Jornal do Centro Espírita Irmao Clarêncio Rua Begônia , 98 - Vila da Penha - RJ / CEP : 21.210-220 Fone : (21) 3252-1437 www.irmaoclarencio.org.br Ano VIII - Edição 95 - Agosto / 2011 r Biblioteca “ Antônio Vieira Mendes ” Associe-se à nossa biblioteca e tenha direito a empréstimos de livros gratuitamente. r Campanha Doe uma lata de leite em pó desnatado (não serve leite modificado) e colabore com o trabalho de assistência aos idosos da Obra Social Antônio de Aquino ( obra social do Centro Espírita Léon Denis ). r Artesanato Dia - toda segunda-feira. Hora - 14:00 Local - C.E.Irmão Clarêncio. r Curso de Alfabetização para Adultos Dias : 2ª a 5ª feira. Horário : 17:30 às 19:00. Local : C.E.Irmão Clarêncio. r Visita aos idosos do “Abrigo Cristo Redentor”. Local : Av dos Democráticos, n° 1.090 Bonsucesso. Dia: todo 1° domingo de cada mês. Hora: das 15 às 17 horas r Visita aos enfermos nos hospitais. r Visita aos enfermos nos lares em vários dias e horários. r Confecção e distribuição de “quentinhas” aos irmãos em situação de rua . Dia: toda sexta-feira. Confecção : 13 h , no “Centro Espírita Irmão Clarêncio” Distribuição : à noite. Para participar das Frentes de Trabalho acima citadas, o voluntário deverá dirigir-se ao Departamento Mediúnico Yvonne Pereira (DMYP),do Centro Espírita Irmão Clarêncio, para obter orientação. E Editorial A Arte de Ouvir Caro leitor C om muita alegria retornamos com mais uma edição do Clareando e, como de costume, trazemos muitas reflexões e ensinamentos que a Doutrina Espírita nos proporciona. Aproveitamos para parabenizar todos os pais e fortalecer-lhes o ânimo na trajetória de educar e orientar as almas que Deus lhes confiou. Como instrumento importante nesta tarefa podemos citar o “saber ouvir” para bem orientar as ideias dos filhos e também de todos com os quais convivemos. “Saber ouvir” também nos proporciona muito aprendizado; como nos diz o ditado, “ os que aprendem conosco são os que mais nos ensinam”. Mas “saber ouvir” é uma tarefa de amor; requer determinadas posturas. Trazemos um texto que irá nos ajudar a refletir sobre “como ouvir”. “Saber ouvir” é uma arte que precisamos desenvolver. E, como Jesus nos disse :“Quem tem ouvidos de ouvir, ouça.” (Mateus, 11:15) Que Deus nos ajude neste aprendizado. Grande abraço. Nesta Edição : Mensagem: pág.3 Inácio. Céu e Inferno: pág.4 Esperanças e Consolações pág.5 Artigo: Estudo à Luz de Velas Vida: pág.6 Uma Dádiva de Deus pág.7 Artigo: Saber Ouvir Especial: pág.9 Carta aos Pais Aprendendo com Ignácio pág.10 Bittencourt pág.11 Personalidade Espírita: Arthur Conan Doyle Família na Visão Espírita: pág.12 Preparo para a Vida Suplemento pág.13 Infanto-Juvenil R Clareando / Ano VIII / Edição 95 / Agosto . 2011 - Pág . 2 Reflexão N ão desista dos seus sonhos, para que o pesadelo da desesperança e do pessimismo não venha a perturbar as suas noites de sono. Se ainda não conseguiu a vitória, a realização de suas aspirações, tente mais um pouco, pois é subindo e superando as pedras do caminho que conseguirá alcançar um lugar mais alto no monte da vida. Sonhe. Mas, não tire os pés do solo, para que o que deseja alcançar não se perca na escuridão. Persista. Convite Venha estudar conosco O Evangelho Segundo o Espiritismo Allan Kardec Procure a Secretaria de Cursos para informações Fonte: Pensando Positivo Autor: Valdemir P. Barbosa Editora Otimismo (www.editoraotimismo.com.br) S Semeando o Evangelho de Jesus Será repreensível notarem-se as imperfeições dos outros, quando daí nenhum proveito possa resultar para eles, uma vez que não sejam divulgadas? T udo depende da intenção. Decerto, a ninguém é defeso ver o mal, quando ele existe. Fora mesmo inconveniente ver em toda a parte só o bem. Semelhante ilusão prejudicaria o progresso. O erro está no fazer-se que a observação redunde em detrimento do próximo, desacreditando-o, sem necessidade, na opinião geral. Igualmente repreensível seria fazê-lo alguém apenas para dar expansão a um sentimento de malevolência e à satisfação de apanhar os outros em falta. Dá-se inteiramente o contrário quando, estendendo sobre o mal um véu, para que o público não o veja, aquele que note os defeitos do próximo o faça em seu proveito pessoal, isto é, para se exercitar em evitar o que reprova nos outros. Essa observação, em suma, não é proveitosa ao moralista? Como pintaria ele os defeitos humanos, se não estudasse os modelos? S. Luís. (Paris, 1860) Fonte: O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. X, Item 20 Gotas de Luz "Admitir a verdade, procurá-la e acreditar nela são atitudes para todos; contudo, reter a fé viva constitui a realização divina dos que trabalharam, porfiaram e sofreram para adquiri-la." "O trabalho digno é a oportunidade santa. Dentro dos círculos do serviço, a atitude assumida pelo homem honrarlhe-á ou desonrar-lhe-á a personalidade eterna, perante Jesus Cristo." "Jamais atingiremos nossos objetivos, torturando chagas, indicando cicatrizes, comentando defeitos, ou atirando espinhos à face alheia. Compreensão e respeito devem preceder-nos a tarefa em qualquer parte." "Ora e vigia. Ama e espera. Serve e renuncia. Se não te dispões aproveitar a lição do Mestre Divino, afeiçoando a própria vida aos seus ensinamentos, a tua fé terá sido vã." Fonte: Pão Nosso. Espírito : Emmanuel. Psicografia : Francisco Cândido Xavier. Seleção de textos : Mário Sérgio de S. Esteves M Clareando / Ano VIII / Edição 95 / Agosto . 2011 - Pág . 3 Mensagem “Sede indulgentes com as faltas dos outros, quaisquer que sejam; julgai com severidade unicamente as vossas ações; o Senhor será indulgente convosco assim como usardes de indulgência para com os outros.” (Evangelho Segundo o Espiritismo - Cap. X : 17) Irmãos e Irmãs, que a paz de Jesus prevaleça em nossas almas. M uitos questionam o porquê de ser indulgente, pois segundo eles, seria uma forma de incentivar as ações, posturas, atitudes, de certa forma, inconvenientes diante da Lei Maior de Deus. Há aqueles que afirmam que o rigor é necessário, que a disciplina não pode faltar para corrigir o caráter daqueles que, dentro da vida material, percorrem caminhos que lhes trazem prejuízos, como também trazem prejuízos à sociedade. E muitas outras observações são atinentes ao tema abordado da noite de hoje, mas, no entanto, seria interessante observarmos e verificarmos se aqui não estamos todos buscando a indulgência de Deus para com as nossas faltas, para com os nossos erros, para com os pecados que cometemos e que, naqueles momentos de reflexão, chegamos à conclusão de que precisamos buscar, de alguma forma, a calma íntima e paz da nossa consciência. Através das religiões, buscamos a sintonia com esse Deus, com esse Pai de misericórdia e, justamente, esperamos da parte dele a indulgência num grau infinito, numa