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a) Preto: Líquidos inflamáveis e combustíveis;
b) Amarelo: Gás não liquefeito (ex: gás natural);
c) Azul: Ar comprimido;
d) Verde: Mangueiras de oxigênio (solda oxiacetilênica) e água industrial;
e) Laranja: Ácidos;
f) Púrpura: Materiais radioativos;
g) Lilás: Álcalis;
h) Cinza-claro: Vácuo;
i) Marrom: Usado para qualquer fluido não identificado pelas demais cores;
j) Vermelho: Água de incêndio e mangueira de acetileno.
 A identificação dos cilindros por cores varia entre os países do Mercosul e de outras
partes do mundo. Por isso, deve-se tomar cuidado com os cilindros importados. No
quadro abaixo, é possível encontrar as cores que permitem identificar os principais gases
comercializados no Brasil.
 “Gases Medicinais” é uma expressão muito utilizada em serviços de saúde, que se refere
ao oxigênio, ao óxido nitroso e ao ar comprimido. Não existe diferença na composição de
um oxigênio industrial de um medicinal. Entretanto, existem tratamentos diferenciados
de limpeza e conservação.
 A NBR 12.176 - Identificação de Gases em Cilindros - estabelece a cor verde para o
cilindro medicinal e preto para o industrial. O ar comprimido será cinza com uma tarja
verde no corpo do cilindro. A cor do óxido de etileno é azul-escuro.
Referências - Item 32.3.8 / Subitem 32.3.8.1.1 - Dos Gases Medicinais
 Recentemente, a ABNT publicou a NBR 14.725 que trata da elaboração de Ficha de
Informações de Segurança de Produto Químico (FISPQ). O objetivo é o de padronizar
as informações referentes à proteção, segurança, saúde e ao meio ambiente.
 A obrigatoriedade da elaboração da FISPQ está presente na legislação de vários países.
No Brasil, a CLT (Cap. V - art. 197 e 200), NR 1, NR 5, NR 7, NR 9, NR 26 e Código do
Consumidor fazem menção sobre a necessidade deste documento para orientar sobre os
riscos dos produtos. Estes documentos, porém, não regulamentam a forma de transmitir
estas informações, recentemente estabelecidas pela NBR 14.725.
 A elaboração da FISPQ tem sua aplicação prevista na Convenção OIT 170, adotada na
77ª Conferência Internacional do Trabalho, Genebra 1990, e ratificada pelo Brasil pelo
Decreto 67/95 e Decreto 2.657/98, tornando sua utilização obrigatória.
 Muitas empresas têm fornecido erradamente aos seus clientes a ficha de emergência,
documento de porte obrigatório para o transporte de produtos perigosos, em substituição
à FISPQ. Vale lembrar que as fichas de emergência não possuem todas as informações
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 Existem normas ISO que determinam análise e recomendações especiais para o oxigênio
medicinal e ar comprimido. Recomenda-se que o serviço de saúde requisite do fabricante
de gás o certificado de análise do gás adquirido.
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Normas Regulamentadoras Comentadas
previstas na NBR 14.725 e devem retornar no caminhão que foi descarregado e não
passou por processo de limpeza e descontaminação.
 A utilização da FISPQ é obrigatória desde 28/01/2002, sendo fiscalizada pelo Ministério
do Trabalho através dos Auditores - AFT.
 É muito comum o uso do padrão utilizado pela Osha (Occupational Safety and Health
Administration), dos Estados Unidos, e formas de identificação conhecidas como
“Diamante de Hommel”, que permitem identificar as propriedades do produto químico
em relação à inflamabilidade, reatividade, perigo à saúde e risco de incêndio.
