Revisão da Anistia ou a Paz Social?
Gerhard Erich Boehme
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Resumo: O texto abaixo, embora longo, visa o debate e traz
questões importantes, apresenta os principais erros do
militares durante o nosso último período de exceção, mostra
o que a revolução de 31 de março de 1964 foi na realidade
uma contra-revolução e que o cenário era de instabilidade
política onde prevalecia, tal qual ocorre hoje, a oclocracia e
a corrupção endêmica, mas isso em uma época sem a
velocidade
das
informações
e
com
instituições
enfraquecidas, onde os militares atuaram exemplarmente,
não deixando que houvesse o confronto entre os grupos de
direita e os grupos de esquerda insurgentes. No texto
apresento também o embuste da propalada luta pela
democracia pelas esquerdas, que na realidade eram
financiadas
pesadamente
por
países
estrangeiros,
diretamente ou via Cuba de Fidel Alejandro Castro Ruz, e
desejavam transformar o Brasil em um país afastado de sua
soberania, não apenas econômica, mas também política. E
apresento ainda uma questão que as esquerdas omitem, e o
fazem propositadamente, com cinismo, hipocrisia e má fé,
para que possam se afastar do debate e do entendimento
que o Brasil ficou, em 1967, em uma encruzilhada, ou
endureceria ou promovia a abertura e permitiria a
subjugação do Brasil e dos que aqui residem. Outra questão
fundamental é entendermos o regime militar, como um
regime de exceção, mas dentro de uma realidade, nunca a
atual, mas da época, em que o mundo estava polarizado,
dividido, com países divididos, em graves conflitos, com
perdas significativas de sua população devido esta luta
ideológica irracional, muitos dos quais ainda hoje não
superaram suas mazelas.
Do texto podemos extrair quatro certezas.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Quatro certezas em debate:
1. Os militares impediram que o Brasil se tornasse campo
de lutas e possivelmente um país dividido, felizmente
prevaleceu a liberdade, a qual podemos desfrutar hoje,
com todas as suas limitações, em especial no que se
refere a liberdade econômica, seja devido a excessiva
intervenção do Estado brasileiro no mercado, seja devido
ao clientelismo político que hoje transforma os
brasileiros em reféns de uma Nomenklatura formada por
sindicalistas e terroristas, ou melhor, os transforma em
escravos, 40% escravos, inclusive com um dia
especialmente dedicado, e de forma compulsória, aos
sindicalistas.
2. os militares, ou melhor, durante o regime militar foram
cometidos inúmeros erros e excessos, mas depois
tivemos a década perdida, a década desperdiçada e
atualmente vivemos a década da mentira e não
debatemos estas questões. Ainda ouvimos dos idiotas:
Abaixo a ditadura! Idiotas que não sabem refletir sobre o
que ocorreu quando o dono do Brasil, o Sr. José Ribamar
Ferreira de Araújo Costa colocou a faixa presidencial ou
o dono da consciência dos brasileiros seja atualmente
seu principal beneficiário, com direito a filme com
mentiras e tudo. O Brasil se caracteriza por procrastinar
seus problemas, seus entraves, e se afastar do mérito
como parâmetro de avaliação individual, prevalecendo o
clientelismo político, com seu capitalismo republicano
de comparsas e seu socialismo de privilegiados.
3. a anistia deve ser ampla, geral e irrestrita e não se deve
ser revisada e muito menos, com base no que possa ter
ocorrido durante o regime de exceção, criar privilégios
para alguns brasileiros que não possam ser estendidos
aos demais, ainda mais para pessoas que cometerem
graves crimes, que almejavam retirar do Brasil sua
soberania e subjugar brasileiros a uma ideologia que se
mostrou fracassada e que causou milhões de mortes em
todo o mundo.
4. que o atual Ministro da Justiça deve ser destituído, dada
sua incompetência e ter administrado a pasta não em
benefício dos brasileiros, da justiça, mas promovendo o
socialismo de privilegiados, a injustiça, principalmente
pelo fato de nada ter feito para retirar mais da metade
dos brasileiros do mercado informal de trabalho, da
criminalidade, da...
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Debatendo a revisão da anistia.
Com tanto a ser feito, somente idiotas procuram
administrar o Brasil pelo espelho retrovisor. Ou
como bem nos escreveu o Roberto (de Oliveira)
Campos, navegar ou voar com a lanterna na popa. A
anistia veio para nos dar a paz social, os militares
cumpriram
sua
parte,
assim
entendo
eu,
cometeram erros e excessos, seguramente, mas
quem não os comete quando a gestão de governo se
afasta
da
fiel
observação
do
Princípio
da
Subsidiariedade, como ocorre também atualmente
no Brasil.
Acaso estão jogando com má fé? Seria mais um
golpe para levar incautos para as bandas de uma
candidata
à
presidência,
que
afrontando
a
legislação em vigor já está no palanque e nos
comícios desde 2007, uma notória ex-terrorista,
uma candidata despreparada, que segue com
embuste do atual ocupante do Palácio do Planalto?
E isso com a agravante de também mentir sobre
seus títulos universitários.
http://www.youtube.com/watch?v=AZLeZtIC0NE
Uma candidata que segue um projeto de tomada do
poder, que toma parte de um partido, que quer se
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
confundir com o governo ou pior, com o Estado,
que promove indiscriminadamente a emPTização e
o nePTismo.
Já comemoramos os 30 anos da anistia política,
ampla, irrestrita e recíproca, fruto de compromisso
democrático. É mais do que uma geração, mas
ainda temos aqueles que querem reescrever a
história e fazer a “sua justiça”, pois se a verdadeira
justiça fosse feita, muitos anistiados, a grande
maioria, deveria, no seu retorno ao Brasil, ter ido
direto para o banco dos réus, para a tutela do
judiciário, para responder pelos seus crimes, pois
em nada foram melhores do que pretensamente
apontam aos militares que hoje ofendem, eram
torturadores,
sequestradores,
assassinos,
assaltantes, conspiradores, etc.. Faziam parte da
escória da humanidade e alguém deve dizer isso a
eles. Mas foram perdoados. Tivemos a anistia,
portanto
página
morta.
Muitos
tiveram
a
hombridade de mudar o seu trajeto de vida,
privilegiando a liberdade, o direito à propriedade e
a vida.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
O último presidente do regime militar encerrou
mais um ciclo de exceção, ciclo este que não foi o
pior que tivemos em nossa história.
Pensam que estou me referindo ao Estado novo?
Ledo engano, cito o período mais negro e violento
da história brasileira, com o maior número de
mortos,
desaparecidos
e
pessoas
torturadas.
Tivéssemos ainda vivo um Duque de Caxias não
teríamos tido a quartelada que muitos chamam
hoje de “Proclamação da República”. É a nossa
vergonha nacional, com direito a feriado e tudo. E
o que é pior, agora temos partidos que se
denominam de republicanos, mas ...
O último presidente militar cumpriu seu papel
entregando o país em ordem e progresso, sufocados
os movimentos armados que promoviam assaltos a
bancos, sequestros de diplomatas, assassinato de
empresários e militares estrangeiros. Entregou
também um país com elevadas dívidas, hoje
multiplicadas ...
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Com a anistia, a maior parte desses jovens pôde se
reincorporar a vida nacional. E vários ocupam
cargos no Legislativo e no Executivo, certamente
convertidos aos ideais democráticos.
O grande embuste que cerca a questão da luta
contra o regime surgido do movimento cívicomilitar de 64 se refere justamente à diferença
entre os liberais que defendiam o Estado de
Direito, a democracia - e não a oclocracia que
caracterizava os anos de 1961 a 1964 e o Brasil após
2003 - no Congresso Nacional, e os que optaram por
pegar em armas, tanto os de esquerda, quanto de
direita. E não o fizeram para restabelecer a
plenitude democrática, mas sim, para impor ao País
um regime de esquerda totalitário e moldado no
modelo cubano, de Fidel Alejandro Castro Ruz, com
sua diáspora, suas deportações, prisões políticas e
seus paredóns. E os de direita para manter o staus
quo. Perdiam os liberais.
Alguns políticos, como o que foi o secretário de
Estado em São Paulo e ministro de mais de uma
pasta no governo Fernando Henrique, deputado
federal Aloísio Nunes Ferreira, nunca foram pela
simples volta da democracia.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Ele participou de atos de violência, viveu em Paris
e em Cuba, sendo públicas suas boas relações com
Fidel Alejandro Castro Ruz. Hoje, está reintegrado
à vida política, certamente amadurecido, atendido
pela
anistia
denominados
que,
generosamente,
"crimes
de
incluiu
sangue".
Já
os
Franco
Montoro, Tancredo Neves, Miro Teixeira, José
Aparecido de Oliveira e Paulo Brossard, entre
outros, lutaram pela abertura e a redemocratização
que o General João Baptista Figueiredo prometeu e
cumpriu.
O
correto
Universidade
professor
Federal
Daniel
Aarão
Fluminense,
foi
Reis,
da
ativista
radical e declarou, em entrevista publicada em
2001, que as organizações de esquerda queriam
mesmo implantar uma ditadura revolucionária. O
mesmo foi dito por muitos outros, como o fez agora
o Dr. César de Queiroz Benjamin, quando nos conta
sobre as preferências sexuais do atual ocupante.
Recomendo que leia:
http://veja.abril.com.br/blog/reinaldo/geral/cesa
r-benjamin-explica-por-que-agora/
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
O veterano e respeitado deputado Miro Teixeira,
que votou a anistia, declarou que "no ambiente
político da época, ficou claro que todos estavam
anistiados. Era isso ou nada".
No que toca ao Araguaia, os 70 jovens eram do
PCdoB, na ocasião o mais radical partido comunista
do País, financiado com recursos exóticos. Estavam
armados e sabiam dos riscos a que estavam
expostos.
Buscaram
e
encontraram
o
enfrentamento militar, devemos sim lamentar o
sofrimento
das
famílias.
Ali,
os
militares
cumpriram, com heroísmo e perdas, o dever de
defesa do Brasil. Não fossem eles, teríamos um
enclave terrorista semelhante ao que infelicita a
Colômbia há décadas, com alto custo de vidas e
despesas
militares.
Se
eram
de
um
partido
comunista, não podiam ser democratas.
Foi feita uma anistia de alto nível e não devemos
deixar prosperar a onda de ódios e ressentimentos
que, na verdade, deseja enfraquecer o alto
conceito que nossos militares gozam junto à
população brasileira.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Querem
afastar
os
militares,
colocá-los
na
defensiva, alvo de toda sorte de mentiras, pois há
um grupo que quer fazer agora o que não conseguiu
antes, sem dar nem receber um tiro.
Sonham com um novo regime – não mais cubano,
que está esclerosado e é indefensável, como seu
líder: Fidel Alejandro Castro Ruz. Mas a novidade
caricata, criada pelo tirano e demagogo Tenentecoronel Hugo Rafael Chávez Frías, na Venezuela, os
encanta. Contam para isso com o Foro San Pablo e
seu efeito dominó sobre a América Latina, hoje
cooptando também ao Uruguai e felizmente sem o
sucesso que esperavam em Honduras. Os militares
daquela época estão na reserva ou morreram. Não
podemos permitir que seus nomes sejam citados de
maneira
negativa,
pois
foram
impecáveis
no
cumprimento do dever. E suas famílias nunca
tentaram buscar, em suas pensões, modestas por
sinal, qualquer "adicional" por terem estado na mira
dos terroristas, como os que morreram neste
combate.
Anexo estou lhes repassando o texto “A Revolução
de 31 de Marco de 1964” do General de Divisão
Ulisses Perazzo Lanne.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Trata-se do resumo da palestra alusiva à Revolução
de 31 de Março de 1964 proferida pelo General
Lannes, no Salão Nobre do Clube Militar, para uma
seleta platéia de 320 pessoas, constituída de
autoridades
militares
e
civis,
estudantes
e
convidados. Ao final, diante da excelência da
apresentação,
o
General
Lannes
foi
demoradamente aplaudido, de pé, por todos os
assistentes. O texto foi publicado na Revista do
Clube
e
que
foi
distribuído
no
mês
das
comemorações do dia 31 de março de 2009.
É um texto histórico, que retrata uma época que
trouxe importantes mudanças para o Brasil, mas
que também produziu suas sequelas, as quais pelo
que se observa ainda hoje, não foram fechadas, de
um lado existe um anseio pelo revisionismo,
inclusive
com
propostas
desonestas
de
se
reescrever a nossa história, alterando fatos e
desconsiderando evidências, indo ao limite de, até
mesmo, falsearem fatos e a consciência dos mais
antigos, para embasar uma ideologia que alimentou
as
maiores
tragédias
que
a
humanidade
já
produziu.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Tragédias que o polêmico Olavo de Carvalho
(www.olavodecarvalho.org/semana/1964.htm)
e
tantos outros colunistas, jornalistas e historiadores,
estes não subvencionados por verbas federais ou
por pressão se esforçam para os brasileiros não
venham a esquecer ou ignorar.
Falhas no texto
O texto omite ou desconsidera a mudança havida
na trajetória da Revolução de 31 de Março, esta
que teve um “breakpoint”, sendo identificadas por
historiadores e jornalistas, como o marco da
mudança, duas datas significativas, o dia 19 de
março de 1967, domingo, com o discurso com que
o presidente Castelo Branco se despediu do País em
reunião ministerial — a última reunião de seu
governo, que terminou no dia 15 de março (de
1967) quando se encerrou a fase dir-se-ia risonha
do processo contra-revolucionário brasileiro.
Os aplausos múltiplos endereçados ao Marechal
Costa e Silva e o silêncio que cercou a saída do
Marechal Castelo Branco traduziam a esperança de
largas camadas da população em que dias melhores
viriam.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Mas a esperança não pode ser confundida com a
realidade dos fatos, nem os aplausos tomados como
determinantes de uma conduta governamental. É
que, embora a esperança e os aplausos tenham
dado o conteúdo humano à pompa e circunstância
que cercaram a posse do Marechal-Presidente,
pairava no ar uma angústia indefinida e indefinível.
O que de fato ocorria, se decidiu editar o Ato
Institucional nº 5.
Neste cenário Castelo Branco assegurou que se
fizesse uma nova Constituição (que entrou em vigor
no dia em que transmitiu o poder a Costa e Silva).
Essa Constituição foi elaborada pelo Congresso sem
qualquer pressão do Executivo; diria mesmo que
até
desafiando,
em
alguns
de
seus
artigos
aprovados (os que definiam as garantias e direitos
individuais), o pensamento de muitos dos que
cercavam o presidente no Planalto.
Cenário mundial
Hoje vejo uma infinidade de pessoas, seguramente
imaturas, interpretando o Regime militar sob a
realidade atual.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
A questão é que vivíamos, embora eu era ainda
criança naquela época e vivia em uma família que
esta luta ideológica dividia e retirava a liberdade, e
muitas vezes a vida, dos que ficaram detrás do
muro, em um mundo polarizado, sabia-se que em
termos mundiais se travava então uma contraofensiva, posta em prática com múltiplas frentes
pelos governos da União Soviética, da China e da
Albânia,
quando
se
intensificaram
as
ações
terroristas e desestabilizadoras levadas a termo,
principalmente com vastos recursos disponibilizados
por estes países a grupos que atuavam no Brasil. A
esta contra-ofensiva, muitos países da América
Latina, liderados pelo Brasil, principalmente pela
liderança que o nosso país conquistou no Império e
manteve até recentemente em razão de sua
história e de seu tamanho, contando com o apoio
de países como os Estados Unidos, que de certa
forma temiam também na América Latina se
desenvolvessem movimentos guerrilheiros similares
aos que ocorriam no Sudeste Asiático.
A radicalização ou a necessidade de se por em
prática um pulso forte se deu, no meu entender,
devido ao fato do Brasil e outros países da América
Latina serem alvo da disputa entre os dois grandes
blocos em confronto latente.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
E isso no período em que o império soviético ainda
se mantinha forte graças à exploração de seus
satélites e a sua tecnologia, que ainda podia ser
disputada com os Estado Unidos.
"Não se conhece nação que tenha prosperado na
ausência de regras claras de garantias ao direito de
propriedade, do estado de direito e da economia de
mercado." (Prof. Ubiratan Iorio de Souza)
Vejo
que
tais
fatos
são
de
certa
forma
desconsiderados, em especial pela esquerda que
desta forma sustenta que a Contra-Revolução de 31
de Março foi uma ação única, desconsiderando
todos os fatos que ocorreram entre 1961 e 1964, de
como
a
sociedade
brasileira
estava
sendo
manipulada por forças políticas que tinham o
objetivo de tomar o poder e submeter o Brasil ao
controle soviético. Assim como as forças de direita
que se articulavam e se armavam. Hoje as
esquerdas posam como hipócritas ou vítimas, ou os
dois. Queriam era colocar o Brasil em órbita da
União Soviética.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Desconsideram as duas ou múltiplas fases do regime
militar, pois desta forma a sociedade não se
submete à reflexão sobre a sucessão dos fatos e
identifica
as
inconsistências
nas
propostas
e
afirmações da atual esquerda, que através do Foro
San Pablo se articula para conseguir seus intentos
décadas
depois,
agora
subordinados
a
uma
ideologia "renovada" pela teoria e metodologia
bolivariana e pelos ditames do Foro San Pablo,
sustentados pelos petrodólares.
Considerar o período que estivemos sob um regime
de exceção como algo único é oportuno às
esquerdas, pois se sustenta que foram vítimas, que
houve a intervenção dos Estados Unidos, que ...
Mas esta é uma atitude desonesta das esquerdas,
em especial com todos os militares, pois os
transformam em algozes e não o que efetivamente
foram, a linha de frente a todas as ameaças, às
quais os brasileiros foram submetidos, inclusive o
poder
de
influência
desconsideram
os
dos
fatos
Estados
e
o
Unidos
clima
e
de
desestabilização política que o Brasil viveu nos anos
de
1961
a
1964,
a
conjuntura
mundial
e
principalmente as ameaças e disputas internas
através de ações terroristas.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Desonestidade das esquerdas
Outra
questão
importante
que
as
esquerdas
também não citam é o fato de que tínhamos duas
forças antagônicas disputando o poder, de um lado
as esquerdas, de outro a direita, não os liberais,
mas uma direita formada principalmente pelo
Governador Adhemar de Barros de São Paulo e
Carlos
Lacerda
fortemente
do
Rio
armados.
de
Estes
Janeiro,
foram
também
duramente
perseguidos e cassados também no regime militar.
Mas isso não é citado pelas esquerdas. Quando não
mentem, omitem.
Em
março
de
1967
ocorreu
o
dilema,
principalmente junto aos militares que estavam no
controle do executivo e os grupos que os apoiavam,
de enfrentar parcela significativa da classe política
em sua tentativa de decretar a anistia e restaurar
uma
democracia
sem
fundamentos
sociais
e
políticos sólidos, tal qual a que vigorou de 1946 a
1964. O “breakpoint” resultou da opção: ir para
frente, no caminho da repressão, ou recuar. Estava
em jogo não só a soberania brasileira, mas também
da maioria de seus vizinhos.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Foi a decisão acertada? Este é um quesito para o
qual
aguardo
respostas.
Se
acreditarem
nas
mentiras da esquerda, seguramente darão um tipo
de resposta.
Entendo, pois defendo radicalmente o Princípio da
Subsidiariedade, a necessidade de um Estado forte
em suas atribuições fundamentais, as quais, diga-se
de passagem, estão sendo seria e gravemente
negligenciadas nos dias atuais, que deveria ter
havido uma reorganização ou reforma do Estado,
eliminando a
prática do clientelismo
político
republicano, modernizando as práticas políticas
com a implantação do voto distrital e assegurando
que os
coeficientes
eleitorais
viessem a ser
uniformes, isto é, cada cidadão um voto, este com
o mesmo valor, independentemente de onde os
brasileiros residem ou trabalham.
Entendo que no cenário de uma ameaça externa,
com
forças
internas
concorrendo
para
a
desestabilização, como a posta em prática pelas
esquerdas
internacionais
aqui
infiltradas,
dificilmente seria o ideal focar a descentralização.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Mas aí residiu o grande fracasso brasileiro, quando
os militares devolveram o controle para a sociedade
civil, pois ela não realizou as reformas necessárias,
a começar por eliminar esta distorção no que se
refere à excessiva centralização e as distorções no
que
se
refere
ao
coeficiente
eleitoral
e
o
distanciamento ao Princípio da Subsidiariedade.
Pior, por força das distorções da constituição dos
direitos e dos poucos deveres e responsabilidades a
Constituição
de
1988,
agora
temos
um
parlamentarismo às avessas, primeiro elegemos o
"primeiro-ministro", na realidade a "primeira dona"
para então ele compor a base aliada, resultando
tão somente uma "base afilhada". Mensalões da
atualidade, distribuição de cargos e outras práticas
nefastas nascem desta distorção.
