História , Conceitos e Características Conceitos 1. Pluralidade religiosa O pluralismo religioso nega que exista verdade religiosa absoluta, e exalta a experiência religiosa individual como critério último para cada um. Defende uma nova teoria missiológica, onde não mais se prega a necessidade de conversão de outras religiões ao cristianismo, e sim a cooperação entre todas as religiões, naquilo que têm em comum. 2. Definição Seita é um “grupo doutrinário ou conjunto de pessoas que professam uma crença diferente daquela que é considerada genuína, verdadeira; facção, parte, comunidade fechada, partido”. Heresias são as doutrinas antibíblicas defendidas pelo grupo. Características Adição: o grupo adiciona algo à Bíblia como fonte de autoridade. Subtração: o grupo subtrai algo da pessoa de Cristo. Multiplicação: o grupo prega a salvação através das boas obras. Divisão: o grupo divide a fidelidade entre Deus e a organização. Desobedecer à organização ou igreja equivale a desobedecer a Deus. MARCAS Revelações extrabíblicas Uma falsa base de salvação Uma esperança enganosa Lideranças messiânicas presunçosas Ambigüidades doutrinárias Reivindicações de “descobertas especiais” Uma cristologia defeituosa Atenção bíblica segmentada Estrutura organizacional escravizadora Exploração financeira Denúncias contra outros Sincretismo • Fonte: David Breese, “Conheça as Marcas das Seitas” Espiritismo 1. Significado do Termo Segundo o Dicionário Aurélio, o espiritismo é uma “doutrina baseada na crença da sobrevivência da alma e da existência de comunicações, por meio da mediunidade, entre vivos e mortos, entre os espíritos encarnados e os desencarnados”. Espiritismo 2. Origem O espiritismo, enquanto tentativa de contato com os mortos, faz parte da tradição de vários povos, como os egípcios, caldeus, hindus, assírios etc. O movimento compreende várias tendências ou manifestações, desde a umbanda, quimbanda e demais manifestações afro-brasileiras, passando por organizações místicas e de caridade, até o espiritismo de mesa ou kardecismo – este iniciado em 1857, quando foi publicado o Livro dos Espíritos, pelas mãos de Allan Kardec. ESPIRITISMO 3. Estrutura e Desenvolvimento no Brasil Com respeito à sua organização formal, o espiritismo realizou sua primeira sessão no Brasil em Salvador, Bahia, no dia 17 de setembro de 1865. A primeira publicação se denominava Eco do Além-Túmulo, cujo lançamento se deu em 1869. Em 1º de janeiro de 1884 foi fundada a Federação Espírita Brasileira (FEB). A revista O Reformador surge como veículo principal de divulgação doutrinária. Espiritismo 3. Estrutura e Desenvolvimento no Brasil Pode-se incluir, além dos 20 milhões de kardecistas indicados pela revista Manchete, os outros grupos religiosos que também crêem nas “manifestações”, entre os quais destacamos: os umbandistas, quimbandistas, legionários da Boa Vontade, os adeptos da Cultura Racional e do Racionalismo Cristão. Isso posto, o número de pessoas no Brasil envolvidas com o espiritismo ascende à casa dos 70 a 80 milhões. ESPIRITISMO 4. Subdivisões do Espiritismo 4.1. ESPIRITISMO COMUM Dentre as muitas práticas dessa classe de espiritismo, destacam-se as seguintes: a. Quiromancia - Adivinhação pelo exame das tinhas das mãos. O mesmo que "quiroscopia". b. Cartomancia - Adivinhação pela decifração de combinações de cartas de jogar. Espiritismo 4. Subdivisões do Espiritismo c. Grafologia - Estudo dos elementos normais e principalmente patológicos de uma personalidade, feito através da análise da sua escrita. d. Hidromancia - Arte de adivinhar por meio da água. e. Astrologia- Estudo e/ou conhecimento da influência dos astros, especialmente dos signos, no destino e no comportamento dos homens; também conhecida como "uranoscopia". ESPIRITISMO 4. Subdivisões do Espiritismo 4.2. BAIXO ESPIRITISMO O baixo espiritismo, também conhecido como espiritismo pagão, inculto e sem disfarce, identifica-se pelas seguintes práticas: a. Vodu - Culto de negros antilhanos, de origem animista, e que se vale de certos elementos do ritual católico. Praticado principalmente no Haiti. b. Candomblé - Religião dos negros ioruba, na Bahia. ESPIRITISMO 4. Subdivisões do Espiritismo c. Umbanda - Designação dos cultos afro-brasileiros, que se confundem com os da macumba e dos candomblés da Bahia, xangô de Pernambuco, pajelança da Amazônia, do catimbó e outros cultos sincréticos. d. Quimbanda - Ritual da macumba que se confunde com os da umbanda. e. Macumba - Sincretismo religioso afro-brasileiro derivado do candomblé, com elementos de várias religiões africanas, de religiões indígenas brasileiras e do catolicismo. ESPIRITISMO 4. Subdivisões do Espiritismo 4.3. ESPIRITISMO CIENTÍFICO O espiritismo científico é também chamado "Alto Espiritismo", "Espiritismo Ortodoxo", "Espiritismo Profissional" ou "Espiritualismo". Ele se manifesta, inclusive, como "sociedade", como, por exemplo, a LBV (Legião da Boa Vontade). Esta classe de espiritismo tem sido conhecida também como: a. Ecletismo - Sistema filosófico dos que não seguem sistema algum, escolhendo de cada um a parte que lhe parece mais próxima da verdade. ESPIRITISMO 4. Subdivisões do Espiritismo 4.3. ESPIRITISMO CIENTÍFICO b. Esoterismo - Doutrina ou atitude de espírito que preconiza que o ensinamento da verdade deve reservar-se a um número restrito de iniciados, escolhidos por sua influência ou valor moral. c. Teosofismo - Conjunto de doutrinas religioso-filosóficas que têm por objetivo a união do homem com a divindade, mediante a elevação progressiva do espírito até a iluminação. Iniciado por Helena Petrovna Blavastky, mística norteamericana (1831-1891), fanática adepta do budismo e do lamaísmo. ESPIRITISMO 4. Subdivisões do Espiritismo 4.4. ESPIRITISMO KARDECISTA O espiritismo Kardecista é a classe de espiritismo comumente praticada no Brasil, e tem, como principais, entre as suas muitas teses, as seguintes: a. Possibilidade de comunicação com os espíritos desencarnados. b. Crença da reencarnação. c. Crença de que ninguém pode impedir o homem de sofrer as conseqüências dos seus atos. ESPIRITISMO 4. Subdivisões do Espiritismo 4.4. ESPIRITISMO KARDECISTA d. Crença na pluralidade dos mundos habitados. e. A caridade é virtude única, aplicada tanto aos vivos como aos mortos. f. Deus, embora exista, é um ser impessoal, habitando um mundo longínquo. g. Mais perto dos homens estão os "espíritos-guias". h. Jesus foi um médium e reformador judeu, nada mais que isto. KARDECISMO 1. HISTÓRIA 1.1. Allan Kardec (Cronologia) A história do Espiritismo Kardecista está diretamente associada a Leon Hippolyte Denizart Rivail (Allan Kardec), nascido em 03 de outubro de 1804 às 19h, na cidade de Lião. No dia 25 de março de 1855, pela comunicação do “Espírito Verdade”, é-lhe transmitido o pseudônimo de Allan Kardec, nome de um antigo druida. Em 18 de abril de 1857 edita O Livro dos Espíritos. Publicou e editou várias obras, tais como: O Livro dos Espíritos, O que é o Espiritismo?, O Livro dos Médiuns, O Espiritismo em Sua Mais Simples Expressão e Refutação de Críticas contra o Espiritismo e O Evangelho Segundo o Espiritismo. KARDECISMO 1. HISTÓRIA 1.2. O Espiritismo Moderno O espiritismo moderno se originou na casa da família Fox, na América do Norte em Hydesville, uma aldeia perto de Rochester, Nova Iorque, em 31 de março de 1848 através de duas adolescentes chamadas Kate e Margaret quando começaram a ouvir-se golpes nas portas e objetos que se moviam de um lugar para outro em determinadas ocasiões. KARDECISMO 1. HISTÓRIA 1.2. O Espiritismo Moderno Essas meninas tornaram-se médiuns e durante trinta anos entregaram-se à produção de fenômenos que passaram a ser conhecidos praticamente em todo o mundo. Porém, elas se retrataram posteriormente, reconhecendo o engano que haviam difundido no dia 21 de outubro de 1888. KARDECISMO 2. DOUTRINA 2.1. Comunicação com os Mortos. Refutação: Dt 18.9-14; Is 8.19. Os mortos não têm participação nos fatos e acontecimentos aqui da terra (Ec 9.5, 6; Sl 88.10-12; Is 38.18, 19; Jó 7.9, 10; Lc 16.19-31). KARDECISMO 2. DOUTRINA 2.2. Reencarnação A palavra reencarnação é composta do prefixo “re” (repetição) e do verbo “encarnar” (tornar a tomar corpo). A idéia básica da doutrina da reencarnação é que a nossa vida atual neste mundo é uma repetição de outras existências vividas em outros corpos – a alma da pessoa continua reencarnando, esquecendo as vidas passadas. A reencarnação é um meio de purificação do espírito. A doutrina é encontrada nos Evangelhos sob o nome de ressurreição. KARDECISMO 2. DOUTRINA 2.3. Carma Segundo essa doutrina as vidas futuras das pessoas são determinadas pela lei do carma, que afirma que os maus atos passados estão relacionados com a vida presente, e que as ações atuais da pessoa têm implicações para as vidas futuras. O estado (social e físico) no qual a pessoa nascerá no futuro é assim determinado. As três condições básicas para o homem se salvar no espiritismo são: a) arrependimento; b) sofrimento; c) praticar boas obras. KARDECISMO 2. DOUTRINA Refutação: A Bíblia jamais faz qualquer referência à palavra “reencarnação”, tampouco a confunde com a palavra “ressurreição”. Biblicamente, ressurreição o retorno do espírito ao corpo (Lc 8.54,55). A reencarnação segundo o espiritismo é “a volta do espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente formado para ele, e que nada tem de comum com o antigo”. Hebreus 9.27 afirma: “E, como aos homens está ordenado morrerem uma vez, vindo depois disto o juízo”. Se o homem tivesse pluralidade de existências, isso implicaria diversidade de mortes, o que realmente não ocorre: uma só vez está destinada ao ser humano morrer, vindo após isso o juízo”. KARDECISMO 2. DOUTRINA Refutação: O espiritismo ensina a expiação por esforços próprios, Paulo ensina a redenção pelo sangue de Cristo (Ef 1.7) e afirma, em Efésios 2.8-10, que a salvação é pela graça, por meio da fé em Jesus Cristo, e não por intermédio de obras ou sofrimento. KARDECISMO 2. DOUTRINA 2.4. Nega a Inspiração Divina da Bíblia. Refutação: 2 Tm 3.16-17. KARDECISMO 2. DOUTRINA 2.5. Nega a Doutrina da Trindade. Refutação: A Trindade pode ser esplanada e biblicamente provada seguindo três fatos: a) Existe um só Deus (Dt 6.4; Is 43.10; 45.5,6). b) Esse único Deus é uma pluralidade de pessoas (Gn 1.26; 3.22; 19.24). Isso pode ser visto pela seguinte comparação entre as passagens (Is 6.1-3; Jo 12.37-41; Is 6.8-9; At 28.25). c) Há três pessoas na Bíblia que são chamadas Deus e que são eternas por natureza: o Pai (2 Pe 1.17); o Filho (Jo 1.1; 20.28; Rm 9.5; Tt 2.13); o Espírito Santo (At 5.3,4). KARDECISMO 2. DOUTRINA 2.6. Nega a Deidade de Cristo. Refutação: a) Jesus perdoa pecados, atribuição exclusiva de Deus (Is 43.25; cf Mc 2.1-12); b) aceita adoração que só se deve prestar a Deus (Mt 4.10; cf. Mt 28.9; Hb 1.6); c) foi chamado abertamente de Deus , e não se opôs a isso (Jo 20.28); d) afirma ser Filho de Deus e igual a Deus (Jo 5.16-18; 10.30-33). KARDECISMO 2. DOUTRINA 2.7. Nega nossa Redenção por Cristo. Refutação: Paulo, em 1 Coríntios 15.3,4 afirma que a missão de Jesus Cristo neste mundo foi de salvar e resgatar as almas perdidas, e por isso morreu por nós, pecadores. Assim, a Bíblia é clara ao declarar que: a) o seu nome, Jesus – Salvador – indicaria sua missão: salvar (Lc 2.10,11); b) Paulo afirma que nossa redenção é feita por Cristo (1 Tm 1.15) e que seu sangue nos purifica do pecado (Ef 1.7; Hb 7.25); KARDECISMO 2. DOUTRINA 2.8. Nega a existência do Céu como lugar de Felicidade. Refutação: João 14.2,3 nos ensina que o céu é um lugar e que os que pertencem a Jesus estarão no mesmo lugar para onde Ele foi. Jesus ascendeu ao céu e tomou posição à direita de Deus (Mc 16.19; Hb 8.1; Ap 3.21). Prometeu que os seus estariam onde Ele estivesse (Jo 17.24). Paulo (Fp 3.20,21) e Pedro (1 Pe 1.3) falaram igualmente da sua esperança celestial. KARDECISMO 2. DOUTRINA 2.9. Nega o Inferno como lugar de Tormento Eterno e Consciente. Refutação: Jesus falou claramente sobre os castigos reservados aos culpados em Mateus 25.41,46, afirmando que a vida eterna dos justos tem duração igual ao castigo eterno dos injustos. Há outras referências onde Jesus emprega palavras que indicam duração sem fim do castigo reservado aos ímpios (Mt 5.22,29; 10.28; 13.42,49,50; 18.8; Mc 9.43-46; Lc 6.24; 10.13-15; 12.4,5; 16.19-31). Nelas aparecem as expressões: suplício eterno, fogo eterno, fogo inextinguível, onde o bicho não morre e o fogo não se apaga, trevas exteriores, choro e ranger de dentes. KARDECISMO 2. DOUTRINA 2.10. Nega a existência do Diabo e dos Demônios. Refutação: A Bíblia mostra claramente a existência do diabo e dos demônios (Jó 1.6; Mt 4.1-10; Jo 8.44; 1 Pe 5.8; Ap 20.10; Mt 8.31; 9.33; 12.43-45; 17.18). KARDECISMO 2. DOUTRINA 2.11. Nega os Milagres de Jesus. Os espíritas negam a deidade absoluta de Jesus. Conseqüentemente negam os milagres arrolados na Bíblia. Para eles, Jesus é apenas um médium. Refutação: Para provar sua condição de “Deus conosco” (Mt 1.21-23), Jesus: a) apontava para seus milagres como prova dessa condição (Jo 10.37-39); b) indicava seus milagres como testemunho da veracidade de suas palavras e doutrina (Mt 11.2-6; Lc 5.24; 7.19-23; Jo 5.36; 15.22); c) aceitava adoração como Deus, sem corrigir tal postura (Jo 20.28). LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV) 1. HISTÓRIA 1.1. Cronologia O responsável pela fundação dessa organização foi Alziro Zarur, nascido em 25 de dezembro de 1914, filho de um casal de católicos ortodoxos que viera da Síria dois anos antes. Em 1949 ele lança o programa “Hora da Boa Vontade”, na Rádio Globo do Rio. A Legião da Boa Vontade foi oficialmente organizada no dia 1º de janeiro de 1950. O cargo de Presidente Mundial da LBV é ocupado atualmente por José Simões de Paiva Neto, nascido em 2 de março de 1941. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV) 1. HISTÓRIA 1.2. As Obras Os trabalhos assistenciais da LBV iniciaram-se com a distribuição de sopa aos pobres em Nova Iguaçu (subúrbio do Rio). Mantém atualmente creches, asilos, escolas, orfanatos, lares-escolas, escolas profissionalizantes, assistência médica infantil etc. Promovem a “Ronda da Caridade” à meia-noite, recolhendo mendigos e bêbados nas calçadas e dandolhes a “sopa dos pobres”. Mantém em todos os estados 65 programas de televisão e 300 de rádio. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV) 2. DOUTRINA 2.1. A LBV se intitula A Quarta Revelação de Deus aos Homens – o Espiritismo pregado por Allan Kardec se considerava a terceira. Como quarta revelação de Deus aos homens, e também a última, alega ser um tipo de religião ecumênica, pois na LBV se “fundem todas as religiões humanas”. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV) 2. DOUTRINA Refutação: O ecumenismo, independentemente do credo doutrinário não é bíblico. Se todas as religiões fossem boas e iguais em essência, por que Jesus Cristo veio ensinar um novo caminho? (cf. Mt 5.2; 13.54; Mc 1.21; Jo 7.14; 8.2). Se todas as religiões pudessem conduzir as pessoas a Deus por que Jesus enviou os discípulos a pregar o Evangelho a todos (Mc 16.15, 16), discipular pessoas, ensinando-as a guardar tudo quanto lhes havia ordenado (Mt 28.18-20); e por que afirmou ser o Caminho pelo qual o homem chega ao Pai (Jo 14.6)? Se todos os caminhos levassem a Deus, Jesus não tinha prescrito coisas absolutamente necessárias para a salvação (Lc 13.3; 14.27, 33; Jo 3.3, 5, 36)? LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV) 2. DOUTRINA 2.2. O Espírito Santo é uma Falange Sagrada. Nega a personalidade do Espírito Santo. Refutação: O Espírito Santo é uma personalidade, visto que Ele possui as três faculdades que caracterizam uma pessoa: inteligência (1 Co 2.9-11), volição (1 Co 12.11) e sensibilidade (Ef 4.30). A Bíblia mostra que Ele ensina (Jo 14.26), testifica (Jo 15.26), guia (Rm 8.14), convence (Jo 16.7-11), ordena e dirige (At 8.29; 13.1-3), intercede (Rm 8.26). LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV) 2. DOUTRINA 2.3. A Bíblia contém erros. Refutação: Deus é o autor da Escritura, visto que a inspirou (2 Tm 3.16-17), utilizando para escrevê-la homens “movidos pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21). Visto que Deus não erra, a sua Palavra também é inerrante. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV) 2. DOUTRINA 2.4. O parto de Maria foi ilusório. Refutação: Lc 2.7; 2.21. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV) 2. DOUTRINA 2.5. Não crê na Humanidade de Cristo. Refutação: a) Jesus foi concebido como homem no ventre de Maria (Lc 1.31), nasceu como homem (Lc 2.7), cresceu fisicamente (Lc 2.52), sentiu fome e sede (Mt 4.2; Lc 4.2; Jo 19.28), comeu e bebeu (Mt 11.19; Lc 7.34), cansou (Jo 4.6), dormiu (Mt 8.24), chegou a suar sangue (Lc 22.44), foi flagelado, crucificado e sepultado (Mt 26.67; Jo 19.1718, 33, 34, 38-42). b) Jesus tinha uma verdadeira alma humana (Mt 26.38; Jo 12.27). LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV) 2. DOUTRINA 2.6. Nega conseqüentemente a Ressurreição Corporal de Cristo. Refutação: A ressurreição de Cristo foi profeticamente anunciada (Jo 2.19-22), comprovada por testemunhas (Lc 24.1-6, 39-41; Jo 20.18-20), confirmada por aparições posteriores (Jo 20.1117, 25-28; 21.1-21). Negar a ressurreição é negar o Evangelho (1 Co 15.3, 4). Paulo afirmou: “E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e vã, a vossa fé”. (1 Co 15.14). LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV) 2. DOUTRINA 2.7. Nega a Divindade de Cristo. Refutação: Cristo é Deus, a segunda pessoa da trindade. Isso é confirmado por algumas evidências escriturísticas: perdoa pecados (Mc 2.10), tem poder de juízo e governo (Mc 2.28; 14.61, 62; Jo 5.22), fala como supremo legislador (Mt 5.22, 28, 32, 34, 39, 44; Mc 2.27), aceita adoração do cego (Jo 9.38), dos discípulos (Mt 14.33; 28.17; Lc 24.52), das santas mulheres (Mt 28.9); é chamado Deus por Tomé (Jo 20.28). João e Paulo afirmaram que Jesus é Deus (Jo 1.1; Rm 9.5). O próprio Jesus disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30). LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV) 2. DOUTRINA 2.8. Não crê na Doutrina da Trindade. Refutação: A Bíblia apresenta que existem três pessoas na divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, e estes três são um só Deus, da mesma substância, iguais em poder e glória. O Pai é chamado Deus (Ef 1.17), o Filho é chamado Deus (Jo 20.28; Rm 9.5; Hb 1.8), o Espírito Santo é chamado Deus (At 5.3, 4), há um só Deus (Dt 6.4; 1 Co 8.4). LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV) 2. DOUTRINA 2.9. Defende a Doutrina da Reencarnação. Há Reencarnação e Progresso contínuo depois da morte. Refutação: Lc 16.19-31; Hb 9.27. 