capacidade muito além da nossa compreensão, que nos perdoe, que nos compreenda e que nos conceda novas oportunidades de nos reequilibrarmos, de nos fortalecermos e de nos enquadrarmos, cada vez mais, dentro das suas leis. Portanto, se de nossa parte necessitamos tanto da indulgência de Deus, pois sendo filhos dele e sendo irmãos uns dos outros, por que não cultivarmos a indulgência para que, de certa forma, através dela, possamos conviver melhor uns com os outros, em nossos lares, em nossos templos, em nossos locais de trabalho, em nosso convívio social? Como está colocado no texto do Evangelho Segundo o Espiritismo, todo aquele crítico excessivo acaba matando em sua alma o sentimento positivo de ser indulgente, atraindo para si as antipatias e irritações daquele que lhe é alvo do apontamento, sem que a observação feita esteja ungida pela indulgência e pelo amor. Olhemo-nos uns aos outros e, como nos perguntou uma vez Jesus: “Que atire a primeira pedra, aquele que esteja sem pecado.” Repitamos constantemente essa pergunta que o Senhor lançou ao tempo e que é tão oportuna nos tempos atuais, para que possamos refletir e pesarmos o quanto precisamos ainda da indulgência do próximo e quanto o próximo necessita também da nossa indulgência. Não se trata aqui de incentivarmos erros e posturas criminosas dentro da vida, mas estendermos a compreensão e a oportunidade de soerguimento daquele que cai, porque tanto quanto ele, nós também, por nossa vez, necessitamos dessa mesma compreensão e de mãos que se estendam em nossa direção, para que possamos nos levantar e prosseguir na nossa caminhada evolutiva. Portanto, meditemos, façamos as nossas reflexões em torno da indulgência e nos perguntemos como estamos nos saindo em relação à indulgência dentro da vida, uns para com os outros. Que a Paz de Jesus nos envolva, que a Paz de Jesus nos ampare e sustente, acalentando-nos a alma para que possamos sair deste ambiente, mais reconfortados e fortalecidos. O abraço do amigo, Inácio (Mensagem psicofônica recebida pelo médium Joaquim Couto no CEIC em 29 de junho de 2011) "Em Setembro" Manhã de Es t ud o Dia - 04 / 09 / 2011 Horário - 9:00 às 11:00 Tema - Valorização da Vida / A prevenção contra o Suicídio segundo a Doutrina Espírita. Palestrante : André Trigueiro. Local - Centro Espírita Irmão Clarêncio (Rua Begônia, 98 - Vila da Penha) u 22º Encontro Espírita sobre Bezerra de Menezes Dia -11 / 09 / 2011 Horário - 8:00 às 13:00 Local - Centro Espírita Irmão Clarêncio (Rua Begônia, 98 - Vila da Penha) u 18º Encontro Espírita sobre Je s u s Dia -25 / 09 / 2011 Horário - 8:00 às 13:00 Local - Centro Espírita Irmão Clarêncio (Rua Begônia, 98 - Vila da Penha) Às 8:00 horas será servido um saboroso "Café da Manhã" e após os Estudos teremos o tradicional "Almoço Fraterno". Noite Dançante de Caldos Dia - 07/08/2011 Horário - 16:00 às 20:00 Local - Salão de Festas (RuaTomás Lopes , 942 -Vila da Penha) C Clareando / Ano VIII / Edição 95 / Agosto . 2011 - Pág . 4 Céu e Inferno - Esperanças e Consolações Depoimento de um Espírito em condição mediana Sra. Hélène Michel J ovem de 25 anos, falecida subitamente no lar, sem sofrimentos, sem causa previamente conhecida. Rica e um tanto frívola, a leviandade de caráter predispunha-a mais para as futilidades da vida do que para as coisas sérias. Não obstante, possuía um coração bondoso e era dócil, afetuosa e caritativa. Evocada três dias após a morte por pessoas conhecidas, exprimia-se assim: "Não sei onde estou... que turbação me cerca! Chamaste-me, e eu vim. Não compreendo por que não estou em minha casa; lamentam a minha ausência quando presente estou, sem poder fazer-me reconhecida. Meu corpo não mais me pertence, e no entanto eu lhe sinto a algidez.. Quero deixá-lo e mais a ele me prendo, sempre... Sou como que duas personalidades... Oh! quando chegarei a compreender o que comigo se passa? É necessário que vá lá ainda... meu outro eu, que lhe sucederá na minha ausência? Adeus." Nota - O sentimento da dualidade que não está ainda destruído por uma completa separação, é aqui evidente. Caráter volúvel, permitindo-lhe a posição e a fortuna a satisfação de todos os caprichos, deveria igualmente favorecer as tendências de leviandade. Não admira, pois, tenha sido lento o seu desprendimento, a ponto de, três dias após a morte, sentir-se ainda ligada ao invólucro corporal. Mas, como não possuísse vícios sérios e fosse de boa índole, essa situação nada tinha de penosa e não deveria prolongar-se por muito tempo. Evocada novamente depois de alguns dias, as suas ideias estavam já muito modificadas. Eis o que disse: "Obrigada por haverdes orado por mim. Reconheço a bondade de Deus, que me subtraiu aos sofrimentos e apreensões consequentes ao desligamento do meu Espírito. A minha pobre mãe será dificílimo resignar-se; entretanto será confortada, e o que a seus olhos constitui sensível desgraça, era fatal e indispensável para que as coisas do Céu se lhe tornassem no que devem ser: tudo. Estarei ao seu lado até o fim da sua provação terrestre, ajudando-a a suportá-la. Não sou infeliz, porém, muito tenho ainda a fazer para aproximar-me da situação dos bem aventurados. Pedirei a Deus me conceda voltar a essa Terra para reparação do tempo que aí perdi nesta última existência. A fé vos ampare, meus amigos; confiai na eficácia da prece, mormente quando partida do coração. Deus é bom." Pergunta : Levastes muito tempo a reconhecer-vos? Resposta : – Compreendi a morte no mesmo dia que por mim orastes. Pergunta : Era doloroso o estado de perturbação? Resposta : – Não, eu não sofria, acreditava sonhar e aguardava o despertar. Minha vida não foi isenta de dores, mas todo ser encarnado nesse mundo deve sofrer.Resignando-me à vontade de Deus, a minha resignação foi por Ele levada em conta. Grata vos sou pelas preces que me auxiliaram no reconhecimento de mim mesma.Obrigada; voltarei sempre com prazer. Adeus. Hélène." Convite Venha estudar conosco O Cé u e o In f e r no Allan Kardec Procure a Secretaria de Cursos para informações Radio Rio de Janeiro 1400 khz AM “A emissora da Fraternidade” Estrada do Dendê, nº 659 Ilha do Governador Rio de Janeiro - RJ CEP: 21.920/000 Fone: (21)3386.1400 Visite o site e ouça a programação www.radioriodejaneiro.am.br Espiritismo na Web www.searabendita.org.br ( Casa Espírita Seara Bendita ) www.cobem.org.br ( Casa da Oração Bezerra de Menezes ) http://peloscaminhosdaevangelizacao. blogspot.com ( Blog de Evangelização Espírita) Fonte: O Céu e o Inferno, Allan Kardec , 2ª Parte, Capítulo III Gotas de Luz "O cristão sem reforma interna dispõe apenas das plantas do serviço. O discípulo sincero, porém, é o trabalhador devotado que atinge a luz do Senhor, não em benefício de Jesus, mas, sobretudo, em favor de si mesmo." " Guardemos reflexão e prudência, mas destruamos a amargura injustificável, para que não perturbemos a obra do Mestre e para que os nossos amados não se privem da graça de Deus." Fonte: Vinhas de Luz Espírito : Emmanuel. Psicografia : Francisco Cândido Xavier. Seleção de textos : Mário Sérgio de S. Esteves Atenção Curso de Atualização para todos os Médiuns Agosto : dia 27 / Sábado Horário : 16 horas Local : Centro Espírita Irmão Clarêncio Presença Indispensável “O que torna um estudo sério é a continuidade que se lhe dá” (Allan Kardec) A Clareando / Ano VIII / Edição 95 / Agosto . 