Dados Gerais Sobre Rolamentos Dimensões As dimensões principais dos rolamentos são: diâmetro do furo (d), diâmetro externo (D) e largura (B); a largura de montagem (T) e o raio de curvatura do chanfro, importantes na instalação dos rolamentos nos eixos e nos alojamen­ tos. Por questões de preço, qualidade e facilidade de reposição, estas dimensões foram regulamentadas pelas nor­ mas internacionais: ISO (International Organization for Standardization) estabeleceu Planos de Dimensões para as dimensões principais dos rolamentos das séries métricas (normas ISO 15 para rolamentos de rolos cônicos, ISO 355 para rolamentos de rolos cônicos da série métrica e ISO 104 para rolamentos axiais. O Plano de Dimensões ISO para rolamentos radiais (exceto rolamentos de rolos cônicos) contêm uma série progressi­ va de diâmetros externos padronizados para todos os tamanhos de furos normalizados e dispostos em Séries de Di­ âmetros 7, 8, 9, 0, 1, 2, 3 e 4 (em ordem crescente de tamanho). Dentro de cada Série de Diâmetros foram também estabelecidas diferentes Séries de Larguras (séries 8, 0, 1, 2, 3, 4, 5, 6 e 7 em ordem crescente de largura). As Séries de Larguras para rolamentos radiais correspondem às Séries de Alturas para rolamentos axiais (séries 7, 9, 1 e 2 em ordem crescente de altura). Combinado as Séries de Diâmetros com as Séries de Larguras ou Alturas obtém­se as Séries de Dimensões, identificadas por dois algarismos. O primeiro algarismo indica a Série de Larguras ou Alturas e o segundo, a Série de Diâmetros (fig. 1). rolamentos de rolos cônicos rolamentos axiais de esferas de escora simples
39 rolamentos axiais de esferas de escora dupla diferenças devidas às Séries de Dimensões na Seção dos rolamentos radiais (exceto rolamentos de rolos cônicos) rolamentos axiais autocompensadores de rolos diferenças devidas às Séries de Dimensões na Seção dos rolamentos axiais (exceto a Série de Diâmetro 5)
40 No Plano de Dimensões ISO para rolamentos de rolos cônicos, de uma carreira, as dimensões principais são agrupadas em várias faixas de ângulo de contato α, sendo denominadas Séries de Ângulos (Séries de Ângulos 2, 3, 4, 5, 6 e 7 em ordem crescente de ângulo). Baseando­se na relação entre os diâmetros externos e do furo do rolamento e entre a largura total do rolamento e a altura da seção transversal, foram também estabelecidas as Séries de Diâmetros e Larguras. Neste caso as Séries de Dimensões são obtidas combinando as Séries de Ângulos com as Séries de Diâmetros e larguras (fig. 2). As Séries de Dimensões são designadas pela combinação de um algarismo (para a Série de Larguras) e duas letras (a primeira para a Serie de Diâmetros e a segunda para Série de Larguras). Os rolamentos listados neste catálogo estão de acordo com o Plano de Dimensões ISO. A experiência tem demonstrado que as exigências da grande maioria das aplicações de rolamentos podem ser atendidas utilizando rolamentos com dimensões padronizadas.
41 As dimensões principais estão apresentadas na tabela abaixo, bem como os tipos dos rolamentos mais representativos. Tabela 34 símbolos das Séries de rolamentos ( 1 ) ( 1 ) ( 1 ) ( 0 ) ( 0 ) ( 1 ) ( 1 ) ( 0 ) ( 0 ) ( 0 ) ( 0 ) ( 2 ) ( 2 ) 1 ( 0 ) 2 ( 0 ) 2 ( 0 ) ( 0 ) 2 ( 0 ) 2 ( 0 ) ( 0 ) 2 ( 0 ) 2 ( 0 ) 1 ( 0 ) ( 0 ) ( 0 ) ( 0 ) ( 0 ) ( 0 ) símbolos de diâme­ tros 8 9 0 2 3 9 0 2 3 2 3 2 3 0 2 2 3 3 4 2 2 3 3 4 2 2 3 3 4 0 2 3 4 2 3 4 tipos de rolamentos símbolos das séries de rolam. 2 carreiras de rolos cilíndricos NNU49 NN30 NA48 rolos de NA49 agulhas NA59 NA69 329 320 330 331 302 322 332 303 323 230 231 222 232 213 (1) 223 511 512 513 514 522 523 524 símbolos de dimensões símbolos de tipos símbolos de larguras ou alturas símbolos de diâme­ tros NNU NN NA NA NA NA 3 3 3 3 3 3 3 3 3 2 2 2 2 2 2 5 5 5 5 5 5 5 4 3 4 4 5 6 2 2 3 3 0 2 3 0 2 3 3 2 3 0 2 1 1 1 1 2 2 2 9 0 8 9 9 9 9 0 0 1 2 2 2 3 3 0 1 2 2 3 3 1 2 3 4 2 3 4 292 2 9 2 293 2 9 3 294 2 9 4 rolos cônicos 6 6 6 6 6 7 7 7 7 1 1 2 2 NU NU NU NU NU NU NJ NJ NJ NJ NJ NUP NUP NUP NUP NUP N N N N NF NF NF símbolos de larguras ou alturas autocompen­ sadores de rolos de esfe­ ras rolamentos de uma carreira de rolos cilíndricos autocomp fixos de 1 carreira de esferas 68 69 60 62 63 1 carreira 79 de esferas 70 de cont. 72 ang. 73 12 13 22 23 NU10 NU2 NU22 NU3 NU23 NU4 NJ2 NJ22 NJ3 NJ23 NJ4 NUP2 NUP22 NUP3 NUP23 NUP4 N10 N2 N3 N4 NF2 NF3 NF4 símbolos de dimensões símbolos de tipos axiais de esferas de assento plano símbolos das séries de rolam. axiais auto­ compens de rolos tipos de rolamentos obs.: ­ os símbolos de largura entre parênteses na coluna símbolos de largura são omitidos nas séries de rolamentos ­ (1) o símbolo da série de rolamento deveria ser 203 pela série de largura
42 Dimensões do encosto do rolamento O encosto do eixo ou o encosto do furo do alojamento que fica em contato com a face lateral do rolamento, deve ser perpendicularmente acabado em relação à linha de centro do eixo. O arredondamento do canto do eixo ou alojamento deve ser efetuado de tal maneira que não tenha contato com o raio de curvatura do chanfro do rolamento, assim sendo, o raio r a de arredondamento do canto, deve ter valores que não ultrapassem o valor mínimo das dimensões do chanfro r ou r 1 do rolamento. fig. 1 chanfro do rolamento, raio de canto do eixo e do alojamento, e altura do encosto fig. 2 configuração e dimensões do chanfro do rolamento e raio de canto do eixo As alturas do encosto no eixo e do encosto no alojamento para os rolamentos radiais devem ser suficientes, não somen­ te para proporcionar adequado apoio à lateral dos anéis, mas ainda, para permitir o posicionamento dos dispositivos extratores. Tabela 35(11.3) dimensões de saída para eixos retificados dimensões nominais dimensões de saída dos chanfros r (min) ou r g t r 1 (min) 1 0.2 1.3 1.1 0.3 1.5 1.5 0.4 2 2 2.4 3.2 2 2.1 2.5 0.5 0.5 0.5 2.5 2.5 2.5 4 4 4 3 4 5 0.5 0.5 0.6 3 4 5 4.7 5.9 7.4 6 7.5 0.6 0.6 6 7 8.6 10
b 43 As alturas mínimas dos encostos estão relacionadas na Tabela 36. As dimensões referentes ao encosto estão relaciona­ das nas tabelas de dimensões dos rolamentos, considerando as alturas destes encostos. Nos rolamentos de rolos cônicos e nos de rolos cilíndricos em que haja solicitação de carga axial, há necessidade do encosto com dimensão e resistência suficientes para suportar o rebordo do rolamento. Os valores h e ra são adotados para arredondamento de canto do eixo ou do alojamento, conforme fig. 2 caso [a] pág. 43. Para dimensões de saída dos eixos retificados, conforme fig. 2 caso [b] pág. 43 geralmente são usados valores da Tabela 35. Tabela 36 raios de cantos do eixo e do alojamento, e altura do encosto p/ rolamentos radiais da Série Métrica (mm). dimensões eixo ou alojamento nominais raio de canto altura do encosto dos chan­ h (min) fros (1) rolamento fixo de esferas rolamento de contato angular (2) r (min) rolamento autocompensador de esferas rolamento de rolos cônicos (1) ou rolamento de rolos cilíndricos rolam. autocompensador de rolos r 1 (min) r a (max) rolamento de rolo agulha 0.05 0.05 0.2 ­ 0.08 0.08 0.3 ­ 0.1 0.1 0.4 ­ 0.15 0.2 0.3 0.15 0.2 0.3 0.6 0.8 1 ­ ­ 1.25 0.6 1 1.1 0.6 1 1 2 2.5 3.25 2.5 3 3.5 1.5 2 2.1 1.5 * 2 * 2 4 4.5 5.5 4.5 5 6 2.5 3 4 2 2.5 * 3 * ­ 6.5 8 6 7 9 5 6 7.5 4 * 5 * 6 10 13 16 11 14 18 9.5 12 15 19 8 10 12 15 20 24 29 38 22 27 32 42 notas (1) rolamentos c/ solicitação de carga axial precisam de altura do encosto maior (2) casos c/ carga axial pesada precisam de altura do encosto maior * excluem­se os rolamentos de rolos cônicos,o ra (max) p/ estes rolam. constam na tab. de dimensões dos rolam. obs. 1. para os rolam. axiais são usados os mesmos raios de canto 2. nas tabelas de dimensões dos rolamentos, como dimensões de encosto, estão relacionados o diam. e não a altura do encosto.
