SÃO PAULO INSTITUTO CULTURAL E EDITORA MONITOR ARTIGOS Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância 1 Expediente Realização Produção Editorial Impressão Instituto Monitor Rua dos Timbiras, 257/263 - Centro São Paulo – SP Caixa Postal 2722 - CEP: 01009-972 Tel.: (11) 3335-1000 www.institutomonitor.com.br Coordenação Fábio Sanchez Baú de Idéias Jornalismo Instituto Cultural e Editora Monitor Tel.: (11) 3315-8355 6.000 exemplares Este livro foi impresso em papel couchê 90g/m2 Publisher Roberto Palhares Produção de conteúdo e pesquisa Ludmila Alves Santoro de Carvalho Mariângela Nunes Alves Morais Simone Araujo Silva Comunicação Rebeca Oliveira de Moraes Balmant Dayane Andrade Apoio ABED – Associação Brasileira de Educação a Distância Rua Vergueiro, 875, cj. 123 - Liberdade São Paulo - SP - CEP 01504-000 Tel.: (11) 3275-3561 www.abed.org.br Conselho Editorial Roberto Palhares Elaine Palhares Fábio Sanchez Revisão Nancy Dias Tabulação de dados e análises estatísticas Doris Satie M. Fontes CONRE-3 Nº 7386-A Baú de Idéias Jornalismo Estrada Municipal do Espigão, 1820, cj. 140 Granja Viana, Cotia – SP CEP: 06710-500 Jornalista Responsável Fábio Sanchez – Mtb 18.152 www.abraead.com.br Projeto gráfico e coordenação de produção Igor Lima Editoração Eletrônica Carlos Nunes Fernanda Gonçalves Igor Lima Consultoria Editorial Rony Costa Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância, 2008 Coordenação: Fábio Sanchez. -- 4. ed. -- São Paulo : Instituto Monitor, 2008. Vários colaboradores. Apoio: ABED - Associação Brasileira de Educação a Distância. 1. Educação a distância - Anuários estatísticos - Brasil 2. Educação aberta - Anuários estatísticos - Brasil I. Sanchez, Fábio. 05-2455 CDD-371.350981 Índices para catálogo sistemático: 1. Anuários estatísticos : Educação aberta e a distância : Brasil 371.350981 TODOS OS DIREITOS RESERVADOS - É proibida a reprodução total ou parcial, de qualquer forma ou qualquer meio. A violação dos direitos de autor (Lei n. 9.610/98) é crime estabelecido pelo artigo 184 do Código Penal. Depósito legal na Biblioteca Nacional conforme decreto nº 1825, de 20 de dezembro de 1907. Impresso por Instituto Cultural e Editora Monitor © 2008 by Monitor Editorial Ltda. 2 Sumário 9 10 11 12 Capítulo 1 – Apresentação do AbraEAD Um mapa da Educação a Distância no Brasil Dados oficiais: crescimento na graduação 13 14 16 Capítulo 2 – Onde estão as instituições e seus cursos A metodologia utilizada Quase um milhão de brasileiros no ensino formal a distância A relação dos cursos a distância no país Os cursos de graduação crescem e superam os de pós 19 20 21 23 41 Capítulo 3 – Pesquisa com as instituições de ensino Como se faz Educação a Distância no Brasil Apresentação da amostra Metodologia Novidades da amostra Distribuição geográfica Perfil institucional da amostra Graduação supera pós lato sensu Perfil dos alunos Cresce número de grandes projetos Regiões que mais cresceram: Norte e Sudeste Assistência ao aluno O crescimento do número de cursos no Brasil Mais cursos individuais E-learning ganha espaço sobre a mídia impressa Recursos tutoriais: o uso em larga escala do e-mail Conteúdo e avaliação Investimentos priorizam tecnologia a conteúdo Evasão Extraterritorialidade: metade dos alunos fora do Estado-sede Distância amplia e desenha perfil do corpo docente Pesquisa com instituições oficialmente autorizadas Instituições que participaram da amostra 43 44 44 46 47 50 51 52 53 56 59 60 62 63 64 66 67 68 69 72 74 77 77 Capítulo 4 – A opinião dos alunos Evasão no início do curso desafia a EAD Alunos evadidos Alunos formados 85 87 88 93 ARTIGOS Por uma EAD sem barreiras no Ensino Básico Roberto Palhares A inspiração e os adversários Fredric M. Litto O crescimento da Educação a Distância no Brasil Carlos Eduardo Bielschowsky ProUni: porta aberta para a inclusão social Ronaldo Mota 3 Capítulo 5 – Educação corporativa Educação a Distância amplia espaço no mundo corporativo Apresentação da amostra e metodologia Tecnologia é o curso mais oferecido Empresas querem qualidade, preço e gerenciamento pedagógico Pesquisa com projetos de Educação Corporativa Empresas e instituições que participaram da amostra 97 99 100 103 107 108 108 Capítulo 6 – Mercado de Educação a Distância Mercado espera dobrar o faturamento Pesquisa com o mercado fornecedor para EAD Instituições que participaram da amostra 111 113 119 119 Capítulo 7 – EAD para 2,5 milhões de brasileiros Inclusão profissional expande a EAD no Brasil 123 125 Capítulo 8 – Como se estuda a EAD no Brasil A produção do conhecimento em Educação a Distância no Brasil no período de 1999 a 2007 Cláudio André, Andréa Filatro, Stela Piconez, Fredric Michael Litto Introdução Tratamento metodológico dos dados Análise categorizada dos dados Algumas implicações Considerações gerais Referências Endereços na internet 131 133 134 135 140 142 142 142 Capítulo 9 – Os referenciais de qualidade Os referenciais de qualidade para Educação a Distância no Brasil A evolução dos Referenciais de Qualidade para a EAD Fátima Cristina Nóbrega da Silva Os Referenciais de Qualidade do SEED/MEC A mudança dos critérios e do contexto – Comparação entre os referenciais de 2003 e de 2007 Compromisso, transparência x ênfase no processo A questão tecnológica: Comunicação entre Professor e Aluno x Sistemas de Comunicação Recursos Educacionais x Material Didático Um novo olhar sobre o professor Avaliação: foco na instituição Infra-estrutura de Apoio: o peso da regulação Convênios e Parcerias x Gestão Acadêmico-administrativa Sustentabilidade financeira ganha detalhamento Sugestões Considerações finais Referências Bibliográficas Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância Ministério da Educação/Secretaria de Educação a Distância Apresentação Introdução Referenciais de qualidade para Educação Superior a Distância 143 145 146 Capítulo 10 – Legislação nos Estados O mosaico das regras para educação básica e técnica A Educação a Distância na educação básica e a regulamentação pelos Conselhos Estaduais de Educação João Roberto Moreira Alves 165 167 Capítulo 11 – Legislação Federal Legislação de 2007 foca avaliação das instituições e formação de pólos Portaria n° 1.047, de 7 de novembro de 2007 Portaria n° 1.050, de 7 de novembro de 2007 Portaria n° 1.051, de 7 de novembro de 2007 Decreto nº 6.303, de 12 de dezembro de 2007 Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007 4 133 148 150 150 151 152 152 152 153 153 154 154 154 155 156 156 157 157 168 177 179 180 182 184 186 189 2005 FGV ONLINE|E-Learning Brasil: Referência Nacional JÁ QUE O RESULTADO SEMPRE GV NET |E-Learning Brasil: Referência Nacional FOI UM SÓ, ERA NATURAL QUE 2006 OS CURSOS TAMBÉM FOSSEM: FGV ONLINE |E-Learning Brasil: Referência Nacional AGORA O GV NET/EAESP FGV ONLINE |E-Learning Brasil: Vencedor na categoria T&D E O FGV ONLINE SE UNIRAM FGV ONLINE |Top of Mind EM UM ÚNICO PROGRAMA FGV ONLINE |Os 100 melhores fornecedores para RH GV NET |E-Learning Brasil: Referência Nacional DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA. GV NET |E-Learning Brasil: Vencedor na categoria Acadêmico 2007 FGV ONLINE |E-Learning Brasil: Referência Nacional FGV ONLINE |E-Learning Brasil: Vencedor na categoria T&D #OMOINTUITODEOFERECEROMELHORASEUS ALUNOSCLIENTESEPARCEIROSA&UNDA½áO'ETULIO 6ARGASUNIUSUASFOR½ASEMUMSPROGRAMA FGV ONLINE |Top of Mind DEEDUCA½áOADISTºNCIAO&'6/NLINE FGV ONLINE |Os 100 melhores fornecedores para RH /PROGRAMAJÕNASCECOMOUMAREFERãNCIA GV NET |E-Learning Brasil: Referência Nacional EMe-learningCOMAQUALIDADEEAEXCELãNCIA GV NET |E-Learning Brasil: QUEVOCãSENCONTRANASESCOLASDA&'6 WWWFGVBRFGVONLINE ARTIGOS Vencedor na categoria Acadêmico 5 Índice de Tabelas e Gráficos Tabelas Tabela 1.1 Tabela 1.2 Tabela 1.3 Tabela 1.4 Tabela 1.5 Tabela 2.1 Tabela 2.2 Tabela 2.3 Tabela 2.4 Tabela 2.5 Tabela 3.1 Tabela 3.2 Tabela 3.3 Tabela 3.4 Tabela 3.5 Tabela 3.6 Tabela 3.7 Tabela 3.8 Tabela 3.9 Tabela 3.10 Tabela 3.11 Tabela 3.12 Tabela 3.13 Tabela 3.14 Tabela 3.15 Tabela 3.16 Tabela 3.17 Tabela 3.18 Tabela 3.19 Tabela 3.20 Tabela 3.21 Tabela 3.22 Tabela 3.23 Tabela 3.24 Tabela 3.25 Tabela 3.26 Tabela 3.27 Tabela 3.28 Tabela 3.29 Tabela 3.30 Tabela 3.31 Tabela 3.32 Tabela 3.33 Tabela 3.34 Tabela 3.35 Tabela 3.36 Tabela 3.37 Tabela 3.38 Tabela 3.39 Tabela 3.40 Tabela 3.41 Tabela 3.42 Tabela 3.43 Tabela 3.44 Tabela 3.45 Tabela 3.46 Tabela 3.47 Tabela 3.48 Tabela 3.49 Tabela 4.1 Tabela 4.2 Tabela 4.3 Tabela 4.4 Tabela 4.5 6 – Número de brasileiros em cursos de Educação a Distância, segundo dados deste Anuário e de grandes projetos do país – Crescimento do número de instituições autorizadas pelo Sistema de Ensino (MEC e CEEs) a praticar EAD e de seus alunos, de acordo com o levantamento do AbraEAD, de 2004 a 2007 – Evolução do número de cursos e de alunos em Educação a Distância em instituições oficialmente autorizadas nos níveis de graduação, seqüenciais e pós-graduação, em dados registrados no MEC até 2006 (só instituições com credenciamento federal) – Número de IES que ministram graduação a distância – Comparação entre o desempenho de alunos presenciais e de EAD no Enade – Número de alunos a distância em instituições autorizadas pelo Sistema de Ensino a ministrar EAD no Brasil – de 2004 a 2007 – Evolução do número de alunos por nível de credenciamento – Relação completa das instituições oficialmente credenciadas e de cursos autorizados em Educação a Distância, por estado, nível de credenciamento e número de alunos, em 2007 – Distribuição do número de cursos a distância no país, por estado e por tipo de curso – Distribuição das instituições oficialmente autorizadas a ministrar cursos de EAD, por Estado e nível de credenciamento, período 2004 - 2007 – Comparação do número de instituições no universo e na amostra pesquisada (AbraEAD/2008) – Comparação entre universo e amostra pesquisada (de 2004 a 2007) – Freqüência relativa da distribuição porcentual das instituições por Estado (de 2004 a 2007) – Distribuição das instituições por classificação jurídica (agrupada) – Distribuição das instituições por classificação jurídica – Distribuição das instituições, do número de cursos e do número de alunos por classificação jurídica – Tipos de cursos oferecidos, por nível de credenciamento – Instituições que realizam convênios ou parcerias – Perfil do aluno das instituições - % média de Homens e % média de Mulheres – Faixa etária dos alunos mais freqüente, por nível de credenciamento – Faixa etária dos alunos mais freqüente, por Região – Faixa etária mais freqüente por faixa de renda mais freqüente – Faixa de renda dos alunos mais freqüente, por nível de credenciamento – Total e média de alunos matriculados por região geográfica – Média de alunos por profissional segundo o tipo de credenciamento das instituições – Média de alunos por profissional segundo o tipo de credenciamento das instituições e natureza jurídica – Média de alunos por profissional docente, número de instituições e total de profissionais docentes segundo o número de matrículas – Número de cursos novos lançados por ano – Média de cursos oferecidos pelas instituições, por natureza jurídica e nível de credenciamento – Número de instituições por forma de apresentação dos cursos e nível de credenciamento – Turmas fechadas x Cursos para indivíduos, por número de alunos, por % de alunos e por região do país – Mídias utilizadas, por região geográfica – Das mídias citadas, “a mais” utilizada, por nível de credenciamento das instituições – Interatividade com mídias de e-learning, videoconferências ou telefone celular – Número de instituições segundo apoio tutorial on-line – Número de instituições segundo recursos tutoriais oferecidos e natureza jurídica – Número de instituições segundo recursos tutoriais oferecidos e região geográfica – Estrutura física oferecida aos alunos – Oferecimento de computador aos alunos – Responsável pela produção de conteúdo dos cursos de EAD segundo nível de credenciamento da instituição – Tipo de avaliação durante o processo e no final do curso – Tipo de avaliação final empregado em instituição de EAD segundo o nível de credenciamento – Investimento realizado pelas instituições em 2007 e o previsto para 2008 (R$ x 1.000) (*) – A instituição realizou algum tipo de pesquisa sobre evasão? – Motivos para evasão apontados nas pesquisas das instituições, por nível de credenciamento – Número de instituições de acordo com o porcentual de evasão nos cursos – Alunos que estudaram nas instituições e taxas de evasão, por região, e média de evasão nacional – Relação de alunos por profissionais docentes e índice de evasão – Número médio de profissionais docentes por instituição segundo a média de aluno por docente e índice de evasão – Número médio de profissionais de apoio por instituição segundo a média de aluno por profissional de apoio e índice de evasão – Número médio de profissionais técnico-administrativos por instituição segundo a média de aluno por profissional de apoio e índice de evasão – Índice de extraterritorialidade (ET) de acordo com o nível de credenciamento da instituição – Estados exportadores de matrículas a distância – Índice de extraterritorialidade de acordo com número de alunos reais e estimados – Extraterritorialidade de acordo com a avaliação adotada no final do curso – Número de profissionais nas instituições de acordo com a extraterritorialidade – Estrutura tutorial de acordo com o índice de extraterritorialidade – Mídias utilizadas de acordo com o índice de extraterritorialidade – Investimento previsto para 2008 de acordo com o índice de extraterritorialidade – Alunos evadidos, por região geográfica e nível educacional – O momento em que o aluno abandonou o curso, por nível educacional – Fatores que pesaram muito ou que mais pesaram na decisão em abandonar o curso, por nível educacional (em %) – Fatores que pesaram muito ou que mais pesaram na decisão de abandonar o curso, por perfil do aluno – O momento em que o aluno abandonou o curso, por perfil do aluno (estudo exploratório) 15 15 16 17 17 21 22 23 41 42 46 46 50 51 51 52 52 53 54 54 54 55 56 60 61 62 62 62 62 63 64 64 65 66 66 66 66 67 67 68 68 68 69 70 70 70 70 71 71 71 71 73 73 73 74 75 75 76 76 88 88 89 89 90 Tabela 4.6 Tabela 4.7 Tabela 4.8 Tabela 4.9 Tabela 4.10 Tabela 4.11 Tabela 4.12 Tabela 4.13 Tabela 4.14 Tabela 4.15 Tabela 4.16 Tabela 4.17 Tabela 4.18 Tabela 4.19 Tabela 4.20 Tabela 5.1 Tabela 5.2 Tabela 5.3 Tabela 5.4 Tabela 5.5 Tabela 5.6 Tabela 5.7 Tabela 5.8 Tabela 5.9 Tabela 5.10 Tabela 5.11 Tabela 5.12 Tabela 5.13 Tabela 5.14 Tabela 5.15 Tabela 5.16 Tabela 5.17 Tabela 5.18 Tabela 5.19 Tabela 6.1 Tabela 6.2 Tabela 6.3 Tabela 6.4 Tabela 6.5 Tabela 6.6 Tabela 6.7 Tabela 6.8 Tabela 6.9 Tabela 6.10 Tabela 6.11 Tabela 6.12 Tabela 6.13 Tabela 7.1 Tabela 7.2 Tabela 7.3 Tabela 9.1 Tabela 9.2 Tabela 10.1 – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – Notas ÓTIMO + BOM para variáveis durante o curso Alunos fizeram pela primeira vez um curso a distância, por perfil do aluno Comparação entre EAD e educação presencial, por nível educacional Notas ÓTIMO + BOM para recursos tutoriais Avaliação do recurso PROFESSOR ON-LINE, por perfil do aluno Compreensão das matérias, por perfil do aluno Importância para a evasão do fator “ausência de interação com outros alunos” Importância para a evasão do fator “não era bem o curso que queria” Alunos formados, por região geográfica e nível educacional Variáveis que pesaram ou pesaram muito durante a conclusão do curso (em %) Alunos fizeram pela primeira vez um curso a distância, por perfil do aluno formado Notas ÓTIMO + BOM para mídias utilizadas pelos alunos formados Compreensão das matérias, por perfil dos alunos formados Compreensão das matérias, por nível educacional (alunos formados) Comparação entre EAD e educação presencial, por perfil de alunos Investimentos das empresas em Educação Corporativa Distribuição por Estado das empresas com projetos de educação corporativa a distância Número de funcionários próprios educados pelas empresas Média e total de participantes educados pelas empresas Público-alvo dos cursos das empresas Níveis hierárquicos contemplados na oferta de cursos EAD Participantes por Nível Hierárquico Tipos de cursos mais utilizados em EAD nas empresas Grau de adesão dos funcionários aos cursos Grau de satisfação dos funcionários em relação aos cursos Forma de adesão aos cursos, por índice de evasão Número de participantes dos cursos, por índice de evasão As mídias utilizadas nos cursos corporativos A mídia mais utilizada nos cursos corporativos Vantagens da EAD para a Educação Corporativa Desvantagens da EAD para a Educação Corporativa Fatores decisivos para contratar serviços Fator mais importante para contratar serviços Procedimento ao avaliar a admissão de um candidato a funcionário formado por EAD Distribuição das empresas por porte Distribuição das empresas por unidade federativa Tempo de existência das empresas do mercado de EAD Propósitos das empresas no mercado de EAD Área de interesse do mercado de EAD Clientes preferenciais do mercado de EAD Expectativa média de crescimento do faturamento para 2008 segundo tipo de clientela Expectativas das empresas do mercado de EAD para 2008 Expectativas para o faturamento em 2008 Expectativa de faturamento das empresas, de acordo com as áreas de interesse Investimentos feitos em 2007 e previstos para 2008 (x R$ 1.000) Fatores decisivos para contratar os seus serviços Fator mais importante para contratar os seus serviços Número de brasileiros em cursos de Educação a Distância Principal efeito do curso a distância na vida profissional de ex-alunos do CIEE Participantes das Comunidades Virtuais pelo projeto Tonomundo (OI Futuro/Escola do Futuro-USP) em 2007 Comparação entre os itens de referenciais de qualidade de EAD do MEC Comparação das duas dimensões avaliativas nos referenciais de qualidade de 2003 e 2007 e suas diferentes redações Legislação de cada Estado para EAD nos níveis básico, técnico e EJA 90 91 91 92 92 92 93 93 94 94 95 95 96 96 96 100 101 101 101 102 102 102 103 104 104 105 105 105 106 106 106 107 107 107 113 114 114 114 115 115 116 116 116 117 117 118 118 126 128 129 150 153 170 – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – – Como você avalia o currículo de seu curso? Quem estuda mais? Evolução do número de cursos a distância, por nível educacional Distribuição das instituições por Estado (de 2004 a 2007) (Números Absolutos) Distribuição amostral das instituições por região (de 2004 a 2007) (Porcentual de participação) Público-alvo das instituições de ensino a distãncia (Porcentual) Distribuição das instituições por número de vagas nas amostras de 2004 a 2007 (Números Absolutos) Distribuição das instituições por matrículas novas nas amostras de 2004 a 2007 (Números Absolutos) Distribuição das instituições por alunos matriculados nas amostras de 2004 a 2007 (Números Absolutos) Distribuição das instituições por total de formandos nas amostras de 2004 a 2007 (Números Absolutos) Média de alunos por profissional docente, por região Distribuição das instituições segundo a quantidade de cursos oferecidos e nível de credenciamento (Porcentual) Distribuição das instituições segundo as mídias utilizadas e sua natureza jurídica (Porcentual) Evolução do investimento corporativo em educação (em %) Focos curriculares dos cursos (Freqüência absoluta e relativa) Produção Científica/Tipo de Publicação Produção Científica/Região Produção Científica/Instituições de Ensino Publicações sobre EAD/Ano de Publicação Natureza da Publicação/Ano Categorias de Análise Nível de Abrangência/Modalidade de Ensino 18 18 41 50 51 53 57 57 59 59 61 63 65 99 103 136 136 137 138 138 139 140 Gráfico 1.1 Gráfico 1.2 Gráfico 2.1 Gráfico 3.1 Gráfico 3.2 Gráfico 3.3 Gráfico 3.4 Gráfico 3.5 Gráfico 3.6 Gráfico 3.7 Gráfico 3.8 Gráfico 3.9 Gráfico 3.10 Gráfico 5.1 Gráfico 5.2 Gráfico 8.1 Gráfico 8.2 Gráfico 8.3 Gráfico 8.4 Gráfico 8.5 Gráfico 8.6 Gráfico 8.7 Figura Figura 9.1 – Linha do tempo dos Referenciais de Qualidade de EAD do MEC 149 ARTIGOS Gráficos 7 O melhor acesso a um ensino de qualidade. Graduação a distância Com a Educação a Distância, falta de tempo ou dificuldades de deslocamento não limitam mais seu acesso à qualidade de ensino da Universidade Metodista de São Paulo. Conheça o Campus EAD Metodista , uma nova forma de aprender. Confira a lista completa de Pólos de Apoio Presencial e os cursos de Pós-Graduação no site: www.metodista.br/ead Grande São Paulo: (11) 4366-55 55 Outras localidades: 0800 19 11 77 www.metodista.br/ead 8 Cursos oferecidos: Administração Bacharelado Ciências Sociais Licenciatura Filosofia Licenciatura Gestão de Pequenas e Médias Emp resas (Processos Gerenciais) Graduação Tecnológica Gestão de Recursos Humanos Graduação Tecnológica Gestão de Turismo Graduação Tecnológica Letras Português/Espanhol Licenciatura Logística Graduação Tecnológica Marketing Graduação Tecnológica Pedagogia – Docência na Educação e nas séries iniciais do Ensino Fund Infantil amental Licenciatura Teologia Bacharelado 4 anos 3 anos 3 anos 2 anos 2 anos 2 anos 3 anos 2 anos 2 anos 3 anos 4 anos Por uma EAD sem barreiras no Ensino Básico * Publisher do AbraEAD, Mantenedor do Instituto Monitor, Diretor da ABED – Gestão 2004/2007. Desde que a Lei de Diretrizes e Bases (LDB) – Lei n. 9.394/96 reconheceu a Educação a Distância (EAD) no Brasil, passou a exigir uma definição de políticas e estratégias para sua implementação e consolidação nas mais diversas instituições, seja de nível básico (que engloba os ensinos fundamental e médio, EJA – Educação de Jovens e Adultos e cursos profissionalizantes), seja de nível superior. Com o reconhecimento da EAD, observa-se a cada ano um crescimento considerável na oferta de cursos de Educação a Distância no ensino superior, algo que acontece de uma maneira bem mais discreta nos cursos de nível básico. Os números apresentados nesta edição do AbraEAD comprovam essa afirmação. Desde 2004, quando realizamos as primeiras pesquisas, as instituições que ministram graduação e pós-graduação cresceram mais de 356%, enquanto as que ministram a educação básica tiveram um crescimento de 62,8% nesses quatro anos. Esse fato é conseqüência da legislação vigente, que determina que o credenciamento de instituições de Educação a Distância para o nível básico seja realizado somente pelo Sistema de Ensino de cada Estado. Em conseqüência disso, o âmbito geográfico de atuação das instituições credenciadas é limitado ao Estado-sede da instituição. Esta condição, por si só, faz com que cada credenciamento realizado no âmbito federal (nível superior) tenha um potencial de captação de matrículas inúmeras vezes superior a outro credenciamento no âmbito estadual (nível básico). Mas, além dessas disposições que atendem a legislação educacional vigente, é preciso ainda considerar as dificuldades para se obter credenciamento. Não é suficiente comprovar capacidade financeira e administrativa/ pedagógica, é preciso superar preconceitos e situações inusitadas, como falta de legislação. Um exemplo é o Estado de Minas Gerais, que até hoje não criou um conjunto de regras para desenvolver a EAD em seu território. Sem legislação, não precisam ou não podem credenciar ninguém. Voltando aos números apresentados nesta edição – amparados pela premissa de que um credenciamento de nível superior equivale a inúmeros credenciamentos de nível básico, em conseqüência de sua abrangência –, também podemos concluir que mesmo com um total menor de possíveis alunos, as instituições que atuam no nível básico com EAD, alcançam maior efetividade em seu trabalho. A que se deve isso? Existe toda uma população marginalizada da educação, que a cada ano aumenta em taxas acima do crescimento demográfico, conseqüência da falta de escola ou de possibilidades de freqüentá-la. Os números apresentados pelos Projetos de Educação Corporativa comprovam plenamente a necessidade de preparação dos indivíduos para o trabalho e para a vida, o que nada mais é senão o despreparo para a cidadania em conseqüência da ausência nos bancos escolares na idade correta. Ao analisar a questão considerando o perfil dos discentes de EAD, concluímos que, de fato, não existe concorrência entre ensino presencial e a distância. O ensino presencial alcança a população em idade escolar, enquanto o ensino a distância alcança os excluídos da educação na idade regular, pelo menos no ensino de nível básico. Apenas por esta condição, já seria meritório regularizarmos o credenciamento do ensino básico em âmbito federal, como ocorre para o ensino superior, só que trabalhando com alunos em idade de graduação. Assim, o ensino básico irá reinserir aquela população de marginalizados no contexto da educação. Algumas iniciativas já foram esboçadas nessa direção, mas não se tem notícia de que tenham prosperado. É hora de retomar esse trabalho. Os estados são muitos, mas o Brasil é um só. A Educação a Distância é a metodologia que se apresenta com maiores e melhores condições para a solução deste aflitivo problema. Por que não lhe dar uma chance? A EAD nestes mais de dez anos de existência legal já deu todas as provas de competência. Agora é preciso mostrar, por parte de quem tem a autoridade para tanto, a capacidade de superar as pequenas grandes barreiras que atravessam o caminho da Educação a Distância de nível básico. ARTIGOS Roberto Palhares* 9 A inspiração e os adversários Fredric M. Litto* * Presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED). 10 Grandes figuras da humanidade como Mahatma Gandhi (Índia), Nelson Mandela (África do Sul) e C. P. Snow (Inglaterra), além de vários cientistas e escritores outorgados com o Prêmio Nobel, obtiveram seus diplomas superiores a distância pela Universidade de Londres, que em 2008 comemora 150 anos dessa experiência inovadora (a ABED estará presente no evento). H. G. Wells, D. H. Lawrence, Malcom Bradbury e Wole Soyinka também estudaram no celebrado “Sistema Externo” da Universidade de Londres. T. S. Eliot (escritor anglo-americano, considerado o mais importante poeta em língua inglesa no século XX) foi professor de cursos a distância nessa Universidade, de 1916 a 1919 _ os críticos estão de acordo que essa experiência foi crucial ao seu desenvolvimento como poeta e crítico. [ver: www.londonexternal.ac.uk/150/history/index.shtml]. A importância e o prestígio histórico da EAD dessa primeira instituição no mundo a oferecer títulos acadêmicos universitários por meio de cursos a distância devem servir como exemplo e inspiração para os brasileiros, para profissionais engajados em EAD, bem como para aqueles que observam os avanços da tecnologia nessa área, ou estão pensando em estudar a distância. A Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) orgulha-se não apenas de comemorar esse centenário sucesso, mas de “mapear” mais uma vez as atividades de EAD no país. Desde o início deste Anuário Estatístico apoiamos de várias formas sua elaboração e divulgação, porque consideramos da maior importância para os interessados em EAD ter em mãos referências para poder discutir com segurança onde a EAD no Brasil estava, onde está e onde parece ir. Enquanto outros dependem apenas de opiniões, os leitores deste Anuário Estatístico podem argumentar com dados concretos. Só por meio de estudos diagnósticos desse tipo é que poderemos avaliar o grau de progresso, ou de retrocesso, ou estagnação dos diferentes elementos que compõem o universo de EAD no país. A EAD vem crescendo no Brasil num cenário complexo. Por um lado, observa-se uma legislação mais esclarecida, regulamentando a EAD, fazendo com que instituições públicas e privadas sintam-se seguras para investir, inovar e colaborar entre si. Os resultados do último Exame Nacional de Desempenho de Estudantes (Enade), ministrado aos egressos dos cursos superiores, revelaram que, em nove dos treze domínios de conhecimento acadêmico testados em 2007, os alunos que estudaram a distância obtiveram notas melhores em relação àqueles que estudaram presencialmente. Para os profissionais de EAD, esse dado não é uma surpresa, mas uma confirmação de que a EAD é realmente eficaz e, às vezes, superior ao presencial na aprendizagem de universitários. Isso ocorre principalmente por causa de dois fatores: (a) o aluno que opta por estudar a distância é mais maduro (psicologicamente e cronologicamente _ essa última característica comprova-se nas páginas seguintes); conseqüentemente, é mais motivado e mais disciplinado; (b) enquanto a instrução presencial é realizada por um docente “isolado” e “independente”, cujo sucesso em classe depende em grande parte da “inspiração” com que se comunica com seus alunos (algo que pode variar muito de um dia para outro), a EAD é sempre feita por uma equipe de especialistas, todos contribuindo para burilar o “produto” _ o conteúdo, sua apresentação clara e o contexto no qual a aprendizagem será realizada. Evidentemente, a EAD sempre terá “inspiração” mais garantida, mais evidência de planejamento sólido, mais regularidade e previsibilidade. Por outro lado, existem fortes evidências recentes da manutenção do preconceito contra EAD no meio universitário brasileiro: um reitor de universidade pública no Estado do Rio de Janeiro proibiu aos alunos que estudam a distância na sua instituição que participassem da votação para um novo reitor. Houve também um candidato a reitor numa universidade pública no Estado do Paraná, que propôs, como parte da sua plataforma, extinguir qualquer viabilização de EAD, caso fosse eleito (felizmente, não foi). Registrou-se ainda a tentativa de alunos da nova Universidade Aberta do Brasil de formar sua própria União Nacional de Estudantes, porque se sentiram discriminados pelos alunos de cursos presenciais em reuniões gerais. Com certeza, essas manifestações retrógradas são produtos da fase de transição pela qual estamos passando, migrando de uma única modalidade de aprendizagem, a presencial, para outra na qual o aprendiz escolhe a forma de estudar que mais lhe convém. Enquanto há quem resista a mudanças que favorecem mais possibilidades democráticas e respeito pelas preferências individuais, sempre teremos obstáculos a serem superados. Como disse Ralph Waldo Emerson: “Consistência é o duende de mentalidades mesquinhas”. O Anuário Estatístico em 2008 não examina duas questões preocupantes no universo brasileiro de EAD: a primeira se refere ao fato de que, nos países mais tradicionais no uso de EAD, costuma-se usar livros-texto convencionais em cursos a distância; mesmo em cursos realizados pela web – o aluno recebe um pacote de livros, cada um com 150 páginas ou mais, para serem lidos durante o curso. Uma boa alternativa dessa excelente prática é o livro customizado, feito sob medida para um curso, reunindo capítulos inteiros de uma variedade de fontes. No Brasil, porém, é prática comum o aluno receber, para cada curso, apenas uma única apostila de 50 ou 60 páginas, composta de trechos surrupiados de livros verdadeiros (uma fuga ao pagamento de direitos aos autores e editoras), caracterizando uma “redução” na disponibilização do conhecimento; em casos mais extremos, o aluno recebe, como único recurso informacional além do contato com o docente ou tutor, páginas com slides em Powerpoint usados pelo docente – a redução de uma redução. É possível imaginar como será a qualidade dos profissionais brasileiros nas próximas décadas, se a maioria estuda por meio de sinopses. A segunda questão preocupante é a continuidade de exemplos de charlatanismo no cenário nacional. Isso não é um problema apenas brasileiro, como os que foram discutidos na 22ª Conferência Internacional do ICDE, que a ABED realizou no Rio de Janeiro em 2006, quando ouvimos a oportuna exposição do professor da Universidade de Stockholm, na Suécia, sobre “Cursos e Diplomas Falsos em EAD”, fenômeno que também castiga os países mais industrializados. O excesso de legislação que regulamenta a EAD no Brasil deve-se a esse tipo de atividade nefasta, manchando a reputação da EAD no conceito da população em geral, inibindo iniciativas das instituições sérias e criativas e também prejudicando alunos, profissionais e a sociedade brasileira. O crescimento da Educação a Distância no Brasil * Secretário de Educação a Distância do Ministério da Educação. O ano de 2007 foi excepcional para a Educação a Distância (EAD) no Brasil, com grandes avanços quantitativos e qualitativos. Conseguimos um aumento expressivo da oferta de cursos a distância nos níveis de graduação, de especialização, cursos técnicos, nos ensinos fundamental e médio. Crescimento essencial diante de um país que ainda tem muito a fazer na questão educacional. Os números, oferecidos pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP/MEC), comprovam a permanente expansão do sistema de Educação a Distância. De 2003 a 2006, o número de cursos de graduação passou de 52 para 349, um aumento de 571%, de acordo com levantamento realizado pelo Censo da Educação Superior do Ministério da Educação (Educacenso/INEP). O crescimento no ingresso de estudantes nesses cursos de Educação a Distância também superou expectativas. Eles passaram de 49 mil em 2003 para 207 mil em 2006, uma elevação de 315%. A Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) calcula que, em 2007, mais de 2 milhões de brasileiros utilizaram a Educação a Distância. Esse aumento expressivo de oferta veio acompanhado de outra boa notícia: a avaliação no rendimento dos alunos. Segundo os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade/MEC), das 13 áreas em que se podem comparar estudantes da educação presencial com àqueles a Distância, observamos que em sete: administração, biologia, ciências sociais, física, matemática, pedagogia e turismo, os alunos de cursos a distância foram melhores do que os de presenciais e, ou seja, não houve nenhuma diferença significativa entre a formação de alunos do ensino da educação a distância para os presenciais. Sabíamos que isso iria acontecer. Nós que militamos na Educação a Distância há tantos anos temos a absoluta clareza de que a metodologia funciona, conduz a um processo de ensino mais autônomo, forma cidadãos com capacidade crítica e é composta de estudantes que dão continuidade aos seus estudos. Mas no Brasil ainda se fazia necessário provar que isso era verdadeiro e os resultados do Enade são uma comprovação inequívoca. O INEP também revelou que as matrículas em Educação a Distância aumentaram 400%. O avanço na área de formandos, o aumento tanto nas instituições públicas quanto privadas demonstra que foi um ano muito produtivo. É o que também comprova este anuário estatístico, com os resultados alcançados no ano de 2007. Outro grande avanço foi constatado na área de regulação, iniciado com o lançamento de Referenciais de Qualidade para a oferta de cursos na modalidade a distância. O texto-base com os Referenciais de Qualidade foi submetido à consulta pública, da qual recebemos 150 sugestões de diversos setores e instituições educacionais, sendo a maioria delas incorporadas ao documento. A partir daí, foram criadas, em conjunto com as secretarias de Educação Superior e de Educação Profissional e Tecnológica do MEC, diretrizes para a elaboração, pelo INEP, dos instrumentos de avaliação específicos para o credenciamento de instituições, credenciamento de pólos de apoio presencial e autorização para oferta de educação superior a distância. Estes instrumentos passaram pela aprovação do Conselho Nacional de Educação (CNE). O MEC está trabalhando intensamente para dar regularidade à tramitação dos processos regulatórios da educação superior. Os resultados positivos da área de regulação em EAD, certamente ficarão evidentes ao longo de 2008. Um outro aspecto positivo é que agora a EAD integra a ampla política de educação, sendo uma das prioridades do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE). A oferta de ensino superior a distância, por meio do Sistema Universidade Aberta do Brasil (UAB), já é uma realidade, contando com a participação de 291 pólos de apoio presencial, que iniciaram suas atividades, em 2006. Eles abrangem 289 municípios brasileiros distribuídos em todos os estados da federação, incluindo 49 instituições de ensino superior. São ao todo 151 cursos, 1.366 cursos articulados, sendo 870 processos de formação de professores, o que representa 52.315 vagas. Cada pólo de apoio presencial oferece a infra-estrutura necessária para o desenvolvimento de atividades e provas em laboratórios. Nele, o estudante tem acesso a recursos de informática, à videoconferência, a livros didáticos e a salas de estudo em grupo. Todo o material didático dos cursos da UAB será oferecido gratuitamente aos alunos. Custeado pela UAB, o material será compartilhado por todas as IES. Para isso, está sendo criado na UAB um banco de dados para uso comum. Em outubro de 2006, foi aberta nova chamada pública, na qual foram pré-selecionados 271 novos pólos de apoio presencial. Uma vez iniciada a primeira oferta de cursos em um determinado pólo, aprovados em edital, as IES poderão fazer automaticamente novos exames de ingresso nestes cursos e pólos, contando com a garantia dos recursos do MEC. Esses exames de ingresso poderão ter uma ou duas entradas anuais. Portanto, a consolidação adequada da modalidade de EAD no Brasil, certamente, será um reflexo dos avanços alcançados nos últimos anos para o setor, principalmente no que se refere às conquistas dos setores público e privado retratados nos dados apresentados neste anuário estatístico. Resta-nos o desafio de manter esta tendência e, paralelamente, garantir o desenvolvimento sustentável em bases de qualidade. ARTIGOS Carlos Eduardo Bielschowsky* 11 ProUni: porta aberta para a inclusão social Ronaldo Mota* * Secretário de Educação Superior. 12 Quando o Programa Universidade para Todos (ProUni) foi lançado, várias vozes levantaram-se contra ele. A dúvida, na ocasião, sobre as conseqüências, especialmente acerca da qualidade acadêmica dos estudantes beneficiados, eram compreensíveis, ainda que pouco pertinentes, como o futuro mostraria. O que se sabe, porém, é que o programa já beneficiou, desde 2005, mais de 300 mil estudantes em todo o país. Além disso, os estudantes universitários beneficiados pelo Programa Universidade para Todos (ProUni) obtiveram, em média, notas superiores, em alguns casos muito superiores, aos seus colegas não-bolsistas no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade) 2006. O resultado apontou superioridade dos bolsistas do ProUni em 14 das 15 áreas do conhecimento avaliadas que permitiam comparação: Administração, Biblioteconomia, Biomedicina, Ciências Contábeis, Ciências Econômicas, Comunicação Social, Design, Direito, Formação de Professores (Normal Superior), Música, Psicologia, Secretariado Executivo, Teatro e Turismo. Participaram do exame 871 municípios, em todos os Estados e no Distrito Federal, com 386.524 estudantes _ 211.837 ingressantes e 174.687 concluintes _ pertencentes a 5.701 cursos de 1.600 instituições de educação superior. Em consonância com a política social do Governo Federal, o ProUni reserva um porcentual das bolsas ofertadas aos afro-descendentes, indígenas e deficientes. Os professores também possuem critérios diferenciados de participação no programa, o que vem ao encontro da política de incentivo à formação docente e qualificação da educação básica pública. O ProUni possui ainda ações conjuntas de incentivo à permanência dos estudantes nas instituições, como a Bolsa Permanência e o FIES _ Fundo de Financiamento ao Estudante do Ensino Superior, que possibilita ao bolsista parcial contratar o financiamento concomitantemente à utilização da bolsa de estudos do programa, iniciando o pagamento somente após a conclusão do curso. Com atraso de 16 anos, foram reguladas pelo ProUni as isenções fiscais constitucionais concedidas às instituições privadas de ensino superior. De 1988 a 2004, as instituições privadas de ensino superior sem fins lucrativos, que respondem por 85% das matrículas do setor privado, amparadas pela Constituição Federal, gozaram de isenções fiscais com regulação não tão clara como esta do Poder Público, ou seja, sem controle evidente de contrapartida. Acórdão do Supremo Tribunal Federal (STF), de 1991, tornou reconhecida a lacuna legislativa. Mas, por conta dessa omissão, garantia o gozo das isenções enquanto perdurasse a situação. Até 2004, as instituições sem fins lucrativos concediam bolsas de estudos, mas eram elas que definiam os beneficiários, os cursos, o número de bolsas e os descontos concedidos. Resultado: raramente era concedida uma bolsa integral e quase nunca em curso de alta demanda. A isenção não resultava em uma ampliação do acesso ao ensino superior. Assim, o ProUni é, dentre todos os programas, aquele que melhor sintetiza os pressupostos básicos da educação superior. A educação superior baliza-se pelos seguintes princípios complementares entre si: expansão da oferta de vagas, dado ser inaceitável que somente 11% de jovens, entre 18 e 24 anos, tenham acesso a este nível educacional; garantia de qualidade, e não basta ampliar, é preciso fazê-lo com qualidade; promoção de inclusão social pela educação, minorando nosso histórico de desperdício de talentos, considerando que dispomos comprovadamente de significativo contingente de jovens competentes e criativos que têm sido sistematicamente excluídos por um filtro de natureza econômica; ordenação territorial, permitindo que ensino de qualidade seja acessível às regiões mais remotas do país; e desenvolvimento econômico e social, fazendo da educação superior, seja enquanto formadora de recursos humanos altamente qualificados ou como peça imprescindível na produção científico-tecnológica, elemento-chave da integração e formação da nação. Quanto à avaliação da educação superior, ela estará em consonância com os três componentes do Sinaes: avaliação institucional, avaliação de cursos e avaliação de desempenho dos estudantes, os quais dialogam um com o outro. Assim, a avaliação se torna a base da regulação, em um desenho institucional que cria um marco regulatório coerente, assegurando ao Poder Público maior capacidade, inclusive do ponto de vista jurídico, de supervisão sobre o sistema federal de educação superior e abrindo às boas instituições condições de construir sua reputação e conquistar autonomia. A ampliação do acesso ao ensino superior, público e privado, só adquire plenamente sentido quando vislumbrada como elos adicionais de um conjunto de projetos no âmbito da educação superior que articulam, com um olho na educação básica e outro na pós-graduação, ampliação de acesso e permanência, reestruturação acadêmica, recuperação orçamentária, avaliação e regulação. CAPÍTULO1 Apresentação do AbraEAD Um mapa da Educação a Distância no Brasil As instituições que praticam EAD credenciada e corporativa, como são seus métodos, o crescimento do número de alunos e do mercado, a nova legislação sobre o tema e como a universidade tem estudado a questão. Veja o que traz esta edição do AbraEAD. Pelo terceiro ano consecutivo, desde que foi realizada em 2004 a primeira edição do Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (AbraEAD), o número de instituições credenciadas a ministrar EAD e o de seus alunos cresceram muito acima da média da economia nacional. Em 2007, o crescimento no número de alunos foi de 24,9%. O leitor vai encontrar nesta publicação um conjunto de informações que permitirá não apenas investigar esse crescimento, mas também identificar quais são as instituições que ministram cursos do tipo, onde elas estão e quais são os temas de seus cursos. Verá também estudos aprofundados sobre diversas áreas da EAD no Brasil. Estas são algumas das informações exclusivas que traz esta edição: a) A relação completa de instituições que ministram cursos de forma oficialmente autorizada, tanto no nível federal (graduação e pós) quanto no estadual (educação básica, cursos técnicos e educação de jovens e adultos – EJA). O leitor encontrará quais são seus cursos, seus contatos e o número de alunos de cada uma (Capítulo 2). b) Pesquisa sobre metodologia e estrutura das instituições que ministram EAD no país (Capítulo 3). c) Pesquisa com alunos e ex-alunos sobre evasão e qualidade das instituições (Capítulo 4). d) Pesquisa sobre como as empresas praticam educação corporativa a distância (Capítulo 5). e) Pesquisa sobre as empresas que fornecem produtos e serviços ao mercado de EAD (Capítulo 6). f) O levantamento dos grandes projetos de Educação a Distância no Brasil, inclusive os que não estão inseridos no Sistema de Ensino oficial, mas que educam centenas de milhares de brasileiros em locais com pouco acesso à educação presencial (Capítulo 7). g) Estudo sobre como as universidades vêem a Educação a Distância, os temas mais freqüentes das teses, dissertações e artigos e quais são as principais instituições para a análise do tema (Capítulo 8). h) Os referenciais de qualidade para Educação a Distância no Brasil e as principais alterações legais no ano de 2007, além de um retrato das legislações estaduais, sobre cursos de educação básica, cursos técnicos e EJA (Capítulos 9 a 11). 14 Esse levantamento de dados, cada vez mais amplo e detalhado, feito anualmente pelo AbraEAD, justifica-se pelo também crescente número de brasileiros que aderem a esse conjunto de métodos educacionais. O banco de dados sobre grandes projetos de EAD, somado aos números colhidos em duas das pesquisas realizadas por este Anuário (alunos em instituições credenciadas e pessoas que participaram de projetos de educação corporativa) concluiu que, no país, pelo menos 2,5 milhões de pessoas estudaram por meio da Educação a Distância (Tabela 1.1, que pode ser vista em mais detalhes no Capítulo 7). Tabela 1.1 – Número de brasileiros em cursos de Educação a Distância, segundo dados deste Anuário e de grandes projetos do país Projeto ou pesquisa Nº de alunos Instituições credenciadas (AbraEAD/2008) 972.826 Educação corporativa (AbraEAD/2008) 582.985 Senai* 53.304 Sebrae 218.575 Senac 29.000 CIEE 148.199 Fundação Bradesco 164.866 OI Futuro 175.398 Secretaria de Educação a Distância do MEC** 8.552 Governo do Estado de São Paulo 119.225 Fundação Telefônica 9.000 Fundação Roberto Marinho*** 22.553 TOTAL 2.504.483 FONTE: as próprias instituições citadas e AbraEAD/2008. * Exclui alunos em cursos autorizados oficialmente, informados em outro item. ** Exclui o projeto Mídias na Educação (20 mil alunos), já informado pelas instituições credenciadas. *** Exclui alunos do Telecurso 2000. O número de brasileiros que estudaram por EAD é por certo maior, pois este levantamento inclui apenas projetos de porte nacional ou regional, estando de fora uma infinidade de projetos com cursos livres, de línguas, matérias a distância de cursos presenciais etc. Os dados referentes ao número de alunos em projetos credenciados, especialidade deste Anuário, mostram que, nos últimos três anos, o número de alunos em EAD cresceu 213%, e o de instituições credenciadas, 54,8%. Só no ano passado, esse crescimento foi de 24,9% no número de alunos e de 14,2% no de instituições (Tabela 1.2). Trata-se de um crescimento que, embora tenha diminuído seu ritmo (o porcentual de crescimento de alunos nos anos anteriores era maior), continua intenso, e justificou-se, no ano passado, por alguma espera das instituições, pelas definições legais e normativas em curso até dezembro de 2007 na área da EAD. Tabela 1.2 – Crescimento do número de instituições autorizadas pelo Sistema de Ensino (MEC e CEEs) a praticar EAD e de seus alunos, de acordo com o levantamento do AbraEAD, de 2004 a 2007 2005 2006 Evolução no ano (em %) Número de instituições credenciadas ou com cursos autorizados Número de alunos nas instituições FONTE: AbraEAD/2008. 166 217 309.957 504.204 30,7 2007 Evolução no ano (em %) Evolução no ano (em %) Evolução no período 2004-2007 (em %) 225 3,7 257 14,2 54,8 62,6 778.458 54,4 972.826 24,9 213,8 1. Apresentação do AbraEAD 2004 15 Dados oficiais: crescimento na graduação Os dados oficiais do Ministério da Educação, apurados pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) também indicam o crescimento acelerado nas áreas de graduação e de cursos seqüenciais de formação específica (não havia disponível os números referentes a pós-graduação lato sensu a distância até o fechamento desta edição). Só o número de cursos de graduação, por exemplo, quase dobrou no ano de 2006, o último já apurado e tabulado (Tabela 1.3). Tabela 1.3 – Evolução do número de cursos e de alunos em Educação a Distância em instituições oficialmente autorizadas nos níveis de graduação, seqüenciais e pós-graduação, em dados registrados no MEC até 2006 (só instituições com credenciamento federal) Nível de ensino/ Ano do censo 2002 2001 2000 Graduação 2003 2004 2005 Candidatos inscritos Ingressos Matrículas em 30.06 Concluintes 10 6.430 8.002 5.287 1.682 460 2 - - 105 48 - Seqüencial Complementação de Estudos 1 - - 28 28 - Total 13 6.430 8.002 5.420 1.758 460 Graduação 14 6.856 13.967 6.618 5.359 131 Seqüencial Formação Específica 3 - - 111 121 90 Seqüencial Complementação de Estudos - - - - - - Total 17 6.856 13.967 6.729 5.480 221 Graduação 46 24.389 29.702 20.685 40.714 1.712 Seqüencial Formação Específica 3 - - 127 169 - Seqüencial Complementação de Estudos - - - - - - Pós-graduação lato sensu 153 - - - 18.889 - Total 202 24.389 29.702 20.812 59.772 1.712 52 24.025 21.873 14.233 49.911 4.005 4 - - 947 351 73 11.109 Seqüencial Formação Específica Pós-graduação lato sensu 222 - - - 26.507 1 1.000 1.622 1.000 - - Total 278 24.025 21.873 15.180 76.769 15.187 Graduação 107 113.079 50.706 25.006 59.611 6.746 7 2.225 3.224 1.896 1.768 51 Tecnólogo Seqüencial Formação Específica Pós-graduação lato sensu 141 72.524 - 35.694 - - Total 255 187.828 - - 61.379 - Graduação 189 423.411 233.626 127.014 114.642 12.626 14 4.125 2.935 2.103 1.982 840 Seqüencial Formação Específica Pós-graduação lato sensu N.D. - - - - - Total N.D. - - - - - 349 813.550 430.229 212.246 207.206 25.804 17 1.085 1.404 837 2.338 653 Pós-graduação lato sensu N.D. - - - - - Total N.D. - - - - - Graduação 2006 Vagas oferecidas Seqüencial Formação Específica Graduação Seqüencial Formação Específica Fonte: MEC/INEP. N.D.: Não Disponível. 16 Número de cursos Um estudo específico sobre a área de graduação a distância, feito no final de 2007 por Dilvo Ristoff, então diretor do Departamento de Estatísticas e Avaliação da Educação Superior do Inep (Deaes/Inep), intitulado “A trajetória dos cursos de graduação a distância”, mostra com raro detalhamento o ambiente da EAD no país. Ristoff destaca, com base nos dados oficiais também citados na Tabela 1.3, que o número de cursos de graduação em EAD no país cresceu 571% entre 2003 e 2006, e o número de matrículas 315% no mesmo período. O recorte em separado do número de Instituições de Ensino Superior (IES) que ministram cursos de graduação a distância (Tabela 1.4) mostra que houve um crescimento de 7 instituições para 77 em apenas 7 anos. Tabela 1.4 – Número de IES que ministram graduação a distância Ano Nº de Instituições 2000 7 2001 10 2002 25 2003 38 2004 47 2005 73 2006 77 FONTE: Mec/Inep. Dados coletados por Dilvo Ristoff (DEAES). O estudo de Ristoff compara os resultados do Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade/2006) entre estudantes de cursos presenciais e de cursos a distância em 13 áreas (aquelas nas quais os alunos de EAD participaram), concluindo que os estudantes a distância se saíram melhor em sete delas, conforme Tabela 1.5. Convém notar que, numa média geral de todos os resultados nessas 13 áreas, os alunos a distância se saem ligeiramente melhor (38,26) do que os alunos presenciais (37,6). Tabela 1.5 – Comparação entre o desempenho de alunos presenciais e de EAD no Enade Presencial Distância 1. Administração 37,71 37,99 2. Biologia 32,67 32,79 3. Ciências Contábeis 34,97 32,59 41,16 52,87 32,50 30,36 6. Física 32,50 39,62 7. Formação de Professores (Normal Superior) 42,82 41,52 4. Ciências Sociais 5. Filosofia 8. Geografia 39,04 32,58 9. História 38,47 31,60 10. Letras 35,71 33,05 11. Matemática 31,68 34,16 12. Pedagogia 43,35 46,09 13. Turismo 46,34 52,26 FONTE: Mec/Inep. Dados coletados por Dilvo Ristoff (DEAES). O perfil dos alunos a distância apresentado pelo Enade indica grande diferença na comparação com o aluno da educação presencial. A maioria dos alunos de EAD são casados, contra apenas 19% entre os presenciais; 44% têm dois ou mais filhos (contra 11% entre os presenciais). Fica claro, pelo estudo, que o estudante 1. Apresentação do AbraEAD Área 17 de EAD é marcantemente distinto do estudante presencial: “Ele é em média mais velho, mais pobre, menos branco, majoritariamente casado, tem filhos, vem mais da escola pública, tem pais com escolaridade básica, trabalha e sustenta a família, tem menos acesso à internet, usa menos o computador, tem menos conhecimento de espanhol e inglês, entre outros”, conclui o estudo. Ristoff, no entanto, não se surpreende com o fato de um estudante mais excluído economicamente e bem mais ocupado se sair melhor nos exames do Enade. Para ele, segundo esses resultados, “fica evidente que o estudante de EAD também se diferencia dos demais porque tem mais autodisciplina para os estudos, sabe estudar sozinho no pouco tempo de que dispõe, e efetivamente valoriza a oportunidade de estudar“. O pesquisador também destaca que os alunos de EAD avaliam os currículos de seus cursos como melhores do que os alunos de cursos presenciais avaliam os seus (Gráfico 1.1) e também estuda mais (Gráfico 1.2). Para Ristoff, a razão está no fato de que o professor de EAD sabe que precisa organizar, esclarecer e generalizar os conteúdos. Isso, combinado com o estudo autônomo, exige planos de ensino bem-estruturados, textos fluentes, de legibilidade perfeita e ilustrativos, com muitos exemplos. “Só é possível motivar o estudante se essas questões forem observadas”, diz ele. O fato de o aluno de EAD estudar mais aconteceria porque ele “não fica tantas horas numa sala de aula. O estudante de EAD tem mais independência para construir, a partir dos materiais didáticos, as respostas que procura. Para o estudante presencial, a tentação de recorrer ao professor para as mínimas coisas é quase irresistível”, diz Dilvo Ristoff. Gráfico 1.1 - Como você avalia o currículo de seu curso? &"% 1SFTFODJBM CFNJOUFHSBEPFIÃDMBSBWJODVMBÉÈPFOUSFBTEJTDJQMJOBT FONTE: Mec/Inep. Dados coletados por Dilvo Ristoff. Gráfico 1.2 - Quem estuda mais? &"% 1SFTFODJBM &TUVEBNBJTEFIPSBTTFNBOB FONTE: Mec/Inep. Dados coletados por Dilvo Ristoff. 18 CAPÍTULO2 Onde estão as instituições e seus cursos A metodologia utilizada Constam deste levantamento as instituições que obtiveram autorizações e credenciamentos no Sistema de Ensino (o Ministério da Educação e os Conselhos Estaduais de Educação), para ministrar cursos de Educação a Distância. Estes órgãos, mediante a apresentação pelas instituições de projetos alinhados com as normas pedagógicas vigentes no país, concederam autorização para um curso específico, ou então para que a instituição possa criar cursos em suas áreas de especialização. As fontes das informações são o Ministério da Educação (MEC), o Conselho Nacional de Educação (CNE), os Conselhos Estaduais de Educação de todos os estados da Federação, o Censo Educacional promovido pelo INEP e a relação de instituições já em ação pelos projetos federais da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e Escola Técnica do Brasil (eTEC). Depois de relacionadas as instituições, compôs-se o universo listado neste capítulo. Os dados referentes a tipos de cursos e número de alunos de cada instituição foram fornecidos pelas próprias instituições, em consulta direta, após formatação dos dados primários. Não se verificou a extraterritorialidade dos alunos. Os números de matrículas informados pelas instituições são atribuídos em alguns recortes do mapeamento geográfico ao Estado onde se situam as sedes. 140 das instituições listadas responderam também a uma pesquisa com 34 questões sobre metodologias e recursos oferecidos aos alunos, expostas no capítulo 3 deste AbraEAD. Algumas informações referentes aos cursos disponíveis e seu nível educacional, assim como ao número de alunos, foram conseguidas por meio desta pesquisa mais detalhada. Seis instituições com credenciamento federal no Estado do Rio de Janeiro, integrantes do projeto CECIERJ/CEDERJ (UERJ, UENF, UNIRIO, UFRJ, UFF e UFRJ) foram contadas como uma instituição apenas (citada como CEDERJ), já que a administração do consórcio forneceu seu número de alunos consolidado e mantém o padrão de projetos pedagógicos descritos para todas as instituições. A relação lista instituições de acordo com seus credenciamentos. É possível que algumas constem da relação, mas ainda não tenham disponibilizado seus cursos no ano de 2007. Também é possível que algumas instituições tenham, em 2008, criado cursos novos que não constem da relação, ou extinguido cursos que constam. A lista é válida apenas para o espaço temporal de 2007. A inexistência da informação sobre o número de alunos em algumas instituições pode significar que elas não tenham vagas ou que os cursos estejam inativos, mas também que a instituição não retornou à consulta feita pelos pesquisadores do AbraEAD, cuja resposta é voluntária. 20 Quase um milhão de brasileiros no ensino formal a distância Número de alunos no ensino credenciado cresceu um quarto em 2007, e os cursos de graduação deram um salto de 112%. O brasileiro dispõe de 257 instituições autorizadas a ministrar EAD pelo Sistema de Ensino. Os estudantes em cursos a distância de instituições credenciadas pelo Sistema de Ensino chegaram no ano de 2007 a um grupo de 972.826 pessoas. É um crescimento de 24,9% na comparação com o ano anterior, o menor crescimento anual desde o início do levantamento feito por esta publicação. Ele se deu em meio a um intenso ajuste, promovido pelo governo federal, na legislação voltada para o setor, o que pode ter adiado projetos para quando as novas regras já estiverem totalmente implantadas. Foram enquadradas, de várias formas, as atividades de expansão da rede credenciada por meio dos pólos presenciais, com o objetivo de promover um denominador comum qualitativo e de certificação para a atividade. A região que puxou o crescimento em 2007 foi a Sudeste, que ampliou em 51% o número de alunos a distância em suas instituições, ganhando mais de seis pontos porcentuais em participação no universo da pesquisa. Em 2007, os alunos nas instituições do Sudeste foram mais de um terço (37,8%) de todos os alunos do país. O principal responsável é o Estado de São Paulo, que cresceu 80% em 2007, já que 270 mil alunos a distância foram registrados em suas instituições (Tabela 2.1). A Região Norte também surpreendeu, com crescimento em todos os Estados e principalmente no Tocantins. As regiões Nordeste, Centro-Oeste e Sul perderam participação porcentual no total, embora esta última tenha crescido em número de alunos. 2004 Centro-Oeste Estado Distrito Federal Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul Total Centro-Oeste Alunos 2005 % do total 17.143 Alunos 2006 % do total 42.783 Alunos 2007 % do total 124.329 Alunos 89.918 836 956 2.735 2.371 3.500 4.817 5.384 6.084 2.109 23.588 3.055 7,60 51.611 3.550 10 135.998 % do total 9.611 17,5 107.984 11,1 continuação 2. Onde estão as instituições e seus cursos Tabela 2.1 – Número de alunos a distância em instituições autorizadas pelo Sistema de Ensino a ministrar EAD no Brasil – de 2004 a 2007 21 2004 Estado Alunos Nordeste Alagoas 2005 % do total Alunos 2006 % do total 1.330 943 436 500 3.300 31.231 50.094 Ceará 52.687 49.353 38.300 4.928 2.815 6.956 7.465 6.446 20 294 360 3.116 4.185 473 2.729 1.625 3.434 3.720 1.404 4.836 Maranhão Paraíba Pernambuco Piauí 830 Total Nordeste 57.982 18,70 64.328 13 Amazonas Pará Norte Alunos 1.150 Sergipe 2.144 973 Rondônia Roraima Tocantins 9.500 Total Norte Sudeste 2007 % do total Bahia Rio Grande do Norte 11.644 Espírito Santo 6.777 Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo 3,70 Santa Catarina Total Sul 4.320 10.097 13.775 N.D. N.D. 654 800 21.640 40.154 102.514 5 50.905 6,5 121.409 37.584 38.999 45.503 49.865 49.579 53.403 46.677 144.162 53 239.267 149.658 47 243.114 367.945 181.758 2.618 7.249 60.642 80.258 20.392 28.615 56.188 309.957 125.755 25 504.204 258.623 12,5 269.987 31,2 141.793 17 8,2 5.778 89.891 52.856 Total Geral N.D. 26.340 29.846 R. G. do Sul 80.482 630 23.243 % do total 7.650 11,5 1.054 163.887 Paraná 89.818 7.942 80.905 Total Sudeste Sul Alunos 37,8 32.990 33,2 778.458 295.006 30,3 972.826 conclusão FONTE: AbraEAD/2008. Nos últimos quatro anos, a partir de 2004, quando foi realizada a pesquisa para o primeiro AbraEAD, o crescimento no número de alunos foi de 213%, com diferença desproporcional nos dois níveis de credenciamento. As instituições que ministram graduação e pós-graduação (credenciamento federal) cresceram 356% em quatro anos, enquanto as que ministram Educação Básica, Educação Profissionalizante (Técnicos) e Educação de Jovens e Adultos (credenciamento estadual) tiveram um crescimento mais discreto, embora também consistente, de 62,8%. É notável o crescimento da participação de instituições de ensino superior, que no ano inicial da série representavam apenas cerca da metade de todos os alunos a distância do país. Tabela 2.2 – Evolução do número de alunos por nível de credenciamento 2004 2005 2006 Nível de Credenciamento Federal (Graduação e Pós-graduação) Estadual (Educação Básica, Técnicos e Educação de Jovens e Adultos – EJA) Total geral 2007 Evolução no período (de 2004 a 2007) Número de Alunos 159.366 300.826 575.709 727.657 + 356% 150.571 203.378 202.749 245.169 + 62,8% 504.204 778.458 972.826 + 213% 309.957 FONTE: AbraEAD/2008. Veja a seguir a descrição detalhada das instituições que ministram cursos a distância de forma credenciada pelo Sistema de Ensino no país, com sua localização, os cursos que ministram e seu número de alunos. 