INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária Programa de Fomento a Projetos de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas Anexo II – MP/Portaria Normativa / 003/ 2008 1. Título do Projeto PROJETO DE AÇÕES DE DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS “PLANTA GENÉRICA DE VALORES (PGV) - ATRAVÉS DA GEOESTATÍSTICA - APLICADOS AOS MERCADOS DE TERRAS RURAIS” O presente projeto pretende capacitar Engenheiros Agrônomos do cargo de Peritos Federais Agrários - PFA do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA) Técnicos e engenheiros agrônomos do Ministério de Desenvolvimento Agrário (MDA),parceiros desse Projeto, para realização de Plantas Genéricas de Valores nos Mercados Regionais de Terras de interesse para o Programa de Reforma Agrária, Programa Terra Legal (regularização fundiária na Amazônia) e Programa Nacional de Crédito Fundiário (PNCF). 1.1 Apresentação A elaboração de PGV tem sido mais aplicada para cobrança de IPTU, ITBI ou ainda como um instrumento de planejamento urbano, mas sua metodologia se aplica também aos mercados de terras rurais. “A inferência espacial tem se mostrado uma ferramenta de suma importância para a avaliação de imóveis, principalmente quando se trata de avaliações em massa...”1, como as de regiões rurais de atuação dos Projetos de Assentamento da Reforma Agrária, Projetos de Regularização de Terras na Amazônia e Projetos de Crédito Fundiário aos agricultores minifundiários e/ou agricultores sem terra. A Planta Espacial de Valores é considerada mais precisa que o tradicionalmente usado, pois utiliza o georreferenciamento dos dados considerando os efeitos de sua interação espacial. A elaboração de PGV para territórios rurais será o resultado de um Sistema de Informações Geográficas (SIG) que disporá de dados literais e geográficos das principais variáveis da formação do preço da terra. Atualmente os Programas do INCRA e do MDA que trabalham com gestão de preços e mercados de terras regionais (ver primeiro parágrafo) se limitam ao uso de bancos de dados literais, o que limita a qualidade da análise e interpretação desses mercados. A implantação de SIG & PGV permitirá também que o INCRA através de convênio que está sendo firmado (Art. 16 da Lei 9393/1996 e Art. 73 do Decreto 4382/2002), possa oferecer à Receita Federal do Brasil preços mais precisos sobre o valor da terra nua utilizados para a cobrança do Imposto Territorial Rural. A implantação de SIG & PGV permitirá também que aos técnicos do INCRA e do MDA fazer planejamento e eleger áreas prioritárias de atuação associadas aos 1 DANTAS, RUBENS A.; PORTUGAL, JOSÉ L; PRADO, JOÃO F. in “AVALIAÇÃO DE CIDADES POR INFERÊNCIA ESPACIAL: UM ESTUDO DE CASO PARA A CIDADE DE ARACAJU”, XIII COBREAP - CONGRESSO BRASILEIRO DE ENGENHARIA DE AVALIAÇÕES E PERÍCIAS, FORTALEZA/CE. INCRA – Projeto de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas melhores custos-benefício. Os SIG fornecerão ainda informações para previsão dos recursos necessários para a elaboração do orçamento anual e estimativa para dar suporte na elaboração do Plano Plurianual – PPA e planos setoriais do Governo Federal. O desenvolvimento de competências dos técnicos do INCRA e do MDA na metodologia de elaboração de PGV através de SIG permitirá maior eficiência no uso de recursos públicos com obtenção de terras dos Programas de Governo, assim como maior capacidade de cobrança das terras regularizadas na Amazônia. Tratase, portanto de uma capacitação que elevará a capacidade técnica do Estado nos referidos Programas e seus respectivos Projetos. 