Classe - Gases Comprimidos
Diamante de Hommel
Referências - Item 32.3.8 / Subitem 32.3.8.2 - Dos Gases Medicinais
 Os gases podem ser acondicionados em cilindros ou tanques, na forma gasosa (gases
permanentes), liquefeitos (por pressão ou por abaixamento de temperatura) ou dissolvidos
sob pressão. Associado ao risco característico de cada gás, seu estado físico necessita
de uma atenção especial, uma vez que os gases expandem-se indefinidamente, até
ocuparem todo o ambiente em que eles estejam presentes, independentemente de sua
densidade em relação ao ar.
 Riscos adicionais, como a inflamabilidade, toxicidade, potencial de oxidação, corrosividade
e reatividade, devem ser observados previamente, durante o atendimento de um acidente
envolvendo este tipo de produto. Alguns gases possuem odor e cor característicos, porém estas
não são características comuns para todos os gases. O monóxido de carbono e o nitrogênio
são dois exemplos de difícil identificação no ambiente, sem o auxílio de instrumentos.
 Quando submetidos a determinadas pressões e/ou temperaturas, os gases podem
ser liquefeitos (Ex.: nitrogênio líquido, dióxido de carbono, cloro). Porém, no caso de
vazamento, o gás liquefeito se expande, liberando grandes quantidades de produto na
forma gasosa, ocupando volumes maiores que o volume ocupado pelo líquido. Para se
ter uma idéia, um litro de oxigênio líquido, quando evapora, gera 860 litros de gás no
ambiente. Isto se chama taxa de expansão.
 Os gases, quando altamente refrigerados, possuem densidade muito baixa, tendendo a se
acumular no nível do solo, até sua dispersão total. Isto merece uma atenção especial na
ocorrência de vazamentos de nitrogênio e argônio na forma líquida, devido à possibilidade
de deslocamento do oxigênio do ar.
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 No caso de vazamento de oxigênio líquido, sempre existirá o risco da hiperoxigenação
do ambiente, aumentando a probabilidade de ignição de materiais inflamáveis, tais como
mato, madeira e o combustível do veículo. Desta forma, durante o vazamento de um gás
altamente refrigerado, procure agir da seguinte forma:
a) Não entrar na neblina, pois certamente a concentração do gás será muito alta. A
neblina que se vê é vapor d’água condensado, mas dá uma idéia da área de risco;
b) Usar um oxímetro para liberar área com deficiência de oxigênio;
c) Utilizar equipamentos de proteção autônoma e procure saber a direção do vento,
caso exista necessidade de entrar na nuvem de gás,
d) Trabalhar fora da área do vazamento;
e) Utilizar água na forma de neblina, para dispersar a nuvem de gás;
f) Nunca esquecer que as válvulas poderão estar congeladas. Jogue água, antes
de efetuar qualquer manobra para estancar o vazamento;
g) Lavar a área afetada com água morna em caso de queimadura. Afrouxar as roupas
e encaminhar a vítima ao hospital mais próximo.
 Os gases estão acondicionados a pressões diversas. Os gases permanentes (ex: oxigênio,
ar comprimido, hélio, nitrogênio, GNV) estão acondicionados a pressões comercias que
variam de 150 a 200 atm.
 O gás dissolvido acetileno pode variar em torno de 18 a 20 atm dependendo da tempratura
ambiente. Independente da pressão, nenhum gás comprimido pode ser utilzado sem um
regulador de pressão, mangueiras certificadas e adequadas ao uso.
 Os cilindros dentro das salas dos estabelecimentos
de saúde e nos locais de armazenagem devem ser
mantidos presos por correntes de forma a evitar
tombameto em cima do trabalhador e dos pacientes.
Os cilindors são pesados podendo chegar a mais
de 60 kg (cilindros de 50 litros de capacidade
volumétrica em água.
 O item 32.3.8.2 alínea “i” trata da proibição da
transferência de gás de um cilindro para outro. Esta
prática realizadas por pessoas não qualificadas é
ilegal e perigosa chamada de “transvazamento”.
