UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE COLÉGIO TÉCNICO INDUSTRIAL PROF. MÁRIO ALQUATI PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS COMUNITÁRIOS E ESTUDANTIS PRÓ-REITORIA DE PESQUISA E PÓS-GRADUAÇÃO PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA MÍDIAS NA EDUCAÇÃO- SEED/MEC PROPOSTA DE CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO À DISTÂNCIA CURSO DE ESPECIALIZAÇÃO EM MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Rio Grande, maio/2008 1 ___________________________________ João Carlos Brahm Cousin Reitor Universidade Federal do Rio Grande ___________________________________ Darlene Torrada Pereira Pró-reitora de Assuntos Comunitários e Estudantis Universidade Federal do Rio Grande ___________________________________ Osvaldo Casares Pinto Diretor Colégio Técnico Industrial Prof. Mário Alquati Universidade Federal do Rio Grande Rio Grande, 19 de maio de 2008. 2 I - IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE 1. Proponente: UF: RS Razão Social: Universidade Federal do Rio Grande (FURG) CNPJ/MF: 94877586/0001-10 Endereço: NEAD/CTI – Núcleo de Educação a Distância/Colégio Técnico Industrial. Rua Eng. Alfredo Huch, 475. Campus Cidade. Centro Rio Grande – RS. Cep: 96201- 690 Telefone: (53) 32338603, 32338659, 32338679 Fax: (53) 32312637 E-mail: [email protected] II – DESCRIÇÃO DO PROJETO 1. Curso Proposto: Especialização em Mídias na Educação 2. Quantitativo de Vagas: Serão oferecidas as vagas suficientes para atender a demanda das secretarias estaduais e municipais de educação. 2.1 Condições para inscrição e critérios de seleção: Os candidatos serão indicados pelas secretarias estaduais e municipais de educação, de acordo com o número de vagas destinadas ao curso pela SEED/MEC. 3. Projeto Pedagógico: 3.1 Vinculação do Projeto ao Plano Institucional e Projeto Pedagógico da FURG A Universidade Federal do Rio Grande tem por missão promover a educação plena, enfatizando uma formação geral que contemple a técnica e as humanidades, que seja capaz de despertar a criatividade e o espírito crítico, fomentando as ciências, as artes e as letras e 3 propiciando os conhecimentos necessários para o desenvolvimento humano e para a vida em sociedade. A FURG pontua suas ações, procedimentos e propósitos por meio de atividades de ensino, pesquisa e extensão, a partir e para as urgências das demandas locais, das quais emanam os seus objetivos maiores voltados à formação de profissionais para a atuação nos mais diversos campos de atividades, capazes de estabelecer um diálogo entre a diversidade de saberes, bem como dotados de planos e ações para atuar positivamente nas questões próprias do ser humano e do meio ambiente (Resolução CONSUN 014/87). O ensino, a pesquisa e a extensão são as atividades-fim desta Instituição e buscam, de forma indissociável, criar condições para que os egressos sejam participantes, criativos, críticos e responsáveis, diante dos problemas atuais da sociedade, tornando, assim, a Universidade mais voltada para os problemas nacionais, regionais e comunitários, propagando e aumentando o patrimônio cultural da humanidade. Inserida em uma região costeira, a FURG tem como vocação natural a compreensão das inter-relações entre os organismos, incluindo-se aí o ser humano e o meio ambiente. Assim, como forma de orientar o ensino, a pesquisa e a extensão, a Universidade assume, como vocação institucional, o ecossistema costeiro. Dessa forma, nossa Universidade tem como objetivos (Resolução CONSUN 014/87): buscar a educação em sua plenitude, desenvolvendo a criatividade e o espírito crítico e propiciando os conhecimentos necessários à transformação social; formar seres humanos cultural, social e tecnicamente capazes; promover a integração harmônica entre o ser humano e o meio ambiente. Nesse sentido, são objetivos do Projeto Político-Pedagógico da Instituição: explicitar a identidade institucional por meio de ações político-educacionais que propiciem a convergência das ações desencadeadas por todos os envolvidos no processo, contemplando-se a formação nos diferentes níveis de ensino: ensino médio e profissionalizante, graduação e pós-graduação; instalar um processo contínuo de reflexão sobre o espaço universitário e a diversidade de ações desenvolvidas por todos aqueles comprometidos com a formação de profissionais capazes de posicionar-se de maneira crítica, responsável e construtiva nas diferentes situações sociais; analisar os processos de ensinar, aprender, pesquisar e avaliar, a fim de compreender, de forma ampla e consistente, o fenômeno educativo e a sua prática. 4 A FURG vem desenvolvendo ações referentes à Educação a Distância e participando ativamente do processo de capacitação de profissionais para a oferta de programas nesta modalidade educacional. Como um dos destaques, temos o pioneirismo do Centro de Educação Ambiental Ciências e Matemática – CEAMECIM/FURG, que em 2001, coordenou o Curso de Extensão “A TV na Escola e os Desafios de Hoje”, experiência de vanguarda no estado do RS, que serviu como âncora para novas ações da equipe, na medida em que proporcionou experiência e o início de um esforço conjunto dos profissionais em equipar o centro e se qualificar para futuras ações. Esta e outras ações destacadas na seqüência (item 3.2), habilitaram nossa IES como uma das instituições responsáveis pela implementação dos primeiros ciclos do Programa de Formação Continuada Mídias na Educação, que é um programa da Secretaria de Educação a Distância – SEED/MEC destinado aos professores da educação básica, educação infantil, educação especial, educação de jovens e adultos, e de profissionais e graduandos de áreas ligadas ao magistério e à gestão educacional. Tendo por objetivo proporcionar formação continuada para o uso pedagógico das diferentes tecnologias da informação e da comunicação TV e vídeo, informática, rádio e impressos - de forma integrada ao processo de ensino e aprendizagem, contribuindo para a formação de um leitor crítico e criativo, capaz de produzir e estimular a produção nas diversas mídias. A oferta do programa está sendo realizada via articulação entre o MEC, Universidades e Secretarias de Educação. O MEC é o responsável pela concepção, acompanhamento, avaliação e provisão de recursos para o Programa e as Universidades e Secretarias de Educação participam no desenvolvimento, elaboração, operacionalização, dinamização de momentos presenciais e seleção de participantes. A elaboração e implementação de módulos (etapas) e percursos, seleção e capacitação de tutores, tutoria, avaliação e certificação são de responsabilidade das Universidades. Destacamos que desde o aceite da Instituição de ingressar no Programa de Formação Continuada Mídias na Educação, existia a intenção da oferta do ciclo avançado (pósgraduação) do programa, buscando a FURG, desta maneira, atuar de forma direta na melhoria da qualidade da educação brasileira, considerando como fator decisivo o uso integrado das mídias no processo educativo. 5 Assim, no âmbito de abrangência da presente proposta, a implementação do presente Curso, capacita seus participantes a atingir um dos principais objetivos preconizados pelo Plano de Desenvolvimento Institucional da FURG, que é a democratização do acesso ao ensino. Dentro das novas práticas de ensino-aprendizagem e em conformidade com as políticas de desenvolvimento da instituição, que preconiza a utilização das novas tecnologias de ensino, o presente projeto contribui para o desenvolvimento da educação a distância na área de Educação. 3.2 FURG e EAD: A Universidade Federal do Rio Grande – FURG - vem desde o ano dois mil (2000) estimulando a comunidade acadêmica para a implantação dos Programas de Educação a Distância. A primeira iniciativa da administração foi designar uma representante da FURG junto ao Consórcio – Rede Universidade Virtual Pública do Brasil - UNIREDE (portaria Nº 311/2000). Em dois mil e um nomeou comissão para definir as diretrizes para embasar as ações (portaria Nº 907/2001). Simultaneamente aparelhou o laboratório de informática do CEAMECIM/FURG para dar início às primeiras ações em direção ao ensino a distância assumindo, conforme destacado anteriormente, como pólo regional de coordenação do curso de extensão “A TV na Escola e os Desafios de Hoje”. O CEAMECIM conta com uma excelente equipe interdisciplinar de profissionais que nos seus vinte e cinco anos da sua existência vêm atuando na formação inicial e continuada dos professores, desenvolvendo pesquisas em metodologias de ensino e materiais pedagógicos. Essas são disponibilizadas aos professores nos cursos, encontros, oficinas, biblioteca e numa central de empréstimos cujo material é socializado aos professores de forma cooperativa. Além dos trabalhos de vanguarda em EAD do CEAMECIM, hoje temos em pleno desenvolvimento na FURG o projeto da Universidade Aberta do Brasil - UAB, com cursos de graduação (Licenciatura em Pedagogia e Bacharelado em Administração) e pós-graduação (Especialização em Desenvolvimento de Aplicações para Web, Especialização em Tecnologias da Informação e Comunicação na Educação, Especialização em Educação Ambiental) 6 atendendo todo o cordão litorâneo1 sul. Além disso, participa no Projeto Pró-Licenciaturas (REGESD - Rede Gaúcha de Ensino Superior a Distância), na forma dos cursos de Licenciatura em Matemática, Licenciatura em Química e Licenciatura em Biologia. Em particular, no ano de dois mil e quatro (2004) foi implantado no CTI o Núcleo de Educação a Distância, NEAD/CTI, que ofertou gratuitamente cursos a comunidade, todos na modalidade a distância, ajudando desta forma a consolidar esta nova modalidade de ensino em nossa instituição. Dentre os cursos ofertados, destacamos os de Cartografia Básica para professores (26 concluintes, carga horária de 40h, ofertado de 19 a 30/03/2007) e o de Novas Tecnologias em Educação: produtos e imagens de satélite (120h, realizado entre 09/04 a 29/06/2007, tendo 09 concluintes). Em dois mil e cinco (2005), com as discussões a respeito de convergência de mídias, TV Digital interativa e a integração de tecnologias, a SEED/MEC, aprimorou sua proposta de trabalho em EAD, implementando o Programa de Formação Continuada Mídias na Educação, que se trata de um programa modular e a distância dedicado ao uso das mídias no processo de ensino e aprendizagem de forma integradora, articulada e autoral, com o objetivo de atualizar as linguagens, integrar as mídias e as tecnologias, renovar as estratégias didáticas garantindo aos educadores condições de produção em diferentes linguagens de quatro mídias básicas: material impresso, TV e vídeo, rádio e informática. No segundo semestre de dois mil e cinco (2005) e sob a coordenação da Professora Ivete Pinto (DMAT/Portaria n. 987/2005), a FURG passou a ofertar quatro (4) turmas do Programa de Formação Continuada Mídias na Educação, atendendo 153 docentes da rede pública dos estados do Rio Grande do Sul e Santa Catarina. No final do segundo semestre de 2007, (após a conclusão da primeira etapa) foi ofertado a segunda etapa do programa, com duas turmas (uma no estado de SC e outra no RS), totalizando 47 vagas, contemplando a demanda exigida do ciclo anterior. Atualmente, o Programa Mídias na Educação está sob a coordenação do Professor Alexandre Machado (CTI, Portaria n. 403/2007) e, além da segunda etapa (ciclo intermediário, com término previsto para julho 2008) a FURG está promovendo novamente a oferta da 1 A região (Cordão Litorâneo) faz parte da chamada mesoregião Metade Sul do Rio Grande do Sul. Essa é uma região com sérios problemas sociais, devido ao seu grau crescente de estagnação econômica e, por isso, está entre as cinco mesoregiões consideradas prioritárias para investimentos por parte do Governo Federal. 7 primeira etapa (ciclo básico) do Programa, agora atendendo todo o estado de SC, com 450 docentes da rede pública divididos em 09 turmas e com os encontros presenciais nas cidades catarinenses de Caçador, Chapecó, Joinville e Florianópolis. Com o foco voltado para a atuação docente em sala de aula, o programa atinge a terceira etapa no seu cronograma: a pós-graduação, que pretende promover ações que realmente possam aumentar a performance docente, resultando assim maior qualificação dos profissionais da educação pública. 