EDUCAÇÃO AMBIENTAL: UMA PRÁXIS EM CONSTRUÇÃO
CONTRO, Maria Inês Porto (Finan – Docente)
DUARTE, Inaraline (Finan – Acadêmica)
SILVA, Monica Cristina P. da (Finan – Acadêmica)
MARIA INÊS PORTO CONTRO
Pedagoga, Mestre em Educação, Professora das Instituições de Ensino:
ANAEC e FINAN – Curso de Pedagogia – Nova Andradina –M.S.
Acadêmicas do 6º semestre – Pedagogia: Inaraline Duarte; Monica Cristina P.
da Silva.
1. Apresentação
O processo de desenvolvimento da humanidade implicou em inúmeros
impactos ambientais que teve como consequência indicadora de má qualidade
de vida e de riscos à população. Uma das alternativas para se trabalhar esta
situação é a educação ambiental, a qual tem objetivos em consonância,
princípios e diretrizes da profissão de Professor, podendo desta forma se aliar
para trabalharem em conjunto para um planeta mais sustentável. Nesse
sentido centramos nosso enfoque da “Educação Ambiental: uma práxis em
Construção” com ênfase na formação profissional com o objetivo de clarificar a
ligação entre ambiente, metodologias empregadas para se alcançar os
objetivos propostos.
Neste trabalho estão seguidos de pesquisa bibliográfica através dos
referenciais teóricos e a pesquisa documental com amplitude das legislações
educacionais e da educação ambiental. A reflexão teórica ficou constituída da
seguinte forma, em um primeiro momento conceituou-se meio ambiente e a
educação ambiental e posteriormente realizou-se uma síntese histórica no
Brasil e por fim, se as possibilidades que os profissionais de Educação podem
e devem utilizar como atribuições relacionadas à educação ambiental. Também
se refletiu sobre o pensamento dissociado que existe entre meio ambiente e o
social como algo imperativo para compreendermos que na verdade fazemos
parte do meio ambiente e que alteramos diariamente com todas as nossas
ações algo nele e que este reage em conseqüência de nossas atitudes. Sendo
assim, a educação ambiental é processo que exige mudanças de valores e
comportamentos e pode através dos seus instrumentos mediatizar o problema
de alteração da consciência através do conhecimento, pelo desenvolvimento
de atividades, mas ao mesmo tempo tudo pela participação ativa da
comunidade em que se envolver e propor situações de ações.
Dessa forma concluímos que a educação é uma profissão que possui
capacidade também operacional como também compromisso ético e social na
busca de uma sociedade mais justa. Percebe-se a necessidade de mostrar o
elo que a Educação tem com as questões ambientais. Faz-se necessário
repensar as práticas educativas e o papel dos profissionais que são
mediadores e transmissores do conhecimento, portanto necessário se torna
adquirirem uma base adequada de compreensão essencial do meio ambiente
global e local e tenham interdependência dos problemas e soluções e da
importância da responsabilidade de cada um na construção de uma sociedade
mais eqüitativa e ambientalmente sustentável.
2. Introdução
O homem está constantemente agindo sobre o meio a fim de satisfazer
suas necessidades e desejos. Cada indivíduo percebe, reage e responde
diferentemente frente às ações sobre o meio.
De acordo com Dias (2002), a Educação Ambiental, por ser
interdisciplinar, por lidar com a realidade, por abordar uma abordagem que
considera todos os aspectos que compõem a questão ambiental (socioculturais,
políticos, científico-tecnológicos, éticos, ecológicos entre outros), por considerar
que a escola não pode ser um amontoado de gente trabalhando com outro
amontoado de papel, por ser catalisadora de uma educação para a cidadania
consciente, pode e deve ser o agente otimizador de novos processos educativos
que, conduzam as pessoas por caminhos em que se vislumbre a possibilidade de
mudança e de melhoria do seu ambiente total e da qualidade da sua experiência.
Os termos: meio ambiente e educação ambiental constantemente
utilizado tanto em meios de comunicação como nos discursos políticos, livros
didáticos, músicas e outras fontes demonstram uma grande diversidade
conceitual, possibilitando diferentes interpretações, muitas vezes, influenciadas
pela vivência pessoal, profissional e pelas informações veiculadas na mídia, que
vão refletir nos objetivos, métodos e/ou conteúdos das práticas pedagógicas
proposta no ensino (Reigota,1991).
