jaqueline Maciel Aguiar Sanny Keller da Silva Dias 5º Compostos orgânicos como substratos para produção de mudas de tomate (Lycopersicon esculentum Mill.) em Colorado do Oeste, RO. Jessica Crepaldi da Silva Núbia Pinto Bravin 51 Fonte: CPI/PROPESP, nov. 2013. Quadro 14 – Projetos Institucionalizados no PIBITI PROJETO Viabilidade econômica da cacauicultura no município de Colorado do Oeste-RO. Estudo da contaminação por elementos tóxicos em dois compartimentos ambientais da sub-bacia hidrográfica do rio Escondido. Georreferenciamento do imóvel rural unificado PIC PAR (IFRO – Câmpus Colorado do Oeste) por meio de levantamento geodésico. Isolamento, identificação e inoculação de bactérias diazotróficas associadas à cultura do sorgo no município de Colorado do Oeste – RO. COLABORADOR(A) Kamila Cabral Mielke Rafael Pastore Silva Diones de Jesus Maques Francielly Fernandes Silva Maik Leão dos Santos Alex Barbosa Massefoni Implantação de unidade demonstrativa de sistema Wanderson Jacob Costa silvipastoril no município de Colorado do Oeste – RO. Desenvolvimento de armadilha para captura de insetos da ordem Blattaria possibilitando estudos Sueli Barbosa Santos Ferreira dos gêneros infestantes em Ariquemes, Rondônia. Fonte: CPI/PROPESP, nov. 2013. PROJETOS DE PESQUISA INSTITUCIONALIZADOS POR EDITAIS INTERNOS EM 2013 Quadro 15 – Projetos Institucionalizados no Campus Ariquemes Nº Área do Conhecimento / CAPES Projeto Análises físico-químicas, microbiológicas e sensoriais de leites fermentados com frutos amazônicos – Patauá e Bacaba 1 Ciência de alimentos 2 Ciência de Alimentos Química, Física, Físico-Quím. Bioq. Dos Ali. Mat. Primas Ali Levantamento do período útil de utilização de diferentes cultivares debcana-de-açucar (saccharum ssp.) debciclo curto, médio e tardio em Ariquemes Microbiologia Avaliação Microbiológica das Silagens de Milho Híbrido Produzidas no Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia de Rondônia – Campus Ariquemes 3 4 5 Ciências Agrárias Agronomia Produtividade de repolho sob cobertura morta e cultivo com adubação orgânica e aplicação de bioestimulantaes Ciências Agrárias – Medicina Veterinária Avaliação da efetividade de diferentes princípios ativos de vermífugos no combate aos principais endoparasitas de ovinos da Raça Santa Inês, no município de Ariquemes, Rondônia Edital Coordenador Pesquisadores Grupo de Pesquisa Rudimar Giordani Júnior (técnico) Edital 01/2013 Anthonioni Peron Dal Sasso (técnico) Alunos: Sabrina Natiele Silva dos Santos Priscila Yuki Kamiya Débora de França Ladeira Fabiana Alves Demeu (docente) Edital 01/2013 Rudimar Alunos: Giordani Jeferson Vieira Pio Júnior (técnico) Rafael Santos Lima Higor Pelissari de Oliveira Gisele Renata de Castro (docente) Edital 01/2013 Elaine Oliveira Alunos: Costa de Rosineide Medrado de Carvalho Macedo (docente) Adrie Aparecida Biazatti Danieletto Agropecuária Sustentável na Região Amazônica Agropecuária Sustentável na Região Amazônica Agropecuária Sustentável na Região Amazônica Luciane da Cunha Codognoto (técnica) Edital 01/2013 Alunos: Antonio Anicete de Denise Aparecida da Lima (docente) Silva Romário Gomes de Paula João Paulo Alves Lucas Fabiana Alves Demeu (docente) Edital 01/2013 Claiton Baes Moreno (docente) Alunos: Marcos Paulo de Oliveira Veiga Sérgio Twardowski Filho Taynara da Rocha Silva Agropecuária Sustentável na Região Amazônica Luciano dos Reis Venturoso (docente) 6 7 8 9 Ciências Agrárias Agronomia Taxa de decomposição e liberação de nutrientes de diferentes resíduos vegetais Características agronômicas de cultivares de soja, semeadas em duas épocas na região de Ariquemes-RO Ciências Agrárias Agronomia Avaliação de diferentes cultivares de cana-deaçúcar (Saccharum Officinarum spp.) de ciclo tardio em Ariquemes RO Zootecnia Pastagem e forragicultura Características agronômicas de híbridos de milho (Zea mays, L.) para produção de silagem na região Leste Rondoniense Ciências Agrárias Agronomia Edital 01/2013 Edital 01/2013 Lenita Aparecida Conus Venturoso (docente) Luciano dos Reis Venturoso (docente) Alunos: Anna Caroline da Silva Francisco Wanderson Novais Pereira Lislie Melissa Vigatto Strique Schmidt Agropecuária Sustentável na Região Amazônica Lenita Aparecida Conus Venturoso (docente) Alunos: Gabriel Alexandre Martins Rebekah Anne Freese Camila Gomes da Silva Luciane da Cunha Codognoto (técnica) Edital 01/2013 Fabiana Alunos: Alves Demeu Clarice de Oliveira Coelho (docente) Juliana Rosa Reigobello Lucas Vinicius Moro da Silva Agropecuária Sustentável na Região Amazônica Agropecuária Sustentável na Região Amazônica Fabiana Alves Demeu (docente) Edital 01/2013 Luciane da Cunha Codognoto (técnica) Alunos: Adilson de Oliveira Botelho Sena Júnior Kairo Gonzaga Leite Nilvan da Mota dos Santos Agropecuária Sustentável na Região Amazônica Fonte: Departamento de Pesquisa-Campus Ariquemes, nov. 2013. Quadro 16 – Projetos Institucionalizados no Campus Cacoal Nº 1 Área do Conhecimento / CAPES Agrárias e Biológicas Projeto Emergência e vigor de plântulas de girassol Edital 06/2013 Coordenador Pesquisadores Grupo de Pesquisa Joel Martins Braga Júnior Angelita Aparecida Coutinho Picazevicz (docente) Maria Cristiana Freitas da Costa (docente) Poliana Pittelkow (aluna) Tiago Júnior de Lima Moreira (aluno) Gestão agroambiental da Amazônia ocidental - IFRO 2 3 4 5 Educação Humanas, biodiversidade e sociais aplicadas Humanas Descarte de Pilhas e Baterias: a nossa responsabilidade e o que diz a legislação? 06/2013 Planejamento, construção Ciências Exatas e execução experimental e da Terra em física Grupo de Pesquisa em Ensino, Fundamento e Aplicação das Ciências e Matemática/ GPEFACIM - IFRO Elisangela Hanysz Souza (professora) Luana de Oliveira Clodoaldo Araujo (aluna) Cristiano Reis Sayara Kelly da silva dias (aluna) Poliana Pittelkow (aluna) GPMOSOS grupo de pesquisa em motricidade humana, sociedade e saúde IFRO Matheus monteiro Davys Sleman franchi nunes (aluno) 06/2013 de Negreiros Renata moura feitosa (aluna) GPMOSOS grupo de pesquisa em motricidade humana, sociedade e saúde IFRO Rafael cardoso porto Juliano Alves (aluno) de Deus Larissa campana (aluna) Grupo de pesquisa em ensino, fundamento e aplicação das ciências e matemática/ GPEFACIM - IFRO A percepção ambiental dos estudantes dos cursos técnicos em agroecologia, 06/2013 agropercuária e visitantes do IFRO/campus Cacoal. Mídia e Política: O Processo De Agenda Setting Nas Revistas Veja, Isto É, Época, Nas Discussões Sobre A Comissão De Direitos Humanos E Minorias. Bruna Cristiane Souza Bueno (técnica) Luana de Oliveira Araújo (aluna) Michelle Mielke Edslei Lauvers (aluna) Rodrigues de Guilherme Buzatto Almeida Donot (aluno) Jéssica Dayane P. Cardoso (aluna) Sâmea Fabiane da Silva Macedo (aluna) 06/2013 Grupo de pesquisa 6 Exatas e da Terra Análise físico-química de mel de abelha (apis melífera) comercializado 06/2013 em feira-livre no município Isael minsón gomes de cacoal/ro Caroline Pagung (aluna) Williasmar Gonçalves dos Santos (aluno) Cesar boscato (técnico) em ensino, fundamento e aplicação das ciências e matemática/ GPEFACIM – IFRO 7 Ciências da Saúde Análise das caracteristicas somatotípicas e 06/2013 capacidades físicas em atletas do ifro Rafael Ayres Romanholo Maria Victória Furlan (aluno) Michael Marçal dos Reis (técnico) GPMOSOS grupo de pesquisa em motricidade humana, sociedade e saúde IFRO 8 9 Ciências sociais Radio web ifro – o canal aplicadas do conhecimento Análise físico-química de mel de abelha (apis melífera) produzido no IFRO, campus Cacoal. Exatas e da Terra 06/2013 06/2013 Roberto Simplício Guimarães Isael Minson Gomes Marcelo José Marchesini (aluno) Vanessa Ângelo Pereira (aluno) Janaina Proença Cândido (aluna) Edison Lorran jerdilacka coelho (aluno) Heder Inácio (técnico) Não consta. Grupo de pesquisa em ensino, fundamento e aplicação das ciências e matemática/ GPEFACIM – IFRO Fonte: Departamento de Pesquisa-Campus Cacoal, nov. 2013. Quadro 17 – Projetos Institucionalizados no Campus Ji-Paraná Nº 1 2 3 Área do Conhecimento / CAPES Recursos Florestais e Engenharia Florestal Ciências exatas e da terra / Química e Meio Ambiente Recursos Florestais e Engenharia Florestal Projeto Produção de mudas de copaíba em diferentes substratos. Edital Pesquisadores Grupo de Pesquisa Aluno: bolsista Leidiany Manejo, Alves Nascimento Processamento e Edital Docentes: beneficiamento Lorena de Interno nº Andreza Pereira de propágulo Souza Tavares 01/2012 Mendonça e plantas de Maria Elessandra essências florestais Rodrigues Araújo da Amazônia Análise Qualitativa da Edital água residuária de postos Interno nº de lavagem na cidade de 01/2012 Ji-Paraná. Análise da Qualidade dos óleos de copaíba comercializados nas feiras livres em Ji-Paraná, Rondônia. Coordenador Edital Interno nº 01/2012 Maria Elessandra Rodrigues Araújo Aluno bolsista Josilena de Jesus Laureano Discente: Itamar Manejo, Machado Processamento e Docentes: Andreza beneficiamento Pereira Mendonça, de propágulo Ana Lúcia Denardin da e plantas de Rosa, Lorena de Souza essências florestais Tavares da Amazônia Técnicas: Aline Gomes e Marcia de Azevedo Andreza Pereira Mendonça Aluno bolsista Jeyciane Rosa da Silva. Discentes: Suelen Manejo, Fagundes Processamento e Kelly dos Santos Farias beneficiamento Docentes: Maria de propágulo Elessandra Rodrigues e plantas de Araújo, Lorena de essências florestais Souza Tavares. da Amazônia Técnica: Márcia Azevedo 4 Construção de células de produção de hidrogênio e posterios testes em Edital motores de combustão Interno nº como forma didática nos 01/2012 cursos ntécnicos do Instituto Federal de Rondônia – Campus de Ji-Paraná. 5 Seleção de espécies nativas para recuperação em áreas de preservação permanente no rio Machado, Município de Ji-Paraná, Rondônia. Alunos bolsistas Jocimar Coutinho Edital Rodrigues Junior e Lorena de Interno nº Waléria Aparecida Souza Tavares 02/2012 Vitorino Docente: Gilmar Alves Lima Júnior Manejo, Processamento e beneficiamento de propágulo e plantas de essências florestais da Amazônia Objetos de Apredizagem – Uma necessidade Educacional. Alunos bolsistas Assafy Edital Ilma rodrigues Rezende Santos. Interno nº de Souza Discentes: Rafael Silva 02/2012 Fausto Oliveira e Paula Amanda dos Santos Mateus Desativado, em reformulação 6 7 8 9 10 11 Recursos Florestais e Engenharia Florestal Ciências da Computação Recursos Florestais e Engenharia Florestal Avaliação da qualidade do óleo artesanal de babaçu. Edital Interno nº 02/2012 Vonivaldo Gonlçalves Leão Alunos bolsistas Camila Cassia Cordeiro e Euler de Souza Barros. Ensino de Ciências Discentes: Aline Gomes e Matemática (em Lopes, Geisiane Kelly preenchimento) Gonçalves de Oliveira, Shirley Barros de Sales Andreza Pereira Mendonça Aluno bolsista Angélica Manejo, dos Santos Oliveira Processamento e Discente: Jeyciane Rosa beneficiamento da Silva de propágulo Docente: Maria e plantas de Elessandra Araújo essências florestais Técnica: Márcia da Amazônia Azevedo Aluno bolsista Angélica Manejo, dos Santos Oliveira. Processamento e Discente: Jeyciane Rosa beneficiamento da Silva de propágulo Docente: Maria e plantas de Elessandra Araújo essências florestais Técnica: Márcia da Amazônia Azevedo Recursos Florestais e Engenharia Florestal Comparação da qualidade do óleo de copaíba: in natura e armazenado. Edital Interno nº 02/2012 Andreza Pereira Mendonça Informática Introdução ao Macromedia Fireworks 8.0 Edital Interno nº 02/2012 José Rodolfo Milazzotto Olivas Alunos bolsistas Lúcio Montanher Refacho e Michael Douglas Nunes Fiuza Desativado, em reformulação Ciências da Natureza Educação ambiental nos cursos tecnicos integrados Edital do Campus Ji-Paraná e Interno nº seus reflexos no uso de 02/2012 sacolas plasticas Leonardo Mota de Andrade Aluno bolsista Samuel Carmo da Silva Ensino de Ciências e Matemática História Imprensa e imigração em Rondônia: A violência no campo pelos discursos midiáticos dos jornais da década de 1980 Alunos bolsistas Sheila Edital Lourival Inácio Espíndola de matos e Interno nº Filho Damysson Henrique 02/2012 Bezerra da Silva Dias Desativado, em reformulação 12 13 14 Educação Ambiental A utilização dos jogos educativos como ferramenta didática em Edital Educação Ambiental em Interno nº uma escola – comunidade 02/2012 de entorno da Reserva Biológica do Jaru /RO Avaliação do crescimento Ciências exatas de plantas irrigadas e da terra / com água de descarte Química e Meio utilizada no processo de Ambiente destilaçao Ciências Biológicas III Edital Interno nº 02/2012 Composição florística, fitossociologia e relação solo-vegetação em um Edital trecho de floresta ombrófila Interno nº aberta na estação 02/2012 experimental Ouro Preto do Oeste, Rondônia Dionei Foschiani Helbel Aluno bolsista Aline Cirilo Caldas Manejo, Processamento e beneficiamento de propágulo e plantas de essências florestais da Amazônia Alunos bolsistas Geisiane Kelly Aline Gomes Gonçalves de Oliveira Lopes e Shirley Barros de Sales Aluno Bolsista Lucas Hebert Durães dos Gilmar Alves Santos Lima Júnior Docente: Lorena de Souza Tavares Manejo, Processamento e beneficiamento de propágulo e plantas de essências florestais da Amazônia Química Ambiental Alunos Bolsistas Iuri Jivago Avaliação da capacidade