Muitos morreram jovens... Mas nem todos Quantos dos 18 santos patronos da Jornada Mundial da Juventude de 2013 conheces? Os patronos são modelos e intercessores para os jovens que procuram Deus Actualizado 15 de Julho de 2013 ReL A Jornada Mundial da Juventude em cada edição apresenta uma série de santos e beatos como patronos e intercessores celestiais, e também para que sirvam de exemplo e modelo aos jovens assistentes. As suas vidas e mensagens se descrevem brevemente no kit do peregrino e anima os grupos de catequese a falar deles. Dado que tem de ser modelos para jovens, muitos são santos que morreram jovens: em perseguições anti-religiosas, por doenças, ou por agressões violentas. Mas não todos: a religiosa brasileira Hermana Dulce, por exemplo, é um modelo de atenção aos enfermos que morreu aos 78 anos. Alguns foram canonizados ou beatificados recentemente, e a JMJ ajuda a reforçar a sua popularidade. Outros são nativos do país que acolhe as Jornadas, ajudando assim a que jovens chegados de todo o mundo conheçam figuras que eram populares só no seu país. Assim, por exemplo, na JMJ de Madrid deu-se a conhecer a figura espanhola de São João de Ávila, muito menos conhecido que outros patronos como Santo Inácio ou Santa Teresa. Quantos destes 18 patronos da JMJ do Rio 2013 - 8 santos e 10 beatos – você conhecia? Santa Maria Virgem, na advocação de Nª Sª da Conceição Aparecida Protectora da Igreja e das famílias, é patrona do Brasil desde 1930, e a sua basílica acolhe milhões de peregrinos todos os anos. A advocação nasce quando 3 pescadores encontram em 1717 uma imagem da Virgem da Conceição ao deitar as suas redes nas águas do Rio Paraíba, origem de muitos milagres e curas. São Sebastião, soldado e mártir romano Viveu entre 256 e 288 d.C. Morreu mártir aos 34 anos ao preferir a fidelidade a Cristo a qualquer honra civil e militar. A JMJ apresenta-o como soldado e mártir da fé. São Jorge, soldado e mártir romano Segundo a tradição da Igreja, foi um militar do Império Romano, contemporâneo de Diocleciano. Converteu-se ao cristianismo e, por este motivo, foi torturado e decapitado. Desde o século IV, foi venerado em toda a Igreja como mártir de Cristo. A tradição apresenta-o como quem enfrenta o dragão, simbolizando a fé firme, alguém que triunfa sobre a força do maligno. A JMJ invoca-o como combatente contra o mal. Santo André mártires Kim e companheiros Representam os jovens cristãos do Oriente Longínquo. Andrés Kim foi o primeiro sacerdote católico nativo da Coreia, mártir junto com 102 católicos, mais as perseguições entre 1839 e 1866. Para a JMJ, são mártires da evangelização. Santo António de Santana Galvão (São Galvão) Tem fama como santo curador e também por ser o primeiro canonizado nascido em terras brasileiras, em Guaratinguetá em 1739. De família com grandes recursos e possibilidades, preferiu a vida pobre dos franciscanos. A JMJ propõeno como patrono de paz e caridade. Santa Teresita de Lisieux Teresita do Menino Jesus, Santa Teresa de Lisieux, é uma santa "clássica" para o apostolado entre os jovens, doutora da Igreja e, ainda que nunca saiu do seu convento, Patrona das Missões desde 1927. Nasceu em França em 1873, e na sua "História de uma Alma" contagia uma espiritualidade baseada na confiança em Deus. Santa Rosa de Lima Isabel Flores nasceu em Lima, Peru, no ano de 1586. Foi chamada ´Rosa´ pela beleza do seu rosto. Foi a primeira santa canonizada do continente americano e destacou-se em especial pela sua intensa vida de oração e penitência. Santa Teresa dos Andes Nasceu no Chile no ano 1900. A partir dos 6 anos de idade assistia, quase diariamente na Santa Missa. A sua constância na Eucaristia revela a sua sede interior de encontrar-se com Cristo. Muitos