PLANO INSTITUCIONAL DE
FORMAÇÃO DOS
SERVIDORES DO IFRO
2014-2018
EDITORIAL
Presidente da República
Dilma Vana Rousseff
Câmpus Porto Velho Zona Norte
Miguel Fabrício Zamberlan
Ministro da Educação
Aloizio Mercadante Oliva
Câmpus Vilhena
Maria Fabíola Moraes da Assumpção
Santos
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
Marco Antônio de Oliveira
INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO,
CIÊNCIA E TECNOLOGIA DE RONDÔNIA
Assessores Especiais da Reitoria
Clayton Eduardo dos Santos
Gersoney Tonini Pinto
Roberto Bagattini Portella
Reitor
Écio Naves Duarte
Assessoria de Comunicação e Eventos
Viviane Cristina Camelo
Pró-Reitor de Extensão
Dauster Souza Pereira
EQUIPE PROPESP
Pró-Reitora de Ensino
Silvana Francescon Wandroski
Pró-Reitor de Planejamento e Administração
Natanael de Carvalho Pereira
Pró-Reitor de Desenvolvimento Institucional
Jackson Bezerra Nunes
Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação e
Pós-Graduação
Uberlando Tiburtino Leite
Pró-Reitor de Pesquisa, Inovação e
Pós-Graduação
Uberlando Tiburtino Leite
Coordenadora de Pesquisa e Inovação
Giselle Cavalcante Saldanha de
Andrade
Coordenadora de Pós-Graduação
Rosa Martins Costa Pereira
Diretor de Gestão De Pessoas
Kelly Cristiane Catafesta
Pedagoga/Supervisão
Gisele Caroline Nascimento dos
Santos
Diretor de Tecnologia da Informação
Jhordano Malacarne Bravim
Técnica em Assuntos Educacionais
Solimaria Pereira Lima
Câmpus Ariquemes
Osvino Schimidt
Administradora
Denise Araújo de Oliveira
Câmpus Cacoal
Juliano Cristhian Silva
Coordenadora de Área de Gestãode Processos
Educacionais – PIBID
Auzeni Maria Alves Nunes
Câmpus Colorado do Oeste
Carlos Henrique dos Santos
Câmpus Ji-Paraná
Vonivaldo Gonçalves Leão
Câmpus Porto Velho Calama
Mercia Gomes Bessa Coelho
Coordenadora do Programa Ciência Sem Fronteiras
Elizangélica Fernandes da Silva
Assistente Administrativo
Fabiano Martins da Silva
Coordenação Geral de elaboração do PLANFOR
Rosa Martins Costa Pereira
APRESENTAÇÃO
A qualificação de servidores do Instituto Federal de Educação, Ciência e
Tecnologia de Rondônia, em nível stricto sensu, e o consequente impacto nas
atividades de ensino, pesquisa e extensão desenvolvidas em suas diferentes
unidades é uma preocupação e compromisso institucional, abraçado não apenas
pelos gestores, mas também pelos próprios servidores.
No I Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão (I ENPEX) realizado em agosto
de 2013 constatou-se a necessidade de fortalecer os grupos de pesquisa existentes
e propiciar a criação de novos grupos que pesquisem problemáticas da educação,
ciência e tecnologia no contexto amazônico, assim como, a necessidade de investir
na integração das ações, programas e projetos de ensino, pesquisa e extensão.
4
Ao considerar que a integração deve acontecer inicialmente no interior da
própria Instituição, o presente PLANO DE FORMAÇÃO DOUTORAL (PLANFOR)
do IFRO não contempla apenas os Servidores Docentes, mas, também, os TécnicosAdministrativos; uma vez que está em tramitação na Instituição o Plano de Apoio à
Formação Acadêmica de Servidores do IFRO, proposta elaborada, em agosto de
2013, de forma conjunta pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação
(PROPESP) e Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP). Ainda que atualmente seja
mínimo o número de técnicos-administrativos do IFRO que estejam cursando
doutorado (apenas um), é interesse da instituição proporcionar o desenvolvimento
das pessoas como um todo, independente de sua categoria profissional.
Portanto, este Plano tem como princípio a ideia de que o desenvolvimento da
ciência e da tecnologia passa, necessariamente, pelo investimento na formação
de pessoal, sejam Professores que atuam nas salas de aulas, sejam Técnicos que
assessoram, nos Câmpus e na Reitoria, as atividades de ensino, pesquisa, extensão
e gestão, sistematizando ou propondo políticas institucionais.
SUMÁRIO
Lista de Tabelas e Gráficos.................................................................. 8
Lista de Quadros................................................................................ 9
Lista de Siglas.................................................................................... 11
1 Bases do Plano Institucional de Formação de Servidores........................ 15
1.1 Procedimentos para Elaboração do Planfor.................................... 19
1.2 Demandas para Bolsas de Doutorado 2014-2018........................... 24
1.2.1 Demandas por Área de Conhecimento................................. 25
1.2.2 Demanda por Tempo de qualificação e Defesa...................... 25
1.2.3 Demanda por Localização da Instituição de
Destino e Auxílio Moradia.................................................. 26
1.3 Compromissos Institucionais......................................................... 27
2 Planejamento Acadêmico-Institucional................................................. 30
2.1 Políticas de Ensino...................................................................... 31
2.1.1 Políticas de ensino para os cursos técnicos de nível
médio e de graduação....................................................... 33
2.2 Programa Institucional de Bolsa de Iniciação a Docência
– PIBID/IFRO: Atuação E Perspectivas.............................................. 36
2.3 Ciência sem Fronteiras................................................................... 38
2.4 Políticas de Pós-Graduação............................................................ 39
2.5 Políticas de Formação Inicial e Continuada....................................... 41
2.6 Políticas de Extensão .................................................................... 42
2.6.1 Breve descrição dos objetivos e metas para Extensão no IFRO....... 43
2.6.1.1 Metas para Extensão no IFRO........................................... 44
2.7 Pesquisa no IFRO: Política, Ações, Projetos/Bolsas
Vigentes e Perspectivas.................................................................. 45
5
2.8 Comitê de Ética em Pesquisa e Inovação do IFRO.............................. 63
2.9 Política de Atuação e Ações do Núcleo de Inovação
Tecnológica do Instituto Federal de Rondônia NIT/IFRO...................... 63
3 Plano de Gestão de Pessoas............................................................. 64
3.1 Síntese das Políticas de Qualificação de Docentes
e Técnicos Administrativos........................................................... 64
3.2 Resumo das Ações Institucionais de Expansão e de
Qualificação do Quadro Docente Previstas
para os Próximos Cinco Anos...................................................... 67
3.3 Cronograma das Ações de Qualificação do
Quadro Docente para o Período de Cinco Anos............................. 70
4 Áreas Estratégicas a Serem Contempladas
pelo Programa Prodoutoral................................................................ 70
4.1 Linhas de Pesquisa Existentes no IFRO............................................ 70
6
4.2 Área de Concentração: Ciências Agrárias..................................... 72
4.3 Área de Concentração: Ciências da Saúde.................................... 74
4.4 Área de Concentração: Ciências Exatas e da Terra......................... 75
4.5 Área de Concentração: Ciências Biológicas................................... 76
4.6 Área de Concentração: Ciências Sociais Aplicadas........................ 77
4.7 Área de Concentração: Linguística, Letras e Artes........................... 78
4.8 Área de Concentração: Ciências Humanas.................................... 79
4.9 Prodoutoral: Áreas Estratégicas para o IFRO.................................. 83
5 Definição dos Objetivos e Metas do PLANFOR da Instituição................. 88
6 Processo Seletivo dos Participantes do Programa.................................. 89
7 Solicitação de Apoio no Âmbito do Programa Prodoutoral .................... 91
8 Plano de Avaliação e de Acompanhamento de Desempenho da
Instituição e dos Bolsistas.................................................................. 92
9 Condições de Infraestrutura, de Apoio e de Financiamento.................... 92
10 Instrumentos Obrigatórios a Serem Anexados ao PLANFOR ................ 96
11 Termos de Compromisso a Serem Anexados ao PLANFOR ................. 97
12 Referências................................................................................... 97
13 Apêndices.................................................................................... 97
APÊNDICE I –Quadro-Resumo de Indicadores, Objetivos e Metas........... 98
APÊNDICE II – Conformidade entre o PLANFOR e o Regulamento
do Programa de Formação Doutoral
Docente – Prodoutoral................................................ 99
APÊNDICE III – Modelo de Plano de Avaliação e
Acompanhamento de Servidores
em Formação - Doutorado........................................... 100
APÊNDICE IV – Relação Nominal de Servidores
Doutorando do IFRO.................................................. 107
APÊNDICE V – Solicitação de Apoio Financeiro................................... 110
APÊNDICE VI – Contribuições para o
Aperfeiçoamento do PLANFOR.................................... 111
APÊNDICE VII – Termo de Compromisso
Institucional............................................................... 112
APÊNDICE VII – Projetos de Pesquisa
dos Doutorandos do IFRO........................................... 114
7
LISTA DE TABELAS E GRÁFICOS
Tabela 1 – Matrículas – 2013............................................................... 31
Gráfico 1 - Situação Funcional dos Servidores em Formação ................... 20
Gráfico 2 – Bolsas de Pesquisa ............................................................ 24
Gráfico 3 - Distribuição de Doutorandos por Área de Conhecimento.......... 24
Gráfico 4 - Demanda por Bolsas para Doutorandos
com formação em curso...................................................... 26
Gráfico 5 - Distribuição Espacial das Instituições de Destino...................... 26
Gráfico 6 - Levantamento das Ações de Capacitação – 2013................... 66
8
Gráfico 7- Levantamento das Regiões de Destino das
Capacitações – 2013........................................................... 67
Gráfico 8 - Distribuição de Grupos de Pesquisa por Área de Conhecimento71
LISTA DE QUADROS
Quadro 1 - Quantitativo de Doutores do IFRO por Área........................... 20
Quadro 2 - Quantitativo de Mestres do IFRO por Área............................. 21
Quadro 3 - Quantidade de Doutorandos por Área de Conhecimento......... 25
Quadro 4 – Localização das Instituições de Destino................................. 27
Quadro 5 – Quantitativo de Cursos por Nível e Modalidade.................... 35
Quadro 6 – Subprojetos PIBID.............................................................. 36
Quadro 7 – Detalhamento das Despesas PIBID....................................... 37
Quadro 8 – Metas do CsF................................................................... 39
Quadro 9 - A Pós-Graduação Lato Sensu do IFRO................................... 41
Quadro 10 - Projetos Aprovados no Programa
Pesquisador Iniciante – IFRO.............................................. 48
Quadro 11 – Projetos Aprovados no PIBIC............................................. 50
Quadro 12 – Projetos Aprovados no PIBITI............................................. 50
Quadro 13 – Projetos Institucionalizados no PIBIC................................... 51
Quadro 14 – Projetos Institucionalizados no PIBITI .................................. 51
Quadro 15 – Projetos Institucionalizados no Campus Ariquemes................ 52
Quadro 16 – Projetos Institucionalizados no Campus Cacoal.................... 53
Quadro 17 – Projetos Institucionalizados no Campus Ji-Paraná.................. 55
Quadro 18 – Projetos Institucionalizados no Campus Porto Velho Calama... 61
Quadro 19 – Projetos Institucionalizados no Campus Porto Velho Z. Norte.. 62
Quadro 20 – Projetos Institucionalizados na Reitoria................................ 62
9
Quadro 21 – Ações de Qualificação – 2014/2018................................. 70
Quadro 22 - Critérios para Concessão de Bolsa – Tempo de serviço.......... 90
Quadro 23 - Critérios para Concessão de Bolsa – Adequação às linhas de formação e atuação no IFRO................................................................... 90
Quadro 24 – Instituição de Destino e Fases do Trabalho.......................... 91
Quadro 25 – Previsão de Bolsas – 2014/2018....................................... 91
Quadro 26 – Critérios e Pontuações...................................................... 91
Quadro 27 - Plano de Trabalho de Investimentos do IFRO......................... 95
10
LISTA DE SIGLAS
ASCOM
Assessoria de Comunicação e Eventos
CAPES
Coordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior
CCsF
Coordenação do Ciência sem Fronteiras
Cefets
Centros Federais de Educação Profissional e Tecnológica
CEPI
Comitê de Ética em Pesquisa e Inovação
CGP
Coordenação de Gestão de Pessoas
CNPq
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico
CONEP
Comissão Nacional de Ética em Pesquisa
CONIF
Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação
Profissional, Científica e Tecnológica
CONPEX
Congresso de Pesquisa e Extensão
CPI
Coordenação de Pesquisa e Inovação
CPIBID
Coordenação do PIBID
CPOSG
Coordenação de Pós-Graduação
CPOSG
Coordenação de Pós-Graduação
CsF
Ciência sem Fronteiras
DGP
Diretoria de Gestão de Pessoas
DINTER
Doutorado Interinstitucional EaD
Educação a Distância
EJA
Educação de Jovens e Adultos
ENPEX
Encontro de Dirigentes de Ensino, Pesquisa e Extensão
EPT
Educação Profissional e Tecnológica
FAPERO
Fundação de Amparo a Pesquisa de Rondônia
11
12
IES
Instituição de Ensino Superior
IFES
Instituições Federais de Ensino Superior
IFRO
Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia
MCTI
Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação
MEC
Ministério da Educação
MINTER
Mestrado Interinstitucional
NAPNEs
Núcleos de Atendimento às Pessoas com Necessidades Específicas
NII
Núcleo de Internacionalização Institucional
NIT
Núcleo de Inovação tecnológica
PAC
Plano Anual de Capacitação
PDI
Plano de Desenvolvimento Institucional
PIBIC
Programa de Bolsas de Iniciação Cientifica no Ensino Médio
PIBID
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência
PIBITI
Programa Institucional de Bolsas de Inovação Tecnológica
PIPEX
Programa de Internacionalização da Pesquisa e Extensão
PLANFOR
Plano de Formação Doutoral
PNDL
Plano Nacional do Livro Didático
PRODIN
Pró-Reitoria de Desenvolvimento Institucional
Prodoutoral
Programa de Formação Doutoral Docente
PROEJA
Educação Profissional Integrada a Educação Básica na Modalidade
da Educação de Jovens e Adultos
PROEN
Pró-Reitoria de Ensino
PROEX
Pró-Reitoria de Extensão
PROPESP
Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação
REDI
Revista de Desenvolvimento e Inovação
SETEC
Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica
SINAES
Sistema Nacional de Avaliação do Ensino Superior
TCC
Trabalho de Conclusão de Curso
TIC
Tecnologias da Informação e da comunicação
UFRRJ
Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro
UNESCO
Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e
a Cultura
UNIR
Universidade Federal de Rondônia
13
14
1 BASES DO PLANO INSTITUCIONAL DE FORMAÇÃO
DE SERVIDORES
A Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica teve seu
início no ano de 1909, com a criação de 19 (dezenove) Escolas de Aprendizes
e Artífices, que antecederam os conhecidos Centros Federais de Educação Profissional e Tecnológica (Cefets). Desde seu início, as “Escolas Técnicas” foram vistas
como uma política governamental para ascensão social por meio do trabalho e,
progressivamente, foi-se construindo uma identidade vinculada à criação e disponibilização de ciência e tecnologia.
Criado pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, o Instituto Federal
de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia (IFRO) é uma autarquia federal, vinculada ao Ministério da Educação (MEC). O IFRO tem se especializado
na oferta de educação profissional e tecnológica nas diferentes modalidades de
ensino para os diversos setores da economia, na realização de pesquisa e no
desenvolvimento de novos produtos e serviços, com estreita articulação com os
setores produtivos e com a sociedade, dispondo de mecanismos para educação
continuada.
Desde 2009, ano do início do processo de expansão da Rede Federal, o Instituto Federal de Rondônia tem vivido um processo de significativa expansão e de
consolidação das suas atividades. Em 2009, apenas as Unidades de Ji-Paraná e
de Colorado do Oeste já tinham iniciado suas atividades. Em 2013, após apenas
5 (cinco) anos de implantação, a configuração da Instituição é esta: uma Reitoria;
7 (sete) Câmpus implantados e em funcionamento (Ariquemes, Cacoal, Colorado
do Oeste, Ji-Paraná, Porto Velho Calama, Porto Velho Zona Norte e Vilhena); e um
Câmpus em implantação (Guajará-Mirim).
Essa expansão arrojada, tanto da estrutura física quanto quadro de pessoal
e das ações institucionais, trouxe desafios importantes para essa nova Instituição
(que possui unidades situadas em locais que variam de centros urbanos à faixa
de fronteira internacional, que desenvolve ações e projetos com temáticas e demandas variadas – da agropecuária à indústria e serviços), com destaque para a
elevada discrepância no nível de titulação dos Servidores. Essa situação é historicamente enfrentada pelas Instituições localizadas na Região Norte e, principalmente, no Estado de Rondônia em comparação ao restante do país.
Ao considerar que a integração deve acontecer inicialmente no interior da
própria Instituição, o PLANO DE FORMAÇÃO DOUTORAL (PLANFOR) do IFRO
não contempla apenas os Servidores Docentes, mas, também, os Técnicos-Administrativos; uma vez que está em tramitação na Instituição o Plano de Apoio à
15
Formação Acadêmica de Servidores do IFRO, proposta elaborada, em agosto de
2013, de forma conjunta pela Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação
(PROPESP) e Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP).
O Plano de Apoio à Formação Acadêmica dos Servidores do IFRO parte do
princípio de que o desenvolvimento da ciência e da tecnologia passa, necessariamente, pelo investimento na formação de pessoal, sejam Professores que atuam
nas salas de aulas, sejam Técnicos que assessoram, nos Câmpus e na Reitoria, as
atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão, sistematizando ou propondo
políticas institucionais.
O apoio à formação de pessoal proposto pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), por meio do Programa de Formação
Doutoral Docente (Prodoutoral), propõe um esforço compartilhado entre a CAPES
e as IFES para estimular a elaboração e a implementação de estratégias para a
melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão. Outro objetivo do Prodoutoral é
apoiar esforços institucionais para a capacitação, visando à consolidação de grupos de pesquisa e à formação de programas de pós-graduação, especialmente
em Instituições localizadas nas regiões menos desenvolvidas do País.
16
Consciente da importância de se investir na formação de seus Servidores
para o alcance dos citados objetivos, o IFRO tem realizado diferentes ações para
qualificação, tanto em cursos de curta duração – mais voltados às demandas setoriais, quanto na formação acadêmica inicial e continuada.
Atualmente, o maior número de doutores do IFRO concentra-se na área de
Ciências Agrárias e no Câmpus Colorado do Oeste, unidade mais antiga do
Instituto. A expansão da rede federal com a consequente criação de novos câmpus em diferentes municípios de Rondônia e com diferentes perfis de pesquisa e
demandas sociais, apresenta hoje um desafio fundamental para o crescimento da
instituição, exigindo, portanto, não apenas o fortalecimento de grupos de pesquisa existentes e apoio aos doutores existentes, mas também um grande esforço institucional para apoiar a formação de doutores em outras áreas do conhecimento.
Nesse sentido, este Plano de Formação Institucional foi elaborado com base
nas seguintes diretrizes:
a. Institucionalização da Formação Inicial e Continuada do Quadro
de Servidores
Institucionalizar a formação continuada dos Servidores é uma necessidade
da qual as instituições não podem se abster, sob pena de desvalorizar profissionalmente as pessoas que nela trabalham, prejudicando e dificultando o crescimento institucional e o compromisso social para o qual a instituição fora criada.
Além disso, é fato que, se não receber apoio institucional durante o seu processo
formação, especialmente em cursos de longa duração (como os Stricto sensu), o
Servidor fará opção por outra Instituição que o faça; e, por conseguinte, levará
consigo toda a experiência acumulada e investimentos anteriores feitos para sua
capacitação, obrigando a Instituição anterior a renovar seu quadro, o que, na
maioria das vezes é feito com pessoal com capacidade técnica limitada para o
desenvolvimento das atividades institucionais.
Em Relatório sobre a Ciência, a UNESCO aponta a existência de um fenômeno conhecido como “evasão de cérebros”, resultante da incapacidade de uma
instituição em competir com pacotes atrativos de compensação oferecidos por
outras instituições aos profissionais com titulação mais elevada (CRUZ, 2010). Isto
é, os profissionais mais titulados são atraídos para outras instituições em razão da
ausência de uma política interna de valorização, o que dificulta consideravelmente o fluxo do conhecimento e seu desenvolvimento1.
Desse modo, ao contribuir para a formação de um Especialista, Mestre ou
Doutor, o IFRO estará cumprindo sua missão institucional, segundo a qual, além
de instrumentalizar pessoas para ocupações especializadas, a Instituição deverá
agregar à preparação para o trabalho uma formação acadêmica capaz de impulsionar o avanço científico e tecnológico.
Atualmente, o Instituto Federal de Rondônia possui 709 (setecentos e nove)
Servidores, sendo 325 (trezentos e vinte e cinco) Docentes e 382 (trezentos e oitenta e dois) Técnicos-Administrativos. A institucionalização da formação dos Servidores no IFRO não está restrita apenas ao quadro Docente, mas a todos os Servidores da Instituição. No Instituto, há Técnicos-Administrativos realizando pesquisas
em parceria com Docentes, liderando grupos de pesquisa e coordenando projetos institucionalizados. Entretanto, a titulação desses profissionais ainda está bem
aquém do desejável para uma Instituição de ensino com o porte e a importância
do IFRO. Com o objetivo de melhorar esse quadro, o IFRO investirá não apenas
na qualificação de Servidores Docentes, mas também de Técnicos-Administrativos,
concebendo que o crescimento da instituição depende da formação de todos.
b. Integração entre Ensino, Pesquisa e Extensão
Tão propalada como o tripé da educação de qualidade, a integração desses
três componentes fundamentais no processo educativo ainda é um desafio para a
maioria das instituições. Observa-se que grande parte da dificuldade em se integrar tais componentes advém da dificuldade de as pessoas e, em maior parte, as
instituições, compreenderem o que significa integrar.
Só há necessidade de integrar o que foi dividido historicamente, e por isso,
é fruto de uma ação deliberada e intencional de separação. Entretanto, o mesmo
1
PEREIRA, Rosa M. C. Anais do I Seminário de Dissertações e Teses. Porto Velho: IFRO, 2011.
17
instrumento, a intencionalidade, pode ser utilizado para realizar a integração.
Fala-se tanto em formação integrada, ensino médio integrado ao técnico, integração entre grupos de pesquisa... Mas, o que é integrar? Integrar, segundo Garcia,
Moura e Ramos (2007)2, é compreender as partes no seu todo ou da unidade no
diverso, não significa, portanto, subjugação de alguma parte à outra.
Não se pode, desse modo, integrar quando se pensa que o ensino é mais
importante do que a pesquisa ou a extensão. Para integrar é preciso compreender
ensino, pesquisa e extensão como elementos indissociáveis no processo educativo,
isto é, que possuem características peculiares presentes em uma totalidade social.
A ausência de qualquer um desses elementos culmina em uma formação fragmentada e que não atende mais às demandas do século XXI.
18
As primeiras tentativas realizadas pelo IFRO para integrar alguns desses elementos aconteceu em 2013, com a realização do I Encontro de Dirigentes de Ensino, Pesquisa e Extensão (I ENPEX, agosto de 2013) e do I Congresso de Pesquisa
e Extensão do IFRO (I CONPEX, outubro de 2013). Foram ações importantes que
mobilizaram alunos do Ensino Médio à Pós-Graduação, professores, técnicos, escolas da rede pública e outros parceiros. Entretanto, sabe-se que os resultados desses eventos são processo e não produto. Por este motivo, esta é uma das diretrizes
do PLANFOR, realizar a integração entre ensino, pesquisa e extensão, inclusive na
própria formação e atuação dos Servidores.
c. Reestruturação dos Grupos de Pesquisa
No IFRO, os grupos de pesquisa foram criados com base nas demandas dos
próprios Servidores, sem um planejamento institucional e integrado das áreas. Isso
ocasionou a criação de linhas de pesquisa meio que “personalizadas”, que eram
enfraquecidas a medida que os Servidores que as tinham proposto saíam da Instituição. Outra consequência negativa é que boa parte dos grupos e das linhas de
pesquisa não está alinhada com os objetivos da Instituição nem com as demandas
do IFRO e para a região.
Desse modo, por meio deste Plano e das ações integradas entre a Coordenação de Pesquisa e Inovação e a Coordenação de Pós-Graduação, ambas
vinculadas à Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, pretende-se
reestruturar os Grupos de Pesquisa, iniciando pelo diagnóstico de suas atividades
e produções científicas, além da regulamentação das atividades desenvolvidas
pelos grupos de pesquisa certificados pelo IFRO.
Contudo, para a reorganização dos grupos de pesquisa já existentes no Instituo, com a revisão das suas linhas de pesquisa e da sua atuação, é indispensável
o apoio institucional aos mesmos, por meio da disponibilização de estrutura física,
2
GARCIA, Sandra Regina de Oliveira; MOURA, Dante H.; RAMOS, Marise N. Educação
profissional técnica de nível médio integrada ao ensino médio. Brasília: MEC, 2007. (Documento Base)
bibliografia, condições de estudo e de desenvolvimento de trabalhos de campo e
de divulgação científica, por meio de ações rotineiras, previstas no planejamento
anual das Pró-Reitorias e dos Câmpus e de editais específicos, buscando diuturnamente a integração entre ensino, pesquisa, extensão e gestão.
1.1 PROCEDIMENTOS PARA ELABORAÇÃO DO PLANFOR
Ao considerar que as informações referentes aos Servidores que estão
com a formação em curso (mestrandos e doutorandos) não constavam em suas
fichas funcionais individuais, impossibilitado, assim, que as Coordenações locais
de gestão de pessoas pudessem realizar um levantamento da situação real de
formação no IFRO, a Coordenação de Pós-Graduação da Pró-Reitoria de Pesquisa,
Inovação e Pós-Graduação (CPOSG/PROPESP) realizou um levantamento,
utilizando o aplicativo Google Docs, com a finalidade de conhecer o quantitativo
em formação, as áreas e as demandas de Servidores que atualmente estão
cursando Pós-Graduação Stricto sensu(Mestrado ou Doutorado). Uma síntese
desse levantamento será apresentada nas próximas linhas.