2011 - Pág . 5 Artigo Autora : Luzia Mathias Estudo à Luz de Velas Q uem diz que não tem tempo para estudar a Doutrina Espírita, que conheça um pouco da história do autodidata Léon Denis. Ele nasceu na classe operária, passou privações na infância e recebeu instrução bem sumária. Apesar dessas adversidades, na França da segunda metade do século XIX, não desanimou, seguiu em frente e venceu. Tornou-se poeta, destacou-se na tribuna, escreveu vários livros e brilha até hoje na constelação dos grandes nomes do Espiritismo. Léon Denis seguiu fielmente o seu lema: “Sempre para mais alto!” Subiu muito em seus 81 anos de existência. Subiu no conceito dos homens e, principalmente, no conceito de Deus. Exatamente no dia 12 deste mês, completaram-se 72 anos do desencarne deste Apóstolo da Terceira Revelação, que teve por missão principal consolidar na França o trabalho desenvolvido por Allan Kardec. Passados tantos anos, suas obras continuam atualíssimas, constituindo material indispensável àqueles que pretendam aprofundar o estudo do Espiritismo. Para produzir seus quinze livros, Léon Denis pesquisou sobre a vida de Joana d’Arc ; analisou Rochas, Bozzano e por seu amigo pessoal, também espírita, Gabriel Delanne. A pergunta que pode ocorrer ao leitor é esta: em que Liceus ou Universidades teria Léon Denis adquirido tanto saber? os críticos do Espiritismo (católicos, protestantes e materialistas); sondou as doutrinas ocultas, incluindo os clássicos de Helena Blavatsky; consultou Ovídio, Virgílio, Platão e outros pensadores; esquadrinhou a personalidade humana, recorrendo a William James ; mergulhou nos livros sagrados de todas as religiões; acompanhou os estudos psíquicos desenvolvidos por Charles Richet, de Campanha CEIC Aí está um mistério, que este artigo desvenda àqueles que ainda não conhecem a vida e as obras de Léon Denis. Ele foi pobre na infância - consta em suas biografias que chegou a sofrer privações - e ainda tinha problemas visuais.Eis o que nos conta: “Obrigado durante o dia a ganhar o meu pão e o de meus idosos pais, reservei muitas noites para os estudos, no intuito de completar minha bagagem de conhecimento. Desde então data o enfraquecimento prematuro de minha visão”. Depois deste esclarecimento, podemos vê-lo, após um dia de trabalhos braçais, curvado sobre os livros, à luz de velas ou candeeiros, com aplicação e assiduidade. Passados tantos anos, parece ainda dizer-nos, com o seu exemplo, que ninguém, por maiores que sejam as dificuldades, está impedido de crescer e de alargar os próprios horizontes. ( Retirado da Revista Estudos Espíritas / Abril de 1999 / Edições Léon Denis ) Anuncie no O CEIC está em campanha para a construção do seu 2° pavimento . Necessita de ajuda financeira. Você gostaria de colaborar? O CEIC agradece desde já a sua colaboração. Contas para depósito: Ag. 6020 - c /c : 16496-5 Ag. 0544 - c / c : 003.598-6 Estamos aguardando você no Centro Espírita Irmão Clarêncio Rua Begônia, 98 - Vila da Penha Contato : Jorgina V.Souza C Clareando / Ano VIII / Edição 95 / Agosto . 2011 - Pág . 6 Clareando as Ideias com Kardec Influência oculta dos Espíritos em nossos pensamentos e atos Influem os Espíritos em nossos pensamentos e em nossos atos? “Muito mais do que imaginais. Influem a tal ponto, que, de ordinário, são eles que vos dirigem.” De par com os pensamentos que nos são próprios, outros haverá que nos sejam sugeridos? “Vossa alma é um Espírito que pensa. Não ignorais que, frequentemente, muitos pensamentos vos acodem a um tempo sobre o mesmo assunto, não raro, contrários uns dos outros. Pois bem! No conjunto deles, estão sempre de mistura os vossos com os nossos. Daí a incerteza em que vos vedes. É que tendes em vós duas ideias a se combaterem.” Como havemos de distinguir os pensamentos que nos são próprios dos que nos são sugeridos? “Quando um pensamento vos é sugerido, tendes a impressão de que alguém vos fala. Geralmente, os pensamentos próprios são os que acodem em primeiro lugar. Afinal, não vos é de grande interesse estabelecer essa distinção. Muitas vezes, é útil que não saibais fazê-la. Não a fazendo, obra o homem com mais liberdade. Se se decide pelo bem, é voluntariamente que o pratica; se toma o mau caminho, maior será a sua responsabilidade.” Como distinguirmos se um pensamento sugerido procede de um bom Espírito ou de um Espírito mau? “Estudai o caso. Os bons Espíritos só para o bem aconselham. Compete-vos discernir.” Convite Venha estudar conosco O Li v ro d os Espí r i t o s Allan Kardec Procure a Secretaria de Cursos para informações Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, Questões 459, 460, 461 e 464. V Vida : uma Dádiva de Deus Suicídio : Solução Ineficaz “A calma e a resignação hauridas da maneira de considerar a vida terrestre e da confiança no futuro dão ao espírito uma serenidade que é o melhor preservativo contra a loucura e o suicídio.” (O Evangelho Segundo o Espiritismo,Capítulo V, Item 14) Donde nasce o desgosto da vida, que, sem motivos plausíveis, se apodera de certos indivíduos? “Efeito da ociosidade, da falta de fé e, também, da saciedade.Para aquele que usa de suas faculdades com fim útil e de acordo com as suas aptidões naturais, o trabalho nada tem de árido e a vida se escoa mais rapidamente. Ele lhe suporta as vicissitudes com tanto mais paciência e resignação, quanto obra com o fito da felicidade mais sólida e mais durável que o espera.” Agora o "Centro Espírita Irmão Clarêncio" também está na web !!! Acesse e confira www.irmaoclarencio.org.br Tem o homem o direito de dispor da sua vida? “Não; só a Deus assiste esse direito. O suicídio voluntário importa numa transgressão desta lei.” Que se deve pensar do suicídio que tem como causa o desgosto da vida? “Insensatos! Por que não trabalhavam? A existência não lhes teria sido tão pesada.” E do suicídio cujo fim é fugir, aquele que o comete, às misérias e às decepções deste mundo? “Pobres Espíritos, que não têm a coragem de suportar as misérias da existência! Deus ajuda aos que sofrem e não aos que carecem de energia e de coragem. As tribulações da vida são provas ou expiações. Felizes os que as suportam sem se queixar, porque serão recompensados! Ai, porém, daqueles que esperam a salvação do que, na sua impiedade, chamam acaso, ou fortuna! O acaso, ou a fortuna, para me servir da linguagem deles, podem, com efeito, favorecê-los por um momento, mas para lhes fazer sentir mais tarde, cruelmente, a vacuidade dessas palavras.” Os que hajam conduzido o desgraçado a esse ato de desespero sofrerão as consequências de tal proceder? “Oh! Esses, ai deles! Responderão como por um assassínio.” Fonte: O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, Questões 943, 944, 945 e 946. Poema Quem ajuda se ajuda Já dizia o Homem Bom. Quando eu doo, eu me dou Oportunidade de transformação. Autora: Uma trabalhadora da Casa de Clarêncio A Clareando / Ano VIII / Edição 95 / Agosto . 