História , Conceitos e Características
Conceitos
 1. Pluralidade religiosa
 O pluralismo religioso nega que exista verdade religiosa
absoluta, e exalta a experiência religiosa individual como
critério último para cada um. Defende uma nova teoria
missiológica, onde não mais se prega a necessidade de
conversão de outras religiões ao cristianismo, e sim a
cooperação entre todas as religiões, naquilo que têm em
comum.
 2. Definição
 Seita é um “grupo doutrinário ou conjunto de pessoas que
professam uma crença diferente daquela que é considerada
genuína, verdadeira; facção, parte, comunidade fechada,
partido”.
 Heresias são as doutrinas antibíblicas defendidas pelo grupo.
Características
 Adição: o grupo adiciona algo à Bíblia como fonte de
autoridade.
 Subtração: o grupo subtrai algo da pessoa de Cristo.
 Multiplicação: o grupo prega a salvação através das
boas obras.
 Divisão: o grupo divide a fidelidade entre Deus e a
organização. Desobedecer à organização ou igreja
equivale a desobedecer a Deus.
MARCAS
 Revelações extrabíblicas
 Uma falsa base de salvação
 Uma esperança enganosa
 Lideranças messiânicas presunçosas
 Ambigüidades doutrinárias
 Reivindicações de “descobertas especiais”
 Uma cristologia defeituosa
 Atenção bíblica segmentada
 Estrutura organizacional escravizadora
 Exploração financeira
 Denúncias contra outros
 Sincretismo
• Fonte: David Breese, “Conheça as Marcas das Seitas”
Espiritismo
 1. Significado do Termo
 Segundo
o Dicionário Aurélio, o
espiritismo é uma “doutrina baseada na
crença da sobrevivência da alma e da
existência de comunicações, por meio da
mediunidade, entre vivos e mortos, entre
os
espíritos
encarnados
e
os
desencarnados”.
Espiritismo
2. Origem
 O espiritismo, enquanto tentativa de contato com
os mortos, faz parte da tradição de vários povos,
como os egípcios, caldeus, hindus, assírios etc.
 O movimento compreende várias tendências ou
manifestações, desde a umbanda, quimbanda e
demais manifestações afro-brasileiras, passando
por organizações místicas e de caridade, até o
espiritismo de mesa ou kardecismo – este iniciado
em 1857, quando foi publicado o Livro dos
Espíritos, pelas mãos de Allan Kardec.
ESPIRITISMO
3. Estrutura e Desenvolvimento no Brasil
 Com respeito à sua organização formal, o
espiritismo realizou sua primeira sessão no
Brasil em Salvador, Bahia, no dia 17 de setembro
de 1865. A primeira publicação se denominava
Eco do Além-Túmulo, cujo lançamento se deu
em 1869. Em 1º de janeiro de 1884 foi fundada a
Federação Espírita Brasileira (FEB). A revista O
Reformador surge como veículo principal de
divulgação doutrinária.
Espiritismo
 3. Estrutura e Desenvolvimento no Brasil
 Pode-se incluir, além dos 20 milhões de kardecistas
indicados pela revista Manchete, os outros grupos
religiosos que também crêem nas “manifestações”,
entre os quais destacamos: os umbandistas,
quimbandistas, legionários da Boa Vontade, os adeptos
da Cultura Racional e do Racionalismo Cristão. Isso
posto, o número de pessoas no Brasil envolvidas com o
espiritismo ascende à casa dos 70 a 80 milhões.
ESPIRITISMO
4. Subdivisões do Espiritismo
 4.1. ESPIRITISMO COMUM
 Dentre as muitas práticas dessa classe de espiritismo,
destacam-se as seguintes:
 a. Quiromancia - Adivinhação pelo exame das tinhas
das mãos. O mesmo que "quiroscopia".
 b. Cartomancia - Adivinhação pela decifração de
combinações de cartas de jogar.
Espiritismo
 4. Subdivisões do Espiritismo



c.
Grafologia - Estudo dos elementos normais e
principalmente patológicos de uma personalidade, feito
através da análise da sua escrita.
d. Hidromancia - Arte de adivinhar por meio da água.
e. Astrologia- Estudo e/ou conhecimento da influência dos
astros, especialmente dos signos, no destino e no
comportamento dos homens; também conhecida como
"uranoscopia".
ESPIRITISMO
4. Subdivisões do Espiritismo
 4.2. BAIXO ESPIRITISMO
 O
baixo espiritismo, também conhecido como
espiritismo pagão, inculto e sem disfarce, identifica-se
pelas seguintes práticas:
 a. Vodu - Culto de negros antilhanos, de origem
animista, e que se vale de certos elementos do ritual
católico. Praticado principalmente no Haiti.
 b. Candomblé - Religião dos negros ioruba, na Bahia.
ESPIRITISMO
 4. Subdivisões do Espiritismo



c. Umbanda - Designação dos cultos afro-brasileiros, que se
confundem com os da macumba e dos candomblés da Bahia,
xangô de Pernambuco, pajelança da Amazônia, do catimbó e
outros cultos sincréticos.
d. Quimbanda - Ritual da macumba que se confunde com os
da umbanda.
e. Macumba - Sincretismo religioso afro-brasileiro derivado
do candomblé, com elementos de várias religiões africanas, de
religiões indígenas brasileiras e do catolicismo.
ESPIRITISMO
4. Subdivisões do Espiritismo
 4.3. ESPIRITISMO CIENTÍFICO
 O
espiritismo científico é também chamado "Alto
Espiritismo",
"Espiritismo
Ortodoxo",
"Espiritismo
Profissional" ou "Espiritualismo". Ele se manifesta, inclusive,
como "sociedade", como, por exemplo, a LBV (Legião da Boa
Vontade). Esta classe de espiritismo tem sido conhecida
também como:
 a. Ecletismo - Sistema filosófico dos que não seguem sistema
algum, escolhendo de cada um a parte que lhe parece mais
próxima da verdade.
ESPIRITISMO
4. Subdivisões do Espiritismo
 4.3. ESPIRITISMO CIENTÍFICO
 b. Esoterismo - Doutrina ou atitude de espírito que
preconiza que o ensinamento da verdade deve reservar-se a
um número restrito de iniciados, escolhidos por sua
influência ou valor moral.
 c. Teosofismo - Conjunto de doutrinas religioso-filosóficas
que têm por objetivo a união do homem com a divindade,
mediante a elevação progressiva do espírito até a iluminação.
Iniciado por Helena Petrovna Blavastky, mística norteamericana (1831-1891), fanática adepta do budismo e do
lamaísmo.
ESPIRITISMO
4. Subdivisões do Espiritismo
 4.4. ESPIRITISMO KARDECISTA
 O espiritismo Kardecista é a classe de espiritismo
comumente praticada no Brasil, e tem, como principais,
entre as suas muitas teses, as seguintes:
 a. Possibilidade de comunicação com os espíritos
desencarnados.
 b. Crença da reencarnação.
 c. Crença de que ninguém pode impedir o homem de
sofrer as conseqüências dos seus atos.
ESPIRITISMO
4. Subdivisões do Espiritismo
 4.4. ESPIRITISMO KARDECISTA
 d. Crença na pluralidade dos mundos habitados.
 e. A caridade é virtude única, aplicada tanto aos
vivos como aos mortos.
 f. Deus, embora exista, é um ser impessoal,
habitando um mundo longínquo.
 g. Mais perto dos homens estão os "espíritos-guias".
 h. Jesus foi um médium e reformador judeu, nada
mais que isto.
KARDECISMO
 1. HISTÓRIA
 1.1. Allan Kardec (Cronologia)
A história do Espiritismo Kardecista está diretamente
associada a Leon Hippolyte Denizart Rivail (Allan Kardec),
nascido em 03 de outubro de 1804 às 19h, na cidade de Lião.
No dia 25 de março de 1855, pela comunicação do “Espírito
Verdade”, é-lhe transmitido o pseudônimo de Allan Kardec,
nome de um antigo druida.
Em 18 de abril de 1857 edita O Livro dos Espíritos.
Publicou e editou várias obras, tais como: O Livro dos
Espíritos, O que é o Espiritismo?, O Livro dos Médiuns, O
Espiritismo em Sua Mais Simples Expressão e Refutação de
Críticas contra o Espiritismo e O Evangelho Segundo o
Espiritismo.
KARDECISMO
 1. HISTÓRIA
 1.2. O Espiritismo Moderno
 O espiritismo moderno se originou na casa da
família Fox, na América do Norte em Hydesville,
uma aldeia perto de Rochester, Nova Iorque, em 31
de março de 1848 através de duas adolescentes
chamadas Kate e Margaret quando começaram a
ouvir-se golpes nas portas e objetos que se moviam
de um lugar para outro em determinadas ocasiões.
KARDECISMO
 1. HISTÓRIA
 1.2. O Espiritismo Moderno
 Essas meninas tornaram-se médiuns e durante trinta
anos entregaram-se à produção de fenômenos que
passaram a ser conhecidos praticamente em todo o
mundo. Porém, elas se retrataram posteriormente,
reconhecendo o engano que haviam difundido no dia 21
de outubro de 1888.
KARDECISMO
2. DOUTRINA
 2.1. Comunicação com os Mortos.
 Refutação:
 Dt 18.9-14; Is 8.19. Os mortos não têm participação
nos fatos e acontecimentos aqui da terra (Ec 9.5,
6; Sl 88.10-12; Is 38.18, 19; Jó 7.9, 10; Lc 16.19-31).
KARDECISMO
 2. DOUTRINA




2.2. Reencarnação
A palavra reencarnação é composta do prefixo “re”
(repetição) e do verbo “encarnar” (tornar a tomar
corpo).
A idéia básica da doutrina da reencarnação é que a
nossa vida atual neste mundo é uma repetição de
outras existências vividas em outros corpos – a alma
da pessoa continua reencarnando, esquecendo as
vidas passadas. A reencarnação é um meio de
purificação do espírito.
A doutrina é encontrada nos Evangelhos sob o nome
de ressurreição.
KARDECISMO
2. DOUTRINA
 2.3. Carma




Segundo essa doutrina as vidas futuras das pessoas são
determinadas pela lei do carma, que afirma que os maus atos
passados estão relacionados com a vida presente, e que as
ações atuais da pessoa têm implicações para as vidas futuras.
O estado (social e físico) no qual a pessoa nascerá no futuro é
assim determinado.
As três condições básicas para o homem se salvar no
espiritismo são:
a) arrependimento;
b) sofrimento;
c) praticar boas obras.
KARDECISMO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 A Bíblia jamais faz qualquer referência à palavra
“reencarnação”, tampouco a confunde com a palavra
“ressurreição”.
 Biblicamente, ressurreição o retorno do espírito ao corpo (Lc
8.54,55). A reencarnação segundo o espiritismo é “a volta do
espírito à vida corpórea, mas em outro corpo especialmente
formado para ele, e que nada tem de comum com o antigo”.
 Hebreus 9.27 afirma: “E, como aos homens está ordenado
morrerem uma vez, vindo depois disto o juízo”. Se o homem
tivesse pluralidade de existências, isso implicaria diversidade
de mortes, o que realmente não ocorre: uma só vez está
destinada ao ser humano morrer, vindo após isso o juízo”.
KARDECISMO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 O espiritismo ensina a expiação por esforços próprios,
Paulo ensina a redenção pelo sangue de Cristo (Ef 1.7) e
afirma, em Efésios 2.8-10, que a salvação é pela graça, por
meio da fé em Jesus Cristo, e não por intermédio de
obras ou sofrimento.
KARDECISMO
2. DOUTRINA
 2.4. Nega a Inspiração Divina da Bíblia.
 Refutação:
 2 Tm 3.16-17.
KARDECISMO
 2. DOUTRINA
 2.5. Nega a Doutrina da Trindade.
 Refutação:
 A Trindade pode ser esplanada e biblicamente provada
seguindo três fatos:
 a) Existe um só Deus (Dt 6.4; Is 43.10; 45.5,6).
 b) Esse único Deus é uma pluralidade de pessoas (Gn 1.26;
3.22; 19.24). Isso pode ser visto pela seguinte comparação
entre as passagens (Is 6.1-3; Jo 12.37-41; Is 6.8-9; At 28.25).
 c) Há três pessoas na Bíblia que são chamadas Deus e que
são eternas por natureza: o Pai (2 Pe 1.17); o Filho (Jo 1.1;
20.28; Rm 9.5; Tt 2.13); o Espírito Santo (At 5.3,4).
KARDECISMO
2. DOUTRINA
 2.6. Nega a Deidade de Cristo.
 Refutação:
 a) Jesus perdoa pecados, atribuição exclusiva de Deus (Is
43.25; cf Mc 2.1-12);
 b) aceita adoração que só se deve prestar a Deus (Mt
4.10; cf. Mt 28.9; Hb 1.6);
 c) foi chamado abertamente de Deus , e não se opôs a
isso (Jo 20.28);
 d) afirma ser Filho de Deus e igual a Deus (Jo 5.16-18;
10.30-33).
KARDECISMO
2. DOUTRINA

2.7. Nega nossa Redenção por Cristo.

Refutação:
Paulo, em 1 Coríntios 15.3,4 afirma que a missão de Jesus
Cristo neste mundo foi de salvar e resgatar as almas perdidas,
e por isso morreu por nós, pecadores. Assim, a Bíblia é clara ao
declarar que:
a) o seu nome, Jesus – Salvador – indicaria sua missão: salvar
(Lc 2.10,11);
b) Paulo afirma que nossa redenção é feita por Cristo (1 Tm
1.15) e que seu sangue nos purifica do pecado (Ef 1.7; Hb 7.25);



KARDECISMO
2. DOUTRINA
 2.8. Nega a existência do Céu como lugar de
Felicidade.
 Refutação:
 João 14.2,3 nos ensina que o céu é um lugar e que os que
pertencem a Jesus estarão no mesmo lugar para onde Ele
foi. Jesus ascendeu ao céu e tomou posição à direita de
Deus (Mc 16.19; Hb 8.1; Ap 3.21). Prometeu que os seus
estariam onde Ele estivesse (Jo 17.24). Paulo (Fp 3.20,21)
e Pedro (1 Pe 1.3) falaram igualmente da sua esperança
celestial.
KARDECISMO
 2. DOUTRINA
 2.9. Nega o Inferno como lugar de Tormento Eterno e
Consciente.
 Refutação:
 Jesus falou claramente sobre os castigos reservados aos
culpados em Mateus 25.41,46, afirmando que a vida eterna dos
justos tem duração igual ao castigo eterno dos injustos. Há
outras referências onde Jesus emprega palavras que indicam
duração sem fim do castigo reservado aos ímpios (Mt 5.22,29;
10.28; 13.42,49,50; 18.8; Mc 9.43-46; Lc 6.24; 10.13-15; 12.4,5;
16.19-31). Nelas aparecem as expressões: suplício eterno, fogo
eterno, fogo inextinguível, onde o bicho não morre e o fogo
não se apaga, trevas exteriores, choro e ranger de dentes.
KARDECISMO
2. DOUTRINA
 2.10. Nega a existência do Diabo e dos
Demônios.
 Refutação:
 A Bíblia mostra claramente a existência do diabo e
dos demônios (Jó 1.6; Mt 4.1-10; Jo 8.44; 1 Pe 5.8;
Ap 20.10; Mt 8.31; 9.33; 12.43-45; 17.18).

KARDECISMO
 2. DOUTRINA







2.11. Nega os Milagres de Jesus.
Os espíritas negam a deidade absoluta de Jesus.
Conseqüentemente negam os milagres arrolados na Bíblia.
Para eles, Jesus é apenas um médium.
Refutação:
Para provar sua condição de “Deus conosco” (Mt 1.21-23),
Jesus:
a) apontava para seus milagres como prova dessa condição (Jo
10.37-39);
b) indicava seus milagres como testemunho da veracidade de
suas palavras e doutrina (Mt 11.2-6; Lc 5.24; 7.19-23; Jo 5.36;
15.22);
c) aceitava adoração como Deus, sem corrigir tal postura (Jo
20.28).
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
1. HISTÓRIA
 1.1. Cronologia
 O responsável pela fundação dessa organização foi Alziro
Zarur, nascido em 25 de dezembro de 1914, filho de um casal
de católicos ortodoxos que viera da Síria dois anos antes.
 Em 1949 ele lança o programa “Hora da Boa Vontade”, na
Rádio Globo do Rio.
 A Legião da Boa Vontade foi oficialmente organizada no dia 1º
de janeiro de 1950.
 O cargo de Presidente Mundial da LBV é ocupado atualmente
por José Simões de Paiva Neto, nascido em 2 de março de 1941.
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
1. HISTÓRIA
 1.2. As Obras
 Os trabalhos assistenciais da LBV iniciaram-se com a
distribuição de sopa aos pobres em Nova Iguaçu
(subúrbio do Rio). Mantém atualmente creches,
asilos, escolas, orfanatos, lares-escolas, escolas
profissionalizantes, assistência médica infantil etc.
Promovem a “Ronda da Caridade” à meia-noite,
recolhendo mendigos e bêbados nas calçadas e dandolhes a “sopa dos pobres”.
 Mantém em todos os estados 65 programas de
televisão e 300 de rádio.
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.1. A LBV se intitula A Quarta Revelação
de Deus aos Homens – o Espiritismo
pregado por Allan Kardec se considerava
a terceira.
Como quarta revelação de Deus aos homens,
e também a última, alega ser um tipo de
religião ecumênica, pois na LBV se “fundem
todas as religiões humanas”.
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 O ecumenismo, independentemente do credo doutrinário
não é bíblico. Se todas as religiões fossem boas e iguais em
essência, por que Jesus Cristo veio ensinar um novo caminho?
(cf. Mt 5.2; 13.54; Mc 1.21; Jo 7.14; 8.2). Se todas as religiões
pudessem conduzir as pessoas a Deus por que Jesus enviou os
discípulos a pregar o Evangelho a todos (Mc 16.15, 16),
discipular pessoas, ensinando-as a guardar tudo quanto lhes
havia ordenado (Mt 28.18-20); e por que afirmou ser o
Caminho pelo qual o homem chega ao Pai (Jo 14.6)? Se todos
os caminhos levassem a Deus, Jesus não tinha prescrito coisas
absolutamente necessárias para a salvação (Lc 13.3; 14.27, 33;
Jo 3.3, 5, 36)?
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
 2.2. O Espírito Santo é uma Falange Sagrada. Nega a
personalidade do Espírito Santo.
 Refutação:
 O Espírito Santo é uma personalidade, visto que Ele possui as
três faculdades que caracterizam uma pessoa: inteligência (1
Co 2.9-11), volição (1 Co 12.11) e sensibilidade (Ef 4.30). A Bíblia
mostra que Ele ensina (Jo 14.26), testifica (Jo 15.26), guia (Rm
8.14), convence (Jo 16.7-11), ordena e dirige (At 8.29; 13.1-3),
intercede (Rm 8.26).
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
 2.3. A Bíblia contém erros.
 Refutação:
 Deus é o autor da Escritura, visto que a inspirou (2 Tm
3.16-17), utilizando para escrevê-la homens “movidos
pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.21). Visto que Deus não erra,
a sua Palavra também é inerrante.
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
 2.4. O parto de Maria foi ilusório.
 Refutação:
 Lc 2.7; 2.21.
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
 2.5. Não crê na Humanidade de Cristo.
 Refutação:
 a) Jesus foi concebido como homem no ventre de Maria
(Lc 1.31), nasceu como homem (Lc 2.7), cresceu
fisicamente (Lc 2.52), sentiu fome e sede (Mt 4.2; Lc 4.2;
Jo 19.28), comeu e bebeu (Mt 11.19; Lc 7.34), cansou (Jo
4.6), dormiu (Mt 8.24), chegou a suar sangue (Lc 22.44),
foi flagelado, crucificado e sepultado (Mt 26.67; Jo 19.1718, 33, 34, 38-42).
 b) Jesus tinha uma verdadeira alma humana (Mt 26.38;
Jo 12.27).
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA



