MEMec – Portfólio Pessoal
2012/2013
Lisbon Skate Challenge
75997 – Gonçalo Filipe Silva Páris Fanha
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Resumo
O meu trabalho de Portfólio Pessoal teve por base a participação no “ Lisbon
Skate Challenge”, desenvolvido pelo IN+/IST.
Esta iniciativa, tem por objectivo o desenvolvimento de um “skate” que
obedeça a regras específicas e que tenha não só uma componente inovadora como
também ambiental sendo importante integrar no projecto materiais
“environmentally-friendly”. Para além disso, é também de salientar que é valorizada
a segurança do “skate” através das tais regras.
Ao longo do projecto, foram desenvolvidos contactos com comunidades de
“skaters” , através de workshops que permitiram conhecer não só os aparelhos mas
também as preferências dos seus utilizadores e restrições a impor na altura do
desenvolvimento do projecto.
Contactei ainda outras pessoas, “skaters” e pessoas ligadas à Eng. Mecânica
que me permitiram melhorar o meu projecto e adaptá-lo a determinadas restrições
que desconhecia à partida.
Depois de todo este processo, surgiu o projecto “FlowRide” (memória descritiva
em anexo), que é o culminar não só de todos os contactos realizados como também
de um período de pesquisa pessoal, relacionada por exemplo com o tipo de materiais
a utilizar.
Mesmo não conhecendo o resultado oficial do projecto, para mim, o resultado
foi bastante positivo, não só pelo “skate” em si (foi possível fazer alterações
inovadoras nos componentes, sobretudo a nível materiais) mas também pelos
contactos estabelecidos e por aquilo que evoluí em termos de conhecimentos de
mecânica, entre outros.
Palavras-Chave
Mecânica;
Inovação;
Sustentabilidade;
Criatividade;
Diálogo;
Diversão;
Curiosidade;
Entretenimento;
Locomoção;
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1. Introdução
O “Lisbon Skate Challenge” é uma iniciativa, como referido anteriormente,
desenvolvida pelo IN+/IST que tem por objectivo a concepção de um “ skate”
inovador que integre na sua concepção a ideia, cada vez mais em voga, da
sustentabilidade ambiental.
A iniciativa está dividida em três partes: “design”, “make” e “run”. Cada uma
das partes tem um objectivo, sendo estes: desenhar um “skate” inovador, construir o
protótipo e experimentar os skates, respectivamente.
Em qualquer uma destas partes, existe sempre uma componente de avaliação
(feita não só por docentes como por “skaters”) que selecciona os melhores projectos,
permitindo que esses sigam para a fase seguinte.
Todo o desenvolvimento do meu projecto encontra-se detalhado na memória
descritiva, que está em anexo, mas falta referir que, durante todo o projecto, foi
muito positivo ver que ao longo do tempo o projecto foi tomando forma, devido ao
meu esforço e com a ajuda de várias pessoas.
O projecto teve várias formas ao longo do tempo e as alterações que foram
sendo feitas, até à sua versão final estão relacionadas com : aspectos mecânicos,
nomeadamente características que tinha pensado incluir no projecto final mas que no
fim não foram possíveis, aspectos de forma, materiais utilizados, etc.
A forma final foi obtida depois de uma análise aerodinâmica que conclui que
a forma da parte da frente deveria ser como está actualmente, para permitir altas
velocidades com a máxima segurança e maior fluidez do ar, durante a utilização do
“skate”.
Os materiais, como acima referido, foram pensados para minimizar a pegada
ecológica do “skate” e diminuir o seu peso e o preço, ambas características
importantes.
Em suma, o projecto sofreu mutações várias ao longo do tempo que
permitiram uma maturação da ideia inicial, culminando num “skate” de “design”
inovador, moderno e com preocupações ambientais relevantes.
2. Actividades Desenvolvidas
No início, considerei que este projecto seria interessante não só pela sua
componente de engenharia mas também pelos diálogos e actividades que se podiam
desenvolver com esta iniciativa em pano de fundo.
A minha participação teve bastante a ver com esta ideia, visto que nunca fui
“skater” nem tive nenhuma relação pessoal com a modalidade.
No âmbito deste desafio foram desenvolvidos “workshops”, que ajudaram a
definir uma estratégia e aumentar os meus conhecimentos em relação à modalidade
e aos próprios “skates”.
Estes “workshops” foram, sobretudo uma ferramenta para o conhecimento do
“mundo dos skates” e um gatilho para a imaginação do meu projecto.
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Para além disto, tentei a nível pessoal falar com amigos e conhecidos que
tivessem contacto com esta realidade e que me pudessem ajudar, no sentido de
verificar se aquilo que eu queria aplicar tinha um possível público-alvo dentro da
comunidade.
Foi também, a partir destes diálogos que me surgiu a ideia de alargar o
público-alvo deste projecto tentando tornar o “skate” num dos principais meios de
locomoção e não apenas um veículo de acrobacias.
Nesse sentido, tentei aumentar a robustez, não só física como visual, do
aparelho para que fosse apelativo a um público mais alargado. Esta robustez, esteve
na base de alterações chave, como parte da forma da prancha ou a introdução de
pneus que aumenta exponencialmente a aderência.
Esta tentativa de alargar o público-alvo esteve relacionada, não só com o
projecto em si, ou seja, alargar o número de utilizadores e fazer do “skate” um
poderoso agente de interacção social (o que já vai acontecendo actualmente), mas
também com uma questão de sustentabilidade, sendo possível diminuir a nossa
pegada ecológica através da utilização de aparelhos como este.
3. Aprendizagens
Ao longo do projecto e como referido anteriormente desenvolvi conhecimentos
relacionados com “skates”, sobretudo em relação à mecânica envolvida no seu
desenvolvimento e movimento.
Para além disso, a experiência de participar numa competição deste tipo,
para além das competências técnicas que dificilmente obteríamos no dia-a-dia, visto
que temas como este não se relacionam directamente com os temas que abordamos
semana após semana, permite-nos estabelecer relações importantes que nos ajudam
a evoluir a nível pessoal e a tornarmo-nos melhores naquilo que fazemos e na forma
como pensamos.
Assim, a nível de aprendizagens, o que sobressai é muito mais a componente
interpessoal e pessoal do que a técnica. São as duas primeiras que mais pesam na
minha evolução q que me dão ferramentas para um dia mais tarde, voltar a
participar em iniciativas deste tipo e ter um desempenho cada vez melhor.
4. Conclusão
Este projecto, como um todo, foi muito importante para mim pois, para além
de tudo o que já referi anteriormente, permitiu-me integrar conhecimentos que
adquiri em diversas cadeiras, num só trabalho, para obter um resultado que, para
mim, pode representar um passo importante no meu desenvolvimento como
estudante e criativo.
Recomendo vivamente, a todos o que tenham um espírito competitivo e que
gostem de desafios participarem neste tipo de competições pois tem um valor muito
maior do que a simples passagem de uma cadeira, como referi anteriormente.
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5. Agradecimentos
Não queria deixar de agradecer ao IN+ pela excelente iniciativa que teve e
pela boa organização de todo o “concurso”.
Para além disso, endereço também aqui os meus agradecimentos a todos os
que me ajudaram a melhorar o meu projecto.
6. Referências
http://in3.dem.ist.utl.pt/lskatedesign/index.htm
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