365 DIAS DE HISTÓRIA DE MUZAMBINHO
Segunda-Feira, 26/1/2015
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EDIÇÃO 26
Presença Franciscana em Muzambinho
Otávio Luciano Camargo Sales de Magalhães
Os franciscanos fundaram sua casa em Muzambinho em 1923, e,
aqui tiveram grande atuação, inclusive educacional. Na mão deles foram
mantidos o Ginásio São José (onde hoje é a loja do Marquinho da
Empresa), a Escola Paroquial (atual EE Frei Florentino, mas era nos fundos
da Casa Paroquial), a Escola Normal (comprada do Prof. Salatiel em 1944,
localizada onde é o Banco do Brasil), e, mais tarde, o Juvenato Nossa
Senhora da Aparecida, um seminário, cujo prédio foi demolido há cerca de
20 anos, ao lado do Itaú, em terreno ainda não edificado.
A ordem religiosa que por aqui esteve entre 1921 e 1988 foi a
Ordem dos Frades Menores (OFM), chamada de Franciscanos, sendo a
que veio aqui a chamada Província Santa Cruz, que se originou de um
comissariado de mesmo nome, estabelecido em 1900 no Rio de Janeiro
em 1900, por frades holandeses. Até 1950, o comissariado estava ligado
juridicamente e institucionalmente à Província dos Santos Mártires
Gorcumienses, na Holanda, sendo transformado o Comissariado Santa
Cruz em Província de Santa Cruz nesse ano. A sede passou por várias
localidades, Rio de Janeiro, Manaus (AM), Niterói (RJ), Ouro Preto, São
João Del Rei e Divinópolis (atual sede). Hoje a província atende 10
municípios em Minas Gerais e na Bahia, e há missões no exterior.
Os franciscanos já haviam chegado em Cabo Verde e Monte Belo
(este último, distrito de Muzambinho) em 1912. Foram umas das
primeiras casas da província (que na época tinha casas em Baía de
Guanabara, Niterói, Petrópolis, Cabo Frio, Ouro Preto, São João del-Rei,
Teófilo Otoni e Araçuaí).
O mais destacado entre os franciscanos em nossa cidade foi
Florêncio Henrique João Batista Maria Brölmann, o Frei Florentino.
Nascido em Amsterdã, Holanda, em 25 de novembro de 1880, chegou ao
Brasil em 19 de outubro de 1909. Foi diretor do Colégio Santo Antônio de
São João Del Rey entre 1914 e 1918, fundado seu internato.
Florentino Brölmann O.F.M.
Foi pároco de Muzambinho a partir de 1921, ainda que a casa tenha
sido fundada em 1923. Chegou na cidade em 11 de abril daquele ano,
sendo recebido pelo Cel. Augusto Luz (OLIVEIRA, 2001), vindo em
companhia de Frei Ubaldo Verdegal, que ficou aqui pouco tempo, segundo
Oliveira (2001) veio para cá em 26 de janeiro de 1931, Frei Benigno Van
Osch, que ficou aqui durante 5 meses. Gostando de Muzambinho, tendo
que sair daqui, ainda conseguiu um prazo adicional de mais 3 anos na
cidade, onde veio a falecer em 1937.
Frei Florentino encaminhava para Taquari ou Divinópolis, no
seminário, vocacionados no catolicismo.
Em Muzambinho, manteve uma Escola Paroquial.
Frei Florentino fundou e dirigiu com proficiência e
energia a Escola Paroquial que já ministrava ensino
primário de crianças pobres e dividido em quatro
classes:
Escola paroquial Frei Florentino de Muzambinho,
fundada em 1924, começou com 280 alunos em 04 de
agosto.
Os primeiros professores: Maria José Zerbini,
Albertina Magalhães, Maria Antonieta Montanari,
Matilde Rios Pinto, Alda de Oliveira e Áurea Prado.