Assim, entender do que trata a educação ambiental (E.A) é de
fundamental importância para que se possam compreender melhor tanto as interrelações entre o homem e o ambiente como também suas expectativas,
satisfações e insatisfações, julgamentos e condutas.
De acordo com Carvalho (1998), conhecer o que pensam os
professores sobre meio ambiente e educação ambiental tem sido apontado pela
literatura como uma estratégia de fundamental importância para se direcionarem
ações e propostas a um programa de educação ambiental.
Nesse contexto, a educação ambiental pode ser uma ferramenta a
mudança de mentalidades e de atitude na relação homem-ambiente. Segundo
Marques (1993), um trabalho de educação ambiental será mais rico se tiver como
base um levantamento das formas de percepção do ambiente. Sendo assim, fazse necessário conhecer a visão que o outro tem tanto do seu lugar como do
espaço antes de se realizar qualquer trabalho que aborde a E.A. O principal
objetivo desse trabalho foi saber como os professores trabalham as atividades
práticas em E.A, bem como suas concepções do meio ambiente e de educação
ambiental para que seja possível a realização de um trabalho com bases locais,
partindo da realidade do público alvo.
3. Desenvolvimento
Atualmente a questão ambiental se impõe perante a sociedade. A
discussão sobre a relação educação-meio ambiente contextualiza-se em cenário
atual de crises nas diferentes dimensões: econômica, política, social, ética e
ambiental (em seu sentido biofísico). Em particular, essa discussão passa pela
percepção generalizada, em todo o mundo, sobre a gravidade da crise ambiental
que se manifesta tanto local como globalmente.
A gravidade da crise ambiental, que aponta até para ameaça à vida
humana pelas dimensões dos problemas ambientais em escala planetária (efeito
estufa, destruição da camada de ozônio etc.), resultou em mobilizar internacionais
para buscar soluções.
O bem estar do ser humano está ligado à qualidade do ambiente onde
este se encontra. Há muito vem se falando em preservação do meio ambiente, e
que isto é imprescindível à vida humana.
Contudo, ainda é comum encontrarmos pessoas destruindo os bens
naturais, sujando os logradouros públicos, aprisionando animais, sem pensar nas
conseqüências que isso trará para as futuras gerações.
Meio Ambiente
Corresponde à nossa própria morada, ou seja, Meio (lugar onde vive) e
Ambiente (é aquilo que cerca ou envolve os seres vivos).
Primeiras Preocupações com o Meio Ambiente
Carta Régia, em 13 de março de 1797. Este foi o primeiro documento
brasileiro que se referiu expressamente à conservação ambiental, e chamava a
atenção para o perigo da destruição das matas;
Preservação do Meio Ambiente
Preservar o meio ambiente significa protegê-lo contra todas as formas de danos. Há muito
tempo à ação do homem vem prejudicando a natureza. A utilização desenfreada dos recursos
naturais, a não preocupação em repô-los e a poluição lhe causou grandes prejuízos.
A evolução do processo produtivo, as formas de utilização dos recursos naturais, em conjunto
com as disposições dos resíduos na natureza, contribuiu muito para o aumento nos impactos
ambientais.
Segundo Reigota (2006), a primeira idéia de educação ambiental se
deu em 1968, numa reunião acontecida em Roma, com cientistas preocupados
com o aumento da população e a diminuição das reservas de recursos naturais
não renováveis.
A Educação Ambiental no Brasil
A Constituição Federal de 1988 dedicou um capítulo ao meio ambiente definindo-o como direito
e dever de todos à sua preservação.
A educação ambiental, como perspectiva educativa, pode estar presente
em todas as disciplinas, quando analisa temas que permitem enfocar as
relações entre a humanidade e o meio natural, e as relações sociais, sem deixar
de lado as suas especificidades. (REIGOTA, 2006, p. 25).
A EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS
A pesquisa foi feita com os cinquenta alunos que compõem os 5º anos
“A” e “B” das Escolas X. Foram questionadas as professoras regentes destas
duas salas, com o intuito de descobrir se as mesmas compreendem a
importância da Educação Ambiental nas escolas, se fazem a sensibilização de
seus alunos e, em caso positivo, de que forma isto acontece.
A motivação para a realização da pesquisa foi o interesse em
acompanhar o que está sendo feito em relação ao meio ambiente. A pesquisa
foi efetuada nas Escolas X, nos municípios de Nova Andradina – Anaurilândia –
Bataiporã – MS. e Primavera (S.P.), no dia 30 de abril de 2010, com alunos do
5º ano. Foi solicitada autorização da coordenação, direção da escola e às
professoras das turmas estudadas.
Os instrumentos utilizados foram questionários com alternativas.
Questionário aplicado às professoras do 6º ano da Escola X.
1 – Como você ensina conceitos ambientais aos seus alunos?
( ) Leva-os à natureza
( ) Através de textos
( ) Através de diálogos
( ) Outros
2 – Quais conhecimentos sobre meio ambiente são aplicados aos seus alunos?
( ) A necessidade de se economizar água e energia ( ) Reciclagem
( ) Preservação da fauna e da flora
( ) Aquecimento global
( ) Poluição da terra, da água e do ar
( ) Outros
3 – Quantas horas por semana você dedica a assuntos relacionados ao meio
ambiente?
( ) Até uma aula
( ) Acima de duas aulas
4 – Você prescreve trabalhos de caráter ambiental como dever de casa?
( ) Sim
( ) Não
5 – Como fica a sala antes e depois da aula? Ela permanece limpa? Por quê?
( ) Ela permanece limpa
( ) Fica suja com vários tipos de papéis e resíduos de lápis apontados
6 – O que você acha que deve ser feito para desenvolver nas crianças a
importância da preservação do meio ambiente?
( ) Trabalhar com projetos de sensibilização
( ) Falar mais sobre o assunto no dia-a-dia
( ) Ser mais rígido quanto ao que já vem sendo ensinado
4 – Você acha que é possível trabalhar Educação Ambiental e ao mesmo tempo
cumprir a carga horária prevista anual?
( ) Sim
( ) Não
Questionário aplicado aos alunos do 6º ano “A” e “B” da Escola X.
1 – Idade:
________________________________________________________________
2 – Sexo:
( ) Feminino
( ) Masculino
3 – Você considera importante a preservação da natureza?
( ) Sim
( ) Não
4 – Se você está num lugar onde não há lixeiras e precisa jogar fora a
embalagem de um doce ou sorvete, por exemplo, o que você faz?
(
) Guarda a embalagem para jogá-la fora assim que encontrar um cesto de
lixo.
( ) Joga ali mesmo onde está.
( ) Coloca num cantinho para ser recolhido depois.
5 – Na sua casa, você separa o lixo reciclável do não reciclável?
( ) Sim
( ) Não
6 – Você cria pássaros ou outros animais silvestres em casa?
( ) Sim
( ) Não
7 – Você acha certo derrubar árvores nativas para fabricação de móveis ou
construção de casas?
( ) Sim
( ) Não
8 – Você acha importante ter aula de educação ambiental? Por quê?
( ) Sim
( ) Não
9 – Sua sala de aula costuma ter lixo no chão? Que tipo de lixo?
( ) Sim
( ) Não
10 – Quanto tempo você acha que demora a se decompor um papel de bala,
pirulito ou uma sacolinha plástica?
( ) Sim
( ) Não
( ) Sim
( ) Não
11 – As árvores são importantes para a sobrevivência humana?
( ) Sim
( ) Não
O questionário aplicado aos docentes foi analisado de forma
descritiva, enquanto que o questionário aplicado aos alunos foi analisado
estatisticamente sob a forma de gráficos.
Os dados obtidos na pesquisa de campo foram analisados e
tabulados em forma de tabelas e representados através de gráficos.
O questionário voltado aos alunos foi respondido por 50 crianças e
os dados encontram-se descritos a seguir.
As questões 01 e 02 buscaram analisar o perfil dos alunos, onde
se procurou extrair dados como idade e sexo.
