Temas de Tratamento Térmico 2008 A utilização de Nitretação a Gás com Efetivo Controle de Potencial como alternativa ao Cromo-Duro GRUPO COMBUSTOL&METALPÓ A COMBUSTOL & METALPÓ é um grupo formado por empresas 100% Brasileiras e de capital fechado. A Combustol foi fundada em 1959. Hoje está entre as maiores produtoras nacionais de Fornos e Equipamentos, além de produzir materiais Refratários e prestar serviços na área de Tratamento Térmico. O grupo, localizado em Pirituba – São Paulo, ocupa hoje uma área total de 30.000 m² e emprega mais de 600 funcionários diretos. GRUPO COMBUSTOL&METALPÓ COMBUSTOL - DIVISÃO TRATAMENTO TÉRMICO A Divisão de Tratamento Térmico da Combustol, iniciou suas atividades em 1975, a partir de um laboratório criado originalmente, como centro de treinamento térmico e desenvolvimento de novos processos. Hoje oferece um dos mais completos centros de prestação de serviços para terceiros e está capacitada para atender praticamente todos os tipos de Tratamento Térmico, dentro das mais rigorosas exigências de qualidade, dispondo dos mais modernos recursos de tecnologia do setor. DIVISÃO TRATAMENTO TÉRMICO - EQUIPAMENTOS FORNOS DE NITRETAÇÃO A GÁS CONTROLADA (TECNOLOGIA NITREX) FORNOS COM ATMOSFERA CONTROLADA FORNOS SEM ATMOSFERA CONTROLADA FORNOS A VÁCUO TRATAMENTOS SUPERFICIAIS POR CHAMA BRASAGEM DIVISÃO TRATAMENTO TÉRMICO - PROCESSOS •CEMENTAÇÃO •CARBONITRETAÇÃO •TÊMPERA •RECOZIMENTO / ALÍVIO DE TENSÃO •NORMALIZAÇÃO •TÊMPERA A VÁCUO •NITRETAÇÃO – Nitreg ® •NITROCARBONETAÇÃO - Nitreg C ® •OXINITROCARBONETAÇÃO – ONC ® •TÊMPERA SUPERFICIAL POR CHAMA DIVISÃO TRATAMENTO TÉRMICO - CLIENTES NITRETAÇÃO CONTROLADA E AUTOMÁTICA Processo de nitretação a gás com efetivo controle da NITREG® atmosfera através do potencial de nitrogênio, com sistema computadorizado e automático desenvolvido pela Nitrex do Canadá. NITRETAÇÃO – EQUIPAMENTOS E CAPACIDADE Nitretação a Gás Controlada e Oxidação • 01 Forno mod. NX1025 (5 t) • 01 Forno mod. NX 815 (1,5 t) • 01 Forno mod. BTQ699 (600kg) • 01 Forno mod. Feeps (1,5 t) - Oxidação A UTILIZAÇÃO DA NITRETAÇÃO A GÁS COM EFETIVO CONTROLE DE POTENCIAL COMO ALTERNATIVA AO CROMO-DURO PORQUE SUBSTITUIR O CROMO DURO? •A necessidade de substituição do CROMO DURO como processo de modificação de superfície está relacionado nem tanto com a sua aplicação e sim com os prejuízos ambientais associados ao processo de eletrodeposição. •A eletrodeposição do cromo-duro utiliza ácido crômico, que libera resíduos no ambiente durante o processo. Estes resíduos contém íons de cromo hexavalente, elemento comprovadamente cancerígeno. •A EPA (Environmental Protection Agency) tem publicado novas regras para limitar a emissão de cromo no meio ambiente. •A OSHA (Occupational Safety and Health Administration) também tem se esforçado em elaborar novas regulamentações que limitam com severidade emissões de cromo a que trabalhadores podem ser expostos no processo de eletrodeposição. •Além da “pressão” dos sindicatos de trabalhadores e agências reguladoras, os investimentos para se adequar às novas regulamentações são altos, impactando diretamente no custo do processo. •A Diretiva Veicular sobre “End-of-Life” de veículos e componentes elaborada pela União Européia reforça a necessidade de se encontrar alternativas ao cromo duro como aplicação industrial. O CROMO +6 NO PROCESSO DE ELETRODEPOSIÇÃO POR QUÊ A NITRETAÇÃO A GÁS CONTROLADA COMO ALTERNATIVA AO CROMO DURO? •Como a nitretação a gás é um processo de difusão, eliminam-se problemas comumente relacionados ao cromo duro como a escamação (flaking), lascamento (spalling), efeito de canto (edge build-up), rebarbação (chipping) e os custos associados com decapagem (stripping) e substituição de componentes. •Cantos vivos mantém-se “afiados” durante a nitretação a gás controlada. •O arredondamento das bordas causado pelo efeito de canto associado à eletrodeposição do cromo não ocorre na nitretação a gás controlada. Em alguns casos uma operação de