2.10. Não há Julgamento definitivo depois da Morte. Refutação: Mt 25.31-46; 19.28. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV) 2. DOUTRINA 2.11. Não há Separação absoluta entre os Justos e os Injustos. Refutação: Mt 25.31-46. 2.12. Não existe Céu nem Anjos. Refutação: Lc 15.7, 10. LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV) 2. DOUTRINA 2.13. Não existe Inferno nem Tormentos. Refutação: Cristo faz várias menções ao inferno: Mt 5.22, 29; 10.28; 11.23; 13.40-42,50; 18.8, 9; 23.15, 33; 25.30, 41, 46; Mc 9.43-48; Lc 10.15; 12.5; 13.28; 16.19-31. 2.14. Opõe-se ao Batismo. Refutação: O batismo é uma ordem de Jesus que deve ser obedecida (Mt 28.19; Mc 16.15, 16). LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV) 2. DOUTRINA 2.15. Maria e Zacarias eram Médiuns. Refutação: Não há base bíblica. 2.16. Elias estava reencarnado em João Batista. Refutação: João Batista tinha o mesmo ministério profético de Elias, mas não era a sua reencarnação. a) Como pode Elias ter reencarnado se não houvera desencarnado (2 Rs 2.11) b) Se Elias tivesse reencarnado em João Batista, não poderia ter aparecido na transfiguração de Jesus (Mt 17.1-6). c) João Batista, interrogado, respondeu que não era Elias (Jo 1.21). LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV) 2. DOUTRINA 2.17. Satanás é criação de Deus, irmão do homem, e devemos orar por ele. Refutação: Satanás não é criação divina. Ele é um ser decaído, “cheio de todo engano e de toda malícia, inimigo de toda justiça” (cf. At 13.10). O ser criado originalmente por Deus era perfeito (cf. Ez 28.15). Porém o seu coração se exaltou, vindo a rivalizar justamente com Deus (Is 14.13, 14). “Satanás” significa adversário (1 Pe 5.8). O mandamento para amar nossos inimigos se refere a nós e a nosso semelhante (Mc 12.29-31). CULTOS AFRO-BRASILEIROS 1. HISTÓRIA A origem dos cultos afro-brasileiros está associada à chegada dos escravos africanos e à posterior mescla religiosa que aqui achou condições propícias. O crescimento foi tal que hoje se calcula existir no Brasil mais de 70 milhões de pessoas envolvidas nalguma forma de espiritismo. CULTOS AFRO-BRASILEIROS 2. ORIXÁS E OUTRAS ENTIDADES 2.1. Quem são os orixás? De acordo com o Dicionário de Cultos Afro-brasileiros, de Olga Cacciatore, os orixás são divindades intermediárias entre Olorum (o deus supremo) e os homens. Muitos deles são antigos reis, rainhas ou heróis divinizados, que representam as vibrações das forças elementares da natureza – raios, trovões, tempestades, água -, atividades econômicas, como caça e agricultura; e ainda os grandes ceifadores de vidas, as doenças epidêmicas (como a varíola) etc. CULTOS AFRO-BRASILEIROS 2. ORIXÁS E OUTRAS ENTIDADES 2.2. Origem mitológica dos orixás Uma das lendas mais populares diz que Obatalá (o céu) uniuse a Odudua (a Terra), e desta união nasceram Aganju (a rocha) e Iemanjá (as águas). Iemanjá casou-se com seu irmão Aganju, de quem teve um filho, chamado Orungã. Orungã apaixonou-se loucamente pela sua mãe, procurando sempre uma oportunidade para possuí-la, até que um dia, aproveitando-se da ausência do pai violentou-a. Iemanjá pôsse a fugir, perseguida por Orungã. Na fuga, Iemanjá caiu de costas e, ao pedir socorro a Obatalá, seu corpo começou a dilatar-se grandemente, até que de seus seios começaram a jorrar dois rios que formaram um lago e, quando seu ventre se rompeu, saiu a maioria dos orixás. Por isso Iemanjá é chamada “a mãe dos orixás”. CULTOS AFRO-BRASILEIROS 2. ORIXÁS E OUTRAS ENTIDADES 2.3. Os orixás e o sincretismo O sincretismo religioso é altamente significativo nos cultos afros. Sincretismo é a união dos opostos, um tipo de mistura de crenças e idéias divergentes. Muitos orixás dos cultos afros têm no catolicismo um santo “correspondente”. Por exemplo, fora algumas variações regionais: Iemanjá – Nossa Senhora Iansã – Santa Bárbara Oxalá – Jesus Cristo Ogum – São Jorge Oxóssi – São Sebastião Omulu – São Lázaro CULTOS AFRO-BRASILEIROS 2. ORIXÁS E OUTRAS ENTIDADES 2.4. Outras entidades Também nos cultos afro-brasileiros estão espíritos que representam diversos tipos humanos, tais como caboclos (índios), pretosvelhos (escravos), crianças, marinheiros, boiadeiros, ciganos etc. CULTOS AFRO-BRASILEIROS 3. IEMANJÁ, “RAINHA DO MAR” 3.1. Seu nome Seu nome é uma corruptela do termo iorubano Yèyé + Omo + ejá, cujo significado mais próximo da realidade é “mãe dos peixes filhos”. 3.2. Características a) Personalidade: bela, vaidosa, altiva, impetuosa, materna, zelosa. b) Elemento: água salgada. c) Domínio: maternidade e pesca (tem também participação em todos os temas, já que é mãe da maioria dos orixás); é padroeira tradicional dos marinheiros. d) Cores: branco, rosa-claro e azul-claro. Pode ser usada a cor prata, observada na coroa de rainha do altar e nas contas de vidro transparente que seus “filhos” usam. CULTOS AFRO-BRASILEIROS 3. IEMANJÁ, “RAINHA DO MAR” e) Saudação (no culto): “Odôiá” (“mãe do rio”) ou “Odôfé-iabá!” (“amada senhora do rio”). f ) Comida: ebó de milho branco com mel, arroz, angu e outras comidas brancas. g) Sacrifício: pata (fundamento), galinha e cabra (brancas). h) Dia: sábado. i) Guia: colar de miçangas, contas ou sementes; serve como proteção. j) Símbolos: sereia, peixe, concha, estrela do mar, seixos marinhos etc. CULTOS AFRO-BRASILEIROS 3. IEMANJÁ, “RAINHA DO MAR” 3.3. Imagem Para os umbandistas, Iemanjá é uma moça bonita com vestes compridas e transparentes, com cabelos longos e pretos, trazendo sobre a sua cabeça um diadema, e nas mãos, pérolas que vão caindo no mar. Já no candomblé ela usa enfeites de contas, pinto d’água, espada e “abebê” (leque) brancos ou prateados, com uma sereia recortada no centro, além da coroa, que chamam de “adê”. CULTOS AFRO-BRASILEIROS 4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA 4.1. A questão histórica: verdade ou mito? a) Nos cultos afros. Há impossibilidade de se fazer uma avaliação objetiva da origem dos orixás. Existem muitas lendas que tentam explicar o surgimento dos deuses do panteão africano, e essas histórias variam de um terreiro para outro e até de um pai-de-santo para o outro. Não há possibilidade de se fazer uma verificação científica ou arqueológica. CULTOS AFRO-BRASILEIROS 4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA b) No cristianismo A Bíblia Sagrada resiste a qualquer teste ou crítica, sendo sua autenticidade comprovada pela arqueologia; pela avaliação e análise comparativa de seus manuscritos; pela geografia; história etc. toda informação relevante para a fé no cristianismo concorda com as Escrituras. CULTOS AFRO-BRASILEIROS 4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA 4.2. Relacionamento com Deus a) Nos cultos afros Os orixás nos cultos afros são intermediários entre o deus supremo (Olorum) e os homens (no catolicismo romano, Maria também é chamada de intermediária). Além disso, os filhos-de-santo, uma vez comprometidos com os orixás, vivem em constante medo de represálias. CULTOS AFRO-BRASILEIROS 4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA b) No cristianismo Paulo declara: “Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem”(1 Tm 2.5). É somente pela obra redentora do Calvário que somos reconciliados com Deus (Ef 2.11-22). Temos um Pai amável que conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó (Sl 103.14). Deus não nos deu o espírito de medo (2 Tm 1.7), e o cristão não é forçado a seguir Cristo, algo que faz espontaneamente. Ainda que haja fracassos na vida do cristão, ele não precisa ter medo de Deus, pois é grandioso em perdoar (Is 55.7); temos um Sumo Sacerdote que se compadece de nós (Hb 4.15). Este é o perfil do Deus da Bíblia – bem diferente dos orixás, que na maioria das vezes, são vingativos e cruéis com seus “cavalos”. CULTOS AFRO-BRASILEIROS 4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA 4.3. O sacrifício aceitável a) Nos cultos afros Nestes cultos há o ebó, que é a oferenda ou sacrifício animal feito a qualquer orixá, vulgarmente chamada de “despacho”. Este último termo é mais comumente empregado para as oferendas a Exu (um dos orixás, identificado com o diabo da teologia cristã), buscandose o bem ou o mal de alguém. CULTOS AFRO-BRASILEIROS 4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA b) No cristianismo O apóstolo Paulo afirma o seguinte: “Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios” (1 Co 10.20-21). Os sacrifícios de animais no Antigo Testamento apontavam para o sacrifício perfeito e aceitável de Jesus Cristo na cruz. O autor aos Hebreus afirma: “Porque é impossível que o sangue de touros e dos bodes tire os pecados”. Somente Jesus pode fazê-lo, pois Ele é o “Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29). CULTOS AFRO-BRASILEIROS 4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA 4.4. Encarando a morte a) Nos cultos afros Ao conversar com os adeptos dos cultos afros – principalmente do Candomblé – percebe-se que os orixás têm medo da morte (uns menos, como Iansã). Quando um filho-de-santo está perto da morte, seu orixá praticamente o abandona e ele não fica mais possesso. CULTOS AFRO-BRASILEIROS 4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA b) No cristianismo O Deus da Bíblia jamais abandona os seus filhos. As suas promessas são firmes: “Não te deixarei, nem te desampararei” (Hb 13.15). O rei Davi também expressa essa confiança ao afirmar: “Ainda que eu andasse pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me consolam” (Sl 23.4). Nosso Deus não nos abandona em nenhum momento das nossas vidas, muito menos na hora da morte. CULTOS AFRO-BRASILEIROS 4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA 4.5. Salvação e vida após a morte a) Nos cultos afros Nestas religiões, o assunto da vida após a morte não é bem definido. Na umbanda, por influência kardecista, ensina-se a reencarnação. Já o candomblé não oferece qualquer esperança depois da morte, pois é uma religião para ser praticada somente em vida, segundo os seus defensores. CULTOS AFRO-BRASILEIROS 4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA b) No cristianismo A Bíblia refuta claramente a doutrina da reencarnação (Hb 9.27; Lc 16.19-31). Ela ensina que, para o cristão, estar ausente do corpo é estar presente com o Senhor (1 Co 5.6). A cidade dos crentes está nos céus (Fp 3.20), e para eles há um reino preparado desde a fundação do mundo (MT 25.34). CULTOS AFRO-BRASILEIROS 4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA 4.6. A verdadeira liberdade a) Nos cultos afros Freqüentemente, as pessoas têm medo de deixar os cultos afros em busca de alternativas. É-lhes dito que se abandonarem seus orixás (ou outros “guias”) e não cumprirem suas obrigações, terão conseqüências desastrosas. CULTOS AFRO-BRASILEIROS 4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA b) No cristianismo As pessoas envolvidas nos cultos afros podem sair, tornarem-se livres e obter nova vida em Cristo, como já aconteceu a milhares. As Escrituras afirmam que “para isto se manifestou o Filho de Deus para destruir as obras do diabo” (1 Jo 3.8; cf. Lc 10.19; Jo 8.32-36; 1 Jo 4.4; 5.18). MORMONISMO 1. HISTÓRIA A história do mormonismo tem início com a pessoa de Joseph Smith. 1.1. A Primeira Visão de Smith Joseph Smith na primavera de 1820 diz ter recebido a sua primeira visão, segundo a qual apareceram-lhe Deus Pai, em forma de pessoa humana, e Jesus Cristo, denunciando a falsidade de todas as igrejas. MORMONISMO 1. HISTÓRIA 1.2. A Segunda Visão de Smith Segundo relato do próprio Smith, apareceu-lhe o “anjo” Moroni em 21 de setembro de 1823, que, segundo fez crer, havia vivido naquela mesma região há uns 1400 anos. Ainda conforme o relato de Smith, Mórmon, o pai de Moroni, um profeta, havia gravado a história do seu povo num livro escrito sobre placas de ouro, informando também sobre a plenitude do evangelho eterno. Moroni teria enterrado essas placas ao pé dum monte chamado Cumora próximo do local onde hoje é Palmyra. MORMONISMO 1. HISTÓRIA Em setembro de 1827, ao fazer uma escavação, Smith desenterrou as placas de ouro escritas em hieróglifos do “egípcio reformado” (um idioma inexistente). Uma vez traduzida, a obra foi publicada pela primeira vez em 1830, recebendo o título de O Livro de Mórmon. MORMONISMO 1. HISTÓRIA 1.3. Fundação da Igreja Mórmon No dia 6 de abril de 1830, Joseph Smith e cinco outras pessoas reuniram-se para organizar a “Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias”. Joseph Smith concorreu à presidência dos Estados Unidos da América. Foi preso por traição, sendo levado à prisão em Carthage, Illinois, onde no dia 27 de junho de 1844, uma multidão furiosa invadiu e arrebentou as portas, matando-o, juntamente com seu irmão Hyrum. Joseph Smith teve 64 filhos e 27 esposas. MORMONISMO 1. HISTÓRIA 1.4. A Divisão da Igreja Mórmon Depois da morte de Joseph Smith, a sua igreja se dividiu. A primeira facção seguiu a liderança de Brigham Young, fiel discípulo do “profeta” Smith, presidente do “Quorum dos Doze Apóstolos”. Young e aqueles a quem liderava, após penosa peregrinação, em julho de 1847, chegaram ao Estado de Utah e, aí, onde hoje é a cidade de Sal Lake Sity, fundaram a sede da igreja. MORMONISMO 1. HISTÓRIA A maioria, no entanto, decidiu ficar sob a liderança de Joseph Smith III, filho do fundador. Reorganizaram a igreja e estabeleceram sua sede em Independence, Missouri, chamando-a “Igreja Reorganizada de Jesus Cristo dos Últimos Dias”. No Brasil, os mórmons iniciaram seus trabalhos no sul (entre colonos alemães) em 1928. MORMONISMO 2. O Livro de Mórmon O Livro de Mórmon é também denominado de “um outro testamento de Jesus Cristo” e “uma segunda testemunha de Cristo”. Considerado pelos mórmons superior à Bíblia. O Livro de Mórmon continua desacreditado do ponto de vista teológico, histórico, geográfico e científico, especialmente pela arqueologia. Floyd C. McElveen afirma: “Na pesquisa que fiz sobre o mormonismo não encontrei um único arqueólogo nãomórmon que desse crédito à história do Livro de Mórmon” (A Ilusão Mórmon, Ed. Vida, p. 72). Ele já passou por mais de quatro mil mudanças desde que foi editado pela primeira vez. MORMONISMO 3. Escrituras Mórmons 3.1. Livro de Mórmon 10.000 citações diretas da versão da Bíblia inglesa “King James” 3.2. Doutrina e Convênios coleção de 138 revelações principais dadas a Joseph Smith sobre muitos aspectos das doutrinas e práticas da Igreja Mórmon. 3.3. Pérola de Grande Valor Possui quatro elementos: Livro de Moisés, Livro de Abraão, Escritos de Joseph Smith e Regras de Fé. 3.4. Declarações Oficiais São as declarações oficiais do profeta vivo e de outras autoridades gerais da Igreja SUD (Santos dos Últimos Dias). MORMONISMO 4. DOUTRINA 4.1. A Bíblia “A Bíblia é a Palavra de Deus, escrita pelos homens. Mas os ‘Santos dos Últimos Dias’ reconhecem que se introduziram erros nesta obra sagrada. Além do mais consideram-na incompleta como um guia...”