365 DIAS DE HISTÓRIA DE MUZAMBINHO Segunda-Feira, 26/1/2015 HistoriadeMuzambinho.Blogspot.Com especial para Muzambinho.Com EDIÇÃO 26 Presença Franciscana em Muzambinho Otávio Luciano Camargo Sales de Magalhães Os franciscanos fundaram sua casa em Muzambinho em 1923, e, aqui tiveram grande atuação, inclusive educacional. Na mão deles foram mantidos o Ginásio São José (onde hoje é a loja do Marquinho da Empresa), a Escola Paroquial (atual EE Frei Florentino, mas era nos fundos da Casa Paroquial), a Escola Normal (comprada do Prof. Salatiel em 1944, localizada onde é o Banco do Brasil), e, mais tarde, o Juvenato Nossa Senhora da Aparecida, um seminário, cujo prédio foi demolido há cerca de 20 anos, ao lado do Itaú, em terreno ainda não edificado. A ordem religiosa que por aqui esteve entre 1921 e 1988 foi a Ordem dos Frades Menores (OFM), chamada de Franciscanos, sendo a que veio aqui a chamada Província Santa Cruz, que se originou de um comissariado de mesmo nome, estabelecido em 1900 no Rio de Janeiro em 1900, por frades holandeses. Até 1950, o comissariado estava ligado juridicamente e institucionalmente à Província dos Santos Mártires Gorcumienses, na Holanda, sendo transformado o Comissariado Santa Cruz em Província de Santa Cruz nesse ano. A sede passou por várias localidades, Rio de Janeiro, Manaus (AM), Niterói (RJ), Ouro Preto, São João Del Rei e Divinópolis (atual sede). Hoje a província atende 10 municípios em Minas Gerais e na Bahia, e há missões no exterior. Os franciscanos já haviam chegado em Cabo Verde e Monte Belo (este último, distrito de Muzambinho) em 1912. Foram umas das primeiras casas da província (que na época tinha casas em Baía de Guanabara, Niterói, Petrópolis, Cabo Frio, Ouro Preto, São João del-Rei, Teófilo Otoni e Araçuaí). O mais destacado entre os franciscanos em nossa cidade foi Florêncio Henrique João Batista Maria Brölmann, o Frei Florentino. Nascido em Amsterdã, Holanda, em 25 de novembro de 1880, chegou ao Brasil em 19 de outubro de 1909. Foi diretor do Colégio Santo Antônio de São João Del Rey entre 1914 e 1918, fundado seu internato. Florentino Brölmann O.F.M. Foi pároco de Muzambinho a partir de 1921, ainda que a casa tenha sido fundada em 1923. Chegou na cidade em 11 de abril daquele ano, sendo recebido pelo Cel. Augusto Luz (OLIVEIRA, 2001), vindo em companhia de Frei Ubaldo Verdegal, que ficou aqui pouco tempo, segundo Oliveira (2001) veio para cá em 26 de janeiro de 1931, Frei Benigno Van Osch, que ficou aqui durante 5 meses. Gostando de Muzambinho, tendo que sair daqui, ainda conseguiu um prazo adicional de mais 3 anos na cidade, onde veio a falecer em 1937. Frei Florentino encaminhava para Taquari ou Divinópolis, no seminário, vocacionados no catolicismo. Em Muzambinho, manteve uma Escola Paroquial. Frei Florentino fundou e dirigiu com proficiência e energia a Escola Paroquial que já ministrava ensino primário de crianças pobres e dividido em quatro classes: Escola paroquial Frei Florentino de Muzambinho, fundada em 1924, começou com 280 alunos em 04 de agosto. Os primeiros professores: Maria José Zerbini, Albertina Magalhães, Maria Antonieta Montanari, Matilde Rios Pinto, Alda de Oliveira e Áurea Prado. Obs: Informações retiradas do livro do tombo da Casa Paroquial de Muzambinho. (OLIVEIRA 2001) A professora Lúcia Cardoso, licenciada em História e professora de História efetiva da EE Prof. Salatiel de Almeida, para pagar uma promessa, escreveu o livreto “Um homem chamado Frei Florentino”, com depoimento de inúmeras pessoas. Foto de 1926 com Frei Florentino, 4 professores e 100 crianças de sua escola (OLIVEIRA, 2001) - foto do acervo do Museu Francisco Leonardo Cerávolo Ela explora aspectos da vida e do caráter de Frei