COMUNICADO À IMPRENSA 13/05/2009 Musicoterapia nos hospitais ajuda no tratamento dos pacientes Iniciativa prevê a melhora dos hospitalizados e sinaliza o potencial de uma nova área de mercado profissional no País O Complexo Educacional FMU juntamente com o curso de Musicoterapia acabam de lançar o projeto “Musicoterapia nos Hospitais”. Trata-se de uma ação de interatividades musicoterápicas em hospitais, instituições e centros terapêuticos. O objetivo dessa terapia inovadora é estudar as sensações dos pacientes, dos funcionários e dos médios, antes de depois da ação. O projeto conta com a participação de alunos, estagiários de musicoterapia e alunos do Conservatório Beethoven e da AACD. Foram realizadas quatro visitas no mês de abril, e em junho serão mais duas, nos dias 2/6 e 10/6. As visitas estão sendo feitas nos hospitais TotalCor (ex Santa Bárbara) e Hospital Paulistano (R. Martiniano de Carvalho), ambos da Rede AMIL. As visitas foram agendadas por intermédio do próprio hospital com a coordenadora do projeto, Maristela Smith, que recebe uma lista dos pacientes a serem visitados pelos alunos. “Nós nos organizamos em pequenos grupos e aplicamos o projeto em uma média de 12 a 15 pacientes internados”, afirma Maristela. “Essas visitas são realizadas sempre no período da manhã, de 3ª ou 4ª feiras, das 10:00 às 11:30”, explica. “Nesse momento, fazemos uma intervenção musical, que dura em média 20 minutos, em cada quarto”, ressalta. De acordo com Maristela, a equipe entra no quarto, pergunta o nome do paciente e como ele se sente naquele momento. Em seguida, é apresentada uma seleção de músicas cantadas ou tocadas, de acordo com suas preferências previamente investigadas. “Ao final, constatamos que, a partir daí, já se inicia uma interação natural por parte do próprio paciente”, sinaliza. Além desse trabalho, também foram elaboradas novas estratégias, como convidar as pessoas presentes no quarto que, geralmente, são enfermeiros, médicos, faxineiros, administradores e psicólogos, bem como o próprio acompanhante, para interagirem com os instrumentos musicais, voz e corpo. “A mudança no humor desses pacientes fica evidente”, afirma a musicoterapeuta. “Por fim, a mesma pergunta inicial é repetida "Como se sente agora?"e as respostas são completamente opostas à inicial, conforme protocolos com registros feitos até o momento, fotos e depoimentos gravados”, conclui Maristela. O projeto também tem como objetivo ampliar o mercado de trabalho para o musicoterapeuta, que ainda é uma área muito restrita. Com a COMUNICADO À IMPRENSA 13/05/2009 ampliação do mercado, estagiários serão capazes de atender às demandas dos hospitais, bem como os musicoterapeutas formados, desenvolvendo processos musicoterápicos de tratamento ou preventivos. Para mais informações, contatar: Life Comunicação Lívia Fernanda Tel.: (11) 9543-0990 / 7628-4274