SOCIEDADE DA EDUCAÇÃO DO VALE DO IPOJUCA FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA COORDENAÇÃO DE ADMINISTRAÇÃO CURSO DE ADMINISTRAÇÃO JULIANE PATRICIA LINS DA SILVA A IMPORTÂNCIA DA MARCA NA SATISFAÇÃO DOS CLIENTES: UM ESTUDO DE CASO DA HONDA MOTOCICLETA DE CATENDE CARUARU 2011 JULIANE PATRICIA LINS DA SILVA. A IMPORTÂNCIA DA MARCA NA SATISFAÇÃO DOS CLIENTES: UM ESTUDO DE CASO DA HONDA MOTOCICLETA DE CATENDE Monografia apresentada à Faculdade do Vale do Ipojuca - FAVIP como requisito parcial à obtenção do título de bacharel em Administração de Empresas. Orientador: Prof. Gustavo Boudoux de Melo CARUARU 2011 Catalogação na fonte Biblioteca da Faculdade do Vale do Ipojuca, Caruaru/PE S586i Silva, Juliane Patricia Lins da. A importância da marca na satisfação dos clientes / Juliane Patrícia Lins da Silva. -- Caruaru : FAVIP, 2011. 61 f. Orientador(a) : Gustavo Boudoux de Melo. Trabalho de Conclusão de Curso (Administração de Empresas) -Faculdade do Vale do Ipojuca. Inclui apêndice. 1. Clientes – Nível de Satisfação. 2. Marcas - Importância. 3. Empresa Honda. I. Título. CDU 658[11.2] Ficha catalográfica elaborada pelo bibliotecário: Jadinilson Afonso CRB-4/1367 FACULDADE DO VALE DO IPOJUCA A IMPORTÂNCIA DA MARCA NA SATISFAÇÃO DOS CLIENTES: UM ESTUDO DE CASO DA HONDA MOTOCICLETA DE CATENDE Aprovado em _______/______/______ BANCA EXAMINADORA: Prof. Gustavo Boudoux de Melo – Orientador Faculdade Vale do Ipojuca - FAVIP Examinador (a) Ana Paula Lucena Faculdade Vale do Ipojuca - FAVIP Examinador (a) Antonio Romão Faculdade Vale do Ipojuca - FAVIP CARUARU 2011 Dedico este trabalho a minha avó (em memória) pela sua superação e determinação que me fizeram continuar, a minha mãe pela força, incentivo e imenso amor, a todos os meus amigos pelo apoio e acima de tudo a DEUS que colocou todas essas pessoas em meu caminho e me deu saúde e disposição para continuar seguindo em frente. “Jeová, o senhor é a minha força, e fará os meus pés como os das cervas, e me fará andar sobre as minhas alturas.” Habacuque 3: 19 AGRADECIMENTOS Agradeço a DEUS por todas as bênçãos derramadas em minha vida, e por ter me dado forças para que eu pudesse continuar durante esses quatro anos de luta. Aos meus pais, por terem me dado a oportunidade de ter uma educação superior e me incentivarem a buscar sempre as melhores oportunidades. Ao meu orientador Gustavo Boudoux pela paciência e principalmente pelo apoio e incentivo dado durante esses seis meses de trabalho, e a todos os meus professores que me ensinaram não só a administrar empresas, mas que com toda a sua dedicação, também me ensinaram a ser uma pessoa melhor. A todos os meus amigos que durante esses quatro anos de faculdade não me deixaram desanimar e que é possível a realização de um sonho que se sonha junto. Por fim, muito obrigado a você que está lendo este trabalho preparado com carinho e dedicação, espero que coopere de alguma forma, essa é a minha maior recompensa. RESUMO A idéia central deste trabalho é avaliar o grau de satisfação dos clientes através do valor gerado pela sua marca, neste caso a marca Honda. Para realização do mesmo, foi utilizado o método de pesquisa quantitativa onde as informações encontradas permitiram avaliar separadamente alguns aspectos como: valores, benefícios, atributos, cultura, personalidade e usuários da marca. Dados os resultados obtidos percebeu-se que os atributos e valores priorizados pelos clientes variam muito, tendo assim a empresa a estar atenta e conhecer cada um dos seus clientes, suas necessidades e prioridades para assim atende-lo da melhor forma, levando o mesmo a satisfação. Em suas análises procurou-se também verificar quais estratégias que a marca utilizou para alcançar o favoritismo brasileiro, bem como sua aceitação majoritária dentre os adeptos do motociclismo. Como resultado foi possível chegar a uma conclusão que os clientes da Honda encontram-se satisfeitos com os produtos e de como a Marca se dispõe, não só a seus clientes, mas também diante do meio ambiente e da sociedade. Palavras-chave: Satisfação, marca, clientes e Honda. ABSTRACT The central idea of this work is to evaluate degree of customer satisfaction through the value generated by its brand name, in this case the Honda brand. To achieve the same, we used the method of quantitative research where the information found allowed us to evaluate separately as some aspects: values, benefits, attributes, culture, personal it y and users of the brand. Given the results obtained it was noticed that the attributes and values prioritized by customers vary greatly, thus the company to be aware and know each of their customers, their needs and priorities so as to serve you in the best form, taking the same satisfaction. In their analysis also sought to determine what strategies that the brand utilized to achieve the Brazilian favoritism, as well as its acceptance majority among of the follower motorcycling. As a result it was possible to reach a conclusion that the Honda customer s are satisfied with the product sand how the brand is willing not only to their clients but also towards the environment and society. Key Words: Satisfaction, Costumers, Honda, Brand. LISTA DE FIGURAS Figura 1 – Os quatro Os do Mix Marketing 18 Figura 2 – Os cincos níveis do produto 19 Figura 3 – Foco nos atributos 23 Figura 4 – Motocicleta a “Chaminé” 37 Figura 5 – Motocicleta “Dream” 38 LISTA DE TABELAS Tabela 1 – A natureza da marca 29 Tabela 2 – Eficiência no atendimento da Concessionária Riuna Motos 44 Tabela 3 – Características e desenvolvimento da motocicleta Honda 48 Tabela 4 – Responsabilidade Social da Marca Honda 51 LISTA DE GRÁFICOS Gráfico 1 – Sexo dos respondentes 42 Gráfico 2 - Faixa etária dos respondentes 43 Gráfico 3 – Durabilidade dos produtos Honda 45 Gráfico 4 – Logística da Concessionária Riuna Motos 46 Gráfico 5 – Preços e condições de pagamento em relação à marca 47 Gráfico 6 – Horário de atendimento 49 Gráfico 7 – Variedade de produtos 50 SUMÁRIO 1INTRODUÇÃO.........................................................................................................13 1.1 Problema da Pesquisa................................................................................................... 13 1.2 JUSTIFICATIVA ...................................................................................................................... 15 1.3 OBJETIVOS .................................................................................................................... 16 1.3.1 Objetivo Geral .............................................................................................................. 16 1.3.2 Objetivos Específicos.......................................................................................................... 16 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ...................................................................................... 17 2.1 Marketing ......................................................................................................................... 17 2.1.1 Mix Marketing ......................................................................................................................... 17 2.1.2 Produto ......................................................................................................................... 18 2.2 Satisfação ........................................................................................................................ 20 2.2.1 Atributos de Valor................................................................................................................. 23 2.3 Marca ................................................................................................................................ 24 2.3.1 Proteção Legal ( INPI) ....................................................................................................... 28 2.3.2 Natureza da Marca ..................................................................................................... 29 2.3.3 Brand Equity (O valor patrimonial das marcas) ..................................................... 30 2.3.4 Lealdade a Marca ................................................................................................................ 31 2.4 Políticas e Estratégias de Marca ................................................................................. 32 3 METODOLOGIA ........................................................................................................................ 35 3.1 A Natureza da Pesquisa ................................................................................................ 35 3.1.1 Quanto aos Fins .......................................................................................................... 35 3.1.2 Quanto aos Meios ....................................................................................................... 35 3.1.3 Quanto a Forma de Abordagem ............................................................................... 35 3.1.4 População e Amostra ................................................................................................. 36 3.2 Instrumento de Análise de Dados ................................................................................ 36 4 RESULTADO DA PESQUISA ............................................................................................... 37 4.1 Caracterizações da Empresa - Breve Histórico da Honda ...................................... 37 4.1.1Honda no Brasil..................................................................................................38 4.1.2 Filosofia da Honda ...................................................................................................... 39 4.1.3 Tecnologia e Responsabilidade Ambiental ............................................................. 40 4.2 Análises dos dados da Pesquisa ................................................................................. 42 4.2.1 Características dos Respondentes da Pesquisa ................................................... 42 4.2.2 Análises das respostas dos questionários .............................................................. 43 5 CONCLUSÕES ........................................................................................................................... 52 5.1 Relações Teoria X Prática ............................................................................................ 52 5.2 Sugestões para Melhoria .............................................................................................. 