44 Tolerâncias As tolerâncias dimensionais e de giro dos rolamentos são padronizadas internacionalmente pelas normas ISO 492/199/582. Além das tolerâncias normais (classe de precisão 0), as normas ISO incluem tolerâncias mais estreitas para aplicações especiais, como por exemplo P5 e P6, conforme tabela abaixo. Tabela 37 tipos de rolamentos e as Classes de Tolerância tipos de rolamentos fixos de esferas esferas de contato angular automp. de esferas rolos cilíndricos rolos agulha autocomp. de rolos rolos série métrica cônicos série polegada AFBMA normas comparativas rolam. magneto axiais de esferas axiais autocomp. de rolos JIS DIN esferas rolos rolos cônicos Classe N Classe N Classe N Classes de tolerância Classe 5 Classe 5 equiv. à Classe 5 Classe 5 equiv. à Classe 5 equiv. à Classe 5 Classe 5 Classe 4 Classe 4 ­ Classe 2 Classe 2 ­ Classe 4 ­ Classe 2 ­ Classe N Classe 6 Classe 6 equiv. à Classe 6 Classe 6 equiv. à Classe 6 equiv. à Classe 6 ­ AFBMA Classe 4 Classe N Classe N Classe N Classe 0 0 ABEC 1 AFBMA Classe 2 Classe 6 Classe 6 ­ Classe 6 P 6 ABEC 3 RBEC 1 Classe 4 RBEC 3 Classe 2 AFBMA Classe 3 Classe 5 Classe 5 ­ Classe 5 P 5 ABEC 5 (ABEC 5P) RBEC 5 Classe 3 AFBMA Classe 0 ­ Classe 4 ­ Classe 4 P 4 ABEC 7 (A­ BEC 7P) ­ Classe 0 Classe N Classe N Classe N ­ ­ Classe 4 ­ AFBMA Classe 00 ­ ­ ­ Classe 2 P 2 ABEC 9 (ABEC 9P) ­ Classe 00 JIS Japanese Industrial Standards | DIN Deutsch Industrie Norm | AFBMA Anti Friction Bearing Manufactures Association Tabelas de tolerâncias Nas tabelas são dadas as tolerâncias para as seguintes classes:
· Normal, P6 e P5 para rolamentos radiais da série métrica (exceto rolamentos de rolos cônicos);
· Normal e Q5 para rolamentos de uma carreira de rolos cilíndricos (utilizados em alta rotação ou motores elé­ tricos) A tabela abaixo descreve os tipos de rolamentos normalizados pela ISO através da série de diâmetro para utilização nas tabelas de tolerâncias a seguir. tabela 38 tolerância por classes Tipo de rolamento Rolamentos rígidos de esferas 1) Rolamentos autocompensadores de esferas 2) Rolamentos de esferas de contato angular Rolamentos de rolos cilíndricos Rolamentos autocompensadores de rolos Séries de Diâm etros ISO 0 1 2 Séries de rolam entos 618 619 60 161 2 160 42 630 62 622 10 12 22 112 32 72 QJ2 NCF18 NCF29 NU10 NU2 NNC48 NNC49 NCF30 NU22 NNCF48 NNCF49 NNF50 NJ2 NNCL48 NNCL49 NNCF50 NJ22 NUP2 NUP22 N2 N22 NCF22 239 230 231 222 240 241 232 8 9 3 3 43 63 623 13 23 113 33 73 QJ3 NU3 NU23 NJ3 NJ23 NUP3 NUP23 N3 NJG23 4 64 14 NU4 NJ4 NUP4 213 223 1) Os rolamentos da série 60/2.5, 604, 607, 608 e 609 pertencem à série 60, os rolamentos 623, 624, 625, 626, 627 e 629 à série 62 e os rolamentos 634 e 635 à série 63. 2) O rolamento 108 pertence à série 10, os rolamentos 126, 127 e 129 à série 12 e o rolamento 135 à série 13.
45 Símbolos d dmp d1mp ds ∆dmp ∆d1mp ∆ds Vdp Vdmp D Dmp Ds ∆Dmp ∆Ds VDp VDmp Bs, Cs B1s , C1s ∆Bs, ∆Cs, etc VBs , VCs Ts T1s T2s T3s T4s ∆Ts, ∆T1s Kia, Kea Sd SD Sia, Sea Si, Se diâmetro nominal do furo 1. diâmetro médio de furo (média aritmética entre o maior e o menor diâmetro individual em um mesmo plano) 2. diâmetro médio do menor diâmetro de um furo cônico (média aritmética entre o maior e o menor diâ­ metro individual) diâmetro médio do maior diâmetro teórico de um furo cônico (média aritmética entre o maior e o menor diâmetro individual) diâmetro individual do furo afastamento do diâmetro médio do furo em relação ao nominal (∆dmp = dmp­d) afastamento do diâmetro médio do furo no maior diâmetro teórico de um furo cônico em relação ao diâ­ metro nominal (∆d1mp = d1mp – d1) afastamento de um diâmetro individual do furo em relação ao diâmetro nominal (∆ ds = ds – d) variação do diâmetro do furo (diferença entre o maior e o menor diâmetro individual do furo em um mes­ mo plano) variação do diâmetro médio do furo (diferença entre o maior e o menor dos diâmetros médios do furo de um anel) diâmetro externo nominal diâmetro externo médio (média aritmética entre o maior e o menor diâmetro individual em um mesmo plano) diâmetro externo individual afastamento do diâmetro externo médio em relação ao diâmetro nominal (∆Dmp = Dmp – D) afastamento de um diâmetro externo individual em relação ao diâmetro nominal (∆Ds = Ds – D) variação do diâmetro externo (diferença entre o maior e o menor dos diâmetros externos individuais em um mesmo plano) variação do diâmetro externo médio (diferença entre o maior e o menor dos diâmetros externos médios de um anel) largura individual do anel interno e do anel externo respectivamente largura individual do anel interno e do anel externo, respectivamente, de um rolamento especialmente produzido para montagem em pares desvio da largura do anel interno ou externo da dimensão nominal (∆ Bs = Bs – B etc). Ranel interno e no anel externo, respectivamente) 1. largura individual (largura total após montagem) para rolamentos de rolos cônicos: distância entre a face maior do anel interno (cone) e a face de encosto do anel externo (capa) 2. altura individual (H) para um rolamento axial (exceto rolamentos axiais autocompensadores de rolos, ver T4s) 1. largura total do cone de um rolamento de rolos cônicos montado contra uma capa padrão 2. altura total (H1) de um rolamento axial de escora simples com anel de encosto 1. largura total da capa de um rolamento de rolos cônicos montado sobre um cone padrão 2. altura total (H) de um rolamento axial de escora dupla altura total (H1) de um rolamento axial de esferas de escora dupla com anel de encosto altura total (H) de um rolamento axial autocompensador de rolos 1. afastamento da largura total de um rolamentos de rolos cônicos da dimensão nominal (∆Ts = T s – T) 2. afastamento da altura total de um rolamento axial de sua dimensão nominal desvio radial de giro do anel interno em um rolamento montado e do anel externo em um rolamento mon­ tado, respectivamente desvio da face lateral em relação ao furo (do anel interno) variação da inclinação externa: variação da inclinação da superfície cilíndrica externa em relação à face lateral do anel externo desvio de giro da face lateral com relação à pista do anel interno do rolamento montado e do anel exter­ no do rolamento montado, respectivamente variação de espessura, medida do centro da pista até a face de encosto do anel de eixo e do anel de caixa, respectivamente (desvio de giro axial)
46 Tolerâncias normais para rolamentos radiais ­ (exceto rolamentos de rolos cônicos) tabela 39 ­ Anel Interno 1) d acima até de incl mm ∆dmp Vdp Vdmp ∆Bs sup inf Séries de diâm etros 8,9 0,1 2, 3, 4 máx máx máx máx ∆B1s sup inf sup VBs K ia inf máx máx 2,5 10 18 10 18 30 μm 0 0 0 ­ 8 ­ 8 ­ 10 μm 10 10 13 8 8 10 6 6 8 μm 6 6 8 μm 0 0 0 ­ 120 ­ 120 ­ 120 μm 0 0 0 ­ 250 ­ 250 ­ 250 μm 15 20 20 μm 10 10 13 30 50 80 50 80 120 0 0 0 ­ 12 ­ 15 ­ 20 15 19 25 12 19 25 9 11 15 9 11 15 0 0 0 ­ 120 ­ 150 ­ 200 0 0 0 ­ 250 ­ 380 ­ 380 20 25 25 15 20 25 120 180 250 180 250 315 0 0 0 ­ 25 ­ 30 ­ 35 31 38 44 31 38 44 19 23 26 19 23 26 0 0 0 ­ 250 ­ 300 ­ 350 0 0 0 ­ 500 ­ 500 ­ 500 30 30 35 30 40 50 315 400 500 400 500 630 0 0 0 ­ 40 ­ 45 ­ 50 50 56 63 50 56 63 30 34 38 30 34 38 0 0 0 ­ 400 ­ 450 ­ 500 0 0 0 ­ 630 ­ 630 ­ 800 40 50 60 60 65 70 630 800 1 000 1 250 1 600 800 1 000 1 250 1 600 2 000 0 0 0 0 0 ­ 75 ­ 100 ­ 125 ­ 160 ­ 200 0 0 0 0 0 ­ 750 ­1 000 ­1 250 ­1 600 ­2 000 ­ ­ ­ ­ ­ 70 80 100 120 140 80 90 100 130 140 ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ 1) Tolerâncias para furos cônicos (conicidade 1:12 e 1:30) – ver tabelas tolerâncias para rol. c/ furos cônicos conicidade 1:12 e conicidade 1:30 e desenho Furos cônicos ­ pág 56. tabela 40 ­ Anel Externo D ∆Dmp VDp VDmp ∆Cs ∆C1s VCs K ea Séries de diâm etros Rolam entos com 1) 8,9 0,1 2, 3, 4 placas acima de m m 6 18 30 até incl inf 18 30 50 sup μm 0 0 0 máx m áx ­ 8 ­ 9 ­ 11 m áx μm 10 12 14 6 7 8 m áx μm 10 12 16 m áx μm 6 7 8 8 9 11 50 80 120 80 120 150 0 0 0 ­ 13 ­ 15 ­ 18 16 19 23 13 19 23 10 11 14 20 26 30 10 11 14 150 180 250 180 250 315 0 0 0 ­ 25 ­ 30 ­ 35 31 38 44 31 38 44 19 23 26 38 315 400 500 400 500 630 0 0 0 ­ 40 ­ 45 ­ 50 50 56 63 50 56 63 630 800 0 800 1 000 0 1 000 1 250 0 ­ 75 ­ 100 ­ 125 94 125 ­ 1 250 1 600 0 1 600 2 000 0 2 000 2 500 0 ­ 160 ­ 200 ­ 250 ­ ­ ­ Os valores são idênticos aos do anel interno do mesmo rolamento (∆Bs , ∆B1s, ∆ Bs ) máx μm 15 15 20 25 35 40 ­ ­ 19 23 26 45 50 60 30 34 38 ­ ­ ­ 30 34 38 70 80 100 94 125 ­ 55 75 ­ ­ ­ ­ 55 75 ­ 120 140 160 ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ 190 220 250 1) Válido somente para rolamentos de Séries de Diâmetros 2, 3 e 4.