Obs: Informações retiradas do livro do tombo da Casa
Paroquial de Muzambinho. (OLIVEIRA 2001)
A professora Lúcia Cardoso, licenciada em História e professora de
História efetiva da EE Prof. Salatiel de Almeida, para pagar uma promessa,
escreveu o livreto “Um homem chamado Frei Florentino”, com
depoimento de inúmeras pessoas.
Foto de 1926 com Frei Florentino, 4 professores e 100 crianças de sua
escola (OLIVEIRA, 2001) - foto do acervo do Museu Francisco Leonardo
Cerávolo
Ela explora aspectos da vida e do caráter de Frei Florentino, da
Escola Paroquial e fala de episódios da história de Muzambinho.
Fala também de um dos maiores mitos religiosos de Muzambinho, o
poder milagroso da água que verte do túmulo de Frei Florentino, que a
historiadora, ela própria, acredita nos poderes milagrosos.
Após a sua morte Frei Florentino realizou curas
miraculosas obtidas por muito de sues paroquianos
com o suor da água que durante muito tempo fluiu
do seu sepulcro. (OLIVEIRA 2001)
Cita vários milagres, que vão da cura de bernes até o fim da
cegueira de um cachorro, atribuídos à água.
Waldomiro Cerávolo conta que, como membro da Ordem
Franciscana, Frei Florentino deveria ser enrolado num pano e jogado na
terra, como um indigente. Mas, os paroquianos pediram autorização para
enterrar o missionário em um túmulo, e, a ordem disse-lhes “Façam o que
vocês quiserem”
Frei Florentino com a pioneira da aviação Anézia Pinheiro Machado (foto
do acervo do Museu Francisco Leonardo Cerávolo)
Entre os episódios da vida do Frei Florentino, Lúcia Cardoso Oliveira
cita a passagem por Muzambinho da pioneira da aviação Anézia Pinheiro
Machado:
No ano de 1921, Padre Frei Florentino sobrevoou a
cidade durante 15 minutos à convite de Anézia
Pinheiro Machado, a pioneira da aviação feminina no
Brasil, de passagem por nossa terra. (OLIVEIRA 2001)
Entre as homenagens ao Frei, a profa. Lúcia Cardoso cita um Hino à
Frei Florentino, escrito pelo maestro Acácio D. S. Vieira e por Antônio B.
Vieira.
Fala do ascetismo do frade, das mortificações, do voto de pobreza.
Relata 34 depoimentos sobre a vida de Frei Florentino. A minha
leitura, encontrou várias afirmações que nos levam a perceber um caráter
violento e autoritário do pároco (o resumo mais forte das histórias
narradas no livro de Oliveira):
De repente ele ficou irritado com o barulho, saiu da
igreja meteu o é no aparelho de biju e quebrou tudo.
(José Esaú dos Santos)
O Frei irritado puxou a orelha do menino que chegou
a sangrar e fez o Milton ficar na sala até o final da
aula (Aldamiro Tardelli)
o Frei não gostava de comércio na porta da igreja. Se
isto acontecia ele chutava tudo, esparramando doces,
pipocas, etc... (idem)
Todas as porteiras que apareciam no caminho o Frei
acelerava a baratinha e arrancava a porteira. (...) O
fazendeiro [que estava com um revólver] disse:
“Quem fez isso ai se ver comigo”. O Frei como não
tinha medo de nada saiu do carro e disse ao
fazendeiro: “Fui eu que fiz isso e se o senhor arrua
esta porteira eu vou arrebentá-la novamente”.
