73% dos maringaenses avaliam a própria
saúde como boa ou excelente
Como você avalia a sua saúde? Uma pesquisa realizada pela Associação
Comercial e Empresarial de Maringá (ACIM) revelou que 73% dos
maringaenses consideram a própria saúde boa ou excelente. Somente 4% a
taxam como ruim. O levantamento, coordenado pelo economista Joílson Dias,
ocorreu na primeira semana de abril e ouviu 540 pessoas em diversos bairros
da cidade, obedecendo a critérios científicos.
A Pesquisa, realizada pela primeira vez, identificou quais doenças
acometem mais os maringaenses, e as quais tipos de serviços eles recorrem.
Conforme o levantamento, nos últimos três meses, 18% das pessoas
entrevistadas estiveram internadas ou doentes a ponto de não trabalharem. "O
interessante é o acompanhamento deste indicador no tempo. Poderemos
verificar, em breve, os períodos de maior restrição ao trabalho devido a
problemas de saúde", explica o economista.
Entre as doenças mais comuns estão a pressão alta, seguida da diabetes.
Um número que chamou a atenção, no entanto, foi a quantidade de pessoas
que se declararam plenamente saudáveis: 59%. "Com esses valores poderemos
criar campanhas preventivas e incentivar medidas de combate a esses
problemas", afirma.
A maioria dos entrevistados (56%) possuem planos de saúde. “Este é
um dado interessante, pois mostra que a demanda por serviço público é menor,
embora 44% ainda seja um número expressivo”, fala Dias.
Nos últimos seis meses, 35% dos entrevistados realizaram alguma
consulta médica, enquanto que 16% fizeram exames laboratórios. Os postos
de saúde foram utilizados por 12% dos ouvidos, e os hospitais 8%. "Somente
27% não usou nenhum serviços de saúde, portanto temos uma alta demanda
por atendimentos em Maringá", ressalta Dias.
A pesquisa constatou que 71% dos entrevistados que possuem planos de
saúde avaliam os serviços como bom ou muito bom. Entre os que não
possuem, 58% acreditam que o atendimento público seja bom ou muito bom.
"Se considerarmos os serviços regulares como aceitáveis, então 86% aprovam
os serviços de saúde pública e 91% os serviços privados", avalia.
Indicador de Saúde
Conforme Joilson Dias, a pesquisa é preliminar, pois foi realizada
apenas durante um mês, mas a intenção é realizá-la com frequência, para que,
até 2013, Maringá possa ter um indicador mensal de saúde nos moldes dos
indicadores econômicos. "É um dado importante, pois pessoas saudáveis são
mais produtivas. O levantamento mostrou que 52% se consideram felizes por
ter boa saúde, portanto, é algo que mexe fundamentalmente com a economia
da cidade e a vida das famílias", fala.
O economista ressalta que o levantamento deve sinalizar a forma de se
melhorar ou ampliar os serviços de saúde, tanto público como privado. "Os
números podem também indicar campanhas contra as doenças que mais
acometem a população, o período em que elas mais ocorrem, além de políticas
públicas e empresariais que incentivem alimentação adequada, prática de
esportes, lazer, e reflitam na melhoria de bem-estar social", afirma.
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73% dos maringaenses avaliam a própria saúde como boa