3.3. Justificativa: As mudanças no contexto mundial e nacional sempre foram constantes, porém, hoje a rapidez com que a conjuntura econômica globalizada e o avanço tecnológico se desenvolvem, desencadeia modificações nos valores culturais da sociedade. A educação, que deve ser a mola propulsora das grandes transformações, não poderia ficar alheia a esse contexto. Em praticamente todas as partes, uma grande inquietação domina os meios educacionais, gerando reformas que preparam o homem às novas necessidades contemporâneas, destacando-se entre elas o uso adequado das mídias, presentes cada vez mais no contexto diário dos brasileiros, variando de intensidade e tipo de mídia utilizada em função de diferenças sociais e regionais. Concebendo a formação de professores como base fundamental para a melhoria da qualidade do ensino e tendo como princípio que a incorporação de inovações tecnológicas pode contribuir para essa melhoria, o curso de Pós-Graduação Lato Sensu, promovendo o uso pedagógico das diferentes tecnologias da informação e da comunicação - TV e vídeo, informática, rádio e impressos - de forma integrada ao processo de ensino e aprendizagem, pretende contribuir para a formação de um leitor crítico e criativo, capaz de produzir e estimular a produção nas diversas mídias, o que certamente acarretará melhoria na práxis docente dos cursistas, propiciando, desta maneira um ensino dinâmico, criativo, construtivo e interativo entre alunos e professores. 3.4. Objetivos: 8 3.4.1 - Objetivo Geral: Capacitar em nível de pós-graduação lato sensu os professores da educação básica da rede pública de ensino, como forma direta de contribuir para a melhoria da qualidade da educação brasileira, considerando como fator decisivo o uso integrado das mídias no processo educativo. 3.4.2 Objetivos Específicos: - Proporcionar uma visão geral das mídias, caracterizando-as e fundamentando práticas pedagógicas de utilização em sala de aula; - Discutir conceitos, potenciais e implicações do uso das mídias na educação; - Trabalhar as mídias apresentadas de maneira que o caráter teórico-prático das atividades busque facilitar o processo de conhecimento e interação entre educadores e educandos por meio da utilização da tecnologia; - Possibilitar aos professores e alunos uma dinâmica de trabalho interativa em que diferentes formas de comunicação possam ser estabelecidas tanto de forma síncrona como assíncrona, tendo como base a plataforma e-ProInfo <http://www.eproinfo.mec.gov.br/>; - Explorar o potencial dos Programas da SEED/MEC (TV Escola, Proinfo, Rádio Escola, Rived) e os desenvolvidos por IES ou Secretarias Estaduais e Municipais de Educação, no Projeto Político Pedagógico da escola, sua gestão no cotidiano escolar e sua disponibilidade à comunidade. - Elaborar propostas concretas para utilização dos acervos tecnológicos disponibilizados à escola no desenvolvimento de atividades curriculares nas diferentes áreas do conhecimento. - Desenvolver estratégias de utilização autoral das mídias disponíveis e de formação do leitor crítico. - Elaborar projeto de uso integrado das mídias disponíveis. 3.5. Estrutura e Funcionamento do Curso: 9 3.5.1. Metodologia de ensino e Princípios do Curso: O curso será realizado em quatro etapas à distância: I etapa (129 horas), II etapa (acréscimo de 84 horas, totalizando 213 horas), III etapa (acréscimo de 38h, totalizando 251 horas e IV etapa (acréscimo de 129 horas totalizando 380 horas), buscando estudar, discutir e analisar a integração das diferentes mídias ao processo de ensino e de aprendizagem, promovendo a diversificação de linguagens e o estímulo à autoria e co-autoria em diferentes mídias. Todo o programa será disponibilizado no ambiente e-ProInfo, sendo que as atividades envolverão a análise e autoria dos participantes individualmente e em grupo. A interação entre os participantes será estimulada através de chat, listas de discussão e fóruns. A proposta metodológica de Especialização está de acordo com as orientações sugeridas pela SEED/MEC (Anexo I), que, para tanto, oferece, no ambiente virtual, cerca de 420 horas de conteúdos, elaborados por um consórcio de IFEs coordenadas por quatro delas: TV e Vídeo (UFCE), Informática (UFRGS), Material Impresso (UFAL) e Rádio (UFPE). A FURG optou por uma estrutura curricular (mostrada posteriormente), contemplando o estudo de todas as mídias (Informática, TV e Vídeo, Rádio e Material Impresso) em cada etapa ofertada e, priorizando o desenvolvimento de projetos que contemplem pelo menos duas mídias de modo integrado. Para garantir que se estabeleça uma comunicação efetiva entre alunos, professores e tutores, os ciclos estão organizados prevendo o desenvolvimento das atividades na modalidade a distância, tendo, porém, no mínimo três encontros presenciais em cada etapa, excetuando-se a etapa III, que pela reduzida carga horária de conteúdo (30h) , prevê apenas um (1) encontro presencial entre alunos e educadores. O primeiro encontro, no início de cada ciclo, objetiva integrar o estudante e educadores, apresentar a proposta do curso, o ambiente virtual (e-ProInfo) e discutir a organização e programação dos estudos ao longo do Programa. No segundo encontro (normalmente na metade do cronograma de cada etapa), são trabalhadas as atividades pendentes e discutidas ações e metas que deverão ser desenvolvidas para serem apresentadas no encontro final de conclusão do ciclo. No terceiro encontro, que se realiza como fechamento do ciclo, buscar-se-á 10 discutir as atividades desenvolvidas, apresentação de produções realizadas e avaliação do curso. Na última etapa (etapa IV), em particular, estão previstos quatro encontros presenciais, sendo que o último está destinado exclusivamente à defesa da monografia e, de acordo com a orientação da SEED/MEC, não consta na carga horária das atividades presenciais do curso. No primeiro encontro presencial desta última etapa, assim como nos ciclos anteriores, será apresentada a proposta do ciclo e nos demais encontros, além de tratar de atividades pendentes e dúvidas relacionadas aos módulos, será destinado tempo individualizado exclusivo para que o cursista possa trabalhar com seu orientador. Além disso, obrigatoriamente teremos uma avaliação presencial do desempenho individual de cada aluno, envolvendo os conhecimentos dos ciclos anteriores e outros aspectos considerados de relevância para este último ciclo. Os encontros presencias com os alunos de Santa Catarina deverão ocorrer no prédio da Secretária de Estado da Educação de Santa Catarina, Rua Antonio Luz, 111. Centro. Florianópolis. As atividades presenciais com os alunos do Rio Grande do Sul ocorrerão no Núcleo de Educação a Distância – NEAD/CTI, Pav.09, Campus Cidade, Rua Eng. Alfredo Huch, 475, na cidade do Rio Grande. Na modalidade a distância, conforme destacado anteriormente, as interações serão efetivadas via ambiente virtual (plataforma e-ProInfo), além de ser intensificado o uso de serviços da Internet: correio eletrônico, listas de discussão, fóruns de debate, comunicação em tempo real (MSN, chat, Skype). Considerando a especificidade que deve caracterizar um processo de formação, a organização curricular do Curso ora proposta orienta-se pelos seguintes princípios: • Concepção do uso das mídias no processo de ensino e aprendizagem de forma integradora, articulada, facilitando a sua apropriação como ferramentas de autoria e co-autoria, de forma integrada ao projeto pedagógico da escola de atuação do cursista; • Integração das mídias e das tecnologias; • Renovação das estratégias didáticas garantindo aos educadores condições de produção em diferentes linguagens de quatro mídias básicas: material impresso, TV e vídeo, rádio e informática; 11 Orientado por estes princípios, o Curso, aqui proposto, tem como finalidade de propiciar aos participantes: • Conhecer as possibilidades de uso das diferentes Mídias, em uma perspectiva integradora e articulada em espaços multifuncionais; • Compreender o panorama histórico-pedagógico do emprego das mídias na educação; • Estabelecer relações entre o emprego de mídias e concepções do processo de ensino e aprendizagem; • Realizar um trabalho de conclusão de emprego das mídias no processo educacional, de forma que conhecimentos científicos específicos adquiridos durante os ciclos possam realmente ser transformados em ações efetivas que permitam uma melhoria em sua prática docente. No Curso, além do Coordenador Institucional, temos o Professor Responsável pelas disciplinas e também Orientador de TCC (monografias), que disponha da devida qualificação pós-graduada, orientando no máximo dez (10) alunos. Finalizamos a equipe de orientação com o Tutor, obedecendo a normatização proposta pela SEED/MEC de um (1) tutor para um grupo máximo de trinta e cinco (35) alunos e um (1) secretário que atuará junto a coordenação de pós-graduação. Além do critério de titulação (Especialista, no mínimo), como principal requisito para a função de tutor, além da disponibilidade exclusiva de tempo para a tutoria, exige-se um profissional que já tenha trabalhado com equipe em EAD e que possua um perfil motivador, criando um ambiente favorável à troca de experiências e leituras de forma continuada e regular, utilizando, para isso, os recursos e instrumentos oferecidos pela Plataforma e-ProInfo, bem como por outras formas de comunicação à distância, além de contribuir em outras formas definidas pelo professor/orientador. Esses tutores irão atuar na FURG junto aos professores. 3.5.2. Ementas e carga horária das disciplinas que compõem o curso: Etapa I – Aperfeiçoamento em Integração em Mídias I (129h: 105h conteúdo + 24h atividades presenciais) 12 Nome da disciplina: Integração em mídias na educação Carga horária: 30 horas Lotação: CTI Código a determinar Professores responsáveis: Alexandre Machado e Carolina Oliveira Ementa: Definição de Mídia e Tecnologia; Análise da evolução das Mídias; Abordagem de novas terminologias como multimídia, hipertexto, hipermídia e tecnologias da informação e comunicação; Reflexões sobre o papel da tecnologia da informação e comunicação na educação. Bibliografia: ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Pedagogia de projetos e integração de mídia . Disponível em: http://www.tvebrasil.com.br/salto/boletins2003/ppm/tetxt5.htm . Acesso em 26/09/2005. BELLONI, M. L. (2001) O que é mídia-educação / Maria Luiza Belloni - Campinas, SP: Autores Associados (Coleção polêmicas do nosso tempo; 78) DIZARD, W. P. (1998) A nova mídia: a comunicação de massa na era da informação / Wilson Dizard Jr.; tradução [da 2ª ed.], Edmond Jorge; revisão técnica, Tony Queiroga - Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. MC LUHAN (1979), M. Os meios de comunicação como extensões do homem. 5ª ed. São Paulo, Cultrix (trad. Brasileira). SANTAELLA, L (1992). Cultura das mídias (2ª. Ed. 1996) SP: Experimento. Nome da disciplina: Informática e internet Carga horária: 15 horas Lotação: CTI Código a determinar Professores responsáveis: Alexandre Machado e Carolina Oliveira Ementa: Análise do ambiente que a Informática propicia aos professores para apoiar atividades de ensino aprendizagem; Estudo dos componentes básicos do computador; Definição de Sistemas Operacionais (SO) e Aplicativos; Internet: características e serviços, aspectos de segurança a serem considerados visando uma utilização apropriada, eficiente e segura da Informática e da Internet na escola. Bibliografia: ALCALDE, E., GARCIA, M., PENUELAS, S., Informática básica. São Paulo: Makron Books, 1991. CAPRON, H.L., JOHNSON, J.A. Introdução à informática, 8ª ed. São Paulo: Pearson/Prentice Hall, 2004. FONSECA Filho, Cléuzio. História da computação: teoria e tecnologia. São Paulo: LTr, 1999. HONEYCUT, J. Usando a internet. São Paulo: Makron Books, 1998. MARCULA, Marcelo, BENINI FILHO, Pio Armando. Informática: conceitos e aplicações. Editora Érica, 2005 (ISBN: 8536500530). NORTON, P. Introdução à Informática. São Paulo: Makron Books, 1997. WHITE, R. Como funciona o computador, 8ª ed. Editora QUARK, 1998. 13 Nome da disciplina: TV e Vídeo Carga horária: 15 horas Lotação: CTI Código a determinar Professores responsáveis: Alexandre Machado e Carolina Oliveira Ementa: Análise do contexto sócio-educativo da televisão e do vídeo; Abordagem dos conceitos básicos sobre a linguagem utilizada na televisão; Noções básicas sobre os aspectos tecnológicos da produção de um vídeo educativo. Bibliografia: ECO, Humberto. Apocalípticos e Integrados. São Paulo: Perspectiva, 1976. MEHEDFF, Nassim. Debate. In: FERRETTI, Celso João et al. Novas Tecnologias, Trabalho e Educação: um debate multidisciplinar. 3ª ed., Petrópolis: Vozes, 1996. SAVIANI, Dermeval. O Trabalho como Princípio Educativo Frente às Novas Tecnologias. In: FERRETTI, C. J. et al (Org.) Novas Tecnologias, Trabalho e Educação: um debate multidisciplinar. 