Edital Iraiore Carvalho e Mailon Ensino de Ciências de autodepuração do rio Adalberto Interno nº Aguimar de Lima e Matemática (em Machado em Ji-ParanáAlves da Silva 02/2012 Técnica: Marcia preenchimento) RO Alessandra Azevedo Paes 16 Código e Linguagem Sequência didática: recurso metodologico para a produção e textos do gênero artigo de opinião Edital Interno nº 02/2012 17 Ciências Humanas/ Sociologia A cooperação agrícola nos assentamentos da reforma agrária e a tradição camponesa Edital Interno nº 02/2012 Heldo Donat Edital Interno nº 02/2012 Alunos bolsistas Aline Gomes Fabiana de Aquino Lopes de Souza e Daiana Almeida Ventura 15 18 19 20 Avaliação de toxidade aguda Ciências exatas nas água do Rio Urupá, nas e da terra / proximidades da captação Química e Meio de água do município de Ambiente ji-Paraná, Rondônia Metodologia do ensino Ensino de língua da Língua Inglesa: estrangeira necessidades e desafios Ciências Biológicas III Contribuição ao Estudo da flora do estado de Rondônia Edital Interno nº 02/2012 Edital Interno nº 02/2012 Alunos bolsistas Elza Moreira Gustavo Barboza Alves da Silva e Cristiane Izidora R. da Silva Andréia Mendonça dos Santos Lima Desativado, em reformulação Alunos bolsistas Yara Regina Alves Machado e Gabriela Darold Vieira Alunos bolsistas Gustavo Minosso Ferreira e Joicy Menta Lima Docente: Alice Cristina Souza Lacerda Melo de Souza Alunos Bolsistas Cássia Manejo, Elen dos Santos Aliente Processamento e Gilmar Alves e Karina de Amarante beneficiamento de Lima Júnior Cabral propágulo e plantas Docente: Lorena de de essências florestais Souza Tavares da Amazônia 21 22 23 24 25 26 Ciências Biológicas III Ciências Biológicas III Implantação de um sistema silvipastoril com espécies florestais nativas de Rondônia indicadas como alternativa de recuperação de pastagens degradadas Edital Interno nº 03/2013 Projeto estradas: Coleta, Edital harborização e inventário Interno nº florístico na região central 03/2013 de Rondônia Gilmar Alves Aluno bolsista Lima Júnior Guilherme Momo Manejo, Processamento e beneficiamento de propágulo e plantas de essências florestais da Amazônia Aluno bolsista julio Gilmar Alves Herique Germano de Lima Júnior Souza Manejo, Processamento e beneficiamento de propágulo e plantas de essências florestais da Amazônia História A questão indígena pela imprensa Rondoniense na Edital Lourival Inácio Aluno bolsista Cinthya década de 1980: Uma análise Interno nº Filho de Andrade Gujanwski crítica da cultura da mídia na 03/2013 formação de Rondônia História Reginaldo Diógenes de França Aluno bolsista Talles Justino Borges. Discentes: Rafael Alves Fuhrmam, Antônio Augusto Mafra, Willian Cesar Machado da Silva, Ramaiany Lohanny Sousa Cremer, Carla Sabrina Martir Fernads da Silva, Karen Westpal Kriiger, Luis Fernando Rocha Oliveira, Rafaela Alves Pereira Maria e Douglas Wender Lopes de Oliveira Edital Interno nº 03/2013 Raimundo Gomes da silva Junior Aluno bolsista Luana Gathiká Sebirop Rodrigues da Silva Gavião. Discentes: Ariane Pereira Gatti, Kelly Félix Soares, Karina de Amarantes Cabral, Larissa Mandu de Souza e Adalberto Alves da silva Edital Interno nº 03/2013 Adriano Mamedes Silva Nascimento Alunos bolsistas Eduardo Augusto Campos Curvo e Jaikison Bruno Melo Bomfim A produção de documentário para o ensino de estudos regionais: Conhecendo o espaço e reconstruindo a histórioa do município de Pimenta Bueno- RO Recursos Florestais e Engenharia Florestal O uso das técnicas de nucleação para recuperação ecológica da Reserva Legal do sítio Santo Antônio. Física Confecção de protótipos de baixo custo: Geradores e motores elétricos. Edital Interno nº 03/2013 Desativado, em reformulação Ensino de Ciências e Matemática (em preenchimento) 27 28 29 30 31 32 33 Ciências Políticas e Relações Internacionais Aplicabilidade do Programa Ciência sem Edital Fronteira no Instituto Federal Interno nº de Educação, Ciência e 03/2013 tecnologia de Rondônia, Campus Ji-Paraná. Matemática A aprendizagem na disciplina de matemática. Utilização de oficinas: inserção do lúdico como Edital alternativa inovadora de Interno nº ensino para os alunos do 03/2013 primeiro ano do curso técnico em florestas integrado ao ensino médio do Ifro – campus Ji-Paraná. Matemática Aplicação de matemática no estudo da criptografia aliado à programação com a criação de softwares. Matemática Criação de softwares de apoio didático pedagógico para o estudo de matrizes e sistemas lineares em matemática. Matemática Agronomia Ciências da Computação Andréia Mendonça dos Santos Lima Aluno bolsista Dham Khlisman Velozo da Silva Discentes: Antônio José de Andrade Neto e Artur Henrique Rodrigues Aluno Bolsista Antônio Érica Pàtrícia José de Andrade. Navarro Discente: Artur Henrique Rodrigues Ensino de Ciências e Matemática (em preenchimento) Windson Moreira Candido Aluno bolsista Rafael Alves Fuhrmam. Discente: Rânila Evellin Guedes Cardoso Montovani Pereira Ensino de Ciências e Matemática (em preenchimento) Edital Interno nº 03/2013 Windson Moreira Candido Aluno bolsista Rânila Evellin Guedes Cardoso Montovani Pereira. Discente: Rafael Alves Fuhrmam Ensino de Ciências e Matemática (em preenchimento) Desenvolvimento de algoritimos para análises de padrões matemáticos encontrados na natureza Edital Interno nº 03/2013 Windson Moreira Candido Aluno bolsista Asafy Rezende Santos Ensino de Ciências e Matemática (em preenchimento) Análise da capacidade de infiltração de água no solo em diferentes condições de uso do solo na cidade de Ji-Paraná, RO Aluno bolsista Thâmara Mendonça Luz. Discente: Jocimar Manejo, Coutinho Rodrigues Processamento e Junior, Ana Carolina Edital Lydia Helena beneficiamento Gomes e Aline Kelly da Interno nº da silva de de propágulo Silva Bosi 03/2013 Oliveira Mota e plantas de Docente: Lorena de essências florestais Souza Tavares. da Amazônia Pesquisador externo: Hugo Mota Ferreira Leite Gaming-based Learning- Uso de jogos computacionais para aprendizado de química Edital Interno nº 03/2013 Edital Interno nº 03/2013 Aluno bolsista Alexandre da Silva Machado. Luiz Américo Ensino de Ciências Discente: Rafael Alves S. Vale e Matemática Fuhrmann. Docente: Luis Fernando Lira Souto 34 35 36 37 Ciências Políticas e Relações Internacionais Atravessando a fronteira: A imigração no município de Ji-Paraná Edital Interno nº 03/2013 Eunice Pinheiro Aluno bolsista Luis Fernando Rocha Oliveira Desativado, em reformulação Agronomia Aluno Bolsista Gustavo Henrique Peralta de Reaproveitamento de Oliveira. Manejo, resíduos sólidos orgânicos Docentes: Maria Galdizia Processamento e do feirão do produtor Edital Lydia Helena Carvalho Assunção, beneficiamento em Ji-Paraná – RO para Interno nº da silva de Lorena de Souza Tavares. de propágulo compostagem e seu uso 03/2013 Oliveira Mota Discentes: Aline Kelly e plantas de como substrato para da Silva Bosi, Jocimar essências florestais produção de mudas Coutinho Rodrigues Junior. da Amazônia Pesquisador externo: Mario Rodrigues Cortes Recursos Florestais e Engenharia Florestal Andreza Pereira Mendonça Manejo, Aluno Bolsista Giliard Processamento e Rodrigues Bonifácio. beneficiamento Discentes: Angelica de propágulo Oliveira, Jeyciane Rosa e plantas de Docente: Maria essências florestais Elessandra Araújo da Amazônia Maria Elessandra Rodrigues Araújo Manejo, Processamento e beneficiamento de propágulo e plantas de essências florestais da Amazônia Recursos Florestais e Engenharia Florestal Qualidade do óleo de andiroba comercializado en Ji-Paraná, RO Avaliação da qualidade fisiológica das sementes de Enterolobium schomburgkii Edital Interno nº 03/2013 Edital Interno nº 03/2013 38 Avaliação in vitro Ciências exatas da atividade Edital e da terra / antitrypanosomal da Interno nº Química e Meio ayahuasca (Banisteriopsis 03/2013 Ambiente caapi e Psychotria viridis) e seus efeitos mutagênicos 39 Avaliação da limitação Ciências exatas nutricional do Ipê e da terra / (Handroanthus ssp) pela Química e Meio técnica de diagnose por Ambiente subtração Aluno Bolsista Edson Roberto Galvão Cuzzuol. Docente: Andreza Pereira Mendonça. Aluno bolsista Talissa Vitoriano Bezerra. Discente: Fabiana de Aquino Souza e Linara Ribeiro Docente: José Antônio Renato André Avelar. Zan Pesquisadores externos: Dionatas Ulises de Oliveira Meneguetti, Fabiana de Aquino Souza, Linara Antônio Avelar, Dionatas Ulises de Oliveira Meneguetti Aluno bolsista Ariane Pereira Gatti. Edital Discente: Deilton Adalberto Interno nº Wellington R. Alves da Silva 03/2013 Nogueira Docente: Raimundo G, da Silva Júnior Manejo, Processamento e beneficiamento de propágulo e plantas de essências florestais da Amazônia 40 41 Ciências da Computação O ensino de Robótica e automação para o Edital projeto e desenvolvimento Interno nº de soluções de hardware 03/2013 e software para casas inteligentes Letras/Língua Portuguesa Perfil de leitores dos alunos ingressantes e conluintes: Um estudo comparativo no Instituto Federal de Rondônia – Campus Ji-Paraná Edital Interno nº 03/2013 Walter Ferreira Siqueira Aluno bolsista Magaywer Moreira de Paiva. Docentes: Walter Ferreira Siqueira, Davi Gaede Fiusa, Juliano Fischer Naves, Jones Fernandes Giacon e Adriana Aparecida Rigolon Guimarães Aluno bolsista Jheniffer Ferreira Dantas. Regiani Leal Discente: Luana Dalla Martha Ferreira Vilete Couto Docentes: Elza Moreira Alves, Dionéia Foschianni Helbel Desativado, em reformulação Fonte: Departamento de Pesquisa-Campus Ji-Paraná, nov. 2013. Quadro 18 – Projetos Institucionalizados no Campus Porto Velho Calama Nº Área do Conhecimento / CAPES 1 Ciências Biológicas II Morfologia Ciências Médicas e da Saúde 2 Educação Física e Esportes 3 4 5 Projeto Edital Desenvolvimento de um quebra- cabeça em três N°18 de 30 dimensões de uma célula de Abril de animal em material plástico 2013 para o ensino de biologia. Coordenador Pesquisadores Grupo de Pesquisa Rafael Pissinati Antônio dos de Souza (Aluno) Santos Júnior Wellisson Oliveira Gomes (Aluno) Estudo do nível de N°18 de 30 Iranira estresse dos estudantes do Vitor Gregório da de Abril de Geminiano de ensino técnico integrado Silva (Aluno) 2013 Melo ao ensino médio. Ciência da Automação Desenvolvimento de uma armadilha fotográfica a partir de plataforma livre de automação. Geociências Avalição espacial das características geotécnicas N°18 de 30 dos solos em áreas de de Abril de risco ambiental na bacia 2013 do igarapé dos Tanques Engenharias I Engenharia Civil Identificação e caracterização de N°18 de 30 agregados utilizados em de Abril de argamassas de revestimento 2013 interno de edificações de Porto Velho-RO N°18 de 30 de Abril de 2013 Rafael Pitwak Pedro Roberto do Mecatrônica e Machado Carmo Oliveira (Aluno) Geotecnologia Silva Reginaldo Martins da Silva de Souza Felipe Kelvin Lopes Vital (Aluno) Mylena Almeida da Silva (Aluno) Sabrina Carvalho Valéria Costa Pereira (Aluno) Erica de Oliveira da Silva Lacerda (Aluno) 6 7 8 Ciências Médicas Desenvolvendo a visão e da Saúde periférica em jovens Educação Física e atletas Esportes Física Química Desenvolvimento e Construção de uma impressora 3D N°56 de 26 de Agosto de 2013 Juarez Alves das Neves Júnior N°56 de 26 de Agosto de 2013 Mauro Guilherme Ferreira Avaliação da Tradescantia Pallida como N°56 de 26 Bioindicador em salões de Agosto de Beleza contaminado de 2013 por gases provenientes de processo de alisamento Jamile Mariano Macedo Jônica Evelly Costa da Silva (Aluno) Meio Ambiente Educação e Saúde Tito Vieira Costa (Aluno) Elias Martins de Oliveira (Aluno) Márcia Brocoli dos Santos (Aluno) Fonte: Departamento de Pesquisa-Campus Porto Velho Calama, nov. 2013. Quadro 19 – Projetos Institucionalizados no Campus Porto Velho Zona Norte Nº Área do Conhecimento / CAPES 1 Consumidor informado: Ciências Sociais conhecemos e exigimos Aplicadas nossos Direitos? 2 Educação Projeto Edital Edital de Pesquisa nº 1, de 23 de agosto de 2013 Grupo de Pesquisa Coordenador Pesquisadores Cristiano Polla Soares Jéssica Thiara Barreto de Lima (aluna) Patrícia Carqueno Costa (aluna) Gestão da educação a Edital de Pesquisa nº distância: indicadores para Ariádne Joseane 1, de 23 de agosto a inovação na Educação Félix Quintela de 2013 profissional e técnica Juliana Ferreira Bispo (aluna) Caíque Alcântara de Queiroz (aluno) Fonte: Departamento de Pesquisa-Campus Porto Velho Zona Norte, nov. 2013. Quadro 20 – Projetos Institucionalizados na Reitoria Nº 1 Área do Conhecimento / CAPES Ciências Humanas Projeto A Relação Sujeito - Objeto em Heidegger Edital Edital nº 50 de 13 de maio de 2013 Coordenador Pesquisadores Josiel Neves da Silva (Aluno bolsista – Campus Porto Velho Calama) Rosa Martins Clara Miranda Santos Costa Pereira (Psicóloga- DGP/ Reitoria) Samuel Dorvilus (Pesquisador colaborador) Fonte: Departamento de Pesquisa-Reitoria, nov. 2013. Grupo de Pesquisa GET – Grupo de Estudos em Educação, Filosofia e Tecnologias 2.8 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRO As instituições brasileiras que realizam pesquisas com seres humanos são obrigadas a implantar seus Comitês de Ética em Pesquisa e Inovação. Esse colegiado, interdisciplinar, independente e de “múnus público”, defenderá os interesses dos sujeitos da pesquisa, em sua integridade e dignidade, e contribuirá com o desenvolvimento da pesquisa dentro de padrões éticos. (Normas e Diretrizes Regulamentadoras da Pesquisa Envolvendo Seres Humanos – Res. 196/96, II.4). Em 21 de junho de 2011, por meio da Resolução n° 18/CONSUP/IFRO, o Instituto Federal de Rondônia aprovou o Regulamento do seu Comitê de Ética em Pesquisa e Inovação (CEPI). Contudo, conforme Carta Circular 168/2013/CONEP/CNS/GB/ MS, o registro do CEPI/IFRO só foi aprovado em setembro de 2013, após atendimento aos procedimentos exigidos pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP); e a capacitação dos seus membros, exigência do Conselho Nacional de Saúde para início das atividades do Comitê, foi realizada nos dias 3 e 4 de dezembro de 2013. Desse modo,o CEPI/IFRO já está apto para iniciar suas atividades e contribuir para o engrandecimento da pesquisa na Instituição e no Estado. 