22 A relação dos cursos a distância no país Onde estão e quais são os cursos das 257 instituições credenciadas pelo Sistema de Ensino a ministrar Educação a Distância. As instituições de ensino habilitadas a fornecer certificados e diplomas em cursos autorizados oficialmente pelo Sistema de Ensino estão relacionadas a seguir. São 257 instituições, separadas por Estados onde se situam suas sedes, e discriminadas de acordo com seu nível de credenciamento. As do âmbito Estadual são as credenciadas pelos Conselhos Estaduais de Educação a ministrar cursos de Educação Básica, Educação Profissionalizante e Educação de Jovens e Adultos (EJA), categoria que inclui até Instituições de Ensino Superior (IES). As do âmbito Federal são as credenciadas pelo Conselho Nacional de Educação do Ministério da Educação (CNE/MEC) para ministrar cursos de graduação e pós-graduação, o que também inclui instituições dos sistemas estaduais, como universidades públicas. O número de alunos de cada instituição é atribuído ao Estado onde se situa sua sede. Segundo apurado em pesquisa com as instituições exposta no capítulo 3 deste Anuário, chega a 48%, na média, o porcentual de alunos das instituições que estão fora do Estado-sede (índice de extraterritorialidade). Há 13 instituições que têm mais de 75% de seus alunos em outros Estados, distribuídos por pólos de apoio presencial. Portanto, mesmo distribuídas geograficamente de acordo com suas sedes, as instituições relacionadas a seguir podem manter pólos em diversos pontos do país. Para obter mais informações a respeito dos pólos, consulte os endereços na internet das instituições, citados na Tabela 2.3. No caso das Instituições de Ensino Superior, também é possível consultar o site do MEC, no endereço www.mec.gov.br/seed, em que há uma relação dos pólos de apoio presencial. Instituição Níve de credenc. Cursos Nº de Alunos ALAGOAS Centro Federal de Educação Tecnológica de Alagoas - CEFET-AL (A) www.cefet-al.br (82) 3263-1400 / 1100 / 1122 (82) 2126-7086 (direto Ana Cristina) Federal Graduação: Hotelaria 100 Universidade Federal de Alagoas - UFAL www.nead.ufal.br (82) 3214-1201 / 3214-1194 Federal Graduação: Pedagogia 336 TOTAL NO ESTADO 436 AMAZONAS Centro Federal de Educação Tecnológica de Manaus - CEFET - AM (A) www.cefetam.edu.br (92) 3621-6767 / 3621-6717 Federal N.D. 2. Onde estão as instituições e seus cursos Tabela 2.3 – Relação completa das instituições oficialmente credenciadas e de cursos autorizados em Educação a Distância, por estado, nível de credenciamento e número de alunos, em 2007 continuação 23 Instituição Níve de credenc. Cursos Nº de Alunos Centro Universitário Nilton Lins - NILTON LINS Federal www.niltonlins.br (92) 3643-2000 N.D. Universidade Federal do Amazonas - UFAM www.ced.ufam.edu.br (92) 3234-6349 Graduação: Bacharelado em Administração; Licenciaturas: em Artes Plásticas; em Ciências Agrárias; em Letras (Libras); em Biologia; em Educação Física Pós-graduação lato sensu: Produção de Material Didático a Distância; Escola de Gestores da Educação Básica Extensão: Produção de Material Didático para o E-TEC Brasil; FAPEAM - Temático Amazônia Verde; MEC - Programa SEESP (surdez) Federal TOTAL NO ESTADO 4320 4.320 BAHIA Centro de Estudos Caxienses - CEC Estadual Técnico: Magistério Faculdade Baiana de Ciências Contábeis - FABAC www.fabac.com.br (71) 3368-8200 Federal Graduação: Ciências Contábeis Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC www.ead.ftc.br (71) 3254-0900 / 3254-0901 Federal Graduação: Biologia, Matemática, Geografia, Pedagogia, Letras, Química, Física, Ciências Naturais, História Especialização: Gestão Escolar; História da Cultura Afro-brasileira Faculdade Jorge Amado Federal N. D. (D) Universidade Católica de Salvador - UCSAL www.ucsal.com.br (71) 3324-7536 Federal N.D. Universidade do Estado da Bahia - UNEB www.uneb.br (74) 3621-5450 / 4154 Federal Extensão: Educação Ambiental Graduação: Administração Especialização: Educação a Distância Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC www.uesc.br (73) 3680-5117 / 3680-5286 / 3680-5288 Federal Graduação: Licenciatura em Biologia Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB www.uesb.br (77) 3425-9308 Federal Graduação: Licenciatura em Física Extensão: Formação Continuada em Mídias na Educação- Módulo Intermediário; Execução Orçamentária e Financeira: Aplicação e Comprovação de Adiant.; Formação Continuada em Mídias na Educação Universidade Federal da Bahia - UFBA www.ufba.br (71) 3283-6328 Federal N.D. Universidade Salvador - UNIFACS www.nuppead.unifacs.br (71) 3232-4007 Federal Graduação: Administração; Comunicação e Marketing; Curso Normal Superior; Licenciatura: em Letras – Português/Inglês; em Matemática; em Pedagogia Graduação tecnológica: Gestão do Varejo; Gestão do Agronegócio 47000 610 1600 TOTAL NO ESTADO 884 50.094 CEARÁ Centro Assistencial e Profissional Integrado dos Trabalhadores em Transporte - SENAT-CE www.sestsenat.org.br (85) 3304-4133/4126 Estadual Técnicos: em Transporte Urbano e Rodoviário de Passageiros e em Logística e Transporte de Cargas Centro de Treinamento e Desenvolvimento CETREDE www.cefetce.br (85) 3281-3277 Estadual Técnicos: Técnico em Transações Imobiliárias; em Secretariado Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará - CEFET - CE (85) 330-7366 Federal Graduação: Licenciatura em Matemática Graduação tecnológica: Tecnologia e Hospedagem 400 Faculdade Integrada da Grande Fortaleza - FGF www.fgf.edu.br/nead (85) 3299-9900 Federal Graduação (formação específica): Literaturas: Gestão em Ouvidoria; Química; Língua portuguesa; Radialismo; Arte Educação; Biologia; Física; Matemática 998 Fundação Demócrito Rocha - FDR Estadual Técnicos: Auxiliar de Bibliotecário; em Secretariado Escolar Universidade de Fortaleza - UNIFOR www.unifor.br Federal Complementação pedagógica: Docência em EAD Extensão: BR - Office - EAD Universidade Estadual do Ceará - UECE www.uece.com.br (85) 3101-9622 Federal Graduação: Formação Pedagógica; Administração Universidade Federal do Ceará - UFC www.ufc.br (85) 3366-9509 Federal (D) TOTAL NO ESTADO 1140 2078 312 4.928 DISTRITO FEDERAL 24 Centro de Educação de Jovens e Adultos da Asa Sul - CESAS www.proinfo.mec.gov.br (61) 3901-2599 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Centro de Educação Tecnológica MSD www.msd.com.br (61) 3032-8297 Estadual Técnico: em Montagem e Manutenção de Computadores e Redes; em Programação de Computadores; em Webdesign Centro de Ensino Tecnológico de Brasília CETEB www.ceteb.com.br (61) 3218-8326 / 3218.8305 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Técnico: Transações Imobiliárias 1070 712 continuação Níve de credenc. Centro Educacional Alfa (61) 3328-7066 Estadual Cursos Nº de Alunos EJA: Ensinos Fundamental e Médio Centro Educacional Projeção Taguatinga Estadual EJA: N.D. Colégio Impacto www.supletivoimpacto.com.br (61) 3391-2597 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Colégio Integrado Polivalente - CIP www.colegiopolivalente.com.br (61) 3037-8850 / 3037-8860 / 3037-8870 Estadual EJA: Ensino Médio Técnico: Transações Imobiliárias; Secretaria Escolar; Telecomunicações; Eletrônica Colégio Kadima www.colegiokadima.com.br Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Colégio Unicanto www.supletivounicanto.com.br (61) 3333- 7950 Estadual EJA: Ensinos fundamental e médio Escola de Administração Fazendária em Brasília - ESAF www.esaf.fazenda.gov.br (61) 3412-6000 Federal Extensão: Disseminadores de Educação Fiscal; Aperfeiçoamento para Promoção dos Servidores da Carreira de Finanças e Controle; Redação Oficial em Língua Portuguesa; Open Office Organizacional 2.0; Treinamento em Lógica e Técnicas de Programação; Curso Outlook Básico Siafi Operacional; Treinamento no Sistema de Enquadramento de Bebidas; Siafi Gerencial; Sistema SIGPLAN; Workshop e Instalação do Ambiente da Ferramenta Moodle 3000 Faculdade de Administração de Brasília - AIEC Federal www.aiec.br (61) 3363-2200 Graduação: Bacharel em Administração Seqüencial: Gestão de Serviços Bancários Instituto Monte Horebe www.montehorebe.com.br (61) 3349-1878 Estadual Técnico: Secretariado Escolar; Telecomunicações; Transações Imobiliárias; Secretariado Instituto Nacional de Ensino a Distância INEDI-DF www.inedidf.com.br (61) 3321-2828 Estadual Técnico: Transações Imobiliárias 17500 4135 352 continuação 2. Onde estão as instituições e seus cursos Instituição 25 Instituição POSEAD - Universidade Gama Filho (G) www.posead.com.br (61) 3218-8333 Níve de credenc. Federal Cursos Nº de Alunos Pós-graduação Lato Sensu: Docência Superior; Gestão Escolar; Educação Infantil; Educação Especial Inclusiva; Psicopedagogia; Análises de Políticas Públicas do Turismo; Projetos Turísticos; Direito Processual Penal; Direito Administrativo; Direito Processual Civil; Direito do Trabalho e Processual do Trabalho; Administração de Casas Legislativas; Administração de Órgãos do Poder Judiciário e do Ministério Público; Controle, Monitoramento e Avaliação no Setor Público; Finanças e Orçamento Público; Gestão do Material e Patrimônio no Setor Público; Gestão de Pessoas no Setor Público; Contabilidade Pública; Auditoria Governamental; Licenciamento Ambiental; Mudanças Climáticas; Saneamento Ambiental; Educação Ambiental e Desenvolvimento Sustentável; Gestão Ambiental de Empresas; Metodologia do Ensino da Filosofia; Metodologia do Ensino da Língua Portuguesa; Metodologia do Ensino da Matemática; Marketing; Gestão de Projetos - PMI; Gestão de Varejo; Gestão Estratégica de Pessoas; Inteligência Estratégica 3600 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Estadual SENAI - DR/DF Técnico: em Montagem e Manutenção de Micros e Redes; em Programação de Computadores; em Webdesign 723 Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte - SENAT-DF www.sestsenat.org.br (61) 3458-9200 / 9217 / 9242 / 9225/ 9213 Estadual Técnico: N/D União Nacional de Instrução - UNI www.unidf.com.br (61) 3351-6554 Estadual Técnico: em Transações Imobiliárias 18100 Universidade Católica de Brasília - UCB www.ucb.br (61) 3356-9327 Federal Graduação: Bacharelados em Ciências Contábeis; em Administração; em Turismo; Licenciatura em Filosofia; Pedagogia; Tecnologias: em Comércio Exterior; em Gestão Financeira; de Gestão em Turismo; em Gestão da Tecnologia da Informação; em Segurança da Informação; Proformação Pós-graduação Lato Sensu: Educação a Distância; em Gestão do Currículo e da Aprend. p/ prof. do Ens. Médio; em Com. Exterior c/ ênfase em Empresas de pequeno porte; em Ensino Religioso; em Filosofia e Existência; MBA em Turismo: planejamento, gestão e marketing; Especialização em aprendizagem; em Direito Constitucional; em Direito do Estado; em Gestão de Projetos; em Ensino e Aprendizagem da Matemática; em gestão Estratégica da Logística; em Elaboração e Avaliação de Projetos Turísticos; em desenvolvimento de sistemas em software livre; Gestão estratégica de organizações com ênfase no Balanced Scorecard; Especialização em Ciência Forense; Gestão Estratégica Corporativa (complementação do curso básico em Gestão); Especialização em Gestão Educacional; em Gestão da Assistência Farmacêutica 9.261 Universidade de Brasília - UnB www.fe.unb.br (61) 3307-2130 - fax: (61) 3307-3826 Federal Graduação: Letras (UAB); Educação Física (UAB); Pedagogia on-line - ACRE; Biologia (Edital MEC); Artes Visuais (UAB); Música e Teatro (UAB); Pedagogia on-line (UAB); Administração (Edital MEC/SEED); Pedagogia - Acre Extensão: Planejamento de Cardápio; Desenvolvimento da Gestão EstratégicaESAF; Prevenção ao Uso de drogas; Mídias Integradas na Educação - Ciclo Básico Pós-graduação Lato Sensu: Capacitação Continuada em Esporte Escolar; MBA Executivo em Gestão de Operações; MBA em Serviços e Negócios Financeiros; Política Social e Desenvolvimento Urbano 31465 TOTAL NO ESTADO 89.918 ESPÍRITO SANTO Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo - CEFET-ES www.cefetes.br (27) 3331-2100 Federal Graduação Tecnológica: Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas Escola Superior Aberta do Brasil Ltda. - ESAB www.esab.edu.br (27) 2127-7700 Federal Pós-graduação Lato Sensu: MBA Executivo Empresarial em Gestão Bancária e Finanças Corporativas; MBA Executivo Empresarial em Gestão Pública e Responsabilidade Fiscal; MBA Executivo Empresarial em Gestão de Logística Empresarial; MBA Executivo Empresarial em Gestão de Recursos Humanos; MBA Profissional em Administração, Finanças e Negócios; MBA Profissional em Gestão Administrativa e Marketing; Engenharia de Sistemas; Gestão Administrativa na Educação; Gestão de Telecomunicações; Novas Tecnologias na Educação; Psicopedagogia Clinico – Institucional; Redes de Computadores; MBA Executivo Empresarial em Administração, Finanças e Negócios; MBA Executivo Empresarial em Gestão Administrativa e Marketing; MBA Profissional em Gestão Pública e Responsabilidade Fiscal; MBA Profissional em Gestão de Logística Empresarial; MBA Profissional em Gestão de Recursos Humanos; MBA Profissional em Gestão e Finanças Corporativas; Tecnologia em Recursos Humanos; Tecnologia de Gestão Pública e Responsabilidade Fiscal; Planejamento Educacional e Docência do Ensino Superior; Pedagogia Empresarial; Educação de Jovens e Adultos; Educação Infantil; Educação Ambiental Urbana 3125 Graduação: Pedagogia; Administração 2332 Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Federal (27) 3335-2208 321 TOTAL NO ESTADO 5.778 GOIÁS Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Estadual SENAI-GO www.senaigo.com.br (62) 3219-1498 Técnico: em Montagem e Manutenção; em Programação de Computadores; em Webdesign 821 Universidade Católica de Goiás - UCG www.ucg.br (62) 3946-1318 / 3946 - 1057 Extensão: Finanças Pessoais e Bolsa de Valores; Libras; Cerimonial empresarial; Cidadania 197 Federal continuação 26 Instituição Universidade Federal de Goiás - UFG www.ufg.br (62) 3521-1000 / 3521-1554 Níve de credenc. Federal Cursos Nº de Alunos Extensão: Saúde da Família; Formação Pedagógica em EAD; Formação Continuada em Mídias na Educação Graduação: Administração 1353 TOTAL NO ESTADO 2.371 MARANHÃO Centro Federal de Educação Tecnológica do Maranhão - CEFET - MA (A) www.cefet-ma.br (98) 3218-9078 Federal N.D. Centro Universitário do Maranhão UNICEUMA www.ceuma.br (98) 3214-4277 Federal Pós-graduação Lato Sensu: Saúde Pública Faculdade Cândido Mendes do Maranhão FACAM www.facam-ma.com.br (98) 3235-3951 / 3227-8051 Federal Graduação: Normal Superior Pós-graduação Lato Sensu: Psicopedagogia; Administração Escolar; Supervisão escolar; Docência do Ensino Superior Serv. Soc. do Transporte e Serv. Nac. de Aprend. do Transporte - SEST-SENAT-MA www.sestsenat.org.br (98) 3216-4610 Estadual Técnico: em Transporte Urbano e Rodoviário de Passageiros; em Transporte de Cargas e Logística Universidade Estadual do Maranhão - UEMA www.uema.br (98) 9902-7513 Federal Graduação: Licenciatura em Magistério das séries iniciais; Administração; Licenciatura Extensão: Vestibular de Cidadania 5874 Universidade Federal do Maranhão - UFMA www.ufma.br ; www.nead.ufma.br (98) 2109-8027 / 2109-8096 Federal Graduação: Pró-licenciatura em Artes (Cênicas e Teatro); Licenciatura em Química; Administração 100 TOTAL NO ESTADO 472 6.446 MINAS GERAIS Centro Universitário do Sul de Minas UNIS-MG www.sabe.br (35) 3219-5204 Federal Pós-graduação Lato Sensu: Docência na Educação a Distância; Controladoria Pública Municipal; MBA em Logística Empresarial; MBA em Gestão de Tecnologia da Informação Graduação: Licenciatura em Ciências Biológicas; em Matemática; Pedagogia; Licenciatura em Física; em Letras - Português e Espanhol; em Filosofia; Bacharelado em Administração; em Sistemas de Informação; em Ciências Econômicas Graduação Tecnológica: Gestão Comercial 855 Faculdade Cidade João Pinheiro - FCJP www.fcjp.edu.br (38) 3561-5826 Federal N.D. Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais - FEAD www.fead.br (31) 4009-0900 Federal Disciplina a distância: Filosofia e Ética; Fundamentos da Administração; Estágio Supervisionado; Administração de Recursos Materiais e Patrimoniais; Comportamento Empreendedor; Metodologia Científica Graduação e pós-graduação Faculdade de Filosofia Ciências e Letras de Teófilo Otoni - FAFITO Federal N.D. Faculdade do Noroeste de Minas - FINOM www.finom.edu.br (38) 3671-2454 Federal Graduação: Pedagogia; História; Geografia Faculdades Associadas de Uberaba - FAZU www.fazu.br (34) 3318-4188 Federal Pós-graduação Lato Sensu: Assessoria Organizacional com ênfase em Gestão Empresarial; Controle de Qualidade na Indústria de Alimentos; Julgamento das Raças Zebuínas; Letramento e Alfabetização; Língua Portuguesa; Nutrição e Alimentação de Ruminantes; Processamento da Indústria Sucroalcooleira; Tecnologias Integradas à Educação; Tecnologias no Setor Sucroalcooleiro Fundação Educacional Lucas Machado e FCMMG - FELUMA www.cmv.org.br (31) 3248-7172 Federal Pós-graduação Lato Sensu: Higiene Ocupacional Fundação Universidade Federal de Ouro Preto - MG - UFOP www.cead.ufop.br (31) 3559-1354 Federal Graduação: Licenciatura em Educação Básica – Anos Iniciais do Ensino Fundamental; Licenciatura em Pedagogia para Educação Infantil; Bacharel em Administração; Licenciatura em Matemática Pós-graduação Lato Sensu: Especialização em Práticas Pedagógicas; Especialização em Tutoria em EAD 3308 Instituto Cultural Newton Paiva Ferreira Ltda. www.newtonpaiva.br (31) 3516 2400 Federal Graduação: Administração de Empresas Graduação Tecnológica: Gestão Negócios Imobiliários; Gestão Representações Comerciais; Gestão Varejo; Gestão de Negócios Automotivos; Gestão de Recursos Humanos; Gestão de Logística; Gestão Financeira; Processos Gerenciais Pós-graduação Lato Sensu: Consultoria Empresarial; Gestão Estratégica 1600 Pontifícia Universidade Católica PUC MINAS www.virtual.pucminas.br (31)3238-5670 Federal Graduação: Ciências Contábeis Disciplinas a distância: 70 disciplinas dos cursos presenciais ofertadas a distância Pós-graduação Lato Sensu: Biosafety by distance learning; Desenvovimento Humano; Direito Ambiental; Direito no Processo do Trabalho; Direito Previdenciário; Direito Processual; Direito Processual Civil; Direito Público; Direito Público Eleitoral Aplicado; Direito Registral Imobiliário; Direito Tributário; Direito Tributário - SEF; Direito Urbanístico; Docência do Ensino Superior: Fundamentos Teóricos-Metodológicos; Educação a Distância: Concepção, Desenvolvimento e Avaliação; Educação Especial Inclusiva; Gestão da Comunicação Empresarial 1600 480 13894 continuação 2. Onde estão as instituições e seus cursos 53 27 Os alunos sempre trouxeram maçãs para a escola. Agora é a maçã que vai trazer os alunos. Curso Certo. Um conceito inovador. Uma ferramenta única. Uma excelente oportunidade para sua Instituição. No site Curso Certo você encontra todos os cursos em um só lugar. É a mais completa divulgação para sua Institutição. Com audiência crescente e segmentada, o site possui ferramentas criativas e inovadoras e está presente nos maiores buscadores da Internet. Acesse www.cursocerto.com.br e descubra tudo o que nossa maçã pode oferecer para frutificar suas matrículas. 28 Níve de credenc. Cursos Nº de Alunos Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Estadual SENAI-MG www.fiemg.com.br/ead (31) 3482-5616 Técnico: em Mecânica, com Ênfase em Manutenção Universidade de Uberaba - UNIUBE www.uniube.br (34) 3319-8842 Federal Graduação: Administração; Ciências Biológicas; Ciências Contábeis; Engenharia Civil; Engenharia Elétrica; Geografia e Educação Ambiental; História; Letras Português - Espanhol; Letras Português - Inglês; Pedagogia; Química; Sistemas de Informação; Tecnologia em Agronegócio; Ciências Aeronáuticas - Tecnologia em Gestão de Transporte Aéreo; Tecnologia em Produção Sucroalcooleira; Matemática Pós-graduação Lato Sensu: Cafeicultura Irrigada; Agricultura Biológica Dinâmica Extensão: Cafeicultura Irrigada Universidade Estadual de Montes Claros UNIMONTES www.unimontes.br (38) 3690-3939 Federal Pós-graduação Lato Sensu: Educação a distância; Educação especial Extensão: Comportamento do Consumidor e Estratégias Mercadológicas; Desenvolvimento Sustentável e Responsabilidade Social; Fundamentos da Economia Internacional; Curso de Capacitação em EAD Universidade Federal de Itajubá - UNIFEI www.unifei.edu.br (35) 3629-1416 Federal Graduação: Licenciatura em Física (A) Pós-graduação Lato Sensu: Design Instrucional para EAD Virtual; Gestão em Projetos Sociais e de Pessoas 800 Universidade Federal de Juiz de Fora - UFJF www.ufjf.br (32) 3229-3800 Federal Graduação: Licenciatura em Pedagogia (UAB); Bacharelado em Administração; Licenciatura em Matemática (PUR); Licenciatura em Pedagogia (PUR); Bacharelado em administração (UAB) 900 Universidade Federal de Lavras - UFLA www.openufla.com.br (35) 3829-1812 Federal Graduação: Administração Pós-graduação Lato Sensu: Manejo de Doenças de Plantas; Manejo Integrado de Pragas e Receituário Agronômico; Máquinas Agrícolas: Projetos, Aplicações e Regulagem; Matemática e Estatística; MBA Executivo em Governança de Tecnologia da Informação; Melhoria de Processo de Software; Morfofisiologia Animal; Nutrição e Alimentação de Cães e Gatos; Nutrição Humana e Saúde; Piscicultura; Plantas Medicinais: Manejo, uso e Manipulação; Plantas Ornamentais e Paisagismo; Pós-colheita de Frutos e Hortaliças: Manutenção e Qualidade; Processamento e Controle de Qualidade de Carne, Leite e Ovos; Engenharia de Software (ênfase em software livre); Produção de Suínos; MBA Executivo em Gestão e Negócios do Desenvolvimento Regional Sustentável; Agricultura Orgânica; Biologia; Biotecnologia: Fundamentos Técnicos, Aplicações e Perspectivas; Botânica; Clínica Médica e Cirúrgica de Pequenos Animais; Controladoria e Finanças Empresariais; Cultura de Tecidos Vegetais: Tecnologia e Aplicações; Defesa Sanitária Animal; Doenças Transmissíveis na Reprodução de Bovinos; Produção e Tecnologia de Sementes; Química; Solos e Meio Ambiente; Tecnologia da Cachaça; Tecnologia de Redes de Computadores; Tecnologia e Qualidade de Alimentos Vegetais; Administração de Sistemas de Informação; Administração em Redes Linux; Avaliação de Flora e Fauna em Estudos Ambientais; Bioética; Ecoturismo: Interpretação e Plan. de Atividades em Áreas Naturais; Educação Especial para Talentosos e bem Dotados; Educação Física Escolar; Farmacologia do Sistema Nervoso Central; Farmacologia: Atualizações e novas Perspectivas; Fertilidade do Solo e Nutrição de Plantas no Agronegócio; Formas Alternativas de Energia; Gestão de Empresas com ênfase em Micro e Pequenas Empresas; Gestão de Empresas com ênfase em Qualidade; Gestão de Programas de Reforma Agrária e Assentamento; Gestão e Inovações Tecnológicas na Construção; Gestão e Manejo Ambiental em Sistemas Agrícolas; Gestão e Manejo Ambiental em Sistemas Florestais; Gestão e Manejo Ambiental na Agroindústria; Gestão no Agronegócio com ênfase em Administração Rural; Gestão no Agronegócio com ênfase em Cooperativas; Gestão no Agronegócio com ênfase em Gestão de Riscos; Informática em Educação 9637 10411 Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG Federal Centro de Apoio à Educação a Distância CAED www.ufmg.br (31) 3499-4047 Graduação: Formação de Professores das Séries Iniciais do Ensino Fundamental Extensão: Introdução a UML e Introdução a Java 485 Universidade Federal de São João Del-Rei UFSJ www.ufsj.edu.br (32) 3379-2613 Federal Pós-graduação Lato Sensu: Educação Empreendedora; Práticas de Alfabetização e Letramento 500 Universidade Federal de Uberlândia experimentalmente pelo MEC - UFU www.ufu.br (34) 3210-5643 (EAD) - (34)3239-4132 Federal Graduação: N.D. Universidade Federal de Viçosa - UFV www.ufv.br (31) 3899-1099 / (31) 38991011 Federal Graduação: Administração Extensão: Nutrição Animal e Formação de Rações; Cooperativa de Créditos; Produção de Tomate; Gestão Ambiental; Introdução à Biotecnologia 400 Universidade FUMEC www.ineti.fumec.br (31) 3227-4600 Federal Graduação: Pedagogia; Educação Física (Licenciatura) Pós-graduação Lato Sensu: Construções Metálicas; Psicopedagogia; Tecnologias na Educação 330 Universidade Vale do Rio Verde - UninCor www.nead.unincor.br (35) 3239-1278 Federal Graduação: Pedagogia; Música; Administração; Formação Pedagógica Disciplina a distância: Metodologia Científica 250 TOTAL NO ESTADO 45.503 MATO GROSSO Centro Federal de Educação Tecnológica do Mato Grosso - CEFET-MT www.cefetmt.br (65) 3314-3500 Federal Graduação: Licenciatura Plena em Química Graduação Tecnológica: Sistemas para Internet Pós-graduação Lato Sensu: Gestão Pública Judiciária 643 continuação 2. Onde estão as instituições e seus cursos Instituição 29 Instituição Níve de credenc. Cursos Nº de Alunos Universidade do Estado de Mato Grosso UNEMAT www.unemat.br (65) 3222-1103 / 3222-3639 Federal Graduação: Licenciatura Plena em Pedagogia: 1ª a 4ª séries; Licenciatura Plena em Pedagogia para a Educação Infantil 1845 Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT www.ufmt.br (65) 3615-8438 Federal Graduação: Licenciatura em Pedagogia Anos Iniciais; em Pedagogia Ed. Infantil; em Pedagogia; Bacharelado em Administração; Licenciatura em Ciências; Bacharelado em Administração 3596 TOTAL NO ESTADO 6.084 MATO GROSSO DO SUL Centro Universitário da Grande Dourados UNIGRAN www.unigran.br (67) 3411-4103 / 3411-4147 / 3411-4202 Federal Graduação: Administração de Empresas; Ciências Contábeis; Letras; Pedagogia; Teologia Graduação Tecnológica: Tecnologia em Agropecuária; em Gestão Imobiliária; em Produção Publicitária Pós-graduação Lato Sensu: Metodologia do Ensino Superior; Estudos da Linguagem; Psicopedagogia; Direito Eletrônico e Tecnologia da Informação; Gestão Empreendedora de Negócios; Nova Visão de Direito Civil Aplicado ao Processo 3504 Uniorka - Instituto de Ensino www.uniorka.com.br (65) 3644-3636 / 3208 / 3027-2828 Estadual Técnico: em Redes de Computadores; Administração EJA: Ensino Fundamental e Médio Universidade Católica Dom Bosco - UCDB www.ucdb.br (67) 3312-3335 Federal Graduação: Administração Pública; Administração em Agronegócio; Ciências Contábeis Pós-graduação Lato Sensu: Direito Civil e Processual Civil; Direito do Estado e das Relações Sociais; Direito Penal e Processual Penal 2384 Universidade Federal de Mato Grosso do Sul UFMS - Coordenadoria de Educação Aberta e a Distância www.ead.ufms.br (67) 3345-7182 / 3345-7003 Federal Graduação: Administração; Educação Infantil; Pedagogia; Biologia 3523 Universidade para o Desenvolvimento do Estado e da Região do Pantanal - UNIDERP www.uniderp.br (67) 3348-8000 / 3348-8104 Federal Pós-graduação Lato Sensu: Prática Pedagógica no Ensino; Gestão de Sistemas de Informação; Segurança em Tecnologia da Informação; Gestão Estratégia de RH Extensão: Abordagem Metodológica no Ensino Superior; Tecnologias na Educação Graduação: Administração; Serviço Social; Letras – Português/Inglês e Respectivas Literaturas; Pedagogia; Ciências Contábeis Graduação Tecnológica: Tecnologia em Gestão de Pequenas e Médias Empresas; Tecnologia em Gestão de Serviços de Saúde 200 TOTAL NO ESTADO 9.611 PARÁ Centro de Desenvolvimento de Competências e Estudos Científicos - CDC www.cdceducacao.com.br (91) 3276-5099 / 3276-4640 Estadual EJA: Ensino Médio Técnico: em Secretaria Escolar 1774 37 Centro Educacional Nossa Senhora de Fátima CENSFA (91) 3781-2883 Estadual Técnico: em Enfermagem Centro Federal de Educação Tecnológica do Pará (A) - CEFET-PA (91) 3201-1700 / 3201-1751 / 3201-1805 (Darlindo) Federal Técnico: em Segurança no Trabalho; em Saúde Pública Centro Universitário do Estado do Pará - CESUPA www.cesupa.br; www.nead.cesupa.br (91) 4009-9122 Federal Extensão: Projeto de Educação Continuada em Didática do Ensino Superior 150 Fundação Especial de Amparo ao Servidor da Estadual Uepa - FASUEPA www.fasuepa.org.br (91) 3276-6988 / 3277-4411 EJA: Ensino Médio Técnico: em Secretaria Escolar; em Saúde Pública Universidade da Amazônia - UNAMA www.unama.br (91) 4009-7102 / 7101 Federal Pós-graduação Lato Sensu: Direito Tributário; Ciências Criminais; Gestão Empresarial; Direito Consensual: Grandes Transformações Graduação: Ciências Contábeis; Administração de Marketing; Administração de Empresas Seqüencial (curta duração): Desenvolvimento de Sistemas e Software; Gestão Pública; Gestão em Turismo; Gestão Empresarial Universidade do Estado do Pará - UEPA www.uepa.br (91) 4009-9520/9542 Federal Graduação: Matemática Universidade Federal do Pará - AEDI Assessoria de Educação a Distância - UFPA www.sead.ufpa.br (91) 3201-7834 Federal Graduação: em Administração; Biologia; Matemática Pós-graduação Lato Sensu: Especialização Política e Economia Mineral; Especialização em Planejamento e Gestão Regional - PLANEAR TOTAL NO ESTADO 9663 2151 13.775 PARAÍBA Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba (A) - CEFET-PB www.cefetpb.edu.br (83) 3208-3000 / 3004 (gabinete) Federal N.D. continuação 30 Instituição Universidade Federal da Paraíba - UFPB www.ufpb.br (83) 3216-7200 Níve de credenc. Federal Cursos Nº de Alunos Graduação: Pedagogia; Matemática; Letras 294 TOTAL NO ESTADO 294 PERNAMBUCO Centro Federal de Educação Tecnológica de Pernambuco (A) - CEFET-PE www.cefet.pe.br (81) 2125-1768 - ramal 1693 Federal N.D. Universidade de Pernambuco - UPE www.upe.br (81) 3416-4000 / 3416-4139 / 3426-4041 Federal Graduação: Matemática; Química; Física; Ciências Biológicas Universidade Federal de Pernambuco - UFPE www.ufpe.br (81) 2126-8000 Federal Extensão: Formação Continuada em Mídias na Educação; Curso de Formação de Gestores da Educação Básica Graduação: Licenciatura em Letras Universidade Federal Rural de Pernambuco UFRPE www.ufrpe.br (81) 3320.6011 / 3320-6040/41/44 Federal Graduação: Licenciatura em Física Pós-graduação Lato Sensu: Formação Continuada em Mídias na Educação 3465 TOTAL NO ESTADO 720 4.185 PIAUÍ Centro Federal de Educação Tecnológica do Piauí - CEFET-PI www.cefetpi.br (86) 3215-5224 / 5210 (EAD - Lanne) Federal N.D. Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte - SENAT-PI www.sestsenat.org.br (86) 2107-0881 / 2107-0888 Estadual Técnico: em Logística e Transporte de Cargas; em Transporte Urbano e Rodoviário de Passageiros Universidade Federal do Piauí Federal experimentalmente pelo MEC - UFPI www.ufpi.br (86) 3215-5622 / 3315-5525 / 3322-6616 (Maria da Graça) 18 Graduação: Química; Pedagogia; Matemática; Física; Filosofia; Biologia; Sistemas de Informação; Administração; Administração (Projeto Piloto) 2250 461 TOTAL NO ESTADO 2.729 PARANÁ Federal Pós-graduação Lato Sensu: Educação: Métodos e Técnicas de Ensino; Gestão Ambiental de Municípios 300 Centro Integrado de Educação para Jovens e Adultos Prof. Sebastião Nascimento Filho CEJA www.ceja.com.br (41) 3013-3527 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Centro Integrado para EJA Ághora www.aghora.com.br (44) 3642-8345 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Centro Universitário Campos de Andrade UNIANDRADE www.uniandrade.br (41) 3219-4290 - ramal 4287 Federal Pós-graduação Lato Sensu: Especialização em Marketing; Especialização em Controladoria e Auditoria; Especialização em Finanças Empresariais; Especialização em Gestão de Pessoas; Especialização em Gestão de Instituições de Ensino Centro Universitário de Maringá - CESUMAR www.cesumar.br (44) 3027-6363 Federal Graduação Tecnológica: Gestão de Recursos Humanos; Gestão Comercial; Gestão Financeira; Gestão de Negócios Imobiliários; Agronegócio Graduação: Pedagogia Pós-graduação Lato Sensu: DNA Forense e Sorologia; MBA Executivo - Gestão Empresarial; Docência no Ensino Superior; Gestão em Agronegócio Educon - Sociedade Técnica Educacional da Lapa - EADCON www.eadcon.com.br (41) 3622-5551 / (19) 3263-1920 (Jurema) Federal Graduação: Normal Superior Facinter - Faculdade Internacional de Curitiba Federal FACINTER www.facinter.br (41) 2106-4100 Graduação: Pedagogia Faculdade de Tecnologia Internacional FATEC Internacional - FATEC-INT www.fatecinternacional.com.br (41) 2102-3310 Federal Graduação Tecnológica: Curso Superior Tecnológico em Comércio Exterior; Curso Superior Tecnológico em Marketing; Curso Superior Tecnológico em Processos Gerenciais; Curso Superior Tecnológico em Logística; Curso Superior Tecnológico em Gestão Pública; Curso Superior Tecnológico em Gestão Financeira; Curso Superior Tecnológico em Gestão da Produção Industrial; Curso Superior Tecnológico em Secretariado; Curso Superior Tecnológico em Gestão Comercial Pós-graduação Lato Sensu: Comércio Internacional; Contabilidade Pública e Responsabilidade Fiscal; Recursos Humanos Faculdade Educacional da Lapa - FAEL www.eadcon.com.br (41) 3622-2270 / 7471 / (19) 3263-1920 Federal Graduação: Normal Superior - Habilitação em Séries Iniciais do Ensino Fundamental; Pedagogia 90 1192 5581 39404 7949 6386 continuação 2. Onde estão as instituições e seus cursos Centro Federal de Educação Tecnológica do Paraná - CEFET-PR - Universidade Federal Tecnológica do Paraná (41) 3310-4545 / 3310-4501 31 Instituição Níve de credenc. Cursos Nº de Alunos Faculdade São Judas Tadeu dos Pinhais - FAPI Federal www.fapi-pinhais.edu.br (41) 3667-6000 Graduação: N.D. Instituto de Educação Contemporânea a Distância - IECAD www.iecad.com.br (41) 3039-6010 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Instituto Superior de Educação do Paraná INSEP www.insep.edu.br (44) 3225-1197 Federal Graduação: Pedagogia Pós-graduação Lato Sensu: Especialização em Gestão Pública Inteligência Educacional e Sistema de Ensino IESDE www.iesde.com.br/comercial/cobertura (41) 2106-8412 Marketing Estadual N.D. Pontifícia Universidade Católica do Paraná PUC PR www.pucpr.br/pucweb (41) 3271-2440 / 3271-2553 Federal Pós-graduação Lato Sensu: Gestão de Qualidade em Produtos e Processos; Gestão Estratégica do Conhecimento, da Informação e da Tecnologia; Mecatrônica Industrial; Pastoral Escolar; Trânsito: Gestão da Mobilidade Urbana e Saúde Pública; Engenharia de Segurança do Trabalho; Engenharia de Manufatura Enxuta; Engenharia de Manutenção; Engenharia de Negócios; Engenharia de Produção; Engenharia e Gestão de Projetos; Formação do Professor para Ensino Religioso Escolar; Gestão da Qualidade na Produção de Alimentos, Medicamentos e Cosméticos Extensão: Capacitação para Psicólogo Perito Examinador de Trânsito Universidade Estadual de Maringá - UEM www.uem.br (44) 3261-4096 / 3261-4098 Federal Graduação: Normal Superior; Administração Pós-graduação Lato Sensu: Especialização em Educação a Distância; Especialização em Açúcar e Álcool Universidade Estadual de Ponta Grossa UEPG www.uepg.br; www.nutead.uepg.br (42) 3220-3163 Federal Extensão: Formação de Professores (Pró-Letramento e Cefortec); Formação de Tutores Universidade Estadual do Centro-Oeste UNICENTRO www.unicentro.br (42) 3621-1000 - Fax (42) 3623-8644 Federal Aperfeiçoamento: Inclusão Educacional Extensão: Ambiente Moodle como ferramenta pedagógica Graduação: Ciências Biológicas Universidade Federal do Paraná - UFPR www.nead.ufpr.br (41) 3310-2714 Federal Graduação: Administração Pós-graduação Lato Sensu: Midias na Educação Extensão: Capacitação de Tutores Universidade Norte do Paraná - UNOPAR www.unoparvirtual.com.br (43) 3371-7473 Federal Pós-graduação Stricto Sensu (Mestrado) (L): Tecnologias da Informação e da Comunicação na Formação em EAD Graduação: Normal Superior; Pedagogia; Letras; História; Serviço Social; Administração; Ciências Contábeis Graduação Tecnológica: Processos Gerenciais; Marketing; Turismo; Gestão Comercial; Gestão de RH; Direito da Empresa e do Consumidor Pós-graduação Lato Sensu: Gestão e Organização da Escola; MBA Executivo de Negócios; Bovinocultura de Corte Universidade Paranaense - UNIPAR www.unipar.br (44) 3621-2828 Federal Graduação Tecnológica: Tecnologia em Comércio Exterior; Gestão Comercial; Hotelaria; Marketing TOTAL NO ESTADO 3665 358 751 3053 17736 320 1850 93123 181.758 RIO DE JANEIRO Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Centro Educacional Cassandra e Marcelo Paes Estadual CECAMP www.cecamprj.hpj.com.br (21) 3272-9800 EJA: Ensinos Fundamental e Médio Centro Educacional da Lagoa - CEL www.cel.com.br (21) 2536-3500 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Centro Educacional de Niterói - CEN www.cen.g12.br (21) 2620-4579 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Técnico: em Transações Imobiliárias; Secretaria Escolar; em Secretariado Centro Educacional Futura - CEF www.colegiofutura.com.br (21) 2526-7180 / 2517-2989 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Centro Universitário Augusto Motta UNISUAM www.unisuam.edu.br/cead (21) 3882-9725 Federal Pós-graduação Lato Sensu: Psicopedagogia Institucional; Gestão Educacional 200 Colégio Anglo-americano - Centro Internacional de Estudos Regulares CIER www.angloamericano.edu.br/cier (21) 3388-9117 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 236 Colégio de Aplicação Dom Hélder Câmara CAPDHC www.domhelder.g12.br (21) 2138-4897 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Centro de Tecnologia Educacional Profissionalizante e Inclusão Social do Brasil CETEPIS www.cetepisbrasil.com.br (21) 3693-8040 32 continuação Níve de credenc. Cursos Nº de Alunos Colégio Pinheiro Guimarães - CPG www.pinheiroguimaraes.br (21) 2205-0797 Estadual EJA Colégio Rei - CR www.colegiorei.com.br (21) 2722-2623 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Escola Brasileira de Administração Pública e de Empresas - EBAPE *** Federal Graduação Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ www.fiocruz.br (21) 2598-4242 Federal Extensão: Formação de Apoiadores para a Política Nacional de Humanização da Gestão; Formação de Facilitadores de Educação Permanente em Saúde; Impactos da Violência na Saúde; Políticas Públicas e Gestão Social; Vigilância Alimentar e Nutricional; Vigilância Sanitária; Gestão Integrada de Resíduos Sólidos Municipais e Impacto Ambiental; Processos de Gestão e Tecnologias da Informação em Saúde; Saúde Mental, Políticas e Instituição Pós-graduação Lato Sensu: Gestão de Recursos Físicos e Tecnológicos em Saúde; Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana; Vigilância Alimentar e Nutricional para a Saúde Indígena Escola Porto Seguro - PORTO www.colegioporto.com.br (21)2568-6829 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Faculdade de Economia e Finanças IBMEC-RJ www.ibta.com.br (11) 4501-9717 Federal Graduação e pós-graduação: N.D. Faculdades Integradas de Jacarepaguá - FIJ www.fij.br (21) 3312-3000 EAD Federal Pós-graduação Lato Sensu: N.D. Fundação Bradesco - FB (21) 2586-0171 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro - CECIERJ/CEDERJ (I) www.cederj.edu.br (21) 2299-4567 / 2284-6758 Federal Graduação: Matemática; Ciências Biológicas; Pedagogia; Química; Física; Administração Graduação Tecnológica: Tecnologia em Sistema de Computação Fundação de Apoio Cefet - FUNCEFET www.funcefet.com.br (21) 2264- 8847 Estadual EJA Fundação Getulio Vargas - FGV - RJ www.fgv.br/fgvonline (21) 2197-5134 Federal Pós-graduação Lato Sensu: MBA Executivo em Administração de Empresas – com ênfases; MBA Executivo Internacional em Gerenciamento de Projetos; MBA Executivo em Gestão e Business Law; MBA Executivo em Marketing; MBA da Construção Civil; MBA em Administração Tributária; Excelência em Gestão para Profissionais da Justiça; MBA da Inovação; Especialização em Gestão de Negócios para Executivos - GVNEXT Ginásio Gama e Souza / Unidade Educacional Gama e Souza www.faculdadegamaesouza.com.br (21) 2270-0887 / 2619-4340 EAD Estadual EJA Instituição de Ensino Sigma www.wmgsigma.com.br (21) 2717-5501 / 9688 Estadual EJA: Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries; Ensino Médio Técnico: em Transações Imobiliárias 2400 Instituto a Vez do Mestre - EPEC AVM www.vezdomestre.edu.br (21) 2531-1344 / 1382 (Prof. Arduini) Federal Graduação: Pedagogia Extensão: Oficina de Artes e Linguagem dos Materiais; Marketing de Serviços; Legislação Educacional; Introdução à Neurociência do Conhecimento; Gestão do Conhecimento: Conceitos Fundamentais; Educação da Criança de 0 a 6 anos; Ensino Superior: desafios e perspectivas; Dinâmica das Relações Familiares; Desenvolvimento da Linguagem e Dificuldades de Aprendizagem; Abordagem Humanística de Recursos Humanos; Abordagem Estratégica de Recursos Humanos Pós-graduação Lato Sensu: Supervisão Escolar; Psicopedagogia Institucional; Psicomotricidade; Pedagogia Empresarial; Orientação Educacional; Marketing; Gestão Estratégica e Qualidade; Gestão de Recursos Humanos; Educação Infantil e Desenvolvimento; Educação Ambiental; Docência do Ensino Superior; Administração Escolar; Arteterapia em Educação 250 4000 Instituto de Estudos Sociais e Desenvolvimento Educacional - IESDE-RJ Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Instituto de Pós-graduação Médica do Rio de Janeiro - IPGMRJ www.posgraduacaomedica.com.br (21) 2439.1994 Federal Extensão: Programa de Educação Médica Continuada em Cardiologia Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro - Coordenação Central de Educação a Distância - CCEAD PUC-RIO www.ccead.puc-rio.br (21) 3527-1454 / 3527-1455 Federal Graduação: Licenciatura em História Pós-graduação Lato Sensu: Tecnologias em Educação; Formação Política para Cristãos Leigos e Leigas; Currículo e Prática Educativa 2930 SENAC Nacional www.pos-ead.senac.br (21) 2136-5736 Federal Pós-graduação Lato Sensu: Educação a Distância; Educação Ambiental; Gestão Educacional; Artes Visuais - Cultura e Criação 3614 Serviço Nacional de Aprendizagem - SENAI CETIQT www.cetiqt.senai.br (21) 2582-1088 Federal N.D. 8055 570 11335 7642 continuação 2. Onde estão as instituições e seus cursos Instituição 33 Instituição Níve de credenc. Cursos Sistema Firjan - SESI E SENAI-RJ www.firjan.org.br/educadist (21)2587-1116 Estadual EJA: Ensino Médio Universidade Castelo Branco - UCB www.castelobranco.br (21) 2406-7700 / 2498-3838 Federal Graduação: Pedagogia; Letras Português/Literatura; Letras Português/ Inglês; Letras Português/Espanhol; Matemática; Ciências Biológicas Universidade do Estado do Rio de Janeiro UERJ (H) www.uerj.br (21) 2587-7100 / 2587-7957 Federal Graduação Universidade Estácio de Sá - UES www.estacio.br (21) 3231-0000 / 3206-9772 Federal Graduação: N.D. Universidade Estadual do Norte Fluminense Darcy Ribeiro - UENF www.uenf.br (22) 2726-1500 / 2726-1507 Federal Graduação: Licenciatura em Biologia Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro - UNIRIO (H) www.unirio.br (21) 2542-6257 planejamento (21) 2542-4426 / 4477 reitoria (21) 2542-7885 cead Federal Graduação Universidade Federal do Rio de Janeiro - UFRJ (H) Federal www.ufrj.br (21) 2598-9600 / 9603 / 1877 / 1996 Graduação Universidade Federal Fluminense - UFF (H) www.uff.br (21) 2629-5215/5208 / 2621-3955 / 2613-6518 EAD Federal Graduação Universidade Federal Rural do Rio de Janeiro UFRRJ (H) www.ufrrj.br (21) 2682-1090 Federal Graduação Nº de Alunos 3250 2195 Universidade Salgado de Oliveira - UNIVERSO Federal www.universo.edu.br (21) 2138-4897 Graduação: Administração; Letras; História; Geografia Pós-graduação Lato Sensu: Planejamento Educacional; Métodos e Técnicas de Ensino; Gestão Pública; Auditoria Empresarial; Controladoria de Gestão; Gestão Escolar Universidade Virtual - Univir / Unicarioca www.univir.br (21) 2563-1901 N.D. Federal TOTAL NO ESTADO 46.677 RIO GRANDE DO NORTE Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte (A) - CEFET-RN www.cefetrn/coted.br (84) 4005-2643 Federal (A) Universidade Federal do Rio Grande do Norte Federal UFRN www.ufrn.br ; www.sedis.ufrn.br (84) 3215-3644 Graduação: Bacharelado em Administração; Licenciatura em Física; em Matemática; em Geografia; em Química Universidade Potiguar - UNP www.unp.br (84) 3215-1240 / 3215-1241 Pós-graduação Lato Sensu: Gestão Educacional; Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável Federal TOTAL NO ESTADO 3100 620 3.720 RIO GRANDE DO SUL Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas - CEFET-RS www.cefetrs.tche.br (53) 2123 - 1000 Federal Graduação: Curso Superior em Tecnologia de Sistemas para a InternetTSIAD 250 Centro Universitário FEEVALE www.feevale.br (51) 3586-8800 - ramal 8613 Federal Pós-graduação Lato Sensu: Informática na Educação Graduação: Formação Pedagógica de Docentes 106 Colégio Científico Porto Seguro www.portalcientifico.com.br Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Colégio Fundação Bradesco (J) - CFB www.fundacaobradesco.com.br (51) 3488-1697 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Colégio João Paulo I - CJP www.joaopaulo.com.br (51) 3343-2290 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Escola de Educação Profissional Tec. Brasil FTEC www.ftec.com.br (54) 3027-1300 Estadual Técnico: Gestão empresarial Escola de Ensino Médio Dom Ltda. www.escoladom.com.br Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio continuação 34 Níve de credenc. Cursos Nº de Alunos Escola de Ensino Médio Meta www.meta-ead.com.br (51) 3029-8320 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Escola de Ensino Médio Monteiro Lobato www.monteirolobato.com.br (51) 3226-7011 Estadual EJA: Ensino Médio Escola de Ensino Médio Sesi Eraldo Giacobbe SESI-RS www.sesirs.org.br (53) 3222-6920 / 3222- 0709 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Escola de Ensino Médio Universitário / Sociedade Educacional Simões Lopes www.universitario.com.br Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Escola Técnica Santa Clara - FASCLA www.fascla.com.br (55) 3222-9725 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Técnico: em Administração; em Informática; em Transações Imobiliárias Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG www.furg.br (53) 3233-6616 Federal Graduação: Licenciatura em Pedagogia; Administração Pós-graduação Lato Sensu: Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação; Educação Ambiental; Aplicações para a Web Extensão: Programa de Formação de Professores Mídias na Educação Instituto de Estudos Sociais e Desenvolvimento Educacional - IESDE-RS www.iesde.com.br (51) 2108-5550 Estadual N.D. Instituto Dinâmico www.institutodinamico.com.br Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Instituto Pró-universidade Canoense - IPUC www.ipuc.com.br (51) 2131-3000 / 3018 (EAD) Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul - PUC RS www.ead.pucrs.br (51) 3320-3651 Federal Extensão: Curso de Extensão em Tecnologia Educacional; Curso de Capacitação Docente em EAD; Oficina Moodle Pós-graduação Lato Sensu: Curso de Especialização em Segurança Pública Sistema Educacional Galileu - SEG www.estudeseg.com.br (55) 3352-4100 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Universidade de Caxias do Sul - UCS www.ucs.br (54) 3218-2725 Federal Graduação: Licenciatura em Pedagogia: Habilitação Educação Infantil e Séries Iniciais do Ensino Fundamental Seqüencial: Curso Superior de Formação Específica de Gestão Pública Pós-graduação Lato Sensu: Especialização em Formação EAD; Especialização em Psicopedagogia Extensão: Redação Comercial em Língua Inglesa Universidade de Santa Cruz do Sul - UNISC www.unisc.br (51) 3717-7300 Federal N.D. Universidade do Vale do Rio dos Sinos UNISINOS www.unisinos.br (51) 3591-1122 Fax: (51) 3590-8305 Federal Extensão: Pedagogia Inaciana; O Desenvolvimento do Conhecimento das Ciências: a História Antiga Pós-graduação Lato Sensu: MBA Executivo em Negócios Financeiros; Gestão na Escola Universidade Federal de Pelotas - UFPEL www.ufpel.edu.br (53) 3275-7107 / 9023 / 3227-9079 Federal Graduação: Matemática Universidade Federal de Santa Maria - UFSM www.ufsm.br Federal Graduação: Educação Especial Universidade Federal do Rio Grande do Sul UFRGS www.ufgs.br (51) 3008-3885 Federal Graduação: Administração; Pedagogia Graduação Tecnológica: Planejamento e Gestão do Desenvolvimento Rural Pós-graduação Lato Sensu: Gestão Financeira; Informática na Educação Universidade Luterana do Brasil - ULBRA www.ulbra.br (51) 34779280 ; (51) 3462-9547 Federal Graduação: Negócios Imobiliários; Administração; Ciências Sociais; Gestão Financeira; Letras-Português; Pedagogia Pós graduação Latu Sensu: Educação inclusiva; Educação Infantil; Psicopedagogia Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ www.unijui.edu.br/ead (55) 3332-0297 / 0800-6460200 Federal Graduação: Sociologia - Bacharelado; Educação Física - Licenciatura; Sociologia - Licenciatura; Geografia - Licenciatura; História - Licenciatura TOTAL NO ESTADO 750 1320 623 1053 1241 1228 1045 5182 200 5089 61962 209 80.258 RORAIMA Faculdade Roraimense de Ensino Superior FARES www.fares.edu.br (95) 3621-3203 Federal Graduação: Pedagogia 450 Universidade Federal de Roraima - UFRR www.univirr.rr.gov.br (95) 3626-4849 (95) 3626-4614 - COED (95) 3626-5636 - COPED (95) 3626-4706 - COTED Federal Pós-graduação Lato Sensu: Gerenciamento em Web 350 TOTAL NO ESTADO 800 2. Onde estão as instituições e seus cursos Instituição continuação 35 Instituição Níve de credenc. Cursos Nº de Alunos SANTA CATARINA Associação Educacional e Tecnológica de Santa Catarina - ASSESSORITEC Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Associação Educacional Vale do Iguaçu CEBREP www.cebrep.com.br (42) 3522-3355 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Técnico: em Secretariado; em Transações Imobiliárias Centro de Educação a Distância-Universidade Federal do Estado de Santa Catarina - UDESC/CEAD www.virtual.udesc.br (48) 3321-8400 / 3321-8435 Graduação: Pedagogia Extensão: Programa de Formação de Educadores/professores em EDS; Pedagogia de Paulo Freire; Didática: uma perspectiva de (re)significação da prática docente; Formação Continuada em EAD; Mediação Tutorial e Gerenciamento do AVA Moodle; Programa de Educação Inclusiva de Cegos; Programa de Educação de Surdos; Colóquio sobre Metodologias e Práticas de Pesquisa em Ciências de Educação; Estudos Independentes: Conversando sobre a sexualidade adolescente 3117 Centro de Educação de Jovens e Adultos CEJA Palmitos [email protected] Estadual Capacitação: para EAD EJA: Ensinos Fundamental e Médio 2080 Centro de Estudos Pré-universitário - CEPU www.cepunet.com.br Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 156 Centro Educacional Cejabrasil Ltda. - CEJABR www.cejabrasil.com.br Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 650 Centro Educacional Jovens e Adultos CEJA Estadual - São Lourenço do Oeste - CEJA-S.L.O. www.cejasaolourencodooeste.blogspot.com EJA: Ensinos Fundamental e Médio 730 Centro Federal de Educação Tecnológica de Santa Catarina - CEFET-SC www.ead.cefetsc.edu.br (48) 3221-0500 / 0506 / 0607 (ead) Federal Graduação: Tecnologia e Gestão Pública 300 Centro Universitário Leonardo Da Vinci UNIASSELVI www.uniasselvi.com.br 0800-642-5000 / 3394-7406 / 3281-9000 Federal Graduação: Licenciatura em Ciências Biológicas; em Geografia; em História; em Letras – Português; em Matemática; em Normal Superior Graduação tecnológica: Logística; Processos Gerenciais Colégio Eureka www.cursoecolegioeureka.com.br (48) 3259-5043 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Cooperativa de Educação Catarinense COOPEREDUCA www.copereduca.com.br (48) 3247-0147 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Curso e Colégio Della Sul - ESCOLA DELL’S (48) 3626-7436 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Curso e Colégio de Ensino Médio e Fundamental - CEDESPY Ltda. www.cedespy.com.br Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Escola Técnica Tupy/Instituto Superior Tupy SOCIESC www.sociesc.org.br (47) 3461-0133 / 3461-0166 - 0800 643 0133 Estadual Graduação: Tecnologia em Gestão de Sistemas de informações Pós-graduação Lato Sensu: Gestão Escolar; Psicopedagogia; Educação Especial; Orientação e Supervisão Extensão: Curso de Internet Pedagógica I e II 1200 Instituto do Corretor - CETER www.institutodocorretor.com.br (48) 3211-1926 / 0800-7022007 Estadual Técnico: em Transações Imobiliárias; em Secretariado Escolar; Gestão de Condomínios 150 Liceu Catarinense de Ensino - LCS (47) 3361-0064 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 30 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Federal SENAI SC www.sc.senai.br/ead (48) 3231-4222 / 3231-4100 Pós-graduação Lato Sensu: MBA Gestão para Segurança de Alimentos; Especialização em Gestão de Segurança da Informação; MBA Gestão para a Excelência 144 Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte SEST SENAT www.sestsenat.org.br (48) 3281-6206 Estadual Técnico: em Transporte Urbano e Rodoviário de Passageiros; em Logística e Transporte de Cargas 50 Sociedade de Educação Nossa Sra. Auxiliadora - Colegio Univest - SENSAL/ UNIVEST www.sle.com.br (49) 3222-3433 / 3222-1011 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Universidade do Contestado - UNC www.nead.uncnet.br Federal Graduação: Desenvolvimento Rural Sustentável e Agroecologia Pós-graduação Lato Sensu: Controle e Qualidade de Alimentos; Ciências Sociais Aplicadas - Marketing Político Universidade do Extremo Sul Catarinense UNESC wwww.unesc.net wwww.ead.unesc.net (48) 3431-2703 / 2750 Federal Pós-graduação Lato Sensu: Gestão e Inovação Tecnológica na Construção Civil Extensão: Calculadora HP; Prevenção às Drogas Atualização: Formação em EAD continuação 36 Instituição Níve de credenc. Cursos Nº de Alunos Universidade do Sul de Santa Catarina UNISULVIRTUAL www.virtual.unisul.br (48) 3279-1242 / Fax (48) 3279-1271 Federal Graduação: Administração; Turismo; Ciências Contábeis; Pedagogia; Matemática; Progr. Espec. de Form. Pedag. para Formadores de Educação Profissional Pós-graduação Lato Sensu: Ciências da Educação; Gestão Governamental e Responsabilidade Fiscal; Metodologia de Educação a Distância; Modernização da Gestão do Poder Judiciário; Software Livre - Implantação e Gestão de Projetos; Inter Difus e Colet. Afetos à Infância e Juventude, Idosos e Pessoas Deficientes Graduação Tecnológica: Administração Legislativa; Administração Pública; Comércio Exterior; Gestão de Cooperativas; Gestão Financeira; Gestão de Micro e Pequenas Empresas; Logística; Gestão da Tecnologia da Informação; Gestão de Segurança Pública; Multimídia Digital; Marketing e Vendas; Web Design e Programação; Gestão de Varejo e de Serviço Extensão: Administração e Planejamento em EAD - OUI; Meio e Tecnologia para EAD - OUI; Metodologia para EAD - OUI 14402 Universidade Federal de Santa Catarina Secretaria de Educação a Distância - UFSC www.ead.ufsc.br (48) 3224-9088 Federal Extensão: Formação de Tutores em EAD; Desenvolvimento Territorial (Ministério da Integração Nacional) Graduação: Administração; Matemática (SC); Matemática (MA); Letras; Física Pós-graduação Lato Sensu: Gestão Escolar 2100 2800 400 Universidade Regional de Blumenau - FURB www.furb.br (47) 3321-0577 Federal Pós-graduação Lato Sensu: Psicopedagogia; Interdisciplinaridade na Prática Pedagógica; Gestão Escolar; Alfabetização e Letramento; Gestão de Pessoas; Gestão de Marketing; MBA-Saúde - Gestão da Qualidade para Excelência em Serviços de Saúde; Gestão Estratégica Empresarial; Gestão Pública Judiciária; Gestão de Estratégica para Empresas Inovadoras Extensão: Organização do Trabalho Pedagógico Mediado pelo AVA Disciplina a Distância: Informática Básica 3929 Universidade Vale do Itajaí - UNIVALI www.univali.br (48) 3279-9558 Federal Graduação Tecnológica: Análise e Desenvolvimento de Sistemas Graduação: Ciências Contábeis; Serviço Social TOTAL NO ESTADO 32.990 SÃO PAULO ACEF S/A - Universidade de Franca - ACEF www.unifran.br (16) 3711-8945 Federal Pós-graduação Lato Sensu: Psicopedagogia; Terapia Vibracional; Homeopática-Farmácia; Educação a Distância; Direito Tributário e Processual Trib.; Direito Civil e Processo Civil; Comércio Exterior; Administração de Negócios com ênfase em Marketing Graduação: Pedagogia; Letras (Licenciatura) Habilitação: Port./Inglês; Letras (Licenciatura) Habilitação: Port./Literatura; Letras (Licenciatura) Habilitação: Port./Espanhol; História; Geografia; Filosofia; Ciências Contábeis; Administração 919 CEAD - Centro de Ensino a Distância www.ceadnet.com.br (11) 3814-0202 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Técnico: em Transações Imobiliárias 1705 Centro Estadual de Educação Supletiva Dona Clara Mantelli www.claramantelli.com.br (11) 6604-5849 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 6891 3728 Centro Estadual de Educação Supletiva Votorantim - CESSVO www.ceesvo.com.br (15) 3243-1918 Estadual EJA: Ensino Fundamental 5700 Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza www.centropaulasouza.sp.gov.br Estadual Técnico: Administração Empresarial; Gestão de Pequenas Empresas; Secretariado e Assessoria 8390 Centro Universitário Claretiano www.claretiano.edu.br (16) 3660-1777 Federal Graduação: Licenciatura em Filosofia; em Letras com Habilitação em Língua Portuguesa e Respecti; em Pedagogia; em Computação; Bacharel em Ciências da Religião; Tecnólogo em Gestão Financeira; Tecnólogo em Recursos Humanos; Tecnólogo em Logística; Bacharelado em Teologia; Bacharel em Administração; Programa Especial de Formação Pedagógica em Língua Portuguesa; Programa Especial de Formação Pedagógica em Matemática; Programa Especial de Formação Pedagógica em Biologia; Programa Especial de Formação Pedagógica em Filosofia; Bacharel em Ciências Contábeis Pós-graduação Lato Sensu: Direito do Consumidor; Direito Especial; Gestão Ambiental; Gestão Educacional; Direito Eleitoral e Processual Eleitoral; Educação Infantil e Alfabetização; Metodologia do Ensino de Língua Portuguesa; Psicopedagogia no Processo de Ensino - Aprendizagem; MBA - Administração; Direito Educacional Centro Universitário de Lins - UNILINS www.unilins.edu.br (14) 3533-3200 Federal Pós-graduação Lato Sensu: Logística; Desenvolvimento e Gerência de Projetos para Web; MBA em Gestão de Saúde para Profissionais da Indústria Farmacêutica Extensão: Programa de Formação de Coordenadores de Cursos de Graduação Centro Universitário de Santo André - UNIA www.unia.br (11) 4435-8899 / 4437-5552 (unid. 2) Federal Graduação: N.D. Centro Universitário Hermínio Ometto UNIARARAS www.uniararas.br (19) 3543-1438 / (19) 3543-1440 Federal Graduação: Pedagogia Pós-graduação Lato Sensu: Gestão Escolar Centro Universitário Nove de Julho UNINOVE www.uninove.com.br (11) 6633-9122 Federal N.D. 190 10622 2. Onde estão as instituições e seus cursos 11358 continuação 37 Instituição Níve de credenc. Cursos Nº de Alunos CESUM - Prof. Cilene Rebelo Novelino Abdala (16) 3701-8367 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 1728 Colégio Comercial de Votuporanga - VOTUP www.colegiocomercial-votu.com.br (17) 3421-6175 Estadual Graduação: Pedagogia; Letras; Administração de Empresas 1434 Colégio Lapa www.colegiolapa.com.br (11) 3865-7570 Estadual EJA Técnico: em Transações Imobiliárias; em Contabilidade; em Secretariado; em Seguros 200 Escola Brasileira de Ensino a Distância - EBRAE Estadual www.ebrae.com.br (11) 3889-5899 / 0800 176817 Técnico: em Transações Imobiliárias 32684 Faculdade de Educação São Luís www.saoluis.br (16) 3209-1800 Federal Pós-graduação Lato Sensu: Didática: a prática escolar nos direitos; Direito Educacional; Educação Ambiental; Educação Especial; Educação Infantil; Geografia e Ensino: Propostas Metodológicas; Gestão e Planejamento Escolar; Língua Portuguesa: Compreensão e Produção de Textos; Literatura e Análise do Discurso; Metodologia da Língua Inglesa; Metodologia do Ensino de História; Metodologia do Ensino e Aprendizagem em Matemática; Psicopedagogia 4900 Faculdade de Odontologia e Centro de PósGraduação São Leopoldo Mandic SLMANDIC www.eadslmandic.com.br (019) 3211-3600 Ramal 260 Federal Pós-graduação Lato Sensu: Especialização em Odontologia em Saúde Coletiva; Especialização em Odontologia do Trabalho 1050 Faculdade de Tecnologia de Rio Claro - CBTA www.cbta.edu.br (19) 3533-6676 / 7073 Federal Graduação: Tecnologia em Gestão Financeira; Tecnologia em Logistica; Tecnologia em Marketing; Tecnologia em Gestão de Qualidade com ênfase em Sistemas Produtivos; Tecnologia em Gestão de Recursos Humanos; Licenciatura em História; em Matemática Faculdade Metropolitana Unidas - FMU www.fmu.br (11) 3346-6200 Federal N.D. Fundação Bradesco-SP www.fb.org.br (11) 3684.2259 Estadual EJA: Ensino Fundamental de 5ª a 8ª séries 19532 Fundação Getulio Vargas de São Paulo - Escola Federal de Administração de Empresas (EAESP)© FGV-SP www.fgvsp.br/gvnet (11) 3281-7777 / 3281-7979 (direto Marta) Extensão: Gestão Estratégica de Negócios; Gestão de Marketing; Marketing de Serviços; Análise Contábil e Financeira; Conjuntura Política e Ambiente de Negócios; Direito Empresarial; Gestão de Pessoas; Gestão de Marcas; Direito nas Transações On-line; Mercado de Capitais; Gestão de Operações; Modelos de Gestão e Inovação; Comunicação e Expressão; Empreendedorismo; Business Intelligence; Análise de Investimento; Economia e Ambiente de Negócios; Matemática Financeira; Finanças Corporativas; Gestão Estratégica da Tecnologia da Informação; Finanças Públicas e Orçamento Governamental; Anajustra: Excelência em Gestão para Profissionais da Justiça; CBIC: MBA da Construção Civil; Unafisco: MBA Administração Tributária; Educação a Distância: Estratégia e Gestão Pós-graduação Lato Sensu: Gestão para Cirurgião-Dentistas; Gestão para Médicos; Gestão para Pequenas e Médias Empresas; Gestão em Negócios Instituto de Educação Anna Vasquez (19) 3234-9922 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 7000 Instituto de Ensino Superior - COC www.unicoc.com.br/uic (16) 3603-9900 Federal Graduação: Administração; Letras Habilitação Português/Espanhol; Letras Habilitação Português/Inglês; Ciências Contábeis; Pedagogia Pós-graduação Lato Sensu: Gestão Educacional 5206 Instituto Educacional de Dracena - IED www.cenapied.com.br (18) 3821-3430 Estadual Técnico: em Meio Ambiente - TMA; em Segurança do Trabalho - TST; em Transações Imobiliárias - TTI EJA: Ensinos Fundamental e Médio 1641 Instituto Metodista de Ensino Superior Universidade Metodista de São Paulo www.metodista.br (11) 4366-5570 Federal Graduação: Administração; Ciências Sociais; Letras -Português e Espanhol; Pedagogia; Teologia Graduação Tecnológica: Gestão de Pequenas e Médias Empresas; Gestão de Recursos Humanos; Logística; Marketing 3308 Instituto Monitor Ltda. www.institutomonitor.com.br (11) 3335-1000 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Técnico: em Eletrônica; em Contabilidade; em Secretariado; em Transações Imobiliárias; em Informática 17027 Instituto Universal Brasileiro - IUB www.institutouniversal.g12.br (11) 3224-8307 / 3361-2845 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 3185 Instituto Universidade Virtual Brasileira - IUVB Federal www.uvb.br (11) 3842-0202 Graduação: Administração Pós-graduação Lato Sensu: Tutela dos Interesses Difusos, Coletivos e Individuais; Direito processual: grandes transformações; Ciências Criminais; Direito Tributário Pontifícia Universidade Católica de Campinas Federal PUC CAMPINAS www.puc-campinas.edu.br (19) 3343-7000 Extensão: Formação Específica em Tecnologia da Informação Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial Federal SENAC-SP www.sp.senac.br (11) 5682-7300 N.D. Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte - SENAT-SP www.sestsenat.org.br (11) 4977-9999 / 4977-9990 Técnico: em Logística de Transporte Estadual 185 60 continuação 38 2. Onde estão as instituições e seus cursos Estude onde e quando quiser. 