47 Classe de precisão P6, tolerâncias para rolamentos radiais (exceto rolamentos de rolos cônicos) tabela 41 ­ Anel Interno 1) d ∆dmp Vdp Vdmp ∆Bs ∆B1s sup μm 0 0 0 inf VBs K ia m áx μm 6 7 8 Séries de diâm etros 8,9 0,1 2, 3, 4 acima de m m 2,5 10 18 até incl inf 10 18 30 sup μm 0 0 0 m áx m áx ­ 7 ­ 7 ­ 8 m áx μm 9 9 10 7 7 8 5 5 6 m áx μm 5 5 6 30 50 80 50 80 120 120 180 250 315 400 500 inf ­ 120 ­ 120 ­ 120 sup μm 0 0 0 ­ 250 ­ 250 ­ 250 m áx μm 15 20 20 0 0 0 ­ 10 ­ 12 ­ 15 13 15 19 10 15 19 8 9 11 8 9 11 0 0 0 ­ 120 ­ 150 ­ 200 0 0 0 ­ 250 ­ 380 ­ 380 20 25 25 10 10 13 180 250 315 0 0 0 ­ 18 ­ 22 ­ 25 23 28 31 23 28 31 14 17 19 14 17 19 0 0 0 ­ 250 ­ 300 ­ 350 0 0 0 ­ 500 ­ 500 ­ 500 30 30 35 18 20 25 400 500 630 0 0 0 ­ 30 ­ 35 ­ 40 38 44 50 38 44 50 23 26 30 23 26 30 0 0 0 ­ 400 ­ 450 ­ 500 0 0 0 ­ 630 ­ 630 ­ 800 40 45 50 30 35 40 630 800 0 800 1 000 0 1 000 1 250 0 ­ 50 ­ 65 ­ 80 ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ 0 0 0 ­ 750 ­1 000 ­1 250 ­ ­ ­ ­ ­ ­ 55 60 70 45 50 60 1 250 1 600 0 1 600 2 000 0 ­ 100 ­ 130 ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ 0 0 ­1 600 ­2 000 ­ ­ ­ ­ 70 80 70 80 1) Tolerâncias para furos cônicos (conicidade 1:12) tabela 42 ­ Anel Externo D ∆Dmp VDp VDmp ∆Cs , ∆C1s VCs K ea Séries de diâm etros Rolam entos com 1) 8,9 0,1 2, 3, 4 placas acima de m m 6 18 30 até incl inf 18 30 50 sup μm 0 0 0 m áx m áx ­ 7 ­ 8 ­ 9 m áx μm 9 10 11 5 6 7 m áx μm 9 10 13 m áx μm 5 6 7 7 8 9 50 80 120 80 120 150 0 0 0 ­ 11 ­ 13 ­ 15 14 16 19 11 16 11 8 10 25 16 20 25 8 10 11 150 180 250 180 250 315 0 0 0 ­ 18 ­ 20 ­ 25 23 25 31 23 25 31 14 15 19 30 315 400 500 400 500 630 0 0 0 ­ 28 ­ 33 ­ 38 35 41 48 35 41 48 630 800 0 800 1 000 0 1 000 1 250 0 ­ 45 ­ 60 ­ 80 56 75 ­ 1 250 1 600 0 1 600 2 000 0 2 000 2 500 0 ­ 100 ­ 130 ­ 160 ­ ­ ­ Os valores são idênticos aos do anel interno do mesmo rolamento (∆ Bs, ∆ B1s, ∆Bs ) m áx μm 8 9 10 13 18 20 ­ ­ 14 15 19 23 25 30 21 25 29 ­ ­ ­ 21 25 29 35 40 50 56 75 ­ 34 45 ­ ­ ­ ­ 34 45 ­ 60 75 85 ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ 100 100 120 1) Válido somente para rolamentos de Séries de Diâmetros 0, 1, 2, 3 e 4
48 Classe de precisão P5, para rolamentos radiais (exceto rolamentos de rolos cônicos) tabela 43 ­ Anel Interno 1) d ∆dmp acima de m m 2,5 10 18 até incl Vdp Vdmp ∆Bs 8,9 0,1,2,3,4 máx inf 10 18 30 sup μm 0 0 0 ­ 5 ­ 5 ­ 6 m áx μm 5 5 6 30 50 80 50 80 120 0 0 0 ­ 8 ­ 9 ­ 10 120 180 250 180 250 315 0 0 0 315 400 500 400 500 630 ∆B1s VBs 2) K ia Sd Sia sup μm 0 0 0 inf sup μm ­ 40 0 ­ 80 0 ­ 120 0 inf 4 4 5 m áx μm 3 3 3 m áx μm ­ 250 5 ­ 250 5 ­ 250 5 m áx μm 4 4 4 m áx μm 7 7 8 m áx μm 7 7 8 8 9 10 6 7 8 4 5 5 0 0 0 ­ 120 0 ­ 150 0 ­ 200 0 ­ 250 5 ­ 250 6 ­ 380 7 5 5 6 5 8 9 8 8 9 ­ 13 ­ 15 ­ 18 13 15 18 10 12 14 7 8 9 0 0 0 ­ 250 0 ­ 300 0 ­ 350 0 ­ 380 8 ­ 500 10 ­ 500 13 8 10 13 10 11 13 10 13 15 0 0 0 ­ 23 ­ 27 ­ 33 23 28 35 18 21 26 12 14 18 0 0 0 ­ 400 0 ­ 450 0 ­ 500 0 ­ 630 15 ­ 630 18 ­ 800 20 15 17 19 15 18 20 20 23 25 630 800 0 800 1 000 0 1 000 1 250 0 ­ 40 ­ 50 ­ 65 ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ 0 0 0 ­ 750 ­1000 ­1500 ­ ­ ­ ­ ­ ­ 26 32 38 22 26 30 26 32 38 30 30 30 1 250 1 600 0 1 600 2 000 0 ­ 80 ­ 100 ­ ­ ­ ­ ­ ­ 0 0 ­1600 ­2000 ­ ­ ­ ­ 45 55 35 40 45 55 30 30 1) Tolerâncias para furos cônicos (conicidade 1:12). 2) Válido somente para rolamentos rígidos de esferas e de esferas de contato angular. tabela 44 ­ Anel Externo D ∆Dmp acima de m m 6 18 30 até incl VDp inf 18 30 50 sup μm 0 0 0 50 80 120 80 120 150 0 0 0 150 180 250 180 250 315 315 400 500 400 500 630 1) VDmp 8,9 0,1,2,3,4 m áx μm 5 6 7 m áx ∆Cs , ∆Cs1 2) VCs K ea SD Sea m áx μm 5 5 5 m áx μm 5 6 7 m áx μm 8 8 8 m áx μm 8 8 8 6 8 8 8 10 11 8 9 10 10 11 13 4 5 5 m áx μm 3 3 4 ­ 9 9 ­ 10 10 ­ 11 11 7 8 8 5 5 6 0 0 0 ­ 13 13 ­ 15 15 ­ 18 18 10 11 18 7 8 9 8 10 11 13 15 18 10 11 13 14 15 18 0 0 0 ­ 20 20 ­ 23 23 ­ 28 28 15 17 21 10 12 14 13 15 18 20 23 25 13 15 18 20 23 25 630 800 0 800 1 000 0 1 000 1 250 0 ­ 35 35 ­ 40 50 ­ 50 ­ 26 29 ­ 18 25 ­ 20 25 30 30 35 40 20 25 30 30 35 45 1 250 1 600 0 1 600 2 000 0 2 000 2 500 0 ­ 65 ­ 85 ­ 110 ­ ­ ­ ­ ­ ­ 35 38 45 45 55 65 35 40 50 55 55 55 ­ 5 ­ 6 ­ 7 ­ ­ ­ Os valores são idênticos aos de anel interno do mesmo rolamento (∆Bs, ∆Bs1 ) 1) Não é válido para rolamentos com placas. 2) Válido somente para rolamentos rígidos de esferas e de esferas de contato angular.
