Á André Fioravante Guerra Microscopia Valença, 1ª Edição, 2015. 12p. Disponível em: www.microbiologia-de-alimentos.com HISTÓRIA çã . Laboratórios são ambientes restritos, onde somente pessoas capacitadas são autorizadas para adentrá-los. Os laboratórios de microbiologia são classificados de acordo com seus níveis de biossegurança. Estes são classificados, baseados nas práticas, técnicas, equipamentos de segurança e instalações do laboratório, com numerações de 1 a . 4 A partir do momento que uma pessoa entra em um laboratório de microbiologia, este está exposto a um risco biológico que pode ser maior ou menor dependendo dos agentes biológicos manipulados neste laboratório. Profissionais capacitados para trabalharem nestes ambientes são obrigados a saberem o que cada nível de biossegurança representa. No Brasil, somente em 1995 foi criada uma legislação específica para biossegurança em laboratórios. Estes riscos podem ser muito minimizados em qualquer dos 4 níveis se os materiais são manipulados adequadamente e com responsabilidade. O princípio da microscopia data da prática de polir lentes com objetivo de visualizar objetos em maiores proporções. Fiorentino Salvino d´Amato, em 1285 foi um dos pioneiros nesta arte. Em 1590, o holandês Zaccharias Jansen, teve a inteligência de combinar duas lentes e construiu um objeto que consistia em um tubo com 25 cm de comprimento e 6 cm de diâmetro. Nas extremidades havia dois tubos de latão, cada um suportando uma lente com aumento de 3 e 5 vezes. O foco para observação era conseguido através do deslizamento entre os tubos. A proporção de aumento era de 30 vezes. Na Figura 1 está apresentado uma replica do microscópio de Jansen. Figura 1 – Réplica do primeiro microscópio composto de Zaccharias Jansen. Seu conterrâneo Antoni van Leeuenhoek em 1673 conseguiu polir uma lente com alto poder de aumento de 300 vezes. Este foi um microscópio muito utilizado nos ambientes científicos e com ele o autor construiu uma obra valiosíssima para a ciência, onde estão registrados os animáculos observados por ele. Na Figura 2 está mostrado uma réplica do microscópio de Antoni van Leeuenhoek. Microbiologia Básica. Microscopia. Valença, 1ª Edição, 2015, 19p. – www.microbiologia-de-alimentos.com Figura 2 – Réplica do microscópio de Antoni van Leeuenhoek. Embora o microscópio de Leeuenhoek tenha feito mais sucesso que o de Jansen, seu princípio óptico era mais atrasado, pois não possuía associação de lentes. O inglês Robert Hooke construiu talvez o microscópio mais inteligente dessa época, pois este associava duas lentes, uma objetiva e outra ocular e presença de luz. A iluminação era feita por uma luz de óleo que passava por um reservatório de água. Com seu instrumento ele publicou suas observações em uma obra intitulada Micrographia. Na Figura 3 está mostrado o microscópio de Robert Hooke. Figura 3 – Microscópio de Robert Hooke. Microbiologia Básica. Microscopia. Valença, 1ª Edição, 2015, 19p. – www.microbiologia-de-alimentos.com MICROSCOPIA ÓPITICA No século XIX com o aperfeiçoamento da fabricação das lentes possibilitou a construção de microscópios mais precisos e com imagens mais nítidas. Assim surgiu a microscopia óptica. Estes microscópios possuem um sistema monocular ou binocular dotados de lentes oculares com aumento de 10 vezes. As lentes objetivas podem ser muito variáveis com aumento de 1 até 250 vezes, porém normalmente utiliza-se objetivas de 4, 10, 40 e 100 vezes de aumento. A proporção de aumento é dado pela seguinte Equação 1. Aumento = Aum. da objetiva x Aum. da ocular x Aum. do tubo Eq. 1 Tubo monocular = 1 Tubo binocular = 1,2 A visualização é auxiliada por uma fonte de luz de tungstênio com controle de intensidade, normalmente dotado de um diafragma como filtro de luz. Na Figura 4 e 5 está mostrado