FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO DISTRITO FEDERAL/FEDF DIRETORIA DE INFÂNCIA E JUVENTUDE/DIJ PROJETO PREPARAR PARA (MELHOR) EVANGELIZAR SUMÁRIO Apresentação Identificação Justificativa Objetivos gerais Meta Operacionalização Conteúdo ◦ Curso de preparação de evangelizadores Avaliação geral do Projeto Bibliografia 1 FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO DISTRITO FEDERAL/FEDF DIRETORIA DE INFÂNCIA E JUVENTUDE/DIJ PROJETO PREPARAR PARA (MELHOR) EVANGELIZAR APRESENTAÇÃO O trabalho de Evangelização Infanto-juvenil no Distrito Federal, dada a significativa expansão por que passa o Movimento Espírita, tem apresentado um tipo de dificuldade, que é, afinal, conseqüência de uma maior procura por essa atividade da Casa espírita. Trata-se da convocação, para a tarefa em sala de aula, de companheiros com pouco preparo, seja nos aspectos didáticopedagógico e doutrinário, seja no do conhecimento da estrutura da Escola de Evangelização. Assim, sabedora de que é urgente o atendimento a esses tarefeiros, os quais, por força das circunstâncias e motivados pela vontade já se encontram em sala de aula, antes mesmo de receberem preparação adequada, a DIJ/FEDF criou o PROJETO PREPARAR PARA (MELHOR) EVANGELIZAR, mediante o qual adquirem eles uma visão geral do trabalho, ao mesmo tempo em que são sensibilizados para a continuidade do aprendizado no Projeto Treinar. Brasília, 23/12/05 2 FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO DISTRITO FEDERAL/FEDF DIRETORIA DE INFÂNCIA E JUVENTUDE/DIJ PROJETO PREPARAR PARA (MELHOR) EVANGELIZAR 1. IDENTIFICAÇÃO Executante: Federação Espírita do Distrito Federal Clientela: Evangelizadores com pouco preparo para exercerem sua função Data: Local: Duração: 8 horas - aula 2. JUSTIFICATIVA Tendo em vista o crescente número de crianças e jovens que adentram o Centro Espírita buscando participar da Evangelização Infanto- juvenil, a DIJ/FEDF resolveu criar o Projeto Preparar para (melhor) evangelizar, cuja finalidade é a de atender aos evangelizadores, que – embora com pouco preparo –, por força das circunstâncias já estão em sala de aula. Esses trabalhadores serão capacitados nos aspectos básicos do trabalho, tanto quanto sensibilizados para a continuidade do aprendizado no ”Projeto Treinar”. 3. OBJETIVOS GERAIS a. Preparar – nos aspectos básicos do trabalho de evangelização – os Evangelizadores com pouco preparo, os quais, por força das circunstancias, já se encontram em sala de aula. b. Sensibilizar esses evangelizadores para a continuidade do aprendizado no Projeto treinar. 4. META Ao final de 2007, todas as casas espíritas que tiverem o trabalho de Evangelização em sua estrutura deverão conhecer o Projeto. 5. OPERACIONALIZAÇÃO Por meio de curso de preparação de evangelizadores com pouco preparo, promovido e aplicado pela DIJ/FEDF, solicitado pelas casas espíritas. 6. CONTEÚDO 6.1 Curso de Preparação de Evangelizadores 1. Conteúdo programático do curso a. A Visão Global do Trabalho de Evangelização Espírita Infanto- juvenil: origem; fundamentação; objetivos; metodologia; o processo ensinoaprendizagem. b. O Plano Curricular: caracterização; estrutura pedagógica da “Escola de Evangelização Espírita Infanto- juvenil”; conteúdo programático. 3 c. O Evangelizador e suas Condições para Evangelizar: as condições necessárias para ser um evangelizador espírita. d. O Plano de Aula: ações básicas; eventos instrucionais e suas funções; elaboração de plano de aula. 2. Objetivos específicos a. Visualizar, de modo global, o trabalho de evangelização espírita infanto- juvenil, mediante: a identificação da origem; fundamentação; objetivos; metodologia; a análise dos principais elementos do processo ensino aprendizagem: o evangelizando, o evangelizador, a família, o meio social, os conteúdos de ensino. b. Examinar a estrutura pedagógica da “Escola de Evangelização Espírita Infanto- juvenil”, bem como seu conteúdo programático. Refletir sobre a importância das diversas práticas educativas, que favorecem a integração do evangelizando na casa espírita e enriquecem sua vivência da Doutrina Espírita. d. Refletir sobre a importância do trabalho de Evangelização da criança e do jovem. Identificar as condições necessárias para ser um evangelizador Espírita. e. Identificar as ações básicas do plano de aula. Reconhecer os eventos instrucionais e suas funções. Planejar uma aula, a partir de objetivos e conteúdo previamente estabelecidos. 3. Cronograma a. A Visão Global do Trabalho de Evangelização Espírita Infantojuvenil (2 horas) b. O Plano Curricular (2 horas) c. O Evangelizador e suas Condições para Evangelizar (2 horas) d. O Plano de Aula (2 horas) 4. Metodologia Exposição simples Exposição dialogada Trabalho em grupo Vivência de elaboração de aula Reflexão 5. Recursos Cartazes Transparências/ retroprojetor Textos diversos Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infantojuvenil Folhas de papel pardo/ cartolina/canetas hidrográficas Roteiros de atividades para o trabalho em grupo 6. Avaliação do curso Mediante questionário a ser respondido ao final do curso. 4 7. AVALIAÇÃO GERAL DO PROJETO Será feita pela DIJ/FEDF e pelo DIJ de cada casa, com base nos resultados obtidos no próprio trabalho e no comprometimento do evangelizador com a tarefa. 