49 Tolerâncias normais para rolamentos de rolos cônicos (série métrica) tabela 45 ­ Anel Interno e largura do rolamento d ∆dmp acima de m m 10 18 30 até incl Vdp Vdmp ∆Bs K ia ∆Ts m áx μm 9 9 9 sup μm 0 0 0 inf m áx μm ­ 120 15 ­ 120 18 ­ 120 20 sup μm + 200 + 200 + 200 ∆T1s inf 18 30 50 sup μm 0 0 0 ­ 12 ­ 12 ­ 12 m áx μm 12 12 12 50 80 120 80 120 180 0 0 0 ­ 15 ­ 20 ­ 25 15 20 25 11 15 19 0 0 0 ­ 150 25 ­ 200 30 ­ 250 35 + 200 0 + 200 ­ 200 + 350 ­ 250 + 100 0 + 100 0 + 100 ­ 100 + 100 ­ 100 + 150 ­ 150 + 200 ­ 100 180 250 315 250 315 400 0 0 0 ­ 30 ­ 35 ­ 40 30 35 40 23 26 30 0 0 0 ­ 300 50 ­ 350 60 ­ 400 70 + 350 ­ 250 + 350 ­ 250 + 400 ­ 400 + 150 ­ 150 + 200 ­ 100 + 150 ­ 150 + 200 ­ 100 + 200 ­ 200 + 200 ­ 200 400 500 630 500 630 800 0 0 0 ­ 45 ­ 50 ­ 75 45 50 75 34 38 56 0 0 0 ­ 450 70 ­ 500 85 ­ 750 100 + 400 ­ 400 + 500 ­ 500 + 600 ­ 600 ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ 800 1 000 1 000 1 250 1 250 1 600 0 0 0 ­ 100 100 ­ 125 ­ ­ 160 ­ 75 ­ ­ 0 0 0 ­1000 120 ­1250 120 ­1600 120 + 750 ­ 750 +1000 ­1000 +1500 ­1500 ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ 1 600 2 000 0 ­ 200 ­ 0 ­2000 120 +1500 ­1500 ­ ­ ­ ­ ­ inf 0 0 0 sup μm + 100 + 100 + 100 ∆T2s inf 0 0 0 sup μm + 100 + 100 + 100 inf 0 0 0 tabela 46 ­ Anel Externo D ∆Dmp VDp VDmp ∆Cs K ea ­ 12 ­ 14 ­ 16 máx μm 12 14 16 m áx μm 9 11 12 máx μm 18 20 25 0 0 0 ­ 18 ­ 20 ­ 25 18 20 25 14 15 19 250 315 400 0 0 0 ­ 30 ­ 35 ­ 40 30 35 40 23 26 30 50 60 70 400 500 630 500 630 800 0 0 0 ­ 45 ­ 50 ­ 75 45 50 75 34 38 55 80 100 120 800 1 000 1 250 1 000 1 250 1 600 0 0 0 ­ 100 ­ 125 ­ 160 100 125 160 75 94 120 120 120 120 1 600 2 000 2 000 2 500 0 0 ­ 200 ­ 250 ­ ­ ­ ­ 120 120
acim a de m m 18 30 50 até incl inf 30 50 80 sup μm 0 0 0 80 120 150 120 150 180 180 250 315 Os valores são idênticos aos do anel interno do mesmo rolamento (∆Cs) 35 40 45 50 Classe de precisão P6, tolerâncias para rolamentos de rolos cônicos (série métrica) tabela 47 ­ Anel interno e largura do rolamento d ∆dmp acima de m m 10 18 30 até incl sup μm 18 0 30 0 50 0 50 80 120 180 250 315 Vdp Vdmp ∆Bs inf ∆Cs m áx μm 9 9 9 sup μm 0 0 0 inf ­ 12 ­ 12 ­ 12 máx μm 12 12 12 80 0 120 0 180 0 ­ 15 ­ 20 ­ 25 15 20 25 11 15 19 250 0 315 0 400 0 ­ 30 ­ 35 ­ 40 30 35 40 23 26 30 K ia ∆Ts sup μm + 100 + 100 + 100 inf ­ 50 ­ 50 ­ 50 sup μm 0 0 0 ­ 100 ­ 100 ­ 100 m áx μm 15 18 20 0 0 0 ­ 50 ­ 50 ­ 50 0 0 0 ­ 100 ­ 100 ­ 100 0 0 0 ­ 50 ­ 50 ­ 50 0 0 0 ­ 100 ­ 100 ­ 100 ∆T1s inf ∆T2s inf 0 0 0 sup μm + 50 + 50 + 50 0 0 0 sup μm + 50 + 50 + 50 inf 25 30 35 + 100 0 + 100 0 + 150 0 + 50 + 50 + 50 0 0 0 + 50 0 + 50 0 + 100 0 50 60 70 + 150 0 + 200 0 + 200 0 + 50 0 + 100 0 + 100 0 + 100 0 + 100 0 + 100 0 0 0 0 tabela 48 ­ Anel Externo D ∆Dmp VDp VDmp K ea ­ 12 ­ 14 ­ 16 m áx μm 12 14 16 m áx μm 9 11 12 m áx μm 18 20 25 0 0 0 ­ 18 ­ 20 ­ 25 18 20 25 14 15 25 35 40 45 250 315 400 0 0 0 ­ 30 ­ 35 ­ 40 30 35 40 23 26 30 50 60 70 500 630 0 0 ­ 45 ­ 50 45 50 34 38 80 100 acim a de m m 18 30 50 até incl inf 30 50 80 sup μm 0 0 0 80 120 150 120 150 180 180 250 315 400 500 Classe de precisão P5, tolerâncias para rolamentos de rolos cônicos ­ (série métrica) tabela 49 ­ Anel interno e largura do rolamento d ∆dmp Vdp Vdmp ∆Bs m áx μm 5 5 5 sup μm 0 0 0 inf ­ 7 ­ 8 ­ 10 m áx μm 5 6 8 0 0 0 ­ 12 ­ 15 ­ 18 9 11 14 6 8 9 250 315 400 0 0 0 ­ 22 ­ 25 ­ 30 17 19 23 400 500 630 500 630 800 0 0 0 ­ 35 ­ 40 ­ 50 800 1 000 0 ­ 65 acim a de m m 10 18 30 até incl inf 18 30 50 sup μm 0 0 0 50 80 120 80 120 180 180 250 315 K ia Sd ∆Ts m áx μm 7 8 8 sup μm + 200 + 200 + 200 inf ­ 200 ­ 200 ­ 240 m áx μm 5 5 6 0 0 0 ­ 300 ­ 400 ­ 500 7 8 11 8 9 10 + 200 + 200 + 350 ­ 200 ­ 200 ­ 250 11 13 15 0 0 0 ­ 600 ­ 700 ­ 800 13 16 19 11 13 15 + 350 + 350 + 400 ­ 250 ­ 250 ­ 400 26 30 50 18 20 25 0 0 0 ­ 900 ­ 1 000 ­ 1 500 22 26 30 18 20 26 + 400 + 500 + 600 ­ 400 ­ 500 ­ 600 60 30 0 ­ 2 000 35 32 + 750 ­ 750
­ 200 ­ 200 ­ 200 51 tabela 50 ­ Anel Externo D ∆Dmp VDp VDmp ­ 8 ­ 9 ­ 11 m áx μm 6 7 8 m áx μm 5 5 6 0 0 0 ­ 13 ­ 15 ­ 18 10 11 14 7 8 9 250 315 400 0 0 0 ­ 20 ­ 25 ­ 28 15 19 22 400 500 630 500 630 800 0 0 0 ­ 33 ­ 38 ­ 45 800 1 000 1 250 1 000 1 250 1 600 0 0 0 acim a de m m 18 30 50 até incl sup μm 30 0 50 0 80 0 inf 80 120 150 120 150 180 180 250 315 ∆Cs Os valores são idênticos aos do anel interno do mesmo rolamento (∆Bs) K ea Sd m áx μm 6 7 8 m áx μm 8 8 8 10 11 13 9 10 10 10 13 14 15 18 20 11 13 13 25 29 34 17 19 23 23 25 30 15 18 20 ­ 60 45 ­ 80 75 ­ 100 90 30 38 45 35 40 45 25 30 35 Tolerância para os rolamentos de rolos cônicos ­ (dimensões em polegadas) tabela 51 ­ Anel Interno ∆ds d acim a de m m ­ 76,2 101,6 76,2 101,6 266,7 Classe de precisão Normal sup inf μm + 13 0 + 25 0 + 25 0 266,7 304,8 609,6 304,8 609,6 914,4 + 25 + 51 + 76 914,4 1 219,2 1 219,2 ­ + 102 + 127 até incl CL3 sup inf CL0 sup inf + 13 + 13 + 13 0 0 0 + 13 + 13 + 13 0 0 0 0 0 0 + 13 + 25 + 38 0 0 0 + 13 + 25 + 38 0 0 0 0 0 + 51 + 76 0 0 + 51 + 76 0 0 tabela 52 ­ Anel Externo D acim a de mm ­ 266,7 304,8 até incl 266,7 304,8 609,6 ∆Ds Classe de precisão Norm al CL3 sup inf sup μm + 25 0 + 13 + 25 0 + 13 + 51 0 + 25 inf CL0 sup inf 0 0 0 + 13 + 13 + 25 0 0 0 K ia, K ea , S ia, S ea Classe de precisão Norm al CL3 CL0 m áx m áx m áx μm 51 8 4 51 8 4 51 18 9 609,6 914,4 1 219,2 914,4 1 219,2 ­ + 76 0 + 102 0 + 127 0 + 38 0 + 51 0 + 76 0 + 38 + 51 + 76 0 0 0 76 76 76 51 76 76 26 38 ­
52 Tolerância para os rolamentos de rolos cônicos ­ (dimensões em polegadas) tabela 53 ­ Largura limite para rolamentos de uma carreira de rolos d ∆Ts D acim a de m m ­ 101,6 266,7 até incl 304,8 304,8 609,6 609,6 609,6 ­ 101,6 266,7 304,8 acim a de até incl m m ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ 508 508 ­ ­ ­ Classe de precisão Norm al sup inf μm + 230 0 + 356 ­ 254 + 356 ­ 254 + 381 + 381 + 381 ­ 381 ­ 381 ­ 381 CL3 sup inf CL0 sup inf + 203 + 203 + 203 ­ 203 ­ 203 ­ 203 + 203 + 203 + 203 ­ 203 ­ 203 ­ 203 + 203 + 381 + 381 ­ 203 ­ 381 ­ 381 + 203 + 381 + 381 ­ 203 ­ 381 ­ 381 Tolerâncias para rolamentos axiais tabela 54 ­ Anel de eixo Classe de precisão Normal, P6, P5 ­ 8 ­ 10 ­ 12 μm 6 8 9 Classe de precisão Norm al P6 P5 S i 1) Si 1) m áx m áx μm μm 10 5 10 5 10 6 0 0 0 ­ 15 ­ 20 ­ 25 11 15 19 10 15 15 7 8 9 4 4 5 250 315 400 0 0 0 ­ 30 ­ 35 ­ 40 23 26 30 20 25 30 10 13 15 5 7 7 400 500 630 500 630 800 0 0 0 ­ 45 ­ 50 ­ 75 34 38 ­ 30 35 40 18 21 25 9 11 13 800 1 000 1 250 1 000 1 250 1 600 0 0 0 ­ 100 ­ 125 ­ 160 ­ ­ ­ 45 50 60 30 35 40 15 18 21 1 600 2 000 0 ­ 200 ­ 75 50 25 d acim a de m m ­ 18 30 Vdp ∆dmp até incl sup 18 30 50 μm 0 0 0 50 80 120 80 120 180 180 250 315 inf m áx Si 1) máx μm 3 3 3 1) Não é válido para rolamentos axiais autocompensadores de rolos. Para rolamentos de escoras duplas, aplica­se o valor do rolamento de escora simples que possui o mesmo diâmetro externo.