39 Instituição Níve de credenc. Cursos Nº de Alunos Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Estadual SENAI - São Paulo (K) www.sp.senai.br ; www.ead.sp.senai.br (11) 3146-7245 EJA: Telecurso 2000 Profissionalizante Serviço Social da Indústria - SESI-SP www.sesisp.org.br (11) 3146-7307 Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio 85924 Universidade Anhembi Morumbi www.anhembi.br (11) 3847-3145 Federal Graduação Tecnológica: Gestão de Marketing - Gestão de Marketing e Vendas; Processos Gerenciais - Gestão de Negócios na Média e Pequena Empresa; Gestão Financeira - Gestão de Finanças 10642 Universidade Braz Cubas - UBC www.brazcubas.br (11) 4791-8103 Federal Graduação Tecnológica: Curso Superior de Tecnologia em Vendas e Estratégias Comerciais; em Secretariado Executivo; em Gestão de Negócios Extensão: Criação de Ambiente Virtual de Aprendizagem Universidade Cidade de São Paulo - UNICID www.cidadesp.edu.br (11) 3054-0171 / 0109 Federal Graduação Tecnológica: Processos Gerenciais; Gestão de Recursos Humanos; Gestão Financeira; Gestão de Turismo Graduação: Administração; Administração (sistema de Ensino superior; Pedagogia-licenciatura; Ciências Sociais - licenciatura; Letras Portugues/inglês Pós-graduação Lato Sensu: Gestão de Ambiente Inclusivos Universidade de Ribeirão Preto - UNAERP www.unaerp.br (16) 3603-6900 / 3603-6873 / 7083- EAD Federal Graduação: N.D. Universidade de Santo Amaro - UNISA DIGITAL www.unisa.br (11) 2141-8600 Federal Graduação: Administração; Pedagogia; Letras; Matemática; Publicidade e Propaganda; Ciências Contábeis; Sistemas de Informação Graduação Tecnológica: Segurança do Trabalho Universidade de São Paulo - USP www.ip.usp.br/laboratorios/lacri (11) 3091-4383 Federal Pós-graduação Lato Sensu: Especialização na Área da Violência Doméstica contra Crianças e Adolescentes (Lacri-IP); Especialização em Gestão e Tecnologias Ambientais (PECE-Poli); Especialização em Higiene Ocupacional (PECE-Poli); Especialização em Engenharia de Segurança do Trabalho (PECEPoli); Capacitação e Pesquisa sobre o Fenômeno das Drogas (EERP) Extensão: Mão na Massa: Diagnóstico Ambiental (CDCC-São Carlos); Difusão Tecnológica em Higiene Ocupacional (PECE-Poli); Segurança em Serviços e Instalações Elétricas – Módulo Básico - NR 10 (PECE-Poli) Universidade de São Paulo (USP) - Faculdade de Educação Estadual EJA: Ensinos Fundamental e Médio Universidade do Vale do Paraíba - UNIVAP www.univap.br 0800 100079 Federal N.D. Universidade Federal de São Carlos - UFSCAR www.uab.ufscar.br (16) 3351-8111 / (16) 3351-8420 Federal Graduação: Engenharia Ambiental; Educação Musical; Pedagogia; Sistemas de Informação Graduação Tecnológica: Tecnologia Sucroalcooleira 962 Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP www.virtual.unifesp.br (11) 5574-0158 / (11) 5574-5659 Federal Disciplina a Distância: Curso On-line de Técnica Operatória e Cirurgia Experimental; Disciplinas de Primeiros-socorros Pós-graduação Lato Sensu: Especialização em Enfermagem e Infectologia; em Informática em Saúde; em Dependência Química; em Enfermagem em Nefrologia; em Introdução à Bioestatística Extensão: Fund. de Vig. San. p/enfrentamento de pandemia Influenza - VISAFLU; SUPERA - Sist. Detec. do Uso Abusivo e Depe.Subst. Psicoativas; RM Controle-med. de Prevenção e Contr. Resist. Microbiana e Uso Racional; Curso em Atualização em Nutrição Clínica - Mód.I; UATI Virtual - Curso da Universidade Virtual Aberta a Terceira Idade; Curso de Revisão Sistemática Metanalise; Curso On-line de Pesquisa no Pubmed; Diretrizes p/ Normaliz. de Artig. Cientif. Baseados no Estilo Vancouver 11515 Universidade Metropolitana de Santos UNIMES Virtual www.unimesvirtual.com.br (13) 3228-3400 Federal Pós-graduação Lato Sensu: em Docência e Pesquisa para Ensino Superior; em Gestão Empresarial; em Psicopedagogia; em Supervisão Educacional; em Gestão Ambiental para Educação Graduação: Bacharelado em Administração de Empresas; em Ciências Contábeis; Licenciatura em Pedagogia; em Artes Visuais; em Filosofia; em História; em Geografia; em Ciências Sociais; em Ciências Biológicas; em Matemática; em Química; em Física; em Letras 4000 Universidade Paulista - UNIP www.sepi.unip.br (11) 3767-6100 Federal Pós-graduação Lato Sensu: Tecnologia da Informação e Gestão do Conhecimento; Comunicação e Mídias Digitais; Direitos do Consumidor; Administração Hospitalar; Administração Geral; Administração de Recursos Humanos; Marketing; Formação de Professores para o Ensino Superior Graduação: Matemática; Pedagogia; Letras; Gestão de Pequenas e Médias Empresas; Gestão de Sistemas de Informação; Gestão de Recursos Humanos; Gestão em Marketing; Ciências Contábeis; Administração de Empresas TOTAL NO ESTADO 450 5925 836 1090 269.987 SERGIPE Centro Federal de Educação Tecnológica de Sergipe - CEFET-SE www.cefetse.edu.br Estadual N.D. Universidade Federal de Sergipe - UFS www.ufs.br (79) 2105-6921 Federal Graduação: Matemática; Química; Física; Biologia 2250 Universidade Tiradentes - UNIT www.unit.br/ (79) 3218-2186 Federal Graduação: Serviço Social; Letras Português; Letras Português/ Inglês; Letras Português/ Espanhol; Geografia; História; Ciências Naturais; Matemática Graduação Tecnológica: Gestão em TI 5400 TOTAL NO ESTADO 7.650 continuação 40 Instituição Natureza Cursos Nº de Alunos TOCANTINS Fundação Universidade do Tocantins UNITINS www.unitins.br (63) 3218-2950 Federal Graduação: Administração; Ciências Contábeis; Serviço Social; Letras; Matemática; Pedagogia; Análise e Desenvolvimento de Sistemas Pós-graduação Lato Sensu: Educação, Comunicação e Tecnologias Contemporâneas; Direito Municipal; Auditoria e Licitação 102514 TOTAL NO ESTADO 102.514 TOTAL GERAL NO PAÍS 972.826 conclusão (A) Conveniado ao projetos federais da Universidade Aberta do Brasil - UAB ou ao Escola Técnica Aberta do Brasil (e-TEC Brasil). (B) Não teve matrículas no ano de 2007. (C) Número de alunos consolidado com os da FGV On-line (Rio de Janeiro). (D) Credenciado para ministrar cursos de graduação e pós-graduação. (E) Números de alunos atribuidos a sede, em SP. (F) Consórcio com a Universidade do Ceará. (G) Setor para cursos virtuais da Universidade Gama Filho, sediada no RJ. (H) Instituição pertencente ao Projeto CEIERJ/CEDERJ. (I) Engloba as instituições UERJ; UENF; UNIRIO; UFRJ; UFF; UFRRJ. (J) Número de alunos registrados no Estado-sede. (K) Ver Sesi. (L) Consórcio com a Universidade Federal do Ceará (UFC). FONTE: AbraEAD/2008. Os cursos de graduação crescem e superam os de pós Voltados a um público diferenciado e com regras menos limitadoras, os cursos de pós-graduação lato sensu predominavam até 2006 entre os cursos a distância no país, sendo o maior grupo isolado. Mas em 2007 os cursos de graduação mais que dobraram, num crescimento de 112% (Gráfico 2.1). Se reunidos ao cursos de formação de tecnólogos (graduação tecnológica) e aos de formação específica fornecedores de diploma, esta categoria já supera o número de cursos de pós-graduação lato sensu e também os de extensão fornecedores de certificados. Este último grupo, que era o maior grupo isolado de cursos em 2006, sofreu queda de 272 para 150 cursos em 2007. Ao todo, o país teve 1.181 cursos a distância em instituições credenciadas, um crescimento de 32,8% em relação ao número de cursos de 2006. Na Tabela 2.4, pode ser vista a distribuição dos cursos por nível educacional e por estado de Federação. Gráfico 2.1 - Evolução do número de cursos a distância, por nível educacional (SBEVBÎÍP 5FDOØMPHPT &TQFDJBMJ[BÎÍP DPNQMFNFOUBÎÍP .FTUSBEP &YUFOTÍP "QFSGFJÎPBNFOUP 2VBMJmDBÎÍP 5ÏDOJDP &+" 505"- Tabela 2.4 – Distribuição do número de cursos a distância no país, por estado e por tipo de curso Norte Centro-Oeste Estado Distrito Federal Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul Total Centro-Oeste Amazonas Pará Rondônia Roraima Tocantins Total Norte TOTAL Grad. 124 11 11 41 21 1 9 17 10 26 2 10 Tecnólogo e Comple. Pedagóg. Número de cursos Pós-Grad. (Lato Mestrado Sensu) 55 Ext./Aperf./ Qualif. 17 7 Técnico EJA 18 3 13 1 13 2 2 2 6 6 2 8 2 5 5 2 1 6 1 3 1 1 5 continuação 2. Onde estão as instituições e seus cursos FONTE: AbraEAD/2008. 41 Sul Sudeste Nordeste Estado TOTAL Grad. 2 29 21 15 3 9 11 7 13 2 19 3 7 3 6 9 5 12 Alagoas Bahia Ceará Maranhão Paraíba Pernambuco Piauí Rio Grande do Norte Sergipe Total Nordeste Espírito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro São Paulo Total Sudeste Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina Total Sul Total Geral Tecnólogo e Comple. Pedagóg. Número de cursos Pós-Grad. (Lato Mestrado Sensu) 2 10 Ext./Aperf./ Qualif. Técnico 5 4 2 1 1 6 2 1 2 3 EJA 2 2 1 28 2 1 25 172 116 245 51 20 83 9 1 16 100 41 70 89 71 115 18 21 23 24 1 16 35 12 27 1 1.181 351 87 404 1 11 22 39 1 4 18 28 19 6 9 20 4 7 5 24 22 150 73 115 conclusão FONTE: AbraEAD/2008. A evolução do número de instituições credenciadas a ministrar EAD (MEC ou CEEs) mostra que as regiões Nordeste e Sul, ao contrário do que aconteceu com seu número de alunos a distância, cresceu em credenciamentos. É o movimento oposto do visto na região Norte, onde houve crescimento do número de alunos, mas foi a única do país que teve reduzido o número de instituições (Tabela 2.5). Tabela 2.5 – Distribuição das instituições oficialmente autorizadas a ministrar cursos de EAD, por Estado e nível de credenciamento, período 2004 - 2007 Centro-Oeste Alagoas Bahia Ceará Maranhão Paraíba Pernambuco Piauí Rio Grande do Norte Sergipe Sul Sudeste Norte Distrito Federal Goiás Mato Grosso Mato Grosso do Sul Total Centro-Oeste Nordeste Estado 42 Total Nordeste Amazonas Pará Rondônia Roraima Tocantins Total Norte Espírito Santo Minas Gerais Rio de Janeiro* São Paulo Total Sudeste Paraná Rio Grande do Sul Santa Catarina Total Sul Total Geral 2004 Credenc. Federal 4 1 2 2 9 2005 Credenc. Estadual** 8 1 1 2 3 1 9 (%) Credenc. Federal 4 11 Credenc. Estadual** 10 1 2 4 10 1 12 1 5 4 2 2 2006 (%) Credenc. Credenc. Federal Estadual 4 12 2 1 3 5 10,1 14 13 2 7 5 4 1 4 1 3 1 2 1 2 1 1 8 2 4 6 1 5 2 23 7 16 48 10 7 4 21 91 166 6 1** 29 12 41 9 7 16 75 * CEDERJ representa 6 instituições de credenciamento federal. ** Inclui uma entidade com credenciamento municipal. FONTE: AbraEAD/2008. 6 6,6 54 22,3 16 1 4 2 8,3 6 1 1 7 2 25 11 19 57 12 9 7 28 118 6 1** 28 17 45 13 8 12 33 99 217 2007 6 47,5 28,1 28 2 5 1 1 1 10 3 18 13 20 54 12 11 11 34 140 225 (%) Credenc. Credenc. Federal Estadual 5 14 2 1 3 4 1 12 14 16 2 9 5 5 2 4 2 3 2 2 1 1 4 14,6 8 8 1 7 19 27 6 9 18 33 85 8 35,8 29,6 100 34 3 5 2 1 11 3 21 16 27 67 16 12 10 38 164 257 (%) 11,6 1 3 1 1 1 7 15,9 3 3 1 16 17 34 4 14 15 33 93 5,4 39,2 27,6 CAPÍTULO3 Pesquisa com as instituições de ensino Como se faz Educação a Distância no Brasil Apresentação da amostra A pesquisa AbraEAD/2008 encontrou 257 instituições credenciadas pelo Sistema de Ensino para ministrar cursos de Educação a Distância no Brasil, nos níveis básico/técnico/EJA (93 instituições), registradas nos respectivos Conselhos Estaduais de Educação; e superior (164 instituições), legitimadas pelo Conselho Nacional de Educação. Destes grupos, 140 instituições (55% do universo) responderam a uma pesquisa que detalha suas metodologias, os recursos que oferecem aos alunos, o perfil de seu corpo discente e de sua estrutura pedagógica. Destas respondentes, 48 possuem credenciamento estadual (nível básico, técnico e EJA) e 92 credenciamento federal (graduação e pós-graduação). Essa amostra tem extrema similaridade com o universo, tanto no que diz respeito ao nível de credenciamento, com predominância de quase dois terços das instituições de ensino superior, quanto no que se refere a sua distribuição geográfica, e todas as regiões do país guardam posições parecidas em suas participações porcentuais (Tabela 3.1). A amostra também está coerente, em sua composição porcentual, nestes recortes, com as realizadas nas três pesquisas anteriores deste AbraEAD (Tabela 3.2), embora se perceba, ao longo dos anos, um aumento da participação de instituições de ensino superior (credenciamento federal). O levantamento sobre o tipo de organização jurídica das instituições foi feito apenas na amostra. Em número de alunos, a amostra se torna ainda mais representativa, pois as instituições que responderam a este questionário são responsáveis por 767.200 alunos a distância, ou 78,8% do total de alunos do universo apurado pelo AbraEAD/2008. 44 Instituto Monitor: levando Educação a todos os encantos do Brasil Só no ano de 2007, mais de 17 mil pessoas dos quatro cantos do Brasil se matricularam no Instituto Monitor. O que mais nos gratifica não é esse número, e sim o que ele representa. São 17 mil buscas por aperfeiçoamento profissional, 17 mil anseios por cidadania, 17 mil desejos de uma vida melhor. Por isso trabalhamos incansavelmente. Queremos, cada vez mais, chegar em todos os cantos e encantos do país, multiplicando os sonhos daqueles que, como nós, trabalham por um Brasil melhor. O Instituto Monitor é uma instituição educacional autorizada pelo Conselho Estadual de Educação de São Paulo. Projeto arquitetônico da nova sede do Instituto Monitor em São Paulo. 3. Pesquisa com as instituições de ensino www.institutomonitor.com.br Telefone: (11) 3335-1000 45 Tabela 3.1 – Comparação do número de instituições no universo e na amostra pesquisada (AbraEAD/2008) UNIVERSO AMOSTRA 257 % 140 % CO 30 11,6 17 12,1 NO 14 5,4 7 5,0 NE 41 15,9 20 14,3 Distribuição por Região SU 71 27,6 41 29,3 SE 101 39,2 55 39,3 Estadual 93 36,2 48 34,3 Federal 164 63,8 92 65,7 Nível de Credenciamento Tipo de Organização Privado 88 62,9 Pública Federal 33 23,6 Pública Estadual 17 12,1 Pública Municipal 1 0,7 Não Respondeu 1 0,7 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Tabela 3.2 – Comparação entre universo e amostra pesquisada (de 2004 a 2007) 2004 Região Universo % 2005 Amostra % Universo % 2006 Amostra % Universo % 2007 Amostra % Universo % Amostra % Distribuição por Região CO 18 10,8 8 12,9 22 10,1 NO 11 6,6 2 3,2 13 6,0 15 15,3 NE 10 6,0 7 11,3 18 8,3 10 10,2 SU 90 54,2 29 46,8 61 28,1 28 28,6 81 36,0 38 30,4 71 27,6 41 29,3 SE 37 22,3 16 25,8 103 47,5 42 42,9 67 29,8 50 40,0 101 39,2 55 39,3 3 3,1 27 12,0 18 8,0 32 14,2 16 12,8 8 6,4 13 10,4 30 11,6 14 5,4 41 15,9 17 12,1 7 5,0 20 14,3 Nível de Credenciamento Municipal 1,0 0,0 0,0 0,0 Estadual 74 44,6 1 0,6 25 40,3 1 1,6 98 45,2 1 0,5 33 33,7 1 85 37,8 47 37,6 0 93 36,2 48 34,3 0 0,0 Federal 92 55,4 36 58,1 118 54,4 64 65,3 140 62,2 78 62,4 164 63,8 92 65,7 Tipo de Organização Privada 43 69,4 75 76,5 98 78,4 88 62,9 Pública Federal 9 14,5 14 14,3 16 12,8 33 23,6 Pública Estadual 5 8,1 7 7,1 8 6,4 Pública Municipal 1 1,6 0 0,0 2 1,6 4 6,5 2 2,0 1 0,8 Outras / NR TOTAL 166 62 217 98 225 125 17 12,1 257 1 0,7 1 0,7 140 Obs.: O Tipo de Organização é Resposta Múltipla FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Metodologia As fontes primárias para esta pesquisa foram as próprias instituições de ensino credenciadas a ministrar cursos de Educação a Distância pelo Ministério da Educação (MEC/CNE) e pelos diversos Conselhos Estaduais de Educação (CEEs). Para que fossem consultadas, seus nomes constaram das listas oficiais de instituições autorizadas nos âmbitos federal e estadual. Também foram consultadas as instituições que contavam como tendo feito cursos a distância no Censo Educacional realizado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (Inep) e nas listas de parcerias e convênios do projeto da Universidade Aberta do Brasil (UAB). Foi submetido a estas instituições um questionário de 34 questões sobre seu modo de ministrar cursos a distância, e aquelas que também ministram cursos presenciais informaram apenas os dados referentes a EAD (exceto quando foi solicita46 da a comparação com a educação presencial). O espaço temporal ao qual se refere a pesquisa é o ano de 2007. As instituições puderam responder ao questionário acessando, mediante senha e login, o questionário no site do AbraEAD, ou então preenchendo o mesmo questionário em arquivo Word, retornando-o preenchido. A pesquisa foi distribuída a partir do mês de novembro de 2007, sendo estipulado o prazo até janeiro de 2008 para o preenchimento dos questionários. As respostas foram registradas por meio do sistema interno do site, ao qual só tinham acesso as instituições portadoras de login e senha, ou por e-mail remetido pelas instituições com o questionário preenchido. Cada instituição pôde registrar apenas um login e uma senha, indicando apenas uma pessoa responsável pelas respostas, mesmo quando o questionário foi respondido em Word. Num adendo ao final deste capítulo, são listadas as instituições que responderam a esta pesquisa. Um dos recortes freqüentes na pesquisa é feito por nível de credenciamento, sendo estes os âmbitos federal (instituições de ensino superior, habilitadas a ministrar cursos de graduação e pós-graduação) e estadual (instituições habilitadas a ministrar cursos de educação básica, educação técnica e profissionalizante e educação de jovens e adultos – EJA). A pesquisa deste AbraEAD/2008 incluiu algumas novidades em relação à pesquisa feita nos anos anteriores. A maior delas é a investigação a respeito do índice de extraterritorialidade (ET) das instituições de ensino. Como a Educação a Distância é por natureza extraterritorial, inserimos duas questões que nos permitiram verificar: a) Qual é o porcentual de alunos que cada instituição tem fora de seu Estado de origem; b) Qual é o estado da Federação onde a instituição tem mais alunos, exceto o estado de origem. Com as respostas a estas questões, foi permitido observar quais são os Estados ou regiões que importam matrículas e quais são os que as cedem, informação relevante na avaliação do contexto no país. Isso também nos permitiu um novo olhar sobre as informações a respeito da quantificação de alunos a distância, pelo menos em sua distribuição geográfica pelo país. Perguntar às instituições quantos alunos elas têm em cada pólo educacional tornaria inviável a realização da pesquisa no tempo proposto, já que há instituições com centenas de pólos e até uma com mais de mil, que demandariam esforço na coleta interna de dados. Portanto, os números de alunos de cada instituição foram atribuídos em algumas tabelas ao Estado onde se situa a sede. Por outro lado, ao mesmo tempo que pode distorcer alguns recortes da análise quantitativa (no que se refere ao número de alunos) em sua divisão geográfica, a atribuição de todos os alunos ao local onde se situa a sede fornece um instrumento muito preciso para análises de cunho estratégico, econômico, legal e de gestão, além de permitir alinhar informações sobre a estrutura pedagógica de cada instituição, denominador comum para todos os seus alunos, estejam em que Estado estiverem. O índice ET vem enfrentar as eventuais distorções geradas por esta associação do número de alunos de uma instituição ao local onde se situa sua sede, na medida em que permite visualizar o quanto aquele Estado ou região importa ou exporta matrículas. Outra novidade na edição deste ano é a exposição, pelas instituições, dos perfis de seus alunos. Elas informam dados sobre idade, sexo, estado civil e renda familiar que nos permitem visualizar o aluno a distância em sua dimensão mais pessoal, esta uma lacuna que vinha sendo constantemente lembrada ao AbraEAD por pesquisadores dos ambientes acadêmico e empresarial. 3. Pesquisa com as instituições de ensino Novidades da amostra 47 48 49 3. Pesquisa com as instituições de ensino Distribuição geográfica No Gráfico 3.1, pode ser observado que os Estados de São Paulo, Rio Grande do Sul, Amazonas, Mato Grosso e Espírito Santo são os que apresentam crescimento significativo em representatividade, na comparação com a amostra do ano passado. O Estado do Pará foi o único que teve queda representativa de participação. Pernambuco e Amazonas surgem pela primeira vez nesta amostra, e todos os Estados que estiveram presentes em anos anteriores se mantiveram com representantes. Na Tabela 3.3, pode-se ver a participação relativa (em porcentuais) de cada Estado na amostra. Gráfico 3.1 – Distribuição das instituições por Estado (de 2004 a 2007) (Números Absolutos) /ÙNFSPEFJOTUJUVJÉ×FT .4 3/ 41 34 .( 4$ 13 %' 3+ #" $& .5 ". &4 (0 ." 1" 1& 4& "- 1* 33 &TUBEPTBNPTUSBEPT FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Tabela 3.3 – Freqüência relativa da distribuição porcentual das instituições por Estado (de 2004 a 2007) 2004 2005 2006 2007 SP Estado 21,0 20,4 18,4 20,7 RS 12,9 10,2 9,6 11,4 MG 8,1 12,2 12,0 10,7 SC 4,8 6,1 12,8 10,7 PR 8,1 12,2 8,0 7,1 DF 8,1 8,2 8,0 5,7 RJ 17,7 9,2 8,8 5,7 BA 1,6 1,0 1,6 3,6 CE 6,5 5,1 4,0 2,9 MT 1,6 1,0 1,6 2,9 AM 0,0 0,0 0,0 2,1 ES 0,0 1,0 0,8 2,1 MS 1,6 4,1 1,6 2,1 RN 0,0 2,0 1,6 2,1 GO 1,6 2,0 1,6 1,4 MA 0,0 0,0 0,8 1,4 PA 1,6 1,0 4,8 1,4 PE 0,0 0,0 0,0 1,4 SE 1,6 1,0 0,8 1,4 AL 1,6 1,0 0,8 0,7 PI 0,0 0,0 0,8 0,7 RR 0,0 1,0 0,8 0,7 TO 1,6 1,0 0,8 0,7 TOTAL 62 98 125 140 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra 50 50 No recorte por região do país, pode-se ver (Gráfico 3.2) que a Região Sudeste continua a perder participação porcentual na amostra, em favor, neste ano, das regiões Norte e Nordeste. Gráfico 3.2 – Distribuição amostral das instituições por região (de 2004 a 2007) (Porcentual de participação) 1PSDFOUVBMEFQBSUJDJQBÉÈPDVNVMBUJWP &TUBEPTBNPTUSBEPT 4VEFTUF 4VM $FOUSPPFTUF /PSEFTUF /PSUF FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Perfil institucional da amostra As 140 instituições que responderam à pesquisa educaram no ano de 2007 um total de 767.200 alunos. Nas Tabelas 3.4, 3.5 e 3.6, pode-se notar o perfil dessas instituições. Elas são na maioria privadas (63,6%), e são estas também as que têm um maior número de cursos por instituição, assim como um número de alunos bem maior por curso (Tabela 3.6). Tabela 3.4 – Distribuição das instituições por classificação jurídica (agrupada) Nº de instituições % Total de alunos % Públicas Classificação jurídica 51 36,4 131.061 17,1 Privadas 88 62,9 632.539 82,4 1 0,7 3.600 0,5 Não respondeu TOTAL 140 767.200 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Nº de instituições % Total de alunos % Pública Federal Classificação jurídica* 33 23,6 77.646 10,1 Pública Estadual 17 12,1 49.486 6,5 Pública Municipal 1 0,7 3.929 0,5 71 50,7 570.569 74,4 Comunitária 12 8,6 36.642 4,8 Confessional 13 9,3 53.602 7,0 Filantrópica 13 9,3 50.443 6,6 1 0,7 3.600 0,5 Privada ou Particular em sentido estrito Não respondeu TOTAL FONTE: AbraEAD/2008 - amostra * Resposta cumulativa 140 767.200 3. Pesquisa com as instituições de ensino Tabela 3.5 – Distribuição das instituições por classificação jurídica 51 Tabela 3.6 – Distribuição das instituições, do número de cursos e do número de alunos por classificação jurídica Classificação jurídica Nº de instituições % Pública 51 36,4 228 31,3 Privada 89 63,6 500 68,7 TOTAL DE CURSOS Nº de cursos 140 % 728 Nº de alunos Média de Média de alunos por alunos por curso Instituição % Média de cursos por Instituição 131.061 17,1 6,2 2.912 575 636.139 82,9 7,7 7.573 1.272 7,1 5.947 1.054 767.200 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Graduação supera pós lato sensu Pela primeira vez na amostra da pesquisa AbraEAD, a oferta de cursos de graduação supera a de cursos de pós-graduação lato sensu. Mais regulamentados, com maior carga horária e voltados a um público de características bem específicas (mais jovem, ainda com pouca independência financeira, recém-saído do ensino médio), os cursos de graduação parecem começar a se destacar, tanto na iniciativa das instituições quanto na liberação de credenciamentos por parte do MEC. Na pesquisa referente ao universo da EAD no país, no capítulo 2 deste Anuário, também se verificou o movimento de crescimento do número de cursos de graduação (incluídos os tecnológicos), ultrapassando o número de cursos de pós lato sensu. Na Tabela 3.7, pode-se ver que 45% das instituições oferecem cursos de graduação, enquanto 42% oferecem cursos de pós lato sensu. Os cursos de extensão em instituições de ensino superior (IES) formam, como no ano anterior, o terceiro maior grupo. Note-se que também houve um crescimento da modalidade de graduação tecnológica, que saltou de 11,2% em 2006 para 17,1% em 2007. Tabela 3.7 – Tipos de cursos oferecidos, por nível de credenciamento Nível Educacional Estadual Federal Total Freq. % Freq. % Freq. % 8 16,7 2 2,2 10 7,1 Ensino Médio 12 25,0 3 3,3 15 10,7 EJA (Educação de Jovens e Adultos) 23 47,9 2 2,2 25 17,9 Educação Profissionalizante (Técnico) 16 33,3 4 4,3 20 14,3 Graduação 7 14,6 56 60,9 63 45,0 Graduação tecnológica 1 2,1 23 25,0 24 17,1 Pós-graduação lato sensu (Especialização) 4 8,3 55 59,8 59 42,1 Ensino Fundamental Pós-graduação strictu sensu (mestrado) 0 0,0 1 1,1 1 0,7 Extensão 4 8,3 50 54,3 54 38,6 Outros 4 8,3 9 9,8 13 9,3 Não se aplica 3 6,3 8 8,7 11 7,9 Amostra consultada (nº de instituições) 48 92 140 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Os sindicatos, associações ou organismos representativos de classe profissional ganharam espaço como público-alvo das instituições que ministram cursos a distância, empatando com o mercado corporativo e pela primeira vez superando o funcionalismo público. Isso pode ser explicado, em parte, pelo crescimento de instituições voltadas para o ensino técnico e profissionalizante. Uns dos “outros” mais citados como público-alvo foram, por exemplo, os profissionais na área de transporte e industriários, público-alvo de instituições como os CEFETs, Sest-Senat e Senai, voltados eminentemente para a formação técnica ou profissionalizante. Isso ajuda a entender o fato de que o mercado corporativo também superou pela primeira vez a preferência pelo funcionalismo público. 52 Gráfico 3.3 – Público-alvo das instituições de ensino a distãncia (Porcentual) "CFSUPFVOJWFSTBM 0VUSPT 4JOEJDBUPTBTTPDJBÉ×FTPVPSHBOJTNPT SFQSFTFOUBUJWPTEFDMBTTFQSPñTTJPOBM .FSDBEPDPSQPSBUJWP 'VODJPOBMJTNPQÙCMJDP /3/" 1PSDFOUVBMEFQBSUJDJQBÉÈP FONTE: AbraEAD/2008 - amostra As empresas privadas foram as mais indicadas quando se perguntou às instituições sobre seus convênios ou parcerias, seguidas pelas instituições de ensino privado e pelas de ensino público, um resultado semelhante ao dos anos anteriores. É notável o interesse maior das instituições com credenciamento federal em convênios ou parcerias, já que apenas 26,1% delas não mantêm algum, enquanto entre as de credenciamento estadual o número das desinteressadas é maior, 47,9%. Também percebe-se que as instituições de ensino superior têm mais facilidade para firmar parcerias e convênios com empresas públicas (26,1%, contra apenas 6,3% das instituições de ensino básico e técnico). Tabela 3.8 – Instituições que realizam convênios ou parcerias Estadual Federal Total Freq. % Freq. % Freq. % 23 47,9 24 26,1 47 33,6 ONG ou OSCIP 2 4,2 9 9,8 11 7,9 Órgão Internacional (Unesco, Unicef) 1 2,1 6 6,5 7 5,0 Nenhum Organismo Internacional (ONU, Banco Mundial, BIRD) 2 4,2 3 3,3 5 3,6 Empresa Privada 14 29,2 28 30,4 42 30,0 Empresa Pública 3 6,3 24 26,1 27 19,3 Instituição de Ensino Privado 5 10,4 24 26,1 29 20,7 Instituição de Ensino Público 6 12,5 21 22,8 27 19,3 Sindicatos e/ou órgãos de representação de classe profissional 6 12,5 12 13,0 18 12,9 Outros 6 12,5 24 26,1 30 21,4 Não especificou o tipo de convênio 0 0,0 4 4,3 4 2,9 Não respondeu 0 0,0 4 4,3 4 2,9 48 100,0 92 100,0 140 100,0 TOTAL FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Perfil dos alunos Pela primeira vez, o AbraEAD pediu às instituições dados sobre o perfil socioeconômico de seus alunos. O resultado remete com algumas surpresas às características do estudante a distância observadas em outras pesquisas, tais como o estudo de Dilvo Ristoff, divulgado no capítulo 1 deste AbraEAD. 3. Pesquisa com as instituições de ensino Convênios ou Parcerias 53 A diferença entre os sexos dos alunos de EAD é equilibrada, como na população em geral, porém é majoritariamente masculino para cursos de educação básica/técnica/EJA (credenciamento estadual) e feminino para cursos de graduação e pós (credenciamento federal), conforme Tabela 3.9. A idade média é maior do que na educação presencial. É quase desprezível o número de alunos com menos de 18 anos, enquanto o número de alunos com mais de 30 anos prevalece para 35,8% das instituições da amostra, ou para exatamente 50% das cem instituições que responderam a esta pergunta. Fica claro que um terço dos alunos a distância estão na faixa etária entre 30 e 34 anos, a indicada como a mais freqüente, por 22,9% da amostra, ou 32% das que responderam à pergunta (Tabela 3.10). As regiões Sul e Sudeste apresentam faixas etárias mais velhas (Tabela 3.11). Tabela 3.9 – Perfil do aluno das instituições - % média de Homens e % média de Mulheres Homens % Mulheres % Base de respondentes Estadual 55,6 44,3 44 Federal 45,0 54,8 54 TOTAL 49,7 50,2 98 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Tabela 3.10 - Faixa etária dos alunos mais freqüente, por nível de credenciamento Estadual Federal Freq. 1 1 2 % na linha 50,0% 50,0% 100,0% % na coluna 2,1% 1,1% 1,4% Freq. 12 17 29 % na linha 41,4% 58,6% 100,0% % na coluna 25,0% 18,5% 20,7% Freq. 7 12 19 % na linha 36,8% 63,2% 100,0% % na coluna 14,6% 13,0% 13,6% Freq. 16 16 32 % na linha 50,0% 50,0% 100,0% % na coluna 33,3% 17,4% 22,9% Freq. 5 5 10 % na linha 50,0% 50,0% 100,0% % na coluna 10,4% 5,4% 7,1% Freq. 3 5 8 % na linha 37,5% 62,5% 100,0% % na coluna 6,3% 5,4% 5,7% Freq. 4 36 40 % na linha 10,0% 90,0% 100,0% % na coluna 8,3% 39,1% 28,6% Freq. 48 92 140 % na linha 34,3% 65,7% 100,0% % na coluna 100,0% 100,0% 100,0% Menor de 18 anos de 18 a 24 anos de 25 a 29 anos de 30 a 34 anos de 35 a 39 anos Mais de 39 anos NR/NA TOTAL TOTAL FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Tabela 3.11 - Faixa etária dos alunos mais freqüente, por Região Menor de 18 anos de 18 a 24 anos de 25 a 29 anos CO NE NO SU SE Freq. 0 0 1 0 1 TOTAL 2 % na linha 0,0% 0,0% 50,0% 0,0% 50,0% 100,0% % na coluna 0,0% 0,0% 14,3% 0,0% 1,8% 1,4% Freq. 5 3 1 10 10 29 % na linha 17,2% 10,3% 3,4% 34,5% 34,5% 100,0% % na coluna 29,4% 15,0% 14,3% 24,4% 18,2% 20,7% Freq. 3 2 2 4 8 19 % na linha 15,8% 10,5% 10,5% 21,1% 42,1% 100,0% % na coluna 17,6% 10,0% 28,6% 9,8% 14,5% 13,6% continuação 54 de 30 a 34 anos de 35 a 39 anos Mais de 39 anos NR/NA TOTAL CO NE NO SU SE Freq. 3 5 2 11 11 TOTAL 32 % na linha 9,4% 15,6% 6,3% 34,4% 34,4% 100,0% % na coluna 17,6% 25,0% 28,6% 26,8% 20,0% 22,9% Freq. 1 0 0 3 6 10 % na linha 10,0% 0,0% 0,0% 30,0% 60,0% 100,0% % na coluna 5,9% 0,0% 0,0% 7,3% 10,9% 7,1% Freq. 1 0 0 1 6 8 % na linha 12,5% 0,0% 0,0% 12,5% 75,0% 100,0% % na coluna 5,9% 0,0% 0,0% 2,4% 10,9% 5,7% Freq. 4 10 1 12 13 40 % na linha 10,0% 25,0% 2,5% 30,0% 32,5% 100,0% % na coluna 23,5% 50,0% 14,3% 29,3% 23,6% 28,6% Freq. 17 20 7 41 55 140 % na linha 12,1% 14,3% 5,0% 29,3% 39,3% 100,0% % na coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% conclusão FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Do total da amostra, 29% (ou 57,8% dos que responderam à questão) afirmaram que seus alunos têm renda entre 1 e 3 salários mínimos, contra apenas 21% com renda superior a 3 salários mínimos. No entanto, analisando apenas as respostas válidas, os destaques ficam para a faixa etária com o maior porcentual de pobres, revelando que 71% de alunos de 25 a 29 anos ganham até 3 salários mínimos, e, para a característica dos alunos mais abonados (de 5 a 10 salários mínimos), mostra que 60% deles têm 30 anos ou mais. Entre os que têm 29 anos ou menos, chega a apenas 20% os que ganham mais de cinco salários mínimos. Também pode-se notar, pela Tabela 3.13, que os estudantes de cursos nos níveis de educação básica, técnica e EJA são majoritariamente mais pobres do que os que fazem cursos no nível de graduação e pós-graduação (credenciamento federal). Tabela 3.12 – Faixa etária mais freqüente por faixa de renda mais freqüente de 18 a 24 anos de 25 a 29 anos de 30 a 34 anos de 35 a 39 anos Mais de 39 anos NR/NA TOTAL SM: Salários mínimos FONTE: AbraEAD/2008 - amostra De 01 a 03 SM De 03 a 05 SM De 05 a 10 SM Não apurado Não respondeu Freq. 0 1 0 1 0 TOTAL 2 % na linha 0,0% 50,0% 0,0% 50,0% 0,0% 100,0% % na coluna 0,0% 5,0% 0,0% 4,3% 0,0% 1,4% Freq. 13 6 2 4 4 29 % na linha 44,8% 20,7% 6,9% 13,8% 13,8% 100,0% % na coluna 31,7% 30,0% 20,0% 17,4% 8,7% 20,7% Freq. 10 2 2 1 4 19 % na linha 52,6% 10,5% 10,5% 5,3% 21,1% 100,0% % na coluna 24,4% 10,0% 20,0% 4,3% 8,7% 13,6% Freq. 12 8 4 5 3 32 % na linha 37,5% 25,0% 12,5% 15,6% 9,4% 100,0% % na coluna 29,3% 40,0% 40,0% 21,7% 6,5% 22,9% Freq. 3 3 1 2 1 10 % na linha 30,0% 30,0% 10,0% 20,0% 10,0% 100,0% % na coluna 7,3% 15,0% 10,0% 8,7% 2,2% 7,1% Freq. 2 0 1 5 0 8 % na linha 25,0% 0,0% 12,5% 62,5% 0,0% 100,0% % na coluna 4,9% 0,0% 10,0% 21,7% 0,0% 5,7% Freq. 1 0 0 5 34 40 % na linha 2,5% 0,0% 0,0% 12,5% 85,0% 100,0% % na coluna 2,4% 0,0% 0,0% 21,7% 73,9% 28,6% Freq. 41 20 10 23 46 140 % na linha 29,3% 14,3% 7,1% 16,4% 32,9% 100,0% % na coluna 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 3. Pesquisa com as instituições de ensino Menor de de 18 anos 55 Tabela 3.13 – Faixa de renda dos alunos mais freqüente, por nível de credenciamento de 01 a 03 SM de 03 a 05 SM de 05 a 10 SM Não apurado Não respondeu TOTAL Estadual Federal Freq. 23 18 TOTAL 41 % na linha 56,1% 43,9% 100,0% % na coluna 47,9% 19,6% 29,3% Freq. 6 14 20 % na linha 30,0% 70,0% 100,0% % na coluna 12,5% 15,2% 14,3% Freq. 0 10 10 % na linha 0,0% 100,0% 100,0% % na coluna 0,0% 10,9% 7,1% Freq. 11 12 23 % na linha 47,8% 52,2% 100,0% % na coluna 22,9% 13,0% 16,4% Freq. 8 38 46 % na linha 17,4% 82,6% 100,0% % na coluna 16,7% 41,3% 32,9% Freq. 48 92 140 % na linha 34,3% 65,7% 100,0% % na coluna 100,0% 100,0% 100,0% SM: Salários mínimos FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Cresce número de grandes projetos As instituições que possuem um número reduzido de vagas (até 500) para alunos a distância ainda compõem o maior grupo isolado, e a maioria, com folga, tem menos de 2.000 vagas. No entanto, é notável, pelo Gráfico 3.4, um salto ocorrido nos últimos dois anos no número de instituições com mais de 5.000 vagas. Esse grupo surge em destaque após poucas instituições aparecerem nas faixas entre 2.000 e 5.000 vagas. São dados que indicam um aumento da presença de instituições com grandes projetos de EAD no país, coerente com ações no sentido de fusões e aquisições por grandes grupos educacionais e com o lançamento de projetos de amplitude nacional públicos e privados no ano de 2007. Nos Gráficos 3.5 e 3.6, referentes a matrículas novas e total de alunos matriculados, o cenário se mantém, mas pode-se notar que houve mais alunos matriculados nos grandes projetos do que o número de vagas, o que não chega a causar estranhamento tratando-se de EAD, já que a formação de turmas independe do limite físico estabelecido por salas de aula. Boa parte das instituições sequer informou o número de vagas nesta pesquisa, já que é possível compor quadros discentes a partir da demanda. O baixo número de alunos se formando em 2007 (Gráfico 3.7) reflete o início relativamente recente de turmas em cursos a distância. 56 Gráfico 3.4 – Distribuição das instituições por número de vagas nas amostras de 2004 a 2007 (Números Absolutos) /ÙNFSPEFJOTUJUVJÉ×FT B B B B "UÊ B .BJTEF /3/" /EFBMVOPT FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Gráfico 3.5 – Distribuição das instituições por matrículas novas nas amostras de 2004 a 2007 (Números Absolutos) "UÊ B B B B /EFBMVOPT FONTE: AbraEAD/2008 - amostra B .BJTEF /3/" 3. Pesquisa com as instituições de ensino /ÙNFSPEFJOTUJUVJÉ×FT 57 Gráfica Monitor A gráfica de todas as escolas! A Gráfica Monitor é uma empresa focada em impressos para o mercado de Educação, atuando há mais de 25 anos junto aos maiores grupos educacionais do país. Sabemos que um trabalho especializado é a chave para um serviço de qualidade. 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As únicas regiões do país que apresentaram crescimento em 2007 foram a Norte e a Sudeste, esta revertendo uma queda no ano anterior e superando novamente a região Sul em quantidade de alunos em suas instituições. A região Sul apresenta um crescimento desacelerado. Merece destaque o crescimento da participação da região Norte do país, que em número de alunos cresceu quase 180%. É notável a queda da média de alunos por instituição na região Sul. 3. Pesquisa com as instituições de ensino /ÙNFSPEFJOTUJUVJÉ×FT 59 Tabela 3.14 – Total e média de alunos matriculados por região geográfica REGIÃO Ano Total de matrículas Centro-Oeste Norte Nordeste Sul Sudeste TOTAL DE MATRÍCULAS 2.004 2.005 2.006 2.007 2004 −> 2005 2005 −> 2006 2006 −> 2007 2.004 2.005 2.006 2.007 2004 −> 2005 2005 −> 2006 2006 −> 2007 2.004 2.005 2.006 2.007 2004 −> 2005 2005 −> 2006 2006 −> 2007 2.004 2.005 2.006 2.007 2004 −> 2005 2005 −> 2006 2006 −> 2007 2.004 2.005 2.006 2.007 2004 −> 2005 2005 −> 2006 2006 −> 2007 2004 2005 2006 2007 21.115 37.211 116.698 60.827 76,2% 213,6% -47,9% 10.371 22.270 44.890 107.190 114,7% 101,6% 138,8% 37.967 56.412 77.518 73.169 48,6% 37,4% -5,6% 14.930 109.163 249.894 198.599 631,2% 128,9% -20,5% 116.822 174.876 225.945 327.415 49,7% 29,2% 44,9% 201.205 399.932 714.945 767.200 % Média de matrículas por instituição 10,5 2.639 9,3 2.481 16,3 7.780 7,9 4.055 -11,3 -6,0% 75,4 213,6% -51,4 -47,9% 5,2 5.185 5,6 7.423 6,3 6.413 14,0 17.865 8,0 43,2% 12,8 -13,6% 122,5 178,6% 18,9 5.423 14,1 5.641 10,8 5.963 9,5 4.304 -25,2 4,0% -23,1 5,7% -12,0 -27,8% 7,4 933 27,3 3.899 35,0 6.754 25,9 5.226 267,8 317,9% 28,1 73,2% -25,9 -22,6% 58,1 4.028 43,7 4.164 31,6 4.807 42,7 6.178 -24,7 3,4% -27,7 15,5% 35,0 28,5% Base de cálculo para a média de 2007 5.947 129 15 6 17 38 53 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Assistência ao aluno O número de alunos por profissional docente nas instituições de Ensino a Distância é de 92,1, com um salto na região Sul que interfere no resultado nacional. Situam-se nesta região algumas das instituições com maior número de alunos a distância do país. Pode-se notar também, pela Tabela 3.15, que as instituições que ministram educação básica, técnica e EJA (credenciamento estadual) mantém, de forma constante, um maior número de alunos por profissional docente do que as instituições de ensino superior (credenciamento federal). No recorte por instituições públicas e privadas (Tabela 3.16), as que possuem credenciamento estadual continuam tendo maior número de alunos por profissional. Todavia, é notável que as instituições privadas, nos dois níveis de credenciamento, apresentam sempre maior número de alunos por profissional do que as públicas no que se refere a profissionais docentes e de apoio (designers, produtores etc.). Apenas entre os profissionais da área técnico-administrativa vai-se encontrar entre as privadas um número menor de alunos por profissional, na comparação com as públicas. Na Tabela 3.17 nota-se que, na divisão por faixas do número de alunos por profissional docente, a maior parte (51,2% dos alunos das instituições que responderam à questão) estão em instituições com baixo número de alunos por profissional – menos de 50. Uma minoria que não é pequena (42% dos alunos das respondentes) está em instituições com mais de cem alunos por profissional docente. 60 Gráfico 3.8 - Média de alunos por profissional docente, por região 5BYB"MVOP1SPñTTJPOBM%PDFOUF 4VM 5PUBM $FOUSPPFTUF /PSEFTUF /PSUF 4VEFTUF 3FHJÈPHFPHSÃñDB FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Tabela 3.15 – Média de alunos por profissional segundo o tipo de credenciamento das instituições Estadual TOTAL Federal Média de aluno por profissional TOTAL TOTAL Média de aluno por profissional TOTAL Média de aluno por profissional PROFISSIONAIS DOCENTES 1.499 338,7 4.138 97,2 5.637 175,2 Coordenadores 179 2.366,9 636 768,4 815 1.296,1 Monitores e tutores 820 376,9 12.097 77,9 12.917 157,0 Produtores de conteúdo 145 1.270,8 2.914 246,6 3.059 463,0 0 0,0 172 3.977,4 172 3.977,4 Outros profissionais da docência PROFISSIONAIS DE APOIO 2.643 19.957 22.600 Designers e ilustradores 28 4.055,1 229 1.391,4 257 1.848,0 Produtores e roteiristas de vídeo 19 6.118,3 115 4.126,5 134 4.259,2 166 945,5 1.811 277,2 1.977 454,1 18 5.291,6 142 2.505,7 160 3.016,5 Programadores de WEB 24 2.788,3 193 2.319,7 217 2.418,4 Administradores de suporte tecnológico 48 2.411,6 156 2.111,2 204 2.185,2 8 54,2 98 3.960,7 106 3.501,1 Produtores de conteúdo Designer instrucional Outros de apoio PROFISSIONAIS TÉCNICOADMINISTRATIVOS 311 2.744 3.055 Direção 141 2.843,3 175 3.798,7 316 3.453,1 Secretaria 167 1.562,1 434 1.622,1 601 1.600,0 Biblioteca 113 4.327,9 274 2.222,4 387 3.077,8 75 1.441,5 313 878,7 388 1.047,5 127 1.498,1 390 3.548,8 517 2.810,5 81 2.139,6 147 2.682,9 228 2.493,9 1 1.641,0 162 2.162,6 163 2.119,1 Central de atendimento e telemarketing Administração geral Recepção Outros técnico-administrativos Total Parcial TOTAL DE PROFISSIONAIS TOTAL DE ALUNOS FONTE: AbraEAD/2008 - amostra 705 3.659 332.022 1.895 96,3 24.596 435.178 2.600 327,9 28.255 767.200 250,0 3. Pesquisa com as instituições de ensino Professores 61 Tabela 3.16 – Média de alunos por profissional segundo o tipo de credenciamento das instituições e natureza jurídica Público 89,3 21,0 32,0 105,6 197,6 187,3 509,6 313,5 352,7 Estadual Federal Total Estadual Federal Total Estadual Federal Total Docência Apoio Técnico Administrativo Privado 181,5 73,9 117,0 831,8 225,1 434,0 308,0 215,5 254,1 GERAL 168,3 54,5 92,1 741,0 214,8 358,3 341,6 251,1 283,1 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Tabela 3.17 – Média de alunos por profissional docente, número de instituições e total de profissionais docentes segundo o número de matrículas Média de aluno por docente Alunos matriculados Número de instituições Número de profissionais docentes Freq. % Freq. % Freq. % 321.644 41,9 67 47,9 19.015 84,1 39.706 5,2 15 10,7 1.038 4,6 42.193 5,5 10 7,1 566 2,5 301.439 39,3 14 10,0 1.825 8,1 62.218 8,1 34 24,3 156 0,7 767.200 100,0 140 100,0 22.600 100,0 Até 30 De 31 a 50 De 51 a 100 Acima de 100 NR NA TOTAL DE PROFISSIONAIS FONTE: AbraEAD/2008 - amostra O crescimento do número de cursos no Brasil As instituições que responderam à pesquisa AbraEAD/2008 mostraram um crescimento de 64,9% dos cursos novos a distância lançados no ano de 2007. Foram registrados 320 cursos novos, contra 194 no ano anterior (Tabela 3.18). Desde 2003, o número de lançamentos de cursos novos vem praticamente dobrando ano a ano nas instituições da amostra. Na Tabela 3.19, vê-se que as instituições privadas, tanto no nível de credenciamento federal quanto no estadual possuem o maior número de cursos a distância. No Gráfico 3.9, percebe-se que as instituições credenciadas no nível federal têm maior número de cursos, a exceção é uma instituição entre as que ministram educação básica e técnica, que possui 55 cursos. Tabela 3.18 – Número de cursos novos lançados por ano Nº de Cursos 1 1 1 3 6 9 6 10 14 9 10 22 45 78 194 2008* 2007 2006 2005 2004 2003 2002 2001 2000 1999 1998 1997 1996 1995 1994 1993 1992 Ano Declarado 320 8 Não respondeu 4 TOTAL 741 * Cursos previstos. FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Tabela 3.19 – Média de cursos oferecidos pelas instituições, por natureza jurídica e nível de credenciamento Natureza jurídica Estadual Federal Total FONTE: AbraEAD/2008 - amostra 62 Público Privado GERAL Média Soma 2,2 13 3,0 57 2,8 70 % Média Soma % Média Soma % 18,6 6,9 215 32,7 6,2 228 31,3 81,4 9,6 443 67,3 7,7 500 68,7 100,0 8,5 658 100,0 7,1 728 100,0 Gráfico 3.9 – Distribuição das instituições segundo a quantidade de cursos oferecidos e nível de credenciamento (Porcentual) &TUBEVBM 2VBOUJEBEFEFDVSTPTPGFSFDJEPT 'FEFSBM /3/" 1PSDFOUVBMEFQBSUJDJQBÉÈPEBTJOTUJUVJÉ×FT FONTE: AbraEAD/2008 - amostra O paradigma presencial da sala de aula está se tornando cada vez menos freqüente no ambiente de EAD. As instituições vêm reduzindo o número de cursos iniciados em salas fechadas. A oferta de cursos para indivíduos (sem turmas fechadas) cresceu de 38,4% das instituições em 2006 para praticamente metade da amostra, ou 48,6% das instituições em 2008. O número de alunos em cursos para indivíduos cresceu de 179.845 em 2006 para 269.055 em 2007 (Tabelas 3.20 e 3.21). Entre as instituições de ensino superior, mais da metade (53,3%) já oferecem cursos para indivíduos. Tabela 3.20 – Número de instituições por forma de apresentação dos cursos e nível de credenciamento Como foram realizados os cursos Estadual Federal TOTAL Freq. % Freq. % Freq. % Em turmas fechadas 39 81,3 67 72,8 106 75,7 Individualmente 17 35,4 49 53,3 66 47,1 9 18,8 21 22,8 30 21,4 48 100,0 92 100,0 140 100,0 NR/NA TOTAL DE INSTITUIÇÕES FONTE: AbraEAD/2008 - amostra 3. Pesquisa com as instituições de ensino Mais cursos individuais 63 Tabela 3.21 – Turmas fechadas x Cursos para indivíduos, por número de alunos, por % de alunos e por região do país REGIÃO CO NO NE SU SE Total Freq. Freq. Freq. Freq. Freq. Freq. Turmas Fechadas 17.557 51.253 2.856 68.613 143.865 284.144 Individualmente 23.565 15.081 1.820 116.097 112.492 269.055 41.122 66.334 4.676 184.710 256.357 553.199 TOTAL DE ALUNOS DECLARADOS Turmas Fechadas Individualmente TOTAL DE ALUNOS DECLARADOS % % % % % % 42,7 77,3 61,1 37,1 56,1 51,4 57,3 22,7 38,9 62,9 43,9 48,6 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 100.0 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra E-learning ganha espaço sobre a mídia impressa A mídia impressa começa a perder espaço para a utilização do e-learning. O número de instituições que o utilizam ameaça de perto o das que utilizam mídias impressas. Estas ainda são as mais utilizadas (por 77%), enquanto uma quantidade menor (62,9%) das instituições dizem utilizar o e-learning (Tabela 3.22). Contudo, quando se pergunta às instituições qual dentre todas as mídias que ela utiliza é “a mais” utilizada, o e-learning, pela primeira vez, ultrapassa a mídia impressa, sendo indicado por um terço delas (33,6%), contra 30,7% que utilizam principalmente a mídia impressa (Tabela 3.23). O modelo de interatividade preferido por estas instituições é o do tempo real (Tabela 3.24). O fórum de discussão é o apoio tutorial on-line mais utilizado (62,9%), seguido pela salas de bate-papo (58,6) e pelo telefone (54,3%), segundo a Tabela 3.25. O material impresso continua sendo uma mídia muito mais importante para as instituições de credenciamento estadual e nas regiões do Sudeste, Norte e Nordeste. As instituições privadas utilizam mais o e-learning e o material impresso do que as públicas, e estas utilizam mais o CD, o vídeo, o DVD e a videoconferência (Gráfico 3.10). Tabela 3.22 – Mídias utilizadas, por região geográfica Mídias utilizadas Centro-Oeste Norte Sul Sudeste TOTAL % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Material impresso 11 64,7 16 80,0 6 85,7 29 70,7 46 83,6 108 77,1 E-Learning 10 58,8 13 65,0 4 57,1 21 51,2 40 72,7 88 62,9 Televisão 0 0,0 7 35,0 4 57,1 9 22,0 13 23,6 33 23,6 Vídeo 6 35,3 10 50,0 4 57,1 14 34,1 29 52,7 63 45,0 Satélite 0 0,0 3 15,0 1 14,3 5 12,2 7 12,7 16 11,4 CD 8 47,1 9 45,0 4 57,1 16 39,0 32 58,2 69 49,3 DVD 2 11,8 10 50,0 5 71,4 13 31,7 22 40,0 52 37,1 Rádio 1 5,9 1 5,0 1 14,3 3 7,3 5 9,1 11 7,9 Teleconferência 1 5,9 3 15,0 1 14,3 6 14,6 7 12,7 18 12,9 Videoconferência 5 29,4 6 30,0 1 14,3 8 19,5 14 25,5 34 24,3 Telefone celular 2 11,8 4 20,0 2 28,6 6 14,6 4 7,3 18 12,9 Outras 0 0,0 1 5,0 1 14,3 4 9,8 9 16,4 15 10,7 5 29,4 3 15,0 1 14,3 7 17,1 4 7,3 20 14,3 NR/NA TOTAL DE INSTITUIÇÕES FONTE: AbraEAD/2008 - amostra 64 Nordeste Freq. 17 20 7 41 55 140 Gráfico 3.10 - Distribuição das instituições segundo as mídias utilizadas e sua natureza jurídica (Porcentual) .BUFSJBMJNQSFTTP F-FBSOJOH $% 7ÎEFP %7% 7JEFPDPOGFSËODJB 5FMFWJTÈP /3/" 5FMFGPOFDFMVMBS 5FMFDPOGFSËODJB 4BUÊMJUF 5PUBM 0VUSBT 1ÙCMJDP 3ÃEJP 1SJWBEP 1PSDFOUVBMEFQBSUJDJQBÉÈPEBTJOTUJUVJÉ×FT FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Tabela 3.23 – Das mídias citadas, “a mais” utilizada, por nível de credenciamento das instituições Material impresso Estadual Federal Freq. % Freq. TOTAL % Freq. % 28 58,3 15 16,3 43 30,7 E-Learning 7 14,6 40 43,5 47 33,6 Televisão 1 2,1 1 1,1 2 1,4 Vídeo 0 0,0 1 1,1 1 0,7 Satélite 0 0,0 6 6,5 6 4,3 CD 2 4,2 4 4,3 6 4,3 DVD 1 2,1 1 1,1 2 1,4 Rádio 1 2,1 0 0,0 1 0,7 Videoconferência 1 2,1 2 2,2 3 2,1 Telefone celular 0 0,0 1 1,1 1 0,7 Outras 1 2,1 1 1,1 2 1,4 Muitas / mais de uma 1 2,1 5 5,4 6 4,3 NR/NA 5 10,4 15 16,3 20 14,3 TOTAL DE INSTITUIÇÕES FONTE: AbraEAD/2008 - amostra 48 92 140 3. Pesquisa com as instituições de ensino Mídias mais utilizadas 65 Tabela 3.24 – Interatividade com mídias de e-learning, videoconferências ou telefone celular Tipo de disponibilização Passiva (aluno só recebe informação) Ativa (aluno só formula questões, recebendo respostas posteriormente) Interativa (aluno e professor interagem em tempo real) Não disponibilizamos nenhuma dessas mídias NR/NA TOTAL DE INSTITUIÇÕES Freq. 19 42 76 5 44 140 % 13,6 30,0 54,3 3,6 31,4 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Tabela 3.25 – Número de instituições segundo apoio tutorial on-line Recursos on-line PÚBLICO Chat (salas de bate-papo) Messenger (Microsoft, Yahoo, ICQ) Acesso à intranet da Instituição Terminal remoto Videoconferência; videoaula Por telefone Conferência por telefonia Fórum de discussão Outros NR/NA TOTAL DE INSTITUIÇÕES Freq. 18 17 11 1 5 29 0 15 2 15 48 PRIVADO % 37,5 35,4 22,9 2,1 10,4 60,4 0,0 31,3 4,2 31,3 Freq. 64 30 36 3 31 47 8 73 15 14 92 TOTAL % 69,6 32,6 39,1 3,3 33,7 51,1 8,7 79,3 16,3 15,2 Freq. 82 47 47 4 36 76 8 88 17 29 140 % 58,6 33,6 33,6 2,9 25,7 54,3 5,7 62,9 12,1 20,7 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Recursos tutoriais: o uso em larga escala do e-mail Entre os recursos tutoriais preferidos pelas instituições, o e-mail se mantém na primeira colocação, com a preferência de 77,9% delas. O professor on-line é o segundo item mais citado (69,3%), sendo mais utilizado que o telefone, que em 2006 ocupava a segunda posição. Em 2007, 67,9% das instituições oferecem o apoio tutorial por telefone. A preferência pelo e-mail está generalizada em todas as regiões do país (Tabela 3.27). Apesar das exigências legais em alguns níveis, não deixa de ser surpreendente, para cursos a distância, que 66% das instituições ofereçam o recurso do professor presencial e 54% o da reunião presencial. Tabela 3.26 – Número de instituições segundo recursos tutoriais oferecidos e natureza jurídica Recursos oferecidos e-mail Professor on-line Telefone Professor presencial Reunião presencial Reunião virtual Fax Carta NR/NA Outros TOTAL DE INSTITUIÇÕES Público Freq. 34 33 29 29 31 29 17 12 13 5 51 % 66,7 64,7 56,9 56,9 60,8 56,9 33,3 23,5 25,5 9,8 Privado Freq. 75 64 66 64 44 36 34 24 7 13 89 % 84,3 71,9 74,2 71,9 49,4 40,4 38,2 27,0 7,9 14,6 TOTAL Freq. % 109 77,9 97 69,3 95 67,9 93 66,4 75 53,6 65 46,4 51 36,4 36 25,7 20 14,3 18 12,9 140 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Tabela 3.27 - Número de instituições segundo recursos tutoriais oferecidos e região geográfica Recursos oferecidos E-mail Professor on-line Telefone Professor presencial Reunião presencial Reunião virtual Fax Carta 66 Centro-Oeste Freq. % 12 70,6 11 64,7 11 64,7 7 41,2 8 47,1 8 47,1 5 29,4 3 17,6 Nordeste Norte Freq. % Freq. % 16 80,0 5 71,4 15 75,0 4 57,1 14 70,0 5 71,4 13 65,0 5 71,4 12 60,0 3 42,9 9 45,0 2 28,6 6 30,0 3 42,9 3 15,0 1 14,3 Sul Freq. 32 26 27 30 22 16 15 12 % 78,0 63,4 65,9 73,2 53,7 39,0 36,6 29,3 Sudeste TOTAL Freq. % Freq. % 44 80,0 109 77,9 41 74,5 97 69,3 38 69,1 95 67,9 38 69,1 93 66,4 30 54,5 75 53,6 30 54,5 65 46,4 22 40,0 51 36,4 17 30,9 36 25,7 continuação Recursos oferecidos NR/NA Outros TOTAL DE INSTITUIÇÕES Centro-Oeste Freq. % 5 29,4 1 5,9 17 Nordeste Freq. % 4 20,0 0 0,0 20 Norte Freq. % 1 14,3 1 14,3 7 Sul Freq. % 6 14,6 4 9,8 41 Sudeste Freq. % 4 7,3 12 21,8 55 TOTAL Freq. % 20 14,3 18 12,9 140 conclusão FONTE: AbraEAD/2008 - amostra A biblioteca é o item presencial mais oferecido pelas instituições (71% da amostra e 89,2% dos que responderam à questão), depois a sala de aula, a sala de estudos e os laboratórios foram os mais citados. Com grande diferença para a segunda opção, o laboratório de informática (exigido em muitos credenciamentos) é o tipo de laboratório mais oferecido (Tabela 3.28). A maioria das instituições (75% da amostra, ou 91,3% dos respondentes) oferece computadores aos alunos (Tabela 3.29). Tabela 3.28 – Estrutura física oferecida aos alunos Tipo de instalações oferecidas Biblioteca Sala de aula Sala de estudos Laboratório Sala de palestra ou auditório Videoteca Outras Não ofereceu nenhum recurso NR/NA TOTAL DE INSTITUIÇÕES Freq. 100 91 79 78 57 47 7 5 28 140 % 71,4 65,0 56,4 55,7 40,7 33,6 5,0 3,6 20,0 Tipos de laboratório Informática Biologia; Citologia; Ciências Naturais Química Física Ciências (s/especificar) Pedagogia Eletrônica; Telecomunicações; Eletricidade Diversas modalidades Soldagem Fazenda-escola Matemática Solos Línguas Não especificou que tipo de laboratório TOTAL Freq. 68 11 8 7 4 2 2 2 1 1 1 1 1 1 78 % 48,6 7,9 5,7 5,0 2,9 1,4 1,4 1,4 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 0,7 55,7 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Sim Não NR/NA TOTAL DE INSTITUIÇÕES Freq. 105 10 25 140 % 75,0 7,1 17,9 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Conteúdo e avaliação O conteúdo dos cursos é majoritariamente feito por educador pertencente à instituição, que exerce esta função entre outras (62%). Um número bem menor de instituições prefere o educador contratado só para produzir conteúdo (29,3%) ou a terceirização (23,6%). A prova escrita presencial é a avaliação mais comum durante e no final dos cursos (Tabelas 3.30 e 3.31), sendo utilizada por 81,8%. O trabalho de pesquisa 3. Pesquisa com as instituições de ensino Tabela 3.29 – Oferecimento de computador aos alunos 67 também é exigido por uma maioria das instituições durante o curso. Para avaliação final, além da prova escrita presencial, o trabalho de conclusão de curso, o trabalho de pesquisa e o trabalho prático são os mais citados. Tabela 3.30 – Responsável pela produção de conteúdo dos cursos de EAD segundo nível de credenciamento da instituição Responsável Estadual Freq. % 25 52,1 Educador pertencente à Instituição, que exerce esta função entre outras Educador pertencente à Instituição, contratado especificamente para a produção de conteúdo Serviço terceirizado para empresas ou educadores especializados Outros NR/NA TOTAL DE INSTITUIÇÕES Federal Freq. % 62 67,4 TOTAL Freq. 87 % 62,1 8 16,7 33 35,9 41 29,3 14 29,2 19 20,7 33 23,6 3 10 48 6,3 20,8 9 14 92 9,8 15,2 12 24 140 8,6 17,1 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Tabela 3.31 – Tipo de avaliação durante o processo e no final do curso Tipos de avaliações no processo Durante o processo Freq. 86 37 27 71 49 25 23 17 31 13 140 Prova escrita presencial NR/NA Trabalho de conclusão de curso Trabalho de pesquisa Trabalho prático Outras Prova prática presencial Memorial Prova escrita a distância Prova prática a distância TOTAL DE INSTITUIÇÕES % 61,4 26,4 19,3 50,7 35,0 17,9 16,4 12,1 22,1 9,3 Avaliação final Freq. % 81 57,9 41 29,3 37 26,4 29 20,7 23 16,4 15 10,7 13 9,3 9 6,4 140 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Tabela 3.32 – Tipo de avaliação final empregado em instituição de EAD segundo o nível de credenciamento Estadual Freq. Prova escrita presencial NR/NA Trabalho de conclusão de curso Trabalho de pesquisa Trabalho prático Outras Prova prática presencial Memorial TOTAL DE INSTITUIÇÕES 29 11 5 9 9 5 3 1 48 % 60,4 22,9 10,4 18,8 18,8 10,4 6,3 2,1 Federal Freq. 52 30 32 20 14 10 10 8 92 % Total Freq. 56,5 32,6 34,8 21,7 15,2 10,9 10,9 8,7 81 41 37 29 23 15 13 9 140 % 57,9 29,3 26,4 20,7 16,4 10,7 9,3 6,4 TOTAL (SÓ RESPONDENTES) EM % 81,8 ---37,3 29,2 23,2 15,1 13,1 9 99 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Investimentos priorizam tecnologia a conteúdo As instituições de Educação a Distância priorizaram em 2007, assim como planejam priorizar em 2008, os investimentos em tecnologia. São eles os que têm a maior parte dos orçamentos. Em 2007, os gastos com aquisição de tecnologia, laboratórios, softwares e serviços de internet consumiram 71,8% dos investimentos, ficando o resto para a produção de conteúdo por equipe interna (14,6%) ou terceirizada (2,4%). É uma inversão do resultado da pesquisa do ano anterior, 2006, quando o investimento em tecnologia chegava a apenas 32,8%. Destaca-se, porém, que entre um grupo específico, o das instituições de credenciamento estadual (cursos de educação básica, técnicos e EJA) a ordem é inversa, sendo destinado 59,4% do total para a produção de conteúdo. Este resultado é coerente com o da Tabela 3.23, por exemplo, que aponta um uso muito mais freqüente do e-learning (deman68 dante de investimentos em tecnologia) por instituições de ensino superior. Nas previsões de investimentos para 2008, o cenário se mantém, com um investimento previsto de 72,4% em tecnologia, contra apenas 15,07% em conteúdo. Mesmo as instituições com credenciamento estadual, que efetivamente investiram mais em conteúdo no ano de 2007, planejam para 2008 um substancial aumento do investimento em tecnologia: gastarão 34,7%, contra 23,4% em 2007. Note-se também que, entre estas com credenciamento estadual, há uma movimentação no perfil do investimento em conteúdo, o conteúdo interno perderá investimentos, enquanto o terceirizado ganhará. O movimento também acontece, como oscilação tímida, entre as instituições de ensino superior. No contexto de todos os investimentos, em reais, nota-se uma ligeira retração de 0,4%, e o único item em que se apresentará maior investimento em 2008 é o de aquisição de softwares. Tabela 3.33 – Investimento realizado pelas instituições em 2007 e o previsto para 2008 (R$ x 1.000) (*) Estadual INVESTIMENTO FEITO EM 2007 (R$ x 1.000) Produção de conteúdo, equipe interna Produção de conteúdo, equipe terceirizada Aquisição de equipamentos de tecnologia Aquisição de equipamentos de laboratório Aquisição ou desenvolvimento de software Provedores e servidores de internet Outras áreas TOTAL DOS GASTOS INVESTIMENTO PREVISTO PARA 2008 (R$ x 1.000) (*) Produção de conteúdo, equipe interna Produção de conteúdo, equipe terceirizada Aquisição de equipamentos de tecnologia Aquisição de equipamentos de laboratório Aquisição ou desenvolvimento de software Provedores e servidores de internet Outras áreas TOTAL PREVISTO Federal TOTAL R$ (x1.000) 1.186 156 185 118 162 63 390 2.261 % 52,5 6,9 8,2 5,2 7,2 2,8 17,3 R$ (x1.000) 5.774 1.009 6.810 14.746 2.478 9.780 4.902 45.499 % 12,7 2,2 15,0 32,4 5,4 21,5 10,8 R$ (x1.000) 6.960 1.165 6.995 14.864 2.640 9.843 5.292 47.760 % 14,6 2,4 14,6 31,1 5,5 20,6 11,1 756 205 250 109 141 275 500 2.236 33,8 9,2 11,2 4,9 6,3 12,3 22,4 5.226 1.014 6.837 14.890 1.718 9.962 5.347 44.993 11,6 2,3 15,2 33,1 3,8 22,1 11,9 5.982 1.219 7.087 14.999 1.859 10.237 5.847 47.229 12,7 2,6 15,0 31,8 3,9 21,7 12,4 528,13 -197,29 -90,82 -118,81 144,00 -177,75 -0,47 86,98 Mais 10,11% Menos 19,47% Menos 1,33% Menos ,8% Mais 8,38% Menos 1,78% Menos ,01% Mais 19% 397,23 -256,19 -181,22 -106,31 158,64 -201,87 -0,52 -190,25 Mais 6,64% Menos 21,03% Menos 2,56% Menos ,71% Mais 8,53% Menos 1,97% Menos ,01% Menos 4% INVESTIMENTO PREVISTO EM RELAÇÃO AO REALIZADO EM 2007 (R$ x 1.000) (*) Produção de conteúdo, equipe interna -130,90 Menos 17,33% Produção de conteúdo, equipe terceirizada -58,90 Menos 28,73% Aquisição de equipamentos de tecnologia -90,40 Menos 36,21% Aquisição de equipamentos de laboratório 12,50 Mais 11,49% Aquisição ou desenvolvimento de software 14,64 Mais 10,37% Provedores e servidores de internet -24,12 Menos 8,76% Outras áreas -0,05 Menos ,01% DIFERENÇA TOTAL -277,23 Menos 12,4% Evasão A evasão preocupa a maior parte das instituições de ensino, e 60% realizam pesquisas sobre a questão. Segundo estas pesquisas, os motivos mais freqüentes entre os apontados para a evasão pelo aluno são o financeiro (35%) e a falta de tempo (22,9%). Mas convém notar as diferenças entre os perfis dos alunos de ensino básico e técnicos (credenciamento estadual) e o dos alunos de graduação e pós (federal). Os evadidos destes grupos apresentam uma adaptabilidade pior com relação ao método e o julgavam mais fácil do que seus pares no âmbito estadual. O porcentual de instituições com uma evasão alta (superior a 30% dos alunos) é de 11% das que responderam à questão. 75% apontaram uma evasão igual ou inferior a 20%. Os maiores índices médios de evasão no país estão no Norte 3. Pesquisa com as instituições de ensino (*) As estatísticas foram feitas preservando a maior quantidade de dados possível. Dados faltantes (missing values) foram tratados isoladamente para análise por variável, mas considerados conjuntamente para análises pareadas. Essa observação vale para todas as questões que possibilitavam análise isolada e combinada. FONTE: AbraEAD/2008 - amostra 69 (27,71%) e no Centro-Oeste (21,49%). Os menores, no Norte (12,60%) e no Sul (13,67%), conforme Tabela 3.37. Tabela 3.34 – A instituição realizou algum tipo de pesquisa sobre evasão? Sim Não Não respondeu/Não se aplica TOTAL Estadual Freq. % 24 50,0 19 39,6 5 10,4 48 100,0 Federal Freq. % 46 50,0 28 30,4 18 19,6 92 100,0 Total Freq. % 70 50,0 47 33,6 23 16,4 140 100,0 TOTAL (SÓ RESPONDENTES) % 60 40 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Tabela 3.35 – Motivos para evasão apontados nas pesquisas das instituições, por nível de credenciamento Estadual Freq. % 18 75,0 12 50,0 3 12,5 5 20,8 3 12,5 3 12,5 1 4,2 4 16,7 0 0,0 48 100,0 Financeiro Falta de tempo Não se adaptou ao método EAD Achou que o método EAD era mais fácil Obrigatoriedade de provas presenciais Transferência para outra instituição Insatisfação com o curso Outros motivos NR/NA TOTAL DE RESPONDENTES OUTROS MOTIVOS MENCIONADOS Saúde Entrou numa faculdade/outro curso Pessoais/mudou de endereço Alunos de pós muito adiantados Distância; distância para fazer exames Mudança no quadro político Problema de acesso a computadores Motivos de trabalho/viagens Aposentadoria Diversos Falecimento Vai fazer depois TOTAL DE RESPONDENTES 2 1 1 0 0 0 0 1 1 0 0 0 4 Federal Freq. % 31 67,4 20 43,5 24 52,2 15 32,6 3 6,5 4 8,7 6 13,0 15 32,6 1 2,2 92 100,0 4,2 2,1 2,1 0,0 0,0 0,0 0,0 2,1 2,1 0,0 0,0 0,0 8,3 3 0 4 1 1 1 3 0 1 1 1 1 15 3,3 0,0 4,3 1,1 1,1 1,1 3,3 0,0 1,1 1,1 1,1 1,1 16,3 TOTAL Freq. % 49 35,0 32 22,9 27 19,3 20 14,3 6 4,3 7 5,0 7 5,0 19 13,6 1 0,7 140 100,0 5 1 5 1 1 1 3 1 2 1 1 1 19 3,6 0,7 3,6 0,7 0,7 0,7 2,1 0,7 1,4 0,7 0,7 0,7 13,6 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Tabela 3.36 – Número de instituições de acordo com o porcentual de evasão nos cursos Estadual Federal Total TOTAL (SÓ OS RESPONDENTES) Freq. % Freq. % Freq. % % Até 10% 13 27,1 28 30,4 41 29,3 43.1 de 11% a 20% 11 22,9 19 20,7 30 21,4 32 de 21% a 30% 5 10,4 8 8,7 13 9,3 14 de 31% a 40% 2 4,2 5 5,4 7 5,0 7 de 41% a 50% 1 2,1 1 1,1 2 1,4 2 de 51% a 60% 1 2,1 0 0,0 1 0,7 1 acima de 60% 1 2,1 0 0,0 1 0,7 1 NR/NA 14 29,2 31 33,7 45 32,1 TOTAL 48 100,0 92 100,0 140 100,0 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Tabela 3.37 – Alunos que estudaram nas instituições e taxas de evasão, por região, e média de evasão nacional Região Total de alunos (matrículas novas mais válidas) CO NO NE SU SE Total 41.122 66.334 4.676 184.710 256.357 553.199 21,49 27,71 12,60 13,67 15,16 16,15 10 7 5 30 43 95 Taxa média de evasão (porcentual) Média Base de questionários válidos FONTE: AbraEAD/2008 - amostra 70 Na tabela 3.38, percebe-se que o padrão que relaciona maior evasão com maior número de alunos por profissionais docentes (professores, monitores etc.) não se confirma na faixa da evasão entre 21% e 30%, que teve um número baixo de respondentes no encontro destas duas questões. Mas a série confirma a tendência dos levantamentos de anos anteriores em que as instituições com menor número de alunos por profissional estejam sempre entre aquelas com menores índices de evasão. Já entre os profissionais de apoio (designers, produtores etc.), na Tabela 3.39, pode ser verificado um aumento da taxa de evasão conforme cresce o número de alunos por profissional, no mesmo padrão das pesquisas de anos anteriores. Tabela 3.38 - Relação de alunos por profissionais docentes e índice de evasão Índice de evasão Até 10% De 11% a 20% De 21% a 30% 97,3 399,0 56,2 109,1 300,2 1.506,7 210,9 1.035,6 Nº médio de alunos por professor Nº médio de alunos por coordenadores + monitores + tutores Acima de 30% Tabela 3.39 – Número médio de profissionais docentes por instituição segundo a média de aluno por docente e índice de evasão Média Nº Inst Nº Prof Média Nº Inst 408,4 13 5.309 146,8 8 1.174 397,2 5 1.986 228,6 15 123 96,3 7 674 67,3 3 202 19,5 2 39 De 51 a 100 17,0 2 34 86,7 3 260 65,5 2 131 Acima de 100 24,0 4 96 264,3 3 793 36,5 2 73 NR/NA TOTAL DE PROFISSIONAIS 35 7.370 270,6 26 7.036 115,9 13 1.507 233,1 3.429 283,8 67 19.015 69,2 15 1.038 47,0 3 141 56,6 10 566 172,6 5 863 130,4 14 1.825 1 156 156,0 1 156 24 4.589 211,2 107 22.600 156,0 210,6 Nº Prof Nº Prof 7.117 3 Nº Inst Nº Inst 26 41,0 Média Média 273,7 De 31 a 50 Até 30 TOTAL Nº Prof Nº Prof Não respondeu Nº Inst Acima de 30% Média De 21% a 30% Nº Prof De 11% a 20% Nº Inst Até 10% Média Média de aluno por docente 9 2.098 191,2 Tabela 3.40 – Número médio de profissionais de apoio por instituição segundo a média de aluno por profissional de apoio e índice de evasão Nº Prof Média Nº Inst Nº Prof Média Nº Inst Nº Prof Média Nº Inst Nº Prof 243 28,4 5 142 2 15 3,0 1 3 70,7 3 212 78,5 2 157 46,5 6 279 41,3 25 1.033 De 51 a 100 26,8 9 241 122,0 3 366 33,0 3 99 60,7 3 182 Acima de 100 22,7 9 204 44,3 12 531 17,2 5 86 34,0 3 102 NR/NA TOTAL DE PROFISSIONAIS 24,2 29 703 49,6 21 1.042 36,1 11 397 55,1 8 441 8,0 1 8 6,5 4 26 43,0 1 43 49,0 19 931 1.033 10,0 11 110 25,8 40 32,0 1 32 32,0 1 32 23,6 20 472 34,3 89 3.055 Tabela 3.41 – Número médio de profissionais técnico-administrativos por instituição segundo a média de aluno por profissional de apoio e índice de evasão Média Nº Inst Nº Prof Média Nº Inst Nº Prof Média Nº Inst Nº Prof Média Nº Inst Nº Prof TOTAL Nº Prof Não respondeu Nº Inst Acima de 30% Média De 21% a 30% Nº Prof De 11% a 20% Nº Inst Até 10% Média Média de aluno por docente 8,2 6 49 23,7 6 142 69,7 3 209 15,0 1 15 23,8 5 119 25,4 21 534 De 31 a 50 47,3 4 189 111,0 1 111 13,0 1 13 9,0 2 18 41,4 8 331 De 51 a 100 14,6 7 102 33,3 3 100 9,0 1 9 23,0 3 69 20,0 14 280 Acima de 100 16,1 16 258 37,3 16 596 18,8 8 150 1.419 Até 30 29,2 9 263 NR/NA TOTAL DE PROFISSIONAIS 18,1 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra 33 598 36,5 26 949 29,3 13 381 27,8 10 278 15,2 10 152 24,1 59 18,0 2 36 18,0 2 36 17,9 22 394 25,0 104 2.600 3. Pesquisa com as instituições de ensino Média 9 7,5 De 31 a 50 Média 27,0 Até 30 TOTAL Nº Inst Não respondeu Nº Prof Acima de 30% Nº Inst De 21% a 30% Média De 11% a 20% Nº Prof Até 10% Nº Inst Média de aluno por docente 71 Extraterritorialidade: metade dos alunos fora do Estado-sede O índice de extraterritorialidade (ET) foi introduzido na pesquisa deste ano para proporcionar uma análise mais detalhada da distribuição dos alunos a distância pelo país. Foi perguntado às instituições qual é o porcentual de seus alunos que estão em unidades da federação que não são aquelas onde se situam suas sedes, assim como qual é o Estado no qual ela tem mais matrículas, exclusive o Estado-sede. O resultado permite avaliar no mapa do país quais são os locais importadores e exportadores de alunos a distância. Verifica-se, por exemplo, que menos de um terço (31%) das instituições limitam-se a ministrar cursos apenas em seu Estado de origem, enquanto 45% têm até metade de seus alunos fora de seu estado, e 23% têm mais da metade de seus alunos fora de seu estado-sede (Tabela 3.42). Um número expressivo de instituições, 13 (ou 14% das que responderam a essa questão), tem mais de 75% de seus alunos fora de seu estado, o que mostra o surgimento de um ambiente de organizações transregionais no setor de EAD, e ele conta com mais instituições credenciadas no âmbito federal (graduação e pós) do que no âmbito regional (educação básica, técnicos e EJA). O maior exportador de matrículas a distância é São Paulo, indicado por 18,2% das instituições como o Estado onde vão buscar mais alunos além do seu Estado-sede. Em seguida vem Minas Gerais (13%), Santa Catarina (10,4%) e Paraná (9,1%). Trata-se, nestas primeiras colocações, das regiões Sul e Sudeste. Serem mais populosos explica esta exportação de matrículas, mas também algumas características dos Estados são determinantes. Minas Gerais, por exemplo, segundo colocado entre os maiores exportadores de matrículas, até 2007 preferiu restringir credenciamentos para cursos de nível básico, EJA e técnicos, o que leva os mineiros a buscar cursos deste tipo em outras unidades da federação. A análise sobre o número de alunos em cada Estado, projetado sobre o índice de extraterritorialidade informado por suas instituições, permite avaliar quais são as regiões do país que mantêm os maiores importadores de matrículas. Eles estão nas regiões Norte (78,4% dos alunos fora do Estado-sede), onde há projetos de grande porte como o da Unitins (TO) e na região Sul (64,7% dos alunos fora do Estado-sede), em que também há projetos que se notabilizam pela envergadura do alcance, como o da Unopar (PR) – Tabela 3.44. O índice de extraterritorialidade apontado pelas instituições de Educação a Distância ouvidas na pesquisa mostrou que cerca de 48% de seus alunos são de fora de seu Estado-sede. Como o total de alunos representados pelas instituições da amostra corresponde a praticamente 80% do universo, com uma distribuição amostral por região muito similar àquela no universo, é possível inferir que, do total de alunos na Educação a Distância credenciada do país, quase a metade é de fora do Estado-sede das instituições. O cruzamento do índice ET com as taxas de evasão declaradas mostra pouca relação entre evasão escolar e a distância dos alunos, já que as instituições com menor evasão (menos de 10%) possuem o maior índice ET. O cruzamento por natureza jurídica das instituições mostra que tanto as públicas quanto as privadas estão próximas da média geral. 