Data Serviço Texto principal Texto adicional (box) Sugestão de imagem Fonte das imagens CAE 1A 1565 Água e Esgoto Estácio de Sá abre o primeiro poço para suprir de água a cidade recém-fundada. O primeiro poço foi aberto pelos portugueses perto do morro Cara de Cão, no ano da fundação do Rio de Janeiro por Estácio de Sá. A cidade nascia exatamente ali, entre os morros Cara de Cão e Pão de Açúcar. 1567 Água e Esgoto Escravos índios aguadeiros fazem comércio de água. Logo após a transferência da cidade para o Morro do Descanso, depois conhecido como Morro de São Januário e Morro do Castelo, surge o comércio de água, exercido por escravos índios aguadeiros. Como o local não era dotado de água própria para o consumo, logo seriam construídos os poços do Porteiro (na rua da Ajuda, um dos três acessos ao morro) e da Misericórdia (do outro lado do morro). Outro poço, cavado na Glória, ficaria conhecido como Pocinho da Glória. CAE 1B 1569 Transporte Primeiras ruas da cidade: Ruas da Misericórdia e São José. As primeiras ruas da cidade, Rua da Misericórdia e São José, margeavam a face norte do morro do Castelo. Com a instalação do Convento no Morro de Santo Antônio, pelos frades franciscanos, a Rua São José foi estendida até o sopé do dele, onde mais tarde se formou um largo do mesmo nome, atual Largo da Carioca. CTR 1A 1569 Transporte Primeiros meios de transporte na cidade: mulas, cavalos e barcos. Devido à precariedade dos caminhos existentes, os meios de transporte se limitavam a mulas ou cavalos, além de barcos (‘faluas’) pelo litoral da baia. Em geral os habitantes percorriam os caminho a pé, até mesmo longas distâncias. CTR 1B 1602 Água e Esgoto Surge a primeira proposta de canalização da água do rio Carioca. No início do primeiro governo de Martim Correia de Sá, surge a primeira proposta de canalização da água do rio Carioca, mas a iniciativa não sai do papel. Nessa época, começaram a ser construídas as primeiras cisternas para guardar água das chuvas. CAE 2A 1607 Água e Esgoto Alargamento de uma vala melhora esgotamento da Lagoa da Ajuda e diminui mau cheiro. 1617 Água e Esgoto Imposto sobre o vinho custeia sistema de abastecimento de água na cidade. 1618 Transporte Um antigo caminho à beira-mar é alargado e surge a Rua Direita. O mau cheiro causado por um curtume provoca a reação da Ordem dos Franciscanos, que ocupa o vizinho Morro de Santo Antonio. Para a melhoria do esgotamento da Lagoa da Ajuda, o Conselho da Câmara determina o alargamento de uma vala. O imposto sobre o vinho, criado administração do governador Rui Vaz Pinto, visava captar recursos para dotar a cidade de um sistema de abastecimento de água. O caminho existente desde os primeiros tempos, que margeava a Praia da Piaçava, ligando o Morro do Castelo (Rua São José) ao Morro de São Bento é alargado, e se manterá como a maior e mais importante rua da cidade até o século XIX. 1623 Água e Esgoto Primeira tentativa de canalização da água do rio Carioca não chega a se concretizar. Na segunda administração do governador Martim Correia de Sá é feita a primeira tentativa de captação e canalização do rio Carioca, mas os trabalhos não foram iniciados. 