8. BIBLIOGRAFIA 1. FEDERAÇÃO ESPÍRITA BRASILEIRA. Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto-juvenil. 1ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 1998. Capítulos 1, 2, 3, 4, 5. 2. . Capítulo 6. 3. FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO DISTRITO FEDERAL. Diretoria de infância e Juventude. Apostila de Planejamento de Ensino, s/d. Capítulos 1, 2, 3, 4, 5. 4. . Planos de aula. 5. FRANCO, Divaldo P. e RIBEIRO, Júlio César G. A Evangelização espírita da infância e da juventude na opinião dos espíritos. 3ª ed. Rio de Janeiro: FEB, 1986. Separata do Reformador, out. 1982. 5 ANEXOS (planos de aula) A Visão Global do Trabalho de Evangelização Espírita Infanto- juvenil Objetivo: Visualizar, de modo global, o trabalho de evangelização espírita infanto- juvenil, mediante: a identificação da origem; fundamentação; objetivos; metodologia; a análise dos principais elementos do processo ensino -aprendizagem: o evangelizando, o evangelizador, a família, o meio social, os conteúdos de ensino. Eventos: Dar conhecimento do assunto e dos objetivos da aula. Apresentar, em cartaz, a seguinte assertiva: “Ao Espiritismo (...) compete o superior ministério de preparar o futuro ditoso da Terra, evangelizando a infância e a juventude do presente.” Bezerra de Menezes: Criança e Futuro. In: Reformador, junho de 1978. Após isso, pedir aos participantes que, em duplas, façam leitura e comentário do conteúdo apresentado no cartaz. Pedir às duplas que, de modo bem objetivo, apresentem aos demais cursistas os principais pontos desse comentário. Em seguida, refletir com a turma as questões a seguir, colocando uma de cada vez, na ordem em que se encontram: Qual a origem do trabalho de Evangelização da criança e do jovem? (Evangelização em Marcha. In: Apostila do III Encontro Nacional de Diretores de DIJ, FEB) Em que se fundamenta? Quais os seus objetivos? Que metodologia utiliza? (Currículo do DIJ/FEB) Dialogar com a turma até obter respostas aceitáveis. Terminada a reflexão, dividir a turma em três grupos e entregar a cada um deles um texto para estudo (ver anexo 1). Proceder à apresentação dos grupos, dirimindo dúvidas, fazendo considerações oportunas. A seguir, com base no Currículo, fazer exposição dialogada dos seguintes aspectos do processo ensino - aprendizagem: o evangelizando; o evangelizador; a família; o meio social; os conteúdos de ensino. Usar transparências (ver anexo 2). Explicar que, devido à sua importância, o tema o evangelizador será estudado em aula específica. Fazer a integração do assunto – com base no estudo dos textos e nas reflexões feitas –, enfatizando a importância da evangelização da criança e do jovem para o progresso individual e coletivo, e para que o Espiritismo possa cumprir a sua missão de Consolador, conforme a promessa de Jesus. Técnicas: ◦ Exposição dialogada ◦ Exposição simples ◦ Trabalho em pequenos grupos ◦ Reflexão Recursos: ◦ Textos diversos sobre alguns aspectos do Currículo ◦ Roteiro p/ o trabalho em grupo ◦ Cartaz ◦ Transparências e retroprojetor ◦ Alguns exemplares do Currículo Avaliação: A aula será considerada satisfatória, se os cursistas realizarem, de forma correta, o trabalho em grupo e participarem com interesse das demais atividades propostas. 6 ANEXO 1 Trabalho em grupo (40 minutos) Grupo 1 A Evangelização Espírita da Criança e do Jovem na Opinião dos Espíritos “A missão educativa do Espiritismo junto às almas é tarefa por demais intensa, contínua e crescente, buscando revelar a verdadeira luz, e estimulando a fé junto aos panoramas regenerativos da Terra, onde somente um Mestre, que é Jesus, há de inspirar cada criatura em sua própria iluminação. Assim sendo, sem improvisações, mas obedientes aos ditames dos Planos Superiores da Vida, entrevemos legiões de obreiros espirituais insinuando e sugerindo, orientando e estimulando, convocando e determinando, dirigindo e comandando, participando e servindo, diretamente, no seio das comunidades espíritas, junto aos serviços da evangelização, notadamente de crianças e jovens, que representam esperanças dos céus nos jardins da Vida. Mas é importante salientar que o Plano Espiritual, somando esforços ao trabalho perseverante dos companheiros encarnados, conta, sobretudo, com a fidelidade dos servidores a Jesus, uma vez que na base do êxito almejado permanece a fiel observância das lições evangélicas, sob os ditames do amor incondicional. Bezerra de Menezes: Evangelização Espírita da Infância e da Juventude na Opinião dos Espíritos. In: Separata do Reformador, outubro de 1982. Com base no texto acima, faça o que se pede: 1. Leia silenciosa e reflexivamente o texto. 2. Destaque as idéias que o grupo julgar mais importantes e discuta-as com os companheiros do grupo. 3. Responda: Com que intensidade o Plano Espiritual tem apoiado o movimento de Evangelização Espírita Infanto - juvenil? Como isto se opera? 