72 Tabela 3.42 – Índice de extraterritorialidade (ET) de acordo com o nível de credenciamento da instituição Índice de extraterritorialidade Estadual Federal Total TOTAL (SÓ RESPONDENTES) Freq. % Freq. % Freq. % % Nenhum 16 33 14 15 30 21 31 até 25% 13 27 20 22 33 24 34 de 26% a 50% 1 2 10 11 11 8 11 de 51% a 75% 1 2 8 9 9 6 9 Acima de 75% 2 4 11 12 13 9 14 Não especificou 3 6 8 9 11 8 Não respondeu 12 25 21 23 33 24 TOTAL DA AMOSTRA 48 100 92 100 140 100 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Tabela 3.43 – Estados exportadores de matrículas a distância Estados em que se encontram a maior proporção de alunos (fora o Estado-sede) Distribuição das instituições de acordo com o porcentual de extraterritorialidade das que indicaram o estado de onde importam matrículas até 25% de 26% a 50% de 51% a 75% Acima de 75% Não especificou Não respondeu TOTAL % 18 São Paulo 3 3 3 3 2 0 14 Minas Gerais 6 1 0 2 1 0 10 13 Santa Catarina 3 2 1 0 2 0 8 10 Paraná 4 1 0 2 0 0 7 9 Distrito Federal 3 1 0 0 1 0 5 7 Rio de Janeiro 3 0 2 0 0 0 5 7 Bahia 0 1 1 2 0 0 4 5 Alagoas 1 1 0 0 2 0 4 5 Rio Grande do Sul 1 0 0 1 1 0 3 4 Mato Grosso 1 0 0 0 1 0 2 3 Maranhão 1 1 0 0 0 0 2 3 Pará 0 0 0 2 0 0 2 3 Goiás 1 0 0 0 1 0 2 3 Amapá 1 0 0 0 0 0 1 1 Espírito Santo 1 0 0 0 0 0 1 1 Mato Grosso do Sul 1 0 0 0 0 0 1 1 Roraima 0 0 1 0 0 0 1 1 Tocantins 1 0 0 0 0 0 1 1 Ceará 0 0 0 0 0 0 0 0 Piauí 0 0 0 0 0 0 0 0 Rio Grande do Norte 0 0 0 0 0 0 0 0 NR/NA 2 0 1 1 0 33 33 11 9 13 11 33 77 100 TOTAL DA AMOSTRA 0 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra Credenciamento Média (%) Nº de instituições % % de ET sobre o total de alunos Nº estimado de alunos fora do Estado-sede % Total de alunos das instituições com alunos fora do Estado-sede % 36,9% Estadual 11,8 33 34,4% 42,6 96.711 32,5% 227.204 Federal 33,9 63 65,6% 51,6 200.978 67,5% 389.327 63,1% Total 26,3 96 100,0% 48,3 297.690 100,0% 616.531 100,0% Média (%) Nº de instituições % % de ET sobre o total de alunos Nº estimado de alunos % Total de alunos % CO 19,8 13 13,5% 25,0 14.965 5,0% 59.904 9,7% NE 11,7 9 9,4% 35,1 19.515 6,6% 55.600 9,0% Região NO 41,3 4 4,2% 78,4 82.781 27,8% 105.555 17,1% SU 26,7 29 30,2% 64,7 116.738 39,2% 180.488 29,3% SE 29,8 41 42,7% 29,6 63.690 21,4% 214.984 34,9% Total 26,3 96 100,0% 48,3 297.690 100,0% 616.531 100,0% continuação 3. Pesquisa com as instituições de ensino Tabela 3.44 – Índice de extraterritorialidade de acordo com número de alunos reais e estimados 73 Índice de evasão Média (%) Nº de instituições % % de ET sobre o total de alunos Nº estimado de alunos % Total de alunos % Até 10% 21,3 31 32,3% 54,5 101.508 34,1% 186.290 30,2% De 11% a 20% 24,5 28 29,2% 48,3 146.046 49,1% 302.357 49,0% De 21% a 30% 45,7 10 10,4% 43,1 9.129 3,1% 21.182 3,4% Acima de 30% 36,0 10 10,4% 38,1 23.574 7,9% 61.795 10,0% NR/NA 21,2 17 17,7% 38,8 17.431 5,9% 44.907 7,3% Total 26,3 96 100,0% 48,3 297.690 100,0% 616.531 100,0% Média (%) Nº de instituições % % de ET sobre o total de alunos Nº estimado de alunos % Total de alunos % Público 25,9 29 30,2% 42,6 39.411 13,2% 92.496 15,0% Privado 26,5 67 69,8% 49,3 258.279 86,8% 524.035 85,0% Total 26,3 96 100,0% 48,3 297.690 100,0% 616.531 100,0% Natureza jurídica conclusão FONTE: AbraEAD/2008 - amostra A pesquisa indica que a extraterritorialidade interfere de alguma forma na avaliação final do aluno, já que as instituições com nenhum índice ET ou com o mais baixo (até 25%) são as que mais utilizam provas escritas e práticas presenciais (Tabela 3.45). Distância amplia e desenha perfil do corpo docente Também é notável o maior número médio de profissionais docentes (professores, monitores, tutores, produtores de conteúdo etc.) por instituição entre aquelas que buscam grande quantidade de alunos fora de seu Estado-sede. As que não têm alunos fora empregam, em média, 78 profissionais docentes, enquanto entre as que têm índice ET superior a 75% essa média sobe para 582 (Tabela 3.46). Note-se também que há uma definição muito clara por mais professores entre as que têm baixo ET e por mais monitores entre as que têm ET elevado. Tabela 3.45 – Extraterritorialidade de acordo com a avaliação adotada no final do curso FORMAS DE AVALIAÇÃO FINAL DO CURSO Índice de extraterritorialidade Nenhum De 26% a 50% De 51% a 75% Acima de 75% Não especificou Não respondeu TOTAL Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Prova escrita presencial 22 73,3% 24 72,7% 6 54,5% 5 55,6% 8 61,5% 9 81,8% 7 21,2% 81 57,9% Prova prática presencial 4 13,3% 7 21,2% 1 9,1% 1 11,1% 0 0,0% 0 0,0% 0 0,0% 13 9,3% Trabalho de pesquisa 7 23,3% 9 27,3% 1 9,1% 4 44,4% 3 23,1% 3 27,3% 2 6,1% 29 20,7% Trabalho prático 3 10,0% 8 24,2% 3 27,3% 2 22,2% 2 15,4% 3 27,3% 2 6,1% 23 16,4% Trabalho de conclusão de curso 8 26,7% 8 24,2% 5 45,5% 4 44,4% 7 53,8% 2 18,2% 3 9,1% 37 26,4% Memorial 0 0,0% 0 0,0% 2 18,2% 2 22,2% 0 0,0% 2 18,2% 3 9,1% 9 6,4% Outras 2 6,7% 4 12,1% 3 27,3% 1 11,1% 4 30,8% 0 0,0% 1 3,0% 15 10,7% NR/NA 4 13,3% 7 21,2% 3 27,3% 3 33,3% 2 15,4% 1 9,1% 21 63,6% 41 29,3% TOTAL 30 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra 74 Até 25% 33 11 9 13 11 33 140 Tabela 3.46 – Número de profissionais nas instituições de acordo com a extraterritorialidade PROFISSIONAIS DOCENTES Média por instituição Índice de extraterritorialidade Nenhum Professores até 25% de 26% a 50% de 51% a 75% Acima de 75% Não especificou Não respondeu TOTAL 52,68 24,88 30,87 111,88 90,13 84,91 39,67 73,50 6,54 6,45 8,75 11,88 11,18 7,11 6,63 7,62 Monitores e tutores 33,58 25,42 287,00 246,00 445,45 25,44 120,63 120,72 Produtores de conteúdo 13,13 22,77 77,00 67,75 40,09 15,44 18,75 28,59 0,00 0,74 2,00 15,00 1,18 0,00 0,00 1,61 78,13 86,26 486,63 430,75 582,82 87,67 219,50 211,21 5.637 Coordenadores Outros profissionais da docência TOTAL TOTAL DE PROFISSIONAIS DOCENTES Professores 597 957 895 721 934 357 1.176 Coordenadores 157 200 70 95 123 64 106 815 Monitores e tutores 806 788 2.296 1.968 4.900 229 1.930 12.917 Produtores de conteúdo 315 706 616 542 441 139 300 3.059 0 23 16 120 13 0 0 172 1.875 2.674 3.893 3.446 6.411 789 3.512 22.600 % % % % % % % % 31,8 35,8 23,0 20,9 14,6 45,2 33,5 24,9 8,4 7,5 1,8 2,8 1,9 8,1 3,0 3,6 Monitores e tutores 43,0 29,5 59,0 57,1 76,4 29,0 55,0 57,2 Produtores de conteúdo 16,8 26,4 15,8 15,7 6,9 17,6 8,5 13,5 0,0 0,9 0,4 3,5 0,2 0,0 0,0 0,8 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 Outros profissionais da docência TOTAL % SOBRE TOTAL DE PROFISSIONAIS DOCENTES Professores Coordenadores Outros profissionais da docência TOTAL FONTE: AbraEAD/2008 - amostra É grande a diferença na estrutura tutorial entre instituições com baixa e muita extraterritorialidade. O professor presencial, por exemplo, é oferecido por 76% a 84% das instituições que não têm ou têm baixo ET, e por apenas 46% das instituições com ET acima de 75%. Em compensação, 92% dessas instituições oferecem professor on-line, contra 63% das instituições com nenhum ET. As reuniões presenciais são equilibradas entre os grupos com alto e baixo ET, com alguma predominância entre as que têm o índice mais baixo. A totalidade das instituições com ET acima de 75% utilizam o e-learning como mídia para seus cursos, enquanto entre as que não têm ET apenas a metade utilizam este recurso. O material impresso continua bem utilizado por todos, até é mais utilizado pelos que têm alto ET. Tabela 3.47 – Estrutura tutorial de acordo com o índice de extraterritorialidade Índice de extraterritorialidade Nenhum Até 25% De 26% a 50% De 51% a 75% Acima de 75% Não especificou Não respondeu TOTAL Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Professor presencial 23 76,7 28 84,8 7 63,6 6 66,7 6 46,2 9 81,8 14 42,4 93 66,4 Professor on-line 19 63,3 29 87,9 8 72,7 8 88,9 12 92,3 6 54,5 15 45,5 97 69,3 Reunião virtual 11 36,7 19 57,6 6 54,5 4 44,4 9 69,2 6 54,5 10 30,3 65 46,4 Reunião presencial 17 56,7 25 75,8 5 45,5 4 44,4 7 53,8 5 45,5 12 36,4 75 53,6 Telefone 23 76,7 23 69,7 7 63,6 6 66,7 11 84,6 9 81,8 16 48,5 95 67,9 e-mail 24 80,0 29 87,9 9 81,8 9 100,0 12 92,3 10 90,9 16 48,5 109 77,9 Carta Fax 9 30,0 6 18,2 4 36,4 5 55,6 3 23,1 6 54,5 3 9,1 36 25,7 14 46,7 12 36,4 4 36,4 5 55,6 4 30,8 6 54,5 6 18,2 51 36,4 Outros 1 3,3 5 15,2 1 9,1 1 11,1 7 53,8 1 9,1 2 6,1 18 12,9 NR/NA 3 10,0 0 0,0 2 18,2 0 0,0 0 0,0 0 0,0 15 45,5 20 14,3 TOTAL 30 FONTE: AbraEAD/2008 - amostra 33 11 9 13 11 33 140 3. Pesquisa com as instituições de ensino APOIO TUTORIAL OFERECIDO 75 Tabela 3.48 – Mídias utilizadas de acordo com o índice de extraterritorialidade MÍDIAS UTILIZADAS Índice de extraterritorialidade Nenhum Até 25% Freq. % Freq. Material impresso 25 83,3 29 E-Learning 15 50,0 Televisão 9 30,0 13 2 CD De 26% a 50% Acima de 75% Não especificou Não respondeu TOTAL % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % Freq. % 87,9 7 63,6 9 100,0 12 92,3 9 81,8 17 51,5 108 77,1 25 75,8 7 63,6 9 100,0 13 100,0 6 54,5 13 39,4 88 62,9 8 24,2 2 18,2 3 33,3 3 23,1 1 9,1 7 21,2 33 23,6 43,3 19 57,6 3 27,3 4 44,4 6 46,2 5 45,5 13 39,4 63 45,0 6,7 3 9,1 1 9,1 3 33,3 4 30,8 2 18,2 1 3,0 16 11,4 12 40,0 20 60,6 6 54,5 7 77,8 8 61,5 6 54,5 10 30,3 69 49,3 DVD 10 33,3 10 30,3 4 36,4 5 55,6 8 61,5 3 27,3 12 36,4 52 37,1 Rádio 2 6,7 3 9,1 1 9,1 0 0,0 1 7,7 2 18,2 2 6,1 11 7,9 Teleconferência 2 6,7 3 9,1 4 36,4 0 0,0 6 46,2 1 9,1 2 6,1 18 12,9 Videoconferência 7 23,3 7 21,2 5 45,5 1 11,1 7 53,8 1 9,1 6 18,2 34 24,3 Telefone celular 5 16,7 4 12,1 0 0,0 2 22,2 1 7,7 2 18,2 4 12,1 18 12,9 Outras 0 0,0 7 21,2 1 9,1 0 0,0 3 23,1 1 9,1 3 9,1 15 10,7 NR / NA 4 13,3 0 0,0 2 18,2 0 0,0 0 0,0 0 0,0 14 42,4 20 14,3 TOTAL 30 Vídeo Satélite % Freq. De 51% a 75% 33 11 9 13 11 33 140 FONTE: AbraEAD/2008 – amostra Embora o número de instituições que responderam ao conjunto de três questões que formam a Tabela 3.49 seja pequeno, ela não deixa dúvidas quanto ao fato de que as instituições que têm ET mais alto são as que pretendem ampliar mais seus investimentos no ano de 2008. Tabela 3.49 – Investimento previsto para 2008 de acordo com o índice de extraterritorialidade R$ (x1.000) Índice de extraterritorialidade Nenhum Até 25% De 26% a 50% De 51% a 75% Acima de 75% Não especificou Não respondeu TOTAL Total do investimento feito em 2007 27.166 4.426 7.467 1.351 1.216 1.974 4.160 47.760 Total previsto para 2008 27.815 3.119 7.562 1.238 1.649 1.377 4.470 47.229 Total do investimento feito em 2007 9 12 3 3 3 6 6 42 Total previsto para 2008 11 12 3 3 3 5 5 42 Bases consideradas FONTE: AbraEAD/2008 - amostra 76 Pesquisa com instituições oficialmente autorizadas Instituições que participaram da amostra Centro de Educação de Jovens e Adultos - CEJA PALMITOS Rua Padre Manoel da Nóbrega, 568, Palmitos - SC www.cejapalmitos.blogger.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (49) 3647-1329 Contato: Liliane Knoll E-mail: [email protected] Centro de Ensino a Distância - CEAD Rua Artur de Azevedo, 1884, Pinheiros, São Paulo - SP www.ceadnet.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3814-0202 Contato: Alan Almario E-mail: [email protected] Centro de Estudos Pré-Universitário - CEPU Rua Deodoro, 94, Centro, Florianópolis - SC www.cepunet.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (48) 2106-7388 Contato: Ana Maria Machado E-mail: [email protected] Centro de Treinamento e Desenvolvimento - CETREDE Av. da Universidade, 2932, Benfica, Fortaleza - CE www.cetrede.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (85) 3281-3277 Centro Educacional CEJABRASIL Ltda. Rua Santa Catarina, 634, 3º andar, sala 301, Joinville - SC www.cejabrasil.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (61) 9558-2010 Contato: Andriano Antonio Bazzo Centro de Educação de Jovens e Adultos - CEJA Rua João Beux Sobrinho, 751, São Lourenço do Oeste - SC www.ceja.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (49) 3344-1111 Contato: Eduardo Junior Orben Centro Educacional Nossa Senhora de Fátima - CENSFA Tv. Ângelo Corrêa, 364, Cametá - PA Tel.: (91) 3781-2883 Contato: Perpétua do Socorro Melo da Silva E-mail: [email protected] Centro Estadual de Educação Tecnológica Paula Souza Praça Cel. Fernando Prestes, 74, São Paulo - SP www.centropaulasouza.sp.gov.br Contato: Sandra Regina Tonarelli Rodrigues E-mail: [email protected] Centro Estadual de Educação Supletiva de Votorantim Rua Albertina Nascimento, 225, Votorantim - SP www.ceesvo.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (15) 3243-1918 Contato: Elisabete Marinoni Gomes E-mail: [email protected] Centro Federal de Educação Tecnológica de Alagoas Rua Barão de Atalaia s/n, Centro, Maceió - AL www.cefet-al.br Tel.: (82) 2126-7086 Contato: Ana Cristina Nascimento Cavalcante Vieira E-mail: [email protected] Centro Federal de Educação Tecnológica de Pelotas Praça Vinte de Setembro, 455, Centro, Pelotas - RS www.cefetrs.tche.br E-mail: [email protected] Tel.: (53) 2123-1000 Contato: Alessandra Pereira Rodrigues E-mail: [email protected] Centro Federal de Educação Tecnológica do Amazonas Av. 7 de setembro, 1975 - Centro, Manaus - AM www.cefetam.edu.br E-mail: [email protected] Tel.: (92) 3621-6758 Contato: Roceli Pereira Lima E-mail: [email protected] Centro Federal de Educação Tecnológica do Ceará Av. 13 de Maio, 2081, Fortaleza - CE www.cefetce.br E-mail: [email protected] Tel.: (85) 3307-3666 Contato: Cassandra Ribeiro de Oliveira e Silva E-mail: [email protected] 3. Pesquisa com as instituições de ensino Associação Educacional e Tecnológica de Santa Catarina - Assessoritec Rua Marquês de Pombal, 287, Joinville - SC www.assessoritec.com.br Tel.: (47) 3451-0400 Contato: Tânia E-mail: [email protected] 77 Centro Federal de Educação Tecnológica do Espírito Santo Av. Vitória, 1729 – Jucutuquara, Vitória - ES www.cefetes.br E-mail: [email protected] Tel.: (27) 3331-2100 Contato: Jane da Rocha Costa E-mail: [email protected] Centro Federal de Educação Tecnológica do Mato Grosso - CEFET Rua Professora Zulmira Canavarros, 95 - Centro, Cuiabá MT www.cefetmt.br E-mail: [email protected] Tel.: (65) 3314-3500 Contato: Adriano Breunig E-mail: [email protected] Centro Universitário Augusto Motta - UNISUAM Av. Paris, 72, Bonsucesso, Rio de Janeiro - RJ www.unisuam.edu.br/cead E-mail: [email protected] Tel.: (21) 3882-9725 Contato: Jorge Duarte Veiga Roldão E-mail: [email protected] Centro Universitário Campos de Andrade UNIANDRADE Rua Marumby, 283 - Santa Quitéria, Curitiba - PR www.uniandrade.br E-mail: [email protected] Tel.: (41) 3219-4290, ramal 4287 Contato: Ricardo Belinski E-mail: [email protected] Centro Universitário Claretiano Rua Dom Bosco, 466, Batatais - SP www.claretiano.edu.br E-mail: [email protected] Tel.: (16) 3660-1777 Contato: Dyjalma Antonio Bassoli Centro Universitário de Maringá - CESUMAR Av. Guedner, 1610, Maringá - PR www.cesumar.br E-mail: [email protected] Tel.: (44) 3027-6363 Contato: Willian Kendrik de Matos Silva E-mail: [email protected] Centro Universitário do Sul de Minas – UNIS-MG Rua Cel. José Alves, 256, Bairro Vila Pinto, Varginha - MG www.sabe.br E-mail: [email protected] Tel.: (35) 3219-5204 Contato: Tomás Dias Santana E-mail: [email protected] Centro Universitário da Grande Dourados - UNIGRAN Rua Balbina de Matos, 2121, Dourados - MS www.unigran.br E-mail: [email protected] Tel.: (67) 3411-4103 / 3411-4147 Contato: Rosa Maria D´Amato De Déa E-mail: [email protected] Centro Universitário de Lins - UNILINS Av. Nicolau Zarvos, 1925, Jardim Aeroporto, Lins - SP www.unilins.edu.br E-mail: [email protected] Tel.: (14) 3533-3200 Contato: Maiko Galdino Arantes E-mail: [email protected] 78 Centro Universitário FEEVALE RS 239, 2755 - Bairro Vila Nova - Novo Hamburgo - RS www.feevale.br Tel.: (51) 3586-8800, ramal 8613 Contato: Loiana de Carli E-mail: [email protected] Centro Universitário Hermínio Ometto - UNIARARAS Av. Dr. Maximiliano Baruto, 500, Araras - SP www.uniararas.br E-mail: [email protected] Tel.: (19) 3543-1438 / 3543-1440 Contato: Mara Yáskara Nogueira Paiva Cardoso E-mail: [email protected] Centro Universitário Leonardo da Vinci UNIASSELVI Rodovia BR 470, km 71, 1040 - Bairro Benedito, Indaial - SC www.uniasselvi.com.br E-mail: [email protected] Tel.: 0800-642-5000 Contato: Iris Weiduschat E-mail: [email protected] Colégio Anglo-Americano (Centro Internacional de Estudos Regulares - CIER) Av. das Américas, 2.603, Rio de Janeiro - RJ www.angloamericano.edu.br/cier E-mail: [email protected] Tel.: (21) 3388-9117 Contato: Eliane Masseno de Pinho Colégio Científico Porto Seguro 1º de Março, 108, São Leopoldo - RS www.portalcientifico.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (51) 3592-7877 ; (51) 3592-1163 Contato: Claudio Galli E-mail: [email protected] Colégio Comercial de Votuporanga Rua São Paulo, 3942, Centro, Votuporanga - SP www.colegiocomercial-votu.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (17) 3421-6175 Contato: Antonio Alberto Casali Colégio Lapa Rua Guaicurus, 1467, Lapa, São Paulo - SP www.colegiolapa.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3865-7570 Contato: José Gonçalves Lage e Silva Colégio Militar de Manaus Rua José Clemente, 157, Manaus - AM www.eadcmm.com E-mail: [email protected] Tel.: (92) 3622-4976 / 9995-4261 Contato: Robson Santos da Silva (Major Santos Silva) E-mail: [email protected] Colégio Unicanto Quadra 300, conj. 23, lote 08/A, Recanto das Emas - DF www.supletivounicanto.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (61) 3333-7950 Contato: Zenilda Gonçalves Martins E-mail: [email protected] Curso e Colégio de Ensino Médio e Fundamental CEDESPY Ltda. Rua Nove de Março, 485, 1º andar, Ed. Freitag, Centro, Joinville - SC www.cedespy.com.br Tel.: (47) 3423-2414 Contato: Márcio Tavares E-mail: [email protected] Faculdade de Estudos Administrativos de Minas Gerais FEAD Rua Cláudio Manoel, 1162, Savassi, Belo Horizonte - MG www.fead.br E-mail: [email protected] Tel.: (31) 4009-0900 Contato: Rui Carvalho Simões E-mail: [email protected] Escola Brasileira de Ensino a Distância - EBRAE Rua Pamplona, 1200, 1º andar, São Paulo - SP www.ebrae.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3889-5899 / 0800 176817 Contato: Rosa Maria Simone E-mail: [email protected] Faculdade de Odontologia e Centro de Pós-Graduação São Leopoldo Mandic Rua José Rocha Junqueira, 13, Bairro Ponte Preta, Campinas - SP www.eadslmandic.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (19) 3211-3600, ramal 260 Contato: Marcio Constantino Martino E-mail: [email protected] Escola de Ensino Médio Dom Ltda. Av. José Oscar Salazar, 879, Erechim - RS www.escoladom.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (54) 3522-5001 Contato: Daiane Bornelli E-mail: [email protected] Escola de Ensino Médio Meta Rua Riachuelo, 1218, Centro, Porto Alegre - RS www.meta-ead.com.br Tel.: (51) 3029-8320 Contato: Claudio Krinski E-mail: [email protected] Escola de Ensino Médio Universitário Rua Duque de Caxias, 1443, Porto Alegre - RS www.universitario.com.br/eja/ead E-mail: [email protected] Tel.: (51) 3228-4607 Contato: Rosaura Barros Rodrigues E-mail: [email protected] Escola Nacional de Saúde Pública da Fundação Oswaldo Cruz - FIOCRUZ Av. Brasil, 4365, Manguinhos, Rio de Janeiro - RJ www.fiocruz.br E-mail: [email protected] Tel.: (21) 2598-4242 Contato: Elomar Christina Vieira Castilho Barilli E-mail: [email protected] Escola Superior Aberta do Brasil Ltda. - ESAB Av. Santa Leopoldina, 840/07, Coqueiral de Itaparica, Vila Velha - ES www.esab.edu.br E-mail: [email protected], [email protected] Tel.: (27) 2127-7700 Contato: Giovanni Livio E-mail: [email protected] Faculdade de Educação da Universidade de Brasília - UnB Campus Universitário Darcy Ribeiro - Faculdade de Educação - Edifício FE-3 - sala AT33 - Asa Norte, Brasília - DF www.fe.unb.br E-mail: [email protected] Tel.: (61) 3307-2130 - Fax: (61) 3307-3826 Contato: Leda Fiorentini E-mail: [email protected] Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC Rua Conselheiro Saraiva, 149, Comércio, Salvador - BA www.ead.ftc.br Tel.: (71) 3254-0900 / 3254-0901 Contato: Reinaldo de Oliveira Borba E-mail: [email protected] Faculdade de Tecnologia Internacional - FATEC Internacional Rua Saldanha Marinho, 131, Centro, Curitiba - PR www.fatecinternacional.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (41) 2102-3310 Contato: Benhur Etelberto Gaio E-mail: [email protected] Faculdade Internacional de Curitiba - FACINTER Rua Clara Vendramim, 58, Curitiba - PR www.facinter.br Tel.: 2106-4100 Contato: Adriano Albano E-mail: [email protected] Faculdade Roraimense de Ensino Superior - FARES Av. Major Willians, 802, Boa Vista - RR www.fares.edu.br E-mail: [email protected] Tel.: (95) 3621-3203 Contato: Patricia Angela Grisa Faculdades Associadas de Uberaba – FAZU Av. do Tutuna, 720, Uberaba - MG www.fazu.br E-mail: [email protected] Tel.: (34) 3318-4188 Contato: Marco Antonio Maciel Pereira E-mail: [email protected] Faculdades Integradas de Taquara - FACCAT Rua Idelfonso Pinto, 2120, Taquara - RS www.faccat.br E-mail: [email protected] Tel.: (51) 3541-6600 Contato: Querte Teresinha Conzi Mehlecke E-mail: [email protected] Fundação Bradesco Rua Mario Milani, s/n, Centro Educacional, Osasco - SP www.fb.org.br E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3684.2259 Contato: Mirian Linhares Garcia Pereira E-mail: [email protected] 3. Pesquisa com as instituições de ensino Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto da Universidade de São Paulo - USP Av. Bandeirantes, 3900, Ribeirão Preto - SP www.eerp.usp.br Tel.: (16) 3602-3443 Contato: Carlos Alberto Seixas E-mail: [email protected] 79 Fundação Centro de Ciências e Educação Superior a Distância do Estado do Rio de Janeiro – CECIERJ CEDERJ R. Visconde de Niterói, 1364, Mangueira, Rio de Janeiro - RJ www.cederj.edu.br E-mail: [email protected] Tel.: (21) 2299-4567 / 2284-6758 Fundação Demócrito Rocha Av. Aguanambi, 282, Fortaleza - CE www.fdr.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (85) 3255-6270 Contato: Albanisa Lúcia Dummar Pontes E-mail: [email protected] Fundação Educacional Lucas Machado e FCMMG Alameda Ezequiel Dias, 275, Centro, Belo Horizonte - MG www.cmv.org.br E-mail: [email protected] Tel.: (31) 3248-7172 Contato: Maria Aparecida Ferreira de Mello E-mail: [email protected] Fundação Getúlio Vargas - FGV - RJ Praia de Botafogo, 190, Rio de Janeiro - RJ www.fgv.br/fgvonline Tel.: (21) 2197-5134 Contato: Adriana Paiva Nakao E-mail: [email protected] Fundação Universidade Federal de Pelotas Campus Universitário, s/nº - Caixa Postal 354, Pelotas - RS www.ufpel.edu.br E-mail: [email protected] Tel.: (53) 3275-7107 ; FAX: (53) 3275-9023 Contato: Carlos Leonardo Cavalheiro Huck E-mail: [email protected] Fundação Universidade Federal do Rio Grande - FURG Rua Eng. Alfredo Huch, 475 - Centro, Rio Grande - RS www.furg.br E-mail: [email protected] Tel.: (53) 3233-6616 Contato: Débora Pereira Laurino E-mail: [email protected] Instituto de Artes da Universidade de Brasília - UnB Campus Universitário Darcy Ribeiro - Instituto de Artes SG1, Brasília - DF www.arteduca.unb.br Tel.: (61) 3307-2879 Contato: Sheila Maria Conde Rocha Campello E-mail: [email protected] Instituto de Educação Anna Vasquez Rua Luzitana, 1081, Campinas - SP www.annavasquez.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (19) 3234-9922 Contato: Maria Antonia de Jesus Cunha Pollastri E-mail: [email protected] Instituição de Ensino Sigma Av. Ernani do Amaral Peixoto, 207, Grupo 401, Niterói - RJ www.wmgsigma.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (21) 2717-5501 / 2717-9688 Contato: Rodrigo Magalhães Grado E-mail: [email protected] 80 Instituição de Ensino Uniorka Rua A 17 - Setor Norte/Morada do Ouro, Cuiabá - MT www.uniorka.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (65) 3027-2828 Contato: Jane Suely Grossi E-mail: [email protected] Instituto de Educação Contemporânea a Distância IECAD Rua Mateus Leme, 158, Curitiba - PR www.iecad.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (41) 3222-0514 / 3019-6004 Instituto de Ensino Superior - COC Rua Abrahão Issa Halack, 980, Ribeirão Preto - SP www.unicoc.com.br/uic E-mail: [email protected] Tel.: (16) 3603-9900 Contato: Jeferson Ferreira Fagundes E-mail: [email protected] Instituto Dinâmico Rua Padre Cacique, 1101, Três de Maio - RS www.institutodinamico.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (55) 3535-2630 Contato: Elio Winck E-mail: [email protected] Instituto do Corretor Rua Abelardo Manoel Peixer, 50, São José - SC www.institutodocorretor.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (48) 3211-1926 / 0800-702-2007 Contato: Isabel Cristina Marins Paschoal E-mail: [email protected] Instituto Educacional de Dracena - IED Rua Oito de Dezembro, 850, Jardim América, Dracena - SP www.cenapied.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (18) 3821-3430 Contato: Neila Valetta E-mail: [email protected] Instituto Monitor Ltda. Rua dos Timbiras, 257/263, Centro, São Paulo - SP www.institutomonitor.com.br Tel.: (11) 3335-1000 Contato: Elaine Guarisi E-mail: [email protected] Instituto Superior de Educação do Paraná - INSEP Rua dos Gerânios, 1893, Borba Gato, Maringá - PR www.insep.edu.br E-mail: [email protected] Tel.: (44) 3225-1197 Contato: Argemiro Aluísio Karling E-mail: [email protected] Instituto Universal Brasileiro Caixa Postal 1058, São Paulo - SP www.institutouniversal.g12.br E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3224-8307 / 3361-2845 Contato: Irene Rodrigues de Oliveira T. Ribeiro Pontifícia Universidade Católica de Campinas - PUC Campinas Rodovia D. Pedro I, km 136, Parque das Universidades, Campinas - SP www.puc-campinas.edu.br E-mail: [email protected] Tel.: (19) 3343-7000 Contato: Silvia Regina Machado de Campos E-mail: [email protected] Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais PUC Minas Rua Espírito Santo, 1059 - 12º andar - Centro CEP 30160-922, Belo Horizonte – MG http://www.virtual.pucminas.br Tel: (31) 3238-5656 Pontifícia Universidade Católica do Paraná - PUC-PR Rua Imaculada Conceição, 1155, Curitiba - PR www.pucpr.br/pucweb E-mail: [email protected] Tel.: (41) 3271-2440 / 3271-2553 Contato: Patricia Lupion Torres E-mail: [email protected] Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro Coordenação Central de Educação a Distância CCEAD PUC-RIO Rua Marquês de São Vicente, 225, Prédio Padre Leonel França, 2º andar, Rio de Janeiro - RJ www.ccead.puc-rio.br E-mail: [email protected] Tel.: (21) 3527-1454 / 3527-1455 Contato: Gilda Helena Bernardino de Campos E-mail: [email protected] Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul PUC-RS Av. Ipiranga, 6681, Porto Alegre - RS www.ead.pucrs.br E-mail: [email protected] Tel.: (51) 3320-3651 Contato: Lucia Maria Martins Giraffa E-mail: [email protected] Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial SENAC Nacional Av. Ayrton Senna, 5555, Rio de Janeiro - RJ www.pos-ead.senac.br E-mail: [email protected] Tel.: (21) 2136-5736 Contato: Joana D´Arc Vieira Botini E-mail: [email protected] Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte SENAT-PI Praça Landri Sales, 620, Centro, Teresina - PI www.sestsenat.org.br E-mail: [email protected] Tel.: (86) 2107-0881 / 2107-0888 Contato: Lívia Cristina Carvalho Rocha E-mail: [email protected] Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI - DR/DF SIA Trecho 02, lote 1130, Brasília - DF www.df.senai.br Tel.: (61) 3441-3004 / 3441-3016 Contato: Edson Luiz Neri E-mail: [email protected] Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI - GO Av. Araguaia, 1544, Vila Nova, Goiânia - GO www.senaigo.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (62) 3219-1498 Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI - MG Rua Santo Agostinho, 1717, Horto, Belo Horizonte - MG www.fiemg.com.br/ead E-mail: [email protected] Tel.: (31) 3482-5616 Contato: Denise Dumont E-mail: [email protected] Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI - RN Av. Senador Salgado Filho, 2860, Natal - RN www.rn.senai.br E-mail: [email protected] Tel.: (84) 3204-6200 Contato: Montserrat Riu Ubach E-mail: [email protected] Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial SENAI - SC Rodovia Admar Gonzaga, 2765, Florianópolis - SC www.sc.senai.br/ead E-mail: [email protected] Tel.: (48) 3231-4222 / 3231-4100 Contato: Selma Kovalski E-mail: [email protected] Serviço Social da Indústria – SESI - SP Av. Paulista, 1313, andar intermediário, São Paulo - SP www.sesisp.org.br E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3146-7307 Contato: Concetta Iannaccaro E-mail: [email protected] Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte - SEST SENAT - DF QD. 420, conj.08, lote 01, Samambaia - DF www.sestsenat.org.br Tel.: (61) 3458-9200 Contato: Haroldo Willuweit de Oliveira E-mail: [email protected] Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte - SEST SENAT - MA Av. João Pessoa, 242, Jordoa, São Luís - MA www.sestsenat.org.br E-mail: [email protected] Tel.: (98) 3216-4610 Serviço Social do Transporte e Serviço Nacional de Aprendizagem do Transporte - SEST SENAT - SC Av. Max Schramm, 3635, Bairro Jardim Atlântico, Florianópolis - SC www.sestsenat.org.br E-mail: [email protected] Tel.: (48) 3281-6206 Contato: Vanessa Fiamoncini E-mail: [email protected] 3. Pesquisa com as instituições de ensino Núcleo de Educação de Jovens e Adultos (NEA) da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo USP Av. da Universidade, 308, Cidade Universitária, São Paulo - SP www.nea.fe.usp.br E-mail: [email protected] Tel.: (11) 5531-7881 Contato: Stela Piconez E-mail: [email protected] 81 União Nacional de Instrução - UNI Conj. 12, lotes 5/7, bloco A, sobreloja e 1º andar, salas 102 a 107, Taguatinga - DF www.unidf.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (61) 3351-6554 Contato: Gilda Soares Lopes UNISA www.unisa.br/unisadigital E-mail: [email protected] Tel.: (11) 2141-8844 Contato: Maria Cristina Salvadeo de Sousa E-mail: [email protected] Universidade Anhembi Morumbi Rua Casa do Ator, 90, São Paulo - SP www.anhembi.br E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3847-3145 Contato: Fernanda Furuno E-mail: [email protected] Universidade Braz Cubas - UBC Av. Francisco Rodrigues Filho, 1233 - Mogilar - Mogi das Cruzes - SP www.brazcubas.br Tel.: (11) 4791-8103 Contato: Leandro Bassini E-mail: [email protected] Universidade Católica de Brasília - UCB Campus Universitário I, QS 07, lote 01, EPCT, Taguatinga - DF www.ucb.br E-mail: [email protected] Tel.: (61) 3356-9327 Contato: Nubia E-mail: [email protected] Universidade Católica de Goiás - UCG Av. Universitária, 1069, Goiânia - GO www.ucg.br E-mail: [email protected] Tel.: (62) 3946-1318 Contato: Rose Mary Almas de Carvalho E-mail: [email protected] Universidade Católica Dom Bosco Av. Tamandaré, 6000, Jardim Seminário, Campo Grande - MS www.ucdb.br E-mail: [email protected] Tel.: (67) 3312-3335 Contato: Jeferson Pistori E-mail: [email protected] Universidade de Caxias do Sul Rua Francisco Getúlio Vargas, 1130, Caxias do Sul - RS www.ucs.br E-mail: [email protected] Tel.: (54) 3218-2725 Contato: Sergio Faoro Tieppo E-mail: [email protected] Universidade de Franca – Unifran - ACEF S/A Av. Dr. Armando Salles de Oliveira, 201 - Caixa Postal 82-Pq. Universitário, Franca - SP www.unifran.br E-mail: [email protected] Tel.: (16) 3711-8945 Contato: Hamilton Silva 82 Universidade de Uberaba - UNIUBE Av. Nenê Sabino, 1801, Bairro Universitário, Uberaba MG www.uniube.br E-mail: [email protected] Tel.: (34) 3319-8842 Contato: Fernando César Marra e Silva E-mail: [email protected] Universidade do Contestado - UNC Rua Victor Sopelsa, 3000, Concórdia - SC www.nead.uncnet.br E-mail: [email protected] Tel.: (49) 3441-1000 Contato: Liamara Scortegagna Comassetto E-mail: [email protected] Universidade do Estado da Bahia - UNEB - DCH IV Rua J. J. Seabra, 158, Jacobina - BA www.uneb.br Tel.: (74) 3621-4154 Contato: Eliã Siméia Martins dos Santos Amorim E-mail: [email protected] Universidade do Estado de Mato Grosso - Unemat Av. Tancredo Neves, 1095, Bairro Cavalhada, Cáceres MT www.unemat.br E-mail: [email protected], [email protected] Tel.: (65) 3222-1103/3222-3639 Contato: Jociane Rosa de Macedo Costa E-mail: [email protected] Universidade do Estado de Santa Catarina - UDESC Av. Madre Benvenutta, 2007, Itacorubi, Florianópolis - SC www.virtual.udesc.br Tel.: (48) 3321-8400 / 3321-8435 Contato: Lucimara da Cunha Santos E-mail: [email protected] Universidade do Tocantins - UNITINS Qd. 108 Sul Al. 11 lote 03 Caixa Postal 173, Palmas - TO www.unitins.br Tel.: (63) 3218 -2950 Contato: Marcelo Liberato Souza E-mail: [email protected] Universidade do Vale do Rio dos Sinos – UNISINOS Av. Unisinos, 950, Bairro Cristo Rei, São Leopoldo - RS www.unisinos.br E-mail: [email protected] Tel.: (51) 3591-1122 - Fax: (51) 3590-8305 Contato: Lucineide Loiola E-mail: [email protected] Universidade Estadual de Maringá - UEM Av. Colombo, 5790 - Zona Sete, Maringá - PR www.uem.br Tel.: (44) 3261-4096 / 3261-4098 Contato: Solange Batista da Silva E-mail: [email protected] Universidade Estadual do Maranhão - UEMA Cidade Universitária Paulo VI, Tirirical, São Luís - MA www.uema.br E-mail: [email protected] Tel.: (98) 9902-7513 Contato: Antonio Roberto Coelho Serra Universidade Estadual de Santa Cruz - UESC Campus Soane Nazaré de Andrade, Rodovia IlhéusItabuna, km 16, Ilhéus - BA www.uesc.br E-mail: [email protected] Tel.: (73) 3680-5117 / 3680-5286 / 3680-5288 Contato: Ligia Vieira Lage dos Santos E-mail: [email protected] Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia Estrada do Bem Querer, km 04, Vitória da Conquista - BA www.uesb.br E-mail: [email protected] Tel.: (77) 3425-9308 Contato: Lea Fernandes Viana Leal E-mail: [email protected] Universidade Federal de Goiás - UFG Campus Samambaia (Câmpus II) - Prédio da Reitoria, Caixa Postal 131 – Goiânia - GO www.ufg.br Tel.: (62) 3521-1064 Contato: Alessandra Carrijo E-mail: [email protected] Universidade Federal de Itajubá Av. BPS, 1303, Pinheirinho, Itajubá - MG www.unifei.edu.br E-mail: [email protected] Tel.: (35) 3629-1416 Contato: Lucia Franco E-mail: [email protected] Universidade Federal de Lavras - UFLA Campus da UFLA, Lavras - MG www.openufla.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (35) 3829-1812 Contato: Dalton de Souza E-mail: [email protected] Universidade Federal de Mato Grosso - UFMT Av. Fernando Correa, s/nº, Cuiabá - MT www.ufmt.br E-mail: [email protected] Tel.: (65) 3615-8438 Contato: Sandra Regina Geiss Lorensini Universidade Federal de Mato Grosso do Sul - UFMS Coordenadoria de Educação Aberta a Distância Caixa Postal 549, Campo Grande - MS www.ead.ufms.br E-mail: [email protected] Tel.: (67) 3345-7182 / 3345-7003 Contato: Cristiano Costa Argemon Vieira E-mail: [email protected] Universidade Federal de Minas Gerais - UFMG Centro de Apoio à Educação a Distância - CAED Av. Antônio Carlos, 6627, Belo Horizonte - MG www.ufmg.br E-mail: [email protected] Tel.: (31) 3499-4047 Contato: Maria de Lourdes Coelho E-mail: [email protected] Universidade Federal de Ouro Preto - UFOP Campus Universitário, Morro do Cruzeiro, s/nº, Ouro Preto - MG www.cead.ufop.br E-mail: [email protected] Tel.: (31) 3559-1355 Contato: Tania Rossi Garbin E-mail: [email protected] Universidade Federal de Pernambuco - UFPE Av. Prof. Moraes Rego, 1235 - Cidade Universitária, Recife - PE www.ufpe.br E-mail: [email protected] Tel.: (81) 2126-8000 Contato: Sonia Schechtman Sette E-mail: [email protected] Universidade Federal de Santa Catarina - UFSC Rua Dom Joaquim, 757, Florianópolis - SC www.ead.ufsc.br E-mail: [email protected] Tel.: (48) 3224-9088 Contato: Karen Moritz E-mail: [email protected] Universidade Federal de Santa Maria Av. Roraima, 10000, Campus Universitário, Santa Maria - RS www.ufsm.br E-mail: [email protected] Tel.: (55) 3220 8338 Contato: Roseclea Duarte Medina E-mail: [email protected] Universidade Federal de São Carlos - UFSCar UAB-UFSCar - Rodovia Washington Luís (SP-310), km 235, São Carlos - SP www.uab.ufscar.br E-mail: [email protected] Tel.: (16) 3351-8111 / 3351-8420 Contato: Daniel Ribeiro Silva Mill E-mail: [email protected] Universidade Federal de São João Del-Rei Praça Frei Orlando 170, São João Del-Rei - MG www.ufsj.edu.br E-mail: [email protected] Tel.: (32) 3379-2613 Contato: Bernadete Oliveira Sidney Viana Dias E-mail: [email protected] Universidade Federal de São Paulo - UNIFESP Rua Botucatu, 862 - Ed. José Leal Prado, Vila Clementino, São Paulo - SP www.virtual.unifesp.br E-mail: [email protected] Tel.: (11)557-40158 / 5659 Contato: Gisele Grinevicius Garbe Universidade Federal de Sergipe Rodovia Marechal Rondon s/n, São Cristóvão - SE www.ufs.br E-mail: [email protected] Tel.: (79) 2105-6921 Contato: Lilian França E-mail: [email protected] Universidade Federal de Viçosa - UFV Campus Universitário, s/nº, Viçosa - MG www.ufv.br E-mail: [email protected] Tel.: (31) 3899-1099 Contato: Silvane Guimarães Silva Gomes E-mail: [email protected] Universidade Federal do Amazonas - UFAM Av. Gen. Rodrigo Octávio Jordão Ramos, 3000, Campus Universitário, Manaus - AM www.ced.ufam.edu.br E-mail: [email protected] Tel.: (92) 3234-6349 3. Pesquisa com as instituições de ensino Universidade Estadual do Ceará - UECE Av. Paranjana, 1700, Fortaleza - CE www.uece.br E-mail: [email protected] Tel.: (85) 3101-9622 Contato: Adriana Teixeira Bastos E-mail: [email protected] 83 Universidade Federal do Espírito Santo - UFES Av. Fernando Ferrari, 514, Campus Universitário, Goiabeiras, Vitória - ES www.ufes.br E-mail: [email protected] Tel.: (27) 3335-2208 Contato: Júlio Francelino Ferreira Filho E-mail: [email protected] Universidade Metropolitana de Santos – UNIMES Virtual Av. Conselheiro Nébias, 536, Bairro Encruzilhada, Santos - SP www.unimesvirtual.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (13) 3228-3400 Contato: Eduardo Lobo E-mail: [email protected] Universidade Federal do Pará – AEDI – Assessoria de Educação a Distância Av. Augusto Corrêa, nº 1, Altos da Biblioteca Central, Belém - PA www.sead.ufpa.br E-mail: [email protected] Tel.: (91) 3201-7834 Contato: Selma Leite E-mail: [email protected] Universidade Norte do Paraná - UNOPAR Rua Tietê, 1208, Vila Nova, Londrina - PR www.unoparvirtual.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (43) 3371-7473 Contato: Elisa Maria de Assis E-mail: [email protected] Universidade Federal do Paraná - UFPR Rua XV de Novembro, 1299, Curitiba - PR www.nead.ufpr.br E-mail: [email protected] Tel.: (41) 3310-2714 Contato: Ana Christina Duarte Pires E-mail: [email protected] Universidade Federal do Rio Grande do Norte BR 101, Campus Universitário, Natal - RN www.sedis.ufrn.br E-mail: [email protected] Tel.: (84) 3215-3644 Contato: Vera Lucia do Amaral E-mail: [email protected] Universidade Federal do Rio Grande do Sul - UFRGS Av. Paulo Gama, 110, Porto Alegre - RS www.ufgs.br E-mail: [email protected] Tel.: (51) 3008-3885 Contato: Julio Alberto Nitzke E-mail: [email protected] Universidade Regional de Blumenau - FURB Rua Antônio da Veiga, 140 - Victor Konder, Blumenau - SC www.furb.br E-mail: [email protected] Tel.: (47) 3321-0577 Contato: Daniela Karine Ramos E-mail: [email protected] Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul - UNIJUÍ Rua do Comércio, 3000 - Caixa Postal 560 - Bairro Universitário, Ijuí - RS www.unijui.edu.br/ead E-mail: [email protected] Tel.: (55) 3332-0297 / 0800.646.0200 Contato: Liane Dal Molin Wissmann E-mail: [email protected] Universidade Federal Rural de Pernambuco - UFRPE Rua Dom Manoel de Medeiros, s/n - Dois Irmãos - PE www.ufrpe.br E-mail: [email protected] Tel.: (81) 3320-6011 / 3320-6040/41/44 Contato: Marizete Silva Santos E-mail: [email protected] Universidade Salvador - UNIFACS Rua dos Colibris, 18, Loteamento Jardim Bolandeira, Imbuí, Salvador - BA www.nuppead.unifacs.br E-mail: [email protected] Tel.: (71) 3232-4007 Contato: Liane Soares E-mail: [email protected] Universidade FUMEC Av. Afonso Pena, 3880, Cruzeiro, Belo Horizonte - MG www.ineti.fumec.br E-mail: [email protected] Tel.: (31) 3227-4600 Contato: Paulo Henrique Vieira Magalhães E-mail: [email protected] Universidade do Sul de Santa Catarina - UNISUL Av. dos Lagos, 41, Palhoça - SC www.virtual.unisul.br E-mail: [email protected] Tel.: (48) 3279-1242 - Fax: (48) 3279-1271 Contato: Dênia Falcão de Bittencourt E-mail: [email protected] Universidade Gama Filho - POSEAD SGAS 603, conj. C, Brasília - DF www.posead.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (61) 3218-8333 Contato: Rodolpho Freire Martins Universidade Tiradentes Av. Murilo Dantas, 300, Aracaju - SE www.unit.br E-mail: [email protected] Tel.: (79) 3218-2186 Contato: Roberto de Almeida e Lima Junior E-mail: [email protected] Universidade Metodista de São Paulo - Instituto Metodista de Ensino Superior Rua do Sacramento, 230, Rudge Ramos, São Bernardo do Campo - SP www.metodista.br E-mail: [email protected] Tel.: (11) 4366-5570 Contato: Luciano Sathler E-mail: [email protected] 84 Universidade Potiguar - UNP Av. Senador Salgado Filho, 1610, Lagoa Nova, Natal - RN www.unp.br E-mail: [email protected] Tel.: (84) 3215-1240 / 3215-1241 Contato: Luciana Lopes Xavier Universidade Vale do Rio Verde - UninCor Av. Castelo Branco, 82 - Chácara das Rosas, Três Corações - MG www.nead.unincor.br E-mail: [email protected] Tel.: (35) 3239-1278 Contato: Nelson Henrique Teixeira Lemes E-mail: [email protected] CAPÍTULO4 A opinião dos alunos Evasão no início do curso desafia a EAD A investigação sobre a evasão escolar de ex-alunos de Educação a Distância ganha pelo segundo ano um capítulo no AbraEAD. A questão é de grande importância para educadores que utilizam esse conjunto de métodos porque o perfil do aluno a distância, embora cada vez mais estudos se dediquem a ele, ainda não foi mapeado em todos os seus recortes, até porque a própria estrutura formal da EAD ainda não encontrou assentos legais e institucionais estáveis. Uma das maiores virtudes da Educação a Distância, que é o arbítrio ampliado do estudante para a escolha do local e do horário de estudos, pode converter-se em problema se o aluno não se livrou ainda de alguns paradigmas da educação presencial e não dispõe de um mínimo de disciplina pessoal. A consulta aos alunos pode gerar respostas às dúvidas sobre as variáveis desse ambiente. O que pensam, quais são suas demandas, suas impressões sobre o conjunto de métodos da EAD, os motivos que os levaram a estudar dessa forma e, principalmente, que os levaram a aprovar ou reprovar o curso. A pesquisa desta edição ampliou-se, ouvindo não apenas estudantes evadidos, mas também os que completaram seus cursos, num total de 204 alunos (102 evadidos e 102 formados), indicados por 32 instituições de todos os níveis de ensino espalhadas pelo país (exceto o nível de Educação de Jovens e Adultos – EJA). Eles opinaram sobre as dificuldades e facilidades que tiveram, os motivos para abandonar, a qualidade do material pedagógico e dos recursos oferecidos pelas instituições. A todos foi pedido que atribuíssem notas a diferentes variáveis, e que avaliassem outras de acordo com a importância que tiveram para concluir ou abandonar o curso, e que comparassem a EAD com a educação presencial. Suas avaliações lançam luz sobre as demandas que precisam ser atendidas pelas instituições de ensino e apresentam algumas surpresas. O problema da falta de tempo do aluno, aliada à necessidade de mais atenção para a solução de dúvidas, por exemplo, se sobrepõem a um motivo clássico para a evasão, a falta de dinheiro para a continuidade do curso. A questão que mais chama a atenção, entretanto, é a clara constatação da evasão precoce. A quase-totalidade dos alunos que deixam o curso o fazem logo no início, o que sugere mais atenção das instituições para esse relacionamento inicial com o estudante. 4. A opinião dos alunos Entre os alunos que abandonam cursos a distância, 85% o fizeram logo no início, e 91% não chegaram nem à metade. A administração do tempo e das dúvidas é a questão mais preocupante. 87 Alunos evadidos Os 102 alunos evadidos ouvidos pelo AbraEAD estão principalmente nas regiões Sudeste (44%) e Nordeste (27,5%), e a maior parte deles abandonou cursos de graduação e técnicos (Tabela 4.1). Tabela 4.1 – Alunos evadidos, por região geográfica e nível educacional %/coluna Modalidade do curso Capac/ Aperf/ Extensão Graduação Pós-graduação Técnico Sem resp CO 0,0 8,8 4,3 13,8 10,0 8,8 NE 83,3 26,5 8,7 27,6 40,0 27,5 NO 0,0 14,7 8,7 0,0 0,0 6,9 SU 16,7 17,6 13,0 6,9 10,0 12,7 SE 0,0 32,4 65,2 51,7 40,0 44,1 6 34 23 29 10 102 TOTAL TOTAL FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos) Com base nas respostas dos alunos a uma série de seis questões referentes às variáveis que pesaram ou não na decisão de abandonar o curso, foi feito um estudo exploratório dividindo os respondentes em cinco segmentos: a) Decepcionou-se com o método: acharam que este seria diferente, não se adaptaram ao método não-presencial ou preferem o contato com professores e alunos. b) Não teve tempo: esbarraram no problema da falta de tempo ou na falta de dedicação necessária para realizar o curso. c) Curso difícil/não entendia bem: não gostaram do curso escolhido ou consideraram o material muito difícil. d) Material/recursos ruins: não aprovaram os recursos oferecidos pela instituição. e) Problema com localização/atividades presenciais: problemas com a locomoção até a instituição para as atividades presenciais. A avaliação do momento em que o curso foi abandonado não deixa dúvidas quanto à evasão gravemente prematura dos alunos. A quase-totalidade desses evadidos (91,2%) não chegou nem à metade do curso, e 85% o abandonaram no início. Apenas 2,9% chegaram quase no final (Tabela 4.2). Note-se que o grupo que mais permanece é o dos alunos de cursos técnicos e os de capacitação, aperfeiçoamento e extensão, enquanto o de evasão mais intensa é o da pós-graduação, no qual 95,7% não chegaram à metade. Tabela 4.2 – O momento em que o aluno abandonou o curso, por nível educacional %/coluna Modalidade do curso Capac/ Aperf/ Extensão Graduação Pós-graduação Técnico Sem resp TOTAL Abandonou no início 66,7 91,2 87,0 79,3 90,0 85,3 Fez quase a metade 16,7 2,9 8,7 6,9 0,0 5,9 Fez mais que a metade 16,7 2,9 0,0 6,9 10,0 4,9 2,9 Quase terminou 0,0 2,9 4,3 3,4 0,0 Não respondeu 0,0 0,0 0,0 3,4 0,0 1,0 6 34 23 29 10 102 TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos) Os cruzamentos nos quais cada nível educacional avaliou os recursos pedagógicos à disposição e o material didático dos cursos não encontraram alguma variável particular que pudesse ser determinante para qualquer um dos níveis educacionais. 88 Cabe, então, investigar detalhadamente o que faz e o que pensa esse aluno que não vai além do início. Comecemos analisando que variáveis eles apontam quando se pergunta pelos motivos que os levaram a deixar o curso. Nas tabelas seguintes, discriminados por nível educacional e por perfil do estudo exploratório, vê-se que a falta de tempo é o motivo mais comum (53% dos alunos o apontaram como o motivo que mais pesou ou que pesou muito), bem mais freqüente que o segundo motivo mais citado, referente à situação financeira (35%). Outros pontos relacionados à adaptação ao método ou recursos oferecidos pelas instituições também estão entre os motivos mais citados, e ver-se-á ao longo do estudo que de fato pesam muito para alguns grupos. Tabela 4.3 – Fatores que pesaram muito ou que mais pesaram na decisão em abandonar o curso, por nível educacional (em %) Segmentos identificados Capac/ Aperf/ Extensão 1. Havia matérias que não compreendia bem Graduação Pósgraduação Técnico Sem resp TOTAL 0,0 3,0 4,3 3,6 12,5 4,1 2. Sua situação financeira não lhe permitiu continuar 66,7 48,5 30,4 21,4 22,2 35,4 3. Falta de tempo 50,0 61,8 40,9 53,6 50,0 53,1 4. Não se adaptou ao sistema não-presencial (EAD) 0,0 16,1 4,3 25,0 25,0 15,6 5. Não se dedicou o quanto poderia ou deveria 0,0 15,2 13,0 17,9 22,2 15,2 6. Escola não ofereceu os recursos necessários 0,0 15,2 13,0 17,9 22,2 15,2 7. Achou que EAD fosse bem mais fácil 0,0 0,0 0,0 0,0 25,0 2,0 8. O material didático não agradou 0,0 0,0 4,3 3,6 0,0 2,0 9. Exigência de prova ou de encontros presenciais 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 10. Localização da instituição 0,0 12,1 13,0 3,6 0,0 8,2 11. Ausência da interação com outros alunos 0,0 9,1 4,3 0,0 25,0 6,1 12. Não era bem o curso que queria 0,0 12,1 17,4 3,6 12,5 10,2 FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos) Tabela 4.4 – Fatores que pesaram muito ou que mais pesaram na decisão de abandonar o curso, por perfil do aluno Decepção com EAD Curso/ Falta de tempo/ material difícil dedicação Material/ recursos escassos Local x Atividades presenciais TOTAL 1. Havia matérias que não compreendia bem 8,3 0,0 21,4 0,0 0,0 4,1 2. Sua situação financeira não lhe permitiu continuar 58,3 15,2 28,6 21,1 71,4 35,4 3. Falta de tempo 50,0 94,1 14,3 22,2 40,0 53,1 4. Não se adaptou ao sistema nãopresencial (EAD) 58,3 9,7 14,3 11,1 4,8 15,6 5. Não se dedicou o quanto poderia ou deveria 16,7 0,0 0,0 63,2 4,8 15,2 6. Escola não ofereceu os recursos necessários 16,7 0,0 0,0 63,2 4,8 15,2 7. Achou que EAD fosse bem mais fácil 16,7 0,0 0,0 0,0 0,0 2,0 8. O material didático não agradou 0,0 0,0 0,0 5,6 4,8 2,0 9. Exigência de prova ou de encontros presenciais 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 8,2 10. Localização da instituição 11. Ausência da interação com outros alunos 12. Não era bem o curso que queria 0,0 0,0 0,0 0,0 38,1 33,3 0,0 0,0 5,6 4,8 6,1 0,0 0,0 64,3 0,0 4,8 10,2 FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos) Embora no recorte por nível educacional a falta de tempo seja claramente o motivo principal, no recorte por perfil do aluno, o motivo principal é difuso, mesmo com todos apontando a questão tempo entre as principais. O resultado alerta para o risco de se estabelecer generalizações a todos os grupos de estudantes no que se refere à evasão. Cada grupo tem interesses distintos e a análise em detalhe dos 4. A opinião dos alunos Segmentos identificados 89 diferentes perfis fornece informação que a simples divisão por nível educacional não daria. Cabe então a avaliação em separado de alguns destes detalhes, que pode nos aproximar dos motivos mais freqüentes para a evasão precoce. Tome-se, por exemplo, o grupo que prosseguiu mais tempo no curso, ou seja, aquele que apontou como motivos para o abandono a qualidade do material e a escassez de recursos para o estudo, tendo 14% deles ido até quase a metade, cerca de 10% mais da metade e 5% chegado quase ao fim (Tabela 4.5). Isso também é confirmado pela Tabela 4.6, na qual os alunos dão notas a algumas variáveis referentes ao momento em que faziam o curso, e na qual a melhor nota foi para o material didático. Tabela 4.5 – O momento em que o aluno abandonou o curso, por perfil do aluno (estudo exploratório) % Material/ recursos escassos Local x Atividades presenciais TOTAL 92,9 71,4 95,2 85,3 0,0 14,3 0,0 5,9 Decepção com EaD Falta de tempo/ dedicação Curso/ material difícil Abandonou no início 91,7 82,4 Fez quase a metade 0,0 8,8 Segmentos identificados Fez mais que a metade 0,0 5,9 0,0 9,5 4,8 4,9 Quase terminou 8,3 0,0 7,1 4,8 0,0 2,9 Não respondeu 0,0 2,9 0,0 0,0 0,0 1,0 TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS 12 34 14 21 21 102 FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos) Tabela 4.6 – Notas ÓTIMO + BOM para variáveis durante o curso Local x Atividades presenciais TOTAL 71,4 70,0 73,0 61,1 84,2 81,1 72,7 75,0 82,4 81,8 66,7 23,5 83,3 72,5 Decepção com EaD Falta de tempo/ dedicação Curso/ material difícil Material/ recursos escassos 1. Preço do curso 50,0 85,3 69,2 2. Clareza do material didático 83,3 90,9 76,9 3. Clareza das provas 72,7 92,3 4. Qualidade da equipe pedagógica (professores, tutores, etc.) 72,7 93,9 Segmentos identificados 5. Qualidade dos recursos para tirar dúvidas 66,7 93,5 76,9 47,1 83,3 76,9 6. Quantidade de tempo que o entrevistado dedicava ao curso 58,3 54,5 84,6 94,1 68,4 69,1 7. Interesse que o material didático causava 83,3 97,0 61,5 64,7 89,5 83,0 FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos) O grupo que mostrou maior evasão foi o que teve problemas com a localização da instituição para suas atividades presenciais (avaliações, uso de bibliotecas e laboratórios, encontros presenciais com os professores etc.). O isolamento deste grupo de grande evasão que sente dificuldades com a parte presencial verifica que ele também é o grupo menos experiente em Educação a Distância (Tabela 4.7). Enquanto isso, os grupos que mostraram ficar mais tempo no curso (falta de tempo/dedicação e problemas com material e recursos) também são os mais experientes em EAD, o que sugere que aquele aluno que já fez cursos a distância permanece mais tempo quando ingressa num novo curso. As atividades presenciais dos cursos a distância, destacadas por este grupo, são relevantes para o ambiente da EAD e são alvo de recentes medidas regulatórias do governo federal. Estipular regras para a formação e funcionamento dos cursos (em pólos de apoio presencial, por exemplo) é uma das principais políticas encontradas pelo governo para qualificá-los. Note-se que os alunos que deixaram os cursos indicam clara insatisfação com o modo como são realizadas estas atividades presenciais, ou talvez com a própria existência delas. Educadores relatam ser comum que 90 alunos inexperientes no método avaliem de forma errada a EAD, desconhecendo que a parte mais relevante de sua avaliação é presencial. Tabela 4.7 – Alunos fizeram pela primeira vez um curso a distância, por perfil do aluno %/coluna Segmentos identificados Foi a primeira vez Decepção com EAD Falta de tempo/ dedicação Curso/ material difícil Material/ recursos escassos Local x Atividades presenciais TOTAL 91,7 82,4 92,9 90,5 95,2 89,2 Já tinha feito outro curso 8,3 17,6 7,1 9,5 4,8 10,8 TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS 12 34 14 21 21 102 FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos) Quando se pede aos alunos que comparem os cursos presenciais que já fizeram com o curso a distância do qual se evadiram, o resultado é bem equilibrado, com 29,7% considerando-os melhores e piores, enquanto para 36% é a mesma coisa. Neste recorte, os que têm dificuldades com a parte presencial até aprovam a EAD (52% considera melhor e 33,3% a mesma coisa). Entretanto, note-se que um grupo se destaca ao puxar a avaliação negativa da EAD, que é o dos que consideraram escassos o material didático ou os recursos colocados à disposição do aluno. Tabela 4.8 – Comparação entre EAD e educação presencial, por nível educacional %/coluna Decepção com EAD Falta de tempo/ dedicação Curso/ material difícil Material/ recursos escassos Local x Atividades presenciais TOTAL 0,0 0,0 0,0 14,3 0,0 3,0 Melhor 25,0 36,4 28,6 0,0 52,4 29,7 A mesma coisa 25,0 33,3 57,1 38,1 33,3 36,6 Pior 50,0 30,3 14,3 42,9 14,3 29,7 Bem pior 0,0 0,0 0,0 4,8 0,0 1,0 NR / NA 0,0 3,0 0,0 0,0 0,0 1,0 TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS 12 33 14 21 21 101 Segmentos identificados Muito melhor Neste enfoque há um conjunto de questões destacadas; as que mais aparecem são as respostas: “por que é pior” e de “por que é muito pior”. Trata-se das queixas referentes à solução de dúvidas (não dá para tirar dúvidas na hora; a forma de tirar dúvidas é ruim ou há muita demora para responder dúvidas). O segundo motivo mais apontado como ruim na comparação com a educação presencial, que também se relaciona com o uso do material didático, é a sensação de que na educação presencial não é necessário ler todo o material, pois o professor destaca o que é mais importante. Vale a pena, portanto, ver em detalhe a avaliação que os alunos fazem dos recursos tutoriais à sua disposição. O grupo que aponta maior insatisfação, aquele que destacou a escassez de material e de recursos, deu as piores notas para os recursos nos quais é utilizada a internet – e-mail e professor on-line (Tabela 4.9). Chega a 50% o porcentual de alunos do grupo que criticou o material e os recursos tutoriais que aponta o professor on-line como ruim ou péssimo (Tabela 4.10). Tal posição marcada contra recursos tutoriais do e-learning pode indicar que a rejeição possa estar relacionada não apenas à qualidade do material, mas à mídia em si. O recurso à tecnologia requer algumas habilidades pessoais e especificações técnicas do equipamento que, se não adequados, podem gerar ruídos no relacionamento. 4. A opinião dos alunos FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos) 91 Tabela 4.9 – Notas ÓTIMO + BOM para recursos tutoriais Segmentos identificados Decepção com EAD Falta de tempo/ dedicação Curso/ material difícil Material/ recursos escassos Local x Atividades presenciais TOTAL 1. E-MAIL 80,0 92,0 80,0 33,3 73,3 75,0 2. TELEFONE 75,0 80,0 66,7 0,0 100,0 66,7 3. PROFESSOR PRESENCIAL 80,0 95,0 75,0 54,5 85,7 81,0 4. PROFESSOR ON-LINE (INTERNET) 77,8 90,9 66,7 30,0 83,3 74,2 5. REUNIÃO / ASSISTÊNCIA PRESENCIAL 80,0 100,0 83,3 66,7 100,0 89,5 6. FAX 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 7. CARTA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 100,0 100,0 0,0 0,0 0,0 75,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 8. REUNIÃO VIRTUAL / CHAT / FORUNS 9. OUTROS FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos) Tabela 4.10 – Avaliação do recurso PROFESSOR ON-LINE, por perfil do aluno %/coluna Decepção com EAD Falta de tempo/ dedicação Curso/ material difícil Material/ recursos escassos Local x Atividades presenciais TOTAL ÓTIMO 22,2 0,0 0,0 10,0 0,0 4,8 BOM 55,6 90,9 66,7 20,0 83,3 69,4 RAZOÁVEL 11,1 9,1 33,3 20,0 16,7 16,1 RUIM 11,1 0,0 0,0 30,0 0,0 6,5 0,0 0,0 0,0 20,0 0,0 3,2 25,0 32,4 28,6 52,4 38,1 36,3 0,0 2,9 7,1 0,0 4,8 2,9 9 22 9 10 12 62 Segmentos identificados PÉSSIMO NÃO TINHA ESSE NR / NA TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos) Além disso, se considerado todo o conjunto dos alunos, a compreensão do material didático em si não parece ter sido o principal motivo do abandono, já que 68% dos alunos evadidos afirmaram que entenderam “a maioria” do que foi dado. Os grupos com os maiores porcentuais de alunos que entenderam “a minoria” das matérias são os que se decepcionaram com EAD (25%) e os que consideraram que o curso/matéria estavam difíceis (21%) – Tabela 4.11. Tabela 4.11 – Compreensão das matérias, por perfil do aluno %/coluna Decepção com EAD Falta de tempo/ dedicação Curso/ material difícil Material/ recursos escassos Local x Atividades presenciais TOTAL 8,3 14,7 14,3 9,5 9,5 11,8 A maioria 66,7 67,6 57,1 61,9 81,0 67,6 A minoria 25,0 8,8 21,4 4,8 4,8 10,8 Não respondeu 0,0 8,8 7,1 23,8 4,8 9,8 TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS 12 34 14 21 21 102 Segmentos identificados FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos) A análise em separado desses grupos de insatisfeitos permite verificar outros problemas além destes alegados. Para o grupo que se decepcionou com EAD, por exemplo, fica claro (Tabela 4.12) que a ausência da interação com outros alunos influenciou na decisão, mais do que em todos os outros grupos. E no caso dos que 92 consideraram o material difícil (Tabela 4.13) eles deixaram claro que assumiram suas aulas a distância sem muita certeza de que aquele era o curso que queriam. Tabela 4.12 – Importância para a evasão do fator “ausência de interação com outros alunos” %/coluna Segmentos identificados Foi um fator decisivo Pesou muito Pesou razoavelmente Local x Atividades presenciais TOTAL 0,0 0,0 3,1 5,6 4,8 3,1 Decepção com EAD Falta de tempo/ dedicação Curso/ material difícil Material/ recursos escassos 25,0 0,0 0,0 8,3 0,0 0,0 16,7 0,0 7,1 0,0 0,0 3,1 Pesou muito pouco 8,3 3,0 7,1 0,0 0,0 3,1 Não pesou em nada 41,7 97,0 85,7 94,4 95,2 87,8 NR/NA 0,0 3,0 0,0 16,7 0,0 4,1 TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS 12 33 14 18 21 98 FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos) Tabela 4.13 – Importância para a evasão do fator “não era bem o curso que queria” %/coluna Local x Atividades presenciais TOTAL Decepção com EAD Falta de tempo/ dedicação Curso/ material difícil Material/ recursos escassos Foi um fator decisivo 0,0 0,0 50,0 0,0 0,0 7,1 Pesou muito 0,0 0,0 14,3 0,0 4,8 3,1 Pesou razoavelmente 0,0 0,0 7,1 0,0 0,0 1,0 Segmentos identificados Pesou muito pouco 0,0 0,0 0,0 5,6 0,0 1,0 Não pesou em nada 100,0 100,0 28,6 94,4 95,2 87,8 NR/NA 0,0 3,0 0,0 16,7 0,0 4,1 TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS 12 33 14 18 21 98 FONTE: AbraEAD/2008 (alunos evadidos) Juntam-se no grupo dos evadidos, portanto, alunos que não estão habituados à EAD e que estranharam este conjunto de métodos. Grande parte deles se sente razoavelmente desorientada com relação às melhores formas de resolver suas dúvidas de modo não presencial. Como cada instituição tem recursos tutoriais distintos, é difícil estabelecer um grande responsável. O fato de que alunos experientes em EAD têm uma evasão diferenciada e mais tardia também pode levar o foco da atenção para as mídias utilizadas. Os pontos mais claros de desentendimento com o conjunto de métodos a distância mostram que o grande desafio das instituições de ensino é fazer com que esses métodos sejam de simples entendimento e de rápida interatividade. Residem nestas demandas as razões mais relevantes para a evasão, apesar do que pode dar a entender a opção convencional pelos motivos relacionados a questões financeiras ou de ausência de tempo. Os maiores grupos de alunos formados em cursos de EAD ouvidos pela pesquisa estão na região Sudeste (45%) e Nordeste (23%). São, principalmente, provenientes de cursos de graduação (46%) e técnicos (31,3%). Só dois alunos fizeram cursos de extensão, capacitação ou aperfeiçoamento, o que compromete a avaliação isolada deste grupo específico (Tabela 4.14). 