2.9 POLÍTICA DE ATUAÇÃO E AÇÕES DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA DO INSTITUTO FEDERAL DE RONDÔNIA NIT/IFRO Ao considerar que a geração de novas tecnologias em produtos e serviços contribui de maneira decisiva para o crescimento econômico sustentado e que a indústria brasileira possui um baixo nível de inovação tecnológica, o governo federal aprovou, em 2004, a chamada Lei da Inovação (Lei nº 10.793); segundo a qual, as instituições de pesquisa do país deverão criar Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) para gerenciamento das suas políticas de inovação tecnológica. Em atendimento a essa Lei, foi criado, em 2011, o NIT do Instituto Federal de Rondônia (Res. nº 26 /CONSUP/IFRO, de 03/10/2011), ficando o mesmo vinculado à Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação. Apesar de sua criação ainda em 2011, as atividades do NIT/IFRO foram iniciadas somente em 2013. O NIT/IFRO possui como política norteadora de suas ações, a promoção de iniciativas que visem a aproximação da instituição com o setor privado, para fins de formalização de parcerias que resultem no desenvolvimento de novas tecnologias agregadoras de valor aos produtos e serviços nacionais. Este modelo de atuação tem obtido sucesso em economias desenvolvidas (a exemplo de Alemanha e Estados 63 Unidos) e em desenvolvimento (China), que têm obtido significativo crescimento econômico nos últimos anos. O IFRO tem desenvolvido ações para fortalecimento do seu NIT, com destaque para as seguintes: regulamentação da sua política de inovação; capacitação de seus profissionais; difusão da cultura da inovação na instituição; participação em reuniões técnicas; e construção de projeto de estruturação do Núcleo para submissão ao CNPq, por meio da Chamada Pública MCTI/ SETEC/CNPq Nº 92/2013. 3 PLANO DE GESTÃO DE PESSOAS 64 O Instituto Federal de Rondônia dispõe da Política de Capacitação de Servidores (Resolução nº. 7 CONSUP/IFRO, de 15/04/2011), que é institucionalizada pelo Programa de Capacitação e pelo Plano Anual de Capacitação e que baliza o desenvolvimento de ações para a “formação e qualificação individual e institucional do Servidor, bem como, para a formação de um quadro de servidores aptos a ocupar cargos e funções gerenciais.” (2011, p. 8). Por entender que a capacitação profissional é uma ferramenta da gestão de pessoas, a gerência dessa política no IFRO é feita pela Diretoria de Gestão de Pessoas. Por meio desse Programa o IFRO visa promover estratégias que possibilitem capacitar, atualizar e qualificar seus Servidores. Parte-se da premissa de que oportunizar o crescimento pessoal e profissional do servidor e instrumentalizá-lo, é promover a melhoria dos processos de trabalho no Instituto. 3.1 SÍNTESE DAS POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO DE DOCENTES E TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS O Plano Anual de Capacitação (PAC), elaborado pelas Coordenações de Gestão de Pessoas (nos Câmpus) e pela Diretoria de Gestão de Pessoas (na Reitoria), tem como objetivo principal promover e prover ações e estratégias de aprendizagem que possibilitem ao quadro profissional (Docentes e TécnicosAdministrativos em Educação) a aquisição e o aprimoramento de competências, habilidades e conhecimentos que contribuam para o desenvolvimento profissional; refletindo a valoração do indivíduo e respondendo aos padrões de qualidade e produtividade necessários ao entendimento da sua missão institucional. São objetivos da Política de Capacitação dos Servidores do IFRO: I. ampliar as ações de capacitação; II. definir condições para operacionalização do programa de capacitação; III.definir os instrumentos de levantamento das necessidades de capacitação e qualificação; IV.definir as possibilidades e os critérios de afastamento para os eventos de capacitação e qualificação; V. possibilitar a participação dos servidores em ações de capacitação que propiciem o seu desenvolvimento profissional e pessoal; VI.incentivar e apoiar o servidor em suas iniciativas de capacitação voltadas para o desenvolvimento das competências institucionais e individuais; VII.oportunizar acesso dos servidores a eventos de capacitação interna ou externamente ao seu local de trabalho; VIII.promover a capacitação gerencial do servidor e sua qualificação para o exercício de atividades de direção e assessoramento. A Política de Gestão de Pessoas do IFRO, eixo norteador para a implementação da Política de Capacitação, possui os seguintes objetivos: a. promover eventos de capacitação e qualificação específicos concernentes às atividades laborais dos servidores da Instituição; b. promover eventos de capacitação e qualificação, na modalidade in company, para setores/atividades de mesma natureza nas diversas Unidades da Instituição (Câmpus e Reitoria); c. promover curso de capacitação pedagógica para os docentes, em especial, aos não possuidores de licenciatura; d. elevar o número de servidores com pós-graduação lato sensu (especialização) e Stricto sensu (mestrado e doutorado), em suas áreas de atuação; e. promover eventos de capacitação visando qualificar servidores para o exercício de atividades de direção e assessoramento; f. possibilitar a participação dos servidores em eventos científicos, tecnológicos e culturais; 65 g. promover eventos de capacitação por meio dos servidores do próprio quadro do IFRO, aproveitando e disseminando suas habilidades e conhecimentos; h. estabelecer procedimentos sistemáticos para as ações de capacitação; i. fixar bases para a elaboração do Plano Anual de Capacitação de forma transparente, com ênfase no processo participativo; j. definir normas para o custeio das ações de capacitação; k. criar oportunidades iguais para todos os profissionais que atuam nos diversos setores e unidades do IFRO; l. promover a modernização dos processos de trabalho, primando por sua qualidade; m.promover o desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais. 66 No gráfico abaixo são apresentados os tipos de atividades de capacitação mais solicitados em 2013 pelos Servidores, conforme levantamento das necessidades de capacitação e qualificação realizado pela Diretoria de Gestão de Pessoas e Coordenações de Gestão de Pessoas dos Câmpus. Gráfico 6 - Levantamento das Ações de Capacitação - 2013 Visita Seminário/ Outros (Mestrado, Técnica Semana de Especialização, Formação 9 reunião, fórum) 11 Simpósio 5 4 Congresso/ Conferência 36 Sem descrição do tipo de Atividade 12 Encontro 6 Cursos 135 Fonte: Levantamento realizado pela CPOSG com base nas Planilhas do PAC 2013. Ao analisar os dados do gráfico 7, percebe-se que a maioria dos eventos de capacitação para os quais os Servidores do IFRO solicitaram participação em 2013 foi realizada fora do Estado de Rondônia e da Região Norte. Contudo, no mesmo gráfico, percebe-se que são poucos os Servidores que realizam capacitação fora do país. Gráfico 7- Levantamento das Regiões de Destino das Capacitações - 2013 55 45 35 52 25 38 15 5 0 25 24 13 2 Norte Nordeste Sudoeste Sul Centro Oeste Fora do país Fonte: Levantamento realizado pela CPOSG com base nas Planilhas do PAC 2013. Para aperfeiçoar o seu Programa de Capacitação de Pessoal, de modo a ampliar a participação de Servidores em cursos de Pós-Graduação Stricto sensu, que resultará em fortalecimento e ampliação das ações institucionais de Ensino - em todos os níveis, de Pesquisa e Inovação, de Extensão e de Gestão, o IFRO precisará elevar o montante de recursos financeiros destinados para esse fim. Além disso, para que os Servidores participem dessas ações de capacitação de longa duração, faz-se necessária a adoção de ferramentas de gestão de pessoas que possibilitem o afastamento desses Servidores durante, pelo menos, as atividades dos cursos e deslocamentos para participação nas mesmas. Entretanto, há uma ênfase que precisa ser dada à alta procura por eventos em instituições localizadas dentro da própria Região Norte. Esse é um dado importante para o planejamento de futuras parcerias regionais. 3.2 RESUMO DAS AÇÕES INSTITUCIONAIS DE EXPANSÃO E DE QUALIFICAÇÃO DO QUADRO DOCENTE PREVISTAS PARA OS PRÓXIMOS CINCO ANOS Por meio do Plano Anual de Gestão, que integra as diferentes ações institucionais, nos próximos 5 (cinco) anos, o IFRO irá focar nas seguintes ações de qualificação do seu quadro de pessoal: 33 Estabelecimento de convênios para a oferta de turmas de mestrado e doutorado aos seus Servidores (atualmente 18 servidores do 67 IFRO estão em processo de formação no Mestrado Profissional em Educação Agrícola pela parceria IFRO/UFRRJ. Outros 25 Servidores iniciarão, já em dezembro de 2013, o Mestrado Profissional em Educação, ofertado pela parceria IFRO/UNIR. Outras parcerias que possibilitarão a qualificação Stricto sensu dos Servidores em estão em fase de planejamento e outras estão aguardando a abertura de edital da CAPES para MINTER e DINTER); 33 Aprovação de Regulamentos internos de Apoio à Formação Acadêmica, à publicação e à participação em eventos relacionados à pós-graduação; 33 Apresentação da Proposta de Mestrado Profissional em Agricultura e Ambiente Amazônico, com vagas destinas à demanda interna e externa; 33 Regulamentação e estabelecimento de critérios claros para afastamentos para cursar mestrado e doutorado e, quando isso não for possível, modalidade de apoio ao servidor para que realize sua formação em serviço. Na Política atual de Gestão de Pessoas do IFRO, os critérios para participação de servidores em ações de capacitação são: 68 Para docentes: 33 menor grau de titulação em vista da elevação desta; 33 curso com relação direta à área de atuação no IFRO; 33 maior tempo de serviço público no IFRO, exceto para servidor que ao retornar do curso, venha a contar com menor tempo para aposentadoria do que período de afastamento pleiteado; e 33 curso com relação direta à área de formação; Para técnicos: 33 menor grau de escolaridade formal; 33 melhores resultados alcançados na última avaliação anual de desempenho; 33 maior tempo de efetivo exercício no IFRO, exceto para servidor que ao retornar do curso, venha a contar com menor tempo para aposentadoria do que o período de afastamento pleiteado. Síntese das Ações: 33 Estabelecer parcerias para atender às demandas de formação de docentes e técnicos; 33 Regulamentar apoio à formação acadêmica, inicial e continuada; 33 Criar mecanismo de avaliação e acompanhamento interno; 33 Criar mecanismos de financiamentos de pesquisas individuais que ofereçam autonomia aos recém doutores; 33 Apresentar propostas às agências de fomento em busca de cota de bolsas para mestrado e doutorado; 33 Estabelecer e incentivar a celebração de cooperação técnica e convênios com instituições brasileiras e estrangeiras; 33 Incentivar a fixação de pesquisadores no IFRO, por meio de concursos públicos qualificados e por meio de uma política institucional de valorização à pesquisa e ao pesquisador; 33 Expandir a oferta de pós-graduação, considerando as potencialidades regionais; 33 Regulamentar, fortalecer, acompanhar e promover a consolidação dos grupos de pesquisa; 33 Criar mecanismos de apoio à publicação; 33 Priorizar projetos de infraestrutura aos grupos de pesquisa, ainda que não relacionados à pós-graduação, em um primeiro momento; 33 Incrementar e definir, anualmente, uma maior utilização de recursos próprios para pesquisa e pós-graduação; 33 Ofertar Programa Stricto sensu próprio; 33 Qualificar pela CAPES os periódicos do IFRO; 33 Desenvolver Programa institucional de aprendizagem de língua estrangeira. 69 3.3 CRONOGRAMA DAS AÇÕES DE QUALIFICAÇÃO DO QUADRO DOCENTE PARA O PERÍODO DE CINCO ANOS Quadro 21 – Ações de Qualificação – 2014/2018 ANO AÇÕES 1. Apresentar Proposta Própria de Mestrado Profissional 2. Regulamentar o Apoio à Formação Acadêmica e à publicação. 3. Apresentar propostas às agências de fomento em busca de cota de bolsas para mestrado e doutorado. 4. Regulamentar, fortalecer, acompanhar e promover a consolidação dos grupos de pesquisa. 5. Desenvolver Programa institucional de aprendizagem de língua 2014 e estrangeira. 2015 6. Estabelecer parcerias para atender às demandas de formação de docentes e técnicos. 7. Apresentar propostas às agências de fomento em busca de cota de bolsas para mestrado e doutorado. 8. Estabelecer e incentivar a celebração de cooperação técnica e convênios com instituições brasileiras e estrangeiras. 