7 Trabalho em grupo (40 minutos) Grupo 2 Fundamentação Com o devido respeito aos filósofos, pedagogos, psicólogos de todas as Escolas antigas e atuais, e a outros expoentes das Ciências afluentes da Educação, temos em mira as bases do Evangelho de Jesus – o maior filósofo, o mais competente dos pedagogos – e as da Codificação Kardequiana, as quais enfeixam os princípios norteadores, capazes de orientar todo o processo de renovação do homem, no rumo do seu aperfeiçoamento moral, ético, afetivo, intelectual e social. Ponto de encontro de todos os espíritas, denominador comum a todos os que professam o Espiritismo, esses princípios nos levarão aos fins a que nos propomos com a Evangelização Espírita, ainda que por caminhos bastante diversificados. Esses caminhos, entretanto, têm uma meta comum – Jesus. “Vós me chamais Mestre e Senhor, e dizeis bem, porque eu o sou” (João13:13), asseverava Jesus, dando cumprimento a toda uma proposta educacional, cujo fim último pode ser sintetizado nessas palavras: “Sede, pois, vós outros, perfeitos como perfeito é o vosso Pai Celestial.” (Mateus,5:48) Perfectibilidade, integração com as leis divinas, autoconhecimento, transformação para o bem, eis a meta que toda educação, verdadeiramente inspirada nos postulados cristãos, deve buscar. Sendo o Espiritismo a revivescência do Cristianismo, nada mais natural que ele tenha no seu interior uma dimensão essencialmente educativa, uma proposta de educação moral voltada para a formação do homem cristão, do homem de bem. Federação Espírita Brasileira. Fundamentação. In: Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto- Juvenil. Com base no texto acima, faça o que se pede: 1. Leia silenciosa e reflexivamente o texto. 2. Destaque as idéias que o grupo julgar mais importantes e discuta-as com os companheiros do grupo. 3. Responda: Em que está fundamentado o trabalho de Evangelização Espírita Infanto- Juvenil? Justifique a resposta. 8 Trabalho em grupo (40 minutos) Grupo 3 Objetivos “Entre as leis divinas, umas regulam o movimento e as relações da matéria bruta: as leis físicas, cujo estudo pertence ao domínio da Ciência. As outras dizem respeito especialmente ao homem considerado em si mesmo e nas suas relações com Deus e com seus semelhantes. Contêm as regras da vida do corpo bem como as da vida da alma: são as leis morais.” (Allan Kardec: O Livro dos Espíritos. Parte 3ª. Questão 617) “O conhecimento de si mesmo é, portanto, a chave do progresso individual.” (Allan Kardec: O Livro dos Espíritos. Parte 3ª. Questão 919) “O homem de bem respeita, enfim, em seus semelhantes, todos os direitos que as leis da Natureza lhes concedem, como quer que os mesmos direitos lhe sejam respeitados.”(Allan Kardec: O Livro dos Espíritos. Parte 3ª. Questão 918) Com base no que vem sendo exposto, ficam estabelecidos como objetivos da Evangelização Infanto-Juvenil: a) Promover a integração do evangelizando: consigo mesmo; com o próximo; com Deus. b) Proporcionar ao evangelizando o estudo: da lei natural que rege o Universo; da “natureza, origem e destino dos Espíritos bem como de suas relações com o mundo corporal”. c) Oferecer ao evangelizando a oportunidade de perceber-se como homem integral, crítico, consciente, participativo, herdeiro de si mesmo, cidadão do Universo, agente de transformação de seu meio, rumo a toda perfeição de que é suscetível. Federação Espírita Brasileira. Objetivos. In: Currículo para as Escolas de Evangelização Espírita Infanto- Juvenil. Com base no texto acima, faça o que se pede: 1. Leia silenciosa e reflexivamente o texto. 2. Destaque as idéias que o grupo julgar mais importantes e discuta-as com os companheiros do grupo. 3. Faça um comentário sucinto dos objetivos traçados para a Evangelização, procurando estabelecer relação com os pontos destacados de O Livro dos Espíritos, no início do texto. 9 ANEXO 2 Para as transparências Elementos do processo ensino- aprendizagem O evangelizando É um ser criado por Deus, participando dos dois planos da vida: do físico e do espiritual. Traz toda uma bagagem acumulada ao longo de sua trajetória evolutiva. Como foco do processo educativo, deve ser visto de forma integral, e deve estar integrado ao ambiente do qual faz parte. O evangelizador É, do mesmo modo, um ser espiritual que traz toda uma bagagem acumulada ao longo da trajetória de sua evolução, vivenciando, ele também, o processo de auto - aperfeiçoamento. Deverá reunir determinadas características, que favoreçam seu papel de intermediador entre o conhecimento inato do evangelizando e o conhecimento a ser por ele adquirido. A família O respaldo da família é indispensável ao desenrolar do processo de evangelização. Para tanto, os pais/responsáveis precisam: ◦ estar conscientizados de que a educação de seus filhos deve ser embasada nos fundamentos espíritas; ◦ estar integrados ao trabalho de evangelização da criança e do jovem, dela participando efetivamente. O meio social É interagindo com o meio ambiente (pessoas, coisas, fatos) que construímos o nosso conhecimento. Ao vivenciarem os princípios espíritas, evangelizando, evangelizador e família se integrarão no meio social mais amplo. Os conteúdos de ensino Além dos conhecimentos doutrinários, são contemplados no Currículo: hábitos, atitudes, habilidades e valores a serem desenvolvidos e vivenciados pelos evangelizandos. Na organização do conteúdo, foram considerados os aspectos de seleção, adequação e relevância, tornando-o bastante significativo. 