Florentino, da Escola Paroquial e fala de episódios da história de Muzambinho. Fala também de um dos maiores mitos religiosos de Muzambinho, o poder milagroso da água que verte do túmulo de Frei Florentino, que a historiadora, ela própria, acredita nos poderes milagrosos. Após a sua morte Frei Florentino realizou curas miraculosas obtidas por muito de sues paroquianos com o suor da água que durante muito tempo fluiu do seu sepulcro. (OLIVEIRA 2001) Cita vários milagres, que vão da cura de bernes até o fim da cegueira de um cachorro, atribuídos à água. Waldomiro Cerávolo conta que, como membro da Ordem Franciscana, Frei Florentino deveria ser enrolado num pano e jogado na terra, como um indigente. Mas, os paroquianos pediram autorização para enterrar o missionário em um túmulo, e, a ordem disse-lhes “Façam o que vocês quiserem” Frei Florentino com a pioneira da aviação Anézia Pinheiro Machado (foto do acervo do Museu Francisco Leonardo Cerávolo) Entre os episódios da vida do Frei Florentino, Lúcia Cardoso Oliveira cita a passagem por Muzambinho da pioneira da aviação Anézia Pinheiro Machado: No ano de 1921, Padre Frei Florentino sobrevoou a cidade durante 15 minutos à convite de Anézia Pinheiro Machado, a pioneira da aviação feminina no Brasil, de passagem por nossa terra. (OLIVEIRA 2001) Entre as homenagens ao Frei, a profa. Lúcia Cardoso cita um Hino à Frei Florentino, escrito pelo maestro Acácio D. S. Vieira e por Antônio B. Vieira. Fala do ascetismo do frade, das mortificações, do voto de pobreza. Relata 34 depoimentos sobre a vida de Frei Florentino. A minha leitura, encontrou várias afirmações que nos levam a perceber um caráter violento e autoritário do pároco (o resumo mais forte das histórias narradas no livro de Oliveira): De repente ele ficou irritado com o barulho, saiu da igreja meteu o é no aparelho de biju e quebrou tudo. (José Esaú dos Santos) O Frei irritado puxou a orelha do menino que chegou a sangrar e fez o Milton ficar na sala até o final da aula (Aldamiro Tardelli) o Frei não gostava de comércio na porta da igreja. Se isto acontecia ele chutava tudo, esparramando doces, pipocas, etc... (idem) Todas as porteiras que apareciam no caminho o Frei acelerava a baratinha e arrancava a porteira. (...) O fazendeiro [que estava com um revólver] disse: “Quem fez isso ai se ver comigo”. O Frei como não tinha medo de nada saiu do carro e disse ao fazendeiro: “Fui eu que fiz isso e se o senhor arrua esta porteira eu vou arrebentá-la novamente”. (Almírio Borelli) “Meninos parem de implicar com a Maria Pirua”. A mulher ficou brava com o Frei e disse: “Até o Sr. Está me chamando de Maria Pirua, Frei?” (Geralda Ezaú dos Santos) tirou seu cinto Franciscano e saiu correndo atrás do homem dando cintadas. (Carmem Guida Machado) Entrou imediatamente, deu uns tapas no menino e disse para ele ir embora (Waldomiro Cerávolo) ele bateu suas duas mãos no rosto de João Gabriel, suspendeu-o alguns milímetros do chão e disse muito bravo: Vai embora! Eu não vou fazer o teu casamento não... (João Canuto e D. Angelina) o Frei fazia mortificações, isto é, castigava o próprio corpo com penitências (Amália Bueno de Oliveira) chutou a lata de bijoux na esquina da Igreja (Benedito Dino) ele tirou o cordão da cintura, passou no pescoço do Sr. Benedito. Jogou o cordão num pau que tinha no teto da escola e disse: “Vou te matar enforcado para você nunca mais beber.” (Benedito Dino) menino “arteiro” ele não queria na escola (José Lafaiete da Silva) O Frei pegou o Sr. José com as duas mãos puxandolhe as orelhas e levantando-o para cima do chão (idem) Você é mau aluno porque você não tem apego às coisas de Deus e você deve ser mau filho também (idem) se você continuar desse jeito eu vou tomar medidas