(Almírio Borelli)
“Meninos parem de implicar com a Maria Pirua”. A
mulher ficou brava com o Frei e disse: “Até o Sr. Está
me chamando de Maria Pirua, Frei?” (Geralda Ezaú
dos Santos)
tirou seu cinto Franciscano e saiu correndo atrás do
homem dando cintadas. (Carmem Guida Machado)
Entrou imediatamente, deu uns tapas no menino e
disse para ele ir embora (Waldomiro Cerávolo)
ele bateu suas duas mãos no rosto de João Gabriel,
suspendeu-o alguns milímetros do chão e disse muito
bravo: Vai embora! Eu não vou fazer o teu casamento
não... (João Canuto e D. Angelina)
o Frei fazia mortificações, isto é, castigava o próprio
corpo com penitências (Amália Bueno de Oliveira)
chutou a lata de bijoux na esquina da Igreja (Benedito
Dino)
ele tirou o cordão da cintura, passou no pescoço do
Sr. Benedito. Jogou o cordão num pau que tinha no
teto da escola e disse: “Vou te matar enforcado para
você nunca mais beber.” (Benedito Dino)
menino “arteiro” ele não queria na escola (José
Lafaiete da Silva)
O Frei pegou o Sr. José com as duas mãos puxandolhe as orelhas e levantando-o para cima do chão
(idem)
Você é mau aluno porque você não tem apego às
coisas de Deus e você deve ser mau filho também
(idem)
se você continuar desse jeito eu vou tomar medidas
drásticas contra você. (...) Sabiam que o Frei era capaz
de cumprir suas ameaças. (idem) (OLIVEIRA 2001)
Sobre a Escola Paroquial, Lucia Cardoso dá várias informações:
Em 1934, o Frei aceitou meninas em sua escola
(OLIVEIRA 2001)
na Escola do Frei e na Escola Cesário Coimbra só
lecionavam professoras e professores só na Escola
Professor Salatiel de Almeida (José Lafaiete da Silva)
(OLIVEIRA 2001)
Idati Melo Vasconcelos, com 13, 14 anos lecionava na
roça. 16 anos virou substituta na Escola Paroquial.
(OLIVEIRA 2001)
Ali além do ensino era dado os materiais escolares, o
uniforme e as refeições para os alunos. Vê-se
também que na escola do Padre, alunos pobres
tinham material escolar, uniforme e também abria-se
empregos para moças pobres lecionar (OLIVEIRA
2001)
Apesar de não ter a idade pedida para começar o 1º
Ano, o Sr. José foi aceito. A sua primeira professora
foi a Dona Áurea Prado.
Frei Florentino foi um grande disciplinador,
correto.
Os alunos escreviam com uma pena de madeira e
um tinteiro ao lado. Borrava muito os cadernos dos
alunos. O Frei fornecia, gratuitamente aos alunos
carentes, canetas, borrachas, tinteiros, lápis e uma
história completa da Bíblia quando passavam para o
2º Ano. No 2º Ano os alunos que conseguiam passar
liam corretamente.
Naquela época, o estudo que ali se fazia era um
estudo que se corresponderia hoje à um colégio de
alto nível.
No grupo, a partir do 2º Ano já começavam a
aprender regra de 3 simples, composto, juros simples,
capitalização. A análise gramatical (linguagem, era
dada nos mínimos detalhes) e era exigido a
aprendizagem (José Lafaiete da Silva) (OLIVEIRA 2001)
Figura 351 – Avião em Muzambinho – Frei Florentino e Anézia Pinheiro
Machado (foto do acervo do Museu Francisco Leonardo Cerávolo)
A Escola Paroquial continuou existindo. Jornais “O Muzambinhense”
dos anos 40, mostram-nos que ela estava sob direção do Frei Querubim
(que também dirigia a Escola Normal e o Ginásio São José). Muito tempo
depois, seria encampada pelo estado, e, hoje é a Escola Estadual Frei
Florentino, há 20 anos localizada não mais na Casa Paroquial, e sim no
Conjunto Habitacional Prefeito Sebastião Del Gáudio.
A Escola Paroquial foi criada em 1921. O governo cria em 1928 o
segundo grupo escolar, denominado Grupo Escolar Américo Luz, nomeado
em 1947 como Grupo Escolar Carlos Gomes. Acredito que o Grupo Escolar
Carlos Gomes foi a estadualização da Escola Paroquial, logo após criandose o Grupo Escolar Frei Florentino (segundo a Secretaria Municipal de
Educação de Muzambinho, a EE Frei Florentino foi criada em outubro de
1946). Em 1965 desmembram-se classes do Grupo Escolar Frei Florentino
e cria-se o Grupo Escolar Coronel José Martins. Em 1997, pela Resolução
8166/97 de 23.12.1997, a escola foi municipalizada, hoje se chamando EE
Frei Florentino.