. (Quem são os Mórmons?, p.11). Refutação: A Bíblia é divinamente inspirada (2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21), absolutamente digna de confiança (1 Rs 8.45; Mt 5.18; Lc 21.33), perfeita (Sl 19.7), verdadeira (Sl 119.142). MORMONISMO 4. DOUTRINA 4.2. Sacerdócio de Aarão Joseph Smith afirma que enquanto orava com Oliver Cowdery, João Batista apareceu-lhes e impôs-lhes as mãos, ordenandoos assim ao sacerdócio de Aarão. Refutação: O sacerdócio de Aarão foi abolido e substituído por Cristo; os sacrifícios praticados sob a Lei serviam de tipo a Cristo e não têm mais sentido na Graça, uma vez que tiveram nEle o seu cumprimento perfeito. Jesus fez o maior e definitivo sacrifício, quando de uma vez por todas entregou-se pelos pecados do povo (Rm 6.10), sendo constituído nosso eterno e sumo sacerdote (Hb 7.11-28; 9.11-15; 10.8-21). MORMONISMO 4. DOUTRINA 4.3. Sacerdócio de Melquisedeque “...Pedro, Tiago e João, visitaram Joseph e Oliver e conferiu-lhes o sacerdócio de Melquisedeque”. MORMONISMO 4. DOUTRINA Refutação: a) Nenhum homem depois de Melquisedeque ocupou tal posição, até que Jesus viesse e cumprisse o que Melquisedeque e seu sacerdócio tipologicamente representavam. Jesus é o único Sumo Sacerdote segundo a ordem de Melquisedeque (Hb 3.1; 5.6,10;6.20). b) O sacerdócio de Melquisedeque é imutável e intransferível (Hb 7.24). c) A Bíblia não fala de um sacerdócio de Aarão ou Melquisedeque para a Igreja, mas do sacerdócio de todos os crentes (1 Pe 2.5,9). MORMONISMO 4. DOUTRINA 4.4. Doutrina do Progresso Eterno Somos tão eternos quanto Deus. Para atingir a perfeição e deidade, teríamos de passar por quatro estágios da vida: a) existíamos eternamente como “inteligências”; b) progredimos daí para o mundo de espírito pré-mortal; c) o terceiro estágio do progresso eterno é nossa presente provação mortal; d) nossa posição depois da morte depende das nossas obras nesta vida. Quem for bom mórmon, pode esperar a Glória Celestial e, possivelmente, a deidade. MORMONISMO 4. DOUTRINA 4.5. Doutrina dos Três “Locais de Glória” a) Reino Telestial – para onde vão os ímpios do mundo. b) Reino Terrestrial – para onde vão as pessoas boas que não foram mórmons. c) Reino Celestial – reservado somente para os mórmons, onde os mórmons que se casaram no templo e se tornaram dignos chegam à exaltação ou deidade. d) O Inferno ou a Segunda Morte é reservado para o diabo e seus anjos, e para os mórmons apóstatas. MORMONISMO 4. DOUTRINA Refutação: A Bíblia jamais ensina haver três céus que sirvam de habitação eterna para o homem. “A passagem de Jeremias citada acima não fala da preexistência do profeta, mas sim da presciência de Deus. 1 Coríntios 15.46 refuta a crença na preexistência do ser humano: ‘Mas não é primeiro o espiritual, e, sim o natural; depois o espiritual’.” MORMONISMO 4. DOUTRINA 4.6. A Doutrina de Deus O Pai, o Filho e o Espírito são três deuses. O Pai possui um corpo de carne e ossos tão tangível como o do homem; o Filho também; mas o Espírito Santo não possui um corpo de carne e ossos, mas é um personagem de Espírito. Deus já foi como somos; agora ele é um homem exaltado, entronizado em céus distantes. Quando Adão, chegou ao jardim do Éden, veio com um corpo celestial. Ele ajudou a fazer e organizar este mundo. Ele é Miguel, o Arcanjo, o Ancião de Dias. Ele é nosso Deus, o único Deus com quem temos algo a ver”. MORMONISMO 4. DOUTRINA Refutação: a) A Bíblia ensina que há somente um Deus, e não três (Dt 6.4; Is 43.10;44.6 ,8). b) O cristianismo não crê em três deuses, mas num Deus em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo. c) Jesus disse: “Deus é espírito (Jo 4.24). Em Lc 24.39 lemos: “Um espírito não tem carne nem ossos”. d) Deus não é um homem que muda e progride (Nm 23.19; Os 11.9). MORMONISMO 4. DOUTRINA 4.7. A Família Divina Os SUD consideram a divindade como uma família composta por Deus e suas esposas, seus filhos (Jesus e Satanás) e ainda várias noras, genros e netos. Toda ela vivendo em poligamia e desunida. MORMONISMO 4. DOUTRINA 4.8. Jesus Cristo a) Jesus foi criado como filho espiritual por nosso Pai e Mãe no céu. Lúcifer (que mais tarde se tornou Satanás) e Jesus eram irmãos espirituais (PGV, Moisés,4.1-4). b) Jesus não foi gerado pelo Espírito Santo. c) Jesus era casado e polígamo. d) A expiação de Cristo. O sangue de Jesus não é suficiente para expiar todos os pecados. Há certos pecados que, segundo eles, podem ser expiados pelo sangue do próprio pecador. MORMONISMO 4. DOUTRINA 4.9. Relacionamento Pessoal com Jesus Adoram somente o Pai. Refutação: a) O Jesus da Bíblia sempre existiu, pois é eterno (Mq 5.2; Jo 8.58; Ap 1.17). b) Ele não é o espírito-irmão de Lúcifer, mas o Criador de Lúcifer (Cl 1.16). c) Ele foi gerado pelo Espírito Santo (Mt 1.18,20; Lc 1.34,35). d) Não há nenhuma passagem na Bíblia que afirme que Jesus foi polígamo ou casado. MORMONISMO 4. DOUTRINA e) Quanto à expiação, a Bíblia diz, em 1 João 1.7, que “o sangue de Jesus Cristo seu filho, nos purifica de todo o pecado” e, em 1 João 2.2, que “ele é a propiciação pelos nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas também pelos de todo o mundo”. f ) Quanto ao relacionamento pessoal com Jesus, a Bíblia diz em 1 João 1.3 que “a nossa comunhão é com o Pai, e com seu filho Jesus Cristo”. MORMONISMO 4. DOUTRINA g) Estêvão orou a Jesus: “E apedrejaram a Estêvão, que em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito. E pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor, não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto, adormeceu” (At 7.59,60). h) A última oração na Bíblia foi dirigida a Jesus: “Ora vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20). MORMONISMO 4. DOUTRINA 4.10. Salvação A salvação é alcançada pela fé, arrependimento, batismo para remissão dos pecados, boas obras e obediência às leis e ordenanças do “evangelho, de acordo com os ensinos da Igreja Mórmon”. Dois tipos de salvação: a) Salvação Geral: na consumação dos séculos Deus punirá de maneira restauradora as almas dos homens que rejeitaram a Jesus Cristo como Senhor e Salvador, reconciliando-os consigo mesmo. b) Salvação individual ou pessoal. Esta salvação é condicional. Não há salvação fora da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos Últimos Dias” MORMONISMO 4. DOUTRINA Refutação: Os benefícios da obra expiatória de Cristo só serão aplicados naqueles que crerem nEle e o receberem como Senhor e Salvador (João 3.16; Rm 10.9,10; At 4.12). A salvação é pela graça mediante a fé, sendo, portanto, um dom de Deus, não o resultado de boas obras (Ef 2.8,9: Rm 3.24). MORMONISMO 5. TEMPLO As igrejas são usadas para cultos e outras reuniões, enquanto que os templos são utilizados para cerimônias secretas: a) Batismo (especificamente o batismo pelos mortos). b) Ordenação e endowments associados do sacerdócio. c) Cerimônias de casamento. Os mórmons crêem que as pessoas, além de casarem nesta vida, podem casar-se no templo para a eternidade. d) Ordenanças de selamento. Dentre outras há uma que diz respeito a crianças nascidas fora do casamento celestial ou eterno, a fim de serem seladas a seus pais. MORMONISMO 5. TEMPLO Requisitos para entrar no Templo a) Excelente reputação moral. b) Obediência às autoridades gerais da igreja. c) Ser dizimista fiel (“integral”). d) Guardar a palavra da sabedoria (não tomar café, não fumar, não ingerir bebida alcoólica, não usar drogas, não tomar chá preto). e) Ter uma recomendação por escrito do bispo da sua área. MORMONISMO 5. TEMPLO Refutação: A Igreja Mórmon usa 1 Coríntios 15.29 para provar que seu conceito de batismo pelos mortos é bíblico. Porém, o assunto que Paulo está discutindo não é o batismo pelos mortos, e sim a ressurreição do corpo. A História indica que havia seitas que praticavam batismo pelos mortos. Paulo está se referindo a elas quando diz: “Doutra maneira, que farão os que se batizam [terceira pessoa do plural] pelos mortos?”. A Bíblia não fala de uma segunda chance após a morte (Hb 9.27). Casamento celestial ou eterno é contrário ao que Jesus declarou em Mateus 22.30. MORMONISMO 6. MORMONISMO E RACISMO Por muitos anos a posição do mormonismo foi a de que as pessoas de raça negra seriam “inferiores” e “amaldiçoadas” por Deus devido a pecados cometidos antes de nascer. Os negros, segundo o movimento, foram espíritos que não lutaram valentemente a favor de Deus contra Lúcifer. Por esta causa, diz o mormonismo, foram enviados a terra com a pele escura. Esta é a explicação da Igreja Mórmon para a existência da raça negra. Por esta razão os negros foram, por quase 140 anos, barrados de ocupar uma posição de autoridade dentro do mormonismo. MORMONISMO 6. MORMONISMO E RACISMO A mudança da visão racista aconteceu em junho de 1978, por causa da construção do templo em São Paulo. Como impedir que um grande número de negros entrasse no prédio se eles ajudaram a construí-lo? A Igreja Mórmon diz que a mudança veio como resultado de uma revelação divina. Entretanto foi por pressões surgidas no Brasil. Refutação: a) Se a doutrina do negro no mormonismo fosse de Deus, ela não seria mudada, pois o Deus da Bíblia não muda (Ml 3.6; Tg 1.17). b) A Bíblia condena o racismo (At 10.34; Cl 3.11; Tg 2.9). TESTEMUNHAS DE JEOVÁ 1. HISTÓRIA 1.1. Origem e Desenvolvimento O fundador da “Sociedade Torre de Vigia”, Charles Taze Russell, nasceu em 16/02/1852 nos Estados Unidos. Com dezoito anos organizou um estudo bíblico e em 1874 fundou formalmente o movimento russelita. Em 1879, começou a publicação do periódico Torre de Vigia de Sião, hoje chamada A Sentinela. Com a morte de Russell em 1916, o juiz Joseph Franklin Rutherford (1869-1942), tornou-se o segundo presidente da sociedade. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ 1. HISTÓRIA 1.1. Origem e Desenvolvimento Foi substituído por Nathan H. Knorr (1905-1977), que demonstrou a sua habilidade organizacional e sob cuja direção houve um grande crescimento numérico. Os adeptos cresceram de 115 mil para 2 milhões. Em 1977, Frederick W. Franz assumiu, estando até hoje. O quartel-general da “Sociedade Torre de Vigia” fica no Brooklyn, em Nova York. O primeiro representante da “Torre de Vigia” em nosso país chegou em 1922. Sua sede nacional permaneceu em São Paulo, capital, até 1980. Atualmente a sede nacional encontrase em Cesário Lange, interior do Estado. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ 1. HISTÓRIA 1.2. Falsas Profecias a) Falsas profecias de Russell. A batalha do Armagedom e a vinda de Cristo ocorreriam em 1914. Depois ele mesmo refez o cálculo, e estabeleceu o ano de 1915 e depois o de 1918. Profetizou que até 1914 viria um tempo de tribulação, para que fosse estabelecido o Reino de Deus. b) Falsas profecias de Rutherford. Rutherford também refez o cálculo, e estabeleceu o ano de 1925 como o início do milênio. c) Falsas profecias de Knorr e Franz. Em 1946, a organização lançou o livro A Verdade vos Tornará Livres, contendo a base da profecia do Armagedom para 1975. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ 2. MÉTODO DE TRABALHO E CARACTERÍSTICAS Os passos das Testemunhas de Jeová até batizar o novo membro: a) Colocar literatura nas mãos das pessoas através das visitas de casa em casa. b) Acompanhar a pessoa com uma visita para averiguar e encorajar o seu interesse. c) Marcar um “estudo bíblico” no lar, usando um dos livros lançados pela Sociedade. d) Levar a pessoa interessada a um “estudo bíblico” semanal no Salão do Reino. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ 2. MÉTODO DE TRABALHO E CARACTERÍSTICAS e) Levar aquelas que demonstrarem interesse ao “estudo da Sentinela”. f ) Encorajá-los a que participem da “reunião para nos ajudar a fazer discípulos” e da “Escola do Ministério Teocrático”. Estas duas reuniões são para o treinamento das Testemunhas em seu programa de evangelismo. g) O último passo é a dedicação da vida a Jeová através do batismo. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ 2. MÉTODO DE TRABALHO E CARACTERÍSTICAS A Testemunha de Jeová não discorda em nada de sua organização. Visitam de casa em casa para aliciarem novos adeptos e venderem sua literatura. Sua principal mensagem tem sido: “Leia, creia, venda os livros de Russell e Rutherford, fale de Deus como Jeová, e de todas as igrejas como Anticristos, faça isso e será salvo”. Eles não se reúnem em templos, mas nos chamados Salões do Reino. Dizem que ninguém pode compreender a Bíblia sem a revista Sentinela. Não reconhecem nenhuma versão da Bíblia, além da chamada Tradução do Novo Mundo. Tem como periódicos: Sentinela e Despertai. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ 3. DOUTRINA 3.1. Trindade. A doutrina da Trindade é uma “monstruosidade de três cabeças”, de origem satânica. Dizem que a Trindade é uma doutrina pagã desenvolvida por Constantino, imperador romano, no quarto século. Refutação: Os cristãos não crêem que haja três deuses em um. Cremos que existem três pessoas, todas da mesma substância, coiguais, co-existentes e co-eternas. Deus claramente se manifesta numa existência triúna: Gn 1.26; 11.7; Is 6.8; Mt 3.1617; 2 Co 13.13; Ef 2.18; Hb 9.14; 1 Pe 1.2; 1 Jo 3.23-24. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ 3. DOUTRINA 3.2. Deus. O Deus das Testemunhas de Jeová não sabe todas as coisas. Dizem que ele não sabia qual seria o resultado da prova de Abraão, em Gn 22.12, e também desconhecia o que se passava na terra, em Gn 18.20-21. Afirmam que o verdadeiro Deus não é onipresente. Refutação: A Bíblia ensina que Deus enche todo o universo (1 Rs 8.27; Jr 23.23-24) e sabe todas as coisas (Dn 2.20-22). TESTEMUNHAS DE JEOVÁ 3. DOUTRINA 3.3. Jesus Cristo. Jesus é apenas um ente espiritual e primeira criatura de Deus; um deus poderoso, mas não o Deus Todopoderoso; ele era o arcanjo Miguel em seu estado préexistente, uma divindade inferior a Jeová. Jesus tornouse Cristo por ocasião do seu batismo e que Jesus de Nazaré não existe mais. Negam a ressurreição carnal de Cristo. Foi ressuscitado como espírito e seu corpo destruído. Negam a vinda corporal de Jesus – Ele já veio invisivelmente em 1914, em espírito, assumiu o poder do Reino e começou a reinar no céu. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ 3. DOUTRINA Refutação: Cristo fez-se a si mesmo “igual a Deus” (Jo 5.18) e que “nele habita, corporalmente, toda a Plenitude da Divindade”(Cl 2.9). Cristo mesmo disse ser Ele o grande EU SOU (Jo 8.58 compare com Ex 3.13-16). Jo 1.1 faz três declarações que confirmam a divindade de Jesus: a) O Verbo já existia antes da criação; b) “o Verbo estava com Deus...”; c) “... e o Verbo era Deus”. Hb 1.8 e 1 Jo 5.20 também reconhecem a divindade de Cristo. Cristo é todo-poderoso (Mt 28.18; Ap 1.8) e não foi criado, pois é eterno (Is 9.6; Jo 1.18; 6.57; 8.19,58; 10.30,38; 14.7,9,10,20; 16.28; 17.21). TESTEMUNHAS DE JEOVÁ 3. DOUTRINA Refutação: A Bíblia mostra que Jesus é Criador e Miguel é criatura (Jo 1.3; Hb 1.2,10; Cl 1.16-18; Hb 1.5). O Jesus da Bíblia nasceu Cristo e não se tornou por ocasião do batismo (Lc 2.11). As Escrituras também afirmam que “Jesus, o Nazareno” é vivo (At 2.22, 36). A Escritura Sagrada afirma que Jesus ressuscitou corporalmente (Lc 24.39-43; Jo 20.25, 27; At 1.3-4; Ap 1.3; 1 Co 15.47). De acordo com a Palavra de Deus Jesus virá corporalmente (At 1.11; Ap 1.7; Mt 24.14, 30). TESTEMUNHAS DE JEOVÁ 3. DOUTRINA 3.4. Espírito Santo. O Espírito Santo é a força ativa e impessoal de Deus, que impulsiona seus servos a cumprirem a sua vontade, negando tanto a sua personalidade como a sua divindade. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ 3. DOUTRINA Refutação: A Bíblia revela o Espírito Santo como uma pessoa, a terceira Pessoa da Trindade, pois Ele é Deus (2 Co 3.18). O Espírito Santo possui intelecto; Ele penetra todas as coisas (1 Co 2.10-11) e é inteligente (Rm 8.27). Ele tem emoção, sensibilidade (Rm 15.30; Ef 4.30) e vontade (At 16.6-11; 1 Co 12.11). As três faculdades: intelecto, emoção e vontade caracterizam a personalidade. TESTEMUNHAS DE JEOVÁ 3. DOUTRINA 3.5. Salvação. “Todos os que, em razão da fé em Deus Jeová e em Cristo Jesus, dedicam-se à vontade de Deus e então perseveram em sua dedicação, serão recompensados com a vida eterna...” (Seja Deus Verdadeiro). Refutação: A Bíblia ensina que a salvação e conseqüente vida eterna são pela graça mediante a fé, e não recompensa ao ser humano pela sua dedicação a Deus (Ef 2.8-9; Tt 3.5; Jo 6.40). TESTEMUNHAS DE JEOVÁ 3. DOUTRINA 3.6. Inferno. As Testemunhas de Jeová negam a existência do inferno ardente e a punição eterna: “A doutrina dum inferno ardente onde os iníquos, depois da morte, são torturados para sempre, não pode ser verdadeira principalmente por quatro razões: 1ª) porque está inteiramente fora das Escrituras; 2ª) porque é irracional; 3ª) porque é contrária ao amor de Deus; 4ª) porque é repugnante à justiça (Seja Deus Verdadeiro, pág. 79). Refutação: A Bíblia apresenta a realidade do inferno e da punição eterna (2 Ts 1.7-9; Mt 25.41,46; Lc 16.22,23; Mt 10.28; Ap 20.10,14). TESTEMUNHAS DE JEOVÁ 3. DOUTRINA 3.7. Alma. Negam a imortalidade da alma. Refutação: A Bíblia afirma a imortalidade da alma (Lc 16.19-31; 23.43; 20.38; 9.30; 2 Co 5.8; Fp 1.23). TESTEMUNHAS DE JEOVÁ 3. DOUTRINA 3.8. Céu. Crêem que em 1935 Jeová colocou uma placa no céu, dizendo: “Não há vagas”. Rutherford dividiu o rebanho em duas classes: a dos ungidos, que são apenas 144.000 membros, que representam todos os cristãos autênticos desde a fundação da igreja até 1935. Somente estes vão para o céu. Os demais são a classe da “grande multidão”, que vão herdar a terra. Dizem que os membros dessa última classe não são filhos de Deus e nem pertencem a Cristo. Refutação: Há um só rebanho (Jo 10.16; Ef 2.11-18), o céu é para todos os que crêem (Jo 14.1-4) e que todos os cristãos autênticos são filhos de Deus (Jo 1.12; 1 Jo 3.1-3). ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 1. HISTÓRIA Guilherme (William) Miller, pastor batista do Estado de Nova Iorque, nos Estados Unidos, em 1818, baseado em Daniel 8.14: “Ele me disse: Até duas mil trezentas tardes e manhãs e o santuário será purificado”, afirmou que Cristo voltaria a Terra no dia 23 de março de 1843. Não acontecendo o previsto, Miller anunciou que Cristo voltaria no dia 23 de março do ano seguinte. Porém, ao chegar essa data, Miller e seus seguidores, aproximadamente 100 mil, sofrem nova decepção. Uma vez mais Miller fez um novo cálculo segundo o qual Cristo voltaria no dia 22 de outubro daquele mesmo ano; porém essa previsão falhou também. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 1. HISTÓRIA Dos muitos grupos que o haviam seguido, três se uniram para formar uma nova igreja fundamentada numa nova interpretação da mensagem de Miller. Esta nova interpretação surgiu de uma suposta “revelação” de Hiram Edson, discípulo fervoroso e amigo de Miller. Segundo Edson, Miller não estava equivocado em relação à data da vinda de Cristo, mas sim em relação ao local. Afirmou ele que na data profetizada por Miller, Cristo havia entrado no santuário celestial, não só no terrenal, para fazer uma obra de purificação ali. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 1. HISTÓRIA Dos três grupos que apoiaram Hiram Edson na sua nova “revelação”, dois deles deram substancial contribuição para a formação da seita hoje conhecida como “Adventismo do Sétimo Dia”. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 1. HISTÓRIA O primeiro era dirigido por Joseph Bates, que observava o sábado, em vez do domingo. O segundo grupo dava muita ênfase aos dons espirituais, particularmente ao de profecia, e tinha entre seus membros a senhora Helen Marmon (mais tarde senhora White) que dizia ter o dom da profecia. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 1. HISTÓRIA Ao se unirem os três grupos, cada um deu a sua contribuição para a nova igreja em formação: o primeiro, a revelação de Edson com respeito ao santuário celestial; o segundo o legalismo; e o terceiro grupo cooperou com uma profetisa que por mais de meio século haveria de exercer influência predominante na fundação e crescimento da nova igreja. Em maio de 1863, por questões de coordenação e sobrevivência, organizou-se a “Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia”. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA 2.1. O Estado da Alma após a Morte. O Adventismo ensina que após a morte do corpo a alma é reduzida ao estado de silêncio, de inatividade e de inteira inconsciência, isto é: entre a morte e a ressurreição, os mortos dormem. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA Refutação: O texto de Lucas 16.22-30 registra a história do rico e Lázaro logo após a morte, e mostra que o rico estando no inferno: a) levantou os olhos e viu Lázaro no seio de Abraão (v.23); b) clamou por misericórdia (v. 24); c) teve sede (v. 24); d) sentiu-se atormentado (v. 24); e) rogou em favor dos seus irmãos (v.27); f) ainda tinha seus irmãos em lembrança (v.28); g) persistiu em rogar a favor dos seus entes queridos (v.30). ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA Apocalipse 6.9,10 comenta sobre aqueles que tinham sido mortos por causa da palavra de Deus e do testemunho que sustentavam”. Segundo o registro de João, elas: a) clamavam com grande voz (v.10); b) inquiriram o Senhor (v.10); c) reconheceram a soberania do Senhor (v.10); d) lembravam-se de acontecimentos na terra (v.10); e) clamavam por vingança divina contra os ímpios (v.10). ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA As expressões “dormir” ou “sono” usadas na Bíblia para tipificar a morte falam da indiferença dos mortos para com os acontecimentos normais da Terra. Assim como o subconsciente continua ativo enquanto o corpo dorme, a alma do homem não cessa sua atividade quando o corpo morre. A palavra de Cristo na cruz ao ladrão arrependido: “Em verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc 23.43), é uma prova da consciência da alma imediatamente após a morte. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA 2.2. O Destino Final dos Ímpios e Satanás Spicer, um dos mais lidos escritores adventistas, escreve: “O ensino positivo da Sagrada Escritura é que o pecado e os pecadores serão exterminados para não mais existirem.” Refutação: Este ensino contradiz as seguintes passagens: Daniel 12.2; Mateus 25.46; João 5.29 e Apocalipse 20.10. Daniel 12.2 e Mateus 25.46 estão de acordo ao afirmar que: a) os justos ressuscitarão para a vida e gozo eternos; b) enquanto que os ímpios ressuscitarão para vergonha e horror igualmente eternos. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA Aqui “vergonha e horror eterno”, não significa destruição ou aniquilamento. Estas palavras falam do estado de separação entre Deus e o ímpio após a sua morte. Se fosse certo que o ímpio será destruído, por que então terá ele de ressuscitar e depois ser lançado no Lago de Fogo? (Mt 25.41). Apocalipse 14.10,11 diz que os adoradores do Anticristo serão atormentados “e a fumaça de seu tormento sobe pelos séculos dos séculos”. Isto não é aniquilamento. Quanto à pessoa de Satanás, Apocalipse 20.10 diz que ele, o Anticristo e o Falso Profeta, “serão atormentados no Lago de Fogo pelos séculos dos séculos”, para sempre. Isto não é aniquilamento. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA 2.3. A Doutrina da Expiação Segundo o Adventismo do Sétimo Dia, a doutrina da expiação é explicada partindo do seguinte raciocínio: a) Em 1844, Cristo começou a purificação do santuário celestial. b) O Céu é a réplica do santuário típico sobre a terra, com dois compartimentos: o lugar santo e o santo dos santos. c) No primeiro compartimento do santuário celestial, Cristo intercedeu durante dezoito séculos (do ano 33 ao ano 1844), em prol dos pecadores penitentes, “entretanto seus pecados permaneciam ainda no livro de registros”. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA d) A expiação de Cristo permanecera inacabada, pois havia ainda uma tarefa a ser realizada, a saber: a remoção de pecados do santuário no Céu. e) A doutrina do santuário levou o Adventismo do Sétimo Dia finalmente a declarar: “Nós discordamos da opinião que a expiação foi efetuada na cruz, conforme geralmente se admite”. Refutação: A Bíblia ensina que: a) A obra expiatória de Cristo é perfeita (Hb 7.27; 10.12,14). b) A salvação do crente é perfeita e imediata (Jo 5.24; 8.36; Rm 8.1; 1 Jo 1.7). ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA 2.4. Pecados colocados sobre Satanás “Quando, portanto, os dois bodes eram postos perante o Senhor no Dia da Expiação, representavam Cristo e Satanás... Satanás não somente arrastou o peso e o castigo de seus próprios pecados, mas também dos pecados da hoste dos remidos, os quais foram colocados sobre ele, e também deve sofrer pela ruína de almas por ele causada”. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA “Como o sacerdote, ao remover dos santuários os pecados, confessava-os sobre a cabeça do bode emissário, semelhantemente Cristo porá esses pecados sobre Satanás, o originador e instigador do pecado... Quando Cristo, pelo mérito de seu próprio Sangue, remover do santuário celestial os pecados de seu povo, ao encerrar-se o seu ministério, ele os colocará sobre Satanás que, na execução do juízo, deverá arrostar a pena final”. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA Refutação: Em Lv 16.5,10 são apresentados dois bodes para expiação dos pecados. Satanás não é nossa oferta pelo pecado. Foi Cristo e não Satanás quem carregou nossos pecados (Is 53.4-6,11,12; comp. Jo 1.29;1 Pe 2.24; 3.18). Não era só o bode expiatório que fazia expiação pelo pecado. Eram os dois bodes (Lv 16.10). Azazel pode ser traduzido por “afastamento”, “remoção” ou “emissário”. Logo, colocar os pecados sobre o bode Azazel significa afastá-los. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA Uma vez que a morte do primeiro bode efetuou plena redenção dos pecados (nisto representando Cristo), a maldição a eles devida foi removida, afastada, e isso de modo a não mais retornar. Aceitar a explicação dos ASD sobre o bode emissário transferiria a obra de Cristo para o diabo. Ele seria um co-salvador, o que perverte e diminui a obra realizada por Jesus Cristo na cruz (2 Co 5.21; Hb 10.18). ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA Arrazoemos se não é assim o ensino adventista: a) os pecados dos crentes são lançados no santuário do céu e lá ficam; b) os pecados do santuário celestial são depois transferidos para Cristo e tornam-se dele; c) estes pecados de Cristo, na sua segunda vinda, são lançados sobre Satanás e passam a lhe pertencer; d) quando Satanás for aniquilado, também os pecados o serão. Tal doutrina é uma deturpação do plano de salvação apresentado nas Escrituras planejado, executado e aplicado pelo próprio Deus. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA 2.5. A Guarda do Sábado O crente deve observar o sábado como o dia de repouso e não o domingo. Crê que os que guardam o domingo aceitarão a “marca da besta” sob o governo do Anticristo. Helen White ensina que a observância do sábado é o selo de Deus; enquanto que o domingo será o selo do Anticristo. A observância do sábado como dia de repouso tomou força quando a senhora Helen White começou a alegar ter recebido uma “revelação”, segundo a qual Jesus descobriu a arca do concerto e ela pôde ver dentro as tábuas da Lei. Para sua surpresa, o quarto mandamento estaria no centro, rodeado de uma auréola de luz. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA Refutação: Dos dez mandamentos em Êxodo 20, todos, exceto o sábado, são ratificados no Novo Testamento. 1. “... vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, e a terra...” (At 14.15). 2. “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1 Jo 5.21). 3. “... não jureis nem pelo Céu, nem pela terra” (Tg 5.12). 4. ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? 5. “Filhos, obedecei a vossos pais” (Ef 6.1). ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA 6. “Não matarás” (Rm 13.9). 7. “Não adulterarás” (Rm 13.9). 8. “Não furtarás” (Rm 13.9). 9. “Não mintais uns aos outros” (Cl 3.9). 10. “Não cobiçarás” (Rm 13.9). ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA O Novo Testamento repete pelo menos: 50 vezes o dever de adorar só a Deus; 12 vezes a advertência contra a idolatria; 4 vezes a advertência para não tomar o nome do Senhor em vão; 6 vezes a advertência contra o homicídio; ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA 12 vezes a advertência contra o adultério; 6 vezes a advertência contra o furto; 4 vezes a advertência contra o falso testemunho; 9 vezes a advertência contra a cobiça. Em nenhum lugar do Novo Testamento, no entanto, é encontrado o mandamento de se guardar o sábado. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA O Sábado ou o Domingo? O Novo Testamento ratifica o que está escrito no Antigo, que, ninguém jamais foi capaz de cumprir a lei na sua plenitude. A necessidade da encarnação de Cristo se constitui numa das mais evidentes provas da incapacidade do homem em cumprir a lei divina, por isso Ele mesmo disse: "Não penseis que vim revogar a Lei ou os profetas: não vim para revogar, vim para cumprir." (Mt 5.17). ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA O sábado realmente é um símbolo destinado a lembrar a Israel a vinda do Messias, como diz Paulo em Colossenses 2.16,17: “Ninguém, pois, vos julgue por causa da comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo”. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA Jesus violou e aboliu o sábado como dia obrigatório de descanso? Jesus afirmou que "o sábado foi estabelecido por causa do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte que o Filho do homem é Senhor também do sábado” (Mc 2.27,28). Jesus condena abertamente o cerimonialismo, e revela a sua autoridade divina sobre o sábado, para cumpri-lo, aboli-lo ou mudá-lo. ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA O sentimento moral é a necessidade de se descansar um dia por semana. O apóstolo Paulo escreveu: "Um faz diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias. Cada um tenha opinião bem definida em sua própria mente. Quem distingue entre dia e dia, para o Senhor o faz” (Rm 14.5,6). ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA Por que o domingo? Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana (Mc 16.9). O primeiro dia da semana foi o dia especial das manifestações de Cristo ressuscitado. Manifestou-se cinco vezes no primeiro domingo e outra vez no domingo seguinte (Jo 20.13-19,26). O Espírito Santo foi derramado no dia de Pentecoste, um dia de domingo (Lv 23.15-16,21;At 2.1-4). Os cristãos dos tempos apostólicos costumavam se reunir aos domingos para celebrar a Santa ceia do Senhor, pregar, e separar suas ofertas para o Senhor (At 20.7; 1 Co 16.1,2). ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA Ainda sobre o domingo como dia de festa semanal da Igreja, veja o que escreveram alguns Pais da igreja: Barnabé "De maneira que nós observamos o domingo com regozijo, o dia em que Jesus ressuscitou dos mortos". Justino Mártir "Mas o domingo é o dia em que todos temos nossa reunião comum, porque é o primeiro dia da semana, e Jesus Cristo, nosso Salvador, neste mesmo dia ressuscitou da morte". ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA Inácio "Todo aquele que ama a cristo, celebra o Dia do Senhor, consagrado à ressurreição de Cristo como o principal de todos os dias, não guardando os sábados, mas vivendo de acordo com o Dia do senhor, no qual nossa vida se levantou outra vez por meio dele e de sua morte. Que todo amigo de Cristo guarde o dia do senhor!" ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA 2. DOUTRINA Dioniso de Corinto "Hoje observamos o dia santo do Senhor, em que lemos sua carta". Vitorino "No Dia do Senhor acudimos para tomar nosso pão com ações de graça, para que não se creia que observamos o sábado com os judeus, o qual Cristo mesmo, o Senhor do sábado, aboliu em seu corpo". CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 1. HISTÓRIA O fundador da “Congregação Cristã no Brasil”, Louis Francescon, nasceu em Cavasso Nuovo, província de Udine, Itália, em 29 de Março de 1866. Imigrou para A cidade de Chicago, Estado de Illinois, EUA, em 1890. No mesmo ano começou a ter conhecimento do Evangelho através da pregação do irmão Miguel Nardi. Em 1891 teve compreensão do novo nascimento e aceitou a Cristo como seu Salvador. Em março de ano seguinte, junto ao grupo evangelizado pelo irmão Nardi e algumas famílias da Igreja Valdense, fundaram a Primeira Igreja Presbiteriana Italiana. No entanto seu questionamento sobre o batismo por aspersão não permitiu sua permanência na denominação. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 1. HISTÓRIA Em 1907 quando florescia nos EUA o movimento pentecostal, Francescon tomou conhecimento dele através do pastor batista Willian H. Durham um dos pioneiros do movimento. Em 1909, Louis Francescon e seu companheiro Giacomo, também pioneiro do movimento pentecostal na Itália, chegam a Argentina e posteriormente ao Brasil em 8 de Março de 1910. Tendo começado em São Paulo e no Paraná fundaram de início uma igreja com vinte pessoas rebatizadas, oriundas de diversas denominações evangélicas tais como: Batistas, Presbiterianas, Metodistas e curiosamente apenas um católico. Seu campo de pregação se deu principalmente entre colônias italianas; o movimento se espalhou depois por todo o território nacional. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 2. ORGANIZAÇÃO Existe uniformidade doutrinária que é mantida através de assembléias anuais, onde é reunido o corpo sacerdotal (anciãos, cooperadores e diáconos) por três dias. A princípio estas eram realizadas apenas na cidade de São Paulo, porém o número de pessoas fez com que tivessem que ser regionalizadas. Atualmente acontecem em cinco locais diferentes do país (norte, nordeste, centro-oeste, sudeste e sul). Mantém uma cultural oral, não tem publicações (só o relatório anual), não recomenda a leitura de literatura específica, somente a Bíblia. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 2. ORGANIZAÇÃO Não existe entrega de dízimo e nenhum cargo é remunerado. O resultado das coletas realizadas mensalmente é dirigido para construção de templos, obras de caridades e viagens missionárias. Entretanto não é a direção da igreja que decide o percentual de valores a ser empregado em cada um dos itens, mas o próprio fiel que, querendo dá sua oferta, indica onde quer que seja empregado. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 2. ORGANIZAÇÃO A Congregação não participa de atividades políticas e não indica candidatos. A administração material é centralizada, em grandes pólos regionais e praticamente inexiste autonomia das congregações locais. Seu crescimento pode ser dimensionado através do número de construção de templos, que na cidade de São Paulo tem correspondido a uma média de 1.3 por mês. Desde sua fundação até o momento, onde nós sabemos, há duas dissidências, a “Cristã Universal Independente” e a “Congregação Cristã do Brasil Renovada”. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA 3.1. Salvação só na CCB Refutação: A Bíblia deixa claro que para sermos salvos não precisamos da CCB. O que diríamos então dos membros das outras igrejas que existiam antes da CCB, não estavam salvos? Ou Jesus precisaria esperar a vinda de Francescon em 1910 para então poder começar a salvar as pessoas? CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA Mas a Bíblia discorda disso e afirma que: “E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que devamos ser salvos” (At 4.12). “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e os homens, Cristo Jesus, homem” (1 Tm 2.5). “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6). CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA 3.2. Estudo da Bíblia A CCB ensina que o Espírito Santo dirige tudo, e não é necessário se preparar, examinar ou meditar nas Escrituras Sagradas. Não é raro ouvir um membro da CCB dizer que “a comida servida na igreja dele é melhor porque sai na hora, pois Deus fala na boca do ancião, enquanto que a do outro é comida fria, pois seu pastor precisa ficar estudando” a Bíblia para poder lhes falar. A CCB não valoriza e nem incentiva o estudo sistemático da Palavra de Deus, pelo contrário dizem que o cristão não precisa estudar a Bíblia, pois na hora o Espírito Santo falará instantaneamente pelo crente. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA Refutação: O Espírito Santo opera poderosamente na sua Igreja, mas isto não significa que devemos desprezar o estudo das Escrituras. “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida eterna; e são elas que dão testemunho de mim” (Jo 5.39). “Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja bem a palavra da verdade” (2 Tm 2.15). CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA “Antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei medita de dia e noite” (Sl 1.2). "Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer conforme tudo quanto nele está escrito; porque então farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido” (Js 1.8). O Espírito só usa um cristão que tem prazer na Palavra do Senhor e que nela medita dia e noite. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA 3.3. O uso do Véu e do Cabelo Os legalistas da CCB dizem que a mulher que corta os seus cabelos vai para o inferno e outros ainda acrescentam que é importante e necessário o uso do véu no culto. Alguns chegam a afirmar que o cabelo pela sua importância é misteriosamente guardado em uma caixa de ouro celestial depois de cortado. O texto, do qual a CCB tirou essa aberração doutrinária é 1 Co 11.1-16. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA Refutação: Para extrairmos uma interpretação correta do referido texto, iremos analisar a opinião de alguns teólogos e historiadores, que com toda segurança e sinceridade escreveram sobre o assunto. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA Segue abaixo o comentário do livro do Dr. C. Stamps: “Paulo sustenta que o homem é a cabeça da mulher. Este fato subentende a subordinação da mulher. A partir desta proposição deduzem-se decorrências práticas. As mulheres estão erradas, se de qualquer forma, modificam suas diferenças em relação aos homens. Esta admoestação é verdadeira em qualquer circunstância”. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA “Paulo dá o exemplo da diferença no vestir . Uma das maneiras de se ver esta diferença estava na maneira dessas mulheres manterem o cabelo. Este devia permanecer de tal maneira que distinguissem os homens das mulheres. O cabelo da mulher simbolizava sua submissão e lealdade a seu marido (por causa do costume da época). Paulo também declara que o cabelo longo é uma vergonha para o homem”. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA O Comentário da Bíblia Explicada: “A mulher cobria a cabeça nos dias de Paulo, como sinal de modéstia e subordinação ao marido, e para demonstrar a sua dignidade. O véu significava que ela devia ser respeitada e honrada como mulher casada. Sem véu, ela não tinha dignidade; os homens não respeitavam mulheres sem véu, pois deste modo elas se exibiam pública e indecorosamente. Sendo assim, o véu era um sinal do valor, da dignidade e da importância da mulher conforme Deus a criou (conceito da época). CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA Era costume oriental, no tempo dos apóstolos, a mulher cobrir o rosto com o véu quando andava nas ruas, porém podia dar-se o caso, enquanto ela lavava roupa no córrego, passar algum homem, e encará-la. Mesmo assim, no caso de não ter o véu disponível, teria um recurso: cobrir o rosto, com o seu cabelo comprido. Assim ela ter cabelo comprido lhe era ´honroso`, mostrando que não era mulher destituída de pudor”. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA O Manual Bíblico do Dr. Halley afirma: “Era costume nas cidades gregas e orientais as mulheres cobrirem a cabeça, em público, salvo as mulheres devassas (prostitutas). Corinto estava cheia de prostitutas, que funcionavam nos templos (de Afrodite). Algumas mulheres cristãs, prevalecendo-se da liberdade recém achada em cristo, afoitavam-se em pôr de lado o véu nas reuniões da igreja, o que horrorizava as outras mais modestas. Diz-lhes o apóstolo que não afrontem a opinião pública com relação ao que é considerado conveniente à decência feminil”. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA A verdade é que o uso do véu era algo peculiar da igreja dos Coríntios, era um problema local. Não podemos transformá-lo em doutrina universal para a igreja! Mesmo porque, o apóstolo nunca jamais ensinou sobre o uso do cabelo e do véu para outras igrejas. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA 3.4. A CCB é contra o Ministério Pastoral Os membros da CCB costumam dizer que em sua igreja não existe pastor, pois o único pastor deles é Jesus. Costumam chamar o líder ou dirigente da igreja de “ancião”. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA Refutação: Embora a CCB não aceite o Ministério Pastoral, a Bíblia é clara sobre o assunto: “E vos darei pastores segundo o meu coração, os quais vos apascentarão com ciência e com inteligência” (Jr 3.15). “E ele (Jesus) deu uns como apóstolos, e outros como profetas, e outros como evangelistas, e outros como pastores e mestres” (Ef 4.11). Ver também Jr 23.4; At 20.28; 1 Pe 5.2.3; Hb 13.7,17. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA 3.5. São contra o Sustento do Obreiro A CCB, porém, afirmam que o pastor ou obreiro que recebe salário é mercenário e ladrão. Refutação: A Bíblia diz o seguinte: a) O pastor ou obreiro que se dedica à obra ministerial é digno do seu salário (1 Tm 5.18). CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA b) Paulo ensinou a Igreja de Corinto a sustentar os obreiros do evangelho (1 Co 9.4-14). c) O mesmo apóstolo Paulo advertiu ao pastor Timóteo a não cuidar de negócios terrenos com o fim de sustentarse, dedicando-se somente a pregação do evangelho (2 Tm 2.4). d) O apóstolo Pedro disse que a única ocupação dele e de seus companheiros de ministério eram a oração e a pregação do evangelho (At 6.4). CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA 3.6. A CCB é contra o Dízimo Ensinam os anciãos da CCB, e seus adeptos vivem alardeando que o dízimo faz parte dos preceitos da lei e foi abolido por Cristo. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA Refutação: A CCB mantém a estrutura econômica de sua organização através das ofertas que muitas vezes chega a ultrapassar o valor do dízimo. O seu sistema de ofertas funciona da seguinte maneira: a) Oferta da Piedade. b) Oferta para compra de terreno. c) Oferta para fins de viagem. d) Oferta para conservação de prédios. e) Oferta de votos. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA A Bíblia ensina e nós cristãos evangélicos acreditamos que o dízimo é santo (Lv 27.30); a CCB diz que o dízimo é para ladrões, a Bíblia diz que é para o Senhor (Ml 3.8-10). A CCB diz que o dízimo é coisa da lei; mas a Bíblia afirma que o dízimo foi praticado antes da Lei (Gn 14.18-29; 28.20-11); durante a Lei (Lv 27.30-34: Ml 3.8-10) e na atual dispensação (Hb 7.8-9) e foi aprovado por Jesus (Mt 23.23). Devolvamos a Deus o que lhe pertence. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA 3.7. A CCB alega que só o seu Batismo é correto A CCB não reconhece o batismo efetuado por ministros do Evangelho de outras denominações. Analisemos os principais argumentos levantados pela CCB, para não reconhecer o batismo de outras denominações: CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA O batismo de outras comunidades cristãs evangélicas está errado, porque utilizam a expressão “eu te batizo”. A CCB entende que ao dizer “eu te batizo” é a carne que opera, o homem, colocando-se na frente de Deus. O batismo só é valido se efetuado com está formula: “Em nome do Senhor Jesus te batizo em nome do Pai, do Filho e do Espírito Santo”. O batismo da CCB purifica o homem do pecado. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA Refutação: Não há diferença entre a expressão, “eu te batizo” e a da CCB, “e batizo”. Na primeira expressão o sujeito está explícito; na segunda o sujeito está oculto. É claro que é o homem que efetua o batismo, pois Jesus mandou que os discípulos assim o fizessem. Além disso, se, pelo fato de utilizar a expressão “eu te batizo”, estivéssemos errados e ofendendo a Deus, então João Batista não estaria certo tão pouco quando batizou Jesus, pois usou a seguinte expressão: “Eu vos batizei em água; ele, porém, vos batizará no Espírito Santo” (Mc 1.8) e “Eu, na verdade, vos batizo em água” (Mt 3.11). CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA A menção do batismo em nome de Jesus (At 2.28; 8.16; 10.48 e 19.5) encontra-se em passagens que não tratam da fórmula batismal, e, sim, de atos ou eventos feitos em nome de Jesus, pois tudo o que é feito em nossas vidas é em nome de Jesus (Cl 3.17). Quando realizamos um batismo, realizamos em nome de Jesus, mas de acordo com a fórmula dada por Cristo: “Em nome do Pai, Filho e Espírito Santo” (Mt.28:19). O que a Palavra está dizendo é que as pessoas eram batizadas na autoridade do nome do Senhor Jesus, mesmo porque não é possível que Pedro, pouco tempo depois da ordem de Jesus, em Mateus 28.19, agisse de modo tão diferente, alterando a fórmula batismal. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA Basta somente um pequeno versículo bíblico como o de 1 João 1.7 para lançar por terra essa heresia medieval: “...e o sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado”. A Bíblia deixa bem clara essa questão. O que nos purifica é somente "O Sangue de Jesus Cristo". Em Marcos 16:16 é dito que: “Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado”. Não é dito que quem não crer e não for batizado será condenado, mas apenas quem não crer. O ladrão da cruz não teve tempo para se batizar, mas creu no Senhor, recebeu a remissão dos seus pecados pelo seu sangue e foi salvo (Lc 23.43). CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA 3.8. Oração só de Joelhos. Refutação: A respeito da oração e sobre a posição que se deve orar citaremos alguns textos: a) Jesus orou em pé, diante do túmulo de Lázaro, e sua oração foi ouvida (Jo11.41,42). b) Jesus orou na cruz (Lc 23.34-46). CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA c) O profeta Jonas orou no ventre de um grande peixe (Jn 2). d) O rei Ezequias orou deitado e Deus ouviu-lhe o clamor (2 Rs 20.1-5), provando assim que Deus não olha para a posição do corpo, mas para o coração. e) O publicano orou em pé e desceu justificado para casa (Lc 18.13-14). f ) O cego de Jericó orou assentado à beira do caminho e recebeu o milagre (Mc 10.46-52). CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA 3.9. Praticam o Ósculo Santo Refutação: A Bíblia mostra que os irmãos se saudavam com um beijo em sinal de cordialidade e cumprimento (Rm 16.16). O ósculo era uma maneira comum de saudação entre os orientais quanto o aperto de mãos ou o abraço na nossa cultura. Os judeus usavam nas suas saudações, tanto nas despedidas como também na forma de demonstração geral de afeto. O ósculo não é colocado como uma doutrina ou ensinamento. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA Em nossas igrejas o povo é livre para saudar, mas não frisamos o ósculo pelo fato da inconveniência cultural. A Bíblia nos ensina a evitar a aparência do mal (1 Ts 5.22). Na nossa sociedade, homem beijando homem é um tanto escandaloso. Também é mostrado na Bíblia que o ósculo não era prática somente entre homens e homens e mulheres com mulheres, mas sim entre todos os irmãos independentemente do sexo, sendo aplicado na testa ou na palma da mão, mas nunca nos lábios. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA 3.10. A CCB e o pecado contra o Espírito Santo O adultério é o pecado contra o Espírito Santo. Refutação: O que é blasfêmia contra o Espírito Santo? Conforme a popularidade de Jesus crescia, seus inimigos procuravam, desesperadamente, meios para explicar seus maravilhosos poderes. Finalmente, decidiram alegar que ele expulsava demônios pelo poder do próprio Satanás (Mt 12.22-32; Mc 3.22-30; Lc 11.14-23). CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA Jesus respondeu com três argumentos e uma advertência. a) Satanás não atacaria a si mesmo, pois ninguém luta contra si mesmo. b) Se eu expulso demônios por Satanás, como seus filhos os expelem? c) Para roubar a casa de um homem forte, tem-se primeiro que amarrá-lo. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA Sua advertência foi: "Em verdade vos digo que tudo será perdoado aos filhos dos homens: os pecados e as blasfêmias que proferirem. Mas aquele que blasfemar contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre, visto que é réu de pecado eterno”. (Mc 3.28-30). CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA O que é este pecado imperdoável? Muitos trechos ensinam que é possível ir tão longe de Deus que não se pode retornar. Paulo adverte sobre consciências insensíveis (1 Tm 4.2). A Epístola aos Hebreus fala de corações endurecidos (capítulo 3) e daqueles que não podem ser trazidos de volta ao arrependimento (capítulo 6). João fala daqueles cujos pecados levam à morte, uma vez que eles se recusam a se arrependerem e a confessálos (1 Jo 5.16-17). CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA O próprio Jesus fala do solo que foi pisoteado e compactado ao ponto em que nenhuma semente pode germinar (Lc 8.5). Cada passo que damos afastando-nos de Deus aproxima-nos do ponto sem retorno. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA O problema, naturalmente, não está na vontade de Deus de perdoar o pecador (Lc 15; 2 Pe 3.9). Deus alegremente aceita e perdoa a todos que se arrependem. O problema está em que alguns rejeitam cada tentativa de Deus para motivar o arrependimento. Depois que Jesus deixou a terra, o Espírito Santo veio para revelar a mensagem final da salvação. Para aqueles que a recusam e se voltam contra o Espírito Santo, Deus não tem nenhum outro plano. Não há outro sacrifício pelo pecado (Hb 10.26-31). Aqueles cujo estado endurecido faz com que recusem o rogo final de Deus, nunca serão perdoados. Esta é a blasfêmia contra o Espírito Santo. CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 3. DOUTRINA 3.11. A CCB alega que a sua Saudação é a única certa. A CCB nos acusa e critica por usarmos a saudação a “Paz do Senhor” em hebraico “Shallon Adonay”. Citam para justificar esse conceito a seguinte expressão: “Devemos saudar com a paz de Deus, e nunca com a paz do Senhor, porque existem muitos senhores, mas Deus é um só”. Refutação: Essa acusação da CCB cai com somente um versículo que está em 1 Coríntios 8.5 e 6, que diz: "Pois, ainda que haja também alguns que se chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e muitos senhores), todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo, pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também". CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 4. PECULIARIDADES DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 4.1. A CCB possui ainda outras práticas particulares além das que já foram expostas acima, que a distancia ainda mais das igrejas evangélicas. Vejamos: 4.2. A ceia do Senhor é celebrada anualmente com um só pão sempre partido com a mão e também com um só cálice, enterrando as sobras posteriormente. 4.3. Não comemoram o Natal. 4.4. Há uma espécie de bancos separados para os que pecaram, chamado de “banco dos pecadores”. 4.5. Cerimônias de casamento não se realizam no templo. O crente da CCB não deve participar de casamentos de pessoas não pertencentes a CCB, isso seria participar de coisas sacrificadas aos ídolos (na Igreja Católica). CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 4. PECULIARIDADES DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO BRASIL 4.6. Cerimônias fúnebres são proibidas nos templos. 4.7. Acreditam na doutrina anti-biblica do sono da alma no intervalo entre a morte e a ressurreição. 4.8. Mulheres não podem pregar na CCB, pois acreditam que a Bíblia lhes vetou este direito, se bem que no início do movimento as mulheres tinham esse privilégio. 4.9. Nos templos há separação entre homens e mulheres. 4.10. Proibição de fotografarem durante os cultos. 4.11. Proibição de os membros assistirem cultos em outras igrejas. 4.12. Não possuem livros didáticos ou de quaisquer espécies, salvo um livreto que contêm a história e as doutrinas da CCB. NOVA ERA 1. O QUE É O MOVIMENTO NOVA ERA (MNE) ? Sua definição é um tanto obscura e seus objetivos nunca são o que parecem ser. Na verdade, esse movimento é moderno na aparência, com tradição e uma visão muito incomum do mundo, do homem, da vida, de Cristo. É uma forma de vida perigosa, à luz da bíblia, porque contraria tudo o que ela ensina. 1.1. Conceito pertinente a Nova Era “O MNE é um título que se refere a uma cosmovisão ou filosofia esposada por muitas pessoas. O MNE também pode ser apropriadamente chamado de religião porque se baseia em pontos de vista religiosos. Por exemplo: os adeptos do MNE são partidários do panteísmo, a crença de que tudo é parte de Deus; Deus é tudo e tudo é Deus. Crêem que todo homem é parte de Deus”. NOVA ERA 1. O QUE É O MOVIMENTO NOVA ERA (MNE) ? 1.2. Idéias centrais do movimento a) Deus é uma energia cósmica; b) A humanidade é divina; c) O propósito da vida do homem é transformar a si mesmo mediante um despertamento espiritual. 