Ampliou-se a distorção
Pior, no Governo do General Ernesto Geisel, para
assegurar a sucessão, esta distorção quanto à
representatividade foi vergonhosamente ampliada,
o objetivo era momentâneo, o de alterar a
composição de forças no Colégio Eleitoral.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Mas veja como as esquerdas são desonestas ou
ignorantes,
ou
ambas,
não
denunciam
esta
distorção, a razão fundamental é que ela alimenta
a base aliada, ou melhor, a “base afilhada”, que dá
sustentação ao dono do Brasil, o Sr. José Ribamar
Ferreira de Araújo Costa, que assegurou a reeleição
do principal beneficiário e hoje dono da consciência
dos brasileiros, basta ver onde ele se saiu vencedor
e a quem se aliou para a sua reeleição.
Por conta desta distorção vivemos hoje uma
aberração, pouco se discute e se contesta a
excessiva centralização e
distorção quanto
à
representatividade política, distorção esta que
torna paulistas, cariocas, mineiros, ... cidadãos de
segunda categoria frente a sua representação na
Câmara
e
no
Senado,
pior
é
que
a
nova
Constituição, aprovada em 1988 foi elaborada neste
contexto, não se elegeu uma Assembléia Nacional
Constituinte, os políticos que são a maioria no
Congresso Nacional impediram qualquer proposta
neste sentido, se auto-elegeram como Assembléia
Nacional Constituinte. Manteve-se esta aberração,
tornando os brasileiros diferentes em termos de
peso político dependendo onde se vota.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
E esta distorção é a que alimenta hoje a velha
prática do clientelismo político, antes somente com
o capitalismo de comparsas, sem mercado, e hoje
com o socialismo de privilegiados, que a cada ano
se agrava no Brasil, exigindo fartos recursos, os
quais
somente
podem
ser
alimentados
pela
excessiva tributação, endividamento interno ou
externo, pelo imposto inflacionário ou sequestro do
patrimônio privado ou asfixiando suas atividades
através das empresas estatais, as quais somente se
justificam quando voltadas à administração de
monopólios naturais. Ou é justo pagarmos 52% de
impostos em um litro de gasolina e termos o pior
Diesel do mundo, que retira a vida de crianças na
mais tenra idade e de idosos devido a poluição, ou
ainda assistir ao passeio do etanol pelo país.
O tamanho do Estado deve ser discutido, ele não é
eficiente como as mentiras do Dr. Márcio Pochmann
são contadas, ele não é eficaz, salvo, felizmente
exceções.
"Os esquerdistas, contumazes idólatras do fracasso,
recusam-se a admitir que as riquezas são criadas
pela
diligência
dos
indivíduos
e
não
pela
clarividência do Estado." (Roberto de Oliveira
Campos)
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Veja também:
http://www.youtube.com/watch?v=SYgGZ_4riOc&f
eature=related
"Vivemos
os
anos
70,
a
década do
milagre
econômico e o período de estabilização política que
nos retirou da rota vermelha – das bandeiras e do
sangue, os anos 80, a década perdida - estagnação
econômica da América Latina - com os planos de
estabilização fracassados no Brasil, os anos 90 a
década desperdiçada - as principais reformas não
foram feitas e
perdemos a oportunidade
de
restabelecer a monarquia - e agora vivemos a
década da mentira, com seus PAC e piriPAC, com a
discriminação espacial através do Programa Minha
casa, Minha vida,
com a escravidão através da
elevada carga tributária e da violência que nos tira
a liberdade, a vida e o patrimônio, da divisão da
sociedade
pela
cor
da
pele
e
assistimos
o
crescimento do clientelismo político, com seu
capitalismo de comparsas e do socialismo de
privilegiados". (Gerhard Erich Boehme)
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
A Década perdida
A década de 1980, ou simplesmente década de 80
ou ainda anos 80 foi o período que é hoje chamado
por muitos como a década perdida para a América
Latina.
Seguramente para os brasileiros a década de
oitenta, no Brasil, foi uma "década perdida", o que
desperta sentimentos os mais contraditórios. Para
uns, mais conservadores, os anos oitenta, quando
formulados nesses termos, estariam comprovando
que a redemocratização do país não teria sido um
avanço com relação aos uma enorme dívida
externa, foi a gota d’água que fez derramar de
ladeira abaixo toda a bolha de ilusões que tinha
sido criada artificialmente em torno do "Brasil
real".
O país atravessou, assim, os anos oitenta, em ritmo
de câmara lenta (comparando com o período
anterior), foi marcado pelo apagar das luzes pelos
militares e pela incompetência do dono do Brasil, o
Sr. José Ribamar Ferreira de Araújo Costa, se no
período anterior, nos anos 70, tivemos, a exemplo
de
todo
o
oportunidade
período
de
do
Império,
crescimento,
não
uma
nova
soubemos
aproveitá-la.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Os
militares
nos
legaram
uma
excessiva
centralização, nos colocaram afastados do Princípio
da Subsidiariedade, houve investimento na área da
educação, mas com foco errado, ampliou-se um dos
piores esquemas de concentração de renda no
Brasil, o efeito Robin Hood às avessas: dos impostos
dos mais pobres se paga os estudos universitários
doa mais ricos ou daqueles que podem financiá-lo
de outra forma, se investiu muito pouco, quase
nada, no ensino fundamental, e privilegiou-se a
ampliação e a criação das universidades estatais.
"Educação serve pouco se as pessoas não forem
livres. É só lembrar o que aconteceu nos países
socialistas, onde a educação era considerada de
qualidade." (Gerhard Erich Boehme)
“A educação só produz resultados em sociedades
em que as pessoas podem fazer escolhas pessoais e
econômicas, dando-lhes a oportunidade de serem
criadoras e descobridoras.” (Odemiro Fonseca em
"Benefícios da liberdade")
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Entenda porque o brasileiro é o inimigo do Brasil:
O ensino superior deve ser sempre pago, pois existem
meios para tal, entre os quais temos:
a) sistema de crédito educativo eficaz e justo;
b) bolsas por parte do governo, estas atreladas ao desempenho no
ensino básico, nas práticas esportivas ou outro critério de
competência ou mérito e não de privilégio, como se verifica
agora nos sistemas de cotas, nos casos dos brancos, negros,
mestiços, amarelos, ruivos, laranjas ou polacos – sendo livre a
escolha por parte do aluno a entidades de ensino superior,
podendo optar por uma federal, estadual, confessional e
particular, àquela que melhor mostrar sua competência –
estimulando a competência e a concorrência e não o
corporativismo ou o privilégio;
c) bolsas de esporte, destinadas a atletas olímpicos ou com
potencial olímpico, tal qual adotado nas Universidades Norteamericanas, constituindo-se um excelente incentivo ao esporte
e a garantia de uma vida profissional plena após a idade de
disputa;
d) cooperativas de crédito;
e) bolsas por parte das empresas;
f) financiamento direto, tal qual hoje nas particulares ou
confessionais;
g) pago pela própria instituição de ensino mediante prestação de
serviços de monitoramento e outros - o aluno presta serviços à
entidade;
h) bolsa por parte das entidades de ensino de segundo grau para
aqueles que tiveram ótimo desempenho nesta fase;
i) prestação de serviço civil ou militar obrigatório, no qual seriam
remunerados pelo piso mínimo da categoria, mas teriam que
prestar serviço - pelo mínimo da categoria - por dois ou três
anos nas localidades em que forem designados pelas Forças
Armadas;
j) fundos de investimentos;
k) através das ONGs ligadas aos direitos dos afrodescendentes, dos
índios, dos ... Estas com recursos voluntários e não tomados
compulsoriamente do bolso do contribuinte;
l) ou outra forma criativa, afinal somos mestres nesta questão ...
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
A melhor solução
A criação de fundos de investimentos seria
seguramente a melhor alternativa, pois se cria a
mentalidade da poupança interna, é a modalidade que
poderia servir de modelo para um processo de
transição, no qual o Estado capitalizaria o potencial
aluno durante, digamos uma década, até que o
sistema adquirisse a sua gestão independente.
"O dia em que o cidadão comum compreender que é
ele, o verdadeiro e único contribuinte, de todos os
impostos, certamente vai arregaçar as mangas e
ajudar a corrigir muitos absurdos da nossa sociedade,
a começar pelo ensino superior gratuito." (Gerhard
Erich Böhme).
A cultura do "dinheiro do Governo" foi reforçada pelos
"benefícios sociais" (vale-coisa e cesta-de-coisa), e ao
governo é atribuída a responsabilidade por manter o
cidadão vivo (ainda que na miséria).
"Somos pobres porque acreditamos na distribuição e
não na produção de renda, este resultado do empenho
de todos quando se observa o esforço em poder
competir com liberdade e dignidade, observando a
filosofia da liberdade¹, o Estado de Direito e o
Princípio da Subsidiariedade". (Gerhard Erich
Boehme).
¹Entenda a Filosofia da Liberdade:
http://isil.org/resources/introduction-portuguese.swf
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Acreditar na produção de renda é potencializar o brasileirinho
para a vida, para que ele possa aproveitar as oportunidades
que o Brasil lhe dá, mas que infelizmente os políticos, com seu
clientelismo lhe tira.
"Educação serve pouco se as pessoas não forem livres.
É só lembrar o que aconteceu nos países socialistas,
onde a educação era considerada de qualidade.
(Odemiro Fonseca em "Benefícios da liberdade" - O
Globo de 04/01/2007, página 7)
O assunto é polêmico, eu sei, mas temos que romper o
modo brasileiro de pensar em viver à custa da "coisa"
pública, na realidade dos outros que trabalham ou já
trabalharam, usando talento, criatividade e esforço
próprio. Deve começar com "as chamadas elites", que
seja a intelectual, em especial a que está sendo
formada para criar um Brasil onde o clientelismo não
tenha mais espaço.
É fácil desresponsabilizarmos-nos das nossas decisões
imputando-as ao acaso ou a qualquer bode expiatório,
como à "Zelite", à globalização ou aos chamados
"neoliberais", que estes que a mencionam nem mesmo
sabem qual o significado desta palavra.
"O Brasil só tem uma opção: ensinar os jovens
universitários a atingirem seu potencial, através do
esforço próprio, de seus estudos, desenvolvendo sua
criatividade, talento e senso de oportunidade e
rechaçar qualquer iniciativa que vise retirar recursos
do cidadão que paga impostos. Caso contrário
estaremos endossando a demagogia de se formar
parasitas sociais." (Gerhard Erich Boehme)
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
O professor José Márcio Camargo, da Pontifícia Universidade
Católica do Rio de Janeiro, fez as contas sobre a natureza das
despesas sociais (educação, saúde, previdência e assistência
social), chegou à conclusão que do total de recursos gastos com
educação, por exemplo, mais de 60% se destinam às
universidades estatais (Federais e Estaduais), onde estudam os
mais favorecidos. Seguramente este é um dos processos mais
nefastos de concentração de renda, pois cria a mentalidade de
se servir do Estado, na realidade dos que pagam impostos, pois
o Estado é uma entidade virtual que muitos teimam em tornála parte do seu dia-a-dia. Temos sim é o brasileiro, as
comunidades e o povo brasileiro. O Estado foi criado para servir
ao povo, não o contrário.
Pior agora com a Reforma Universitária realizada pelo sr. Luiz
Inácio Lula da Silva, quando ampliou a dotação orçamentária
dos atuais injustos 60% para 75% dos gastos com educação
serem destinados ao ensino superior gratuito. Ele não é apenas
conivente com esse processo de concentração de renda, como
é também responsável por ele.
Com a sanção por parte de José Alencar, presidente da
República em exercício, do projeto de lei que cria a
Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA), o dono da
consciência dos brasileiros bateu marca de 12 universidades
criadas – recorde histórico no Brasil. A marca anterior era do
presidente
populista
Juscelino
Kubitschek,
com
10
universidades federais.
"Bens e serviços públicos têm como característica essencial a
impossibilidade de limitar o seu uso àqueles que pagam por ele através de
impostos." (Gerhard Erich Boehme)
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
O novo campus, agora inaugurado na primeira semana de
dezembro abrigará 1,4 mil universitários. Segundo José Alencar
do Partido Republicano Brasileiro (PRB), quando assumiu o
governo teve uma conversa com o presidente Lula na qual
ressaltava o fato de não terem curso superior: “O presidente
Lula sempre diz assim: isso vai ficar para a história porque os
brasileiros elegeram dois políticos que não têm curso superior.
Por isso, nos compete fazer algo especial pela educação”.
"A qualidade do ensino público só melhora na Universidade porque nela
estão os formadores de opinião pública e um seleto público votante".
(Gerhard Erich Boehme)
A pergunta que faço, com base na frase do dono da consciência
do brasileiro e atual ocupante do Palácio do Planalto: Fazer
algo especial pela educação é amealhar votos? Ou é privilegiar
indistintamente todos os brasileirinhos assegurando uma
educação fundamental de qualidade? Ou ainda, assegurar que
o potencial dos brasileirinhos não seja destruído por parte de
políticos clientelistas ou corruPTos, ou ambos?
E veja que não citei a sua incompetência frente a gestão
pública, em especial a financeira e os abusivos lucros dos
bancos em total sintonia com o capitalismo de comparsas, que
ao lado do socialismo de privilegiados, caracterizam a sua
gestão com foco na destruição do Brasil.
"As universidades públicas entraram em colapso, supostamente
por falta de recursos, mas vítimas do corporativismo retrógrado
que sonha com tempos passados de dinheiro farto. Produzir
conhecimento e vendê-lo seria um dos caminhos. Mas isso custa
trabalho. Melhor queixar-se do governo, ou fazer greves".
(Onofre Ribeiro em Percepções sobre 2006 e 2007)
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
A minha proposta é, para que possa ser justa, que
todo o cidadão brasileiro, dos 17 as 24 anos, tenha
durante 5 anos uma bolsa, digamos "bolsa projeto de
vida" e cabe a ele decidir se deve:
o
utilizá-la para pagar os seus estudos;
o
para uma poupança permitindo abrir seu
negócio próprio;
o
para investir em ações, se optar por ser ou
continuar a ser empregado.
Esta é uma proposta que "acho" justa, pois alcançaria a todos
os que vivem no Brasil nesta faixa etária. Afinal, como consta
na nossa Constituição: todos são iguais perante a lei. Ou
devemos ser coniventes com os privilégios ou mecanismos
concentradores de renda?
Justa, sim... ... mas quem paga?
Uma proposta justa, porém não seria suportável pela sociedade
que trabalha e paga impostos e que seguramente iria causar
muito mal a nossa juventude, tirando dela o principal desafio
que é o de batalhar no início de sua carreira profissional e
obter a sua dignidade através do esforço, talento, criatividade
e empreendedorismo próprio.
"Os brasileiros estão divididos entre os que não
sabem e os que sabem, os que sabem quais
impostos pagamos, quais deveríamos pagar e como
devem ser aplicados estes recursos para que o
Estado possa cumprir o seu papel" (Gerhard Erich
Boehme)
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
O resultado deste entrave é que ensinamos aos nossos jovens,
os que irão formar a elite intelectual brasileira, não as "Zelites"
como pregam os atoleimados e ideologicamente estressados,
que é "justo" viver à custa do Estado, na realidade dos outros
que trabalham e pagam impostos.
Mas e quanto a dignidade, sem contar que lhes retiramos uma
das principais oportunidades para obter dignidade através do
esforço próprio, logo no início de suas carreiras.
Luz no fim do túnel.
Felizmente temos em curso uma das mais importantes
mobilizações nacionais, não em defesa de interesses de
minorias ou grupos de pressão, mas sim de toda a sociedade
que se vê refém de nossos políticos corruptos e clientelistas:
http://www.deolhonoimposto.com.br/
Ficam algumas perguntas ao Sr. Márcio Pochmann e aos
professores da USP, UNICAMP, UNESP, UEL, UEM e tantas outras
como a UERJ, que acolhe o pregador a oclocracia Emir Sader,
um sociólogo e cientista político brasileiro ligado ao Partido
dos Trabalhadores (PT), usw.:
De onde vêm os recursos para manter estas instituições
públicas - as Universidades Estaduais? E as Universidades
Federais?
O que está sendo feito ou planejado para que deixe de ocorrer
este processo de concentração de renda?
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Quais os argumentos que me faltam para deixar de afirmar com
todas as letras que o ensino superior gratuito é um dos
mecanismos mais perversos de concentração de renda?
Quais os argumentos que me faltam ou onde estão as evidência
de que a frase do Professor Ubiratan Iorio de Souza não é
verdadeira?
"Não se conhece nação que tenha prosperado na ausência de
regras claras de garantias ao direito de propriedade, do estado
de direito e da economia de mercado." (Prof. Ubiratan Iorio de
Souza)
Mas o que fazer? Como mudar o rumo desta tragédia brasileira?
Devemos nos concentrar em quatro questões fundamentais:
1. melhoria
da qualidade e do alcance do ensino
fundamental,
exigindo
maior
participação
das
comunidades religiosas, a exemplo dos ensinamentos de
Martin Luther: Em cada comunidade uma igreja e ao lado
desta uma escola. É fundamental entendermos o Princípio
da Subsidiariedade e a nossa responsabilidade nesta área.
2. reduzirmos o tamanho do Estado, privilegiando seu papel
fundamental, eliminando toda demagogia, clientelismo e
paternalismo posto em prática até o momento,
assegurando que o brasileiro não seja escravo da excessiva
carga tributária, que hoje o torna escravo, se não
totalmente ao menos 40% do tempo em que trabalha.
3. criarmos a cultura de agregarmos valor aos produtos,
assegurando maior geração de emprego, riqueza e renda. E
o que é fundamental, assegura melhor distribuição de
renda.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
4. denunciarmos que o clientelismo político, com seu
capitalismo de comparsas e socialismo de privilegiados,
continue a tomar conta do Brasil, em especial rejeitarmos
pessoas como o dono do Brasil, o Sr. José Ribamar Ferreira
de Araújo Costa ou o Sr. Luiz Inácio da Silva, o principal
beneficiário.
"Um Estado, o chamado 1º Setor, deve apenas atuar
subsidiariamente¹ frente ao cidadão e não estar voltado
para ocupar o papel que cabe ao 2º Setor - pois assim se cria
o estado empresário e com ele fomenta-se o clientelismo, a
corrupção e o nepotismo - ou 3º Setor - pois assim se
promove o Estado populista que cria ou alimenta os
movimentos
(antis)sociais,
o
paternalismo
e
o
assistencialismo, bem como que abre espaço para a
demagogia político e perda da liberdade e responsabilidade
do cidadão. Caso contrário ele acaba criando o 4º Setor quando o poder coercitivo (tributação, defesa nacional,
justiça e segurança pública) do Estado deixa de ser exercido
por ele e é tomado por parte de segmentos desorganizados
ou não da sociedade - cria-se então o Estado contemplativo,
que prega a mentira, pratica a demagogia e o clientelismo,
com seu capitalismo de comparsas sem livre mercado ou o
socialismo de privilegiados, sem que o Estado tenha
possibilidade financeira e competência de assegurar
benefícios a todos, e cria o caos social através da violência e
desrespeito às leis". (Gerhard Erich Boehme)
Entenda melhor:
http://www.youtube.com/watch?v=GwGpTy-qpAw
"Os brasileiros estão divididos entre os que não sabem e os
que sabem, os que sabem quais impostos pagamos, quais
deveríamos pagar e como devem ser aplicados estes
recursos para que o Estado possa cumprir o seu papel"
(Gerhard Erich Boehme)
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
A função do Estado é servir ao povo, servir à sociedade dos
homens. Servir significa sustentar, valorizar e tornar cada
vez mais equilibrada a realidade do povo, não retirando do
cidadão sua autonomia, mas sim realizando somente aquilo
que as Províncias, Cidades, Comunidades, Famílias e
finalmente o indivíduo não podem fazer. Em uma sociedade
sadia, primeiramente as pessoas se organizam em grupos e
movimentos dentro de um contexto de comunhão e
afinidades, para responder às necessidades profundas e às
exigências originárias de cada pessoa, depois sim entra o
Estado na vida do cidadão, não como uma entidade formada
por parasitas, mas que realize aquilo que o cidadão não
pode ou não tem interesse em realizar.