as partes de um microscópio óptico assim como alguns modelos. Figura 4 – Partes de um microscópio óptico. Microbiologia Básica. Microscopia. Valença, 1ª Edição, 2015, 19p. – www.microbiologia-de-alimentos.com Microscópio óptico monocular Fabricante – Nikon Mod. Eclipse E-200 Microscópio óptico binocular Fabricante – Nikon Mod. L 2000 I Bioval Microscópio óptico binocular Fabricante – Nikon Mod. Eclipse Ci-L Microscópio óptico Invertido Fabricante – Nikon Mod. TS100/TS 100-F Figura 5 – Alguns modelos de microscópios ópticos. O funcionamento do microscópio óptico está mostrado na Figura 6 Figura 6 – Função da adição do óleo de imersão; microscopia em campo claro; microscopia em campo escuro Microbiologia Básica. Microscopia. Valença, 1ª Edição, 2015, 19p. – www.microbiologia-de-alimentos.com MICROSCOPIA DE CONTRASTE DE FASE Neste tipo de microscopia, a luz gerada por uma lâmpada de tungstênio-halogênio é direcionada através de um coletor de lentes e focada em um ânulo específico. Estas ondas incidem sobre a amostra a ser observada. Os microrganismos constituem um meio diferente para a passagem da luz e desta forma, a luz é refratada quando incidem por eles. O feixe de luz que não incidente não são desviadas e chegam primeiro na lente objetiva (Figura 7). Após são separadas e focalizadas no plano de imagem para formar a imagem final. A luz incidente sobre os microrganismos sofre um retardo devido a refração, este fenômeno permite a visualização de microrganismos vivos. Figura 7 – Retardo da luz devido a refração Este microscópio é dotado de um sistema óptico especial que transforma diferenças de fase dos raios luminosos em diferenças de intensidade. Assim, as diferenças de fase, para as quais o olho não é sensível, tornam-se visíveis, pois são traduzidas em diferenças de intensidade luminosa, facilmente perceptível. O microscópio de contraste de fase pode ser usado de modo que as estruturas celulares apareçam escuras (fase positiva) ou claras (fase negativa). O maior uso da microscopia de contraste de fase é na biotecnologia, pois é possível quantificar leveduras viáveis e não viáveis através de uma coloração com azul de metileno. . A capacidade de contraste de fase pode ser adicionada a quase qualquer microscópio de campo claro, desde que as objetivas de fase especializadas, grafadas como ph (phase), sejam especializadas para se conformem aos parâmetros de comprimento do tubo e desde que o condensador aceite um anel de fase anular do tamanho correto. Na Figura 8 está apresentado esquematicamente a microscopia de contraste de fase Microbiologia Básica. Microscopia. Valença, 1ª Edição, 2015, 19p. – www.microbiologia-de-alimentos.com Anel de fase ph Lente objetiva Condensador Figura 8 – Esquematização da microscopia de contraste de fase. Microbiologia Básica. Microscopia. Valença, 1ª Edição, 2015, 19p. – www.microbiologia-de-alimentos.com MICROSCOPIA DE INTERFERÊNCIA DIFERENCIAL Neste tipo de microscopia é possível visualizar as amostras em 3 dimensões, com isso há melhor visualização dos detalhes da imagem. Estas são visualizadas como projeção relevo em uma placa metálica. É possível obter ampliações de 10, 20, 40, 60 e 100 vezes. Esta microscopia é útil para materiais excessivamente espessos ou quando se deseja obter detalhes de microrganismos sem necessidade de corar. O microscópio mais conhecido neste tipo de microscopia é denominado “microscópio de Nomarski”. Figura 9 – Caminho da luz em um microscópio de interferência diferencial. . A luz emitida pela fonte de luz passa por um filtro e em seguida pelo prisma de Nomarski, este a divide em dois feixes com distância de 90°. Estes dois feixes são condensados por um condensador e incidem pela amostra em uma distância de 0,2 µm. Como os raios estão separados em 90°C, este deslocamento