Ecologia e conservação da jacutinga Pipile jacutinga na Mata Atlântica do Brasil Mauro Galetti um, um , Paulo B Martuscelli, Fábio C Olmos e Alexandre Aleixo d Wildlife Research Group, Departamento de Anatomia da Universidade de Cambridge, Cambridge CB2 3DY, Reino Unido b CP194, Peruíbe, São Paulo, 11750-970, S ~ ao Paulo, Brasil c Seção de Animais Silvestres, SE, CP 1322, 01509-970, São Paulo, SP, Brasil d Departamento de Zoologia, UNICAMP, CP 6109, 13083-970, Campinas, São Paulo, Brasil Recebido 28 de fevereiro de 1996; revista 2 de novembro de 1996; Aceita 8 de novembro de 1996.; Disponível on-line 25 de julho de 1998. Abstract A jacutinga Pipile jacutinga foi outrora um dos mais cracídeos jogo ave abundante na Mata Atlântica do Brasil. Atualmente esta espécie é vulnerável à extinção devido à caça e à perda de habitat. A ecologia do jacutinga foi estudada no Parque Estadual Intervales, São Paulo, Brasil, de outubro de 1993 a dezembro de 1995 e nas zonas adjacentes. Jacutingas foram observados para alimentar, principalmente na cana-de-fruta rica de 41 espécies. Nós gravamos um baixo índice de abundância para a jacutinga (0,018) ou c.1 • 7 aves / km 2 em Intervales, uma das melhores áreas protegidas dentro da sua gama. Levantamentos realizados na Mata Atlântica de São Paulo encontraram populações de jacutinga em 14 localidades. Provavelmente <1500 aves sobrevivem nas melhores áreas protegidas. Reduto da espécie na região sudeste do Brasil está nas montanhas da Serra de Paranapiacaba, uma área protegida por diversos parques que sofrem de caça e colheita do palmito e ameaçado por um projeto hidroelétrico. Author Keywords: Mata Atlântica, Brasil, Cracidae, dieta e conservação; frugivoria