4. A opinião dos alunos Alunos formados 93 Tabela 4.14 - Alunos formados, por região geográfica e nível educacional %/coluna Modalidade do curso Capac/ Aperf/ Extensão Graduação Pósgraduação Técnico Sem resp TOTAL CO 0,0 6,4 0,0 18,8 40,0 10,8 NE 100,0 14,9 0,0 40,6 40,0 23,5 NO 0,0 4,3 0,0 0,0 0,0 2,0 SU 0,0 34,0 18,8 0,0 0,0 18,6 SE 0,0 40,4 81,3 40,6 20,0 45,1 2 47 16 32 5 102 TOTAL FONTE: AbraEAD/2008 (alunos formados) Ao contrário do que acontece com os alunos evadidos, os que conseguiram se formar parecem não ter tido tanto problema com a falta de tempo, pois este é o item que menos pesou quando se pergunta sobre quais foram as maiores dificuldades que eles tiveram para concluir os cursos (Tabela 4.15). O que se destaca na avaliação dos formados, e neste ponto eles se igualam aos evadidos, é sua opinião sobre as exigências de provas e de encontros presenciais, item apontado como maior dificuldade. Isso é coerente com o estudo exploratório dos evadidos, no qual se verificou que os primeiros a deixarem o curso são os que não gostaram da exigência da parte presencial. Destaque-se, também, o grupo de alunos de pós-graduação, o mais queixoso e também mais crítico no que se refere a questões pedagógicas, dando as piores notas para os itens “recursos pedagógicos” e “material didático”. Os alunos dos cursos técnicos foram os menos prejudicados pela falta de tempo. Tabela 4.15 - Variáveis que pesaram ou pesaram muito durante a conclusão do curso (em %) Modalidade de curso Capac/ Aperf/ Extensão Graduação Pósgraduação Técnico Sem resp TOTAL 1. Havia matérias que não compreendia bem 100,0 93,3 100,0 96,9 100,0 96,0 2. Sua situação financeira não lhe permitiu continuar 100,0 95,5 93,3 96,9 100,0 95,9 3. Falta de tempo 100,0 84,1 78,6 77,4 100,0 82,3 4. Não se adaptou ao sistema não-presencial (EAD) 100,0 88,4 80,0 96,9 100,0 90,7 5. Não se dedicou o quanto poderia ou deveria 100,0 88,4 86,7 84,4 100,0 87,6 6. Escola não ofereceu os recursos necessários 100,0 97,8 93,3 100,0 100,0 98,0 7. Achou que EAD fosse bem mais fácil 100,0 93,2 93,3 100,0 100,0 95,9 8. O material didático não agradou 100,0 97,7 93,3 100,0 100,0 98,0 9. Exigência de prova ou de encontros presenciais 100,0 97,7 100,0 100,0 100,0 99,0 10. Localização da instituição 100,0 88,6 93,3 100,0 100,0 93,9 11. Ausência da interação com outros alunos 100,0 93,2 93,3 87,5 100,0 91,8 12. Não era bem o curso que queria 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 FONTE: AbraEAD/2008 (alunos formados) Também é possível realizar um estudo exploratório do perfil desses alunos, porém eles resultam em cinco grupos diferentes: a) Gosta dos meios eletrônicos/on-line: aprovaram o acesso e/ou a disponibilidade dos meios eletrônicos e on-line; b) Valoriza materiais/provas/equipe pedagógica: aprovaram a qualidade do material, a coerência das provas e a equipe pedagógica; c) Exige esforço e custo poderia ser menor: avaliam que EAD funciona para quem se esforça; comodidade; praticidade; d) Método nem sempre bom: acreditam que a metodologia tem seus prós e contras; 94 e) Valoriza atividades presenciais: aprovaram o professor presencial ou outras atividades presenciais. Da mesma forma que a mídia utilizada no curso é um problema para os evadidos, parece ser um ponto positivo para os formados. Entre estes, no grupo dos que gostam de meios eletrônicos, 100% tentaram e tiveram sucesso na primeira experiência com EAD. Entre os que perceberam ser mais trabalhoso do que imaginavam e viram que nem sempre o método é bom, verificou-se a maior incidência de alunos que tinham tentado EAD antes (12% em ambos os casos). Tabela 4.16 – Alunos fizeram pela primeira vez um curso a distância, por perfil do aluno formado %/coluna Gosta dos meios eletrônicos/ on-line Valoriza materiais/ provas/ equipe pedagógica Exige esforço e custo poderia ser menor Método nem sempre bom Valoriza atividades presenciais TOTAL 100,0 95,0 88,2 88,2 93,1 93,1 Já tinha feito outro 0,0 5,0 11,8 11,8 6,9 6,9 TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS 18 20 17 17 29 101 Segmentos identificados Foi o primeiro curso por EAD FONTE: AbraEAD/2008 (alunos formados) A avaliação detalhada sobre qual mídia desagradou esse grupo que não gosta do método novamente depõe a favor dos meios eletrônicos entre os formados. Eles aprovaram totalmente o e-learning, mas deram as piores notas para material impresso e vídeo. Tabela 4.17 – Notas ÓTIMO + BOM para mídias utilizadas pelos alunos formados %/coluna Segmentos identificados 1. MATERIAL IMPRESSO Gosta dos meios eletrônicos/ on-line Valoriza materiais/ provas/ equipe pedagógica Exige esforço e custo poderia ser menor Método nem sempre bom Valoriza atividades presenciais TOTAL 96,3 100,0 100,0 92,9 84,6 100,0 2. E-LEARNING 94,4 100,0 88,9 100,0 93,8 95,4 3. TELEVISÃO 0,0 0,0 100,0 0,0 100,0 66,7 92,3 4. VÍDEO 100,0 100,0 100,0 75,0 100,0 5. SATÉLITE 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 6. CD-ROM 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 100,0 7. DVD-ROM 100,0 100,0 100,0 100,0 0,0 0,0 8. RÁDIO 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 9. TELECONFERÊNCIA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 10. VIDEOCONFERÊNCIA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 11. TELEFONE CELULAR 0,0 0,0 100,0 0,0 0,0 100,0 12. OUTROS 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 A intimidade com meios eletrônicos também parece ter beneficiado a compreensão das matérias e do material didático. Entre os formados em geral, as matérias eram compreendidas no seu todo (52% do total) ou na sua maioria (46%), mas no grupo dos alunos que alegaram ter compreendido “todas as matérias” estão 72% dos que gostam dos meios eletrônicos (e também aqueles que perceberam que é preciso fazer um esforço para acompanhar o curso). Entre os que menos compreenderam todas as matérias, estão os que valorizam o material/provas/equipe pedagógica (35%) e os que acharam que EAD nem sempre é bom (0%). No recorte por nível educacional, estão entre os alunos de graduação os que menos compreenderam todas as matérias. 4. A opinião dos alunos FONTE: AbraEAD/2008 (alunos formados) 95 Tabela 4.18 – Compreensão das matérias, por perfil dos alunos formados %/coluna Segmentos identificados Gosta dos meios eletrônicos/ on-line Valoriza materiais/ provas/ equipe pedagógica Método Exige esforço e custo poderia nem sempre bom ser menor Valoriza atividades presenciais TOTAL Todas 72,2 35,0 72,2 0,0 69,0 52,0 A maioria 27,8 65,0 22,2 100,0 27,6 46,1 A minoria 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 Não respondeu 0,0 0,0 5,6 0,0 3,4 2,0 TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS 18 20 18 17 29 102 FONTE: AbraEAD/2008 (alunos formados) Tabela 4.19 – Compreensão das matérias, por nível educacional (alunos formados) %/coluna Modalidade do curso Capac/ Aperf/ Extensão Graduação Pósgraduação Técnico Sem resp TOTAL 50,0 44,7 56,3 56,3 80,0 52,0 A maioria 0,0 55,3 43,8 40,6 20,0 46,1 A minoria 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 50,0 0,0 0,0 3,1 0,0 2,0 2 47 16 32 5 102 Todas Não respondeu TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS FONTE: AbraEAD/2008 (alunos formados) Faz sentido que, entre os formados, a aprovação da EAD, na comparação com a educação presencial, seja mais ampla do que foi para os alunos evadidos. Para quase metade deles (46%), a Educação a Distância é melhor, e para 33% é a mesma coisa. Apenas 16% a consideraram pior do que a presencial. A divisão entre os diferentes perfis resulta em análises bem contrastantes. Destaque-se, por exemplo, que entre os alunos que viram algum tipo de problema no método, 71% afirmaram que EAD é pior que ensino presencial. Mas, entre os alunos que valorizam os materiais, provas e equipes pedagógicas da EAD, 65% disseram que é melhor. Tabela 4.20 – Comparação entre EAD e educação presencial, por perfil de alunos %/coluna Segmentos identificados Gosta dos meios eletrônicos/ on-line Muito melhor Valoriza materiais/ provas/ equipe pedagógica Exige esforço e custo poderia ser menor Método nem sempre bom Valoriza atividades presenciais TOTAL 0,0 15,0 5,6 0,0 0,0 3,9 Melhor 50,0 65,0 55,6 0,0 51,7 46,1 A mesma coisa 33,3 20,0 38,9 29,4 41,4 33,3 Pior 16,7 0,0 0,0 70,6 6,9 16,7 Bem pior 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 NR / NA 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 0,0 TOTAL DE RESPOSTAS VÁLIDAS 18 20 18 17 29 102 FONTE: AbraEAD/2008 (alunos formados) O nível educacional da pós-graduação, como visto na Tabela 4.15, destaca-se entre os formados por ser especialmente crítico. Foi o grupo que deu as piores notas para a qualidade da equipe pedagógica, para o interesse que o material didático causava e para as mídias e-mail, telefone e professor on-line. É o grupo que sugere mais atenção no que se refere ao grau de satisfação com o curso completado. 96 CAPÍTULO5 Educação corporativa Educação a Distância amplia espaço no mundo corporativo Um em cada quatro reais investidos em educação corporativa no ano passado foi para EAD. A modalidade cresce mais do que a educação presencial, mas custo de implantação ainda pesa. Os métodos de Ensino a Distância são um fenômeno crescente na educação corporativa brasileira, e os números referentes aos investimentos no ano de 2007 mostram que, embora sejam majoritariamente presenciais, os projetos de educação de funcionários, colaboradores e prestadores de serviços abrem cada vez mais espaço para a EAD. As 41 empresas ouvidas na pesquisa da edição 2008 do AbraEAD indicam que um quarto (25,6%) de seus investimentos em educação corporativa foi aplicado no uso do conjunto de metodologias a distância. Nos dois anos anteriores, esse porcentual não havia chegado nem a um terço disso (Gráfico 5.1). Gráfico 5.1 – Evolução do investimento corporativo em educação (em %) &"% 1SFTFODJBM 93,7 74,4 95,6 De modo geral, tanto na educação presencial quanto na que é feita a distância, o investimento das empresas crescerá em 2008. No entanto, a elevação do investimento em métodos a distância será bem maior nas empresas que responderam a esta questão (56,4% a mais) na comparação com os métodos presenciais (19,5% a mais). Destaque-se que, apesar disso, o montante destinado a educação presencial ainda é quase quatro vezes maior. As empresas declararam que investirão R$ 177 milhões em 2008 (Tabela 5.1). 5. Educação corporativa FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa. 99 Tabela 5.1 – Investimentos das empresas em Educação Corporativa TOTAL BASE Soma Empresas 31.079,2 20 Em educação presencial (*) 183.967,5 18 Total do investimento declarado 214.303,8 18 Investimento em 2007 (em R$ x 1000) Em educação a distância (*) (*) Dados declarados por item Previsão para 2008 (em R$ 1000) BASE Em educação a distância (*) 42.871,6 16 Em educação presencial (*) 134.228,3 16 Total da previsão declarada para 2008 177.099,8 16 (*) Dados declarados por item Investimento em 2007 (em R$ x 1000) - apenas pares completos (**) Em educação a distância 27.163,6 14 Em educação presencial 105.821,4 14 Total do investimento declarado 132.985,0 14 (**) Declararam em 2007 e 2008 simultaneamente Diferença entre investimento feito e previsão (em R$ x 1000) Em educação a distância 15.308,0 15 Em educação presencial 20.676,9 14 Diferença entre investimento feito e previsão (em %) BASE Em educação a distância mais 56,4% 11 Em educação presencial mais 19,5% 9 FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa. Apresentação da amostra e metodologia O levantamento das informações sobre empresas que praticam educação corporativa a distância de seus funcionários, colaboradores, prestadores de serviços e clientes é feito pelo terceiro ano consecutivo por este Anuário. As fontes primárias são as próprias empresas, que prestam informações a respeito de seus projetos por meio de questionários distribuídos nos meses de dezembro de 2007 a fevereiro de 2008. Foram distribuídos questionários às empresas com projetos de educação corporativa que constam do banco de dados do AbraEAD, da base de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio (MDIC), que mantém um site voltado para esta atividade, e da literatura acadêmica recente sobre educação corporativa. Destas, 41 empresas responderam ao questionário, com os resultados que se seguem. As instituições que participaram da pesquisa estão situadas principalmente na região Sudeste do país, e os estados com maior número de empresas são os de São Paulo (39%), Minas Gerais (17,1%) e o Distrito Federal (12,2%). A maior parte das instituições educa menos de mil pessoas, e o maior grupo isolado (41%), até 250 indivíduos. Ao todo, as empresas ouvidas na pesquisa educaram 582.985 pessoas no ano de 2007, entre funcionários próprios, colaboradores, prestadores de serviço e outros (39 empresas responderam a esta questão), conforme Tabela 5.4. O item “outros” inclui pessoas do interesse da cadeia produtiva da empresa, como clientes consumidores finais (caso da empresa de saneamento básico Sabesp, que promove cursos sobre o consumo responsável de água, aplicando-os a clientes em áreas selecionadas). Na média, cada empresa educou no ano passado 14.948 pessoas. 100 Tabela 5.2 – Distribuição por Estado das empresas com projetos de educação corporativa a distância Estados TOTAL Freq. % SP 16 39,0 MG 7 17,1 DF 5 12,2 RJ 3 7,3 RS 3 7,3 SC 2 4,9 BA 1 2,4 PE 1 2,4 PR 1 2,4 RN 1 2,4 SE Total 1 2,4 41 100,0 FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa. Tabela 5.3 – Número de funcionários próprios educados pelas empresas TOTAL Faixas Até 250 Freq. % % sobre resp válidas % acum 16 39,0 41,0 41,0 de 251 a 500 2 4,9 5,1 46,1 de 501 a 750 1 2,4 2,6 48,7 de 751 a 1000 2 4,9 5,1 53.8 de 1001 a 1250 1 2,4 2,6 56.4 de 1251 a 1500 2 4,9 5,1 61.5 de 1501 a 1750 1 2,4 2,6 64,1 de 1751 a 2000 1 2,4 2,6 66,7 de 2251 a 2500 2 4,9 5,1 71,8 de 2751 a 3000 1 2,4 2,6 74,4 Acima de 3000 8 19,5 20,5 94,9 Nenhum 2 4,9 5,1 100,0 Não respondeu 2 4,9 41 100,0 Total 39 FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa. Tabela 5.4 – Média e total de participantes educados pelas empresas TOTAL Freq. Média de participantes por instituição Total de participantes no segmento Número de instituições 14.948 582.985 39 Mais de 90% das empresas visam seus próprios funcionários, destes mais de 70% foram de âmbito gerencial, de supervisão e/ou operacional. Apenas 25% das empresas promovem cursos para o grau de diretoria e só 8,3% para o de presidência. As áreas operacional e de supervisão são as mais visadas também para instituições que ministram cursos a não-funcionários. 5. Educação corporativa FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa. 101 Tabela 5.5 – Público-alvo dos cursos das empresas TOTAL % sobre resp válidas Freq. % Funcionários 37 90,2 90,2 Não-funcionários 19 46,3 46,3 Outros 6 14,6 14,6 Total 39 95,1 95,1 FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa. Tabela 5.6 – Níveis hierárquicos contemplados na oferta de cursos EAD TOTAL % sobre resp válidas Freq. % Operacional 33 80,5 91,7 Supervisão 29 70,7 80,6 Gerência 26 63,4 72,2 Diretoria 9 22,0 25,0 Presidência 3 7,3 8,3 Outros 2 4,9 5,6 Não respondeu 5 12,2 41 100,0 Total 36 FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa. Tabela 5.7 – Participantes por Nível Hierárquico Funcionários Não-funcionários Outros Total Operacional 31 16 4 32 Supervisão 28 13 5 29 Gerência 26 13 4 26 Diretoria 9 6 1 9 Presidência 3 1 0 3 Outros 2 0 1 2 Não respondeu Total de empresas 3 2 1 4 37 19 6 39 FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa. O treinamento de funcionários, colaboradores e terceiros continua sendo o grande foco curricular dos cursos com projetos de educação corporativa, assim como o aperfeiçoamento e a reciclagem, respectivamente segundo e terceiro itens mais citados pelas empresas. A surpresa está no crescimento da atenção aos cursos profissionalizantes. No ano de 2006, apenas um quarto das instituições (25,9%) ofereciam este curso. No ano passado, chegou a 43,2% os que os ofereciam, fazendo a modalidade pular da sexta para a quarta colocação, ultrapassando os cursos de extensão e de formação básica, que perderam representação porcentual. 102 Gráfico 5.2 – Focos curriculares dos cursos (Freqüência absoluta e relativa) /ÙNFSPEFFNQSFTBT 5SFJOBNFOUP "QFSGFJÉPBNFOUP 3FDJDMBHFN 'PSNBÉÈP QSPñTTJPOBMJ[BOUF 'PSNBÉÈPCÃTJDB &YUFOTÈP 1ÓTHSBEVBÉÈP 0VUSPT &TQFDJBMJ[BÉÈP 1PSDFOUVBMEFQBSUJDJQBÉÈP FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa. Tecnologia é o curso mais oferecido Os cursos com maior oferta nas empresas são os de Tecnologia (26% dos cursos), Finanças (14%) e Vendas (11%). Mas os cursos que mais atraíram participantes foram os de Educação e Cidadania e Vendas (cada um com 19% do total de participantes). Embora tenham sido oferecidos em grande quantidade, os cursos de tecnologia (401 no total) atingiram somente 8% do total de participantes. Os dois cursos mais populares foram bem curtos, com duração inferior a 2,5 horas. Os cursos de idiomas, os mais longos, com uma média de 75 horas, foram bem menos oferecidos (menos de 2%) e atingiram somente 0,2% do total informado de participantes. Tabela 5.8 – Tipos de cursos mais utilizados em EAD nas empresas Educação e Cidadania %/ Cursos Total de participantes %/ Partic. Média de participantes por área Duração média dos cursos (horas) 61 3,9 56.928 19,2 4.744 2,1 164 10,6 56.141 18,9 11.228 0,3 Tecnologia 401 25,9 25.060 8,4 2.506 6,6 Finanças 209 13,5 14.346 4,8 1.793 6,6 Informática 89 5,8 12.554 4,2 738 13,7 Cultura Empresarial 26 1,7 8.784 3,0 1.464 10,3 Gestão 92 6,0 6.177 2,1 441 24,3 5 0,3 2.946 1,0 1.473 0,2 63 4,1 2.834 1,0 315 25,1 Vendas Agronegócios Formação de Lideranças Qualidade e Normas 61 3,9 2.719 0,9 453 18,1 Saúde 43 2,8 1.599 0,5 400 12,8 Ambiental 14 0,9 658 0,2 219 24,2 Idiomas 23 1,5 582 0,2 291 74,8 Outros 295 19,1 105.692 35,6 4.404 3,8 1.546 100,0 297.020 100,0 2.435 4,7 Total FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa. 5. Educação corporativa Quantidade de cursos oferecidos 103 Houve uma adesão dos funcionários aos cursos que foi boa ou excelente para 89% das empresas que responderam ao questionário. Para o restante das empresas, a adesão foi regular (entre 55% e 69% de adesão). A satisfação dos que estudaram nos cursos, também segundo as empresas, foi ainda melhor, com 97% a considerando boa ou ótima. Tabela 5.9 – Grau de adesão dos funcionários aos cursos TOTAL % sobre resp válidas % acum Freq. % Excelente - Acima de 85% 20 48,8 54,1 54,1 Bom - Entre 70% e 84% 13 31,7 35,1 89,2 10,8 100,0 Regular - Entre 55% e 69% 4 9,8 Não respondeu 4 9,8 41 100,0 Total 37 FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa. Tabela 5.10 – Grau de satisfação dos funcionários em relação aos cursos TOTAL % sobre resp válidas % acum 43,2 Freq. % Excelente 16 39,0 43,2 Bom 20 48,8 54,1 97,3 Regular 1 2,4 2,7 100,0 Não respondeu 4 9,8 41 100,0 Total 37 FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa. A forma de adesão aos cursos está se tornando mais variada. Enquanto no ano de 2006 apenas 77% das empresas apresentavam o formato de adesão livre e universal, em 2007 a totalidade das empresas oferecia cursos desse tipo. Mas também cresceram as ofertas de cursos de adesão eletiva (de 40% para 61%) e de adesão compulsória (de 29,6% para 53,8%, em 2007). Cabe aqui avaliar o índice de evasão dos cursos de acordo com o formato de adesão, para que se possa verificar que tipo de influência esta variável possa ter na freqüência do aluno-funcionário. Ao se dividir as instituições por faixa do índice de evasão informado, conclui-se que os cursos com adesão livre e universal são os que têm maior evasão com relação ao todo, se for avaliada isoladamente a evasão até 10% (na modalidade livre e universal, menos da metade das instituições estão nesta faixa de evasão). Entretanto, se for considerada a faixa de evasão até 20%, ganha destaque a modalidade de cursos de adesão compulsória. Os cursos com esta forma de adesão, na qual o aluno-funcionário é obrigado a realizar o curso, apresentam um índice de evasão alto, se for considerada sua natureza obrigatória. Do número total de quase 300 mil participantes contabilizados em todos os cursos oferecidos (só os funcionários das empresas que responderam a esta questão específica), 55% foram indicados por empresas que declararam um índice de evasão superior a 30%. O número de participantes de empresas com menor índice de evasão (até 10%) representa 25% do total de participantes. Novamente, trata-se também de um índice de evasão alto, já que a educação no ambiente empresarial é estimulada por interesses profissionais e comumente se dá no próprio ambiente de trabalho. 104 Tabela 5.11 – Forma de adesão aos cursos, por índice de evasão Índice de evasão Até 10% 11%-20% 20%-30% >30% N. Resp Total % sobre resp válidas Freq. Freq. Freq. Freq. Freq. Freq. % 12 5 3 5 1 26 63,4 Eletiva 7 3 4 2 0 16 39,0 61,5 Compulsória 7 0 3 2 2 14 34,1 53,8 Outras 1 1 0 0 0 2 4,9 7,7 Não respondeu 5 3 0 2 5 15 36,6 17 7 4 6 7 41 100,0 11%-20% 20%-30% >30% N.Resp Total % 0 0 1 2,4 Livre e universal Total Outras menções Até 10% Indicação da empresa 1 0 0 Convite 0 1 0 0 0 1 2,4 Total 1 1 0 0 0 2 4,9 100,0 26 FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa. Tabela 5.12 – Número de participantes dos cursos, por índice de evasão Índice de evasão Até 10% Soma Número total de cursos declarados Número total de participantes declarados 11%-20% 20%-30% Soma Soma >30% N. Resp Total Soma Soma Soma 298 752 207 73 216 1.546 74343 46371 8109 164737 3460 297020 25 16 3 55 1 100 % na linha FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa. O e-learning é a mídia mais comum nos cursos das empresas (97% o utilizam), e o material impresso também é usado por uma maioria (65%) das que responderam à questão. Quando se pergunta às empresas qual é “a mídia mais utilizada”, o e-learning continua sendo a principal, com 78,8%, contra apenas 6% do material impresso, a segunda colocada. O material impresso já é tão utilizado quanto o satélite. Tabela 5.13 – As mídias utilizadas nos cursos corporativos % sobre resp válidas % E-Learning 34 82,9 97,1 Material impresso 23 56,1 65,7 Videoconferência 11 26,8 31,4 8 19,5 22,9 Vídeo DVD 7 17,1 20,0 CD 6 14,6 17,1 Teleconferência 6 14,6 17,1 Satélite 5 12,2 14,3 Televisão 3 7,3 8,6 Rádio 1 2,4 2,9 Telefone celular 1 2,4 2,9 Outros 4 9,8 11,4 Não respondeu Total Outras menções 6 14,6 41 100,0 Total % Apostila eletrônica 1 2,4 E-mail 1 2,4 Webconferência/Web-TV 1 2,4 Total 4 9,8 FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa. 35 5. Educação corporativa Total Freq. 105 Tabela 5.14 – A mídia mais utilizada nos cursos corporativos Freq. Total % % sobre resp válidas 78,8 E-Learning 26 63,4 Material impresso 2 4,9 6,1 Satélite 2 4,9 6,1 Teleconferência 1 2,4 3,0 Videoconferência 1 2,4 3,0 3,0 Outros 1 2,4 Não respondeu 8 19,5 41 100,0 Total 33 FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa. Das múltiplas vantagens apontadas na utilização da EAD, a “flexibilidade de tempo para o aluno” foi a mais indicada (94%), o que demonstra a relevância, para as empresas, dessa característica que permite ampliar a variedade de arranjos possíveis no ambiente de trabalho. A vantagem menos percebida foi a “menor interferência na rotina do trabalho” (indicada por 56% das empresas), o que também comprova a eficiência dos arranjos que se valem da flexibilidade. Entre as desvantagens, aparecem empatados em primeiro lugar o custo de implantação, que geralmente requer investimentos em tecnologia, e a impessoalidade, já que o atendimento por professores ou monitores é na maior parte a distância e nem sempre existe o contato pessoal ou a interatividade com outros alunos. Tabela 5.15 – Vantagens da EAD para a Educação Corporativa Total Freq. % % sobre resp válidas 94,4 Flexibilidade de tempo para o aluno 34 82,9 Agilidade 31 75,6 86,1 Abrangência e alcance 30 73,2 83,3 80,6 Redução de custos 29 70,7 Acesso facilitado ao aluno 28 68,3 77,8 Flexibilidade de espaço para o aluno 25 61,0 69,4 Menor interferência na rotina do trabalho 20 48,8 55,6 Outros: alinhamento 1 2,4 2,8 Não respondeu 5 12,2 41 100,0 Total 36 FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa. Tabela 5.16 – Desvantagens da EAD para a Educação Corporativa Freq. Total % % sobre resp válidas Custo de implantação 11 26,8 31,4 Impessoalidade 11 26,8 31,4 Ausência de intimidade com o método 10 24,4 28,6 Evasão 10 24,4 28,6 Não há desvantagens 8 19,5 22,9 Monitoramento dos participantes 2 4,9 5,7 Outras 4 9,8 11,4 Não respondeu Total Outras desvantagens mencionadas Falta de cultura para EAD 14,6 100,0 Total % 3 7,3 Escassez de mão-de-obra especializada em EAD 1 2,4 Total 4 9,7 FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa. 106 6 41 35 Empresas querem qualidade, preço e gerenciamento pedagógico A qualidade foi indicada como o fator decisivo para que as empresas contratem serviços de Educação a Distância. Foi apontada por todas as empresas que responderam à questão. O preço foi o segundo fator mais apontado (80% das empresas). Quando se pergunta sobre qual é “o fator mais importante” para a contratação dos serviços, novamente a qualidade vence, sendo apontada por 75% das empresas. O preço, nesta questão, cai para 2,8%, enquanto a segunda colocação fica com o gerenciamento pedagógico (14%). Agilidade é outro ponto que aparece bem cotado nas duas questões, sendo apontada por 77% das empresas como um fator decisivo e por 8,3% como o mais importante. Tabela 5.17 – Fatores decisivos para contratar serviços Total Freq. % % sobre resp válidas Qualidade 36 87,8 100,0 Preço 29 70,7 80,6 Agilidade 28 68,3 77,8 Assistência 26 63,4 72,2 Gerenciamento pedagógico 25 61,0 69,4 Histórico de relacionamento 18 43,9 50,0 Projeção da marca no mercado 13 31,7 36,1 Presença de outros clientes 12 29,3 33,3 5,6 Outros 2 4,9 Não respondeu 5 12,2 41 100,0 Adquirir experiência 1 2,4 Flexibilidade de negociação 1 2,4 Total 2 4,9 Total de empresas 36 Outros fatores FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa. Tabela 5.18 – Fator mais importante para contratar serviços Freq. Total % % sobre resp válidas Qualidade 27 65,9 75,0 Gerenciamento pedagógico 5 12,2 13,9 Agilidade 3 7,3 8,3 Preço 1 2,4 2,8 Não respondeu 5 12,2 41 100,0 Total 36 FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa. Tabela 5.19 – Procedimento ao avaliar a admissão de um candidato a funcionário formado por EAD Total % Total 30 73,2 Considera um diferencial negativo 2 4,9 Considera um diferencial positivo 3 7,3 Não respondeu 6 14,6 41 100,0 Tem o mesmo tratamento Total FONTE: AbraEAD/2008 – Pesquisa sobre Educação Corporativa. 5. Educação corporativa Embora utilizem a EAD para educar seus funcionários, fornecedores ou prestadores de serviços, uma parcela pequena das empresas (4,9%) avalia de forma negativa candidatos a vagas que tenham se formado por cursos a distância. Para a maioria (73%), o tratamento é o mesmo e para 7,3% isto é considerado um diferencial positivo (Tabela 5.19). 107 Pesquisa com projetos de Educação Corporativa Empresas e instituições que participaram da amostra Alcatel-Lucent Brasil Av. Marginal Direita Anchieta, 400 04182-901 - São Paulo - SP E-mail: [email protected] Tel.: 6947-8094 Contato: Rafael P. Fernandez E-mail: [email protected] Câmara dos Deputados Prédio do Centro de Formação da Câmara dos Deputados 70160-900 - Brasília - DF www.camara.gov.br/ead Tel.: (61) 3216-7632 Contato: Márcio Martins E-mail: [email protected] Amadeus Brasil Av. Rio Branco, 85, 10° andar Rio de Janeiro - RJ www.br.amadeus.com Tel.: (21) 4502-1621 Contato: Rosana Coldibelli Meira E-mail: [email protected] Centro de Integração Empresa Escola - CIEE Rua Tabapuã, 445, Itaim Bibi 04533-001 - São Paulo - SP www.ciee.org.br Tel.: (11) 3040-4500 Contato: Rosa Maria Simone E-mail: [email protected] Banco ABN AMRO Real S.A. Av. Paulista, 1374 - 4º andar 01310-916 - São Paulo - SP www.bancoreal.com.br Tel.: (11) 3174-6095 Contato: Gilmara Alvarado da Silva E-mail: [email protected] Cia. de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais Rua da Bahia, 2277 - prédio 2 sala 225 30160-012 - Belo Horizonte - MG www.prodemge.gov.br Tel.: (31) 3339-1120 Contato: Ligia Maria Machado Oliva E-mail: [email protected] Banco Bradesco Cidade de Deus, s/nº - Vila Yara 06029-900 - Osasco - SP www.bradesco.com.br Tel.: (11) 3684-2987 Contato: Júlio Alves Marques E-mail: [email protected] Banco do Brasil/DIPES/GEDUC SCES Tr 02 Lt 22 Ed. Tancredo Neves, 2º andar 70000-200 - Brasília - DF www.uni.bb.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (61) 3310-7099 Contato: Névio Carlos de Alarcão E-mail: [email protected] Brasil Telecom S.A. SIA SUL - Área de Serviço Público - Lote D, Bloco B 70215-000 - Brasília - DF www.brasiltelecom.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (61) 3415-8773 Contato: Regina Guimarães de David E-mail: [email protected] 108 CM Consultoria de Administração Ltda. Rua Cel. José Braz, 1443 17502-010 - Marília - SP www.cmconsultoria.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (14) 3402-3333 Contato: Ilza Alice Nazario de Oliveira E-mail: [email protected] Conselho Regional de Engenharia, Arquitetura e Agronomia de Minas Gerais Av. Álvares Cabral, 1600 30170-001 - Belo Horizonte - MG www.crea-mg.org.br Tel.: (31) 3299-8868 Contato: Maria Beatriz Affonso Alves E-mail: [email protected] Cooperativa Regional de Eletrificação Teutônia Ltda. Rua Pastor Hasenack, 240 - Teutônia - RS www.certel.com.br Tel.: (51) 3762-5555 Contato: Jarlene Spellmeier E-mail: [email protected] Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária - Embrapa Parque Estação Biológica, Av. W3 Norte final, Ed. Sede 70770-901 - Brasília - DF www.embrapa.br Tel.: (61) 3448-4564 Contato: Daniela Cecília Morandini Ribeiro E-mail: [email protected] Facchini S.A. Av. Dom Pedro I, 2321 15502-040 - Votuporanga - SP www.facchini.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (17) 3405-9000 Contato: Lara Dalto de Souza E-mail: [email protected] Faculdades Integradas de Taquara - FACCAT R. Idelfonso Pinto, 2120 95600-000 - Taquara - RS www.faccat.br Tel.: (51) 3541-6600 Contato: Querte Teresinha Conzi Mehlecke E-mail: [email protected] Fiat - Divisão Isvor Rua Anastácio Franco do Amaral, s/n 32553-220 - Belo Horizonte - MG www.isvor.com.br Tel.: (31) 3529-6125 Contato: Suzilei Junia Matozinho E-mail: [email protected] Instituto Monitor Ltda. Rua dos Timbiras, 257/263, Centro, São Paulo 01208-010 - São Paulo - SP www.institutomonitor.com.br Tel.: (11) 3335-1000 Contato: Elaine Guarisi E-mail: [email protected] Marinha do Brasil Praça Barão de Ladário s/n - Edifício Almirante Tamandaré - 5º andar - Centro 20091-000 - Rio de Janeiro - RJ http://ead.densm.mar.mil.br Tel.: (21) 2104-5144 Contato: Luiz Claudio Medeiros Biagiotti E-mail: [email protected] Nanoware Cyber Comércio e Serviço de Informática Ltda. Rua Maestro Cardim, 1191 - 11º andar - conj. 111 01323-001 - São Paulo - SP www.nanowarecyber.com.br Tel.: (11) 3285-1871 Contato: Luiz Eduardo de Moura Reis E-mail: [email protected] Natura Rodovia Anhanguera 07750-000 - Cajamar - SP www.natura.net Tel.: (11) 4446-2147 Contato: Maurício França E-mail: [email protected] Nestlé Brasil Av. das Nações Unidas, 12495 04578-902 - São Paulo - SP http://www.nestle.com.br Tel.: (11) 5508-5639 Contato: Alessandra Machado Ragonha E-mail: [email protected] Fundação Bradesco Rua Mario Milani, s/n, Centro Educacional 06029-900 - Osasco - SP www.fb.org.br Tel.: (11) 3684-2259 Contato: Mirian Linhares Garcia Pereira E-mail: [email protected] Sabesp - Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo Av. do Estado, 561 01107-900 - São Paulo - SP www.sabesp.com.br Tel.: (11) 3388-6822/3388-6965 Contato: Maria Thereza Rubim Camargo Soares E-mail: [email protected] Fundação Dom Cabral Av. Princesa Diana, 760 - Alphaville Lagoa dos Ingleses 34000-000 - Nova Lima - MG www.fdc.org.br Tel.: (31) 3589-7215 Contato: Alysson Pessoa de Sales E-mail: [email protected] Secretaria da Fazenda do Estado da Bahia Centro Administrativo da Bahia - 2ª Avenida, 260 Salvador - BA www.sefaz.ba.gov.br Tel.: (71) 3116-4483 Contato: Luiz Roberto Santos Ferreira E-mail: [email protected] Fundação Unimed Av. Brasil, nº 888 - 10º andar 30140-001 - Belo Horizonte - MG www.fundacaounimed.org.br E-mail: [email protected] Tel.: (31) 2121-2900 Contato: Mariana Alves Batista E-mail: [email protected] Secretaria da Fazenda do Estado de Pernambuco - Sefaz Av. Cruz Cabugá, 1419 - Santo Amaro Recife - PE www.sefaz.pe.gov.br/portalesafaz E-mail: [email protected] Tel.: (81) 2126-6776 Contato: Vânia Pernambuco E-mail: [email protected] Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística - IBGE Rua General Canabarro, 706 Rio de Janeiro - RJ www.ibge.gov.br E-mail: [email protected] Tel.: (21) 2142-4956 Contato: Adilson Ribeiro da Silva Serasa S.A. Alameda dos Quinimuras, 187 04068-900 - São Paulo - SP www.serasa.com.br Tel.: (11) 6847-8438 Contato: Maristela Magdaleno E-mail: [email protected] 5. Educação corporativa Domínio Sistemas Ltda. Unidade de Produção e Gestão - Matriz Av. Centenário, 7405 88815-001 - Criciúma - SC www.dominiosistemas.com.br Tel.: (48) 3461-1000 Contato: Adriano Ferreira E-mail: [email protected] 109 Serpro – Serviço Federal de Processamento de Dados SGAN Quadra 601 Módulo V - Brasília - DF http://www.serpro.gov.br E-mail: [email protected] Tel.: (61) 2105-8000 Contato: Margareth Alves de Almeida E-mail: [email protected] Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Senai – Rio Grande do Norte Av. Senador Salgado Filho, 2860 59075-900 - Natal - RN www.rn.senai.br E-mail: [email protected] Tel.: (84) 3204-6200 Contato: Montserrat Riu Ubach E-mail: [email protected] Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Senai – Minas Gerais Rua Santo Agostinho, 1717, Horto 31035-480 - Belo Horizonte - MG www.fiemg.com.br/ead Tel.: (31) 3482-5616 Contato: Denise Dumont E-mail: [email protected] Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Senai - São Paulo Av. Paulista, 1313, 3º andar, São Paulo 01311-923 - São Paulo - SP www.ead.sp.senai.br E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3146-7246 Contato: Luis Fontes Suzano Holding S.A. Av. Brig. Faria Lima, 1355 – 10° andar 01452-919 - São Paulo - SP www.suzano.com.br Tel.: (11) 3503-9525 Contato: Alexandre Cruz E-mail: [email protected] Tecned - Tecnologias Educacionais Ltda. Av. Mário Jorge M. Vieira, 3074A 49035-000 - Aracaju - SE www.tecned.com.br Tel.: (79) 3255-3391 Contato: Mário Vasconcelos Andrade E-mail: [email protected] Unibanco Av. Eusébio Matoso, 891 05423-901 - São Paulo - SP www.unibanco.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3584-1170 Contato: Rodrigo Mesquita Rubano E-mail: [email protected] Unindus – Universidade da Indústria Av. Comendador Franco, 1341 80215-090 - Curitiba - PR www.unindus.org.br E-mail: [email protected] Tel.: (41) 3271-7700 Contato: Roberto De Fino Bentes E-mail: [email protected] 110 Universidade do Oeste de Santa Catarina - Unoesc Rua Getúlio Vargas, 2125 - Bairro Flor da Serra Joaçaba - SC http://www.unoescjba.edu.br E-mail: [email protected] Tel.: (49) 3551-2123 Contato: Ardinete Rover E-mail: [email protected] Universidade Regional Integrada do Alto Uruguai e das Missões Av. Sete de Setembro, 1558 99700-000 - Erechim - RS http://www.uri.br E-mail: [email protected] Tel.: (54) 3522-1255 Contato: Glaucio José Couri Machado E-mail: [email protected] Universidade Vale do Rio Doce Rua Israle Pinheiro, 2000 35020-220 - Governador Valadares - MG www.univale.br E-mail: [email protected] Tel.: (33) 3279-5500 Contato: Cristiane Mendes Netto E-mail: [email protected] CAPÍTULO6 Mercado de Educação a Distância Mercado espera dobrar o faturamento Empresas fornecedoras para instituições que ministram EAD projetam vendas 120% maiores. O setor de serviços é o que ganha mais atenção dessas empresas, na maioria jovens e pequenas. Na terceira pesquisa do AbraEAD com fornecedores de produtos, serviços e insumos para as instituições de ensino e empresas que ministram Educação a Distância, eles demonstraram grande otimismo no que se refere ao aumento do faturamento e à confiança no mercado, principalmente com empresas e instituições de ensino privadas, apontadas como clientes preferenciais. Os questionários foram distribuídos a 72 empresas que responderam às últimas pesquisas do AbraEAD, que se destacaram de alguma forma no mercado no ano de 2007 (geraram conteúdo na imprensa especializada) ou que se cadastraram para respondê-la no site do Anuário. O questionário, com oito questões sobre público-alvo, clientes preferenciais e previsões de investimentos no ano de 2008, foi distribuído durante os meses de novembro de 2007 a fevereiro de 2008. Cinqüenta empresas tiveram validados seus questionários apresentados à pesquisa do Anuário neste ano, a maioria delas (68%) de porte micro ou pequeno, e estão situadas, principalmente, na região Sudeste do país. O Estado de São Paulo é o que tem o maior número das empresas ouvidas (34%) – Tabelas 6.1 e 6.2. Tabela 6.1 – Distribuição das empresas por porte TOTAL % Micro 18 36,0 Pequena 16 32,0 Média 9 18,0 Grande 7 14,0 50 100,0 Total de empresas 6. Mercado de Educação a Distância FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD 113 Tabela 6.2 – Distribuição das empresas por unidade federativa TOTAL % SP 17 34,0 RJ 9 18,0 SC 7 14,0 MG 6 12,0 PR 2 4,0 RS 2 4,0 CE 1 2,0 DF 1 2,0 ES 1 2,0 MS 1 2,0 PE 1 2,0 RN 1 2,0 SE Total de empresas 1 2,0 50 100,0 FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD São empresas que estão há pouco tempo no mercado de Educação a Distância. A maioria (60%) tem menos de cinco anos e 18% menos de dois anos neste mercado. Apenas dezessete empresas (34%) têm mais de cinco anos (Tabela 6.3). São, em folgada maioria, empresas que oferecem serviços (90%), embora uma maioria mais discreta (58%) ofereça produtos (Tabela 6.4). Tabela 6.3 – Tempo de existência das empresas do mercado de EAD TOTAL % Menos de 1 ano 4 8,0 Menos de 2 anos 5 10,0 Menos de 3 anos 6 12,0 Menos de 4 anos 6 12,0 Menos de 5 anos 9 18,0 5 anos ou mais 17 34,0 Não respondeu 3 6,0 50 100,0 Total de empresas FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD Tabela 6.4 – Propósitos das empresas no mercado de EAD TOTAL % Oferecer serviços 45 90,0 Oferecer produtos 29 58,0 5 10,0 Outros Não respondeu Total de empresas 3 6,0 50 100,0 FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD O treinamento de pessoas, a prestação de consultoria e a produção e venda de cursos, a exemplo da pesquisa do ano anterior, são as ações oferecidas com mais freqüência pelas empresas, sendo ofertados por mais de 80% dos respondentes. A produção de material didático ocupa menos da metade das empresas (48%), assim como a produção e venda de software, atividade de um terço delas (32%). 114 Tabela 6.5 – Área de interesse do mercado de EAD TOTAL % Treinamento 44 88,0 Consultoria 41 82,0 Produção e venda de cursos 41 82,0 Produção e venda de conteúdo 37 74,0 Material didático 24 48,0 32,0 Produção e venda de software 16 Hospedagem 16 32,0 Outras 12 24,0 Logística 6 12,0 Fornecimento de equipamentos e de material 3 6,0 Equipamentos 1 2,0 50 100,0 Total de empresas FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD As fornecedoras do mercado de Educação a Distância deixaram claro que os seus clientes preferenciais estão no setor privado, com ampla margem de diferença. As empresas e as instituições de ensino privadas são alvo de 60% a 80% das fornecedoras ouvidas. Empresas públicas, governos, ONGs e instituições públicas de ensino não chegam à preferência da metade das consultadas. Tabela 6.6 – Clientes preferenciais do mercado de EAD TOTAL % Empresas privadas 39 78,0 Instituições privadas de ensino 30 60,0 Empresas públicas 24 48,0 Governo 20 40,0 Organizações não-governamentais (ONGs) 20 40,0 Instituições públicas de ensino 17 34,0 Outros 12 24,0 Mercado não específico 11 22,0 Não respondeu Total de empresas 2 4,0 50 100,0 Todavia, embora o setor privado apareça como alvo da preferência da grande maioria, são as empresas que miram o setor público as que apontaram maior expectativa de crescimento no faturamento para 2008. Estas esperam faturar neste ano 145% a mais do que faturaram em 2007, um porcentual maior até mesmo das que fornecem para as instituições privadas de ensino, que esperam um crescimento de 130% em 2008. Essa expectativa no setor público é coerente com as ações do governo federal e de alguns governos estaduais no sentido de investir em grandes projetos voltados para a EAD. Só o governo federal, por exemplo, realizando diversas parcerias com sistemas locais de ensino, investirá, em 2008, nos projetos da Universidade Aberta do Brasil (UAB) e na Escola Técnica do Brasil (e-TEC). Note-se também que, voluntariamente (este item não estava entre os perguntados), as empresas citaram, no item “outros”, grande expectativa de crescimento do faturamento na venda direta para consumidores finais (pessoas físicas, estudantes, profissionais independentes, executivos interessados etc.), o que pode indicar uma ampliação do público-alvo (ou pelo menos a intenção de realizá-la) para fora do mercado corporativo de empresas e instituições de ensino. 6. Mercado de Educação a Distância FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD 115 Tabela 6.7 – Expectativa média de crescimento do faturamento para 2008 segundo tipo de clientela TOTAL % crescimento médio (%) Empresas privadas 39 78,0 103,5 Instituições privadas de ensino 30 60,0 130,5 Empresas públicas 24 48,0 103,3 110,8 Governo 20 40,0 Organizações não-governamentais (ONGs) 20 40,0 93,2 Instituições públicas de ensino 17 34,0 145,8 Outros 12 24,0 131,5 Mercado não específico 11 22,0 26,5 2 4,0 50 100,0 Consumidor final; pessoas físicas; estudantes; profissionais; executivos 9 18,0 Indústrias e Sindicatos 1 2,0 Franquias, Médico Hospitalar, Farmacêutico 1 2,0 Educadores em geral 1 2,0 12 24,0 Não respondeu Total de empresas OUTROS CLIENTES MENCIONADOS Total de empresas 140,8 66,7 FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD Quando perguntadas diretamente a respeito do crescimento do montante de seu próprio faturamento no mercado de EAD, pouco mais da metade das instituições se manifestou e mostrou uma visão otimista para este ano. Para 92% das que responderam a questão, haverá crescimento do faturamento. O grande número de empresas que preferiram não responder, entretanto, deixa margem para alguma imprevisibilidade quanto a este item (Tabela 6.8). Na distribuição por faixa porcentual, nota-se que a maior parte das instituições que indicou expectativa de maior faturamento espera que o aumento seja de até 100%. Mas um grupo de oito empresas (16%) espera que o faturamento aumente entre 150% e 400% (Tabela 6.9). Tabela 6.8 – Expectativas das empresas do mercado de EAD para 2008 TOTAL % %/Resp Maior faturamento 25 50,0 92,6 Menor faturamento 1 2,0 3,7 Nenhum aumento previsto 1 2,0 3,7 Não respondeu 23 46,0 Total de empresas 50 100,0 27 FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD Tabela 6.9 – Expectativas para o faturamento em 2008 TOTAL % Diminuir 50% 1 2,0 Aumentar até 50% 8 16,0 Aumentar entre 51-100% 8 16,0 Aumentar entre 101-150% 1 2,0 Aumentar entre 151-200% 2 4,0 Aumentar entre 201-400% 6 12,0 Nenhum aumento previsto 1 2,0 Não respondeu 23 46,0 Total de empresas 50 100,0 FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD 116 Quando se avalia a expectativa de crescimento de acordo com as áreas de interesse das empresas, nota-se que, na faixa das mais otimistas (previsão de crescimento de mais de 200%) estão empresas que produzem e vendem conteúdo e cursos, realizam treinamentos e prestam consultoria. Tabela 6.10 – Expectativa de faturamento das empresas, de acordo com as áreas de interesse Não Aumentar entre respondeu 201-400% Total Diminuir 50% Aumentar até 50% Aumentar entre 51-100% Aumentar entre 101-150% Aumentar entre 151-200% Aumentar entre 201-400% Produção e venda de software 0 6 2 0 0 1 0 7 16 Produção e venda de conteúdo 1 8 7 1 1 6 0 13 37 Áreas de interesse da empresa Consultoria 0 5 8 1 1 5 1 20 41 Treinamento 1 5 7 1 1 6 1 22 44 Fornecimento de equipamentos e de material 0 1 0 0 0 0 0 2 3 41 Produção e venda de cursos 1 7 5 1 1 6 1 19 Logística 0 0 1 0 0 1 0 4 6 Hospedagem 0 3 3 0 1 2 1 6 16 Equipamentos 0 0 0 0 0 1 0 0 1 Material didático 1 3 2 1 1 5 1 10 24 Outros 0 3 2 0 1 1 0 5 12 Total de respondentes 1 8 8 1 2 6 1 23 50 FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD Contados em reais e comparados com os valores investidos em 2007, a previsão do aumento de faturamento no ano de 2008 é, em média, de 119,6%. Só as empresas ouvidas nesta amostra investirão a mais, neste ano, 435 mil reais em média, na comparação com 2007. A diferença, em valores finais pareados, é de R$ 11,7 milhões investidos a mais neste ano, num total de R$ 36,7 milhões a serem investidos apenas por 30 das 50 empresas ouvidas na pesquisa (as que responderam a esta questão específica), conforme a Tabela 6.11. Tabela 6.11 – Investimentos feitos em 2007 e previstos para 2008 (x R$ 1.000) TOTAL Média de investimento em 2007 (R$) Média prevista para 2008 (R$) Diferença média entre previsto e investido (R$) Porcentual médio de crescimento em relação a 2007 (%) 802,14 1.311,45 435,06 119,6 Investimento total computado em 2007 (R$) 24.064,20 Previsão total computada para 2008 (R$) 36.720,65 Diferença total entre previsto e investido (R$) 11.746,77 Total de empresas que responderam à pergunta 30 Perguntadas a respeito de quais seriam os fatores relevantes para que seus clientes contratem seus serviços e/ou comprem seus produtos, 96% das empresas indicaram a qualidade como um fator decisivo, e em seguida o preço, indicado por 60% delas. No entanto, quando perguntados sobre qual seria “o fator mais importante” para a definição do cliente, apenas 48% citaram a qualidade, ainda assim o fator mais indicado, e em seguida o gerenciamento pedagógico, indicado por 10% das empresas. O fator preço, que antes figurava como o segundo mais importante, nesta segunda questão foi indicado por apenas 6% das empresas. 6. Mercado de Educação a Distância FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD 117 Tabela 6.12 – Fatores decisivos para contratar os seus serviços TOTAL % Qualidade 48 96,0 Preço 30 60,0 Assistência 29 58,0 Agilidade 27 54,0 Histórico de relacionamento 26 52,0 Gerenciamento pedagógico 26 52,0 Projeção de sua marca no mercado 16 32,0 Presença de outros clientes 15 30,0 4 8,0 Outros Total de empresas 50 FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD Tabela 6.13 – Fator mais importante para contratar os seus serviços TOTAL % 24 48,0 5 10,0 Histórico de relacionamentos 4 8,0 Preço 3 6,0 Agilidade 3 6,0 Projeção de sua marca no mercado 3 6,0 Não respondeu 3 6,0 Qualidade Gerenciamento pedagógico Assistência 2 4,0 Presença de outros clientes 2 4,0 Outros 1 2,0 TOTAL 50 100,0 FONTE: AbraEAD/2008 – pesquisa com fornecedores do mercado de EAD A prestação de serviços na área de Educação a Distância, estimulada por grandes projetos nacionais públicos e privados, vive um bom momento e tende a se tornar cada vez mais focada, por causa da estrutura de pequenas e novas empresas que entram nesse setor a cada ano. 118 Pesquisa com o mercado fornecedor para EAD Instituições que participaram da amostra AIX Sistemas S.A. Av. do Contorno, 2316, cj. 602 Belo Horizonte - MG www.ensinointerativo.net E-mail: [email protected] Tel.: (31) 3218-7200 Contato: Paula Cristiane de Oliveira E-mail: [email protected] ALZ Informática Ltda. Rua Safira, 283, Aclimação 01532-010 - São Paulo - SP www.didaxix.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3271-0691 Contato: Fernando Soares APNEB-DF Associação dos Portadores de Necessidades Especiais Candangolândia 0 Área Especial 71000-000 - Brasília - DF www.oespecial.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (61) 3383-2352 Contato: Francisco Nunes da Silva Filho E-mail: [email protected] Aquifolium Educacional Rua Dr. Borman, 23/1014 24020-320 - Niterói - RJ http://www.aquifolium.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (21) 2620-7663 Contato: Wilson Azevedo E-mail: [email protected] Asterisco - Educação, Capacitação e Treinamento Av. das Américas, 3333 - sala 515 Barra da Tijuca 22631-003 - Rio de Janeiro - RJ www.asterisconline.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (21) 2408-3174 / (21) 2125-1042 Contato: Helena Fragomeni E-mail: [email protected] Atrium Consultoria em Educação a Distância Av. Goethe, 54/204 90430-100 - Porto Alegre - RS www.consultoriaatrium.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (51) 3392-1984 Contato: Ricardo Melo Dal Santo E-mail: [email protected] Baú de Idéias Jornalismo Estrada Municipal do Espigão, 1820, cj. 140 06710-500 - Cotia - SP Tel.: (11) 4702-4646 Contato: Fábio Sanchez E-mail: [email protected] Brasil Educação Sem Fronteiras - BESF Av. Lino Peçanha,12, 13º andar 20020-100 - Rio de Janeiro - RJ www.grupobesf.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (21) 2533-5405 Contato: Eduardo Desiderati Alves E-mail: [email protected] Cadsoft Softwares Acadêmicos / Cadsoft Informática Rua Contendas, 255, cj. 201 - Bairro Barroca 30430-480 - Belo Horizonte - MG www.cadsoft.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (31) 2191-6767 Contato: Iggor Leonardo Costa Gontijo Centro Brasileiro do Conhecimento - CBCon Av. 3, 245, Sobreloja 13500-390 - Rio Claro - SP www.cbcon.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (19) 3525-2233 Contato: Ana Paula dos Santos Malheiros E-mail: [email protected] 6. Mercado de Educação a Distância Acadêmix Tecnologia para Aprendizagem Rua Carlos Parucker, 148 89203-170 - Joinville - SC www.academix.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (47) 3025-2929 Contato: Rony Ahlfeldt E-mail: [email protected] 119 Centro Educacional Dom Fernando Rua Dom Fernando, 178 - Centro 29015-510 - Vitória - ES www.domfernando.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (27) 3200-2218 Contato: Gilberson Machado E-mail: [email protected] E-Guru Serviços em Tecnologia Educacional Ltda. Av. Paulista - Pça Oswaldo Cruz, 124, conj. 181 - Paraíso 04004-903 - São Paulo - SP http://www.e-guru.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3721-4772 Contato: Marcelo Cavalcanti Lima E-mail: [email protected] Centro de Estudos Prospectivos de Educação e Cultura Rua Dr. Quirino, 127 13015-330 - Campinas - SP www.sitescola.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (19) 3255-4237 Contato: Sonia Maria Aranha Rodrigues de Andrade E-mail: [email protected] Fundação Unimed Av. Brasil, 888, 10º andar 30140-001 - Belo Horizonte - MG www.fundacaounimed.org.br E-mail: [email protected] Tel.: (31) 2121-2900 Contato: Mariana Alves Batista E-mail: [email protected] Centro Nacional de Educação a Distância Av. Mãe Apolinária M. Batista, 300/304 91450-510 - Porto Alegre - RS http://www.cenedcursos.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (51) 3019-1465 Contato: Amarildo R. Ferrari E-mail: [email protected] IBMEC São Paulo Rua Quatá, 300, Vila Olímpia, São Paulo 04546-042 - São Paulo - SP http://ibmecsp.edu.br/ead E-mail: [email protected] Tel.: (11) 4504-2400 Contato: Maria Gorete Alencar Machado E-mail: [email protected] Cognitiva - Consultoria Educacional Rua Valmor Zonta, 137, Centenário, Jaraguá do Sul 89256-720 - Jaraguá do Sul - SC www.cognitivavirtual.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (47) 3370-2262 Contato: Nilmara Bompani Natali E-mail: [email protected] ID Projetos Educacionais Av. Graça Aranha, 19, 12º andar 20030-002 - Rio de Janeiro - RJ www.idprojetoseducacionais.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (21) 2212-5250 Contato: Silvina Ramal E-mail: [email protected] Digital SK - Soluções em Midiatização Rua XV de Novembro, 1234, Centro 80060-000 - Curitiba - PR www.digitalsk.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (41) 3264-4557 Contato: Diego Raveau-Violette E-mail: [email protected] Inglês On-line Rua Afonso Brás, 743, 11º andar, Vila Nova Conceição, São Paulo 04511-010 - São Paulo - SP www.inglesonline.net E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3842-6173 Contato: Silvio F. Souza D Music House Rua Cândido Lopes, 289 - 18º andar - sala 1821 80020-060 - Curitiba - PR www.dmusichouse.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (41) 3027-2208 Contato: Clóvis Martini de Barros E-mail: [email protected] Instituto de Pesquisas Aplicadas Rua Des. Leite Albuquerque, 832/105 60150-150 - Fortaleza - CE www.justributario.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (85) 3261-3005 Contato: Juracy Braga Soares Júnior E-mail: [email protected] Ecthos CD Rua Levi Miranda, 251 22745-250 - Rio de Janeirio - RJ www.ecthos.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (21) 2456-1885 Contato: Marcus Possi E-mail: [email protected] Instituto Monitor Ltda. Rua dos Timbiras, 257/263, Centro, São Paulo 01208-010 - São Paulo - SP www.institutomonitor.com.br Tel.: (11) 3335-1000 Contato: Elaine Guarisi E-mail: [email protected] Edco E-learning Solutions Av. Marechal Deodoro, 526 - cj. 1403 - Torre A 80530-000 - Curitiba - PR www.edcosolutions.net E-mail: [email protected] Tel.: (41) 3079-6626 Contato: Marina Leal E-mail: [email protected] Eduvir Consultoria Ltda. Av. Epitácio Pessoa, 1196 - 201 Rio de Janeiro - RJ www.eduvir.com.br Tel.: (21) 2227-5188 Contato: Helisabeth Accurso E-mail: [email protected] 120 Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação Av. Nilo Peçanha, 12 - cj. 807 200 - Rio de Janeiro - RJ www.ipae.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (21) 3905-0964 Contato: Ellen Desiderati Alves IPED - Instituto Politécnico de Ensino a Distância Rua do Oratório, 2430 - São Paulo - SP www.iped.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (11) 6128-1135 Contato: Fabio Neves E-mail: [email protected] Itam - Instituto de Treinamento e Assessoria em Marketing Ltda. Caixa Postal 816 - Lins - SP www.itamvirtual.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (14) 9794-0703 Contato: Elcio Fernando Del Prete Miquelino E-mail: [email protected] Portal Educação e Sites Associados Rua 07 de Setembro, 1686 79002-130 - Campo Grande - MS www.portaleducacao.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3522-7740 / (67) 3025-4606 / (67) 3025-4608 Contato: Ricardo Ferreira Nantes E-mail: [email protected] KM Education Soluções em E-learning Av. Osmar Cunha, 183, Bloco B, sala 412 Florianópolis - SC www.kmeducation.com.br Tel.: (48) 3223-8197 Contato: Denise Maria Alves Ruiz E-mail: [email protected] QuickMind Tecnologia em Conhecimento Ltda. Av. Graça Aranha, 182 - 2° andar 20031-001 - Rio de Janeiro - RJ www.quickmind.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (21) 2524-2956 Contato: Fabio Barcellos E-mail: [email protected] Micropower Rua Amazonas, 439, 3º andar 09520-070 - São Caetano do Sul - SP www.micropower.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (11) 4225-7600 Contato: Daniel Musulin Soelti Mídias Educativas Rua Sebastião de Alencastro Salazar, 100/202-10 50741-370 - Recife - PE www.midiaseducativas.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (81) 3271-3006 Contato: Leonardo Jordão de Paiva E-mail: [email protected] MN Tecnologia e Treinamento Ltda. Rodovia SC 401, 600 - Ed. Alfama SL 303 88030-911 - Florianópolis - SC www.qisat.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (48) 3027-9052 Contato: Stella Maris Maciel Sebastião E-mail: [email protected] Mobiliza Consultoria, Design e Desenvolvimento de Software Ltda. Rua Lauro Linhares, 589 - 2º andar - Acate 88036-001 - Florianópolis - SC http://www.mobiliza.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (48) 3222-1905 Contato: George Hamilton Dias Rodrigues Nanoware Cyber Comércio e Serviço de Informática Ltda. Rua Maestro Cardim, 1191 - 11º andar - cj. 111 01323-001 - São Paulo - SP www.nanowarecyber.com.br Tel.: (11) 3285-1871 Contato: Luiz Eduardo de Moura Reis E-mail: [email protected] NaVista Consultoria Ltda. Rua Itaberá, 78 - Parque São Jorge Florianópolis - SC http://www.navista.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (48) 3334-5794 Contato: Elisa Seleme E-mail: [email protected] Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Senai-MG Rua Santo Agostinho, 1717, Horto 31035-48 - Belo Horizonte - MG www.fiemg.com.br/ead E-mail: [email protected] Tel.: (31) 3482-5616 Contato: Denise Dumont E-mail: [email protected] Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Senai-RN Av. Senador Salgado Filho, 2860 59075-900 - Natal - RN www.rn.senai.br E-mail: [email protected] Tel.: (84) 3204-6200 Contato: Montserrat Riu Ubach E-mail: [email protected] Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Senai-RS Av. Assis Brasil, 8440 91140-000 - Porto Alegre - RS www.senairs.org.br E-mail: [email protected] Tel.: (51) 3347-8440 Contato: Rita Tatiana Cardoso Erbs E-mail: [email protected] Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial Senai - São Paulo Av. Paulista, 1313, 3º andar, São Paulo 01311-923 - São Paulo - SP www.ead.sp.senai.br E-mail: [email protected] Tel.: (11) 3146-7246 Contato: Luis Fontes Tecned - Tecnologias Educacionais Ltda. Av. Mário Jorge M. Vieira, 3074A 49035-000 - Aracaju - SE www.tecned.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (79) 3255-3391 Contato: Mário Vasconcelos Andrade E-mail: [email protected] T&D Informática e Consultoria Av. Queiroz Filho, 1285 09121-000 - Santo André - SP www.td-online.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (11) 4458-2359 6. Mercado de Educação a Distância Lagoa Editora Ltda. ME Rua das Cerejeiras, 103 88040-510 - Florianópolis - SC http://www.lagoaeditora.com.br Tel.: (48) 3025-4236 Contato: Annye Cristiny Tessaro E-mail: [email protected] 121 Unisa Digital www.unisa.br/unisadigital E-mail: [email protected] Tel.: (11) 2141-8844 Contato: Maria Cristina Salvadeo de Sousa E-mail: [email protected] Universidade FUMEC Av. Afonso Pena, 3880, Cruzeiro, Belo Horizonte 30130-000 - Belo Horizonte - MG www.ineti.fumec.br E-mail: [email protected] Tel.: (31) 3227-4600 Contato: Paulo Henrique Vieira Magalhães E-mail: [email protected] Universidade do Oeste de Santa Catarina - Unoesc Rua Getúlio Vargas, 2125 Bairro Flor da Serra - Joaçaba - SC http://www.unoescjba.edu.br/ E-mail: [email protected] Tel.: (49) 3551-2123 Contato: Ardinete Rover E-mail: [email protected] X-Orion Tecnologia e Design Instrucional Ltda. Rua Teodoro da Silva, 551, cob. 01 - Vila Isabel 20560-000 - Rio de Janeiro - RJ www.x-orion.com.br Tel.: (21) 3579-8104 Contato: Fátima Cristina Nóbrega da Silva E-mail: [email protected] WebAula S.A. – Educação sem Fronteiras Av. do Contorno, 8471 – 2° andar 30110-059 - Belo Horizonte - MG www.webaula.com.br E-mail: [email protected] Tel.: (31) 2129-0550 Contato: Danielle de Andrade Silveira Utsch E-mail: [email protected] Webtraining Ltda. Av. Campos Salles, 420, sala 11 13465-590 - Americana - SP www.webtraining.com.br Tel.: (19) 3461-3400 Contato: Cintia Cisi E-mail: [email protected] 122 CAPÍTULO7 EAD para 2,5 milhões de brasileiros Inclusão profissional expande a EAD no Brasil Educar para o trabalho ou para o empreendedorismo dentro e fora das empresas foi a ação que mais cresceu, envolvendo mais da metade dos 2,5 milhões de brasileiros que estudaram pelo método de Educação a Distância em 2007. 7. EAD para 2,5 milhões de brasileiros Com o propósito de exercitar um observatório de grandes projetos de Educação a Distância no país e também de apurar o alcance deste conjunto de métodos educacionais, o AbraEAD reúne informações sobre diversas iniciativas de grande porte. São ações que se valem das características da EAD, no que ela se diferencia da educação presencial, para atingir grandes públicos com variados objetivos. Nesta edição, a soma das informações sobre número de pessoas atendidas por esses projetos mais os dados colhidos pelas pesquisas do próprio Anuário, chega a 2,5 milhões de brasileiros que de alguma forma estudaram a distância em 2007. A seleção de projetos de Educação a Distância citados neste capítulo obedeceu a três critérios: a) ter porte regional ou nacional; b) possuir ou planejar mais de dois anos de existência; c) divulgar publicamente os dados referentes a metodologia, localização e quantidade de pessoas atendidas. Necessariamente incompleto, por causa da diversidade de ações que acontecem pelo país, este observatório de projetos pretende, crescendo a cada ano, expor a diversidade de objetivos a que se presta a EAD, assim como mapear e quantificar seu alcance e suas tendências. A mais notável destas no ano de 2007, por este levantamento (Tabela 7.1), é sem dúvida o grande investimento em formação profissionalizante e corporativa. 