10 O Plano Curricular Objetivos: ◦ Examinar a estrutura pedagógica da Escola de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil, bem como seu conteúdo programático. ◦ Refletir sobre a importância das diversas práticas educativas, que favorecem a integração do evangelizando na casa espírita e enriquecem sua vivência da Doutrina Espírita. Eventos: Informar o assunto e os objetivos da aula, justificando a importância do currículo como elemento norteador do processo de ensino –aprendizagem. Explicar, objetivamente, a sua organização. A seguir, perguntar à turma, pedindo que justifiquem as respostas: É importante que crianças e jovens participem das práticas educativas, como: campanhas diversas, visitas a abrigos de idosos e crianças etc.? Ouvir as opiniões, fazendo breves comentários. Após isso, com o auxílio de transparências e da técnica da exposição dialogada, mostrar e comentar a estrutura pedagógica e o conteúdo programático da E.E.E.I.J. (anexo1). Em relação ao primeiro assunto, fazer comentários sobre cada ciclo, expondo as dificuldades que têm as casas espíritas para adotarem essa estrutura, como, por exemplo: espaço físico, material específico, preparação de evangelizadores e coordenadores para exercerem suas funções, entre outros. Referir-se à integração vertical e à horizontal da estrutura pedagógica, explicando-as. Continuar a expor, comentando o conteúdo programático – agora dividido em módulos –, fazendo uma comparação com o currículo antigo, que dividia o conteúdo em unidades e subunidades. Referir-se a cada módulo, tanto quanto às explicações dadas ao final, após a apresentação do item Conteúdo Programático. Terminada a exposição, dividir a turma em quatro grupos para a realização da atividade descrita no anexo 2. Proceder às apresentações dos grupos, fazendo observações, se necessário, prestando os esclarecimentos cabíveis. Voltar, então, à pergunta inicial, enfatizando a importância das atividades complementares, para a verdadeira aprendizagem da Doutrina Espírita. Externar o desejo de os evangelizadores buscarem a concretização de tudo o que foi sugerido, com vistas ao engrandecimento do trabalho de Evangelização Espírita Infanto- Juvenil e ao progresso de todos. Técnicas: ◦ Exposição dialogada ◦ Trabalho em pequenos Grupos ◦ Pergunta motivadora Recursos: ◦ Transparências/ retroprojetor ◦ Roteiro p/ o trabalho em grupo ◦ Alguns exemplares do currículo Avaliação: A aula será considerada satisfatória, se os cursistas realizarem, de forma correta, o trabalho em grupo e participarem com interesse das demais atividades propostas. 11 ANEXO 1 Para as transparências 1. Estrutura pedagógica da Escola de Evangelização Espírita Infanto Juvenil Estrutura Pedagógica da Escola de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil 12 ANEXO 2 Trabalho em grupo (40 minutos) Comando único Com base no que foi estudado durante a aula, e tendo em vista as ações desenvolvidas pelas casas espíritas às quais pertencem os componentes do grupo, execute as seguintes tarefas: a) Faça um levantamento das atividades educativas, realizadas por crianças e jovens das casas acima referidas. b) Comente objetivamente a participação desses evangelizandos nessas atividades. c) Dê sugestões – acompanhadas das respectivas justificativas – de outras atividades que poderiam ser realizadas pela infância e pela juventude das casas espíritas. Trabalho em grupo (40 minutos) Comando único Com base no que foi estudado durante a aula, e tendo em vista as ações desenvolvidas pelas casas espíritas às quais pertencem os componentes do grupo, execute as seguintes tarefas: a) Faça um levantamento das atividades educativas, realizadas por crianças e jovens das casas acima referidas. b) Comente objetivamente a participação desses evangelizandos nessas atividades. c) Dê sugestões – acompanhadas das respectivas justificativas – de outras atividades que poderiam ser realizadas pela infância e pela juventude das casas espíritas. Trabalho em grupo (40 minutos) Comando único Com base no que foi estudado durante a aula, e tendo em vista as ações desenvolvidas pelas casas espíritas às quais pertencem os componentes do grupo, execute as seguintes tarefas: a) Faça um levantamento das atividades educativas, realizadas por crianças e jovens das casas acima referidas. b) Comente objetivamente a participação desses evangelizandos nessas atividades. c) Dê sugestões – acompanhadas das respectivas justificativas – de outras atividades que poderiam ser realizadas pela infância e pela juventude das casas espíritas. 13 2. Conteúdo programático Módulo I - O Espiritismo I Unidade: II Unidade: III Unidade: A criação Divina A ligação do Homem com Deus Bases do Espiritismo Módulo II - O Cristianismo I Unidade: Antecedentes Históricos II Unidade: Jesus e sua Doutrina III Unidade: Jesus e Kardec Módulo III - Conduta Espírita – Vivência Evangélica I Unidade: II Unidade: III Unidade: IV Unidade: O Auto-aperfeiçoamento Relações Familiares Relações Sociais Relações do Homem com a Natureza Módulo IV - Movimento Espírita I Unidade: II Unidade: Espiritismo e Movimento Espírita A Organização do Movimento Espírita 14 O Evangelizador e suas Condições para Evangelizar Objetivos: ◦ Refletir sobre a importância do trabalho de Evangelização da criança e do jovem. ◦ Identificar as condições necessárias para ser um evangelizador espírita. Eventos: Informar o assunto e os objetivos específicos da aula. Dizer aos participantes que o evangelizador é um elemento muito importante do processo ensino-aprendizagem, por ser ele o facilitador do conhecimento espírita oferecido às crianças e aos jovens. Afixar, em lugar visível a todos, um cartaz contendo as seguintes palavras de Jesus, constantes do Evangelho de Mateus, capítulo 19, versículo 3: “E de muitas coisas lhes falou por parábolas, e dizia: Eis que o semeador saiu a semear.’ Em continuidade, pedir à turma que, em duplas, responda ao seguinte questionamento: O evangelizador pode ser considerado alguém que “sai a semear”? Como? (Designar 10 minutos para essa atividade) Ouvir as respostas, fazendo breves comentários. A seguir, dividir a turma em quatro grupos e entregar a cada um deles um texto para reflexão e estudo (anexo 1). Observação: Dividir o espaço disponível (parede, quadro) ao meio, reservando o espaço da esquerda para os trabalhos dos grupos 1 e 2, e o da direita, para os trabalhos dos grupos 3 e 4 . Proceder à apresentação dos resultados da atividade realizada, prestando os esclarecimentos cabíveis. Chamar a atenção para a divisão dos assuntos: os requisitos necessários à tarefa de evangelizar (textos 1 e 2), e a visão dos Espíritos superiores a respeito do trabalho de evangelização (textos 3 e 4). Apresentar, em transparência, alguns equívocos da Evangelização, retirados de documento específico do DIJ/FEB, para análise em conjunto com os participantes (anexo 2). Fazer as considerações finais, integrando o assunto, complementando informações, dirimindo dúvidas. Técnicas: ◦ Exposição dialogada ◦ Reflexão ◦ Trabalho em pequenos grupos Recursos: ◦ Textos diversos sobre o evangelizador e a tarefa de evangelizar ◦ Roteiro de atividades p/ o trabalho em grupo ◦ Cartaz ◦ Folhas de papel pardo ◦ Canetas hidrográficas ◦ Transparência apresentando alguns equívocos da prática da Evangelização Avaliação: A aula será considerada satisfatória, se os cursistas realizarem, de forma correta, o estudo em grupo e participarem com interesse das demais atividades propostas. 15 ANEXO 1 Trabalho em grupo (40 minutos) Grupo 1 A Evangelização Espírita da Infância e da Juventude na opinião dos Espíritos Existem condições mínimas para que alguém possa desempenhar a tarefa de evangelização? Quais seriam? Não pretendemos estabelecer regras de comportamento doutrinário, que já se encontram muito bem apresentadas no corpo da Doutrina Espírita, e, em particular, na excelente página “O homem de bem” e a seguir “Os bons espíritas”, no Capítulo XVII de “O Evangelho segundo o Espiritismo”, de Allan Kardec. Não obstante, a pessoa que deseje desempenhar a tarefa de Evangelização Espírita Infanto-Juvenil deve possuir conhecimento da Doutrina Espírita e boa moral como embasamento para a tarefa que pretende. Como necessidade igualmente primordial, deve ter conhecimento de Pedagogia, Psicologia Infantil, Metodologia, sem deixar à margem o alimento do amor, indispensável em todo cometimento de valorização do homem. Aliás, a programação para a preparação de evangelizadores infanto-juvenis tem tido preocupação em oferecer esses elementos básicos nos Encontros e Cursos que são ministrados periodicamente em diversas Regiões do País sob a orientação da FEB. Joanna de Angelis: Evangelização Espírita da Infância e da Juventude na Opinião dos Espíritos. In: Separata do Reformador, outubro de 1982. Com base no texto acima, faça o que se pede: a) Leia atenciosamente o texto. b) Destaque os aspectos que o grupo considera de maior importância. c) Transcreva para a folha de papel pardo, para posterior comentário em plenária, os aspectos destacados. d) Afixe a folha em local previamente destinado para esse fim. 16 Trabalho em grupo (40 minutos) Grupo 2 A Evangelização Espírita da Infância e da Juventude na opinião dos Espíritos Quais seriam as condições essenciais para que alguém possa desempenhar a tarefa da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil? Nas bases de todo programa educativo o amor é a pedra angular favorecendo o entusiasmo e a dedicação, a especialização e o interesse, o devotamento e a continuidade, a disciplina e a renovação, uma vez que no trato com a criança e o jovem o esforço renovador pela evangelização jamais prescindirá da força da exemplificação para quem ensina. Jesus é o Mestre por excelência: ofereceu-se-nos por amor, ensinou até o último instante, fez-se o exemplo permanente aos nossos corações e nos paroxismos da dor, pregado ao madeiro ignominioso, perdoou-nos as defecções de maus aprendizes. È justo, pois, que o evangelizador deva estudar e rever, quanto possível, todos os ensinos da Verdade, granjeando meios de descortinar caminhos de libertação espiritual para quantos se lhe abeirem do coração dadivoso. Bezerra de Menezes: Evangelização Espírita da Infância e da Juventude na Opinião dos Espíritos. In: Separata do Reformador, outubro de 1982. Com base no texto acima, faça o que se pede, a seguir: a) Leia atenciosamente o texto. b) Destaque os aspectos que o grupo considera de maior importância. c) Transcreva para a folha de papel pardo, para posterior comentário