CLAUDIA MELLI JOÃO DE ORLEANS E BRAGANÇA CLAUDIA MELLI JOÃO DE ORLEANS E BRAGANÇA 11.09.2014 - 30.10.2014 STIFTUNG BRASILEA, BASEL, SCHWEIZ B 05, 70 x 70 cm, 2014, Tusche auf Glas Claudia Melli - SÉRIE AZUL João de Orleans e Bragança - REFLEXOS Zum Ende des Jubiläumsjahres anlässlich des zehnjährigen Bestehens der Stiftung Brasilea zeigt diese zwei Ausstellungen, die zum einen den Geist des Stifters Walter Wüthrich nicht besser verkörpern könnten. Zum anderen gäbe es wohl keinen passenderen Ort, um eben diese beiden Ausstellungen zu präsentieren und den Link zu seiner Sammlung zu machen. Vom Basler Rheinhafen aufgebrochen in die weite Welt bis nach Brasilien, um seinen Abenteuersinn zu stillen, liebte Walter Wüthrich Zeit seines Lebens das pulsierende HafenAmbiente ebenso wie die entspannende Ruhe und Weite von Meer und Himmel. Eben hier verzahnen die beiden aktuellen Ausstellungen mit der Geschichte des Stifters und der Stiftung. Vom 11. September bis 30. Oktober 2014 zeigt die Stiftung Brasilea die Ausstellungen „Série Azul“ von Claudia Melli und „Reflexos“ von João de Orleans e Bragança. Es ist die erste gemeinsame Ausstellung des brasilianischen Künstlerpaares, erstmalig sind sie zudem in der Schweiz zu sehen. Die 1966 in São Paulo geborene Claudia Melli bewegt sich mit ihren Werken permanent an der Grenze zwischen Malerei, Zeichnung und Bild. In ihrem Werk, einer authentischen Abbildung der weiten, leeren und einsamen Landschaften, reizt sie die einzelnen Darstellungstechniken aus und hinterfragt damit die Natur der menschlichen Wahrnehmungsweise. Mellis Werke sind nahezu fotografische Erinnerungen an Himmels- und Meeresbewegungen, die man schon gesehen zu haben glaubt. Die zeitlosen, kontrastreichen Landschaften von Claudia Melli sind ausschliesslich in schwarz-weiss gehalten. Für die Darstellung von Himmel oder Meer behilft die Künstlerin sich nicht der Farbe Blau. Es bleibt dem Betrachter überlassen, dies imaginär zu ergänzen. Claudia Mellis fotografische Bilder werden mit chinesischer Tusche auf Glas gemalt. Die Ausstellung zeigt 15 Werke, davon 2 Triptychen und 1 Dyptichon. João de Orleans e Braganças Serie „Reflexos“ ist dem Zufall geschuldet, entstanden auf dem alltäglichen Weg durch den Hafen Paratis in Brasilien, wo Principe Dom João de Orleans e Bragança die meiste Zeit des Jahres lebt. Der viel gereiste Fotograf hat bislang primär Weltgeschehen analog dokumentiert und in Bildbänden publiziert. Die digitale Serie „Reflexos“ ist inspiriert durch die pittoresken Fischerboote in der Bucht seiner Wahlheimat Parati. Während eines Jahres hat João de Orleans e Bragança die im Wasser liegenden Fischerboote begleitet, im klaren Herbstlicht hat er dokumentiert, wie sich die Gefährte zu Wind und Wetter verhalten, sich spiegeln an der Wasseroberfläche und ihre farbenfrohe Fassade mit dem Licht spielt. Seine Fotografien sehen aus wie abstrakte Gemälde, entliehen der Malerei. Farben und Formen explodieren förmlich ineinander und die fotografierten Bildausschnitte ergeben neue, rätselhafte Strukturen, die sich nicht sogleich erschließen lassen ohne Vorlage. Analog de Orleans e Braganças Arbeitsweise wurden auch an dieser digitalen Fotoserie keine nachträglichen Retuschearbeiten vorgenommen, sondern nur Kompositionen geschaffen. João de Orleans e Bragança hat sich mit seinen fotografischen Dokumentationen als Künstler etabliert, dem daran gelegen ist, den natürlichen Reichtum des