O brasileiro é inimigo do Brasil
A sociedade brasileira anseia por um Estado forte em suas
competências fundamentais, a começar pela justiça, incluindo,
nos Estados, seus primeiros passos através da polícia judiciária
(Polícia Civil e Polícia Técnico-científica), relações exteriores,
defesa nacional, segurança pública - prevenção aos crimes,
tributação racional, sem privilégios e suportável, saúde
pública, usw., de forma que o brasileiro tenha bons serviços
públicos e saiba realmente o que isso significa:
“Bens públicos têm como característica essencial a
impossibilidade de limitar o seu uso àqueles que pagam por
ele.” (Gerhard Erich Boehme)
"Os brasileiros estão divididos entre os que não sabem e os
que sabem, os que sabem quais impostos pagamos, quais
deveríamos pagar e como devem ser aplicados estes
recursos para que o Estado possa cumprir o seu papel"
(Gerhard Erich Boehme)
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Devemos entender que é prioritário o investimento em saúde
pública e educação fundamental, pois são serviços cuja
provisão também deve ser garantida subsidiariamente pelo
Estado, apesar de que a melhor solução provavelmente se
encontra no financiamento a cada contribuinte para aquisição
desses serviços, seja diretamente ou através de entidades
cooperadas, privadas ou confessionais e não na prestação
direta do serviço pelo Estado, sempre em fiel observância ao
Princípio da Subsidiariedade. Os gastos estatais nesses setores
se justificam porque geram externalidades positivas para a
sociedade, que se beneficia de uma população educada e
sadia, benefícios estes que não poderiam ser individualmente
apropriados por investidores privados.
Além disso, existe um argumento normativo: os gastos nessas
áreas reduzem as diferenças de oportunidade dos indivíduos no
momento da partida do jogo social, para que a partir daí a
competição ocorra baseada nos talentos e méritos de cada um.
Devemos privilegiar o direito à propriedade privada, pois ela
cria oportunidade e nutre comprometimento em preocupar-se
com a idade e adversidades da vida.
Cabe ao Estado ser forte em suas atribuições básicas, que na
esfera Federal são: Emissão e controle da Moeda, através de
um Banco Central independente, Relações Exteriores, Supremo
Tribunal Eleitoral, Supremo Tribunal Federal, Comércio
Exterior, Forças Armadas, Segurança Pública nas faixas de
Fronteira, Polícia Federal, normatização da Aviação Civil,
Marinha Mercante, Vigilância Sanitária e Obras de Integração
Nacional, Administração de Parques Nacionais, Administração
Indígena, diretrizes de Meio Ambiente, Propriedade
Intelectual, Energia Nuclear, e Previdência Pública Federal. Se
observarmos o Princípio da Subsidiariedade, podemos concluir
que caberia ao Estado apenas a solução de três grupos de
problemas econômicos: bens públicos, externalidades negativas
e positivas, monopólios naturais.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
O que temos: bens públicos são mal geridos e não entendemos
o seu significado, externalidades negativas são desprezadas
pela sociedade, com destaque ao ensino fundamental que
ainda não é compromisso dos brasileiros e os monopólios
naturais, os quais estão a serviço de interesses privados. Cabe
ao Estado assegurar a liberdade de se empreender. A melhor
qualidade de vida, o desenvolvimento e as melhores condições
de geração de trabalho riqueza e renda serão consequências
naturais, ainda mais para nós brasileiros, que contamos com
um potencial enorme de recursos naturais como bem nos
lembrou o Pesquisador Carlos Nobre no Planeta Sustentável da
Revista Você S/A: "A invenção de uma nova economia".
Acesse: http://vocesa.abril.com.br/sumarios/0125.shtml
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Erros cometidos durante o regime militar
Se ao regime militar podemos conferir inúmeros méritos, a
começar por ter evitado que o Brasil viesse a perder sua
soberania, se tornasse um país tutelado a partir de Moscou
ou Pequim, foi evitado que também o Brasil ficasse atrás da
"Cortina de Ferro" ou que por aqui se instaurassem conflitos
internos com centenas de milhares de mortes como ocorreu
em algumas dezenas de países ao longo do século passado e
divide os colombianos até hoje ou submete Cuba aos
ditames de um déspota, com seus paredóns, prisões
políticas, diáspora e ... Foi mérito do regime militar não nos
ter privado da liberdade de empreender, ter organizado a
nossa infra-estrutura e fundamentalmente assegurado a
redemocratização pacífica de nosso país.
Por outro temos que reconhecer que vivemos
naqueles tempos sob um regime de exceção, que
produziu
sequelas
de
anos
de
violência
institucional, as quais ainda permanecem abertas,
embora revestidas de um oportunismo sem par,
desconsiderando todos os crimes cometidos pelos
militantes de esquerda, muitos com atos terroristas
e crimes contra o patrimônio, a liberdade e a vida
das pessoas. No confronto ideológico, se não
venceu a liberdade, ao menos se abriu caminho
para que pudéssemos construir nossa democracia.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
A
qual
ainda
não
foi
conquistada
(http://www.if.org.br/?action=doListarEditoriais).
O Regime militar foi de continuação e não de
ruptura em relação às políticas pré-1964. O Estado
aumentou em importância e apetite, a tributação
continuou alta, mas não ao absurdo que hoje se
verifica e coloca os brasileiros como escravos, 405
escravos. Mas os militares cometeram alguns erros
estratégicos, a começar pelo distorcido coeficiente
eleitoral, que ampliaram durante o Governo do
General Ernesto Geisel para impedir a vitória de
seu opositor no Colégio Eleitoral, fazendo de forma
ilegítima seu sucessor dentro da regra do jogo
daqueles tempos.
Outro erro estratégico, o mais grave deles, foi na
área da educação, pois a universidade pública
deveria ser paga e seus recursos destinados ao
ensino
fundamental,
ampliou-se
um
novo
mecanismo de criação de cargos públicos onde a
competência é deixada de lado, a favor do
clientelismo. Criou-se privilégios à uma elite, no
caso a intelectual e mais um entrave ao nosso
desenvolvimento.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Consolidou-se a práxis também junto à elite
intelectual, já na sua formação, de viver às custas
da coisa pública, na realidade
do bolso do
contribuinte, pobre, miserável ou milionário.
"A punição que os homens de bem sofrem quando se
recusam a tomar parte é viver sob o governo dos
maus" (Platão de Atenas – Arístocles)
O Partido dos Trabalhadores (PT), que nasceu
reinvidicando direitos, verdadeiros e falsos direitos,
nunca deveres ou responsabilidades, nasceu do
movimento sindical do ABC paulista, em 1980, foi
duro e muitas vezes até mesmo coerente como
oposição nos anos oitenta, foi o que mais cresceu
nas últimas décadas, sempre com uma crítica
consistente contra o clientelismo praticado a partir
de Brasília, a principal chaga brasileira, herança da
quartelada que muitos chamam de "Proclamação da
República", atingindo o apogeu em 2002, com a
eleição para ocupante do Palácio do Planalto de sua
estrela maior, o Sr. Luiz Inácio, hoje "Lula", da
Silva, esta trajetória não seria possível sem o apoio
e a forma como foi idealizado no seio da USP.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Mas esta questão merece reflexão, como bem nos
alerta o polêmico e inteligente intelectual Olavo de
Carvalho.
Veja:
http://www.olavodecarvalho.org/textos/entrevista
_fsp_set2006.html
E
o
que
vemos
hoje,
o PT
- Partido
dos
Trabalhadores o mais forte aliado e defensor do
clientelismo, em um pacto diabólico com seu chefe
supremo, com direito a beijo na boca por uma de
suas principais senadoras e tudo. Um senador de
são Paulo passando vergonha e retrocedendo em
sua palavra, uma vergonha, na realidade perda da
vergonha.
Infelizmente o que vemos por conta do clientelismo
posto em marcha, que os eleitores que elegeram o
atual ocupante do Palácio do Planalto estão na
parte do Brasil que foi comandada por um dos
principais agentes do clientelismo nacional, estou
falando agora do potiguar Garibaldi Alves Filho, que
substituiu o alagoano Renan Calheiros, ambos sob a
batuta do dono do Brasil, o Sr. José Ribamar
Ferreira de Araújo Costa.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Hoje este senhor é denominado como José Sarney
de Araújo Costa e conhecido por José Sarney ou
simplesmente Sarney. O Sr. José Ribamar Ferreira
de Araújo Costa, dono do Brasil, é o homem que
comanda a política clientelista nacional onde o PT
foi vencedor, junto com pessoas como Jader
Barbalho, Eduardo Braga, Marcelo Miranda, Antônio
Waldez Góes da Silva, Binho Marques, Wellington
Dias, Cid Gomes, Garibaldi Alves Filho, Omar Aziz,
Jorge Ney Viana Macedo Neves, Wellington Dias,
Marcelo
Déda,
Renan
Calheiros,
Ciro
Gomes,
Newton Cardoso, Garibaldi Alves Filho, Sérgio
Cabral, Roberto Requião, Ney Suassuna, Fernando
Collor de Melo, Paulo Salim Malluf, usw., sem
contar a forma descarada com que foi conquistado
o apoio do Governador do Mato Grosso Blairo Maggi
entre o primeiro e segundo turno das últimas
eleições. E saindo das fileiras o DEMocratas, o sr.
Edison Lobão, o mesmo que pretende criar o Estado
do Maranhão do Sul, ampliando e fortalecendo
politicamente as pessoas da relação acima.
Na
USP
não
se
questiona
a
questão
da
representatividade de nossos políticos, mas se
questionava
que
os
brasileiros
eram
então
obrigados a conviver com outro Brasil.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Um Brasil construído pelo "desenvolvimentismo": o
da violência urbana, o dos altos índices de exclusão
e o da tradição autoritária. Não se questionava,
entretanto,
os
seus
próprios
privilégios,
o
gigantismo Estatal que se criou, sobre a forma de
concentração
de
poder
em
Brasília.
Tudo
convergindo ao clientelismo e afastando o brasileiro
do Princípio da Subsidiariedade.
Na USP não se questiona sobre a aplicação do
Princípio da Subsidiariedade, o qual historicamente
tem
contribuído
decididamente
para
o
desenvolvimento de nações, promoção da paz
social e fundamentalmente para a conquista e
preservação da liberdade humana.
Década desperdiçada
Tivemos depois da década perdida a década
desperdiçada, onde o maior desperdício se deu no
plebiscito nacional de 1993, quando os brasileiros
cometerem o maior erro do último século. Uma
oportunidade
eliminar
única
que
o
seguramente
viria
a
clientelismo
(http://www.ecodojacui.com.br/noticias.php?id=4
74).
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Tivemos a opção no plebiscito nacional em 1993,
mas os brasileiros não erraram sozinhos foram
induzidos
ao
erro,
a
partir
de
uma
trama
orquestrada pelo PMDB, partido que reunia e se
caracteriza por governar com base no clientelismo,
hoje forte aliado do atual ocupante do Palácio do
Planalto: Na verdade, a liberdade de escolha então
oferecida
aos
brasileiros
para
optar
entre
Monarquia e República, após 104 anos de vigência
desastrada desta, foi mais aparente do que real.
Sem
contar
que
com
a
monarquia
viria
obrigatoriamente o parlamentarismo e com este
obrigatoriamente
o
respeito
ao
Princípio
da
Subsidiariedade, como uma defesa natural contra
qualquer
possibilidade
de
exercício do
poder
absolutista ou prática que venha a criar privilégios,
os mesmos que sustentam o dono do Brasil hoje
como Presidente do Senado.
A irregular antecipação da data fixada para o
plebiscito, originalmente marcada para o dia 7 de
setembro, foi antecipada para o dia 21 de abril,
aproveitando o deslumbramento da democracia que
o brasileiro vivia, assim como a regulamentação do
horário eleitoral impedindo que tanto D. Luiz como
D. Bertrand dele pudessem participar.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Assim se reduziu enormemente a irradiação que a
presença e as propostas de ambos invariavelmente
produziam.
Hoje os brasileiros até mesmo desconhecem estes
fatos ou o histórico plebiscito, mas querem lembrar
do regime militar que havia terminado muitos anos
antes, e o fazem de forma a legitimar os atod
terroristas de uma candidata à presidência.
Por favor, visitem o site oficial de nossa Família
Imperial www.brasilimperial.org.br e o Site dos
monarquistas www.monarquia.org.br, nestes vocês
encontrarão inúmeras informações sobre e como o
Brasil se formou como uma desenvolvida nação e
quais
as
razões
que
nos
levaram,
desde
a
quartelada que muitos chamam de "Proclamação da
República", a degradação como nação.
A restauração da monarquia seria o reencontro dos
brasileiros com a sua História, com as suas
tradições,
com
o
seu
destino
de
grandeza
interrompido por uma traição, a traição no seio
militar e a traição por sede de poder dos civis
descontentes com a abolição dos escravos pela
Coroa Imperial. A alma brasileira é monárquica.
Suas manifestações mais legítimas falam de reis,
rainhas, príncipes e princesas. É alegre, musical e
colorida.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Não se adapta ao cinza neurastênico da república,
que vemos existir somente nos papéis oficiais e na
roubalheira
geral
por
meio
da
corrupção
desenfreada à solta, colocada em prática através
do clientelismo e agora também pelos partidos
“ditos Republicanos”.
Como recomenda Sua Alteza Imperial e Real, o
Príncipe Dom Luiz de Orleans e Bragança:
"E isto passo a passo, dia a dia. Em uma aurora de
ressurreição monárquica nos mais diversos pontos
de nosso território-continente. Aurora que, desta
vez ainda, não teve tempo de fazer-se meio-dia, é
certo. Mas também aurora que despertou uma
generalidade de entusiasmo, o qual com ritmos
crescentes e recursos também crescentes, tem
todas as condições para mostrar ao Brasil que este
dispõe da plenitude dos meios para se reerguer, e
transformar-se numa das maiores nações do mundo,
quando chegue ao meio-dia grandioso de sua
História".
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Nos tempos do Império do Brasil, sob o Reinado de
Dom Pedro II, o Brasil:
1. tinha uma moeda estável e forte, possuía a
Segunda Marinha de Guerra do Mundo depois
da Inglaterra, teve os primeiros Correios e
Telégrafos de todas as Américas, foi uma das
primeiras Nações a instalar linhas telefônicas
já em 1877 e o segundo país do globo a ter
selo postal;
2. mesmo considerando a realidade da época, o
empreendorismo
era
viável
e
não
era
penalizado pelo excesso de tributos que hoje
transforma brasileiros em escravos, ao menos
em tempo parcial, pois aproximadamente 40%
do tempo dedicado ao trabalho e retirado do
brasileiro através de impostos, que a ele não
retornam em serviços públicos;
3. o Parlamento do Império Brasileiro ombreava
com o da Inglaterra, a diplomacia imperial
brasileira era uma das primeiras do mundo,
tendo o Imperador sido árbitro em várias
questões
diplomáticas
como
a
favor
da
França, da Alemanha e da Itália, enquanto
que hoje humilha a todos os brasileiros os
acordos com déspotas como Chávez, Morales,
Kirchner.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
E o mais grave até mesmo seu aliado no
Oriente Médio, através do "Foro San Pablo" e
estes com Mahmoud Ahmadinejad;
4. em 67 anos de monarquia constitucional
independente tivemos uma inflação média
anual de apenas 1,58%, contra 10% nos
primeiros 45 dias da República, 41% em 1890
e 50% em 1891;
5. a unidade monetária do Brasil, o mil réis (ou
simplesmente Real), correspondia a 0.9 (nove
décimos) de grama de ouro, equivalente ao
dólar e à libra esterlina;
6. embora o Orçamento Geral do Império tivesse
crescido dez vezes entre 1841 e 1889, a
dotação da Casa Imperial se manteve a
mesma até o fim de seu reinado, isto é 800
contos de réis anuais!
7. E que Dom Pedro II destinava ¼ de seu
orçamento pessoal em benefício das despesas
da guerra do Paraguai;
8. 800 contos de réis significavam 67 contos de
réis
mensais
e
que
os
republicanos ao
tomarem o poder estabeleceram para o
presidente
provisório.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Era um ordenado de 120 contos de réis por
mês (que péssimo exemplo hein?);
9. uma
das
alegações
dos
pouquíssimos
republicanos para a derrubada da Monarquia
era o que eles chamavam de custo excessivo
da Família Imperial! A verdade é que esta
recebia a metade do ordenado mensal do 1º
presidente republicano, portanto uma grande
mentira deslavada;
10. Dom Pedro II se recusou a aceitar a quantia
de 5 mil contos de réis, oferecida pelos
golpistas republicanos, quando do exílio,
mostrando que o dinheiro não lhes pertencia,
mas sim ao povo brasileiro (5 mil contos de
réis era o equivalente a 4 toneladas e meia de
ouro!
Quantia
que
o
Imperador
condignamente recusou deixando ao País um
último benefício: o grande exemplo de seu
desprendimento. Infelizmente esse exemplo
não frutificou e nem jamais frutificará na
República, e enquanto o Brasil continuar
como república - não há vergonha aos
dirigentes da nação, como seria necessário
numa república, mas que afinal tínhamos
melhor na monarquia constitucional);
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
11. no Império o salário de um trabalhador sem
nenhuma qualificação era de 25 mil réis! O
que hoje equivaleria a 5 salários mínimos;
12. o Brasil era um exemplo de democracia
sim. Vivíamos a realidade de uma época, a
qual não podemos atribuir à monarquia.
Votava no Brasil cerca de 13% da população já
naquela época. Na Inglaterra, no mesmo
período este percentual era de 7%; na Itália,
2%; em Portugal não ultrapassava os 9%.
13. O percentual mais alto na época, 18%, foi
alcançado pelos Estados Unidos, portanto,
nosso Brasil já era o segundo no continente.
Na primeira eleição após a quartelada que
implantou a república em nossa terra, apenas
2,2% da população votou (mostrando o grau
de descontentamento pelo engano). Esta
situação pouco mudou até 1930, quando o
percentual não ultrapassava a insignificante
casa dos 5,6%.
No plebiscito de 1993 a monarquia recebeu,
aproximadamente, sete milhões de votos (13% dos
votos válidos) levando-se em conta que o regime
republicano (PMDB principalmente).
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
E seus mantenedores anteciparam o plebiscito
propositalmente a fim de evitar o esclarecimento
da nação e, nesta época uma pesquisa do DATA
FOLHA já mostrava que 21% da população era
monarquista
ou
simpatizante
à
causa
da
restauração.
Mas os anos 90 não são identificadas apenas como
década do desperdício devido ao plebiscito de
1993, que inviabilizou o restabelecimento da
monarquia em um momento importante de nossa
história, jogando este momento mais para frente na
nossa história. Para tal será necessário que o
brasileiro
tome
consciência
logo
de
sua
importância.
A década de 90 foi a década desperdiçada, pois não
foram realizadas as Reformas que o Brasil tanto
necessita. Nos anos 90 desperdiçamos tempo, não
foram
resolvidos
os
entraves
ao
nosso
desenvolvimento.
Além do desperdício do plebiscito de 1993 onde
desperdiçamos, onde a maioria dos brasileiros
desperdiçou seu voto, do desperdício resultante do
fato de não termos realizado as Reformas que o
Brasil tanto necessita, também desperdiçamos
tempo e recursos na área ambiental, tiramos pouco
proveito da Rio Eco92.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
A realidade brasileira é triste, temos poucas
cidades
com
implantadas
uma
e
Agenda
21
implementadas,
efetivamente
temos
poucas
empresas com seu sistema de gestão ambiental
certificado em conformidade com a Norma ABNT
NBR ISO 14001:2004 e o mais grave, poucos Planos
Diretores dos municípios foram colocados no papel,
sendo a discriminação espacial a mais grave das
discriminações cometidas no país, a qual também é
pouco
entendida
ideologicamente
pelos
estressados
brasileiros,
em
especial.
os
Um
bando de atoleimados que não entendem como se
incuba a violência.
Década da mentira
"Quando alguém mente, está roubando de alguém o
direito de
saber
a verdade.
Quando
alguém
trapaceia, está roubando o direito à justiça".
(Khaled Hosseini em The Kite Runner - O caçador de
pipas. Tradução de Maria Helena Rouanet - Editora
Nova Fronteira)
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Estão se passando três décadas, mas esta última, a
pior, pois vivemos a década da mentira. O país é
liderado por um mentiroso, um embusteiro, a
administração pública é conduzida com base na
mentira, aproximando-se da mentira com a qual o
socialismo no Leste europeu é reconhecido nos dias
atuais: "nós fingimos que trabalhamos e o Estado
finge que está nos pagando."
Um
Brasil
que,
infelizmente,
temos
que
reconhecer, ainda geme sob o peso de um Estado
poderoso, que tem alguns anéis controlados, não
por
especuladores
financeiros,
oligarquias
fundiárias, políticos oportunistas e tecnoburacratas
autoritários, que agem conjunto para manter os
velhos
ideários
desenvolvimentistas
(e
os
privilégios), mas por um sistema político que
privilegia o clientelismo, afastado da verdadeira
democracia, como bem nos lembra o editorial do
Instituto Federalista de 28 de janeiro de 2008:
Somos
uma
democracia?