em plenária, os aspectos destacados. d) Afixe a folha em local previamente destinado para esse fim. 17 Trabalho em grupo (40 minutos) Grupo 3 A Evangelização Espírita da Infância e da Juventude na opinião dos Espíritos Como os Espíritos Superiores estão vendo a participação dos companheiros encarnados nas tarefas da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil? Conquanto os operários da gleba humana de livre-arbítrio bastante para debandar ou desertar, esquecer ou adiar compromissos assumidos com a Vida, anotamos, com júbilos imensos, a excelente caravana de denodados lidadores da Evangelização Espírita Infanto-Juvenil, de corações voltados para um melhor desempenho, coesos no interesse de sempre produzir o máximo pela dedicação de todos os dias. São companheiros jovens ou adultos, de ambos os sexos, afanosos, idealistas, conscientizados cada vez mais de que a obra não nos pertence, mas sim ao Mestre Amado que, por misericórdia, utiliza a todos por instrumentos de iluminação do mundo. È notório que a especialidade da tarefa não se compraz com improvisações descabidas, tão logo a experiência aponte o melhor e o mais rendoso, razão pela qual os servidores integrados na evangelização devem buscar, continuamente, a atualização de conteúdos e procedimentos didáticopedagógicos, visando a um melhor rendimento, em face da economia da vida na trajetória da existência, considerando-se que, de fato, os tempos são chegados... Bezerra de Menezes: Evangelização Espírita da Infância e da Juventude na Opinião dos Espíritos. In: Separata do Reformador, outubro de 1982. Com base no texto acima, faça o que se pede, a seguir: a) Leia atenciosamente o texto. b) Destaque os aspectos que o grupo considera de maior importância. c) Transcreva para a folha de papel pardo, para posterior comentário em plenária, os aspectos destacados. d) Afixe a folha em local previamente destinado para esse fim. 18 Trabalho em grupo (40 minutos) Grupo 4 A Evangelização Espírita da Infância e da Juventude na opinião dos Espíritos Como os Espíritos situam, no conjunto das atividades da Instituição Espírita, a tarefa da Evangelização Espírita Infanto - Juvenil? Tem sido enfatizado, quanto possível, que a tarefa da Evangelização Infanto-Juvenil é do mais alto significado dentre as atividades desenvolvidas pelas Instituições Espíritas, na sua ampla e valiosa programação de apoio à obra educativa do homem. Não fosse a evangelização, O Espiritismo, distante de sua feição evangélica, perderia sua missão de Consolador, renteando-se com a diversidade das escolas religiosas no mundo que, embora úteis e oportunas, estiolaram-se no tempo absorvendo posições de terminalidade e dogmatismo. É forçoso reconhecer que Espiritismo sem aprimoramento moral, sem evangelização do homem é como um templo sem luz. Já tivemos oportunidade de lembrar que uma Instituição Espírita representa uma equipe de Jesus em ação, e como tal, deverá concretizar seus sublimes programas de iluminação das almas, dedicando-se com todo empenho à evangelização da infância e da mocidade. Bezerra de Menezes: Evangelização Espírita da Infância e da Juventude na Opinião dos Espíritos. In: Separata do Reformador, outubro de 1982. Com base no texto acima, faça o que se pede, a seguir: a) Leia atenciosamente o texto. b) Destaque os aspectos que o grupo considera de maior importância. c) Transcreva para a folha de papel pardo, para posterior comentário em plenária, os aspectos destacados. d) Afixe a folha em local previamente destinado para esse fim. 19 ANEXO 2 Alguns equívocos da prática da Evangelização Com o pretexto de atualizar-se, estudar obras variadas, deixando de lado as da Codificação Espírita. Analisar com os alunos temas do seu interesse, explorando os aspectos biológicos, psicológicos ou sociais, sem estudá-los à luz da Doutrina espírita. Esquecer-se de relacionar o conteúdo doutrinário com as experiências de vida dos evangelizandos. Ausentar-se dos grupos de estudo da Doutrina Espírita, acreditando já possuir conhecimentos suficientes. Desvalorizar experiências pedagógicas concretas, por preconceito de auto- suficiência. Despreocupar-se da vivência evangélica dentro da própria sala de aula. Julgar que a criança socialmente carente não tem condições de aprender Espiritismo, privando-a das explicações lógicas que a Doutrina Espírita pode oferecer-lhe. Acreditar que a ajuda espiritual sempre poderá suprir o planejamento da aula e a preparação adequada do evangelizador. Prender-se ao ensino puramente teórico da Doutrina, esquecendo-se dos aspectos afetivo e moral, que envolvem a Evangelização. 