drásticas contra você. (...) Sabiam que o Frei era capaz de cumprir suas ameaças. (idem) (OLIVEIRA 2001) Sobre a Escola Paroquial, Lucia Cardoso dá várias informações: Em 1934, o Frei aceitou meninas em sua escola (OLIVEIRA 2001) na Escola do Frei e na Escola Cesário Coimbra só lecionavam professoras e professores só na Escola Professor Salatiel de Almeida (José Lafaiete da Silva) (OLIVEIRA 2001) Idati Melo Vasconcelos, com 13, 14 anos lecionava na roça. 16 anos virou substituta na Escola Paroquial. (OLIVEIRA 2001) Ali além do ensino era dado os materiais escolares, o uniforme e as refeições para os alunos. Vê-se também que na escola do Padre, alunos pobres tinham material escolar, uniforme e também abria-se empregos para moças pobres lecionar (OLIVEIRA 2001) Apesar de não ter a idade pedida para começar o 1º Ano, o Sr. José foi aceito. A sua primeira professora foi a Dona Áurea Prado. Frei Florentino foi um grande disciplinador, correto. Os alunos escreviam com uma pena de madeira e um tinteiro ao lado. Borrava muito os cadernos dos alunos. O Frei fornecia, gratuitamente aos alunos carentes, canetas, borrachas, tinteiros, lápis e uma história completa da Bíblia quando passavam para o 2º Ano. No 2º Ano os alunos que conseguiam passar liam corretamente. Naquela época, o estudo que ali se fazia era um estudo que se corresponderia hoje à um colégio de alto nível. No grupo, a partir do 2º Ano já começavam a aprender regra de 3 simples, composto, juros simples, capitalização. A análise gramatical (linguagem, era dada nos mínimos detalhes) e era exigido a aprendizagem (José Lafaiete da Silva) (OLIVEIRA 2001) Figura 351 – Avião em Muzambinho – Frei Florentino e Anézia Pinheiro Machado (foto do acervo do Museu Francisco Leonardo Cerávolo) A Escola Paroquial continuou existindo. Jornais “O Muzambinhense” dos anos 40, mostram-nos que ela estava sob direção do Frei Querubim (que também dirigia a Escola Normal e o Ginásio São José). Muito tempo depois, seria encampada pelo estado, e, hoje é a Escola Estadual Frei Florentino, há 20 anos localizada não mais na Casa Paroquial, e sim no Conjunto Habitacional Prefeito Sebastião Del Gáudio. A Escola Paroquial foi criada em 1921. O governo cria em 1928 o segundo grupo escolar, denominado Grupo Escolar Américo Luz, nomeado em 1947 como Grupo Escolar Carlos Gomes. Acredito que o Grupo Escolar Carlos Gomes foi a estadualização da Escola Paroquial, logo após criandose o Grupo Escolar Frei Florentino (segundo a Secretaria Municipal de Educação de Muzambinho, a EE Frei Florentino foi criada em outubro de 1946). Em 1965 desmembram-se classes do Grupo Escolar Frei Florentino e cria-se o Grupo Escolar Coronel José Martins. Em 1997, pela Resolução 8166/97 de 23.12.1997, a escola foi municipalizada, hoje se chamando EE Frei Florentino. Sobre a participação de Frei Florentino na política, afirmações aparentemente díspares são colocadas pela profa. Lúcia Cardoso, nos depoimentos do Frei Helano Van Koppen que mostra o Frei Florentino neutro e Almírio Borelli que o mostra como Tucano: Por ocasião do primeiro aniversário do Estado Novo de Getúlio Vargas a prefeitura local prestou homenagem a Frei Florentino (entre várias), dando o seu nome a uma das avenidas de Frei Florentino. O Prefeito Dr. José Januário de Magalhães destacou (importuna ou oportunamente): - “Cumpre-me assinalar que Frei Florentino Brölmann manteve-se sempre eqüidistante dos partidos políticos em luta e foi um coordenador e idéias elevadas, procurando harmonizar os contentadores que sempre encontraram na Igreja Católica desta cidade um bálsamo nas horas amargas...”(SC 1938 p.35). Foi uma (boa?)...