Tabela 1. FAIXA ETÁRIA
IDADE
QUANTIDADE
PERCENTUAL
09 anos
6
12,00%
10 anos
34
68,00%
11 anos
6
12,00%
12 anos
4
8,00%
TOTAL
50
100
Fonte: elaborado pelas pesquisadoras
Gráfico 1 – FAIXA ETÁRIA
8%
12%
12%
09 anos
10 a nos
11 anos
12 anos
68%
A análise das respostas mostrou que a maioria dos alunos que
freqüentam o 5º ano está na faixa etária dos 10 anos.
Tabela 2 – SEXO.
SEXO
QUANTIDADE
PERCENTUAL
Feminino
27
54,00%
Masculino
23
46,00%
TOTAL
50
100%
Fonte: elaborado pelas pesquisadoras
Gráfico 2 – SEXO.
Fem inino
46%
Masculino
54%
E
m uma população de 50 alunos, constatou-se que a maioria é composta por
meninas, um número de 27, ou seja, 54,00%.
Tabela 3 – IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DA NATUREZA
IMPORTANTE
QUANTIDADE
PERCENTUAL
Sim
49
98,00%
Não
01
2,00%
TOTAL
50
100%
Fonte: elaborado pelas pesquisadoras
Gráfico 3 – IMPORTÂNCIA DA PRESERVAÇÃO DA NATUREZA
2%
Sim
Não
98%
Apenas 2% dos alunos questionados não consideram importante
preservar a natureza.
Tabela 4 – SE NÃO HÁ LIXEIRA POR PERTO
ATITUDE
QUANTIDADE
PERCENTUAL
Guarda para jogá-la depois
45
90,00%
Joga onde está
00
---
Coloca num cantinho para ser 04
8,00%
recolhido
Não respondeu
TOTAL
Fonte: elaborado pelas pesquisadoras
01
2,00%
50
100%
Gráfico 4 – SE NÃO HÁ LIXEIRA POR PERTO
0% 8%
2%
Guarda para jogar depoi s
Joga onde está
Coloca num cantinho
Não respondeu
90%
A maioria (90%) diz guardar a embalagem para jogar depois e nenhum
deles respondeu que joga no chão do local onde se encontra.
Tabela 5 – SEPARA LIXO RECICLÁVEL DE NÃO RECICLÁVEL
SEPARA
QUANTIDADE
PERCENTUAL
Sim
39
78,00%
Não
10
20,00%
Não Respondeu
01
2,00
50
100%
TOTAL
Fonte: elaborado pelas pesquisadoras
Gráfico 5 – SEPARA LIXO RECICLÁVEL DE NÃO RECICLÁVEL
20%
2%
Sim
Não
Não respondeu
78%
Apenas uma criança não respondeu. Das que o fizeram, 78,00% diz que
em suas casas o lixo é separado.
Tabela 6 – CRIA PÁSSAROS OU OUTROS ANIMAIS SILVESTRES
CRIA
QUANTIDADE
PERCENTUAL
Sim
13
26,00%
Não
37
74,00%
TOTAL
50
100%
Fonte: elaborado pelas pesquisadoras
Gráfico 6 – CRIA PÁSSAROS OU OUTROS ANIMAIS SILVESTRES
26%
Sim
Não
74%
A maior parte dos alunos questionados, ou seja, 37 alunos, o que
equivale a 74% não possui animais em cativeiro.
Tabela 7 – CONCORDA COM A DERRUBADA DE ÁRVORES NATIVAS
CONCORDA
QUANTIDADE
PERCENTUAL
Sim
05
10,00%
Não
44
88,00%
Não respondeu
01
2,00%
50
100%
TOTAL
Fonte: elaborado pelas pesquisadoras
Gráfico 7 – CONCORDA COM A DERRUBADA DE ÁRVORES NATIVAS
2%
10%
Sim
Não
Não respondeu
88%
Os resultados mostram que 88% dos alunos questionados não
concordam com a derrubada de árvores.