2011 - Pág . 7 Artigo Autor : Umberto Ferreira O Inferno à Luz da Doutrina Espírita A ideia mais comum de inferno como um determinado local, no interior da Terra, onde as almas são condenadas a viver, eternamente, em verdadeiro suplício como consequência dos erros cometidos, não é aceita pelo Espiritismo. De acordo com a Doutrina Espírita, o inferno é estado íntimo do espírito, ainda sintonizado com o mal, seja desencarnado ou encarnado. Mas é uma situação temporária, da qual se liberta com o progresso moral, conquistado através das encarnações. Não é uma situação permanente, irreversível. Pode-se argumentar que o próprio Cristo ameaçou os homens maus com o fogo eterno. Sem dúvida, se pesquisarmos nas traduções tradicionais dos textos evangélicos, encontraremos a referência de Jesus ao fogo eterno. Mas, se aprofundarmos um pouco mais no estudo, veremos que o pensamento de Jesus não é draconiano. Carlos Torres Pastorino, que era professor de grego na Universidade de A Brasília, em seus estudos evangélicos, esclarece-nos que a palavra grega que adjetiva o substantivo fogo não foi adequadamente traduzida, porquanto a melhor tradução não é “eterno”, mas sim “imanente”. A mudança de sentido é muito grande. Imanente se refere ao estado íntimo da criatura e não tem o caráter de irreversibilidade que tem o adjetivo eterno. Com esta tradução, o pensamento de Jesus fica mais coerente com a sua personalidade, que exterioriza profundo amor e misericórdia.Como afirmamos acima, o inferno íntimo pode ser um estado do espírito encarnado, mas é pior após a desencarnação, porque o corpo material como que amortece a dor da consciência. No Mundo Espiritual, o espírito compreende melhor as leis de Deus e percebe, com mais nitidez, a gravidade dos erros cometidos, motivo por que sofre mais. Um outro aspecto que precisa ser ressaltado é que os espíritos endurecidos, Artigo vinculados ao mal, permanecem, por tempo mais ou menos longo, em regiões denominadas por André Luiz de umbral. Neste estado, o espírito sofre muito. Embora o umbral corresponda, em vários aspectos, ao inferno descrito classicamente, a permanência do espírito nessa situação é temporária e depende dele mesmo, que sairá, tanto mais rapidamente, quanto mais cedo mudar a sua situação íntima, manifestando o desejo de melhorar. Os “demônios” que se encontram naquelas regiões são espíritos de pessoas de índole má, que se recusam a melhorar-se. Os espíritos bons e os que não são endurecidos, após a desencarnação, habitam em colônias espirituais, onde a vida é melhor do que a da Terra. Os espíritos que se melhoram no umbral também são recolhidos a colônias, naturalmente menos evoluídas, mas onde o bem domina completamente. Compete, pois, à própria pessoa edificar, ou se libertar do inferno interior. Fonte: Revista Espírita Allan Kardec – ano II, nº 8 Autor : Aylton Paiva Saber Ouvir P ara o nosso bem-estar é muito importante saber ouvir. Existem casos em que as pessoas aprendem a falar, a se comunicar, aprimorando a articulação das palavras, a entonação da voz, a sincronia entre a voz e os gestos. Existem técnicas para o domínio do diálogo, controle do grupo de que se participa, meios de convencer as pessoas a respeito de um determinado assunto. Os espíritas também se aprimoram quanto à melhor forma de transmitir a Doutrina Espírita. Opinamos que, ao lado do aprimoramento do como falar, cada vez mais se tornam imperiosos cursos e treinamentos do como ouvir. Geralmente, as pessoas estão de tal forma preocupadas em falar, que não têm paciência ou a caridade de ouvir. Esse estado mental tem sido fato gerador de muitos conflitos que se iniciam dentro do lar e se alastram pelo campo do trabalho profissional, religioso, cultural e até mesmo de lazer. Saber ouvir... como é importante! Pacientemente saber ouvir o outro, penetrar calma e tranquilamente no que a outra pessoa quer nos dizer. Respeitar seus pontos de vista, mesmo que, respeitosamente, discordando. Interessar-se pelo que a outra pessoa está procurando nos transmitir. Mostrar pela expressão do rosto, pelo silêncio, pelo sorriso e pela gesticulação que nós estamos ouvindo-a, compreendendo-a, penetrando em seu campo mental. Saber ouvir também é uma forma de amar o próximo, pois é preciso despirse do egoísmo e do orgulho. Saber ouvir é oportunidade de enriquecer-se intelectual e espiritualmente. Saber ouvir é tão importante como saber falar. Entre duas pessoas ou em um grupo, aquele que não ouve e fala sem parar quer ser o centro das atenções; manifesta, assim, seu nível de egoísmo e orgulho. Saber ouvir é, também, oportunidade de desenvolver a memória auditiva. Sempre que se instala uma discussão, dificilmente uma pessoa tem a paciência de ouvir o que a outra está dizendo, pois enquanto uma fala a outra está, mentalmente, arrumando os seus argumentos para se impor, desligando-se dos pensamentos e ideias que a opositora está apresentando. (continua na página 8) A Clareando / Ano VIII / Edição 95 / Agosto . 2011 - Pág . 8 Cursos no C.E.I.C. Artigo Dia: Terça-feira / 19:30 às 21:00 S a b e r O u v i r (continuação) Exercitemo-nos no hábito do diálogo, pensarmos menos em nós e mais no que a outra pessoa está dizendo. Esse salutar e fraterno exercício deve começar dentro do próprio lar e estender-se ao ambiente de trabalho, no núcleo religioso de que participamos, nos grupos de lazer e até mesmo nos contatos informais, na rua. Quando não concordamos com as ideias ou conceitos que alguém nos esteja expondo, será caridoso esperarmos a pessoa terminar de expor seus pontos de vista e só então, após criteriosa reflexão, refutarmos seus argumentos. Exercitemos, pois, a paciência, na capacidade de ouvir o próximo. Paciência, arrumando tempo para ouvir o outro, dentro do prazo necessário. Paciência, para ouvir, mesmo que o assunto não nos interesse, no momento. Paciência, com a forma cansativa como a pessoa, às vezes, expõe suas ideias. Paciência, quando já conhecemos o assunto que nos está sendo contado. A impaciência, ao ouvir, dilui a atenção, impede a compreensão e se torna matriz