125 Tabela 7.1 – Número de brasileiros em cursos de Educação a Distância Instituições credenciadas e cursos autorizados pelo Sistema de Ensino (AbraEAD/2008) EJA, Fundamental, Médio, Técnicos, Graduação, Pós-graduação 972.826 Educação corporativa e Treinamento em 41 empresas (AbraEAD/2008) Formação de funcionários, colaboradores e fornecedores 582.985 Senai Formação inicial e continuada de trabalhadores (exclui os cursos de formação técnica de nível médio e de pós-graduação) Sebrae Cursos para empreendedores: Análise e planejamento financeiro, Aprender a apreender, Como vender mais e melhor, De olho na qualidade, Iniciando um pequeno grande negócio e Desafio Sebrae Senac Programas compensatórios de matemática e português e cursos de formação inicial e continuada, nas áreas de informática, gestão, comércio, saúde e turismo e hospitalidade CIEE Cursos de iniciação profissional 148.199 Fundação Bradesco Escola Virtual (exclui alunos de EJA e Técnicos) 164.866 OI Futuro Tonomundo 175.398 Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (Seed/MEC) Proformação, Proinfantil, Tecnologias na Educação e Formação pela Escola* Governo do Estado de São Paulo Rede do Saber: Crônica na Sala de Aula, Se Toque, Progestão, Viva Japão, PEC Formação Universitária Município, Curso de Pregão Eletrônico, Convênio com Escola Paulista de Magistratura, Videoconferências do Centro Paula Souza, Curso de Iniciação Funcional para Assistentes Sociais do Tribunal de Justiça / Departamento de Informática Educativa (DIE/FDE): Interaction Teachers, Interaction Students** Fundação Telefônica Educarede (Projetos Minha Terra, Memórias em Rede, Coisas Boas 2007 e Rede de Capacitação) Fundação Roberto Marinho*** Telecurso TEC e Multicurso Ensino Fundamental TOTAL 53.304 218.575 29.000 8.552 119.225 9.000 22.553 2.504.483 FONTE: as próprias instituições citadas e AbraEAD/2008. * Exclui o projeto Mídias na Educação (20 mil alunos), já que estes foram informados pelas instituições de ensino na pesquisa AbraEAD, citada em outro item da tabela. ** Três projetos realizados em conjunto com o MEC foram incluídos na lista de alunos apresentada pelo Seed/MEC. *** Exclui alunos do Telecurso 2000. Os projetos destinados à formação técnico-profissionalizante, que se destacam nesta relação, encontraram um campo vasto para crescer no país, em 2007. Dois dos empreendimentos mais ousados na área educacional do país, um público e um privado, são desse tipo. O público, e mais amplo, é a Escola Técnica Aberta do Brasil (e-TEC), criado por decreto em dezembro de 2007, cujo objetivo é prover alunos do ensino médio de laboratórios diversos e de cursos voltados para a iniciação da carreira, estimulando a formação de parcerias com a iniciativa privada. Seu objetivo é oferecer em 2008 cerca de 50 mil vagas em 147 cursos de educação profissional. Começou o ano com 288 pólos e pretende chegar a mil pólos em quatro anos. O formato do e-TEC é de consórcio. O MEC paga tutores e oferece o material didático impresso e virtual. A seleção da tutoria, presencial e a distância, assim como a seleção dos alunos, é oferecida pelas instituições de ensino que abrigam os pólos. Os cursos são gratuitos e têm duração média de dois anos. O investimento no projeto previsto para 2008 é de R$ 75 milhões, e ele abrirá algumas frentes em estados que até este ano quase não dispunham de cursos técnicos credenciados, como é o caso de Minas Gerais (um curso do Senai era a exceção). O projeto privado é o Telecurso TEC, da Fundação Roberto Marinho (FRM), numa parceria com o Centro Paula Souza, instituição do governo paulista para formação profissionalizante, planejado para formar jovens e adultos no ensino médio técnico. Foi lançado em junho de 2007, em São Paulo. O objetivo é formar pessoas para as mais de cem mil empresas de administração no Estado de 126 7. EAD para 2,5 milhões de brasileiros São Paulo, sem contar as empresas que não são da área, mas necessitam desses profissionais para sua gestão. Foram lançados três cursos técnicos: Administração Empresarial; Gestão de Pequenas Empresas; e Secretariado e Assessoria. O Telecurso TEC foi criado nas versões presencial, oferecida ao público em geral, e duas a distância, disponibilizadas a instituições públicas, empresas e sindicatos, sendo elas a aberta (acompanhamento das aulas pela televisão aberta) e a on-line (em turmas a distância com apoio tutorial). As primeiras turmas estão planejadas para começar em escolas municipais na periferia da cidade de São Paulo. Os exames presenciais e as certificações serão fornecidos pelo Estado de São Paulo. A Fundação Roberto Marinho também reformula em 2008 seu projeto Telecurso 2000, que beneficiou desde 1994 mais de 5 milhões e 500 mil jovens e adultos em 27.714 telessalas em todo o Brasil (a Fundação não divulgou, até o fechamento desta edição, o número de alunos educados no ano de 2007 por este projeto). Na nova versão, em parceria com FIESP, Sesi-SP e Senai-SP, serão atualizados os conteúdos dos cursos e inseridas as disciplinas de Filosofia, Artes Plásticas, Música, Teatro e Sociologia. O Telecurso 2000 cumpre importante papel de inclusão educacional, já que concebeu o formato de seus cursos com fácil adaptação para suprir demandas específicas enfrentadas pelos sistemas de educação, em formatos como supletividade, aceleração de estudos, formação de professores, complementação curricular e dinamização do ensino noturno. Junte-se a isso sua grande acessibilidade. O acesso ao Telecurso 2000 é garantido por meio da recepção livre pela TV Globo, Canal Futura, TV Educativa, TV Cultura, Rede Minas, Rede Vida, Globo Internacional e em circuito fechado e redes setoriais. Segundo a FRM, o projeto é acessível a 89% dos lares brasileiros e tem uma audiência semanal estimada em 7 milhões de pessoas. Na educação técnica e de nível médio, assim como na formação de jovens e adultos (EJA), é que se pode perceber com maior clareza o poder de inclusão da EAD, principalmente quando focada na formação de trabalhadores. É nesse âmbito educacional que se situa a maior parte dos brasileiros que foram excluídos do processo educacional e que apresentam condições para retomar a vida acadêmica. Segundo o Índice Nacional de Alfabetismo Funcional (Inaf), só 37% dos brasileiros jovens (de 15 a 24 anos) têm alfabetização plena, enquanto 14% estão em níveis de analfabetismo ou alfabetização rudimentar (conseguem escrever o próprio nome). Tal cenário também alerta para a responsabilidade dos projetos do tipo, já que estão herdando um público-alvo com dificuldades. Junta-se a esta enorme demanda, para justificar o crescimento de projetos na área, uma característica peculiar da Educação a Distância, que é a sua capacidade de adaptação a diferentes contextos. A EAD, por sua estrutura modular e independente de formatações ambientais externas para o estudo, permite a criação de cursos de acordo com demandas muito particulares. Essa virtude tem justificado o interesse crescente das empresas dos mais variados portes e áreas da economia, o que gera um crescimento inédito, mesmo para os projetos que já estão estabelecidos há décadas. Só três instituições do chamado “Grupo S” (Senai, Senac e Sebrae) educaram, no ano de 2007, mais de 300 mil pessoas por EAD neste escopo da formação técnico-profissionalizante. O uso em larga escala deste modelo já produz resultados surpreendentes para estas entidades. É responsável, por exemplo, por 39.665 matrículas em cursos a distância só no Senai de Santa Catarina, sendo 39.506 matrículas da formação inicial e continuada e 159 da pós-graduação a distância em 2007. A maior parte dos projetos que geraram esses alunos foi feita para atendimento sob medida das demandas apresentadas pelas empresas locais, em todos os níveis da cadeia produtiva. A disseminação de projetos com apoio 127 tecnológico permite ao Senai crescer em regiões distantes dos tradicionais centros industrializados, caso do Senai da Bahia, em que 6.726 alunos foram educados a distância, em 2007, com a utilização de telecentros. A Educação a Distância tem permitido ao Senai tornar-se um núcleo cada vez mais arborizado na educação voltada para a formação de trabalhadores, tornando-se um ator de relevo até mesmo no sistema formal de ensino. Atualmente, a instituição tem credenciamento oficial pelo MEC para ministrar pós-graduação lato-sensu (Senai de Santa Catarina), e pelos conselhos estaduais de educação para cursos de formação profissional técnica de nível médio (Goiás, Rio Grande do Norte, São Paulo e Distrito Federal). O Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) também realizou, em 2007, cursos a distância para 29 mil pessoas, sendo 27 mil alunos de cursos livres, em programas de reforço escolar e de formação inicial e continuada nas áreas de informática, gestão, comércio, saúde e turismo e hospitalidade. O Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae) apresenta números ainda maiores: 218.575 alunos no ano de 2007 em cursos a distância voltados a empreendedores e à formação de profissionais nas áreas de vendas e planejamento financeiro. O Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE), responsável por cursos a distância ministrados a quase 150 mil estudantes em busca de empregos (ou melhores colocações) no ano de 2007, é outro projeto nacional de inclusão profissional que tem obtido resultados ampliados ano a ano. E uma pesquisa interna, a instituição constatou as melhorias qualitativas par a maioria de seus ex-alunos, inclusive na auto-estima pessoal, já que 9,5% deles indicaram o critério “respeito no trabalho” como principal ganho agregado com o curso. (Tabela 7.2). Tabela 7.2 – Principal efeito do curso a distância na vida profissional de ex-alunos do CIEE Efeito do curso na carreira % Continuou a mesma coisa 33 Melhorou minha performance e me reciclei / facilitou minha atividade atual 30,9 Passei a ser mais respeitado no trabalho 9,5 Ganhei qualificação curricular 7,5 Mudei de emprego e/ou empregador 7,1 Consegui emprego 4,7 Ganhei aumento e/ou promoção 2,3 Montei meu próprio negócio -- Outros 5 FONTE: CIEE O crescimento de interessados em cursos de formação de trabalhadores também é testemunhado por outro projeto privado com abrangência nacional, a Escola Virtual, ligada ao Departamento de Tecnologia Educacional da Fundação Bradesco. Ela dispõe de cursos de formação para o trabalho e principalmente na área de informática. Por meio de diversas parcerias, cria programas especiais para focar nichos específicos (artesãos, comunidades indígenas etc.) e possui mais de cinqüenta laboratórios de informática distribuídos em áreas com grande exclusão digital, contando com a retaguarda já instalada e presencial da Fundação. Trabalhando com turmas fechadas e preferindo atender a camada mais pobre da população (em caso de procura maior que o número de vagas, dá preferência a desempregados), a Escola Virtual atendeu mais de 164 mil pessoas em cursos a distância no ano de 2007. 128 Focados numa categoria muito específica de profissionais, o professorado, os projetos desenvolvidos pela própria Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (Seed/MEC) beneficiaram 28.552 pessoas no ano de 2007. Destes, 20 mil foram atendidos pelo projeto Mídias na Educação, cujo objetivo é familiarizar professores com o uso das variadas mídias na aplicação de conteúdos pedagógicos, tornando-os assim multiplicadores da “alfabetização digital”. Como são estruturados em módulos, os cursos permitem diferentes possibilidades de certificação, como extensão (120 horas), aperfeiçoamento (180 horas) e especialização (360 horas). Assumida como política pública pelo governo federal, a Educação a Distância vem contando com a adesão cada vez mais intensa de governos locais, estimulados por projetos que necessitam de parcerias, tais como a Universidade Aberta do Brasil (UAB) ou o e-TEC, que se valem das estruturas dos sistemas regionais de ensino, que se animam cada vez mais a disponibilizar tecnologia da informação para uso próprio. O governo do estado de São Paulo, por exemplo, tem uma estrutura física composta por 100 ambientes de aprendizagem distribuídos nas 91 Diretorias de Ensino. Cada ambiente é equipado com uma sala de videoconferência, um ambiente para recepção de teleconferência, uma sala de informática e uma sala de estudos, o que permite o atendimento simultâneo de 12 mil pessoas por período. Além desses ambientes, Secretaria de Educação conta, ainda, com sete estúdios de geração de videoconferência localizados na capital, assim como uma Central de Operações com 100 profissionais que remotamente coordenam e monitoram as atividades nos períodos da manhã, tarde e noite. No ano de 2007, o governo paulista educou 119.225 pessoas por meio de vários projetos de educação a distância, número que não inclui os alunos do sistema formal de ensino no estado. Os focos de exclusão digital no país também dão o tom de várias iniciativas provadas. Projetos como o Tonomundo (OI Futuro / Escola do Futuro – USP), que habilita estudantes pobres a realizar cursos em laboratórios de informática, escolhem cidades com baixo índice de desenvolvimento humano (IDH) para instalar-se. Realizado em parceria com a Escola do Futuro da Universidade de São Paulo (USP), o Tonomundo tem presença marcante em seis estados no Nordeste brasileiro, onde atua a empresa de telecomunicações que o patrocina, como indica a Tabela 7.3. Tabela 7.3 – Participantes das Comunidades Virtuais pelo projeto Tonomundo (OI Futuro/Escola do Futuro-USP) em 2007 68 escolas em locais diversos Nº de FM Nº de FML Nº de professores Nº de alunos Nº de membros da comunidade 17.455 0 230 2.192 14.352 290 Pernambuco 4.676 40 228 3.776 119.917 10 Fortaleza 1 2.126 18 18 115 1.800 Aracaju 132 4 6 90 917 0 Natal 152 4 8 54 2.398 1 Itaituba 270 2 5 38 2.781 0 Sergipe 132 10 12 297 841 0 24.943 78 507 6.562 143.006 302 TOTAL FM: Formadores Mediadores / FML: Formadores Mediadores Locais FONTE: Escola do Futuro / OI Futuro As escolas participantes do Tonomundo são equipadas com laboratórios de informática compostos por computadores, scanners, impressoras e acesso à internet, e um programa de formação dá suporte aos educadores no desenvolvimento de projetos que incluam a utilização pedagógica dessas ferramentas no dia-a-dia das escolas. 7. EAD para 2,5 milhões de brasileiros Nº de usuários 129 Outra entidade ligada a uma empresa de telecomunicações, a Fundação Telefônica, mantém o projeto Educarede, que por meio de parceriais com instituições como governos estaduais, municipais e ONGs, educou 9.000 pessoas em 2007. Inicialmente pensado para fornecer conteúdos e acesso gratuito a professores de educação básica, o Educarede, cinco anos após sua criação, tornou-se um portal educacional com mais de cem mil cadastrados e média de 1,5 milhão de páginas vistas por mês, e já não está mais restrito a professores de educação básica. Qualquer proposta educacional de estímulo à aprendizagem pode ser apresentada para análise dos coordenadores do projeto e, se aprovada, construir ali sua comunidade virtual de aprendizagem. Em diversos formatos, com o patrocínio público ou privado, como apoio ao sistema formal de ensino ou como formação inicial de cunho profissionalizante, a Educação a Distância vai se consolidando como um instrumento poderoso de inclusão no país. Os projetos descritos neste capítulo são apenas alguns dos muitos que surgem anualmente e que têm merecido cada vez mais atenção dos formuladores de políticas públicas e privadas de ensino. Pretendemos ampliar esta relação com os projetos que venham a se consolidar ano a ano. 130 CAPÍTULO8 Como se estuda a EAD no Brasil A produção do conhecimento em Educação a Distância no Brasil no período de 1999 a 2007 Claudio André 1 Andrea Filatro 2 Stela Piconez 3 Fredric Michael Litto 4 Este estudo, realizado desde 2004 e atualizado anualmente, objetiva identificar e analisar os temas emergentes da pesquisa sobre Educação a Distância (EAD) no Brasil. Busca tendências, sobreposições, lacunas e desafios para a investigação sobre o tema, a partir da literatura primária disponível. Desde a sua 1ª edição (2004), o estudo considera e traduz a natureza multifacetada do tema, a qual se reflete nas áreas produtoras de conhecimento que contemplam a Engenharia de Produção, Matemática, Informática, Pedagogia, Comunicação etc. e suas interfaces, cada qual com sua visão particular e contribuição para o entendimento da EAD. Em março de 2005, foi realizada a 1ª atualização dos dados para inclusão da pesquisa no Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (AbraEAD 2005), repetida no 1º semestre daquele ano para inclusão no anuário de 2006. Em fins de setembro de 2006, os dados foram novamente atualizados, considerando-se a inclusão dos 296 artigos catalogados no International Council for Open and Distance Education (ICDE) e apresentados ao XIII Congresso Internacional da ABED (setembro de 2006), acrescidos dos títulos disponibilizados por bases digitais brasileiras tradicionalmente consultadas. Em janeiro de 2008, foi realizada uma nova atualização, considerando a produção científica disponível virtualmente até aquele momento, referente ao ano de 2007. Assim, nesta edição, o estudo alcança 2.388 títulos, incluindo a publicação científica dos principais programas nacionais de pós-graduação stricto sensu em educação e áreas correlatas, com um total de 939 produções (762 dissertações de mestrado e 177 teses de doutorado) defendidas em 30 instituições de ensino, e 1.449 artigos de cunho científico disponibilizados digitalmente por quatro instituições envolvidas com EAD. 1 Doutorando da Faculdade de Educação da USP, Consultor em Educação a Distância e Especialista em Análise de Sistemas ([email protected]) 2 Doutoranda e Mestra pela Faculdade de Educação da USP, Consultora em Educação On-line e Design Instrucional e Professora Universitária ([email protected]) 3 Professora Titular da Faculdade de Educação da USP, Professora do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo e Coordenadora científica do Grupo Alpha ([email protected]) 4 Presidente da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED). Fundador da Escola do Futuro e Professor aposentado da Escola de Comunicações e Artes da USP ([email protected]) 8. Como se estuda a EAD no Brasil Introdução 133 Tratamento metodológico dos dados Assim como nas edições anteriores, este estudo focalizou a produção científica por meio de uma sistemática de investigação de base informatizada pela mensuração quantitativa e, posteriormente, pelo estudo qualitativo. No âmbito das dissertações de mestrado e teses de doutorado, os títulos foram selecionados diretamente de bases de dados digitais disponíveis na Internet, pela da inserção das palavras-chave: “educação a(à) distância”, “ensino a(à) distância” e “aprendizagem a(à) distância”, “educação on-line”, “ensino on-line”, “aprendizagem on-line”, “educação virtual”, “ensino virtual” e “aprendizagem virtual” por mecanismos de busca. A principal base consultada é o Banco Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), que reúne publicações científicas de instituições de todo o país. As demais bases de dados e seus endereços na Internet são listadas ao final deste texto. As instituições de ensino que fazem parte desta edição são: 1. Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE) 2. Instituto Tecnológico de Aeronáutica (ITA) 3. Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais (PUC-MG)* 4. Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) 5. Pontifícia Universidade Católica do Paraná (PUC-PR) 6. Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) 7. Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUC-RS) 8. Universidade Católica de Brasília (UCB) 9. Universidade Católica de Goiás (UCG)* 10. Universidade Católica de Pelotas (UCP) 11. Universidade de Brasília (UnB) 12. Universidade de São Paulo (USP) 13. Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC) 14. Universidade do Vale do Rio dos Sinos (UNISINOS) 15. Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) 16. Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS)* 17. Universidade Estadual de Londrina (UEL) 18. Universidade Federal da Bahia (UFBA) 19. Universidade Federal de Pelotas (UFPel) 20. Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) 21. Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) 22. Universidade Federal de Santa Maria (UFSM)* 23. Universidade Federal de São Carlos (UFSCar) 24. Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) 25. Universidade Federal de Uberlândia (UFU) 26. Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) 27. Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) 28. Universidade Federal Fluminense (UFF) 29. Universidade Presbiteriana Mackenzie* 30. Universidade Regional de Blumenau (FURB) Os artigos científicos analisados nesta edição foram consultados a partir dos bancos de dados digitais fornecidos por instituições de grande representatividade na área: * Instituições contempladas pela primeira vez neste estudo, dada a sua inserção no IBICT. 134 • Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED) • Associação Brasileira de Tecnologia Educacional (ABT) • Associação Nacional de Pós-Graduação em Educação (ANPED) • International Council of Distance Education – ICDE 2007 (ABED) Foram considerados os títulos que tratam das várias “gerações” de EAD, síncrona e assíncrona (modelos por correspondência, tele-educação, multimídia e aprendizagem flexível mediada por Internet). Foram desconsideradas as obras que não apresentaram as informações mínimas para análise (título, ano, ano de publicação, instituição filiada, resumo, palavras-chave). Identificados os novos títulos pertinentes ao estudo, o Sistema de Gerenciamento de Dados**, especialmente desenvolvido para mapeamento informacional bibliográfico, foi atualizado com a inserção dos campos de título, autor(es), instituição, ano de publicação, resumos indicativos de conteúdo e palavras-chave. Dessa forma, o Sistema contribuiu para o registro, sistematização e categorização articulada de dados, possibilitando diversos cruzamentos que conferiram qualidade à pesquisa realizada e geraram oportunidade relevante para a contextualização do trabalho de investigação pretendido. Também possibilitou a metaleitura dos dados obtidos a partir de mapeamentos de informações cruzadas dos artigos, teses e dissertações, pela perspectiva de um recorte temporal (1999-2007) pensado em relação à legislação educacional nacional sobre EAD, abrindo novas perspectivas de leitura que ampliam o refinamento e detalhamento de questões relevantes, tornando a investigação original e criativa. A análise de cada obra catalogada no Sistema permitiu realizar novas leituras e novas aproximações a partir do agrupamento contextualizado de dados diversificados para as reflexões posteriores tomando-se como referência a classificação em categorias (Filosofia, Políticas e Estratégias, Conteúdo e Habilidades, Pedagogias e Tecnologias, Suporte e Serviços, Gestão e Logística, Pesquisa e Avaliação, Garantia da Qualidade e Certificação) e focos de abrangência (Educação Continuada, Educação Corporativa, Educação de Jovens e Adultos, Educação Especial, Educação Infantil, Ensino Fundamental, Ensino Médio, Ensino Superior, Educação em Movimentos Sociais, Formação de Professores, Multiaplicação).*** Concluído o tratamento categorizado dos dados, foram gerados relatórios estatísticos segundo categoria, nível de abrangência, instituição de origem e ano de publicação, tendo em vista a interpretação de todo o conteúdo armazenado, os quais são apresentados a seguir. Análise categorizada dos dados ** O sistema de gerenciamento informacional bibliográfico utilizado para tratamento dos dados deste estudo é parte das investigações da Tese de Doutorado em andamento intitulada “A pesquisa informacional bibliográfica apoiada por sistema tecnológico em ambientes de formação de alunos das licenciaturas”, de autoria de Claudio André, orientada pela Profa. Dra. Stela Piconez, da Faculdade de Educação da Universidade de São Paulo. *** Mais detalhes sobre o sistema de gerenciamento de dados e sobre os critérios de classificação dos títulos estão disponíveis em LITTO, Fredric Michael; FILATRO, Andrea; ANDRÉ, Claudio (2004). “Brazilian research on distance learning, 1999-2003: a state-of-the art study.” Paper apresentado no XI Congresso Internacional de Educação a Distância, Salvador, Bahia, 2004 (www.abed.org.br/congresso2004/por/ htm/180-TC-D4.htm) e artigo publicado em Open Práxis — the Electronic Journal of the International Council for Open & Distance Education, Oslo, Noruega, 2005. 8. Como se estuda a EAD no Brasil a) Por tipo de publicação No período de 1999-2007, foram analisados 2.388 títulos sobre EAD, assim distribuídos: 135 Gráfico 8.1 – Produção Científica/Tipo de Publicação 5FTF %JTTFSUBÉÈP "SUJHP FONTE: André, Filatro, Piconez e Litto/2008. Em relação à primeira edição da pesquisa (2004), na qual foram analisados 847 títulos (em números absolutos, 32 teses, 459 dissertações e 356 artigos), houve crescimento de 182% no número total de títulos analisados. Ao examinarmos o tipo de publicação, temos um crescimento de 453% no número de teses, 66% no número de dissertações e 307% no número de artigos da primeira edição até agora. Destacamos que esse crescimento se refere à inserção de novos títulos referentes ao período 1999-2007 e que, ao longo dos anos, passam a estar disponíveis nas bases de dados consultadas. Levando em consideração apenas os 220 novos títulos disponibilizados virtualmente em 2007, o crescimento real em relação à edição anterior (2.168 títulos, AbraEAD, 2007) é de 26%, índice que provavelmente sofrerá variação na próxima edição, dado os intervalos de tempo variados para que as diferentes instituições que compõem o campo de pesquisa atualizem suas bases de dados digitais. Mantém-se a preponderância de dissertações de mestrado sobre teses de doutorado (83% para 17% no AbraEAD 2007 e 81% para 19% nesta edição atualizada), por causa do tempo médio para sua conclusão nos cursos de pós-graduação. Na comparação da porcentagem de artigos em relação ao total de títulos disponíveis, temos um pequeno aumento de 60% no AbraEAD (2007) para 61% nesta edição. b) Por região e instituição de ensino Para o total de 939 teses e dissertações, é possível analisar a contribuição por região e por instituição de origem, destacando-se o fato de que, das 8 instituições que possuíam dados digitais disponíveis na 1ª edição, passamos nesta a 30 instituições. Gráfico 8.2 – Produção Científica/Região /PSEFTUF $FOUSP0FTUF 4VEFTUF 4VM FONTE: André, Filatro, Piconez e Litto/2008. 136 A Região Sul segue liderando as pesquisas (embora sua participação tenha diminuído dos 78% da primeira edição para os atuais 60%), acompanhada pela Região Sudeste, com 33% (contra 31% na edição anterior), pela Região CentroOeste com 6% e finalmente pela Região Nordeste, que se mantém estável com 1% da produção acadêmica. O gráfico a seguir apresenta a produção científica das teses e dissertações considerando as instituições de ensino que representaram pelo menos 1% da produção nacional analisada. Gráfico 8.3 – Produção Científica/Instituições de Ensino 6'4$ 641 6'3(4 6OJDBNQ 6'3+ 16$41 6O# 6'4$BS 16$3+ 16$34 6'#" 16$13 6OJGFTQ 6'6 Entre as instituições de ensino e pesquisa, a UFSC ainda se destaca, com 461 títulos acumulados no período, ainda que em porcentagem a contribuição se tenha reduzido dos 75%, na 1ª edição deste estudo, para os atuais 49%, e que nos últimos dois anos (2006-2007), resultem dos filtros desta pesquisa apenas novos 10 títulos disponíveis em seu banco de dados de teses e dissertações. A UFSC é acompanhada mais a distância pela USP (80 títulos, ou 9% do total), UFRGS (76 títulos, ou 8%), Unicamp (61 títulos, ou 6%), UFRJ (59 títulos, ou 6%), PUC-SP (55 títulos, ou 6%); UnB (49 títulos, ou 5%), UFSCar (19 títulos, ou 2%), PUC-RJ (14 títulos, ou 1%), PUC-RS (09 títulos, ou 1%), UFBA (07 títulos, ou 1%), Unifesp (06 títulos, ou 1%) e UFU (05 títulos, ou 1%). As demais instituições aparecem com menos de 1% das publicações e, juntas, somam 3% do total. c) Por ano de publicação Na série histórica, mesmo considerando-se as dificuldades de obter a totalidade dos dados atualizados até janeiro de 2008, esta edição mostra uma redução na disponibilização on-line de artigos publicados se comparado ao aumento de 8. Como se estuda a EAD no Brasil FONTE: André, Filatro, Piconez e Litto/2008. 137 títulos entre 2005 e 2006. Nessa análise, deve-se considerar, contudo, que o ano de 2006 foi marcado pela realização do ICDE – International Council of Distance Education no Brasil, com a apresentação de maior número de artigos internacionais, elevando razoavelmente o número de títulos publicados naquele ano, como mostra o gráfico a seguir. Gráfico 8.4 – Publicações sobre EAD/Ano de Publicação FONTE: André, Filatro, Piconez e Litto/2008. Vale acrescentar que, ao detalhar a natureza das publicações que compõem esta pesquisa, observa-se uma oscilação anual na disponibilização digital de teses e dissertações, enquanto o número de artigos, que indicava ascensão ao longo dos últimos anos, apresenta uma redução em 2007. Gráfico 8.5 – Natureza da Publicação/Ano 5FTF %JTTFSUBÉÈP "SUJHP FONTE: André, Filatro, Piconez e Litto/2008. 138 d) Por categoria de análise Quanto aos temas mais pesquisados sobre EAD, permanece a tendência dos anos anteriores, de predomínio de integração entre duas áreas fundamentais para a educação a distância, a saber: Pedagogia e Tecnologia (40% dos títulos analisados). As categorias de Suporte e Serviços, com 17%, e Gestão e Logística, com 14%, permaneceram nesta edição à frente do campo mais teórico e conceitual representado pela categoria Filosofia, Política e Estratégias, com 11%. A categoria Pesquisa e Avaliação apresentou pequeno recuo e, de 10% na última edição, caiu para 9% agora, acima da categoria Conteúdos e Habilidades, com 7% dos títulos analisados. Também observa-se uma diminuição em relação ao AbraEAD 2007, na porcentagem de títulos sob a categoria Garantia da Qualidade e Certificação (de 3% para 2%). O gráfico a seguir apresenta as porcentagens relativas a esta edição: Gráfico 8.6 – Categorias de Análise 1FEBHPHJBTF5FDOPMPHJBT 4VQPSUFF4FSWJÉPT (FTUÈPF-PHÎTUJDB 'JMPTPñB1PMÎUJDBTF &TUSBUÊHJBT 1FTRVJTBF"WBMJBÉÈP $POUFÙEPTF)BCJMJEBEFT (BSBOUJBEB2VBMJEBEFF $FSUJñDBÉÈP e) Por nível de abrangência No que se refere ao nível de abrangência ou audiência-alvo, confirmam-se as tendências identificadas nas edições anteriores. A categoria Multiaplicação segue como líder, com 33% da produção de teses, dissertações e artigos, reafirmando a heterogeneidade de temas integrados da pesquisa e a concepção de modelos, metodologias, tecnologias, suportes e serviços, aplicados a vários níveis ou modalidades. Destaca-se a ênfase nas pesquisas relacionadas ao Ensino Superior (32%), reforçando a idéia de movimento institucional em direção a essa modalidade, dado o contexto educacional brasileiro, e mantém-se o interesse pela Formação de professores, com 12% dos títulos. Os níveis seguintes – Educação Continuada (8%) e Educação Corporativa (7%) – mantêm-se consistentes desde a 1ª edição da pesquisa e continuam espelhando a ênfase nas questões de educação continuada e formação permanente (lifelong learning) aplicada à educação a distância de adultos, visando à formação e à atualização profissional. Ensino Médio apresenta leve crescimento (de 4% para 5%), enquanto o Ensino Fundamental (incluindo-se neste último Educação Infantil) caiu de 3% para 1%. Observa-se também redução nos títulos relacionados a Educação Especial (de 2% para 1%), mantendo-se as mesmas porcentagens de 1% para a Educação de Jovens e Adultos e àquela relacionada a Movimentos Sociais. 8. Como se estuda a EAD no Brasil FONTE: André, Filatro, Piconez e Litto/2008. 139 Gráfico 8.7 – Nível de Abrangência/Modalidade de Ensino .VMUJBQMJDBÉÈP &OTJOP4VQFSJPS 'PSNBÉÈPEF1SPGFTTPSFT &EVDBÉÈP$POUJOVBEB &EVDBÉÈP$PSQPSBUJWB &OTJOP.ÊEJP &OTJOP'VOEBNFOUBM &EVDBÉÈP&TQFDJBM &EVDBÉÈP.PWJNFOUPT4PDJBJT &EVDBÉÈPEF+PWFOTF"EVMUPT FONTE: André, Filatro, Piconez e Litto/2008. Algumas implicações A incorporação de tecnologias de comunicação e de informação vem se consolidando no setor educacional com a promessa de cenários inovadores apoiados pela potencialidade dos espaços virtuais. A web torna-se, gradativamente, espaço comum de intercâmbio de informações, democratizando o acesso às informações, assim como a sua universalização. As potencialidades da Internet também podem alterar de forma significativa as formas de pesquisa e de produção científica inovadoras com a utilização das redes de informação. O objetivo deste estudo corrobora tal potencial, disponibilizando um tratamento metodológico mais cuidadoso, abrangente e detalhado do estado do conhecimento sobre a produção científica na área de EAD. O uso educacional das tecnologias de rede apóia-se em diferentes vertentes de pesquisa e desenvolvimento de conhecimentos. Este estudo visa ampliar a análise do potencial produtivo de estudos sobre EAD, cujo tratamento metodológico apoiado por recursos da informática e da web apresenta diretrizes básicas para análise de dados fundamentais aos trabalhos de pesquisa. Mesmo com as limitações relativas à atualização e à consolidação de dados em âmbito nacional, destacamos os principais pontos que emergem das consolidações de dados apresentadas: • Observamos que houve um crescimento na produção envolvendo a temática de EAD a partir da segunda metade da década de 1990, tendo como base que, a partir da aprovação da nova Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei n. 9.394/96) e toda a regulamentação decorrente, as questões relacionadas ao uso de recursos tecnológicos na educação assumem maior dimensão no cenário nacional. A documentação oficial apresenta indicações sobre a necessidade de uso e de avaliação desses recursos no processo educacional, em função da crescente complexidade que a sociedade vem assumindo, considerando que, para ser capaz de inserir o sujeito nesse meio social, é urgente preparar os alunos para o domínio das linguagens dos meios. • Contribui também para esse quadro o enorme crescimento e um barateamento das tecnologias digitais nos últimos anos, principalmente com a entrada da Internet em cena e, mais recentemente, das tecnologias móveis. 140 8. Como se estuda a EAD no Brasil • No caso de teses e dissertações, mantém-se a preponderância da pesquisa no âmbito das universidades públicas, responsáveis por 89% do total de teses e dissertações, comparativamente às universidades privadas, que, à exceção das católicas e presbiterianas (10%), apresentam ainda participação pouco expressiva (1%). Esse retrato está em consonância com o perfil generalizado da pesquisa realizada no Brasil (CASTRO, 2005) e reflete tendências atuais sobre o desenvolvimento da EAD no país. • Assim como nos indicadores da pesquisa nacional, em EAD, as Regiões Sul e Sudeste continuam liderando a publicação científica brasileira, respondendo por 93% da produção nacional. O Estado de Santa Catarina, com 49% do total da publicação de teses e dissertações, e o Estado de São Paulo, com 24%, respondem juntos por 73% da pesquisa nacional, embora o pioneirismo da UFSC já não se traduza em liderança maciça, dando lugar ao crescimento porcentual de todas as outras principais universidades participantes. • Com referência à natureza dos títulos coletados, considerando-se a já mencionada dificuldade na atualização das informações referentes a teses e dissertações nos bancos digitais, observa-se confirmação da tendência de crescimento de teses em relação a dissertações nos anos de 2005 e 2006, enquanto o alto índice de publicações de artigos no último triênio se deve à combinação de novas instituições catalogadas somadas ao aumento do número de artigos apresentados em congressos nacionais e internacionais. • Sobre as categorias de análise elencadas neste estudo, o que esta edição nos mostra é a prevalência da área tecnológica educacional (metodologias e tecnologias), seguida de perto pelo que poderíamos chamar de um interesse mais “operacional” em suporte e serviços (tecnoracia), e mais “prático e integrador” no quesito gestão e logística, diferenciando-se das edições anteriores, em que as reflexões filosóficas, políticas e estratégicas ocupavam um honroso segundo lugar. A presença da tecnoracia como capacidade de usar e combinar instrumentos, simples ou complexos, avaliando suas possibilidades e suas limitações e a sua adequação a necessidades e situações diversas sintetiza um novo enfoque ao currículo, visando a parte formativa da prática educacional e oferecendo ao estudante os instrumentos comunicativos, abstratos e materiais que são necessários para atingir essas metas (D’AMBRÓSIO, 1999). • Inúmeros programas de pós-graduação abriram espaços para a temática de Educação a Distância, merecendo um destaque inicial os programas das seguintes Universidades: UFRGS, UFSC, USP, PUC/SP, UNICAMP, UFMT, UnB, UFBA, UFCE, UFPE e UFRN. A identificação das pesquisas e do material desenvolvidos nos programas de pós-graduação podem ser acessados pela própria Internet (email, webconferência, chat, listas de discussão, bancos de dados e bibliográficos), e também por meio do intercâmbio entre bibliotecas. • Finalmente, Multiaplicação ainda é o foco de abrangência mais pesquisado, e se na 1ª edição isso apontava para uma pulverização da reflexão sem ancoragem em áreas de atuação específica, agora parece espelhar a busca e adesão a padrões mais abrangentes e interoperáveis reconhecidos por paradigmas interdisciplinares de conhecimento. Com um porcentual agora muito mais próximo do multiaplicativo, o porcentual de 32% das pesquisas sobre o Ensino Superior revela, por um lado, empenho em analisar a incorporação de tecnologias à educação universitária e, por outro, uma comunidade que pesquisa sobre e para si própria. A situação educacional de um país com a dimensão continental do Brasil requer estudos cuidadosos que possam atender à demanda reprimida de educação nos mais diversos níveis e modalidades de ensino. 141 Considerações gerais O mapeamento e a socialização dos estudos sobre educação a distância, com ênfase especial na análise das categorias indicadas, permite que outros pesquisadores possam usá-los no contexto da pesquisa acadêmica e organizacional. Possibilita também assegurar caminhos em que os conhecimentos estejam disponíveis com o propósito de ampliar de forma efetiva e eficiente a produção de novos conhecimentos e a realização de novas leituras sobre um tema; e ainda permite assegurar que os conhecimentos novos sejam distribuídos a todos os segmentos envolvidos na pesquisa e na prática do tema em questão. O objetivo é que os dados deste estudo sejam atualizados anualmente, ampliando o número de instituições participantes à medida que elas também se engajam a bases de dados nacionais consolidadas, refinando o tratamento dos dados com o intuito de aprofundar a análise qualitativa. Assim como os resultados dos 2.388 títulos neste anuário analisados mostram como a comunidade de pesquisadores lida com o tema nos últimos anos e compõem um mapeamento geral da produção existente, esperamos que estas análises possam ser utilizadas como ponto de partida para pesquisadores iniciantes e como contraponto aos responsáveis por linhas de pesquisa, aos que organizam eventos acadêmicos, encabeçam produções editoriais ou destinam verbas para financiamento de pesquisa. Referências CASTRO, ROBERTO C. G. Os números da inovação no País. Jornal da USP, 30 maio – jun. 2005. D’AMBRÓSIO, U. Etnomatemática para uma sociedade em transição. Campinas: Papirus, 1999. LITTO, F. M.; FILATRO, A.; ANDRE, C. Brazilian Research on Distance Learning, 1999-2003: A State-of-the-ArtStudy. Open Praxis, Oslo: Noruega, 2005. PICONEZ, Stela C. B. & ANDRÉ, Claudio. A pesquisa colaborativa: novas aproximações e novas leituras apoiadas pelo tratamento tecnológico de informações bibliográficas. Congresso da Associação Brasileira de Educação a Distância. Disponível em: <http://www.abed.org.br/seminario2006/trabalhos.htm>. Acesso em: 19 jan. 2008. REKKEDAL, Torstein. Research in Distance Education – Past, Present and Future (1994). Disponível em: <http:// www.nettskolen.com/forskning/29/intforsk.htm>. Acesso em: 19 out. 2006. SIMEROTH, Jason; et. al. A Cross Sectional Review of Theory and Research in Distance Education, Online Journal of Distance Education Administration, v. 6. Issue 2, Summer 2003. Disponível em: <http://www.westga. edu/~distance/ojdla/summer2003/simeroth62.html>. Acesso em: 19 jan. 2008. Endereços na internet • • • • • • • • • • • • • 142 Associação Nacional de Pós-Graduação e Pesquisa em Educação (ANPED): www.anped.org.br/inicio.html Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED): www.abed.org.br Associação Brasileira de Tecnologia Educacional (ABT): www.abt-br.org.br Banco de Teses e Dissertações do Programa de Engenharia de Produção (PPGEP) da Santa Catarina (UFSC): http://teses.eps.ufsc.br/tese.asp Banco Digital de Teses e Dissertações Eletrônicas do Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT): http://bdtd.ibict.br/bdtd/ Base Minerva – Acervo Geral de Teses e Dissertações da Universidade Federal do Rio de Janeiro (TDUFRJ): www.minerva.ufrj.br/ Biblioteca Digital de Teses e Dissertações da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS): www. biblioteca.ufrgs.br/bibliotecadigital/ Biblioteca Digital da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp): http://libdigi.unicamp.br Biblioteca Virtual de Educação a Distância do Prossiga – Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq): www.prossiga.br/edistancia/ Grupo Alpha (FEUSP) – http://www.nea.fe.usp.br/site/GrupoAlpha/MostraDestaque.asp Portal UnB – Banco de Teses e Dissertações da Universidade de Brasília: www.teses.cpd.unb.br/ Sapientia – Biblioteca Digital da Produção Científica da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUCSP): www.sapientia.pucsp.br/ Saber – Portal do Conhecimento da Universidade de São Paulo (USP): www.saber.usp.br CAPÍTULO9 Os referenciais de qualidade Os referenciais de qualidade para Educação a Distância no Brasil Nos últimos cinco anos, o Brasil produziu dois textos oficiais sobre referenciais de qualidade em Educação a Distância, o primeiro deles, em 2003, alinhavou critérios sobre um ambiente ainda mal regulamentado e disperso, e o segundo, em 2007, já dispondo de alguns dispositivos legais estabelecidos e de uma política pública mais clara sobre o tema, tornou mais transparente os objetivos e as preocupações dos atores federais e da sociedade como um todo. A partir da página 156 é reproduzido o documento mais recente, lançado em agosto de 2007 após consulta pública. Ele não tem força de lei, porém já norteia proposições de leis e projetos pedagógicos em todo o país. 9. Os referenciais de qualidade O texto a seguir compara os dois documentos, destacando as mudanças na sociedade que geraram as reformulações notadas entre ambos, tais como o novo contexto tecnológico e as mudanças de foco sobre questões como avaliação e comportamento institucional. 145 A evolução dos Referenciais de Qualidade para a EAD Fátima Cristina Nóbrega da Silva* Segundo a edição de 2007 deste Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância (AbraEAD), entre os anos de 2006 e 2007 houve um aumento de 54% de alunos matriculados em cursos a distância em instituições autorizadas pelo Sistema de Ensino. No ano de 2007, o total de alunos nessas instituições é de 778.458. Esses fatos demonstram a crescente importância dada à EAD no Brasil pelos alunos e gestores educacionais, e indica que os paradigmas estão se modificando. A EAD passa, em menos de duas décadas, de um ambiente mediado por correspondência e em grande parte de formação profissionalizante, para um conjunto de metodologias que, embora não descarte a anterior, abrange todos os níveis educacionais e classes sociais e é realizada por instituições com projetos de grande abrangência, mediados por tecnologia de ponta. No site da Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (SEED/MEC), o então secretário de Educação a Distância do MEC, Ronaldo Mota (substituído por Carlos Eduardo Bielschowsky em 30/05/2007), apontou como uma das bases necessárias para a consolidação da modalidade nesta nova fase da sociedade a manutenção de referenciais de qualidade (MOTA, 2007). No mesmo site, foi constatado um aumento de 36% na quantidade de instituições autorizadas a ministrar EAD entre os anos de 2004 e 2006. Esse credenciamento ocorre de acordo com as avaliações do MEC, considerando-se os referenciais de qualidade da SEED/MEC. Em 2007, os Referenciais de Qualidade da SEED/MEC foram atualizados para as necessidades atuais da EAD, num esforço necessário para aumentar, cada vez mais, o alcance da educação para a população brasileira. Segundo os referenciais de qualidade de 2003, projetos de qualidade em EAD são um grande desafio e KEMCZINSKI (2005), em sua tese a respeito de avaliação de sistemas educacionais virtuais, afirma: “...no cenário de aplicação e uso educacional há uma diversidade de produtos que utilizam recursos computacionais para estabelecer a relação usuário-sistema. Destaca-se a necessidade de desenvolver e utilizar métodos de avaliação para verificar a capacidade do produto educacional, em permitir ao usuário condições de atender a seus objetivos. Ressalte-se que determinar a qualidade computacional *Fátima Cristina Nóbrega Silva é mestranda no Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro (COPPE/UFRJ). Sua pesquisa busca identificar os elos de valor que aportam qualidade à educação a distância. 146 9. Os referenciais de qualidade quanto aos aspectos pedagógicos e tecnológicos em um ambiente e-learning é um trabalho não somente complexo, mas também um campo aberto à pesquisa, especialmente interdisciplinar.” Corroborando essa afirmação, a criação de normas internacionais como as ISO/IEC, voltadas para essa área, também demonstra a relevância do tema para a comunidade. São 25 países que se reúnem em torno do tema e buscam harmonizar normas que poderão servir como referência mundial. São quase 30 normas (criadas ou em criação) a respeito dessa questão, centradas em tecnologia da informação. Entretanto, além dos assuntos ligados à questão tecnológica, há outros aspectos que precisam de atenção, tais como os pedagógicos, de ergonomia, de gestão, entre outros, e não somente um estudo voltado para a modalidade e-learning, mas para a EAD como um todo, que inclui diversas outras modalidades de ensino. Há ainda, além das normas voltadas para tecnologia da informação na aprendizagem, treinamento e educação, normas internacionais criadas para treinamento, educação, software, inteligência artificial e metadados. A demanda para a normatização não é pequena. O AbraEAD (2007) identificou que um em cada oitenta brasileiros passou por um curso a distância (considerando todas as modalidades de EAD e de educação – seja ela corporativa ou acadêmica). Ainda segundo o AbraEAD, a evasão na EAD deve ser uma fonte de preocupação para os educadores como um todo, mas para os profissionais dessa área ela torna-se ainda mais importante, uma vez que a EAD “possui mais estímulos concorrenciais e depende de forma bem mais direta de algumas aptidões do aluno como capacidade de organização e concentração”. Com essa afirmativa, pode-se entender também que a qualidade dos materiais deve ser um cuidado recorrente nesta modalidade de ensino (ABRAEAD, 2007). Na pesquisa sobre evasão feita por esta publicação, apareceram alguns motivos fornecidos pelos alunos que se evadiram, mostrados aqui na ordem de importância apresentada pelo anuário: falta de tempo, sua situação financeira não lhe permitiu continuar, não se adaptou ao sistema não-presencial (EAD), não era bem o curso que queria, havia matérias que não entendia bem, não se dedicou o quanto poderia ou deveria, a escola não ofereceu os recursos necessários, achou que EAD fosse bem mais fácil, o material didático não era tão bom. Desses nove motivos, oito podem ter sido impactados por falta de qualidade nos materiais ou dos processos e recursos disponíveis. (ABRAEAD, 2007). Como uma das conclusões da pesquisa o anuário expõe: “Cabe às instituições de ensino não só fornecer um material didático agradável e eficiente como também instituir um ritmo de cobrança de retornos que garanta a efetividade desse processo de interação do aluno com o material didático”. É importante ressaltar que 29,3% dos alunos que participaram da pesquisa avaliaram como razoável, péssimo ou ruim o material didático disponibilizado pelos cursos (ABRAEAD, 2007), e esse grupo influenciou muito nos resultados da pesquisa: “Por fim, destaca-se um grupo que parece o mais insatisfeito de todos: o que considerou o material e os recursos escassos. Esse grupo forneceu as piores notas para preço, clareza do material, qualidade da equipe pedagógica e qualidade dos recursos para tirar dúvidas.” Esse resultado demonstra também como a qualidade dos materiais deve ser levada em consideração na EAD, pois esse fator influencia na qualidade dos cursos como um todo. Além da qualidade dos materiais, foi demonstrada a importância de outros recursos como aqueles de comunicação com equipe pedagógica e para tirar dúvidas. O tema da Qualidade e Certificação em EAD representa, segundo filatro et al. (ABRAEAD, 2007), 3% do total dos assuntos pesquisados acerca do tema EAD. Isso demonstra a escassez de pesquisas aprofundadas neste tema. 147 A temática do congresso ICDE de 2006, realizado no Rio de Janeiro, em conjunto com as normas que estão sendo criadas pela ISO, também demonstram a importância mundial desse tema (ABRAEAD, 2007). No exterior, também podemos citar o padrão criado pela American Society for Training & Development (ASTD), denominado “E-Learning Courseware Certification Standards”, feito para cursos assíncronos multimídia ou baseados em web, além da criação do “Handbook on Quality and Standardisation in E-Learning”, publicado pela Springer Berlin Heidelberg. O padrão da ASTD visa reconhecer os cursos com excelência em usabilidade e design instrucional. Avalia a compatibilidade, interface, qualidade da produção e design instrucional para cursos em e-learning. Já o handbook trata da qualidade em e-learning na Europa. Pimentel e Andrade (2002), em seu trabalho sobre EAD Mecanismos para classificação e análise, afirmam ser importante o estudo da qualidade em EAD para: “(...) medir a qualidade em Educação a Distância, aspecto fundamental para validação de trabalhos acadêmicos na área.” Steil e Barcia (2005) mencionam atitudes conflitantes de professores nos Estados Unidos quando questionados sobre Educação a Distância. Segundo os autores, eles demonstram vontade de participar de cursos a distância, mas possuem ainda dúvidas sobre a sua qualidade. Existem diversas iniciativas para melhora da qualidade da EAD e para alinhamento das percepções de qualidade, tanto de órgãos governamentais quanto de autores especializados no tema e órgãos de certificação da qualidade. A discussão sobre a qualidade em EAD tem, para esta autora, importância ímpar e acreditamos que estamos em um momento muito fértil para esse tipo de discussão, já que ao longo desta década estabeleceu-se pela primeira vez no país uma política pública voltada de forma sistemática para essa questão. Assim, tratamos, neste artigo, de uma introdução à história recente do empenho brasileiro no que se refere à questão dos referenciais de qualidade para a Educação a Distância. Os Referenciais de Qualidade do SEED/MEC Os Referenciais de Qualidade para EAD, divulgados em 2007 pelo MEC, foram antecedidos por documentos escritos por Carmen Castro Neves em 1997, e formalizados em 2003 pela mesma autora, sendo seu texto publicado pelo site do MEC na ocasião. Desde então, pode-se falar de Referenciais de Qualidade para EAD da SEED/ MEC. Mas, de 2003 a 2007, foram publicados decretos e portarias normativas que instituíram mudanças importantes relativas à Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB). Essas mudanças e o constante investimento do governo na expansão da educação superior, com grande participação da EAD, tornaram necessária a atualização deste documento que congrega os Referenciais de Qualidade para EAD no Brasil. 148 Figura 9.1 - Linha do tempo dos Referenciais de Qualidade de EAD do MEC -FJ N EF EF EF[FNCSP 5FYUPOB SFWJTUB EF 5FDOPMPHJB -%# %PDVNFOUP &EVDBDJPOBM QVCMJDBEP EB JOGPSNBMNFOUF "#5 OPTJUFEP .&$ 3FMBUÓSJPEB $PNJTTÈP "TTFTTPSB OPNFBEBQFMP .&$5FYUP m CBTFQBSBPTPT 3FGFSFODJBJTEF 2VBMJEBEFEP .&$ PT 3FGFSFODJBJT EF 2VBMJEBEF GPSNBJT %FDSFUP O EF EF EF[FNCSP EF %FDSFUP O EFEF NBJPEF 1PSUBSJBT /PSNBUJWBT /F/ EFEF KBOFJSPEF PT 3FGFSFODJBJT EF 2VBMJEBEF GPSNBJT A autora principal do documento de 2003 afirma que se tratava de um texto formulado como referencial básico e que não tinha a pretensão de “esgotar a complexidade e abrangência de um projeto de curso a distância.” Todavia, mesmo sem tomar para si um caráter normativo, podemos encontrar, no Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, além da menção a critérios que aparecem nesses referenciais, uma menção específica aos referenciais de qualidade no Art. 7º, parágrafo único, transcrito a seguir: Parágrafo único. Os atos do Poder Público, citados nos incisos I e II, deverão ser pautados pelos Referenciais de Qualidade para a Educação a Distância, definidos pelo Ministério da Educação, em colaboração com os sistemas de ensino. (grifos nossos) Na Portaria Normativa nº 2, de 10 de janeiro de 2007, os Referenciais de Qualidade são mencionados nos artigos 1º, §2º, e 2º, §4º, conforme transcrição abaixo: Art. 1º... §2º O pedido de credenciamento para EAD será instruído com os documentos necessários à comprovação da existência de estrutura física e tecnológica e recursos humanos adequados e suficientes à oferta da educação superior a distância, conforme os requisitos fixados pelo Decreto nº 5.622, de 2005 e os referenciais de qualidade próprios (grifos nossos). Art. 2º... §4º O pedido de aditamento será instruído com documentos que comprovem a existência de estrutura física e recursos humanos necessários e adequados ao funcionamento dos pólos, observados os referenciais de qualidade, além do comprovante de recolhimento da taxa de avaliação in loco, no art. 1º, §4º (grifos nossos). Na apresentação do documento de 2007, é informado que ele não tem força de lei, mas, sim, que será “um referencial norteador para subsidiar atos legais do poder público no que se refere aos processos específicos de regulação, supervisão e avaliação da modalidade citada”. Entretanto, essas menções aos referenciais de qualidade em decretos e portarias normativas validam-no ainda mais como documento norteador para os atos legais mencionados nos próprios referenciais. Para aumentar a abrangência e a credibilidade desse documento, os novos referenciais de qualidade foram elaborados a partir de uma comissão de especia- 9. Os referenciais de qualidade FONTE: Elaborada pela autora. 149 listas e a versão preliminar do documento foi disponibilizada no site da SEED/ MEC para consulta pública. Com isso, o documento foi feito a partir da colaboração de especialistas na área, deixando de ser um documento de um só autor. A nova versão se propõe atender às necessidades da educação superior e também serve para discussões de outros níveis educacionais. Ela atualiza a versão de 2003 e incorpora alterações referentes ao amadurecimento de processos, de novas possibilidades pedagógicas e tecnológicas. A mudança dos critérios e do contexto Comparação entre os referenciais de 2003 e de 2007 Já na apresentação do documento de 2007, podemos verificar que uma novidade é a criação dos decretos, portarias e referências específicas para a regulamentação de pólos presenciais, o que antes não existia. Comparando as Considerações Gerais do documento de 2003 e a Introdução do de 2007, pode-se perceber que o primeiro, talvez pela ausência de decretos e portarias normativas sobre o tema, busca definir EAD e trata do assunto dos Referenciais de Qualidade como em um artigo. Já o documento de 2007 se baseia em definições, regras e critérios instituídos nos decretos e portarias normativas em vigor. O documento de 2003 lista dez referenciais de qualidade e o de 2007 oito, conforme tabela comparativa abaixo: Tabela 9.1 – Comparação entre os itens de referenciais de qualidade de EAD do MEC Referenciais de Qualidade 2003 Referenciais de Qualidade 2007 Compromisso dos gestores Desenho do projeto Concepção de educação e currículo no processo de ensino e aprendizagem Transparência nas informações Equipe profissional multidisciplinar Equipe Multidisciplinar Comunicação/interação entre os agentes Sistemas de Comunicação Recursos educacionais Material didático Infra-estrutura de apoio Infra-estrutura de apoio Avaliação contínua e abrangente Avaliação Convênios e parcerias Gestão Acadêmico-administrativa Sustentabilidade financeira Sustentabilidade financeira FONTE: Elaborada pela autora. Mesmo não mantendo os dez referenciais, o documento de 2007 aborda os mesmos assuntos, modificando alguns aspectos. Podemos verificar que o primeiro referencial do documento de 2007 engloba três referenciais do documento de 2003. Neste artigo, faremos uma comparação dos referenciais de 2003 e 2007, demonstrando as similaridades e diferenças entre os dois documentos, procurando avaliar que mudança no contexto social essas diferenças podem flagrar. Compromisso, transparência x ênfase no processo No documento de 2007, pode-se verificar uma ênfase maior para o projeto político-pedagógico e os itens, princípios, diretrizes e filosofia de aprendizagem que este deve conter. Além disso, o documento ressalta a interdisciplinaridade e a contextualização. No documento de 2003, o enfoque está no compromisso com os gestores que já não tem a mesma importância no documento de 2007. Não porque esse compromisso tenha deixado de ser relevante, mas provavelmente por causa da maturidade adquirida pelas instituições de ensino no decorrer dos anos e da experiência com EAD. 150 Ambos os documentos advogam por informações claras e precisas para alunos, tutores e demais envolvidos em um curso ou programa de EAD. O estudante ou aluno também é o foco do processo pedagógico nos dois documentos. O documento de 2003 separa a transparência das informações como um referencial à parte, informando que ao lançar um edital com vagas para um curso a distância, este deve conter informações para esclarecimento da população interessada. No documento de 2007, essa preocupação faz parte do projeto político-pedagógico. O documento de 2003 menciona o problema das taxas de evasão referentes à falta de informação inicial. No documento de 2007, as taxas de evasão estão relacionadas a esse fator, mas ressalta-se a sensação de isolamento. Assim, a informação continua sendo importante para a qualidade de um curso em EAD. Ambos mencionam a autonomia necessária para um estudo a distância. No de 2003, isso é mencionado no referencial Transparência nas Informações, enquanto no de 2007 isso é mencionado no referencial Sistemas de Comunicação. O referencial de Transparência nas Informações do documento de 2003 também está diretamente ligado ao referencial Sistemas de Comunicação do documento de 2007. Em ambos os documentos, a questão da Comunicação ganha relevo. No documento de 2003, o referencial chama-se Comunicação/Interatividade entre Professor e Aluno, e no documento de 2007, Sistemas de Comunicação. Enquanto em 2003 trata-se da “interatividade”, no documento de 2007 é acrescentado a este conceito um outro, o de “interação”. Ambos os documentos abordam a necessidade de utilização plural de recursos de comunicação para que seja facilitada a interação entre os colegas e entre alunos e tutores/professores; e ainda na relação entre os tutores e os professores. Neste referencial, pode-se perceber novamente a centralidade no aluno. A redação dos itens que a instituição deve seguir para garantir a qualidade do curso no aspecto da comunicação é muito parecida, porém podemos verificar a diferença na nomenclatura adotada para os Pólos presenciais. O documento de 2003 os denomina Centros ou núcleos de atendimento ao aluno, e no documento de 2007 esses espaços são denominados Pólos de apoio descentralizados. Em 2003, são mencionadas as modalidades síncronas de comunicação, enquanto em 2007 valorizase tanto as modalidades síncronas como assíncronas, mostrando uma evolução metodológica. Essas mudanças podem ter ocorrido pelo fato de que houve uma evolução na utilização de tecnologias, especialmente em EAD, e um amadurecimento por parte de alunos e professores, deixando de ser necessário que um professor “ministre uma aula” on-line, por meio de ferramentas de comunicação síncronas. Com essa evolução, o aluno passa a ser o centro do processo de ensinoaprendizagem, abrindo espaço para a utilização de ferramentas assíncronas, dando mais autonomia ao aluno e colocando o professor em um papel de mediador da aprendizagem e não de transmissor de conhecimentos. No documento de 2003, aparecia um item referente à orientação dos profissionais envolvidos no programa e à organização dos materiais educacionais, de modo a atender o aluno e a promover autonomia. Ele foi retirado do referencial no documento de 2007 e inserido nos referenciais que tratam diretamente desses assuntos. 9. Os referenciais de qualidade A questão tecnológica: Comunicação entre Professor e Aluno x Sistemas de Comunicação 151 Recursos Educacionais x Material Didático Ambos os textos se preocupam com o uso harmônico e a diversificação dos materiais didáticos ou recursos educacionais. Além disso, para ambos, cada tipo (material impresso, vídeos, programas televisivos, programas radiofônicos, videoconferências, páginas Web, CD-ROM, objetos de aprendizagem e outros) têm sua própria lógica de concepção, produção, linguagem, estudo e controle do tempo. Com isso, eles concordam com que a experiência em desenvolvimento de cursos presenciais não capacita os profissionais a trabalharem com os cursos a distância, estes requerendo um outro tipo de didática e uma formação específica. Em 2007, surge o conceito de pré-testagem dos materiais, importante para identificar necessidades de ajustes e visando ao aperfeiçoamento desses materiais. Isso é importante para que os materiais não contenham erros, o que comprometeria sua qualidade. Também é ressaltado que os materiais didáticos devem ter sua configuração expressa no projeto político-pedagógico. Neste texto, também é detalhado o que poderia ser uma equipe multidisciplinar, que é composta por professores, webdesigners, desenhistas gráficos, equipe de revisores, equipe de vídeo, profissionais especialistas em desenho instrucional, diagramação, ilustração, desenvolvimento de páginas web, entre outros. Alguns itens que apareciam em 2003 foram excluídos em 2007, tais como os referentes a direitos autorais, à estética, ética e relação forma_conteúdo, laboratórios virtuais e plataformas de aprendizagem. Quanto aos direitos autorais, acreditamos que não foram mencionados no novo documento pelo fato de haver legislação específica. Já quanto à questão da ética, estética e relação forma_conteúdo, o documento de 2007 refere-se à criação e elaboração de materiais didáticos de forma específica. Quanto aos laboratórios virtuais e plataformas de aprendizagem, acreditamos que não foram focalizados porque os referenciais de qualidade devem servir para qualquer mídia e não somente para a Internet, única possibilitadora desses dois tópicos. Um novo olhar sobre o professor No referencial denominado Equipe Profissional Multidisciplinar, no documento de 2003, e Equipe Multidisciplinar, no documento de 2007, a primeira diferença percebida é que apesar de o primeiro documento abordar o tema, a discriminação das atividades foi feita somente para professores, designados como essenciais para a equipe de EAD. Já em 2007, a equipe essencial que tem seus papéis discriminados no documento são docentes, tutores e pessoal técnico-administrativo. Ambos os documentos concordam com que o trabalho em EAD não minimiza o trabalho do professor. No documento de 2003, a tarefa do professor é elaborar os textos para EAD. Já no documento de 2007, é tarefa do professor elaborar o material didático, o que traz uma diferença significativa na visão sobre o trabalho desempenhado. Ambos os documentos julgam importante estabelecer a proporção professores-alunos ou tutores-alunos para que seja mantida a qualidade do curso. Além disso, os documentos também mencionam a importância de garantir que os currículos dos profissionais comprovem a qualificação destes para o trabalho com Educação a Distância. Avaliação: foco na instituição As duas dimensões avaliativas importantes no documento de 2003 foram mantidas. Mas, com sua redação diferenciada no documento de 2007. Entre os 152 dois momentos, surgiu o Decreto nº 5.622, de 19/12/2005, que foi citado no segundo documento. Fica claro, entretanto, que ambos os documentos tratam dos momentos avaliativos presenciais. Na Tabela 2, podemos verificar as duas dimensões avaliativas e a diferença em suas redações. Tabela 9.2 - Comparação das duas dimensões avaliativas nos referenciais de qualidade de 2003 e 2007 e suas diferentes redações Referenciais de qualidade 2003 Referenciais de qualidade 2007 Avaliação que diz respeito ao aluno A avaliação da aprendizagem Avaliação que se refere ao curso como um todo, incluindo os profissionais que nele atuam. A avaliação institucional FONTE: Elaborada pela autora. No tema Avaliação Institucional, em 2007, é mencionado o Sistema de Avaliação da Educação Superior (Sinaes) e trata-se do envolvimento dos diversos atores na avaliação, o que não havia sido apresentado antes. Embora no subitem Organização didático-pedagógica, no documento de 2007, tenha sido incluído o aspecto do modelo de Educação a Distância adotado, ambos os documentos abordam o aspecto contínuo da avaliação. O documento de 2007 também se empenha em detalhar alguns aspectos da avaliação. São eles: orientação didático-pedagógica, Corpo Docente, Corpo de Tutores, Corpo Técnico-Administrativo e Discentes, Instalações físicas e Meta-avaliação. Infra-estrutura de Apoio: o peso da regulação Quanto à Infra-estrutura de Apoio, os textos destacam sua necessidade não apenas na sede mas também no pólo de apoio presencial. Uma grande diferença nos documentos relativa ao referencial Infra-estrutura de apoio é que o documento de 2007 o separa em dois aspectos: Coordenação acadêmico-operacional nas instituições e Pólo de Apoio Presencial. Enquanto no referencial de 2003, o texto de Carmen Neves detalha o que a instituição deve considerar na construção de um programa a distância, descrevendo cada item que deve atrair a atenção das instituições, o documento de 2007 trata das linhas gerais, uma vez que já existe uma portaria normativa e um decreto, além de haver os instrumentos de avaliação do INEP. Assim, a redação deste item no documento de 2003 era mais instrumental, e o instrumento de 2007 passou a ter caráter mais estratégico, tratando de ressaltar a importância da existência dos pólos de apoio descentralizados e de sua estrutura. No documento de 2003, aparece um referencial chamado Convênios e Parcerias que não tem no documento de 2007. Neste, aparece o referencial Gestão acadêmico-administrativa. A realização de convênios e parcerias, no documento de 2007, aparece nos referenciais Avaliação e Infra-estrutura de apoio, porém, em nossa comparação, alinhamos ambos, pois a decisão de realização de convênios e parcerias é da gestão acadêmico-administrativa. Além disso, destaque-se que o Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro 2005, trata também do assunto, o que acreditamos ser um motivo para que não tivesse sido abordado especificamente a questão de convênios e parcerias. No documento de 2007, dedica-se espaço à demonstração da importância de uma boa gestão acadêmico-administrativa para a qualidade da Educação a Distância da instituição. 