promove uma visualização em forma de relevo da amostra. Após os feixes de luz passam pela objetiva onde sofrem um aumento substancial. Antes de chegar à lente ocular, a luz ainda passa por mais um prisma que separa os feixes de luz em 135° por mais um filtro Figura 9. Todo esse aparato faz com que a imagem de visão seja uma placa com relevo em superfície. O relevo é a amostra de interesse. Na Figura 10 está apresentado microscopia de contraste de fase. esquematicamente Microbiologia Básica. Microscopia. Valença, 1ª Edição, 2015, 19p. – www.microbiologia-de-alimentos.com a Filtro Prisma Wollaston Nomarski modificado Lente objetiva ph 0,2 µm Condensador Filtro Wollaston Nomarski modificado Filtro polarizador Figura 10 – Esquematização da microscopia de interferência diferencial. Microbiologia Básica. Microscopia. Valença, 1ª Edição, 2015, 19p. – www.microbiologia-de-alimentos.com MICROSCOPIA DE FLUORESCÊNCIA As pesquisas com radiação ultravioleta de August Köhler deram origem a microscopia de fluorescência. Estas ondas, por serem de comprimento mais curto, contribuem para o incremento de resolução comparado com a microscopia óptica. Destas pesquisas surgiu o microscópio de luz ultravioleta. Em 4 de Abril de 1908, August Köhler e Henry Siedentopf, apresentaram em um curso de microscopia de fluorescência o microscópio de ultra violeta. O microscópio de fluorescência foi um enorme progresso nos estudos das estruturas celulares e seus constituintes. A imagem observada é o resultado da radiação eletromagnética emitida pelas moléculas que absorveram a excitação primária e re-emitiram uma luz com maior comprimento de onda. Para deixar passar somente a emissão secundária desejada, devem-se colocar filtros apropriados debaixo do condensador e por cima da objetiva. O microscópio é semelhante ao convencional, exceto por apresentar um sistema diferente de iluminação e jogos de filtro. O primeiro filtro filtra a luz antes de a mesma alcançar o material e outro que filtra a luz emitida pelo mesmo. Figura 11 – Caminho da luz em um microscópio de fluorescência. A amostra deve ser previamente marcada com algum composto fluorescente, normalmente fluorocromo. Somente a luz emitida pelo objeto é observada, ficando desse modo brilhante com fundo negro. O microscópio óptico de fluorescência trabalha com sistema epi-iluminação. . A fonte de luz é de mercúrio de alta pressão (312 – 579 nm). Esta após passagem pelo filtro de excitação incide por um condensador que a condensa para a amostra. Os feixes de luz passam pela amostra marcada com fluorocromo, seguem pela objetiva e por mais um filtro de barragem (Figura 11). Este último permite a passagem somente da luz fluorescente. Na Figura 12 está apresentado esquematicamente a microscopia de contraste de fase. Microbiologia Básica. Microscopia. Valença, 1ª Edição, 2015, 19p. – www.microbiologia-de-alimentos.com Filtro de barragem ph Amostra corada com Lente objetiva Condensador Filtros de excitação Seleção do comprime nto de Luz de mercúrio de alta pressão (312 – 579 nm) Figura 12 – Esquematização do funcionamento de um microscópio de fluorescência. Microbiologia Básica. Microscopia. Valença, 1ª Edição, 2015, 19p. – www.microbiologia-de-alimentos.com MICROSCOPIA DE VARREDURA CONFOCAL Este tipo de microscopia foi desenvolvida por Marvin Minsky em 1955 na Universidade de Harvard devido à necessidade de obter imagem das redes neurais de tecido cerebral vivo não corados. Esta microscopia permite obter visualizações digitais tridimensionais das amostras observadas. Permite, ainda, observação de eventos biológicos que ocorrem in vivo. O funcionamento do equipamento é através de um gerador de laser. Este passa por um prisma que o separa em feixes. No interior do microscópio há um espelho que reflete estes raios que