53 5.3 Sugestões para Pesquisas Futuras............................................................................. 54 5.3 Sugestões para Pesquisas Futuras............................................................................. 54 5.4 Dificuldades Encontradas ............................................................................................. 54 REFERÊNCIAS APÊNDICE 13 1 INTRODUÇÃO 1.1 Problema da Pesquisa Diante da necessidade que as empresas têm de obter produtos que estejam continuamente criando valor para os clientes e gerando lucro para os fabricantes, é necessário que os profissionais do marketing estejam sempre fazendo algo de novo para injetar na vida dos produtos. Assim, estabelecer uma marca inspira a ele qualidade e valor, sendo essencial para o sucesso do mesmo e levar para a empresa um diferencial competitivo. O estabelecimento da marca pode dar apoio e posicionamento do produto aumentando assim o valor para o cliente (CHURCHILL E PETER, 2003). Com os produtos e serviços cada vez mais competitivos e diversificados, é necessário diferenciar os produtos. As marcas ajudam as empresas a representar esses produtos, é um espelho de referências que refletem confiança que o cliente tem no produto (MARTINS, 1997, p.22). Nesse contexto, a marca do produto pode fazer toda a diferença. Uma marca consagrada e com um bom tempo de mercado inspira confiança e fidelidade ao produto. As marcas podem ser entendidas pelos seus atributos físicos e por seus benefícios. Dessa maneira, o corpo da marca é constituído de aspectos tangíveis – atributos físicos da marca – e intangíveis – representados pelos benefícios que os consumidores esperam da marca (COBRA, 2003, p.209). Quando se fala em motocicletas, pensa-se no seu desempenho, qualidade, características, conformidade, confiabilidade e durabilidade da mesma. As pessoas querem levar para casa uma moto que inspire segurança. Esta realidade leva os clientes a pensarem e buscarem uma marca que reflita tudo isso, tida pela sua qualidade percebida e diferencial. Esta visão fez com que as empresas busquem através da marca a satisfação de seus clientes. E tendo em vista este mercado cada vez mais exigente, a qualidade do produto já não é mais suficiente, o cliente quer mais valor agregado, mais atenção e diferenciação querem ser surpreendido. E a marca reflete essa percepção de seus clientes sendo boa ou ruim. Se essa imagem for boa e favorável ela torna-se um bem mais valioso da empresa.i 14 Estar sempre atento e medir a satisfação dos clientes passaram a ser uma atividade que cresce ao decorrer do tempo, e frequentemente tem-se desenvolvido técnicas e teorias para que isso seja possível, já que a fidelização do cliente está ligada diretamente a satisfação do mesmo. O cliente está satisfeito quando tem suas expectativas correspondidas, quando essa percepção é alcançada gera benefícios para a empresa tais como: retenção – o cliente provavelmente irá repetir a compra -, divulgação boca-a-boca que é uma forma muito eficiente de propagar o produto, além de comprarem mais e com mais frequência e gerarem menos reclamações, o que diminui o custo operacional para a empresa.ii Diante desta realidade, este trabalho busca entender a que ponto uma marca bem sucedida e posicionada pode influenciar o consumidor na sua satisfação, e responder ao seguinte questionamento: Qual a influência da percepção da marca na satisfação do cliente? 15 1.2 JUSTIFICATIVA Em função da alta competitividade e concorrência, cada vez mais as organizações buscam encantar e conquistar seus clientes, onde a marca de um produto pode fazer a diferença na escolha do consumidor em optar por tal produto ou serviço. Uma marca consagrada e com um bom tempo no mercado inspira confiança e fidelidade à mesma (Kotler, 2006). Este estudo apresenta relevância acadêmica, por propor estratégias competitivas que envolvam, dentro da administração, melhoria na satisfação do cliente através do valor da marca, levando até os clientes produtos que estejam de acordo com suas expectativas. Com esse estudo faz-se conhecer vários aspectos administrativos que permite a empresa se destacar no mercado. Para o acadêmico, o presente trabalho proporcionará um maior conhecimento, na área de estratégias do produto dentro do marketing, permitindo ao acadêmico uma visão inovadora, e aprofundar meus conhecimentos na área para melhor desempenho da carreira profissional, onde através de estudos e pesquisas me ajudará a aplicar meus resultados no ambiente de trabalho, que estará sendo diretamente beneficiado com meus conhecimentos adquiridos e posteriormente passados para organização. Dentro do âmbito empresarial, este trabalho irá contribuir para o desenvolvimento da empresa, pois irá mostrar como as estratégias competitivas dentro do marketing farão à diferença na satisfação do cliente. E com base nessas informações a empresa pode melhorar e aperfeiçoar alguns pontos estratégicos que a torne mais competitiva. E por fim pode-se observar a relevância para a sociedade, pois as pessoas precisam estar sempre em contato com a empresa, não só para comprar sua motocicleta Honda – marca escolhida para desenvolver o estudo-, mas também irá sempre retornar para comprar uma peça, fazer revisão e obter informações sobre seu consórcio. Compreendendo como funciona a relação da empresa com o cliente. 16 1.3 OBJETIVOS 1.3.1 – Objetivo Geral Identificar quais são os impactos que a marca pode gerar para a aquisição de uma motocicleta da Honda. 1.3.2 – Objetivos Específicos Identificar quais são os motivos que levam os clientes para aquisição da motocicleta Honda. Analisar qual a percepção do cliente com relação ao valor da marca Honda. Verificar o que pode contribuir para a satisfação do cliente, de acordo com a sua percepção. 17 2 FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA 2.1 – Marketing Marketing “é um processo social e gerencial, pelos quais indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam através da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros” (KOTLER, 1998, p. 27). Dias (2004, p. 2) define marketing como: [...] a função empresarial que cria continuamente valor para o cliente e gera vantagem competitiva duradoura para a empresa, por meio da gestão estratégica das variáveis controláveis de marketing: produto, preço, praça e promoção. CHURCHIL e PETER (2003) afirmam que, marketing é o processo de planejar e executar a concepção, estabelecimento de preços, promoção e distribuição de idéias, bens e serviços a fim de criar trocas que satisfaçam metas individuais e organizacionais. Há vários tipos de marketing com ou sem fins lucrativos, tais como marketing de produtos, serviços, pessoas, lugares, causas e organizações. A análise de marketing pode ser feita com bons resultados nos níveis global, nacional, organizacional, de produtos e de marca. Para Cobra (2003, p.8), o verdadeiro papel do marketing é administrar a demanda de bens e serviços, estimulando o consumo de um bem ou serviço que, por suas características intrínsecas, atenda as necessidades e desejos específicos de determinadas pessoas. Então assim os profissionais de marketing tentam criar produtos e serviços que o consumidor deseja, sentindo assim as oportunidades de mercado, e levando sempre em conta que o papel do marketing não é apenas vender produtos, mas construir uma relação entre ele e seu cliente. 2.1.1 – Mix Marketing Tendo em vista suas diversas áreas de atuação, as empresas podem se organizar e tomar ações estratégicas com base nos quatro elementos básicos a toda organização: O composto de marketing, que consiste em quatro elementos: preço, praça, produto e promoção (CHURCHIL; PETER, 2003, p. 164). São chamados de “4 P’s” do marketing conforme a figura abaixo. 18 Figura 1: Os Quatro Ps do Mix de Marketing Fonte: Kotler (200, p. 17) Esses quatro elementos afetam e influenciam as pessoas no comportamento de compra, essa influência situacional se dá pelas características do ambiente físico, social, tempo, as condições físicas do indivíduo e a natureza da tarefa, que juntos transmitem para o comprador todas as suas características que o ambiente pode transmitir bem como sua própria condição física e mentaliii. 2.1.2– Produto Para Cobra (2003, p.170), o produto é definido como um objeto com características físicas ou funcionais, algo que tenha valor para o mercado e que seja percebido pelo cliente, como algo que possa atender suas necessidades e realizar seus desejos. Como muitos desses produtos são idênticos, é preciso criar algo que os tornem atraentes para o consumidor e os diferencie dos outros. Essa diferenciação do produto pode fazer toda a diferença no mercado competitivo, devido a concorrência entre as empresas, ou seja, diferenciar seus produtos possibilitam a empresa de traçar estratégias e formular ações para inibir a força dos competidores em um determinado mercado. 19 A definição de produto não está ligado apenas aos bens físicos, como é visto de imediato, ele é “tudo que pode ser oferecido a um mercado para satisfazer uma necessidade ou um desejo. Entre os produtos comercializados estão os bens físicos, serviços, eventos, pessoas, lugares, propriedades, organizações, informações e idéias” (KOTLER, 2006c, p. 366). As empresas devem considerar cinco níveis do produto ao planejar sua oferta no mercado. Cada nível do produto acrescenta mais valor para o consumidor, constituindo assim uma hierarquia de valor, que vai de um produto básico a um potencial, como pode ser observado na figura abaixo. (KOTLER, 1998, p. 383). Figura 2: Os cinco níveis de produto Fonte: Kotler (2006, p. 367). Kotler (1998, p.383) afirma que o produto central é o nível mais fundamental, onde o cliente está comprando o produto/serviço fundamental a sua necessidade. No segundo nível a empresa transforma esse produto fundamental em um produto básico, com alguns “atributos adicionais”. Quando o produto alcança o terceiro nível do produto esperado a empresa oferece um produto com alguns atributos e condições que seus cliente esperam que ofereçam. No quarto nível a empresa prepara um produto ampliado que irá atender o desejo do consumidor além de suas expectativas. E por fim no quinto nível está o produto potencial, e é nessa fase que a 20 empresa busca novas maneiras de deixar seus clientes satisfeitos e destinguir suas ofertas, apontando para sua possível evolução. Para DIAS (2004), o produto alcança liderança, vantagem competitiva e valor para o cliente, quando a empresa adota estratégias de diferenciação, essas estratégias visam desenvolver um conjunto de diferenças significativas e valorizadas pelos clientes para distinguir seu produto do dos concorrentes. E poderá ser alcançada da seguinte maneira: Preço ou vantagem de custo; Atributos e benefícios do produto; Serviços agregados; Canal de distribuição; Imagem da marca. Os atributos dos bens tangíveis podem ser vistos pelos sentidos: Características, forma, qualidade e desempenho, qualidade e conformidade, durabilidade, confiabilidade, facilidade de reparo e estilo (KATALIAN, 2008, p. 25). 