2.6. Nega conseqüentemente a Ressurreição
Corporal de Cristo.
Refutação:
A ressurreição de Cristo foi profeticamente
anunciada (Jo 2.19-22), comprovada por
testemunhas (Lc 24.1-6, 39-41; Jo 20.18-20),
confirmada por aparições posteriores (Jo 20.1117, 25-28; 21.1-21). Negar a ressurreição é negar o
Evangelho (1 Co 15.3, 4). Paulo afirmou: “E, se
Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação, e
vã, a vossa fé”. (1 Co 15.14).
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
 2.7. Nega a Divindade de Cristo.
 Refutação:
 Cristo é Deus, a segunda pessoa da trindade. Isso é
confirmado por algumas evidências escriturísticas: perdoa
pecados (Mc 2.10), tem poder de juízo e governo (Mc 2.28;
14.61, 62; Jo 5.22), fala como supremo legislador (Mt 5.22, 28,
32, 34, 39, 44; Mc 2.27), aceita adoração do cego (Jo 9.38), dos
discípulos (Mt 14.33; 28.17; Lc 24.52), das santas mulheres (Mt
28.9); é chamado Deus por Tomé (Jo 20.28). João e Paulo
afirmaram que Jesus é Deus (Jo 1.1; Rm 9.5). O próprio Jesus
disse: “Eu e o Pai somos um” (Jo 10.30).
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
 2.8. Não crê na Doutrina da Trindade.
 Refutação:
 A
Bíblia apresenta que existem três pessoas na
divindade: o Pai, o Filho e o Espírito Santo, e estes três
são um só Deus, da mesma substância, iguais em poder e
glória.
 O Pai é chamado Deus (Ef 1.17), o Filho é chamado Deus
(Jo 20.28; Rm 9.5; Hb 1.8), o Espírito Santo é chamado
Deus (At 5.3, 4), há um só Deus (Dt 6.4; 1 Co 8.4).
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
 2. DOUTRINA
 2.9. Defende a Doutrina da Reencarnação. Há
Reencarnação e Progresso contínuo depois da morte.
 Refutação:
Lc 16.19-31; Hb 9.27.
 2.10. Não há Julgamento definitivo depois da Morte.
 Refutação:
 Mt 25.31-46; 19.28.
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
 2. DOUTRINA
 2.11. Não há Separação absoluta entre os Justos e os
Injustos.
 Refutação:
 Mt 25.31-46.
 2.12. Não existe Céu nem Anjos.
 Refutação:
 Lc 15.7, 10.
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
 2.13. Não existe Inferno nem Tormentos.
 Refutação:
 Cristo faz várias menções ao inferno: Mt 5.22, 29; 10.28; 11.23;
13.40-42,50; 18.8, 9; 23.15, 33; 25.30, 41, 46; Mc 9.43-48; Lc
10.15; 12.5; 13.28; 16.19-31.
 2.14. Opõe-se ao Batismo.
 Refutação:
 O batismo é uma ordem de Jesus que deve ser obedecida (Mt
28.19; Mc 16.15, 16).
LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
2. DOUTRINA
2.15. Maria e Zacarias eram Médiuns.
Refutação:
Não há base bíblica.
2.16. Elias estava reencarnado em João Batista.
Refutação:
João Batista tinha o mesmo ministério profético de Elias, mas não
era a sua reencarnação.
 a) Como pode Elias ter reencarnado se não houvera desencarnado
(2 Rs 2.11)
 b) Se Elias tivesse reencarnado em João Batista, não poderia ter
aparecido na transfiguração de Jesus (Mt 17.1-6).
 c) João Batista, interrogado, respondeu que não era Elias (Jo 1.21).






LEGIÃO DA BOA VONTADE (LBV)
 2. DOUTRINA
 2.17. Satanás é criação de Deus, irmão do homem, e
devemos orar por ele.
 Refutação:
 Satanás não é criação divina. Ele é um ser decaído,
“cheio de todo engano e de toda malícia, inimigo de toda
justiça” (cf. At 13.10). O ser criado originalmente por
Deus era perfeito (cf. Ez 28.15). Porém o seu coração se
exaltou, vindo a rivalizar justamente com Deus (Is 14.13,
14). “Satanás” significa adversário (1 Pe 5.8). O
mandamento para amar nossos inimigos se refere a nós e
a nosso semelhante (Mc 12.29-31).
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
 1. HISTÓRIA
 A origem dos cultos afro-brasileiros está associada à
chegada dos escravos africanos e à posterior mescla
religiosa que aqui achou condições propícias. O
crescimento foi tal que hoje se calcula existir no Brasil
mais de 70 milhões de pessoas envolvidas nalguma
forma de espiritismo.
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
 2. ORIXÁS E OUTRAS ENTIDADES

2.1. Quem são os orixás?
 De acordo com o Dicionário de Cultos Afro-brasileiros,
de Olga Cacciatore, os orixás são divindades
intermediárias entre Olorum (o deus supremo) e os
homens. Muitos deles são antigos reis, rainhas ou heróis
divinizados, que representam as vibrações das forças
elementares da natureza – raios, trovões, tempestades,
água -, atividades econômicas, como caça e agricultura; e
ainda os grandes ceifadores de vidas, as doenças
epidêmicas (como a varíola) etc.
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
 2. ORIXÁS E OUTRAS ENTIDADES
 2.2. Origem mitológica dos orixás
 Uma das lendas mais populares diz que Obatalá (o céu) uniuse a Odudua (a Terra), e desta união nasceram Aganju (a
rocha) e Iemanjá (as águas). Iemanjá casou-se com seu irmão
Aganju, de quem teve um filho, chamado Orungã. Orungã
apaixonou-se loucamente pela sua mãe, procurando sempre
uma oportunidade para possuí-la, até que um dia,
aproveitando-se da ausência do pai violentou-a. Iemanjá pôsse a fugir, perseguida por Orungã. Na fuga, Iemanjá caiu de
costas e, ao pedir socorro a Obatalá, seu corpo começou a
dilatar-se grandemente, até que de seus seios começaram a
jorrar dois rios que formaram um lago e, quando seu ventre se
rompeu, saiu a maioria dos orixás. Por isso Iemanjá é
chamada “a mãe dos orixás”.
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
2. ORIXÁS E OUTRAS ENTIDADES
 2.3. Os orixás e o sincretismo
 O sincretismo religioso é altamente significativo nos cultos afros.






Sincretismo é a união dos opostos, um tipo de mistura de
crenças e idéias divergentes. Muitos orixás dos cultos afros têm
no catolicismo um santo “correspondente”. Por exemplo, fora
algumas variações regionais:
Iemanjá – Nossa Senhora
Iansã – Santa Bárbara
Oxalá – Jesus Cristo
Ogum – São Jorge
Oxóssi – São Sebastião
Omulu – São Lázaro
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
 2. ORIXÁS E OUTRAS ENTIDADES
 2.4. Outras entidades
 Também
nos cultos afro-brasileiros estão
espíritos que representam diversos tipos
humanos, tais como caboclos (índios), pretosvelhos (escravos), crianças, marinheiros,
boiadeiros, ciganos etc.
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
 3. IEMANJÁ, “RAINHA DO MAR”
 3.1. Seu nome
 Seu nome é uma corruptela do termo iorubano Yèyé + Omo +
ejá, cujo significado mais próximo da realidade é “mãe dos
peixes filhos”.
 3.2. Características
 a) Personalidade: bela, vaidosa, altiva, impetuosa, materna,
zelosa.
 b) Elemento: água salgada.
 c) Domínio: maternidade e pesca (tem também participação
em todos os temas, já que é mãe da maioria dos orixás); é
padroeira tradicional dos marinheiros.
 d) Cores: branco, rosa-claro e azul-claro. Pode ser usada a cor
prata, observada na coroa de rainha do altar e nas contas de
vidro transparente que seus “filhos” usam.
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
 3. IEMANJÁ, “RAINHA DO MAR”
 e) Saudação (no culto): “Odôiá” (“mãe do rio”) ou





“Odôfé-iabá!” (“amada senhora do rio”).
f ) Comida: ebó de milho branco com mel, arroz, angu e
outras comidas brancas.
g) Sacrifício: pata (fundamento), galinha e cabra
(brancas).
h) Dia: sábado.
i) Guia: colar de miçangas, contas ou sementes; serve
como proteção.
j) Símbolos: sereia, peixe, concha, estrela do mar, seixos
marinhos etc.
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
 3. IEMANJÁ, “RAINHA DO MAR”
 3.3. Imagem
 Para os umbandistas, Iemanjá é uma moça bonita com
vestes compridas e transparentes, com cabelos longos e
pretos, trazendo sobre a sua cabeça um diadema, e nas
mãos, pérolas que vão caindo no mar. Já no candomblé
ela usa enfeites de contas, pinto d’água, espada e “abebê”
(leque) brancos ou prateados, com uma sereia recortada
no centro, além da coroa, que chamam de “adê”.
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
 4.1. A questão histórica: verdade ou mito?
 a) Nos cultos afros.
 Há impossibilidade de se fazer uma avaliação objetiva da
origem dos orixás.
 Existem muitas lendas que tentam explicar o surgimento
dos deuses do panteão africano, e essas histórias variam
de um terreiro para outro e até de um pai-de-santo para
o outro.
 Não há possibilidade de se fazer uma verificação
científica ou arqueológica.
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
 4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
 b) No cristianismo
 A Bíblia Sagrada resiste a qualquer teste ou crítica, sendo
sua autenticidade comprovada pela arqueologia; pela
avaliação e análise comparativa de seus manuscritos;
pela geografia; história etc. toda informação relevante
para a fé no cristianismo concorda com as Escrituras.
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
 4.2. Relacionamento com Deus
 a) Nos cultos afros
 Os orixás nos cultos afros são intermediários entre o
deus supremo (Olorum) e os homens (no catolicismo
romano, Maria também é chamada de intermediária).
Além disso, os filhos-de-santo, uma vez comprometidos
com os orixás, vivem em constante medo de represálias.
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
 4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
 b) No cristianismo
 Paulo declara: “Porque há um só Deus, e um só mediador
entre Deus e os homens, Jesus Cristo, homem”(1 Tm 2.5). É
somente pela obra redentora do Calvário que somos
reconciliados com Deus (Ef 2.11-22). Temos um Pai amável
que conhece a nossa estrutura e sabe que somos pó (Sl 103.14).
Deus não nos deu o espírito de medo (2 Tm 1.7), e o cristão
não é forçado a seguir Cristo, algo que faz espontaneamente.
 Ainda que haja fracassos na vida do cristão, ele não precisa ter
medo de Deus, pois é grandioso em perdoar (Is 55.7); temos
um Sumo Sacerdote que se compadece de nós (Hb 4.15). Este
é o perfil do Deus da Bíblia – bem diferente dos orixás, que na
maioria das vezes, são vingativos e cruéis com seus “cavalos”.
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
 4.3. O sacrifício aceitável
 a) Nos cultos afros
 Nestes cultos há o ebó, que é a oferenda ou sacrifício
animal feito a qualquer orixá, vulgarmente chamada de
“despacho”. Este último termo é mais comumente
empregado para as oferendas a Exu (um dos orixás,
identificado com o diabo da teologia cristã), buscandose o bem ou o mal de alguém.
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
 4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
 b) No cristianismo
 O apóstolo Paulo afirma o seguinte: “Antes digo que as coisas
que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a
Deus. E não quero que sejais participantes com demônios.
Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios;
não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos
demônios” (1 Co 10.20-21). Os sacrifícios de animais no Antigo
Testamento apontavam para o sacrifício perfeito e aceitável de
Jesus Cristo na cruz. O autor aos Hebreus afirma: “Porque é
impossível que o sangue de touros e dos bodes tire os
pecados”. Somente Jesus pode fazê-lo, pois Ele é o “Cordeiro
de Deus que tira o pecado do mundo” (Jo 1.29).
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
 4.4. Encarando a morte
 a) Nos cultos afros
 Ao conversar com os adeptos dos cultos afros –
principalmente do Candomblé – percebe-se que os
orixás têm medo da morte (uns menos, como Iansã).
Quando um filho-de-santo está perto da morte, seu
orixá praticamente o abandona e ele não fica mais
possesso.
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
 4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
 b) No cristianismo
 O Deus da Bíblia jamais abandona os seus filhos. As suas
promessas são firmes: “Não te deixarei, nem te
desampararei” (Hb 13.15). O rei Davi também expressa
essa confiança ao afirmar: “Ainda que eu andasse pelo
vale da sombra da morte, não temerei mal algum,
porque tu estás comigo; o teu bordão e o teu cajado me
consolam” (Sl 23.4). Nosso Deus não nos abandona em
nenhum momento das nossas vidas, muito menos na
hora da morte.
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
 4.5. Salvação e vida após a morte
 a) Nos cultos afros
 Nestas religiões, o assunto da vida após a morte não é
bem definido.
 Na umbanda, por influência kardecista, ensina-se a
reencarnação. Já o candomblé não oferece qualquer
esperança depois da morte, pois é uma religião para ser
praticada somente em vida, segundo os seus defensores.
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
 4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
 b) No cristianismo
 A Bíblia refuta claramente a doutrina da reencarnação
(Hb 9.27; Lc 16.19-31). Ela ensina que, para o cristão,
estar ausente do corpo é estar presente com o Senhor (1
Co 5.6). A cidade dos crentes está nos céus (Fp 3.20), e
para eles há um reino preparado desde a fundação do
mundo (MT 25.34).
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
 4.6. A verdadeira liberdade
 a) Nos cultos afros
 Freqüentemente, as pessoas têm medo de deixar os
cultos afros em busca de alternativas. É-lhes dito
que se abandonarem seus orixás (ou outros “guias”)
e não cumprirem suas obrigações, terão
conseqüências desastrosas.
CULTOS AFRO-BRASILEIROS
 4. CONSIDERAÇOES À LUZ DA BÍBLIA
 b) No cristianismo
 As pessoas envolvidas nos cultos afros podem
sair, tornarem-se livres e obter nova vida em
Cristo, como já aconteceu a milhares. As
Escrituras afirmam que “para isto se manifestou
o Filho de Deus para destruir as obras do diabo”
(1 Jo 3.8; cf. Lc 10.19; Jo 8.32-36; 1 Jo 4.4; 5.18).
MORMONISMO
1. HISTÓRIA
 A história do mormonismo tem início com a pessoa de
Joseph Smith.
 1.1. A Primeira Visão de Smith
 Joseph Smith na primavera de 1820 diz ter recebido a sua
primeira visão, segundo a qual apareceram-lhe Deus Pai,
em forma de pessoa humana, e Jesus Cristo,
denunciando a falsidade de todas as igrejas.
MORMONISMO
 1. HISTÓRIA
 1.2. A Segunda Visão de Smith
 Segundo relato do próprio Smith, apareceu-lhe o “anjo”
Moroni em 21 de setembro de 1823, que, segundo fez
crer, havia vivido naquela mesma região há uns 1400
anos. Ainda conforme o relato de Smith, Mórmon, o pai
de Moroni, um profeta, havia gravado a história do seu
povo num livro escrito sobre placas de ouro, informando
também sobre a plenitude do evangelho eterno. Moroni
teria enterrado essas placas ao pé dum monte chamado
Cumora próximo do local onde hoje é Palmyra.
MORMONISMO
 1. HISTÓRIA
 Em setembro de 1827, ao fazer uma escavação,
Smith desenterrou as placas de ouro escritas em
hieróglifos do “egípcio reformado” (um idioma
inexistente). Uma vez traduzida, a obra foi
publicada pela primeira vez em 1830, recebendo o
título de O Livro de Mórmon.
MORMONISMO
1. HISTÓRIA
 1.3. Fundação da Igreja Mórmon
 No dia 6 de abril de 1830, Joseph Smith e cinco outras
pessoas reuniram-se para organizar a “Igreja de Jesus
Cristo dos Santos dos Últimos Dias”.
 Joseph Smith concorreu à presidência dos Estados
Unidos da América. Foi preso por traição, sendo levado à
prisão em Carthage, Illinois, onde no dia 27 de junho de
1844, uma multidão furiosa invadiu e arrebentou as
portas, matando-o, juntamente com seu irmão Hyrum.
Joseph Smith teve 64 filhos e 27 esposas.
MORMONISMO
 1. HISTÓRIA
 1.4. A Divisão da Igreja Mórmon
 Depois da morte de Joseph Smith, a sua igreja se dividiu.
A primeira facção seguiu a liderança de Brigham Young,
fiel discípulo do “profeta” Smith, presidente do
“Quorum dos Doze Apóstolos”. Young e aqueles a quem
liderava, após penosa peregrinação, em julho de 1847,
chegaram ao Estado de Utah e, aí, onde hoje é a cidade
de Sal Lake Sity, fundaram a sede da igreja.
MORMONISMO
 1. HISTÓRIA
 A maioria, no entanto, decidiu ficar sob a liderança de
Joseph Smith III, filho do fundador. Reorganizaram a
igreja e estabeleceram sua sede em Independence,
Missouri, chamando-a “Igreja Reorganizada de Jesus
Cristo dos Últimos Dias”.
 No Brasil, os mórmons iniciaram seus trabalhos no sul
(entre colonos alemães) em 1928.
MORMONISMO
 2. O Livro de Mórmon
 O Livro de Mórmon é também denominado de “um outro
testamento de Jesus Cristo” e “uma segunda testemunha de
Cristo”. Considerado pelos mórmons superior à Bíblia.
 O Livro de Mórmon continua desacreditado do ponto de vista
teológico, histórico, geográfico e científico, especialmente
pela arqueologia.
 Floyd C. McElveen afirma: “Na pesquisa que fiz sobre o
mormonismo não encontrei um único arqueólogo nãomórmon que desse crédito à história do Livro de Mórmon” (A
Ilusão Mórmon, Ed. Vida, p. 72).
 Ele já passou por mais de quatro mil mudanças desde que foi
editado pela primeira vez.
MORMONISMO
 3. Escrituras Mórmons
 3.1. Livro de Mórmon  10.000 citações diretas da versão da
Bíblia inglesa “King James”
 3.2. Doutrina e Convênios  coleção de 138 revelações
principais dadas a Joseph Smith sobre muitos aspectos das
doutrinas e práticas da Igreja Mórmon.
 3.3. Pérola de Grande Valor  Possui quatro elementos:
Livro de Moisés, Livro de Abraão, Escritos de Joseph Smith e
Regras de Fé.
 3.4. Declarações Oficiais  São as declarações oficiais do
profeta vivo e de outras autoridades gerais da Igreja SUD
(Santos dos Últimos Dias).

