MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO SECRETARIA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL E TECNOLÓGICA INSTITUTO FEDERAL FARROUPILHA PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO DO CAMPO Autorizado pela Resolução n° ...........do Conselho Superior Jaguari, RS, Brasil 2012 1 Presidente da República Dilma Rosseuff Ministro da Educação Aloizio Mercadante Secretário da Educação Profissional e Tecnológica Marco Antonio de Oliveira Reitora do Instituto Federal Farroupilha Carla Comerlato Jardim Pró-reitor de Ensino Sidinei Cruz Sobrinho Equipe Técnica Mariglei Severo Maraschin Tanira Marinho Fabres Neiva Lilian Ferreira Ortiz Maria Rute Depoi da Silva Greice Gonçalves Girardi Denírio Itamar Lopes Marques Maria Teresinha Kaefer Joze Medianeira dos Santos Andrade Toniolo Vítor Schlickmann Roberta Goergen Vantoir Roberto Brancher Roberson Macedo de Oliveira Janete Maria De Conto 2 SUMÁRIO 1 DADOS CADASTRAIS DO PROPONENTE.................................................................6 2 PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO.......................................................................6 Apresentação.............................................................................................................6 Caracterização atual da Instituição........................................................................10 Justificativa e Marco conceitual, metodológico e legal.......................................12 Justificativa...........................................................................................................12 Demanda da formação de educadores do campo...............................................14 Educação do Campo: conceito, metodologia e marco legal...............................15 Objetivos do curso.......................................................................................................18 Diagnóstico da situação atual da formação de profissionais para a docência para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio....19 Perfil do profissional..................................................................................................23 Papel do docente e estratégias pedagógicas ..........................................................25 Área de atuação profissional ....................................................................................27 Caracterização do curso.............................................................................................27 Organização Curricular ..............................................................................................28 Matriz Curricular...........................................................................................................32 Quadros da Disposição das Disciplinas nos núcleos e respectivas habilitações...................................................................................................................33 Quadro 1: Núcleo Comum (equivalente a todas as habilitações).................33 Quadro 2: Núcleo Específico – Habilitação Linguagens e Códigos.............34 Quadro 3: Núcleo Específico – Habilitação Ciências Humanas e Sociais Quadro 4: Núcleo Específico – Habilitação Ciências da Natureza................35 Quadro 5: Núcleo Específico – Habilitação Matemática................................36 Quadro 6: Núcleo Específico – Habilitação em Ciências Agrárias...............36 Quadro 7: Núcleo de Atividades Integradoras................................................37 Quadro 8: Atividades Complementares...........................................................37 Quadro 9: Resumo da Carga Horária do Curso Licenciatura do Campo Representação Gráfica do Curso ...............................................................................40 Distribuição do Curso e habilitações em semestres......................................47 Ementário......................................................................................................................67 Ementas do Núcleo Atividades Integradoras.........................................................142 Estágios.................................................................................................... .................142 Práticas Pedagógicas Integradas.............................................................................147 Atividades Complementares.........................................................................................................147 Núcleo Docente Estruturante....................................................................................149 Colegiado....................................................................................................................150 Infraestrutura do Curso.............................................................................................150 Identificação da Equipe Responsável ...........................................................151 Metas a serem alcançadas ao longo de três anos de implementação do curso............................................................................................................................184 3 Desenvolvimento de metodologias com base no uso pedagógico de recursos de tecnologia de comunicação e informação...............................................................186 Vinculação do curso de formação com linhas de pesquisa e extensão...............188 Oferta de formação nas regiões metropolitanas e no interior da Unidade Federada ......................................................................................................................................190 Desenvolvimento de estágios curriculares em articulação com o sistema público de educação básica....................................................................................................185 Avaliação do Curso....................................................................................................192 Critérios de aproveitamento e procedimentos de avaliação de competências profissionais anteriormente desenvolvidas............................................................192 3 POLÍTICAS DE ACESSO ........................................................................................193 4 POLÍTICAS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ......................................................198 5. POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO ............................................................204 6. ENSINO-APRENDIZAGEM ....................................................................................212 7. POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA ................................................................217 8. DIPLOMAÇÃO .......................................................................................................219 9. PLANO GERAL DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURSO ...........................................219 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS............................................................................223 APÊNDICE ..................................................................................................................225 ANEXOS 4 1 DADOS CADASTRAIS DO PROPONENTE Órgão/Entidade Proponente Nome da Instituição: INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA CNPJ: 10662072/0001-58 Endereço: Rua Esmeralda, 430 - Faixa Nova - Camobi Cidade: Santa Maria UF: Rio Grande do Sul CEP: 97110-767 Esfera Administrativa: Reitoria: Santa Maria DDD: 55 Fone: 3218-9800 Fax: 55 3218-9801 E-mail reitor@: carlacjardim@IF FARROUPILHA.edu.br Nome do Responsável Reitor: Carla Comerlato Jardim Local de Desenvolvimento do Curso: Câmpus Jaguari Diretora Geral do Câmpus: Tanira Fabres 2. PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO Título do Projeto Político Pedagógico: Licenciatura em Educação do Campo do Instituto Federal Farroupilha Apresentação: A Lei Nº 11.892/2008 institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, com a possibilidade da oferta de educação superior, básica e profissional, pluricurricular e multicampi. Os Institutos são equiparados às Universidades como instituições acreditadoras e certificadoras de competências profissionais, além de detentores de autonomia universitária. Foram criados pelo Ministério da Educação, por meio do Plano de Desenvolvimento da Educação (PDE), e trazem como ideologia uma nova concepção de educação profissional de nível técnico e tecnológico. Os IFs podem oferecer cursos de formação inicial, cursos técnicos, superiores, superiores de tecnologia, licenciaturas e bacharelados. Também podem ofertar especialização, mestrado e doutorado. 5 A Lei de criação dos IFs é clara quando estabelece a obrigatoriedade de um mínimo de 50% de vagas voltadas para a formação técnica de nível médio, preferencialmente na modalidade integrada, 20% das vagas nos cursos de Licenciaturas e cursos de formação de professores e os 30% restantes de vagas podem ser em cursos de Tecnologia, Bacharelados, Pós- Graduação e cursos de Formação Inicial e Continuada de Trabalhadores (FIC). Os IFs nasceram alicerçados na possibilidade da oferta de escolarização pública, gratuita e de qualidade aos jovens e adultos pertencentes à comunidades que por muitos anos ficaram impossibilitados de escolarização. Os eixos tecnológicos ofertados nos câmpus dos Institutos devem estar alicerçados em necessidades oriundas das comunidades de: quilombolas rurais, quilombolas urbanos, assentamentos urbanos, assentamentos rurais, pescadores, favelados, comunidades ribeirinhas, agricultores e agricultoras e demais movimentos sociais. Segundo Pacheco (2009), Os Institutos Federais apresentam uma organização pedagógica verticalizada, da educação básica a superior, sendo este um dos fundamentos dos Institutos Federais. (…) permite que os docentes atuem em diferentes níveis de ensino e que os discentes compartilhem os espaços de aprendizagem, possibilitando o delineamento de trajetórias de formação que pode ir da formação inicial ao doutorado, construindo seu itinerário formativo. (p. 9) O Instituto Federal Farroupilha foi criado pela lei Nº 11.892/2008, através da integração da Escola Agrotécnica Federal de Alegrete- EAFA/RS e do Centro Federal de Educação Tecnológica de São Vicente do Sul- CEFET/SVS, a Unidade Descentralizada de Ensino de Júlio de Castilhos e a Unidade Descentralizada de Ensino de Santo Augusto. Atualmente, é composto por 07 câmpus: Alegrete, Júlio de Castilhos, Panambi, Santa Rosa, Santo Augusto, São Borja e São Vicente do Sul, 35 polos de Educação a Distância e 02 câmpus em implantação: Jaguari e Santo Ângelo. A sede da Reitoria está localizada em Santa Maria, estrategicamente para garantir condições adequadas de comunicação e integração da gestão institucional com as Unidades. O IF FARROUPILHA caracteriza-se como Instituição de natureza jurídica e autárquica, o que lhe confere autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar. De acordo com o Plano de Desenvolvimento Institucional, o IF FARROUPILHA apresenta como base filosófica para suas ações, a MISSÃO: “Promover a educação profissional científica e tecnológica, por meio do ensino, pesquisa e extensão, com foco 6 na formação de cidadãos críticos, autônomos e empreendedores, comprometidos com o desenvolvimento sustentável.” A proposta de trabalho para a implantação de um Câmpus do Instituto Federal Farroupilha em Jaguari, na localidade conhecida como Chapadão, está em consonância com os objetivos de desenvolvimento endógeno da região do “Vale do Jaguari”, considerando as atividades desenvolvidas na região, que está localizada na Região Centro Ocidental Rio-Grandense, e é composta por 09 municípios: Cacequi, Capão do Cipó, Jaguari, Mata, Nova Esperança do Sul, Santiago, São Francisco de Assis, São Vicente do Sul e Unistalda. Possui uma área total de 11.266 Km², o que corresponde a 4,5% do território do estado do RS. A região de abrangência geográfica do Câmpus apresenta um número expressivo de assentamentos rurais do Incra: São Gabriel, Santana do Livramento, Alegrete, Manoel Viana, São Borja, Tupanciretã, Jóia e Júlio de Castilhos. 7 Outros municípios que não compõem o Vale do Jaguari, porém por sua localização geográfica e identificação, tanto no que se refere ao tipo de população, às atividades desenvolvidas e ao tipo topográfico, também compõem a região de abrangência direta deste Câmpus: São Pedro do Sul, Dilermando de Aguiar, Rosário do Sul e Santa Maria. Com a finalidade de aprofundar as reflexões sobre o Vale do Jaguari, o Planejamento Estratégico do COREDE VJ (2010) expõe as constatações de maior interesse para justificar a necessidade de políticas públicas que fomentem a questão histórica, econômica, social, cultural e ambiental da região: predomínio de empresas de âmbito familiar; agricultura familiar carece de infraestrutura e de uma política de crédito que estimule a diversificação das atividades produtivas; produtos agropecuários com 8 baixo valor agregado; excessivo número de agricultores informais; baixo nível tecnológico na agroindústria; insuficiente informação aos agricultores/assistência técnica; escassez de cidadãos capacitados para atuar em praticamente todos os setores da economia; baixo nível de empreendedorismo no setor agropecuário; autoestima baixa por falta de perspectivas; debilidade na formação para o associativismo, dificultando a cooperação e a união de forças na busca de soluções para as questões locais/ regionais. Pelos objetivos dos Institutos, pelas características da região, pela proposta que se configura e pela infraestrutura já existente no Câmpus é que se justifica a implantação do Curso de Licenciatura, nas 5 habilitações, propostas, sendo a primeira Licenciatura nessa área a ser ofertada na Instituição e o projeto piloto do IF FARROUPILHA para Educação do Campo. Caracterização atual da Instituição: Dentro destas perspectivas e constatações, o Câmpus Jaguari do Instituto Federal Farroupilha surge como alternativa para minimizar o principal problema sócioeconômico da região: o esvaziamento da força de trabalho jovem na região. Quando a população jovem, da região (15 a 19 anos) expande-se a 0,5%, no Vale do Jaguari a mesma, decresce a 2% ao ano. Entende-se assim, como causas deste fenômeno situações multidimensionais e complexas, que envolvem variáveis econômicas, sociais, políticas, culturais, ambientais, etc. No entanto, algumas constatações, comprovadas pelos dados de crescimento e renda fazem pensar sobre a falta de perspectivas regionais de qualificação profissional, de oportunidades de trabalho e de auferir salário/renda, como fatores determinantes para essa realidade, numa região onde quase metade da população está assistida pelo Programa Bolsa-Família. O Câmpus Jaguari do Instituto Federal Farroupilha possui uma área de 102 hectares, sendo que destes, 57 ha são formados por áreas cultiváveis, 30 ha por mata nativa, 05 ha são reservatórios artificiais de água e 10 ha onde estão localizadas as construções arquitetônicas, algumas já concluídas e outras em fase de construção. Atualmente o Câmpus Jaguari está em fase de implantação, com a nomeação da Comissão pela Portaria Nº 1075/2012 a qual desvincula esta Unidade do Câmpus São Vicente do Sul. 9 O Câmpus Jaguari tem vocação agrícola e deverá (cumprindo o estabelecido nas consultas populares no Vale do Jaguari) ofertar prioritariamente formação para as pessoas do campo, através do Centro do Agricultor. Os cursos deverão ser ofertados na modalidade da pedagogia da alternância, voltados à agricultura familiar, agroecologia, agroindústria familiar, vitivinicultura e turismo rural, entre outros previstos no Eixo Tecnológico dos Recursos Naturais/Área das Ciências Agrárias. Está sendo formalizada a parceria do IF FARROUPILHA-RS com o INCRA/Pronera para a oferta de Curso Técnico de Nível Médio em Agroecologia, na modalidade PROEJA, para atender os assentamentos de: Jóia, Tupanciretã, Júlio de Castilhos, Alegrete, Manoel Viana, São Borja, São Gabriel, Santana do Livramento e Alto-Camaquã, num total de 120 vagas/ano. Este projeto visa a formação de um Centro de Proeja em Educação do Campo no Vale do Jaguari. Visando o cumprimento da Lei 11.892/2008, que prevê o mínimo de 20% das vagas ofertadas nos Institutos Federais em Cursos de Licenciatura e Formação de Professores, a oferta de escolarização às comunidades dos movimentos sociais, a possibilidade de verticalização na construção de itinerários formativos de jovens e adultos do campo e promoção do cumprimento das ações previstas quando da construção do Projeto para a criação de um Câmpus do IF FARROUPILHA no Vale do Jaguari, entende-se como ação fundamental a implantação do Curso de Licenciatura em Educação do Campo, no IF FARROUPILHA-Câmpus Jaguari. Implantar um Curso de Licenciatura em Educação do Campo no Câmpus Jaguari significa adotar medidas inovadoras com significativo caráter social, possibilitando a elevação do índice de desenvolvimento humano através do estabelecimento de estratégias que promovam o desenvolvimento das populações rurais, visando a mudança paradigmática de olhar a cultura, os valores, as concepções de mundo do homem do campo. A Licenciatura em Educação do Campo propiciará reflexões sobre educação na sociedade contemporânea para fora dos limites do espaço urbano. A região caracteriza-se por municípios nos quais as relações sociais e econômicas fundam-se nos valores da vida e cultura camponesas, por isso, é fundamental propiciar ações que permitam reflexões sobre o papel da sociedade civil organizada na conquista de espaços na agenda política e na efetivação de uma educação pública, oriunda dos anseios dos povos do campo. 10 O Câmpus Jaguari deverá ser o Centro em Educação do Campo do IF FARROUPILHA/RS. Atualmente o IF FARROUPILHA conta com 9456 (nove mil, quatrocentos e cinquenta e seis) alunos, regularmente matriculados nos diversos níveis e modalidades de ensino, distribuídos nos 7 (sete) câmpus que o integram, dos quais se destaca: - Curso FIC – 478 alunos - CERTIFIC – 441 alunos - TÉCNICOS – 4.085 alunos - TÉCNICO modalidade EAD- 1.225 alunos - ESPECIALIZAÇÃO (latu sensu) – 352 alunos - BACHARELADO - 251 alunos - LICENCIATURA – 711 alunos - MULHERES MIL – 283 alunos - PROEJA MÉDIO – 585 alunos - SUPERIOR TECNOLOGIA – 1.045 alunos (Fonte: SISTEC – 04/ 07/12) Desta forma, percebe-se a abrangência e a função social que o IF FARROUPILHA vem cumprindo, na perspectiva da formação profissional e tecnológica, juntamente com a formação social e política dos cidadãos. Justificativa e Marco conceitual, metodológico e legal: Justificativa O Instituto Federal Farroupilha, Câmpus Jaguari, está localizado na região do Vale do Jaguari, Centro Ocidental Rio Grandense, composto por nove municípios: Cacequi, Capão do Cipó, Jaguari, Mata, Nova Esperança do Sul, Santiago, São Francisco de Assis, São Vicente do Sul e Unistalda. Tendo uma estrutura física existente no município de Jaguari, mais especificamente na localidade de Chapadão. O povoamento da colônia de Jaguari começou em 1885, quando alguns colonos instalaram-se na chamada “região das matas”, mas oficialmente a colônia de Jaguari foi fundada em 1889, onde se estabeleceram aproximadamente mil italianos. A região do Vale do Jaguari apresentou em 2009 um PIB total de R$ 1.377.752, o que correspondia a 0,64% do total do estado. No entanto, a região concentra, no mesmo período, 1,1% da população do estado, o que indica a distribuição desigual do 11 PIB e coloca esta região como a última colocada no ranking estadual, embora não seja a região com menor população. (FEE/Centro de Informações Estatísticas/Núcleo de Contabilidade Social) Outros municípios que não compõem o Vale do Jaguari, porém, por sua localização geográfica e identificação, tanto no que se refere ao tipo de população, às atividades desenvolvidas e o tipo topográfico, compõem a região de abrangência direta deste Câmpus são: São Pedro do Sul, Dilermando de Aguiar, Rosário do Sul e Santa Maria. O desenvolvimento de uma região deve passar pela educação dos seus habitantes. Entretanto, para concretizarmos esse processo educativo, precisamos estar sintonizados com a realidade existente, tendo como premissa de trabalho, o desenvolvimento regional, focado nas atividades locais. Além disso, a região de abrangência geográfica do Câmpus Jaguari apresenta um número expressivo de assentamentos rurais do Incra: São Gabriel, Santana do Livramento, Alegrete, Manoel Viana, São Borja, Tupanciretã, Jóia e Júlio de Castilhos. Fato que justifica a oferta de uma Licenciatura em Educação do Campo, integrando Ensino, Pesquisa e Extensão. No projeto político, social e econômico do agronegócio, encontram-se as grandes monoculturas, as grandes extensões de terra, o uso intensivo da tecnologia e do agrotóxico, os transgênicos, as culturas para exportação, a concentração de terra, o trabalho assalariado e o desemprego e o desrespeito ao meio ambiente. (…) Por outro lado, no projeto camponês, trabalhadores lutam por terra, produzem alimentos diversificados para o consumo interno e vivem, muitas vezes, um mundo de vivências. São considerados pelos defensores do agronegócio como ineficientes para os padrões de produção capitalista. (MENEZES NETO, 2009, p.25) Cabe a equipe de implantação do Câmpus Jaguari posicionar a Unidade favoravelmente ao direito dos povos do campo de acesso à terra e considerar a reforma agrária, a agricultura familiar e as pequenas cooperativas agrícolas como necessárias ao desenvolvimento econômico e não como algo anacrônico. A história nos mostra que não temos uma tradição nem na formulação de políticas públicas, nem no pensamento e na prática de formação de profissionais da educação que focalize a educação do campo e formação de educadores do campo como preocupação legítima. (ARROYO, p.158, 2007) Até então, o nosso sistema escolar pensa o urbano, apenas como paradigma urbano. A formulação de políticas educativas e públicas, pensa na cidade e nos 12 cidadãos urbanos como protótipo de sujeitos de direito. Apesar disso, o campo e a diversidade de seus povos não são esquecidos. Diante disso, o Instituto Federal Farroupilha, Câmpus Jaguari, acredita nesta proposta oferecida pela Secretaria de Educação Superior, Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica e Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão em consonância com o Programa Nacional de Educação do campo - PRONACAMPO. Demanda da formação de educadores do campo: Considerando a universalização do ensino fundamental e médio, previsto na LDN 9394/96, e consequentemente a expansão desses níveis na educação básica, cresce concomitante a isso a necessidade de formação de educadores em nível superior Segundo a Pesquisa Nacional de Reforma Agrária (2004), constatou-se uma queda no quantitativo de estudantes que frequentam as escolas no campo, acentuando ainda mais esse número quanto se trata do ensino médio. Muitos são os fatores apontados pelos pesquisadores, entre eles destacamos aqui a formação de professores, especialmente nas áreas de ciências da natureza e matemática. Também outro fator a considerar, é a evasão nos cursos de licenciatura nas Universidades e a precarização de recursos, desqualificando os cursos em andamento. Acreditamos que os cursos de Licenciatura necessitam um olhar mais próximo, especialmente aqueles voltados para as práticas pedagógicas direcionadas ao campo. Nesse sentido, propomos um Curso de Licenciatura em Educação do Campo que contemple o universo do campo, contribuindo para a construção de alternativas pedagógicas que façam a diferença, na articulação entre o conhecimento sistematizado e o conhecimento popular. Sendo assim, acreditamos que o Curso de Licenciatura em Educação do Campo será um espaço de qualificação profissional aos educandos– educadores, ao mesmo tempo que ofereça a docência voltada para a qualidade social, também oportunize espaços de gestão pedagógica e comunitária. A proposta está em consonância com o Edital de Chamada Pública Nº 02, de 31 de agosto de 2012, chamada pública para seleção de Instituições Federais de Educação Superior- IFES, objetivando a criação de cursos de Licenciatura em Educação do Campo. 13 O Programa visa apoiar a implantação de cursos regulares de Licenciaturas em Educação do Campo, que integrem ensino, pesquisa e extensão e promovam a valorização da educação do campo, com no mínimo 120 vagas para cursos novos. O presente Edital visa também estabelecer critérios e procedimentos para fomento de cursos regulares de Licenciatura em Educação do Campo, destinados à formação de professores para a docência nos anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio nas escolas localizadas em áreas rurais, mediante assistência financeira às Instituições Federais de Educação Superior - IFES Educação do Campo: conceito, metodologia e marco legal O conceito de educação do campo visa garantir ao trabalhador/a do campo o direito de educar-se de acordo com suas particularidades culturais e especificidades de vida e de luta. Corresponde ao reconhecimento que historicamente o estado negou a educação deste teor à população do campo. Fernandes et al. (2004) afirmam que a utilização da expressão “do campo” foi adotada em função da reflexão sobre o “(...) sentido atual do trabalho camponês e das lutas sociais e culturais dos grupos que hoje tentam garantir a sobrevivência deste trabalho.” Aprofunda-se a definição de campo como: (...)lugar de vida, onde as pessoas podem morar, trabalhar, estudar com dignidade de quem tem o seu lugar, a sua identidade cultural. O campo não é só o lugar da produção agropecuária e agroindustrial, do latifúndio e da grilagem da terra. O campo é espaço e território dos camponeses e dos quilombolas(...). (Fernandes et al., 2004,p.137) Segundo as Diretrizes Operacionais para Educação Básica nas escolas do campo (Parecer 36/2001 e a Resolução 01/2002 ) a identidade da escola do campo define-se pela sua articulação com a realidade vivida pelos sujeitos, no sentido de resgatar os caracteres próprios que constituem o homem do campo, no respeito ao processo de construção coletiva, de preservação da cultura, fazendo a articulação entre os saberes da vida e os saberes oficiais ou sistematizados. Referendando as diretrizes (2002), a educação do campo além de garantir a universalização a esta população a educação básica profissional de nível técnico, deve também trazer na sua proposta pedagógica o trabalho como princípio educativo, respaldado pelo caráter formativo do trabalho e da educação como ação humanizante. 14 Ainda, o trabalho como produtor dos meios de vida, tanto nos aspectos materiais como culturais, ou seja, de conhecimento, de criação material e simbólica, e de formas de sociabilidade (CIAVATTA 2009 Apud: Marx, 1979). Faz-se necessário que a educação do campo seja ancorada numa relação de horizontalidade entre a escola e a comunidade, produzindo movimentos que gerem práticas com possibilidades de internalização fundada numa concepção de educação emancipatória, na construção de alternativas no campo, através do desenvolvimento social, economicamente justo e sustentável. Sendo assim, acreditamos numa proposta de educação do campo que potencialize práticas de emancipação humana, para isso é necessário pensar o processo formativo também dos educadores, numa proposta que viabilize a possibilidade de inserção no espaço da comunidade (tempo comunidade), alicerçado pelo tempo escola, contribuindo na universalização conjunta do trabalho e da educação. Quando falamos em educação NO campo nos referimos ao direito dos cidadãos permanecerem no lugar que vivem, isso inclui ser educado no lugar onde vivem. DO campo é pensar a educação a partir do seu lugar, das suas necessidades e da sua participação, ter o direito à escolarização neste espaço de convívio e de sustento, para a elevação da escolaridade dos sujeitos nascentes do campo. Assim, a educação do campo que se propõe, a partir deste novo conceito, está recheada de intencionalidade social e política, voltada para a construção de uma nova dinâmica de vida, desmistificando a ideia de que o campo é lugar de atraso, valorizando e criando possibilidades de trabalho, de sustento, de convívio e de qualidade social. A Lei 9394/96 apresenta, em seu Artigo 23: “A Educação Básica poderá organizar-se em séries anuais, períodos semestrais, ciclos, alternância regular de períodos de estudos, grupos não seriados, com base na idade, na competência e em outros critérios, ou por forma diversa de organização, sempre que o interesse do processo de aprendizagem assim o recomendar.” A legislação educacional brasileira apresenta uma sólida base legal para a instituição de políticas públicas diferenciadas, destinadas ao atendimento escolar das pessoas que vivem e trabalham no campo. ... a educação rural ignorada e marginalizada está mostrando seu rosto, o verdadeiro, não a caricatura tão repetida: reduzir a educação à escolinha rural, 15 à professora desqualificada, às massas de analfabetos. Uma visão preconceituosa que os educadores rurais vão desconstruindo. (ARROYO in: KOLLING, 1999). Aos poucos vem-se desconstruindo esses paradigmas, através dos movimentos sociais do campo e de políticas públicas educacionais com cursos de formação, formando educadores e educadoras capacitados a atuar na especificidade social e cultural dos povos do campo. O Plano Nacional de Educação (PNE), instituído pela Lei nº 10.172/01, estabelece metas a serem cumpridas em dez anos, contados a partir da data de sua aprovação. Alguns dos capítulos do PNE referem-se à educação para as populações que vivem e trabalham no campo, de forma imprecisa e, por vezes, imprópria. Seria esperado que as localidades rurais recebessem tratamento diferenciado e específico, porque são elas as que apresentam de forma mais acentuada os problemas, cuja solução o Plano considera prioritária. Entretanto, isso não aconteceu. As diretrizes operacionais para a educação do campo, em consonância com as aspirações dos movimentos sociais do campo, estabeleceram como um dos elementos fundamentais a organização das escolas. Isso deverá ocorrer mediante a apresentação de propostas pedagógicas, elaboradas no âmbito da autonomia das instituições de ensino, que contemple a diversidade do campo em todos os seus aspectos (sociais, culturais, políticos, econômicos, de gênero, geração e etnia) e a flexibilização dos tempos e espaços escolares, assegurando, uma metodologia diferenciada a esses educandos, calcada na Pedagogia da Alternância. O projeto de Licenciatura em Educação do Campo do IF FARROUPILHA – Câmpus Jaguari está embasado na concepção de Santana (2009): “Há que se pensar uma imagem de identidades para o educador do campo conduzidas pela promoção de espaços de formação e valorização profissionais. Por isso, se os professores não podem ser trabalhadores rurais, que sejam pessoas sensíveis às causas locais.” Objetivos do curso: Pela natureza específica do Câmpus Jaguari, que inicia seu processo de implantação como uma Unidade de Ensino do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha-RS e traz em sua vocação a possibilidade de tornar-se o Centro de Referência em Educação do Campo desta Instituição da Rede Federal de 16 Educação Profissional e Tecnológica, consolidando os valores apontados no Plano de Desenvolvimento Institucional, são objetivos do Curso: Objetivo Geral: Cumprir a Política Nacional de Educação do Campo e possibilitar a inclusão social ao formar professores para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio, na modalidade de Licenciatura em Educação do Campo, dialogando com a realidade sócio-econômica-ambiental e cultural específica da região de abrangência do IF FARROUPILHA - RS e das populações que trabalham e vivem no campo. Assim como os saberes que dizem respeito ao fazer pedagógico e didático, construindo uma formação acadêmica e científica articulada com os saberes advindos do campo. Objetivos Específicos: 1- Formar professores para o exercício da docência multidisciplinar em Escolas do Campo nos Eixos Linguagens e Códigos, Ciências Humanas e Sociais, Ciências da Natureza, Matemática e Ciências Agrárias; 2- Oferecer formação para educadores das Escolas do Campo, capazes de fazer a gestão de processos educativos e produzir soluções para questões inerentes a sua realidade, vinculados à construção e execução de projetos sustentáveis, estimulando o desenvolvimento das populações do campo; 3- Fomentar a efetiva expansão do Ensino Fundamental e Médio no campo, imprescindíveis para a melhoria da qualidade de vida do homem do campo; 4- Proporcionar, através das ações de ensino, pesquisa e extensão advindas da implantação da Licenciatura em Educação do Campo, a verticalização de atividades voltadas ao homem do campo; 5- A partir da implantação do Curso de Licenciatura em Educação do Campo, garantir ao Câmpus Jaguari, o lugar, o espaço de Centro de Referência em Educação do Campo, no IF Farroupilha; 6- Fortalecer, a partir da implantação do Curso de Licenciatura em Educação do Campo, as ações entre as parcerias público e privadas já estabelecidas pelo Câmpus Jaguari na região; 17 7. Contribuir para o desenvolvimento das escolas do campo, através da formação de profissionais que promovam projetos de pesquisa e de extensão conectados com a prática e os desafios da escola; 8. Fomentar a prática do currículo integrado no curso e nas escolas e espaços que os profissionais atuam. Diagnóstico da situação atual da formação de profissionais para a docência para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio Tem sentido pensar em políticas de formação de educadoras e educadores do campo? Seria esta questão uma preocupação legítima para os responsáveis pela formulação de políticas públicas? Seria uma dimensão a merecer a atenção do pensamento sobre formação de educadores? Mais em concreto, seria uma preocupação necessária para o repensar dos currículos dos cursos de pedagogia e licenciatura? A história nos mostra que não temos uma tradição nem na formulação de políticas públicas, nem no pensamento e na prática de formação de profissionais da educação que focalize a educação do campo e a formação de educadores do campo como preocupação legítima. (ARROYO, 2007, p. 158) No que se refere à formação de profissionais para docência, reportamo-nos a LDB 9394/96, TÍTULO VI, Dos Profissionais da Educação: § 1º A União, o Distrito Federal, os Estados e os Municípios, em regime de colaboração, deverão promover a formação inicial, a continuada e a capacitação dos profissionais de magistério. (Incluído pela Lei nº 12.056, de 2009).. Diante disso, ressaltamos a importância e a necessidade desta Licenciatura em Educação do Campo que vem ao encontro da demanda e dos anseios da região. Para tanto, elencamos abaixo as Coordenadorias Gerais de Educação (CRE´s) que fazem parte da região de abrangência do IF FARROUPILHA. 8ª- Santa Maria, 9ª- Cruz Alta, 10ª- Uruguaiana, 14ª- Santo Ângelo, 17ª- Santa Rosa, 19ª-Santana do Livramento, 32ª -São Luiz Gonzaga, 18 35ª - São Borja, 36ª- Ijuí O gráfico 1 apresenta o total de escolas, que estão instaladas dentro dos Assentamentos. Conforme o gráfico constatamos que na região de abrangência do IF FARROUPILHA temos 42 escolas em assentamentos. Gráfico 1: Relação do número de escolas, de acordo com suas CREs, instaladas em Assentamentos. As Escolas Estaduais de Educação do Campo do Estado do Rio Grande do Sul atuam nas modalidades: pré-escola, ensino fundamental, ensino médio, educação profissional, educação especial e educação de jovens e adultos(semi-presencial e presencial). É importante destacar que os dados aqui apresentados se referem a Educação do Campo na Rede Estadual, sem considerar, as escolas municipais. Fazem parte do contexto do Estado do Rio Grande do Sul um universo significativo de educadores 5.853 (cinco mil, oitocentos e cinquenta e três), em exercício no ano de 2011, especificamente na zona rural, da rede estadual de ensino. 19 O Gráfico 2 apresenta o total de professores que, no ano de 2011, estiveram em sala de aula nas escolas estaduais. Nota-se que a divisão ocorre por CREs, sendo levado em consideração apenas as inseridas na área de abrangência do IFFarroupilha, e que o número total de professores por coordenadoria varia de 28 a 432. Dentro disso, aponta-se que 06 (seis) profissionais possuem ensino fundamental incompleto, 17 (dezessete) fundamental completo, 436 (quatrocentos e trinta e seis) com ensino médio- normal/magistério, 170 (cento e setenta) com ensino médio e 5.161 (cinco mil, cento e sessenta e um) com superior completo. Gráfico 2: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Médio – Normal/Magistério. 