20 O Plano de Aula Objetivos: a) Identificar as ações básicas do plano de aula. b) Reconhecer os eventos instrucionais e suas funções. c) Planejar uma aula, a partir de objetivos e conteúdo previamente estabelecidos. Eventos: Dar conhecimento do assunto e dos objetivos da aula. Dizer aos participantes que, ao planejarmos uma aula, temos que considerar alguns elementos essenciais a esse planejamento. Em seguida, fazer a seguinte pergunta: Quais são os elementos de um plano de aula? Orientá-los para as respostas, caso não estejam atinando com elas. Ouvir cada resposta, completando-a, fazendo breves comentários. Após isso, mostrar, em transparência, um plano de aula incompleto (anexo1) e, num primeiro momento, explicar as ações básicas, dialogando com os alunos e colocando-se à disposição para dirimir dúvidas, responder a perguntas, dar exemplos. Com o apoio do mesmo plano de aula, agora completo (modelo de aula: anexo 2), explicar detalhadamente os eventos instrucionais: o que são; as funções que exercem no plano de aula; a importância da ordem em que aparecem no plano. Com o auxílio de transparência e por meio de exposição dialogada, apresentar as características de um bom plano de aula (anexo 3). Fazer a integração do assunto. Motivá-los, então, com a seguinte pergunta: Que tal planejar uma aula? Dividir a turma em cinco grupos e entregar a cada um deles um plano de aula com os campos eventos, técnicas e avaliação em branco (ver apostila de Planejamento de Ensino, da DIJ/FEDF). Observação: devem ser oferecidos planos de diferentes ciclos. Pedir-lhes que preencham, com o auxílio do monitor (se este for solicitado) e com base no estudo feito durante a aula, os campos em branco, completando, assim, o plano. Terminada a atividade, promover – entre os grupos – rodízio dos planos de aula já preenchidos, dando cinco minutos, por rodada, para que possam ser lidos por todos, e para que seja dada uma ou outra sugestão. Tecer as considerações finais, fazendo observações, se necessário, sobre os planos elaborados, e permitindo que os participantes se manifestem sobre o assunto estudado. Técnicas: Recursos: ◦ Exposição dialogada ◦ Trabalhos em pequenos grupos ◦ Rodízio em grupos ◦ Transparências c/ planos de aula ◦ Planos de aula com campos a serem preenchidos ◦ Transparências c/ as características de um bom plano de aula/retroprojetor Avaliação: A aula será considerada satisfatória, se os cursistas preencherem, de forma correta, os campos eventos, técnicas, recursos e avaliação do plano de aula. 21 ANEXO 1 FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO DISTRITO FEDERAL - FEDF DIRETORIA DE INFÂNCIA E JUVENTUDE - DIJ CICLO: 1º CICLO DE JUVENTUDE CONTEÚDO PLANO DE AULA COM CAMPOS EM BRANCO EVENTOS MÓDULO – I – O ESPIRITISMO UNIDADE –III – LIGAÇÃO DO HOMEM COM DEUS SUBUNIDADE: MECANISMO DA PRECE CRONOGRAMA OBJETIVOS ESPECÍFICOS *O Espiritismo torna compreensível a ação da prece, explicando o modo de transmissão do pensamento (...). Para apreendermos o que ocorre em tal circunstância, precisamos conceber mergulhados no fluido universal, que ocupa o espaço, todos os seres, encarnados e desencarnados, tal qual nos achamos, neste mundo, dentro da atmosfera. Esse fluido recebe da vontade uma impulsão; ele é o veículo do pensamento, como o ar o é do som, com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, ao passo que as do fluido universal se estendem ao infinito. Dirigido, pois, o pensamento para um ser qualquer, na Terra ou no espaço, de encarnado para TÉCNICAS E RECURSOS DIDÁTICOS TÉCNICAS RECURSOS DIDÁTICOS 22 desencarnado, ou vice- versa, uma corrente fluídica se estabelece entre um e outro, transmitindo de um ao outro o pensamento, como o ar transmite o som. * A energia da corrente guarda proporção com a do pensamento e da vontade. É assim que os Espíritos ouvem a prece que lhes é dirigida, qualquer que seja o lugar onde se encontrem; é assim que os Espíritos se comunicam entre si, que nos transmitem suas inspirações, que relações se estabelecem a distância entre encarnados. (Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XXVII, item 10) AVALIAÇÃO: 23 ANEXO 2 FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO DISTRITO FEDERAL - FEDF DIRETORIA DE INFÂNCIA E JUVENTUDE - DIJ CICLO: 1º CICLO DE JUVENTUDE OBJETIVOS ESPECÍFICOS * Explicar como a prece atinge o ser ao qual é dirigida. MÓDULO – I – O ESPIRITISMO UNIDADE –II – LIGAÇÃO DO HOMEM COM DEUS SUBUNIDADE: MECANISMO DA PRECE CONTEÚDO EVENTOS Espiritismo torna compreensível a ação da prece, explicando o modo de transmissão do pensamento (...). Para apreendermos o que ocorre em tal circunstância, precisamos conceber mergulhados no fluido universal, que ocupa o espaço, todos os seres, encarnados e desencarnados, tal qual nos achamos, neste mundo, dentro da atmosfera. Esse fluido recebe da vontade uma impulsão; ele é o veículo do pensamento, como o ar o é do som, com a diferença de que as vibrações do ar são circunscritas, ao passo que as do fluido universal se estendem ao infinito. Dirigido, pois, o pensamento para um ser qualquer, na Terra ou no espaço, de encarnado para desencarnado, ou vice- versa, uma corrente fluídica se *Escrever no quadro o assunto a ser estudado. *A seguir, dizer aos alunos que, de acordo com a Doutrina Espírita, o ato de orar, embora simples e objetivo, segue todo um processo, mediante o qual a oração parte da criatura e vai em direção ao Criador, ou ao ser a quem se dirige. * Comunicar aos alunos que, ao final da aula, eles serão capazes de identificar o papel do fluido cósmico e da vontade no processo de transmissão do pensamento, bem como de explicar como a prece atinge o ser ao qual é dirigida. (Podem ser utilizadas transparências). *Fazer perguntas orais para que os jovens recordem o que já aprenderam sobre prece. *Com o auxílio de cartaz e utilizando a técnica tempestade cerebral, propor a seguinte questão: “A ação da vontade exerce alguma influência sobre a prece?” Explique. *Pedir aos alunos que dêem as respostas de acordo com o seus próprios conhecimentos, tecendo breves comentários a respeito do assunto. * A seguir, dividir a turma em pequenos grupos para a elaboração das seguintes atividades (anexo): 1.Leitura do texto Ação da prece. – Transmissão do pensamento (item 10 do capítulo XXVII de O Evangelho segundo o Espiritismo). 