usinagem é necessária para remover camadas excessivas introduzindo custos adicionais ao produto. •A nitretação melhora significativamente a resistência à fadiga do material. O cromo duro não oferece este benefício. •A performance de componentes automotivos nitretados e oxinitretados tem atendido às solicitações de resistência à corrosão e desgaste superficial exigidas nos mercados Europeu e Norte-Americano em substituição ao cromo duro. •A nitretação a gás controlada é um processo considerado “amigável” ao meio ambiente. PERFORMANCE: NITRETAÇÃO A GÁS CONTROLADA VS CROMO DURO (1)- exclusivamente, processo Nitreg e processo plasma pulsado; (2)- entre 700 a 1500 HV (na “camada branca”); (3) para processo de oxinitrocarbonetação”. RESISTÊNCIA À CORROSÃO O processo ONC® (oxidação gasosa) associado ao Nitreg® (nitretação) ou Nitreg®-C (nitrocarbonetação), é uma tecnologia limpa que pode substituir o cromo duro em aplicações que exijam resistência à corrosão. Dependendo do tipo de aço, peças tratadas no processo de oxinitretação ou oxinitrocarbonetação podem facilmente ultrapassar 200 horas de teste de “salt spray” (conforme ASTM B117) antes que o primeiro “pit” de corrosão apareça. RESISTÊNCIA À CORROSÃO Aspecto de aço baixo carbono para setor de porta (automotivo) depois de 336 horas de teste “salt spray” A - Nitretação Nitreg® + pós-oxidação B - Nitretação C - Não nitretado RESISTÊNCIA À CORROSÃO Depois de 336 horas em teste “salt spray” Aspecto de mangas em ferro fundido nodular A - Nitreg® + ONC® B - Nitreg® C - Sem nitretação RESISTÊNCIA À CORROSÃO Típicos resultados de resistência a corrosão obtidos em três classes de aços, nitretados em processo controlado Nitreg® e pós-oxidado. Exemplo de Fluxo de Produção MONTAGEM POLIMENTO MONTAGEM LAVAGEM LAVAGEM NITREG C® ONC® O que é Nitretação ? É um processo termoquímico de endurecimento superficial, que consiste na difusão de nitrogênio atômico [N] para o interior do material metálico em questão. O QUE ACONTECE NA NITRETAÇÃO? POR QUÊ UTILIZAR A NITRETAÇÃO A GÁS CONTROLADA? CONTROLAR A CONCENTRAÇÃO DE NITROGÊNIO NA SUPERFÍCIE = CONTROLAR AS PROPRIEDADES MECÂNICAS SUPERFICIAIS NITRETAÇÃO – CONTROLE DO PROCESSO KN = Potencial de Nitrogênio Determina o potencial de equilíbrio termodinâmico da atmosfera do processo medido pelo analisador de gás NITRETAÇÃO – CONTROLE DO PROCESSO PNH KN = PH 3 3/2 2 O Potencial de Nitrogênio – parâmetro de controle na nitretação Nitreg® NITRETAÇÃO – CONTROLE DO PROCESSO Diagrama de equilíbrio KN – T ( Leher ) atualizado por Maldzinski NITRETAÇÃO – CONTROLE DO PROCESSO 1 – Nitreto ( Fe2-3N ) • Microconstituinte com baixo coeficiente de atrito e elevada dureza. Aumenta a resistência ao desgaste abrasivo. 2 – Nitreto ’ ( Fe4N ) • Microconstituinte com dureza não tão elevada e características anti-aderentes. Aumenta a resistência ao desgaste adesivo. 3 – [N] no Fe- • Endurecimento por solução sólida. Átomos de nitrogênio intersticiais diminuem a movimentação de discordâncias. Incinerador Coleta de amostra Coleta de amostra Análise do Gás KN = Potencial de Nitrogênio – parâmetro de controle na nitretação Nitreg® Avaliação do PC SIM KN OK ? NÃO Manter Atmosfera Corrigir atmosfera NITRETAÇÃO – MONITORAMENTO DO PROCESSO Todos as leituras feitas durante o processo são registradas automaticamente e carregadas em um arquivo identificado pelo número da carga (número seqüencial gerado automaticamente pelo sistema). Este número é utilizado para a rastreabilidade dos registros realizados durante o processo. NITRETAÇÃO – CARACTERÍSTICAS Impressão de Dureza Vickers em material SAE 4340 nitretado NITRETAÇÃO – CARACTERÍSTICAS Nitretação Convencional Efeito “Canto Vivo” Nitretação Nitreg® CONTATOS Fixare Combustol Tratamentos Térmicos Rubens Pallu F.: 41.3342.9580 e-mail: [email protected] www.fixare.com.br NITREX METAL INC. ( Montreal – Canadá ) Iwo Korwin F.: 1 514 335 7191 ( Ext. 116 ) Fax: 1 514 335 4160 e-mail: [email protected] www.nitrex.com