Consumismo e Poluição O que é o Consumismo? É o acto de consumir produtos ou serviços, muitas vezes, sem consciência. Chega a ser uma doença. As pessoas compram compulsivamente coisas que não têm utilidade para elas apenas para atender à vontade injustificada de comprar. O que é a poluição? A ideia de poluição aparece associada à presença de elementos tóxicos que impossibilitam ou dificultam gravemente a vida tal como nós a conhecemos, seja a nível local, seja a nível global. Relação entre consumismo e impactos ambientais Através da sociedade de consumo existe uma tentativa de mudanças que vêm ocorrendo nas sociedades contemporâneas O nível e o estilo do consumo torna-se a principal fonte de identidade, de aceitação de um grupo e de distinção entre outros. Interfere na vida social, económica, cultural e política O consumo é encarado mais do que um direito, mas como um “DEVER” do cidadão No séc. XVIII o consumismo emergiu na Europa Ocidental espalhando-se rapidamente para regiões distintas do planeta. O início do séc. XXI é marcado por profundas inovações que influenciam as nossas experiências do consumo, tais como a: •Globalização •Desenvolvimento de novas tecnologias de comunicação •Biotecnologia •Debate ambientalista Em contrapartida novos tipos de protestos e reações ao consumismo emergem, tentando mudar a postura do consumidor A partir da década de 70, devido à Conferência de Estocolmo, os países em desenvolvimento apoiam que a causa de crise ambiental estava localizada sobretudo nos países industrializados, onde o estilo de produção é capitalista, requer grande quantidade de recursos e energia do planeta e causa grande parte da poluição e do impacto ambiental. 1º deslocamento de atenções: crescimento populacional dos países do sul para os padrões de produção dos países do Norte Ocidental Quer por pressão governamental, quer dos movimentos ambientalistas ( denúncias, manifestações) iniciou-se um processo de internacionalização da pauta ambiental nos meios de produção capitalistas. Década de 90 – intensificou-se a percepção do impacto ambiental 2º deslocamento: “preocupação com problemas ambientais relacionados à produção/consumo. As actividades humanas produzem impactos ambientais sobre o ar, a água, o solo, a paisagem natural e o ambiente construído, o ambiente socioeconómico e cultural através da acção produtiva por meio da indústria, mineração ou agricultura, acção individual ou colectiva, pública ou privada e a acção militar. A consciência ecológica ajudou a criar práticas de redução e minimização desses impactos negativos Leis foram aprovadas e instituições estruturadas Criaram-se procedimentos e ferramentas para a redução e prevenção de tais efeitos negativos A actividade humana potencialmente mais degradante e devastadora: a GUERRA IMPACTOS AMBIENTAIS? PORQUÊ? Devido ao aumento do consumo de energia, água, minerais e elementos da biodiversidade vem causando sérios problemas ambientais, como a poluição da água e do ar, a contaminação e o desgaste do solo, o desaparecimento de espécies animais e vegetais e as mudanças climáticas. na procura da solução para a resolução destes problemas surgiram: Propostas de política ambiental Consumo verde, consciente, ético, responsável ou sustentável Consumo sustentável A construção da sustentabilidade não depende apenas da maneira como utilizamos os recursos naturais para produzir os bens e serviços da vida moderna. Depende também da maneira como os consumimos. Na ponta da produção muitos avanços na direcção do desenvolvimento sustentável já podem ser contabilizados. É hora de iniciar esforços por um consumo também sustentável. Talvez, já ouviram falar de consumo sustentável, mas não sabem bem o que isso significa. Consumo sustentável significa utilizarmos os recursos naturais para satisfazer as nossas necessidades, sem comprometer o bem estar das gerações futuras. Ou seja, como diz o ditado popular: “Sabe usar para nunca faltar”. E isso não exige um grande esforço, somente mais atenção com o que está ao nosso redor, no nosso ambiente. Basta fazermos uma pequena reflexão sobre como