Sobre a participação de Frei Florentino na política, afirmações
aparentemente díspares são colocadas pela profa. Lúcia Cardoso, nos
depoimentos do Frei Helano Van Koppen que mostra o Frei Florentino
neutro e Almírio Borelli que o mostra como Tucano:
Por ocasião do primeiro aniversário do Estado Novo
de Getúlio Vargas a prefeitura local prestou
homenagem a Frei Florentino (entre várias), dando o
seu nome a uma das avenidas de Frei Florentino. O
Prefeito Dr. José Januário de Magalhães destacou
(importuna ou oportunamente): - “Cumpre-me
assinalar que Frei Florentino Brölmann manteve-se
sempre eqüidistante dos partidos políticos em luta e
foi um coordenador e idéias elevadas, procurando
harmonizar os contentadores que sempre
encontraram na Igreja Católica desta cidade um
bálsamo nas horas amargas...”(SC 1938 p.35).
Foi uma (boa?)...(in?) direta aos padres, pois até
os santos, eram considerados pica-paus ou tucanos,
conforme o partido de seus doares!... e dois bicudos
não se beijavam! (Frei Helano Van Koppen OFM)
(OLIVEIRA 2001)
Sua avó Zaira Benassi Campedelli estava certa vez
limpando os santos da igreja Matriz e o Frei, que
talvez estivesse observando seu trabalho fez um
comentário dizendo: “Não precisa agradar os santos
porque são todos tucanos.” O Frei disse isso porque
todos os parentes da D. Zaira eram do partido oposto
aos tucanos, os pica-paus. Os pica-paus e tucanos
correspondiam aos extintos PSD e UDN. As disputas
locais entre os representantes dos dois partidos eram
ferrenhas. (Almírio Borelli) (OLIVEIRA 2001)
Missa de corpo presente de Frei Florentino
(foto do acervo do Museu Municipal Francisco Leonardo Cerávolo)
O jornal “O Muzambinhense”, em 1937, fala sobre a morte de Frei
Florentino, com o texto cita seus pais Henrique e Helena, de seu estudo no
Ginásio em Vernay, na Ordem Franciscana em outubro de 1898, seu curso
de filosofia e teologia em Weert concluído em abril de 1906. Sua chegada
no Brasil em 1909, direção do Ginásio Santo Antônio de São João Del Rei
de 1914 a 1918 com fundação do internato. Sua remoção para Pirapora
como vigário coadjuctor e vice-comissário da Terra Santa, e sua nomeação
para Muzambinho em 11 de abril de 1921. Cita-o como provedor da Santa
Casa, dos seus melhoramentos na Igreja Matriz, na quase construção da
Igreja de Nossa Senhora da Aparecida, sobre a Escola Paroquial, sobre o
seu enterro. “Todos estabelecimentos suspenderam as aulas. O comércio
cerrou as portas”. Fala que o enterro foi às 19h30, das homenagens do
Judiciário e agradecimento do Frei Martinho.
Entre os trechos do jornal, é importante destacar, sobre a Escola
Paroquial:
Fundou e dirigiu com proficiência e energia as Escolas
Paroquiais que ministram ensino primário a duas
centenas de crianças pobres.
Sobre sua recondução a Muzambinho por 3 anos:
No dia 21 de agosto transacto, o Capítulo de sua
Ordem o reconduziu por mais 3 anos no vicariato
dessa paróquia. Para maior pesar nosso, a notícia de
sua recondução aqui chegou exatamente no dia em
que a Providência, nos seus altos desígnios, chamava
a si o nosso inolvidável Vigário.
O Muzambinhense, de 26 de novembro de 1937, publica a crônica
“Ante ao Teu Retrato” falando sobre a vida do recém falecido Frei
Florentino, de autoria de Clo. Trajano Barroco.