20 Gráfico 3: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Médio. Os gráficos 2 e 3 retratam a escolaridade dos professores que estão atuando nas escolas inseridas no meio rural. Esse estudo foi feito nas CREs de abrangência do IF FARROUPILHA e apresenta que a maioria dos professores que hoje estão em sala de aula possui o Ensino Superior Completo. Por outro lado, a mesma pesquisa mostra que é elevado o número de pessoas que não possuem formação de professor e estão em sala de aula. Demais gráficos, que retratam a realidade educacional do Campo no Rio Grande do Sul, estão em anexo. (APÊNDICE 1) Perfil do profissional: O IF FARROUPILHA, em seus cursos, prioriza a formação de profissionais que: • tenham competência técnica e tecnológica em sua área de atuação; • sejam capazes de se inserir no mundo do trabalho de modo compromissado com o desenvolvimento regional sustentável; • tenham formação humanística e cultura geral integrada à formação técnica, tecnológica e científica; • atuem com base em princípios éticos e de maneira sustentável; 21 • saibam interagir e aprimorar continuamente seus aprendizados a partir da convivência democrática com culturas, modos de ser e pontos de vista divergentes; • sejam cidadãos críticos, propositivos e dinâmicos na busca de novos conhecimentos; Demonstrem compromisso, respeito e tolerância acerca das questões éticas, étnicas, religiosas, culturais e de gênero; Tenham capacidade de orientar, elaborar e executar projetos econômicos, sociais, culturais e ambientais locais sustentáveis; Compreendam criticamente o processo histórico de produção do conhecimento científico e suas relações com o modo de produção da vida social; A partir desse perfil, no Curso de Licenciatura em Educação do Campo os professores formados, com as respectivas habilitações, são profissionais com: capacidade teórico-metodológica na construção de estratégias pedagógicas pertinentes à realidade da Educação do Campo; compreensão da importância dos fundamentos históricos-filosóficoscientíficos que influenciam o pensamento pedagógico, na construção da Educação do Campo; atuação flexível e percepção sobre os processos formadores dos sujeitos do campo; conhecimento do papel do trabalho interdisciplinar e transdisciplinar na produção do conhecimento pedagógico, bem como o comprometimento para com este trabalho, respeitando a realidade da Educação do Campo; participação no debate sobre as questões atuais a respeito da Educação e em especial da Educação do Campo; Compreensão do seu papel político como educador do campo. A partir desse perfil o egresso do Curso poderá atuar: 22 - Na gestão de processos educativos escolares que envolvam a educação básica nos diferentes níveis e modalidades, no que se refere a construção e organização do trabalho escolar de cunho pedagógico, no qual encontra-se inserido o projeto político pedagógico. - Na educação fundamental anos finais e ensino médio, somado a educação profissional de nível médio e formação inicial e continuada de trabalhadores, agregando ainda a modalidade de Educação de Jovens. -Na docência, nas áreas específicas de conhecimento que constituem o curso: Eixos Linguagens e Códigos, Ciências Humanas e Sociais, Ciências da Natureza, Matemática, Ciências Agrárias. -Na gestão de processos educativos da comunidade; trabalho que dê forma e contribua na organização das famílias, dos sujeitos como formação de lideranças, no sentido de propor iniciativas que viabilizem o desenvolvimento sustentável do campo. Papel do docente e estratégias pedagógicas A discussão sobre a formação docente é por si só complexa, demanda muitos estudos, nem sempre considerados pelos sistemas de ensino, responsáveis pela oferta de oportunidade de estudos contínuos aos professores. Para avançarmos nessa discussão, faz-se necessário apresentar alguns conceitos básicos que envolvem a temática. Pensamos a educação como o faz Antonio Joaquim Severino: Um processo social de trabalho que se constitui de modo fundamental de atividades que se situam no âmbito da prática simbólica, ou seja, é um processo social cujas atividades de trabalho se dão efetivamente por mediação simbólica, mas com objetivos convergentes de inserir os indivíduos educandos no tríplice universo do trabalho, da sociabilidade e da cultura simbólica (SEVERINO, 2006, p. 64). A escola, vista na lógica da educação do campo, ressignifica as especificidades desse contexto, possibilitando a elevação da autoestima e autoconfiança das populações, buscando uma vida digna neste espaço. Os processos educativos ali desenvolvidos, tanto os escolares como os não escolares, estão voltados para buscar a sociabilidade, ampliando as possibilidades de vida e trabalho no campo. Os professores, que atuarão como docentes do Curso de Licenciatura em Educação do campo do Campus Jaguari, participarão de uma formação que 23 contemplará conhecimentos da Educação do Campo, Pedagogia da Alternância, Projeto Pedagógico do Curso e planejamento das atividades. Após esse processo, os professores terão reuniões sistemáticas para planejamento, (re)planejamento e acompanhamento das atividades do tempo comunidade e tempo escola. O professor que atuará no curso precisará continuamente: - Identificar o Processo de ensino- aprendizagem como processo humano em construção; - Identificar os aspectos filosóficos e sociais que definem a realidade educacional; - Possuir conhecimento sólido e abrangente na área de atuação, com domínio das práticas da educação do campo; - Possuir capacidade crítica para analisar de maneira conveniente os seus próprios conhecimentos; - Assimilar novos conhecimentos científicos e ou/ educacionais e refletir sobre o comportamento ético que a sociedade espera de sua atuação e de suas relações com o contexto cultural, sócio-econômico e político; - Compreender o Processo Social da Ciência e a sua natureza epistemológica, compreendendo o processo histórico –social da educação no campo. - Saber trabalhar em equipe e ter boa compreensão das diversas etapas que compõem um curso de formação; - Investir em sua formação continuada, desenvolvendo a capacidade para estudos extra-curriculares individuais ou em grupo, espírito investigativo, criatividade e iniciativa na busca de soluções para questões individuais e coletivas; - Ter formação humanística que permita exercer plenamente sua cidadania e, enquanto profissional, respeitar o direito à vida e ao bem estar dos cidadãos; - Desenvolver projetos de pesquisa e extensão, baseados na Pedagogia da Alternância. Área de atuação profissional A área de atuação dos profissionais da Licenciatura em Educação do campo, com suas respectivas habilitações: Linguagens e Códigos; Ciências Humanas e Sociais; Ciências da Natureza; Matemática; Ciências Agrárias, se dará na atuação da Educação Básica, anos finais do Ensino Fundamental e no Ensino Médio, especialmente na escola do campo, contemplando os processos educativos escolares 24 no âmbito pedagógico , bem como na gestão de processos educativos da comunidade local e do seu entorno. As áreas de atuação dos profissionais serão de acordo com o quadro abaixo: HABILITAÇÕES ÁREA Linguagens e Códigos Língua Portuguesa Ciências Humanas e Sociais Filosofia e Sociologia Ciências da Natureza Biologia e Química Matemática Matemática Ciências Agrárias Recursos Naturais Caracterização do curso: 1- Denominação do Curso: Licenciatura em Educação do Campo 2- Vagas: 120 vagas, assim destinadas: 2.1.- Área/habilitação Linguagens e Códigos= 20 vagas 2.2- Área/habilitação Ciências Humanas e Sociais= 20 vagas 2.3- Área/habilitação Ciências da Natureza= 30 vagas 2.4- Área/habilitação Matemática= 30 vagas 2.5- Área/habilitação Ciências agrárias= 20 vagas 3- Turno: mensal – as aulas acontecerão: Sexta-feira - tarde e noite Sábado, manhã, tarde e noite 2 semanas de aulas concentradas em julho, janeiro e fevereiro, com aulas de segunda a sábado nos turnos manhã, tarde e noite 4- Modalidade: Presencial/Pedagogia da Alternância, com Tempo-Escola e TempoComunidade 5- Carga Horária: 3232 horas 25 6- Regime Letivo: Anual 7- Periodicidade: semestral 8- Período mínimo: 8 semestres 9- Período máximo: 12 semestres 11- Endereço de Oferta: BR 287. Km 360. Estrada do Chapadão, s/nº - Jaguari/RS 12- Coordenação do Curso: Mariglei Severo Maraschin, Pedagoga, Especialista em Gestão Estratégica do Conhecimento nas Organizações, Mestre em Educação, Doutoranda em Educação (currículo em anexo) Organização Curricular O curso Licenciatura em Educação do Campo assume a pedagogia da alternância como organização. (...) têm na pedagogia da alternância o princípio fundamental e norteador de seus projetos educativos. Tal princípio implica em um processo de formação do jovem agricultor que combina e articula períodos de vivência no meio escolar e no meio familiar. Alterna-se, assim, a formação agrícola na propriedade com a formação teórica geral na escola que, além das disciplinas básicas, engloba uma preparação para a vida associativa e comunitária. A ênfase na formação integral do jovem, na participação das famílias na condução do projeto educativo e na gestão da escola, assim como a perspectiva de desenvolvimento local são os outros princípios que, articulados à alternância, sustentam o projeto pedagógico (...) (QUEIROZ & SILVA, 2008, p. 3) Assim a proposta curricular é organizada com um tempo-escola e um tempo comunidade. A alternância, segundo Queiroz in Brasil (2006), será a alternância integrativa real ou copulativa: com a compenetração efetiva de meios de vida sócio-profissional e escolar em uma unidade de tempos formativos. Nesse caso, a alternância supõe estreita conexão entre os dois momentos de atividades em todos os níveis – individuais, relacionais, didáticos e institucionais. Não há primazia de um componente sobre o outro. A ligação permanente entre eles é dinâmica e se efetua em um movimento contínuo de ir e retornar. Embora seja a forma mais complexa da alternância, seu dinamismo permite constante evolução. Em alguns centros, a integração se faz entre um sistema educativo em que o aluno alterna períodos de aprendizagem na família, em seu próprio meio, com períodos na escola, estando esses tempos interligados por meio de instrumentos pedagógicos específicos, pela associação, de forma harmoniosa, 26 entre família e comunidade e uma ação pedagógica que visa à formação integral com profissionalização. (p.3-4) A Pedagogia da Alternância aponta para uma relação trabalho-educação, tendo por base a cooperação e a autogestão. (RIBEIRO, 2008) Nesse sentido, o curso assume a formação integral e vê o trabalhador como possuidor de saberes e com a possibilidade de construir conhecimentos na coletividade e na prática pedagógica. Por isso, cada semestre do curso se dividirá em tempo de escola e tempo comunidade, ambos com uma interligação e com uma relação com a pesquisa e a extensão. Cada semestre terá um Eixo Temático e um projeto integrador. O curso terá um total de 3224 horas, distribuídas em 4 anos com 8 semestres. Cada semestre terá um total específico de horas, compreendendo as horas de tempo escola – distribuídas: em um final de semana por mês, com aulas às sextas-feiras a tarde e noite e aos sábado, manhã, tarde e noite, e em 2 semanas consecutivas de aulas concentradas nos meses de julho, janeiro e fevereiro, com aulas de segunda a sábado nos turnos manhã, tarde e noite, totalizando 20 dias letivos de efetivo trabalho escolar; e um quantitativo de horas de tempo comunidade (verificar matriz curricular) compreendendo as semanas que o licenciando estará nas escolas de origem ou escolas conveniadas, desenvolvendo práticas planejadas no tempo escola e acompanhadas/supervisionadas por docentes ou monitores do Instituto. Estas contemplarão 80 dias letivos. TEMPO ESCOLA: Nesse espaço o estudante trabalhador participará de atividades formais no Campus Jaguari. As atividades envolvem aulas integradas, seminários, apresentação dos projetos de pesquisa e extensão, relatos de práticas pedagógicas integradas, de estágios, sistematização dos portfólios, planejamentos de estudos bibliográficos e avaliações. TEMPO COMUNIDADE: Compreende o tempo que os estudantes trabalhadores desenvolverão seus planos de estudo na comunidade onde vivem, sejam escolas do campo onde atuam ou instituições conveniadas. As atividades compreenderão atividades práticas de pesquisa ou extensão, estudos, desenvolvimento de projetos de prática pedagógica integrada ou estágio supervisionado. 27 Cada Eixo integrador terá um projeto integrador construído no diálogo entre estudantes, professores, assistente social e gestores e envolverá todas as disciplinas do semestre. O projeto será base para o desenvolvimento da prática pedagógica Integrada. Cada projeto será sistematizado coletivamente e cada aluno fará o registro de seus objetivos e conclusões no seu portfólio. Cada final de semestre haverá um Seminário Integrador que será a culminância do eixo, a partir do relato dos projetos integradores, das práticas pedagógicas integradas e da parte do tempo comunidade das disciplinas. Serão instrumentos pedagógicos: 1. Planejamento do semestre: ocorrerá necessariamente anterior ao início do semestre, em que onde todos os professores e coordenação planejarão o semestre, a organização do tempo escola e tempo comunidade, as atividades de abertura do eixo. Todo este planejamento será apresentado na primeira aula do semestre e será concluído em parceria com os alunos. 2. Plano de Formação: O plano de formação será construído no início do curso, em parceria com a assistente social e todos os professores e gestores. Neste, o aluno planejará as temáticas que se envolverá nos 6 semestres de curso, considerando o aspecto de formação de professores, a educação do campo e a habilitação específica. 3. Plano de Estudo: O plano de estudo será organizado no início de cada semestre, em que o aluno planejará as atividades realizadas no tempo comunidade. 4. Plano de trabalho do professor: será construído pelo professor responsável pela disciplina no semestre e deverá conter: objetivos, metodologia, tempo escola, tempo comunidade, atividades integradoras e avaliação; 5. Portfólio do educador: é o registro de todas as etapas realizadas durante o curso. Registra idéias, experiências e opiniões acerca do processo de formação. Registra e reflete, de forma sistemática, as suas ideias, motivações, opiniões, propósitos, registra todas as vivências realizadas no tempo escola e tempo comunidade e faz considerações de ordem crítica e teórica. O portfólio será de responsabilidade do aluno e deverá ser entregue semestralmente. Em cada semestre o aluno deve apresentar as seguintes partes: 28 1- Reflexão crítica individualizada acerca do grau de participação nos projetos do tempo comunidade; 2- Reflexão crítica do processo de desenvolvimento dos projetos e suas limitações; 3- Conclusões do semestre interligando o tempo escola, o eixo, o projeto integrador e a prática profissional integrada; 4- Resultados da etapa; 5- Reflexões finais: autoavaliação da participação no processo; 6. Visitas de Estudos: serão planejadas de acordo com as necessidades dos alunos e a proposta do professor; 7. Visitas do professor a Realidade do Aluno: acontecerão, conforme planejamento inicial, no mínimo uma vez durante o curso; 8. Caderno de Acompanhamento da Alternância: Neste caderno, o aluno registrará suas atividades no tempo comunidade. E deverá estar de acordo com o plano de estudo, ter acompanhamento do monitor responsável, ser apresentado na visita do professor e entregue sempre no final do semestre; 9. Relato da Vivência: todo retorno do tempo comunidade deverá ser enviado uma semana antes para a plataforma moodle e apresentada resumidamente para a turma antes do início do tempo escola; 10. (Re)Planejamento: Momento após o relato, em que os alunos organizados em grupos, orientados por professores planejam a próxima alternância; 11. Autoavaliação: após realização de cada alternância o aluno deverá registrar sua autoavaliação anexando no portfólio e contribuindo para a auto-avaliação final do semestre 12. Seminário Integrador: ocorrerá no final do semestre, em que cada aluno apresentará a culminância do eixo, destacando a parte comunidade das disciplinas, o projeto integrador e a prática pedagógica integrada; 13. Avaliação Interdisciplinar: Será um dos instrumentos de avaliação para composição da nota final. Esta avaliação será realizada coletivamente por todos os professores após a apresentação do Seminário Integrador; 14. Conselho de Classe: ocorrerá no interstício das alternâncias, onde os professores, coordenação, assistente social, psicólogo e monitor irão avaliar 29 coletiva e individualmente cada grupo de alunos. Fica a cargo do monitor apresentar o retorno dessas avaliações aos alunos; 15. Monitor: cada turma terá um monitor responsável por fazer o elo entre os docentes e os alunos no tempo comunidade. Este deverá manter contato constante com o aluno zelando pela realização das atividades e pela permanência dele no curso. Deverá estar em contato com a coordenação, encaminhando as dificuldades dos alunos aos setores responsáveis. Matriz Curricular: A Matriz curricular1 constitui-se de : 1- Núcleo Comum (NC) (1080 horas): O objetivo do núcleo comum, que é composto pelo núcleo básico e pelo núcleo pedagógico é proporcionar ao licenciando estratégias para a construção da formação docente numa perspectiva teórico-conceitual, reafirmando a identidade cultural, articulando aspectos da docência, memória e práticas educativas na educação do Campo. 2-Núcleo Específico (1120 horas): O objetivo desse núcleo é propiciar uma sólida formação teórico-prática, oferecendo conteúdos curriculares específicos e metodologias de aprendizagem de cada habilitação para o desenvolvimento nas respectivas áreas do conhecimento a saber: Ciências Da Natureza, Matemática; Ciências Humanas e Sociais; Linguagens e Códigos e Ciências Agrárias. 3 - Núcleo de Atividades Integradoras (832h): composto por tempo comunidade: 400 horas de práticas pedagógicas integradas; 400 horas de estágio supervisionado; ___atividades de pesquisa e extensão 32 seminários integradores 1 Baseada no Documento de Lucília Machado para construção das licenciaturas nos IFs – Contribuição para o processo de construção dos cursos de licenciatura dos Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia 30 4 – Atividades Complementares (200h): Serão constituídas de atividades extracurriculares que poderão ser desenvolvidas na dinâmica do Tempo-Escola e TempoComunidade. Tais atividades de capacitação acadêmica podem constituir-se a partir de: monitoria do curso específico, participação em projetos de extensão, atividade profissional vinculada ao curso, participação em palestras, seminários, mesasredondas, congressos, conferências, projetos de iniciação científica, trabalhos publicados e outras atividades de cunho acadêmico-científico-cultural que se articulem com a proposta do curso. Quadros da Disposição das Disciplinas nos núcleos e respectivas habilitações: Quadro 1: Núcleo Comum (equivalente a todas as habilitações) Núcleos Eixos Temáticos NÚCLEO Núcleo Básico COMUM Núcleo Pedagógico Atividades Curriculares CH Metodologia Científica Língua Portuguesa e Produção Textual Agricultura Familiar e Desenvolvimento Sustentável LIBRAS Informática Básica Educação para a Diversidade Educação Inclusiva 60 60 História da Educação do Campo Filosofia da Educação Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Sociologia da Educação Didática e Formação Docente Política e Legislação da Educação do Campo Organização e Gestão da Produção no Campo Educação de Jovens e Adultos Educação e Trabalho Metodologia do Ensino I - Específica da Área Metodologia do Ensino II- Específica da Área 60 60 60 Total do Núcleo 1080 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 Quadro 2: Núcleo Específico – Habilitação Linguagens e Códigos NÚCLEO ESPECÍFICO ATIVIDADES CURRICULARES Fundamentos da Linguagem Fundamentos da Teoria Literária CH 60 60 31 LINGUAGENS: CÓDIGOS E SUAS TECNOLOGIAS Fonética e Fonologia do Português Teoria do Texto Narrativo: poesia e prosa Alfabetização e Letramento Literatura Portuguesa Clássica Morfologia da Língua Portuguesa Literatura Brasileira Sintaxe do Português Leitura e Interpretação de textos Literatura Infanto-Juvenil Produção Textual em Língua Portuguesa Língua Espanhola I Língua|Espanhola II Artes na Educação Básica Sociolinguística no Ensino Semântica e Pragmática Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Materna e de Língua Estrangeira (Espanhol) Total do Núcleo 60 60 60 60 60 60 60 80 60 80 60 60 60 60 60 60 1120 Quadro 3: Núcleo Específico – Habilitação Ciências Humanas e Sociais ATIVIDADES CURRICULARES CH 32 NÚCLEO ESPECÍFICO Ciências Humanas e Sociais Antropologia Antropologia da Educação Sociologia Sociologia da Educação II Filosofia Filosofia da Educação II Psicologia Psicologia da Educação História História da Educação Geografia Geopolítica Sociologia Rural Educação Popular e Movimentos Sociais Identidades e Territorialidades 60 90 60 90 60 90 60 90 60 90 90 60 60 80 80 Total do Núcleo 1120 Quadro 4: Núcleo Específico – Habilitação Ciências da Natureza NÚCLEO ESPECÍFICO Ciências da Natureza Semestre de oferta I II III IV V CH Biodiversidade Biologia Básica I Química Básica I Física Básica I Geociências Básica 60 60 60 60 60 Origem da Vida na Terra 60 Química do ambiente 30 Educação em Ciências e Tecnologia 60 Introdução ao estudo da hereditariedade 60 Matemática Para o Ensino de Ciências 60 Biofísica 60 Química Orgânica 60 Tópicos especiais de Físico-química e a 40 interação com a sociedade Microbiologia 60 VI Princípios de Zoologia Fisiologia Humana Princípios de Botânica 60 30 60 VII Bioquímica Citogenética e Genética Humana Biologia da Conservação 60 60 60 VIII Carga Horária Total ATIVIDADES CURRICULARES 1120 33 Quadro 5: Núcleo Específico – Habilitação Matemática NÚCLEO ESPECÍFICO Matemática ATIVIDADES CURRICULARES Matemática Básica I Matemática Básica II Matemática Básica III Álgebra Álgebra Linear Análise Real Cálculo I Cálculo II Cálculo III Geometria Analítica Geometria Plana e Geometria Espacial Tecnologias no ensino da matemática Estatística Básica Física Fundamental I Física Fundamental II História da Matemática Matemática Financeira Cálculo Numérico Equações Diferenciais Ordinárias CH 60 60 60 60 60 60 60 60 60 60 90 60 60 60 60 60 60 40 30 Total do Núcleo 1120 Quadro 6: Núcleo Específico – Ciências Agrárias NÚCLEO ESPECÍFICO Ciências Agrárias ATIVIDADES CURRICULARES CH Abordagem Sistêmica na Agricultura Biogeografia, Ecoagricultura e Etinoconservação Fundamentos de Agroecossistemas Antropologia das Populações Rurais Dinâmica e Evolução dos Sistemas Agrários Comunicação e Extensão Rural Manejo e Conservação do Solo Produção e Manejo de Animais I Produção e Manejo de Animais II Agroindústrias Familiares Gestão de Unidades de Produção Desenvolvimento Rural e Territorialidade Economia e Contabilidade Rural Segurança Alimentar e Nutricional Gestão Ambiental e Sustentabilidade 90 60 90 60 90 60 60 80 80 80 60 70 90 60 90 34 1120 Total do Núcleo Quadro 7: Núcleo de Atividades Integradoras Núcleos NÚCLEO INTEGRADOR Pesquisa e Prática Pedagógica Estágio Total Eixos Pesquisa e Prática Pedagógica ATIVIDADES CURRICULARES Estágio Docente I Estágio Docente II Estágio Docente III Estágio Docente IV Prática Pedagógica Integrada I Prática Pedagógica Integrada II Prática Pedagógica Integrada III Prática Pedagógica Integrada IV Prática Pedagógica Integrada V Prática Pedagógica Integrada VI Prática Pedagógica Integrada VII Prática Pedagógica Integrada VIII CH 100 100 100 100 60 60 60 60 50 50 30 30 Atividades de Pesquisa e Extensão TC Seminários Integradores 32 832 Quadro 8: Atividades Complementares Para que o aluno sinta-se estimulado a participar de eventos relacionados à área, o curso de Licenciatura em Educação do Campo propiciará Atividades Complementares, as quais serão obrigatórias e deverão ser realizadas fora do horário do curso e fora dos componentes curriculares obrigatórios, compondo a carga horária mínima do curso. A carga horária deverá ser de, no mínimo, 200 horas, atendendo regulamentação específica. As atividades complementares serão validadas com apresentação de certificados ou atestados, contendo número de horas e descrição das atividades desenvolvidas e deverão ser avaliadas e aprovadas pela coordenação do curso. Complementando as disciplinas desenvolvidas no curso e os estágios curriculares obrigatórios, o aluno deverá cumprir, no mínimo, 200 (duzentas) horas em outras atividades complementares de curso (ACC’s), de acordo com a Resolução CNE/CP Nº 02, de 19 de fevereiro de 2002. Essas atividades são de cunho acadêmico, científico e cultural que deverão ser desenvolvidas pelos discentes ao longo de sua 35 formação, como forma de incentivar uma maior inserção em outros espaços acadêmicos e profissionais. Essas atividades devem envolver ensino, pesquisa e extensão, com respectivas cargas horárias previstas no Quadro abaixo: CARGA HORÁRIA MÁXIMA EM TODO ATIVIDADES COMPLEMENTARES DE CURSO O CURSO (HORAS) Participação em cursos extracurriculares na área 100 horas Participação em eventos acadêmicos como participante 100 horas Participação em eventos acadêmicos com apresentação de trabalho (como autor do trabalho) Participação em eventos acadêmicos com apresentação de trabalho (como colaborador do trabalho) 80 horas 80 horas Participação em cursos extracurriculares em áreas afins 40 horas Cursos a distâncias em áreas afins 50 horas Cursos de línguas (inglês, espanhol, italiano, alemão, etc.) 40 horas Cursos de informática 40 horas Programas de incentivo da própria instituição: monitorias e outros programas do IF FARROUPILHA – Câmpus 100 horas Jaguari Participação em Projetos de Ensino (fora do (fora do (fora do correspondente ao tempo comunidade) Participação em Projetos de Extensão correspondente ao tempo comunidade) Participação em Projetos de Pesquisa correspondente ao tempo comunidade) Publicações: artigos em revista da instituição e/ou congresso da área Publicações: artigos publicados em revista com corpo editorial Tutoria de ensino a distância na área 100 horas 100 horas 100 horas 10 horas por artigo 100 horas 100 horas 36 Tutoria em pólos presenciais na área 100 horas Organizadores de eventos acadêmicos 100 horas Estágios curriculares não obrigatórios (extracurriculares) 100 horas Disciplinas cursadas em outros cursos em áreas afins 90 horas Quadro 9: Resumo da Carga Horária do Curso Licenciatura em Educação do Campo Total Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Atividades Integradoras Atividades Complementares Total do Curso 1080 1120 832 200 3232 horas 37 Representação Gráfica do Curso a) Geral: 38 b) Habilitação Linguagens e Códigos 39 c) Habilitação Ciências Humanas e Sociais 40 d) Habilitação Ciências da Natureza 41 e) Habilitação Matemática 42 f) Habilitação Ciências Agrárias 43 Distribuição do Curso e habilitações em semestres Curso de Licenciatura em Educação do Campo - Habilitação Linguagens e Códigos 1º SEMESTRE Eixo Integrador: Trajetória Pessoal e Educação do Campo Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Atividades Integradoras Total Disciplina História da Educação do Campo Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Metodologia Científica Informática Básica CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 30 30 60 30 30 30 30 60 60 Fundamentos da Linguagem Fundamentos da Teoria Literária Fonética e Fonologia do Português 30 30 60 30 30 60 30 30 60 Prática Pedagógica Integrada I Seminário Integrador 10 50 60 4 224 2º SEMESTRE 4 260 484 CH T-C 30 TOTAL 60 Eixo Integrador: Educação do Campo Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Disciplina Filosofia da Educação Sociologia da Educação Didática e Formação Docente Política e Legislação da Educação do Campo Teoria do Texto Narrativo: poesia e prosa CH T-E 30 30 30 60 30 30 60 30 30 60 30 30 60 44 Núcleo de Atividades Integradoras Alfabetização e Letramento Literatura Portuguesa Clássica 30 30 60 30 30 60 Prática Pedagógica Integrada II Seminário Integrador 10 50 60 Total 4 224 4 260 484 3º SEMESTRE Eixo Integrador: Processos de Trabalho no Campo Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Atividades Integradoras Disciplina Organização e Gestão da Produção no Campo Metodologia do Ensino das Linguagens e Códigos I CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 30 30 60 Morfologia da Língua Portuguesa Literatura Brasileira Língua Espanhola I 30 30 60 30 30 30 30 60 60 Prática Pedagógica Integrada III Seminário Integrador 10 50 60 Total 4 164 4 200 364 4º SEMESTRE Eixo Integrador: Estado, Movimentos Sociais e Políticas do Campo Núcleo Comum Disciplina Educação de Jovens e Adultos Educação para a Diversidade Língua Portuguesa e Produção Textual CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 30 30 60 30 30 60 45 NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Atividades Integradoras Sintaxe do Português 30 30 60 Leitura e Interpretação de textos 40 40 80 Prática Pedagógica Integrada IV Estágio Docente I Seminário Integrador 10 50 60 60 4 40 100 4 234 250 484 Total 5º SEMESTRE Eixo Integrador: Educação do Campo e currículo Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Atividades Integradoras Total Disciplina Libras Educação Inclusiva CH T-E 30 30 CH T-C 30 30 TOTAL 60 60 Literatura InfantoJuvenil Produção Textual em Língua Portuguesa 30 30 60 40 40 80 Prática Pedagógica Integrada V Seminário Integrador 10 40 50 170 4 314 4 144 6º SEMESTRE Eixo Integrador: Educação do Campo e Sustentabilidade Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Disciplina Agricultura Familiar e Desenvolvimento Sustentável Língua|Espanhola II CH T-E 30 30 CH T-C 30 30 TOTAL 60 60 Artes na Educação Básica 46 Núcleo de Atividades Integradoras Prática Pedagógica Integrada VI Estágio Docente II Seminário Integrador Total 30 30 60 10 40 50 40 4 60 100 4 144 190 334 7º SEMESTRE Eixo Integrador: Educação do Campo e o Ensino das Linguagens e Códigos Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Disciplina Metodologia do Ensino das Linguagens e Códigos II Sociolinguística no Ensino Semântica e Pragmática Núcleo de Atividades Integradoras Prática Pedagógica Integrada VII Estágio Docente III Seminário Integrador Total CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 30 30 60 30 30 60 5 25 30 60 4 40 100 4 159 155 314 8º SEMESTRE Eixo Integrador: Gestão do Pedagógico na Educação do Campo Núcleo Comum Disciplina Educação e Trabalho CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 NÚCLEO ESPECÍFICO Linguística Aplicada ao Ensino de Língua Materna e de Língua Estrangeira (Espanhol 30 30 60 Núcleo de Prática Pedagógica 5 25 30 47 Atividades Integradoras Integrada VIII Estágio Docente IV Seminário Integrador Total 40 4 60 100 4 109 145 254 Curso Licenciatura em Educação do Campo - Habilitação Ciências Humanas e Sociais 1º SEMESTRE Eixo Integrador: Trajetória Pessoal e Educação do Campo Núcleo Comum Disciplina História da Educação do Campo Psicologia do Desenvolvimento e daAprendizagem Metodologia Científica CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 30 30 60 30 30 60 Informática Básica 30 30 60 NÚCLEO ESPECÍFICO Psicologia Filosofia Sociologia 30 30 30 30 30 30 60 60 60 Núcleo de Atividades Integradoras Prática Pedagógica Integrada I Seminário Integrador 10 50 60 Total 4 224 4 260 484 2º SEMESTRE Eixo Integrador: Educação do Campo Núcleo Comum Disciplina Filosofia da Educação I Sociologia da Educação I Didática e Formação Docente Política e Legislação da Educação do CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 30 30 60 30 30 60 30 30 60 48 Campo NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Atividades Integradoras Psicologia da Educação Filosofia da Educação II 45 45 90 45 45 90 Prática Pedagógica Integrada II Seminário Integrador 10 50 60 Total 4 224 4 260 484 3º SEMESTRE Eixo Integrador: Processos de Trabalho no Campo Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Atividades Integradoras Disciplina Organização e Gestão da Produção no Campo Metodologia do Ensino das Ciências Sociais e Humanas I CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 30 30 60 Sociologia da Educação II 45 45 90 Antropologia 30 30 60 Prática Pedagógica Integrada III Seminário Integrador 10 50 60 Total 4 149 4 185 334 4º SEMESTRE Eixo Integrador: Estado, Movimentos Sociais e Políticas do Campo Núcleo Comum Disciplina Educação de Jovens e Adultos CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 49 Educação para a Diversidade NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Atividades Integradoras 30 30 60 Língua Portuguesa e Produção Textual 30 30 60 História da Educação 45 45 90 História 30 30 60 Prática Pedagógica Integrada IV Estágio Docente I Seminário Integrador 10 50 60 60 4 40 100 4 239 255 494 Total 5º SEMESTRE Eixo Integrador: Educação do Campo e Currículo Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Atividades Integradoras Disciplina Libras Educação Inclusiva CH T-E 30 30 CH T-C 30 30 TOTAL 60 60 Geografia 45 45 90 Educação Popular e Movimentos Sociais 40 40 80 Prática Pedagógica Integrada V Seminário Integrador 10 40 50 Total 4 159 4 185 344 6º SEMESTRE Eixo Integrador: Educação do Campo e Sustentabilidade Núcleo Comum Disciplina Agricultura Familiar e Desenvolvimento Sustentável CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 50 NÚCLEO ESPECÍFICO Sociologia Rural Geopolítica 30 30 30 30 60 60 Núcleo de Atividades Integradoras Prática Pedagógica Integrada VI Estágio Docente II Seminário Integrador 10 40 50 40 4 60 100 4 144 190 334 Total 7º SEMESTRE Eixo Integrador: Educação do Campo e o Ensino das Ciências Sociais e Humanas Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Atividades Integradoras Disciplina Metodologia do Ensino das Ciências Sociais e Humanas II Antropologia da Educação Prática Pedagógica Integrada VII Estágio Docente III Seminário Integrador Total CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 45 45 90 5 25 30 60 4 40 100 4 144 140 284 8º SEMESTRE Eixo Integrador: Gestão do Pedagógico na Educação do Campo Núcleo Comum Disciplina Educação e Trabalho NÚCLEO ESPECÍFICO Identidades e Territorialidades 40 40 80 Núcleo de Atividades Integradoras Prática Pedagógica Integrada VIII Estágio Docente IV Seminário Integrador 5 25 30 40 4 60 100 4 119 155 274 Total CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 51 Curso Licenciatura em Educação do Campo - Habilitação Ciências da Natureza 1º SEMESTRE Eixo Integrador: Trajetória Pessoal e Educação do Campo Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Atividades Integradoras Disciplina História da Educação do Campo Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Metodologia Científica CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 30 30 60 30 30 60 Informática Básica 30 30 60 Biodiversidade 30 30 60 Biologia Básica I 30 30 60 Química Básica I 30 30 60 Prática Pedagógica Integrada I Seminário Integrador 10 50 60 Total 4 224 4 260 484 2º SEMESTRE Eixo Integrador: Educação do Campo Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Disciplina Filosofia da Educação Sociologia da Educação Didática e Formação Docente Política e Legislação da Educação do Campo CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 30 30 60 30 30 60 30 30 60 Física Básica I 30 30 60 Geociências Básica 30 30 60 52 Núcleo de Atividades Integradoras Prática Pedagógica Integrada II Seminário Integrador Total 10 50 4 194 60 4 230 424 3º SEMESTRE Eixo Integrador: Processos de Trabalho no Campo Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Atividades Integradoras Disciplina Organização e Gestão da Produção no Campo Metodologia do Ensino das Ciências da Natureza I CH T-E CH T-C TOTAL 30 30 60 30 30 60 Origem da Vida na Terra Química do ambiente Educação em Ciências e Tecnologia Introdução ao Estudo da Hereditariedade 30 30 60 30 30 60 15 15 30 30 30 60 Prática Pedagógica Integrada III Seminário Integrador 10 50 60 Total 4 179 4 215 394 4º SEMESTRE Eixo Integrador: Estado, Movimentos Sociais e Políticas do Campo Núcleo Comum Disciplina Educação de Jovens e Adultos Educação para a Diversidade CH T-E 30 30 CH T-C 30 30 TOTAL 60 60 53 Língua Portuguesa e Produção Textual NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Atividades Integradoras 30 30 60 Matemática Para o Ensino de Ciências 30 30 60 Biofísica 30 30 60 Prática Pedagógica Integrada IV Estágio Docente I Seminário Integrador 10 50 60 60 4 40 100 4 224 240 464 Total 5º SEMESTRE Eixo Integrador: Educação do Campo e Currículo Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Atividades Integradoras Disciplina Libras Educação Inclusiva Tópicos especiais de Físico-química e a interação com a sociedade Química Orgânica CH T-E 30 30 CH T-C 30 30 TOTAL 60 60 20 20 40 30 30 60 Microbiologia 30 30 60 Prática Pedagógica Integrada V 10 40 50 Seminário Integrador 4 Total 154 4 180 334 6º SEMESTRE Eixo Integrador: Educação do Campo e Sustentabilidade Núcleo Comum Disciplina Agricultura Familiar e CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 54 NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Atividades Integradoras Desenvolvimento Sustentável Princípios de Zoologia Fisiologia Humana Princípios de Botânica Prática Pedagógica Integrada VI Estágio Docente IV Seminário Integrador Total 30 15 30 30 15 30 60 30 60 10 40 50 40 4 60 100 4 159 205 364 7º SEMESTRE Eixo Integrador: Educação do Campo e o Ensino das Ciências da Natureza Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Atividades Integradoras Disciplina Metodologia do Ensino das Ciências da Natureza II CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 Citogenética e Genética Humana 30 30 60 Bioquímica 30 30 60 Prática Pedagógica Integrada VII Estágio Docente III Seminário Integrador 5 25 30 60 4 40 100 4 159 155 314 Total 8º SEMESTRE Eixo Integrador: Gestão do Pedagógico na Educação do Campo Núcleo Comum Disciplina Educação e Trabalho NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Biologia da Conservação Prática Pedagógica CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 30 30 60 5 25 30 55 Atividades Integradoras Integrada VIII Estágio Docente IV Seminário Integrador Total 40 4 60 100 4 174 230 254 Curso Licenciatura em Educação do Campo - Habilitação Matemática 1º SEMESTRE Eixo Integrador: Trajetória Pessoal e Educação do Campo Disciplina História da Educação do Campo Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Metodologia Científica Informática Básica CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 30 30 60 30 30 30 30 60 60 NÚCLEO ESPECÍFICO História da Matemática Matemática Básica I 30 30 30 30 60 60 Núcleo Atividades Integradoras Geometria Analítica 30 de Prática Pedagógica 10 Integrada I Seminário Integrador 4 30 50 60 60 Núcleo Comum Total 224 4 260 484 CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 30 30 60 30 30 60 30 30 60 2º SEMESTRE Eixo Integrador: Educação do Campo Núcleo Comum Disciplina Filosofia da Educação Sociologia da Educação Didática e