Tabela 8 – ACHA IMPORTANTE TER AULA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
CONCORDA
QUANTIDADE
PERCENTUAL
Sim
49
98,00%
Resposta
01
2,00%
50
100%
prejudicada
TOTAL
Fonte: elaborado pelas pesquisadoras
Gráfico 8 – ACHA IMPORTANTE TER AULA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
2%
Sim
Resposta Prejudicada
98%
Quase todos os alunos questionados (98%) acreditam que é
necessário ter aula de Educação Ambiental.
Tabela 9 – COSTUMA TER LIXO NO CHÃO DA SALA DE AULA
CONCORDA
QUANTIDADE
PERCENTUAL
Sim
31
62,00%
Não
19
38,00%
TOTAL
50
100%
Fonte: elaborado pelas pesquisadoras
Gráfico 9 – COSTUMA TER LIXO NO CHÃO DA SALA DE AULA
38%
Sim
Não
62%
A maioria das crianças, ou seja, 62%, respondeu que costuma ter
lixo no chão das salas.
Tabela 10 – TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DE PAPEL DE BALA, PIRULITO
E SACOLA PLÁSTICA
TEMPO
QUANTIDADE
PERCENTUAL
01 a 02 anos
05
10,00%
05 a 10 anos
10
20,00%
50 a 80 anos
15
30,00%
100 a 200 anos
20
40,00%
50
100%
TOTAL
Fonte: elaborado pelas pesquisadoras
Gráfico 10 – TEMPO DE DECOMPOSIÇÃO DE PAPEL DE BALA, PIRULITO
E SACOLA PLÁSTICA
10%
40%
20%
01 a 02 anos
05 a 10 anos
50 a 80 anos
100 a 200 anos
30%
Apenas 20 alunos, ou seja, 40% acertaram o tempo necessário
para a decomposição dos resíduos citados acima.
Tabela 11 – ACREDITA QUE AS ÁRVORES SÃO IMPORTANTES
CONCORDA
QUANTIDADE
PERCENTUAL
Sim
49
98,00%
Não
00
----
Não respondeu
01
2,00%
50
100%
TOTAL
Fonte: elaborado pelas pesquisadoras
Gráfico 11 – ACREDITA QUE AS ÁRVORES SÃO IMPORTANTES
2%
0%
Sim
Não
Não respondeu
98%
Dos discentes questionados, apenas um não respondeu à questão.
Todos os outros, 98% dos alunos, responderam que sim, que as árvores são
importantes para a sobrevivência humana.
TABELA 11 – ACREDITA QUE AS ÁRVORES SÃO IMPORTANTES.
4. Análise dos dados e discussão
A moda neste tipo de pesquisa não aparece com muita eficiência, mas
cabe uma análise dos dados levantados:
A respeito de como são ensinados os conceitos ambientais aos
alunos, uma delas respondeu que o faz através de diálogos, e a outra, além de
utilizar esse método, ainda o faz através de texto e leva os discentes à natureza.
Já em relação aos conhecimentos sobre meio ambiente que aplicam
aos alunos, ambas responderam que falam sobre a necessidade de se
economizar água e energia, a preservação da fauna e da flora, a poluição da terra,
da água e do ar, reciclagem e aquecimento global. Uma delas respondeu que
ainda fala sobre outros assuntos que não foram listados no questionário.
As duas professoras questionadas dedicam mais de duas horas por
semana para falar de assuntos relacionados ao meio ambiente. Contudo, apenas
uma delas prescreve trabalhos relacionados ao tema como dever de casa.
Em relação à situação da sala após a aula, ambas disseram que esta
permanece limpa.
Já a respeito do que elas acham que deve ser feito para desenvolver
nas crianças a importância da preservação do meio ambiente, uma delas
respondeu que se deve trabalhar com projetos de sensibilização. A outra acredita
que isso é importante, mas que também se faz necessário falar mais sobre o
assunto no dia-a-dia e ser mais rígido quanto ao que já vem sendo ensinado.
E por fim, as docentes acreditam que é possível trabalhar Educação
Ambiental em sala de aula e ainda assim cumprir a carga horária prevista para as
disciplinas tradicionais.
O questionário respondido pelas professoras obteve os dados que
serão descritos a seguir.
A respeito de como são ensinados os conceitos ambientais aos
alunos, uma delas respondeu que o faz através de diálogos, e a outra, além de
utilizar esse método, ainda o faz através de texto e leva os discentes à natureza.