Frei Florentino ainda é cercado de uma curiosidade ainda não
resolvida. De todos os túmulos do Cemitério de Muzambinho, apenas o
dele vertia água.
O túmulo majestoso, ao lado do túmulo de Lycurgo Leite (que
faleceu no ano anterior ao do falecimento de Florentino), é cercado com
uma capela de vidros. A história da água do túmulo do franciscano é
célebre.
Foi o franciscano que mais ficou tempo aqui, e, o único enterrado
no cemitério local.
Fotos do Túmulo do Frei Florentino, de onde verteria água, no Cemitério
de Muzambinho
Fotos do autor
A paróquia de São José de Muzambinho foi criada em 1861, apesar
de apenas em 1866 foi declarada paróquia em Lei Mineira (costume da
época, para oficializar os registros de nascimento, casamento e morte),
tendo como primeiro pároco Próspero Paolielo, italiano, primeiro não
descendente de português a chegar em Muzambinho, acompanhado de
dois sobrinhos: José Maria e Próspero Sobrinho. Foi seguido pelo Padre
Valêncio Palardini (1872), Cônego Antônio Camilo Esaú dos Santos (1880),
Padre José Maria Mendes (1907), Cônego Antônio Camilo Esaú dos Santos
(1911)1, Padre Domingos Roque do Nascimento (1912), Padre Valdorio
O Cônego Esaú dos Santos encontra-se sepultado na Igreja Matriz de
Muzambinho.
1
Braz de Amaral (1914), Padre Domingos José da Fonte (1915) e Padre José
Cândido (1916).
Cônego Esaú
Foto do acervo do Museu Municipal Francisco Leonardo Cerávolo
Padre Eusébio Leite
Foto de Capri (1917)
O primeiro Frei da Ordem Franciscana a vir para Muzambinho foi
Florentino Brölmann. Dados coletados no site da diocese de Guaxupé
www.guaxupe.org.br, já não mais disponíveis, apontam a chegada de Frei
Florentino a Muzambinho em 1930 (o que está, aparentemente,
incorreto).
Seu sucessor, datado de 1942 foi Querubim Bromelhof: um
personagem que não passará despercebido nessa história. Outros
franciscanos em Muzambinho, párocos foram: Frei Rodrigo Verkoyen e
Frei Lauro Loning (1947)2, Frei Orêncio Vogels e Frei Irineu Von Tongeren
(1950), Frei Clemenciano Liegrink e Frei Roque Ruschet (1954), Frei
Henrique Peeters e Frei Antônio Kooyman (1957), Frei Rafael Zevenhoven3
e Frei Germano (1962), Frei Ambrósio e Frei Raul (1971), Frei Francisco
Duarte, Frei Humbertino Backes e Frei Jorge Greelings (1982).
A partir de 1988, a paróquia é dirigida por padres seculares:
Francisco dos Santos e Guaraciba Lopes de Oliveira Júnior.
Outras paróquias existiram em Muzambinho. Em 25 de dezembro
de 1885 foi fundada no município a Paróquia de Nossa Senhora da
Imaculada Conceição, em Monte Belo, a partir de 1912 na mão dos
franciscanos. A Paróquia de Guaxupé foi criada em 1852 (no dia 23/04),
mesmo ano que se atribui a fundação de Muzambinho. A Paróquia de
Guaranésia foi criada em 1858. A paróquia de Juruaia foi criada em 1943,
no mesmo ano que a paróquia de Juréia.
Existe grande probabilidade das datas estarem incorretas.
Segundo Willian Peres Lemos, junto com ele, foi um dos três
fundadores da Escola Superior de Educação Física de Muzambinho. O
terceiro foi o Dr. Antero Veríssimo da Costa.