Formação Docente Política e Legislação da Educação do Campo 56 NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo Atividades Integradoras Matemática Básica II 30 30 60 Álgebra 30 30 60 Álgebra Linear 30 de Prática Pedagógica 10 Integrada II Seminário Integrador 4 30 50 60 60 Total 4 224 260 484 CH T-C 30 TOTAL 60 3º SEMESTRE Eixo Integrador: Processos de Trabalho no Campo Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Atividades Integradoras Total Disciplina CH T-E Organização e Gestão 30 da Produção no Campo Metodologia do Ensino 30 da Matemática I 30 60 Matemática Básica III 30 30 60 Geometria Plana e Geometria espacial 45 45 90 Estatística Básica Prática Pedagógica Integrada III 30 10 30 50 60 60 Seminário Integrador 4 179 4 215 394 4º SEMESTRE Eixo Integrador: Estado, Movimentos Sociais e Políticas do Campo Núcleo Comum Disciplina CH T-E Educação de Jovens e 30 Adultos Educação para a Diversidade 30 Língua Portuguesa e Produção Textual 30 CH T-C 30 TOTAL 60 30 60 30 60 57 NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo Atividades Integradoras Cálculo I 30 30 60 Análise Real 30 30 60 10 50 60 60 4 40 100 4 224 240 464 de Prática Pedagógica Integrada IV Estágio Docente I Seminário Integrador Total 5º SEMESTRE Eixo Integrador: Educação do Campo e Currículo Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo Atividades Integradoras Disciplina Libras Educação Inclusiva CH T-E 30 30 CH T-C 30 30 TOTAL 60 60 Cálculo II 30 30 60 Física Fundamental I 30 30 60 10 40 50 de Prática Pedagógica Integrada V Seminário Integrador Total 4 134 4 160 294 6º SEMESTRE Eixo Integrador: Educação do Campo e Sustentabilidade Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Disciplina CH T-E Agricultura Familiar e 30 Desenvolvimento Sustentável CH T-C 30 TOTAL 60 Cálculo III 30 30 60 Física Fundamental II 30 30 60 58 Núcleo Atividades Integradoras de Prática Pedagógica Integrada VI Estágio Docente II Seminário Integrador Total 10 40 50 40 4 60 100 4 144 190 334 7º SEMESTRE Eixo Integrador: Educação do Campo e o Ensino da Matemática Núcleo Comum Disciplina Metodologia do Ensino das Matemática II CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 NÚCLEO ESPECÍFICO Matemática Financeira Tecnologias no Ensino de Matemática 30 30 30 30 60 60 Núcleo de Atividades Integradoras Prática Pedagógica Integrada VII Estágio Docente III Seminário Integrador 5 25 30 60 4 40 100 4 159 155 314 Total 8º SEMESTRE Eixo Integrador: Gestão do Pedagógico na Educação do Campo Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Atividades Integradoras Total Disciplina Educação e Trabalho Cálculo Numérico Equações Diferenciais Ordinárias Prática Pedagógica Integrada VIII Estágio Docente IV Seminário Integrador CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 20 15 20 15 40 30 5 25 30 40 4 60 100 4 114 150 264 59 Curso Licenciatura em Educação do Campo - Habilitação Ciências Agrárias 1º SEMESTRE Eixo Integrador: Trajetória Pessoal e Educação do Campo Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Atividades Integradoras Disciplina História da Educação do Campo Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Metodologia Científica Informática Básica CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 30 30 60 30 30 30 30 60 60 Abordagem Sistêmica na Agricultura Fundamentos de Agrossistemas 45 45 90 45 45 90 Prática Pedagógica Integrada I Seminário Integrador 10 50 60 Total 4 224 4 260 484 2º SEMESTRE Eixo Integrador: Educação do Campo Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Disciplina Filosofia da Educação Sociologia da Educação Didática e Formação Docente Política e Legislação da Educação do Campo Antropologia das Populações Rurais Biogeografia, Ecoagricultura e Etinoconservação CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 30 30 30 30 60 60 30 30 60 30 30 60 30 30 60 60 Núcleo de Atividades Integradoras Prática Pedagógica Integrada II Seminário Integrador Total 10 50 4 194 60 4 230 424 3º SEMESTRE Eixo Integrador: Processos de Trabalho no Campo Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Disciplina CH T-E Organização e Gestão 30 da Produção no Campo Metodologia do Ensino 30 das Ciências Agrárias I TOTAL 60 30 60 45 45 90 30 30 60 Manejo e Conservação do Solo 30 30 60 Prática Pedagógica Integrada III 10 50 60 Seminário Integrador 4 Dinâmica e Evolução dos Sistemas Agrários Comunicação e Extensão Rural Núcleo de Atividades Integradoras CH T-C 30 Total 179 4 215 394 4º SEMESTRE Eixo Integrador: Estado, Movimentos Sociais e Políticas do Campo Núcleo Comum Disciplina Educação de Jovens e Adultos Educação para a Diversidade Língua Portuguesa e Produção Textual CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 30 30 60 30 30 60 61 NÚCLEO ESPECÍFICO Produção e Manejo de Animais I 40 40 80 Núcleo de Atividades Integradoras Prática Pedagógica Integrada IV Estágio Docente I Seminário Integrador 10 50 60 60 4 40 100 4 204 220 424 Total 5º SEMESTRE Eixo Integrador: Educação do Campo e Currículo Núcleo Comum Disciplina Libras Educação Inclusiva NÚCLEO ESPECÍFICO Produção e Manejo de Animais II 40 40 80 Agroindústrias Familiares 40 40 80 30 30 60 Prática Pedagógica Integrada V 10 40 50 Seminário Integrador 4 Gestão de Unidades de Produção Núcleo de Atividades Integradoras Total CH T-E 30 30 184 CH T-C 30 30 TOTAL 60 60 4 210 394 6º SEMESTRE Eixo Integrador: Educação do Campo e Sustentabilidade 62 Núcleo Comum NÚCLEO ESPECÍFICO Núcleo de Atividades Integradoras Disciplina Agricultura Familiar e Desenvolvimento Sustentável CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 Economia e Contabilidade Rural Desenvolvimento Rural e Territorialidade 45 45 90 35 35 70 Prática Pedagógica Integrada VI Estágio Docente II Seminário Integrador 10 40 50 40 4 60 100 4 164 210 374 Total 7º SEMESTRE Eixo Integrador: Educação do Campo e o Ensino das Ciências Agrárias Núcleo Comum Disciplina Metodologia do Ensino das Ciências Agrárias II CH T-E 30 CH T-C 30 TOTAL 60 NÚCLEO ESPECÍFICO Segurança Alimentar e Nutricional 30 30 60 Núcleo de Atividades Integradoras Prática Pedagógica Integrada VII Estágio Docente III Seminário Integrador 5 25 30 60 4 40 100 4 129 125 254 Total 8º SEMESTRE Eixo Integrador: Gestão do Pedagógico na Educação do Campo Núcleo Comum Disciplina Educação e Trabalho NÚCLEO Gestão Ambiental e CH T-E 30 45 CH T-C 30 45 TOTAL 60 90 63 ESPECÍFICO Núcleo de Atividades Integradoras Sustentabilidade Prática Pedagógica Integrada VIII Estágio Docente IV Seminário Integrador Total 5 25 30 40 4 60 100 4 124 160 284 Ementário Ementas do Núcleo Comum (equivalentes a todas as habilitações) Disciplina: Metodologia Científica Carga Horária: 60 horas Ementa: Tipos de conhecimento; Técnicas para sintetizar textos; Os trabalhos científicos: resumo, paper, artigo, ensaio, resenha. Normatização e uniformização redacional (ABNT e Sistema Internacional). Conceito de ciência e seus métodos. O processo de pesquisa. Tipos de Pesquisa. Elaboração do projeto de pesquisa, a escolha do tema, o problema, os objetivos, às hipóteses, tipo de estudo e procedimentos metodológicos. Formas de análise de dados e, apresentação do relatório da pesquisa. Natureza da pesquisa em educação. Problemas éticos e metodológicos da pesquisa educacional. Referência Básica JACOBINI, M. L. De P. Metodologia do Trabalho Acadêmico. São Paulo: Alínea. 2011. Gil, Antonio Carlos. Como elaborar projetos de Pesquisa. 4. ed. - São Paulo: Atlas, 2009. MINAYO M. C.O desafio do conhecimento: pesquisa qualitativa em saúde. Rio de Janeiro: Hucitec, 2007. Bibliografia Complementar SANTOS, A. R. Metodologia Científica: a construção do conhecimento. 5. ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2002. MINAYO, Maria Cecília de Souza.(org.) Pesquisa social: teoria, método e criatividade . Petrópolis, RJ : Vozes, 1994. p. 31-60. AZEVEDO, I. B. de. O Prazer da Produção Científica: descubra como é fácil e agradável elaborar trabalhos acadêmicos. São Paulo: Editora Hagnos, 2001 RICHARDSON, R. J. (et al.) Pesquisa Social: métodos e técnicas.São Paulo: Atlas,1999. 64 Disciplina: Língua Portuguesa e Produção Textual Carga Horária: 60 horas Ementa: Caracterização do texto como unidade comunicativa. Análise de textos de gêneros e tipologias variadas. Caracterização dos processos retóricos na organização dos textos de circulação predominante nas diversas áreas do conhecimento. Identificação e aplicação de estratégias de redução de informação. Caracterização e produção de textos, resumo, resenhas, ofícios, memorandos. BIBLIOGRAFIA BÁSICA GERALDI, J. W. O texto na sala de aula. 2.ed. São Paulo: Ática, 1999. INSTITUTO ANTÔNIO HOUAISS. Escrevendo pela nova ortografia: como usar as regras do novo acordo ortográfico da língua portuguesa. 3.ed. São Paulo: Publifolha, 2009. MESQUITA, Roberto Melo. Gramática da língua portuguesa. 10.ed. São Paulo: Saraiva, 2009. Bibliografia Complementar HARA, Evanildo. Moderna gramática portuguesa. 37.ed. São Paulo: Nova Fronteira, 2009. CUNHA, C.; CINTRA, L. Nova gramática do português contemporâneo. 3.ed. Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2001. FIORIN, J. L.; SAVIOLI, F. P. Para entender o texto: leitura e redação. 2.ed. São Paulo: Ática, 1991. KOCH, I. V. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2001. LIMA, Antônio Oliveira. Manual de redação oficial: teoria, modelos e exercícios. 3.ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010. Disciplina: Agricultura Familiar e Desenvolvimento Sustentável Carga Horária: 60 horas Ementa: Redes Sociais e Econômias Locais. A importância histórica e contemporânea da produção familiar na agricultura. A emergência da noção “sustentabilidade”, sua moldura teórica e implicações empíricas. A relação entre sustentabilidade e sistemas de produção agrícolas familiares, suas articulações, convergências, impasses e limites em um campo de possibilidades. Os elementos e estratégias para uma agricultura familiar sustentável no mundo agrário contemporâneo. Panorama da estrutura agrária do Rio Grande do Sul. Agricultura familiar e campesinato. Educação Ambiental. Referência Básica 65 GUATARI, F. As Três Ecologias. 2a edição. Campinas: Papirus ed., 1990. MOTTA, Marcia Menendes (Org.) ; ZARTH, P. A. (Org.) . Formas de resistência camponesa. Visibilidade e diversidade de conflitos ao longo da história. 1.. 1. ed. São Paulo; Brasilia: Ed. Unesp ; NEAD, 2008. v. 1. SABOURIN,ERIC. Camponeses do Brasil: entre a troca mercantil e reciprocidade. Rio de Janeiro: Garamond,2009. Referência Complementar ABRAMOVAY, R. Paradigmas do Capitalismo Agrário em Questão. Campinas: Hucitec/Anpocs, 1992. RIBEIRO, M. Movimento Camponês, Trabalho, Educação. Liberdade, autonomia, emancipação: princípios/fins da formação humana.. 1. ed. São Paulo: Expressão Popular, 2010. v. 1000. 455 p. TIRIBA,Lia, Economia popular e cultura do trabalho: pedagogia(s) da produção associada.Ijui:Ed. Unijuí,2001,400p. PLOEG,J.D.VAN DER. Camponeses e impérios alimentares: lutas por autonomia e sustentabilidade na era da globalização. Porto Alegre: Ed. UFRGS,2008. Disciplina: LIBRAS Carga Horária: 60 horas Ementa: Legislação e inclusão. Noções básicas da língua de Sinais Brasileira. Características da língua, seu uso e variações regionais. Configurações de mão, movimento, locação, orientação da mão, expressões não-manuais, números; expressões socioculturais positivas: cumprimento, agradecimento, desculpas, expressões socioculturais negativas: desagrado, verbos e pronomes, noções de tempo e de horas. Diálogo e conversação. Referência Básica CAPOVILLA, CAPOVILLA Fernando César Capovilla. Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilingüe- Língua Brasileira de Sinais. São Paulo: Edusp, 2003. FELIPE, T. A. Introdução à Gramática de LIBRAS. Rio de Janeiro: 1997. TANYA A FELIPE, LIBRAS em Contexto. LIBRAS em Contexto. Brasília: Libregraf, 2004. Referência Complementar BOTELHO, P. Segredos e Silêncios na Educação dos Surdos. Belo Horizonte: Autentica,1998. ELLIOT, A.J. A linguagem da criança. Rio de Janeiro: Zahar, 1982. 66 ______________. Linguagem e Surdez. Porto Alegre: Artes Médicas, 2002. BRASIL. Educação Especial: Língua Brasileira de Sinais. MEC/SEESP, 2000 v.2. (Série Atualidades Pedagógicas 4). STROBEL, K.L. e DIAS, S.M.S. Surdez: abordagem geral. Curitiba, APTA/FENEIS. Disciplina: Informática Básica Carga Horária: 60 horas Ementa: Conceitos Básicos em Computação (software: sistema operacional; hardware: componentes do computador). Auxiliar de apresentação e editor de texto para trabalhos acadêmicos. Planilha Eletrônica. Aplicativos de informática para o ensino na Educação Básica. Referência Básica COX, J; PUPPERNAW, J.; Microsoft Word 2007 – Passo a Passo, editora Bookman, 1ª edição, 2006. MOAC – Microsoft Academic Course; Microcrosoft Word 2003 Básico, editora Bookman, 1ª edição, 2008. WALLACE, L.; Office 2007 para Leigos, editora Alta Books, 1ª edição, 2006. Referência Complementar CARMONA T.; Treinamento Prático em Hardware, Editora Digerati, 1ª edição, 2005. GOOKIN, D.. Notebook & Laptops para Leigos, Editora Alta Books, 1ª edição 2009. TANENBAUM, A. S.. Organização Estruturada de Computadores. Editora Pearson, 5ª edição, 2006. VASCONCELOS, L.; Como Montar, Configurar e Expandir seu PC, Editora Makron Books, 1ª edição 2001. Disciplina: Educação para a Diversidade Carga Horária: 60 horas Ementa: O cotidiano educacional, o contexto escolar, a diversidade e a escola inclusiva, os conceitos de integração, inclusão e exclusão, diversidade, pluralidade, igualdade e diferença; os processos de inclusão e exclusão na rede regular de ensino. Acessibilidade. Pessoas com necessidades educacionais específicas. Dificuldades de aprendizagem. Tecnologias Assistivas. Legislação e políticas públicas em educação inclusiva no Brasil. Relações de gênero e Diversidade sexual. Perspectivas históricoculturais e psicossociais da diversidade e das diferenças do ser humano. A população brasileira, a história e a cultura Afro-brasileira e Indígena e o resgate das contribuições nas áreas social, econômica e política. Espaços, saberes e práticas escolares em diferentes sujeitos e gêneros (mulheres, homens, crianças, o negro, o homossexual, o 67 indígena, o professor, os agentes escolares, a família, a comunidade). Educação em Direitos Humanos. Referência Básica: DINIZ, Margareth; VASCONCELOS, Renata Nunes. (organizadoras), Pluralidade cultural e inclusão na formação de professoras e professores. Formato, 2004. ANDRÉ, Marli (org). Pedagogia das diferenças na sala de aula. 7ª edição Campinas: Papirus, 2006. TORRES, José Antônio González. Educação e diversidade cultural: bases dialéticas e organizativas. Porto Alegre: Artmed, 2002 Referência Complementar: CARVALHO, R. E. A nova LDB e a Educação Especial. Rio de Janeiro: WVA, 1997. FERREIRA, J. R. A exclusão da diferença: a educação do portador de deficiência. 2 ed. Piracicaba: UNIMEP, 1994. MAZZOTTA, M. Educação Especial no Brasil: história e políticas públicas. São Paulo: Cortez, 1996. SILVEIRA, Rosa Maria Godoy, et al. Educação em direitos humanos: fundamentos teórico-metodológicos. João Pessoa: Editora Universitária, 2007. Disciplina: Educação Inclusiva Carga Horária: 60 horas Ementa: A pessoa com necessidades especiais na sociedade; Políticas Públicas de Inclusão; Família e Inclusão; Definição, Identificação, Diagnóstico, Características e Adaptações educacionais das pessoas com necessidades especiais; Atendimento de pessoas com diferentes necessidades educacionais especiais; A inclusão escolar e suas especificidades; Processos sociais de estigmatização e segregação; Necessidades educacionais especiais no universo escolar; Inclusão no Brasil, O contexto brasileiro e outros contextos; A inclusão ideal e a inclusão existente. Referência Básica: BAPTISTA, C; JESUS, M, D. (org) Avanços em políticas de inclusão: o contexto da Educação Especial no Brasil e em outros países. Porto Alegre: Mediação, 2009. PRIETO, R. G.; MANTOAN, M. T. E. Inclusão Escolar: o que é? por quê? como fazer? Cotidiano Escolar. 2. ed. São Paulo: Moderna, 2006. STAINBACK, W. ; STAINBACK, S. Inclusão: um guia para educadores. Porto Alegre: ArtMed, 1999. Referência Complementar: 68 BEYER, H.O. Inclusão e avaliação na escola: de alunos com necessidades educacionais especiais. Porto Alegre: Mediação, 2005. MENDES, E. G.; ALMEIDA. M.A.; HAYHSHI, M. C. P. I.Temas em Educação Especial: conhecimentos para fundamentar a prática. Rio de Janeiro: Junqueira e Marin, 2008. SASSAKI, R. K. Inclusão: construindo uma sociedade para todos. 7. ed. Rio de Janeiro: WVA, 2002. BAPTISTA, C. R. ; BOSA, C. Autismo e educação: reflexões e propostas de intervenção. Porto Alegre: Artmed, 2002. Disciplina: História da Educação do Campo Carga Horária: 60 horas Ementa: Resgate histórico da Educação no Brasil. Contextos teórico-metodológicos da história da produção da educação do campo. Trajetória da Educação rural no Brasil. Educação Rural versus Educação do Campo. Conceitos e perspectivas para a educação do campo na atualidade. Especificidade da educação do campo: concepções e práticas. Luta por uma educação do campo de qualidade. Referência Básica: ARROYO, Miguel e FERNANDES, B. M. A educação básica e omovimento social do campo. Articulação Nacional Por uma Educação Básica do Campo. São Paulo,1999. BOF, Alvana Maria (org.) A educação no Brasil rural. Brasília:Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira, 2006, 236p. CAMBI, Franco. História da pedagogia. São Paulo: Unesp, 1999. Referência Complementar: CALDART, Roseli S., PEREIRA, Isabel B., ALENTEJANO, Paulo., FRIGOTTO. Gaudêncio (orgs.) Dicionário da Educação do Campo. SP: Expressão Popular, 2012. FONSECA, Maria Teresa Lousada. A Extensão Rural no Brasil, um Projeto Educativo para o Capital. Edições Loyola; São Paulo, 1985 GHIRALDELLI, Paulo Jr. (org.). Filosofia e História da Educação Brasileira. Rio Janeiro: DP&A, 2000. THERRIEN, Jacques & DAMASCENO, Maria Nobre (Coords). Educação e escola no campo. Campinas: Papirus, 1993 69 Disciplina: Filosofia da Educação Carga Horária: 60 horas Ementa: Fundamentos Filosóficos da Educação: racionalismo, empirismo, idealismo, fenomenologia, existencialismo, positivismo e marxismo. Filosofia moderna e contemporânea e sua implicação no processo de formação do homem. Tendências pedagógicas. O campo como objeto epistemológico e problematizador da realidade rural brasileira. Referência Básica CHAUI, Marilena. Convite à Filosofia. 13. ed., São Paulo: Ática, 2003. JAPIASSU, Hilton. Introdução ao Pensamento Epistemológico. 5. ed., Rio de Janeiro: Martins Fontes, 1988. MARX, K. & ENGELS, F. Ideologia Alemã. São Paulo:Moraes, 1984. Referência Complementar GHIRALDELLI, Paulo Jr. (org.). Filosofia e História da Educação Brasileira. Rio Janeiro: DP&A, 2000. GHIRALDELLI, Paulo Jr. Filósofos da educação. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. OLIVEIRA, M. A. de. Ética e Práxis Histórica. São Paulo: Ática, 1995. SAVIANI, D. Escola e Democracia: Teorias da Educação, curvatura da vara e Onze teses sobre educação e política. 22. ed. São Paulo: Cortez, 1989. Disciplina: Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem Carga Horária: 60 horas Ementa: Principais contribuições teóricas da Psicologia da Educação sobre os processos de desenvolvimento e aprendizagem humana. A psicologia na formação dos professores. Teorias da Aprendizagem. Psicologia do desenvolvimento da criança, adolescentes e adultos; influências sociais e condições de aprendizagem na situação escolar. Referência Básica: BIAGGIO, Ângela M. Brasil. Psicologia do Desenvolvimento. 15a. ed. Petrópolis: Vozes. 2001. LEFRANÇOIS, Guy R. Teorias da Aprendizagem. São Paulo: Cengage Learning, 2008 SALVADOR, C.C. et al. Psicologia da educação. Porto Alegre: ArtMed, 1999. 182 p. Referência Complementar: BIGGE. Morris. Teorias da aprendizagem para professores. São Paulo: EPU. 1977. 70 COLL, César; MARCHESI, Álvaro; PALÁCIOS, Jesús. Desenvolvimento Psicológico e educação: Psicologia Evolutiva. 2.ed. Porto Alegre, Artmed, 1º v, 2004 ___. Desenvolvimento Psicológico e educação: Psicologia da Educação escolar. 2.ed. Porto Alegre, Artmed, 2º v, 2004 TELES, M.L.S. Psicodinâmica do desenvolvimento humano: uma introdução psicologia da educação.Petrópolis: Vozes, 2001. 207 p. à Disciplina: Sociologia da Educação Carga Horária: 60 horas Ementa: A Educação como processo social. Educação e estrutura social. Tendências teóricas da Sociologia da Educação e sua influência na educação brasileira. Sociologia do desenvolvimento e mudança social; a crença do desenvolvimento como ideal-força da modernidade. Mundialização e desenvolvimento. Análise e visão crítica dos diversos aspectos da problemática do desenvolvimento rural em nossa sociedade, tais como: as questões agrárias e agrícolas, a atuação do estado, ação sindical rural, ciência, tecnologia e modernização agrícola. Referência Básica: DURKHEIM, EMILE. Educação e Sociologia. São Paulo: Editora: Edições 70, 2007 FURTADO, Celso. Formação Econômica do Brasil. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 2003. FURTADO, Celso. Raízes do subdesenvolvimento. Rio de Janeiro : Civilização Brasileira, 2003. Referência Complementar: BECKER Dinizar F & WITTMANN Milton Luiz. Desenvolvimento Regional: abordagens interdisciplinares. Santa Cruz do Sul: EDUSC, 2003 DEMO, Pedro. Sociologia da Educação: Sociedade e suas oportunidade.Brasília. Plano Editora, 2004 KLIKSBERG, Bernardo. Falácias e Mitos do Desenvolvimento Social. São Paulo: Cortez; Brasília, DF : UNESCO, 2001 OLIVEIRA, Francisco. Crítica à razão dualista. São Paulo : Boitempo Editorial, 2003. Didática e Formação Docente Carga horária: 60 horas Ementa: Trajetória histórica da didática e sua importância na formação do professor. Didática e ensino: tendências pedagógicas. A função social do ensino e as concepções do processo de aprendizagem. Planejamento e os elementos do processo de ensino. Metodologias, Procedimentos e Técnicas. Relação pedagógica: professor e aluno. 71 Avaliação da Aprendizagem: objetivos, tipos e funções. Os professores e sua identidade profissional. Referência Básica: CANDAU, Vera Maria (org). A didática em questão. 13ª ed. Petrópolis: Vozes, 1996. GIMONET, Jean. Praticar e compreender a Pedagogia da Alternância. Petrópolis: RJ: Vozes, 2011. LIBÂNEO, J. C. Didática. São Paulo: Cortez, 1994. SAVIANI, D. Pedagogia histórico-crítica: primeiras aproximações. Campinas: Autores Associados, 2008. Referência Complementar ARROYO, Miguel. Imagens Quebradas: trajetórias e tempos de alunos e mestres. Petrópolis, RJ: Vozes, 2004. ALVES, Nilda; OLIVEIRA, Inês Barbosa. (orgs.) Pesquisa no/do cotidiano das escolas - sobre redes de saberes. São Paulo, DP&A Editora, 2001. ANASTASIOU, Léa das Graças Camargos; ALVES, Leonir Pessate (org.). Processos de Ensinagem na Universidade: pressupostos para as estratégias de trabalho em aula. 9. ed. Joinville, SC: UNIVILLE, 2010 FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1997. Disciplina: Política e Legislação da Educação do Campo Carga Horária: 60 horas Ementa: Políticas públicas de educação do Campo. As políticas públicas para formação de profissionais de educação do campo. Políticas públicas para a Educação Básica: transporte, financiamento, livro didático, merenda, censo escolar. A Legislação e o contexto do Ensino Fundamental e Médio no Brasil e no Estado do Rio Grande do Sul Bibliografia Básica BRZEZINSKI, Iria. (org.). LDB interpretada: diversos olhares se entrecruzam. São Paulo: Cortez, 1997 DELORS, Jacques e PARO, Vitor Henrique (org.). Políticas públicas & educação básica. São Paulo: Xamã, 2001 MAZOYER, Marcel. História das agriculturas no mundo: do neolítico à crise contemporânea. Marcel Mazoyer, Laurence Roudart; [tradução de Cláudia F. Falluh Balduíno Ferreira] São Paulo: Editora UNESP; UNESP: NEAD, 2010 Referência Complementar 72 ARROYO, M. G; CALDART, R.; MOLINA, M.C. Por uma educação do Campo. Petrópolis: Vozes, 2004 CALDART, R. Pedagogia do Movimento Sem Terra. Petrópolis: Vozes, 2000 FREIRE, Paulo. Extensão e Comunicação. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1985 MOLINA, Mônica C. (Org) Educação do Campo e Formação Profissional: a experiência do programa Residência Agrária. Brasília: MDA, 2009 Disciplina: Organização e Gestão da Produção no Campo Carga Horária: 60 horas Ementa: Estudo e análise do sistema educacional brasileiro, considerando os aspectos legais, sócio-políticos, administrativos e financeiros, enfatizando a organização dos sistemas de ensino no Campo. Análise das políticas públicas de educação do Campo no Brasil. Educação profissionalizante e educação para o trabalho. Políticas Públicas e Projetos de Desenvolvimento Rural. Modelos de organização e de gestão da propriedade. Relação entre a produção, o mercado e a formação do cooperativismo e o associativismo das famílias e dos empreendimentos solidários. Referência Básica: José Carlos; de Oliveira, João Ferreira; Toschi, Mirza Seabra. Educação Escolar: políticas, estrutura e organização. 3. ed. São Paulo: Cortez, 2004. FERREIRA, Naura Syria Carapeto; AGUIAR, Márcia (Org.). Gestão da Educação: impasses, perspectivas e compromissos. 2. ed. São Paulo: Cortez, 2001. MOTTA, Marcia Menendes (Org.) ; ZARTH, P. A. (Org.) . Formas de resistência camponesa. Visibilidade e diversidade de conflitos ao longo da história. 1.. 1. ed. São Paulo; Brasilia: Ed. Unesp ; NEAD, 2008. v. 1. Referência Complementar: ESTERCI, Neide. (ORG) Cooperativismo e coletivização no Campo: Questões sobre a prática de igreja popular no Brasil. Centro Edelstein de pesquisas sócias. Disponível em <www.centroedelstein.org.br> MOTTA, Marcia Menendes (Org.) ; ZARTH, P. A. (Org.) . Formas de resistência camponesa: visibilidade e diversidade de conflitos ao longo da história, volume 2 : concepções de justiça e resistência nas repúblicas do passado (1930-1960). 1. ed. Sao Paulo; Brasilia: UNESP; NEAD, 2009. v. 2. 352 p. LAUGENI, Fernando Piero; MARTINS, Petrônio Garcia. Administração da Produção. 2º ed. São Paulo: Saraiva, 2005. TIRIBA, Lia. Economia popular e cultura do trabalho: pedagogia(s) da produção associada. Ijui:Ed. Unijuí,2001,400p. 73 Disciplina: Educação de Jovens e Adultos Carga Horária: 60 horas Ementa: Aspectos históricos da educação de jovens e adultos no Brasil. A educação de adultos e os movimentos populares. A educação de jovens e adultos na política nacional de educação e no Rio Grande do Sul. Pressupostos teórico-metodológicos da educação de jovens e adultos. O PROEJA como instrumento de inclusão social. Currículo Integrado, Educação e Trabalho. Referência Básica: MASAGÃO, Vera Maria Ribeiro. Educação de Jovens e Adultos: novos leitores, novas leituras. Campinas: Ação Educativa, 2001. PAIVA, Vanilda. História da Educação Popular no Brasil: educação popular e educação de adultos. 6.ed. São Paulo: Loyola, 2003. PINTO, Álvaro Vieira. Sete Lições sobre a educação de adultos. 11ª ed., São Paulo: Cortez, 2000. Referência Complementar: ANTUNES, Ricardo. Os Sentidos do Trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 2. ed.,10.reimp. ver. E ampl, São Paulo, SP: Boitempo, 2009 GADOTTI, Moacir & ROMÃO, José E. Educação de Jovens e Adultos – Teoria, prática e proposta. São Paulo: Cortez: Instituto Paulo Freire, 2001 MANFREDI, Silvia Maria. Educação profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002 MOLL, Jaqueline (e colaboradores). Educação Profissional e Tecnológica no Brasil Contemporâneo. Porto Alegre: Artmed, 2009. Disciplina: Metodologia Específica da Área I Carga Horária: 60 horas Ementa: Formas de mediação para o ensino e a aprendizagem de conhecimentos na Educação Básica. Fundamentação dos livros didáticos e paradidáticos e a relação com diferentes metodologias de ensino. Os Parâmetros Curriculares Nacionais e sua aplicabilidade. Instrumentos de avaliação da aprendizagem. Plano de Trabalho do Professor. Plano de aula. Bibliografia Básica GOODSON, I. F. Currículo: teoria e história. Petrópolis: Vozes, 1995 LUCK, H. Pedagogia Interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. 3 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. 74 QUEIROZ, João Batista ET AL. (orgs) Pedagogia da Alternância. Editora UCB Bibliografia Complementar: Bibliografias específicas da Área Disciplina: Metodologia Específica da Área II Carga Horária: 60 horas Ementa: O ensino e a aprendizagem de conhecimentos na Educação Básica. Metodologias de ensino e construção de materiais pedagógicos. Os Parâmetros Curriculares Nacionais nas áreas para o Ensino Médio. Propostas de avaliação da aprendizagem interdisciplinar. Plano de Trabalho do Professor integrado. Projetos Integradores. Propostas de Pedagogia da Alternância. Bibliografia Básica FRIGOTTO, Gaudêncio; CIAVATTA, Maria; RAMOS, Marise(orgs). Ensino Médio Integrado: concepção e contradições. São Paulo: Cortez, 2005 LUCK, H. Pedagogia Interdisciplinar: fundamentos teórico-metodológicos. 3 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 1997. GOODSON, I. F. Currículo: teoria e história. Petrópolis: Vozes, 1995 QUEIROZ, João Batista ET AL. (orgs) Pedagogia da Alternância. Editora UCB Bibliografia Complementar: PCNs Ensino Médio Bibliografias específicas da Área Disciplina: Educação e Trabalho Carga Horária: 60 horas Ementa: Trabalho. Trabalho e Educação. A reflexão contemporânea sobre trabalho articulada ao trabalho docente. Bibliografia Básica ANTUNES, Ricardo. Os Sentidos do Trabalho: ensaio sobre a afirmação e a negação do trabalho. 2. ed.,10.reimp. ver. E ampl, São Paulo, SP: Boitempo, 2009 MANFREDI, Silvia Maria. Educação profissional no Brasil. São Paulo: Cortez, 2002 PINTO, Álvaro Vieira. Sete Lições sobre a educação de adultos. 11ª ed., São Paulo: 75 Cortez, 2000. Bibliografia Complementar: MARX, Karl. O Capital: Crítica a Economia Política. Tomo 1. São Paulo: Editora Nova Cultura.1996. THERBORN, Göran. Do marxismo ao pós-marxismo? São Paulo: Boitempo, 2012 VIEIRA PINTO, ÁLVARO. O Conceito de Tecnologia. Volume 2. Rio de Janeiro: Contraponto, 2005 MÈSZAROS, I. A educação para além do capital, São Paulo: Boitempo Editorial, 2005 EMENTAS: Núcleo Específico Habilitação em Linguagens e Códigos Disciplina: Fundamentos da linguagem – 60 h Problemas fundamentais da linguística: a natureza social da linguagem; linguagem e inconsciente; língua e fala. A influência da linguística nas Ciências Sociais: o estruturalismo. Do estudo da linguagem ao estudo dos signos: a semiologia. As contribuições das teorias linguísticas para os estudos sobre comunicação. Concepções sobre a enunciação e o sociointeracionismo. Bibliografia Básica BAKHTIN, M.; Voloschinov, V.. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. São Paulo: Hucitec, 2006. BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral II. São Paulo: Pontes, 2006. SAUSSURE, F. de. Curso de linguística geral. São Paulo: Cultrix, 2012. Bibliografia Complementar BAKHTIN, M. Os gêneros do discurso. In: Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2010. BENVENISTE, E. Problemas de linguística geral I. São Paulo: Pontes, 2005. FIORIN, J. L. (org.) Introdução à Linguística. Objetos Teóricos (Vol. 1). São Paulo: Contexto, 2012. 76 JAKOBSON, R. Linguagem e comunicação. SP: Cortez, 2012. PAVEAU, M.-A.; SARFATI, G.-É. As grandes teorias da Linguística. Da gramática comparada à pragmática. São Carlos: Claraluz, 2006. Fundamentos da Teoria Literária - 60h Conceitos e categorias fundamentais da crítica literária dos séculos XIX e XX, dos estudos literários e da poética clássica, como conceitos de arte, estética, literatura, ficção, catarse, intertextualidade, hibridismo, poesia, prosa. As distinções entre gêneros clássicos (Lírico, Épico e Dramático): tradição e ruptura. A literatura ocidental: da Renascença à Contemporaneidade. A representação da cultura: o fenômeno literário. Bibliografia Básica BERGÉS, D. et al. Métodos críticos para a análise literária. São Paulo: Martins Fontes, 2006. CARPEAUX, O. M. História da literatura ocidental. Rio de Janeiro: Seetec, 2008. LIMA, L. C. Teoria da literatura em suas fontes. Vol. II, Rio de Janeiro: Record, 2002. Bibliografia Complementar BLOOM, H. O cânone ocidental. Rio de Janeiro: Objetiva, 2010. COUTINHO, E. F.; CARVALHAL, T. F. Literatura comparada. Textos fundadores. Rio de Janeiro: Rocco, 2011. NITRINI, S. Literatura comparada. São Paulo: Edusp, 2010. ROGER, J. A crítica literária. Rio de Janeiro: Difel, 2002. SOUZA, R. A. de. Iniciação aos estudos literários. São Paulo: Martins Fontes, 2006. Fonética e Fonologia do Português - 60h Perspectivas sobre Fonética e Fonologia: características e conceitos principais. Aspectos fonético-fonológicos da língua portuguesa. Estudo dos sons da fala: o fonema. Bibliográfia Básica 77 CAGLIARI, L. C. Elementos de fonética do português brasileiro. São Paulo: Paulistana, 2007. CALLOU, D.; LEITE, Y. Iniciação à fonética e fonologia. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2012. NEVES, M. H. de M. Gramática do português falado. Vol VII. Campinas: Unicamp, 2009. Bibliografia Complementar ARAÚJO, G. A. (Org.) O acento em português: abordagens fonológicas. São Paulo: Parábola, 2007. BISOL, L. (Org.) Introdução aos estudos de fonologia do português brasileiro. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2005. MATZENAUER, Carmen L.B. e BONILHA, Giovana F.G. 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Desenvolvimento da competência comunicativa, mediada pelo estudo das funções elementares da língua espanhola e das estruturas linguísticas que introduzem aspectos morfológicos, bem como de atividades práticas de expressão oral e escrita. Bibliografia Básica: BRUNO, F. C.; MENDOZA, M. A. Hacia el español: curso de lengua y cultura hispánica. São Paulo: Saraiva, 2006. GONZÁLES HERMOSO, A. Curso práctico: gramática de español lengua extranjera. España: Edelsa, 2004. SARMIENTO, R.; SANCHEZ, A. Gramática básica del español: norma y uso. Madrid: SGEL, 2003. Bibliografia Complementar: ALARCOS LLORACH, E. Gramática de la lengua española. Madrid: España, 2004. BARTABURU, M. E. A. Español en acción. Gramática condensada. São Paulo: Hispania, 2008. GARCIA, Marquez, G.; et al. Clave Diccionario de uso del español actual. Madrid: Ediciones SM, 2006. 84 GOMEZ TORREGO, L. Gramática didáctica del español. Madrid: Ediciones SM, 2007. MILANI, E. M. Gramática de espanhol para brasileiros - reformulado. São Paulo: Saraiva, 2006. Língua Espanhola II – 60h Desenvolvimento das habilidades da expressão oral e escrita e da compreensão leitora e auditiva, desde um nível básico, pelo viés de expoentes funcionais e gramaticais e o conhecimento das expressões culturais. Intensificação do estudo da estrutura gramatical básica da Língua Espanhola – morfologia: classes de palavras pronomes, advérbios, preposições e verbos – e iniciação à fonética e fonologia, enfatizando-se a aquisição e a correção da pronúncia. Análise de aspectos das culturas de língua espanhola, pela leitura e discussão de textos literários e não literários, de músicas e filmes que exprimem os costumes hispano-falantes e suas linguagens. Bibliografia Básica: BRUNO, F. C.; MENDOZA, Maria Angélica. Hacia el español: curso de lengua y cultura hispánica. São Paulo: Saraiva, 2004. GOMEZ, Torrego Leonardo. Gramática didáctica del español. Madrid: Ediciones SM, 2007. GONZALEZ HERMOSO, A. & ROMERO, D. C. 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Bibliografia Básica BARBOSA, A. M. Arte – Educação no Brasil: das origens ao Modernismo. São Paulo: Perspectiva, 2005. FERRAZ, M. H. C. de T. et al. Arte na Educação Escolar. São Paulo: Cortez, 2010. READ, H. Tradução de SIQUEIRA, W. L. A Educação Pela Arte. São Paulo: Martins Fontes, 2004. Bibliografia Complementar BRASIL, Parâmetros Curriculares Nacionais (PCNs). Artes. Brasília: MEC/SEF, 1997. CALÁBRIA, C. P. B.; MARTINS, R. V. Arte, história e produção. São Paulo: FDT, 2009 MARTINS, M. C. F. D.; PICOSQUE, G. e GUERRA, M. T. T. Didática do Ensino de Arte: a língua do mundo: poetizar, fruir e conhecer arte. São Paulo: FTD, 1998. PILLAR, A. D. (org) A Educação do Olhar no ensino das artes. Porto Alegre: Mediação: 2000. REVERBEL, O. Teatro na Escola. São Paulo: Scipione, 2002. Sociolinguística no Ensino – 60h Variação e mudança linguísticas; sociolinguística: conceitos básicos e contribuições para o ensino. Bibliografia Básica: BAGNO, M. Nada na língua é por acaso. 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Sociologia - 60h Trata da análise das tendências teóricas da sociologia, suas influências e contribuições no que tange aos fenômenos sociais e as mudanças ocorridas na sociedade, através dos tempos. Parte de questionamentos e discussões sobre os modos de produção da sociedade capitalista e enfatiza a importância da educação para a formação crítica. Bibliografia básica CHAMPAGNE, Patrick. Iniciação à Prática Sociológica. Rio de Janeiro: Vozes, 1998. DIAS, Reinaldo. Fundamentos de Sociologia geral. 2ª Ed. São Paulo, Alínea 2000. GIDDENS, Anthony. As conseqüências da modernidade. 10 ed. São Paulo: UNESP, 1991. Bibliografia complementar BAUMAN, Z. O mal estar da pós-modernidade. Trad. Mauro Gama, Claudia Martelli Gama. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Ed. 1998. DUFOUR, D. R. A arte de reduzir as cabeças: sobre a servidão na sociedade ultraliberal. Trad. Sandra Regina Felgueiras; editor: José Nazar. Rio de Janeiro: Companhia Freud, 2005. ELIAS, N. A sociedade dos indivíduos. 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Introdução à Filosofia – Textos Básicos: Filosofia e Ciências Humanas. Barueri: Manole, 2006 GILES, Thomas Ranson. Filosofia da Educação. São Paulo: EPU, 1993. NUNES, César Aparecido. Aprendendo Filosofia. 12. ed. Campinas, SP: Papirus, 2001. Bibliografia complementar MORIN, E. Introdução ao Pensamento Complexo. Instituto Piaget. Lisboa, 1991. SAVIANI, Dermeval. Educação: do senso comum à consciência filosófica. 