2.2– Satisfação COBRA (2003) afirma que, é preciso descobrir quais são as necessidades e desejos de cada cliente, para saber o que oferecer para satisfazê-lo, seja por meio de produto ou serviço. É importante descobrir o que cada cliente busca em um produto ou serviço, ou seja, o que tem valor para o cliente. O valor esperado, isto é, o benefício, que é a quantidade de prêmio que um cliente deseja obter de um produto ou serviço, é formado em função de um elenco de experiências de compras anteriores, e ainda em função de recomendações de outras pessoas, porém, a promessa de vendedores é, quase sempre, vista com certa reticência. Ou seja, o resultado do balanceamento entre valor esperado e custo total de aquisição do bem ou serviço pode resultar na satisfação ou insatisfação do cliente. Para definir satisfação Mirshawka (1993, p. 48) afirma que: 21 [...] pode-se definir a satisfação do cliente como um estado no qual as necessidades do cliente, seus desejos e suas expectativas são atendidos ou excedidos, resultando na sua volta para comprar ou usar os serviços oferecidos e na manutenção de sua lealdade. COBRA (2003, p.29), diz que, Nem sempre o cliente satisfeito é um cliente leal, aliás, diga-se de passagem, um cliente nunca está totalmente satisfeito. Apenas quando o cliente está encantado, ou seja, muitíssimo satisfeito, pode-se dizer que ele tem certa afinidade com a marca do produto ou serviço. Esse fato é gerador de uma boa vontade para com a marca, fortalecendo a imagem da empresa. Para vencer a batalha na mente do consumidor é preciso investir em pesquisas motivacionais e tecnológicas, e, para vencer a concorrência, é preciso melhorar continuamente o desempenho dos produtos ou serviços da empresa, procurando criar valor. E para vencer a concorrência na guerra de mercado, é preciso oferecer um valor superior por um custo inferior. Para isso é importante que todos na organização – funcionários e fornecedores – estejam imbuídos do espírito de bem servir. Pois, sem um bom atendimento, não poder haver clientes satisfeitos (COBRA, 2003, p.29). COBRA (2003, p.30) afirma que a satisfação do cliente é construída por meio da qualidade e valor de um bem ou serviço. Portanto, no conceito de qualidade, existem particularidades físicas como durabilidade, desempenho e confiabilidade. No entanto, inclui-se também, dentro do conceito de qualidade, um componente intangível como satisfação do cliente, ou seja, a habilidade do produto ou serviço satisfazer as necessidades e superar as expectativas do cliente. A ligação entre qualidade e satisfação do cliente só existe se houver o comprometimento de todos na organização, desde a produção até o atendimento de reclamações. Para KOTLER (1998, p. 53): “O conceito de satisfação é o sentimento de prazer ou de desapontamento resultante da comparação do desempenho esperado pelo produto ou resultado em relação às expectativas da pessoa.” Segundo este conceito a satisfação está ligada diretamente à percepção do cliente em relação às expectativas criadas por ele, se o retorno oferecido pelo serviço prestado for menor que o esperado ele estará insatisfeito, se for o esperado, estará satisfeito e se exceder suas expectativas, estará altamente satisfeito. 22 Hoffman e Bateson (2003, p.330) definem satisfação de uma forma mais popular, onde para o autor satisfação é uma comparação entre as expectativas do cliente com as suas percepções a respeito do produto/serviço encontrado, ou seja, as suas percepções satisfazem suas expectativas, se essas forem positivas o cliente está satisfeito. Se não se tem a dizer que a expectativa foi quebrada. Os consumidores criam suas expectativas através de experiências anteriores, experiências de compras anteriores de amigos e até mesmo de informações e promessas de empresas e concorrentes. Se a empresa cria expectativas elevadas, há possibilidade de não se conseguir atender estas expectativas, criando assim um cliente insatisfeito (KOTLER, 1998). Com base em KOTLER (1998), pode-se inferir que a satisfação do cliente está relacionada no chamado Marketing de Relacionamento onde é praticado a construção de relacionamento de satisfação em longo prazo com seus consumidores, para reter sua preferência. Segundo Rafael Mauricio Menshheiniv (2006), afirma que se estima que o custo de atrair um novo consumidor é cinco vezes o custo de manter um consumidor fiel. Assim, uma das principais tarefas do Marketing é manter seus consumidores satisfeitos. A satisfação do mercado-alvo depende diretamente do desempenho da oferta em relação às expectativas dos clientes. A expectativa por sua vez é construída a partir de experiências anteriores dos consumidores e da reputação, promessas e informações fornecidas pela empresa. O cliente ficará satisfeito se o desempenho alcançar suas expectativas, e insatisfeito se não alcançar. Se o desempenho for além e superar as expectativas, o cliente então ficará altamente satisfeito ou encantado. Um cliente encantado vale dez vezes mais para a empresa do que um cliente satisfeito, isso porque os altamente satisfeitos são muito menos propensos a mudar para a concorrência quando parece surgir oferta melhor. Os diferentes aspectos que contribuem na gestão desta satisfação podem ser contemplados pelo Composto mercadológico (KOTLER, 1998). 2.2.1 – Atributos de valor Os atributos do produto que são valorizados pelos clientes tornam-se um fator estratégico quando o mesmo tende a ser priorizado, podendo ser chamado de 23 “diferenciação”. Para cada negócio existe uma especificação diferente do atributo de valor do produto para cada cliente, e se a empresa estiver atenta em manter essa diferenciação ela conseguirá estar numa competição acima da média. A empresa com foco no cliente tem que considerar todos os atributos valorizados por elev conforme a figura 3 abaixo: Figura 3: Esforço Promocional: Foco no atributo versus foco no atributo Fonte: UNOPAR Segundo Kotler (2004)vi, os principais pontos para análise de valor para o cliente são: Pesquisar e definir os principais atributos que mostram valor para o cliente. A melhor maneira de se identificar as características e desempenho do seu produto é a abordagem ao cliente, perguntando-o ao mesmo sua opinião sobre o produto. Verificar qual o grau de importância para cada atributo, sendo assim pode-se então classificar o produto e qualificá-lo de acordo com cada grupo de clientes. Comparar atuação da empresa e do concorrente tendo em vista aos diferentes valores do produto para o cliente, e seu grau de importância. 24 Identificar como os clientes de um segmento específico traçam estratégias para a atuação da empresa em relação aos seus concorrentes. O principal ponto para se obter uma vantagem competitiva é analisar como a empresa se posiciona diante seu principal concorrente, e verificar se os seus atributos são melhores que o da concorrência. Estar sempre atenta as modificações nos valores dos clientes ao longo do tempo. Mesmo que essas modificações sejam em longo prazo, a empresa deve estar atenta a fatores tecnológicos, características da concorrência, que podem influenciar nos valores dos clientes. 2.3 – Marca Segundo Aaker (1998, p.7), uma marca é um nome diferenciado e/ou símbolo (tal como um logotipo, marca registrada, ou desenho de embalagem) destinado a identificar os bens ou serviços de um vendedor ou de um grupo de vendedores, e a diferenciar esses bens e serviços daqueles dos concorrentes. Os profissionais de marketing atribuem marcas a seus produtos para diferenciá-los dos concorrentes e para ajudar seus compradores a tomar decisões na hora da compra, pois os compradores não se preocupam apenas com o produto, mas também com a marca do produto (CHURCHILL; PETER, 2003). Urban (2009, p.93), afirma que: O nome da marca deve ser significativo, pois os significados facilitam a recordação. A significância pode incluir a conexão do nome com benefícios ou valores do produto ou associação verbal ou sonora com a categoria de produtos. A marca eliminava a necessidade de o consumidor obter informações sobre o produto antes de comprá-lo. As associações mentais que ele evoca contêm tudo (MARTINS, 1997). Para Martins (1997), fica evidente que a marca exerce a principal maneira de garantir a liderança no mercado. Uma marca bem construída traz diferenciação e valor para o negócio. A marca também é o maior patrimônio que se pode criar e 25 desejar. Ela estabelece um elo com o consumidor que vai muito além da qualidade do produto e é esse envolvimento que vai garantir a lucratividade. A marca representa um conjunto específico de características, benefícios e serviços para os consumidores, e pode conduzir seis níveis de significados (KOTLER, 1998 apud KAPFERER, 1993, p.393): a) Atributos Os atributos são as características tangíveis e intangíveis do produto mais associados à marca, pois levando em consideração que ligações do produto com o consumidor nesse sentido fornecem ao mesmo razão para a compra (PINHO, 1996). Para divulgar seu produto a empresa traz a mente do consumidor uma série de atributos, que bem posicionados abre espaço para projetar outros atributos da mesma (KOTLER, 1998). Os atributos de um produto poderão gerar satisfação no cliente se esses valores tangíveis/intangíveis satisfazerem o cliente. São os benefícios que o consumidor espera ter ao adquirir o produto, que podem ser atribuídos pela marca através de status e prestígio (COBRA, 2003). A marca pode ter uma posição estratégica competitiva, se sustentada por associações fortes, os atributos do produto e benefícios fazem parte dessas associações que são significativas na marca, produto e concorrência, e tornando-se de grande importância para a o processo de construção da imagem da marca (PINHO, 1996). b) Benefícios A marca não é apenas um conjunto de atributos, ao partir do pressuposto que os consumidores não compram apenas atributos e sim benefícios, ou seja, os atributos precisam ser transformados em benefícios funcionais ou emocionais (KOTLER, 1998). Segundo Churchill