O IFRO possui atualmente 34 (trinta e quatro) Servidores cursando doutorado
e 76 (setenta e seis) cursando mestrado, totalizando 108 (cento e oito) Servidores
em processo de formação Stricto sensu. Responderam ao formulário enviado para
todos os servidores por meio do e-mail institucional, via aplicativo Google Docs,
86 (oitenta e seis) servidores, sendo 26 (vinte e seis) doutorandos e 60 (sessenta)
mestrandos. Isto significa que dos 108 (cento e oito) servidores em formação apenas 22 (vinte e dois) não participaram do levantamento, entretanto, realizamos o
cruzamento entre os dados levantados pelo aplicativo com o quadro de pessoal
que solicitamos a cada câmpus e reitoria.
Responderam ao levantamento, 26 (vinte e seis) dos 32 (trinta e dois) doutorandos, e 60 (sessenta) dos 76 (setenta e seis) mestrandos do Instituto; o que pode
ser considerada uma boa participação, principalmente dos doutorandos.
Destaca-se que, dos 34 (trinta e quatro) servidores do IFRO que estão cursando doutorado atualmente, apenas 1 (um) é Técnico-Administrativo. Por este Plano,
a Instituição deseja incluir os Técnicos-Administrativos para concessão de bolsas no
Prodoutoral e, caso esta demanda não seja aceita para esta edição do Programa, a
inclusão dos Técnicos permanece como proposta aos gestores do Programa.
Ressalta-se que este PLANFOR já prevê, como compromisso institucional do
IFRO, a valorização e o investimento da formação de todos os Servidores da Instituição, independentemente do seu cargo.
Ao considerar a crescente disponibilidade de cursos de Pós-Graduação ofertados por Instituições públicas e privadas e as proposições de parcerias futuras
19
a serem celebradas pelo IFRO – com a finalidade de elevar a titulação de seus
Servidores, o quantitativo de mestrandos e doutorandos deverá aumentar substancialmente a partir de 2014.
É importante destacar também que, dos 86 (oitenta e seis) Servidores que
estão cursando Pós-Graduação Stricto sensu e responderam ao formulário, apenas 12 (doze), o que corresponde a 14% do total, possuem afastamento integral,
conforme se pode observar no gráfico abaixo:
Gráfico 1 - Situação Funcional dos Servidores em Formação
mento
a
t
s
a
f
A tegral
In
14%
Afastamento
Parcial
7%
Sem
Afastamento
79%
20
Fonte: CPOSG/PROPESP, nov. 2013.
Constatou-se, também, a existência de 6 (seis) Servidores em afastamento
parcial, que corresponde a 7% do total de Servidores em formação Stricto sensu.
Essa informação, aparentemente, pressupõe a ocorrência de uma flexibilização
de carga horária de trabalho pela gestão das Unidades de lotação para que os
Servidores possam desenvolver as atividades do curso. Contudo, essa flexibilização, de forma geral, tem ocorrido por meio de acordos informais, realizados entre
esses Servidores e suas chefias imediatas; ou por regulamentações, também não-oficiais, definidas na(s) Unidade(s) de lotação desses Servidores.
Quadro 1 - Quantitativo de Doutores do IFRO por Área
Agrárias
07
Letras,
Exatas e
Linguística
da Terra Biológicas Humanas Saúde Engenharias
e Artes
07
05
08
01
01
03
Fonte: CPOSG/PROPESP, nov. 2013.
Multidisciplinar
02
Sociais
Aplicadas TOTAL
0
34
Quadro 2 - Quantitativo de Mestres do IFRO por Área
Agrárias
06
Letras,
Exatas e
Linguística
Biológicas
Humanas
Saúde
Engenharias
da Terra
e Artes
15
0
32
01
Multidisciplinar
08
03
08
Sociais
Aplicadas TOTAL
03
76
Fonte: CPOSG/PROPESP, nov. 2013.
Ao considerar o expressivo número de Servidores do IFRO em formação e o
reconhecimento pela Instituição da importância da formação Stricto sensu para o
aperfeiçoamento das ações institucionais, uma das diretrizes deste Plano de Formação é a institucionalização da formação dos Servidores a fim de regulamentar,
de forma mais clara e equânime, o afastamento dos Servidores para cursar Mestrado e Doutorado.
Para isso, tramita na Instituição o Plano de Apoio à Formação Acadêmica dos Servidores, documento que objetiva nortear e operacionalizar uma das
linhas de desenvolvimento da Política de Capacitação da Instituição, descrita no
item 3, alínea “c”, definida como “Educação Formal”, e que trata da elevação do
nível de escolaridade dos Servidores nos diferentes níveis da educação formal.
Com relação ao auxílio financeiro recebido pelos Servidores para desenvolver as atividades da formação, dos 86 (oitenta e seis) Servidores participantes
do levantamento, apenas 20% (17 Servidores) deles recebem bolsas de pesquisa.
Além disso, todas as bolsas são financiadas por agências de fomento, especialmente pelo CNPq e CAPES.
Gráfico 2 – Bolsas de Pesquisa
Recebem Bolsa
20%
Não Recebem
Bolsa
80%
Fonte: CPOSG/PROPESP, nov. 2013.
21
Desse modo, com base nas informações coletadas por meio do levantamento, o IFRO, até o momento, não tem concedido auxílio financeiro, sob a
forma de bolsa de pesquisa, aos Servidores em formação.
Essa constatação, aliada à ausência de uma regulamentação que dê
suporte institucional tanto aos Servidores quanto aos gestores, possibilita inferir que o IFRO deverá avançar nas suas ações de incentivo à formação/
qualificação de seus Servidores, a exemplo do que tem feito boa parte dos
Institutos Federais, que já possuem alguma forma de incentivo e regulamentação dessas ações.
Outro aspecto importante constatado pelo levantamento, é que a maioria
dos Servidores do IFRO em formação ou já realizaram a qualificação ou estão com qualificação prevista para 2014. Isto significa que, em breve espaço
de tempo, o IFRO terá um aumento significativo no número de Servidores com
titulação Stricto sensu, mesmo sem que o Instituto tenha desenvolvido políticas
adequadas e necessárias de incentivo, de forma equânime, à formação dos
seus Servidores.
22
Faz-se necessário, portanto, que o IFRO institucionalize o apoio à formação acadêmica dos seus Servidores efetivos, que deverá se dar por meio de
instrumentos de gestão que incentivem a autoestima e o sentimento de pertencimento do Servidor à Instituição, com a percepção de que a mesma apoia o
desenvolvimento pessoal e profissional do seu quadro de pessoal.
A situação de insegurança, gerada pela falta de uma política clara de
formação Stricto sensu dos Servidores em serviço, tem prejudicado o clima organizacional, pois, se por um lado, não se oferece suporte aos Gestores para
tomar decisões equânimes e fundamentadas, por outro, promove um clima de
“vigilância” entre os próprios Servidores, o que os desestimula a continuar estudando ou a buscar, por conta própria, a elevação da sua titulação.
Por ser o IFRO uma Instituição educacional e científica, faz-se necessário
pensar em uma política de formação em serviço, tanto para os Servidores que
estão desenvolvendo suas atividades em salas de aulas quanto para aqueles
que estão, como Técnicos ou Gestores, construindo os marcos norteadores para
o Ensino, a Pesquisa e a Extensão na Instituição. Afinal, ingressar no IFRO ou
em qualquer instituição de ensino deve significar para o Servidor uma abertura
e avanço em sua carreira, e não um retrocesso ou estagnação. Somente assim,
a Instituição conseguirá cumprir sua Missão institucional.
Ao considerar que o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) aponta
a “carência, no estado de Rondônia, de profissionais habilitados para atuar no
quadro funcional do IFRO” (PDI, 2009, p. 23) como um dos entraves ao cumprimento da missão do Instituto, este Plano assenta-se na necessidade de definir
uma politica interna de apoio e valorização da formação acadêmica de Servidores, em especial no nível de pós-graduação, e, paralelamente, fomentar o
desenvolvimento e a publicação de pesquisas a partir das seguintes diretrizes:
a. O Incentivo e o apoio à formação de Servidores em cursos de ensino
médio, graduação e pós-graduação, mobilizando estratégias gerenciais
para assegurar a contínua formação acadêmica e profissional de seus
servidores;
b. O estímulo a uma postura institucional de investigação científica e diálogo
intercultural como formas produção de conhecimento e aprendizagem;
c. A divulgação, o incentivo e a criação de possibilidades para a capacitação lato e Stricto sensu dos servidores da Instituição, como expressão do compromisso do IFRO e do servidor com a educação pública
de qualidade;
d. O fomento à vinculação de servidores do IFRO em grupos de pesquisa
da instituição;
e. O incentivo à produção acadêmica dos grupos de pesquisa homologados pelo IFRO;
f. O incentivo à criação e atualização contínua dos currículos lattes
de Servidores como interface acadêmica da identidade institucional
do IFRO;
g. Fundamentação de decisões com base em procedimentos isonômicos
para todos os Servidores da Instituição, com base nas linhas prioritárias institucionais;
h. Ampliação à cooperação técnica e acadêmica com instituições de ensino,
pesquisa e pós-graduação;
i. Fomentação à socialização do conhecimento produzido em Programas
de iniciação científica, em cursos de graduação, pós-graduação e em
outras possibilidades de formação;
j. Elevação do índice de publicação dos Servidores do IFRO;
k. Criação de condições para a oferta de cursos de Pós-Graduação Stricto
sensu pelo IFRO.
23
1.2 DEMANDAS PARA BOLSAS DE DOUTORADO 2014-20183
A demanda atual de bolsas de Doutorado do IFRO é de 32 (trinta e
duas) bolsas. Contudo, esse número sofrerá aumento significativo nos próximos anos em razão de vários Servidores da Instituição estarem, nesse momento, participando de seleção em Programas de Doutorado. Além disso, o
IFRO está articulando parcerias com outras instituições que possuem programas de pós-graduação consolidados para a oferta de Doutorado aos seus
Servidores.
Essa realidade irá demandar uma revisão anual deste Plano de Formação, prevista no Capítulo III da Portaria n. 140, de 02 de outubro de 2013.
Além disso, é preciso considerar o período de abrangência do Plano, que é
de 5 anos, o que reforça ainda mais a necessidade de revisão de nossas demandas por formação e por bolsas de Doutorado vinculadas ao Prodoutoral.
No gráfico 3 apresentamos a distribuição do percentual e quantitativa de
doutorandos por área de conhecimento.
Gráfico 3 - Distribuição de Doutorandos por Área de Conhecimento
24
Letras,
Linguística Multidisciplinar
e Artes
6%
9%
Ciências
Biológicas
16%
Ciências
Agrárias
19%
Ciências
Humanas
22%
Engenharias
3%
Ciências Exatas
e da Terra
22%
Ciências
da Saúde
3%
Fonte: CPOSG/PROPESP, nov. 2013.
3
Essa demanda tem como base apenas os servidores aprovados em cursos de doutorado até
novembro de 2013, em atendimento ao regulamento do PRODOUTORAL, Portaria n.140, de 02 de
outubro de 2013, Cap. V, II.
Quadro 3 - Quantidade de Doutorandos por Área de Conhecimento
IFRO - Doutorandos 2013 - por Área
Ciências Biológicas
5
Ciências Humanas
8
Ciências da Saúde
1
Ciências Agrárias
7
Ciências Exatas e da Terra
7
Engenharias
1
Letras, Linguística e Artes
3
Multidisciplinar
2
TOTAL
34
Fonte: CPOSG/PROPESP, nov. 2013.
1.2.1 Demandas por Área de Conhecimento
As Áreas de Conhecimento cursadas pelos Servidores em doutoramento do
Instituto indicam a prevalência das Ciências Humanas e Ciências Agrárias, ambas com 24% do total de doutorandos; sendo, portanto, as áreas com maiores
demandas para bolsas. As áreas de Ciências Biológicas e Ciências Exatas e da
Terra também possuem expressividade (16% e 12%, respectivamente). As áreas de
Letras, Linguísticas, Artes e Multidisciplinar demandam, cada uma, 8% das bolsas
de doutorado do IFRO. A área de Engenharias e de Ciências da Saúde, por sua
vez, com percentuais semelhantes (ambas 4%), são as que apresentam as menores
demandas por bolsa s.
1.2.2 Demanda por Tempo de qualificação e Defesa
Ao considerar todos os Servidores do IFRO que encontram-se atualmente em
processo de Doutoramento e tendo com base o ano da qualificação e defesa da
tese, a demanda anual de bolsas para apoiar a formação desses Servidores, distribuída no período de 2014 a 2018, está apresentada no gráfico 4.
25
Gráfico 4 - Demanda por Bolsas para Doutorandos com formação em curso
35
30
25
20
30
24
15
14
10
0
6
2015
2014
2016
1
2018
2017
Fonte: CPOSG/PROPESP, nov. 2013.
Observa-se na figura acima a progressiva diminuição da demanda por bolsa
de doutorado, considerando que estes Servidores já estão aprovados e com a formação em andamento. Em 2014 há a maior demanda do período (30 bolsas), em
2015 (24 bolsas), em 2016 (14 bolsas), em 2017 (6 bolsas) e em 2018 (1 bolsa),
considerando a progressiva conclusão do curso dos servidores que atualmente
estão cursando doutorado.
26
1.2.3 Demanda por Localização da Instituição de Destino e Auxílio Moradia
É importante registrar que dos 34 (trinta e quatro) Servidores em formação
apenas 5 (cinco) estudam no Estado de Rondônia. Os demais estão vinculados
a Programas de Pós-Graduação localizados em Estados como a Bahia, Paraná,
Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Recife, Pará, Amazonas, Santa Catarina, Goiás, Rio de Janeiro, Goiás, Paraíba e até mesmo em outro país, como é o caso do
Uruguai (gráfico 5).
Gráfico 5 - Distribuição Espacial das Instituições de Destino
6
5
6
4
5
3
4
2
0
3
14
1
Rondônia
1
Brasília
1
Bahia
3
2
2
1
Paraíba
1
1
1
Goiás Pernambuco
1
Minas
Gerais
1
Pará
Amazonas
Paraná
Rio Grande
do Sul
Fonte: CPOSG/PROPESP, nov. 2013.
São
Paulo
1
Rio de
Janeiro
1
Santa
Catarina
Mato
Grosso
Fora do Brasil
Quadro 4 – Localização das Instituições de Destino
Estados
Quatitativo
Rondônia
5
Brasília
1
Bahia
1
Paraíba
1
Goiás
1
Pernambuco
1
Minas Gerais
1
Pará
1
Amazonas
3
Paraná
4
Rio Grande do Sul
6
São Paulo
2
Rio de Janeiro
1
Santa Catarina
1
Mato Grosso
3
Fora do Brasil
2
TOTAL
34
Fonte: CPOSG/PROPESP, nov. 2013.
O Estado do Rio Grande do Sul é onde está localizado o maior número de
instituições de destino dos Servidores do IFRO que estão cursando doutorandos
fora do Estado de Rondônia. Assim, há 5 Servidores em doutoramento em Instituições localizadas em Rondônia. As demais instituições de destino estão assim
distribuídas: 4 no Paraná; 6 no Rio Grande do Sul; 2 no Amazonas; 3 em Mato
Grosso; 2 em Vila Real (Portugal); e 1 em cada um dos Estados da Bahia, Paraíba,
Goiás, Pernambuco, Pará, São Paulo, Santa Catarina e Rio de Janeiro.
1.3 COMPROMISSOS INSTITUCIONAIS
Exige-se que as Instituições de Ensino Superior possuam um quadro de docentes adequado ao atendimento em cada curso, com formação em dois eixos:
horizontal, por onde se distribuem as diferentes áreas; e o vertical, em que progridem os níveis de escolaridade, da Educação Básica à Pós-Graduação.
Superar esses dois eixos é um grande desafio e exige investimentos adequados à realidade de cada instituição. No IFRO soma-se ainda o desafio de aliar
a formação técnica e humana nas disciplinas dos cursos técnicos, tecnológicos,
pós-graduação e nas atividades de ensino, pesquisa e extensão.
27
Para assegurar o cumprimento integral de sua missão institucional, como
centro de excelência de formação crítica e investigativa das ciências, o Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia assume compromisso institucional com a formação de servidores a ser consolidado por meio de Programas
Institucionais de Formação Inicial e Continuada com base em suas Políticas atuais
e futuras para desenvolvimento de pessoas.
1. Investimento em processos de formação com base na concepção de formação
humana e na integração de todas as dimensões da vida no processo educativo.
2. Formação para a autonomia intelectual dos sujeitos.
3. (Re) Construção dos conhecimentos e outras práticas sociais do servidor
para a autonomia diante do trabalho.
4. Definição e garantia das fontes de financiamento público para dar suporte
à política de formação, com definição de critérios claros no Planejamento
Anual dos Câmpus e da Reitoria, com ampla divulgação entre os servidores.
28
5. Potencialização de criação e fortalecimento dos grupos de pesquisa existentes
com o fim de promover a relação entre ensino, pesquisa e extensão, especialmente, nas áreas e linhas em que o IFRO não possui grupo ou linha de pesquisa.
6. Investimento em ações que integrem as pró-reitorias e câmpus a fim de
ampliar o processo formativo de servidores para além da aquisição de
técnicas didáticas de transmissão de conteúdos e de técnicas de gestão.
7. Integração entre a educação profissional e tecnológica e a educação básica.
8. Focalização nas dimensões trabalho, ciência e cultura como eixos integradores da formação de pessoas.
9. Articulação com outras instituições nacionais ou internacionais, considerando as necessidades de formação, bem como, as condições e demandas didático-pedagógicas de suas unidades.
10.Investimento em projetos inovadores de ensino, pesquisa e extensão que
focalizem o desenvolvimento das capacidades dos alunos de, ao longo da vida, interpretar, analisar, criticar, refletir, rejeitar ideias fechadas,
aprender, buscar soluções e propor alternativas, potencializadas pela investigação e pela responsabilidade ética assumida diante das questões
políticas, sociais, culturais e econômicas.
11.Transformação das ações de formação do IFRO em um projeto institucional de
formação integrada para docentes e técnicos administrativos, uma experiên-
cia de democracia participativa e de recriação permanente, independente da
área de conhecimento, categoria profissional e unidade de lotação.
12.Reconhecimento institucional dos servidores em formação, independente se
o Programa é fruto de parcerias institucionais ou se foi proposto pelo IFRO.
13.Elaboração de Propostas para a formação de profissionais que já estão em
exercício, de quem está em processo de formação e de quem ainda iniciará
a formação como futuro profissional da educação profissional e tecnológica.
14.Realização de projetos conjuntos de pesquisa utilizando-se de recursos
humanos e de infraestrutura disponíveis em diferentes instituições de educação superior, incluída a Rede Federal de educação profissional e tecnológica, visando à produção de pesquisas científicas e tecnológicas e a
formação de recursos humanos pós-graduados.
15.Organização gradativa dos Cursos de Pós-Graduação Lato sensu do
IFRO em Programas Stricto Sensu, visando à formação educacionalmente
de professores e técnicos da rede pública de ensino e o atendimento aos
arranjos produtivos locais.
16.Priorização de pesquisas que invistam no desenvolvimento local e na inovação.
17.Possibilizar, dentro da Carga Horária de técnicos administrativos, o desenvolvimento de atividades de pesquisa e extensão, como já acontece entre
os professores.
18.Estimular a criação de grupos de pesquisa e Programas de Pós-Graduação que envolvam e integrem a educação profissional e tecnológica,
assim como os sistemas estaduais e municipais de educação.
19.Investimento na formação de formadores com o objetivo de contribuir para
a constituição de um quadro de profissionais nessa área educacional.
20.Disseminação de informações sobre Programas, Cursos, Ações de Formação Continuada, bem como, oportunidades de publicação e participação
em eventos a Docentes e Técnicos Administrativos.
21.Regulamentação de Plano Institucional de Apoio à Formação Acadêmica
de Servidores.
22.Criação de espaços físicos para reuniões de grupos de pesquisa e estruturação dos espaços existentes, com condições de acesso à internet e com
bibliografia atualizada.
29
23.Realização de parcerias para a oferta de línguas estrangeiras para servidores e alunos do IFRO.
24.Fortalecimento dos periódicos existentes com investimento na sua qualificação pela CAPES e incentivo para a criação de mecanismos de publicação das pesquisas desenvolvidas por servidores e alunos.
Esses compromissos institucionais devem nortear o planejamento de todas as
Pró-reitorias e Câmpus do Instituto Federal do Rondônia a partir de 2014 a fim de
se alcançar as seguintes metas no prazo de 5 anos:
a. 1 (um) Periódico qualificado por área de conhecimento;
b. Implantação de, no mínimo, 3 (três) Programas de Pós-Graduação Stricto
sensu em estreita relação com as atividades dos grupos de pesquisas;
c. Realização de Programas institucionais conjuntos entre ensino, pesquisa e extensão.
d. Implantação de Bibliotecas setoriais, por área de grupos de pesquisa,
inclusive na Reitoria.
30
e. Aumento em 50% na produção qualificação de servidores do IFRO acima de B1.
f. Criação de projetos integrados com Secretarias Estaduais, Municipais e outros parceiros sob coordenação de servidores doutores e mestres do IFRO.
g. Participação em Editais universais das agências de fomento para consolidar ações e financiar projetos.
h. Titular em cursos de mestrado e doutorado, no mínimo, 10 servidores nas
áreas prioritárias de pesquisa.
i. Realizar depósito de, no mínimo, 3 (três) patentes.
j. Estabelecer, no mínimo, 2 (duas) cooperações técnicas internacionais para
missões de estudo e desenvolvimento da pesquisa, ensino e extensão;
k. Diminuir em, no mínimo 50%, a disparidade interna de formação Stricto
sensu entre os servidores do IFRO.
2 PLANEJAMENTO ACADÊMICO-INSTITUCIONAL
O IFRO tem como missão “promover educação científica e tecnológica de
excelência, por meio das atividades de ensino, pesquisa e extensão, para a for-
mação de cidadãos comprometidos com a sustentabilidade da sociedade.” (PDI/
IFRO, 2009, p. 10). É uma instituição que se destaca por seus excelentes resultados em tão pouco tempo de atuação instituição. Com base em seus valores institucionais busca consolidar-se atuando com o Ensino Médio integrado, concomitante,
integrado Educação de Jovens e Adultos (EJA), técnico subsequente, cursos tecnólogos, bacharelados, licenciaturas e pós-graduação.
Em 2013 alcançou a marca de 11.563 alunos que participam de seus cursos
nas modalidades presencial (6.377 alunos) e a distância (5.186 alunos), desde o
ensino médio à pós-graduação, como se pode observar na tabela abaixo:
Tabela 1 – Matrículas - 2013
Dados de Matrículas 2013
MODALIDADE
EAD
PRESENCIAL
Técnico integrado
0
3.542
Técnico concomitante
46
502
Técnico integrado EJA
0
13
Técnico concomitante EJA
0
22
Técnico subsequente
5.025
615
Licenciatura
0
706
Tecnologia
0
379
Bacharel
0
245
Form. Inicial e Continuada
0
243
Especialização
115
110
TOTAL
5186
6.377
Fonte: PRODIN/IFRO, nov. 2013.
2.1 POLÍTICAS DE ENSINO
As políticas de ensino do IFRO são definidas conforme as diretrizes dispostas
em sua Lei de criação – Lei No 11.892, de 29/12/2008 (BRASIL, 2008), no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e nos programas, projetos e planos que
desenvolve, seja por proposição ou adesão.
Essas políticas têm por objetivo geral promover a educação de excelência. Por
finalidade, atender a demandas, necessidades e interesses locais; e, por estratégia, integrar o ensino com a pesquisa e a extensão, para produzir e difundir conhecimentos.
31
Fotografia 1 - Formatura no Câmpus Ji-Paraná
Fonte: ASCOM/IFRO.
De acordo com o PDI do Instituto (IFRO, 2009, p. 30),
32
As políticas definidas para o ensino da Educação Profissional e Tecnológica (EPT) no IFRO estão pautadas:
33 Em um paradigma que supere a sobreposição entre campos do
conhecimento e campos da profissionalização;
33 Na investigação científica a fim de promover o desenvolvimento da
ciência e tecnologia, da inovação tecnológica com o compromisso
com a democratização das conquistas e benefícios da produção
do conhecimento na perspectiva da cidadania e da inclusão;
33 No fortalecimento da relação entre a EPT e a Educação Básica,
introduzindo o Jovem no universo temático do Mundo do Trabalho/Ciência/Tecnologia, Trabalho e Cultura como dimensões
indissociáveis;
33 Na aproximação da Educação de Jovens e Adultos (EJA) à EPT
(PROEJA).
Estas linhas de políticas foram elaboradas tendo em vista a inclusão social
e produtiva, as relações entre educação com a sociedade e cultura, a formação
para a liberdade, autonomia e responsabilidade, e o desenvolvimento de competências. Para tanto, propõe-se uma organização curricular, nos cursos, que garanta o cumprimento das linhas de perfil de conclusão, atenda às especificidades e
complexidades de cada área e nível e promova o atendimento à emancipação
do sujeito e ao desenvolvimento do setor produtivo. Os projetos pedagógicos de
curso são elaborados com base nos seguintes princípios, dispostos no artigo 104
do Regimento Geral do IFRO:
estética da sensibilidade, política da igualdade, ética da identidade,
inter e transdisciplinaridade, contextualização, flexibilidade e educação como processo de formação na vida e para a vida, a partir de
uma concepção de sociedade, trabalho, cultura, educação, tecnologia e ser humano.
Nesta concepção, valorizam-se os procedimentos dialéticos de formação, a
atualização científica, a capacidade de intervenção no meio social e, especificamente, no meio produtivo, para induzir desenvolvimento.
2.1.1 Políticas de ensino para os cursos técnicos de nível médio e de graduação
Na dimensão quantitativa das políticas de ensino, propõe-se como diretriz
geral o cumprimento das metas estabelecidas no artigo 8º da Lei 11.892/2008,
que estabelece o mínimo de 50% das vagas para os cursos técnicos de nível médio e 20% para as licenciaturas nas áreas, sobretudo, de ciências, matemática e
educação profissional da Educação Básica.
