A DOMINAÇÃO TECNOLÓGICA DOS PAÍSES CENTRAIS NA REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA DA INDÚSTRIA DO SOFTWARE Gentil Cutrim Serra Junior 1 Resumo: Diante da necessidade de uma reorganização dos meios de produção da indústria de software, a luta dos movimentos sociais de combate aos monopólios de sistemas computacionais torna-se alvo de interesse das grandes empresas de tecnologia no intuito de criar um novo modelo de fabricação de produtos livres de taxas de licenciamento. Esse modelo de fabricação, baseado na produção colaborativa de voluntários, revela-se como uma grande fonte de lucros para novos fabricantes de software, por meio da expropriação do trabalho de especialistas distribuídos por diversas regiões do mundo. Palavras-chave: Software livre, dependência tecnológica. Abstract: In front of the necessity of a reorganization of the means of production of the software industry, the social movements fight's for combat to the monopolies of computational systems becomes target of interest of the great companies of technology in intention to create a new model of manufacture of free products of licensing costs. This model of manufacture, based on the colaborative production of volunteers, shows as a great source of profits for new manufacturers of software, by means of the expropriation of the work of specialists distributed for diverse regions of the world. Key words: Free software, technological dependence. 1 Mestre. Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Maranhão. E-mail: [email protected] 1 INTRODUÇÃO As tecnologias contemporâneas oferecem capacidade de mudança na concepção dos produtos existentes e na invenção de novos outros. Essas inovações, baseadas no conhecimento e na pesquisa tecnológica, atuam na transformação dos processos dominantes de fabricação (CHESNAIS, 1996, p.142), gerando um alto grau de dependência tecnológica de países pobres às empresas monopolizadoras instaladas em países centrais (GONTIJO, 2004). Essa “revolução tecno-científica” tem seu núcleo no entrelaçamento da indústria de computadores e softwares com a das telecomunicações (SOARES, 1999), reforçando a liderança econômica dos países ricos, na medida em que as empresas- símbolo dessa nova era são, em geral, estadunidenses. Tais empresas combinam dimensão de concorrência e cooperação para construir oligopólios que dominem as barreiras de entrada às pequenas empresas (CHESNAIS, 1996, p.179-181). Mas as transformações sofridas por essas empresas exigem uma reorganização (reestruturação) dos seus meios de produção para que possam se adaptar à apropriação colaborativa do conhecimento. Nesse contexto, pretende revelar a essência do novo modelo de desenvolvimento de este artigo sistemas computacionais proposto apresenta-se como um inovador por novas grandes empresas de modelo colaborativo de tecnologia, que compartilhamento de conhecimentos. 2 DOMINAÇÃO TECNOLÓGICA Das muitas estratégias utilizadas pelo sistema capitalista para impor a dominação tecnológica e manter o ciclo crescente de fabricação e consumo, duas são preponderantes na atual reestruturação da indústria de computadores e software1: a imposição de padrões tecnológicos e a onda de substituição de produtos. Essa primeira estratégia é utilizada pela indústria da informática de maneira que o sucesso empresarial depende, como regra, do estabelecimento da transformação de uma nova tecnologia em um padrão de mercado (STALLMAN, 2002). Os empreendedores que conseguem realizar esse “salto” implantam duradouramente os seus produtos e obrigam os concorrentes a se adaptar ao padrão dominante, através do pagamento de royalties. Durante todo o tempo em que aquela tecnologia funciona como padrão, a empresa que a institui aufere rendas de monopólio, ampliando fantasticamente a sua lucratividade. A Microsoft, por exemplo, tornou-se uma das maiores corporações do mundo em função da sua imposição de padrões em seus sistemas para computadores pessoais. Além disso, algumas outras tornaram-se grandes empresas de componentes eletrônicos por meio da imposição dos padrões de “encaixes” das peças (cabos, placas, processadores, memórias etc). De maneira que as grandes empresas determinam seus próprios padrões e os registram como suas patentes. Isso fica evidente ao observar-se que para cada fabricante de máquina fotográfica existe um cabo diferente para “baixar fotos”, por exemplo. Por sua vez, as pequenas empresas são obrigadas a usar esses padrões e para isso devem pagar royalties às empresas detentoras dos direitos de propriedade da invenção. Dessa forma, a concessão