2
3
GALERIA DOS FRANCISCANOS EM MUZAMBINHO
(Incompleta – tendo em vista que ainda não foi feita pesquisa nos
arquivos paroquiais)
FREI FLORENTINO E SEUS AJUDANTES
Florentino Brölmann
Local de nascimento - Amsterdam
Data de nascimento - 25/11/1880
Ingresso na Ordem - 03/10/1899
Profissão Solene - 11/10/1903
Ordenação Presbiteral - 25/03/1906
Data de falecimento - 13/09/1937
Ubaldo Verdegaal
Benigno van Osch
Crisógono van Veen
Local de nascimento – Local de nascimento – Local de nascimento –
Vogelenzang
Maasbommel
Rotterdam
Data de nascimento 07/11/1891
Ingresso na Ordem 07/09/1910
Profissão Solene 08/09/1914
Ordenação
Presbiteral 18/03/1917
Data de falecimento 15/09/1982
Data de nascimento 29/04/1866
Ingresso na Ordem 03/10/1883
Profissão Solene 09/10/1887
Ordenação
Presbiteral 06/04/1889
Data de falecimento 31/01/1933
Data de nascimento 14/01/1883
Ingresso na Ordem 06/09/1902
Profissão Solene 09/09/1906
Ordenação
Presbiteral 21/03/1909
Data de falecimento 17/05/1942
ANOS 40 – FREI QUERUBIM, FREI RODRIGO E FREI LAURO
Querubim
Rodrigo Verkoijen
Lauro de Koning
Breumelhof
Local de nascimento - Local de nascimento Local de nascimento Haia
Rotterdam
Haia
Data de nascimento - Data de nascimento Data de nascimento 25/04/1906
03/04/1912
19/12/1887
Ingresso na Ordem Ingresso na Ordem Ingresso na Ordem 07/09/1927
07/09/1932
07/09/1907
Profissão Solene Profissão Solene Profissão Solene 08/09/1931
08/09/1936
08/09/1911
Ordenação Presbiteral Ordenação Presbiteral
Ordenação Presbiteral
- 29/10/1933
- 23/10/1938
- 22/03/1914
Data de falecimento - Data de falecimento Data de falecimento 23/11/1986
20/06/1979
06/11/1958
ANOS 50 - FREI ORÊNCIO, FREI IRINEU, FREI CLEMENCIANO, FREI
ROQUE, FREI HENRIQUE E FREI ANTÔNIO
Orêncio Vogels
Local de nascimento Schoten
Data de nascimento 23/11/1911
Ingresso na Ordem 07/09/1932
Profissão Solene 08/09/1936
Ordenação
Presbiteral 23/10/1938
Data de falecimento 11/02/1990
Irineu van Tongeren
Local de nascimento Warmond
Data de nascimento 03/10/1919
Ingresso na Ordem 07/09/1940
Profissão Solene 08/09/1944
Ordenação
Presbiteral 07/03/1948
Data de falecimento 12/03/1989
Clemenciano Liefrink
Local de nascimento Nijmegen
Data de nascimento 22/02/1906
Ingresso na Ordem 07/09/1927
Profissão Solene 08/09/1931
Ordenação
Presbiteral 29/10/1933
Data de falecimento 17/04/1973
Pedro Martinho
Peeters (Henrique)
Local de nascimento Helden
Antônio Kooijman
(Guido)
Local de nascimento Rotterdam
NÃO DISPONÍVEL
Roque Ruschel (sem
dados no site da
Província Santa Cruz
e com dados na
Província Franciscana
do Rio Grande do
Sul4)
Data de nascimento:
29/07/1926
Data de falecimento:
1988
Data de nascimento 02/04/1916
Ingresso na Ordem 07/09/1935
Profissão Solene 08/09/1939
Ordenação
Presbiteral 15/03/1942
Data de falecimento 28/08/2005
Data de nascimento 19/10/1928
Ingresso na Ordem 07/09/1948
Profissão Solene 08/09/1952
Ordenação
Presbiteral 20/03/1955
Data de falecimento 28/03/1990
ANOS 50 – DIRETORES DO COLÉGIO ESTADUAL DE MUZAMBINHO
(atual EE. Prof. Salatiel de Almeida, entre Magalhães Alves e João
Marques)
Pedro Schretlen
Aristides Kasbergen
Local de nascimento - Haia
Local de nascimento - Gouda
Data de nascimento - 22/05/1896 Data de nascimento - 01/09/1911
Ingresso na Ordem - 07/09/1914 Ingresso na Ordem - 07/09/1930
Profissão Solene - 09/09/1918
Profissão Solene - 08/09/1934
Ordenação Presbiteral Ordenação Presbiteral 06/03/1921
25/10/1936
Data de falecimento - 11/12/1972 Data de falecimento - 20/10/1995
4
http://www.franciscanos-rs.org.br/paroquias/
Por algum equívoco, a profa. Ivone Bócoli chama Frei Aristides
de Astolpho Gúsman, cuja origem não entendemos. (Teria existido o tal
Astolpho?)