Já em relação aos conhecimentos sobre meio ambiente que aplicam
aos alunos, ambas responderam que falam sobre a necessidade de se
economizar água e energia, a preservação da fauna e da flora, a poluição da terra,
da água e do ar, reciclagem e aquecimento global. Uma delas respondeu que
ainda fala sobre outros assuntos que não foram listados no questionário.
As duas professoras questionadas dedicam mais de duas horas por
semana para falar de assuntos relacionados ao meio ambiente. Contudo, apenas
uma delas prescreve trabalhos relacionados ao tema como dever de casa.
Em relação à situação da sala após a aula, ambas disseram que esta
permanece limpa.
Já a respeito do que elas acham que deve ser feito para desenvolver
nas crianças a importância da preservação do meio ambiente, uma delas
respondeu que se deve trabalhar com projetos de sensibilização. A outra acredita
que isso é importante, mas que também se faz necessário falar mais sobre o
assunto no dia-a-dia e ser mais rígido quanto ao que já vem sendo ensinado.
E por fim, as docentes acreditam que é possível trabalhar Educação
Ambiental em sala de aula e ainda assim cumprir a carga horária prevista para as
disciplinas tradicionais.
O questionário voltado aos alunos foi respondido por 50 crianças e os
dados encontram-se descritos a seguir.
5. Considerações finais
Um ambiente ecologicamente equilibrado é imprescindível para
garantir a continuidade da raça humana. A vida do homem está ligada ao
ambiente em que vive e a qualidade deste também afeta a qualidade de vida do
ser humano.
A pesquisa efetuada comprovou, tanto através do questionário
respondido pelos alunos, quanto do questionário dirigido às professoras, que as
crianças recebem educação de caráter ambiental e que as mesmas têm
consciência da importância da preservação do meio ambiente para a
sobrevivência humana.
Assim, conclui-se que a educação ambiental nos anos iniciais é muito
importante, pois vai incutindo, desde cedo, nas pessoas a necessidade de se viver
em harmonia com a natureza e que isso é de grande valor para a sustentabilidade
do planeta e para o futuro da humanidade.
Os dados comprovam que os autores citados na fundamentação
teórica estavam certos ao afirmar que a escola é o local propício para se fazer a
educação ambiental, mesmo porque seu papel é formar o indivíduo para a vida
em sociedade, e nada melhor do que viver numa sociedade sustentável, que alia o
desenvolvimento econômico à preservação ambiental.
6. Referências
BARBOSA, Danilo Fonseca. A Educação Ambiental no Ensino Noturno da
Escola Estadual Maria José no Município de Anaurilândia-MS. Primavera:
Cespri, 2006.
BOEIRA, Sérgio Luís. Saber Ambiental. IN Ambiente & sociedade.
Campinas, 2002. Disponível em <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=S1414753X2002000100010 &script=sci_arttext >. Acesso em 23 de outubro de 2008.
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília: Senado
Federal, Subsecretaria de Edições Técnicas, 2002.
BRASIL. Decreto-lei nº 2848, de 27 de abril de 1999. (sd). Disponível em
<http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/Decreto-Lei/Del2848compilado.htm >.
Acesso em 24 de setembro de 2008.
MATO GROSSO DO SUL. Constituinte Escolar: construindo a escola
cidadã. Caderno Temático Educação Ambiental. Secretaria de Estado de
Educação, 2000.
MOREIRA, Antonio Cláudio M. L. Conceitos de ambiente e de impacto
ambiental aplicáveis ao meio urbano. IN Material didático da disciplina de
pós-graduação AUP 5861 – Políticas públicas de proteção do meio ambiente
urbano.
São
Paulo,
1999.
Disponível
em
<http://www.usp.br/fau/docentes/depprojeto/a_moreira/ producao/conceit.htm>.
Acesso em 10 de outubro de 2008.
MUNARO, Júlio. A humanidade está rompendo o equilíbrio. IN: Mundo
Jovem: um jornal de idéias. Se liga! Estão destruindo o planeta. Porto Alegre:
PUCRS, 2008.
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