de um grande número de patentes às empresas dos países ricos tem se colocado como barreira para o avanço tecnológico dos países pobres, forçando as empresas de países periféricos a tornarem-se cada vez mais dependentes do fornecimento de tecnologia externa (CASSIOLATO, LASTRES, 1999, p.47). A onda de substituição de produtos é a estratégia utilizada para tornar, em um curto espaço de tempo, tecnologias recentes em obsoletas, assim, os produtos que as incorporam exibem um ciclo de vida curto, o que impulsiona o consumo e amplia as margens de lucro das empresas. Logo, acumulam-se "ruínas tecnológicas", que poucos anos antes foram 1 Software significa programa de computador ou sistema computacional. É a parte imaterial das máquinas. consideradas de refinada técnica. Esse tipo de economia industrial é denominado por Schumpeter (1982) de "destruição criadora". Isso é notório, sobretudo, na fabricação de equipamentos eletrônicos e sistemas computacionais. Propositalmente, a indústria de desenvolvimento de software lança regularmente versões “mais modernas” dos seus sistemas, induzindo seus usuários a substituir programas e equipamentos, criando “não somente um objeto para o sujeito, mas também um sujeito para o objeto” (MARX, 1982, p.9). Portanto, para cada novo “salto de performance” tecnológica, milhares de equipamentos e sistemas computacionais são “desatualizados”. 3 A REESTRUTURAÇÃO PRODUTIVA DO SOFTWARE Na sociedade do conhecimento (LOJKINE, 1995), a própria máquina de inventar e de renovar tecnologias vem sendo revolucionada, de maneira que mesmo com a crescente expansão do mercado de produtos de informática (sistemas computacionais e componentes eletrônicos), os grandes fabricantes de computadores e software não têm conseguido sustentar-se em “um 'superimperialismo' estável, constituído por oligopólios que dominem perfeitamente as barreiras de entrada e organizem suas relações, em sossegada cooperação” (CHESNAIS, 1996, p.179). Por exemplo, em meados dos anos 1980, a indústria do software sofreu profundas transformações com a ampliação do mercado de computadores pessoais. Esses computadores, inicialmente projetados para uso doméstico, substituíram muitos computadores comerciais (mainframes). Então, as empresas que dominavam o mercado de computadores comerciais perderam considerável fatia de mercado, abrindo espaço para novas outras. Chesnais denomina isso de “decomposição, recomposição dos oligopólios”. Ele afirma que: A decomposição se dá sob o impacto de mudanças técnicas, cujo ritmo e trajetórias são difíceis de controlar, mas as tendências à recomposição são igualmente fortes e rápidas. O exemplo mais recente é o da explosão do oligopólio organizado em torno da IBM e dos fabricantes de computadores de grande porte, sobre a base da integração vertical da linha de componentes/computadores; essa explosão foi seguida pela recomposição imediata, por meio de alianças, de oligopólios muito fortes em cada nível, especialmente o dos microprocessadores, onde a Intel detém mais de 60% do mercado, e o dos sistemas operacionais (Microsoft, Novell, IBM, Apple) (CHESNAIS, 1996, p.179-180). Nesse cenário, surgiram a Microsoft e a Apple que, juntas, passaram a dominar quase 99% do mercado mundial de sistemas operacionais2 (FOLHA ONLINE, 02 dez. 2008). 2 Um sistema operacional é um programa ou um conjunto de programas cuja função é servir de interface entre um computador e o usuário. Exemplos: Windows, Linux, Mac OS etc. Essas empresas, têm sua produção baseada em um amplo registro de patentes, ou melhor, os sistemas computacionais produzidos por elas são do tipo proprietário 3. As alianças que a Microsoft fez com diversos fabricantes de computadores permitiram que suas máquinas saíssem da fábrica com o Windows4 já instalado, tendo seu preço já embutido no valor final do computador. Os usuários que não tinham esse sistema operacional instalado em seu equipamento e que não desejavam pagar por uma “cópia original”, encontraram grande facilidade de instalá-lo a partir de “cópias piratas” 5. Tudo isso contribuiu para uma ampla disseminação dos sistemas fabricados pela maior empresa de software do mundo. Diante da importância dos sistemas computacionais para a atual economia produtiva e o faturamento de bilhões de dólares por parte das empresas fabricantes de software, essa parte imaterial dos computadores tem despertando grande interesse de investidores na busca por negócios lucrativos (LANDES, 2000). Mas seria necessário reinventar (reestruturar) o modelo de produção de software para superar o oligopólio formado pelas