XI Salão de
Iniciação Científica
PUCRS
Hiperprolinemia diminui a atividade da Na+,K+-ATPase: papel
neuroprotetor das vitaminas E e C
Carolina S. Nodari1, Andréa G. K. Ferreira1, Francieli M. Stefanello, Aline A. da Cunha1, Maira J.
da Cunha1, Carla D. Bonan2, Talita C. B. Pereira3, Maurício R. Bogo3 e Angela T. S. Wyse1
1
Laboratório de Neuroproteção e Doença Metabólica, Departamento de Bioquímica, Instituto de Ciências
Básicas da Saúde, UFRGS, 2 Laboratório de Neuroquímica e Psicofarmacologia, Departamento de Biologia
Celular e Molecular, Faculdade de Biociências, PUCRS, 3 Laboratório de Biologia Genômica e Molecular,
Departamento de Biologia Celular e Molecular, Faculdade de Biociências, PUCRS.
Resumo
Em estudos anteriores, foi relatado que a hiperprolinemia crônica induz o estresse
oxidativo e diminui a atividade da Na+,K+-ATPase em membranas plasmáticas sinápticas de
córtex cerebral de ratos. No presente estudo, investigou-se a influência das vitaminas E e C
(antioxidantes clássicos) sobre as alterações na Na+,K+-ATPase, bem como a influência da
hiperprolinemia crônica nos níveis de espécies reativas ao ácido tiobarbitúrico (TBARS), uma
medida de lipoperoxidação. Também foi verificado se as alterações na atividade da Na+,K+ATPase após a exposição crônica à prolina e/ou às vitaminas antioxidantes estavam
associadas à expressão das subunidades catalíticas dessa enzima em cérebro de ratos. Os
resultados mostraram que a administração das vitaminas E e C preveniu significativamente a
inibição da atividade da Na+,K+-ATPase causada pela prolina. Além disso, a administração de
prolina aumentou significativamente os níveis de TBARS em córtex cerebral de ratos,
sugerindo o envolvimento da lipoperoxidação, um parâmetro de estresse oxidativo, nos
efeitos causados pela hiperprolinemia. Não foram observadas alterações nos níveis dos
mRNA transcritos das subunidades catalíticas da Na +,K+-ATPase após a administração de
prolina e/ou vitaminas E e C, o que permite deduzir que a inibição da atividade dessa enzima
não está relacionada com a inibição de sua expressão gênica. Nossos achados sugerem que a
administração de vitaminas E e C poderia ser uma alternativa para prevenir os danos causados
pela hiperprolinemia.
Apoio financeiro: CNPq
XI Salão de Iniciação Científica – PUCRS, 09 a 12 de agosto de 2010
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papel neuroprotetor das vitaminas E e C