MORMONISMO
 4. DOUTRINA
 4.1. A Bíblia
 “A Bíblia é a Palavra de Deus, escrita pelos homens. Mas os
‘Santos dos Últimos Dias’ reconhecem que se introduziram
erros nesta obra sagrada. Além do mais consideram-na
incompleta como um guia...”. (Quem são os Mórmons?, p.11).
 Refutação:
 A Bíblia é divinamente inspirada (2 Tm 3.16; 2 Pe 1.21),
absolutamente digna de confiança (1 Rs 8.45; Mt 5.18; Lc
21.33), perfeita (Sl 19.7), verdadeira (Sl 119.142).
MORMONISMO
 4. DOUTRINA
 4.2. Sacerdócio de Aarão
 Joseph Smith afirma que enquanto orava com Oliver Cowdery,
João Batista apareceu-lhes e impôs-lhes as mãos, ordenandoos assim ao sacerdócio de Aarão.
 Refutação:
 O sacerdócio de Aarão foi abolido e substituído por Cristo; os
sacrifícios praticados sob a Lei serviam de tipo a Cristo e não
têm mais sentido na Graça, uma vez que tiveram nEle o seu
cumprimento perfeito. Jesus fez o maior e definitivo sacrifício,
quando de uma vez por todas entregou-se pelos pecados do
povo (Rm 6.10), sendo constituído nosso eterno e sumo
sacerdote (Hb 7.11-28; 9.11-15; 10.8-21).
MORMONISMO
 4. DOUTRINA
 4.3. Sacerdócio de Melquisedeque
 “...Pedro, Tiago e João, visitaram Joseph e Oliver e
conferiu-lhes o sacerdócio de Melquisedeque”.
MORMONISMO
 4. DOUTRINA
 Refutação:
 a) Nenhum homem depois de Melquisedeque ocupou
tal posição, até que Jesus viesse e cumprisse o que
Melquisedeque e seu sacerdócio tipologicamente
representavam. Jesus é o único Sumo Sacerdote segundo
a ordem de Melquisedeque (Hb 3.1; 5.6,10;6.20).
 b) O sacerdócio de Melquisedeque é imutável e
intransferível (Hb 7.24).
 c) A Bíblia não fala de um sacerdócio de Aarão ou
Melquisedeque para a Igreja, mas do sacerdócio de todos
os crentes (1 Pe 2.5,9).
MORMONISMO
 4. DOUTRINA
 4.4. Doutrina do Progresso Eterno
 Somos tão eternos quanto Deus. Para atingir a perfeição e
deidade, teríamos de passar por quatro estágios da vida:
 a) existíamos eternamente como “inteligências”;
 b) progredimos daí para o mundo de espírito pré-mortal;
 c) o terceiro estágio do progresso eterno é nossa presente
provação mortal;
 d) nossa posição depois da morte depende das nossas obras
nesta vida. Quem for bom mórmon, pode esperar a Glória
Celestial e, possivelmente, a deidade.
MORMONISMO
 4. DOUTRINA
 4.5. Doutrina dos Três “Locais de Glória”
 a) Reino Telestial – para onde vão os ímpios do mundo.
 b) Reino Terrestrial – para onde vão as pessoas boas que
não foram mórmons.
 c) Reino Celestial – reservado somente para os
mórmons, onde os mórmons que se casaram no templo
e se tornaram dignos chegam à exaltação ou deidade.
 d) O Inferno ou a Segunda Morte é reservado para o
diabo e seus anjos, e para os mórmons apóstatas.
MORMONISMO
 4. DOUTRINA
 Refutação:
 A Bíblia jamais ensina haver três céus que sirvam de
habitação eterna para o homem.
 “A passagem de Jeremias citada acima não fala da
preexistência do profeta, mas sim da presciência de
Deus. 1 Coríntios 15.46 refuta a crença na preexistência
do ser humano: ‘Mas não é primeiro o espiritual, e, sim o
natural; depois o espiritual’.”
MORMONISMO
 4. DOUTRINA
 4.6. A Doutrina de Deus
 O Pai, o Filho e o Espírito são três deuses.
 O Pai possui um corpo de carne e ossos tão tangível como o
do homem; o Filho também; mas o Espírito Santo não possui
um corpo de carne e ossos, mas é um personagem de Espírito.
 Deus já foi como somos; agora ele é um homem exaltado,
entronizado em céus distantes.
 Quando Adão, chegou ao jardim do Éden, veio com um corpo
celestial. Ele ajudou a fazer e organizar este mundo. Ele é
Miguel, o Arcanjo, o Ancião de Dias. Ele é nosso Deus, o único
Deus com quem temos algo a ver”.
MORMONISMO
 4. DOUTRINA
 Refutação:
 a) A Bíblia ensina que há somente um Deus, e não três
(Dt 6.4; Is 43.10;44.6 ,8).
 b) O cristianismo não crê em três deuses, mas num Deus
em três pessoas: o Pai, o Filho e o Espírito Santo.
 c) Jesus disse: “Deus é espírito (Jo 4.24). Em Lc 24.39
lemos: “Um espírito não tem carne nem ossos”.
 d) Deus não é um homem que muda e progride (Nm
23.19; Os 11.9).
MORMONISMO
 4. DOUTRINA
 4.7. A Família Divina
 Os SUD consideram a divindade como uma família
composta por Deus e suas esposas, seus filhos (Jesus e
Satanás) e ainda várias noras, genros e netos. Toda ela
vivendo em poligamia e desunida.
MORMONISMO
 4. DOUTRINA
 4.8. Jesus Cristo
 a) Jesus foi criado como filho espiritual por nosso Pai e
Mãe no céu. Lúcifer (que mais tarde se tornou Satanás) e
Jesus eram irmãos espirituais (PGV, Moisés,4.1-4).
 b) Jesus não foi gerado pelo Espírito Santo.
 c) Jesus era casado e polígamo.
 d) A expiação de Cristo.
 O sangue de Jesus não é suficiente para expiar todos os
pecados. Há certos pecados que, segundo eles, podem
ser expiados pelo sangue do próprio pecador.
MORMONISMO
 4. DOUTRINA
 4.9. Relacionamento Pessoal com Jesus
 Adoram somente o Pai.
 Refutação:
 a) O Jesus da Bíblia sempre existiu, pois é eterno (Mq 5.2; Jo
8.58; Ap 1.17).
 b) Ele não é o espírito-irmão de Lúcifer, mas o Criador de
Lúcifer (Cl 1.16).
 c) Ele foi gerado pelo Espírito Santo (Mt 1.18,20; Lc 1.34,35).
 d) Não há nenhuma passagem na Bíblia que afirme que Jesus
foi polígamo ou casado.
MORMONISMO
 4. DOUTRINA
 e) Quanto à expiação, a Bíblia diz, em 1 João 1.7, que “o
sangue de Jesus Cristo seu filho, nos purifica de todo o
pecado” e, em 1 João 2.2, que “ele é a propiciação pelos
nossos pecados, e não somente pelos nossos, mas
também pelos de todo o mundo”.
 f ) Quanto ao relacionamento pessoal com Jesus, a Bíblia
diz em 1 João 1.3 que “a nossa comunhão é com o Pai, e
com seu filho Jesus Cristo”.
MORMONISMO
 4. DOUTRINA
 g) Estêvão orou a Jesus: “E apedrejaram a Estêvão, que
em invocação dizia: Senhor Jesus, recebe o meu espírito.
E pondo-se de joelhos, clamou com grande voz: Senhor,
não lhes imputes este pecado. E, tendo dito isto,
adormeceu” (At 7.59,60).
 h) A última oração na Bíblia foi dirigida a Jesus: “Ora
vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20).
MORMONISMO
 4. DOUTRINA
 4.10. Salvação
 A salvação é alcançada pela fé, arrependimento, batismo para
remissão dos pecados, boas obras e obediência às leis e
ordenanças do “evangelho, de acordo com os ensinos da Igreja
Mórmon”.
 Dois tipos de salvação:
 a) Salvação Geral: na consumação dos séculos Deus punirá de
maneira restauradora as almas dos homens que rejeitaram a
Jesus Cristo como Senhor e Salvador, reconciliando-os consigo
mesmo.
 b) Salvação individual ou pessoal. Esta salvação é condicional.
Não há salvação fora da Igreja de Jesus Cristo dos Santos dos
Últimos Dias”
MORMONISMO
 4. DOUTRINA
 Refutação:
 Os benefícios da obra expiatória de Cristo só serão
aplicados naqueles que crerem nEle e o receberem como
Senhor e Salvador (João 3.16; Rm 10.9,10; At 4.12).
 A salvação é pela graça mediante a fé, sendo, portanto,
um dom de Deus, não o resultado de boas obras (Ef
2.8,9: Rm 3.24).
MORMONISMO
 5. TEMPLO
 As igrejas são usadas para cultos e outras reuniões, enquanto
que os templos são utilizados para cerimônias secretas:
 a) Batismo (especificamente o batismo pelos mortos).
 b) Ordenação e endowments associados do sacerdócio.
 c) Cerimônias de casamento.
 Os mórmons crêem que as pessoas, além de casarem nesta
vida, podem casar-se no templo para a eternidade.
 d) Ordenanças de selamento.
 Dentre outras há uma que diz respeito a crianças nascidas fora
do casamento celestial ou eterno, a fim de serem seladas a
seus pais.
MORMONISMO
 5. TEMPLO
 Requisitos para entrar no Templo
 a) Excelente reputação moral.
 b) Obediência às autoridades gerais da igreja.
 c) Ser dizimista fiel (“integral”).
 d) Guardar a palavra da sabedoria (não tomar café, não
fumar, não ingerir bebida alcoólica, não usar drogas, não
tomar chá preto).
 e) Ter uma recomendação por escrito do bispo da sua
área.
MORMONISMO
 5. TEMPLO
 Refutação:
 A Igreja Mórmon usa 1 Coríntios 15.29 para provar que seu
conceito de batismo pelos mortos é bíblico. Porém, o assunto
que Paulo está discutindo não é o batismo pelos mortos, e sim
a ressurreição do corpo.
 A História indica que havia seitas que praticavam batismo
pelos mortos. Paulo está se referindo a elas quando diz:
“Doutra maneira, que farão os que se batizam [terceira pessoa
do plural] pelos mortos?”.
 A Bíblia não fala de uma segunda chance após a morte (Hb
9.27).
 Casamento celestial ou eterno é contrário ao que Jesus
declarou em Mateus 22.30.
MORMONISMO
 6. MORMONISMO E RACISMO
 Por muitos anos a posição do mormonismo foi a de que
as pessoas de raça negra seriam “inferiores” e
“amaldiçoadas” por Deus devido a pecados cometidos
antes de nascer. Os negros, segundo o movimento,
foram espíritos que não lutaram valentemente a favor de
Deus contra Lúcifer. Por esta causa, diz o mormonismo,
foram enviados a terra com a pele escura. Esta é a
explicação da Igreja Mórmon para a existência da raça
negra. Por esta razão os negros foram, por quase 140
anos, barrados de ocupar uma posição de autoridade
dentro do mormonismo.
MORMONISMO
 6. MORMONISMO E RACISMO
 A mudança da visão racista aconteceu em junho de 1978, por
causa da construção do templo em São Paulo. Como impedir
que um grande número de negros entrasse no prédio se eles
ajudaram a construí-lo? A Igreja Mórmon diz que a mudança
veio como resultado de uma revelação divina. Entretanto foi
por pressões surgidas no Brasil.
 Refutação:
 a) Se a doutrina do negro no mormonismo fosse de Deus, ela
não seria mudada, pois o Deus da Bíblia não muda (Ml 3.6; Tg
1.17).
 b) A Bíblia condena o racismo (At 10.34; Cl 3.11; Tg 2.9).
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
 1. HISTÓRIA
 1.1. Origem e Desenvolvimento
 O fundador da “Sociedade Torre de Vigia”, Charles Taze
Russell, nasceu em 16/02/1852 nos Estados Unidos. Com
dezoito anos organizou um estudo bíblico e em 1874
fundou formalmente o movimento russelita. Em 1879,
começou a publicação do periódico Torre de Vigia de
Sião, hoje chamada A Sentinela.
 Com a morte de Russell em 1916, o juiz Joseph Franklin
Rutherford (1869-1942), tornou-se o segundo presidente
da sociedade.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
 1. HISTÓRIA
 1.1. Origem e Desenvolvimento
 Foi substituído por Nathan H. Knorr (1905-1977), que
demonstrou a sua habilidade organizacional e sob cuja
direção houve um grande crescimento numérico. Os adeptos
cresceram de 115 mil para 2 milhões. Em 1977, Frederick W.
Franz assumiu, estando até hoje.
 O quartel-general da “Sociedade Torre de Vigia” fica no
Brooklyn, em Nova York.
 O primeiro representante da “Torre de Vigia” em nosso país
chegou em 1922. Sua sede nacional permaneceu em São
Paulo, capital, até 1980. Atualmente a sede nacional encontrase em Cesário Lange, interior do Estado.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
 1. HISTÓRIA
 1.2. Falsas Profecias
 a) Falsas profecias de Russell. A batalha do Armagedom e a
vinda de Cristo ocorreriam em 1914. Depois ele mesmo refez o
cálculo, e estabeleceu o ano de 1915 e depois o de 1918.
Profetizou que até 1914 viria um tempo de tribulação, para que
fosse estabelecido o Reino de Deus.
 b) Falsas profecias de Rutherford. Rutherford também
refez o cálculo, e estabeleceu o ano de 1925 como o início do
milênio.
 c) Falsas profecias de Knorr e Franz. Em 1946, a
organização lançou o livro A Verdade vos Tornará Livres,
contendo a base da profecia do Armagedom para 1975.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
 2. MÉTODO DE TRABALHO E CARACTERÍSTICAS
 Os passos das Testemunhas de Jeová até batizar o novo
membro:
 a) Colocar literatura nas mãos das pessoas através das
visitas de casa em casa.
 b) Acompanhar a pessoa com uma visita para
averiguar e encorajar o seu interesse.
 c) Marcar um “estudo bíblico” no lar, usando um dos
livros lançados pela Sociedade.
 d) Levar a pessoa interessada a um “estudo bíblico”
semanal no Salão do Reino.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
 2. MÉTODO DE TRABALHO E CARACTERÍSTICAS
 e) Levar aquelas que demonstrarem interesse ao
“estudo da Sentinela”.
 f ) Encorajá-los a que participem da “reunião para nos
ajudar a fazer discípulos” e da “Escola do Ministério
Teocrático”. Estas duas reuniões são para o
treinamento das Testemunhas em seu programa de
evangelismo.
 g) O último passo é a dedicação da vida a Jeová através
do batismo.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
 2. MÉTODO DE TRABALHO E CARACTERÍSTICAS
 A Testemunha de Jeová não discorda em nada de sua
organização.
 Visitam de casa em casa para aliciarem novos adeptos e
venderem sua literatura. Sua principal mensagem tem sido:
“Leia, creia, venda os livros de Russell e Rutherford, fale de
Deus como Jeová, e de todas as igrejas como Anticristos, faça
isso e será salvo”. Eles não se reúnem em templos, mas nos
chamados Salões do Reino.
 Dizem que ninguém pode compreender a Bíblia sem a revista
Sentinela. Não reconhecem nenhuma versão da Bíblia, além
da chamada Tradução do Novo Mundo. Tem como periódicos:
Sentinela e Despertai.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
 3. DOUTRINA
 3.1. Trindade.
 A doutrina da Trindade é uma “monstruosidade de três
cabeças”, de origem satânica. Dizem que a Trindade é uma
doutrina pagã desenvolvida por Constantino, imperador
romano, no quarto século.
 Refutação:
 Os cristãos não crêem que haja três deuses em um. Cremos
que existem três pessoas, todas da mesma substância, coiguais, co-existentes e co-eternas. Deus claramente se
manifesta numa existência triúna: Gn 1.26; 11.7; Is 6.8; Mt 3.1617; 2 Co 13.13; Ef 2.18; Hb 9.14; 1 Pe 1.2; 1 Jo 3.23-24.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
 3. DOUTRINA
 3.2. Deus.
 O Deus das Testemunhas de Jeová não sabe todas as
coisas. Dizem que ele não sabia qual seria o resultado da
prova de Abraão, em Gn 22.12, e também desconhecia o
que se passava na terra, em Gn 18.20-21. Afirmam que o
verdadeiro Deus não é onipresente.
 Refutação:
 A Bíblia ensina que Deus enche todo o universo (1 Rs
8.27; Jr 23.23-24) e sabe todas as coisas (Dn 2.20-22).
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
 3. DOUTRINA
 3.3. Jesus Cristo.
 Jesus é apenas um ente espiritual e primeira criatura de
Deus; um deus poderoso, mas não o Deus Todopoderoso; ele era o arcanjo Miguel em seu estado préexistente, uma divindade inferior a Jeová. Jesus tornouse Cristo por ocasião do seu batismo e que Jesus de
Nazaré não existe mais.
 Negam a ressurreição carnal de Cristo. Foi ressuscitado
como espírito e seu corpo destruído.
 Negam a vinda corporal de Jesus – Ele já veio
invisivelmente em 1914, em espírito, assumiu o poder do
Reino e começou a reinar no céu.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
 3. DOUTRINA
 Refutação:
 Cristo fez-se a si mesmo “igual a Deus” (Jo 5.18) e que “nele
habita, corporalmente, toda a Plenitude da Divindade”(Cl
2.9). Cristo mesmo disse ser Ele o grande EU SOU (Jo 8.58
compare com Ex 3.13-16). Jo 1.1 faz três declarações que
confirmam a divindade de Jesus: a) O Verbo já existia antes da
criação; b) “o Verbo estava com Deus...”; c) “... e o Verbo era
Deus”. Hb 1.8 e 1 Jo 5.20 também reconhecem a divindade de
Cristo.
 Cristo é todo-poderoso (Mt 28.18; Ap 1.8) e não foi criado, pois
é eterno (Is 9.6; Jo 1.18; 6.57; 8.19,58; 10.30,38; 14.7,9,10,20;
16.28; 17.21).
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
 3. DOUTRINA