e Peter (2003), as marcas beneficiam tanto os seus compradores como os vendedores, na hora das compras eles podem usar as marcas para decidir dentre os inúmeros itens que estão avaliando, a imagem que as pessoas têm das marcas ajudam-nas a tomar decisões de compra. Em suma as 26 marcas podem reduzir o tempo e a energia envolvida no processo de compra, além de proporcionar bons sentimentos derivados de associações positivas com a marca. O benefício é estabelecido pelo consumidor através de uma relação entre as características do produto e a necessidade do consumidor em relação a essas características. Sendo assim de extrema importância determinar se o atributo predominante do produto é a característica ou o benefício ao consumidor (PINHO, 1996). c) Valores A marca transmite algo sobre os valores do fabricante, onde a empresa irá descobrir grupos de compradores que procurem esses valores (KOTLER, 1998). Oferecer valor para o cliente através de estratégia é a principal atitude que a empresa pode ter para se manter num mercado competitivo (PINHO, 1996). Para Churchill e Peter (2003) o valor da marca inclui a lealdade do cliente pela marca, a consciência do nome da marca, a qualidade percebida, associações da marca e outros ativos. Esses componentes resultam da ideias dos compradores a respeito do produto, da organização e de outras variáveis que afetam as vendas dos produtos. O valor de uma marca também oferece valor para os clientes, dando-lhes confiança nas decisões de compra a marca e aumentando sua satisfação ao fazer tais compras. d) Cultura A marca pode representar certa cultura (KOTLER, 1998). Conforme Pinho (1996, p.109), “as marcas podem promover associações com o estilo de vida e a personalidade real ou pretendida de seus consumidores, criando uma imagem de marca rica, complexa e muito distinta daquela de seus concorrentes.” e) Personalidade Muitas vezes a marca assume personalidade, de uma pessoa ou porta voz bem conhecido (KOTLER, 1998, p.394). 27 Os produtos/serviços são os responsáveis por agregar valor, o valor da imagem da marca está relacionado ao diferencial que a marca tem do seu concorrente e a maneira como o consumidor percebe e reconhece essa diferença. Por isso o recomendável para a criação de uma marca bem sucedida, é que a sua imagem esteja vinculada e sejam sustentadas pelas características dos produtos/serviços, pelas qualidades, promessas e entrega. Os vínculos pessoais como entre donos, consumidores e funcionários devem ser mantidos apenas como uma forma diferenciada de comunicação. Quem sustenta a marca é o consumidor, e não o vendedor, portanto quando uma imagem está bem associada à marca, e não as pessoas, as preocupações são direcionadas diretamente aos elementos de compra como preço, serviço, entrega e outros detalhes operacionais (MARTINS, 1997). f) Usuário A marca indica o tipo de consumidor que irá usufruir o produto. Os usuários, geralmente são aqueles que se relacionam com os valores, cultura e personalidade do produto. Martins (1997) afirma que os consumidores devem estar bem devidamente convencidos de que a marca escolhida representa soluções de problemas ou necessidades. Na tentativa da empresa construir uma marca de valor, deve começar inicialmente pela busca da satisfação do consumidor, consumidores são atraídos e retidos a determinadas marcas, quando a marca comunica com eficiência que entrega um determinado benefício , ela é comprada pelo consumidor. Segundo Kotler (1998), a proposta de definição da marca é desenvolver um conjunto profundo de significados para ela, e quando se podem visualizar as seis dimensões de uma marca, ela é chamada de profunda, quando não se trata de uma marca superficial. Tendo por base que a empresa possui esses seis níveis de significados, cabe a ela decidir em quais níveis irão ancorar a identidade de sua marca, pois promover a marca apenas em um ou mais de seus benefícios pode ser arriscado. 28 2.3.1 – Proteção Legal (INPI) O INPI (instituto nacional da propriedade industrial) é uma autarquia federal que está devidamente vinculada ao ministério do desenvolvimento, indústria e comércio exterior, conforme a Lei da Propriedade Industrial (Lei nº 9.279/96), a Lei de Software (Lei nº 9.609/98) e a Lei nº 11.484/07, responsável porvii: a) O registro de marcas; b) A concessão de Patentes; c) Averbar Contratos de transferências de tecnologia e de Franquia empresarial; d) Registrar programas de computador; e) O registro de desenho industrial; f) O registro de indicações geográficas; g) Registro de Topografia de circuitos integrados O instituto surgiu em 11 de dezembro de 1970, pela Lei nº 5.648, e foi uma das iniciativas marcada pelo esforço da industrialização no país. Localizado no prédio “A Noite” na Praça de Mauá, desde o ano de 2007 o INPI também ocupa o edifício da Rua Mayrink Veiga. Com a modernização no país, hoje o instituto concentra esforços para utilizar o sistema de propriedade industrial não somente em sua função de proteção intelectual, mas tem também como objetivo utilizar esse sistema como instrumento de capacitação e competitividade, condições fundamentais para alavancar o desenvolvimento tecnológico e econômico do país. O INPI, com essa nova visão mais moderna e atuante, teve reflexos como às mudanças nas posturas dos agentes econômicos do país. Sua missão é criar um sistema de Propriedade Intelectual que estimule a inovação, favoreça os desenvolvimentos tecnológicos, econômico e social e promova a competitividadeviii. O INPI é um órgão que protege a marca e garante os direitos específicos da mesma. Apesar de não ser obrigatório, com a marca registrada, você tem garantias contra seu uso indevido, resguardando-se contra a concorrência desleal e atos de má-fé praticados por terceiros. É um respaldo legal que constrói valor para a marca, fornece mais segurança à sua atuação no mercado, além de viabilizar transações 29 comerciais nas quais sua marca é o maior objeto de negociação. Portanto a marca deve ser registrada, em vista que isso irá garantir seus direitos no mercado, onde a competitividade aumenta cada vez mais, e esse é o principal passo para garantir seus direitos. Algumas pessoas confundem a definição de marcas e patentes, e chegam a pensar que se pode patentear a uma marca. Porém não existe patente de marca, e sim “registro de marca”, as marcas e patentes fazem parte da Propriedade Industrial, por isso a importância de registrá-laix. Pinho (1996, p.14) define nome de marca como parte da marca que pode ser pronunciada ou pronunciável. E marca registrada trata-se de uma marca ou parte dela a qual é dada proteção legal, porque é capaz de apropriação exclusiva. Ao proteger a marca com status de marca registrada, a organização também cria um elemento do produto que os concorrentes não podem copiar (CHURCHILL E PETER, 2003). 2.3.2 – Naturezas da marca A marca está relacionada à sua origem e seu uso. Quanto à origem elas podem ser brasileiras e estrangeiras. E no que se referem ao seu uso, as marcas se distingui conforme a tabela abaixox: Tabela 1: A Natureza da Marca Fonte: INPI Natureza das marcas PRODUTO SERVIÇO COLETIVA CERTIFICAÇÃO A QUE SE APLICA Distinguir produtos de outros idênticos, semelhantes ou afins Distinguir serviços de outros idênticos, semelhantes ou afins Identificar produtos ou serviços provenientes de membros de um determinado grupo ou entidade Atestar a conformidade de produtos ou serviços a determinadas normas ou especificações técnicas 30 2.3.3 – Brand Equity (O valor patrimonial das marcas) Segundo Aaker (1998), o Brand Equity é um conjunto de ativos e passivos ligados a uma marca, seu nome e seu símbolo, que se somam ou se subtraem do valor proporcionado por um produto ou serviço para uma empresa e/ou para os consumidores dela. Para que certos ativos e passivos determinem o brand equity, eles devem estar ligados a um nome e/ou símbolo da marca. Podem ser agrupados de forma prática em cinco categorias: Lealdade a marca. Conhecimento do nome. Qualidade percebida. Associações à marca em acréscimo à qualidade percebida. Outros ativos do proprietário da marca – patentes, marca registrada, relações com os canais de distribuições etc. Segundo Kotler (1998, p.395), o alto valor patrimonial de uma marca fornece inúmeras vantagens competitivas como custo com marketing menores em função da grande lealdade a marca, maior alavancagem comercial para negociar com distribuidores e varejistas, pois os consumidores já esperam que eles trabalhem com essa marca, poderá cobrar um preço maior de que o de seus concorrentes tendo em vista que a marca possui uma maior percepção de qualidade, poderá lançar extensões da marca com mais facilidade, pois representa uma alta qualidade no mercado e oferece a empresa defesa contra a concorrência de preço agressiva. Ainda kotler (1998) afirma que a marca deve ser muito bem administrada para que seu valor patrimonial não se deprecie, para que isso acontece é necessário que seja feito investimentos contínuos em pesquisa e desenvolvimento, propaganda habilidosa e excelentes serviços aos distribuidores e consumidores. Ainda Aaker (1998) diz que, o brand equity geralmente acrescentam ou subtraem valor para os consumidores. Podem ajudá-los a interpretar, processar e acumular grande quantidade de informações sobre os produtos e marcas. Potencialmente mais importante é o fato de que tanto a qualidade percebida como 31 as associações da marca podem aumentar a satisfação do consumidor com a experiência de utilização. Como parte do seu papel em adicionar o valor para o consumidor, o brand equity, também tem o potencial de acrescentar valor para a empresa, pela geração marginal de fluxo de caixa. 2.3.4- Lealdade a marca A lealdade à marca da base dos consumidores é frequentemente o cerne do brand equity. Se os consumidores lhe são indiferentes e compram segundo as características, preço e conveniência, pouco considerando o nome da marca, provavelmente há pouco brand equity. Se, por outro lado, continuam a comprar a marca mesmo existindo concorrentes com características superiores, preço e conveniência, existe valor na própria marca e talvez no seu símbolo e slogans (AAKER, 1998). A lealdade à marca há muito um dos pilares em marketing, é uma medida da ligação do consumidor com a marca. Reflete a probabilidade de o consumidor mudar ou não para outra marca, especialmente se a concorrente fizer uma mudança, quer em preço, quer em características do produto. À medida que a lealdade da marca aumenta a vulnerabilidade da base dos consumidores à ação da concorrência diminui. É um indicador do brand equity claramente ligado aos lucros futuros, uma vez que a lealdade à marca se traduz diretamente em vendas futuras (AAKER, 1998). Para Aaker (1991 apud CUNHA, 1997), a lealdade progride em um continuo de cinco níveis: 1) Não existe lealdade à marca, os consumidores são indiferentes à marca e/ou são sensíveis a preço. 