53 tabela 55 ­ Anel de caixa 30 50 80 Classe de precisão Norm al, P6, P5 ∆Dmp sup inf μm 0 ­ 13 0 ­ 16 0 ­ 19 VDp m áx μm 10 12 14 80 120 180 120 180 250 0 0 0 ­ 22 ­ 25 ­ 30 17 19 23 250 315 400 315 400 500 0 0 0 ­ 35 ­ 40 ­ 45 26 30 34 500 630 800 630 800 1 000 0 0 0 ­ 50 ­ 75 ­ 100 38 55 75 1 000 1 250 1 600 2 000 1 250 1 600 2 000 2 500 0 0 0 0 ­ 125 ­ 160 ­ 200 ­ 250 ­ ­ ­ ­ D acim a de m m 18 30 50 até incl S e Os valores são idênticos aos do anel de eixo do mesmo rolamento (S i) Tolerância para rolamentos axiais tabela 56 ­ Altura do rolamento d acim a de m m ­ 30 30 50 50 80 sup inf μm + 20 ­ 250 + 20 ­ 250 + 20 ­ 300 sup μm + 100 + 100 + 100 80 120 180 120 180 250 + 25 + 25 + 30 ­ 300 ­ 400 ­ 400 250 315 400 315 400 500 + 40 + 40 + 50 ­ 400 ­ 500 ­ 500 500 630 800 630 800 1000 + 60 + 70 + 80 ­ 600 + 350 ­ 750 + 400 ­ 1 000 + 450 ­ 600 + 500 ­ 750 + 600 ­ 1 000 + 700 ­ 1 100 + 900 ­ 1 100 + 60 ­ 1 300 + 1 100 ­ 1 300 + 70 ­ 1 500 + 1 300 ­ 1 500 + 80 ­ 1 200 ­ 1 400 ­ 1 800 1 000 1250 + 100 ­ 1 400 + 500 ­ 1 400 + 900 ­ 1 800 + 1 600 ­ 1 800 + 100 ­ 2 400
∆Ts ∆T1s ∆T2s inf ­ 250 ­ 250 ­ 300 sup μm + 150 + 150 + 150 + 150 + 150 + 150 ­ 300 ­ 400 ­ 400 + 200 + 200 + 300 ­ 400 ­ 500 ­ 500 ∆T3s inf ­ 400 ­ 400 ­ 500 sup μm + 300 + 300 + 300 + 200 + 200 + 250 ­ 500 ­ 600 ­ 600 + 350 + 350 + 400 ­ 700 ­ 700 ­ 900 ∆T4s inf ­ 400 ­ 400 ­ 500 sup μm + 20 + 20 + 20 inf ­ 300 ­ 300 ­ 400 + 400 + 400 + 500 ­ 500 ­ 600 ­ 600 + 25 + 25 + 30 ­ 400 ­ 500 ­ 500 + 600 + 600 + 750 ­ 700 ­ 700 ­ 900 + 40 + 40 + 50 ­ 700 ­ 700 ­ 900 54 tabela 57 ­ Tolerâncias para rolamentos com furo cônico conicidade 1:12 d acim a de m m 18 30 30 50 50 80 Classe de precisão Norm al e P6 1) ∆dmp Vdp ∆d1mps sup inf m áx sup μm μm μm + 21 0 13 + 21 + 25 0 15 + 25 + 30 0 19 + 30 ∆d1mp sup μm + 13 + 16 + 19 ­ ∆dmp inf 0 0 0 Classe de precisão P5 ∆dmp Vdp sup inf m áx μm μm + 13 0 13 + 16 0 15 + 19 0 19 80 120 180 120 180 250 + 35 + 40 + 46 0 0 0 25 31 38 + 35 + 40 + 46 0 0 0 + 22 + 25 + 29 0 0 0 22 25 29 + 22 + 25 + 29 0 0 0 250 315 400 315 400 500 + 52 + 57 + 63 0 0 0 44 50 56 + 52 + 57 + 63 0 0 0 + 32 + 36 + 40 0 0 0 32 36 ­ + 32 + 36 + 40 0 0 0 500 630 800 630 800 1 000 + 70 + 80 + 90 0 0 0 ­ ­ ­ + 70 + 80 + 90 0 0 0 + 44 + 50 + 56 0 0 0 ­ ­ ­ + 44 + 50 + 56 0 0 0 1 000 1 250 1 600 1 250 1 600 2 000 + 105 0 + 125 0 + 150 0 ­ ­ ­ + 105 + 125 + 150 0 0 0 + 66 + 78 + 92 0 0 0 ­ ­ ­ + 66 + 78 + 92 0 0 0 ­ ∆dmp inf 0 0 0 1) Aplicado em qualquer plano radial do furo do rolamento tabela 58 ­ Tolerâncias para rolamentos com furo cônico conicidade 1:30 d Classe de precisão Normal 1) V dp ∆d1mps ­ ∆dmp inf m áx sup inf μm μm 0 25 + 40 0 0 31 + 50 0 0 38 + 55 0 acim a de m m 80 120 120 180 180 250 ∆dmp sup μm + 20 + 25 + 30 250 315 400 315 400 500 + 35 + 40 + 45 0 0 0 44 50 56 500 630 800 630 800 1 000 + 50 + 75 + 100 0 0 0 63 1 000 1 250 1 600 1 250 1 600 2 000 + 125 + 160 + 200 0 0 0 + 60 + 65 + 75 0 0 0 ­ ­ + 85 + 100 + 100 0 0 0 ­ ­ ­ + 115 + 125 + 150 0 0 0 1) Aplicado em qualquer plano radial do furo do rolamento
55 furos cônicos metade do ângulo de conicidade a
a = 2º 23’ 9,4” (conicidade 1:12)
a = 0º 57’ 17,4” (conicidade 1:30) maior diâmetro teórico d1 d1 = d + (1 / 12 * B) (conicidade 1:12) d1 = d + (1 / 30 * B) (conicidade 1:30) Limites para dimensões dos cantos Nas tabelas abaixo está relacionado os limites máximos relativos às dimensões mínimas dos cantos, para evitar o di­ mensionamento incorreto dos componentes associados a um rolamento e para facilitar o cálculo de localização dos a­ néis de retenção. São normalizados pelas normas ISO 582­1979 e ISO 1123­1976, conforme o tipo de rolamento. Os símbolos utilizados nas tabelas são descritos abaixo: d D r1, r3 r2, r4 rs min diâmetro nominal do furo diâmetro externo nominal dimensões dos cantos na direção radial dimensões dos cantos na direção axial denominação geral para os limites mínimos de r1, r2, r3 e r4 (dimensão individual do canto) dimensões dos cantos de acordo com a ISO 582­1972 dimensões dos cantos de acordo com a ISO 582­1979 [a] [b]
56 tabela 59 ­ Dimensões limites dos cantos para rolam entos radiais e axiais (exceto para rolamentos de rolos cônicos) Valores m ínimos r s min mm 0,1 Diâmetro nominal do furo do rolamento Valores m áximos Rolamentos radiais axiais d acima de mm ­ para rolam entos de rolos cônicos (série m étrica) r 1, 3 até incl máx mm ­ 0,2 r 2, 4 máx Valores mínimos r 1,2,3,4 r s min Máx 0,4 0,2 mm 0,3 0,15 ­ ­ 0,3 0,6 0,3 0,2 ­ ­ 0,5 0,8 0,5 0,6 0,8 1 1 0,8 0,8 1 ­ 1 1,3 2 2 1,5 1,5 1,5 ­ ­ 1,5 1,9 3 3 22 2,2 Diâmetro nominal do furo do rolamento e diâmetro externo d, D 0,3 ­ 40 40 0,6 ­ 40 40 1 ­ 50 1,1 50 ­ 120 ­ 2 2,5 3,5 4 2,7 2,7 ­ 120 ­ 2,3 3 4 5 3,5 3,5 80 220 ­ 3 3,5 3,8 4,5 5 6 4 4 4 280 ­ 4 4,5 6,5 7 4,5 4,5 120 ­ 120 2 ­ 80 220 2,1 ­ 280 2,5 ­ ­ ­ 120 250 2 ­ 120 250 ­ 120 250 3 ­ 120 250 400 4 3,8 4,5 5 6 6 7 ­ 280 ­ 5 5,5 8 8 5,5 5,5 4 ­ ­ 6,5 9 6,5 5 ­ ­ 8 10 8 6 ­ ­ 10 13 10 7,5 ­ ­ 12,5 17 12,5 9,5 ­ ­ 15 19 15 12 ­ ­ 18 24 18 15 ­ ­ 21 30 21 19 ­ ­ 25 38 25
­ 120 250 400 ­ ­ 5 3 280 máx ­ 1,1 1,3 1,7 2 ­ 1,6 1,9 2,5 3 ­ 2,3 2,8 3,5 3 3,5 4 ­ 2,8 3,5 4 4 4,5 5 ­ 3,5 4 4,5 5 5,5 6 ­ 4 4,5 5 5,5 5,5 6,5 7 7,5 ­ 5 5,5 6 6,5 7 7,5 8 8,5 ­ 6,5 7,5 8 9 ­ 7,5 9 10 11 50 50 100 280 ­ 100 280 r 2, 4 máx mm 0,7 0,9 40 40 2,5 1,5 r 1, 3 acima de até incl mm ­ 40 40 ­ 0,6 ­ 120 250 120 250 120 250 120 250 400 120 250 400 180 180 6 ­ 180 Valores máximos 180 1,4 1,6 57 Dimensões limites dos cantos para rolamentos de rolos cônicos (dimensões em polegadas) tabela 60 Valores mínimos r s min mm veja a tabela dos rolamentos Anel Interno Diâmetro nominal do furo do rolamento Valores máximos Anel Externo Diâmetro externo nominal do rolamento Valores máximos d r 1 r 2 D r 3 r 4 acima de até incl m m ­ 50,8 m áx máx acim a de até incl mm ­ 101,6 máx m áx mm rs min + 0,4 rs min + 0,9 mm rs min + 0,6 rs min + 1,1 50,8 101,6 rs min + 0,5 rs min + 1,3 101,6 168,3 rs min + 0,6 rs min + 1,2 101,6 254 rs min + 0,6 rs min + 1,8 168,3 266,7 rs min + 0,8 rs min + 1,4 266,7 355,6 rs min + 1,7 rs min + 1,7 1 254 ­ 1,9 3 355,6 ­ 1,9 3 1,5 254 ­ 3,5 4 355,6 ­ 3,5 4 2,5 254 ­ 4,5 6 355,6 ­ 4,5 6 3 254 ­ 5,5 7,5 355,6 ­ 5,5 7,5 3,3 254 ­ 6,5 9 355,6 ­ 6,5 9 3,5 254 ­ 6,5 9 355,6 ­ 6,5 9 6,4 254 ­ 12,5 17 355,6 ­ 12,5 17 8,5 254 ­ 15 19 355,6 ­ 15 19 9,7 254 ­ 15 19 355,6 ­ 15 19 19 254 ­ 25 38 355,6 ­ 25 38 Folga Interna Definimos a folga interna de um rolamento como sendo a distância que um anel pode ser movido em relação ao outro na direção radial (folga interna radial) ou na direção axial (folga interna axial). Mas é preciso lembrar que a folga interna inicial, observada antes da montagem, é maior do que a folga em trabalho, quando o rolamento atinge sua temperatura de trabalho e os anéis são expandidos ou comprimidos por ajustes com interferência. Esse aumento na folga interna também acontece devido às dilatações térmicas dos componentes associa­ dos que causam diferenças no posicionamento dos anéis do rolamento. O desempenho de um rolamento depende bastante da sua folga interna radial. Existem algumas regras gerais em rela­ ção a isso. Por exemplo: os rolamentos de esferas devem ter uma folga em trabalho igual a zero, ou então uma pequena pré­carga. Ao contrário, rolamentos de rolos cilíndricos e autocompensadores de rolos devem sempre ter alguma folga residual, mesmo que pequena. Isso também vale para rolamentos de rolos cônicos, exceto onde seja requerida uma grande rigidez, como em arranjos de rolamentos para pinhão ou de diferencial, onde os rolamentos são montados com certo grau de pré­carga. A definição de folga interna radial “normal” é quando os rolamentos são montados com os ajustes usualmente recomen­ dados e trabalham em condições normais. Nesse caso, uma folga interna em trabalho adequada será obtida. Mas quan­ do as condições de trabalho e montagem diferem das usuais deve­se optar por rolamentos com folga interna maior ou menor que a “normal”, como quando são usados ajustes interferentes em ambos os anéis ou quando as temperaturas de trabalho são críticas. Nessas situações, a verificação da folga residual do rolamento após a sua montagem é recomen­ dada. Os sufixos C1 a C5 são usados para identificar os rolamentos que possuem folga interna diferente da “normal”.