13. ed. rev. Campinas: Autores Associados, 2000.SEVERINO, A. J. Filosofia da educação: construindo a cidadania. São Paulo: FTD, 1994. Filosofia da Educação II - 90h Trata da relação entre filosofia e o conhecimento filosófico, dando ênfase a educação e as teorias do Conhecimento relacionadas as teorias críticas da educação contemporânea bem como aos conceitos de ideologia, educação, poder, ética e moral. Bibliografia básica ARANHA, Maria Lúcia. Filosofia da Educação. 2ª ed. São Paulo: Moderna, 2006. GADOTTI, Moacir. Pensamento Pedagógico Brasileiro. 8 ed. 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Para além da produção. Rio de Janeiro: MAUAD, 2003. . Educação Popular e Movimentos Sociais - 80h Estudo das principais abordagens e perspectivas analíticas sobre movimentos sociais, refletindo sobre a contribuição desses para a ampliação da esfera pública de modo a compreender a dimensão educativa dos movimentos populares e sociais na formação de sujeitos políticos, atores na elaboração e implementação de políticas sociais e na articulação da educação não formal com o sistema formal de ensino, reconhecendo os processos educativos nos diversos lócus sociais. Bibliografia básica BRANDÃO. Carlos R. A educação popular na escola cidadã. RJ: Vozes, 2002. CANÁRIO, R. (org). Educação popular e movimentos sociais. Lisboa: EDUCA – Universidade de Lisboa, 2007. 95 GOHN, M. G. Teoria dos movimentos sociais: paradigmas clássicos e contemporâneos. São Paulo: Loyola, 1997. Bibliografia complementar GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais e Educação. 7. ed. São PauloSP: Cortez, 2009. NEVES, L. J. 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Discute as múltiplas dimensões conceituais de território em relação ao desenvolvimento numa perspectiva territorial, estabelecendo relações entre identidades (socioprofissionais e socioculturais) e territorialidades dos grupos sociais rurais (agricultores familiares, indígenas, afrodescendentes ou quilombolas) no contexto do Brasil contemporâneo e do mundo globalizado. Bibliografia básica ALMEIDA, R. A. Identidade, distinção e territorialização: o processo de (re)criação camponesa no Mato Grosso do Sul. 2003. Tese (Doutorado em Geografia) - Universidade do Estado de São Paulo, Presidente Prudente, SP, 2003. CARINI, J.J. Reterritorializações de agricultores migrantes compulsórios: racionalidades, representações e cidadania. 2010. Tese (Doutorado em 96 Desenvolvimento Rural) - Faculdade de Ciências Econômicas, Universidade Federal do Rio Grande do Sul, Porto Alegre, 2010. CORRÊA, R. L. Território e corporação: um exemplo. In: SANTOS, M. et al. Território, globalização e fragmentação. 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Análise do contexto em que surgem as teorias do currículo e dos seus desdobramentos na Educação Brasileira. Estudo sobre a Educação Popular no Brasil, seus conceitos e sua trajetória no século XX. Reflexão sobre o contexto em que ocorre a expansão da Educação Profissional no Brasil. Análise das diferentes correntes pedagógicas e seus posicionamentos em relação ao pensamento hegemônico na sociedade brasileira. Bibliografia básica 98 ARANHA, Maria Lucia de Arruda. História da Educação e da Pedagogia: geral e Brasil. 3. ed. São Paulo: Moderna, 2006. CAMBI, Franco. História da Pedagogia. São Paulo:UNESP, 1999. GADOTTI, Moacir. Concepção Dialética da Educação. 9.ed. São Paulo: Cortez, 1995. MANACORDA, Mario A. História da educação: da antiguidade aos nossos dias. Trad. Gaetano Lo Mônaco. 12ª. ed., São Paulo: Cortez, 2006 PONCE, Aníbal, Educação e Luta de Classes. 18ª ed. São Paulo: Ática, 2002. Bibliografia complementar BITTENCOURT, Circe M. Ensino de História: fundamentos e métodos. 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O debate sobre o imperialismo e suas novas formas de operar no Século XXI. A situação do Brasil nas disputas de poder na América e no mundo. Bibliografia básica ANDRADE, Manuel Correia de. Geopolítica do Brasil. São Paulo: Papirus, 2001. 99 ARON, Raymond. Paz e Guerra entre as Nações. Brasília: Editora Universidade de Brasília; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado de São Paulo, 2002. BECKER, Bertha K. A Geopolítica na virada do milênio: logística e desenvolvimento sustentável. In: BECKER, Bertha K.; MIRANDA, Mariana (Orgs.). A Geografia Política do Desenvolvimento Sustentável. Rio de Janeiro: Editora UFRJ, 1997. COSTA, Wanderley Messias da. Geografia Política e Geopolítica. São Paulo: EDUSP/HUCITEC 1992. Bibliografia complementar CHOMSKY, Noam. O que Tio Sam realmente quer. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 1998. HARVEY, David. O Novo Imperialismo. São Paulo: Loyola, 2005. HOBSBAWN, Eric. Era dos Extremos: o breve século XX; 1914-1991. São Paulo: Companhia das Letras, 1995. 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Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. Bibliografia Complementar: JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Biologia Celular e Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia Básica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008; MALACINSKI, G. M. Fundamentos de Biologia Molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005. MOORE, K. L.; PERSAUD, T. V. N. Embriologia Básica. 7ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008 WOLPERT, L.; JESSELL, T.; LAWRENCE, P.; MEYEROWITZ, E.; ROBERTSON, E.; SMITH, J. Princípios de Biologia do Desenvolvimento. 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2008. Química Básica I – 60h Ementa: Matéria, átomos, moléculas e íons; Fórmulas e Equações químicas: Soluções, Ácidos e Bases; Equilíbrio químico; Equilíbrio Iônico; Reações de oxidação redução; Funções orgânicas; Noções sobre Isomeria. Bibliografia Básica: ATKINS, P.; JONES, L. Princípios de Química: Questionando a vida moderna e o meio ambiente. 3ª ed. Editora Bookman. 2006. 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Física Básica I – 60h Ementa: Energia: conceito, formas de manifestação, conservação da energia; mecânica de fluídos: fluidostática e fluidodinâmica; física térmica: termometria, calorimetria, condução do calor; ondulatória e acústica; espectro eletromagnético; óptica: reflexão, refração, lentes, visão humana; Eletricidade fundamental: fenômenos elétricos, biopotenciais; Física das radiações nucleares: origens, tipos, meia-vida, efeitos das radiações em organismos vivos. Bibliografia Básica: HALLIDAY, D.; RESNICK, R. Fundamentos de Física - Vol. 1, 2, 3 e 4. Rio de Janeiro: LTC, 1993. KELLER, F. J.; GETTYS, W.E.; SKOVE, M. J. Física. Vol. 1, São Paulo: Makron Books, 1997. OKUNO, E.; CALDAS, I. L.; CHOW, C. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Harbra, 1982. Bibliografia Complementar: GAMOW, G.; CLEVELAND, J. M. Física. Madrid: Aguilar, 1974. GOLDEMBERG, J. Física Geral e Experimental. v.1. São Paulo: Editora Nacional e USP, 1968. HENEINE, I. F. Biofísica Básica. 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Bases cromossômicas da hereditariedade. Consequências genéticas da mitose e meiose. Mutações gênicas. Mecanismos de herança Mendeliana (Monoibridismo, Diibridismo, probabilidade). Herança e sexo. Ligação e recombinação gênica. Mapas genéticos. Estudo de genealogias. Genética quantitativa. Bibliografia Básica: BURNS, G.W. Genética. Uma Introdução à Hereditariedade. 6a ed. Rio de Janeiro: Interamericana, 1991. GARDNER, E.J.; SNUSTADA, D. P. Genética. 7a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1986. GRIFFITHS, A. J. F. et al. Introdução à genética. 9a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. Bibliografia Complementar: BORGES-OSÓRIO, M. R. L.; ROBINSON, W. M. Genética Humana. 2a ed. Porto Alegre: Artmed, 2002. 459 p. CARVALHO, H. C. de. Fundamentos de genética e evolução. 3a ed. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 1987. GRIFFITHS, et al. Genética Moderna. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2001. JORDE, L. B. Genética Médica. 2a ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. 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Biofísica – 60h Ementa: Medidas em Ciências Biológicas, Termodinâmica, pH e tampões. Biofísica de membranas: filtração, diálise e transporte. Bioeletrogênese. Biofísica de sistemas (circulação, respiração, função renal, visão e audição). Efeitos biológicos das radiações ionizantes e não ionizantes. Bibliografia Básica: GARCIA, E. Biofísica. São Paulo: Sarvier, 1998. HENEINE, I. F. Biofísica Básica. Rio de Janeiro: Atheneu, 2000. OKUNO, E. Física para Ciências Biológicas e Biomédicas. São Paulo: Harbra, 1982. Bibliografia Complementar: DURÁN, J. E. R. Biofísica: fundamentos e aplicações. São Paulo: Prentice Hall, 2003. GUYTON, A. C. Fisiologia humana. 6º ed. Rio de Janeiro: Guanabara, 1984. 108 LARCHER, W. Ecofisiologia Vegetal. São Carlos: Rima, 2000. LEÃO, M. A. C. Princípios de Biofísica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1983. MOURA, R. A. Técnicas de Laboratório. Rio de Janeiro: Atheneu, 1997. Química Orgânica – 60h Estrutura e propriedades do carbono. Estrutura e nomenclatura de compostos orgânicos. Hidrocarbonetos, álcoois, enóis, fenóis, éteres, ésteres, aldeídos, cetonas, ácidos carboxílicos, sais orgânicos, compostos nitrogenados, biomoléculas e macromoléculas. Polímeros. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: GONÇALVES, D. Química orgânica experimental. São Paulo: McGraw-Hill, 1988. MANO, E.B. & SEABRA, A.P. Práticas de química orgânica. São Paulo: Blücher, 1987. VOGEL, A.I. Química orgânica: análise orgânica qualitativa. Rio de Janeiro: Editora Ao Livro Técnico S.A., 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ALLINGER, N.L. e Outros. Química orgânica. Rio de Janeiro: Guanabara, 1999. BARBOSA, L.C.A. Química orgânica - uma introdução para as ciências agrárias e biológicas. Viçosa: Editora UFV, 1998. SOLOMONS, J.W.G. & FRYHLE, C.B. Química orgânica. Vol. I, II e III. Rio de Janeiro: LTC Editora, 2001. Tópicos especiais de Físico-química e a interação com a sociedade – 40h Conservação da energia; mecânica de fluidos: fluidostática e fluidodinâmica; física térmica: termometria, calorimetria, condução do calor; visão humana. Equilíbrio químico, termoquímica, cinética química, soluções, emulsões e colóides, fenômenos de superfície, fenômenos de distribuição. As relações químico-físicas em meio natural e suas implicações na dinâmica do campo. BIBLIOGRAFIA BÁSICA: MACEDO. - Fundamentos de Físico-Química. Rio de Janeiro: Guanabara Dois. 1994. MOORE, W. J. - Físico-Química. Trad. H. Lichun, Ivo Jordan e M. Ferreroni. 1ª Ed. São Paulo: Edgar Blücher, 383 p. 1976 NETZ, P. ; GONZALEZ O. G. - Fundamentos de Físico-Química para Ciências Farmacêuticas. Porto Alegre: Editora Artmed. 2002. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR: ATKINS, P. W. - Físico-Química. 6ª. Trad. MACEDO, H. Vol.1,2 e 3. Rio de Janeiro - Livro Técnicos e Científicos Editora SA. 1999. 109 CASTELAN, G. W. - Fundamentos de Físico-Química. Trad. Cristina M. Santos, et all. 1ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 530p. 1995 KOTZ, J. C. & TREICHEL, P., Química e Reações Químicas, Rio de Janeiro: LTC, 4a Ed. 2002. Microbiologia- 60h Ementa: Estudo comparado da morfologia, fisiologia, evolução e sistemática de vírus, bactérias e fungos. Bibliografia Básica: BLACK, J. B. Microbiologia: Fundamentos e Perspectivas. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 856 p. PELCZAR Jr, M. J.; CHAN, E. C. S.; KRIEG, N.R. Microbiologia: conceitos e aplicações. v. I e II. 2ª ed. São Paulo: Makron Books, 1996. TRABULSI, L. R. Microbiologia. 4ª ed. São Paulo: Atheneu, 2004. 718p. Bibliografia Complementar: MADIGAN, M.T.; MARTINKO, J. M.; PARKER, J. Microbiologia de Brock. 10ª ed. São Paulo: Pearson Education do Brasil, 2004. 624p. SANTOS, N. S.O; RAMONOS, M. T. V.; WIGG, M. D. Introdução à Virologia Humana. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. 268p. SCHAECHTER, M.; ENGLEBERG, C. N.; EISENSTEIN, B. I.; MEDOFF, G. Microbiologia: Mecanismos das Doenças Infecciosas. 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2002. STROHL, W. A.; ROUSE, H.; FISHER, B. Microbiologia Ilustrada. São Paulo: Artmed, 2004. TORTORA, G. J. et al. Microbiologia. 8ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. Princípios de Zoologia – 60h Ementa: Nomenclatura e classificação zoológica. Morfologia, fisiologia, ecologia e sistemática de Porifera, Cnidaria, Ctenophora, Platyhelminthes, Aschelminthes, Mollusca e Annelida. Noções de morfologia, fisiologia, ecologia, sistemática e evolução dos Arthropoda, Lofoforados, Echinodermata e Chaetognatha e Chordata. Bibliografia Básica: BRUSCA, R. C.; BRUSCA, G. J. Invertebrados. Rio de Janeiro: Guanabara 110 Koogan, 2007. RUPPERT, E. E.; BARNES, R. D. Zoologia dos invertebrados: uma abordagem funcional-evolutiva. 7a ed. São Paulo: Roca, 2005. STORER, T. J. et al. Zoologia Geral. 6ª ed. São Paulo: Companhia Editora Nacional, 1998. Bibliografia Complementar: HICKMAN, C. R. et al. Princípios Integrados de Zoologia. 11ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2004. PAPAVERO, N. Fundamentos Práticos da Taxonomia Zoológica. 2ª ed. São Paulo: Universidade Estadual Paulista, 1994. ROMER, A. S.; PARSONS, T. S. Anatomia Comparada dos Vertebrados. São Paulo: Atheneu, 1985. SCHMIDT-NIELSEN, K. Fisiologia Animal: Adaptação e Meio Ambiente. São Paulo: Santos, 1999. Fisiologia – 30h Ementa: Neurofisiologia. Fisiologia do Sistema Digestório. Fisiologia do sangue e cardiovascular. Fisiologia renal. Fisiologia endócrina Bibliografia Básica: AIRES, M. M. Fisiologia Básica. 3ªed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. BERNE, R. M.; LEVY, M. N. Fisiologia. 6ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2009. GUYTON, A. C.; HALL, J. E. Tratado de Fisiologia Médica. 11ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2006. Bibliografia Complementar: COSTANZO, L. S. Fisiologia. 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. GANONG, W. F. Fisiologia Médica. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998. DOUGLAS, C. R. Tratado de Fisiologia Médica Aplicada às Ciências da Saúde. 4. ed. Rio de Janeiro: Robe, 1999. GUYTON, A. C. Fisiologia Humana e Mecanismo das Doenças. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1998 JACOB, S. W.; FRANCONE, C. A.; LOSSOW, W. J. Anatomia e Fisiologia Humana. 5ª ed. Rio de Janeiro, Guanabara Koogan, 1990 111 Princípios de Botânica – 60h Ementa: Morfologia e anatomia dos órgãos vegetais: raiz, caule, folha, flor, fruto, semente. Bibliografia Básica: FERRI, M. G. Botânica: morfologia externa das plantas (organografia). 15. ed São Paulo, Nobel, 1983. FERRI, M. G. Botânica: morfologia interna das plantas (anatomia). 9. ed. São Paulo, Nobel, 1984. RAVEN, D. et al. Biologia Vegetal. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2007. Bibliografia Complementar: CUTTER, E. C. Anatomia Vegetal . vol. 1 e 2. São Paulo: Rocca,1986 ESAU, K. Anatomia das Plantas com Sementes. São Paulo: Edgard Blucher, 1974. FERRI, M. G.; MENEZES, N. L.; MONTEIRO, W. R. Glossário ilustrado de botânica. São Paulo: Nobel, 1981. GEMELL, A. R. Anatomia do vegetal em desenvolvimento. Ed. E.P.U. volume 12. Coleção temas de biologia. Citogenética e Genética Humana – 60h Ementa: Estrutura e função dos diferentes tipos de ácidos nucleicos. Mecanismo de duplicação do DNA. Mutações e mecanismos de reparo do DNA. Transcrição gênica. Processamento de RNA. Código genético e tradução. Controle da expressão gênica em procariotos e eucariotos. Recombinação bacteriana. Transposons em procariotos e eucariotos. Bibliografia Básica: ALBERTS, B. et al. Biologia molecular da célula. 4ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2004. BROWN, T. A. Genética: um enfoque molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 1999. VOET, D.; VOET, J. G.; PRATT, C. W. Fundamentos de bioquímica. Porto Alegre: Artmed, 2000. Bibliografia Complementar: FERREIRA, M. E.; GRATTAPAGLIA, D. Introdução ao uso de marcadores moleculares em análise genética. 3ª ed. Brasília: EMBRAPA, 1998. 112 HOFFEE, P. A. Genética médica molecular. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. KREUZER, H.; MASSEY, A. Engenharia genética e biotecnologia. Porto Alegre: Artmed, 2002. 2ª ed. LEWIN, B. Genes VII. Porto Alegre: Artmed, 2001. ZAHA, A. (Coord.). Biologia molecular básica. Porto Alegre: Mercado Aberto, 1996. Bioquímica – 60h Ementa: Estrutura, propriedades e metabolismo da Água, Carboidratos, Lipídios, Proteínas, Vitaminas, Ácidos Nucléicos e Enzimas. Bibliografia Básica: CAMPBELL, M. K. Bioquímica, 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2000. NELSON, D. L.; COX, M. M. Princípios de Bioquímica de Lehninger, 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. VOET, D.; VOET, J. G. Bioquímica, 3ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2006. Bibliografia Complementar: BERG, J. M.; TYMOCZKO, J. L.; STRYER, L. Bioquímica, 6ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2008. FERRIER, D. R.; HARVEY, R. A. Bioquímica Ilustrada, 5ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2011. MARIA, C. A. B. Bioquímica Básica. Rio de Janeiro: Interciencia, 2008. MARZZOCO, A.; TORRES, B. B. Bioquímica Básica, 3ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011 RIEGEL, R. E. Bioquímica, 4ª ed. São Leopoldo: Unisinos, 2006. Biologia da Conservação – 60h Ementa: Definição de biologia da conservação e biodiversidade. Taxas de extinção. Ameaças à biodiversidade. Extinção. O valor da diversidade biológica. Estratégias de conservação. Planejamento, estabelecimento e manejo de áreas protegidas. Conservação fora de áreas protegidas. Bibliografia Básica: 113 CULLEN JR., L.; RUDRAN, R.; VALLADARES-PADUA , C. (orgs.). Métodos de estudos em biologia da conservação e manejo da vida silvestre. 2ª ed. Curitiba: UFPR, 2006. PRIMACK, R. B.; RODRIGUES, E. Biologia da conservação. Londrina: E. Rodrigues, 2001. ROCHA, C. F. D. da; BERGALLO, H. de G.; ALVES, M. A. dos S.; SLUYS, M. V. (orgs.). Biologia da conservação: essências. São Carlos: RiMa, 2006. Bibliografia Complementar: FRANKHAM, R.; BALLOU, J. D.; BRISCOE, D. E. Fundamentos de genética da conservação. 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Análise Combinatória: princípio fundamental da contagem, arranjos simples, permutações simples, permutações com elementos repetidos, combinações simples. Bibliografia Básica DANTE, L. R. Matemática – Contexto e Aplicações - Volume Único. 3ª Ed. São Paulo: Editora Ática. 2008. GIOVANNI, J. R.; BONJORNO, J. R. Matemática Completa – Ensino Médio. Volume único, São Paulo: Editora FTD, 2002. 114 GUIDORIZZI, H.L. Um Curso de Cálculo. v.1-v.4. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos, 2003. Bibliografia Complementar BIANCHINI, Edwaldo; PACCOLA, Herval. Curso de Matemática. 3.ed. São Paulo: Moderna, 2003. EZZI, Gelzon; MURAKAMI, Carlos. Fundamentos de matemática elementar: conjuntos, funções. 8.ed. São Paulo: Atual, volume 1, 2004. PAIVA, Manoel Rodrigues. Matemática: conceitos, linguagem e aplicações. São Paulo: Moderna, 2007. RIBEIRO, Jackson. Matemática: ciência e linguagem. São Paulo: Scipione, 2007. SMOLE, Kátia Cristina Stocco. Matemática: ensino médio. 5.ed. São Paulo: Saraiva, 2005. Matemática Básica II Carga horária: 60h Ementa: Trigonometria: razões trigonométricas no triangulo retângulo; definições básicas; características; gráficos e aplicações das funções seno, cosseno, tangente, cotangente, secante e cossecante; soma de arcos; equações trigonométricas; relações e identidades trigonométricas, lei dos senos e lei dos cossenos. Números Complexos: definição; propriedades; representação geométrica; complexos conjugados; valor absoluto; forma polar; produtos, potências e quocientes; raízes e regiões do plano complexo. Bibliografia Básica CARMO, M. P., MORGADO, A. C., WAGNER, E. Trigonometria e Números Complexos. 4ª ed. Coleção do Professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 2001. IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar: Trigonometria. Vol.3. 7ª ed. São Paulo. Editora Atual, 2005. IEZZI, Gelson. Fundamentos de matemática elementar: números complexos e polinômios. Vol. 6. 8. ed.. São Paulo: Atual, 2009. Bibliografia Complementar AYRES JR., F.; MOYER, R. E. Teoria e problemas de trigonometria: com soluções baseadas em calculadoras. Tradução Laurito Miranda Alves; 3.ed.. Porto Alegre: Bookman, 2003 115 LIMA, E. L., CARVALHO, P. C. P., WAGNER, E., MORGADO, A.C. A Matemática no Ensino Médio – volume 3. 5ª ed. Coleção do Professor de Matemática, SBM, 2001. LIMA, E. L., CARVALHO, P. C. P., WAGNER, E., MORGADO, A.C. A Matemática no Ensino Médio – volume 1. 9ª ed. Coleção do Professor de Matemática, SBM, 2006. MELLO, J. L. P. Matemática: construção e significado. 1ª ed. São Paulo, Editora Moderna, 2005. SAFIER, F. Pré-cálculo – Teoria e Problemas. 1ª Ed. São Paulo: Editora Bookman, 2003. Matemática Básica III Carga horária: 60h Ementa: Funções elementares: afim, linear, constante, modular, quadrática, exponencial e logarítmica. Polinômios: definição, igualdade, grau, operações, raízes reais e complexas. Bibliografia Básica IEZZI, G. MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar: Conjuntos e Funções. Vol.1. São Paulo. Editora Atual, 2009. IEZZI, G.; DOLCE, O.; MURAKAMI, C. Fundamentos de Matemática Elementar: Logaritmos. Vol. 2. São Paulo. Editora Atual, 2005. LIMA, E. L., CARVALHO, P. C. P., WAGNER, E., MORGADO, A.C. A Matemática no Ensino Médio – volume 1. 5ª ed. Coleção do Professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 2001. Bibliografia Complementar DEMANA, F. WAITS, B. K., FOLEY G. D., KENNEDY, D. Pré-cálculo. 1ª ed. São Paulo: Editora Pearson Education / Prentice Hall (Grupo Pearson), 2008. LIMA, E. L. Logaritmos. 4ªed. Coleção do Professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 2009. MEDEIROS, V. Z.; CALDEIRA, A. M.; SILVA, L. M. O.; MACHADO, M. A. S. PréCálculo. 2ª ed. São Paulo: Cengage Learning, 2009. MELLO, J. L. P. Matemática: construção e significado. 1ª ed. São Paulo, Editora Moderna, 2005. 116 SAFIER, F. Pré-cálculo – Teoria e Problemas. 1ª Ed. São Paulo: Editora Bookman, 2003. Álgebra Carga horária: 60h Ementa: Noções Elementares de Lógica. Números Inteiros: construção axiomática dos números Inteiros ou dos Naturais; propriedades, indução matemática, divisibilidade nos inteiros. O algoritmo de Euclides; Números Primos; O Teorema Fundamental da Aritmética. Bibliografia Básica FILHO, E. A. Iniciação à Lógica Matemática. SÃO PAULO: NOBEL, 2009. HEFEZ, A. Elementos de Aritmética. Coleção Textos Universitários. Rio de Janeiro: SBM, 2009. SANTOS, J. P. O. Introdução à Teoria dos Números. Rio de Janeiro: SBM, 1998. Bibliografia Complementar DOMINGUES, H.; IEZZI, G. ÁLGEBRA MODERNA. SÃO PAULO: ATUAL, 1995 FOSSA, J. INTRODUÇÃO ÀS TÉCNICAS DE DEMONSTRAÇÃO. 2ª ED. EDITORA LIVRARIA DA FÍSICA, 2009. FERREIRA, J. A construção dos Números. 2ª Ed. Coleção Textos Universitários. Rio de Janeiro: SBM, 2011. MILIES, C. P.; COELHO, S. P. Números: uma introdução à Matemática. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2003. OLIVEIRA, A. F. Lógica e Aritmética. Lisboa: Gradiva, 1991. Álgebra Linear Carga horária: 60h Ementa: Matrizes: definição, classificação e operações; matriz inversa. Determinantes: cálculo do determinante e suas propriedades. Sistemas lineares: equação linear, escalonamento e discussão. Vetores. Espaços Vetoriais. Transformações Lineares. Autovalores e Autovetores. Bibliografia Básica ANTON, H.; RORRES, C. Álgebra Linear com Aplicações. 8ª ed. Porto Alegre: Bookman, 2006. 117 IEZZI, G., HAZZAN, S. Fundamentos de Matemática Elementar: Sequências, matrizes, determinantes e sistemas. Vol. 4 São Paulo: Atual, 2009. LAY, D. Álgebra Linear e suas aplicações Rio de Janeiro: LTC, 2007. Bibliografia Complementar BOLDRINI, J. L; COSTA, S. R. C; FIGUEIREDO, V. L; WETZLER, H. G. Álgebra Linear. Editora Harbra Ltda. São Paulo, 1986. CALLIOLI, C. A; DOMINGUES, H. H; COSTA, R. C. F. Álgebra Linear e Aplicações. Atual Editora. 1987 CARVALHO, João Bosco Pitombeira de. Vetores, Geometria Analítica e Álgebra Linear: um tratamento moderno. Ao Livro Técnico. Rio de Janeiro, 1975. LIMA, E. L; CARVALHO, P. C. P.; WAGNER, E.; MORGADO, A. C. A Matemática do Ensino Médio. Vol.3. Coleção do Professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 2001. MELLO, J. L. P. Matemática: construção e significado. 1ª ed. São Paulo, Editora Moderna, 2005. Cálculo I Carga horária: 60h Ementa: Limites de função de uma variável: noção intuitiva de limite, propriedades dos limites, limites no infinito e aplicações de limites. Derivadas de funções de uma variável: definição de derivada, interpretação geométrica, regras de derivação, derivada da função composta (regra da cadeia), aplicações (derivada como taxa de variação, problemas de maximização e minimização, construção de gráficos de funções). Bibliografia Básica ANTON, H. Cálculo - Um novo horizonte vol. 1. Editora Bookman Companhia Ed, 8°ed, 2007. ÁVILA, G. S. S. Cálculo das Funções de várias variáveis. Vol. 1. Rio de Janeiro: LTC-Livros Técnicos e Científicos, 2003. SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Vol.1. Tradução Seiji Hariki. São Paulo: Pearson Makron Books, 2008 Bibliografia Complementar 118 ÁVILA, G. S. S. Cálculo das Funções de uma variável. Vol. 1. Rio de Janeiro: LTCLivros Técnicos e Científicos, 2003. BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral Vol. 1. Editora Makron Books, 1°ed., 2006. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Calculo Vol.1. Editora LTC, 5°ed. 2001. ROGAWSKI, J. Cálculo Vol. 1 Porto Alegre: Editora Bookman, 2009 SALAS, S. Cálculo Vol. 1 Rio de Janeiro: LTC, 2005. Cálculo II Carga horária: 60h Ementa: Integral de funções de uma variável: integral indefinida, métodos de integração (imediata, por substituição, por partes e por frações parciais); Somatório; Cálculo de área, Integral Definida, Volume de um sólido de revolução. Bibliografia Básica ANTON, H. Cálculo - Um novo horizonte vol. 1. Editora Bookman Companhia Ed, 8°ed, 2007. IEZZI, G. MURAKAMI, C., MACHADO, N. J. Fundamentos de Matemática Elementar: Limites, Derivadas e Noção de Integral. Vol. 8. São Paulo: Editora Atual, 2009. SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Vol.1. Tradução Seiji Hariki. São Paulo: Pearson Makron Books, 2008 Bibliografia Complementar ÁVILA, G. S. S. Cálculo das Funções de uma variável. Vol. 1. Rio de Janeiro: LTCLivros Técnicos e Científicos, 2003. BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral Vol 1. Editora Makron Books, 1°ed., 2006. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Calculo Vol.1. Editora LTC, 5°ed. 2001. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Calculo Vol.2. Editora LTC, 5°ed. 2001. ROGAWSKI, J. Cálculo Vol. I Porto Alegre: Editora Bookman, 2009 SALAS, S. Cálculo Vol. I Rio de Janeiro: LTC, 2005. Cálculo III Carga horária: 60h Ementa: Funções de várias variáveis: limites, derivadas e integrais e suas aplicações. Sequências e séries reais. 119 Bibliografia Básica ANTON, H. Cálculo - Um novo horizonte vol. 2. Editora Bookman Companhia Ed, 8°ed, 2007. ÁVILA, G. S. S. Cálculo das Funções de várias variáveis. Vol. 3. Rio de Janeiro: LTC-Livros Técnicos e Científicos, 2003. SIMMONS, G. F. Cálculo com geometria analítica. Vol.2. Tradução Seiji Hariki. São Paulo: Pearson Makron Books, 2008 Bibliografia Complementar ÁVILA, G. S. S. Cálculo das Funções de uma variável. Vol. 2. Rio de Janeiro: LTCLivros Técnicos e Científicos, 2003. BOULOS, P. Cálculo Diferencial e Integral Vol. 2. Editora Makron Books, 1°ed., 2006. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Calculo Vol.2. Editora LTC, 5°ed. 2001. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Calculo Vol.4. Editora LTC, 5°ed. 2001. ROGAWSKI, J. Cálculo Vol. 2 Porto Alegre: Editora Bookman, 2009 SALAS, S. Cálculo Vol. 2 Rio de Janeiro: LTC, 2005. Análise Real Carga horária: 60h Ementa: Topologia dos Números Reais. Sequências e séries de Números Reais. Critérios de Convergência. Séries de funções. Limites, continuidade e diferenciação de funções reais de uma variável real. Bibliografia Básica ÁVILA, Geraldo. Análise matemática para licenciatura. São Paulo: Blücher, 2009. ÁVILA, Geraldo. Introdução à análise matemática. São Paulo: E. Blücher, 1999. LIMA, Elon Lages. Curso de Análise. V. 1. Editora Livros Técnicos e Científicos, 1971. Bibliografia Complementar FIGUEIREDO, D. G. Análise I. Rio de Janeiro: LTC, 1996. LIMA, E. L. Análise Real. VOL. 1. Coleção Matemática Universitária. Rio De Janeiro: IMPA 2001. NETO, J. B Cálculo para entender e usar. Editora Livraria da Física, 2009. RODRIGUES, J. A. Curso de Análise Matemática. Principia Editora, 2008. 120 RUDIN, Walter. Princípios de Análise Matemática. Editora Ao Livro Técnico S.A, 1971. Física Fundamental I Carga horária: 60h Ementa: Grandezas Físicas. Vetores. Movimento em uma dimensão. Movimento em duas dimensões. Força. Leis de Newton. Trabalho e Energia. Momento Linear. Colisões. Bibliografia Básica HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. Volume 1. 8° edição. Rio de Janeiro: LTC, 2009. SERWAY, R. A.; JEWETT, J. W. Jr. Princípios de Física. Volume 1. Thomson, 2004. TIPLER, P.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros. Volume 1. 6° edição. Rio de Janeiro: LTC, 2009. Bibliografia Complementar HEWITT, P. Física Conceitual. 9° edição. Porto Alegre: Bookman, 2002. MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B. Curso de Física. Volume 1. 1ª edição. São Paulo: Editora Scipione, 2011. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. Volume 1 e 2. 4° edição. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 2002. SEARS, F. et al. Física. Volume 1. 12° edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2009. ZEMANSKY, M. SEARS, F. Física. Volume 1. 10ª edição. Addison Wesley, 2002. Física Fundamental II Carga horária: 60h Ementa: Carga Elétrica. Lei de Coulomb. Campo Elétrico. Lei de Gauss. Potencial Elétrico. Corrente Elétrica. Circuitos Elétricos. Força Magnética. Campo Magnético. Lei de Lenz. Lei de Faraday. Equações de Maxwell. Ondas Eletromagnéticas. Bibliografia Básica HALLIDAY, D.; RESNICK, R.; WALKER, J. Fundamentos de Física. Volumes 3. 8° edição. Rio de Janeiro: LTC, 2009. SERWAY, R. A.; JEWETT, J. W. Jr. Princípios de Física. Volume 3. Thomson, 2004. 121 TIPLER, P.; MOSCA, G. Física para cientistas e engenheiros. Volume 2. 6° edição. Rio de Janeiro: LTC, 2009. Bibliografia Complementar HEWITT, P. Física Conceitual. 9° edição. Porto Alegre: Bookman, 2002. MÁXIMO, A.; ALVARENGA, B. Curso de Física. Volume 3. 1ª edição. São Paulo: Editora Scipione, 2011. NUSSENZVEIG, H. M. Curso de Física Básica. Volume 3 e 4. 4° edição. São Paulo: Edgard Blucher Ltda, 2002. SEARS, F. et al. Física. Volume 3. 12° edição. Rio de Janeiro: Livros Técnicos e Científicos Editora, 2009. ZEMANSKY, M. SEARS, F. Física. Volume 3. 10ª edição. Addison Wesley, 2002. Geometria Plana e Geometria Espacial Carga horária: 90h Ementa: Geometria Plana e Desenho Geométrico: pontos, retas, ângulos. Triângulos Congruentes. Construções com régua e compasso. Triângulos Semelhantes. Lugares Geométricos. Decomposição de regiões poligonais. Polígonos. Simetria. Área de figuras planas. Área do círculo e comprimento da circunferência. Geometria Espacial: estudos dos Poliedros, área, volume e aplicações de Prismas, Pirâmides, Cilindro, Cone e Esfera. Bibliografia Básica CARVALHO, P. C. P. Introdução à geometria espacial. 4ª ed. Coleção do Professor de Matemática. Rio de Janeiro: SBM, 2002. DOLCE, O.; POMPEO, J. N. Fundamentos de Matemática Elementar: Geometria Plana. Vol.9. 8ª ed. São Paulo: Atual, 2005. DOLCE, O. & POMPEO, J. N. Fundamentos de matemática elementar: Geometria Espacial. Vol.10. 6ª ed. São Paulo: Editora Atual, 2005. Bibliografia Complementar BARBOSA, J., L., M. Geometria Euclidiana Plana. Coleção do Professor de Matemática. 6ª Ed. Rio de Janeiro: SBM, 2005. BICUDO, I. Os elementos. 1ª ed. Rio Claro: Editora Unesp, 2009. LIMA, E. L.; CARVALHO, P. C. P.; WAGNER, E. et al. A matemática do ensino médio. Vol.2. Coleção do Professor de Matemática. 3ª ed. Rio de Janeiro: SBM, 2000. 122 MELLO, J. L. P. Matemática: construção e significado. 1ª ed. São Paulo, Editora Moderna, 2005. RICH, B.; SCHIMIDT, P. A. Geometria. 3ª ed. Coleção Schaum. Porto Alegre: Bookman, 2003. Geometria Analítica Carga horária: 60h Ementa: Estudo do ponto: ponto médio, distância entre pontos e condição de alinhamento entre três pontos. Estudo da reta: equações da reta, posição relativa entre ponto e reta e entre duas retas e ângulo entre retas. Estudo da circunferência: equações da circunferência, posições relativas entre ponto e circunferência, entre reta e circunferência e entre circunferências. Estudo das cônicas: elipse, hipérbole e parábola, suas equações, gráficos e suas aplicações. Bibliografia Básica BOULOS. P., CAMARGO I. de. Introdução à geometria analítica no espaço. São Paulo: Makron Books, 1ºed. 1997. IEZZI, G. Fundamentos de Matemática Elementar: Geometria Analítica. Vol. 7. São Paulo: Ed. Atual, 2007. STEINBRUCH, A., WINTERLE, P. Geometria analítica. São Paulo: Editora Makron Books, 2ºed., 1987 Bibliografia Complementar BOULOS. P., CAMARGO I. de. Geometria analítica: um tratamento vetorial. São Paulo: Makron Books, 3°ed., 2005. LIMA, E. L. Coordenadas no Plano. Coleção do Professor de Matemática. 4ª Ed. Rio de Janeiro: SBM, 2002. MACHADO, A. S. Álgebra Linear e Geometria Analítica. São Paulo. Atual Editora. 1°ed., 1980. MELLO, J. L. P. Matemática: construção e significado. 1ª ed. São Paulo, Editora Moderna, 2005 WINTERLE, P. Vetores e geometria analítica. São Paulo: McGraw Hill, 2000. Tecnologias no Ensino da Matemática Carga horária: 60h 123 Ementa: A Atuação das novas tecnologias na Educação Matemática no Brasil. Recursos educacionais tecnológicos. Uso de material da web. Internet na sala de aula. Aplicativos livres. Uso de softwares na área de álgebra, funções e geometria. Desenvolvimento de atividades com o uso de recursos tecnológicos para o ensino de matemática. Planejamento, execução e análise de aulas experimentais de matemática utilizando tecnologias avançadas no ensino de matemática. Bibliografia Básica BORBA, M. C.; PENTEADO, M. G. Informática e Educação Matemática. Coleção Tendências em Educação Matemática, Belo Horizonte: Ed. Autêntica, 2001. LEVY, P. As Tecnologias da Inteligência - O Futuro do Pensamento na Era da Informática. Rio de Janeiro: Editora 34, 1993. TAJRA, S. Informática na Educação. São Paulo: Érica, 2008. Bibliografia Complementar FALEIROS, A.C. Aritmética, Álgebra e Cálculo com o Mathematica. Editora Edgard Blücher LTDA, 1998. KENSKI, V. Educação e Tecnologias: o novo ritmo da informação. Campinas: Papirus, 2007. NÓBRIGA, J. C. C Aprendendo matemática com o Cabri-géomètre II e II-plus (volume único). São Paulo: Editora Exato, 2007 NÓBRIGA, J. C. C.; ARAÚJO, L. C. L Aprendendo Matemática com o Geogebra. São Paulo: Editora Exato, 2010. PAPERT, S. M. Logo: Computadores e Educação. São Paulo, Editora, Brasiliense, 1985 Estatística Básica Carga horária: 60h Ementa: Estudo e compreensão de conceitos básicos de estatística, sua utilização em situações reais aplicadas à educação, bem como a seleção de amostras, sua apresentação tabular e gráfica, e cálculos de medidas descritivas. Considerações sobre o ensino de Estatística no Ensino Fundamental e Médio. Estudo de probabilidade. Estudo e compreensão de conceitos básicos de estatística, sua utilização em situações reais aplicadas à educação, bem como a seleção de amostras, sua apresentação tabular e gráfica, cálculo de medidas descritivas de tendência central e de dispersão. Probabilidade. 124 Bibliografia Básica MARTINS, G. de A.; da FONSECA, J. S. Curso de Estatística, 6ª Edição, São Paulo: Editora Atlas, 2008. TIBONI, C.G.R. Estatística básica: para os cursos de administração, ciências contábeis, tecnológicos e de gestão. São Paulo: Atlas, 2010. SPIEGEL, Murray R.; STEPHENS, Larry J. Estatística. Coleção Schaum. 4ª Edição. Porto Alegre: Bookman, 2009. Bibliografia Complementar MORETTIN, Pedro Alberto; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 6ª Edição. São. Paulo: Saraiva, 2010. DOWNING, D.; CLARK, J. Estatística Aplicada. 3ª Edição. Série Essencial. São Paulo: Saraiva, 2010. LARSON, R. , FARBER, B. Estatística Aplicada, 4ª Ed., São Paulo: Pearson, 2010. IEZZI, G.; DEGENSZAJN, D. Fundamentos de Matemática Elementar: matemática comercial, matemática financeira, estatística descritiva. Volume 11. São Paulo: Editora Atual, 2004. CRESPO, A. A., Estatística Fácil, 17 e.d., São Paulo: Saraiva, 2002. História da Matemática Carga horária: 60h Ementa: A Matemática a partir de uma perspectiva histórica, seguindo o caminho cronológico da descoberta e desenvolvimento dos conceitos: Origem da matemática; a Matemática na Grécia Antiga, Euclides, Arquimedes e Cia; Matemática na China, Índia e no mundo Islâmico; Renascer da Matemática Moderna na Europa Ocidental; Século XVII: alvorada da matemática moderna; O Cálculo Diferencial e Integral: síntese de Newton e Leibniz, Álgebra, Geometria e Análise no século XIX e XX. Bibliografia Básica AABOE, Asger. Episódios da história antiga da Matemática. Sociedade Brasileira de Matemática, 1984. BOYER, Carl B. História da Matemática. Ed. Edgard Blücher Ltda. São Paulo, SP, 2002. RICHARD, Courant e ROBBINS, Herbert. O que é a matemática? Ed. Ciência Moderna Ltda. Rio de Janeiro, RJ. 2000. 125 Bibliografia Complementar DAVIS, Philip J. e HERSH, Ruben. A experiência matemática. Editora Francisco Alves. 4ª. Ed. Rio de Janeiro, 1989. EVES, Haward. Introdução à História da Matemática. Ed, Unicamp. Campinas, São Paulo. 