geradora de desentendimentos e conflitos. Não sejamos indiferentes com o próximo. É muito doloroso perceber-se que, ao estar falando, o interlocutor devaneia... não está ouvindo. Quando estivermos muito preocupados, evitemos dialogar, pois a preocupação nos impede de ouvir o outro com atenção e isso, consequentemente, nos impede de compreendê-lo. Ouçamos com amor... e isso implica: Ouvir com paciência; Ouvir com interesse; Ouvir com atenção; Ouvir com consideração; Ouvir "vendo" o interlocutor; Ouvir e não impedir a outra pessoa de falar; Ouvir e não "cortar" a palavra de quem fala; Ouvir com humildade; Ouvir com sabedoria. Saibamos "ouvir o próximo" no exercício do: "Amai-vos uns aos outros", como recomendou o Mestre Jesus. "Quem tem ouvidos de ouvir, ouça." – Jesus (Mateus, 11:15) Fonte: Reformador/ Março 1994 V Você Sabia? “Os livros de História do Brasil têm uma enorme dívida a saldar com esta fantástica figura brasileira que foi Mariano José Pereira da Fonseca (17731848), o Marquês de Maricá. Esse admirável personagem, que não recebe mais de duas ou três linhas em qualquer desses livros, foi o primeiro a divulgar as bases da Doutrina Espírita no Brasil, antes mesmo dos fenômenos envolvendo as Irmãs Fox e da publicação do primeiro livro de Allan Kardec”. “... pregava em seus livros muitos dos ensinamentos que, só mais tarde, foram transmitidos ao Codificador, através das mensagens recebidas por vários médiuns”. Vejamos algumas de suas Máximas: “Os mundos, como os homens, são também mortais”. “Pode haver e é provável que haja, nos outros sistemas e mundos, criaturas vivas que, não sendo impassíveis pela sua organização corporal, se tornem tais pela sua superior inteligência”. “Os homens enganam-se com a ideia de um progresso material e intelectual que esperam neste mundo, e que só pode verificar-se em outros e outras vidas”. “Um casulo é o túmulo de uma lagarta e o berço de uma borboleta; também a morte para o homem é o princípio de uma nova e melhor vida”. Fonte: Memória Espírita. Papéis Velhos e Histórias de Luz, João Marcus Weguelin, Volume 4, Edições Léon Denis A Família na visão Espírita. Obras de André Luiz (Nosso Lar /Entre o Céu e a Terra). Obras de Yvonne Pereira (Devassando o Invisível ). A vida de Yvonne A.Pereira (julho /2011) COMP - Curso de Orientação Mediúnica e Passes. COFTC - Curso de Orientação, Formação e Treinamento para a Cura. Dia: Quarta-feira / 17:30 às 19:00 Esperanto. Grupo de Estudos Antônio de Aquino. Dia: Quinta-feira / 15:00 às 16:30 O que é o Espiritismo. História do Espiritismo ( 2° Semestre) O Livro dos Espíritos. O Evangelho Segundo o Espiritismo. O Céu e o Inferno. Dia: Quinta-feira / 18:20 às 19:20 Estudos para o trabalho de Atendimento Espiritual (1ª, 2ª e 3ª Semanas) Livro: Técnica de Passes). Aprofundamento das Obras Básicas (4ª e 5ª Semanas): O Livro dos Espíritos. Dia: Quinta-feira / 19:30 às 21:00 O que é o Espiritismo. História do Espiritismo ( 2° Semestre) O Livro dos Espíritos. O Evangelho Segundo o Espiritismo. O Céu e o Inferno. Obras Póstumas. Obras de Léon Denis (Livro: Depois da Morte). Revista Espírita. Dia : Sábado / 16:00 às 17:30 O que é o Espiritismo. História do Espiritismo( 2° Semestre) O Livro dos Espíritos. Atualização para médiuns da casa (4° sábado do mês) O pensamento de Emmanuel ( 1º e 3° sábados do mês) Atividades Doutrinárias Dia : 21 / 08 / 2011- 16 horas Culto no Lar de Percília Werdan Machado E Clareando / Ano VIII / Edição 95 / Agosto . 2011 - Pág . 9 Especial Carta aos Pais Meu irmão, E vocando as homenagens que lhe são tributadas, pela nobre missão que o Senhor da Vida lhe concedeu, na condição de pai, na Terra, venho ao encontro do seu coração, a fim de que possamos, juntos, refletir acerca de alguns elementos que, muitas vezes, são deixados de lado, por variados motivos. Sabe que ser pai no Mundo é honrosa oportunidade com que Deus brinda o homem, com que abençoa a masculinidade, homenageando a sua função cocriadora, ao lado da mulher que se fez mãe pelos vínculos carnais. Assim, meu irmão-pai, torna-se necessária a sua atenção para os episódios mais estridentes que acontecem nos momentos que passam, na conjuntura social. Ouve-se falar dos tormentos dos vícios, do tóxico, em particular, solapando as energias jovens, começando a destroçar a criança, ainda nas primeiras experiências infantis, enleando os seus filhos mesmo na volúpia viciosa, e tantas vezes você não se interessa e, por isso, nada vê... É verdade que se encontra preocupado com a manutenção doméstica. É válido que você se torne o eixo em torno do qual giram preocupações e carências a lhe exigirem acertadas resoluções. É compreensível que esteja cansado, ao voltar dos sucessos cotidianos da profissão. Porém, papai, não deponha sobre os ombros da companheira-mãe a responsabilidade de, sozinha, conduzir o lar, educar a prole, acompanhar os passos dos pequenos e dos mocinhos, fazendose presente onde se torne preciso.Você pode e necessita, meu amigo, na condição de genitor, participar desse luminoso esforço, que é o de conduzir ao Criador as almas que lhe foram apresentadas na função de filhos. Quantas vezes você tem mirado nos olhos dos seus filhos, para sentir-lhes as realidades íntimas, pelas “janelas da alma”? Quantas vezes você tem renunciado a um lazer, para que esteja com eles, nos compromissos escolares em que se faça importante a sua pessoa, numa ou noutra atividade social, a fim de que se sintam apoiados por sua presença a dar-lhes segurança? Quantas vezes você tem dialogado com seus filhos, ouvindo-lhes as opiniões sobre a vida, as pessoas, os fatos, cooperando no esclarecimento de equívocos e fazendo recolocações devidas, auxiliando-os a caminhar pelas vias do discernimento? Quantas vezes você visitou, você mesmo, os ambientes, os redutos, nos quais vivem e se agitam seus filhos, a fim de conhecer onde estão comumente, com quem estão e o que fazem, demonstrando interesse pelo acerto deles na vida? Quantas vezes chamou-lhes a atenção, com carinho e energia, ao vê-los bandearse para caminhos obscuros, induzidos pela propaganda tendenciosa do mal ou pelas opiniões de quem se lhes apresenta como liderança da moda? Quantas vezes conseguiu conversar, sem gritar; orientar sem imposição descabida; corrigir, sem agressão para que eles adquirissem o senso do equilíbrio das proporções e da tranquila disciplina? Pense, meu irmão, pense seriamente, desarmado emocionalmente, para verificar se não terá tido ou se não tem participação nos equívocos em que os filhos se lançam por ignorância ou desamparo, por falta de sua assistência? Sei muito bem, que você ama seus filhos. Entretanto, o amor, sendo a virtude por excelência, deve ser vigilante e perspicaz, para que, em seu nome, a insensatez e a sombra não se estabeleçam. Hoje, quando