2.Destaque e troca de idéias dos aspectos mais importantes do texto. 3.Respostas às perguntas: a. Qual o processo (mecanismo) pelo qual *O * Identificar o papel do fluido cósmico e da vontade no processo de transmissão do pensamento. MODELO DE PLANO DE AULA (1) CRONOGR AMA TÉCNICAS E RECURSOS DIDÁTICOS 5 min. TÉCNICAS * Tempestade cerebral 3 min. * Interrogatório * Trabalho em grupo * Exposição dialogada 5 min. RECURSOS DIDÁTICOS *Quadro- de - giz/ branco 10 min. *Cartaz com a pergunta motivadora *Texto com os exercícios para o trabalho em grupo 30 min. 24 estabelece entre um e outro, transmitindo de um ao outro o pensamento, como o ar transmite o som. *A energia da corrente guarda proporção com a do pensamento e da vontade. É assim que os Espíritos ouvem a prece que lhes é dirigida, qualquer que seja o lugar onde se encontrem; é assim que os Espíritos se comunicam entre si, que nos transmitem suas inspirações, que relações se estabelecem a distância entre encarnados. (Evangelho segundo o Espiritismo, cap. XXVII, item 10) a prece chega ao seu destino? b. Que papel exercem o fluido universal e a vontade nesse processo? *Proceder à apresentação dos resultados do trabalho em grupo, fazendo breves considerações. *Logo após, por meio de exposição dialogada, completar o conteúdo da aula e colocar-se à disposição para dirimir dúvidas, responder a perguntas. *Fazer a integração do assunto, dando um fechamento ao tema. * Encerrar a aula pedindo a um (a) aluno (a) que faça a prece final, envolvendo todos os jovens que se encontram desorientados, reféns de vícios e vítimas de toda sorte de sofrimentos. 15 min. 15 min. 5 min. 2 min. Total: 1 hora e 30 minutos AVALIAÇÃO: A aula será considerada satisfatória, se os alunos realizarem, de modo adequado, o trabalho em grupo, e participarem com interesse das demais atividades. 25 FEDERAÇÃO ESPÍRITA DO DISTRITO FEDERAL - FEDF DIRETORIA DE INFÂNCIA E JUVENTUDE - DIJ CICLO: MATERNAL OBJETIVOS ESPECÍFICOS * Enumerar os movimentos que o corpo físico pode fazer. * Executar, com o corpo, movimentos em ritmos variados. MODELO DE PLANO DE AULA (2) MÓDULO – I – O ESPIRITISMO UNIDADE – I – A CRIAÇÃO DIVINA SUBUNIDADE: O CORPO_DÁDIVA DIVINA: OS MOVIMENTOS CONTEÚDO EVENTOS * O corpo realiza uma série de movimentos em ritmos variados. Exemplos: caminhar lenta e rapidamente, saltar obstáculos, dançar, nadar, banhar-se etc. * Reunir as crianças em semicírculo para a hora das novidades. * Convidar as crianças para a prece inicial. * Mostrar-lhes, a seguir, um boneco articulado, valendo -se desse recurso para relembrar às crianças as diversas partes do corpo. * Ainda com o auxílio do boneco, mostrar, em ritmos variados, e nomear todos os movimentos que o nosso corpo pode realizar. * Convidar os evangelizandos para uma brincadeira de movimentar o corpo (anexo 1). * Ao término da brincadeira, perguntar às crianças se elas podem dizer tudo o que os seus corpinhos fizeram. Exemplos: As suas perninhas andaram? Depressa ou devagar? Dançaram? Pularam? Foi um pulo grande ou pequeno? O que fez a sua cabecinha? E os seus bracinhos, o que fizeram? CRONO GRAMA 5min. TÉCNICAS E RECURSOS DIDÁTICOS TÉCNICAS 2min. *Hora das 5min. novidades *Conversa informal 5 min. *Indagação 10min. 5 min. RECURSOS DIDÁTICOS *Boneco articulado *Três círculos desenhados no chão *Giz colorido para o desenho dos círculos *Perguntas 26 * Indagar, então, aos evangelizandos, individualmente: O que o seu corpinho mais gostou de fazer? Ouvir as respostas demonstrando interesse. * Logo após, convidar as crianças para uma brincadeira em que irão movimentar bastante o corpo (anexo 2). * Encerrada a atividade, colocar os evangelizandos na posição anterior e perguntar-lhes: Na brincadeira que acabamos de fazer, vocês movimentaram as pernas? Os braços? Os pés? As mãos? O que mais o corpo pode fazer? * Ouvir as respostas, complementando-as,e reforçando a idéia de que o corpo é um presente que Deus nos deu. * Encerrar a aula com uma prece de agradecimento a Deus pelo nosso corpo. 5min. 10min. 10min. 2min. Total: 60 min. AVALIAÇÃO: A aula será considerada satisfatória, se os evangelizandos responderem corretamente às perguntas feitas pelo evangelizador realizarem, e participarem com interesse das demais atividades propostas. 27 ANEXO 3 Características de um bom plano de aula Possuir unidade, de modo a que todas as atividades estejam voltadas para os objetivos propostos. Apresentar introdução, desenvolvimento e conclusão. Mostrar seqüência lógica nas atividades. Ter objetividade e estar dentro da realidade do educando, observando as suas condições sócio- econômicas e de desenvolvimento intelectual. Expressar os enunciados com precisão e clareza, fornecendo indicações exatas a respeito de todos os passos da aula. 28