Na dimensão qualitativa, é preciso promover eficiência e eficácia pela garantia da ocupação de vagas e conclusão dos cursos, respectivamente, com progressivas taxas de aproveitamento.
No campo metodológico, as políticas são descritas como estratégias, a saber:
a. Estruturação das Unidades do IFRO, para atendimento às necessidades
dos alunos nos cursos e suporte aos profissionais envolvidos;
b. Interiorização das Unidades no Estado, a fim de atender a todas as comunidades possíveis, em especial as de maior vulnerabilidade social, com
propostas de formação indutoras do desenvolvimento regional;
c. Captação de profissionais com as formações específicas para atendimento às necessidades locais;
d. Promoção do ingresso de alunos por meio de processos seletivos próprios
ou adesão aos já existentes na Rede Federal de Educação;
e. Desenvolvimento de uma educação inclusiva, tendo em vista tanto as legislações vigentes quanto os princípios de atendimento no IFRO;
f. Elaboração de currículos com itinerários formativos e procedimentos de
ensino e aprendizagem condizentes a uma educação emancipatória e
de qualidade;
33
g. Acompanhamento continuado e formativo do processo de ensino e aprendizagem;
h. Normatização do ensino com vistas à garantia da legalidade, da mobilidade,
da boa execução dos currículos e da flexibilização nos processos formadores;
i. Incentivo à aplicação prática dos conceitos apreendidos, por meio de atividades de extensão e pesquisas, valorizando-se neste processo o estágio;
j. Atendimento aos requisitos de qualidade instruídos pelo Sistema Nacional
de Avaliação do Ensino Superior (Sinaes) e outros, correlatos, tanto para
a graduação quanto para o ensino técnico de nível médio;
k. Fomento às bibliotecas e aos programas de distribuição e disponibilização de materiais didáticos, como no que se refere ao Plano Nacional do
Livro Didático (PNLD);
l. Distribuição eficiente, contextualizada e estratégica de atividades complexas e diversas ao longo de cada período letivo, regulada pelos calendários acadêmicos;
34
m.Valorização da pesquisa e difusão do conhecimento, por meio de eventos
e incentivos;
n. Integração entre os setores de gestão, por meio de eventos e aproximações de rotina entre os gestores, a exemplo do Encontro de Dirigentes de
Ensino do IFRO;
o. Incentivo e promoção da formação continuada dos docentes e equipe de
apoio pedagógico e/ou administrativo, em cursos de extensão, semanas
pedagógicas, eventos e outras estratégias de formação;
p. Articulação com os setores internos e as instituições externas, para a melhoria dos serviços, como já acontece com a oferta de Cursos Técnicos
Concomitantes ao Ensino Médio;
q. Institucionalização da educação a distância pela implantação de um
Câmpus temático, tendo em vista os requisitos de qualidade exigidos pelo
Ministério da Educação;
r. Desenvolvimento de programas de assistência estudantil para a permanência e êxito;
s. Garantia da certificação profissional, devidamente registrada, para aqueles que concluem regularmente os cursos ofertados;
t. Incentivo à promoção da verticalização do ensino, da Educação Básica à
Pós-Graduação, por meio de programas próprios e associados.
Todas estas políticas convergem das ou para as demais linhas de desenvolvimento do ensino no IFRO. Representam as concepções de formação da Instituição,
fundadas na identidade institucional, lógica de formação, interface entre os Câmpus e transdisciplinaridade, conforme prevê o artigo 106 do Regimento Geral do
Instituto. A convergência maior é para a indução e o desenvolvimento de arranjos
produtivos, culturais e sociais locais, como política permanente, que precisa ser fomentada. A regulação interna da qualidade dos cursos deve promover este alcance.
Para atendimento a estas políticas, o IFRO tem diversificado sua oferta de cursos, incentivado a inclusão nos processos seletivos por meio da política de cotas,
promovido a interiorização gradativa – especialmente pelos polos de educação
a distância, investido nas ações de permanência e êxito dos alunos e instruído os
processos de formação e gestão de qualidade em seus Câmpus e Polos.45
Quadro 5 – Quantitativo de cursos por nível e modalidade
NÍVEL
QUANTIDADE
MODALIDADE
PRESENCIAIS A DISTÂNCIA
Cursos Técnicos Integrados ao
Ensino Médio
Médio
Cursos Técnicos Subsequentes ao
Ensino Médio
Cursos Técnicos Concomitantes
ao Ensino Médio
94
0
9
12
14
26
2
0
3
Subtotal 1 (Cursos Técnicos - 70,37%)
Cursos Superiores de Tecnologia
TOTAL
385
3
0
3
Graduação Licenciaturas
4
0
4
Bacharelado
1
0
1
Subtotal 2 (Cursos de Graduação - 14,81%)
Especialização
PósGraduação Mestrados Profissionais
Conveniados
8
4
1
5
3
0
3
Subtotal 3 (Cursos de Pós-Graduação - 14,81%)
8
TOTAL
54
Fonte: PROEN/IFRO, nov. 2013.
4
Três cursos técnicos com oferta na modalidade Integral.
5
Alguns cursos da modalidade Integrado se repetem na Subsequente e Concomitante.
35
2.2 PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO A DOCÊNCIA –
PIBID/IFRO: ATUAÇÃO E PERSPECTIVAS
Fotografia 2: PIBID
36
O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID), financiado
pela Capes, foi implantado no Instituto Federal de Rondônia em julho de 2011, por
meio da Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (PROPESP).
Quadro 6 – Subprojetos PIBID
Câmpus
Nome do Subprojeto
Porto Velho A Educação Ambiental no Ensino
Calama de Física
O Papel da Biologia na
Ariquemes Educação Ambiental: o ensino
para sustentabilidade
A Educação Ambiental no Ensino
Ji-Paraná de Química: construindo saberes
e novas práticas
A Educação Ambiental no Ensino
Vilhena da Matemática: construindo
saberes e novas práticas
Colorado Educação Ambiental e o Ensino
do Oeste da Biologia
TOTAL GERAL
Nº de
Nº de
Nº de
Coordenador
Alunos
Supervisores
de Área
Bolsistas
01
01
05
01
03
15
01
04
20
01
02
11
01
03
15
05
16
66
Fonte: CPIBID/IFRO, nov. 2013.
O projeto aborda a temática “Educação Ambiental como Elemento
Transformador do Ensino”, e teve seu início com dois subprojetos nas áreas de
Química (no Câmpus Ji-Paraná) e Biologia (no
Câmpus Colorado do Oeste) e sua ampliação,
ocorrida em agosto de 2012, com a inserção
de mais três subprojetos dos cursos de Física,
Biologia e Matemática nos Câmpus Porto
Velho, Ariquemes e Vilhena, respectivamente.
O Programa, idealizado e financiado
pela CAPES, disponibiliza bolsas a alunos
matriculados em cursos de Licenciatura para
atuação em projetos de iniciação à docência
das Instituições de Educação Superior, em
parceria com as escolas de educação básica
da rede pública. Espera-se, com a implantação
do PIBID, obter melhorias, quantitativas e
qualitativas, na formação de Docentes em nível
superior para a educação básica, por meio da inserção dos licenciandos no cotidiano
de escolas da rede pública de educação, proporcionando-lhes oportunidades de
criação e participação em experiências metodológicas, tecnológicas e práticas
docentes de caráter inovador e interdisciplinar que busquem a superação de
problemas identificados no processo de ensino-aprendizagem.
Ao considerar a importância do PIBID para a formação de futuros Docentes
em Rondônia, a Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação, juntamente
com a equipe de coordenação do Programa no IFRO, submeteu e aprovou nova
proposta junto à CAPES, ampliando o Programa no Instituto. Dessa forma, a partir
de 2014, o número bolsas para alunos passará de 66 para 130. Ao considerar
os professores coordenadores e professores supervisores, o número total de bolsas
do PIBID/IFRO de 157.
O novo Projeto aprovado pela Capes terá a vigência de 4 anos e orçamento
anual de R$ 1.074.300,00.
Quadro 7 – Detalhamento das Despesas PIBID
TIPO DE DESPESA
RECURSO (anual)
Bolsas de Iniciação à Docência
624.000,00
Bolsas de Supervisão
183.600,00
Bolsa de Coordenação de Área
134.400,00
Bolsa de Coordenação Institucional
18.000,00
Bolsa de Coordenação de Área de Gestão
16.800,00
Total Bolsas
976.800,00
Total Custeio
97.500,00
Total Geral
1.074.300,00
37
2.3 CIÊNCIA SEM FRONTEIRAS
O
Ciência
sem
Fronteiras é um programa
que busca promover a
consolidação, expansão e
internacionalização da ciência
e tecnologia, da inovação e
da competitividade brasileira
por meio do intercâmbio e
da mobilidade internacional.
A iniciativa é fruto de esforço
conjunto dos Ministérios da
Ciência, Tecnologia e Inovação
(MCTI) e do Ministério da
Educação (MEC), por meio de
suas respectivas instituições de fomento – CNPq e Capes –, e Secretarias de Ensino
Superior e de Ensino Tecnológico do MEC.
38
O projeto prevê a utilização de até 101 mil bolsas em quatro anos para
promover intercâmbio, de forma que alunos de graduação e pós-graduação
façam estágio no exterior com a finalidade de manter contato com sistemas
educacionais competitivos em relação à tecnologia e inovação. Além disso, busca
atrair pesquisadores do exterior que queiram se fixar no Brasil ou estabelecer
parcerias com os pesquisadores brasileiros nas áreas prioritárias definidas no
Programa, bem como criar oportunidade para que pesquisadores de empresas
recebam treinamento especializado no exterior.
Até o momento, ainda não foi conseguida a participação de nenhum de
nossos alunos no Programa. A meta do Instituto Federal de Rondônia é conseguir,
até 2015, a participação de pelo menos 4 (quatro) de seus alunos no Programa
Ciência Sem Fronteiras.
Ao entender que a sua consolidação como Instituição de Ensino, Pesquisa e
Extensão demanda, necessariamente, o desenvolvimento de ações em parceria
com Instituições internacionais com experiência no desenvolvimento de atividades
nessas áreas, o Instituto Federal de Rondônia está implantando o seu Núcleo de
Internacionalização Institucional (NII); por meio do qual o IFRO pretende, dentre
outros objetivos, implementar e fortalecer ações de internacionalização e a sua
presença do IFRO no exterior, por meio de Programa próprio de Mobilidade
de Servidores e Alunos que desenvolverão atividades de ensino, pesquisa, pósgraduação e extensão.
Além disso, o NII coordenará as ações de programas governamentais e de
iniciativa privada que objetivem a mobilidade estudantil (CsF, Programa Santander;
Programa de Incentivo e Apoio à Capacitação dos Servidores no exterior;
Programa próprio de Mobilidade Estudantil para ensino: graduação sanduíche,
pós-graduação sanduíche; Programa de recepção de alunos e/ou pesquisadores
estrangeiros, estagiários estrangeiros).
Para dar início a essas ações, o IFRO está lançando o Programa de
Internacionalização da Pesquisa e Extensão (PIPEX), seu Programa piloto de
mobilidade estudantil que ofertará bolsas de Pesquisa e Estágio Profissional para
alunos do Instituto que estiverem cursando graduação e pós-graduação Stricto sensu
(mestrados e doutorados), favorecendo ao discente matriculado em pós-graduação
a oportunidade vivenciar experiências de pesquisa no exterior. Serão assinados
acordos e convênios com instituições internacionais que apresentem expertise em
áreas de interesse para o IFRO e para o contexto de desenvolvimento regional.
Quadro 8 – Metas do CsF
MODALIDADE
Nº De BOLSAS
Doutorado sanduíche
Doutorado pleno
Pós-doutorado
Graduação sanduíche
Desenvolvimento Tecnológico e Inovação no Exterior
Atração de Jovens Talentos (no Brasil)
Pesquisador Visitante Especial (no Brasil)
15.000
4.500
6.440
64.000
7.060
2.000
2.000
Total
101.000
Fonte: CCsF/IFRO, nov. 2013.
2.4 POLÍTICAS DE PÓS-GRADUAÇÃO
A formação ao longo da vida, o reconhecimento de competências
profissionais e saberes e sua integração aos currículos formais são tarefas nas
quais os Institutos Federais estão imersos desde a sua criação pela Lei n. 11.982,
de 29 de dezembro de 2008.
No âmbito dos Institutos Federais, por sua identidade pública, educativa e
inclusiva, a pesquisa e a pós-graduação devem ser dedicadas, especialmente, ao
desenvolvimento socioeconômico local e regional. Desse modo, a verticalização
do ensino, a formação continuada e a preocupação com a inserção regional é da
natureza dos Institutos Federais.
A Pós-Graduação é um instrumento de ensino para a continuidade de estudos
e consiste na oferta de cursos ofertados após a graduação que se organizam em
dois níveis: o lato sensu e o stricto sensu.
39
No Plano de Desenvolvimento Institucional do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de Rondônia (PDI/IFRO, 2009), a Pós-Graduação é
tratada em destaque quando se aborda a necessidade de realização de
Intercâmbios com instituições credenciadas pela CAPES para a implantação
de mestrados e doutorados nas áreas tendências do mundo do trabalho e
do cenário da educação tecnológica local, regional e nacional; bem como a
ampliação do número de servidores titulados a fim de criar condições para a
consolidação de uma Política Institucional de Pesquisa e Pós-Graduação.
O IFRO iniciou sua trajetória na Pós-Graduação no final de 2010, com a
aprovação do curso de Pós-Graduação Lato sensu em Informática na Educação
do Câmpus Ji-Paraná e a aprovação, no início de 2011, da Resolução nº
11/2011, que regulamenta os cursos de pós-graduação Lato sensu no âmbito
do IFRO.
40
Nesses quase quatro anos de atuação foram ofertadas 190 vagas em cursos
de Especialização do IFRO, envolvendo diferentes temas formativos e câmpus:
Informática na Educação (Ji-Paraná e Ariquemes); Metodologia do Ensino na
Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Porto Velho Calama); Gestão
Ambiental (Porto Velho Calama e Vilhena) e Geoprocessamento Ambiental
(Colorado do Oeste). Além destes cursos realizados ou em andamento, o
IFRO possui dois projetos de curso de especialização aprovados: Ensino de
Ciências e Matemática (Ji-Paraná) e Metodologia do Ensino na Educação
Profissional, Científica e Tecnológica (Pró-Reitoria de Ensino - a distância) e
três projetos em fase de análise/elaboração: Educação Profissional Integrada
a Educação Básica na Modalidade da Educação de Jovens e Adultos (Porto
Velho Zona Norte); Ensino de Ciências e Matemática (Cacoal) e Proposta
Curricular e Metodologia na Educação Integral (Cacoal). Desse modo, o
IFRO possui 8 (oito) cursos de Pós-Graduação Lato sensu aprovados por seu
Conselho Superior (CONSUP/IFRO). Desse total, 5 (cinco) foram ofertados ou
estão em oferta e outros 3 (três) Projetos de Especialização estão em fase de
análise e revisão pelo Câmpus proponente e pela Propesp.
Portanto, com menos de dois anos de atuação no Estado de Rondônia,
o IFRO já oferecia cursos de Pós-Graduação Lato sensu a seus servidores e à
comunidade em geral, atendendo a diferentes municípios, chegando a quase
800 km de distância da capital Porto Velho onde a Reitoria está localizada.
No quadro abaixo é possível observar a oferta de cursos Lato sensu por
Câmpus/Município, modalidade, número de vagas ofertadas e ano de início
de oferta.
Quadro 9 - A Pós-Graduação Lato sensu do IFRO
CÂMPUS
CURSO
MODALIDADE
VAGAS
ANO DE
OFERTADAS INÍCIO
Porto Velho
Gestão Ambiental
Calama
Presencial
40
2011
Metodologia da Educação
Porto Velho
Profissional, Científica e
Calama
Tecnológica
Presencial
40
2012
Ariquemes Informática na Educação
Presencial
30
2012
Ji-Paraná Informática na educação
Presencial
25
2010
A distância
40
2011
Presencial
25
2013
Vilhena
Gestão Ambiental
Colorado Geoprocessamento
do Oeste Ambiental
Fonte: CPOSG/PROPESP/REITORIA.
Além da Pós-Graduação Lato sensu, o IFRO tem como meta para 2014, a
implantação do seu primeiro curso de Mestrado Profissional. No APCN/CAPES de
2013, o Instituto apresentou a Proposta para a oferta do Mestrado Profissional em
Agricultura e Ambiente Amazônico, curso que seria implementado pelo Câmpus
de Colorado do Oeste, considerando sua importante produção técnica na área
de Tecnologias em Sistemas Agropecuários da Amazônia.
Conforme Parecer da Comissão da Área, a proposta apresentada foi considerada
adequada, com destaque para o conjunto da estrutura curricular do curso que prevê
objetivos, áreas de concentração e linhas de pesquisa bem definidos e articulados. Esse
resultado só foi possível porque a construção da proposta foi realizada por uma equipe
de Professores com reconhecida competência e efetivo compromisso institucional.
A proposta não foi recomendada devido à baixa produtividade acadêmica
dos docentes. Ainda assim, a proposta recebeu nota 2 (dois), o que demonstra a
capacidade técnica e pedagógica, bem como, a potencialidade da instituição.
Em 2014 a proposta será reapresentada com base no aumento da
produtividade já constatado em 2013 e em parcerias realizadas pelo IFRO com
instituições que possuem programas de pós-graduação já consolidados.
2.5 POLÍTICAS DE FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA
Todas estas políticas de ensino têm o viés da formação contextualizada,
quanto às necessidades das comunidades e pessoas, e são mobilizadas segundo
41
os conceitos de formação para o mundo
e o mercado de trabalho, dentro de uma
linha convencional de pluralidade científica,
diversidade de oportunidades, avanço na
carreira escolar, intervenções qualitativas e
transformações socioeconômicas. Questões
como política, sociedade, região, cultura,
educação, trabalho, dentre outras, são todas
relevantes nas políticas de ensino do IFRO, em
qualquer nível ou modalidade de formação.
2.6 POLÍTICAS DE EXTENSÃO
A relação das Políticas de Extensão do IFRO e as Ações de Expansão
se materializa tendo em vista que as políticas de extensão visam à
intervenção na realidade, possibilitando acordos e ação coletiva entre o
Instituto e a população.
42
As ações de expansão têm recebido corroborada pela Extensão por meio de
uma atuação transformadora, voltada para os interesses e necessidades regionais
e locais, por meio das seguintes ações:
33 Programa Mulheres Mil
33 Educação Inclusiva
33 Formação Inicial e Continuada
33 Escola de Conselhos
33 PROEJA/FIC Penitenciária Federal (Educação Profissionalizante para
jovens e adultos em ambiente de privação de liberdade)
33 Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec)
33 Estágio (Integração Escola, empresa, comunidade)
33 Estudo dos Arranjos Produtivos Locais
33 Programa Menor Aprendiz
33 Criação do grupo diretório de projetos de extensão do IFRO
2.6.1 Breve descrição dos objetivos e metas para Extensão no IFRO
As políticas de extensão no IFRO possuem os seguintes objetivos:
Objetivo Geral
33 Contribuir para o desenvolvimento da sociedade, constituindo um vínculo
que estabeleça troca de saberes, conhecimentos e experiências para a
constante avaliação e aperfeiçoamento da pesquisa e do ensino.
Objetivos Específicos
33 Apoiar o desenvolvimento de ações de integração entre a instituição
e o mundo do trabalho, nas áreas de acompanhamento de egressos,
empreendedorismo, estágios e visitas técnicas;
33 Participar do planejamento estratégico e operacional do IFRO, com vistas
à definição das prioridades na área de extensão dos campi;
33 Acompanhar, supervisionar e instruir as atividades de extensão no âmbito
do IFRO;
33 Zelar pela integração das ações de extensão às necessidades acadêmicas,
e pelo cumprimento dos objetivos, programas e regulamentos institucionais,
tendo em vista a inclusão social;
33 Incentivar o desenvolvimento de programações científicas, artísticoculturais, sociais e desportivas, envolvendo os campi;
33 Propor diretrizes e normas no tocante à gestão da extensão;
33 Promover e apoiar ações que contribuam para a permanente articulação
e integração entre o ensino, a pesquisa e a extensão;
33 Promover e supervisionar a divulgação junto às comunidades interna e
externa, dos resultados obtidos através das ações de extensão;
33 Promover políticas de aproximação dos servidores e discentes com a
realidade do mundo do trabalho e dos arranjos e necessidades produtivas,
sociais e culturais da comunidade regional;
33 Viabilizar mecanismos de acesso da sociedade às atividades desenvolvidas
pela Instituição;
43
33 Fomentar relações de intercâmbio e realização de acordos de cooperação
com instituições regionais, nacionais e internacionais;
33 Viabilizar mecanismos de acesso e permanência da sociedade às
atividades desenvolvidas pelo IFRO, especialmente dos grupos menos
favorecidos pela oferta de projetos de formação;
33 Aderir e executar as políticas nacionais e internacionais voltadas a ações
de extensão;
33 Zelar pela integração das ações de extensão às necessidades acadêmicas.
2.6.1.1 Metas para Extensão no IFRO
33 Criar os padrões mínimos de funcionamento dos Departamentos de
Extensão nos Câmpus;
33 Garantir uma estrutura mínima de gestão em cada campus para atender
às demandas da extensão;
44
33 Ampliar anualmente a previsão de recursos na matriz orçamentária para
atendimento das ações de extensão;
33 Instituir no mínimo 160 bolsas anuais de extensão com recursos do próprio
orçamento da Instituição, aumentadas conforme o percentual de aumento
da matriz orçamentária;
33 Consolidar as diretrizes para a extensão, compatibilizando a visão
sistêmica da rede e respeitando as peculiaridades dos campi por meio de
criação de normativas da PROEX;
33 Potencializar as ações de extensão nos Câmpus por meio de lançamento de
editais disponibilizando recursos, viabilização de publicações e participação
em eventos, e capacitações diretamente relacionadas à extensão, com vistas
a obter alto índice nos indicadores para Matriz CONIF;
33 Buscar em outros Ministérios e/ou órgãos de fomento mais recursos para
as ações de extensão;
33 Ampliar o número de acordos de cooperação técnico-científica por meio
de articulações via Reitoria e orientações aos Câmpus;
33 Fortalecer a política de educação inclusiva no IFRO, implementando os
NAPNEs com equipe multidisciplinar capacitada, estrutura física e pedagógica,
conforme os padrões mínimos estabelecidos pela política Tec Nep;
33 Implantar sistema de acompanhamento de alunos egressos por meio de um
sistema informacional que gere malas diretas via e-mail semestralmente,
para alimentar o banco de dados de egressos;
33 Maximizar a oferta de cursos de Formação Inicial e Continuada, incentivando
o uso da carga horária docente prevista para a extensão e ensino.
2.7 PESQUISA NO IFRO: POLÍTICA, AÇÕES, PROJETOS/BOLSAS VIGENTES E
PERSPECTIVAS
Política
Com vistas a ser uma referência na
oferta de Educação Profissional, Científica e
Tecnológica na Região Amazônica, o Instituto
Federal de Rondônia desenvolve atividades
de Pesquisa em sintonia com os arranjos
produtivos locais e regionais.
Dessa forma, a pesquisa deve estar
presente em todo o percurso da formação do
educando/trabalhador e deve representar a união entre o saber, o transformar
e o construir, na indissociabilidade da pesquisa, ensino e extensão. Os novos
conhecimentos produzidos deverão ser colocados a favor dos processos locais e
regionais de desenvolvimento.
Ações
O IFRO concebe que o ato de pesquisar deve estar ancorado em dois
princípios indissociáveis: o Científico, que se consolida na construção da ciência;
e o Educativo, que se refere à atitude de questionamento diante da realidade.
Nessa perspectiva, a pesquisa tem priorizado as seguintes ações: investimento
na qualificação de Servidores, estímulo à produção científica; implementação de
mecanismos para difusão de conhecimentos; participação dos pesquisadores em
eventos científicos; consolidação da pesquisa em todos os níveis de ensino, por
meio de programas que contemplem a iniciação cientifica e fortalecimento dos
grupos de pesquisa certificados pela Instituição.
Dentre as atividades relacionadas às ações citadas, destacam-se: minuta
do Programa de Apoio a Formação de Servidores e minuta de Regulamentação
45
das atividades de Pesquisa e Bolsas e Taxa de Bancada; duas revistas técnico/
científicas organizadas pela PROPESP (Revista de Desenvolvimento e Inovação REDI (ISSN 2317-3890) e Práticas Discursivas Amazônicas (ISSN 2179-104X); e
a organização e realização de eventos técnico/científicos que visam divulgar e
popularizar os conhecimentos produzidos na instituição (III Circuito Científico, IV
Seminário do Programa Pesquisador Iniciante, II Seminário de Pós-Graduação, II
Seminário de Dissertações e Teses e o I Congresso de Pesquisa e Extensão).
Revista de Desenvolvimento e Inovação e Capa com a Temática da 1ª Edição
em outubro de 2013.
46
Revista de Desenvolvimento e Inovação e Capa com a Temática da 1ª Edição em outubro de 2013.
Projetos e Bolsas Vigentes
O Programa Pesquisador Iniciante foi uma iniciativa criada para inserir os
alunos dos cursos técnicos, técnicos subsequentes e de graduação em atividades de
pesquisa. Criado no ano de 2009 envolve bolsistas e colaboradores dos Programas
de Bolsa de Iniciação Científica e Tecnológica. O Programa Pesquisador Iniciante
é por parcerias e convênios realizados com agências e empresas de fomento nas
áreas afins à Pró-Reitoria é também por meio dos recursos próprios do IFRO.
Atualmente o programa envolve 120 projetos desenvolvidos por 153 bolsistas. Do
total de bolsistas: 130 pertencem à modalidade Bolsa de Iniciação Científica no Ensino
Médio-PIBIC EM (todos mantidos com recurso do IFRO), 01 bolsista do Programa Jovens
Talentos para Ciência (bolsa CAPES), 03 bolsistas pertencentes a Iniciação Científica
–PIBIC (todos com bolsa do CNPq) e 19 bolsistas pertencentes à modalidade Bolsa de
Iniciação Tecnológica – PIBITI (seis com bolsa do CNPq e 13 com bolsas do IFRO).