1997. KASNER, Edward e NEWMAN, James. Matemática e Imaginação. Zahar Editores. Rio de Janeiro, 1976. ROMANELI, O. O. História da educação no Brasil. Porto Alegre: Vozes, 2010. VALENTE, W. R. (org.) Euclides Roxo e a modernização do ensino da matemática no Brasil. Editora Papirus, 2004. Matemática Financeira Carga horária: 60h Ementa: Capitalizações simples e composta. Descontos simples e compostos. Rendas certas. Rendas variáveis. Taxa interna de retorno. Equivalência de fluxos de caixa. Amortização de empréstimos. Correção monetária. Bibliografia Básica CRESP, A. A. Matemática Comercial e Financeira Fácil. 13ª Ed. São Paulo: Saraiva 2001. SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática financeira: aplicações à análise de investimentos. 4. ed.. São Paulo: Pearson, 2007. SECURATO, J. R. Cálculo Financeiro das Tesourarias. 3ª Ed. São Paulo: Saint Paul, 2005. Bibliografia Complementar ASSAF NETO, Alexandre. Matemática Financeira e suas Aplicações. 9. ed.. São Paulo: Atlas, 2007. GUERRA, F. Matemática Financeira com a HP12C. 3ª Ed. Florianópolis: Editora da UFSC, 2006. PUCCINI, Abelardo de Lima. Matemática financeira: objetiva e aplicada. Ed. compacta. São Paulo: Saraiva 2006. 126 MATHIAS, Washington Franco; Gomes, José Maria. Matemática financeira: com + de 600 exercícios resolvidos e propostos. 6. ed.. São Paulo: Atlas, 2009. SILVA, S. M. [et. al.] Matemática para os cursos de Economia, Administração e Ciências Contábeis. Volumes 1 e 2. 3ª Ed. Editora Atlas, 2000. Cálculo Numérico Carga horária: 40h Ementa: Erros nas aproximações numéricas. Métodos numéricos de resolução de equações e sistemas lineares. Interpolação linear e quadrática. Integração numérica. Bibliografia Básica FRANCO, N. B. Cálculo Numérico. São Paulo: Prentice Hall, 2008. CLAÚDIO, D. M.; MARINS, J. M. Cálculo Numérico, teoria e prática. 3ª Ed. Editora Atlas S.A., 2000. RUGGIERO, M.; LOPES, V. L. R. Cálculo Numérico – Aspectos Teóricos e Computacionais. 2ª Ed. São Paulo: Editora Mackron Books, 2009. Bibliografia Complementar ARENALES, S.; DAREZZO, A. Cálculo numérico: aprendizagem com apoio de software. São Paulo: Thompson, 2008 BARROSO, L. C. [et al.]. Cálculo numérico: (com aplicações). 2. ed.. São Paulo: Harbra, 1987. SPERANDIO, D.; MENDES, J. T.; SILVA, L. H. M. Cálculo Numérico, Características Matemáticas e Computacionais dos Métodos Numéricos. Editora Prentice Hall. São Paulo, 2006. GOMES, S. C. P. Métodos Numéricos: Teoria e Programação. Editora FURG, 1a Ed. Rio Grande, 1999. STARK, P. A.. Introdução aos Métodos Numéricos. Editora Interciência. Rio de Janeiro, 1979. Equações Diferenciais Ordinárias Carga horária: 30h Ementa: 127 Equações diferenciais ordinárias de 1ª ordem: solução geral e particular e suas aplicações. Equações diferenciais de 2ª ordem. Sistema de equações diferenciais. Bibliografia Básica BASSANEZI, R. C; JR, W. C. F. Equações diferenciais com aplicações. São Paulo: Harbra, 1°ed. 1998. BOYCE, W., E. DIPRIMA, R. C. Equações diferenciais elementares e problemas de valores de contorno. 8ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2006. ZILL, D. G.; CULLEN, M. R. Equações diferenciais vol. 1. Editora Makron Books, 3ª ed, 2000. Bibliografia Complementar AYRES JR, F. Equações Diferenciais. Editora McGraw-Hill do Brasil. BRONSON, R.; COSTA, G. Equações Diferenciais. (Coleção Schaum) Editora Bookman, 3°ed., 2008. FIGUEIREDO, D. G.; NEVES, A. F. Equações Diferenciais Aplicadas. 2°ed. Coleção de Matemática Universitária. Rio de Janeiro: IMPA 2001. GUIDORIZZI, H. L. Um Curso de Calculo Vol. 4. Editora LTC, 5°ed. 2001. ZILL, Dennis G. Equações diferenciais com aplicações em modelagem. Editora Pioneira, 1ªed. 2003. Ementas do Núcleo Específico – Habilitação em Ciências Agrárias Componente Curricular: Abordagem Sistêmica na Agricultura – 90h Ementa: Enfoque sistêmico: limites, elementos, interações intra-sistemas, sub-sistema e suprasistema, propriedades emergentes. Aspectos e dimensões da sustentabilidade: econômica, ecologia, social, cultural, energética. Bibliografias Básicas: GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos na Agricultura Sustentável. Porto Alegre: Ed. da Universidade-UFRGS, 2000. ALTIERI, M. Agroecologia: as bases científicas para uma agricultura sustentável. Trad. Jesus, E. L. de e Vaz, P. Rio de Janeiro e Porto Alegre: ASPTA e Ed. Agropecuária. 2002. 592 p. 128 Ementa: AQUINO, A. M. e ASSIS, R. L. (eds.) Agroecologia: princípios e técnicas para uma agricultura orgânica sustentável. Brasília: Embrapa Informação Tecnológica/Seropédica: Embrapa Agrobiologia. 2005. 517 p. Bibliografias Complementares: EHLERS, E. Agricultura Sustentável: Origem e Perspectivas de um Novo Paradigma. São Paulo: Livros da Terra Ed., 19 SANTOS, A. & SOMMERMANN, A. COMPLEXIDADE E TRANSDISCIPLINARIDADE- em busca da totalidade perdida. Editora Sulina. Porto Alegre, RS 2005. Componente Curricular: Dinâmica e Evolução dos Sistemas Agrários – 90h Ementa: Síntese da evolução e dinâmica dos sistemas agrários em nível mundial, brasileiro e sul riograndense. O estudo dos sistemas agrários e suas abordagens. Evolução e diferenciação dos sistemas agrários: natureza e origem dos principais sistemas agrários. As mudanças na agricultura e suas condições de desenvolvimento em diferentes sistemas agrários. A agricultura da América Latina e sua evolução: do período précolonial ao período da modernização da segunda metade do século XX. Bibliografias Básicas: BOSERUP, Ester. Evolução agrária e pressão demográfica. São Paulo: Hucitec/Polis, 1987. CHONCHOL, Jacques. Sistemas agrários en América Latina: de la etapa prehispánica a la modernización conservadora. México: Fondo de Cultura Económica, 1994. GARCIA Fº., D. P. Análise diagnóstico de sistemas agrários: guia metodológico. Brasília, D.F.: Projeto de Cooperação Técnica. INCRA/FAO (UTF/BRA/051/BRA), 1999. Bibliografias Complementares: MAZOYER, Marcel; ROUDART, Laurence. Histoire des agricultures du monde: du néolithique à la crise contemporaine. Paris: Seuil, 1997. ROMEIRO, A. R. Meio ambiente e dinâmica de inovações na agricultura. São Paulo: Anna Blume- FAPESP, 1998. Componente Curricular: Fundamentos de Agroecossistemas – 90h 129 Ementa: Estrutura dos agroecossistemas: o solo; o clima; a população de plantas; a população de animais. Fundamentos de ecologia aplicados aos agroecossistemas: conceitos básicos; fatores ecológicos; relações bióticas; energia em sistemas ecológicos; fatores abióticos; evolução de ecossistemas. Conceito de sistema, ecossistema e agroecossistema. Dinâmica dos ecossistemas e agroecossistemas; diversidade e estabilidade dos agroecossistemas. Bibliografias Básicas: ALTIERI, M. A. Agroecologia: as bases científicas da agricultura alternativa. Rio de Janeiro: PTA/FASE, 1989. 2ª ed. ALTIERI, M. A. Agroecologia: a dinâmica produtiva da agricultura sustentável. Porto Alegre: Ed. da Universidade/UFRGS, 1998. 110p. FELDENS, L. A dimensão ecológica da pequena propriedade no Rio Grande do Sul. Porto Alegre: 1989. 154p. Bibliografias Complementares: VIVAN, J.L. Agricultura e florestas: princípios de uma interação vital. Guaíba: Agropecuária, 1998. 207p. Componente Curricular: Comunicação e Extensão Rural – 60h Ementa: Desenvolvimento rural e agricultura familiar..Sustentabilidade. História e conceitos de extensão rural. Extensão e política agrícola e política agrária. Extensão e movimentos sociais urbanos e rurais. Extensão cooperativismo, sindicalismo e associativismo. Extensão e comunicação. Extensão e educação: difusionismo e dialogicidade. Métodos e técnicas em extensão rural. Planejamento em extensão. Elaboração e avaliação de projetos de extensão. Bibliografias Básicas: ABRAMOVAY, R. Paradigmas do capitalismo agrário em questão. Campinas:HUCITEC,1992. 275p. ALMEIDA, J.; NAVARRO, Z. (org.). Reconstruindo a agricultura: idéias e ideais naperspectiva do desenvolvimento rural sustentável. Porto Alegre:UFRGS, 1997. 323p. BERGAMASCO, S.M.P.P.; BUENO, O.C. Agricultura familiar e poder local: um exercíciode cidadania. In: FERREIRA, A.D.D.; BRANDENBURG, A. (orgs.). Para pensar outraagricultura. Curitiba:UFPR, 1998. v.01. p.103-129. Bibliografias Complementares: 130 BORDENAVE, J.D. O que é comunicação rural. 2 ed. São Paulo:Melhoramentos, 1983.104p. (Coleção Primeiros Passos). CAPORAL, F.R. A extensão rural e os limites à prática extensionista do serviço público.Santa Maria:UFSM, 1991. 221p. (Dissertação de Mestrado) CAPORAL, F.R.; BEBER, J.A. Por uma nova extensão rural/fugindo da obsolescência. In: Revista de Extensão Rural. Santa Maria:DEAER – CPGExR, ano II, n.2,1994. p. 05-31. FONSECA, M.T.L. A extensão rural no Brasil: um projeto educativo para o capital. SãoPaulo:Ed. Loyola, 1985. FREIRE, P. Extensão ou comunicação? 11 ed. Rio de Janeiro:Paz e Terra, 1971. 93p. ________ . Pedagogia da esperança. Rio de Janeiro:Paz e terra, 1971 GRAZIANO, J.F. Recolocando a questão agrária. In: STÉDILE, J.P. (coord.). A questãoagrária hoje. Porto Alegre:UFRGS, 1994. p. 238-54. SILVA, J.G. A modernização dolorosa. São Paulo:Zahar, 1982. 176p. ________ . A nova dinâmica da agricultura brasileira. Campinas:UNICAMP, 1996. 195p. VEIGA, J.E. O desenvolvimento agrícola: uma visão histórica. São Paulo:EDUSP/HUCITEC, 1991. 219p. Componente Curricular: Antropologia das Populações Rurais – 60h Ementa: A aventura antropológica: a especificidade da abordagem antropológica - o trabalho de campo e a construção do objeto; diferentes olhares - o estranhamento. Cultura, identidade e política: cultura reprodução social e poder; visões de tempo e natureza; mais diversidade - religião etnia, geração, gênero, região; tradições, persistência e mudança. Campesinato - terra, família e produção: grupo doméstico e estratégias familiares; casamento e estratégias reprodutivas; sucessão e transmissão de patrimônio; família e trabalho; campesinato e reprodução social; o cálculo econômico camponês. O lugar da agricultura familiar no desenvolvimento capitalista do campo; modernização crise e permanência no Brasil e no Rio Grande do Sul. Bibliografias Básicas: CÂNDIDO, Antonio. Os parceiros do Rio Bonito. São Paulo: Duas Cidades, 1977. GARCIA Jr., Afrânio. Terra de trabalho: trabalho familiar de pequenos produtores. Rio de 131 Janeiro: Paz e Terra, 1983. MOURA, Margarida Maria. Camponeses. São Paulo: Ática, 1986. Bibliografias Complementares: RIBEIRO, Darcy. O povo brasileiro: a forma e o sentido do Brasil. São Paulo: Cia. das Letras, 1995. 2ª ed. Componente Curricular: Biogeografia, Ecoagricultura e Etinoconservação - 60h Ementa: Desenvolvimento da vida no planeta e sua dinâmica. Distribuição dos seres vivos e suas interações com o ambiente. Relação homem-natureza. Principais biomas naturais e criados pelo ser humano. Biodiversidade e etnoconservação, Biogeografia Cultural e Domesticação de plantas e animais. Ecoagricultura . Coevolução homem-natureza. Biodiversidade e o desenvolvimento agrícola. Ecologia humana. Bibliografias Básicas: ALIER, A. M. O- Ecologismo dos Pobres. São Paulo. Editora Contexto,2009. BOELF. W.S. de; THIJSSEN, M. H.; OGLIARI, J.B.; STHAPIT, B.R. - BIODIVERSIDADE E OS AGRICULTORES – fortalecendo o manejo comunitário. BROWN, J. H.; LOMOLINO, M. V. - Biogeografia. São Paulo: FUNPEC, 2006. CAVALCANTI, C. (org.) – DESENVOLVIMENTO E NATUREZA – Estudos para uma sociedade sustentável. Cortez editora, SP, 2003. Bibliografias Complementares: CIENCIA E AMBIENTE – Práticas Agroecológicas. C & E, 29. UFSM. Ecossistemas e bem estar humano – Conselho de avaliação ecossistêmica do milênio. Editora SENAC, 2005. São Paulo-SP. GOTELLI, N. J. - Ecologia. Londrina: Planta, 2007. LEFF, H.; Saber Ambiental – sustentabilidade, racionalidade, complexidade e poder. PNUMA. Editora Vozes. Petrópolis-RJ. 2008. LEFF, H. - Discursos sustentáveis, São Paulo. SP: Cortez Editora, 2010. LEFF, H. – ECOLOGIA, CAPITAL E CULTURA – A territorialização da racionalidade ambiental. Editora Vozes. Petrópolis, RJ, 2009. ROMARIZ, D. A. - Biogeografia: temas e conceitos. São Paulo: Tecci, 2008. SCHERR, S.J.; MCNEEELY,J.A. – ECOAGRICULTURA – Alimentação do Mundo e Biodiversidade. São Paulo-SP. SENAC, 2009. 132 Componente Curricular: Manejo e Conservação do Solo – 60h Ementa: Causas, consequências, fases e tipos de erosão do solo; Fatores que afetam a erosão hídrica; Fatores que afetam a erosão eólica; Degradação do solo; Preparo convencional, preparo reduzido e sistema de plantio direto; Práticas conservacionistas; Plantas de cobertura; Rotação de culturas; Terraceamento e curvas de nível; Recuperação de áreas degradadas; Importância da matéria orgânica na conservação do solo; Uso do solo em função de sua aptidão. Bibliografias Básicas: BERTONI, J.; LOMBARDI, N. F. Conservação do Solo. 3.ed. São Paulo: Ícone. 1990. 355p. DERPSCH, R.; et al. Controle da erosão no Paraná, Brasil: Sistemas de cobertura do solo, plantio direto e preparo conservacionista do solo. GTZ e IAPAR, 1991. GLIESSMAN, S. R. Agroecologia: processos ecológicos em agricultura sustentável. Porto Alegre: UFRGS, 2000. 653p. Bibliografias Complementares: MONEGAT, C. Plantas de cobertura do solo: características e manejo em pequenas propriedades. Chapecó: Ed. Autor. 1991. 336p. PRUSKI, Fernando Falco. Conservação de Solo e Água:Práticas mecânicas para o controle da erosão hídrica – 2° Edição, atualizada e ampliada, Editora UFV, 2009. PRIMAVESI, A. Manejo ecológico do solo: agricultura em regiões tropicais. São Paulo: Nobel, 2004. 549p. SANTOS, G.A.; CAMARGO, F.A.O. Fundamentos da matéria orgânica do solo. Porto Alegre: Genesis, 1999. 508p. Componente Curricular: Produção e Manejo de Animais I – 80h Ementa: Manejo das diferentes categorias de animais componentes do rebanho leiteiro. Nutrição e alimentação do rebanho leiteiro. Raças utilizadas. Aspectos de reprodução de bovinos leiteiros. Sistemas de criação de bovinos de corte. Raças. Cruzamentos. Manejo reprodutivo e nutricional do rebanho de cria. Desmame de terneiros. Recria de novilhas. Recria de novilhos. Sistemas de terminação de bovinos de corte. Nutrição e Sanidade.Importância Econômica e Social da ovinonocultura de corte Brasileira. Comparação entre os diferentes sistemas de produção. Aspectos gerais do manejo reprodutivo e sanitário de ovinos de corte. Bibliografias Básicas: GOTTSCHALL, C.S. Produção de Novilhos Precoces – Nutrição, Manejo e Custos de 133 Produção. Guaíba, RS: Agrolivros, 2001. 213p. JARDIM, V.R. Bovinocultura. São Paulo: Instituto Campineiro de Ensino Agrícola, 1985. LOBATO, J.F.P. et.al. Produção de Bovinos de Corte. Porto Alegre: Ed. PUCRS, 1999. 346p. Bibliografias Complementares: LUCCI, C.S. Nutrição e manejo de bovinos de leiteiros. São Paulo: Editora Manoel Ltda., 1997. 169p. NEIVA, R.S. Produção de bovinos leiteiros. 1.ed. Lavras: Universidade Federal de Lavras, 1998. 534p. OLIVEIRA, N.M. Sistemas de Produção: Sistemas de criação de ovinos nos ambientes ecológicos do Rio grande do Sul. Bagé: Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. EMBRAPA: Pecuária Sul, 2003. 192p. PEIXOTO, A.M.; MOURA, J.C.; FARIA, V.P. Bovinocultura leiteira. Fundamentos da exploração racional. 2. ed. Piracicaba, SP: FEALQ, 1983.581p. PEREIRA, E.S. et al. (Eds.). Novilhas leiteiras. Fortaleza: Graphiti, 2010. 632p. RESTLE, J. Confinamento, pastagens e suplementação para produção de bovinos de corte. Santa Maria: UFSM, 1999. 258p. RESTLE, J. Eficiência na produção de bovinos de corte. Santa Maria: UFSM, 2000, 369p. SILVA SOBRINHO, A. G. Criação de ovinos. Jaboticabal: FUNEP., 302 p., 2001. VALVERDE, C. C. 250 maneiras de preparar rações balanceadas para ovinos. Viçosa, MG: Aprenda Fácil, 2000. 180p. Componente Curricular: Produção e Manejo de Animais II – 80h Ementa: Estudo dos sistemas de criação de animais monogástricos de produção: aves de corte, aves de postura e suínos. Manejo reprodutivo, programa alimentar, raças, cruzamentos, biosseguridade na produção, introdução das boas práticas de bem estar animal na produção. Bibliografias Básicas: BERTOLIN, A. Suínos. 1. Ed. Curitiba: Lítero-técnica, 1992, 302, p. MACHADO, L.C.P. Os Suínos. Porto Alegre: A Granja, 1967, 622 p. VIANNA, A.T. Os Suínos - Criação Prática e Econômica. São Paulo, 12a Ed., Ed. Nobel, 1983, 384 p. Bibliografias Complementares: BRENT, G. The Pigman’s Handboolk. 3rd Ed. Farming Press Books, U.K., 1995, 243 p. 134 ENGLISH, P.R., FOWLER, V.R., BAXTER, S., SMITH, B. The Growing and FinishingPig: Improving Efficiency. 2nd Ed. Farming Press Books, U.K., 1996, 555 p. HUGHES, P.E., VARLEY, M.A. Reproduction in the pig. London, Butterworth, 1980, 241. POND, W.G., MANER, J.H. Swine Production and Nutrition. Animal Science Textbook Séries, U.S.A., 1984, 732 p. Componente Curricular: Agroindústrias Familiares – 80h Ementa: Agricultura Familiar e Agroindustrialização da produção. Processos de Verticalização na agricultura familiar. Identidade, Produção e Consumo na Agricultura Familiar. Ambientes de legalização da Agroindústria Familiar. Políticas Públicas. Bibliografias Básicas: FROEHLICH. J.M. Desenvolvimento Territorial: produção, identidade e consumo. Ijuí: Ed. Unijuí, 2011. GUIMARÃES, G.M.; SILVEIRA, P. R.C. A Falsa homogeneidade do termo agroindústria familiar rural: indefinições e incoerências da Política Pública. v. 01, In: VI Encontro da Sociedade Brasileira de Sistemas de Produção, 2007, Fortaleza: EMBRAPA/SBSP, 2007. Disponível em:<www.cnpat.embrapa.br/sbsp/anais/Trab_Format_PDF/99.pdf> MIOR, L.C. Agricultores Familiares, Agroindústrias e Redes de Desenvolvimento Rural. Chapecó: Argos, 2005. Bibliografias Complementares: PREZOTTO, Leomar L.A Agroindústria Rural de Pequeno Porte e o seu Ambiente Institucional Relativo à Legislação Sanitária. 1999. 143p. Dissertação (Mestrado em Agroecossistemas), Programa de Pós-graduação em Agroecossistemas, Universidade Federal de Santa Catariana. SCHNEIDER, Sergio. A Pluriatividade na Agricultura Familiar. Porto Alegre, UFRGS, 2003. 359p. VIEIRA. L.F. Agricultura e Agroindústria Familiar. Revista de Política Agrícola, Ano VII, Unicamp, 1998. ZIBETTI, D.W.; BARROSO, L. A. Agroindústrias: Uma análise no Contexto Socioeconômico e Jurídico Brasileiro. São Paulo: Liv e Ed. Universitária de Direito, 2009. Componente Curricular: Gestão de Unidades de Produção – 60h Ementa: 135 Organização e funcionamento da Unidade de Produção Agropecuária. A unidade de produção vista como um sistema. Racionalidade administrativa e o processo de decisão dos agricultores. Recursos, fatores de produção e condicionantes técnicos e econômicos do processo produtivo. Medidas e critérios de avaliação econômica da unidade de produção. Resultados técnicos e econômicos e análise e diagnóstico da unidade de produção. Métodos de observação e coleta de dados referente ao sistema de produção. Bibliografias Básicas: BATALHA, M. O. (coord.). Gestão Agroindustrial. São Paulo: Atlas, 1997. v. 1. LIMA, A.J. et al. Administração de uma unidade de produção familiar: modalidades de trabalho com agricultores. Ijuí: UNIJUI, 1995. MOTTA, F.G.P. Teoria Geral da Administração: uma introdução. São Paulo: Pioneira, 1987. Bibliografias Complementares: SANTOS, G.S. et al. Administração de Custos na Agropecuária. Atlas. 1993. Componente Curricular: Desenvolvimento Rural e Territorialidade – 70h Ementa: Temas relacionados ao conceito de desenvolvimento local, os processos sociais geradores de capital social, o conhecimento e a problematização das experiências de desenvolvimento local. As etapas de construção de um plano local de desenvolvimento. As relações sociais necessárias para a construção de processos de desenvolvimento local. O papel e o funcionamento dos conselhos municipais de desenvolvimento rural. As legislações e ações municipais pertinentes ao desenvolvimento local. Desenvolvimento e território. Bibliografias Básicas: Dufumier, M. Projetos de Desenvolvimento Agrícola. Manual para especialistas. EDUFBA. Salvador Bahia, 2007. LOPES, C. Cooperação e Desenvolvimento Humano. Editora Unesp. São Paulo, SP, 2005. KAGEYAMA, A. Desenvolvimento Rural – conceitos e aplicação ao caso Brasileiro. EDUFRGS. Porto Alegre, RS, 2008. Bibliografias Complementares: KAGEYAMA, A. Pluriatividade e ruralidade: aspectos metodológicos. Economia Aplicada, São Paulo, v.2, n.3, p.515-551, jul./set. 1998; SILVA NETO, B. & BASSO, D. SISTEMAS AGRÁRIOS DO RIO GRANDE DO SUL – análise e recomendações de políticas. Editora UNIJUÍ. Ijuí RS, 2005. ABRAMOVAY, Ricardo. O Futuro das Regiões Rurais. 2 ed. Editora UFRGS, Porto 136 Alegre, RS, 2009. ABRAMOVAY, Ricardo O capital social dos territórios: repensando o desenvolvimento rural, 2000. Economia Aplicada, vol 4, nº 2. Abril/junho. PUTNAM, Robert D. (2000) Comunidade e democracia : a experiência da Itália moderna. Rio de Janeiro : Editora FGV. CARVALHO, Maria do Carmo e TEIXEIRA, Ana Cláudia (org). Conselhos Gestores de Políticas Públicas. São Paulo : Pólis. 2000. Componente Curricular: Economia e Contabilidade Rural – 90h Ementa: Fundamentos de Economia rural. Cadeias Produtivas Agropecuárias. Noções básicas de contabilidade rural. Demonstrações contábeis: balanço patrimonial e demonstração do resultado do exercício. Princípios de análise econômica e financeira: liquidez, garantia de dívidas, lucratividade e rentabilidade. Bibliografias Básicas: ARBAGE, A. P. Fundamentos de Economia Rural. Chapecó: Argos, 2006 CREPALDI, S. A. Contabilidade rural. 2 ed. São Paulo: Atlas, 1998. ENGUEL, A. et al. Manual de administração rural: custos de produção. 2 ed. Guaíba: Agropecuária, 1996. Bibliografias Complementares: IUDÍCIDUS, S. Manual de contabilidade. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2000. MARION, J. C. Contabilidade rural. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2000. MARION, J. C. Contabilidade pecuária. 6 ed. São Paulo: Atlas, 2001. SANTOS, G.S. Administração de Custos na Agropecuária. São Paulo: Atlas, 1993. VALLE, F. Manual de contabilidade agrária: a produção agrária, a administração da empresa agrária, a contabilidade agrária. São Paulo: Atlas, 1993. Componente Curricular: Segurança Alimentar e nutricional - 60h Ementa: Fundamentos de segurança alimentar, nutrição humana. Qualidade dos alimentos. Antropologia dos alimentos. Agricultura e autoconsumo. 137 Bibliografias Básicas: Maluf, R. e Jamil, S. SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL. Edição: 3ª. Ano: 2011 Linden, S. Educação Alimentar e nutricional. Editora Varela. BRANDÃO, C.R. Plantar, colher, comer: um estudo sobre o campesinato goiano. Rio de Janeiro: Graal, 1981. Bibliografias Complementares: BUAINAIN, A.M. et al. Agricultura Familiar e o Novo Rural. In: XL CONGRESSO BRASILEIRO DE SOCIOLOGIA E ECONOMIA RURAL. Passo Fundo: Sober, 2002. CANDIDO, A. Os parceiros do Rio Bonito: um estudo sobre o caipira paulista e a transformação dos seus meios de vida. 9 ed., São Paulo: Duas Cidades/Editora 34, 2001. CHAYANOV, A. La organización de la unidad económica campesina. Buenos Aires: Editora Nueva Vision, 1974. DOMBEK, L.A. et al. Segurança alimentar e autoconsumo em assentamentos rurais do Pontal do Paranapanema – Brasil. In: VII CONGRESSO LATINO AMERICANO DE SOCIOLOGIA RURAL. Quito: ALASRU, 2006. GARCIA Jr, A. O sul: caminho do roçado: estratégias de reprodução camponesa e transformação social. São Paulo/Brasília: Marco Zero/Ed. UnB/MCT-CNPQ, 1989. ______. Terra de trabalho: trabalho familiar de pequenos produtores. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1983. GAZOLLA, M. Agricultura familiar, segurança alimentar e políticas públicas: uma análise a partir da produção para autoconsumo no território do Alto Uruguai/RS. Dissertação de Mestrado, PGDR/UFRGS, 2004. GRISA, C. A produção “pro gasto”: um estudo comparativo do autoconsumo no Rio Grande do Sul. Dissertação de Mestrado, PGDR/UFRGS, 2007 138 Componente Curricular: GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE – 90h Ementa: A evolução da consciência ambiental. Valoração ambiental e instrumentos econômicos para a gestão ambiental. Sistema de gestão ambiental. Fundamentos de ecologia: princípios e conceitos. O meio ambiente como campo de conflitos sociais na defesa dos interesses difusos; as questões ambientais globais e acordos internacionais. O desenvolvimento sustentável: concepções e conceitos. As dimensões e os desafios do desenvolvimento sustentável. Agenda de desenvolvimento sustentável: agenda 21. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BUARQUE, S. C., Construindo o desenvolvimento local sustentável. Rio de Janeiro: Gramond, 2002 CAMARGO, A.L..B.C., Desenvolvimento sustentável: dimensões e desafios. Campinas: Papirus, 2003. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR JARA, C.J, A sustentabilidade do desenvolvimento local. Recife: SEPLAN – PE, 1998. PUTNAM, R.D.; LEONARDI, R.t; NANETTI, R.Y. Comunidade e democracia: a experiência da Itália moderna. Rio de Janeiro: FGV, 1996. SLACK, N; CHAMBERS, S; JOHNSTON, R. Administração da produção. 2. ed. São Paulo: Atlas, 2002. BRAUN, Ricardo. Desenvolvimento ao ponto sustentável: novos paradigmas ambientais.Petrópolis, Rio de Janeiro: Vozes, 2001. DIAS, Genebaldo Freire. Pegada ecológica e sustentabilidade humana. São Paulo: Gaia, 2002. Ementas Núcleo de Atividades Integradoras Estágios Conforme o § 3, Artigo 13, da Resolução CNE/CP 1/2002, “o Estágio Curricular Supervisionado, definido por lei, a ser realizado em escola de educação básica, e 139 respeitado o regime de colaboração entre os sistemas de ensino, deve ser desenvolvido a partir do início da segunda metade do curso e ser avaliado conjuntamente pela escola formadora e a escola campo de estágio”. O Estágio Curricular Supervisionado é um componente curricular obrigatório no Curso de Licenciatura em Educação do Campo. Realizar-se-á em Escolas de Educação Básica Rurais que apresentem possibilidades de atuação articuladas ao eixo de formação profissional do estudante, com atividades relacionadas à sua formação acadêmica. A carga horária do estágio supervisionado será de 400 (quatrocentas) horas, divididas entre os semestres do curso: o estágio supervisionado terá início a partir do 3º semestre do curso. As atividades programadas para o Estágio Curricular Supervisionado devem manter uma correspondência com os conhecimentos teórico-práticos adquiridos pelo aluno no decorrer do curso. O Estágio Curricular Supervisionado será acompanhado por um Professor Coordenador de Estágios, regente da disciplina, e um Professor Orientador para cada aluno, em função da área de atuação no estágio e das condições de disponibilidade de carga horária dos professores. São mecanismos de acompanhamento e avaliação do estágio: Plano de estágio aprovado pelo professor orientador e pelo professor da disciplina campo de estágio; Reuniões do aluno com o professor orientador; Visitas à escola por parte do professor orientador, sempre que necessário; Relatório do Estágio Supervisionado de Ensino. Demais requisitos e procedimentos previstos nos regulamentos do IF FARROUPILHA e Regulamento para Estágio Curricular Supervisionado das 140 Licenciaturas do IF FARROUPILHA (ANEXO), que contemplará questões especificadas em seus textos. A carga horária do Estágio Curricular Supervisionado terá um total de 400 horas assim distribuídas: Tabela 3 – Estágio Curricular Supervisionado Estágio Curricular Supervisionado CH CH CH supervisão campo Total Estágio Curricular Supervisionado I 60 40 100 Estágio Curricular Supervisionado II 40 60 100 Estágio Curricular Supervisionado III 60 40 100 Estágio Curricular Supervisionado IV 40 60 100 Totais 200 200 400 Os alunos que exercerem atividade docente regular na Educação Básica poderão ter redução da carga horária do Estágio Curricular Supervisionado até o máximo de 200 (duzentas) horas, como assegura o parágrafo único do Artigo 1º da Resolução CNE/CP 02/2002. Esta redução de carga horária não poderá ocorrer nas disciplinas de Estágio Curricular Supervisionado II e Estágio Curricular Supervisionado IV. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO I – 100h EMENTA : Inserção em espaços educativos no Ensino Fundamental, nas diferentes modalidades, através da observação docente. Planejamento para a execução de atividades didático-pedagógicas para acompanhamento do trabalho docente na escola. Elaboração de relatório de estágio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BECKER, F. Educação e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001. BENEVENTE, A. A Escola de Sociedade de Classes. Lisboa: Horizonte, 1976. 141 CALDIERARO, I e FISS, A.J. Planos de Estudo – o pensar e o fazer pedagógico. 2ª ed. Porto Alegre: EDICOM, 2002. BRASIL. PCN'S para o Ensino Fundamental e ou Médio. M. Da Ed. Brasília: M. Da Ed/S.E. Média e Tecnológica, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CARVALHO, M.S. O Ensino de Matemática entre Nós: alunos despreparados devemos aceitá-los indefinidamente? In: SE/CANP. São Paulo, 1985. (projeto Ipê). GANDIN, D.; GANDIN. L. ª Temas para um Projeto Político Pedagógico. 4.ed. Petrópolis: Vozes, 1999. ZEN, M. I. (org) Projetos Pedagógicos: cenas de sala de aula. Porto Alegre: Mediação, 2001. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO II – 100h EMENTA : Regência de classe no Ensino Fundamental, nas diferentes modalidades. Análise e discussão da ação docente. Elaboração de Relatório de Estágio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BECKER, F. Educação e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001. BENEVENTE, A. A Escola de Sociedade de Classes. Livros Horizonte. Lisboa, 1976. CALDIERARO, I e FISS, A.J. Planos de Estudo – o pensar e o fazer pedagógico. 2ª ed. Porto Alegre: EDICOM, 2002. BRASIL. PCN'S para o Ensino Fundamental e ou Médio. M. Da Ed. Brasília: M. Da Ed/S.E. Média e Tecnológica, 1999. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR D'AMBRÓSIO, U. Da Realidade à Ação: Reflexão sobre Educação (e) Matemática. Sumus. São Paulo. UNICAMP, 1986 ZEN, M. I. (org) Projetos pedagógicos: cenas de sala de aula. Porto Alegre: Mediação, 2001. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO III – 100h 142 EMENTA : Inserção em espaços educativos no Ensino Médio, nas diferentes modalidades, através da observação docente. Planejamento para a execução de atividades didáticopedagógicas para acompanhamento do trabalho docente na escola. Elaboração de Relatório de Estágio. BIBLIOGRAFIA BÁSICA BECKER, F. Educação e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001. BENEVENTE, A. A Escola de Sociedade de Classes. Livros Horizonte. Lisboa, 1976. CALDIERARO, I e FISS, A.J. Planos de Estudo – o pensar e o fazer pedagógico. 2ª ed. Porto Alegre: EDICOM, 2002. BRASIL. PCN'S para o Ensino Fundamental e ou Médio. M. Da Ed. Brasília: M. Da Ed/S.E. Média e Tecnológica, 1999. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Mario S. C. Estágio e Docência. Editora Cortez, 2004. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CUNHA, M. Isabel. O Bom Professor e sua prática. Editora Papirus, 1995. PIMENTA, Selma G. (org.) Saberes pedagógicos e atividade docente. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2008. SANCHO, Juana M.; HERNANDEZ, F. Tecnologias para Transformar a Educação. Editora Artmed, 2006. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. ZEN, M. I. (org) Projetos pedagógicos: cenas de sala de aula. Porto Alegre: Mediação, 2001. ESTÁGIO CURRICULAR SUPERVISIONADO IV – 100h EMENTA : Regência de classe no Ensino Médio, nas diferentes modalidades. Análise e discussão da ação docente. Elaboração de Relatório de Estágio. 143 BIBLIOGRAFIA BÁSICA BECKER, F. Educação e Construção do Conhecimento. Porto Alegre: Artmed, 2001. BENEVENTE, A. A Escola de Sociedade de Classes. Livros Horizonte. Lisboa, 1976. CALDIERARO, I e FISS, A.J. Planos de Estudo – o pensar e o fazer pedagógico. 2ª ed. Porto Alegre: EDICOM, 2002. BRASIL. PCN'S para o Ensino Fundamental e ou Médio. M. Da Ed. Brasília: M. Da Ed/S.E. Média e Tecnológica, 1999. PIMENTA, Selma Garrido; LIMA, Mario S. C. Estágio e Docência. Editora Cortez, 2004. ______ . (org.) Saberes pedagógicos e atividade docente. 6 ed. São Paulo: Cortez, 2008. BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR CUNHA, M. Isabel. O Bom Professor e sua prática. Editora Papirus, 1995. SANCHO, Juana M.; HERNANDEZ, F. Tecnologias para Transformar a Educação. Editora Artmed, 2006. ZABALA, Antoni. A prática educativa: como ensinar. Porto Alegre: Artmed, 1998. ZEN, M. I. (org) Projetos pedagógicos: cenas de sala de aula. Porto Alegre: Mediação, 2001. PRÁTICA PEDAGÓGICA INTEGRADA Está previsto, na organização curricular do Curso de Licenciatura em Educação do Campo as Práticas como Componente Curricular. Estas práticas, segundo as Resoluções CNE/CP nº 1 e 2/2002, que tratam das Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores da Educação Básica, em nível superior, curso de licenciatura e de graduação plena, devem compor uma carga horária de 400 horas a ser vivenciadas ao longo do curso desde o seu início. A Resolução CNE/Cp nº 1, em seu artigo 13, estabelece que “a dimensão prática transcenderá o estágio” e tem como finalidade promover a articulação das diferentes 144 práticas, numa perspectiva interdisciplinar. Está prática dará ênfase nos procedimentos de observação e reflexão, de forma a oportunizar a atuação em situações contextualizadas, podendo ser enriquecida com tecnologias da informação. A metodologia escolhida para a realização dessas atividades inclui a realização de práticas profissionais integradas e projetos integradores, que serão desenvolvidos ao longo do curso. Durante o curso, os alunos terão contato com as práticas profissionais integradoras e projetos integradores, que envolverão todas as disciplinas do semestre, numa perspectiva interdisciplinar, e serão relativos à prática docente nas escolas rurais e a habilitação específica. Dentre essas atividades, podemos citar a participação em pesquisas educacionais, programas de extensão, elaboração de material didático, desenvolvimento de projetos de eventos científicos, entre outros. A definição dessas atividades será efetuada conjuntamente entre os alunos e professores das diversas disciplinas, a partir de sugestões das partes envolvidas, podendo uma prática estar articulada a outra. As práticas profissionais integradas devem relacionar a prática docente, as ações do professor na Educação Básica, e a habilitação específica escolhida. Nessas é importante ter como temática principal a realidade das escolas rurais, o currículo integrado, o PROEJA, as novas formas de ensinar e a Educação Profissional. As práticas profissionais, bem como os projetos integradores, objetivam fortalecer a articulação da teoria com a prática, valorizando a pesquisa individual e coletiva, o que funcionará como um espaço interdisciplinar, com a finalidade de proporcionar ao futuro professor, oportunidades de reflexão sobre a tomada de decisões mais adequadas à sua prática docente, com base na integração dos conteúdos ministrados em cada período letivo. ATIVIDADES COMPLEMENTARES O aluno do Curso de Licenciatura em Educação do Campo terá um portfólio contendo comprovantes das atividades complementares. Para a contabilização das atividades complementares de curso, o aluno deverá solicitar por meio de requerimento à Coordenação do Curso, a validação das atividades desenvolvidas com os respectivos documentos comprobatórios. Cada documento apresentado será contabilizado uma 145 única vez, ainda que possa ser contemplado em mais de um critério. Uma vez reconhecido o mérito, o aproveitamento e a carga horária pelo Coordenador do Curso, essa carga horária será contabilizada. Para todas as atividades desenvolvidas será utilizado um fator de conversão de 1:1, isto é, para todos os certificados apresentados serão validadas as cargas horárias integrais, desde que respeitem os limites máximos estabelecidos de carga horária para cada atividade desenvolvida. A entrega dos documentos comprobatórios à Coordenação poderá ocorrer a qualquer momento do semestre, e o Coordenador do Curso determinará o período de divulgação dos resultados. O Coordenador do Curso encaminhará os processos aos membros do Colegiado de Curso para análise. Após a aprovação o Coordenador do Curso encaminhará os processos ao Setor de Registros Acadêmicos para computação dessas horas de atividades complementares de curso. O Colegiado do Curso poderá exigir documentos considerados importantes para computação das horas de outras atividades complementares de curso. Serão contabilizadas as atividades que forem realizadas no decorrer do período em que o aluno estiver vinculado ao Curso. Os casos omissos e as situações não previstas nessas atividades serão analisados pelo Colegiado do Curso. A articulação entre ensino, pesquisa e extensão e a flexibilidade curricular possibilita o desenvolvimento de atitudes e ações empreendedoras e inovadoras, tendo como foco as vivências da aprendizagem para capacitação e para a inserção no mundo do trabalho. Nesse sentido, o curso prevê o desenvolvimento de cursos de pequena duração, seminários, fóruns, palestras, dias de campo, visitas técnicas, realização de estágios não curriculares e outras atividades que articulem os currículos aos temas de relevância social, local e/ou regional e potencializem recursos materiais, físicos e humanos disponíveis. NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE A organização e implantação do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Licenciatura em Educação do Campo seguirá a normativa do Instituto Federal Farroupilha. 