Refutação:
 A Bíblia mostra que Jesus é Criador e Miguel é criatura
(Jo 1.3; Hb 1.2,10; Cl 1.16-18; Hb 1.5). O Jesus da Bíblia
nasceu Cristo e não se tornou por ocasião do batismo (Lc
2.11). As Escrituras também afirmam que “Jesus, o
Nazareno” é vivo (At 2.22, 36).
 A Escritura Sagrada afirma que Jesus ressuscitou
corporalmente (Lc 24.39-43; Jo 20.25, 27; At 1.3-4; Ap 1.3;
1 Co 15.47).
 De acordo com a Palavra de Deus Jesus virá
corporalmente (At 1.11; Ap 1.7; Mt 24.14, 30).
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
 3. DOUTRINA
 3.4. Espírito Santo.
 O Espírito Santo é a força ativa e impessoal de Deus, que
impulsiona seus servos a cumprirem a sua vontade,
negando tanto a sua personalidade como a sua
divindade.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
 3. DOUTRINA
 Refutação:
 A Bíblia revela o Espírito Santo como uma pessoa, a
terceira Pessoa da Trindade, pois Ele é Deus (2 Co 3.18).
 O Espírito Santo possui intelecto; Ele penetra todas as
coisas (1 Co 2.10-11) e é inteligente (Rm 8.27). Ele tem
emoção, sensibilidade (Rm 15.30; Ef 4.30) e vontade (At
16.6-11; 1 Co 12.11). As três faculdades: intelecto, emoção e
vontade caracterizam a personalidade.
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
 3. DOUTRINA
 3.5. Salvação.
 “Todos os que, em razão da fé em Deus Jeová e em Cristo
Jesus, dedicam-se à vontade de Deus e então perseveram em
sua dedicação, serão recompensados com a vida eterna...”
(Seja Deus Verdadeiro).
 Refutação:
 A Bíblia ensina que a salvação e conseqüente vida eterna são
pela graça mediante a fé, e não recompensa ao ser humano
pela sua dedicação a Deus (Ef 2.8-9; Tt 3.5; Jo 6.40).
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
 3. DOUTRINA
 3.6. Inferno.
 As Testemunhas de Jeová negam a existência do inferno
ardente e a punição eterna: “A doutrina dum inferno ardente
onde os iníquos, depois da morte, são torturados para sempre,
não pode ser verdadeira principalmente por quatro razões: 1ª)
porque está inteiramente fora das Escrituras; 2ª) porque é
irracional; 3ª) porque é contrária ao amor de Deus; 4ª) porque
é repugnante à justiça (Seja Deus Verdadeiro, pág. 79).
 Refutação:
 A Bíblia apresenta a realidade do inferno e da punição eterna
(2 Ts 1.7-9; Mt 25.41,46; Lc 16.22,23; Mt 10.28; Ap 20.10,14).
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
 3. DOUTRINA
 3.7. Alma.
 Negam a imortalidade da alma.
 Refutação:
 A Bíblia afirma a imortalidade da alma (Lc 16.19-31;
23.43; 20.38; 9.30; 2 Co 5.8; Fp 1.23).
TESTEMUNHAS DE JEOVÁ
 3. DOUTRINA
 3.8. Céu.
 Crêem que em 1935 Jeová colocou uma placa no céu, dizendo:
“Não há vagas”. Rutherford dividiu o rebanho em duas classes:
a dos ungidos, que são apenas 144.000 membros, que
representam todos os cristãos autênticos desde a fundação da
igreja até 1935. Somente estes vão para o céu. Os demais são a
classe da “grande multidão”, que vão herdar a terra. Dizem
que os membros dessa última classe não são filhos de Deus e
nem pertencem a Cristo.
 Refutação:
 Há um só rebanho (Jo 10.16; Ef 2.11-18), o céu é para todos os
que crêem (Jo 14.1-4) e que todos os cristãos autênticos são
filhos de Deus (Jo 1.12; 1 Jo 3.1-3).
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 1. HISTÓRIA
 Guilherme (William) Miller, pastor batista do Estado de Nova
Iorque, nos Estados Unidos, em 1818, baseado em Daniel 8.14:
“Ele me disse: Até duas mil trezentas tardes e manhãs e o
santuário será purificado”, afirmou que Cristo voltaria a Terra
no dia 23 de março de 1843.
 Não acontecendo o previsto, Miller anunciou que Cristo
voltaria no dia 23 de março do ano seguinte. Porém, ao chegar
essa data, Miller e seus seguidores, aproximadamente 100 mil,
sofrem nova decepção. Uma vez mais Miller fez um novo
cálculo segundo o qual Cristo voltaria no dia 22 de outubro
daquele mesmo ano; porém essa previsão falhou também.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 1. HISTÓRIA
 Dos muitos grupos que o haviam seguido, três se uniram
para formar uma nova igreja fundamentada numa nova
interpretação da mensagem de Miller. Esta nova
interpretação surgiu de uma suposta “revelação” de
Hiram Edson, discípulo fervoroso e amigo de Miller.
Segundo Edson, Miller não estava equivocado em
relação à data da vinda de Cristo, mas sim em relação ao
local. Afirmou ele que na data profetizada por Miller,
Cristo havia entrado no santuário celestial, não só no
terrenal, para fazer uma obra de purificação ali.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 1. HISTÓRIA
 Dos três grupos que apoiaram Hiram Edson na sua
nova “revelação”, dois deles deram substancial
contribuição para a formação da seita hoje conhecida
como “Adventismo do Sétimo Dia”.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 1. HISTÓRIA
 O primeiro era dirigido por Joseph Bates, que observava
o sábado, em vez do domingo. O segundo grupo dava
muita ênfase aos dons espirituais, particularmente ao de
profecia, e tinha entre seus membros a senhora Helen
Marmon (mais tarde senhora White) que dizia ter o dom
da profecia.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 1. HISTÓRIA
 Ao se unirem os três grupos, cada um deu a sua
contribuição para a nova igreja em formação: o primeiro,
a revelação de Edson com respeito ao santuário celestial;
o segundo o legalismo; e o terceiro grupo cooperou com
uma profetisa que por mais de meio século haveria de
exercer influência predominante na fundação e
crescimento da nova igreja. Em maio de 1863, por
questões de coordenação e sobrevivência, organizou-se a
“Associação Geral dos Adventistas do Sétimo Dia”.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 2.1. O Estado da Alma após a Morte.
 O Adventismo ensina que após a morte do corpo a alma
é reduzida ao estado de silêncio, de inatividade e de
inteira inconsciência, isto é: entre a morte e a
ressurreição, os mortos dormem.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 O texto de Lucas 16.22-30 registra a história do rico e Lázaro







logo após a morte, e mostra que o rico estando no inferno:
a) levantou os olhos e viu Lázaro no seio de Abraão (v.23);
b) clamou por misericórdia (v. 24);
c) teve sede (v. 24);
d) sentiu-se atormentado (v. 24);
e) rogou em favor dos seus irmãos (v.27);
f) ainda tinha seus irmãos em lembrança (v.28);
g) persistiu em rogar a favor dos seus entes queridos (v.30).
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 Apocalipse 6.9,10 comenta sobre aqueles que tinham
sido mortos por causa da palavra de Deus e do
testemunho que sustentavam”.
 Segundo o registro de João, elas:
 a) clamavam com grande voz (v.10);
 b) inquiriram o Senhor (v.10);
 c) reconheceram a soberania do Senhor (v.10);
 d) lembravam-se de acontecimentos na terra (v.10);
 e) clamavam por vingança divina contra os ímpios (v.10).
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 As expressões “dormir” ou “sono” usadas na Bíblia para
tipificar a morte falam da indiferença dos mortos para
com os acontecimentos normais da Terra. Assim como o
subconsciente continua ativo enquanto o corpo dorme, a
alma do homem não cessa sua atividade quando o corpo
morre.
 A palavra de Cristo na cruz ao ladrão arrependido: “Em
verdade te digo que hoje estarás comigo no Paraíso” (Lc
23.43), é uma prova da consciência da alma
imediatamente após a morte.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 2.2. O Destino Final dos Ímpios e Satanás
 Spicer, um dos mais lidos escritores adventistas, escreve: “O
ensino positivo da Sagrada Escritura é que o pecado e os
pecadores serão exterminados para não mais existirem.”
 Refutação:
 Este ensino contradiz as seguintes passagens: Daniel 12.2;
Mateus 25.46; João 5.29 e Apocalipse 20.10.
 Daniel 12.2 e Mateus 25.46 estão de acordo ao afirmar que:
 a) os justos ressuscitarão para a vida e gozo eternos;
 b) enquanto que os ímpios ressuscitarão para vergonha e
horror igualmente eternos.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 Aqui “vergonha e horror eterno”, não significa destruição ou
aniquilamento. Estas palavras falam do estado de separação
entre Deus e o ímpio após a sua morte. Se fosse certo que o
ímpio será destruído, por que então terá ele de ressuscitar e
depois ser lançado no Lago de Fogo? (Mt 25.41). Apocalipse
14.10,11 diz que os adoradores do Anticristo serão
atormentados “e a fumaça de seu tormento sobe pelos séculos
dos séculos”. Isto não é aniquilamento. Quanto à pessoa de
Satanás, Apocalipse 20.10 diz que ele, o Anticristo e o Falso
Profeta, “serão atormentados no Lago de Fogo pelos séculos
dos séculos”, para sempre. Isto não é aniquilamento.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 2.3. A Doutrina da Expiação
 Segundo o Adventismo do Sétimo Dia, a doutrina da expiação
é explicada partindo do seguinte raciocínio:
 a) Em 1844, Cristo começou a purificação do santuário
celestial.
 b) O Céu é a réplica do santuário típico sobre a terra, com dois
compartimentos: o lugar santo e o santo dos santos.
 c) No primeiro compartimento do santuário celestial, Cristo
intercedeu durante dezoito séculos (do ano 33 ao ano 1844),
em prol dos pecadores penitentes, “entretanto seus pecados
permaneciam ainda no livro de registros”.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 d) A expiação de Cristo permanecera inacabada, pois havia
ainda uma tarefa a ser realizada, a saber: a remoção de
pecados do santuário no Céu.
 e) A doutrina do santuário levou o Adventismo do Sétimo Dia
finalmente a declarar: “Nós discordamos da opinião que a
expiação foi efetuada na cruz, conforme geralmente se
admite”.
 Refutação:
 A Bíblia ensina que:
 a) A obra expiatória de Cristo é perfeita (Hb 7.27; 10.12,14).
 b) A salvação do crente é perfeita e imediata (Jo 5.24; 8.36; Rm
8.1; 1 Jo 1.7).
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 2.4. Pecados colocados sobre Satanás
 “Quando, portanto, os dois bodes eram postos perante o
Senhor no Dia da Expiação, representavam Cristo e
Satanás... Satanás não somente arrastou o peso e o
castigo de seus próprios pecados, mas também dos
pecados da hoste dos remidos, os quais foram colocados
sobre ele, e também deve sofrer pela ruína de almas por
ele causada”.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 “Como o sacerdote, ao remover dos santuários os
pecados, confessava-os sobre a cabeça do bode
emissário, semelhantemente Cristo porá esses pecados
sobre Satanás, o originador e instigador do pecado...
Quando Cristo, pelo mérito de seu próprio Sangue,
remover do santuário celestial os pecados de seu povo,
ao encerrar-se o seu ministério, ele os colocará sobre
Satanás que, na execução do juízo, deverá arrostar a
pena final”.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 Em Lv 16.5,10 são apresentados dois bodes para expiação
dos pecados. Satanás não é nossa oferta pelo pecado. Foi
Cristo e não Satanás quem carregou nossos pecados (Is
53.4-6,11,12; comp. Jo 1.29;1 Pe 2.24; 3.18). Não era só o
bode expiatório que fazia expiação pelo pecado. Eram os
dois bodes (Lv 16.10). Azazel pode ser traduzido por
“afastamento”, “remoção” ou “emissário”. Logo, colocar
os pecados sobre o bode Azazel significa afastá-los.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 Uma vez que a morte do primeiro bode efetuou plena
redenção dos pecados (nisto representando Cristo), a
maldição a eles devida foi removida, afastada, e isso de
modo a não mais retornar. Aceitar a explicação dos ASD
sobre o bode emissário transferiria a obra de Cristo para
o diabo. Ele seria um co-salvador, o que perverte e
diminui a obra realizada por Jesus Cristo na cruz (2 Co
5.21; Hb 10.18).
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 Arrazoemos se não é assim o ensino adventista:
 a) os pecados dos crentes são lançados no santuário do céu e
lá ficam;
 b) os pecados do santuário celestial são depois transferidos
para Cristo e tornam-se dele;
 c) estes pecados de Cristo, na sua segunda vinda, são lançados
sobre Satanás e passam a lhe pertencer;
 d) quando Satanás for aniquilado, também os pecados o
serão.
 Tal doutrina é uma deturpação do plano de salvação
apresentado nas Escrituras planejado, executado e aplicado
pelo próprio Deus.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 2.5. A Guarda do Sábado
 O crente deve observar o sábado como o dia de repouso e não
o domingo. Crê que os que guardam o domingo aceitarão a
“marca da besta” sob o governo do Anticristo. Helen White
ensina que a observância do sábado é o selo de Deus;
enquanto que o domingo será o selo do Anticristo.
 A observância do sábado como dia de repouso tomou força
quando a senhora Helen White começou a alegar ter recebido
uma “revelação”, segundo a qual Jesus descobriu a arca do
concerto e ela pôde ver dentro as tábuas da Lei. Para sua
surpresa, o quarto mandamento estaria no centro, rodeado de
uma auréola de luz.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 Dos dez mandamentos em Êxodo 20, todos, exceto o
sábado, são ratificados no Novo Testamento.
 1. “... vos convertais ao Deus vivo, que fez o céu, e a
terra...” (At 14.15).
 2. “Filhinhos, guardai-vos dos ídolos” (1 Jo 5.21).
 3. “... não jureis nem pelo Céu, nem pela terra” (Tg 5.12).
 4. ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ? ?
 5. “Filhos, obedecei a vossos pais” (Ef 6.1).
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 6. “Não matarás” (Rm 13.9).
 7. “Não adulterarás” (Rm 13.9).
 8. “Não furtarás” (Rm 13.9).
 9. “Não mintais uns aos outros” (Cl 3.9).
 10. “Não cobiçarás” (Rm 13.9).
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 O Novo Testamento repete pelo menos:
 50 vezes o dever de adorar só a Deus;
 12 vezes a advertência contra a idolatria;
 4 vezes a advertência para não tomar o nome do Senhor
em vão;
 6 vezes a advertência contra o homicídio;
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 12 vezes a advertência contra o adultério;
 6 vezes a advertência contra o furto;
 4 vezes a advertência contra o falso testemunho;
 9 vezes a advertência contra a cobiça.
 Em nenhum lugar do Novo Testamento, no entanto,
é encontrado o mandamento de se guardar o
sábado.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 O Sábado ou o Domingo?
 O Novo Testamento ratifica o que está escrito no Antigo,
que, ninguém jamais foi capaz de cumprir a lei na sua
plenitude. A necessidade da encarnação de Cristo se
constitui numa das mais evidentes provas da
incapacidade do homem em cumprir a lei divina, por
isso Ele mesmo disse: "Não penseis que vim revogar a Lei
ou os profetas: não vim para revogar, vim para cumprir."
(Mt 5.17).
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 O sábado realmente é um símbolo destinado a lembrar a
Israel a vinda do Messias, como diz Paulo em
Colossenses 2.16,17: “Ninguém, pois, vos julgue por causa
da comida e bebida, ou dia de festa, ou lua nova, ou
sábados, porque tudo isso tem sido sombra das coisas
que haviam de vir; porém o corpo é de Cristo”.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 Jesus violou e aboliu o sábado como dia obrigatório
de descanso?
 Jesus afirmou que "o sábado foi estabelecido por causa
do homem, e não o homem por causa do sábado; de sorte
que o Filho do homem é Senhor também do sábado” (Mc
2.27,28). Jesus condena abertamente o cerimonialismo, e
revela a sua autoridade divina sobre o sábado, para
cumpri-lo, aboli-lo ou mudá-lo.
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 O sentimento moral é a necessidade de se descansar um
dia por semana. O apóstolo Paulo escreveu: "Um faz
diferença entre dia e dia; outro julga iguais todos os dias.
Cada um tenha opinião bem definida em sua própria
mente. Quem distingue entre dia e dia, para o Senhor o
faz” (Rm 14.5,6).
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 Por que o domingo?
 Cristo ressuscitou no primeiro dia da semana (Mc 16.9).
 O primeiro dia da semana foi o dia especial das manifestações
de Cristo ressuscitado. Manifestou-se cinco vezes no primeiro
domingo e outra vez no domingo seguinte (Jo 20.13-19,26).
 O Espírito Santo foi derramado no dia de Pentecoste, um dia
de domingo (Lv 23.15-16,21;At 2.1-4).
 Os cristãos dos tempos apostólicos costumavam se reunir aos
domingos para celebrar a Santa ceia do Senhor, pregar, e
separar suas ofertas para o Senhor (At 20.7; 1 Co 16.1,2).
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 Ainda sobre o domingo como dia de festa semanal da
Igreja, veja o que escreveram alguns Pais da igreja:
 Barnabé
 "De maneira que nós observamos o domingo com regozijo, o
dia em que Jesus ressuscitou dos mortos".
 Justino Mártir
 "Mas o domingo é o dia em que todos temos nossa reunião
comum, porque é o primeiro dia da semana, e Jesus Cristo,
nosso Salvador, neste mesmo dia ressuscitou da morte".
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 Inácio
 "Todo aquele que ama a cristo, celebra o Dia do Senhor,
consagrado à ressurreição de Cristo como o principal de
todos os dias, não guardando os sábados, mas vivendo
de acordo com o Dia do senhor, no qual nossa vida se
levantou outra vez por meio dele e de sua morte. Que
todo amigo de Cristo guarde o dia do senhor!"
ADVENTISTA DO SÉTIMO DIA
 2. DOUTRINA
 Dioniso de Corinto
 "Hoje observamos o dia santo do Senhor, em que lemos
sua carta".
 Vitorino
 "No Dia do Senhor acudimos para tomar nosso pão com
ações de graça, para que não se creia que observamos o
sábado com os judeus, o qual Cristo mesmo, o Senhor do
sábado, aboliu em seu corpo".
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 1. HISTÓRIA
 O fundador da “Congregação Cristã no Brasil”, Louis
Francescon, nasceu em Cavasso Nuovo, província de Udine,
Itália, em 29 de Março de 1866.
 Imigrou para A cidade de Chicago, Estado de Illinois, EUA,
em 1890. No mesmo ano começou a ter conhecimento do
Evangelho através da pregação do irmão Miguel Nardi. Em
1891 teve compreensão do novo nascimento e aceitou a Cristo
como seu Salvador. Em março de ano seguinte, junto ao grupo
evangelizado pelo irmão Nardi e algumas famílias da Igreja
Valdense, fundaram a Primeira Igreja Presbiteriana Italiana.
No entanto seu questionamento sobre o batismo por aspersão
não permitiu sua permanência na denominação.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 1. HISTÓRIA
 Em 1907 quando florescia nos EUA o movimento pentecostal,
Francescon tomou conhecimento dele através do pastor
batista Willian H. Durham um dos pioneiros do movimento.
Em 1909, Louis Francescon e seu companheiro Giacomo,
também pioneiro do movimento pentecostal na Itália,
chegam a Argentina e posteriormente ao Brasil em 8 de Março
de 1910. Tendo começado em São Paulo e no Paraná fundaram
de início uma igreja com vinte pessoas rebatizadas, oriundas
de diversas denominações evangélicas tais como: Batistas,
Presbiterianas, Metodistas e curiosamente apenas um
católico. Seu campo de pregação se deu principalmente entre
colônias italianas; o movimento se espalhou depois por todo o
território nacional.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 2. ORGANIZAÇÃO
 Existe uniformidade doutrinária que é mantida através
de assembléias anuais, onde é reunido o corpo
sacerdotal (anciãos, cooperadores e diáconos) por três
dias. A princípio estas eram realizadas apenas na cidade
de São Paulo, porém o número de pessoas fez com que
tivessem que ser regionalizadas.
 Atualmente acontecem em cinco locais diferentes do
país (norte, nordeste, centro-oeste, sudeste e sul).
 Mantém uma cultural oral, não tem publicações (só o
relatório anual), não recomenda a leitura de literatura
específica, somente a Bíblia.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 2. ORGANIZAÇÃO
 Não existe entrega de dízimo e nenhum cargo é
remunerado. O resultado das coletas realizadas
mensalmente é dirigido para construção de templos,
obras de caridades e viagens missionárias. Entretanto
não é a direção da igreja que decide o percentual de
valores a ser empregado em cada um dos itens, mas o
próprio fiel que, querendo dá sua oferta, indica onde
quer que seja empregado.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 2. ORGANIZAÇÃO
 A Congregação não participa de atividades políticas e
não indica candidatos. A administração material é
centralizada, em grandes pólos regionais e praticamente
inexiste autonomia das congregações locais. Seu
crescimento pode ser dimensionado através do número
de construção de templos, que na cidade de São Paulo
tem correspondido a uma média de 1.3 por mês. Desde
sua fundação até o momento, onde nós sabemos, há
duas dissidências, a “Cristã Universal Independente” e a
“Congregação Cristã do Brasil Renovada”.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 3. DOUTRINA
 3.1. Salvação só na CCB
 Refutação:
 A Bíblia deixa claro que para sermos salvos não
precisamos da CCB. O que diríamos então dos membros
das outras igrejas que existiam antes da CCB, não
estavam salvos? Ou Jesus precisaria esperar a vinda de
Francescon em 1910 para então poder começar a salvar as
pessoas?
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 3. DOUTRINA
 Mas a Bíblia discorda disso e afirma que:
 “E em nenhum outro há salvação; porque debaixo do céu
nenhum outro nome há, dado entre os homens, em que
devamos ser salvos” (At 4.12).
 “Porque há um só Deus, e um só Mediador entre Deus e
os homens, Cristo Jesus, homem” (1 Tm 2.5).
 “Respondeu-lhe Jesus: Eu sou o caminho, e a verdade, e a
vida; ninguém vem ao Pai, senão por mim” (Jo 14.6).
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 3. DOUTRINA
 3.2. Estudo da Bíblia
 A CCB ensina que o Espírito Santo dirige tudo, e não é
necessário se preparar, examinar ou meditar nas Escrituras
Sagradas. Não é raro ouvir um membro da CCB dizer que “a
comida servida na igreja dele é melhor porque sai na hora,
pois Deus fala na boca do ancião, enquanto que a do outro é
comida fria, pois seu pastor precisa ficar estudando” a Bíblia
para poder lhes falar. A CCB não valoriza e nem incentiva o
estudo sistemático da Palavra de Deus, pelo contrário dizem
que o cristão não precisa estudar a Bíblia, pois na hora o
Espírito Santo falará instantaneamente pelo crente.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
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 3. DOUTRINA
 Refutação:
 O Espírito Santo opera poderosamente na sua Igreja,
mas isto não significa que devemos desprezar o estudo
das Escrituras.
 “Examinais as Escrituras, porque julgais ter nelas a vida
eterna; e são elas que dão testemunho de mim” (Jo 5.39).
 “Procura apresentar-te diante de Deus aprovado, como
obreiro que não tem de que se envergonhar, que maneja
bem a palavra da verdade” (2 Tm 2.15).
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 3. DOUTRINA
 “Antes tem seu prazer na lei do Senhor, e na sua lei
medita de dia e noite” (Sl 1.2).
 "Não se aparte da tua boca o livro desta lei, antes medita
nele dia e noite, para que tenhas cuidado de fazer
conforme tudo quanto nele está escrito; porque então
farás prosperar o teu caminho, e serás bem sucedido” (Js
1.8).
 O Espírito só usa um cristão que tem prazer na Palavra
do Senhor e que nela medita dia e noite.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 3. DOUTRINA
 3.3. O uso do Véu e do Cabelo
 Os legalistas da CCB dizem que a mulher que corta
os seus cabelos vai para o inferno e outros ainda
acrescentam que é importante e necessário o uso do
véu no culto. Alguns chegam a afirmar que o cabelo
pela sua importância é misteriosamente guardado
em uma caixa de ouro celestial depois de cortado. O
texto, do qual a CCB tirou essa aberração
doutrinária é 1 Co 11.1-16.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 3. DOUTRINA
 Refutação:
 Para extrairmos uma interpretação correta do referido
texto, iremos analisar a opinião de alguns teólogos e
historiadores, que com toda segurança e sinceridade
escreveram sobre o assunto.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
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 3. DOUTRINA
 Segue abaixo o comentário do livro do Dr. C. Stamps:
 “Paulo sustenta que o homem é a cabeça da mulher. Este
fato subentende a subordinação da mulher. A partir
desta proposição deduzem-se decorrências práticas. As
mulheres estão erradas, se de qualquer forma,
modificam suas diferenças em relação aos homens. Esta
admoestação é verdadeira em qualquer circunstância”.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 3. DOUTRINA
 “Paulo dá o exemplo da diferença no vestir . Uma das
maneiras de se ver esta diferença estava na maneira
dessas mulheres manterem o cabelo. Este devia
permanecer de tal maneira que distinguissem os
homens das mulheres. O cabelo da mulher simbolizava
sua submissão e lealdade a seu marido (por causa do
costume da época). Paulo também declara que o cabelo
longo é uma vergonha para o homem”.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
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 3. DOUTRINA
 O Comentário da Bíblia Explicada:
 “A mulher cobria a cabeça nos dias de Paulo, como sinal
de modéstia e subordinação ao marido, e para
demonstrar a sua dignidade. O véu significava que ela
devia ser respeitada e honrada como mulher casada.
Sem véu, ela não tinha dignidade; os homens não
respeitavam mulheres sem véu, pois deste modo elas se
exibiam pública e indecorosamente. Sendo assim, o véu
era um sinal do valor, da dignidade e da importância da
mulher conforme Deus a criou (conceito da época).
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
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 3. DOUTRINA
 Era costume oriental, no tempo dos apóstolos, a mulher
cobrir o rosto com o véu quando andava nas ruas, porém
podia dar-se o caso, enquanto ela lavava roupa no
córrego, passar algum homem, e encará-la. Mesmo
assim, no caso de não ter o véu disponível, teria um
recurso: cobrir o rosto, com o seu cabelo comprido.
Assim ela ter cabelo comprido lhe era ´honroso`,
mostrando que não era mulher destituída de pudor”.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
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 3. DOUTRINA
 O Manual Bíblico do Dr. Halley afirma:
 “Era costume nas cidades gregas e orientais as mulheres
cobrirem a cabeça, em público, salvo as mulheres
devassas (prostitutas). Corinto estava cheia de
prostitutas, que funcionavam nos templos (de Afrodite).
Algumas mulheres cristãs, prevalecendo-se da liberdade
recém achada em cristo, afoitavam-se em pôr de lado o
véu nas reuniões da igreja, o que horrorizava as outras
mais modestas. Diz-lhes o apóstolo que não afrontem a
opinião pública com relação ao que é considerado
conveniente à decência feminil”.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 3. DOUTRINA
 A verdade é que o uso do véu era algo peculiar da igreja
dos Coríntios, era um problema local. Não podemos
transformá-lo em doutrina universal para a igreja!
Mesmo porque, o apóstolo nunca jamais ensinou sobre o
uso do cabelo e do véu para outras igrejas.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
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 3. DOUTRINA
 3.4. A CCB é contra o Ministério Pastoral
 Os membros da CCB costumam dizer que em sua igreja
não existe pastor, pois o único pastor deles é Jesus.
Costumam chamar o líder ou dirigente da igreja de
“ancião”.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
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 3. DOUTRINA
 Refutação:
 Embora a CCB não aceite o Ministério Pastoral, a Bíblia é
clara sobre o assunto:
 “E vos darei pastores segundo o meu coração, os quais
vos apascentarão com ciência e com inteligência” (Jr
3.15).
 “E ele (Jesus) deu uns como apóstolos, e outros como
profetas, e outros como evangelistas, e outros como
pastores e mestres” (Ef 4.11).
 Ver também Jr 23.4; At 20.28; 1 Pe 5.2.3; Hb
13.7,17.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
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 3. DOUTRINA
 3.5. São contra o Sustento do Obreiro
 A CCB, porém, afirmam que o pastor ou obreiro que
recebe salário é mercenário e ladrão.
 Refutação:
 A Bíblia diz o seguinte:
 a) O pastor ou obreiro que se dedica à obra ministerial é
digno do seu salário (1 Tm 5.18).
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 3. DOUTRINA
 b) Paulo ensinou a Igreja de Corinto a sustentar os
obreiros do evangelho (1 Co 9.4-14).
 c) O mesmo apóstolo Paulo advertiu ao pastor Timóteo a
não cuidar de negócios terrenos com o fim de sustentarse, dedicando-se somente a pregação do evangelho (2
Tm 2.4).
 d) O apóstolo Pedro disse que a única ocupação dele e de
seus companheiros de ministério eram a oração e a
pregação do evangelho (At 6.4).

CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
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 3. DOUTRINA
 3.6. A CCB é contra o Dízimo
 Ensinam os anciãos da CCB, e seus adeptos
vivem alardeando que o dízimo faz parte dos
preceitos da lei e foi abolido por Cristo.
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 3. DOUTRINA
 Refutação:
 A CCB mantém a estrutura econômica de sua
organização através das ofertas que muitas vezes chega a
ultrapassar o valor do dízimo. O seu sistema de ofertas
funciona da seguinte maneira:
 a) Oferta da Piedade.
 b) Oferta para compra de terreno.
 c) Oferta para fins de viagem.
 d) Oferta para conservação de prédios.
 e) Oferta de votos.
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 3. DOUTRINA
 A Bíblia ensina e nós cristãos evangélicos acreditamos que
o dízimo é santo (Lv 27.30); a CCB diz que o dízimo é para
ladrões, a Bíblia diz que é para o Senhor (Ml 3.8-10). A CCB
diz que o dízimo é coisa da lei; mas a Bíblia afirma que o
dízimo foi praticado antes da Lei (Gn 14.18-29; 28.20-11);
durante a Lei (Lv 27.30-34: Ml 3.8-10) e na atual
dispensação (Hb 7.8-9) e foi aprovado por Jesus (Mt 23.23).
Devolvamos a Deus o que lhe pertence.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
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 3. DOUTRINA
 3.7. A CCB alega que só o seu Batismo é correto
 A CCB não reconhece o batismo efetuado por ministros
do Evangelho de outras denominações. Analisemos os
principais argumentos levantados pela CCB, para não
reconhecer o batismo de outras denominações:
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
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 3. DOUTRINA
 O batismo de outras comunidades cristãs evangélicas
está errado, porque utilizam a expressão “eu te batizo”. A
CCB entende que ao dizer “eu te batizo” é a carne que
opera, o homem, colocando-se na frente de Deus.
 O batismo só é valido se efetuado com está formula: “Em
nome do Senhor Jesus te batizo em nome do Pai, do
Filho e do Espírito Santo”.
 O batismo da CCB purifica o homem do pecado.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
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 3. DOUTRINA
 Refutação:
 Não há diferença entre a expressão, “eu te batizo” e a da CCB,
“e batizo”. Na primeira expressão o sujeito está explícito; na
segunda o sujeito está oculto. É claro que é o homem que
efetua o batismo, pois Jesus mandou que os discípulos assim o
fizessem. Além disso, se, pelo fato de utilizar a expressão “eu
te batizo”, estivéssemos errados e ofendendo a Deus, então
João Batista não estaria certo tão pouco quando batizou Jesus,
pois usou a seguinte expressão: “Eu vos batizei em água; ele,
porém, vos batizará no Espírito Santo” (Mc 1.8) e “Eu, na
verdade, vos batizo em água” (Mt 3.11).
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
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 3. DOUTRINA
 A menção do batismo em nome de Jesus (At 2.28; 8.16; 10.48 e
19.5) encontra-se em passagens que não tratam da fórmula
batismal, e, sim, de atos ou eventos feitos em nome de Jesus,
pois tudo o que é feito em nossas vidas é em nome de Jesus (Cl
3.17). Quando realizamos um batismo, realizamos em nome
de Jesus, mas de acordo com a fórmula dada por Cristo: “Em
nome do Pai, Filho e Espírito Santo” (Mt.28:19). O que a
Palavra está dizendo é que as pessoas eram batizadas na
autoridade do nome do Senhor Jesus, mesmo porque não é
possível que Pedro, pouco tempo depois da ordem de Jesus,
em Mateus 28.19, agisse de modo tão diferente, alterando a
fórmula batismal.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 3. DOUTRINA
 Basta somente um pequeno versículo bíblico como o de 1
João 1.7 para lançar por terra essa heresia medieval: “...e o
sangue de Jesus seu Filho nos purifica de todo pecado”. A
Bíblia deixa bem clara essa questão. O que nos purifica é
somente "O Sangue de Jesus Cristo". Em Marcos 16:16 é
dito que: “Quem crer e for batizado será salvo; mas
quem não crer será condenado”. Não é dito que quem
não crer e não for batizado será condenado, mas apenas
quem não crer. O ladrão da cruz não teve tempo para se
batizar, mas creu no Senhor, recebeu a remissão dos seus
pecados pelo seu sangue e foi salvo (Lc 23.43).
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
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 3. DOUTRINA
 3.8. Oração só de Joelhos.
 Refutação:
 A respeito da oração e sobre a posição que se deve
orar citaremos alguns textos:
 a) Jesus orou em pé, diante do túmulo de Lázaro, e
sua oração foi ouvida (Jo11.41,42).
b) Jesus orou na cruz (Lc 23.34-46).
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
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 3. DOUTRINA
 c) O profeta Jonas orou no ventre de um grande peixe
(Jn 2).
 d) O rei Ezequias orou deitado e Deus ouviu-lhe o
clamor (2 Rs 20.1-5), provando assim que Deus não olha
para a posição do corpo, mas para o coração.
 e) O publicano orou em pé e desceu justificado para
casa (Lc 18.13-14).
 f ) O cego de Jericó orou assentado à beira do caminho e
recebeu o milagre (Mc 10.46-52).
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
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 3. DOUTRINA
 3.9. Praticam o Ósculo Santo
 Refutação:
 A Bíblia mostra que os irmãos se saudavam com um
beijo em sinal de cordialidade e cumprimento (Rm
16.16). O ósculo era uma maneira comum de saudação
entre os orientais quanto o aperto de mãos ou o abraço
na nossa cultura. Os judeus usavam nas suas saudações,
tanto nas despedidas como também na forma de
demonstração geral de afeto. O ósculo não é colocado
como uma doutrina ou ensinamento.

CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 3. DOUTRINA
 Em nossas igrejas o povo é livre para saudar, mas não
frisamos o ósculo pelo fato da inconveniência cultural. A
Bíblia nos ensina a evitar a aparência do mal (1 Ts 5.22).
Na nossa sociedade, homem beijando homem é um
tanto escandaloso. Também é mostrado na Bíblia que o
ósculo não era prática somente entre homens e homens
e mulheres com mulheres, mas sim entre todos os
irmãos independentemente do sexo, sendo aplicado na
testa ou na palma da mão, mas nunca nos lábios.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
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 3. DOUTRINA
 3.10. A CCB e o pecado contra o Espírito Santo
 O adultério é o pecado contra o Espírito Santo.
 Refutação:
 O que é blasfêmia contra o Espírito Santo?
 Conforme a popularidade de Jesus crescia, seus inimigos
procuravam, desesperadamente, meios para explicar
seus maravilhosos poderes. Finalmente, decidiram
alegar que ele expulsava demônios pelo poder do próprio
Satanás (Mt 12.22-32; Mc 3.22-30; Lc 11.14-23).
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
3. DOUTRINA
 Jesus respondeu com três argumentos e uma
advertência.
 a) Satanás não atacaria a si mesmo, pois ninguém luta
contra si mesmo.
 b) Se eu expulso demônios por Satanás, como seus
filhos os expelem?
 c) Para roubar a casa de um homem forte, tem-se
primeiro que amarrá-lo.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 3. DOUTRINA
 Sua advertência foi: "Em verdade vos digo que tudo será
perdoado aos filhos dos homens: os pecados e as
blasfêmias que proferirem. Mas aquele que blasfemar
contra o Espírito Santo não tem perdão para sempre,
visto que é réu de pecado eterno”. (Mc 3.28-30).
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 3. DOUTRINA
 O que é este pecado imperdoável? Muitos trechos
ensinam que é possível ir tão longe de Deus que não se
pode retornar. Paulo adverte sobre consciências
insensíveis (1 Tm 4.2). A Epístola aos Hebreus fala de
corações endurecidos (capítulo 3) e daqueles que não
podem ser trazidos de volta ao arrependimento (capítulo
6). João fala daqueles cujos pecados levam à morte, uma
vez que eles se recusam a se arrependerem e a confessálos (1 Jo 5.16-17).
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 3. DOUTRINA
 O próprio Jesus fala do solo que foi pisoteado e
compactado ao ponto em que nenhuma semente pode
germinar (Lc 8.5). Cada passo que damos afastando-nos
de Deus aproxima-nos do ponto sem retorno.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 3. DOUTRINA
 O problema, naturalmente, não está na vontade de Deus de
perdoar o pecador (Lc 15; 2 Pe 3.9). Deus alegremente aceita
e perdoa a todos que se arrependem. O problema está em
que alguns rejeitam cada tentativa de Deus para motivar o
arrependimento. Depois que Jesus deixou a terra, o Espírito
Santo veio para revelar a mensagem final da salvação. Para
aqueles que a recusam e se voltam contra o Espírito Santo,
Deus não tem nenhum outro plano. Não há outro sacrifício
pelo pecado (Hb 10.26-31). Aqueles cujo estado endurecido
faz com que recusem o rogo final de Deus, nunca serão
perdoados. Esta é a blasfêmia contra o Espírito Santo.
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
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 3. DOUTRINA
 3.11. A CCB alega que a sua Saudação é a única certa.
 A CCB nos acusa e critica por usarmos a saudação a “Paz do Senhor” em
hebraico “Shallon Adonay”. Citam para justificar esse conceito a
seguinte expressão: “Devemos saudar com a paz de Deus, e nunca com
a paz do Senhor, porque existem muitos senhores, mas Deus é um só”.
 Refutação:
 Essa acusação da CCB cai com somente um versículo que está em 1
Coríntios 8.5 e 6, que diz: "Pois, ainda que haja também alguns que se
chamem deuses, quer no céu quer na terra (como há muitos deuses e
muitos senhores), todavia para nós há um só Deus, o Pai, de quem são
todas as coisas e para quem nós vivemos; e um só Senhor, Jesus Cristo,
pelo qual existem todas as coisas, e por ele nós também".
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 4. PECULIARIDADES DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 4.1. A CCB possui ainda outras práticas particulares além das que já foram




expostas acima, que a distancia ainda mais das igrejas evangélicas. Vejamos:
4.2. A ceia do Senhor é celebrada anualmente com um só pão sempre
partido com a mão e também com um só cálice, enterrando as sobras
posteriormente.
4.3. Não comemoram o Natal.
4.4. Há uma espécie de bancos separados para os que pecaram, chamado de
“banco dos pecadores”.
4.5. Cerimônias de casamento não se realizam no templo. O crente da CCB
não deve participar de casamentos de pessoas não pertencentes a CCB, isso
seria participar de coisas sacrificadas aos ídolos (na Igreja Católica).
CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 4. PECULIARIDADES DA CONGREGAÇÃO CRISTÃ NO
BRASIL
 4.6. Cerimônias fúnebres são proibidas nos templos.
 4.7. Acreditam na doutrina anti-biblica do sono da alma no intervalo entre





a morte e a ressurreição.
4.8. Mulheres não podem pregar na CCB, pois acreditam que a Bíblia lhes
vetou este direito, se bem que no início do movimento as mulheres tinham
esse privilégio.
4.9. Nos templos há separação entre homens e mulheres.
4.10. Proibição de fotografarem durante os cultos.
4.11. Proibição de os membros assistirem cultos em outras igrejas.
4.12. Não possuem livros didáticos ou de quaisquer espécies, salvo um
livreto que contêm a história e as doutrinas da CCB.
NOVA ERA
 1. O QUE É O MOVIMENTO NOVA ERA (MNE) ?
 Sua definição é um tanto obscura e seus objetivos nunca são o que
parecem ser. Na verdade, esse movimento é moderno na aparência, com
tradição e uma visão muito incomum do mundo, do homem, da vida,
de Cristo. É uma forma de vida perigosa, à luz da bíblia, porque
contraria tudo o que ela ensina.
 1.1. Conceito pertinente a Nova Era
 “O MNE é um título que se refere a uma cosmovisão ou filosofia
esposada por muitas pessoas. O MNE também pode ser
apropriadamente chamado de religião porque se baseia em pontos de
vista religiosos. Por exemplo: os adeptos do MNE são partidários do
panteísmo, a crença de que tudo é parte de Deus; Deus é tudo e tudo é
Deus. Crêem que todo homem é parte de Deus”.
NOVA ERA
 1. O QUE É O MOVIMENTO NOVA ERA (MNE) ?
 1.2. Idéias centrais do movimento
 a) Deus é uma energia cósmica;
 b) A humanidade é divina;
 c) O propósito da vida do homem é transformar a si mesmo
mediante um despertamento espiritual.
 2. EXPLORANDO O MOVIMENTO NOVA ERA
 2.1. Títulos
 a) New Age;
 b) Nova Era;
 c) Era de Aquários.
NOVA ERA
 2. EXPLORANDO O MOVIMENTO NOVA ERA
 2.2. Origem
 O MNE não tem data de fundação, fundador, nem liderança humana a
que seja subordinado ou que lhe trace diretrizes, embora esteja indo
exatamente para onde deseja.
 Quanto ao início do movimento não temos uma data precisa. Afirmam
alguns escritores que situam sua origem na estrutura atual na década de
60, e apontam como prova o surgimento do musical HAIR e sua canção
favorita, Aquarius, que divulgou amplamente os conceitos que fazem
parte da mensagem do MNE. Vale apena notar que nessa data surgiram
os HIPPIES – jovens, na maioria, que adotaram um estilo de vida nada
convencional, como forma de protesto ao sistema vigente. (VS.
WOODSTOCK)
NOVA ERA
 2. EXPLORANDO O MOVIMENTO NOVA ERA
 2.2. Origem
 No século XIX, Helena Petrovna Blavatsky preconizava as
idéias que regem o movimento atual da Nova Era, através da
Sociedade Teosófica, além de ser uma sagaz pesquisadora dos
valores e princípios do cristianismo, conforme ela mesmo
declarou:
 “A doutrina da expiação é um perigoso dogma em que os
cristãos acreditam e que ensina que, independente da
enormidade de nossos crimes contra as leis de Deus e dos
homens, temos de apenas acreditar no auto-sacrifício de Jesus
para a salvação da humanidade, e que seu sangue lavará todas
as máculas. Faz vinte anos que prego contra isso.”
NOVA ERA
 2. EXPLORANDO O MOVIMENTO NOVA ERA
 2.3. Contexto Histórico Espiritual
 Há um mundo espiritual atuante, decorrente do conflito entre as forças