Perspectivas Futuras
Como perspectivas futuras para as atividades de pesquisa temos:
33 Ampliação do número de servidores orientadores, em todos os níveis de
ensino nos programas de bolsas de iniciação científica e tecnológica –
por meio de capacitação dos docentes.
33 Ampliação do numero de alunos e colaboradores no Programa de
Bolsas de Iniciação Cientifica no Ensino Médio (PIBIC) – por meio de
cotas institucionais fornecidas pelo CNPq e pela Fundação de Amparo a
Pesquisa de Rondônia (FAPERO).
33 Incentivo à publicação e divulgação de resultados de pesquisas - através
do Lançamento de Edital de apoio a publicação de livros que resultem
de pesquisas desenvolvidas na instituição e que sejam escritos por alunos
e servidores do IFRO, editais de apoio à publicação e participação em
eventos e criação de um site/blog de divulgação científica.
33 Reestruturação dos grupos de pesquisa – a partir de reuniões, criação da
minuta que regulamenta as atividades dos grupos de pesquisa certificados
pela instituição.
Realização de novos eventos de divulgação científica e tecnológica – a
Propesp submeteu ao CNPq o Projeto da I Mostra Científica do Estado de Rondônia,
com a temática “Rondônia Conectada: Educação, Ciência e Tecnologia para a
Cidadania”. A proposta prevê a apresentação de Projetos de Pesquisa Científica
e Tecnológica, nas diversas áreas do conhecimento, desenvolvidos por alunos do
ensino fundamental, médio, técnico, graduação e pós-graduação do estado; com
o objetivo de integrar as instituições de ensino e de pesquisa com a comunidade
em geral, possibilitando o desenvolvimento de novos conhecimentos, aplicação de
novas tecnologias e, principalmente, a popularização do conhecimento produzido
em nível estadual e nacional.
PROJETOS APROVADOS PELA PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E
PÓS-GRADUAÇÃO – 2013
Programa Pesquisador Iniciante
Por meio do edital nº 50 de 13 de maio de 2013, foram aprovados 30 (trinta)
projetos de pesquisa:
47
Quadro 10 – Projetos aprovados no Programa Pesquisador Iniciante - IFRO
PESQUISADOR(A)
PROJETO
CAMPUS
1. Sérgio Nunes de Jesus
POMERANOS NO BRASIL: Da Pomerânia ao
Cone Sul de Rondônia (Doutrina – Costumes
– Língua: Uma Questão de Sobrevivência)
Cacoal
2. Rafael Henrique Pereira
dos Reis
Variedades de Cana-de-açúcar para
Alimentação de Ruminantes em Colorado do
Oeste-RO
Colorado
do Oeste
3. Ernando Balbinot
4. Laura Borges Nogueira
5. Juliano Alves de Deus
6. Marcos Aparecido
Mateus Atiles
48
Avaliação de Forrageiras Tropicais para a
Formação e/ou Recuperação de Pastagens
na Microrregião de Colorado do Oeste-RO
Ficção Estrangeira Sobre o Brasil – a Prática
Discursiva em Jornada pelo Rio Mar e em O
Testamento
Planejamento, Construção e Execução
Experimental para a Prática em Física
Árvore Filosófica: de Sócrates a ....?:
Debatendo Temas e Problemas Sobre
Ciência, Sociedade e Educação
Colorado
do Oeste
Porto
Velho
Cacoal
Porto
Velho
7. Rosa Martins Costa
Pereira
A Relação Sujeito -Objeto em Heidegger
Reitoria
8. Fabiana Alves Demeu
Avaliação de Parâmetros Nutricionais das
Silagens de Seis Genótipos de Milho
Ariquemes
9. Davys Sleman de
Negreiros
Novo Eldorado: A Visão de Rondônia na
Imprensa a Partir da Midiatização do Líder
Paeter-Suruí 2011-2012
Cacoal
Modelagem Matemática como Metodologia
10. Vlademir Fernandes de para o Ensino de Matemática no Instituto
Oliveira Júnior
Federal de Rondônia – Campus Porto Velho
Calama
Porto
Velho
11. Maristela Milanski
Correlação entre IMC e Aptidão Física
12. Giselle Cavalcante
Saldanha de Andrade
Diagnóstico de Percepção Ambiental no IFRO
Ariquemes
Campus Ariquemes
13. Iranira Geminiana de
Melo
Estudo do Perfil de Estilo de Vida e
Preferências por Atividades Físicas nas
Aulas de Educação Física do Ensino Técnico
Integrado ao Ensino Médio
14. Joel Martins Braga
Júnior
15. Ricardo Teixeira
Gregório de Andrade
16. Xênia de Castro
Barbosa
Condutividade Elétrica para Avaliação de
Vigor em Sementes de Girassol
Emissões de Gases Efeito Estufa – GEEs por
Veículos Relacionados ao Funcionamento de
um Campus de I
Cultura Escrita e Leitura: Uma Análise das
Práticas de Leitura no Câmpus Porto Velho
Calama
Vilhena
Porto
Velho
Cacoal
Colorado
do Oeste
Porto
Velho
17. Stella Cristiani
Gonçalves
Matoso
Caracterização Agronômica de Algumas
Espécies Utilizadas para Adubação Verde
nas Condições da Amazônia Ocidental
Cacoal
18. Elke Leite Bezerra
Avaliação de Tributos Físicos do Solo em
Sistemas Agroflorestais no Município de
Cacoal - Rondônia
Cacoal
19. Angelita Aparecida
Coutinho Picazevicz
Avaliação de Tributos Físicos do Solo em
Sistemas Agroflorestais no Município de
Cacoal - Rondônia
Cacoal
20. Luciane da Cunha
Codognoto
Características Agronômicas de Híbridos
de Milho (Zea mays, L.) para Produção de
Silagem na Região Leste Rondoniense
A Geografia e o Curso Técnico em
21. Aparecida Gasquez de
Agropecuária: uma Proposta de Integração
Sousa
Curricular
Fitomassa e Liberação de Nutrientes de
22. Lenita Aparecida
Resíduos Vegetais Sobre o Desenvolvimento
Conus Venturoso
do Feijoeiro
23. Camila Isabel de
Menezes
Fraga
Percepção de Educadores Quanto ao
Saneamento e a Saúde Ambiental na
Microrregião de Colorado do Oeste, Rondônia
24. Lirian Keli dos Santos
Políticas de Acesso e Permanência dos
Estudantes do Instituto Federal de Educação,
Ciência e Tecnologia de Rondônia Campus
Vilhena
Inclusão e Promoção de Equidade de
Gênero: Reflexões Sobre o Programa
25. Aline Alves de Moraes
Nacional Mulheres Mil numa Perspectiva
Institucional
Ariquemes
Colorado
do Oeste
Ariquemes
Colorado
do Oeste
49
Vilhena
Vilhena
26. Maria Cristiana de
Freitas da Costa
Caracterização dos Sistemas Agroflorestais
– SAF’s em Pequenas Propriedades Rurais no
Município de Cacoal, Rondônia
Cacoal
27. Edslei Rodrigues de
Almeida
Implantação de um Horto Medicinal no IFRO/
Campus Cacoal – RO como Metodologia de
Ensino de Botânica na Educação Profissional
de Nível Médio
Cacoal
28. Isael Minson Gomes
Analise Físico-química em Mel de Abelha
Comercializado em Feiras-Livres do Município
de Pimenta Bueno-RO
Cacoal
29. Mônica do Carmo
Apolinário de Oliveira
A Fotografia no Ensino de História: a Imagem
Ji-Paraná
Vale mais que Mil Palavras
30. Ingrid Leticia Menezes
Barbosa
Do Ensino Médio ao Profissionalizante:
Políticas Públicas em Curso no Instituto
Federal de Rondônia
Fonte: CPI/PROPESP, nov. 2013.
Cacoal
Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica e Tecnológica – PIBIC e PIBITI
Por meio do edital nº 65 de 22 de julho de 2013, foram aprovados 3 projetos
na modalidade PIBIC:
Quadro 11 – Projetos aprovados no PIBIC
PROJETO
BOLSISTA/ COLABORADOR(A)
1° Ensilagem de cana-de-açúcar utilizando
Georgio Martins Moreira (Bolsista)
aditivos químicos e absorventes de umidade.)
Alan Devis Cavalcante de Souza (Bolsista)
2° Show da Física: Teoria aplicada á prática
Alexander Duncan dos Santos Davy
educativa
(Colaborador)
3° Verificação da atividade antioxidante de
Jeslane Ferreira da Silva (Bolsista)
extratos de plantas - Parte I.
Fonte: CPI/PROPESP, nov. 2013.
Quanto aos projetos do PIBITI, também por meio do edital nº 65 de
22/07/2013 foram aprovados 6 projetos:
Quadro 12 – Projetos aprovados no PIBITI
50
PROJETO
BOLSISTA/ COLABORADOR(A)
1° Efeito de Trichoderma harzianum na
qualidade e produtividade de melancia
(Citrullus lanatus) sob cultivo mínimo.
2° Formação de pastagem com
forrageiras tropicais via consorciação
com a cultura da soja na microrregião de
Colorado do Oeste, Rondônia.
Rodrigo Fonseca Passos (Bolsista)
Claúdia Santos Brito (Bolsista)
Silvania Ferreira Fenimam
(Colaboradora)
3° Modalidades de semeadura de capins
do gênero Brachiaria em consorciação
Dayenne Mariane Herrera (Bolsista)
com milho para produção de silagem na Thiago de Souza Rizzi (Colaborador)
renovação de pastagens degradadas
4° Potencial de lixiviação de herbicida
metsulfuron methyl em diferentes solos
Josiel Faustino da Cruz (Bolsista)
amazônicos.
5° Consorciação de cultivares de sorgo
forrageiro com capins do gênero Brachiaria
para produção de silagem na recuperação/
renovação de pastagens degradadas.
Ana Letícia Scarmucin Doerzbacher
(Bolsista)
Almir Gabriel Fernandes Vicente
(Colaborador)
6° Estratégias de manejo para solos
arenosos no cone sul de Rondônia.
Juliana Guimarães Gerola (Bolsista)
Juan Ricardo Rocha (Colaborador)
Fonte: CPI/PROPESP, nov. 2013.
No ano de 2013, por meio do edital nº 65 de 22 de julho de 2013, foram
institucionalizados, sem bolsa, 5 projetos na modalidade PIBIC e 6 PIBITI.
Quadro 13 – Projetos Institucionalizados no PIBIC
PROJETO
Identificação da fauna parasitária do tambaqui
(Colossoma macropomum) comercializado no
estado de Rondônia.
Avaliação de cultivares de soja e épocas de
semeadura no período de safrinha para a região
do Cone Sul de Rondônia.
COLABORADOR(A)
Bruna de Souza Andrade
Roberlan Ferreira da Silva
Análise da Motivação Acadêmica dos alunos do
IFRO, campus Ariquemes.
Viviane de Souza Macedo
Alysson Rossi Santos
Controle biológico de ninfas de cigarrinhas das
pastagens pelo fungo Metarhizium anisopliae
(Metsch.) Sorok em capim-marandu (Brachiaria
Bryzantha) no municipio de Colorado do Oeste, RO.
Jaqueline Maciel Aguiar
Sanny Keller da Silva Dias
5º Compostos orgânicos como substratos para
produção de mudas de tomate (Lycopersicon
esculentum Mill.) em Colorado do Oeste, RO.
Jessica Crepaldi da Silva
Núbia Pinto Bravin
51
Fonte: CPI/PROPESP, nov. 2013.
Quadro 14 – Projetos Institucionalizados no PIBITI
PROJETO
Viabilidade econômica da cacauicultura no
município de Colorado do Oeste-RO.
Estudo da contaminação por elementos tóxicos
em dois compartimentos ambientais da sub-bacia
hidrográfica do rio Escondido.
Georreferenciamento do imóvel rural unificado
PIC PAR (IFRO – Câmpus Colorado do Oeste) por
meio de levantamento geodésico.
Isolamento, identificação e inoculação de bactérias
diazotróficas associadas à cultura do sorgo no
município de Colorado do Oeste – RO.
COLABORADOR(A)
Kamila Cabral Mielke
Rafael Pastore Silva
Diones de Jesus Maques
Francielly Fernandes Silva
Maik Leão dos Santos
Alex Barbosa Massefoni
Implantação de unidade demonstrativa de sistema
Wanderson Jacob Costa
silvipastoril no município de Colorado do Oeste – RO.
Desenvolvimento de armadilha para captura de
insetos da ordem Blattaria possibilitando estudos Sueli Barbosa Santos Ferreira
dos gêneros infestantes em Ariquemes, Rondônia.
Fonte: CPI/PROPESP, nov. 2013.
PROJETOS DE PESQUISA INSTITUCIONALIZADOS POR EDITAIS INTERNOS EM
2013
Quadro 15 – Projetos Institucionalizados no Campus Ariquemes
Nº
Área do
Conhecimento /
CAPES
Projeto
Análises físico-químicas,
microbiológicas e sensoriais
de leites fermentados com
frutos amazônicos – Patauá e
Bacaba
1
Ciência de
alimentos
2
Ciência de
Alimentos
Química, Física,
Físico-Quím.
Bioq. Dos Ali.
Mat. Primas Ali
Levantamento do período
útil de utilização de
diferentes cultivares
debcana-de-açucar
(saccharum ssp.) debciclo
curto, médio e tardio em
Ariquemes
Microbiologia
Avaliação Microbiológica
das Silagens de Milho
Híbrido Produzidas
no Instituto Federal de
Educação, Ciências e
Tecnologia de Rondônia –
Campus Ariquemes
3
4
5
Ciências
Agrárias Agronomia
Produtividade de repolho
sob cobertura morta e
cultivo com adubação
orgânica e aplicação de
bioestimulantaes
Ciências
Agrárias –
Medicina
Veterinária
Avaliação da efetividade de
diferentes princípios
ativos de vermífugos no
combate aos principais
endoparasitas de ovinos
da Raça Santa Inês, no
município de Ariquemes,
Rondônia
Edital
Coordenador
Pesquisadores
Grupo de
Pesquisa
Rudimar Giordani
Júnior (técnico)
Edital
01/2013
Anthonioni
Peron
Dal Sasso
(técnico)
Alunos:
Sabrina Natiele Silva
dos Santos
Priscila Yuki Kamiya
Débora de França
Ladeira
Fabiana Alves
Demeu (docente)
Edital
01/2013
Rudimar
Alunos:
Giordani
Jeferson Vieira Pio
Júnior (técnico) Rafael Santos Lima
Higor Pelissari de
Oliveira
Gisele Renata de
Castro (docente)
Edital
01/2013
Elaine Oliveira
Alunos:
Costa de
Rosineide Medrado de
Carvalho
Macedo
(docente)
Adrie Aparecida
Biazatti Danieletto
Agropecuária
Sustentável
na Região
Amazônica
Agropecuária
Sustentável
na Região
Amazônica
Agropecuária
Sustentável
na Região
Amazônica
Luciane da Cunha
Codognoto (técnica)
Edital
01/2013
Alunos:
Antonio
Anicete de Denise Aparecida da
Lima (docente) Silva
Romário Gomes de
Paula
João Paulo Alves Lucas
Fabiana Alves
Demeu (docente)
Edital
01/2013
Claiton Baes
Moreno
(docente)
Alunos:
Marcos Paulo de
Oliveira Veiga
Sérgio Twardowski
Filho
Taynara da Rocha
Silva
Agropecuária
Sustentável
na Região
Amazônica
Luciano dos Reis
Venturoso (docente)
6
7
8
9
Ciências
Agrárias Agronomia
Taxa de decomposição e
liberação de nutrientes de
diferentes resíduos vegetais
Características agronômicas
de cultivares de soja,
semeadas em duas épocas
na região de Ariquemes-RO
Ciências
Agrárias Agronomia
Avaliação de diferentes
cultivares de cana-deaçúcar (Saccharum
Officinarum spp.) de ciclo
tardio em Ariquemes RO
Zootecnia
Pastagem e
forragicultura
Características agronômicas
de híbridos de milho (Zea
mays, L.) para produção
de silagem na região Leste
Rondoniense
Ciências
Agrárias Agronomia
Edital
01/2013
Edital
01/2013
Lenita
Aparecida
Conus
Venturoso
(docente)
Luciano dos
Reis
Venturoso
(docente)
Alunos:
Anna Caroline da
Silva Francisco
Wanderson Novais
Pereira
Lislie Melissa Vigatto
Strique Schmidt
Agropecuária
Sustentável
na Região
Amazônica
Lenita Aparecida
Conus Venturoso
(docente)
Alunos:
Gabriel Alexandre
Martins
Rebekah Anne Freese
Camila Gomes da Silva
Luciane da Cunha
Codognoto (técnica)
Edital
01/2013
Fabiana
Alunos:
Alves Demeu Clarice de Oliveira Coelho
(docente)
Juliana Rosa Reigobello
Lucas Vinicius Moro da
Silva
Agropecuária
Sustentável
na Região
Amazônica
Agropecuária
Sustentável
na Região
Amazônica
Fabiana Alves
Demeu (docente)
Edital
01/2013
Luciane da
Cunha
Codognoto
(técnica)
Alunos:
Adilson de Oliveira
Botelho Sena Júnior
Kairo Gonzaga Leite
Nilvan da Mota dos
Santos
Agropecuária
Sustentável
na Região
Amazônica
Fonte: Departamento de Pesquisa-Campus Ariquemes, nov. 2013.
Quadro 16 – Projetos Institucionalizados no Campus Cacoal
Nº
1
Área do
Conhecimento /
CAPES
Agrárias e
Biológicas
Projeto
Emergência e vigor de
plântulas de girassol
Edital
06/2013
Coordenador
Pesquisadores
Grupo de Pesquisa
Joel Martins
Braga Júnior
Angelita Aparecida
Coutinho Picazevicz
(docente)
Maria Cristiana Freitas
da Costa (docente)
Poliana Pittelkow
(aluna)
Tiago Júnior de Lima
Moreira (aluno)
Gestão
agroambiental
da Amazônia
ocidental - IFRO
2
3
4
5
Educação
Humanas,
biodiversidade
e sociais
aplicadas
Humanas
Descarte de Pilhas
e Baterias: a nossa
responsabilidade e o que
diz a legislação?
06/2013
Planejamento, construção
Ciências Exatas
e execução experimental
e da Terra
em física
Grupo de Pesquisa
em Ensino,
Fundamento
e Aplicação
das Ciências e
Matemática/
GPEFACIM - IFRO
Elisangela Hanysz
Souza (professora)
Luana de Oliveira
Clodoaldo Araujo (aluna)
Cristiano Reis Sayara Kelly da silva
dias (aluna)
Poliana Pittelkow
(aluna)
GPMOSOS grupo de pesquisa
em motricidade
humana,
sociedade e saúde
IFRO
Matheus monteiro
Davys Sleman franchi nunes (aluno)
06/2013
de Negreiros Renata moura feitosa
(aluna)
GPMOSOS grupo de pesquisa
em motricidade
humana,
sociedade e saúde
IFRO
Rafael cardoso porto
Juliano Alves (aluno)
de Deus
Larissa campana
(aluna)
Grupo de pesquisa
em ensino,
fundamento
e aplicação
das ciências e
matemática/
GPEFACIM - IFRO
A percepção ambiental
dos estudantes dos cursos
técnicos em agroecologia, 06/2013
agropercuária e visitantes
do IFRO/campus Cacoal.
Mídia e Política: O
Processo De Agenda
Setting Nas Revistas
Veja, Isto É, Época,
Nas Discussões Sobre
A Comissão De Direitos
Humanos E Minorias.
Bruna Cristiane Souza
Bueno (técnica)
Luana de Oliveira
Araújo (aluna)
Michelle Mielke
Edslei
Lauvers (aluna)
Rodrigues de
Guilherme Buzatto
Almeida
Donot (aluno)
Jéssica Dayane P.
Cardoso (aluna)
Sâmea Fabiane da
Silva Macedo (aluna)
06/2013
Grupo de pesquisa
6
Exatas e da
Terra
Análise físico-química
de mel de abelha (apis
melífera) comercializado
06/2013
em feira-livre no município
Isael minsón
gomes
de cacoal/ro
Caroline Pagung
(aluna)
Williasmar Gonçalves
dos Santos (aluno)
Cesar boscato (técnico)
em ensino,
fundamento
e aplicação
das ciências e
matemática/
GPEFACIM – IFRO
7
Ciências da
Saúde
Análise das caracteristicas
somatotípicas e
06/2013
capacidades físicas em
atletas do ifro
Rafael Ayres
Romanholo
Maria Victória Furlan
(aluno)
Michael Marçal dos
Reis (técnico)
GPMOSOS grupo de pesquisa
em motricidade
humana,
sociedade e saúde
IFRO
8
9
Ciências sociais Radio web ifro – o canal
aplicadas
do conhecimento
Análise físico-química
de mel de abelha (apis
melífera) produzido no
IFRO, campus Cacoal.
Exatas e da
Terra
06/2013
06/2013
Roberto
Simplício
Guimarães
Isael Minson
Gomes
Marcelo José
Marchesini (aluno)
Vanessa Ângelo
Pereira (aluno)
Janaina Proença
Cândido (aluna)
Edison Lorran
jerdilacka coelho
(aluno)
Heder Inácio (técnico)
Não consta.
Grupo de pesquisa
em ensino,
fundamento
e aplicação
das ciências e
matemática/
GPEFACIM – IFRO
Fonte: Departamento de Pesquisa-Campus Cacoal, nov. 2013.
Quadro 17 – Projetos Institucionalizados no Campus Ji-Paraná
Nº
1
2
3
Área do
Conhecimento /
CAPES
Recursos
Florestais e
Engenharia
Florestal
Ciências exatas
e da terra /
Química e Meio
Ambiente
Recursos
Florestais e
Engenharia
Florestal
Projeto
Produção de mudas de
copaíba em diferentes
substratos.
Edital
Pesquisadores
Grupo de Pesquisa
Aluno: bolsista Leidiany
Manejo,
Alves Nascimento
Processamento e
Edital
Docentes:
beneficiamento
Lorena de
Interno nº
Andreza Pereira
de propágulo
Souza Tavares
01/2012
Mendonça
e plantas de
Maria Elessandra
essências florestais
Rodrigues Araújo
da Amazônia
Análise Qualitativa da
Edital
água residuária de postos
Interno nº
de lavagem na cidade de
01/2012
Ji-Paraná.
Análise da Qualidade
dos óleos de copaíba
comercializados nas
feiras livres em Ji-Paraná,
Rondônia.
Coordenador
Edital
Interno nº
01/2012
Maria
Elessandra
Rodrigues
Araújo
Aluno bolsista Josilena
de Jesus Laureano
Discente: Itamar
Manejo,
Machado
Processamento e
Docentes: Andreza
beneficiamento
Pereira Mendonça,
de propágulo
Ana Lúcia Denardin da
e plantas de
Rosa, Lorena de Souza essências florestais
Tavares
da Amazônia
Técnicas: Aline Gomes
e Marcia de Azevedo
Andreza
Pereira
Mendonça
Aluno bolsista Jeyciane
Rosa da Silva.
Discentes: Suelen
Manejo,
Fagundes
Processamento e
Kelly dos Santos Farias
beneficiamento
Docentes: Maria
de propágulo
Elessandra Rodrigues
e plantas de
Araújo, Lorena de
essências florestais
Souza Tavares.
da Amazônia
Técnica: Márcia
Azevedo
4
Construção de células de
produção de hidrogênio
e posterios testes em
Edital
motores de combustão
Interno nº
como forma didática nos
01/2012
cursos ntécnicos do Instituto
Federal de Rondônia –
Campus de Ji-Paraná.
5
Seleção de espécies
nativas para recuperação
em áreas de preservação
permanente no rio
Machado, Município de
Ji-Paraná, Rondônia.
Alunos bolsistas
Jocimar Coutinho
Edital
Rodrigues Junior e
Lorena de
Interno nº
Waléria Aparecida
Souza Tavares
02/2012
Vitorino
Docente: Gilmar Alves
Lima Júnior
Manejo,
Processamento e
beneficiamento
de propágulo
e plantas de
essências florestais
da Amazônia
Objetos de Apredizagem
– Uma necessidade
Educacional.
Alunos bolsistas Assafy
Edital
Ilma rodrigues Rezende Santos.
Interno nº
de Souza
Discentes: Rafael Silva
02/2012
Fausto
Oliveira e Paula Amanda
dos Santos Mateus
Desativado, em
reformulação
6
7
8
9
10
11
Recursos
Florestais e
Engenharia
Florestal
Ciências da
Computação
Recursos
Florestais e
Engenharia
Florestal
Avaliação da qualidade
do óleo artesanal de
babaçu.
Edital
Interno nº
02/2012
Vonivaldo
Gonlçalves
Leão
Alunos bolsistas Camila
Cassia Cordeiro e Euler
de Souza Barros.
Ensino de Ciências
Discentes: Aline Gomes e Matemática (em
Lopes, Geisiane Kelly
preenchimento)
Gonçalves de Oliveira,
Shirley Barros de Sales
Andreza
Pereira
Mendonça
Aluno bolsista Angélica
Manejo,
dos Santos Oliveira
Processamento e
Discente: Jeyciane Rosa
beneficiamento
da Silva
de propágulo
Docente: Maria
e plantas de
Elessandra Araújo
essências florestais
Técnica: Márcia
da Amazônia
Azevedo
Aluno bolsista Angélica
Manejo,
dos Santos Oliveira.
Processamento e
Discente: Jeyciane Rosa
beneficiamento
da Silva
de propágulo
Docente: Maria
e plantas de
Elessandra Araújo
essências florestais
Técnica: Márcia
da Amazônia
Azevedo
Recursos
Florestais e
Engenharia
Florestal
Comparação da
qualidade do óleo de
copaíba: in natura e
armazenado.