9. Os referenciais de qualidade Convênios e Parcerias x Gestão Acadêmico-administrativa 153 Sustentabilidade financeira ganha detalhamento Há muitas diferenças no item Sustentabilidade Financeira, constante dos dois documentos. Ao contrário dos referenciais anteriores, o documento de 2007 detalha quais são os elementos que deverão constar na planilha de custos da instituição quando da elaboração do projeto político-pedagógico. Sugestões Acreditamos que ainda existem pontos de reflexão que poderão fazer parte de um documento revisitado no futuro, como a menção aos direitos autorais, que estavam mencionados no documento de 2003 e foram retirados. Também julgamos importante, além dos itens mencionados no Guia Geral do Curso e do Aluno, haver guias para Tutores e Docentes com todo o planejamento feito para o curso, plano político e pedagógico e como trabalhar determinados tipos de atividades. No item avaliação, é importante também considerar as desistências e a evasão como forma de encontrar itens de melhoria do curso e da gestão. No processo de desenvolvimento do material didático para suporte eletrônico, para que sua aplicação em cursos on-line possa alcançar os objetivos para o qual foram selecionados é preciso que, antes, sejam analisados os critérios e indicadores correspondentes a cada tipo. No referencial Equipe Multidisciplinar, além dos três papéis ressaltados, julgamos importante também a função dos designers instrucionais, pois são os especialistas nas mídias que apoiarão os tutores e docentes. Entre suas atribuições estariam: • dar suporte aos tutores e docentes na concepção de textos para materiais a distância, • elaborar os materiais a distância e • desenvolver capacitação para tutores. A ausência de uma exposição dos papéis, responsabilidades e competências de cada função à parte dos Referenciais de Qualidade também é uma lacuna. Sua apresentação poderia ser um anexo ao documento, complementando-o. A importância desse documento deve-se ao fato de só haver no texto uma enumeração dos integrantes de uma equipe multidisciplinar, e não o detalhamento dos papéis de cada uma delas. Julgamos necessária uma especificação desses papéis para que não haja confusão por parte das instituições no que diz respeito a essas funções. Exemplos podem ser mencionados: diferença entre designer instrucional e webdesigner; confusão sobre a função do designer instrucional e do pedagogo; do desenhista gráfico e webdesigner; entre outras funções importantes citadas no referencial. Assim, o detalhamento das funções de tutores e professores também seria extraído desse documento e passaria a configurar no documento proposto. Considerações finais Os Referenciais de Qualidade foram reformulados para refletir a experiência e o amadurecimento das instituições, dos profissionais e do mercado de educação a distância. Houve muitos ganhos desde o primeiro Referencial de Qualidade, o documento de 2003. Entre esses ganhos, podemos citar a existência de decretos e portarias que normatizam as atividades de Educação a Distância nas instituições, com o documento reescrito de Referenciais de Qualidade, que recebeu um caráter mais estratégico do que o documento anterior. A criação dos decretos e portarias normativas e da revisão dos Referenciais de Qualidade demonstra a reação do governo a uma demanda do Sistema de Ensino 154 por qualidade da Educação a Distância praticada no país, o que nos leva a crer que estamos trilhando um caminho para a elaboração de um diferencial educacional que alcance de fato toda a população brasileira, com educação de qualidade. Referências Bibliográficas 9. Os referenciais de qualidade ABRAEAD – Anuário Brasileiro Estatístico de Educação Aberta e a Distância. 3. ed. São Paulo: Instituto Monitor, 2007. BRASIL. Presidente da República. Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/tvescola/leis/lein9394. pdf>. Acesso em: 23 fev. 2008. BRASIL. Subchefia para assuntos jurídicos. Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005. Regulamenta o art. 80 da Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/dec_5622.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2008. BRASIL. Subchefia para assuntos jurídicos. Decreto nº 5.733, de 9 de maio de 2006. Dispõe sobre o exercício de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. Disponível em: < http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/decreton57731.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2008. BRASIL. Ministério da Educação. Portaria Normativa nº 1, de 10 de janeiro de 2007. Disponível em: <http:// portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/portaria1.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2008. BRASIL. Ministério da Educação. Portaria Normativa nº 2, de 10 de janeiro de 2007. Dispõe sobre os procedimentos de regulação e avaliação da educação superior na modalidade a distância. Disponível em: <http:// portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/portaria2.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2008. BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação a Distância. Neves, Carmen Moreira de Castro. Referenciais de Qualidade para cursos a distância. 02 abr. 2003. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/sesu/arquivos/pdf/ReferenciaisQualidadeEAD.pdf>. Acesso em: 05 maio 2007. BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação a Distância. Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância – Versão Preliminar. Brasília, jun. 2007. Disponível em:<http://portal.mec.gov.br/ seed/arquivos/pdf/referenciaisead.pdf>. Acesso em: 23 fev. 2008. BRASIL. Ministério da Educação, Secretaria de Educação a Distância. Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância. Brasília, ago. 2007. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/refead1.pdf >. Acesso em: 23 fev. 2008. KEMCZINSKI, Ademilde. Método de avaliação para ambientes e-learning. M. Sc. Florianópolis, UFSC: 2005. Disponível em: <http://teses.eps.ufsc.br/defesa/pdf/11446.pdf>. Acesso em: 10 jul. 2007. MOTA, Ronaldo. SEED/MEC. Disponível em: <http://portal.mec.gov.br/seed/index.php?option=content&task= view&id=6734&FlagNoticias=1&temid=6884>. Acesso em: 05 abr. 2007. PIMENTEL, Mariano Gomes; ANDRADE, Leila Cristina Vasconcelos de. Educação a distância: mecanismos para classificação e análise. Disponível em: <http://www2.abed.org.br/visualizaDocumento.asp?Documento_ID=38>. Acesso em: 08 nov. 2006. STEIL, Andréa Valéria; BARCIA, Ricardo Miranda. Atitudes de Alunos e Professores com Relação a Cursos de Mestrado em Engenharia de Produção a Distância. Gestão e Produção, v. 13, n. 1, p. 141-149, 2006. 155 Ministério da Educação Secretaria de Educação a Distância Referenciais de Qualidade para Educação Superior a Distância Brasília, agosto de 2007 APRESENTAÇÃO No contexto da política permanente de expansão da educação superior no País, implementada pelo MEC, a EAD coloca-se como uma modalidade importante no seu desenvolvimento. Nesse sentido, é fundamental a definição de princípios, diretrizes e critérios que sejam Referenciais de Qualidade para as instituições que ofereçam cursos nessa modalidade. Por esta razão, a SEED/MEC apresenta, para propiciar debates e reflexões, um documento com a definição desses Referenciais de Qualidade para a modalidade de educação superior a distância no País. Esses Referenciais de Qualidade circunscrevem-se no ordenamento legal vigente em complemento às determinações específicas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação, do Decreto nº 5.622, de 20 de dezembro de 2005, do Decreto nº 5.773, de junho de 2006, e das Portarias Normativas números 1 e 2, de 11 de janeiro de 2007. Embora seja um documento que não tem força de lei, ele será um referencial norteador para subsidiar atos legais do poder público no que se refere aos processos específicos de regulação, supervisão e avaliação da modalidade citada. Por outro lado, as orientações contidas neste documento devem ter função indutora, não só em termos da própria concepção teórico-metodológica da educação a distância, mas também da organização de sistemas de EAD. Elaborado a partir de discussão com especialistas do setor, com as universidades e com a sociedade, ele tem como preocupação central apresentar um conjunto de definições e conceitos de modo a, de um lado, garantir qualidade nos processos de educação a distância e, de outro, coibir tanto a precarização da educação superior, verificada em alguns modelos de oferta de EAD, quanto a sua oferta indiscriminada e sem garantias das condições básicas para o desenvolvimento de cursos com qualidade. Muito embora o texto apresente orientações especificamente à educação superior, ele será importante instrumento para a cooperação e integração entre os sistemas de ensino, nos termos dos arts. 8º, 9º, 10 e 11 da Lei nº 9.394, de 1996, nos quais se preceitua a padronização de normas e procedimentos nacionais para os ritos regulatórios, além de servir de base de reflexão para a elaboração de referenciais específicos para os demais níveis educacionais que podem ser ofertados a distância. Esta proposta de Referenciais de Qualidade para a modalidade de educação superior a distância, que ora apresentamos para discussão e aperfeiçoamento, tendo em vista sua posterior publicação, ainda neste ano de 2007, atualiza o primeiro texto oficial do MEC, de 2003. As mudanças aqui implementadas são justificadas em razão das alterações provocadas pelo amadurecimento dos processos, principalmente no que diz respeito às diferentes possibilidades pedagógicas, notadamente quanto à utilização de tecnologias de informação e comunicação, em função das discussões teórico-metodológicas que têm permeado os debates acadêmicos. Os debates a respeito da EAD, que acontecem no País, sobretudo na última década, têm oportunizado reflexões importantes a respeito da necessidade de ressignificações de alguns paradigmas que norteiam nossas compreensões relativas à educação, escola, currículo, estudante, professor, avaliação, gestão escolar, entre outros. Outro fator importante para o delineamento desses referenciais é o debate a respeito da conformação e consolidação de diferentes modelos de oferta de cursos a distância em curso em nosso País. Neste ponto, é importante destacar a inclusão de referências específicas aos pólos de apoio presencial, que foram contemplados com as regras dos Decretos supracitados e pela Portaria Normativa nº 2, de janeiro de 2007. Destarte, o pólo passa a integrar, com especial ênfase, o conjunto de instalações que receberá avaliação externa, quando do credenciamento institucional para a modalidade de educação a distância. Finalmente, cumpre observar que essa proposta de atualização dos Referenciais de Qualidade para a educação superior a distância surge também norteada pelos resultados dos procedimentos avaliativos realizados pelo MEC em múltiplos programas de educação a distância em andamento no País, sempre na busca de uma configuração que atenda aos requisitos de qualidade que todos almejamos. O documento preliminar foi submetido à consulta pública. Agradecemos as Instituições e aos colaboradores que atenderam a este chamado e encaminharam sugestões e críticas ao documento e que, de fato, muito contribuíram para seu aprimoramento. Secretaria de Educação a Distância – MEC 156 INTRODUÇÃO No Brasil, a modalidade de Educação a Distância obteve respaldo legal para sua realização com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação – Lei nº 9.394, de 20 de dezembro de 1996 –, que estabelece, em seu artigo 80, a possibilidade de uso orgânico da modalidade de educação a distância em todos os níveis e modalidades de ensino. Esse artigo foi regulamentado posteriormente pelos Decretos números 2.494 e 2.561, de 1998, mas ambos revogados pelo Decreto nº 5.622, em vigência desde sua publicação, em 20 de dezembro de 2005. No Decreto nº 5.622, ficou estabelecida a política de garantia de qualidade no tocante aos variados aspectos ligados à modalidade de educação a distância, notadamente ao credenciamento institucional, supervisão, acompanhamento e avaliação, harmonizados com padrões de qualidade enunciados pelo Ministério da Educação. Entre os tópicos relevantes do Decreto, são destacados: a) a caracterização1 de EAD visando instruir os sistemas de ensino; b) o estabelecimento de preponderância da avaliação presencial dos estudantes em relação às avaliações feitas a distância; c) maior explicitação de critérios para o credenciamento no documento do plano de desenvolvimento institucional (PDI), principalmente em relação aos pólos descentralizados de atendimento ao estudante; d) mecanismos para coibir abusos, como a oferta desmesurada do número de vagas na educação superior, desvinculada da previsão de condições adequadas; e) permissão de estabelecimento de regime de colaboração e cooperação entre os Conselhos Estaduais e Conselho Nacional de Educação e diferentes esferas administrativas para: troca de informações; supervisão compartilhada; unificação de normas; padronização de procedimentos e articulação de agentes; f) previsão do atendimento de pessoa com deficiência; g) institucionalização de documento oficial com Referenciais de Qualidade2 para a Educação a Distância. Sobre o último tópico destacado, cabe observar que, muito embora no ano de 2002 não houvesse determinação legal explícita, naquela ocasião, o MEC instituiu a primeira comissão de especialistas, por meio da Portaria Ministerial nº 335/2002, com o objetivo de discutir amplamente a questão dos referenciais de qualidade para Educação Superior a Distância. O relatório da comissão serviu de texto-base para a elaboração dos Referenciais de Qualidade para EAD, pelo MEC, em 2003, sendo, portanto, o ponto de partida para a atualização ora proposta, que está focada na oferta de cursos de graduação e especialização. Não há um modelo único de Educação a Distância! Os programas podem apresentar diferentes desenhos e múltiplas combinações de linguagens e recursos educacionais e tecnológicos. A natureza do curso e as reais condições do cotidiano e necessidades dos estudantes são os elementos que definirão a melhor tecnologia e metodologia a ser utilizada, bem como a definição dos momentos presenciais necessários e obrigatórios, previstos em lei, estágios supervisionados, práticas em laboratórios de ensino, trabalhos de conclusão de curso, quando for o caso, tutorias presenciais nos pólos descentralizados de apoio presencial e outras estratégias. Apesar da possibilidade de diferentes modos de organização, um ponto deve ser comum a todos aqueles que desenvolvem projetos nessa modalidade: é a compreensão de EDUCAÇÃO como fundamento primeiro, antes de se pensar no modo de organização: A DISTÂNCIA. Assim, embora a modalidade a distância possua características, linguagem e formato próprios, exigindo administração, desenho, lógica, acompanhamento, avaliação, recursos técnicos, tecnológicos, de infra-estrutura e pedagógicos condizentes, essas características só ganham relevância no contexto de uma discussão política e pedagógica da ação educativa. Disto decorre que um projeto de curso superior a distância precisa de forte compromisso institucional para garantir um processo de formação que contemple a dimensão técnico-científica para o mundo do trabalho e a dimensão política para a formação do cidadão. Em virtude da complexidade e à necessidade de uma abordagem sistêmica, referenciais de qualidade para projetos de cursos na modalidade a distância devem compreender categorias que envolvem, fundamentalmente, aspectos pedagógicos, recursos humanos e infra-estrutura. Para dar conta dessas dimensões, devem estar integralmente expressos no Projeto Político Pedagógico de um curso na modalidade a distância os seguintes tópicos principais: (i) Concepção de educação e currículo no processo de ensino e aprendizagem; (ii) Sistemas de Comunicação; (iii) Material didático; (iv) Avaliação; (v) Equipe multidisciplinar; (vi) Infra-estrutura de apoio; (vii) Gestão Acadêmico-Administrativa; (viii) Sustentabilidade financeira. Os tópicos anteriormente citados não são entidades isoladas, interpenetram-se e desdobram-se em outros subtópicos. Com o objetivo de caracterizá-los de forma individualizada, seguem seus elementos constituintes fundamentais. 1 O artigo 1º do Decreto caracteriza a educação a distância como modalidade educacional na qual a mediação didáticopedagógica nos processos de ensino e aprendizagem ocorre com a utilização de meios e tecnologias de informação e comunicação, com estudantes e professores desenvolvendo atividades educativas em lugares ou tempos diversos. 2 O Decreto 5.622, de 19 de dezembro de 2005, no parágrafo único do artigo 7º, estabelece que os Referenciais de Qualidade para a Educação a Distância pautarão as regras para a regulação, supervisão e avaliação dessa modalidade. 9. Os referenciais de qualidade Referenciais de qualidade para Educação Superior a Distância 157 (I) Concepção de educação e currículo no processo de ensino e aprendizagem O projeto político pedagógico deve apresentar claramente sua opção epistemológica de educação, de currículo, de ensino, de aprendizagem, de perfil do estudante que deseja formar; com definição, partir dessa opção, de como se desenvolverão os processos de produção do material didático, de tutoria, de comunicação e de avaliação, delineando princípios e diretrizes que alicerçarão o desenvolvimento do processo de ensino e aprendizagem. A opção epistemológica é que norteará também toda a proposta de organização do currículo e seu desenvolvimento. A organização em disciplina, módulo, tema, área, reflete a escolha feita pelos sujeitos envolvidos no projeto. A compreensão de avaliação, os instrumentos a serem utilizados, as concepções de tutor, de estudante, de professor, enfim, devem ter coerência com a opção teórico-metodológica definida no projeto pedagógico. O uso inovador da tecnologia aplicado à educação, e mais especificamente, à educação a distância deve estar apoiado em uma filosofia de aprendizagem que proporcione aos estudantes a oportunidade de interagir, de desenvolver projetos compartilhados, de reconhecer e respeitar diferentes culturas e de construir o conhecimento. O conhecimento é o que cada sujeito constrói – individual e coletivamente – como produto do processamento, da interpretação, da compreensão da informação. É, portanto, o significado que atribuímos à realidade e como o contextualizamos. De todo modo, o ponto focal da educação superior – seja ela presencial ou a distância, nas inúmeras combinações possíveis entre presença, presença virtual e distância – é o desenvolvimento humano, em uma perspectiva de compromisso com a construção de uma sociedade socialmente justa. Daí a importância da educação superior ser baseada em um projeto pedagógico e em uma organização curricular inovadora, os quais favoreçam a integração entre os conteúdos e suas metodologias, bem como o diálogo do estudante consigo mesmo (e sua cultura), com os outros (e suas culturas) e com o conhecimento historicamente acumulado. Portanto, a superação da visão fragmentada do conhecimento e dos processos naturais e sociais enseja a estruturação curricular por meio da interdisciplinaridade e contextualização. Partindo da idéia de que a realidade só pode ser apreendida se forem consideradas em suas múltiplas dimensões, ao propor o estudo de um objeto, busca-se não só levantar quais os conteúdos podem colaborar no processo de aprendizagem mas também perceber como eles se combinam e se interpenetram. Assim, as possibilidades apresentadas pela interdisciplinaridade e contextualização, em termos de formação do sujeito social, com uma compreensão mais ampla de sua realidade, devem ser contempladas nos projetos de cursos ofertados na modalidade a distância. Isso porque educação a distância compõe um processo educativo como os demais, cuja finalidade, naquilo que dispõe a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional – LDB em seu artigo 2º, é “... o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Por fim, como o estudante é o foco do processo pedagógico e freqüentemente a metodologia da Educação a Distância representa uma novidade, é importante que o projeto pedagógico do curso estime, quando necessário, um módulo introdutório que leve ao domínio de conhecimentos e habilidades básicos, referentes à tecnologia utilizada e/ou ao conteúdo programático do curso, prevendo atividades de acolhimento do estudante, assegurando a todos um ponto de partida comum. Importantes também são os mecanismos de recuperação de estudos e a avaliação correspondente a essa recuperação, assim como a previsão de métodos avaliativos para estudantes que têm ritmo de aprendizagem diferenciado. (II) Sistemas de Comunicação O desenvolvimento da Educação a Distância em todo o mundo está associado à popularização e democratização do acesso às tecnologias de informação e de comunicação. No entanto, o uso inovador da tecnologia aplicada à educação deve estar apoiado em uma filosofia de aprendizagem que proporcione aos estudantes efetiva interação no processo de ensino–aprendizagem, comunicação no sistema com garantia de oportunidades para o desenvolvimento de projetos compartilhados e o reconhecimento e respeito em relação às diferentes culturas e de construir o conhecimento. Portanto, o princípio da interação e da interatividade é fundamental para o processo de comunicação e devem ser garantidos no uso de qualquer meio tecnológico a ser disponibilizado. Tendo o estudante como centro do processo educacional, um dos pilares para garantir a qualidade de um curso a distância é a interatividade entre professores, tutores e estudantes. Hoje, um processo muito facilitado pelo avanço das TIC (Tecnologias de Informação e Comunicação). Em primeiro lugar, um curso superior a distância precisa estar ancorado em um sistema de comunicação que permita ao estudante resolver, com rapidez, questões referentes ao material didático e seus conteúdos, bem como aspectos relativos à orientação de aprendizagem como um todo, articulando o estudante com docentes, tutores, colegas, coordenadores de curso e disciplinas e com os responsáveis pelo sistema de gerenciamento acadêmico e administrativo. Para atender às exigências de qualidade nos processos pedagógicos devem ser oferecidas e contempladas, prioritariamente, as condições de telecomunicação (telefone, fax, correio eletrônico, videoconferência, fórum de debate pela Internet, ambientes virtuais de aprendizagem etc.), promovendo uma interação que permita uma maior integração entre professores, tutores e estudantes. Da mesma forma que a interação entre professor-estudante, tutor-estudante e professor-tutor deve ser privilegiada e garantida, a relação entre colegas de curso também necessita de ser fomentada. Principalmente em um curso a distância, esta é uma prática muito valiosa, capaz de contribuir para evitar o isolamento e manter um processo instigante, motivador de aprendizagem, facilitador de interdisciplinaridade e de adoção de atitudes de respeito e de solidariedade ao outro, possibilitando ao estudante o sentimento de pertencimento ao grupo. Em atendimento às exigências legais, os cursos superiores a distância devem prever momentos de encontros presenciais, cuja freqüência deve ser determinada pela natureza da área do curso oferecido e pela metodologia de ensino utilizada. A instituição deverá em seu projeto político e pedagógico do curso: • descrever como se dará a interação entre estudantes, tutores e professores ao longo do curso, em especial, o modelo de tutoria; 158 • quantificar o número de professores/hora disponíveis para os atendimentos requeridos pelos estudantes e quantificar a relação tutor/estudantes; • informar a previsão dos momentos presenciais, em particular os horários de tutoria presencial e de tutoria a distância, planejados para o curso e qual a estratégia a ser usada; • informar aos estudantes, desde o início do curso, nomes, horários, formas e números para contato com professores, tutores e pessoal de apoio; • informar locais e datas de provas e datas–limite para as diferentes atividades (matrícula, recuperação e outras); • descrever o sistema de orientação e acompanhamento do estudante, garantindo que os estudantes tenham sua evolução e dificuldades regularmente monitoradas, que recebam respostas rápidas a suas dúvidas, e incentivos e orientação sobre o progresso nos estudos; • assegurar flexibilidade no atendimento ao estudante, oferecendo horários ampliados para o atendimento tutorial; • dispor de pólos de apoio descentralizados de atendimento ao estudante, com infra-estrutura compatível, para as atividades presenciais; • valer-se de modalidades comunicacionais síncronas e assíncronas como videoconferências, chats na Internet, fax, telefones, rádio para promover a interação em tempo real entre docentes, tutores e estudantes; • facilitar a interação entre estudantes, por meio de atividades coletivas, presenciais ou por ambientes de aprendizagem adequadamente desenhados e implementados para o curso, que incentivem a comunicação entre colegas; • planejar a formação, a supervisão e a avaliação dos tutores e outros profissionais que atuam nos pólos de apoio descentralizados, de modo a assegurar padrão de qualidade no atendimento aos estudantes; • abrir espaço para uma representação de estudantes, em órgãos colegiados de decisão, de modo a receber feedback e aperfeiçoar os processos. Portanto, como já afirmado, em um curso a distância o estudante deve ser o centro do processo educacional e a interação deve ser apoiada em um adequado sistema de tutoria e de um ambiente computacional, especialmente implementados para atendimento às necessidades do estudante. Como estratégia, a interação deve proporcionar a cooperação entre os estudantes, propiciando a formação de grupos de estudos e comunidades de aprendizagem. Em suma, o projeto de curso deve prever vias efetivas de comunicação e diálogo entre todos os agentes do processo educacional, criando condições para diminuir a sensação de isolamento, apontada como uma das causas de perda de qualidade no processo educacional, e uma das principais responsáveis pela evasão nos cursos a distância. O Material Didático, tanto do ponto de vista da abordagem do conteúdo quanto da forma, deve estar concebido de acordo com os princípios epistemológicos, metodológicos e políticos explicitados no projeto pedagógico, de modo a facilitar a construção do conhecimento e mediar a interlocução entre estudante e professor, devendo passar por rigoroso processo de avaliação prévia (pré-testagem), com o objetivo de identificar necessidades de ajustes, visando ao seu aperfeiçoamento. Em consonância com o projeto pedagógico do curso, o material didático deve desenvolver habilidades e competências específicas, recorrendo a um conjunto de mídias compatível com a proposta e com o contexto socioeconômico do público-alvo. Cabe observar que somente a experiência com cursos presenciais não é suficiente para assegurar a qualidade da produção de materiais adequados para a educação a distância. A produção de material impresso, vídeos, programas televisivos e radiofônicos, videoconferências, CD-ROM, páginas WEB, objetos de aprendizagem e outros, para uso a distância, atende a diferentes lógicas de concepção, produção, linguagem, estudo e controle de tempo. Para atingir esses objetivos, é necessário que os docentes responsáveis pela produção dos conteúdos trabalhem integrados a uma equipe multidisciplinar, com profissionais especialistas em desenho instrucional, diagramação, ilustração, desenvolvimento de páginas web, entre outros. Além disso, é recomendável que as instituições elaborem seus materiais para uso a distância, buscando integrar as diferentes mídias, explorando a convergência e integração entre materiais impressos, radiofônicos, televisivos, de informática, de videoconferências e teleconferências, dentre outros, sempre na perspectiva da construção do conhecimento e favorecendo a interação entre os múltiplos atores. É importante que a proposta de material didático para cursos superiores a distância inclua um Guia Geral do Curso – impresso e/ou em formato digital –, que: • oriente o estudante quanto às características da educação a distância e quanto aos direitos, deveres e normas de estudo a serem adotadas durante o curso; • contenha informações gerais sobre o curso (grade curricular, ementas etc.); • informe, de maneira clara e precisa, que materiais serão colocados à disposição do estudante (livros-texto, cadernos de atividades, leituras complementares, roteiros, obras de referência, CD-ROM, Websites, vídeos, ou seja, um conjunto – impresso e/ou disponível na rede – que se articula com outras tecnologias de comunicação e informação para garantir flexibilidade e diversidade); • defina as formas de interação com professores, tutores e colegas; • apresente o sistema de acompanhamento, avaliação e todas as demais orientações que darão segurança durante o processo educacional. Relativo ao conteúdo de cada material educacional, é importante que seja colocado à disposição dos estudantes um Guia – impresso e/ou digital –, que: • oriente o estudante quanto às características do processo de ensino e aprendizagem particulares de cada conteúdo; • informe ao estudante a equipe de docentes responsável pela gestão do processo de ensino; • informe ao estudante a equipe de tutores e os horários de atendimento; • apresente cronograma (data, horário, local – quando for o caso) para o sistema de acompanhamento e avaliação. 9. Os referenciais de qualidade (III) Material Didático 159 Especial atenção deve ser devotada à construção do material didático no que diz respeito à garantia de unidade entre os conteúdos trabalhados, quaisquer que sejam sua organização, disciplinas, módulos, áreas, temas, projetos. Outro aspecto relevante é a garantia de que o material didático propicie interação entre os diferentes sujeitos envolvidos no projeto. Para atender a essas orientações, o material didático deve: • com especial atenção, cobrir de forma sistemática e organizada o conteúdo preconizado pelas diretrizes pedagógicas, segundo documentação do MEC, para cada área do conhecimento, com atualização permanente; • ser estruturado em linguagem dialógica, de modo a promover autonomia do estudante desenvolvendo sua capacidade para aprender e controlar o próprio desenvolvimento; • prever, como já adiantado antes em outro ponto deste documento, um módulo introdutório – obrigatório ou facultativo – que leve ao domínio de conhecimentos e habilidades básicos, referentes à tecnologia utilizada e também forneça para o estudante uma visão geral da metodologia em educação a distância a ser utilizada no curso, tendo em vista ajudar seu planejamento inicial de estudos e em favor da construção de sua autonomia; • detalhar que competências cognitivas, habilidades e atitudes o estudante deverá alcançar ao fim de cada unidade, módulo, disciplina, oferecendo-lhe oportunidades sistemáticas de auto-avaliação; • dispor de esquemas alternativos para atendimento de estudantes com deficiência; • indicar bibliografia e sites complementares, de maneira a incentivar o aprofundamento e complementação da aprendizagem. Enfim, o projeto pedagógico do curso deve especificar claramente a configuração do material didático que será utilizado. Em particular, deve especificar a equipe multidisciplinar responsável por esta tarefa: os professores responsáveis por cada conteúdo de cada disciplina, bem como os demais profissionais nas áreas de educação e técnica (por exemplo, webdesigners, desenhistas gráficos, equipe de revisores, equipe de vídeo etc.). Deve especificar também a parcela deste material que estará produzida e pré-testada pela equipe multidisciplinar institucional antes do início do curso. (IV) Avaliação Duas dimensões devem ser contempladas na proposta de avaliação de um projeto de educação a distância: a) a que diz respeito ao processo de aprendizagem; b) a que se refere à avaliação institucional. (a) A Avaliação da Aprendizagem Na educação a distância, o modelo de avaliação da aprendizagem deve ajudar o estudante a desenvolver graus mais complexos de competências cognitivas, habilidades e atitudes, possibilitando-lhe alcançar os objetivos propostos. Para tanto, esta avaliação deve comportar um processo contínuo, para verificar constantemente o progresso dos estudantes e estimulá-los a serem ativos na construção do conhecimento. Desse modo, devem ser articulados mecanismos que promovam o permanente acompanhamento dos estudantes, no intuito de identificar eventuais dificuldades na aprendizagem e saná-las ainda durante o processo de ensino–aprendizagem. As avaliações da aprendizagem do estudante devem ser compostas de avaliações a distância e avaliações presenciais, sendo estas últimas cercadas das precauções de segurança e controle de freqüência, zelando pela confiabilidade e credibilidade dos resultados. Neste ponto, é importante destacar o disposto no Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que estabelece obrigatoriedade e prevalência das avaliações presenciais sobre outras formas de avaliação. Também é oportuno destacar, no âmbito do referido decreto, que o planejamento dos momentos presenciais obrigatórios devem estar claramente definidos, assim como os estágios obrigatórios previstos em lei, defesa de trabalhos de conclusão de curso e atividades relacionadas a laboratório de ensino, quando for o caso. (b) A Avaliação Institucional As instituições devem planejar e implementar sistemas de avaliação institucional, incluindo ouvidoria, que produzam efetivas melhorias de qualidade nas condições de oferta dos cursos e no processo pedagógico. Esta avaliação deve configurar-se em um processo permanente e conseqüente, de forma a subsidiar o aperfeiçoamento dos sistemas de gestão e pedagógico, produzindo efetivamente correções na direção da melhoria de qualidade do processo pedagógico coerentemente com o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (Sinaes). Para ter sucesso, essa avaliação precisa envolver os diversos atores: estudantes, professores, tutores, e quadro técnicoadministrativo. A condução da avaliação institucional deve facilitar o processo de discussão e análise entre os participantes, divulgando a cultura de avaliação, fornecendo elementos metodológicos e agregando valor às diversas atividades do curso e da instituição como um todo. Identificando nessa avaliação um dos aspectos fundamentais para a qualidade de um curso superior, a instituição deve desenhar um processo contínuo de avaliação quanto: Organização Didático-Pedagógica Esta dimensão contempla os seguintes aspectos: a) aprendizagem dos estudantes; b) práticas educacionais dos professores e tutores; c) material didático (seus aspectos científico, cultural, ético, estético, didático-pedagógico e motivacional, sua adequação aos estudantes e às tecnologias de informação e comunicação, a capacidade desta etc.) e às ações dos centros de documentação e informação (midiatecas); d) currículo (estrutura, organização, encadeamento lógico, relevância, contextualização, período de integralização, entre outros); e) sistema de orientação docente e à tutoria (capacidade de comunicação por meios eficientes; de atendimento aos estudantes em momentos a distância e presenciais; orientação aos estudantes; avaliação do desempenho dos estudantes; avaliação de desempenho dos professores e tutores; avaliação dos pólos de apoio presencial). f) ao modelo de educação superior a distância adotado (uma soma dos itens anteriores combinada com 160 análise do fluxo dos estudantes, tempo de integralização do curso, interação, evasão, atitudes e outros); g) realização de convênios e parcerias com outras instituições. Corpo Docente, Corpo de Tutores, Corpo Técnico-Administrativo e Discentes a) Corpo docente, vinculado à própria instituição, com formação e experiência na área de ensino e em educação a distância. b) Corpo de tutores com qualificação adequada ao projeto do curso. c) Corpo de técnico-administrativos integrados ao curso e que prestam suporte adequado, tanto na sede como nos pólos. d) Apoio à participação dos estudantes nas atividades pertinentes ao curso, bem como em eventos externos e internos. Instalações físicas a) Infra-estrutura material que dá suporte tecnológico, científico e instrumental ao curso. b) Infra-estrutura material dos pólos de apoio presencial. c) Existência de biblioteca nos pólos, com um acervo mínimo para possibilitar acesso aos estudantes a bibliografia, além do material didático utilizado no curso. d) Sistema de empréstimo de livros e periódicos ligado à sede da IES para possibilitar acesso à bibliografia mais completa, além do disponibilizado no pólo. Meta-avaliação Um exame crítico do processo de avaliação utilizado: seja do desempenho dos estudantes, seja do desenvolvimento do curso como um todo. Finalmente, a Instituição deve considerar as vantagens de uma avaliação que englobe etapas de auto-avaliação e avaliação externa. (V) Equipe Multidisciplinar Em educação a distância, há uma diversidade de modelos que resulta em possibilidades diferenciadas de composição dos recursos humanos necessários à estruturação e ao funcionamento de cursos nessa modalidade. No entanto, qualquer que seja a opção estabelecida, os recursos humanos devem configurar uma equipe multidisciplinar com funções de planejamento, implementação e gestão dos cursos a distância, em que três categorias profissionais, que devem estar em constante qualificação, são essenciais para uma oferta de qualidade: • docentes; • tutores; • pessoal técnico-administrativo. Seguem os detalhes das principais competências de cada uma dessas classes funcionais. Tutores O corpo de tutores desempenha papel de fundamental importância no processo educacional de cursos superiores a distância e compõem quadro diferenciado, no interior das instituições. O tutor deve ser compreendido como um dos sujeitos que participam ativamente da prática pedagógica. Suas atividades desenvolvidas a distância e/ou presencialmente devem contribuir para o desenvolvimento dos processos de ensino e de aprendizagem e para o acompanhamento e avaliação do projeto pedagógico. Um sistema de tutoria indispensável ao estabelecimento de uma educação a distância de qualidade deve prever a atuação de profissionais que ofereçam tutoria a distância e tutoria presencial. A tutoria a distância atua a partir da instituição, mediando o processo pedagógico com estudantes geograficamente distantes, e referenciados aos pólos descentralizados de apoio presencial. A principal atribuição deste profissional é o esclarecimento de dúvidas por meio de fóruns de discussão pela Internet, pelo telefone, participação em videoconferências, entre outros, de acordo com o projeto pedagógico. O tutor a distância tem também a responsabilidade de promover espaços de construção coletiva de conhecimento, selecionar material de apoio e sustentação teórica aos conteúdos e, freqüentemente, faz parte de suas atribuições participar dos processos avaliativos de ensino-aprendizagem, com os docentes. 9. Os referenciais de qualidade Docentes Em primeiro lugar, é enganoso considerar que programas a distância minimizam o trabalho e a mediação do professor. Muito pelo contrário, nos cursos superiores a distância, os professores vêem suas funções se expandir, o que requer que sejam altamente qualificados. Em uma instituição de ensino superior que promova cursos a distância, os professores devem ser capazes de: a) estabelecer os fundamentos teóricos do projeto; b) selecionar e preparar todo o conteúdo curricular articulado a procedimentos e atividades pedagógicas; c) identificar os objetivos referentes a competências cognitivas, habilidades e atitudes; d) definir bibliografia, videografia, iconografia, audiografia, tanto básicas quanto complementares; e) elaborar o material didático para programas a distância; f) realizar a gestão acadêmica do processo de ensino-aprendizagem, em particular motivar, orientar, acompanhar e avaliar os estudantes; g) avaliar-se continuamente como profissional participante do coletivo de um projeto de ensino superior a distância. O projeto pedagógico deve apresentar o quadro de qualificação dos docentes responsáveis pela coordenação do curso como um todo, pela coordenação de cada disciplina do curso, pela coordenação do sistema de tutoria e outras atividades concernentes. É preciso apresentação dos currículos e outros documentos necessários para comprovação da qualificação dos docentes, inclusive especificando a carga horária semanal dedicada às atividades do curso. Além disso, a instituição deve indicar uma política de capacitação e atualização permanente desses profissionais. 161 A tutoria presencial atende os estudantes nos pólos, em horários preestabelecidos. Este profissional deve conhecer o projeto pedagógico do curso, o material didático e o conteúdo específico dos conteúdos de sua responsabilidade, a fim de auxiliar os estudantes no desenvolvimento de atividades individuais e em grupo, fomentando o hábito da pesquisa, esclarecendo dúvidas em relação a conteúdos específicos, bem como ao uso das tecnologias disponíveis. Participa de momentos presenciais obrigatórios, tais como avaliações, aulas práticas em laboratórios e estágios supervisionados, quando se aplicam. O tutor presencial deve manter-se em permanente comunicação tanto com os estudantes quanto com a equipe pedagógica do curso. Cabe ressaltar que as funções atribuídas a tutores a distância e a tutores presenciais são intercambiáveis em um modelo de educação a distância que privilegie forte mobilidade espacial de seu corpo de tutores. Em qualquer situação, ressalte-se que o domínio do conteúdo é imprescindível tanto para o tutor presencial quanto para o tutor a distância e permanece como condição essencial para o exercício das funções. Esta condição fundamental deve estar aliada à necessidade de dinamismo, visão crítica e global, capacidade para estimular a busca de conhecimento e habilidade com as novas tecnologias de comunicação e informação. Em função disso, é indispensável que as instituições desenvolvam planos de capacitação de seu corpo de tutores. Um programa de capacitação de tutores deve, no mínimo, prever três dimensões: • capacitação no domínio específico do conteúdo; • capacitação em mídias de comunicação; • capacitação em fundamentos da EAD e no modelo de tutoria. Por fim, o quadro de tutores previstos para o processo de mediação pedagógica deve especificar a relação numérica estudantes/tutor capaz de permitir interação no processo de aprendizagem. O corpo técnico-administrativo O corpo técnico-administrativo tem por função oferecer o apoio necessário para a plena realização dos cursos ofertados, atuando na sede da instituição com a equipe docente responsável pela gestão do curso e nos pólos descentralizados de apoio presencial. As atividades desempenhadas por esses profissionais envolvem duas dimensões principais: a administrativa e a tecnológica. Na área tecnológica, os profissionais devem atuar nos pólos de apoio presencial em atividades de suporte técnico para laboratórios e bibliotecas, como também nos serviços de manutenção e zeladoria de materiais e equipamentos tecnológicos. A atuação desses profissionais, nas salas de coordenação dos cursos ou nos centros de Educação a Distância das instituições, tem como principais atribuições o auxílio no planejamento do curso, o apoio aos professores de conteúdo na produção de materiais didáticos em diversas mídias, bem como a responsabilidade pelo suporte e desenvolvimento dos sistemas de informática e suporte técnico aos estudantes. No que tange à dimensão administrativa, a equipe deve atuar em funções de secretaria acadêmica, no registro e acompanhamento de procedimentos de matrícula, avaliação e certificação dos estudantes, envolvendo o cumprimento de prazos e exigências legais em todas as instâncias acadêmicas e também no apoio ao corpo docente e de tutores nas atividades presenciais e a distância, distribuição e recebimento de material didático, atendimento a estudantes usuários de laboratórios e bibliotecas, entre outros. Entre os profissionais do corpo técnico-administrativo, destaca-se o coordenador do pólo de apoio presencial como o principal responsável pelo bom funcionamento dos processos administrativos e pedagógicos que se desenvolvem na unidade. Este coordenador necessita conhecer os projetos pedagógicos dos cursos oferecidos em sua unidade, atentando para os calendários, especialmente no que se refere às atividades de tutoria presencial, zelando para que os equipamentos a serem utilizados estejam disponíveis e em condições de perfeito uso, enfim prezar para que toda a infra-estrutura esteja preparada para a viabilização das atividades. Outra importante atribuição do coordenador do pólo é a supervisão do trabalho desenvolvido na secretaria da unidade, providenciando para que o registro dos estudantes e todas as demais ocorrências, tais como notas, disciplinas ou módulos cursados, freqüências, transferências, sejam feitas de forma organizada e em tempo hábil. Portanto, para o exercício de suas funções, o coordenador do pólo deve possuir prévia experiência acadêmica e administrativa e ser graduado. (VI) Infra-estrutura de apoio Além de mobilizar recursos humanos e educacionais, um curso a distância exige infra-estrutura material proporcional ao número de estudantes, aos recursos tecnológicos envolvidos e à extensão de território a ser alcançada, o que representa um significativo investimento para a instituição. A infra-estrutura material refere-se aos equipamentos de televisão, vídeocassetes, áudio-cassetes, fotografia, impressoras, linhas telefônicas, inclusive dedicadas para Internet e serviços 0800, fax, equipamentos para produção audiovisual e para videoconferência, computadores ligados em rede e/ou stand alone e outros, dependendo da proposta do curso. Deve-se atentar ao fato de que um curso a distância não exime a instituição de dispor de centros de documentação e informação ou midiatecas (que articulam bibliotecas, videotecas, audiotecas, hemerotecas e infotecas etc.) para prover suporte a estudantes, tutores e professores. A infra-estrutura física das instituições que oferecem cursos a distância deve estar disponível: • na sede da instituição (em sua Secretaria, núcleo de EAD); • e nos pólos de apoio presencial. Coordenação acadêmico-operacional nas instituições A despeito da diversidade de modelos de Educação a Distância adotados, é indispensável a existência, nas instituições, de infra-estrutura que centralize a gestão dos cursos ofertados. Estes espaços nas instituições podem se configurar em estruturas mais gerais como centros ou secretarias de Educação a Distância ou em estruturas mais localizadas, especialmente salas de coordenação acadêmica e de tutoria dos cursos e salas de coordenação operacional. Essas unidades de suporte ao planejamento, produção e gestão dos cursos a distância, em vista de garantir o padrão de qualidade, necessitam de infra-estrutura básica composta minimamente por secretaria acadêmica, 162 Pólo de Apoio Presencial Segundo a Portaria Normativa nº 02/2007, § 1º, “o pólo de apoio presencial é a unidade operacional para desenvolvimento descentralizado de atividades pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a distância”. Desse modo, nessas unidades serão realizadas atividades presenciais previstas em Lei, tais como avaliações dos estudantes, defesas de trabalhos de conclusão de curso, aulas práticas em laboratório específico, quando for o caso, estágio obrigatório – quando previsto em legislação pertinente – além de orientação aos estudantes pelos tutores, videoconferência, atividades de estudo individual ou em grupo, com utilização do laboratório de informática e da biblioteca, entre outras. Essa unidade, portanto, desempenha papel de grande importância para o sistema de Educação a Distância. Sua instalação auxilia o desenvolvimento do curso e funciona como um ponto de referência fundamental para o estudante. Os pólos devem possuir horários de atendimento diversificados, principalmente para incluir estudantes trabalhadores, com horário disponível reduzido e devem, se possível, funcionar durante todos os dias úteis da semana, incluindo sábado, nos três turnos. Deve-se ressaltar que, por meio da implantação dos pólos, as instituições de ensino poderão viabilizar a expansão, interiorização e regionalização da oferta de educação no País. Assim, a escolha da localização deles e sua estruturação devem respeitar as peculiaridades de cada região e localidade, bem como as particularidades dos cursos ofertados e suas respectivas áreas de conhecimento. Essa escolha criteriosa deve considerar a vinculação entre os cursos ofertados e as demandas locais, em favor do desenvolvimento social, econômico e cultural da região. Assim, os pólos de apoio presencial devem contar com estruturas essenciais, cuja finalidade é assegurar a qualidade dos conteúdos ofertados por meio da disponibilização aos estudantes de material para pesquisa e recursos didáticos para aulas práticas e de laboratório, em função da área de conhecimento abrangida pelos cursos. Desse modo, torna-se fundamental a disponibilidade de biblioteca, laboratório de informática com acesso a Internet de banda larga, sala para secretaria, laboratórios de ensino (quando aplicado), salas para tutorias, salas para exames presenciais, cujas características estão descritas a seguir. As bibliotecas dos pólos devem possuir acervo atualizado, amplo e compatível com as disciplinas dos cursos ofertados. Seguindo a concepção de amplitude de meios de comunicação e informação da Educação a Distância, o material oferecido na biblioteca deve ser disponibilizado em diferentes mídias. É importante também que a biblioteca esteja informatizada, permitindo que sejam realizadas consultas on-line, solicitação virtual de empréstimos dos livros, entre outras atividades de pesquisa que facilitem o acesso ao conhecimento. Além disso, a biblioteca deve dispor em seu espaço interno de salas de estudos individuais e em grupo. O laboratório de informática, que pode ser composto de mais de uma unidade, desempenha papel primordial nos cursos a distância, e precisa estar equipado de forma que permita, com auxílio de uma ambiente virtual de aprendizagem projetado para o curso, a interação do estudante com outros estudantes, docentes, coordenador e com os responsáveis pelo sistema de gerenciamento acadêmico e administrativo do curso. Além de locais para a realização de tutorias presenciais, o laboratório deve ser de livre acesso, para permitir que os estudantes possam consultar a Internet, realizar trabalhos, enfim ser um espaço de promoção de inclusão digital. Portanto, para que isso ocorra, é necessária compatibilidade entre a quantidade de equipamentos e o número de estudantes atendidos. Essa relação será determinada pela instituição de ensino, respeitando as particularidades do curso e do local do pólo, visando à garantia de padrões de qualidade no acesso aos equipamentos. Um laboratório de informática no pólo de apoio presencial deve possuir, minimamente, recursos de multimídia e computadores modernos, com leitoras de DVD e/ou CD, ligados em rede com acesso a Internet banda larga. Também é requisito importante que esse laboratório possua refrigeração e iluminação apropriadas, bem como estar equipado conforme as especificidades dos cursos que atenderá. Imprescindível também são os espaços físicos destinados a abrigar a Secretaria do Pólo e as Salas de Tutoria. A secretaria deve concentrar toda a logística de administração acadêmica e operacional do pólo, enquanto os espaços para a tutoria devem contar com pequenas salas para atendimento de pequenos grupos e salas mais amplas para grandes grupos. Entretanto, diversas áreas do conhecimento científico são fortemente baseadas em atividades experimentais. Para cursos dessas áreas, as experiências laboratoriais configuram-se como essenciais para a garantia de qualidade no processo de ensino-aprendizagem. Portanto, as instituições de ensino que venham a ministrar cursos dessa natureza deverão possuir atividades nos laboratórios de ensino especificadas de forma clara no projeto do curso. Para a instalação de pólos, dois outros requisitos necessitam de atendimento. O primeiro diz respeito às condições de acessibilidade e utilização dos equipamentos por pessoas com deficiências, ou seja, deve-se atentar para um projeto arquitetônico e pedagógico que garanta acesso, ingresso e permanência dessas pessoas, acompanhadas de ajudantes ou animais que eventualmente lhe servem de apoio, em todos os ambientes de uso coletivo. O outro requisito refere-se à existência de um projeto de manutenção e conservação das instalações físicas e dos equipamentos. Para a realização desses serviços, o pólo deve contar com técnicos em informática e técnicos para os laboratórios de ensino específicos (quando couber), contratar pessoal capacitado para manutenção e conservação do acervo bibliográfico, dos equipamentos e das instalações físicas do local, além de pessoal de limpeza e serviços gerais. O pólo de apoio presencial, sendo uma unidade para atendimento aos estudantes, e local das atividades presenciais, além da estrutura física adequada, deve contar com uma equipe capacitada para atender os estu- 9. Os referenciais de qualidade salas de coordenação do curso, salas para tutoria a distância, biblioteca, sala de professores, sala de videoconferência (opcional). Além disso, como unidades responsáveis por garantir as ações e as políticas da Educação a Distância, devem promover ensino, pesquisa e extensão. Entre os profissionais com presença fundamental nessas unidades, destacam-se: o coordenador de curso, o coordenador do corpo de tutores (quando for o caso), os professores coordenadores de disciplina, tutores, auxiliares de secretaria, profissionais das diferentes tecnologias, conforme proposta do curso. 163 dantes em suas necessidades. A composição dessa equipe dependerá da natureza e dos projetos pedagógicos dos cursos, sendo, no mínimo, composta pelo coordenador do pólo, os tutores presenciais, técnicos de laboratório de ensino (quando for o caso), técnicos para laboratório de informática, bibliotecário, pessoal de secretaria. Finalmente, vale destacar que o estabelecimento de parcerias, convênios e acordos entre instituições, com vistas à oferta de cursos a distância e estruturação de pólos de apoio presencial, somente será possível se estiver de acordo com o que dispõe o artigo 26 do Decreto nº 5.622/2005. (VII) Gestão acadêmico-administrativa A gestão acadêmica de um projeto de curso de Educação a Distância deve estar integrada aos demais processos da instituição, ou seja, é de fundamental importância que o estudante de um curso a distância tenha as mesmas condições e suporte que o presencial, e o sistema acadêmico deve priorizar isso, no sentido de oferecer ao estudante, geograficamente distante, o acesso aos mesmos serviços disponíveis para ao do ensino tradicional, como: matrícula, inscrições, requisições, acesso às informações institucionais, secretaria, tesouraria etc. Em particular, a logística que envolve um projeto de Educação a Distância – os processos de tutoria, produção e distribuição de material didático, acompanhamento e avaliação do estudante – precisam ser rigorosamente gerenciados e supervisionados, sob pena de desestimular o estudante levando-o ao abandono do curso, ou de não permitir devidamente os registros necessários para a convalidação do processo de aprendizagem. Por envolver um conjunto de processos integrados, a gestão de um sistema de Educação a Distância em nível superior é complexa. É usual no meio de Educação a Distância a imagem de que o processo de ensino-aprendizagem envolve os vários elos de uma corrente que compõe o “sistema” e de que a robustez do processo, como um todo, está relacionada com o elo mais frágil desta corrente. A Instituição deve explicitar o referencial de qualidade no processo de gestão, apresentando em seu projeto de sistema de Educação a Distância, o atendimento, em particular, a serviços básicos como: a) um sistema de administração e controle do processo de tutoria especificando, quando for o caso, os procedimentos logísticos relacionados com os momentos presenciais e a distância; b) um sistema (logística) de controle da produção e distribuição de material didático; c) um sistema de avaliação de aprendizagem, especificando a logística adotada para esta atividade. d) bancos de dados do sistema como um todo, com: cadastro de estudantes, professores-coordenadores, tutores etc.; e) cadastro de equipamentos e facilidades educacionais do sistema; f) sistema de gestão dos atos acadêmicos como: inscrição e trancamento de disciplinas e matrícula; g) registros de resultados de todas as avaliações e atividades realizadas pelo estudante, prevendo-se inclusive recuperação e a possibilidade de certificações parciais; h) um sistema que permita ao professor ter autonomia para a elaboração, inserção e gerenciamento de seu conteúdo, e que isso possa ser feito de maneira amigável e rápida, com liberdade e flexibilidade. (VIII) Sustentabilidade Financeira A educação superior a distância de qualidade envolve uma série de investimentos iniciais elevados, para a produção de material didático, na capacitação das equipes multidisciplinares, na implantação de pólos de apoio presencial e na disponibilização dos demais recursos educacionais, assim como na implantação (metodologia e equipe) da gestão do sistema de Educação a Distância. Inicialmente, não há uma adequada relação custo–benefício, só sendo viável levando-se em consideração a amortização do investimento a médio prazo. No entanto, para alguns analistas, um projeto acompanhado e avaliado permanentemente combinado com os avanços tecnológicos faz com que um curso a distância esteja sempre em processo de aperfeiçoamento, o que mantém elevado o investimento nos projetos. Para garantir a continuidade a médio prazo inerente a um curso superior, em especial de graduação, a instituição deve montar a planilha de custos do projeto, como um todo, em consonância com o projeto políticopedagógico e a previsão de seus recursos, mostrando em particular os seguintes elementos: a) Investimento (de curto e médio prazo) • produção de material didático (professores, equipe multidisciplinar, equipamentos etc.); • implantação do sistema de gestão; • equipamentos de comunicação, gestão, laboratórios etc.; • implantação dos pólos descentralizados de apoio presencial e centro de Educação a Distância ou salas de tutoria e de coordenação acadêmico–operacional nas instituições. b) Custeio: • equipe docente: coordenador do curso, coordenadores de disciplinas, coordenador de tutoria e professores responsáveis pelo conteúdo; • equipe de tutores para atividades de tutoria; • equipe multidisciplinar; • equipe de gestão do sistema; • recursos de comunicação; • distribuição de material didático; • sistema de avaliação. Como parte desse item, a instituição deve apresentar uma planilha de oferta de vagas, especificando claramente a evolução da oferta ao longo do tempo. O número de estudantes para cada curso deve apresentar-se em completa consistência com o projeto político-pedagógico, os meios que estarão disponibilizados pela instituição, o quadro de professores, de tutores e da equipe técnico-administrativa que trabalharão no atendimento aos estudantes, o investimento e o custeio a serem feitos e outros aspectos indicados neste documento. 164 CAPÍTULO10 Legislação nos Estados O mosaico das regras para educação básica e técnica Qual é a idade mínima para um cidadão brasileiro ingressar num curso técnico ou de Educação de Jovens e Adultos(EJA) a distância? Que escolaridade ele precisa ter? E o curso tem prazo para ser concluído pelo aluno? Uma instituição demora quanto tempo para obter um credenciamento? Não há apenas uma resposta para cada uma destas perguntas. Os formatos permitidos para cursos de EJA, Educação Básica e de Cursos Técnicos, que obtém autorizações nos Conselhos Estaduais de Educação (CEEs) de cada unidade da Federação, variam bastante, de acordo com as exigências e concessões de cada CEE. Também são diferentes as determinações sobre os procedimentos para obter credenciamento, assim como o perfil do público-alvo. Apesar de já ter havido protocolos de intenções firmados pelos conselhos estaduais de educação no sentido de facilitar a extraterritorialidade da educação a distância, pouco avanço houve no sentido da busca de um denominador comum, o que dificulta a implantação de grandes projetos regionais ou nacionais nesses níveis de ensino (ver artigo de João Roberto Moreira Alves, neste capítulo). O levantamento feito nos CEEs pelo AbraEAD, que resultou na Tabela 10.1, indica que uma das maiores diferenças entre regras locais está na idade exigida para se iniciar um curso. Enquanto no Estado, de Roraima é possível a um cidadão com 14 anos fazer um curso de ensino fundamental a distância, por exemplo, no Paraná e em outros estados ele não consegue fazê-lo se for menor de 18 anos. Em estados como Rio de Janeiro e Santa Catarina, a exigência de idade mínima é intermediária: 15 anos. Para cursos de ensino técnico, além da diferença nas idades mínimas apontadas, surgem exigências diferentes da vida do aluno que pode ser aceito. No Paraná, por exemplo, um aluno de curso técnico a distância precisa ter, pelo menos, 18 anos, enquanto no Piauí a escolarização pregressa não importa, mas, sim, uma avaliação que defina o grau de desenvolvimento do aluno. Essas exigências nem sempre estão de acordo com as determinações da Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB), que também determina idades mínimas para alguns níveis educacionais. A fixação de prazos para a duração dos cursos é outra regra sobre a qual não há acordo e pode variar de dois anos (EJA para Ensino Fundamental) ou um ano e meio (EJA para Ensino Médio) a Estados que não determinam prazos. Já com relação ao trâmite de credenciamento das instituições que queiram praticar EAD nos Estados, o Paraná foi o único que determinou de forma mais clara os prazos para tramitação de processos. 