1633 Água e Esgoto Imposto sobre o vinho importado é aplicado nas obras do aqueduto. Administração do governador Rodrigo de Miranda Henriques institui imposto de 160 réis sobre cada “canada” (medida equivalente a cerca de dois litros) de vinho importado na cidade, devendo o dinheiro ser aplicado na construção do aqueduto para a canalização da água do rio Carioca. CTR 2A CAE 2B 1639 Transporte Surgem no Rio as primeiras “cadeirinhas de arruar”, carregadas por escravos. Arruar é ‘passear pelas ruas’. Inicialmente, as pessoas abastadas, que tinham escravos para carregá-las, usavam redes, que depois foram substituídas pelas cadeirinhas. Entre as mulheres, somente as que faziam parte da nobreza podiam usar esse meio de transporte, antes da chegada da corte portuguesa. Nas viagens mais longas, usavam-se ‘liteiras’, com tração animal. CTR 2B 1641 Água e Esgoto Aberta uma vala para drenar águas da Lagoa de Santo Antônio até a Prainha. Na administração do governador Salvador Correia de Sá é aberta uma vala para drenar as águas da Lagoa de Santo Antônio, atual Largo da Carioca, conduzindo-as até a Prainha, atual Praça Mauá. CAE 2C 1643 Água e Esgoto Michel de l’Escolle define traçado de ruas e declives para escoar águas pluviais. Chega ao Rio de Janeiro o engenheiro francês Michel de l’Escolle, cedido a Portugal pelo governo francês, que determina o traçado das ruas e fixa os declives para escoamento das águas pluviais em direção às valas que mandou abrir e estabelecer o padrão de construção. 1645 Água e Esgoto Construído cano para levar a água da Lagoa de Santo Antônio até a Praça do Carmo. A Câmara contrata o mestre pedreiro André Tavares para construir um cano de pedra e cal, com três palmos de fundo e quatro de largura, para levar a água da Lagoa de Santo Antônio até a Praça do Carmo (atual Praça Quinze de Novembro). O traçado em linha reta dá origem à rua do Cano, atual rua Sete de Setembro. O cano passava por baixo do Convento do Carmo. CAE 2D 1648 Água e Esgoto Calhas de madeira colocadas nas encostas dos morros para canalização do rio Carioca. 1673 Água e Esgoto Iniciam-se os trabalhos para levar águas do rio Carioca ao Centro da cidade. Durante o governo do tenente-general João da Silva e Souza, propõe-se a criação do aqueduto ligando o morro de Desterro (Santa Teresa) ao campo da Ajuda (onde hoje está a Cinelândia). Iniciam-se então os trabalhos para adução das águas do rio Carioca ao Centro da cidade, utilizando o imposto do vinho e as rendas da Justiça, mas o ritmo de trabalho é moroso. CAE 2E 1677 Água e Esgoto Carta régia determina ativação das obras de adução de água do rio Carioca. 1681 Água e Esgoto Imposto sobre aguardente destina 400 réis para início das obras do aqueduto. 1699 Água e Esgoto Coroa Portuguesa acrescenta sobras da Casa da Moeda na retomada das obras do aqueduto. 1702 Água e Esgoto Índios são substituídos por escravos africanos nas obras do aqueduto. 1710 Luz e Força Convento de Santo Antônio é iluminado com um lampião a óleo de baleia. A instalação de um lampião a óleo de baleia no Convento de Santo Antônio, aceso em caráter permanente, veio na esteira da invasão do Rio de Janeiro pelo corsário francês Jean-François Leclerc. A cidade contava então com alguns candeeiros de azeite de peixe ou de mamona e velas de cera, que iluminavam as esquinas da cidade. A população, à noite, usava archotes e lanternas portáteis. CLF 1A 1719 Água e Esgoto Novo projeto do aqueduto liga o morro do Desterro ao campo de Santo Antônio. CAE 3A 1723 Água e Esgoto Inaugurado o aqueduto e o chafariz do Campo de Santo Antônio com 16 bicas de bronze. Na administração do governador Aires de Saldanha e Albuquerque é atacado o problema do abastecimento d’água da cidade com a revisão do plano de construção daquele que viria a ser o primitivo Aqueduto da Carioca, ligando o morro do Desterro (Santa Teresa) ao campo de Santo Antônio e não mais ao campo da Ajuda. O aqueduto transportaria a água por manilhas de barro, vindas de olarias trazidas da Bahia. Finalmente são concluídas as obras do Aqueduto da Carioca