Edital
Interno nº
02/2012
Andreza
Pereira
Mendonça
Informática
Introdução ao
Macromedia Fireworks
8.0
Edital
Interno nº
02/2012
José Rodolfo
Milazzotto
Olivas
Alunos bolsistas Lúcio
Montanher Refacho
e Michael Douglas
Nunes Fiuza
Desativado, em
reformulação
Ciências da
Natureza
Educação ambiental nos
cursos tecnicos integrados
Edital
do Campus Ji-Paraná e
Interno nº
seus reflexos no uso de
02/2012
sacolas plasticas
Leonardo
Mota de
Andrade
Aluno bolsista Samuel
Carmo da Silva
Ensino de Ciências
e Matemática
História
Imprensa e imigração em
Rondônia: A violência no
campo pelos discursos
midiáticos dos jornais da
década de 1980
Alunos bolsistas Sheila
Edital
Lourival Inácio Espíndola de matos e
Interno nº
Filho
Damysson Henrique
02/2012
Bezerra da Silva Dias
Desativado, em
reformulação
12
13
14
Educação
Ambiental
A utilização dos jogos
educativos como
ferramenta didática em
Edital
Educação Ambiental em
Interno nº
uma escola – comunidade 02/2012
de entorno da Reserva
Biológica do Jaru /RO
Avaliação do crescimento
Ciências exatas
de plantas irrigadas
e da terra /
com água de descarte
Química e Meio
utilizada no processo de
Ambiente
destilaçao
Ciências
Biológicas III
Edital
Interno nº
02/2012
Composição florística,
fitossociologia e relação
solo-vegetação em um
Edital
trecho de floresta ombrófila Interno nº
aberta na estação
02/2012
experimental Ouro Preto do
Oeste, Rondônia
Dionei
Foschiani
Helbel
Aluno bolsista Aline
Cirilo Caldas
Manejo,
Processamento e
beneficiamento
de propágulo
e plantas de
essências florestais
da Amazônia
Alunos bolsistas
Geisiane Kelly
Aline Gomes
Gonçalves de Oliveira
Lopes
e Shirley Barros de
Sales
Aluno Bolsista Lucas
Hebert Durães dos
Gilmar Alves
Santos
Lima Júnior
Docente: Lorena de
Souza Tavares
Manejo,
Processamento e
beneficiamento
de propágulo
e plantas de
essências florestais
da Amazônia
Química
Ambiental
Alunos Bolsistas Iuri Jivago
Avaliação da capacidade
Edital
Iraiore Carvalho e Mailon Ensino de Ciências
de autodepuração do rio
Adalberto
Interno nº
Aguimar de Lima
e Matemática (em
Machado em Ji-ParanáAlves da Silva
02/2012
Técnica: Marcia
preenchimento)
RO
Alessandra Azevedo Paes
16
Código e
Linguagem
Sequência didática:
recurso metodologico
para a produção e textos
do gênero artigo de
opinião
Edital
Interno nº
02/2012
17
Ciências
Humanas/
Sociologia
A cooperação agrícola
nos assentamentos da
reforma agrária e a
tradição camponesa
Edital
Interno nº
02/2012
Heldo Donat
Edital
Interno nº
02/2012
Alunos bolsistas
Aline Gomes Fabiana de Aquino
Lopes
de Souza e Daiana
Almeida Ventura
15
18
19
20
Avaliação de toxidade aguda
Ciências exatas
nas água do Rio Urupá, nas
e da terra /
proximidades da captação
Química e Meio
de água do município de
Ambiente
ji-Paraná, Rondônia
Metodologia do ensino
Ensino de língua
da Língua Inglesa:
estrangeira
necessidades e desafios
Ciências
Biológicas III
Contribuição ao Estudo
da flora do estado de
Rondônia
Edital
Interno nº
02/2012
Edital
Interno nº
02/2012
Alunos bolsistas
Elza Moreira Gustavo Barboza
Alves
da Silva e Cristiane
Izidora R. da Silva
Andréia
Mendonça
dos Santos
Lima
Desativado, em
reformulação
Alunos bolsistas Yara
Regina Alves Machado
e Gabriela Darold
Vieira
Alunos bolsistas Gustavo
Minosso Ferreira e Joicy
Menta Lima
Docente: Alice Cristina
Souza Lacerda Melo
de Souza
Alunos Bolsistas Cássia
Manejo,
Elen dos Santos Aliente
Processamento e
Gilmar Alves e Karina de Amarante
beneficiamento de
Lima Júnior Cabral
propágulo e plantas
Docente: Lorena de
de essências florestais
Souza Tavares
da Amazônia
21
22
23
24
25
26
Ciências
Biológicas III
Ciências
Biológicas III
Implantação de um
sistema silvipastoril com
espécies florestais nativas
de Rondônia indicadas
como alternativa
de recuperação de
pastagens degradadas
Edital
Interno nº
03/2013
Projeto estradas: Coleta,
Edital
harborização e inventário
Interno nº
florístico na região central
03/2013
de Rondônia
Gilmar Alves Aluno bolsista
Lima Júnior Guilherme Momo
Manejo,
Processamento e
beneficiamento
de propágulo
e plantas de
essências florestais
da Amazônia
Aluno bolsista julio
Gilmar Alves
Herique Germano de
Lima Júnior
Souza
Manejo,
Processamento e
beneficiamento
de propágulo
e plantas de
essências florestais
da Amazônia
História
A questão indígena pela
imprensa Rondoniense na
Edital
Lourival Inácio Aluno bolsista Cinthya
década de 1980: Uma análise Interno nº
Filho
de Andrade Gujanwski
crítica da cultura da mídia na
03/2013
formação de Rondônia
História
Reginaldo
Diógenes de
França
Aluno bolsista Talles
Justino Borges.
Discentes: Rafael Alves
Fuhrmam, Antônio
Augusto Mafra, Willian
Cesar Machado
da Silva, Ramaiany
Lohanny Sousa Cremer,
Carla Sabrina Martir
Fernads da Silva,
Karen Westpal Kriiger,
Luis Fernando Rocha
Oliveira, Rafaela
Alves Pereira Maria e
Douglas Wender Lopes
de Oliveira
Edital
Interno nº
03/2013
Raimundo
Gomes da
silva Junior
Aluno bolsista Luana
Gathiká Sebirop
Rodrigues da Silva
Gavião.
Discentes: Ariane
Pereira Gatti, Kelly
Félix Soares, Karina
de Amarantes Cabral,
Larissa Mandu de
Souza e Adalberto
Alves da silva
Edital
Interno nº
03/2013
Adriano
Mamedes
Silva
Nascimento
Alunos bolsistas
Eduardo Augusto
Campos Curvo e
Jaikison Bruno Melo
Bomfim
A produção de
documentário para
o ensino de estudos
regionais: Conhecendo o
espaço e reconstruindo a
histórioa do município de
Pimenta Bueno- RO
Recursos
Florestais e
Engenharia
Florestal
O uso das técnicas
de nucleação para
recuperação ecológica
da Reserva Legal do sítio
Santo Antônio.
Física
Confecção de protótipos
de baixo custo:
Geradores e motores
elétricos.
Edital
Interno nº
03/2013
Desativado, em
reformulação
Ensino de Ciências
e Matemática (em
preenchimento)
27
28
29
30
31
32
33
Ciências
Políticas e
Relações
Internacionais
Aplicabilidade do
Programa Ciência sem
Edital
Fronteira no Instituto Federal
Interno nº
de Educação, Ciência e
03/2013
tecnologia de Rondônia,
Campus Ji-Paraná.
Matemática
A aprendizagem na
disciplina de matemática.
Utilização de oficinas:
inserção do lúdico como
Edital
alternativa inovadora de
Interno nº
ensino para os alunos do
03/2013
primeiro ano do curso
técnico em florestas
integrado ao ensino médio
do Ifro – campus Ji-Paraná.
Matemática
Aplicação de matemática
no estudo da criptografia
aliado à programação
com a criação de
softwares.
Matemática
Criação de softwares
de apoio didático
pedagógico para o
estudo de matrizes e
sistemas lineares em
matemática.
Matemática
Agronomia
Ciências da
Computação
Andréia
Mendonça
dos Santos
Lima
Aluno bolsista Dham
Khlisman Velozo da Silva
Discentes: Antônio
José de Andrade
Neto e Artur Henrique
Rodrigues
Aluno Bolsista Antônio
Érica Pàtrícia José de Andrade.
Navarro
Discente: Artur
Henrique Rodrigues
Ensino de Ciências
e Matemática (em
preenchimento)
Windson
Moreira
Candido
Aluno bolsista Rafael
Alves Fuhrmam.
Discente: Rânila Evellin
Guedes Cardoso
Montovani Pereira
Ensino de Ciências
e Matemática (em
preenchimento)
Edital
Interno nº
03/2013
Windson
Moreira
Candido
Aluno bolsista Rânila
Evellin Guedes
Cardoso Montovani
Pereira.
Discente: Rafael Alves
Fuhrmam
Ensino de Ciências
e Matemática (em
preenchimento)
Desenvolvimento de
algoritimos para análises
de padrões matemáticos
encontrados na natureza
Edital
Interno nº
03/2013
Windson
Moreira
Candido
Aluno bolsista Asafy
Rezende Santos
Ensino de Ciências
e Matemática (em
preenchimento)
Análise da capacidade
de infiltração de água
no solo em diferentes
condições de uso do solo
na cidade de Ji-Paraná,
RO
Aluno bolsista Thâmara
Mendonça Luz.
Discente: Jocimar
Manejo,
Coutinho Rodrigues
Processamento e
Junior, Ana Carolina
Edital
Lydia Helena
beneficiamento
Gomes e Aline Kelly da
Interno nº
da silva de
de propágulo
Silva Bosi
03/2013 Oliveira Mota
e plantas de
Docente: Lorena de
essências florestais
Souza Tavares.
da Amazônia
Pesquisador externo:
Hugo Mota Ferreira
Leite
Gaming-based
Learning- Uso de jogos
computacionais para
aprendizado de química
Edital
Interno nº
03/2013
Edital
Interno nº
03/2013
Aluno bolsista
Alexandre da Silva
Machado.
Luiz Américo
Ensino de Ciências
Discente: Rafael Alves
S. Vale
e Matemática
Fuhrmann.
Docente: Luis Fernando
Lira Souto
34
35
36
37
Ciências
Políticas e
Relações
Internacionais
Atravessando a fronteira:
A imigração no município
de Ji-Paraná
Edital
Interno nº
03/2013
Eunice
Pinheiro
Aluno bolsista Luis
Fernando Rocha
Oliveira
Desativado, em
reformulação
Agronomia
Aluno Bolsista Gustavo
Henrique Peralta de
Reaproveitamento de
Oliveira.
Manejo,
resíduos sólidos orgânicos
Docentes: Maria Galdizia Processamento e
do feirão do produtor
Edital
Lydia Helena Carvalho Assunção,
beneficiamento
em Ji-Paraná – RO para
Interno nº
da silva de Lorena de Souza Tavares.
de propágulo
compostagem e seu uso
03/2013 Oliveira Mota Discentes: Aline Kelly
e plantas de
como substrato para
da Silva Bosi, Jocimar
essências florestais
produção de mudas
Coutinho Rodrigues Junior.
da Amazônia
Pesquisador externo:
Mario Rodrigues Cortes
Recursos
Florestais e
Engenharia
Florestal
Andreza
Pereira
Mendonça
Manejo,
Aluno Bolsista Giliard
Processamento e
Rodrigues Bonifácio.
beneficiamento
Discentes: Angelica
de propágulo
Oliveira, Jeyciane Rosa
e plantas de
Docente: Maria
essências florestais
Elessandra Araújo
da Amazônia
Maria
Elessandra
Rodrigues
Araújo
Manejo,
Processamento e
beneficiamento
de propágulo
e plantas de
essências florestais
da Amazônia
Recursos
Florestais e
Engenharia
Florestal
Qualidade do óleo de
andiroba comercializado
en Ji-Paraná, RO
Avaliação da qualidade
fisiológica das sementes
de Enterolobium
schomburgkii
Edital
Interno nº
03/2013
Edital
Interno nº
03/2013
38
Avaliação in vitro
Ciências exatas da atividade
Edital
e da terra /
antitrypanosomal da
Interno nº
Química e Meio ayahuasca (Banisteriopsis
03/2013
Ambiente
caapi e Psychotria viridis)
e seus efeitos mutagênicos
39
Avaliação da limitação
Ciências exatas
nutricional do Ipê
e da terra /
(Handroanthus ssp) pela
Química e Meio
técnica de diagnose por
Ambiente
subtração
Aluno Bolsista Edson
Roberto Galvão
Cuzzuol.
Docente: Andreza
Pereira Mendonça.
Aluno bolsista Talissa
Vitoriano Bezerra.
Discente: Fabiana de
Aquino Souza e Linara
Ribeiro
Docente: José Antônio
Renato André Avelar.
Zan
Pesquisadores externos:
Dionatas Ulises de
Oliveira Meneguetti,
Fabiana de Aquino
Souza, Linara Antônio
Avelar, Dionatas Ulises
de Oliveira Meneguetti
Aluno bolsista Ariane
Pereira Gatti.
Edital
Discente: Deilton
Adalberto
Interno nº
Wellington R.
Alves da Silva
03/2013
Nogueira
Docente: Raimundo G,
da Silva Júnior
Manejo,
Processamento e
beneficiamento
de propágulo
e plantas de
essências florestais
da Amazônia
40
41
Ciências da
Computação
O ensino de Robótica
e automação para o
Edital
projeto e desenvolvimento
Interno nº
de soluções de hardware
03/2013
e software para casas
inteligentes
Letras/Língua
Portuguesa
Perfil de leitores dos
alunos ingressantes e
conluintes: Um estudo
comparativo no Instituto
Federal de Rondônia –
Campus Ji-Paraná
Edital
Interno nº
03/2013
Walter
Ferreira
Siqueira
Aluno bolsista
Magaywer Moreira de
Paiva.
Docentes: Walter
Ferreira Siqueira, Davi
Gaede Fiusa, Juliano
Fischer Naves, Jones
Fernandes Giacon e
Adriana Aparecida
Rigolon Guimarães
Aluno bolsista Jheniffer
Ferreira Dantas.
Regiani Leal Discente: Luana
Dalla Martha Ferreira Vilete
Couto
Docentes: Elza
Moreira Alves, Dionéia
Foschianni Helbel
Desativado, em
reformulação
Fonte: Departamento de Pesquisa-Campus Ji-Paraná, nov. 2013.
Quadro 18 – Projetos Institucionalizados no Campus Porto Velho Calama
Nº
Área do
Conhecimento /
CAPES
1
Ciências
Biológicas II
Morfologia
Ciências Médicas e
da Saúde 2
Educação Física e
Esportes
3
4
5
Projeto
Edital
Desenvolvimento de um
quebra- cabeça em três
N°18 de 30
dimensões de uma célula
de Abril de
animal em material plástico
2013
para o ensino de biologia.
Coordenador
Pesquisadores
Grupo de
Pesquisa
Rafael Pissinati
Antônio dos de Souza (Aluno)
Santos Júnior Wellisson Oliveira
Gomes (Aluno)
Estudo do nível de
N°18 de 30
Iranira
estresse dos estudantes do
Vitor Gregório da
de Abril de Geminiano de
ensino técnico integrado
Silva (Aluno)
2013
Melo
ao ensino médio.
Ciência da
Automação
Desenvolvimento de uma
armadilha fotográfica a
partir de plataforma livre
de automação.
Geociências
Avalição espacial das
características geotécnicas N°18 de 30
dos solos em áreas de
de Abril de
risco ambiental na bacia
2013
do igarapé dos Tanques
Engenharias I
Engenharia Civil
Identificação e
caracterização de
N°18 de 30
agregados utilizados em
de Abril de
argamassas de revestimento
2013
interno de edificações de
Porto Velho-RO
N°18 de 30
de Abril de
2013
Rafael Pitwak
Pedro Roberto do
Mecatrônica e
Machado
Carmo Oliveira (Aluno) Geotecnologia
Silva
Reginaldo
Martins da
Silva de
Souza
Felipe Kelvin Lopes
Vital (Aluno) Mylena
Almeida da Silva
(Aluno)
Sabrina Carvalho
Valéria Costa Pereira (Aluno) Erica
de Oliveira da Silva Lacerda
(Aluno)
6
7
8
Ciências Médicas
Desenvolvendo a visão
e da Saúde periférica em jovens
Educação Física e
atletas
Esportes
Física
Química
Desenvolvimento e
Construção de uma
impressora 3D
N°56 de 26
de Agosto
de 2013
Juarez Alves
das Neves
Júnior
N°56 de 26
de Agosto
de 2013
Mauro
Guilherme
Ferreira
Avaliação da
Tradescantia Pallida como
N°56 de 26
Bioindicador em salões
de Agosto
de Beleza contaminado
de 2013
por gases provenientes de
processo de alisamento
Jamile
Mariano
Macedo
Jônica Evelly Costa da
Silva (Aluno)
Meio Ambiente
Educação e
Saúde
Tito Vieira Costa
(Aluno) Elias Martins
de Oliveira (Aluno)
Márcia Brocoli dos
Santos (Aluno)
Fonte: Departamento de Pesquisa-Campus Porto Velho Calama, nov. 2013.
Quadro 19 – Projetos Institucionalizados no Campus Porto Velho Zona Norte
Nº
Área do
Conhecimento /
CAPES
1
Consumidor informado:
Ciências Sociais
conhecemos e exigimos
Aplicadas
nossos Direitos?
2
Educação
Projeto
Edital
Edital de Pesquisa nº
1, de 23 de agosto
de 2013
Grupo
de
Pesquisa
Coordenador
Pesquisadores
Cristiano Polla
Soares
Jéssica Thiara Barreto
de Lima (aluna)
Patrícia Carqueno
Costa (aluna)
Gestão da educação a
Edital de Pesquisa nº
distância: indicadores para
Ariádne Joseane
1, de 23 de agosto
a inovação na Educação
Félix Quintela
de 2013
profissional e técnica
Juliana Ferreira Bispo
(aluna)
Caíque Alcântara de
Queiroz (aluno)
Fonte: Departamento de Pesquisa-Campus Porto Velho Zona Norte, nov. 2013.
Quadro 20 – Projetos Institucionalizados na Reitoria
Nº
1
Área do
Conhecimento /
CAPES
Ciências
Humanas
Projeto
A Relação Sujeito - Objeto
em Heidegger
Edital
Edital nº
50 de 13
de maio
de 2013
Coordenador
Pesquisadores
Josiel Neves da Silva
(Aluno bolsista –
Campus Porto Velho
Calama)
Rosa Martins Clara Miranda Santos
Costa Pereira (Psicóloga- DGP/
Reitoria)
Samuel Dorvilus
(Pesquisador
colaborador)
Fonte: Departamento de Pesquisa-Reitoria, nov. 2013.
Grupo de
Pesquisa
GET – Grupo
de Estudos
em Educação,
Filosofia e
Tecnologias
2.8 COMITÊ DE ÉTICA EM PESQUISA E INOVAÇÃO DO IFRO
As instituições brasileiras que realizam
pesquisas com seres humanos são obrigadas
a implantar seus Comitês de Ética em Pesquisa
e Inovação. Esse colegiado, interdisciplinar,
independente e de “múnus público”, defenderá
os interesses dos sujeitos da pesquisa, em
sua integridade e dignidade, e contribuirá
com o desenvolvimento da pesquisa dentro
de padrões éticos. (Normas e Diretrizes
Regulamentadoras da Pesquisa Envolvendo Seres Humanos – Res. 196/96, II.4).
Em 21 de junho de 2011, por meio da Resolução n° 18/CONSUP/IFRO, o Instituto
Federal de Rondônia aprovou o Regulamento do seu Comitê de Ética em Pesquisa
e Inovação (CEPI). Contudo, conforme Carta Circular 168/2013/CONEP/CNS/GB/
MS, o registro do CEPI/IFRO só foi aprovado em setembro de 2013, após atendimento
aos procedimentos exigidos pela Comissão Nacional de Ética em Pesquisa (CONEP);
e a capacitação dos seus membros, exigência do Conselho Nacional de Saúde para
início das atividades do Comitê, foi realizada nos dias 3 e 4 de dezembro de 2013.
Desse modo,o CEPI/IFRO já está apto para iniciar suas atividades e contribuir
para o engrandecimento da pesquisa na Instituição e no Estado.
2.9 POLÍTICA DE ATUAÇÃO E AÇÕES DO NÚCLEO DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA
DO INSTITUTO FEDERAL DE RONDÔNIA NIT/IFRO
Ao considerar que a geração de novas tecnologias em produtos e serviços
contribui de maneira decisiva para o crescimento econômico sustentado e que
a indústria brasileira possui um baixo nível de inovação tecnológica, o governo
federal aprovou, em 2004, a chamada Lei da Inovação (Lei nº 10.793); segundo
a qual, as instituições de pesquisa do país deverão criar Núcleos de Inovação
Tecnológica (NITs) para gerenciamento das suas políticas de inovação tecnológica.
Em atendimento a essa Lei, foi criado, em 2011, o NIT do Instituto Federal de
Rondônia (Res. nº 26 /CONSUP/IFRO, de 03/10/2011), ficando o mesmo vinculado
à Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação. Apesar de sua criação ainda
em 2011, as atividades do NIT/IFRO foram iniciadas somente em 2013.
O NIT/IFRO possui como política norteadora de suas ações, a promoção de
iniciativas que visem a aproximação da instituição com o setor privado, para fins de
formalização de parcerias que resultem no desenvolvimento de novas tecnologias
agregadoras de valor aos produtos e serviços nacionais. Este modelo de atuação
tem obtido sucesso em economias desenvolvidas (a exemplo de Alemanha e Estados
63
Unidos) e em desenvolvimento (China), que
têm obtido significativo crescimento econômico
nos últimos anos.
O IFRO tem desenvolvido ações para
fortalecimento do seu NIT, com destaque
para as seguintes: regulamentação da
sua política de inovação; capacitação de
seus profissionais; difusão da cultura da
inovação na instituição; participação em
reuniões técnicas; e construção de projeto de
estruturação do Núcleo para submissão ao
CNPq, por meio da Chamada Pública MCTI/
SETEC/CNPq Nº 92/2013.
3 PLANO DE GESTÃO DE PESSOAS
64
O Instituto Federal de Rondônia dispõe da Política de Capacitação de Servidores
(Resolução nº. 7 CONSUP/IFRO, de 15/04/2011), que é institucionalizada pelo
Programa de Capacitação e pelo Plano Anual de Capacitação e que baliza o
desenvolvimento de ações para a “formação e qualificação individual e institucional
do Servidor, bem como, para a formação de um quadro de servidores aptos a
ocupar cargos e funções gerenciais.” (2011, p. 8).
Por entender que a capacitação profissional é uma ferramenta da gestão de
pessoas, a gerência dessa política no IFRO é feita pela Diretoria de Gestão de Pessoas.
Por meio desse Programa o IFRO visa promover estratégias que possibilitem
capacitar, atualizar e qualificar seus Servidores. Parte-se da premissa de que
oportunizar o crescimento pessoal e profissional do servidor e instrumentalizá-lo,
é promover a melhoria dos processos de trabalho no Instituto.
3.1 SÍNTESE DAS POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO DE DOCENTES E TÉCNICOS
ADMINISTRATIVOS
O Plano Anual de Capacitação (PAC), elaborado pelas Coordenações de
Gestão de Pessoas (nos Câmpus) e pela Diretoria de Gestão de Pessoas (na
Reitoria), tem como objetivo principal promover e prover ações e estratégias de
aprendizagem que possibilitem ao quadro profissional (Docentes e TécnicosAdministrativos em Educação) a aquisição e o aprimoramento de competências,
habilidades e conhecimentos que contribuam para o desenvolvimento profissional;
refletindo a valoração do indivíduo e respondendo aos padrões de qualidade e
produtividade necessários ao entendimento da sua missão institucional.
São objetivos da Política de Capacitação dos Servidores do IFRO:
I. ampliar as ações de capacitação;
II. definir condições para operacionalização do programa de capacitação;
III.definir os instrumentos de levantamento das necessidades de capacitação
e qualificação;
IV.definir as possibilidades e os critérios de afastamento para os eventos de
capacitação e qualificação;
V. possibilitar a participação dos servidores em ações de capacitação que
propiciem o seu desenvolvimento profissional e pessoal;
VI.incentivar e apoiar o servidor em suas iniciativas de capacitação voltadas
para o desenvolvimento das competências institucionais e individuais;
VII.oportunizar acesso dos servidores a eventos de capacitação interna ou
externamente ao seu local de trabalho;
VIII.promover a capacitação gerencial do servidor e sua qualificação para o
exercício de atividades de direção e assessoramento.
A Política de Gestão de Pessoas do IFRO, eixo norteador para a implementação
da Política de Capacitação, possui os seguintes objetivos:
a. promover eventos de capacitação e qualificação específicos concernentes
às atividades laborais dos servidores da Instituição;
b. promover eventos de capacitação e qualificação, na modalidade in
company, para setores/atividades de mesma natureza nas diversas
Unidades da Instituição (Câmpus e Reitoria);
c. promover curso de capacitação pedagógica para os docentes, em
especial, aos não possuidores de licenciatura;
d. elevar o número de servidores com pós-graduação lato sensu (especialização)
e Stricto sensu (mestrado e doutorado), em suas áreas de atuação;
e. promover eventos de capacitação visando qualificar servidores para o
exercício de atividades de direção e assessoramento;
f. possibilitar a participação dos servidores em eventos científicos,
tecnológicos e culturais;
65
g. promover eventos de capacitação por meio dos servidores do próprio quadro
do IFRO, aproveitando e disseminando suas habilidades e conhecimentos;
h. estabelecer procedimentos sistemáticos para as ações de capacitação;
i. fixar bases para a elaboração do Plano Anual de Capacitação de forma
transparente, com ênfase no processo participativo;
j. definir normas para o custeio das ações de capacitação;
k. criar oportunidades iguais para todos os profissionais que atuam nos
diversos setores e unidades do IFRO;
l. promover a modernização dos processos de trabalho, primando por sua
qualidade;
m.promover o desenvolvimento do servidor vinculado aos objetivos institucionais.
66
No gráfico abaixo são apresentados os tipos de atividades de capacitação
mais solicitados em 2013 pelos Servidores, conforme levantamento das necessidades
de capacitação e qualificação realizado pela Diretoria de Gestão de Pessoas e
Coordenações de Gestão de Pessoas dos Câmpus.