2) Consumidores estão satisfeitos ou medianamente satisfeitos a ponto de permanecerem presos à marca pelo hábito. Não existe um estímulo suficiente para levá-los a troca. 3) Consumidores estão satisfeitos e não trocam de produto em razão dos custos associados. 4) Consumidores gostam da marca, ela lhes proporciona um valor simbólico. 32 5) Consumidores realmente comprometidos com a marca, ela representa uma forma de expressão de personalidade. São poucas as empresas que conseguem trazer suas marcas para este patamar de lealdade. 2.4 – Políticas e estratégias de marca. Cobra (2003), afirma que para posicionar uma marca na mente do consumidor é necessário identificar quais as emoções que eles sentem pelas marcas, ou seja, elas representam símbolos de consumo e estão associadas a momentos de prazer e emoção. As marcas podem ser posicionadas no consciente, subconsciente ou inconsciente do consumidor. No consciente as pessoas registram as experiências com as marcas, no subconsciente as emoções ficam registradas devido ao uso da marca e no inconsciente ficam os desejos ocultos que o consumidor tem em relação às marcas. O posicionamento é estreitamente relacionado ao conceito de imagem e associações, uma marca bem posicionada terá uma atraente posição competitiva, suportada por fortes associações. Ficará muito bem colocada com atributo desejável, como um serviço amigável ou ocupará uma posição distinta daquela dos concorrentes, como um serviço ou produto que só ela oferece. A “posição de uma marca” realmente reflete como as pessoas percebem a marca. (AAKER, 1998). Pinho (1996, p.2) afirma que: A marca é um elemento preponderante na conformação do produto ou serviço ao consumidor. Portanto, as políticas e estratégias de marca devem ser estabelecidas em consonância com a própria estratégia do composto de produto, ou seja, levando em conta a gama de produtos e serviços oferecidos pela empresa. Para Kotler (1998, apud McMATH), a empresa tem quatro escolhas quando decidir sobre a estratégia da marca: Extensões de linhas de produtos, extensões de marca, Multimarcas, novas marcas e combinação de marcas. 1. Extensões de linhas de produto - Numa linha de produtos os mesmos compartilham características, canais, usos ou clientes em comum. Extensões de linhas de produto é uma estratégia usada para acrescentar produtos a uma linha já existente na forma de novos sabores, tamanhos modelos e etc., de forma que se 33 pode variar as ofertas dentro de uma mesma linha de produtos a fim de torná-las mais profundas e assim melhorar sua posição competitiva (CHURCHILL; PETER, 2003). Para Urdan e Urdan (2009), são inúmeras as vantagens potenciais para extensão de linhas, pois ela expande a base de consumidores da marca, com os novos produtos induzindo consumidores com outras necessidades e desejos, além de proporcionar uma grande variedade ao consumidor, sem que seja necessário ele procurar outra marca. O fato de que o resultado financeiro não aumente no curto prazo, não faz com que esta seja uma boa estratégia, pois a mesma ajuda a bloquear ou inibir a concorrência. 2. Extensões de marca - Quando a marca existente é usada para uma linha de novos produtos dá-se o nome de extensões de marca. Uma marca bemsucedida e respeitada pode tornar eficaz a sua extensão, conseguindo uma maior participação de mercado e reduzindo seu custo com propaganda, tendo em vista que seu custo seria bem maior se tivesse que criar uma nova marca. Quando a linha de produtos usa a mesma marca nominal é chamada de marca de família. (CHURCHILL; PETER, 2003) Urban e Urban (2009 apud AAKER, 1991), afirmam que extensão da marca é aproveitar a marca estabelecida numa categoria de produto levando-a para outra categoria. Trata-se de uma forma natural para uma empresa que deseja crescer aproveitando seus ativos disponíveis, inclusive a marca. 3. Múltiplas marcas – Quando a empresa tem duas ou mais marcas competindo com elas mesmas chamam-se de multimarcas. Esta estratégia justificase pela crescente segmentação de mercado, pois uma única marca pode não corresponder a todas as demanda do mercado e podem não cobrir faixas de preços muito diferentes. Com isso, as multimarcas ajudam a desenvolver o mercado, tendo cada qual seu público alvo, aumentando a cobertura do mercado da empresa e dificultando a concorrência penetrar num seguimento do mercado (URBAN; URBAN, 2009). 4. Novas Marcas - Trata-se de uma estratégia mais arriscada e cara, pois exigem da empresa um maior empenho, esforço, trabalho e energia, onde a 34 empresa irá criar um marca para cada nova categoria de produtos na qual a empresa começa atuar. A estratégia de nova marca bem outras categorias pode levar à maior lealdade do consumidor e produzir resultados financeiros superiores (URBAN; URBAN, 2009). 5. Combinações de marcas – As marcas podem estar em combinação de acordo com a sua apresentação. Elas podem ser figurativas quando elas se combinam com figuras, símbolos, sinais gráficos e logotipo. Nominativas quando sua combinação se dá com letras e números, e mistas quando há uma combinação entre marcas nominativas e figurativas.xi 35 3 - METODOLOGIA 3.1 A natureza da pesquisa 3.1.1 Quanto aos fins A pesquisa é de caráter exploratório e descritivo e foi constituída de levantamento bibliográfico. Conforme a bibliografia disponível do assunto utilizou-se a mesma para servir de base à experiência observada, através da aplicação do questionário de satisfação dos clientes. 3.1.2 Quanto aos meios A concretização da pesquisa se deu através da pesquisa de campo, pois a investigação foi realizada junto a Concessionária que representa a marca estudada. Sendo assim conforme a definição de Lima (2004, p. 51) a pesquisa de Campo “pressupõe a apreensão dos fatos/variáveis investigados, exatamente onde, quando e como ocorreram”. De posse dessas informações que foram colhidas junto à empresa Riuna Motos, a fim de comparar com as informações prestadas pelos clientes através dos questionários. Cervo (2007, p. 53) afirma que “O questionário é a forma mais usada para coletar dados, pois possibilita medir com mais exatidão o que se deseja. Em geral, a palavra questionário refere-se a um meio de obter respostas as questões por uma fórmula que o próprio informante preenche”. 3.1.3 Quanto à forma de abordagem Foi utilizada a forma quantitativa para obter os dados da pesquisa, retirando deles informações relevantes à percepção da satisfação dos clientes através da marca Honda, levando resultados que irão ajudar a empresa a perceber a importância de avaliar a percepção de seus clientes em relação à marca. Nesta pesquisa também constarão dados estatísticos, como uma forma quantificável de avaliar os resultados identificados, fazendo assim que a pesquisa seja mais completa e confiável. 36 3.1.4 População e amostra A população selecionada para obtenção desta pesquisa constitui-se de clientes que já desfrutam dos produtos da marca Honda, podendo assim avaliar quais os benefícios que a marca traz e o que pode ser atribuído a ela para se chegar à satisfação. As vendas de consórcio da concessionária estudada é uma média de 100 motos vendidas por mês, totalizando ao ano uma média de 1200 motos vendidas ao ano. Considerando esta média foi calculado o número da amostra pela seguinte fórmulaxii: N = 1200 (número de clientes) E0 = 0,09 (erro amostral) n0 = 1 / (E0)2 n0 = 1 / (0,09)2 n0 = 123 n = (N. n0) / (N + n0) n = (1200. 123) / (1200 + 123) n = 111 clientes A amostra encontrada foi de 111 pessoas, considerando uma margem de erro de 9%. 3. 2 – Instrumentos de análise de dados A análise de dados foi realizada de forma qualitativa e quantitativa, tendo como base a pesquisa bibliográfica realizada com o intuito de realizar uma melhor interpretação e compreensão dos dados, podendo assim levar a conclusão dos objetivos propostos no início da pesquisa. A aplicação desse questionário visa fornecer dados estatísticos que irão fornecer uma maior consistência na afirmação dos dados obtidos, através de porcentagens que serão representadas através de gráficos e tabelas que facilitaram a compreensão e análise. 37 4 – RESULTADOS DA PESQUISA 4.1 – Caracterização da Empresa - Breve Histórico da Hondaxiii Soichiro Honda sempre foi uma criança muito curiosa e desde muito cedo já observa com emoção e encantamento o barulho dos motores. Como nunca foi um bom aluno na escola por não se interessar em teorias, sempre preferia a prática das coisas, com apenas 8 anos de idade já havia construído sua primeira bicicleta, e aos 13 inúmeras invenções. Com o passar dos anos o empresário passou por várias fases em sua vida, onde teve muito sucesso com suas invenções, mas também passou por muitas dificuldades em face das dificuldades financeiras, um acidente que o deixou em 18 meses de recuperação e da segunda guerra mundial. E foi diante dessa dificuldade que HONDA começou sua brilhante história no mundo. O Japão após a guerra estava caótico, e um dos principais problemas da população era de transporte. Como o país encontrava-se com um grande racionamento de combustível e os trens estavam sempre lotados, HONDA pensa pela primeira vez em criar motocicletas. Com sua grande capacidade criativa ele comprou um lote de motores usados para geradores e os adaptou em bicicletas, e pronto, ele já estava vendendo os seus primeiros ciclomotores. À medida que seu primeiro lote foi vendido Honda começou a projetar seu primeiro motor de 50 cc com potência de 0,5 cavalos, e as vendas foram o maior sucesso, tanto que em setembro de 1948 foi fundada a Honda Motor Company. Figura 4: Primeira Motocicleta, a “Chaminé” Fonte: Honda O primeiro ciclo motor ficou conhecido como “Chaminé”, conforme a figura 4 acima, pois devido ao racionamento de gasolina era feito uma mistura com 38 terebetina que fazia muita fumaça. Porém mesmo fazendo tanto sucesso de vendas com as suas criações Honda queria algo mais, e em 1949 lançou sua primeira motocicleta Honda, com 98 cc, 3 cavalos, que seria chamada de “Dream” (sonho), como podemos observar na figura abaixo. Figura 5: Motocicleta, “ Dream” Fonte: Honda Soichiro Honda, sinônimo de competência e genialidade, dinâmico e perseverante, fez com que a Honda se tornasse a maior indústria motociclista do mundo. Sempre incentivou as pesquisas e nuca estava satisfeito, nem se deixou levar pelo status quo o que fez com que a Honda participasse de competições de motos e carros e fosse um incrível sucesso. Honda não foi só apenas um fundador da maior empresa de motocicletas, ele principalmente popularizou o motociclismo adicionando um alto nível de tecnologia e confiabilidade em veículos de duas rodas. 