do bem e do mal.
Vejamos um pouco do contexto espiritual da luta entre o bem e o mal
que tem como palco a criação e o homem como o objeto desse conflito.
Gênesis 3.1-5 revela:
O diabo torce a palavra de Deus quando diz: “certamente não
morrereis”
O inimigo apresenta o mal como o bem: “Se abrirão os vossos olhos”
A promessa mentirosa: “sereis como Deus”
NOVA ERA
 2. EXPLORANDO O MOVIMENTO NOVA ERA
 2.3. Contexto Histórico Espiritual
 - Observe (Ez 28.11-19)
 A forma como Lúcifer (luminoso, brilhante, portador de
luz) passou a ser Satanás (opositor), tentando se elevar
de forma que ficasse acima do próprio Deus, mais tarde
é transferida pelo pai da mentira aos homens, levandoos a cometerem o seu mesmo erro e proporcionandolhes a queda.
 A utopia de querer tomar o lugar de Deus invadiu o
coração do homem tanto quanto transbordou do
coração de Lúcifer.
NOVA ERA
 2. EXPLORANDO O MOVIMENTO NOVA ERA
 2.4. Idéias e práticas peculiares do MNE.
 a) movimentos ecológicos, feministas e pacifistas;
 b) psicologia transpessoal;
 c) reencontro com antigas tradições sagradas;
 d) florecimento de comunidades independentes;
 e) educação e medicina alternativa;
 f) arte planetária;
 g) ufologia e seres extraterrestres;
 h) carma e reencarnação;
 i) canalização com mestres cósmicos;
 j) musicoterapia;
 l) meditação transcedental;
 m) ioga;
 n) movimentos bioenergéticos;
 o) aeróbica cerebral, que envolve visualização e repetições.
NOVA ERA
 2. EXPLORANDO O MOVIMENTO NOVA ERA
 2.5. As Eras e suas durações
 a) 4304 – 2154a.C : Era de Touro, com o surgimento dos povos
assírios e babilônicos, cuja característica era a força bruta;
 b) 2154 – 4a.C : Era do Carneiro, com o surgimento do povo
hebreu, que legou a Bíblia à humanidade;
 c) 4a.C – 2146d.C : Era de Aquárius. É a descoberta de um
poder e de uma sabedoria infinitos no âmago da criatura
humana. O homem é um ser divinizado.
Nova era
 3. LÍDERES DO MOVIMENTO
 3.1. Internacionais
 a) Helena Petrovna Blavatoky
 b) Alice A. Bailey
 c) Marilyn Ferguson
 d) Fritjof Capra
 f) Benjamim Creme
 g) David Spangler
 h) Shirley Mclaine
Nova era
 3. LÍDERES DO MOVIMENTO
 3.2. Líderes brasileiros
 a) Cármen Lúcia Balhestero – Fundadora da Fraternidade Pax




Universal
b) Mirna Grizich – Reconhecida como “guru dos cristãos”
desde 1980.
c) Luiz Antônio Gasparetto
d) Paulo Coelho – Autor de várias músicas cantadas pelo
roqueiro Raul Seixas.
e) Lauro Trevisan – Padre e autor de vários livros
Nova era
 4. ORGANIZAÇÕES INFLUENCIADAS PELA NOVA ERA
 a) Esalen Institute (Instituto Esalen)
 b) Green Party (Partido Verde)
 c) Greenpeace (Paz Verde)
 d) Lucis Trust
 e) Planetary Citizens (Cidadãos Planetários)
 f) Clube de Roma
 g) Conselho Mundial de Igrejas
 h) Maçonaria
 i) AMORC
 j) ONU (através de seu órgão UNESCO)
 l) Cientologia
 Obs.: O fato destas organizações terem em seus quadros elementos ligados à
Nova Era não significa que sejam oficialmente comprometidas com o
movimento.
Nova era
 5. DOUTRINA
 5.1. Deus
 “Em certo sentido não existe tal coisa como Deus. Deus não
existe. Noutro sentido não existe nada fora de Deus, só Deus
existe... Tudo é Deus; e porque tudo é Deus, então não existe
Deus.”
 “A maior conquista do homem de Aquários será a descoberta
de Deus no âmago do seu ser. Quando acontecer a comunhão
interna entre o eu e o Eu Sou, ou seja, entre o humano e o
divino imanente no humano, a vida e a verdade se
manifestarão na mais bela plenitude.”
 Os adeptos do MNE, acreditam que cada coisa que existe é
constituída de essência divina, e Deus é o todo Absoluto do
qual todas as coisas são parte.
Nova era
 5. DOUTRINA
 Refutação:
 Jesus repetidamente afirmou a natureza pessoal de
Deus, dirigido-se à Ele como Pai. (Lc 2.49; Jo 17.5; Lc
23.46).
 Jesus conhecia seu Pai, não como algo impessoal ou uma
força cósmica, mas como alguém com quem podia se
relacionar.
 Encontramos evidências da existência de Deus na
criação, na natureza humana e na história humana.
Nova era
 5. DOUTRINA
 Dessas três esferas deduzimos cinco evidências da existência
de Deus.
 Universo tem uma primeira causa ou criador ( argumento
cosmológico).
 desígnio evidente no universo aponta para uma Mente
Suprema (argumento teológico).
 A natureza do homem com seus impulsos e aspirações,
assinala a existência de um Governador Pessoal (argumento
antropológico).
 A história humana dá evidências de uma providência que
governa sobre tudo (argumento histórico).
 A crença é universal (argumento do consenso comum).
Nova era
 5. DOUTRINA
 5.2. O Homem
 O homem é o centro de toda a doutrina da Nova Era. Como
acreditam que tudo que existe é Deus, o homem se torna a
expressão máxima da evolução divina na terceira dimensão, que é a
dimensão física. Dentro desse conceito o homem nada menos é
menos do que Deus.
 Segundo Helena P. Blavatsky em suas próprias palavras diz: “A nosso
ver, o homem é o único Deus que podemos conhecer.”
 Acreditam que, como ser divino, no homem habita todo bem e todo
mal do universo. Mas as forças opostas no homem não se
restringem ao bem e ao mal. Todo ser humano é igualmente
masculino e feminino; amor e ódio; cristo e demônio; positivo e
negativo; e todos os demais opostos existentes.
Nova era
 5. DOUTRINA
 Refutação:
 Jesus foi bem incisivo quanto a realidade do homem pós-queda: (Mt







12.34; Lc 11.13; Lc 19.10).
Usando linguagem simbólica, assim descreveu o homem:
a) Cego (Mt 15. 14; 23. 16-26);
b) Doente (Mt 9.12);
c) Escravo e prisioneiro (Jo 8.34);
d) Perverso em obras (Jo 3.19-21);
e) Em trevas (Jo 8.12; 12.35-46).
O homem não é divino. O desejo pervertido de divindade tem uma
longa história no Universo (Is 14.12-14; Ez 28.12-19). O mesmo desejo
invadiu o homem (Gn 3.5).
Nova era
 5. DOUTRINA
 5.3. Jesus Cristo
 “Jesus foi um dos mestres espirituais e mestres como ele têm
existido até hoje (Reflections on the Crist, p. 28). Acrescenta: “Jesus
é um dos grandes iniciados, colocados ao lado de Maomé, Buda,
Pitágoras, Plotinus.” (Towards a Planetary Visison, p. 30).
 Lauro Trevisan declara o seguinte:
 “Lucas narra que, ao receber o batismo de João, desceu sobre Ele o
Espírito Santo, em forma corpórea de uma pomba, e do céu veio
uma voz: ‘ Tu és meu Filho amado; Eu, hoje, te gerei!’ Neste
momento, era gerado o Cristo, o filho de Deus. A partir deste
instante, já não era mais apenas o filho de Maria e José. Já não era
mais apenas o Jesus. Era o Cristo, o Iluminado, o Messias, o
Salvador. (Os Poderes de Jesus Cristo, p. 59).”
Nova era
 5. DOUTRINA
 Refutação:
 Somente Jesus é o Cristo. Os adeptos do MNE afirmam
que Cristo veio sobre Jesus por ocasião do seu batismo e
partiu três anos com sua morte na cruz. Mas, por ocasião
do seu nascimento Jesus já era o Emanuel (Mt 1.23). Ver
também Lc 2.11; 2.26.
 Conceitos bíblicos acerca de Jesus:




Luz do mundo (Jo 1.9; 9.5);
Ele é Deus (Hb 1.8);
Ele é a porta (Jo 11.25);
Ele é o Salvador (Jo 8.24; Mt 18.11).
Nova era
 5. DOUTRINA
 5.4. Os Extraterrestres
 Dizem que algumas pessoas se negarão a sofrer a evolução
necessária para a instalação da Nova Ordem e que esses tais terão de
ser retirados daqui, como afirma Célia Laborne Tavares.
 “Os que não assumirem o trabalho para o autoconhecimento e
aperfeiçoamento, deverão esperar por outro ciclo de reconstrução
em algum outro lugar no cosmos. A manifestação crística do nosso
tempo é muito acentuada e clara, e não há tempo a perder.” ( O
Novo Ciclo, p. 8)
 Tais pessoas “menos evoluídas” serão seqüestradas por um enorme
disco voador, e, levadas para outro lugar, passarão pela evolução
necessária, afirmam alguns pensadores da Nova Era.
Nova era
 5. DOUTRINA
 Refutação:
 O que pelos adeptos do MNE é chamado de rapto por
um disco voador, a Bíblia chama de Arrebatamento da
Igreja (Mt 24.30,31; 1Ts 4.16,17).
Nova era
 5. DOUTRINA
 5.5. O Avatar
 Os adeptos do MNE esperam por uma espécie de messias-avatar,
que coloque em ordem o mundo e estabeleça a paz. Acreditam que
cada era possui o seu avatar e que para a era de Aquários também se
levantará uma espécie de messias.
 Os segmentos da Nova Era usam nomes diferentes para designar o
avatar; os mais correntes são Saint Germain e Lord Maitreya.
 Refutação:
 O que a Nova Era chama de avatar é descrito na Bíblia com as
mesmas características, porém com o nome de anticristo (Ap. 13.1215; 17.1-15).
CATOLICISMO ROMANO
 1. HISTÓRIA
 A palavra “católica” vem do grego katholikos, que quer dizer “universal”.
No nome catolicismo romano já observamos uma contradição. Lorraine
Boetner, em seu livro “Catolicismo Romano”, cita o Dr. John Gerstner
que escreveu: “...rigorosamente falando, católica romana é uma
contradição de termos. Católico significa universal; romano significa
particular”.
 Quanto ao desenvolvimento da organização eclesiástica Igreja Romana
é muito difícil fixar com exatidão a data de sua fundação, porque o seu
afastamento das doutrinas bíblicas deu-se paulatinamente. Com a
destruição de Jerusalém, no ano 70 d.C., inúmeros cristãos passaram a
viver na periferia de Roma. Durante os primeiros séculos cristãos
ocorreram muitas perseguições, isto cooperou para que a igreja se
mantivesse fiel as Escrituras.
CATOLICISMO ROMANO
 1. HISTÓRIA
 Este período é chamado de era patrística ou era dos pais da igreja.
Halley fala de Policarpo (69-156 d.C.), discípulo do apóstolo João
que foi queimado vivo por se recusar a amaldiçoar a Cristo.
Policarpo falou: “oitenta e seis anos faz que sirvo a Cristo e Ele só me
tem feito bem, como podia eu, agora, amaldiçoá-lo, sendo Ele meu
Senhor e Salvador?”.
 Até o final do século III houve perseguições. A situação começou a
modificar-se com a vitória de Constantino sobre Maxêncio. Na
época de Teodósio I, em fim do século IV, o Império Romano
tornou-se oficialmente um estado cristão. A partir do século V, o
Império Romano entrou em decadência; Carlos Magno foi coroado
imperador pelo papa Leão II, em 800.
CATOLICISMO ROMANO
 1. HISTÓRIA
 A hierarquia católica procurou manter valores próprios da
civilização romana; a língua oficial da Igreja continuou sendo
o latim, o clero continuou a usar a antiga túnica romana. Não
podendo mais participar do culto por falta de compreensão da
língua oficial o povo passou a desenvolver formas próprias de
expressão religiosa marcadamente devocionais. Da mesma
forma que na vida leiga medieval os servos se comprometiam
à prestação de serviços aos senhores feudais em troca de
proteção também o auxílio celeste passou a ser invocado por
promessas que deveriam ser pagas após o recebimento das
graças desejadas.
CATOLICISMO ROMANO
 1. HISTÓRIA
 Diante da fragilidade da prática religiosa, o Concílio de Latrão, em 1215,
decidiu ordenar aos fiéis cristãos a assistência dominical à missa sob
pena de pecado, bem como a confissão e a comunhão anual. A partir do
século XIV diversos grupos passaram a solicitar reformas urgentes.
Dessas divergências resultou a cisão (separação) no seio da Igreja
Católica e o surgimento das denominações protestantes no século XVI.
A Igreja Católica reagiu de forma conservadora a tudo isso com o
Concílio de Trento, realizado entre 1545 e 1563. A partir de então a igreja
cristã subordinada à autoridade papal passou a denominar-se Católica
Apostólica Romana, em oposição às igrejas protestantes. Diante da
popularização da leitura bíblica promovida por Lutero, a hierarquia
católica recomendou a divulgação de catecismos com o resumo da fé
católica.
CATOLICISMO ROMANO
 1. HISTÓRIA
 O Concílio do Vaticano I, interrompido com a tomada de Roma em
1870, reforçou as posições autoritárias da igreja ao proclamar o dogma
da infalibilidade papal. A Igreja Católica inicia um processo de maior
abertura com o Concílio do Vaticano II, realizado entre 1962 e 1968;
adequar-se às diversas culturas dos povos, como a introdução das
línguas vernáculas (idioma próprio do país) no culto e adoção
progressiva de traje civil pelo clero.
 A fé católica foi trazida ao Brasil pelos portugueses a partir de 1500. Na
sociedade colonial, a fé católica era obrigatória, não sendo toleradas
outras religiões. Por essa razão, as populações negras trazidas como
escravas, foram obrigadas a receber o batismo e observar os preceitos
católicos. A defesa da ortodoxia (doutrina) religiosa era feita pelo
Tribunal da Inquisição da Metrópole, realizando-se no Brasil, diversas
visitações do Santo Ofício.
CATOLICISMO ROMANO
 1. HISTÓRIA
 Com a proclamação da República, o catolicismo deixou de ser a religião
oficial e o clero perdeu o direito de subvenção pelos cofres públicos, e a
Igreja do Brasil reforçou sua dependência em relação à Santa Sé. Com a
Constituinte de 1934, os católicos conseguiram o direito de ensino
religioso nas escolas públicas, capelães militares no Exército Brasileiro e
subvenções (dinheiro) para obras assistenciais e educativas.
 Em 1952 cria-se a CNBB para coordenar a ação da Igreja. Com o golpe
militar de 1964 a Igreja foi afastada da aliança com o poder político. Nos
ano 70 e 80 a igreja engaja-se na luta pela redemocratização.
 A Renovação Católica Carismática de origem norte-americana chega ao
Brasil em 1968, pelo padre jesuíta Harold Rahn, e hoje um dos seus
expoentes é o Padre Marcelo Rossi.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.1. Maria Mãe de Deus
 “O Concílio de Éfeso proclamou em 431, que Maria se
tornou de verdade a Mãe de Deus pela concepção
humana do Filho de Deus em seu seio. Os fiéis devem
venerar a memória, primeiramente da gloriosa sempre
Virgem Maria, Mãe de Deus e de nosso Senhor Jesus
Cristo”. (Concílio do Vaticano).
 “Santo Atanásio acompanhou o Concílio de Nicéia e foi
um dos que defendeu o dogma de “Theotokos”, onde
Maria não é apenas a mãe de Jesus, mas é também
considerada a mãe de Deus”.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 Na declaração acima, do Concílio do Vaticano II, existem várias heresias:
Virgindade, primazia de Maria sobre a Trindade, Mãe de Deus. Maria foi a mãe
de Jesus homem (Mt 1.18-25), o Jesus Deus é eterno, e já existia muito antes de
Maria e da própria criação do mundo (Jo 1.1). Jesus ensinou que aqueles que
obedecem a Deus são mais bem-aventurados do que se tivessem dado à luz o
Messias (Lc 11.27,28). Com freqüência Jesus se referia a si mesmo como Filho do
Homem (Mt 9.6; Mc 8.38; Lc 18.8; Jo 1.51; At 7.56; Ap 1.13), mas nunca se referiu
como Filho de Maria. Apesar da teologia católica procurar traçar uma linha
entre a adoração que se dá a Deus e a que se oferece a Maria e aos santos, na
prática elas não se podem distinguir. A Bíblia diz que somente ao Senhor nosso
Deus devemos prestar culto (Mt 4.10 e Ap 22.9) e que Deus não permite que a
sua glória seja dada a outrem ( Is 42.8).
 O título de Rainha dos Céus acrescentado a ela durante a Idade Média, evidencia
uma influência pagã nos moldes da deusa babilônica, que tinha precisamente
esse mesmo título (Jr 7.18; 44.17,19,25 ).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Apesar da teologia católica procurar traçar uma linha
entre a adoração que se dá a Deus e a que se oferece a
Maria e aos santos, na prática elas não se podem
distinguir. A Bíblia diz que somente ao Senhor nosso
Deus devemos prestar culto (Mt 4.10 e Ap 22.9) e que
Deus não permite que a sua glória seja dada a outrem ( Is
42.8).
 O título de Rainha dos Céus acrescentado a ela durante a
Idade Média, evidencia uma influência pagã nos moldes
da deusa babilônica, que tinha precisamente esse
mesmo título (Jr 7.18; 44.17,19,25).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.2. A Imaculada Conceição de Maria
 Maria foi redimida desde a concepção. É isso que
confessa o dogma da Imaculada Conceição, proclamado
em 1854 pelo papa Pio IX: “A beatíssima Virgem Maria,
no primeiro instante de sua conceição, por singular
graça e privilégio de Deus Onipotente, em vista dos
méritos de Jesus Cristo, Salvador do gênero humano, foi
preservada imune de toda mancha do pecado original”.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 A Bíblia declara que todos pecaram e carecem da glória de
Deus (Rm 3.23 e 5.12), e em nenhum lugar é citado que Maria
foi imune do pecado. No caso de Cristo, entretanto, é
apontado repetidamente que Ele era humano, contudo sem
pecado (2 Co 5.21 ; Hb 4.15; 1 Pe 3.18; 1 Jo 3.3). Só a respeito de
Jesus é que pode ser dito: “Santo, inculpável, sem mácula,
separado dos pecadores” (Hb 7.26). A doutrina da imaculada
Conceição contraria as próprias palavras de Maria que
chamou Deus de seu Salvador (Lc 1.46,47), admitindo
humildemente, portanto, que era pecadora, pois precisava de
um Salvador.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.3. A Perpétua Virgindade de Maria
 “O aprofundamento de sua fé na maternidade virginal levou a
Igreja a confessar a virgindade real e perpétua de Maria,
mesmo no parto do Filho de Deus feito homem. A liturgia da
Igreja celebra Maria como a ‘Aeiparthenos`, sempre virgem.
Com isso objeta-se por vezes que a Escritura menciona irmãos
e irmãs de Jesus (Mc 3.31 ,35; 6.3; 1 Co 9.5; Gl 1.19). A igreja
sempre entendeu que essas passagens não designam outros
filhos da Virgem Maria, com efeito, Tiago e José, irmãos de
Jesus (Mt 13.55) são os filhos de uma Maria, discípula de
Cristo, que significativamente é designada a outra Maria
(Mt 28.1). Trata-se de parentes próximos de Jesus (Gn 13.8;
29.15: Lv 10.4).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 Mateus 1.25 nos informa que José não conheceu Maria até que deu à
luz seu filho primogênito, entendendo-se que, logo depois, viveram
normalmente como marido e mulher. Lucas 2.7 chama Jesus de
primogênito, diferente de João 3.16 que O chama de Filho Unigênito
de Deus. No Novo Testamento já há uma distinção entre parente
próximo e irmão (Lc 1.36,61) com o uso da palavra grega syngenis
(primo, parente), diferente de adelphé, adelphós (Mc 6.3,4, irmão,
irmãos). E quando fala dos irmãos de Jesus, eles estão na maioria
das vezes acompanhados de Maria, sua mãe (Mt 12.46,47; Mc 3.31;
6.3; Lc 8.19; Jo 2.12; 7.2,10; Mt 13.55; At 1.14; 1 Co 9.5; Gl 1.19), o que os
aproxima mais de serem irmãos de Jesus do que primos
acompanhados da sua tia.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.4. Assunção de Corpo e Alma de Maria ao Céu
 “A Imaculada Virgem, preservada de toda mancha da
culpa original, terminado o curso da vida terrestre foi
assunta em corpo e alma à glória celeste (proclamado o
dogma da assunção da bem-aventurada Virgem Maria
pelo papa Pio XII em 1950). A assunção de Maria é uma
participação singular na Ressurreição de seu Filho e em
antecipação da ressurreição dos outros cristãos”.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 Não existe nenhuma base bíblica para a “Assunção de
Maria”. Só haverá o arrebatamento quando Jesus voltar a
fim de buscar a Igreja para estar sempre com Ele,
quando então, Maria e todos os santos (vivos e
mortos) realmente subirão num corpo glorificado (1 Ts
4.16,17). Só há registro no Antigo Testamento de dois
homens de Deus que foram levados diretamente para o
céu sem provar a morte: Enoque (Gn 5.24) e Elias (2 Rs
2.11,12).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.5. A Intercessão de Maria, dos Anjos e dos Santos
 “A bem-aventurada Virgem Maria é invocada na Igreja sob os
títulos de advogada, auxiliadora, protetora, medianeira”.
 Referindo-se aos anjos: “Desde o início até a morte, a vida
humana é guardada por sua proteção e por sua intercessão”.
 Referindo-se ao santos: “Eles não deixam de interceder por
nós ao Pai apresentando os méritos que alcançaram na Terra
pelo único mediador de Deus e dos homens, Cristo Jesus. Por
conseguinte, pela fraterna solicitude deles, nossa fraqueza
recebe o mais valioso auxílio”.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 Jesus não permitiu destaque especial para Maria. Nas bodas
de Caná da Galiléia, Jesus lhe respondeu: “Mulher, que tenho
Eu contigo” (Jo 2.4). Quando uma mulher disse a Jesus que
bem-aventurada era sua mãe, Ele respondeu: “Antes bem
aventurados são os que ouvem a Palavra de Deus e a guardam”
(Lc 11.28). A própria Maria sempre se colocou como uma serva
do Senhor (Lc 1.47, 48).
 A Bíblia ensina que há um só mediador entre Deus e os
homens, Jesus (1 Tm 2.5). Ele é o único caminho para Deus (Jo
14.6). Jesus é o nosso Advogado, Aquele que intercede por nós
(Rm 8:34; Hb 7.25; 9.24; 1 Jo 2.1; Jo 14.4; At 4.12).

CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.6. O Corpo e o Sangue de Jesus estão
Substancialmente na Eucaristia
 “No santíssimo sacramento da Eucaristia estão contidos
verdadeiramente, realmente e substancialmente o corpo
e o sangue juntamente com a alma e a divindade de
Nosso Senhor Jesus Cristo, e, por conseguinte, o Cristo
todo. É pela conversão do pão e do vinho, no corpo e no
sangue de Cristo que este se torna presente em tal
sacramento”.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 Quando Jesus disse: “isto é o meu corpo” (Mt 26.26), “isto é o
meu sangue” (Mt 26.28) não se pode entender o texto
literalmente, porque Ele concluiu: “fazei isto em memória de
Mim”. Jesus usou muitas palavras de forma figurada: “Eu sou a
Porta” (Jo 10.7; 10.9); “Eu sou a Luz do mundo” (Jo 8.12; 9.5);
“Eu sou a videira” (Jo 15.1); “Eu sou o caminho” (Jo 14.6).
 O pão e o vinho continuam com as mesmas substâncias,
podendo apodrecer ou estragar com o tempo, não podendo
ser comparado com o corpo incorruptível de nosso Senhor.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Tudo fazia parte de um memorial para ser lembrado para
Cristo (Lc 22.19; 1 Co 11.24). O trabalho dEle entregando o seu
corpo por nós foi consumado (Jo 17.4; Jo 19.30). O seu
sacrifício foi único, não pode ser renovado a cada instante. Ele
nos deu a sua própria carne para comermos, porém, comer
espiritualmente e não materialmente. Sem comer sua carne
pela fé e beber seu sangue que lava todos os pecados não
teremos a vida eterna (Jo 6.53,54). Carne e sangue significam a
plena humanidade de Cristo (1 Jo 4.2,3). Jesus declara que se
não assimilarmos o seu sacrifício por nós, não teremos a vida
eterna (Jo 6.51,58).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.7. Pedro é a Rocha Inabalável da Igreja
 “Jesus confiou-lhe uma missão única. Graças a uma
revelação vinda do Pai, Pedro havia confessado: ‘Tu És o
Cristo, o Filho do Deus Vivo’ (Mt 16.16); nosso Senhor
lhe declara na ocasião: ‘Tu és Pedro, e sobre esta pedra
edificarei a minha Igreja, e as portas do Inferno nunca
prevalecerão contra ela’ (Mt 16.18)”.
 Pedro em razão da fé confessada permanecerá como a
rocha inabalável da Igreja”.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 “Jesus confiou a Pedro uma autoridade específica; ‘Eu te
darei as chaves do Reino dos Céus, e o que desligares na
Terra será desligado nos Céus’ (Mt 16.19). O poder das
chaves designa a autoridade para governar a casa de
Deus, que é a Igreja. Jesus, o Bom Pastor (Jo 10.11)
confirmou este encargo depois de sua Ressurreição.
‘Apascenta as minhas ovelhas’ (Jo 21.15,17). O poder de
‘ligar e desligar’ significa a autoridade para absorver os
pecados, pronunciar juízos doutrinais e tomar decisões
disciplinares na Igreja”.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 A pedra sobre a qual Jesus edificou a sua Igreja, é o
próprio Jesus reconhecido como o Cristo, o Filho de
Deus, como Pedro tinha acabado de declarar (Mt 16.16).
A expressão sobre esta pedra relaciona-se com a resposta
de Pedro: “Tu És o Cristo, Filho do Deus Vivo”. Em
Mateus 16.23 vemos Jesus repreendendo Satanás que
falou através de Pedro, o que prova a fragilidade
humana. Portanto, a Igreja não foi edificada sobre Pedro
e sim sobre a Rocha (Pedra) que é Jesus. Jesus afirmou
que Ele mesmo era a Pedra (Mt 21.42; Sl 118.22).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Todas as vezes que a Bíblia se refere ao fundamento da Igreja
coloca Jesus como a Pedra desse alicerce (Ef 2.20; Mt 21.42; At
4.11; Rm 9.33; 1 Co 10.4). O próprio Pedro reconhece que a
Pedra da Igreja é Jesus Cristo (1 Pe 2.4,7; At 4.11) e não ele.
Pedro não era a rocha inabalável, era sim, repreensível por
seus atos (Gl 2.11). Ele negou Jesus três vezes.
 Pedro desempenhou um papel de fundamento da Igreja
compartilhado com todos os demais apóstolos. Paulo
declarou que a Igreja é edificada sobre o fundamento dos
apóstolos e profetas, sendo Jesus Cristo a Pedra Angular (Ef
2.20). As “chaves do Reino dos Céus” foram dadas a Pedro (Mt
16.19) e a todos os discípulos (Mt 18.1,18).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.8. Pedro o Primeiro Papa
 “Assim como por disposição do Senhor, S. Pedro e os
outros apóstolos constituem um único colégio
apostólico, de modo semelhante o Romano Pontífice,
sucessor de Pedro, e os Bispos, sucessores dos Apóstolos,
estão unidos entre si. Este ofício pastoral de Pedro e dos
outros apóstolos faz parte dos fundamentos da Igreja e é
continuado pelos Bispos sob o primado do Papa”.
 “O Papa, Bispo de Roma e sucessor de S. Pedro, é o
perpétuo e visível princípio e fundamento da unidade,
quer dos Bispos, quer da multidão de fiéis”.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 Se Pedro foi papa, foi um papa diferente dos seus
sucessores até agora:
 Pedro era financeiramente pobre (At 3.6).
 Pedro era casado (Mt 8.14,15).
 Pedro foi um homem humilde; pelo que não aceitou ser
adorado pelo centurião Cornélio (At 10.25,26).
 Pedro foi um homem repreensível.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Pedro não era o pastor da comunidade cristã em Jerusalém, e
sim Tiago (At 12.17; Tg 1.1), e foi colocado como uma das
“colunas” entre Tiago e João, e não como a primeira coluna (Gl
2.9). Quando o primeiro Concílio reuniu-se em Jerusalém,
Pedro apenas teve a função de introduzir o assunto (At 15.611). Tiago teve uma posição mais importante assumindo a
reunião, dando o seu parecer e fazendo o pronunciamento
final (At 15.13-21). Paulo falou que em nada foi inferior aos
mais excelentes apóstolos (2 Co 12.11), reconheceu que o seu
chamado era semelhante ao ministério de Pedro (Gl 2.8), a
ponto de usar de sua autoridade para repreender Pedro
duramente (Gl 2.11-14).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 A própria história do papado é uma viva demonstração de que
os papas jamais conseguiram provar serem sucessores de
Pedro, já que em nada se assemelham àquele inflamado, mas
humilde, servo do Senhor Jesus Cristo. Vejamos:
 a) Os papas são administradores de grandes fortunas da
Igreja, declarada em 1972, como sendo no valor de 1 bilhão de
dólares.
 b) Os papas são celibatários, não se casam, não obstante,
ensinam que o casamento é um sacramento.
 c) Os papas freqüentemente aceitam a adoração dos homens.
 d) Os papas se consideram infalíveis nas suas decisões e
decretos.

CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.9. A Infalibilidade do Papa
 “Para manter a Igreja na pureza da fé transmitida pelos
apóstolos, Cristo quis conferir à sua Igreja, uma participação
de sua própria infalibilidade, Ele que é a Verdade”.
 “Goza desta infalibilidade o Pontífice Romano, chefe dos
Colégios dos Bispos, por força de seu cargo quando, na
qualidade de pastor e doutor supremo de todos os fiéis e
encarregado de confirmar seus irmãos na fé, proclama por um
ato definitivo, em ponto de doutrina que concerne à fé ou aos
costumes...”
 “A infalibilidade prometida à Igreja reside também no corpo
episcopal, quando este exerce seu magistério supremo em
mão com o sucessor de Pedro”.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 O dogma da infalibilidade papal não tem nenhum
fundamento nem na Bíblia nem na história da Igreja.
Inúmeros erros foram cometidos pela Igreja Católica na sua
história, ameaçando cientistas como Galileu Galilei de morte,
na Inquisição, caso não negasse o fato de que a Terra gira ao
redor do Sol, pelo que o papa João Paulo II teve de se
desculpar ao mundo cientista. João Paulo II foi o papa que
mais se desculpou pelos erros da Igreja em todos os tempos.
Isso prova que a infalibilidade, não faz parte dos atributos da
Igreja e nem do Sumo Pontífice. Se assim fosse, essa
infalibilidade seria claramente reconhecida.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.10. A Bíblia não é a Única Fonte de Fé
 “A Sagrada Tradição, a Sagrada Escritura e o Magistério
da Igreja estão de tal modo entrelaçados e unidos que
um não tem consistência sem os outros, e que juntos
cada qual a seu modo, sob a ação do mesmo Espírito
Santo, contribuem eficazmente para a salvação das
almas”.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 Jesus ensinou que as tradições religiosas podem afastar as
pessoas da vontade de Deus (Mc 7.8; Mt 15.36; Cl 2.8; 1 Pe
1.18). São as Escrituras que testificam sobre o próprio Jesus
(Jo 5.39,40). Jesus as examinava e as ensinava integralmente
(Lc 24.27). A Bíblia contém advertências para que a ela não se
acrescente nem se diminua nada (Dt 4.2; 12.32; Pv 30.6; Ap
22.19). A Bíblia católica possui os seguintes acréscimos,
concretizados em 1573: 1º e 2º livro de Macabeus, Judite,
Tobias, Baruque, Eclesiástico e Sabedoria. Possui, ainda,
acréscimos aos livros de Ester, do capítulo 10.4 ao capítulo 16,
e Daniel capítulos 13 e 14.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.11. O Cânon das Escrituras com 73 Livros
 “Foi a Tradição que fez a Igreja discernir que escritos
deviam ser incluídos na lista dos Livros Sagrados. Ela
comporta 46 escritos para o Antigo Testamento e 27 para
o Novo: Tobias, Judite, os dois livros de Macabeus, a
Sabedoria, o Eclesiástico (ou Sirácida), Baruc”.