Somente as empresas fornecedoras de gás possuem
equipamentos e procedimentos para realziar esta operação com segurança. Realizar
esta operação pode resultar na explosão do cilindro com ocorrência de acidente fatal.
 O item 32.3.8.2 alínea “j” trata das condições de transporte. A armazenagem de qualquer
cilindro de gás deve ser feita em pé e bem fixado com seu capete (fixo ou móvel fixado),
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 Os gases liquefeitos estão acondicionados a pressões diversas, o óxido nitroso e o
dióxido de carbono, por exemplo, variam em torno de 50 atm a 70 atm enquanto o GLP
pode variar de 5 atm a 8 atm dependendo da tempratura ambiente.
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Normas Regulamentadoras Comentadas
Entretanto, o transporte interno dos cilindros de gases permanentes (oxigênio, nitrogênio,
ar comprimido, GNV) em veículos de serviço (caminhonetes) pode ser feito deitado e
devidamente fixado para que não se movimentem durante a operação.
 Por outro lado, o transporte e armazenagem de cilindros de gases liquefeitos (ex: óxido
nitroso, GLP, dióxido de caqrbono) e acetileno devem ser feitos somente em pé. Com
relação aos gases liquefeitos a razão é que o líquido pode ocupar o local dos dispositivos
de segurança (disco de ruptura ou válvula de segurança) dificultando a saída de gás.
 Lembre-se dispositivos de segurança foram projetados para liberar gás em caso de
sobrepressão, a presença de líquido reduz a eficácia do dispositivo de segurança.
Referências - Item 32.3.8 / Subitem 32.3.8.3 - Dos Gases Medicinais
 O comportamento dos gases no ambiente, em caso de vazamento, depende do tipo
de gás. A densidade pode variar significativamente com a temperatura em que ele se
encontra no momento do vazamento e, até mesmo, com a temperatura ambiente.
 Desta forma, é muito importante saber qual é a densidade do gás em relação ao ar.
Gases mais densos que o ar (densidade relativa - dr > 1) tendem a se acumular nas
partes baixas do solo e possuem uma grande dificuldade de dispersão.
 O item 23.3.8.3 estabelece 8 m a distância mínima
de separação dos gaes hidrogênio e acetileno dos
gases oxidantes (ex: oxigênio e ar comprimido). Este
item é divergente da prática das indústrias de gases
responsáveis pelo projeto de armazenagem de gases
nas instalações em serviços de saúde.
 As empresas adotam a distância mímia de 6 m do
acedtileno e demais gases inflamáveis dos demais
gases. Em caso de divergência vale o que está
escrito no item 32.8.3.
 Embora não esteja escrito no item 32.8.3.4, normas
nacionais e internacionais estabelecem que a
utilização de paredes a prova de explosão possibilita
a eliminação destas distâncias.
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 Muitas vezes os locais não permitem o estabelecimento destas distâncias, neste caso a
construção de paredes a prova de explosão será a única alternativa. Ao lado é possível
ver uma área típica de armazenamento de gases.
Referências - Item 32.3 8 / Subitem 32.3.8.4 - Dos Gases Medicinais
 Central de Gás é o nome dado ao ambiente onde fica o
sistema de cilindros conectados a uma rede de tubulação
que levará o gás até o ponto de utlização dentro do
sistema de saúde.
 Normalmente são encontradas, nestes locais, centrais
de oxigênio, ar comprimido, nitrogênio, óxido nitroso.
Nos ambientes hospitalares estas centrais de gases
podem ser sistemas auxiliares do abastecimento de
gases altamente refrigerados.
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 Para o trabalho de cozinha e soldagem podem existir sistemas
centralizados de gás GLP e acetileno. Abaixo está exemplificado
um sistema de distribuição de gás centralizado.
 São três os sistemas de abastecimento, para gases medicinais: cilindros transportáveis,
tanques pequenos e grandes criogênicos.
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1801 a) Preto: Líquidos inflamáveis e combustíveis