9. Criar mecanismo de avaliação e acompanhamento interno. 70 1. Expandir a oferta de pós-graduação, considerando as potencialidades regionais. 2. Apresentar propostas às agências de fomento em busca de cota de bolsas para mestrado e doutorado. 2016 e 3. Estabelecer e incentivar a celebração de cooperação técnica e convênios 2017 com instituições brasileiras e estrangeiras. 4. Qualificar pela CAPES os periódicos do IFRO. 5. Duplicar o número de docentes e técnicos em cursos de mestrado e doutorado. 2018 1. Melhorar a qualificação dos periódicos e dos Programas de PósGraduação. 2. Propor novos Programas e Cursos. 4 ÁREAS ESTRATÉGICAS A SEREM CONTEMPLADAS PELO PROGRAMA PRODOUTORAL 4.1 LINHAS DE PESQUISA EXISTENTES NO IFRO6 Atualmente, encontram-se registrados e em atividade no Instituto Federal de Rondônia, 16 (dezesseis) grupos de pesquisa (gráfico 8). 6 Levantamento realizado a partir de informações disponíveis do Diretório de Grupos de Pesquisa (CNPq) e informações disponibilizadas pelos próprios Grupos de Pesquisa/IFRO em novembro de 2013. Gráfico 8 - Distribuição de Grupos de Pesquisa por Área de Conhecimento 17 13 9 5 16 3 1 0 4 5 2 Ciências Humanas Ciências Agrárias Ciências da Saúde 2 1 Ciências Biológicas Ciências Exatas e da Terra 1 1 Ciências Sociais Aplicadas Letras, Linguística e Artes Total Fonte: Diretório de Grupos de Pesquisa – DGP/CNPq. Levantamento realizado pela CPOSG/Propesp/IFRO em novembro de 2013. Com base em informações coletadas junto aos Servidores, as Ciências Agrárias e as Ciências Humanas foram identificadas como as áreas com maior número de grupos de pesquisa no IFRO. Além delas, as Ciências Exatas e da Terra e as Ciências da Saúde também têm apresentado crescimento considerável no número de grupos. Por outro lado, percebe-se a necessidade de ampliação de grupos ou de pesquisadores do IFRO envolvidos nos grupos de pesquisa das áreas das Ciências Biológicas, Letras, Linguística e Artes e Ciências Sociais Aplicadas. A área que requer maior atenção institucional, nesse momento, é a das Engenharias, visto que não existe no IFRO nenhum grupo de pesquisa nessa área. Em razão dessa situação e ao considerar a sua importância para a Instituição (justificada pela quantidade de cursos na área das engenharias ofertados pelo IFRO), faz-se necessário que os investimentos nesta área sejam prioritários neste Plano de formação. Serão apresentadas a seguir as áreas de concentração e as linhas de pesquisa agregadoras dos grupos de pesquisas existentes no IFRO. Linha de Pesquisa 1: Agropecuária na Região Amazônica Agropecuária Familiar Produção e conservação de forragens Etologia e ecologia do pasteio de ruminantes Grupos de Pesquisa Envolvidos: Agropecuária sustentável na Região Amazônica (Ariquemes) Sistemas integrados de produção agropecuária na Amazônia Ocidental (Colorado do Oeste) 71 4.2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: CIÊNCIAS AGRÁRIAS É fundamental o estudo do perfil socioeconômico das famílias de agricultores familiares, identificando os principais problemas e demandas desses agricultores, de forma a facilitar o estabelecimento de objetivos para o trabalho de pesquisa, levando em consideração as características produtivas e sociais dos agricultores familiares. É necessário também buscar informações sobre as características da agropecuária regional, verificando as culturas mais exploradas pelos agricultores, bem como os métodos de adubação e conservação do solo. Além disso, as pesquisas visam Identificar as principais demandas e os principais problemas no processo produtivo. As pesquisas realizadas por estes grupos visam desenvolver estudos sobre aspectos epidemiológicos, estudos relacionados à genética, fisiologia, relação entre estrutura e função, biologia molecular, mecanismos de sobrevivência e persistência no ambiente ou no hospedeiro, mecanismos de resistência a antimicrobianos e estudo de bactérias, fungos, protozoários e helmintos em áreas específicas e contextos particulares, como a microbiologia de alimentos e ambiental. Linha de Pesquisa 2: Biologia e Conservação do Solo 72 Microbiologia Geral Saúde Pública e Ambiente Química de produtos naturais Biologia da conservação Microbiologia e manejo do solo Grupos de Pesquisa Envolvidos: Agropecuária Sustentável na Região Amazônica (Ariquemes) Gestão Agroambiental da Amazônia Ocidental (Colorado do Oeste) As pesquisas realizadas por estes grupos visam desenvolver estudos sobre aspectos epidemiológicos, estudos relacionados à genética, fisiologia, relação entre estrutura e função, biologia molecular, mecanismos de sobrevivência e persistência no ambiente ou no hospedeiro, mecanismos de resistência a antimicrobianos e estudo de bactérias, fungos, protozoários e helmintos em áreas específicas e contextos particulares, como a microbiologia de alimentos e ambiental. Linhas de Pesquisa 3: Análise, Manejo e Processamento Genética Toxicológica e Citogenética Análise físico-química de produtos não madeireiros Estatística computacional Ecofisiologia de propágulos e plântulas Hidráulica hidrologia Manejo de espécies não madeireiras Uso econômico de produtos florestais não madeireiros em comunidades amazônicas Grupos de Pesquisa Envolvidos: Agropecuária Sustentável na Região Amazônica (Ariquemes) Gestão Agroambiental da Amazônia Ocidental (Colorado do Oeste) Manejo, Processamento e beneficiamento de propágulo e plantas de essências florestais da Amazônia (Ji-Paraná) Linhas de Pesquisa 4 : Tecnologias de Produção Tecnologia de produção de culturas anuais e integração lavoura-pecuária Tecnologias para produção agropecuária na Amazônia Geoprocessamento aplicado ao diagnóstico ambiental Grupos de Pesquisa Envolvidos: Agropecuária sustentável na Região Amazônica (Ariquemes) Gestão Agroambiental da Amazônia Ocidental (Colorado do Oeste) As pesquisas desenvolvidas nas 3 e 4 na área de Ciências Agrárias contemplam o estudo e análise dos agroecossistemas amazônicos por meio de pesquisas e do desenvolvimento de metodologias e/ou tecnologias voltadas a elevar a eficiência produtiva com ênfase no desenvolvimento rural sustentável 73 da região. Visa a formação científica e tecnológica de profissionais com atuação nas áreas de ciências agrárias, ambientais e afins, permitindo o trabalho interdisciplinar no âmbito destas áreas de interesse para propor transformações e inovações práticas e tecnológicas relevantes à produção agropecuária local, explorando o ambiente amazônico de maneira racional. Do mesmo modo, buscam o aprofundamento no estudo e avanços científicos e tecnológicos como base para gerar alternativas e aprimoramentos eficientes do ponto de vista econômico, ambiental e social nos agroecossistemas do bioma Amazônia. Pretende investigar a sensibilidade e vulnerabilidade dos agroecossistemas amazônicos face à exploração agropecuária e intensificar as pesquisas relacionadas à adequação de tecnologias aplicadas à exploração agrícola/ambiental frente às especificidades do ambiente amazônico. Linhas de Pesquisa 1: Meio Ambiente, Educação e Saúde Meio Ambiente, Educação e Saúde 74 Educação e Meio Ambiente Saúde e Empreendedorismo Motricidade Humana e Desporto Saúde Coletiva e do Trabalhador Nutrição Aplicada a Saúde e o Desporto Saúde e Meio Ambiente Geoprocessamento e Geomorfologia Grupos de Pesquisa Envolvidos: Meio Ambiente, Educação e Saúde (Porto Velho Calama) Motricidade Humana, Sociedade e Saúde – GPMOSOS (Porto VelhoCalama) Monitoramento e Qualidade Ambiental (Reitoria) 4.3 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: CIÊNCIAS DA SAÚDE Os estudos desenvolvidos por esses grupos têm como foco a educação, a busca pela qualidade de vida e, por outro lado, estudam a utilização de materiais alternativos recicláveis para a redução dos impactos ambientais na região amazônica Reduzir o descarte de materiais e poluição do ambiente, utilizando-os de forma sustentável. As pesquisas também têm como finalidade levantar e implementar orientações a nível de educação promovendo estudos e extensão relacionados a seus recursos tecnológicos e o envolvimento em diferentes áreas de produção de conhecimento com reflexos socioeconômicos da região por atividades antropogênicas. Levantamentos e estudos em áreas nas quais educação e meio ambiente convergem, seja no âmbito cultural, no meio ambiente artificial ou do trabalho. Os estudos devem possibilitar a compreensão entre as relações das sociedades humanas com o meio natural, dentro de uma perspectiva dinâmica nos aspectos culturais, sociais, econômicos e ecológicos. Avaliar o grau de estabilidade do meio ecológico em função da predominância dos processos morfogenéticos ou pedogenéticos a fim de contribuir com o planejamento ambiental local e regional, a partir de pesquisas que busquem relacionar o uso e ocupação do solo e suas alterações ambientais. 4.4 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA As atividades dos grupos de pesquisa na área de Ciências Exatas e da Terra têm como objetivo estudar tecnologias que melhorem a vida das pessoas, propondo soluções técnicas e tecnológicas aos problemas identificados. No IFRO, os grupos que atuam na área tendem a focalizar duas linhas de ação: a energia e a mecatrônica. A seguir, apresentaremos os focos de pesquisa que esses grupos têm desenvolvido por meio de projetos institucionalizados e parcerias com outras instituições. 75 Linha de Pesquisa 1: Mecatrônica e Geotecnologia Linha de Pesquisa 2: Energia Linha de Pesquisa 3: Engenharia de Software Linha de Pesquisa 4: Inteligência Artificial Mecatrônica e Geotecnologia Engenharia de Software, Robótica, Inteligência Artificial Plataformas Livres de Automação Sustentabilidade de Sistemas e Energia Limpa Utilização de materiais alternativos recicláveis para a redução dos impactos ambientais na região amazônica Grupos de Pesquisa Envolvidos: Meio Ambiente, Educação, Energia Renovável (Porto Velho Calama) Mecatrônica e Geotecnologia (Porto Velho Calama) 4.5 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS 76 Linhas de Pesquisa 1: Monitoriamento Ambiental Linhas de Pesquisa 2: Educação Ambiental Linhas de Pesquisa 3: Biomonitoramento Biomonitoramento Educação e Gestão Ambiental Monitoramento Ambiental Grupos de Pesquisa Envolvidos: Monitoramento e Qualidade Ambiental (Reitoria) Meio Ambiente, Educação e Saúde (Porto Velho Calama) Gestão Agroambiental da Amazônia Ocidental (Colorado do Oeste) Motricidade Humana, Sociedade e Saúde – GPMOSOS (Porto Velho-Calama) As pesquisas na área de Biomonitoramento têm como objetivo avaliar a qualidade ambiental de uma determinada área utilizando organismos vivos que respondem à poluição ambiental alterando suas funções ou acumulando toxinas. A avaliação ou o diagnóstico é o ponto de partida para a investigação dos efeitos de diferentes variáveis, encontradas no ambiente, sobre os organismos vivos ou sobre a manutenção das interrelações destes organismos entre si ou com o meio abiótico, em determinado tempo e espaço. Alguns organismos Blog de Divulgação Científica são extremamente sensíveis a variações ambientais, outros tiram proveito de alterações causadas pelas atividades antrópicas, sendo considerados excelentes indicadores de qualidade do meio ambiente. Já as pesquisas que ocupam de estudos sobre a Educação e Gestão Ambiental buscam desenvolver competências e habilidades aos participantes dos projetos, a fim de que possam elaborar instrumentos para identificar a origem e a evolução dos problemas ambientais e posterior solução. 4.6 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS Linhas de Pesquisa 1: Desenvolvimento Sustentável Linhas de Pesquisa 2: Formação Continuada e Desenvolvimento Regional Desenvolvimento regional e qualidade de vida Desenvolvimento de tecnologias sustentáveis Formação continuada: integração de educadores e educandos Gestão empresarial e desenvolvimento sustentável Grupos de Pesquisa Envolvidos: Desenvolvimento Regional Sustentável do Cone Sul (Vilhena) Meio Ambiente, Educação e Saúde (Porto Velho Calama) As atividades de pesquisa desenvolvidas têm como finalidade elaborar e desenvolver projetos que auxiliem a população, que reside na área de abrangência do Cone Sul a Porto Velho, a fim de melhorar a qualidade de vida de vida. 77 Outro eixo importante que integra as pesquisas desses grupos se constitui nas nos estudos sobre limites e possibilidades da educação em espaços institucionais, principalmente na escola e nos dias atuais; também se propõe a estudar aspectos da formação continuada de docentes no cotidiano da escola. 