4.1.1 – Honda no Brasilxiv A marca Honda teve início no Brasil na década de 70, o mercado para motocicletas no país praticamente não existia, em 1971 com a fundação da Honda Motor no Brasil cresceram a importação de motocicletas, que inspirada na cultura única da Honda, buscou ampliar ainda mais os interessados pelos seus produtos e contribuir para o desenvolvimento do país. Em 1976 a Honda deu um grande passo com o início da produção nacional, a Moto Honda da Amazônia LTDA, em Manaus, que é líder nacional no setor Nacional de motocicletas, e que em 2009, ultrapassou a marca de 13 milhões de unidades produzidas. São produzidos motocicletas, quadriciclos e motores estacionários. 39 No controle da Moto Honda da Amazônia ainda estão mais outras duas empresas: A Honda Componentes da Amazônia LTDA. e a Honda Tecnologia da Amazônia indústria e Comércio LTDA. 4.1.2 – Filosofia Hondaxv A Honda tem como ponto de partida para todas as suas iniciativas sua filosofia, ela almeja que todas as pessoas que trabalhem na empresa ou tenha relação com ela através de seus produtos, compartilhem um espírito de alegria por tal experiência. Sendo esta a principal fonte de inspiração na geração de uma cultura corporativa que visa valorizar a criatividade, as relações de confiança e o bem-estar das pessoas. A Honda preza totalmente pelos seus princípios, o respeito ao Ser Humano é defendido e respeitado em todas as suas dimensões, que vai desde a forma de como a empresa cria e produz seus modelos e produtos, suas pesquisas, até a forma de como ela negocia e se relaciona com seus clientes. Tendo como base seus princípios a Honda trabalha e tem como principal estratégia superar as expectativas do consumidor, proporcionar a seus colaboradores um ambiente de trabalho seguro e agradável, ter seus parceiros comerciais num constante relacionamento sustentável e profissional, além de integrar-se ás comunidades onde mantêm suas operações de maneira harmoniosa. Crenças Fundamentais Respeito pelo indivíduo; As três Alegrias (Comprar, vender e criar) Princípio da Honda “Em um espírito global, dedicamo-nos a oferecer produtos da mais alta qualidade, a um preço justo, para a satisfação de nossos clientes em todo o mundo.” 40 4.1.3 – Tecnologia e Responsabilidade Ambientalxvi A Honda tem como prioridade no desenvolvimento de seus produtos a inovação, segurança, desempenho, conforto e proteção ambiental. O objetivo da Honda é que todos seus consumidores possam ter uma diversificada gama de produtos e das mais avançadas tecnologias, oferecendo produtos da mais alta qualidade e com preços acessíveis. Nos dias de hoje, em que a sociedade assume um compromisso com o meio ambiente, a Honda procura atender a demanda dessas sociedades de uma forma sustentável, fazendo com que seus produtos e processos fabris sejam cada vez mais amigáveis ao meio ambiente. E sempre em busca de novas tecnologias sustentáveis, a Honda criou a primeira motocicleta bicombustível do mundo, sendo um grande marco dos diferencias ambientais de seus produtos, a motocicleta CG150 Titan Mix, modelo que foi desenvolvido para ser utilizado tanto com o etanol (álcool), quanto à gasolina, ou misturar os dois. E para minimizar o impacto de suas atividades no planeta a Honda assume um compromisso que está consolidado na Declaração Ambiental da Honda, que discorre de uma série de iniciativas práticas e concretas adotadas pela empresa conforme abaixoxvii: Green Factory (Fábrica Ecológica) – Uso racional de água, eficiência energética, gerenciamento de resíduos e reduções de emissões atmosféricas. Emissão de CO e VOC – A Honda desenvolveu mecanismos para neutralizar a emissão de dióxido de carbono decorrente de suas atividades, esse mecanismo inclui a utilização de um sistema que avalia o ciclo de vida, mede, avalia e analisa o impacto que os produtos provocam desde a fabricação até o seu descarte. Redução da emissão atmosférica de VOC (Compostos Orgânicos Voláteis) também faz parte da estratégia da Honda. Em 2009 a empresa adotou um novo sistema de pintura de plásticos que reduziu em até 40% nas emissões de VOC. 41 Isenção de metais pesados - As fábricas de automóveis e motocicletas Honda desde 2006 deixaram de usar metais pesados na composição de suas tintas, evitando que esses metais se integrem no meio ambiente durante a decomposição, causando assim danos a saúde. Gerenciamento de resíduos – A empresa investe em processos de reaproveitamento na reciclagem de matéria prima e em métodos que façam com que se usem bem menos embalagens, também transformam materiais como areia, aço, madeira, alumínio, papel e papelão em outras matériasprimas para reutilização interna e externa. Coleta Seletiva – Incentivo à coleta seletiva de lixo interna e externa também é uma das ações da Honda, que dispõe de recipientes adequados em todas as suas unidades para coletar papel, plástico, vidro e metal, incluindo um sistema criado especialmente para a coleta de pilhas e baterias. Uso e reuso de água – A Honda faz a reutilização da água através de etapas de tratamento e reaproveitamento, tendo assim uma redução no consumo de água de até 60%. Entre outros. 42 4.2 - Análises dos dados da pesquisa 4.2.1 Características dos respondentes da pesquisa Como foi visto anteriormente, este trabalho foi realizado com 111 clientes da concessionária Honda, que foram selecionados com o critério, de clientes que já estão usufruindo da marca há um algum tempo, como também com clientes novos. Outra informação importante para a escolha dos participantes foi justamente a escolha de pessoas que estão em uso contínuo de seus produtos, utilizam a motocicleta como um meio de trabalho e também aquelas que as usam para um momento de lazer. Desta forma tem-se em vista uma visão específica de cada cliente com a relação a sua satisfação em relação à marca Honda. Deste total foram respondentes apenas 20% do total de mulheres, o que foi muito importante por ter uma percepção diferente, principalmente nos detalhes, conforme o gráfico a seguir: Gráfico 1: Sexo dos respondentes Fonte: Dados da pesquisa Também se destacou o aspecto da idade dos entrevistados. É de suma importância ter conhecimento da faixa etária dos clientes para assim a empresa se posicionar de maneira adequada para cada tipo de cliente. Pela faixa etária dos entrevistados temos a seguinte informação: 43 Gráfico 2: Faixa etária dos respondentes Fonte: Dados da pesquisa Neste gráfico, pode-se observar que mais da metade dos entrevistados tem idade menos de 30 anos, e considerando a outra metade está dividida entre idades de 30 a 39 anos e 40 a 49 anos, chega-se a conclusão de que 60% dos entrevistados estão na faixa jovens e adultos, garantindo assim as respostas da pesquisa coerentes com os usuários da marca, podendo analisar melhor as questões que diz respeito a satisfação, uma vez que representa a maioria da população. 4.2.2 – Análise das respostas dos questionários Os gráficos a seguir apresentam o grau de satisfaçao dos clientes levando em consideração vários aspectos que os levam a adquirir a marca Honda. Para chegar a esses gráficos foram formuladas perguntas a respeito da marca e de vários aspectos que vão desde o atendimento até o pós-venda. As respostas foram analisadas separadamente e representadas através de gráficos e tabelas conforme a seguir. 44 a) A empresa possui eficiência - rapidez e agilidade – na hora do atendimento? Tabela 2: Eficiencia da empresa ( rapidez e agilidade) no atendimento da Riuna Motos Fonte: Dados da Pesquisa SIM NÃO TOTAL FREQUENCIA PERCENTUAL PERCENTUAL ACUMULADO 100 90 90 11 10 100 111 100 - A primeira pergunta, avalia a opinião do cliente com relação a eficiência do atendimento na concessionária Riuna Motos, considerando a rapidez e agilidade para atender as sua solicitações e necessidades. Conforme as respostas obtidas percebe-se que 90% dos cliente entrevistados estão satisfeitos, decorrente de um bom atendimento, onde seus funcionários passam por um processo de capacitação e treinamento. Profissionais devidamente capacitados para atender os clientes de uma forma rápida e prática, fazendo o máximo para estar sempre aptos para lhe darem um retorno positivo. A concessionária também dispõe do serviço Express, onde as primeiras revisões são realizadas em no máximo 01 hora, agilizando assim o atendimento do cliente, tornando o serviço rápido e prático. Além de uma equipe de vendedores internos, prontos para atendê-los em qualquer dúvida e possíveis compras futuras. 45 b) A marca Honda atende suas expectativas com relação à durabilidade do produto? Gráfico 3: Durabilidade dos produtos Honda. Fonte: Dados da Pesquisa Como se percebe, os clientes que foram entrevistados demonstraram-se, através da pesquisa, muitíssimos satisfeitos com relação à durabilidade dos produtos da marca Honda. Isso se dá pela sua alta qualidade dos produtos, onde a empresa preocupa-se sempre em produzir produtos de alta qualidade que levaram a um total de 90% da pesquisa de clientes satisfeitos. Eles afirmaram que dificilmente voltam à concessionária para comprar uma peça que quebrou ou está com algum defeito, geralmente as peças solicitadas para troca se dão por algum tipo de acidente sofrido com a motocicleta. Pois quando a mesma passa por manutenção e uso recomendado, revisões e troca de óleo nas quilometragens indicadas, tem a sua qualidade e durabilidade garantida. 46 c) A entrega do produto é feita na data combinada? Gráfico 4: Logística da concessionária Riuna Motos Fonte: Dados da pesquisa O gráfico representa de uma forma bem clara que muito embora mais da metade dos clientes encontrem-se satisfeitos com as entregas de suas motocicletas, resultado esse que corresponde a 70% dos entrevistados, devemos ressaltar os 30% que não estão satisfeito com tal serviço da marca. Esses clientes revelam que às vezes a demora trata-se da grande demanda de um determinado modelo, o que acaba por atrasar a entrega da mesma gerando assim certa insatisfação. Devido a esses atrasos os clientes acabam tendo que optar por diferente modelo ou cor, situação que se dá muitas vezes pela pressa que o mesmo tem de adquirir o bem, e que poderia ser amenizada se a empresa tivesse um melhor controle de estoque. A entrega de peças específicas solicitadas pelo cliente no caso de algum dano também deixou a desejar, tendo em vista que o cliente ao solicitar uma peça que não tem na concessionária é feito diretamente o pedido na fábrica em Manaus, ocasionando a demora e certo desconforto ao cliente, que acaba por buscar a peça em outra autorizada. 