2. EXPLORANDO O MOVIMENTO NOVA ERA 2.1. Títulos a) New Age; b) Nova Era; c) Era de Aquários. NOVA ERA 2. EXPLORANDO O MOVIMENTO NOVA ERA 2.2. Origem O MNE não tem data de fundação, fundador, nem liderança humana a que seja subordinado ou que lhe trace diretrizes, embora esteja indo exatamente para onde deseja. Quanto ao início do movimento não temos uma data precisa. Afirmam alguns escritores que situam sua origem na estrutura atual na década de 60, e apontam como prova o surgimento do musical HAIR e sua canção favorita, Aquarius, que divulgou amplamente os conceitos que fazem parte da mensagem do MNE. Vale apena notar que nessa data surgiram os HIPPIES – jovens, na maioria, que adotaram um estilo de vida nada convencional, como forma de protesto ao sistema vigente. (VS. WOODSTOCK) NOVA ERA 2. EXPLORANDO O MOVIMENTO NOVA ERA 2.2. Origem No século XIX, Helena Petrovna Blavatsky preconizava as idéias que regem o movimento atual da Nova Era, através da Sociedade Teosófica, além de ser uma sagaz pesquisadora dos valores e princípios do cristianismo, conforme ela mesmo declarou: “A doutrina da expiação é um perigoso dogma em que os cristãos acreditam e que ensina que, independente da enormidade de nossos crimes contra as leis de Deus e dos homens, temos de apenas acreditar no auto-sacrifício de Jesus para a salvação da humanidade, e que seu sangue lavará todas as máculas. Faz vinte anos que prego contra isso.” NOVA ERA 2. EXPLORANDO O MOVIMENTO NOVA ERA 2.3. Contexto Histórico Espiritual Há um mundo espiritual atuante, decorrente do conflito entre as forças do bem e do mal. Vejamos um pouco do contexto espiritual da luta entre o bem e o mal que tem como palco a criação e o homem como o objeto desse conflito. Gênesis 3.1-5 revela: O diabo torce a palavra de Deus quando diz: “certamente não morrereis” O inimigo apresenta o mal como o bem: “Se abrirão os vossos olhos” A promessa mentirosa: “sereis como Deus” NOVA ERA 2. EXPLORANDO O MOVIMENTO NOVA ERA 2.3. Contexto Histórico Espiritual - Observe (Ez 28.11-19) A forma como Lúcifer (luminoso, brilhante, portador de luz) passou a ser Satanás (opositor), tentando se elevar de forma que ficasse acima do próprio Deus, mais tarde é transferida pelo pai da mentira aos homens, levandoos a cometerem o seu mesmo erro e proporcionandolhes a queda. A utopia de querer tomar o lugar de Deus invadiu o coração do homem tanto quanto transbordou do coração de Lúcifer. NOVA ERA 2. EXPLORANDO O MOVIMENTO NOVA ERA 2.4. Idéias e práticas peculiares do MNE. a) movimentos ecológicos, feministas e pacifistas; b) psicologia transpessoal; c) reencontro com antigas tradições sagradas; d) florecimento de comunidades independentes; e) educação e medicina alternativa; f) arte planetária; g) ufologia e seres extraterrestres; h) carma e reencarnação; i) canalização com mestres cósmicos; j) musicoterapia; l) meditação transcedental; m) ioga; n) movimentos bioenergéticos; o) aeróbica cerebral, que envolve visualização e repetições. NOVA ERA 2. EXPLORANDO O MOVIMENTO NOVA ERA 2.5. As Eras e suas durações a) 4304 – 2154a.C : Era de Touro, com o surgimento dos povos assírios e babilônicos, cuja característica era a força bruta; b) 2154 – 4a.C : Era do Carneiro, com o surgimento do povo hebreu, que legou a Bíblia à humanidade; c) 4a.C – 2146d.C : Era de Aquárius. É a descoberta de um poder e de uma sabedoria infinitos no âmago da criatura humana. O homem é um ser divinizado. Nova era 3. LÍDERES DO MOVIMENTO 3.1. Internacionais a) Helena Petrovna Blavatoky b) Alice A. Bailey c) Marilyn Ferguson d) Fritjof Capra f) Benjamim Creme g) David Spangler h) Shirley Mclaine Nova era 3. LÍDERES DO MOVIMENTO 3.2. Líderes brasileiros a) Cármen Lúcia Balhestero – Fundadora da Fraternidade Pax Universal b) Mirna Grizich – Reconhecida como “guru dos cristãos” desde 1980. c) Luiz Antônio Gasparetto d) Paulo Coelho – Autor de várias músicas cantadas pelo roqueiro Raul Seixas. e) Lauro Trevisan – Padre e autor de vários livros Nova era 4. ORGANIZAÇÕES INFLUENCIADAS PELA NOVA ERA a) Esalen Institute (Instituto Esalen) b) Green Party (Partido Verde) c) Greenpeace (Paz Verde) d) Lucis Trust e) Planetary Citizens (Cidadãos Planetários) f) Clube de Roma g) Conselho Mundial de Igrejas h) Maçonaria i) AMORC j) ONU (através de seu órgão UNESCO) l) Cientologia Obs.: O fato destas organizações terem em seus quadros elementos ligados à Nova Era não significa que sejam oficialmente comprometidas com o movimento. Nova era 5. DOUTRINA 5.1. Deus “Em certo sentido não existe tal coisa como Deus. Deus não existe. Noutro sentido não existe nada fora de Deus, só Deus existe... Tudo é Deus; e porque tudo é Deus, então não existe Deus.” “A maior conquista do homem de Aquários será a descoberta de Deus no âmago do seu ser. Quando acontecer a comunhão interna entre o eu e o Eu Sou, ou seja, entre o humano e o divino imanente no humano, a vida e a verdade se manifestarão na mais bela plenitude.” Os adeptos do MNE, acreditam que cada coisa que existe é constituída de essência divina, e Deus é o todo Absoluto do qual todas as coisas são parte. Nova era 5. DOUTRINA Refutação: Jesus repetidamente afirmou a natureza pessoal de Deus, dirigido-se à Ele como Pai. (Lc 2.49; Jo 17.5; Lc 23.46). Jesus conhecia seu Pai, não como algo impessoal ou uma força cósmica, mas como alguém com quem podia se relacionar. Encontramos evidências da existência de Deus na criação, na natureza humana e na história humana. Nova era 5. DOUTRINA Dessas três esferas deduzimos cinco evidências da existência de Deus. Universo tem uma primeira causa ou criador ( argumento cosmológico). desígnio evidente no universo aponta para uma Mente Suprema (argumento teológico). A natureza do homem com seus impulsos e aspirações, assinala a existência de um Governador Pessoal (argumento antropológico). A história humana dá evidências de uma providência que governa sobre tudo (argumento histórico). A crença é universal (argumento do consenso comum). Nova era 5. DOUTRINA 5.2. O Homem O homem é o centro de toda a doutrina da Nova Era. Como acreditam que tudo que existe é Deus, o homem se torna a expressão máxima da evolução divina na terceira dimensão, que é a dimensão física. Dentro desse conceito o homem nada menos é menos do que Deus. Segundo Helena P. Blavatsky em suas próprias palavras diz: “A nosso ver, o homem é o único Deus que podemos conhecer.” Acreditam que, como ser divino, no homem habita todo bem e todo mal do universo. Mas as forças opostas no homem não se restringem ao bem e ao mal. Todo ser humano é igualmente masculino e feminino; amor e ódio; cristo e demônio; positivo e negativo; e todos os demais opostos existentes. Nova era 5. DOUTRINA Refutação: Jesus foi bem incisivo quanto a realidade do homem pós-queda: (Mt 12.34; Lc 11.13; Lc 19.10). Usando linguagem simbólica, assim descreveu o homem: a) Cego (Mt 15. 14; 23. 16-26); b) Doente (Mt 9.12); c) Escravo e prisioneiro (Jo 8.34); d) Perverso em obras (Jo 3.19-21); e) Em trevas (Jo 8.12; 12.35-46). O homem não é divino. O desejo pervertido de divindade tem uma longa história no Universo (Is 14.12-14; Ez 28.12-19). O mesmo desejo invadiu o homem (Gn 3.5). Nova era 5. DOUTRINA 5.3. Jesus Cristo “Jesus foi um dos mestres espirituais e mestres como ele têm existido até hoje (Reflections on the Crist, p. 28). Acrescenta: “Jesus é um dos grandes iniciados, colocados ao lado de Maomé, Buda, Pitágoras, Plotinus.” (Towards a Planetary Visison, p. 30). Lauro Trevisan declara o seguinte: “Lucas narra que, ao receber o batismo de João, desceu sobre Ele o Espírito Santo, em forma corpórea de uma pomba, e do céu veio uma voz: ‘ Tu és meu Filho amado; Eu, hoje, te gerei!’ Neste momento, era gerado o Cristo, o filho de Deus. A partir deste instante, já não era mais apenas o filho de Maria e José. Já não era mais apenas o Jesus. Era o Cristo, o Iluminado, o Messias, o Salvador. (Os Poderes de Jesus Cristo, p. 59).” Nova era 5. DOUTRINA Refutação: Somente Jesus é o Cristo. Os adeptos do MNE afirmam que Cristo veio sobre Jesus por ocasião do seu batismo e partiu três anos com sua morte na cruz. Mas, por ocasião do seu nascimento Jesus já era o Emanuel (Mt 1.23). Ver também Lc 2.11; 2.26. Conceitos bíblicos acerca de Jesus: Luz do mundo (Jo 1.9; 9.5); Ele é Deus (Hb 1.8); Ele é a porta (Jo 11.25); Ele é o Salvador (Jo 8.24; Mt 18.11). Nova era 5. DOUTRINA 5.4. Os Extraterrestres Dizem que algumas pessoas se negarão a sofrer a evolução necessária para a instalação da Nova Ordem e que esses tais terão de ser retirados daqui, como afirma Célia Laborne Tavares. “Os que não assumirem o trabalho para o autoconhecimento e aperfeiçoamento, deverão esperar por outro ciclo de reconstrução em algum outro lugar no cosmos. A manifestação crística do nosso tempo é muito acentuada e clara, e não há tempo a perder.” ( O Novo Ciclo, p. 8) Tais pessoas “menos evoluídas” serão seqüestradas por um enorme disco voador, e, levadas para outro lugar, passarão pela evolução necessária, afirmam alguns pensadores da Nova Era. Nova era 5. DOUTRINA Refutação: O que pelos adeptos do MNE é chamado de rapto por um disco voador, a Bíblia chama de Arrebatamento da Igreja (Mt 24.30,31; 1Ts 4.16,17). Nova era 5. DOUTRINA 5.5. O Avatar Os adeptos do MNE esperam por uma espécie de messias-avatar, que coloque em ordem o mundo e estabeleça a paz. Acreditam que cada era possui o seu avatar e que para a era de Aquários também se levantará uma espécie de messias. Os segmentos da Nova Era usam nomes diferentes para designar o avatar; os mais correntes são Saint Germain e Lord Maitreya. Refutação: O que a Nova Era chama de avatar é descrito na Bíblia com as mesmas características, porém com o nome de anticristo (Ap. 13.1215; 17.1-15). CATOLICISMO ROMANO 1. HISTÓRIA A palavra “católica” vem do grego katholikos, que quer dizer “universal”. No nome catolicismo romano já observamos uma contradição. Lorraine Boetner, em seu livro “Catolicismo Romano”, cita o Dr. John Gerstner que escreveu: “...rigorosamente falando, católica romana é uma contradição de termos. Católico significa universal; romano significa particular”. Quanto ao desenvolvimento da organização eclesiástica Igreja Romana é muito difícil fixar com exatidão a data de sua fundação, porque o seu afastamento das doutrinas bíblicas deu-se paulatinamente. Com a destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C., inúmeros cristãos passaram a viver na periferia de Roma. Durante os primeiros séculos cristãos ocorreram muitas perseguições, isto cooperou para que a igreja se mantivesse fiel as Escrituras. CATOLICISMO ROMANO 1. HISTÓRIA Este período é chamado de era patrística ou era dos pais da igreja. Halley fala de Policarpo (69-156 d.C.), discípulo do apóstolo João que foi queimado vivo por se recusar a amaldiçoar a Cristo. Policarpo falou: “oitenta e seis anos faz que sirvo a Cristo e Ele só me tem feito bem, como podia eu, agora, amaldiçoá-lo, sendo Ele meu Senhor e Salvador?”. Até o final do século III houve perseguições. A situação começou a modificar-se com a vitória de Constantino sobre Maxêncio. Na época de Teodósio I, em fim do século IV, o Império Romano tornou-se oficialmente um estado cristão. A partir do século V, o Império Romano entrou em decadência; Carlos Magno foi coroado imperador pelo papa Leão II, em 800. CATOLICISMO ROMANO 1. HISTÓRIA A hierarquia católica procurou manter valores próprios da civilização romana; a língua oficial da Igreja continuou sendo o latim, o clero continuou a usar a antiga túnica romana. Não podendo mais participar do culto por falta de compreensão da língua oficial o povo passou a desenvolver formas próprias de expressão religiosa marcadamente devocionais. Da mesma forma que na vida leiga medieval os servos se comprometiam à prestação de serviços aos senhores feudais em troca de proteção também o auxílio celeste passou a ser invocado por promessas que deveriam ser pagas após o recebimento das graças desejadas. CATOLICISMO ROMANO 1. HISTÓRIA Diante da fragilidade da prática religiosa, o Concílio de Latrão, em 1215, decidiu ordenar aos fiéis cristãos a assistência dominical à missa sob pena de pecado, bem como a confissão e a comunhão anual. A partir do século XIV diversos grupos passaram a solicitar reformas urgentes. Dessas divergências resultou a cisão (separação) no seio da Igreja Católica e o surgimento das denominações protestantes no século XVI. A Igreja Católica reagiu de forma conservadora a tudo isso com o Concílio de Trento, realizado entre 1545 e 1563. A partir de então a igreja cristã subordinada à autoridade papal passou a denominar-se Católica Apostólica Romana, em oposição às igrejas protestantes. Diante da popularização da leitura bíblica promovida por Lutero, a hierarquia católica recomendou a divulgação de catecismos com o resumo da fé católica. CATOLICISMO ROMANO 1. HISTÓRIA O Concílio do Vaticano I, interrompido com a tomada de Roma em 1870, reforçou as posições autoritárias da igreja ao proclamar o dogma da infalibilidade papal. A Igreja Católica inicia um processo de maior abertura com o Concílio do Vaticano II, realizado entre 1962 e 1968; adequar-se às diversas culturas dos povos, como a introdução das línguas vernáculas (idioma próprio do país) no culto e adoção progressiva de traje civil pelo clero. A fé católica foi trazida ao Brasil pelos portugueses a partir de 1500. Na sociedade colonial, a fé católica era obrigatória, não sendo toleradas outras religiões. Por essa razão, as populações negras trazidas como escravas, foram obrigadas a receber o batismo e observar os preceitos católicos. A defesa da ortodoxia (doutrina) religiosa era feita pelo Tribunal da Inquisição da Metrópole, realizando-se no Brasil, diversas visitações do Santo Ofício. CATOLICISMO ROMANO 1. HISTÓRIA Com a proclamação da República, o catolicismo deixou de ser a religião oficial e o clero perdeu o direito de subvenção pelos cofres públicos, e a Igreja do Brasil reforçou sua dependência em relação à Santa Sé. Com a Constituinte de 1934, os católicos conseguiram o direito de ensino religioso nas escolas públicas, capelães militares no Exército Brasileiro e subvenções (dinheiro) para obras assistenciais e educativas. Em 1952 cria-se a CNBB para coordenar a ação da Igreja. Com o golpe militar de 1964 a Igreja foi afastada da aliança com o poder político. Nos ano 70 e 80 a igreja engaja-se na luta pela redemocratização. A Renovação Católica Carismática de origem norte-americana chega ao Brasil em 1968, pelo padre jesuíta Harold Rahn, e hoje um dos seus expoentes é o Padre Marcelo Rossi. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.1. Maria Mãe de Deus “O Concílio de Éfeso proclamou em 431, que Maria se tornou de verdade a Mãe de Deus pela concepção humana do Filho de Deus em seu seio. Os fiéis devem venerar a memória, primeiramente da gloriosa sempre Virgem Maria, Mãe de Deus e de nosso Senhor Jesus Cristo”. (Concílio do Vaticano). “Santo Atanásio acompanhou o Concílio de Nicéia e foi um dos que defendeu o dogma de “Theotokos”, onde Maria não é apenas a mãe de Jesus, mas é também considerada a mãe de Deus”. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Refutação: Na declaração acima, do Concílio do Vaticano II, existem várias heresias: Virgindade, primazia de Maria sobre a Trindade, Mãe de Deus. Maria foi a mãe de Jesus homem (Mt 1.18-25), o Jesus Deus é eterno, e já existia muito antes de Maria e da própria criação do mundo (Jo 1.1). Jesus ensinou que aqueles que obedecem a Deus são mais bem-aventurados do que se tivessem dado à luz o Messias (Lc 11.27,28). Com freqüência Jesus se referia a si mesmo como Filho do Homem (Mt 9.6; Mc 8.38; Lc 18.8; Jo 1.51; At 7.56; Ap 1.13), mas nunca se referiu como Filho de Maria. Apesar da teologia católica procurar traçar uma linha entre a adoração que se dá a Deus e a que se oferece a Maria e aos santos, na prática elas não se podem distinguir. A Bíblia diz que somente ao Senhor nosso Deus devemos prestar culto (Mt 4.10 e Ap 22.9) e que Deus não permite que a sua glória seja dada a outrem ( Is 42.8). O título de Rainha dos Céus acrescentado a ela durante a Idade Média, evidencia uma influência pagã nos moldes da deusa babilônica, que tinha precisamente esse mesmo título (Jr 7.18; 44.17,19,25 ). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Apesar da teologia católica procurar traçar uma linha entre a adoração que se dá a Deus e a que se oferece a Maria e aos santos, na prática elas não se podem distinguir. A Bíblia diz que somente ao Senhor nosso Deus devemos prestar culto (Mt 4.10 e Ap 22.9) e que Deus não permite que a sua glória seja dada a outrem ( Is 42.8). O título de Rainha dos Céus acrescentado a ela durante a Idade Média, evidencia uma influência pagã nos moldes da deusa babilônica, que tinha precisamente esse mesmo título (Jr 7.18; 44.17,19,25). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.2. A Imaculada Conceição de Maria Maria foi redimida desde a concepção. É isso que confessa o dogma da Imaculada Conceição, proclamado em 1854 pelo papa Pio IX: “A beatíssima Virgem Maria, no primeiro instante de sua conceição, por singular graça e privilégio de Deus Onipotente, em vista dos méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi preservada imune de toda mancha do pecado original”. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Refutação: A Bíblia declara que todos pecaram e carecem da glória de Deus (Rm 3.23 e 5.12), e em nenhum lugar é citado que Maria foi imune do pecado. No caso de Cristo, entretanto, é apontado repetidamente que Ele era humano, contudo sem pecado (2 Co 5.21 ; Hb 4.15; 1 Pe 3.18; 1 Jo 3.3). Só a respeito de Jesus é que pode ser dito: “Santo, inculpável, sem mácula, separado dos pecadores” (Hb 7.26). A doutrina da imaculada Conceição contraria as próprias palavras de Maria que chamou Deus de seu Salvador (Lc 1.46,47), admitindo humildemente, portanto, que era pecadora, pois precisava de um Salvador. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.3. A Perpétua Virgindade de Maria “O aprofundamento de sua fé na maternidade virginal levou a Igreja a confessar a virgindade real e perpétua de Maria, mesmo no parto do Filho de Deus feito homem. A liturgia da Igreja celebra Maria como a ‘Aeiparthenos`, sempre virgem. Com isso objeta-se por vezes que a Escritura menciona irmãos e irmãs de Jesus (Mc 3.31 ,35; 6.3; 1 Co 9.5; Gl 1.19). A igreja sempre entendeu que essas passagens não designam outros filhos da Virgem Maria, com efeito, Tiago e José, irmãos de Jesus (Mt 13.55) são os filhos de uma Maria, discípula de Cristo, que significativamente é designada a outra Maria (Mt 28.1). Trata-se de parentes próximos de Jesus (Gn 13.8; 29.15: Lv 10.4). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Refutação: Mateus 1.25 nos informa que José não conheceu Maria até que deu à luz seu filho primogênito, entendendo-se que, logo depois, viveram normalmente como marido e mulher. Lucas 2.7 chama Jesus de primogênito, diferente de João 3.16 que O chama de Filho Unigênito de Deus. No Novo Testamento já há uma distinção entre parente próximo e irmão (Lc 1.36,61) com o uso da palavra grega syngenis (primo, parente), diferente de adelphé, adelphós (Mc 6.3,4, irmão, irmãos). E quando fala dos irmãos de Jesus, eles estão na maioria das vezes acompanhados de Maria, sua mãe (Mt 12.46,47; Mc 3.31; 6.3; Lc 8.19; Jo 2.12; 7.2,10; Mt 13.55; At 1.14; 1 Co 9.5; Gl 1.19), o que os aproxima mais de serem irmãos de Jesus do que primos acompanhados da sua tia. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.4. Assunção de Corpo e Alma de Maria ao Céu “A Imaculada Virgem, preservada de toda mancha da culpa original, terminado o curso da vida terrestre foi assunta em corpo e alma à glória celeste (proclamado o dogma da assunção da bem-aventurada Virgem Maria pelo papa Pio XII em 1950). A assunção de Maria é uma participação singular na Ressurreição de seu Filho e em antecipação da ressurreição dos outros cristãos”. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Refutação: Não existe nenhuma base bíblica para a “Assunção de Maria”. Só haverá o arrebatamento quando Jesus voltar a fim de buscar a Igreja para estar sempre com Ele, quando então, Maria e todos os santos (vivos e mortos) realmente subirão num corpo glorificado (1 Ts 4.16,17). Só há registro no Antigo Testamento de dois homens de Deus que foram levados diretamente para o céu sem provar a morte: Enoque (Gn 5.24) e Elias (2 Rs 2.11,12). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.5. A Intercessão de Maria, dos Anjos e dos Santos “A bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os títulos de advogada, auxiliadora, protetora, medianeira”. Referindo-se aos anjos: “Desde o início até a morte, a vida humana é guardada por sua proteção e por sua intercessão”. Referindo-se ao santos: “Eles não deixam de interceder por nós ao Pai apresentando os méritos que alcançaram na Terra pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por conseguinte, pela fraterna solicitude deles, nossa fraqueza recebe o mais valioso auxílio”. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Refutação: Jesus não permitiu destaque especial para Maria. Nas bodas de Caná da Galiléia, Jesus lhe respondeu: “Mulher, que tenho Eu contigo” (Jo 2.4). Quando uma mulher disse a Jesus que bem-aventurada era sua mãe, Ele respondeu: “Antes bem aventurados são os que ouvem a Palavra de Deus e a guardam” (Lc 11.28). A própria Maria sempre se colocou como uma serva do Senhor (Lc 1.47, 48). A Bíblia ensina que há um só mediador entre Deus e os homens, Jesus (1 Tm 2.5). Ele é o único caminho para Deus (Jo 14.6). Jesus é o nosso Advogado, Aquele que intercede por nós (Rm 8:34; Hb 7.25; 9.24; 1 Jo 2.1; Jo 14.4; At 4.12). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.6. O Corpo e o Sangue de Jesus estão Substancialmente na Eucaristia “No santíssimo sacramento da Eucaristia estão contidos verdadeiramente, realmente e substancialmente o corpo e o sangue juntamente com a alma e a divindade de Nosso Senhor Jesus Cristo, e, por conseguinte, o Cristo todo. É pela conversão do pão e do vinho, no corpo e no sangue de Cristo que este se torna presente em tal sacramento”. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Refutação: Quando Jesus disse: “isto é o meu corpo” (Mt 26.26), “isto é o meu sangue” (Mt 26.28) não se pode entender o texto literalmente, porque Ele concluiu: “fazei isto em memória de Mim”. Jesus usou muitas palavras de forma figurada: “Eu sou a Porta” (Jo 10.7; 10.9); “Eu sou a Luz do mundo” (Jo 8.12; 9.5); “Eu sou a videira” (Jo 15.1); “Eu sou o caminho” (Jo 14.6). O pão e o vinho continuam com as mesmas substâncias, podendo apodrecer ou estragar com o tempo, não podendo ser comparado com o corpo incorruptível de nosso Senhor. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Tudo fazia parte de um memorial para ser lembrado para Cristo (Lc 22.19; 1 Co 11.24). O trabalho dEle entregando o seu corpo por nós foi consumado (Jo 17.4; Jo 19.30). O seu sacrifício foi único, não pode ser renovado a cada instante. Ele nos deu a sua própria carne para comermos, porém, comer espiritualmente e não materialmente. Sem comer sua carne pela fé e beber seu sangue que lava todos os pecados não teremos a vida eterna (Jo 6.53,54). Carne e sangue significam a plena humanidade de Cristo (1 Jo 4.2,3). Jesus declara que se não assimilarmos o seu sacrifício por nós, não teremos a vida eterna (Jo 6.51,58). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.7. Pedro é a Rocha Inabalável da Igreja “Jesus confiou-lhe uma missão única. Graças a uma revelação vinda do Pai, Pedro havia confessado: ‘Tu És o Cristo, o Filho do Deus Vivo’ (Mt 16.16); nosso Senhor lhe declara na ocasião: ‘Tu és Pedro, e sobre esta pedra edificarei a minha Igreja, e as portas do Inferno nunca prevalecerão contra ela’ (Mt 16.18)”. Pedro em razão da fé confessada permanecerá como a rocha inabalável da Igreja”. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA “Jesus confiou a Pedro uma autoridade específica; ‘Eu te darei as chaves do Reino dos Céus, e o que desligares na Terra será desligado nos Céus’ (Mt 16.19). O poder das chaves designa a autoridade para governar a casa de Deus, que é a Igreja. Jesus, o Bom Pastor (Jo 10.11) confirmou este encargo depois de sua Ressurreição. ‘Apascenta as minhas ovelhas’ (Jo 21.15,17). O poder de ‘ligar e desligar’ significa a autoridade para absorver os pecados, pronunciar juízos doutrinais e tomar decisões disciplinares na Igreja”. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Refutação: A pedra sobre a qual Jesus edificou a sua Igreja, é o próprio Jesus reconhecido como o Cristo, o Filho de Deus, como Pedro tinha acabado de declarar (Mt 16.16). A expressão sobre esta pedra relaciona-se com a resposta de Pedro: “Tu És o Cristo, Filho do Deus Vivo”. Em Mateus 16.23 vemos Jesus repreendendo Satanás que falou através de Pedro, o que prova a fragilidade humana. Portanto, a Igreja não foi edificada sobre Pedro e sim sobre a Rocha (Pedra) que é Jesus. Jesus afirmou que Ele mesmo era a Pedra (Mt 21.42; Sl 118.22). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Todas as vezes que a Bíblia se refere ao fundamento da Igreja coloca Jesus como a Pedra desse alicerce (Ef 2.20; Mt 21.42; At 4.11; Rm 9.33; 1 Co 10.4). O próprio Pedro reconhece que a Pedra da Igreja é Jesus Cristo (1 Pe 2.4,7; At 4.11) e não ele. Pedro não era a rocha inabalável, era sim, repreensível por seus atos (Gl 2.11). Ele negou Jesus três vezes. Pedro desempenhou um papel de fundamento da Igreja compartilhado com todos os demais apóstolos. Paulo declarou que a Igreja é edificada sobre o fundamento dos apóstolos e profetas, sendo Jesus Cristo a Pedra Angular (Ef 2.20). As “chaves do Reino dos Céus” foram dadas a Pedro (Mt 16.19) e a todos os discípulos (Mt 18.1,18). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.8. Pedro o Primeiro Papa “Assim como por disposição do Senhor, S. Pedro e os outros apóstolos constituem um único colégio apostólico, de modo semelhante o Romano Pontífice, sucessor de Pedro, e os Bispos, sucessores dos Apóstolos, estão unidos entre si. Este ofício pastoral de Pedro e dos outros apóstolos faz parte dos fundamentos da Igreja e é continuado pelos Bispos sob o primado do Papa”. “O Papa, Bispo de Roma e sucessor de S. Pedro, é o perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade, quer dos Bispos, quer da multidão de fiéis”. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Refutação: Se Pedro foi papa, foi um papa diferente dos seus sucessores até agora: Pedro era financeiramente pobre (At 3.6). Pedro era casado (Mt 8.14,15). Pedro foi um homem humilde; pelo que não aceitou ser adorado pelo centurião Cornélio (At 10.25,26). Pedro foi um homem repreensível. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Pedro não era o pastor da comunidade cristã em Jerusalém, e sim Tiago (At 12.17; Tg 1.1), e foi colocado como uma das “colunas” entre Tiago e João, e não como a primeira coluna (Gl 2.9). Quando o primeiro Concílio reuniu-se em Jerusalém, Pedro apenas teve a função de introduzir o assunto (At 15.611). Tiago teve uma posição mais importante assumindo a reunião, dando o seu parecer e fazendo o pronunciamento final (At 15.13-21). Paulo falou que em nada foi inferior aos mais excelentes apóstolos (2 Co 12.11), reconheceu que o seu chamado era semelhante ao ministério de Pedro (Gl 2.8), a ponto de usar de sua autoridade para repreender Pedro duramente (Gl 2.11-14). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA A própria história do papado é uma viva demonstração de que os papas jamais conseguiram provar serem sucessores de Pedro, já que em nada se assemelham àquele inflamado, mas humilde, servo do Senhor Jesus Cristo. Vejamos: a) Os papas são administradores de grandes fortunas da Igreja, declarada em 1972, como sendo no valor de 1 bilhão de dólares. b) Os papas são celibatários, não se casam, não obstante, ensinam que o casamento é um sacramento. c) Os papas freqüentemente aceitam a adoração dos homens. d) Os papas se consideram infalíveis nas suas decisões e decretos. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.9. A Infalibilidade do Papa “Para manter a Igreja na pureza da fé transmitida pelos apóstolos, Cristo quis conferir à sua Igreja, uma participação de sua própria infalibilidade, Ele que é a Verdade”. “Goza desta infalibilidade o Pontífice Romano, chefe dos Colégios dos Bispos, por força de seu cargo quando, na qualidade de pastor e doutor supremo de todos os fiéis e encarregado de confirmar seus irmãos na fé, proclama por um ato definitivo, em ponto de doutrina que concerne à fé ou aos costumes...” “A infalibilidade prometida à Igreja reside também no corpo episcopal, quando este exerce seu magistério supremo em mão com o sucessor de Pedro”. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Refutação: O dogma da infalibilidade papal não tem nenhum fundamento nem na Bíblia nem na história da Igreja. Inúmeros erros foram cometidos pela Igreja Católica na sua história, ameaçando cientistas como Galileu Galilei de morte, na Inquisição, caso não negasse o fato de que a Terra gira ao redor do Sol, pelo que o papa João Paulo II teve de se desculpar ao mundo cientista. João Paulo II foi o papa que mais se desculpou pelos erros da Igreja em todos os tempos. Isso prova que a infalibilidade, não faz parte dos atributos da Igreja e nem do Sumo Pontífice. Se assim fosse, essa infalibilidade seria claramente reconhecida. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.10. A Bíblia não é a Única Fonte de Fé “A Sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e o Magistério da Igreja estão de tal modo entrelaçados e unidos que um não tem consistência sem os outros, e que juntos cada qual a seu modo, sob a ação do mesmo Espírito Santo, contribuem eficazmente para a salvação das almas”. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Refutação: Jesus ensinou que as tradições religiosas podem afastar as pessoas da vontade de Deus (Mc 7.8; Mt 15.36; Cl 2.8; 1 Pe 1.18). São as Escrituras que testificam sobre o próprio Jesus (Jo 5.39,40). Jesus as examinava e as ensinava integralmente (Lc 24.27). A Bíblia contém advertências para que a ela não se acrescente nem se diminua nada (Dt 4.2; 12.32; Pv 30.6; Ap 22.19). A Bíblia católica possui os seguintes acréscimos, concretizados em 1573: 1º e 2º livro de Macabeus, Judite, Tobias, Baruque, Eclesiástico e Sabedoria. Possui, ainda, acréscimos aos livros de Ester, do capítulo 10.4 ao capítulo 16, e Daniel capítulos 13 e 14. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.11. O Cânon das Escrituras com 73 Livros “Foi a Tradição que fez a Igreja discernir que escritos deviam ser incluídos na lista dos Livros Sagrados. Ela comporta 46 escritos para o Antigo Testamento e 27 para o Novo: Tobias, Judite, os dois livros de Macabeus, a Sabedoria, o Eclesiástico (ou Sirácida), Baruc”. Concílio de Florença (1441); Concílio de Trento (1546). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Refutação: Os apócrifos solapam (encobrem) a doutrina da inerrância, porque esses livros incluem erros históricos, geográficos e cronológicos. Por isso, nem os judeus, nem Jesus, nem os apóstolos, nem a maioria dos pais da Igreja primitiva aceitaram ou mencionaram os apócrifos como parte das Escrituras. a) Nunca foram citados por Jesus e nem pelos apóstolos. b) A maioria dos primeiros pais da Igreja os consideraram como não inspirados. c) Não aparecem no cânon hebraico antigo. d) Possuem uma qualidade inferior comparados aos demais livros. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Veja uma pequena análise dos livros apócrifos a) Tobias: apóia a adoração aos anjos (12.12); contém erros históricos como a suposição de que Senaqueribe era filho de Salmanasar (1.18), em vez de Sargão II; e erros geográficos, como dizer que Nínive foi tomada por Nabucodonozor e por Assuero (14.15), em vez de Nabopolassar e por Ciáxeres; o Arcanjo Rafael profere mentiras (5.6,7); cita esmolas com valor expiatório, o que conduz ao livramento da morte (4.10,11). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA b) Judite: cita Nabucodonozor, como rei dos assírios em Nínive, e não da Babilônia, que fez guerra contra Arfaxad, rei dos medos. Só que além do fato de que nenhum rei dos assírios chamou-se Nabucodonozor, e nenhum rei dos medos chamou-se Arfaxad, os fatos narrados são posteriores ao repatriamento dos hebreus (4.3; 5.18,19,22,23), quando Nínive já estava em ruínas há mais de um século; o nome Betúlia, cenário dos acontecimentos e lugar de suma importância estratégica no livro (6.7,10; 7.1,11; 15.7-9) é totalmente desconhecido nos demais livros da Bíblia e da história secular; a mentira e a dissimulação são louvadas (13.19,20). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA c) 1º Macabeus: possui discrepâncias históricas (6.16), compare com 2º Macabeus 1.16; 9.28. d) 2º Macabeus: apóia doutrinas como a invocação e a intercessão dos santos (15.14); o purgatório (segundo os católicos, lugar ou estado em que as almas dos fiéis mortos se purificam antes de alcançar a graça final do paraíso; lugar de provações e sofrimento), e a redenção das almas depois da morte (12.42-46); a oração pelos mortos (12.44); o sacrifício expiatório (pagar a culpa por alguém) pelos mortos (12.43,44); contém discrepâncias históricas (1.16; 9.28; compare com 1º Mc 6.16), o suicídio é louvado (14.41,42). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA e) Sabedoria: não consta no cânon hebraico; possui belos pensamentos morais, mas não deve ser considerado inspirado por Deus. f) Eclesiástico: não foi representado no cânon judaico. g) Baruque: é ausente da Bíblia hebraica, e também apóia a invocação dos santos (3.4). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.12. As Santas Imagens Desde o Antigo Testamento Deus ordenou ou permitiu a instituição de imagens que conduziriam simbolicamente à salvação por meio do Verbo encarnado, como a serpente de bronze (Nm 21.4-9), a Arca da Aliança e os querubins (Ex 25.10-22; 1 Rs 6.23-28; 7.23-26). Foi fundamentando-se no ministério do Verbo encarnado que o sétimo Concílio ecumênico, em Nicéia (787 d.C), justificou, contra os iconoclastas, o culto dos ícones, de Cristo, mas também da Mãe de Deus, dos anjos e de todos os santos. O culto cristão das imagens não é contrário ao primeiro mandamento que proíbe os ídolos. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA De fato, a honra prestada a uma imagem se dirige ao modelo original (S. Basílio), e quem venera uma imagem, venera a pessoa que nela está pintada (II Concílio de Nicéia, de Trento e do Vaticano II). A honra prestada às santas imagens é uma veneração respeitosa, e não uma adoração, que só compete a Deus. Nós devemos compreender a diferença entre imagem e ídolo. Assim fica mais fácil para entender seu sentido na Igreja desde os primeiros séculos. Ídolo é a coisa em si mesma. Imagem é recordação, alguma coisa distinta dela mesma”. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Refutação: Deus ordenou a construção dos querubins da Arca da Aliança com a finalidade de adorno, e de se fazer sombra sobre a Arca (Hb 9.5), Deus mandou construir a serpente de bronze para prefigurar a morte sacrificial de Jesus Cristo (Jo 3.14,15). Ezequias, rei de Judá, foi enaltecido por Deus, quando destruiu essa mesma serpente de bronze muitos anos depois, pelo fato do povo estar lhe prestando culto (2 Rs 18.4,5). Querer usar o verbo venerar no lugar de adorar não passa de um sofisma. Não há fundamento nomear o culto de dulia (servidão, deferência, reverência); e hiperdulia no caso de Maria, na prática, o que eles fazem é adorar (latria). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Vejamos: a) Ajoelham-se diante das imagens; b) Acendem-lhes velas; c) Diante delas, fazem promessas e o sinal da cruz; d) Rezam ajoelhados aos seus pés; e) Carregam-nas em procissões; f) Constroem-lhes igrejas e catedrais; g) Fazem grande diferença entre as imagens de um mesmo santo; umas sendo honradas de maneira vulgar e outras cercadas de honrarias solenes. Cansam-se fazendo peregrinações para cumprir votos, indo visitar imagens, tendo imagens semelhantes em seu próprio lar. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA O que mais precisa para caracterizar o culto? Vários textos condenam a atuação e adoração às imagens (Ex 20.4,5; Lv 19.4; 26.1; Dt 4.16; 4.28; 7.5; 7.25,26; 27.15; 2 Rs 17.35; Sl 97.7; Sl 115.4-8; Sl 135; Is 40.18-20; 42.8; 44.9-19; 45.20; Jr 8.19; 10.3-5; 10.14; Hc 2.18,19; At 17.29; Rm 1.23,25; 1 Co 6.9,10; 12.2; Gl 5.19-21; 1 Jo5.21; Ap 21.8; 22.15). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.13. Purgatório, A Purificação Final “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não estão completamente purificados, embora tenham garantido sua salvação eterna, possam após sua morte, ter uma purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar na alegria do Céu”. “A Igreja Católica denomina purgatório, esta purificação final dos efeitos, que é completamente distinta do castigo dos condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao Purgatório, sobretudo, no Concílio de Florença (1439) e de Trento (1563). Fazendo referência a certos textos da Escritura, por exemplo: 2 Macabeus 12.46; Mt 12.32; 1 Co 3.15; 1 Pe 1.7, a tradição da Igreja fala de um fogo purificador”. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Refutação: Deus declara que nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus (Rm 8.1), portanto, não pode se contradizer e lançar os salvos no purgatório, para expiar os pecados já purgados (limpos). Dizer que as almas expiam suas faltas no purgatório entra em contradição com a perfeita libertação do pecado (Jo 8.32,36), com o completo livramento do juízo vindouro (Jo 5.24), com a completa justificação pela fé (Rm 5.12), com a intercessão de Cristo (1 Jo 2.1), com o atual estado dos salvos mortos (Lc 23.43; Ap 14.13). Se estamos andando na luz de Cristo, o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado (1 Jo 1.7,9). A Bíblia ensina que, quem crê em Jesus não é condenado, mas quem não crê já está condenado (Jo 3.18; Mc 16.16) e que depois da morte segue-se o juízo (Hb 9.27). Quando nos voltamos para Deus, Ele apaga as nossas transgressões e não se lembrará mais dos nossos pecados (Is 1.8; 43.25). Se Deus mandasse alguém para o fogo purificador, a morte de Jesus na cruz, teria sido meio sacrifício, e Ele continuaria se lembrando dos pecados que foram perdoados. A cruz não foi suficiente? O sangue de Jesus seria fraco e não seria suficiente para lavar e purificar o pecador? Portanto, não existe purgatório, é mais uma invenção dos homens, não de Deus (Rm 3.4). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA A Bíblia ensina que, quem crê em Jesus não é condenado, mas quem não crê já está condenado (Jo 3.18; Mc 16.16) e que depois da morte segue-se o juízo (Hb 9.27). Quando nos voltamos para Deus, Ele apaga as nossas transgressões e não se lembrará mais dos nossos pecados (Is 1.8; 43.25). Se Deus mandasse alguém para o fogo purificador, a morte de Jesus na cruz, teria sido meio sacrifício, e Ele continuaria se lembrando dos pecados que foram perdoados. A cruz não foi suficiente? O sangue de Jesus seria fraco e não seria suficiente para lavar e purificar o pecador? Portanto, não existe purgatório, é mais uma invenção dos homens, e não criação de Deus (Rm 3.4). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.14. Oração pelos Mortos “O ensinamento do purgatório apóia-se também na prática da oração pelos defuntos, da qual já a Sagrada Escritura (na realidade livro apócrifo) fala: Eis porque ele (Judas Macabeu) mandou oferecer este sacrifício expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que fossem absolvidos dos seus pecados (2 Macabeus 12.46)”. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA “Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos defuntos e ofereceu sufrágios em seu favor, em especial o sacrifício eucarístico, a fim de que, purificados, eles possam chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor dos defuntos. A Igreja terrestre, desde os tempos primitivos da religião cristã, venerou com grande piedade a memória dos defuntos, e já que é um pensamento salutar rezar pelos defuntos, para que sejam perdoados os seus pecados (2 Mac 12.46), também ofereceu sufrágios (orações) em favor deles. Nossa oração por eles pode não somente ajudá-los, mas também tornar eficaz sua intercessão por nós”. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Refutação: Depois da morte segue-se o juízo (Hb 9.27) e nada pode ser feito para mudar o destino de quem já morreu (Lc 16.19-31). Feliz aquele homem que morreu com Cristo, porque tem garantia, do seu Senhor, de uma vida eterna na Glória (Ap 14.13). Aceitando ou rejeitando o sacrifício que Jesus fez na cruz por nós, quando morremos já selamos o nosso destino em vida (Ec 9.5,10). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.15. Fora da Igreja Católica não há Salvação “Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição (o Concílio) ensina que esta Igreja peregrina é necessária para a salvação. O único mediador e caminho é Cristo que se torna presente em seu Corpo, que é a Igreja (...), não podem salvar-se aqueles que, sabendo que a Igreja Católica, foi fundada por Deus, por meio de Jesus Cristo, como instituição necessária, apesar disso não quiseram nela entrar ou nela perseverar.” CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Refutação: Enquanto a Bíblia ensina que a salvação vem pela graça de Deus, mediante a fé (Ef 2.8,9; Rm 2.24,25; 2 Tm 1.9), o catolicismo oferece o que se denomina salvação sacerdotal, uma salvação que também se outorga mediante as funções do sacerdócio, ou seja, dos sacramentos e de obras individuais. Por isso, é que a Igreja Católica têm ensinado tradicionalmente e erroneamente que ela é a única Igreja verdadeira, e que os que não pertencem a ela não podem ser salvos, pelo fato de não participarem dos seus sacramentos. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.16. Os Sacramentos são necessários à Salvação “Há na Igreja sete sacramentos: o Batismo, a Confirmação ou Crisma, a Eucaristia, a Penitência, a Unção dos Enfermos, a Ordem e o Matrimônio. Fiéis à doutrina das Sagradas Escrituras, às tradições apostólicas e ao sentimento unânime dos Padres, professamos que os sacramentos da nova lei, foram todos instituídos pelo Nosso Senhor Jesus Cristo. A Igreja afirma que para os crentes, os sacramentos da nova aliança são necessários à salvação (cf. Concílio de Trento)”. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Refutação: Jesus nos deixou apenas dois sacramentos: o Batismo e a Ceia, e eles não possuem poder salvífico. Somente em Jesus Cristo há salvação (Jo 14.6; At 4.12). Os sete sacramentos são nada menos que uma séria de boas obras que os católicos crêem que precisam fazer para alcançar a salvação. Mas em Romanos 3.20 está escrito: “Visto que ninguém será justificado diante dele por obras da lei...” CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Ao criar esta doutrina o catolicismo forma uma espécie de salvação sacerdotal, pois os sacramentos só podem ser ministrados pelos “sacerdotes” católicos. Transformando os sacerdotes católicos em mediadores entre Deus e os homens. O que é uma tremenda heresia: “Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e os homens, Jesus Cristo homem” (1 Tm 2.5). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.17. A Salvação através das Obras “A Igreja afirma que, para os crentes, os sacramentos da nova aliança são necessários à salvação, e a caridade assegura e purifica nossa capacidade humana de amar, elevando-a a perfeição sobrenatural do amor divino”. Refutação: Jesus nos ensina que as boas obras são nossa obrigação, e que, praticando-a tão somente, continuamos como servos inúteis (Lc 17.10). O homem não pode ser justificado por obras, mas pela graça de Deus (Ef 2.8,9; 2 Tm 1.9), por meio da sua fé em Jesus Cristo (Gl 2.16; Rm 3.27,28; Ef 2.8,9; Rm 4.5; 11.6; Tt 3.5). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.18. O Poder de Perdoar Pecados “Não há pecado algum, por mais grave que seja, que a Santa Igreja não possa perdoar. A catequese empenhar-se-á em despertar e alimentar nos fiéis a fé na grandeza incomparável do dom que Cristo ressuscitado concedeu à sua Igreja (Jo 20.23,23), a missão e o poder de perdoar verdadeiramente os pecados, pelo ministério dos apóstolos e de seus sucessores. Deus sanciona lá do alto, tudo o que os sacerdotes fazem aqui embaixo; se na Igreja não existisse a remissão dos pecados, não existiria nenhuma esperança, nenhuma perspectiva de uma vida eterna e de uma libertação eterna. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Refutação: O poder de que nos fala a Bíblia (Jo 20.22,23) é meramente no sentido declarativo. Podemos observar que no Antigo Testamento, ninguém teve poder para perdoar pecados, senão Deus (Is 40.2; 43.25). O Novo Testamento diz que, só Deus pode perdoar os pecados (Mt 9.2-7; Mc 2.7). Assim, também podemos ver no Antigo Testamento que os sacerdotes não tinham poder de curar, mas de declarar; não podiam dar ou tirar a lepra, isso era algo exclusivo de Deus; e o poder concedido aos sacerdotes consistia só em declarar e pronunciar o que Deus fizera (Lv 23.2-6;11.13,20,37,43; 2 Sm 12.13), portanto, poder declarativo. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Esse poder que na antiga Lei foi dado aos profetas, foi outorgado aos discípulos do Senhor Jesus na Nova Aliança. Assim, os servos de Jesus podem declarar perdoados ou não perdoados (Jo 20.23; Mt 18.18). Finalmente, sabemos que a missão de Jesus foi dar a vida para remissão dos pecados (Mt 26.28; Lc 24.47; Jo 1.29; Rm 8.2; 1 Co 15.3; Hb 9.26: 1 Jo 1.7,9; 2.1,2,12). Portanto, só Jesus pode perdoar os pecados, diferentemente do perdão fraternal, ensinado por Jesus (Mt 6.15; 18.35; Mc 11.25; Lc 11.4: 17.3,4; Ef 4.32: Cl 2.13), que deve ser dado a todos os que nos ofenderem. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.19. As Indulgências “A indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, remissão que o fiel bem disposto obtém, em condições determinadas, pela intervenção da Igreja que, como dispensadora da redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das satisfações (isto é, dos méritos) de Cristo e dos santos. A indulgência é parcial ou plenária, conforme liberar parcial ou totalmente da pena devida pelos pecados (Paulo VI)”. “Todos os fiéis podem adquirir indulgências para si mesmos ou aplicá-las aos defuntos.”. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Refutação: Esse ensino diz que o papa é o vigário (substituto) de Cristo e o cabeça da Igreja, ele pode sacar do “tesouro da igreja”, os bens que ela é depositária, outorgando qualquer destas indulgências a toda a igreja ou a qualquer membro individualmente. As indulgências constituem a obtenção do cancelamento dos pecados pela ida a Roma. É o pecado de simonia (negócio ou tráfico com coisas sagradas), apontado por Pedro (At 8.18-23). A salvação não pode ser comprada, ela é gratuita, mediante a fé em Cristo Jesus (Rm 10.9,10,13; Ef 2.810). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA O poder de “ligar e desligar” dado aos apóstolos (Mt 16.19; 18.1,18), só pode ser exercido, segundo as condições que o próprio Jesus estabeleceu por meio da pregação do Evangelho (Mc 1.15; Lc 24.46,47). As “chaves” (Mt 16.19), entregues a Pedro simbolicamente não significam poder para fazer entrar no céu quem ele quisesse. Essas chaves representam a pregação do Evangelho, pela qual todos os pregadores podem abrir as portas dos céus aos pecadores que desejam ser salvos (At 2.37-41; 10.42,43). Arrependimento e fé, eis as condições imutáveis, mediante as quais, o perdão é oferecido ao pecador e pode ser recebido por ele. Pedro em suas mensagens assim pregou e insistiu (At 2.38; 3.19; 10.43). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA E pelos mortos nada mais pode ser feito (Hb 9.27). Só existe uma propiciação pelos pecados da humanidade, o sacrifício do Filho de Deus (Rm 5.18; 2 Co 5.14,15,18-21; 1 Jo 2.1,2; Hb 9.11-14). Um pecador não pode remir um outro pecador (Sl 49.7,8), nem a misericórdia de Deus pode ser movida pela vontade humana (Rm 9.15,16). O dogma das indulgências contradiz a doutrina da auto-suficiência da morte de Cristo para a imputação da justiça aos que nEle crêem (Jo 19.30; Hb 1.3; 2.14,15). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.20. O Celibato dos Ministros “Todos os ministros ordenados da Igreja latina, com exceção dos diáconos permanentes, normalmente são escolhidos entre os homens fiéis que vivem como celibatários e querem guardar o celibato por causa do Reino dos Céus (Mt 19.12). Chamados a consagrar-se com indiviso coração ao Senhor e a cuidar das coisas do Senhor (1 Co 7.32); entregando-se inteiramente a Deus e aos homens. O celibato é um sinal desta nova vida a serviço da qual o ministro da Igreja é consagrado”. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Refutação: A Bíblia mostra que Pedro (que o Catolicismo Romano diz ser o primeiro papa) era casado e assim continuou durante seu ministério (Mt 8.14,15; Mc 1.30,31; Lc 4.38,39; 1 Co 9.5). Paulo quando escreveu aos coríntios (1 Co 7.8,9), não escreveu um mandamento do Senhor, e sim, um aconselhamento, uma opinião particular (1 Co 7.6,12,25,40), originada dos tempos de tribulação que os primeiros cristãos viviam (1 Co 7.26,32). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA O ensino de Paulo era de que convinha ao bispo ser esposo de uma só mulher (1 Tm 3.2-5,13; Tt 1.6-9). O casamento foi reconhecido por Deus como algo bom para o homem (Gn 2.18-25). A idéia de celibato imposto, obrigatório veio a existir na Igreja Católica somente em 1074 quando o papa Gregório VII veio proibir o casamento aos padres, e no ano seguinte determinar que todos os padres casados se divorciassem. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.21. Rezas pelo Santo Rosário “O culto da ‘Santíssima Virgem’, também encontra expressão no Santo Rosário, ‘resumo de todo Evangelho’. A oração cristã procura meditar de preferência os ‘mistérios de Cristo’, como na ‘lectio’ (leitura) divina ou no Rosário”. Refutação: O terço romano (rosário) é composto de 50 décimas, e para cada 10 Ave-Marias, reza-se um Pai Nosso. Dá um total de 50 Ave-Marias e 10 Pai Nossos. Jesus ensinou para orarmos sem usar de vãs repetições, pensando e se enganando que pelo muito falar seremos assim ouvidos (Mt 6.7). CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA 2.22. A Canonização Dos Santos “Ao canonizar certos fiéis, isto é, ao proclamar solenemente que esses fiéis praticaram heroicamente as virtudes e viveram na fidelidade à graça de Deus, a Igreja reconhece o poder do Espírito de santidade que está em si e sustenta a esperança dos fiéis, propondo-os como modelos e intercessores”. CATOLICISMO ROMANO 2. DOUTRINA Refutação: Essa prática foi decretada em 880, atribuindo a si, o papa, esse direito.Para isso, estabeleceu-se que seria necessário organizar-se um processo onde se registrariam todas as “provas de curas e milagres” que esses beatos teriam realizado em vida ou após sua morte. Esse processo se seguiria com um ritual através da hierarquia existente até chegar ao papa, que faria o julgamento final. A Bíblia nos ensina claramente que depois da morte segue-se o juízo (Hb 9.27). O que temos de fazer, façamos em vida, porque depois da morte não teremos parte alguma com o que se faz aqui na Terra (Ec 9.5,6,10). Evangelizando os membros das seitas 1. Por que testemunhar? Porque a Bíblia manda fazê-lo (1 Pe 3.15; Jd 3; Ef 5.11). 2. Três razões básicas por que muitos não evangelizam. a) Não sabem como evangelizar. b) Têm medo de começar. c) Desconhecem a Palavra de Deus Evangelizando os membros das seitas 3. Preparação básica para testemunhar. a) Seja um cristão convicto da vida eterna (1 Jo 5.11-13). b) Conheça a Palavra de Deus (2 Tm 2.15). c) Familiarize-se com um bom método de ganhar almas . d) Ore pelas almas que você quer ganhar para Jesus. e) Estude a seita e as doutrinas daquele a quem você pretende evangelizar. f) Muitas idéias falsas sobre as seitas giram por aí; portanto, documente suas declarações. g) Pense bem no que dirá a eles. Se possível, prepare uma mensagem ou dialogue com outro crente e anote sugestões. Evangelizando os membros das seitas 4. O que fazer durante a evangelização? a) Enfatize Cristo acima de tudo para que vejam que você não é anti-seita e tampouco está ali para atacá-los. b) Fale com convicção; dê seu testemunho pessoal de salvação. c) Mantenha o controle do diálogo. Você tem uma mensagem importante para compartilhar. d) Peça as definições das palavras usadas pela seita. A terminologia cristã é usada por membros de seitas com outro sentido. e) Seja honesto quando não souber responder algo e diga que vai verificar melhor tal assunto. Não se sinta embaraçado com isso, pois ninguém sabe tudo. Evangelizando os membros das seitas 4. O que fazer durante a evangelização? f ) Use a Bíblia, quer eles creiam nela corretamente ou não. O Espírito Santo poderá usar as palavras que Ele próprio inspirou. g) Nunca termine um contato com um membro de uma seita sem lhe dar uma literatura. h) Seja paciente. Não tente ganhar a discussão com o prejuízo de perder uma alma. i) Recomende-lhes algum ministério que possa ajudalos. Evangelizando os membros das seitas 5. Como abordá-los. a) Não espere que o membro da seita venha até você; vá primeiro a ele. b) Não gaste seu tempo em ataques ou ridicularizações. Isso pode transformar o membro da seita num inimigo em vez de num cristão. c) Não permita que saltem de um assunto para outro sem responder às perguntas específicas. d) Não pense que poderá convertê-los. Só o poder do Espírito Santo poderá convencer o homem do pecado, da justiça e do juízo (Jo 16.8). Evangelizando os membros das seitas 5. Como abordá-los. e) Anote o que você não pôde responder ou comentar e procure estudar o assunto até o próximo encontro. f) Não se descontrole emocionalmente; peça ajuda ao Espírito Santo, pois você está ali para mostrar razões e ganhar pelo argumento, não pelo grito. g) Seja amigo de verdade, mesmo que seu interlocutor não se converta. h) Não tente dizer tudo o que você sabe numa só conversa. Seria desgastante, cansativo e dificultaria a compreensão. i) Ore pelas pessoas evangelizadas. DEUS TE ABENÇOE