4.7 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: LINGUÍSTICA, LETRAS, E ARTES Linhas de Pesquisa 1: Linguagem, Educação e Cultura na Amazônia A Linguagem do Corpo: Saúde, Trabalho e suas Manifestações Culturais Cultura e Educação na Amazônia Lingua(gem) e Manifestação Social Lingua(gem) e Práticas Discursivas na Amazônia Linguagens, Cultura e Economia na Tríplice Fronteira: Brasil – Peru – Colômbia Manejo de espécies não madeireiras 78 História e Língua(gem) Grupos de Pesquisa Envolvidos: Lingua(gem), Cultura e Sociedade: Saberes e Práticas Discursivas na Amazônia (Cacoal) Procurar-se-á estabelecer resultados a partir dos saberes e das práticas ao identificar por meio da lÍngua(gem) de que maneira ela é importante na constituição culturalmente do Sujeito da Amazônia e suas relações com as diversas comunidades não só ribeirinhas agricultores do Cone Sul, como também quilombolas e centros urbanos. É importante ressaltar que a colaboração de professores e acadêmicos de outras IES e outros Campi do IFRO serão importantes para o trabalho de campo: pois as comunidades que serão pesquisadas, serão agentes na integralização da pesquisa, por isso a necessidade do convite. Nesse sentido, a viabilização da pesquisa culminará em pressupostos teóricos, metodológicos e didáticos pelas teorias que serão instauradas pelos pesquisadores numa só vertente a ser analisada. Para tanto, o grupo de pesquisa criará um veiculo de informação (revista/periódico) que possa integralizar por meio de publicação, os trabalhos pesquisados pelo grupo e por outros que possam convergir na ancoragem das pesquisas no IFRO. Logo, a partir dessas abordagens, o grupo de pesquisa procurará fomentar palestras, seminários e cursos de curta e longa duração junto ao IFRO, esses como processo de integralização do FIC institucional e parcerias na captação de recursos para sua realização. 4.8 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: CIÊNCIAS HUMANAS Linhas de Pesquisa 1: História e Literatura HISTÓRIA Estudos Pós-Coloniais História da América História da Ciência Literatura Hispano -Americana Grupos de Pesquisa Envolvidos: Núcleo de Estudos Históricos e Literários (Porto VelhoCalama) 79 Por se tratar de um Estado recente (criado em 1981), o estudo da História Política de Rondônia é importante para se compreender/traçar os rumos desse Estado. Também se fazem necessários estudos sobre o desenvolvimento, continuidades e rupturas das políticas públicas e das políticas econômicas voltadas para a modernização e industrialização dessa unidade federativa. Os movimentos sociais e sua atuação específica no espaço amazônico carecem de estudos, exemplo disso é o silêncio/ silenciamento de docentes das escolas públicas e pesquisadores vinculados à Universidade com relação ao massacre de Corumbiara, ocorrido em 1995 em fazenda ocupada por trabalhadores sem-terra no município de Corumbiara - RO. Importante destacar que não se trata de evento isolado, pois a violência e criminalização de movimentos sociais é constante, assim como a violência contra populações indígenas e garimpeiros. A História da Ciência e da Técnica é um elemento que está presente no cotidiano escolar dos estudantes do IFRO e enseja, justamente por se tratar de uma instituição que visa a formação humana, científica e tecnológica, reflexões constantes sobre o assunto. Pesquisas relacionadas a essa linha são desafiadoras e necessárias; desafio e necessidade que assumem proporção peculiar na região amazônica, por contar com escassos arquivos, museus e centros de documentação. Linhas de Pesquisa 2: Ensino de Ciências e Matemática Ensino de Ciências e Matemática Aplicação das Ciências e Matemática Fundamentos das Ciências e Matemática Grupos de Pesquisa Envolvidos: Fundamento e Aplicação das Ciências e Matemática – GPEFACIM (Cacoal) Grupo de Estudos em Educação, Filosofia e Tecnologias – GET (Reitoria) 80 Aplicar os conhecimentos das Ciências e Matemática no desenvolvimento de métodos e produtos pedagógicos, socioculturais, computacionais e tecnológicos, com vista na inovação. Investigar as acepções do ensino e aprendizagem das Ciências (Biologia, Física e Química) e da Matemática em diferentes contextos históricos, socioculturais e regionais. Fundamentar os fatores epistemológicos da pesquisa em Ensino de Ciências e ensino de Matemática. Compreender as bases científicas e os princípios fundamentais que permitem a aplicação das Ciências e Matemática na produção de conhecimento, métodos, produtos e tecnologia. Linhas de Pesquisa 3: Educação a Distância Educação a Distância Gestão, Produção e Linguagens Metodologia, Formação, Currículo e Avaliação Tecnologia, Política, Sociedade e Cultura Grupos de Pesquisa Envolvidos: Grupo de Pesquisa em Educação a Distância (Porto Velho Zona Norte) Grupo de Estudos em Educação, Filosofia e Tecnologias – GET (Reitoria) O IFRO possui um câmpus com expertise em Educação a Distância, é o Câmpus Porto Velho Zona Norte que possui grupo de pesquisa que Investiga e aprofunda estudos em gestão, produção, linguagens, ferramentas e ambientes utilizados nas Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) e no ensino a distância. Com uma estrutura voltada à Educação a Distância, o Câmpus Porto Velho Zona Norte, por sua conversão de Câmpus Avançado para Campus Regular, assumiu, por transferência da Pró-Reitoria de Ensino, toda a gestão administrativa e pedagógica voltada à EaD nos Campus e Polos Regionais do IFRO, que atualmente atende nove municípios, com os Cursos Técnicos em Administração, Serviços Públicos, Meio Ambiente, Reabilitação de Dependentes Químicos, Eventos, Logística e Segurança do Trabalho, além dos cursos do Programa Profuncionário, que são Cursos Técnicos em Multimeios Didáticos, Infraestrutura Escolar, Secretaria Escolar e Alimentação Escolar, atendendo mais de 4.000 alunos. O Câmpus prevê uma interação homem-máquina ampla, com a utilização de laboratórios temáticos, produção de mídias para educação e, ainda, utilização de um estúdio de transmissão e gravação de aulas, a fim de atender as mais diversas regiões do Estado, por meio de propostas de formação profissional que integram as comunidades e ampliam as oportunidades de inserção no mercado de trabalho. As pesquisas desenvolvidas não se restringem ao câmpus e nem somente a grupos a ele vinculados. Essas pesquisas priorizam o estudo de metodologias, formação, currículo e avaliação voltados à educação a distância, bem como, a investigação de elementos relevantes que legitimem a mediação enquanto princípio educativo. As pesquisas também articulam a relação entre tecnologia, sociedade e cultura, tendo como foco as discussões que perpassam a revolução tecnológica. No Instituto Federal de Rondônia, a reitoria foi o celeiro do primeiro Grupo de Pesquisa que integrou docentes e técnicos administrativos em pesquisas conjuntas, pois anteriormente do início dos trabalhos do grupo de pesquisa criado na reitoria, a ideia que se tinha é que pesquisa é uma atividade restrita aos câmpus. A mudança na forma de vivenciar as pesquisa não melhorou apenas a visão institucional do que é ser pesquisador, mas desenvolveu a integração de diferentes saberes e estreitou as relações entre reitoria e câmpus. 81 Linhas de Pesquisa 4: Filosofia e Educação Linhas de Pesquisa 6: Educação, Ciência e Tecnologia Filosofia, Metafísica e Educação Educação, Sociedade e Cultura Educação, Ciência e Tecnologia Grupos de Pesquisa Envolvidos: Grupo de Pesquisa em Educação a Distância (Porto Velho Zona Norte) Grupo de Estudos em Educação, Filosofia e Tecnologias – GET (Reitoria) Fundamento e Aplicação das Ciências e Matemática – GPEFACIM (Cacoal) 82 As pesquisas têm como foco estudos de autores e obras clássicas de Filosofia. Problemas Metafísicos contemporâneos e as Metodologias de Pesquisa. Filosofia da Ciência e da Educação. Com relação aos estudos metafísicos, os temas investigados são estudos sobre o Ser, o Tempo, a Morte, a Verdade, métodos de pesquisa, Ciência. Também há a preocupação com a fundamentação filosófica da educação. Assim, há estudos sobre a natureza do conhecimento humano, os fundamentos das teorias do conhecimento e suas influências na educação. As linhas de pesquisa que focalizam diretamente a educação estudam Políticas Públicas: refere-se a atividades ligadas à compreensão dos determinantes da política educacional do Estado à discussão do papel do educador no interior do Estado e sua qualificação para as funções que ai possa exercer. Planejamento e Gestão Educacional: Estudos e Pesquisas sobre sistema de ensino; planejamento educacional nos níveis micro e macro. Autonomia e gestão nos vários níveis de ensino. História, Sociedade, Cultura e Educação: Estudos relacionados à: 1) historiografia e concepções teórico-metodológicas da educação; 2) aspectos temáticos e da história regional da educação; 3) história comparada da educação; 4) estudos histórico biográficos do pensamento educacional; 5) Educação e Cultura de diferentes povos. Ensino, Aprendizagens e Formação do Professor. Estudos dos diferentes aspectos relativos à formação do profissional de educação para atuação nos vários níveis de ensino na educação formal e no âmbito da educação não-formal. Estudo dos processos educativos formais e/ou informais. Educação e Trabalho: Estudo dos processos educativos (formais e/ou informais) e sua relação com os processos e organização do trabalho na sociedade contemporânea. Examinam-se, ainda, as repercussões da relação educação-trabalho no âmbito da Formação do Educador. Ensino, Aprendizagem e Formação de Professores na Área do Ensino de Ciências e Matemática. Investigação dos fundamentos e do processo de construção dos saberes discentes ou docentes no ensino e na aprendizagem em Ciências e Matemática. Estudo e proposição de estratégias de ensino e aprendizagem em Ciências e Matemática. Educação, Ciência e Tecnologia. Estudos voltados para os aspectos epistemológicos e histórico-sociais da produção científica e tecnológica e suas relações com a educação e os processos de produção de conhecimento. Há também uma linha de pesquisa que estuda Sociedade, Gênero e Cultura. Os estudos abordam as diferentes dimensões do desenvolvimento do ser humano e da sociedade, utilizando metodologias que privilegiem o olhar dos sujeitos pesquisados. Assim, há estudos que discutem e/ou utilizam conceitos sobre Memória, Memória Institucional, História Oral, Gênero, Migrações, Cultura e Mídia. 4.9 PRODOUTORAL: ÁREAS ESTRATÉGICAS PARA O IFRO Com base na análise da produção dos grupos de pesquisa e das demandas para crescimento e fortalecimento das ações de ensino, pesquisa, extensão e gestão no IFRO, definem-se como as áreas estratégicas para o PRODOUTORAL: a) Engenharias: área que precisa ser fortalecida para que o IFRO tenha condições de implementar sua função social com instituição de educação científica, técnica e tecnológica. Atualmente, não existe nenhum grupo de pesquisa no IFRO na área de Engenharias. Com o Prodoutoral, aliado a outras ações institucionais, espera-se criar grupos de pesquisa na área que fortaleçam as ações de pesquisa, ensino, extensão e gestão. As linhas prioritárias de pesquisa serão definidas a partir da formação de novos doutores e terão como base as diferentes áreas de conhecimento que integram as Engenharias, dentre elas, a Engenharia Elétrica, Biomédica, Civil, Sanitária, de Transportes, de Materiais, da Produção, Química, Mecânica e Nuclear. b) Ciências Agrárias: área que possui não apenas o maior número de grupos de pesquisa, mas também o maior número de doutores na instituição. Entretanto, com a não recomendação do Mestrado Profissional em Agricultura e Ambiente proposto à CAPES pelo IFRO em 2013, observou-se que é extremamente necessário fortalecer essa área, induzindo a formação de novos doutores, 83 integrando-os aos grupos de pesquisa existentes e propondo meios de incentivo à publicação das pesquisas realizadas, bem como, à participação em eventos nacionais e internacionais, valorizando assim, o conhecimento e a experiência construídos pelos doutores existentes em articulação com os recém-doutores. Linhas Prioritárias de Pesquisa: 33 Agropecuária na Região Amazônica 33 Biologia e Conservação do Solo 33 Análise, Manejo e Processamento 33 Ciência e Tecnologia de Alimentos 33 Tecnologias da Produção 33 Zootecnia (fortalecimento e/ou criação de novos grupos) 33 Engenharia de Pesca (demanda) 84 33 Medicina Veterinária (demanda) 33 Florestas e Engenharia Florestal (fortalecimento e/ou criação de novos grupos) c) Ciências Humanas: Geralmente desconsiderada quando se fala em Institutos Federais, o IFRO, ao contrário, reconhece a importância das Ciências Humanas para não se tornar simplesmente uma escola de ensino técnico voltada unicamente à instrumentalização do trabalho. Esta visão foi ampliada com a criação dos Institutos Federais em 2008. Não se faz ensino técnico, tecnológico e ciência de valor social sem valorizar as Ciências Humanas. Essa área tem o segundo maior número de doutores em formação atualmente no IFRO. As pesquisas na área de Ciências Humanas têm crescido significativamente na instituição, chegando a quase igualar à área de Ciências Agrárias em número de grupos de pesquisa certificados. É preciso fortalecer esta área que agrega atualmente a maioria dos servidores. Linhas Prioritárias de Pesquisa: 33 História e Literatura 33 Princípios Filosóficos e Epistemológicos da Educação 33 Educação na Amazônia (fortalecimento e criação de novos grupos) 33 Ensino de Ciências e Matemática 33 Educação a Distância 33 Educação, Ciência e Tecnologia (fortalecimento e criação de novos grupos) 33 Educação Profissional, Técnica e Tecnológica (demanda) 33 Antropologia e Arqueologia (demanda) 33 Geografia (demanda) 33 Psicologia (demanda) 33 Ciência Política e Relações Internacionais (demanda) d) Ciências Exatas e da Terra: área que possui muitos projetos e ações potencializadores de inovação e que desenvolvem importantes parcerias com instituições públicas e privadas. É uma área que precisa de investimentos e fortalecimentos dos grupos de pesquisa. Linhas Prioritárias de Pesquisa: 33 Mecatrônica e Geotecnologia 33 Engenharia de Software 33 Inteligência Artificial 33 Energia 33 Geociências (demanda) 33 Matemática, Química e Física (demanda) 33 Ciência da Computação (fortalecimento e criação de novos grupos) e) Multidisciplinar: No IFRO há doutorandos de diferentes formações realizando cursos na área multidisciplinar. Isso implicar pensar na valorização dessa área como um lugar de integração e desfragmentação disciplinar. A partir disso, é preciso induzir a elaboração de projetos multicampi e multidisciplinares que inclusive possam ser multicêntricos e, ao tempo em que estudam as realidades sociais mais amplas, possam contribuir de perto para o desenvolvimento local. 