58 Existem casos em que os valores de folga interna especificados referem­se à folga axial, em vez da folga radial, porque ser a axial de maior importância. São casos como os rolamentos de uma carreira de esferas de contato angular em pa­ res, os rolamentos de rolos cônicos em pares, os rolamentos de duas carreiras de esferas de contato angular e os aque­ les de quatro pontos de contato. folga interna do rolamento folga radial folga axial As medições da folga efetuadas antes da instalação são indicadas nas tabelas abaixo para os vários tipos de rolamen­ tos. tabela 61 diâmetro nominal do furo d (mm) acima de inclusive apenas 10 10 18 18 24 folga interna radial dos rolamentos fixos de esferas (unid. m m) folga C2 normal C3 C4 min máx min máx min máx min máx 0 7 2 13 8 23 14 29 0 9 3 18 11 25 18 33 0 10 5 20 13 28 20 36 min 20 25 28 máx 37 45 48 24 30 40 30 40 15 1 1 1 11 11 11 5 6 6 20 20 23 13 15 18 28 33 36 23 28 30 41 46 51 30 40 45 53 64 73 50 65 80 65 80 100 1 1 1 15 15 18 8 10 12 28 30 36 23 25 30 43 51 58 38 46 53 61 71 84 55 65 75 90 105 120 100 120 140 120 140 160 2 2 2 20 23 23 15 18 18 41 48 53 36 41 46 66 81 91 61 71 81 97 114 130 90 105 120 140 160 180 160 180 200 180 200 225 2 2 2 25 30 35 20 25 25 61 71 85 53 63 75 102 117 140 91 107 125 147 163 195 135 150 175 200 2230 265 225 250 280 250 280 315 2 2 2 40 45 55 30 35 40 95 105 115 85 90 100 160 170 190 145 155 175 225 245 270 205 225 245 300 340 370 315 355 355 400 3 3 60 70 45 55 125 145 110 130 210 240 195 225 300 340 275 315 410 460
C5 59 tabela 62 ­ folga interna radial dos rolamentos de esfera, pequenos e miniaturas (unid. m m) sím bolo da f olga MC1 MC2 MC3 MC4 MC5 MC6 (folga normal) min máx 0 5 folga min 3 máx 8 min 5 máx 10 min 8 máx 13 min 13 tabela 63 ­ A folga de medição deve ser corrigida pelos valores da tabela a baixo (unid.
sím bolo da f olga MC1 MC2 MC3 MC4 valor de correção 1 1 1 1 máx 20 min 20 máx 28 m m) MC5 2 MC6 2 da folga As cargas de medição são as seguintes: rolamento de esferas miniatura: 2,5 N ou 0,25 kgf rolamentos de esferas pequenos: 4,4 N ou 0,45 kgf tabela 64 folga interna radial dos rolamentos autocompensadores de esferas (unid. m m) folga do rolamento com furo cilíndrico folga do rolamento com furo cônico C2 normal C3 C4 C5 C2 normal C3 C4 C5 diâm etro nom inal do furo d (m m ) aci ma inclu­ de sive mín máx mín máx mín máx mín máx mín máx mín máx mín máx mín máx mín máx mín máx 2.5 6 10 6 10 14 1 2 2 8 9 10 5 6 6 15 17 19 10 12 13 20 25 26 15 19 21 25 33 35 21 27 30 33 42 48 ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ ­ 14 18 24 18 24 30 3 4 5 12 14 16 8 10 11 21 23 24 15 17 19 28 30 35 23 25 29 37 39 46 32 34 40 50 52 58 ­ 7 9 ­ 17 20 ­ 13 15 ­ 26 28 ­ 20 23 ­ 33 39 ­ 28 33 ­ 42 50 ­ 37 44 ­ 55 62 30 40 50 40 50 65 6 6 7 18 19 21 13 14 16 29 31 36 23 25 30 40 44 50 34 37 45 53 57 69 46 50 62 66 71 88 12 14 18 24 27 32 19 22 27 35 39 47 29 33 41 46 52 61 40 45 56 59 65 80 52 58 73 72 79 99 65 80 80 100 100 120 8 9 10 24 27 31 18 22 25 40 48 56 35 42 50 60 70 83 54 64 75 83 76 108 23 96 89 124 29 114 105 145 35 39 47 56 35 42 50 57 68 81 50 62 75 75 69 98 91 123 90 84 116 109 144 108 100 139 130 170 120 140 140 160 10 15 38 44 30 35 68 80 60 70 100 90 135 125 175 40 120 110 161 150 210 45 68 74 60 65 98 90 130 120 165 155 205 110 100 150 140 191 180 240
60 tabela 65 folga interna radial dos rolam entos de rolos cilíndricos e rolos alongados (unid. m m) rolam ento com f uro cilíndrico com f olgas intercam biáveis diâm etro nom inal do furo d (m m ) C2 norm al C3 C4 C5 acim a de inclusive mín máx. mín máx. mín máx. mín máx. mín máx. 10 18 0 30 10 40 25 55 35 65 55 85 18 24 0 30 10 40 25 55 35 65 55 85 24 30 0 30 10 45 30 65 40 70 60 90 30 40 0 35 15 50 35 70 45 80 70 105 40 50 5 40 20 55 40 75 55 90 85 120 50 65 5 45 20 65 45 90 65 105 100 140 65 80 5 55 25 75 55 105 75 125 115 165 80 100 10 60 30 80 65 115 90 140 145 195 100 120 10 65 35 90 80 135 105 160 165 220 120 140 160 180 200 225 250 280 315 140 160 180 200 225 250 280 315 355 10 15 20 25 30 40 45 50 55 75 80 85 95 105 115 125 135 145 40 50 60 65 75 90 100 110 125 105 115 125 135 150 165 180 195 215 355 400 450 400 450 500 65 70 85 160 190 205 140 235 155 275 180 300 90 100 110 125 140 155 175 195 215 155 165 175 195 215 230 255 280 305 245 340 270 390 300 420 115 130 150 165 180 205 230 255 280 180 195 215 235 255 280 310 340 370 320 415 355 465 395 515 185 210 235 260 290 320 355 400 440 250 275 300 330 365 395 435 485 530 500 595 555 675 620 740 tabela 66 folga interna radial dos rolam entos de rolos cilíndricos e rolos alongados (unid. m m) rolam ento com f uro cilíndrico com f olgas não­intercam biáveis diâm etro nom inal do furo d (m m ) CC1 CC2 CC CC3 CC4 CC5 acim a de inclusive mín máx. mín máx. mín máx. mín máx. mín máx. mín máx. 10 18 5 15 10 20 20 30 35 45 45 55 65 75 18 24 5 15 10 20 20 30 35 45 45 55 65 75 24 30 5 15 10 25 25 35 40 50 50 60 70 80 30 40 5 15 12 25 25 40 45 55 55 70 80 95 40 50 5 18 15 30 30 45 50 65 65 80 95 110 50 65 5 20 15 35 35 50 55 75 75 90 110 130 65 80 10 25 20 40 40 60 70 90 90 110 130 150 80 100 10 30 25 45 45 70 80 105 105 125 155 180 100 120 10 30 25 50 50 80 95 120 120 145 180 205 120 140 160 180 200 225 250 280 315 140 160 180 200 225 250 280 315 355 10 10 10 15 15 15 20 20 20 35 35 40 45 50 50 55 60 65 30 35 35 40 45 50 55 60 65 60 65 75 80 90 100 110 120 135 60 65 75 80 90 100 110 120 135 90 100 110 120 135 150 165 180 200 355 400 450 400 450 500 25 25 25 75 85 95 75 85 95 150 170 190 150 225 170 255 190 285 105 115 125 140 155 170 185 205 225 135 150 165 180 200 215 240 265 295 255 330 285 370 315 410 135 150 165 180 200 215 240 265 295 160 180 200 220 240 265 295 325 360 330 405 370 455 410 505 200 225 250 375 305 330 370 410 455 230 260 285 315 350 380 420 470 520 510 585 565 650 625 720 obs. o símbolo CC indica a folga normal não­intercambiável dos rolamentos de rolos cilíndricos e rolos alongados
61 tabela 67 diâm etro nom inal do furo d (m m ) folga interna radial dos rolamentos autocompensadores de rolos esféricos (unid. m m) folga do rolamento com furo cilíndrico folga do rolamento com furo cônico C2 normal C3 C4 C5 C2 normal C3 C4 C5 aci ma inclu­ de sive mín máx mín máx mín máx mín máx mín máx mín máx mín máx mín máx mín máx mín máx 24 30 40 30 40 50 15 15 20 25 30 35 25 30 35 40 45 55 75 75 95 20 80 80 100 25 100 100 125 30 30 35 45 30 35 45 40 50 60 50 65 80 65 80 100 20 30 35 40 50 60 40 50 60 65 65 90 90 120 120 150 40 80 80 110 110 145 145 180 50 100 100 135 135 180 180 225 55 55 70 80 55 70 80 75 75 95 95 120 120 160 95 95 120 120 150 150 200 110 110 140 140 180 180 230 100 120 120 140 140 160 40 50 60 75 75 120 120 160 160 210 210 260 65 95 95 145 145 190 190 224 240 300 80 110 110 170 170 220 220 280 280 350 90 160 180 180 200 200 225 65 70 80 120 120 180 180 240 240 310 310 390 100 140 140 200 200 260 260 340 340 430 130 130 200 200 260 260 340 340 430 110 160 160 220 220 290 290 370 370 470 140 140 220 220 290 290 380 380 470 120 180 180 250 250 320 320 410 410 520 225 250 250 280 280 315 90 150 150 240 240 320 320 420 420 520 140 200 200 270 270 350 350 450 450 570 100 170 170 260 260 350 350 460 460 570 150 220 220 300 300 390 390 490 490 620 110 190 190 280 280 370 370 500 500 630 170 240 240 330 330 430 430 540 540 680 315 355 355 400 400 450 120 200 200 310 310 410 410 550 550 690 190 270 270 360 360 470 470 590 590 740 130 220 220 340 340 450 450 600 600 750 210 300 300 400 400 520 520 650 650 820 140 240 240 370 370 500 500 660 660 820 230 330 330 440 440 570 570 720 720 910 450 500 500 560 560 630 140 260 260 410 410 550 550 720 720 900 260 370 370 490 490 630 630 790 790 150 280 280 440 440 600 600 780 780 1000 290 410 410 540 540 680 680 870 870 170 310 310 480 480 650 650 850 850 1100 320 460 460 600 600 760 760 980 980 630 710 710 800 800 900 900 1000 190 210 230 260 290 320 350 1000 1120 1120 1250 1250 1400 350 390 430 480 530 580 640 350 390 430 480 530 580 640 530 580 650 710 780 880 950 40 45 55 530 580 650 710 780 860 950 55 60 75 700 770 860 930 1020 1120 1240 55 60 75 700 920 920 770 1010 1010 860 1120 1120 930 1220 1220 1020 1330 ­ 1120 1460 ­ 1240 1620 ­ 1190 1300 1440 1570 ­ ­ ­ 350 390 440 490 530 570 620 40 50 60 55 65 80 55 65 80 75 75 95 85 85 105 100 100 130 100 100 135 135 170 170 220 220 280 120 120 160 160 200 200 260 260 330 130 130 180 180 230 230 300 300 380 510 570 640 710 770 830 910 510 570 640 710 770 830 910 670 750 840 930 670 850 850 750 960 960 840 1070 1070 930 1190 1190 1000 1100 1230 1090 1090 1360 1220 1220 1500 1370 1370 1690 1520 1520 1860 1030 1030 1300 1300 1670 1120 1120 1420 1420 1830 1230 1230 1560 1560 2000 ­ ­ ­ ­ ­ ­
62 tabela 68 f olga interna radial dos rolam entos de r olos cônicos combinados e de duas carreiras (unid. m