dizem que antes de ingressar no Carmelo, aos 17 anos de idade, já vivia uma vida santa que atraia as almas para Deus. Morreu com somente 20 anos. No seu sepulcro lê-se: "O amor é mais forte!". Para a JMJ, é um modelo de jovem contemplativa. Beato Pier Giorgio Frassati Nasceu em Turim, em 1901. Aos 15 anos militava na Acção Católica, com 18 anos inscreveu-se na Confraria do Rosário de Pollone e na Conferência de São Vicente de Paulo. Morreu aos 24 anos, de enfermidade. É patrono dos jovens italianos da Acção Católica. A JMJ quer destacar dele o seu amor aos pobres e à Igreja. Beata Chiara Luce Badano Nasceu em Sassello, Itália, em 1971. Aos 10 anos de idade vive uma experiência forte de encontro com Deus que muda a sua vida e as dos seus pais. Desde este momento, decidiu viver com radicalidade o Evangelho, procurando amar a todos aqueles que estão próximo de si. Pertencia ao Movimento dos Focolares. Aos 18 anos morreu de um cancro de ossos, enfrentando com valentia a sua enfermidade. Beato Frederico Ozanam Nascido em Milão em 1813 e cresceu numa família caritativa. Estudou filosofia e defendeu o compromisso social dos católicos. Fundou as Conferências Vicentinas, voltadas em ajudar os necessitados. Morreu em 1853, aos 40 anos de idade. Beato Adilio Daronch Nasceu em Outubro de 1908 em Dona Francisca, numa família de modestas condições num povoado isolado no Brasil rural. Desde menino gostava muito de orar e ajudar nas missas. Aos 16 anos de i dade morreu assassinado, junto com o padre Manuel Gómez González, às mãos de uns revolucionários que os encontraram na estrada durante uma viagem para visitar as comunidades cristãs mais longínquas. Beato João Paulo II, o Grande Foi o criador da JMJ em 1984, e chamam-lhe "o Papa dos jovens" pela sua grande popularidade entre eles. A JMJ invoca-o como um intercessor amigo dos jovens. Beato José de Anchieta Nasceu em 1534 no Tenerife, foi enviado como missionário jesuíta para o Brasil, chegando a ser o superior dos jesuítas em todo o país. Representa o humanismo cristão do seu século: consideram-no o primeiro literato do Brasil, autor da primeira gramática de língua tupi, fundador de São Paulo, enfermeiro e criador de hospitais e evangelizador de índios muito hostis e violentos. Morreu em 1597. Beato Isidoro Bakanja É o único africano entre os patronos da JMJ 2013. Nasceu em 1890 no Congo belga. Baptizou-se em 1906, com devoção à Virgem do Carmelo. Morreu espancado pelo supervisor da sua plantação, quando tinha uns 24 anos, porque se negava a livrar-se do seu pequeno escapulário da Virgem do Carmo e porque falava de Deus a outros companheiros. A JMJ destaca a sua condição de "mártir do escapulário". Beata Hermana Dulce Nasceu em 1914 em Salvador da Baía, onde seria beatificada em 2011; ao contrário que outros patronos, não morreu jovem, mas sim com 78 anos. Destacou-se pela sua perseverança e esforço na atenção aos enfermos, nas Irmãs Missionárias da Imaculada Conceição da Mãe de Deus. Fundou associações e abriu colégios e hospitais. A JMJ considera-a uma embaixadora da caridade. Beata Laura Vicuña Nasceu no Chile, em 1891. Aos 10 anos de idade fez a sua Primeira Comunhão e, a partir deste momento, fez o propósito de amar a Deus com todas as suas forças. Ofereceu a sua vida a Jesus em troca de que a sua mãe se convertesse. Morreu por enfermidade quando tinha 12 anos. Para a JMJ é um sinal de pureza e inocência. Beata Albertina Berkenbrock Nasceu em Santa Catarina, no Brasil, em 1919. Aos 12 anos de idade foi assassinada por um vizinho de 33, que a matou com a sua navalha porque resistia a ser violada. A fama de santidade da menina propagou-se rapidamente. A JMJ invoca-a como intercessora "virtuosa nos valores evangélicos". in