grandes empresas de tecnologia. Então, as empresas que surgiram adotaram um modelo de desenvolvimento “não proprietário”, com serviços gratuitos e/ou disponibilidade de parte do seu conhecimento intelectual para usuários comuns. Dessa forma, essas novas empresas apresentaram grandes lucros, como é o caso da empresa Google, produtora de serviços para a Internet (busca, email etc). Hoje, a Google, com apenas 10 anos de existência e um faturamento anual de 16,6 bilhões de dólares, possui a marca mais valiosa do mundo - 86 bilhões de dólares -, à frente da Microsoft (70 bilhões) (INFO, set. 2005), apesar de oferecer serviços gratuitos. O modelo alternativo ao desenvolvimento de software proprietário surgiu a partir de movimentos sociais em favor do “software aberto” ou “software livre” 6. A FSF (Free Software Foundation) foi a entidade sem fins lucrativos pioneira na “defesa da liberdade” do software (FSF, 2000). A partir de então, foi criado um tipo de licenciamento de software diferente daquele utilizado pelos sistemas proprietários, a licença GPL 7, que isenta o usuário do 3 Os softwares ou sistemas proprietários são fabricados dentro de um modelo que prevê o pagamento de licenças para o uso e não permite o acesso ao conhecimento que o produziu. Para o software proprietário, o conhecimento associado ao desenvolvimento é um ativo importante para a empresa, o que faz da indisponibilidade desse conhecimento parte das estratégias da empresa para garantir sua fatia de mercado. 4 Windows é o sistema operacional comercializado pela Microsoft Corporation. 5 A pirataria refere-se à cópia, venda ou distribuição de material sem o pagamento dos direitos autorais, de marca e ainda de propriedade intelectual e de indústria. Mesmo com a pirataria em um nível de 35% do mercado de software (TERRA, 2008), as empresas brasileiras de software proprietário faturam 3,9 bilhões de dólares por ano com a venda de sistemas computacionais (ABES, 2009). 6 Um sistema computacional é classificado como Software Livre quando seu licenciamento permite que os usuários possam executar, copiar, distribuir e aperfeiçoar esse sistema sem pagar royalties. 7 General Public License (Licença Pública Geral) - GNU GPL - é a designação da licença para Software Livre idealizada por Richard Stallman. pagamento de taxas de licenciamento. Mas, na década de 1990, surgiram muitas entidades não governamentais declarando-se anticapitalistas, que diziam ter a finalidade de defender a liberdade do software. Mas, na realidade, eram financiadas por grandes empresas de tecnologia, servindo a interesses financeiros na reestruturação produtiva da indústria do software. Por exemplo, a Novell, IBM, Canonical8 de dólares em pesquisas de Software e outras, estão investindo bilhões Livre, através de organizações não governamentais. Esse tipo de intervenção empresarial nos movimentos de luta pela liberdade do software, através de financiamentos bilionários e controles das entidades, pouco tem a ver com uma mudança de perfil na diminuição da exploração capitalista. Esse novo modelo de fabricação de Software Livre surge a partir da percepção de que a internacionalização da tecnologia cria um ambiente social favorável ao desenvolvimento das inovações das grandes empresas, através, inclusive, da instalação de laboratórios de apoio, cujas funções limitam-se à adaptação dos produtos e processos às condições locais da economia. “O centro inovador” aproxima-se das realidades dos clientes para captar conhecimentos locais e adequar seus produtos (CHESNAIS, 1996). Na reestruturação descrita neste artigo, a “centralização compartilhada”, intermediada pelos recursos tecnológicos, tem motivado grandes empresas de software a investir em um modelo de produção aparentemente “aberto” (livre de licenciamentos), em troca de conhecimentos diversificados locais. Na Figura 1, apresenta-se esse modelo de desenvolvimento livre de licenciamento, patrocinado pelas grandes empresas de tecnologias. São utilizados recursos de comunicação para manter programadores voluntários ligados a um “centro de inovação” 8 http://www.canonical.com (entidade “sem fins lucrativos”). Cada voluntário: a) recebe, dessa entidade, uma pequena parte dos conhecimentos disponibilizados pela empresa privada; b) aperfeiçoa (incrementa) os conhecimentos recebidos com base em suas experiências locais; e c) devolve o conhecimento melhorado para o entidade controladora. Essa entidade controladora (centro de inovação) agrega todos os conhecimentos aperfeiçoados pelos voluntários, os envia para a empresa privada mantenedora do negócio. A