47 d) As condições de pagamento estão de acordo com as suas possibilidades? Gráfico 5: Preços e Condições de pagamento com relação a marca Honda. Fonte: Dados da Pesquisa Os clientes da concessária Riuna motos em Catende, demonstraram satisfação no que diz respeito aos preços e prazos de pagamento, eles agregam valor a marca acreditam que os preços estão de acordo com o produto do qual eles estão usufruindo. Apenas 10% da amostra escolhida demonstrou que tem dificuldades para se adequar as condições de preços oferecidas pela marca, tendo em vista que o valor da mesma compromente sua renda. Porém 90% da população se diz satisfeita, tanto com os preços quanto ao prazo de pagamento, por trata-se de valores acessíveis para as classes B e C. Agregando assim qualidade e valor a marca. Além disso a Honda dispõe de uma empresa de serviços de crédito ao o cliente, o CNH (Consórcio Nacional Honda), onde o cliente pode fazer seu consórcio pagando mensalmente um valor acessível a sua disponibilidade financeira, e concorrendo a sorteios com pessoas de todo o Brasil. Também disponibiliza de sua própria empresa de financiamentos, o Banco Honda, onde os clientes tem maior facilidade para adquirir sua motocicleta com mais rapidez. 48 e) As questões técnicas das motocicletas, bem como seu desenvolvimento, funcionamento e características são claramente expostas na hora da compra? Tabela 3: Características e desenvolvimento das motocicletas Honda Fonte: Dados da Pesquisa Características e Desenvolvimento das Motocicletas Honda Frequência Percentual Percentual acumulado Sim Não 100 11 90 10 90 100 TOTAL 111 100 - Conforme apresentado na tabela acima, a questão 06 trata de como os entrevistados veem a marca Honda com relação as características e desenvolvimento da motocicleta, expostas pelo vendedor no ato da compra. Os entrevistados demonstraram satisfação das informações obtidas do produto antes da compra, onde 90% responderam que depois da venda puderam comprovar que o desenvolvimento, características e funcionamento dos produtos estavam de acordo com o que havia sido prometido. Cada vendedor antes de iniciar o processo de venda recebe um treinamento de conhecimento do produto, onde o mecânico devidamente capacitado, mostra todas as características que a motocicleta possui bem como seu desenvolvimento e capacidade. O vendedor ao conhecer esses elementos básicos poderá mostra ao cliente o que ele realmente está comprando e lhe passando segurança na informação precisa, vendendo assim produtos que estão de acordo com o que foi oferecido. 49 f) O Horário de atendimento está de acordo com as suas necessidades? Gráfico 6: Horário de Atendimento Fonte: Dados da Pesquisa Como se percebe no gráfico que diz respeito ao Horário de atendimento 90% dos entrevistados encontram-se satisfeitos em relação ao tempo que é a ele destituído. Isso acontece, pois é feito um trabalho de visita, coordenado pelo gerente comercial onde os vendedores deixam-se a disposição dos clientes para uma possível compra, acontecendo assim, o vendedor volta a sua casa para fechar o pedido e se deixa a disposição para resolver qualquer eventual problema. A questão que envolve serviços técnicos da motocicleta e compra de produtos também parece estar bastante adequada, tendo em vista que a oficina mecânica não fecha para almoço, para que assim outros clientes que trabalham possam usufruir do serviço da concessionária em tempo que lhe cabe. 50 g) A variedade dos produtos da marca Honda é satisfatória? Gráfico 7: Variedade de Produtos Fonte: Dados da Pesquisa Os clientes da Concessionária Riuna Motos demonstraram um interesse em ter mais variedade de produtos da marca Honda, muito embora 70% dos entrevistados demonstraram-se satisfeitos, alguns clientes demonstraram interesse em obter outros produtos da marca Honda que eles só encontram similares. Essa variedade na linha de produtos possibilita que o cliente tenha outras opções de compra da marca, além da motocicleta ele já pode incluir diversos acessórios que fazem parte da marca como, por exemplo: Capacete, jaqueta, óculos, luva, adesivos e etc. A extensão de marcas favoreceu a Honda na venda de outros produtos que acompanham a motocicleta, foram criados diferentes produtos com a marca Honda para aumentar suas vendas, podendo assim destacar a linha de capacetes Honda que é uma opção a mais de compra para quem já está adquirindo a motocicleta, dentre outros que poderão ser vistos no sitexviii. 51 H) A marca Honda possui uma política de responsabilidade social diante da população? Tabela 4: Responsabilidade social da marca Honda Fonte: Dados da pesquisa Responsabilidade Social da Marca Honda Frequência Percentual Percentual acumulado Sim Não 111 0 100 - 90 100 TOTAL 111 100 - Como pode ser visto na tabela 04, 100% dos clientes entrevistados afirmaram que a Honda participa do convívio social dos seus clientes não somente com seus produtos. A marca oferece benefícios para seus clientes e sociedade tais como o curso de pilotagem dado gratuitamente pela equipe Honda, que conscientiza o piloto as normas de trânsito e sobre suas responsabilidades. A divulgação do curso é realizada na própria concessionária através de cartazes e sorteio de brindes para os participantes, como também propagandas em rádios comunitárias da cidade. A Honda também promove incentivos à educação como ações e projetos e que contribuem para o desenvolvimento do potencial de crianças e adolescentes. Possui uma unidade em Recife de Iniciação profissional em Mecânica para jovens de idade entre 17 e 19 anos, como também abre as portas de suas unidades fabris para receber estudantes de cursos técnicos e superiores para assim ampliar suas referências e aprendizados em relação ao funcionamento de uma fábrica. Participa anualmente da ação Global que beneficia milhares de pessoas carentes com atendimento médico, exames laboratoriais entre outros. Ao visitar o site da Honda será possível tomar conhecimento de mais ações e projetos realizados pela marca. 52 5 – CONCLUSÕES 5.1- Relações Teoria x Prática De acordo com as respostas obtidas através do questionário aplicado aos clientes da marca Honda, foi possível observar que a marca exerce uma grande influência na hora da compra, sendo um fator de grande importância na satisfação dos clientes. Na pesquisa bibliográfica vimos que vários fatores levam os clientes a ser fiéis a uma determinada marca o que implica nos seus diversos atributos. Vimos também que a empresa deve focar nos atributos que seus clientes acham realmente importantes, atributos esses que variam de cliente para cliente. Através da pesquisa realizada junto aos clientes da concessionária foi possível perceber que eles encontram-se satisfeitos no que diz respeito ao atendimento, levando em consideração a rapidez e agilidade, reduzindo seu tempo de espera. Outro atributo que levou um total de 90% de satisfação dos clientes foi a durabilidade dos produtos, onde pode-se perceber que a marca procura investir em sua alta qualidade deixando assim seus clientes satisfeitos. A logística da empresa também se destaca por ser importante na satisfação do cliente, embora 30% dos clientes entrevistados demonstraram insatisfação, a empresa tem mais da metade dos clientes satisfeitos, porém a marca prioriza satisfação total dos seus clientes sendo necessária a adoção de estratégias para este determinado problema. Os clientes associam a qualidade percebida da marca aos produtos que estão adquirindo, agregando assim valor a marca e encontram-se satisfeitos com os preços, afirmando que estão de acordo com o produto que estão usufruindo, bem como também as condições de pagamento e serviços de créditos que são oferecidos para facilitar a compra da motocicleta. Quando um cliente compra uma motocicleta HONDA, com ela também está adquirindo uma série de atributos que a marca lhe oferece, como as oficinas autorizadas, peças originais, assistência técnica e até mesmo garantia. No momento de decisão da compra, o consumidor agregar valor a esses atributos e escolher produto ou o bem que irá lhe oferecer um maior valor as suas expectativas e necessidades. As organizações estão sempre buscando fidelizar o cliente, e isso 53 ocorre através da satisfação do mesmo, e ela está ligada aos atributos de valor relacionados ao produto. Segundo dados apresentados na pesquisa, as características e desenvolvimento dos produtos estão bem expostos na hora da compra pelos vendedores, que passam confiança para os clientes, bem como também demonstraram satisfação nos horários de atendimento. A Honda também se preocupa com o meio ambiente e criou diversas formas, como foi relatado antes, para diminuir o impacto que a sua fábrica causa ao meio ambiente, como também lançou diversas campanhas para reciclagem e reutilização de matéria-prima. Foi visto que a empresa investiu em extensões de marca associada a motocicletas, fazendo com que assim os clientes ficassem satisfeitos em relação a variedade dos produtos. O que ajudou a fortalecer mais ainda sua imagem, e consequentemente aumentar seus lucros, bem como aumentar a sua confiabilidade junto com o cliente. Pode-se observar que a marca também se preocupa com as pessoas, criando instituições técnicas de ensino para jovens e promovendo gratuitamente cursos de pilotagem para o condutor que adquirir seus produtos, mostrando assim que não se importa em apenas fazer a venda, mas também em orientá-los nas normas do trânsito. A marca implantou seu diferencial compatível com seu estado de negócio. Ela estabeleceu sua própria identidade junto ao cliente, seu benefício está acima das comparações de preço. 