(http://www.if.org.br/?action=doListarEditoriais)
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Vivemos a década da mentira.
“A primeira vez que você vier a mentir e eu
acreditar, a culpa será sua. A segunda, será
minha” (Theodor Boehme)
“É possível enganar algumas pessoas todo o tempo;
é também possível enganar todas as pessoas por
algum tempo; o que não é possível é enganar todas
as pessoas todo o tempo” (President Abraham
Lincoln - February 12, 1809 - April 15, 1865)
Para entendê-la é necessário acompanhar o dia-adia do atual ocupante do Palácio do Planalto e
questionar a veracidade de suas declarações e a
real intenção de suas decisões, a começar pelo pior
e mais escandaloso fato de nossa história, onde o
clientelismo político foi escancarado. Neste sentido
recomendo o livro "O Chefe" de Ivo Patarra,
jornalista, foi repórter dos jornais Folha de S.Paulo,
Folha da Tarde, Diário Popular e Jornal da Tarde.
Como profissional independente publicou, entre
outras, as reportagens "Nova York - São Paulo de
motocicleta: 73 dias de aventura e emoção", "Fome
no Nordeste Brasileiro" e "Morte de Juscelino
Kubitschek: acidente ou atentado?".
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Ivo
Patarra
também
respondeu
pelos
departamentos de comunicação das Prefeituras de
São Paulo, Guarulhos, Osasco e São Bernardo do
Campo.
Acesse:
http://www.escandalodomensalao.com.br/sobre/d
ownload/index.html
e faça o download do livro:
http://www.escandalodomensalao.com.br/media/
pdf/o_chefe.pdf
E quanto aos juros, estes são apenas a remuneração
do capital, se os recursos financeiros entram no
mercado, eles apenas significam o custo do
dinheiro, são elevados devido ao nosso Estado
competir conosco na busca por recursos, para
sustentar sua gastança, inclusive com cartões
corporativas,
chamadas
aposentadorias
bolsas,
sem
milionárias
contar
que
e
as
necessita
alimentar o clientelismo e assegurar a emPTização
e o nePTismo no Estado.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Se por outro lado, como um esquerdista menciona:
parece evidente que o capitalismo entendeu que a
taxa de lucro deveria ser alterada (com melhor
distribuição
da
mais
valia),
em
função
da
necessidade de criar e manter um mercado
consumidor, sem o qual não sobreviveria. Até que
ponto isso foi realizado e que implicações teóricas
teria para o atual debate?
É importante, mas os juros são efeito, não causa.
Se no passado o que alimentava a gastança pública,
e isso desde a quartelada de 1889, era a inflação, a
emissão descontrolada da moeda. Vale lembrar que
em
67
anos
de
monarquia
constitucional
independente tivemos uma inflação média anual de
apenas 1,58%, contra 10% nos primeiros 45 dias da
República, 41% em 1890 e 50% em 1891, a unidade
monetária do Brasil, o mil réis (ou simplesmente
Real), correspondia a 0.9 (nove décimos) de grama
de ouro, equivalente ao dólar e à libra esterlina.
Hoje vemos que o orçamento destinado ao Palácio
do Planalto é superior ao orçamento do Ministério
do Meio Ambiente, se torna a pior patologia do
Brasil. Vale lembrar que embora o Orçamento Geral
do Império tivesse crescido dez vezes entre 1841 e
1889, a dotação da Casa Imperial se manteve a
mesma até o fim de seu reinado.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
De 800 contos de réis anuais! E que Dom Pedro II
destinava ¼ de seu orçamento pessoal em benefício
das despesas da guerra do Paraguai. 800 contos de
réis significavam 67 contos de réis mensais e que os
republicanos ao tomarem o poder estabeleceram
para o presidente provisório um ordenado de 120
contos de réis por mês (que péssimo exemplo hein?)
O grande erro dos militares
Mas o grande erro dos militares neste período foi o
de não terem dado a devida prioridade ao ensino
fundamental, optaram por privilegiar o ensino
superior gratuito, que assim se constituiu no mais
perverso mecanismo de concentração de renda,
pois dos impostos pagos por toda a população, estes
alimentam os recursos necessários para manter
alunos estudando gratuitamente, quando sabemos
que os universitários possuem uma infinidade de
mecanismos para financiar seus estudos. E quando
sabemos que um aluno no ensino superior custa à
sociedade o equivalente a uma sala de aula de mais
de 20 alunos no ensino fundamental.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
O quadro mais triste neste sentido ocorre com as
universidades estaduais, pois do imposto pago sobre
os alimentos e itens essenciais de consumo,
adquiridos pelos miseráveis, pobres, classe média e
até pelos milionários é que surgem os recursos para
as universidades estaduais.
"A qualidade do ensino público só melhora na
Universidade porque nela estão os formadores
de opinião pública e um seleto público votante".
(Gerhard Erich Boehme)
"O estado é a grande ficção através da qual todo
mundo se esforça para viver às custas de todo
mundo." (Frédéric Bastiat)
“Um Estado, o chamado 1º Setor, deve apenas
atuar subsidiariamente frente ao cidadão e não
estar voltado para ocupar o papel que cabe ao 2º
Setor - o estado empresário que cria o clientelismo
- ou 3º Setor - o Estado populista que cria o
paternalismo e o assistencialismo, bem como que
abre espaço para a demagogia e ao clientelismo¹
político. Caso contrário ele acaba criando o 4º Setor
- quando o poder coercitivo do Estado deixa de ser
exercido por ele e é tomado por parte de
segmentos desorganizados ou não da sociedade cria-se o Estado contemplativo que cria o caos”.
(Gerhard Erich Boehme)
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Resultado:
"Os
gastos
representam
da
sociedade
quatro
com
vezes
o
a
segurança
Orçamento
do
Ministério da Educação" (Revista Época - Edição 466
- 23/04/2007)
Devemos ter uma posição firme sobre o maior
problema nacional, a educação fundamental, esta
que não é de qualidade e muito menos universal. A
educação fundamental é seguramente o primeiro
problema dos brasileiros, pois o brasileirinho não
encontra os meios necessários para desenvolver
suas potencialidades, incluindo as ações necessárias
para firmar conceitos e valores.
“Diferença entre político e ladrão. Após longa
pesquisa, cheguei a seguinte conclusão. A diferença
é que, um eu escolho, o outro me escolhe". Citação
de um observador atento do cenário político
brasileiro.
(Fonte:
Geraldo
Almendra
-
[email protected])
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
"O candidato a Vereador, Prefeito, Deputado,
Governador ou a Presidente, qualquer que seja a
orientação política - tanto de esquerda como de
direita, tanto totalitário como liberal, cada qual na
sua
extremidade
considerando
a
defesa
das
liberdades pessoais e econômicas - devem ser
avaliados pelo compromisso com a
educação
fundamental de qualidade, a segurança pública e a
defesa nacional". (Gerhard Erich Böhme)
Não sou nenhum historiador
e
muito
menos
testemunha dos fatos, mas hoje tenho a certeza de
que as esquerdas, em especial todas as entidades
que
sustentam
o
tal
Foro
San
Pablo,
são
desonestas, pois manipulam a opinião pública
mostrando para a sociedade, esta que a cada dia
mais alimenta com seus personagens o bestseller de
Luciano Pires (www.lucianopires.como.br), que o
período militar foi uma “coisa” única, dissociada da
conjuntura
que
levou
ao
31
de
Março,
desconsiderando as diversas fases pelas quais
passou o mundo neste período, em especial a
ameaça externa e a perda de nossa soberania.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Desconsideram que o Brasil, desde que se iniciou o
período republicano, perdeu gradativamente o
poder necessário para manter sua soberania (veja
www.monarquia.org.br
e
www.brasilimperial.org.br), pior agora quando as
esquerdas, por força desta desonestidade que
denuncio, vem enfraquecendo ainda mais o seu
poder.
Hoje
fica
compromisso
apenas
dos
como
registro
monarquistas
histórico
assumido
o
no
plebiscito realizado em abril de 1993:
"Valorização da missão das Forças Armadas como
guardiãs da Nação. No seu prestígio e na sua
eficiência repousam a paz social e a segurança
interna e externa de nossa Pátria, bem como o
merecido realce desta no cenário internacional. Aos
seus integrantes devem ser proporcionadas todas as
condições para que vivam condignamente, isentos
de preocupações materiais que afetem seu moral e
os
afastem
da
dedicação
integral
às
lides
castrenses."
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Se aos militares pode ser apontada alguma falha ou
erro, no meu entender, foi e é o mesmo erro que
comete também a grande maioria dos brasileiros,
não assegurar que os brasileirinhos tenham um
ensino fundamental de qualidade, o qual é também
responsabilidade
subsidiária
do
Estado.
Não
responsabilidade do Estado, mas subsidiária do
Estado, ao qual cabe o seu poder coercitivo em
assegurar a qualidade, o cumprimento da legislação
e fundamentalmente a paternidade e maternidade
responsável,
assegurando que
a frequência e
desempenho nos estudos seja assegurada.
Infelizmente
a
educação
é
entendida
pelas
esquerdas apenas como mais uma forma de se
doutrinar as novas gerações e não capacitá-las para
que possam decidir seu futuro, empreender, criar,
inovar, usw.. E para comprovar isso, basta analisar
o curriculum do atual Ministro da Educação, em
especial a sua linha de pensamento contida nas
suas
publicações.
Assim
como
os
diversos
movimentos (antis)sociais, mais uma massa de
manobra.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Vivemos a velha cultura da lombada dos brasileiros,
de atuar no efeito e não na causa, não priorizamos
o ensino fundamental. A sociedade só se preocupa,
quando muito, se os alunos estão nas escolas
algumas horas por dia ou se irão receber o diploma,
os
políticos
demagogos
se
interessam
pela
progressão e os pais se seus filhos irão passar de
ano. Não nos preocupamos se os brasileirinhos
estão efetivamente aprendendo para construírem
seu
futuro,
se
estão
sendo
formados
para
assumirem responsabilidade, para empreenderem,
criarem, inovarem, aproveitarem as oportunidades
que a vida lhes coloca no caminho, usw. E não nos
preocupamos em assegurar um ensino de qualidade
que requer métodos, pessoas com a competência, o
empowerment
instalações,
e
a
recursos,
motivação
usw.
necessárias,
adequados
para
assegurar que alcance a todos os brasileirinhos.
Caso contrário tiramos deles todo o potencial,
transformando-os em alvos fáceis da demagogia
política com suas bolsas e apadrinhamentos.
Para saber mais sobre a verdadeira revolução que
necessita ser feita no Brasil recomendo que
acessem:
http://www.institutoliberal.org.br/temas.asp?cdt=4
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
"Quando a propriedade legal de uma pessoa é
tomada por um indivíduo, chamamos de roubo.
Quando
é
feito
pelo
governo,
utilizamos
eufemismos: transferência ou redistribuição de
renda." (Dr. Walter E. Williams é professor de
economia
na
Universidade
George
Mason
em
Fairfax, Va, EUA.)
O Caso do Cofre do Adhemar
Quatro meses depois da morte de Adhemar de
Barros, um novo e definitivo escândalo histórico
envolveria o seu nome. Em julho de 1969 surgia a
Vanguarda Armada Revolucionária Palmares (VARPalmares), resultado da fusão entre o Comando de
Libertação Nacional (Colina) com a Vanguarda
Popular
Revolucionária
(VPR),
comandada
por
Carlos Lamarca. É desta organização de esquerda
que virá a ação que seria conhecida como o Caso do
Cofre do Adhemar.
Por detrás da lenda da caixinha do Adhemar, havia
a certeza das suas negociatas obscuras e do hábito
do velho político guardar o resultado delas em
dinheiro vivo.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Mas onde estaria o dinheiro? Comentava-se que
estava espalhado por vários cofres.
Através de um militante da VAR-Palmares, Gustavo,
soube-se do paradeiro de dois dos cofres com o
dinheiro da caixinha do Adhemar. Um deles estava
na casa e Ana Gimol Benchimol Capriglione, que
morava
com
o
irmão,
o
cardiologista
Aarão
Benchimol. O outro estaria na casa de José
Benchimol. O jovem Gustavo sabia o que dizia, pois
era sobrinho de Ana Capriglione, e de Aarão e José
Benchimol.
militante,
Através
a
das
revelações
VAR-Palmares
do
jovem
desenvolveu
uma
minuciosa e bem planeada ação, que envolveria
treze guerrilheiros de várias regiões, identificados
apenas pelos seus codinomes. Esta ação teria tido
como
cérebro
a
guerrilheira
Estela
(Dilma
Rousseff).
No dia 18 de julho de 1969, a ação para expropriar
o cofre herdado por Ana Capriglione foi posta em
execução. A ex-amante de Adhemar de Barros vivia
em uma luxuosa mansão do bairro de Santa Teresa,
no
Rio
de
Janeiro.
Às
15:30
horas,
três
guerrilheiros, de codinomes Leo (o sargento Darcy
Rodrigues), Mariana (a estudante Sônia Lafoz) e
Maurício (o professor Reinaldo José), estacionaram
uma Aero Willys próxima à entrada da mansão.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Leo desceu do carro, deixando Maurício ao volante
e ao seu lado, a bela Mariana de fuzil e granadas à
mão. Dois outros veículos, uma Veraneio C-14 e
uma Rural Willys, encostavam ao lado, trazendo
mais dez guerrilheiros.
Da Veraneio C-14, desceram os guerrilheiros Justino
(o estudante Wellington Moreira Diniz), Alberto (o
sargento José de Araújo Nóbrega) e Juvenal (o
sociólogo
Juarez
Guimarães
de
Brito),
todos
vestindo paletó e gravata. Os três foram até a
guarita, apresentaram ao vigia um falso mandado
de busca e apreensão, supostamente expedido por
um general, que estaria atrás de documentos
subversivos em poder do doutor Aarão Benchimol.
Justino
carregava
duas
pistolas
45
e
uma
metralhadora, pronto para dispará-las, mas não foi
preciso. Após desarmarem o vigia, a Veraneio C-14
e a Rural Willys subiram a alameda, estacionando
em frente da escadaria. De acordo com os planos,
eles têm 30 minutos para executar a ação.
Já dentro da mansão, os guerrilheiros renderam
onze
empregados
da
casa,
trancando-os
na
despensa. O irmão do guerrilheiro Gustavo, Sílvio
Schiller, é algemado, ficando preso na despensa, ao
lado dos empregados.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Os fios dos telefones da casa foram cortados.
Seguindo
as
indicações
de
Gustavo,
eles
encontraram em um armário, um cofre de 350
quilos. Tentaram descer o cofre pela escadaria,
deslizando-o em cima de um carrinho de rolimãs.
No meio da operação, perderam o controle do
carrinho, que desceu bruscamente, quebrando
degraus de granito, tombando o cofre quando
chegou ao fim das escadas. Usando da força bruta,
conseguiram levantar o precioso e pesado objeto.
Por fim, puseram o cofre dentro da Veraneio C-14,
deixando a mansão.
Já no meio do caminho, a Veraneio C-14 parou em
um sinaleiro, um guarda de trânsito, vendo a
traseira do veículo arriada pelo excesso de peso,
comentaria:
"O defunto que vocês estão carregando está pesado
mesmo!"
Todos já de armas em punho, ouviram quando Leo,
mantendo uma calma disciplinar, falou friamente
ao guarda, quase gracejando:
"É um cofre que acabamos de roubar. Quer ver?"
Ao que o guarda teria, inocentemente, respondido:
"Não, façam bom proveito. Tomara que esteja
cheio!"
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Mais tarde, Gustavo, o sobrinho de Ana Capriglione,
seria preso e torturado. Ele manteria sempre a
versão de que existiam oito cofres, que sabia o
paradeiro de apenas dois, ambos nas casas dos tios.
Quando a polícia investigou o caso, ouviu a versão
de que o cofre na casa de José Benchimol estava
vazio. Ana Capriglione, para safar-se de um
inquérito aberto, manteve a versão de que o cofre
levado da sua casa também estava vazio, que tudo
não
passara
de
um
grande
equívoco
dos
guerrilheiros.
Ao contrário do que foi declarado pela ex-amante
de Adhemar de Barros, os guerrilheiros, numa ação
que duraria exatos 28 minutos (2 a menos dos 30
que haviam planejado), puseram as mãos em mais
de 2,5 milhões de dólares. Como se fosse um Robin
Hood tupiniquim, Carlos Lamarca, dirigente da
VAR-Palmares, declararia à agência France Press:
"Esse dinheiro, roubado do povo, a ele será
devolvido. "Assim, parte do dinheiro da famosa
caixinha do Adhemar, ele um fervoroso inimigo do
comunismo, ironicamente serviu para financiar a
resistência comunista e as guerrilhas contra a
ditadura militar no Brasil.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
O heróico Soldado Mário Kosel Filho
Mário Kosel Filho um herói anônimo - Mário Kosel
Filho nasceu no dia 6 de julho de 1949, em São
Paulo. Filho de Mário Kosel, gerente da Fiação
Campo Belo e Therezinha Vera Kosel. O Kuka, como
era conhecido, cursava o antigo colegial, à noite, e
fazia parte Grupo Juventude, Amor, Fraternidade,
da Paróquia Nossa Senhora da Aparecida, em
Indianópolis, que tinha como símbolo uma rosa e
um violão e havia sido idealizado pelo Kuka.
Serviço Militar
Aos 18 anos ingressou no Exército sendo designado
para o 4º Regimento de Infantaria, Regimento
Raposo Tavares, em Quitaúna, sendo considerado
pelos seus superiores como um Soldado exemplar.
Na madrugada fria e de pouca visibilidade do dia 26
de junho de 1968, no Quartel General do II
Exército, as guaritas estavam guarnecidas por
jovens soldados que prestavam o serviço militar
obrigatório, entre eles, Mário Kosel Filho, que,
como todos os outros tinha apenas seis meses de
instrução e de serviço nas fileiras do Exército.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Tinham sido alertados a respeito da situação de
insegurança que o país atravessava e que os
quartéis
eram
terroristas.
alvos
Foram
preferenciais
igualmente
de
ações
informados
do
assalto ao Hospital Militar, poucos dias antes, em
que foram vítimas seus colegas do Regimento.
Um grupo de dez terroristas, da VPR, carregando
dinamite em uma camionete Chevrolet, se deslocou
em direção ao Quartel General (QG) com a missão
de infringir o maior número de vítimas e danos
materiais ao QG. Uma das sentinelas, atenta,
dispara contra o
veículo
que
se
aproximava
aceleradamente do portão do Quartel. O soldado
Rufino dispara 6 tiros contra o mesmo que se choca
contra a parede externa do quartel.
Kozel sai do seu posto e corre em direção ao carro
para ver se há alguém ferido no seu interior. A
carga
com
50
quilos
de
dinamite
explode
dilacerando seu corpo e espalhando a destruição e
morte num raio de 300 metros. Seis militares
ficaram feridos: o Coronel Eldes de Souza Guedes e
os soldados João Fernandes de Souza, Luiz Roberto
Juliano, Edson Roberto Rufino, Henrique Chaicowski
e Ricardo Charbeau.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Diógenes - herói da esquerda escocêsa
Diógenes José Carvalho de Oliveira um dos 10
terroristas que mataram o soldado Mário Kosel Filho
recebeu uma indenização de R$ 400.337,73 e mais
uma pensão mensal vitalícia, livre de imposto de
renda. Por ter assassinado o soldado Mário Kosel
Filho e outros tantos crimes, a Comissão de Anistia
e
o
Ministro
da
'Injustiça',
Tarso
Fernando
Herz(schlag) Genro, resolveram premiá-lo.