146 COLEGIADO O Colegiado do Curso de Licenciatura em Educação do Campo segue a normativa que orienta sobre a criação, atribuições e funcionamento do Colegiado dos Cursos do Instituto Federal Farroupilha. Infraestrutura do curso Situação atual do Câmpus Jaguari/RS Em 2012 o Reitor do IF FARROUPILHA nomeou Comissão para Implantação do Câmpus Jaguari (Programa de Expansão Fase III da Rede federal de Educação Profissional e Tecnológica da SETEC/MEC) e desvinculação do Câmpus São Vicente do Sul, em 04 de setembro de 2012. (Portaria Nº1075/2012- IF Farroupilha/RS). Atualmente o IF Farroupilha- Câmpus Jaguari possui uma equipe gestora composta pelos seguintes servidores do quadro permanente do IF Farroupilha, nomeada em novembro de 2012: Diretora Geral Pró Tempore- Tanira Marinho Fabres Diretor de Desenvolvimento Institucional e Extensão- Marcos Ruffo Goulart Coordenador Geral de Administração e Planejamento- Romerson Gibicoski Coordenadora Geral de Ensino- Neiva Lilian Ortiz Coordenador de Pesquisa e Produção- Vinicius Sturza Coordenadora de Assistência Estudantil- Maria Rute Depoi Coordenador de Infra estrutura- Vilmar Guerra Também possui servidores do quadro permanente que atuam como colaboradores: Dirce Neusa Monteiro Goulart, Sidnei Cattelan, Cristina Turchielo, Vinicius Busatta e Hellen Tasqueto. Elencamos a seguir a relação nominal da Equipe Responsável pelo Projeto da Licenciatura em Educação do Campo e as respectivas áreas de atuação: 147 Identificação da equipe responsável: NOME FUNÇÃO ÁREA FORMAÇÃO Nº VAGAS ANO/SEMESTRE Tanira Marinho Fabres Diretora geral Biologia/Mestrado 01 2012 a 2107 Neiva L. Ferreira Ortiz PedagogaDiretora Ensino Pedagogia/ Especialização 01 2012 a 2017 Mariglei Severo Maraschin Coordenadora Curso Pedagogia/Doutoranda 01 2012 a 2017 Maria Rute Depoi da Silva Téc. Assuntos Educacionais – Coordenação Assistência Estudantil Pedagogia/ Especialização 01 2012 a 2017 Vinicius S. Sturza AgrônomoCoordenação Pesquisa e Produção Agronomia/ Mestrado 01 2012 a 2017 Marcos V. Ruffo Goulart Docente - Administração 01 2012 a 2017 Dirce Goulart Docente Geografia 01 2012 a 2017 Romeson S. Gibicoski Técnico adminstrativo – Coordenador Administração e Planejamento Nível médio 01 2012 a 2017 Cristina Turchiello Téc. Agropecuária Técnico em Agropecuária/Gestão 01 2012 a 2017 Diretor Desenv. Institucional e Extensão 148 Pública Sidnei Cattelan Téc. Agropecuária Ciências Biológicas/Graduação 01 2012 1 2017 Vilmar Guerra Aux. Agropecuária – Coordenador Infraestrutura Técnico em Agropecuária – Gestão Pública 01 2012 a 2017 Helen L. Taschetto Médica Medicina 01 2012 a 2017 Vinício F. Busatta Vigilante Ensino Fundamental 01 2012 a 2017 Para a execução das atividades de vigilância, limpeza, cozinha/refeitório, serviços agropecuários e caldeira há a disponibilidade de serviço terceirizado, num total de 17 postos de trabalho. O IF Farroupilha- Câmpus Jaguari faz parte da Fase III de Expansão da Rede EPT da SETEC/MEC e deverá ter seu quadro de profissionais estruturado ao longo do 1º semestre de 2013, quando ocorrerá o Concurso Público para provimento de cargos, segundo a Lei Nº 12.677/2012. Segundo a previsão da SETEC/MEC o IF Farroupilha- Câmpus Jaguari , Câmpus Agrícola da Expansão da Educação Profissional e Tecnológica, num período de até 05 anos deverá possuir em seu quadro de pessoal: 60 Docentes e 60 Técnicos Administrativos em Educação. Abaixo descrevemos o Planejamento dos quantitativos destas vagas e suas respectivas áreas de atuação: TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO – Nível Superior - NOMEAÇÃO ATRAVÉS DE CONCURSO PÚBLICO – NÍVEL SUPERIOR FUNÇÃO AREA Nº VAGAS ANO/SEMESTE OBS.: Assistente Social Assistência Social 02 2013 a 2017 Concurso Público IFF Bibliotecário Biblioteconomia 02 2013 a 2017 Concurso 149 Público IFF Contador Contabilidade 01 2013 a 2017 Concurso Público IFF Pedagogo Pedagogia 04 2013 a 2017 Concurso Público IFF Programador Computação 02 2013 a 2017 Concurso Público IFF Téc. Assuntos Educacionais Licenciaturas 04 2013 a 2017 Concurso Público IFF Tecnólogo Alimentos Alimentos 02 2013 a 2017 Concurso Público IFF Veterinário Veterinária 01 2013 a 2017 Concurso Público IFF Nutricionista Nutrição 01 2013 a 2017 Concurso Público IFF Odontólogo Odontologia 02 2013 a 2017 Concurso Público IFF Psicólogo Psicologia 01 2013 a 2017 Concurso Público IFF TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS EM EDUCAÇÃO – Nível Médio - NOMEAÇÃO ATRAVÉS DE CONCURSO PÚBLICO – FUNÇÃO ÁREA Nº VAGAS 2013 a 2017 Concurso Público IFF Assistente administração Diversas 21 2013 a 2017 Concurso Público IFF Técnico agrícola Específica 02 2013 a 2017 Concurso Público IFF Técnico enfermagem Específica 01 2013 a 2017 Concurso Público IFF Técnico em informática Específica 03 2013 a 2017 Concurso Público IFF Técnico em Laboratório de Química Específica 02 2013 a 2017 Concurso Público IFF 150 Técnico em Enologia Específico 01 2013 a 2017 Concurso Público IFF Assistente alunos Específica 07 2013 a 2017 Concurso Público IFF Técnico/ Específica laboratório de línguas/Inglês/ Espanhol 01 2013 a 2017 Concurso Público IFF DOCENTES – NOMEAÇÃO ATRAVÉS CONCURSO PÚBLICO IFF FUNÇÃO ÁREA Nº VAGAS 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Artes 02 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Música 01 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Pedagogia 02 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Educação Física 02 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Ciência Sociais 03 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Matemática 03 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Física 02 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Química 02 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Biologia 02 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Letras/Espanhol 01 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Letras/inglês 02 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Extensão Rural 02 2013 a 2017 Concurso 151 Público IFF Docente História 01 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Geografia 01 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Zootecnia 01 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Desenvolvimento Rural 02 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Agroindústria 02 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Agronomia 02 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Agroecologia 02 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Administração 02 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Informática 03 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Planejamento 01 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Gestão Pública 02 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Veterinário 02 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Enologia 03 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Ciência e Tecnologia dos AlimentosTecnologia de Produtos de Origem Animal 03 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Ciência e Tecnologia dos 03 2013 a 2017 Concurso 152 AlimentosTecnologia de Produtos de Origem Vegetal Público IFF Docente Turismo Rural 03 2013 a 2017 Concurso Público IFF Docente Gastronomia 03 2013 a 2017 Concurso Público IFF DOCENTES – NOMEAÇÃO ATRAVÉS CONCURSO PÚBLICO IFF/EDITAL CAPES (15 vagas) FUNÇÃO ÁREA Nº VAGAS 2013 a 2015 Concurso Público IFF Docente Matemática 01 2013 a 2015 Concurso Público IFF Docente Física 01 2013 a 2015 Concurso Público IFF Docente Química 01 2013 a 2015 Concurso Público IFF Docente Biologia 01 2013 a 2015 Concurso Público IFF Docente Letras 01 2013 a 2015 Concurso Público IFF Docente Letras/espanhol 01 2013 a 2015 Concurso Público IFF Docente Filosofia 01 2013 a 2015 Concurso Público IFF Docente Sociologia 01 2013 a 2015 Concurso Público IFF Docente Geografia 01 2013 a 2015 Concurso Público IFF Docente História 01 2013 a 2015 Concurso Público IFF Docente Pedagogia 01 2013 a 2015 Concurso Público IFF Docente Zootecnia 01 2013 a 2015 Concurso 153 Público IFF Docente Desenvolvimento Rural 01 2013 a 2015 Concurso Público IFF Docente Agroindústria 01 2013 a 2015 Concurso Público IFF Docente Agronomia 01 2013 a 2015 Concurso Público IFF TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS – NOMEAÇÃO ATRAVÉS CONCURSO PÚBLICO IFF/EDITAL CAPES (03 vagas) FUNÇÃO ÁREA Nº VAGAS ANO/SEMESTRE Técnico em assuntos educacionais Licenciatura 01 2013/2014 Técnico em laboratório de bioprocessos Específica 01 2013/2014 Técnico Agrícola Específica 01 2013/2014 OSB.: Atualmente o Câmpus Jaguari conta com a seguinte infraestrutura física: 1. Prédio sala de aula (em fase de acabamento e aquisição de mobiliários)- 08 salas 2. Moradia Estudantil- obra finalizada e estrutura já com mobiliário adquirido 3. Refeitório e Cozinha 4. Lavanderia 5. Laboratório de Agroindústria 6. Laboratório de Informática 7. Laboratório de Controle da Qualidade, para consolidação do Centro Mesorregional de Vitivinicultura de Jaguari 8. Quadra Esportiva 154 9. Prédio Administrativo 10. Auditório para 100 pessoas 11. Setor de Registros Acadêmicos 12. Almoxarifado com garagem 13. Unidade de Produção e Processamento de cana-de-açúcar e derivados: agroindústria, alambique, casa de máquinas e depósitos 14. Sistema de Videoconferência 15. Material audiovisual 16. Pórtico e Guarita na entrada do Câmpus 17. Pavimentação áreas e passarelas- (em fase de finalização da obra) Estrutura prevista para o Câmpus- Fase III da Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica 1. Construção Biblioteca Escolar- prédio 1.000m² 2. Ginásio Poliesportivo- 1.200 m² 3. Prédio para laboratórios: Física, Química, Biologia, Física, Matemática, Línguas e Informática (Laboratórios Multidisciplinares) 4. Ambiente de convivência para estudantes 5. Ambiente de convivência para os servidores 6. Galpão para máquinas agrícolas 7. Mobiliários para todos os ambientes projetados 8. Maquinários agrícolas (definição após a nomeação da equipe de gestão do Câmpus Jaguari) 9. Viatura para 05 pessoas 10. Viatura para 30 pessoas 11. Turbina eólica para geração de energia 12. Sistema de captação de água (cisternas) 13. Casa de Permacultura 14. Acervo Bibliográfico 15. Materiais audiovisuais: projetor multimídia, máquina fotográfica, filmadora, entre outros 16. Reforma Prédios: Unidades Educativas de Avicultura, Suinocultura, Bovinocultura de Leite, Olericultura 155 O Instituto Federal Farroupilha recebeu a estrutura, onde está instalado o Núcleo Avançado Jaguari, em 2009 e vem investindo recursos financeiros orçamentários e disponibilizando recursos humanos para a condução de diversas ações de ensino, pesquisa e extensão, que estão em franco desenvolvimento na Unidade. Atualmente o Câmpus São Vicente do Sul atende atividades de Ensino no Câmpus Jaguari, com a oferta dos Cursos Técnicos de Nível Médio: Vendas (Proeja), Informática (Concomitância Externa) e Agricultura (Concomitância Externa), distribuídos nos turnos tarde e noite. O Câmpus Jaguari possui uma área total aproximada de 102,37 hectares. Neste relatório, a área total foi subdividida em 19 talhões, que se encontram distribuídos diferentes setores e áreas, onde são desenvolvidas atividades agrícolas e de pesquisa. Todo o planejamento e a aquisição (compra) dos insumos utilizados nos projetos e culturas é executado pelo Câmpus São Vicente do Sul, cabendo ao Câmpus Jaguari a execução das atividades. Os produtos cultivados no Câmpus Jaguari objetivam atender as demandas dos refeitórios do Câmpus Jaguari e Câmpus São Vicente do Sul. De um modo geral as áreas agrícolas e de pesquisa estão sendo bem manejadas e possuem um bom potencial produtivo para todas as culturas trabalhadas no câmpus. As informações aqui relatadas foram obtidas em conversas com os servidores responsáveis pela execução das atividades no câmpus, durante a visita realizada no dia 26/09/2012. As imagens de satélite que representam a área total e os 19 talhões, foram obtidos pelo Google Earth e os cálculos de áreas pelo programa GEPath. As delimitações e áreas representam uma informação aproximada. FIGURA 01. Imagem de satélite com a delimitação da área total do IF FARROUPILHA Câmpus Jaguari (102,37 ha). 156 1. Área 01 – Setor de Ovinocultura O setor de ovinocultura possui uma área aproximada de 2,69 ha de campo nativo. Possui um galpão de piso ripado, que necessita de manutenção, onde o rebanho é manejado e recebe alimentação no cocho quando necessário. Possui um plantel de 38 ovinos das raças texel e Hampshire down. Na época de reprodução os carneiros são “emprestados” pelo Câmpus São Vicente do Sul. Atualmente não é desenvolvido nenhum projeto no setor. FIGURA 02. Imagem de satélite com a delimitação da área do setor de ovinocultura (2,69 ha). 157 2. Área 02 – Agricultura 1 A área de Agricultura 1 possui uma área aproximada de 4,52 ha onde são desenvolvidos 2 projetos e algumas culturas com o objetivo de produção. A área é manejada em uma rotação de culturas sendo cultivados, no período de verão, amendoim, melancia, moranga, mandioca, milho e cana-de-açúcar; e, no período de inverno: cana e pastagens (aveia-preta). Atualmente são desenvolvidos 2 projetos nesta área: um projeto que avalia cerca de 34 variedades de mandioca em parceria com a FEPAGRO, e um outro projeto que avalia cerca de 30 variedades de cana-deaçúcar, com 3 anos de cultivo, e que deve ser renovado. Frequentemente os produtores recebem material vegetativo para multiplicação da cana nas suas propriedades. Projeto Mandioca: Parceiro: FEPAGRO Período de execução: 2010/2013 Responsável: Zeferino Chiele (FEPAGRO Taquari) e Fabiano Damasceno (IFFSVS) 158 Objetivo: ensaio estadual de competição de cultivares Manejo/insumos: adubação mineral NPK, plantio, capina, colheita e avaliação dos dados. Projeto Cana-de-açúcar: Parceiro: não Período: 2012/2013 Responsável: Fabiano Damasceno (IFFSVS) Objetivo: manter coleção e realizar competição de variedades FIGURA 03. Imagem de satélite com a delimitação da área de Agricultura 1 (4,52 ha). 3. Área 04 – Setor de Fruticultura 159 O setor de fruticultura possui uma área aproximada de 1,31 ha. É um pomar antigo, necessitando de renovação, que está recebendo manejo de manutenção: roçadas e podas. Possui uma produção de laranja, bergamota, pera, caqui, kiwi e uva. A produção visa o atendimento do refeitório. FIGURA 04. Imagem de satélite com a delimitação da área do setor de fruticultura (1,31 ha). 4. Área 04 - Setor de Silvicultura 160 O setor de silvicultura encontra-se desativado. Possui uma área de aproximadamente 0,04 ha. Possui uma estrutura de canteiros para produção de mudas e um galpão que necessita manutenção. FIGURA 05. Imagem de satélite com a delimitação da área do setor de silvicultura (0,04 ha). 5. Área 05 – Setor de Olericultura 161 O setor de olericultura possui uma área aproximada de 0,38 ha. Possui um galpão onde são guardados os equipamentos e ferramentas do setor, o qual necessita de manutenção. Existe uma estufa com cobertura plástica que necessita de uma reforma total. O setor possui um sistema de irrigação e uma caixa d’água próxima ao local. Também possui canteiros protegidos com sombrite e plástico (túneis). São cultivadas várias espécies durante o ano com o objetivo de atender o refeitório. Espécies cultivadas: alface, beterraba, couve, cenoura, brócolis e cebola. FIGURA 06. Imagem de satélite com a delimitação da área do setor de olericultura (0,38 ha). 6. Área 06 – Setor de Mecanização 162 O setor de mecanização possui uma área aproximada de 0,36 ha. O setor possui uma oficina, que necessita de reformas e ampliação. Os equipamentos e implementos disponíveis são: 3 tratores, 1 semeadoura de 6 linhas, 1 pulverizador, 1 tanque distribuidor, 1 arado, 2 grades, 1 roçadeira e 1 encanteirador. Os implementos são guardados ao ar livre, não existindo uma área coberta para este fim. FIGURA 07. Imagem de satélite com a delimitação da área do setor de mecanização (0,36 ha). 7. Área 07 – Setor de Avicultura 163 O setor de avicultura possui uma área aproximada de 0,36 ha. O setor possui 2 galpões, um sendo utilizado como depósito, em bom estado de conservação, e um outro para criação de aves, onde a estrutura encontra-se muito desgastada necessitando de uma reforma total. No setor não existe a produção de aves. Atualmente o galpão está sendo utilizado para o armazenamento de batata-semente de batata doce de várias variedades. FIGURA 08. Imagem de satélite com a delimitação da área do setor de avicultura (0,36 ha). 8. Área 08 – Setor de Suinocultura 164 O setor de suinocultura possui uma área de aproximadamente 0,12 ha. Possui uma estrutura antiga, mas em bom estado de conservação. Atualmente existe a criação de 7 suínos, 6 fêmeas e 1 macho de raças duroc e javaporco (cruza). A criação destinase ao abastecimento do refeitório. Não possui estrutura para tratamento dos dejetos. FIGURA 09. Imagem de satélite com a delimitação da área do setor de suinocultura (0,12 ha). 9. Área 09 – Experimento Mandioca 165 O experimento de mandioca possui uma área de aproximadamente 0,62 ha. O experimento foi conduzido em parceria com a FEPAGRO, com o objetivo de avalizar em torno de 34 variedades diferentes. As avaliações já foram concluídas. Dentro desta mesma área, foi produzido milho crioulo no verão e encontra-se uma cobertura vegetal de aveia preta. Projeto Mandioca: Parceiro: FEPAGRO Período de execução: 2010/2013 Responsável: Zeferino Chiele (FEPAGRO Taquari) e Fabiano Damasceno (IFFSVS) Objetivo: ensaio estadual de competição de cultivares Manejo/insumos: adubação mineral NPK, plantio, capina, colheita e avaliação dos dados. FIGURA 10. Imagem de satélite com a delimitação da área do experimento de mandioca (0,62 ha). 166 Área 10 – Experimento Videiras A área do experimento de videira possui uma área aproximada de 1,59 ha. É um experimento desenvolvido em convênio com a EMBRAPA, com a previsão de plantio de 4.000 mudas de variedades de mesa e vinícolas. Esta área encontra-se em fase de implantação, com a construção da estrutura de condução e o plantio de 1.800 mudas. Existe a previsão de construção de 10 linhas com cobertura plástica. FIGURA 11. Imagem de satélite com a delimitação da área do experimento de videiras (1,59 ha). 167 11. Área 11 – Campo Nativo 1 A área de campo nativo 1 possui aproximadamente 2,15 ha. Atualmente a área não está sendo utilizada, pois o rebanho bovino retornou ao câmpus São Vicente do Sul (SVS) antes do inverno do ano de 2012. FIGURA 12. Imagem de satélite com a delimitação da área do campo nativo 1 (2,15 ha). 12. Área 12 – Experimento Feijão Crioulo A área do experimento de feijão possui aproximadamente 0,51 ha. A área atualmente está sem uso mas no período de verão foram cultivados batata doce e multiplicação de sementes de algumas variedades de feijão crioulo, projeto este desenvolvido pelo câmpus SVS. Neste local existe algumas plantas de amora que sofreram renovação (poda). Nos anos anteriores esta área também foi utilizada para produção de algumas espécies olerícolas. 168 FIGURA 13. Imagem de satélite com a delimitação da área do experimento de feijão (0,51 ha). 13. Área 13 – Campo Nativo 2 A área de campo nativo 2 tem aproximadamente 10,22 ha. Nesta área encontra-se a barragem utilizada para a irrigação pelo pivot central. Esta área também não possui lotação com bovinos, estando sem utilização desde o inverno passado. FIGURA 14. Imagem de satélite com a delimitação da área do campo nativo 2 (10,22 ha). 169 14. Área 14 – Pivot Central A área total do pivot central é de aproximadamente 7,14 ha, sendo a área irrigada sob o pivot central de aproximadamente 4,50 ha. Nesta área foram desenvolvidos projetos com feijão, sorgo sacarino, feijão crioulo (multiplicação de sementes) e milho crioulo. Atualmente está sendo cultivado aveia preta com o objetivo de produção de sementes. O sistema de irrigação (pivot central) encontrase em bom estado de conservação. Projeto Feijão: Parceiro: EMBRAPA Período de execução: 2011/2012 Responsável: Evandro Jost (IFFSVS) e Francisco (EMBRAPA) Objetivo: avaliação de linhagens de feijão desenvolvidas pela EMBRAPA Manejo/insumos: por conta da EMBRAPA, sendo o câmpus SVS responsável pelas atividades de preparo do solo e irrigação. 170 Projeto Feijão: Parceiro: UFSM Período de execução: 2011/2012 Responsável: Evandro Jost (IFFSVS) Objetivo: ensaio de competição de cultivares de feijão registradas para cultivo no RS Manejo/insumos: por conta do Câmpus SVS Projeto Sorgo Sacarino: Parceiro: EMBRAPA Pelotas Período de execução: 2011/2012 Responsável: Fabiano Damasceno (IFFSVS) Objetivo: avaliar o efeito de diferentes datas de semeadura no rendimento de srogo sacarino Manejo/insumos: sementes cedidas pela EMBRAPA e o restante dos insumos por conta do câmpus SVS FIGURA 15. Imagem de satélite com a delimitação da área do pivot central (7,14 ha). 171 15. Área 15 – Mata nativa A área de mata nativa, ao lado do pivot central, possui uma área de aproximadamente 2,79 ha. É uma área onde foi preservada a mata nativa e com um projeto em andamento de recuperação, com plantio de espécies nativas. FIGURA 16. Imagem de satélite com a delimitação da área de mata nativa (2,79 ha). 16. Área 16 – Área Batada doce Área de aproximadamente 0,25 ha. Nesta área foi cultivado batata doce. Atualmente está sem uso. FIGURA 17. Imagem de satélite com a delimitação da área do experimento de batata doce (0,25 ha). 172 17. Área 17 – Agricultura 2 A área de agricultura 2 possui aproximadamente 9,09 ha. Na safra passada foi cultivada com soja, com produção de 340 sacos, rendimento aproximado de 40 sc/ha. Atualmente esta sendo cultivada aveia preta, que se encontra próximo ao ponto de colheita. Excelente área para agricultura. FIGURA 18. Imagem de satélite com a delimitação da área de agricultura 2 (9,09 ha). 173 18. Área 18 – Experimento Cana-de-açúcar A área do experimento de cana-de-açúcar possui aproximadamente 2,80 ha. Nesta área esta sendo desenvolvido um projeto em convênio com a UFSM, com várias cultivares de cana, numa área aproximada de 1,8 ha. Todo o manejo e tratos culturais, assim como as avaliações, são de responsabilidades da UFSM. No restante da área é cultivado cana com o objeto de produção para atender a produção de etanol. Projeto Cana-de-açúcar: Parceiro: UFSM Período de execução: 2010/2013 Responsável: Sandro Giacomini (PPGCS-UFSM) e Celso Gonçalves/Fabiano Damasceno (IFFSVS) Objetivo: avaliar o efeito de bactérias diazotróficas fixadoras de N. Manejo/insumos: o câmpus disponibilizou a área, sendo o restante responsabilidade da UFSM FIGURA 19. Imagem de satélite com a delimitação da área do experimento de cana (2,80 ha). 174 19. Área 19 – Campo Nativo 2 A área de campo nativo 2 tem aproximadamente 24,23 ha. Nesta área existe um prédio em estado muito avançado de depreciação, onde eram executados as atividades da produção leiteira (tambo) quando a área pertencia à UFSM e era desenvolvido o sistema voisin de manejo de pastagens com bebedouros em todos os piquetes. Atualmente este sistema, piqueteamento, foi destruído, permanecendo os pontos de água, os quais não funcionam mais. Também existe uma galpão e mangueiras em estado avançado de depreciação, onde os animais eram manejados. A área é composta na sua totalidade por pastagem nativa e não recebe lotação desde o início do inverso, quando o gado foi levado para a Câmpus São Vicente do Sul. FIGURA 20. Imagem de satélite com a delimitação da área do campo nativo 2 (24,23 ha). 175 Obs: todos os insumos utilizados nas áreas de produção foram disponibilizados pelo Câmpus SVS, ficando a execução das atividades a cargo dos servidores do Câmpus Jaguari. Tabela 1. Espécies, área plantada e produção total das culturas produzidas no Câmpus Jaguari. CULTURA Feijão Sorgo Feijão safra Feijão safrinha Milho ÁREA PLANTADA (ha) 5,5 5,0 1,4 1,4 1,8 Sorgo sacarino 1,5 Soja 8,0 0,15 0,15 2,5 2,0 0,25 0,25 Amendoim Cana-de-açúcar Batata-doce Batata-doce PRODUÇÃO 105 sc (6.300 Kg) 1.700 L (álcool) 25 sc (1.500 Kg) 30 sc (1.800 Kg) 185 sc (11.100 Kg) 21.500 L de caldo (1.550 L de álcool) e (120 L de cachaça) 330 sc (19.800 Kg) 4 sc 3 sc 60 ton 50 ton 3.000 Kg 4.000 Kg ANO AGRÍCOLA 2010/2011 2010/2011 2011/2012 2012 2011/2012 2011/2012 2011/2012 2010/2011 2011/2012 2010/2011 2011/2012 2010/2011 2011/2012 176 Mandioca 0,5 4.200 Kg 2010/2011 Mandioca 0,4 2.500 Kg 2011/2012 Fonte: Celso Gonçalves (Departamento de Produção Câmpus SVS) Projetos de Pesquisa que já foram executados na Unidade de Jaguari, entre eles: 1. Gestão Pública Municipal- Instrumentos e indicadores dos municípios do COREDE Vale do Jaguari/RS 2. Características Agronômicas e desempenho de Três Cultivares de Canola no município de Jaguari/RS 3. Resgatando saberes e fazeres:identidade e desenvolvimento local em Jaguari/RS 4. Diagnóstico sobre a Juventude Rural do vale do Jaguari/RS 5. Geração e difusão de inovações tecnológicas no Arranjo Produtivo Local da Vitivinicultura no Vale do Jaguari 6. Diagnóstico Socioeconômico e gerencial dos produtores Vitivinícolas do município de Jaguari/RS 7. Comunidade de algas em diferentes habitats nos municípios de São Vicente do Sul e Jaguari 8. Estudo da Cadeia Produtiva da Cana-de-Açúcar em municípios das regiões central e Vale do Jaguari 9. Avaliação da gestão pública nos municípios do COREDE vale do Jaguari 10. Gestão tributária Municipal:um estudo sobre a gestão tributária dos municípios do COREDE Vale do Jaguari Vários Projetos de Pesquisa estão em andamento, são eles: 1. Identificação dos setores produtivos potenciais para o desenvolvimento do Vale do Jaguari 2. Educação do Campo e Pedagogia da Alternância: a experiência da Casa familiar Rural do Vale do Jaguari 3. A Lei geral das micro e pequenas Empresas e os reflexos nas compras públicas dos municípios no Vale do Jaguari 4. Solos do Chapadão Primeiro Distrito do município de Jaguari 5. Indicação geográfica como possibilidade de Inovação no Vale do Jaguari 177 6. Construção de Indicadores para acompanhamento do Planejamento estratégico do vale do Jaguari Projetos de Extensão em andamento no Câmpus Jaguari, Programa PIIEX/2012 1. Produção e Implantação de Mudas de espécies nativas junto as Escolas Rurais dos Municípios de Jaguari, Santiago, Mata e Cacequi 2. Alavancagem Competitiva na Cooperativa Agrária São José- Jaguari/RS 3. Casa Familiar Rural do Vale do Jaguari: um incentivo à Educação do Campo Parcerias Estabelecidas: 1. Ministério da Integração Nacional, Confederação Nacional dos Municípios, Agência de Desenvolvimento da Lagoa Mirim/Universidade Federal de Pelotas, Instituto Brasileiro do Vinho, Secretaria de Agricultura e Pecuária e Agronegócio do estado do RS, Representante do Núcleo Estadual de Fronteira dos estados de RS,SC e PR, MAPA, MDA- Desenvolvimento Sustentável da Vitivinicultura no Arco Sul da Faixa de Fronteira e nas Mesorregiões Metade Sul do RS e Grande Fronteira do Mercosul: Revitalização do Centro Mesorregional de Vitivinicultura de Jaguari; 2. Empresa José Luiz Limana, de Jaguari-Colaboração técnico-científica e desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão nos projetos de estudo da agroindustrialização da cana-de-açúcar e seus derivados (cachaça artesanal de alambique, doces, etc e a elaboração e estudo de tecnologia de produção de álcool combustível a partir de cana-de-açúcar, tubérculos, grãos e outros cereais; 3. FEPAGRO- Taquari- Ensaio Estadual de Competição de Cultivares/Mandioca 4. Embrapa/Passo Fundo- Avaliação de linhagens de feijão 5. Embrapa/Pelotas- Avaliação efeito de diferentes datas de semeadura no rendimento de sorgo sacarino; 178 6. UFSM Avaliação efeito de bactérias diazotróficas fixadoras de N; 7. Incra/Pronera- Oferta de Cursos Técnicos de Nível Médio, na modalidade PROEJA para jovens e adultos dos assentamentos da região de abrangência do Câmpus Jaguari; 8. UERGS/Santana do Livramento- Oferta do Curso de Licenciatura em Educação do Campo, desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão; 9. UFRGS/Centro de Educação-Oferta do Curso de Licenciatura em Educação do Campo, desenvolvimento de atividades de ensino, pesquisa e extensão. Questões Investimento Financeiro O Instituto Federal Farroupilha já efetivou os seguintes investimentos no Câmpus Jaguari: 1. Ano 2009=RS 1.672.917,34 2. Ano 2010= R$239.679,00 3. Ano 2011=R$1.082.216,91 4. Ano 2012= R$ 1.798.000,00 Estes valores correspondem a investimentos orçamentários, pois em valores extraorçamentários já foram realizados os seguintes investimentos: Projeto Desenvolvimento Sustentável da Vitivinicultura no Arco Sul da Faixa de Fronteira e nas Mesorregiões Metade Sul do RS e Grande Fronteira do Mercosul:revitalização do Centro Mesorregional de Vitivinicultura de Jaguari Apoio Ministério da Integração Nacional = R$564.380,00 e Apoio SETEC/MEC= R$4.500.000,00 Para o ano de 2013 há previsão de destinação de valor orçamentário de R$2.100.000,00, mediante apresentação de Plano de Trabalho de Atividades (em elaboração) Nos anos subsequentes o Câmpus Jaguari deverá receber orçamento da união conforme previsão do Ministério da Educação, seguindo os critérios governamentais estipulados para os Câmpus Agrícolas da Fase de Expansão da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica. Proposta de Construção de Laboratórios 179 O IF FARROUPILHA deverá implantar laboratório multidisciplinar, conforme prevê em seu Planejamento Estrutural, a partir dos estudos de demanda realizados e Relatório Comissão de Implantação do Câmpus Jaguari, obedecendo a ordem de prioridades na implantação dos Eixos e Cursos. O objeto central é a criação de um Laboratório Interdisciplinar para Formação Inicial e Continuada de Educadores, no Instituto Federal FarroupilhaCâmpus Jaguari, objetivando a construção integrada dos saberes do campo bem como a melhoria no Ensino de Ciências da Natureza, Matemática, Ciências Humanas e Sociais, Linguagens e Códigos e Ciências Agrárias na Educação Básica no meio rural. O foco dessa proposta é disponibilizar um espaço aos acadêmicos do Curso de Licenciatura em Educação do Campo para o desenvolvimento de pesquisa e praticas de ensino. Desse modo, pretende-se proporcionar aos discentes a participação em atividades curriculares articuladas com a realidade do campo, mediada com os temas em discussão: interdisciplinaridades, TICs e o PIBID, através da elaboração de materiais didáticos pedagógicos, objetivando criar instrumentos auxiliares no processo de ensino e aprendizagem. Ao oportunizar à comunidade acadêmica participar de atividades curriculares, envolvendo as práticas escolares, capazes de produzir mudanças, ao mesmo tempo teóricas e práticas no ensino e na formação de professores, fomenta-se o processo reflexivo, no âmbito das ações acadêmicas das Licenciaturas, bem como a pesquisa e extensão, articulando ações da formação docente inicial e continuada com a educação básica do sistema público, voltadas para a Educação do Campo. Nesse sentido, o projeto do laboratório multidisciplinar visa aplicar e avaliar as propostas elaboradas na rede pública de Educação Básica, visando melhoria na qualidade de ensino, ao mesmo tempo, oportunizando uma formação inicial e continuada de professores da educação do campo. 180 Metas a serem alcançadas ao longo de três anos de implementação do curso: Conforme disposto na Resolução CNE/CEB, de 01 de abril de 2002, que institui as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo nos seus artigos abaixo: Art. 4° O projeto institucional das escolas do campo, expressão do trabalho compartilhado de todos os setores comprometidos com a universalização da educação escolar com qualidade social, constituir-seá num espaço público de investigação e articulação de experiências e estudos direcionados para o mundo do trabalho, bem como para o desenvolvimento social, economicamente justo e ecologicamente sustentável. Art. 5º As propostas pedagógicas das escolas do campo, respeitadas as diferenças e o direito à igualdade e cumprindo imediata e plenamente o estabelecido nos artigos 23, 26 e 28 da Lei 9.394, de 1996, contemplarão a diversidade do campo em todos os seus aspectos: sociais, culturais, políticos, econômicos, de gênero, geração e etnia. Com a implantação do Curso de Licenciatura em Educação do Campo, pretende-se suprir a carência de profissionais docentes qualificados para atuar nas escolas rurais do Vale do Jaguari e região. Alicerçar uma educação voltada para o homem do campo, no intuito de que os jovens e adultos possam de fato contribuir para o desenvolvimento humano sustentável da região. Suprir a demanda de uma educação voltada para os camponeses, seus objetivos, valores e cultura. Para tanto, o Câmpus Jaguari deverá ser o Centro em Educação do Campo do IF FARROUPILHA/RS. Centro este que de fato estará pensando, discutindo, e construindo estratégias para que a educação do campo seja meio de efetiva transformação social. Do que foi exposto, fica evidente a necessidade de, por um lado, aprofundar o processo de discussão sobre o tema como forma de produzir modificações importantes no uso de metodologias e tecnologias de ensino alternativas e, por outro, proporcionar as condições para sua efetivação. Considerando a complexidade da questão apresentamos as seguintes metas para este item: ] 181 Metas 201320142015 Meta 1 - Estruturar espaços de aprendizagem de salas de aula, x x x anfiteatros e laboratórios e criar espaços virtuais para o desenvolvimento de metodologias que não se restrinjam às aulas expositivas ou a simples demonstrações práticas. Meta 2 - Introduzir novas metodologias e o uso de tecnologias de x x x ensino como suporte para o trabalho pedagógico. Meta 3 - Estimular e subsidiar projetos de pesquisa e extensãox x x visando o aprimoramento da formação do graduando, através do desenvolvimento de uma proposta de reflexão da educação do campo aliada à docência. Estratégias para alcançar a meta: Meta 1: Ações 201320142015 Promover o funcionamento efetivo do Centro de Ensino, Pesquisa e x x x Memória voltado para a Educação do Campo Destinar investimentos em infraestrutura de espaço físico, dex x x suporte tecnológico e equipamentos necessários ao desenvolvimento de metodologias apoiadas no uso de tecnologias de Informação e Comunicação. “Plataforma Moodle” Investir em equipamentos, espaços e acervo bibliográfico para ax x x utilização dos recursos a fim de instituir o Centro em Educação do Campo do IF FARROUPILHA/RS (laboratórios biologia/química; laboratório informática; UEP -unidades de ensino e produção-;) Meta 2: Ações 201320142015 x x Estimular as pesquisas multi e interdisciplinares, sobre metodologiasx e tecnologias de ensino com enfoque na: Educação do Campo, Agricultura Familiar, Agroecologia, Economia Solidária, Pluriatividade. x x Fomentar a troca de experiências sobre o uso de metodologiasx alternativas entre docentes e estudantes com enfoque na Pedagogia da Alternância x x Incrementar o processo de formação contínua dos docentes, x preparando-os para compreender em profundidade o processo de aprendizagem e suas relações com a intervenção pedagógica. X x Incentivar o desenvolvimento de práticas e projetos interdisciplinares x de melhoria do ensino relacionados à novas metodologias e uso de tecnologias de ensino. X X Promover anualmente Seminário de Educação do Campo X envolvendo os estudantes do campus e outros interessados na realidade da Educação do Campo 182 Meta 3: Ações 201320142015 Estimular e coordenar projetos de pesquisa e extensão que x x x contribuam para o desenvolvimento de novas propostas e práticas da docência com ênfase em Educação do Campo Fomentar a troca de experiências sobre o uso de metodologiasx x x alternativas entre estudantes das diferentes habilitações do Curso Licenciatura em Educação do Campo Seminário Educação Campo – através de convite à profissionais dex x x instituições que desenvolvam projetos na área para debaterem no IF FARROUPILHA as propostas e práticas pedagógicas Fortalecer a interação entre o projeto de docência e a atividade de x x x estágio, permitindo que os alunos da graduação sejam multiplicadores das novas propostas, principalmente nas suas comunidades de origem. Transformar as práticas e vivências dos alunos em projetos dex x x referência na formação docente voltada para educação do campo. Desenvolvimento de metodologias com base no uso pedagógico de recursos de tecnologia de comunicação e informação: As novas tecnologias trazem muitas questões diante da inevitabilidade de se ter que conviver com elas na educação. É exigido novas formas de pensar, comunicar-se, agir, a luz dessas ferramentas que chegam para fazer parte do cotidiano acadêmico, mediadas por múltiplas e sofisticadas tecnologias. Invadem os espaços de relações, tornando-os mais atraentes , mais modernos e facilitando a comunicação e informação. Poucas inovações tecnológicas provocaram tantas mudanças em tão pouco tempo na sociedade como as novas tecnologias de informação e comunicação – TICs. Dentro dessas mudanças está incluída a educação. Dentro desse viés são vencidas barreiras geográficas e criadas aproximações culturais, apesar das diferenças econômicas e dos obstáculos socioculturais que se interpõem para a produção dos desejos nos cidadãos. As distâncias e os espaços que os meios tendem a aproximar e a globalizar concorrem para que as necessidades se assemelhem, mesmo que, para muitos, a satisfação delas não se concretize. 183 É importante termos educadores/pais com amadurecimento intelectual, emocional, comunicacional e ético que facilite todo processo de organizar a aprendizagem. Pessoas abertas, sensíveis e humanas que valorizem mais a busca que o resultado pronto, o estímulo que a repreenssão, o apoio que a crítica, capazes de estabelecer formas democráticas de pesquisa e de comunicação (MORAN et AL 2002). Diante disso, propõem-se o uso de novas metodologias alicerçadas nas ferramentas tecnológicas (TICs), como partícipes nas mudanças que ocorrem e, mais precisamente nesta proposta de Licenciatura em Educação do Campo. Essa proposta metodológica depende também dos graduandos, que estejam motivados, curiosos, facilitando o processo e estimulando melhores qualidades no professor, tornando-se também interlocutores lúdicos e parceiros da caminhada do docente-educador. É a comunicação linkada através de nós intertextuais. O Construcionismo Social baseia-se na idéia de que pessoas aprendem melhor quando engajadas em um processo social de construção do conhecimento pelo ato de construir alguma coisa para outros. Este é um conceito um tanto sintético que pode ser melhor detalhado. O termo processo social sugere que a aprendizagem é alguma coisa que se faz em grupos. Deste ponto de vista, aprendizagem é um processo de negociação de significados em uma cultura de símbolos e artefatos compartilhados. O processo de negociação de significados e utilização de recursos compartilhados é o processo de construção do conhecimento. Nós não somos um quadro branco quando entramos no processo de aprendizagem. Nós precisamos testar nossos novos conhecimentos comparando-os com velhas crenças e incorporando-os em nossas estruturas de conhecimento já existentes. Parte do processo de teste e negociação envolve a criação de artefatos e símbolos para que outros interajam com eles.”