1.2. O Público Alvo 1.3. As interfaces /parcerias Engenheiros Agrônomos do quadro de pessoal do INCRA, além de técnicos e engenheiros agrônomos convidados do Ministério da Reforma Agrária (MDA), parceiros do Projeto. A realização do curso envolve as Superintendências Regionais do INCRA de Goiás, Distrito Federal e Entorno Santarém, Médio São Francisco Coordenação do Programa Terra Legal/MDA e Coordenação do Programa Nacional de Crédito Fundiário/MDA. 1 – Luiz Fernando de Mattos Pimenta, Perito Federal Agrário, SR-GO RG: 38100149 SSP/SP CPF: 510.602.998-87 Telefone: 62-3629-1758 EMAIL: [email protected] 1.4. O corpo técnico responsável 2 – Roberto Reis Alves, Geógrafo, SR-GO RG: 7.361.933 SSP/MG CPF: 951.703.676-00 Telefone: 62 – 3269-1700 EMAIL: [email protected] 3 – Maria Ângela Pereira de Sousa-Chefe da Divisão de Capacitação e Avaliação Funcional - INCRA RG: 415 005 – SSP DF CPF: 152.005.231 - 68 Telefone: 61 – 3411-7120 EMAIL: â[email protected] Página 2 INCRA – Projeto de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas 1.5. Recursos Para a realização do Projeto serão necessários recursos no montante de R$ 42.218,00(Quarenta e dois mil duzentos e dezoito reais) para contratação de instrutor externo, considerando tratativas já iniciadas visando contratação de instituição/profissional com a expertise necessária. 1.6.1. Necessidades e Demandas • 1.6. Situação O Programa da Reforma Agrária investe cerca de 1 bilhão de reais em desapropriação e aquisição de terras anualmente para assentamento de trabalhadores Rurais. • O Programa Terra Legal deverá regularizar nos próximos 3 anos as terras públicas na Amazônia ocupadas por cerca de 300 mil famílias de posseiros. Áreas superiores a 1 módulo até 15 módulos (cerca de 1.100 hectares) serão cobradas através de valores estabelecidos nas pautas de valores regionais. Os técnicos do Programa deverão fazer a gestão de preços das terras regularizadas através da elaboração das pautas de valores. • O Programa Nacional de Crédito Fundiário tem como meta para 2010 financiar 28 mil famílias de trabalhadores sem terra ou minifundiários. Os técnicos do Programa deverão fazer a gestão de preços das terras a serem financiadas. As Plantas Genéricas de Valores serão importantes ferramentas para a gestão de preços de terras necessários aos três Programas agrários do Governo Federal. Página 3 INCRA – Projeto de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas 1.7.1. Objetivos: Apresentar os métodos e critérios para elaboração de Plantas Genéricas de Valores de terras rurais nas regiões de atuação dos três Programas participantes desse Projeto. Para isto, serão utilizadas imagens georreferenciadas contendo estradas, redes hidrográficas, curvas de nível, tipos de solos, dados de ofertas e negócios realizados com imóveis rurais, componentes do Sistema de Informações Geográficas feitos a partir de dados primários e secundários disponíveis nas regiões dos participantes. Estas informações georreferenciadas serão trabalhadas através da geoestatística para definir modelagens matemáticas que considerem a importância da localização nas variáveis utilizadas pelos modelos. Assim ao capacitarem profissionais do INCRA e do MDA, que monitoram programas agrários utilizando informações do mercado de terras rurais, com a metodologia desenvolvida serão desenvolvidos conhecimentos sobre ferramentas que aumentarão as habilidades de discernir variações de preços pela variação geográfica, nas diferentes escalas de atuação desses Programas, permitindo atitudes mais críticas nas tomadas de decisão. 1.7. Descrição do Projeto 1.7.2. Metas: • Capacitação de 35 (trinta e cinco) Peritos federais Agrários e técnicos em georreferenciamento do INCRA e do MDA em elaboração de Planta Genérica de Valores de mercados de terras regionais. • Elaboração de 4 trabalhos-experimentais de Plantas Genéricas de Valores de mercados regionais de terras em: Goiás, Santarém (pautas de valores), Entorno de Brasília e região de Petrolina. Estes trabalhos serão feitos a partir dos dados primários e secundários disponíveis pelos técnicos dos três Programas participantes. 1.7.3. Atividades: • • • • Aulas expositivas seguidas de discussão. Exercícios em grupo e exposição em sala de aula. Trabalhos-experimentais de elaboração de Planilhas Genéricas de Valores (nos locais de trabalho dos participantes). Apresentação dos trabalhos em Brasília com moderadores e comentaristas convidados (especialistas e dirigentes dos Programas participantes). GRADE CURRICULAR (Ementas) “Planta Genérica de Valores (PGV) - Através da Geoestatística - Aplicados aos Página 4 INCRA – Projeto de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas Mercados de Terras Rurais” • Preparação e Planejamento da Pesquisa • Escolha de Variáveis Explicativas • Codificação