tantos filhos sofrem a carência da presença dos pais, mesmo tendo-os ainda no corpo, revise como tem sido o seu entrosamento com os seus filhos. Vigie-se para não trocar por presentes materiais a atenção que lhes deve, de modo a conquistá-los. Ainda que tenha coisas para dar, dê-as, mas oferte-se a eles. Sorria com eles, corra com eles, ajude-os em pequenos serviços, em singelos deveres escolares. Ouça-lhes as histórias simples do dia a dia, vividas com colegas e amigos. Dê valor às suas dificuldades, sem exageros prejudiciais, contudo. Pergunte-lhes, ao chegara a casa, sobre as atividades, gostos e desgostos, tornando-se, assim, amigoconfidente, para que seja aceito como conselheiro. Mas não se olvide de que todas as suas orientações, palavras e ensinos se esboroarão, ruirão por terra, se você apenas quiser ensinar, sem que viva, nobremente, os ensinos que ministra. Reflita, pai querido, que seus rebentos lhe conduzirão a mensagem de vida aonde quer que forem, impregnados que estarão por tudo quanto lhes houver oferecido. Não se esqueça, ainda, papai, que você não está a sós, com sua companheira, para o conduzimento dos filhos. Contam vocês com a assistência e com a participação dos nobres Emissários do Bem, que se fizeram seus Anjos Guardiães, e que têm interesse em recambiá-los a Deus, valendo-se da sua disposição de pai e mãe na Terra. Não diga que se torna difícil a lide, por lhe faltar o burilamento da cultura escolar. Para orientarmo-nos pelo bem, pelo caminho correto, junto aos nossos afetos, não temos necessidade, aliados a uma profunda confiança em Deus. Repito-lhes que os Espíritos Avalistas da sua família acompanharão as suas lutas e dificuldades, limitações e empenhos, suprindo onde seja necessário, a fim de que você consiga avançar, cooperando com o Criador, de modo efetivo e mais afetivo, alcandorando-se com os seus educandos bem formados. Ao abraçá-lo por sua coragem e por seu amor, junto aos filhos amados, auguramos-lhe verdadeiros progressos, na marcha para a real felicidade, após a sua missão devidamente atendida. Thereza de Brito (Mensagem psicografada pelo médium J. Raul Teixeira, em 14/8/1988, no Grupo Espírita Maria de Nazaré – Votuporanga – SP) A Clareando / Ano VIII / Edição 95 / Agosto . 2011 - Pág������ . 10 Aprendendo com Ignácio Bittencourt Pergunta: Quando uma pessoa, que tem uma doença cármica, fica curada tomando passe de cura, o que é que fica curado primeiro: o perispírito ou o corpo físico? Resposta: “ É o perispírito. É interessante, parece, dizer a vocês que primeiro é o perispírito. O perispírito, no passe, recebe exatamente como o remédio faz com o corpo. Ele alivia a dor, o mal estar e a gente trata a mente da pessoa depois. E o resultado é a cura física. Então, veja bem, primeiro o órgão lesionado, que é o perispírito, é tratado; em seguida, a mente, depois o corpo. Uma ordem que parece estranha, não é? Mas é compreensível. Porque você tem que fazer com que o corpo geral tenha o equilíbrio dele, para que o Espírito consiga ter equilíbrio. E, por fim, o corpo receba o resultado. Se a criatura ostenta uma mácula no perispírito, esta mácula tem que ser curada; e ela não é curada somente com oração, não. Ela é curada com medicação fluídica. Não pensem vocês que oração cura mácula que está no perispírito; não cura não! São medicamentos espirituais, são homeopáticos, água fluidificada, passes que vão curar as máculas que o perispírito traz. O passe também é aplicado para salvar o perispírito de males maiores.” Obs.: Resposta dada pelo Espírito Ignácio Bittencourt, através do médium Altivo C. Pamphiro. ( Fonte: Apostila de Medicina Espiritual / Seção Doutrinária / Ano 2001 ) E Eurípedes Barsanulfo - Apóstolo da Caridade Um teste para Eurípedes Barsanulfo C arlosTeodoro da Cunha, proprietário da Fazenda do Rio das Velhas, viera a Sacramento com o intuito de ridicularizar Eurípedes Barsanulfo. Foi, pois, à farmácia "Esperança e Caridade" e, ocultando um sorriso, pediu ao médium que, depressa, desse um remédio para Cristina, sua esposa, que estava passando muito mal... Eurípedes Barsanulfo preparou o remédio; mas, antes de pô-lo nas mãos do esperto fazendeiro, recomendou: –Note bem. Se não der este remédio ela morrerá. Toque o cavalo, depressa, porque Dona Cristina, sua esposa, está à morte! Carlos Teodoro da Cunha guardou o remédio no bolso e saiu da farmácia, pensando :"Mas, que farsante! Deixei Cristina em perfeita saúde. Ora, ora... Mas, e se o que ele disse for verdade? Melhor averiguar..." E tocou rápido o cavalo rumo à fazenda. Quando apeou vieram logo contar-lhe que sua esposa estava acamada, extremamente pálida, a respiração quase imperceptível... –Meu Deus! Então, é verdade! Exclamou o fazendeiro. E imediatamente, começou a dar à esposa o remédio preparado por Eurípedes Barsanulfo. Cristina, nessa mesma noite, começou a recuperar a saúde. E Carlos Teodoro da Cunha, quase um beato, converteu-se ao Espiritismo. Fonte: Eurípedes Barsanulfo - Apóstolo da Caridade . Autor: Jorge Rizzini Edições Correio. N Notas Espirituais de André Luiz “As asas sublimes da alma eterna não se expandem nos acanhados escaninhos de uma chocadeira. Há que trabalhar, brunir, sofrer”.(Calderaro / Capítulo 1) “O acaso não opera prodígios. Qualquer realização há que planejar, atacar, pôr a termo. Para que o homem físico se converta em homem espiritual, o milagre exige muita colaboração de nossa parte”.(Calderaro / Capítulo 1) “... é necessário diplomar-se também na ciência do amor”.(Calderaro / Capítulo 7) “O Espírito delinquente pode receber os mais variados gêneros de colaboração, mas será imperiosamente o médico de si mesmo”.(Calderaro / Capítulo 12) Fonte: No Mundo Maior. Espírito: André Luiz . Psicografia: Francisco Cândido Xavier. Convite Venha estudar conosco as obras de André Luiz Procure a Secretaria de Cursos para informações P Clareando / Ano VIII / Edição 95 / Agosto . 2011 - Pág������ . 