3ª ed. Petrópolis: Vozes, 1996. NISKIER, Arnaldo. Tecnologia Educacional: uma visão política. Petrópolis: Vozes, 1993. NEWMAN, Betsy; MARA, Joseph. Reading, Writing and TV: A Video Handbook for Teachers. Atkinson: Highsmith Press, 1995. AMARAL, S.F., A TV digital interativa no espaço educacional. Disponível em http://www.unicamp.br/unicamp/unicamp_hoje/ju/setembro2003/ju229pg2b.html. Acesso em 25 mar. 2006 Nome da disciplina: Rádio Carga horária: 15 horas Lotação: CTI Código a determinar Professores responsáveis: Alexandre Machado e Carolina Oliveira Ementa: Rádio como elemento integrado ao cotidiano escolar e a outras mídias: reflexão e abordagem didático-pedagógica sobre as diversas etapas e formas de sua utilização; Análise de aspectos conceituais básicos para a compreensão do papel do rádio na educação. Bibliografia: SANTOS, Fátima Carneiro dos. Por uma escuta nômade — a música dos sons da rua. São Paulo, Educ, 2002. SCHAFER, R. Murray. A afinação do Mundo. São Paulo, Unesp, 1997. ALVES, Patrícia Horta. Educomunicação: a experiência do Núcleo de Comunicação e Educação/ECA-USP . Dissertação de Mestrado, São Paulo, ECA/USP, 2002 (disponível na Biblioteca da ECA/USP). BARBOSA FILHO, André. Gêneros radiofônicos - Os formatos e os programas em áudio. São Paulo, Edições Paulinas, 2003. BARBOSA FILHO, André; PIOVESAN, Ângelo e BENETON, Rosana. Rádio – Sintonia do Futuro. São Paulo, Paulinas, 2004. BRAGA, José Luiz & CALAZANS, Maria Regina. Comunicação e Educação: questões delicadas na interface. São Paulo, Hacker Editores, 2001. 14 FONTERRADA, Marisa Trench de Oliveira. Música e Meio Ambiente Ecologia Sonora. Irmãos Vitale, São Paulo, 2005. KAPLÚN, Mario. Processos Educativos e Canais de Comunicação,In: Revista Comunicação & Educação, São Paulo, Editora Moderna (14), Jan/abr 1999, pg. 68 a 75. Nome da disciplina: Material impresso Carga horária: 15 horas Lotação: CTI Código a determinar Professores responsáveis: Alexandre Machado e Carolina Oliveira Ementa: Histórico da escrita: desde os manuscritos até os primeiros impressos; Abordagem dos impressos em tempos audiovisuais e na era da informática: da linearidade à hipertextualidade; Criação do texto e construção de conhecimento na Internet: estudo das diferentes formas de apresentação do texto no formato digital e o trabalho com a mídia impressa utilizando recursos audiovisuais e hipertextuais; Análise dos diversos materiais impressos disponíveis ou acessíveis aos professores no trabalho pedagógico: Livros Didáticos e Paradidáticos, Enciclopédias, Jornais, Propaganda, Histórias em Quadrinhos, Cordel, Revistas (Impressas e Online), Mapas e Projetos Integrando Mídias. Bibliografia: A história do livro. Gutenberg (Primeiras impressões). Artigo extraído da coluna “Perfil” da Revista Superinteressante.. Outubro de 2003. 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Contribuições teóricas sobre gestão: elementos para mapear o entendimento das práticas gestionárias e sua visão de mundo, de sociedade e de ser humano. In: Manual do curso - escola de gestores da educação básica. Brasília, 2005. ALMEIDA, Maria Elizabeth Bianconcini de. Gestão de tecnologias na escola: possibilidades de uma prática democrática. Disponível em http://www.tvebrasil.com.br/SALTO/boletins2005/itlr/tetxt2.htm Acesso em 10/02/2006. --------------. Prática e formação de professores na integração de mídias. Prática pedagógica e formação de professores com projetos: articulação entre tecnologias e mídias. In: ALMEIDA, Maria Elizabeth B. de & MORAN, José Manuel (orgs). Integração das tecnologias na educação. Salto para o futuro. Secretaria de Educação a Distância: Brasília, SEED, 2005. p. 124-127. Disponível em: http://www.tvebrasil.com.br/salto Acesso em 10/02/2006. LUCK, Heloisa. A evolução da gestão educacional a partir da mudança paradigmática. In Em Aberto, Brasília, v. 17, n. 72, fev /jun. 2000. MORAN, José Manuel. Mudanças profundas e urgentes na educação. Artigo disponível em: http://www.eca.usp.br/prof/moran/profundas.htm Acesso em 20/02/2006. Nome da disciplina: Atividades presenciais I Carga horária: 24 horas Lotação: CTI Código a determinar Professores responsáveis: Alexandre Machado e Carolina Oliveira Ementa: Integração de estudantes e educadores (realizada em todos os encontros presenciais); Apresentação da proposta pedagógica do ciclo, ambiente virtual (e-ProInfo) e análise da organização e programação dos estudos ao longo do Curso (realizada no primeiro encontro presencial); Término de atividades pendentes e discussão de ações e metas que deverão ser desenvolvidas para serem apresentadas no encontro final de conclusão do ciclo (realizada no encontro intermediário); Análise das atividades desenvolvidas, apresentação do projeto de conclusão da etapa e avaliação do curso (realizada no encontro presencial final deste ciclo). Bibliografia: CAMPELLO, Bernadete. Enciclopédias. In: CAMPELLO, Bernardete; CALDEIRA, Paulo T. (orgs). Introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. COSTA, Cristina. Educação, imagem e mídias. São Paulo: Cortez, 2005. MASETTO, Marcos; MORAN, José; BEHRENS, Marilda. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000. McCLELLAND, David C. Studies in motivation. New York: Appleton Century Crofts, 1955. 552p. 16 _____. The achievement motive. In: GELLERMAN, Saul W. Motivation and productivity. New York: American Management Association, 1963. 304p. _____. Testing for competence rather than intelligence. American Psychologist, n. 28, p. 1-14, 1973. McCLELLAND, David C.; BURNHAM, David H. Power is the great motivator. Harvard Business Review, 1976, 12p Etapa II – Aperfeiçoamento em Integração em Mídias II (84h: 60h conteúdo + 24h atividades presenciais) Nome da disciplina: TV e vídeo: desenvolvendo projetos audiovisuais educativos Carga horária: 15 horas Lotação: CTI Código a determinar Professores responsáveis: Décio Dolci e Tanise Novello Ementa: Análise das correlações entre tecnologia, tecnologia educativa e currículo; Inserção das tecnologias da informação e da comunicação no currículo escolar: elaboração de pensamento crítico; Pedagogia de projetos e metodologias de trabalho para o desenvolvimento de projetos audiovisuais educativos. Bibliografia: ALMEIDA, Candido Jose Mendes de. Uma nova ordem audiovisual: novas tecnologias de comunicação. São Paulo : Summus, 1998. CATHRINE, Kellison. Produção e direção para TV e vídeo. São Paulo: Campus, 2006. COLODA,Santos Carlos. Cinema e TV no Ensino. Porto Alegre: Sulina, 1972. DELEUZE, Guiles. A imagem-tempo. São Paulo: Brasiliense, 1990. MACHADO, Arlindo. A arte do vídeo. São Paulo: Brasiliense, 1988. MACHADO FILHO, Francisco. TV digital. São Paulo: Corifeu, 2006. Santos, Rudi. Manual de Vídeo. Rio de Janeiro, Editora UFRJ, 1993 Nome da disciplina: Aspectos históricos, socioculturais e tecnológicos do rádio e a educação Carga horária: 15 horas Lotação: CTI Código a determinar Professores responsáveis: Décio Dolci e Tanise Novello Ementa: Rádio e seu papel na construção de ecossistemas comunicativos; Histórico do rádio: mudanças de tecnologia, formatos e conteúdos ao longo dos anos e suas implicações socioculturais; Utilização do rádio: aspectos sociais, culturais e educativos; Possibilidades para a implantação de uma rádio na escola. Bibliografia: CASÉ, Rafael. Programa Casé: O rádio começou aqui. Rio de Janeiro, Mauad, 1995. CONSANI, Marciel. Como usar o Rádio na Sala de Aula. São Paulo, Contexto, 2007. GOLDFEDER, Miriam. Por trás das ondas da Rádio Nacional. Rio de janeiro, Paz e Terra, 1981. 17 HAUSSEN, Doris Fagundes. Rádio e Política: tempos de Vargas e Perón. Porto Alegre, EDIPUCRS, 1997. HERMOSILLA, Maria Helena & KAPLÚN, Mário. La Educación para Los Medios en la Formación del Comunicador Popular. Fundación de Cultura Universitária- FCU/UNESCO, Montevideo, 1987. KAPLUN, Mario. El Comunicador Popular. Buenos Aires, lúmen Humanitas, 1996. Nome da disciplina: Gêneros textuais Carga horária: 15 horas Lotação: CTI Código a determinar Professores responsáveis: Décio Dolci e Tanise Novello Ementa: Características básicas dos gêneros textuais; Gêneros textuais da mídia impressa e de suas especificidades: reflexões sobre seu uso em práticas didático-pedagógicas; Criação de atividades de leitura e produção de textos da mídia impressa fundamentada na noção de gênero textual. Bibliografia: BAKHTIN, Mikail. Esthétique de la création verbale. Paris: Gallimard, 1984. BENVENISTE, Émile. Problèmes de Linguistique Générale I. Paris: Gallimard, 1966. JAKOBSON, Roman. Essais de Linguistique Générale. Paris: Minuit, 1963. CHARAUDEAU, P.; MAINGUENEAU, P. Dicionário de análise do discurso. São Paulo: Contexto, 2004, p.249-251. FOUCAMBERT, J. A leitura em questão. Tradução MAGNE B. C. Porto Alegre: Editora Artes Médicas, 1994. MAINGUENEAU, D. Análise de textos de comunicação. Tradução Souza-e-Silva, C. P.; ROCHA, D. São Paulo: Cortez, 2001. POSSENTI, S. Os limites do discurso. Ensaios sobre discurso e sujeito. Curitiba: Criar Edições, 2002. SMITH, F. Leitura significativa. Tradução Neves, B. A. Porto Alegre: Editora Artes Médicas Sul Ltda.,1999. Nome da disciplina: O uso da informática na prática pedagógica Carga horária: 15 horas Lotação: CTI Código a determinar Professores responsáveis: Décio Dolci e Tanise Novello Ementa: Conceito do processo ensino-aprendizagem e seus componentes (objetivo, conteúdo, método, recursos didáticos, avaliação e a relação professor-aluno): análise em uma perspectiva sistêmica; Conceito de recursos didáticos: contribuições dos mesmos para o processo ensinoaprendizagem do ponto de vista fisiológico, psicológico, pedagógico. Análise dos aspectos relevantes sobre a questão da utilização das TICs na educação, especificamente o computador, como recurso didático no processo ensino-aprendizagem. Bibliografia: 18 AUSUBEL, David P. Educational Psychology, A Cognitive View. New York: Holt, Rinehart and Winston, Inc, 1968. LUCENA, Carlos; FUKS, Hugo. A educação na Era da Internet. Rio de Janeiro: Clube do futuro, 2000. MOREIRA, Marco Antonio; BUCHWEITZ, Bernardo. Mapas Conceituais: instrumentos didáticos, de avaliação e de análise de currículo. São Paulo: Editora Moraes, 1987. NIQUINI, Débora Pinto. Informática na educação. Brasília: Universidade Católica de Brasília, 1996. MEIRELLES, Fernando de Souza. Informática, novas aplicações com microcomputadores. São Paulo: Makron Books,1994. Nome da disciplina: Atividades presenciais II Carga horária: 24 horas Lotação: CTI Código a determinar Professores responsáveis: Décio Dolci e Tanise Novello Ementa: Integração de estudantes e educadores (realizada em todos os encontros presenciais); Apresentação da proposta pedagógica do ciclo e análise da organização e programação dos estudos ao longo do Curso.Término de atividades pendentes e discussão de ações e metas que deverão ser desenvolvidas para serem apresentadas no encontro final de conclusão do ciclo (realizada no encontro presencial intermediário); Análise das atividades desenvolvidas, apresentação do projeto de conclusão da etapa e avaliação do curso (realizada no encontro presencial final deste ciclo). Bibliografia: CAMPELLO, Bernadete. Enciclopédias. In: CAMPELLO, Bernardete; CALDEIRA, Paulo T. (orgs). Introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. COSTA, Cristina. Educação, imagem e mídias. São Paulo: Cortez, 2005. MASETTO, Marcos; MORAN, José; BEHRENS, Marilda. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000. McCLELLAND, David C. Studies in motivation. New York: Appleton Century Crofts, 1955. 552p. _____. The achievement motive. In: GELLERMAN, Saul W. Motivation and productivity. New York: American Management Association, 1963. 304p. _____. Testing for competence rather than intelligence. American Psychologist, n. 28, p. 1-14, 1973. McCLELLAND, David C.; BURNHAM, David H. Power is the great motivator. Harvard Business Review, 1976, 12p Etapa III - Desenvolvimento de Projeto (38h: 30h conteúdo + 08 atividades presenciais) Nome da disciplina: Desenvolvimento de Projeto Carga horária: 30 horas Lotação: CTI 19 Código a determinar Professores responsáveis: Rosa Cunha e Décio Dolci Ementa: Definição do tema que será investigado: Revisão da literatura existente e outras fontes de consulta a respeito do assunto ou tema em questão; Justificativa do tema abordado e aprofundamento do assunto em pauta, definindo novas abordagens que se pretende investigar;Escolha da metodologia aplicada, isto é, a maneira como se pretende desenvolver a monografia; Apresentação de conclusões encontradas e/ou sugestões de prosseguimento de estudos (na defesa da monografia). Bibliografia: Hernandez, F. & Ventura, M. (1998). A organização do currículo por projetos de trabalho: O conhecimento é um caleidoscópio. 5ª Edição, Porto Alegre: Artmed. VIANA, Maria A. (orgs). Projetos utilizando Internet: a metodologia Webquest na prática. Maceió: Marista, 2004. PAN, Maria Claudia de Oliveira. Leitura e suporte digital: desafio para a EAD. Florianópolis, 12. Congresso Internacional da ABED, 2005. BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento, introdução à metodologia do planejamento social. . 4ª.ed . São Paulo: Morais, 1991. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3ª.ed. São Paulo: Atlas, 1996. Nome da disciplina: Atividades presenciais III Carga horária: 08 horas Lotação: CTI Código a determinar Professores responsáveis: Rosa Cunha e Décio Dolci Ementa: Integração de estudantes e educadores; Definição da organização e programação dos estudos, ações e metas que deverão ser desenvolvidas na última etapa do curso. Bibliografia: CAMPELLO, Bernadete. Enciclopédias. In: CAMPELLO, Bernardete; CALDEIRA, Paulo T. (orgs). Introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. COSTA, Cristina. Educação, imagem e mídias. São Paulo: Cortez, 2005. MASETTO, Marcos; MORAN, José; BEHRENS, Marilda. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000. McCLELLAND, David C. Studies in motivation. New York: Appleton Century Crofts, 1955. 552p. _____. The achievement motive. In: GELLERMAN, Saul W. Motivation and productivity. New York: American Management Association, 1963. 304p. _____. Testing for competence rather than intelligence. American Psychologist, n. 28, p. 1-14, 1973. McCLELLAND, David C.; BURNHAM, David H. Power is the great motivator. Harvard Business Review, 1976, 12p 20 Etapa IV – Aperfeiçoamento em Integração em Mídias III (129h: 105h conteúdo + 24h atividades presenciais) Nome da disciplina: Linguagem da Mídia Impressa e Visual Carga horária: 15 horas Lotação: CTI Código a determinar Professores responsáveis: Alexandre Machado e Susane Vieira Ementa: Análise do acesso e domínio das linguagens de informação e comunicação a educadores e educandos de escolas públicas brasileiras, como base para a melhoria na qualidade dos processos de ensino e aprendizagem e construção da cidadania; Incorporação, diversificação e integração de linguagens, suportes e meios de comunicação, leitura crítica, mediação pedagógica, estímulo à autoria em diferentes mídias, novas competências, novos olhares e novos saberes sobre as mídias, novas possibilidades de expressão, autonomia e criatividade no ensinar e no aprender; Programação visual de páginas impressas e de documentos digitais veiculados com características de hipermídia, envolvendo a escrita, a imagem, o som e a interatividade. Bibliografia: DÓRIA, Francisco Antonio; DÓRIA, Pedro. Comunicação: dos fundamentos à internet. Rio de Janeiro:Revan, 1999. RAMAL, Andréa C. Educação na cibercultura: hipertextualidade, leitura, escrita e aprendizagem. Porto Alegre: Artmed, 2001. XAVIER, Antonio C. Leitura, texto e hipertexto. In: MARCUSCHI, Luiz A; Hipertexto e gêneros digitais. Rio de Janeiro: Lucena. 2004. PEREZ, Adoracion; SERRANO, Jordi; ENRECH, Marta; SOLER, Nuria. Bibliotecas y centros de documentación virtuales en la nueva era de la sociedad de la información: la biblioteca virtual de la UOC. Disponível em: <http://cvc.cervantes.es/obref/formacion_virtual/edicion_digital/perez.htm>. Acesso em: 12 nov. 2001. CENTRO DE INVESTIGAÇÃO PARA TECNOLOGIAS INTERACTIVAS. Grupo de pesquisa da Universidade Nova de Lisboa. Disponível em: <http://www.citi.pt/ educacao_final/trab_final_inteligencia_artificial/o_nascimento_das_ciencias_cognitivas.html>. Acesso em: 26 abr. 2003. Nome da disciplina: Multimídia educativa - ferramentas de autoria Carga horária: 15 horas Lotação: CTI Código a determinar Professores responsáveis: Décio Dolci e Suzane Vieira Ementa: Possibilidades educacionais da internet e diversos softwares, para otimização do ensino em sala de aula de diversas áreas; Histórico da educação a distância, benefícios do uso da multimídia na educação, softwares educacionais, dentre outros pontos importantes para os novos conceitos de educação que vem surgindo juntamente aos novos recursos digitais. 21 Bibliografia: DELEUZE, Gilles. Lógica do sentido. São Paulo: Perspectiva, 1975. DICTIONARY OF PHILOSOPHY OF MIND. Dicionário on-line de filosofia da mente. Disponível em: <http://www.artsci.wustl.edu/~philos/MindDict/cognitivescience.html>. Acesso: em 25 abr. 2003. DREYFUS, Hubert L. A dimensão filosófica do conexionismo. In: ANDLER, Daniel (org.). Introdução às ciências cognitivas. Trad. de Maria Suzana Marc Amoretti. São Leopoldo: UNISINOS, 1998. 430p. LITWIN, Edith (org.). Educação à distância: temas para o debate de uma nova agenda educativa. Porto Alegre: Artmed, 2001. MCGARRY, K.J. Da documentação à informação: um contexto em evolução. Lisboa: Presença, 1984. Nome da disciplina: O uso de blogs, flogs, webquest na educação Carga horária: 15 horas Lotação: CTI Código a determinar Professores responsáveis: Rosa Cunha e Suzane Vieira Ementa: Funcionamento das ferramentas de criação existentes na web: especificidades e vantagens em sua utilização, quanto à programação e publicação. Bibliografia: AMORETTI, Maria Suzana Marc et al. Construção colaborativa de mapas conceituais: similaridade ideológica. In: SIMPÓSIO BRASILEIRO DE INFORMÁTICA NA EDUCAÇÃO, 11. As novas tecnologias da informação e comunicação na aprendizagem. SBIE 2000, v. 1, p. 105-111, 2000. _____. Representação de conceitos em EAD: mapas conceituais colaborativos. In: SEMINÁRIOS SOBRE TECNOLOGIAS DE INFORMÁTICA PARA ENSINO À DISTÂNCIA. Cadernos de informática. Instituto de Informática. Porto Alegre: UFRGS, v. 2, n. 1, ISSN 1519-132X, p. 125-133, 2002. VALENTE, José Armando. O computador como ferramenta educacional. Disponível em <http://www.nied.unicamp.br/publicacoes/separatas/sep4.pdf> Acesso em 19 abr. 2007. MORAN, José Manuel. Ensino e aprendizagem inovadora com tecnologias audiovisuais e telemáticas. In: Moran, José Manuel, MASETTO, Marcos Tarciso, BEHRENS, Marilda A. Novas Tecnologias e Mediação Pedagógica. 8. ed. Campinas : Papirus, 2004. p. 11-63. Nome da disciplina: Convergência das Mídias Carga horária: 30 horas Lotação: CTI Código a determinar Professores responsáveis: Alexandre Machado e Suzane Vieira 22 Ementa: Análise das potencialidades da convergência das mídias na educação bem como dos papéis dos professores, alunos e demais envolvidos no processo de ensino e aprendizagem como autores e designers de projetos; Integração dos meios de comunicação na prática pedagógica: reflexão sobre as possibilidades de uso no contexto escolar Bibliografia: LÉVY, Pierre. As Tecnologias da inteligência – o futuro do pensamento na era da informática. São Paulo: Ed. 34,1993. ___________. Cibercultura. São Paulo: Ed. 34, 1999. ANDLER, Daniel (org.). Introdução às ciências cognitivas. Trad. de Maria Suzana Marc Amoretti. São Leopoldo: UNISINOS, 1998. 430p. BARROS, Diana Luz Pessoa de. Teoria semiótica do texto. São Paulo: Ática, 1990. BURKE, Peter. Convergência. In: Uma história social da mídia. Trad. Maria Pádua Dias. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed., 2004. STANFORD ENCYCLOPEDIA OF PHILOSOPHY. Enciclopédia on-line de filosofia. Disponível em: <http://www.stanford encyclopedia of philosophy.htm/>. Acesso em: 28 abr. 2003. Nome da disciplina: Metodologia da Pesquisa Científica Carga horária: 30 horas Lotação: CTI Código a determinar Professores responsáveis: Décio Dolci e Suzane Vieira Ementa: Metodologia básica das ciências sociais, com ênfase na lógica da pesquisa; Critérios de cientificidade do conhecimento; Conceito e estruturação de uma pesquisa: a construção do objeto; Definição do tema da pesquisa, problema, hipótese, procedimentos de investigação e instrumentos de coleta de dados; Análise qualitativa e quantitativa de dados: tipos e normas técnicas de investigação; Características do Trabalho Científico, investigação e fundamentos básicos para elaboração de projetos de pesquisa (justificativa escolha do assunto, formulação da situação-problema, formulação da hipótese ou questão a ser investigada, proposta metodológica, características do estudo); Fundamentos básicos para elaboração da pesquisa e do relatório; Elaboração do trabalho científico; Implicações de diferentes estratégias metodológicas na condução da pesquisa. Bibliografia: BAPTISTA, Myrian Veras. Planejamento, introdução à metodologia do planejamento social. . 4ª.ed . São Paulo: Morais, 1991. BEAUD, Michel. Arte da tese. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 1996. CERVO, A. L., BERVIAN, P. A. Metodologia Científica. 3ª. ed. São Paulo: McGraw-Hill, 1983. ECO, Humberto. Como se faz uma tese. 14ª. ed. São Paulo: Perspectiva, 1998. ETGES, Norberto J. In: Ciência, interdisciplinaridade e educação. Interdisciplinaridade: para além da filosofia do sujeito. Petrópolis: Vozes, 1995. GALLIANO, Guilherme A. O método científico: teoria e prática. São Paulo: Harbra,1979. GIL, Antônio Carlos. Como elaborar projetos de pesquisa. 3ª. ed. São Paulo: Atlas, 1996. 23 Nome da disciplina: Atividades presenciais IV Carga horária: 24 horas Lotação: CTI Código a determinar Professores responsáveis: Alexandre Machado e Suzane Vieira Ementa: Integração de estudantes e professores orientadores da monografia (realizada em todos os encontros presenciais); Apresentação da proposta pedagógica do ciclo e análise da organização e programação dos estudos ao longo desta última etapa do Curso. (realizada no encontro presencial inicial); Término de atividades pendentes e discussão de ações e metas que deverão ser desenvolvidas para serem apresentadas no encontro final de conclusão do ciclo (realizada no encontro presencial intermediário); Análise de atividades desenvolvidas e orientação aos cursistas para elaboração do projeto de conclusão da etapa e avaliação do curso. (realizada no encontro presencial intermediário antes da defesa final); Bibliografia: CAMPELLO, Bernadete. Enciclopédias. In: CAMPELLO, Bernardete; CALDEIRA, Paulo T. (orgs). Introdução às fontes de informação. Belo Horizonte: Autêntica, 2005. COSTA, Cristina. Educação, imagem e mídias. São Paulo: Cortez, 2005. MASETTO, Marcos; MORAN, José; BEHRENS, Marilda. Novas tecnologias e mediação pedagógica. Campinas: Papirus, 2000. McCLELLAND, David C. Studies in motivation. New York: Appleton Century Crofts, 1955. 552p. _____. The achievement motive. In: GELLERMAN, Saul W. Motivation and productivity. New York: American Management Association, 1963. 304p. _____. Testing for competence rather than intelligence. American Psychologist, n. 28, p. 1-14, 1973. McCLELLAND, David C.; BURNHAM, David H. Power is the great motivator. Harvard Business Review, 1976, 12p. Desta forma, temos: CARGA HORÁRIA TOTAL DO CURSO CARGA HORÁRIA TOTAL DE ATIVIDADES PRESENCIAIS 380h (129h (etapa I)+ 84h (etapa II) + 38h (etapa III)+ 129h (etapa IV)) 80h (24h (etapa I)+ 24h (etapa II)+ 08h (etapa III) +24h (etapa IV)) Obs. não estão computadas a carga horária relativa a defesa do TCC 3.5.3. Processo de avaliação do desempenho do aluno no curso: 24 Avaliação: Após o desenvolvimento das etapas, o aluno deverá comprovar seu aproveitamento, mediante a realização de avaliações definidas pelo corpo docente responsável pelas disciplinas, devendo considerar os seguintes instrumentos avaliatórios: • Trabalhos individuais (produção de textos e reflexões); • Trabalhos em grupo (pesquisas e seminários); • Participação nas discussões e sessões de interação síncrona e assíncronas propostas; • Trabalho de conclusão de curso (TCC). Estão previstas para o presente curso, no mínimo três avaliações presenciais, sendo que a primeira ocorrerá no final da primeira etapa, a segunda no final da etapa II e, como encerramento do curso, cada aluno realizará, individualmente, a defesa do TCC. O sistema educacional avaliatório do Curso está em sintonia com os princípios definidos pela SEED/MEC e a avaliação final será expressa através de uma nota que poderá ir de 0 a 10, de acordo com o Regimento Geral da FURG (Art. 114). Trabalho de Conclusão de Curso: Os alunos deverão apresentar um trabalho final como requisito para a conclusão do curso. Esse trabalho deverá ser desenvolvido sob a orientação de um dos professores do corpo docente do Programa. A apresentação do trabalho ocorrerá em encontro presencial, com carga horária não incluída no cômputo do somatório das atividades presenciais do Curso. Aprovação: Será considerado aprovado o aluno que obtiver aproveitamento mínimo de sete (7,0) em cada disciplina; completar as 380 horas que constituem a carga horária do curso e obtiver aprovação no trabalho de conclusão de curso. Certificado: O aluno que cumprir os requisitos expressos acima fará jus a um Certificado de Especialização em Mídias na Educação, que será expedido de acordo com as normas vigentes na FURG. 25 3.5.4 Processo seletivo: Serão admitidos os professores da educação básica da rede pública de ensino, portadores de diploma de curso superior, indicados pelas secretarias estaduais e municipais de educação, de acordo com o número de vagas destinadas ao curso pela SEED/MEC. 3.5.5 Matrícula: A matricula dos indicados pela secretarias estaduais e municipais de educação será realizada semestralmente no NEAD/CTI. Os cursistas deverão apresentar além da ficha de inscrição devidamente preenchida e assinada, fotocópia do Diploma de Curso Superior, certidão de nascimento ou casamento. 3.6 Recursos humanos: Os recursos humanos necessários para o desenvolvimento do curso são integrados pelo corpo docente composto por professores pertencentes ao CTI, departamento de Matemática (DMAT) da FURG, Professores convidados, tutores a distância e secretária (bolsista). 