O facínora Diógenes (Currículo vitae)
- 20/03/1968 - construiu a bomba que explodiu uma
na biblioteca da USIS, consulado dos EUA. Três
estudantes foram feridos: Edmundo Ribeiro de
Mendonça Neto, Vitor Fernando Sicurella Varella e
Orlando Lovecchio Filho, que perdeu o terço
inferior da perna esquerda:
- 20/04/1968 - preparou a bomba, que foi lançada
contra o jornal 'O Estado de São Paulo', ferindo três
inocentes;
- 22/06/1968 - participou do assalto ao Hospital do
Exército em São Paulo;
- 26/06/1968 - lançou um carro-bomba contra o
Quartel General do II Exército, matando o soldado
Mario Kosel Filho, e ferindo mais quinze militares;
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
- 01/08/1968 - participou do assalto ao Banco
Mercantil de São Paulo;
- 20/09/1968 - participou do assalto ao quartel da
Força Pública, quando foi morto, a tiros, o
sentinela soldado Antonio Carlos Jeffery;
- 12/10/1968 - às 8hs e 15min, Diógenes se
aproximou do capitão Chandler, do Exército dos
EUA, que retirava seu carro da garagem e na frente
da mulher e dos seus filhos Luane e Todd de 3 anos,
Jeffrey com 4 e Darryl com 9, o assassinou com seis
tiros;
- 27/10/1968 - participou do atentado à bomba
contra a loja Sears da Água Branca;
- 06/12/1968 - participou do assalto ao Banco do
Estado de São Paulo ferindo, a coronhadas, o civil
José Bonifácio Guercio;
- 11/12/1968 - assalto à Casa de Armas Diana onde
foi ferido a tiros o civil Bonifácio Signori;
- 24/01/1969 - coordenou o assalto ao 4º RI, em
Quitaúna, com o roubo de grande quantidade de
armas e munições;
- 02/03/1969 - Diógenes e Onofre Pinto foram
presos na Praça da Árvore, em Vila Mariana;
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
- 14/03/1970 - foi um dos cinco militantes
comunistas banidos para o México, em troca da vida
do cônsul do Japão em São Paulo;
- 1986 - era o assessor do vereador do PDT Valneri
Neves
Antunes,
antigo
comparsa
da
VPR
e,
ironicamente, fazia parte do movimento 'Tortura
Nunca Mais';
- Na década de 90 - ingressou nos quadros do
PT/RS, sempre assessorando seus líderes mais
influentes;
Diógenes do PT
Diógenes José Carvalho de Oliveira foi também
conhecido pelos codinomes de 'Leandro', 'Leonardo',
'Luiz' e 'Pedro'. Durante a CPI da Segurança Pública,
no RS, ganhou destaque na mídia uma gravação em
que ele dizia estar falando em nome do governador
do Rio Grande do Sul, Olívio Dutra, e solicitava que
o então chefe da Polícia Civil, delegado Luiz
Fernando
Tubino,
'aliviasse'
a
repressão
aos
bicheiros. Diógenes era o presidente do Clube de
Seguros da Cidadania, uma organização criada para
arrecadar fundos para o PT.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Vítimas dos 'heróis' da esquerda escocêsa
As famílias dos patriotas abaixo, ao contrário dos
celerados membros da camarilha 'companheira' não
receberam, até hoje, nenhuma indenização por
parte da Comissão de Anistia e do Ministro da
'Injustiça', Tarso Fernando Herz(schlag) Genro.
12/11/64 - Paulo (Vigia - Rj)
27/03/65 - Carlos Argemiro (Sargento do Exército Pr)
25/07/66 - Edson Régis De (Jornalista - Pe)
25/07/66 - Nelson Gomes (Almirante - Pe)
28/09/66 - Raimundo De Carvalho (Cabo Pm - Go)
24/11/67 - José Gonçalves Conceição (Fazendeiro Sp)
07/11/68 - Estanislau Ignácio (Civil - Sp)
15/12/67 - Osíris Motta (Bancário - Sp)
10/01/68 - Agostinho F. Lima - (Marinha Mercante Am)
31/05/68 - Ailton De (Guarda Penitenciário - Rj)
26/06/68 - Mário Kozel (Soldado Do Exército - Sp)
27/06/68 - Nelson (Sargento PM - Rj)
27/06/68 - Noel De Oliveira (Civil - Rj)
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
01/07/68 - Von Westernhagen (Major Ex. Alemão Rj)
07/09/68 - Eduardo Custódio (Soldado PM - Sp)
20/09/68 - Antônio Carlos (Soldado PM - Sp)
12/10/68 - Charles Rodney (Capitão do Ex. Usa Sp)
12/10/68 - Luiz Carlos (Civil - Rj)
25/10/68 - Wenceslau Ramalho (Civil - Rj)
07/01/69 - Alzira B. De Almeida - (Dona de Casa Rj)
11/01/69 - Edmundo Janot (Lavrador - Rj)
29/01/69 - Cecildes M. de Faria (Inspetor de Pol. Mg)
29/01/69 - José Antunes Ferreira (Guarda Civil Mg)
14/04/69 - Francisco Bento (Motorista - Sp)
14/04/69 - Luiz Francisco (Guarda Bancário - Sp)
08/05/69 - José (Investigador De Polícia - Sp)
09/05/69 - Orlando Pinto (Guarda Civil - Sp)
27/05/69 - Naul José (Soldado Pm - Sp)
04/06/69 - Boaventura Rodrigues (Soldado PM - Sp)
22/06/69 - Guido - Natalino A. T. (Soldados PM Sp)
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
11/07/69 - Cidelino Palmeiras (Motorista de Táxi Rj)
24/07/69 - Aparecido dos Santos (Soldado PM - Sp)
20/08/69 - José Santa (Gerente De Banco - Rj)
25/08/69 - Sulamita Campos (Dona De Casa - Pa)
31/08/69 - Mauro Celso (Soldado PM - Ma)
03/09/69 - José Getúlio - João G. (Soldados da PM)
20/09/69 - Samuel (Cobrador de Ônibus - Sp)
22/09/69 - Kurt (Comerciante - Sp)
30/09/69 - Cláudio Ernesto (Agente da PF - Sp)
04/10/69 - Euclídes de Paiva (Guarda Particular Rj)
06/10/69 - Abelardo Rosa (Soldado PM - Sp)
07/10/69 - Romildo (Soldado PM - Sp)
31/10/69 - Nilson José de Azevedo (Civil - Pe)
04/11/69 - Estela Borges (Investigadora do Dops Sp)
04/11/69 - Friederich Adolf (Protético - Sp)
07/11/69 - Mauro Celso (Soldado PM - Ma)
14/11/69 - Orlando (Bancário - Sp)
17/11/69 - Joel (Sub-Tenente PM - Rj)
17/12/69 - Joel (Sargento - PM - Rj)
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
18/12/69 - Elias (Soldado do Exército - Rj)
17/01/70 - José Geraldo Alves Cursino (Sgt PM - Sp)
20/02/70 - Antônio A. Posso Nogueró (Sgt PM - Sp)
11/03/70 - Newton de Oliveira Nascimento
31/03/70 - Joaquim (Investigador de Polícia - Pe)
02/05/70 - João Batista (Guarda de Segurança - Sp)
10/05/70 - Alberto Mendes (1º Tenente PM - Sp)
11/06/70 - Irlando de Moura (Agente da PF - Rj)
15/07/70 - Isidoro (Guarda de Segurança - Sp)
12/08/70 - Benedito (Capitão do Exército - Sp)
19/08/70 - Vagner L. Vitorino (Guarda de Seg. - Rj)
29/08/70 - José Armando (Comerciante - Ce)
14/09/70 - Bertolino Ferreira (Guarda de Seg. - Sp)
21/09/70 - Célio (Soldado PM - Sp)
22/09/70 - Autair (Guarda de Segurança - Rj)
27/10/70 - Walder X. (Sargento da Aeronáutica Ba)
10/11/70 - José Marques (Civil - Sp)
10/11/70 - Garibaldo (Soldado PM - Sp)
10/12/70 - Hélio de Carvalho (Agente da PF - Rj)
07/01/71 - Marcelo Costa Tavares (Estudante - MG)
12/02/71 - Américo (Soldado PM - Sp)
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
20/02/71 - Fernando (Comerciário - Rj )
08/03/71 - Djalma Pelucci (Soldado PM - Rj)
24/03/71 - Mateus Levino (Tenente da Fab - Pe)
04/04/71 - José Júlio Toja (Major do Exército - Rj)
07/04/71 - Maria Alice (Empregada Doméstica - Rj)
15/04/71 - Henning Albert (Industrial - Sp)
10/05/71 - Manoel Silva (Soldado PM - Sp)
14/05/71 - Adilson (Artesão - Rj)
09/06/71 - Antônio Lisboa Ceres (Civil - Rj)
01/07/71 - Jaime Pereira (Civil - Rj)
02/09/71 - Gentil Procópio (Motorista de Praça Pe)
02/09/71 - Gaudêncio - Demerval (Guardas Seg. Rj)
--/10/71 - Alberto Da Silva (Civil - Rj)
22/10/71 - José (Sub-Oficial da Marinha - Rj)
01/11/71 - Nelson Martinez (Cabo PM - Sp)
10/11/71 - João (Cabo PM - Sp)
22/11/71 - José Amaral (Guarda De Segurança - Rj)
27/11/71 - Eduardo Timóteo (Soldado PM - Rj)
13/12/71 - Hélio F. (G.Seg. - Rj) - Manoel da Silva
(Com.) - Francisco B.(Mot.)
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
18/01/72 - Tomaz P. de Almeida (Sargento PM - Sp)
20/01/72 - Sylas Bispo Feche (Cabo PM - Sp)
25/01/72 - Elzo Ito (Estudante - Sp)
01/02/72 - Iris (Civil - Rio De Janeiro)
05/02/72 - David A. (Marinheiro Inglês - Rj)
15/02/72 - Luzimar Machado De (Soldado PM - Go)
27/02/72 - Napoleão Felipe Bertolane (Civil - Sp)
06/03/72 - Walter César (Comerciante - Sp)
12/03/72 - Manoel (Guarda de Segurança - Sp)
12/03/72 - Aníbal F. de A. (Coronel Exército - Sp)
12/03/73 - Pedro (Capataz da Fazenda Capingo)
08/05/72 - Odilon Cruz (Cabo do Exército - Pa)
02/06/72 - (Sargento PM - Sp)
29/06/72 - João (Mateiro da Região do Araguaia Pa)
Set/72 - Osmar (Posseiro - Pa)
09/09/72 - Mário Domingos (Detetive Polícia Civil Rj)
23/09/72 - Mário Abraim Da (2º Sgt do Exército Pa)
27/09/72 - Sílvio Nunes (Bancário - Rj)
01/10/72 - Luiz Honório (Civil - Rj)
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
06/10/72 - Severino F. - José I. (Civis - Pe)
21/02/73 - Manoel Henrique (Comerciante - Sp)
22/02/73 - Pedro Américo Mota (Civil - Rio De
Janeiro)
25/02/73 - Octávio Gonçalves Moreira (Del. de Pol Sp)
.../06/73 - Francisco Valdir (Soldado do Exército Pa)
10/04/74 - Geraldo José (Soldado PM - Sp)
Fonte: Coronel de Engenharia Hiram Reis e Silva Professor do Colégio Militar de Porto Alegre (CMPA)
Membro da Academia de História Militar Terrestre
do Brasil (AHIMTB)
Presidente da Sociedade de Amigos da Amazônia
Brasileira (SAMBRAS)
Rua Dona Eugênia, 1227
Petrópolis - Porto Alegre - RS
90630 150
Telefone:- (51) 3331 6265
Site: http://www.amazonia enossaselva. com.br
E-mail: hiramrs@terra. com.br
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Coro
com
Olavo
de
Carvalho
Envie as suas respostas às perguntas abaixo para
[email protected] www.olavodecarvalho.org
De minha parte faço coro com o Olavo de Carvalho,
filósofo, que já foi comunista de carteirinha, mas
que felizmente também amadureceu. Ele desafiou
o atual ocupante do Palácio do Planalto e seus 60
intelectuaizinhos de estimação, os partidos de
esquerda, o dr. Baltasar Garzón e todos os camelôs
de direitos humanos a provar que qualquer das
afirmações seguintes não corresponde aos fatos:
1. Todos os militantes de esquerda mortos pela
repressão à guerrilha eram pessoas envolvidas de
algum modo na luta armada. Entre as vítimas do
terrorismo, ao contrário, houve civis inocentes, que
nada tinham a ver com a encrenca.
É ou não verdade?
2. Mesmo depois de subir na vida e tomar o governo,
tornando-se poderosos e não raro milionários, os
terroristas jamais esboçaram um pedido de perdão aos
familiares dessas vítimas, muito menos tentaram lhes
dar alguma compensação moral ou material.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Nada, absolutamente nada, sugere que algum dia
tenham sequer pensado nessas pessoas como seres
humanos; no máximo, como detalhes irrisórios da
grande epopéia revolucionária. Em contrapartida,
querem que a opinião pública se comova até às
lágrimas com o mal sobrevindo a eles próprios em
retaliação pelos seus crimes, como se a violência
sofrida em resposta à violência fosse coisa mais
absurda e chocante do que a morte vinda do nada, sem
motivo nem razão.
É ou não verdade?
3. Bradam diariamente contra o crime de tortura,
como se não soubessem que aprisionar à força um
não-combatente e mantê-lo em cárcere privado sob
constante ameaça de morte é um ato de tortura,
ainda mais grave, pelo terror inesperado com que
surpreende a vítima, do que cobrir de pancadas um
combatente preso que ao menos sabe por que está
apanhando. Contrariando a lógica, o senso comum,
os Dez Mandamentos¹ e toda a jurisprudência
universal, acham que explodir pessoas a esmo é
menos
criminoso
do
que
maltratar
quem as
explodiu.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
É ou não verdade?
¹) Dez Mandamentos:
http://www.luteranos.com.br/articles/8160/1/OsDezMandamentos/1.html
http://www.ekd.de/glauben/zehn_gebote.html
http://www.vatican.va/archive/compendium_ccc/documents/arch
ive_2005_compendium-ccc_po.html
http://www.chabad.org.br/tora/10mandamentos.htm
http://www.pt.chabad.org/library/article_cdo/aid/666858/jewish
/10-Mandamentos.htm
http://www.batkol.info/
4. Mesmo sabendo que mataram dezenas de
inocentes, jamais se arrependeram de seus crimes.
O máximo de nobreza que alcançam é admitir que a
época não está propícia para cometê-los de novo. E
esperam que esta confissão de oportunismo tático
seja aceita como prova de seus sentimentos
pacíficos e humanitários.
É ou não verdade?
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
5. Consideram-se heróis, mas nunca explicaram o
que pode haver de especialmente heróico em
ocultar uma bomba-relógio sob um banco de
aeroporto, em aterrorizar funcionárias de banco
esfregando-lhes uma metralhadora na cara, em
armar tocaia para matar um homem desarmado
diante da mulher e do filho ou em esmigalhar a
coronhadas a cabeça de um prisioneiro amarrado –
sendo
estes
somente
alguns
dos
seus
feitos
presumidamente gloriosos.
É ou não verdade?
6. Dizem que lutavam pela democracia, mas nunca
explicaram como poderiam criá-la com a ajuda da
ditadura mais sangrenta do continente, nem por
que essa ditadura estaria tão ansiosa em dar aos
habitantes de uma terra estrangeira a liberdade
que ela negava tão completamente aos cidadãos do
seu próprio país.
É ou não verdade?
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
7. Sabem perfeitamente que, para cada um dos
seus que morria nas mãos da polícia brasileira, pelo
menos 300 eram mortos no mesmo instante pela
ditadura que armava e financiava a sua maldita
guerrilha. Mas nunca mostraram uma só gota de
sentimento de culpa ante o preço que sua pretensa
luta pela liberdade custou aos prisioneiros políticos
cubanos.
É ou não verdade?
se preocupe em construir algo e não destruir.
Tivemos a Anistia, justamente para não termos
revanchismo. De um lado tivemos uma direita
mobilizada e armada, com potencial apoio das
Forças Armadas Norte-Americanas, de outro uma
esquerda terrorista que não media esforços e vidas
humanas para a conquista do poder. Felizmente
tivemos os militares, as nossas Forças Armadas, os
quais seguramente se excederam, mas souberam
manter o país livre de regimes totalitários de
esquerda e também de direita, não tivemos
significativos
derramamentos
de
sangue
como
ocorreu na Alemanha (DDR), Cuba, Coréia (do
Norte), Vietnam, usw...
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Leia o texto abaixo: Reparando uma injustiça
pessoal
A realidade brasileira é cruel, principalmente
quando sabemos que crimes contra a vida, trânsito
e os relacionados ao tráfico de drogas, seres
humanos, órgãos, espécies de nossa flora e fauna,
recursos naturais, etc. serem os que mais impactam
em termos de violência na nossa sociedade, muito
embora crimes como os relacionados aos direitos
humanos serem os que ganham importância no
meio político e no meio jornalístico, a começar
pela
atuação
do
atual
Ministro
da
Justiça,
especialista em Direito Trabalhista, Tarso Fernando
Herz(schlag)
Genro
(http://www.tarsogenro.com.br/),
um
político
desastrado pelos resultados que produziu no Rio
Grande do Sul (Em 1988, foi eleito Vice-Prefeito de
Porto
Alegre
pela
Frente
Popular,
ocupando
também o cargo de Secretário de Governo. No final
de 1989 até 1990 foi Deputado Federal. Em 1990,
concorreu ao Governo do Estado pela Frente
Popular.
Retornou
posteriormente
à
Vice-
Prefeitura, até 1º de junho de 1992. Exerceu o
cargo de Prefeito de Porto Alegre, de 1993 a 1996 e
de 2001 a 2002.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Vale a pena ler o livro Herança Maldita¹, que conta os 16 anos do PT em
Porto
Alegre
(http://polibiobraga.blogspot.com/)
e
que
historicamente esteve voltado ao Direito Trabalhista e não na esfera
penal ou outras áreas da justiça onde o brasileiro necessita
efetivamente uma atuação forte e eficaz por parte do Estado.
Sugiro a aquisição de dois livros que são leitura obrigatória para aqueles
que querem saber do que os PTralhas são capazes, e nas mãos de quem
já esteve o destino de Porto Alegre e de quem está o destino do Brasil
atualmente.
Herança Maldita: os 16 anos do PT em Porto Alegre - Políbio Braga Livraria Cultura
O País dos Petralhas: Reinaldo Azevedo - Livraria Cultura
Livraria Cultura: [email protected]
Quando falamos de Tarso Fernando Herz(schlag)
Genro, vale considerar que mesmo nesta área, de
sua "especialidade", ao menos ele estudou para
isso, nada produziu de positivo, o Brasil continua a
ter a legislação trabalhista e a forma de solução
dos conflitos trabalhistas como um dos principais
entraves ao nosso desenvolvimento. Alimenta a
economia informal, que responde por mais da
metade das pessoas que trabalham no Brasil.
O ônus imposto aos empregadores do mercado de
trabalho formal desestimula novas contratações.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
A evolução tecnológica e das relações interpessoais
tornou obsoleta a legislação fascista brasileira,
imposta ainda durante a ditadura Vargas. Nem ela,
nem a Justiça do Trabalho, criada na mesma
ocasião, atendem às necessidades de arranjos mais
flexíveis entre patrões e empregados, em que todas
as
partes
sairiam
ganhando.
Os
milhões
de
processos trabalhistas que se arrastam por anos
também representam um custo injustificável, tanto
para a União, que tem a obrigação de manter essa
onerosa estrutura, como para os empregadores. O
resultado é que mais da metade da população
brasileira trabalha hoje na informalidade, sem
contar os excessos como o trabalho escravo, que é
ainda verificado no Brasil, até mesmo na cidade de
São Paulo, com o trabalho ilegal de imigrantes
bolivianos e asiáticos e o pior deles, a pressão para
a
prostituição,
inclusive
a
infantil.
Sem
perspectivas de emprego centenas de milhares de
jovens são empurrados para a criminalidade e
prostituição, inclusive em outros países, onde
hoje a
palavra
"brasileira"
é
sinônimo
de
prostituta em Madrid, Paris, Roma e muitas cidades
importantes na Europa e nos Estados Unidos.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
E para quem se esqueceu do recente escândalo
envolvendo o governador de Nova York, Eliot
Spitzer, que possuía a bandeira da moralidade,
pouco
se
comentou
denunciante,
a
aqui
no
Brasil
sobre
cafetina/prostituta
a
brasileira
Andréia Schwartz, bem como saber reconhecer as
causas das deportações de inúmeros brasileiros e
brasileiras ou as barreiras impostas aos turistas e
estudantes e a “turistas e estudantes” brasileiros.
Sem
perspectiva
no
Brasil
nossos
jovens
empreendem a "Diáspora Econômica Brasileira".
A realidade na esfera criminal é que a maioria dos
crimes
são
tratados
pelas
polícias
estaduais,
inclusive a maioria dos crimes que deveriam ser
conduzidos pela Polícia Federal, como pirataria,
contrabando, tráfico de drogas, assaltos a bancos,
tráfico de armas, tráfico de animais e exemplares
de nossa fauna e flora, contrabando, exploração
irracional
de
recursos
naturais,
prostituição
internacional, tráfico de órgãos, acidentes de
trânsito em rodovias federais, etc..