5.2– Sugestões para melhoria Diante da pesquisa realizada e dos dados analisados é possível verificar algumas deficiência que a empresa apresenta. Diante disso, podem ser apresentadas algumas sugestões de melhorias para seu melhor desempenho conforme abaixo: 54 a) Maiores variedades dos produtos Muitos produtos do tipo acessório para motocicletas, a Honda ainda não os fabrica abrindo mão assim para seus concorrentes a venda de produtos similares. Com a fabricação de pequenos acessórios com preços acessíveis a empresa poderia assim ampliar suas receitas e fazer com que o cliente não procure outro local para complementar sua compra. Levando da concessionária tudo o que ele achar necessário e aumentando assim as possibilidades de compras dos mesmos. b) Maior agilidade e rapidez na entrega dos seus produtos A falta de pontualidade na entrega das motocicletas e de peças requisitadas tem gerado uma pequena insatisfação nos consumidores. A contratação de uma pessoa especificamente para fazer esse serviço de logística, melhoraria a situação em que a empresa se encontra, onde os próprios vendedores se envolvem com a entrega das motocicletas, e acaba se sobrecarregando. Ter um maior controle de estoque para evitar que modelos mais solicitados estejam em falta, e o cliente adquirir sua motocicleta em tempo real. 5.3 - Sugestões para Pesquisas Futuras Como foi visto no decorrer de todo esse trabalho, a Honda tem se dedicado a projetos e campanhas que diz respeito ao meio ambiente, sua preservação e principalmente com o futuro do planeta. Diante de inúmeras ações realizadas pela marca, fica sugerido um estudo mais aprofundado sobre as práticas de incentivo a preservação do meio-ambiente e reutilização da matéria-prima. Como pesquisas futuras também pode-se sugerir uma pesquisa mais aprofundada, utilizando uma amostra mais representativa, além de levantar outros aspectos não abordados pelo presente trabalho. 5.4 – Dificuldades encontradas O acesso as informações da concessionária foi uma das dificuldades encontradas para a realização deste trabalho. Por não trabalhar mais na empresa 55 estudada não foi liberado o acesso a informações de políticas estratégicas utilizadas pela empresa que levam a satisfação dos clientes, como também ficou proibido o acesso a entrevista com funcionários da empresa e gerência para maiores esclarecimentos e explicações. 56 REFERÊNCIAS AAKER, David A. Marcas: Brand Equity gerenciando o valor da marca. São Paulo: Negócio Editora, 1998. CERVO, Amado Luiz. Metodologia Cientifica. 6 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007. CHIAVENATO, Idalberto. Administração nos Novos Tempos. 2 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2003. CHURCHILL, Gilbert A.; PETER, J. Paul. Marketing Criando Valor para os Clientes. São Paulo: Saraiva, 2003. COBRA, Marcos. Administração de Marketing no Brasil. São Paulo: Cobra Editora de Marketing, 2003. FALCÃO, Daniela. O que “marca” tem a ver com satisfação de clientes. Disponível na INTERNET via http://www.empreendedorbrasil.com.br/?p=369. Arquivo consultado em Abril de 2011. HOFFMAN, K. Douglas; BATESON, Jonh E.G. Princípios de marketing de services: Conceitos, Estratégias e Casos. São Paulo: Pioneira Thomson Leaming, 2003. HONDA. Honda no Brasil. Disponível em: http://www.honda.com.br/sobre-ahonda/no-brasil/paginas/default.aspx , arquivo consultado em 17 de fevereiro de 2011. KAHTALIAN, Marcos. Marketing de Serviços. 2008. Disponível em HTTP://www.fae.edu/publicacoes/pdf/mkt/2.pdf. Acesso em 23.05.11 KOTLER, Philip. Administração de marketing: análise, planejamento, implementação e controle. 5 ed. São Paulo: Atlas, 1998. KOTLER, Philip. Buscando o valor do cliente e a satisfação. 2004. Disponível na INTERNET via http://www.iem.unifei.edu.br/turrioni/congressos/ENEGEP/2004/Analisando_o_valor _para_o_cliente_de_uma_empresa_de_consultoria_ambiental.pdf. Arquivo consultado em Março de 2011. 57 KOTLER, Philip; KELLER, Kevin Lane. Administração de Marketing. 12 ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006. LIMA, Manoelita Correia. Monografia: a acadêmica. São Paulo: Saraiva, 2004. engenharia da produção MARTINS, J.R.Grandes Marcas grandes negócios. São Paulo: Copyrigth, 1997. MENSHHEIN, Rafael Maurício. Criação de valor em Marketing. 2006. Disponível em: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos1/Criacao_de_valor_em_marketin g.htm arquivo consultado Fevereiro de 2011. MIRSHAWKA, Victor. Criando valor para o cliente: a vez do Brasil. São Paulo: Makron Books, 1993. O INPI. Lei nº 9.279/96. Disponível em http://www.inpi.gov.br/menuesquerdo/instituto/index_html arquivo visitado em 24 de Fevereiro de 2011. PINHO, J.B.. O poder das marcas. São Paulo: Summus, 1996. PUPO, Ricardo. Soichiro Honda “A história de um sonho”. Disponível em http://www.motosclassicas70.com.br/soichiro_honda.htm. Arquivo consultado em 13 de fevereiro de 2011. SCUCUGLIA, Rafael. Como mensurar a satisfação dos clientes?2007. Disponível em: http://www.consumidormoderno.com.br/web/interna.asp?id_canais=4&id_subc anais=3&id_noticia=12255&nome=&descricao=&foto=&colunista=1&pg>. Verificado em: Abril de 2011. URBAN, Flávio Torres; URBAN, André Torres. Gestão do Composto de Marketing. 1 ed. São Paulo: Atlas, 2009. 58 Faculdade do Vale do Ipojuca – FAVIP Trabalho de Conclusão de Curso A importância da marca na satisfação do cliente APÊNDICE Esse questionário tem como objetivo analisar a satisfação dos clientes da marca HONDA na concessionária RIUNA MOTOS LTDA em Catende, levantando um questionamento entre eles. Portanto, a finalidade deste questionário é de levantar informações que levem a concretizar o trabalho de conclusão do curso de administração da Favip, apresentando pela aluna Juliane Patricia Lins da Silva. Dados Gerais do Entrevistado: Sexo: ( ) Masculino ( ) Feminino Faixa etária: ( ) Menos de 30 anos ( ) Acima de 50 anos ( ) De 30 à 39 anos ( ) De 40 à 49 anos Questões: 1) A empresa possui eficiência – rapidez e agilidade – na hora do atendimento? ( ) Sim ( ) Não 59 2) A marca Honda atende suas expectativas com relação à durabilidade do produto? ( ) Sim ( ) Não 3) A entrega do produto é feita na data combinada? ( ) Sim ( ) Não 4) As condições de pagamento estão de acordo com as suas possibilidades? ( ) Sim ( ) Não 5) As questões técnicas das motocicletas, bem como seu desenvolvimento, funcionamento e características são claramente expostas na hora da compra? ( ) Sim ( ) Não 6) O horário de atendimento está de acordo com as suas necessidades? ( ) Sim ( ) Não 7) A variedade dos produtos da Honda é satisfatória? ( ) Sim ( ) Não 8) A marca Honda possui uma política de responsabilidade social diante da população? ( ) Sim ( ) Não 60 EM RELAÇÃO À: ATENDIMENTO ASPECTO GRAU DE SATISFAÇÃO Cortesia Demonstra educação e cordialidade 1 2 3 4 5 Receptividade Qualidade Responde as solicitações reclamações e sugestões Rapidez e eficácia 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 Agilidade e simplicidade no 1 atendimento de emergência 1 Deseja nos ajudar 2 3 4 5 2 3 4 5 Cordialidade Presteza EM RELAÇÃO À: PRODUTOS ASPECTO GRAU DE SATISFAÇÃO Durabilidade Atende as expectativas de vida útil 1 2 3 4 5 Especificações Atende aos requisitos especificados 1 2 3 4 5 Embalagens Garante a proteção e a movimentação 1 2 3 4 5 Funcionamento Corresponde ao determinado 1 2 3 4 5 EM RELAÇÃO À: COMERCIAL ASPECTO Prazo de Entrega Na data combinada 1 2 3 4 5 Auxilio e desenvolvimento Com conhecimento e rapidez 1 2 3 4 5 Contato A frequência de contato é satisfatória 1 2 3 4 5 GRAU DE SATISFAÇÃO EM RELAÇÃO À: SERVIÇO POS-VENDA ASPECTO Reclamações São atendidas e resolvidas 1 2 3 4 5 1 2 3 4 5 SAC Serviço de atendimento ao cliente atende as expectativas Assistência Técnica Atende aos requisitos exigidos 1 2 3 4 5 GRAU DE SATISFAÇÃO 61 i FALCÃO, Daniela. O que “marca” tem a ver com satisfação de clientes. Disponível na INTERNET via HTTP://www.empreendedorbrasil.com.br/?p=369. Arquivo consultado em Abril de 2011. ii SCUCUGLIA, Rafael. Como mensurar a satisfação dos clientes?2007. Disponível na INTERNET via http://www.consumidormoderno.com.br/web/interna.asp?id_canais=4&id_subcanais=3&id_noticia=12255&no me=&descricao=&foto=&colunista=1&pg. Arquivo consultado em Abril de 2011. iii PIRES, Antonio Alberto et al. A identidade de Marca no Processo de Tomada de Decisão de Compra com produtos de Baixo Envolvimento. iv MENSHHEIN, Rafael Maurício. Criação de valor em Marketing. 2006. Disponível em: http://www.portaldomarketing.com.br/Artigos1/Criacao_de_valor_em_marketing.htm arquivo consultado em Fevereiro de 2011. v Professores IUBV. Priorizando os atributos valorizados pelos clientes. Disponível em http://arquivos.unama.br/professores/iuvb/visualizacao/MACC/aula12.pdf arquivo consultado em 18de Maio de 2011. vi KOTLER, Philip. Buscando o valor do cliente e a satisfação. 2004. Disponível na INTERNET via http://www.iem.unifei.edu.br/turrioni/congressos/ENEGEP/2004/Analisando_o_valor_para_o_cliente_de_uma_ empresa_de_consultoria_ambiental.pdf. Arquivo consultado em Março de 2011. vii O INPI. Lei nº 9.279/96. Disponível em http://www.inpi.gov.br/menu-esquerdo/instituto/index_html arquivo visitado em 24 de Fevereiro de 2011. viii O INPI. Lei nº 9.279/96. Disponível em http://www.inpi.gov.br/menu-esquerdo/instituto/index_html arquivo visitado em 24 de Fevereiro de 2011. ix INPI. O que é marca? Lei nº 11.484/07. Disponível em: http://www.inpi.gov.br/menuesquerdo/marcas/oculto/dirma_oqueemarca4. Arquivo consultado em 23 de Fevereiro de 2011. x INPI. O que é marca? Lei nº 11.484/07. Disponível em: http://www.inpi.gov.br/menuesquerdo/marcas/oculto/dirma_oqueemarca4. Arquivo consultado em 23 de Fevereiro de 2011. xi Consultoria Inglesa Interbrand. Marcas: A criação das identidades visuais. Disponível em http://www.abbabatatabrasileira.com.br/minas2005/09%20-%20Marca.pdf. Arquivo consultado em 16 de Maio de 2011. xii CEP- Controle Estatístico de Processo. O Propósito do Controle Estatístico do Processo em Tempo Real. Disponível em http://www.datalyzer.com.br/site/suporte/administrador/info/arquivos/info60/60.html xiii PUPO, Ricardo. Soichiro Honda “A história de um sonho”. Disponível em http://www.motosclassicas70.com.br/soichiro_honda.htm. Arquivo consultado em 13 de fevereiro de 2011. xiv HONDA. Honda no Brasil. Disponível em: http: www..honda.com.br/sobre-a-honda/nobrasil/paginas/default.aspx , arquivo consultado em 17 de fevereiro de 2011. xv HONDA. Filosofia Honda. Arquivo disponível em www.honda.com.br/sobre-ahonda/filosofia/paginas/default.aspx, consultado em Fevereiro de 2011. xvi Tecnologia e Responsabilidade Ambiental. Arquivo disponível em http://www.honda.com.br/tecnologia/Paginas/default.aspx consultado em Fevereiro de 2011. xvii Meio Ambiente. Honda. Arquivo disponível em HTTP://www.honda.com.br/socioambiental/meioambiente/paginas/gestao-ambiental.aspx consultado em Fevereiro de 2011. xviii www.Honda.com.br This document was created with Win2PDF available at http://www.win2pdf.com. The unregistered version of Win2PDF is for evaluation or non-commercial use only. This page will not be added after purchasing Win2PDF.