folga furo cilíndrico C1 C2 norm al C3 C4 furo cônico ­ C1 C2 norm al C3 diâm. nom inal do f uro d (m m ) m in m ax m in m ax min m ax m in m ax min m ax acim a inclus. ­ 18 0 10 10 20 20 30 35 45 50 60 18 24 0 10 10 20 20 30 35 45 50 60 24 30 0 10 10 20 20 30 40 50 50 60 30 40 0 12 12 25 25 40 45 60 60 75 40 50 0 15 15 30 30 45 50 65 65 80 50 65 0 15 15 35 35 55 60 80 80 100 65 80 0 20 20 40 40 60 70 90 90 110 80 100 0 25 25 50 50 75 80 105 105 130 100 120 5 30 30 55 55 80 90 115 120 145 120 140 5 35 35 65 65 95 100 130 135 165 m) m in 65 65 70 80 95 110 130 155 180 200 m ax 75 75 80 95 110 130 150 180 210 230 140 160 180 200 225 250 280 315 355 400 160 180 200 225 250 280 315 355 400 450 10 10 10 20 20 20 30 30 40 45 40 45 50 60 65 70 80 80 90 95 40 45 50 60 65 70 80 80 90 95 70 80 90 100 110 120 130 130 140 145 70 80 90 100 110 120 130 140 150 170 100 115 130 140 155 170 180 190 200 220 110 125 140 150 165 180 190 210 220 250 140 160 180 190 210 230 240 260 280 310 150 165 180 200 220 240 260 290 330 370 180 200 220 240 270 290 310 350 390 430 220 250 280 300 330 370 410 450 510 560 260 290 320 340 380 420 460 510 570 620 450 500 560 630 710 800 900 1000 1120 1250 500 560 630 710 800 900 1000 1120 1250 1400 50 60 70 80 90 100 120 130 150 170 100 110 120 130 140 150 170 190 210 240 100 110 120 130 150 160 180 200 220 250 150 160 170 180 200 210 230 260 280 320 190 210 230 260 290 320 360 400 450 500 240 260 290 310 340 370 410 460 510 570 280 310 360 390 430 480 540 600 670 750 340 380 420 470 510 570 630 700 770 870 410 450 500 560 630 700 780 ­ ­ ­ 470 520 570 640 710 790 870 ­ ­ ­ 620 700 780 870 980 1100 120 ­ ­ ­ 680 770 850 950 1060 1200 1300 ­ ­ ­ C5 C4 tabela 69 folga interna axial dos rolam entos de esf eras de contato angular com binados (folga de m edição) (unid. m m) folga interna axial diâm. nom inal ângulo de contato 30º ângulo de contato 40º do f uro d (m m ) norm al C3 C4 norm al C3 C4 m in m ax m in m ax min m ax m in m ax min m ax m in m ax acima inclus. ­ 10 9 29 29 49 49 69 6 26 26 46 46 66 10 18 10 30 30 50 50 70 7 27 27 47 47 67 18 24 19 39 39 59 59 79 13 33 33 53 53 73 24 30 20 40 40 60 60 80 14 34 34 54 54 74 30 40 26 46 46 66 66 86 19 39 39 59 59 79 40 50 29 49 49 69 69 89 21 41 41 61 61 81 50 65 35 60 60 85 85 110 25 50 50 75 75 100 65 80 100 120 140 160 180 80 100 120 140 160 180 200 38 49 72 85 90 95 110 63 74 97 115 120 125 140 63 74 97 115 120 125 140 88 99 120 145 150 155 170 88 99 120 145 150 155 170 115 125 145 175 180 185 200 27 35 52 63 66 68 80 52 60 77 93 96 98 110 52 60 77 93 96 98 110 77 85 100 125 125 130 140 77 85 100 125 125 130 140 100 110 125 155 155 160 170 Para as condições normais de uso, indicamos as folgas normais dentre as várias folgas indicadas nas tabelas. São con­ sideradas condições normais de uso como aquelas que os anéis internos dos rolamentos são assentados com interfe­ rência, sustentando uma carga menor que a normal e com rotação abaixo de 50% do limite de rotação das tabelas di­ mensionais. A folga interna do rolamento varia com o ajuste e as condições de temperatura durante o trabalho. Abaixo exemplificamos com desenho uma variação de folga radial nos rolamentos de rolos.
63 variação da folga interna do rolamento Ao assentar com interferência, o anel interno ou o anel externo no eixo ou no alojamento, ocorre a diminuição da folga radial pela expansão ou contração dos anéis do rolamento. A folga resultante da dedução desta intensidade de diminui­ ção da folga devido ao ajuste, denomina­se folga residual. A rotação do rolamento gera um calor de atrito que é dissipado pelo eixo e alojamento. Pelo fato de o anel externo ter melhor condição de dissipação de calor do que o anel interno, podemos admitir que o anel interno e corpos rolantes, normalmente, tem temperatura de 5 a 10º C maior que o anel externo. Em casos onde há passagem de vapor por eixos vazados, e onde tenha alta rotação, a diferença de temperatura entre anel interno e externo torna­se mais acentuada, isto acarreta numa redução da folga residual devido a diferença da ex­ pansão dos anéis. Abaixo Tabela com alguns exemplos de aplicações para as diferentes folgas: tabela 70 exemplos de seleção da folgas diferentes da normal condição de trabalho referências de aplicação folgas casos de grande flexão no eixo roda traseira de veículos equivalente ao C5 casos de passagem do vapor em eixos mesa de rolos de laminadores C3 vazados, ou casos de aquecimento de máquinas de secagem de papel C3, C4 rolos casos de grandes cargas de choque e diferencial de tratores C4 vibração. peneira vibratória C3, C4 casos de ajuste com interferência nos motor de tração C4 anéis interno e externo acoplamentos hidráulicos C4 casos de ajuste com folga nos anéis pescoço de cilindro de laminação equivalente ao C2 interno e externo casos de exigência severa no ruído e motores elétricos pequenos C1, C2, CM vibração durante o trabalho (aplicações especiais) casos como o ajuste da folga na insta­ eixo principal de torno CC9, CC1
lação para controlar o desvio de giro do eixo 64 Materiais para rolamentos Os materiais dos seus componentes influenciam diretamente o desempenho e a confiabilidade dos rolamentos. Os aços utilizados para a fabricação de anéis e corpos rolantes de um rolamento devem ser endurecíveis e ter alta resistência à fadiga e ao desgaste. Outro detalhe importante é que a estabilidade estrutural e dimensional dos com­ ponentes do rolamento precisa ser satisfatória para as temperaturas de trabalho onde serão aplicados. As técnicas de fabricação utilizadas – como a alta estampabilidade para alguns tipos de rolamentos de agulhas – determinam a escolha por certo tipo de aço, em muitos casos. Para a fabricação de rolamentos o aço utilizado para têmpera é um aço­cromo com aproximadamente 1% de carbono e 1,5% de cromo. Aços com manganês e molibdênio são utilizados em componentes de rolamentos com uma grande seção transversal, devido à sua superior temperabilidade. Atualmente, os aços para rolamentos possuem uma quantidade tal de micro e macro inclusões, que se pode afirmar que os rolamentos não falharão por fadiga, em condi­ ções ideais de funcionamento. Em geral, não há nenhuma diferença de comportamento entre rolamentos produzidos a partir de aços para têm­ pera ou cementação, já que eles não alteram os cálculos de vida. Entretanto, existem aplicações específicas onde é mais apropriado o uso de certo tipo de aço. Caso a temperatura de trabalho exceda +125ºC recomenda­se o uso de rolamentos com tratamento térmico especial – a estabilização – para que não aconteça nenhuma alteração inadmissível na estrutura dos anéis e corpos rolantes. Deve­se atentar ao fato de que rolamentos estabilizados em temperaturas superiores à temperatura real de trabalho não deverão ser usados. Portanto, para rolamentos que trabalharão a temperaturas acima de +300°C é aconselhável utilizar aços que tenham alta dureza a quente. Os aços inoxidáveis à base de cromo ou cromo­molibdênio são indicados para rolamentos que trabalham em ambientes corrosivos. Porém, esses rolamentos não terão a mesma capacidade de carga dinâmica do que os produzi­ dos a partir de aços convencionais, graças à baixa dureza dos tipos de aço empregados em sua fabricação. Mas para que haja resistência à corrosão as superfícies devem ter sido polidas e não podem ter sofrido amassamentos ou riscos durante a montagem. Materiais para gaiolas A gaiola de um rolamento serve principalmente para evitar o contato entre os corpos rolantes e, assim, deixar o atrito e a geração de calor em valores mínimos. Porém em rolamentos do tipo separável, a gaiola tem outra função: a de reter os corpos rolantes em um dos anéis para que não se desprendam na montagem ou desmontagem do rolamento. Já nos rolamentos de agulhas ou os axiais de rolos cilíndricos, a função da gaiola é de guiar os corpos rolantes, alinhando­os para girarem com o mínimo de atrito possível. Certa quantidade de graxa, nos rolamentos que usam esse lubrificante, costuma aderir à superfície da gaiola para garan­ tir uma boa lubrificação. As gaiolas podem ser centradas nos corpos rolantes – geralmente aquelas prensadas em aço ou usinadas em bronze – ou guiadas radialmente por um dos anéis do rolamento. Se houver necessidade de velocidades mais altas ou quando existirem movimentos adicionais à rotação é adequado o uso de gaiolas centradas no anel interno ou externo. Deve­se sempre tomar precauções para que haja uma quantidade de lubrificante suficiente entre os corpos rolantes e pistas dos rolamentos, como também entre a superfície do anel e da gaiola. Devido ao atrito, à força da inércia e à tração, as gaiolas de rolamentos sofrem esforços mecânicos, além de estarem sujeitas à ação química de lubrificantes, aditivos, solvestes orgânicos, substâncias refrigerantes, entre outros. Por isso, um rolamento só pode apresentar bom desempenho e confiabilidade se a escolha do desenho e do material da gaiola for muito bem feita. Existem hoje vários tipos e desenhos de gaiolas, com diferentes formas, materiais, métodos