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Isso sem contar as inúmeras denúncias levadas a
termo
na
nossa
sociedade
pela
forma
inconsequente e irresponsável como o judiciário, o
executivo e o legislativo hoje tratam os direitos
relacionados à propriedade, ao estado de direito e
ao bom funcionamento da economia de mercado,
que cada dia mais retiram dos brasileiros que
pesquisam,
empreendem,
inovam,
criam,
se
esforçam, etc. a perspectiva de dias melhores.
Situação que leva os brasileiros que empreendem
estas ações a realizarem a diáspora econômica
brasileira, pois levam consigo o seu talento e
competência e principalmente a possibilidade de
um Brasil melhor.
E para que tenham uma compreensão do problema
recomendo que leiam a reportagem sobre um dos
estudos do IPEA sobre a violência no Brasil,
responsável no meu entender por mais de 10% de
perdas do PIB, a começar pelo enorme contingente
de turistas que deixam de nos visitar, afugentados
que são pela violência, em especial quando
consideramos o potencial que esta indústria, a do
turismo, pode proporcionar ao Brasil, em especial
quando vemos o exemplo da Espanha, onde mais de
40% do PIB é resultado do turismo.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Aqui no Brasil 40% do PIB vai para o pagamento dos
impostos que não retornam ao cidadão em serviços
que são de responsabilidade do Estado, a começar
pela defesa nacional, segurança pública e os
primeiros passos da justiça na área criminal através
da polícia judiciária (Polícia Técnico-científica e
Polícia Civil).
Leia:
http://revistaepoca.globo.com/Revista/Epoca/0,,EDG77064-6009-4662,00-DO+PIB.html
http://www.nevusp.org/portugues/index.php?option=com_content&tas
k=view&id=199&Itemid=29
Qual será a herança dos 8 anos do PT no
Governo Federal?
E qual a herança na área da justiça, quando
temos um Ministro de Estado mais preocupado
mais em administrar o espelho retrovisor que o
futuro do Brasil?
Pelos caminhos que não levam a lugar nenhum ...
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
"Se o brasileiro não desse ouvidos a mentiras exigiria que o atual
Ministro da Justiça, o anistiado Tarso Fernando Herz(schlag) Genro,
apresentasse quantos brasileiros morreram ou de outra forma foram
vítimas da violência, isso desde a posse do atual ocupante do Palácio
do Planalto em 2003, e destes quais foram vítimas diretas ou indiretas
de crimes federais, como tráfico de drogas, sequestros contra a
administração pública, a previdência social, a ordem tributária, o
Sistema Financeiro Nacional, as telecomunicações e as licitações,
estelionato, moeda falsa, abuso de autoridade, tráfico de drogas,
armas, órgãos e animais silvestres, extração ilegal de madeira,
ocupação de propriedades da União - com destaque àquelas ocupadas
pelo MST, lavagem de dinheiro, prostituição internacioanal - com
destaque para a prostituição infantil e tantos outros que são de
competência federal. Vale lembrar também que os crimes previstos por
qualquer motivo em textos internacionais, são crimes federais e da
competência do sistema federal de Justiça". (Gerhard Erich Boehme)
“Justiça tardia não é Justiça, é injustiça manifesta” (Senador Ruy
Barbosa de Oliveira - autor de Anistia inversa - casa de Teratologia
Jurídica, 1896)
"O que o labirinto nos ensina não é onde está a saída, mas quais os
caminhos que não levam a lugar nenhum." (Norberto Bobbio - Retirado
do Site www.tarsogenro.com.br)
"Pela incompetência dos que hoje nos governam sentimos-nos como em
um labirinto, as propostas por eles apresentadas dificilmente nos levam
a saída ou a solução de nossos entraves ao desenvolvimento". (Gerhard
Erich Boehme)
"A proposta do ilustre ministro Tarso Genro reabre feridas que estavam
cicatrizadas. Nada constrói e só desunião pode criar. Seria importante
que o presidente da República deixasse bem claro que a proposta do
ilustre ministro Tarso Genro de ignorar a Lei de Anistia tem um caráter
estritamente pessoal e que não reflete a posição do governo e do
presidente da República." (Senador Francisco Dornelles - PP/RJ)
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Anistia é e deve ser pagina virada, deve fazer parte
de nossa história, para que possamos entender
nossos erros e não mais cometê-los, principalmente
no sentido de asseguramos que a soberania do
Brasil não seja perdida, que os brasileiros não
sejam subjugados, como agora nos ameaçam com
os
ditames
do
Foro
San
Pablo,
com
seu
bolivarianismo, chavismo ou Socialismo do Século
XXI, assim como com a violência colocada a serviço
desta mesma pandilha, quando abre as fronteiras e
retira poder das Forças Armadas e das polícias
militares ou brigadas militares permitindo que o
tráfico e consumo de drogas a partir das FARC seja
crescente. Assim como quando não valorizam o
trabalho do judiciário na esfera criminal, em
especial seus primeiros passos dados pelas polícias
judiciárias, conhecidas no Brasil como Polícia
Técnica e Polícia Civil, punindo exemplarmente os
que cometem crimes.
Anistia deve ser página virada, devemos nos
concentrar
na
formação
dos
brasileirinhos,
deixando de retirar deles o seu potencial ou
subjugá-los ideologicamente, como é feito hoje a
partir das orientações do MEC, de seu ministro.
Acesse: http://www.escolasempartido.org
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Anistia deve ser página virada, se o atual ministro
da justiça,
deve deixar
de ser
ministro da
(in)justiça e mudar a realidade brasileira, onde
mais da metade da força de trabalho está na
informalidade, na marginalidade, na ociosidade ou
vive de bolsas. E essa realidade é ou não uma
loucura?
Devemos cobrar trabalho do ministro da justiça e
não deixar que ele continue a privilegiar sua
pandilha, pois por conta de nossa leniência, um em
cada dois brasileiros está hoje na informalidade, na
marginalidade, na ociosidade ou vive de bolsas e
isso sem contar a diáspora econômica brasileira.
Estou aberto ao debate.
Abraços,
Gerhard Erich Boehme
[email protected]
(41) 3095-8493
(41) 8877-6354
Skype: gerhardboehme
Caixa Postal 15019
80811-970 Curitiba - PR
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Ouça:
http://podcast.lucianopires.com.br/2009/12/04/refugiados-eticos/
Leia:
http://www.institutoliberal.org.br/conteudo/download.asp?
cdc=1485
Compromisso
dos
(www.monarquia.org.br
www.brasilimperial.org.br)
monarquistas
e
Valorização da missão das Forças Armadas como
guardiãs da Nação. No seu prestígio e na sua
eficiência repousam a paz social e a segurança
interna e externa de nossa Pátria, bem como o
merecido realce desta no cenário internacional. Aos
seus integrantes devem ser proporcionadas todas as
condições para que vivam condignamente, isentos
de preocupações materiais que afetem seu moral e
os
afastem
da
dedicação
integral
às
lides
castrenses.
Teste a velociadade de sua conexão:
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"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Reparando
uma
injustiça
pessoal
Olavo de Carvalho
Discurso pronunciado no Clube Militar do Rio de
Janeiro em 31 de Março de 1999.
Transcrição revista pelo autor.
NB – Meu artigo "A história oficial de 1964",
publicado em O Globo de 19 de janeiro de 1999,
que
nenhum
mandarim
da
esquerda
ousou
responder, todos deixando o espinhoso encargo
para uma inábil professorinha do interior que
acabou confirmando todos os meus argumentos,
trouxe para o autor um presente inesperado e —
nos dias que correm — bastante incômodo: a
amizade dos militares. É preciso estar maluco para
declarar isto em público, mas é certo que essa
amizade muito me honra e me alegra. E foi ela que
levou dois ilustres militares brasileiros, o Cel. Luís
Paulo Macedo Carvalho, presidente do Instituto de
História e Geografia Militar, e o Gen. Hélio Ibiapina
Lima, presidente do Clube Militar, a me convidar
para
falar
nessas
duas
instituições,
respectivamente nos dias 30 e 31 de março
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
passado. O que eu disse numa e na outra foi mais
ou menos a mesma coisa, mas o discurso do Clube
Militar foi gravado e transcrito, o que me permite
reproduzi-lo
nesta
homepage.
O
discurso
foi
pronunciado de improviso, sem notas. Publico aqui
a transcrição integral da gravação em fita, sem
alterações,
apenas
corrigida
em
detalhes
de
linguagem e completada nos pontos truncados. —
Olavo de Carvalho
Agradeço comovido ao General Hélio Ibiapina e a
todos os queridos amigos do Clube Militar este
convite que muito me alegra, e peço permissão
para começar esta conferência com uns detalhes
autobiográficos, não por vaidade, absolutamente,
mas apenas porque alguns fatos da minha vida se
encaixam muito bem no assunto que vamos abordar
aqui.
Existem pessoas que têm o dom de se aproximar de
quem está no poder. Eu pareço que fui brindado
com o dom contrário. No tempo dos governos
militares, logo no começo, entre 1966 e 68, eu era
um militante do Partido Comunista e odiava os
militares; eu os chamava de "gorilas", como aliás
todo mundo naquele meio. Tive muitos amigos e
parentes que foram prejudicados pelo governo
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
militar e durante todo aquele período eu me senti
marginalizado, como muitos membros da minha
geração, em razão de minha hostilidade ao regime.
Hoje em dia, quando os esquerdistas estão no
poder, dominam tudo e estão passando muito bem
de saúde, já não estou mais ao lado deles e estou
aqui falando para vocês. Por isto é que digo que fui
brindado com este dom de fazer sempre as
amizades mais inconvenientes no momento. Todos
conhecemos muitas pessoas que fizeram carreira no
regime militar e tão logo a situação mudou
trataram de trocar de amizades, porque era melhor
para a sua saúde...
Ora, toda a experiência que vivi, primeiro ao lado
dos esquerdistas e depois numa longa solidão para a
qual me retirei após ter me desiludido com a
perspectiva socialista, para poder meditar e refazer
de certo modo o meu mundo de idéias, toda esta
experiência me ensinou, em primeiro lugar, a
inconveniência de falar quando não se tem um
mínimo de certeza razoável. Devo lembrar aos
senhores que a minha atuação pública começa
apenas em 1996, com o livro O Imbecil Coletivo.
Até aí a minha vida tinha sido muito modesta,
muito
discreta,
dando
minhas
aulinhas
e
escrevendo uns livros de filosofia que ninguém lia.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Só publiquei O Imbecil Coletivo porque observei a
ascensão de um tipo de mentalidade destrutiva,
não só do ponto de vista político mas sobretudo no
que diz respeito à destruição da inteligência
humana. Tendo observado fatos cada vez mais
alarmantes, na área cultural, e vendo que ninguém
dava sinal de tê-los percebido, eu disse a mim
mesmo: "Parece que sobrou para mim". Então, com
competência ou sem ela, foi necessário fazer
alguma coisa. Esse livro, na época, desencadeou
uma onda que eu não diria de raiva, foi mais onda
de pânico, entre pessoas do meio intelectual que
jamais tinham sido criticadas no mais mínimo que
fosse e que estavam acostumadas com o dogma da
intangibilidade sacrossanta de suas pessoas. Um
deles, lembro-me claramente, foi o prof. Leandro
Konder, um comunista histórico, um homem que
nunca foi criticado par nada, um homem sem
defeito, um homem sem mácula e que, onde quer
que vocês perguntem a respeito dele, lhes dirão: "O
Leandro é uma moça", "O Leandro é um cavalheiro,
é um gentleman." Dele não se fala mal. E esse
homem, por conta do seu prestigio de gentleman,
vinha
não
só
mentindo
compulsivamente
em
assuntos culturais, mas pregando idéias bastante
destrutivas, por trinta anos protegido pelo manto
de sua pretensa delicadeza. Então, quando ousei
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
mexer
nessa
figura,
muita
gente
ficou
escandalizada, parecia que ia ter um enfarte, e eu
notei que para essas pessoas doía mais nos seus
corações ver alguém destratar intelectualmente um
Leandro Konder, um Oscar Niemeyer ou alguém
assim, do que ouvir blasfêmias contra Jesus Cristo.
Eu cheguei a ver pessoas, em conferências minhas,
passarem mal fisicamente ao ver-me desmascarar
certas figuras da sua adoração. Tudo isso eu vi com
estes dois olhos, não estou inventando nada. Eu vi
no rosto dessas pessoas a emoção que a Bíblia
chama "escândalo". Que é o escândalo, no sentido
bíblico do termo? O escândalo é um fato que
desmente a nossa fé, que viola a integridade da
nossa alma e abala a nossa confiança na ordem do
universo.
Então, quando eu dizia certas coisas para certas
platéias,
as
pessoas
sentiam
a
emoção
do
escândalo, uma espécie de terror espiritual ante a
morte do seu Deus. Não posso dizer que os artigos
que
publiquei,
reunidos
nesse
livro,
tenham
suscitado propriamente ódio ou rancor. Eu tenho
certeza de que suscitaram medo.
As pessoas sempre me perguntam se nunca recebi
pressões ou se fui intimidado ou ameaçado. Sim,
isso aconteceu algumas vezes, mas ninguém fica
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
trinta anos quieto num canto, pensando, para
depois recuar ao surgir a primeira reação adversa.
Recuamos
só
quando,
na
juventude,
no
arrebatamento do entusiasmo, nos levantamos de
improviso contra algo que no calor da hora nos
parece errado e o adversário reage, aí sim nos
intimidamos e corremos e pomos o rabo entre as
pernas. Praticamente toda a minha geração fez
isso. Fez isso baseada sobretudo no mito lisonjeiro
de que a juventude é idealista e de que a
juventude tem amor à justiça. Ora, o que vocês
achariam de um juiz de quinze anos de idade que
condenasse o réu sem sequer tê-lo ouvido? Não há
amor à justiça quando não há amor à verdade, e
não há amor à verdade quando não há sequer a
paciência de esperar para conhecê-la. Isto quer
dizer que esse famoso amor à justiça que se atribui
à juventude é
arrogância.
apenas
vaidade,
Evidentemente
esses
pretensão
e
sentimentos
baixos, como todas as paixões infames de que o ser
humano é capaz, sempre podem ser muito bem
trabalhados e aproveitados por pessoas sedutoras.
A palavra "sedutor" vem do latim sub ducere.
Ducere é "conduzir", e sub, "por baixo". Quer dizer:
o sedutor é alguém que nos conduz pela nossa parte
inferior, pela nossa parte fraca e pelas nossas
tendências abissais ocultas. Ora, não há tendência
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
mais baixa do que a vaidade e a arrogância
rancorosa. Quem quer que diga a um garoto de
quinze anos que ele é superior à geração de seus
pais porque tem o espírito da justiça é apenas um
sedutor barato e mentiroso. Mas acho que não
houve na história do século XX uma única geração
que não tenha ouvido esse canto de sereia. Eu
também ouvi, eu também fui seduzido, eu também
achei maravilhoso me imaginar o grande justiceiro:
aos dezessete, dezoito anos eu tinha a certeza de
que sabia quais eram os males do mundo, de que eu
sabia quais eram os culpados pelos males do mundo
e qual a punição que deveria lhes ser aplicada.
Também tinha a certeza de que o principal mal do
mundo era que não me dessem os instrumentos de
punir todos os culpados. Ou seja: para resolver tudo
bastava uma só coisa — dar o poder absoluto ao
Olavo de Carvalho e a seus cumpinchas. Então tudo
estaria resolvido, isto eu achava aos dezessete anos
e toda a minha geração pensava como eu. Vocês
chamam isso de espírito de justiça? Eu chamo de
espírito de estupidez, espírito de arrogância,
espírito da pretensão boba. A diferença entre eu e
os meus companheiros de geração é a seguinte: eu
percebi isso e eles não.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Quando falo em companheiros de geração, às vezes
se trata de pessoas que me eram bem mais
próximas que meros companheiros de geração.
Durante um certo tempo dividi um apartamento
com o Rui Falcão, que foi presidente do PT, e
ambos éramos amigões do José Dirceu, que não saía
dali; então, esses eram os meus companheiros. Eu
percebi que eu era um palhaço arrogante e eles
nada perceberam de si mesmos até hoje.
Não sei se cheguei a ser alguma coisa que preste,
mas aquela porcaria que eu era já não sou mais.
Não consigo mais me enganar com tanta facilidade,
não consigo dizer a mim mesmo, como naquela
época: "Olavo, você sabe quem são os culpados dos
males do mundo", "Olavo, você tem o direito de
reivindicar a posse do chicote universal para açoitar
o lombo de todos os malvados", e assim par diante.
Ora, estou com 52 anos, alguma coisa devo ter
aprendido neste período, mas certamente, se
aprendi, foi porque me abstive de falar durante
vinte anos ou mais. Ontem mesmo, na conferência
que fiz no Instituto de Geografia e História Militar,
estava contando que fiz como Buda, que, sendo
tomado por uma dúvida, sentou ao pé de uma
árvore e disse: Não me levanto daqui até descobrir
a resposta. Eu também tive um amigo, já falecido,
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
que foi um grande psicólogo clinico, Juan Alfredo
César Müller, o qual, na sua juventude, tendo
terríveis dúvidas vocacionais, entrou numa igreja e
disse para si mesmo: "Vou me ajoelhar e vou rezar
até obter a resposta ou vou morrer ajoelhado aqui."
Assim, ele obteve a evidência, uma espécie de sinal
divino de que ele devia seguir a carreira de
psicólogo, e raramente uma vocação foi tão
acertada como a desse grande gênio da psicologia
clinica . Quando a gente quer a verdade a gente faz
assim, quando a gente não quer a gente inventa
uma qualquer, a que nos pareça a mais lisonjeira, a
que agrade ao nosso grupo de referência, e
condenamos o resto do mundo porque ele não
concorda conosco. Quem estudar brevemente a
história do século XX verá que todos os movimentos
destrutivos, todos os movimentos responsáveis por
massacre de milhões de pessoas, todos eles, foram
sempre encabeçados por jovens, e que a militância
a serviço desses movimentos foi sempre de jovens.
Isso será porque o jovem tem espírito de justiça?
Somem o número dos mortos; cem milhões do
comunismo, mais vinte milhões do fascismo e assim
par diante, sem contar a maravilhosa militância de
1968 — Woodstock — em favor da disseminação das
drogas, que transformou o mundo num feudo dos
traficantes. Quantas pessoas as drogas mataram e a
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
quem incumbe a culpa disso? A culpa inteira cabe a
estes jovens, cujos pais covardemente continuam a
lisonjeá-los, dizendo: "Vocês têm o espirito da
justiça", "Vocês têm o espirito da verdade", "Vocês
são melhores que nós". Nunca se deve dizer isso a
um filho, nunca, nunca, nunca. Um século de
lisonja à juventude deu em duzentos mi1hões de
mortos. Será que não está na hora de parar com
isso? Será que não está na hora de os adultos
aprenderem
que
os
jovens
não
devem
ser
lisonjeados e sim educados, mesmo que isto os
contrarie? Muito bem, eu tive um monte de filhos,
tenho oito filhos, nunca os maltratei, nunca os
humilhei, mas também nunca os lisonjeei. Eu disse
apenas o que um pai deve dizer a um filho: "Eu te
amo, meu filho", "Saia de cima do muro que você
vai cair", "Pare de maltratar o seu irmãozinho", e
todas essas coisas de pai. Mas nunca disse: "Você é
a encarnação do espírito de justiça", "Você é a
consciência moral do seu pai", e nenhuma dessas
coisas
covardes
que
corrompem
a
alma
da
juventude. Podemos expressar bons sentimentos
pelos nossos filhos sem lhes inocular a mais
destrutiva das ilusões. Mas a nossa geração recebeu
doses imensas, doses cavalares desta lisonja. E,
assim lisonjeados, acreditamos que bastava nos dar
armas e que o resto nós faríamos: construiríamos
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
um mundo melhor. E como construiríamos um
mundo melhor? Pelo velho expediente de matar —
matar quem não o desejasse. Esta é sempre a
solução, qualquer que seja o problema, não é
mesmo? Nós tomamos em sentido literal o que dizia
Jean Paul Sartre: "O inferno são os outros". Basta
matá-los e está tudo resolvido, basta matar quem
não
concorda
conosco.
Sendo
educado
nesta
mentalidade, — da qual felizmente me livrei, mas
me livrei progressivamente, porque é uma ilusão
pensar que você se livra do veneno marxista
simplesmente trocando a carteirinha do seu clube;
não é assim, é um processo interior que requer uma
verdadeira psicanálise, uma retirada progressiva
dos enclaves, dos complexos, dos cacoetes mentais
que se impregnam profundamente na nossa alma —,
tendo sido educado nesta mentalidade, foi assim
que julguei o movimento de 1964. Para julgá-lo,
condená-lo e abominá-lo eu não precisei saber
quase nada a respeito dele. Bastou ouvir uma
palavra. E qual era essa palavra? Era a palavra
mágica – "a Direita". Qual era o crime dos militares?