Gráfico 6 - Levantamento das Ações de Capacitação - 2013
Visita Seminário/
Outros (Mestrado, Técnica Semana de
Especialização,
Formação
9
reunião, fórum)
11 Simpósio
5
4
Congresso/
Conferência
36
Sem descrição
do tipo
de Atividade
12
Encontro
6
Cursos
135
Fonte: Levantamento realizado pela CPOSG com base nas Planilhas do PAC 2013.
Ao analisar os dados do gráfico 7, percebe-se que a maioria dos eventos
de capacitação para os quais os Servidores do IFRO solicitaram participação
em 2013 foi realizada fora do Estado de Rondônia e da Região Norte. Contudo,
no mesmo gráfico, percebe-se que são poucos os Servidores que realizam
capacitação fora do país.
Gráfico 7- Levantamento das Regiões de Destino das Capacitações - 2013
55
45
35
52
25
38
15
5
0
25
24
13
2
Norte
Nordeste
Sudoeste
Sul
Centro Oeste
Fora
do país
Fonte: Levantamento realizado pela CPOSG com base nas Planilhas do PAC 2013.
Para aperfeiçoar o seu Programa de Capacitação de Pessoal, de modo a
ampliar a participação de Servidores em cursos de Pós-Graduação Stricto sensu,
que resultará em fortalecimento e ampliação das ações institucionais de Ensino
- em todos os níveis, de Pesquisa e Inovação, de Extensão e de Gestão, o IFRO
precisará elevar o montante de recursos financeiros destinados para esse fim. Além
disso, para que os Servidores participem dessas ações de capacitação de longa
duração, faz-se necessária a adoção de ferramentas de gestão de pessoas que
possibilitem o afastamento desses Servidores durante, pelo menos, as atividades
dos cursos e deslocamentos para participação nas mesmas.
Entretanto, há uma ênfase que precisa ser dada à alta procura por eventos
em instituições localizadas dentro da própria Região Norte. Esse é um dado
importante para o planejamento de futuras parcerias regionais.
3.2 RESUMO DAS AÇÕES INSTITUCIONAIS DE EXPANSÃO E DE QUALIFICAÇÃO
DO QUADRO DOCENTE PREVISTAS PARA OS PRÓXIMOS CINCO ANOS
Por meio do Plano Anual de Gestão, que integra as diferentes ações
institucionais, nos próximos 5 (cinco) anos, o IFRO irá focar nas seguintes ações
de qualificação do seu quadro de pessoal:
33 Estabelecimento de convênios para a oferta de turmas de mestrado
e doutorado aos seus Servidores (atualmente 18 servidores do
67
IFRO estão em processo de formação no Mestrado Profissional em
Educação Agrícola pela parceria IFRO/UFRRJ. Outros 25 Servidores
iniciarão, já em dezembro de 2013, o Mestrado Profissional em
Educação, ofertado pela parceria IFRO/UNIR. Outras parcerias que
possibilitarão a qualificação Stricto sensu dos Servidores em estão em
fase de planejamento e outras estão aguardando a abertura de edital
da CAPES para MINTER e DINTER);
33 Aprovação de Regulamentos internos de Apoio à Formação Acadêmica,
à publicação e à participação em eventos relacionados à pós-graduação;
33 Apresentação da Proposta de Mestrado Profissional em Agricultura e
Ambiente Amazônico, com vagas destinas à demanda interna e externa;
33 Regulamentação e estabelecimento de critérios claros para
afastamentos para cursar mestrado e doutorado e, quando isso não
for possível, modalidade de apoio ao servidor para que realize sua
formação em serviço.
Na Política atual de Gestão de Pessoas do IFRO, os critérios para participação
de servidores em ações de capacitação são:
68
Para docentes:
33 menor grau de titulação em vista da elevação desta;
33 curso com relação direta à área de atuação no IFRO;
33 maior tempo de serviço público no IFRO, exceto para servidor que ao
retornar do curso, venha a contar com menor tempo para aposentadoria
do que período de afastamento pleiteado; e
33 curso com relação direta à área de formação;
Para técnicos:
33 menor grau de escolaridade formal;
33 melhores resultados alcançados na última avaliação anual de desempenho;
33 maior tempo de efetivo exercício no IFRO, exceto para servidor que ao
retornar do curso, venha a contar com menor tempo para aposentadoria
do que o período de afastamento pleiteado.
Síntese das Ações:
33 Estabelecer parcerias para atender às demandas de formação de docentes
e técnicos;
33 Regulamentar apoio à formação acadêmica, inicial e continuada;
33 Criar mecanismo de avaliação e acompanhamento interno;
33 Criar mecanismos de financiamentos de pesquisas individuais que
ofereçam autonomia aos recém doutores;
33 Apresentar propostas às agências de fomento em busca de cota de bolsas
para mestrado e doutorado;
33 Estabelecer e incentivar a celebração de cooperação técnica e convênios
com instituições brasileiras e estrangeiras;
33 Incentivar a fixação de pesquisadores no IFRO, por meio de concursos
públicos qualificados e por meio de uma política institucional de valorização
à pesquisa e ao pesquisador;
33 Expandir a oferta de pós-graduação, considerando as potencialidades
regionais;
33 Regulamentar, fortalecer, acompanhar e promover a consolidação dos
grupos de pesquisa;
33 Criar mecanismos de apoio à publicação;
33 Priorizar projetos de infraestrutura aos grupos de pesquisa, ainda que não
relacionados à pós-graduação, em um primeiro momento;
33 Incrementar e definir, anualmente, uma maior utilização de recursos
próprios para pesquisa e pós-graduação;
33 Ofertar Programa Stricto sensu próprio;
33 Qualificar pela CAPES os periódicos do IFRO;
33 Desenvolver Programa institucional de aprendizagem de língua
estrangeira.
69
3.3 CRONOGRAMA DAS AÇÕES DE QUALIFICAÇÃO DO QUADRO DOCENTE
PARA O PERÍODO DE CINCO ANOS
Quadro 21 – Ações de Qualificação – 2014/2018
ANO
AÇÕES
1. Apresentar Proposta Própria de Mestrado Profissional
2. Regulamentar o Apoio à Formação Acadêmica e à publicação.
3. Apresentar propostas às agências de fomento em busca de cota de
bolsas para mestrado e doutorado.
4. Regulamentar, fortalecer, acompanhar e promover a consolidação dos
grupos de pesquisa.
5. Desenvolver Programa institucional de aprendizagem de língua
2014 e
estrangeira.
2015
6. Estabelecer parcerias para atender às demandas de formação de
docentes e técnicos.
7. Apresentar propostas às agências de fomento em busca de cota de
bolsas para mestrado e doutorado.
8. Estabelecer e incentivar a celebração de cooperação técnica e convênios
com instituições brasileiras e estrangeiras.
9. Criar mecanismo de avaliação e acompanhamento interno.
70
1. Expandir a oferta de pós-graduação, considerando as
potencialidades regionais.
2. Apresentar propostas às agências de fomento em busca de cota de
bolsas para mestrado e doutorado.
2016 e
3. Estabelecer e incentivar a celebração de cooperação técnica e convênios
2017
com instituições brasileiras e estrangeiras.
4. Qualificar pela CAPES os periódicos do IFRO.
5. Duplicar o número de docentes e técnicos em cursos de mestrado e
doutorado.
2018
1. Melhorar a qualificação dos periódicos e dos Programas de PósGraduação.
2. Propor novos Programas e Cursos.
4 ÁREAS ESTRATÉGICAS A SEREM CONTEMPLADAS PELO PROGRAMA PRODOUTORAL
4.1 LINHAS DE PESQUISA EXISTENTES NO IFRO6
Atualmente, encontram-se registrados e em atividade no Instituto Federal de
Rondônia, 16 (dezesseis) grupos de pesquisa (gráfico 8).
6 Levantamento realizado a partir de informações disponíveis do Diretório de Grupos de Pesquisa (CNPq)
e informações disponibilizadas pelos próprios Grupos de Pesquisa/IFRO em novembro de 2013.
Gráfico 8 - Distribuição de Grupos de Pesquisa por Área de Conhecimento
17
13
9
5
16
3
1
0
4
5
2
Ciências
Humanas
Ciências
Agrárias
Ciências
da Saúde
2
1
Ciências
Biológicas
Ciências
Exatas e
da Terra
1
1
Ciências
Sociais
Aplicadas
Letras,
Linguística
e Artes
Total
Fonte: Diretório de Grupos de Pesquisa – DGP/CNPq. Levantamento realizado pela CPOSG/Propesp/IFRO em
novembro de 2013.
Com base em informações coletadas junto aos Servidores, as Ciências
Agrárias e as Ciências Humanas foram identificadas como as áreas com maior
número de grupos de pesquisa no IFRO. Além delas, as Ciências Exatas e da
Terra e as Ciências da Saúde também têm apresentado crescimento considerável
no número de grupos. Por outro lado, percebe-se a necessidade de ampliação de
grupos ou de pesquisadores do IFRO envolvidos nos grupos de pesquisa das áreas
das Ciências Biológicas, Letras, Linguística e Artes e Ciências Sociais Aplicadas.
A área que requer maior atenção institucional, nesse momento, é a das
Engenharias, visto que não existe no IFRO nenhum grupo de pesquisa nessa área.
Em razão dessa situação e ao considerar a sua importância para a Instituição
(justificada pela quantidade de cursos na área das engenharias ofertados pelo
IFRO), faz-se necessário que os investimentos nesta área sejam prioritários neste
Plano de formação.
Serão apresentadas a seguir as áreas de concentração e as linhas de pesquisa
agregadoras dos grupos de pesquisas existentes no IFRO.
Linha de Pesquisa 1: Agropecuária na Região Amazônica
Agropecuária Familiar
Produção e conservação de forragens
Etologia e ecologia do pasteio de ruminantes
Grupos de Pesquisa Envolvidos:
Agropecuária sustentável na Região
Amazônica (Ariquemes) Sistemas integrados
de produção agropecuária na Amazônia Ocidental (Colorado do Oeste)
71
4.2 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: CIÊNCIAS AGRÁRIAS
É fundamental o estudo do perfil socioeconômico das famílias de agricultores
familiares, identificando os principais problemas e demandas desses agricultores,
de forma a facilitar o estabelecimento de objetivos para o trabalho de pesquisa,
levando em consideração as características produtivas e sociais dos agricultores
familiares. É necessário também buscar informações sobre as características da
agropecuária regional, verificando as culturas mais exploradas pelos agricultores,
bem como os métodos de adubação e conservação do solo. Além disso, as
pesquisas visam Identificar as principais demandas e os principais problemas no
processo produtivo.
As pesquisas realizadas por estes grupos visam desenvolver estudos sobre
aspectos epidemiológicos, estudos relacionados à genética, fisiologia, relação entre
estrutura e função, biologia molecular, mecanismos de sobrevivência e persistência
no ambiente ou no hospedeiro, mecanismos de resistência a antimicrobianos
e estudo de bactérias, fungos, protozoários e helmintos em áreas específicas e
contextos particulares, como a microbiologia de alimentos e ambiental.
Linha de Pesquisa 2: Biologia e Conservação do Solo
72
Microbiologia Geral
Saúde Pública e Ambiente
Química de produtos naturais
Biologia da conservação
Microbiologia e manejo do solo
Grupos de Pesquisa Envolvidos:
Agropecuária Sustentável na Região
Amazônica (Ariquemes)
Gestão Agroambiental da Amazônia Ocidental (Colorado do Oeste)
As pesquisas realizadas por estes grupos
visam desenvolver estudos sobre aspectos
epidemiológicos, estudos relacionados à
genética, fisiologia, relação entre estrutura e
função, biologia molecular, mecanismos de
sobrevivência e persistência no ambiente ou
no hospedeiro, mecanismos de resistência a
antimicrobianos e estudo de bactérias, fungos,
protozoários e helmintos em áreas específicas
e contextos particulares, como a microbiologia de alimentos e ambiental.
Linhas de Pesquisa 3: Análise, Manejo e Processamento
Genética Toxicológica e Citogenética
Análise físico-química de produtos não madeireiros
Estatística computacional
Ecofisiologia de propágulos e plântulas
Hidráulica hidrologia
Manejo de espécies não madeireiras
Uso econômico de produtos florestais não madeireiros em comunidades amazônicas
Grupos de Pesquisa Envolvidos:
Agropecuária Sustentável na Região
Amazônica (Ariquemes)
Gestão Agroambiental da Amazônia Ocidental (Colorado do Oeste)
Manejo, Processamento e beneficiamento de
propágulo e plantas de essências florestais da
Amazônia (Ji-Paraná)
Linhas de Pesquisa 4 : Tecnologias de Produção
Tecnologia de produção de culturas anuais e
integração lavoura-pecuária
Tecnologias para produção agropecuária
na Amazônia
Geoprocessamento aplicado ao diagnóstico
ambiental
Grupos de Pesquisa Envolvidos:
Agropecuária sustentável na Região
Amazônica (Ariquemes)
Gestão Agroambiental da Amazônia Ocidental (Colorado do Oeste)
As pesquisas desenvolvidas nas 3 e 4 na área de Ciências Agrárias
contemplam o estudo e análise dos agroecossistemas amazônicos por meio de
pesquisas e do desenvolvimento de metodologias e/ou tecnologias voltadas a
elevar a eficiência produtiva com ênfase no desenvolvimento rural sustentável
73
da região. Visa a formação científica e
tecnológica de profissionais com atuação
nas áreas de ciências agrárias, ambientais
e afins, permitindo o trabalho interdisciplinar
no âmbito destas áreas de interesse para
propor transformações e inovações práticas
e tecnológicas relevantes à produção
agropecuária local, explorando o ambiente
amazônico de maneira racional.
Do mesmo modo, buscam o aprofundamento no estudo e avanços científicos
e tecnológicos como base para gerar alternativas e aprimoramentos eficientes
do ponto de vista econômico, ambiental e social nos agroecossistemas do
bioma Amazônia. Pretende investigar a sensibilidade e vulnerabilidade dos
agroecossistemas amazônicos face à exploração agropecuária e intensificar as
pesquisas relacionadas à adequação de tecnologias aplicadas à exploração
agrícola/ambiental frente às especificidades do ambiente amazônico.
Linhas de Pesquisa 1: Meio Ambiente, Educação e Saúde
Meio Ambiente, Educação e Saúde
74
Educação e Meio Ambiente
Saúde e Empreendedorismo
Motricidade Humana e Desporto
Saúde Coletiva e do Trabalhador
Nutrição Aplicada a Saúde e o Desporto
Saúde e Meio Ambiente
Geoprocessamento e Geomorfologia
Grupos de Pesquisa Envolvidos:
Meio Ambiente, Educação e Saúde (Porto
Velho Calama)
Motricidade Humana, Sociedade e Saúde –
GPMOSOS (Porto VelhoCalama)
Monitoramento e Qualidade Ambiental
(Reitoria)
4.3 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: CIÊNCIAS DA SAÚDE
Os estudos desenvolvidos por esses grupos têm como foco a educação, a busca
pela qualidade de vida e, por outro lado, estudam a utilização de materiais alternativos
recicláveis para a redução dos impactos ambientais na região amazônica Reduzir o
descarte de materiais e poluição do ambiente, utilizando-os de forma sustentável.
As pesquisas também têm como
finalidade levantar e implementar orientações
a nível de educação promovendo estudos
e extensão relacionados a seus recursos
tecnológicos e o envolvimento em diferentes
áreas de produção de conhecimento com
reflexos socioeconômicos da região por
atividades antropogênicas. Levantamentos e
estudos em áreas nas quais educação e meio
ambiente convergem, seja no âmbito cultural,
no meio ambiente artificial ou do trabalho.
Os estudos devem possibilitar a
compreensão entre as relações das sociedades
humanas com o meio natural, dentro de uma
perspectiva dinâmica nos aspectos culturais,
sociais, econômicos e ecológicos. Avaliar o
grau de estabilidade do meio ecológico em
função da predominância dos processos
morfogenéticos ou pedogenéticos a fim de
contribuir com o planejamento ambiental
local e regional, a partir de pesquisas que
busquem relacionar o uso e ocupação do
solo e suas alterações ambientais.
4.4 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
As atividades dos grupos de pesquisa na
área de Ciências Exatas e da Terra têm como
objetivo estudar tecnologias que melhorem a
vida das pessoas, propondo soluções técnicas
e tecnológicas aos problemas identificados.
No IFRO, os grupos que atuam na
área tendem a focalizar duas linhas de
ação: a energia e a mecatrônica. A seguir,
apresentaremos os focos de pesquisa que
esses grupos têm desenvolvido por meio de
projetos institucionalizados e parcerias com
outras instituições.
75
Linha de
Pesquisa 1:
Mecatrônica e
Geotecnologia
Linha de
Pesquisa 2:
Energia
Linha de
Pesquisa 3:
Engenharia de
Software
Linha de
Pesquisa 4:
Inteligência
Artificial
Mecatrônica e Geotecnologia
Engenharia de Software, Robótica, Inteligência Artificial
Plataformas Livres de Automação
Sustentabilidade de Sistemas e Energia Limpa
Utilização de materiais alternativos recicláveis para a
redução dos impactos ambientais na região amazônica
Grupos de Pesquisa Envolvidos:
Meio Ambiente, Educação, Energia Renovável
(Porto Velho Calama)
Mecatrônica e Geotecnologia (Porto Velho
Calama)
4.5 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS
76
Linhas de Pesquisa 1:
Monitoriamento
Ambiental
Linhas de Pesquisa 2:
Educação Ambiental
Linhas de Pesquisa 3:
Biomonitoramento
Biomonitoramento
Educação e Gestão Ambiental
Monitoramento Ambiental
Grupos de Pesquisa Envolvidos:
Monitoramento e Qualidade Ambiental (Reitoria)
Meio Ambiente, Educação e Saúde (Porto Velho Calama)
Gestão Agroambiental da Amazônia Ocidental (Colorado do
Oeste)
Motricidade Humana, Sociedade e Saúde – GPMOSOS (Porto
Velho-Calama)
As pesquisas na área de Biomonitoramento têm como objetivo avaliar a
qualidade ambiental de uma determinada área utilizando organismos vivos que
respondem à poluição ambiental alterando suas funções ou acumulando toxinas.
A avaliação ou o
diagnóstico é o ponto de
partida para a investigação
dos efeitos de diferentes
variáveis,
encontradas
no ambiente, sobre os
organismos vivos ou sobre a
manutenção das interrelações
destes organismos entre si
ou com o meio abiótico,
em determinado tempo e
espaço. Alguns organismos
Blog de Divulgação Científica
são extremamente sensíveis a
variações ambientais, outros tiram proveito de alterações causadas pelas atividades
antrópicas, sendo considerados excelentes indicadores de qualidade do meio ambiente.
Já as pesquisas que ocupam de estudos sobre a Educação e Gestão Ambiental
buscam desenvolver competências e habilidades aos participantes dos projetos, a
fim de que possam elaborar instrumentos para identificar a origem e a evolução
dos problemas ambientais e posterior solução.
4.6 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS
Linhas de Pesquisa 1:
Desenvolvimento
Sustentável
Linhas de Pesquisa 2:
Formação Continuada e
Desenvolvimento
Regional
Desenvolvimento regional e qualidade de vida
Desenvolvimento de tecnologias sustentáveis
Formação continuada: integração de educadores
e educandos
Gestão empresarial e desenvolvimento sustentável
Grupos de Pesquisa Envolvidos:
Desenvolvimento Regional Sustentável do Cone Sul (Vilhena)
Meio Ambiente, Educação e Saúde (Porto Velho Calama)
As atividades de pesquisa desenvolvidas têm como finalidade elaborar e
desenvolver projetos que auxiliem a população, que reside na área de abrangência
do Cone Sul a Porto Velho, a fim de melhorar a qualidade de vida de vida.
77
Outro eixo importante que integra as pesquisas desses grupos se constitui nas
nos estudos sobre limites e possibilidades da educação em espaços institucionais,
principalmente na escola e nos dias atuais; também se propõe a estudar aspectos
da formação continuada de docentes no cotidiano da escola.
4.7 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: LINGUÍSTICA, LETRAS, E ARTES
Linhas de Pesquisa 1: Linguagem, Educação e Cultura na
Amazônia
A Linguagem do Corpo: Saúde, Trabalho e
suas Manifestações Culturais
Cultura e Educação na Amazônia
Lingua(gem) e Manifestação Social
Lingua(gem) e Práticas Discursivas na Amazônia
Linguagens, Cultura e Economia na Tríplice
Fronteira: Brasil – Peru – Colômbia
Manejo de espécies não madeireiras
78
História e Língua(gem)
Grupos de Pesquisa Envolvidos:
Lingua(gem), Cultura e Sociedade:
Saberes e Práticas Discursivas na Amazônia
(Cacoal)
Procurar-se-á estabelecer resultados a partir dos saberes e das práticas ao
identificar por meio da lÍngua(gem) de que maneira ela é importante na constituição
culturalmente do Sujeito da Amazônia e suas relações com as diversas comunidades
não só ribeirinhas agricultores do Cone Sul, como também quilombolas e centros
urbanos. É importante ressaltar que a colaboração de professores e acadêmicos
de outras IES e outros Campi do IFRO serão importantes para o trabalho de campo:
pois as comunidades que serão pesquisadas, serão agentes na integralização
da pesquisa, por isso a necessidade do convite. Nesse sentido, a viabilização
da pesquisa culminará em pressupostos teóricos, metodológicos e didáticos
pelas teorias que serão instauradas pelos pesquisadores numa só vertente a ser
analisada. Para tanto, o grupo de pesquisa criará um veiculo de informação
(revista/periódico) que possa integralizar por meio de publicação, os trabalhos
pesquisados pelo grupo e por outros que possam convergir na ancoragem das
pesquisas no IFRO. Logo, a partir dessas abordagens, o grupo de pesquisa
procurará fomentar palestras, seminários e cursos de curta e longa duração junto
ao IFRO, esses como processo de integralização do FIC institucional e parcerias
na captação de recursos para sua realização.
4.8 ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: CIÊNCIAS HUMANAS
Linhas de Pesquisa 1: História e Literatura
HISTÓRIA
Estudos Pós-Coloniais
História da América
História da Ciência
Literatura Hispano -Americana
Grupos de Pesquisa Envolvidos:
Núcleo de Estudos Históricos e Literários (Porto
VelhoCalama)
79
Por se tratar de um Estado recente (criado em 1981), o estudo da História Política
de Rondônia é importante para se compreender/traçar os rumos desse Estado.
Também se fazem necessários estudos sobre o desenvolvimento, continuidades
e rupturas das políticas públicas e das políticas econômicas voltadas para a
modernização e industrialização dessa unidade federativa.
Os movimentos sociais e sua atuação
específica no espaço amazônico carecem
de estudos, exemplo disso é o silêncio/
silenciamento de docentes das escolas
públicas e pesquisadores vinculados à
Universidade com relação ao massacre de
Corumbiara, ocorrido em 1995 em fazenda
ocupada por trabalhadores sem-terra no
município de Corumbiara - RO. Importante
destacar que não se trata de evento isolado,
pois a violência e criminalização de movimentos sociais é constante, assim como
a violência contra populações indígenas e garimpeiros.
A História da Ciência e da Técnica é um elemento que está presente no cotidiano
escolar dos estudantes do IFRO e enseja, justamente por se tratar de uma instituição que
visa a formação humana, científica e tecnológica, reflexões constantes sobre o assunto.
Pesquisas relacionadas a essa linha são desafiadoras e necessárias; desafio
e necessidade que assumem proporção peculiar na região amazônica, por contar
com escassos arquivos, museus e centros de documentação.
Linhas de Pesquisa 2: Ensino de Ciências e Matemática
Ensino de Ciências e Matemática
Aplicação das Ciências e Matemática
Fundamentos das Ciências e Matemática
Grupos de Pesquisa Envolvidos:
Fundamento e Aplicação das Ciências e
Matemática – GPEFACIM (Cacoal)
Grupo de Estudos em Educação, Filosofia e
Tecnologias – GET (Reitoria)
80
Aplicar os conhecimentos das Ciências e Matemática no desenvolvimento de
métodos e produtos pedagógicos, socioculturais, computacionais e tecnológicos,
com vista na inovação.
Investigar as acepções do ensino e aprendizagem das Ciências (Biologia,
Física e Química) e da Matemática em diferentes contextos históricos, socioculturais
e regionais. Fundamentar os fatores epistemológicos da pesquisa em Ensino de
Ciências e ensino de Matemática.
Compreender as bases científicas e os princípios fundamentais que permitem
a aplicação das Ciências e Matemática na produção de conhecimento, métodos,
produtos e tecnologia.
Linhas de Pesquisa 3: Educação a Distância
Educação a Distância
Gestão, Produção e Linguagens
Metodologia, Formação, Currículo e Avaliação
Tecnologia, Política, Sociedade e Cultura
Grupos de Pesquisa Envolvidos:
Grupo de Pesquisa em Educação a Distância
(Porto Velho Zona Norte)
Grupo de Estudos em Educação, Filosofia e
Tecnologias – GET (Reitoria)
O IFRO possui um câmpus com expertise em Educação a Distância, é o Câmpus
Porto Velho Zona Norte que possui grupo de pesquisa que Investiga e aprofunda
estudos em gestão, produção, linguagens, ferramentas e ambientes utilizados nas
Tecnologias da Informação e da Comunicação (TIC) e no ensino a distância.
Com uma estrutura voltada à Educação a Distância, o Câmpus Porto Velho
Zona Norte, por sua conversão de Câmpus Avançado para Campus Regular,
assumiu, por transferência da Pró-Reitoria de Ensino, toda a gestão administrativa
e pedagógica voltada à EaD nos Campus e Polos Regionais do IFRO, que
atualmente atende nove municípios, com os Cursos Técnicos em Administração,
Serviços Públicos, Meio Ambiente, Reabilitação de Dependentes Químicos, Eventos,
Logística e Segurança do Trabalho, além dos cursos do Programa Profuncionário,
que são Cursos Técnicos em Multimeios Didáticos, Infraestrutura Escolar, Secretaria
Escolar e Alimentação Escolar, atendendo mais de 4.000 alunos.
O Câmpus prevê uma interação
homem-máquina ampla, com a utilização de
laboratórios temáticos, produção de mídias
para educação e, ainda, utilização de um
estúdio de transmissão e gravação de aulas,
a fim de atender as mais diversas regiões do
Estado, por meio de propostas de formação
profissional que integram as comunidades e
ampliam as oportunidades de inserção no
mercado de trabalho.