Landes zu beschützen und künstlerisch darzustellen, um dessen Erhalt zu sichern und die Erinnerung wachzuhalten. Principe Dom João de Orleans e Bragança ist der Ururenkel des letzten brasilianischen Kaisers von Brasilien, Peter II, der bis zum Putsch 1889 Herrscher über das Zweite brasilianische Kaiserreich war. Es werden 26 Fotografien ausgestellt. In der Stiftung Brasilea im Basler Rheinhafen verbinden sich die Inhalte beider Ausstellungen beinahe symbiotisch mit der Umgebung. Vor dem Gebäude, das ehemals eine Schiffswerft war, liegen die Boote schaukelnd im Wasser. Die zum Wasser verglaste Fassade verstärkt die Wirkung der Spiegelungen in den Bildern ebenso wie die weite Sicht auf Wasser und Himmel von allen Ausstellungsräumen der Brasilea aus. Daniel Faust Direktor B 04, 210 x 70 cm, 2014, Tusche auf Glas B 07, 50 x 50 cm, 2014, Tusche auf Glas B 08, 50 x 50 cm, 2014, Tusche auf Glas B 14, 50 x 50 cm, 2014, Tusche auf Glas B 01, 300 x 100 cm, 2014, Tusche auf Glas B 11, 50 x 50 cm, 2014, Tusche auf Glas B 10, 50 x 50 cm, 2014, Tusche auf Glas B 06, 50 x 50 cm, 2014, Tusche auf Glas B 13, 50 x 50 cm, 2014, Tusche auf Glas B 12, 50 x 50 cm, 2014, Tusche auf Glas B 09, 50 x 50 cm, 2014, Tusche auf Glas B 15, 50 x 50 cm, 2014, Tusche auf Glas B 02, 100 x 200 cm, 2014, Tusche auf Glas Vernissage Stiftung Brasilea, 11.09.2014 Ilha do Cachorro VII, 100 x 100 cm, 2012, Fotografie Claudia Melli „SÉRIE AZUL“ João de Orleans e Bragança „REFLEXOS“ Finalizando as comemorações de seu décimo aniversário, a Fundação Brasilea apresenta estes dois artistas em exposição exemplarmente representativa do espírito de seu patrocinador Walter Wüthrich. Decerto nenhum outro local seria mais adequado para expor estas obras e criar um elo com a coleção de Wüthrich. Walter Wüthrich partiu do porto no Rio Reno em Basiléia (Basel) para conquistar o mundo e foi até o Brasil para satisfazer seu pendor à aventura. Sempre gostara do pulsar do ambiente portuário, bem como da relaxante serenidade do mar alto e da vastidão do céu. É sob este aspecto que as atuais duas exposições combinam com a história da Fundação e de seu patrocinador. A „Série Azul“ de Claudia Melli e os „Reflexos“ de João de Orleans e Bragança serão apresentados pela Fundação Brasilea de 11 de setembro até 30 de outubro. Trata-se da primeira exposição conjunta desta dupla de artistas brasileiros. Além disso, é a primeira vez que eles expõem na Suíça. Claudia Melli, nascida em São Paulo em 1966, constantemente toca os limites entre pintura, desenho e representação por imagem. Retratando com autenticidade amplos panoramas vazios e solitários, explora várias técnicas interpretativas, apelando a diversos modos de percepção de quem as contempla. As obras de Claudia são lembranças quase fotográficas de movimentações no céu e no mar, fazendo-nos pensar que já as tínhamos visto anteriormente. Esses panoramas atemporais e contrastados são todos pintados em preto e branco. Para retratar o céu e o mar, a artista não se serve da côr azul: cabe ao expectador dar o colorido em sua própria imaginação. Os quadros, de caráter fotográfico, são pintados em tinta nanquim sobre vidro. Constam da exposição 16 obras ao todo, entre elas 2 trípticos. A série „Reflexos“ de João de Orleans e Bragança foi surgindo ao acaso no trajeto diário pelo porto brasileiro de Parati, cidade onde o Príncipe Dom João reside durante a maior parte do ano. Fotógrafo muito viajado, ele