de Variáveis Qualitativas (Dummies, Proxies, Booleanas, Categóricas) • O Tratamento Estatístico Inferencial Clássico (análise exploratória de dados, correlação e regressão, estimadores de tendência central e de dispersão, propriedades desejáveis dos estimadores, distribuições de freqüência de Probabilidade, intervalos de confiança) • O Modelo Clássico de Regressão (Regressão linear simples e múltipla, método dos mínimos quadrados, revisão de álgebra matricial, testes de significância global do modelo e individual dos parâmetros) • Técnicas Básicas de Modelagem (linearização, diagnóstico gráfico de tendências, homocedasticidade, normalidade, autocorrelação serial e espacial) • Técnicas de Avançadas de Modelagem (Testes de Especificação, análise de clusters, pontos influentes e distância de Cook ) • Modelos Especiais e Variáveis de Interação • Noções Básicas de Geoestatística Aplicada na Avaliação de Imóveis (Variogramas, Krigeagem) • Ajustamentos de Modelos de Regressão Espacial (Montagens de Matrizes de Distância e Contigüidade, testes de dependência espacial, Modelos de Erro Espacial e Modelos de Defasagem Espacial, escolha de modelos pelos critérios de Akaike e Schwartz); • Apresentação de estudos de caso com aplicações em planta de valores; • Aplicações práticas com utilização do SAB – Sistema de Avaliação de Bens, do GEODA e do ARCGIS. 1.7.4. Resultados esperados: • • • • Nivelamento de conhecimentos técnicos sobre métodos e uso de ferramentas para elaboração de PGV. Desenvolvimento de novas habilidades para interpretação dos mercados de terras regionais Atitudes críticas nas tomadas de decisão sobre aquisições de terras para os programas de R.A. e PNCF e de alienação de terras públicas no Programa Terra Legal. Estímulo para novas demandas por especialização e estudos de mercados de terras dos PFA e técnicos dos programas participantes. Página 5 INCRA – Projeto de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas 2.1.Instituição: INCRA 2.2. Unidade Demandante: Superintendência Regional de Goiás (SR 4). 2.3. Responsáveis Técnicos: 1) Luiz Fernando de Mattos Pimenta – Perito Federal Agrário da SR-04; 2) Roberto Reis Alves, Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário da SR-04 RG: CPF: Telefone: 62 – 3269-1700 2. Identificação da Instituição Organizadora Solicitante . 2.4. Identidade: 1) RG: 3.810.014-9 SSP SP e 2) 7.361.933 SSP MG. 2.5. CPF: 1) 510.602.998-87 e 2) 951.703.676-00. 2.6. Endereço: Av. João Leite 1.520, Setor Santa Genoveva, Goiânia, GO. 2.7. Telefone: 62- 1) 3269-17158 e 2) 62- 3269-1700 2.8. Fac-símile: 62- 3232-1856 (Quando o projeto apresentar como órgão Executor nome diferente do Proponente, é necessária a apresentação de todos os dados solicitados acima voltados para o órgão executor.) 3. Identificação da instituição executora A ser executado pelas Divisões de Obtenção de Terras e Administração da SR-04 em parceria com a Divisão de Capacitação e Avaliação Funcional da Diretoria de Gestão Administrativa – INCRA _ Sede (Apresentar de forma clara e sucinta a composição da equipe que fará parte do projeto, destacando as funções e o papel a ser desenvolvido, se essa equipe dará continuidade aos trabalhos e de que forma). 4. Equipe responsável pelo projeto Responsáveis Técnicos: 1) Luiz Fernando de Mattos Pimenta – Perito Federal Agrário (planejamento e monitoramento. Apoio em Mercados de Terras); 2) Roberto Reis Alves – Analista em Reforma e Desenvolvimento Agrário (planejamento e monitoramento. Apoio em Geoprocessamento e sistemas de Geo.). 2) Maria Ângela Pereira de Souza – Chefe da Divisão de Capacitação e Avaliação Funcional / Brasília e Gizelly Avelar Pareira Tavares Serviço de Desenvolvimento Humano – INCRA/GO , farão a administração do Projeto, garantindo os relatórios Página 6 INCRA – Projeto de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas de prestação de contas junto ao MPOG. Darão também apoio pedagógico ao Projeto zelando pelo cumprimento das diretrizes do Plano Nacional de Capacitação do INCRA e da Política Nacional de Desenvolvimento Pessoal do Governo federal (Dec. 5.707/2006). Descrever em 03 (três linhas), de forma clara e objetiva, os resultados parciais (resultados diretos a serem obtidos com a implantação do projeto, especificados e quantificados) e o impacto final (efeito ou transformação que justifica a execução do projeto) esperado com o desenvolvimento do projeto. 