85 Linhas Prioritárias: 33 Meio Ambiente 33 Tecnologias e Gestão 33 Saúde f) Ciências Sociais e Aplicadas: área que precisa ser fortalecida no IFRO, pois além possui apenas um grupo de pesquisa, os estudos estão vinculados a apenas um câmpus. Há pesquisas de outros grupos que também estudam temas relativos às Ciências Sociais, entretanto, a formação de doutores e pós-doutores na área será importante para fortalecer as ações existentes e ampliá-las. Linhas Prioritárias de Pesquisa 33 Planejamento Regional 33 Demografia (demanda) 86 33 Arquitetura e Urbanismo (demanda) 33 Administração (demanda) 33 Ciência da Informação e Comunicação (demanda) 33 Serviço Social (demanda) g) Letras, Linguística e Artes: Área fundamental para o IFRO, especialmente, quando se pensa que nossa instituição está localizada em um Estado multicultural. É preciso destacar que o IFRO terá uma unidade binacional (Brasil-Bolívia) que exigirá estudos em diferentes aspectos. Há apenas um grupo na área, mas que contempla servidores de diferentes câmpus e de outras instituições. É preciso fortalecer o grupo existente e criar novos grupos que atendam outras demandas de pesquisa da instituição e região. Linhas Prioritárias de Pesquisa 33 Linguagem, Cultura e Amazônia 33 Língua Portuguesa (demanda) 33 Línguas Estrangeiras (demanda) 33 História e Fundamentos Críticos das Artes (demanda) 33 Fotografia, Desenho, Escultura, Teatro, Canto, Cerâmica e Dança (demanda). h) Ciências Biológicas: área que possui somente um grupo de pesquisa certificado pelo IFRO. O fortalecimento de pesquisas na área de Ciências Biológicas e a criação de novas linhas de pesquisa são ações necessárias para a instituição, bem como, a realização de parcerias com instituições que possuem programas de pesquisa e pós-graduação consolidados. Linhas Prioritárias de Pesquisa 33 Monitoramento Ambiental 33 Biomonitoramento 33 Educação Ambiental 33 Microbiologia 33 Ecologia (demanda) 33 Botânica (demanda) 33 Zoologia (demanda) 33 Farmacologia (demanda) i) Ciências da Saúde: área com grande potencial e necessidade para o Estado de Rondônia. É necessário fortalecer as linhas de pesquisa existente e induzir a capacitação de servidores na área, bem como, o desenvolvimento de projetos integrados entre diferentes grupos de pesquisa a fim de realizar programas institucionais de ensino, pesquisa, extensão e gestão. Linhas Prioritárias de Pesquisa 33 Meio Ambiente, Educação e Saúde 33 Medicina (demanda) 33 Nutrição (demanda) 87 33 Odontologia (demanda) 33 Farmácia (demanda) 33 Enfermagem (demanda) 33 Saúde Coletiva (fortalecimento e criação de novos grupos) 33 Fonoaudiologia (demanda) 33 Fisioterapia e terapia ocupacional (demanda) 5 DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS E METAS DO PLANFOR DA INSTITUIÇÃO Este Plano de Formação tem como objetivo principal institucionalizar a formação Stricto sensu dos servidores do IFRO como política do IFRO para valorização profissional e fortalecimento das ações de ensino, pesquisa, extensão e gestão. As metas a serem alcançadas são: 88 33 Criar, no mínimo, 200 vagas nos cursos de pós-Graduação do IFRO; 33 Criar, no mínimo, 2 programas de pós-graduação stricto sensu; 33 Criar novas áreas e linhas de pesquisa; 33 Consolidar os cursos de pós-graduação existentes a fim de sejam futuros programas stricto sensu; 33 Consolidar as áreas e as linhas de pesquisa existentes nos grupos de pesquisa; 33 Consolidar os programas e projetos de extensão; 33 Criar novos programas de extensão em parceria e integração com a pesquisa e com o ensino; 33 Titular, no mínimo, 200 professores em doutorado; 33 Titular, no mínimo, 200 técnicos administrativos em mestrados e doutorados; 33 Produzir, no mínimo, 3 processos de patente. 6 PROCESSO SELETIVO DOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA O Prodoutoral tem como objetivo geral estimular a elaboração e a implementação de estratégias de aperfeiçoamento das atividades de Ensino, de Pesquisa e de Extensão do IFRO, de modo a apoiar esforços institucionais para a capacitação e para o aprimoramento da qualificação dos seus Docentes e Técnicos-Administrativos, visando à consolidação de grupos de pesquisa e à implantação de programas institucionais de pós-graduação Stricto sensu. O Programa é realizado de forma compartilhada entre a Capes e as instituições participantes, por meio do planejamento, cujas bases são descritas no Plano Institucional de Formação de Quadros Docentes - PLANFOR, instrumento comum a todas as IFES de origem dos participantes. Apesar de o Prodoutoral ser destinado, originalmente, somente ao quadro docente, o IFRO, entretanto, investirá também na formação dos TécnicosAdministrativos e buscará junto à Capes a inclusão dos mesmos no Prodoutoral. Caso a sua solicitação não seja atendida e havendo disponibilidade orçamentária, o Instituto concederá, na mesma proporção do Prodoutoral, auxílio institucional aos técnicos matriculados em cursos de Doutorado. Para participar do Prodoutoral, os Servidores deverão atender aos requisitos dos candidatos e atribuições dos bolsistas apresentados pelo novo Regulamento do Programa Prodoutoral/Capes, conforme Portaria 140/2013, Cap. VII, Art. 10, a saber: I. pertencer ao quadro docente da instituição de origem, em regime de 40 (quarenta) horas semanais, em tempo integral ou com dedicação exclusiva às atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão institucional; II. ser aceito e estar regularmente matriculado em programa de pósgraduação com conceito igual ou superior a 4 (quatro) e ser integrante das áreas do Planfor; III.estar afastado integralmente de suas atividades na instituição de origem durante o período de recebimento da bolsa; IV.assinar Termo de Compromisso do Bolsista com a Capes; V. não realizar curso de pós-graduação promovido pela instituição de origem.7 7 Em se tratando de instituição multicampi, a Capes, em caráter excepcional, poderá autorizar a concessão de bolsa para a realização de curso promovido em um campus diferente daquele a que está vinculado o candidato. 89 VI.restituir à Capes os recursos recebidos irregularmente, quando apurada, nos termos do Inciso XII do Art. 8º, a não observância das normas do Prodoutoral, salvo se motivada por caso fortuito, força maior, circunstância alheia a sua vontade ou doença grave devidamente comprovada e fundamentada. A avaliação dessas situações fica condicionada à aprovação pela Diretoria Executiva da Capes, em despacho fundamentado. Por orientação da Portaria 140/2013, participarão da candidatura ao Prodoutoral os Servidores previstos no PLANFOR do IFRO, vigência (2014-2018). O Servidor selecionado deverá comprometer-se a consolidar grupos de pesquisa para posterior criação de novos programas de pós-graduação, com ênfase em programas de doutoramento (Portaria 140/2013 da Capes, Cap. VI, art.8, inciso VII). O IFRO compromete-se a arcar com as despesas de 1 (um) deslocamento/ docente, ida (IES de destino) e retorno (IES de origem), no período de afastamento do bolsista, integrante do Prodoutoral, dentro da previsão orçamentária do IFRO. 90 Tendo concluído seu curso com sucesso, caso o Servidor peça demissão ou vacância do seu cargo sem que tenha permanecido no IFRO pelo período igual ao cômputo total do afastamento utilizado para sua capacitação, ficará o mesmo obrigado a ressarcir os salários pagos pelo IFRO durante o referido período de afastamento para a finalidade citada. Quadro 22 - Critérios para concessão de bolsa – Tempo de serviço TEMPO DE SERVIÇO PONTUAÇÃO Menos de 03 anos 05 3 anos ≤ tempo < 8 anos 10 8 anos ≤ tempo < 11 anos 15 11 anos ≤ tempo < 14 anos 20 14 anos ≤ tempo < 20 anos 25 Acima de 20 anos 30 Quadro 23 - Critérios para concessão de bolsa – Adequação às linhas de formação e atuação no IFRO CRITÉRIO PONTUAÇÃO MÁXIMA Sim Parcialmente Não Compatibilidade com área de formação 05 0,25 0 Compatibilidade com área de atuação 05 0,25 0 Compatibilidade com áreas prioritárias do IFRO 10 05 0 Na hipótese de igual pontuação final, o desempate dar-se-á de acordo com a fase do trabalho e a localização da instituição de destino, conforme a distribuição de pontuação abaixo: Quadro 24 – Instituição de destino e fases do trabalho OPÇÕES PONTUAÇÃO Instituição localizada fora de Rondônia 05 Realizando os créditos 10 Créditos concluídos 20 Fases de qualificação 30 Fases de defesa 40 Quadro 25 – Previsão de Bolsas – 2014/2018 ANO QUANT. DE BOLSAS* VALOR 2014 30 792.000,00 2015 40 1.056.000,00 2016 45 1.188.000,00 2017 45 1.188.000,00 2018 40 1.056.000,00 Total 5.280.000,00 *O valor da bolsa é R$ 2.200,00 por mês Quadro 26 – Critérios e pontuações CRITÉRIO PONTUAÇÃO MÁXIMA Maior tempo de efetivo exercício no quadro permanente do IFRO. 30 Adequação do TCC/projeto de pesquisa a ser desenvolvido às linhas de formação e atuação no IFRO. 20 O servidor não possuir curso do mesmo nível do pretendido. 20 O servidor que possuir menor titulação. 10 7 SOLICITAÇÃO DE APOIO NO ÂMBITO DO PROGRAMA PRODOUTORAL *O valor da bolsa é R$ 2.200,00 por mês 91 8 PLANO DE AVALIAÇÃO E DE ACOMPANHAMENTO DE DESEMPENHO DA INSTITUIÇÃO E DOS BOLSISTAS A avaliação será realizada com base em relatórios semestrais de acompanhamento dos bolsistas a serem enviados ao IFRO. Os relatórios devem conter: a) Para servidores que estão cursando disciplinas: 33 Histórico escolar emitido pelo curso 33 Relatório das atividades realizadas no período, incluindo publicações e participações em eventos. 33 Versão atualizada do projeto de tese. b) Para servidores em fase de redação da tese: 33 Relatório das atividades realizadas, incluindo publicações e participações em eventos. 33 Relatório do orientador sobre o estado da arte do trabalho. 92 A Comissão Gestora Institucional que fará o acompanhamento das ações e dos resultados do PLANFOR será constituída por meio de portaria institucional e deverá, obrigatoriamente, ter representantes das pró-reitorias de ensino, pesquisa, extensão, institucional, Diretoria de Gestão de Pessoas, representantes de docentes e de técnicos administrativos, em números paritários. 9 CONDIÇÕES DE INFRAESTRUTURA, DE APOIO E DE FINANCIAMENTO Infraestrutura Física O IFRO está em fase de construção de modernas estruturas físicas de salas aulas, laboratórios e ambientes administrativos em todas as suas Unidades da capital e do interior do Estado. Em breve, estará à disposição de pesquisadores e grupos de pesquisa espaços qualificados e mais propícios para o desenvolvimento de suas atividades. A existência de laboratórios equipados é essencial para melhorar o processo e a eficiência da aprendizagem, bem como para o desenvolvimento das pesquisas. Além dos equipamentos específicos, esses laboratórios deverão estar supridos com material de consumo essenciais e indispensáveis à realização de experimentos, bem como equipamentos gerais, mobiliário e serviços adequado às atividades (banquetas/cadeiras, quadro branco, computador interligado à data-show e acesso a Internet). Campus Porto Velho Calama Campus Ariquemes No Câmpus Colorado do Oeste alguns laboratórios existem para atendimento às necessidades dos Cursos de nível Superior (Engenharia Agronômica, Tecnologia em Gestão Ambiental, Tecnologia em Laticínios e Licenciatura em Ciências Biológicas), de nível médio (Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio) e Pós-Graduação Lato sensu (Especialização em Geoprocessamento Ambiental), além dos cursos oferecidos nas modalidades EAD, Pronatec e Profuncionário. Todos os laboratórios ficam disponíveis aos estudantes de segunda a sextafeira, do período matutino ao noturno, com intervalos de fechamento para troca de funcionários. Aos sábados e domingos estes laboratórios destinam-se exclusivamente ao desenvolvimento de atividades de pós-graduação. Os laboratórios existentes estão estruturados com equipamentos e materiais permanentes para o desenvolvimento das atividades específicas de cada área, conforme caracterização a seguir: Laboratório de Informática Em todos os Câmpus do IFRO estão disponíveis aos Alunos e Servidores Laboratórios de Informática equipados com 20 (vinte) ou 40 (quarenta) computadores cada. Estes ambientes são destinados às aulas e pesquisas livres dos alunos. Os professores interessados em usar esses ambientes agendam seus horários em planilhas, que