inicialmente sobretudo documentava de forma análoga eventos mundiais, publicando-os em volumes ilustrados. A série digital „Reflexos“ se inspira em pitorescos barcos de pesca na baía de Parati. João de Orleans e Bragança passou um ano acompanhando o movimento dos barcos de pesca naquele local, documentando-os no decorrer da límpida luz do outono, observando modificações conforme o vento, o sol e as intempéries, espelhamentos na superfície da água onde cascos e fachadas de cores vivas brincam sob os reflexos da luz. Suas fotografias parecem quadros abstratos oriundos da arte da pintura. Cores e formas praticamente explodem umas nas outras e as imagens, recortadas das fotografias, resultam em novas estruturas misteriosas que não conseguimos identificar de imediato, por não vermos o que as originou. O método de trabalho de Orleans e Bragança consistiu em não fazer retoques mas composições na série de fotos digitais. Com seu modo pessoal de documentar em fotografia sobre alumínio, João de Orleans tornou-se conhecido como um artista que se empenha em evidenciar a riqueza natural de seu país, mostrando-a de modo criativo e procurando conservá-la e mantê-la viva em nossa memória. O príncipe Dom João de Orleans e Bragança é bisneto do último imperador brasileiro Dom Pedro II, que regeu o Segundo Império no Brasil até 1889. Estão sendo expostas 26 fotografias. Daniel Faust Diretor Ilha do Cachorro, Parati Ilha do Cachorro VI, 80 x 80 cm, 2012, Fotografie Ilha do Cachorro I, 100 x 66 cm, 2012, Fotografie Ilha do Cachorro VI, 100 x 66 cm, 2012, Fotografie El Tigre I - IV, je 50 x 40 cm, 2012, Fotografie Tibill II, 100 x 133 cm, 2012, Fotografie Tibill III, 100 x 133 cm, 2012, Fotografie Tia Rosa II, 100 x 66 cm, 2012, Fotografie Tia Rosa IV, 100 x 66 cm, 2012, Fotografie Keven I, 100 x 66 cm, 2012, Fotografie Keven II, 100 x 66 cm, 2012, Fotografie Manuela, 120 x 80 cm, 2012, Fotografie Manuela, 80 x 120 cm, 2012, Fotografie Herausgeber / Editor: Stiftung Brasilea / Fundação Brasilea, Westquaistrasse 39, Dreiländereck, CH-4019 Basel +41 61 262 39 39 [email protected] www.brasilea.com Öffnungszeiten / Horário de funcionamento: Mi und Fr, 14-18 Uhr / Do, 14-20 Uhr oder nach Vereinbarung Quartas e sextas-feiras, 14-18h / Quinta-feira, 14-20h ou com visita agendada Diese Publikation erscheint zur Ausstellung / Esta publicação está disponível para a exposição: Claudia Melli “Série Azul“ João De Orleans E Bragança “Reflexos“ 11. September bis 30. Oktober 2014 / 11 de setembro a 30 de otubro de 2014 Stiftung Brasilea Text/ Texto Daniel Faust Portugiesische Übersetzung / Tradução Cecy Renate de Carvalho Fotonachweis/ Crédito das Fotografias Claudia Melli João de Orleans e Bragança Eva Flury (Vernissage) Konzept und Gestaltung / Concepção e Design Daniel Faust Umschlagabbildungen / Ilustração da Capa Claudia Melli, Série Azul, B 03, 100 x 100 cm, Tusche auf Glas João de Orleans e Bragança, Ilha do Cachorro IV, 80 x 80 cm, 2012, Fotografie Dank / Agradecimentos Die Stiftung Brasilea dankt dem Verein Freunde der Stiftung Brasilea für die gezielte finanzielle Unterstützung und ihren Firmen-Freunden / A Fundação Brasilea agradece a Associação dos Amigos da Fundação Brasilea pelo apoio financeiro e empresas parceiras: Albrecht Catering, Dr. Ettlin - Hirslanden Klinik Birshof, Mietzelte Huber AG, Stücki Shopping Basel, Vischer & Co., Basler Personenschifffahrt AG Tia Rosa, je 60 x 40 cm, 2012, Fotografie