5. Missão Desenvolver competências em elaboração de Sistemas de Informações Geográficas SIG (P.G.V.), com produção de 4 ensaios regionais (Goiás, Santarém, Entorno do DF e Petrolina) como referências para implantação dessa inovação no monitoramento de preços das terras dos 3 Programas do MDA. O projeto está dividido em três momentos: 1 – Curso em Elaboração de Planta Genérica de Valores (40 horas). 2 – Trabalhos em grupo, apoiados por comunicação à distância por instrutor externo, nas regiões de origem dos participantes (100 horas). 3 – Apresentações das PGV a uma banca composta por especialistas e gestores da área (8 horas). 6. Detalhamento do Projeto O Curso fará apresentação da metodologia usada para criação de Sistemas de Informações Geográficas aplicadas para elaboração de Plantas Genéricas de Valores. Serão apresentados casos reais de aplicação de PGV do setor urbano e discutidas as dificuldades e possíveis soluções para trabalhar com as variáveis determinantes dos preços de terras rurais. Durante todo o curso se procurará demonstrar as interações entre a modelagem matemática baseada na Geoestatística e as ferramentas do Geoprocessamento. Os ensaios serão desenvolvidos nas 4 Regiões priorizadas para a aplicação da metodologia. As equipes serão a dos participantes do curso mais técnicos locais. O ensaio trabalhará com dados secundários existentes: as bases cartográficas de recursos naturais, relevo, estradas, mapas pedológicos, etc e, dados de mercado de terras do INCRA e dos Programas parceiros. Está previsto um período de três meses contatos a partir do final do curso para elaboração desses trabalhos. A apresentação dos ensaios a uma banca de especialistas e gestores da área. Os 4 ensaios serão apresentados em um mesmo dia para que todas as experiências possam ser compartilhadas entre os participantes. Apresentar sua relevância e pertinência, como resposta a um problema ou necessidade, identificados de maneira objetiva. 6.1 Justificativa do projeto A necessidade de acompanhamento do mercado de terras rurais é indispensável para os diferentes Programas Agrários do MDA. Eles revelam não só os preços das transações, como permitem análises sobre as áreas de maior interesse produtivo e Página 7 INCRA – Projeto de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas especulativo, tendências de concentração ou minifundização da propriedade rural, desenvolvimento e comportamento das economias regionais. O conhecimento dos preços de mercado das terras são informações estratégicas para a gestão da obtenção de terras dos Programas da Reforma Agrária e do Crédito Fundiário. O domínio sobre os preços de mercado também são fundamentais para o Programa Terra Legal para a cobrança das terras públicas regularizadas em nome dos seus ocupantes (pequenos e médios posseiros). A adoção de metodologia de elaboração de PGV só será possível pela articulação e integração multidisciplinar entre os profissionais da engenharia de avaliações (PFA) e os do cadastro e georreferenciamento dos Programas participantes, um fato inédito em nossos Programas. O sucesso no uso dessa metodologia poderá ser incorporado para a realização das Planilhas de Preços Referenciais do INCRA (instrumento de tomada de decisões da obtenção de terras do INCRA). Servirá também para apoio à Receita Federal do Brasil na cobrança do Imposto Territorial Rural - ITR Definir com clareza o que se pretende alcançar com o projeto a curto, médio e longo prazo. Curto prazo: Elaboração dos 4 trabalhos-experimentais (ensaios) que sirvam de referência para o uso da metodologia e que inventariem eventualmente outras competências requeridas para o trabalho. Médio Prazo: Durante 2010 serão desenvolvidos novos trabalhos nessas regiões, agora utilizando e orientando para que os novos levantamentos de campo incorporem as informações necessárias para alimentação do SIG e na elaboração da PGV. 6.2Objetivo. Durante 2011 deverão ser avaliadas a possibilidade de incorporação