10. Legislação nos Estados Nem todos os estados brasileiros definiram as regras para Educação a Distância, e os que o fizeram divergem sobre o que permitir ou proibir 167 A Educação a Distância na educação básica e a regulamentação pelos Conselhos Estaduais de Educação João Roberto Moreira Alves* O desenvolvimento da educação a distância está intimamente ligado ao nível de interferência do Poder Público nas ações realizadas pelos estabelecimentos de ensino. À medida que exista maior liberdade, há avanços, e quando são criadas regras em demasia, vêem-se estagnação e declínio. Essa realidade pode ser notada em qualquer país e, naturalmente, o Brasil sofre os efeitos de um conjunto de medidas restritivas impostas pelas autoridades governamentais. O furor legislativo é visto no cotidiano e um complexo sistema vem sendo criado pelas disposições emanadas de forma complementar à Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, editada em 1996. Segundo a atual legislação, as regras para o ensino superior a distância são baixadas pelo Governo Federal e se aplicam às universidades, centros universitários, faculdades e institutos especializados. Já as voltadas para a educação básica decorrem dos Estados que normalmente editam Deliberações ou Resoluções normatizando a ação das unidades educativas, tanto públicas quanto as mantidas pela livre-iniciativa. Diante do exposto, temos a possibilidade de existência de um cenário com 28 distintas regras (uma federal e as demais vigentes em cada Estado e do Distrito Federal) aplicáveis à EAD. Neste capítulo, é possível perceber as diferenças já demonstradas pelas primeiras manifestações dos Conselhos Estaduais de Educação. Graças a um trabalho de pesquisas e análises comparativas podemos notar três tipos de comportamento: os que já regulamentaram; os que estão regulamentando e os que não pensam em regulamentar (pelo menos tão cedo). O primeiro grupo é integrado pelos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro (os primeiros a legislar no Brasil), na Região Sudeste, os três Estados da Região Sul (Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul), Acre e Pará (no Norte), Piauí, Ceará, Pernambuco e Sergipe (no Nordeste) e Mato Grosso (no Centro-Oeste). Esses doze Estados já têm regras a serem respeitadas. Nos dois outros grupos, que representam cinqüenta e cinco por cento do universo brasileiro, existem os que possuem Comissões ou Grupos de Trabalho estudando a matéria e outros que sequer tomaram posição pública a respeito do tema. Apesar de não existir uma relação direta e necessária entre a regulamentação e os cre- * Presidente do Instituto de Pesquisas Avançadas em Educação e da Associação Brasileira de Tecnologia Educacional. Diretor da Associação Brasileira de Educação a Distância (ABED). 168 10. Legislação nos Estados denciamentos de instituições para atuar no setor, a falta de normas vem provocando a inexistência de escolas com permissão para atuar com a EAD no ensino fundamental e médio, especialmente na modalidade de Educação de Jovens e Adultos. Vale registro que em 19 de julho de 2002, em São Luiz (MA), durante a realização do Fórum Nacional dos Conselhos Estaduais de Educação, os presidentes dos Colegiados estabeleceram um importante documento (Pacto dos Conselhos Estaduais de Educação para oferta de cursos a distância) com as linhas gerais a serem seguidas em todo o Brasil. É um compromisso de todos, mas os efeitos são mais morais do que legais, eis que não é possível aplicar punições em caso de descumprimento. A legislação não impede que existam programas nacionais de EAD na educação básica. Entretanto, para que isso possa existir, é preciso que as instituições responsáveis percorram todos os Estados, um por um, e obtenham seus credenciamentos. A burocracia, a morosidade na análise dos pleitos, altos custos de formação e acompanhamento dos processos e outros itens acessórios afastam os interessados pela implantação de um grande programa aplicável em todas as localidades. Até hoje, não se encontrou nenhum desbravador de fronteiras com determinação de superar as resistências dos mais conservadores e que, por não acreditarem na EAD, criam obstáculos praticamente intransponíveis. A grande esperança fica no fato de que os mandatos dos conselheiros não são eternos e que, com as renovações periódicas e ingresso de novas pessoas, seja mais fácil a consecução dos objetivos almejados por aqueles que antecipam o futuro. A EAD é, na prática, a única forma de se democratizar a educação de qualidade em todas as regiões brasileiras, possibilitando o progresso. Para que isso aconteça, precisamos de novos núcleos educativos credenciados. 169 Tabela 10.1 – Legislação de cada Estado para EAD nos níveis básico, técnico e EJA Região Sul Requisitos para o credenciamento em Educação a Distância Obrigatoriedade de avaliações presenciais Santa Catarina RES Nº 061/2006 e RES Nº 054/2005 Rio Grande do Sul RES Nº 0293/2007 Região São Paulo Espírito Santo Rio de Janeiro DEL Nº RES CEE Nº DEL Nº 297/06 e DEL 41/04 E DEL 1286/2006 Nº 295/2005 Nº 43/2004 TÍTULO VII Distrito Federal RES Nº 1/2005 SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM Obrigatoriedade de estágios SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM Defesa de trabalhos de conclusão de curso SIM SIM SIM NC SIM NC NC Assegurar a comunicação/ interatividade professoraluno SIM SIM SIM NC SIM NC NC A EAD poderá ser ofertada na Educação Básica SIM SIM NC NC SIM SIM SIM A EAD poderá ser ofertada na Educação de Jovens e Adultos SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM A EAD poderá ser ofertada na Educação Especial SIM SIM SIM NC SIM SIM SIM A EAD poderá ser ofertada na Educação Profissional abrangendo os seguintes cursos: a) técnicos, de nível SIM médio; b) especialização de nível médio; c) tecnológicos, de nível superior SIM SIM SIM SIM SIM SIM A EAD poderá ser ofertada na Educação Superior abrangendo os seguintes cursos: a) seqüênciais; b) de graduação; c) de especialização; d) de mestrado; e) de doutorado SIM SIM NC NC SIM SIM Idade estabelecida por lei Será feita independentemente de escolarização anterior mediante avaliação que defina o grau de desenvolvimento e a experiência do candidato e que permita sua inscrição na etapa adequada Será feita independentemente de escolarização anterior mediante avaliação que defina o grau de desenvolvimento e a experiência do candidato e que permita sua inscrição na etapa adequada Idade mínima para ingresso na Educação Básica Idade mínima para ingresso na Educação de Jovens e Adultos 170 Paraná Del. 01/2007 Região Sudeste SIM 18 anos NC NC 18 anos 15 anos para EF e 18 anos para EM. Poderá ser feito o ingresso independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na etapa adequada. 18 anos para os Ensinos Fundamental e Médio, poderá ser feito o ingresso independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na etapa adequada. NC 15 anos para EF e 18 anos para EM. Poderá Idade ser feito o ingresso estabelecida independentemente por lei de escolarização anterior NC NC Idade estabelecida por lei NC NC NC SIM NC Idade mínima para ingresso na Educação Especial NC NC 18 anos para os Ensinos Fundamental e Médio. Poderá ser feito o ingresso independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação que defina o grau de desenvolvimento e experiência do candidato e permita sua inscrição na etapa adequada. Educação Superior, abrangendo os seguintes cursos e programas: a) seqüenciais; b) de graduação; c) de especialização; d) de mestrado; e) de doutorado Contempla NC NC NC NC Centro-Oeste Mato Grosso RES N.º 198/00, RES N.º 384/2004 E RES Nº 169/2006 Região Norte Acre RES CEE Nº 07/2005, RES CEE Nº 12/2005 E RES Nº 94/2007 Amazonas RESOLUÇÃO Nº 076/1998 Pará RES 820/1999 E RES 350/2003 Região Nordeste Rondônia RES. Nº 95/2003 (Anexo VII para EAD) Pernambuco RES CEE Nº 02/2003 Ceará RES N.º 360/2000 Piauí RES 004/2000 e deve atender RES 001/2000 Sergipe RES Nº 111/2002 SIM SIM SIM SIM NC SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NC SIM NC NC NC SIM NC SIM NC NC SIM NC NC SIM SIM NC SIM SIM NC SIM SIM SIM SIM SIM Somente em casos emergenciais NC NC SIM SIM SIM NC SIM SIM SIM SIM SIM NC SIM SIM SIM SIM SIM NC NC NC NC NC NC NC SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NC NC NC NC NC SIM SIM. Mas será promovido pelo MEC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC Ensino Fundamental 15 anos e Ensino Médio 17 anos NC Será feita independentemente de escolarização anterior mediante avaliação que defina o grau de desenvolvimento e a experiência do candidato e que permita sua inscrição na etapa adequada 14 anos para o Ensino Fundamental e para o Ensino Médio 14 anos com ensino fundamental completo NC NC Será feita independentemente de escolarização anterior mediante avaliação que defina o grau de desenvolvimento e a experiência do candidato e que permita sua inscrição na etapa adequada Poderá ser feito o ingresso independentemente de escolarização anterior, mediante avaliação que defina o grau de desenvolvimento Ensino Fundamental 14 anos e Ensino Médio - 17 anos NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC 10. Legislação nos Estados SIM continuação 171 Região Sul Requisitos para o credenciamento em Educação a Distância 172 Paraná Del. 01/2007 Santa Catarina RES Nº 061/2006 e RES Nº 054/2005 Rio Grande do Sul RES Nº 0293/2007 Região Sudeste Região Espírito Santo São Paulo Rio de Janeiro RES CEE Nº DEL Nº DEL Nº 297/06 e DEL 1286/2006 41/04 E DEL Nº 295/2005 TÍTULO VII Nº 43/2004 Distrito Federal RES Nº 1/2005 Aceitar transferência e aproveitar estudos realizados em cursos e programas presenciais SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM Apresentar constituição jurídica da instituição SIM SIM NC SIM SIM SIM SIM Os Cursos e programas deverão ser projetados com a mesma duração definida para os respectivos cursos na modalidade presencial SIM SIM SIM NC SIM NC 1600h para Ens. Fundamental e 1200h para o Ens. Médio Apresentar qualificação dos dirigentes do núcleo central SIM e unidades descentralizadas SIM SIM SIM SIM SIM SIM Apresentar histórico com localização da sede, demonstrativo da capacidade financeira e administrativa, situação fiscal e parafiscal SIM SIM NC SIM SIM SIM SIM Plano de Desenvolvimento Escolar, para as instituições que contemplem a oferta, a distância, de cursos profissionais de nível médio e para jovens e adultos SIM SIM SIM NC NC SIM NC Identificar e comprovar a qualificação acadêmica e a experiência profissional da equipe multidisciplinar docente e dos especialistas SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM Informar convênios e parcerias SIM SIM SIM SIM SIM NC SIM Apresentar proposta pedagógica SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM Descrever os serviços de suporte e infra-estrutura adequados à realização do projeto pedagógico SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM Descrever as instalações físicas e infra-estrutura tecnológica de suporte e atendimento remoto aos estudantes e professores SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM Descrever laboratórios científicos SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM Descrever Pólos/Postos de Educação a Distância SIM SIM SIM SIM SIM NC NC Acesso a bibliotecas, inclusive com acervo eletrônico remoto e acesso por meio de redes de comunicação e sistemas de informação SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM Apresentar estatuto ou regimento da instituição SIM NC SIM NC SIM SIM SIM Apresentar plano do curso SIM SIM SIM NC SIM SIM SIM Descrever a forma de elaboração e produção do material exigido no processo SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM Decrever a forma de atendimento apropriado a estudantes portadores de necessidades especiais SIM SIM Sim NC SIM SIM NC Os certificados e diplomas de cursos a distância, autorizados terão validade nacional SIM SIM NC SIM SIM NC NC Exame final na instituição NC NC NC SIM SIM NC NC Exame final por outra instituição NC NC NC NC SIM NC NC Avaliação de especialistas SIM NC Sim SIM SIM SIM SIM Mato Grosso RES N.º 198/00, RES N.º 384/2004 E RES Nº 169/2006 Região Norte Acre RES CEE Nº 07/2005, RES CEE Nº 12/2005 E RES Nº 94/2007 Amazonas RESOLUÇÃO Nº 076/1998 Pará RES 820/1999 E RES 350/2003 Região Nordeste Rondônia RES. Nº 95/2003 (Anexo VII para EAD) Pernambuco RES CEE Nº 02/2003 Ceará RES N.º 360/2000 Piauí RES 004/2000 e deve atender RES 001/2000 Sergipe RES Nº 111/2002 SIM SIM NC SIM SIM NC SIM SIM SIM SIM SIM NC SIM SIM NC SIM NC SIM NC NC NC NC NC NC NC NC NC SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NC SIM SIM SIM NC SIM SIM NC SIM SIM SIM NC NC NC NC NC NC NC NC SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NC SIM SIM SIM NC SIM NC SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NC NC NC NC SIM NC NC SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NC SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NC SIM NC SIM NC SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM SIM NC NC NC NC NC NC NC SIM SIM SIM SIM NC NC SIM SIM SIM NC NC NC NC NC NC SIM NC SIM NC NC NC NC NC NC NC NC NC SIM SIM SIM SIM SIM NC SIM SM NC 10. Legislação nos Estados Centro-Oeste continuação 173 Região Sul Requisitos para o credenciamento em Educação a Distância Remuneração à especialista para vistória in loco Paraná Del. 01/2007 Rio Grande do Sul RES Nº 0293/2007 Região Espírito Santo São Paulo Rio de Janeiro RES CEE Nº DEL Nº DEL Nº 297/06 e DEL 1286/2006 41/04 E DEL Nº 295/2005 TÍTULO VII Nº 43/2004 Distrito Federal RES Nº 1/2005 SIM NC Sim SIM SIM NC NC Não foi informado prazo para a Avaliação da documentação no Núcleo Regional NC NC NC NC NC NC 30 dias para Secretaria constituir a Comissão NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC Não foi informado prazo NC para o Parecer do CEE NC NC NC NC NC 30 dias para o Secretário de Estado da Educação expedir o ato de credenciamento NC NC NC NC 180 NC O credenciamento da instituição será conferido por um período 5 anos 5 anos 5 anos 5 anos 5 anos NC 5 anos Protocolar o pedido de reconhecimento antes do término da vigência da autorização 180 dias antes do Dois terços do prazo vencimento fixado Dois terços do prazo fixado 6 (seis) meses 120 dias 120 dias NC 60 dias para a Comissão Prazo definidos para oficializar o credenciamento apresentar Relatório da instituição conclusivo da visita in loco A duração dos cursos de Educação de Jovens NC e Adultos - Ensino Fundamental deve ser de no mínimo: 2 anos NC NC 2 anos NC NC A duração dos cursos de Educação de Jovens e NC Adultos - Ensino Médio deve ser de no mínimo: 1 ano e meio NC NC 1 ano e meio NC NC As Instituições de Ensino da rede privada poderão ser credenciadas para exames de certificação NC SIM NC NC SIM NC SIM O ato de credenciamento para a oferta de cursos e programas na modalidade a distância destina-se às instituições de educação básica, públicas e privadas, com atuação em educação presencial de um período NC 2 anos NC NC NC NC NC Só oferece EAD no Estado, se a instituição possuir credencimento para o Ensino Presencial NC NC NC NC NC NC NC Experiência anterior em educação no nível ou modalidade que se proponha a oferecer NC NC NC NC NC NC NC Legenda: NC – Não Consta EF – Ensino Fundamental EM – Ensino Médio RES – Resolução DEL – Deliberação FONTE: AbraEAD/2008 - Pesquisa com os CEEs 174 Santa Catarina RES Nº 061/2006 e RES Nº 054/2005 Região Sudeste Mato Grosso RES N.º 198/00, RES N.º 384/2004 E RES Nº 169/2006 Região Norte Acre RES CEE Nº 07/2005, RES CEE Nº 12/2005 E RES Nº 94/2007 Amazonas RESOLUÇÃO Nº 076/1998 Pará RES 820/1999 E RES 350/2003 Região Nordeste Rondônia RES. Nº 95/2003 (Anexo VII para EAD) Pernambuco RES CEE Nº 02/2003 Ceará RES N.º 360/2000 Piauí RES 004/2000 e deve atender RES 001/2000 Sergipe RES Nº 111/2002 SIM SIM NC NC NC NC NC NC NC 120 dias NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC 60 dias NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC 90 dias NC NC NC 4 ou 6 anos 4 anos 5 anos 4 anos NC 5 anos NC 5 anos 5 anos 120 dias NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC SIM NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC NC SIM SIM NC SIM NC NC NC SIM NC NC 10. Legislação nos Estados Centro-Oeste conclusão 175 176 CAPÍTULO11 Legislação Federal Legislação de 2007 foca avaliação das instituições e formação de pólos Um decreto e seis portarias, sendo três normativas, definiram regras para o credenciamento e para a atuação das instituições de ensino e do INEP no acompanhamento dos cursos a distância 11. Legislação Federal Uma intensa ação regulatória foi promovida pelo Governo Federal em 2007 nas instituições que ministram Educação a Distância. Já em janeiro do ano passado, foram publicadas as portarias normativas números 1 e 2, que determinavam algumas regras para o funcionamento dos pólos. No início do segundo semestre, foram editados os referenciais de qualidade para instituições de EAD, que não têm efeito legal, mas que fundamentam algumas das normas que se seguiram, que os citam (estes referenciais serão tratados no capítulo 9 deste Anuário). No mês de novembro, foram publicadas três Portarias, de números 1.047, 1.050 e 1.051, destinadas a prover o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP) de critérios para avaliação e credenciamento das instituições de ensino que ministram EAD. Estas portarias indicaram critérios como dimensões e categorias de avaliação, tanto no nível institucional quanto no didático-pedagógico. Em dezembro, foi baixada a Portaria Normativa nº 40, que cria o sistema de informações educacionais e-MEC, cujo objetivo é gerenciar, por meio de tecnologia da informação, os processos que tramitam dentro do MEC, de modo a oferecer ao ambiente educacional informações atualizadas a respeito de suas demandas. Há um capítulo específico que trata apenas dos processos para cursos a distância. Também em dezembro, foi publicado o Decreto nº 6.303, que acrescenta regras à regulação, supervisão e avaliação de instituições de ensino. Ele detalha, por exemplo, o funcionamento de pólos no exterior e a relação de instituições dos sistemas estaduais que queiram ministrar cursos em outras unidades da federação que não as suas próprias, o funcionamento de pólos e a realização de atividades presenciais. Reproduzimos a seguir as Portarias, de números 1.047, 1.050 e 1.051, a Portaria Normativa nº 40 e o Decreto nº 6.303. As Portarias Normativas números 01 e 02 já foram publicadas na edição de 2007 deste AbraEAD. 179 Portaria n° 1.047, de 7 de novembro de 2007 Aprova, em extrato, as diretrizes para a elaboração, pelo INEP, dos instrumentos de avaliação para o credenciamento de instituições de educação superior e seus pólos de apoio presencial, para a modalidade de Educação a Distância, nos termos do art. 6, inciso IV, do Decreto nº 5.773/2006. O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, tendo em vista a Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, o Plano Nacional de Educação, aprovado pela Lei n° 10.172, de 9 de janeiro de 2001, a Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004 e os Decretos nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, e nº 5.773, de 9 de maio de 2006, e o Parecer CNE/CES n° 195/2007, conforme consta do Processo n° 23001.000132/2007-10, resolve Art. 1° _ Aprovar, em extrato, as diretrizes para elaboração, pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Texeira (INEP), dos instrumentos de avaliação para o credenciamento de instituições de educação superior e seus pólos de apoio presencial, para a modalidade de Educação a Distância, anexo a esta Portaria. Art. 2° _ Os instrumentos a que se referem o art. 1° serão utilizados na avaliação de todas as propostas de credenciamento de instituições de ensino superior dos sistemas federal, estaduais e municipais. Art. 3° _ Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. FERNANDO HADDAD Ministério da Educação ANEXO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA DIRETRIZES PARA A ELABORAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE AVALIAÇÃO PARA A OFERTA DE EDUCAÇÃO SUPERIOR A DISTÂNCIA – EXTRATO Os documentos de avaliação para credenciamento institucional para a modalidade de Educação a Distância serão organizados em dois instrumentos básicos: 1) instrumento de avaliação para Credenciamento Institucional; 2) instrumento de avaliação para Credenciamento de Pólos. 1) Para o credenciamento institucional serão abordadas as seguintes dimensões de avaliação: A. Dimensão 1: Organização Institucional para Educação a Distância, a qual contemplará os indicadores abaixo: a) Missão institucional para atuação em EAD. b) Planejamento de Programas, Projetos e Cursos a distância. c) Plano de Gestão para a Modalidade da EAD. d) Unidade responsável para a gestão de EAD. e) Planejamento de Avaliação Institucional (Auto-Avaliação) para EAD. f) Representação docente, tutores e discente. g) Estudo para implantação dos pólos de apoio presencial. h) Experiência da IES com a modalidade de educação a distância. i) Experiência da IES com a utilização de até 20% da carga horária dos cursos superiores presenciais na modalidade de educação a distância. j) Sistema para gestão acadêmica de EAD. k) Sistema de controle de produção e distribuição de material didático (logística). l) Recursos financeiros. B. Dimensão 2: Corpo Social, a qual contemplará os indicadores abaixo: a) Programa para formação e capacitação permanente dos docentes. b) Programa para formação e capacitação permanente dos tutores. c) Produção científica. d) Titulação e formação do docente do coordenador de EAD da IES. e) Regime de trabalho do coordenador de EAD da IES. f) Corpo técnico-administrativo para atuar na gestão em EAD. g) Corpo técnico-administrativo para atuar na área de infraestrutura tecnológica em EAD. h) Corpo técnico-administrativo para atuar na área de produção de material didático para EAD. i) Corpo técnico-administrativo para atuar na gestão das bibliotecas dos pólos de apoio presencial. j) Regime de trabalho. k) Política para formação e capacitação permanentes do corpo técnico-administrativo. 180 C. Dimensão 3: Instalações Físicas, a qual contemplará os indicadores abaixo: a) Instalações administrativas. b) Infra-estrutura de serviços. c) Recursos de TIC (audiovisuais e multimídia). d) Plano de expansão e atualização de equipamentos. e) Biblioteca: instalações para gerenciamento central das bibliotecas dos pólos de apoio presencial e manipulação do acervo. f) Biblioteca: informatização do sistema de bibliotecas (administração das bibliotecas dos pólos de apoio presencial). g) Biblioteca: política de aquisição, expansão e atualização do acervo das bibliotecas dos pólos de apoio presencial. Os instrumentos deverão ser construídos com a indicação dos requisitos legais pertinentes à educação superior, em especial, à modalidade de educação a distância. 2) Para o Credenciamento de pólos será considerada a dimensão única de projeto de pólo com as seguintes categorias de análise: 1) Organização institucional, com os indicadores: a) Planejamento e implantação do pólo. b) Justificativa para implantação do pólo. 2) Corpo social, com os indicadores: a) Titulação acadêmica do coordenador do pólo. b) Experiência acadêmica e administrativa do coordenador do pólo. c) Vínculo de trabalho do coordenador do pólo. d) Titulação dos tutores. e) Qualificação e formação dos tutores em EAD. f) Corpo técnico e administrativo de apoio às atividades acadêmico-administrativas do pólo. 3) Infra-estrutura, com os indicadores: a) Instalações administrativas. b) Salas de aula/tutoria. c) Sala para a coordenação do pólo. d) Sala para tutores. e) Auditório/Sala de conferência. f) Instalações sanitárias. g) Áreas de convivência. h) Recursos de informática. i) Recursos de TIC (audiovisuais e multimídia). j) Biblioteca: instalações para o acervo e funcionamento. k) Biblioteca: instalações para estudos individuais e em grupo. l) Biblioteca: livros da bibliografia básica. m) Biblioteca: livros da bibliografia complementar. n) Biblioteca: periódicos especializados. o) Laboratórios especializados. Os instrumentos de avaliação de pólos deverão ser construídos com a indicação dos requisitos legais pertinentes à educação superior, em especial, à modalidade de educação a distância. Os instrumentos deverão ser construídos com parte inicial dedicada ao levantamento das características e informações do pólo, quanto às especificidades da modalidade de EAD. 11. Legislação Federal (Extraído do site do MEC, endereço http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/dou_inep1-11.pdf) 181 Portaria n° 1.050, de 7 de novembro de 2007 Aprova, em extrato, os instrumentos de avaliação do INEP para credenciamento de instituições de educação superior e seus pólos de apoio presencial, para a oferta da modalidade de educação a distância. O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, tendo em vista a Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, o Plano Nacional de Educação, aprovado pela Lei nº 10.172, de 9 de janeiro de 2001, a Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004 e os Decretos n° 5.622, de 19 de dezembro de 2005, n° 5.773, de 9 de maio de 2006, e o Parecer CNE/CES n° 197/2007, conforme consta do Processo n° 23001.000131/2007-67, resolve Art. 1°_ Aprovar, em extrato, os Instrumentos de Avaliação do INEP para o credenciamento de instituições de educação superior e de pólos de apoio presencial, para a oferta da modalidade de educação a distância, anexo a esta Portaria. Art. 2°_ Os instrumentos a que se referem o art. 1° serão utilizados na avaliação de todas as propostas de credenciamento institucional e dos respectivos pólos de apoio presencial, para a modalidade de educação superior a distância, dos sistemas federal, estadual e municipal de ensino, e serão disponibilizados na página eletrônica do MEC, em www.mec.gov.br opção educação a distância. Art. 3°_ Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. FERNANDO HADDAD Ministério da Educação ANEXO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PARA CREDENCIAMENTO DE INSTITUIÇÕES PARA A OFERTA DE EDUCAÇÂO SUPERIOR A DISTÂNCIA – EXTRATO Categorias de Avaliação 1. Organização institucional para educação a distância (12 indicadores) Pesos 40 2. Corpo social (11 indicadores) 35 3. Instalações físicas (07 indicadores) 25 Total 100 Obs.: 1/3 do valor deste quesito corresponde ao indicador item 2.2.1 Dimensão 1 _ Organização Institucional para Educação a Distância 1. Missão institucional para atuação em EAD 2. Planejamento de Programas, Projetos e Cursos a distância 3. Plano de Gestão para a Modalidade da EAD 4. Unidade responsável para a gestão de EAD 5. Planejamento de Avaliação Institucional (Auto-Avaliação) para EAD 6. Representação docente, tutores e discente 7. Estudo para implantação dos pólos de apoio presencial 8. Experiência da IES com a modalidade de educação a distância 9. Experiência da IES com a utilização de até 20% da carga horária dos cursos superiores presenciais na modalidade de educação a distância 10. Sistema para gestão acadêmica de EAD 11. Sistema de controle de produção e distribuição de material didático (logística) 12. Recursos financeiros Dimensão 2 _ Corpo Social 1. Programa para formação e capacitação permanente dos docentes 2. Programa para formação e capacitação permanente dos tutores 3. Produção científica 4. Titulação e formação do docente do coordenador de EAD da IES 5. Regime de trabalho do coordenador de EAD da IES 6. Corpo técnico-administrativo para atuar na gestão em EAD 7. Corpo técnico-administrativo para atuar na área de infra-estrutura tecnológica em EAD 8. Corpo técnico-administrativo para atuar na área de produção de material didático para EAD 9. Corpo técnico-administrativo para atuar na gestão das bibliotecas dos pólos de apoio presencial 10. Regime de trabalho 182 11. Política para formação e capacitação permanentes do corpo técnico-administrativo Dimensão 3 _ Instalações físicas 1. Instalações administrativas 2. Infra-estrutura de serviços 3. Recursos de TIC (audiovisuais e multimídia) 4. Plano de expansão e atualização de equipamentos 5. Biblioteca: instalações para gerenciamento central das bibliotecas dos pólos de apoio presencial e manipulação do acervo 6. Biblioteca: informatização do sistema de bibliotecas (administração das bibliotecas dos pólos de apoio presencial) 7. Biblioteca: política de aquisição, expansão e atualização do acervo das bibliotecas dos pólos de apoio presencial Requisitos legais Condições de acesso para portadores de necessidades especiais (Dec. nº 5.296/2004, a vigorar a partir de 2009) Convênios, parcerias e acordos celebrados com outras instituições INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PARA CREDENCIAMENTO DE PÓLOS PARA A OFERTA DE EDUCAÇÂO SUPERIOR A DISTÂNCIA – EXTRATO Descrição detalhada das informações do pólo. Organização Institucional para Educação a Distância 1. Planejamento e Implantação do Pólo 2. Justificativa para a Implantação do Pólo Corpo Social 1. Titulação acadêmica do coordenador do pólo 2. Experiência acadêmica e administrativa do coordenador do pólo 3. Vínculo de trabalho do coordenador do pólo 4. Titulação dos tutores 5. Qualificação e formação dos tutores em EAD 6. Corpo técnico e administrativo de apoio às atividades acadêmico-administrativas do pólo Infra-Estrutura 1. Instalações administrativas 2. Salas de aula/tutoria 3. Sala para a coordenação do pólo 4. Sala para tutores 5. Auditório/Sala de conferência 6. Instalações sanitárias 7. Áreas de convivência 8. Recursos de informática 9. Recursos de TIC (audiovisuais e multimídia) 10. Biblioteca: instalações para o acervo e funcionamento 11. Biblioteca: instalações para estudos individuais e em grupo 12. Biblioteca: livros da bibliografia básica 13. Biblioteca: livros da bibliografia complementar 14. Biblioteca: periódicos especializados 15. Laboratórios especializados Requisitos legais Condições de acesso para portadores de necessidades especiais (Dec. nº 5.296/2004, a vigorar a partir de 2009) Convênios, parcerias e acordos celebrados com outras instituições (responsabilidade pelo pólo) Previsão de realização de atividades presenciais obrigatórias Condições para a realização das atividades presenciais obrigatórias 11. Legislação Federal (Extraído do site do MEC, endereço http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/douinep1-12.pdf) 183 Portaria n° 1.051, de 7 de novembro de 2007 Aprova, em extrato, o instrumento de avaliação do INEP para autorização de curso superior na modalidade de educação a distância. O MINISTRO DE ESTADO DA EDUCAÇÃO, no uso de suas atribuições, tendo em vista a Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, o Plano Nacional de Educação, aprovado pela Lei n° 10.172, de 9 de janeiro de 2001, a Lei n° 10.861, de 14 de abril de 2004 e os Decretos n° 5.622, de 19 de dezembro de 2005, n° 5.773, de 9 de maio de 2006, resolve Art. 1° _ Aprovar, em extrato, o Instrumento de Avaliação do INEP para autorização de curso superior na modalidade de educação a distância, anexo a esta Portaria. Art. 2° _ O instrumento a que se refere o art. 1° será utilizado na avaliação de projetos de cursos superiores para oferta na modalidade de educação a distância, e será disponibilizado na íntegra, na página eletrônica do MEC, em www.mec.gov.br, opção educação a distância. Art. 3° _ Esta Portaria entra em vigor na data de sua publicação. FERNANDO HADDAD Ministério da Educação ANEXO MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO NACIONAL DE ESTUDOS E PESQUISAS EDUCACIONAIS ANÍSIO TEIXEIRA INSTRUMENTO DE AVALIAÇÃO PARA AUTORIZAÇÃO DE CURSO SUPERIOR NA MODALIDADE DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA- EXTRATO Categorias de Avaliação Pesos 1. Organização Didático-Pedagógica (23 indicadores) 40 2. Corpo Social (Docentes* e Tutores) (16 indicadores) 45 3. Instalações físicas (09 indicadores) Total 15 100 Obs.: 1/3 do valor deste quesito corresponde ao indicador item 2.2.1 Dimensão 1 _ Organização Didático-Pedagógica 1. Contexto Educacional 2. Objetivos do Curso 3. Perfil do Egresso 4. Número de Vagas 5. Conteúdos Curriculares 6. Metodologia 7. Compatibilização entre as Tecnologias de Informação e Comunicação e o Curso Proposto 8. Formação Inicial em EAD 9. Atualização e Adequação das Ementas e Bibliografia dos Conteúdos Propostos para o Curso Proposto 10. Material Didático Impresso 11. Material Didático Audiovisual para rádio, TV, computador, DVD-ROM, VHS, etc. 12. Material para Internet (WEB) 13. Articulação e Complementariedade dos materiais impressos, materiais audiovisuais ou materiais para a Internet 14. Materiais Educacionais propiciam a abordagem interdisciplinar e contextualizada dos conteúdos 15. Guia Geral para o Estudante 16. Guia de Conteúdos 17. Mecanismos para auto-avaliação dos estudantes nos materiais educacionais 18. Sistema de Avaliação prévia de materiais educacionais 19. Mecanismos Gerais de Interação 20. Processo Continuado de Avaliação de Aprendizagem, inclusive recuperação 21. Sigilo e Segurança nas Avaliações 22. Avaliação do Material Educacional 23. Avaliação da Infra-estrutura de Tecnologia 184 Dimensão 2 _ Corpo Social (Docentes e Tutores) 1. Titulação e Formação do Coordenador do Curso 2. Regime de Trabalho do Coordenador do Curso 3. Composição e funcionamento do Colegiado de Curso ou equivalente 4. Tempo de Experiência Profissional do Coordenador de curso 5. Núcleo de Apoio Didático-Pedagógico aos Docentes 6. Titulação Acadêmica dos Docentes 7. Experiência Acadêmica na Educação superior e experiência profissional 8. Qualificação/Experiência em EAD 9. Regime de Trabalho (docentes) 10. Produção Intelectual 11. Titulação dos Tutores 12. Qualificação dos Tutores em EAD 13. Regime de trabalho (tutores) 14. Equipe Docente/Tutores para atendimento dos estudantes nas atividades didáticas 15. Relação Tutores/Estudantes para atendimento em atividades a distância 16. Relação Tutores/Estudantes para atendimento em atividades presenciais (inclusive as obrigatórias) Dimensão 3 _ Instalações Físicas 1. Sala de professores, sala de tutores e sala de reuniões 2. Gabinete de trabalho para professores 3. Instalações para equipe de tutores 4. Recursos de Tecnologias de Informação e Comunicação (audiovisuais e multimídia) 5. Laboratórios especializados no pólo para realização de atividades presenciais (inclusive as obrigatórias) 6. Livros da bibliografia básica e complementar 7. Periódicos especializados 8. Livros da bibliografia básica no pólo 9. Livros da bibliografia complementar no pólo de apoio presencial Requisitos legais Coerência dos conteúdos curriculares com as DCN Estágio supervisionado Trabalho de Curso Carga horária mínima e tempo mínimo de integralização Disciplina optativa de Libras Condições de acesso para portadores de necessidades especiais Condições que garantam a realização de atividades presenciais obrigatórias nos pólos de apoio presencial para os primeiros 50% do tempo de duração do curso 11. Legislação Federal (Extraído do site do MEC, endereço http://portal.mec.gov.br/seed/arquivos/pdf/legislacao/douinep1-12.pdf) 185 Decreto nº 6.303, de 12 de dezembro de 2007 Altera dispositivos dos Decretos números 5.622, de 19 de dezembro de 2005, que estabelece as diretrizes e bases da educação nacional, e 5.773, de 9 de maio de 2006, que dispõe sobre o exercício das funções de regulação, supervisão e avaliação de instituições de educação superior e cursos superiores de graduação e seqüenciais no sistema federal de ensino. O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da Constituição, e tendo em vista o disposto nos arts. 9º, incisos VI, VIII e IX, e 46 da Lei no 9.394, de 20 de dezembro de 1996, na Lei nº 9.784, de 29 de janeiro de 1999, e na Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004, DECRETA: Art. 1º Os arts. 10, 12, 14, 15 e 25 do Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 10 .............................................................................. § 1º O ato de credenciamento referido no caput considerará como abrangência para atuação da instituição de ensino superior na modalidade de educação a distância, para fim de realização das atividades presenciais obrigatórias, a sede da instituição acrescida dos endereços dos pólos de apoio presencial, mediante avaliação in loco, aplicando-se os instrumentos de avaliação pertinentes e as disposições da Lei nº 10.870, de 19 de maio de 2004. § 2º As atividades presenciais obrigatórias, compreendendo avaliação, estágios, defesa de trabalhos ou prática em laboratório, conforme o art. 1º, § 1º, serão realizados na sede da instituição ou nos pólos de apoio presencial, devidamente credenciados. § 3º A instituição poderá requerer a ampliação da abrangência de atuação, por meio do aumento do número de pólos de apoio presencial, na forma de aditamento ao ato de credenciamento. § 4º O pedido de aditamento será instruído com documentos que comprovem a existência de estrutura física e recursos humanos necessários e adequados ao funcionamento dos pólos, observados os referenciais de qualidade, comprovados em avaliação in loco. § 5º No caso do pedido de aditamento visando ao funcionamento de pólo de apoio presencial no exterior, o valor da taxa será complementado pela instituição com a diferença do custo de viagem e diárias dos avaliadores no exterior, conforme cálculo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (INEP). § 6º O pedido de ampliação da abrangência de atuação, nos termos deste artigo, somente poderá ser efetuado após o reconhecimento do primeiro curso a distância da instituição, exceto na hipótese de credenciamento para educação a distância limitado à oferta de pós-graduação lato sensu. § 7º As instituições de educação superior integrantes dos sistemas estaduais que pretenderem oferecer cursos superiores a distância devem ser previamente credenciadas pelo sistema federal, informando os pólos de apoio presencial que integrarão sua estrutura, com a demonstração de suficiência da estrutura física, tecnológica e de recursos humanos.” (NR) “Art. 12. .......................................................................... ..................................................................................................... X - .................................................................................... ..................................................................................................... c) pólo de apoio presencial é a unidade operacional, no País ou no exterior, para o desenvolvimento descentralizado de atividades pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a distância; ......................................................................................................... § 1º O pedido de credenciamento da instituição para educação a distância deve vir acompanhado de pedido de autorização de pelo menos um curso na modalidade. § 2º O credenciamento para educação a distância que tenha por base curso de pós-graduação lato sensu ficará limitado a esse nível. § 3º A instituição credenciada exclusivamente para a oferta de pós-graduação lato sensu a distância poderá requerer a ampliação da abrangência acadêmica, na forma de aditamento ao ato de credenciamento.” (NR) “Art. 14. O credenciamento de instituição para a oferta dos cursos ou programas a distância terá prazo de validade condicionado ao ciclo avaliativo, observado o Decreto nº 5.773, de 2006, e normas expedidas pelo Ministério da Educação. § 1º A instituição credenciada deverá iniciar o curso autorizado no prazo de até doze meses, a partir da data da publicação do respectivo ato, ficando vedada a transferência de cursos para outra instituição. ......................................................................................................... § 3º Os pedidos de credenciamento e recredenciamento para educação a distância observarão a disciplina processual aplicável aos processos regulatórios da educação superior, nos termos do Decreto nº 5.773, de 2006, 186 e normas expedidas pelo Ministério da Educação. ............................................................................................” (NR) “Art. 15. Os pedidos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores a distância de instituições integrantes do sistema federal devem tramitar perante os órgãos próprios do Ministério da Educação. § 1º Os pedidos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores a distância oferecidos por instituições integrantes dos sistemas estaduais devem tramitar perante os órgãos estaduais competentes, a quem caberá a respectiva supervisão. § 2º Os cursos das instituições integrantes dos sistemas estaduais cujas atividades presenciais obrigatórias forem realizadas em pólos de apoio presencial fora do Estado sujeitam-se a autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento pelas autoridades competentes do sistema federal. § 3º A oferta de curso reconhecido na modalidade presencial, ainda que análogo ao curso a distância proposto, não dispensa a instituição do requerimento específico de autorização, quando for o caso, e reconhecimento para cada um dos cursos, perante as autoridades competentes.” (NR) “Art. 25. .............................................................................. ...................................................................................................... § 2º Caberá à Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES editar as normas complementares a este Decreto, no âmbito da pós-graduação stricto sensu.” (NR) Art. 2º Os arts. 5o, 10, 17, 19, 25, 34, 35, 36, 59, 60, 61 e 68 do Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006, passam a vigorar com a seguinte redação: “Art. 5º ............................................................................... ..................................................................................................... § 4º ...................................................................................... I _ instruir e exarar parecer nos processos de credenciamento e recredenciamento de instituições específico para oferta de educação superior a distância, promovendo as diligências necessárias; II _ instruir e decidir os processos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores a distância, promovendo as diligências necessárias; ......................................................................................................... V - exercer a supervisão dos cursos de graduação e seqüenciais a distância, no que se refere a sua área de atuação.” (NR) “Art. 10. ................................................................................ ........................................................................................................ § 7º Os atos autorizativos são válidos até o ciclo avaliativo seguinte. ........................................................................................................ § 10. Os pedidos de ato autorizativo serão decididos tendo por base o relatório de avaliação e o conjunto de elementos de instrução apresentados pelas entidades interessadas no processo ou solicitados pela Secretaria em sua atividade instrutória.” (NR) “Art. 17. ............................................................................... ........................................................................................................ § 4º A Secretaria competente emitirá parecer, ao final da instrução, tendo como referencial básico o relatório de avaliação do INEP e considerando o conjunto de elementos que compõem o processo.” (NR) “Art. 19. O processo será restituído ao Ministro de Estado da Educação para homologação do parecer do CNE. ............................................................................................” (NR) “Art. 34. .............................................................................. Parágrafo único. O reconhecimento de curso na sede não se estende às unidades fora de sede, para registro do diploma ou qualquer outro fim.” (NR) “Art. 35. A instituição deverá protocolar pedido de reconhecimento de curso, no período entre metade do prazo previsto para a integralização de sua carga horária e setenta e cinco por cento desse prazo. .............................................................................................” (NR) “Art. 36. ............................................................................... § 1º O prazo para manifestação prevista no caput é de sessenta dias, prorrogável por igual período. 11. Legislação Federal “Art. 25. .............................................................................. § 1º O novo mantenedor deve apresentar os documentos referidos no art. 15, inciso I, além do instrumento jurídico que dá base à transferência de mantença. ......................................................................................................... § 5º No exercício da atividade instrutória, poderá a Secretaria solicitar a apresentação de documentos que informem sobre as condições econômicas da entidade que cede a mantença, tais como certidões de regularidade fiscal e outros, visando obter informações circunstanciadas sobre as condições de autofinanciamento da instituição, nos termos do art. 7º, inciso III, da Lei nº 9.394, de 1996, no intuito de preservar a atividade educacional e o interesse dos estudantes.” (NR) 187 § 2º Nos processos de reconhecimento dos cursos de licenciatura e normal superior, o Conselho Técnico Científico da Educação Básica, da Fundação Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior - CAPES, poderá se manifestar, aplicando-se, no que couber, as disposições procedimentais que regem a manifestação dos conselhos de regulamentação profissional.” (NR) “Art. 59. ............................................................................... ....................................................................................................... § 3º A avaliação, como referencial básico para a regulação de instituições e cursos, resultará na atribuição de conceitos, conforme uma escala de cinco níveis.” (NR) “Art. 60. ................................................................................. Parágrafo único. Caberá, a critério da instituição, recurso administrativo para revisão de conceito, previamente à celebração de protocolo de compromisso, conforme normas expedidas pelo Ministério da Educação.” (NR) “Art. 61. ............................................................................... ....................................................................................................... § 1º A celebração de protocolo de compromisso suspende o fluxo do processo regulatório, até a realização da avaliação que ateste o cumprimento das exigências contidas no protocolo. ............................................................................................” (NR) “Art. 68. .............................................................................. § 1º Nos casos de caducidade do ato autorizativo e de decisão final desfavorável em processo de credenciamento de instituição de educação superior, inclusive de campus fora de sede, e de autorização de curso superior, os interessados só poderão apresentar nova solicitação relativa ao mesmo pedido após decorridos dois anos contados do ato que encerrar o processo. § 2º Considera-se início de funcionamento do curso, para efeito do prazo referido no caput, a oferta efetiva de aulas.” (NR) Art. 3º A Subseção III da Seção II do Capítulo II e o art. 24 do Decreto nº 5.773, de 2006, passam a vigorar com a seguinte redação: “Subseção III Do Credenciamento de Campus Fora de Sede Art. 24. As universidades poderão pedir credenciamento de campus fora de sede em Município diverso da abrangência geográfica do ato de credenciamento em vigor, desde que no mesmo Estado. § 1º O campus fora de sede integrará o conjunto da universidade e não gozará de prerrogativas de autonomia. § 2º O pedido de credenciamento de campus fora de sede processar-se-á como aditamento ao ato de credenciamento, aplicando-se, no que couber, as disposições processuais que regem o pedido de credenciamento. § 3º É vedada a oferta de curso em unidade fora da sede sem o prévio credenciamento do campus fora de sede e autorização específica do curso, na forma deste Decreto.” (NR) Art. 4º A Subseção IV da Seção III do Capítulo II e os arts. 42 e 44 do Decreto nº 5.773, de 2006, passam a vigorar com a seguinte redação: “Subseção IV Da Autorização, Reconhecimento e Renovação de Reconhecimento de Cursos Superiores de Tecnologia Art. 42. A autorização, o reconhecimento e a renovação de reconhecimento de cursos superiores de tecnologia terão por base o catálogo de denominações de cursos publicado pela Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica.” (NR) “Art. 44. O Secretário, nos processos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores de tecnologia, poderá, em cumprimento das normas gerais da educação nacional: ....................................................................................................... Parágrafo único. Aplicam-se à autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores de tecnologia as disposições previstas nas Subseções II e III.” (NR) Art. 5º Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação. Art. 6º Revogam-se o art. 34 do Decreto nº 5.622, de 19 de dezembro de 2005, e os §§ 1º e 2º do art. 59 do Decreto nº 5.773, de 9 de maio de 2006. Brasília, 12 de dezembro de 2007; 186º da Independência e 119º da República. LUIZ INÁCIO LULA DA SILVA Fernando Haddad Este texto não substitui o publicado no DOU de 13.12.2007 (Extraído do site da Casa Civil da Presidência da República, no endereço http://www.planalto.gov.br/CCIVIL/_ Ato2007-2010/2007/Decreto/D6303.htm) 188 Portaria Normativa nº 40, de 12 de dezembro de 2007 (Extrato com parte do conteúdo referente à Educação a Distância) MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO _ GABINETE DO MINISTRO _ PORTARIA NORMATIVA Nº 40, DE 2 DE DEZEMBRO DE 2007 Institui o e-MEC, sistema eletrônico de fluxo de trabalho e gerenciamento de informações relativas aos processos de regulação da educação superior no sistema federal de educação. CAPÍTULO I DISPOSIÇÕES GERAIS [..........] Art. 4º O e-MEC será implantado em ambiente acessível pela internet, de modo a permitir informação ao público sobre o andamento dos processos, bem como a relação de instituições credenciadas e de cursos autorizados e reconhecidos, além dos dados sobre os atos autorizativos e os elementos relevantes da instrução processual. § 1º O sistema gerará e manterá atualizadas relações de instituições credenciadas e recredenciadas no eMEC, informando credenciamento específico para educação a distância (EAD), e cursos autorizados, reconhecidos ou com reconhecimento renovado. [...........] CAPÍTULO III DAS DISPOSIÇÕES COMUNS AOS PROCESSOS DE CREDENCIAMENTO DE INSTITUIÇÃO E AUTORIZAÇÃO DE CURSO Art. 8º O protocolo do pedido de credenciamento de instituição ou autorização de curso será obtido após o cumprimento dos seguintes requisitos: I _ pagamento da taxa de avaliação, prevista no art. 3º, caput, da Lei nº 10.870, de 19 de maio de 2004, exceto para instituições de educação superior públicas, isentas nos termos do art. 3º, § 5º, da mesma lei, mediante documento eletrônico, gerado pelo sistema; II _ preenchimento de formulário eletrônico; III _ apresentação dos documentos de instrução referidos no Decreto nº 5.773, de 2006, em meio eletrônico, ou as declarações correspondentes, sob as penas da lei. [..........] § 4º O credenciamento para EAD, nos termos do art. 80 da Lei nº 9.394, de 1996, obedecerá a procedimento específico, observado o Decreto nº 5.622, de 2005, e as disposições desta Portaria Normativa, cabendo à SEED a apreciação dos requisitos próprios para oferta de educação a distância. [..........] CAPÍTULO VI DAS DISPOSIÇÕES PECULIARES AOS PROCESSOS DE CREDENCIAMENTO, AUTORIZAÇÃO E RECONHECIMENTO PARA OFERTA DE EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Art. 44. O credenciamento de instituições para oferta de educação na modalidade a distância deverá ser requerido por instituições de educação superior já credenciadas no sistema federal ou nos sistemas estaduais e do Distrito Federal, conforme art. 80 da Lei n° 9.394, de 20 de dezembro de 1996, e art. 9° do Decreto n° 5.622, de 19 de dezembro de 2005. § 1° O pedido de credenciamento para EAD observará, no que couber, as disposições processuais que regem o pedido de credenciamento. § 2° O pedido de credenciamento para EAD tramitará em conjunto com o pedido de autorização de pelo menos um curso superior na modalidade a distância, nos termos do art. 67 do Decreto nº 5.773, de 2006. § 3° O recredenciamento para EAD tramitará em conjunto com o pedido de recredenciamento de instituições de educação superior. § 4° O credenciamento de instituições para oferta de cursos e programas de mestrado e doutorado na modalidade a distância sujeita-se à competência normativa da CAPES e à expedição de ato autorizativo específico. Art. 45. O ato de credenciamento para EAD considerará como abrangência geográfica para atuação da instituição de ensino superior na modalidade de educação a distância, para fim de realização das atividades 11. Legislação Federal Seção I Disposições gerais 189 presenciais obrigatórias, a sede da instituição acrescida dos pólos de apoio presencial. § 1° Pólo de apoio presencial é a unidade operacional para o desenvolvimento descentralizado de atividades pedagógicas e administrativas relativas aos cursos e programas ofertados a distância, conforme dispõe o art. 12, X, c, do Decreto n° 5.622, de 2005. § 2° As atividades presenciais obrigatórias, compreendendo avaliação, estágios, defesa de trabalhos ou prática em laboratório, conforme o art. 1°, § 1°, do Decreto nº 5.622, de 2005, serão realizados na sede da instituição ou nos pólos de apoio presencial credenciados. § 3° Caso a sede da instituição venha a ser utilizada para a realização da parte presencial dos cursos a distância, deverá submeter-se a avaliação in loco, observados os referenciais de qualidade exigíveis dos pólos. § 4° As atividades presenciais obrigatórias dos cursos de pós graduação lato sensu a distância poderão ser realizadas em locais distintos da sede ou dos pólos credenciados. Seção II Do processo de credenciamento para educação a distância Art. 46. O pedido de credenciamento para EAD será instruído de forma a comprovar a existência de estrutura física e tecnológica e recursos humanos adequados e suficientes à oferta da educação superior a distância, conforme os requisitos fixados pelo Decreto n° 5.622, de 2005, e os referenciais de qualidade próprios, com os seguintes documentos: I _ ato autorizativo de credenciamento para educação superior presencial; II _ comprovante eletrônico de pagamento da taxa de avaliação, gerado pelo sistema, considerando a sede e os pólos de apoio presencial, exceto para instituições de educação superior públicas; III _ formulário eletrônico de PDI, no qual deverão ser informados os pólos de apoio presencial, acompanhados dos elementos necessários à comprovação da existência de estrutura física, tecnológica e de recursos humanos adequados e suficientes à oferta de cursos na modalidade a distância, conforme os requisitos fixados pelo Decreto n° 5.622, de 2005, e os referenciais de qualidade próprios. § 1° As instituições integrantes do sistema federal de educação já credenciadas ou recredenciadas no e-MEC poderão ser dispensadas de apresentação do documento referido no inciso I. § 2° O pedido de credenciamento para EAD deve ser acompanhado do pedido de autorização de pelo menos um curso superior na modalidade. § 3° O cálculo da taxa de avaliação deverá considerar as comissões necessárias para a verificação in loco de cada pólo presencial requerido. Seção III Do credenciamento especial para oferta de pós-graduação lato sensu a distância Art. 47. As instituições de pesquisa científica e tecnológica credenciadas para a oferta de cursos de pósgraduação lato sensu poderão requerer credenciamento específico para EAD, observadas as disposições desta Portaria, além das normas que regem os cursos de especialização. Art. 48. O credenciamento para EAD que tenha por base curso de pós-graduação lato sensu ficará limitado a esse nível. Parágrafo único. A ampliação da abrangência acadêmica do ato autorizativo referido no caput, para atuação da instituição na modalidade EAD em nível de graduação, dependerá de pedido de aditamento, instruído com pedido de autorização de pelo menos um curso de graduação na modalidade a distância. Seção IV Do credenciamento de instituições de educação superior integrantes dos sistemas estaduais para oferta de educação a distância Art. 49. Os pedidos de credenciamento para EAD de instituições que integram os sistemas estaduais de educação superior serão instruídos com a comprovação do ato de credenciamento pelo sistema competente, além dos documentos e informações previstos no art. 46. Art. 50. A oferta de curso na modalidade a distância por instituições integrantes dos sistemas estaduais sujeita-se a credenciamento prévio da instituição pelo Ministério da Educação, que se processará na forma desta Portaria, acompanhado do pedido de autorização de pelo menos um curso perante o sistema federal, cujos elementos subsidiarão a decisão do MEC sobre o pedido de credenciamento. Parágrafo único. O curso de instituição integrante do sistema estadual que acompanhar o pedido de credenciamento em EAD receberá parecer opinativo do MEC sobre autorização, o qual poderá subsidiar a decisão das instâncias competentes do sistema estadual. Art. 51. Os pedidos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores na modalidade a distância de instituições integrantes dos sistemas estaduais, nos termos do art. 17, I e II, da Lei n° 9.394, de 1996, devem tramitar perante os órgãos estaduais competentes, aos quais caberá a respectiva supervisão. Parágrafo único. Os cursos referidos no caput cuja parte presencial for executada fora da sede, em pólos de apoio presencial, devem requerer o credenciamento prévio do pólo, com a demonstração de suficiência da estrutura física e tecnológica e de recursos humanos para a oferta do curso, pelo sistema federal. Art. 52. Os cursos das instituições integrantes dos sistemas estaduais cujas atividades presenciais obrigatórias forem realizados em pólos localizados fora do Estado sujeitam-se a autorização, reconhecimento e 190 renovação de reconhecimento pelas autoridades do sistema federal, sem prejuízo dos atos autorizativos de competência das autoridades do sistema estadual. Seção V Da autorização e reconhecimento de cursos de educação a distância Art. 53. A oferta de cursos superiores na modalidade a distância, por instituições devidamente credenciadas para a modalidade, sujeita-se a pedido de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento, dispensada a autorização para instituições que gozem de autonomia, exceto para os cursos de Direito, Medicina, Odontologia e Psicologia, na forma da legislação. § 1° Os pedidos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos superiores na modalidade a distância de instituições integrantes do sistema federal devem tramitar perante os órgãos próprios do Ministério da Educação. § 2° A existência de cursos superiores reconhecidos na modalidade presencial, ainda que análogos aos cursos superiores a distância ofertados pela IES, não exclui a necessidade de processos distintos de reconhecimento de cada um desses cursos pelos sistemas de ensino competentes. § 3° Os cursos na modalidade a distância devem ser considerados de maneira independente dos cursos presenciais para fins dos processos de regulação, avaliação e supervisão. § 4° Os cursos na modalidade a distância ofertados pelas instituições dos sistemas federal e estaduais devem estar previstos no Plano de Desenvolvimento Institucional apresentado pela instituição por ocasião do credenciamento. Art. 54. O pedido de autorização de curso na modalidade a distância deverá cumprir os requisitos pertinentes aos demais cursos superiores, informando projeto pedagógico, professores comprometidos, tutores de EAD e outros dados relevantes para o ato autorizativo, em formulário eletrônico do sistema e-MEC. Parágrafo único. No processo de reconhecimento de cursos na modalidade a distância realizados em diversos pólos de apoio presencial, as avaliações in loco poderão ocorrer por amostragem, observado o procedimento do art. 55, § 2°. Seção VI Da oferta de cursos na modalidade a distância em regime de parceria Art. 55. A oferta de curso na modalidade a distância em regime de parceria, utilizando pólo de apoio presencial credenciado de outra instituição é facultada, respeitado o limite da capacidade de atendimento de estudantes no pólo. § 1° Os pedidos de autorização, reconhecimento e renovação de reconhecimento de cursos na modalidade a distância em regime de parceria deverão informar essa condição, acompanhada dos documentos comprobatórios das condições respectivas e demais dados relevantes. § 2° Deverá ser realizada avaliação in loco aos pólos da instituição ofertante e da instituição parceira, por amostragem, da seguinte forma: I _ até 5 (cinco) pólos, a avaliação in loco será realizada em 1 (um) pólo, à escolha da SEED; II _ de 5 (cinco) a 20 (vinte) pólos, a avaliação in loco será realizada em 2 (dois) pólos, um deles à escolha da SEED e o segundo, definido por sorteio; III _ mais de 20 (vinte) pólos, a avaliação in loco será realizada em 10% (dez por cento) dos pólos, um deles à escolha da SEED e os demais, definidos por sorteio. § 3° A sede de qualquer das instituições deverá ser computada, caso venha a ser utilizada como pólo de apoio presencial, observado o art. 45, § 3°. [..........] Art. 57. Devem tramitar como aditamento ao ato de credenciamento ou recredenciamento os seguintes pedidos: I _ transferência de mantença; II _ criação de campus fora de sede; III _ alteração da abrangência geográfica, com credenciamento ou descredenciamento voluntário de pólo de EAD; IV _ unificação de mantidas ou alteração de denominação de mantida; V _ alteração relevante de PDI; VI _ alteração relevante de Estatuto ou Regimento; VII _ descredenciamento voluntário de instituição. § 1º As hipóteses dos incisos I, IV, V, VI e VII serão processadas mediante análise documental, ressalvada a necessidade de avaliação in loco apontada pela Secretaria após a apreciação dos documentos. § 2º As hipóteses dos incisos II e III dependem de avaliação in loco e pagamento da taxa respectiva. § 3º O aditamento ao ato de credenciamento para credenciamento de pólo de EAD observará as disposições gerais que regem a oferta de educação a distância. [..........] Art. 60. A instituição poderá requerer a ampliação da abrangência de atuação, por meio do aumento do número de pólos de apoio presencial, na forma de aditamento ao ato de credenciamento para EAD. 11. Legislação Federal Seção VII 191 § 1º O pedido de aditamento será instruído com documentos que comprovem a existência de estrutura física e recursos humanos necessários e adequados ao funcionamento dos pólos, observados os referenciais de qualidade, além do comprovante de recolhimento da taxa de avaliação in loco. § 2º No caso do pedido de aditamento ao ato de credenciamento para EAD visando o funcionamento de pólo de apoio presencial no exterior, o recolhimento da taxa será complementado pela instituição com a diferença do custo de viagem e diárias dos avaliadores no exterior, conforme cálculo do INEP. § 3º O pedido de ampliação da abrangência de atuação, nos termos deste artigo, somente poderá ser efetuado após o reconhecimento do primeiro curso a distância da instituição. [..........] Art. 69. A lista de pólos de apoio presencial à educação superior a distância em funcionamento, obtida pela aplicação da disposição transitória contida no art. 5° da Portaria Normativa n° 2, de 2007, será publicada na página eletrônica da Secretaria de Educação a Distância, até o dia 20 de dezembro de 2007. § 1° Na hipótese de erro material na lista de pólos em funcionamento, a instituição deverá manifestar-se, por meio de requerimento à Secretaria de Educação a Distância, até 31 de janeiro de 2008, solicitando a retificação, justificadamente. § 2° A SEED decidirá sobre o conjunto de pedidos de retificação da lista até o dia 28 de fevereiro de 2008 e fará publicar a lista definitiva no Diário Oficial da União. § 3° O funcionamento de pólo não constante da lista referida no § 2° após a sua publicação, sem a expedição de ato autorizativo, caracterizará irregularidade, nos termos do art. 11 do Decreto n° 5.773, de 2006. FERNANDO HADDAD Ministério da Educação (Extraído do site do MEC no endereço http://www2.mec.gov.br/sapiens/portarias/port40.pdf) 192