Concílio de Florença (1441); Concílio de Trento (1546).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 Os apócrifos solapam (encobrem) a doutrina da inerrância,
porque esses livros incluem erros históricos, geográficos e
cronológicos. Por isso, nem os judeus, nem Jesus, nem os
apóstolos, nem a maioria dos pais da Igreja primitiva
aceitaram ou mencionaram os apócrifos como parte das
Escrituras.
 a) Nunca foram citados por Jesus e nem pelos apóstolos.
 b) A maioria dos primeiros pais da Igreja os consideraram
como não inspirados.
 c) Não aparecem no cânon hebraico antigo.
 d) Possuem uma qualidade inferior comparados aos demais
livros.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Veja uma pequena análise dos livros apócrifos
 a) Tobias: apóia a adoração aos anjos (12.12); contém
erros históricos como a suposição de que Senaqueribe
era filho de Salmanasar (1.18), em vez de Sargão II; e
erros geográficos, como dizer que Nínive foi tomada por
Nabucodonozor e por Assuero (14.15), em vez de
Nabopolassar e por Ciáxeres; o Arcanjo Rafael profere
mentiras (5.6,7); cita esmolas com valor expiatório, o
que conduz ao livramento da morte (4.10,11).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 b) Judite: cita Nabucodonozor, como rei dos assírios em
Nínive, e não da Babilônia, que fez guerra contra Arfaxad, rei
dos medos. Só que além do fato de que nenhum rei dos
assírios chamou-se Nabucodonozor, e nenhum rei dos medos
chamou-se Arfaxad, os fatos narrados são posteriores ao
repatriamento dos hebreus (4.3; 5.18,19,22,23), quando Nínive
já estava em ruínas há mais de um século; o nome Betúlia,
cenário dos acontecimentos e lugar de suma importância
estratégica no livro (6.7,10; 7.1,11; 15.7-9) é totalmente
desconhecido nos demais livros da Bíblia e da história secular;
a mentira e a dissimulação são louvadas (13.19,20).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 c) 1º Macabeus: possui discrepâncias históricas (6.16),
compare com 2º Macabeus 1.16; 9.28.
 d) 2º Macabeus: apóia doutrinas como a invocação e a
intercessão dos santos (15.14); o purgatório (segundo os
católicos, lugar ou estado em que as almas dos fiéis mortos se
purificam antes de alcançar a graça final do paraíso; lugar de
provações e sofrimento), e a redenção das almas depois da
morte (12.42-46); a oração pelos mortos (12.44); o sacrifício
expiatório (pagar a culpa por alguém) pelos mortos (12.43,44);
contém discrepâncias históricas (1.16; 9.28; compare com 1º
Mc 6.16), o suicídio é louvado (14.41,42).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 e) Sabedoria: não consta no cânon hebraico; possui belos
pensamentos morais, mas não deve ser considerado
inspirado por Deus.
 f) Eclesiástico: não foi representado no cânon judaico.
 g) Baruque: é ausente da Bíblia hebraica, e também
apóia a invocação dos santos (3.4).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.12. As Santas Imagens
 Desde o Antigo Testamento Deus ordenou ou permitiu a
instituição de imagens que conduziriam simbolicamente à
salvação por meio do Verbo encarnado, como a serpente de
bronze (Nm 21.4-9), a Arca da Aliança e os querubins (Ex
25.10-22; 1 Rs 6.23-28; 7.23-26). Foi fundamentando-se no
ministério do Verbo encarnado que o sétimo Concílio
ecumênico, em Nicéia (787 d.C), justificou, contra os
iconoclastas, o culto dos ícones, de Cristo, mas também da
Mãe de Deus, dos anjos e de todos os santos. O culto cristão
das imagens não é contrário ao primeiro mandamento que
proíbe os ídolos.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 De fato, a honra prestada a uma imagem se dirige ao
modelo original (S. Basílio), e quem venera uma
imagem, venera a pessoa que nela está pintada (II
Concílio de Nicéia, de Trento e do Vaticano II). A honra
prestada às santas imagens é uma veneração respeitosa,
e não uma adoração, que só compete a Deus. Nós
devemos compreender a diferença entre imagem e ídolo.
Assim fica mais fácil para entender seu sentido na Igreja
desde os primeiros séculos. Ídolo é a coisa em si mesma.
Imagem é recordação, alguma coisa distinta dela
mesma”.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 Deus ordenou a construção dos querubins da Arca da Aliança
com a finalidade de adorno, e de se fazer sombra sobre a Arca
(Hb 9.5), Deus mandou construir a serpente de bronze para
prefigurar a morte sacrificial de Jesus Cristo (Jo 3.14,15).
Ezequias, rei de Judá, foi enaltecido por Deus, quando
destruiu essa mesma serpente de bronze muitos anos depois,
pelo fato do povo estar lhe prestando culto (2 Rs 18.4,5).
Querer usar o verbo venerar no lugar de adorar não passa de
um sofisma. Não há fundamento nomear o culto de dulia
(servidão, deferência, reverência); e hiperdulia no caso de
Maria, na prática, o que eles fazem é adorar (latria).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Vejamos:
 a) Ajoelham-se diante das imagens;
 b) Acendem-lhes velas;
 c) Diante delas, fazem promessas e o sinal da cruz;
 d) Rezam ajoelhados aos seus pés;
 e) Carregam-nas em procissões;
 f) Constroem-lhes igrejas e catedrais;
 g) Fazem grande diferença entre as imagens de um mesmo
santo; umas sendo honradas de maneira vulgar e outras
cercadas de honrarias solenes. Cansam-se fazendo
peregrinações para cumprir votos, indo visitar imagens, tendo
imagens semelhantes em seu próprio lar.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 O que mais precisa para caracterizar o culto? Vários
textos condenam a atuação e adoração às imagens (Ex
20.4,5; Lv 19.4; 26.1; Dt 4.16; 4.28; 7.5; 7.25,26; 27.15; 2 Rs
17.35; Sl 97.7; Sl 115.4-8; Sl 135; Is 40.18-20; 42.8; 44.9-19;
45.20; Jr 8.19; 10.3-5; 10.14; Hc 2.18,19; At 17.29; Rm
1.23,25; 1 Co 6.9,10; 12.2; Gl 5.19-21; 1 Jo5.21; Ap 21.8; 22.15).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.13. Purgatório, A Purificação Final
 “Os que morrem na graça e na amizade de Deus, mas não
estão completamente purificados, embora tenham garantido
sua salvação eterna, possam após sua morte, ter uma
purificação, a fim de obter a santidade necessária para entrar
na alegria do Céu”.
 “A Igreja Católica denomina purgatório, esta purificação final
dos efeitos, que é completamente distinta do castigo dos
condenados. A Igreja formulou a doutrina da fé relativa ao
Purgatório, sobretudo, no Concílio de Florença (1439) e de
Trento (1563). Fazendo referência a certos textos da Escritura,
por exemplo: 2 Macabeus 12.46; Mt 12.32; 1 Co 3.15; 1 Pe 1.7, a
tradição da Igreja fala de um fogo purificador”.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 Deus declara que nenhuma condenação há para os que estão em Cristo Jesus
(Rm 8.1), portanto, não pode se contradizer e lançar os salvos no purgatório,
para expiar os pecados já purgados (limpos). Dizer que as almas expiam suas
faltas no purgatório entra em contradição com a perfeita libertação do pecado
(Jo 8.32,36), com o completo livramento do juízo vindouro (Jo 5.24), com a
completa justificação pela fé (Rm 5.12), com a intercessão de Cristo (1 Jo 2.1),
com o atual estado dos salvos mortos (Lc 23.43; Ap 14.13). Se estamos andando
na luz de Cristo, o sangue de Jesus nos purifica de todo pecado (1 Jo 1.7,9). A
Bíblia ensina que, quem crê em Jesus não é condenado, mas quem não crê já está
condenado (Jo 3.18; Mc 16.16) e que depois da morte segue-se o juízo (Hb 9.27).
Quando nos voltamos para Deus, Ele apaga as nossas transgressões e não se
lembrará mais dos nossos pecados (Is 1.8; 43.25).
 Se Deus mandasse alguém para o fogo purificador, a morte de Jesus na cruz,
teria sido meio sacrifício, e Ele continuaria se lembrando dos pecados que foram
perdoados. A cruz não foi suficiente? O sangue de Jesus seria fraco e não seria
suficiente para lavar e purificar o pecador? Portanto, não existe purgatório, é
mais uma invenção dos homens, não de Deus (Rm 3.4).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 A Bíblia ensina que, quem crê em Jesus não é condenado, mas
quem não crê já está condenado (Jo 3.18; Mc 16.16) e que
depois da morte segue-se o juízo (Hb 9.27). Quando nos
voltamos para Deus, Ele apaga as nossas transgressões e não
se lembrará mais dos nossos pecados (Is 1.8; 43.25).
 Se Deus mandasse alguém para o fogo purificador, a morte de
Jesus na cruz, teria sido meio sacrifício, e Ele continuaria se
lembrando dos pecados que foram perdoados. A cruz não foi
suficiente? O sangue de Jesus seria fraco e não seria suficiente
para lavar e purificar o pecador? Portanto, não existe
purgatório, é mais uma invenção dos homens, e não criação
de Deus (Rm 3.4).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.14. Oração pelos Mortos
 “O ensinamento do purgatório apóia-se também na
prática da oração pelos defuntos, da qual já a Sagrada
Escritura (na realidade livro apócrifo) fala: Eis porque
ele (Judas Macabeu) mandou oferecer este sacrifício
expiatório pelos que haviam morrido, a fim de que
fossem absolvidos dos seus pecados (2 Macabeus 12.46)”.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 “Desde os primeiros tempos, a Igreja honrou a memória dos
defuntos e ofereceu sufrágios em seu favor, em especial o
sacrifício eucarístico, a fim de que, purificados, eles possam
chegar à visão beatífica de Deus. A Igreja recomenda também
as esmolas, as indulgências e as obras de penitência em favor
dos defuntos. A Igreja terrestre, desde os tempos primitivos
da religião cristã, venerou com grande piedade a memória dos
defuntos, e já que é um pensamento salutar rezar pelos
defuntos, para que sejam perdoados os seus pecados (2 Mac
12.46), também ofereceu sufrágios (orações) em favor deles.
Nossa oração por eles pode não somente ajudá-los, mas
também tornar eficaz sua intercessão por nós”.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 Depois da morte segue-se o juízo (Hb 9.27) e nada pode
ser feito para mudar o destino de quem já morreu (Lc
16.19-31). Feliz aquele homem que morreu com Cristo,
porque tem garantia, do seu Senhor, de uma vida eterna
na Glória (Ap 14.13). Aceitando ou rejeitando o sacrifício
que Jesus fez na cruz por nós, quando morremos já
selamos o nosso destino em vida (Ec 9.5,10).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.15. Fora da Igreja Católica não há Salvação
 “Apoiado na Sagrada Escritura e na Tradição (o Concílio)
ensina que esta Igreja peregrina é necessária para a
salvação. O único mediador e caminho é Cristo que se
torna presente em seu Corpo, que é a Igreja (...), não
podem salvar-se aqueles que, sabendo que a Igreja
Católica, foi fundada por Deus, por meio de Jesus Cristo,
como instituição necessária, apesar disso não quiseram
nela entrar ou nela perseverar.”
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 Enquanto a Bíblia ensina que a salvação vem pela graça
de Deus, mediante a fé (Ef 2.8,9; Rm 2.24,25; 2 Tm 1.9), o
catolicismo oferece o que se denomina salvação
sacerdotal, uma salvação que também se outorga
mediante as funções do sacerdócio, ou seja, dos
sacramentos e de obras individuais. Por isso, é que a
Igreja Católica têm ensinado tradicionalmente e
erroneamente que ela é a única Igreja verdadeira, e que
os que não pertencem a ela não podem ser salvos, pelo
fato de não participarem dos seus sacramentos.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.16. Os Sacramentos são necessários à Salvação
 “Há na Igreja sete sacramentos: o Batismo, a
Confirmação ou Crisma, a Eucaristia, a Penitência, a
Unção dos Enfermos, a Ordem e o Matrimônio. Fiéis à
doutrina das Sagradas Escrituras, às tradições
apostólicas e ao sentimento unânime dos Padres,
professamos que os sacramentos da nova lei, foram
todos instituídos pelo Nosso Senhor Jesus Cristo. A
Igreja afirma que para os crentes, os sacramentos da
nova aliança são necessários à salvação (cf. Concílio de
Trento)”.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 Jesus nos deixou apenas dois sacramentos: o Batismo e a
Ceia, e eles não possuem poder salvífico. Somente em
Jesus Cristo há salvação (Jo 14.6; At 4.12).
 Os sete sacramentos são nada menos que uma séria de
boas obras que os católicos crêem que precisam fazer
para alcançar a salvação. Mas em Romanos 3.20 está
escrito: “Visto que ninguém será justificado diante dele
por obras da lei...”
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Ao criar esta doutrina o catolicismo forma uma espécie
de salvação sacerdotal, pois os sacramentos só podem
ser
ministrados
pelos
“sacerdotes”
católicos.
Transformando os sacerdotes católicos em mediadores
entre Deus e os homens. O que é uma tremenda heresia:
“Porque há um só Deus, e um só mediador entre Deus e
os homens, Jesus Cristo homem” (1 Tm 2.5).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.17. A Salvação através das Obras
 “A Igreja afirma que, para os crentes, os sacramentos da nova
aliança são necessários à salvação, e a caridade assegura e
purifica nossa capacidade humana de amar, elevando-a a
perfeição sobrenatural do amor divino”.
 Refutação:
 Jesus nos ensina que as boas obras são nossa obrigação, e que,
praticando-a tão somente, continuamos como servos inúteis
(Lc 17.10). O homem não pode ser justificado por obras, mas
pela graça de Deus (Ef 2.8,9; 2 Tm 1.9), por meio da sua fé em
Jesus Cristo (Gl 2.16; Rm 3.27,28; Ef 2.8,9; Rm 4.5; 11.6; Tt 3.5).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.18. O Poder de Perdoar Pecados
 “Não há pecado algum, por mais grave que seja, que a Santa
Igreja não possa perdoar. A catequese empenhar-se-á em
despertar e alimentar nos fiéis a fé na grandeza incomparável
do dom que Cristo ressuscitado concedeu à sua Igreja (Jo
20.23,23), a missão e o poder de perdoar verdadeiramente os
pecados, pelo ministério dos apóstolos e de seus sucessores.
Deus sanciona lá do alto, tudo o que os sacerdotes fazem aqui
embaixo; se na Igreja não existisse a remissão dos pecados,
não existiria nenhuma esperança, nenhuma perspectiva de
uma vida eterna e de uma libertação eterna.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 O poder de que nos fala a Bíblia (Jo 20.22,23) é meramente no
sentido declarativo. Podemos observar que no Antigo
Testamento, ninguém teve poder para perdoar pecados, senão
Deus (Is 40.2; 43.25). O Novo Testamento diz que, só Deus
pode perdoar os pecados (Mt 9.2-7; Mc 2.7). Assim, também
podemos ver no Antigo Testamento que os sacerdotes não
tinham poder de curar, mas de declarar; não podiam dar ou
tirar a lepra, isso era algo exclusivo de Deus; e o poder
concedido aos sacerdotes consistia só em declarar e
pronunciar o que Deus fizera (Lv 23.2-6;11.13,20,37,43; 2 Sm
12.13), portanto, poder declarativo.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Esse poder que na antiga Lei foi dado aos profetas, foi
outorgado aos discípulos do Senhor Jesus na Nova
Aliança. Assim, os servos de Jesus podem declarar
perdoados ou não perdoados (Jo 20.23; Mt 18.18).
Finalmente, sabemos que a missão de Jesus foi dar a vida
para remissão dos pecados (Mt 26.28; Lc 24.47; Jo 1.29;
Rm 8.2; 1 Co 15.3; Hb 9.26: 1 Jo 1.7,9; 2.1,2,12). Portanto, só
Jesus pode perdoar os pecados, diferentemente do
perdão fraternal, ensinado por Jesus (Mt 6.15; 18.35; Mc
11.25; Lc 11.4: 17.3,4; Ef 4.32: Cl 2.13), que deve ser dado a
todos os que nos ofenderem.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.19. As Indulgências
 “A indulgência é a remissão, diante de Deus, da pena temporal
devida pelos pecados já perdoados quanto à culpa, remissão
que o fiel bem disposto obtém, em condições determinadas,
pela intervenção da Igreja que, como dispensadora da
redenção, distribui e aplica por sua autoridade o tesouro das
satisfações (isto é, dos méritos) de Cristo e dos santos. A
indulgência é parcial ou plenária, conforme liberar parcial ou
totalmente da pena devida pelos pecados (Paulo VI)”.
 “Todos os fiéis podem adquirir indulgências para si mesmos
ou aplicá-las aos defuntos.”.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 Esse ensino diz que o papa é o vigário (substituto) de Cristo e
o cabeça da Igreja, ele pode sacar do “tesouro da igreja”, os
bens que ela é depositária, outorgando qualquer destas
indulgências a toda a igreja ou a qualquer membro
individualmente. As indulgências constituem a obtenção do
cancelamento dos pecados pela ida a Roma. É o pecado de
simonia (negócio ou tráfico com coisas sagradas), apontado
por Pedro (At 8.18-23). A salvação não pode ser comprada, ela
é gratuita, mediante a fé em Cristo Jesus (Rm 10.9,10,13; Ef 2.810).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 O poder de “ligar e desligar” dado aos apóstolos (Mt 16.19;
18.1,18), só pode ser exercido, segundo as condições que o
próprio Jesus estabeleceu por meio da pregação do Evangelho
(Mc 1.15; Lc 24.46,47). As “chaves” (Mt 16.19), entregues a
Pedro simbolicamente não significam poder para fazer entrar
no céu quem ele quisesse. Essas chaves representam a
pregação do Evangelho, pela qual todos os pregadores podem
abrir as portas dos céus aos pecadores que desejam ser salvos
(At 2.37-41; 10.42,43). Arrependimento e fé, eis as condições
imutáveis, mediante as quais, o perdão é oferecido ao pecador
e pode ser recebido por ele. Pedro em suas mensagens assim
pregou e insistiu (At 2.38; 3.19; 10.43).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 E pelos mortos nada mais pode ser feito (Hb 9.27). Só
existe uma propiciação pelos pecados da humanidade, o
sacrifício do Filho de Deus (Rm 5.18; 2 Co 5.14,15,18-21; 1
Jo 2.1,2; Hb 9.11-14).
 Um pecador não pode remir um outro pecador (Sl
49.7,8), nem a misericórdia de Deus pode ser movida
pela vontade humana (Rm 9.15,16). O dogma das
indulgências contradiz a doutrina da auto-suficiência da
morte de Cristo para a imputação da justiça aos que nEle
crêem (Jo 19.30; Hb 1.3; 2.14,15).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.20. O Celibato dos Ministros
 “Todos os ministros ordenados da Igreja latina, com
exceção dos diáconos permanentes, normalmente são
escolhidos entre os homens fiéis que vivem como
celibatários e querem guardar o celibato por causa do
Reino dos Céus (Mt 19.12). Chamados a consagrar-se
com indiviso coração ao Senhor e a cuidar das coisas do
Senhor (1 Co 7.32); entregando-se inteiramente a Deus e
aos homens. O celibato é um sinal desta nova vida a
serviço da qual o ministro da Igreja é consagrado”.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 A Bíblia mostra que Pedro (que o Catolicismo Romano
diz ser o primeiro papa) era casado e assim continuou
durante seu ministério (Mt 8.14,15; Mc 1.30,31; Lc 4.38,39;
1 Co 9.5). Paulo quando escreveu aos coríntios (1 Co
7.8,9), não escreveu um mandamento do Senhor, e sim,
um aconselhamento, uma opinião particular (1 Co
7.6,12,25,40), originada dos tempos de tribulação que os
primeiros cristãos viviam (1 Co 7.26,32).
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 O ensino de Paulo era de que convinha ao bispo ser
esposo de uma só mulher (1 Tm 3.2-5,13; Tt 1.6-9). O
casamento foi reconhecido por Deus como algo bom
para o homem (Gn 2.18-25). A idéia de celibato imposto,
obrigatório veio a existir na Igreja Católica somente em
1074 quando o papa Gregório VII veio proibir o
casamento aos padres, e no ano seguinte determinar que
todos os padres casados se divorciassem.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.21. Rezas pelo Santo Rosário
 “O culto da ‘Santíssima Virgem’, também encontra expressão
no Santo Rosário, ‘resumo de todo Evangelho’. A oração cristã
procura meditar de preferência os ‘mistérios de Cristo’, como
na ‘lectio’ (leitura) divina ou no Rosário”.
 Refutação:
 O terço romano (rosário) é composto de 50 décimas, e para
cada 10 Ave-Marias, reza-se um Pai Nosso. Dá um total de 50
Ave-Marias e 10 Pai Nossos. Jesus ensinou para orarmos sem
usar de vãs repetições, pensando e se enganando que pelo
muito falar seremos assim ouvidos (Mt 6.7).

CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 2.22. A Canonização Dos Santos
 “Ao canonizar certos fiéis, isto é, ao proclamar
solenemente que esses fiéis praticaram heroicamente as
virtudes e viveram na fidelidade à graça de Deus, a Igreja
reconhece o poder do Espírito de santidade que está em
si e sustenta a esperança dos fiéis, propondo-os como
modelos e intercessores”.
CATOLICISMO ROMANO
 2. DOUTRINA
 Refutação:
 Essa prática foi decretada em 880, atribuindo a si, o papa, esse
direito.Para isso, estabeleceu-se que seria necessário
organizar-se um processo onde se registrariam todas as
“provas de curas e milagres” que esses beatos teriam realizado
em vida ou após sua morte. Esse processo se seguiria com um
ritual através da hierarquia existente até chegar ao papa, que
faria o julgamento final.
 A Bíblia nos ensina claramente que depois da morte segue-se
o juízo (Hb 9.27). O que temos de fazer, façamos em vida,
porque depois da morte não teremos parte alguma com o que
se faz aqui na Terra (Ec 9.5,6,10).
Evangelizando os membros das
seitas
 1. Por que testemunhar?
 Porque a Bíblia manda fazê-lo (1 Pe 3.15; Jd 3; Ef 5.11).
 2. Três razões básicas por que muitos não
evangelizam.
 a) Não sabem como evangelizar.
 b) Têm medo de começar.
 c) Desconhecem a Palavra de Deus
Evangelizando os membros das
seitas
 3. Preparação básica para testemunhar.
 a) Seja um cristão convicto da vida eterna (1 Jo 5.11-13).
 b) Conheça a Palavra de Deus (2 Tm 2.15).
 c) Familiarize-se com um bom método de ganhar almas .
 d) Ore pelas almas que você quer ganhar para Jesus.
 e) Estude a seita e as doutrinas daquele a quem você pretende
evangelizar.
 f) Muitas idéias falsas sobre as seitas giram por aí; portanto,
documente suas declarações.
 g) Pense bem no que dirá a eles. Se possível, prepare uma
mensagem ou dialogue com outro crente e anote sugestões.
Evangelizando os membros das
seitas
 4. O que fazer durante a evangelização?
 a) Enfatize Cristo acima de tudo para que vejam que você não
é anti-seita e tampouco está ali para atacá-los.
 b) Fale com convicção; dê seu testemunho pessoal de
salvação.
 c) Mantenha o controle do diálogo. Você tem uma mensagem
importante para compartilhar.
 d) Peça as definições das palavras usadas pela seita. A
terminologia cristã é usada por membros de seitas com outro
sentido.
 e) Seja honesto quando não souber responder algo e diga que
vai verificar melhor tal assunto. Não se sinta embaraçado com
isso, pois ninguém sabe tudo.

Evangelizando os membros das
seitas
 4. O que fazer durante a evangelização?
 f ) Use a Bíblia, quer eles creiam nela corretamente ou
não. O Espírito Santo poderá usar as palavras que Ele
próprio inspirou.
 g) Nunca termine um contato com um membro de uma
seita sem lhe dar uma literatura.
 h) Seja paciente. Não tente ganhar a discussão com o
prejuízo de perder uma alma.
 i) Recomende-lhes algum ministério que possa ajudalos.
Evangelizando os membros das
seitas
 5. Como abordá-los.
 a) Não espere que o membro da seita venha até você; vá
primeiro a ele.
 b) Não gaste seu tempo em ataques ou ridicularizações.
Isso pode transformar o membro da seita num inimigo
em vez de num cristão.
 c) Não permita que saltem de um assunto para outro
sem responder às perguntas específicas.
 d) Não pense que poderá convertê-los. Só o poder do
Espírito Santo poderá convencer o homem do pecado, da
justiça e do juízo (Jo 16.8).
Evangelizando os membros das
seitas
 5. Como abordá-los.
 e) Anote o que você não pôde responder ou comentar e
procure estudar o assunto até o próximo encontro.
 f) Não se descontrole emocionalmente; peça ajuda ao Espírito
Santo, pois você está ali para mostrar razões e ganhar pelo
argumento, não pelo grito.
 g) Seja amigo de verdade, mesmo que seu interlocutor não se
converta.
 h) Não tente dizer tudo o que você sabe numa só conversa.
Seria desgastante, cansativo e dificultaria a compreensão.
 i) Ore pelas pessoas evangelizadas.
DEUS TE
ABENÇOE
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SEITAS E HERESIAS