são coordenados pelos funcionários e estagiários. A entrada e permanência de alunos são controladas por meio de listas de presença. Não é permitido o acesso a conteúdos não educacionais, como jogos e sites de relacionamentos, salvo sob orientação dos professores. Os softwares instalados são o Microsoft Office® e outros, licenciados, a pedido dos professores. A instalação de softwares específicos, a critério das necessidades das disciplinas, é realizada após solicitação dos professores. Estes 93 laboratórios contam com apoio do setor de Tecnologia da Informação, com 3 (três) Técnicos-administrativos e dois Professores. Laboratório de Biologia Atende as necessidades básicas das aulas práticas/demonstrativas da área e para pesquisa, estruturado com uma antessala para professor e depósito de material didático. O laboratório possui armários, bancadas, quadro branco e é equipado por microscópios e lupas de bancada, autoclave, centrífuga, estufa, dentre outros. Anexo a este laboratório encontra-se um Herbário, para as atividades específicas nas áreas de botânica e sistemática vegetal. Possui um técnico responsável exclusivo para as atividades do laboratório. Laboratório de Química 94 Atende às atividades e experimentos práticos das disciplinas da área e para pesquisa. É estruturado com uma antessala para professor e depósito de material didático. O laboratório possui armários, bancadas, quadro branco e equipamentos e reagentes específicos. Possui um técnico responsável exclusivo para as atividades do laboratório. Laboratório de Microbiologia Para realização de análises microbiológicas e físico-químicas no âmbito do controle de qualidade dos alimentos, desempenhando suas funções nas áreas de pesquisa e extensão. Faz parte da Agroindústria que existe no câmpus, a qual processa matérias-primas como leite, vegetais e carne. Possui um técnico responsável exclusivo para as atividades do laboratório e da agroindústria. Laboratório de Solos Permitir a realização de análises químicas e físicas do solo, para fins de classificação e fertilidade do solo, e de tecido vegetal. Colabora nos projetos de pesquisa na área de solos e em áreas correlatas. Possui vários equipamentos e reagentes específicos, além de estufas de secagem, balanças, destiladores e outros. Possui um técnico responsável exclusivo para as atividades do laboratório. Além destes, existem os laboratórios de Física, Matemática, Topografia e Cartografia, Mecanização Agrícola e Construções Rurais, que podem contribuir para o curso de forma interdisciplinar. Quadro 27 - Plano de Trabalho de Investimentos do IFRO Valor (R$)/Quantidade ITEM 2014* Obras para construção de salas, auditórios e espaços administrativos 2015** 2016** 2017** Total Fonte de Receita 85.455.883,85 tesouro 56.547.377,16 tesouro 2018** 15.009.545,00 16.510.499,50 17.336.024,48 18.029.465,45 18.570.349,42 Equipamentos para laboratórios 9.932.030,00 Contratação de pessoal docente 50 10 10 10 10 90 tesouro Contratação de pessoal técnico 66 10 10 10 10 106 tesouro Aquisição de Material de consumo 4.717.224,00 4.953.085,20 5.200.739,46 5.460.776,43 5.733.815,25 26.065.640,35 tesouro Diárias e Passagens para a Pós-Graduação Stricto sensu 28.000,00 30.800,00 33.880,00 37.268,00 40.994,80 170.942,80 tesouro Diárias e Passagens para Grupos de Pesquisa 12.000,00 13.200,00 14.520,00 15.972,00 17.569,20 73.261,20 tesouro Bolsas institucionais de Mestrado 150.000,00 165.000,00 181.500,00 199.650,00 219.615,00 915.765,00 tesouro/ parcerias Bolsas institucionais de Doutorado 100.000,00 110.000,00 121.000,00 133.100,00 146.410,00 610.510,00 tesouro/ parcerias Bolsas internas de Pesquisa 240.000,00 264.000,00 290.400,00 319.440,00 351.384,00 1.465.224,00 tesouro/ parcerias Funções Gratificadas para Coordenadores de Curso Stricto sensu 2 2 3 4 4 15 - Investimento em servidores para participação em eventos 375.000,00 412.500,00 453.750,00 499.125,00 549.037,50 2.289.412,50 tesouro/ parcerias Apoio à publicação 75.000,00 82.500,00 90.750,00 99.825,00 109.807,50 457.882,50 tesouro/ parcerias Missões Internacionais de estudo 20.000,00 22.000,00 24.200,00 26.620,00 29.282,00 122.102,00 tesouro Aquisição de bibliografia para os grupos de pesquisa 40.000,00 44.000,00 48.400,00 53.240,00 58.564,00 244.204,00 tesouro 10.925.233,00 11.471.494,65 11.930.354,44 12.288.265,07 95 Aquisição de bibliografia para as bibliotecas dos campus e da reitoria 1.050.000,00 945.000,00 756.000,00 567.000,00 396.900,00 3.714.900,00 tesouro Auxílio Tese e Dissertação 30.000,00 33.000,00 36.300,00 39.930,00 43.923,00 183.153,00 tesouro Programa de Aprendizagem de Língua Estrangeira 50.000,00 55.000,00 60.500,00 66.550,00 73.205,00 305.255,00 tesouro Total (R$) 31.828.915,00 34.565.837,60 36.119.478,49 37.478.336,22 38.629.141,64 178.621.708,95 * Valor previsto no orçamento da LOA/IFRO 2014 ** Estimativa com base no no orçamento da LOA/IFRO 2014 No quadro a seguir, apresentamos o Plano de Trabalho do IFRO para investimentos em condições para a execução das ações propostas neste Plano: 96 Como se pode observar no Plano de Trabalho acima, o IFRO realizará nos próximos anos investimentos significativos na formação de seus servidores e na criação de infraestrutura que proporcione, incentive e garanta que as ações de pesquisa e pós-graduação não apenas aconteçam, mas que tenham continuidade. Com relação ao investimento em Funções Gratificadas para a coordenação de cursos lato sensu, o IFRO buscará estratégias de incentivo e apoio aos coordenadores desses cursos já que legalmente só há amparo para distribuir Funções Gratificadas aos coordenadores de Pós-Graduação de cursos stricto sensu. 10 INSTRUMENTOS OBRIGATÓRIOS A SEREM ANEXADOS AO PLANFOR 33 Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI – e Projeto Reuni das IFES; 33 Quadro de indicadores – (Modelo no Anexo I); 33 Modelo do plano de avaliação e de acompanhamento dos docentes em formação; 33 Cópias das propostas dos projetos de pesquisa dos docentes selecionados nos programas de doutorado; 33 Planilha de solicitação de apoio financeiro; 33 Contribuições para o aprimoramento do Planfor. 11 TERMOS DE COMPROMISSO A SEREM ANEXADOS AO PLANFOR 33 Termo de Compromisso da Instituição de Origem (referências: artigo 12, incisos I a V)8; 33 Termo de Compromisso da Instituição de Destino (referências: artigo 13, incisos I a II; artigo 14, incisos I a II)9; 33 Termo de Compromisso do Bolsista (referências: artigo 15, incisos I a VI)10. 12 REFERÊNCIAS As bases conceituais e legais de formulação deste documento encontramse no Plano Nacional de Pós-Graduação 2005-2010 – PNPG –, no Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI –, do Sistema de Acompanhamento de Processos das Instituições de Ensino Superior/MEC, e no Regulamento do Programa de Formação Doutoral Docente – Prodoutoral/Capes (Portaria no. 112, de 1º. de Agosto de 2008). 13 APÊNDICES 33 Apêndice I – Quadro de indicadores; 33 Apêndice II – Conformidade entre o Planfor e o Regulamento do Programa de Formação Doutoral Docente – Prodoutoral. 33 Apêndice III – Modelo de Plano de avaliação e acompanhamento de servidores em formação - doutorado 33 Apêndice IV – Relação Nominal de Servidores Doutorandos do IFRO 33 Apêndice V – Solicitação de apoio financeiro 33 Apêndice VI – Contribuições para o Aperfeiçoamento do Planfor 33 Apêndice VII - Termo de Compromisso Institucional 33 Apêndice VIII – Projetos de Pesquisa dos Doutorandos do IFRO em 2013 8 A ser entregue com a submissão do Planfor a Capes. 9 A ser entregue na ocasião da implementação das ações do Planfor, a cada ano. 10 A ser entregue com a implementação da bolsa. 97 APÊNDICE I – QUADRO-RESUMO DE INDICADORES, OBJETIVOS E METAS Quadro 01 – Resumo de Indicadores, Objetivos e Metas Variáveis Indicadores Vagas na pósgraduação Ensino Programas de pósgraduação Áreas de concentração 98 Grupos de pesquisa Pesquisa Linhas de pesquisa Extensão Programas de extensão Objetivos Específicos Criar novas vagas de pósgraduação Metas* 200 Criar novos programas de pósgraduação 2 Consolidar os cursos de pósgraduação existentes 4 Criar novas áreas de concentração 3 Consolidar as áreas existentes 2 Criar novos grupos de pesquisa 2 Consolidar grupos existentes 16 Criar novas linhas de pesquisa 2 Consolidar linhas existentes 20 Criar novos programas de extensão 4 Consolidar programas de extensão existentes 5 Quadros Docentes Quadros Docentes Formados Formar docentes da instituição em nível de doutorado 75 Quadros Técnicos Quadros Docentes Formados Formar docentes da instituição em nível de mestrado e doutorado 100 Produzir processos, produtos e patentes 3 Projetos da Lei das Projetos ICTS * A serem quantificadas pelas instituições APÊNDICE II – CONFORMIDADE ENTRE O PLANFOR E O REGULAMENTO DO PROGRAMA DE FORMAÇÃO DOUTORAL DOCENTE – PRODOUTORAL Quadro 02 – Tópicos do Planfor e os correspondentes artigos do Regulamento do Programa de Formação Doutoral Docente – Prodoutoral TÓPICOS DO PLANFOR Artigos do Regulamento do Programa de Formação Doutoral Docente – Prodoutoral 01 Bases do Plano Institucional de Formação de Quadros Docentes Planfor 02 Planejamento Acadêmico-Institucional 03 Plano de Gestão de Pessoas 04 Áreas estratégicas a serem contempladas pelo Programa Prodoutoral 05 Definição dos objetivos e metas do Planfor da instituição 06 Processo seletivo dos docentes participantes do programa 07 Solicitação de apoio no âmbito do Programa Prodoutoral 08 Plano de avaliação e de acompanhamento de desempenho da instituição e dos bolsistas 09 Condições de infra-estrutura, de apoio e de financiamento 10 Instrumentos Obrigatórios a) Planejamento Acadêmico-Institucional b) Plano de Gestão de Pessoas c) Quadro de Indicadores d) Plano de avaliação e de acompanhamento dos docentes em formação e) Planejamento Individual de Qualificação e de Atuação do Docente Participante 99 APÊNDICE III – MODELO DE PLANO DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DE SERVIDORES EM FORMAÇÃO - DOUTORADO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO 100 PLANO DE QUALIFICAÇÃO DO SERVIDOR EM NÍVEL DE DOUTORADO* Início e Término do Curso * imprescindível para a concessão de bolsa Versão eletrônica disponível no endereço http://www.ifro.edu.br/site/ 1) Perfil atual dos docentes e técnicos da unidade Nome do Docente Titulação Situação (em exercício/ afastado para capacitação) Área de atuação ... ... ... ... Nome do Técnico Titulação Situação (em exercício/ afastado para capacitação) Área de atuação ... ... ... ... 2) Formação doutoral O Prodoutoral tem como objetivo geral estimular a elaboração e a implementação de estratégias de melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão do IFRO, de modo a apoiar esforços institucionais para a capacitação e para o aprimoramento da qualificação dos seus docentes e técnicos administrativos, visando à consolidação de grupos de pesquisa e à formação de programas de pós-graduação. O Programa é realizado de forma compartilhada entre a Capes e as instituições participantes por meio do planejamento, cujas bases são descritas no Plano Institucional de Formação de Quadros Docentes - Planfor, instrumento comum a todas as IFES de origem participantes. O IFRO, entretanto, investirá também na formação dos técnicos e buscará junto à CAPES a inclusão dos técnicos no Prodoutoral. Caso não seja aceita a solicitação, para cada docente atendido pelo Prodoutoral, o IFRO abrirá vaga para oferta de auxílio institucional aos técnicos matriculados em cursos de doutorado. Critérios básicos para a concessão de bolsa do Programa Prodoutoral (CAPES): I. pertencer ao quadro docente da instituição de origem, em regime de 40 (quarenta) horas semanais, em tempo integral ou com dedicação exclusiva às atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão institucional; II. ser aceito e estar regularmente matriculado em programa de pósgraduação com conceito igual ou superior a 4 (quatro) e ser integrante das áreas do Planfor; 101 III.estar afastado integralmente de suas atividades na instituição de origem durante o período de recebimento da bolsa; IV.assinar Termo de Compromisso do Bolsista com a Capes; V. não realizar curso de pós-graduação promovido pela instituição de origem. Em se tratando de instituição multi-campi, a Capes, em caráter excepcional, poderá autorizar a concessão de bolsa para a realização de curso promovido em um campus diferente daquele a que está vinculado o candidato; VI.restituir à Capes os recursos recebidos irregularmente, quando apurada, nos termos do Inciso XII do Art. 8º, a não observância das normas do Prodoutoral, salvo se motivada por caso fortuito, força maior, circunstância alheia a sua vontade ou doença grave devidamente comprovada e fundamentada. A avaliação dessas situações fica condicionada à aprovação pela Diretoria Executiva da Capes, em despacho fundamentado. Durante a realização das atividades de doutoramento, a CAPES, por meio do Programa PRODOUTORAL, financiará o estudo do docente conforme a apresentação do quadro a seguir: 102 Período do curso do 1º ao 18º mês do 19º ao 42º mês do 43 ao 48º mês Atividade do doutorando Integralização dos créditos do curso junto à IES promotora do curso Permanência do servidor no IFRO* Conclusão e defesa da tese na IES promotora do curso Bolsa Ajuda de custo (AC) à mobilidade do orientador e do bolsista Bolsa Benefício *Quando o afastamento não for concedido pelo período integral do curso de doutorado A ajuda de custo do IFRO se caracterizará pela: a) Concessão de até 1 (uma) passagem (ida/volta) e diárias para até 5 (cinco) dias, a cada mobilidade, para o professor orientador (da IES de destino para o IFRO) para o acompanhamento dos trabalhos do bolsista; b) Concessão de até 1 (uma) passagem (ida/volta) e de até 2 (duas) mensalidades de bolsa para o bolsista (do IFRO para a IES de destino) durante o período de revisão bibliográfica, de planejamento e de elaboração do projeto de tese. O regulamento do Programa PRODOUTORAL está disponível na página http://www.capes.gov.br/bolsas/bolsas-no-pais/prodoutoral. 