11 Personalidade Espírita Pesquisa: Mário Sérgio de S. Esteves Sir Arthur Conan Doyle: lucidez e imparcialidade. D otado de fértil imaginação, a comunicabilidade natural do seu estilo , como também a espontaneidade de suas criações, tornaram Arthur Conan Doyle um escritor apreciado por todos os povos. As séries "Sherlock Holmes", "Ficção Histórica" e "Contos e Novelas Fantásticas" aqui estão para comprovar tal afirmação. Entretanto, é bom que se diga que ele não destacou-se apenas nessas três séries, pregou o uso de métodos científicos na pesquisa policial, além de também revelar-se um lúcido escritor espírita, compreendendo de maneira notável a questão do problema espírita como ciência, filosofia e religião. Além das séries de ficção anteriormente referidas, existem mais outras duas: a de "História" e a do "Espiritismo". Ao ser lançada a primeira edição da obra “História do Espiritismo”, a revista inglesa Light destacou o equilíbrio e a imparcialidade com que o assunto foi abordado.Em extensa nota, afirmou que os críticos haviam sido “agradavelmente surpreendidos”, porque Conan Doyle, conhecido como ardoroso propagandista do Espiritismo, fora de uma imparcialidade a toda prova. O próprio autor define tal critério ao falar do desejo de contribuir para que o Espiritismo tivesse sua história; o objetivo da obra não era o de fazer propaganda de suas convicções, mas de historiar o movimento espírita. Daí, colocar-se imparcial e serenamente como observador dos fatos que se desenrolam aos seus olhos, através do tempo e do espaço. Devido a magnitude e amplitude do trabalho que se propôs realizar , pediu auxílio a outras pessoas e encontrou em Mrs. Leslie Curnow uma dedicada e eficiente colaboradora. Reconheceu não haver realizado um trabalho completo por não dispôr de tempo e recursos necessários, mas, com satisfação, verificou que fez o que era possível, diante da enorme extensão e complexidade do assunto, além das dificuldades do próprio movimento espírita da época. Sir Arthur Conan Doyle nasceu em 22/05/1859 em Edimburgo (Escócia) desencarnando em 07/07/1930, em Cowborough (Susex, Inglaterra). O CLE oferece ao sócio um Kit contendo : 01 Livro Espírita 01 DVD de Palestras 01 Edição da Revista de Estudos Espíritas ( publicação mensal do CELD) Custo do Kit : R$20,00 "O livro é um amigo sincero, bem vindo tanto nos dias felizes quanto nos dias ruins. Referimo-nos ao livro sério, útil, que instrui, consola, anima ..." (Léon Denis - Depois da Morte, Cap. LIII) p Ter você como sócio será muito importante para nós. Aguardamos sua inscrição. Que Jesus nos ilumine e abençoe. Em junho de 1887 escreveu uma carta ao Editor da revista Light explicando as razões de haver se convertido ao Espiritismo. Em 15/07/1929 a “Revista Internacional do Espiritismo”, de Matão, São Paulo, dirigida por Cairbar Schutel, publicou a primeira tradução integral da referida carta, importante documento onde Conan Doyle revelava ampla compreensão do Espiritismo e a importância da Mensagem que a Doutrina trazia para o mundo inteiro. Conan Doyle ainda escreveu um pequeno livro traduzido por Guillon Ribeiro e sob o título “A Nova Revelação”, que descreve em detalhes como se deu sua conversão. Em outra obra doutrinária de grande mérito, “A Religião Psíquica" , revela perfeito entendimento do problema religioso do Espiritismo, afirmando a condição essencialmente psíquica da religião espírita. A doutrina da reencarnação determinou o aparecimento de uma divergência entre aquilo que se estabeleceu chamar Espiritismo Latino e Espiritismo AngloSaxão.Particularmente ingleses e americanos, embora aceitassem a Doutrina Espírita, não admitiam o Princípio Reencarnacionista , o que motivou ataques e críticas ao Espiritismo. Apesar desse impasse em relação ao Princípio Reencarnacionista, Conan Doyle e outros espíritas de renome da Inglaterra e dos Estados Unidos, admitiam a reencarnação. Na obra “A Nova Revelação”, declara que “muitos estudiosos têm sido atraídos ao Espiritismo, uns pelo aspecto religioso, outros pelo científico, mas, até agora ninguém tentou estabelecer a exata relação que existe entre os dois aspectos do problema”. Tal afirmação foi escrita entre 1927 e 1928, sessenta anos após a desencarnação de Kardec. Sabemos que Kardec definiu e solucionou aquele problema ao apresentar o Espiritismo sob tríplice aspecto: filosófico, científico e religioso. Conan Doyle aguardava o surgimento da codificação kardequiana; não percebeu que ela já existia e estava do outro lado do Canal da Mancha. ( Font e : www.e sp irit ism og i.c om.b r ) Clareando / Ano VIII / Edição 95 / Agosto . 2011 - Pág������ . 12 Curso : A Família na Visão Espírita Dia: todas as terças-feiras. Hora: 19:30. Local : Centro Espírita Irmão Clarêncio. Estudo aberto a todos os interessados. Temas para Agosto: Dia 02: Educação sexual- princípios, importância e implicações, evolução do impulso sexual. Dia 09 : Educação sexual-padrões de comportamento sexual, heterossexualidade, bissexualidade, causas e consequências físicas e espirituais. Dia 16: Educação sexual- prostituição, viciação das energias sexuais, sexo livre. Dia 23 : Educação sexual- assédio, estupro e abusos sexuais, aspectos físicos, jurídicos e emocionais. Dia 30 : Educação sexual- vida amorosa dos filhos, aprendendo a lidar com a sexualidade dos filhos, masturbação e erotização,causas e consequências. “ Dedica uma das sete noites da semana ao Culto do Evangelho no Lar, a fim de que Jesus possa pernoitar em tua casa.” Joanna de Ângelis Fonte : S.O.S. Família Médium: Divaldo Pereira Franco Atenção Reunião de Médiuns e Colaboradores Em Agosto : dia 19 / 6ª Feira Horário : 19 horas Local : Centro Espírita Irmão Clarêncio Estudo : O Zelo da Tua Casa “O que torna um estudo sério é a continuidade que se lhe dá” (Allan Kardec) A A Famíla na Visão Espírita P r e p a r o Pa r a a V i d a A luta pela vida começa cedo. Mal a criança principia a andar e a falar e já se lhe dá um encaminhamento, que pode ir desde o maternal até os estudos mais altamente graduados, na escala dos conhecimentos superiores. Constitui mesmo um espetáculo à parte, embora diariamente repetido, durante o ano letivo, a ida dos colegiais às escolas. Dá gosto vê-los tomando de assalto, por assim dizer, a condução ou postados nas dependências dos educandários, quais bandos de aves que pousassem em revoada em um só local. Palradores e bulhentos, sorridentes e brincalhões, lá se vão eles, os estudantes, de portes e tipos diferentes, sobraçando pastas e porta cadernos, mochilas e merendeiras. Voltam alegres como foram, movimentando o centro e os bairros da cidade, nos turnos da manhã, tarde e noite. É o preparo para a vida. Há pais que deixam de vestir-se bem, de alimentar-se melhor só para terem o prazer de ver seus filhos graduarem-se nos estudos. Raiam, por vezes, pelo sacrifício as epopéias de luz que são descritas pelo heroísmo paternal, levando a extremos de dedicação inimaginável. Selecionam-se cursos, destacam-se nomes e endereços de colégios e professores, recortamse anúncios de explicadores especializados, consultam-se fontes autorizadas quanto a programas e horários de ensino, tudo para facilitar a criança e o adolescente nos domínios do aprendizado. Rios de dinheiro são gastos com a instrução dos filhos. Amanhã, eles estarão bem situados na vida. Serão autênticos representantes da Cultura. Exercerão as mais variadas funções nos múltiplos setores das atividades humanas. Falarão línguas. Escreverão com raro brilhantismo. Discursarão com facilidade e felicidade. Conceberão coisas impressionantes. Farão planejamentos maravilhosos. Formularão programas