de mais 4 novas equipes nas regiões dos Programas. Elas serão apoiadas e orientadas pelas equipes que realizaram o curso. Para a validação da metodologia, nova para a experiência da engenharia de avaliações voltadas aos imóveis rurais no Brasil, deverão ser produzidos ao menos três trabalhos técnico-científicos (um por Programa participante) para serem submetidos à discussão no XVI Congresso Brasileiro de Engenharia de Avaliações e Perícias – COBREAP, que deverá ser realizado em agosto de 2011 em Manaus. Página 8 INCRA – Projeto de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas Indicar os resultados qualitativos e/ou quantitativos esperados, de modo a permitir a verificação de seu cumprimento, de acordo com os objetivos previstos. Deverá conter, ainda, como meta, o envio do Relatório. A Capacitação em Sistemas de Informações Geográficas – SIG voltadas à elaboração de Plantas Genéricas de Valores tem como principal resultado qualitativo a incorporação da variável localização na definição de modelos explicativos dos preços de terras em mercados regionais. Outro resultado qualitativo importante é o aumento da percepção dos PFA e técnicos sobre o comportamento da variação dos preços das terras a partir das Plantas Genéricas de Valores regionais. 6.3Metas. Como resultados quantitativos são esperados: • Capacitação em sala de aula para 35 Peritos federais Agrários, engenheiros agrônomos e profissionais de geoprocessamento. • A produção de 4 trabalhos-experimentais (ensaios) de Plantas Genéricas de Valor em mercados de terras regionais em Goiás, Região do Entorno do Distrito Federal, Região de Santarém / PA e Região de Petrolina / PE em 2010. • Realização de 8 Plantas Genéricas de Valores regionais: 4 nas regiões anteriores e 4 em novos Estados ou Regiões das Superintendências Regionais do INCRA. Nestes trabalhos serão incorporados dados georreferenciados de novas pesquisas de preços das terras. Estes trabalhos serão realizados em 2010 e 2011. • Apresentação ao menos de 3 trabalhos técnico-científicos no XVI COBREAP em agosto de 2011 em Manaus, para discussão e validação da metodologia. O Curso será avaliado pelo nível de reação dos participantes imediatamente após a conclusão e pela avaliação da banca dos especialistas e gestores durante apresentação dos ensaios feitos pelos grupos de trabalho regionais. Explicar como o projeto será desenvolvido (ações, atividades previstas e meios de realização), detalhar como as diferentes etapas serão implantadas. 6.4Metodologia. 1. O Curso“Planta Genérica de Valores (PGV) - Através da Geoestatística Aplicados aos Mercados de Terras Rurais” será presencial, realizado em Goiânia, Goiás, com instrutor externo especialista em geoestatística e com experiência em trabalhos de avaliação em massa e elaboração de Plantas Genéricas de Valores de imóveis. Sua carga horária é de 40 horas. No curso serão apresentados cases reais de Plantas Genéricas de Valores e serão desenvolvidos exercícios de simulação utilizando geoestatística, programas matemáticos de inferência estatística e de geoprocessamento. 2. Os ensaios serão desenvolvidos pelos participantes do curso em suas regiões de atuação profissional. O período para sua realização é de 3 meses e contarão com apoio à distância do instrutor do Curso. 3. A apresentação dos ensaios será submetida a banca composta por especialistas em mercado de terras e geoprocessamento, além de gestores dos Programas agrários envolvidos. Página 9 INCRA – Projeto de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas 4. Os novos trabalhos (8) a serem desenvolvidos entre 2010 e 2011 serão realizados internamente pelos profissionais participantes do Curso e 4 novas Regiões que receberão apoio técnico interno dos capacitados no Curso. Este apoio se dará através de estágio dos novos participantes nas 4 regiões pioneiras. Também será complementado por apoio à distância (telefonia, internet e sistema de videoconferência interna do INCRA) 5. A elaboração dos trabalhos técnicos-científicos a serem apresentados no XVI COBREAP ficarão sob responsabilidade dos PFA e técnicos envolvidos, sendo selecionados os de melhor qualidade para participação no Congresso (a exemplo da experiência exitosa de realização de Edital Interno no INCRA para seleção dos participantes do XV COBREAP). 