(in?) direta aos padres, pois até os santos, eram considerados pica-paus ou tucanos, conforme o partido de seus doares!... e dois bicudos não se beijavam! (Frei Helano Van Koppen OFM) (OLIVEIRA 2001) Sua avó Zaira Benassi Campedelli estava certa vez limpando os santos da igreja Matriz e o Frei, que talvez estivesse observando seu trabalho fez um comentário dizendo: “Não precisa agradar os santos porque são todos tucanos.” O Frei disse isso porque todos os parentes da D. Zaira eram do partido oposto aos tucanos, os pica-paus. Os pica-paus e tucanos correspondiam aos extintos PSD e UDN. As disputas locais entre os representantes dos dois partidos eram ferrenhas. (Almírio Borelli) (OLIVEIRA 2001) Missa de corpo presente de Frei Florentino (foto do acervo do Museu Municipal Francisco Leonardo Cerávolo) O jornal “O Muzambinhense”, em 1937, fala sobre a morte de Frei Florentino, com o texto cita seus pais Henrique e Helena, de seu estudo no Ginásio em Vernay, na Ordem Franciscana em outubro de 1898, seu curso de filosofia e teologia em Weert concluído em abril de 1906. Sua chegada no Brasil em 1909, direção do Ginásio Santo Antônio de São João Del Rei de 1914 a 1918 com fundação do internato. Sua remoção para Pirapora como vigário coadjuctor e vice-comissário da Terra Santa, e sua nomeação para Muzambinho em 11 de abril de 1921. Cita-o como provedor da Santa Casa, dos seus melhoramentos na Igreja Matriz, na quase construção da Igreja de Nossa Senhora da Aparecida, sobre a Escola Paroquial, sobre o seu enterro. “Todos estabelecimentos suspenderam as aulas. O comércio cerrou as portas”. Fala que o enterro foi às 19h30, das homenagens do Judiciário e agradecimento do Frei Martinho. Entre os trechos do jornal, é importante destacar, sobre a Escola Paroquial: Fundou e dirigiu com proficiência e energia as Escolas Paroquiais que ministram ensino primário a duas centenas de crianças pobres. Sobre sua recondução a Muzambinho por 3 anos: No dia 21 de agosto transacto, o Capítulo de sua Ordem o reconduziu por mais 3 anos no vicariato dessa paróquia. Para maior pesar nosso, a notícia de sua recondução aqui chegou exatamente no dia em que a Providência, nos seus altos desígnios, chamava a si o nosso inolvidável Vigário. O Muzambinhense, de 26 de novembro de 1937, publica a crônica “Ante ao Teu Retrato” falando sobre a vida do recém falecido Frei Florentino, de autoria de Clo. Trajano Barroco. Frei Florentino ainda é cercado de uma curiosidade ainda não resolvida. De todos os túmulos do Cemitério de Muzambinho, apenas o dele vertia água. O túmulo majestoso, ao lado do túmulo de Lycurgo Leite (que faleceu no ano anterior ao do falecimento de Florentino), é cercado com uma capela de vidros. A história da água do túmulo do franciscano é célebre. Foi o franciscano que mais ficou tempo aqui, e, o único enterrado no cemitério local. Fotos do Túmulo do Frei Florentino, de onde verteria água, no Cemitério de Muzambinho Fotos do autor A paróquia de São José de Muzambinho foi criada em 1861, apesar de apenas em 1866 foi declarada paróquia em Lei Mineira (costume da época, para oficializar os registros de nascimento, casamento e morte), tendo como primeiro pároco Próspero Paolielo, italiano, primeiro não descendente de português a chegar em Muzambinho, acompanhado de dois sobrinhos: José Maria e Próspero Sobrinho. Foi seguido pelo Padre Valêncio Palardini (1872), Cônego Antônio Camilo Esaú dos Santos (1880), Padre José Maria Mendes (1907), Cônego Antônio Camilo Esaú dos Santos (1911)1, Padre Domingos Roque do Nascimento (1912), Padre Valdorio O Cônego Esaú dos Santos encontra-se sepultado na Igreja Matriz de Muzambinho. 