incidem sobre a amostra. Após, a luz e refletida e passa por um filtro de barragem que possui a função de deixar passar somente a luz fluorescente e um orifício chamado pinhole que elimina os raios provenientes das amostras não focadas. Seu sistema óptico é o mesmo da de fluorescência tradicional, com exceção de que a iluminação se dá somente em pequenos pontos iluminados pelo laser. Assim como na microscopia de fluorescência, é necessário que a amostra emita fluorescência natural como é o caso de alguns vegetais como a clorofila ou seja marcada com alguma substância fluorescente. Na observação microbiológica normalmente se utiliza fluorocrono. Este tipo de microscopia é indicada para estudos com materiais espessos, sem coloração prévia, vivos ou pré-fixados e permite o detalhamento de estruturas subcelulares que não são observadas no microscópio de fluorescência convencional como: microtúbulos, elementos fibrilares do citoesqueleto e elementos finos da matrix celular (Taboga, 2001). Também é possível obter visualização tridimensionais com este microscópio, para isso os cortes ópticos devem ser transferidos para um computador (Taboga, 2001). Na Figura 13 está mostrado o funcionamento esquemático no microscópio de varredura confocal. Microbiologia Básica. Microscopia. Valença, 1ª Edição, 2015, 19p. – www.microbiologia-de-alimentos.com Pinhole de abertura– eliminação da luz provenientes de objetos que estejam fora do plano focal Filtro de barragem Laser Lente objetiva Figura 13 – Esquematização do funcionamento de um microscópio confocal de varredura. Microbiologia Básica. Microscopia. Valença, 1ª Edição, 2015, 19p. – www.microbiologia-de-alimentos.com MICROSCOPIA ELETRÔNICA Este tipo de microscopia baseia-se no prinípio incidência de elétrons ou laser sobre a amostra. Este evento fornece informações sobre a resolução atômica. Quando os elétrons incidem sobre a amostra, este pode passar por ela sem perda de energia, podem ser difratados com orientação específica possibilitando ou mesmo excitar os elétrons da amostra. Desta forma é possível obter imagens bastante detalhadas da amostra. Os dois princípios básicos da microscopia eletrônica são: - os elétrons têm propriedades ondulatórias, à semelhança da luz visível, ultravioleta e raio x e o comprimento de onda de um elétron em movimento depende da sua velocidade e energia de aceleração que lhe é imposta. Este princípio foi proposto por Louis Broglie em 1924. - Um campo magnético, adequadamente estruturado, pode ser usado como lentes de aumento para um feixe de elétrons (Melo, 2002). Então, o comprimento de onda de um elétron é dado pela Equação 2. Este princípio foi proposto por Bush em 1926. λ = h/mv Eq. 2 λ = comprimento de onda h= constante de Planck (6,62559 x 10-34J.s-1) m = a massa da partícula v = velocidade da partícula. Microscopia Eletrônica de Transmissão Neste tipo de microscopia é formada uma imagem bidimensional sobre uma tela devido a passagem de um o feixe de elétrons através de cortes extremamente finos da amostra. O que forma esta imagem é um feixe de elétrons que incide pela amostra e em seguida na tela de transmissão. O pequeno comprimento de onda de elétrons significa que o limite de resolução do microscópio de transmissão é de 0,0002 µm, sendo maior do que o de varredura (Melo, 2002). Na Figura 14 está mostrado o funcionamento esquemático no microscópio eletrônico de transmissão. Microbiologia Básica. Microscopia. Valença, 1ª Edição, 2015, 19p. – www.microbiologia-de-alimentos.com ADILSON SECCO Figura 14 – Esquematização do funcionamento de um microscópio eletrônico de transmissão. Microscopia Eletrônica de Varredura Neste tipo de microscopia é possível obter uma imagem bastante detalhada da superfície da amostra. A imagem é formada a partir de elétrons secundários