Eles eram a Direita. Ora, a Direita quer dizer
necessariamente o mal, portanto eles eram o mal
encarnado. Não interessava saber o que estavam
fazendo, por que estavam fazendo, etc. Não era
preciso saber nada a respeito deles para odiá-los e
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
condená-los.
Era
uma
espécie
de
maldade
ontológica que estava grudada na constituição
deles, independentemente do que fizessem ou
deixassem de fazer. Se um militar socorresse um
doente na rua ele continuaria sendo mau, e se um
homem da esquerda maltratasse uma criancinha,
ainda assim ele continuaria sendo bom, porque a
bondade e a maldade não dependiam dos atos e sim
da identidade ideológica. Ora esta metafísica, esta
horrenda metafísica maniquéia, ela na verdade é a
essência mesma da política. Um dos grandes
teóricos da política no século XX foi Carl Schmitt.
Ele se perguntou qual a essência da política, o que
distingue a política de outras atividades, o que
distingue a política da moral, do direito da
economia etc. E ele diz o seguinte: quando um
conflito entre facções não pode ser arbitrado
racionalmente
pela
análise
do
conteúdo
dos
conceitos em jogo e quando portanto o conflito se
torna apenas confronto nu e cru de um grupo de
amigos contra um grupo de inimigos, isto chama-se
— Política. Ora, é fácil você compreender que nesse
sentido a definição de Schmitt inverte a definição
de Clausewitz que diz que a guerra é uma
continuação da política por outros meios. Schmitt
descobriu, muito mais realisticamente, que a
política é uma continuação da guerra par outros
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
meios. Ora, durante toda a história humana existiu
política mas havia outras dimensões e outras
atividades
que
eram
consideradas
mais
importantes. A religião era uma delas, mesmo os
governantes se ocupavam mais de religião que de
política. No século XIX, um homem chamado
Napoleão Bonaparte descobre uma coisa terrível: a
política, diz ele, é o destino inevitável dos tempos
modernos. Tudo vai virar política e os homens não
se ocuparão senão de política. Ele descobre a
politização geral de tudo. E o que significa a
politização geral? Significa que todos os conflitos já
não poderão mais ser arbitrados pela análise dos
conteúdos dos termos em questão, mas serão
resolvidos sempre por um confronto de forças entre
o grupo dos amigos e o grupo dos inimigos. Ou seja,
terminou a civilização e começou a barbárie. A
politização geral
de
tudo é
simplesmente
a
barbárie, a violência institucionalizada, seja sob a
forma de violência física, seja como a violência
moral
da
mentira
imposta
como
verdade
obrigatória. Napoleão previu isso no começo do
século XIX, mas a previsão dele só se torna
plenamente efetiva no Século XX. No século XX
tudo é politizado, e por isso mesmo este foi o
século mais violento e mais sanguinário da história
humana. A partir do século XIX você vê um
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
crescimento do índice de violência, absolutamente
incomparável com o crescimento paralelo da
população. A politização geral da vida quer dizer
que um garoto de quinze, de dezesseis anos, que
mal está entrando na vida, que não tem a menor
idéia do que se passa neste planeta, já está
cooptado, já está inscrito no grupo dos amigos,
cuja única finalidade é matar o grupos dos inimigos.
Mas isto é vida? Isto é perspectiva que se ofereça a
um jovem: politizá-lo desde o berço, oferecer-lhe o
vício da militância política como se fosse a
encarnação mais alta da ética e do bem? Ora,
quantas vezes não ouvi intelectuais brasileiros
fazendo a apologia da politização, condenando as
pessoas que não são politizadas! Por exemplo, um
homem que se ocupe mais de religião do que de
política é condenado como um cretino ou um
inconsciente, um indivíduo que se ocupa mais com
o sustento de sua família do que de política parece
uma criatura inferior. Quando analisamos o termo e
entendemos as implicações praticas deste conceito,
vemos que esta apologia da politização é a coisa
mais monstruosa que algum ideólogo já inventou.
Ora, foi à luz desta mentalidade que eu julguei,
sem conhecê-lo, o movimento de 1964. Tendo
percebido que eu já tinha condenado o réu sem
nem tê-lo ouvido, sem nem ter visto a cara dele,
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
sem nem ter sabido onde ele estava, um dia
constatei a minha própria ignorância e disse: Bem,
agora tenho de ir para casa e pensar no assunto.
Então eu me fiz a pergunta filosófica decisiva. A
pergunta filosófica decisiva é "Quê?" — Quid? Eu me
perguntei: Quê aconteceu em 1964? O que foi
exatamente aquilo? Ou seja, vamos deixar de lado
por uns momentos a avaliação dos acontecimentos,
a
investigação
de
suas
causas
profundas,
a
conjeturação de suas consequências a longo prazo,
etc. etc., e vamos fazer a mais simples e a mais
decisiva das perguntas. Quê aconteceu?
Ora, o que aconteceu em 1964 foi o seguinte. Em
janeiro daquele ano, Luiz Carlos Prestes esteve em
Moscou, apresentando a Mikhail Suslov um relatório
da situação brasileira. Não sei qual foi o conteúdo
deste relatório, mas a conclusão de Suslov foi
bastante significativa: ele chegou à conclusão que o
Brasil estava maduro para ter uma guerra civil no
campo, e autorizou então Luiz Carlos Prestes, em
seu retorno ao Brasil, a desencadear essa guerra
civil no campo. Luiz Carlos Prestes voltou com a
autorização e, se não executou a tarefa de
imediato, decerto a teria executado ao longo do
tempo. Se não havia ainda a condição para
desencadear uma guerra civil no campo em escala
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
nacional, havia no entanto condições para paralisar
a economia, instaurar a rebelião entre as Forças
Armadas e fazer tudo para tornar viável a guerra
civil encomendada por Suslov. Em suma, estava
sendo montado aqui algo cujo tamanho as pessoas
às vezes não avaliam. O que seria uma revolução
comunista num país do tamanho do Brasil? Seria
certamente
a
maior
revolução
comunista
da
história das Américas. Era isso que estava sendo
montado aqui. Ao mesmo tempo é evidente que
estava
sendo
montada
uma
reação
a
essa
revolução. Que reação era esta? De onde partia?
Partia sobretudo de algumas lideranças civis.
Particularmente em São Paulo do Governador
Adhemar de Barros e no Rio do Governador Cantos
Lacerda. Um dos recursos que estes dois líderes
utilizaram para fazer face a uma eventual ameaça
comunista foi a constituição de tropas paramilitares
com dinheiro que recolhiam de empresários e com
o apoio discreto e evidentemente ilegal das policias
militares desses dois Estados. Os detalhes do Rio eu
não conheço (o assunto está sob pesquisa e não
posso assegurar nada sobre a extensão dos recursos
paramilitares sob o comando de Lacerda), mas a
situação de São Paulo eu conhecia muito bem. A
Policia Militar, que então se chamava Forca
Pública, era uma espécie de igreja adhemarista,
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
um culto ademarista, uma seita. Os oficiais da PM
parecia que já nasciam ademaristas, como se
estivesse no ADN. Se o Adhemar de Barros lhes
dissesse: "Vocês peguem um carregamento de três
mil metralhadoras e entreguem na rua tal numero
tanto", eles fariam. E assim foram se construindo
certas
organizações
paramilitares
como
par
exemplo a PAB (Patrulha Auxiliar Brasileira), que
era uma tropa de vagabundos e arruaceiros,
lumpenproletários, exatamente como as tropas
fascistas de Mussolini. Ora, eu não acredito que o
fascismo seja o pior dos males, o fascismo é uma
reação ao comunismo, o fascismo está para o
comunismo assim como a febre está para uma
infecção. O fascismo não é causa sui, não é ele que
se produz a si mesmo, mas ainda assim é uma coisa
bastante perigosa. Não sei medir a extensão destas
tropas paramilitares fora de São Paulo. Na Paraíba
certamente havia organizações desse tipo. Um
historiador comunista chamado Moniz Bandeira que
apesar de comunista sempre me pareceu honesto
no que escreve, diz que provavelmente havia na
Paraíba por volta de dez mil homens armados.
Muito bem, descobri essas coisas uns anos atrás,
quando estava estudando para poder reescrever os
capítulos finais de uma obra chamada O Exército na
História do Brasil, publicada pela Odebrecht e pela
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Biblioteca do Exército. Na época eu era um redator
autônomo contratado pela Odebrecht, e um dos
serviços que vieram parar na minha mesa foi o de
corrigir o texto desse livro. O capítulo referente à
Revolução de 1964 tinha muitas lacunas e decidi
completá-lo por minha conta. Foi revirando livros e
documentos, fazendo entrevistas com testemunhas
da época, que me dei conta dessas coisas, mas
havia alguém que já havia descoberto tudo isso
muito antes de mim: o então General Humberto de
Alencar Castello Branco, em setembro de 1963, era
chefe do Estado Maior do Exército, e fez um
discurso alertando seus companheiros para o perigo
da proliferação de organizações paramilitares, que
num momento de crise poderiam usurpar as funções
das Forças Armadas. Ele não se referiu apenas à
famosa organização de esquerda, os "Grupos dos
Onze", nem às Ligas Camponesas: ele falou no
plural,
sem
subtendendo
mencionar
que
cor
quaisquer
ideo1ógica,
e
organizações
paramilitares eram um insulto e um perigo para as
Forças Armadas regularmente constituídas. Ora, eu
vim a me preocupar com isto em 1996, o Gen.
Castelo Branco se preocupou em 1963: dá para
medir o tamanho da minha sonolência, da minha
burrice, da minha idiotice? Dá para vocês medirem
o estado de hipnose em que vivi durante todos
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
esses anos entre 1964 e 1996, para um dia acordar
e ver que este homem já havia percebido tudo isso
trinta e três anos antes? Muito bem, estavam lá os
comunistas
montando
a
sua
revolução
e
os
governadores direitistas montando suas tropinhas
paramilitares de fascistinhas, a PAB tinha até
aquela vestimenta cáqui, muito característica, que
lembrava as camisas pardas das SA. Então, com um
monte de comunistas armados de um lado e
fascistas armadas do outro, que é que ia acontecer?
Certamente, a Noite de São Bartolomeu. Mas a
direita sempre foi mais combativa, mais corajosa, e
estava mais armada: isto quer dizer que se a
iniciativa da reação aos comunistas dependesse
exclusivamente dos lideres civis, não teria chegado
um único comunista vivo ao fim do ano de 1964. A
revolução comunista teria falhado. Os comunistas
seriam derrotados, como o foram pelas Forças
Armadas. Mas quantos eles teriam matado e
quantos
deles
incalculável,
teriam
mas
além
morrido?
O
número
disso
ainda
é
podemos
compreender que, em plena época da chamada
Guerra
Fria,
duelavam
as
duas
diretamente,
grandes
mas
potências
sim
através
não
de
situações exatamente como essa, montadas em
países periféricos. Portanto, se houvesse uma
guerra civil aqui, todo mundo iria querer ajudar os
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
dois lados. Seria um festival de generosidade
universal: os Estados Unidos mandando armas e
assistência técnica para um lado e a União Soviética
e a China mandando armas e assistência técnica
para o outro. Seria uma efusão de bondade
fantástica, como foi no Vietnã. E teríamos vivido
este drama par uma década ou duas. Isto era o
cenário que estava montado, isto não é uma
conjetura feita a posteriori, isto eram os planos
que já estavam em andamento de parte a parte. Na
noite de 31 de março para 1o. de abril, o que faz
porém o Exército? Ele toma a dianteira, ocupa as
ruas, desmonta a máquina comunista, coloca uma
focinheira nas tropas direitistas e por fim corta a
cabeça dos seus líderes, primeiro encostando-os,
depois chegando a cassar os mandatos de Adhemar
de Barros e Carlos Lacerda, porém, antes mesmo
disto, tomando uma medida mais decisiva ainda
que foi criar a Inspetoria Geral das Polícias
Militares, com o que todas as policias militares
estaduais,
virtuais
colaboradoras
das
tropas
paramilitares de direita do Brasil inteiro, foram
submetidas diretamente à autoridade do Exército e
voltaram à disciplina normal. Esta imensa operação
de desmontagem de uma revolução esquerdista e
de um aparato bélico direitista, quantas mortes
custou? Duas, três, cinco no máximo. Quantas
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
pessoas morreram em conflitos políticos entre 1964
e o fim do mandato do Marechal Castelo Branco?
Quantas? Cinco? Seis? Este foi o preço que nós
pagamos pela desmontagem não só da maior
máquina
revolucionária
já
construída
pelos
comunistas em toda a América Latina, em todas as
três Américas, mas também, pela desmontagem do
aparato bélico de reação direitista civil, que
simplesmente desapareceu da história e entrou no
esquecimento. Foi isto o que aconteceu em 1964.
Quando vemos isto, só há uma coisa que podemos
dizer: Foi absolutamente genial. Não é qualquer um
que desmonta uma bomba desse tamanho com uma
perda
de
vidas
humanas
tão
reduzida,
tão
insignificante. É claro que depois houve alguma
violência porque decorridos quatro anos a esquerda
se rearmou e se lançou à aventura das guerrilhas.
Em razão das guerrilhas morreram umas trezentas
pessoas entre os guerrilheiros e duzentas pessoas
do outro lado. Na pior das hipóteses, quinhentas
pessoas — isto ao longo de mais de uma década,
num pais do tamanho de um continente. Este talvez
tenha sido o preço mais barato em vidas humanas
que qualquer regime do mundo já pagou pela
reconquista da sua própria estabilidade. Nunca se
deteve uma revolução comunista com tão poucas
mortes. Ora, mas sempre vamos encontrar um
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
engraçadinho para nos dizer: "Mas uma só morte já
é revoltante!" Ora, nós sabemos perfeitamente que
essa atitude é um teatro histérico, um fingimento.
Quando se diz que um total de quinhentas mortes é
menos grave que um de mil mortes — ou do que as
dezessete mil mortes de adversários do regime
cubano —, aí já está implícito que todas as mortes
são más. Só podemos fazer um cálculo do mal
maior ou menor se já admitimos que ambos são
males. Mas toda vez que se diz que aqui houve
menos
violência,
sanguinário
que
um adepto
de
Fidel
do
regime
Castro
[Fidel Alejandro Castro Ruz] não tem autoridade
moral para criticar o uso moderado que o nosso
governo militar fez de uma violência que a própria
esquerda inaugurou, sempre aparece um hipócrita,
um sofista, um mentiroso comunista para fingir que
é tão cristão, tão bondoso, que não admite a morte
de um mosquito, e é precisamente esse tipo de
calhorda que vem nos atirar ao rosto a bela frase:
"Mas uma só morte já é revoltante!" Ora, qualquer
principiante de lógica sabe que não é possível
nivelar urna afirmação categórica e uma afirmação
comparativa. Por exemplo, se digo que AIDS é mais
grave do que gripe, não estou fazendo apologia da
gripe,
estou
subentendendo
que
ambas
são
doenças, que ambas são males, não é isso? E, se um
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
indivíduo ameaçado de AIDS descobre que tem
apenas gripe e se regozija com isto, devemos
concluir que ele gosta de gripe, que ele ama a
gripe, que ele é um apologista da gripe e desejaria
espalhar os germes da gripe no mundo? O alívio do
mal menor será uma apologia do mal? Só um tipo
perverso, como são intelectualmente perversos
todos os comunistas sem exceção, pode fingir que
acredita numa coisa dessas. Quando nós mostramos
que o preço pago por este país para se libertar de
urna guerra civil que provavelmente não terminaria
nunca foi um preço baixo, sempre aparece não só
um farsante para insinuar que adoramos pagar esse
preço,
mas
também
aparece
sempre
um
engraçadinho que nos diz que o que estamos
fazendo é "contabilidade macabra". Qual de vocês
já não ouviu esta expressão? Ora, todos sabemos
que os comunistas odeiam "contabilidade macabra".
E por que a odeiam? Odeiam-na por um motivo
muito simples. Odeiam-na porque toda soma do
número de vítimas mostra que eles são os maiores
assassinos, que eles têm o primeiro prêmio do
morticínio universal, que nenhum regime do mundo
pode se igualar, em sanha mortífera, ao desses
benfeitores do gênero humano. Se somamos o
número total de vítimas do comunismo neste
século, vemos que é superior ao número de mortes
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
de duas guerras mundiais, somado ao número de
vitimas de todas as ditaduras de direita, mais o
número total de vitimas de terremotos, enfartes e
epidemias variadas. Isto não é força de expressão:
é um simples fato, medido matematicamente. Ou
seja, o comunismo foi o pior flagelo conhecido pela
humanidade desde o dilúvio universal. Não há outro
termo
de
comparação.
A
peste
negra,
proporcionalmente, foi menos grave do que o
comunismo. Será que perdemos totalmente o senso
das proporções? Ou será que o medo de sermos
acusados de fazer "contabilidade macabra" nos
torna cegos para as proporções dos males? Será que
os defensores de uma ideologia tão assassina, tão
intrinsecamente homicida, têm alguma autoridade
moral para falar mal da nossa "contabilidade
macabra", coma se o feio, como se o mal, não
estivesse em cometer os homicídios e sim em somálos? Como se fazer cadáveres fosse menos grave do
que contá-los? Quem condena a "contabilidade
macabra" é sempre aquele que tem mais crimes a
esconder, que tem portanto uma boa razão para
não querer fazer as contas. Pois a contabilidade,
macabra ou não, mostra que num país de mais de
uma centena de milhões de habitantes um governo
militar conseguiu deter uma revolução sem fazer
mais de cinco vítimas, e que em seguida esse
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
mesmo governo conseguiu desmontar uma guerrilha
sem
matar
mais
de
trezentos
combatentes
(perdendo ele próprio duzentos), enquanto na
vizinha ilha de Cuba, em tempo de paz e sem ser
desafiado
por
qualquer
guerrilha,
o
governo
comunista matava quase duas dezenas de milhares
de pessoas. Não, macabra não é a contabilidade:
macabro é o esforço de ocultar os resultados do
balancete.
Ora mas foi somente isso que aconteceu em 1964 —
um movimento muito bem sucedido, que desmonta
duas máquinas de guerra e devolve a paz à nação,
com um número de perdas insignificante? Não! Em
seguida, as pessoas que fizeram o movimento
tinham de governar. Governar como? Tinham um
programa? Tinham ao menos uma ideologia pronta?
Não tinham. Tanto não tinham, que os governos
nascidos da Revolução de 1964 tentaram, nos anos
subsequentes,
contrárias:
duas
primeiro
políticas
uma
exatamente
política
liberal
internacionalista, com Castelo, e depois uma
política estatizante nacionalista, com Geisel. Ou
seja, eles tentaram as duas pontas do espectro
ideológico que então havia no país. Isso prova que
não tinham ideologia nenhuma. Ora, não ter
ideologia nenhuma significa que esse movimento
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
não
foi
feito
para
implantar
uma
ideologia
determinada, mas que foi feito simplesmente para
tirar o pais de uma emergência catastrófica, e que,
apesar de não se apresentar com programa algum,
acabou tendo uma folha de realizações bem
superior, seja à da Era Vargas, seja à dos governos
que lhe sucederam. Quais são essas realizações?
Voltemos à definição: o movimento de 1964 foi um
movimento de emergência para desmontar duas
máquinas de guerra, para impedir que o pais
entrasse numa guerra civil e que em seguida,
mesmo não tendo ideologia nem planos definidos,
conseguiu — o quê? Vamos ver: em 1964, o número
de pessoas que viviam na miséria, que viviam com
menos de um salário mínimo neste país era de
sessenta por cento da população nacional. Quando
terminou o regime militar, eram vinte e poucos por
cento. Ou seja, esse regime que não tinha
ideologia, que não tinha planos, que nem sabia o
que haveria de fazer, conseguiu tirar da miséria
quarenta por cento da população brasileira. O que
são quarenta por cento da população brasileira?
São, hoje, setenta milhões de pessoas, na época
uns cinquenta milhões. Aí é que eu me pergunto:
Será que estamos todos dormindo? Será que não
percebemos as coisas? Será que perdemos o senso
das proporções? Digam-me vocês: Qual o regime do
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
século XX, qual o plano econômico, por mais genial
que fosse, seja o Plano Qüinqüenal de Stálin ou o
New Deal de Roosevelt ou qualquer outro, que
conseguiu retirar da miséria e deu condições de
vida humana a 50 mi1hões de pessoas no prazo de
uma geração? Quem fez isso? Quem pode se gabar
de tanto? Nós conseguimos fazer. Quando digo
"nós", "nós, brasileiros, fizemos", — vejam que coisa
irônica! —, estou atribuindo a mim as obras e as
g1órias daqueles a quem eu abominava e a quem
chamava de "gorilas". E eles, os abomináveis
gorilas, me deram a possibilidade de hoje poder
dizer com orgulho: Nós, brasileiros, fizemos isso,
nós tivemos a vitória — a maior vitória sabre a
miséria que se conheceu no século XX. E será que
temos motivo para sentir vergonha disso? Será que
um daqueles meninos de quinze anos que eram
meninos de quinze anos aos quinze anos e que
agora aos cinquenta e tantos continuam meninos de
quinze anos, bobocas irresponsáveis e sobretudo
mentirosos, será que um desses meninos tem
autoridade para julgar e condenar o movimento que
fez isso?