3.7 Plataforma para EAD: E-PROINFO - <www.eproinfo.mec.gov.br/> 4. Cronograma de execução do Curso proposto: Atividades Trimestres 1º. 2º. 3º. 4º. Seleção dos tutores Análise do Material Didático Matrícula dos candidatos Oferta das disciplinas Orientação individual dos professores Redação da Monografia (TCC) Apresentação e discussão das monografias (TCC) 26 5. Descrição dos recursos humanos: O número de docentes será adaptado a realidade da demanda, observando, conforme orientação da SEED o número máximo de dez (10) alunos por orientador. A coordenação do curso será composta por um (01) professor do Programa de PósGraduação, contando com a assessoria de um (01) secretário. Para apoio técnico contamos com a equipe de docentes da Área de Informática do CTI. O número de tutores será adaptado a realidade da demanda, observando, conforme orientação da SEED o número máximo de trinta e cinco (35) alunos por orientador. 6.1 Dados relativos ao corpo docente: DOCENTE TITULAÇÃO DEPARTAMENTO Doutor/UFRGS CTI Mestre/ UFRGS – Doutoranda/FURG DMAT Doutor/UFRGS CTI Rosa Piccoli da Cunha Mestre/UFRGS – Doutoranda/FURG CTI Tanise Paula Novello Mestre/FURG – Doutoranda/FURG Convidada Suzane Rocha Vieira Mestre/UFSC – Doutoranda/FURG Convidada Carolina L. Oliveira Mestre/UFSC Convidada Alexandre J. S. Machado Ivete Martins Pinto Décio B. Dolci Tutoria: NOME TITULAÇÃO DEPARTAMENTO Patrícia Mendes Calixto Mestre/FURG – Doutoranda FURG Convidada 6. Descrição da estrutura física e logística já existente para atendimento ao alunado: Dependência administrativa Sala para secretaria Mobiliário acadêmica e coordenação (disponível no NEAD/CTI) Itens 02 mesas para computador 01 mesa de escritório com gavetas 01 mesa para scanner 01 mesa para impressora 01 armário com 02 portas 01 mesa para telefone e fax 01 mural 27 02 cadeiras 02 computadores completos (com multimídia - caixas de som e microfone; gravador de CD/DVD) e acesso à Internet. 01 impressora jato de tinta 01 scanner Equipamentos e 01 aparelho de telefone/fax Serviços 01 webcam 01 no-break Acesso a Internet 01 linha telefônica 03 mesas de reunião (4 pessoas) 12 cadeiras estofadas reunião 06 cadeiras com braço Mobiliário 01 mesa de impressora 01 mesa de scanner Sala de 01 armário com 02 portas Professores, tutores e de reuniões 01 quadro branco (disponível no CFOP) 06 computadores completos 01 scanner Equipamento 01 aparelho telefone 01 impressora 06 webcam Mobiliário Laboratório de informática (disponível no CEAMECIM) Equipamento 25 cadeiras 01 cadeira estofada para professor 25 mesas para computador 01 mesa para projetor 01 mesa para impressora 01 mesa para scanner 01 suporte para TV 25 computadores completos com acesso à internet 25 webcam 01 impressora 01 scanner 01 projetor multimídia 01 aparelho de TV 29 polegadas e DVD 01 servidor 07 no-break HUB e roteador Condicionadore de ar 28 50 carteiras 01 mesa para o professor 01 cadeira giratória Mobiliário 01 quadro branco 01 tela de projeção 01 mesa de computador 01 mesa para projetor 01 suporte para TV Sala de vídeo conferência 01 computador completo com multimídia (caixas de som e microfone), acesso à Internet. 01 webcam (disponível no CFOP) 01 videocassete Equipamentos 01 projetor multimídia 01 aparelho de TV 35 polegadas e DVD 01 aparelho de vídeo conferência 01 no-break 01 condicionador de ar Biblioteca (disponível no CEAMECIM) Mobiliário Equipamento 02 mesas para 04 pessoas 10 cadeiras 02 mesas para computador 01 mesa para escritório com gavetas 02 armários com fechadura para a guarda de acervo bibliográfico de multimeios: CD-Rom, disquetes, fitas de vídeo, DVD e outros 01 mesa para impressora 02 computadores completos com gravador de CD/DVD 01 aparelho de telefone 01 impressora 7. Detalhamento do orçamento estimado e cronograma financeiro, discriminando as despesas por item de dispêndio, sendo que todos os recursos serão oriundos do FNDE e SEED/MEC: 7.1 Quadro resumo por atividade Especificação Diárias – Pessoal Civil Auxílio Financeiro a Estudantes Material de Consumo Passagens e despesas com locomoção Tesouro ou Próprio Auxílio ou Assinado Convênio Previsto 4.896,00 Agente Financeiro SEED 619,00 SEED 619,00 9.509,50 SEED 9.509,50 Valores Totais 4.896,00 29 Outros serviços de terceiros – Pessoa Física (pagamento de 01 Secretária – R$ 300,00 x 14 meses) Outros serviços de terceiros – Pessoa Jurídica Despesas com Encargos Sociais (INSS) Equipamentos e Material Permanente Bolsa Tutor (2 tutores - R$ 900,00 por tutor x 8 meses) Bolsa Professor (5 orientadores - R$ 1200,00 por professor x 6 meses) Bolsa Coordenador (R$ 1200 x 14 meses) Recursos Administrativoslogísticos SUB-TOTAL1 SUB-TOTAL2 TOTAL 4.200,00 SEED 4.200,00 2.300,00 SEED 2.300,00 1.134,00 SEED 1.134,00 14.400,00 FNDE 14.400,00 36.000,00 FNDE 36.000,00 15.600,00 FNDE 16.800,00 FNDE SEED 67.200,00 22.658,50 89.858,50 Devemos observar que utilizamos o valor per capita de R$ 453,17, uma vez que explicitamos à SEED que não teríamos como cobrir os gastos com o deslocamento da equipe dos orientadores de TCC, pois atendemos alunos de estados diferentes da federação (RS e SC). 8. Apresentação de proposta de contrapartida A infra-estrutura da Universidade, com os laboratórios para atuação dos professores e tutores a distância, gastos com energia elétrica, entre outros, são apresentados como contrapartida da IES. 9. Anexos: 9.1 Anexo 1 PROGRAMA DE FORMAÇÃO CONTINUADA MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Proposta e Orientações Gerais para implementação do Ciclo Avançado (Especialização) Coordenação Geral do Curso2 2 Coordenação Geral do Curso: Viviane de Paula Viana, Patrícia Vilas Boas, Alexandre Mathias Pedro, Ângela Martins e Francisco Roberto Vasconcelos Lima (SEED); Coordenação Acadêmica: Dóris Faria (CEAD/UnB); Avaliação: Aloylson 30 BREVE HISTÓRICO Em 1996, o Ministério da Educação, por meio da recém criada Secretaria de Educação a Distância (SEED) lançou nacionalmente o programa TV Escola com objetivo de melhorar a qualidade da educação oferecendo às escolas um grande e rico acervo de recursos didáticos. Tal acervo foi concebido tanto para subsidiar a construção do projeto pedagógico das escolas como auxiliar no aprimoramento da prática pedagógica dos professores. A finalidade é valorizar os atores da educação - o foco da TV Escola está nos profissionais da educação, assim como toda a comunidade escolar – contribuindo para o aperfeiçoamento do processo de ensinoaprendizagem. O MEC/SEED, cumprindo o seu compromisso com a melhoria da qualidade da Educação e o aprimoramento de desenvolvimento profissional dos educadores, concebeu no ano de 2000, o curso de extensão TV na Escola e os Desafios de Hoje. Tratou-se, então, de uma proposta para capacitar educadores para o uso crítico da TV e do Vídeo em sala de aula. O curso de extensão a distância, com carga horária de 180 horas, estabeleceu parcerias com as universidades públicas filiadas à Universidade Virtual Pública do Brasil (UniRede) para sua elaboração, implementação, tutoria e certificação. O sucesso do curso propiciou sua oferta nos anos subseqüentes. Além disso, as Universidades parceiras introduziram os conteúdos do curso em seus programas de graduação e de pós-graduação. Como resultado, inúmeros trabalhos acadêmicos sobre o tema foram apresentados em seminários e congressos, alguns dos quais se tornaram dissertações de mestrado e teses de doutorado. Em 2005, com as discussões a respeito de convergência de mídias, TV Digital interativa e a integração de tecnologias, a SEED, aprimorou o projeto, desenhando o Programa de Formação Continuada Mídias na Educação. Trata-se de um programa modular e a distância dedicado ao uso das mídias no processo de ensino e aprendizagem de forma integradora, articulada e autoral, com o objetivo de atualizar as linguagens, integrar as mídias e as tecnologias, renovar as estratégias didáticas garantindo aos educadores condições de produção Criostakou, Helena Criostakou (CEAD/UnB); Coordenadores de Produção: Liane Tarouco - Informática (UFRGS), Sônia Sette Rádio (UFPE), Luis Paulo Mercado - Material Impresso (UFAL), Mauro Pequeno - TV &Vídeo (UFCE). 31 em diferentes linguagens de quatro mídias básicas: material impresso, TV e vídeo, rádio e informática. O Programa de Formação Continuada Mídias na Educação foi desenhado em distintos módulos de ensino constituindo-se em três ciclos: Básico (120 horas), Intermediário (acréscimo de 60 horas, totalizando 180 horas) e Avançado (acréscimo de 180 horas totalizando 360 horas). Para tanto, oferece, no ambiente virtual, cerca de 420 horas de conteúdos, elaborados por uma dúzia de instituições coordenadas por quatro delas: TV e Vídeo (UFCE), Informática (UFRGS), Material Impresso (UFAL) e Rádio (UFPE). A produção dos módulos está sendo concluída pelas universidades parceiras, as quais deverão completar as 900 horas de conteúdos encomendados pelo MEC. A Secretaria de Educação a Distância com apoio das Secretarias de Estado de Educação, das Secretarias Municipais de Educação e das Universidades públicas, principalmente as que atuaram no curso TV na Escola e Desafios de Hoje, implementou uma versão piloto on-line, no ambiente virtual de aprendizagem do MEC, o e-ProInfo, para 1.200 potenciais multiplicadores e tutores de todos os estados brasileiros. Em 2006 foi oferecido o Ciclo Básico para 10.000 profissionais da educação e, em 2007, além de uma nova oferta do Ciclo Básico para mais 15.000, ofertou-se também o Ciclo Intermediário para 4.000 professores. Nossa proposta atual é a implementação do Ciclo Avançado em 2008 para os cursistas que concluírem o Ciclo Intermediário, a fim de que façam jus a uma certificação de Especialização. Dessa forma, a SEED/MEC responderá, uma vez aprovadas as propostas do curso de Especialização pelas IES, pela cessão de todo o material produzido e pelos recursos financeiros necessários à cobertura dos trabalhos docentes de coordenação e de tutoria, em função do número de cursistas a serem atendidos e das despesas institucionais previstas para as sessões presenciais, inclusive para as bancas de defesa das monografias. Despesas com a locomoção dos cursistas para as sessões presenciais serão cobertas pelas Secretarias de Estado de Educação e Secretarias Municipais de Educação locais. Qualquer outra demanda caberá às próprias universidades, as quais deverão elaborar seu próprio projeto, de modo autônomo, mas que deve atender a quesitos nacionais mínimos comuns a todas as Instituições de Ensino Superior (IES). Estas deverão ofertar o curso gratuitamente para a especialização dos 32 professores da rede pública de ensino que já participaram dos ciclos anteriores (Básico e Intermediário). INTRODUÇÃO O presente documento tem com objetivo propor “Orientações Gerais” para a implementação do Ciclo Avançado (Especialização) deste “Programa Mídias na Educação”. Nesse sentido, a concepção de um modelo nacional para o curso de Especialização que tenha abertura para a autonomia acadêmico-pedagógica das IES sugere que as seguintes condições devam ser atendidas: Garantir a exigência da SEED/MEC para que sejam cumpridos todos os requisitos da legislação nacional e das próprias instituições universitárias, ofertando um mínimo de 360 horas em módulos específicos para cada mídia (internet, material impresso, rádio, TV e Vídeo), pelo menos um módulo sobre convergência de mídias e um outro sobre a gestão integrada deste tipo de ação, em nível avançado, para fechamento do curso; Para definir os currículos, deve selecionar os módulos no cardápio de ofertas de módulos da SEED/MEC, elaborado pelas diversas IFES que produziram materiais para o programa e que podem ser assimilados pelas universidades ofertantes da Especialização, respeitando os créditos de autoria, num total geral de 900 horas de conteúdo nas diferentes mídias, sua integração e gestão; Dispor de mecanismo para o aproveitamento dos créditos anteriormente cumpridos pelos alunos nos Ciclos Básico e Intermediário, seja por algum módulo de ajuste ou aperfeiçoamento, seja pelo reconhecimento dos créditos realizados nos ciclos anteriores, na própria ou em outras instituições, sempre garantindo atender aos requisitos de natureza acadêmica exigidos pela própria instituição. O fundamental é que, no caso do não atendimento de algum requisito especial, a instituição deva sempre analisar a possibilidade de definir algum procedimento para aferição da referida condição, seja por avaliação 33 própria, seja por exigência de complementação. A instituição deve buscar superar as diferenças relativas aos procedimentos próprios e buscar alternativas compatíveis que garantam a qualidade do processo; As 180 horas a serem ofertadas pelas IES podem ser feitas tanto por meio do cardápio oferecido pela SEED/MEC quanto pela própria Instituição, neste caso, sob sua responsabilidade. A SEED/MEC, entretanto, deverá oferecer algum valor que cubra os custos daquelas que desejarem produzir 01 (um) módulo próprio de 30 horas, que deverá ser validado pela SEED/MEC antes de ser ofertado; Deve-se sempre estimular a cooperação entre Instituições para o uso de materiais produzidos entre si. No caso de receber recursos da SEED/MEC, os produtores dos materiais deverão ceder à SEED/MEC, através de documento específico, o direito de uso dos materiais, respeitando-se sempre os créditos e parâmetros definidos pela instituição que os produziu; As instituições também podem articular-se entre si para as defesas de monografias, de modo a atender à recente exigência de defesa presencial e individual. A SEED/MEC colaborará nesta articulação no plano nacional de modo a aproveitar ao máximo os recursos humanos disponíveis, já que cada banca deverá ter, além do orientador de monografia, um outro professor da instituição e um membro externo ao programa local. As Instituições interessadas deverão elaborar sua proposta pedagógica atendendo às normas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, 1996), da Resolução nº 1 do Conselho Nacional de Educação (CNE, 2001), da Resolução nº 1 do CNE (2007), além de pareceres do mesmo órgão que porventura venham a estar relacionados com o tema. Além disso, deverão também atender aos requisitos mínimos definidos pela SEED/MEC para que haja alguma organicidade entre os projetos para o Ciclo Avançado (Especialização) propostos pelas diversas IES. Estas deverão, portanto, apresentar alguma articulação em nível nacional, coordenada pela SEED/MEC (Coordenação Geral), pois grande parte das IES que ofertaram este curso em sua primeira edição, até o nível intermediário, mostraram interesse em ofertar a especialização. 