e o chafariz do Campo de Santo Antônio é inaugurado com 16 bicas de bronze, ainda na administração de Aires de Saldanha. O chafariz fica à direita das escadarias da Igreja de Santo Antonio. As águas do chafariz são levadas até a Lagoa de Santo Antônio, de onde escoam pela rua da Vala. 1733 Água e Esgoto Tanques para lavagem de roupa são construídos ao pé do chafariz da Carioca. No início de sua administração, o governador Gomes Freire de Andrade dá execução a uma carta régia de 1725 e manda construir tanques para a lavagem de roupa ao pé do chafariz da Carioca. CAE 3C 1750 Água e Esgoto Inaugurado o Aqueduto da Carioca em substituição aos “Arcos Velhos”. Em estilo romano, com arcadas em duas ordens, o aqueduto tem extensão de cerca de 300m e altura de 17,60m. No seu início, Gomes Freire constrói o reservatório da Carioca, próximo ao que ficaria conhecido como a “Mãe d’água”. A rua que lhe dava acesso e que com ele é inaugurada seria chamada de rua do Aqueduto e mais tarde de Almirante Alexandrino. CAE 3D 1758 Água e Esgoto É aterrado o lamaçal, derradeiro vestígio da primitiva Lagoa da Ajuda. Além de mandar aterrar e extinguir o lamaçal, derradeiro vestígio da primitiva Lagoa da Ajuda, o governador Gomes Freire determina a construção de um segundo chafariz na Praça do Carmo, alimentado pelo chafariz da Carioca, através de um encanamento. CAE 3E 1763 Luz e Força Vinte lampadários de madeira, à base de azeite de peixe, iluminam as ruas da cidade. Por iniciativa de comerciantes, vinte lampadários de madeira, envidraçados e à base de azeite de peixe são suspensos por varões de ferro em logradouros da cidade do Rio de Janeiro. Todas as noites, exceto nas de lua cheia, são acesos por escravos. CLF 1B 1769 Água e Esgoto Lagoa de Santo Antônio é aterrada e águas do chafariz da Carioca escoam pela rua da Vala. Na administração do governador Luís de Almeida Silva Mascarenhas, que receberia o título de Marquês do Lavradio, é aterrada a Lagoa de Santo Antônio e as águas do chafariz da Carioca passam a ser escoadas diretamente pela vala da rua da Vala, que havia sido coberta com lajões de pedra, pelo vice-rei, Antônio Álvares da Cunha, o Conde da Cunha. CAE 3F 1772 Água e Esgoto Inaugurados os chafarizes da rua da Glória e do Largo do Capim. CAE 3B CAE 3G 1779 Água e Esgoto Novo aqueduto leva água do rio Catumbi às imediações. 1785 Água e Esgoto Inaugurado o chafariz da Fonte dos Amores, obra do mestre Valentim, e o das Marrecas. O vice-rei d. Luís de Vasconcelos inaugura o chafariz das Marrecas, que batizaria a rua onde foi instalado (antes chamada rua das Belas Noites), e logo depois, no Passeio Público, o chafariz Fonte dos Amores, também conhecido como chafariz dos Jacarés, em virtude dos jacarés em bronze esculpidos na face oposta, obra do mestre Valentim. O primeiro foi demolido em 1816. CAE 3H 1789 Água e Esgoto Mestre Valentim constrói, em pedra, o chafariz da Pirâmide, até hoje na praça XV. Para facilitar as manobras militares e abastecer de água as embarcações, o vice-rei d. Luís, que resolve remover o chafariz da Praça do Carmo para o cais, e encomenda ao mestre Valentim uma construção em pedra, imitando o que existe no Terreiro do Paço em Lisboa. O chafariz da Pirâmide é inaugurado com bicas de bronze. CAE 3I 1790 Luz e Força As ruas do Rio de Janeiro ganham cem lampiões e candeeiros, acesos diariamente. Custeados pelo governo colonial, os 100 lampiões e candeeiros, dispostos a uma distância de 50m entre si, são acesos e apagados diariamente. Os primeiros logradouros a recebê-los são a rua Direita (atual Primeiro de Março) e o Campo de Santana. CLF 1C