que partem da amostra quando esta é atingida pelos feixes de elétrons gerados pelo aparelho. Estes são captados por um amplificador e são transformados em imagem visível em um monitor. O limite de resolução nesse microscópio é de 0,02 _µm sendo menor do que o de transmissão (Melo, 2002). Na Figura 15 está mostrado o funcionamento esquemático no microscópio eletrônico de varredura. Microbiologia Básica. Microscopia. Valença, 1ª Edição, 2015, 19p. – www.microbiologia-de-alimentos.com Fonte de elétrons Lente condensadora Deflector Lente objetiva Amostra Elétrons secundários gerados pela amostra Figura 15 – Esquematização do funcionamento de um microscópio eletrônico varredura. Microscopia Eletrônica de Alta Voltagem Neste tipo de microscopia os elétrons são acelerados em alta voltagem entre 500 e 1000 KV, Seu funcionamento e estrutura é semelhante ao do microscópio eletrônico convencional, porém, são aparelhos extremamente grandes, chegando a ocupar edifícios de 3 andares (Taboga, 2001). Com esse tipo de microscopia é possível observar organelas celulares e até a organização tridimensional dos componentes do citoesqueleto (Taboga, 2001). Microbiologia Básica. Microscopia. Valença, 1ª Edição, 2015, 19p. – www.microbiologia-de-alimentos.com Microscopia Eletrônica de Tunelamento Quântico Neste tipo de microscopia é possível ampliar a potência visual do olho humano em cerca de 1 milhão de vezes. Essa técnica aumenta em 100 vezes a capacidade dos microscópios eletrônicos (Taboga, 2001). Seu princípio pressupõe que todos os corpos que apresentam características ondulatórias emitam energia. Pelo caminhamento da agulha posicionada a 1x10-6 mm da superfície da amostra forma-se uma corrente energética chamada de tunelamento. Assim, quando a agulha passa sobre um átomo, a corrente aumenta e quando ela percorre sobre os espaços entre os átomos ela diminui. Estes sinais são transmitidos para a tela de um computador formando imagens semelhantes a relevos (Taboga, 2001). Na Figura 16 está mostrado o funcionamento esquemático no microscópio eletrônico de tunelamento quântico. . Figura 16 – Esquematização do funcionamento de um microscópio eletrônico de tunelamento quântico. Microbiologia Básica. Microscopia. Valença, 1ª Edição, 2015, 19p. – www.microbiologia-de-alimentos.com Microscopia Eletrônica de Força Atômica O microscópio é semelhante ao de tunelamento quântico, porém da agulha sai um feixe de laser e não de elétrons (Taboga, 2001). O princípio de funcionamento de um microscópio de força atômica é baseado na reflexão da luz de um feixe de laser por um espelho. Após a reflexão, a luz do laser passa por uma lente e incide sobre um fotodetector. A incidência do feixe de laser no fotodetector provoca o aparecimento de uma diferença de potencial (ddp) em suas extremidades. Esta depende da área iluminada pelo feixe de laser que por sua vez depende da altura da ponta de prova. A posição da ponta de prova varia conforme o relevo da superfície em estudo e com isso a ddp gerada pelo fotodetector traduz os deslocamentos da ponta durante a varredura. Estes deslocamentos são medidos com a amplificação da ddp gerada no fotodetector. Na Figura 17 está mostrado o funcionamento esquemático no microscópio eletrônico de tunelamento quântico. Fotodocumentador Figura 17 – Esquematização do funcionamento de um microscópio eletrônico força atômica. Microbiologia Básica. Microscopia. Valença, 1ª Edição, 2015, 19p. – www.microbiologia-de-alimentos.com BIBLIOGRAFIA MELO, R.C.N. Células & Microscopia: princípios básicos e práticas. Juiz de Fora, Ed. UFJF, 2002, 144p. TABOGA, S.R. Microscopia. In: RECCO-PIMENTEL, S.M.; CARVALHO,H.F. A célula 2001. cap. 2, p. 06-14, 2001 Microbiologia Básica. Microscopia. Valença, 1ª Edição, 2015, 19p. – www.microbiologia-de-alimentos.com