34 Entramos, nesse momento, na fase de definição do efetivo engajamento das Universidades no Programa. Elas devendo, portanto, submeter sua proposta à SEED/MEC para obtenção dos recursos. Para a articulação nacional entre elas - até porque poderá haver alunos que dependerão de transferência de instituições que não irão ofertar a especialização para aquelas instituições que o farão – uma série de requisitos devem ser atendidos. Todavia, já podemos identificar a necessidade de: • Haver uma articulação nacional entre as IES, de modo que os alunos que já realizaram módulos em outras instituições que não oferecerão a Especialização, possam ter acesso a outras instituições, seja por algum módulo de ajuste ou aperfeiçoamento, seja por meio de créditos reconhecidos pelas instituições que ofertarão esse nível de pósgraduação lato sensu. Portanto, as IES deverão definir o procedimento de avaliação e/ou aproveitamento de créditos, bem como os critérios para reconhecimento dos créditos cursados anteriormente, na mesma ou em outra instituição; • As instituições deverão divulgar seus procedimentos oportunamente, de modo que os candidatos possam orientar-se; • Definição dos parâmetros próprios da Instituição para o curso de Especialização: currículo com a identificação dos módulos, carga horária, locais para encontros presenciais, docentes e tutores envolvidos, avaliação discente, docente e do Programa. III. OBJETIVOS GERAIS DO PROGRAMA Conforme o Projeto-Básico do Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação seu objetivo geral é “contribuir para a formação de profissionais em educação, em especial professores da Educação Básica, capazes de produzir e estimular a produção dos alunos nas diferentes mídias, de forma articulada à proposta pedagógica e a uma concepção interacionista de aprendizagem”. Os objetivos específicos deste Programa também são apresentados em seu Projeto-Básico, bem como a estrutura modular que serve de base para a definição curricular dos ciclos pelas instituições ofertantes. O referido projeto não especifica o objetivo geral de cada ciclo. O objetivo geral do Ciclo Avançado do Programa é “promover, por meio das universidades que desejarem desenvolvê-lo, o aperfeiçoamento, em nível de pós-graduação 35 lato sensu (especialização), dos profissionais da educação básica da rede pública de ensino do país que cursaram os ciclos anteriores desse Programa, como forma direta de contribuir para a melhoria da qualidade da educação brasileira, considerando como fator decisivo o uso integrado das mídias no processo educativo”. Para tal, foram definidos alguns aspectos gerais que devem ser comuns aos programas desenvolvidos pelas diferentes IES, que, mesmo no gozo de sua autonomia acadêmica, terão que manter a diversidade que o processo exige, além de uma organicidade em âmbito nacional que sirva para manter padrões de qualificação similares em todo o país. IV. ASPECTOS NACIONAIS COMUNS ÀS INSTITUIÇÕES Todas as IES devem definir em projeto a ser encaminhada para a SEED/MEC antes do início do Ciclo com uma estratégia operacional e pedagógica para a questão da evasão, que costuma ser maior logo no início dos cursos. Muitas vezes, o fato nem pode ser considerado ‘evasão’, posto que muitas vezes trata-se de casos em que o aluno não teve conhecimento dos resultados da seleção, ou apresentou dados errôneos, de modo que não foi possível o estabelecimento de contato com o Curso. Estas ocorrências tendem a ser menos freqüentes no Ciclo Avançado uma vez que os alunos já foram aprovados nos ciclos anteriores. No entanto, é importante que não nos esqueçamos de que existem novos procedimentos no Ciclo Avançado que também podem interferir no processo, como os critérios de titulação, documentação, seleção, novas inscrições etc... Nesse projeto de estratégia pedagógica e operacional para conter a evasão deve-se também prever os procedimentos para o enfrentamento da real evasão, ou seja, os alunos que por motivos variados tendem a abandonar o curso, além daqueles que efetivamente não tenham atingido a condição de aprovação nos módulos de ensino. Períodos complementares ou algum outro tipo de procedimento podem ser previstos porque o sentido maior de um processo como esse é elevar ao máximo os limites de aproveitamento de cada cursista. 1. Quanto a Plataforma 36 Não é obrigatório o uso do e-ProInfo, muito embora a SEED/MEC só possa responsabilizar-se por essa plataforma desde que utilizada em seus servidores. Qualquer outra plataforma alternativa é de responsabilidade exclusiva da Instituição que a adotar. As IES devem garantir que os conteúdos sejam publicados e compartilhados para que todas as instituições participantes tenham acesso a eles. Caso prefiram adotar um ambiente virtual alternativo, a Instituição deve garantir seu acesso 24 horas por dia, prover uma equipe de suporte e backup de todo o conteúdo. 2. Quanto a Estrutura Curricular Cada IES deverá definir sua estrutura curricular baseando-se no cardápio de ofertas de módulos da SEED/MEC, sugerindo-se que: • haja definição por algum critério e procedimentos para o prosseguimento do curso no nível de Especialização considerando os ciclos anteriores (Básico e Intermediário) já cursados pelos os alunos. A Instituição pode validar créditos obtidos anteriormente por meio de estudos complementares, módulo(s) introdutório(s), reconhecimento/aproveitamento dos créditos, exames ou novas avaliações; • que as IES garantam a oferta de todas as mídias em temática do curso, priorizando o desenvolvimento de projetos que contemplem pelo menos duas mídias de modo integrado; • incluam pelo menos um módulo contextualizado às condições locais, resultante de sua própria produção; • que até ao final do curso seja ofertado um módulo de convergência das mídias e um outro de sua gestão integrada, dentre o espectro de ofertas de conteúdo da SEED/MEC; • que a orientação para as monografias tenha início logo após a conclusão dos primeiros módulos, para que os alunos possam dispor de um tempo razoável para desenvolvê-la. 37 3. Quanto aos Módulos Como já foi dito, a SEED/MEC garantirá a oferta dos módulos de ensino e as instituições selecionarão o que lhes interessar para compor seu currículo. Além desses, os módulos serão subsidiados por material de orientação produzido pelos autores e de responsabilidade de organização pelas IES coordenadoras da produção dos módulos para a SEED3 – Guia de Orientação para os Módulos -, de modo que os professores locais possam ajustar-se o melhor possível às condições impostas pela ofertante e pela tutoria. Todos os módulos devem ser hospedados no e-ProInfo, mesmo que a instituição não utilize este ambiente para ofertar o curso. Cabe à instituição coordenadora da produção enviar os arquivos para o ambiente, após as devidas revisões sob sua inteira responsabilidade. 4. Quanto à presencialidade Deve-se prestar especial atenção à carga horária presencial e às atividades que dependam dela. As atividades presenciais devem responder por 20 % da carga horária total do curso. Se este for de 360 horas, 72 devem estar organizadas ao longo de três (3) sessões presenciais coletivas (seminários, oficinas etc.). As sessões presenciais para a defesa da monografia não devem estar incluídas aí, mas pode-se considerar algum outro encontro, individual ou em grupo, com o(s) orientador(es) de monografia. Essas sessões presenciais deverão conter orientação para defesa de monografia. Além disso, o projeto pedagógico deverá definir se serão individuais ou em grupos. É importante frisar que a aferição relativa aos 75 % de “presença” no curso, exigido por lei, precisa ser especificada. Ela pode ser feita via algum tipo de registro/avaliação da participação do cursistas nas atividades interativas no ambiente em rede colaborativa (fóruns, chats etc), além da efetiva participação nas sessões presenciais. 5. Quanto à seleção de cursistas e início do curso 3 TV e Vídeo (UFCE), Informática (UFRGS), Material Impresso (UFAL), Rádio (UFPE). 38 São requisitos mínimos e compromissos imprescindíveis para a seleção dos participantes para este curso em nível de especialização: • Ter Certificado de Graduação emitido por IES reconhecida pelo MEC; • Desenvolver projeto de aprendizagem com aplicação em sala de aula; • Ter acesso à internet; Documentos indispensáveis para a seleção final dos cursistas: • Autorização da Secretaria de Educação para participar do curso; • Declaração de compromisso em cursar o programa até sua etapa final (que pode inclusive ser enviada como confirmação da matrícula). A seleção dos cursistas deve sempre incluir o critério de aprovação nos ciclos anteriores (Básico e Intermediário), complementada pelos procedimentos específicos de seleção pela instituição ofertante. Como já foi ressaltado, algumas instituições poderão simplesmente reconhecer os créditos anteriores, outras poderão fazer algum tipo de aproveitamento desses créditos, seja por exame ou por complementação de estudos. A autonomia de cada IES definirá o procedimento complementar ou alternativo ao sugerido, a seguir, pela SEEDMEC. Assim, a SEED/MEC também oferece uma sugestão que pode ser (re)desenhada conforme os critérios de cada instituição: que sejam realizadas atividades de auto-estudo (sem tutoria), em módulo(s) de ensino ou não, que complementem o que o que o cursista já realizou nos dois ciclos anteriores, que por sua vez deva ser complementado pelos créditos que realizará para preparar o seu projeto de trabalho de conclusão do curso, a monografia. As Universidades coordenadoras da produção dos conteúdos indicaram a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) como responsável pela produção de um módulo de metodologia para a preparação de monografias (“Módulo Desenvolvimento de Projeto –30h”), 39 o qual poderá contribuir para a facilitação das atividades posteriores ao período inicial do curso. O curso deve ter início entre maio a julho de 2008, com alguma atividade de avaliação presencial, além da oferta de algum módulo de ensino. No caso de atividades de auto-estudo, em módulo(s) de ensino ou não, que complementem o que o cursista já realizou anteriormente nos outros dois ciclos, o coordenador da instituição ou alguém por ele indicado, deve ser o responsável por esta etapa de transição ao curso efetivo no novo ciclo, de modo que não haja qualquer falha quanto ao acompanhamento dos cursistas. Concluindo, a SEED/MEC propõe a seguinte formatação: • Módulo de Aperfeiçoamento em Integração em Mídias I (120 horas realizadas no Ciclo Básico); e • Módulo de Aperfeiçoamento em Integração em Mídias II (60 h do Ciclo Intermediário); Ambos os módulos serem seguidos pelo • Módulo Desenvolvimento de Projeto (30 h) que a SEED/MEC proverá, ou alguma outra alternativa que a instituição considere, inclusive tendo a possibilidade de dispor de algum recurso para a produção própria de um (único) módulo de até 30 horas, financiado pela SEED/MEC. 6. Quanto à Avaliação A avaliação da aprendizagem desta fase introdutória é obrigatória e precisa ser presencial - Módulos I e II (auto-estudo). Poderá ser realizada num “1º Encontro Presencial do Ciclo Avançado”, em agosto de 2008. A SEED/MEC poderá considerar a possibilidade de organizá-lo em nível nacional. A avaliação do ensino continuará a ser feita pela equipe de Coordenação de Avaliação (Profs. Aloylson e Helena), que apresentarão oportunamente o projeto. 