ANOS 60 – FREI RAFAEL E FREI GERMANO
Rafael Zevenhoven
Germano Terpstra
Local de nascimento - Horst
Local de nascimento - Franeker
Data de nascimento - 02/05/1910 Data de nascimento - 25/06/1919
Ingresso na Ordem - 07/09/1933 Ingresso na Ordem - 07/09/1938
Profissão Solene - 08/09/1937
Profissão Solene - 08/09/1942
Ordenação Presbiteral Ordenação Presbiteral 22/10/1939
11/03/1945
Data de falecimento - 11/12/1976 Data de falecimento - 12/03/1974
DIRETOR DO JUVENTATO FRANCISCANO NOSSA SENHORA DA
APARECIDA
Arnaldo Belles (Perpétuo)
Local de nascimento - Kerkrade
Data de nascimento - 24/03/1923
Ingresso na Ordem - 07/09/1942
Profissão Solene - 08/09/1946
Ordenação Presbiteral - 27/03/1949
Data de falecimento - 31/12/1972
ANOS 70 – FREI AMBRÓSIO E FREI RAUL
Ambrósio Bode (Boude)
Raul Ruijs
Local de nascimento - Oudewater
Local de nascimento - Ketgel en
Data de nascimento - 07/05/1916
Spaland
Ingresso na Ordem - 07/08/1935 Data de nascimento - 10/05/1932
Profissão Solene - 08/09/1939
Ingresso na Ordem - 07/09/1951
Ordenação Presbiteral Profissão Solene - 08/09/1955
26/10/1941
Ordenação Presbiteral Data de falecimento - 05/07/1993
16/03/1958
Data de falecimento - 19/01/1980
ANOS 80 – FREI FRANCISCO, FREI HUMBERTINO E FREI JORGE
Francisco Duarte
Júnior
Pároco
Local de nascimento Vespasiano
Data de nascimento 27/07/1939
Ingresso na Ordem 01/02/1961
Profissão Solene 02/02/1965
Ordenação
Presbiteral 04/10/1967
Hubertino Backes
Local de nascimento Würselen
Data de nascimento 13/04/1914
Ingresso na Ordem 07/09/1933
Profissão Solene 08/09/1937
Ordenação
Presbiteral 03/03/1940
Data de falecimento 24/11/2010
OUTROS
Helano van Koppen
Local de nascimento - Delft
Jorge Geerlings
Local de nascimento Noordwijkerhout
Data de nascimento 25/01/1920
Ingresso na Ordem 07/09/1938
Profissão Solene 08/09/1942
Ordenação
Presbiteral 11/03/1945
José da Cruz Kokkelkoren
Local de nascimento - Enschedé
Data de nascimento - 15/11/1908 Data de nascimento - 19/03/1934
Ingresso na Ordem - 07/09/1927 Ingresso na Ordem - 07/09/1959
Profissão Solene - 08/09/1931
Profissão Solene - 19/03/1964
Ordenação Presbiteral Ordenação Presbiteral 29/10/1933
11/05/1964
Data de falecimento - 12/09/2003
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Presença Franciscana em Muzambinho