de fabricação, custos de produção e limites operacionais. Nas tabelas de rolamentos, há um desenho de gaiola estabelecido como padrão para cada rolamento, que apresenta sempre um bom desempenho em trabalho e tem o desenho mais adequado para a maio­ ria das aplicações. Essa gaiola padronizada para rolamentos grandes difere das utilizadas em rolamentos menores da mesma série, devido a facilidade de produção, aos custos e às diferentes aplicações. Gaiolas de poliamida Rolamentos com gaiolas moldadas em poliamida 6.6 reforçada com fibra de vidro e estabilizada termicamente já vêm sendo fabricados, como por exemplo, os rolamentos rígidos de duas carreiras de esferas, rolamentos autocompensado­ res de esferas e os rolamentos de esferas de contato angular. Essa poliamida apresenta uma boa combinação entre flexibilidade e resistência, graças ao bom deslizamento do plástico em superfícies lubrificadas de aço e a alta uniformi­ dade das superfícies da gaiola em contato com os corpos rolantes. Dessa forma, o atrito gerado pela gaiola torna­se menor, gerando menos calor e desgaste ao rolamento. Além disso, a inércia da gaiola torna­se muito pequena, graças à baixa densidade do material. Devido ao processo de moldagem por injeção, pode­se, com esse material, produzir gaiolas com desenhos funcionais bastante adequados. Outro benefício das gaiolas de poliamida vem das excelentes proprieda­ des de giro quando trabalham sem lubrificação, pois permitem a continuidade do trabalho ainda por um bom período de tempo sem riscos de travamento ou falha secundária. Mas para o uso correto dessas gaiolas, é preciso observar a temperatura de trabalho e a compatibilidade com o lubrifi­ cante. Para isso, verifique a tabela abaixo, pois, caso as temperaturas permitidas forem ultrapassadas, haverá o enve­ lhecimento do material da gaiola, que será mais acelerado quanto maior for o tempo de exposição a essas altas tempe­ raturas. Se a máxima temperatura de trabalho do lubrificante não for ultrapassada, podem­se tolerar curtos períodos a
65 até 20ºC acima da temperatura máxima admissível, desde que sejam seguidos de longos períodos a temperaturas abai­ xo dos valores recomendados. Nos casos em que a temperatura de trabalho for constantemente superior a 120°C ou abaixo de –40ºC é adequada a utilização de rolamentos com gaiolas metálicas, pois as de poliamida perdem a elasticidade. Ao se aplicar solventes orgânicos em temperatura ambiente e por um curto espaço de tempo, não se alteram as proprie­ dades das gaiolas de poliamida, como também a amônia ou clorofluorcarbonetos, utilizados em refrigeração, são inofensivos. Porém, as gaiolas de poliamida tornam­se frágeis no vácuo, devido à desidratação. tabela 71 Temperaturas de trabalho permissíveis para gaiolas de poliamida 6.6 reforçadas com fibra de vidro para vários tipos de lubrificantes Lubrificante Temperaturas 1) permissível °C ­ de trabalho Óleos minerais Óleos sem aditivos EP, exemplo, óleo de máquinas, óleos hidráulicos 120 Òleos com EP, exemplo: óleos de caixa de câmbio industrial e auto­ 110 motivo Óleos com EP, exemplo: óleos de eixo traseiro e diferencial (automo­ 100 tivo), óleos para engrenagem hipoide Óleos sintéticos Poliglicois, poli­α­óleofinas 120 Diésteres, silicones 110 Graxas 2) Á base de lítio , poliurea, bentonita, complexo de cálcio 120 1) Medida na superfície externa do anel externo. 2) Para graças à base de sódio ou cálcio ou outros tipos de graxa para rolamentos com temperatura máxima de trabalho abaixo de 120°C, a tempera­ tura máxima para gaiola de poliamida será a mesma da temperatura máxima da graxa, senão a temperatura permissível será de 120°C. Gaiolas de aço Gaiolas prensadas de chapa de aço, que possuem relativa alta resistência e pequeno peso, são utilizadas em muitos rolamentos rígidos de esferas, rolamentos autocompensadores de rolos, além de serem encontrados na maioria dos rolamentos de rolos cônicos. Elas passam por um processo de endurecimento e tratamento superficial a fim de reduzir o atrito e o desgaste. A opção por gaiolas usinadas em aço é feita quando pode ocorrer um quebra súbita da gaiola de latão, ou para rolamentos grandes. Para que essas gaiolas usinadas em aço apresentem melhores propriedades de deslizamento e resistência ao desgaste, elas costumam ser endurecidas superficialmente por carbonitretação. Em relação a temperatura de trabalho, essas gaiolas podem ser utilizadas em aplicações de até 300ºC. Além disso, lubrificantes com óleo base mineral ou sintético – normalmente utilizados para lubrificação de rolamentos – não atacam seu material, como também os solventes orgânicos usados na lavagem. Porém a presença de água traz o risco de corrosão. Gaiolas de latão Em alguns rolamentos pequenos e médios são usadas gaiolas prensadas de latão, mas a maioria delas é usinada em material fundido ou forjado. Esse tipo de gaiola não deve ser utilizado em temperaturas de trabalho acima de 300°C. Deve­se evitar o uso de agen­ tes de limpeza alcalinos, e principalmente, de amônia (de refrigeração) que provoca craqueamento no latão, devendo­se, para esse caso, utilizar gaiolas usinadas de aço. Ao contrário disso, elas não são atacadas pela maioria dos lubrificantes utilizados em rolamentos, incluindo graxas e óleos sintéticos, e sua lavagem pode ser feita com solventes orgânicos comuns.
66 Prefixos e Sufixos A designação completa de um rolamento, componente ou acessório de rolamento consiste de uma designação básica e pode incluir uma ou mais designações suplementares. As designações suplementares são localizadas em frente (prefi­ xo), ou após (sufixo) a designação básica. Os prefixos indicam componentes do rolamento. Os sufixos são utilizados para identificar características de construção dos rolamentos. Prefixos R Rolamento separável sem o anel externo removível interno ou externo Exemplos: RNU 205 – anel externo com conjunto de gaiola e rolos de um rolamento de rolos cilíndricos NU 205. Sufixos PLB Características Gerais E – Execução reforçada K – Furo cônico, conicidade de 1:12 no diâmetro interno K30 – Furo cônico, conicidade de 1:30 no diâmetro interno N – Ranhura para anel de retenção no anel externo NR – Ranhura para anel de retenção no anel externo com anel de retenção RS – Placa de vedação com contato em borracha sintética reforçada com alma de aço em um dos lados do rolamento 2RS – Duas placas de vedação RS em ambos os lados do rolamento Z – Placa de proteção (sem contato) em um dos lados do rolamento 2Z – Placas Z em ambos os lados dos rolamentos ZN – Placa Z em um dos lados do rolamento e ranhura para anel de retenção no anel externo no lado oposto 2ZN – Placas Z em ambos os lados do rolamento e ranhura para anel de retenção ZNR – Placa Z em um dos lados do rolamento e ranhura com anel de retenção do lado oposto 2ZNR – Placas Z em ambos os lados do rolamento e ranhura com anel de retenção
67 Folga interna C1 – Folga menor que C2 C2 – Folga menor que a Normal C3 – Folga maior que a Normal C4 – Folga Maior que C3 C5 – Folga maior que C4 Gaiola Sem sufixo – gaiola prensada em aço TV – Gaiola moldada de poliamida reforçada com fibra de vidro MB ­ Gaiola usinada em latão M – Gaiola usinada em latão para rolamentos de contato angular H – Gaiola de Celeron V – Sem gaiola Rolamentos de contato angular A – ângulo de contato de 30º B – ângulo de contato de 40º C – ângulo de contato de 15º A5 – ângulo de contato de 25º BCBP6 – rolamentos para montagem universal em pares com precisão P6 BCBP5 – rolamentos para montagem universal em pares com precisão P5. Rolamentos Autocompensadores de rolos para Peneira Vibratória VA15 – para rolamentos com diâmetro interno de até 70 mm VA45 – para rolamentos com diâmetro interno acima de 70 mm Relubrificação W33 – Ranhura com três furos no anel externo para relubrificação. Precisão P4 – Precisão dimensional e de giro 4 de acordo com norma DIN – (ABEC 7 – norma AFBMA) mais preciso que P5 P5 – Precisão dimensional e de giro 5 de acordo com norma DIN – (ABEC 5 – norma AFBMA) mais preciso que P6 P6 – Precisão dimensional e de giro 6 de acordo com norma DIN – (ABEC 3 – norma AFBMA) mais preciso que Classe 0 ou Normal. Q5 – Sufixo utilizado em rolamentos de rolos cilíndricos, especiais para motores elétricos, precisão dimensional e de giro de acordo com P6, excepcionalmente silencioso. Temperatura de Trabalho Sem sufixo – rolamentos com tratamento térmico para limites de temperatura de 150º C, desde que não sejam com gaio­ la de poliamida ou vedados. S2 ­ com tratamento térmico para limites de temperatura de 200º C, desde que não sejam com gaiola de poliamida ou vedados. S3 ­ com tratamento térmico para limites de temperatura de 250º C, desde que não sejam com gaiola de poliamida ou vedados. Demais sufixos são provenientes de rolamentos especiais com numeração de desenho.
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Dados Gerais Sobre Rolamentos Dimensões