As pesquisas desenvolvidas não se
restringem ao câmpus e nem somente a grupos
a ele vinculados. Essas pesquisas priorizam o
estudo de metodologias, formação, currículo
e avaliação voltados à educação a distância,
bem como, a investigação de elementos
relevantes que legitimem a mediação
enquanto princípio educativo.
As pesquisas também articulam a relação entre tecnologia, sociedade e
cultura, tendo como foco as discussões que perpassam a revolução tecnológica.
No Instituto Federal de Rondônia, a reitoria foi o celeiro do primeiro Grupo de
Pesquisa que integrou docentes e técnicos administrativos em pesquisas conjuntas,
pois anteriormente do início dos trabalhos do grupo de pesquisa criado na
reitoria, a ideia que se tinha é que pesquisa é uma atividade restrita aos câmpus.
A mudança na forma de vivenciar as pesquisa não melhorou apenas a visão
institucional do que é ser pesquisador, mas desenvolveu a integração de diferentes
saberes e estreitou as relações entre reitoria e câmpus.
81
Linhas de Pesquisa 4:
Filosofia e Educação
Linhas de Pesquisa 6:
Educação, Ciência e
Tecnologia
Filosofia, Metafísica e Educação
Educação, Sociedade e Cultura
Educação, Ciência e Tecnologia
Grupos de Pesquisa Envolvidos:
Grupo de Pesquisa em Educação a Distância
(Porto Velho Zona Norte)
Grupo de Estudos em Educação, Filosofia e Tecnologias – GET
(Reitoria)
Fundamento e Aplicação das Ciências e Matemática – GPEFACIM (Cacoal)
82
As pesquisas têm como foco estudos
de autores e obras clássicas de Filosofia.
Problemas Metafísicos contemporâneos e
as Metodologias de Pesquisa. Filosofia da
Ciência e da Educação. Com relação aos
estudos metafísicos, os temas investigados
são estudos sobre o Ser, o Tempo, a Morte, a
Verdade, métodos de pesquisa, Ciência.
Também há a preocupação com a
fundamentação filosófica da educação. Assim,
há estudos sobre a natureza do conhecimento
humano, os fundamentos das teorias do
conhecimento e suas influências na educação.
As linhas de pesquisa que focalizam
diretamente a educação estudam Políticas
Públicas: refere-se a atividades ligadas à
compreensão dos determinantes da política
educacional do Estado à discussão do papel
do educador no interior do Estado e sua
qualificação para as funções que ai possa
exercer. Planejamento e Gestão Educacional: Estudos e Pesquisas sobre sistema de
ensino; planejamento educacional nos níveis micro e macro. Autonomia e gestão
nos vários níveis de ensino. História, Sociedade, Cultura e Educação: Estudos
relacionados à: 1) historiografia e concepções teórico-metodológicas da educação;
2) aspectos temáticos e da história regional da educação; 3) história comparada
da educação; 4) estudos histórico biográficos do pensamento educacional; 5)
Educação e Cultura de diferentes povos. Ensino, Aprendizagens e Formação do
Professor. Estudos dos diferentes aspectos relativos à formação do profissional de
educação para atuação nos vários níveis de ensino na educação formal e no âmbito
da educação não-formal. Estudo dos processos educativos formais e/ou informais.
Educação e Trabalho: Estudo dos processos educativos (formais e/ou informais) e sua
relação com os processos e organização do trabalho na sociedade contemporânea.
Examinam-se, ainda, as repercussões da relação educação-trabalho no âmbito da
Formação do Educador. Ensino, Aprendizagem e Formação de Professores na Área
do Ensino de Ciências e Matemática. Investigação dos fundamentos e do processo
de construção dos saberes discentes ou docentes no ensino e na aprendizagem em
Ciências e Matemática. Estudo e proposição de estratégias de ensino e aprendizagem
em Ciências e Matemática. Educação, Ciência e Tecnologia. Estudos voltados para
os aspectos epistemológicos e histórico-sociais da produção científica e tecnológica
e suas relações com a educação e os processos de produção de conhecimento.
Há também uma linha de pesquisa que estuda Sociedade, Gênero e Cultura. Os
estudos abordam as diferentes dimensões do desenvolvimento do ser humano e da
sociedade, utilizando metodologias que privilegiem o olhar dos sujeitos pesquisados.
Assim, há estudos que discutem e/ou utilizam conceitos sobre Memória, Memória
Institucional, História Oral, Gênero, Migrações, Cultura e Mídia. 4.9 PRODOUTORAL: ÁREAS ESTRATÉGICAS PARA O IFRO
Com base na análise da produção dos grupos de pesquisa e das demandas
para crescimento e fortalecimento das ações de ensino, pesquisa, extensão e
gestão no IFRO, definem-se como as áreas estratégicas para o PRODOUTORAL:
a) Engenharias: área que precisa ser fortalecida para que o IFRO tenha
condições de implementar sua função social com instituição de educação científica,
técnica e tecnológica. Atualmente, não existe nenhum grupo de pesquisa no IFRO
na área de Engenharias. Com o Prodoutoral, aliado a outras ações institucionais,
espera-se criar grupos de pesquisa na área que fortaleçam as ações de pesquisa,
ensino, extensão e gestão.
As linhas prioritárias de pesquisa serão definidas a partir da formação de
novos doutores e terão como base as diferentes áreas de conhecimento que integram
as Engenharias, dentre elas, a Engenharia Elétrica, Biomédica, Civil, Sanitária, de
Transportes, de Materiais, da Produção, Química, Mecânica e Nuclear.
b) Ciências Agrárias: área que possui não apenas o maior número de
grupos de pesquisa, mas também o maior número de doutores na instituição.
Entretanto, com a não recomendação do Mestrado Profissional em Agricultura e
Ambiente proposto à CAPES pelo IFRO em 2013, observou-se que é extremamente
necessário fortalecer essa área, induzindo a formação de novos doutores,
83
integrando-os aos grupos de pesquisa existentes e propondo meios de incentivo
à publicação das pesquisas realizadas, bem como, à participação em eventos
nacionais e internacionais, valorizando assim, o conhecimento e a experiência
construídos pelos doutores existentes em articulação com os recém-doutores.
Linhas Prioritárias de Pesquisa:
33 Agropecuária na Região Amazônica
33 Biologia e Conservação do Solo
33 Análise, Manejo e Processamento
33 Ciência e Tecnologia de Alimentos
33 Tecnologias da Produção
33 Zootecnia (fortalecimento e/ou criação de novos grupos)
33 Engenharia de Pesca (demanda)
84
33 Medicina Veterinária (demanda)
33 Florestas e Engenharia Florestal (fortalecimento e/ou criação de novos grupos)
c) Ciências Humanas: Geralmente desconsiderada quando se fala em
Institutos Federais, o IFRO, ao contrário, reconhece a importância das Ciências
Humanas para não se tornar simplesmente uma escola de ensino técnico voltada
unicamente à instrumentalização do trabalho. Esta visão foi ampliada com a criação
dos Institutos Federais em 2008. Não se faz ensino técnico, tecnológico e ciência
de valor social sem valorizar as Ciências Humanas. Essa área tem o segundo maior
número de doutores em formação atualmente no IFRO. As pesquisas na área de
Ciências Humanas têm crescido significativamente na instituição, chegando a quase
igualar à área de Ciências Agrárias em número de grupos de pesquisa certificados.
É preciso fortalecer esta área que agrega atualmente a maioria dos servidores.
Linhas Prioritárias de Pesquisa:
33 História e Literatura
33 Princípios Filosóficos e Epistemológicos da Educação
33 Educação na Amazônia (fortalecimento e criação de novos grupos)
33 Ensino de Ciências e Matemática
33 Educação a Distância
33 Educação, Ciência e Tecnologia (fortalecimento e criação de novos grupos)
33 Educação Profissional, Técnica e Tecnológica (demanda)
33 Antropologia e Arqueologia (demanda)
33 Geografia (demanda)
33 Psicologia (demanda)
33 Ciência Política e Relações Internacionais (demanda)
d) Ciências Exatas e da Terra: área que possui muitos projetos e
ações potencializadores de inovação e que desenvolvem importantes parcerias
com instituições públicas e privadas. É uma área que precisa de investimentos e
fortalecimentos dos grupos de pesquisa.
Linhas Prioritárias de Pesquisa:
33 Mecatrônica e Geotecnologia
33 Engenharia de Software
33 Inteligência Artificial
33 Energia
33 Geociências (demanda)
33 Matemática, Química e Física (demanda)
33 Ciência da Computação (fortalecimento e criação de novos grupos)
e) Multidisciplinar: No IFRO há doutorandos de diferentes formações
realizando cursos na área multidisciplinar. Isso implicar pensar na valorização
dessa área como um lugar de integração e desfragmentação disciplinar. A partir
disso, é preciso induzir a elaboração de projetos multicampi e multidisciplinares
que inclusive possam ser multicêntricos e, ao tempo em que estudam as realidades
sociais mais amplas, possam contribuir de perto para o desenvolvimento local.
85
Linhas Prioritárias:
33 Meio Ambiente
33 Tecnologias e Gestão
33 Saúde
f) Ciências Sociais e Aplicadas: área que precisa ser fortalecida no IFRO,
pois além possui apenas um grupo de pesquisa, os estudos estão vinculados a
apenas um câmpus. Há pesquisas de outros grupos que também estudam temas
relativos às Ciências Sociais, entretanto, a formação de doutores e pós-doutores
na área será importante para fortalecer as ações existentes e ampliá-las.
Linhas Prioritárias de Pesquisa
33 Planejamento Regional
33 Demografia (demanda)
86
33 Arquitetura e Urbanismo (demanda)
33 Administração (demanda)
33 Ciência da Informação e Comunicação (demanda)
33 Serviço Social (demanda)
g) Letras, Linguística e Artes: Área fundamental para o IFRO, especialmente,
quando se pensa que nossa instituição está localizada em um Estado multicultural.
É preciso destacar que o IFRO terá uma unidade binacional (Brasil-Bolívia) que
exigirá estudos em diferentes aspectos. Há apenas um grupo na área, mas que
contempla servidores de diferentes câmpus e de outras instituições. É preciso
fortalecer o grupo existente e criar novos grupos que atendam outras demandas
de pesquisa da instituição e região.
Linhas Prioritárias de Pesquisa
33 Linguagem, Cultura e Amazônia
33 Língua Portuguesa (demanda)
33 Línguas Estrangeiras (demanda)
33 História e Fundamentos Críticos das Artes (demanda)
33 Fotografia, Desenho, Escultura, Teatro, Canto, Cerâmica e Dança
(demanda).
h) Ciências Biológicas: área que possui somente um grupo de pesquisa
certificado pelo IFRO. O fortalecimento de pesquisas na área de Ciências Biológicas
e a criação de novas linhas de pesquisa são ações necessárias para a instituição,
bem como, a realização de parcerias com instituições que possuem programas de
pesquisa e pós-graduação consolidados.
Linhas Prioritárias de Pesquisa
33 Monitoramento Ambiental
33 Biomonitoramento
33 Educação Ambiental
33 Microbiologia
33 Ecologia (demanda)
33 Botânica (demanda)
33 Zoologia (demanda)
33 Farmacologia (demanda)
i) Ciências da Saúde: área com grande potencial e necessidade para o
Estado de Rondônia. É necessário fortalecer as linhas de pesquisa existente e
induzir a capacitação de servidores na área, bem como, o desenvolvimento de
projetos integrados entre diferentes grupos de pesquisa a fim de realizar programas
institucionais de ensino, pesquisa, extensão e gestão.
Linhas Prioritárias de Pesquisa
33 Meio Ambiente, Educação e Saúde
33 Medicina (demanda)
33 Nutrição (demanda)
87
33 Odontologia (demanda)
33 Farmácia (demanda)
33 Enfermagem (demanda)
33 Saúde Coletiva (fortalecimento e criação de novos grupos)
33 Fonoaudiologia (demanda)
33 Fisioterapia e terapia ocupacional (demanda)
5 DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS E METAS DO PLANFOR DA INSTITUIÇÃO
Este Plano de Formação tem como objetivo principal institucionalizar a formação
Stricto sensu dos servidores do IFRO como política do IFRO para valorização
profissional e fortalecimento das ações de ensino, pesquisa, extensão e gestão.
As metas a serem alcançadas são:
88
33 Criar, no mínimo, 200 vagas nos cursos de pós-Graduação do IFRO;
33 Criar, no mínimo, 2 programas de pós-graduação stricto sensu;
33 Criar novas áreas e linhas de pesquisa;
33 Consolidar os cursos de pós-graduação existentes a fim de sejam futuros
programas stricto sensu;
33 Consolidar as áreas e as linhas de pesquisa existentes nos grupos de
pesquisa;
33 Consolidar os programas e projetos de extensão;
33 Criar novos programas de extensão em parceria e integração com a
pesquisa e com o ensino;
33 Titular, no mínimo, 200 professores em doutorado;
33 Titular, no mínimo, 200 técnicos administrativos em mestrados e doutorados;
33 Produzir, no mínimo, 3 processos de patente.
6 PROCESSO SELETIVO DOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA
O Prodoutoral tem como objetivo geral estimular a elaboração e a
implementação de estratégias de aperfeiçoamento das atividades de Ensino,
de Pesquisa e de Extensão do IFRO, de modo a apoiar esforços institucionais
para a capacitação e para o aprimoramento da qualificação dos seus Docentes
e Técnicos-Administrativos, visando à consolidação de grupos de pesquisa e à
implantação de programas institucionais de pós-graduação Stricto sensu.
O Programa é realizado de forma compartilhada entre a Capes e as
instituições participantes, por meio do planejamento, cujas bases são descritas
no Plano Institucional de Formação de Quadros Docentes - PLANFOR, instrumento
comum a todas as IFES de origem dos participantes.
Apesar de o Prodoutoral ser destinado, originalmente, somente ao quadro
docente, o IFRO, entretanto, investirá também na formação dos TécnicosAdministrativos e buscará junto à Capes a inclusão dos mesmos no Prodoutoral.
Caso a sua solicitação não seja atendida e havendo disponibilidade orçamentária,
o Instituto concederá, na mesma proporção do Prodoutoral, auxílio institucional
aos técnicos matriculados em cursos de Doutorado.
Para participar do Prodoutoral, os Servidores deverão atender aos requisitos
dos candidatos e atribuições dos bolsistas apresentados pelo novo Regulamento
do Programa Prodoutoral/Capes, conforme Portaria 140/2013, Cap. VII, Art. 10,
a saber:
I. pertencer ao quadro docente da instituição de origem, em regime de 40
(quarenta) horas semanais, em tempo integral ou com dedicação exclusiva
às atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão institucional;
II. ser aceito e estar regularmente matriculado em programa de pósgraduação com conceito igual ou superior a 4 (quatro) e ser integrante
das áreas do Planfor;
III.estar afastado integralmente de suas atividades na instituição de origem
durante o período de recebimento da bolsa;
IV.assinar Termo de Compromisso do Bolsista com a Capes;
V. não realizar curso de pós-graduação promovido pela instituição de
origem.7
7
Em se tratando de instituição multicampi, a Capes, em caráter excepcional, poderá autorizar a
concessão de bolsa para a realização de curso promovido em um campus diferente daquele a que está
vinculado o candidato.
89
VI.restituir à Capes os recursos recebidos irregularmente, quando apurada, nos
termos do Inciso XII do Art. 8º, a não observância das normas do Prodoutoral,
salvo se motivada por caso fortuito, força maior, circunstância alheia a sua
vontade ou doença grave devidamente comprovada e fundamentada. A
avaliação dessas situações fica condicionada à aprovação pela Diretoria
Executiva da Capes, em despacho fundamentado.
Por orientação da Portaria 140/2013, participarão da candidatura ao
Prodoutoral os Servidores previstos no PLANFOR do IFRO, vigência (2014-2018). O
Servidor selecionado deverá comprometer-se a consolidar grupos de pesquisa para
posterior criação de novos programas de pós-graduação, com ênfase em programas
de doutoramento (Portaria 140/2013 da Capes, Cap. VI, art.8, inciso VII).
O IFRO compromete-se a arcar com as despesas de 1 (um) deslocamento/
docente, ida (IES de destino) e retorno (IES de origem), no período de afastamento
do bolsista, integrante do Prodoutoral, dentro da previsão orçamentária do IFRO.
90
Tendo concluído seu curso com sucesso, caso o Servidor peça demissão ou
vacância do seu cargo sem que tenha permanecido no IFRO pelo período igual
ao cômputo total do afastamento utilizado para sua capacitação, ficará o mesmo
obrigado a ressarcir os salários pagos pelo IFRO durante o referido período de
afastamento para a finalidade citada.
Quadro 22 - Critérios para concessão de bolsa – Tempo de serviço
TEMPO DE SERVIÇO
PONTUAÇÃO
Menos de 03 anos
05
3 anos ≤ tempo < 8 anos
10
8 anos ≤ tempo < 11 anos
15
11 anos ≤ tempo < 14 anos
20
14 anos ≤ tempo < 20 anos
25
Acima de 20 anos
30
Quadro 23 - Critérios para concessão de bolsa – Adequação às linhas de
formação e atuação no IFRO
CRITÉRIO
PONTUAÇÃO MÁXIMA
Sim
Parcialmente
Não
Compatibilidade com área de formação
05
0,25
0
Compatibilidade com área de atuação
05
0,25
0
Compatibilidade com áreas prioritárias do
IFRO
10
05
0
Na hipótese de igual pontuação final, o desempate dar-se-á de acordo com a
fase do trabalho e a localização da instituição de destino, conforme a distribuição
de pontuação abaixo:
Quadro 24 – Instituição de destino e fases do trabalho
OPÇÕES
PONTUAÇÃO
Instituição localizada fora de Rondônia
05
Realizando os créditos
10
Créditos concluídos
20
Fases de qualificação
30
Fases de defesa
40
Quadro 25 – Previsão de Bolsas – 2014/2018
ANO
QUANT. DE BOLSAS*
VALOR
2014
30
792.000,00
2015
40
1.056.000,00
2016
45
1.188.000,00
2017
45
1.188.000,00
2018
40
1.056.000,00
Total
5.280.000,00
*O valor da bolsa é R$ 2.200,00 por mês
Quadro 26 – Critérios e pontuações
CRITÉRIO
PONTUAÇÃO
MÁXIMA
Maior tempo de efetivo exercício no quadro permanente do
IFRO.
30
Adequação do TCC/projeto de pesquisa a ser desenvolvido às
linhas de formação e atuação no IFRO.
20
O servidor não possuir curso do mesmo nível do pretendido.
20
O servidor que possuir menor titulação.
10
7 SOLICITAÇÃO DE APOIO NO ÂMBITO DO PROGRAMA PRODOUTORAL
*O valor da bolsa é R$ 2.200,00 por mês
91
8 PLANO DE AVALIAÇÃO E DE ACOMPANHAMENTO DE DESEMPENHO DA
INSTITUIÇÃO E DOS BOLSISTAS
A avaliação será realizada com base em relatórios semestrais de acompanhamento
dos bolsistas a serem enviados ao IFRO. Os relatórios devem conter:
a) Para servidores que estão cursando disciplinas:
33 Histórico escolar emitido pelo curso
33 Relatório das atividades realizadas no período, incluindo publicações e
participações em eventos.
33 Versão atualizada do projeto de tese.
b) Para servidores em fase de redação da tese:
33 Relatório das atividades realizadas, incluindo publicações e participações
em eventos.
33 Relatório do orientador sobre o estado da arte do trabalho.
92
A Comissão Gestora Institucional que fará o acompanhamento das ações e
dos resultados do PLANFOR será constituída por meio de portaria institucional e
deverá, obrigatoriamente, ter representantes das pró-reitorias de ensino, pesquisa,
extensão, institucional, Diretoria de Gestão de Pessoas, representantes de docentes
e de técnicos administrativos, em números paritários.
9 CONDIÇÕES DE INFRAESTRUTURA, DE APOIO E DE FINANCIAMENTO
Infraestrutura Física
O IFRO está em fase de construção de modernas estruturas físicas de salas
aulas, laboratórios e ambientes administrativos em todas as suas Unidades da
capital e do interior do Estado. Em breve, estará à disposição de pesquisadores e
grupos de pesquisa espaços qualificados e mais propícios para o desenvolvimento
de suas atividades.
A existência de laboratórios equipados é essencial para melhorar o processo
e a eficiência da aprendizagem, bem como para o desenvolvimento das pesquisas.
Além dos equipamentos específicos, esses laboratórios deverão estar supridos com
material de consumo essenciais e indispensáveis à realização de experimentos,
bem como equipamentos gerais, mobiliário e serviços adequado às atividades
(banquetas/cadeiras, quadro branco, computador interligado à data-show e
acesso a Internet).
Campus Porto Velho Calama Campus Ariquemes
No Câmpus Colorado do Oeste alguns laboratórios existem para atendimento
às necessidades dos Cursos de nível Superior (Engenharia Agronômica, Tecnologia
em Gestão Ambiental, Tecnologia em Laticínios e Licenciatura em Ciências
Biológicas), de nível médio (Técnico em Agropecuária Integrado ao Ensino Médio)
e Pós-Graduação Lato sensu (Especialização em Geoprocessamento Ambiental),
além dos cursos oferecidos nas modalidades EAD, Pronatec e Profuncionário.
Todos os laboratórios ficam disponíveis aos estudantes de segunda a sextafeira, do período matutino ao noturno, com intervalos de fechamento para
troca de funcionários. Aos sábados e domingos estes laboratórios destinam-se
exclusivamente ao desenvolvimento de atividades de pós-graduação.
Os laboratórios existentes estão estruturados com equipamentos e materiais
permanentes para o desenvolvimento das atividades específicas de cada área,
conforme caracterização a seguir:
Laboratório de Informática
Em todos os Câmpus do IFRO estão disponíveis aos Alunos e Servidores
Laboratórios de Informática equipados com 20 (vinte) ou 40 (quarenta)
computadores cada. Estes ambientes são destinados às aulas e pesquisas livres
dos alunos. Os professores interessados em usar esses ambientes agendam seus
horários em planilhas, que são coordenados pelos funcionários e estagiários. A
entrada e permanência de alunos são controladas por meio de listas de presença.
Não é permitido o acesso a conteúdos não educacionais, como jogos e sites de
relacionamentos, salvo sob orientação dos professores.
Os softwares instalados são o Microsoft Office® e outros, licenciados, a
pedido dos professores. A instalação de softwares específicos, a critério das
necessidades das disciplinas, é realizada após solicitação dos professores. Estes
93
laboratórios contam com apoio do setor de Tecnologia da Informação, com 3
(três) Técnicos-administrativos e dois Professores.
Laboratório de Biologia
Atende as necessidades básicas das aulas práticas/demonstrativas da área
e para pesquisa, estruturado com uma antessala para professor e depósito de
material didático. O laboratório possui armários, bancadas, quadro branco e é
equipado por microscópios e lupas de bancada, autoclave, centrífuga, estufa,
dentre outros. Anexo a este laboratório encontra-se um Herbário, para as
atividades específicas nas áreas de botânica e sistemática vegetal. Possui um
técnico responsável exclusivo para as atividades do laboratório.
Laboratório de Química
94
Atende às atividades e experimentos práticos das disciplinas da área e
para pesquisa. É estruturado com uma antessala para professor e depósito de
material didático. O laboratório possui armários, bancadas, quadro branco e
equipamentos e reagentes específicos. Possui um técnico responsável exclusivo
para as atividades do laboratório.
Laboratório de Microbiologia
Para realização de análises microbiológicas e físico-químicas no âmbito do
controle de qualidade dos alimentos, desempenhando suas funções nas áreas
de pesquisa e extensão. Faz parte da Agroindústria que existe no câmpus, a
qual processa matérias-primas como leite, vegetais e carne. Possui um técnico
responsável exclusivo para as atividades do laboratório e da agroindústria.
Laboratório de Solos
Permitir a realização de análises químicas e físicas do solo, para fins de
classificação e fertilidade do solo, e de tecido vegetal. Colabora nos projetos
de pesquisa na área de solos e em áreas correlatas. Possui vários equipamentos
e reagentes específicos, além de estufas de secagem, balanças, destiladores e
outros. Possui um técnico responsável exclusivo para as atividades do laboratório.
Além destes, existem os laboratórios de Física, Matemática, Topografia e
Cartografia, Mecanização Agrícola e Construções Rurais, que podem contribuir
para o curso de forma interdisciplinar.