40 Só será considerado aprovado o aluno que satisfizer todas as condições apresentadas no projeto pedagógico e este deve atender às normas institucionais e governamentais, as quais já fizemos referência e que podem ser encontradas nos anexos desse projeto. 7. Quanto ao Corpo Docente O Corpo Docente, seu respectivo perfil, e o valor e duração da bolsa deve consistir de: • Coordenador Institucional, Doutor (R$1.200,00 por 14 meses). • Professor Responsável pelo Módulo e também Orientador de TCC (monografias), que disponha da devida qualificação pós-graduada, preferencialmente com mestrado ou doutorado, atendendo aos critérios da legislação (1 para cada 10 alunos, por 6 meses e R$1.200,00 por mês); • Tutor de Formação para este curso de EaD (1 p/ 35 alunos, por 8 meses e R$ 900,00 por mês) Além do critério de titulação (Especialista, no mínimo), há outros requisitos para a função de tutor: • disponibilidade para cumprir carga horária semanal especificamente para a função de tutoria, de conhecimento de sua turma de alunos; • estar bem motivado para trabalhar em equipe criando um ambiente favorável à troca de experiências e leituras de forma continuada e regular. 8. Quanto ao Cronograma: O Cronograma é a rigor definido pelas IES. Todavia a SEED/MEC sugere que haja alguma compatibilização nacional a fim de facilitar as ofertas e, possivelmente, as bancas finais de defesa das monografias. Sugere também que os três meses iniciais (maio a julho de 2008) deverão ser usados para os procedimentos institucionais introdutórios (item 5, acima) que venham a ser necessários após a seleção dos alunos. Acrescente-se então14 meses, a partir de agosto de 2008. 41 9. Quanto aos Parceiros e continuidade do Programa As competências dos parceiros envolvidos neste programa são: • A Secretaria de Educação a Distância – SEED, do Ministério da Educação – MEC terá as seguintes atribuições: aprovar os planos de trabalho apresentados pelas instituições, previamente cadastrados junto ao FNDE; prestar, quando necessário, assistência técnico-pedagógica durante a execução do Programa; acompanhar, monitorar e avaliar os aspectos técnico-pedagógicos da execução do Programa dentro do prazo regulamentar, ficando assegurada a seus agentes a possibilidade de reorientar ações, no caso de eventuais inadequações em sua implementação; fornecer aos interessados as orientações pertinentes ao Programa; encaminhar ao FNDE tanto o cadastro dos bolsistas, para a abertura de contas-benefício, como as autorizações para o pagamento das bolsas, identificando a categoria em que cada um dos bolsistas se enquadra, em conformidade com as definições desta Resolução e com a Lei de nº 11.273, de 06 de fevereiro de 2006, Lei nº 11.502, de 11 de julho de 2007 e Decreto nº 6.114, de 15 de maio de 2007, bem como solicitar interrupção ou cancelamento do pagamento ou substituição do bolsista, quando for o caso; homologar as informações prestadas pelas Instituições, para liberação do pagamento de bolsas pelo FNDE. • As Instituições de Ensino Superior - IES terão as seguintes obrigações: estarem cadastrada junto ao FNDE, usando o formulário do Anexo I da Resolução FNDE No 3, de 3 de março de 2006, disponível no site www.fnde.gov.br; quando se tratar de instituição federal, apresentar ao FNDE plano de trabalho simplificado, na forma prevista na Resolução FNDE nº 19, de 13/05/2005; quando se tratar de instituição estadual ou municipal, apresentar ao FNDE plano de trabalho completo, bem como a documentação para habilitação, de acordo com a Resolução FNDE Nº 8, de 24 de abril de 2007, bem como comprovação de adimplência junto aos órgãos federais; aplicar os recursos financeiros aprovados exclusivamente na execução das ações indicadas no projeto aprovado; cadastrar todos os bolsistas no SGB - Sistema de Gestão de Bolsas, bem como controlar a freqüência destes nos diferentes módulos do Programa; ministrar 42 o curso cumprindo todas as normas de execução previstas no documento de formalização do apoio financeiro, inclusive em termos de relatórios e informes bem como registros contábeis e prestação de contas, no caso de convênio, em conformidade com os procedimentos legais; garantir à SEED e ao FNDE acesso a todas as informações pertinentes à implementação do objeto do convênio ou do PTA simplificado, colaborando com o trabalho de acompanhamento e avaliação; monitorar, analisar e registrar mensalmente a freqüência dos seus bolsistas, relativa à permanência, interrupção ou cancelamento do pagamento das bolsas; acompanhar, avaliar e certificar os cursistas aprovados; responsabilizar-se pela contratação de terceiros com vistas à execução das metas e atividades propostas, quando for o caso. • As Secretarias Estaduais e Municipais de Educação terão as seguintes obrigações: a indicação dos cursistas (educadores da Rede Pública Estadual de Educação, com acesso a computadores conectados à Internet, que disponham de, pelo menos, 5 horas semanais de estudo); a nomeação de um Coordenador Local para acompanhar o referido programa; o apoio financeiro para a realização dos encontros presenciais, no que diz respeito a deslocamento, alimentação e hospedagem dos cursistas, quando necessário. Além disso, o programa já está avançando na realização de novas parcerias, envolvendo outros setores do MEC, outras SEDUCs e SEMEDs, UNDIME e CONSED, além de outras universidades que têm mostrado interesse em aderir ao programa. Estes novos parceiros deverão também satisfazer os parâmetros por nós acordados para o bom funcionamento do Programa. V. ORGANIZAÇÃO NACIONAL INTEGRADA O modelo compreende uma coordenação local na IES específica para a oferta em nível de especialização (Coordenação de Especialização da IES) que se relacionaria com a Coordenação Acadêmica, ficando esta responsável pelo contato junto a SEED/MEC, compondo, juntamente com a Coordenação de Avaliação, a Coordenação Geral do Programa. O sentido desta interação é o acompanhamento nacional do Programa e a avaliação contínua do processo de ensino, sempre respeitando a autonomia das IES. 43 44 COORDENAÇÃO GERAL Coordenador de Avaliação UnB Coordenadora Acadêmica UnB Coordenador SEED SEED/MEC Tutores p/ TCC 1/8 Tutores 1/32 Coordenadores das tutorias Extensão n IFES Monografia Créditos em módulos (180 horas) Coord. das IES Especialização (360 horas) Ciclo básico (120 horas) + Ciclo intermediário (60 horas) + Especialização (180 horas) n Módulos Complementares (600 horas) PRODUÇÃO DOS MATERIAIS Aperfeiçoamento (180 horas) Ciclo Avançado - n Módulos de Integração de Mídias por IFES MODELO ORGANIZATIVO DO PROGRAMA DE EDUCAÇÃO CONTINUADA MÍDIAS NA EDUCAÇÃO 45 VI. APRESENTAÇÃO DA PROPOSTA PELAS IES Os projetos deverão atender a um modelo único, disponível na plataforma do eProInfo, que deve ser preenchido, complementado e enviado à SEED/MEC, conforme as instruções lá apresentadas. Eles deverão consistir de: • Introdução que caracteriza a condição específica da IES para a oferta de especialização a distância na temática da integração das mídias na educação. • Objetivos geral e específicos do projeto em acordo com os aspectos próprios do Programa e de seu público-alvo. • Características do curso na própria instituição que inclua ementário dos módulos previstos, carga horária e duração total do programa, metodologia(s) que explicite(m) o número mínimo de ações presenciais exigidas, das quais a defesa presencial da monografia final é procedimento obrigatório, procedimento(s) de avaliação, incluindo o processo seletivo inicial e atores envolvidos. • Cálculo dos recursos necessários, observadas as condições estabelecidas pela SEED/MEC: pagamento do Coordenador local da Especialização conforme o padrão estabelecido para as bolsas do FNDE (R$ 1.200,00); pagamento de um professorpesquisador para orientação das monografias (6 meses) para cada 8 (oito) cursistas (1.200,00), professor-tutor de formação (R$ 900,00) para cada turma de 32 alunos, por 8 meses; além de recursos para outras despesas, especialmente para as sessões presenciais, estimadas em número de três (3) com valor unitário de R$ 80,00 (oitenta reais, sub-total de 240,00) por aluno e uma última, para as bancas de defesa de monografia, no valor unitário por aluno de R$ 114,00 (cento e dez reais), totalizando R$ 354,00 (trezentos e cinqüenta e quatro reais) por aluno de especialização na referida instituição. VII. ANEXOS (disponíveis no e-ProInfo) 46 1. Projeto Básico do Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação 2. Introdução para os gestores: a regulamentação dos cursos de Especialização condicionantes para o Programa 3. Exemplificando com a Universidade de Brasília (UnB) 4. Resolução CNE, 2001 5. Parecer CNE, 2002 6. Parecer CNE, 2007 7. Lei de Bolsas do FNDE 8. Proposta Pedagógica do Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação para o Programa da TV ESCOLA “Salto para o Futuro”. 9. Resolução nº 64 de 13 de dezembro de 2007 (Mídias na Educação) ANEXOS ( disponíveis no e-ProInfo) Anexo 1 - Projeto Básico do Programa de Formação Continuada em Mídias na Educação/PRÓMÍDIAS Anexo 2 - INTRODUÇÃO PARA OS GESTORES: a regulamentação dos cursos de Especialização e condicionantes para o Programa de Educação Continuada Mídias na Educação. Para a regulamentação dos cursos de especialização existe lei nacional (LDB), resoluções do CNE (1/2001; 1/2007) e, no caso das IES, credenciamento junto ao MEC, além de normas próprias dessas instituições que são definidas pelos conselhos da instituição que respondam pela modalidade do curso, além dos colegiados das áreas acadêmicas envolvidas. Assim, qualquer proposta de realização de curso de especialização deve submeter-se a este conjunto de normas para que possa ter sua certificação reconhecida. Ressalte-se que, além desses, no caso específico da modalidade de ensino a distância (EaD), a instituição precisa estar credenciada junto a Secretaria de Educação a Distância do Ministério da Educação (SEED/MEC). Os cursos da pós graduação lato sensu de instituições já credenciadas não dependem mais de autorização, reconhecimento ou renovação bastando atender ao disposto na Resolução 47 CNE 1 de 8 de junho de 2007. Assim, as instituições interessadas na oferta de especialização deverão elaborar sua proposta pedagógica, atendendo: • às normas da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB, 1996), da Resolução nº 1 do Conselho Nacional de Educação (CNE, 2001); mais recentemente foi editada outra Resolução nº 1 do CNE (2007); além de pareceres do mesmo órgão que porventura venham a estar relacionados com o tema. Esta documentação, também em anexo, pode ser obtida nas páginas eletrônicas dos órgãos. Normas legais que se aplicam aos cursos de especialização 4 A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB) de 1996 dispõe sobre a Educação Superior em seu Capítulo IV e especifica, no artigo 44, que o ensino superior brasileiro é composto pelos seguintes cursos e programas: • seqüenciais; • graduação; • pós-graduação. Esta última categoria compreende os programas de mestrado e doutorado – denominados como pós-graduação stricto sensu – e os cursos de especialização e aperfeiçoamento5 – reconhecidos como pós-graduação lato sensu -, ambos abertos somente a candidatos que tenham se graduado em algum curso de nível superior6 e regidos, em seus parâmetros mínimos, pela Resolução nº 1 do Conselho Nacional de Educação (CNE), aprovada em 3 de abril de 2001 e recentemente complementada pela Resolução do CNE (no 1 de 8 de junho de 2007) para que as monografias ou trabalhos de conclusão de curso de especialização a distância incluam necessariamente, provas presenciais e defesa presencial individual de monografia ou trabalho de conclusão de curso/TCC (Art 6o - Parágrafo Único). Para que as instituições mantidas pelo governo federal possam ministrar qualquer curso de nível superior é necessário que as mesmas estejam credenciadas junto ao Ministério 4 Grande parte das universidades do Programa já atendem a todos requisitos, mas os coordenadores devem prestar atenção para que nenhum deles deixe de ser atendido. 5 Enquanto, em outros países, os MBAs (Master Business Administration) são considerados como cursos de mestrado, no Brasil eles são reconhecidos como cursos de pós-graduação lato sensu. 6 A utilização de outros mecanismos como a análise de currículos e a realização de entrevistas e provas ficam a critério do programa responsável pelo curso. 