empresa privada utiliza os novos conhecimentos no processo de criação de novos produtos e, finalmente, os vende para o mercado. Esses programadores voluntários, com a troca de conhecimentos entre eles e o fabricante, acreditam estar construindo um mundo mais livre, onde futuramente todas as tecnologias serão isentas de taxas de licenciamentos. Na realidade, muitas empresas de tecnologia que financiam essas entidades apropriam-se indebitamente do conhecimento de programadores voluntários (sem remuneração) que integram movimentos de produção colaborativa de software aberto. A Red Hat9, que, no passado, investiu em software de licença livre, hoje, lucra milhões com a cobrança de licenças de uso de alguns programas construídos colaborativamente por voluntários (REUTERS BRASIL, 30 jan. 2008). A Microsoft, apesar de comercializar programas de computador com licença proprietária 10, está mudando seu enfoque ao entrar, a partir de 2007, no mercado de software livre, através de parceria com a empresa Novell para a manutenção de um sistema operacional “livre” (IDG NOW, 2007). O presidente Luís Inácio Lula da Silva, em Decreto de 29 de outubro de 2003, instituiu oito comitês técnicos com o objetivo de coordenar e articular o planejamento e a implementação de software livre, inclusão digital e integração de sistemas. Essa questão em torno do uso do Software Livre pelo Estado brasileiro, se configura, principalmente, pela pressão de interesses financeiros. O diretor do SERPRO 11, Marcos Mazzoni, afirmou que “com a utilização de programas de software livre é possível fazer uma economia de até R$ 1,4 bilhão por ano” (AGÊNCIA BRASIL, 2007). Apesar dessa economia de recursos públicos, pouco o governo tem investido na produção de software de código aberto e público, enfocando apenas a utilização de Software Livre estrangeiro. Dessa forma, não está havendo transferência e autonomia tecnológica de fato. Por sua vez, os governos estaduais brasileiros, especialmente os mais pobres, quando não dependem das tecnologias dos países centrais, dependem diretamente das empresas instaladas nas regiões Sul e Sudeste 9 http://www.redhat.com/ Licença proprietária significa que seus usuários não têm acesso ao código que deu origem a eles. 11 Serviço Federal de Processamento de Dados 10 do país. Alguns governos estaduais, apenas fazem utilização dos sistemas computacionais de licenciamento livre. Quanto às prefeituras brasileiras, uma pesquisa realizada pelo ITI 12 e a SOFTEX 13, em 2004, constatou que o software livre viabiliza economicamente a informatização de pequenas prefeituras. Apesar disso, apenas 1% dos municípios do Brasil utilizam software livre (ITI, 2004). Portanto, entende-se que as políticas para o Software Livre, adotadas pelos aparelhos estatais brasileiros, não são suficientes para romper com a dependência tecnológica dos países periféricos. 4 CONSIDERAÇÕES FINAIS Portanto, apesar de aparentar, a “onda do software livre” não é anticapitalista, pois não quebra a cadeia de produção e os monopólios do conhecimento. O uso dos seus produtos e as contribuições dos serviços voluntários de programadores, por meio de entidades não governamentais (sem fins lucrativos), não é o suficiente para libertar os países periféricos da dependência tecnológica mundial, especialmente, em suas regiões mais pobres. Além disso, apesar da sociedade, inclusive, o governo, ter diversos sistemas computacionais disponibilizados sem o pagamento de licenças, é evidente que a liberdade tecnológica não se concretiza apenas com a utilização desses programas “abertos”. O simples uso, apenas cria hábitos às novas tecnologias prenunciadas pela reestruturação do processo de fabricação do software. Dessa maneira, é necessário a criação de políticas para a formação de um novo modelo de produção de software aberto, que seja autônomo, economicamente viável e auto-sustentável, podendo facilitar a transferência de conhecimento, evitando que os conhecimentos locais sejam exportados para um maior enriquecimento das grandes empresas instaladas nos países centrais. REFERÊNCIAS AGÊNCIA BRASIL. Software livre pode gerar economia de R$ 1,4 bilhão por ano, diz diretor do Serpro. 13 nov. 2007. Disponível em: www.agenciabrasil.gov.br/noticias/2007/11/13/materia.2007-11-13.3043997364/view. Acessado em: 16 dez. 2008. CASSIOLATO, José. LASTRES, Helena. et. al. Globalização e inovação localizada. In: CASSIOLATO, José Eduardo. LASTRES, Helena Maria Martins./Org.. Globalização & 12 13 Instituto Nacional de Tecnologia da Informação. 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