1 Braz de Amaral (1914), Padre Domingos José da Fonte (1915) e Padre José Cândido (1916). Cônego Esaú Foto do acervo do Museu Municipal Francisco Leonardo Cerávolo Padre Eusébio Leite Foto de Capri (1917) O primeiro Frei da Ordem Franciscana a vir para Muzambinho foi Florentino Brölmann. Dados coletados no site da diocese de Guaxupé www.guaxupe.org.br, já não mais disponíveis, apontam a chegada de Frei Florentino a Muzambinho em 1930 (o que está, aparentemente, incorreto). Seu sucessor, datado de 1942 foi Querubim Bromelhof: um personagem que não passará despercebido nessa história. Outros franciscanos em Muzambinho, párocos foram: Frei Rodrigo Verkoyen e Frei Lauro Loning (1947)2, Frei Orêncio Vogels e Frei Irineu Von Tongeren (1950), Frei Clemenciano Liegrink e Frei Roque Ruschet (1954), Frei Henrique Peeters e Frei Antônio Kooyman (1957), Frei Rafael Zevenhoven3 e Frei Germano (1962), Frei Ambrósio e Frei Raul (1971), Frei Francisco Duarte, Frei Humbertino Backes e Frei Jorge Greelings (1982). A partir de 1988, a paróquia é dirigida por padres seculares: Francisco dos Santos e Guaraciba Lopes de Oliveira Júnior. Outras paróquias existiram em Muzambinho. Em 25 de dezembro de 1885 foi fundada no município a Paróquia de Nossa Senhora da Imaculada Conceição, em Monte Belo, a partir de 1912 na mão dos franciscanos. A Paróquia de Guaxupé foi criada em 1852 (no dia 23/04), mesmo ano que se atribui a fundação de Muzambinho. A Paróquia de Guaranésia foi criada em 1858. A paróquia de Juruaia foi criada em 1943, no mesmo ano que a paróquia de Juréia. Existe grande probabilidade das datas estarem incorretas. Segundo Willian Peres Lemos, junto com ele, foi um dos três fundadores da Escola Superior de Educação Física de Muzambinho. O terceiro foi o Dr. Antero Veríssimo da Costa. 2 3 GALERIA DOS FRANCISCANOS EM MUZAMBINHO (Incompleta – tendo em vista que ainda não foi feita pesquisa nos arquivos paroquiais) FREI FLORENTINO E SEUS AJUDANTES Florentino Brölmann Local de nascimento - Amsterdam Data de nascimento - 25/11/1880 Ingresso na Ordem - 03/10/1899 Profissão Solene - 11/10/1903 Ordenação Presbiteral - 25/03/1906 Data de falecimento - 13/09/1937 Ubaldo Verdegaal Benigno van Osch Crisógono van Veen Local de nascimento – Local de nascimento – Local de nascimento – Vogelenzang Maasbommel Rotterdam Data de nascimento 07/11/1891 Ingresso na Ordem 07/09/1910 Profissão Solene 08/09/1914 Ordenação Presbiteral 18/03/1917 Data de falecimento 15/09/1982 Data de nascimento 29/04/1866 Ingresso na Ordem 03/10/1883 Profissão Solene 09/10/1887 Ordenação Presbiteral 06/04/1889 Data de falecimento 31/01/1933 Data de nascimento 14/01/1883 Ingresso na Ordem 06/09/1902 Profissão Solene 09/09/1906 Ordenação Presbiteral 21/03/1909 Data de falecimento 17/05/1942 ANOS 40 – FREI QUERUBIM, FREI RODRIGO E FREI LAURO Querubim Rodrigo Verkoijen Lauro de Koning Breumelhof Local de nascimento - Local de nascimento Local de nascimento Haia Rotterdam Haia Data de nascimento - Data de nascimento Data de nascimento 25/04/1906 03/04/1912 19/12/1887 Ingresso na Ordem Ingresso na Ordem Ingresso na Ordem 07/09/1927 07/09/1932 07/09/1907 Profissão Solene Profissão Solene Profissão Solene 08/09/1931 08/09/1936 08/09/1911 Ordenação Presbiteral Ordenação Presbiteral Ordenação Presbiteral - 29/10/1933 - 23/10/1938 - 22/03/1914 Data de falecimento - Data de falecimento Data de falecimento 23/11/1986 20/06/1979 06/11/1958 ANOS 50 - FREI ORÊNCIO, FREI IRINEU, FREI CLEMENCIANO, FREI ROQUE, FREI HENRIQUE E FREI ANTÔNIO Orêncio Vogels Local de nascimento Schoten Data de nascimento 23/11/1911 Ingresso na Ordem 07/09/1932 Profissão Solene 08/09/1936 Ordenação Presbiteral 23/10/1938 Data de falecimento 11/02/1990 Irineu van Tongeren Local de nascimento Warmond Data de nascimento 03/10/1919 Ingresso na Ordem 07/09/1940 Profissão Solene 08/09/1944 Ordenação Presbiteral 07/03/1948 Data de falecimento 