48 da Educação (MEC). No entanto, ao contrário dos programas stricto sensu, os cursos que se enquadram na categoria lato sensu são livremente criados pelas instituições de ensino superior credenciadas, não havendo, assim, um sistema de autorização, credenciamento ou reconhecimento como o que é feito pela CAPES em relação aos cursos de mestrado e doutorado. Por sua vez, em se tratando de curso ministrado por meio de educação a distância, é necessário que a instituição tenha um credenciamento específico para essa modalidade, expedido pelo MEC após parecer do CNE. Condições a serem atendidas pelas IFES A regulamentação do Curso de Especialização da IES deve constar em “Resolução” do Conselho Acadêmico maior da Instituição, ao qual caberá a aprovação final, a partir da proposta aprovada na instância própria da modalidade, em geral a Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação, após submissão da unidade acadêmica proponente. A instituição deve comprovar competência na área do curso proposto. O processo deve especificar um prazo definido, somente após o qual deveriam ser abertas as inscrições, para evitar que elas aconteçam sem a concordância dos setor(es) envolvido(s). Há instituições que – diferentemente da grande maioria em que o processo acontece nas Pró-Reitorias que cuidam da Pós-Graduação - o fazem no seu órgão de Extensão Universitária, claro que também reconhecida como pós-graduação lato sensu, mas na modalidade de Educação Continuada, deste modo mais integrado com a modalidade extensionista. Além disso, o curso deve estar relacionado a alguma área do conhecimento e, portanto, estar vinculado a alguma unidade acadêmica da instituição, cujo(s) colegiado(s) deve(m) aprovar a proposta. A carga horária dos cursos de pós-graduação é definida pelo projeto pedagógico de cada instituição, sem qualquer interferência do poder público. No entanto, devem ter duração mínima de 360 horas. Entretanto, há também parecer do CNE 7 que define, para os cursos relativos a especialização docente, a necessidade de inclusão de conteúdos metodológicos de Didática que podem estar dispersos ao longo das disciplinas ou em uma destas, como formação específica para áreas que já não sejam de ensino.8 7 MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO. Parecer do Conselho Nacional de Educação no 248/2002. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/cne/arquivos/pdf/pces0248_02.pdf. Acesso em: 2/11/ 2007. 8 Somente nesses casos em que a Didática não seja objeto de estudo próprio é que o tempo total pode ter que chegar a 450 horas. 49 Como a Resolução nº 1 do CNE, de 2001 define ainda um mínimo de 50% do corpo docente do curso de pós-graduação lato sensu precisa portar títulos de mestrado ou doutorado e o restante pode ser de especialistas ou pessoal técnico-profissional com competência reconhecida, podemos considerar a mesma condição como indicada para a definição dos tutores. A instituição responsável pelo curso de pós-graduação lato sensu deverá expedir certificado de conclusão aos alunos que tiverem obtido aproveitamento assegurado conforme os critérios de avaliação previamente estabelecidos, buscando sempre equiparação aos critérios dos cursos presenciais. Para aprovação nos cursos a distância por meio da internet, em vez de 75% de freqüência exigidos nos cursos presenciais, deve ficar assegurada comparabilidade quanto a participação dos alunos nas atividades interativas do curso. As instituições deverão estabelecer seus critérios, sejam eles quantitativos ou qualitativos, mas ficando explícito que, de modo análogo, atendem aquele critério. Os certificados de conclusão devem mencionar a área de conhecimento do curso e ser acompanhados do respectivo histórico escolar, do qual devem constar, obrigatoriamente: • Relação das disciplinas, carga horária, nota ou conceito obtido pelo aluno e nome e qualificação dos professores por elas responsáveis. • Período e local em que o curso foi realizado e a sua duração total, em horas de efetivo trabalho acadêmico. • Título da monografia ou do trabalho de conclusão do curso e nota ou conceito obtido. • Declaração da instituição de que o curso cumpriu todas as disposições da Resolução nº 1 de 2001. • Indicação do ato legal de credenciamento da instituição para os cursos ministrados a distância. • Os cursos a distância deverão incluir, obrigatoriamente, provas presenciais e defesa individual presencial da monografia ou do trabalho de conclusão de curso/TCC. Além de dados quanto a: • Denominação e natureza do curso, unidade acadêmica coordenadora, objetivos e justificativa, regime didático e metodologia a ser adotada, duração, carga horária, vagas, local, orçamento e sistemática de avaliação; As propostas devem apresentar informações do tipo: 50 • Ementa, programa e professores responsáveis pelas disciplinas ou módulos de ensino, com as titulações e carga horária. Sintetizando, as instituições devem atender as seguintes condições: • Para cursos de especialização a distância as instituições devem estar credenciadas junto a SEED/MEC. • O curso deverá ter no mínimo 360 horas sobre a temática específica, com comprovada qualificação institucional. Entretanto, como se trata especialização docente, atividades relativas à formação didática deverão estar incluídas neste total de horas. No caso em que não estejam, devem ser acrescidas pelo menos 90 horas de conteúdo didáticocientífico, perfazendo um total de 450 horas. 9 • Só candidatos já graduados poderão ser aceitos como cursistas e um mínimo de 50% dos professores deve ser de mestres ou doutores, os restantes podendo ser especialistas ou ter reconhecida capacidade técnico-profissional. • A questão da qualificação dos tutores deverá merecer análise especial de todos, especialmente em função das regras da própria instituição, posto que não se acha expressa na legislação a titulação exigida, ficando implícita – por se tratar de atividade docente - a necessidade mínima de especialização. • Todas as normas próprias da instituição universitária responsável pelo curso de especialização devem ser atendidas e a certificação dos alunos concluintes garantida. • Necessariamente as monografias ou trabalhos de conclusão de curso (TCC) dos cursos de especialização a distância devem ter provas presenciais e defesa presencial individual de monografia ou trabalho de conclusão de curso/TCC (Art 6o - Parágrafo Único, da Resolução no 1, CNE/2007). • As bancas deverão ser compostas por 3 membros: professor-orientador da monografia, e dois outros devidamente qualificados, sendo um externo ao programa da instituição. Anexo 3: Exemplificando com a Universidade de Brasília (UnB) O Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão/CEPE da UnB regulamentou os cursos de pós-graduação lato sensu com finalidade de “preparar profissionais especialistas em áreas específicas do conhecimento, abarcando conteúdos teóricos e práticos”. Segundo a Resolução local, as propostas de curso lato sensu deverão ser submetidas à aprovação do setor de 9 Não é este o caso do Programa porque todos os seus módulos trazem o componente didático. 51 Pesquisa e Pós-Graduação (DPP). O prazo para análise é de pelo menos 60 dias de antecedência à data prevista para o início das inscrições e os colegiados dos Institutos, Faculdades ou Centros devem ter aprovado previamente a proposta que então é encaminhada ao Decanato de Pesquisa e Pós-graduação/DPP (equivalente à Pró-Reitoria de Pesquisa e/ou Pós-Graduação). No caso de curso na modalidade de ensino a distância (EaD), como há um órgão institucional próprio – Centro de Educação a Distância/CEAD -, estes cursos poderão ser submetidos diretamente à Câmara de Pesquisa e Pós-Graduação (CPP), o mesmo acontecendo com as propostas provenientes de unidades que: • não desenvolvem programas stricto sensu; • possuem programas de mestrado e doutorado, mas com conceito atribuído pela CAPES inferior a 4 • ou a propostas que referem a cursos a serem realizados fora de sua sede no Distrito Federal. As propostas para os cursos de pós-graduação lato sensu a serem oferecidos pela UnB deverão constar as seguintes informações: • Denominação e natureza do curso. • Unidade Acadêmica ou Centro ao qual esteja afeta sua coordenação. • Justificativa e objetivos. • Relação, ementa e programa das disciplinas ou dos módulos de ensino, docentes responsáveis e respectivas titulações, explicitando suas cargas horárias. • Informação sobre a carga horária individual por docente, no caso em que uma disciplina ou módulo for conduzida por dois ou mais professores. • Regime didático compreendendo a metodologia a ser adotada. • Duração, carga horária, número de vagas, local e datas de início e término do curso. • Orçamento detalhado do curso. • Declaração de cada docente envolvido no curso, explicitando as respectivas cargas horárias em disciplinas de graduação e pós-graduação (inclusive nos cursos de especialização em andamento e propostos) e o ciente da chefia imediata. • Sistemática de avaliação a ser adotada, incluindo a participação dos alunos. O corpo docente dos cursos de pós-graduação lato sensu deverá ser constituído, necessariamente, por pelo menos 50% de professores portadores de título de doutor obtido em 52 programa de pós-graduação stricto sensu reconhecido 10, docentes que serão responsáveis por pelo menos 50% da carga horária do curso. Este corpo docente deverá incluir pelo menos 2/3 de professores vinculados à UnB, os quais devem ser responsáveis, também, por pelo menos 2/3 (dois terços) da carga horária total do curso. No entanto, nas áreas em que o número de docentes da UnB e suas respectivas cargas horárias sejam insuficientes, poderão lecionar profissionais externos de alta competência aprovados pela CPP, desde que o número de docentes e os respectivos conteúdos ministrados pelos mesmos não superem 50% do total do curso. No caso da UnB, as 360 h correspondem a 24 créditos em disciplinas (1 crédito equivale a 15 horas-aula), não estando computado neste número o tempo de estudo individual ou em grupo sem assistência docente, e tampouco o reservado, obrigatoriamente, para elaboração de monografia ou trabalho de conclusão de curso. Estabelece, também, que a duração dos cursos é de seis a dezoito meses, incluindo o tempo dispensado para a elaboração da monografia ou do trabalho final. Anexo 2 FUNDAÇÃO UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE PROJETO: Especialização em Mídias na Educação Quadro Resumo 3390.14 – DIÁRIAS – PESSOAL CIVIL Valor (R$) Diárias no País: Diárias para Santa Catarina. Viagem da equipe de professores orientadores para participar de encontros presenciais e defesas de TCC no estado se SC. 4.896,00 Total do Elemento de Despesa Diárias – Pessoal Civil: 4.896,00 3390.30 – MATERIAL DE CONSUMO Material de Expediente: Papel A4, branco, pct. c/500-75 mg/m2. Caneta para retro-projetor Marcador para quadro branco Caneta esferográfica cristal azul caixa com 50 Envelopes pardo (ofício) cx. 250 Lápis preto nº 02 caixa com 144 Quant. 10 02 04 01 01 01 Valor Unit. (R$) 13,00 10,00 5,00 15,00 37,00 22,00 Valor Total (R$) 130,00 20,00 20,00 15,00 37,00 22,00 10 Bem mais exigente que o especificado pela Resolução nº 1 do CNE/ 2001 (mínimo de 50% dos professores com mestrado ou doutorado). 53 Clips para papel, caixa c/100 10 Total material de Expediente Material de Processamento de Dados: Quant. Cartucho preto para impressora (Hp 1315) Cartucho colorido para impressora (Hp 1315) CD-R 700 MB/80 min 05 04 100 1,00 Valor Unit. (R$) 10,00 254,00 Valor Total (R$) 20,00 25,00 1,65 Total Material de Processamento de Dados Total do Elemento de Despesa Material de Consumo 100,00 100,00 165,00 365,00 619,00 3390.33 – PASSAGENS E DESPESAS COM LOCOMOÇÃO Passagens para o País: Valor (R$) Passagem terrestre (ida e volta) para Porto Alegre Viagens do coordenador e equipe técnica-pedagógica para participarem dos encontros presenciais e defesa de TCC dos cursistas do estado de Santa Catarina 1.260,00 Passagem aérea (ida e volta) para Florianópolis Viagens do coordenador e equipe técnica-pedagógica para participarem dos encontros presenciais e defesa de TCC dos cursistas do estado de Santa Catarina 8.249,50 Total do Elemento de Despesa Passagens e Despesas com Locomoção 9.509,50 3390.36 – OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS – PESSOA FÍSICA Pagamento ref. contração de secretária (R$ 300,00) x 14meses 4.200,00 33.91.47 – ENCARGOS SOCIAIS Pagamento ref. contração de secretária 1.134,00 3390.39 – OUTROS SERVIÇOS DE TERCEIROS – PESSOA JURÍDICA Serviços : Valor (R$) Serviços de fornecimento de alimentação para 50 cursistas (lanches para 04 encontros presenciais para 50 pessoas) 1.200,00 Serviços de correio (100 sedex, envio de CDs, desempenho parcial e certificado de conclusão) – Média de quatro (04) correspondências para cada cursista. 1.000,00 Total do Elemento de Despesa Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica 2.300,00 PAGAMENTO DE BOLSAS 14 bolsas coordenação (14x 1.200,00); 5 bolsas de Professores (05 x 1.200,00 – 06 meses); 02 bolsas de tutoria (02 x 900,00 – 08 meses) Valor Total do Plano de Trabalho 67.200,00 89.858,50 54