6.5 Infraestrutura disponível para a realização das atividades. O Curso será realizado em local específico para eventos com apoio de “ data Show” pontos de eletricidade para notebooks, acesso à internet sem fio, quadro branco, etc. O instrutor será responsável pelos materiais de apresentação como pelos programas de geoprocessamento que vierem a ser utilizados para as mesmas. Cada participante levará seus notebooks com imagens e dados que possam ser utilizados durante o Curso, bem como os programas de geoprocessamento utilizados em suas rotinas de trabalho. Descrever, objetivamente, os servidores beneficiados que serão alcançados pelo projeto apresentando, os beneficiários diretos e indiretos. 6.6 Público Alvo. Peritos Federais Agrários do INCRA e dos Programas participantes, além de outros engenheiros agrônomos e técnicos da área de cadastro e georreferenciamento. Serão 35 envolvidos durante o Curso e aproximadamente mais 20 profissionais que serão incorporados para elaboração de PGV em 4 novas UF / Regiões do País em 2011. Indicar outros recursos. Descrever no projeto se existem financiamentos externos ou qualquer outro tipo de recurso financeiro e de que forma essa participação pode influenciar na execução dos trabalhos e sua continuidade. 6.7Financiamento externo. Outros recursos necessários, além dos previstos por este projeto, sairão da ação capacitação,tendo em vista que as competências desenvolvidas neste projeto constam como prioritárias no planejamento das ações de capacitação 2010. Página 10 INCRA – Projeto de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas Indicar todas as atividades distribuídas no tempo, incluindo as fases de evolução do projeto definidas em cronograma, bem como os custos estimados e a memória de cálculo de todos os valores do projeto com indicação dos parâmetros de custos utilizados, bem como a fonte de referência dos mesmos. Observação: Não serão objeto de financiamento as despesas (humanas e materiais) não relacionadas diretamente com as atividades finalísticas do projeto. Valor Atividade 1 Mês 3 / 2010 Curso “Planta Genérica de Valores (PGV) - Através da Geoestatística - Aplicados aos Mercados de Terras Rurais” R$26.180,00 Valor Atividade 2 Mês 6 / 2010 Elaboração de ensaios regionais de Planta Genérica de Valores (PGV) 6.8Cronograma FísicoFinanceiro. R$15.000,00 Valor Atividade 3 Mês 7 / 2010 Apresentação dos trabalhos para banca de especialistas e gestores Atividade 4 Elaboração de novas PGV Atividade 5 Elaboração de trabalhos para XVI COBREAP R$ 4.038,00 Valor Até Maio /2011 R$ 0,00 Valor Até Maio / 2011 R$ 0,00 Valor Atividade Total das 5 atividades Atividade 6.9 -Cronograma de Atividades. Atividade 1 R$ 42.218,00 Período 2010 2011 Mês 3 Página 11 INCRA – Projeto de Desenvolvimento e Gestão de Pessoas Atividade 2 Mês 6 Atividade 3 Mês 7 Atividade 4 Maio 2011 Atividade 5 Maio 2011 Nota: Exemplificando o Mês 3 correspondente ao nº meses após liberação dos recursos pelo MPOG. Detalhar a duração, fixando as datas estimadas para início e término das várias fases do projeto. 6.10-Prazo de execução. Todas as fases do Projeto ocorrerão entre 2010 e o mês de Agosto de 2011. Indicar os mecanismos de acompanhamento e avaliação do projeto. Níveis de Avaliação • • • • 6.11Monitoramento e avaliação. Reação: avalia as percepções do treinando sobre o treinamento; Retenção: avalia o grau de fixação dos conhecimentos transmitidos; Ação: avalia o grau de transferência do conhecimento adquirido para o trabalho; e Impacto: avalia o atendimento às necessidades que indicaram a implementação do projeto de treinamento e desenvolvimento. Os Instrutores Internos deverão elaborar um relatório, até 180 dias após a realização do curso em que participaram dos técnicos da SR, onde, entre outras considerações devem ser avaliados os níveis de avaliação anteriores e, o impacto do curso na solução dos casos-problema discutidos no mesmo. Dimensões da avaliação • Treinando: impacto, retenção e ação; • Programa de Treinamento e Desenvolvimento: impacto, eficiência e satisfação às necessidades. Página 12