agimos. Vejamos... Voltando atrás no tempo... Ao olharmos para o nosso caixote do lixo e se o compararmos com os dos nossos avós, vemos aí reflectida a história do consumo da segunda metade do século passado. • No tempo dos nossos avós... A maior parte desse lixo era constituído por restos de alimentos. Era um lixo biodegradável, que nas zonas rurais era utilizado como adubo e nas zonas urbanas depositado em lixeiras onde o espaço permitia uma rápida degradação. QueHoje fazerem a tanto dia... lixo? ...o lixo é cada vez mais e o espaço é menor, o que leva a que se coloquem problemas com a Se não queremos tanto lixo, temos quedegradação, fazer menos mesmo e reciclar mais.Tudo com o que é o que compramos produziu lixo na sua biodegradável. produção, produz lixo na sua utilização e vai produzir lixo na sua morte. ...o lixo é outro! Resumimos as orientações ao consumidor na política dos 3R’s – REDUZIR, REUTILIZAR, RECICLAR. ...aos restos da alimentação viemos acrescentar as embalagens que compramos com os alimentos (plástico, vidro, cartão, alumínio...), os produtos perigosos, as tintas, os diluentes, os vernizes, os óleos, os insecticidas, os medicamentos, as pilhas, os produtos de limpeza, os restos de electrodomésticos... Enfim...Tanta coisa! RECICLAR: REDUZIR: •Habitue-se sempre a pensar no que irá acontecer ao que comprou quando •Evite produtos descartáveis; já não lhe interessar; •Evite embalagens inúteis; •Começar por fazer a separação do lixo, para isso é necessário ter vários •Diga não produtos duplamente embalados (são apenas truques de caixotes doaos lixo, o chamado Ecoponto; marketing). Lembre-se que além do mais vai pagar sobretudo a •Colabore.Lembre-se que os materiais para reciclar devem estar limpos; embalagem; •Compre que possam ser reciclados e prefira produtos •Compremateriais poucos produtos perigosos e gaste-os até ao fim, pois quanto reciclados. mais compra mais deita fora; •Não se sobreequipe; •Conheça bem as suas necessidades. Lembre-se que o melhor critério de escolha é a durabilidade. REUTILIZAR: •Antes de comprar pense em produtos que, no todo ou em parte, sejam reutilizáveis; •Antes de deitar fora pense sempre na possibilidade de mandar arranjar. Pense se o produto pode ter utilidade para outros. Há inúmeras instituições de solidariedade social que agradecem. Os 50 países mais poluidores do Mundo 1º EUA 2.790.000.000 toneladas 27º Grécia 50.500.000 2º 28ºChina Israel2.680.000.000 46.500.000 3º 661.000.000 29ºRússia França 45.800.000 30ºÍndia Egipto 45.000.000 4º 583.000.000 31º apão Sérvia 37.200.000 5ºJ 400.000.000 32ºAlemanha Filipinas 356.000.000 35.900.000 6º 33ºAustrália Roménia 34.500.000 7º 226.000.000 34º Uzbequistão 34.000.000 8º África do Sul 222.000.000 35º Argentina 32.800.000 9º Reino Unido 212.000.000 36º Finlândia 31.700.000 10º Coréia do Sul 185.000.000 37º Bélgica 31.100.000 11º 166.000.000 38ºPolônia EAU 28.500.000 12º 165.000.000 39ºItália Vietname 28.500.000 40º Paquistão 28.200.000 41º Bulgária 25.200.000 42º Brasil 24.000.000 13ºTaiwan 153.000.000 43º 23.600.000 14º Dinamarca Espanha 148.000.000 44º 23.100.000 15º Chile Canadá 144.000.000 45º 22.700.000 16º Portugal Turquia 102.000.000 46º Bielorrúsia 21.500.000 17º México 101.000.000 47º 20.600.000 18º Cingapura Indonésia 92.900.000 48º 19.400.000 19º Kuwait Irão 86.200.000 49º 20ºAlgéria Ucrânia17.200.000 79.100.000 50º Hungria 16.700.000 21º Tailândia 76.400.000 22º Arábia Saudita 75.900.000 23º Cazaquistão 62.300.000 24º Malásia 61.100.000 25º Holanda 58.900.000 26º República Checa 55.700.000 E agora? Consequências ambientais do consumo excessivo da população • Actualmente, nos países industrializados a maior fonte de poluição atmosférica, é a que resulta das emissões associadas aos transportes. • Os problemas ambientais associados ao tráfego automóvel vão ter tendência a agravar-se devido ao aumento do nº de veículos em circulação nos países em desenvolvimento devido ao fraco controlo de emissão que aí é feito. Chuvas ácidas Cheias Secas Tsunamis … Furacões Artigo de jornal In Meio ambiente, Junho 2003 O PLANETA ESTÁ NAS NOSSAS MÃOS!