ousados. Terão seus nomes em evidência na imprensa. Ocuparão com frequência os microfones. Ver-se-ão procurados e preferidos pelos lançadores de cartazes, como "homem do dia", "personalidade do ano", "figura do momento". O público terá conhecimento de suas andanças, de suas entrevistas, de suas palavras, de seus conceitos, de suas decisões. São os homens de hoje aquelas crianças e os adolescentes de ontem. Estudaram. Aprenderam e subiram. Guindaram-se a altas posições. Galgaram postos representativos. Fizeram-se porta-vozes de suas classes e instituições. Tornaram-se autoridades na ordem de assuntos que dominam. Temos, enfim, as grandes capacidades: técnicos, especialistas, doutores e publicistas, cultores das Armas, Ciências, Letras e Artes. Consistirá, porém, apenas nisso o preparo para a vida? E o objetivo de ser bom? E o ideal de tornar-se melhor? E a obtenção do grande tesouro da Educação? Onde a formação do caráter, a purificação do íntimo, a dignificação do sentimento, a iluminação do entendimento, o acrisolamento da consciência, o aperfeiçoamento da mente, a sublimação de tudo quanto é do Espírito? Geralmente os pais não pensam nisso. Bem poucos são os que olham este segundo lado da questão, enquanto quase todos por pouco não ficam obcecados de preocupações pelos resultados da outra parte. É que eles situam as coisas tão somente no terreno das temporalidades. A seu ver, tudo se reduz a uma questão de dinheiro no bolso, de projeção social, de padrão de vida elevado, de títulos e pergaminhos. No entanto, assim não é, nunca foi e jamais poderá ser. Já devemos ter o necessário amadurecimento para compreender que os destinos do Homem e do Mundo são intimamente entrelaçados nos meandros da Cultura e da Educação. Preparemos, pois, nossos filhos não só para viver bem, mas, sobretudo, para bem viver. Tanto quanto a inteligência, o Coração também precisa de alimentos e elementos para sustentar-se e sustentar outros dentro da Vida. A Terra só será realmente um planeta feliz quando seus filhos, além de intelectualizados, forem verdadeiramente bons, compreensivos e compassivos. Passos Lírio Fonte: Reformador / Março -1996. Clareando / Ano VIII / Edição 95 / Agosto . 2011 - Pág������ . 13 Indulgência está na moda? Q ueridos leitores, gostaria de compartilhar sobre a experiência que tem sido esmiuçar O Evangelho Segundo o Espiritismo com vocês. Tenho feito descobertas interessantes e importantíssimas e, sempre que tenho a oportunidade de dividir estes ensinamentos nesta coluna mensal, me sinto muito bem e, em retribuição a esta chance que me é dada, procuro colocar tudo isso em prática. Daí, vejo, no dia-a-dia, como devemos orar e vigiar, pois sei dos obstáculos que dificultam essa caminhada. Mas, também sei que não é impossível. Por isso, este mês escolhi o tema: A Indulgência. Um dos ensinamentos que Jesus mais exemplificou e, de tal forma com tanta naturalidade, que surpreende. No Capítulo X do Evangelho Segundo o Espiritismo – “Bem aventurados os que são misericordiosos”, no item 14, os Espíritos instruem sobre o perdão das ofensas e no item 16 sobre a indulgência, “sentimento doce e fraternal que todo homem deve alimentar para com seus irmãos, mas do qual bem poucos fazem uso”. Na prática “a indulgência não vê os defeitos dos outros, ou, se os vê, evita falar deles ou divulgá-los. Ao contrário, oculta-os, a fim de que se não tornem conhecidos senão dela unicamente, e, se a malevolência os descobre, tem sempre pronta uma escusa para eles, uma desculpa plausível, séria, não das que, com aparência de atenuar a falta, mais a evidenciam com má intenção. Não faz observações chocantes, não tem nos lábios censuras; apenas conselhos e, na maioria das vezes, velados”. Quando criticamos, o que esperamos de nossas palavras? Será que já não fizemos a mesma coisa ou nunca faremos? Visto que estamos censurando, valemos mais do que o culpado?! Quando será que julgaremos os nossos próprios corações, os nossos próprios pensamentos, os nossos próprios atos, sem nos ocuparmos com o que fazem nossos irmãos? Quando só teremos olhares severos sobre nós mesmos? Abaixo um texto que ilustra bem como devemos agir para sermos indulgentes: "Uma história pra contar" Certa vez, uma jovem foi ter uma conversa com um sábio para confessar seus pecados. Ele já conhecia muito bem uma das suas falhas. Não que ela fosse má, mas costumava falar dos amigos, dos conhecidos, deduzindo histórias sobre eles. Essas histórias passavam de boca em boca e acabavam fazendo mal - sem nenhum proveito para ninguém. O sábio disse: - Minha filha você age mal falando dos outros; tenho que lhe dar uma tarefa. Você deverá comprar um saco de penas no mercado e depois caminhar para fora da cidade. Enquanto for andando, deverá pegar as penas e ir jogando pelo caminho. Não pare até ter jogado tudo. Quando tiver feito isso, volte e me conte. Ela pensou com os seus botões que era mesmo uma tarefa muito estranha! Mas não se recusou. Comprou o saco de penas, saiu caminhando e jogando as penas, como ele dissera. Depois voltou e contou ao sábio. - Minha filha - disse o sábio - você completou a primeira parte da tarefa. Agora vem o resto. - Sim senhor, o que é? - Você deve voltar pelo mesmo caminho e catar todas as penas. - Mas, senhor, é impossível! A esta hora o vento já as espalhou por todas as direções. Posso até conseguir algumas, mas não todas! - É verdade, minha filha. E não é isso mesmo que acontece com os comentários que você faz? Não é verdade que você inventa histórias que vão sendo espalhadas por aí, de boca em boca, até ficarem fora do seu alcance??? Será que você conseguiria segui-las e cancelá-las se desejasse? - Não, senhor. - Então, minha filha, quando você sentir vontade de dizer coisas indelicadas sobre seus amigos, feche os lábios. Não espalhe essas penas, pequenas e maldosas, pelo seu caminho. Elas ferem, magoam, e te afastam do principal objetivo da vida que é ter amigos e ser feliz!!! “Sejamos severos conosco, indulgentes com os outros. Sejamos indulgentes, meus amigos, porquanto a indulgência atrai, acalma, ergue, ao passo que o rigor desanima, afasta e irrita. - José, Espírito protetor”. (Bordéus, 1863.) Se cada um de nós fechasse os lábios ao invés de dizer coisas indelicadas, essa história terminaria aqui. Pensem nisso... “Fora da caridade não há salvação!” Um beijo. Patricia Furlan.n Querido leitor Indicaremos mensalmente um bom livro doutrinário juvenil, escrito especialmente para você . Leia e nos envie sua opinião . Que tal formar uma roda de leitura com seus amigos? Temos evangelização para Dica do mês : Coisas de Adolescente Autor : Gilson Bastos Editora CELD crianças nos mesmos horários das Reuniões Públicas, e para jovens, nos horários das Reuniões Públicas Noturnas. Aviso Importante