Quando nos perguntamos o que aconteceu em 64,
foi isto. Houve prisões, houve torturas, houve
mortes. Eu tive parentes que foram torturados, eu
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
próprio passei muito medo e humilhações. Tive
amigos que foram mortos. Um amigo querido meu,
João Leonardo da Silva Rocha, apanhou tanto de
alguns soldados, segundo se dizia, que ficou louco.
Nunca mais ficou bom. Mas eu teria de ser um
monstro de mesquinharia para condenar em bloco,
por esses atos de violência, por revoltantes e
intoleráveis que sejam em sua própria escala, um
regime que salvou o pais de uma guerra civil e que
salvou cinquenta milhões pessoas da miséria.
Porque ninguém conseguiu fazer tanto com tão
pouca
violência.
Ora,
falamos
em
trezentos,
quatrocentos, quinhentos mortos! Quantas pessoas
morreram nos Estados Unidos em conflitos políticos
no
mesmo
período?
Quantos
negros
foram
espancados e mortos, quantos brancos assassinados
em represália? E isto em plena vigência da
democracia, com todas as garantias da ordem
jurídica, sem o perigo de uma guerra civil. Para
matar quatrocentos, quinhentos ou trezentos, os
americanos não precisam de uma guerra civil. Na
guerra civil deles morreram cinco milhões — foi a
maior guerra que o mundo conheceu até então. E o
nosso regime, para parar uma guerra civil, e depois
para desmontar a guerrilha, matou trezentos e
perdeu duzentos. Devemos comparar os nossos
militares aos governantes de outras nações, aos
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
cubanos, aos espanhóis antepassados do Dr. Garzón
que queimavam freiras em massa, aos americanos
que se matam sem cessar, aos lindos lordes ingleses
que nunca pararam de matar irlandeses, aos russos
que mataram trinta milhões de seus compatriotas,
aos chineses que mataram sessenta milhões, ou
devemos compará-los a Deus e condená-los por não
serem perfeitos? Se houve um governo humano que
fez melhor, me mostrem qual. Sobretudo, se houve
um
governo
comunista
que
fez
melhor,
me
mostrem. Eu nunca vi. Mas todas estas coisas óbvias
que estou dizendo parece que foram perdidas de
vista,
que
se
tornaram
invisíveis
e
incompreensíveis, ofuscadas por tantas mentiras e
tanto falatório comunista recompensado a peso de
ouro
por
empresários
de
imprensa
venais
e
irresponsáveis. E tudo isso foi perdido de vista por
um motivo muito simples: esse governo militar, que
era não opressivo, que não era um governo fascista,
não
tinha
caracterizam
um
dos
todas
as
principais
traços
ditaduras
e
todos
que
os
movimentos fascistas: ele não tinha a menor
vontade de inculcar uma ideologia na população.
Ele não tinha nenhuma ideologia para inculcar. De
vez em quando fazia uns cartazes, "Brasil, ame-o ou
deixe-o", ou mandava passar uns anúncios de suas
realizações, uma estrada, uma usina, uma ponte —
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
tudo com menos alarde e menos despesa do que
qualquer governo civil antes ou depois dele. Isso foi
tudo. Pergunto eu: Havia doutrinação fascista nas
escolas? Havia um cinema doutrinário pago pelo
governo para inculcar idéias fascistas na população?
Não: O governo dava dinheiro para a oposição fazer
filmes! Havia programas de TV martelando e
remartelando o discurso oficial 24 horas por dia,
como em Cuba e em todos os países comunistas e
fascistas? Não! Não havia. As novelas, o gênero mais
popular de TV, eram usadas pelo governo para
transmitir propaganda ideológica? Não. As novelas
eram todas escritas por comunistas notórios como
Dias Gomes e Janette Clair, e quando o governo
censurava
alguma
cena
erótica
julgando-a
imprópria para o horário das oito quando as
crianças estavam acordadas, era uma tempestade
de
protestos!
Havia
editoras
dominadas
pelo
governo publicando material ideológico o tempo
todo para inculcar a doutrina oficial na população?
Não! Ao contrário, nunca o mercado de livros
esquerdistas foi tão próspero — no mais das vezes
com subsídios do governo —, nas universidades só
havia propaganda comunista e simplesmente não se
notou um esforço ideológico par parte do governo.
O único passo que o governo deu nesta direção foi a
disciplina de Educação Moral e Cívica. Mas o que
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
aconteceu com a EMC? Eu estava lá, "meninos, eu
vi". Eu vi isto acontecer. Eu vi o Partido Comunista
decidir,
muito
simplesmente:
colocaremos
os
nossos militantes em todas as cátedras de EMC e as
transformaremos
em
canais
de
propaganda
comunista. Assim disse e assim fez. O governo o
impediu? Fez algo para impedir? Não! Ou seja, além
de dar liberdade para os comunistas fazerem o que
fizeram, ainda criou instrumentos, financiou filmes
comunistas,
cátedras
deixou
comunistas
de EMC, deixou
ocuparem
as
que os comunistas
tomassem toda a imprensa e toda a universidade
onde hoje exercem cinicamente um poder de
censura. Tudo isso aconteceu porque havia um
cidadão chamado Golbery do Couto e Silva que
acreditava numa tal teoria da "panela de pressão".
E o que era a panela de pressão? Era que, dizia ele,
"não podemos tampar todos os buracos, tem de
haver
uma
valvulazinha..."
E
onde
era
essa
valvulazinha? Eram as universidades e a cultura, o
movimento editorial e o show business — eram
todos os canais de comunicação das idéias. Tudo
isso foi entregue pelo próprio governo nas mãos dos
comunistas. Mas que bela teoria, hein? Era só o que
as comunistas queriam. Era só o que eles queriam
para fazer da sua derrota militar a sua vitória
política, porque naqueles anos estavam começando
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
a entrar no Brasil as obras do ideólogo italiano
Antonio Gramsci. Este dizia adeus à teoria leninista
da insurreição e criava uma nova estratégia
baseada em duas coisas: de um lado, aquilo que
chamava de Revolução Cultural, ou seja, o domínio
do
vocabulário,
o
domínio
dos
automatismos
mentais, de modo que as pessoas, sabendo ou não,
passem a falar e pensar como os comunistas e
acabem aceitando o comunismo, com ou sem esse
nome, como se fosse a coisa mais natural do
mundo; de outro lado, o que ele chamava de a
longa marcha da esquerda para dentro do aparelho
de Estado, ou seja: ocupar todos os postos da
burocracia. Lentamente, com muita calma, através
de ocupação de espaço, de nomeações, até mesmo
de concursos, — par exemplo, o governo abre um
concurso para a Policia Federal e, quando você vai
ver, noventa por cento dos candidatos que se
apresentam são comunistas, foram mandados ali
para isso.
Ora que raio de governo fascista era esse, que não
tinha militância, que não tinha partido de massas,
que não tinha ideologia, que não tinha sequer um
programa de doutrinação das massas, um discurso
para ser repetido nas escolas? É simples: esse
governo nunca foi fascista. Foi um governo de
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
emergência, criado para impedir uma guerra civil e
que chegou ali e teve de governar de alguma
maneira,
sem
nunca
ousar
aprofundar
sua
intervenção na história brasileira, ao ponto de
constituir uma legitima revolução. O movimento de
64 foi uma revolução? Eu acho que não foi. Também
acho que disputar com as esquerdistas e insistir no
termo "revolução" quando dizem que foi apenas um
golpe é ceder a uma tábua de valores esquerdistas,
a um vocabulário esquerdista. Porque para um
esquerdista uma revolução é a melhor coisa do
mundo. Comunistas é que adoram revoluções. Para
que temos de imitá-los? O que temos de responderlhes
é:
Vocês,
comunistas,
que
façam
suas
revoluções. Nós fazemos coisas modestas, nas quais
morre menos gente, nós não somos assassinos
profissionais, nós não estamos o tempo todo
tentando virar o mundo de cabeça para baixo, nós
só agimos na emergência para impedir catástrofes.
Porque nós não somos como vocês, nós não temos a
solução de todos males, nós não somos o bem
encarnado, nós não acreditamos que temos a
verdade revelada que nos autorize a matar metade
do mundo para salvar a outra metade. Em suma,
nós somos gente, somos seres humanos, não somos
anjos do Senhor como vocês, não temos autoridade
para fazer a História à nossa imagem e semelhança,
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
e por isto mesmo, ao tomar o poder em 1964,
governamos com sabedoria, com paciência, com
bondade, com brandura e sobretudo protegemos
vocês contra a direita civil que queria matá-los. Se
chegou um único comunista viva ao fim de 1964,
ele deveu isso a quem? Às Forças Armadas.
Isso foi o que aconteceu em 1964. Pergunto: onde
estava eu? Eu estava dormindo. Dormindo no berço
esplêndido da mitologia esquerdista, alimentado de
palavras,
sobretudo
"Explorador!",
de
adjetivos:
"Imperialista!"
Ah!,
"Fascista!",
como
essas
palavras mexiam comigo! Como eram poderosas!
Alimentando-me delas, pude passar muito tempo
sem me perguntar o que acontecia na realidade.
Quando finalmente — e a contragosto — descobri o
que acontecera, eu me disse: Quê posso fazer
agora? Eu não posso mudar o curso da história
passada, mas posso dizer algumas coisas boas
àquelas
pessoas
que
participaram
desses
acontecimentos, que tiveram uma participação em
1964 e que ajudaram a construir o Brasil. Não
adianta chegar hipocritamente para vocês e pedir
desculpas. Não se trata disso. Mas há uma coisa que
posso fazer. Posso lhes dizer: Não se envergonhem
da sua obra. Levantem as suas cabeças, tenham
orgulho e não permitam que nenhum hipócrita
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
comunista venha se fazer de seu fiscal. Nunca,
nunca cedam a sua dignidade ao falso moralismo da
hora, nunca sacrifiquem aquilo que é elevado e
digno em vocês àquilo que é baixo e vil num outro
qualquer. Era isso que eu queria pedir a todos
vocês. Muito obrigado.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
A Lei da Anistia e as três mentiras.
Ou: "Nada devemos aos terroristas, mortos ou vivos"
Reinaldo Azevedo.
Escrevi ontem o texto que segue. Nem sempre a
gente consegue dizer o que pretende com a clareza
necessária. Quando acontece, melhor para o leitor.
Sugiro que você leia ou releia o que vai abaixo. Não
sabia, então, que o ministro Franklin Martins havia
dito que se orgulha do seu passado. O que ele fez
no passado? Ações terroristas contra o regime —
coisa que muita gente acha nobre. Entre elas, a
mais famosa foi o sequestro embaixador Charles
Burke Elbrick. Em troca, pedia-se a libertação de
esquerdistas presos. O governo cedeu. E se não
tivesse cedido? Os terroristas teriam matado o
inocente — ou americano nunca é inocente? Não
obstante, Franklin de orgulha. Dessa ação em
particular, como se vê, e de ter pertencido ao MR8, um grupo que queria instalar a ditadura
comunista no país.
Vejam aí: trato, no texto que segue, da essência
moral, política e histórica de afirmações como a de
Franklin. Os ex-torturadores, felizmente, estão
sumidos e não nos assombram. Já os ex-terroristas
acreditam ser dotados de superioridade moral.
Tarso
Fernando
Herz(schlag)
Genro
e
Paulo
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Vannuchi também têm orgulho do passado. Toda
essa gente está explicada e relatada abaixo.
Uma das falácias mais bem-urdidas pelas esquerdas
é a de que os atos terroristas cometidos durante o
regime militar eram a única forma de contestação
política num ambiente sufocado pela ditadura.
Trata-se de uma mentira histórica, de uma mentira
política e de uma mentira moral, a que só se pode
aderir ou por alinhamento ideológico ou por falta
de bibliografia específica.
Mentira histórica
A mentira é história porque a decisão de certas
correntes de partir para a luta armada antecede
em muito a decretação do AI-5, em dezembro de
1968. Pior ainda: antecede o próprio golpe militar
de
1964.
Vale
dizer:
correntes de esquerda
discutiam abertamente a luta armada como opção
para chegar ao poder, embaladas pela revolução
cubana, embora o país fosse uma democracia. Mais:
João Goulart havia levado a subversão para dentro
do governo. E notem: sei que a palavra "subversão"
deixa muita gente indignada. Não me refiro
necessariamente à pauta da esquerda, não. Refirome ao desrespeito às regras do estado democrático
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
e de direito que garantiam a legitimidade do
próprio Jango.
Ora, quem rompe com as regras que garantem a sua
própria legitimidade está ou não está se expondo a
um golpe? Está ou não está abrindo o caminho para
que outros o façam — e com pauta própria? Não são
pequenas, aliás, as evidências de que Jango
preparava
o
autogolpe.
Seja
como
for,
a
Presidência da República optou pela desordem. Isso
justifica o golpe? A pergunta está errada. Isso
explica o golpe. O primeiro dever de um democrata
é preservar as leis que garantem o seu poder e a
sua legitimidade, elegendo o foro adequado para
mudá-las: o Congresso. E nem ao Congresso é dado
todo o poder, já que ele também não pode
extinguir a base legal que o sustenta. Leis nascem
de pactos. Mas, no estado de direito, já disse um
jurista de primeiro time, nenhum Poder é soberano
— ou se joga Montesquieu no lixo. "Mas a gente não
pode jogar Montesquieu no lixo?" Pode, claro. É
preciso ver o que se vai pôr no lugar.
A mentira política
Os remanescentes do esquerdismo revanchista
agem como se forças absolutas, essencialmente
puras — o Bem de um lado e o Mal de outro —
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
tivessem quebrado lanças durante o regime militar,
com a vitória temporária do Mal, para que o Bem
pudesse, finalmente, triunfar.
Não há um só documento, um miserável que seja,
produzido pelas esquerdas antes ou depois do
golpe, que evidencie que elas faziam a defesa da
democracia.
Ao
contrário,
sob
a
inspiração
marxista, e leninista em particular, a democracia
era vista apenas como uma trapaça, uma forma de
a burguesia e de o imperialismo imporem a sua
vontade por meio de instituições fajutas. Lamento
dizer: é o que pensam, até hoje, algumas correntes
do PT e alguns partidos que se dizem comunistas.
Será que se trata apenas de "algumas correntes do
PT?" Não acreditem em mim quando falo deles;
acredite neles quando falam de si mesmos. No
vídeo convocatório para o seu Terceiro Congresso,
ocorrido no fim de agosto do ano passado, o partido
diz com todas as letras:
"Para extinguir o capitalismo e iniciar a construção
do socialismo, é necessário realizar uma mudança
política
radical.
Os
trabalhadores
precisam
transformar-se em classe hegemônica e dominante
no poder de estado. Não há qualquer exemplo
histórico de uma classe que tenha transformado a
sociedade sem colocar o poder político de estado a
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
seu serviço". E mais adiante: "Não basta chegar ao
governo para mudar a sociedade. É preciso mudar a
sociedade para chegar ao governo." O vídeo está
aqui. Ora, eu sei que eles não conseguiriam
reconstruir
um
estado
soviético
nem
que
quisessem. Mas podem muito bem corromper a
democracia, como estão fazendo com seu arremedo
de estado policial.
Então não venham me dizer que a opção pelo
terrorismo e pela luta armada, durante o regime
militar, era o caminho possível para reagir à falta
de democracia porque, de fato, não queriam
democracia nenhuma — como fica evidente nos
remanescentes
daquelas
batalhas,
que
não
a
querem até hoje. A sua "democracia" corresponde
ao que eles chamam, apelando a Gramsci, de
construção da "hegemonia". De novo: não se trata
de uma hegemonia ao velho estilo. O que procuram
é tornar irrelevante o processo de alternância de
poder por meio do domínio das instituições do
estado. Não sou eu que os acuso disso. Eles é que o
confessam.
Pré e pós-64, até o esmagamento das forças
terroristas, ambicionavam o poder pela luta armada
— e a democracia que se danasse. Depois da
redemocratização, lutam pelo controle absoluto da
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
burocracia do estado, usando como esbirros os tais
movimentos sociais — e a democracia que se dane
de novo.
Mentira moral
O vitimismo de que se fazem caudatários é uma
mentira moral porque pretendem que o horror da
tortura era mais condenável do que o horror do
terrorismo: sequestros, assassinatos, justiçamentos.
Um
torturador
vagabundo
que
submeteu
um
prisioneiro a sevícias não nos livrou do comunismo e
ainda corrompeu a luta de quem a ele se opunha
com dignidade. Mas e o coronel da PM que teve a
cabeça esmagada a coronhadas por esquerdistas?
Lustra "atos revolucionários"? Temo que sim. Na
verdade, tenho a certeza de que, para eles, sim.
Porque aquelas esquerdas, afinal de contas, nunca
se opuseram à tortura nos estados comunistas. E as
remanescentes,
vejam
que
curioso,
jamais
criticaram o regime cubano pela tortura de presos
políticos. Pior do que isso: aplaudiram Fidel Castro
[Fidel Alejandro Castro Ruz] quando executou três
prisioneiros sem direito de defesa. Crime: tentaram
fugir de Cuba. O facinoroso, aliás, é 2.700 vezes
mais assassino, já provei aqui, do que os ditadores
brasileiros.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
Isso justifica moralmente os torturadores nativos?
Não! Mas o país encontrou um caminho para sair
daquela cilada: a Lei da Anistia, que decidiu ignorar
os execráveis excessos de todos os porões: os do
regime e dos das esquerdas. Foi uma escolha
política. Inicialmente, de fato, foi negociada por
um Congresso ainda não plenamente livre. Mas,
depois, na prática, foi adotada pela sociedade e,
de fato, no que concerne à política, pacificou o
país. De tal modo passamos a encarar a democracia
como um imperativo, que, três anos depois da
primeira
eleição
direta
para
presidente
pós-
ditadura, depôs-se o eleito. E sem crise de
qualquer natureza.
Mas a mentira moral não se esgota no conteúdo
ideológico do que pretendiam — ou pretendem — as
esquerdas. Aceitar que o terrorismo era a única
forma de luta contra a ditadura implica supor que a
ação pacífica para depor o regime era uma tolice,
uma inutilidade ou um capricho. E, claro, tal versão
é uma indignidade. O que preparou o terreno para
a volta da democracia foi a resistência pacífica dos
que aqui ficaram e daqueles que, não podendo
voltar ao país, endossaram a boa conspiração dos
pequenos atos que foram fraturando o regime —
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
finalmente quebrado sob os auspícios de uma crise
econômica.
Mistificadores e ignorantes adoram afirmar que
devemos as liberdades que temos ao sangue das
vítimas que tombaram... MENTIRA!!! Lamento pelas
vítimas que tombaram de um e de outro lado.
Lamento por aqueles que foram submetidos a
sevícias depois de presos — como ocorre hoje,
habitualmente, nas cadeias brasileiras, sem que
Paulo Vannuchi ou Tarso Fernando Herz(schlag)
Genro soltem um pio —, mas não devemos as nossas
liberdades aos mortos ou torturados do PC do B, aos
mortos ou torturados da ALN; aos mortos ou
torturados do MR-8. Se essa gente tivesse vencido,
nós lhe deveríamos, isto sim, é o paredão. Devemos
a nossa liberdade a gente como Ulysses Guimarães,
como Alencar Furtado, como Franco Montoro, como
Mário Covas, como Fernando Henrique Cardoso. Ah,
sim, como Petrônio Portella, vindo lá da ditadura.
E, acreditem, até como Golbery do Couto e Silva.
Aos terroristas mortos ou vivos? Não devemos nada!
Assim como não devemos aos torturadores a
derrota do comunismo. Devemos às esquerdas, isto
sim, a mentira, ainda em curso, de que elas
queriam o nosso bem, o que dá a seus herdeiros
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
políticos licença para trapacear, para roubar, para
mentir. Tudo em nome de um novo amanhã.
Não deixem que prospere a falácia.
"E andarei em liberdade; pois busco os teus preceitos." (Salmos 119:45)
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Revisão da Anistia ou a Paz Social? Gerhard Erich Boehme