2.1 Plano de Formação Doutoral Individual (deve ser preenchido um quadro, conforme o modelo abaixo, para cada servidor da unidade interessado na capacitação em nível de doutorado) 2.1.1 Servidor: Ano/Semestre (saída) Área do curso pretendido Instituição de destino (promotora do curso) ... ... ... 1) Justificar a escolha da instituição promotora do curso em conformidade com os critérios expressos no regulamento do Programa Prodoutoral e com as estratégias definidas no Plano Acadêmico da unidade de lotação do docente ou técnico. 2) Descrever as condições de infraestrutura de ensino e de pesquisa, consideradas indispensáveis à execução das atividades de doutoramento durante o período nos quais o docente ou técnico em capacitação permanecerá no IFRO. 3) Definição dos períodos de mobilidade do orientador e bolsista (considerar o período de concessão da ajuda de custo (AC) para a mobilidade do orientador e bolsista para definir o ano no qual ocorrerá cada mobilidade) Item Passagens Diárias Trecho Cidade origem / cidade de lotaçãoRO / cidade origem Permanência de até 5 dias Instituição de destino (promotora do curso) Valor (R$) ... Total 3.1 Cálculo da ajuda de custo (AC) para uma mobilidade do orientador Item Passagens Diárias Trecho Cidade origem / cidade de lotaçãoRO / cidade origem Permanência de até 5 dias Total Instituição de destino (promotora do curso) Valor (R$) ... 103 3.2 Cálculo da ajuda de custo para uma mobilidade do bolsista Item Passagens Diárias Instituição de destino (promotora do curso) Trecho Cidade origem / cidade de lotaçãoRO / cidade origem Valor (R$) Permanência de até 5 dias ... Total 3.3 Definição anual de mobilidade do orientador e do bolsista Ano 1ª AC 2ª AC Orientador (R$) Orientador (R$) 1ª AC Bolsista (R$) 1ª AC Bolsista (R$) Total 2014 2015 104 2016 2017 2018 3.4 Demonstrativo de despesas com o doutoramento do docente (considerando os 48 meses de qualificação) 4) Plano de atuação do servidor quando da conclusão do curso e do retorno ao IFRO (Deve estar de acordo com o Plano Acadêmico da unidade e considerar um período de 2 anos após a conclusão do curso) 2.2 Demonstrativo de despesas com o doutoramento de todos os servidores da unidade (considerar os 48 meses de qualificação dos servidores) Ano) Bolsa (R$) AC Orientador (R$) AC Bolsista (R$) Passagens Diárias Passagens Diárias Total 2014 2015 2016 2017 2018 2.3 Cronograma de qualificação do quadro docente e técnico em nível de doutorado Ano Docente em afastamento Área / IES Docente em retorno Área / IES Afastamento (%) Técnico em afastamento Área / IES Técnico em retorno Área / IES Afastamento (%) 2014 2015 2016 2017 2018 Ano 2014 2015 2016 2017 2018 105 3) Situação pretendida: perfil dos docentes e técnicos da unidade em janeiro de 2018 (preencher o quadro abaixo demonstrando a situação pretendida para 2018) 106 Docente Titulação Situação Área de atuação Técnico Titulação Situação Área de atuação APÊNDICE IV – RELAÇÃO NOMINAL DE SERVIDORES DOUTORANDO DO IFRO DOUTORANDOS IFRO 20131 Área Servidor (a) Alice Maria Dahmer Previsão Qualificação 2016 Antonio Neri Azevedo Rodrigues Set/2014 Fabiana Alves Demeu 2016 Ciências Agrárias Fabiano Gama De Sousa 07 Jorge Motta Da Rocha 2015 2014 Defesa Instituição de Destino Universidade Regional Integrada 2017 do Alto Uruguai e das Missões (RS) Universidade Dez/2014 Federal do Paraná Universidade 2016 Federal do Pará Universidade 2016 Estadual do Sudoeste da Bahia 2015 Universidade Federal Rural de Pernambuco 107 Rafael Henrique Pereira dos Reis Jan/2014 Universidade Fev/2014 Federal de Mato Grosso Universidade Federal de Santa Catarina Universidade Ciências Exatas e Federal de Goiás Universidade Federal da Paraíba Universidade Federal Fluminense Universidade Federal do Rio Grande do Sul Carlos Eduardo Mounic Silva 2015 2018 Amanda Feitosa Cidade 2014 2015 João Abílio Diniz 2013 2013 Juliano Fischer Naves 2014 2016 2014 2015 Realizada 2015 INPA Ciências Exatas e da Terra Wmekson Oliveira Santos 07 Andreza Mendonça Lorena de Souza Tavares 2013 2014 Universidade Federal de Mato Grosso Luiz Américo da Silva do Vale 2012 2014 USP Ribeirão Preto 1 Levantamento realizado em novembro de 2013 por meio de Formulário individual preenchido pelos Servidores via aplicativo Google Docs. Edailson de Alcântara Corrêa 2016 2016 2017 2015 2015 2016 2017 Universidade Federal de Rondônia 2013 2014 Universidade Federal de Viçosa 07/2015 01/2017 Universidade Federal de Mato Grosso Jania Maria de Paula Nov/2014 Dez/2015 Josélia Fontenele Batista Realizada 2014 Elaine Oliveira Costa de Carvalho Ciências Biológicas Maria do Socorro Calixto de Oliveira 05 Ricardo Teixeira Gregório de Andrade Gilmar Alves Lima Junior Edilberto Fernandes Syryczyk Ciências Humanas 108 Maria da Rocha Ramos 2014 2016 Rosa Martins Costa Pereira 2014 2015 Xênia de Castro Barbosa 2014 2014 Lediane Fani Felzke 2014 2015 Rosenilda Aparecida Pulcinelli 2013 2013 08 Ciências da Saúde Rafael Ayres Romanholo 01 Engenharias 01 Universidade Federal do Amazonas 2014 Letícia Carvalho Pivetta Marinho Celestino de Souza Filho Linguística, Letras e Sandra Aparecida Fernandes Artes Lopes Ferrari 03 Márcia Letícia Gomes 2012 2013 2014 2016 Fev 2016 2014 2014 Universidade Federal de Rondônia Universidade Federal de Rondônia Universidade Federal do Amazonas Universidade Federal do Paraná Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro - UTAD Universidade Federal do Paraná Universidade Federal do Paraná Universidade de Brasília Faculdade Superior de Teologia - RS Universidade de Trás-os- Montes e Alto Douro - UTAD Universidade Federal de Santa Maria Ago 2016 UNISINOS (RS) 2015 UNESP 2015 Universidade Federal do Rio Grande - FURG Multidisciplinar 02 Rodrigo Alécio Stiz Sergio Francisco Loss Franzin Jul 2016 Jul 2017 Universidade Federal de Rondônia 2015 2015 Universidade Federal de Rondônia 109 APÊNDICE V – SOLICITAÇÃO DE APOIO FINANCEIRO1 Quadro 01 – Resumo de Indicadores, Objetivos e Metas QUANT. DE BOLSAS* VALOR Nº de cotas de Auxílio Moradia Total 2014 30 792.000,00 396.000,00 1.188.000,00 2015 40 1.056.000,00 528.000,00 1.584.000,00 2016 45 1.188.000,00 594.000,00 1.782.000,00 2017 45 1.188.000,00 594.000,00 1.782.000,00 2018 40 1.056.000,00 528.000,00 1.584.000,00 Total 200 ANO 5.280.000,00 2.640.000,00 7.920.000,00 Observação: Valor da bolsa: R$2.200,00; Valor do Auxílio Moradia: R$1.100,00 110 1 Cálculo realizado com base no número de servidores matriculados até dezembro de 2013 em cursos de doutorado recomendados pela CAPES e considerando o número de servidores que enviaram seus projetos de pesquisa para serem anexados ao PLANFOR. APÊNDICE VI – CONTRIBUIÇÕES PARA O APERFEIÇOAMENTO DO PLANFOR Considerando a necessidade de atender a política de formação de pessoal da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) para a redução das desigualdades regionais e intrarregionais no que diz respeito à capacitação de pessoal, formação e consolidação de grupos de pesquisa, expansão e fortalecimento da pós-graduação, bem como, a possibilidade de estabelecer condições concretas para a criação de novos cursos e programas de pósgraduação, apresentamos abaixo algumas contribuições para o aperfeiçoamento do PLANFOR. Quadro 01 – Resumo de Indicadores, Objetivos e Metas Contribuição Proposta Justificativa As ações institucionais não são desenvolvidas somente por uma categoria de profissionais. Inserção dos Técnicos Administrativos no PLANFOR O investimento em apenas uma categoria profissional descaracteriza a formação como política institucional e gera desigualdades dentro da Consolidação do Inserção dos Técnicos própria instituição e auxilia, ao PLANFOR como Administrativos no invés de combater, a falta de Prodoutoral ou Criação de uma política Programa específico a esses democratização no acesso à de formação educação. continuada stricto servidores. sensu de servidores É importante o investimento das IFES. em mestrados e em formas que possibilitem Análise da Revisão anual do a qualificação em áreas PLANFOR para a concessão necessárias, mas inexistentes de MINTER e DINTER ou disponíveis somente em programas cujas notas estão abaixo do mínimo exigido em instituições da região. * A serem quantificadas pelas instituições 111 APÊNDICE VII – TERMO DE COMPROMISSO INSTITUCIONAL O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, como instituição de origem dos Servidores que participarão do Programa de Formação Doutoral Docente - PRODOUTORAL e em cumprimento à Portaria n. 140, de 02 de outubro de 2013 que o regulamentou, assume as seguintes responsabilidades perante a Capes: i.1. Criar condições adequadas para a consecução das metas estabelecidas no Planfor; i.2. Definir critérios institucionais para a seleção dos bolsistas de acordo com o Planfor; i.3. Criar uma Comissão Gestora, com representação de diferentes setores, para o acompanhamento do Programa, presidida pelo Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação; 112 i.4. Consolidar grupos de pesquisa para posterior criação de novos programas de pós-graduação, com ênfase em programas de doutoramento; i.5. Realizar concursos públicos e a contratar servidores nas áreas estratégicas e prioritárias. i.6. Cadastrar nos sistemas da Capes os candidatos selecionados para o recebimento de bolsas de estudos e de auxílio moradia; i.7. Manter o afastamento do servidor durante o período de recebimento da bolsa; i.8. Arcar com as despesas de deslocamento do servidor durante sua qualificação; i.9. Estimular o servidor, com políticas específicas relacionadas às condições para seu retorno à instituição, a concluir o doutorado até o fim do período de recebimento da bolsa; i.10. Manter a documentação comprobatória (habilitação/seleção) e termo de compromisso assinado pelo bolsista, conforme modelo a ser disponibilizado pela Capes, pelo período mínimo de 5 (cinco) anos após o cancelamento ou término de vigência da bolsa; i.11. Instaurar processo administrativo, assegurando o contraditório e a ampla defesa e concluindo objetivamente sobre a ocorrência de eventuais infrações cometidas pelos respectivos beneficiários do Prodoutoral e/ou prepostos da instituição que descumprirem as normas contidas no Regulamento do PRODOUTORAL/CAPES/2013. Porto Velho, 03 de dezembro de 2013. Natanael de Carvalho Pereira Reitor Substituto 113 APÊNDICE VIII – PROJETOS DE PESQUISA DOS DOUTORANDOS DO IFRO Área Servidor (a) Alice Maria Dahmer Antonio Neri Azevedo Rodrigues Carlos Eduardo Mounic Silva Ciências Agrárias Fabiana Alves Demeu 07 Fabiano Gama De Sousa 114 Jorge Motta Da Rocha Qualificação 2016 Set/2014 Defesa 2015 2018 Universidade Federal de Santa Catarina 2016 2016 Universidade Federal do Pará 2016 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia 2015 Universidade Federal Rural de Pernambuco 2015 2014 Universidade Fev/2014 Federal de Mato Grosso Jan/2014 Andreza Mendonça Realizada 2015 2013 2013 2014 2015 2014 2016 2016 2017 2015 2015 2016 2017 Edailson de Alcântara Corrêa Elaine Oliveira Costa de Ciências Biológicas Carvalho Maria do Socorro Calixto de Oliveira Ricardo Teixeira Gregório de Andrade Instituição de Destino Universidade Regional Integrada 2017 do Alto Uruguai e das Missões (RS) Universidade Dez/2014 Federal do Paraná Rafael Henrique Pereira dos Reis Ciências Exatas e João Abílio Diniz da Terra 03 Wmekson Oliveira Santos 04 Previsão INPA Universidade Federal da Paraíba Universidade Federal do Rio Grande do Sul Universidade Federal do Amazonas Universidade Federal de Rondônia Universidade Federal de Rondônia Universidade Federal de Rondônia Edilberto Fernandes Syryczyk Jania Maria de Paula Ciências Humanas Josélia Fontenele Batista 06 Engenharias 01 07/2015 01/2017 Nov/2014 Dez/2015 Realizada 2014 Maria da Rocha Ramos 2014 2016 Rosa Martins Costa Pereira 2014 2015 Xênia de Castro Barbosa 2014 2014 Letícia Carvalho Pivetta 2014 2016 Marinho Celestino de Souza Linguística, Letras e Filho Artes Sandra Aparecida Fernandes 02 Lopes Ferrari Rodrigo Alécio Stiz Fev 2016 Universidade Federal do Amazonas Universidade Federal do Paraná Universidade de Trás-os-Montes e Alto Douro - UTAD Universidade Federal do Paraná Universidade Federal do Paraná Universidade Federal de Santa Maria Ago 2016 UNISINOS (RS) UNESP 115 2014 2015 Jul 2016 Jul 2017 Universidade Federal de Rondônia 2015 2015 Universidade Federal de Rondônia Multidisciplinar 02 Sergio Francisco Loss Franzin Universidade Federal de Mato Grosso 116