12/03/1989 Clemenciano Liefrink Local de nascimento Nijmegen Data de nascimento 22/02/1906 Ingresso na Ordem 07/09/1927 Profissão Solene 08/09/1931 Ordenação Presbiteral 29/10/1933 Data de falecimento 17/04/1973 Pedro Martinho Peeters (Henrique) Local de nascimento Helden Antônio Kooijman (Guido) Local de nascimento Rotterdam NÃO DISPONÍVEL Roque Ruschel (sem dados no site da Província Santa Cruz e com dados na Província Franciscana do Rio Grande do Sul4) Data de nascimento: 29/07/1926 Data de falecimento: 1988 Data de nascimento 02/04/1916 Ingresso na Ordem 07/09/1935 Profissão Solene 08/09/1939 Ordenação Presbiteral 15/03/1942 Data de falecimento 28/08/2005 Data de nascimento 19/10/1928 Ingresso na Ordem 07/09/1948 Profissão Solene 08/09/1952 Ordenação Presbiteral 20/03/1955 Data de falecimento 28/03/1990 ANOS 50 – DIRETORES DO COLÉGIO ESTADUAL DE MUZAMBINHO (atual EE. Prof. Salatiel de Almeida, entre Magalhães Alves e João Marques) Pedro Schretlen Aristides Kasbergen Local de nascimento - Haia Local de nascimento - Gouda Data de nascimento - 22/05/1896 Data de nascimento - 01/09/1911 Ingresso na Ordem - 07/09/1914 Ingresso na Ordem - 07/09/1930 Profissão Solene - 09/09/1918 Profissão Solene - 08/09/1934 Ordenação Presbiteral Ordenação Presbiteral 06/03/1921 25/10/1936 Data de falecimento - 11/12/1972 Data de falecimento - 20/10/1995 4 http://www.franciscanos-rs.org.br/paroquias/ Por algum equívoco, a profa. Ivone Bócoli chama Frei Aristides de Astolpho Gúsman, cuja origem não entendemos. (Teria existido o tal Astolpho?) ANOS 60 – FREI RAFAEL E FREI GERMANO Rafael Zevenhoven Germano Terpstra Local de nascimento - Horst Local de nascimento - Franeker Data de nascimento - 02/05/1910 Data de nascimento - 25/06/1919 Ingresso na Ordem - 07/09/1933 Ingresso na Ordem - 07/09/1938 Profissão Solene - 08/09/1937 Profissão Solene - 08/09/1942 Ordenação Presbiteral Ordenação Presbiteral 22/10/1939 11/03/1945 Data de falecimento - 11/12/1976 Data de falecimento - 12/03/1974 DIRETOR DO JUVENTATO FRANCISCANO NOSSA SENHORA DA APARECIDA Arnaldo Belles (Perpétuo) Local de nascimento - Kerkrade Data de nascimento - 24/03/1923 Ingresso na Ordem - 07/09/1942 Profissão Solene - 08/09/1946 Ordenação Presbiteral - 27/03/1949 Data de falecimento - 31/12/1972 ANOS 70 – FREI AMBRÓSIO E FREI RAUL Ambrósio Bode (Boude) Raul Ruijs Local de nascimento - Oudewater Local de nascimento - Ketgel en Data de nascimento - 07/05/1916 Spaland Ingresso na Ordem - 07/08/1935 Data de nascimento - 10/05/1932 Profissão Solene - 08/09/1939 Ingresso na Ordem - 07/09/1951 Ordenação Presbiteral Profissão Solene - 08/09/1955 26/10/1941 Ordenação Presbiteral Data de falecimento - 05/07/1993 16/03/1958 Data de falecimento - 19/01/1980 ANOS 80 – FREI FRANCISCO, FREI HUMBERTINO E FREI JORGE Francisco Duarte Júnior Pároco Local de nascimento Vespasiano Data de nascimento 27/07/1939 Ingresso na Ordem 01/02/1961 Profissão Solene 02/02/1965 Ordenação Presbiteral 04/10/1967 Hubertino Backes Local de nascimento Würselen Data de nascimento 13/04/1914 Ingresso na Ordem 07/09/1933 Profissão Solene 08/09/1937 Ordenação Presbiteral 03/03/1940 Data de falecimento 24/11/2010 OUTROS Helano van Koppen Local de nascimento - Delft Jorge Geerlings Local de nascimento Noordwijkerhout Data de nascimento 25/01/1920 Ingresso na Ordem 07/09/1938 Profissão Solene 08/09/1942 Ordenação Presbiteral 11/03/1945 José da Cruz Kokkelkoren Local de nascimento - Enschedé Data de nascimento - 15/11/1908 Data de nascimento - 19/03/1934 Ingresso na Ordem - 07/09/1927 Ingresso na Ordem - 07/09/1959 Profissão Solene - 08/09/1931 Profissão Solene - 19/03/1964 Ordenação Presbiteral Ordenação Presbiteral 29/10/1933 11/05/1964 Data de falecimento - 12/09/2003