(FILHO, 2005). E isto tem relação com as TICs, especificamente uma das ferramentas que será usada nesta licenciatura, o moodle, o qual coloca as ferramentas numa interface, o ambiente, que faz da aprendizagem a tarefa central. Dentro da Pedagogia da Alternância pretende-se ofertar metodologias através de ambientes virtuais, com formatos semanais de atividades pedagógicas. Estrutura-se parte do curso em um sistema virtual, com enfoque no compartilhamento de experiências, engajando seus partícipes na construção do conhecimento. 184 Sabe-se que os movimentos sociais do campo propugnam por algo que ainda não teve lugar, em seu estado pleno, sendo de direito o uso da tecnologia. Grita por mudanças na ordem vigente, tornando visível, por meio das reivindicações do cotidiano, a crítica ao instituído e o horizonte da educação escolar inclusiva. Vinculação do curso de formação com linhas de pesquisa e extensão: A pesquisa em Educação tem sido um grande desafio para os Institutos Federais, pois para estas instituições o ensino foi por muito tempo o centro de suas atividades. Nesse sentido, “na necessária articulação com outras políticas sociais, os Institutos Federais devem buscar a constituição de Observatórios de Políticas Públicas, tornando-as objetos de sua intervenção através das ações de ensino, pesquisa e extensão articulada com as forças sociais da região.”(PACHECO, 2009, p. 9) Articular dinamicamente ensino e pesquisa pode tornar um excelente instrumento para avaliação, planejamento e acompanhamento de políticas educacionais. Assim como, através do resultado de pesquisas, o gestor pode refletir e reconstruir ações para melhoria do ensino. É, nesse sentido, que o Curso em Licenciatura em Educação do Campo está vinculado ao grupo do Instituto – Grupo de Estudos e Pesquisa em PROEJA do IF FARROUPILHA – GEPEJA. O GEPEJA foi criado no ano de 2009, no Campus Júlio de Castilhos, do IF FARROUPILHA. Na ocasião havia uma turma de Especialização PROEJA vinculada à Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Iniciaram no grupo alunos da especialização interessados em qualificar suas discussões sobre a temática e servidores do Câmpus que buscavam entender o processo de produção do conhecimento dos jovens e adultos que participavam do Programa referenciais para discutir currículo integrado e formação de professores. No mesmo ano também haviam lideranças nos Câmpus de Alegrete e São Vicente do Sul interessados e participando do movimento de pesquisa em torno do PROEJA. As discussões se qualificaram enquanto se ampliavam os diálogos nos Seminários 185 que envolviam a Universidade2 e os Institutos. O grupo GEPEJA, no formato que atual, foi criado visando a articulação dos Câmpus do Instituto Federal Farroupilha para o desenvolvimento de estudos e pesquisas sobre a Educação de Jovens e Adultos e a Educação Profissional e Tecnológica3. No ano de 2011, o grupo submeteu o projeto de pesquisa para o edital do Instituto: Experiências do PROEJA do Instituto Federal Farroupilha, sendo o primeiro projeto intercampi da instituição e qual se encontra em processo de finalização do relatório. No ano de 2012, novamente o projeto é aprovado com continuidade da primeira pesquisa e cada Câmpus configurando-se com uma temática específica. O grupo trabalha nas seguintes linhas de pesquisa: a. Currículo Integrado – construir uma metodologia de trabalho que fortaleça e execute essa forma de estrutura curricular. b. Educação nas Prisões – elaborar e acompanhar as propostas pedagógicas de PROEJA Prisional4, adequadas ao público e ao ambiente. c. Gestão, Trabalho e Políticas Públicas – promover e implementar ações que favoreçam o acesso, permanência e o sucesso dos alunos de PROEJA e pesquisar assuntos referentes a gestão dos cursos e a discussão sobre trabalho. d. Saberes e Formação de Docentes – fomentar os saberes dos docentes e investir em formação continuada para que os sujeitos que se envolvem no PROEJA, repensam tanto os aspectos pedagógicos como administrativos dos cursos. 2 Falamos do Grupo CAPES PROEJA/RS que foi atuante no desenvolvimento da pesquisa em resposta ao Edital PROEJA-CAPES/SETEC nº 03/2006 por um consórcio de instituições formado pela UFRGS – Universidade Federal do Rio Grande do Sul, UFPEL – Universidade Federal de Pelotas , UNISINOS – Universidade do Vale do Rio do Sinos e pelos três institutos federais do Rio Grande do Sul, a saber IFRS – Instituto Federal do Rio Grande do Sul, IFSul – Instituto Federal Sulrio-grandense e IF FARROUPILHA – Instituto Federal Farroupilha. No período compreendido entre março de 2006 e março de 2011, o grupo de pesquisa realizou pesquisa qualitativa e quantitativa em dez campi dos Institutos Federais do estado e em uma escola vinculada à universidade que ofereceram cursos de Ensino Médio de Nível Técnico no âmbito do PROEJA – Programa Nacional de Integração da Educação Profissional com a Educação Básica. 3 O Grupo GEPEJA tem registro no CNPQ desde o ano de 2010. No ano de 2012 o GEPEJA aprovou o projeto de extensão Formação de docentes e gestores do sistema prisional 4 186 A partir da institucionalização do Câmpus Jaguari e dos servidores que passarão a coordenar o Câmpus será instituída a linha de pesquisa Educação do Campo, o qual passará a fomentar estudos e pesquisas envolvendo os estudantes da licenciatura, os docentes e demais estudantes de todos os cursos da Instituição. Oferta de formação nas regiões metropolitanas e no interior da Unidade Federada: O curso de Licenciatura em Educação do Campo será ofertada para todo o Estado do RS. O Câmpus Jaguari possui alojamento para 50 pessoas. Desenvolvimento de estágios curriculares em articulação com o sistema público de educação básica: No processo de formação dos educadores do campo novos rumos para o desenvolvimento e convívio humanitário devem ser pensados e construídos. Para o tratamento adequado da terra e dos processos de comercialização da produção pelos agricultores e agricultoras, a educação é fundamental quando contribui para o processo de desenvolvimento sustentável e para a melhoria da qualidade de vida dos que vivem no campo brasileiro. Desta forma, é importante o convívio dialógico e prático-pedagógico dos licenciados com as comunidades rurais, coletivas, camponesas sobre a sustentabilidade local, sem perder de vista a condição de globalidade que organiza a realidade sócio-política-econômica e ambiental da atualidade. A intervenção do educador nesta direção reforça sua condição de agente de desenvolvimento sustentável. Os Estágios Curriculares serão efetivados em 400 horas, divididos em 05 etapas, distribuídas ao longo de 05 semestres. O IF FARROUPILHA-RS responsabiliza-se pelos Termos de Cooperação com as comunidades rurais assentamentos, quilombolas, (escolas públicas, municipais e estaduais, cooperativas, associações, etc) para a realização dos referidos Estágios Curriculares. Os Estágios Curriculares deverão ser adequados, segundo a Resolução Nº 48 do CONSUP/IF FARROUPILHA-RS. 187 Avaliação de Ensino-aprendizagem: A avaliação será ampla, contínua, gradual, dinâmica, cooperativa e cumulativa, assumindo, de forma integrada, no processo de ensino e aprendizagem, as funções diagnóstica, formativa e somativa, com preponderância dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos. Como sugere Hoffmann: Nessa tarefa de reconstrução da prática avaliativa, considero premissa básica e fundamental a postura de "questionamento" do educador. A avaliação é a reflexão transformada em ação. Ação, essa, que nos impulsiona as novas reflexões. Reflexões permanente do educador sobre sua realidade, e acompanhamento, passo a passo, do educando, na sua trajetória de construção do conhecimento. Um processo interativo, através do qual educandos e educadores aprendem sobre si mesmo e sobre a realidade escolar no ato próprio da avaliação. (Hoffman, 1994, P.18) Diante disso, a avaliação no Curso de Licenciatura em Educação do Campo, assume papel de extrema relevância, pois todos os momentos serão oportunidades de aprendizagem e por conseqüência momentos avaliativos. Para tanto, serão utilizados diferentes instrumentos avaliativos dos quais se destacam: - Seminários - Portfólio - Caderno de atividades - Relatos de experiências/vivências - Autoavaliação - Projetos Os resultados da avaliação e da frequência serão registrados no diário de classe (digital e impresso) e transcritos para o Sistema de Gerenciamento de Informações (Sistema Acadêmico), no Setor de Registros Acadêmicos do Câmpus. Os critérios e procedimentos de avaliação da aprendizagem serão realizados de acordo com o regulamento do IF FARROUPILHA e legislação vigente. 188 No Curso de Licenciatura em Educação do Campo, também serão consideradas as competências profissionais anteriormente desenvolvidas, conforme regulamento do IF FARROUPILHA. Avaliação do Projeto do Curso: A avaliação do curso será realizada de forma constante, nas reuniões de colegiado, reuniões com as turmas e com os gestores, sejam os coordenadores ou diretores da instituição. Esta dinâmica permitirá documentar os pontos positivos e negativos, as possibilidades e os limites, os avanços e as dificuldades, subsidiando a tomada de posição e a redefinição de rotas a seguir. Para que esta dinâmica seja possível, os conceitos de avaliação incorporados neste PPC devem estar presentes de forma permanente, com vistas a possibilitar que sejam atingidos plenamente os objetivos do Curso. Os documentos originados destas avaliações compreendem as atas das reuniões dos diversos colegiados e grupos existentes, bem como nos relatórios dos processos avaliativos institucionais, em especial os resultados do relatório da Comissão Própria de Avaliação da Instituição. Os processos avaliativos do Curso devem subsidiar as decisões no que se refere ao Projeto Pedagógico de Curso e as suas necessárias alterações e ajustes para dar conta dos objetivos propostos e até mesmo para a retomada da discussão e redefinição destes, através do Núcleo Docente Estruturante. A consideração dos diversos processos avaliativos deverá desencadear alterações sempre que necessário e respeitando-se os trâmites e exigências legais e institucionais, bem como informando, permanentemente, a comunidade acadêmica das transformações efetuadas. CRITÉRIOS DE APROVEITAMENTO E PROCEDIMENTOS DE AVALIAÇÃO DE COMPETÊNCIAS PROFISSIONAIS ANTERIORMENTE DESENVOLVIDAS As competências anteriormente desenvolvidas pelos alunos, relacionadas com o perfil de conclusão do Curso de Licenciatura em Educação do Campo, 189 poderão ser avaliadas para aproveitamento de estudos nos termos da legislação vigente. Assim, poderão ser aproveitados no curso, os conhecimentos e experiências desenvolvidos: - Em disciplinas cursadas em outros cursos de nível similar ao que se pretende realizar o aproveitamento, obedecendo aos critérios expressos em regulamentação específica, e ao máximo de 30% do currículo do curso; - Em experiências em outros percursos formativos e/ou profissionais, em cursos de educação profissional de formação inicial e continuada de trabalhadores, no trabalho ou por outros meios informais, mediante a solicitação do aluno e posterior avaliação através de banca examinadora, conforme regulamentação própria. A avaliação para aproveitamento de conhecimentos e experiências anteriores, com indicação de eventuais complementações ou dispensas, será de responsabilidade da Coordenação de Curso, que deverá nomear uma comissão de especialistas da área para analisar o pedido de aproveitamento de conhecimentos e competências, a qual indicará, caso necessário a documentação comprobatória desses conhecimentos e habilidades desenvolvidos anteriormente e as estratégias adotadas para avaliação e dos resultados obtidos pelo aluno. O aproveitamento, em qualquer condição, deverá ser requerido antes do início do período letivo, em tempo hábil para o deferimento pela direção do Câmpus e a devida análise e parecer da comissão nomeada para este fim, com indicação de eventuais complementações. Compromisso Social do Curso 3. POLÍTICAS DE ACESSO Importante assinalar que o acesso efetivo à educação está diretamente relacionado com a possibilidade de permanência dos estudantes até a conclusão do curso. Assim, faz-se necessário apontarmos aqui as ações articuladas para que os sujeitos possam acessar a escola e nela permanecer. 190 O IF FARROUPILHA adota políticas de acesso e permanência dos estudantes, visando garantir o ingresso das populações vulneráveis socialmente, sua permanência e o sucesso na finalização dos cursos ofertados pela instituição, que é pública e gratuita. Há no IF FARROUPILHA dois documentos que têm como principal finalidade ampliar o acesso ao Instituto. Primeiramente destaca-se o Programa de ampliação do acesso, que é um dos eixos da Politica de Assistência Estudantil e da Política de Ações Afirmativas. Um dos objetivos do programa de ampliação do acesso é proporcionar condições de igualdade para o acesso ao IF FARROUPILHA, aos estudantes oriundos de escolas públicas e do meio rural, pessoas com deficiência e grupos que vivenciam processos de exclusão social, tendo em vista a universalização e democratização da educação profissional. Dentre as linhas de ação propostas para cumprir com este objetivo, têm-se as ações afirmativas que preveem o ingresso através de cotas para estudantes de escolas públicas e escolas públicas rurais, para negros e indígenas. Deste modo, observa-se que já há no IF FARROUPILHA, um olhar diferenciado para a população rural, tanto no que se refere ao acesso como à permanência. Esses critérios serão usados na seleção dos estudantes do curso de Licenciatura em Educação do Campo, para que possam se constituir como estratégia a fim de fomentar o acesso e a qualidade da educação no meio rural da região. Além disso, o IF FARROUPILHA, em seus Processos Seletivos, adotará os dispostos no regulamento organizado pela Comissão Permanente de Seleção. A especificidade do projeto também demanda uma divulgação diferenciada e a elaboração da prova do Processo Seletivo deve levar em conta as características do público-alvo. Para o ingresso no Curso Superior de Licenciatura em Educação do Campo do IF FARROUPILHA-Câmpus Jaguari será necessário ter concluído o Ensino Médio ou estudos equivalentes. 191 O outro objetivo do IF FARROUPILHA que visa garantir o acesso, a permanência e o sucesso estudantil, está expresso nas Políticas de Assistência Estudantil e contemplado nos Programas e Regulamentos elencados abaixo: Programa de Ampliação do Acesso, Programa de Apoio a Permanência, Programa de Atenção à Saúde, Programa de Apoio Didático-Pedagógico, Programa de Promoção do Esporte, Cultura e Lazer, Programa de Monitoramento e Avaliação da Política de Assistência Estudantil, Programa de Segurança Alimentar e Nutricional, Regulamento do Auxílio Permanência, Regulamento do Auxílio de Atividades Extracurriculares Remuneradas, Regulamento da Bolsa aos Estudantes PROEJA, Regulamento dos Auxílios Transporte, Licenciatura e Pré-Escolar, Regulamento Disciplinar Discente Critérios de seleção Serão contemplados com a presente proposta 120 (cento e vinte) estudantes escolhidos por meio de Processo Seletivo para Ingresso de Alunos no IF FARROUPILHA, específico e especial, coordenado pela Comissão Permanente de Seleção (COPESEL/IF FARROUPILHA-RS). O Processo Seletivo para Ingresso de Alunos na Licenciatura em Educação do Campo obedecerá a legislação brasileira para ingresso de estudantes no ensino superior e as diretrizes educacionais do IF FARROUPILHA, que dizem respeito ao ingresso de estudantes. Critérios de prioridade Os critérios para seleção de alunos para o Ingresso no Curso de Licenciatura em Educação do Campo no IF FARROUPILHA- Câmpus Jaguari obedecerão a seguinte ordem de prioridade: Ser Professor(a) em exercício nas Escolas do Campo da Rede Pública, sem formação superior; 192 Outros profissionais da Educação com atuação na Rede Pública; Ser Professor(a) e outros(as) beneficiários(as) da Educação que atuem nos Centros de Alternância ou em experiências educacionais alternativas de Educação do Campo; Ser Professor(a) e outros(as) profissionais da educação com atuação em Programas Governamentais de Educação do Campo; Ser diplomado em Licenciatura, atuando no meio rural; Ser concluinte do Ensino Médio e ou estudos equivalentes; Metas a serem alcançadas com cronograma de execução O Projeto de Licenciatura em Educação do Campo pretende atingir 100% das Escolas Rurais da Região de abrangência do Vale do Jaguari (9 municípios VJ); 50% das Escolas Rurais da área de abrangência do IF FARROUPILHA, possibilitando a formação de profissionais que atuarão com as populações do campo em mais de 20 municípios do Estado do RS. Através da conclusão de, no mínimo, 90% de ingressantes, o Projeto de Licenciatura em Educação do Campo visa proporcionar um diferencial na formação docente. Estes profissionais deverão atuar especificamente no trabalho com as comunidades do campo. Este Projeto de Licenciatura visa atender a demanda de 80% dos trabalhadores da educação do meio rural, da região de abrangência do IF FARROUPILHA-Câmpus Jaguari. Propõe-se no Projeto de Licenciatura em Educação do Campo que 100% dos projetos desenvolvidos pelos estudantes sejam articulados com escolas do campo. Estratégias para alcançar a meta Para alcançar as metas propostas acima, o IF FARROUPILHA realizará ingresso através de processo seletivo diferenciado e de cotas para os estudantes da Licenciatura em Educação do Campo. O IF FARROUPILHA garantirá Assistência Estudantil aos estudantes da Licenciatura em Educação do Campo, através das Políticas Institucionais de 193 Assistência Estudantil, tais como: alimentação, transporte, auxílio pré-escolar, entre outras ações. Para a divulgação e realização de inscrições dos estudantes para a Licenciatura em Educação do Campo o IF FARROUPILHA adotará sistemas itinerantes de atividades nas escolas do meio rural, com comissões específicas. O acompanhamento pedagógico será desenvolvido através da construção de plano de trabalho individual e coletivo articulando elementos pedagógicos e sociais, com centralidade no mundo do trabalho, de acordo com o Projeto Pedagógico do Curso. Etapas No que se refere ao acesso, cuja efetividade também implica em estratégias de permanência, têm-se ações em todos as fases de implantação do projeto. Etapa Ação de garantia do acesso Na período de divulgação Divulgação diferenciada com foco no público-alvo No período de inscrições Plantão para tirar dúvidas e trabalho junto às escolas No período de matriculas Acolhimento e levantamento de perfil dos estudantes para subsidiar ações de garantia da permanência No primeiro semestre do curso Construção de plano de trabalho individual e coletivo com os estudantes, relacionando trabalho e objetivos pessoais com o PPC5 No decorrer do curso Acompanhamento dos estudantes para cumprimento do planejamento individual e coletivo e atenção diferenciada em casos de riscos de evasão No último semestre do curso Finalização do plano de trabalho e 5 Esta proposta deverá ter acompanhamento da Assistência Social do Câmpus 194 avaliação do curso Constituição de novo plano, voltado a atuação no mundo do trabalho Após a finalização do curso Acompanhamento dos egressos, com levantamento de porcentagem daqueles que estão efetivamente trabalhando com educação do campo e em que medida o curso os instrumentaliza para esse trabalho 4. POLÍTICAS DE EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA Diagnóstico da situação atual A Política de Extensão do Instituto Federal Farroupilha considera, especialmente, para o estabelecimento de suas diretrizes, os seguintes preceitos legais: O Artigo 207 da Constituição Brasileira que refere: “as universidades gozam de autonomia didático-científica, administrativa, de gestão financeira e patrimonial e obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão.” A Lei n° 11.892, de 29 de dezembro de 2008, que instituiu a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica e criou os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia, incluiu no cenário nacional uma nova configuração de Instituição de Educação, a qual fortaleceu a discussão sobre a extensão. Entre as finalidades referidas nessa Lei, é mencionado que os institutos devem “desenvolver programas de extensão e de divulgação científica e tecnológica e orientar a sua oferta formativa em benefício da consolidação e fortalecimento dos arranjos produtivos, sociais e culturais locais, identificados com base no mapeamento das potencialidades de desenvolvimento socioeconômico e cultural no seu âmbito de atuação”. Neste panorama, a Extensão do Instituto Federal Farroupilha propõe ações, baseadas em projetos, que buscam construir respostas a problemas homogêneos de uma sociedade heterogênea. Ela dialoga com as várias interfaces da sociedade, num meio que é cultural, social, ambiental, político e técnico. Nesse sentido, 195 entendemos que os projetos de extensão devem ser construídos como elementos fundamentalmente integrados às práticas de ensino e às estratégias das atividades de pesquisa. Além disso, visam interligar as atividades de ensino e de pesquisa com as demandas da população, para formar um profissional cidadão. Salientamos ainda, o empenho presente para que haja a transversalidade entre as áreas do conhecimento, de forma interdisciplinar, para interligar áreas e níveis de ensino, de modo a criar formas de inserção na sociedade. A extensão tem papel fundamental no estabelecimento de uma reflexão crítica sobre a sociedade e os processos desenvolvidos no interior desta. Este espaço de reflexão deve balizar a construção de um saber plural e de profissionais comprometidos com o contexto em que estão inseridos, para que estes proponham ações voltadas ao desenvolvimento local e regional. Os Institutos Federais são instituições voltadas para a Educação Profissional e Tecnológica, comprometidas com o desenvolvimento local e regional. Esta concepção prevê uma conduta articulada com a vocação produtiva do contexto regional de sua atuação, com o trabalho desenvolvido, a busca de maior inserção da mão-de-obra qualificada nesse mesmo espaço e a elevação do padrão de produção da matriz local, mediante a difusão e construção de novos conhecimentos. Ao aproximar a Instituição da realidade regional, a Extensão prevê a geração de atividades adicionais para estudantes e servidores docentes e técnicoadministrativos em educação, tornando-os mais presentes e comprometidos. Neste contexto cabe ressaltar que a Extensão é desenvolvida sempre como uma ação institucional, e não de maneira individualizada, ao considerar e respeitar as potencialidades internas e as necessidades identificadas nas áreas de abrangência. Assim, a Extensão torna-se um instrumento importante para a formação dos estudantes, da comunidade institucional e das comunidades locais, bem como no desenvolvimento da realidade regional. Funciona como uma via de mão dupla, na qual a instituição colabora com a comunidade regional e ao mesmo tempo prepara seus educandos. Essa duplicidade é indispensável ao desenvolvimento institucional. 196 O Instituto Federal Farroupilha adota a proposta de organização inicial, sugerida pelo Fórum de Pró-Reitores de Extensão que compõem a Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica, o qual, com o objetivo de uniformizar terminologias e criar uma base conceitual comum, instituiu as Dimensões da Extensão. Dessa forma, as atividades da Extensão são identificadas conforme as definições abaixo: 1. Acompanhamento de Egressos: constitui-se no conjunto de ações implementadas visando acompanhar o itinerário profissional do egresso, na perspectiva de identificar cenários junto ao mundo produtivo e retroalimentar o processo de ensino, pesquisa e extensão. 2. Cursos de Extensão: ação pedagógica de caráter teórico e prático, com critérios de avaliação definidos e oferta não regular. 3. Empreendedorismo e Cooperativismo: compreende o apoio à formação empreendedora através de programas institucionais. 4. Estágio e Emprego: compreende todas as atividades de prospecção de oportunidades de estágio/emprego e a operacionalização administrativa do estágio (encaminhamento e documentação). 5. Eventos de Natureza Científica e Tecnológica: ações de interesse técnico, social, científico e tecnológico, favorecendo a participação da comunidade externa e/ou interna. Eventos voltados para a difusão de conhecimentos técnicos e tecnológicos institucionais como conferência, congresso, conselho, debate, encontro, fórum, jornada, lançamento de publicações e produtos, mesa redonda, mostra, semana de estudos, seminário, simpósio, entre outras manifestações. Eventos voltados para a integração entre conhecimentos institucionais e comunitários com exposições e outros formatos em que a comunidade ampla e os estudantes exponham suas técnicas apreendidas no cotidiano do mundo do trabalho, bem como seja apresentado pela instituição tecnologias e conhecimentos que reconhecem, relacionam- se e aprimoram os primeiros. 6. Projetos Culturais, Artísticos e Esportivos: ações de interesse técnico, social, esportivo, artístico e cultural favorecendo a participação da comunidade externa e/ou interna. Assim especificados, campanha de difusão cultural, campeonato, ciclo de estudos, circuito, colóquio, concerto, conferência, congresso, conselho, debate, encontro, espetáculo, exibição pública, exposição, feira, festival, fórum, jornada, lançamento de publicações e produtos, mesa redonda, mostra, olimpíada, palestra, recital, semana de estudos, seminário, simpósio, torneio, entre outras manifestações. 7. Projetos Sociais: aqueles que agregam um conjunto de ações, técnicas e metodologias transformadoras, desenvolvidas e/ou aplicadas na interação com a 197 população e apropriadas por ela, que representam soluções para inclusão social, geração de oportunidades e melhoria das condições de vida. 8. Projetos Tecnológicos: atividades de pesquisa e/ou desenvolvimento em parceria com instituições públicas ou privadas que tenham uma interface de aplicação. 9. Serviços Tecnológicos: consultoria, assessoria, prestação de serviços para o mundo produtivo. 10. Relações Internacionais: tem por finalidade articular o estabelecimento de intercâmbios e acordos de cooperação internacional, bem como celebração de convênios, como um instrumento para a melhoria do ensino, da pesquisa e da extensão. 11. Visitas Técnicas e Gerenciais: interação das áreas educacionais da instituição com o mundo do trabalho. 12. Projetos Ambientais: tem por objetivo a produção, difusão e o estímulo a adoção de conhecimentos que visem à preservação ambiental e as práticas sustentáveis. A Extensão no IF FARROUPILHA possui: - O Programa Institucional de Incentivo à Extensão – PIIEX Farroupilha, aprovado pela Resolução nº 73/2011 do Conselho Superior, - o Programa Mulheres Mil, desenvolvido como projeto no país desde 2006 e em 2011 transformado em Programa, vinculado ao Programa Nacional de Erradicação da Pobreza, divulgado através da Chamada Pública nº 01/2011/MEC/SETEC; - o Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID, vinculados aos cursos de licenciatura do Instituto; - o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico, PRONATEC, lançado pelo Governo Federal em 2011; - o Programa de Acompanhamento de Egressos do IF FARROUPILHA está em processo de elaboração e é vinculado às ações desenvolvidas pela Rede de Pesquisa e Inovação em Tecnologias Digitais (RENAPI). O Sistema de Educação e Trabalho SIET/RENAPI – Portal de Egressos, foi disponibilizado e está em fase de teste na rede de EPT. Metas a serem alcançadas com cronograma de execução Pensar a extensão no Câmpus Jaguari significa assumir a política desenvolvida no IF Farropilha e o contexto da população atendida no Câmpus. As 198 metas deverão estar de acordo com interesses sociais da população do campo e a realidade rural do Estado do RS. Além de oferecermos uma formação de qualidade para os docentes que atuam nas escolas rurais e aos interessados em atuar nesta modalidade queremos colaborar para melhoria do ensino na Educação Básica, sendo um “braço” das escolas estaduais e municipais. Por esse motivo, as metas propostas devem possibilitar a promoção de uma nova forma de convivência ativa entre os diversos saberes existentes, sob a premissa de que todos eles, incluindo o saber científico, podem se enriquecer por meio dessa articulação. O sentido é promover, desenvolver, apoiar, intermediar, articular e incentivar a realização de programas, projetos e eventos, relativos à extensão, que atendam às necessidades das comunidades externas, privilegiando a inclusão social e a valorização de conhecimentos produzidos por estas comunidades, interagindo com o Instituto Federal. Metas Meta 1 – Desenvolver e institucionalizar a extensão no Campus Jaguari Meta 2 - Apoiar e desenvolver interlocução com os Movimentos Sociais do Campo do Estado do RS 201320142015 x x x x x x Estratégias para alcançar a meta Meta 1 Ações Consolidar um espaço físico para funcionamento da extensão Divulgar a Política de Extensão. Participar dos Editais PIEX Aprovar no Edital PROEX Desenvolver um programa de registro dos projetos de extensão desenvolvidos pelos alunos no tempo comunidade Adotar medidas que promovam a elevação anual de envolvimento dos alunos da licenciatura do Campo com projetos de extensão Capacitar docentes e técnico-administrativos para elaboração, registro e utilização de projetos de extensão. Fomentar projetos que articulem alunos de diferentes níveis de ensino com projetos de extensão Ampliar a participação do IF FARROUPILHA nas respostas a editais públicos, visando atender as diferentes demandas e garantir seu financiamento. 201320142015 x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x x 199 Ampliar o número de bolsas de extensão para alunos das licenciaturas, nos diversos programas e projetos de extensão. Destinar recursos orçamentários para a manutenção e expansão das x atividades dedicadas à extensão Promover a ampliação da participação de estudantes, docentes e técnico-administrativos nas atividades extensionistas. Desenvolver um programa de acompanhamento de egressos da licenciatura Criar estratégias para acompanhamento dos estágios dos alunos da licenciatura Incentivar e coordenar a participação dos alunos no PIBID Envolver os alunos nos Programas Mulheres Mil e PRONATEC x x x x x x x x x x x x x Meta 2 2013 Ações Criar um banco de dados relativo a demandas x da comunidade do campo Apresentar cursos de extensão para as comunidades/escolas rurais de abrangência do IF FARROUPILHA Fomentar um projeto de Cooperativismo que envolva alunos e comunidades do campo Articular-se com os seminários anuais da x Educação do Campo Mediar a participação das comunidades x camponesas do Centro de Ensino, Pesquisa e Memória do Campo Coordenar a participação das comunidades no Espaço Memória do Campus Jaguari Implantar atividades extensionistas com vistas x a atender demandas dos movimentos e entidades sociais em articulação com os Projetos do Campus Apoiar propostas de desenvolvimento de práticas sustentáveis e de Agroecologia 2014 x 2015 x x x x x x x x x x x x x x x Etapas Dentre as ações estratégicas descritas, as quais objetivam as metas a serem alcançadas, algumas já vêm sendo implementadas pelo Instituto, mas deverão ser sistematizadas no Campus Jaguari e ligadas ao propósito da Educação do Campo. 200 Deverão ser implementadas a partir do inicio do ano de 2013, para que no início do Curso de Licenciatura em Educação do Campo já estejam em condições de funcionamento. De agosto de 2013 a 2015 todas as etapas aqui planejadas têm condições de serem implementadas, se houver uma gestão articulada do ensino, da pesquisa e da extensão. Indicadores Os indicadores que avaliarão o alcance das metas serão: Número de bolsistas e estagiários participantes nas diversas áreas da extensão; A qualidade dos quantitativos de participação descritos nos relatórios anuais dos projetos desenvolvidos por meio da extensão; Número de escolas rurais atendidas nos programas/projetos de extensão; Número de projetos registrados no setor de extensão; Número de publicações/periódicos pertinentes à extensão com participação da comunidade acadêmica e local; Número de participações nos programas/projetos/seminários/oficinas relativos à extensão universitária; Quantidade de público beneficiado por atividades extensionistas; Número de projetos de extensão desenvolvidos no tempo comunidade do curso de licenciatura; Número de editais aprovados e financiados externamente. 5. POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO Diagnóstico da situação atual Reportando-se a história da educação no Brasil até o início do século XX, é possível observar que a educação estava voltada para atender a elite da sociedade, tornando inacessível para um grande percentual da população brasileira, pois mulheres, negros, indígenas e trabalhadores rurais não tinham espaço conquistado no campo educacional, pois o aprender a ler e a escrever era visto como desnecessário para essas pessoas. 201 Com esse panorama descrito era inexistente as políticas publicas destinadas a educação para a população do meio rural, essa conquista veio através de um somatório de ações, como projetos, campanhas e discussões levando em conta as peculiaridades do população rural. Um marco relevante nessa trajetória é o espaço garantido por lei da educação do campo, após os movimentos sociais e sindicais pressionarem para de fato ser garantido a educação de qualidade e voltada ao meio rural. Sinaliza-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDB 9394\96) medidas para que haja adequação da escola a vida no campo, buscando ajustar as vivências do meio rural para ir ao encontro da aprendizagem significativa. No artigo 28 da LDB é possível verificar a preocupação com a adequação necessária para as características peculiares da vida do campo, tanto no aspecto organizacional, como também de propostas metodológicas e curriculares, passando, assim, a efetivar a construção de políticas públicas de educação que contribuem na reflexão político-pedagógica da educação do povo do campo. O processo histórico e político da Educação do Campo no Brasil percorreu e percorre uma constante garantia de espaços e valorização, fazendo da educação do campo uma educação adequada e repleta de oportunidades de crescimento. Junto a LDB vale ressaltar que a aprovação das “Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo” (Parecer no 36/2001 e Resolução 1/2002 do Conselho Nacional de Educação) veio fortalecer a garantia de direito, no âmbito da luta por políticas públicas, que retoma o debate sobre a situação da escola do campo e também atinge o âmbito de discussão sobre a concepção de espaço rural e de campo. A Educação do Campo atualmente vem ganhando espaço significativo, mesmo sabendo que existe muito a melhorar, passando por financiamentos até mesmo a garantia de um currículo apropriado. Além do mais, vale reforçar a importância de adequar o espaço escolar, melhorando a qualidade de oferta da educação no meio rural, partindo desde a estrutura física, como acervo das bibliotecas, laboratórios de informática e ciências, equipamentos eletrônicos, entre outros, até o transporte escolar e alimentação. Nessa perspectiva, é importante ampliar essa visão de qualidade de oferta aos formadores dessas escolas. Os docentes devem ter a garantia de formação 202 para atuarem no meio rural, adequando, assim, sua prática ao contexto educacional inserido. Portanto, considerando que a atual situação necessita de suporte para garantir o acesso e permanência das crianças e jovens a escolarização é fundamental iniciar-se um processo progressivo de melhoria dos indicadores da educação no meio rural, ofertando recursos necessários para garantia da qualidade. Pensando no currículo da escola do campo é importante destacar que o mesmo deve ser capaz de produzir novos saberes e ampliar os conhecimentos trazidos pelos alunos, criando, assim, um espaço educativo no qual a circulação do saber aconteça. Neste sentido, o grande desafio é pensar o espaço escolar da educação do campo vinculado ao trabalho e à cultura do meio rural, trazendo o âmbito do trabalho como princípio educativo, em que o trabalho contribui significativamente na formação do ser humano. Ao falarmos da educação do campo e de suas peculiaridades, não estamos afirmando que a educação no meio rural constitui-se num universo socialmente isolado das demais formas e modalidades educativas, não estamos se supondo a existência de um mundo autônomo e de lógica exclusiva, porém a educação do campo mantém especificidades históricas, sociais, culturais e ecológicas que o diferenciam. Sendo assim, o momento atual dentro da educação do campo vem na evolução das perceptivas de garantir qualidade social à educação nas escolas do campo, dando continuidade à luta pela garantia de espaço na formação docente, na busca de melhores políticas públicas e financiamentos educativos. No IF FARROUPILHA os cursos oferecidos para a realidade do campo se configuram até o momento com a Especialização em Educação de Jovens e Adultos com ênfase na Educação do Campo realizado pelo Campus Santo Augusto. Não por falta de demanda e por falta de contextos do campo na abrangência do Instituto. Por isso, como já foi explicitado anteriormente a oferta da Licenciatura em Educação do Campo no Câmpus Jaguari virá para atender a demanda e o compromisso social do IF FARROUPILHA com a Educação do Campo. 