Quadro 27 - Plano de Trabalho de Investimentos do IFRO
Valor (R$)/Quantidade
ITEM
2014*
Obras para
construção de
salas, auditórios
e espaços
administrativos
2015**
2016**
2017**
Total
Fonte de
Receita
85.455.883,85
tesouro
56.547.377,16
tesouro
2018**
15.009.545,00 16.510.499,50 17.336.024,48 18.029.465,45 18.570.349,42
Equipamentos
para laboratórios
9.932.030,00
Contratação de
pessoal docente
50
10
10
10
10
90
tesouro
Contratação de
pessoal técnico
66
10
10
10
10
106
tesouro
Aquisição de
Material de
consumo
4.717.224,00
4.953.085,20
5.200.739,46
5.460.776,43
5.733.815,25
26.065.640,35
tesouro
Diárias e
Passagens para
a Pós-Graduação
Stricto sensu
28.000,00
30.800,00
33.880,00
37.268,00
40.994,80
170.942,80
tesouro
Diárias e
Passagens para
Grupos de
Pesquisa
12.000,00
13.200,00
14.520,00
15.972,00
17.569,20
73.261,20
tesouro
Bolsas
institucionais de
Mestrado
150.000,00
165.000,00
181.500,00
199.650,00
219.615,00
915.765,00
tesouro/
parcerias
Bolsas
institucionais de
Doutorado
100.000,00
110.000,00
121.000,00
133.100,00
146.410,00
610.510,00
tesouro/
parcerias
Bolsas internas de
Pesquisa
240.000,00
264.000,00
290.400,00
319.440,00
351.384,00
1.465.224,00
tesouro/
parcerias
Funções
Gratificadas para
Coordenadores
de Curso Stricto
sensu
2
2
3
4
4
15
-
Investimento em
servidores para
participação em
eventos
375.000,00
412.500,00
453.750,00
499.125,00
549.037,50
2.289.412,50
tesouro/
parcerias
Apoio à
publicação
75.000,00
82.500,00
90.750,00
99.825,00
109.807,50
457.882,50
tesouro/
parcerias
Missões
Internacionais de
estudo
20.000,00
22.000,00
24.200,00
26.620,00
29.282,00
122.102,00
tesouro
Aquisição de
bibliografia para
os grupos de
pesquisa
40.000,00
44.000,00
48.400,00
53.240,00
58.564,00
244.204,00
tesouro
10.925.233,00 11.471.494,65 11.930.354,44 12.288.265,07
95
Aquisição de
bibliografia para
as bibliotecas
dos campus e da
reitoria
1.050.000,00
945.000,00
756.000,00
567.000,00
396.900,00
3.714.900,00
tesouro
Auxílio Tese e
Dissertação
30.000,00
33.000,00
36.300,00
39.930,00
43.923,00
183.153,00
tesouro
Programa de
Aprendizagem de
Língua Estrangeira
50.000,00
55.000,00
60.500,00
66.550,00
73.205,00
305.255,00
tesouro
Total (R$)
31.828.915,00 34.565.837,60 36.119.478,49 37.478.336,22 38.629.141,64
178.621.708,95
* Valor previsto no orçamento da LOA/IFRO 2014
** Estimativa com base no no orçamento da LOA/IFRO 2014
No quadro a seguir, apresentamos o Plano de Trabalho do IFRO para
investimentos em condições para a execução das ações propostas neste Plano:
96
Como se pode observar no Plano de Trabalho acima, o IFRO realizará nos
próximos anos investimentos significativos na formação de seus servidores e na
criação de infraestrutura que proporcione, incentive e garanta que as ações de
pesquisa e pós-graduação não apenas aconteçam, mas que tenham continuidade.
Com relação ao investimento em Funções Gratificadas para a coordenação de
cursos lato sensu, o IFRO buscará estratégias de incentivo e apoio aos coordenadores
desses cursos já que legalmente só há amparo para distribuir Funções Gratificadas
aos coordenadores de Pós-Graduação de cursos stricto sensu.
10 INSTRUMENTOS OBRIGATÓRIOS A SEREM ANEXADOS AO PLANFOR
33 Plano de Desenvolvimento Institucional – PDI – e Projeto Reuni das IFES;
33 Quadro de indicadores – (Modelo no Anexo I);
33 Modelo do plano de avaliação e de acompanhamento dos docentes em
formação;
33 Cópias das propostas dos projetos de pesquisa dos docentes selecionados
nos programas de doutorado;
33 Planilha de solicitação de apoio financeiro;
33 Contribuições para o aprimoramento do Planfor.
11 TERMOS DE COMPROMISSO A SEREM ANEXADOS AO PLANFOR 33 Termo de Compromisso da Instituição de Origem (referências: artigo 12,
incisos I a V)8;
33 Termo de Compromisso da Instituição de Destino (referências: artigo 13,
incisos I a II; artigo 14, incisos I a II)9;
33 Termo de Compromisso do Bolsista (referências: artigo 15, incisos I a VI)10.
12 REFERÊNCIAS
As bases conceituais e legais de formulação deste documento encontramse no Plano Nacional de Pós-Graduação 2005-2010 – PNPG –, no Plano de
Desenvolvimento Institucional – PDI –, do Sistema de Acompanhamento de
Processos das Instituições de Ensino Superior/MEC, e no Regulamento do Programa
de Formação Doutoral Docente – Prodoutoral/Capes (Portaria no. 112, de 1º. de
Agosto de 2008).
13 APÊNDICES
33 Apêndice I – Quadro de indicadores;
33 Apêndice II – Conformidade entre o Planfor e o Regulamento do Programa
de Formação Doutoral Docente – Prodoutoral.
33 Apêndice III – Modelo de Plano de avaliação e acompanhamento de
servidores em formação - doutorado
33 Apêndice IV – Relação Nominal de Servidores Doutorandos do IFRO
33 Apêndice V – Solicitação de apoio financeiro
33 Apêndice VI – Contribuições para o Aperfeiçoamento do Planfor
33 Apêndice VII - Termo de Compromisso Institucional
33 Apêndice VIII – Projetos de Pesquisa dos Doutorandos do IFRO em 2013
8
A ser entregue com a submissão do Planfor a Capes.
9
A ser entregue na ocasião da implementação das ações do Planfor, a cada ano.
10
A ser entregue com a implementação da bolsa.
97
APÊNDICE I – QUADRO-RESUMO DE INDICADORES,
OBJETIVOS E METAS
Quadro 01 – Resumo de Indicadores, Objetivos e Metas
Variáveis
Indicadores
Vagas na pósgraduação
Ensino
Programas de pósgraduação
Áreas de
concentração
98
Grupos de pesquisa
Pesquisa
Linhas de pesquisa
Extensão
Programas de
extensão
Objetivos Específicos
Criar novas vagas de pósgraduação
Metas*
200
Criar novos programas de pósgraduação
2
Consolidar os cursos de pósgraduação existentes
4
Criar novas áreas de
concentração
3
Consolidar as áreas existentes
2
Criar novos grupos de pesquisa
2
Consolidar grupos existentes
16
Criar novas linhas de pesquisa
2
Consolidar linhas existentes
20
Criar novos programas de
extensão
4
Consolidar programas de
extensão existentes
5
Quadros Docentes
Quadros Docentes
Formados
Formar docentes da instituição
em nível de doutorado
75
Quadros Técnicos
Quadros Docentes
Formados
Formar docentes da instituição
em nível de mestrado e
doutorado
100
Produzir processos, produtos e
patentes
3
Projetos da Lei das
Projetos
ICTS
* A serem quantificadas pelas instituições
APÊNDICE II – CONFORMIDADE ENTRE O PLANFOR E O
REGULAMENTO DO PROGRAMA DE
FORMAÇÃO DOUTORAL DOCENTE –
PRODOUTORAL
Quadro 02 – Tópicos do Planfor e os correspondentes artigos do Regulamento
do Programa de Formação Doutoral Docente – Prodoutoral
TÓPICOS DO
PLANFOR
Artigos do Regulamento do Programa de Formação Doutoral
Docente – Prodoutoral
01
Bases do Plano Institucional de Formação de Quadros Docentes Planfor
02
Planejamento Acadêmico-Institucional
03
Plano de Gestão de Pessoas
04
Áreas estratégicas a serem contempladas pelo Programa
Prodoutoral
05
Definição dos objetivos e metas do Planfor da instituição
06
Processo seletivo dos docentes participantes do programa
07
Solicitação de apoio no âmbito do Programa Prodoutoral
08
Plano de avaliação e de acompanhamento de desempenho da
instituição e dos bolsistas
09
Condições de infra-estrutura, de apoio e de financiamento
10
Instrumentos Obrigatórios
a)
Planejamento Acadêmico-Institucional
b)
Plano de Gestão de Pessoas
c)
Quadro de Indicadores
d)
Plano de avaliação e de acompanhamento dos docentes em
formação
e)
Planejamento Individual de Qualificação e de Atuação do Docente
Participante
99
APÊNDICE III – MODELO DE PLANO DE AVALIAÇÃO E
ACOMPANHAMENTO DE SERVIDORES
EM FORMAÇÃO - DOUTORADO
SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL
SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA
PRÓ-REITORIA DE PESQUISA, INOVAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
100
PLANO DE QUALIFICAÇÃO DO SERVIDOR EM NÍVEL DE DOUTORADO*
Início e Término do Curso
* imprescindível para a concessão de bolsa
Versão eletrônica disponível no endereço http://www.ifro.edu.br/site/
1) Perfil atual dos docentes e técnicos da unidade
Nome do Docente
Titulação
Situação (em exercício/
afastado para capacitação)
Área de atuação
...
...
...
...
Nome do Técnico
Titulação
Situação (em exercício/
afastado para capacitação)
Área de atuação
...
...
...
...
2) Formação doutoral
O Prodoutoral tem como objetivo geral estimular a elaboração e a
implementação de estratégias de melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão
do IFRO, de modo a apoiar esforços institucionais para a capacitação e para
o aprimoramento da qualificação dos seus docentes e técnicos administrativos,
visando à consolidação de grupos de pesquisa e à formação de programas de
pós-graduação.
O Programa é realizado de forma compartilhada entre a Capes e as
instituições participantes por meio do planejamento, cujas bases são descritas no
Plano Institucional de Formação de Quadros Docentes - Planfor, instrumento comum
a todas as IFES de origem participantes. O IFRO, entretanto, investirá também
na formação dos técnicos e buscará junto à CAPES a inclusão dos técnicos no
Prodoutoral. Caso não seja aceita a solicitação, para cada docente atendido pelo
Prodoutoral, o IFRO abrirá vaga para oferta de auxílio institucional aos técnicos
matriculados em cursos de doutorado.
Critérios básicos para a concessão de bolsa do Programa Prodoutoral
(CAPES):
I. pertencer ao quadro docente da instituição de origem, em regime de 40
(quarenta) horas semanais, em tempo integral ou com dedicação exclusiva
às atividades de ensino, pesquisa, extensão e gestão institucional;
II. ser aceito e estar regularmente matriculado em programa de pósgraduação com conceito igual ou superior a 4 (quatro) e ser integrante
das áreas do Planfor;
101
III.estar afastado integralmente de suas atividades na instituição de origem
durante o período de recebimento da bolsa;
IV.assinar Termo de Compromisso do Bolsista com a Capes;
V. não realizar curso de pós-graduação promovido pela instituição de
origem. Em se tratando de instituição multi-campi, a Capes, em caráter
excepcional, poderá autorizar a concessão de bolsa para a realização de
curso promovido em um campus diferente daquele a que está vinculado
o candidato;
VI.restituir à Capes os recursos recebidos irregularmente, quando apurada, nos
termos do Inciso XII do Art. 8º, a não observância das normas do Prodoutoral,
salvo se motivada por caso fortuito, força maior, circunstância alheia a sua
vontade ou doença grave devidamente comprovada e fundamentada. A
avaliação dessas situações fica condicionada à aprovação pela Diretoria
Executiva da Capes, em despacho fundamentado.
Durante a realização das atividades de doutoramento, a CAPES, por meio
do Programa PRODOUTORAL, financiará o estudo do docente conforme a
apresentação do quadro a seguir:
102
Período do curso
do 1º ao 18º mês
do 19º ao 42º mês
do 43 ao 48º mês
Atividade do
doutorando
Integralização dos
créditos do curso junto à
IES promotora do curso
Permanência do
servidor no IFRO*
Conclusão e defesa da
tese na IES promotora
do curso
Bolsa
Ajuda de custo (AC)
à mobilidade do
orientador e do bolsista
Bolsa
Benefício
*Quando o afastamento não for concedido pelo período integral do curso de doutorado
A ajuda de custo do IFRO se caracterizará pela:
a) Concessão de até 1 (uma) passagem (ida/volta) e diárias para até 5
(cinco) dias, a cada mobilidade, para o professor orientador (da IES de destino
para o IFRO) para o acompanhamento dos trabalhos do bolsista;
b) Concessão de até 1 (uma) passagem (ida/volta) e de até 2 (duas) mensalidades
de bolsa para o bolsista (do IFRO para a IES de destino) durante o período de revisão
bibliográfica, de planejamento e de elaboração do projeto de tese.
O regulamento do Programa PRODOUTORAL está disponível na página
http://www.capes.gov.br/bolsas/bolsas-no-pais/prodoutoral.
2.1 Plano de Formação Doutoral Individual (deve ser preenchido um quadro, conforme o modelo
abaixo, para cada servidor da unidade interessado na capacitação em nível de doutorado)
2.1.1 Servidor:
Ano/Semestre
(saída)
Área do curso pretendido
Instituição de destino
(promotora do curso)
...
...
...
1) Justificar a escolha da instituição promotora do curso em conformidade com
os critérios expressos no regulamento do Programa Prodoutoral e com as estratégias
definidas no Plano Acadêmico da unidade de lotação do docente ou técnico.
2) Descrever as condições de infraestrutura de ensino e de pesquisa,
consideradas indispensáveis à execução das atividades de doutoramento durante
o período nos quais o docente ou técnico em capacitação permanecerá no IFRO.
3) Definição dos períodos de mobilidade do orientador e bolsista (considerar
o período de concessão da ajuda de custo (AC) para a mobilidade do orientador
e bolsista para definir o ano no qual ocorrerá cada mobilidade)
Item
Passagens
Diárias
Trecho
Cidade origem / cidade de lotaçãoRO / cidade origem
Permanência de até 5 dias
Instituição de destino
(promotora do curso)
Valor (R$)
...
Total
3.1 Cálculo da ajuda de custo (AC) para uma mobilidade do orientador
Item
Passagens
Diárias
Trecho
Cidade origem / cidade de lotaçãoRO / cidade origem
Permanência de até 5 dias
Total
Instituição de destino
(promotora do curso)
Valor (R$)
...
103
3.2 Cálculo da ajuda de custo para uma mobilidade do bolsista
Item
Passagens
Diárias
Instituição de destino
(promotora do curso)
Trecho
Cidade origem / cidade de lotaçãoRO / cidade origem
Valor (R$)
Permanência de até 5 dias
...
Total
3.3 Definição anual de mobilidade do orientador e do bolsista
Ano
1ª AC
2ª AC
Orientador (R$) Orientador (R$)
1ª AC Bolsista
(R$)
1ª AC Bolsista
(R$)
Total
2014
2015
104
2016
2017
2018
3.4 Demonstrativo de despesas com o doutoramento do docente (considerando
os 48 meses de qualificação)
4) Plano de atuação do servidor quando da conclusão do curso e do retorno
ao IFRO (Deve estar de acordo com o Plano Acadêmico da unidade e considerar um
período de 2 anos após a conclusão do curso)
2.2 Demonstrativo de despesas com o doutoramento de todos os servidores da
unidade (considerar os 48 meses de qualificação dos servidores)
Ano)
Bolsa
(R$)
AC Orientador
(R$)
AC Bolsista
(R$)
Passagens
Diárias
Passagens
Diárias
Total
2014
2015
2016
2017
2018
2.3 Cronograma de qualificação do quadro docente e técnico em nível de
doutorado
Ano
Docente em
afastamento
Área / IES
Docente em
retorno
Área / IES
Afastamento
(%)
Técnico em
afastamento
Área / IES
Técnico em
retorno
Área / IES
Afastamento
(%)
2014
2015
2016
2017
2018
Ano
2014
2015
2016
2017
2018
105
3) Situação pretendida: perfil dos docentes e técnicos da unidade em janeiro
de 2018 (preencher o quadro abaixo demonstrando a situação pretendida para 2018)
106
Docente
Titulação
Situação
Área de atuação
Técnico
Titulação
Situação
Área de atuação
APÊNDICE IV – RELAÇÃO NOMINAL DE SERVIDORES
DOUTORANDO DO IFRO
DOUTORANDOS IFRO 20131
Área
Servidor (a)
Alice Maria Dahmer
Previsão
Qualificação
2016
Antonio Neri Azevedo
Rodrigues
Set/2014
Fabiana Alves Demeu
2016
Ciências Agrárias Fabiano Gama De Sousa
07
Jorge Motta Da Rocha
2015
2014
Defesa
Instituição de Destino
Universidade
Regional Integrada
2017
do Alto Uruguai e
das Missões (RS)
Universidade
Dez/2014
Federal do Paraná
Universidade
2016
Federal do Pará
Universidade
2016
Estadual do
Sudoeste da Bahia
2015
Universidade
Federal Rural de
Pernambuco
107
Rafael Henrique Pereira dos
Reis
Jan/2014
Universidade
Fev/2014 Federal de Mato
Grosso
Universidade
Federal de Santa
Catarina
Universidade
Ciências Exatas e
Federal de Goiás
Universidade
Federal da Paraíba
Universidade
Federal Fluminense
Universidade
Federal do Rio
Grande do Sul
Carlos Eduardo Mounic Silva
2015
2018
Amanda Feitosa Cidade
2014
2015
João Abílio Diniz
2013
2013
Juliano Fischer Naves
2014
2016
2014
2015
Realizada
2015
INPA
Ciências Exatas e
da Terra
Wmekson Oliveira Santos
07
Andreza Mendonça
Lorena de Souza Tavares
2013
2014
Universidade
Federal de Mato
Grosso
Luiz Américo da Silva do Vale
2012
2014
USP Ribeirão Preto
1
Levantamento realizado em novembro de 2013 por meio de Formulário individual preenchido
pelos Servidores via aplicativo Google Docs.
Edailson de Alcântara Corrêa
2016
2016
2017
2015
2015
2016
2017
Universidade Federal
de Rondônia
2013
2014
Universidade
Federal de Viçosa
07/2015
01/2017
Universidade
Federal de Mato
Grosso
Jania Maria de Paula
Nov/2014
Dez/2015
Josélia Fontenele Batista
Realizada
2014
Elaine Oliveira Costa de
Carvalho
Ciências Biológicas
Maria do Socorro Calixto de
Oliveira
05
Ricardo Teixeira Gregório de
Andrade
Gilmar Alves Lima Junior
Edilberto Fernandes Syryczyk
Ciências Humanas
108
Maria da Rocha Ramos
2014
2016
Rosa Martins Costa Pereira
2014
2015
Xênia de Castro Barbosa
2014
2014
Lediane Fani Felzke
2014
2015
Rosenilda Aparecida Pulcinelli
2013
2013
08
Ciências da Saúde
Rafael Ayres Romanholo
01
Engenharias
01
Universidade Federal
do Amazonas
2014
Letícia Carvalho Pivetta
Marinho Celestino de Souza
Filho
Linguística, Letras e Sandra Aparecida Fernandes
Artes
Lopes Ferrari
03
Márcia Letícia Gomes
2012
2013
2014
2016
Fev 2016
2014
2014
Universidade Federal
de Rondônia
Universidade Federal
de Rondônia
Universidade Federal
do Amazonas
Universidade
Federal do Paraná
Universidade de
Trás-os- Montes e
Alto Douro - UTAD
Universidade
Federal do Paraná
Universidade
Federal do Paraná
Universidade de
Brasília
Faculdade Superior
de Teologia - RS
Universidade de
Trás-os- Montes e
Alto Douro - UTAD
Universidade
Federal de Santa
Maria
Ago 2016 UNISINOS (RS)
2015
UNESP
2015
Universidade
Federal do Rio
Grande - FURG
Multidisciplinar 02 Rodrigo Alécio Stiz
Sergio Francisco Loss Franzin
Jul 2016
Jul 2017
Universidade Federal
de Rondônia
2015
2015
Universidade Federal
de Rondônia
109
APÊNDICE V – SOLICITAÇÃO DE APOIO FINANCEIRO1
Quadro 01 – Resumo de Indicadores, Objetivos e Metas
QUANT. DE BOLSAS*
VALOR
Nº de cotas de
Auxílio Moradia
Total
2014
30
792.000,00
396.000,00
1.188.000,00
2015
40
1.056.000,00
528.000,00
1.584.000,00
2016
45
1.188.000,00
594.000,00
1.782.000,00
2017
45
1.188.000,00
594.000,00
1.782.000,00
2018
40
1.056.000,00
528.000,00
1.584.000,00
Total
200
ANO
5.280.000,00 2.640.000,00
7.920.000,00
Observação: Valor da bolsa: R$2.200,00; Valor do Auxílio Moradia: R$1.100,00
110
1
Cálculo realizado com base no número de servidores matriculados até dezembro de 2013 em
cursos de doutorado recomendados pela CAPES e considerando o número de servidores que enviaram
seus projetos de pesquisa para serem anexados ao PLANFOR.
APÊNDICE VI – CONTRIBUIÇÕES PARA O
APERFEIÇOAMENTO DO PLANFOR
Considerando a necessidade de atender a política de formação de pessoal
da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
para a redução das desigualdades regionais e intrarregionais no que diz respeito
à capacitação de pessoal, formação e consolidação de grupos de pesquisa,
expansão e fortalecimento da pós-graduação, bem como, a possibilidade de
estabelecer condições concretas para a criação de novos cursos e programas de pósgraduação, apresentamos abaixo algumas contribuições para o aperfeiçoamento
do PLANFOR.
Quadro 01 – Resumo de Indicadores, Objetivos e Metas
Contribuição
Proposta
Justificativa
As ações institucionais não são
desenvolvidas somente por
uma categoria de profissionais.
Inserção dos Técnicos
Administrativos no PLANFOR O investimento em apenas
uma categoria profissional
descaracteriza a formação
como política institucional e
gera desigualdades dentro da
Consolidação do Inserção dos Técnicos
própria instituição e auxilia, ao
PLANFOR como Administrativos no
invés de combater, a falta de
Prodoutoral ou Criação de
uma política
Programa específico a esses democratização no acesso à
de formação
educação.
continuada stricto servidores.
sensu de servidores
É importante o investimento
das IFES.
em mestrados e em
formas que possibilitem
Análise da Revisão anual do a qualificação em áreas
PLANFOR para a concessão necessárias, mas inexistentes
de MINTER e DINTER
ou disponíveis somente em
programas cujas notas estão
abaixo do mínimo exigido em
instituições da região.
* A serem quantificadas pelas instituições
111
APÊNDICE VII – TERMO DE COMPROMISSO
INSTITUCIONAL
O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia, como
instituição de origem dos Servidores que participarão do Programa de Formação
Doutoral Docente - PRODOUTORAL e em cumprimento à Portaria n. 140, de 02
de outubro de 2013 que o regulamentou, assume as seguintes responsabilidades
perante a Capes:
i.1. Criar condições adequadas para a consecução das metas estabelecidas
no Planfor;
i.2. Definir critérios institucionais para a seleção dos bolsistas de acordo com
o Planfor;
i.3. Criar uma Comissão Gestora, com representação de diferentes setores,
para o acompanhamento do Programa, presidida pelo Pró-Reitor de Pesquisa,
Inovação e Pós-Graduação;
112
i.4. Consolidar grupos de pesquisa para posterior criação de novos programas
de pós-graduação, com ênfase em programas de doutoramento;
i.5. Realizar concursos públicos e a contratar servidores nas áreas estratégicas
e prioritárias.
i.6. Cadastrar nos sistemas da Capes os candidatos selecionados para o
recebimento de bolsas de estudos e de auxílio moradia;
i.7. Manter o afastamento do servidor durante o período de recebimento da
bolsa;
i.8. Arcar com as despesas de deslocamento do servidor durante sua
qualificação;
i.9. Estimular o servidor, com políticas específicas relacionadas às condições
para seu retorno à instituição, a concluir o doutorado até o fim do período de
recebimento da bolsa;
i.10. Manter a documentação comprobatória (habilitação/seleção) e termo
de compromisso assinado pelo bolsista, conforme modelo a ser disponibilizado
pela Capes, pelo período mínimo de 5 (cinco) anos após o cancelamento ou
término de vigência da bolsa;
i.11. Instaurar processo administrativo, assegurando o contraditório e a
ampla defesa e concluindo objetivamente sobre a ocorrência de eventuais
infrações cometidas pelos respectivos beneficiários do Prodoutoral e/ou prepostos
da instituição que descumprirem as normas contidas no Regulamento do
PRODOUTORAL/CAPES/2013.
Porto Velho, 03 de dezembro de 2013.
Natanael de Carvalho Pereira
Reitor Substituto
113
APÊNDICE VIII – PROJETOS DE PESQUISA
DOS DOUTORANDOS DO IFRO
Área
Servidor (a)
Alice Maria Dahmer
Antonio Neri Azevedo
Rodrigues
Carlos Eduardo Mounic Silva
Ciências Agrárias
Fabiana Alves Demeu
07
Fabiano Gama De Sousa
114
Jorge Motta Da Rocha
Qualificação
2016
Set/2014
Defesa
2015
2018
Universidade
Federal de Santa
Catarina
2016
2016
Universidade
Federal do Pará
2016
Universidade
Estadual do
Sudoeste da Bahia
2015
Universidade
Federal Rural de
Pernambuco
2015
2014
Universidade
Fev/2014 Federal de Mato
Grosso
Jan/2014
Andreza Mendonça
Realizada
2015
2013
2013
2014
2015
2014
2016
2016
2017
2015
2015
2016
2017
Edailson de Alcântara Corrêa
Elaine Oliveira Costa de
Ciências Biológicas Carvalho
Maria do Socorro Calixto de
Oliveira
Ricardo Teixeira Gregório de
Andrade
Instituição de Destino
Universidade
Regional Integrada
2017
do Alto Uruguai e
das Missões (RS)
Universidade
Dez/2014
Federal do Paraná
Rafael Henrique Pereira dos
Reis
Ciências Exatas e João Abílio Diniz
da Terra
03
Wmekson Oliveira Santos
04
Previsão
INPA
Universidade
Federal da Paraíba
Universidade
Federal do Rio
Grande do Sul
Universidade Federal
do Amazonas
Universidade Federal
de Rondônia
Universidade Federal
de Rondônia
Universidade Federal
de Rondônia
Edilberto Fernandes Syryczyk
Jania Maria de Paula
Ciências Humanas Josélia Fontenele Batista
06
Engenharias
01
07/2015
01/2017
Nov/2014
Dez/2015
Realizada
2014
Maria da Rocha Ramos
2014
2016
Rosa Martins Costa Pereira
2014
2015
Xênia de Castro Barbosa
2014
2014
Letícia Carvalho Pivetta
2014
2016
Marinho Celestino de Souza
Linguística, Letras e Filho
Artes
Sandra Aparecida Fernandes
02
Lopes Ferrari
Rodrigo Alécio Stiz
Fev 2016
Universidade Federal
do Amazonas
Universidade
Federal do Paraná
Universidade de
Trás-os-Montes e
Alto Douro - UTAD
Universidade
Federal do Paraná
Universidade
Federal do Paraná
Universidade
Federal de Santa
Maria
Ago 2016 UNISINOS (RS)
UNESP
115
2014
2015
Jul 2016
Jul 2017
Universidade Federal
de Rondônia
2015
2015
Universidade Federal
de Rondônia
Multidisciplinar 02
Sergio Francisco Loss Franzin
Universidade
Federal de Mato
Grosso
116
Download

plano institucional de formação dos servidores do ifro 2014-2018