203 Metas a serem alcançadas com cronograma de execução O que se pretende com a Licenciatura em Educação do Campo é que este curso possa de fato contribuir para o resgate destes sujeitos camponeses, através da educação voltada para suas especificidades, incorporando toda a trajetória de lutas e conflitos em consonância com os movimentos sociais e sindicais. Para que de fato seja construído, ampliado e efetivado um projeto de campo e de sociedade, por meio de um projeto de educação. Neste perspectiva: A educação do campo, tratada como educação rural na legislação brasileira, tem um significado que incorpora os espaços da floresta, da pecuária, das minas e da agricultura, mas os ultrapassa ao acolher em si os espaços pesqueiros, caiçaras, ribeirinhos e extrativistas. O campo, nesse sentido, mais do que um perímetro não urbano, é um campo de possibilidades que dinamizam a ligação dos seres humanos com a própria produção das condições da existência social e com as realizações da sociedade humana. (ARROYO; CALDART; MOLINA, 2004, p. 176) Diante disso, a aproximação e participação dos Movimentos Sociais são essenciais, pois toda a história de luta pela igualdade é mais do que um projeto educativo, ou uma modalidade de ensino, assume perspectiva de transformação social, através da mudança nas relações sociais não só no campo, mas na sociedade brasileira. Além do que as experiências de Pedagogia da Alternância, imbricadas nesses movimentos populares, aparecem como espaço novo de luta para romper com o paradigma da exclusão social historicamente perpetuado pela educação burguesa. Assim, configura-se, para educadores, alunos, pesquisadores, o desafio de analisar as potencialidades e as limitações dessas experiências para a construção de um projeto democrático-popular de sociedade e de educação, buscando averiguar suas contribuições nas áreas de currículo, estágio, formação de professores, entre outras. Os movimentos e organizações sociais e sindicais do campo apresentam demandas que reforçam outros elementos para a reafirmação do direito a “uma educação pública, universal e que respeite a realidade dos sujeitos do campo” (Declaração Final da II Conferência Nacional de Educação do Campo, 2004). Para tanto, lutar por tratamento diferenciado, conforme afirma Duarte (2008), não é uma questão de privilégio, porém de direito e de respeito as suas especificidades 204 culturais, organizacionais, de relação com a terra, com a natureza, com as formas de organização e produção e reprodução da vida. A Educação do Campo, neste aspecto, está vinculada a um projeto de sociedade, de campo e de desenvolvimento. Para assegurar projetos de desenvolvimento faz-se necessário reconhecer e articular de forma permanente a luta por políticas estruturantes no campo brasileiro. A Reforma Agrária, neste sentido, representa mais do que o acesso a terra, é o cerne da luta contra o capitalismo, representado no campo, pelo latifúndio e pelo agronegócio. Segundo Fernandes (2008), a educação do campo tem o papel de contribuir para organização do território camponês, para sua existência, buscando desenvolver todas as dimensões da vida. As práticas educativas, o fazer pedagógico nas lutas cotidianas dos movimentos e organizações sociais e sindicais do campo, apresentam-se como exercício permanente para um novo paradigma da educação do campo, com princípios, práticas pedagógicas e referenciais políticos que historicamente não estiveram presentes ou são negados nas escolas públicas localizadas nas comunidades rurais, nos assentamentos de reforma agrária e nas escolas que recebem alunos oriundos do campo. Metas 201320142015 Meta 1 - Estruturar espaço permanente de debates, discussões e X x x trocas de experiências sobre Educação do Campo e Políticas Meta 2 – Constituir-se como referência na pesquisa e produção de X x x material sobre Políticas e Educação do Campo Meta 3 - Estimular e subsidiar o contato e aproximação com osX x x Movimentos Sociais, Casa Familiar Rural, Escolas Rurais, PRONERA, entre outros. Estratégias para alcançar a meta No que se refere às políticas públicas e de educação do campo, percebe-se que este ainda é um terreno fecundo e desafiador de pesquisa, estudos e análises. Existem diferentes compreensões e entendimentos, seja por parte dos gestores públicos que elaboram e executam a política pública, seja por parte dos próprios movimentos sociais e sindicais do campo, que apontam para uma diversidade de caminhos e possibilidades para a construção de uma Política Nacional de Educação do Campo. 205 Com isso, é necessário identificar e assegurar como os programas e políticas públicas para o campo precisam e/ou conseguem respeitar o processo histórico de acúmulo já realizado na educação do campo: que mantenha o respeito, a produção e autoria daqueles que vêm fazendo historicamente este processo e que não o descaracterize. Reconhece-se que a educação do campo enquanto política pública tem avançado, mas é imprescindível questionar até que ponto os programas e políticas até então construídos têm respeitado a construção histórica das lutas, experiências e práticas educativas desenvolvidas pelos movimentos e organizações sociais e sindicais do campo. A trajetória de lutas e práticas acontece há mais de sessenta anos nos movimentos sociais e sindicais, com a formação política, na organização, na atuação junto às comunidades, nos espaços não escolares, em grande parte com pouco diálogo ou articulação diretamente com a escola ou poder público, em qualquer esfera governamental. O debate estabelecido na educação do campo indica que política, pedagógica e epistemologicamente tem se compreendido que as práticas educativas desenvolvidas e coordenadas pelos movimentos e organizações sociais do campo apresentam elementos importantes no seu ideário pedagógico que contribuem para a construção dos referenciais da educação do campo. No entanto, o desafio de superar a ideia dicotômica entre as experiências desenvolvidas no espaço não escolar do campo (pelos movimentos e organizações sociais e sindicais do campo) e os programas e políticas públicas de educação do campo em curso ou em construção ainda estão muito presentes nos debates atuais. Meta 1: Ações 201320142015 Promover seminários, encontros, palestras para discutir e debater X x x sobre Políticas de Educação do Campo Destinar investimentos e apoio para que profissionais possamX x x contribuir com suas experiências no que se refere ao assunto Meta 2: Ações 201320142015 x Estimular pesquisas e produção bibliográfica acerca do tema:X x Políticas e Educação do Campo 206 Coordenar a troca de experiências entre as Instituições queX trabalham com o tema Organizar a parte documental e acervo bibliográfico constituindo-seX em Centro de Referência no assunto para o IF FARROUPILHA x x x x Meta 3: Ações 201320142015 Estimular a efetiva aproximação entre o IF FARROUPILHA -X x x Campus Jaguari e os Movimentos Sociais, Casa Familiar Rural, Escolas Rurais, PRONERA, Comunidade, etc. da região, através de contatos, visitas, no intuito de firmar parcerias Fomentar projetos de pesquisa e extensão em parceria com estes X x x sujeitos para que de fato possam contribuir para melhoria e desenvolvimento da realidade local e regional Etapas O trabalho do Instituto Federal Farroupilha – Câmpus Jaguari, no que se refere às Políticas e Educação do Campo, será um trabalho de construção permanente e contínuo baseado no estudo, discussão e apresentação de propostas que venham contribuir e fortalecer políticas realmente voltadas para os camponeses. Para tanto, cabe ressaltar que as etapas do trabalho, precisam contar com a parceria de todos os sujeitos envolvidos nesta proposta, sejam alunos, professores, coordenadores, monitores, gestores, comunidade local e regional. Para que o Curso de Licenciatura em Educação do Campo possa realmente contribuir para o resgate destes sujeitos, com base numa proposta de educação emancipatória, que através da utilização e valorização dos saberes e vivências possa de fato ser meio de desenvolvimento e transformação social. Diante disso, os pontos que foram propostos nas metas serão desenvolvidos no decorrer do curso, com participação efetiva de todos os envolvidos, considerando o que de positivo ocorrer e replanejando o que de fato não estiver de acordo com o pretendido. Deste modo, serão necessários inicialmente estudos, debates, discussões, fóruns acerca do real objetivo de uma Educação do Campo e das Políticas que por ela perpassam ou deveriam perpassar, para que culmine na produção de referenciais e projetos que de fato venham ao encontro de um projeto 207 de sociedade menos desigual e excludente, além de alicerçar a luta por Políticas Públicas que venham a contribuir para este objetivo. Meta/Ano201320142015 Meta 1 Meta 2 Meta 3 x x x x x x x x x Indicadores Meta 1: Quantidade de espaços: - um seminário: anual; - palestras, fóruns, encontros: semestrais; - debates, discussões, trocas de experiências/vivências: em todos os momentos possíveis; - destinação de recursos e apoio para profissionais da área que auxiliarão nos debates, seminários e palestras e afins; Número de pessoas/ano atendidas: 120 alunos do curso, além do restante da comunidade escolar, sujeitos dos Movimentos Sociais, Casa Familiar Rural, PRONERA e demais interessados; Meta 2 e 3: Número de atividades/ano desenvolvidas: - Mostra Educação Profissional e Tecnologia do Instituto Federal Farroupilha – participação anual (com a apresentação de trabalhos) - Seminário Licenciatura do Campo – anual (fórum de discussões, debates, apresentações...) 208 - Semana Acadêmica Curso – anual (integrando todas as habilitações do Curso) - Criação grupo de pesquisa sobre Educação do Campo – permanente (estruturação de espaço com produções, projetos e bibliografias sobre o tema) - Visitas/contato com líderes de Movimentos Sociais, responsáveis pelas Casas Familiares Rurais, Coordenadorias Regionais de Educação, PRONERA, entre outros, para estabelecer vínculo de diálogo, estreitar laços, na tentativa de estabelecer parcerias; Número de pessoas/ano atendidas: 120 alunos do curso, além do restante da comunidade escolar, sujeitos dos Movimentos Sociais, Casa Familiar Rural, PRONERA, e demais interessados Número de professores convidados para participar do projeto: todos os docentes do Câmpus, além de abertura para participação dos educadores dos demais Câmpus e outras Instituições; Publicações e material didático gerado: - destinação de recursos para elaboração, impressão e distribuição do material produzido - após cada seminário integrador, reunir o material apresentado através de caderno, o qual servirá de subsidio didático/metodológico além de memória para o curso; - a cada ano será organizado material (livro, cadernos, revista, cd´s...) com o compilado das produções realizadas e apresentadas nos fóruns, seminários, encontros, etc. 6. ENSINO-APRENDIZAGEM Diagnóstico da situação atual O Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia FARROUPILHA/RS é uma instituição de educação superior, básica e profissional, pluricurricular e multicampi, especializada na oferta de educação profissional e tecnológica nas 209 diferentes modalidades de ensino, com base na conjugação de conhecimentos técnicos e tecnológicos com sua prática pedagógica. Vinculado ao Ministério da Educação, o Instituto Federal Farroupilha possui natureza jurídica de autarquia, sendo detentor de autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar. Foi criado pela Lei nº 11.892, de 29 de dezembro de 2008, utilizando-se da infra-estrutura já existente da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, através da fusão e transformação do Centro Federal Tecnológico de São Vicente do Sul, Escola Agrotécnica Federal de Alegrete, Unidade Descentralizada de Júlio de Castilhos e Unidade Descentralizada de Santo Augusto em uma nova instituição federal de ensino. O Instituto Federal Farroupilha/RS possui os seguintes domicílios: -Reitoria - Santa Maria - Câmpus Alegrete - Câmpus Júlio de Castilhos - Câmpus Panambi - Câmpus Santa Rosa - Câmpus Santo Augusto - Câmpus São Borja - Câmpus São Vicente do Sul - Câmpus Jaguari O Câmpus Jaguari está localizado no município de Jaguari, BR 287, km 360, na localidade de Chapadão. Pretende-se implantar cursos Técnicos, na modalidade concomitante, subseqüente, integrado, licenciatura a maioria na Pedagogia da Alternância e com destinação aos sujeitos que vivem e trabalham no campo. O Câmpus pretende se configurar como espaço contínuo de discussão da prática da Educação Escolar, partindo de recortes, dos condicionantes históricos da Educação Popular/Educação Libertadora/Educação do Campo, possibilitando avaliar as relações pedagógicas construídas e permeadas por uma tradição educacional, no sentido de questionar e analisar prioridades e hipóteses que foram herdadas e deveriam estar no centro de nossos esforços para entender a escolarização na teoria e operacionalizá-la na prática. 210 Metas a serem alcançadas com cronograma de execução Metas 2013 2014 2015 Discutir a prática da educação escolar, a partir de um recorte X dos condicionantes históricos da educação popular/educação libertadora/educação do campo. Criar canais de comunicação entre docentes e graduandos, x para o desenvolvimento de metodologias inovadoras e funcionais, que aproximem docentes e graduandos, dentro da Pedagogia da alternância. Identificar os principais propósitos da utilização de TICs na x educação e os elementos necessários para sua utilização. Analisar a adequação das práticas observadas no cotidiano da escola ao projeto pedagógico da alternância. x x x x x x x x Instigar a participação dos graduandos em projetos de ensino, pesquisa e extensão propiciando a mudança de paradigmas que influenciem no local onde vivem. Estimular nos graduandos um processo de formação permanente para estarem atualizados frente aos desafios e perspectivas do mundo moderno/contemporâneo. Ofertar formação continuada aos docentes, sobre a Pedagogia da alternância. x x x x x x x x x 2013 x 2014 x 2015 x x x x x x Estratégias para alcançar a meta Ações Oferecer aos graduandos amplo material bibliográfico, acervo do Centro de Pesquisa e Memória da Educação do Campo. Ofertar aos docentes e graduandos laboratórios de Informática modernamente equipados. Disponibilizar profissionais e monitores capacitados a fim de nortear os alunos no uso das novas TICS. Ex: plataforma moodle. Fomentar a participação dos graduandos em projetos de ensino, pesquisa e extensão. Uso de tecnologias de comunicação e informação A sociedade em que vivemos hoje, e por estar em constante mudança, exige um grande desafio ao sistema educativo. As TICs participam de forma imperativa para que o sistema possa responder às necessidades. Permeiam uma realidade 211 desde as grandes multinacionais às pequenas empresas, das instituições públicas aos estabelecimentos de ensino e inclusive às nossas casas. Para além da questão do letramento digital, espera-se que o uso de TICs permita avanços concretos no processo de ensino e aprendizagem. As TICs são instrumentos para a educação e a formação ao longo da vida porque permitem acesso a conhecimentos e oferecem possibilidades de soluções individuais. Quando a educação e a formação baseiadas nas TIC é possível escolher estudar num lugar onde é possível combinar estudos com outras obrigações, por este viés, o Curso de Licenciatura em Educação do Campo, pretende estar em constante diálogo entre o corpo docente e graduandos, permeados pela Pedagogia da Alternância. Há uma preocupação com o ensino de qualidade, mais do que com a educação de qualidade. Ensino e educação são conceitos diferentes. No ensino organiza-se uma série de atividades didáticas para ajudar os alunos a compreender áreas específicas do conhecimento (ciências, história, matemática). Na educação o foco, além de ensinar , é ajudar a integrar ensino e vida, conhecimento e ética, reflexão e ação,a ter uma visão de totalidade. Educar é ajudar a integrar todas as dimensões da vida, a encontrar nosso caminho intelectual, emocional e profissional, que nos realize e contribua para modificar a sociedade que temos” (Moran, et al, 2000). Tem-se a intenção de oferecer através da Licenciatura em Educação do Campo uma organização inovadora,aberta, dinâmica,dentro de um PPC coerente com infraestrutura adequada,com tecnologias acessíveis, rápidas e funcionais. Visando sempre os pilares da Pedagogia da Alternância, respeitando o tempoescola e o tempo-comunidade. Nesta proposta, do uso das TICs, como uso do moodle, chats, e-mail e outros, constitui-se como fundamental para a comunicação entre educador, professores, monitores, técnico administrativos, pessoal de apoio, educandos. Assim a adoção de metodologias que não se restrinjam à simples transmissão de conhecimentos e saberes, realizadas em aulas expositivas, demonstrativas ou pretensamente completas são consideradas necessárias para condução de uma aprendizagem significativa. Tampouco o simples uso de recursos tecnológicos são entendidos como suficientes para que o aluno aprenda a buscar informações, analisá-las e relacioná-las, atribuindo novos significados e vislumbrando soluções. 212 Por isso, será necessário discutir com os docentes ainda no planejamento do curso metodologias que deem conta de valorizar os conhecimentos e saberes dos educandos e estratégias de colaboração e comunicação, de diálogos permanente tanto no tempo escola e principalmente no tempo comunidade. Dessa forma será fundamental a utilização de ambientes virtuais de aprendizagem, fundamentados em teorias cognitivas e com o uso de tecnologias da informação e comunicação. Softwares elaborados em realidade virtual e mapas conceituais que passam servir de suporte pedagógico nesses casos. Etapas Implantar um programa de apoio ou suporte pedagógico, equipamentos e salas adequados, para possibilitar a pesquisa e a comunicação dos alunos; Disponibilizar em todas as salas equipamentos audiovisuais; Gerenciar a plataforma moodle; Disponibilizar internet em todas as salas. Indicadores Quantidade de espaços de aprendizagem virtuais utilizados como suporte ao trabalho pedagógico; Número de pessoas/ano atendidas; Avaliação qualitativa dos docentes e discentes. Prever programas de formação pedagógica para implementação do novo modelo de ensino-aprendizagem Para sanar a resistência e as dificuldades em trabalhar com as tecnologias será implantado um módulo no curso de formação de professores para tratar do uso do moodle e estimular e habilitar os docentes para o emprego de novos recursos, técnicas e metodologias de ensino via ambientes virtuais. Também os monitores do curso serão capacitados a trabalhar individualmente com os alunos que têm dificuldades com as tecnologias de informação. 213 7. Política de Educação Inclusiva O IF Farroupilha, a partir de sua política de atendimento a pessoa com necessidade especial, atua em três perspectivas de atendimento ao estudante: ingresso, permanência e formação. Já no ingresso além da reserva de vagas, organiza-se a adaptação do processo seletivo com vistas a atender as necessidades especiais dos candidatos. No que diz respeito à permanência desse estudante, o IF Farroupilha atua de forma permanente na capacitação dos docentes e demais profissionais envolvidos no processo educativo, com vistas a que todos tenham direito a uma formação plena e integral. Para tanto, Assessoria de Ações Inclusivas, institucionalizada pela Reitoria do IF Farroupilha, por meio da Portaria nº 074/2009, é setor responsável pelo planejamento e coordenação das ações relacionadas à política de inclusão do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha. A Assessoria de Ações Inclusivas está vinculada à Pró-Reitoria de Ensino. A criação das Assessorias de Ações Inclusivas faz parte do Programa TECNEP (Tecnologia, Educação, Cidadania e Profissionalização para Pessoas com Necessidades Especiais) da Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica (SETEC) do Ministério da Educação (MEC). À Assessoria de Ações Inclusivas compete: democratizar e equiparar as oportunidades educacionais no IF Farroupilha a todos os cidadãos; planejar, estimular e promover políticas continuadas de ações inclusivas no IF Farroupilha; assessorar o IF Farroupilha nas questões relacionadas à inclusão; fomentar, divulgar e assessorar programas, projetos e atividades de ensino, pesquisa e de extensão, no âmbito do Instituto, em todas as dimensões inclusivas definidas pelo MEC; planejar, organizar e acompanhar as ações de inclusão em cada câmpus, sistematizando as informações e consolidando as ações realizadas; auxiliar na implantação e implementação dos Núcleos de Apoio às Pessoas com Necessidades Especiais (NAPNE) e Núcleos de Estudos Afro-brasileiros e Indígenas (NEABI) em cada campus. Todos os câmpus do IF Farroupilha contam com um Núcleo de Apoio às Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais (NAPNE), formado por uma equipe de profissionais habilitados na área (psicólogo, pedagogo, técnico em assuntos educacionais, docentes, entre outros) que visa além de formação 214 constante, apoiar o desenvolvimento das atividades de ensino do docente. Essas ações visam garantir a formação do aluno com qualidade, buscando desenvolver as potencialidades dos estudantes. O NAPNE tem por finalidade promover a cultura da educação para a convivência, aceitação da diversidade e, principalmente, buscar a quebra de barreiras arquitetônicas, educacionais e atitudinais na instituição, de forma a promover inclusão de todos na educação. Aos NAPNE compete (Resolução nº 014 Aprovado pelo Conselho Superior em 14/05/2010): I - apreciar os assuntos concernentes: a) à quebra de barreiras arquitetônicas, educacionais e atitudinais; b) ao atendimento de pessoas com necessidades educacionais especiais no câmpus; c) à revisão de documentos visando à inserção de questões relativas à inclusão no ensino regular, em âmbito interno ou externo; d) promover eventos que envolvam a sensibilização e capacitação de servidores em educação para as práticas inclusivas em âmbito institucional. II - articular os diversos setores da instituição nas diversas atividades relativas à inclusão desses sujeitos, definindo prioridades de ações, aquisição de equipamentos, software e material didático-pedagógico a ser utilizado nas práticas educativas; III - prestar assessoramento aos dirigentes do câmpus do Instituto Federal Farroupilha em questões relativas à inclusão de Pessoas com Necessidades Educacionais Especiais - PNEs. Faz-se importante destacar também que o IF Farroupilha está iniciando as discussões no que tange à terminalidade específica dos estudantes com necessidades especiais, com vistas a garantir a adaptação e a flexibilização curricular quando necessárias à conclusão dos estudos. O Instituto Federal Farroupilha Câmpus Jaguari, está com seu projeto arquitetônico e urbanístico, bem como os tocantes a comunicação e informação em andamento, com parcerias de outras entidades públicas municipais e estaduais e busca assegurar, assim, o direito da pessoa com 215 necessidade especial com relação ao acesso, à comunicação, saúde, segurança, lazer e trabalho. O Câmpus Jaguari está em fase de adequações e adaptações do mobiliário e equipamentos que visem à acessibilidade, possuindo algumas instalações já finalizadas, como elevador, banheiros adaptados, atendendo as normas técnicas da ABNT. Além de formação continua para todos os servidores que abordem está temática. Este olhar específico busca atender e incluir todos os cidadãos que têm direito à educação pública, gratuita e de qualidade. 8. Diplomação O diploma certificando a conclusão será emitido quando do término do curso, desde que o estudante esteja aprovado em todas as disciplinas curriculares e com as atividades complementares concluídas. O aluno receberá o diploma de licenciado em Educação do Campo com a indicação da habilitação cursada. Os Diplomas serão expedidos pela Reitoria do Instituto Federal Farroupilha com Sede em Santa Maria. 9. Plano geral de implementação do curso Implementação do Projeto O Curso de Licenciatura em Educação do Campo nas 5 habilitações propostas nasce em atendimento ao Edital de Chamada Pública nº 02 de 31 de agosto de 2012, junto com a implantação do Câmpus Jaguari. A Licenciatura além de ser uma das Políticas do Instituto, está de acordo com a proposta para implementação das outras modalidades de ensino e com a forma da Pedagogia da Alternância. Outra hipótese poderia ser levantada: não temos uma tradição que pense em políticas focadas, nem afirmativas para coletivos específicos. Nosso pensamento e nossa prática supõem que as políticas devam ser universalistas ou generalistas, válidas para todos, sem distinção. Nossa tradição inspira-se em uma visão generalista de direitos, de cidadania, de educação, de igualdade que ignora diferenças de território (campo, por exemplo), etnia, raça, gênero, classe. Ao longo de nossa história, essa foi a suposta inspiração das LDBs da Educação, do arcabouço normativo 216 dos diversos conselhos, dos formuladores e implementadores de políticas de gestão, currículo, formação, do livro e material didáticos, da organização dos tempos escolares e da configuração do sistema escolar.(ARROYO, 2007, 160) Assim, pela configuração do Câmpus Jaguari, termos a Licenciatura em Educação do Campo com a possibilidade de ser a licenciatura piloto para esta área, significa assumirmos o compromisso social do IF FARROUPILHA e as Políticas de Inclusão. Por isso, além de oferecermos as 120 vagas, em 6 semestres de curso, com a utilização da Pedagogia da Alternância, planeja-se constituir no Câmpus Jaguari o Centro de Ensino, Pesquisa e Memória em Educação do Campo. O Centro de Ensino, Pesquisa e Memória em Educação do Campo será ponto de referência para o Ensino, tendo como linhas a produção de materiais pedagógicos e o desenvolvimento de tecnologias interdisciplinares sempre com foco na Educação do Campo. Na Pesquisa, o foco será o desenvolvimento de pesquisas na área de: Educação do Campo, Agricultura Familiar, Agroecologia, Economia Solidária e Pluriatividade:Turismo Rural, Agroindústria e Vitivinicultura. Na Extensão o foco é propor um espaço de Memória, criando um espaço para expor a história, as lutas, as conquistas da cultura campesina, neste poderão ocorrer apresentações artísticas com exposição de banners, documentários, Museu de ferramentas e exposição. Assim, para implementação do Curso propomos as seguintes etapas: PLANEJAMENTO DO CURSO: momento que iniciou em setembro de 2012, onde a Pró-Reitoria de Ensino do IF FARROUPILHA tomou conhecimento do edital e convocou uma equipe com profissionais do IF FARROUPILHA e Instituições parceiras: UFRGS e UERGS para organização da proposta. A equipe buscou referenciais em outras licenciaturas do campo ofertadas por Universidades e Institutos e na experiência do próprio Instituto. Assim, que encerrada a construção o projeto será enviado as Secretarias envolvidas no edital, ao Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão do IF FARROUPILHA e posteriormente ao CONSUP. SELEÇÃO DOS DOCENTES E TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS: assim que for aprovada no Ministério da Educação, no CONSUP do IF FARROUPILHA será 217 planejado a contratação dos 15 professores e 3 técnico-administrativos que o edital prevê juntamente com a seleção dos docentes previstos para o Campus Jaguari. FORMAÇÃO INICIAL DOS DOCENTES E TÉCNICO-ADMINISTRATIVOS ENVOLVIDOS: terminado o Processo Seletivo para ingresso dos docentes prevêse a organização do Curso de Formação dos Docentes e Técnico-administrativos para atuar na Licenciatura em Educação do Campo. O curso prevê apresentação da proposta do curso, conhecimentos da Pedagogia de Alternância, da história e práticas da educação do campo e a especificidade dos Institutos Federais. PROCESSO DE DIVULGAÇÃO: o processo de divulgação será feito em parceria com as secretarias estaduais e municipais e INCRA nas escolas rurais do Estado do RS. PROCESSO SELETIVO DOS ALUNOS: o Processo Seletivo para Ingresso dos Alunos será organizado junto com a Comissão Permanente de Seleção do IF FARROUPILHA – COPESEL, gestores do Câmpus Jaguari e assistentes sociais do Instituto. IMPLANTAÇÃO DO PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA AO EDUCANDO DAS LICENCIATURAS: ainda no primeiro semestre de 2013 será organizado o programa de incentivo aos estudantes das licenciaturas, nos moldes das outras licenciaturas do IF FARROUPILHA. IMPLANTAÇÃO DO CENTRO DE ENSINO, PESQUISA E MEMÓRIA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO: também no primeiro semestre de 2013 será composta uma equipe que planejará física e estruturalmente o Centro de Ensino, Pesquisa e Memória da Educação do Campo. INÍCIO DAS TURMAS: o início das turmas ocorrerá em agosto de 2013 com previsão de aula inaugural e apresentação da proposta do curso. No início os alunos receberão o cronograma do curso com os horários das aulas de agosto de 2013 até agosto de 2015. IMPLANTAÇÃO DO PROCESSO DE AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL: será organizado pela Direção de Ensino do Câmpus um programa de avaliação do curso com vistas a permanência e o sucesso dos alunos que realizarão o curso. DESENVOLVIMENTO DE ATIVIDADES PARALELAS – Paralelo a implantação do curso será organizado o setor de Pesquisa e Extensão que em parceria com a Direção de Ensino ficarão responsáveis pela orientação das atividades de pesquisa 218 e extensão desenvolvidas no tempo comunidade do curso. Nesta equipe serão organizados, junto com os estudantes, os seminários anuais de Educação do Campo. CRONOGRAMA DE IMPLEMENTAÇÃO DO CURSO EXECUÇÃO ATIVIDADE Período Construção da proposta e parcerias Setembro – outubro 2012 Envio da proposta Outubro Aprovação nas Secretarias Novembro Envio para o Conselho de Ensino, Pesquisa e Extensão IF Farroupila Novembro Aprovação no CONSUP Dezembro processo seletivo de professores e técnicos administrativos; Janeiro e fevereiro Formação de professores Março e abril Planejamento do início das aulas Abril Divulgação do Curso Maio-junho Processo Seletivo dos alunos Junho Inicio das aulas Agosto de 2012 Formatura dos alunos Agosto de 2016 219 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARROYO, M. G.; CALDART, R.; MOLINA, M. C. Por uma educação do campo. Petrópolis: Vozes, 2004. ARROYO, M. G.. Políticas de Formação de educadores(as) do Campo. Cad. Cedes, Campinas, vol. 27, n. 72, p. 157-176, maio/ago. 2007. Disponível em http://www.cedes.unicamp.br, Acesso em 02/10/2012 BRASIL. Lei 9394/96 de 20.12.96 – Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília (DF): Diário Oficial da União. n° 248 de 23.12.96. ___. Lei nº 11.892, 29 de dezembro de 2008. Institui a Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica, cria os Institutos Federais de Educação, Ciência e Tecnologia e dá outras providências. Disponível em: http://www.planalto.gov.br Acesso em: 10 de out. de 2010 ___. RESOLUÇÃO Nº 2, DE 28 DE ABRIL DE 2008 (*) Estabelece diretrizes complementares, normas e princípios para o desenvolvimento de políticas públicas de atendimento da Educação Básica do Campo. ___. Resolução CNE/CEB de 01 de abril de 2002 que institui as Diretrizes Operacionais para a Educação Básica nas Escolas do Campo ___. Plano Nacional de Educação (PNE), instituído pela Lei nº 10.172/01 CALDART, Roseli Salete, PALUDO Conceição, DOLL Johannes (orgs), Como se formam os sujeitos do campo? Idosos, adultos, jovens, crianças e educadores. Brasília: PRONERA: NEAD, 2006. _______. Sobre Educação do Campo. In SANTOS, Clarice (org). Educação do Campo: políticas públicas - educação. Brasília: INCRA; MDA, 2008. DUARTE, Clarice Seixas. A constitucionalidade do direito a Educação dos Povos do Campo. In SANTOS, Clarice (org). Educação do Campo: políticas públicas educação.Brasília: INCRA; MDA, 2008. DECLARAÇÃO FINAL DA II CONFERÊNCIA NACIONAL POR UMA EDUCAÇÃO DO CAMPO. Luziânia – Go, 06 de agosto, 2004. FERNANDES, Bernardo M. Educação do Campo e Território Camponês no Brasil. In SANTOS, Clarice (org). Educação do Campo: políticas públicas - educação. Brasília:INCRA; MDA, 2008. HOFFMANN, Jussara. Avaliação: Mito & Desafio. Uma perspectiva construtivista. Porto Alegre: Educação Realidade, 1994. MARASCHIN, Mariglei Severo. Formação de Professores e Desenvolvimento Profissional na Educação de Jovens e Adultos. 2006. Dissertação (Mestrado em 220 Educação), Centro de Educação, Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria, 2006 PACHECO, Eliezer. Os Institutos Federais: uma revolução na Educação Profissional e Tecnológica. Ministério da Educação/SETEC, Brasília, 2009 QUEIROZ, João Batista Pereira de& SILVA, Lourdes Helena da. FORMAÇÃO EM ALTERNÂNCIA E DESENVOLVIMENTO RURAL NO BRASIL: AS CONTRIBUIÇÕES DAS ESCOLAS FAMÍLIAS AGRÍCOLAS. Actas do III Congresso de Estudos Rurais (III CER), Faro, Universidade do Algarve,1-3 Nov. 2007 - SPER / UAlg, 2008. RIBEIRO, Marlene. Pedagogia da alternância na educação rural/do campo: projetos em disputa. Educação e Pesquisa. São Paulo, v 34, nº1, p.27-45, jan/abr 2008 SANTANA, Djárcia. A LDB e a Educação do Campo. Disponível em < http://www.webartigos.com/artigos/a-ldb-e-a-educacao-do-campo/721/#ixzz28eKSy9B5 Acesso em: 10/10/2012 221 APÊNDICE 1 O documento a seguir apresenta alguns graficos relacinonando a Educação do Campo no Estado do Rio Grande do Sul. Gra fico 1: Relação do numero de escolas, de acordo com suas CREs, instaladas em Assentamentos. O gráfico 1 apresenta o total de escolas, conforme as CREs de abrangência do IFFarroupilha, que estão instaladas dentro dos Assentamentos. Conforme o gráfico se constata que na região de abrangência do IF-Farroupilha temos 42 escolas em assentamentos, destacando a atuação da 13° CRE que possui nove (09) escolas em assentamentos. Abaixo segue a relação de escolas que hoje estão em assentamentos: Nº 01 02 03 04 05 06 07 08 09 CRE 5ª CRE 5ª CRE 5ª CRE 5ª CRE 5ª CRE 5ª CRE 5ª CRE 7ª CRE 8ª CRE ESCOLA EEEF 12 de Julho - Canguçu EEEF Oziel Alves Pereira EEEF Orestes Paiva Coutinho EEEF José Zeferino da Silveira EEEF Sepé Tiarajú EEEF Corintho Avila Escobar EEEF Pompilio Xavier dos Santos EEEF 29 de Outubro EEEF Santa Julia –F Inc 222 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 Total 8ª CRE 9ª CRE 9ª CRE 10ª CRE 10ª CRE 12ª CRE 12ª CRE 12ª CRE 13ª CRE 13ª CRE 13ª CRE 13ª CRE 13ª CRE 13ª CRE 13ª CRE 13ª CRE 13ª CRE 19ª CRE 19ª CRE 19ª CRE 19ª CRE 20ª CRE 23ª CRE 23ª CRE 27ª CRE 28ª CRE 32ª CRE 32ª CRE 32ª CRE 35ª CRE 35ª CRE 35ª CRE 36ª CRE 36ª CRE 36ª CRE 39ª CRE 39ª CRE EEEF 15 de Março EEEF Três de Julho EEEF Cel Lucio Annes EEEF Barros Cassal EEEF Paulo Freire EEEM Roseli Correia da Silva EEEF Pe Josimo EEEF Sergipe EEEM Oito de Agosto EEEM Santa Lucia EEEF Seival EEEF 20 de Agosto EEEF Conquista do Jaguarão EEEM 15 de Junho EEEF Chico Mendes EEEF INC Pe Josimo EEEF INC Josué de Castro EEEF Antonio Conselheiro EEEF Coxilha de Santo Inácio EEEF Manoel Luis Marques EEEF Ataliba das Chagas EEEF Antonio Souza Neto EEEF Inc Sebastião Antunes de Almeida EEEF Chico Mendes EEEM Nova Sociedade EEEF Rui Barbosa EEEM Terezinha Medeiros Schneider EEEF Florentino Pinto de Menezes EEEF Anatália Jacques Ourique EEEF Chico Mendes EEEF Roseli Correa da Silva EEEF Franco Baglioni EEEF Eusébio de Queirós EEEF Botão de Ouro EEEF Joceli Correa EEEF Isabel de Orleans EEEF Sepé Tiarajú 46 Escolas Os graficos 2, 3 e 4 apresentam a relação de Estabelecimentos de Ensino por Etapas e/ou Modalidades de Ensino na ZONA RURAL no ano de 2011 e que pertencem a Rede Estadual de 223 Ensino, ‘Grafico distribuídos conforme as suas CREs. 2: Relação escolas por etapas e/ou modalidades. Gráfico 3: Relação escolas por etapas e/ou modalidades. 224 Gráfico 4: Relação escolas por etapas e/ou modalidades. 225 Gráfico 5: Relação de professores que atuam em estabelecimentos de Ensino da rede Estadual na Zona Rural. O Gráfico 11 apresenta o total de professores que no ano de 2011 estiveram em sala de aula nas escolas estaduais. Nota-se que a divisão se da por CREs, sendo levando em consideração apenas as inserida na área de abrangência do IF-Farroupilha, e que o número total de professores por coordenadoria varia de 28 a 432. Gráfico 6: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Fundamental Incompleto. 226 Gráfico 7: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Fundamental Completo. Gráfico 8: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Médio – Normal/Magistério. Gráfico 9: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Médio – Normal/Magistério Específico Indígena. 227 Gráfico 10: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Médio. Gráfico 11: Relação de professores da Zona Rural com Escolaridade de Ensino Superior. Os gráficos 12 a 17 retratam a escolaridade dos professores que estão atuando nas escolas inseridas no meio Rural. Esse estudo foi feito nas CREs de abrangência do IF FARROUPILHA e apresenta que a maioria dos professores que hoje estão em sala de aula possui o Ensino Superior Completo. Por 228 outro lado, a mesma pesquisa mostra que é elevado o número de pessoas que não possui formação de professor e estão em sala de aula. Gráfico 12: Retrato dos professores com Pós Graduação e que estão atuando nas Escolas da Zona Rural. Gráfico 13: Retrato dos professores com Pós Graduação e que estão atuando nas Escolas da Zona Rural. 229 Os gráficos 12 e 13 demonstram os professores da rede estadual de ensino que possuem pósgraduação e que estão trabalhando em Escolas Rurais. Note que a pesquisa faz distinção por CREs e com o intuito de não “poluir” os gráficos os mesmos forma dividido em dois, sendo que o gráfico 12 faz o retrato da 2° até a 16° CRE e o gráfico 13 faz retrato da 17° a 39° CRE. 230 ANEXO 231